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Semanário | 16 de setembro de 2016 | Nº 588 Ano 14 | Diretor Hermano Martins | 0,60 € Pub
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Festa do Burro atrai visitantes ao Coronado //PÁG. 5
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Caiu da bancada no estádio Taxa do IMI desce 0,05
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Perigo espreita na antiga estação
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Mamedense vence concurso artístico no Porto Pub
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O NOTÍCIAS DA TROFA 16 SETEMBRO 2016
Atualidade
Presidente da Câmara fala sobre demolição da Ponte da Peça Má
“Está muito melhor do que o que estava” O
s vereadores do Partido Socialista apresentaram um requerimento à Câmara Municipal e à empresa Metro do Porto, no qual “solicitam toda a documentação de suporte à decisão de demolição da Ponte da Peça Má”. Na reunião do executivo, realizada na manhã de quinta-feira, 15 de setembro, os vereadores pediram o acesso, no prazo “não superior a dez dias”, à “comunicação trocada entre a Metro do Porto e a Câmara Municipal, pareceres técnicos e todos os documentos que sustentaram a decisão da demolição”. O mesmo requerimento foi também enviado à Metro do Porto. Sérgio Humberto, presidente da
autarquia, escusou-se a alongar o assunto na reunião, atribuindo toda a responsabilidade da demolição “à Metro do Porto” e acrescentando que “o anterior executivo também podia ter tomado uma decisão”. “Não quiseram preservar (a ponte), nem no Plano Diretor Municipal está lá como valor patrimonial nem em vias de ter”, frisou. Magalhães Moreira, vereador socialista, referiu que “o presidente deixou de ser confiável”, após as declarações que proferiu na Assembleia Municipal, em dezembro de 2015. Nessa sessão, Sérgio Humberto garantiu que a demolição da ponte era “uma decisão que a Metro do Porto não vai tomar sem an-
tes ouvir a Câmara Municipal”. “A decisão não vai ser do executivo municipal, essa decisão vai ser da população”, acrescentou na mesma intervenção, abrindo a porta à criação de uma comissão ou à realização de um referendo. No entanto, o processo de demolição foi mantido longe do conhecimento público e só um dia antes é que foi divulgada a intervenção para a remoção da estrutura. Na reunião de Câmara desta quinta-feira, Sérgio Humberto assumiu uma postura diferente da de dezembro de 2015 e defendeu que “tem que haver progresso” e que o local sem ponte “está muito melhor do que o que estava”. C.V.
Brasmar amplia centro logístico A empresa Brasmar, situada em Guidões, está a ampliar o seu centro logístico, num investimento de “aproximadamente seis milhões de euros”, o que irá fomentar “a criação de 50 postos de trabalho diretos”. Nos “últimos anos”, a Brasmar evidenciou “um acentuado crescimento”, o que originou “a necessidade de desenvolvimento de um novo e moderno centro logístico”. Neste momento decorre a ampliação da unidade da empresa, que tem data de conclusão prevista para novembro. O novo centro logístico vai nascer num terreno com “cerca de 31 mil metros quadrados”, adjacente às atuais instalações, numa execução e coordenação global da construtora Garcia, Garcia SA. A empreitada contempla “a construção e ampliação de três mil metros quadrados de armazém e 1800 metros quadrados de área de expedição e logística”, num investimento de “aproximadamente seis milhões de euros”. A ampliação engloba “uma câmara de congelados com três mil metros quadrados e uma zona de expedição com temperatura controlada com 1800 metros quadrados”. O edifício desenvolve-se “em duas naves”, sendo “a nave 1 dedicada à área de armazenagem” e a nave 2 integrará “uma zona de expedição e logística, a área técnica e o bloco social”. Em nota de imprensa, a empresa informou que este projeto vai “fo-
Investimento ronda os seis milhões de euros
mentar a criação de 50 postos de trabalho diretos”, contribuindo para “a dinamização da economia local”. Fundada “há 13 anos”, a Brasmar pertence ao grupo Metalcon e dedica-se à importação, transformação e comercialização de produtos alimentares congelados. Com “um vo-
lume de negócios de 115 milhões de euros”, a sua produção é destinada, “maioritariamente, ao mercado nacional e europeu, exportando para países como França, Alemanha, Suíça, Holanda, Luxemburgo, Inglaterra, Grécia, entre outros”.
Pedro Ortiga
CRÓNICA
Trofa perde mais uma parte da sua história - Parte II
N
a passada edição partilhei a tristeza de ver desaparecer uma ponte que encerrava em si uma parte da história da Trofa, relembrando a todos os que lá passavam, que a Trofa não nasceu da Rotunda do Catulo ou do cruzamento da estrada Porto-Braga com a estrada Santo Tirso-Vila do Conde. Efetivamente a Trofa viveu o seu crescimento à custa da passagem do caminho-de-ferro e de todos os movimentos comerciais e económicos que este meio de transporte potenciou para a Trofa e a Região. Os mais desatentos ou tendenciosos, terão como única conclusão desse texto, que eu defendia a manutenção da “Ponte da Peça Má” a todo o custo, tal como estava, sendo um defensor do património e da história contra o progresso e a melhoria da segurança e condições de mobilidade. A minha condição de membro de oposição ao atual executivo camarário, impunha-me que não pudesse ter outra opinião, dirão alguns. Como se ENGANAM e TOMAM CONCLUSÕES ERRADAS. Não defendo a preservação do passado tal como está, quando este obstaculiza de forma castradora a melhoria da qualidade de vida das populações. Sou defensor do progresso e que o mesmo seja potenciado. Potenciado numa visão do futuro a 4 anos, a uma década ou uma geração, mas com memória e valores do passado. Mas potenciar o futuro, é também saber oscultar as diferentes visões e numa cultura democrática conquistada há longos anos (para alguns apenas), permitir-se avaliar, discutir, divergir, para se encontrar um consenso mais amplo e fundamentado no rigor, que nos permita tomar decisões, irreversíveis muitas vezes, mas que não nos possam no futuro, como no passado, fazer “chorar” e lamentar por decisões tomadas, sem acautelar interesses futuros. Mas falar de democracia participada, leva-me por ironia, a uma Assembleia Municipal de 24 de Abril de 2014, onde o trofense Manuel Silva, na sua qualidade de cidadão, dirigia-se a essa Assembleia, na freguesia de Covelas, para alertar para o risco da «(...) demolição da ponte junto aO “Peça Má”, argumentando o seu valor histórico, patrimonial, arquitetónico e, possivelmente prático. Para o efeito, partilhou exemplos de personalidades e empresas que se opõem à demolição e que são da sua opi-
nião no que diz respeito ao valor da mesma ponte. Terminou a sua intervenção, apelando à sensibilidade do Executivo Municipal para que “ não se voltassem a cometer erros idênticos aos do passado”.» O Sr. Presidente da Câmara, Dr. Sérgio Humberto, após agradecer a comemoração do 25 de Abril, respondia: «(...) sobre a ponte da “Peça Má”, tendo em conta que a referida ponte é propriedade da “Metro do Porto” que avançaria com a sua demolição ou passaria a ser da responsabilidade da Câmara Municipal da Trofa a sua manutenção.(...)» Fonte: Ata n.º 5 da Assembleia Municipal de 24 de abril de 2014, aprovada na Assembleia Municipal de 27 de junho de 2014 Perdoem-me os leitores pelas citações e descriminação das fontes, mas como compreenderão serei seguramente acusado de tentar manipular opiniões, e tal como afirmei na anterior edição, quero apresentar-vos alguns factos que poderá ajudar cada cidadão a deter uma opinião própria e imparcial, mais esclarecida, sobre a forma como este processo foi tratado. Assim sendo, este tema não foi levado uma vez, isoladamente, a uma Assembleia Municipal, tendo sido esquecido, e em ambas as situações ocorridas e distanciadas no tempo, ficou patente por parte do executivo municipal atual um compromisso de estudar as alternativas e tomar decisões fundamentadas e partilhadas. Conhecem os estudos mencionados pela câmara que evidenciem o estado de degradação dessa ponte? Qual era o orçamento anual para a sua manutenção? Quais os reais perigos à circulação? Onde estão esses estudos e porque nunca foram partilhados com a população ou com os órgãos legitimamente eleitos onde estas questões eram colocadas? SEGURANÇA É UM VALOR QUE SE SOBREPÕEM A MUITOS OUTROS VALORES, mas existia alternativas de deter segurança sem destruir a ponte? Estas alternativas eram financeiramente comportáveis? Quando custavam? MAS A PONTE FOI DESTRUIDA... Faço parte do grupo dos culpados de não conhecer ainda hoje todas as respostas a estas questões. Mas quem decidiu conhecia? No próximo número continuarei a apresentar-vos informações factuais acerca deste tema. (continua em próxima edição)
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16 SETEMBRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA
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Atualidade
BMW na mira dos assaltantes Dois veículos ligeiros de passageiros, da marca BMW, foram furtados durante a madrugada do dia 8 de setembro. Uma das viaturas, de cor preta, estava estacionada junto ao edifício Nova Trofa, em Santiago de Bougado, quando terá desa-
parecido. O furto, no valor de cerca de 17 mil euros, terá ocorrido entre as 2 e as 10 horas. Já na Rua das Indústrias, também em Santiago de Bougado, foi furtado outro BMW, mas este de cor branca. P.P.
Condutores alcoolizados detidos
Administrador da Salsa julgado por violência doméstica O
fundador e administrador da empresa Salsa, Filipe Vila Nova, de 53 anos, começou a ser julgado esta quarta-feira, 14 de setembro, no Tribunal de Santo Tirso, por, alegadamente, ter ameaçado matar a ex-mulher. Em causa terá estado a discórdia em relação a dois despedimentos na Salsa, bem como um processo que a mulher interpôs contra Filipe Vila Nova que, segundo se sabe, terá dado um prazo à antiga companheira para retirar a queixa. Segundo adiantou à Agência Lusa o advogado de acusação, Dantas Rodrigues, Filipe Vila Nova não
quis falar na audiência. O mesmo advogado afirmou ainda que “hoje é necessário dar grande atenção a estes crimes porque eles não existem só em pessoas de parcos recursos económicos, mas também nas elites”. “E aí as pessoas têm mais vergonha de denunciar”, alertou. O casal, que vivia numa moradia na Trofa, divorciou-se em março de 2010. A acusação afirma que, em 2009, o administrador da Salsa ameaçou matar a ex-mulher caso esta não cumprisse as suas ordens. O Ministério Público mencionou que, entre dezembro de 2009 e outubro de 2015, Filipe Vila Nova terá
mandado várias “mensagens ofensivas” à mulher. Segundo avançou Dantas Rodrigues, “o arguido sujeitou a ofendida a tratamentos cruéis e desumanos, causando-lhe danos psicológicos, ofendendo a sua liberdade e segurança”. O advogado fez ainda saber que a ex-mulher do administrador da Salsa não pede qualquer indeminização, tratando-se apenas de uma questão de “justiça”. Depois da audiência, que decorreu à porta fechada, o advogado de defesa de Filipe Vila Nova não quis prestar declarações sobre o caso. L.O./C.V.
Lixo no chão, com caixotes por perto “Sinal de progresso?!? Evolução?!? Não, pessoas sem nível, gente nojenta”. O desabafo é de José Carvalho, que se deparou com lixo depositado por uma grande área do parque de estacionamento de um supermercado em Santiago de Bougado e enviou as fotografias ao NT para alertar para a falta de civismo que pulula no concelho. Um dos detidos circulava com 1,78 gramas de álcool por litro de sangue A falta de locais para depositar Um homem conduzia uma viatu- do dia seguinte. os resíduos, essencialmente proveJá pelas 7.40 horas de domingo, nientes do restaurante de fast food ra ligeira de mercadorias, na Rua Heliodoro Salgado, em S. Marti- 11 de setembro, um condutor, de 25 situado em frente ao supermercanho de Bougado, quando foi sur- anos, despistou-se quando seguia do, não pode ser desculpa, uma vez preendido pelos militares da Guar- na Rua Infante D. Henrique, em S. que existem por perto vários caida Nacional Republicana (GNR) Martinho de Bougado. O teste de xotes para o efeito. E segundo José alcoolemia apontava para uma taxa da Trofa, pelas 14.40 horas do dia Carvalho, os mesmos encontravam8 de setembro. O homem, de 51 de 1,78 gramas de álcool por litro -se “vazios” aquando daquele episóde sangue. Os militares da GNR da anos, conduzia com uma taxa de dio imundo. 1,38 gramas de álcool por litro de Trofa notificaram-no para compaMesmo assim, falta de civismo é recer em tribunal na manhã de se- injustificável. Cenários destes são já sangue, tendo sido notificado para gunda-feira, 12 de setembro. P.P. comparecer em tribunal na manhã “prato do dia” noutros locais, como
Encontrada quantia de dinheiro no Paranho Um cidadão encontrou uma quantia em dinheiro, na manhã de segunda-feira, 12 de setembro, na zona do Paranho, em S. Martinho de Bougado. O achado foi entregue no posto da Trofa da Guarda Nacional Republicana (GNR). O proprietário pode recolhê-lo no posto da Trofa da GNR, bastando para tal fazer prova que o dinheiro lhe pertence. P.P.
