Quinzenário | 27 de dezembro de 2018 | Nº 683 Ano 15 | Diretor Hermano Martins | 0,70 €
7 Polícia
Morreu em colisão depois de festa de natal
11 A lvarelhos e Guidões
10 Atualidade
8 Cultura
Freguesia
Vigent
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Casal esfaqueado em Guidões pub
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O NOTÍCIAS DA TROFA 27 de dezembro 2018
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Atualidade José Pedro Reis quer Escola Secundária da Trofa com nome de Heliodoro Salgado
Historiador da Trofa escreve biografia de Heliodoro Salgado “Reparar” um “erro grave” da história da Trofa foi a principal missão que José Pedro Reis com a publicação da biografia de Heliodoro Salgado. A obra “Heliodoro Salgado – Um Homem de Lutas” foi editada e será apresentada a 4 de janeiro, às 21 horas, no auditório do polo de Santiago da Junta de Freguesia de Bougado. O historiador trofense José Pedro Reis quer imortalizar o papel de Heliodoro na “terra que o acolheu” e no país, já que foi uma personalidade que “muito deu à sociedade portuguesa”. “Heliodoro Salgado surge como personagem a estudar, pela mera curiosidade de historiador”, explicou em entrevista ao NT. Por considerar que as referências constantes na obra de Napoleão Sousa Marques eram “vazias de conteúdo para a vida de alguém que tem o seu nome em ruas de muitas cidades”, José Pedro Reis partiu à descoberta. Em várias bibliotecas, incluindo a Nacional, deparou-se com informação sobre a personagem e, sobretudo, com “os seus escritos”. A busca continuou “em alfarrabistas, em artigos online e em conversas com outros historiadores” e até depois de a biografia estar editada o historiador continua a colecionar informações. Ao longo do livro, José Pedro Reis percorre a vida de Heliodoro Salgado, desde o nascimento até à sua morte repentina, em Lisboa, “poucos dias antes” da data escolhida para regressar à Trofa “para visitar a mãe”. “A morte da sua irmã, a sua luta anticlerical, a defesa dos trabalhadores e outras batalhas ao longo da sua vida” também foram exploradas pelo historiador, que se surpreendeu “várias vezes” enquanto estudava a vida desta figura. “O seu desejo intransigente pela igualdade social, procurando sempre, mas sempre, uma sociedade mais justa, com um ardor que acabaria por resultar, várias vezes, na privação de liberdade” foi uma das “lutas” que entusiasmou José Pedro Reis ao longo da investigação, mas também a perceção de que Heliodoro Salgado “tinha uma enorme ligação à Trofa, não deixando de voltar à sua cidade, ao contrário de que outros tentaram fazer passar”.
Obra vai ser apresentada a 4 de janeiro “Ele tinha um enorme desejo de escrever, de procurar defender os seus ideias e fazer com que os mesmos chegassem junto dos mais pobres. Apesar de ser jornalista, escreveu para vários jornais sem nunca receber um cêntimo. Preocupava-se apenas em viver com o mínimo, que há informação de que dias antes da sua morte, a míngua era tão grande que comeu apenas duas maçãs. Quem se sujeitava a isto para defender o que acreditava e, sobretudo, os mais pobres e excluídos?”, referiu José Pedro Reis. O historiador aponta ainda para “vários registos jornalísticos” que dão conta que esta conduta de Heliodoro Salgado resultou num claro reconhecimento no dia do funeral, com a presença de “aproximadamente 200 mil pessoas”. “Lisboa paralisou”, acrescentou. Para José Pedro Reis, Heliodoro Salgado “teve uma preo-
cupação enorme com toda a comunidade em vários pontos do país, tanto no Porto, como em Lisboa e mesmo no interior do país”, com uma “ação fundamental juntos dos operários”, não só através dos artigos nos jornais, mas também dos “comícios” que fazia e que eram assistidos “por milhares de pessoas”. “Era um dos oradores mais temidos pelas autoridades, porque, quando ele pegava na pena para escrever para os seus jornais, era bastante acarinhado pela massa popular, aliás era comum nas sociedade operárias haver alguém que lesse o jornal para que todos os outros pudessem perceber o que estava escrito”, explicou. Pelo que descobriu da vida desta personalidade, José Pedro Reis considera que é de elementar justiça que a Trofa, como terra que o acolheu, o recorde condignamente, por isso, na última sessão da Assembleia Municipal, interveio para sugerir que Heliodoro Salgado dê o nome à Escola Secundária da Trofa, como aconteceu com Napoleão Sousa Marques à EB 2/3. Para sustentar a proposta, o historiador referiu que Salgado era um “enorme defensor da educação e da alfabetização”, tendo ainda lutado “contra os abusos que as crianças sofriam no seu tempo”. “Não devemos esquecer uma das suas célebres frases, ‘o lugar de uma criança é na escola e não numa oficina’”, sublinhou, sem deixar de referenciar “a luta contra a prostituição infantil, que mexeu profundamente com a sociedade”.
CITAÇÃO
“Não havendo nome na Escola Secundária da Trofa com
nenhuma individualidade, era justo dar o nome de Heliodoro Salgado a este estabelecimento de ensino. As grandes lutas pela cultura, pela educação, pela alfabetização e pela defesa dos mais jovens são argumentos bastante fortes para justificar esta atribuição . José Pedro Reis , historiador
”
Centro Social de S. Mamede em festa
De barretes vermelhos e ao ritmo da música, utentes e colaboradores do Centro Social e Paroquial de S. Ma-
mede celebrou o Natal, com uma festa com alguns nomes conhecidos da música portuguesa. Paulo Ribeiro
e José Malhoa não faltaram à chamada e contribuíram para alegrar uma tarde de festa que a direção da instituição proporcionou para “comemorar a vida” durante esta quadra natalícia. “A vida deve ser permanentemente festejada. Muitas vezes, só olhamos para os aspetos negativos, mas também precisamos festejar, principalmente nesta altura do Natal, e agradecer, enquanto homens e mulheres de fé a Deus, por tudo aquilo de bom que aconteceu em mais um ano”, referiu ao NT e à TrofaTv o padre Rui Alves, presidente da direção do Centro Social.
A iniciativa serviu ainda para “presentear” os funcionários, que para Rui Alves “são extraordinários”, e os utentes, “fim maior desta instituição”. “Queríamos que tivessem uma tarde diferente e animada”, acrescentou. O Centro Social e Paro-
Meteorologia
quial de S. Mamede do Co- mais pequena. Isto satisfazronado serve, atualmente, -nos, porque é sinal que as 106 utentes e as solicitações pessoas, além de terem nesão tantas que há já uma ex- cessidade, reconhecem o tensa lista de espera. “Para nosso trabalho”, frisou. Atualmente, a instituição o lar temos cerca de 120 pessoas (à espera de vaga) tem 36 utentes em lar, 40 em e para o apoio domiciliá- centro de dia e 30 em apoio rio e centro de dia também domiciliário. C.V. existe lista de espera, mas
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27 de dezembro 2018 O NOTÍCIAS DA TROFA
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Atualidade
Sr. Espinhos homenageia vassoureiros do Coronado No largo da Estação de S. Romão do Coronado nasceu um ouriço vassoureiro. O Sr. Espinhos não é mais do que uma homenagem àquele ofício que durante décadas foi o principal meio de subsistência da população daquela freguesia. Catarina Glam é a artista que assina a peça de escultura, feita de madeira – contraplacado marítimo e OSB que são mais resistentes ao ambiente de exterior - e cerca de 200 piaçabas, que aludem para os espinhos do animal representado. “O meu trabalho está relacionado com design de perE scultura está no centro de S. Romão sonagem e, muitas vezes, representa animais. A ideia de fazer um ouriço teve a ver Esta peça vai também ao encontro da incom o ramo da vassoura, achei que podia tenção manifestada pela Junta de Fregueresultar de forma engraçada”, descreveu a sia do Coronado ao registar a marca “Capiartista urbana, que foi a escolhida pela de- tal da Vassoura”. José Ferreira mostrou-se legação da Trofa da Cruz Vermelha Portu- “satisfeito” por ter mais um “ícone” na Vila, guesa para executar este projeto, inserido uma “obra de arte de uma artista de renome no CLDS Trofa 3G (Contrato Local de De- na arte urbana nacional”, que “homenageia senvolvimento social – 3.ª Geração), que os vassoureiros que ainda vão resistindo”. tem como finalidade promover a inclusão “Estamos muito satisfeitos com o resultasocial dos cidadãos. do final”, confessou Carla Lima, que anunSegundo a coordenadora Carla Lima, a ciou um novo trabalho de Glam para a Cruz criação do Sr. Espinhos surgiu da ambição Vermelha, a mascote da instituição em ponde “dar valor a algum produto local da Tro- to gigante. “Vamos colocar o nosso Sorriso fa”. “Consideramos que a Capital da Vas- à frente da nossa sede”. soura merecia mais projeção e que uma inPara a criação desta peça, a artista contou tervenção artística permanente podia ser com o apoio de romanenses que ainda manuma boa hipótese”, explicou. têm vivo o oficio.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 27 de dezembro 2018
