Edição 599 do Jornal O Notícias da Trofa

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Semanário | 2 de dezembro de 2016 | Nº 599 Ano 14 | Diretor Hermano Martins | 0,60 €

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Covelense é campeão Nacional de Ténis

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Câmara constrói passeios de 30 cm //PÁG. 04

Seis feridos em quatro acidentes

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EAT sagrou-se vice-campeã regional

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Trofa na lista negra do ranking as tarifas da água pub


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O NOTÍCIAS DA TROFA 2 DEZEMBRO 2016

Atualidade

PS reivindica construção do metro em reunião com Ministro

O Partido Socialista (PS) da Trofa esteve reunido com o ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, para discutir a obra da expansão da linha do metro até à cidade. Patrícia P ereira

“E

sta foi mais uma oportunidade para afirmar a nossa convicção: construir a linha de metro até ao centro da cidade da Trofa, que é justo, necessário e premente”. Foi desta forma que Marco Ferreira, presidente do PS da Trofa, se referiu à reunião que teve com o ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, na manhã do dia 25 de novembro, no Porto. Acompanhado pelos vereadores socialistas na Câmara Municipal da Trofa, o líder socialista afirmou que a construção da linha do metro até ao centro da cidade da Trofa terá “um impacto significativo na região” e será “a correção de uma injustiça para com a população da Trofa”. “Foi o que dissemos ao senhor ministro. Ficou claro que a ideia do presidente da Câmara de expandir a linha do metro só até ao Muro foi um erro estratégico, que enfraquece um ponto essencial desta obra: o seu interface com a estação de comboios e a ligação aos concelhos a norte da Trofa”, adiantou. Marco Ferreira mencionou que Matos Fernandes “partilha alguns aspetos essenciais com os trofenses”, desde logo que a “retirada da linha de comboio constitui uma injustiça

para com a população trofense”, sendo “vergonhoso o estado em que se encontra o canal ferroviário”. Nesse sentido, contou Marco Ferreira, o ministro “está empenhado na concretização de novas soluções de mobilidade para a Trofa”. “Contudo, são questões de viabilidade económico-financeira que colocam dificuldades ao projeto do metro. Os vereadores do PS relembraram que já foi aprovada em reunião de Câmara e em Assembleia Municipal da Trofa uma proposta para a realização de um estudo económico-financeiro que se centrasse na obra do metro até ao centro da cidade da Trofa”, declarou, acrescentando que, “infelizmente, a Câmara da Trofa ainda não avançou com esse estudo”. Por isso, o PS Trofa propôs ao Governo que “contemplasse no estudo a solução do metro até ao centro da cidade e não apenas até ao Muro, pois certamente que as conclusões serão outras”. “O senhor ministro mostrou-se recetivo a esta proposta”, esclareceu, salientando que nesta reunião ficou “confirmado” que o “anterior Governo (PSD/CDS-PP) não deixou nem dinheiro, nem estudos, nem projetos para a concretização da obra. Foi deixada apenas uma promessa a dois dias das eleições legislativas”.

JS “À conversa com... Isabel Moreira” “Desafios 2017: combate às desigualdades”. Este é o tema do próximo debate “À conversa com…” que a Juventude Socialista da Trofa está a preparar para às 17 horas deste sábado, 3 de dezembro, no Malte Taberna, em S. Martinho de Bougado. O debate terá como orado-

ra Isabel Moreira, deputada na Assembleia da República eleita pelo Partido Socialista. Segundo fonte da JS da Trofa, esta é “mais uma iniciativa em que debatem uma temática que cada vez mais ocorre nos nossos dias”. “A desigualdade, a liberdade, os direitos, a não discriminação e as garantias de futuro, assim como o trabalho político realizado e a realizar nesta área serão temas em discussão, num debate aberto e esclarecedor, mas, acima de tudo, um debate plural”, adiantou, salientando que a JS Trofa “continua a dominar a agenda política no concelho”. P.P.

José Maria Moreira da Silva Não vou entrar na festa, pá! Os graves problemas do país, só serão resolvidos quando tivermos uma economia saudável, uma economia que cresça sustentadamente. Enquanto tivermos uma economia com taxas de crescimento muito baixas, não é crescimento, aliás como tem acontecido desde o início do século, em que a economia portuguesa não tem crescido. O que tem existido há quase duas décadas é desilusões e puros enganos! Foi há bem pouco tempo anunciado pelo INE (Instituto Nacional de Estatísticas), que a economia portuguesa tinha crescido, no terceiro trimestre deste ano 1,6%, em termos homólogos (face ao mesmo período do ano anterior), quando estava previsto apenas 1,1% e cresceu 0,8% em cadeia (comparativamente ao trimestre anterior), o maior crescimento desde o quarto trimestre de 2013 e uma aceleração significativa face aos seis primeiros meses do ano, quando cresceu apenas 0,3% em cada um desses dois trimestres. Incontestavelmente, esta é a maior variação do PIB (Produto Interno Bruto), desde o primeiro trimestre do ano passado, que foi quando começou a desaceleração da economia nacional, que se estendeu até meados deste ano. Estes dados até surpreenderam o próprio governo, pois previa um crescimento de 1,8% para este ano de 2016, tendo revisto esse valor fortemente em baixa, para 1,2%, quando apresentou o OE (Orçamento do Estado), para 2017. Este crescimento da economia até é uma boa notícia, mas não vou entrar na festa, pá! Parece-me um pouco prematuro a esquerda ter encomendado tanto «foguetório geringonçado», pois estes dados positivos precisam de ser consolidados, e isso só com o tempo. Primeiro é preciso analisar o próximo trimestre e depois que se deitem os «foguetes», comedidamente. Mas é com alguma tristeza que antevejo um anular da festa e terem de guardar o «foguetório», antes que rebente sem controlo, pois todos os indicadores apontam para um crescimento da economia em 2016, igual ou inferior ao ano passado. Portanto, não haverá um crescimento sustentado, não haverá festa, pá! Esta recuperação, que tem dado um «foguetório» excessivo, não passa de uma recuperação anémica, pois tecnicamente o que existe é uma estagnação da economia, um excesso de endividamento, uma falta de capital (nacional e estrangeiro), para termos um forte investimento que continua a não existir. Aliás, o investimento, em concreto, apresentou alguns dos piores números dos últimos anos, com duas contrações consecutivas nos dois primeiros trimestres deste ano, e o mesmo tem acontecido com as exportações. O Turismo é que continua a ajudar as exportações a atingir valores in-

CRÓNICA teressantes. Bem precisávamos de um forte crescimento nas exportações de produtos fabricados internamente. Que bom seria! Mas existe outra realidade, que me convida a não alinhar na festa da «geringonça», como por exemplo: continua a haver uma total ausência de verdadeiras reformas profundas de que o país carece; uma despesa pública cada vez maior e com tendências a continuar a aumentar; uma procura interna que não está a evoluir ao ritmo que o governo tinha em perspectiva; um aumento dos prazos dos pagamentos das dívidas do Estado aos fornecedores (a maior subida que há registo); uma poupança quase nula dos portugueses; uma mentira constante sobre o que se passa na CGD (Caixa Geral de Depósitos), que é um problema político sério; uma não recapitalização da CGD, para que as contas deste ano do Governo não sejam inflacionadas com alguns milhares de milhões de euros (é o tradicional empurrar com a barriga para a frente); um aumento da dívida pública, que o BCE (Banco Central Europeu) vai comprando; uma pobreza a manter-se, com números escandalosos; a miséria a aumentar continuamente, com homens excluídos pelos próprios homens; um agravamento das desigualdades cada vez mais acentuadas; uma desertificação do interior, cada vez mais triste; um problema demográfico sem propostas de solução; uma continuação da «praga» dos falsos recibos verdes; um contínuo abuso, em termos de tempo, dos contratos temporários de trabalho, que parecem as pilhas “Duracell”, pois duram, duram, duram mesmo muitos anos, sem que a lei o permita, chegando a existir trabalhadores, nessas condições há dez anos e mais, sem terem qualquer perspectiva de vida futura. Para além disto tudo, que já não é pouco, ainda continuamos a ser um país cheio de ausências, de partidas de muitos portugueses, fronteiras fora, Estrangeiro dentro, acossados pela escassez de trabalho. Estes e outros fatores são motivos mais que suficientes, para não ir em euforias, não alinhar no «foguetório», não entrar na festa, pá! Mas que bom seria que houvesse crescimento significativo da nossa economia nos próximos trimestres e que a ética individual estivesse no cerne de todas as questões! Vai ser muito difícil, e não quero ser catastrofista, pois continuo a afirmar que se a economia crescer, com taxas significativas, bastante superiores às atuais, muitos dos problemas que o país padece serão resolvidos. Desde a pobreza e a miséria, até à felicidade dos portugueses! moreira.da.silva@sapo.pt www.moreiradasilva.pt


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O NOTÍCIAS DA TROFA 2 DEZEMBRO 2016

Atualidade

Colisão na zona industrial da Carriça provoca um ferido

Colisão provocou ferido Condutor do veículo ligeiro ficou ferido com a colisão

U

m veículo ligeiro e um veículo pesado de mercadorias colidiram, esta quarta-feira, 30 de novembro, no cruzamento de acesso à zona Industrial da Carriça, na freguesia do Muro. O alerta foi dado às 12.17 horas e do acidente resultou uma vítima ligeira. O condutor do veículo ligeiro so-

freu alguns ferimentos na zona da cabeça e teve de ser transportado para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA). Já o condutor do veículo pesado de mercadorias não teve qualquer ferimento e recusou o transporte dos Bombeiros Voluntários da Trofa.

Os Bombeiros Voluntários da Trofa mobilizaram para o local sete homens, apoiados por uma ambulância e um veículo de desencarceramento. O trânsito esteve cortado cerca de quinze minutos e foi controlado pela Guarda Nacional Republicana da Trofa, que registou a ocorrência. A.M./P.P

Acidente no cruzamento dos semáforos na Lagoa provoca dois feridos

Um jovem, com cerca de 20 anos e morador em Ribeirão, ficou ferido na sequência de um acidente rodoviário, que ocorreu na Estrada Nacional 14, na Rua José Moura Coutinho, junto ao Centro Paroquial do Muro. Uma viatura ligeira de passageiros seguia no sentido Maia-Trofa, quando terá entrado em despiste e colidido com um veículo pesado, que seguia no sentido contrário. O veículo ligeiro, de marca Opel, ficou com a frente destruída.

O alerta chegou cerca das 15.30 horas do dia 25 de novembro e, para o local, foram mobilizados sete elementos dos Bombeiros Voluntários da Trofa, apoiados com uma ambulância e uma viatura de desencarceramento. O ferido, que conduzia a viatura ligeira, foi transportado para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave. A controlar o trânsito estiveram os agentes da Polícia Municipal da Trofa. P.P.

Dois feridos em acidente

Viaturas colidiram em cruzamento em S. Mamede do Coronado

Duas viaturas ligeiras colidiram

O cruzamento dos semáforos na Lagoa, Santiago de Bougado, voltou a ser palco de um acidente. Na manhã de segunda-feira, 28 de novembro, cerca das 10.40 horas, duas viaturas colidiram. Do embate resultaram dois feridos, um ho-

mem de 33 anos e uma mulher de 22, que apresentavam algumas escoriações e queixavam-se de dor ao nível do tórax. Para o local os Bombeiros Voluntários da Trofa mobilizaram duas ambulâncias e quatro soldados da paz, que transpor-

O cruzamento entre as ruas Nossa Senhora de Lurdes e a do Paiço, em S. Mamede do Coronado, conhecido por cruzamento dos quatro caminhos, foi palco de um acidente de viação entre duas viaturas. A colisão ocorreu cerca das 7.50 horas de segunda-feira, 28 de novembro, da qual resultou dois feridos ligeiros.

A prestar socorro estiveram oito elementos dos Bombeiros Voluntários da Trofa, apoiados por duas ambulâncias, que transportaram os feridos para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave. A Guarda Nacional Republicana da Trofa registou a ocorrência. P.P.

taram os feridos para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave. A Polícia Municipal esteve no local a reUm veículo ligeiro foi furtado furto da viatura, de marca Hyungular o trânsito e a GNR da Trofa quando estava estacionado na Tra- dai, ocorreu entre os dias 24 e 25 registou a ocorrência. L.O./P.P. vessa da Liberdade, em Covelas. O de novembro.