Parque de estacionamento de supermercado transformado em lixeira
Vila Nova de Famalicão e Vila do Conde, onde existe o mesmo restaurante. A Trofa segue-lhes o exemplo
e faz mais uma “nódoa” na imagem da cidade.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 16 SETEMBRO 2016
Atualidade
Perigo espreita na antiga estação R
estos de um sofá queimado jazem no meio de um cenário pouco bonito de se ver no edifício da antiga estação de comboios no centro da cidade. Apesar de a estrutura ter sido fechada meses depois da desativação do canal ferroviário, houve quem conseguisse aceder a uma das partes do edifício, que é, atualmente, local de dormitório e práticas que atentam contra a saúde pública. Lixo amontoado no chão, um colchão sujo e uma poltrona em igual estado ocupam o espaço. Contactado, o vice-presidente da Câmara Municipal, António Azevedo, afirmou desconhecer a situação e garantiu uma intervenção para que a segurança e preservação do espaço sejam asseguradas. O autarca acrescentou ainda que todo o edificado da antiga estação “foi concessionado à Câmara Municipal” e vai ser alvo de uma requali-
Autarquia vai intervir na antiga estação
ficação, no âmbito de uma candidatura a fundos comunitários ao abrigo do PAMUS (Planos de Ação de Mobilidade Urbana Sustentável). “Queremos ter o projeto de arquitetura, engenharia e execução concluído até 31 de outubro, para abrir o concurso em novembro”, anunciou. Segundo António Azevedo, a intervenção visa não só o edifício da antiga estação, como também a estrutura em madeira, a antiga Tex - Transporte de Encomendas Expresso. Esta, afirmou o autarca, vai “manter a traça original” e poderá servir para “restaurante e cafetaria”. Edilages venceu concurso para requalificação do corredor central Já o projeto para a requalificação do corredor central da cidade Uma das partes do edifício está acessível e tem servido de dormitório da Trofa conheceu avanços, após a aprovação por unanimidade, em reunião de Câmara extraordinária dico, António Charro, que foi presi(8 de setembro), da adjudicação da dente do júri do concurso, explicou empreitada à empresa Edilages, que que “o programa de procedimento, já tinha sido responsável pela obra ao contrário de muitos outros feitos que uniu os parques Nossa Senho- no passado, teve uma tabela com as ra das Dores e Dr. Lima Carneiro. condições em que cada um levava No concurso, a empresa ABB, as pontuações”. “Não foi preciso que até foi a mais bem classificada fundamentar (a reclamação), porna valia técnica, apresentou uma re- que a fórmula era matemática e esclamação, na qual alega falta de jus- tava muito bem balizada”, acrescentificação pela pontuação atribuída tou, sem deixar de frisar que o conneste parâmetro. Questionado pelos curso contou com “assessoria jurívereadores do PS sobre se a recla- dica” externa para “ajudar a fazer a mação mereceu algum parecer jurí- avaliação das propostas”. António
Charro explicou ainda que “mesmo se tivesse a pontuação máxima, a ABB nunca ficaria em primeiro lugar no concurso”. Recorde-se que o projeto visa “posicionar o antigo corredor da Linha do Minho enquanto elemento fundamental de estruturação e qualificação urbana do núcleo central da cidade”, através da “reconversão urbanística do antigo corredor” com a implementação das componentes de mobilidade pedonais e clicáveis. C.V.
Taxa do IMI desce 0,05 Executivo municipal aprovou as taxas para o IMI, IRS e derrama para 2017. Tributação do IMI fixada em 0,45 por cento, menos 0,05 do que em anos anteriores, enquanto IRS e derrama mantêm-se em cinco por cento e 1,5 por cento, respetivamente. Cátia Veloso
0,45 por cento na Trofa. A proposta foi levada à reunião de Câmara, na A taxa do Imposto Municipal so- quinta-feira, 15 de setembro, e aprobre Imóveis vai descer de 0,5 para vada por unanimidade. Sérgio Hum-
berto, presidente da autarquia, afirmou que a descida de 0,05 representa um decréscimo de “dez por cento” no valor que os trofenses vão ter de pagar pelos prédios urbanos. Por exemplo, se antes pagava 500 euros de IMI por ano, em 2017 vai pagar 450 euros (menos dez por cento). Só que executivo e oposição têm versões diferentes sobre o que deu origem à descida do imposto. Sérgio Humberto acenou com a “execução financeira rigorosa” feita na autarquia “em 2014 e 2015”, enquanto os vereadores do Partido Socialista sublinharam que a diminuição “tem que ver com a fixação da taxa máxima no Orçamento de Estado, que passou de 0,5 para 0,45 por cento”. Ou seja, a Trofa continuará a pagar a taxa máxima prevista no Orçamento de Estado, mas o executivo justifica que, tal como prevê a lei, pode-
ria ter continuado a aplicar a taxa de 0,5 por cento se esta, ao abrigo do programa de ajustamento financeiro, fosse “indispensável para cumprir os objetivos definidos” para a recuperação financeira. “Ao reduzirmos para 0,45 por cento, nunca mais podemos dizer que não podemos cumprir o Programa de Apoio à Economia Local por recebermos menos dinheiro do IMI. Teremos de continuar a reduzir nas despesas com o pessoal, a cumprir os pagamentos em atraso e a reduzir a dívida”, afirmou António Azevedo, vereador das Finanças. O autarca acrescentou que ao descer a taxa, o município está a prescindir de receber “centenas de milhares de euros”. Já os vereadores do Partido Socialista alegaram, em declaração de voto, que a autarquia beneficiou de “um conjunto de fenómenos” que lhe
deu “folga orçamental” após a negociação e aprovação do Plano de Ajustamento Financeiro, como “a redução expressiva de taxas de juro acessíveis à banca nacional” e “o acréscimo de receita de impostos muito mais significativo do que o previsto – de cerca de três milhões de euros – devido ao efeito da atualização dos valores patrimoniais sujeitos ao IMI”. As restantes taxas municipais, relativas à derrama (1,5 por cento) e ao IRS (cinco por cento), mantém-se no máximo.
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16 SETEMBRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA
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Atualidade
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Caiu da bancada no estádio do Trofense
Homem caiu da bancada enquanto colocava publicidade
Funcionários da Federação Portuguesa de Futebol estavam a colocar publicidade numa das bancadas do estádio do Clube Desportivo Trofense, quando um dos homens caiu. O acidente de trabalho ocorreu cerca das 15.40 horas de quarta-feira, 14 de setembro, e a prestar socorro estiveram dois elementos dos Bombeiros Voluntários da Trofa, apoiados por uma ambulância, e a equipa da Viatura Médica de Emergência e Reanimação de
Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA). O ferido, com fratura exposta, foi transportado para a unidade de Vila Nova de Famalicão do CHMA. Segundo Luís Lima, presidente do Clube Desportivo Trofense, o homem caiu da “bancada Altronix”, quando colocava publicidade para o jogo de apuramento para o Euro 2017 de futebol feminino, que se realiza esta sexta-feira, 16 de setembro. P.P./H.M.
Casal ferido em colisão na EN 104 D
uas pessoas ficaram feridas num acidente que envolveu um automóvel e um motociclo, no dia 9 de setembro, na Estrada Nacional 104, na Maganha, em Santiago de Bougado. As vítimas eram as ocupantes do veículo de duas rodas que circulava no sentido Trofa-Vila do Conde e, por razões desconhecidas, chocou contra um automóvel que seguia na mesma via e já tinha começado as manobras para virar à esquerda, para a Rua da Espingardeira.
O condutor do carro afirmou ao NT que parou para virar, esperou que “um carro que vinha no sentido contrário passasse”, e quando começou a manobra ouviu “um barulho” e sentiu “a baterem na parte de baixo da porta do condutor”. “Eles já vinham no chão quando me bateram”, afirmou o automobilista, apontando para as marcas no veículo. O casal foi assistido pelos Bombeiros Voluntários da Trofa, que deslocaram para o local uma ambulância com dois elementos. Mais tar-
de, chegou o apoio diferenciado das equipas da ambulância de Suporte Imediato de Vida de Santo Tirso e da Viatura Médica de Emergência e Reanimação de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA). As vítimas foram transportadas para a unidade de Vila Nova de Famalicão do CHMA. A Guarda Nacional Republicana também esteve no local a registar a ocorrência. C.V.
Bombeiros socorrem idosa que caiu sozinha em casa Uma octogenária estava no corredor da sua habitação quando escorregou e caiu, fraturando a omoplata. Como mora sozinha, valeu-lhe o vizinho que ouviu os gritos e aler-
tou os soldados da paz, cerca das 2.30 horas desta quinta-feira, 15 de setembro. Os Bombeiros Voluntários da Trofa utilizaram a autoescada para ace-
Mulher atropelada na passadeira Uma mulher foi atropelada por uma viatura ligeira de passageiros, quando estaria a atravessar a passadeira, cerca das 13.50 horas do dia 9 de setembro, na Rua D. Pedro V, em S. Martinho de Bougado. A vítima, de 47 anos, teve ferimen-
tos na face e foi socorrida por dois elementos dos Bombeiros Voluntários da Trofa, apoiados por uma viatura, e pela equipa da VMER (Viatura Médica de Emergência e Reanimação), que a transportaram para o Hospital de S. João, do Porto. P.P.
der à varanda do apartamento da vítima, que se situava no 3.º andar do edifício S. José, na Rua Fernão Magalhães, em S. Martinho de Bougado. A socorrer a mulher, de 89 anos,
esteve uma equipa da ambulância de Vila Nova de Famalicão do Cende socorro dos Bombeiros Voluntá- tro Hospitalar do Médio Ave. rios da Trofa e outra do Suporte ImeNo local, esteve ainda a Guarda diato de Vida (SIV) de Santo Tirso, Nacional Republicana da Trofa. que a transportaram para a unidade P.P./H.M.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 16 SETEMBRO 2016
Atualidade
Sabe como agir em situação de emergência?
No âmbito do projeto CLDS Trofa 3G – Motor de Oportunidades, a Delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa assinalou o Dia Mundial dos Primeiros Socorros, com uma ação de sensibilização sobre o Suporte Básico de Vida. Patrícia P ereira
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uando acontece uma situação de emergência é a comunidade a primeira a chegar às vítimas. Como tal, é importante que esta esteja sensibilizada para a necessidade de ter noções básicas de socorro, pois pequenos gestos podem salvar vidas. Foi a pensar nesta máxima que o projeto Trofa 3G – Motor de Oportunidades decidiu promover, através da Delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), uma ação de sensibilização dedicada ao Suporte Básico de Vida. Assim, quem passou na estação de comboios na manhã de terça-feira, 13 de setembro, teve a oportunidade de conhecer as manobras do Suporte Básico de Vida e até de as testar num manequim. Diana Oliveira foi uma das jovens participantes nesta ação, com o intuito de “aprender a fazer as manobras de reanimação”, para que “se em alguma situação for preciso” já as “saiba fazer”. A participante achou que a temática da ação foi “interessante”, pois é “uma coisa que aprendem para ajudar os outros”. O formador António Carvalho, tripulante de ambulância e técni-
Ação de sensibilização sobre Suporte Básico de Vida
co de emergência na estrutura de emergência de Braga da CVP, explicou que em situação de emergência deve ser usado “o plano de ação do socorrista”, que é constituído por “quatro fases”: verificar se existe segurança para prestar auxílio à vítima, “examinar a vítima para saber o que aconteceu e qual o seu estado, acionar os meios de socorro e pres-
Utentes satisfeitos com serviços do Centro Hospitalar Mais de 800 utentes do Centro Hospitalar do Médio Ave foram submetidos a um inquérito de satisfação e qualidade por parte da unidade de saúde, através de chamada telefónica, no decorrer do 2.º semestre deste ano. Os resultados, agora divulgados, mostram “a elevada satisfação dos utentes relativamente aos serviços de saúde prestados pelo CHMA, classificando de “Excelente” ou “Bom” a Cirurgia de Ambulatório (92,6 por cento), o Internamento (84,9 por cento), a Consulta Externa (83 por cento), os Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (79,6 por cento) e o Serviço de Urgência (70,8 por cento) ”, avançou fonte do Centro Hospitalar. Com este tipo de avaliação, o CHMA procura “uma constante evolução e melhoria dos cuidados de saúde que presta à população”. E os resultados mostram “uma tendência generalizada de subida relativamente aos inquéritos realizados nos anos anteriores, nomeadamente em quatro categorias: Cirurgia de Ambulatório, Internamento, Consulta Externa e Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica”. Em cada serviço, entre as áreas avaliadas, destaque para “o atendimento de médicos, enfermeiros e auxiliares, tendo estas áreas combinadas apresentado um índice de satisfação médio de 96 e 91,4 por cento nos Serviços de Cirurgia de Ambulatório e Internamento, respetivamente”, avançou fonte do CHMA. Os inquiridos foram ainda questionados sobre áreas como “a Imagem, a Lealdade ou a Qualidade, que apresentaram igualmente resultados bastante positivos”. Para o Centro Hospitalar, “a excelente adesão e taxa de resposta por parte dos utentes demonstra um maior envolvimento, refletindo a sua preocupação em colaborarem na melhoria do seu Centro Hospitalar de referência”. L.O./C.V.
tar o socorro”. O contacto deve ser feito para o 112 (Número Europeu de Emergência Médica), onde deve “solicitar ligação para a emergência médica” e “responder às perguntas de forma calma, para que possam ser enviados meios corretos para o local correto, os necessários e sem perda de tempo”. “Mais vale perder um minuto a dar essa informação, do
que perder 20 a 30 minutos à espera que cheguem novos meios de socorro”, explicou. No caso de a vítima estar inconsciente devem ser feitas as manobras de Suporte Básico de Vida, com séries de “30 compressões e duas insuflações até à chegada dos meios, exaustão do reanimador ou recuperação da vítima”. “É um gesto que poderá salvar vidas, porque a nível de uma paragem cardiorrespiratória, tempo é cérebro e quanto mais tempo a vítima tiver em paragem sem manobras, mais difícil será a sua recuperação. O Suporte Básico de Vida vai preservar as condições cerebrais, permitindo que uma recuperação seja possível quando chegarem os meios de emergência médica”, mencionou. Para António Carvalho, o “ideal” seria que “esta técnica fosse lecionada no ensino, no 2.º e 3.º ciclo, dando noção que é possível fazer qualquer coisa para que quando as equipas médicas cheguem haja potencial de uma vítima em paragem recuperar”. Trofa 3G quer levar ação de sensibilização às escolas A ação de sensibilização, promovi-
da pela Delegação da Trofa da CVP, pretendia comemorar o Dia Mundial dos Primeiros Socorros, consciencializando a comunidade sobre “um ato destinado a salvar vidas”. Carla Lima, coordenadora do Trofa 3G - Motor de Oportunidades, afirmou que “toda a gente deve estar informada e saber como reagir” em situação de emergência e daí a escolha de um local público para ensinar as manobras do Suporte Básico de Vida. Para a coordenadora o “feedback foi muito bom tanto de crianças, como jovens e adultos”, porque “perceberam que podem fazer a diferença”, apesar de, “às vezes, não ser tão simples como parece”. No âmbito do Trofa 3G – Motor de Oportunidades, foi proposto a “todas as escolas” a possibilidade de a Delegação da Trofa da CVP fazer “algumas demonstrações” nesta área, direcionadas para “auxiliares, professores e alunos”. “Vamos aguardar o feedback, porque também acreditamos que os minutos são fundamentais no que toca a salvar vidas e que quanto mais informação tiver, mais cedo até, pode surtir esse efeito”, referiu.
