Edição 594 do jornal O Notícias da Trofa

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Semanário | 28 de outubro de 2016 | Nº 594 Ano 14 | Diretor Hermano Martins | 0,60 €

Apresentado projeto da Alameda da Estação

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450 a pedalar pelo concelho //PÁG. 3

Fim de semana negro na A3 //PÁG. 7

//PÁGs. 10 e 11

Um trofense à descoberta do Brasil

Centro Paroquial Rui Pedro Silva de S. Mamede troca Benfica comemorou pelo Sporting 3.º aniversário

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Raio atinge Igreja de S. Romão pub


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O NOTÍCIAS DA TROFA 28 OUTUBRO 2016

Atualidade

Eucaristia para homenagear as mulheres “Eucaristia Outubro Rosa” e “Outono em Festa” são duas das iniciativas que a Santa Casa da Misericórdia da Trofa promove esta sexta-feira e sábado. Patrícia P ereira

“P

ara a Alma, Força.//Para o Coração, Fé.//Para as Lutas, Esperança.//Para o Amanhã, Confiança.//Para o Tempo, Paciência”. A mensagem de Yla Fernandes foi utilizada pela Santa Casa da Misericórdia da Trofa para dar conta da celebração da Eucaristia de “homenagem e ação de graças por todas as mulheres – afetadas ao não pelo cancro da mama”. A celebração, que surge integrada no “Outubro Rosa”, decorre pelas 15 horas de sábado, 29 de outubro, na capela da Misericórdia da Trofa. Em nota de imprensa, a Misericórdia fez saber que, ao longo da celebração, “as funcionárias e os utentes, com os seus corações a transbordar de amor e gratidão, vão enaltecer a Deus e a Maria, com gestos simbólicos, pelas graças concedidas às mulheres que nunca padeceram desta doença ou por terem inundado de coragem e esperança aquelas que lutaram ou continuam a lutar contra a mesma”. “Durante o mês de outubro, em conjunto com a comunidade que se associou a esta causa unimo-nos pelo laço rosa e demos voz à luta

por esta temível doença”, completou. Ainda no sábado, a partir das 14 horas, a Misericórdia da Trofa promove “Outono em Festa”, uma “feira tradicional de venda de produtos e serviço de petiscos deliciosos”, com a animação do Rancho das Lavradeiras da Trofa. Mas antes, na sexta-feira, 28 de outubro, pelas 15 horas, há a comemoração do Dia Mundial da Terceira Idade, a decorrer no auditório do Fórum Trofa XXI. A animação está a cargo do Grupo de Cavaquinhos d´Alcântara do Porto.

Hora de inverno em vigor na madrugada de domingo Na madrugada de domingo, 30 de outubro, chega a hora de inverno e os relógios devem ser atrasados uma hora. Segundo o Observatório Astronómico de Lisboa, na madrugada de domingo, quando os relógios marcarem as 2 horas devem ser atrasados para a 1 hora, em Portugal Continental e na Região Autónoma da Madeira. Na

Região Autónoma dos Açores, a mudança ocorre mais cedo, devendo esta alteração ser feita à 1 hora. Todos os anos, a hora muda no último domingo de outubro, para não haver desfasamento solar e para se fazer um melhor aproveitamento da luz. A.M./C.V.

Meninos Cantores promovem magusto a 5 de novembro Os Meninos Cantores do Município da Trofa promovem, a 5 de novembro, um magusto, a partir das 19 horas, no Souto de Bairros, em Santiago de Bougado. O bilhete tem o custo cinco euros e dá direito a

uma sande com barriguinha ou fêvera, um caldo verde, castanhas e um copo de bebida. Os bilhetes podem ser adquiridos, antes do dia, junto de qualquer elemento dos Meninos Cantores. A.M./C.V.

Recolha de sangue a 29 de outubro no lar Mundos de Vida A próxima colheita de sangue promovida sente entre as 9 e as 12.30 horas, no lar de idopelo Lions Clube da Trofa realiza-se a 29 de sos da Mundos de Vida, em Lousado, para as outubro. Uma equipa do Instituto Português recolhas de sangue. do Sangue e da Transplantação vai estar preA.M./C.V.

Incêndio em estabelecimento Um pequeno incêndio no interior de um café, face à Estrada Nacional 14, obrigou à intervenção de quatro elementos dos Bombeiros Voluntários da Trofa, apoiados por um Veículo Urbano de Combate a Incêndios. O incêndio surgiu cerca das 17.30 horas de

terça-feira, 25 de outubro, num estabelecimento situado na Rua do Castêlo, em S. Martinho de Bougado. Segundo uma testemunha, o incêndio terá ocorrido num forno. P.P.

CÉUS É DESCANSO, ALEGRIA E MÚSICA Todos pecaram, para Deus todos estão mortos Romanos5.12 Mateus8.21-22. Para destruir a morte para sempre, Deus enviou ao mundo João3.34-36 a sua grande salvação, a vida eterna por fé no seu amado filho, ajudante em todas as suas obras que disse Eis-me aqui, envia-me, vai, meu povo saberá o meu nome aqui estou sou eu, vinde a mim todos e achareis descanso e alegria eterna nos céus Isaías6.8C.25.8-9C.49.6C.52.6 Mateus11.2-6,28-29 Provérbios8.22-36. Páscoa Libertação do povo de Israel do Egito, e dos pecados dos crentes Fieis a Jesus, na cruz Cristo deu a sua vida por amor aos seus Fieis João10.10-11,15-18 C.15.1214 Mateus20.28. No sangue e morte de Jesus foram branqueadas as almas, corpo do espírito, e mortos todos os pecados de todos que põem a palavra de Deus em prática Daniel12.10 Apocalipse3.5C.6.9.11C.7.14.1Tessalonicenses.5.2 3.1Pedro2.24 Lucas11.27-28 C.8.19-21 Oseias13.14. Da morte, Jesus ressuscitou o seu corpo, e foi visto por crentes e descrentes João10.17-18 C.11.25C.20.2429 Atos9.1-5 Apocalipse1.16-18 Oseias13.14. Por Jesus os mortos mesmo podres vivem Mateus8.21-22 João5.24.C 11.14-48 Oseias13.14. Nas provas os Fiéis a Jesus nunca morrem, a obra de Deus está com eles Mateus22.36-39C.10.37-39C.5.10-12Atos.5.40-42João6.29C.8.51C.11.26Mateus26.26-28 Hebreus 10.11-17. Corpo no pó, alma espírito e obras seguem com eles para o descanso eterno do pai celeste nas muitas moradas nos céus, ao som de música com toda alegria cantam louvores e glória a quem os salvou João14-3,23 Apocalise14.13C.15.2-4C.7.9-12C.3.21 Salmos 95.11.101.6.103.18-19.132.1214. Só não é feliz, quem vê a mentira e não teme Deus Fogo João9.39 Deuteronómio4.24.2Tessalonicenses.2.10-12 Apocalipse 22.15-16C.21.8C.20.11 .15 Mateus13.41-42 Isaías33.12. Dos céus voltam neste século com o Rei juiz e todos os anjos julgar o mundo Salmo50.3-6 Zacarias14.5.1Corintios6.2 Mateus25.31-46 C.13.41-43 Daniel12.2-3C.7.18. Natal além do natural, só Deus é pai disse Jesus fazem de mim comilão e bebedor Mateus4-4C.11.19 Apocalipse 12.9C.6.16-17 Sofonias1.14-18C.3.8 Ezequiel 32.3-8. No espírito ao que tem muito, mais terá, ao que não tem, até o que tem lhe será tirado, na Fé os frios estão mortos, os mornos são vomitados da boca de Deus, não entrarão no meu descanso Mateus13.10-12C.8.21-22C.10.37 Apocalipse 13.15-18C.3.16 Salmo95 .11.


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28 OUTUBRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

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Atualidade

Raio danifica torre da Igreja de S. Romão do Coronado

A trovoada de domingo à tarde provocou estragos em S. Romão do Coronado. Um raio caiu na torre da Igreja, danificando-a. Padre Rui Alves estava ao lado, na residência, e pensou que “a casa estava a cair”. Cátia Veloso

“F

oi o maior susto que apanhei em toda a minha vida”. Foi desta forma que Rui Alves, pároco de S. Romão do Coronado, descreveu o que viveu na tarde de domingo, quando um trovão atingiu a torre da Igreja Paroquial. A hora do fenómeno está marcada no relógio, que parou assim que o raio atingiu a torre: 16.55 horas. “Eu pensei que tinha caído um avião em cima de casa”, contou o sacerdote que, naquele momento, tentava descansar na residência paroquial, junto à Igreja, após uma semana “muito dura”, com um familiar com problemas de saúde. “Liguei a televisão, passei pelo sono e despertei a pensar que a casa estava a ir abaixo”, descreveu Rui Alves que, logo após o estrondo, deparou-se com toda a rede elétrica da residência “a estourar”, provocando avarias “nalguns eletrodomésticos”. O mesmo aconteceu na Igreja Paroquial, onde os sinos se calaram e o

sistema de som avariou. Onde caiu o raio deixou um buraco e as pedras foram projetadas a longa distância. “Algumas”, contou o pároco, “foram ter às casas de banho”, que estão no outro extremo do recinto da Igreja, junto à Rua do Horizonte. Outras “partiram vasos” da residência paroquial e “por sorte” não atingiram o automóvel do sacerdote. Rui Alves contou ainda que, ao lado da residência, há um centro hípico e “no momento da queda do raio, um senhor estava em cima de um cavalo, que se assustou”. “Graças a Deus não houve uma tragédia”, sublinhou. Junto à Igreja foi montado “um perímetro de segurança”, uma vez que é necessário “analisar as condições de segurança” do templo. Rui Alves quer ainda aferir se o para-raios existente “está bem instalado”, uma vez que não susteve o trovão. E para reparar os estragos, o pároco só pode contar com o apoio da população. “Depois de um esforço enorme para o restauro da Igre-

Quando raio atingiu a torre da Igreja, o pároco Rui Alves estava na residência paroquial

ja, vou ter de pedir uma ajuda extra. le”, asseverou. As pessoas têm passado lá e mostraJá durante esta semana, foi posdo a sua solidariedade, o que alen- sível criar as condições mínimas ta, depois de um susto como aque- para garantir que todas as cerimó-

nias agendadas se realizem na Igreja, com “a substituição dos aparelhos de som” e restabelecimento de energia elétrica.

A3 palco de vários acidentes Foi um fim de semana “negro” na autoestrada n.º3. Em dois dias, a via foi palco de vários sinistros. O primeiro acidente ocorreu cerca das 10 horas de sábado, 22 de outubro, no sentido Porto-Braga, entre os nós de Santo Tirso/Trofa e Vila Nova de Famalicão. Os Bombeiros Voluntários de Santo Tirso assistiram duas pessoas, sendo que uma das vítimas sofreu ferimentos graves e foi

transportada para o Hospital de Braga e a outra, com ferimentos ligeiros, foi encaminhada para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA). Para o local os Bombeiros de Santo Tirso mobilizaram duas ambulâncias e um veículo de desencarceramento tendo sido ainda necessária a ajuda das equipas da ambulância de Suporte Imediato de Vida de Santo

Fim de semana “negro” na A3

Tirso e da Viatura Médica de Emergência e Reanimação da unidade de Vila Nova de Famalicão do CHMA. No mesmo dia, cerca das 22 horas, ocorreu um acidente em cadeia, no sentido Braga- Porto, ao quilómetro 16, que envolveu várias viaturas ligeiras. A mesma corporação de bombeiros foi alertada para o sinistro, deslocando-se para o local com um veículo de desencarceramento,

uma ambulância e seis elementos, mas não se registaram feridos. Os acidentes não ficaram por aqui e voltaram a acontecer no domingo, cerca das 16.30 horas, quando uma viatura ligeira se despistou ao quilómetro 16,2, em Covelas, no sentido Braga-Porto. Do despiste seguido de capotamento resultou um ferido grave, que foi transportado para o Hospital de S. João, no Porto. No

socorro à vítima estiveram os Bombeiros Voluntários de Santo Tirso, que se deslocaram para o local com uma ambulância, um veículo de desencarceramento e sete elementos, e as equipas da ambulância de Suporte Imediato de Vida da unidade de Santo Tirso e da Viatura Médica de Emergência e Reanimação da unidade de Famalicão do CHMA.


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O NOTÍCIAS DA TROFA 28 OUTUBRO 2016

Atualidade

Orçamento municipal de 36,5 milhões para 2017

Sessão sobre Parkinson

O executivo municipal da Trofa apresentou um orçamento de 36,5 milhões de euros para 2017. Documento foi aprovado, com abstenção dos vereadores da oposição. Cátia Veloso

O

o orçamentado o ano passado). Já as receitas correntes situam-se nos 21,29 milhões de euros (para 2016 foram orçados 21,20 milhões), enquanto as de capital correspondem a 15,22 milhões (mais 1,66 milhões que o previsto para 2016). A rubrica que sofre uma das maiores subidas relativamente ao orçamento de 2016 é a de “outras despesas correntes”, que no orçamento passado correspondiam a 173 mil euros e em 2017 está previsto serem gastos 623 mil euros. Residualmente, aumentam as despesas com pessoal. O executivo aponta como principais investimentos infraestruturais a Alameda da Estação, que resultará da requalificação do antigo canal ferroviário no centro da cidade, a rede de ciclovias urbanas da Trofa e ligações interurbanas a Santo Tirso e Vila Nova de Famalicão, a requalificação da EB 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques e a reabilitação do antigo edifício das Rações Trofense.

orçamento para 2017 da Câmara Municipal da Trofa foi aprovado na reunião de executivo de quinta-feira, 27 de outubro. O documento previsional, que passou com a abstenção dos vereadores sem pelouro do Partido Socialista, aponta para um orçamento de 36 milhões e 513 mil euros, um valor superior em quase dois milhões de euros do que foi apresentado o ano passado. O executivo municipal refere, no documento, que “contribuíram de forma relevante para o alargamento do valor do orçamento” a “internalização da empresa municipal Trofa-Park, a modificação do procedimento aquisitivo das refeições escolares e o aumento das receitas previstas com fundos comunitários”. Este orçamento inverte a tendência de descida do valor dos orçamentos apresentados pelo executivo que tomou posse em outubro de 2013. As despesas correntes previstas correspondem a 19,06 milhões de euros (o orçamento de 2016 previa 18,9 milhões), “A maior receita enquanto as despesas de capide impostos de sempre” tal se cifram nos 17,4 milhões Os vereadores eleitos pelo de euros (mais 2,4 milhões que PS abstiveram-se na votação

do orçamento e grandes opções do plano para 2017 e, em declaração de voto, referiram que “do ponto de vista substantivo e das opções neles vertidas” os documentos “ficam muito aquém daquilo que seria desejável e necessário para a Trofa”. Os socialistas apontam para “a maior receita de impostos de sempre”, acrescentando que “era expectável que esse aumento de receita fosse usado para desenvolver políticas que minorassem as dificuldades sentidas por muitas famílias, designadamente nos domínios das tarifas sociais, do apoio ao arrendamento e da ação social escolar”. Na mesma declaração de voto, os vereadores criticam a “visão centralista” do executivo, por consequência da falta de previsão de “investimentos significativos nas diferentes freguesias”, e ainda defendem que os documentos não espelham “o cumprimento das muitas promessas apresentadas no manifesto eleitoral da coligação”. Os socialistas chamam ainda à atenção para a falta de “estratégias e ações promotoras do desenvolvimento económico”, para “dinamizar o comér-

cio local, a agricultura e a atividade industrial”, assim como “não só não são apresentados projetos e ações inovadoras e mobilizadoras, como são esquecidos alguns dos que já haviam sido iniciados como é o caso do ‘Trofa Solidária’, Projeto Educativo Municipal e Plataforma Interinstitucional para a Qualificação. Em contraponto, assinalam, “os documentos não apontam no sentido da correção das práticas despesistas desenvolvidas pelo atual executivo, ao longo do mandato, que consideramos pouco transparentes nomeadamente, no que diz respeito a ajustes diretos, a marketing, propaganda, antes as reforçam num ano em que haverá eleições autárquicas”. Os vereadores referem-se ao facto de a rubrica de Publicidade ter subido de 160 mil, executado em 2015, para 169 mil, previstos para 2017, e das verbas previstas para espetáculos culturais e recreativos: em 2015 foram executados 72 mil e para 2017 o executivo prevê gastar 159 mil euros. Os vereadores sublinharam ainda que os documentos lhes foram disponibilizados para análise “já fora dos prazos legais”.