Viatura furtada


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Atualidade

Feira de Natal do Coronado com 60 expositores e muita animação De 9 a 11 de dezembro, a antiga fábrica da Pesafil, em S. Mamede do Coronado, acolhe mais uma edição da Feira de Natal. L iliana Oliveira Patrícia P ereira

Natal já começa a dar o ar da sua graça. Já há luzes pelas cidades, já se ouvem músicas da época no rádio e é altura de juntar os amigos e a família. Esta é também a época em que mais vezes usamos a palavra solidariedade. Mas não só. Na Vila do Coronado, por exemplo, já se pensa na Feira de Natal. Uma iniciativa da Junta de Freguesia que tem como objetivo “angariar e sensibilizar a população para as causas solidárias”, como “a recolha de alimentos, de roupas, de materiais que possam ser úteis a quem não tem nada”. Uma atividade que “tem crescido” e vê a sua 7.ª edição

arquivo

O

7.ª edição do certame conta com 60 expositores

“melhorada”, afirmou o presidenta da Junta de Freguesia do Coronado, José Ferreira. De 9 a 11 de dezembro, na antiga fábrica da Pesafil, vão estar “60 ex-

positores” e animação não vai faltar. Além das festas de Natal das escolas e jardins de infância e da presença da Universidade Sénior do Coronado, a 9 de dezembro, vai marcar

Jantar de Natal da Paróquia de S. Martinho angariou verba para obras da igreja

Jantar decorreu nas instalações dos Bombeiros Voluntários da Trofa

A paróquia de S. Martinho de Bougado juntou-se ao jantar, na noite de 26 de novembro, nas instalações da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa. O terceiro jantar de Natal paroquial teve duplo objetivo: “juntar as famílias” e “angariar fundos” para a paróquia. “Ganhamos algum dinheiro com estes jantares, que será empregue depois nas obras paroquiais. É juntar o útil ao agradá-

A 11 de dezembro, está programado um desfile de moda, promovido pelo comércio local, e uma noite dedicada ao folclore. Para o autarca, esta é “uma forma (das associações) angariarem algum dinheiro para as suas atividades”. Apesar do decréscimo do número de expositores em relação à primeira edição (de 80 para 60), “propositado para que se conseguisse maior qualidade para os expositores”, que participam com o intuito de “fazer negócio”. “As condições são excelentes, este ano melhoradas, para presença, no dia seguinte, a Creche que todos saiam satisfeitos”, disse. e Jardim de Infância da Santa Casa Assim sendo, “as expectativas da Misericórdia da Trofa e, a partir são sempre elevadas”, garantiu José das 21 horas, há animação com mú- Ferreira. sica popular portuguesa.

vel. Por um lado convivemos, passamos bons momentos em conjunto, por outro lado angariamos fundos para as obras que são muito necessárias, particularmente ao nível da Igreja Nova”, explicou o pároco, Luciano Lagoa. “Uma das coisas que me alegra muito na paróquia de S. Martinho de Bougado é realmente a força que a juventude está a ter”, porque “não fogem da igreja, mas procuram estar

ligados”, enalteceu Luciano Lagoa, que considera “uma honra estar nesta paróquia, com gente comprometida e que dá muito de si à paróquia”. Durante o jantar, foram ainda extraídos prémios do sorteio para as obras da Igreja Nova. Embora não se tivessem vendido “todos os bilhetes, correu bastante bem”. “Acreditamos que iremos realizar uma boa quantia”, afirmou o sacerdote. L.O./P.P.

Advento e novo ano litúrgico A preparação para o Natal, o Advento, e o novo ano litúrgico começaram no domingo, 27 de novembro. O Advento corresponde às quatro semanas anteriores ao Natal e é a altura em que os cristãos se preparam para o nascimento de Jesus. As quatro semanas que antecedem o Natal recebem a denominação, para os cristãos, de Advento, que significa chegada ou vinda. Este período do calendário religioso é um momento de alegria para os cristãos, que se preparam para o nascimento de Jesus. Os cristãos purificam-se então para estarem preparados para o seu nascimento. É por esse carácter penitencial que o roxo é a cor que marca este tempo. O Advento começa sempre no domingo mais próximo do dia 30 de novembro, este ano a 27 de novembro, e prolonga-se até 24 de dezembro,

o primeiro tempo do ano litúrgico. Neste novo ciclo litúrgico, S. Mateus vai marcar presença nos textos dos evangelhos, para que se aprofunde a relação dos cristãos com Jesus. O novo ano vai dar um destaque especial a Maria, uma vez que, em maio de 2017, se celebra o centenário da sua aparição em Fátima. O Advento vai ser vivido de acordo com a proposta da Diocese do Porto. A coroa do Advento, composto por quatro círios que se acendem a cada domingo, é um costume recente, tendo-se difundido a partir da 1.ª Guerra Mundial, e está repleto de simbolismo. As quatro velas representam cada uma das quatro semanas do tempo do Advento, que se acendem a cada domingo, a sua forma circular representa a eternidade e a sua cor simboliza a esperança e a vida. A.M./P.P.


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O NOTÍCIAS DA TROFA 2 DEZEMBRO 2016

Atualidade

Estudo da APFN diz que água é mais cara para famílias alargadas

Trofa na lista negra do ranking de equidade das tarifas de água Um estudo desenvolvido pela Associação Portuguesa de Famílias Numerosas (APFN), tornado público em novembro, revela a falta de equidade nos tarifários de abastecimento de água e a discriminação das famílias no acesso à água, em função da sua dimensão e do município onde vivem, havendo agregados maiores a pagar mais por pessoa do que um membro isolado. L iliana Oliveira Patrícia P ereira

S

abia que um litro de água pode sair-lhe mais caro do que ao seu vizinho? Sabia que o concelho Trofa ocupa os últimos lugares do ranking de equidade, tornando-se um dos piores exemplos nacionais? O estudo que a APFN levou a cabo mostra que “a maioria dos municípios portugueses não tem em conta a dimensão do agregado familiar na altura de taxar os consumos de água, penalizando fortemente as famílias com mais filhos”, pode ler-se no documento. Da análise aos 308 municípios portugueses, a APFN concluiu que: “as famílias são discriminadas em função da sua dimensão existindo, num mesmo município para famílias com um mesmo consumo per capita, diferenças substanciais no preço por litro de água; as famílias são discriminadas em função da região em que vivem, porque existem igualmente diferenças significativas no preço da água entre municípios; apesar de mais de metade dos municípios portugueses utilizar tarifários familiares, com diferentes modelações, para mitigar a discriminação das famílias à medida que vão crescendo, os resultados são muito díspares e ainda pouco expressivos”. Para chegar a estas conclusões a APFN

teve em conta um índice de equidade, baseado “no número de elementos do agregado familiar, o preço total mais baixo para uma pessoa no município mais barato em Portugal, incluindo taxa fixa e variável, e preço pago pela família num determinado município, incluindo taxa fixa e variável”. Assim, “quanto mais baixo é o valor do índice de equidade mais justo é o tarifário em vigor e mais baixo é o preço base a pagar pela água em determinado município”. O concelho da Trofa, bem como o de Santo Tirso, assumem as últimas posições da tabela. Em 308 municípios, Trofa e Santo Tirso aparecem na 304.ª posição, entrando no top 5 dos piores tarifários, “tendo em conta as discriminações introduzidas em função da dimensão e da localização das famílias”. O NT tentou obter uma reação da Câmara Municipal da Trofa mas, até ao fecho desta edição, não obteve resposta. A tarifa familiar de que se fala é aplicada em 144 dos 308 municípios (cerca de 45 por cento), “embora com resultados muito díspares ao nível da equidade no acesso à água pelas famílias”. O tarifário surgiu em 2002 mas ainda não abrange todo o país. Apesar de em alguns municípios ser aplicada a tarifa familiar, na prática as famílias maiores continuam a pagar a água mais cara por metro cúbico, continuando a haver dis-

Igual consumo de água custa 0,72€ nos Açores e 3,50€ na Trofa Mas, para clarificar a situação, vamos a exemplos concretos. No distrito do Porto, uma família de quatro pessoas vai contar com valores bastante diferentes na fatura da água, dependendo do concelho a que pertença. Se o agregado familiar pertencer ao concelho de Felgueiras, um dos melhores concelhos a nível distrital, que conta com tarifáConsumo mensal de 14,4 m³ (4 pessoas) Preço por m³ Preço por pessoa

rio familiar (que “prevê um desconto no preço das tarifas consoante o número de descendentes do agregado familiar. Três dependentes, redução de dez por cento; quatro, 20 por cento; cinco, 30 por cento; seis, redução de 40 por cento, sete, redução de 50 por cento”), vai pagar menos pela fatura da água do que uma família em igual situação no concelho da Trofa, que não aplica a tarifa familiar. Felgueiras 0,73 € 2,63 €

Trofa 1,34€ 4,83€

Valor da fatura 10,53€

19,32€

A nível nacional as diferenças são ainda mais notórias. A ilha do Corvo, nos Açores, que é o concelho melhor posicionado no ranking nacional, apesar de não dispor de tarifário familiar, apresenta valores bastantes distintos aos da Trofa. Consumo mensal de 3,6 m³ Preço por pessoa Preço por dez pessoas Preço por m³

Corvo (Açores) 0,72€ 9,28€ 0,20€

Trofa 3,50€ 96,66€ 0,97€

Há falta de equidade nos tarifários de abastecimento de água

criminação. Em declarações ao JN, Ana Cid Gonçalves, secretária-geral da APFN, explicou que “o tarifário familiar deve ter em conta o número de pessoas que vive no agregado. A construção das tarifas obedece ao princípio de que quem desperdiça água deve pagá-la mais cara. O único problema é que esse consumo não é avaliado per capita. Se o consumo for razoável, não é justo que a família maior pague o triplo por um copo de água do que uma pessoa sozinha. Haverá sempre assimetrias, porque há custos de contexto, mas não podem ser tão acentuadas”. Com as conclusões deste estudo, “a APFN apela aos municípios a reverem os seus preços e os seus tarifários de modo a que um copo de água seja acessível e custe o mesmo a todos os portugueses”. Joaquim Couto discorda dos resultados do estudo Os exemplos acima mencionados aplicam-se de igual forma ao concelho de Santo Tirso, que ocupa exatamente a mesma posição que o concelho da Trofa. O presidente da autarquia tirsense já reagiu ao estudo, através de um artigo de opinião publicado no Jornal de Notícias. Joaquim Couto esclareceu que “o foco destes estudos é exclusivamente a tarifa em vigor, levando-se ao absurdo exemplos de ‘uma família média composta por 10 pessoas’”. Joaquim Couto fala ainda da importância “da contextualização histórica da rede pública de água” para analisar os “números sobre o atual tarifário da água”. E, prossegue, explicando que “nos anos 90, muitos municípios portugueses viram-se impedidos de se candidatar a fundos comunitários para a construção da rede pública de água domiciliária nos seus concelhos. Outros não. Até hoje, são desconhecidas as razões, ou os engenhos, que levaram a esta desigualdade de oportunidades. Alguns conseguiram milhões vindos de fora para investir. Outros tiveram de arranjar alternativas a um Estado que não entendia que a necessidade de uma rede pública de água

era da sua competência. As assimetrias começaram nesse momento. Santo Tirso foi, exatamente, um dos vários municípios que ficou de fora dos fundos comunitários”. Perante esta situação, “o orçamento municipal não poderia comportar investimentos de milhões de euros. Se assim fosse, o que aconteceria à educação, aos apoios sociais, ao desporto ou à cultura?”, questionou o autarca. E ele próprio avançou a resposta: “a solução foi concessionar, por pressão do Estado”. Assim, “a empresa privada seria responsável pelo investimento de milhões de euros na construção da rede pública de água, valor que seria ressarcido a longo prazo, através do pagamento das tarifas. Só assim foi possível avançar e antecipar a construção de vários quilómetros de rede em Santo Tirso”, explanou o autarca. Joaquim Couto relembrou ainda o chumbo de propostas de alargamento da rede da água através do POVT, no anterior quadro comunitário, e vai mais além ao questionar: “Alguém já se esqueceu que os municípios portugueses, não todos, têm uma dívida de 650 milhões de euros à Águas de Portugal? Cobram tarifas baixas, porque não pagam ao fornecedor? É legal? Vale a pena prevaricar?”. Para o autarca é ainda importante “perceber qual o verdadeiro impacto das tarifas da água nos orçamentos dos agregados familiares”. “A questão é que estes estudos se esquecem de avaliar todos os apoios que são dados às famílias, recentrando a preocupação: estão, ou não, as nossas famílias a receber os devidos apoios sociais, face ao impacto das despesas mensais nos seus orçamentos? Que tipo de apoios recebe uma família que vive em Bragança e outra em Santo Tirso?”, questionou, dando como exemplo alguns apoios que a autarquia tirsense proporciona como, entre outros, as vacinas, transportes e lanches escolares gratuitos ou o subsídio municipal ao arrendamento e redução de IMI. “Por isso, uma família que vive num concelho com água mais barata poderá, muito provavelmente, viver melhor em Santo Tirso”, defendeu o autarca.