Atualidade
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Junta de Freguesia do Muro disponibiliza arquivo histórico Memórias e Histórias da Trofa por José Pedro Maia Reis
Apontamentos sobre Heliodoro Salgado
Polo reabriu após um ano de inventariação Polo Cultural Professor Moutinho Duarte reabriu após um ano de inventariação dos documentos do arquivo da Junta de Freguesia do Muro. Investigação foi levada a cabo por jovem historiador e contou com a ajuda de Moutinho Duarte. CÁTIA VELOSO/HERMANO MARTINS
Na sequência da especialização em Arquivos Históricos decorrente do mestrado em História e Património, César Araújo quis valorizar o património cultural do concelho da Trofa relativo ao período anterior à independência administrativa, conseguida a 19 de novembro de 1998. Por saber que as juntas de freguesia eram “bebedouros” por excelência dessa informação, decidiu iniciar por aí o caminho de investigação, mas deparou-se com “a falta de organização da documentação”. No Muro, empolgado com o espólio de Moutinho Duarte, o jovem viu uma oportunidade de contribuir para a disponibilização dos demais arquivos da Junta, concretizada após uma cerimónia formal realizada a 13 de dezembro. E se é verdade que “a informação que existe é rica”, também não o deixa de ser o facto de “estar perdida” por não ter sido inventariada. Foi essa a principal missão de César Araújo e a mensagem que o historiador quis passar após o período em que esteve a identificar os documentos a que teve acesso. “A informação que existe precisa de ser estudada e difundida para ser valorizada. Muitas histórias há por contar”, anunciou o investigador, que elogiou o trabalho até então feito por Moutinho Duarte, uma das re-
ferências concelhias na divulga- tos saltavam de casa em casa. A investigação levada a cabo ção histórica, e que viu o espólio doado à Junta de Freguesia nova- ganha importância acrescida mente disponível para a popula- quando tem como objetivo salvaguardar a preservação de arção consultar. Também o historiador muren- quivo histórico, evitando que se se contribuiu para a investigação, percam documentos, como aconauxiliando César Araújo na iden- teceu com alguns que Moutinho Duarte não conseguiu encontrar. tidicação e contextualização dos documentos. “Desde esse traba- “Os livros consultados por mim, lho mais técnico até ao simples em 2017, são os mesmos que eu já desempacotar de caixas, foi es- tinha consultado em 1975. Quem sencial para este projeto. Não con- diz por desconhecimento, ou ouve seguia ter feito tanta coisa em tão dizer, que desapareceram livros pouco tempo se não fosse a ajuda ou folhas num passado próximo fundamental do professor Mouti- fique ciente que isso não corresnho Duarte, a quem agradeço”, ponde à verdade. O livro de atas que eu sempre considerei como assinalou o jovem investigador. Segundo o presidente da Jun- número 1, efetivamente, não será ta, José Fernando, a freguesia do o número 1, porque há referênMuro assume-se como um exem- cias a atas anteriorres a 1892”, plo a seguir no espólio inventa- explicou. Para Moutinho Duarte, o muniriado, disponibilizando para consulta “registos históricos desde cípio tinha a ganhar se desenvol1870”, com os livros de atas “que vesse projetos como o de Ponte podem ser consultados na Junta de Lima, onde “o espólio existende Freguesia” e outros livros que te em todas as freguesias foi tra“podem ser requisitados para lei- tado e disponibilizado para contura domiciliária”. “Podemos di- sulta digital”. “Seria interessante zer com orgulho que seremos a que aqui se desenvolvesse a recoJunta de Freguesia com o maior lha de documentação nas respetiespólio inventariado do concelho vas juntas de freguesia e os cenda Trofa e, quem sabe, de Portu- tralizasse a nível de um arquivo municipal”, sugeriu. gal”, sublinhou o autarca. E para quem quiser aceder ao Moutinho Duarte considera que o trabalho desenvolvido tor- espólio disponível na Junta de nou “muito mais fácil e atrativo” Freguesia do Muro, pode inscreo processo de procura por docu- ver-se, nas instalações desta aumentos históricos. “Antes, quando tarquia, recebendo um cartão de uma pessoa chegava à Junta, sa- leitor e durante o horário de atenbia que os livros existiam, mas a dimento da Junta de Freguesia, dificuldade de encontrar os docu- mediante um registo informátimentos era desanimador”, contou co, fazer uma pesquisa pelos doo historiador, que não culpa os an- cumentos existentes no arquivo. A Junta de Freguesia continua tigos representantes da Junta, porque considera que havia “falta de recetiva a recolher livros e pacondições humanas e de espaço”, trimónio documental de pessoas principalmente quando não exis- ou entidades para integrá-los na tiam sedes de Junta e os documen- biblioteca.
Numa das mais recentes inquirições por arquivos e bibliotecas na procura de escrever mais uma biografia sobre uma personagem histórica com ligações à Trofa, referência para Augusto Salgado, irmão de Heliodoro Salgado, surgiram novas informações sobre a vida do recente biografado. A história é um livro aberto que se vai escrevendo páginas atrás de páginas ao longo das investigações, não sendo uma ciência exata e sobretudo fechada, porque a qualquer momento podem surgir novas fontes de conhecimento para aclarar ideias e conhecimentos. Camões já escrevia: “Que por valorosos feitos, da lei da morte se vão libertando” e Heliodoro era disso exemplo, em 1913, quando o seu irmão é nomeado Presidente da Câmara Municipal dos Arcos de Valdevez, por Bernardino Machado, várias foram as referências a Heliodoro, como sendo um dos maiores pensadores do seu tempo, tendo-se destacado, sobretudo, a sua preocupação com os membros das classes mais pobres. Após quase uma década da sua morte, ainda vários eram os artigos no jornal a enaltecer aquela figura e, inclusivamente como foi relatado noutras crónicas, surgia na galeria de honra de muitas dessas publicações. Comprovando que afinal a morte física é apenas um acontecimento e que quem em vida tenha vivido com honra não é esquecido. Surgiram novos dados sobre o seu funeral, com notícias que apontavam que o seu cortejo fúnebre rapidamente juntou aproximadamente 50 mil pessoas e que conseguiu ao longo do seu percurso, no global, um número aproximado de 200 mil. Não é um número exagerado se tivermos em conta que a cidade de Lisboa nesta fase da história tinha entre 350 mil a 430 mil pessoas. Importante referir que a maior parte da sociedade lisboeta era operária, gente de poucos recursos que via em Heliodoro um homem que sempre esteve ao seu lado e como marca do bom ADN português era impensável não irem prestar homenagem a quem tanto os defendeu. Contudo, a notícia que mais impacto causou, que surgiu nas recentes inquirições, foi a que dava conta de que, no dia da sua morte, enquanto decorria o seu cortejo fúnebre, vários militares da Marinha, ramo do exército mais próximo das lutas operárias nesta fase da história, em sinal de respeito pelo falecido, concederam honras militares, acompanhando o seu caixão até ao cemitério em formatura e com todas as honras militares dadas no funeral das individualidades. Acabariam por serem avisados pelos organizadores do cortejo fúnebre que aquelas atitudes podiam sair caras, aqueles homens que prestavam homenagem a quem partia e que o aconselhado era que eles desmobilizassem e integrassem o cortejo fúnebre como um qualquer mortal. Não queriam os organizadores que aqueles simples militares sofressem consequências por apoiarem uma figura crítica do poder político. A democracia era algo estranho para aquela fase da história. Os mesmos recusaram desmobilizar e, segundo os relatos, era uma imagem que impressionava verem aquela dedicação a uma figura e acabariam apenas por abandonar o local, após formatura junto ao cemitério, apenas quando o caixão recolheu até à terra no final do cemitério. Acabaram por sofrer as consequências daquele ato de honra, de coragem e sobretudo de respeito, não havendo espaço para cobardias. Relativamente às consequências, é mais um desafio para investigar nas profundezas dos arquivos...
