Edição 685 do Jornal O Noticias da Trofa

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Quinzenário | 24 de janeiro de 2019 | Nº 685 Ano 16 | Diretor Hermano Martins | 0,70 €

11 A lvarelhos e Guidões

Jovem de alvarelhos em estado grave após acidente com camião 7 Polícia

8 Romaria

cOVELAS FOI PEQUENA PARA TANTOS ROMEIROS

5 Polícia

gnr detém condutores alcoolizados

14 Desporto

3 Atualidade

aLICE oLIVEIRA CAMPEÃ NACIONAL DE ATLETISMO 11 Desporto

Banco Assaltado à mão armada

CD Trofense em primeiro lugar Jogo de domingo com Entrada gratuita

Dois feridos e um gato salvo em incêndio pub


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A primeira festa do ano... é em S. Mamede A primeira festa do concelho da Trofa celebra-se em S. Mamede do Coronado e é em honra de Santo Amaro, a 15 de janeiro. ANTÓNIO COSTA A Igreja de S. Mamede foi ricamente decorada neste dia para acolher os fiéis a fim de celebrar com imponência e dignidade a festa de Santo Amaro, uma das mais antigas e tradicionais por estas redondezas. Durante todo o dia, os devotos desta paróquia e freguesias vizinhas, acorreram ao altar de Santo Amaro para cumprirem as suas promessas e assistirem aos atos religiosos que se cumpriram na Igreja Matriz. Foram quatro as missas celebradas em honra do

Junta de Bougado requalifica jardim de Mosteirô A Junta de Freguesia de Bougado requalificou o jardim de Mosteirô, em S. Martinho. As fotografias do antes e depois foram publicadas pela Junta de Freguesia, a 15 de janeiro. A obra ficou concluída a tempo das festas de S. Gonçalo, podendo assim servir os romeiros que se deslocaram a pé, e pela estrada, até Covelas. C.V.

F esta de Santo A maro é a primeira do ano no concelho santo, incluindo a concelebração solene da eucaristia das 11 horas, que foi presidida pelo ex-pároco Manuel Domingues, pelo pároco atual Rui Alves e por outros sacerdotes da viga-

raria Trofa/Vila do Conde. Cá fora, no adro da Igreja, estavam montadas as tendas com os doces típicos de festa e outros “comes e bebes” para se venderem aos devotos e romeiros.

A comissão de festas do Divino Espírito Santo também marcou presença com uma “tenda”, servindo refeições, sandes e outras iguarias próprias da quadra natalícia.

Rancho Etnográfico cantou ao Menino

Por estes dias, a comissão de fábrica de Guidões tem percorrido as ruas da freguesia a cantar. A anunciar o nascimento de Jesus e a desejar um bom ano às famílias daquela localidade, o grupo enfrentou as noites rigorosamente frias para angariar verbas para colocar um guarda-vento na igreja paroquial. Em declarações ao NT, fonte da comissão de fábrica aproveitou para “agradecer a quem participou e colaborou”. C.V.

foto: CM Trofa

Comissão de fábrica cantou as janeiras em Guidões E vento decorreu na Capela de Nossa Senhora da L ivração

Verbas angariadas vão servir para colocar um guarda-vento na igreja paroquial

Meteorologia

Com a chegada do novo ano, cumpre-se uma das tradições mais bem enraizadas da cultura etnográfica e folclórica do concelho da Trofa. Além de saírem à rua para cantar as janeiras e assim reunir fundos para garantir financiamento para a época, os grupos promovem também espetáculos solenes nos santuários do concelho. É o caso do Rancho Etnográfico de Santiago de Bougado que cumpriu mais uma edição dos Cantares ao Menino, na Capela de Nossa Senhora da Livração, em Santiago. C.V.


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Dois feridos e um gato salvo em incêndio num apartamento Assalto à mão armada ao Santander de S. Romão

I nceêndio ficou confinado à cozinha do apartamento

Um incêndio que se confinou à cozinha de um apartamento no 5.º andar de um prédio na Avenida 19 de Novembro, provocou dois feridos. Além do socorro às vítimas e à extinção do foco, os Bombeiros Voluntários da Trofa salvaram um gato. HERMANO MARTINS/CÁTIA VELOSO

O alerta chegou ao quartel dos Bombeiros Voluntários da Trofa cerca das 20.30 horas de segunda-feira, 20 de janeiro, e perante as informações iniciais de que se tratava de um incêndio urbano de grandes proporções, foi acionada a sirene a mobilizados diversos meios para o teatro de operações. Chegados ao local, os soldados da paz verificaram que se tratava de um incêndio de “combustão lenta” que se “confinou à cozinha” de um apartamento no 5.º andar de um prédio localizado na Avenida 19 de Novembro, junto à estação de comboios. Segundo Filipe Coutinho, segundo comandante dos Bombeiros Voluntários da Trofa, o foco “provocou muito fumo”, o que terá alertado os populares

daquela zona. Do incêndio resultaram “dois feridos”, a proprietária do imóvel com cerca de 50 anos, que apresentava “queimaduras nos membros superiores”, e um dos filhos, com 25 anos, com “ferimentos nos membros superior provocados por um corte”. Para além do socorro às duas pessoas que ficaram feridas, os Bombeiros da Trofa socorreram um gato, pertença dos proprietários do apartamento, que apre-

Foi um assalto arrojado aquele que ocorreu cerca das 12.50 horas de quarta-feira, 23 de janeiro, no balcão de S. Romão do Coronado do Banco Santander Totta, na Rua dos Descobrimentos. Saídos de um automóvel Renault Megane, dois homens encapuzados e armasentava problemas respira- dos dirigiram-se para dentórios devido à inalação do tro da dependência bancáfumo do incêndio. Ao feli- ria, onde efetuaram um disno, ainda com poucos meses de vida, foi-lhe administrado oxigénio. Ao longo da sua formação, que é permanente, os bombeiros recebem habilitação específica para o socorro a animais. Para esta ocorrência foram mobilizados cinco veículos e 17 operacionais da corporação, assim como a Guarda Nacional Republicana.

Bombeiros administraram oxigénio ao gato

paro em direção ao funcio- ram no carro onde um ternário da caixa, a quem exi- ceiro elemento do grupo giram a entrega do dinhei- os esperava e colocaram-se em fuga. ro que estava em caixa. A Guarda Nacional ReAlém dos colaboradores do banco, no interior do publicana da Trofa esteve balcão estavam duas clien- no local, mas a investigates, com idade avançada, ção passou para a alçada da que foram obrigadas pelos Polícia Judiciária, uma vez larápios a deitar-se no chão. que foram usadas armas Depois de terem o dinhei- de fogo. A quantia roubada ro na sua posse, os ladrões não foi revelada. saíram do banco, entraH.M.


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Acidente aparatoso na EN 104

Mulher de 70 anos ferida em acidente com motociclo Acidente provoccou dois feridos Um aparatoso acidente na Rua Dona Goncinha, em S. Martinho de Bougado, causou alguns constrangimentos no tráfego rodoviário entre a Trofa e Santo Tirso, na manhã de terça-feira, 21 de janeiro. Duas viaturas ligeiras de passageiros, que circulavam em sentidos opostos, colidiram, obrigando ao corte de uma das vias da Estrada Nacional 104. Segundo Miguel Maia, sub-chefe dos Bombeiros Voluntários da

Trofa, a condutora de uma das viaturas, de 44 anos, “estava encarcerada” mas apresentava ferimentos “leves”, tendo sido retirada pelos Bombeiros Voluntários da Trofa. Já o passageiro da outra viatura, de 34 anos, teve um ataque de ansiedade e também precisou de assistência. Ambas as vítimas foram transportadas para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave.

Os Bombeiros Voluntários da Trofa mobilizaram para o local duas ambulâncias, um veiculo de desencarceramento e 14 operacionais, que foram apoiados pela equipa do INEM da ambulância de Suporte Imediato de Vida da unidade de Santo Tirso do Centro Hospitalar do Médio Ave. A Guarda Nacional Republicana esteve no local a registar a ocorrência e a orientar o trânsito. C.V./H.M.

