Edição 679

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Quinzenário | 1 de novembro de 2018 | Nº 679 Ano 15 | Diretor Hermano Martins | 0,70 €

Nova Câmara Municipal apresentada

3 Polícia

6 Atualidade

GNR procura

Nova ponte

autor

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Rio Ave

contra

não arranca

caçador

antes de 2020

7 Atualidade

12 E ntrevista

Piloto-aviador salva 150 pessoas pub


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Ano Europeu do Património

O “sonho” (?) da celebração do 160.º aniversário da Ponte Pênsil da Trofa Chegados a meados do século XVIII, e sendo já muito reduzida a importância da Ponte da Lagoncinha- pelo aumento do tráfego e devido à grande volta que o traçado da velha estrada romana obrigava- surge, então a utilização de Barca(s) para a travessia do rio Ave, (a várias centenas de metros a sul da referida ponte da Lagoncinha). As primeiras notícias sobre a(s) Barca(s), surgem em 1837, logo após a formação do concelho de Santo Tirso. Em sessão da Câmara Municipal de 7 de Abril desse ano, era posta em praça a arrematação da cobrança da passagem da Barca da Trofa e do Barquinho de Chaves. Essa travessia fazia-se no sítio um pouco a montante do Vau (lugar de S. Tiago de Bougado), que veio, por tal facto, a ser conhecido como o lugar...da Barca. No início, talvez só uma, depois duas, por força do movimento que as exigia e finalmente três as barcas que asseguravam a travessia do rio e mantinham a ligação entre os dois troços de estrada Porto-Braga. A propósito, o abade de S. Tiago de Bougado, Dr. Tomás Barbosa Sousa Vieira, viria a responder ao inquérito para preparação do Dicionário Geográfico do Porto, referindo desta forma:”...A qual ponte (da Lagoncinha) há muitos anos a esta parte pouca serventia tem, e se carece muito de outra que se passar no dito rio Ave, no lugar da Barca da Trofa, que fica na freguesia de S. Martinho de Bougado, vizinha desta, aonde com grande trabalho e perigo de vida, tendo morrido algumas pessoas afogadas, se dá passagem em 3 barcas, ao correio e povo que vem de Lisboa, Porto e outras partes, fazendo esta estrada direita por esta freguesia...” Após a ponte de Estreu...eis que finalmente, em 1858, surge a construção da “bela” Ponte Pênsil (da Barca) da Trofa.... As obras da ponte Pensil iniciaram-se em Outubro de 1853, tendo sido concluída e posta ao serviço do trânsito no ano de 1858, celebrando-se este ano de 2018 o 160º aniversário da sua edificação. Napoleão de Sousa Marques, em” Cidade da Trofa-Duas comunidades , um só Povo”.refere a certo passo´...Sobre a novidade do desenho e estrutura desta formosa ponte pênsil e das suas dimensões, leia-se o que disseram os seus autores, os insignes engenheiros Garcês e Calheiros, num opúsculo:-Adoptamos a forma de torres, de-

A. Costa

pois de muito pensar nas mais adequadas às colunas de suspensão e de combinarmos tal assunto com o sr. Engenheiro fiscal por parte do governo e directores da companhia:- vão da ponte, 85,38 m, determinada por conseguinte a flecha de cabos, que é de 6,567 m fixada fica em 7,567, a altura das mesmas colunas, igual àquela flecha. E mais, a do estrado da ponte, e a altura da primeira liga... Cada um dos cabos de suspensão tinha o comprimento de 133m e era formado por um conjunto de 355 fios, obrigando a sua execução a 12 dias de trabalho de um mestre arameiro, um contra-mestre, cinco oficiais e cinco serventes...” Tinha 4 torreões que semelhavam torres de menagem. José Augusto Vieira, no “Minho Pitoresco” refere-se à Ponte Pensil da Trofa “...a natureza parece teve o prazer em rodear dos mais belos encantos de paisagem, escolhendo entre os quadros formosíssimos do Ave, um que não desdourasse a concepção artística do homem para emoldurar esta jóia, por ela trabalhada” O escritor Alberto Pimentel descreve , no seu estilo peculiar, uma viagem do Porto a Braga, em diligência: “...Esta ponte (a pensil) desperta agradáveis recordações a todos quantos viajaram na antiga mala-posta d'aquela Companhia (a Viação Portuense), desde o Porto a Braga. Partia-se do Porto às 11 horas da noite, saindo da rua Entre-Paredes e rodava-se pela Batalha e rua Santa Catarina até ganhar o largo de

Aguardente, que era nesse tempo Monografia”). Muito perto da demolição deso limite povoado da cidade. Depois entrava-se em pleno ta ponte (em 1932), o Quinzenário campo, sempre por entre arvoredo, “ Trofense” na sua edição de 8 de fazendo-se a primeira paragem na Março de 1931 “revoltava-se” conCarriça, onde o Silva, um homem tra a demolição “criminosa” que forte e ancho, sempre de jaqueta, estaria prestes a acontecer, neschapéu redondo na cabeça, ven- tes termos: “A interessante e conhecida pondia aos passageiros uma água de castanhas, a ferver, convencional- te Pensil da Trofa parece estar condenada a ser substituída por outra mente denominada café. Após breve demora, segue-se em cimento armado. Lamenta-se para a Trofa, onde a aparição da que o camartelo demolidor venha esbelta ponte do Ave era sempre roubar-nos uma obra monumensaudada com alegria pelos viajan- tal, que é o orgulho da nossa tertes, não só porque a luz da manhã ra, porque a conhecida ponte Pencomeçara a sorrir na paisagem, sil da Trofa é única em Portugal e mas também porque se aproxima- das maiores da Europa, no género. va Vila Nova de Famalicão, onde E sendo assim, porque não há-de uma nova paragem dava tempo a ser isto um monumento nacional? Porque privar o País inteiro de uma almoçar bifes e ovos. Era certo que faltava ainda atra- obra tão exótica que todos contemvessar a Terra Negra, na fregue- plam e admiram?” Será que haveria outras razões sia de Ribeirão, concelho de Vila Nova(hoje Famalicão), lugar po- por detrás desta“demolição” e voado de tradições sinistras de posterior demolição? Terá sido por salteadores e assaltos, coisa que “inveja” de alguns e o “aproveitajá se perdia na noite dos tempos, mento” da situação da segurança mas que não deixava de ser ain- por outros? Segundo refere Napoleão de da um pesadelo para os passageiros mais tímidos, especialmente as Sousa Marques na sua obra. Cidade da Trofa, Duas comunidades ...um senhoras...” Tal como aconteceu com a ponte só povo. “... as pedras foram numede Estreu, também o signo em que radas e codificadas para erguer, de havia nascido a Ponte Pensil, não novo em terras do Alto Minho, sofoi nada famoso. É que, segundo bre o rio Vez, afluente do Lima”,... alguns técnicos da altura “ à ele- mas desconhece-se o paradeiro gância e beleza da obra” pareceu das ditas pedras, assim como da não corresponder “ à sua solidez”, ponte restaurada... E a nova ponte, de cimento ara começar pelo piso, cuja segurança ia diminuindo na razão inversa mado, seria inaugurada em 1935... E o “sonho” transformou-se em do aumento do trânsito, E esta, de ano para ano, era o que se via!...” pesadelo. Ontem... como hoje, os (José Pereira da Silva, em S. Marti- trofenses parece estarem votados nho de Bougado “Esboço de uma a lamentar-se “ad eternum” pela

destruição de pedaços da sua História. PONTE PENSIL DA TROFA Eu vou contar uma história Sobre uma ponte de pau Lembrada ponte da Trofa Antiga ponte do Vau Esta é tão antiguinha Como a história da Barca Também era conhecida Por Ponte Pênsil da Barca Mas agora o que não lembra Deixemo-nos de ilusão É que essa bonita ponte Se chame de Ribeirão Eu cá sempre ouvi chamar E tenho visto na história A Ponte Pênsil da Trofa Se não me falha a memória Agora, caros amigos Esta é mais disparatada Credo! Uma ponte de pau Também ter de ser crismada! Quer de um lado quer do outro Parece ser pretendida Os da Trofa e Ribeirão Pela ponte dão a vida P'ra todos ficar contentes Não andem de cara ao lado Ah! Parte-se ao meio a ponte Ribeirão leva um bocado Manuel da Costa Pereira Serra - Mosteirô S.Martinho de Bougado


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Atualidade

GNR ainda não identificou autor do disparo que feriu caçador

Homem em estado grave após eletrocussão Caçador transportado para o Hospital de S.João O caso está na alçada da Guarda Nacional Republicana e permanece sem grandes desenvolvimentos . No dia 21 de outubro, um homem de 48 anos foi atingido por um tiro quando caçava, acompanhado por um amigo, numa zona florestal, junto ao campo de futebol de Covelas. CÁTIA VELOSO/MAGDA MACHADO DE ARAÚJO As dúvidas sobre quem tinha sido o atirador surgiram logo após o incidente, cerca das 16 horas, uma vez que, além da vítima e do amigo, mais ninguém foi encontrado naquela área. Os Bombeiros Voluntários da Trofa esti-

veram no local com seis elementos e duas viaturas, prestando a primeira assistência ao homem, que foi atingido por um cartucho que lhe provocou ferimentos em várias zonas do corpo, como a cabeça, costas, torax e braços. Mais tarde, chegaram as equipas da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do Hospital de S. João, no Porto, e da ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV) da unidade de Santo Tirso do Centro Hospitalar do Médio Ave. O homem estava consciente enquanto recebeu assistência e foi transportado em estado grave para o Hospital de S. João.

PJ investiga incêndio em automóvel O alerta chegou ao quartel dos Bombeiros Voluntários da Trofa cerca das 3.30 horas da manhã de segunda-feira, 29 de outubro, e dava conta de um incêndio num automóvel, na Rua Guerra Junqueiro, na cidade da Trofa. Chegados ao local, os bombeiros depararam-se com uma viatura Renault Megáne em chamas, que acabou por ficar destruído quase na totalidade. No combate às cha-

O caso está na alçada da Polícia Judiciária

mas estiveram quatro elementos da corporação, apoiados por três viaturas. Segundo o NT apurou, a viatura estava estacionada naquele local desde a hora de almoço de domingo. A GNR esteve no local a registar a ocorrência e o caso está agora na alçada da Polícia Judiciária, uma vez que haverá indícios do que terá levado à origem do incêndio. C.V./H.M.

Um homem de 44 anos ficou ferido com gravidade, na segunda-feira, 29 de outubro, depois de ter sido eletrocutado quando procedia a trabalhos de montagem de um equipamento num posto de transformação elétrica, junto ao Complexo Tropicália, em Finzes, S. Martinho de Bougado, apurou o NT. O homem, funcionário de uma empresa de eletricidade deslocou-se, pelo pró-

prio pé, ao quartel dos Bombeiros Voluntários da Trofa, onde lhe foram prestados os primeiros socorros. Mais tarde, chegou a equipa da Viatura Médica de Emergência e Reanimação do Hospital de S. João, do Porto, para onde a vítima foi transportada, em estado grave, apresentando queimaduras de 2.º e 3.º grau nas mãos e provável queimadura nas vias respiratórias. C.V./H.M.


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Atualidade

Direito de resposta

Desfile de moda intitulado Trofa está na Moda animou noite de sábado na Alameda da Estação na cidade. Tendências para a estação outono/inverno firam apresentadas pelas lojas de comércio da cidade.