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2 DEZEMBRO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Trofense vence audição em Zurique

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Atualidade

Marco Rodrigues, de S. Martinho de Bougado, venceu a audição para 2.º e 3.º trombone na Orquestra da Tonhalle-Zürich. Patrícia P ereira

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uando me deram os resultados eu nem queria acreditar. Foi a prova mais dura e fria da minha vida, mas o resultado foi também o melhor da minha vida”. Marco Rodrigues venceu a audição para 2.º e 3.º trombone na Orquestra da Tonhalle-Zürich. A estudar na Zurcher Hochschule der Kunste (Universidade de Artes de Zurique) na classe de Trombone do professor David Bruchez, o jovem, de S. Martinho de Bougado, afirmou que vencer esta audição “significou muito” para si, sendo que isto “era tudo o que podia querer neste momento” e que se encontra “a viver um verdadeiro sonho”. Além disso, o músico sente-se “recompensado”, porque “nunca tinha estudado tanto para uma prova”. “Fiz a preparação com o professor David Bruchez (trombone solo da Orquestra Tonhalle-Zürich) e devo dizer que me sentia muito seguro com tudo o que podiam pedir”, completou. A Orquestra da Tonhalle-Zürich é considerada por Marco Rodrigues como “uma das grandes orquestras da Europa”. Por isso, “mal soube” que existia esta vaga para 2.º e 3.º trombone decidiu “imediatamente concorrer”. “É um excelente trabalho e já ia estar em Zurique, nesta

altura, a estudar”, justificou. O jovem trofense sabia de antemão o “enorme desafio” que iria ter, uma vez que o seu instrumento é “trombone-tenor” e que “não sabia se em apenas três meses iria conseguir obter o que era preciso para tocar trombone baixo a um bom nível”. A audição decorreu ao longo dos dias 24 e 25 de novembro, para a qual o músico teve que preparar “peça standard do repertório de trombone e uma enorme lista de excertos orquestrais para trombone tenor e trombone baixo”. O primeiro dia de provas era para concorrentes que “não tinham qualquer experiência como músico de orquestra profissional”, na qual participaram sete pessoas, incluindo Marco. “Esta fase foi um choque para mim, porque era a minha primeira prova para uma orquestra profissional. Principalmente pela frieza que é uma prova com cortina”, referiu, explicando que o júri se encontrava atrás de uma cortina, localizada no meio da plateia, onde os músicos apenas eram tratados pelo seu número e “não era permitida a troca de palavras”. Marco foi o único selecionado para a audição principal, tendo ido para casa para “dormir mais cedo”, uma vez que precisava de se “levantar muito cedo” para “aquecer” e prestar prova pelas 9.30 horas. Mas

Marco Rodrigues (no centro) vai começar a trabalhar na Orquestra em fevereiro

o jovem “não conseguiu dormir nada” e prestou provas “totalmente de direta”. Na primeira ronda, apenas passaram sete dos 19 candidatos. E apesar de a dificuldade ir aumentando, para Marco a segunda ronda foi “bastante melhor”, pois já conseguia ver o júri, que era constituído por “30 a 40 elementos” da Orquestra e o maestro. A última ronda seria de “trombone baixo”, onde os dois candidatos tinham que “tocar três excertos”. “Foi a mais difícil, pois não estava na ‘minha praia’, que é trombone tenor. Contudo, sabia que me tinha preparado muito bem. A prova correu-me muito bem.

Feira de Solidariedade para ajudar a ASAS

“Dê asas às nossas crianças”. Este é o mote da Feira de Solidariedade ASAS Weekend, que a ASAS – Associação de Solidariedade e Ação Social de Santo Tirso – promove este fim de semana, dias 3 e

4 de dezembro, no Mercado Ferrei- A ASAS tem como objetivo ajura Borges, no Porto. dar “crianças em perigo, capacitanEntre as 11 e as 20 horas, vão es- do-as e tornando-as cidadãs de pletar disponíveis “grandes marcas a no direito”. A.M./P.P. preços fantásticos”, cujas verbas revertem a favor da associação.

“A Pobreza é a pior forma de violência”. É com este lema que a Montanha d’Afetos – Associação de Apoio Social Anti Pobreza – está a organizar a campanha solidária “Não Ignores”, a decorrer nas missas da Paróquia de S. Martinho de Bougado, nos dias 8, 10 e 11 de de-

zembro. Durante a oficina das Artes Sénior Solidária da Montanha d’Afetos, os utentes realizaram terços, que serão vendidos nas Eucaristias durante estes dias. “Ao adquirir um Terço d’Afetos está a contribuir na ajuda a causas sociais a nível nacional, na

“Terços d’Afeto” para ajudar a Cruz Vermelha

luta contra a fome, pobreza e exclusão social. Parte do valor da sua venda reverte para a Delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa, para que continue, diariamente, a auxiliar quem mais necessita”, adiantou fonte das associações. A.M./P.P.

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Aliás, não podia ter corrido melhor. secção de metais. São ídolos quanMesmo se não ganhasse, ia ficar fe- do os oiço a tocar, mas fora disso liz porque dei o meu melhor”, contou são pessoas extremamente amigáveis e divertidas. Com pessoas desTrabalhar na Orquestra tas e uma Orquestra de tão gransó em fevereiro de nível é impossível esperar algo mau”, terminou. Marco Rodrigues está “ansioso” Com 18 anos, Marco Rodrigues para começar a trabalhar nesta “in- venceu, este ano, a International crível Orquestra”. Mas isso só vai Trombone Association, a categoria aconteceu em fevereiro, uma vez de Trombone Superior do Prémio que já tinha agendados recitais na Jovens Músicos e a grande final do Casa da Música, a 2 de janeiro, e em Prémio Jovens Músicos. Foi ainda Oslo, na Noruega, entre os dias 20 e galardoado com o EMCY – Prémio 22 de janeiro. “Após a prova, conse- da União Europeia das Competições gui perceber o ambiente da Orques- Musicais de Jovens. tra e o tipo de pessoas que temos na Pub.


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O NOTÍCIAS DA TROFA 2 DEZEMBRO 2016

Atualidade

Trofense constrói casas com material reciclado

E se a sua casa fosse construída com garrafas de vidro, lata e outros materiais reciclados? E se lhe dissessem que esse método de construção existe mesmo e foi um trofense o primeiro português a estudá-lo e a trazê-lo de um estado americano para Portugal? Mário Roriz é nome por de trás da Earthship Biotecture, em Portugal. L iliana Oliveira Patrícia P ereira

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ário Roriz é mais um trofense a dar cartas pelo mundo. Faz de cada aventura, num recanto diferente do globo, o seu escritório. Licenciado em Engenharia Civil e a residir em Vila Nova de Famalicão, Mário dedicou-se a um novo conceito de construção, Earthship Biotecture, que recorre a materiais reciclados de forma eficiente para construir edifícios. Em 2012, depois de 20 anos ligado à construção civil, Mário Roriz teve conhecimento deste conceito, “através de várias pesquisas” que fez, “porque acreditava que haveria um conceito de construção alternativo ao convencional”. Identificou-se e partiu à procura de mais formação. Conheceu Michael Reynolds, impulsionador da Earthship Biotecture no New Mexico, um estado americano. “Fui o primeiro português a fazer a formação”, afirmou o trofense. Voltou para Portugal e iniciou alguns projetos. Michael Reynolds convidou Mário para “ir, como instrutor, a outros países para construir edifícios”. “A base da construção deste conceito são materiais reciclados”,

como “pneus, garrafas de vidro e de plástico ou latas de refrigerantes”, dependendo do que cada local tem. “Nós temos que trabalhar sempre com os recursos locais, para minimizar o impacto económico”, Por exemplo, com as “energias renováveis, o sol e a água da chuva, produz-se a própria alimentação através da terra e tratam-se os resíduos”, explicou. “O nosso edifício não deita nada fora, daí vem a redução das contas ao fim do mês”, detalhou Mário Roriz. Além disso, há outras vantagens que o trofense identifica neste tipo de construção: “É um sistema construtivo antissísmico, que tem a ver essencialmente com os pneus, porque têm um peso associado e com terra dentro têm um peso muito grande”. Além disso, “após o tsunami nas Filipinas, em 2014, o edifício não colapsou”, por isso é também considerado anti-tsunami. Embora não esteja provado cientificamente, os edifícios resistiram intactos às catástrofes naturais e isso permite aos arquitetos e engenheiros acreditar na segurança associada a este tipo de construção. Neste momento, Mário Roriz, acompanhado por uma equipa,

Mário Roriz foi o primeiro português a estudar a construção de edifícios com material reciclado

leva a cabo um projeto na Indoné- do que o convencional”. Supondo convencional. sia, de onde regressou este fim de “que uma casa convencional custa Mário Roriz foi pioneiro neste semana. “Estamos neste momen- 100 mil euros, nós conseguimos tipo de construção em Portugal. to a desenvolver um projeto numa fazê-la com este conceito por 70 Agora, já tem ao seu lado uma equiilha que não tinha nada, não era ha- mil”, exemplificou Mário Roriz. pa de “cerca de 10 a 20 pessoas” e bitada e estamos a criar tudo”, ex- “O tempo normal de construção é, até uma Academia, a “Academia plicou e, continua, “essa ilha é um para uma casa T2/T3, de cinco a Earthship Bietcture Portugal”. De protótipo que estamos a fazer para oito meses”, estando dependente momento, estão a “trabalhar mais ecoturismo, a pedido do Gover- da quantidade de pessoas que in- em projetos de ecoturismo e eduno indonésio, com 46 habitações”. tegram a equipa e das condições cativos” do que residenciais e dão O objetivo, “além de apoiar atmosféricas. Portanto, um méto- “formação a pessoas, escolas e uniações humanitárias, é testar o edi- do mais barato e rápido do que o versidades”. fício nos limites máximos”. Procuram bons resultados de construção através dos materiais utilizados e a forma como são aplicados. No terreno, ensinam a população local a construir “através deste método”. “Fui para as Filipinas algum tempo depois do tsunami e, do lixo, 80 pessoas construíram uma casa em dez dias”, agora a população está “a replicar aquilo que foi feito”, resumiu. Novo método de construção é mais barato e rápido Por cá, pode aplicar-se o provérbio “primeiro estranha-se, depois entranha-se”, uma vez que, segundo contou Mário ao NT, “as pessoas de fora são mais abertas ao conceito”. “Os portugueses, lentamente, estão a abrir-se, porque é um conceito de construção mais barato que o convencional”, comentou. Mas já há obra feita em Portugal. “Temos uma casa feita em Vale dos Prazeres, que é entre o Fundão e Castelo Branco, e, neste momento, temos projetos em Guimarães, Mafra, na costa alentejana, na zona de Odeceixe e Odemira, e no Funchal”, contou o trofense. Quanto ao custo, podemos falar de “30 por cento mais baixo


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Atualidade

APPACDM celebrou Dia da Pessoa com Deficiência

A Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) da Trofa decidiu antecipar o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência e celebrou a efeméride junto da comunidade, com os talentos artísticos dos utentes, a 30 de novembro, no Trofashopping. L iliana Oliveira Patrícia P ereira

