Edição 596 do Jornal O Noticias da Trofa

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Semanário | 11 de novembro de 2016 | Nº 596 Ano 14 | Diretor Hermano Martins | 0,60 €

Solidariedade juntou 1700 em caminhada

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Praga de escaravelhos na Trofa Assalto a moradia rendeu 3000 euros

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Carro furtado e incendiado

Igreja de Guidões requalificada até janeiro

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O NOTÍCIAS DA TROFA 11 NOVEMBRO 2016

Atualidade

Crónica

Forave assinou protocolos com empresas da região

Polopique financia curso e Continental laboratório

Literária mente César Alves

Terça-feira, 8 de novembro, foi um dia em cheio para a Forave. Além das boas notí- Trump, a escrita e a tecnologia cias que chegaram com a assinatura de protocolos, a instituição atribuiu Diplomas e sta foi a semana que viu acon- opinião pública (bem ou mal) e acaPrémios de Mérito. tecer um marco histórico. bou por tirar vantagens disso.

E

Forave anunciou novos protocolos com parceiros e ainda distinguiu alunos L iliana Oliveira Patrícia P ereira

O

grupo Polopique, do setor têxtil, sediado em Santo Tirso, financiou na totalidade o curso de Manutenção Industrial, na Forave, para o triénio 2016/2019. A Continental Mabor, uma parceira antiga da escola, é patrocinadora do novo laboratório da Forave, o CONTILAB, onde estão 27 computadores à disposição dos estudantes. Estes são apenas dois dos cinco protocolos que a Forave assinou com cinco empresas da região. Com o intuito de “promover a oportunidade de formar alunos e qualificá-los”, a escola profissional de Lousado organizou uma cerimónia protocolar para anunciar as parcerias com a Polopique, Continental Mabor, com o Grupo Celoplás e Olbo Mehler, que se associaram “ao Programa de Mérito e Distinção da FORAVE, atribuindo prémios aos melhores alunos dos cursos de Polímeros e de Manutenção Industrial”, e ainda a parceria com a Fundação Mundos de Vida, que vai permitir aos estudantes da Forave “a possibilidade de praticarem atividades desportivas, associando a escola ao Centro Juvenil da Instituição”. Para Manuela Guimarães, diretora pedagógica da Forave, “se não existisse esta proximidade seria muito difícil fazer um trabalho assertivo e com a qualidade que tem”.

“O curso de Manutenção Industrial é uma área que a Forave já tem há muitos anos na escola e que tem uma empregabilidade muito elevada”. Memso assim, “o número de diplomados não é suficiente para satisfazer as necessidades de trabalho”, esclareceu Manuela Guimarães. Neste sentido nasce a parceria com a Polopique, que financia integralmente o curso de Manutenção Industrial. Luís Miguel Guimarães, administrador da Polopique, viu nesta parceria “uma maneira de manter a escola viva e apoiar as empresas que precisam de gente profissional”. Quanto às expectativas, o administrador da empresa espera que “os alunos que vão frequentar o curso saibam tirar proveito desta oportunidade que lhes está a ser dada”. Pedro Carreira, da Continental Mabor, considera que “a raiz principal deste investimento foi há 25 anos”, quando a empresa se juntou à Forave, “que pretendia dar oportunidade aos jovens (garantindo a empregabilidade) e às empresas (com pessoas formadas que garantissem as suas necessidades)”. Quanto ao CONTILAB é mais uma oportunidade para que “os estudantes consigam utilizar as novas tecnologias, que é, cada vez mais, uma necessidade das empresas”, afirmou o administrador da Continental. “Esperamos continuar a receber no futu-

ro aquilo que temos vindo a receber até hoje: jovens de qualidade”, afirmou, referindo que este é “o retorno deste investimento”, concluiu. Diplomas e Prémios de Mérito para os melhores O dia foi em cheio para a Forave. Além da assinatura dos protocolos, o ginásio da escola transformou-se em auditório para a entrega de Diplomas e Prémios de Mérito aos melhores diplomados de 2016, distinguidos pelas empresas Continental Mabor, Continental Indústria Têxtil do Ave, Preh, Setlevel e Centro de Estudos QI3. “Estamos a falar de três turmas distinguidas, uma média total de 60 alunos, dos cursos de nível 4 profissionais e mais uma turma de ensino vocacional, que terminou a formação o ano passado, e, como tal, os alunos ficaram na Forave para fazer a formação profissional de nível 4, ou seja, tirar o 12.º ano”, explicou a diretora pedagógica. Uma distinção que serve “para incentivar os alunos para a excelência, mas também para chamar a atenção das empresas que estão à procura de talentos”. Um momento de distinção também para “os colaboradores da Forave, as empresas parceiras e associadas da escola e as pessoas de mérito que costumam colaborar”, concluiu Manuela Guimarães.

Donald Trump foi eleito o 45º Presidente dos Estados Unidos América. Conversas políticas à parte – não é a minha praia nem a minha área – há um ponto aqui que me parece importante e relevante, até porque, de certa forma, envolve a escrita. A comunicação social, principalmente a de grande dimensão, tem um impacto enorme na opinião pública. Com a dimensão que as redes sociais atingiram e com a utilização, inteligente, desse veículo pelos meios de comunicação social, a opinião do público, daquela fração dele que é, infelizmente, grande demais, e que não se dá ao trabalho de pesquisar e formular um argumento concreto e preciso, é facilmente manipulada e influenciada. Donald Trump foi alvo do maior ataque pessoal que alguma vez presenciei. A maioria não era a favor de Hillary Clinton, (nem sequer dos restantes dois partidos que provavelmente a grande, grande maioria não conhece) mas sim contra Trump. De todos os lados choveram críticas e opiniões e autênticos bilhetes de identidade do candidato (que, diga-se, pôs-se a jeito, pela postura que assumiu e pelo teor das suas intervenções, apesar de tudo), de pessoas que até só conheceram Trump por causa destas eleições. Isto faz-me refletir no poder que a palavra, aliada à tecnologia, tem hoje em dia. Não tenho a menor dúvida que uma grande vantagem e uma das principais razões da vitória do candidato republicano foi precisamente todo o espetáculo que se montou à volta dele. Beneficiou disso, cresceu na

O grande problema da eleição de Trump não é o candidato em si, que foi eleito em democracia, o sistema político que, afinal, (quase) todos defendemos. O problema foram os milhões de votantes (e apoiantes noutros países) que o elegeram e aclamaram. E isso deve-nos levar a refletir em duas questões muito importantes. Em primeiro lugar, a questão da mentalidade mundial, do seu estado atual e para onde caminha. A democracia é um sistema político no qual, em teoria, elegemos os representantes com que nos identificamos para que nos governem da melhor forma. Se a maioria se identifica com este perfil ideológico... É grave. O que podemos esperar, ao nível das artes, da literatura, de um povo assim, se o propósito destas artes é, em teoria, fazer passar uma mensagem? Que mensagem passamos, assim? E isto leva-nos à segunda questão, mais ligada à escrita. Os meios de comunicação social, os famosos, todas as pessoas com poder devem ter cuidado na forma como se dirigem às massas. São facilmente influenciáveis e é extremamente perigoso a forma como a retórica foi substituída por meia-dúzia de frases postadas numa rede social. Esta quinzena não recomendarei um livro. Deixo o repto para darmos uma vista de olhos nas nossas redes sociais e pensarmos se aquilo que vemos escrito é realmente o que pensamos... ou queremos pensar. Literariamente, estamos conversados.

“Memórias que fazem história” de Firmino Santos apresentado no sábado Firmino Santos vai apresentar o seu novo livro “Memórias que fazem história”, pelas 15.30 horas de sábado, 12 de novembro, na Casa da Cultura da Trofa. Um livro que demorou dois anos a estar finalizado e que contém dados históricos sobre a área envolvente do Rio Ave, onde são relatados episódios sobre a Ponte Pênsil, as Invasões Francesas, os primeiros tempos de S. Martinho de Bougado e ainda as passagens do Rei D. Pedro V na Trofa. A.M./C.V.


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Atualidade

Detida por condução ilegal

Uma condutora foi detida pela Guarda Nacional Republicana da Trofa por conduzir um ciclomotor sem habilitação legal. A detenção ocorreu cerca das 17.15 horas de segunda-feira, 7 de novembro, na Rua Vasco da Gama, em S. Romão do Coronado. A mulher, de 51 anos, foi notificada para comparecer em tribunal na manhã do dia seguinte. P.P.

Aumento de furto em veículos

A Guarda Nacional Republicana da Trofa tem recebido várias queixas por furtos a veículos. Entre os dias 3 e 10 de novembro, há registos de oito furtos a interiores de viaturas e de três furtos de veículos. Um deles aconteceu pelas 21 horas de quarta-feira, 9 de novembro. Um Toyota estava estacionado no Largo da Bela Vista, em S. Martinho de Bougado, quando foi furtado pelos amigos do alheio. P.P.

Carteiristas atacam na Feira

Duas senhoras foram alvo de furto de carteira, quando andavam às compras na feira semanal, que se realiza aos sábados, no Mercado e Feira da Trofa. Para evitar ser alvo de carteiristas, deve tomar alguns cuidados. Um deles é não colocar a sua carteira no bolso de trás das calças, por ser de fácil acesso sem se aperceber, ou então colocar o seu dinheiro em bolsos diferentes, para não ficar sem todo o seu dinheiro. P.P.

Carro furtado em Penafiel encontrado a arder em Alvarelhos U

m homem corria pelo caminho militar que liga Alvarelhos a Santiago de Bougado, quando se deparou com um automóvel de marca Toyota abandonado num terreno, completamente tomado pelas chamas. O indivíduo alertou a Guarda Nacional Republicana, por volta das 17.15 horas, desta quinta-feira, 10 de novembro. O alerta seguiu, de imediato, para os Bombeiros Voluntários da Trofa, que se deslocaram para o local com quatro elementos, apoiados por uma viatura. O estado do veículo, à chegada dos Bombeiros, denunciava que este estava a arder há cerca de uma hora e meia, pois estava carbonizado, incluindo os pneus. Segundo informação policial, o

Automóvel foi encontrado num local ermo no caminho militar entre Alvarelhos e Santiago

automóvel foi furtado entre as 7 e saparecido. as 15 horas, do mesmo dia, em Pe- Até ao fecho desta edição, não hanafiel. A proprietária foi trabalhar e via informação de estar referenciaquando regressou o carro tinha de- do em nenhum assalto. A.M./C.V.

Assalto a moradia em Cidai Podia ser uma manhã como outra qualquer. Carlos Martins saiu de casa, no dia 9 de novembro, cerca das 8.10 horas, para mais um dia de trabalho. Mas, quando regressou, por volta das 12.20 horas, encontrou a casa completamente revirada. A moradia que faz frente com a Rua de Cimonte e a Rua de Souvila, em Cidai, foi invadida pelos amigos do alheio, que levaram “ouro, prata, objetos, dinheiro, aparelhos eletrónicos, tablet’s e pequenos eletrodomésticos que puderam transportar com facilidade”, no valor de cerca de “três mil euros”, disse ao NT o proprietário. Carlos Martins estranhou o facto

de, quando chegou para almoçar, a janela estar aberta. “No início, pensei que a minha esposa já estivesse em casa, mas depois veio-me logo à ideia a história do assalto, porque houve um no dia 1 mesmo perto”, comentou o proprietário, que, logo que abriu a porta, viu “tudo espalhado pela casa”. “Puseram-me a casa num caos”, afirmou. Carlos Martins desconfia que “entraram pela parte da Rua de Souvila”, porque viu “pegadas na relva e tentaram abrir as janelas da parte de trás, mas como não conseguiram foram pela parte da frente, forçaram a persiana, meteram um ferro, forçaram o alumínio e entraram para

a parte da sala”. “A partir daí, correram a casa toda, não houve nada que não remexessem dentro de casa”, comentou o proprietário da moradia que, de imediato, participou o caso à GNR da Trofa. Carlos Martins nunca se apercebeu de nenhum movimento estranho e, embora o assalto fosse à luz do dia, ninguém viu nada, incluindo o sogro, que vive no terreno ao lado e que “por volta das 8.45 horas” já andava pelo exterior. Facto que leva Carlos Martins a acreditar que o assalto tenha acontecido pou- Casa foi completamente remexida co depois de sair, ou seja, entre as dai. Pelo que Carlos Martins sabe, alerta à população para que tenha 8.10 e as 8.40 horas. “em duas semanas já foram três ou “as maiores precauções possíveis”. Este não foi caso isolado, em Ci- quatro assaltos”, por isso deixa o L.O./C.V.

Camião despistou-se e tombou numa quinta Um camião despistou-se na Rua Dona Goncinha, em S. Martinho de Bougado, cerca das 4 horas de terça-feira, dia 8 de novembro. A viatura seguia no sentido Santo Tirso-Trofa, quando se despistou, galgou o passeio e entrou nos terrenos de uma quinta em construção, tombando lateralmente. O condutor do veículo pesado, com cerca de 45 anos e morador em Gondomar, sofreu ferimentos ligeiros e foi transportado pelos Bombeiros Voluntários da Trofa para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave. O camião dirigia-se ao entreposto Lidl Ribeirão, em Vila Nova de

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Camião tombou quando se despistou na EN 104

Famalicão, para fazer uma carga, quando ocorreu o despiste em S. Martinho de Bougado. O camião foi retirado durante o dia de terça-feira. No local estiveram dois elemen-

tos dos Bombeiros Voluntários da Trofa, apoiados por uma ambulância, e militares da Guarda Nacional Republicana da Trofa. P.P./H.M.


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Murenses não desistem de pressionar tutela a intervir nas pontes A

população da freguesia do Muro ainda não desistiu de pressionar o Governo a diligenciar ações de intervenção junto das pontes e restante património afeto ao antigo canal. Por isso, na rua mantém-se uma petição, que exige uma “intervenção urgente” no antigo canal. Álvaro Neves é o primeiro subscritor do abaixo-assinado, que coloca a nu as debilidades das estruturas que atravessam a antiga linha de comboio que foi desativada em 2002, com a promessa política de que para aquele lugar viria o metro. O metro não chega, mas os murenses também não querem espe-

rar mais para que seja feito um estudo sobre a segurança das pontes. “Uma vez que nunca houve qualquer intervenção de fundo, foram-se agravando as condições estruturais das duas pontes que cruzam o canal da linha na zona do lugar da Carriça e da que cruza a linha na zona do cemitério do Muro, com fissuras enormes nas junções, infiltrações de água nos pilares, aumentando exponencialmente a probabilidade de ruir por causa da degradação a que estão votadas”, pode ler-se na petição. Além disso, a petição dá ainda conta de que “ao longo do canal da linha que passa junto de ha-

bitações”, há “imensos anos que se convive com a escorrência de águas residuais compostas por dejetos humanos e animais de vacarias que existem nas imediações”. Recorde-se que, em resposta aos deputados do Partido Comunista Português, o ministro do Ambiente, Matos Fernandes, fez saber que as pontes das estradas nacionais 14 e 318, junto ao cruzamento da Carriça, são da responsabilidade da empresa pública Infraestruturas de Portugal. O documento pode também ser subscrito na internet (www.peticaopublica.com/pview. aspx?pi=PT82282). C.V.