Ladrões voltam a atacar bombas de gasolina Pelo número de indivíduos e pelas características das viaturas em que se faziam transportar, a Guarda Nacional Republicana tem forte convicção de que o grupo que atacou três postos de abastecimento de combustível na madrugada de 24 de outubro se trata do mesmo que perpetrou o mesmo crime na madrugada de 2 de outubro. Desta vez, os larápios começaram cerca das 4.20 horas da madrugada, em S. Romão do Coronado. Num BMW série 5 de cor preta, o grupo parou no posto da Cepsa e tentou forçar a entrada, mas com o acionamento do alarme, colocou-se em fuga, em direção à freguesia do Muro. Aí, no posto Al-

ves Bandeira, também tentou estroncar a porta, mas sem sucesso, rumando então ao centro da Trofa, com um novo alvo: a Galp, junto à Rotunda do Bombeiro. Nesse posto de abastecimento, os larápios conseguiram aceder ao interior e furtar vários volumes de tabaco, colocando-se logo de seguida em fuga. A ação dos ladrões nos três postos não demorou mais de dez minutos, segundo apurou o NT junto de fonte policial. A GNR da Trofa registou as ocorrências e tem fundadas suspeitas de que poderão estar relacionadas com tentativas e furto consumado na madrugada de 2 de outubro, em três postos de

abastecimento, dois deles a Galp junto à Rotunda do Bombeiro, e a Alves Bandeira, no Muro. Também neste caso, os ladrões deslocaram-se num BMW preto. Levaram os portões e os chuveiros do Campo do Covelas À Guarda Nacional Republicana chegou a denúncia de um assalto ao Campo de Futebol do Covelas, que ocorreu entre 8 a 24 de outubro. Os amigos do alheio levaram os portões em alumínio, os chuveiros e a bomba da água, num prejuízo cifrado em cerca de 1450 euros. C.V./H.M.

Nos termos e para os efeitos do disposto nos artigos 24 e seguintes da Lei 2/99, de 13 de Janeiro, venho exercer direito de resposta em relação à crónica, assinada por João Mendes, publicada neste jornal na edição nº 676 de 20 de Setembro de 2018, porque foram feitas referências e insinuações que afectam a minha reputação e bom nome. Deste modo solicito a publicação do texto que se segue, ao abrigo do direito de resposta, com o mesmo relevo e de acordo com o que é disposto no art. 26 da referida Lei. Sou “fervoroso” e intransigente na defesa e promoção da minha Terra. Faço-o com coerência e verdade. E não é de agora. Já lá vão quase 40 anos. Não sou nem nunca fui um apoiante de qualquer executivo camarário ou militante de algum partido. Só tomo partido pelo crescimento e progresso da Trofa. O meu passado na imprensa local demonstra-o. Repugna-me a mentira, a incoerência e a desonestidade intelectual ou a gestão ruinosa dos dinheiros públicos. Modéstia à parte, não há na Trofa quem tenha interpelado, responsabilizado e “incomodado” tanto os autarcas, de forma persistente e assertiva, como eu, independentemente de quem gere os destinos das autarquias. Escrevi e escreverei “artigos de opinião” em qualquer jornal onde tenha liberdade para publicar o que penso e não para defender agendas escondidas de partidos políticos, usando a calúnia e a omissão de informação séria, rigorosa e independente da actividade autárquica. Se amanhã existir um “pasquim” afecto ao BE ou PCP onde me seja garantida total liberdade de expressão lá estarei a dar o meu modesto contributo em prol da verdade e do progresso da minha Terra. O sr. João Mendes diz que não está condicionado pela cartilha partidária. Pois bem, não é o que se vê. Onde é que andava quando o “seu querido executivo socialista” adjudicou obras mal concebidas a empresas que apresentaram propostas muitíssimo mais caras, ou criou inúmeros empregos, avenças e assessorias. Tudo o que é desperdício ou má gestão dos recursos públicos deve ser seriamente combatido. Se tem informação concreta e relevante acerca das insinuações que faz sobre o actual executivo da Câmara denuncia esses factos ao Ministério Público para que se investiguem as ilegalidades e punam os seus responsáveis. O facciosismo e a incoerência descredibilizam-te. Luís Pinheiro

ACRABE promove torneio de malha e jantar de S. Martinho A Associação Cultural e Recreativa da Abelheira promove, no sábado, 3 de novembro, um torneio de malha. Com um número mínimo de dez equipas, a iniciativa tem início às 15 horas, e os interessados podem inscrever-se nas instalações da associação. A participação tem o custo de dez euros por equipa. Os vencedores levam para casa dois frangos, enquanto a equipa que se classificar em 2.º lugar terá direito a dois coelhos. O último lugar do pódio vale duas garrafas de vinho do Porto. Já no dia 9 de novembro, a associação vai celebrar o S. Martinho, com um jantar, cuja ementa inclui sardinhas assadas, febras e entremeada grelhadas, vinho novo e, claro está, castanhas assadas. O preço do jantar, por pessoa, é de 7,5 euros. C.V.

Associação “Muro de Abrigo” realiza festa de S. Martinho

Ex-combatentes reúnem-se Os ex-combatentes no Ultramar da Trofa reuniram-se num encontro anual, a 20 de outubro. A iniciativa ficou marcada por uma visita à Rotunda que os homenageia,

junto à escola profissional Cenfim, e por uma romagem ao cemitério de S. Martinho de Bougado, para honrar o mentor do encontro e todos os ex-combatentes falecidos.

Depois, os participantes reuniram-se no também habitual almoço-convívio. C.V.

A Associação de Solidariedade Social Muro de Abrigo realiza mais uma festa de S. Martinho a 8 de novembro, no Salão Paroquial do Muro, pelas 14.30 horas. A organização convida todas as pessoas a juntarem-se à iniciativa que contará com a presença de várias instituições do concelho. A 17 de novembro, decorre o habitual jantar de S. Martinho, pelas 20 horas, na Escola Básica de Estação, no Muro. A participação tem o custo de 12,50 euros, que revertem a favor da instituição, que está a angariar fundos para a construção da sede. Os interessados devem adquirir os bilhetes junto dos funcionários, voluntários e direção da Muro de Abrigo. J.F./C.V.


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Atualidade José Malhoa e Adelaide Ferreira nas festas de S. Romão As festas em honra de S. Romão realizam-se a 17 e 18 de novembro e levam ao Largo do Seixinho nomes sonantes da música popular portuguesa. CÁTIA VELOSO José Malhoa, Adelaide Ferreira, Tozé, Nelo Silva, Paulo Ribeiro e Zé Cabra cabem todos no cartaz das festas em honra de S. Romão. As festas, que se realizam a 17 e 18 de novembro, junto ao Largo do Seixinho, em S. Romão do Coronado, prometem animar a comunidade romanense e todos aqueles que quiserem visitar a freguesia, não só através da música, mas também do estômago. Ou seja, no sábado à noite, dia 17, há castanhas e vinho à discrição, numa ação providenciada pela comissão de festas, liderada por António Faria. Este romanense, responsável pela colocação da estátua de S. Romão no Largo do Seixinho há mais de 25 anos, prometeu à população que “enquanto fosse vivo”, organizaria as festas de S. Romão “todos os anos” e para 2018 conseguiu um cartaz cultural recheado. No dia 17 de novembro, a festa é anunciada pelo grupo de bombos “Os Amigos de Boelhe”, que vai percorrer as ruas da freguesia a partir das 8.30 horas. O palco será o epicentro das festividades a partir das 21 horas, com a participação de Hugo Band, Tozé (voca lista dos Perfume), Nelo Ferreira, Nelo Silva, Zé Cabra e Paulo Ribeiro. O fogo de artifício, à meia-noite, encerra o programa do dia. No domingo, há missa em ação de graças ao padroeiro S. Romão, na Igreja Paroquial, seguindo-se a procissão, às 15 horas, com saída da Igreja e encerramento no Largo do Seixinho. Depois, a música volta a destacar-se com os espetáculos de Valter Lopes, Alex, Adelaide Ferreira e José Malhoa. Muito satisfeito com o cartaz que a comissão de festas conseguiu elaborar, António Faria espera que a comunidade participe, com grande afluência, às festas. “Quero convidar toda a gente, de S. Romão, da vila, do concelho e até de territórios vizinhos a integrar as festas. Vai ser muito bonito”, apelou. O responsável da comissão de festas não esquece “o grande contributo” da população durante a angariação de fundos, que tornou possível a elaboração de um cartaz “tão recheado”. “A ajuda do nosso pároco Rui Alves também foi muito preciosa”, sublinhou.

Jovens da Trofa regressam às aldeias onde ajudaram depois dos incêndios “Vimos tudo mais verde, vimos que as árvores que plantamos já estão crescidas, vimos que a vala que construímos já transporta a água para a aldeia da Ponte de Fajão, vimos sorrisos genuínos, vimos a esperança renascida em tantos olhares”. Foi desta forma que jovens da Trofa descreveram o cenário que encontraram no regresso às aldeias de Fajão (Pampilhosa da Serra) e de Carregal do Sapo (concelho de Góis), afetadas pelos incêndios de junho e outubro de 2017. O grupo tinha estado nestes locais há pouco mais de meio ano no âmbito da missão “Mãos que Ajudam”, para apoiar a população. Na nova visita, viram comunidades que aprenderam “a renascer das cinzas” e mais do que constatar uma recuperação positiva, também arregaçaram as mangas para ajudar, mais uma vez, inspirados na célebre frase de Madre Teresa de Calcutá, “as mãos que ajudam são mais sagradas que os lábios que rezam”. J.F./C.V.

Nove voluntários da Trofa testam limites no Bombeiro de Ferro

Voluntários participam na iniciativa pela primeira vez Nove elementos dos Bombeiros Voluntários da Trofa participaram na edição de 2018 do Bombeiro de Ferro, que decorreu na ribeira do Porto, a 20 e 21 de outubro. CÁTIA VELOSO/HERMANO MARTINS

Numa participação sem grandes objetivos competitivos, uma vez que nunca tinham marcado presença no evento, os elementos da corporação da Trofa quiseram perceber os moldes das provas e a capacidade de resposta aos desafios propostos na 6.ª edição do Bombeiro de Ferro, organizado pela Federação dos Bombeiros do Distrito do Porto. No final, a equipa trofense fez um “balanço muito positivo” da prestação dos bombeiros, com três a subirem ao pódio dos respetivos escalões etários: Manuel Costa foi 2.º no escalão 7 e Manuel Silva foi 3.º no escalão 6 masculino e Susana Cruz foi 2.ª no escalão 2 feminino. Na classificação geral, Carlos Cadilhe foi o mais bem classificado do grupo trofense, com um 65.º lugar, com o tempo de 8:23 minutos. Ao todo participaram cerca de 120 elementos, dos quais 93 concluíram as provas. A prova era composta por quatro postos com diferentes tarefas, que ilustravam o dia a dia de um bombeiro, como subir comunicações, elevar material, montar linhas de mangueiras, enrolar mangueiras, resgatar vítimas, transpor obstáculos e transportar equipamentos. Estes desafios tinham de ser cumpridos num determinado espaço de tempo e envergando o equipamento de pro-

teção individual, com os aparelhos respiratórios – os chamados ARICA. Dos nove elementos da Trofa, apenas dois não concluíram a prova, o que para os responsáveis da participação se cifra numa prestação muito positiva, até pelo pouco tempo de treino. “Só treinamos em quatro dias. Não íamos com expectativa de terminar a prova, mas a maior parte conseguiu. Trata-se de uma experiência muito dura, a nível físico e psicológico”, salientou Rui Ferreira dos Bombeiros Voluntários da Trofa. Para uma melhor compreensão, um dos quatro postos que os participantes tinham de cumprir no tempo limite de quatro minutos passava por transportar dois bidões de espumífero (20 quilos cada) até ao topo dum piso, elevar através de cabo dois lanços de mangueiras de 70 milímetros em simultâneo, arvorar dois lanços de escadas, um de cada vez, descer ao ponto inicial com os dois bidões de espumífero, colocando-os no local inicial, descen-

do degrau a degrau e enroscar na totalidade, a ponteira da agulheta de três pontos. Outro posto tinha um conjunto de tarefas que incluía transportar um manequim de 80 quilos e transpor uma paliçada de três metros de altura. Carlos Cadilhe, oficial da corporação, considera que “havendo condições de treino”, é possível melhorar a prestação na próxima edição do Bombeiro de Ferro. “Continuaremos com o objetivo de participar, mas vamos roer um bocadinho mais para os pódios”, referiu Rui Ferreira. Além de um teste às capacidades físicas e psicológicas dos voluntários, o Bombeiro de Ferro foi uma “excelente forma de promover a união e o companheirismo” entre a equipa, argumentou Carlos Cadilhe. E terminada a prova, a corporação fez questão de providenciar a inclusão de “processos de treino” para melhorar a condição física dos voluntários.