O

Dia Internacional da Pessoa com Deficiência comemora-se a 3 de dezembro mas a APPACDM da Trofa já o assinalou. “Coração d’ouro”, de Gisela João, foi o tema que colocou no meio da pista improvisada dois utentes da APPACDM, numa dança que aqueceu os corações dos que assistiram ao momento. Durante todo o dia, os utentes da APPACDM Trofa mostraram as suas artes. Uns dançaram, outros declamaram poesia e outros apoiavam e aplaudiam orgulhosamente os colegas. Quem por lá passou foi testemunha de que a felicidade é feita de pequenos momentos. Além dos momentos de poesia de expressão corporal, promovidos pelos jovens do Centro de Atividades Ocupacionais (CAO) e de jovens com paralisia cerebral, e do Grupo Folclórico da instituição trofense, estiveram também expostos trabalhos levados a cabo pelos utentes,

Dança de utentes da APPACDM da Trofa aqueceu os corações do público presente

cuja compra reverte a favor da instituição, e que continuam disponíveis para venda nas instalações da associação. Apesar de terem trabalhos suficientes para expor numa loja, é-lhes financeiramente impossível o aluguer da mesma, mas a diretora pedagógica da AAPACDM da Trofa, Conceição Leitão, ainda tem esperança “que um dia apareça uma

alma caridosa e que diga que tem uma lojinha” que possam usar para vender os seus produtos. “Melhores dias virão”, desabafou a diretora, que considera que “quanto mais luta houver, melhor sabe o sucesso”. Um dia de muita atividade e que serviu “para lembrar as pessoas que (a associação) está presente, viva e de boa saúde”, afirmou Conceição

Paróquia de S. Martinho vai realizar Bênção das Grávidas A Equipa da Pastoral Familiar da Imaculada Conceição. ver-se no cartório ou junto da Equiparóquia de S. Martinho de Bouga- A bênção será feita na missa das pa da Pastoral Familiar. A.M./P.P. do vai realizar a Bênção das Grá- 11 horas e todas as grávidas que vidas no dia 8 de dezembro, dia da queiram participar devem inscre-

CHMA organiza campanha de doação de sangue

O Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA) convida-o a oferecer, neste Natal, “Um presente que salva vidas”. “Este Natal dê sangue. O seu hospital precisa de si” é a campanha de doação de sangue que o

CHMA preparou para esta época. A iniciativa decorre este sábado, 3 de dezembro, na unidade de Santo Tirso do CHMA, entre as 9 e as 13 horas e as 14 e as 16 horas. Já na unidade de Vila Nova de Fa-

malicão do CHMA, a colheita realiza-se entre as 9 e as 13 horas e as 14 e as 16 horas dos dias 10 e 17 de dezembro. A.M./P.P.

ASCOR realiza jantar de Natal Para angariar fundos para a me- do Coronado (ASCOR) vai reali- zembro. O jantar decorre nas inslhoria das suas instalações, a As- zar um jantar de Natal solidário, pe- talações do centro de dia e contará sociação de Solidariedade Social las 20 horas deste sábado, 3 de de- com animação. A.M./P.P.

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Leitão. “Às vezes, boatam-se coisas que não têm razão de ser. Estamos com dificuldades mas de boa saúde, para continuarmos o nosso trabalho com força e muito amor a servir estes jovens que bem precisam de todos nós”, acrescentou. Na antecipação das comemorações do dia dedicado à pessoa com deficiência, “todos, mormente das

suas dificuldades, têm lugar nas atividades”. E são-lhes reconhecidos muitos talentos. “Temos tido feedback muito positivo de pessoas que não conheciam o nosso trabalho e que ficam admirados de os nossos jovens os fazerem”, afirmou Conceição Leitão, que se sente entristecida quando “pessoas da Trofa não conhecem o trabalho da APPACDM”. O dia 3 de dezembro é, em particular, dedicado à pessoa com deficiência. Mas há quem o viva diariamente dedicando-lhes a atenção que precisam. “‘Vale a pena porque a alma não é pequena’ e a nossa alma queremos que cresça a cada dia que trabalhamos com estes jovens. E cresce. São eles que com os seus sorrisos e abraços e com este trabalho nos dão força para continuarmos”, assegurou a diretora pedagógica da APPACDM da Trofa, que, garante, “é o amor, a paciência e a persistência que temos que trabalhar com estes jovens. Pode demorar um dia, uma semana, um mês até anos mas conseguimos”.


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Atualidade

Passeios em S. Mamede do Coronado vão “causar mais complicação do que benefício” Se já era difícil circular na Rua Nossa Senhora de Lurdes, em S. Mamede do Coronado, uma das principais artérias da freguesia, com uma Escola Básica e um convento, a partir de agora circular de automóvel ou a pé será uma tarefa ainda mais complicada e em alguns pontos da rua será impossível.

L iliana Oliveira Patrícia P ereira

D

iz o decreto-lei nº163/2006, de 8 de Agosto, no ponto 1.2, referente aos “passeios e caminhos de peões” que: “Os passeios adjacentes a vias principais e vias distribuidoras devem ter uma largura livre não inferior a 1,5 metros”. Pois bem, pode acontecer em muitas situações, mas na Rua Nossa Senhora de Lurdes, em S. Mamede do Coronado, esta não é a realidade. A Câmara Municipal da Trofa está a levar a cabo uma obra na Vial do Coronado que passa pela construção de passeios, em ambos os sentidos da rua, mas em alguns pontos o passeio chega a ter menos de 30 centímetros de largura. Se há casos onde apenas poderá

circular uma pessoa há outros em que os obstáculos vão obrigar a circundar o próprio passeio, como o caso dos postes de iluminação pública ou de comunicações, que impedem a passagem. Assim, surgem algumas questões: sendo uma rua com uma escola básica, como vão caminhar os pais a par dos filhos nos passeios? Como vão circular, por exemplo, carrinhos de bebé ou cadeiras de rodas? “Em partes do passeio ninguém poderá circular a pé, porque será todo ocupado pelos equipamentos e as barreiras que existem”, afirmou o presidente da Junta de Freguesia do Coronado, José Ferreira, que pretende “obras (para a freguesia) e que a Câmara invista na Vila do Coronado, mas que faça investimentos de futuro, não é investi-

mentos que tragam ainda mais dificuldade a quem circula naquela rua”, completou. Havendo ali uma Escola Básica, os pais “que vão levar os filhos têm que estacionar na rua, porque não há alternativa”, e, por si só,“ já é um condicionalismo”, a situação “vai ampliar-se, criando uma dificuldade acrescida a quem já ali morava e um incómodo, e não era isso que se pretendia com a construção destes passeios, que seriam, naturalmente, para criar uma fluidez de trânsito, quer automóvel quer

de peões, com o mínimo de segurança, e que vai deixar de acontecer”, realçou José Ferreira. O autarca já havia prestado a sua atenção àquela que é “uma das principais artérias da freguesia”, que apresentava “falta de segurança” e cuja solução passaria, para José Ferreira, efetivamente “pela construção de passeios”. No entanto, o presidente da Junta tinha em mente outro tipo de execução. José Ferreira disse ao NT que sugeriu “sentido único naquela rua”. “A largura de passeio exigida por lei

Há passeios que estão a ser construídos com menos de 30 centímetros de largura

obrigaria ao encurtamento das faixas de rodagem”, para tal “a rua teria que passar a sentido único e temos alternativas para isso”, assegurou o presidente da Junta. “Causaria algum impacto, mas seria uma obra diferente e que se calhar ia ao encontro daquilo que é pretendido pela maioria dos moradores que ali residem”, acrescentou. Enquanto presidente de Junta, José Ferreira teve conhecimento do projeto “já depois de realizado”, tendo “oportunidade” de “manifestar o seu desagrado pelo tipo de construção que ali ia ser feita, o condicionalismo que ia causar no trânsito e a falta de segurança que ia trazer às pessoas”, disse. Mas, “além disso, o sistema de recolha das águas pluviais que está a ser usado é obsoleto, que, no fundo, não vai sortir o efeito que era pretendido”, ao invés de se recorrer “às grelhas colocadas no solo, a exemplo de outras obras”, adiantou o autarca. “A meu ver, foi mal elaborado e mal projectado”, considerou o presidente da Junta que, realça, “depois de tanto tempo à espera de uma obra dessas, fazer-se uma obra com esta configuração” não é o pretendido “na Vila do Coronado”. O investimento de “cerca de 144 mil euros”, vai, para José Ferreira, “causar mais complicação do que realmente benefício”. O NT tentou até ao fecho desta edição obter esclarecimentos da Câmara Municipal da Trofa mas não obteve resposta.


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Atualidade

Inauguração do Pólo Cultural Professor Moutinho Duarte D

urante toda a sua vida, Moutinho Duarte - ou Professor Moutinho, como todos carinhosamente o conhecemos - reuniu trabalhos historiográficos sobre os mais diversos temas relacionados com a Freguesia de São Cristóvão do Muro e com as restantes freguesias da Trofa e de Santo Tirso. Habituamo-nos todos a comentar e a ouvir “quem deve conhecer essa história é o Professor Moutinho” ou “tenho lá um livro do Professor Moutinho que fala dessa família” e soube-nos sempre a pouco. Há alguns anos, a Junta de Freguesia de São Cristóvão do Muro publicou um pequeno caderno com uma compilação de textos sobre diversos assuntos relacionados com a freguesia. São muitos os murenses que o guardam em casa e que citam informações que leram lá sobre o Benemérito José Moura Coutinho, sobre párocos da nossa terra ou sobre as famílias. Mais recentemente, o Professor Moutinho foi convidado a dar o seu contributo para o Boletim Informativo da Junta de Freguesia - “MURAL” onde detalha-

damente apresentou alguns temas que a uns lembram outros tempos e a outros deram-lhes a conhecer a terra dos seus avós. Apesar de valiosos, todos estes contributos sabia-nos a pouco e a prova de que precisávamos de potencializar todo o trabalho a investigação do Professor são os vários estudantes que todos os anos procuram junto da Junta de Freguesia livros ou informações sobre a história da sua terra. Fruto das colaborações estreitas que o Professor Moutinho tem desenvolvido com a Junta de Freguesia, acabou por manifestar a sua vontade de entregar uns “singelos” cadernos que reuniam “apenas” o trabalho de cinquenta anos de investigação. Não havia como não responder ao desafio com todo o trabalho de publicação e divulgação dos mesmos para toda a comunidade. Ainda assim, sentimos que tínhamos mais a fazer: era necessário criar um humilde recanto que servisse de apoio ao estudo da história local e que preservasse nas melhores condições as obras entregues. Assim nasceu a ideia de criar o Pólo Cultural Professor Mou-

tinho Duarte, um “guardião” da memória de São Cristóvão do Muro. O novo projecto da Junta de Freguesia do Muro começou pela entrega do espólio bibliográfico que vai servir de base à constituição do Pólo Cultural. No passado dia 15 de Novembro decorreu a sessão solene de entrega dos doze Cadernos da autoria do Professor, juntamente com quatro dezenas de obras relacionadas com a história local da Trofa e de Santo Tirso também gentilmen-

te cedidas pelo Professor Moutinho. O serão de luxo convenceu todos os presentes e entusiasmou todos os que souberam das notícias. Foram lidos todos os títulos das obras e comentados os índices de cada um dos doze cadernos e ninguém ficava indiferente à riqueza de todo aquele conhecimento. Restava aguardar pela abertura do Pólo Cultural e pelo lançamento ao público das obras publicadas com o carimbo da Junta de Freguesia de São Cris-

tóvão do Muro. Desenvolvido todo este processo de edição e divulgação do material, é a altura de inaugurar o espaço do Pólo Cultural Professor Moutinho Duarte e de apresentar e de tornar públicos e acessíveis os doze cadernos que reúnem o trabalho de uma vida: cinquenta anos de investigação dedicados à investigação e ao conhecimento da história da nossa terra. Dia 8 de Dezembro pelas 14:30 decorre a abertura oficial do Polo Cultural Professor Moutinho Duarte e o lançamento dos doze Cadernos de História Local da autoria do Professor e que a Junta de Freguesia de São Cristóvão do Muro editará. Toda a comunidade está convidada a estar presente no Salão Nobre da Junta de Freguesia do Muro para conhecerem e deslumbrarem-se na rica história da nossa terra, inscrevendo assim mais um marcante momento na memória de São Cristóvão do Muro. Pela Assembleia de Freguesia de São Cristóvão do Muro, Pedro Amaro Santos Pub.