Iniciativa com 107 colheitas de sangue Lions Clube da Trofa, em colaboração com o Instituto Português do Sangue e da Transplantação, promove colheita de sangue no polo de Alvarelhos da Junta de Freguesia de Alvarelhos e Guidões. Patrícia P ereira
Cento e vinte pessoas responderam positivamente ao apelo lançado pelo Lions Clube da Trofa e compareceram na colheita de sangue que se realizou no sábado, 10 de setembro, no salão polivalente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa. Destes 120 participantes, foram feitas 107 colheitas e uma tipagem de medula óssea. A presidente do Lions Clube da Trofa, Fernanda Costa, explicou que “cada colheita dá para ajudar três pessoas”. Este sábado, 17 de setembro, o Lions Clube da Trofa promove mais uma colheita de sangue, que será efetuada pelo Instituto Português do Sangue e da Transplantação, entre as 9 e as 12.30 horas, no polo de Alvarelhos da Junta de Fre-
Para se candidatar à doação de sangue existem requisitos básicos que deve cumprir, como estar bem de saúde, ter mais de 18 e menos de 60 anos e pesar mais que 50 quilogramas. Os homens não podem doar sangue duas vezes em um espaço menor que 60 dias, respeitando o limite máximo de quatro doações por ano, enquanto as mulheres não podem doar sangue duas vezes guesia de Alvarelhos e Guidões. O num espaço temporal menor que 90 Lions Clube da Trofa apela, uma dias, respeitando o limite máximo vez mais, à adesão da comunidade, de três doações por ano. Além disuma vez que ao dar sangue estamos so, as mulheres não podem estar a ajudar os doentes a terem mais e grávidas, nem a amamentar e não melhor vida. “Dar sangue é parti- podem ter tido um aborto ou parlhar o melhor de nós. Faça a dife- to há menos de três meses. rença, dê Sangue”, reforça o apelo.
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Atualidade
Atividade da APVC procura dignificar os burros e promover a arte
CRÓNICA VERDE da ZURRA para a Bayer-Monsanto,
pão de ló, é difícil
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om a recente bomba do 2-em-1 Bayer-Monsanto, hum, o futuro fica comprometido. Vamos tomar um chá para acalmar. Doze flores de perpétua-roxa, oito decilitros de água a ferver, uma colher de sopa de xarope de frutos vermelhos, zero gramas de açucar. Um bule e vá, oupa, todos lá para dentro. Entendam-se! Agora, vou tapar e aguardar quatro minutos. Entretanto, vamos ler mais uma doce Crónica Verde da Associação para a Protecção do Vale do Coronado, a APVC, a tal associação ambientalista que, por estes dias, andou/anda nas bocas do Mundo – do Mundo, mesmo! Ele foi a RTP (directo para o Jornal da Tarde e reportagem em vários serviços noticiosos), o Jornal de Notícias, a revista Evasões (pumba, 150 mil exemplares) e mais uma carrada de destaques, rodapés e afins na imprensa, rádio e tv nacionais. Ele foi uma Tour APVC que até passou por algumas cidades nortenhas (o Porto, por exemplo, nos Jardins do Palácio de Cristal). Ele foi eco-marketing local, lá na terra, com stand no Coronado ConVida e ainda pendões e lonas a dar com o pau – e a dar nos postes dos chinas da EDP. E também foram cerca de 14 mil e-mails distribuídos, com todos os detalhes da coisa. E mais ainda: envolvimento de um assinalável número de voluntários, artistas e anónimos, para lá da comunidade do Coronado que, em jeito de cidadania pró-activa, envolveu-se de forma surpreendente. Eis a ZURRA – Festa do Burro. A terceira edição decorreu ao ritmo da Natureza e dos Burros, com grande afluência de público, em ambiente campestre, informal, no habitat dos burros da APVC. Contou com os ditos fantásticos asininos (os da APVC,os da AEPGA e outros dos arredores), Arte Ecológica, Artes de Palco, cerveja artesanal, atitudes "eco-friendly" e muitos sorrisos e animadas discussões em prol de um mundo mais sustentável e harmonioso. Foi ponto de encontro de gente com vistas largas, foi. A ZURRA aliou ambiente, sustentabilidade, cultura e ruralidade. Dignificar e revalorizar o "Equus asinus", injustamente secundarizado, por exemplo, perante o dito nobre cavalo. Vá lá, esqueça aquela patética ideia da forma dita “adjectiva-
da” e/ou da negativa imagem associada às Orelhas de Burro. Da próxima vez que “chamar burro” a alguém, estará a chamá-lo de inteligente, genuíno. Lembre-se: conhecer para respeitar! Se quiser mesmo destratar alguém, chame-lhe “Nacional 318” ou “Rua de Soeiro” ou até “Escombros da Ponte da Peça Má”.
Zurra veio para ficar
Esmeraldina e Lola chamaram a atenção de todos aqueles que no domingo, 11 de setembro, foram ao encontro da vida campestre, no Coronado. A terceira edição do Zurra – Festa do Burro correspondeu às expectativas e fez dos burros os reis da festa.
Daqui a dias, realizaremos o Jantar ZURRA 2016. Fique atento à data. Todos são bem-vindos: Voluntários, Artistas, Amigos e Amigos dos Amigos. O "espírito ZURRA" é isso mesmo: camaradagem, resiliência e muito respeito pelos Burros e... pela Mãe-Natureza! No Coronado, a revolução está ser feita, tranquilamente. Mais hortas. Mais agricultura biológica. Mais biodiversidade e sustentabilidade. Mais arte. Mais cultura. E a APVC cresce, cresce – na ZURRA, foram mais umas dezenas de novos associados! Gente resiliente e tranquila. E só mesmo Os Merdas e Os Conas é que (já) não têm pedal para nos acompanhar – e também aqueles que vão a eventos “colturais” só porque lhes cheira a croquete ou Porto d’ honra, esses, connosco, também não têm sorte: só temos palha (de aveia, “made in” Trás-os-Montes) e, convenhamos, é preciso ter capacidade intelectual para VER as obras/instalações dos nossos artistas plásticos convidados (Alberto Carneiro, Manuel Dias, Martinha Maia e deVelasco, em modo CortinhArte). Os quatro minutos voaram que nem um falcão peneireiro. O chá está pronto. A garganta está afinada, como nos tempos da Rádio Trofa. E, então, aqui vai: Vozes de Burro chegam mesmo ao Céu – e a todo o lado –, por isso, Caríssimos Bayer, Monsanto e, em geral, Gente Amorfa alapada no sofá, não estragueis o Nosso Futuro… ou ainda levais umas ripeiradas!
Iniciativa tem como objetivo principal apelar para a preservação da espécie asinina L iliana Oliveira Cátia Veloso
A
quinta, na Rua do Paiço, em S. Mamede do Coronado, transformou-se num verdadeiro centro de cultura. Ao longo do dia foram muitas as atividades que trouxeram animação ao sítio onde, normalmente, reina a paz. Afastada da confusão citadina, onde os únicos barulhos que se ouvem diariamente são os dos animais, nomeadamente o zurrar dos dois burros que fazem deste o seu lar. Depois da caminhada com os burros e do piquenique, com direito a cerveja artesanal, a tarde foi dedicada às artes. Desde a fotografia, à música ou às esculturas e pinturas, de nada faltou a esta edição do Zurra. A Associação para a Proteção do Vale do Coronado (APVC) queria que a edição de 2016 fosse tão boa como a de 2015. E foi. Foram “muitas as pessoas a entrar e a sair durante o dia todo”, o que se torna “recompensador, por-
que é um trabalho de equipa”, afirmou o presidente da APVC, André Tomé Ribeiro. O Zurra foi também o pretexto perfeito para proporcionar “o encontro de gerações de artistas do Coronado”, que “prova a vitalidade, a raça e a veia das pessoas” da terra. Alberto Carneiro, De Velasco, Manuel Dias e Martinha Maia juntaram-se ao evento numa tentativa de aproximar a arte às gentes da terra. “Achei que era uma oportunidade incrível”, afirmou Martinha Maia, uma vez que, continuou, “nunca estivemos a expôr todos juntos, somos de diferentes gerações e é um evento na terra”. A artista plástica natural de S. Mamede do Coronado achou que seria uma boa oportunidade “apresentar um bocadinho daquilo que é o seu trabalho”. Mas voltemos aos protagonistas da festa: os burros. Cada vez mais são uma espécie ameaçada, principalmente quando nos referimos à raça mirandesa. “Quando a Associação para o
E mais esta: um desafio para os políticos, gestores e consultores culturais e financeiros. Comparar o RETORNO da ZURRA e a influência de outros (putativos) eventos trofenses na comunidade e no concelho. Eu nem digo nada. Não é preciso, pois não?!! vítor assunção e sá | APVC facebook.com/valedocoronado valedocoronado.blogspot.pt valedocoronado@gmail.com
Dia foi preenchido com muitas atividades culturais
Estudo e Proteção do Gado Asinino (AEPGA) foi criada havia um registo de nascimento de cerca de seis a oito animais por ano e, hoje em dia, com o trabalho que a Associação tem feito em colaboração com outras associações, estamos a ter um registo de cerca de 70 a 80 nascimentos por ano”, sublinhou Joana Braga, da direção da AEPGA, que considera que “o que se procura quer com o Zurra quer com o trabalho que AEPGA está a desenvolver é encontrar um papel atual para este animal que realmente justifique a sua longevidade e a sua perduração no tempo”. “Os burros podem e devem continuar a ser bastante úteis para o homem”, acrescentou. Para garantir a longevidade da raça asinina a AEPGA conta com padrinhos e madrinhas, que contribuem com 30 euros anuais, que “ajudam no apoio aos cuidados veterinários e à manutenção do trabalho” da AEPGA. “O Zurra faz uma coisa que é bastante importante que é a dignificação deste animal. O burro foi sempre o parente pobre do cavalo e urge hoje em dia olharmos para o burro de uma outra forma. É um animal cheio de qualidades que podem ser aplicadas quer na terapia, na educação, na agricultura, no teatro e nas caminhadas com os burros”, concluiu Joana Braga. A APVC deixa um agradecimento “a todos os que colaboraram”. E, com o sucesso deste ano, já se pensa na próxima edição. “O Zurra vai continuar, seja com esta direção ou com outra”, afirmou o presidente da APVC. Assim sendo, é caso para dizer: ‘para o ano há mais’.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 16 SETEMBRO 2016
Atualidade
AEBA celebra 16 anos a valorizar os negócios dos associados A Associação Empresarial do Baixo Ave vai dedicar o dia 23 de setembro aos associados. Vai promover encontros entre empreendedores, homenagear sócios e apresentar os Prémios COTEC, que vão distinguir aqueles que inovam nos produtos e nos processos industriais. Cátia Veloso
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lançamento dos Prémios COTEC Baixo Ave será um dos pontos altos das comemorações do 16.º aniversário da Associação Empresarial do Baixo Ave (AEBA), no dia 23 de setembro, na Quinta da Alegria, em Ribeirão, concelho de Vila Nova de Famalicão. E será o diretor-geral da COTEC Associação Empresarial para a Inovação -, Jorge Portugal, que vai explicar em que se baseia esta distinção. No entanto, José Manuel Fernandes, presidente da AEBA, já levantou “o véu” ao NT: “Todo o tecido empresarial do Baixo Ave terá possibilidade de se candidatar a estes prémios que vão distinguir José Manuel Fernandes quer AEBA a apoiar empreendedores aqueles que inovam nos produtos e nos processos e, neste âmbito, tam- da Nacional 14 e à extensão da li- da autoestrada ao Porto”, frisou. bém nas novas aplicações da indús- nha do metro desde a Maia à Trofa. E este “constrangimento” acaba José Manuel Fernandes divulga por ter reflexo no desenvolvimentria 4.0”. Para José Manuel Fernanas razões pelas quais estes proje- to de toda a região, porque “o Baides, os Prémios COTEC Baixo Ave vão conferir “alta valorização e vi- tos são essenciais para complemen- xo Ave está indexado à Área Metropolitana do Porto. O problema é sibilidade a nível nacional” às em- tar a aposta no investimento, rumo ao crescimento da economia. A va- antigo, a solução está aí, mas falpresas distinguidas, uma vez que contam com o “apadrinhamento” riante, argumenta, “é uma necessi- ta vontade política para executar e dade extraordinária para a rede de a improdutividade aumenta todos da COTEC. A sessão solene do 16.º aniversá- transportes”, por isso, “os empre- os dias”, acrescentou José Manuel rio da AEBA vai reunir os associa- sários vêm nela a rapidez de mobi- Fernandes. Já o metro assume-se como “um dos num jantar, que terá a presen- lidade dos negócios”. “Atualmentransporte popular, que reduz cusça do ministro da Economia, Ma- te, existe um atrofiamento muito tos, tem segurança e diminui as nuel Caldeira Cabral. Será, por isso, grande da estrada nacional, que uma boa oportunidade para a as- leva a perdas de tempo considerá- emissões de gases de carbono poluidores para a atmosfera”, contrisociação empresarial e os agentes veis e que se refletem na atividade económica. Por exemplo, demora- buindo ainda para reduzir substaneconómicos apelarem, mais uma vez, à importância do avanço de -se mais tempo do centro da Tro- cialmente a dependência de viatura própria para acesso ao trabalho. projetos como a variante à Estra- fa ao acesso da autoestrada do que
“Na região, o índice de utilização de viatura pessoal é dos mais altos do país”, salientou José Manuel Fernandes. Estes serão assuntos que, certamente, virão às mesas do jantar comemorativo do 16.º aniversário da AEBA. A noite ficará ainda marcada pela homenagem aos associados com dez e 15 anos de ligação à associação empresarial. 1.º Encontro de Negócios AEBA Facility Business Center Antes do jantar, no mesmo local, decorre o 1.º Encontro de Negócios AEBA Facility Business Center que, segundo José Manuel Fernandes, visa promover encontros entre empreendedores. “As empresas vêm expor os produtos e servi-
ços que produzem e a AEBA organiza encontros com potenciais clientes. Será uma atividade de demonstração daquilo que se faz na região, que é muito rica em micro e pequenas empresas, algumas delas viradas para mercados de nicho no exterior e que nem são conhecidas localmente”, explicou. Para a AEBA, o Facility Business Center é um projeto que possibilita aos associados “um trabalho altamente produtivo”, uma vez que possibilita “a promoção dos negócios e a interação com outros sócios da associação empresarial”. “Ou seja”, acrescentou José Manuel Fernandes, “partimos do princípio que muitas das nossas empresas têm mercado na própria estrutura dos associados da AEBA”.