“Falar de parkinson na primeira pessoa” é uma iniciativa da Câmara Municipal da Trofa, que se vai realizar a 5 de novembro, às 15 horas. O evento, que vai ter lugar no Auditório do Fórum Trofa XXI, pretende esclarecer a população sobre o parkinson, convidando pessoas que têm a doença e pessoas que cuidam delas, assim como psicólogos, neurologistas e terapeutas da fala. A.M./C.V.

Festa de Halloween para ajudar animais O polivalente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa vai ficar “assombrado” no sábado, 29 de outubro, para um evento solidário. O DJ Paulo Reis está a preparar uma festa de Halloween para ajudar a Associação Um Animal Um Amigo (AUAUA). “O Salão Assombrado” é uma festa que contará com a presença de vários DJ e rappers e que tem início previsto para as 21.30 horas. Para as mulheres a entrada tem o custo de dois euros e para os homens de 2.50 euros. Os fundos angariados com a venda dos bilhetes e com a exploração do bar durante o evento vão reverter a favor da AUAUA. Os bilhetes podem ser adquiridos junto de Paulo Reis ou na Associação. A.M./C.V.

Rancho do Divino Espírito Santo prepara convívio de S. Martinho Já se faz sentir o cheiro a castanha assada pelas ruas. É sinal de que o S. Martinho está a chegar. Foi a pensar nisso que o Rancho Folclórico do Divino Espírito Santo preparou um convívio de São Martinho, no dia 5 de novembro, pelas 21 horas, na sede do grupo, em Mendões. A entrada é livre e as castanhas são oferecidas e, para que nada falte a este encontro, o Rancho da casa vai animar as festividades. L.O./C.V.

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Atualidade

João Mendes A Alameda da Estação

S

ão excelentes notícias para a freguesia de Bougado. A nova Alameda da Estação, apresentada publicamente na passada Sexta-feira, valoriza o centro da cidade de uma forma sem precedentes, contribui de forma inequívoca para o bem-estar e para qualidade de vida de milhares de bougadenses e restantes trofenses que visitem a “capital”, recupera uma zona emblemática e carregada de história, até agora ocupada pelos restos mortais da antiga via-férrea, promove o desporto, prioriza a pessoa em detrimento do automóvel, dá nova vida à Igreja Matriz de São Martinho de Bougado e abre caminho à recuperação da zona envolvente à antiga estação sem destruir os edifícios icónicos da estação e do velho armazém de madeira. O executivo Sérgio Humberto está, inquestionavelmente, de parabéns. Bem sei que estão a fazer o seu trabalho – e é para trabalhar que lhes pagamos, não nos estão propriamente a fazer favores – mas uma obra desta envergadura pode e deve ser saudada. Só peca por tardia. Não deixa de ser curioso que a única obra pública de grande dimensão que, aparentemente, irá mesmo avançar, não esteja contemplada no programa eleitoral que a coligação Unidos pela Trofa apresentou ao concelho em 2013. Algo que de resto é muito positivo, na medida em que os executivos não se devem cingir aos seus programas. Importa, contudo, não esquecer as outras obras estruturantes que integravam o compromisso assumido pela coligação PSD/CDS-PP nas últimas Autárquicas. Continua a não haver qualquer sinal da nova travessia sobre o Rio Ave, da construção

CRÓNICA da nova rotunda no cruzamento da Carriça ou da variante rebaptizada de Circular à Trofa, cuja calendarização, apresentada aos trofenses no início de 2015, na presença do então primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, apontava para que a obra arrancasse no terceiro trimestre de 2015, sendo que, neste momento, devia estar já em marcha a fase que inclui a nova ponte sobre o Ave. Até ao momento, nada aconteceu. Nem obra, nem explicações. Outra questão interessante em torno desta importante obra é a sua calendarização. A previsão da CM da Trofa aponta o mês de Janeiro para o arranque dos trabalhos, devendo os mesmos estar concluídos algures no final do Verão. Se não surgirem os habituais imprevistos que caracterizam estas obras, e que tendem a atrasar a sua conclusão, é possível que chegue mesmo a tempo de ser apresentada como trunfo eleitoral. Mesmo que não chegue, poderá ser inaugurada sem estar concluída, tal como este executivo fez com a obra de união dos parques ou como o anterior fez com o Parque das Azenhas, com os resultados que são conhecidos. Será que ainda teremos o gosto de assistir a uma aula de zumba na Alameda da Estação, com Sérgio Humberto e Pedro Passos Coelho na linha da frente? Teria a sua piada. Se há coisa que correu bem à antecessora do edil, foi inaugurar o Parque das Azenhas em cima das eleições, apesar de incompleto e repleto de insuficiências. O eleitoralismo tem destas coisas e, se o custo da obra aumentar, em consequência de manobras políticas, sabe quem paga a factura, não sabe caro leitor?

Alameda da Estação promete devolver o antigo canal à cidade A autarquia apresentou o projeto de requalificação do antigo canal ferroviário, desativado em 2010. Obra prevê devolver aquela zona à cidade, com a criação de uma alameda entre os parques e a Igreja Matriz.

Maquete do projeto de requalificação do antigo canal ferroviário foi apresentado no Fórum Trofa XXI Cátia Veloso

A

lameda da Estação. Foi este o nome escolhido pela Câmara Municipal da Trofa para o que vai resultar do projeto de requalificação do antigo canal ferroviário no centro da cidade, que foi apresentado na noite de sexta-feira, 21 de outubro, no Fórum Trofa XXI, no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro. A obra, que segundo o presidente da autarquia, Sérgio Humberto, deve arrancar “em janeiro 2017”, prevê a criação de “um espaço de 42 mil metros quadrados”, com “a aposta em hábitos e meios de transporte sustentáveis” e inclusão de “13 mil metros quadrados de espaços verdes”. No projeto apresentado, destacou-se a criação de “uma ecopista com 730 metros”, “percursos pedonais numa área de 18 mil metros quadrados” e “uma área desportiva de 700 metros quadrados”. Será ainda providenciado um parque de estacionamento “com 150 lugares”. Junto à antiga estação e ao armazém em madeira, que serão recuperados “de acordo com a traça original”, vai erguer-se uma praça que terá ligação ao adro da Igreja Matriz de S. Martinho de Bougado através de uma escadaria. Ao longo da alameda vão nascer atravessamentos rodoviários, como a ligação da Rua Dr. Adriano Fernandes Azevedo ao Largo Costa Ferreira.

O projeto, assegura a autarquia, “viabiliza a extensão da linha do metro do Porto até à Trofa”. Face aos adiamentos sucessivos do Estado para concretizar essa ligação, Sérgio Humberto afirmou que “não se podia esperar um, dois, três, quatro ou dez anos e inviabilizar tudo isto”. A obra de requalificação do antigo canal tem o custo de 2,5 milhões de euros, sendo que a maior parte é de componente comunitária, enquanto a autarquia terá de desembolsar “375 mil euros”, adiantou o autarca. Com início “em janeiro”, a obra da criação da alameda deverá estar concluída “no verão de 2017”. “O concurso está feito, só falta assinar o contrato de adjudicação à empre-

sa que apresentou o valor mais baixo”, referiu Sérgio Humberto. Já a conclusão da recuperação da antiga estação, do armazém anexo, das casas de banho e da casa onde vivia a conhecida poetisa Mariazinha, atrás do edifício da estação, “pode não acontecer na mesma altura”. Aproveitando a oportunidade, o autarca adiantou ainda que o projeto de requalificação da antiga fábrica das Rações Trofense, para a “refuncionalização” dos serviços municipais, “deverá estar concluído em 2019”, enquanto a beneficiação da ligação entre a Rua Conde S. Bento e a Rua Costa Ferreira deve estar pronta “em 2018”.


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O NOTÍCIAS DA TROFA 28 OUTUBRO 2016

Atualidade

Colégio entrega bens alimentares aos Vicentinos No Dia Mundial da Alimentação, o Colégio da Trofa fez uma recolha de bens alimentares, que agora foram entregues aos Vicentinos de S. Martinho de Bougado. Patrícia P ereira

A

proveitando o Dia Mundial da Alimentação, o Colégio da Trofa quis sensibilizar a comunidade educativa, promovendo uma angariação de géneros alimentares a favor da Conferência de S. Vicente de Paulo de S. Martinho de Bougado. Os bens foram entregues na segunda-feira, 24 de outubro, à instituição. Segundo Américo Gomes, diretor do Colégio da Trofa, a comunidade juntou-se, de “uma forma singela, para conseguirem alguns alimentos que vão satisfazer as necessidades de muitas famílias do concelho”. Uma iniciativa que “costumam fazer, sobretudo no Natal”, sendo que desta vez decidiram entregar os bens angariados aos Vicentinos de S. Martinho de Bougado, por considerar que é “uma instituição muito credível” e que “faz a distribuição com muito cuidado”. Mais do que contribuir para uma instituição, o Colégio da Trofa pretendia que a comunidade educativa fizesse também “um trabalho de cidadania”, para que “as crianças

cresçam, sejam homens no futuro e que pensem nos outros”. “Para que estes jovens sejam, no futuro, cidadãos completos”, concluiu. Por outro lado, para Jaime Gomes, da Conferência S. Vicente de Paulo de S. Martinho de Bougado, este é “sempre um gesto bonito”, porque “precisam sempre de muita coisa e estão sempre atentos às pessoas que precisam da sua ajuda”. “Foi bonito ver estas crianças todas à nossa beira a perceber o quanto é importante um quilo de arroz ou de massa para nos ajudar a pôr as pessoas mais felizes”, referiu, mencionando que quem ajuda “sente-se bem, porque está a ajudar alguém que precisa”. A Conferência de S. Vicente de Paulo de S. Martinho de Bougado reúne-se quinzenalmente, às quintas-feiras, no salão paroquial. Jaime Gomes afirmou que “era bom que houvesse mais voluntários”, uma vez que, “muitas vezes, as pessoas criticam, mas se ajudassem” a Conferência fazia “muito mais coisas”. Considerando que os Vicentinos são “um grupo muito unido” e que “tem fé”, Jaime Go-

Colégio promoveu recolha alimentar para Vicentinos de S. Martinho distribuírem pelas famílias desfavorecidas

mes explicou que o trabalho da Conferência é mais do que “dar coisas”. Passa por estar “em casa” das famílias apoiadas, explicando-lhes como “é que devem viver”. Jaime Gomes adiantou ainda que,

mensalmente, os Vicentinos de S. Martinho de Bougado apoiam “cerca de 100 famílias”, podendo surgir cerca de 30 famílias com necessidades prementes. Além disso, a Conferência gasta nas far-

mácias, “mensalmente”, cerca de “800 a 900 euros”, “quase sempre para pessoas com 70 e 80 anos e que não têm que chegue”.

Noite de fados para ajudar a Igreja Natividade Araújo, Fernando Jorge Costa, Joaquina Rodrigues e Cila Araújo foram os protagonistas da Noite de Fados organizada pela Associação Cultural e Paroquial de S. Martinho de Bougado, com o intuito de “angariar fundos para a igreja, para o salão paroquial e para tudo o que for necessário em prol da igreja”. Uma noite dedicada ao fado que voltou a repetir-se a pedido de “muita gente”. “Foi um bocado em cima da hora, mas está a correr muito bem. As pessoas estão a aderir e os fadistas são excecionais”, comentou Helena Azevedo, da organização. As vozes que aqueceram a noite de um outono frio fizeram-no “por amor à causa”. “Aceitaram prontamente e arranjaram os guitarristas”, contou Helena Azevedo. A Associação Cultural e Paroquial de S. Martinho de Bougado já tem planos para

Noite foi dedicada ao fado

o futuro. A 8 de dezembro promo- peregrinação a Fátima, em abril, e ve a Missa do Dia da Mãe. No iní- a Feira das Tradições, na primavecio do próximo ano já está agenda- ra e no outono. da uma nova Noite de Fados, uma L.O./C.V.


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28 OUTUBRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

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Atualidade

Centro Social e Paroquial de S. Mamede comemorou 3.º aniversário a pensar no futuro sidente do Centro. E quanto a desafios, “o maior de todos é continuar a crescer como espaço de qualidade de vida dos utentes, funcionários e todos os colaboradores daquela instituição”, completou. Um dia marcado pela alegria das pessoas que frequentam a instituição e que afinaram as vozes para cantar o Hino do Centro, um tema original desenvolvido pelos utentes do CSPSMC. À festa juntaram-se, entre outros, os colaboradores internos e externos, alguns dos uten-

tes da resposta social de Serviço de Apoio Domiciliário, o presidente da Câmara Municipal da Trofa, Sérgio Humberto, o presidente da Junta de Freguesia do Coronado, José Ferreira, e representantes das empresas que, diariamente, contribuem para o sucesso da instituição. A 26 de outubro, escreveu-se mais uma página na história da instituição, num “dia de emoções, onde lágrimas e sorrisos se cruzam naquela que é diariamente a missão desta instituição: cuidar”. L.O./C.V.