Uma mulher com cerca de 70 anos sofreu ferimentos na sequência de um acidente ocorrido no cruzamento entre as ruas de Bairros e Dr. Avelino Moreira Padrão, em Bairros, Santiago de Bougado, na manhã de 17 de janeiro. A vítima circulava num motociclo quando colidiu com uma viatura ligeira de mercadorias. Os Bombeiros Voluntários da Trofa assistiram a mulher, que acabou por ser transportada para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave, com um traumatismo crânio-encefálico e várias escoriações. No local esteve ainda a Guarda Nacional Republicana da Trofa, que registou a ocorrência. C.V.

Incêndio destrói casa em Covelas Quando o alerta chegou ao quartel dos Bombeiros, a dúvida quanto à presença de uma pessoa no interior de uma casa em chamas, no lugar de Rindo, freguesia de Covelas, permanecia entre os populares que se aperceberam do fumo que saía da habitação. Acionados cerca das 16.20 horas, de 17 janeiro, os soldados da paz deslocaram-se para o local com dois veículos e sete elementos e perante as informações dos vizinhos, iniciaram um “combate indireto” às chamas, acabando por confirmar, poucos minutos depois, que não estava ninguém

Condutor despista-se em Alvarelhos Um homem com cerca de 80 anos despistou-se na Rua da Aldeia, em Alvarelhos, na tarde de 14 de janeiro. A conduzir uma viatura ligeira de passageiros, o homem terá perdido o controlo do carro, tendo chocado contra um muro. Do sinistro resultaram apenas danos materiais na viatura, no entanto, devido à idade avançada do condutor, os Bombeiros Voluntários da Trofa levaram-no ao hospital, por precaução. C.V.

Casa ficou totalmente destruida

NOTICE FOR INTEND MARRIAGE Mr. Kunal Vilas Jamdade holder of Indian passport No. H9419703, issued at Pune on 20.04.2010 and Ms. Sara Daniela Fonteboa Da Silva holder of Portuguese passport No. N545356 issued at Trofa on 02.03.2015 intend getting married at Abu Dhabi under foreign Marriage Act. Objections, if any, may be conveyed to the embassy of India, Abu Dhabi within 30 days.

no interior da habitação. Segundo o segundo comandante da corporação, Filipe Coutinho, duas divisões da casa foram “completamente tomadas pelas chamas”, provocando danos assinaláveis na estrutura, que ficou sem condições de habitabilidade. Ao que o NT e a TrofaTv apuraram, a habitação era utilizada por um homem que, alegadamente, sofre de problemas psicológicos. C.V.


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Jovem de Alvarelhos em estado grave após acidente na EN 14 Jovem de 21 anos sofreu ferimentos graves na sequência de uma colisão entre um veículo ligeiro de passageiros e um pesado de mercadorias, na madrugada de 19 de janeiro. Estrada Nacional 14 esteve cortada durante três horas. HERMANO MARTINS O estado em que ficou a viatura ligeira de passageiros, de marca BMW, após a colisão com um veículo pesado de mercadorias revela a violência do embate ocorrido cerca das 3.20 horas de 19 de janeiro, na Estrada Nacional 14, em Lantemil, Santiago de Bougado. Na sequência do acidente, Tiago André, de 21 anos, condutor do ligeiro, sofreu ferimentos gra-

ves e ficou encarcerado no interior da viatura. Após o alerta, os Bombeiros Voluntários da Trofa mobilizaram nove operacionais, apoiados por uma ambulância e duas viaturas de desencarceramento. Após ser retirado da viatura, o jovem foi assistido pelos soldados da paz e pelas equipas da ambulância de Suporte Imediato de Vida do Centro Hospitalar do Médio Ave e da Viatura Médica de Emergência e Reanimação do Hospital de S. João. Foi transportado, em estado grave, para o Hospital de S. João, com acompanhamento médico. O condutor do veículo pesado não sofreu ferimentos. A Estrada Nacional esteve cortada até cerca das 6.30 horas.

Jovem ficou encarcerado no interior da viatura

Mulher alcoolizada abalroa três carros no S. Gonçalo Cerca das 00.30 horas de sábado, 19 de janeiro, uma mulher foi detida pela GNR da Trofa por condução sobre o efeito de álcool. A jovem de 21 anos, saía da zona da festa de S. Gonçalo, em Covelas, e colidiu com três viaturas que estavam estacionadas e uma delas chegou mesmo a capotar. A mulher, residente na Trofa, foi sujeita ao teste de alcoolemia que acusou uma taxa crime de 2,09 gramas de álcool por litro de sangue. Foi notificada para comparecer no Tribunal de Santo Tirso, pelas 10 horas do dia 21 de janeiro. Já na noite de sábado para domingo, e no âmbito de uma ação de fiscalização na Rua da Liberdade, em Covelas, a GNR deteve um homem com 43 anos, morador em Alvarelhos, que conduzia com uma taxa de álcool de 2,23 gr/l. O condutor foi notificado para comparecer em Tribunal, pelas 10 horas de 21 de janeiro. Na mesma operação foram autuados quatro condutores por condução sob o efeito de álcool, dois deles com taxas compreendidas entre 0,5 e 0,8 gr/l, tendo sido multados em 250 euros. Os outros dois, com taxa entre 0,8 e 1,2 gr/l, foram autuados em 500 euros. Os militares multaram ainda vários condutores por irregularidades nas viaturas que conduziam.

Já no dia 11 de janeiro, a GNR deteve um condutor no Coronado, no âmbito de uma ação de fiscalização de trânsito, por apresentar uma taxa de álcool de 1,42 gr/l. O homem, de 30 anos, foi notificado para comparecer em Tribunal no dia 14 de janeiro. Em S. Mamede do Coronado, foi detido um jovem de 18 anos, a 9 de janeiro, quando foi intercetado pela GNR da Trofa a conduzir um ligeiro de passageiros sem habilitação legal. Recusou fazer teste de álcool A Guarda Nacional Republicana deteve um condutor, no dia 18 de janeiro, cerca das 18.30 horas, em Covelas, depois de este ter recusado fazer o teste de alcoolemia. Os militares abordaram o indivíduo de 55 anos, residente no Porto, depois de a viatura que este conduzia ter estado envolvida num acidente de viação naquela freguesia, meia hora antes. O homem alegou que o carro era conduzido por um familiar quando se deu o sinistro e recusou efetuar o teste de despistagem de álcool, tendo resistido à detenção e injuriado os guardas. O homem, que se fez passar por jornalista, foi notificado para comparecer pelas 10 horas de 21 de janeiro no Tribunal de Santo Tirso, mas não compareceu e o caso baixou a inquérito.

Jovem detido em S. Romão por tráfico de droga Um jovem de 21 anos foi detido em S. Romão do Coronado, a 8 de janeiro, por tráfico de droga. O indivíduo encontrava-se acompanhado por mais pessoas, na via pública, mas num local que, segundo as autoridades, têm conotado “com o consumo de estupefacientes”. O grupo foi interpelado por militares do posto da Trofa da Guarda Nacional Republicana, que

confirmaram a forte suspeita da posse de estupefacientes. Após a detenção do jovem, os guardas encetaram uma busca domiciliária com autorização do visado e autuaram mais três pessoas, indiciadas pelo consumo de estupefacientes. Desta ação foram apreendidos cerca de 40 gramas de haxixe e 180 euros em numerário que estavam na posse do jovem detido,

assim como sete gramas de folhas de canábis e cinco gramas de haxixe, que os indivíduos autuados possuíam. O detido foi notificado a comparecer junto do Ministério Público de Santo Tirso, a 9 de janeiro. No âmbito da mesma ação, foi ainda detido um cidadão por condução de um ciclomotor, sem habilitação legal. C.V.