Incubadora empresarial é novo desafio Com 16 anos de atividade, a AEBA tem cerca de 700 empresas associadas, localizadas essencialmente na Trofa, Santo Tirso, Vila Nova de Famalicão, Vila do Conde e Maia. Honestidade, rigor, competência, trabalho, eficiência, confiança e simpatia são os valores defendidos pela associação que se afirma como a mais representativa do Baixo Ave. E como o progresso está sempre ao virar da esquina, a AEBA não rejeita novos desafios. Um deles é ver concretizada uma “incubadora empresarial” que, segundo José Manuel Fernandes, deve avançar “a curto prazo” e contará com a “parceria do município da Trofa”. “Queremos permitir a jovens e a todos aqueles que queiram iniciar atividade a possibilidade de terem suporte e apoio necessários e dignos para criarem empresas com responsabilidade e sustentabilidade”, frisou.
Crie trabalhos sobre “Ser Português” No âmbito do projeto Trofa 3G – Motor de Oportunidades, a Delegação da Trofa da Cruz Vermelha está a promover o concurso “Ser Português”. Patrícia P ereira
O desafio está lançado. Até ao dia 10 de outubro, deve criar “trabalhos originais” sobre o tema “Ser Português” e entregar na sede da Delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), habilitando-se a “ganhar prémios”. O concurso está a ser promovido pela Delegação da Trofa da CVP, com o objetivo de “sensibilizar a população para os aspetos positivos do território nacional, enaltecendo os seus valores de forma
criativa e artística”. Destinado aos residentes no concelho da Trofa, “cada pessoa/grupo pode concorrer no máximo com três trabalhos”, que devem estar “devidamente identificados com nome, morada e contacto telefónico”. Os trabalhos “não podem exceder as dimensões de um metro e 50 centímetros por um metro”, sendo “valorizados” aqueles que “promovam a reciclagem e a reutilização”. A inscrição no concurso “é gratuita” e pode ser feita através do 252 419 083 ou do email coorde-
nador@trofa3g.pt. Depois de entregues, os trabalhos vão ser avaliados por um júri, constituído por Daniela Esteves, presidente da Delegação da Trofa da CVP, e de outros elementos da direção, “dois elementos da autarquia e um especialista convidado”. A entrega de prémios aos “primeiros classificados” está prevista para o dia 21 de outubro, no Fórum Trofa XXI. “Todos os participantes terão prémio de participação”, adiantou fonte da organização.
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16 SETEMBRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA
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Atualidade
Sessão marcou a abertura oficial do ano letivo
A abertura oficial do ano letivo escolar ficou marcada com uma sessão de boas-vindas no auditório Fórum Trofa XXI, na tarde de terça-feira, 13 de setembro. Patrícia P ereira
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s agentes da comunidade educativa do concelho da Trofa reuniram-se no auditório Fórum Trofa XXI para a sessão de abertura oficial do ano letivo. Para António Azevedo, vereador da Educação da Câmara Municipal da Trofa, nesta “missão de educação e ensino todos são necessários e têm que estar juntos”, estando em “ótimas condições” para que “o início do ano letivo seja sem percalços”. Na sua intervenção, o vereador informou que foi “assegurado, atempadamente, aos agrupamentos” um número “bastante superior”, ao exigido por lei, de pessoal não docente, sendo que a gestão da distribuição pelas escolas será feita pelos agrupamentos. A aquisição dos livros e do kit de material escolar foi “delegada” nos agrupamentos e serão “gratuitos para os alunos com escalão A e B”. No entanto, “aqueles alunos que não estejam abrangidos pelos escalões mas que necessitem”, devem fazer “o pedido” que será “analisado na ação social”. Também está assegurada a entrega dos livros de fichas do 1.º ano aos “alunos com dificuldades”. António Azevedo garantiu ainda que “os transportes escolares estão assegurados”, sendo que o transporte dos “alunos do pré-escolar e do 1.º ciclo” será feito nos autocarros da autarquia e os alunos do 2.º e 3.º ciclo têm passe. “Nós não nos importamos de pagar os passes, mas importamo-nos de pagar aos alunos que não utilizem os transportes públicos”, declarou, apelando o apoio dos agrupamentos no
controlo da utilização dos passes pelos alunos. Este ano, a autarquia disponibilizou “20 tarefeiras” com “oito horas de acompanhamento” aos “alunos com necessidades educativas especiais”. Além disso, este ano serão feitos “rastreios de visão, cardiologia e podologia”. Em termos dos espaços físicos, o vereador anunciou que foram feitas “reparações emergentes”. Também Sérgio Humberto, presidente da Câmara Municipal da Trofa, mencionou que houve “intervenções que foram acabadas com mão de obra dos técnicos da Câmara, como é o caso de Giesta” e que “estão a Abertura oficial do ano letivo no Fórum Trofa XXI ser feitas obras” nas escolas básicas do “Paranho, Esprela, Cedões, temente ao serviço do concelho”. gundo esse estudo, “os adolescenFeira Nova, Vila e Querelêdo”. Foi Paulino Macedo afirmou ainda que tes portugueses são dos que mais se ainda anunciado que “o elevador da “se cada um de nós – fornecedor de sentem apoiados pela família”, enEscola de Finzes já funciona”, de- livros, professores, funcionários e quanto “a escola portuguesa é poupois da resolução de “um proble- pais - cumprir a sua tarefa, estão co ou nada”. “As causas apontadas, ma de certificação”. O autarca in- prontos para iniciar uma nova ar- entre outras, são o excesso de matéformou que a autarquia está “a pla- rancada do ano letivo”. rias e a indisciplina. É obrigação da near uma obra na EB 2/3”, em que comunidade educativa, dentro dos a candidatura vai ser feita “até ao Disfunções da família levam seus limites previstos, agir atemúltimo dia de outubro”. Um projeto ao insucesso nas escolas padamente nas insuficiências deque, garante, “vai superar os dois Duarte Araújo, presidente da Fe- tetadas, antecipando soluções que milhões de euros de investimento” deração das Associações de Pais da levem a melhorias. Não nos podee, como se trata de “um concurso Trofa (FAPTrofa), afirmou que este mos esquecer que a escola mudou público”, só “depois das férias da ano letivo inicia-se com “expecta- pouco, mas os alunos mudaram Páscoa” é que vão estar, “a qual- tivas redobradas”, dada a “atem- muito”, referiu. quer altura, em condições de avan- pada preparação dos seus interveJá Renato Carneiro, diretor do çar com a obra”. nientes”, que “certamente dará os Agrupamento de Escolas de CoroJá o diretor do Agrupamento de seus frutos, possibilitando que haja nado e Castro, salientou que “o inEscolas da Trofa, Paulino Macedo, a tranquilidade necessária e que os sucesso dos alunos tem a ver em apresentou o lema do seu Agrupa- docentes necessitam para poderem grande parte com condicionantes mento para o próximo ano letivo: desempenhar da melhor forma o fora da escola e que não são res“Uma escola é uma escola. Um pro- seu trabalho”. ponsabilidade da escola”, mas isso fessor é um professor. Um funcioNa sua intervenção, o presiden- “não faz com que se esqueçam das nário é um funcionário. Um alu- te da FAPTrofa alertou para “algu- responsabilidades que têm dentro no é um aluno. Vamos aprender e mas conclusões” do “estudo inter- das escolas”. Apesar da presença a aproveitar as nossas diferenças nacional sobre a adolescência” ela- dos psicólogos na escola ser “muipara construirmos uma escola ao borado “recentemente pela Organi- to importante”, o diretor lançou “o serviço dos alunos e consequen- zação Mundial de Saúde”. É que se- repto” à autarquia de ter “uma edu-
cadora social”, que, “atendendo às circunstâncias, pudesse ir mesmo a casa”. “Porquê? Há alunos, por exemplo, que não fazem educação física e faltam, porque simplesmente não têm equipamento, porque não têm ninguém em casa que pegue no equipamento e que o lave e organize. São disfunções da família que fazem com que haja insucesso muito significativo nas nossas escolas”, explicou. Renato Carneiro anunciou que, este ano, vai “implementar um plano da ação estratégico”, que vem no seguimento do “trabalho desenvolvido nos anos anteriores”. Em “sede da equipa de autoavaliação” foram propostas “algumas alterações que estão a ser implementadas”, estando “os professores já a trabalhar em algumas mudanças, nomeadamente em planificações, em ajustamentos que são necessários e em gestão de alunos para que este plano venha a ter sucesso, o que representa sucesso nos alunos”.
Uniself gere refeições escolares temporariamente A Câmara Municipal da Trofa lançou um concurso público para a exploração das cantinas escolares por um período de dois anos. Depois de alguma controvérsia pela forma como as refeições escolares foram geridas pela Uniself, empresa anteriormente contratada, a autarquia abriu um novo procedimento concursal que esta semana ainda
não tinha sido concluído. Ao NT, António Azevedo, vereador da Educação da Câmara Municipal, afirmou que “houve um relatório preliminar” no concurso, que obrigou a “esclarecer algumas dúvidas” junto dos concorrentes, sendo que os passos seguintes passavam pela “análise do relatório final”, a “adjudicação” e pedido de
visto do Tribunal de Contas. Com o início do ano letivo, e para “evitar alvoroços”, decidiu fazer um ajuste direto à Uniself, apesar de, anteriormente, ter criticado algumas das ações da empresa, que chegou a ameaçar não dar refeição a crianças com pagamento de senhas em atraso. O autarca espera que a empre-
sa vencedora do concurso possa começar a operar “em outubro”, mas tal previsão “está dependente do Tribunal de Contas”, asseverou. No entanto, as regras quanto ao pagamento das refeições escolares mudaram. Os alunos com escalão A e B vão poder almoçar gratuitamente, uma vez que a autarquia vai assumir a despesa. Quanto aos ou-
tros, deixam de ter de pagar antecipadamente as refeições, uma vez que a “Câmara Municipal passa a assumir esse encargo”. Depois, os encarregados de educação terão de assumir a despesa junto da autarquia, que garantirá “recibo” para que possa ser deduzido no IRS, explicou António Azevedo. C.V.
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Educação
Previna as más notas
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o início do ano escolar todos os alunos estão dispostos a não cometer os mesmos erros do ano anterior. É o momento das promessas de que este ano vão ser mais organizados, vão dedicar-se mais aos estudos e não vão preparar as avaliações apenas no dia anterior. Mas são promessas que, na maioria dos casos, vão com o vento. Para evitar danos maiores, e sendo esta uma opção mais económica, deve acompanhar diariamente o seu filho e, semanalmente, fazer o balanço do trabalho realizado. Antes que as más notas comecem a ser motivo de preocupação há algo que podem e devem fazer: evitá-las. Para isso, pode contar com a ajuda de centros de estudos. São cada vez mais espaços cómodos, com bons acessos, perto das escolas ou com a possibilidade de transporte. Estes centros acabam por se tornarem mais vantajosos em relação às explicações individuais, porque, como na maioria dos casos são sessões em grupo, são mais amigos das carteiras dos pais. Há sempre vantagens e desvantagens. Aqui, falamos da primeira desvantagem. Os preços variam de acordo com o nível de escolaridade e o número de horas que o aluno passa no centro. Dependendo de cada centro de estudos, os horários também poderão ser uma agravante. Mas há, obviamente, vantagens associadas. A primeira e imediata: ajuda a melhorar a média, a passar de ano ou a preparar-se
para os exames nacionais. Se o seu filho está desmotivado, não estuda em casa ou não tem como aproveitar o tempo de forma proveitosa, esta poderá ser uma boa solução. Nestes locais, os estudantes podem aprofundar diferentes matérias, estimular o raciocínio, o gosto pela leitura, atitudes positivas face ao estudo e à escola, a autoconfiança, autonomia e responsabilidade. Agora, cabe aos pais colocar as coisas na balança e ver qual é o lado que pesa mais. Independentemente da opção de cada um, o importante é prevenir a desorganização do estudo, as matérias acumuladas para estudar e as dúvidas antes das avaliações, para que o final do ano seja pacífico e sem grandes preocupações. Desmotivação leva ao insucesso escolar O trabalho dos mais novos é estudar. No entanto, muitos clínicos defendem que nem só de estudo vivem os alunos. É importante saber equilibrar momentos de estudo e lazer. Entre as causas para o insucesso escolar a desmotivação é uma das mais comuns. Quem o diz é Jorge Rio Cardoso, professor universitário e autor do livro “Este ano vais ser o melhor aluno – Bora lá?”. Segundo o professor, para se ser melhor estudante não se deve comparar ao melhor aluno da turma ou da família, porque isso “gera frustração”. “Mais do que ter conhecimento, interessa saber pensar com
imaginação e resolver problemas em conjunto”, defende, afirmando que “isso se aprende desde pequeno”. “Não é positivo querer que tenham notas altas a todo o custo, muitos a poder de medicamentos ou a estarem de volta dos filhos a fazer os trabalhos de casa por eles, com prejuízo da autonomia”, apontou o professor universitário. Desenganem-se os que acham que intensas horas de estudo são sinónimo de sucesso. Para Jorge Rio Cardoso, “é essencial que aprendam a equilibrar os tempos de estudo e de lazer. A vida dos alunos com bom rendimento escolar não se resume, nem pode, a aulas, trabalhos para casa (TPC) e preparação para avaliações”, afirmou. Outra questão pertinente passa pelo facto de nenhuma criança alcançar o sucesso “se estiver triste ou deprimida e se a sua vida for só escola e estudo”. “Para viverem a cidadania, as crianças precisam de ter equilíbrio emocional, reconhecer e gerir as suas emoções e perceber que o mundo não gira só à volta delas. São essas as bases da cidadania, que se aprende cedo na família: partilha de tarefas, respeito mútuo e regras. Caso contrário, a criança estranha que alguém lhe venha impor regras na escola quando os pais não o fazem”, sublinhou. E por falar em regras, há coisas que
devem perceber desde pequenos, por exemplo, “se o aluno perdeu o comboio da disciplina e precisa de ajuda extra, vai ter de perceber que isso tem custos, que a família pode ter que deixar de jantar fora ao domingo. E tudo isto deve ser feito com amor incondicional”, considerou, afirmando que considera que os pais devem mostrar que estão “tristes com a nota, não com ele”. “Digo aos pais para não se focarem tanto no rendimento e no resultado, antes na forma como os filhos organizam o estudo, ver o que é que eles não perceberam e identificar o que não está a correr tão bem, para poder melhorar”, acrescentou. Como devem os pais lidar com uma reprovação? Para Jorge Rio Cardoso, “os pais devem por uma pedra em cima de tudo o que é passado e, se a criança ainda não for autónoma, programar as coisas com ela”. O professor deixa ainda outros conselhos: “os adultos devem preocupar-se menos com o Ter e ensinar a criança a Ser. Colocá-la em contacto com desportos, artes, museus, voluntariado. Se o modelo de ensino for orientado só para a competição, quando os jovens entrarem no mercado de trabalho não sabem cooperar”, concluiu. pub
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O NOTÍCIAS DA TROFA 16 SETEMBRO 2016
Cultura
Mamedense vence concurso e dá nova imagem ao Teatro Carlos Alberto
A artista mamedense Martinha Maia venceu um concurso para dar uma nova imagem ao Teatro Carlos Alberto, na cidade do Porto. Cátia Veloso
“A
intervenção artística selecionada valorizará o edifício do Teatro Carlos Alberto e contribuirá, como desejado, para incentivar a produção criativa da arte urbana”. Este foi o veredito do júri que selecionou, de entre 36 candidaturas, a proposta de Martinha Maia, artista de S. Mamede do Coronado, para dar uma nova imagem à fachada do Teatro Carlos Alberto, no Porto. O concurso foi lançado pelo Teatro Nacional São João a 27 de março, Dia Mundial do Teatro, que contou com o apoio da Porto Lazer (da Câmara Municipal do Porto), e a proposta vencedora foi executada entre agosto e setembro. A intervenção artística de Martinha Maia foi dada a conhecer a 8 de setembro e contou com a presença do secretário de Estado da Cultura, Miguel Honrado, e do presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira. Pela “primeira vez” a intervir em fachadas de edifícios, Martinha Maia confessou ao NT ter ficado sensibilizada com a reação do público à obra. “Sendo que é um trabalho mais abstrato e não propriamente um graffiti, que as pessoas normalmente estariam à espera, fico contente porque a maior parte diz que valoriza o Te-
DR
Fachada do Teatro Carlos Alberto com nova imagem
atro e não desfigura a arquitetura do espaço nem suja a cidade”, asseverou à margem da participação no Zurra, em S. Mamede do Coronado, onde fez parte do lote de artistas locais que apresentaram obras artísticas. Após o anúncio da vencedora, o júri do concurso explicou que teve em conta “a singularidade plástica da proposta apresentada por esta artista, bem como a experiência e o portfólio que esta possui”. Martinha Maia interveio em cerca de 500 metros quadrados de superfície e teve de trabalhar com uma tela protetora que escondia a parede. “Foi quase um exercício de memória. Muita coisa foi feita com base na intuição e na forma de sentir a cidade. Existe uma dire-
triz, mas existe muito de um lado experimentalista e intuitivo”, explicou aos jornalistas no dia da apresentação. No dia da apresentação da intervenção artística, Rui Moreira, presidente da autarquia do Porto, afirmou que, durante a intervenção, foi ao Teatro “muitas vezes a pé ver como estavam a decorrer os trabalhos”. “A roupagem do Teatro está muito bonita”, sublinhou. Nascida em 1976, Martinha Maia é natural de S. Mamede do Coronado e licenciada em Artes Plásticas, desde 2000 pela ESAD-CR. Conta com inúmeras exposições nacionais e internacionais, incluindo na fundação Cartier, em Paris, e na Embaixada de França, no Palácio de Santos, em
FesTrofa homenageia Nicolau Breyner É já esta sexta-feira, 16 de setembro, que tem início a segunda edição do FesTrofa, uma iniciativa do CineClube da Trofa que destaca o cinema lusófono. A sessão de abertura está marcada para as 18 horas, no auditório Fórum Trofa XXI, no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro. Segue-se a tertúlia sobre o Movimento Internacional Lusófono, no ETC Lounge, pelas 19 horas e, 30 minutos depois, no bar Malte Taberna, é exibido um documentário sobre Macau. Pelas 21 horas, é projetado o filme “Timor Lorosae”, no Fórum Trofa XXI, às 22 horas é exibido um documentário sobre Cabo Verde, no Rotações Bar, e, às 23.15 horas, a curta-metragem “Ana Crónica”, no D’Vine – Tapas & Wine Bar.