Padre Manuel celebrou 47 anos de sacerdócio

O

dia 26 de outubro é um marco para a paróquia de S. Mamede do Coronado. E foi dia de festa a dobrar. Esta terça-feira, além do 3.º aniversário do Centro Social e Paroquial de S. Mamede do Coronado (CSPSMC), também se assinalaram os 47 anos de sacerdócio do padre Manuel Domingues dos Santos, “o homem que sonhou, lutou e conseguiu esta tão nobre obra”, afirmou fonte do Centro Social. Para assinalar a data, a missa comemorativa foi celebrada pelo padre Manuel Domingues dos Santos, acompanhado pelo padre Rui Alves. “Um feliz acaso de datas, onde seguramente, acredito que nada é ao

acaso”, disse o presidente da instituição, pároco Rui Alves. Sobre os três anos do CSPSMC, ao jornal O Notícias da Trofa, o presidente do Centro Social e Paroquial disse que “o balanço é espectacular”. “Estamos equilibrados economicamente, a procura é grande e, mais do que isso, estamos com projetos para o futuro”, adiantou o sacerdote. Sobre o futuro, o presidente da instituição até já desvendou alguns dos desejos: “Queremos comprar uma carrinha para o ano, precisamos de comprar uma máquina de lavar, que custa quase 13 mil euros, e temos uns arranjos normais”. Mas há mais. O Centro Social e Pa-

roquial de S. Mamede do Coronado está a lançar-se num novo projeto, “Health Phones”, que passa por apoiar as pessoas que, em casa, “não tenham retaguarda familiar”. “Durante o dia, têm esses Health Phones para poder entrar em contacto com o Centro, caso haja algum problema, e nós estamos logo em cima do acontecimento”, explicou o padre Rui. Mas, “o grande projeto do próximo ano”, embora esteja “um bocadinho encravilhado na Segurança Social”, passa por “transformar algumas instalações que não estão a ser necessárias e mais sete quartos, aumentando a capacidade de 30 para 37 camas”, avançou o pre-

Utentes comemoraram três anos de atividade do Centro Social

Sapatos de Ronaldo vão ser leiloados para ajudar David Peixoto David Peixoto descobriu em junho deste ano que sofria de Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), na forma medular, uma doença que está, de modo cavalgante, a impedir a sua mobilidade e qualidade de vida. A possibilidade de tratamento, ainda em fase experimental, está na Tailândia. Uma esperança longínqua e dispendiosa, para uma doença neurodegenerativa, que afeta 800 pessoas em Portugal e que pode matar em cinco anos. Além disso, David Peixoto precisa também de equipamentos de apoio de valor muito elevado. O Sindicato Independente de Agentes de Polícia (SIAP) e o Regimento de Cavalaria n.º6 puseram mãos à obra e organizaram algumas iniciativas solidárias, conseguindo a verba necessária para o primeiro tratamento. Mas

David e a família precisam de ajuda para dar continuidade aos tratamentos. O objetivo é, através de tratamentos com células estaminais, travar a progressão dos síndromes da ELA. David Peixoto já está na Tailândia, acompanhado pela esposa, que trabalha numa empresa da Trofa, a receber os cuidados de saúde necessários. Para que possa continuar à procura da esperança do outro lado do mundo, estão a ser organizados mais três eventos solidários. O primeiro, uma noite de gala de fados, realiza-se a 11 de novembro, no Parque de Exposições de Braga (PEB), pelas 21.30 horas, os bilhetes custam cinco euros e podem ser adquiridos no Posto de Turismo ou no próprio dia no PEB. No dia seguinte, 12 de outubro, entre as 14 e as 18 horas, a ci-

dade do Porto é palco de um pas- no Regimento de Cavalaria. David seio de cicloturismo e de uma cami- Peixoto tem 40 anos, dois filhos e nhada, organizada pelo SIAP e pela associação Ecobike. As inscrições, com um valor de cinco euros, devem ser feitas através do SIAP, devendo a verba ser transferida para a conta do Sindicato com David Peixoto, com o IBAN PT50 0018 0003 1233 7833 0257 8. O comprovativo da transferência deve ser apresentado no dia do evento. No dia 27 de novembro terá lugar um almoço solidário, em Braga, no Regimento de Cavalaria. Além das atividades que deverão realizar-se no interior e exterior do quartel, se o tempo permitir, serão ainda leiloados uns sapatos de Cristiano Ronaldo, assinados pelo mesmo. O almoço tem um custo de dez euros por pessoa e as inscrições podem ser efetuadas

uma doença que lhe pode custar a vida. L.O./C.V.


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O NOTÍCIAS DA TROFA 28 OUTUBRO 2016

Atualidade

Cruz Vermelha promoveu Concurso Ser Português

Exaltar a portugalidade com materiais recicláveis

O Centro Social e Paroquial de S. Mamede do Coronado, a Muro de Abrigo e Emília Barbosa foram os vencedores do Concurso Ser Português, realizado pela Cruz Vermelha.

Delegação da Cruz Vermelha satisfeita com adesão ao Concurso Cátia Veloso

U

m mapa de Portugal feito em madeira e em cada região objetos que a caracterizam culturalmente. Ora um estudante em Coimbra, ora um terço em Fátima, ora um barco em Aveiro, ora areia, toalhas e guarda-sóis no Algarve. Foi com este trabalho que o Centro Social e Paroquial de S. Mamede do Coronado arrecadou um dos prémios do Concurso Ser Português, promovido pela delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), no âm-

bito do projeto CLDS Trofa 3G Motor de Oportunidades. A iniciativa desafiou a comunidade trofense a dar asas à imaginação e com materiais recicláveis expor um exemplo de portugalidade. A associação Muro de Abrigo foi outra das vencedoras, graças a uma concertina feita em papelão, decorada com elementos identificativos da alma lusa, como o Galo de Barcelos, a pipa, o vinho do Porto e a sardinha. Mas não foram só as associações as premiadas. Emília Barbosa concorreu por conta própria e até apre-

Trabalhos estiveram em exposição aquando da cerimónia de entrega dos prémios

sentou o trabalho de maior envergadura: uma aldeia tipicamente portuguesa, de onde se destacam as casas com os telhados vermelhos, a natureza e os ofícios rurais. Mas muito mais se pôde ver dos trabalhos a concurso. Foram apresentados mais de 20, o que satisfez a delegação da Trofa da CVP. “Com este concurso queríamos envolver a comunidade, apelando à portugalidade e ao bom que é sermos portugueses, e teve um resultado muito interessante, porque mais do que a participação daqueles a que já estamos habituados, como as instituições, muitas outras pessoas participaram individualmente, apresentando, inclusive, mais do que um trabalho. Isto comprova que a população está atenta às nossas ações e não deixam de contribuir”, afirmou Daniela Esteves, presidente da delegação. A delegação não quis deixar de agradecer “à Fundação Sporting, à Fundação Benfica e ao Futebol Clube do Porto as ofertas para os três primeiros classificados”. Todos os participantes receberam lembranças.

Recolha alimentar da Cruz Vermelha ultrapassou os 1500 produtos Foram muitos os voluntários da Delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) que vestiram a camisola para ajudar a ajudar, “porque é necessário muito pouco para provocar um sorriso e basta um sorriso para tudo se tornar possível”. Incentivados pelo

lema da Delegação da Trofa da CVP, mais uma vez, os trofenses disseram ‘presente’ à recolha de alimentos desta associação, desta vez no Pingo Doce, a 22 e 23 de outubro. O resultado satisfez todos os envolvidos: 468 pacotes de arroz, 444 pacotes de massa, 254 paco-

tes de bolachas e 205 embalagens de enlatados, 108 embalagens de leite,32 pacotes de sal, 29 embalagens de cereais, 15 embalagens de óleo e azeite, 14 pacotes de açúcar e 12 unidades de outros produtos. No final, cerca de 1500 alimentos foram recolhidos. L.O./C.V.

Memórias e Histórias da Trofa por José Pedro Maia Reis

A paixão do povo nos Coronados

O

Vale do Coronado na década de vinte do século XX evoluía socialmente a bom ritmo essa evolução refletia-se na prática desportiva com o futebol a chegar ao Coronado em 1925, com a primeira notícia a surgir em março de 1925, sobre um S. Romão Foot-ball Club que jogava contra uma das várias equipas que existia em Santo Tirso a Liga Desportiva Tirsense perdendo o jogo por 7-0. Provavelmente a prática desportiva seria anterior a 1925, uma instituição leva o seu tempo a organizar-se todavia só em março desse ano é que surgem fontes escritas. No ano seguinte em julho de 1926 surgiu na imprensa, um novo clube de futebol em S. Romão, não sabendo se é o mesmo clube, ou até a possível existência de dois clubes na freguesia. O novo clube é o Sporting Clube de S. Romão. Um clube que chega a atuar em desafios amigáveis com jogadores do Futebol Clube do Porto e a sua sede social era no largo da estação. S. Mamede do Coronado devido à sua proximidade com S. Romão o futebol também se iria desenvolver e surgem várias coletividades, o Feiranovense é um exemplo de coletividade dedicada ao futebol. O seu campo de jogos era no lu-

gar de Vilar de Lila, inaugurado em 19 de setembro de 1930, localizado nos terrenos onde atualmente passa a autoestrada Porto-Braga, jogando a partida inaugural com o Sporting Clube da Cruz que perdeu o desafio por 2-6. Nesse mesmo mês, sobre o clube de S. Romão (S.C.S. Romão) surgem notícias a criticar a situação do grémio, o jornalista afirmava que a instituição era gerida de forma incompetente e infantil boicotando a sua evolução. A crítica foi um sinal de alarme e vários elementos da comunidade se uniram para elevar a prática desportiva e colocar a instituição na rota do sucesso, enquanto isso, surgiram notícias na imprensa nacional sobre o Sporting Clube de S. Mamede que na prática era o Feiranovense que perdia um desafio por 10-0 com o Atlético Rio Tinto. O Futebol Clube de S. Romão com data de fundação oficial em 1964 já praticava futebol entre outras modalidades em 1954 com um plano ambicioso para o seu futuro, contudo em 2016 vai sobrevivendo. Jornal de Santo Tyrso, Foot-ball, pag.2 12.03.1925 Sporting, Provincia, em Nogueira da Maia, pag.14, 16.07.1926 3 Jornal “O Trofense”, 13 de Julho de 1930 4 Jornal O Trofense, Por S. Romão, pag.3, 07.09.1930 5 Sporting, Em S. Romão do Coronado, pag.13, 26.09.1930 6 Sporting, Provincia em S. Romão, pag.14, 10.10.1930 1

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RANCHO FOLCLÓRICO DE ALVARELHOS CONVOCATÓRIA ADELINO MARTINS MAIA, PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA GERAL DO RANCHO FOLCLÓRICO DE ALVARELHOS: TORNA PUBLICO, no uso da competência que lhe é conferida, que se encontra convocada para a Assembleia Geral para uma sessão ordinária, que se realiza na sede desta associação, sita na Rua Central do Ribeiro, nº 860 no próximo dia 18 de Novembro de 2016, pelas 21:30 horas, com a seguinte ordem de trabalhos: 1- Leitura e Votação da ata da reunião anterior; 2- Apresentação, discussão e votação do relatório de contas de 2015/2016 3- Eleição de nova direção para o triénio 2017/2019. 4- Apresentação do plano de atividades para 2017. 5- Outros assuntos de interesse para a associação. Para constar, se publica este e outros de igual teor, que vão ser afixados nos lugares públicos habituais. O Presidente da Mesa da Assembleia Geral (Adelino Martins Maia) Alvarelhos, 17 de Outubro de 2016


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Atualidade

Literária mente

Crónica

César Alves

Ler as entrelinhas

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screver é uma arte. A 6ª, da numeração tradicional das artes, logo atrás da famosa sétima arte, o cinema. Estando envolvido nestas duas artes, nestas duas áreas, estou constantemente a compará-las, estou constantemente a tentar perceber onde e quando posso interligá-las e fazer uma beber da outra. Afinal, se pensarmos bem, estão as duas intimamente ligadas. São duas formas distintas de contar histórias. Temos as personagens, o contexto, as relações, as ligações… Tudo apresentado a nós da mesma forma mas, ao mesmo tempo, de formas diferentes. Pensando nesta ligação, nesta relação íntima do cinema e da escrita, uma das coisas que mais me fascina e que tento transmitir nas minhas criações, quer literárias, quer cinematográficas, é a capacidade de conseguirmos ver para além das letras e para além das imagens. Nem sempre aquilo que o escritor e/ou o realizador nos apresenta é, objetivamente, tudo aquilo que ele quer transmitir. A partir daqui, poderemos observar duas situações. A primeira é o facto de, ao longo do livro e ao longo do filme, estarmos “na pista” do criador e conseguirmos deslindar todos os significados escondidos que a história nos apresenta. Falo aqui de um diálogo que, até como na vida real, tens intenções escon-

didas por trás das palavras, de um quadro que, parecendo um detalhe insignificante na parede de uma divisão, revela-se como um indício de algo que está por vir. Quase como um jogo do gato e do rato em que o criador nos esconde os mistérios mas nos dá pistas para os descobrir. A segunda situação é podermos ter a liberdade, principalmente na literatura (porque não estamos a ser obrigados a aceitar uma visão sobre a história – a do realizador) de criarmos o nosso próprio significado para os detalhes que vemos da história. Como na própria vida, em que muitas vezes nos confrontamos com diferenças de opinião desta ou daquela pessoa, também nas histórias a nossa mente, a nossa personalidade, a nossa forma de ver as coisas pode criar uma versão completamente diferente daquilo que vemos no ecrã. Daí que as conversas à porta do cinema, depois do visionamento de um filme, sejam tão interessantes. Mesmo na sétima arte há sempre o brotar de imensas interpretações sobre o mesmo filme (uns géneros são mais suscetíveis a esta situação do que outros). O repto que deixo esta semana é esse. Tentarmos sempre ver além do que o ecrã ou as páginas de um livro nos mostram. Irmos sempre além disso e tornarmos a história nossa, fazermos parte dela.

Livro da Quinzena

Centro Hospitalar do Médio Ave sensibiliza para o AVC

O Centro Hospitalar do Médio Ave promove ações de sensibilização sobre o Acidente Vascular Celebral.

“E

nfrentar os factos: o AVC é tratável”. Este é o lema das ações de divulgação que o Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA), através do Serviço de Medicina 1 e da Consulta Externa 1, promove entre os dias 24 e 29 de outubro, com o intuito de assinalar o Dia Mundial do Acidente Vascular Cerebral (AVC). E sendo o AVC “a principal causa de mortalidade em Portugal, constituindo uma emergência médica”, o CHMA quer, através destas ações, “promover a consciencialização de que o AVC é um problema de saúde pública, prevenível e tratável” e “divulgar os principais sinais de alerta do AVC e Vias Verdes de acesso ao seu tratamento”. Assim, entre os dias 24 e 27 de outubro, o Centro Hospitalar vai organizar ações de divulgação no Agrupamento de Escolas Cami-

lo Castelo Branco, a alunos do 9.º ano de escolaridade. Posteriormente, os profissionais do CHMA vão estar na Consulta Externa e na Entrada Principal da Unidade de Famalicão, no dia 28 e 29 de outubro, respetivamente. Segundo fonte do CHMA, a prevenção do AVC “implica estratégias conducentes à mudança de hábitos, comportamentos e estilos de vida, que alterem o perfil de risco vascular de cada indivíduo, reduzindo a probabilidade de desenvolver a doença”. As ações de formação são dirigidas aos jovens, porque “eles próprios representam um importante veículo difusor da informação” e porque “a mudança de hábitos é a única forma de evitar o aparecimento precoce de fatores de risco do AVC, constituindo verdadeiro ganho em saúde”.

CHMA cria Cantinho da Amamentação O Cantinho da Amamentação é o novo espaço do Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA). Na semana Mundial da Amamentação, o CHMA criou uma área para a amamentação e candidatou-se ao título de “Hospital Amigo dos Bebés”. O novo espaço, situado na Maternidade, serve para “proporcionar melhores condições para que as mães e os recém-nascidos possam ser ajudados pelos profissionais a ultrapassar qualquer dificuldade em estabelecer a amamentação”, informou fonte do CHMA.