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Inauguração do Pólo Cultural Professor Moutinho Duarte D

urante toda a sua vida, Moutinho Duarte - ou Professor Moutinho, como todos carinhosamente o conhecemos - reuniu trabalhos historiográficos sobre os mais diversos temas relacionados com a Freguesia de São Cristóvão do Muro e com as restantes freguesias da Trofa e de Santo Tirso. Habituamo-nos todos a comentar e a ouvir “quem deve conhecer essa história é o Professor Moutinho” ou “tenho lá um livro do Professor Moutinho que fala dessa família” e soube-nos sempre a pouco. Há alguns anos, a Junta de Freguesia de São Cristóvão do Muro publicou um pequeno caderno com uma compilação de textos sobre diversos assuntos relacionados com a freguesia. São muitos os murenses que o guardam em casa e que citam informações que leram lá sobre o Benemérito José Moura Coutinho, sobre párocos da nossa terra ou sobre as famílias. Mais recentemente, o Professor Moutinho foi convidado a dar o seu contributo para o Boletim Informativo da Junta de Freguesia - “MURAL” onde detalha-

damente apresentou alguns temas que a uns lembram outros tempos e a outros deram-lhes a conhecer a terra dos seus avós. Apesar de valiosos, todos estes contributos sabia-nos a pouco e a prova de que precisávamos de potencializar todo o trabalho a investigação do Professor são os vários estudantes que todos os anos procuram junto da Junta de Freguesia livros ou informações sobre a história da sua terra. Fruto das colaborações estreitas que o Professor Moutinho tem desenvolvido com a Junta de Freguesia, acabou por manifestar a sua vontade de entregar uns “singelos” cadernos que reuniam “apenas” o trabalho de cinquenta anos de investigação. Não havia como não responder ao desafio com todo o trabalho de publicação e divulgação dos mesmos para toda a comunidade. Ainda assim, sentimos que tínhamos mais a fazer: era necessário criar um humilde recanto que servisse de apoio ao estudo da história local e que preservasse nas melhores condições as obras entregues. Assim nasceu a ideia de criar o Pólo Cultural Professor Mou-

tinho Duarte, um “guardião” da memória de São Cristóvão do Muro. O novo projecto da Junta de Freguesia do Muro começou pela entrega do espólio bibliográfico que vai servir de base à constituição do Pólo Cultural. No passado dia 15 de Novembro decorreu a sessão solene de entrega dos doze Cadernos da autoria do Professor, juntamente com quatro dezenas de obras relacionadas com a história local da Trofa e de Santo Tirso também gentilmen-

te cedidas pelo Professor Moutinho. O serão de luxo convenceu todos os presentes e entusiasmou todos os que souberam das notícias. Foram lidos todos os títulos das obras e comentados os índices de cada um dos doze cadernos e ninguém ficava indiferente à riqueza de todo aquele conhecimento. Restava aguardar pela abertura do Pólo Cultural e pelo lançamento ao público das obras publicadas com o carimbo da Junta de Freguesia de São Cris-

tóvão do Muro. Desenvolvido todo este processo de edição e divulgação do material, é a altura de inaugurar o espaço do Pólo Cultural Professor Moutinho Duarte e de apresentar e de tornar públicos e acessíveis os doze cadernos que reúnem o trabalho de uma vida: cinquenta anos de investigação dedicados à investigação e ao conhecimento da história da nossa terra. Dia 8 de Dezembro pelas 14:30 decorre a abertura oficial do Polo Cultural Professor Moutinho Duarte e o lançamento dos doze Cadernos de História Local da autoria do Professor e que a Junta de Freguesia de São Cristóvão do Muro editará. Toda a comunidade está convidada a estar presente no Salão Nobre da Junta de Freguesia do Muro para conhecerem e deslumbrarem-se na rica história da nossa terra, inscrevendo assim mais um marcante momento na memória de São Cristóvão do Muro. Pela Assembleia de Freguesia de São Cristóvão do Muro, Pedro Amaro Santos Pub.


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Famalicão acolhe “Aldeia de Natal” e ilumina-se com mais de um milhão de LED

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Região

Iluminação, Aldeia e Mercadinho de Natal são algumas das iniciativas desenvolvidas no âmbito da campanha “Famalicão tem um presente para Si”. Pai Natal chega à cidade no dia 11 de dezembro. A na

miranda

Patrícia P ereira

A

magia da época natalícia chegou às principais ruas e edifícios de Vila Nova de Famalicão, que, desde o dia 25 de novembro, estão iluminados com mais de um milhão de LED. A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão colocou iluminação em 18 ruas do centro urbano, quatro das rotundas de entrada e saída da cidade e em vários edifícios municipais. Também as vilas de Joane, Ribeirão e Riba de Ave vão ser ilu-

com a concentração dos divertimentos e das várias atividades natalícias, e junto à Fundação Cupertino de Miranda vai surgir uma árvore de Natal com 15 metros. A juntar aos habituais carrosséis e comboio de Natal, este ano vai haver charretes de cavalos para passeios turísticos. Também o Mercadinho de Natal terá uma nova filosofia, onde os artesãos e associações do concelho sugerem prendas únicas, em 25 cabanas de madeira. 18 ruas iluminadas com mais de um milhão de LED Tal como nos anos anteriores, minadas. Praça Dona Maria II vai ser trans- vai haver recolha de géneros aliA partir do dia 3 de dezembro, a formada numa Aldeia de Natal, mentares e de higiene na Cabana

do Pai Natal. Rodeado de grande animação e festejos, seguido por 30 motards vestidos a rigor, o Pai Natal chega à cidade no dia 11 de dezembro, enquanto no dia 17 de dezembro chega às vilas de Joane e Riba de Ave. Todas as atividades inserem-se na Campanha de Natal 2016, com o lema “Famalicão tem um presente para Si”, promovida pela Associação Comercial e Industrial de Famalicão (UCIF) e Unidade de Gestão do Centro Urbano, com apoio da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão.

Iluminação chegou em forma Pista de Gelo natural em Famalicão de “presente” a Santo Tirso

Iluminação, Natal na Praça e chegada do Pai Natal prometem dinamizar o comércio tradicional do concelho de Santo Tirso.

mou que, este ano, “quis presentear a cidade e o concelho com um pequeno presente, que será grande se isso significar uma maior dinamização do comércio local”. A campanha de Natal, que é dinamizada com o apoio da Associação Comercial e Industrial de Santo Tirso (ACIST), apresenta mais uma edição do “Natal na Praça”, que, durante o mês de dezembro, pretende atrair pessoas à cidade e dinamizar o comércio. O autarca promete que “a animação cultural será muito diversificada”, entre os dias 15 e 31 de de-

Um divertimento perfeito para toda a família durante a época natalícia. Trata-se da pista de gelo natural de 200 metros quadrados, que vai estar instalada na Praça Dona Maria II, junto à Fundação Cupertino de Miranda, a partir deste sábado, 3 de dezembro, até ao dia 8 de janeiro. Para além da patinagem livre, estão a ser preparadas surpresas e um grande sorteio no final. A Agência criativa Ulahlah - Creating Seductive Brands e o Classe Bar, em parceria com a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão e a Associação Comercial e Industrial de Famalicão (ACIF), são os responsá-

veis por trazer, pela primeira vez, a pista de gelo ao concelho famalicense. O divertimento está inserido no programa oficial do concelho e será “uma das grandes atrações desta quadra natalícia”. A pista terá “dois tipos de bilhetes” - um para crianças até aos 12 anos e geral -, que vão estar disponíveis para venda no próprio local. Para mais informações, acompanhe a página oficial do evento (www.facebook.com/ pistadegelofamalicao). A organização adiantou que vai existir “um horário especial para grupos, que contará, entre outros, com a visita de escolas e centros de estudos”. A.M./P.P.

O Núcleo de Ribeirão da Liga dos Combatentes está a preparar a tradicional Ceia de Natal, a decorrer pelas 20 horas do dia 16 de dezembro, na Casa do Lindo, Ribeirão. O Núcleo convida todos os sócios e amigos a participar, sendo que as inscrições devem ser feitas até ao dia 10 de dezembro, na sede do Núcleo, entre as 12 e as 19 horas, tendo o custo de 15 euros. As crianças até aos 12 anos têm entrada gratuita. A Liga dos Combatentes lembra ainda que, a partir de dezembro, vão existir novas modalidades no proto-

colo com o Hospital Privado da Trofa. Os sócios e os familiares em primeiro grau vão passar a beneficiar de um desconto de 30 por cento em todas as consultas de especialidades e urgências, assim como descontos de 20 por cento em serviços de Medicina Dentária e em vários serviços relacionados com a Imagiologia, Cardiologia e Gastrenterologia. Há ainda outros descontos em vários serviços, pelo que os sócios devem apresentar sempre o seu cartão de sócio e o cartão de cidadão. P.P.

Liga dos Combatentes organiza ceia de Natal

“Presente” é o grande destaque da iluminação natalícia

São mais de 650 mil lâmpadas LED espalhadas por 18 artérias da cidade. No dia 25 de novembro, a iluminação de Natal chegou ao concelho de Santo Tirso, em forma de “presente”. Esta estrutura é o grande destaque da iluminação natalícia e está colocada no cruzamento entre as ruas Dr. António Augusto Pires de Lima e Sousa Trepa, junto à Caixa Geral de Depósitos. A Praça 25 de Abril, junto aos Paços do Concelho, está iluminada com uma árvore de 14 metros. Joaquim Couto, presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, afir-

abre no sábado

zembro, a par da “programação normal de teatro e cinema”. O Pai Natal também já confirmou a sua presença e, este ano, deverá chegar de tuk tuk, que estará disponível durante todo o dia para quem quiser dar um passeio. “O objetivo é dinamizar o comércio, que os comerciantes tirem proveito, que as pessoas comprem em Santo Tirso e que sintam prazer em passear vendo também esta iluminação e que se crie valor para os lojistas no centro da cidade”, completou Miguel Rossi, presidente da ACIST. A.M./P.P.


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O NOTÍCIAS DA TROFA 2 DEZEMBRO 2016

Desporto Resultados Departamento de Formação Atlético Clube Bougadense Juniores 2.ª Divisão distrital – série 4 Castêlo da Maia 3-2 Bougadense (2.º lugar, 19 pontos) Próxima jornada 03/12 às 15 horas Bougadense-UDS Roriz Juvenis B 2.ª Divisão distrital – série 6 Bougadense 1-0 Desp. Aves (3.º lugar, 20 pontos) Próxima jornada 04/12 às 9 horas Bougadense-Macieira da Maia Iniciados 2.ª Divisão distrital – série 5 Bougadense 0-4 Varzim (7.º lugar, 9 pontos) Próxima jornada 04/12 às 11 horas Valonguense-Bougadense Infantis 2.ª Divisão distrital – série 3 Bougadense 0-1 Águas Santas (12.º lugar, 1 ponto) Próxima jornada 03/12 às 13.15 horas Pedrouços-Bougadense Benjamins Camp. Distrital Fut.7 – série 3 Bougadense 1-4 Rio Ave (7.º lugar, 6 pontos) Próxima jornada 03/12 Col. Ermesinde-Bougadense Escola Sub10 Camp. Distrital Fut.7 – série 4 (9.º lugar, 6 pontos) 03/12 Bougadense-Padroense Clube Desportivo Trofense Juniores 1.ª Divisão distrital – série 2 Lousada 2-0 Trofense (3.º lugar, 19 pontos) Próxima jornada 03/12 às 15 horas Trofense-Paredes Juvenis A 1.º Divisão distrital – série 2 Trofense 3-0 Folgosa da Maia (5.º lugar, 25 pontos) Próxima jornada 03/12 às 15 horas Gondomar-Trofense Juvenis B 2.º Divisão distrital – série 6 Trofense 11-0 Rui Tinto (7.º lugar, 17 pontos) Próxima jornada 04/12 às 9 horas Leça do Balio-Trofense

Iniciados A 1.º divisão distrital – série 2 Trofense 0-4 Infesta (11.º lugar, 13 pontos) Próxima jornada 04/12 às 10 horas Trofense-Penafiel Iniciados B 2.º divisão distrital – série 2 Trofense 1-1 SC Porto (8.º lugar, 8 pontos) Próxima jornada 03/12 às 13 horas Salgueiros-Trofense Infantis 11 1.º Divisão distrital – série 2 S. Martinho 0-1 Trofense (3.º lugar, 24 pontos) Próxima jornada 03/12 às 13.15 horas AD Várzea-Trofense

Trofense goleia Pedras Rubras O Clube Desportivo Trofense somou a quarta vitória no Campeonato de Portugal, ao vencer o Futebol Clube de Pedras Rubras no jogo da 11.ª jornada da série B. Depois da goleada à Aliança da Gandra, por 4-1, o Clube Desportivo Trofense viajou ao reduto do Pedras Rubras e impôs-lhe uma pesada derrota: 0-4.

