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Semanário | 23 de setembro de 2016 | Nº 589 Ano 14 | Diretor Hermano Martins | 0,60 € //PÁG. 11
Raspadinha rende cinco mil euros //PÁG. 4
Esta era a alternativa à demolição da Ponte da Peça Má
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Assembleia do Muro repudia atuação da Câmara no processo
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Muro de Abrigo vai construir centro de dia //PÁG. 3
Perdeu a vida ao volante //PÁG. 20
75 anos de Sociedade Columbófila Trofense pub
//PÁGs. 16 e 17
Mais de 200 atletas nas escolas do Trofense Veja as fotos de todas as equipas
Atraso no início das obras no Aquaplace
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Junta do Coronado cria ginásio ao ar livre Pub
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O NOTÍCIAS DA TROFA 23 SETEMBRO 2016
Atualidade
José Maria Moreira da Silva A «geringonça» tem chafurdado demais
CRÓNICA
DR
na sua própria mediocridade
Candidaturas abertas para apoio a projetos nas explorações agrícolas O
DLBC – GAL Rural, inserido no Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) da Litoral Rural (entidade gestora acreditada pela Autoridade de Gestão do PDR2020) tem a decorrer o prazo para a apresentação de candidaturas para obtenção de fundos comunitários para negócios agrícolas. Até 31 de outubro, podem ser apresentadas candidaturas para o apoio aos pequenos investimentos nas explorações agrícolas e transformação e comercialização de produtos agrícolas. Já para investimentos na diversificação de atividades na exploração agrícola, o prazo decorre até 15 de novembro. As candidaturas estão abertas para as freguesias rurais dos concelhos da Trofa, Santo Tirso, Maia, Matosinhos, Póvoa de Varzim e Vila do Conde. Para investimentos nas explorações agrícolas entre os mil e os 40 mil euros, há comparticipação de 50 por cento a fundo perdido.
Já nos projetos destinados à transformação e comercialização, que se cifrem entre os dez mil e os 200 mil euros, o financiamento é de 45 por cento a fundo perdido. Para a diversificação de atividades na exploração, com investimentos entre os dez mil e os 200 mil euros, o financiamento pode chegar aos 50 por cento a fundo perdido com a criação de postos de trabalho. Para mais informações, os interessados podem consultar a página da Litoral Rural em www.litoralrural.com e do PDR2020 www. pdr-2020.pt. “Modernizar e melhorar as condições de trabalho das pequenas explorações agrícolas e das empresas que se dedicam à transformação e comercialização de produtos agrícolas, bem como diversificar as atividades associadas às explorações agrícolas” são os objetivos dos apoios. C.V.
Associação Recreativa de S. Pedro da Maganha ELEIÇÕES PARA OS ÓRGÃOS SOCIAIS 2016/2018 Nos termos do disposto do artigo 8º do Regulamento Interno, convoco as eleições para a nomeação dos órgãos sociais referentes ao mandato 2016/2018, que terão lugar no dia 02 de Outubro de 2016 das 20 horas às 21.00 horas, na sua sede, sita na Maganha, freguesia de Bougado (S. Martinho e Santiago), concelho da Trofa. As listas concorrentes, terão de ser entregues à Presidente da Assembleia Geral até às 19:45 horas do mesmo dia acompanhadas do plano de acção. Maganha, 14 de Setembro de 2016. A PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA GERAL Maria Jacinta Oliveira Serra
atual governo português é bom recordar, foi formado após uma derrota não por «poucochinho», mas após uma derrota estrondosa de António Costa, em que o PS teve das piores votações de sempre. Mesmo assim Costa conseguiu elevar-se a primeiro-mistro através de um casamento ou uma união de facto de conveniência, que dá todos os sinais de rotura, de divórcio com data marcada a curto prazo, antes da apresentação do Orçamento de Estado para 2017 ou imediatamente a seguir. Aliás, o «figurão» António Costa, já tinha feito um número idêntico, quando esteve à frente dos destinos de Lisboa, na Câmara Municipal. Enquanto precisou do Bloco de Esquerda e de alguns comunistas, para fazer uma maioria e ser Presidente da autarquia, tudo andou bem, até ao momento em que Costa percebeu que já não precisava deles. Aí toca a desfazer o casamento ou a união de facto de conveniência e concorrer sozinho. António Costa é um homem obcecado pelo poder, mas com tendência para as «asneiras». António Costa e a sua «tralha socrática» têm demonstrado um oportunismo «bacoco», mas tem resultado bem para o seu lado. É sempre o seu lado que interessa. A moral, a ética e Portugal são sempre secundarizados, desde que as «vacas voem» e tenha ele o poder de que tanto gosta e perseguiu durante anos. A «geringonça» tem chafurdado demais na sua própria mediocridade e tem mexido pouco ou mesmo nada nos interesses instalados, que tanto criticou quando fazia ou quando era oposição, pois para Costa o mais importante é ter o poder, que tanto lhe dá prazer. Quando estava na oposição, Costa via sempre o copo meio vazio, agora no poder vê o copo sempre meio cheio. É uma hipocrisia geral. Por isso é que António Costa tudo faz, desde a manipulação dos dados sobre a economia portuguesa, até não tocar nos interesses instalados, que tanto criticou quando estava na oposição. Tudo serve, desde que seja para manter o poder e, se possível, fazer aumentar o seu eleitorado, através dos eleitores beneficiados com as suas medidas. A economia não cresce, o estado está «gordo» demais e o que fez Costa mal chegou ao poder? Este «malabarista da política», uma das primeiras medidas que tomou foi repor os salários na função pública, para quem tinha salários mais elevados, e esta pressa em repor esses salários não foi uma situação excecional junto dos mais desprotegidos, no sentido de repor desigualdades. Pelo contrário! Também fez baixar o IVA da Restauração, mas as refeições para os clientes não baixaram. Foi, claramente, para «segurar» e se possível ampliar o eleitorado. As finanças públicas e o país que se «lixem»! Para não falar dos interesses instalados, que nem sequer lhes «toca» ao de leve, pois pode perder votos em próximas eleições legislati-
vas, que serão muito em breve. Veja-se os casos das pensões vitalícias dos políticos, juízes do tribunal constitucional, juízes dos restantes tribunais, generais e outros que tais. E as políticas de ambiente e energia? O que faz António Costa? Rigorosamente nada, a não ser obrigar os portugueses a pagarem os «escândalos» financeiros, que continuam a ser uma constante, «assassinando» o pouco que resta da classe média portuguesa! Somos o país da NATO com mais generais por soldado. Somos um país que não tem, nem se prevê vir a ter ameaças externas, mas temos um Exército, uma Marinha e uma Força Área, que obriga a ter Estados-maiores para cada ramo e uma quantidade enorme de militares com patentes elevadas e vencimentos chorudos. E o que faz António Costa? Rigorosamente nada, a não ser fazer nomeações em catadupa de «jobs for the boys», ao longo do país e aumentando ainda mais as despesas do Estado! Somos um povo pacífico, mas temos as seguintes forças e serviços de segurança interna: Guarda Nacional Republicana; Polícia de Segurança Pública; Polícia Judiciária; Guarda Florestal, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras; Serviço de Informações de Segurança; Autoridade Marítima Nacional e os órgãos do Sistema da Autoridade Aeronáutica, que muitos deles têm missões idênticas que por vezes até se atrapalham no terreno, o que obriga a ter comandos próprios, com vencimentos elevados. E o que faz António Costa? Rigorosamente nada, a não ser comprar novos carros topo de gama, para si e para os seus «pares», pagos com o dinheiro de todos nós! Temos uma grande quantidade de empresas públicas, que apresentam prejuízos enormes, com conselhos de administração grandes e grandes também são os seus vencimentos e mordomias. Os partidos políticos em Portugal têm uma quantidade enorme de edifícios/sedes (27,3 milhões de euros em imóveis), que estão isentos de IMI (cerca de 1 milhão de euros). Temos uma subvenção aos partidos políticos tradicionais, exageradamente elevada, cujo dinheiro sai do OE. E o que faz António Costa? Rigorosamente nada, a não ser «esquecer-se» de retirar a isenção do IMI e fazer baixar as subvenções aos partidos políticos e os vencimentos dos políticos! São estas e outras realidades que fazem do nosso país um paraíso para estas classes e grupos. E o que faz o governo de António Costa? Um diploma com algumas alterações ao nível do IMI, do IRS, do IVA e do Imposto de Selo, para não fazer muitas «ondas» e segurar o governo, manter o voto dos pobres e remediados, fazendo que faz, para ganhar mais algum eleitorado. Na esperança de poder vir a «tirar o tapete» aos seus «parceiros» de governação. moreira.da.silva@sapo.pt www.moreiradasilva.pt
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23 SETEMBRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA
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Atualidade
Motociclista de S. Mamede ferido
Homem foi transportado para o hospital
Um homem ficou ferido na sequência de um acidente que envolveu uma mota e um veículo ligeiro de passageiros, na Estrada Nacional 14, perto do posto de abastecimento de combustível da BP, no centro da Trofa, cerca das 8.45 horas desta quinta-feira. Segundo o que o NT conseguiu apurar, o automóvel estava a sair da Rua D. João VI para entrar na Estrada Nacional quando se deu o em-
bate com a mota, que circulava no sentido Maia-Trofa. O motociclista, de 28 anos, residente em S. Mamede do Coronado, sofreu algumas escoriações e apresentava queixas num braço e numa perna. Foi assistido pelos Bombeiros Voluntários da Trofa e, mais tarde, transportado para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave. C.V.
Perdeu a vida ao volante U
m homem estava a conduzir a sua viatura quando se sentiu indisposto. Decidiu encostar o veículo no Largo de Santo António, na Gandra, em S. Martinho de Bougado, acabando por falecer. A vítima tinha 80 anos e residia em Esprela, S. Martinho de Bougado.
Ficou ferido ao cair de camião Um funcionário seguia no estribo do camião de recolha de lixo, quando caiu e ficou com ferimentos ligeiros. O funcionário da EGEO – empresa de recolha de resíduos sólidos urbanos – ficou com escoriações na face, nos braços e pernas. A queda aconteceu cerca das 22.10 horas de sábado, 17 de setembro, quando o camião circulava na Estrada Nacional 14, junto ao Se-
nhor dos Perdões, em Ribeirão, Vila Nova de Famalicão. A prestar socorro estiveram os Bombeiros Voluntários da Trofa e a equipa da Viatura Médica de Emergência e Reanimação de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA). A vítima, com cerca de 40 anos de idade, foi transportada pelos bombeiros à unidade de Vila Nova de Famalicão do CHMA. P.P.
Uma semana para promover segurança rodoviária nas escolas São números assustadores. Em 2015, segundo a Direção Geral de Saúde, os acidentes de viação foram a maior causa de mortalidade infantil e incapacidade na infância e adolescência. Embora o número de mortes por acidente rodoviário tenha diminuído em 73 por cento, entre 2010 e 2012, todos os dias, 12 crianças tiveram um acidente de viação (de acordo com dados da Associação para a Promoção da Segurança Infantil). “Eu não brinco com a segurança” é o nome da iniciativa integrada no projeto “Crescer em Segurança” do Agrupamento de Centros de Saúde (ACeS) Santo Tirso/Trofa, que, de 26 a 30 de setembro, pretende “sensibilizar a comunidade do concelho da Trofa para a Segurança Rodoviária das Crianças e Jovens”. As ações de sensibilização são direcionadas a todos os alunos das escolas básicas do 1.º ciclo e passam pela distribuição de pulseiras com o slogan da iniciativa, um folheto informativo dirigido aos encarregados de educação e ainda a
realização de ações de sensibilização junto de alguns estabelecimentos de ensino. Para isso, a ACeS conta com algumas parcerias, entre elas os agrupamentos de escolas da Trofa e do Coronado e Castro, a Federação das Associações de Pais da Trofa, a Câmara Municipal da Trofa e a Secção de Programas Especiais Escola Segura - GNR. A semana de atividades termina com a realização da conferência “Circular em segurança, é a minha escolha”, que vai ter como oradores o capitão Flávio Sá, comandante do Destacamento de Santo Tirso/Trofa da GNR, Helena Sacadura Botte, da Associação para a Promoção da Segurança Infantil – APSI, Ana Tato, diretora executiva do ACeS Santo Tirso/ Trofa e, ainda, a participação especial dos alunos da Escola Básica Fonteleite. A sessão terá lugar no auditório de Santiago da Junta de Freguesia de S. Tiago de Bougado no dia 30 de setembro, pelas 21 horas. A entrada é gratuita e aberta ao público. L.O./C.V.