No mesmo dia, 19 de outubro, o CHMA iniciou o seu processo de candidatura para “Hospital Amigo dos Bebés”. “A certificação de ‘Hospital Amigo dos Bebés’ é concedida por uma equipa externa, nomeada pela UNICEF, que avalia o hospital pelas boas práticas em prol da promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno, tendo de cumprir para esse efeito dez medidas padronizadas para o sucesso do Aleitamento Materno”, explicou a mesma fonte. A.M./C.V. pub

Cidades de Papel, John Green. É a terceira vez que me refiro a este autor, mas é aquele que, até hoje, mais conseguiu mover-me com as suas histórias. A adaptação ao cinema está francamente fraca, mas o livro é de ouro. Porque todos nós já sentimos, pelo menos uma vez, a vontade de fugir da nossa realidade, da nossa zona de conforto. Literariamente, estamos conversados.


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Trofenses Fantásticos

Um trofense à descoberta do Brasil Jorge Sinval esteve dois anos e meio no Brasil para apetrechar currículo académico, mas a estadia não se limitou ao estudo. Conheceu a cultura “canarinha” de perto, passando por várias cidades e até foi campeão no desfile de Carnaval no Sambódromo, no Rio de Janeiro. Cátia Veloso

S

urpreendeu-se com a “simpatia” de Rafael Nadal e Nelson Évora, assistiu de perto à “ascensão” da tenista Mónica Puig - primeira medalhista de ouro da história do Porto Rico - e testemunhou a “simplicidade” de Majlinda Kelmendi, a primeira a vencer o ouro para o Kosovo. Mas não são só estas histórias memoráveis que o trofense Jorge Sinval coleciona da experiência como voluntário nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, que se realizaram em agosto. Aproveitando a estadia no Brasil, onde esteve a apetrechar o currículo académico, Jorge Sinval não quis perder a oportunidade de fazer parte da maior organização desportiva do Mundo. “Tomei conhecimento do voluntariado para os Jogos Olímpicos Rio 2016 através do testemunho dado pelo diretor de Recursos Humanos do Comité Organizador, Henrique Gonzalez, que abordou o programa de voluntariado e a exigência de conseguir obter e selecionar tantos voluntários, mais de 50 mil no total. Fiquei curioso e fui à página da internet investigar mais sobre a oportunidade”, contou, em entrevista ao NT. Conseguiu agarrar uma das vagas e assumiu a função de assistente dignatário, tendo de acompanhar o ministro do Desporto e Recreação de Porto Rico, Ramon Orta. O trabalho era exigente, pois muitas foram as vezes em que começava o dia às 7.30 horas e chegava a casa já depois das 22. As tarefas consistiam em fazer acompanhamento nos vários locais de competição, preparar a agenda, programar transporte, com direito a batedores, e apoiar em qualquer circunstância. E como já conhecia bem a “cidade maravilhosa”, Jorge Sinval ainda sugeria ao ministro e assessor “restaurantes e locais de entretenimento”. Os obstáculos surgiram, principalmente, na comunicação, porque “havia sempre gente que tem um inglês menos avançado, e nesses casos tentavam comunicar-se pela sua língua nativa, o que nem sempre é do conhecimento de todos os voluntários”. E as lacunas da própria organização conferiram dificuldades acrescidas na função de voluntário. Jorge Sinval contou que “a formação dada não foi totalmente adequada”, a “agenda dos ministros era muito

Jorge Sinval conheceu muitos atletas. Um deles foi Nelson Évora

intensa” e, por conseguinte, “a proOutro deles, bem mais emblemágramação dos dias era fisicamente tico a nível mundial, foi Rafael Naexaustiva”. dal, a quem também gabou a “simpatia” e o respeito que detém dos ouRosa Mota: “Uma senhora tros colegas de modalidade. “Pude dentro e fora das pistas” também conviver de perto com a tenista Mónica Puig, primeira medaÀ medida que acompanhava o lhista de ouro da história de Porto ministro porto-riquenho, o trofen- Rico. Acompanhei todos os seus jose teve oportunidade de contactar gos, foi incrível a ascensão que teve com muitos atletas. Um deles foi e a empatia que por ela desenvolvi. Nelson Évora, com quem conversou Dei por mim a torcer efusivamente “cerca de duas horas”. “Impressio- por ela na final de singles femininou-me pela simpatia e planeamen- nos”, acrescentou. to de carreira que tem para depois Majlinda Kelmendi, primeira mede se retirar da atividade do triplo dalhista da história do Kosovo, que salto”, contou. venceu o ouro em judo até 52 quilo-

gramas também marcou Jorge Sinval pela “simplicidade incrível”, notando-se que “não estava habituada ao destaque para o qual a medalha a projetou”. Mas o contacto mais especial parece ter sido com Rosa Mota, ex-atleta portuguesa e medalha de ouro da Maratona nas Olímpiadas de 1988. “É uma verdadeira senhora dentro e fora das pistas. Pude conhecê-la na cerimónia de encerramento e perceber que é portadora de um carisma envolvente e uma alegria que contagiava toda a comitiva. Na minha opinião, ela é exemplo da postura que deve ter um atleta como alguém que é admirado e seguido por tantos”, descreveu. “Senhor ministro”, ups!

Trofense ficou impressionado com postura de Rosa Mota

Jorge Sinval calcorreou os bastidores dos vários palcos desportivos das Olimpíadas, contactou com muitas pessoas e colecionou histórias. Uma das mais caricatas aconteceu quando o “confundiram com um ministro do desporto na cerimónia de encerramento”. “Ofereceram-me uma lembrança exclusiva aos ministros dos diferentes países e, prontamente rejeitei. A confusão aconteceu devido à formalidade das minhas roupas, necessariamente diferentes das típicas do voluntário”, relatou. Outra situação engraçada e que acontecia recorrentemente era protagonizada pelos “turistas” que “procuravam informações” e viam nos voluntários dos Jogos Olímpicos “postos de turismo ambulantes”.


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Atualidade

Depois de dois anos no Brasil, trânsito da Trofa não é nada

Com a oportunidade de fazer duplo doutoramento pela Universidade do Porto e Universidade de São Paulo, Jorge Sinval foi de armas e bagagens para o Brasil, onde esteve dois anos e meio, com estadias em Ribeirão Preto, São Paulo e Rio de Janeiro. A “beleza natural” e a hospitalidade das pessoas conquistaram o trofense, que tentou “experienciar ao máximo a cultura do país”, explorando as cidades circundantes de Ribeirão Preto e S. Paulo, passando ainda por Minas Gerais e Distrito Federal. Desfilou duas vezes no Sambódromo do Rio de Janeiro, no Carnaval, tendo inclusive representado o vencedor de 2016: Estação Primeira de Mangueira. “A festa mais contagiante do Mundo, com milhões de telespetadores e mais de 70 mil pessoas nas bancadas”, relatou. Assistiu a alguns jogos do Campeonato do Mundo de futebol e perdeu a conta às visitas a museus, parques, festivais, feiras e simpósios da área de estudo. E no reverso da medalha, contou Jorge Sinval, estava “a sensação de insegurança quase constante e a corrupção praticada por algumas pessoas e instituições”. Em Ribeirão Preto, Jorge Sinval teve oportunidade de atestar como são “as cidades do interior”, numa região onde foi gravada a novela “Rei do Gado” e onde se estima viverem cerca de 674 mil pessoas. Já em São Paulo, a realidade “foi completamente diferente” de tudo o que o trofense viveu até então. “A região metropolitana possui mais de 21,2 milhões de habitantes. A frota da cidade ultrapassa os oito milhões de veículos e possui um sistema de

rodízio em que durante a hora de ponta do início e final da jornada de trabalho nos dias úteis, há veículos que não podem circular nas principais artérias da cidade consoante a sua matrícula, por exemplo, às segundas-feiras os carros com matrículas terminadas em “1”e “2” não podem circular das 7 às 10 horas e das 17 às 20 horas”, contou. Ali, Jorge viveu “nos bairros do Morumbi e em Moema” e pôde cursar algumas disciplinas complementares e também recolher os dados para a tese de doutoramento, por aí se localizar o principal Campus da Universidade de São Paulo. “Ao todo a Universidade possui mais de 92 mil estudantes, é uma instituição pública estadual enorme”, descreveu. Jorge Sinval esteve ainda quatro meses no Rio de Janeiro, sobre a qual gaba “a beleza inigualável”, que, porém, é “proporcional aos seus perigos”. Esteve lá, essencialmente, por lazer e teve oportunidade de ver “as favelas que se situam sobretudo nos morros da cidade” e desfrutar das “praias maravilhosas, música e dança do melhor que há”. “A energia da cidade é contagiante”, assegurou. Ao longo da estadia no Brasil, o trofense pôde “colaborar em algumas investigações, como por exemplo da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto e do Instituto Ayrton Senna”. Estabeleceu “várias parcerias e valiosos contactos, inclusive com a sugestão de contratação”. “Na minha área, o investimento na investigação no Brasil é superior (mesmo em termos percentuais) ao que é feito em Portugal. Sem emprego,

e sem investimento na ciência, em Portugal observa-se a lamentável diáspora de jovens qualificados, espero que isso mude num futuro próximo”, explicou. As saudades de casa e a nova visão do país e da Trofa Ao experienciar uma realidade e cultura tão distante da portuguesa, Jorge Sinval regressou a casa com uma visão completamente diferente do país e do concelho da Trofa. E o exemplo dado é o do problema da circulação rodoviária. “Não tinha a consciência do quão reduzido é o trânsito de que me queixava na Trofa. Em São Paulo, houve momentos em que demorei seis horas para fazer 40 quilómetros de carro, para o aeroporto internacional de Guarulhos”, descreveu. E “a segurança, os edifícios baixos, poder vir à janela e ver árvores, respirar ar puro” são outros dos trunfos da terra Natal, assim como “as pessoas, a pacatez, a organização” e, claro está, a presença da família e dos amigos. À distância acompanhou as notícias sobre o concelho e, se por um lado, se regozijou com “as obras no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro”, por outro, ficou preocupado com o facto de as obras de ligação do metro do ISMAI à Trofa não se terem concretizado. Jorge Sinval compara o desenvolvimento da Trofa com o do Brasil: “É um país recente e o nosso concelho também é jovem. E como a Trofa, que somente foi elevada a concelho a 19 de novembro de 1998, ainda está a gatinhar em alguns aspetos, temos de ser exigentes, vigilantes para com a conduta das autarquias e otimistas”.


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O NOTÍCIAS DA TROFA 28 OUTUBRO 2016

Automóvel, o amigo de todos os dias Q

uem tem um automóvel sabe que pode ter um companheiro em muitos momentos especiais. Quantas vezes não é ele a única testemunha do primeiro encontro ou do primeiro beijo? Quem o idealizou estava longe de imaginar que viria a tornar-se fundamental, quase indispensável, para a maior parte das pessoas. Todas as manhãs as notícias dão conta das longas filas de trânsito e quem nos acompanha no tempo de espera? O nosso automóvel. Leva-nos aos destinos mais marcantes e presencia as primeiras grandes experiências, como a primeira lição de condução. Acolhe-nos depois de grandes noitadas, é a nossa companhia no regresso a casa e o primeiro a dar-nos música pela manhã. Já nos viu chorar e sorrir. E é sempre difícil dizer-lhe adeus, depois de anos de partilha. Se soubermos tratá-lo bem, ele vai, certamente, retribuir. Para isso, há coisas que deve evitar fazer. Fique a par do

que o vai ajudar a tratar melhor deste seu companheiro e a prolongar a sua longevidade. Quando estamos ao volante temos a nossa vida e a

dos outros automobilistas nas mãos, por isso precisamos de ter a certeza que a segurança do nosso veículo é também a nossa segurança.

Dez coisas que estragam os carros e que todos fazem! Descobre aqui as dez coisas que não deves fazer ao teu automóvel e que destroem o teu carro aos poucos! Vê agora as dez coisas que todos fazemos diariamente sem dar conta e que desgastam o nosso automóvel: 1. Acelerar para aquecer o motor; 2. Não esperar que o motor aqueça; 3. Não estar atento às datas de manutenção e mudança de óleo; 4. Circular com o veículo na reserva (de combustível); 5. Não deixar o turbo arrefecer; 6. Descansar o pé em cima do pedal de embraiagem; 7. Não prestar atenção ao impacto nos passeios e lombas; 8. Abusar dos travões; 9. Não verificar a pressão dos pneus com regularidade; 10. Conduzir com a mão sobre a manete de velocidades; Estas são apenas algumas das situações que vamos fazendo ao nosso carro sem que nos apercebamos e que o vão destruindo aos poucos! Esteja mais atento! Não quer dizer que o seu carro vai falhar por estes motivos, mas a verdade é que estas situações ajudam a que isso aconteça! Fonte:automóvel online

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Automóveis

Manutenção aumenta duração do automóvel A na Miranda Cátia Veloso

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ão vários os cuidados que se devem ter com os automóveis. Uma boa manutenção pode ajudar a prolongar a vida do veículo e a reduzir os gastos no mecânico. Quando se compra um automóvel novo deve-se manter a velocidade abaixo dos 90 quilómetros por hora, durante o período de adaptação, e o motor deve andar abaixo das três mil rotações por minuto, durante as primeiras horas. Não se deve ainda sobrecarregá-lo com atrelados ou com demasiado peso, nem deixá-lo parado durante muito tempo, pois pode afetar a pressão do óleo. Com um veículo que já não é novo deve haver igualmente cuidados para que dure mais tempo e não tenha de ir tantas vezes para a oficina. Deve-se, por isso, acelerar de forma gradual para evitar o desgaste do motor, evitar conduzir a demasiada velocidade quando estão temperaturas muito elevadas ou muito baixas e conduzir de forma moderada para não danificar os pneus. A gasolineira onde se abastece o automóvel influencia também o seu estado. Locais onde se utilizem fil-

tros de bomba são mais recomendáveis, pois quando estes filtros não são utilizados os combustíveis tendem a ter sujidade, o que prejudica o motor. As médias de consumo do automóvel devem também ser tomadas em conta. Ter noção de quantas vezes se abastece e o número de quilómetros que se percorre pode ajudar a perceber quando o veículo apresenta anomalias. O peso do porta-chaves também pode ser um problema. Ter muitas chaves ou porta-chaves juntos pode causar pressão na ignição, acabando por danificá-la. Este problema pode ser detetado se a chave começar a encravar quando se tenta ligar o automóvel. As revisões são um aspeto fundamental. Para além das revisões obrigatórias, mesmo que o automóvel não apresente problemas, é recomendável uma revisão, pelo menos, uma vez por ano. Para além da revisão feita no mecânico, os condutores devem também dispensar algum tempo a fazer uma revisão, para ter a certeza que não há qualquer irregularidade. Verificar, regularmente, a pressão dos pneus, o motor, o óleo, a água, o radiador e a bateria

ajudam na longevidade do veículo. Quando o automóvel está parado durante longos períodos de tempo, há cuidados redobrados que se devem adotar. É aconselhável que se encha o depósito e que se desligue a bateria. A limpeza do carro no dia a dia também é importante, pois repub

tarda o envelhecimento e previne avarias. Deixar o carro desabrigado também pode afetar a sua conservação, pois a chuva, o sol, as poeiras e as fezes dos pássaros danificam o automóvel. A sequência da chuva com o sol pode causar infiltrações graves e danificar os pneus.