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Homem atropelado não resistiu aos ferimentos e faleceu no hospital António Azevedo terá sido reanimado duas vezes no local do acidente, mas acabou por falecer já no hospital, vítima dos ferimentos provocados pelo atropelamento ocorrido em pleno coração da cidade. CÁTIA VELOSO Apesar de todos os esforços das equipas de socorro, António Orlando Azevedo não resistiu aos ferimentos que sofreu na sequência de um atropelamento, na Rua Abade Inácio Pimentel, Estrada Nacional 104, no centro da cidade da Trofa, a 14 de janeiro. O homem de 65 anos foi colhido por uma viatura ligeira de mercadorias, quando, alegadamente, atravessava a passadeira junto à paragem de autocarro, naquela artéria. O alerta chegou ao quartel dos Bombeiros Voluntários da Trofa cerca das 16.20 horas. No local, a vítima terá sido reanimada duas vezes pelos bombeiros e pela equipa do INEM, que mobilizou para a ocorrência a ambulância de Suporte Imediato de Vida e a Viatura Médica de Emergência e Reanimação do Centro Hospitalar do Médio Ave. António Azevedo acabou por ser transportado para o Hospital de S. João, no Porto, onde foi levado para a sala de emergência. Ainda terá sido alvo de uma TAC (Tomografia Axial Cerebral), mas não resistiu aos ferimentos, acabando por falecer. A esposa de António Azevedo entrou em choque com o acidente e também foi transportada para a unidade de San-

A ntónio A zevedo não resistiu aos ferimentos e faleceu no hospital to Tirso do Centro Hospitalar do Médio Ave, para acompanhamento psicológico. A Estrada Nacional esteve cortada mais de uma hora. A Guarda Nacional Republicana esteve no local a registar a

Passagens de peões perigosas? O assunto tem sido debatido e não é de agora. Há quem não compreenda a localização de algumas passadeiras no centro da cidade, criticando o facto de algumas passagens estarem sinalizadas logo após uma curva (neste acidente, verifica-se este caso no sentido Trofa-Santo Tirso), ou poucos metros após as saídas na rotunda do Catulo. Mas este cenário não é exclusivo no concelho. Por todo o país, multiplicam-se as críticas à localização das passagens para peões. O melhor mesmo é, sendo automobilista ou peão, dobrar a atenção e ter presente o que estabelece o Código da Estrada. No caso dos condutores: • Ao aproximar-se de uma passagem de peões ou velocípedes assinalada, em que a circulação de veículos está regulada por sinalização luminosa, o condutor, mesmo que a sinalização lhe permita avançar, deve deixar passar os peões ou os velocípedes que já tenham iniciado a travessia da faixa de rodagem • Ao aproximar-se de uma passagem de peões ou velocípedes, junto da qual a circulação de veículos não está regulada nem por sinalização luminosa nem por agente, o condutor deve reduzir a velocidade e, se necessário, parar para deixar passar os peões ou velocípedes que já tenham iniciado a travessia da faixa de rodagem • Ao mudar de direção, o condutor, mesmo não existindo passagem assinalada para a travessia de peões ou velocípedes, deve reduzir a sua velocidade e, se necessário, parar a fim de deixar passar os peões ou velocípedes que estejam a atravessar a faixa de rodagem da via em que vai entrar No caso dos peões • Os peões não podem atravessar a faixa de rodagem sem previamente se certificarem de que, tendo em conta a distância que os separa dos veículos que nela transitam e a respetiva velocidade, o podem fazer sem perigo de acidente. • O atravessamento da faixa de rodagem deve fazer-se o mais rapidamente possível.

ocorrência, que mobilizou também o Núcleo de Investigação Criminal de Acidentes de Viação (NICAV), para averiguar em que circunstâncias ocorreu o sinistro.

Ambulância colidiu com viatura no Coronado Uma ambulância de socorro da corporação dos Bombeiros Voluntários Trofa esteve envolvida, na tarde de 19 de janeiro, num acidente de viação. A viatura seguia com marcha de socorro assinalada, cerca das 14.50 horas quando se deu a colisão com um veículo ligeiro de passageiros, nos semáforos do cruzamento junto à igreja de S. Romão do Coronado. De imediato, foi acionada uma outra ambulância de socorro para acorrer à emergência para a qual a acidentada se dirigia. Do sinistro se registaram feridos. A Guarda Nacional Republicana da Trofa registou a ocorrência. H.M.

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A mbulância seguia com marcha de socorro assinalada


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Atualidade José Maria Moreira da Silva

Doar uma peça para apoiar vítimas dos incêndios

A campanha chama-se “uma casa um Lar”, foi lançada no Natal de 2018 pelo MovimenCRÓNICA to Lírio Azul e tem como objetivo angariar Tratamento VIP na prisão, bens para apoiar as famílias da região cenporque carga de água? tro, que em 2017, durante os incêndios de ouA Constituição portuguesa consagra o princípio da tubro ficaram, sem casa e sem os seus bens. igualdade, onde está bem claro que “todos os cidadãos Para isso foi estabelecido um protocolo com são iguais perante a lei. Mas também está bem expli- a Comissão de Coordenação de desenvolvicito que “ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, mento Regional do Centro. prejudicado, privado de qualquer direito em razão das O Movimento Lírio Azul resolveu avançar com este apoio convicções politicas ou ideológicas, situação económi“por sentir que era preciso apoiar estas famílias na recuca ou condição social”. peração do seu “Lar”, e não apenas no apoio à recuperaPor tudo isto é que é conveniente saber se a lei trata ção/construção das casas”, adiantou Odete Costa, preside modo desigual o que é essencialmente igual e saber se o tratamento desigual está justificado do ponto de dente deste movimento do qual fazem parte mulheres de vista jurídico-constitucional. Só que, o sistema da jus- muitos concelhos do Norte de Portugal. Nesta campanha que tem como coordenadora a Líriotiça, que se quer mostrar justo e igualitário, funciona a -mor do movimento Vera Araújo, são aceites todo o tipo dois tempos, um para os ricos e outro para os pobres. A justiça em Portugal também é discriminatória, em de produtos/bens de primeira necessidade como os protermos de encargos e de custas dos tribunais, que im- dutos têxteis-lar para dar algum “aconchego aos lares”. “Tivemos conhecimento do apoio que estava a ser dado pedem o acesso à justiça de um número cada vez maior a estas famílias através da CCDRC - Comissão de Coorde pessoas em situação de pobreza, que também são impedidas de recorrer a recursos a instâncias superiores, denação e Desenvolvimento Regional do Centro relativapois só os ricos têm possibilidades financeiras a esses mente às casas, mas rapidamente nos apercebemos que recursos. Esta realidade tem sido criticada com vee- o apoio não era extensivo aos produtos que contribuem mência, por organismos como a Amnistia Internacional. para o “aconchego”. Por isso, o MLA resolveu apoiar com A descriminação na justiça também se alarga até artigos Têxteis Lar (novos) estes agregados familiares, faàs prisões, com reclusos (uma minoria) a terem trata- zendo um apelo aos empresários e comerciantes do setor, mento especial, a tratamento VIP (da expressão ingle- assim como à sociedade civil, para ajudar nesta campasa “Very Important Person” – pessoas muito importantes) e os restantes a terem um tratamento muitas vezes desumano. A grande maioria dos reclusos estão alojados em condições pouco saudáveis, devido à sobrelotação das prisões, que estão a funcionar a 110% da sua capacidade. A cadeia dos reclusos, a quem o sistema concede "especiais medidas de proteção" vai deixar de ser em Évora e vai mudar-se para Leiria. Os reclusos sujeitos a “especiais medidas de proteção" são membros das forças de segurança e de organismos da função pública, mas também políticos, como foi o caso de José Sócrates e mais recentemente Armando Vara. A medida proposta pelo Ministério da Justiça prevê a melhoria das instalações e um aumento da sua capacidade, que vai implicar um investimento de 4,3 milhões de euros, para que os designados presos VIP sejam “separados da restante população reclusa”. Mas será que se justifica tal investimento quando se aponta dificuldades financeiras para justificar a contratação de apenas 200 novos guardas prisionais, apesar de se prever a saída de mais de 900 guardas por reformas, nos próximos anos? A referida medida de melhoria das instalações é jusO salão paroquial do Muro foi palco do Entificada oficialmente pela necessidade de separar os contro de Janeiras da Associação Muro de reclusos da restante população, por questões de seguAbrigo, a 16 de janeiro. Na atividade particirança. Alguns destes reclusos designados VIP são «fi- param os utentes da associação murense, asgurões», que proliferaram no mundo da política, como sim como do Centro Comunitário da Trofa, da vermes famintos de sede, que chafurdaram nas poças Santa Casa da Misericórdia da Trofa, do Cenefémeras do compadrio, da fraude e da corrupção, com tro Social e Paroquial de S. Mamede do Coroo beneplácito dos seus partidos. É tudo “gente boa”, nado, do Centro Social e Paroquial de S. Martinho de Bougado e da APPACDM da Trofa. Na que merece tal investimento e proteção! moreira.da.silva@sapo.pt iniciativa participou também o grupo de cawww.moreiradasilva.pt vaquinhos da Muro de Abrigo. C.V.