27 de dezembro 2018 O NOTÍCIAS DA TROFA
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Atualidade
Pais Natais alegraram crianças da Escola de Finzes Caros Leitores, É desta forma que me despeço. Depois de um ano intenso a nível cultural e político, chegou a altura de finalizar o meu periódico, dedicando-me a novos projetos. Auspicio que o ano de 2019 trará novas surpresas, reflexões e provocações. Foi um ano de grandes mudanças, pautado por atritos entre as camadas artísticas e os dirigentes políticos, aquando da subida irrisória de apoios às formas de expressão artísticas através da DGArtes, que se viu forçada a aumentar o orçamento provisório. Um bonito gesto da comunidade artística, que funcionando enquanto coletivo, fez prevalecer a sua voz. Por outro lado, foi um ano de novo reconhecimento para cineastas portugueses além-fronteiras, premiados com alguns dos maiores galardões internacionais. TERRA FRANCA, de Leonor Teles, foi premiada no Cinéma du Réel, COLO, de Teresa Vilaverde, foi premiado no L’Europe autour de l’Europe, CHUVA É CANTORIA NA ALDEIA DOS MORTOS, de João Salaviza e Renée Nader Messora, foi premiado no festival de Cannes, DIAMANTINO, de Gabriel Abrantes e Daniel Schmidt, ganhou a Semaine de la Critique em Cannes e a co-produção ZAMA, de Lucrecia Martel, premiada no International Film Festival Rotterdam. Existem outros tantos, que agora não ouso nomear, por falta de tempo e espaço, que representaram o nosso País, um pouco por todo o mundo, em certames de maior ou menor dimensão, das mais variadas temáticas, que foram palco para a voz de cineastas Portugueses. Encerro esta rubrica fazendo menção aos filmes que penso terem sido de maior relevo neste ano de 2018 e deixo sugestões para o próximo ano, para que se mantenham na companhia, do que de melhor se faz no nosso País. Gostaria de começar pelo filme MARIPHASA, de Sandro Aguilar, e passo a transcrever algumas notas da reflexão que fiz, aquando da estreia do filme. “O que é Mariphasa? (...) Revela-nos o teor do filme na sua exata medida, ou seja, em absolutamente nada. É um filme de inquietações, inquietante na omissão que pratica, no anti-clímax, na expectativa de algo que nunca nos é dado por inteiro. (...) É a desconstrução da narrativa clássica a génese desta peça”. É uma obra absolutamente fresca no panorama português, daquelas que nos apetece rever uma e outra vez, por forma a compreender melhor aquilo que se postra à nossa frente. Debruço-me agora sobre TERRA FRANCA, um filme da jovem cineasta Leonor Teles. Deixo algumas notas aquando da visualização da peça. “Não pretendendo subverter os modelos tradicionais narrativos, o documentário constrói-se fundeado numa série de atos, (...) Estabelece-se, deste modo, uma narrativa que poderíamos aproximar à do cinema verdade, pois o decorrer dos acontecimentos, a Estória, é criada de forma circunstancial, através do quotidiano e vivências de Albertino e da sua família. (...) É um retrato fiel de uma ideia de Família Portuguesa e de tudo o que esta implica, um filme despido de pretensões, onde a câmara constitui um mero observador, penetrando na intimidade das relações que se estabelecem”. Este documentário, para além de ser a primeiríssima longa metragem da autora, é também uma reflexão apurada, sobre as atividades piscatórias, o meio e a estrutura familiar. Um olhar cúmplice sobre a beleza do real. Como sugestões para o próximo ano de 2019, deixo uma lista dos filmes que poderão ver num cinema ou sala perto de si, junto de um amigo, em família, ou apenas na sua companhia, num momento de cumplicidade mútua com o filme. DIAMANTINO, de Gabriel Abrantes e Daniel Schmidt, e CHUVA É CANTORIA NA ALDEIA DOS MORTOS, de João Salaviza e Renée Nader Messora, são dois filmes obrigatórios, que aconselho vivamente a acompanharem e procurarem em sala, pois tratam-se de duas importantes vozes na contemporaneidade, em parte validadas, pelo reconhecimento no certame de Cannes. Outros filmes que, ainda não tendo dia de estreia marcado, devem fazer parte do próximo ano são: HOTEL IMPÉRIO, de Ivo M. Ferreira, MENINA, de Cristina Pinheiro, QUERO-TE TANTO, de Vicente Alves do Ó, O SENTIDO DA VIDA, de Miguel Gonçalves Mendes, VARIAÇÕES, de João Maia, SNU, de Patrícia Sequeira, e GABRIEL, de Nuno Bernardo. Resta agradecer a todos aqueles que acompanharam as minhas crónicas atentamente e procuraram saber mais sobre a cinematografia portuguesa, as suas potencialidades e qualidades. Esperando ter fomentado o vosso interesse pela mesma, que este diálogo continue a extravasar o espaço desta crónica. Até já. Boas sessões de cinema!
À “boleia” de um hoverboard, o Pai Natal chegou à Escola Básica de Finzes para alegrar as 240 crianças que a frequentam, no último dia de aulas do 1.º período. Mas a surpresa ainda estava só a meio, já que no interior do estabelecimento outro homem de barbas brancas e uniforme vermelho e branco anunciava, através de um sino, que o momento para a entrega dos presentes estava a chegar. Foi desta forma que a Associação de Pais da escola quis assinalar o Natal, numa tarde dedicada à brincadeira. “Assim como fazemos todos os anos, decoramos a escola e providenciamos presentes de Natal para todas as crian-
Crianças receberam visita de Pais Natais na escola ças”, afirmou ao NT Paulo Moreira, presidente da Associação de Pais, que após a paragem para
celebrar o Natal vai iniciar a preparação para o desfile de Carnaval. C.V.
Jovens de Santiago encenam presépio ao vivo
António Diniz
Jovens recriaram presépio na A lamenda e no Souto da L agoa Cerca de 30 jovens da paróquia de Santiago de Bougado levaram à cena um presépio ao vivo, a 23 e 24 de dezembro. As duas recriações aconteceram no Mercado de
Natal, na Alameda da Estação, e no Souto da Lagoa, junto à Igreja Matriz de Santiago de Bougado. Esta encenação é já uma tradição da paróquia, acarinhada pelo
pároco Bruno Ferreira, que desta forma quer ampliar a mensagem do Natal junto da comunidade bougadense e comprometer os jovens com a vida cristã. C.V.
Missa de Natal na Igreja Nova A Igreja Nova encheu-se, novamente, neste Natal, na eucaristia solene das 11 horas. Presidida pelo pároco Luciano Lagoa e concelebrada pelos jovens sacerdotes trofenses Simão Pedro e Ricardo Gomes, o templo esteve repleto de fiéis ou não fosse a Missa de Natal uma das celebrações mais importantes da Igreja Católica. Foi uma eucaristia especial, já que todos os catequizandos da paróquia de S. Martinho de Bougado prepararam um trabalho alusivo à quadra, que foi entregue ao Menino Jesus, durante a celebração. Com imagens de presépio ao vivo, e numa eucaristia com duração de cerca de uma hora e meia,
F ieis cumpriram tradição de beijar o M enino Jesus as crianças não desmotivaram e prestaram atenção a toda a celebração, tendo sido presenteados, na parte final, com a oferta de um presépio em miniatura e alguns
doces. Após a missa, e junto à porta do guarda-vento, todos os participantes da celebração foram surpreendidos com um porto de honra e alguns doces natalícios. A.C.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 27 de dezembro 2018
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Atualidade
GNR da Trofa tem 12 novos guardas A prenda no sapatinho da GNR da Trofa chegou a 20 de dezembro, com a integração de 12 novos guardas que passam agora a fazer parte do efetivo do posto Territorial da Guarda Nacional Republicana da Trofa. O posto do concelho trofense passa assim de 29 para 36 elementos, uma vez que, na mesma altura saíram por transferência outros 5 guardas para integrarem outros postos territoriais. Com estes novos elementos o efetivo da Trofa poderá reforçar o patrulhamento de proximidade, transmitindo mais segurança à população de todo o concelho.
Casal esfaqueado em Guidões Um alegado desentendimento familiar terá estado na origem de agressões com recurso a arma branca, na Rua 1.º de Maio, em Guidões, ao início da noite de 18 de dezembro. Os dois feridos, marido e mulher, de 24 anos, terão sido esfaqueados por um familiar, num episódio de violência que extravasou para a via pública e chamou a atenção de toda a vizinhança.
Os Bombeiros Voluntários da Trofa foram alertados cerca das 19.35 horas e para o local mobilizaram duas ambulâncias e quatro elementos. No local estiveram ainda as equipas do Suporte Imediato de Vida de Santo Tirso e da Viatura Médica de Emergência e Reanimação do Centro Hospitalar do Médio Ave. Segundo Nuno Campos, subchefe dos Bombeiros Voluntários
da Trofa, a mulher agredida tinha “ferimentos incisos e contusos” no braço direito e foi transportada para o Hospital de S. João, no Porto, enquanto o companheiro, apresentava lesões “na cervical, face, crânio e torax”. O alegado agressor foi manietado por populares até à chegada da Guarda Nacional Republicana, que o deteve.
Jovem perde a vida em acidente Filipe Ferreira, conhecido como Israel Silva, de 21 anos, seguia no banco de trás da viatura que, cerca das 00.30 horas de 15 de dezembro, sofreu um violento acidente na Estrada Nacional 14, perto dos semáforos da Carriça, no Muro. O jovem, residente no Bairro do Aleixo, no Porto, não resistiu aos ferimentos e faleceu no local, enquanto outros três homens sofreram ferimentos, dois deles ficaram em estado grave. Na sequência do acidente, que envolveu duas viaturas, “foi necessário desencarcerar duas das vítimas”, uma das quais, Israel Silva, cujo óbito foi declarado pela equipa da Viatura Médica de Emergên-
cia e Reanimação do Hospital de S. João, do Porto, referiu Filipe Coutinho, segundo comandante dos Bombeiros Voluntários da Trofa, que mobilizaram para o local 11
elementos e três viaturas. No local estiveram ainda a ambulância de Suporte Imediato de Vida da Maia e uma ambulância da Cruz Vermelha da Maia. C.V.