Os raios ultravioletas estragam a pintura e as fezes dos pássaros têm um ácido que corrói a tinta. Ter em consideração estes cuidados pode ajudar na segurança dos passageiros e fazer reduzir as idas desnecessárias ao mecânico. pub


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Automóveis

Novo ou semi-novo: qual a melhor opção M

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uitas são as dúvidas na hora de escolher. Um veículo novo ou um usado? Pensar no que se pretende quando se compra um automóvel e fazer contas a curto e longo prazo pode ajudar na decisão. O preço é um fator determinante na hora de escolher. Se o dinheiro não é problema, um automóvel novo é a melhor opção, pois pode escolher exatamente como pretende e incluir equipamentos e acessórios extra. Se não quiser fazer grandes investimentos económicos, um veículo semi-novo pode ser a melhor escolha, pois é possível encontrar modelos mais sofisticados a preços mais acessíveis, visto que os automóveis desvalorizam nos primeiros anos. Ainda assim, é preciso ter em conta os custos que se tem depois da compra. Um carro usado pode ter que ir mais vezes ao mecânico, como consequência dos quilómetros que tem e do desgaste e pode também gastar mais combustível. O seguro

é também outra despesa a considerar. O preço de um seguro num automóvel usado é, normalmente, mais baixo. Os automóveis zero quilómetros apresentam normalmente uma garantia, que pode ser benéfica no caso de algum problema. Os compradores podem ainda optar por tecnologias mais recentes para

equipar o seu veículo. Na altura de escolher entre um automóvel novo e um usado vários são os prós e contras. É preciso ter em consideração o que se pretende de um veículo. Se, por um lado, um automóvel novo oferece garantias, é possível encontrar um semi-novo a melhores preços. pub


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28 OUTUBRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Auto S. João restaura automóveis antigos há 28 anos

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Automóveis

Auto S. João podia ser, como o próprio nome indica, apenas mais um espaço dedicado aos automóveis. Mas não é. Aqui, os veículos recebem tratamento ‘VIP’. Entram velhos e saem como novos.

L iliana Oliveira Patrícia P ereira

C

orria o ano de 1988 quando Francisco Maia abriu, na Rua Fernando Pessoa, em Guidões, o seu espaço para restauro de carros antigos. “Esta paixão começou, mais ou menos, em 1979, quando eu trabalhei numa empresa, na Trofa, no setor automóvel, e um dos patrões comprou um carro antigo e eu o restaurei”, confidenciou o proprietário da Auto S. João. Os conhecimentos que possui advêm de uma pessoa que pertence ao Clube Português de Automóveis Antigos e que influenciou todo o percurso profissional de Francisco Maia, incentivando-o a abrir o seu próprio espaço. Mais de 200 carros foram totalmente restaurados nesta oficina de Guidões, mas mais de um milhar passaram pelas mãos deste apaixonado pela restauração automóvel. Como em quase tudo na vida, as primeiras experiências são marcantes. O primeiro carro que Francisco Maia restaurou não foi exceção. Ainda hoje, mais de 20 anos depois,

se lembra do Volkswagen Carocha 1200 que lhe passou pelas mãos. O primeiro. “Demorou cerca de um ano e envolveu chapa, pintura e a parte de estofador”, recordou Francisco Maia. “Depois desse vieram outros e acho que foi sempre em crescimento”, acrescentou. E desenganem-se os que acham que o processo de restauro é fácil. Há detalhes que nos escapam quando olhamos para as beldades de quatro rodas que, embora sejam de outros tempos, continuam a desfilar e a embelezar as estradas do país. Nenhum pormenor é descurado na oficina de Francisco Maia, desde a beleza exterior ao funcionamento interno do veículo. Mas, vamos por partes. Quando entra na oficina Auto S. João, o carro “é desmontado e, se houver necessidade, vai ao jato de areia, se for uma base boa é decapado com químicos”, depois “é feito o serviço de limpeza de chapa e inicia-se o trabalho de chapeiro”. “O carro é logo aparelhado, para não haver oxidação da chapa, faz-se a parte de chapeiro toda, a seguir a pintura e depois a montagem”, explicou Francisco Maia. O tempo de restauro, como o valor, varia.

“Já temos restaurado carros em seis meses, há outros carros que estão dois ou três anos”, exemplificou o proprietário da oficina, explicando que, por vezes, “há dificuldade em arranjar peças” porque se tratam, maioritariamente, de carros raros. Quanto ao preçário, “os valores são muito relativos, depende dos carros e das peças”. Mas, para Francisco Maia, “não se pode falar em números porque isto é uma paixão”. “São poucos os carros que valem o dinheiro do restauro”, completou. De entre todos os veículos que lhe passaram pela mão, o carro mais antigo que Francisco Maia restaurou foi um Tumbler de 1911, que lhe “deu um certo gozo restaurar, olhando à técnica e aos pormenores”. Mas ainda lhe falta na vasta lista de reparos “um pioneiro, de 1915/1918”. “Já tenho restaurado carros até aos anos 80, uns mais modernos outros mais antigos, mas anda sempre ali pelos anos 50/60, porque as pessoas já não estão muito vocacionadas para os carros mais antigos”, explicou o restaurador e, continua, “as pessoas querem os carros dos anos 60/70

para dar à chave e andar, por exemplo esse Tumbler é de pôr a funcionar à manivela e é um carro que não é prático”. À arte que Francisco Maia abraçou profissionalmente juntou-se o filho, Daniel Maia, e outros dois funcionários. Francisco e Daniel Maia são responsáveis pela montagem e acabamentos, porque “foi para esta parte que, desde o início, teve dificuldade em arranjar pessoas, pois trata-se daqueles pormenores, por exemplo, de meter os parafusos todos iguais e do mesmo tamanho”. “Um carro antigo pode estar muito bonito mas se não for agradável andar nele, se fizer barulhos ou travar mal, a pessoa acaba por encostá-lo”, adiantou Francisco Maia, que fica “satisfeito quando (os clientes) lhe dizem que andam nos carros, porque sentem gozo em andar neles”. “Temos de ter a consciência de que a pessoa gasta bastante dinheiro e tem que ficar satisfeita”, concluiu o restaurador, que tem as portas da oficina abertas há quase 30 anos por amor à arte de devolver brilho aos clássicos que não saem da moda.

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O NOTÍCIAS DA TROFA 28 OUTUBRO 2016

Automóveis

Pneus: quando mudar?

A na Miranda Cátia Veloso

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ssenciais para a segurança, o desempenho e a eficiência do veículo, o estado de conservação dos pneus é um aspeto chave a ter em conta num automóvel. Verificar regularmente os pneus pode ajudar, mas quando se deve mudá-los? A borracha dos pneus tem características duradouras, ainda assim, há um desgaste frequente e limites legais a obedecer. Para evitar a mudança constante, é necessário ter em atenção o tipo de condução, a velocidade e os arranques bruscos. Os quilómetros feitos não devem ser o único fator a ter em conta na hora de mudar os pneus. O estado do pavimento em que se conduz regularmente, a calibragem e o alinhamento influenciam na periodicidade da troca. Os pneus têm um limite legal de desgaste. A distância entre o limite da borracha do pneu e o interior dos rasgos ao longo do piso deve ser de 1,6 milímetros. Quando esta distância for de dois milímetros tem de ser feita a mudança do pneu. Sem uma data de validade espe-

cífica, é aconselhável trocá-los ao fim de dez anos do seu fabrico. A temperatura, a manutenção, a carga e a pressão podem condicionar a longevidade dos pneus. É por isso necessário prestar atenção ao seu estado exterior que pode dar sinais de envelhecimento e, como consequência, levar a uma perda de aderência. Também as bermas, os buracos e objetos nas estradas podem danificar o pneu. Um mau alinhamento, problemas de suspensão e a pressão inadequada podem levar a um desgaste anormal irregular nos pneus. Para evitar este desgaste é necessário verificar, com alguma regularidade, o estado da direção, os amortecedores, os travões e trocar os pneus de posição. O desgaste irregular pode ser detetado com uma vibração no volante. Deve-se usar o mesmo tipo de pneus em todas as rodas, pois os pneus de dimensões, fabrico e tipo diferentes podem afetar a utilização, a estabilidade e a mecânica do veículo. cumprimento pode levar a coimas. do pneu, há cuidados que se podem A lei também estabelece normas Para não correr riscos e conservar ter: não estacionar sobre manchas para o estado dos pneus e o seu in- durante mais tempo o bom estado de óleo, balancear regularmente os

pneus, ter as medidas iguais em todas as rodas e ter um tipo de condução e uma velocidade cuidada.

Carta de condução deve Trofenses sobem ser renovada a cada 15 anos ao pódio na 1.ª Especial Rali

O programa “Simplex2016” do Governo trouxe alterações às cartas de condução. Mais tempo entre as renovações, sem necessidade de atualizar a morada e atestados médicos eletrónicos são algumas das novas mudanças. Uma das principais mudanças na renovação dos títulos de condução diz respeito ao tempo de validade. O prazo de renovação passa de dez para 15 anos para os condutores com cartas de condução a partir de 2 de janeiro de 2013. A primeira revalidação deve ser feita aos 30 anos para condutores das categorias AM, A1, A2, A, B1, B e BE e a partir dos 25 anos para quem tenha a categoria C1,C1E, C e CE. A partir dos 70 anos, a renovação tem de ser feita de dois em dois anos. Para os condutores de veículos pesados, com as categorias, D1, D1E, D e DE a revalidação começa aos 25 anos. Com a nova mudança, os condutores destas categorias estão habilitados a conduzir até à idade atual da reforma, 67 anos, se mantiverem a aptidão física e mental, e não até aos 65 anos. Para os condutores com cartas

de condução emitidas ou renovadas antes de 2 de janeiro de 2013, estas alterações não se aplicam, devendo a sua renovação ser feita nas datas que estão indicadas. Os atestados médicos passam a ser necessários a partir dos 60 anos, em vez dos 50 anos, e podem ser conseguidos eletronicamente pelo Ministério da Saúde. A alteração de morada nos títulos de condução já não é necessária, devendo apenas ser alterada no Cartão de Cidadão. As novas cartas de condução vão deixar de ter, por isso, a morada na face do documento. A renovação da carta pode ser feita no Instituto de Mobilidade e dos Transportes (IMT), no Instituto dos

Registos e Notariado (IRN) e também online no site do IMT. A revalidação do título custa 30 euros ou 15 euros, a partir dos 70 anos, e pode ser renovada até seis meses antes da data final. As cartas caducadas podem custar uma coima entre os 120 euros e os 600 euros aos condutores apanhados a conduzir. Os condutores com cartas caducadas há mais de dois anos têm de realizar um exame especial. Para os condutores com carta obtida antes de 2 de janeiro de 2013, a renovação deve ser feita 50, 60, 65, 70 anos e, posteriormente, de dois em dois anos, sem limite de idade para as categorias A, B, BE, A1 e B1. Os condutores de veículos das categorias C, CE, C1 e C1E devem renovar a carta aos 40, 45, 50, 55, 60, 65, 68 anos e, posteriormente, de dois em dois anos, sem limite de idade e os condutores de veículos das categorias D, DE, D1, D1E e da categoria CE, cujo peso bruto exceda 20.000 kg devem proceder à renovação do título aos 40, 45, 50, 55 e 60 anos (a idade limite para estas categorias é 65 anos). A.M./C.V.

Sprint de Cabeceiras de Basto

A Trofa subiu mais uma vez ao pódio do automobilismo. Desta vez, foi a prestação de Fernando Freitas ao volante de um Fiat Punto, navegado por Diogo Freitas, que valeu um 2.º lugar à dupla, na 1.ª Especial Sprint 2016, que decorreu em Cabeceiras

de Basto, este domingo, 23 de outubro. Na mesma prova, organizada pelo Clube Automóvel de Santo Tirso, participou ainda João Andrade, navegado por Ricardo Cartucho, num BMW 318 IS. L.O./C.V.


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28 OUTUBRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Como escolher um seguro automóvel U

m seguro automóvel é obrigatório por lei e é fundamental para a segurança do veículo e dos passageiros. Num mercado com várias seguradoras e opções de seguros, há considerações a ter na hora de escolher. O tipo de automóvel, a idade, o perfil e o sexo do condutor, assim como a zona de residência podem determinar quanto se paga por um seguro. Condutores com mais idade e sem registos de sinistros tendem a pagar menos, pois as seguradoras consideram que representam um menor risco. Já os residentes nas áreas urbanas, onde há mais trânsito e, como consequência, mais acidentes, podem ter o preço do seguro acrescido. Antes de escolher um seguro automóvel deve-se ter em consideração o que se pretende e quais as necessidades do condutor. Se o pretendi-

do for apenas uma cobertura básica não é necessário acionar proteções extras. Fazer uma comparação de preços, de coberturas e das condições e promoções oferecidas pelas seguradoras pode evitar despesas desnecessárias. Com as várias seguradoras no mercado e com a panóplia de seguros que elas oferecem, várias podem parecer as opções que se enquadram no que se procura. Mas, fazer simulações pode ajudar a escolher o mais barato e o mais adequado, pois permite perceber as opções e os preços que se estão a praticar no mercado. As simulações podem ser feitas gratuitamente e não têm um compromisso inerente a nenhuma seguradora. Falar com a seguradora e tentar negociar o prémio, assim como, no caso de ter mais que um veículo, fazer todos os seguros na mes-

ma pode ser uma forma de poupança. O pagamento do prémio em apenas uma vez também irá reduzir o preço deste. A cobertura é um pormenor importante na hora de decidir. Embora habitualmente se diga que há uma cobertura contra todos os riscos, ne-

nhum seguro cobre na totalidade o segurado e por isso deve-se verificar o que cobre realmente. É importante também analisar o valor de indemnização a receber em caso de acidente e ter em conta a validade e o espaço que o seguro abrange. Um mediador pode ajudar neste

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Automóveis

processo, assim como trazer-lhe alguns descontos. É possível mudar de seguradora na data de renovação ou cancelar o seguro até 30 dia antes. O não pagamento do prémio na data limite irá anular o seguro automaticamente e assim pode ser feita a alteração para outra seguradora.A.M./C.V.