Ricardo Fernandes inaugurou o marcador aos 11 minutos, através da marcação de uma grande penalidade. Ainda na primeira parte, o Trofense marcou mais dois golos, assinados por Diogo Firmino e Carter, aos 36 e 55 minutos, respetivamente. Já na segunda parte, aos 59 minutos, Carter bisou, encerrando o re-

sultado em 0-4. Com este resultado, o Trofense sobe ao 4.º lugar, com 16 pontos, estando a seis pontos do 3.º classificado (Amarante), a sete do vice-líder (Marítimo B) e a nove do líder Felgueiras 1932. Este domingo, 4 de dezembro, a formação da Trofa, treinada por Bruno Pereira, recebe o Marítimo B.

e eles não”, salientando que “alguém quer fazer mal ao Bougadense”. “Mas vamos continuar a trabalhar com a nossa humildade. É preciso que os nossos jogadores saibam estar e não sejam castigados, que é o que tem acontecido”, denotou. Opinião contrária tem César Pinho, treinador do Pasteleira, que declarou que “só podia haver um vencedor”, uma vez que “foram 94 minutos num único sentido”, com “um nível e controlo de jogo bem visíveis”. “No fim, acabamos por ser premiados

com o golo da vitória. Acredito que no futebol quem quer mais, acaba por ser favorecido. Eu não digo que o adversário não merecesse pontuar pelo trabalho que teve, jogou com as armas e com a ideia que teve. Em relação à minha equipa fiquei muito satisfeito, levamos três pontos que são mais que justificados”, concluiu. Na próxima jornada, o Bougadense, que está em 9.º lugar com 11 pontos, desloca-se ao reduto do Futebol Clube Pedroso, pelas 15 horas deste domingo, 4 de dezembro.

Candidato ao título derrota Bougadense

Infantis 7 Camp. Distrital Fut. 7 – série 2 Castêlo da Maia 2-6 Trofense (6.º lugar, 7 pontos) Próxima jornada 03/12 às 13.15 horas Trofense-Perafita Camp. Distrital Fut. 7 – série 3 Desp. Aves 5-7 Trofense (8.º lugar, 9 pontos) Próxima jornada 03/12 às 13.15 horas Trofense-Escola Futebol 115 Escolas Sub11 A Camp. Distrital Fut. 7 – série 2 Pedrouços 0-9 Trofense (1.º lugar, 18 pontos) Próxima jornada 03/12 Trofense-Ataense Camp. Distrital Fut. 7 – série 4 Trofense 5-3 Macieira (4.º lugar, 12 pontos) Próxima jornada 03/12 Baltar-Trofense Escolas Sub 10 Camp. Distrital Fut.7 – série 4 Varzim 5-0 Trofense (10.º lugar, 0 pontos) Próxima jornada 03/12 Oliv.Douro-Trofense Futebol Clube S. Romão Juniores 2.ª Divisão distrital – série 4 UDS Roriz 4-0 S. Romão (10.º lugar, 3 pontos) Próxima jornada 03/12 às 15 horas S. Romão-Escola Futebol 115

Bougadense está em 9.º lugar, com 11 pontos

Já passava dois minutos do tempo de descontos estabelecido pelo árbitro Edgar Batista, quando foi assinalada uma grande penalidade na área do Bougadense. O experiente Beré soube aproveitar a oportunidade para derrubar Garcia e fazer o único golo da partida, em encontro da 8.ª jornada da série 1 da 1.ª divisão distrital. A grande penalidade foi muito contestada pela equipa do Bougadense, assim como pelo público presente. O técnico Agostinho Lima afirmou que o Bougadense jogou “contra armas que não têm capacidade para jogar, com uma equipa que fez o que quis dentro do campo e que não foi sancionada”. Agostinho declarou ainda que “já passava da hora” quando “o árbitro em três infrações conseguiu fazer um golo contra” a formação de Santiago de Bougado. “É certo que fizemos um jogo muito bom com um a equipa que joga bem, que apostou para subir e tem um orçamento muito grande, mas fomos impotentes mediante as adversidades que nos foram acontecendo. Não conseguimos fazer melhor, mas vamos continuar a trabalhar”, adiantou. O treinador assegura que o Bougadense “já está habituado” a que “a equipa adversária possa fazer tudo


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Bougadense B deixa-se empatar nos descontos

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Desporto

Futsal federado

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Seniores de Covelas vencem jornada

Seniores de Covelas venceram Vila Boa do Bispo Treinador considerou que o empate foi um resuldado “justo”

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oi com um golo de Pedro Assunção que a equipa B do Atlético Clube Bougadense esteve em vantagem sobre o adversário Codessos, em jogo da 8.ª jornada da série 2 da 2.ª divisão distrital. O tempo de descontos foi “madrasto” para o Bougadense B, que viu Alexandre a fazer “autogolo” que ditou o empate. O treinador José Manuel declarou que o resultado foi “um mal menor” e demonstra “um bocadinho o equilíbrio” do jogo. “No global, por aquilo que fizeram as duas equipas acaba por ser um resultado justo”, referiu. José Manuel mencionou que este foi mais um jogo “muito equilibra-

do”, em que há “sempre muita luta no meio campo e muito contacto”, sendo que, “de vez em quando, há bons momentos de bom futebol”. “Pelo menos, a nossa equipa tenta fazê-lo sempre que é possível”, acrescentou. As expulsões de Ferreira e Meg, na jornada anterior frente ao 1.º Maio Figueiró, “condicionaram um bocadinho” este jogo, uma vez que o técnico teve que fazer “algumas adaptações ou readaptações” aos jogadores, que tiveram que “ocupar posições que foram de algumas adaptações”. Na próxima jornada, pelas 15 horas deste domingo, 4 de dezembro,

o Bougadense B, que está em 10.º lugar com oito pontos, joga novamente em casa, mas desta vez contra o Monte Córdova. José Manuel queria ganhar estes dois jogos em casa e esteve “prestes a conseguir”, não tivesse sofrido o empate, “mesmo no final, já no período dos descontos”. “São erros que nós cometemos e quando se comete acaba-se por pagar caro. Que sirva de lição para o próximo jogo, em casa outra vez, com um adversário que está bem perto de nós em termos classificativos, mas que, com certeza, nos vai complicar a vida ao máximo e nós vamos tentar alcançar a vitória”, concluiu.P.P.

Associação de Futebol Popular da Trofa Resultados campeonatos concelhios Seniores masculinos

Veteranos masculinos

1.ª Jornada Covelas 1-4 Bairros Team Lantemil 1-2 ER Miguel CRB 1-2 S. Pedro Maganha ACRABE 5-0 Coronado ASAS 1-1 GCR Alvarelhos

1.ª Jornada Team Lantemil-S. Pedro Maganha 02/12 às 21 horas, no pavilhão CRB Guidões FC-Coronado 02/12 às 21.15 horas, no pavilhão GCR Alvarelhos ACRABE-Slotcar 02/12 às 22.30 horas, no pavilhão GCR Alvarelhos

Próxima jornada Coronado-Covelas 02/12 às 22 horas, no pavilhão S. Romão Bairros-CRB 03/12 às 20 horas, no pavilhão GCR Alvarelhos S. Pedro Maganha-Team Lantemil 03/12 às 21.30 horas, no pavilhão GCR Alvarelhos GCR Alvarelhos-ACRABE 03/12 às 21.30 horas, no pavilhão S. Romão Guidões FC-ASAS 03/12 às 22.30 horas, no pavilhão S. Romão

Seniores Femininos 1.ª Jornada Team Lantemil-Guidões FC 01/12 às 20 horas, no pavilhão S. Romão Casa do FCP da Trofa-Escolinhas Rolando Miguel 01/12 às 21 horas, no pavilhão S. Romão CD Trofense-Coronado 01/12 às 22 horas, no pavilhão S. Romão

O Grupo Desportivo Covelas venceu a Vila Boa do Bispo, por 2-3, em encontro da 8.ª jornada da série 2 da 1.ª Divisão da Associação Futebol do Porto (AFP). Com este resultado, a equipa covelenses subiu ao 11.º lugar, com nove pontos. O próximo adversário é a ARC Moinhos, em casa, pelas 20 horas deste sábado, 3 de dezembro. No mesmo campeonato, a equipa sénior do Centro Recreativo de Bougado (CRB) saiu derrotado, por 5-2, do campo da ARC Moinhos, estando em 7.º lugar, com 12 pontos. Na próxima jornada, o CRB recebe, pelas 19 horas deste sábado, o Estrelas Susanenses. Já os iniciados do CRB sofreram a sua primeira derrota da série 2 da 2.ª Divisão da AFP, ao serem goleados pelo vice-líder Mosteiro, por 2-10, que subiu ao 1.º posto, com 28 anos. Com este resultado, o CRB caiu ao 2.º lugar, estando a um ponto do agora líder Mosteiro. Na próxima jornada, os iniciados deslocam-se ao reduto do GDR Retorta, pelas 11 horas deste domingo. Resultado diferente teve a equipa de juniores da mesma associação, que venceu a AD Lousada – Meinedo, por 4-8, em jogo da 11.ª jornada da série 2 da 2.ª Divisão da AFP. A equipa, que subiu ao 7.º lugar com 18 pontos, recebe a ARC Moinhos, pelas 16 horas deste sábado. Já os juvenis do CR Bougado foram goleados, em 10-1, pelo FC Unidos Pinheirense, mantendo o 8.º pos-

to, com 16 pontos, da 1.ª Divisão da AFP. Este sábado, o CRB recebe, pelas 17.30 horas, o Escolas Modelos. Já as seniores femininas do Futebol Clube S. Romão, que tiveram uma jornada de descanso, regressam à competição este sábado, pelas 20.30 horas, com uma deslocação ao Póvoa Futsal Clube, em jogo da 13.ª jornada da 1.ª Divisão da AFP. Também a equipa de infantis do FC S. Romão, que milita na série 2 da 2.ª Divisão da AFP, esteve de folga e regressa este domingo, pelas 10 horas, em jogo em casa frente ao Teibas. As juniores da mesma coletividade perderam, por 1-6, com o Canidelo, em jogo a contar para a 12.ª jornada do campeonato interdistrital, descendo ao 7.º lugar com 15 pontos. Na próxima jornada, a equipa está de folga. Os juvenis da mesma coletividade, a militar na série 2 da 2.ª Divisão da AFP, foram goleados pela Escola DC Gondomar, por 10-2, mantendo-se no último lugar, com zero pontos. Na próxima jornada, a equipa recebe, pelas 19 horas deste sábado, o Núcleo CR Valongo. Já no escalão de benjamins, a ADCR Caxinas goleou o FC S. Romão, por 28-1, em encontro da 10.ª jornada da 1.ª fase da série 2 do Campeonato Distrital. Ainda sem pontuar, a formação romanense recebe, pelas 11 horas deste domingo, o Académico Pedras Rubras. P.P.

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Desporto

Escola de Atletismo sagrou-se vice-campeã regional

A Escola de Atletismo da Trofa sagrou-se vice-campeã regional por equipas, no Campeonato Regional de Corta Mato das 4, que se realizou no Parque Ambiental de Leça do Balio, no sábado, 26 de novembro. Patrícia P ereira

parque Municipal de Exposições de Braga.