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Atualidade

Construção da nova ponte sobre o Ave não começa antes de 2020 O ministro do Planeamento e das Infraestruturas esteve em Vila Nova de Famalicão em visita às obras na Estrada Nacional 14 e anunciou que a fase da obra da variante no território da Trofa, que inclui a nova ponte, não avança para o terreno no próximo ano. O Governo ainda aguarda aprovação do projeto pela Agência Portuguesa do Ambiente. CÁTIA VELOSO

O troço da variante da Estrada Nacional 14, que ligará a Trofa e Vila Nova de Famalicão não está contemplado no Orçamento de Estado para 2019. O anúncio foi feito pelo ministro do Planeamento e das InfraesM inistro espera que APA aprove projeto da nova ponte até ao fim do ano truturas, Pedro Marques, que visitou as obras de requalificação da Estrada NacioA ligação entre Vila Nova de Famalicão e a Trofa far-senal 14 que decorrem em Vila Nova de Famalicão. -á através de uma via intermunicipal, que começa numa Segundo o governante, a solução de criar a nova pon- nova rotunda na atual Estrada Nacional 14, em Ferreiros, te entre a antiga fábrica da Continental Mabor e o Hospi- junto à chamada “curva da morte”, em Ribeirão. A nova tal da Trofa necessita da aprovação do estudo de impacte estrada passará junto à Continental, em Lousado, e, atraambiental da Agência Portuguesa do Ambiente (APA). Pe- vés de uma ponte, atravessa do rio perto da antiga fábridro Marques espera que a “luz verde” da APA à prossecu- ca da Mabor. ção do projeto seja dada “até ao fim do ano”. Já no território da Trofa, a nova estrada passará nas traPor isso, o projeto não foi integrado no Orçamento de seiras do Hospital privado, utilizando parte da linha de Estado do próximo ano, uma vez que o Governo terá de comboio desativada, até à rotunda da EB 2/3 Professor cumprir com as diversas tramitações legais, incluindo a Napoleão Sousa Marques. Aí o trânsito pode fluir para a abertura de concurso público. “Começar essa obra da fase Estrada Nacional 104 (Trofa-Santo Tirso) ou prosseguir intermédia da variante para o ano era complexo, porque pela Rua Cesário Verde (atualmente denominada Aveniainda nem sequer temos as autorizações ambientais”, as- da 19 de Novembro), junto à nova estação de comboios. sinalou o ministro. No final dessa via, e já em terreno de Valdeirigo, será Já os troços da variante em Famalicão e Maia estão con- construído o novo traçado que ligará a Trofa à Maia, setemplados no Orçamento de Estado, com expectativa que, guindo o projeto que estava definido no antigo projeto dena Maia, as obras iniciem em 2019. lineado para a variante. A nova via fará ligação à zona da Recorde-se que o projeto da variante, tem o mesmo figu- Transmaia, em S. Mamede do Coronado, através de uma rino do que foi apresentado por Pedro Passos Coelho em rotunda e prossegue até a um novo nó construído perto 2015, quando visitou, ainda na qualidade de primeiro-mi- do Jumbo da Maia. nistro, a Associação Empresarial do Baixo Ave, na Trofa. C.V.

Empresa 6 Dias angariou vestuário para doar a instituições Inspirada na premissa, que virou slogan, “O Têxtil pode tornar o mundo melhor”, a empresa 6 Dias Têxteis Internacionais Lda. desenvolveu um projeto social, que resultou na angariação de centenas de peças de vestuário. A ação, desencadeada na sequência da participação de um “projeto de formação-ação” destinado a PME pelo CITEVE, foi para o terreno em maio, com a angariação do vestuário de coleções anteriores ou com pequenos defeitos, e culminou com a entrega dos bens às instituições apoiadas: a Casa do Gaiato, no Porto, e Casa de Fontarcada, na Póvoa de Lanhoso. “O objetivo passava por envolver e sensibilizar fornecedores, clientes, colaboradores e outras partes interessadas para a necessidade de ajudar

os outros doando bens, mas também algum do seu tempo e afeto àqueles que mais precisam. Por isso, promovemos a visita aos utentes dessas instituições, criando também a ponte para futuras doações”, explicou Lara Leitão, do departamento de Amostras/Desenvolvimento da 6 Dias. A empresa está, assim, “empenhada” em dar continuidade ao projeto, seguindo os “mesmos moldes”, mas numa ação “mais envolvente”. As visitas às instituições foram “momentos gratificantes para todos”, descreveu Lara Leitão, que destaca os “sorrisos” e o sentimento de “esperança” que o projeto provocou junto dos utentes. C.V.

José Maria Moreira da Silva CRÓNICA Concelho da Trofa: valeu a pena! A memória é uma história que se escreve com as palavras arrojadas, que o presente nos sugere. A história é uma viagem através do tempo; é testemunha do passado, luz da verdade, vida da memória, mestre da vida, anunciadora dos tempos antigos. A história é a ciência dos homens no tempo. Na história da Trofa, o período que antecedeu a criação do Concelho foi um tempo de luta por uma emancipação mais que justa. Talvez tenha sido o período mais profícuo da história da Trofa, mas também foi o período em que o «trofismo» esteve mais arreigado nas nobres gentes, do mais novel Concelho do país, o Concelho da Trofa! A luta muito antiga, com mais de 150 anos, pela criação do Concelho da Trofa, nunca obedeceu a interesses menores, nem a critérios financeiros ou à falta “disto e daquilo”, muito menos a questões de “quintal ou vizinhança”. A criação do Concelho da Trofa foi a reconquista de uma realidade homogénea, em termos geográficos, sociológicos, históricos e culturais. O sonho dos trofenses, pela criação do seu concelho, o Concelho da Trofa, durou mais de século e meio, passou de geração em geração, nunca morreu, nunca chegou a “enferrujar” e raramente esmoreceu. Demorou muitos anos, mas a “carta de alforria” foi conseguida, eram 17h 55m, do famoso dia 19 de novembro de 1998, para gáudio da grande maioria dos trofenses. Nós, os membros da Comissão Promotora do Concelho da Trofa, sempre acreditamos, sempre lutamos com um vigoroso empenhamento, pela materialização dessa esperança, por isso concretizamos aquilo para que tínhamos sido mandatados pelo povo trofense: a criação do Concelho da Trofa. Conseguimos. O sonho realizou-se! Os elementos da Comissão Promotora do Concelho da Trofa não foram os “Defensores da Barca”, nem os “Bravos do Mindelo”, muito menos os “Capitães de Abril”, mas foram os “verdadeiros” pais do Concelho da Trofa. Foi com os nossos lábios denodados que ousamos primeiro entoar o doce nome LIBERDADE, com o grito que se ouviu bem longe: VIVA O CONCELHO DA TROFA. É verdade que nestes 20 anos de autonomia, muito há ainda por fazer e muito mal nos fizeram, pois surripiaram, a uma parte significativa dos trofenses, o comboio da via estreita, com a promessa do metro de superfície e até à data nem comboio nem metro. Mas também foi anunciada, pelo poder central, a obra da variante à EN14, tão necessária ao desenvolvimento do concelho, só que nunca foi iniciada a sua construção. Até parece termos voltado ao tempo, em que existia uma máxima: "para a Trofa, quanto pior, melhor!", Só que agora são os trofenses a gerir o seu próprio destino. Também por isso, a sociedade civil mobilizou-se e fortaleceu o associativismo, principalmente na área social, com a criação da Misericórdia, Lares e Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), que trabalham afincadamente de modo abnegado a favor dos mais carenciados, a favor dos mais frágeis da sociedade, mostrando ao mundo de que têmpera são feitos os trofenses. Por isso é que não baixaram os braços e continuam a lutar para que a Trofa se transforme no melhor Concelho do país. Os trofenses merecem! Por tudo isto, mesmo parecendo pouco, digo sem qualquer tipo de hesitação, que a criação do Concelho da Trofa VALEU A PENA! O nosso sonho realizou-se, mas outros sonhos nasceram! Que nunca nos falte um sonho para lutar pela sua concretização. Vale a pena nunca desistir dos nossos sonhos, para que a Trofa possa caminhar na direção da pujança económica e social, que teve num passado bem recente. moreira.da.silva@sapo.pt www.moreiradasilva.pt


1 de novembro 2018 O NOTÍCIAS DA TROFA

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Atualidade Arquiteto trofense desenhou o edifício que vai acolher a Câmara Municipal da Trofa

Edifício dos Paços do Concelho apresentado “Trata-se, seguramente, da obra de arquitetura mais importante da Trofa”. Foi desta forma que o arquiteto trofense José Carlos Nunes Oliveira descreveu o projeto dos Paços do Concelho, que vai nascer no lugar da antiga Indústria Alimentar Trofense – adquirida pela autarquia em 2016 -, junto ao Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro. CÁTIA VELOSO A nova “casa” da Câmara Municipal da Trofa, desenhada por José Carlos Oliveira, está orçada em quase nove milhões de euros, contando com comparticipação de cerca de 900 mil euros do Portugal 2020, e tem prazo de execução de cerca de 22 meses, ou seja, deverá estar concluída em 2021, ano de eleições autárquicas. Na noite de 26 de outubro, o edifício em ruína da antiga Indústria Alimentar Trofense - que ainda mantinha depósitos de nafta no seu interior – recebeu a visita de centenas de pessoas, que quiseram assistir à apresentação da obra mais importante da vida do concelho da Trofa. José Carlos Oliveira assumiu sozinho a elaboração do projeto, depois de ter convidado o arquiteto Siza Vieira, com quem trabalha, a

Câmara está orçada em quase 9 milhões de euros colaborar. “Ele agradeceu o convite, mas considerou que devia ser eu a utilizar esta oportunidade”, explicou, durante a apresentação da obra. Ressalvando que é “uma invulgaridade fazer uma Câmara Municipal”, o arquiteto trofense sublinhou a “complexidade” do projeto, que decidiu demarcar com uma instalação “estereotómica”, um edifício imponente, assente na

terra e cru, onde materiais como o betão e o tijolo – que evitam manutenções sucessivas – assumem papel de destaque e “perpetuam uma imagem mais texturizada”, imortalizando a marca identitária da evolução deste território: a indústria. A madeira e a luz – esta explorada através de vidro que ligará espaços de trabalho e as áreas públicas - complementam o figurino do edifício, que terá quatro