Encontro de Janeiras da Muro de Abrigo

nha solidária.” Lançado o desafio, está a ser feita a recolha nos concelhos de Santo Tirso, Trofa, Famalicão, Guimarães, Fafe e Vizela estando a primeira fase de recolha prevista para 31 de janeiro. Odete Costa reconhece que, no início “sentimos que algumas pessoas estavam desconfiadas sobre o destino que era dado aos apoios e campanhas solidárias, fruto de algumas situações menos felizes que aconteceram no passado recente. Este sentimento de desconfiança, que consideramos muito injusto para com estas famílias, também pesou muito na nossa decisão e vontade de apoiar. Esta campanha solidária promovida pelo MLA, em parceria com a CCDRC, não aceita qualquer donativo monetário, mas apenas artigos de Têxteis lar”. Os bens doados serão entregues ao movimento e o apelo de Odete Costa é de que, se pretenderem apoiar com uma peça que seja basta contactar através dos contactos de Odete Costa 968428433, odete.scosta@gmail.com ou através da coordenadora da campanha Vera Araújo através do número 925496835. A Campanha está a decorrer e só termina quando for possível apoiar todas as famílias e pretende angariar junto de empresas e particulares todo o tipo de artigos para a casa como edredons, cobertores, lençóis, toalhas de mesa, panos de cozinha, entre muitos outros artigos junto das empresas ou de pessoas singulares que possam contribuir com um produto/bem.


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“S. Gonçalo dá dez a zero à Senhora das Dores” Festas de S. Gonçalo encheram Covelas de 17 a 20 de janeiro. Domingo contou, como é habitual, com a maior enchente, com milhares de pessoas vindas de vários pontos da região. As novidades introduzidas pela comissão de festas também foram bem-sucedidas, como a noite de comédia na sexta-feira e a bênção dos capacetes. CÁTIA VELOSO

va, festeira e covelense de gema, porque na defesa da tese até o padre ajudou. Para o pároco José Ramos, a Senhora das Dores nem em 2.º lugar fica no ranking das principais romarias do concelho: “As duas romarias que são cartões de visita e que geram muitas receitas para a economia local são, indiscutivelmente, S. Gonçalo e Santa Eufémia”. Fala quem está à frente da paróquia há 18 anos e que tem presenciado um crescimento notável da romaria em Covelas, tam“Desculpem lá, mas a festa de bém graças à moda das bicicleS. Gonçalo dá dez a zero à Se- tas, que durante os dias da festa, nhora das Dores”. A tirada vem e principalmente na manhã de de quem vive, sente e respira o domingo, tomam de assalto as S. Gonçalo. Mas desengane-se redondezas da Capela. José Ramos estima que, este quem pensa que é simples atrevimento da juventude de Tânia Sil- ano, não tenham estado “menos

de dez mil” romeiros de bicicleta e mota, uma realidade que veio crescendo desde há uma década e que o fez sonhar com uma cerimónia que sinalizasse a bênção dos capacetes. O desejo cumpriu-se em 2019, com o apoio da comissão de festas, composta por jovens na casa dos 20 e dos 30 anos. “Os motards abordavam-se muitas vezes no sentido de fazer uma bênção como acontece noutros locais. Este foi o ano ideal, com esta comissão, um grupo espetacular, e assim demos início a esta tradição, que se vai repetir daqui para a frente, no domingo de S. Gonçalo”, explicou o pároco. Na bênção dos capacetes participaram cerca de meia centena de motards. Para Tânia Silva, membro da comissão de festas, “alguém tem de começar” a promover “coisas novas” para que a festa evolua. “Queremos tornar Covelas a capital de Portugal neste fim de semana”, atirou a jovem, entre risos. O corrupio de gente faz já do S. Gonçalo uma paixão que não tem fronteiras. Os romeiros vêm

de todo o lado e para ir a Covelas motivos não faltam. Ariana Barreiras veio de Fradelos a pé para que as primas fossem “abanar a bengala ao S. Gonçalo”. Diz a lenda que as meninas solteiras que o fizerem terão sorte no amor e a julgar por Ariana, há esperança na crença. “Funcionou comigo e foi rápido. Demorou um ano para casar”, contou, entre gargalhadas. Já José Santos veio de Ermesinde com os amigos, uns a pé e outros, “mandriões” como apelidou, de carro para “beber e co-

mer”, numa jornada que tem “20 anos”. Claro, porque se fosse para trabalhar, “não vinha ninguém”, atirou. E entre o sem número de repetentes, como o “velhinho” Toyota que dá “show” no Meco da Guerra, um dos principais pontos de passagem dos romeiros, há sempre quem seja novo nestas andanças. É o caso de Rui Azevedo, que aderiu à tradição “há um ano”, vindo da Maia para Covelas de bicicleta. “Gosto desta festa pela tradição que foi criada ao longo dos anos e por este convívio


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A aposta no humorista foi bemcom várias pessoas. É uma coisa fantástica na Trofa”, argumentou. -sucedida pela enchente que se Ao bailarico de inverno ajuda- verificou e num dos dias até agoram as concertinas, os bombos, ra menos concorridos da festa. Para Tânia Silva a comissão de a Cláudia Martins e os Minhotos Marotos e os 4Mens, sem esque- festas “conseguiu rebentar com cer a noite de gargalhadas pro- a escala de público” neste dia. porcionada por Fernando Rocha “Estamos muito orgulhosos, felique contou com enchente na sex- zes e de coração cheio com aquita-feira e até confessou fazer es- lo que aconteceu. Somos novos, petáculos no verão “com menos mas com garra e ambição conseguimos este efeito que está à público”.

vista de toda a gente”, asseverou. Mas se esta romaria é um hino ao que de bom uma festa profana pode dar, também não perde as raízes religiosas e a tradicional multidão que a faz valer, principalmente na procissão de domingo. E só quem vai é que sabe porque é que “não fica em casa” no S. Gonçalo.


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Atualidade Go OFFline

ASAS lança projeto para ajudar dependentes da internet e redes sociais Apesar de não ter garantido financiamento, a ASAS considerou que estava na altura de lançar o projeto para apoiar crianças e jovens dependentes da internet e das redes sociais. O Go OFFline vai ser desenvolvido com o apoio de especialistas do Instituto Universitário das Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida (ISPA). CÁTIA VELOSO No frenesim do dia a dia, mal nos apercebemos do domínio que a internet e as redes sociais têm sobre a nossa vida. Nalguns casos, esse domínio ganha a proporção de dependência, uma realidade que tem sido descortinada por especialistas, que confirmam a existência de um novo problema social, que é premente analisar e resolver. Atenta aos comportamentos de alguns jovens que frequentam o centro comunitário da ASAS, na Trofa, uma terapeuta da associação propôs o desenvolvimento de um projeto pioneiro no tratamento da dependência das redes sociais e videojogos. Assim nasceu o Go OFFline, oficializado a 17 de janeiro, com a assinatura de um protocolo de cooperação entre a ASAS e a autarquia trofense. Na cerimónia que teve lugar na antiga estação de comboios da Trofa, a presidente da associação, Helena Oliveira, justificou o pioneirismo do projeto com a vontade de “perceber para onde emerge a sociedade”. E esta é uma realidade já bem presente no seio da população portuguesa. De acordo com os estudos feito pelo ISPA (Instituto Universitário das Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida) – que vai colaborar no projeto -, “15 por cento” dos jovens entre os “12 e os 25 anos” têm dependência da internet. “É um número que preocupa, são jovens que precisam de ajuda local, através de projetos como este”, argumentou Ivone Patrão. A docente do ISPA, especializada no tema e já com um livro publicado, valoriza a iniciativa da ASAS de desenvolver um projeto que “tem a preocupação de avaliar primeiro para depois dar uma resposta à medida das necessidades”.