Os militares da GNR da Trofa detiveram um homem por posse de droga, durante uma ação de patrulhamento na zona do Edifício Tropical, em S. Martinho de Bougado, cerca das 14 horas do dia 12 dezembro, O homem de 31 anos tinha na sua posse 8,40 gramas de haxixe e os militares da GN R identificaram outro de 30 anos, p o r te r 3 ,10 g r a m a s d o m e s m o m ate r i a l e s t u p e f a c i e n te . O detido foi notificado para comparecer em tribunal na manhã do dia 13 de dezembro, já o outro foi notificado para comparecer na consulta da Comissão de Dissuasão da Toxicodependência.
Detidos por grafitar túnel de comboio Dois jovens de 23 e 21 anos de idade, residentes em Gondomar e Ourém, foram detidos na Trofa por estarem a grafitar o túnel da linha de caminho de ferro, propriedade da Infraestruturas de Portugal . Os homens foram detidos em flagrante por estarem no interior do Túnel, na Trofa, após o alerta da sala de controlo de tráfego da CP, no dia 12 de dezembro pelas 15 horas. O trânsito de comboios esteve suspenso cerca de 40 minutos, os homens foram detidos e notificados para comparecer em tribunal na manhã do dia 13 de dezembro.
Condutor detido com álcool em excesso Homem de 54 anos foi detido pelos militares da GNR no dia 16 de dezembro, por conduzir com taxa de álcool de 1,56gr/l. O condutor esteve envolvido num acidente de viação pelas 19h30m, em Covelas e quando os militares lhe fizeram o teste de alcoolemia detetaram a infração. Foi notificado para comparecer em tribunal pelas 10 horas do dia 17 de dezembro. I srael não resistiu aos ferimentos
Bombeiros da Trofa prestam homenagem a equipa do INEM Foi bastante simbólica a homenagem dos Bombeiros Voluntários da Trofa à oficial bombeira Daniela Silva, em solidariedade com os Bombeiros Voluntários de Baltar, e demais elementos INEM falecidos no acidente do helicóp-
Detidos com droga
tero do INEM, a 14 de dezembro. Bombeiros Distrito do Porto, coO corpo de efetivos ao serviço, locadas a meia haste pelo comanna tarde de 17 de dezembro, di- dante João Pedro Goulart e vicerigiu-se, em formatura, até junto -presidente da direção Luís Elias. Foi ainda acionada a sirene do das bandeiras da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntá- quartel de Bombeiros, que tocou rios da Trofa e da Federação de durante cerca de um minuto. C.V.
27 de dezembro 2018 O NOTÍCIAS DA TROFA
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Atualidade
Morreu em colisão depois da festa de Natal Joaquim Ferreira tinha 60 anos, vivia em S. Pedro de Avioso, e vinha da festa de Natal da empresa, quando um violento acidente lhe tirou a vida, em S. Mamede do Coronado. Condutor do outro veículo fugiu do local a pé e só apareceu duas horas depois na esquadra da PSP de Águas Santas. HERMANO MARTINS
Incêndio destruiu anexo que guardava lenha e animais Só na manhã seguinte, a proprietária de um anexo conseguiu constatar os prejuízos que um incêndio que deflagrou ao início da noite de 13 de dezembro provocou. Os Bombeiros Voluntários da Trofa foram alertados cerca das 18.55 horas para um incêndio num anexo de uma habitação, em Paradela, que armazenava lenha e animais, como um porco, galinhas, coelhos e gatos. Alguns animais conseguiram fugir. As chamas foram combatidas por seis elementos da corporação da Trofa, com o apoio de duas viaturas, e o incêndio foi dado como extinto três horas e meia depois. A Guarda Nacional Republicana esteve no local a registar a ocorrência. C.V.
Tudo aconteceu cerca da 1.20 horas da madrugada de domingo, 23 de dezembro, na Rua Vale do Coronado, em S. Mamede, freguesia do Coronado, na Trofa, quando um veículo de marca BMW, conduzido por um homem de 52 anos, se despistou e embateu de frente num antigo Opel Corsa conduzido por Joaquim Ramos Ferreira. O condutor do BMW abandonou o local a pé e terá dito a populares que se cruzaram no seu caminho para chamar por socorro. Entregou-se duas horas depois na esquadra da PSP de Águas Santas, na Maia. Joaquim Ferreira, metalúrgico de 60 anos, perdeu a vida quando regressava a casa após a festa de Natal da empresa, após ter sido violentamente abalroado
Violenta colisão provocou a morte ao condutor do Opel Corsa pelo BMW. Após o embate, o carro que conduzia recuou umas dezenas de metros. Ao local acorreram os Bombeiros Voluntários da Trofa, apoiados pela equipa da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do Hospital Pedro Hispano, que, após as manobras de reanimação, acabou por confirmar o óbito do condutor, cerca das 2 horas da madrugada. O corpo de Joaquim Ferreira foi levado pelos Bombeiros Voluntários da Trofa
para o Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses de Guimarães para ser autopsiado. A Guarda Nacional Republicana da Trofa registou a ocorrência e o NICAV – Núcleo de Investigação Criminal de Acidentes de Viação esteve no local para apurar as circunstâncias em que ocorreu o sinistro. Os Bombeiros Voluntários da Trofa fizeram deslocar para o teatro de operações duas viaturas, com seis elementos.
Passar a consoada de serviço Não são muitos mas ainda são alguns os que, na noite de consoar passam a festa do nascimento de Cristo longe da sua família de sangue. São filhos que ficam ausentes da casa dos pais, são pais que deixam o cônjuge e os filhos para estar disponíveis parar ajudar os outros. Na noite da consoada o Quartel do Bombeiros Voluntários da Trofa recebeu alguns membros da direção e do comando para passar o natal
Direção, comando e operacionais juntos na noite de consoada
com os operacionais do Corpo de Bombeiros que passaram a noite alerta , prontos para ajudar em situação de emergência. E foram quatro as pessoas que necessitaram do apoio dos soldados da paz para passar melhor a noite da consoada. Os Bombeiros tiveram ainda de fazer um transporte de cadáver de Vila do Conde para o Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forense, Delegação do Norte. H.M.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 27 de dezembro 2018
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A amizade mudou a vida de José Silva Dezembro é o mês que lembra as pessoas com deficiência. Em duas datas, 3 e 9, assinalam-se o Dia Internacional e o Dia Nacional de quem, apesar das limitações físicas ou psicológicas, merece ser visto como um cidadão de plenos direitos. Alguns guardam histórias de vida inspiradoras, por não se vergarem às dificuldades. A de José Manuel Silva é um exemplo. O NT foi visitá-lo para saber como este guidoense tem vivido, depois de em 2011 ter sido notícia. CÁTIA VELOSO Durante quase 20 anos, José Manuel Silva esteve “enclausurado” em casa. A 26 de setembro de 1992, uma hérnia cervical relegou-o para uma cadeira de rodas, mudando a vida deste guidoense para sempre. Foi um dia como tantos outros. “Depois de matar o porco”, José foi “buscar uma arca fri-
gorífica” para “meter a carne” e dirigiu-se depois para “perto de um tanque”, onde estavam “algumas espiguitas de milho”. Aproveitou para fumar um cigarro e pegar nalgumas espigas. Foi quando o corpo falhou. “Caí para o lado. Eram oito horas da noite. A minha mulher estava lá em cima com os meus filhos. Ela chamou por mim, eu respondi, mas não me conseguia mexer”, recordou o homem que, a partir daí, conheceu uma nova realidade: a d de ser deficiente motor. “A minha vida mudou”, reconhece. A nova condição afetou-o muito psicologicamente. Um homem “de trabalho”, de repente, ficava dependente de terceiros para viver. Depois de se “mentalizar” que nunca mais iria conseguir ter vida profissional ativa, refugiou-se em casa e não saía. “Nem de carro”, conta a filha, que cresceu a ver o
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pai aprisionado ao corpo e a uma mente incapaz de ver a luz ao fundo do túnel. A casa, ainda a ser construída, também não estava preparada para uma pessoa com mobilidade reduzida. Foram feitas pequenas alterações, mas as grandes mudanças aconteceram apenas em 2011, quando um grupo de amigos ligados à Comissão Social de Freguesia decidiu juntar-se para dar uma cadeira de rodas elétrica a José Silva. Foram feitas algumas iniciativas de recolha de funJosé Silva aguarda que o bom tempo regresse para voltar à rua dos e houve quem, sob anonimato, passou de horas recolhido a tempo locou numa lista de espera para também contribuísse com avulta- a passear pela freguesia. Imagens obter uma cadeira de rodas condas quantias. José Fernando Cam- como José Silva ir à missa, à farmá- vencional, para substituir a pripos, um dos envolvidos, contou cia, ao centro de saúde ou a subir meira que teve. “Tem de estar um que “uma pessoa leu a história do o Monte de Santa Eufémia torna- ano à espera”, contou. José Silva é ram-se corriqueiras. “Não preci- mais pessimista e considera que senhor José n’O Notícias da Trofa e so de chatear ninguém. Vou onde da Segurança Social não virá nada, contribuiu com 2500 euros”. contando que tem cadeira sanitáIncapaz de pagar um equipa- quero”, referiu. Aos 66 anos, José Silva tenta go- ria “graças à Confraria e ao pesmento deste calibre, este homem viu na amizade a tal luz que lhe ilu- vernar-se com uma pensão de 400 soal da freguesia” e uma cama arminou um novo caminho. “Eles sa- euros, sendo que, segundo a filha, ticulada “graças ao ex-presidente bem que eu era um homem de tra- “por ter herdeiros”, não está isento da Junta e outras pessoas”. Depois do Imposto Municipal sobre Imó- de um tempo mais resguardado balho, não era de parar nos cafés a gastar o dinheiro. Eu trabalha- veis (IMI). “Paga três mensalida- devido a outro problema de saúva para ter a minha casa”, contou. des de 230 e tal euros”, protesta a de, José espera agora que o “bom filha, que reclama também os tem- tempo” regresse para voltar à sua Com a nova cadeira, saiu de pos da Segurança Social, que o co- rotina de passear pela freguesia. casa. Dezoito anos depois. A rotina
Assembleia vai reavaliar agregação de Alvarelhos e Guidões Para sustentar o objetivo da mo- Moreira. A moção “Pela reavaliação da Os elementos eleitos pela colireorganização administrativa das ção, o socialista relembrou a luta freguesias de Alvarelhos e Gui- dos guidoenses pela não agrega- gação PSD/CDS-PP votaram a fadões”, apresentada pelos elemen- ção e as manifestações levadas a vor da moção, mas fizeram saber tos eleitos pelo Partido Socialista, cabo já depois do processo que que “qualquer decisão que venha foi aprovada por unanimidade na conduziu à fusão daquela fregue- a ser tomada” tem de estar “em sessão extraordinária da Assem- sia com Alvarelhos. A mais recen- consonância com aquela que for a bleia de Freguesia, a 12 de de- te está na forma de um “abaixo- vontade do povo”, sugerindo o re-assinado” que reivindica a desa- curso à “consulta popular” através zembro. O socialista Nuno Moreira apre- gregação e que “contém cerca de de um “referendo local”. Também o presidente da Junta sentou a moção e expôs os motivos mil assinaturas”. “O caminho que que levam o partido a sugerir que o Governo e a Assembleia da Re- de Freguesia, Adelino Maia, admi“Guidões deve voltar a fazer-se ou- pública têm assumido é de aber- tiu não se opor à vontade do povo vir” numa altura “em que existem tura para o processo de revisão da de Guidões, salvaguardando que reformas em curso ao nível da des- fusão das freguesias. Nós não po- “a população foi sempre respeitacentralização administrativa e do demos perder nenhum momento, da” e que “irá lutar por ela até ao nem este espaço”, adiantou Nuno último dia”. processo das freguesias”.