18.º aniversário do município com comemorações de 17 a 20 de novembro As comemorações para o 18.º aniversário do Município da Trofa realizam-se de 17 a 20 de novembro e têm como ponto alto o concerto dos Deolinda, a 19 de novembro, feriado municipal. Para o dia 17 de novembro, o plano é um Seminário da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens, às 9 horas, e, às 19 horas, um jogo de futsal “Autarcas vs Dirigentes Associativos”. As comemorações do dia 18 vão incorporar a iniciativa “Os autarcas vão à escola”, entre as 10 e as 12 horas e as 14.30 e as 16.30 horas, nas escolas do concelho. Às 21 horas, realiza-se a entrega de Prémios de Mérito Escolar, na Concha Acústica do Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, seguindo-se, às 21.30 horas, no mesmo local, o concerto “Orquestra Urbana e os Sleeping Forest”. O feriado municipal começa, às 10 horas, com o hastear das bandeiras, com a participação da Banda de Música da Trofa, do Coro da Universidade Sénior e da Guarda de Honra dos Bombeiros Voluntários da Trofa, no polo 1 da Câmara Municipal. Às 11 horas, celebra-se, na Igreja Matriz de Santiago de Bougado, uma Missa Solene, seguindo-se, às 12 horas, a inauguração da exposição

Memórias e Histórias da Trofa por José Pedro Maia Reis

A história do caminho de ferro no concelho da Trofa

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lugar que se tornou a cidade da Trofa até à chegada do comboio em 1875 que ligava a atual estação de Campanhã até Braga, resumia-se apenas a meia dúzia de ruas e habitações. A Trofa seria apenas um mero lugar localizado entre Porto e Braga. O comboio circulava pela primeira vez na Trofa a 21 de maio de 1875 entre Campanhã e Nine, entravamos nos trilhos do progresso para crescermos a pulso até sermos uma referência no progresso nacional. Não pode ser ignorado o papel de Fontes Pereira de Melo com a sua chegada ao poder procurando ligar e desenvolver as várias regiões do país através do transporte ferroviário para substituir os meios de deslocação de tração animal. É impossível negar a ligação entre três vetores: caminho de ferro, Trofa e desenvolvimento, potenciando a importância da estação da Trofa que durante muitos anos foi a estação terminal do serviço ferroviário para Guimarães, uma cidade que começava a dar os primeiros passos na industrialização e recebia o comboio pela primeira vez em 6 de março de 1884, um mês antes de ter concluída a sua ligação de forma oficial. Primeiramente a ligação entre a Trofa e Vizela entrou em funcionamento em 31 de dezembro de 1883. O primeiro comboio a circular em Portugal em bitola estreita, popular-

mente conhecido por “via estreita”, o comboio que ligava a Trofa a Vizela, marcando mais uma pagina da história do caminho de ferro com ligações à Trofa1. Durante praticamente 50 anos a Trofa foi a estação terminal do serviço ferroviário de Guimarães, que apenas iria ficar ligada a Senhora da Hora em 1932, inauguração essa que contou com a presença do Presidente da República, Óscar Carmona. O último parafuso dos carris desta ligação foi colocado no antigo apeadeiro de Bougado. Posteriormente em 1938 construiu-se uma ligação direta entre Guimarães e o centro do Porto com a chegada do comboio à Trindade. Uma situação privilegiada que se estendeu até mais duas freguesias, Muro e Santiago de Bougado que, com a sua estação e apeadeiro da autoria de Amoroso Lopes2 nos anos 30, finalmente tiveram a sua alavanca para o desenvolvimento, podendo acompanhar S. Martinho e S. Romão no trilho do progresso tornando o Muro numa das freguesias com maior crescimento dos subúrbios do Porto. SILVA, Casimiro; SILVA, Samuel; Memórias do comboio de Guimarães, A história, o Património e a Linha, pag.103, edições Ideal 2 ANTUNES, J. A. Aranha, 1910 – 2010 Caminho de Ferro em Portugal, pag.40 Lisboa, 2010 1

Deolinda dão espetáculo na noite de 19 de novembro

“Maria Augusta Reis (1921-2016) – Uma vida dedicada ao folclore”, na Casa da Cultura. Da parte da tarde, as comemorações iniciam às 14.30 horas com um concerto da Banda de Música da Trofa, no Coreto do Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro. Às 17 horas, no Fórum Trofa XXI, vai-se realizar uma sessão solene com um momento musical dos Meninos Cantores do Município da Trofa e às 18.30 horas, no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, há a habitual vitela assada. O dia encerra com um concerto dos Deolinda, às 21.30 horas, na Concha Acústica do

Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro. O último dia de celebrações, 20 de novembro, conta com um passeio de bicicletas antigas e com um porco no espeto, às 9 horas, com partida e chegada do Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, e com uma cerimónia de entrega de prémios do concurso Lusófono da Trofa 2016, às 15.30 horas, no auditório do Fórum Trofa XXI. As comemorações acabam, às 16.30 horas, no mesmo local, com a inauguração da exposição de ilustração do conto vencedor do concurso Lusófono da Trofa 2015. A.M./C.V.

Canil com bebés para adoção “Nunca vi tanto abandono como este ano”. As palavras são de Sílvia Coutinho, responsável pela Associação Um Animal Um Amigo, que lançou mais um apelo de adoção de cães bebés, que estão no canil à espera de uma família. Segundo Sílvia Coutinho, há “18 cães bebés” para adoção. Recorde-se que o canil municipal está sobrelotado, com mais de 70 animais. C.V.


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Cultura

S. Martinho de Bougado é tema do livro de David Ferreira “Lembras-te, José?”. Mais um trofense a dar cartas na escrita. Neste caso, o autor é David Ferreira e o objetivo é levar o leitor a “um passeio pelas ruas, pelas coisas e pelas pessoas de S. Martinho”. David Ferreira, impulsionado pelo amigo “José”, passeou “pelas ruas de S. Martinho e, ao de leve, por algumas de Santiago, com o fim de relembrar histórias e feitos dos passados e dos seus presentes”. Tudo isto porque um dia David Ferreira deu por si a pensar “que já ninguém sabia o que foram os Faias, quem foi o Adalmiro Carneiro, José e Nuno Serra, os engenheiros António Serra e Hernâni Gonçalves, tão pouco o Alfredo Ferreira de Abreu, Manuel da Silva Pinheiro, o Celso, o significado da expressão “Comissão Promotora”, o Mário dos jornais e muitos, outros trofenses de gema, os quais, cada um à sua maneira, ajudaram a fazer da Trofa aquilo que é hoje”. O autor considera que se deve “enaltecer os que, embora idosos, permanecem entre nós e dar alento aos jovens que poderão e deverão continuar a obra dos seus progenitores”. Além disso, estas páginas serão solidárias, uma vez que as receitas do livro revertem a favor de sete instituições: ASAS, Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental da Trofa, Santa Casa da Misericórdia, Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, Delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa, Vicentinos de S. Martinho de Bougado e Fábrica da Igreja da Paróquia de S. Martinho de Bougado. David e José puseram pés ao caminho e do material que conseguiram recolher resultou o livro que David Ferreira vai apresentar este domingo, 13 de outubro, às 17 horas, no auditório Fórum Trofa XXI, no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro. L.O./C.V.

Moreira da Silva apresenta obra sobre criação do concelho “N

ão foram os 'Defensores da Barca', nem os 'Bravos do Mindelo', muito menos os 'Capitães de Abril', mas foram os 'verdadeiros' pais do Concelho da Trofa”. O excerto permite antever aquilo que será a próxima obra do cronista d’O Notícias da Trofa, José Moreira da Silva. Depois de ter escrito várias crónicas sobre a criação do concelho da Trofa, que aconteceu a 19 de novembro de 1998, para o blogue “...E a Trofa é minha”, o autor vai compilá-las em livro, que será apresentado este sábado, 12 de novembro, no salão nobre da Junta de Freguesia do Muro, “o melhor lugar possível”, porque foi “a única sede da comissão promotora do concelho da Trofa”, explicou o autor. “A história da criação do concelho da Trofa – contributos” é o nome da obra de José Moreira da Silva, que reúne 30 crónicas, e que pretende eternizar o trabalho feito por trofenses que lutaram pela criação do con-

Livro é apresentado este sábado

celho da Trofa. “É um conjunto de crónicas que achamos que era importante para as pessoas mais novas, e não só, para conhecerem alguns casos que levaram à criação do concelho da Trofa”, explicou José Moreira da Silva, que às crónicas “deu um toque literário” e acrescentou “alguns dados” que achou “relevantes e que não estavam incluídos”. Mas, além dos assuntos abordados nas crónicas, o autor achou que era seu “dever cívico integrá-los no livro”.

Com prefácio escrito por João Mendes, um dos fundadores do blogue “...E a Trofa é minha”, o livro terá um custo de dez euros, que vão reverter na totalidade a favor da Associação Muro de Abrigo. “Ao oferecer o livro ao blogue, os responsáveis e fundadores decidiram dar a uma instituição e decidiram que fosse a Muro de Abrigo, que vai começar a construção da sua sede”, informou o autor. Assim, o posfácio será da responsabilidade da presidente da Muro de Abrigo, Fátima Silva. L.O./C.V.


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Atualidade

Alternativa à EN 14 fica em standby No debate da especialidade do Orçamento de Estado para 2017, o PSD acusou o Governo de cancelar a construção da variante à Estrada Nacional 14, entre os concelhos da Maia e Vila Nova de Famalicão. Já o ministro Pedro Marques afirmou que “não abandonaram obra nenhuma”. Patrícia P ereira

“C

aiu a máscara do Governo no debate da especialidade do Orçamento do Estado para 2017”. Quem o afirma é Emília Santos, deputada do PSD na Assembleia da República, que, em nota de imprensa, declarou que Pedro Marques, ministro do Planeamento e das Infraestruturas, deu “o dito pelo não dito relativamente ao projeto da variante à EN14”, durante a audição de segunda-feira, 7 de novembro. O tema foi introduzido no debate por Virgílio Macedo, deputado do PSD, que questionou o porquê de o Ministério do Planeamento e das Infraestruturas “ainda não ter autorizado as Infraestruturas de Portugal (IP) a efetuar a respetiva adjudicação e dar início” à empreitada da construção da variante à EN 14, perguntando se “esses investimentos foram cancelados/adiados”. O ministro Pedro Marques referiu que o Governo PSD/CDS-PP “não planeava adequadamente as obras” e por essa razão lançou “uma empreitada que vai da Maia até ao centro da Trofa, não tratando da declaração do impacto ambiental para a nova ponte do atravessamento do rio Ave”. “Tínhamos ali uma empreitada que chegava ao meio

da Trofa, empilhava o trânsito no meio da Trofa e tinha que ir dar outra vez à EN14 atual, sem nenhumas condições de ligação fora da Trofa e a norte”, denotou. O PSD voltou à carga, com Emília Santos a enumerar que a Maia é “tão só o concelho mais exportador da Área Metropolitana” e que Vila Nova de Famalicão “é tão só o maior concelho exportador de Portugal”. A deputada recordou que, “no final de junho, o senhor ministro assumiu o compromisso de avançar com esta obra e até disse que seria em três fases”. “E hoje, nesta mesma casa, vem dar o dito pelo não dito e vem cancelar esta obra. Pergunto-lhe em que é que ficamos? O que é que mudou no entretanto entre junho e novembro”, questionou, convidando-o a acompanhá-la até à Maia e a “fazer o trajeto entre a Maia, Trofa e Vila Nova de Famalicão sem pirilampos, vulgarmente falando”, para ver o que as pessoas e as empresas “sofrem, diariamente, com este problema”. Já a deputada Maria Augusta Santos, do PS, justificou que este era “um investimento urgente quer para as pessoas quer para as empresas da região”, sendo “inquestionável a importância da concretização desta variante”. A deputada socialista men-

cionou que sabe que “a obra não foi cancelada”, mas “gostava de ouvir que esperança pode ter a população e o tecido empresarial servidos pela EN 14 em ter a concretização desta obra”.

sarial e no caso da variante à EN 14, ra Martins, secretário de Estado das o troço a norte que ligaria as zonas Infraestruturas, enumerou “um conindustriais à A7 não ficou com pro- junto de obras que substanciam 112 jetos feitos. Faremos as obras, quan- milhões de euros”, que serão realido puderem fazer de modo integra- zadas do ponto de vista rodoviário e do e com prioridade para as áreas de ferroviário para o ano de 2017, e das localização empresarial”, concluiu. quais faz parte a construção de uma “Não abandonamos obra nenhuma” Por outro lado, Guilherme d’Olivei- “variante em Famalicão na EN 14”. Já o ministro Pedro Marques afirmou que “não abandonaram obra nenhuma”, mas que apenas “não adjudicam empreitadas parciais que acabam no meio da cidade da Trofa sem nenhumas condições de ligação a norte, atravessando o rio Ave”. Pedro Marques explicou que “vai realizar Por outro lado, o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de a obra, quando conseguir a DeclaraFamalicão, Paulo Cunha, afirmou que já “há algum tempo” que sabiam ção de Impacto Ambiental (DIA) e o desta decisão do Governo de “resfriar” o início da intervenção na EN14. projeto para o atravessamento do rio O autarca considera que esta é “uma opção política” deste Governo, esAve”. “Nós faremos essas obras quanperando que, “rapidamente, a situação se desbloqueie”. do tivermos as condições de as fazer Paulo Cunha referiu que a fase um e dois da empreitada são “autónode um modo integrado. Não é lançar mas”, uma vez que elas “ajudam a resolver o problema do excesso de empreitadas que acabam no meio da trânsito que há hoje na EN14”, tanto a norte, com ligação à A3 e à A7, Trofa”, salientou. como a sul para a rede de vias de acesso ao Porto e a sul do país. O auO ministro considerou “espantotarca denotou que “qualquer atraso que possa existir na terceira fase”, so” que o Governo PSD/CDS-PP tena travessia do Rio Ave, “não é razão para que não se avance com a prinha lançado “uma empreitada a vir meira e segunda fase”. Ainda para mais, porque do lado de Vila Nova de sul para acabar no meio da Trofa de Famalicão, o Município “já pagou os projetos de especialidades para e não tenha sequer feito os projetos que a obra pudesse começar” e o autarca sabe que “está tudo pronto para de execução para fazer a ligação das zonas industriais que já são do conce- avançar com a obra a norte”. Desde de dezembro de 2015, que os presidentes da Câmara Municipal lho de Famalicão a norte à A7”. “É inde Vila Nova de Famalicão, Trofa e Maia esperam uma resposta do pricrível que falem tanto do investimenmeiro-ministro, António Costa, sobre “um pedido de reunião”. to e das áreas de localização empre-

“Câmara já pagou os projetos de especialidades para que a obra pudesse começar”

PSD acusa Governo de “travar investimentos essenciais” Em conferência de imprensa, a distrital do PSD/Porto acusou o Governo de “travar investimentos” em infraestruturas rodoviárias “essenciais”, como a construção da variante à Estrada Nacional 14. Patrícia P ereira