No local estiveram os Bombeiros Voluntários da Trofa e as equipas da VMER (Viatura Médica de Emergência e Reanimação) de Vila Nova de Famalicão e do SIV (Suporte Imediato de Vida) de Santo Tirso do Centro Hospitalar do Médio Ave.
O óbito foi declarado no local pela equipa da VMER e o corpo transportado pelos Bombeiros Voluntários da Trofa para o Gabinete Médico Legal de Guimarães. A Guarda Nacional Republicana da Trofa também esteve no local. P.P.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 23 SETEMBRO 2016
Atualidade
Muro de Abrigo vai construir centro de dia
Pedro Ortiga
CRÓNICA
A Associação Muro de Abrigo vai avançar com um projeto para a construção das suas Trofa perde mais uma parte da sua história. E onde fica instalações, para dar resposta ao centro de dia e apoio domiciliário. Inauguração da a democracia? - Parte III obra poderá acontecer em março, pelo aniversário da instituição. a última edição da minha cró- do popular, que informações foram
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Patrícia P ereira
A
Associação Muro de Abrigo está a dar “um grande passo” na realização de um sonho já antigo: a construção da sua própria sede. Ao final do dia de 16 de setembro, a direção da Muro de Abrigo assinou um contrato com a empresa Consoc Industries - Fábrica das Casas – para o fornecimento de uma “casa modular”, que servirá de sede da associação e terá como valências o centro de dia e apoio domiciliário, que será colocada no terreno cedido pela Junta de Freguesia do Muro. A presidente da Muro de Abrigo, Fátima Silva, afirmou que a associação estava “a precisar de instalações”, porque as atuais, que “são cedidas por Armando Sanches, estão a ficar muito pequenas para as suas necessidades”. “Temos bastantes idosos em centro de convívio e queremos começar a funcionar como centro de dia certificado. Nestas instalações não conseguíamos essa licença, porque o espaço era muito pequenino”, explicou, mencionando que também o apoio domiciliário “já está a exigir outras coisas”. O contrato assinado, contou, engloba “o projeto de arquitetura, de especialidades e de construção em fábrica”, sendo que a casa “vem pronta a colocar no local”. O valor de contrato é de “193.600 euros”, mas ainda é necessário dinheiro para “preparar o terreno e fazer a vedação”. No total, serão “necessários à volta dos 210 mil euros”, sendo necessário “angariar cerca de 75 mil euros”. “A Muro de Abrigo está a dar um passo grande e vai precisar de toda a comunidade. Temos a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia do nosso lado e agora estamos à espera que a comunidade nos apoie a nível de ajuda”, asseverou. O edifício terá “à volta dos 300 metros quadrados” e terá “uma sala de convívio, uma sala de jantar, uma sala de trabalho, uma sala de direção, uma divisão para as funcionárias, outra para descanso do pessoal e outra para os idosos repousarem”. Em termos de capacidade, o edifício dará para “30 utentes de centro de dia e 40 utentes de apoio domiciliário”. Se tudo “correr bem a nível da
Muro de Abrigo está a dar “um grande passo” na realização de um sonho
aprovação dos projetos”, a construção da casa em fábrica começará “em finais de outubro ou princípios de novembro”, o que significa que “em fins de fevereiro será implantada no terreno”. O cumprimento dos prazos depende, segundo Fátima Silva, da aprovação do projeto pela “Segurança Social, Delegação de Saúde e Proteção Civil”. “São coisas sempre um bocadinho morosas, mas vamos pressionar para ver se aquilo anda para a frente”, garantiu. Construção do lar “em stand-by” “Há cinco anos”, a Junta de Freguesia do Muro cedeu um terreno à Muro de Abrigo, tendo sido feito “um projeto para um lar e centro de dia”. Mas como “não houve cabimento orçamental a nível governamental para fazer uma obra, que estava orçada em 1,5 milhões de euros”, a instituição não avançou. E como “no enquadramento do Portugal 2020 não há subsídios para a construção desses equipamentos”, a instituição decidiu construir o centro de dia e apoio domiciliário, deixando “em stand-by” o projeto do lar. Mas esta construção não implica que “mais tarde”, se “houver dinheiro”, não possam construir o outro projeto. “Esta é uma construção modular que se levanta e põe-se lá o projeto. Haja dinheiro para isso. Na altura estava orçada em 1,5 milhões de euros, agora é capaz de ir para perto dos dois milhões. É claro que não conseguimos fazer nada
disso se não houver dinheiro do Estado”, frisou. Assembleia de Freguesia aprova nova cláusula da cedência do terreno Foi “em 2008” que foi assinado o contrato de cedência de terreno para a construção da sede da Muro de Abrigo, por 25 anos. Mas uma cláusula que restituía o terreno à Junta de Freguesia, “caso a construção não se iniciasse no prazo de cinco anos”, fez com que a mesma tivesse que ser levada à votação na Assembleia de Freguesia do Muro, a 20 de setembro, tendo sido aprovada por unanimidade. Na assinatura do contrato da Muro de Abrigo com a construtura, Carlos Martins, presidente da Junta de Freguesia, salientou que esta é “uma grande obra que ficará para a comunidade”, sendo que e a Junta “terá que dar todo o apoio para que este projeto vá para a frente”. O presidente congratulou a “direção da Muro de Abrigo” por “não” terem “desistido” e pela “persistência e perseverança de que era possível fazer a obra”. “Parabéns à direção da Muro de Abrigo, porque vão fazer um empreendimento necessário e por se arriscarem a fazer uma obra destas em prol dos mais idosos e que é necessária”, felicitou. Carlos Martins disse ainda que era “preciso mobilizar e sensibilizar as pessoas” para esta nova valência que será de “todos nós”. “Se toda a gente der dois euros dá 20 mil euros, por exemplo. Uns poderão dar mais e outro menos”, exemplificou.
nica dei a conhecer a todos os que assim quiseram, que o tema da manutenção/demolição da Ponte da Peça Má tinha sido levada à Assembleia Municipal duas vezes, tendo sido sempre assegurado que a decisão passaria pela Câmara Municipal da Trofa e pela sua população. Cito afirmações do Sr. Presidente da Câmara, Dr. Sérgio Humberto: «(...) não houve absolutamente mais dado nenhum relativamente de há 1 (um) ano e meio para cá, e portanto, essa decisão a “Metro” não vai tomar sem antes ouvir a Câmara Municipal, e essa decisão não vai ser do executivo municipal, mas sim da população! É uma decisão que tem que ser tomada, que tem que ser ponderada, muito bem ponderada, independentemente das informações que possam existir do ponto de vista histórico e patrimonial. Pode passar por um referendo, pode passar pela criação da comissão, referida pelo Senhor Carlos Martins, para encontrar uma alternativa da manutenção da ponte, sendo que não há decisão nenhuma, o senhor comendador será ouvido, o Prof. Moutinho Duarte, o Dr. Manuel Silva, bem como todas as pessoas que se preocupam com a questão da segurança daquela ponte! (...)» Fonte: Ata n.º 18 da Assembleia Municipal de 28 de dezembro de 2015, aprovada na Assembleia Municipal de 26 de abril de 2016 com a Presença do Dr. Sérgio Humberto. Mas se bonito o disse, contrariamente atuou. O Sr. Presidente da Câmara Municipal da Trofa, não ouviu, de acordo com os próprios, nenhum dos nomes citados, e mais do que isso reservou-se a um silêncio comprometedor de quem assinou a certidão de óbito da sua destruição. Afirma não ser responsável pela decisão, mas permitiu sem HONRAR os compromissos assumidos, que outros decretassem a sua “morte”, como se fosse um assunto menor ou desconhecesse as preocupações de vários Trofenses. Mas e a Assembleia Municipal? Foi informada destes desenvolvimentos? Na passada edição comentava a ironia de na Assembleia Municipal de 24 de abril de 2014 o tema ter sido alvo de alerta por um munícipe. Então, onde ficou a “Sra Democracia” na Trofa? Após o compromisso público do Sr. Presidente da Câmara, em Assembleia Municipal, de permitir o instrumento máximo da participação, um referen-
partilhados com este órgão? Pois bem, como alguns saberão tenho a responsabilidade e honra de fazer parte da Comissão Permanente da Assembleia Municipal da Trofa, onde por inerência da minha posição e eleição democrática tenho assento. No próprio dia 2 de setembro, dia da demolição, foi-me solicitada opinião sobre a pertinência de ser convocada uma reunião extraordinária, para esse mesmo dia, face a um conjunto significativo de contactos realizados para a pessoa da Sra. Presidente da Assembleia Municipal a solicitar uma tomada de posição sobre o assunto, segundo esta, tendo assumido posição absolutamente favorável à sua pretensão. Nesse mesmo dia, no período que antecedeu a hora de jantar, a supra citada comissão, composta pelos elementos da mesa da Assembleia Municipal da Trofa e representantes de cada um dos agrupamentos políticos com assento na mesma, reuniram com carácter excecional e urgente para tomar posição sobre o assunto. Escusando-me a transcrever na íntegra a ata da reunião deste órgão, embora considerando que a ata deve ser um documento público, porque se trata de coisa pública, esta foi enviada ao Sr. Presidente da Câmara em exercício. Nessa reunião deu-se a discussão sobre os diferentes pontos de vista das forças políticas presentes no que toca à decisão assumida para implementação poucas horas depois, a demolição, partilhando apenas um breve parágrafo da conclusão unanime de todas as forças políticas presentes: «(...) tendo este assunto sido debatido em sede da Assembleia Municipal e face ao compromisso nela assumido pelo Presidente da Câmara, os membros presentes nesta reunião entendem que no respeito pelos membros da Assembleia Municipal deveria a Câmara ter feito uma comunicação institucional do abate da ponte à Assembleia Municipal.» Cada um saberá o que pensar, mas não vos escondo o que eu penso. Vivemos nesta democracia oca e propagandeada, uma profunda falta de respeito pelo órgão e pelos cidadãos, com ocultação estratégica do tema, para que rapidamente este assunto fosse parte do passado, sem nunca ser tema do presente ou de debate fundamentado. Assim se atua, quando a democracia não funciona. No próximo número partilharei ainda algumas informações históricas.