A

lice Oliveira (2.º lugar), Sandra Sá (11.º), Deolinda Oliveira (14.º), Helena Mourão (32.º) e Catarina Ribeiro (39.º) formaram a equipa da Escola de Atletismo da Trofa (EAT), que participou no Campeonato Regional de Corta Mato das 4 Feminino. A equipa, formada com aletas de juvenis, juniores, seniores e veteranos, sagrou-se vice-campeã regional por equipas. Já nos seus escalões, as juvenis Alice Oliveira e Sandra Sá classificaram-se em 1.º e 2.º lugar, respetivamente, e a sénior Catarina Ribeiro em 13.º lugar. Já em veteranas +45 anos, Deolinda Oliveira terminou em 3.º posto e Helena Mourão em 7.º. Já no Corta Mato dos 8, a EAT esteve representada pelo sénior Hélder Dias, que ficou em 24.º lugar, e pelo veterano + 40 anos Tony Silva em 14.º lugar. Ainda no sábado, a Escola esteve em prova no Corta Mato Jovem. Em Benjamins A correram Henrique Costa (6.º lugar), Mariana Sá (7.º lugar) e Carolina Martins (8.º), enquanto em Benjamins B participaram Isabel Martins (5.º), Afonso Oliveira (8.º) e Bruno Sá (11.º). Já o infantil Eduardo Campos foi 19.º. Também no domingo, a EAT mar-

Atletas sagraram-se vice-campeãs regionais do Campeonato Regional das 4 da Associação de Atletismo do Porto

cou presença no Torneio de Abertura de Pista de Ar Livre da Associação de Atletismo do Porto, que se realizou na Pista de Atletismo do Estádio Municipal da Póvoa de Varzim. Em Salto em Altura participaram o veterano António Morais (2.º) e o júnior Alexandre Sá (5.º), enquanto em Salto em Comprimento foram as iniciadas Ana Mota (9.º), Joana Martins (10.º) e Beatriz Maia (11.º) e as infantis Tatiana Soares (3.º), Mariana Costa (4.º), Vânia Sousa (9.º), Inês Martins (13.º) e Sofia Alves (15.º). Nos 60 Metros Barreiras, a iniciada Sofia Santos foi a primeira a terminar a prova. Já nos 60 Metros Pla-

nos correram os juniores Sara Faria (1.º), Joana Santos (5.º) e Alexandre Sá (6.º), os juvenis Mónia Rodrigues (3.º), Miguel Miranda (3.º), Sandra Sá (4.º), Diana Rodrigues (5.º), João Abreu (7.º), Tiago Miranda (9.º) e Bernardo Carvalho (11.º) e os veteranos António Morais (1.º) e Rui Martins (8.º). No Lançamento do Dardo 800 Gramas participaram os veteranos Eduardo Costa e Rui Martins que se classificaram, respetivamente, em 7.º e 8.º posto. Já nos mil Metros correram as iniciadas Sofia Santos (1.º), Ana Mota (4.º) e Joana Martins (6.º) e os infan-

tis Fábio Ramos (3.º), Rúben Pinto (4.º), Luís Oliveira (6.º), Nuno Costa (7.º), Inês Martins (11.º), Vânia Sousa (12.º), Mariana Costa, Tatiana Soares (15.º) e Sofia Alves (17.º). Enquanto que nos 300 Metros Planos participaram a júnior Ana Silva (4.º) e os juvenis Sandra Sá (2.º), Alice Oliveira (3.º), Mónica Rodrigues (6.º), Diana Rodrigues (7.º), Miguel Miranda (9.º), João Abreu (11.º) e Tiago Miranda (12.º). Este fim de semana, a Escola de Atletismo da Trofa vai marcar presença nos torneios de Abertura de Pista Coberta da Associação de Atletismo de Braga, a decorrer no

Helena Mourão galardoada na Gala do Desporto A mais recente atleta da Escola de Atletismo da Trofa, a veterana Helena Mourão, foi galardoada na 5.ª Gala do Desporto da Associação de Atletismo de Aveiro, pelos resultados individuais obtidos na época passada (2015/2016) em representação do Grupo D. C. Castelo de Paiva. A gala realizou-se no sábado, no auditório da Universidade de Aveiro No escalão Veterana + 55 anos, Helena Mourão conquistou os títulos de campeã Nacional de Corta Mato Curto, campeã Nacional de Estrada, campeã Nacional de Meia Maratona, campeã Nacional de 1500 Metros em Pista de Ar Livre, campeã Nacional de 5000 Metros em Pista de Ar Livre, campeã Nacional de 10000 Metros em Pista de Ar livre. Já em representação da Seleção Nacional de Veteranos, Helena Mourão participou no Campeonato da Europa nas Provas de dez mil Metros e Meia Maratona. A direção endereça os parabéns “a todos os atletas e treinadores”, pelo “esforço, dedicação e pelos resultados obtidos, em especial pelo título obtido no Corta Mato”.

Trofenses na Meia Maratona de Famalicão

Foram vários os atletas da Trofa que se deslocaram ao concelho vizinho para participar na 3.ª edição da Meia Maratona de Vila Nova de Famalicão. Patrícia P ereira

O frio não demoveu os cerca de três mil participantes de correrem a Meia Maratona de Vila Nova de Famalicão, que se realizou na manhã de domingo, 27 de novembro. Nuno Lopes, do Centro de Atletismo de Seia, foi o primeiro atleta a cortar a meta, com uma hora, cinco minutos e 58 segundos, seguindo-se Hélder Santos e Rui Teixeira, ambos do Sporting Clube de Portugal, a terminarem a prova em 2.º e 3.º lugar, respetivamente. No setor feminino, Cláudia Pereira, do GFD Running, foi a grande vencedora, com uma hora, 15 minutos e 38 segundos, seguindo-se Filomena Costa (ACD Jardim da Serra) e Daniela Cunha (Sporting CP). Entre os participantes, que competiram nos 21 quilómetros e na mini maratona de sete quilómetros, estavam atletas trofenses.

F35 correram Mónica Martins, que foi 16.ª e 1043.ª na geral, e Raquel Neiva, que foi 10.ª e 891.ª na geral. Já no escalão M35, Rodrigo Silva terminou em 16.º lugar e 121.º na geral, Rui Pinto foi 49.º e 311.º na geral, Paulo Loureiro foi 60.º e 378.º na geral, André Coelho foi 173.º e 1042.º na geral e Miguel Araújo,

António Neto representou a Trifitrofa

António Neto, que corre pela Trifitrofa, classificou-se em 13.º lugar em Veteranos M-60 e em 498.º na geral. Em individuais correram Ivo Martins, que terminou em 177.º lugar no escalão M20 e 701.º na geral, Luís Lima, 120.º no escalão M20

e 442.º na geral, e Marco Ferreira, que foi 212.º no escalão M20 e 880.º na geral. Já pela Escola de Atletismo da Trofa correu Hélder Dias, que se classificou em 77.º lugar em Sénior Masculino. Pela Team Lantemil, no escalão

que foi 121.º lugar e 741.º na geral. Pela Team Lantemil participaram ainda Vítor Coelho, que foi 20.º em M40 e 145.º na geral, José Faria, em 80.º em M20 e 311.º na geral, Tiago Sousa, que foi terminou em 31.º em M20 e 85.º na geral, e Carlos Costa, que se classificou em 131.º em M45 e 849.º na geral.


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Desporto

Jornadas abrem “portas” do Bougadense à sociedade O auditório do polo de Santiago da Junta de Freguesia de Bougado será palco das primeiras Jornadas do Atlético Clube Bougadense. Patrícia P ereira

C

om a missão de “abrir as portas” do Atlético Clube Bougadense à comunidade, o departamento de formação organiza as primeiras jornadas que decorrem até sábado, 3 de dezembro, no auditório do polo de Santiago da Junta de Freguesia de Bougado. O primeiro dia foi dedicado ao colóquio “Futebol Formação versus Futebol Sénior”, onde os ex-jogadores profissionais Tiago Pereira e Malafaia falaram sobre a sua

“experiência” da passagem do futebol de formação para seniores. O coloquio contou ainda com a presença de João Rosas, coordenador Aldeia Nova, da osteopata Marília Sequeira e da nutricionista Andressa Machado. Mas antes, houve a inauguração e apresentação da exposição sobre o Atlético Clube Bougadense, assim como da mascote Bougas, constituída pelos “troféus do clube”, bem como de “todo o serviço que este presta neste momento, desde a sua academia de futebol de formação,

seniores, o posto médico com osteopata e fisioterapeuta, festas de aniversário e férias desportivas”. Para esta sexta-feira, 2 de dezembro, decorre um debate sobre o futebol de formação entre treinadores do Bougadense, atletas e família, pelas 20 horas. Mais tarde, pelas 21.30 horas, há uma conversa aberta entre atletas e árbitros de futebol, José Pedro Reis e Ana Costa. Já no sábado, será feita a análise do projeto do Bougadense e de ideias futuras. Para terminar as jornadas, será apresentada a imagem da ca-

derneta de cromos, o padrinho da formação e o hino do Bougadense. Em declarações ao NT, Jorge Almeida, responsável pelo departamento de formação do Bougadense, afirmou que estas jornadas vêm no seguimento de “ano e meio de projeto”, em que pretende, através dos “debates abertos”, informar “do que se passa a nível do futebol de formação, do futebol sénior e de todos os serviços que o Bougadense tem”. Além disso, Jorge Almeida quer “passar toda a mensagem sobre a evolução que o clube teve neste úl-

timo meio ano” e “o que pode oferecer nos próximos tempos”. Quanto à caderneta de cromos, o coordenador declarou que esta tem o objetivo de angariar verbas para o departamento de formação. A caderneta “só estará disponível em meados de dezembro” e nela podem encontrar “todos os atletas, diretores, treinadores e equipas”. Tanto a caderneta como a saqueta de cromos estará à venda, inicialmente, na sede do Bougadense.

União de Ciclismo da Trofa: inscrições para novos atletas

União de Ciclismo está aberta a jovens entre os seis e os 15 anos

A União de Ciclismo da Trofa (UCT) convida todos os que gostam de andar de bicicleta, de aventura, de fazer novos amigos, de conhecer novos lugares e de competir, que tenham entre os seis e os 15 anos, a fazerem parte da equipa. Os interessados podem aparecer na sede da UCT, junto à Igreja Nova da Trofa, aos sábados e do-

mingos, às 9 horas. As inscrições podem ser feitas através dos números de telemóvel 965 156 190 (Jorge Silva, presidente da direção) ou 914 324 398 (Bruno Cunha, diretor desportivo) ou através do e-mail ucttrofa@gmail.com. Bruno Cunha, diretor desportivo da UCT, quis, em 2013, formar uma escola de ciclismo, em parceria

com o Centro Recreativo de Bougado, mas acabou por fundar uma associação. É assim que a 26 de novembro de 2013, nasceu a UCT, tendo como fundadores Bruno Cunha e Ricardo Dias. Inicialmente, com um pequeno grupo de atletas, a associação cresceu e já conquistou vários troféus. A.M./P.P

Tesco organiza Corrida/Caminhada para ajudar a Cruz Vermelha e ASAS A Tesco vai organizar a 1.ª corrida/caminhada solidária para ajudar o Núcleo de Ribeirão da Cruz Vermelha Portuguesa e a ASAS (Associação de Solidariedade e Ação Social) de Santo Tirso. O evento realiza-se pelas 16.15 horas deste sábado, 3 de dezembro, e é organizado pela Tesco, com o apoio da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, da Junta de Freguesia de Ribeirão, da Associação de Atletismo de

Braga (AAB), da Polícia Municipal de Vila Nova de Famalicão e do Núcleo de Ribeirão da Cruz Vermelha Portuguesa. Com 5.5 quilómetros de percurso, a prova tem partida e chegada na Tesco e é aberta a todos os atletas. André Martins é o padrinho da iniciativa e no final vão ser entregues prémios aos três primeiros classificados de cada escalão e género e às três primeiras equipas, sénior mas-

culino e feminino e veterano masculino e feminino. As inscrições têm o custo de dois euros mais um bem alimentar para a caminhada e de três euros mais um bem alimentar para a corrida e devem ser feitas até 1 de dezembro, em Corre Famalicão, http://81.90.61.41:2222/correfamalicao ou no site da AAB, http://www. aabraga.pt/. A.M./P.P.