Durante o debate da especialidade do Orçamento de Estado para 2017, os deputados do PSD ficaram com a certeza que a construção da variante à Estrada Nacional (EN) 14 teria sido “revogada”. Por essa razão, a Distrital do PSD do Porto marcou uma conferência de imprensa na manhã de quinta-feira, 10 de novembro, para, segundo comunicado, “denunciar a falta de respeito por parte do Governo com os munícipes da Maia e Trofa” e “exigir a concretização de infraestruturas rodoviárias de elevada importância para o desenvolvimento daquelas regiões”. Bragança Fernandes, líder da Distrital do PSD e também presidente da Câmara Municipal da Maia, afirmou que o Governo está a “travar investimentos” em infraestruturas rodoviárias “essenciais” para os conce-

Sociais-democratas acusam tutela de “revogar” variante à EN 14

lhos da Maia, Trofa e Vila Nova de Famalicão, por serem “concelhos liderados pelo PSD”. “Está descaradamente a fazer campanha política, tentando influenciar as eleições autárquicas, prejudicando claramente es-

tes concelhos, as empresas e as pessoas da região”, retorquiu. Uma decisão que a Distrital do PSD Porto considera ser “irresponsável” e “eleitoralista”, uma vez que a “revogação” da empreitada da cons-

trução da variante à EN 14 “não é falta de dinheiro”, mas “uma questão política”. “Se o ministro vai parar estas obras com financiamento assegurado, o que vai fazer a este dinheiro? Será que vai servir para fazer obras em concelhos socialistas?”, questionou, referindo-se também à revogação das obras do IC 35 e da EN 211. Bragança Fernandes alertou que a EN14 é “o principal eixo exportador de toda a região Norte”, mas que está “assente numa via completamente esgotada, insegura e intransitável”. “Demora-se mais de uma hora para percorrer os 12 quilómetros desde o nó do Jumbo, na Maia, até à Trofa, pela atual EN 14”, acrescentou. Segundo Bragança Fernandes, “o concurso público de construção entre o nó do Jumbo e o Interface da Trofa está em fase de avaliação de propostas”, sendo do seu conhecimento que “a Infraestruturas de Por-

tugal (IP) já iniciou o processo de expropriações”. O líder da social-democrata da Distrital do Porto lamenta que “para o Norte” existam “desculpas esfarrapadas”, como é “o caso do metro”, em que “não há dinheiro” para o Metro do Porto, mas “para o de Lisboa já há”. Por isso, acrescentou, “é extremamente importante a regionalização, para acabar com estas injustiças”. O NT questionou o Ministério do Planeamento e das Infraestruturas sobre o ponto da situação da construção da variante à Estrada Nacional 14, o que falta fazer relativamente à segunda fase, que liga os concelhos da Trofa e Vila Nova de Famalicão, e se tem prevista alguma alteração ao traçado “low-cost” anunciado por Pedro Passos Coelho, em janeiro de 2015. Contudo, até ao fecho de edição não obtivemos qualquer resposta.


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Atualidade

Caminhada Solidária do Ave juntou 1700 pessoas Uma manhã dedicada ao desporto e à solidariedade. Foi assim na Trofa, no domingo, 6 de novembro, com a segunda edição da Caminhada Solidária do Ave, promovida pelas empresas PROEF e ODLO, a trazer para a rua cerca de “1700” participantes, adiantou a organização. L iliana Oliveira Cátia Veloso

nidade, que teve tantas dificuldades”, e sabendo, por outro lado, que ão estas atividades que nos “os pais querem colocar as crianças fazem sentir diferentes na nas instituições mas têm dificuldacomunidade”, uma vez que “todas de em pagar as mensalidades”, não as instituições do concelho necessi- havendo “a possibilidade de pagar tam de recursos e ao sabermos dis- e ajudar todos os pais”, a opção reso não podemos ficar indiferentes”, caiu sobre estas duas instituições, sublinhou Júlio Paiva, da ODLO. justificou Júlio Paiva. Desta vez, a Associação Huma“É sempre um prazer num donitária dos Bombeiros Voluntários mingo de manhã ver tanta gente da Trofa e a creche da Santa Casa a caminhar. Gostávamos que fosda Misericórdia trofense foram as sem mais ainda, mas esperamos instituições por quem os partici- que a cada ano isto vá sendo uma pantes deram corda às sapatilhas. bola de neve. Portanto, acreditamos “Este ano, os bombeiros passaram que o próximo ano será de certepor muitas dificuldades e nós não za melhor”, comentou Paulo Sounos podíamos alhear a essa situa- sa, da PROEF. ção. Sabendo que havia uma instiEste ano a iniciativa deixou de Caminhada solidária pelas ruas da cidade tuição, que é das que mais partici- lado a corrida, “porque a logísti- partir de agora será sempre a ca- finalidade: apoiar as IPSS (Instipa e que mais peso tem na comu- ca é muito mais complicada”. “A minhada e sempre com a mesma tuições Particulares de Solidariedade Social) do concelho, porque sabemos que todas são importantes”, concluiu Júlio Paiva. Para a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa este apoio “é muito importante”. “Aquilo que nós agradecemos é que as pessoas se lembrem que os bombeiros estão cá todos os dias, não estão só nos dias em que precisamos deles”, afirmou Luís Elias, membro da direção dos B.V.Trofa, que considera estes apoios “fundamentais para a sobrevivência da Associação”. Além da participação na caminhada, os interessaIniciativa foi promovida pelas empresas PROEF e ODLO dos podem ajudar os soldados da

“S

paz tornando-se “sócios da Associação”. “Essa é uma forma de, permanentemente, ajudarem os bombeiros. Estamos a falar de verbas pouco significativas, 18 euros por ano”, terminou. Estes cinco quilómetros solidários contaram com uma presença muito especial. O atleta paraolímpico João Correia foi o padrinho do evento e para ele “aliar o desporto com as causas solidárias” é uma parte do percurso. “Eu gosto de apadrinhar causas nobres como esta”, assegurou. A organização garantiu que a caminhada volta para o ano com a missão de ajudar outras instituições da Trofa.

Centro Hospitalar com “Olhos na Diabetes” Para comemorar o Dia Mundial da Diabetes, entre os dias 14 e 18 de novembro, realiza-se a campanha “Olhos na Diabetes”, com ações de sensibilização nos Agrupamentos de Centro de Saúde (ACeS) de Vila Nova de Famalicão e no Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA) na

unidade de Vila Nova de Famalicão. O plano de 14 de novembro, na Casa das Artes, em Vila Nova de Famalicão, vai incluir, às 14 horas, as comemorações abertas à comunidade e, a partir das 14.30 horas, realiza-se uma sessão de abertura com as entidades oficiais, com um ras-

treio, o painel “A diabetes e a pessoa com diabetes”, um lanche educativo e com destaque para a importância do exercício físico. O auditório do ACeS em Famalicão recebe, a 16 de novembro, a discussão sobre “Diabetes: os números e os factos”, às 9 horas, para profis-

CVP da Trofa promove apoio ao estudo gratuito A Delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa está a proporcionar, às terças e quintas-feiras de manhã, um apoio escolar extra, gratuito, às crianças oriundas de famílias com precariedade eco-

nómica e que frequentem o 1.º, 2.º ou 3.º ciclo de escolaridade. “Educar é ajudar a quebrar o ciclo de pobreza e exclusão”, afirmou fonte da CVP da Trofa. As inscrições estão abertas e

devem ser feitas por e-mail dtrofa. coordenadora@cruzvermelha.org. pt, através do contacto telefónico 252419083 ou presencialmente, na sede da Delegação. L.O./C.V.

sionais de saúde. A iniciativa é organizada pela Unidade Coordenadora Funcional da Diabetes (UCFD), pela UCFD do ACeS Ave Famalicão e pela Unidade Integral da Diabetes do CHMA

da Unidade de Famalicão, com a colaboração da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão e da Associação de Diabéticos de Vila Nova de Famalicão. A.M./C.V.


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Atualidade Biblioteca dos Bombeiros com vasto espólio disponível para consulta

Atanagildo Lobo

CRÓNICA

E apenas lhe falta dizer que “os comunistas comem criancinhas ao pequeno-almoço”

A

Voluntários que possibilitam funcionamento da Biblioteca

“C

onvida-se toda a comunidade a frequentar o Museu e a Biblioteca. Pode aproveitar para troca e partilha de saberes. Aguardamos a vossa visita”. O apelo é dos voluntários que permitem que a biblioteca da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa se mantenha aberta de segunda a sexta-feira, entre as 10.30 e as 12 horas e, à tarde, entre as 15 e as 17 horas. No espaço, o público tem acesso a documentos históricos, livros, jornais, revistas, CD e DVD, podendo ainda pesquisar na internet e assistir a filmes. Localizada no primeiro andar

do quartel dos Bombeiros, as portas da biblioteca abrem-se, gratuitamente, às 10.30 horas para todos os curiosos pelo conhecimento. O espaço conta já com um vasto espólio. Nas prateleiras, podem-se encontrar “um vasto arquivo, DVD para crianças, histórias, literatura, desde a medicina à história, passando pela culinária, enciclopédias e obras de grandes autores, como Eça de Queirós e Júlio Dinis, e, ainda, literatura internacional”. Para mais informações, os interessados podem contactar através do e-mail biblioteca@bombeirostrofa.pt ou do telefone, para 252 400 700. C.V.

IPST realiza 37 colheitas de sangue Quarenta e quatro pessoas disseram presente em mais uma colheita de sangue promovida pelo Lions Clube da Trofa, na manhã de sábado, 5 de novembro, nas instalações da Associação de Solidariedade Social do Coronado (ASCOR), em S. Romão do Coronado. Dos 44 inscritos, o Instituto Português do Sangue e Transplanta-

ção (IPST) realizou 37 colheitas. O Lions Clube da Trofa informa que a colheita de sangue que estava marcada para este sábado, 12 de novembro, na Junta de Freguesia de Covelas, não se vai realizar por “decisão do IPST”, segundo adiantou a presidente Fernanda Costa. P.P.

alteração da correlação de forças na A.R. em da escravidão, do colonialismo, do apoio a ditaduras consequência das últimas eleições legislativas e da pedofilia, que levou até recentemente o mais alto e a formação de um governo PS, fruto de posições dignitário do Vaticano a pedir perdão à humanidade? conjuntas deste partido com PCP, BE e PEV, geraram Poderemos condenar a doutrina cristã por esses criuma reação já há muito não vista de anticomunismo mes? Serão os seus seguidores atuais cúmplices desprimário. Proliferam as crónicas «do fim do mundo», ses delitos? Aplicando-se a mesma argumentação do da «vinda do diabo», «da falta de liberdade», dos «hor- autor da mencionada crónica, sim. Para mim, não. Porores da ditadura comunista». Assim aconteceu tam- derão «os amantes das esquerdas» serem responsáveis bém neste órgão de comunicação social. Crónica que pelos aspetos negativos que se verificaram na tentativa ficaria sem resposta, se ela não refletisse insultos de de “construção do socialismo”? O Homem, desde que cliché, afirmações gratuitas e muitas inverdades. No se conhece, sempre lutou contra espécies de explorafundo trata-se apenas de propaganda capitalista, sem ção e dominação. A revolta dos escravos de Espártaco, qualquer inovação, desprovida de criatividade. Desde dos Lusitanos de Viriato, a revolução de 1383/85, a cosempre o capitalismo, para forçar o seu credo, justificar muna de Paris, a revolução francesa, a revolução rusos seus crimes e delitos sangrentos, alega ideais gene- sa e o 25 de Abril de 1974 representam, entre muitas rosos: defesa da democracia, da liberdade, luta contra outras, pequenas fases da vida da humanidade de tena ditadura comunista, defesa dos valores do Ocidente. tativas de implementar sociedades mais justas e iguaAs suas vozes nunca se levantaram, nem levantam con- litárias. Não conseguiram, é um facto. Mas entretantra a destruição do Vietname, o genocídio indonésio, to, foram determinantes para o fim da escravatura, da as atrocidades perpetradas na América Latina, o golpe servidão, do colonialismo, para a existência de mais de Pinochet (um dos mais sangrentos), a execução dos direitos políticos, económicos e laborais. E a história sindicalistas turcos. Por isso enchem a boca com Bu- da humanidade ainda não terminou, é outro facto. E dapeste mas não com a Argélia, com Praga, mas não até na política nacional se nota a diferença. Na «gerincom Santiago. Anafam-se com processos de Moscovo, gonça» discute-se em quanto se traduzirá o aumenKGB, Gulag, J. Satlin, mas nunca denunciaram os cri- to das reformas e pensões. Na direita radical discutirmes do capitalismo em África, dos massacres na Somá- -se-ia qual a dimensão dos cortes a fazer nas mesmas lia, na Libéria, no Ruanda, Burundi, Serra Leoa, Con- pensões e reformas. go/Zaire, o apartheid da África do Sul, as vítimas da Duas últimas ideias. O autor da crónica refere o «mafome da Somália e da Etiópia e, recentemente, as in- terialismo histórico», embora nada diga sobre a «luta tervenções no Iraque, Afeganistão, Líbia e Síria, com de classes», mas desconhece o «materialismo dialétimilhões de vítimas. Omitem propositadamente o fac- co» que confere ao marxismo a sua dimensão dinâmito de o nazi-fascismo ter quebrado a espinha dorsal e ca e não dogmática. Para a dialética, segundo Engels perdido a guerra na frente leste e de ter sido o Exér- e Marx, nada há de definitivo, de absoluto, de sagrado, cito Vermelho que tomou rua a rua, esquina a esqui- verifica-se a caducidade de todas as coisas e em todas na, Berlin, pondo fim ao nazismo e libertado todos os as coisas, existe um processo ininterrupto de transforprisioneiros dos campos de concentração do oriente mação e de transição. (só Auschwitz-Birkenau e Chelmno já contavam cerca Sobre a liberdade, é sabido que o PCP foi durante de 2 milhões de mortos), salvando milhares de vidas. 48 anos de ditadura fascista o principal motor de opoA única originalidade da mencionada crónica é afir- sição e de luta nas «campanhas eleitorais» desse temmar que «os comunistas portugueses» controlam gran- po, nas lutas e greves organizadas de diferentes setode parte do aparelho de Estado e da comunicação so- res, na luta pela liberdade e contra a guerra colonial cial. Duas patranhas que, de tão mirabolantes, nin- e que os comunistas portugueses pagaram essa luta guém nelas acredita. com centenas de anos nas masmorras e em muitos caDepois, segue-se um debitar em catadupa de imputa- sos com a própria vida. Também outras pessoas de ouções à URSS e ao comunismo, sem qualquer rigor his- tros setores que compõem hoje a «geringonça» sofretórico, desprovido do contexto, mera propaganda, com ram a ausência de liberdade e a prisão. Onde se enconconclusões alucinantes e torpes. Nomeadamente a de travam na altura as forças politicas, de que o autor da que aqueles que são, segundo o seu autor, «intelectuais, mencionada crónica é apoiante, na luta pela liberdade? pseudointelectuais e outros que tais» «das esquerdas» À aludida crónica, e apesar da proposta do PCP para em Portugal «devem-se considerar cúmplices da maior 2017 concretizar a distribuição gratuita dos manuais tragédia da história, ainda maior que a vergonhosa tra- escolares para cerca de 370 000 crianças do 1.º ao 4.º gédia do nazismo». Será que o autor de tamanha des- ano de escolaridade, apenas lhe falta dizer que «os façatez pretende que os cristãos sejam cúmplices da comunistas comem criancinhas ao pequeno-almoço». tortura e assassinatos de milhões de vítimas ao longo de 2000 anos em nome de Deus através da inquisição, Guidões, 8 de Novembro de 2016

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Atualidade

Magusto dos Meninos Cantores da Trofa angariou fundos para viagem a Londres

Magusto do JI de Giesta com “grande adesão” Porco no espeto, salgados e doces para todos os gostos e, como não poderia deixar de ser, castanhas assadas. A ementa estava servida e foram muitos os que marcaram presença na festa de S. Martinho, promovida pela Associação de Pais do Jardim de Infância de Giesta, em Alvarelhos. E aos bons petiscos juntou-se a animação musical. Os Rufos do Castro, o Rancho Folclórico de Alvarelhos e os fadistas Sílvia Raquel e Ferreira da Silva marcaram pre-

sença na atividade. Mas a prata da casa também brilhou. Os meninos do infantário, ensaiados pelas educadoras, presentearam os participantes com uma atuação. O objetivo, “além do convívio de toda a comunidade e de dar a conhecer um pouco mais o Jardim de Infância”, era “angariar fundos para as atividades dos meninos do infantário”. “A festa teve grande adesão”, informou fonte da Associação de Pais. L.O./C.V.