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23 SETEMBRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA
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Atualidade
Assembleia do Muro repudia atuação da Câmara no processo da ponte demolida
A sessão ordinária da Assembleia de Freguesia do Muro, que se realizou na noite de terça-feira, 20 de setembro, ficou marcada pela discussão em torno da demolição da Ponte da Peça Má. Cátia Veloso Hermano M artins
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Ponte da Peça Má foi demolida pela empresa Metro do Porto a 2 de setembro, mas ainda promete dar muito que falar, até porque os membros da Assembleia de Freguesia do Muro estão dispostos a não deixar o caso cair no esquecimento e a vê-lo abordado na próxima Assembleia Municipal da Trofa. E é certo que o tema esteja mesmo em cima da mesa, até porque os membros da Assembleia de Freguesia aprovaram, por unanimidade, um voto de repúdio “pela atuação da Câmara Municipal”. Foi o presidente da Assembleia, António Ferreira, que propôs a votação do voto de repúdio, criticando a postura da autarquia no processo, concretamente, pelo silêncio que privilegiou até poucas horas antes da demolição, quando o assunto veio para a praça pública devido à pu-
blicação de um anúncio de corte de estrada no Jornal de Notícias. António Ferreira considera que o executivo camarário agiu de “má-fé” quando omitiu à população a decisão da empresa Metro do Porto de demolir a estrutura. “Houve até a coincidência de haver um passeio no dia da demolição”, frisou, em referência ao passeio a Lamego que a autarquia organizou para os seniores do concelho. O presidente da Assembleia confessou que a “mágoa” reside no facto de “a Câmara não ter tido a hombridade de avisar da demolição com antecedência” para que fosse possível agir. “Alternativas (à demolição) havia e são conhecidas, como o estudo feito pelo senhor Eurico Ferreira”, sustentou. Carlos Martins afirmou que Junta “fez tudo” para impedir a demolição da ponte E até os eleitos da coligação “Unidos Pela Trofa” na Assembleia de Fre- tentado pelas mesmas cores políti- to, Margarida Pinto, eleita pelo moguesia não concordam com a forma cas, geriu o processo. António Cor- vimento Independentes pelo Muro, como o executivo camarário, sus- reia, que foi candidato a presidente de questionou a serventia das assemJunta pela coligação, está “indigna- bleias de freguesia. “Se não temos do”. “O processo foi tratado de uma poder de decisão com votações unâmaneira para nos enganar. O Muro nimes, não sei para que é que exisfoi esquecido por quem nos devia de- tem”, frisou. fender”, afirmou. Já Pedro Amaro Santos, eleito pelo Correia não esquece da delibera- Independentes pelo Muro, considera ção da Assembleia do Muro, que de- que a condução do processo foi “uma cidiu, por unanimidade, que a fregue- canalhice” e que a Câmara Municisia não queria a demolição da ponte, pal foi “cúmplice” pela morte da ponpor isso, e face ao desfecho, tencio- te. “A culpa está no facto de não ter na “repensar” a posição naquele ór- havido classificação do património gão. “Isto só provou que não estamos e na incompetência com que se fez aqui a fazer nada”, atirou. o Plano Diretor Municipal, está nos Na mesma linha de pensamen- técnicos da Câmara e nos autarcas”.
O projeto de Eurico Ferreira Conceição Campos afirmou que tentou sensibilizar o presidente da Câmara para que assumisse a responsabilidade pela ponte, utilizando como argumento o projeto do empresário Eurico Ferreira para nivelar o piso e permitir a passagem segura dos camiões. “O esboço do projeto referia que com pouco dinheiro era possível manter a ponte, fazendo uma alteração à estrada, indo buscar parte da bouça do professor Moutinho Duarte, que se prontificou a oferecer a parcela de terreno necessária. E o senhor Eurico Ferreira disse que se não houvesse dinheiro, a empresa dele ajudaria nessas obras”, afirmou.
Junta de Freguesia “fez tudo o que estava ao alcance” O presidente da Junta de Freguesia, Carlos Martins, contou que soube da demolição um dia antes, quando se deparou com “gradeamento” junto à ponte. Vinha de uma “reunião” na Câmara, em que “o presidente (Sérgio Humberto) disse que a ponte ia ser demolida, mas não quando”, e quando viu aquele cenário ligou para a autarquia que confirmou que a destruição ia acontecer naquele fim de semana. “Eu já tinha viagem marcada para Sevilha e até fui mais tarde que o previsto por causa desta situação”, contou. Na ausência do presidente, ficou Conceição Campos a orientar os passos da Junta de Freguesia, que decidiu avançar com “uma providência cautelar” que não foi aceite pelo empreiteiro. “Fizemos tudo o que estava ao nosso alcance. Fazer mais só se fôssemos para cima da ponte”, acrescentou. Conceição Campos também interveio na sessão para contar que chegou a ligar para o presidente da Metro do Porto, mas este não atendeu. Conseguiu então “falar com o secretário” deste, que lhe deu conta de que “a demolição já era do conhecinento da autarquia” e que “ia ‘reportar’ o descontentamento da Junta de Freguesia ao presidente da Metro do Porto”.
E as outras pontes? Carlos Martins considera que, agora, a Junta de Freguesia tem de atuar “de forma diferente” relativamente à reivindicação para a reparação das outras pontes do antigo canal ferroviário, sob pena de “a Metro do Porto decidir que também são para demolir”. O autarca defende que é importante perceber se é possível a autarquia intervir naquelas estruturas, à semelhança do que vai fazer num troço do antigo canal no centro da cidade da Trofa, com recurso a fundos comunitários. O presidente da Junta informou ainda que o executivo murense solicitou ao empreiteiro responsável pela demolição a cedência de algumas pedras da Ponte da Peça Má. O destino ainda não está decidido, mas poderá
passar por utilizá-las como peça de arte. Margarida Pinto sugeriu “colocá-las na rotunda que vai nascer no cruzamento da Carriça”, referindo-se a um dos “projetos” anunciados
pelo presidente da Câmara Municipal na campanha para as eleições, em 2013, e que surgiram da assinatura de um protocolo com os presidentes das câmaras da Maia e de Famalicão.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 23 SETEMBRO 2016
Atualidade
Adiada reunião popular para discutir “luta” pelo metro A Junta de Freguesia vai realizar uma assembleia popular para decidir se a luta pelo metro continua. Cátia Veloso
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ra para acontecer na noite de quinta-feira, 22 de setembro, mas acabou por ser adiada. A Junta de Freguesia do Muro quer, de novo, reunir a população do Muro para discutir o que fazer na reivindicação pelo metro e só não a fez na data prevista porque o executivo liderado por Carlos Martins quis saber “os resultados” de “uma reunião que o presidente da Câmara teve com o ministro e com o presidente da Metro do Porto na sexta-feira (9 de setembro). Na Assembleia de Freguesia de 20 de setembro, Carlos Martins deu conta de que ia reunir com Sérgio Humberto, presidente do executivo camarário, no dia seguinte, considerando que “seria
prematuro” realizar a reunião popular sem saber “os resultados dessa reunião”. Ficou por definir a data da reunião popular, que deverá ter lugar “no salão paroquial”, que tem mais espaço que o salão nobre da Junta de Freguesia. “Não vai ser a Junta de Freguesia que vai decidir os próximos passos a dar. Isso vai ficar nas mãos da população, que vai ditar se continuamos com a luta ou se a damos como encerrada”, afirmou Carlos Martins. O autarca informou ainda que para a reunião a Junta vai convidar “o presidente da Câmara, os presidentes de todas as juntas de freguesia e os presidentes das comissões políticas concelhias de todos os partidos”.
transportes públicos no país que dê lucro e ainda assim há a velha questão de que nos tiraram o comboio e os carris com a promessa do metro e foram empurrando o assunto sem nenhuma contrapartida para a população”, asseverou. E as declarações de Matos Fernandes chocam com o que, dias antes, tinha sido aprovado, por unanimidade, na Assembleia da República: um projeto de resolução do PCP que recomendava ao Governo o iníPopulação vai decidir se continua a manifestar-se pela vinda do metro cio da construção da linha do metro Carlos Martins colocou como ao Muro, sustentando-se com “um até 2017. “Das duas uma, ou na Asbase para a discussão as últimas de- estudo” que concluiu que ia dar um sembleia da República estão 250 paclarações públicas do ministro do prejuízo de “750 mil euros por ano”. lhaços que lá andam ou os cerca de Ambiente, Matos Fernandes, que, “Eu não estive com o ministro, 20 do Governo é que são palhaços”, em entrevista ao Jornal de Notícias, mas gostava de lhe perguntar se a afiançou o autarca, que considera colocou de parte a construção da TAP, a Carris ou a Metro de Lisboa que “andam a enganar as pessoas”. linha do metro desde o ISMAI até dão lucro. Não há uma empresa de
PS acusa autarca de fazer “propaganda” com “medidas” do Governo O secretariado concelhio do Partido Socialista da Trofa acusa o presidente da Câmara Municipal da Trofa, Sérgio Humberto, de fazer “propaganda” com “medidas” promovidas pelo Governo Socialista. Patrícia P ereira
“Sérgio Humberto vive das medidas do Governo PS”. Este é o entendimento do secretariado concelhio do PS Trofa, que, em comunicado, mencionou que, “perante a incapacidade de apresentar obra e resultados”, Sérgio Humberto, presidente da Câmara Municipal da Trofa, tem-se “dedicado a ações de propaganda que são fruto exclusivo de
medidas e progressos promovidos pelo Governo socialista”. Uma dessas medidas está relacionada com a oferta de livros escolares a todos os alunos do 1.º ano. “No mandato do executivo PS na Câmara Municipal da Trofa foi introduzida a oferta dos livros escolares a todos os alunos do 1.º ciclo no concelho da Trofa. Sérgio Humberto mostrou-se contra essa oferta e cancelou a entrega dos livros es-
colares aos alunos. Em 2016 o Governo do PS aprova a oferta dos livros escolares a todos os alunos do 1.º ano e o presidente Sérgio Humberto, com um peculiar sentido de oportunidade, organiza uma cerimónia para entregar pessoalmente esses mesmos livros”, explicou. Outra das medidas foi o facto de o Governo socialista ter “aprovado a redução do limite máximo da taxa de IMI a aplicar de 0,5 para 0,45”. No documento, o secretariado concelhio do PS Trofa afirmou que o Município “apenas cumpre a lei ao ver reduzida a sua taxa, não
devendo ao executivo municipal qualquer mérito”. O secretariado concelhio afirma que o PS da Trofa “tem alertado para a necessidade de compensar as famílias pelo enorme aumento de impostos vivido na Trofa”, exemplificando que “só de 2011 para 2015 o IMI aumentou três milhões de euros”. “O PS tem insistido na necessidade de desenvolver políticas tarifárias ou de apoio às famílias, visando principalmente os estratos sociais mais desfavorecidos e a classe média. Porém, este executivo nada tem feito, ten-
do por exemplo retirado a oferta dos manuais escolares para o 1.º ciclo”, atacou. O PS reafirma que vai “continuar a cumprir o seu papel de oposição responsável, alertando para o ímpeto de propaganda cada vez mais intenso por parte do executivo municipal”. Ao mesmo tempo, os socialistas vão “apresentar propostas pelos seus vereadores ou deputados municipais para a construção de um concelho socialmente mais justo e com melhor futuro”.
Utilizadores de comboio vão poder usar Andante até à Trofa A partir de 2017, vai ser possível ir de comboio até à Trofa com o cartão Andante. O anúncio foi feito em plena semana da mobilidade, durante a viagem da equipa da autoridade de transportes da Área Metropolitana do Porto (AMP) para perceber como se encontra a mobilidade regional.
A visita contou com uma paragem pelo interface rodoferroviário da Trofa, na estação de comboios, que está preparado para receber a extensão da linha do Metro vindo do ISMAI, prometida há mais de 14 anos. Mas a viagem da equipa da autoridade de transportes da AMP não
foi em vão, uma vez que anunciou que a partir de janeiro os utilizadores do comboio vão poder usar o Andante nas suas deslocações quotidianas para o Porto. É que a AMP pretende transformar este cartão num bilhete único, intermodal e utilizável em toda a região. P.P.