P rojeto vai ajudar jovens dependentes da internet e das redes sociais Mesmo sem financiamento comunitário, a ASAS decidiu que estava “na altura” de avançar com o projeto, contando com a contribuição dos especialistas do ISPA. “Estamos a preparar a candidatura para o submetermos a financiamento logo que surja uma oportunidade. Isto vai passar por uma fase de diagnóstico, mas o projeto tem mesmo que ser lançado, porque está na ordem do dia”, argumentou Helena Oliveira. Através da celebração do protocolo, a Câmara Municipal dispõe-se a ceder uma sala no Fórum Trofa XXI para a realização dos atendimentos, a disponibilizar um colaborador em caso de necessidade, e a mobilizar as entidades, como os agrupamentos de escolas, que assumem o grande espectro do diagnóstico que será feito nas crianças e nos jovens.

A solução não é privar, mas promover uso controlado A ideia do projeto não passa por promover a abstinência no uso das redes sociais e da internet, mas sim a utilização controlada. Ivone Patrão explicou que esta dependência “ativa as mesmas zonas de prazer no cérebro” que outras substâncias aditivas, mas o tratamento não está associado à privação, mas à reeducação quanto ao “uso saudável da tecnologia”. Mas antes de chegar à fase do tratamento, a especialista defende a importância da “prevenção”, junto do público em tenra idade. “No jardim de infância, já podemos atuar, introduzindo a tecnologia, mas alertando para os riscos e explorando a questão da negociação, como não usar as redes sociais e a internet durante as refeições ou durante a noite”, explicou.

Crianças aderem aos jogos de tabuleiro A P VC pr om o v e u uma tarde diferente para as crianças, em S. Mamede do Coronado, com jogos de tabuleiro. O salão paroquial encheu, superando as expectativas da organização. CÁTIA VELOSO

O desafio era ousado e nem a organização tinha grandes expectativas quanto ao sucesso da iniciativa. Só o facto de os gadgets não terem lugar era por si só um objetivo quase hercúleo, mas a verdade é que nem se deu pela falta deles, num convívio que tinha como denominador comum os jogos de tabuleiro.

A Associação para a Pro- pela loja online Maestrina. A parceria tornou mais teção do Vale do Coronado (APVC) promoveu, assim, apetecível a atividade, já uma tarde de convívio no que foram colocados à disSalão Paroquial de S. Ma- posição diversos jogos, mede do Coronado e apro- como puzzles, de empilhaveitou o horário da cateque- mento de objetos, de mese para atrair os mais novos. mória ou estratégia. “TeO resultado surpreendeu a mos jogos dos três aos 99 organização, conforme tes- a nos”, con fes sou Joa na temunhou à TrofaTv e ao NT Maia, representante da loja. E num mundo cada vez Ricardo Silva, membro da direção da APVC. “Estamos mais digital, parece que a gostar bastante. Tínhamos ainda há lugar para os jodificuldade em perceber, gos de tabuleiro. Segundo de antemão, se os miúdos Joana Maia, este mercado iam gostar ou não, mas está “cresceu entre 15 a 20 por a ser muito positivo”, con- cento” em 2018, o que sifessou, enquanto três gru- naliza que “apesar dos jopos de jovens persistiam gos digitais, há cada vez no salão a experimentar al- mais pessoas a aderir aos guns dos cerca de 20 jogos jogos de tabuleiro”. E porque foram disponibilizados quê? “Pelo convívio e pela

Crianças aderiram com entusiasmo à iniciativa da APVC componente social que os dem passar com a família e jogos trazem”, argumenta, o “exercício mental”. Com a atividade, a APVC para logo acrescentar como vantagens o “tempo de qua- – que tenciona repetir a exlidade” que as crianças po- periência - espera também

inspirar os pais e contribuir para a promoção do ambiente familiar sem a distração potenciada pelos equipamentos tecnológicos.


24 de janeiro de 2019 O NOTÍCIAS DA TROFA

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Desporto

Trofense assume 1.º lugar e não cobra bilheteira no próximo jogo A vitória em Mirandela abriu caminho para o Trofense assumir a liderança da série A do Campeonato de Portugal. No domingo, a equipa recebe o Felgueiras, num jogo que terá entrada livre. CÁTIA VELOSO São já sete os jogos consecutivos a somar pontos e, pelo meio, apenas um empate, que contribuem para que Trofense esteja, atualmente, na liderança da série A do Campeonato de Portugal. A formação somou a 12.ª vitória na competição esta época à 18.ª jornada, chegando aos 40 pontos, um a mais que o Vizela e quatro a mais que o 3.º classificado, o Fafe. Os vizelenses empataram a zero com o Gil Vicente, mas não pontuaram uma vez que os jogos diante da equipa de Barcelos – que vai regressar à 1.ª Liga em 2019/2020 - não contam. A jogar no reduto do Mirandela, o Trofense chegou cedo à vantagem, com um golo de Felipe Augusto, aos seis minutos. O domínio assumido na primeira parte valeu à equipa da Trofa mais dois golos, aos 37, por penálti convertido por JP, e aos 45+1 minutos, por Felipe Augusto, que bisou na partida. Na etapa complementar, o Mirandela esteve mais afoito e conseguiu diminuir a desvantagem aos 49 minutos, por João Victor, e depois desperdiçou algumas oportunidades para marcar, já quando a equipa da Trofa estava reduzida a dez unidades por expulsão de Bruno Moraes. A formação alvinegra ainda dispôs de uma grande penalidade, mas, na conversão, Kelvin viu o guardião trofense Cavadas impedir o golo. O Trofense segue na liderança, com 40 pontos, sabendo que terá um jogo em que não pontuará obrigatoriamente, na receção ao Gil Vicente, no fim de março. Mas para já,

ver o clube, de novo, na 2.ª Liga. O Campeonato de Portugal é disputado por 72 clubes distribuídos por quatro séries, dos quais apenas dois conseguem subir de divisão. Mas até chegar às duas contempladas ainda muito há para jogar. A segunda volta da primeira fase começou agora e até ao fim os clubes terão de lutar por um dos primeiros dois lugares de cada série para conseguir passar à fase de play-offs. Segundo o regulamento do Campeonato, “na primeira eliminatória, os primeiros classificados das séries jogam contra os segundos classificados de outras séries”, após um sorteio. A eliminatória far-se-á a duas mãos, qualificando-se os quatro vencedores para a eliminatória seguinte, que definirá os dois vencedores que sobem à competição profissional e que disputarão a final, em campo neutro, para determinar o campeão de Portugal. Os cinco clubes classificados nos cinco últimos lugares de cada uma das séries descem automaticamente aos campeonatos distritais. Equipa garantiu vantagem na primeira parte as atenções estão viradas para o jogo diante do 5.º classificado, o Felgueiras (32 pontos), que se realiza na Trofa, no próximo domingo, às 15 horas. O clube decidiu fazer o jogo sem cobrar a bilheteira, esperando que a população da Trofa aceda ao desafio e encha o estádio. O que diz o regulamento para a 2.ª fase? Se é certo que ainda nada está decidido e que ainda faltam muitas jornadas para o fim do campeonato, certo é que na cabeça de muitos adeptos já paira a esperança de

Agressões entre adeptos do Trofense e Mirandela Adeptos do Mirandela e do Trofense envolveram-se em escaramuças, no final do jogo que a equipa da Trofa venceu por 1-3, na tarde de domingo, 20 de janeiro. Os ânimos exaltaram-se já no exterior do Estádio S. Sebastião, com troca de insultos e empurrões, que levaram a agressões. A situação foi resolvida pelos elementos destacados da Guarda Nacional Republicana, que intervieram rapidamente.