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Dona da Metalogalva e Brasmar inaugurou nova sede no centro da cidade
Antiga Ráfia “reencarna” na nova sede da Vigent
José Maria Moreira da Silva
CRÓNICA Costa, o verdadeiro artista
A ntigas instalações da R áfia acolhem
sede corporativa da
Vigent
O Grupo Vigent operou uma das principais ações de reconversão urbanística em pleno coração da cidade da Trofa, ao transformar a antiga Ráfia na sede corporativa, que vai acolher cerca de 60 trabalhadores.
le edifício “representa para a ci- mar congelados e bacalhau salgado. Através de uma aposta consodade”. Datado do início do século XX, lidada na internacionalização, as o edifício da antiga Ráfia foi uma duas organizações tornaram-se, das primeiras unidades fabris na em menos de uma década, numa Trofa, acompanhando a história referência fora de portas. Enquanto a Metalogalva, “exdo território e do país, incluindo portou mais de 70 por cento da as grandes mudanças trazidas CÁTIA VELOSO pela 1.ª República e pelo 25 de sua produção e alcançou uma faTodas as empresas do grupo Abril de 1974. Mesmo com a re- turação consolidada de perto de serão controladas a partir das no- qualificação, as instalações con- cem milhões de euros” no último vas instalações, que segundo os servam partes da sua essência, ano, a Brasmar “espera ultrapasadministradores da Vigent resul- nomeadamente uma chaminé in- sar no próximo ano a marca dos taram de um processo entusias- dustrial em cerâmica, exemplar 200 milhões de euros de faturação consolidada”. mante e de um investimento cujo raro no concelho. Os números foram apresentaPara Sérgio Silva, com a recupevalor não foi divulgado. O CEO do grupo, Sérgio Silva ração deste edifício, o Grupo Vi- dos por Sérgio Silva, que justifireferiu que “esta sede represen- gent contribuiu para a “reconver- ca assim o sucesso do processo ta a oportunidade de abrir uma são e dinamização” do centro da de internacionalização iniciado nova porta com um novo fôlego e cidade da Trofa, esperando servir “em 2010”. A Metalogalva tem presença loum renovado empenho em dire- de “fonte de motivação” para que cal e unidades logísticas em Espação ao futuro, mas não esquecen- outros sigam o exemplo. O Grupo Vigent nasceu da ne- nha, França, Bélgica, Alemanha, do as origens”, aludindo à origem familiar do grupo, com a fundação cessidade de criar uma entidade Senegal, Canadá, Reino Unido da Metalogalva, na década de 70, que agrupasse as empresas do e unidades industriais no Brasil, pelas mãos do pai Adelino Silva e grupo. O projeto teve a sua base Ucrânia, Argélia e Arábia Saudita. na fundação da Metalogalva, re- A Brasmar está representada em do tio Joaquim Silva. Rui Alves, membro da adminis- ferência industrial na Trofa, que Espanha, Itália, Brasil e Noruega tração que esteve mais envolvido desde 1971 se dedica à galvani- e neste último país tem ainda a funcionar uma unidade industrial. no processo de conceção da nova zação e transformação de metal. Num segmento completamensede, garantiu que as obras foCITAÇÃO ram feitas “com a consciência da te diferente, asurgiu, em 2003, a dimensão simbólica” que aque- Brasmar, dedicada a produtos do Esta antiga fábrica e a sua história estão ligadas a este concelho relembra-nos o nosso importante papel e o peso da responsabilidade que temos nesta comunidade com os nossos mais de 1400 colaboradores. Somos da Trofa e a ela continuaremos ligados. A este território que também nos acolhe e que tem na sua génese uma forte vertente industrial e exportadora e que viu nascer grandes empresários e grandes empresas, da qual, fazemos orgulhosamente parte . Sérgio Silva, M etalogalva foi fundada pelos irmãos A delino e Joaquim Silva CEO do Grupo Vigent
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Nesta época é habitual escolher um português, como a figura que se destacou ao longo do ano que agora termina. Não vou fugir à regra, pois vou escolher, não a figura, mas o “figurão” do ano e vou tentar explicar o porquê desta escolha, que não mereceu qualquer tipo de dúvida. Foi uma escolha criteriosa e bem ponderada. É incontornável fazer uma análise sobre as trapalhices e as matreirices do “figurão” por mim escolhido, que foi, sem qualquer hesitação, não António Costa, o primeiro ministro, mas Costa, o verdadeiro artista. Sim, porque Costa além de ser um obcecado pelo poder, pois conseguiu chegar ao mais alto cargo da governação do país depois de ter perdido as eleições, com um dos piores resultados obtido pelo seu partido, continua a passar por entre os «pingos da chuva» sem se molhar. Costa é mesmo um verdadeiro artista, pois conseguiu passar incólume quando foi o número dois do pior governo que Portugal teve nas últimas décadas, o governo de má memória, o governo socrático. Com muitas habilidades e matreirices, também continua a passar incólume, nas mais diversas situações graves que o país tem vivido, mesmo sendo o mais alto responsável da governação, Costa já tinha mostrado os seus dotes de prestidigitador matreiro na maior tragédia que aconteceu em Portugal, como foram os incêndios em Pedrógão, em que quase tudo foi dantesco, pois conseguiu passar muito ao lado do incêndio sem se chamuscar ao de leve e mais uma vez passou por entre os «pingos da chuva», talvez por ter preferido ir a banhos, para uma praia mediterrânica, em plena catástrofe. O mesmo aconteceu com o famigerado e malfadado SIRESP, que Costa tinha decidido quando era ministro do governo socrático e a agregação das freguesias, que Costa prometeu alterar, mas nada fez. As manhas políticas de Costa, o verdadeiro artista, são muitas e variadas, como é o caso da substituição da Procuradora Geral da República; o caso das touradas, que num passado recente aplaudiu e agora diz-se chocado com as touradas; os não investimentos necessários nos hospitais, nas redes ferroviária e rodoviária; as obras que ainda não arrancaram em dezenas de casas destruídas no incêndio de Pedrogão; as taxas de IVA máxima (23%) para os serviços médico-veterinários e a taxa reduzida (6%) para as touradas; as promessas de melhores condições de carreira feitas há dois anos aos enfermeiros e nunca cumpridas (mas quem se está a “queimar” são os enfermeiros). Também são exemplo das habilidades de Costa, a manipulação contabilística nos números do combate fiscal, para parecer um sucesso que não é; a suspeita da Polícia Judiciária referente aos subornos milionários, no parque escolar; a nomeação do seu amigo Joaquim Leitão, para Presidente da Autoridade Nacional da Proteção Civil; o roubo das armas, no quartel de Tancos; a nomeação de 30 chefias da Proteção Civil, poucos dias antes da tragédia de Pedrogão; o défice conseguido com perto de mil milhões de euros em cativações, que representam um forte travão no investimento, num momento em que o Estado está a colapsar (Costa congelou mais despesas em três anos do que o governo anterior em toda a sua legislatura). Costa, que tem o condão de recorrer a toda a espécie de malabarismos, também tenta passar por entre os «pingos da chuva» nos casos da não construção dos poucos quilómetros, para ligar o metro de superfície do ISMAI à Trofa, em substituição do comboio «surripiado» em 2002 e a não construção das variantes à Trofa (circular e alternativa à EN14), que continuam a não sair do papel há dezenas de anos. Até parece que Costa não é o primeiro-ministro deste país, que tem o poder de decidir a construção destes equipamentos tão importantes para o desenvolvimento de uma região. Votos de Festas Felizes e um Fabuloso Ano de 2019.