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23 SETEMBRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA
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Atualidade
João Mendes
Atraso no início das obras no Aquaplace CRÓNICA
Caro trofense, seja bem-vindo à campanha eleitoral para as Autárquicas de 2017 Para os lados do bloco central trofense, e apesar da condição não-oficial da coisa, a campanha eleitoral para as Autárquicas 2017 já está na rua. É certo que ainda não estamos a ser bombardeados com propaganda em larga escala, que os camiões repletos de bandeiras e slogans de ocasião ainda não entopem as estradas e que as comitivas partidárias não saíram ainda do quartel-general para abordar pessoas com quem já não cruzam olhares desde 2013, mas existem já sinais claros de que o combate começou. Do lado do PS Trofa, isto tornou-se para mim notório com o caso da demolição da ponte da Peça Má. Apesar de nada ter feito durante os quatro anos em que ocuparam o poder para evitar o desfecho que agora conhecemos, destacados socialistas agarraram-se com unhas e dentes ao sentimento de injustiça e revolta que se apoderou da parte da população que se insurgiu contra a destruição daquele marco. Contudo, durante o seu curto período à frente dos destinos da CM Trofa, o PS não mexeu uma palha no sentido de classificar aquela ponte como património. E podiam tê-lo feito. Transformar agora esta questão em arma de arremesso político parece-me oportunista e incoerente. Do lado da coligação, fomos brindados com um daqueles clássicos que todos conhecemos de ocasiões anteriores. Foram precisos três anos para que o executivo camarário decidisse dar início a obras como a requalificação do troço da EN104 que liga o centro de Bougado à rotunda da Cêpa, uma estrada percorri-
da diariamente por milhares de automobilistas, e que, até há poucos dias atrás, parecia ter sido alvo de um bombardeamento. Claro que, do ponto de vista da estratégia eleitoral, poder apresentar à população uma obra desta importância, mesmo em cima do arranque oficial da campanha, resulta em ganhos de popularidade que conduzirão a um acréscimo de votos nas eleições do próximo Outono. Não há nada de novo aqui. O que o executivo Sérgio Humberto está a fazer com a requalificação da EN104 foi mais ou menos o mesmo que o executivo Joana Lima fez, por exemplo, com a requalificação do troço da EN14 que atravessa o centro da Trofa. E digo mais ou menos porque Joana Lima caiu no erro de deixar essa intervenção para um período muito próximo das eleições de 2013 e pagou um preço por isso. Já o actual, estrategicamente melhor preparado que os seus antecessores, decidiu antecipar a manobra para mascarar algo que me parece óbvio. Claro que, como é natural, a população agradece esta e qualquer obra que requalifique a fustigada via pública que atravessa o concelho. Eu pelo menos agradeço. Mas porque se adiou tanto uma obra desta importância? Afinal de contas, o milagre económico que nos vem sendo anunciado não é de agora. Podia esta obra ter sido iniciada mais cedo? Podia, mas não era a mesma coisa. Na fase em que estamos, quer-me parecer que seremos brindados com outras boas surpresas. Contudo, há uma situação que me intriga e que tem que ver com a Circular à Trofa. Segundo a calendarização apresentada aos trofenses no início de 2015, na presença do então primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, esta obra deveria ter sido iniciada no terceiro trimestre de 2015 e, por esta altura, era suposto estar já em marcha a fase que inclui, por exemplo, a nova travessia do Rio Ave, um compromisso inscrito no programa eleitoral da coligação Unidos pela Trofa, fundamental para retirar o garrote do trânsito caótico que assola a cidade. Contudo, e até ao momento, nada aconteceu. Terá caído em saco roto? Será culpa da Geringonça? Ou fica para as eleições a seguir?
“U
m de outubro” é a data limite para a conclusão das obras que começaram na Academia Municipal Aquaplace. Encerrada desde agosto para período de férias, a academia continuou sem abrir portas em setembro, para que fossem executadas obras de reparação, mas só na sexta-feira, dia 16, se viu movimento de trabalhadores da empresa de construção. Um dia antes, o assunto tinha estado em cima da mesa na reunião de Câmara, devido à interpelação do vereador do Partido Socialista, Magalhães Moreira, que quis saber “o que se passa com o Aquaplace”, que tinha “um aviso na entrada de que os serviços estão encerrados”. Este facto motivou a migração de vários utentes da academia municipal para as piscinas de Ribeirão. O presidente do executivo municipal, Sérgio Humberto, respondeu que “não se pôde começar mais cedo as obras, nomeadamente no mês de agosto”, por ter havido dificuldades burocráticas. “Para a empreitada ser lançada, a Câmara tinha de ter a propriedade das piscinas, coisa que não aconteceu”, começou por explicar o autarca, que afirmou que “houve dificuldade de encontrar
Aquaplace está fechado para obras
documentos e passar isto (Aquaplace) para o nome da Câmara”. António Azevedo, vice-presidente da Câmara, também interveio para explicar que, à data da reunião de Câmara, faltava “a licença de utilização”, que se cumpriria com “a vistoria às instalações”. “Mal haja, a Câmara passa a licença para a (empresa) TrofaPark em extinção e esta fará a transferência da propriedade para o município da Trofa”, asseverou.
A empreitada visa resolver problemas relacionados com “infiltrações” e “substituição de todo o piso dos balneários”. Sérgio Humberto deixou ainda no ar que, neste processo, “houve um conjunto de coisas misteriosas que se passaram no Aquaplace”, desde “a questão dos documentos, que foram difíceis de encontrar ou desapareceram” até “ao desaparecimento de uma caldeira de gás”. C.V.
Obras no S. Pantaleão deviam ter começado depois da festa, mas ainda não estão no terreno Numa primeira fase, a indicação do presidente da Junta de Freguesia era a de que as obras da 3.ª fase da zona envolvente à capela de S. Pantaleão iriam iniciar ainda antes da festa que se realiza no local em agosto. Depois, o anúncio que se seguiu foi o de que já havia “projeto” e “dinheiro cabimentado”, mas a intervenção, afinal, “ia arrancar depois da festa”. Agora, a nova versão do autarca é que a obra ainda não arrancou porque “o concurso foi mais complicado que o costume” e que o executivo da Junta de Freguesia espera que fique pronta “na primavera, sensivelmente em março”. A informação foi avançada na sessão ordinária da Assembleia de Freguesia, na terça-feira, 20 de setembro. “Como não tínhamos know-how pedimos o apoio à Câmara. É a primeira vez
que estamos a fazer isto”, justificou. Não está fácil concluir o projeto de requalificação, que foi promessa política do presidente da Câmara Municipal da Trofa, Sérgio Humberto, a 27 julho de 2014, quando Carlos Martins desafiou-o a apontar uma data para a inauguração da
3.ª fase. Sérgio Humberto comprometeu-se a concluir a obra em 2016, mas está a ficar difícil a tarefa de cumprir a meta. A intervenção em falta contempla a ligação do recinto à Estrada Nacional 318 e a criação de um anfiteatro. C.V.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 23 SETEMBRO 2016
Atualidade
Caminhada para ajudar criança que sofre de leucemia Trofenses organizaram caminhada solidária pela Vera, uma criança de três anos que sofre de leucemia linfoblástica aguda de alto risco. Caminhada e aula de zumba realizaram-se na manhã de domingo, 18 de setembro.
Assembleia de Freguesia de Covelas Convocatória SESSÃO ORDINÁRIA DE SETEMBRO 2016 LAURINDA DA SIlVA MARTINS, Presidente da Mesa da Assembleia de Freguesia de Covelas do Concelho da Trofa: TORNA PÚBLICO, no uso da competência que lhe é conferida pelo disposto da alínea a) n.º 1, do artigo 11, conjugado com o disposto na alínea b) do nº 1 do artigo 12, ambos do REGIMENTO DA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA, que se encontra convocado o Plenário desta Assembleia de Freguesia para uma Sessão Ordinária, que se realizará nesta Freguesia, no próximo dia 26 de Setembro de 2016 pelas 21h30, na Sede da Junta, com a seguinte Ordem de Trabalhos. # PERIODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA a) Leitura da Ata de reunião de 20 de Junho de 2016 b) Leitura do Expediente c) Outros assuntos de interesse para a Freguesia # PERIODO DA ORDEM DO DIA
Iniciativa solidária realizou-se no Muro Patrícia P ereira
A
luta de Vera, conhecida como “Pequena Grande Guerreira”, chegou à Trofa e inspirou “duas seguidoras” trofenses a realizarem uma caminhada solidária, desde a Igreja Paroquial do Muro até ao Mosteiro de S. Bento de Vairão, em Vila do Conde. A participação tinha um custo de dois euros, mas houve quem também ajudasse com “alimentação e roupas”, segundo contou a mãe de Vera, Neuza Oliveira. Vera é uma criança de três anos, residente em Águas Longas, na Maia, que sofre de leucemia linfoblástica aguda de alto risco. A sua história começou a circular nas redes sociais através da página “Vera a Pequena Grande Guerreira”, criada pela mãe. Há “ano e meio” que
Vera anda em tratamento e a fazer teve de deixar de trabalhar, as “coiquimioterapia, que tem sido “ofere- sas começaram a complicar-se” e cida pelo IPO”. Neuza contou que “precisa de ajuda, pelo menos para a menina “está a responder bem manter a casa e pôr comida em à quimioterapia”, mas que “há al- casa”. “Quem quiser ajudar pode guns percalços, como febres que sempre contactar a página, deixansobem e algumas bactérias que se do mensagem. Não gosto de abusar instalam por causa do sistema de de ninguém e quando tenho o sufiimunidade”. Mas se “continuar a ciente digo para parar”, contou ao responder bem às quimioterapias, NT, adiantando que há ainda “pesnão será preciso nenhum transplan- soas que estão longe” e que fazem te de medula óssea”. o seu “contributo monetário”, que Neuza explicou que para “a leu- vai sendo “gerido para pagar as cemia ficar resumida são dez anos”, despesas da casa – rendas, água e sendo que durante “cinco anos” luz” – e para comprar o que “é nevão diminuindo o tratamento e a cessário diariamente para a Vera”. vigilância e as idas aos hospitais Este sábado, 24 de setembro, há começam a ser mais espaçadas no mais uma angariação de fundos tempo. Esta é uma altura em que pela Vera. Trata-se de uma guerra “tudo pode acontecer”, como “as re- de balões, a decorrer pelas 15.30 caídas e sem darem fé”. horas, no Largo de Carcavelos, em Com a doença da filha mais nova, Matosinhos. que tem mais quatro irmãs, Neuza
Casa do Povo promoveu Concurso de Pesca no Rio Ave O 10.º Concurso de Pesca de Rio, que teve como pano de fundo o rio Ave, contou com 50 participantes. Manuel Oliveira, de Ermesinde, levou a melhor sobre os colegas ao pescar 5,280 quilogramas de pescado, que lhe valeram o primeiro lugar na categoria individual e ainda o prémio de maior exemplar com 1,370 quilogramas. A jovem Raquel Teixeira ficou em
segundo lugar e a completar o pódio esteve Jorge Vidinha. O evento, organizado pela Casa do Povo de Lousado, contou ainda com um jantar-convívio e entrega de lembranças de participação até ao 15.º lugar. Em representação do Município marcou presença José Neves, Jorge Ferreira e Camilo Carneiro representaram a Junta de Freguesia de Lousado e Lino Moreira a
Assembleia de Freguesia. A Casa do Povo de Lousado não esquece a colaboração da Continental, Indústria Têxtil do Ave e Carnes Carneiro, que contribuíram para o sucesso da iniciativa. A organização fez saber que em 2017 volta a haver pesca no rio Ave, com a 11.ª edição do concurso. L.O./C.V.
1. Apreciação da Informação escrita do Senhor Presidente da Junta, acerca da actividade da mesma bem como a situação financeira. 2. Apresentação, discussão e votação da Revisão Orçamental da Receita e Despesa. 3. Diversos # PERIODO DE INTERVENÇÃO DO PÚBLICO Em conformidade com o disposto no n.º 3, do artigo 24.º, do Regimento da A.F., uma vez encerrada a Ordem do Dia, será aberto ao público um período de tempo até 30 minutos, tempo esse destinado apenas a eventuais intervenções para solicitação de esclarecimentos. A Presidente da Mesa da Assembleia de Freguesia Laurinda da Silva Martins Covelas, 16 de Setembro de 2016
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Atualidade
Novas viaturas e espetáculos musicais para celebrar 40 anos de Bombeiros M
Santa Eufémia atrai romeiros Cumpriu-se a tradição. No domingo, dia 18 de setembro, foram muitos os romeiros movidos pela fé vindos de todo o litoral em excursões até Alvarelhos para cumprir promessas. A “Santa Eufémia Grande” prosseguiu na segunda-feira, com um cenário idêntico, mas dedicado às bandas de música. Muitos populares deslocaram-se a Alvarelhos para ouvir a Banda de Música da Trofa e a Associação Recreativa e Musical Amigos da Branca. Mas a festa prossegue até ao final do mês. Este sábado, dia
24 de setembro, às 14 horas, tem início o Encontro de Tocadores de Concertina e Cantares ao Desafio. No dia seguinte, vai decorrer, pelas 11 horas, a missa no Santuário e, às 14 horas, o Festival de Folclore, com a atuação do Rancho Folclórico de Alvarelhos, Rancho Etnográfico Santa Maria de Touguinha (Vila do Conde), Rancho Folclórico de Silvares (Guimarães), Grupo Folclórico Os Moliceiros de Ovar e o Grupo de Danças e Cantares de Ponte de Lima. L.O./C.V.