No sábado, é exibido o filme “Tropa de Elite II”, às 19 horas no ETC Lounge, e documentários sobre S. Tomé e Príncipe, pelas 19.30 horas no Malte Taberna, e sobre Moçambique, pelas 22 horas, no Rotações Bar. Durante o dia, pode ainda apreciar exposições de pintura da artista brasileira Djanira Costa e de cartoons do trofense José Sarmento, que vão estar patentes no Fórum Trofa XXI, e há ainda um sarau de poesia às 19.30 horas no Malte Taberna e às 23.15 horas no D’Vine – Tapas & Wine Bar. O último dia do evento ficará marcado pela homenagem a Nicolau Breyner, ator português que faleceu a 14 de março deste ano. Assim, pelas 19.30 horas, será exibido o seu último filme “Sete Pecados Rurais”, no Malte Taberna, e, pelas 21.30 ho-
ras, Nicolau Breyner será homenageado durante a sessão de encerramento, a decorrer no auditório Fórum Trofa XXI. O dia será ainda preenchido com a exibição dos documentários “Kora”, pelas 18 horas no Etc Lounge, e sobre Angola, pelas 22.30 horas no Rotações Bar, assim como a exibição do filme dos realizadores Nuno Malheiro e Sério Fernandes, pelas 23.15 horas no D’Vine – Tapas & Wine Bar. Na apresentação do festival, Joaquim Azevedo, presidente do CineClube da Trofa, anunciou que “se vão discutir as dificuldades do cinema português e o porquê de as pessoas não verem filmes nacionais”, estando confirmada a presença de “Rui Tendinha” e “Mário Augusto”, especialistas em cinema.
Lisboa. Tem ainda muitas obras espalhadas por particulares e trabalho performativo. O portefólio da artista pode ser conhecido com maior minúcia no site www.martinhamaia.com.
Intervenção na fachada do Teatro Carlos Alberto “Retirada da ideia de uma nuvem de energia, o desenho destina-se à cidade. Cada traço vai compondo a paisagem. Um pequeno gesto contido e sistematizado distrai-se por entre os seus múltiplos. São disputas de forças reagentes que se guerrilham. Um soro de vida que percorre a corrente sanguínea, que transborda por entre os poros da parede. É uma multidão de gente, um povo, a nossa Identidade. Este mural é homenagem a todos os que fizeram e fazem parte da cultura desta cidade, que nela imprimiram a sua alma”. Martinha Maia
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Martinha Maia com o presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira
Academia de André NO inaugurada esta sexta-feira A partir das 17 horas de 17 setembro tem início a Academia de sonho do músico trofense, André NO. Salcedo, Marlon e Nena dos Azeitonas vão marcar presença numa tertúlia agendada para o dia da inauguração. A Head Phone é “uma Acadmeia de música que vai dos zero aos 99 anos”, que tem como objetivo “criar amantes da música e desenvolver a paixão” pela arte. Na escola de André NO o “principal foco são os alunos, as suas necessidades e aptidões, e a possibilidade de proporcionar a estes o crescimento envolto numa cultura musical, proporcionando sinergias entre os músicos, os alunos e os professores”, esclareceu o músico. Localizada na Rua Alberto Pimentel, n.º347, na Head Phone vai aprender-se “essencialmente o rock”, mas “qualquer pessoa vai poder aprender qualquer instrumento”, adiantou o músico trofense. A Academia, que vai ser certificada pela Rock School, vai contar ainda com música para bebés, musicais para crianças dos quatro aos dez anos, um grupo sénior, uma sala de ensaio para bandas e aulas de bateria, baixo, guitarra e piano. Formado na Escola Profissional de Música de Espinho, com formação em percussão, André NO quer “ que a escola seja um espaço de cultura musical e de convívio” e que seja a rampa de lançamento para jovens talentos que têm na música o seu sonho. L.O./C.V.
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16 SETEMBRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA
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Atualidade
Memórias e Histórias da Trofa por José Pedro Maia Reis
foto: Foto Baptista
A Trofa como destino turístico
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a primeira crónica sobre a história da Trofa, decidi abordar um assunto que poderá causar alguma surpresa nos mais jovens e certamente alguma nostalgia nos mais experientes. A Trofa na década de vinte e trinta do século XX era vista como um local ideal para as famílias mais abastadas, da fina sociedade portuense, homens de negócios, médicos e políticos, passarem os seus verões, recorrendo à Trofa e a outras freguesias como S. Romão do Coronado para repousar da sua vida na cidade do Porto. Recuando setenta a oitenta anos, a cidade da Trofa, que hoje não passa de um subúrbio às portas do Porto, cidade altamente industrializada, com um movimento humano em grande escala, era um pequeno paraíso no distrito do Porto nas primeiras décadas do século XX. Um paraíso que se vivia nas margens do Rio Ave, em vários locais, sendo as referências a Barca da Trofa e o espaço entre as Ponte Pênsil e do Estreu. Na imprensa local, é possível verificar notícias respetivas ao movimento de turistas, acontecendo ca-
sos surpreendentes como o do Comandante dos Bombeiros V. de Coimbrões que passou férias em S. Romão do Coronado e que vários elementos do seu quartel se deslocaram a S. Romão para lhe prestar homenagem. Apelos na imprensa para a criação de melhores condições nas praias fluviais na Trofa eram frequentes, pois havia a necessidade de construir infraestruturas para usar na plenitude as margens e o leito do Rio Ave, devido a um movimento de turistas que não parava de aumentar, vindos de localidades das proximidades e não apenas do Porto. Um estrado de acesso ao rio e as típicas barracas de praia eram equipamentos a serem construídos. No rio pequenas embarcações navegavam de forma bucólica, onde os turistas se passeavam para aproveitar os seus momentos de ócio. No fervor da época, surgiu no jornal “O Trofense” em março de 1933, uma notícia referente à constituição de um Clube Náutico na Trofa, para a prática do remo e natação, algo praticamente desconhecido da maioria da população. Mais nenhuma notícia surgiu nos jornais, mostrando que não passou de ideias. Ideias eram bastantes, compra de dois barcos a prestações com o apoio financeiro das cotas dos seus associados que seria de 5$ (cinco escudos). O passar dos anos, a industrialização constante e altamente poluidora, incentivada pela proximidade ao transporte ferroviário que alavancava o progresso da Trofa, colocaram um ponto final no paraíso.
Festival apresentou tradições dos antepassados Grupos e ranchos folclóricos do concelho apresentaram as tradições e os usos e costumes dos nossos antepassados, no festival de folclore. Patrícia P ereira A. Costa
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entados no chão ou em cima de um monte de palha, as pessoas, à volta do milho amontoado, iniciavam a sua tarefa de desproteger a espiga do milho. Um trabalho que era passado pelos mais jovens a falar dos namoricos e pelos mais velhos sobre os desejos passados e não concretizados e das voltas e reviravoltas da vida. O momento em que a espiga vermelha era encontrada gerava grande alvoroço. O serão não podia terminar sem a merenda, constituída por pão, azeitonas, vinho e sardinhas, e de um pezinho de dança. A desfolhada foi a representação trazida ao festival de folclore con-
celhio pelo Rancho das Lavradeiras da Trofa, na noite de sábado, 10 de setembro, na concha acústica do Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro. O festival, que já vai na 18.ª edição, contou com a apresentação dos grupos e ranchos folclóricos do concelho, que, através de recriações, da música e do canto, representaram as tradições e os usos e costumes dos nossos antepassados. Além das Lavradeiras da Trofa, pelo palco da concha acústica passaram o Rancho Folclórico da Trofa, o Rancho Folclórico de Alvarelhos, o Rancho Folclórico Divino Espírito Santo, o Rancho Etnográfico de Santiago de Bougado, o Rancho Folclórico de S. Romão do Coronado,
a Escola Infantil do Rancho Típico de S. Mamede de Infesta com a integração do Grupo de Tradições Infantis de Cidai e o Grupo de Danças e Cantares de Santiago de Bougado. Houve ainda uma feira rural, onde estiveram à venda produtos hortícolas e frutícolas, sementes, flores, doces, compotas, mel, ovos, licores, vinhos, enchidos e artesanato. E tal como o NT tinha avançado anteriormente, a concha acústica não dispõe de tamanho suficiente para espetáculos culturais. Para que a atuação dos grupos e ranchos folclóricos fosse possível na concha acústica, foi necessário acrescentar um pequeno palco, que acomodou o coro e a tocata.