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O NOTÍCIAS DA TROFA 2 DEZEMBRO 2016

Desporto

Covelense é campeão Nacional de Ténis Gonçalo Marques, residente em Covelas, conquistou o título nacional de Ténis do escalão Sub10 de 2016, na vertente singulares e pares. Um torneio internacional por mês

Patrícia P ereira

P

ara Gonçalo Marques, ser “duplamente campeão é uma enorme alegria, satisfação e motivação para continuar a trabalhar”. Quem o diz é o pai, Filipe Marques, que contou ao NT a conquista do título nacional de Ténis no escalão Sub10, na vertente singulares e pares, durante o Masters Nacional de Sub10, que decorreu no Centro de Alto Rendimento no Jamor, em Oeiras, nos dias 26 e 27 de novembro. Segundo Filipe Marques, “só os três melhores das diversas reuniões do país” é que competem nesta prova e o seu filho, Gonçalo, tinha sido campeão regional da zona norte em singulares e pares. Já em 2015, Gonçalo Marques foi vice-campeão em singulares e campeão em pares. Gonçalo Marques, que completa 11 anos em janeiro, joga ténis desde os cinco anos, passando a competir com seis anos. O gosto pela modalidade surgiu quando acompanhou o seu “irmão mais velho aos treinos” e foi convidado pelo treinador do Ginásio Clube de Santo Tirso a “jogar

Gonçalo Marques já fez “dois estágios nas melhores academias de ténis do mundo”

um pouco”. “Logo reparou que ele tinha jeito para o Ténis e, a partir dessa data, nunca mais parou”, contou Filipe Marques. O jovem representou o Ginásio Clube de Santo Tirso “até ao final de 2015”, quando foi “transferido” para a Escola de Ténis da Maia, por ter “melhores condições de treino. Gonçalo treina “todos os dias e, habitualmente, tem competição aos fins de semana e, por vezes, à semana”. “Para além do talento natural que tem,

como em tudo na vida, só com muito trabalho e sacrifício é que se consegue atingir os nossos objetivos e sonhos”, referiu o pai. Gonçalo tem “o sonho” de ser tenista profissional, mesmo sabendo “o quanto é difícil chegar a profissional do Ténis, onde existe uma estatística de um por um milhão”. Com apenas dez anos, Filipe assegura que o seu filho é “já um dos melhores do país no escalão de Sub12”, tendo já participado em “vários estágios da

Seleção Nacional”. O último estágio aconteceu neste mês de novembro, estando Gonçalo “entre os melhores”. O jovem tenista já fez “dois estágios nas melhores academias de Ténis do mundo, em Espanha e na França, onde foram todos unânimes quanto ao talento natural do Gonçalo e ao seu potencial, mesmo sendo ainda muito jovem”. “Aconselharam a apostar fortemente na formação dele, pois tem tudo para vir a ser um top mundial”, contou o pai.

Filipe Marques lamenta que no nosso país “só se vê o futebol”, sendo que o Ténis seja “uma modalidade muito dispendiosa e não acessível a todos, principalmente quando se torna necessário fazer torneios internacionais e ter à disposição uma equipa que permita uma evolução técnica, física e mental”, desde “treinador, preparador físico, fisioterapeuta e também nutricionista”. “Para além dos elevados sacrifícios que esta modalidade exige às famílias, acresce as faltas de condições de infraestruturas, como a falta de courts cobertos, bem como a falta de um estatuto de atleta de alta competição que permita aos atletas competir e estudar ao mesmo tempo”, elencou. Este ano, Gonçalo participou em torneios internacionais Sub12. No próximo ano, “além dos que possa fazer em representação da seleção nacional”, o jovem vai fazer “um torneio internacional por mês em média”.

50 jipes no Passeio Todo Terreno Clube Todo Terreno (TT) da Trofa promoveu Passeio TTrofa, na manhã de sábado, 26 de novembro.

dia ser melhor”. “O lema foi sempre ‘quanto pior melhor’ e não é por acaso que a época de Todo o Terreno, o ideal, é de outubro a junho, altura das chuvas e das intempéries. Está muito bom. Está frio, mas não podia estar melhor”, explicou. O elemento mencionou que este passeio surge na “continuidade do que já se tem feito há 20 anos, mas que esteve interrompido por dois/ três anos, devido à situação económica do país”. Este ano, o pas-

Passeio apresentava alternativas ao percurso com dificuldades

S. Pedro aliou-se ao Clube TT da Trofa e proporcionou um belo dia para a prática do Todo Terreno aos tripulantes dos cerca de 50 jipes que participaram no Passeio TTrofa. A partida aconteceu junto ao polo 1 da Câmara Municipal da Trofa e o percurso consistia em passar por caminhos enlameados no monte, atravessar ribeiros ou, uma das dificuldades, descer um encosta muito acentuada.

Daniel Batista participou neste passeio pela “primeira vez”, para “ver se era ou não agradável”. O tempo não o demoveu de participar e até afirma que “podia estar pior um bocadinho”, pois seria “melhor”. No entanto, não tem dúvidas que este passeio ia “dar muito trabalho”. Também Jorge Diogo é da opinião que esta chuva “vai ajudar a criar dificuldades”. “Se viermos fazer um passeio onde

não haja dificuldades, não há adrenalina e se não houver adrenalina não adianta muito”, considerou. A mesma opinião tem José Silva, que declarou que “quanto mais difícil o terreno estiver, mais agradável e mais adrenalina” traz ao passeio. José Carlos Carneiro, elemento da direção do Clube TT da Trofa e responsável pelo percurso do Passeio, afirmou que o tempo de chuva estava “muito bom”, que “não po-

Jipes passaram pelo rio

seio regressou e apresentou-se num “percurso de dificuldade média/alta”, sendo que “é possível que toda a gente faça o percurso com alguma facilidade, independentemente das condições do tempo e do terreno”. Paralelamente ao “percurso principal”, José Carlos Carneiro contou que houve “alternativas” que colocavam “algumas dificuldades controladas” aos participantes, com a “possibilidade de serem feitas com segurança e algum gozo”. P.P.


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Atualidade

Agenda Dia 02 20.30 horas: Noite de Fados do Lions Clube da Trofa, no Restaurante Lina “O Bebedouro” Dia 03 20 horas: Jantar solidário pela ASCOR, nas suas instalações na Quinta de S. Romão Dia 04 15 horas: Trofense-Marítimo B 15 horas: Bougadense B-Monte Córdova 15 horas: FC Pedroso-Bougadense

Farmácias Dia 02 Farmácia Moreira Padrão Dia 03 Farmácia Ribeirão Dia 04 Farmácia Trofense Dia 05 Farmácia Barreto Dia 06 Farmácia Nova Dia 07 Farmácia Moreira Padrão Dia 08 Farmácia Barreto Dia 09 Farmácia Trofense

Telefones úteis Bombeiros Voluntários Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714 Centro de Saúde da Trofa 252 416 763 // 252 415 520 Centro de Saúde S. Romão 229 825 429 Centro de Saúde Alvarelhos 229 867 060

Atanagildo Lobo Que viva fidel Os mesmos que classificam Fidel Castro de ditador, com aquele ódio habitual, são os mesmos que nunca falam da ditadura de Somoza na Nicaragua, de Pinochet no Chile, ou da ditadura militar brasileira de 1964 a 1985. Que nunca relatam a ingerência dos EUA em todas as repúblicas latino-americanas, derrubando e aniquilando todas as tentativas patrióticas de instauração de verdadeiras independências. Quando falamos de Cuba, referimo-nos a um país jovem, que conta apenas 57 anos pois até aí, praticamente, nunca passou de uma colónia norte americana que sucedeu à colónia espanhola. É com a revolução de 1959 que derrubou a ditadura de Baptista que Cuba conquista a verdadeira independência. O processo revolucionário inicia a recuperação das riquezas nacionais, das minas, das terras, das indústrias, dos serviços fundamentais como a eletricidade, o caminho-de-ferro, os bancos, o comércio, que estavam nas mãos de empresas estrangeiras. O processo revolucionário determina uma melhor distribuição da riqueza, o desenvolvimento de programas de educação, de saúde, de construção, de apoio social. Com altos e baixos, com avanços e recuos, e apesar do bloqueio dos EUA, Cuba consegue uma sociedade de justiça social, onde não há famintos, não há crianças sem escola, doentes sem médico, famílias sem emprego, onde inexiste discriminação da mulher e racial, onde foi erradicado o analfabetismo e a prostituição. Cuba não é uma país rico, não tem um nível de consumo como um país europeu, mas avançou no sentido de satisfazer as necessidades fundamentais da população e foi a um nível que quase nenhum outro país da América Latina chegou. E podemos dizer que em todo o processo que conduziu ao triunfo da revolução em 1 de Janeiro de 1959, durante seis anos, nunca foi usada violência contra um prisioneiro. Durante a guerra de libertação não houve um só prisioneiro torturado. Prisioneiros que até eram rapidamente liFicha Técnica

CRÓNICA

bertados. Este facto, conferiu a Fidel e aos revolucionários um grande prestígio e autoridade perante os soldados inimigos. Ajudou os revolucionários a ganhar a guerra. Os soldados inimigos passaram a confiar em Fidel. Ao princípio, não se rendia um. Ao fim rendiam-se em massa. A revolução triunfou pelas suas ideias e valores e por uma profunda consciência do povo cubano do repúdio pelo crime e pelas torturas. Desde então, a história de Cuba é a de uma resistência permanente para fazer falhar os planos de intervenção e para fazer frente às ingerências tramadas pelos EUA, que com a intervenção contínua da CIA, fomentam o encorajamento de grupos opositores e inúmeras tentativas de assassínio de dirigentes cubanos, incluindo de Fidel. Perante este assédio ininterrupto, os persistentes atos de sabotagem e o já citado embargo dos EUA, Cuba tinha, tem e terá de se defender. E com um Trump à cabeça dos EUA, terá de redobrar a defesa. Por falar em Trump, repare-se nas suas declarações sobre a morte de Fidel: “ditador brutal que oprimiu seu próprio povo por quase seis décadas”. Isto, vindo de quem vem, só por si, faz de Fidel Castro extamente o contrário: «um homem,

um comandante, que libertou o seu povo por quase seis décadas». A Cuba de Fidel, teve e tem igualmente, uma dimensão claramente internacionalista, solidária, intrinsecamente cristã. Cede temporariamente voluntários para povos e nações em dificuldade. Foram 30 000 professores cubanos para os locais mais afastados e recônditos da Nicarágua Sandinista. Tem médicos cubanos espalhados pelos quatro cantos do Mundo. Da Etiópia a Moçambique, de Angola ao Vietname, passando pelo Laos e pelo Combodja, do Haiti ao Iémen do Sul. A força solidária militar cubana no sul de Angola na derrota infligida ao exército do apartheid da África do Sul contribuiu não só para a independência de Angola mas também se traduziu num duro golpe no regime racista. E, se morreu um grande homem, morreu também um homem bom. Veja-se apenas os casos, já divulgados pela imprensa e televisões de Elian Gonzalez e de Diego Maradona. Aí se nota o profundo humanismo de Fidel. Não esqueço aquela noite longa de Outubro de 1998 em que, ao vivo, ouvi o discurso de Fidel Castro no Centro de Desportos e Congressos

de Matosinhos. A Península Ibérica convergiu para o Porto. O Coral de Letras da Universidade do Porto, o grupo Quadrilha, Manuel Amorim, os galegos Teixadura e Uxia, Luís Represas e Manuel Freire animariam o pavilhão. Jorge Palma dedicou uma das suas mais bonitas canções aos cubanos: «Enquanto houver estrada para andar / a gente vai continuar / enquanto houver ventos e mar / a gente não vai parar». Fidel entrou acompanhado por José Saramago, Carlos Carvalhas, Aleida Guevara, filha de Che Guevara, e Narciso Miranda, presidente da Câmara local. «O Prémio Nobel 1998 está com a Revolução Cubana.» Foi desta forma que José Saramago iniciou a sua intervenção. «Com Cuba o socialismo não morrerá», afirmou Fidel. «O milagre da multiplicação dos peixes e dos pães foi o que quisemos fazer e o que continuamos a querer fazer»», acrescentou, entre vivas a Cuba e palavras de solidariedade. E já me esquecia…por mais de uma vez, Fidel, sempre disse gostar muito de Portugal e dos portugueses…e do nosso vinho do Porto, de que era confrade. Que viva Fidel!

Na edição número 598 d’O Notícias da Trofa, no leal do texto intitulado “Odlo e Proef entregaram valor angariado na Caminhada Solidária do Ave aos Bombeiros”, por lapso mencio-

namos que “Três mil quinhentos e vinte euros foi a quantia que a Odlo e Proef conseguiram angariar com a segunda edição da Caminhada Solidária do Ave”, quando deveria ler-

-se que “Três mil quinhentos e vinte euros foi a quantia que a Odlo e Proef conseguiram angariar para cada associação, com a segunda edição da Caminhada Solidária do Ave”.

Guidões, 30.11.2016

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