úsica, homenagem e bênção de novas viaturas vão marcar o 40.º aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa. As cerimónias comemorativas estão divididas por dois dias, 1 e 2 de outubro, para dignificar as quatro décadas de existência da corporação de bombeiros no concelho da Trofa. O programa inicia com uma missa, na Igreja Nova de S. Martinho de Bougado, pelas 19 horas de 1 de outubro, seguindo-se uma noite de fados no salão polivalente da Associação Humanitária, com a participação de Paula Canossa, Fernando Jorge, Francisco Moreira e Adriana Paquete. À guitarra portuguesa estará Manuel Soares e à viola José Costa Pereira. A entrada é gratuita, mas o espetáculo visa a angariação de fundos, pelo que a direção da Associação Humanitária apela a todos os espectadores a doação de um donativo de qualquer valor. O dia 2 de outubro começa com o hastear das bandeiras, pelas 9.30 horas, seguindo-se a homenagem aos bombeiros e membros dos órgãos sociais falecidos na Rotun-
Corporação de bombeiros existe há quatro décadas na Trofa
da do Bombeiro. Pelas 10.30 horas, já depois da receção às entidades oficiais no quartel, decorre a bênção de novas viaturas que vão apetrechar o parque automóvel da corporação. Segue-se a sessão solene, no salão nobre da Associação Humanitária, e o desfile apeado e motorizado dos soldados da paz. A partir das 14.30 horas o salão polivalente volta a transformar-se numa sala de espetáculos. Música ligeira promete animar a festa, contando com as atuações de vários artistas, entre os quais Nelo
Silva, Neno, Tiago Maroto, Nuno Portugal, Maria do Sameiro, Rui Nova e Ana Oliveira, Carlos Ribeiro e Costinha. Recorde-se que ainda decorre uma campanha de angariação de sócios da Associação Humanitária. Com 18 euros por ano, pode ajudar os soldados da paz a cumprir a missão de salvar bens e pessoas e ainda usufruir de descontos possíveis através de protocolos celebrados entre a Associação e outras instituições. Para mais informações, os interessados podem utilizar o número de telefone 252 400 700. C.V.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 23 SETEMBRO 2016
Atualidade
Murenses revivem a tradição do desfolhar
A Junta de Freguesia do Muro promoveu a sua 11.ª desfolhada tradicional, no Largo da Serra.
Iniciativa é organizada pela Junta de Freguesia Patrícia P ereira
piga. Um momento de convívio e de confraternização, onde as pessoas aproveitam medida que iam chegando ao largo, para rever amigos e conversar. A acompacrianças, adultos e seniores rodea- nhar o trabalho, não faltou a tradicional vam o monte de milho para retirar a es- música portuguesa.
À
Vinte e nove colheitas em Alvarelhos O polo de Alvarelhos da Junta de Freguesia de Alvarelhos e Guidões recebeu mais uma colheita de sangue promovida pelo Lions Clube da Trofa, em colaboração com o Instituto Português do Sangue e da Transplantação. Na sessão, que decorreu na manhã de sábado, 17 de setembro, participaram 36 pessoas, das quais 29 puderam contribuir com a sua dádiva de sangue. De registar ainda uma CDAC (tipagem de medula óssea). A presidente do
Lions Clube da Trofa, Fernanda Costa, explicou que “cada colheita de sangue dá para ajudar três pessoas”. A próxima colheita está marcada para o dia 8 de outubro, na empresa Eurico Ferreira, em Santiago de Bougado. Nesse mês há ainda uma colheita na Escola Básica 2/3 de Ribeirão, a 15, e no Lar de Idosos Mundos de Vida, em Lousado, a 29 de outubro. P.P. pub
Já é assim há 11 anos na freguesia do
Muro e, no sábado, 17 de setembro, repetiu-se a tradição da desfolhada, que, este ano, contou com o espetáculo do Rancho P’ra Popular das Mulheres do Muro e do grupo A Rapaziada. O presidente da Junta de Freguesia do Muro, Carlos Martins, afirmou que a desfolhada é “uma tradição que já vem de há muitos anos” e que com esta iniciativa estão “a revivê-la”. “A data possivelmente não foi a melhor porque temos a Santa Eufémia, mas isto também é para quem gosta de reviver o passado. Esta é a minha penúltima desfolhada, para o ano haverá outra e espero que quem vier continue com a tradição”, denotou, referindo que a atividade “não tem grandes custos” e que “as pessoas gostam disto e de passar o tempo”. Carlos Martins recordou que quando decidiram promover esta atividade, a “aposta era de nunca gastar muito dinheiro no espetáculo”, tanto que na “primeira” edição “era só mesmo a desfolhada e depois é que incluíram ranchos e grupos”.
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23 SETEMBRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA
Quinta de S. Romão tem parque geriátrico
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Atualidade
A Junta de Freguesia do Coronado inaugurou, no sábado, 17 de setembro, um parque geriátrico na Quinta de S. Romão. Brevemente, será instalado um em S. Mamede, na Urbanização do Casal.
Executivo da Junta de Freguesia também experimentou equipamentos Patrícia P ereira
A
bdominais, remo, jogo de cintura, elevador, volante, surf, leme, esqui simples, entre outros exercícios. A Quinta de S. Romão “transformou-se” num ginásio ao ar livre, com a colocação de um parque geriátrico, constituído por seis equipamentos, que foi inaugurado pela Junta de Freguesia do Coronado, na manhã de sábado. Para José Ferreira, presidente da Junta de Freguesia do Coronado, este equipamento permite que a população tenha “uma vida mais saudável” e a “possibilidade de, na sua própria freguesia, usufruir de
equipamentos e de espaços que lhe permita ter uma atividade física, mediante aquilo que pretende”. Brevemente, também será colocado um parque geriátrico em S. Mamede do Coronado, na Urbanização do Casal. A Junta já tem os equipamentos, uma vez que os adquiriu “na mesma altura” que os da Quinta de S. Romão. O investimento para os dois parques é de “3500 euros”, um valor que José Ferreira considera que “não é avultado para a possibilidade da Junta”. “A única despesa que houve foi com a aquisição do material. Toda a colocação foi feita pelos funcionários da Junta”, destacou.
“Continuar a beneficiação” da Quinta de S. Romão é uma das apostas deste executivo da Junta, por considerar que este espaço é “uma mais-valia para a freguesia” e que tem “um grande potencial” que “necessita de ser requalificado no geral”, desde “as questões das acessibilidades, na beneficiação dos espaços verdes” e colocação de “assadores e mesas de piquenique”. Segundo José Ferreira, o executivo pretende “dotar este espaço de valências que convidem as pessoas a usufruí-lo”. A “beneficiação mais recente”, contou, foi “a construção de casas de banho públicas para o uso
generalizado de quem utiliza este espaço”. “Era uma situação que não existia, que foi construída pelos funcionários da Junta e que dotou este espaço de um equipamento que é extremamente necessário para quem vem fazer alguma atividade física ou utilizar alguns dos equipamentos que já existem na Quinta e para dar apoio aos caravanistas e ao parque de autocaravanas, que começa a ser muito concorrido”, asseverou, referindo que “a média de caravanas já ronda as 20 por fim de semana”, o que se traduz num “volume de pessoas significativo”.
Cepsa vende raspadinha de 5000 euros Cumprindo a rotina diária, no final do dia de trabalho, uma senhora passou pelo posto de combustível Cepsa, em Santiago de Bougado, e comprou uma raspadinha “50x”, no valor de cinco euros, que lhe valeu um prémio final de cinco
mil euros. A raspadinha premiada saiu na noite de quarta-feira, 21 de setembro, e foi vendida pela funcionária Isabel Silva. Em declarações à CMTV, Isabel Silva contou que a feliz contemplada era uma cliente do posto de
combustível, que costuma passar pela Cepsa “no fim do trabalho” e jogar “sem exagero”. “Vai saindo qualquer coisa, mas ontem (quarta-feira) foi melhor”, contou a funcionária, explicando que saiu um valor de “cem eu-
ros” que foi “multiplicado por 50 euros”. Já na véspera do Natal, Isabel Silva vendeu uma raspadinha premiada a um residente de Guidões, no valor de cem mil euros. P.P. pub
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O NOTÍCIAS DA TROFA 23 SETEMBRO 2016
Atualidade
“Cerca de 600 seniores” viajaram até Aveiro
Quinta de S. Romão é palco do SMED FEST Seniores do Coronado visitaram a cidade de Aveiro
Junta de Freguesia da Vila do Coronado promoveu o passeio sénior anual, que levou cerca de 600 seniores à Veneza portuguesa. Patrícia P ereira
A
cidade de Aveiro foi o local escolhido para o passeio sénior anual da Junta de Freguesia do Coronado, que se realizou a 16 de setembro. “Cerca de 600 seniores” da freguesia embarcaram nesta viagem até à Veneza portuguesa, onde puderam andar pela Ria de Aveiro e degustar as especialidades gastronómicas locais, como é o caso do doce
de ovos moles. O presidente da Junta de Freguesia do Coronado, José Ferreira, afirmou que este passeio sénior anual “é já uma tradição”, sendo uma iniciativa promovida para que os idosos “convivam, criem laços de amizade, confraternizem e passem um dia diferente do habitual”. “É mais uma iniciativa da Junta de Freguesia que tem como objetivo o convívio entre os seniores, porque a grande maio-
ria das pessoas tem muita dificuldade em conviver, sobretudo com gente da mesma faixa etária”, reforçou. Para José Ferreira foi “muito boa” a participação de “cerca de 600 pessoas” no passeio, o que revela a recetividade da comunidade às atividades promovidas pela Junta de Freguesia. “Estamos satisfeitos com a organização, porque correu tudo muito bem”, completou.
Visitas guiadas à Zurra para conhecer arte e natureza Arte, natureza e meio rural numa simbiose perfeita que pode agora ser visitada. Devido às inúmeras solicitações, a Associação para a Proteção do Vale do Coronado (APVC) dá agora a oportunidade ao público de participar em visitas guiadas à Zurra 2016, tendo a possibilidade de “conhecer as obras dos artistas plásticos convidados da terceira edição da Zurra - Festa do Burro”. Falamos de obras que dão a conhecer a arte, em sintonia com a natureza e a ruralidade, na perspetiva de Alberto Carneiro, com “Chega a Revolta Presente”, Manuel Dias, através da “Fidélia 23 – O Sonho Comanda A Vida”, e De Velasco, com “A Lagoeira da Labérca – Um doce olhar sobre o Vale do Coronado” e “Não é Burro – Burro tem cabeça”. A obra da artista mamedense, Martinha Maia, embora tivesse estado presente na Zurra – Festa do Burro, já não se encontra no local devido às condições climatéricas adversas
APVC vai prolongar exposição artística
que a podiam deteriorar. As visitas decorrem até ao dia 16 de outubro, mas carecem de reserva através do e-mail valedocoronado@gmail.com ou do Facebook da APVC www.facebook.com/valedocoronado. A entrada é gratuita, mas, apesar disso, a APVC solicita um donativo consciente, nem que seja de um euro. Para o público em geral as visitas decorrem ao sábado e domingo, para grupos escolares, além do fim
de semana, podem, excecionalmente, realizar-se de terça a quinta-feira, sendo que a turma deve fazer-se acompanhar de um professor. As visitas podem ainda contar com, pelo menos, a presença de um dos artistas plásticos. Está tudo a postos para que as visitas guiadas comecem já este fim de semana, num ambiente onde natureza e arte se fundem de forma harmoniosa. L.O./C.V
O SMED FEST está de volta. A sexta edição do evento vai realizar-se a 30 de setembro e 1 de outubro, na Quinta de S. Romão, no Coronado. Granada, Mr. Miyagi, The Black Wizards e We Bless This Mess são alguns dos nomes que vão pisar o palco da iniciativa organizada pela Quebra Sentidos Associação Cultural e Caixa Cartão. Mas nem só de momentos musicais se faz o SMED FEST, para os mais radicais vai existir um skatepark. O passe geral tem um custo de oito euros e o diário de cinco euros. A pré-venda para o passe geral já está disponível em https://liveeventticketing.com/event/view/ smed-fest, Smed Museu, Esad Matosinhos e AE ESAD. Os bilhetes diários são adquiridos no dia da atividade. A bilheteira vai localizar-
-se nas instalações do evento, no dia 30 de setembro entre as 20 e a 1 hora e no dia seguinte entre as 14 e a 1 hora. Na sexta-feira, as portas do recinto abrem pelas 20 horas e Lazy & Dekor Sentido Único Double Sem Aspas são os primeiros a subir ao palco principal, às 21 horas. A noite encerra com Granada, às 00.15 horas. No sábado, as portas abrem às 14 horas e os Capitão Gancho atuam às 18 horas, sendo que é Mr. Miyagi a fechar a noite do palco principal, com atuação agendada para a meia-noite. O recinto localiza-se a 200 metros da estação de comboios de S. Romão do Coronado. Para obter mais informações sobre o SMED FEST pode consultar a página do evento no Facebook (www.facebook.com/ smedfest). L.O./C.V.