Esperada “muita gente” para a ‘Santa Eufémia Grande’ Alvarelhos está em festa. A festa em honra da padroeira, Santa Eufémia, orçada em “cerca de 50 mil euros”, começou no dia 3 de setembro e prolonga-se até ao final do mês. A “Santa Eufémia Grande”, como é conhecido o ponto alto das festividades, arranca às 21 horas desta sexta-feira, dia 16, com uma Missa de Ação de Graças. No sábado, a festa começa logo pela manhã, às 8.30 horas, com a Fanfarra de Santa Maria de Alvarelhos. Há missa no Santu-
ário às 9 e 11 horas e à noite, pelas 21.30 horas, a dupla Leo & Leandro anima Alvarelhos. A noite termina com uma sessão de fogo de artifício. A encenação das rusgas de antigamente abrem as festividades no domingo, às 8 horas da manhã. Pelas 7, 9 e 11 horas decorrerá a missa no adro do Santuário. Na segunda-feira, depois das missas das 9 e 11 horas, a festa segue com a Banda de Música da Trofa e a Associação Recreativa e Musical Amigos da Bran-
ca, que atuam desde as 14 horas até ao entardecer. Para António Matias de Sousa, da comissão de festas, “o domingo vai atrair muito mais gente, porque vêm os romeiros de todo o litoral em excursões para cumprir promessas”. Apesar de ver no domingo o dia forte do fim de semana, espera-se “muita gente” para a “Santa Eufémia Grande”. A festa arrancou a 3 de setembro e até agora “correu bem, porque o tempo estando bom ajuda”, afirmou An-
tónio Matias de Sousa, membro da comissão de festas. “Este ano como esteve bom tempo esteve melhor um bocadinho do que o ano passado”, acrescentou. Mas até ao final do mês de setembro muito há para acontecer em Alvarelhos. O Encontro de Tocadores de Concertina e Cantares ao Desafio acontece a 24 de setembro, pelas 14 horas, e, no dia seguinte, decorre pelas 11 horas a missa no Santuário. Ainda no domingo, dia 25, será apre-
sentado o 25.º Festival de Folclore, com a a atuação do Rancho Folclórico de Alvarelhos, Rancho Etnográfico Santa Maria de Touguinha (Vila do Conde), Rancho Folclórico de Silvares (Guimarães), Grupo Folclórico Os Moliceiros de Ovar e o Grupo de Danças e Cantares de Ponte de Lima. Alvarelhos está em festa e motivos para visitar a freguesia não vão faltar. “Se o tempo estiver bom vem sempre muita gente”, adiantou António Matias de Sousa. L.O./C.V.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 16 SETEMBRO 2016
Atualidade Comemorações do 17.º aniversário foram presididas por Bispo do Porto
Misericórdia da Trofa “em pouco tempo fez muito trabalho” É a mais jovem das Misericórdias, mas que “em pouco tempo fez tanto trabalho”. A Santa Casa da Misericórdia da Trofa comemorou o seu 17.º aniversário e homenageou alguns nomes importantes para a instituição. Irmãos entronizados António da Silva Carvalho Blandina Moreira Torres Carlos Alberto Campos Dias João Luís Duarte Fernandes José Maria Rodrigues Nogueira Leopoldina Moreira Rocha Luís Filipe Sá Pontes Nuno Alexandre Ferreira Azevedo Olga Maria de Sousa Ferreira Rolinda da Silva Costa Susana Andreia Silva Matos
L iliana Oliveira Cátia Veloso
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ezassete anos depois, Amadeu Castro Pinheiro, provedor da Misericórdia da Trofa, relembra: “Começamos do zero e, passo a passo, fomos andando e hoje já somos uma instituição que presta inúmeros serviços à comunidade”. A cerimónia de celebração do aniversário da fundação da instituição, que se realizou nas suas instalações a 8 de setembro, foi presidida pelo Bispo do Porto, D. António Francisco, que foi condecorado como “irmão honorário da Misericórdia da Trofa”. D. António Francisco considerou a distinção “um gesto de generosidade”, mas também uma “manifestação do carinho que têm para com a Igreja”. E sendo o Ano Santo da Misericórdia, “este gesto da Santa Casa da Misericórdia da Trofa é mais um apelo para esta proximidade do Bispo com as Santas Casas da Misericórdia e para com um testemunho tão necessário no nosso mundo, que é a capacidade de praticarmos as obras de misericórdia para aqueles que precisam”, constatou D. António. Além do Bispo, outros elementos foram agraciados. “Quisemos homenagear os nossos colaboradores com 15 anos de bom e efetivo
Medalha de Reconhecimento Grau Prata Elsa Vieira Amândia Costa Júlio Maia Jorge Curval
Bispo do Porto foi entronizado Irmão Honorário da Misericórdia da Trofa
serviço e os mesários que passaram por aqui, agradecemos aos beneméritos, instituímos um novo irmão benemérito e também atribuímos um colar de ouro a outro irmão que já era benemérito”, esclareceu o provedor. O Bispo do Porto afirmou que dá “diariamente graças a Deus pela Santa Casa da Misericórdia da Trofa pelo bem que realiza, pelo trabalho que desenvolvem, pelos projetos que assumem e pela capacidade de
comunhão e entre os irmãos, trabalhadores e utentes”. D. António considera “a Santa Casa da Misericórdia da Trofa um verdadeiro exemplo”, pois apesar de ser a mais jovem das Misericórdias, “tem já um trajeto feito, um trabalho desenvolvido e um testemunho dado”. “Um exemplo para todos nós, para as instituições e para as outras Santas Casas da Misericórdia”, acrescentou. Mas, para o Bispo do Porto, a instituição trofense também pode apren-
Grau Ouro Modesto Silva José Domingues dos Santos António Serra Cruz Helena Sá e Silva Titulo Póstumo José Rafael
der com as Misericórdias mais experientes, por exemplo a do Porto, com 517 anos. “O exemplo destes séculos ajuda quem agora começa”, Proclamado Irmão Benemérito asseverou. Júlio Paiva Falamos de 17 anos e de uma lon- Distinguido com Colar de Ouro ga caminhada a percorrer e, afirPaulo Sousa mou Amadeu Castro Pinheiro, “a Misericórdia da Trofa não para, por- Entronização do Bispo do Porto, que parar é morrer”. E, quanto ao D. António Francisco dos Sanfuturo, “uma coisa é certa: vamos tos, como Irmão Honorário da continuar a trabalhar”, concluiu o Misericórdia da Trofa provedor.
Festa da família reuniu cerca de mil pessoas no Sameiro “Sagrada Família de Nazaré, fazei que todos nos tornemos conscientes do carácter sagrado e inviolável da família, da sua beleza no projeto de Deus”. É assim parte da oração que as cerca de mil pessoas rezaram na festa vicarial da família, organizada pela equipa vicarial da pastoral familiar da Vigararia Trofa/ Vila do Conde, no dia 11 de setembro, este ano no Sameiro, Braga. Uma atividade que, segundo o vigário Trofa/ Vila do Conde, Luciano Lagoa, “surgiu de uma necessidade de juntar as pessoas, de criar uma maior proximidade entre as famílias das várias paróquias e procurar que a família estivesse cada vez mais ligada àquilo que é a pastoral da Vigararia e mais ligadas a Deus”. O dia vivido em família e reple-
to de atividade começou cerca das 10.30 horas com uma visita à Basílica do Sameiro. Seguiu-se um almoço partilhado e, ao longo do dia, foram muitos os momentos de convívio com música tradicional, dança, teatro e a atuação da Literatuna - Tuna de Letras da Universidade do Minho, um grupo de dança e concertinas. Mas, como não poderia deixar de ser, também houve tempo para momentos de espiritualidade. A Eucaristia, presidida pelo Bispo Auxiliar do Porto, D. Pio Alves, e concelebrada pelos sacerdotes da Vigararia Trofa/ Vila do Conde, foi animada pelo grupo coral das paróquias. O ponto alto foi a Bênção da Família, concedida por D. Pio Alves. No final, em conjunto, as famílias rezaram a oração à Sagrada Fa-
Dia da Família festejado no Sameiro
mília. Para Luciano Lagoa este foi “o ponto alto”, mas também agradou ao pároco “o convívio que se gerou entre as famílias”. “As pessoas con-
vivem, partilham e interagem bas- -se convívio, interação, conhecimentante”, acrescentou. A festa vicarial to e comunhão entre as várias famídas famílias “correu bastante bem”, lias”, concluiu. afirmou Luciano Lagoa. “PretendeL.O./C.V.
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16 SETEMBRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA
Atualidade
Festa na Abelheira rende “5000 euros” para obras E
a tradição cumpriu-se por mais um ano. Do alto da Abelheira, muitos curiosos aproveitaram a paisagem que a Natureza conferiu àquele território e assistiram ao fogo de artifício das festas de Lousado. É assim há muitos anos e o hábito enraizou-se ao longo das gerações. Hoje, a Associação Cultural e Recreativa da Abelheira (ACRABE) prepara uma festa para animar a noite até ao momento que o céu se enche de cor. Este ano, porque “tinha mais possibilidades”, a direção da coletividade caprichou e preparou um programa de dois dias de festa, com um palco e uma tasquinha montados no parque de estacionamento junto à sede da ACRABE. Na sexta-feira à noite, o recinto foi animado com karaoke e uma atua-
ção do Rancho das Lavradeiras da Trofa. No dia seguinte, o palco foi das tunas masculina e feminina de Enfermagem da Universidade do Porto. Seguiram-se cantares ao desafio com Francisco Costa e a Banda Charanga. Durante a festa, a direção da coletividade vendeu rifas e sorteou seis prémios: um touro, um porco, um anho, dois galos, dois coelhos e dois patos. Com este sorteio, a associação conseguiu angariar “cerca de cinco mil euros”, fundos que, segundo o presidente Fernando Moreira, serão utilizados para “fazer obras” na sede da coletividade. “Temos uma parte que está alugada e pela qual recebemos uma renda mensal (campo da Louseira) e queremos mais um espaço próprio com salão para o convívio dos sócios, ex-
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Com cerca de 200 sócios pagantes – no total são “aproximadamente quatro mil” – a ACRABE faz algumas atividades durante o ano, como convívio de pesca e caminhadas. Costuma ainda participar nos campeonatos concelhios de futsal. “A Associação Cultural e Recreativa da Abelheira de forma reconhecida, agradece publicamente a todos aqueles que participaram ou colaboraram para o grande sucesso da nossa festa”, sublinhou a direção.
Festa realizou-se no parque de estacionamento junto à sede da ACRABE
posição de troféus e realização das assembleias”, explicou em declarações ao NT. Salientando que a realização de atividades no mesmo fim de sema-
na - como “o Festival de Folclore” da autarquia - contribuiu para que a adesão não fosse maior, Fernando Moreira mostrou-se satisfeito com a participação.
Resultado do sorteio das rifas da ACRABE 1º Prémio – Touro - Nº 3468 2º Prémio – Porco Bísaro – Nº 4060 3º Prémio – Anho – Nº 1558 4º Prémio – 2 Frangos – Nº 3469 5º Prémio – 2 Patos – Nº 5157 6º Prémio – 2 Coelhos – Nº 1714
João Pedro Costa
CRÓNICA
PARA QUE SERVEM AS ÁGUAS DO RIO?
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s águas do rio Ave levam, por estes dias, um caudal historicamente baixo que proporcionam o reaparecimento de um pequeno areeiro na zona da Azenha da Barca, em Finzes. As minhas memórias levam-me à década de 80 do século passado, onde o espaço era visitado por inúmeros veraneantes, numa época em que as praias de Vila do Conde ficavam bem mais “longe” e muitos trofenses aproveitavam as margens ribeirinhas para disfrutar da natureza! Nesse período, dezenas de pessoas, em ocasiões centenas, estendiam as suas mantas e toalhas acompanhadas de uma pequena lancheira. Vendedores de tremoços ou bebidas frescas apareciam no local, agitando um pouco mais o ambiente. O entretenimento fazia-se com o rolar de umas pedras sobre as águas do rio, numa espécie de jogo com regras improvisadas, que acalentava o convívio e era o brinquedo que estava mais à mão. Um pouco mais atrás, na zona onde a areia se misturava com a terra, jogava-se o tradicional jogo das malhas. Uma ou outra senhora aproveitava ainda o espaço para lavar a roupa e, naquelas mesmas areias, estender a roupa a corar. Cestos de palha
eram construídos no local por um ou outro artesão que aproveitava o momento para acalentar negócio. Ao longe, o caneiro encarregava-se de produzir a música ambiente num som contínuo e constante, acompanhado pelo cantar dos pássaros que, em conjunto, formavam uma orquestra inconfundível. Um ou outro arriscava-se a passar o caneiro, com o auxílio de um pau, num ato de coragem, que era acompanhado pelo olhar atento de todos. Enquanto os mais velhos com canas de pesca tentavam tirar proveito do rio para o seu jantar, os mais novos munidos de sacos plástico ou uma pequena rede com facilidade faziam-se pescadores! Eram cardumes a passar nas margens do rio e, de tantos, alguns acabavam por ficar presos na armadilha montada. Por um acaso, cruzei-me nessa mesma tarde domingueira com um rapaz, provavelmente trinta anos mais novo do que eu, mas com a mesma idade que eu tinha naquele tempo, a rondar os dez, doze anos! Boné na cabeça, mochila de pescador e um sorriso nos lábios, satisfeito com o que tinha “tirado” ao rio – um pequeno peixe! Perante a minha curiosidade apressou-se a mostrar o seu pescado acedendo a foto-
grafar aquele momento para a posteridade, num gesto em todo igual à criança que eu fui, embora com menor sorte mas, em todo o caso, com o mérito de acreditar que o rio ainda tem algo para dar! Vivi ainda os anos 90 com a melhoria generalizada das redes de comunicação e transportes, na Trofa e no país, que possibilitaram outras paragens, o que aliada à poluição entretanto lançada nas águas do rio, por industriais e agricultores, convidavam a um desinteresse generalizado – o matagal intensificava-se e nas margens do Ave, o acesso tornava-se cada vez mais difícil. Ironicamente, nestes mesmos anos muito mais gente passou a habitar o local, graças à construção de uma grande urbanização: a urbanização da Barca, não tendo a maior parte dos seus novos residentes a felicidade de presenciar muito do
que aqui relato. O rio que tinha sido sempre contemplado pelos locais e estava agora abandonado, distante de toda a vida que tinha gerado no passado, ficando como vestígios as várias azenhas abandonadas que permaneceram nas suas margens, num processo de degradação sem fim e que enterram parte da nossa identidade. Esta dádiva da natureza ficou parada no tempo e a harmonia entre trofenses e o rio Ave eram apenas memórias até que, em 2006, começam os rumores de que a área ribeirinha seria requalificada numa extensão de cerca de 4 km - o projeto, “Parque das Azenhas”. O objetivo, que não era inovador, seria construir nas suas margens uma espécie de um passadiço que acompanhasse o curso da água e permitisse a contemplação da sua fauna e flora peculiares.
Deu-se então um processo de expropriação de terrenos que possibilitou o nascimento da obra orçada em quase três milhões de euros que, inaugurada ainda inacabada a 15 de setembro de 2013, em véspera de um ato eleitoral, sendo então entregue à população que dela apenas pôde disfrutar durante poucas semanas...! Com um novo executivo, três anos passados e com iguais períodos que poderiam ter sido áureos no usufruto do espaço – os dos meses de verão – a relação entre as pessoas e as águas do rio continuam turvas, muito turvas: ora varre, ora deixa sujar, num para/arranca sem fim, com o espaço a funcionar como uma espécie de uma embaixada que pertence a um construtor e que, por isso, deixou de ser território nosso! Estranhamente, o projeto não sofreu alterações, continua o mesmo! Com a mesma forma inicial, beneficiando apenas das águas calmas que o rio Ave apresenta atualmente, estando o espaço com o aspeto “varrido” para todos aqueles que quiserem ver o andamento das obras e o imenso potencial de que não podemos desfrutar...