Prepare as escovas do seu carro para o inverno A chuva, o gelo na estrada ou as intempéries associadas ao inverno pioram as condições de condução. O inverno implica cuidados redobrados com os carros Depois do calor que se fez sentir durante os últimos meses, a chuva voltou e com ela a necessidade de voltar a usar as escovas dos automóveis. Nesta altura do ano, é, então, importante perder algum tempo a preparar o automóvel para os meses de frio e chuva que aí vêm. A observação das escovas limpa para-brisas é fundamental, pois é no verão que elas se estragam mais. O calor danifica as borrachas, enrijecendo-as e faz com que espalhem a sujidade quando acionadas para limpar o vidro. Especialistas afirmam que a duração de uma escova é de cerca

de um ano, mas há quem acredite que esse tempo pode aumentar se houver uma manutenção regular. Assim, há cuidados simples e fáceis de ter que prolongam a vida das escovas. Antes de usar as escovas é importante que o para-brisas esteja limpo de todo o tipo de sujidades, como poeiras, gorduras ou insetos, visto que as escovas não vão conseguir removê-las e vão ficar danificadas. Para além disso, as escovas podem ser limpas com um pano com álcool. Mesmo durante o tempo em que não chove, as escovas devem ser usadas regularmente, para que não fiquem muito tempo apoiadas no vidro, evitando que ganhem uma inclinação que, depois, as faça funcionar mal. Acionar o limpa para-brisas quando o vidro está seco pode estragar as borrachas, assim como

riscar o vidro. Tenha atenção a se o sistema humedece o vidro primeiro, caso contrário deve colocar uma mola própria para o efeito no tubo da água ou colocar um pouco de água antes. Sintomas de escovas gastas Sabe quando é que as escovas do seu carro estão gastas? Deixamos-lhe algumas dicas para perceber quando isto acontece… O efeito de véu criado no vidro pode acontecer quando existem defeitos no braço ou quando a escova esteve imobilizada muito tempo; Se a escova desenha linhas no vidro tem a ver com a sujidade ou com a idade da escova. A borracha velha pode criar bandas no vidro quando acionada a escova; O famoso chiar pode ter a ver com a borracha estar deformada ou endurecida.

pisos pisos, mais a garagem. No rés do chão alinhar-se-ão o atendimento e zona de recreação, no primeiro andar os serviços técnicos, no segundo o executivo e os serviços de apoio e nos últimos dois as instalações mecânicas. O terreno tem uma área de pouco mais de 6200 metros quadrados, com implantação de 1996 metros quadrados, e o projeto vai desenvolver-se paralelamente ao an-

tigo canal ferroviário. José Carlos Oliveira reconheceu o “momento especial” de apresentar um projeto que “se faz uma vez na vida” e salientou a premência de haver “união” entre “todas as partes envolvidas”, na concretização de um “sonho” que vai “exigir muito de toda a gente”. A área de inter venção está “classificada como uma zona prioritária de regeneração urbana no centro da cidade, inserida no perímetro da Área de Reabilitação Urbana da Trofa”. Foi com a voz embargada que Sérgio Humberto, presidente da Câmara Municipal da Trofa, falou deste projeto, que caracterizou como “moderno, despretensioso, que privilegia a função, a transparência e a sobriedade, mas que não sacrifica a dignidade e a grandiosidade que um edifício dos paços do concelho deve ter”. O autarca fez saber que espera lançar, “em breve, o concurso público internacional” da obra, que, apesar de constituir um grande esforço financeiro municipal, “não pode nem vai travar o desenvolvimento do concelho”, como por exemplo “a construção da ciclovia do Coronado e a ciclovia norte, a Alameda à Estação da Trofa e ao Parque das Azenhas”.


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Os pneus do seu automóvel são os mais adequados? Embora a lei portuguesa não gelo ou neve... oferecendo-lhe melhores obrigue o uso de pneus de inver- prestações e maior segurança. no no automóvel, a verdade é que Maior conforto é aconselhável fazer a troca dos com pneus de Inverno? pneus de verão para os de inverno para proporcionar uma conduOs pneus de neve são uma alternativa às ção mais segura. No Inverno, as condições das estradas mudam, logo, também devemos mudar os nossos pneus. É fundamental preparar o seu automóvel para a estação do frio, em especial os pneus que são o que está em maior contacto com a estrada. No inverno, as estradas são mais perigosas, devido ao gelo e à água da chuva, o que confere uma menor aderência. Os pneus de inverno têm um formato específico, que permite a evacuação da água que passa sob o pneu, diminuindo os riscos de aquaplanagem. As ranhuras mais profundas permitem uma maior aderência à estrada. Quando a temperatura desce, especialmente abaixo de 7ºC, um pneu standard perde eficácia na aderência devido ao endurecimento da borracha. Os pneus de neve permitem-lhe fazer frente às condições de circulação adversas como temperaturas baixas, estradas molhadas, com

correntes de neve. As correntes são d positivos de uso temporário que só servem para passar zonas difíceis. A sua montagem e desmontagem pressupõe um esforço incómodo e por vezes em situações de risco. Os pneus de Inverno permitem-lhe superar essas zonas de neve sem ter que recorrer às correntes. Mais de oitenta por cento dos condutores afirmam não saber montar as correntes ou nunca as montou. Basta equipar o meu carro com 2 pneus de Inverno? Recomenda-se equipar o veículo com 4 pneus de Inverno para uma maior segurança e eficácia. Se se montam 2 pneus de Inverno no eixo motriz só se garante a motricidade no arranque. Um carro para ter um bom comportamento tem que estar equilibrado, ou seja, que o nível de aderência nos dois eixos seja similar, caso contrário terá um comportamento sobre-virador (sai

de traseira) ou sub-virador (sai de frente). Isto é, só montando 4 pneus de Inverno é assegurado um bom comportamento do carro, sem saídas de trajetórias em curvas. Sabia que com pneus de Inverno o pneu é o único ponto de contacto entre o veículo e o solo? A parte de contato do pneu com a estrada é equivalente ao tamanho da palma da mão. Com chuva, neve ou gelo as rodas standard tornam-se mais vulneráveis, perdem eficácia na aderência e tracção. É importante também que verifique a pressão dos pneus. Tenha em atenção que no inverno, com a temperatura baixa, a pressão constatada no manómetro pode não ser a real, por isso, não encha demais. Verifique a pressão regularmente, com os pneus frios, pois um pneu com pressão do ar abaixo do indicado dura menos tempo e consome mais combustível, sem esque-

cer que compromete a condução. Na hora de voltar a trocar os pneus para os de verão tenha em atenção à posição em que estavam no automóvel para assim, no próximo inverno, trocar os da frente para trás e equilibrar o desgaste. Depois de removidos devem ser limpos e bem secos e se forem guardados montados em jantes devem ficar deitados ou suspensos, se forem guardados sem jantes devem ficar de pé ou deitados. Confira também se os pneus do seu automóvel não apresentam um desgaste irregular, cortes, rasgos ou outros danos que comprometam a sua segurança. Para evitar ter de trocar com alguma frequência os pneus do carro tenha uma condução mais suave, evite os arranques bruscos e tenha cuidado quando circula em estradas com buracos.


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Colégio da Trofa doa mais de duas toneladas de alimentos Projeto “Juntos por uma Cau- mitiu a jovem. sa”, do Colégio da Trofa, vai O professor Ricardo Pereira asapoiar 80 famílias. Foram en- sinalou que o “apelo” espalhou-se tregues mais de duas toneladas “com grande energia” por toda a de alimentos. CÁTIA VELOSO escola e foi bem recebido “por todos”, desde os meninos de três A solidariedade não tem data anos aos jovens do 12.º, incluindo nem local e quem está predispos- docentes, funcionários e elemento a ajudar pode exaltar este valor tos da direção. “Tratou-se de um projeto multidisciplinar, que uniu com o mais simbólico gesto. Mas quando uma comunidade se junta todo o Colégio”, sublinhou. Esta iniciativa, que não é inédinuma causa comum, o resultado é um grande exemplo de altruísmo. ta no Colégio da Trofa, partiu da Foi o que aconteceu no Colégio da celebração do Dia Mundial da AliTrofa. Inspirados pelos professo- mentação e faz parte do projeto res, os alunos do 10.º ano desen- educativo e pedagógico do estacadearam uma ação que resultou belecimento de ensino. “Eles sentem-se desafiados e veem a escona angariação de “mais de duas toneladas” de alimentos, que vão la como algo mais do que um luajudar “cerca de 80 famílias” des- gar para adquirir conhecimentos. Há competências sociais e valores favorecidas da Trofa. Maria Oliveira, uma dos alu- de cidadania que estão em caunas envolvidas, explicou ao NT sa”, argumentou Ricardo Pereira. O coordenador pedagógico do e à TrofaTv que “o Colégio tenta fazer perceber que nem todos estabelecimento de ensino, João têm as mesmas possibilidades” e Amaral, não ficou surpreendido que foi “com surpresa” que enca- com a expressão da solidariedarou “a dimensao que esta causa de da causa, justificando que “os teve”. “Estou sem palavras”, ad- alunos empenham-se em todas as

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P rojeto foi lançado no âmbito do dia Mundial da A limentação ações da escola”. Já quanto à iniciativa, explicou, pretendia “consciencializar para a importância da solidariedade, educar a nível social e manter uma ligação à comunidade”. Os alimentos foram entregues à Conferência Vicentina da Trofa,

que desta forma poderá ajudar as zaram com esta causa”, afirmou famílias sinalizadas. “São 80 famí- José Augusto Gomes, represenlias muito carenciadas que vão re- tante do movimento. Mas as necessidades mantêmceber uma ajuda resultante de um projeto solidário, cuja mensagem -se todos os dias, pelo que é preque transmite é de amor ao pró- mente que a solidariedade conprio e caridade. Temos de agra- tinue em grande expressão no decer a todos os que se solidari- concelho.


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Educação Coronado e Castro homenageia alunos de mérito

Bom rendimento escolar e conduta cívica premiados O mérito e a excelência do Agrupamento de Escolas do Coronado e Castro foram premiados numa cerimónia que encheu parte do pavilhão desportivo de S. Romão do Coronado, a 25 de outubro. Os alunos que tiveram as melhores notas desde o 1.º ciclo ao Ensino Secundário mereceram uma distinção por parte do Agrupamento de Escolas do Coronado e Castro, que todos os anos reconhece o trabalho que se traduz no sucesso escolar. António Monteiro, presidente do Conselho Geral, quis salientar que estes resultados se devem também ao “envolvimento das famílias”, que têm um papel “muito importante” na “criação de condições” para o sucesso, assim como “toda a comunidade educativa”, onde se incluem “os professores e o pessoal não docente”. O Agrupamento de Escolas faz também questão de homenagear

os alunos que são repetentes na obtenção do diploma de mérito, porque, argumentou António Monteiro, “é uma maneira de estes jovens continuarem a querer atingir os mesmos objetivos”. Mas nem só as boas notas merecem ser destacadas nesta cerimónia. À semelhança do que acontece desde 2015, a boa conduta cívica – conjugada com resultados escolares relevantes - também foi premiada, na entrega dos Prémios Bial, patrocinados pela empresa farmacêutica sediada em S. Mamede do Coronado. Branco da Costa, representante da Bial, explicou que esta distinção cumpre a “lógica da cida- O balanço desta ação tem sido positivo dania”, ao valorizar o papel dos mios Bial “são muito importantes”, nidade. O balanço desta ação tem alunos no seio da comunidade. pois ensinam os alunos de que “as sido positivo até pela “dificulda“Premiados a capacidade pessoal atitudes sociais são tão fundamen- de” que tem sido eleger, de entre de trabalhar em equipa, aspetos tais como o conhecimento acadé- um lote numeroso, os alunos merecedores da distinção. Segunde solidariedade social, inicia- mico”, frisou António Monteiro. Os prémios Bial nasceram de do Branco da Costa, “este Agrutiva, entreajuda, comportamento e o respeito pelas instituições”, mais uma ação de responsabili- pamento de Escolas pauta-se por dade social da empresa como for- ter excelentes isso mesmo e prova referiu. Para o Agrupamento, os Pré- ma de estreitar laços com a comu- disso é que no ano passado bas-

tantes alunos entraram no Ensino Superior em cursos com notas elevadas”. Segundo António Monteiro, no Agrupamento de Escolas, a média mais alta de entrada no Ensino Superior no início deste ano letivo foi de 18,9.