Marta Salgueirinho foi bronze no Nacional de Equitação de Trabalho

Desporto

Na sua estreia no Campeonato Nacional de Equitação de Trabalho, no escalão Sub16, Marta Salgueirinho conquistou a medalha de bronze. Patrícia P ereira

Até aos dez anos de idade, Marta Salgueirinho desconhecia o mundo dos cavalos. Foi então que foi convidada por “um amigo” a “experimentar” e, desde aí, começou a dedicar “tanto tempo à equitação quanto aos estudos ou até mais”. Dada a sua “dedicação” à vertente equina, os seus pais e avós ofereceram-lhe um cavalo, o Zamorim, com quem passou a competir, e recentemente o Zorba, que foi campeão europeu de 2015 com André Lúcio. Cinco anos depois do seu primeiro contacto com os cavalos, Marta já se sagrou, em 2014 e 2015, vice-campeã regional de Equitação de Trabalho, com o Zamorim, e, no fim de semana, conseguiu a medalha de bronze no Campeonato Nacional de Equitação de Trabalho, com o cavalo Zorba. Mas a jovem “não se sente realizada”, uma vez que o seu “grande objetivo é obter o 1.º lugar em ambos os campeonatos”. Neste que foi o seu primeiro ano de Campeonato Nacional de Equitação de Trabalho, com o Zorba, Marta tinha como “um dos grandes objetivos” ficar nos “três primeiros honrosos lugares”. No fim de semana, realizou-se a final do Campeonato Nacional

do escalão de cavaleiros Sub16, que decorreu na Sociedade Hípica Portuguesa, onde a trofense ficou em 4.º na prova de Maneabilidade, foi 3.ª na prova de Ensino e acabou por ser eliminada na prova de Velocidade, terminando o campeonato no 3.º lugar da geral. “As minhas expectativas sempre foram bastante elevadas até ao último segundo, mas, infelizmente, sofri uma eliminação na minha última prova de Velocidade, o que me passou automaticamente para o 3.º lugar na Geral, quando ocupava o 2.º”, contou. Para a trofense, residente em Santiago de Bougado, “muito honestamente”, o 3.º lugar “não era o que tinha idealizado”, mas está “mentalizada que sempre deu o seu melhor e que fez de tudo para conseguir alcançar todos os objetivos”. “Para o meu primeiro ano Trofense conquistou o bronze no Campeonato com um novo cavalo, ano de experiência e conhecimento, não estou nada que torna “tudo bem mais compli- Marta contou que o que requer descontente”, completou. cado e atarefado”. Contudo, a jovem “mais trabalho no mundo da equita“não se arrepende” das vezes em que ção é tentar perceber o outro, que nesAmazona quer dá por si “exausta e apenas com von- te caso é o cavalo, e saber lidar com ser médica veterinária tade de descansar”. “Arrependo-me o seu ‘feitio’, com as manias e as made quando assim não é. Tanto na es- nhas”. “Mas nada que com a ajuda Atualmente, Marta frequenta o 10.º cola como na equitação luto por um daqueles que sempre me acompaano escolar e confessa que “não é sonho e isso acaba por me tranquili- nharam, mesmo que abdicando das nada fácil conciliar os estudos com zar e conseguir, portanto, gerir o meu suas vidas e sem qualquer contraparas provas”, sendo que o “mais difí- tempo”, declarou, referindo que, “ha- tida, não se consiga superar”, ressalcil ainda é tentar ser o mais perfecio- bitualmente”, treina “duas horas, três vou, aproveitando para deixar o seu nista possível em ambos” os casos, o vezes por semana”. “grande agradecimento ao seu treina-

dor e amigo Rui Porto Maia e à Coudelaria Vale do Ave”. A trofense salientou que “não” tem como “objetivo fazer da equitação a sua vida futura”, mas sim concretizar “o sonho” de ser médica veterinária. Enquanto esse dia não chega, Marta vai “continuar” a praticar esta modalidade, que, “para além de uma competição, é um desporto que lhe enche o coração”.


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O NOTÍCIAS DA TROFA 28 OUTUBRO 2016

Desporto

Trofense esteve a vencer por 0-2 e permitiu que S. Martinho desse a volta ao resultado para 4-2

Ter o pássaro na mão e deixá-lo fugir D epois de o Trofense estar a vencer por 0-2 o S. Martinho, poucos imaginavam o desfecho daquele jogo. Em partida a contar para a 7.ª jornada da série 2 do Campeonato Nacional de Seniores, realizada em Vila Nova do Campo, concelho de Santo Tirso, a formação da Trofa conseguiu impor-se e construir a vantagem na primeira meia hora. Aos 22 minutos, Hélder Sousa abriu o marcador e, quatro minutos volvidos, Rafael Silveira, de penálti, fez o 0-2.

No entanto, na etapa complementar, o jogo teve novo protagonista: o S. Martinho. A equipa “campense” começou a desenhar a reviravolta aos 50 minutos, com o golo de Erick Daltro. O empate surgiu 12 minutos depois, por Adílio Santos. Mas o “pesadelo” do Trofense estava longe de acabar. Aos 70 minutos, o S. Martinho completou a “cambalhota” no marcador, com um golo de Guilherme, e fechou a contagem aos 88 minutos, com tento assinado por Ricardo Cardoso. Ao fim de sete jogos no Campe-

Villa Zadones com melhor cachorro O canil Villa Zadones esteve representado na 1.ª Exposição Canina Internacional do Montijo, que se realizou a 22 de outubro. No concurso, Qhora da Villa Zadones foi considerada o Melhor cachorro da raça, pelo juiz Luís Gorjão Henriques. Recorde-se que o canil Villa Zadones, situado em Santiago de Bougado, dedica-se à criação seletiva de rottweilers P.P.

onato Nacional de Seniores, o emblema da Trofa ocupa o penúltimo lugar da série B, com seis pontos, os mesmos que o Camacha, menos um que o Pedras Rubras e menos quatro que Caniçal, Aliança de Gandra e S. Martinho. O Felgueiras, o Amarante e o Marítimo repartem a liderança, pois todos somam 15 pontos. No domingo, a formação da Trofa viaja ao reduto do Torre Moncorvo, último classificado. O jogo começa às 15 horas. C.V.

Hugo Silva é um dos jovens jogadores formados no Trofense que agarrou lugar no plantel

“É nas dificuldades que as pessoas têm de ajudar e eu vim dar o meu contributo” Hugo Silva é natural de Cidai, Santiago de Bougado, e depois de uma década nas camadas jovens do Trofense, regressou ao clube para fazer parte do plantel sénior. Em entrevista ao NT, o jogador revelou as dificuldades de se adaptar ao novo escalão e revelou grande entrega à missão de “ajudar o clube”. Cátia Veloso

Tem 19 anos e é um dos jogadores que dá a cara pela formação do Clube Desportivo Trofense no plantel sénior, tendo já cumprido 450 minutos em cinco jogos – três para a série 2 do Campeonato Nacional de Seniores e dois para a Taça de Portugal - esta temporada. Hugo Silva esteve uma década nas camadas jovens do emblema da Trofa e, depois de uma época no Moreirense – onde ajudou a equipa de juniores a manter-se na 1.ª Divisão Nacional de Juniores –, regressou à Trofa para se estrear no escalão sénior. Ainda com um grande percurso pela frente para trilhar, o jogador tem as ideias bem arrumadas e, além dos tradicionais clichés atribuídos a jogadores de futebol, assume um discurso com muito mais conteúdo, desde logo pela explicação que dá para o regresso ao clube de formação: “Toda a gente sabe que o Trofense passa por dificuldades, mas é nas dificuldades que as pessoas têm de ajudar e eu vim dar o meu contributo. Vim com a missão de poder dar sempre o melhor de mim, porque as pessoas confiaram em mim e deram-me todas as condições e, sobre isso, gostaria de deixar o meu agradecimento ao presiden-

te e a toda a comissão administrativa que tem trabalhado para combater os obstáculos. Abracei esta missão com o maior gosto, porque é o clube da minha terra, o clube que eu gosto”. Hugo começou a jogar à bola “aos oito anos” e chamou a atenção dos dirigentes do Trofense, “num torneio concelhio de escolas”. “Acharam que eu tinha habilidade e capacidade para integrar a formação e falaram com os meus pais. E foi no Trofense que fiz quase toda a minha formação, tendo apenas saído no último ano de júnior, porque o Moreirense contactou-me e eu quis experimentar um campeonato diferente. Conseguimos a manutenção com muita dificuldade e eu fiz todos os jogos a titular, sem ter problemas com lesões, graças a Deus”, contou. O salto “difícil” para o escalão sénior Um ano depois, a realidade é bem diferente. Fazer parte de uma equipa sénior traz mais responsabilidades e obriga a adquirir maturidade. Hugo valoriza a experiência dos colegas mais velhos, com quem pode “aprender” e sabe que as derrotas que têm aparecido no caminho trilhado pelo clube “fazem parte”, mas há uma coisa que o jogador “valoriza”:

Hugo Silva é natural de Cidai e este ano estreia-se a sénior na equipa do Trofense

“A grande união que existe no balneário. Acima de tudo, quando é preciso chamar a atenção, há quem saiba o que dizer ou como fazer as coisas”. A gratidão aos jogadores mais velhos estende-se pelo contributo que dão aos que se estreiam no escalão. Hélder Sousa, Ricardo Fernandes e

Murta têm sido essenciais para “a integração”, destacou Hugo Silva, que se sente “agradecido” pela ajuda. “O salto de júnior para sénior é grande, por vezes até difícil de suportar psicologicamente, mas os nossos colegas mais velhos têm ajudado muito”, acrescentou.

“Se o mister precisar de mim a defesa direito, a central ou guarda-redes eu jogo” Outra das adaptações a que Hugo Silva se teve de sujeitar foi na posição em campo. De médio defensivo passou a lateral esquerdo. Mas nem isso o desmoralizou, porque viu neste desafio mais um passo na evolução: “Um jogador que sabe jogar em mais do que uma posição tem sempre uma maior valia perante outro que jogue numa só posição. Eu estou a jogador a lateral esquerdo e se o mister precisar de mim a defesa direito, a central ou guarda-redes eu jogo”. Como “principais capacidades”, Hugo destaca “o passe, a receção, a visão de jogo e, acima de tudo, muita atitude”, porque, defende, “se as coisas não estiverem a correr bem, mas se houver atitude, isso vai ajudar sempre a equipa”. Seguir a carreira de jogador de futebol é o desejo do jovem natural de Cidai, Santiago de Bougado, que congelou a matrícula na Faculdade de Desporto da Universidade do Porto, onde começou a estudar Educação Física, curso que teve de interromper por não conseguir “conciliar” os estudos com a equipa, mas que quer terminar “logo que possível”.


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28 OUTUBRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

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Desporto

Bougadense empata em Custóias L iliana Oliveira Cátia Veloso

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Atlético Clube Bougadense partiu para a 3.ª jornada da série 2 da 1.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto (AFP) com menos pontos na tabela classificativa que o adversário, Custóias, que em dois jogos somava duas vitórias. Assim, a equipa liderada por Agostinho Lima previa “um jogo difícil”. O Custóias até entrou melhor no jogo, mas foi o Bougadense a inaugurar o marcador, com um golo de Júlio aos 34 minutos. O Custóias chegou ao empate por Santa Cruz, aos 60 minutos e, três minutos volvidos, Júlio voltou a colocar a equipa de Bougado em vantagem. Mas foi sol de pouca dura. Aos 67 minutos, Alan voltou a igualar a partida, resultado que se manteve até ao apito fi-

nal. O encontro terminou empatado a duas bolas, mas para Agostinho Lima o Bougadense esteve “sempre por cima do jogo”. “Tivemos duas bolas no poste e uma que parou em cima da linha de golo, por causa do terreno estar encharcado, mas controlamos o jogo”, afirmou o treinador que, perante um Custóias que “se reforçou esta época para subir de divisão”, assume ter sido a formação de Bougado “a equipa que quis ganhar o jogo”. “Saímos do campo do Custóias com o dever cumprido”, assegurou Agostinha Lima que promete um Bougadense pronto a “dar tudo em cada jogo”. O Atlético Clube Bougadense soma dois pontos em três jogos e na próxima jornada recebe o Águas Santas, no domingo, às 15 horas, no Parque de Jogos da Ribeira.

arquivo

Bougadense empatou a duas bolas em Custóias e voltou para casa com sentimento de “dever cumprido”.

Bougadense cedeu pontos frente ao Custóias

Bougadense B ainda não venceu A equipa B do Atlético Clube Bougadense voltou a não somar pontos, desta feita frente ao Penamaior, na 3.ª jornada da série 2 da 2.ª Divisão da AFP, jogo que perdeu por três bolas a uma. A partida começou melhor para a formação de Bougado, que chegou ao intervalo a vencer com um golo de João Padrão, ao minuto dez. Mas, na segunda parte, o Pena-

maior deu a volta ao resultado, primeiro com um golo de Rafa, aos 55 minutos, e depois por Luís Ferreira, aos 77 minutos, colocando em vantagem a equipa da casa. O atleta do Bougadense B, Alex, foi expulso a um minuto dos 90 e três minutos depois Rafa bisou, num lance de contra ataque, aumentando a vantagem e garantindo a vitória à equipa de Paços de Ferreira.

“A equipa B, embora esteja num campeonato, no qual se quer sempre ganhar todos os jogos, tem como verdadeiro objetivo rodar jogadores”, justificou o técnico da formação de Bougado, José Manuel, afirmando que “as experiências têm que ser feitas no contexto do jogo”. José Manuel realçou que “é muito fácil escolher uma equipa que dá as garantias necessárias para poder ganhar o

jogo, mas tem que se dar oportunidade a todos os jogadores e é quando se mexe que a equipa perde um bocadinho em termos competitivos. É um risco que eu tenho de correr e foi para isso que me convidaram”, completou. Sobre as três jornadas que se jogaram até ao momento, o técnico da formação bougadense acredita que “em termos de justiça de resultado deveriam ter sido três

empates”. O Bougadense B segue, mas não soma. Mantém-se com ponto único na tabela classificativa e vai defrontar em casa o Frazão, em partida a contar para a 4.ª jornada da série 2 da 2.ª Divisão da AFP, no sábado, às 15 horas, no Parque de Jogos da Ribeira.

Futsal federado

Equipas jovens do CR Bougado vitoriosas Depois de uma série de resultados negativos, a equipa de juvenis do Centro Recreativo Bougado regressou às vitórias na 1.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto (AFP). Na 8.ª jornada, diante do JD Gaia, os bougadenses conseguiram vencer por 2-3, subindo ao 9.º lugar, com sete pontos. No sábado, pelas 19 horas, a equipa recebe a AR Restauradores Brás Oleiro. Quem também voltou a triunfar foi a formação de juvenis da mesma associação. A jogar em casa, o CR Bougado bateu a Juventus Triana por 6-2, somando seis pontos, que o colocam na 11.ª posição da série 2 da 2.ª Divisão da AFP. O GDCR Escolas Arreigada é o próximo adversário. A coletividade tem ainda outra

equipa que esta época ainda não sabe o que não é vencer. Na 5.ª jornada da série 2 da 2.ª Divisão da AFP, os iniciados do CR Bougado venceram o Gondomar Futsal B por 4-7, segurando a liderança, com 15 pontos. No próximo jogo, a equipa medirá forças com o GDCR Escolas Arreigada, num jogo que se realiza em Bougado, no sábado, pelas 17.30 horas. Também vitoriosa saiu a equipa de juniores femininos do Futebol Clube S. Romão, no embate com a Escola DC Gondomar, na 6.ª jornada do campeonato interdistrital. As romanenses venceram o adversário por 3-1, cimentando o 3.º posto da tabela classificativa, com 12 pontos. Na próxima ronda, defrontam a AR Restauradores Avintenses.