Magusto para celebrar aniversário do Rancho Etnográfico O Rancho Etnográfico de Santiago de Bougado comemora o seu 11.º aniversário e vai realizar um magusto, no sábado, 12 de novembro. As comemorações começam às 20 horas, com a celebração

Com ajuda de familiares e amigos, Meninos Cantores promoveram magusto no Souto de Bairros

O

s Meninos Cantores da Trofa promoveram um magusto para angariar fundos para a sua próxima atividade. No dia 5 de novembro, o Souto de Bairros, em Santiago de Bougado, encheu-se de muita animação, castanhas e de pessoas que quiseram ajudar o grupo. “Aproveitamos para angariar verbas para o nosso próximo objetivo, que é ir a Londres. Vamos ter, pelo menos, dois espetáculos organizados pela embaixada de Portugal”, explicou Antónia Maria Ser-

ra, maestrina do grupo. Os pais, que colaboraram na iniciativa, tiveram ao seu encargo as castanhas, as barriguinhas e os bolos. “Nós quando pedimos às pessoas para participarem, damos sempre algo em troca. O facto de estarem aqui, esta noite, para nós já é lucro, porque o trabalho é dos pais e o que sobra é um lucro muito grande para nós”, salientou. A noite serviu ainda para os Meninos Cantores terem um momento de descontração, numa altura em que estão envolvidos em vá-

rios projetos. “Estamos a preparar um concerto pop-rock com os Cão Voador, estamos também a preparar um concerto para a Casa da Música, que são três concertos que vamos fazer em janeiro. E, ao mesmo tempo, a preparar um concerto que vamos fazer no Convento de Cristo, em Tomar”, informou Antónia Serra. O grupo é composto atualmente por quase 40 crianças, entre os seis e os 16 anos e Antónia Serra elogiou o trabalho e esforço de todos neste projeto. A.M./C.V.

Festas de S. Martinho da Biqueira em S. Mamede

A Comissão de Festas de S. Mar- 13, domingo, celebra-se, às 11 horas, zação promete “castanhas e muita tinho da Biqueira 2016 vai realizar, uma missa solene e, às 15.30 horas, animação”. nos dias 12 e 13 de novembro, as atua Maria do Sameiro. A organiA.M./C.V. festas de S. Martinho da Biqueira. A Comissão de Festas é constituípub da por alguns elementos da Associação para a Proteção do Vale do Coronado, que convidam não só aos associados mas toda a população. O evento tem entrada livre e vai decorrer no Lugar de Casal, Biqueira, em S. Mamede do Coronado. No sábado, 12 de novembro, a festa começa às 21.30 horas, com a atuação Familiares e amigos juntam-se à cadeiras e cantigas. de João Pedro Martins e bailarinas, volta de uma fogueira, onde assam O Rancho Folclórico de S. Romão seguindo-se, às 22.30 horas, o macastanhas para comer e bebe-se je- do Coronado vai assinalar o magus- gusto, onde vão ser oferecidos castaropiga, água-pé ou vinho novo. Uma to pelas 21 horas de sábado, 12 de nhas e vinho, e encerrando, às 23.59 noite onde não podem faltar as brin- novembro, na sede da coletividade. horas, com fogo de artifício. No dia de uma missa na Igreja Matriz de Santiago de Bougado e continuam, às 21.30 horas, na Escola Básica de Cedões, Santiago de Bougado, com um convívio. A.M./C.V.

Magusto do Rancho de S. Romão


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Atualidade

Escaravelhos atacam palmeiras na Trofa

O “escaravelho da palmeira” ou “escaravelho vermelho” já chegou à Trofa. Adelino Reis deu por ele na palmeira que o pai tem em casa. L iliana Oliveira Cátia Veloso

“O

meu pai informou-me de que a palmeira estava um bocadinho achatada e que a crista da palmeira tinha desaparecido”, descreveu Adelino Reis, que estranhou o facto “de uma palmeira de 30 anos estar a morrer”. Por isso, a curiosidade falou mais alto e subiu à árvore e “no cume da palmeira detetou o escaravelho”. Depois de algumas pesquisas na internet percebeu que se tratava de uma praga chamada ‘Rhynchophorus ferrugineus (Olivier)’, vulgarmente conhecida por “escaravelho da palmeira”. Adelino procedeu “à desinfestação”. “Há um pesticida, que está certificado, para não haver contaminação. Eu usei um desses pesticidas para combater a praga”, adiantou o trofense. Para já, a situação de Adelino Reis parece estar resolvida. “A praga já está eliminada, vamos ver se a palmeira agora faz o rebento”, disse. Mas a palmeira do pai deste trofense não é caso único. A curiosidade “falou” mais alto e numa viagem de carro Adelino Reis deparou-se com outras situações. “Eu percorri a EN 104 e EN 14 e detetei que existem muitas palmeiras com essa doença”, afirmou, mencionando “Esprela, Cêpa, Trofa Velha, Pateiras, Lantemil e Gandra”, como exemplo. Mas Adelino Reis não ficou por aqui. “Já informei a Câmara Municipal da Trofa do que é que estava a acontecer e enviei fotografias das palmeiras. Também informei que eles são obrigados a contactar os proprietários que têm palmeiras e alertar para essa doença, mesmo as que não estão afetadas têm que levar esse produto para não ficarem e para eliminar a praga”, afirmou, assegurando que a autarquia da Trofa ficou de “reencaminhar para as entidades competentes”. Os concelhos vizinhos também já

Palmeiras “doentes” ficam com aspeto achatado

foram invadidos pela praga. Adelino Reis diz também ter reparado em alguns sinais do “escaravelho da palmeira” em Vila Nova de Famalicão e Santo Tirso. Os primeiros sinais da praga apareceram na década de 80/90, no Médio Oriente e Norte de África. Em Portugal, este tipo de escaravelho apareceu pela primeira vez, em Albufeira, em 2007, e três anos depois já havia chegado a Vila Nova de Gaia. “Face à sua nocividade, a União Europeia considerou esta praga de luta obrigatória, tendo aprovado a decisão 2007/365/CE, que estabeleceu medidas de emergência contra a introdução e propagação de R. ferrugineus na comunidade”, anunciou a Câmara Municipal do Porto. Que sintomas? Os sinais de infestação podem ver-se na “coroa desguarnecida de folhas jovens no topo ou com aspeto achatado, folhas jovens pouco desenvolvidas, com folíolos comidos em forma de V ou truncados, ori-

Escaravelho foi detetado em várias palmeiras espalhadas pela cidade

fícios e galerias na base das folhas podendo conter larvas ou casulos com pupas e/ou adultos, presença de orifícios na zona das podas, presença de odor caraterístico, que resulta da putrefação dos tecidos internos da planta ou presença de exsudado viscoso junto aos orifícios de

saída das larvas”, informou a autarquia do Porto. As palmeiras que ainda não tenham sido afetadas pela praga devem estar sob vigilância e deve podar-se apenas as folhas secas. Às palmeiras pouco afetadas recomenda-se poda sanitária, eliminação de todas as folhas que apresentem orifícios ou galerias das larvas, limpeza de toda a parte afetada da palmeira, até ao tecido são, tendo o cuidado de não danificar o gomo apical. As palmeiras com infestação já em fase avançada e sem possibilidade de serem recuperadas “devem ser abatidas”, havendo alguns cuidados a ter para evitar a propagação da praga no momento do abate. Quanto aos pesticidas que podem se aplicados, durante todo o ano, exceto julho e agosto, em árvores sãs ou pouco afetadas, falamos de, por exemplo, nemátodes entomopatogénicos. De março a outubro, usam-se pesticidas como abamectina (VERTIMEC 018 EC), imidaclopride (CONFIDOR CLASS), ou tiametoxame (ACTARA). No inverno, aconselha-se essencialmente a poda sanitária.


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Atualidade

Obras na Igreja de Guidões devem terminar em janeiro A Igreja Matriz de Guidões vai ficar de cara lavada. A obra, dividida em três fases, começou em 2008 e deverá estar terminada em janeiro de 2017. L iliana Oliveira Cátia Veloso

P

ouco ou nada sobrará daquilo que era. A intervenção que a Igreja Matriz de Guidões está a sofrer está dividida em três momentos. Começada em 2008, a primeira fase da obra envolveu uma intervenção exterior com “o arranjo do telhado, pintura, limpeza da pedra e pintura das portas”. Seguiu-se, na segunda fase, uma intervenção “no altar-mor, no altar barroco e a iluminação do arco para cima”. A terceira fase, que está agora ativa, “é do arco para baixo” e envolve “a parte elétrica, pintura, o estuque do teto, que teve de ser novo, pintura das portas, substituição da iluminação por lâmpadas LED, o chão vai ser arranjado, do arco para cima é em pedra mármore e do arco para baixo o taco, que estava todo descolado, vai ser arranjado, os bancos também vão ser reparados, e depois a parte da arte sacra, e vai-se colocar pedra granito nas escadas para o coro e no coro”, descreveu o pároco, José Ramos. Portanto, a pintura interior e exterior, a intervenção no altar, os bancos, o teto e o chão vão ‘cheirar a fresco’ no templo que está prestes a ficar como novo. “A igreja necessitava urgentemente de obras”, porque, “não sofria uma intervenção há bastantes anos”, afirmou o sacerdote. A última fase, que iniciou há três semanas, deve findar em janeiro e aí a eucaristia volta a ser celebrada na igreja, até lá “o culto decorre no salão paroquial”. No total, a obra deve rondar “os cem mil euros”, não incluindo o restauro de todas as peças de arte sacra, um trabalho minucioso que envolve o gasto de uma quantia elevada. Segundo avançou José Ramos, com “o altar e o resto das obras, exterior e interior, andará pelos cem mil euros”.

Altar foi totalmente renovado

O altar, totalmente renovado, vai a partir de agora ter uma particularidade: é movível. Quando a imagem pintada por um guidoense sobe, descobre-se um sacrário também ele totalmente renovado. O teto da igreja também vai estar diferente. A partir de janeiro, quando entrar neste templo guidoense deparar-se-á com as imagens dos quatro evangelistas, João, Mateus, Marcos e Lucas, penduradas no topo, em substituição dos antigos candeeiros, uma vez que com a iluminação LED estes deixam de ser necessários. Igreja vai ter sala de reuniões e museu O desejo de José Ramos cumpriu-se. Já em 2010, o pároco havia confidenciado ao NT que gostava de reunir as peças antigas e fazer um museu. Além do espaço museológico, a igreja

Pároco José Ramos cumpriu desejo de fazer um museu

fidenciou o pároco ao NT. Mas os 210 mil euros não envolvem apenas esta requalificação da igreja. Recorde-se que também a Residência Paroquial foi alvo de uma intervenção. “A residência só ficou com o telhado e as paredes, foi tudo remodelado, fez-se placa de piso, umas escadas interiores e temos lá em cima oito salas, onde há catequese, encontro de movimentos e aulas de música”, descreveu José Ramos. “Fizemos um salão que leva 200 pessoas”, e onde há “aulas de ginástica”, à exceção de agora porque é o local onde está a ser celebrada a Eucaristia, festas da catequese e momentos de convívio. Mas o sacerdote não esquece a ajuda do povo guidoense. “Honra seja feita ao povo que tem colaborado”, afirmou. “A prova está nos últimos cortejos que fizemos , em maio e junho, onde arrecadamos 42 mil euros”, completou, adiantando ainda que com a ajuda de algumas empresas da zona, o dinheiconta agora com uma sala para a cate- tas e desde que eu aqui estou, vai fa- ro arrecadado rondou os “50 mil euquese e uma sala de reuniões, com ca- zer nove anos, tirando esta parte, até ros”, que servirão “para ajudar nesta pacidade para “cerca de 30 pessoas”. agora gastamos 210 mil euros”, con- fase” das obras. Com as obras na igreja, foram-se descobrindo, arrumados em arrecapub dações, alguns objetos antigos que embelezam agora a vitrina do museu. Peças em bronze, prata ou madeira, bandeiras, opas, casulas e diversos paramentos foram recuperados. Em evidência está até uma oferta de Albino Gomes da Silva, em tecido, que data de 1897. “Estavam num amontoado, aos pedaços, à medida que as coisas iam envelhecendo punham-se por aí”, comentou o pároco e, continuou, “em tempos a mentalidade era esta: ‘está velho, arruma-se’”. Muitas das peças são verdadeiras relíquias, algumas de séculos passados, que se foram “reparando aos bocados”. Muitas há ainda por reparar, “e se o dinheiro não chegar, quando houver restaura-se”, explicou José Ramos. O restauro é de valores bastante elevados. A título de exemplo, o pároco mencionou um cruxifixo e um castiçal cujo valor do restauro rondou “os mil euros”. Expostas estarão também peças vindas da Capela de Santa Bárbara, entre elas um sino, que data de 1813, e o altar barroco. Depois de terminadas as obras, o museu poderá ser visitado na Igreja Matriz de Guidões. Fábrica da Igreja gastou 210 mil euros em obras “A Fábrica da Igreja já fez as con-


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Atualidade

Bárbara Santos eleita presidente da Associação de Estudantes

A Associação de Estudantes da Escola Secundária da Trofa tem novos corpos sociais. A única lista a sufrágio, a Lista J, foi eleita na terça-feira, 8 de novembro. Patrícia P ereira

C

om o início do ano escolar, os alunos da Escola Secundária da Trofa começam a preparar as suas listas para a Associação de Estudantes. Este ano estava previsto existir duas listas a sufrágio, mas os alunos, depois de uma conversa com Paulino Macedo, diretor do Agrupamento de Escolas da Trofa, decidiram juntar as duas listas, fazendo assim nascer a Lista J. “Erámos duas listas e sabíamos que juntos seríamos mais fortes e que teríamos mais dinheiro para poder fazer

Bárbara Santos foi eleita presidente da Associação de Estudantes da Secundária da Trofa

alguma coisa pela escola”, explicou Bárbara Santos, eleita presidente da Associação de Estudantes (AE) da Escola Secundária da Trofa.