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O NOTÍCIAS DA TROFA 16 SETEMBRO 2016
Desporto
Bougadense vai “lutar” pelo 1.º lugar
Equipa A do Atlético Clube Bougadense vai começar a época desportiva com a disputa da Taça Brali. Já para o campeonato, o treinador espera alcançar o 1.º lugar. Patrícia P ereira Cátia Veloso
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erminar a 1.ª divisão distrital do Porto em “1.º lugar” é o objetivo do técnico Agostinho Lima para a equipa de Seniores A do Atlético Clube Bougadense. O treinador, que tem como adjunto Pedro Reis, afirmou que “vão lutar para ganhar todos os jogos”, garantindo que “ninguém os vai acusar de falta de entrega ou de profissionalismo”. Agostinho Lima integrou na equipa “os miúdos que fizeram formação no Trofense e Bougadense, e que não têm condições para jogar noutros clubes”, dando “sempre o máximo em cada treino para que se habituem a algum regime e disciplina”. Agostinho Lima considera que “a equipa melhorou” com os “dois a três reforços”. Esperando que “não tenha lesões como as do ano passado” para “começar bem e acabar bem”. No entanto, denotou que, “neste momento”, tem “algumas” lesões na equipa, como “é o caso do Resende e do Zé Vaz, que tiveram um problema físico”. O treinador afirmou ainda ser “sempre importante” a existência de uma equipa B de seniores, por existirem “jogadores que não entram diretamente na equipa A e que podem rodar” nesta, tendo a “possibilidade
de evoluírem e tentarem, quem sabe, setembro, com o Bougadense a rejogar na equipa A”. Como exemplo, ceber o Águas Santas, pelas 17 hoAgostinho Lima apontou os “jogado- ras, no Parque de Jogos da Ribeira. res que saem dos juniores, em que o contacto com o futebol sénior é toPlantel A do Atlético talmente diferente”. Clube Bougadense Relativamente à sua aposta nos jovens jogadores, o treinador explicou Hélder Garcia que devido ao estado atual do futeCelso Sousa bol, com “as empresas a darem pouIvo Sousa (ex-Trofense) cos patrocínios”, a “única hipótese Lalas é tentar conciliar o misto de experiCasimiro ência e juventude”, dando-lhes “alEmanuel guma maturidade, rigor e discipliBruno Dias na”, para que deem “o máximo em José Rodrigues cada treino e em cada jogo”. Além João Lima disso, “não há dinheiro para comRicardo Lopes prar jogadores que vêm de fora e Pedro Renato que têm as suas despesas e têm que Pisco ganhar o seu dinheiro para desloCenoura cações”. “Temos tido algum sucesNuno Cardoso so e este ano vieram mais de 40 joPauleta gadores, em que tive que dispensar Francisco Pontes alguns, outros foram para a equiTiago Carvalho pa B e alguns não podemos inscreDaniel Vaz ver porque custa dinheiro e o clube Daniel Reis não tem dinheiro para estar a gasHugo Santos tar. Mesmo assim temos 27 no gruPedro Cardoso po, mais 26/27 na equipa B, princiVítor Maia (ex-Folgosa) palmente da terra”, elucidou. Gonçalo Moura (ex-Folgosa) Antes do início do campeonato, Júlio Carvalho (ex-Trofense) o Bougadense vai disputar a Taça Carlos Silva (ex-Trofense) Brali, defrontando Castêlo da Maia, Luís Leal (ex-Aves) Balasar e Águas Santas no Grupo 4. Pedro Assunção (ex-Ermesinde) A Taça começa este domingo, 18 de
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Trofense conquista um ponto na Madeira Na deslocação à Madeira, o Clube Desportivo Trofense conseguiu somar um ponto, ao empatar com o Marítimo B a uma bola, na 3.ª jornada da série B do Campeonato de Portugal. A formação da Trofa até começou melhor, com um golo aos 23 minutos, por intermédio de Obama, que concluiu um livre descaído para a direita. Só que a reação maritimista não tardou e, dois minutos volvidos, o empate aconteceu. Na sequência de um pontapé de canto, Diney cabeceou para dentro da baliza defendida por Murta. Na etapa complementar, o Marítimo B foi mais perigoso. Ibrahim teve uma oportunidade soberana para dar a “cambalhota” no marcador, mas chegou tarde ao cruzamento de Mota.
Pouco tempo depois, Teles solicitou Carlos Daniel, mas este não conseguiu melhor do que acertar no poste da baliza do Trofense. Até ao apito final, a formação da Trofa também teve oportunidade de chegar ao segundo, primeiro por Pedro Matos, que rematou ao lado, e depois na sequência de um livre em que a bola bateu no poste e, na recarga, Diney afastou em cima da linha de golo. Com dois pontos, o Trofense ocupa o 8.º lugar da série B do Campeonato de Portugal, com mais um que S. Martinho e Torre Moncorvo. O topo da tabela classificativa é ocupado pelo Felgueiras, Marítimo B e Amarante, que somam sete pontos. Na próxima jornada, realizada no domingo, o Trofense recebe o Amarante. C.V.
2.º Processo de Revitalização do Trofense vai a votação Nas vésperas do seu 86.º aniversário, vai a votação o 2.º Processo Especial de Revitalização (PER) da SDUQ (Sociedade Desportiva Unipessoal por Quotas) do Clube Desportivo Trofense. A votação decorre no dia 29 de setembro, no Tribunal de Santo Tirso. Luís Lima, presidente do Trofense, adiantou que o recurso do PER “foi aceite pelo juiz” para ir a vota-
ção, depois de ter “sido chumbado”. O presidente está “confiante” que a votação possa ser favorável, uma vez que o juiz aceitou o recurso. “Se o PER não for aprovado, a SDUQ, que gere o futebol sénior, é extinta e o Trofense não pode competir”, referiu, salientado que este será um dia “muito importante para o futuro do clube”. P.P./H.M.
Federação arranja relvado do Trofense O estádio do Clube Desportivo Trofense vai ser palco do jogo de qualificação para o Euro 2017 de futebol feminino. Esta sexta-feira, 16 de setembro, o play-off de acesso ao Europeu começa pelas 15 horas e põe frente a frente as seleções nacionais A de Portugal e da Finlândia. A entrada é livre e a organização apela à participação da sociedade para apoiar a Seleção Feminina de Portugal. O presidente do Clube Desportivo Trofense, Luís Lima, explicou que “cederam o espaço” à Federação Portuguesa de Futebol, com “a condição” de que esta procedesse à “manutenção do relvado”. As obras de melhoramento vêm beneficiar a estrutura do clube na presente época.
O Campeonato da Europa Feminino vai ser disputado entre 16 de julho e 6 de agosto de 2017, na Holanda. Portugal disputa o Grupo 2, juntamente com Espanha, Finlândia, República da Irlanda e Montenegro. Nos jogos já disputados para a qualificação da fase de grupos, Portugal já perdeu com a República da Irlanda, por 1-2, venceu o Montenegro por 6-1 e por 0-3, foi derrotado por Espanha, por 2-0 e por 1-4, e empatou com a Finlândia a zero. A 20 de setembro, Portugal vai defrontar a República da Irlanda, em Dublin. Neste momento, a Seleção Nacional está em 4.º lugar, com sete pontos, a 11 do 1.º lugar (Espanha) e a seis do 2.º (Finlândia). P.P.
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Desporto
Equipas do Bougadense apresentam-se aos sócios Atlético Clube Bougadense apresentou no domingo, 11 de setembro, as equipas que vão competir nos oito escalões, durante a época 2016/2017. Patrícia P ereira Cátia Veloso
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Atlético Clube Bougadense vai estar representado em oito escalões, entre formação e duas equipas seniores. O anúncio foi feito por Jorge Almeida, coordenador do Departamento de Formação do Atlético Clube Bougadense, durante a apresentação das equipas, na tarde de domingo, no Parque de Jogos da Ribeira. A apresentação teve ainda um cunho solidário, com a angariação de fundos a reverter para a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa. “Após o verão quente que tivemos com alguns incêndios, resolvemos apoiar os bom-
beiros, dando um incentivo. Eles merecem ser apoiados com uma recolha de donativos, porque afinal eles estão em risco todos os dias e por nossa causa”, explicou. Este ano, a apresentação incluiu ainda o jogo de apresentação da equipa sénior frente ao Ribeirão Futebol Clube, que terminou com um empate a zero. Para Jorge Almeida faz “todo o sentido” que os “seniores A estejam presentes” nesta apresentação, para que “não haja dois clubes dentro do Bougadense, mas que haja o Bougadense como inteiro com os seniores a fechar todos os assistirem aos jogos. escalões”. Esta é também uma for- E sendo o Bougadense “um clube ma de “os miúdos se aproximarem, de formação”, o coordenador afircada vez mais, da equipa sénior” e mou que “os objetivos vão aumentando”. “A nível de formação, os juniores é o escalão mais forte. O ano passado ficamos em 3.º e não conseguimos ir à fase final, mas este ano vamos dar tudo por tudo para ir à fase final. Os juvenis têm uma equipa muito interessante e o ano passado foram à fase final e este ano vamos tentar chegar lá outra vez. Daí para baixo é dar continuação à formação”, adiantou, mencionando que este ano tiveram “um aumento de cerca de 130 atletas”, dos quatro aos 18 anos. Uma das novidades desta época é a criação da equipa B de seniores, constituída por “alguns atletas que transitaram do ano passado” e por “outros que estiveram um ou dois anos parados e que resolveram regressar”. A equipa conta ainda com atletas mais velhos, que “poderão no futuro chegar aos seniores A”, que “vêm ajudar os mais novos e dar outro ritmo à equipa e mais equilíbrio à própria estrutura”. Parque de Jogos da Ribeira precisa de obras de requalificação Na apresentação das equipas, o presidente do Bougadense, Hilário Duque, mostrou-se “muito satisfeito” com o trabalho que está a ser desenvolvido pelo coordenador da formação, que “está a tratar de tudo como deve ser”, esperando que este ano competitivo “seja ainda melhor que a época passada”. Apesar do crescimento do Bougadense no número de jogadores da formação, Hilário Duque afirmou que o clube “não está a competir com o Trofense” para ser a maior coletividade desportiva do concelho, mas sim “acolher todos os atletas que queiram praticar futebol” e “ter muitos miúdos”. “Vamos continuar, porque queremos ter sempre o campo cheio e que os pais nos apoiem”, mencionou. Aproveitando a apresentação das equipas, o presidente indicou a Luís
Paulo, presidente da Junta de Freguesia de Bougado, quais eram as principais necessidades do clube. Em entrevista ao NT, Hilário Duque salientou que “há muita coisa a fazer” no Parque de Jogos da Ribeira, como a “restauração dos balneários”, que es-
tão “muito degradados”, assim como a manutenção à volta do campo. “Eles ajudam sempre quando podem e vão-nos ajudar ainda mais”, contou, informando ainda que o clube “meteu um projeto na Associação de Futebol do Porto para um subsídio”. pub inst
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O NOTÍCIAS DA TROFA 16 SETEMBRO 2016
Desporto
FC S. Romão cria equipa sénior masculina de futsal O Futebol Clube S. Romão inscreveu uma equipa sénior masculina na 2.ª Divisão Distrital. Bruno Moreira é o treinador do plantel que ainda está em formação.
Filipe Moreira foi 2.º na Rampa Mais Louca
Alguns jogadores ainda estão à experiência Cátia Veloso
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Futebol Clube S. Romão compensou a extinção da equipa sénior de futebol com a criação de uma equipa sénior masculina de futsal. A formação vai militar na 2.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto e Bruno Moreira é o treinador. Em declarações ao NT, durante o Torneio Quadrangular do Centro Recreativo de Bougado no qual os romanenses foram um dos participantes, o treinador explicou que o grupo ainda está a ser formado. “Ainda estamos a escolher jogadores, porque a equipa foi inscrita há relativamente pouco tempo. Este torneio permitiu que visse, pela primeira vez, os atletas a jogar. Ainda só tenho cinco certos no plantel, os restantes estão à experiência”, explicou. E uma vez que o projeto está numa fase inicial de preparação, traçar objetivos ainda é prematuro. Apesar de
não esconder que “como qualquer pessoa que gosta de jogar, a ideia é ganhar e subir de divisão”, Bruno Moreira salvaguarda que, para já, “não é possível ter grandes ambições”. “Vamos fazer o que for possível”, sublinhou. Todos os atletas que compõem o plantel “são do concelho da Trofa” e, a maior parte, “é oriunda de S. Romão e S. Mamede do Coronado”. A equipa entra em ação no dia 24 de setembro, na 1.ª jornada do Grupo 15 da Taça Distrital Sénior da Associação de Futebol do Porto, no reduto da AD Penafiel. No dia 1 de outubro, na 2.ª jornada da competição, recebe o ARCD Vila Verde, no pavilhão desportivo da Escola Básica e Secundária do Coronado e Castro, em S. Romão do Coronado. Já no dia 8, recebe o Luso Académico, na estreia do campeonato. Equipa sénior feminina entra em ação no domingo
O campeonato da 1.ª Divisão de seniores femininos já começou. A equipa sénior do FC S. Romão folgou na jornada inaugural e no sábado, pelas 21 horas, recebe o Póvoa Futsal, no pavilhão desportivo da Escola Básica e Secundária do Coronado e Castro. Já a equipa júnior feminina inicia a competição no Campeonato Interdistrital em “casa”, diante do Modicus Sandim, no dia 24 de setembro. A coletividade terá ainda a competir uma equipa de juvenis, na série 2 da 2.ª Divisão da Associação do Futebol do Porto. O primeiro jogo realiza-se a 25 de setembro, em S. Romão, diante do FC Unidos Pinheirense B. Já os infantis, que folgam na primeira jornada, começam o campeonato da série 2 da 2.ª Divisão no dia 1 de outubro, no terreno do ADC Teibas. No escalão de benjamins, o FC S. Romão milita na série 2 do campeonato distrital. A primeira jornada realiza-se no dia 25 de setembro, com os romanenses a receberem o Caxinas.
O trofense Filipe Moreira, representando o TALHO 2005/CSJ racing team, participou na 1.ª Rampa Mais Louca de Karting, que se realizou no sábado, 10 de setembro, em Oliveira Santa Maria, em Vila Nova de Famalicão. Organizada pelo Clube de Eventos Motorizados de Riba de Ave - AveMotor e o Agrupamento de Escuteiros de Oliveira Santa Maria, a prova estendeu-se por um percurso de “cerca 1200 metros”, sendo que, no total, cada piloto fez “três subidas, duas das quais cronometradas”. Filipe Moreira competiu na 2.ª categoria (acima de 85 kg), classificando-se em 2.º lugar com o tempo total de dois minutos, dez segundos
e 480 milésimos de segundo. “Ficamos a meio segundo do 1.º lugar, mas para o ano há mais. Parabéns à organização pelo evento”, declarou o piloto trofense. Com o tempo total de dois minutos, seis segundos e 329 milésimos de segundo, Pedro Barros Leite foi o vencedor da 1.º categoria (78 kg), enquanto na 2.ª categoria venceu Filipe Costa com o tempo total de dois minutos, nove segundos e 613 milésimos de segundo. Segundo a organização, o “tempo recorde” da rampa de um minuto, dois segundos e 371 milésimos de segundo será pertença de Francisco Barros Leite até ao próximo ano. P.P.