Presidente do CD Trofense ainda sente trofenses afastados do clube

“Só seremos bem-sucedidos se tivermos a Trofa do nosso lado” No domingo, há entrada livre no Trofense-Felgueiras. Uma ação da direção que tenta aproximar a população do clube. Em entrevista ao NT, o presidente do clube, Franco Couto, desabafou que ainda sente a comunidade afastada, apesar de a equipa estar em boa posição para subir à 2.ª Liga. CÁTIA VELOSO “Estou em 1.º lugar, mas sinto-me friamente só”. O desabafo foi feito por Franco Couto, presidente do Clube Desportivo Trofense, dias depois de a equipa sénior ter chegado ao topo da tabela classificativa da série A do Campeonato de

Portugal. O presidente do emblema da Trofa sente que o concelho ainda está de costas voltadas para a coletividade e não entende a postura da população, uma vez que este vive uma nova realidade. “Na época passada, com os problemas que ainda tínhamos para resolver, ainda compreendia, mas esta época é difícil perceber, porque estamos em primeiro. É certo que ainda não ganhamos nada e temos de respeitar os adversários que ainda temos pela frente, mas acredito que o trabalho que estamos a desenvolver merece ser reconhecido”, asseverou o dirigente. Franco Couto exemplifica com os contactos que recebeu logo após a vitória

P residente pede apoio da população em Mirandela, que levou a equipa ao 1.º lugar. “Recebi mais telefonemas de Lisboa do que da Trofa”, lamentou, acrescentando que foi felicitado por “presidentes de clubes de 1.ª Liga” e até do vizinho Futebol Clube Famalicão. O presidente do Trofense sente as entidades oficiais do concelho afasta-

das do clube, sublinhando a ausência da Câmara Municipal, que para o dirigente é o espelho do adormecimento da comunidade perante o que se está a passar no panorama futebolístico local. “A Trofa precisa despertar e inspirar-se em grandes homens e empresas que fizeram esta terra crescer, como o comenda-

dor J. Serra, o engenheiro Fernandes da Frezite, o senhor Agostinho da Saner, o senhor Pinheiro das Máquinas Pinheiro, a MIDA, o Rui Azevedo da OFA ou o senhor Jaime da Trifitrofa, que foi dos que mais ajudou o clube e o senhor Eurico Ferreira e a sua empresa, a quem tenho de agradecer pelo facto de me terem deixado trabalhar, desistindo de contestar a dívida que o clube lhes tem. Estas pessoas não podem ser esquecidas”, sublinhou. E no lote dos exemplos, Franco Couto não esquece de mencionar o presidente da mesa da assembleia do clube, Paulo Renato Reis, a quem agradece todo o apoio dado no projeto desportivo. “É um grande

homem, um grande empresário e um grande trofense. Digo já que se ele aceitasse tomar conta do clube, eu saía já”, atirou. Na tentativa de aproximar a população do clube, a direção do Trofense decidiu não cobrar bilheteira no próximo jogo em casa, no domingo, 27 de janeiro, diante do Felgueiras. “Queremos que os trofenses sintam, de novo, o clube. Eu preciso de sentir o apoio da comunidade. Conse guimos tirar o clube da falência, mas se eu não conseguir ver as pessoas unidas a este clube, não terei forças para continuar a trabalhar neste projeto. Só seremos bem-sucedidos se tivermos a Trofa do nosso lado”, frisou.


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Desporto

Telmo Castanheira deixa Trofense

Bougadense derrotado pelo “lanterna vermelha” O Atlético Clube Bougadense perdeu, no domingo, diante do Atlético de Rio Tinto, por 0-2, no Parque de Jogos da Ribeira. CÁTIA VELOSO

Dois golos do Atlético de Rio Tinto na segunda parte ditaram o terceiro jogo do Atlético Clube Bougadense sem vencer na série 2 da Divisão de Honra da Associação de Futebol do Porto. Na 16.ª jornada, a formação de Bougado caiu diante do “lanterna vermelha”, que ainda não tinha vencido esta temporada. Emanuel Costa, treinador do Bougadense, sabia “dos perigos” que a equipa “tinha pela frente” diante de um adversário que, em plena viragem do campeonato, ia “encarar este jogo como um autêntica final, ciente de que nada tinha a perder e teria muito a ganhar”. “Vínhamos de dois jogos consecutivos sem marcar, o que, para um dos melhores ataques do campeonato, é novidade e traduziu-se num sentimento de ansiedade e desconfiança nas nossas capacidades que nos estão a

prejudicar”, referiu ao NT o téc- “o erro”. “Na tentativa de vencer nico que considera que como “as o jogo, perdemos. Sofremos um coisas não saem bem”, o grupo golo de bola parada, num livre ficou “refém” de “algum indivi- do meio campo que foi só mais dualismo” que prejudica o “pro- um exemplo da nossa inércia e acabamos por ver o adversário cesso coletivo”. “ Salvaguardando não se tratar aumentar a vantagem num lance de uma afirmação “pejorativa”, de contra-ataque em que voltaEmanuel Costa defende que o mos a facilitar coletivamente. ReAtlético de Rio Tinto “é manifes- matamos muito pouco e nas vetamente inferior” ao Bougaden- zes em que o fizemos não fomos se, que tinha “obrigação de ven- eficazes. Foi uma pálida imagem cer”, mas acabou por perder cin- daquilo que nós somos e os últimos dois jogos ilustraram alguco pontos com este adversário. “Tivemos domínio durante toda ma perda da identidade que tía partida, mas sempre sem clari- nhamos vindo a construir paulavidência no último terço. Na pri- tinamente”, acrescentou. O treinador espera inverter a meira parte, fomos uma equipa muito pouco agressiva e sem ca- tendência de resultados negatipacidade de reação após o mo- vos da equipa “já na próxima parmento da perda de posse de bola. tida”, que acontece no domingo, Com bola, fomos pouco objetivos, no terreno do Folgosa da Maia, 5.º lentos na circulação e permiti- classificado. O Bougadense segue na 13.ª mos ao adversário ir controlando o nosso ataque posicional”, anali- posição, com 16 pontos, os messou o treinador, que ao intervalo, mos que o Livração, primeira procurou alterar “a estratégia”, equipa acima da linha de água. Valonguense e CA Rio Tinto ocuque não surtiu efeito. A “alteração de sistema” e “su- pam os últimos lugares com dez bida do bloco” não surtiram o e seis pontos, respetivamente. A efeito esperado, pelo contrário, liderar a série 2 da Divisão de “prejudicou” a equipa de Bouga- Honra da AFP está a AD Marco, do. E nesse aspeto, Costa assume com 41 pontos.

Esteve nas “bocas” do mundo por causa de um pontapé de bicicleta que lhe valeu um golo diante do Mirandela, na primeira volta do campeonato, e agora está de saída do Trofense. Telmo Castanheira anunciou a saída do plantel da equipa da Trofa. Reforço de verão, oriundo do Gondomar, o jogador fez saber que se sente “grato e orgulhoso” por ter representado o emblema azul e vermelho durante meia época, em que cumpriu 14 jogos e marcou três golos. “O meu ciclo no clube terminou, mas continuo a torcer por vocês, que esta caminhada termine como vocês merecem, com a subida", referiu o jogador de 26 anos, na página pessoal de Facebook. Também Diogo Silva, defesa central de 35 anos, está de saída, após uma época e meia, em que fez 20 jogos. “Apanharei muita gente de surpresa, ainda mais quando acredito tanto neste projeto desportivo, e estando completamente envolvido como sempre estive no seu sucesso. Quis o destino que, no meu último jogo, alcançássemos o 1.º Lugar. Mas não chega, porque em junho quero festejar convosco, como festejámos hoje”, escreveu. Em contraponto, o Trofense garantiu a contratação de André Pinto, médio de 24 anos, vindo do Mirandela, e de Cícero, avançado guineense de 32 anos, que esteve parado durante meia época. C.V.

Resultados Camadas Jovens CD Trofense Sub-19 FC Penafiel 2-1 CD Trofense Sub-17 A CD Trofense 2-1 Folgosa da Maia FC Sub-17 B UD Sousense 4-1 CD Trofense Sub-15 CD Trofense 3-3 UD Sousense Sub-13 FC Avintes 0-2 CD Trofense Sub-12 AD Constance 1-4 CD Trofense

AC Bougadense Juniores Bougadense 3-2 UD Valonguense Juvenis Ataense 4-1 Bougadense Infantis FC Maia Lidador 10-1 Bougadense


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Desporto

Juniores da Vigorosa ganham lugar no Torneio Interassociações A Trofa recebeu a qualificação para Final 4 da 1.ª Divisão Distrital de Basquetebol, no escalão de sub-18 masculino. A Vigorosa foi uma da seis equipas que disputou a competição, tendo garantido lugar no Torneio Interassociações, no qual participam os melhores clubes da zona Norte do país. CÁTIA VELOSO

Pela primeira vez, o concelho da Trofa foi palco de uma fase de qualificação para a Final 4 da 1.ª Divisão Distrital de basquetebol, em juniores. A candidatura apresentada pela Associação Cultural e Recreativa Vigorosa foi aceite e serviu como a cereja no topo do bolo de uma equipa que tinha um dos seis lugares da prova. No primeiro jogo, e com a motivação extra de jogar em casa, a equipa da Vigorosa conseguiu vencer o Bolacesto por 80-61, resultado que evitou a descida de divisão e garantiu um lugar no