Caminhada para conhecer património da água e ajudar comissão de S. Martinho da Biqueira São dez quilómetros de caminhada que vão permitir aos participantes conhecer, no dia 25 de setembro, “vários pontos de interesse do Património da Água, no Coronado”, como por exemplo “poças, tanques, levadas e fontes”, incluindo “curtas palestras ao longo do percurso sobre património, biodiversidade e mundo rural”. Ao mesmo tempo vão estar a ajudar a angariar verbas para o S. Martinho da Biqueira, que se realiza em novembro. A atividade, promovida pela Associação para a Proteção do Vale do Coronado (APVC) e pela comissão de festas de S. Martinho da Biqueira, começa às 9 horas com uma aula de aquecimento e a
partida para a caminhada acontece meia hora depois. À chegada, cerca das 12.30 horas, há um rastreio de hipertensão arterial e, às 13 horas, um almoço (feijoada, arroz, febras, entrecosto e menu júnior). À tarde, por volta das 15.30 horas, atua o duo Sérgio e Hugo. A inscrição é feita no dia do evento e tem um custo de três euros, que serão doados à comissão de festas. Se preferir, pode fazer pré-inscrição através do 966 871 184 ou saomartinhobiqueira@ gmail.com. Solicita-se aos participantes que levem uma t-shirt branca, o boné e a água vão ser oferecidos pela organização. L.O./C.V.
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23 SETEMBRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA
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Atualidade
Irmãs do Kickboxing recebem óculos A partir de agora, Vanessa e Vera Soares vão ver o mundo melhor ou pelo menos de uma forma mais nítida. L iliana Oliveira Cátia Veloso
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epois de trazerem as medalhas de ouro e bronze, respetivamente, do Mundial de Kickboxing, as irmãs tiveram direito a um presente. Nos exames médicos a que foram sujeitos os atletas que participaram no Mundial da modalidade foram detectadas algumas anomalias ao nível da visão às jovens trofenses. Neste caso, não ficaram impedidas de participar porque o problema interfere na visão ao longe o que em termos práticos não influencia no combate. Mas o não tratamento poderia levar ao agravamento da situação e pôr em causa a prática da modalidade, pelo menos em provas de alta competição. Assim, a Delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa decidiu reunir esforços para ajudar Vanessa e Vera a verem melhor. Para isso, contactaram uma ótica que “não ficou indiferente à situação” e “ofereceu os óculos à Vanessa e a Delegação da Trofa da CVP suportou os da Vera, já com um bom desconto”. Inseridas no projeto da Cruz Vermelha da Trofa, Cross Stars, que tem como objetivo dinamizar uma inclusão
pelo desporto a crianças e jovens entre os 6 e os 18 anos, Vera e Vanessa vêm agora um dos seus problemas resolvidos, mas também foi identificado um problema ao nível dentário. “Estamos a tentar melhorar a condição de saúde dos nossos atletas para que estes problemas não sejam o motivo que os impeça de progredir na modalidade”, assegurou Daniela Esteves. Filipe Martins é técnico de ótica ocular e sócio gerente da Visão Oculista, a ótica que patrocinou os presentes que permitem a Vera e Vanessa ter uma visão mais nítida do mundo. “Para mim é muito importante ajudar alguém que tem necessidades, porque sei que tudo o que é ligado à ótica é caro e eu faço isto de coração”, realçou o técnico. Na verdade o que impede Vera e Vanessa de verem bem é um problema mais comum do que o que se imagina. As irmãs sofrem de miopia e estigmatismo, “que as impede de ver bem ao longe e de verem as imagens focadas”, esclareceu Filipe Martins. “Há muito que sentia que via mal”, afirmou Vanessa Soares, que tal como a irmã mais nova, Vera, “não notava em comba-
Medalhadas no Campeonato do Mundo de Kicboxing receberam óculos
te, só quando tinha que ver ao longe”. Vera e Vanessa Soares estão aos cuidados dos tios tal como os outros dois irmãos. Num agregado familiar de dez pessoas, uma vez que o casal tem quatro filhos, as coisas nem sempre são fáceis. “Temos muito que agradecer por nos terem feito esta oferta”, afirmou Vanessa. “É uma grande ajuda”, com-
pletou Vera. Depois do campeonato do mundo de kickboxing, já se prepara o campeonato nacional, que se vai realizar em dezembro. Esta é uma das razões que levou a Delegação da Trofa da CVP a solucionar o problema o quanto antes. “Fomos efetivos nesta questão para que a situação não progrida e para que não seja impe-
dimento de participarem nos campeonatos”, mencionou Daniela Esteves, acrescentando que “seria muito frustrante para elas e para nós ficarmos limitados de participar por esta questão.” O mundo voltou a ser nítido para Vera e Vanessa Soares que já conseguem ver ao longe o campeonato nacional de Kickboxing.
siasmado com o bom ambiente que se viveu na tarde de sábado. O “ensino individualizado e qualificado de instrumentos” é para André NO um dos pontos fortes da academia, além da “sala de ensaio para bandas de rock”, disponível para arrendar. “É deste culto que falo, desde alunos a pessoas que venham para ensaiar ou simplesmente ouvir uma tertúlia ou assistir a um concerto”, confidenciou. As aulas de combo, expressão musical para crianças dos 3 aos 10 anos, “para se irem in-
troduzindo na música e aprenderem a viver com ela”, música para bebés, oficinas seniores e o coro são também parte integrante deste projeto. As inscrições já estão abertas e até ao dia 31 de outubro são gratuitas. Para se inscrever deve dirigir-se à Head Phone, na Rua Alberto Pimentel, n.º 347, aberta todos os dias das 14.30 horas às 19 horas e aos sábados das 9.30 às 13 horas ou através do e-mail headphoneacademia@gmail.com ou do 933 557 701. L.O./C.V.
Head Phone já abriu portas
João Salcedo e Nena protagonizaram tertúlia de abertura da Head Phone
Estão abertas as portas da mais recente academia de música da Trofa. As 17 horas de 17 de setembro vão ser sempre recordadas por André NO. Head Phone é o nome do mais recente projeto do músico. Uma academia que André vê como um sonho realizado. Na tertúlia de aber-
tura estiveram João Salcedo e Nena, dos Azeitonas, que interagiram com um público bastante interventivo. Os músicos recuaram no tempo e partilharam com os presentes as dificuldades de quem está no início do caminho, mas deixaram um conselho: “Nunca baixem os braços”. As
questões também foram muitas e a indústria musical foi tema de conversa numa tarde de festa para André NO, que espera que “haja vida” na Head Phone. “Quero fazer mais atividades, como tertúlias e concertos, para criar um culto de música e bem-estar”, referiu o músico entu-
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O NOTÍCIAS DA TROFA 23 SETEMBRO 2016
Cultura
FesTrofa homenageou Nicolau Breyner
Literária mente
Crónica
César Alves
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CineClube da Trofa organizou segunda edição do FesTrofa
De 16 a 18 de setembro, o CineClube da Trofa promoveu o FesTrofa – Festival de Cinema Lusófono. Próxima edição do festival conta com um concurso de filmes. Patrícia P ereira
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Trofa foi a capital do cinema lusófono. Durante três dias, o FesTrofa 2016 promoveu sessões de cinema, tertúlias, saraus de poesia e exposições, numa viagem pelos países que têm como língua oficial a portuguesa. Mas um dos momentos altos do festival estava marcado para a sessão de encerramento, com uma homenagem a Nicolau Breyner, ator português que faleceu a 14 de março deste ano, através da visualização de um vídeo com algumas das suas mais marcantes interpretações, tanto no mundo da televisão como do cinema. Finda a edição 2016 do FesTrofa – Festival de Cinema Lusófono, Joaquim Azevedo, presidente do Ci-
neClube da Trofa, fez “um balanço positivo”, referindo que este ano o programa “era diferente”, com uma “aposta nas pessoas que não aparecem todos os dias na televisão e nas salas de cinema”. “Foi uma aposta nas pessoas que trabalham na ‘sombra’, mas que também merecem ser reconhecidas. São importantes nas artes, mas não são tão conhecidas do grande público. Apesar disso, conseguimos ter mais pessoas do que o ano passado a assistir a todas as atividades”, denotou. O CineClube da Trofa já está a preparar a próxima edição do FesTrofa, que regressa “ao formato original de cinco dias”, com a realização de um concurso de filmes, além de outras iniciativas ligadas às artes, como “pinturas, artesana-
to e dança”. A partir de “dezembro”, os realizadores podem “inscrever os filmes para o FesTrofa 2017”. Depois, será o público, a “dois/três meses do festival”, que vai “escolher os filmes que vão à fase final” do concurso. Até lá, Joaquim Azevedo agradece a todos os seus parceiros que o “ajudaram a organizar o FesTrofa”, desde “os bares que acolheram” as iniciativas do festival e que “foram excecionais”, assim como “aos jovens” que estiveram “sempre a apoiar” a organização. “O que é bom, porque pelo menos temos a garantia que o FesTrofa tem pessoas jovens que querem estar ligadas à organização e à direção”, terminou.