A equipa sénior feminina do mesmo clube somou o primeiro ponto da época, no empate a duas bolas com o Amarante, na 7.ª jornada da 1.ª Divisão da AFP. No domingo, há Taça de Portugal, com a formação de S. Romão a receber o Gafanha, pelas 17 horas, no pavilhão da Escola Básica e Secundária do Coronado e Castro. Já a equipa de infantis do S. Romão arrecadou a segunda vitória no campeonato da série 2 da 2.ª Divisão da AFP. Na 6.ª jornada, os romanenses bateram o Arsenal Parada por 6-3 e com seis pontos ocupam o 6.º lugar. O GCR Ardegães é o próximo adversário. No escalão de seniores, na 1.ª Divisão da AFP, o CR Bougado perdeu com o Núcleo Valongo por 1-2,

enquanto o Grupo Desportivo Covelas saiu derrotado do confronto com o Alpendorada, por 2-3. Ao fim de três jornadas, a equipa de Bougado soma três pontos e os covelenses ainda não pontuaram. Esta sexta-feira, o CR Bougado viaja ao reduto do Novelense e no dia a seguir o GD Covelas defronta, também fora de portas, o Núcleo CR Valongo. Na 2.ª Divisão da AFP, no mesmo escalão, o FC S. Romão perdeu com a Urbanização de Areias por 0-3 e ao fim de três jornadas conseguiu somar três pontos. Na próxima ronda, os romanenses têm encontro marcado como O Amanhã da Criança. Em juvenis, o S. Romão perdeu com o Amanhã da Criança por 5-8, na 6.ª jornada da série 2 da 2.ª Di-

visão da AFP, e ainda não pontuou esta época. O JD Gondomar é o adversário que se segue. No escalão de benjamins, a formação romanense foi goleada pelo Póvoa Futsal por 15-0, na 5.ª jornada. Ainda sem pontos arrecadados, a equipa defronta, na próxima partida, a Iniciação S. Roque. C.V. No domingo, pelas 17 horas, a equipa sénior feminina do Futebol Clube S. Romão defronta o Gafanha para a 1.ª eliminatória da Taça de Portugal. O jogo realiza-se no pavilhão da Escola Básica e Secundária do Coronado e Castro, em S. Romão.


20 O NOTÍCIAS DA TROFA 28 OUTUBRO 2016

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Desporto

Escolinha de Rugby estreia equipa Sub16

Resultados Departamento de Formação Atlético Clube Bougadense

Na nova época desportiva, a Escolinha de Rugby da Trofa criou uma nova equipa no escalão Sub16, que se estreou no Circuito Nacional. Patrícia P ereira

N

ovo escalão, novos desafios no início da época. Foi desta forma que a Escolinha de Rugby da Trofa deu conta da criação da equipa Sub16, que se estreou, no domingo, 23 de outubro, no Circuito Nacional de Rugby Sub16. A criação desta nova equipa “exigiu um novo treinador” e o escolhido foi Eduardo Raynoch, considerado pela Escolinha como “um ‘senhor do Rugby nacional’ há 30 anos”, com quem se “orgulham de trabalhar”. Em nota de imprensa, a Escolinha adiantou ainda que houve “uma despesa extra com seguros”, agradecendo ao Rotary Club da Trofa pelo “apoio e disponibilidade em ‘jogarem connosco’”. Além disso, fonte da associação deu conta que esta não podia ter iniciado a sua época de “forma melhor”, pois, além

Juniores 2.ª divisão distrital série 4 S. Romão 1-8 Bougadense (1.º lugar, 12 pontos) Próxima jornada 05/11 às 15 horas Bougadense-S. Pedro de Fins Juvenis B 2.ª divisão distrital série 6 Nogueirense 1-2 Bougadense (2.º lugar, 10 pontos) Próxima jornada 30/10 às 9 horas Rio Tinto-Bougadense

Criada nova equipa no escalão Sub16

da nova equipa, fizeram parte da organização da abertura do Rugby Nacional para Sub8, Sub10 e Sub12, que se realizou no espaço Agros e teve um “feedback positivo de todos os clubes e Federação Portuguesa de Rugby”. A Escolinha referiu ainda que está a realizar “um trabalho de continuidade com os jovens”, que, no domingo, mostraram “a Garra do Rugby na Trofa”. Assim, além da estreia dos Sub16, os Sub14 ini-

ciaram a sua “nova etapa num escalão competitivo, onde a aprendizagem, a disciplina e o trabalho são as palavras de ordem”. “Este domingo, tiveram a oportunidade de testar conhecimentos, ultrapassar obstáculos, conhecer novas equipas e prepararem-se para este desafio”, completou. A Escolinha de Rugby da Trofa informa ainda que está aberta de segunda a quinta-feira, das 17.30 às 20.30 horas, nas salas educativas do

Atlético Clube Bougadense, com “apoio educativo, saúde e treinos”. Já na tarde de sexta-feira, os coordenadores da Escola estão disponíveis para informações no escritório da Associação POLVILHARALEGRIA | Projeto Escolinha de Rugby da Trofa, situado no rés do chão do Centro Comercial da Vinha. A “qualquer altura do ano”, a Escolinha recebe inscrições de crianças e jovens entre os quatro e os 15 anos de idade.

Dois anos de Karaté de Cedões

O Karaté Clube Cedões celebrou o seu 2.º aniversário no dia 18 de outubro. Atualmente, o clube conta com “mais de 30 atletas”.

Iniciados 2.ª divisão distrital série 5 Roriz 1-2 Bougadense (6.º lugar, 6 pontos) Próxima jornada 30/10 às 11 horas Bougadense-Ermesinde 1936 Infantis 2.ª divisão distrital série 3 Bougadense 0-3 Alfenense (12.º lugar, 0 pontos) Próxima jornada 29/10 às 13.15 horas Ermesinde 1936-Bougadense Benjamins Campeonato Distrital Fut.7 – série 4 Macieira da Maia 1-10 Bougadense (6.º lugar, 3 pontos) Próxima jornada 29/10 Bougadense-Alfenense Clube Desportivo Trofense

Clube conta, atualmente, com mais de 30 karatecas Patrícia P ereira

Foi em “outubro de 2014” que foi constituído o Karaté Clube Cedões (KCC), que tem sido orientado por Nuno Barata. O clube, gerido pela associação de pais e amigos da Escola Básica de Cedões, começou com “meia dúzia de atletas”, mas atualmente são “mais de 30”, distribuídos pelos grupos dos três aos seis anos e o dos seis aos

14 anos. “O clube tem vindo a crescer e a afirmar-se de forma cada vez mais sólida na nossa região”, completou Nuno Barata. Para assinalar este 2.º aniversário, a associação de pais e amigos da Escola Básica de Cedões organizaram um convívio entre os atletas, treinador e familiares, juntando “cerca de 75 pessoas”. O atual selecionador nacional de karaté, o Sensei Joaquim

Gonçalves, marcou presença neste convívio, onde, segundo nota de imprensa, “sublinhou a força do grupo, o dinamismo e empreendedorismo do treinador e dos pais dos atletas, que tudo têm feito para fazer crescer os atletas nas suas mais variadas dimensões”. O Sensei Joaquim Gonçalves foi acompanhado do seu filho Guilherme Gonçalves, que se sagrou campeão euro-

peu na sua categoria (-11anos), constituindo para “todos os atletas do KCC um modelo de superação a seguir”. Os treinos do Karaté Clube Cedões decorrem de segunda a quinta-feira, entre as 17.45 e as 18.30 horas, na Escola Básica. Segundo Nuno Barata, “todos os interessados, com idades compreendidas entre os três e os 14 anos, são bem-vindos”.

Juniores 1.ª divisão distrital série 2 Trofense 4-1 Rebordosa (4.º lugar, 12 pontos) Próxima jornada 29/10 às 15 horas Amarante-Trofense Juvenis A 1.º divisão distrital série 2 Trofense 0-0 Sousense (6.º lugar, 13 pontos) Próxima jornada 30/10 às 9 horas S. Martinho-Trofense Juvenis B 2.º divisão distrital série 6 Trofense 2-1 Vilar Pinheiro

(6.º lugar, 7 pontos) Próxima jornada 30/10 às 9 horas Alfenense-Trofense Iniciados 1.º divisão distrital série 2 Trofense 1-0 Tirsense (6.º lugar, 9 pontos) Próxima jornada 30/10 às 11 horas Folgosa da Maia-Trofense Iniciados B 2.º divisão distrital série 2 Trofense 3-2 Alfenense (5.º lugar, 6 pontos) Próxima jornada 30/10 Hernâni Gonçalves-Trofense Infantis 11 1.º divisão distrital série 2 Freamunde 0-0 Trofense (5.º lugar, 13 pontos) Próxima jornada 29/10 às 15 horas Trofense-Sousense Infantis 7 Campeonato Distrital série 2 Dragon Force 3-3 Trofense (4.º lugar, um ponto) Próxima jornada 29/10 Trofense-Alfenense Campeonato Distrital – série 3 Trofense 4-6 Leixões (11.º lugar, 0 pontos) Próxima jornada 29/10 às 13.15 horas Paços de Ferreira-Trofense Escolas Sub11 A Campeonato Distrital Fut. 7 – série 2 Trofense 12-4 Ermesinde 1936 (1.º lugar, 3 pontos) Próxima jornada 29/10 Rio Tinto-Trofense Escolas Sub10 Campeonato Distrital Fut.7 – série 4 Trofense 2-4 Valadares Gaia FC (8.º lugar, 0 pontos) Próxima jornada 29/10 Rio Ave-Trofense Futebol Clube S. Romão Juniores 2.ª divisão distrital série 4 S. Romão 1-8 Bougadense (10.º lugar, 0 pontos) Próxima jornada 29/10 às 15 horas S. Pedro de Fins-S. Romão


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28 OUTUBRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

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Desporto

Rui Pedro Silva troca Benfica pelo Sporting Na próxima época desportiva, o atleta trofense, Rui Pedro Silva, vai representar as cores do Sporting Clube de Portugal. Patrícia P ereira

“N

ova etapa, novos desafios, mas sempre com o mesmo objetivo: vencer e ajudar o Sporting na conquista de títulos”. Foi desta forma que o atleta Rui Pedro Silva, natural da Trofa mas residente em Vila Nova de Famalicão, anunciou aos seus seguidores nas redes sociais a sua transferência para a equipa de atletismo do Sporting Clube de Portugal. O trofense foi apenas um de vários atletas que trocaram o emblema encarnado pelo Sporting. Na sua página oficial, o Sporting anunciou que a época 2016/2017 do atletismo verde e branco continua a ser preparada com o objetivo de “os leões revalidarem os títulos conquistados internamente e atacar com mais poder de fogo as competições europeias”. Em declarações ao NT, Rui Pedro Silva adiantou que “não

houve acordo” com o Benfica. Entretanto, apareceu o Sporting com uma proposta que considerou ser “a melhor para si”, tendo assinado por “três anos”. “Foi a melhor opção que tomei”, frisou, referindo que “a nível de contrato é melhor” e que o Sporting tem “as condições” para que “consiga se preparar melhor”. Para a presente época, “os principais objetivos” competitivos de Rui Pedro Silva passam pelos “campeonatos nacionais de pista, de corta-mato e de estrada e a Taça dos Clubes Campeões de corta-mato”. Mas o trofense, apenas poderá vestir verde e branco “a partir do dia 1 de novembro”. Segundo o trofense, fazer parte do Sporting era um sonho antigo, recordando que “quando era miúdo a única equipa (de atletismo) que se falava era a do Sporting”. “Tive a oportunidade em 2000 de ir para

Rui Pedro Silva foi um dos atletas do Benfica que se mudou para Alvalade

o Sporting, mas não se concretizou. Fui agora passados 16 anos e é uma nova etapa na minha carreira”, terminou.

Rui Pedro Silva considerou proposta do Sporting vantajosa

com Fernando Serrão, do Sporting Clube de Portugal, António Moreira, do NA Cucujães, em 2.º e 3.º lugar respetivamente. Já o pódio feminino foi constituído por Susana GoRui Pedro Silva vence dinho (Sporting), Ana Lopes (GreMarginal de Vila do Conde cas) e Rute Simões (Grecas), respetivamente. Com 31 minutos e 35 segundos, Além de “promover a prática de Rui Pedro Silva venceu a prova de exercício físico e de hábitos de vida dez quilómetros da Marginal de saudáveis”, a organização da prova Vila do Conde, que se realizou na tinha o objetivo solidário de ajudar manhã de domingo, 23 de outubro, os Bombeiros Voluntários de Vila com partida e chegada na Avenida do Conde, tendo sido possível ando Brasil. O pódio ficou completo gariar “1503 euros”.

Atleta venceu prova em Vila do Conde

Caminhada Solidária do Ave Rancho Folclórico de S. Romão do Coronado para ajudar Bombeiros e a Misericórdia da Trofa Convocatória Ana Paula de Sousa Paiva, Presidente da mesa da Assembleia Geral do Rancho Folclórico de S. Romão, torna público no uso da competência que lhe é conferida, que se encontra convocada a Assembleia Geral para uma sessão ordinária, que se realiza na sede desta Associação, sita na Praça do Rancho Folclórico, em S. Romão do Coronado, no próximo dia 5 de novembro de 2016, pelas 21h30m, com a seguinte ordem de trabalhos: 1) - Apresentação, discussão e votação do Relatório de Contas 2015/2016; 2) - Eleição dos novos corpos gerentes para 2016/2018; 3) - Outros assuntos de interesse para a Associação; Para constar, se publica este e outros de igual teor, que serão afixados nos lugares públicos habituais. A Presidente da Mesa da Assembleia Geral (Ana Paula de Sousa Paiva)

O ponto de encontro para a 2.ª Caminhada Solidária do Ave está agendado para as 10 horas do dia 6 de novembro, no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro. A atividade, dinamizada pela empresa Eurico Ferreira/Gru-

po Proef em parceria com a Odlo, volta a sair às ruas trofenses num dia dedicado ao desporto e à solidariedade. O objetivo, além da prática desportiva, é angariar fundos para os Bombeiros Voluntários da Trofa e para a Creche da Santa Casa da

Misericórdia da Trofa. O atleta paraolímpico João Correia vai apadrinhar o evento.As inscrições para estes cinco quilómetros solidários podem ser feitas na sede da empresa Eurico Ferreira e na sede da Odlo. L.O./C.V.

Deolinda vence Trail de Santa Catarina Deolinda Oliveira, que represen- malicão. Na prova, que se realizou ta a Escola de Atletismo da Trofa, no sábado, 22 de outubro, a atleta participou no Trail de Santa Catari- venceu a corrida de 25 quilómetros. na, em Calendário, Vila Nova de FaJá este domingo, 30 de outubro, a

Escola de Atletismo vai estar presente no 2.º Grande Prémio de Atletismo de S. João da Serra, em Vila Nova de Gaia. P.P.