Aluna do 12.º ano de Línguas e Humanidades, Bárbara Santos mencionou que a lista pretende “deixar uma marca” na escola e, nesse sen-

tido, têm previsto várias ações. A AE quer “envolver-se mais com instituições fora da escola”, porque, segundo Bárbara, “a mudança tem que partir dos alunos para participar no concelho” e também porque, na escola, estão “a formar-se como estudantes mas também como pessoas”. Bárbara adiantou que a Associação quer “ajudar a escola com material”, sendo sua pretensão “comprar computadores para a biblioteca”, uma vez que é “uma necessidade para os alunos”, e “fazer com que os alunos se aproximem mais da associação de estudantes, o que nas anteriores não aconte-

ceu”. Apesar de saber da “impossibilidade de ativar a Rádio Escola”, a presidente quer, “pelo menos, colocar música durante os intervalos no bar”. É que com as obras na Secundária, a Rádio Escola “não” ficou com o material preparado para transmitir pela escola. Para “reativar” a Rádio Escola e “colocar todo o material”, a Associação precisa de “7500 euros”, o que considera “impossível” de conseguir. Ainda pensaram participar no Orçamento Participativo Jovem, mas quando viram a informação “faltava uma semana” para elaborar todo o processo de participação.

Corta-Mato Escolar no Agrupamento da Trofa Realizou-se no passado dia 4 de novembro, no Agrupamento de Escolas da Trofa, o Corta-Mato Escolar organizado pela Área Disciplinar de Educação Física e no âmbito do Projeto do Desporto Escolar. Realizado em simultâneo na Escola EB2/3 Napoleão Sousa Marques e na Escola Secundária da Trofa, registou-se a presença de muitos alunos dos diversos anos de escolaridade e decorreu de forma positiva e com muito espírito desportivo. Na Escola Secundária esta atividade teve o apoio logístico da turma do Curso Profissional Técnico de Apoio à Gestão Desportiva (TAGD) que esteve integrado na preparação, organização e realização da mesma. Para

além da elaboração dos cartazes de divulgação, dos ofícios e de outros documentos necessários na sua preparação, estiveram responsáveis, no dia da prova, pelo controlo das voltas, segurança no percurso, distribuição de lanches e água aos participantes e entrega das medalhas no final da atividade. Estiveram ainda na montagem e desmontagem de todos os recursos utilizados e necessários para a boa realização da atividade. Os principais objetivos da participação nesta atividade foram de adquirir competências na área de or- Corta-mato foi organizado pela Área Disciplinar de Educação Física ganização de eventos e incentivar os ram plenamente atingidos. ram uma ajuda fundamental ao asseO Corta-Mato foi um sucesso e participantes à prática de atividade A organização teve também o gurar a vigilância de todo o percur- no próximo ano cá estaremos para física como forma de adotar estilos apoio da turma do Curso Profissio- so da atividade e a quem agradece- mais um. Turma 1110 - TAGD de vida mais saudáveis, os quais fo- nal Animador Sociocultural que de- mos desde já.

Escola de Atletismo no pódio do Corta-Mato da Associação Sete pódios individuais e um coletivo. Este foi o resultado da participação da Escola de Atletismo da Trofa no Corta Mato de Abertura da Associação de Atletismo do Porto, que se realizou no sábado, 5 de novembro, em Santiago de Sub Arrifana, Penafiel. Em Minis, subiram ao pódio Mariana Sá (1.º lugar), Carolina Martins (2.º) e Denis Tsybriuskyy (2.º). Pelo pódio passaram ainda o Benjamim A Henrique Costa (3.º), a Juvenil Alice Oliveira (2.º), a Veterana + 35 anos Rosália Silva (1.º) e a Veterana + 45 anos Deolinda Oliveira (1.º) Nesta prova, correram ainda o Benjamim A Bruno Silva (4.º), os Benjamins B Isabel Martins (7.º),

Pedro Arantes (6.º), Afonso Oliveira (8.º), Bruno Sá (9.º) e Miguel Santos (10.º). Pelos Infantis participaram Luís Oliveira (12.º), Nuno Costa (13.º), Eduardo Campos (18.º), Mariana Costa (28.º), Vânia Sousa (29.º), Tatiana Soares (30.º) e Sofia Alves (32.º), enquanto pelos Iniciados correram Sofia Santos (16.º), Joana Martins (19.º), Ana Mota (22.º) e Beatriz Maia (25.º). Na prova também participaram as Juvenis Sandra Sá (5.º), Mónica Rodrigues (11.º) e Diana Rodrigues (12.º) A Escola de Atletimo ficou em 2.º lugar Coletivo Jovem, devido aos resultados dos atletas dos escalões de Minis a Juvenis. Este sábado, 12 de novembro, a Escola vai participara na 3.ª Etapa

da Vitalis Kids Chalenge, a decorrer no Queimodromo, junto ao Parque da Cidade no Porto. Atletas representam Agrupamento no Corta-Mato Escolar Distrital Atletas da Escola de Atletismo da Trofa participaram no Corta Mato Escolar do Agrupamento de Escolas da Trofa. São eles Joana Moreira (Infantis A), Miguel Santos (Infantis A), Mariana Costa (Infantis B), Vânia Sousa (Infantis B), Tatiana Soares (Infantis B), Sofia Santos (Iniciada), Ana Mota (Iniciada), Sandra Sá (Juvenil), Mónica Rodrigues (Juvenil), Diana Rodrigues (Juvenil) e João Abreu (Juvenil).

Atletas da Escola de Atletismo subiram ao pódio

As Iniciadas Sofia Santos e Ana Mota classificaram-se em 1.º e 3.º lugar, respetivamente, assim como as Juvenis Sandra Sá (1.º lugar), Mónica Rodrigues (2.º) e Diana Rodrigues

(3.º) ocuparam o pódio. Com estes resultados, as atletas apuraram-se para o Campeonato Distrital Escolar de Corta Mato.


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11 NOVEMBRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Rally Spirit traz nostalgia do automobilismo ao Coronado

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Desporto

Nos dias 18 e 19 de novembro, os motores vão soar pelas ruas do Coronado. Carros de diferentes épocas e para todos os gostos prometem fazer as delícias dos amantes do automobilismo, na segunda edição do Rally Spirit. Divididos em três categorias, automóveis históricos e recentes vão acelerar em oito provas especiais, num percurso total de 184 quilómetros. Cátia Veloso

C

erca de cem pilotos estão inscritos para o Rally Spirit, cuja segunda edição vai ter como uma das estrelas maiores Miki Biasion, piloto italiano que foi bicampeão do Mundo em 1988 e 1989 e vencedor em Portugal de 88 a 90. A Xicane, organizadora da competição, garantiu a participação de Biasion, que também não escondeu a satisfação por voltar a acelerar por

terras lusas. “Eu adoro este país e tenho lembranças maravilhosas dele e do povo português. Tenho muitos fãs e amigos, por isso, para mim, a participação é uma grande oportunidade para voltar a encontrar muitos deles”, afirmou no dia da apresentação da prova. Este ano, além da presença de pilotos estrangeiros, uma das novidades é que a partida simbólica e a última prova especial terão lugar em Vila Nova de Gaia. Mas o centro

Programa do Rally Spirit Dia 18 de novembro 18.45 horas: Partida Simbólica – Marginal de Vila Nova de Gaia 21.13 horas: Prova Especial Noturna – Coronado 21.43 horas: Assistência – Escola Básica e Secundária do Coronado e Castro 22 horas: Chegada – Parque da Estação de Comboios Dia 19 de novembro 09.40 horas: Partida - Parque da Estação de Comboios 10.08 horas: Prova Especial - Serra 1 10.46 horas: Prova Especial – Coronado 1 11.16 horas: Assistência – Escola Básica e Secundária do Coronado e Castro 12.04 horas: Prova Especial – Serra 2 12.42 horas: Prova Especial – Coronado 2 13.12 horas: Assistência – Escola Básica e Secundária do Coronado e Castro 13.47 horas/14.47 horas: Reagrupamento Parque da Estação de Comboios 15 horas: Prova Especial – Serra 3 15.38 horas: Prova Especial – Coronado 3 17.15 horas: Chegada e Slalom Vila Nova de Gaia – Quartel Serra do Pilar 17.30 horas: Parque Final – Vila Nova de Gaia – Jardim do Morro

Renault 4L promete fazer, novamente, as delícias dos amantes dos automóveis

nevrálgico continua no Coronado, com a realização de sete provas especiais. Os troços da Serra (9,5 quilómetros) e do Coronado (6,25 quilómetros) vão ser repetidos três vezes ao longo do dia 19 de novembro. No dia anterior, as atenções vão estar viradas para a especial noturna, que se fará também no troço do Coronado, com 5,15 quilómetros, e que terá como uma das zonas de espetáculo o cruzamento da Camposa. Esta prova merece o destaque de Pedro Ortigão, elemento da Xicane e mentor do Rally Spirit, por ser “uma classificativa completamente nova”. A classificativa da Serra terá,

Trofenses no Rali Vale do Paiva Três duplas de pilotos trofenses competiram no 1.º Rali Vale do Paiva, que se realizou nos dias 5 e 6 de novembro em Alvarenga, em Arouca. O rali foi a última prova do Campeonato Regional de Ralis Norte. A dupla Carlos Campos/Jorge Sousa, ao volante de um Peugeot 205 Rally, foi a melhor equipa trofense em prova, classificando-se em 5.º lugar da Classe e em 27.º lugar da Geral. A dupla Cláudio Santos/ Marta Cabral, em Mini 1000, ficou no 7.º posto da Classe e em 29.º da Geral, “cumprindo o objetivo de se classificar em 3.º lugar” no Campeonato Regional de Ralis Norte. Em nota de imprensa, a dupla agradece

“a todos os patrocinadores, familiares e amigos”. Já a dupla Filipe Moreira/Nuno Costa, da equipa TALHO 2005/CSJ team racing terminou a prova em 3.º lugar da Classe e em 32.º da Geral. Este “importante” resultado no Rali fez com que a equipa subisse para o 3.º lugar do Campeonato Regional de Ralis Norte. “Foi um rali lindo com troços espetaculares com bastantes ressaltos, curvas e contra curvas. Embora tenhamos tido uma penalização de três minutos, que quase deitava tudo a perder na luta pela ascensão ao 3.º lugar no campeonato”, adiantou a dupla, que conduziu um BMW e30. P.P.

como em 2015, zona de espetáculo junto ao aeródromo de Vilar de Luz, mas o percurso será feito em sentido contrário. A Junta de Freguesia do Coronado é uma das parceiras da organização. Para José Ferreira, esta iniciativa assume-se como um veículo de “promoção do Coronado, do concelho e vai mostrar o dinamismo e empreendedorismo que existe na comunidade”. O Rally Spirit está ainda associado a uma causa solidária, à Operação Nariz Vermelho que, através de palhaços profissionais, leva a alegria às crianças que estão hospitalizadas

por todo o País. “Faz todo o sentido ter uma causa solidária associada ao evento e temos muito gosto em poder ajudar a Operação Nariz Vermelho”, frisou Pedro Ortigão. Algumas das “máquinas” confirmadas Opel Kadett, Austin Mini 1275, Opel Manta, Alfa Romeo 2000 GT, Fiat 131 Abarth, Datsun 240 Z, Renault Alpine A 110 e A310, Renault 5 Turbo, Ford Escort MK I e MK II, Triumph Dolomite Sprint, Opel 1904 SR, Renault 4 L e Lancia Delta Integrale.


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O NOTÍCIAS DA TROFA 11 NOVEMBRO 2016

Desporto

Empate que sabe a pouco

O Trofense empatou a uma bola com o Felgueiras 1932, na última jornada da primeira volta do Campeonato de Portugal. Cátia Veloso

tiva de agarrar a bola conduzida por Goba Zakpa, foi contra um colega de equipa e a bola escapou-se para Pape Mané que só teve de atirar para dentro da baliza. O Trofense segue na 7.ª posição, com dez pontos, os mesmos que Camacha, Pedras Rubras e Caniçal.

J

á poucos esperariam que o desfecho do jogo ditasse uma divisão de pontos para Trofense e Felgueiras. A vencer desde os 45 minutos, a formação da Trofa conseguiu segurar a magra vantagem até quase ao final da partida diante do líder da série B do Campeonato de Portugal, mas deixou-se empatar em cima do minuto 90. Em jogo da 9.ª jornada, última da primeira volta, o Trofense entrou em campo sem medo de enfrentar o líder, dispondo da primeira oportunidade para marcar. Só faltou Alexandre acertar o cabeceamento, após cruzamento de Edú Silva. A resposta surgiu dos pés de Caleb Gomina, que rematou por cima após jogada individual. Alex teve, de novo, uma chance para inaugurar o marcador, mas de novo o remate saiu desenquadrado com a baliza. E em cima do intervalo, num lance em que o Trofense reclamou mão na bola dentro da área de um defensor do Felgueiras e, na sequência, Alex rematou para corte in extremis de um adversário, Hélder Sousa aproveitou a terceira vaga para marcar o primeiro golo da partida, num remate em jeito sem hipótese de defesa para Leonardo Silva. O golo animou as hostes trofenses que, na etapa complementar, ressurgiu no relvado atrevido e com vontade de ampliar o resultado. Anthony descobriu espaço na direita e rematou ao poste. Já o Felgueiras poucas oportunidades dispôs para marcar, mas mesmo assim conseguiu chegar ao empate, aos 90 minutos, num lance em que o guardião trofense Kadu, na tenta-

Com mais um está o S. Martinho. Felgueiras e Marítimo B dividem a liderança, com 19 pontos, bem vigiados pelo Amarante, que soma 18. O Aliança de Gandra está no 4.º lugar, com 14 pontos, e o Torre Moncorvo é último classificado, com um.

Presidente do Trofense não esquece “falta de fairplay” do Aliança de Gandra Alex foi um dos jogadores do Trofense mais atrevidos no ataque

Bruno Pereira – Treinador do CD Trofense “Embora a primeira parte tenha sido mais dividida, no meu entender a vitória assentava mais que bem ao Trofense, seria mais que justa. Fizemos mais que o suficiente, perante um adversário que não era fácil. Mas, muitas vezes, a classificação não espelha a qualidade das equipas dentro de campo, porque se assim fosse, não tenho dúvidas, estaríamos nos primeiros lugares. Os jogadores cumpriram à risca o plano de jogo traçado, jogamos como equipa, tivemos uma atitude fenomenal e fico triste não só pelos jogadores, mas também pelos adeptos, que além de terem apoiado, senti que foi uma tremenda injustiça o que se passou aqui”. Ricardo Silva – Treinador Felgueiras 1932 “Um jogo muito difícil, contra um candidato a ganhar a série, como assumiu desde muito cedo. Os resultados não apareceram na primeira volta, mas sabemos que tem uma equipa com uma mescla de jogadores experientes com outros mais jovens com ambição para singrar no futebol. Tínhamos como estratégia bloquear alguns jogadores-chave do Trofense e isso foi muito bem conseguido na primeira parte e na única falha que tivemos fomos penalizados com um golo. Não me pareceu justo irmos a perder para o intervalo. Na segunda parte, entramos mal e o Trofense cresceu, mas conseguimos alterar e trazer mais emoção ao jogo, mas sem grande qualidade. O nosso golo acabou por aparecer já tardiamente e o empate ajusta-se”.