Meninos Cantores dão música no Mosteiro de Alcobaça Os Meninos Cantores do Município da Trofa partem este domingo, dia 25 de setembro, com destino a Alcobaça. Depois de atuarem no Palácio Nacional da Ajuda, numa iniciativa organizada pela Direção Geral do Património Cultural, o coro foi convidado pela mesma entidade a atuar no Mosteiro de Alcobaça, às 15 horas. O concerto, integrado nas
Jornadas Europeias do Património, é para os MCMT “muito interessante e é uma honra muito grande”, asseverou Antónia Serra, maestrina do coro. “Vamos cantar vários géneros de música, desde o jazz até à música sacra, e em vários espaços do Mosteiro, nomeadamente na nave principal e no capitólio”, revelou Antónia Serra. Dois dias depois, a 27 de
setembro, os Meninos Cantores do Município da Trofa vão atuar na inauguração da Loja de Turismo do Porto e no início de 2017 já estão agendados quatro concertos na Casa da Música, no Porto. “Temos um ano cheio de coisas muito interessantes “, assegurou a maestrina. L.O./C.V.
sta semana vou ser diferente. Não vou falar de livros (não especificamente), nem da literatura, nem sequer vou recomendar livros. Esta semana vou falar de sonhos. Quando lancei o meu primeiro livro, com o título “Nevoeiro”, realizei um sonho, um daqueles que temos desde pequeno. E tive um daqueles momentos “raros” de profunda introspeção, de reflexão. Aqueles em que nos sentamos, encostamos para trás e vemos a vida com outros olhos. Um daqueles pontos de viragem no nosso percurso. Aprendi, na entrada para a idade adulta, que essa entrada, essa mudança, acontece quando começamos a fazer escolhas. Escolhas difíceis, em que temos que optar por algo e abdicar de outra coisa. Aqueles momentos na vida que nos marcam e nos deixam para sempre a pensar nos “e se...”. E se tivéssemos optado por outro caminho? A melhor forma de lidar com momentos desses é fazer o que mais nos assusta. Aquilo que nos deixa com mais medo. Provavelmente é a coisa certa a fazer e esse medo que sentimos é apenas o nosso íntimo a reconhecer que estamos prestes a fazer algo grandioso. Esse medo, que talvez nem seja um medo, são as borboletas na barriga. A partir daí, estamos prestes a ser sonhadores realizados. É esse o repto que venho lançar hoje, nesta quinzena. Sigam os vossos sonhos. Definam claramente, na vossa mente, talvez numa folha de papel, o que querem. O que desejam. Aquilo que vos faria levantar da cama todos os dias sem desperta-
dor e com um sorriso no rosto. Mesmo que a vida esteja no lado oposto, neste momento. É possível. Acreditem. Lutem. Há cerca de 7 anos, ainda no meu percurso no 3º ciclo, escrevi um texto com o título “À procura do caminho para um mundo melhor”. Nesse artigo, falava do facto da capacidade de liderança dos nossos líderes atuais estar a ser posta em causa e de isso ser um chamamento para nós, os “meros humanos”, o “povo”, para sermos líderes de nós mesmos, no nosso caminho para a felicidade. Porque esse tem que ser o nosso objetivo nesta curta vida. Ser feliz. É aquela pergunta que nos faz sorrir, sempre que é perguntada, porque nunca sabemos o que responder. Nós achamos que somos felizes, no nosso dia-a-dia, na nossa rotina, na nossa vida normal que nos habituamos a fazer todos os dias. Estamos acomodados a isso e achamos que isso é a nossa felicidade. E se não for? E se houver algo mais que possamos atingir? Não sentimos falta do que não conhecemos... Não sabemos ser felizes se nunca o fomos. Pensem no momento mais feliz das vossas vidas. O nascimento de um filho, um sucesso profissional, qualquer coisa. Isso que sentiram… É a felicidade. Então lutem por isso. Persigam os sonhos. Façam do momento em que estão a ler isto um ponto de viragem. E como eu dizia no meu texto... “Sejam Felizes. Procurem o caminho.” Literariamente, estamos conversados.
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Atualidade
Trofense soma terceiro empate no campeonato O Clube Desportivo Trofense somou o terceiro empate consecutivo no Campeonato de Portugal. Cátia Veloso
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a receção ao Amarante, num jogo a contar para a 4.ª jornada, a formação da Trofa não foi além de um empate a zero, resultado que o treinador, Bruno Pereira, considera injusto, pelo que a equipa produziu em comparação com o adversário. Na primeira parte, o domínio foi do Trofense que, mesmo com poucas investidas junto da baliza do Amarante, controlou a posse de bola, contando com o atrevimento de Pedro Matos na ala esquerda para importunar os defesas adversários. Na primeira tentativa, o extremo trofense cruzou, mas a bola acabou por chegar às mãos do guardião Nené. Por outra ocasião, após “trocar” os olhos a Tiago Silva já dentro da grande área, Pedro Matos cruzou, mas, de novo, Nené segurou. O único sinal de perigo do Amarante na primeira parte aconteceu na sequência de um pontapé livre, em que César Nunes obrigou Murta a defesa difícil. Na etapa complementar, o Trofense tentou, de novo, inaugurar o marcador, tendo Anthony Carter como referência no ataque. O avançado teve na cabeça a oportunidade para marcar, mas a bola saiu ao lado da baliza, após solicitação de Mika Figueiredo. Depois, foi Pedro Matos que assumiu a responsabilidade e, em mais um atrevimento do lado esquerdo, entrou na grande área e rematou às malhas laterais. O Amarante foi crescendo no jogo e reclamou uma grande penalidade, após queda de Hélder Pedro na grande área. O árbitro nada
Bruno Pereira Treinador do CD Trofense “Entramos com o intuito de vencer e na primeira parte só houve uma equipa que mostrou que queria ganhar, o Trofense. Não conseguimos atingir o volume de oportunidade dos jogos anteriores, mas também é verdade que pouco ou nada o adversário incomodou. Na segunda parte, entramos com o intuito de marcar cedo, mas não foi possível. O resultado é mais positivo para o Amarante, que até este jogo era uma das equipas que estava no 1.º lugar e que vem da época anterior com o mesmo treinador e vinha de oito jogos consecutivos sem perder. Não tivemos a arte nem o engenho para conseguir fazer o golo, que era justo até pelo apoio incondicional dos adeptos.
Trofense ainda não sabe o que é vencer no Campeonato de Portugal esta época
assinalou. Ao fim de quatro jornadas, o Trofense ocuDepois de um remate por cima de Rogério, pa o 8.º lugar com três pontos. o Trofense baixou o ritmo e a equipa forasNo domingo, o jogo é para a Taça de Porteira protagonizou as melhores oportunidades tugal e realiza-se na Trofa, pelas 15 horas. A para marcar na parte final da partida. formação trofense recebe o Beira-Mar, que Paul Ayongo tentou a sorte, mas o remate saiu por cima e, depois, Tiago André ainda conseguiu atirar para dentro da baliza mas o golo foi anulado por suposto fora de jogo. Ainda antes do apito final, o Amarante quase gelou o estádio do Trofense, numa jogada de ataque bem desenhada e que começou em Rafa, que passou a Hélder Pedro e este deixou para Rafinha rematar para excelente defesa de Murta.
Pedro Pinto Treinador do Amarante “Duas boas equipas que se defrontaram e que se respeitaram, tentando assumir o jogo. Cada lance foi muito disputado e saio daqui com a ideia de que podíamos ter ganho. Pelas ocasiões de golo que tivemos na segunda parte e o golo anulado que me deixa muitas dúvidas, acho que fomos a melhor equipa em campo. Fomos superiores em todos os momentos, quer defensivos como ofensivos, incluindo as transições. Eu tinha avisado a minha equipa que o Trofense, pelo nível de qualidade de jogo, era um dos que estão no Top 3 mais difícil de defrontar”.
compete nos distritais de Aveiro. O treinador da formação da Trofa, Bruno Pereira, afirmou que este “é um jogo para ganhar”. Depois, a 2 de outubro, segue-se o Camacha, da Madeira, para a 5.ª jornada do campeonato.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 23 SETEMBRO 2016
Desporto
“Mais de 200 atletas” competem na formação do Trofense Durante o intervalo do jogo entre o Trofense e Amarante, o departamento de formação apresentou as equipas que vão representar as cores do clube. Patrícia P ereira
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scola Trofintas, escolas Sub10 e Sub11, Infantis, Iniciados, Juvenis e Juniores. São nestes escalões que o Clube Desportivo Trofense terá inscritos os “mais de 200 atletas” do departamento de formação
na próxima época. A apresentação das equipas aos sócios e simpatizantes aconteceu durante o intervalo do jogo entre o Trofense e o Amarante, que se realizou na tarde de domingo, 18 de setembro. O gesto serviu ainda para que o departamento “de-
monstrasse o seu apoio à equipa sénior”. Pedro Carvalho, diretor responsável pelo Departamento de Formação, adiantou que durante a presente época vão “continuar a demonstrar o carinho” pela equipa sénior, tentando ser “o 12.º jogador”. “Os trofenses já de-
vem ter reparado que muitos dos jogadores da equipa sénior são atletas formados no nosso clube. Isso é um enorme motivo de orgulho para todo o departamento de formação, porque somos das poucas equipas que vêm refletido o trabalho na equipa sénior”, destacou.
Nesse sentido, o departamento de formação vai realizar, “em breve, uma forte campanha de informação” para “realçar o trabalho do departamento durante muitos anos e o impacto que se reflete nesta equipa sénior 2016/2017, para que todos os que ajudam ou ajudaram
sintam que o seu trabalho valeu a pena”. Quanto aos objetivos para a próxima época, o diretor enumerou os “melhoramentos das infraestruturas do complexo” e o “aumento do número de atletas”.
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Desporto
Resultados das Camadas Jovens Clube Desportivo Trofense Juniores 1.ª Divisão Distrital – série 2 Trofense 1-0 Alfenense (7.º lugar, 3 pontos) Próxima jornada 24/09 às 16 horas Estrelas Fânzeres-Trofense
Juvenis A 1.ª Divisão Distrital – série 2 Aliados Lordelo 1-2 Trofense (6.º lugar, 3 pontos) Próxima jornada 25/09 às 9 horas Trofense-Freamunde
Iniciados A 1.ª Divisão Distrital – série 2 USC Paredes 0-1 Trofense (8.º lugar, 3 pontos) Próxima jornada 25/09 às 11 horas Trofense-Calçada
Bougadense vence no arranque da Taça Brali O Atlético Clube Bougadense entrou a ganhar na Taça Brali, estando em 1.º lugar do Grupo 4. Patrícia P ereira
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oi com os golos de Pontes (2) e Tó Maia (1) que a equipa sénior A do Atlético Clube Bougadense venceu o Águas Santas. A vitória da formação de Santiago de Bougado, por 3-0, coloca a equipa em 1.º lugar do Grupo 4 da Taça Brali. O próximo adversário é o Balasar e o jogo realiza-se pelas 16 horas de domingo, 25 de setembro. Agostinho Lima, técnico do Bougadense, contou que a equipa entrou “um bocado receosa”, uma vez que havia jogadores que, “pela primeira vez, estavam a jogar em seniores e tiveram dificuldade no início do jogo”. “Mas com o desenrolar do jogo, acabaram por tranquilizar e por fazer um grande jogo. A equipa adversária é muito aguerrida e agressiva e os nossos miúdos tiveram algum receio em alguns lances, mas acabamos por tirar a bola deles e conseguimos fazer dois golos e de-
Bougadense venceu por 3-0
pois, a partir daí, foi tudo fácil”, afirmou. Para o treinador, a Taça Brali acaba por ser “um pré-campeonato”, que é aproveitado para “cimentar posições e a estrutura da equipa, para poderem entrar no campeonato mais fortes”. O facto de começarem a Taça a vencer, contou, acaba por “moralizar a equipa, os jogadores e
o grupo de trabalho”. Já para Pedro Ferroz, treinador adjunto do Águas Santas, o resultado é “um bocado enganador”, uma vez que este foi “um jogo equilibrado”, mas onde “sofreram três golos”. “O Bougadense teve três a quatro oportunidades de golo e marcaram três golos, que é o que conta”, terminou.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 23 SETEMBRO 2016
Desporto
Pedro Teixeira foi 82.º no Europeu de Estrada O
trofense Pedro Teixeira foi um dos quatro ciclistas que representaram a Seleção Nacional/ Liberty Seguros na prova de fundo do Campeonato da Europa de Estrada, em Plumelec, na Bretanha, França. A prova de 123,3 quilómetros realizou-se a 16 de setembro, com o ciclista trofense, que corre pela Associação Cultural Desportiva de Ciclismo da Trofa, a terminar em 82.º lugar, a três minutos e 11 segundos do vencedor, o francês Nicolas Malle, que se destacou ligeiramente na dura subida para a chegada, a Côte do Cadoudal (1700 metros com inclinação média de 6,2 por cento). O selecionador nacional, José Poeira, contou que os quatro corredores “mantiveram-se no pelotão principal até à entrada para a última volta, o que é de realçar”. “No entanto, em termos de resultado final, esperava um bocado melhor”, admitiu. P.P.