José Maria Moreira da Silva moreira.da.silva@sapo.pt www.moreiradasilva.pt
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Junta de Freguesia homenageia personalidades e entidades Executivo relevou papel cívico e político de pessoas e entidades de Alvarelhos e Guidões. Homenagens decorreram durante duas sessões da Assembleia de Freguesia , a 12 e 19 de dezembro. CÁTIA VELOSO Pouco tempo depois de tomar posse como presidente da União de Freguesias de Alvarelhos e Guidões, Adelino Maia sentiu que era necessário eternizar o papel desempenhado pelos antigos autarcas de Guidões e Alvarelhos, para que “os vindouros valorizem o trabalho feito”. Nasceu assim a ideia de prestar homenagem aos presidentes de Junta que passaram pelas duas freguesias de 1975 a 2013. Na sessão extraordinária da Assembleia de Freguesia, que decorreu no salão paroquial de Guidões, a 12 de dezembro, Óscar Campos e Bernardino Maia viram o trabalho feito por aquela localidade reconhecido pelo atual executivo. Mas a homenagem estendeu-se a outras individualidades ou entidades, que têm um papel ativo nas mais diversas
P ersonalidades de A lvarelhos foram distinguidas
PS contra taxa máxima do IMI “O PS não se conforma que a Trofa mantenha os impostos no máximo, contrariamente a 92 por cento dos municípios portugueses que não praticam as taxas máximas”. O comentário surgiu em forma de comunicado enviado à redação do NT, dias após o voto contra do partido à “decisão política” do executivo municipal PSD/CDS-PP de manter a taxa máxima (0,45 por cento) no Imposto Municipal Sobre Imóveis para 2019. A comissão concelhia política do Partido Socialista argumenta o sentido de voto com “a coerência” com aquilo que considera “ser o mais justo para os trofenses”. “Nos últimos anos, e depois de uma dura negociação para obter financiamento, e com isso podermos pagar a enorme dívida do Município da Trofa, os trofenses estiveram obrigados, por lei, a pagar este imposto no seu máximo, à altura de 0,5 por cento. Depois de o Governo do PS ter permitido às autarquias baixarem este valor para 0, 45 por cento, e com isso aliviar de alguma forma os encargos aos Trofenses, era expectável que, com a melhoria da situação financeira, a Câmara Municipal da Trofa baixasse a taxa de IMI”, referem os socialistas, que também “estranham” o facto de o executivo municipal não ter dado a oportunidade às famílias numerosas de obterem descontos no imposto, ao contrário de “79 por cento dos municípios”. C.V.
áreas, como Bruno Ferreira e Paulo Castro, no desporto, Jaime Dias Moreira, no setor empresarial, e a Conferência S. Vicente de Paulo de Guidões, na ação social. Receberam também distinção Isaura Maia e Bernardino Ferreira, Antónia Maria Serra, maestrina do coro dos Meninos Cantores do Município da Trofa, e a empresa Metalogalva. Uma semana depois, a 19 de dezembro, o mesmo aconteceu na sessão ordinária da Assembleia de Homenageados na sessão que decorreu em Guidões Freguesia, com os ex-autarcas, personalidades e entidades de Alvarelhos. Jeró- va nada à espera, primeiro que fizessem esta iniciativa e, nimo Maia e Raúl Paiva, antigos presidentes de Junta, fo- segundo, que eu fosse homenageada. Acho que não era ram homenageados postumamente. Manuel Reis, Manuel motivo para tanto, mas honrou-me imenso. Mais do que o Sá e Joaquim Oliveira também mereceram uma distinção gosto pela corrida, é bom saber que as pessoas acompapelo papel autárquico. nham e que ficam tão satisfeitas quanto eu pelas minhas “É importante lembrar todos aqueles que fizeram algu- conquistas”, evidenciou a jovem. ma coisa por Alvarelhos. E eu não fiz nada sozinho. JunNo plano social, a Junta de Freguesia distinguiu a Contamente com os meus colaboradores, colegas, membros ferência S. Vicente de Paulo de Alvarelhos, e na área emda Asseembleia e todos os alvarelhenses, fizemos algu- presarial, José Vítor Tedim dos Santos e Dário Marques fomas coisas que, penso, foram bonitas e importantes”, afir- ram os homenageados. mou Manuel Sá. Para o presidente da Junta de Freguesia, Adelino Maia, Em Alvarelhos, o desporto foi a área mais representa- é preciso “acarinhar as pessoas” e “agradecer” aos que da, com Sandro Eusébio, no powerlifiting, Daniel Santos, “nunca dizem que não” e que “elevam o nome de Alvareno BTT, Marlene Dias, Samuel Dias, António Ferreira e Rui lhos e Guidões”. Cardoso, no karaté, e Cátia Costa, no atletismo. Esta afirA Junta e Assembleia de Freguesia vão repetir este ato mou que foi “surpreendida” quando recebeu a missiva que com outras personalidades e entidades de Alvarelhos e a convidava para receber a medalha de mérito. “Não esta- Guidões anualmente até ao fim do mandato.
Forças vivas do Muro festejam Natal A música e o Pai Natal marcaram a festa que a Junta de Freguesia do Muro promoveu, a 17 de dezembro, no salão paroquial da freguesia. Assinalar a quadra natalícia foi a principal missão daquela autarquia, que contou com o apoio do movimento associativo e grupos do Muro. As crianças da Escola Básica de Estação também ajudaram embelezar o espetáculo, que contou com “casa cheia”. O Pai Natal levou presentes e alegrou miúdos e graúdos, que quiseram imortalizar o momento com uma fotografia.
Pai Natal na Redação Todos os anos o Pai Natal faz uma visita à Redação do Jornal O Noticias da Trofa e da Trofa TV para desejar as boas festas, trazer os presentes e registar os desejos para 2019. Desta vez trouxe consigo o Comendador Eduardo Reis, não como Rei Mago, mas apenas como amigo. O Pai Natal da Trofa esteve em 10 escolas da Trofa e marcou presença também na Escola Branquinho da Fonseca, em Cascais e foi ainda o pai natal oficial do Mercado de Natal da Trofa.
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Desporto Futsal Amador
Trofa, Famalicão e Santo Tirso disputam Taça Intermunicipal Já foi dado o pontapé de saída da Taça Intermunicipal MKA, que envolve as associações responsáveis pelos campeonatos amadores de futsal da Trofa, Vila Nova de Famalicão e Santo Tirso.