Alunos de Giesta realizam desfolhada Alunos levaram avós à escola para comemorar a entrada do outono. JORGE FERREIRA/CÁTIA VELOSO

A Escola Básica de Giesta comemorou, no dia 18 de outubro, a entrada no outono com uma desfolhada. As portas da escola abriram-se para os avós dos alunos que, vestidos a rigor, começaram por cantar uma canção de outono com direito a uma recordação

A lunos e avós cumpriram tradição da desfolhada que os meninos desenharam para lhes oferecer. Foi no espaço exterior do estabelecimento que se cumpriu a tradição da desfolhada, com direito a espigas amarelas e vermelhas, num momento em miúdos e graúdos encararam como uma festa. Não podiam faltar os abraços e a algazarra como manda a tradição. Para terminar o encontro, a Associação de Pais providenciou um lanche para todos os presentes. “Passamos uma bela tarde na escola, na companhia dos nossos avozinhos, que connosco partilharam a sua sabedoria e ternura”, sublinharam as crianças, em jeito de resumo aos momentos que vivenciaram.

Alunas da Trofa em programa de mobilidade na Polónia Quatro alunas do Agrupamento de Escolas da Trofa viajaram em programa de mobilidade, de 14 a 20 de outubro, para a Polónia. JORGE FERREIRA/CÁTIA VELOSO As alunas Beatriz Magalhães, Inês Borges, Carolina Ferreira e Sofia Sousa, do Clube Europeu do Agrupamento de Escolas da Trofa, viajaram rumo à Polónia, no âmbito do programa Erasmus “Happy people will change the world”. A experiência trouxe a possibilidade de conhecerem novos horizontes e descobrirem novas culturas. “Fomos muito bem recebidas em casa de famílias polacas, com costumes e rotinas bem diferentes das nossas. Foi uma experiência enriquecedora para cada uma das partes. No nosso coração levamos-lhes um pedacinho do nosso Portugal e trouxemos uma imensidão de tudo o que de bom os nossos anfitriões tinham para nos oferecer”, descreveram as alunas. Os seis dias que se sucederam trouxeram para as jovens a “vontade” de voltar e a “saudade” que ficou presente nos seus corações, com bem-estar e lágrimas à mistura.


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Memórias e Histórias da Trofa A Quinta de S. Romão

por José Pedro Maia Reis

Conforme descrito anteriormente em várias crónicas, a freguesia de S. Romão do Coronado teve bastante importância para a alta burguesia da cidade do Porto que rumava até aquela localidade para passarem as suas férias. A sua população na década de vinte e trinta ultrapassava os mil habitantes, havendo um razoável crescimento demográfico e nos meses de verão a sua população crescia exponencialmente com o elevado número de turistas. Além do referido hotel que brevemente será motivo de crónica a sua história, havia outros pontos de interesse na freguesia, nomeadamente a Quinta de S. Romão que era um dos marcos da freguesia. Mudando várias vezes de donos, iria ser local de reunião para a mais “fina flor” da sociedade que escolhia a freguesia para passar férias. Inclusivamente poderá ter sido dos primeiros lugares a receber luz elétrica para reforçar o conforto daqueles que escolhiam o Coronado, enquanto em muitos lugares da freguesia era uma miragem. Local de enorme atividade social, com múltiplas festas, aliás possivelmente S. Romão do Coronado teria uma vida social mais intensa que S. Martinho de Bougado atendendo aos vários equipamentos e distrações existentes: hotel, pensões, aos seus derbys futebolísticos, à atividade industrial que de forma bastante tímida ia surgindo e vincado o seu caminho. Importante ressalvar que não eram somente turistas vindo do Porto e outras localidades do país a rumarem ao Coronado, existem relatos de turistas estrangeiros a escolherem a estância de veraneio para passarem as suas temporadas, D. Ranon Suarez um importante negociante de Vigo em 1930 esteve na freguesia e a sua chegada foi momento de enorme entusiasmo pela comunidade. Hoje temos uma pálida imagem do que foi aquele equipamento, a Quinta de S. Romão no passado, atualmente é uma assombração do que foi no passado, local de festa e convívio. No presente naquele local existe a realização pontual de alguns eventos, contudo a sua serventia é praticamente e somente depósito para entulho e mato. Urge requalificar aquele espaço e trazer alguma da dignidade do passado. Não seria preciso muito, uma limpeza mais asseada, remover aquele mato e sucata e teríamos ali um importante pulmão, ser capaz de atrair várias comunidades atendendo estar a menos de 5 minutos da ligação ferroviária ao Porto e Braga, entre outras localidades. Devolver importância a um espaço que S. Romão tanto deve que tanto contribuiu para o engrandecimento e desenvolvimento desta freguesia.

Centro Social de S. Mamede 5 anos de “mais e melhor” vida O Centro Social e Paroquial de S. Mamede do Coronado está aberto há cinco anos. Atualmente, goza de boa fama e por isso, disse o pároco Rui Alves, tem uma lista de espera de “mais de cem pessoas”. O presidente da instituição elogia a dedicação dos funcionários e não esquece a generosidade dos mecenas, que contribuíram para que, atualmente, a situação financeira esteja “controlada”. CÁTIA VELOSO Cinco anos ao serviço da comunidade e com um crescimento que se pauta pelo reequilíbrio financeiro e por um trabalho que faz daquele “um espaço de vida”. Aberto desde 2013, o Centro Social e Paroquial de S. Mamede do Coronado assinalou o quinto aniversário com diversas atividades, que pretenderam recompensar os que asseguram o serviço prestado em favor da população mais idosa e os utentes que beneficiam dele. Houve música popular portuguesa com Paulo Ribeiro, dos Banda Lusa, Nelo Silva e o Nelo Ferreira, houve uma noite de fados e houve um jantar inicialmente

projetado para 150 pessoas, mas cem pessoas”, recomendados tancuja participação se cifrou no do- to pelos “hospitais de S. João, Sanbro. “Foi bonito ver o envolvimen- to Tirso e Famalicão”, como por to. Uma das coisas que me encheu “familiares e amigos” que ouviram o coração foi perceber que o Cen- falar do serviço prestado por este tro Social não só está próximo das equipamento social. Sem nunca “abdicar” dos “cuifamílias, como também da própria comunidade cristã de S. Ma- dados primeiros e fundamentais” mede, que reconhece o trabalho aos utentes, a direção do Centro que tem sido feito desde há cinco Social conseguiu resolver quase anos”, referiu ao NT o presidente a totalidade do grande problema da instituição, o pároco Rui Alves. financeiro que recebeu aquando O sacerdote não esquece que da abertura da instituição. Atualaquele projeto, por “vários moti- mente, referiu Rui Alves, a dívida vos”, esteve “muito tempo afasta- “está controlada”, sendo que, endo de muita gente”, só que, hoje, quanto não estiver totalmente salalém dos “ressabiados” que “gos- dada, continuará a ser o “desafio” tam de títulos e de aparecer, mas futuro da direção. O pároco não esquece a bonque fogem quando é preciso arregaçar as mangas e trabalhar”, dade dos mecenas que, no anonié uma “casa” valorizada pela ge- mato, vão contribuindo para a sustentabilidade deste projeto, nem neralidade da população. “Aquela casa propôs-se desde dos funcionários - a quem gaba a o primeiro dia a ser um espaço dedicação - e elementos da direde vida, de acolhimento, um lu- ção e conselho fiscal, “que deigar onde as pessoas vão, não para xam, muitas vezes as suas vidas, morrer, mas para viver mais e me- para se dedicar a esta causa nolhor. Isso tem acontecido, graças bre”. “Os nossos funcionários são a Deus. Isso deve-se a todas as extraordinários. Sem eles, não era pessoas que se dedicam, se em- possível alcançarmos este patapenham e se dão. Vale a pena con- mar de qualidade, conhecido pela maior parte das pessoas que nos tinuar a lutar”, sublinhou. Segundo Rui Alves, a lista de es- procura”, assinalou. pera do Centro Social “supera as

Festival da Canção com mais de cem participantes Iniciativa do Projeto Trofa 3G visava exaltar tradições portuguesas. CÁTIA VELOSO Em grupo ou com coragem para subir ao palco individualmente, muitos foram aqueles que aproveitaram para exaltar as tradições portuguesas através da música. O Festival da Canção, realizado a 19 de outubro, no âmbito do projeto Trofa3G e que foi dinamizado pela delegação da Tro-

fa da Cruz Vermelha, pela AEBA aberto o convite a toda a comunie pela ASAS, encheu o auditório dade”, explicou Carla Lima, coordenadora do projeto Trofa 3G. da AEBA. Os participantes esmeraramApesar de o desafio não ter sido acolhido pelo público mais jovem, -se na adequação da participação a organização – que esperava a ao tema proposto sobre as tradiadesão “das escolas” - fez um ba- ções de Portugal, mostrando até criatividade na exaltação do que lanço positivo da iniciativa. “O propósito foi relevar e dar existe no concelho da Trofa. “Timais importância ao que é ser vemos cem pessoas a participar, português, à criatividade do povo achamos que foi uma boa adesão, temos de dar os parabéns a trofense. Sentimos mais a adesão dos seniores, apesar de termos quem cá esteve, mas esperáva-

E vento encheu auditório da AEBA mos mais”, admitiu. No final, quem saiu vencedor foi

o Centro Social e Paroquial de S. Mamede do Coronado.