Vigorosa perdeu com FC Porto, mas garantiu lugar no Torneio I nterassociações Torneio Interassociações. No segundo dia, e com 20 horas de descanso, os trofenses defrontaram o Futebol Clube do Porto e saíram derrotados, mas o resultado de 93-50 não abalou em nada a felicidade da equipa, estampada no discurso entusiasmado da treina-

dora, Diana Ribeiro, que se mostrou orgulhosa do trabalho realizado pelos jogadores. “Sabíamos à partida que iria ser muito difícil, porque defrontamos a terceira melhor equipa da Associação de Basquetebol Porto, que é o FC Porto, contudo, para nós, es-

tar aqui já foi uma grande vitória, porque viemos mostrar que fazemos parte das melhores equipas do distrito”, assinalou a técnica, que destacou a “excecional” campanha da Vigorosa na 1.ª fase do campeonato distrital da 1.ª Divisão, com “apenas uma derrota e

13 vitórias consecutivas”, garantindo o 1.º lugar, num feito inédito a nível concelhio. A Trofa estreou-se a organizar provas desta envergadura, tendo-se candidatado para que, “pela primeira vez, o basquetebol de qualidade viesse ao concelho”, explicou Diana Ribeiro. E no meio destas primeiras experiências, há mais uma para a conta que é a participação no Torneio Interassociações, no qual a Vigorosa vai medir forças com equipas de toda a zona Norte do país. A adesão do público a esta final four foi também um troféu para a Vigorosa. Para Diana Ribeiro regozija-se por ter visto “o pavilhão cheio” nos dois jogos da equipa. Além do lugar nesse torneio, ainda houve mais para disputar. A Vigorosa disputou a 5.ª vaga no Campeonato Nacional, a 18 de janeiro, mas acabou por cair diante do Club 5Basket, que venceu por 81-92. O Torneio Interassociações começa em fevereiro.

Beatriz uns “furos abaixo do esperado” na Taça de Portugal de Pista Beatriz Martins cumpriu a segunda prova da Taça de Portugal de Pista, a 19 de janeiro, no Velódromo Nacional de Sangalhos. A corredora trofense, que representa o Bairrada Cycling Team, alcançou o 4.º lugar na prova de Eliminação, assumindo a vice-liderança do ranking, com 45 pontos, menos dois que a 1.ª classificada Daniela Campos, do 5Quinas/Município de Albufeira/CDASJ. Já na Corrida por Pontos, Beatriz Martins terminou no 4.º posto, o mesmo lugar que ocupa no ranking, com 42 pontos, estando a seis de distância da líder, Daniela Campos. Ao NT, a atleta admitiu que a prestação não foi “a esperada”, mas garantiu “continuar na luta”. A terceira prova realiza-se a 9 de fevereiro, com o Troféu SunLive. C.V.

DR

Equipa de Daniel Santos associa-se a novo projeto

Corredora da T rofa está no 2.º lugar no ranking de E liminação

A Ruprec Team, fundada pelo ciclista Daniel Santos, fundiu-se a um novo projeto e agora é Team Lantemil BTT. O grupo, composto por oito elementos, tem como principais objetivos “revalidar os os títulos da Taça Regional do Porto e Minho de BTT em master 50”, com António Vieira, “participar nas provas da Taça de Portugal e etapas de BTT, como o Algarve Bike Challenge e o Gerês Extreme”, e “atacar” a vertente de estrada, “em grandfondos, provas por etapas e nacionais de amadores”, afirmou ao NT Daniel Santos. Competir nas provas pontuáveis no Troféu Urban Race é também um dos projetos da equipa. A equipa é composta por Daniel Santos, Domingos Ferreira, António Vieira, Pedro Fernandes, Carlos Sousa, Nuno Maia, César Matias e Pedro Braga, que vão competir graças ao apoio de “60 patrocinadores”. “Sem eles, o projeto não teria pernas para andar”, revelou Daniel Santos. C.V.


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Desporto

Alice Oliveira é campeã nacional de estrada Alice Oliveira sagrou-se campeã nacional de estrada, em juniores femininos. A atleta, natural e residente em Ribeirão, representa o Maia Atlético Clube, mas a carreira desportiva de quase uma década foi construída na Trofa, ao serviço de várias coletividades e tendo como treinador o trofense Pedro Sá.

depois de a ter visto conquistar “duas medalhas de nível nacional pela Escola de Atletismo da Trofa, no Quilómetro Jovem Nacional e na Taça de Portugal de Montanha, em juvenis”. O treinador reconhece o “enorme esforço” da atleta com os treinos diários tardios e a “força de vontade”, que se traduz no “gosto em poder treiná-la”. Alice Oliveira enveredou pelo atletismo, aos nove anos, depois de Pedro Sá a ter visto num treino de futsal, modalidade na qual que não competia por não ter idade elegível para jogar no escalão de seniores. Experimentou a

CÁTIA VELOSO

Estuda para se tornar enfermeira, mas não perde a esperança de vingar no atletismo, como fundista de alto rendimento. Os treinos que faz diariamente, quase todos já depois das 21.30 horas, refletem a força de vontade de uma atleta que viu o trabalho reconhecido a 12 de janeiro, com o título nacional de estrada, em juniores femininos. Apesar de natural e residente em R ibeirão, A lice Oliveira cresceu desportivamente na Trofa, graças ao treinador Pedro Sá, a quem dedicou a medalha conquistada em Oeiras. “Sinto-a como reconhecimento a quem está comigo todos os dias”, revelou a jovem de 18 anos, em entrevista ao NT. E no lote dos agradecimentos, Alice não esquece a família, principalmente a mãe, Deolinda, também atleta, que “muitas vezes”, sejam as horas que forem, sai para a rua com a filha para a ajudar no treino. Desde que entrou na Escola Superior de Enfermagem do Porto que Alice Oliveira lida com uma realidade que lhe coloca obstáculos suplementares na progressão da carreira desportiva. Ciente de que a formação académica é es-

corrida e depois de um período a conciliar as duas modalidades, acabou por preferir o atletismo. Depois de ter experimentado todas as vertentes, optou pelo fundo, por sentir que era onde se “destacava”. “Lembro-me de ganhar algumas coisas e de não lhes dar o devido valor. Com a idade é que aprendemos a valorizar os títulos conquistados”, recorda. Representou a Associação Cultural e Recreativa Vigorosa, o Atlético Clube Bougadense e a Escola de Atletismo da Trofa. Agora, ao serviço do Maia Atlético Clube, tem como meta “chegar o mais longe possível”.

A lice Oliveira sagrou- se campeã nacional de estrada a 12 de janeiro sencial num país em que a moda- estrutura, a atleta tem também lidade sofre com a “falta de apoio mais objetivos competitivos, onde das estruturas”, a jovem deixa se incluem o corta-mato e a pista, claro que o caminho traçado há na prova de obstáculos, onde se quase uma década no atletismo sente confortável. Foi inclusive, Atleta representa atualmente o M aia Atlético Clube está longe de terminar. Alimen- nesta vertente, que Alice Oliveita o sonho de, um dia, “represen- ra sofreu um duro revés, no vetar Portugal” e, também por isso, rão passado, quando lutava por resolveu, na época passada, dar uma medalha nacional. “Tinha o o salto e vestir as cores do Maia objetivo de subir ao pódio, mas Atlético Clube, mantendo Pedro tive um percalço e caí. Acabei no 4.º lugar e custou-me bastanSá como treinador. O Sporting Clube de Portugal sagrou-se campeão nacional de esÀs oportunidades que lhe fo- te. Por isso, também vejo na meram dadas através de condições dalha que ganhei em Oeiras a re- trada por equipas, em Oeiras. O atleta trofense Rui Pedro Silva fez parte da equipa masculina dos de treino impossíveis de encon- compensa pelo esforço de tantos trar na Trofa, a atleta considera anos e por continuar a trabalhar. “leões”, mas não conseguiu cumprir a prova. Deolinda Oliveira, da Escola de Atletismo da Trofa, foi 4.ª classifique foi positivo “conhecer uma Ela dá-me motivação”, salientou. Para Pedro Sá, o título nacio- cada, no escalão de veteranos 50 femininos. Pela coletividade cmpenova realidade e conviver com nal de Alice Oliveira é também a tiram ainda a sub-23 Ana Silva (17.º lugar), a veterana 35 Júlia Sousa pessoas diferentes”. No novo clube, e fruto da sua “concretização de um sonho”, já (22.º) e o veterano 40 César Martins (83.º).