Futsal Amador da Trofa Seniores masculinos Pré-eliminatória – 1.ª mão AC Bougadense 3-4 ACRABE FC Rebordões 0-0 GCR Alvarelhos Próximos jogos 5.ª jornada / 29-12 (21H30) Pavilhão GCR Alvarelhos FC Rebordões-AC Bougadense
CÁTIA VELOSO/HERMANO MARTINS
Os primeiros jogos decorreram a 22 de dezembro, alguns em território trofense, no pavilhão da Escola Secundária do Coronado e Castro, em S. Romão. As partidas opuseram as quatro equipas de seniores masculinos mais bem classificadas nos campeonatos concelhios da Trofa e de Vila Nova de Famalicão. Em território trofense, saíram vencedoras as equipas de Famalicão AD Pedome e ADERM, que venceram a Team Lantemil e a AR Paradela por 4-5 e 0-3, respetivamente. Em Vila Nova de Famalicão, o AD Castelões bateu o S. Pedro da Maganha por 5-1, enquanto a formação do Cajada, de Cabeçudos, triunfou diante da trofense ACRABE, por 5-0. A Taça Intermunicipal MKA conta ainda com mais duas competições, uma de veteranos masculinos, que opõe a Trofa e Vila Nova de Famalicão, que funciona no mesmo figurino da dos seniores: eliminatórias a partir de quartos de final a duas mãos e final. Em seniores femininos, haverá uma competição com as cinco equipas da Trofa e as sete de Santo Tirso, em duas séries, cujos dois primeiros classificados encontram-se numa meia-final, que apurará os finalistas de um jogo que coincidirá com as dos outros escalões. Os jogos da Taça Intermunicipal acontecem em paralelo com os campeonatos internos. Do lado da organização, as expectativas são grandes. “A ideia é proporcionar mais jogos, ter as pessoas mais ocupadas, e organizar mais campeonatos e desportivismo além-fronteiras”, referiu ao NT a presidente da Associação de Futebol Popular da Trofa (AFPT), Madalena Azevedo. Esta ideia passou, essencialmente por Madalena que, já no final do primeiro mandato, “deixou as coisas avançadas” para que a direção seguinte pudesse assumir o projeto. Como foi reconduzida no cargo, dedicou-se ao desafio e conseguiu reunir apoios, tanto das associações de Santo Tirso e de Vila Nova de Famalicão como do patrocinador, a MKA. No dia um da competição, Márcio Sousa, presidente da Associação de Futebol de Salão Amador de Vila Nova de Famalicão, afirmou que com as “boas ligações” entre as coletividades, a Taça intermunicipal “tem tudo para dar certo”. A recetividade das equipas envolvidas também foi fundamental. Segundo Márcio Sousa, em Vila Nova de Famalicão, os clubes “acharam bem este tipo de competição e disseram presente desde o primeiro momento”. Na Trofa, o mesmo cenário, confirmou Hugo Sá Maia, da AFPT, uma vez que as equipas “mostraram entusiasmo” por poder competir
8.ª jornada 05-01 Pavilhão S. Romão Coronado 17H45 Casa FCP Trofa-Guidões FC 19H00 GD Covelas-S. Pedro Maganha 20H15 FC Rebordões-AR Paradela 21H30 ACRABE-Team Lantemil T rofa, Famalicão e Santo T irso disputam Taça I ntermunicipal com adversários de outro concelho. Depois de uma ideia bem acolhida por todas as associações, o surgimento de um patrocinador foi “essencial” para a competição avançar, como sublinhou Hugo Sá Maia, que explicou que a MKA “terá um papel importante na organização das finais” das três provas, que terão lugar na Trofa, em data a anunciar. Com esta competição, as associações esperam ver também reflexos nos campeonatos internos, uma vez que, no caso dos seniores e veteranos masculinos, só as quatro melhores equipas da Trofa e de Vila Nova de Famalicão são selecionadas. Neste primeiro ano de experiência, as associações de futebol popular esperam ver frutos para que, numa próxima fase, outros municípios da região se associem, como a Maia e Vila do Conde.
Próximos jogos A segunda mão dos quartos de final de seniores masculinos está marcada para 29 de dezembro. Os veteranos jogam a primeira mão a 4 de janeiro, com os seguintes jogos: S. Mateus-Team Lantemil, ARD Coronado-Covense, Flor do Monte-FC S. Romão e GRAC-ACRABE. A segunda mão acontece a 22 de fevereiro. Já as datas da competição feminina, com as equipas tirsenses Castrinhos, Areal, Rebordões FC, Lama, Tarrio e Rancho Rebordões e as trofenses ARD Coronado, Guidões FC, ASAS, ACRABE, Inter Milheirós e S. Mamede, ainda estão a ser alinhadas.
CRB vence dérbi concelhio As emoções estiveram ao rubro no jogo entre as equipas de futsal do Centro Recreativo Bougado e do Clube Slotcar da Trofa. Num jogo digno de dérbi concelhio, houve momentos impróprios para cardíacos, com vantagens anuladas, cambalhota no marcador e até expulsões. A partida referente à 9.ª jornada da série 3 da 1.ª Divisão Distrital aconteceu a 16 de dezembro e acabou com a vitória da equipa do CRB, por 3-2. O primeiro golo do dérbi foi marcado pelo capitão da equipa do Clube Slotcar, Vítor Hugo, ainda na primeira parte, justificando
a superioridade da formação laranja. Depois do intervalo, o CRB assumiu as despesas do jogo e inverteu o marcador, com três golos de rajada, marcados pelos ainda juniores Marquinho e Tiago. Já no auge da emoção, o Slotcar reduziu a desvantagem, mas nem a estratégia de adiantar o guarda-redes surtiu o efeito de anular o triunfo que viria a cair para o lado do CRB. Na tabela classificativa, o Clube Slotcar manteve a 3.ª posição, com 16 pontos, enquanto o CRB subiu ao 6.º lugar, com 12 pontos. As equipas regressam à competição a 12 de janeiro.
Slotcar está na 3.ª posição
Veteranos Masculinos Pré-Eliminatória – 1.ª mão S. Romão 0-4 S. Pedro Maganha 5.ª jornada Team Lantemil 5-1 ACRABE ARD Coronado 1-1 FC S. Romão Classificação 01.º Team Lantemil – 12 02.º ACRABE – 9 03.º S. Pedro Maganha – 4 04.º ARD Coronado – 2 05.º FC S. Romão – 1 Seniores Femininos Próximos jogos 3.ª jornada 29-12 (20H00) Pavilhão S. Romão Coronado Guidões FC-ASAS Pré-Eliminatória – 1.ª mão 29-12 Pavilhão S. Romão Coronado ARD Coronado-ACRABE
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Atualidade
Família da Escolinha de Rugby comemora 5 anos de projeto desportivo e social
E scolinha de Rugby existe há 5 anos Atletas, treinadores, pais, amigos e parceiros da Escolinha de Rugby da Trofa reuniram-se no auditório do Fórum Trofa XXI, a 22 de dezembro, para comemorar o 5.º aniversário do clube, que está ligado à associação Polvilhar Alegria. Ao longo da noite, os atletas foram os anfitriões, assumindo o papel de apresentadores da Gala, atores e cantores. “Numa
festa marcada por momentos es- responsáveis Daniela Vieira e Ripeciais dinamizados por atletas e cardo Costa. Um dos objetivos desta época pais, foi possível constatar o crescimento deste projeto da associa- é “manter a taxa de sucesso esção de ação social Polvilhar Ale- colar” dos atletas “dos últimos gria. Em cinco anos de existên- anos”, cerca de 96 por cento, e cia, a Escolinha de Rugby tem vin- “corresponder às necessidades do a apoiar muitas crianças e jo- das crianças e jovens que vão vens do concelho, através da sua chegando”. No dia 21 de dezembro, o atleintervenção holística, desporto, saúde e educação”, referiram os ta da Escolinha de Rugby Gonça-
lo Brás representou o concelho na Seleção sub-17 Norte/Centro, na Vila da Moita (Bairrada). Após várias presenças em seleções regionais e estágios nacionais no escalão de sub-16, chegou a vez de este atleta mostrar os seus atributos numa seleção sub-17. Durante o ano de 2018, o clube viu 12 atletas serem convocados para várias seleções ARN sub-
14, sub-16 e sub-18, Seleções Inter-Regionais sub-16 Feminino e sub-17 Masculino e Nacional sub18 Feminino. “Estas convocatórias atestam cada vez mais a evolução técnica e desportiva dos atletas da Trofa, sendo um objetivo da Escolinha de Rugby que este número seja maior a cada ano que passe”, sublinharam os responsáveis. C.V.
Escolinha de Rugby chega à final de torneio internacional A 16 de dezembro, a Escola de rotada na final por uma equipa de Rugby da Trofa participou no con- Vigo, Espanha, por um ensaio, já vívio internacional “Celtinha”, na reta final do desafio. em Arcos de Valdevez. Em comPara o diretor da Escolinha de petição estiveram os escalões de Rugby da Trofa, Ricardo Costa, formação sub-8, sub-10 e sub-12, “os jovens trofenses mostraram enquanto no Torneio Internacio- a sua garra característica em tonal “Celtinha” a sub-14 conseguiu dos os desafios, nunca tendo vichegar à final depois de quatro vi- rado a cara às dificuldades e deitórias na fase de grupos e na meia- xando bem vincado que a Esco-final. A formação trofense foi der- linha é uma realidade positiva e
um exemplo a seguir no panorama do rugby nortenho e nacional”. Os atletas sub-14 Luís Costa, Gonçalo Oliveira, Henrique Maia e Luís Ramos viram o seu trabalho reconhecido, ao serem chamados para o estágio regional Norte deste escalão, promovido pela Associação de Rugby do Norte e Federação Portuguesa de Rugby. J.F./C.V.
Convívio de Natal do Trofense Os atletas da recriação e formação do Clube Desportivo Trofense foram brindados com visitas especiais no convívio de Natal, que aconteceu a 20 de dezembro, na Academia de Futebol da Louseira, na Abelheira. Além do Pai Natal, que interrompeu o seu trabalho com os brinquedos para conviver com as crianças e entregar-lhes um presente, também o presidente do clube, Franco Couto, fez questão de desejar um bom Natal às crianças, assim como os jogadores do plantel sénior Serginho, Ricardinho e André Viana. O futebol esteve entre os momentos de divertimentos dos mais pequenos, mas também houve quem experimentasse os matraquilhos, a playstation e o ténis de mesa. C.V.
Atletas da E scolinha de Rugby chamados para estágio regional
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Atualidade Automobilismo
Trofenses premiados na Gala da Team Baia A 1 de dezembro realizou-se a 11.ª Gala da Team Baia, na Quinta da Alegria, em Ribeirão, Vila Nova de Famalicão. Filipe Moreira foi o trofense mais bem qualificado, tendo-se sagrado vice- campeão no Troféu das Super Especiais, logo seguido do também trofense Nuno Freitas. Na classificação por classes, Filipe Moreira e Nuno F reitas ficaram empatados no topo, ambos com 90 pontos. Nas regras de desempate, Nuno Freitas levou a melhor por ter ganho a primeira corrida do ano. Saúl Costa conseguiu o 3.° lugar na classe 4x4 e Paula Sousa foi a melhor navegadora das Super Especiais. Já Sérgio Ramalho recebeu troféu “acima do limite”, na sequência do aparatoso acidente no Rali de Paredes.