Na próxima jornada, começa a segunda volta do campeonato, mas o Trofense defronta, pela primeira vez, o Aliança de Gandra. Isto, porque na primeira jornada, a equipa da Trofa foi impedida de jogar por questões administrativas e o adversário recusou adiar a partida, conquistando assim três pontos “na secretaria”. No Trofense, esta atitude do adversário ainda está bem presente. Luís Lima, presidente da comissão administrativa, recusa-se a esquecer a “falta de fairplay” da direção do Aliança de Gandra, que “representou milhares de euros de prejuízo” para o clube da Trofa. “Ainda hoje estamos a passar uma má situação devido a esse acontecimento, com instabilidade classificativa, inclusive. O que fizeram ao Trofense não se faz. Esta é uma história muito triste para o futebol português”, asseverou. Luís Lima recordou o episódio e o facto de “individualidades do futebol terem feito apelos à direção do Aliança de Gandra para que colaborassem com o Trofense, mas sem

sucesso”. “O presidente do Aliança de Gandra não tem carácter e está a mais no futebol”, acrescentou. E como a mágoa persiste, no domingo, do clube adversário só estão autorizados a entrar no estádio os jogadores, a equipa técnica e o delegado ao jogo, sendo que todos os outros dirigentes não terão acesso a zonas privilegiadas, “tendo que se sujeitar a sentar junto dos adeptos do Trofense”, informou Luís Lima. “Apelo a todos os trofenses que venham ao estádio, no domingo, para apoiar a equipa. Esperamos dar a resposta que eles merecem dentro das quatro linhas”, sublinhou. Já o treinador da formação da Trofa, Bruno Pereira, prefere afastar quezílias da equipa e concentrar-se no objetivo que, afinal, se assemelha a todos os outros. “Temos de nos vingar contra todos os adversários e não vale a pena pensar no que já passou. Para nós, o objetivo é ganhar e é isso que vamos tentar fazer”, referiu. O jogo realiza-se no Estádio do Trofense, às 15 horas.

Treinador ainda acredita que é possível chegar à Fase de Subida Está completa a primeira volta da série B do Campeonato de Portugal. Com oito jogos disputados – e um perdido na “secretaria” – o Trofense segue na 7.ª posição, com dez pontos, a nove dos líderes Felgueiras 1932 e Marítimo B. Depois de um arranque conturbado com o episódio da primeira jornada, em que a equipa foi impedida de jogar com o Aliança de Gandra, por questões administrativas, seguiram-se três empates com o Pedras Rubras, Marítimo B e Amarante, e uma derrota com

o Camacha. Apesar dos elogios às exibições da formação trofense, a verdade é que os resultados positivos demoraram a aparecer e para o Campeonato só à 6.ª jornada, diante do Caniçal. Este triunfo, a par da excelente réplica dada ao primodivisionário Vitória de Setúbal na Taça de Portugal, abriram perspetivas favoráveis, mas o tropeção no terreno do S. Martinho veio esmorecer a euforia. A viagem ao Torre Moncorvo foi feita sem surpresas, a goleada por 0-5 animou as hostes e a jornada passada acabou com

“amargo de boca”, porque a equipa viu o triunfo diante do Felgueiras fugir no minuto 90. Ainda com nove jogos para disputar, e 27 pontos para conquistar, o treinador Bruno Pereira continua a acreditar que é possível um dos lugares de acesso à Fase de Subida... enquanto a matemática o permitir. “Da mesma forma que a nossa diferença pontual para o 1.º lugar são nove pontos, também pode acontecer às outras equipas perderem os mesmos pontos ou até mais do que nós perdemos na pri-

meira volta. Tudo é possível”, afirmou o técnico após o jogo com o Felgueiras. A crença é sustentada pela prestação da equipa ao longo dos jogos. “Só tivemos um jogo menos bom, que foi com o S. Martinho”, assinalou, sem deixar de manifestar confiança no plantel: “A mensagem dos jogadores dentro de campo leva-me a acreditar que é possível”. O próximo jogo é com o Aliança de Gandra, seguindo-se Pedras Rubras e, depois, o Marítimo B. C.V.

Resultados a 1.ª volta Aliança de Gandra-Trofense

(derrota do Trofense na “secretaria”)

Trofense 1-1 Pedras Rubras Marítimo B 1-1 Trofense Trofense 0-0 Amarante Camacha 2-1 Trofense Trofense 2-0 Caniçal S. Martinho 4-2 Trofense Torre Moncorvo 0-5 Trofense Trofense 1-1 Felgueiras 1932


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O futebolista que é quase engenheiro

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Desporto

Desde a formação que André Viana sempre representou o emblema do Clube Desportivo Trofense. Estreou-se nos seniores na época 2011/2012, mas esta tem sido a melhor da sua carreira, com cinco golos marcados em nove jogos. Patrícia P ereira

F

oi na época 2011/2012 que André Viana se estreou no plantel sénior com o emblema do Clube Desportivo Trofense ao peito. Desde então, já disputou 54 jogos e marcou oito golos. Mas se olharmos para o histórico desta jovem promessa da formação, verificamos que se encontra no melhor ano da sua ainda curta carreira: conta com 445 minutos jogados, entre o Campeonato de Portugal (332) e a Taça de Portugal (113), tendo já marcado cinco golos em nove jogos. O médio-ofensivo André Viana, residente em S. Martinho de Bougado, tem 23 anos e desde cedo que está habituado a vestir a camisola do Trofense. Na sua tenra idade, André Viana deu nas vistas “nuns torneios” concelhios, onde o emblema da Trofa também participava. Foi nessa altura que foi convidado pelo “senhor Jacinto”, que trabalhava no Trofense, para treinar com a formação no complexo em Paradela. Desde então, o jovem representa o Trofense e, salientou, tem “muito orgulho nisso”. André Viana fez toda a sua formação no Trofense e são várias as histórias e recordações que guarda dessa altura. O seu primeiro ano de Iniciado, considera, foi uma das épocas marcantes, uma vez que a equipa ficou na “história do Trofense” como a “primeira que subiu a uma divisão nacional”. Depois, quando ainda era Juvenil, André Viana jogou a fase final pelos Juniores, que também conseguiram subir à nacional. “Estas duas épocas marcaram-me muito pela positiva”, garantiu.

Mas nestes anos de ligação ao clube da terra, também há épocas que tiveram “o seu lado bom e mau”. André Viana recordou que no seu primeiro ano no plantel sénior foi “um pouco difícil adaptar-se”, mas teve “sempre grandes jogadores e grandes figuras que já passaram por clubes de 1.ª divisão que o ajudaram muito e com quem aprendeu muito”. Mas houve uma época que marcou o atleta pela “negativa”: a de 2014/2015 quando o Trofense “desceu de divisão” e André Viana sofreu “uma lesão grave” que o afastou dos relvados durante “seis meses”. “Foi uma época que me marcou, porque descemos de divisão e nunca é fácil descer de uma divisão profissional para uma divisão semiprofissional. Mas penso que é com os erros que se aprende muitas coisas”, referiu. Quando questionado se tem ídolos no mundo do futebol, André Viana respondeu que “não”, declarando que tem “jogadores como referências”, como Tiago, “grande referência na Trofa”, e Hélder Sousa que foram “das pessoas mais importantes na sua adaptação como sénior e na sua evolução”. A nível mundial, Xavi e Iniesta são “grandes referências” para si, pois, uma vez que jogam na mesma posição, André Viana tenta “sempre seguir o exemplo da forma como jogam e como são”. A sexta época no plantel sénior do Trofense Foi na época 2011/2012 que André Viana se estreou no plantel sénior do Clube Desportivo Trofense. O atleta recorda que na altura o clube atravessava “dificuldades” e

este ano tem tido “mais oportunidades” e que tem “tentado agarrá-las ao máximo”. Apesar de ainda só ter 23 anos, o jogador é um dos mais antigos do plantel e, por isso, sente que os colegas de equipa “o respeitam” e sente “o carinho das pessoas da Trofa, principalmente este ano que as coisas estão a correr bem”.

Esta época, André Viana já marcou cinco golos

“teve que saber agarrar-se um pouco aos jogadores da formação”. Por essa razão, André Viana acredita que teve, tal como os restantes jovens da formação, “um pouco de sorte”, pois foi devido às dificuldades do clube que ficou “mais fácil integrar o plantel sénior”. “Antigamente não havia tanta oportunidade. Nem foi pela falta de qualidade dos jogadores (da formação), foi pela falta de oportunidade que muitos até passaram ao lado de grandes carreiras de grandes jogadores”, frisou. Na altura, “alguns juniores” treinaram com os seniores e três acabaram por ficar no plantel sénior. An-

dré Viana foi um deles. Esta é a sexta época de André Viana no plantel sénior e, olhando o histórico, tem demonstrado ser a melhor, com cinco golos marcados em nove jogos. O médio-ofensivo confirma que esta tem sido, “sem dúvida, a melhor época”, pois, além de ter “mais minutos” jogados, “individualmente” está-lhe “a correr bem” e conta “já com alguns golos e assistências”. “Nas épocas anteriores, para além de não ter jogado tanto, aprendi muito como jogador e como ser humano”, mencionou. André Viana asseverou que a sua “forma de trabalhar foi sempre a mesma”, com a diferença de que

A Engenharia Informática e o futebol Desde que subiu a sénior, que os seus pais “sempre” o aconselharam a “nunca deixar de estudar, porque a vida de futebol é muito incerta e aquelas lesões que já teve podiam correr mal”. Neste momento, André Viana está “quase” a terminar o curso em Engenharia Informática, no Instituto Superior de Engenharia do Porto, faltando “quatro cadeiras do 3.º ano”. Há “mais de cinco/seis anos” que o jovem tenta conciliar o futebol com os estudos, mas, admitiu, “só há três anos” é que levou “um pouco mais a sério os estudos, em que treinava de manhã e de tarde e à noite ia estudar”. “Chegava a casa à meia-noite/meia-noite e meia e de manhã cá estava outra vez a treinar. Com força de vontade acho que toda a gente que tem essa oportunidade de conciliar as duas coisas o deve fazer”, aconselha. Quanto a objetivos no futebol, André Viana adiantou que pretende “afirmar-se neste campeonato” e, “quiçá, numas próximas épocas subir para outras divisões mais ambiciosas”. “Sempre tive esse objetivo e até lá chegar sempre irei lutar por ele”, confessou.

Trofense com Futsal feminino

Trofense com boa exibição em torneio Inter-Regional de Ténis

O Clube Desportivo Trofense vai passar a contar com uma equipa de futsal feminino. A apresentação da equipa está marcada para as 21.30 horas desta sexta-feira, 11 de novembro, no pavilhão desportivo de Alvarelhos, com um jogo frente ao AR Areal. Já no domingo, a equipa feminina será apresentada aos sócios durante o intervalo do jogo dos seniores do Trofense frente ao Aliança da Gandra. P.P.

Salvador Monteiro, do Clube de Ténis da Trofa (CTTrofa), esteve em destaque no torneio Masters Inter-Regional Smashtour sub-10, realizado em Paços de Brandão. Dos 32 atletas apurados, o representante da Trofa foi o único sub-8. Nos oitavos de final, segundo informou o CTTrofa, “realizou um jogo soberbo, de grande espetáculo, demonstrando recursos técnicos de grande nível diante de um atleta sub-10, já bastante rodado, selecionado para estágio nacional da Seleção sub-12 anos”, Dino Molokova, da ETPP Viseu, que Salvador venceu por 42-14-104. Nos quartos de final, perante o vice-campeão, Rodrigo Fernandes, do CTBraga, Salvador acabou por ceder, perdendo por duplo 4-0. “Na variante de pares, fez dupla com Rodrigo Cruz, do CTGuimarães, perdendo na 1.ª ronda diante a dupla vencedora”, informou fonte do Clube.

Equipa apresenta-se esta sexta-feira, no pavilhão de Alvarelhos

Salvador competiu em Paços de Brandão


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Desporto

Bougadense vence em Crestuma F

oi em “duas jogadas de bola corrida” que o Atlético Clube Bougadense chegou ao golo frente ao Crestuma, em jogo a contar para a 5.ª jornada da série 1 da 1.ª divisão distrital. O Bougadense venceu, fora de portas, o Crestuma, por 0-2, com golos de Zezinho (50 minutos) e de Tó Maia (70 minutos). O técnico Agostinho Lima contou que, “inicialmente, tiveram algumas dificuldades”, com a equipa adversária a criar “alguns problemas em termos de domínio de jogo”. O Bou-

gadense acabou por “conseguir controlar o jogo na primeira parte, com alguma organização e raça”, indo para o intervalo com um empate a zero. Já na segunda parte, o Bougadense conseguiu “impor o seu jogo e equilibrá-lo”, fazendo golo em dois lances. “Conseguimos manter o resultado com muita raça, abnegação e muito querer, organizando-nos para que o adversário não fizesse golo”, afirmou, declarando que um dos golos surge “numa sequência de um contra-ataque” e outra “numa joga-

da organizada”. Agostinho Lima mencionou que a equipa “está bem”, mas que “agora” tem que “chamá-los à terra” para que no domingo “não haja algum deslumbramento” por jogar com “o último classificado”. “Não quero que isso aconteça. Quero que eles estejam a pensar que também vai ser um jogo difícil”, frisou. O Bougadense, que está em 7.º lugar com oito pontos, recebe em casa o CD Torrão, pelas 15 horas de domingo, 13 de novembro. P.P.