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Entrevista

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Piloto-aviador da Trofa salva 150 pessoas Foi notícia um pouco por toda a Europa e teve como um dos protagonistas o trofense Hélder Ferreira. O capitão piloto-aviador, que comandou uma tripulação Esquadra 601 – Lobos, da Força Aérea, salvou 150 pessoas no Mar Mediterrâneo, em setembro, quando uma embarcação navegava numa das rotas da imigração irregular em direção no sul da Europa. Em entrevista ao NT, Hélder Ferreira assumiu que esta foi uma das missões mais marcantes da carreira, contando mais sobre a profissão que o faz voar em operações que visam a luta contra as redes de contrabando, o tráfico de seres humanos e o terrorismo. CÁTIA VELOSO

Hélder Ferreira diz que não tem uma profissão, mas uma paixão. Capitão piloto-aviador, este trofense integra a Força Aérea Portuguesa desde 1998 e participa em diversas missões por todo o Mundo, ora para combater o terrorismo, ora para dissuadir as redes de contrabando e tráfico de seres humanos. Merecedor de vários louvores e condecorações, Hélder considera que os maiores troféus são aqueles que se materializam no salvamento e na segurança das pessoas, como o que aconteceu a 1 de setembro deste ano. Na sequência de uma missão de vigilância marítima, o âmbito da Operação Sophia, da Força Naval da União Europeia, a tripulação da Esquadra 601 – Lobos comandada por Hélder, detetou duas embarcações sobrelotadas a norte da Líbia, no Mediterrâneo central. As embarcações de borracha detetadas navegavam em direção ao sul da Europa, numa das rotas da imigração irregular que ainda se mantém ativa, a cerca de 80 quilómetros da cos-

ta líbia. Um desses barcos depois”, contando também da sua idade, no meio em acabou por naufragar, obri- com o apoio dos militares que estava envolvido, e empolgado pelos sucessos do gando a uma sensível ope- portugueses. Mas a atividade de Hélder clube de coração, o Futeração de salvamento, que foi bem-sucedida. Cento e Ferreira não se resume a bol Clube do Porto, o adocinquenta migrantes foram este acontecimento. O pilo- lescente sonhou ser jogador salvos, graças a dois kits de to-aviador já integrou várias de futebol. Mas um cartaz de salvamento lançados pela missões, como a de escoltar divulgação de recrutamenaeronave pilotada por Hél- o navio “Cape Ray” que pro- to para a aviação militar, aficedeu “à destruição/neutra- xado no polivalente da Escoder Ferreira. Ao NT, o piloto confessou lização do armamento quí- la Secundária da Trofa duque esta foi uma das mis- mico sírio” ou a desenvol- rante dois anos, fê-lo abrir sões mais marcantes da car- ver várias tarefas no âmbito a porta para um mundo reira. “Quando chegas ao da Operação Sea Guardian, novo. “Aquela primeira ida local do naufrágio e verifi- da NATO, na Itália, destina- ao centro de recrutamencas que existe tanta gente da a “manter a consciência to”, contou Hélder, foi como dentro de água, o primei- da segurança marítima, de- um “tiro no escuro”. Nos tesro pensamento é que, em fendendo a liberdade de na- tes psicotécnicos, considerou as perguntas “sem senprincípio, não os consegues vegação, realizando tarefas salvar a todos. Vês crianças, de interdição, contra-ter- tido”, os desenhos sobre os mulheres e homens, que fo- rorismo marítimo, comba- quais pediam significado gem de perseguições étni- tendo a proliferação de ar- “estranhos” e gente fardada cas e religiosas, guerras e mas de destruição maciça “que tratava mal” as pessoas. miséria, a lutar pela vida”, e protegendo infra-estrutu- “Depois, os médicos. Um dizia que quase ninguém pasrelatou. Só que, apesar de ras críticas”. Na Estónia, fez parte da sava na oftalmologia, ouo número de kits de salvamento “ser limitado” e de missão “Assurance Measu- tro dizia que tinha um amia operação exigir “rapi- res”, que integra uma ope- go que chumbou por ter um dez” na resposta, “coorde- ração que visa uma vigilân- dente chumbado. Resultado, nação” da tripulação e “efi- cia “contínua em terra, mar medo. Muito medo”, relatou. Cumpridos os testes físicácia” na largada dos kits, e ar”, que “fornece as gatudo decorreu sem falhas. rantias necessárias” que cos e, apesar dos percalços A primeira parte do salva- assegurem a “tranquilida- de todo o processo, a carta que chega a casa dá conmento foi concluída com su- de” entre os países aliados cesso. Mas faltava a segun- NATO, assim como partici- ta de que Hélder Ferreira é da, “coordenar com as au- pa nas ações da FRONTEX aceite na Força Aérea. “É toridades líbias a recolha – Agência Europeia de Ges- então que a minha vida se de todos os sobreviventes”, tão da Cooperação Opera- transforma”, referiu. Apesar de ter uma ocupaoperação que acabou por cional nas Fronteiras Exterser efetivada “quatro horas nas dos Estados-Membros ção profissional que lhe enda União Europeia, que de- che as medidas, como em senvolve a gestão das fron- tudo, há aspetos menos poteiras europeias. sitivos que se têm de ultraHélder Ferreira está ain- passar, como as saudades da envolvido em missões de de casa. As ausências são, cooperação bilateral entre segundo o trofense, “os moPortugal e S. Tomé e Prín- mentos mais difíceis”, que cipe, Cabo Verde e Angola. muitas vezes só são ultrapassados “com o apoio de Um aspirante a jogador quem está destacado ao de futebol que virou nosso lado em missão”. piloto-aviador Faltou a aniversários de A Força Aérea nem sem- “todos” os familiares e chepre fez parte dos planos gou de um destacamende Hélder Ferreira. Como to dois dias antes do casaa generalidade dos jovens mento. “Costumo dizer que

a minha esposa vai ter no futuro uns cabelos brancos

inscritos com o meu nome”, brincou. É sobre a esposa e os pais que recaem os maiores elogios. A primeira, diz, pela capacidade de “assumir muitos papéis” e de “se dedicar arduamente a dar conta de tudo e de todos”. “É melhor mãe num dia, que eu serei pai toda a vida”, acrescentou. Pelos pais alimenta um “enorme orgulho” e “gratidão”, por “tudo o que fizeram” pelo seu sucesso. A residir no Montijo, onde encontrou a família de “acolhimento” e criou o novo “porto seguro”, Hélder Ferreira não esconde “as imensas saudades do Norte”, onde tem a família de sangue e os amigos e para onde regressa sempre que pode.

Biografia

Hélder Bruno de Sousa Ferreira nasceu em Vila Nova de Famalicão, em 17 de agosto de 1979. Entrou para a Força Aérea em 1998, tendo frequentado o curso de Técnico de Operações no Centro de Formação Militar e Técnica da Força Aérea Portuguesa. Entrou na Academia da Força Aérea em 2003, tendo concluído a Licenciatura em Ciências Militares Aeronáuticas na especialidade de Piloto Aviador em 2009, com o posto de Tenente. Foi brevetado na Base Aérea de Laughlin nos Estados Unidos da América em Beechcraft T-6 Texan II e o Northrop T-38C Talon, em 2009. De regresso a Portugal, frequentou o curso de Piloto de C-130 nesse mesmo ano, onde obteve a qualificação de Piloto Operacional na Esquadra 501, tendo desempenhado a função de Oficial Informações e Guerra Eletrónica. Em 2012, foi colocado na Esquadra 601 “Lobos” cujas missões são: Busca e Salvamento, Reconhecimento, Vigilância Marítima, Luta Anti-superficie e Luta Antisubmarina, onde obteve a qualificação de Copiloto, Piloto e Piloto-Comandante na aeronave P-3C Cup+. Nesta Esquadra desempenhou várias funções, das quais se destacam a de Chefe da Secção de Intelligence tendo assumido recentemente a função de Oficial de Operações (OFOPS). Hélder Ferreira possui mais de 2100 horas de voo e na sua folha de serviço constam vários louvores e condecorações. Casado e com um filho, Hélder morou, até aos 23 anos, na Trofa, estando atualmente a residir no Montijo. Tem como hobbies a prática do desporto, viajar, ir ao cinema, cozinhar, que considera a “melhor forma de descontrair depois de um dia stressante”, e restaurar automóveis clássicos.


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Desporto

Trofense empata em Chaves O Clube Desportivo Trofense empatou pela terceira vez no campeonato. Na viagem ao reduto do Chaves Satélite, a equipa da Trofa não foi além de uma igualdade a um golo, resultado que o coloca mais longe do 2.º e 1.º lugares, uma vez que S. Martinho e Vizela venceram, respetivamente. O Chaves marcou primeiro, por Ivan Machado, aos 31 minutos, no entanto a vantagem durou

nove minutos, uma vez que Duarte Duarte restabeleceu a igualdade, aos 40 minutos. A formação da Trofa, treinada por Hélder Pereira, encontra-se no 3.º lugar, com 18 pontos, vigiado de muito perto pelo Chaves (17 pontos). Mirandela e Felgueiras seguem abaixo, com 14 pontos, seguindo-se Maria da Fonte e Fafe, com 13. O Merelinense é 9.º classificado, com 11 pontos, ten-

do mais um ponto que Pedras Salgadas e Torcatense. Abaixo da linha de água encontram-se o Caçadores das Taipas (sete pontos), Limianos (cinco), Vilaverdense (quatro), Mirandês (três). Na próxima jornada, disputada no domingo, 4 de novembro, às 15 horas, o Trofense recebe o Vilaverdense. C.V.

Depois da goleada, a derrota Depois de uma goleada contundente à União Desportiva Valonguense (de 5-0), o Bougadense não foi capaz de mostrar a mesma apetência ofensiva na receção à equipa B do Penafiel, somando a segunda derrota do campeonato da série 2 da Divisão de Honra da Associação de Futebol do Porto. A formação de Bougado perdeu por 0-1, com o resultado a ser estabecido aos 68 minutos, por Pedro, que tinha entrado no início da segunda parte para refrescar o “onze” penafidelense. Para o treinador do Bougadense, este jogo marcou “um passo atrás” na “evolução” que a equipa

co capaz de pensar o jogo e opvinha conseguindo. “Foi a nossa pior prestação coletiva até à data. tar pelas melhores soluções, com Se é certo que, comparativamen- muita pressa e nenhum critério”. te ao jogo contra o Valonguense tí- “No entanto, pelo que fizemos até agora e porque o nosso foco está nhamos 3 baixas importantes, tal nunca poderia servir de justifica- sempre no jogo seguinte, estou ção para qualquer exibição nega- em crer que na próxima jornada, em Felgueiras, tudo faremos para tiva da nossa parte. Nem isso, nem mudar a imagem que deixamos e o vento, que foi um fator externo trazer pontos de mais um jogo dique influenciou o desenrolar do jogo, mas foi igual para as duas”, fícil”, projetou. O Bougadense entrou e saiu da argumentou o técnico. Apesar de ressalvar que a opi- 7.ª jornada com o título de melhor nião “unânime” era a de que o re- ataque, mas acabou por descer ao sultado mais justo “seria o empa- 10.º lugar, com nove pontos. O próximo adversário é o Felte”, Emanuel Costa salientou que o grupo apresentou-se em cam- gueiras B. O jogo realiza-se este po “pouco dinâmico, muito pou- domingo, às 17 horas. C.V.