Columbófilos reunidos em jantar Os amantes da columbofilia vão juntar-se num jantar convívio, no restaurante Braguinhas, na noite desta sexta-feira, 16 de setembro. A Sociedade Columbófila Trofense vai comemorar 75 anos de existência e realizar a gala de entrega de prémios do último campeonato columbófilo. Na campanha de 2016, ao fim de 18 provas, Domingos Pereira Silva sagrou-se campeão geral e Araújo
& Filhos e Asas de Rindo completaram o pódio, respetivamente. Domingos Pereira Silva conseguiu ainda o prémio de melhor concorrente nas provas de velocidade, enquanto Araújo & Filhos foi melhor no meio fundo. A equipa Asas de Rindo destacou-se como campeão de fundo concelhio e distrital. C.V.
EAT com pódios na Corrida de Esmeriz-Cabeçudos Foi com sete pódios que terminou a participação da Escola de Atletismo da Trofa na 3.ª Corrida Esmeriz-Cabeçudos, em Vila Nova de Famalicão, que se realizou no sábado, 10 de setembro. A veterana Deolinda Oliveira e a juvenil Alice Oliveira venceram no seu escalão, enquanto a iniciada Sandra Sá foi 2.º e a infantil Sofia Santos e a júnior Catarina Ribeiro terminaram em 3.º lugar. Em Benjamins A, o destaque vai para Pedro Arantes e Isabel Martins, que conquistaram, respetivamente, o 1.º e 3.º lugar. Neste escalão, participaram ainda Bruno Sá (7.º), Afonso Oliveira (8.º), Mariana Sá (14.º), Carolina Martins (16.º), Henrique Cos-
ta (16.º), Bruno Silva (17.º) e Denis Tsybriuskyy (20.º). Já em Benjamins B, correram Luís Oliveira (10.º), Mariana Costa (12.º), Inês Martins (13.º), Vânia Sousa (14.º) e Miguel Santos (15.º).Na Corrida participaram ainda os Infantis Joana Martins (5.º), Rúben Pinto (6.º), Ana Mota (7.º), Nuno Costa (10.º) e Eduardo Campos (14.º) e a iniciada Mónica Rodrigues terminou em 4.º lugar. Com estes resultados, a Escola de Atletismo da Trofa conseguiu o 2.º lugar coletivo em femininos e o 5.º lugar coletivo em masculinos. Este sábado, 17 de setembro, a Escola de Atletismo da Trofa vai participar na 2.ª Corrida Vitalis, no Porto. P.P.
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Agenda Dia 16 Festa de Santa Eufémia, em Alvarelhos 15 horas: Jogo de qualificação para o Euro 2017 Feminino entre Portugal e Finlândia, no estádio do Trofense 18 horas: Sessão de abertura do FesTrofa 2016, no auditório Forum Trofa XXI Dia 17 Festa de Santa Eufémia, em Alvarelhos 9-12.30 horas: Colheita de sangue, no polo de Alvarelhos da Junta de Freguesia de Alvarelhos e Guidões 20 horas: Desfolhada, no Largo da Serra, no Muro Dia 18 Festa de Santa Eufémia, em Alvarelhos 17 horas: Trofense-Amarante
Farmácias Dia 16 Farmácia Barreto Dia 17 Farmácia Nova Dia 18 Farmácia Moreira Padrão Dia 19 Farmácia Ribeirão Dia 20 Farmácia Trofense Dia 21 Farmácia Barreto Dia 22 Farmácia Nova Dia 23 Farmácia Moreira Padrão
Telefones úteis Bombeiros Voluntários Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714 Centro de Saúde da Trofa 252 416 763 Centro de Saúde S. Romão 229 825 429 Centro de Saúde Alvarelhos 229 867 060
16 SETEMBRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA
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Desporto
Necrologia
S. Martinho de Bougado Iria do Ceu Faleceu no dia 9 de setembro, com 93 anos. Viúva de Querubim dos Anjos
Idalina Peixoto Carvalho Faleceu no dia 10 de setembro, com 94 anos. Solteira
Funerais realizados pela Agência Funerária Trofense, Lda, Gerência de João Silva
Fradelos Maria Gomes Ferreira Faleceu no dia 17 de agosto, com 84 anos.Viúva de Alfredo Alves Azevedo Calendário Anastácio Carneiro da Silva Faleceu no dia 20 de agosto, com 71 anos. Casado com Cipriana Augusta de Sá Barbosa Manuel Augusto Moreira de Azevedo Faleceu no dia 4 de setembro, com 72 anos. Viúvo de Maria Amélia Soares da Silva Brufe (vindo de Hamburgo-Alemanha) José António Faria da Costa Ferreira. Faleceu no dia 18 de agosto, com 57 anos. Filho de Quina Feiteira Ribeirão Maria Ferreira da Silva Faleceu no dia 8 de setembro, com 88 anos. Viúva de Manuel António Gonçalves Couto Lousado José Ernesto Araújo Maciel Faleceu no dia 11 de setembro, com 79 anos. Casado com Lucinda Silva Araújo Santiago de Bougado Maria Amélia de Azevedo Costa Faleceu no dia 12 de setembro, com 88 anos Solteira Francisco Pereira de Araújo Faleceu no dia 12 de setembro, com 76 anos. Viúvo de Maria Inês da Silva Santos Funerais realizados por Funerária Ribeirense, Paiva & Irmão, Lda. Ficha Técnica
Seniores do CR Bougado estreiam-se na 1.ª Divisão A equipa de seniores de futsal do Centro Recreativo Bougado é uma das que compõem a série 2 da 1.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto, um lugar conquistado na “secretaria” após a desistência de algumas associações na competição. Cátia Veloso
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epois do 7.º lugar obtido na 2.ª Divisão, a temporada 2016/2017 marca um grande desafio para clube, treinador e jogadores. A formação do Centro Recreativo Bougado tem pela frente um campeonato que se espera mais competitivo, por isso, o plantel foi remodelado. Sérgio Monteiro é o treinador e conta com um grupo de jogadores integralmente oriundo do concelho da Trofa. “Grande parte dos atletas são, inclusivamente, de Bougado”, esclareceu o técnico, que na temporada transata orientou os juniores da Associação Recreativa Juventude do Muro, que foram campões de série da 2.ª Divisão distrital. Agora ao comando de uma equipa sénior – continuando com a ajuda do adjunto Romeu Correia – o treinador explicou que o convite para abraçar o projeto “surgiu há algum tempo” e foi aceite “automaticamente”. “Na altura, o projeto era de subida à 1.ª Divisão, mas como tivemos a subida por via administrativa, o novo objetivo passou a ser estruturar o clube neste escalão e, no futuro, pensar um pouco mais além”, explicou, em declarações ao NT, durante o Torneio Quadrangular realizado pela coletividade no sábado, 10 de setembro. O plantel é novo, conta com “vários juniores”, mas para Sérgio Monteiro “tem muito potencial”. “Estamos a trabalhar nas noções táticas que eu considero importantes assimilar para esta época. Os jogadores estão a adaptar-se a novos métodos
e aos colegas e isso demora tempo a cimentar. Este torneio é importante para aferir os resultados do que temos feito até agora”, sublinhou. O treinador escusa-se a projetar aquela que será uma classificação satisfatória para a equipa, a fim de evitar “pressão” nos jogadores. “Temos uma equipa com potencial, mas temos de trabalhar muito. Logicamente, iremos para todos os jogos para ganhar, mas só o tempo dirá do que seremos capazes”, acrescentou. O Torneio Quadrangular acabou por ser vencido pelos anfitriões, que venceram a Associação de Santo Tirso de Futsal. Participaram ainda a Associação Recreativa Restauradores Brás Oleiro e o Futebol Clube S. Romão.
horas, recebe o Mindelo para cumprir a 1.ª jornada do grupo 10, que inclui também o Grupo Desportivo Covelas, adversário que se segue na jornada seguinte, a 1 de outubro, pelas 20 horas, no pavilhão desportivo da Escola Básica e Secundária do Coronado e Castro, em S. Romão do Coronado. As duas equipas trofenses voltam a defrontar-se uma semana depois, a 8 de outubro, mas em Cidai, Santiago de Bougado, no pavilhão do CR Bougado, para a 1.ª jornada da série 2 da 1.ª Divisão Distrital. Nas camadas jovens, o CR Bougado terá a competir três equipas. A de juvenis masculinos começa a época na 1.ª Divisão Distrital este fim de semana, diante das Escolas Modelos. Os juniores iniciam a série 2 da 2.ª Divisão Distrital no dia 25 de setemJogos oficiais começam bro, no reduto da Casa do FC Porto a 24 de setembro de Rio Tinto. Antes de começar o campeonato, No mesmo dia entram em ação o Centro Recreativo Bougado inicia os iniciados, na série 2 da 2.ª Diviuma outra competição, a Taça Distri- são Distrital, a defrontar o GCR Artal Sénior. A 24 de setembro, pelas 20 degães.
Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699), Magda Machado de Araújo (TE1022) | Setor desportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), João Pedro Costa, João Mendes | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Cátia Veloso | Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda. | Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,60 Euros | E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt | Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo | Estatuto Editorial pode ser consultado em www.onoticiasdatrofa.pt | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.
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Desporto
GD Covelas quer ser uma das melhores equipas da 1.ª Divisão Grupo Desportivo Covelas apresentou equipa sénior masculina que vai militar na série 2 da 1.ª Divisão de futsal da Associação de Futebol do Porto. Estar entre as cinco melhores equipas é o objetivo da temporada. CÁTIA VELOSO
3.ª jornada (22-10-2016) 16.ª jornada (04-02-2017) CR Bougado-Núcleo Valongo GD Covelas-ARC Alpendorada 4.ª jornada (29-10-2016) 17.ª jornada (11-02-2017) AR Novelense-CR Bougado Núcleo Valongo-GD Covelas Plantel foi apresentado no pavilhão da Escola Básica e Secundária do Coronado e Castro, em S. Romão
tou Daniel Sousa, que mesmo assim tem confiança na equipa que montou. “O grupo é bastante coeso e experiente, dá-nos garantias para enfrentar os desafios da época”, acrescentou.
Reforços desta época
Já David Ferreira, presidente da coletividade, quer ver a equipa “o mais acima possível” na tabela classificativa. “Pelo menos, nos cinco primeiros lugares”, adiantou, sem deixar de garantir que o plantel “foi formado para esse objetivo”. Apesar de desejar alargar a oferta na modalidade, a falta de infraestruturas são um travão à evolução do projeto da coletividade. “Temos muitas crianças em Covelas que queriam praticar desporto, mas o pavilhão onde treinamos e jogamos, na Escola Básica e Secundária do Coronado e Castro, está sobrelotado”, frisou. A apresentação da equipa contou com uma cerimónia com pompa e circunstância. Depois da atuação de um grupo de dança de S.
Romão do Coronado, os jogadores foram apresentados individualmente e antes do jogo com o Alfenense, em que os covelenses venceram por 4-0, foi feita uma homenagem a Miguel Araújo, jogador que deixou o plantel principal e vai agora fazer parte da equipa B, que milita nos campeonatos concelhios. A primeira partida oficial da equipa covelense acontece a 24 de setembro, diante do Labruge, e conta para a 1.ª jornada do Grupo 10 da Taça Distrital Sénior. Para a mesma competição, o GD Covelas viaja ao reduto do Centro Recreativo Bougado, a 1 de outubro. O campeonato da série 2 da 1.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto começa a 8 de outubro, também no reduto do CR Bougado.
Pedro Teixeira no Europeu de Estrada O atleta da Associação Cultural Desportiva de Ciclismo da Trofa, Pedro Teixeira, vai representar as cores portuguesas na prova de fun-
1.ª jornada (08-10-2016) 14.ª jornada (21-01-2017) CR Bougado- GD Covelas 2.ª jornada (15-10-2016) 15.ª jornada (28-01-2017) ARC Alpendorada-CR Bougado GD Covelas-Mosteiro FC
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ela segunda temporada consecutiva, o Grupo Desportivo Covelas vai militar na 1.ª Divisão de futsal da Associação de Futebol do Porto. A equipa sénior masculina conta com a mesma orientação técnica, liderada por Daniel Sousa e Pedro Oliveira, e vai tentar melhorar a classificação da época transata, que foi o 5.º lugar, com 44 pontos. O objetivo, porém, está sempre dependente de como se apresentarem os adversários, sublinhou o treinador principal em declarações ao NT, na noite de sábado, 10 de setembro, durante a apresentação da equipa. “Nunca sabemos a qualidade das outras equipas, porque houve muitas mudanças, com muitas subidas de divisão”, adian-
Calendário Seniores CR Bougado e GD Covelas 1.ª Divisão Distrital de Futsal - Série 2
do para juniores do Campeonato da Europa de Estrada. A prova inicia-se pelas 12.20 horas (hora portuguesa) desta sexta-
5.ª jornada (05-11-2016) 18.ª jornada (18-02-2017) CR Bougado- Escolas Arreigada GD Covelas-AR Novelense 6.ª jornada (12-11-2016) 19.ª jornada (04-03-2017) GACER-CR Bougado Escolas Arreigada-GD Covelas 7.ª jornada (19-11-2016) 20.ª jornada (11-03-2017) CR Bougado-Vila Boa do Bispo GD Covelas-GACER 8.ª jornada (26-11-2016) 21.ª jornada (18-03-2017) ARC Moinhos-CR Bougado Vila Boa do Bispo-GD Covelas 9.ª jornada (03-12-2016) 22.ª jornada (25-03-2017) CR Bougado-Estr. Susanenses GD Covelas-ARC Moinhos 10.ª jornada (10-12-2016) 23.ª jornada (01-04-2017) Escolas Modelos-CR Bougado Estr. Susanenses-GD Covelas 11.ª jornada (17-12-2016) 24.ª jornada (08-04-2017) CR Bougado-FC Aliviada GD Covelas-Escolas Modelos
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Pedro Teixeira faz parte da Seleção Nacional
-feira, 16 de setembro, e os quatro juniores da Seleção Nacional/Liberty Seguros vão ter que pedalar “ao longo de 125,1 quilómetros, nove voltas ao circuito de Plumelec”, em França. O trofense Pedro Teixeira, que
está no seu primeiro ano de juniores, afirmou estar “entusiasmado por estar entre os melhores”, mas sente “uma grande responsabilidade”. “Mas é uma responsabilidade boa, de poder honrar o país e evoluir como ciclista”, acrescentou. P.P.
12.ª jornada (07-01-2017) 25.ª jornada (22-04-2017) CRD Santa Cruz-CR Bougado FC Aliviada-GD Covelas 13.ª jornada (14-01-2017) 26.ª jornada (29-04-2017) CR Bougado-Mosteiro FC GD Covelas-CRD Santa Cruz