Bougadense B conquista primeira vitória Foi frente ao Melres que o Bougadense B conseguiu a primeira vitória do campeonato. Este sábado, recebe em casa o Lamoso. Patrícia P ereira

A equipa sénior B do Atlético Clube Bougadense conseguiu a sua primeira vitória do campeonato, frente ao Melres, em jogo a contar para a 5.ª jornada da série 2 da 2.ª divisão distrital. Nesta jornada, disputada na tarde de domingo, 6 de novembro, a equipa contou com a presença de três juniores. Um deles foi Ricardinho que, além de ter jogado os 90 minutos, marcou um dos golos que deu a vitória ao Bougadense por 0-2. O treinador da equipa, José Manuel, afirmou que desta vez a jornada “correu melhor em termos de resultado e de exibição”. Embora no início do jogo tenha havido “algum domínio da equipa da casa, que também estava a precisar de pontos”, o Bougadense foi, “pouco a pouco, controlando a situação”, acabando por “dominar o jogo e a ir para o intervalo a ganhar 0-1”. José Manuel contou que, durante o intervalo, a “conversa de balneário foi tentar afastar um bocadinho

Resultados Departamento de Formação Atlético Clube Bougadense Juniores 2.ª Divisão distrital – série 4 Bougadense 6-0 S. Pedro Fins (1.º lugar, 15 pontos) Próxima jornada 12/11 às 15 horas Mocidade Sangemil-Bougadense

Trofense-EF Macieira da Maia Iniciados A 1.º divisão distrital – série 2 Trofense 0-0 Aliados Lordelo (5.º lugar, 13 pontos) Próxima jornada 13/11 às 11 horas Trofense-Amarante

Juvenis B 2.ª Divisão distrital – série 6 Areias 0-6 Bougadense (1.º lugar, 17 pontos) Próxima jornada 13/11 às 9 horas Bougadense-Vilar Pinheiro

Iniciados B 2.º divisão distrital – série 2 Trofense 0-0 AD Várzea (7.º lugar, 7 pontos) Próxima jornada 13/11 às 11 horas Boavista-Trofense

Iniciados 2.ª Divisão distrital – série 5 Vilar Pinheiro 5-0 Bougadense (6.º lugar, 9 pontos) Próxima jornada 13/11 às 11 horas Bougadense-Gondim-Maia

Infantis 11 1.º Divisão distrital – série 2 Trofense 2-1 Amarante (4.º lugar, 19 pontos) Próxima jornada 12/11 às 17 horas Gondomar-Trofense

Infantis 2.ª Divisão distrital – série 3 Bougadense 1-3 Castêlo Maia (12.º lugar, 1 ponto) Próxima jornada 12/11 às 16.30 horas Rio Ave B-Bougadense

Infantis 7 Campeonato Distrital Futebol 7 série 2 Salgueiros 08 4-2 Trofense (12.º lugar, 1 ponto) Próxima jornada 19/11 às 13.15 horas Trofense-Custóias FC

Benjamins Campeonato Distrital Fut.7 – série 3 Aliança Gandra 8-1 Bougadense (7.º lugar, 3 pontos) Próxima jornada 12/11 às 10 horas Bougadense-Tirsense

Equipa conseguiu triunfar no terreno do Melres

o fantasma da segunda parte que os tem perseguido neste início de campeonato”. “Conseguimos estar sempre a ganhar e depois acabamos por perder o jogo”, recordou, referindo que desta vez tal não aconteceu. Para o técnico, a equipa de Melres pareceu-lhe estar “mais ao alcance” do Bougadense B, que até foi “um bocadinho superior ao adversário e

o resultado final acabou por traduzir um bocadinho isso”. José Manuel sabia que “mais tarde ou mais cedo” a vitória “acabaria por acontecer”, uma vez que tem a “noção do plantel que tem e do trabalho que está a ser desenvolvido”. O treinador acredita ainda que “vão aparecer mais vitórias”, mas que também vão “voltar a perder jogos”. “O importante é sabermos tirar as ilações das derrotas, saber crescer com as derrotas e embora se ganhe jogos não quer dizer que tenha estado tudo bem. É esse o nosso trabalho dia a dia, semana a semana e jogo a jogo: tirar as devidas ilações das vitórias e das derrotas e continuar a trabalhar no sentido de se melhorar cada vez mais”, terminou. Com esta vitória, a equipa B subiu ao 9.º posto, com quatro pontos. Este sábado, 12 de novembro, o Bougadense recebe o Lamoso, pelas 15 horas.

Campeonato Distrital Futebol 7 série 3 Trofense 2-4 FC Maia Lidador (11.º lugar, 0 pontos) Próxima jornada 12/11 às 13.15 horas FC Pedras Rubras-Trofense

Escola Sub10 Campeonato Distrital Fut.7 série 4 Boavista 17-1 Bougadense (8.º lugar, 3 pontos) Próxima jornada - 12/11 Bougadense-Oliveira Douro

Escolas Sub 10 Campeonato Distrital Fut.7 série 4 Trofense 1-3 Padroense (10.º lugar, 0 pontos) Próxima jornada - 12/11 FC Porto-Trofense

Clube Desportivo Trofense Juniores 1.ª Divisão distrital – série 2 Trofense 1-1 Valonguense (2.º lugar, 16 pontos) Próxima jornada 12/11 às 17.30 horas S. Martinho-Trofense

Escolas Sub11 A Campeonato Distrital Fut. 7 série 2 Trofense 10-0 Montezêlo (1.º lugar, 9 pontos) Próxima jornada - 12/11 Águas Santas-Trofense

Juvenis A 1.º Divisão distrital – série 2 Desp. Aves 0-3 Trofense (5.º lugar, 22 pontos) Próxima jornada 12/11 às 15 horas Trofense-FC Felgueiras 1932 Juvenis B 2.º Divisão distrital – série 6 FC Infesta 2-1 Trofense (7.º lugar, 10 pontos) Próxima jornada 13/11 às 9 horas

Campeonato Distrital Futebol 7 série 4 Sobrosa 2-4 Trofense (4.º lugar, 6 pontos) Próxima jornada - 12/11 Trofense-Aparecida Futebol Clube S. Romão Juniores 2.ª Divisão distrital – série 4 S. Romão 4-2 Mocidade Sangemil (10.º lugar, 3 pontos) Próxima jornada 12/11 às 13 horas Nogueirense FC-S. Romão


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11 NOVEMBRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

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Desporto

E os “miúdos” seguem invictos na 2.ª Divisão

Com sete vitórias em outros tantos jogos, a equipa de iniciados do Centro Recreativo Bougado é a única do concelho da Trofa que ainda não sabe o que o que é perder nos campeonatos federados, esta temporada. Cátia Veloso

A

s ambições no início da época eram “humildes”, tal foi a dificuldade de construir uma equipa que pudesse competir no campeonato da 2.ª Divisão Distrital de futsal no escalão de iniciados. Só que deste “caldinho”, os “ingredientes” revelaram-se de boa qualidade e a “receita” tem deleitado quem tem acompanhado a equipa do Centro Recreativo de Bougado (CRB). Em sete jogos, os “miúdos” seguem invictos na série 2 da 2.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto, tendo vencido todos os jogos e por números expressivos. A marca “sete” já lhes foi atribuída, por terem conseguido vencer quatro dos sete jogos por esse número. E em nenhum outro venceram por menos de cinco, o que revela uma verdadeira veia goleadora que resulta em 45 golos marcados. Por outro lado, têm uma das melhores defesas, com 17 golos sofridos. “É sempre complicado construir

uma equipa de futsal ao nível da formação, mas neste caso foi um pouco mais. Em primeiro lugar, porque o CR Bougado não tem nenhum escalão inferior aos iniciados e, em segundo, porque a maior parte dos jogadores que aparecem nas captações no início da época nunca jogaram futsal. Foi uma ‘missão’ da qual também estávamos conscientes, mas com rigor e trabalho sabíamos que seria possível”, afirmou Tiago Portela, em declarações ao NT. O treinador revelou que a “garantia” que tinha no arranque da época era a de que estava perante “um grupo de jovens com vontade de aprender”. Portanto, tinha a condição necessária para fazer um bom trabalho. “Sem dúvida que as primeiras jornadas têm sido excelentes. Estamos invictos e o ambiente no balneário é de alegria. É verdade que temos jogado com as equipas teoricamente mais acessíveis, mas temos de pensar jogo a jogo e trabalhar na máxima força nos treinos”, sublinhou. Os objetivos traçados para a tem-

Equipa de iniciados do CR Bougado é a única do concelho da Trofa que só tem vitórias em campeonatos federados

porada passam por “conseguir impor o modelo de jogo pretendido”, sendo que, em termos classificativos, a meta ambicionada é “ficar entre as seis primeiras equipas”. “A subida não está entre as metas a cumprir. É difícil, mas possível, mas não

é nisso que estamos focados para esta temporada”, frisou. A equipa segue no 1.º lugar, com 21 pontos, tendo vencido o Paços de Ferreira por 0-5, na jornada passada. Antes, triunfaram diante do Ardegães (5-6), Rebordosafut (7-3), O

Amador (2-6), Baguim do Monte (71), Gondomar Futsal (4-7) e Escolas de Arreigada (7-2). Na próxima ronda, recebem o Vilela, em partida marcada para as 11 horas de domingo, no pavilhão do CRB, em Santiago de Bougado.

Seniores do Covelas triunfam pela primeira vez no campeonato À quinta jornada, a equipa sénior do Grupo Desportivo Covelas conseguiu vencer no campeonato da série 2 da 1.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto (AFP). A jogar em casa, os covelenses somaram os primeiros três pontos diante do Novelense, vencendo por 3-1. Enquanto isso, no mesmo campeonato, a equipa do Centro Recreativo Bougado perdia com as Escolas de Arreigada, por 3-4, descendo ao 10.º lugar, com seis pontos. Na próxima jornada, os bougadenses viajam ao reduto do GACER e o GD Covelas mede forças com as Escolas de Arreigada. Na 2.ª Divisão da AFP do mesmo escalão, o Futebol Clube S. Romão venceu por 3-2 o Vila Verde. Ao fim de cinco jogos, a formação romanense, que folga na próxima jornada, soma seis pontos e está no 4.º lugar. Menos auspiciosa foi a ronda da equipa sénior feminina da mesma coletividade, que foi perder ao terreno das Escolas de Arreigada por 8-1, na 9.ª jornada da 1.ª Divisão da AFP. Com um ponto, a formação segue no último lugar. No sábado, 12

de novembro, pelas 20 horas, defronta o Citânia de Sanfins. Ainda no feminino, mas no escalão de juniores, o FC S. Romão perdeu com o Póvoa Futsal por 4-2 e ao fim de nove rondas do Campeonato Interdistrital, segue no 7.º lugar, com 12 pontos. A Juventus Triana é a adversária que se segue. No escalão de juniores masculinos, o Centro Recreativo Bougado tem galgado posições, fruto dos bons resultados nas últimas semanas, na série 2 da 2.ª Divisão da AFP. Na 8.ª jornada, venceu a Ordem por 2-1 e subiu ao 9.º lugar, com 12 pontos. Vai defrontar o Retorta na próxima partida. Já os juvenis da mesma coletividade deram um passo importante na luta pela manutenção na 1.ª Divisão da AFP, ao vencer o adversário direto Miramar Império por 7-4, ascendendo ao 8.º posto, com 13 pontos. Na próxima ronda, a 12.ª, os bougadenses defrontam o Rio Ave. No mesmo escalão, mas na série 2 da 2.ª Divisão da AFP, o Futebol Clube S. Romão averbou uma derrota por 2-7 diante da Casa do FCP Rio Tinto, não tendo somado qual-

quer ponto até agora. O Lomba é o próximo adversário. Em infantis, o FC S. Romão perdeu com o Caxinas B por 2-3, na 7.ª jornada da série 2 da 2.ª Divisão da AFP, seguindo na 5.ª posição, com nove pontos. No próximo jogo, vai defrontar o JD Águas Santas/AC Teibas. No escalão de benjamins, na série 2 do Campeonato Distrital, os romanenses perderam com o Santa Cruz por 10-1. Ainda sem pontuar, a equipa defronta, no próximo encontro, o Canidelo, pelas 11 horas de domingo, no pavilhão desportivo da Escola Básica e Secundária do Coronado e Castro, em S. Romão. Equipa sénior do S. Romão já conhece próximo adversário da Taça Ditou o sorteio para a 2.ª eliminatória da Taça de Portugal que a equipa sénior feminina do FC S. Romão defrontasse o CDRC Tebosa, atual campeão da Associação de Futebol de Braga. O jogo realiza-se no dia 19 de novembro, feriado municipal, com hora ainda a definir. C.V.

Villa Zadones com os melhores Rottweiler’s A Villa Zadones teve os seus exemplares de Rottweiler em exposição no 11.º Braga National Dog Show e no 8.º Braga International Dog Show, que se realizaram nos dias 5 e 6 de novembro, respetivamente. Na prova de sábado, julgada por Andreja Cucnik (SI), Ciro da Villa Zadones venceu a sua classe com a qualificação de excelente e foi considerado o Melhor Rottweiler da Exposição e o Melhor Macho. Também Nuriah da Villa Zadones venceu a sua classe e foi considerada a Melhor Fêmea, enquanto Ch. Jessy da Villa Zadones e Jocker del Norte venceram as suas classes e Qhora da Villa Zadones foi ainda considerado

o Melhor Cachorro da Raça. No dia seguinte, no Braga International Dog Show, julgada por Erika Szokol (HU), Jocker del Norte venceu a sua classe e foi considerado o Melhor Macho e o Melhor Rottweiler da Exposição, Cali da Villa Zadones venceu a sua classe e foi a Melhor Fêmea e Qhora da Villa Zadones foi o Melhor Cachorro da Raça. Ciro da Villa Zadones e Ch. Jessy da Villa Zadones venceram as suas classes, enquanto Nuriah da Villa Zadones ficou em 2.º lugar na sua categoria. Recorde-se que a Villa Zadones é um canil situado em Santiago de Bougado, que se dedica à criação de Rottweiler’s. P.P.


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O NOTÍCIAS DA TROFA 11 NOVEMBRO 2016

Desporto

Guidoense Bruno Ferreira no top 15 da Maratona do Porto

Fazer a atualização e a renumeração (nova contagem) dos sócios é o principal objetivo da nova direção da Casa do Benfica da Trofa. João Magalhães lidera a única lista que vai a votos esta sexta-feira, entre as 21 e 23 horas, na sede da coletividade, situada junto à Escola Secundária da Trofa. Podem participar na votação todos os associados, incluindo os sim-

B

runo Ferreira nem ia com grandes ambições, mas acabou por superá-las na Maratona do Porto. O atleta de Guidões foi 14.º classificado da prova, e o 6.º melhor português, terminando os 42 quilómetros em duas horas e 29 minutos, marca que estabelece um novo recorde pessoal. Para o atleta, à partida, a prova “tinha tudo para dar errado”, uma vez que fazia a segunda em apenas um mês e teve dificuldade em “conciliar o atletismo numa rotina apertada e, consequentemente, com descanso insuficiente”. “Como se ainda não bastasse, uma contratura no gémeo impediu-me de treinar nos últimos dias, pelo que encarei a prova sem nenhuma expectativa, nem sequer de a terminar”, contou. Só que as coisas correram bem e revelaram-se “uma enorme con-

João Magalhães é candidato à Casa do Benfica da Trofa

Bruno Ferreira foi o sexto melhor português na prova

quista”. “Saí com o sentimento de que sou capaz de bem mais e melhor. Obrigado a todos os que puxaram por mim durante os 42 quilómetros, nestes dias fazem-me sentir um

patizantes do Benfica que desejem inscrever-se como sócios da Casa no momento da votação. A renumeração dos sócios surge como objetivo do mandato, uma vez que nunca antes foi feita desde a fundação da associação, em 3 de outubro de 1997. Outra das metas traçadas pelo candidato é continuar as obras de melhoramento da sede. C.V.

Davide Figueiredo campeão do mundo de Meia Maratona

verdadeiro atleta”, referiu. O trofense Rui Pedro Silva participou na prova de 15 quilómetros, que decorreu paralelamente, e terminou em 11.º lugar. C.V.

ACDC nomeada para prémios da Gala Roda na Frente A Associação Cultural Desportiva de Ciclismo da Trofa está nomeada em várias categorias para os prémios da Gala Roda na Frente. A coletividade trofense mereceu a nomeação para melhor equipa Cadetes, melhor equipa Juniores, melhor Cadete 1.º ano, melhor Júnior 1.º ano e melhor Júnior do ano.

Promovida pela Associação Roda na Frente, a gala pretende homenagear o trabalho dos atletas de formação e as suas respetivas equipas. Para o prémio de melhor Cadete 1.º ano, está nomeado Diogo Narciso, enquanto para os prémios de melhor Júnior 1.º ano e de melhor Júnior do ano concorre o ciclista Pe-

dro Teixeira. “Estas nomeações representam o esforço dos atletas e da equipa técnica ao longo do ano 2016, e são uma motivação adicional para encararmos com seriedade os desafios da época 2017”, escreveu fonte da associação. A.M./C.V.