Resultados Camadas Jovens CD Trofense Juniores 2.ª Divisão Nacional – Série B Sp. Espinho 0-2 Trofense (6.º lugar, 10 pontos) Próxima jornada Trofense-Penafiel Juvenis A 1.ª Divisão Distrital – Série 2 Trofense 2-2 Amarante (8.º lugar, 8 pontos) Próxima jornada Gondomar-Trofense Juvenis B 2.ª Divisão Distrital – Série 6 Trofense 1-4 S. Pedro Cova (10.º lugar, 3 pontos) Próxima jornada Sobrado-Trofense Iniciados 1.ª Divisão Distrital – Série 2

Trofense 2-0 Alpendorada (7.º lugar, 10 pontos) Próxima jornada Paredes-Trofense Infantis 1.ª Divisão Distrital – Série 1 Trofense 3-1 Castêlo Maia (3.º lugar, 7 pontos) Próxima jornada Sousense-Trofense Infantis B 1.ª Divisão Distrital – Série 1 Estrelas Fânzeres 1-2 Trofense (8.º lugar, 10 pontos) Próxima jornada Sub-12 Campeonato Distrital – Série 3 Trofense 14-3 Gens (4.º lugar, 6 pontos) Próxima jornada FC Porto-Trofense

Sub-11 A Campeonato Distrital – Série 3 Trofense 7-3 Gondomar (1.º lugar, 6 pontos) Próxima jornada Sousense-Trofense Sub-11 B Campeonato Distrital – Série 4 Frazão 1-3 Trofense (2.º lugar, 6 pontos) Próxima jornada Paredes-Bougadense Sub-10 Campeonato Distrital – Série 6 Leixões 0-4 Trofense (6.º lugar, 4 pontos) Próxima jornada Trofense-Rio Tinto

Resultados das equipas federadas de futsal São já quatro jogos a vencer. A equipa de juniores masculinos do Centro Recreativo Bougado está embalado na série 3 da Divisão de Honra da Associação de Futebol do Porto (AFP), liderando com pleno de vitórias. A última foi diante do FC Estrelas Susanenses por 4-1. Quem também segue em bom plano é a equipa sénior masculina da mesma coletividade, que venceu o Areias por 3-2, para a Divisão de Honra da AFP, e atualmente está no topo da tabela classificativa, em igualdade pontual com o Gondomar Futsal Clube. Destaque também para a vitória da equipa de iniciados do Futebol Clube S. Romão, diante do CD Aves por 2-3, que a coloca na 2.ª posição da Divisão de Honra da AFP, série 3, com nove pontos. O NT publica os resultados e classificações dos diferentes escalões de futsal das equipas do concelho da Trofa: Centro Recreativo Bougado, Clube Desportivo Trofense, Clube Slotcar da Trofa, Grupo Cultural e Recreativo Alvarelhos, Grupo Desportivo Covelas, Guidões Futebol Clube e Futebol Clube S. Romão. C.V. SENIORES MASCULINOS Divisão de Honra 5.ª jornada CR Bougado 3-2 Urb.Areias (2.º, 13 pontos) 1.ª Divisão - Série 1 4.ª jornada FC S. Romão 2-6 Matosinhos F. (9.º, 3 pontos) Série 2 - 3.ª jornada Mosteiro FC 6-3 GD Covelas (7.º, 3 pontos) Série 3 - 3.ª jornada Junqueira 3-0 CR Bougado (8.º, 3 pontos) Clube Slotcar 0-1 Acad. P. Rubras (4.º, 4 pontos) Série 4 - 3.ª jornada Guidões FC 2-1 Balio Futsal C (4.º, 5 pontos) SENIORES FEMININOS Campeonato Distrital Série 4 - 7.ª jornada Gondomar FC 1-2 CD Trofense (3.º, 10 pontos) FC S. Romão 1-7 Acad. P. Rubras (5.º, 0 pontos) JUNIORES MASCULINOS Divisão de Honra Série 3 - 4.ª jornada CR Bougado 4-1 Est. Susanenses (1.º, 12 pontos)

NCR Valongo 2-2 FC S. Romão (8.º, 1 ponto) JUVENIS MASCULINOS Divisão de Honra Série 2 - 5.ª jornada O Amanhã Criança 1-3 S. Romão (5.º, 9 pontos) CR Bougado 9-0 GCR Ardegães (7.º, 5 pontos) JUVENIS FEMININOS Campeonato Distrital 2.ª jornada AD Penafiel 11-1 FC S. Romão (7.º, 0 pontos) INICIADOS Divisão de Honra Série 3 - 4.ª jornada CD Aves 2-3 S. Romão (2.º, 9 pontos) GCR Alvarelhos 1-4 R. Brás Oleiro (6.º, 4 pontos) INFANTIS Campeonato Distrital Série 3 - 4.ª jornada FC S. Romão 1-3 JD Ág. Santas/ AC Teibas (8.º, 3 pontos) BENJAMINS Campeonato Distrital Série 3 - 5.ª jornada FC S. Romão 9-0 Rest. B. Oleiro (6.º, 6 pontos)


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Atualidade

Júlio Torcato quer experimentar “outros caminhos na moda” Criador de moda com uma carreira notável e já com 30 anos, Júlio Torcato anunciou que o seu desfile no Portugal Fashion foi o último neste formato. O Designer quer seguir novos caminhos e experimentar novas formas de moda aliadas à arte. Júlio Torcato adiantou ter várias possibilidades que estão a ser estudadas. O Notícias da Trofa: Porquê o último desfile ao fim de 30 anos? Júlio Torcato: Porque já fiz muitos desfiles e o modelo para mim estava-se a esgotar. Este modelo convencional de desfiles estava esgotado e com uma expressão, linguagem criativa, já me dizia pouco. Era pouco estimulante este tipo de linguagem e penso que há outros caminhos que quero experimentar. Mais experimentalistas, que quero tentar. NT: Como nasceu a ideia de fazer o desfile com estas características, com estas personalidades, algumas delas sem ligação direta à moda? JT: Primeiro nasceu porque eu queria assinalar os 30 anos de carreira. Nessa altura ainda não tinha presente ou muito presente a ideia de tentar outro tipo de linguagens. Resolvi assinalar com pessoas que fizeram parte destes 30 anos. Posso dizer que Mário Matos Ribeiro, fundador da Moda Lisboa foi dos primeiros convites que eu tive para desfilar. Paulo Cácia fez três “Moda Lisboa” comigo em dupla. A Inês porque faz

parte do processo. A Isabel Branco, pessoa mais importante na moda. Sempre acompanhou a minha carreira. Uma de praticamente todos os designers em Portugal que nós chamamos a “senhora da moda”, foi fundadora da Moda Lisboa, lançou a “ELLE” em Portugal, fez imensos catálogos, imensos desfiles comigo.Entretanto conheci uma série de gente. O “André No” da Trofa que faz as minhas musicas para o desfile, o Zé Carlos “o arquiteto”, que desenhou a minha loja e já desfilou para mim na Moda Lisboa e por aí. A Antónia Rosa maquilhadora… Eu até peco por omissão porque todos tiveram o momento. O Rúben Rua, os gémeos Guedes, variadíssimos desfiles comigo desde o início da carreira deles. Tantos…

que já faziam parte de coleções anteriores. Que fatores pesaram na escolha dessas peças? JT: Nós fizemos uma escolha. A ideia foi pegar num pouco dessa história, dessas que já desfilaram e fizemos uma escolha alargada para poder dar a opção a cada uma destas personalidades e escolheram se queriam um casaco, vestido, calça, camisa para transformar. O critério foi aleatório, ter uma escolha que pudesse dar opção a cada um dos convidados. NT: Teve um sabor especial ver a sua filha a desfilar com as suas peças? JT: Sim claro. A Inês é uma jovem designer emergente, sempre acompanhou a minha carreira. Neste momento faz parte do atelier, desenvolve a coleção dela. Ao mesmo tempo colabora na minha. Foi especial.

NT: É também uma analogia de que a moda não se faz só com peças de vestuários e calNT: Que momento vai guardar çado. Faz-se também de pescom mais carinho das suas parsoas, não é? JT: A moda faz-se de pessoas. E ticipações no Portugal Fashion? JT: Vários. Portugal Fashion, aqui, a ideia importante é não tornar isto muito social. Isto são pes- Moda Lisboa, alguns internaciosoas verdadeiras, são pessoas da nais. O primeiro convite para a moda mesmo. São as pessoas da Moda Lisboa foi dos convites mais parte social da moda. A Mariana importantes na moda em Portugal. por exemplo, talvez seja das pes- O convite para o Portugal Fashion soas mais mediáticas por causa do na altura da top model. E este últiprograma de televisão que tem, mo, claro. Ficará para sempre gramas que sempre foi das pessoas vado. Se tivesse que eleger um, foi dos bastidores da moda; quase à este último. 20 e tal anos que ela aparece nos NT: Como designer e com tanbastidores como colaboradora; ajudar a vestir manequins, orga- tos anos de experiência sentiu-se sempre valorizado na área nizar desfiles, etc… da moda? JT: Sim. A moda é uma área muiNT: Escolheu algumas peças

to competitiva, complexa. Há momentos mais altos, mais baixos. Não posso dizer que me tenha sentido desvalorizado. No início, em que tudo se passa em Lisboa, nos anos 90, talvez alguns criadores do Norte, por serem menos conhecidos, fomos quase pioneiros. NT: Como é que avalia a evolução do Portugal Fashion ao longo destes anos? E o que gostaria de ver acontecer com a experiência que tem e até a nível internacional? JT: O Portugal Fashion começou por ser um projeto que pretendia aproximar a indústrias aos historiadores, as marcas aos criadores. Acho que evoluiu bastante. Neste momento é um projeto muito consolidado, já com novos designers e uma aposta grande a nível de visibilidade e de apoios. Tornou-se um dos exemplos mais importantes da moda em Portugal. Talvez o mais importante de todos. Contribuiu tanto, não só para os designers, mas para a própria indústria,

marcas, deu visibilidade, permitiu aproximar dos média, na divulgação da moda. A moda em Portugal vai fazer 30 anos. Não é tão antiga assim, comparativamente com outros países. Tenho gostado de ver os passos que estão a ser dados. Claro que todos nós gostaríamos que as coisas acontecessem mais depressa, a internacionalização do evento está a acontecer mas não depende só de nós. Somos um país pequeno e sem tradição de moda mas estamos a dar passos nesse sentido. NT: Há muito mais além destes desfiles? JT: Ao anunciar que neste formato convencional é o último desfile tenho outros projetos porque para mim moda também é arte, tenho de propor novos caminhos, com a realização de algo mais interventivo, impactante do que só desfile. Neste momento há várias ideias em cima da mesa, há vários caminhos possíveis e vamos agora escolher qual vamos seguir.

4.º passeio de enduro pelos trilhos de Covelas São cem quilómetros de caminhos offroad, que, no dia 10 de novembro, prometem “trilhos novos e zonas extreme que os mais corajosos vão adorar”. O 4.º Raid Extreme Maia, passeio de enduro, que se realiza desde 2015 no concelho da Trofa “mudou-se” do

Coronado para Covelas, com a “entre 200 a 300 participantes organização a caber à Comissão oriundos de vários pontos do país de Festas Os Gonçalinhos, com o e de Espanha”, contou ao NT Marapoio do Team Extreme Maia En- co Rocha, da Team Extreme Maia. O passeio tem como ponto de duro. A iniciativa, sem cariz competitivo, atrai muitos amantes das partida e chegada o Campo de motas de duas e quatro rodas, e Jogos de Covelas, na Rua da Gapara esta edição são esperados briela. C.V.