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Atualidade Nova direção avança com “projeto de continuidade”
Agenda Dia 29 18 horas: ACR ABE - Cajada (Taça Intermunicipal MKA), no pavilhão desportivo da Escola Secundária do Coronado e Castro, em S. Romão Dia 4 21 horas: Apresentação livro “Heliodoro Salgado - Um Homem de Lutas”, no auditório do polo de Santiago da Junta de Freguesia de Bougado. Dia 6 15 horas: Trofense-Montalegre 15 horas: Alpendorada-Bougadense
Farmácias Dia 27 – Farmácia Moreira Padrão Dia 28 – Farmácia Ribeirão Dia 29 – Farmácia Trofense Dia 30 – Farmácia Barreto Dia 31 – Farmácia Trofense
Telefones úteis Bombeiros Voluntários Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109//252 428 110 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714 Centro de Saúde da Trofa 252 416 763//252 415 520 Centro de Saúde S. Romão 229 825 429 Centro de Saúde Alvarelhos 229 867 060
Luís Elias eleito novo presidente da Associação Humanitária A maior associação do concelho da Trofa tem nova direção. Luís Elias foi eleito, a 19 de dezembro, presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, num ato eleitoral que, de um universo de 4748, contou com 31 votantes. CÁTIA VELOSO Luís Elias, atual vice-presidente da direção, encabeçou a lista única a sufrágio nas eleições da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, que tenciona cumprir um mandato em consonância com os dois anteriores, presididos por Manuel Dias, que alegou motivos de saúde para não se recandidatar. “O senhor presidente lançou-me o desafio e eu aceitei. Queremos dar continuidade a um trabalho que dura há quatro anos e meio”, avançou o novo presidente da Associação Humanitária, que, desta forma, já tem definidos os próximos passos a dar na Associação. O primeiro passa pela “obra de ampliação do quartel”, aproveitando “uma garagem com aspetos arquitetónicos interessantes para parqueamento das viaturas de transportes de doentes não urgentes e viaturas museológicas”, explicou Luís Elias. Outra das missões é “promover um pacto social relativamente ao corpo ativo”, para “melhorar a prestação do socorro e as condi-
ções dos serviços do pessoal contratado e voluntários”. “ Ciente de que se trata de um velho problema e de um desafio atual, Luís Elias compromete-se a não esquecer a reivindicação da população do Coronado para que se instale na Vila um polo da Associação Humanitária. “Há grande interesse por parte das entidades autárquicas do Coronado para a colocação de uma dependência dos bombeiros. Foi algo que já equacionamos nesta direção, mas ainda não há condições objetivas”, argumentou, referindo-se a “experiências” de outros -geral, e principal figura da Asso- rá o conselho superior, um órgão corpos de bombeiros “que não ciação Humanitária, a qual fundou consultivo da Associação. A tomada de posse dos novos e também exerceu cargos de prefuncionaram”. Luís Elias afirmou que não se sidente da direção e comandante. órgãos sociais está prevista para tratam de “condições financeiras Amadeu Castro Pinheiro integra- 3 de janeiro. ou de meios materiais”, mas de “meios humanos”. “Torna-se extraordinariamente difícil garantir presenças de 24 sobre 24 horas ou pelo menos de 16 horas e ter COMUNICAÇÃO continuidade. Nunca iríamos dar um passo em frente para dar dois Amadeu de Castro Pinheiro, Comendador, na qualidade de Presiatrás. Quando dermos, se dermos, dente da Mesa da Assembleia Geral cessante, comunica que no próserá devidamente pensado, ponximo dia três de Janeiro do ano dois mil e dezanove, pelas dezanove derado e estruturado”, explicou. horas, dará posse em cerimónia a realizar no Salão Nobre do QuarA nova direção mantém quatro tel Sede da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da elementos, aos quais se juntam Trofa, sita na Rua D. Pedro V, desta Cidade da Trofa, aos novos Órcinco novos, enquanto os suplengãos Sociais eleitos em Assembleia Eleitoral realizada no passado tes são da atual direção. A assemdia dezanove de Dezembro do ano dois mil e dezoito, dando cumpribleia-geral será presidida por mento ao estabelecido no artigo 31º dos Estatutos desta Associação. António Sousa, enquanto o conPara este Ato de Posse convido todos os interessados a estarem selho fiscal terá como presidenpresentes. te Luís Reis. Trofa, 21 de Dezembro de 2018 Destaque para o fim de um ciO Presidente da Mesa da Assembleia Geral clo para Amadeu Castro Pinheiro, (Amadeu de Castro Pinheiro, Cm) atual presidente da assembleia-
Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa
Necrologia Covelas Manuel Fernandes Faleceu no dia 15 de dezembro, com 85 anos. Casado com Clarinda Martins de Sousa S. Martinho de Bougado Albertina Cordeiro de Figueiredo Faleceu no dia 23 de dezembro, com 88 anos. Viúva de Joaquim de Jesus Pessoa Varino Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva
Santiago de Bougado Faustino Gonçalves Leite Faleceu no dia 12 dezembro, com 54 anos. Casado com Zeferina Maria Ferreira Martins Leite Maria Rosa Pinheiro Moreira Faleceu no dia 23 de dezembro, com 89 anos. Viúva de Fernando da Costa Portela Ribeirão Maria Amélia Dias dos Santos Faleceu no dia 17 de dezembro, com 92 anos. Viúva de Manuel Maria Ferreira de Sá
Adelino da Silva Couto Faleceu no dia 20 de dezembro, com 90 anos. Casado com Maria da Conceição Azevedo Couto
José Silva Araújo Faleceu no dia 24 de dezembro, com 83 anos. Casado com Albina Oliveira Ramos da Silva
Pedro Manuel Carneiro de Oliveira Faleceu no dia 22 de dezembro, com 54 anos. Casado com Rosália Maria Faria Serrano
Rosa Reis da Silva Faleceu no dia 24 de dezembro, com 86 anos. Viúva de António Oliveira
Alice dos Santos Faleceu no dia 23 de dezembro, com 88 anos. Viúva de Adriano da Costa Pereira
Lousado Maria de Lurdes Reis dos Santos Faleceu no dia 20 de dezembro, com 68 anos. Casada com Fernando Araújo Gonçalves
Esmeriz Rosa da Costa Machado Faleceu no dia 25 de dezembro, com 91 anos. Viúva de Augusto da Silva Carvalho Areias – Santo Tirso Joaquim da Silva Gonçalves Faleceu no dia 16 de dezembro, com 52 anos. Casado com Maria de Fátima Sousa e Silva Funerais realizados por Funerária Ribeirense, Paiva & Irmão Lda.
F icha T écnica Diretor: Hermano Martins Sub-diretora: Cátia Veloso Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Redação: Cátia Veloso, Magda Machado de Araújo Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva, João Pedro Costa, João Mendes, César Alves, José Pedro Reis, Moutinho Duarte | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Cátia Veloso | Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda. | Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros IBAN: PT50 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,70 Euros | E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt | Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo | Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo | Estatuto Editorial pode ser consultado em www.onoticiasdatrofa.pt | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 27 de dezembro 2018
Atualidade
77 por cento concluiu Ensino Secundário na Trofa Setenta e sete por cento dos alunos da E scola Secu ndá ria da Trofa concluíram o Ensino Secundário no ano letivo 2017/2018. O número foi avançado por Paulino Macedo, diretor do Agrupamento de Escolas da Trofa, durante a cerimónia de entrega de diplomas de conclusão do 12.º ano a 136 alunos. A sessão, que decorreu no auditório do Fórum Trofa XXI a 13 de dezembro, cumpre “um desígnio contemplado na legislação”, na qual é “recomendado às escolas que têm Ensino Secundário que façam um momento formal de entrega diplomas”, explicou o diretor, que sublinha também o “momento simbólico” também vivido pelos docentes. “É nestes momentos que nos sentimos realizados enquanto professores, porque vimos os nossos alunos a concluir uma etapa”. Paulino Macedo não quis também deixar passar o significado dos “77 por cento” de alunos com o 12.º concluído no ano letivo transato, uma vez que, frisou, “diz bem de uma boa escola, que está nos rankings muito bem posicionada no distrito do Porto”. “Temos uma fasquia muito grande de alunos que entram na primeira opção no Ensino Superior. Nas áreas das ciências, temos muitos alunos colocados em Engenharia, na área do Direito também temos bastantes alunos. Depois, temos aquilo que nos conforta e consola, que é o Ensino Profissional. Os nossos alunos de Curso de Técnico de Saúde estão todos empregados, o que diz bem da qualidade, mas sobretudo da vontade que os alunos têm em singrar na vida e aproveitar as oportunidades, que não são muitas, mas que lhes batem à porta”, sustentou. C.V.
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