Mais de 200 betetistas no passeio dos Tubarões do Monte

Davide Figueiredo, que corre pela equipa Figueiredo's Runner & Friends, sagrou-se campeão do Mundo da Meia Maratona, no escalão M45, que se realizou no domingo, 6 de novembro, na Austrália. O pódio ficou completo por John Sang (Quénia) e Patrick Kwist (Países Baixos). A conquista deste título foi “um sonho de criança”, esperando que agora “se abram mais portas para apoiar o seu novo projeto”, que será em abril de 2017. Em declarações ao NT, Davide Figueiredo afirmou que esta foi uma corrida de grau de dificuldade “muito grande”, tendo em conta que “os atletas quenianos são basBetetistas passearam por trilhos trofenses tante fortes” e tinha como “adverEsperavam cerca de cem partici- mais positivo para o Grupo Tuba- de novembro, um passeio pelo con- sário o atual campeão do mundo de pantes, mas apareceram mais de 200. rões do Monte BTT, que teve a res- celho da Trofa, num percurso de 20 cinco mil metros”. “Tive que arrisO balanço, por isso, não podia ser ponsabilidade de promover, no dia 6 quilómetros. C.V. car bastante a partir dos sete quiló-

metros, onde sou mais forte, em vez de esperar pela parte final da corrida. Foi onde fiz a diferença com os meus adversários”, referiu. Tendo em conta que é o campeão europeu e o atleta com “a melhor marca do mundo deste ano e escalão”, Davide tinha “enormes expectativas”, mas a preparação “não foi a melhor” e teve “dificuldades” com os apoios, o que “não o ajudou muito”. Contudo, o atleta teve que “superar isso e correr com motivação” para se sagrar campeão do mundo. A residir no concelho da Trofa “desde 1990”, Davide Figueiredo lamentou a falta de reconhecimento pelas “entidades deste concelho pelo desporto e pelos atletas que, diariamente, com suor e sacrifício conseguem resultados mundiais”. P.P.


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11 NOVEMBRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

Agenda

Dia 11 21 horas: Conferência “O Sentido da Vida”, na biblioteca da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa 21.30 horas: Apresentação da equipa Sénior de Futsal Feminino do Clube Desportivo Trofense, no pavilhão de Alvarelhos Dia 12 15 horas: Bougadense B-Lamoso 15.30 horas: Apresentação do livro “Memórias que fazem história” de Firmino Santos, na Casa da Cultura 19.30 horas: Magusto na sede do Atlético Clube Bougadense 21 horas: Magusto na sede do Rancho Folclórico de S. Romão do Coronado 21.30 horas: Magusto e aniversário do Rancho Etnográfico de Santiago de Bougado, na EB1/JI de Cedões 21.30 horas: Apresentação do livro “A história da criação do concelho da Trofa – contributos”, no salão nobre da Junta de Freguesia do Muro 21.30 horas: Festa em honra de S. Martinho da Biqueira, no lugar de Casal, em S. Mamede do Coronado Dia 13 15 horas: Trofense-Aliança Gandra 15 horas: Bougadense-CD Torrão 17 horas: Apresentação do livro “Lembras-te, José”, de David Ferreira, no auditório do Fórum Trofa XXI

Farmácias Dia 11 Farmácia Nova Dia 12 Farmácia Moreira Padrão Dia 13 Farmácia Ribeirão Dia 14 Farmácia Trofense Dia 15 Farmácia Barreto Dia 16 Farmácia Nova Dia 17 Farmácia Moreira Padrão Dia 18 Farmácia Ribeirão

Telefones úteis Bombeiros Voluntários Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714 Centro de Saúde da Trofa 252 416 763 // 252 415 520 Centro de Saúde S. Romão 229 825 429 Centro de Saúde Alvarelhos 229 867 060

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JUSTIFICAÇÃO Certifico narrativamente para efeitos de publicação que por escritura de hoje exarada de fls. 118, do livro de escrituras diversas n.º 184-G, deste cartório em santo Tirso, a cargo da Notária, Lic. Margarida Maria Nunes Correia Pinto Regueiro, foi lavrada uma escritura de justificação notarial em que foram justificantes: Alcindo Dias da Silva, NIF 157 565 297 e mulher Maria Alice de Araújo Ferreira, NIF 132 131 455, casados em comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de São Martinho de Bougado, concelho de Santo Tirso, onde residem na Travessa Aquilino Ribeiro, n.º 17, união de freguesias de Bougado (São Martinho e Santiago). Pelos justificantes foi dito que são donos com exclusão de outrem do seguinte prédio sito na freguesia de S. Martinho de Bougado, concelho da Trofa, omisso na Conservatória do Registo Predial da Trofa: Um prédio rústico, terreno, com a área de mil duzentos e sessenta e seis metros quadrados, sito na Rua Monte da Aldeia, Paradela, a confrontar do norte com Manuel Augusto Vaz e Silva, sul e nascente com caminho e poente com Rua da Aldeia do Monte, inscrito na matriz respetiva sob o artigo 5644, da união das freguesias de Bougado (São Martinho e Santiago), (anterior artigo 1842 da extinta freguesia S. Martinho de Bougado), com o valor patrimonial de 40€ e atribuído de cem euros. Que iniciaram a posse do prédio há mais de vinte anos, em mil novecentos e noventa e cinco, já depois de casados, tendo adquirido a posse por compra verbal, nunca formalizada, pelo que não são detentores de qualquer título formal que legitime o seu domínio, razão pela qual se encontram impossibilitados de comprovar a aquisição pelos meios normais. Que desde então sempre o têm usufruído, utilizando para pastagem, gozando todas as utilidades por ele proporcionada, com ânimo de quem exerce direito próprio, pagando os respectivos impostos, fazendo-o de boa-fé por ignorar lesar direito alheio, pacificamente porque sem violência, contínua e publicamente, à vista de eventuais interessados e de toda a gente e sem oposição de ninguém, sendo reconhecidos como seus donos por todos. Que, dadas as características de tal posse, adquiriram a propriedade do referido prédio por usucapião. Está conforme o original, o que certifico. Cartório Notarial de Margarida Correia Pinto Regueiro, 3 de novembro de dois mil e dezasseis A Notária Margarida Correia Pinto Regueiro

DISSE JESUS

VIM SALVAR O MUNDO

Com boas notícias novas de Luz, abrir os olhos aos cegos para que vejam com nitidez o único caminho da Felicidade eterna, no Livro Divino palavra eterna de Deus, arma do espírito que desfaz todo joio dos Filhos do maligno e do pai das mentiras. Is.9.5-6 C.17.7 C.25.8-9 C.40.3-5 C.618 C.42.6-7 C.49.6 C.52.6 MaL.3 Lu.1.30-33 C.2.25-32 Jo.1.29 C.12.44-47 Is.34.16. 2Tim.3.15-17 Mat.22.29 C.13.38-42 Jo.8.41-47.2Pe.1.17-21..1Pe 1.25 Ap.14.6-7EF.4.4-6C.6.13-17. Eu sou o caminho a verdade a ressurreição e a vida eterna ninguém vai ao pai senão por mim, sou o único mediador entre Deus e os homens, não há outro caminho ou porta, não há outra verdade ou nome debaixo do céu que vos possa salvar sem mim nada podeis fazer, o pai não julga ninguém e deu ao filho todo o julgamento, quem tem o filho tem a vida eterna quem não crê, tem morte e fogo. JO.14.6.C.11.25-26.1Tim.2.5 AT.4.12. Mat.7.13-14.JO.15.5 C.5.21-23.C.3.34-36.Ap.1.18.C.20.11-15. SaL.2.7-12. Eu Jesus sou bom pastor único dos fiéis a Deus vinde a mim todos e vivereis sempre, eu sou vosso amigo ao dar minha a vida por todos vós, não há amor maior que este, digo-vos com toda a verdade, quem ouve e obedece às minhas palavras e crê no pai que me enviou tem vida eterna e não é julgado por ser filho da luz, e passou da morte para a vida, os filhos da luz são deuses todos filhos do altíssimo nunca morrerão e conhecerão o pai celeste e todos os céus na eternidade infinita. Felizes os filhos da luz pela fé em Jesus por fé em mim Jo.10.9-18.Miq.5.3-4.Is.55.3-7.AP.22.16.Mat.11.28.Jo.5.24. Ap.20.6.C.7.9-10.Jo.15.10-15.C.11.25-26.C.8.51.C.10.34.Salmo 82.6.Fil.3.20-21.Mat.17.1-2.C.13 43.Jer.31.34.2Cor.12.1-4. Jo.12.36 C.20.24-29.AT.26.18. Vim libertar os presos da escuridão dos hipócritas que fazem orações e o bem à vista das pessoas em busca de honra e glória uns dos outros rejeitando a glória de Deus. Is.42.6-7.C.61-8.Jo.8.31-32.1Cor.7.23.Jo.5.44.Mat.6.1-6.C.12.30 C.24.51. Eles crêem em Deus, em vão crêem como os demónios ÊxoNecrologia do.20.4-6 Ro.1.25 C.5.12 Mat.8.21-22 C,7.19,22-23 C.12.30 Santa Cristina do Couto - San- S. Martinho de Bougado C.13.12 Jo.8.41-47.C.9.39 Tiago 2.19.2.PE.2-6 Ap.17.14 Jesus to Tirso Maria Adelaide Machado Coelho palavra de Deus Espírito e Vida, está acima do nome de António Augusto Marques Ma- Faleceu no dia 8 de novembro, com Deus Ap.19.13 C.3 Jo.1-14 C.6.63.C.4.24 Tito 2.13 Fil.2.8-11 galhães 77 anos SaL.138.2. Vós filhos da luz sois comigo igreja e casa de Faleceu no dia 1 de novembro, com Viúva de José Luís Gonçalves Calçada Deus, Livres do Joio satânico, orai como eu orei e mandei 49 anos. Funerais realizados pela Agência Casado com Maria Luísa Reis de Funerária Trofense, Lda. Is.66-2 AT.17.24 EF.2.17-22 HE.3.6 JO.14.23 C.15.5 C.8.3136 Salmos 101.6-7.135.15-18 RO.1.25 C.12.2..1JO.2.15-17,27 Azevedo Magalhães Gerência de João Silva Mat.13.37-43 C.8.19-22 C.14.23 C.6.6 Mar.1.35 C.6.4647. Felizes os que põem a palavra de Deus em prática todos são meus irmãos, irmãs, e mãe, fiéis aos meus sacrificios e as palavras que os santifica-os por Fé em mim Lu.11.27-28 C.8.19-21 Mar3.31-35 Mat.12.46-50 C.4.4 Sal.50.4-6 Jo.17.3-8,15-21 At.26.18. To dos são sa ntos da Família de Deus Fiéis ao Rei juíz no julgamento do Mundo Face a Face Dan.7.18 Za.14.5.1Cor.1-2C.6.2,11 Fil.4.21-22 CoL.1-2,12 1Tes.3.13.1Pe.2.9-10 Ap.20.6 C.17.14 EF.2.19 SaL.50.3-6 Ez.20.35 Mat.25.31-46 C.7.19,22-23C13.41-43. Herdeiros da morada eterna nos céus Jo.143 At.26.18.2 Cor.12-4 EF.2.19 Ap.7.9-10,16-17 C.21-8,27 C.22-5,12-16 SaL.103.18-19 Fil.3.20-21 Mat.17-2C.13.43. Ficha Técnica

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Atualidade

Centenas na peregrinação pela Misericórdia Centenas de pessoas participaram na peregrinação pela Misericórdia, promovida pelas paróquias de Santiago e S. Martinho de Bougado. Catequese e outros grupos paroquiais participaram na eucaristia que se realizou no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro.

U

ns desde a Igreja Matriz de Santiago de Bougado e outros desde a Igreja Nova de S. Martinho de Bougado até à porta jubilar da Capela Nossa Senhora das Dores. Centenas de pessoas das paróquias de Santiago e S. Martinho de Bougado caminharam até à Igreja Jubilada da Diocese do Porto para celebrar o Jubileu da Misericórdia. Um encontro entre comunidades, que ficou marcada pela participação da catequese e dos diferentes grupos paroquiais, numa eucaristia especial, que encheu o Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro. Os párocos Luciano Lagoa e Bruno Ferreira presidiram a missa e não esconderam a alegria pela participação em massa da população. “Houve uma grande colaboração de todos os elementos das duas paróquias, particularmente dos catequistas, mas englobando também os coros, os acólitos, os escuteiros e todas as outras pessoas das duas

paróquias que também se associaram. Foi um momento de grande importância e de grande alegria nesta celebração do Jubileu e marca, com profundidade, a vida destas paróquias e a da cidade da Trofa”, assinalou Luciano Lagoa. Por sua vez, Bruno Ferreira sublinhou que “o frio” que se sentiu naquela tarde “não apagou o calor dos corações” de todos os que participaram na celebração. “Tivemos um ano pleno de graça, convocado pelo Papa Francisco, com vários momentos e iniciativas e que está quase na reta final”, frisou. O encerramento do ano da Misericórdia assinala-se, no Porto, no dia 20 de novembro, com a Festa do Cristo Rei, mas nas paróquias de Bougado, esse momento está marcado para domingo, com um concerto, pelas 16 horas, na Igreja Matriz de Santiago. Ao longo deste Jubileu, as paróquias promoveram diversas atividades que, segundo Luciano Lagoa, quiseram dar “atenção particular” à “pregação na Misericór-

Centenas de pessoas participaram na eucaristia

dia”, reforçando também o sacramento da confissão e a vida penitencial. Para o pároco, este período contribuiu para a “descoberta de um Jesus misericordioso muito forte”. “Notou-se maior afluência, em algumas circunstâncias. Claro que

não foi uma afluência de massas, mas foi uma participação que tem a ver com o sacramento da reconciliação. Todas as semanas havia um momento para esse sacramento e as pessoas apareciam”, atestou. Bruno Ferreira complementou:

“A nós compete-nos lançar a semente. A terra são as pessoas e o coração de cada um e depende de cada um se a faz ou não germinar. Creio que os frutos são bons, parabéns a todos pelos frutos e que Deus vos abençoe a todos”.

Novo espaço para festejar o 15.º aniversário da Vitral A loja de acessórios de moda Vitral está a comemorar 15 anos de existência e, para assinalar a data, vai inaugurar no próximo dia 19 de novembro, pelas 17 horas, as suas novas instalações, na loja 108 da Rua Conde S. Bento, em S. Martinho de Bougado, no concelho da Trofa. A Vitral é uma loja conceituada no concelho da Trofa e comercializa malas, carteiras, cachecóis, echar-

pes, brincos, entre outros acessórios, de marcas como Lollipops, Roccobarocco, Toscablu, Valentino ou Pia Rosini, e calçado das marcas Hun-

ter ou UGG. A partir de agora, a Vitral terá mais metros quadrados para proporcionar maior conforto e variedade de produtos aos clientes.

Notas Alva inaugura espaço renovado A renovação do espaço foi a cereja no topo do bolo de uma inauguração que assinalou o crescimento do projeto Notas Alva. A Escola de Música e o Centro de Estudos situados na Academia Alva, na freguesia do Muro, fundiram-se, ampliaram o conceito e introduziram as áreas de psicologia, necessidades educativas especiais, terapia da fala e nutrição. A inauguração aconteceu na tarde de domingo, 6 de novembro, e foi abrilhantada por vários momentos culturais, com a presença de alunos, família e amigos das responsáveis pelo espaço, Rafaela Fernandes e Mara Teixeira.

foto: Pedro Couto

Cátia Veloso A. Costa


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