22 O NOTÍCIAS DA TROFA 28 OUTUBRO 2016

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Dia de Todos os Santos

Novembro, mês da saudade T

odos temos alguém a quem já dissemos o último adeus, mas, na verdade, nunca nos despedimos da pessoa. Os primeiros dias do mês de novembro são propícios à lembrança daqueles que já partiram. Não quer dizer que não nos lembremos deles nos outros 364 dias do ano, mas o dia 1 e 2 de novembro são dias com uma carga emocional mais elevada. O primeiro dia de novembro é, normalmente, o dia de romagem ao cemitério, de assearmos as campas com belas flores e acendermos velas para iluminar o caminho daqueles que já partiram, sendo também um dia propício à oração. Os portugueses valorizam muito este dia e prestam sempre mais uma homenagem aos seus entes queridos. Muitas são as famílias que por esta altura se deslocam à sua terra natal para participarem nas cerimónias religiosas. São dias de nostalgia e muita saudade. Alguns agarram-se a boas recordações e à ideia de que as pessoas partiram para um lugar melhor, para outros é um momento difícil, porque, embora digam que o tempo tudo cura, a saudade aumenta à medida que os anos passam. Por isso, este dia é tido como

mais uma oportunidade de homenagear aqueles que os nossos olhos não vêem mas o coração não esquece. Podemos também encará-lo como um momento de reflexão. Quantas vezes dizemos às pessoas que nos rodeiam que as amamos e que nos fazem falta? Se calhar menos do que aquelas que realmente queremos. Quantas vezes nos agarramos ao passado e esquecemos de viver o presente e tudo o que a vida nos dá? Quantas vezes valorizamos a opinião dos outros e esquecemo-nos de nos valorizar? A felicidade não dura para sempre e a vida não é eterna. Por isso, antes que o tempo por cá se esgote é necessário aproveitar cada dia como se fosse o último. Para que um dia, além da saudade, restem também as boas recordações. Profissionalismo das agências funerárias é fator decisivo em momento de dor Na hora de dizermos adeus a um familiar ou amigo próximo é fundamental termos alguém que nos ajude com as questões burocráticas. As famílias procuram um agente funerário em quem possam de-

Necrologia Lousado - VN Famalicão Maria de Fátima da Costa Cardoso e Silva Faleceu no dia 25 de outubro, com 57 anos Casada com António Manuel Lopes de Sousa e Silva S. Martinho de Bougado Maria da Conceição Azevedo Oliveira Faleceu no dia 25 de outubro, com 87 anos Viúva de Fernando Carvalho

positar confiança para que o ente querido tenha uma última homenagem digna. Nas horas de dor queremos sentir confiança, solidariedade e competência da agência funerária contratada, estando seguros de que esta consegue sugerir e muitas vezes antecipar o que é necessário, respeitando a vontade da família e levando os serviços prestados ao encontro das escolhas da mesma, sem se aproveitar do momento de fragilidade. As agências funerárias encarregam-se de tudo, desde a certidão de óbito, ao regis-

to de óbito na conservatória até à marcação da capela e das celebrações fúnebres. Cabe aos responsáveis pela agência funerária conduzir todo o processo com a maior descrição possível e sigilo profissional e devem ter em conta a qualidade dos produtos e serviço prestados. As empresas devem sempre dar informações claras no que diz respeito ao preçário e as condições dos serviços. Assim, o serviço prestado pela agência permite à família viver a dor da perda sem acréscimo de preocupações.

Júlia da Silva Reis Araújo Faleceu no dia 23 de outubro, com 61 anos Casada com Gonçalo de Sá Araújo Silvino Marques Reis Faleceu no dia 22 de outubro, com 70 anos Casado com Maria de Fátima de Sousa Pereira Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva


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Agenda Dia 29 9-12.30 horas: Colheita de sangue, no lar da Mundos de Vida 14 horas: Feira tradicional “Outono em Festa”, na Misericórdia da Trofa 15 horas: Bougadense B-ADC Frazão 21.30 horas: Salão Assombrado, no salão polivalente dos Bombeiros da Trofa Dia 30 15 horas: Torre Moncorvo-Trofense 15 horas: Bougadense-Águas Santas

Farmácias Dia 28 Farmácia Moreira Padrão Dia 29 Farmácia Ribeirão Dia 30 Farmácia Trofense Dia 31 Farmácia Barreto Dia 01 de novembro Farmácia Nova Dia 02 Farmácia Moreira Padrão Dia 03 Farmácia Ribeirão Dia 04 Farmácia Trofense

Telefones úteis Bombeiros Voluntários Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714 Centro de Saúde da Trofa 252 416 763 // 252 415 520 Centro de Saúde S. Romão 229 825 429 Centro de Saúde Alvarelhos 229 867 060

28 OUTUBRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Segurança Social com apoio em caso de morte

P

erder alguém de quem gostamos é por si só um momento doloroso. Quando a pessoa que parte era a base da família, ficando esta numa situação financeira frágil, o cenário é ainda mais negro. Para garantir algum conforto financeiro e ajudar a família num momento, por si só, difícil, a Segurança Social tem alguns apoios disponíveis. Para mais informações sobre os subsídios pode consultar o site www.seg-social.pt. - Subsídio por morte - prestação em dinheiro, paga aos familiares do beneficiário, cônjuge, ex-cônjuge, pessoas em união de facto, descendentes até aos 27 anos ou ascendentes se à data da morte não existissem os graus de parentesco anteriores. O subsídio por morte é pago de uma só vez e no valor de 1. 257, 66 euros (corresponde a três vezes o valor do indexante dos apoios sociais – IAS – 419, 22 euros). - Subsídio de funeral – atribuído aos cidadãos residentes em Portugal que comprovem o pagamento das despesas de funeral, para compensar o requerente do subsídio das despesas efetuadas com o funeral de qualquer membro do seu agregado familiar ou de qualquer outra pessoa, incluindo os nascituros, desde que residente em território nacional. Para tal, o cidadão falecido deve ter nascido em Portugal e não estar enquadrado por regime obrigatório de proteção social com direito ao subsídio por morte ou, caso tenha sido enquadrado por regime obrigatório com direito a este subsídio, o montante deste seja inferior a 50 por cento do valor mínimo estabelecido para o subsídio por morte do regime geral de Segurança Social. Este subsídio é uma prestação única de 213,86 euros. - Pensão de sobrevivência – Apoio atribuído ao cônjuge, ex-cônjuge, pessoas em união de facto, descendentes até aos 27 anos ou ascendentes se à data da morte não existissem os graus de parentesco anteriores com o beneficiário falecido do regime geral da Segurança Social (36 meses de contribuições) Ficha Técnica

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Atualidade

AHUESB

CONVOCATÓRIA DE ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA Vem a mesa da Assembleia Geral, convocar todos os associados para uma Assembleia Geral Ordinária a realizar no dia 26 de Novembro de 2016, (sábado), com inicio pelas 15.00h no Castelo da AHUESB, sito no Lugar da Abelheira, 66 – Trofa. ORDEM DE TRABALHOS: 15.00 – 15.30h Abertura da AG 15.30 – 16.00h 1. Eleição de membros para os lugares vagos nos órgãos executivos (Nos termos do principio “Domum Pulsus Fundatorum”) 16.00 – 17.00h 2. Apresentação, discussão e votação do orçamento e plano de atividades para o ano de 2017. (Nos termos do princípio “Domum Quorum Minimum”) 17.00 – 17.30h – INTERVALO

e do regime do Seguro Social Voluntário (72 meses de contribuições). Pode ainda ser atribuída uma pensão provisória se o familiar não exercer atividade profissional remunerada, subsídio parental, de doença ou prestações de desemprego, não estar a receber qualquer quantia a título de pré-reforma ou situação equivalente ou quaisquer pensões. - Pensão de Orfandade – Atribuído a crianças e jovens, órfãos de pessoas não abrangidas por qualquer regime de proteção social. É uma prestação atribuída mensalmente, que pode ir dos 40,47 euros aos 161,87 euros, aos órfãos com nacionalidade portuguesa e residentes em Portugal, até atingiram a maioridade ou emancipação. Desde que os menores em questão não exerçam atividade profissional enquadrada por regime de proteção social obrigatório, sejam órfãos de pessoas não abrangidas por qualquer regime de proteção social e satisfaçam uma das seguintes condições de recursos: • Rendimentos ilíquidos mensais iguais ou inferiores 167,69 EUR (corresponde a 40 por cento do valor do indexante dos apoios sociais - IAS*), desde que o rendimento do respetivo agregado familiar não seja superior a 628,83 EUR (corresponde a uma vez e meia o valor do IAS) • Rendimento do agregado familiar, por pessoa, igual ou inferior a 125,77 EUR (corresponde a 30 por cento do IAS), estando em situação de risco ou disfunção social.

17.30 – 19.30H 3. Apreciar e votar propostas de revisão e alteração dos estatutos. (Nos termos do principio “Domum Pulsus Fundatorum”) Aos associados que pretendam apresentar propostas de alteração aos Estatutos devem as mesmas ser enviadas para o email ahuesb@gmail.com tão breve quanto possível. 19.30 – 20.00h 4. Outros assuntos de interesse da AHUESB (Nos termos do principio “Domum Quorum Minimum”) Os tempos referidos são previsões, sujeitos a eventuais ajustes. Dando cumprimento aos Estatutos, fica esclarecido que: - O princípio “Domum Quorum Minimum” designa o quórum e o poder para deliberar em assembleias designadas nestes termos, devendo verificar-se simultaneamente os seguintes requisitos: - Quórum de quarenta e nove associados, deliberação com dois terços do total de associados presentes, nos termos do principio Duo Tertiae Concensus. - Quórum de um membro do Conselho de Administração. - Quórum de sete associados com Classificação Doutrinária de Arcano e destes, deliberação com dois terços, nos termos do Duo Tertiae Consensus. - Quórum de sete associados com Insígnia Fundador e destes, deliberação com dois terços, nos termos do principio Duo Tertiae Consensus. - Sempre que aplicável para eleição ou escolha entre opções múltiplas, aplica-se o principio Arbitrium Aequo Result. - O Principio “Domum Pulsus Fundatorum” designa o quórum e o poder para deliberar em assembleias nestes termos, devendo verificar-se simultaneamente os seguintes requisitos: - Quórum de quarenta e nove associados com Insígnia Fundador e desses, deliberação com dois terços, nos termos do principio Duo Tertiae Consensus. - Quórum de um membro do Concelho de Administração. - Quórum de sete associados com Classificação Doutrinária de Arcano e destes, deliberação com dois terços, nos termos do princípio Duo Tertiae Consensus. - Sempre que aplicável para eleição ou escolha entre opções múltiplas, aplica-se o principio Arbitrium Aequo Result. No seguimento da ação humanitária da AHUESB, pedimos a quem tiver possibilidade, que contribua com um donativo alimentar. Trofa, 25 de Outubro A Presidente da MAG Ana Paula Teixeira

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699), Magda Machado de Araújo (TE1022) , Liliana Oliveira| Setor desportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), João Pedro Costa, João Mendes | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Cátia Veloso | Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda. | Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros IBAN: PT50 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,60 Euros | E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt | Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo | Estatuto Editorial pode ser consultado em www.onoticiasdatrofa.pt | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.


24 O NOTÍCIAS DA TROFA 28 OUTUBRO 2016

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Desporto

Participantes percorreram principais pontos do concelho

Raid BTT juntou 450 betetistas na Trofa

O coração da cidade foi invadido pelos amantes de BTT, na manhã de 23 de outubro. A segunda edição do Raid BTT Trofa “alcançou as expectativas” e já se pensa na próxima edição. L iliana Oliveira Cátia Veloso

B

icicletas por todo o lado. Era este o cenário visível para quem passasse pela zona envolvente ao parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro na manhã de domingo, 23 de outubro. Os amantes do BTT juntaram-se num evento organizado por um grupo de companheiros de desafios em duas rodas, amadores na organização de eventos desportivos, e fizeram-se acompanhar pelas suas melhores amigas: as bicicletas. Juntos passaram por alguns locais emblemáticos do concelho da Trofa, como o Castro de Alvarelhos, a zona junto à de Capela S. Pantaleão (no Muro), o Monte de Santa Eufémia e o mítico Meco da Guerra. Mas trata-se de uma competição e, como tal, existem vencedores. No miniraid, de 35 quilómetros, Sérgio Ribeiro e Daniela Araújo foram os primeiros atletas a cortar a meta. Apesar de ter estado “um pouco doente” durante a semana, Sérgio Ribeiro mostrou que estava em forma. “Se calhar dos quatro eu era o que menos merecia vencer porque só na parte final, no sprint, é que fui mais forte”, denotou o atleta, que exalta o trabalho dos colegas que “assumiram a corrida, fizeram uma grande prova e estiveram a um alto nível”. Já Daniela Araújo, embora não tivesse a expectativa de vencer, ficou “muito contente” com a vitória. O percurso agradou à vencedora feminina do miniraid, que o considerou “muito técnico e divertido”. “A lama não faltou e esse foi

um aspecto que me agradou muito. Gostei do percurso todo”, concluiu. Humberto Castro levou a melhor sobre os companheiros nos 55 quilómetros que compunham o raid. Apesar de ter “expectativa de fazer pódio” sabia que “era difícil vencer”. “Do meio para o fim vínhamos todos juntos e foi sempre a carregar, despachamos os atletas que estavam para trás e depois foi só gerir, mas sempre sem facilitar”, explicou o vencedor do raid. Joana Monteiro foi a vencedora do raid no feminino. Entre os 450 participantes estava José Rodrigues que felicitou a organização “pelo excelente traçado, pelas marcações e pelo evento”. “Quero dar os parabéns ao Humberto Castro que tem trabalhado muito. Temos os dois treinado incansavelmente e, ultimamente, temos sempre feito algumas ‘dobradinhas’, uma vez eu outra vez ele. Merece pela dedicação”, afirmou o participante. Daniel Santos não viu a sorte sorrir-lhe da mesma forma na 2.º edição do Raid BTT Trofa. O atleta, que havia vencido na primeira edição, este ano “não vinha com o objetivo de vencer”, até porque conhecia “alguns atletas” que participaram. “Consegui manter-me no grupo principal quase até ao quilómetro 40, depois descolei um bocadito e tentei manter a posição que trazia. Já não dava para mais”, explicou Daniel Santos. O padrinho da prova, Daniel Silva, terceiro classificado na Volta a Portugal deste ano, deu o exemplo

Participantes percorreram vários pontos do concelho

Prova contou com cerca de 450 betetistas

e também andou sobre rodas. Desta vez, trocou de modalidade e conseguiu “desfrutar e conviver com as pessoas”, algo que no ciclismo, “durante a competição”, não costuma acontecer. “Foi um percurso bonito, passamos por alguns dos pontos principais do município da Trofa e o tempo deu tréguas”, denotou o ciclista, que considera que a organização está “a crescer passo a passo”. A atividade “tem pernas para andar e vamos fazer tudo por tudo para que, a cada ano que passe, seja melhor e que as pessoas que venham cá gostem e queiram voltar no ano a seguir”, afirmou Daniel Silva. Nota positiva à organização atribuíram também os participantes. A par das felicitações pela organização do evento, o percurso

foi também muito elogiado. “Estava tudo cinco estrelas, o percurso, os abastecimentos, a chegada. Estava tudo muito bom”, afirmou Daniela Araújo. Já Daniel Santos, repetente na participação, relembrou que na edição passada “estava fantástico e este ano estava igual”. Já Sérgio Ribeiro deixou ainda um desejo: “Espero que continuem, porque é bom para a modalidade e nós atletas agradecemos”. Para a organização as expectativas “foram alcançadas”. Apesar de não terem conseguido esgotar as inscrições, consideram que “450 participantes para a 2.ª edição é muito bom”, afirmou Xavier Costa, da organização. “Nós somos amadores, fazemos isto por amor à terra”, relembrou, não esquecendo a

Humberto Castro venceu o raid

ajuda dos “cem voluntários que tiveram presentes na organização do raid”, sem os quais “não era possível” concretizar a prova. “O percurso é sempre uma dor de cabeça, para tentar proporcionar sempre os melhores trilhos a quem vem à Trofa”, comentou. Quando à próxima edição, “as expectativas estão altas” porque quem participa “está à espera de mais novidades”. “Estamos sempre a tentar inovar para que não se esgote tudo num ano só. Esperamos que na terceira edição tenhamos a mesma força e vontade de fazer e tenhamos os voluntários que tivemos, porque sem eles isto não é possível”, realçou Xavier Costa. Assim sendo, é caso para dizer que esteve tudo sobre rodas.


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