Futsal federado
Equipa sénior feminina do S. Romão perde por falta de jogadoras
Começaram campeonatos federados de futsal
Não está fácil o início de temporada da equipa sénior feminina do Futebol Clube S. Romão, na 1.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto. O plantel é curto e essa limitação levou a que a equipa visse o jogo com o Póvoa Futsal Clube interrompido aos cinco minutos Pedro Teixeira foi um dos elementos da Seleção Nacional no Campeonato da Europa de Estrada da segunda parte. Com apenas cinco atletas disponíveis para o jogo, a formação romanense acabou por se ver privada de três atletas por lesão, sendo que duas já estavam condicionadas e mesmo assim tentaram realizar o jogo. Acabaram por não conseguir, assim como outra atleta que ficou indisponível, fazendo forma positiva como geriu os des- convívio entre os sócios, através de com que o árbitro tivesse de intertinos da Casa”. várias atividades”, assim como “en- romper o jogo por inferioridade nuNa sessão, a direção fez “uma contros com outras delegações do mérica do S. Romão. Nessa altura, o exposição sucinta” das atividades FCP, engrandecendo a família por- Póvoa Futsal vencia por 0-5. desenvolvidas, destacando “a parti- tista”. “Foi constatado pelos associpação no Campeonato Concelhio ciados que a Casa do Futebol Clude futsal com uma equipa femini- be do Porto da Trofa está no bom na com bons resultados, experiên- caminho com expectativas de mancia que é para manter”. Além dis- ter e, até aumentar a dinâmica atuso, a direção comunicou aos asso- al”, adiantou a presidente. ciados a “intenção” de “promover o P.P.
Casa do FCP aprovou contas em assembleia Os associados da Casa do Futebol Clube do Porto da Trofa reuniram-se em Assembleia Geral Ordinária, a 17 de setembro, onde aprovaram, por “unanimidade”, o relatório de contas relativo ao ano de 2015. Carla Lima Azevedo, presidente da direção da Casa do FCP da Trofa, contou que foi ainda aprovado “um voto de louvor à direção, pela
Vigorosa apresenta equipas para época 2016/2017 A época 2016/2017 já bate à porta e a Associação Cultural e Recreativa Vigorosa vai apresentar as equipas que vão entrar em campo. O jogo de apresentação está marcado para este sábado, dia 24 de setembro, no pavilhão gimnodesportivo
de S. Romão do Coronado. Os jogos começam com o escalão sub14 masculino, pelas 14.30 horas, seguindo-se os sub19 femininos, pelas 15.30 horas, os sub18 masculinos, pelas 16.30 horas e os sub-16 masculinos, pelas 17.3.0 horas.
A festa continua à noite. As equipas do Vigorosa voltam a apresentar-se às 21.30 horas, no Clube Slotcar da Trofa. Desta vez, juntam-se à festa os Brendren Soul, Pena e Deza.
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Face a esta contrariedade, o clube está, excecionalmente, a fazer treinos de captação para conseguir aumentar o número de atletas. Os treinos realizam-se nos dias 26 de setembro, às 22 horas, e nos dias 29 de setembro e 4 e 6 de outubro, às 21 horas, no pavilhão desportivo da Escola Básica e Secundária do Coronado e Castro, em S. Romão do Coronado. Já a equipa de juvenis do Centro Recreativo Bougado começou a campanha na 1.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto da melhor maneira, ao vencer a Escolas Modelos por 3-4, na 2.ª jornada. Na próxima jornada, a realizar no sábado, pelas 18.30 horas, a formação bougadense recebe o Santa Isabel. C.V.
Escola de Atletismo na Vitalis Kids Challenge
A Escola de Atletismo da Trofa participou na 2.ª etapa da Vitalis Kids Challenge, que se realizou no sábado,17 de setembro, no Porto. Individualmente, a Escola destacou o resultado de Pedro Arantes, que se classificou em 2.º lugar em Benjamins A. Coletivamente, a EAT ficou em 1.º lugar em Benjamins A Masculinos, devido aos resultados de Denis Tsybriuskyy, Bruno Silva, Hélder Dias, Bruno Sá, Afonso Oliveira e Pedro Arantes. A Escola de Atletismo ficou ainda em 2.º lugar por equipas em Benjamins A Femininos (Mariana Sá, Carolina Martins e Isabel Martins), em Benjamins B Femininos (Mariana Costa, Vânia Sousa, Inês Martins
e Sofia Alves), em Infantis Femininos (Ana Mota, Joana Martins, Beatriz Maia e Sofia Santos) e em Iniciados Femininos (Sandra Sá, Mónica Rodrigues e Diana Rodrigues). Nesta prova participaram ainda os Benjamins B Luís Oliveira e Miguel Santos, os infantis Rúben Pinto e Eduardo Costa e o iniciado Ricardo Dias. A Escola de Atletismo esteve ainda representada na 10.ª Meia Maratona do Porto pelo sénior Hélder Dias, que obteve o 65.º lugar, “batendo o seu record pessoal”. Este sábado, 24 de setembro, a EAT desloca-se a Felgueiras para o 4.º Torneio de Atletismo de Rua. P.P.
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Agenda Dia 24 14.30 horas: Apresentação das equipas de basquetebol da Associação Cultural Recreativa do Vigorosa, no pavilhão gimnodesportivo de S. Romão Dia 25 9 horas: Caminhada de S. Martinho da Biqueira, do lugar do Casal, S. Mamede do Coronado 15 horas: Trofense-Beira-Mar 16 horas: Balasar-Bougadense Dia 26 21.30 horas: Assembleia de Freguesia de Covelas Dia 29 21 horas: Assembleia de Freguesia de Alvarelhos e Guidões, no edifício da Junta em Alvarelhos 21.30 horas: Assembleia de Freguesia de Bougado, no edifício da Junta em S. Martinho 21.30 horas: Assembleia de Freguesia do Coronado, no edifício da Junta em S. Romão
Farmácias Dia 23 Farmácia Moreira Padrão Dia 24 Farmácia Ribeirão Dia 25 Farmácia Trofense Dia 26 Farmácia Barreto Dia 27 Farmácia Nova Dia 28 Farmácia Moreira Padrão Dia 29 Farmácia Ribeirão Dia 30 Farmácia Trofense
Telefones úteis Bombeiros Voluntários Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714 Centro de Saúde da Trofa 252 416 763 Centro de Saúde S. Romão 229 825 429 Centro de Saúde Alvarelhos 229 867 060
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Desporto
“Bis de Meireles”
Pedro Meireles (Skoda Fabia R5), piloto de Guimarães que faz dupla com Mário Castro, estreou-se a vencer este ano no Nacional de Ralis ao triunfar pelo segundo ano consecutivo no Rali de Mortágua, que se disputou no fim de semana pela mão do Clube Automóvel do Centro. Miguel M ascarenhas M arco Monteiro
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oi um rali extremamente competitivo em que no final Meireles levou a melhor sobre José Pedro Fontes (Citröen DS3 R5), o atual líder do campeonato e campeão em título. Fontes bem tentou, mas Meireles, com uma condução como há muito não se via, venceu a prova com mais de 30 segundos de vantagem. Miguel Barbosa, num SkodaFabia R5, rubricou a melhor exibição da época. Com uma condução mais confiante e exuberante o piloto de Lisboa conquistou o 1.º pódio da época. Daniel Amaral, num Citröen DS3 R5, que apesar de alguns percalços durante a prova, terminou a prova no 4.º lugar. João Barros, que durante a prova teve alguns proble-
Rali foi extremamente competitivo
mas e alguns toques com o seu Ford Fiesta R5, fechou o Top 5. Já o trofense Jorge Carvalho, que navega Carlos Vieira, não teve a mesma sorte. Um princípio de incêndio no motor do Citröen DS3 R5
obrigou Carvalho e Vieira a abandonarem a prova numa altura em que discutiam um lugar no pódio. O Rali de Mortágua ficou ainda marcado pela neutralização da 5.ª especial devido a uma violenta
saída de estrada de Joaquim Alves, que deixou o Ford Fiesta R5 bastante mal tratado. A próxima prova do Nacional de Ralis é o Rali Casino de Espinho e disputa-se nos dias 15 e 16 de outubro.
Seleção feminina de futebol jogou na Trofa O estádio do Clube Desportivo Trofense recebeu o jogo de qualificação para o play-off de acesso ao Campeonato da Europa de Futebol Feminino, que opôs a Seleção Nacional A portuguesa e a da Finlândia. No jogo, que se realizou na tarde de 16 de setembro, as finlandesas estiveram a ganhar por 2-0, mas um hat-trick de Cláudia Neto operou a reviravolta, mantendo Portugal na corrida à fase final. Já esta terça-feira, 20 de setem- Seleção contou com muito apoio bro, num jogo de tudo ou nada pa das Quintas venceu em Dublin, tos que lhe permite disputar o play- realiza na Holanda. para a Seleção Nacional, a equi- por 1-0, conquistando os três pon- -off de acesso ao Europeu, que se
P.P.
Necrologia
Lousado – Vila Nova de Famalicão Alice da Costa Fontes Faleceu no dia 14 de setembro, com 91 anos Viúva de Francisco de Almeida Araújo S. Martinho de Bougado Manuel Joaquim da Silva Pereira Faleceu no dia 18 de setembro, com 80 anos Casado com Teresa Costa Azevedo
Funerais realizados pela Agência Funerária Trofense, Lda Gerência de João Silva
Ficha Técnica
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20 O NOTÍCIAS DA TROFA 23 SETEMBRO 2016 20 O NOTÍCIAS DA TROFA 23 SETEMBRO 2016
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Desporto
Amantes dos pombos festejaram os 75 anos da Sociedade Columbófila Trofense Foi uma campanha recheada de êxitos para a Sociedade Columbófila Trofense, que este ano assinala 75 anos de existência. Festa de aniversário e gala de entrega de prémios juntou mais de 90 amantes dos pombos. Cátia Veloso A. Costa
A
ssume-se como a “segunda associação mais antiga do concelho da Trofa” e para celebrar os 75 anos de existência houve festa “rija” na noite de 16 de setembro, no Restaurante Braguinhas. Mais de 90 pessoas participaram na comemoração da Sociedade Columbófila Trofense (SCT), ocasião que juntou à mesa concorren-
tes e ex-competidores, num convívio que foi “espetacular”, considerou o presidente da coletividade, José Manuel Azevedo. E nem o presidente da Federação Portuguesa de Columbofilia, José Jacinto, faltou à festa, que também foi aproveitada para a entrega de prémios da última campanha. Para José Manuel Azevedo, a época “foi um êxito”, dadas as conquistas dos columbófilos tro-
Sociedade Columbófila Trofense considerou que campanha foi “um êxito”
fenses a nível regional e nacional. Naturalmente, o grande destaque vai para a equipa Asas de Rindo, liderada por Camilo Oliveira, que foi campeã distrital de fundo, entre cerca de dois mil columbófilos,
tendo ainda pontuado o segundo melhor pombo do País. “Ainda vencemos a prova de Algoz, com o 1.º e 3.º pombos, no dérbi da Associação Columbófila do Porto tivemos cinco pom-
bos nos primeiros dez e no bloco, entre 200 columbófilos, quatro dos primeiros nove são da Trofa”, acrescentou José Manuel Azevedo. O presidente da SCT reiterou que “os pombos da Trofa são muito conhecidos a nível nacional por serem muito resistentes e bons para as provas de fundo”. A este rótulo se deve a dedicação de “Fernando Azevedo e José Ferreira Maia, que importaram pombos há 40 anos”, afirmou. A qualidade “é muita”, o que, às vezes, “até prejudica”. Porquê? “Porque temos muitos columbófilos das periferias que nem vêm à nossa coletividade concorrer, porque temos um leque de amadores muito forte. Por exemplo, o campeão geral da Sociedade Columbófila Tirsense é da Trofa, assim como o 2.º classificado”, respondeu. Num desporto que requer “muito trabalho e dedicação”, José Manuel Azevedo renovou o desejo de ver a coletividade competitiva para “continuar a carregar a bandeira da Trofa”. O presidente da SCT não deixou de agradecer o apoio a todos os patrocinadores, principalmente à Trifitrofa/Megafibros, que “permitiu realizar uma gala desta envergadura e porque patrocina um campeonato completo”.