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Agenda

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Atualidade

Necrologia

Dia 3 15 horas - Torneio de Malha da ACRABE Dia 4 15 horas - Felgueiras B-Bougadense Trofense-Vila Verdense Dia 8 14.30 horas - Festa de S. Martinho da Muro D’Abrigo Salão Paroquial do Muro Dia 9 19 horas - Jantar de S. Martinho Sede da ACRABE Dia 10 9.30 horas - Raid Enduro Campo de Futebol do GD Covelas 19 horas - Magusto a Cores Largo Manuel Canejo, Cidai

Farmácias Dia 1 – Farmácia Nova Dia 2 – Farmácia Moreira Padrão Dia 3 – Farmácia Ribeirão Dia 4 – Farmácia Trofense Dia 5 – Farmácia Barreto Dia 6 – Farmácia Nova Dia 7 – Farmácia Moreira Padrão Dia 8 – Farmácia Ribeirão Dia 9 – Farmácia Trofense Dia 10 – Farmácia Barreto Dia 11 – Farmácia Nova Dia 12 – Farmácia Moreira Padrão Dia 13 – Farmácia Ribeirão Dia 14 – Farmácia Trofense Dia 15 – Farmácia Barreto

Telefones úteis Bombeiros Voluntários Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109//252 428 110 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714 Centro de Saúde da Trofa 252 416 763//252 415 520 Centro de Saúde S. Romão 229 825 429 Centro de Saúde Alvarelhos 229 867 060 F icha T écnica

Santiago de Bougado Joaquim Maia da Silva Faleceu no dia 1 de Outubro com 57 anos. Solteiro Ribeirão – V. N. Famalicão Susana Maria Carvalho da Costa Silva Faleceu no dia 25 de setembro, com 42 anos. Casada com Roger Wilson Singer

Casada com António Gonçalves Guedes Pinto de Faria Delbarque da Costa Dias Faleceu no dia 16 de Outubro com 85 anos. Casado com Maria Rosa Pereira Ribeiro Adila Oliveira de Alpoim Menezes Faleceu no dia 17 de outubro com 87 anos. Casada com José Lima de Carvalho

M. Moutinho Duarte

NO PÓ DOS ARQUIVOS Fiéis defuntos beneméritos “brasileiros”

Em colaboração anterior, apelava ao dever de referir e reconhecer o mecenato dos beneméritos locais que, a expensas próprias, promoveram a construção de edifícios escolares, com salas de aulas e residências para os professores, nas suas “pequenas pátrias.” Dentre António da Silva Ferreira eles, destaque para os “brasileiros”, que havia em todo o Entre DouFaleceu no dia 20 de outubro com ro e Minho. O que alguns deles fizeram é amplamente conhecido, pois António da Cunha e Sousa 62 anos. Divorciado foram de vulto as obras que patrocinaram, como eram de vulto as forFaleceu no dia 13 de Outubro tunas que tinham obtido. Joaquim Ferreira dos Santos – Conde de Fercom 82 anos. Viúvo de Maria Cos- Emília Reis do Carmo ta Santos Faleceu no dia 20 de outubro com reira – filho de modestos lavradores de Campanhã (Porto) que, aos 18 anos emigrou para o Brasil e, tendo-se dedicado ao tráfico de es80 anos. Solteira cravos negros e ao comércio, conseguiu obter grande fortuna. O seu José Reis de Sá Faleceu no dia 19 de outubro com Alberto Pires Garcia nome está ligado à construção do Hospital para Alienados e ao lega62 anos. Solteiro Faleceu no dia 20 de outubro com do de 144 contos de réis para a construção de 120 Escolas de Instru85 anos. ção Primária para ambos sexos. Manuel José Ribeiro – Conde de São José Esteves Gonçalves Casado com Maria do Carmo Oli- Bento – filho de caseiros de S. Miguel das Aves (Santo Tirso) que, aos Faleceu no dia 19 de outubro com veira 11 anos emigrou para o Brasil onde fez fortuna, apesar da vida atribu70 anos. lada com que se defrontou. O seu espírito esmoler transbordou os liMarido de Maria Alice Gomes José Rodrigues da Costa Silva Braz Faleceu no dia 27 de outubro com mites do concelho de Santo Tirso, abrindo também os cordões à bol74 anos. Casado com Ermelinda sa para Famalicão, Guimarães e Maia. Em Santo Tirso, o Hospital que o Conde mandou construir e doou à Misericórdia mais a Escola para Maria Alice Costa e Sá Dias Gonçalves ambos os sexos, com residência para os professores, conquistaramFaleceu no dia 20 de outubro com 81 anos. Viúva de Alfredo Santos Santiago de Bougado -lhe a imortalidade. Albino de Sousa Cruz, da freguesia de Palmeira Almeida Maria Martins de Azevedo (Santo Tirso) que, aos 16 anos emigrou para o Brasil. onde, após 17 anos Faleceu no dia 11 de outubro com de trabalho como empregado numa Fábrica de Fumos, se estabeleCalendário – V. N.Famalicão 84 anos. ceu por conta própria. Então, começou a produzir cigarros enrolados Manuel Veloso da Silva Viúva de António Mateus da Costa em papel, fundando a Companhia Souza Cruz. Deve-se-lhe a primeiFaleceu no dia 8 de Outubro com ra escola pública da sua freguesia natal. João Franco Ferreira Lopes 59 anos. Solteiro Joaquim Pereira Ferreira e José de Moura Coutinho têm lugar, por direito próprio, na galeria Faleceu no dia 24 de outubro com dos “brasileiros” beneméritos. O primeiro, pela Escola de Guidões; Lousado – V. N.Famalicão 82 anos. Adelino da Silva Reis Casado com Julinda da Costa Mo- o segundo, pela Escola de São Cristóvão do Muro. Evocámos Ferreira Lopes na colaboração anterior; hoje transcreve-se a disposição tesFaleceu no dia 13 de Outubro com reira 88 anos. Casado com Inês dos tamentária de Moura Coutinho: “Deixo o usufruto dos remanescentes Santo e Sá António Martins da Fonseca da terça a meu irmão Manuel e a propriedade dos mesmos remanesFaleceu no dia 25 de outubro com centes será entregue à junta de paróquia da freguesia de São CristóFunerais realizados por 89 anos. Funerária Ribeirense de Paiva & Irmão, Lda vão do Muro para a fundação e sustentação de uma escola de instruCasado com Zulmira Moreira da ção primária para ambos os sexos na mesma freguesia.” Silva S. Martinho Bougado Outros – também beneméritos! – jazem no olvido dos seus conterMaria Augusta Ferreira da Silva râneos e até dos familiares. O esquecimento foi sempre o aliado preFaleceu no dia 9 de outubro com Lousado – V. N.Famalicão dilecto da ingratidão. Afinal, não tiveram a fortuna de obter fortuna e, Custódia Alves Vieira 87 anos. Viúva de Manuel Azevedo Car- Faleceu no dia 23 de outubro com talvez por isso, não regressaram. Não esqueçamos esses nossos con93 anos. Viúva de Alfredo Antó- terrâneos que, a partir do Rio de Janeiro, corresponderam ao pedido neiro nio Soares que lhes dirigiu o Professor Crisanto Políbio Pereira dos Santos CorFunerais realizados por Maria Odete Casal Reis dona e Costa, da Escola Primária Masculina do Muro e enviaram três Agência Funerária Trofense Faleceu no dia 14 de Outubro (no mil escudos para a electrificação da mesma escola. Foram eles: AugusGerência João Silva Canadá) com 84 anos to Dias da Cruz, de Vilares, filho de Joaquim Dias da Cruz e de Florinda Dias da Costa, nasceu em 20 de Setembro de 1905; Lázaro Ramos de Almeida, de Vilares, filho de António Ramos de Almeida e de Lucinda da Silva Castro, nasceu em 22 de Dezembro de 1906; José Maria Rancho Folclórico da Trofa de Oliveira Rodrigues, de Gueidãos, filho de Bernardino de Oliveira Rodrigues e de Lucinda da Costa, nasceu em 9 de Setembro de 1907; Convocatória Alfredo Dias de Azevedo, de Igreja, filho de Elias Dias de Azevedo e Convoca-se todos os sócios do Rancho Folclórico da Trofa, a marde Maria Dias Pereira, nasceu em 11 de Dezembro de 1916; Aureliacar presença na Assembleia-geral ordinária, que se realiza no sáno Ramos de Sá, de Quintão, filho de Alfredo de Oliveira Sousa e Sá e bado, 3 de novembro, pelas 21.30 horas, na sede do Rancho, com de Lucinda Ramos da Silva, nasceu em 30 de Agosto de 1909; Joaquim a seguinte ordem de trabalhos: Ramos de Almeida, de Vilares, filho de Joaquim Ramos de Almeida e de Angelina Maria da Silva, nasceu em 10 de Fevereiro de 1894 e An1. Apresentação do relatório de contas 2017/2018 tónio da Silva Maia, de Vilares, filho de António Francisco Maia e de 2. Discussão de assuntos de interesse para a associação Maria Rosa da Silva, nasceu em 23 de Fevereiro de 1897. 3. Eleição dos novos corpos gerentes para 2018/2019 A Junta de Freguesia do Muro, na sessão de 20 de Março de 1949, aprovou um voto de louvor a estes “brasileiros” beneméritos e pediu O presidente da Assembleia-geral à Câmara Municipal uma verba para se electrificar também a escola Afonso Paixão feminina, visto que a despesa agora estava reduzida a metade. A Câmara concedeu um subsídio de três mil escudos, para o fim pretendido. Américo Couto Azevedo Faleceu no dia 3 de outubro com 73 anos. Viúvo de Maria de Fátima Azevedo Costa Azevedo

Diretor: Hermano Martins Sub-diretora: Cátia Veloso Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Redação: Cátia Veloso, Magda Machado de Araújo Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva, João Pedro Costa, João Mendes, César Alves, José Pedro Reis, Moutinho Duarte | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Cátia Veloso | Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda. | Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros IBAN: PT50 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,70 Euros | E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt | Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo | Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo | Estatuto Editorial pode ser consultado em www.onoticiasdatrofa.pt | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.


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O NOTÍCIAS DA TROFA 18 OUTUBRO 2018

www.ONOTICIASDATROFA.pt

Desporto

Elogios à organização atestam sucesso do Raid BTT acontecer, com o número de inscrições. “Pelo segundo ano consecutivo esgotamos as inscrições e ainda tivemos mais do que previsto, superando as 500 participações”, assinalou. Houve prémios monetários para

os primeiros três classificados na geral das provas e outras gratificações para os que se destacaram nas diversas categorias. Este ano foram introduzidas as de fat-bike, bicicletas de rodas largas e e-bikes, bicicletas elétricas.

CITAÇÃO

“A prova foi espetacular, trilhos e single tracks do melhor. Em termos de percurso, foi do melhor que eu fiz”. Filipe Ramos,vencedor do Raid

“É um rombo de pernas, porque é sempre sobe e desce, nunca há Organização do Raid BTT da Trofa foi muito elogiada pelos participantes. CÁTIA VELOSO S. Pedro ouviu as preces da organização do Raid BTT Trofa e providenciou uma manhã agradável para a prática da modalidade. E face às condições favoráveis do tempo, os mais de 500 betetistas montaram as bicicletas para experimentar os trilhos definidos

este ano para o evento que cum- gio Araújo e Isabel Caetano garanpriu a quarta edição. Divididos en- tiram a vitória no mini-raid. E perante os elogios, vindos de atletas tre o mini-raid de 35 quilómetros e o raid de 55, os corredores con- de renome na modalidade, como taram com um percurso que pas- se sente a organização do evento? sou por todas as freguesias do con- “Até dá arrepios”, confessou Xavier celho e por alguns pontos turísti- Costa, que sublinhou o trabalho cos. Os trilhos foram muito elogia- “realizado ao longo de meio ano e com grande esforço” para que o dos pelos participantes, inclusive evento fosse um sucesso. os vencedores das provas. Filipe E para Xavier Costa, o sucesso Ramos e Susana Santos triunfaram nos 55 quilómetros, enquanto Sér- da iniciativa viu-se ainda antes de

oportunidade de descansar, mas é um trilho muito divertido de se fazer . Susana Santos,vencedora do Raid

“Uma prova bem organizada como esta organização do Raid BTT da

Trofa já nos habituou. Foi uma corrida competitiva, os participantes, certamente, divertiram-se porque tinham trilhos para tal . Sérgio Araújo, vencedor do Mini-Raid

“É uma envolvência muito grande na Trofa. Eles lideram ao nível dos

participantes. Estava tudo muito bem organizado, os trilhos eram ótimos, estavam muito bem marcados e tinham single tracks espetaculares . Isabel Caetano, vencedora do Mini-Raid


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