Sporting CP de Rui Pedro Silva campeão

Escola de Atletismo no Apuramento para o Nacional de Pista Coberta A Escola de Atletismo da Trofa marcou presença no Apuramento para Campeonato Nacional de Pista Coberta, a 20 de janeiro, em Pombal. A equipa feminina, que conseguiu o 31.º lugar coletivo, foi composta por Ana Mota, Sofia Santos, Mónica Rodrigues, Diana Rodrigues, Ana Silva, Júlia Sousa e Deolinda Oliveira. Já Francisco Paredes, Ricardo Dias, João Abreu, Daniel Silva, André Oliveira, Ludgero Moreira, César Martins e Basílio Sousa representaram a equipa masculina, 43.ª classificada. No Campeonato Regional de Pista Coberta, a 11 janeiro, em Braga, Sandra Sá, atleta da Trofa que representa o Maia Atlético, conseguiu o 3.º lugar nos 400 metros. A mesma atleta conseguiu, a 20 de janeiro, em Pombal, os mínimos para os Campeonatos Nacionais de Juniores e Sub-23 de Pista Coberta, na mesma disciplina. A equipa feminina do Maia Atlético Clube, da qual fazem parte as trofenses Sandra Sá e Cátia Costa e Alice Oliveira, apurou-se para disputar a 2.ª Divisão do Campeonato Nacional de Pista Coberta. C.V.

Sandra Sá apurou- se para os Campeonatos Nacionais de Pista Coberta


24 de janeiro de 2019 O NOTÍCIAS DA TROFA

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Agenda Dia 26 21 horas: 9.º Encontro de Janeiras, no Auditório do Fórum Trofa XXI Dia 27 15 horas: Trofense-Felgueiras 15 horas: Folgosa da Maia-Bougadense

Desporto

Resultados das equipas de futsal federado

Futsal Concelhio

Num fim de semana em que dois jogos do CR Bougado foram adiados devido à humidade no piso, o destaque vai para a vitória dos seniores do Clube Slotcar da Trofa, que bateram o GACER por 5-2, cimentando o 4.º lugar da série 3 da 1.ª Divisão. Em juvenis

masculinos, o S. Romão goleou o S. Pedro de Fins (1-6) e os traquinas do CR Bougado terminaram a primeira fase do campeonato no 2.º lugar. O NT publica os resultados e classificações dos diferentes escalões de futsal das equipas do

concelho da Trofa: Centro Recreativo Bougado, Clube Desportivo Trofense, Clube Slotcar da Trofa, Grupo Cultural e Recreativo Alvarelhos, Grupo Desportivo Covelas, Guidões Futebol Clube e Futebol Clube S. Romão. C.V.

SENIORES MASCULINOS Divisão de Honra 15.ª jornada CR Bougado (adiado) ADC Santa Isabel (1.º, 33 pontos)

Série 4 - 11.ª jornada Guidões 3-2 SC Freamunde (4.º, 17 pontos)

Divisão de Honra - Série 2 15.ª jornada S. Pedro Fins 1-6 S. Romão (7.º, 21 pontos) CR Bougado 2-3 Arsenal Parada (9.º, 11 pontos)

Farmácias Dia 24 Farmácia Barreto Dia 25 Farmácia Nova Dia 26 Farmácia Moreira Padrão Dia 27 Farmácia Ribeirão Dia 28 Farmácia Trofense Dia 29 Farmácia Barreto Dia 30 Farmácia Nova Dia 31 Farmácia Moreira Padrão Dia 1 Farmácia Ribeirão

1.ª Divisão Série 1 - 15.ª jornada Matosinhos Fut.C 4-3 S. Romão (6.º, 23 pontos) Série 2 - 11.ª jornada GD Covelas 2-2 Restauradores Brás Oleiro (4.º, 16 pontos) Série 3 - 11.ª jornada C. Slotcar Trofa 5-2 GACER (4.º, 19 pontos) Leça FC/AEFEP 3-1 CR Bougado (5.º, 15 pontos)

SENIORES FEMININOS Campeonato Distrital Apuramento Campeão 9.ª jornada ADRC Valmesio 7-1 CD Trofense (7.º, 3 pontos) JUNIORES MASCULINOS Divisão de Honra - Série 3 14.ª jornada CR Bougado (adiado) S. Romão (CRB 1.º, 34 pontos) (S. Romão 7.º, 11 pontos) JUVENIS MASCULINOS

JUVENIS FEMININOS Campeonato Distrital 11.ª jornada S. Romão 0-2 Águias Santa Marta (7.º, 6 pontos) INICIADOS Divisão de Honra Série 3 12.ª jornada GCR Alvarelhos 0-2 CD J. Lopes (6.º, 13 pontos) INFANTIS

Dia 2 Farmácia Trofense Dia 3 Farmácia Barreto Dia 4 Farmácia Nova Dia 5 Farmácia Moreira Padrão Dia 6 Farmácia Ribeirão Dia 7 Farmácia Trofense

Campeonato Distrital 2.ª Fase – 1.ª Div. Série 2 2.ª jornada Juventus Triana 3-7 S. Romão (2.º, 6 pontos) BENJAMINS Campeonato Distrital 2.ª Fase – Div. Honra 3.ª jornada U. Pinheirense 2-3 S. Romão (2.º, 3 pontos) TRAQUINAS

Telefones úteis Bombeiros Voluntários Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109//252 428 110 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714 Centro de Saúde da Trofa 252 416 763//252 415 520 Centro de Saúde S. Romão 229 825 429 Centro de Saúde Alvarelhos 229 867 060

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Prova Lúdica Série 1 8.ª/9.ª jornadas GCR Alvarelhos 1-5 ADCR Caxinas Póvoa Futsal 4-1 GCR Alvarelhos (5.º, 6 pontos) Série 3 9.ª/10.ª jornadas CR Bougado 1-2 Rebordosafut GCR Ardegães 0-2 CR Bougado (2.º, 18 pontos)

Seniores masculinos Taça concelhia Pré-eliminatória 2.ª mão GCR Alvarelhos 2-2 FC Rebordões* ACRABE* 9-5 AC Bougadense *Apurados 9.ª jornada AR Paradela 2-0 CFC Porto Trofa S. Pedro Maganha 0-5 ACRABE T. Lantemil 2-1 AC Bougadense GCR Alvarelhos 2-1 FC Rebordões Classificação 01. Paradela 17 02. GD Covelas - 16 03. Guidões Fc - 16 04. Casa FC Porto – 14 05. GCR Alvarelhos – 14 06. ACRABE – 12 07. Team Lantemil – 11 08. S. Pedro Maganha – 7 09. AC Bougadense – 7 10. FC Rebordões – 1 Veteranos masculinos Taça concelhia Pré-eliminatória 2.ª mão S. Pedro Maganha* 3-1 FC S. Romão *Apurado Seniores femininos Taça concelhia Pré-eliminatória 2.ª mão ACRABE* 1-1 ARD Coronado *Apurado 6.ª jornada ASAS 2-4 ARD Coronado ACRABE 4-0 Inter Milheirós Classificação 01. ARD Coronado – 13 02. ACRABE – 9 03. Guidões FC – 7 04. ASAS – 6 05. Inter Milheirós – 0 Nota de Redação Na edição número 684 d'O Notícias da Trofa, na rubrica Correio do Leitor, por lapso, não foi referida a autoria do texto intitulado “A defesa da Barca da Trofa”, que pertence a Jorge Nogueira. Ao visado, endereçamos as nossas desculpas.

F icha T écnica Diretor: Hermano Martins Sub-diretora: Cátia Veloso Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Redação: Cátia Veloso, Magda Machado de Araújo Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva, João Pedro Costa, João Mendes, César Alves, José Pedro Reis, Moutinho Duarte | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Cátia Veloso | Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda. | Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros IBAN: PT50 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,70 Euros | E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt | Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo | Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo | Estatuto Editorial pode ser consultado em www.onoticiasdatrofa.pt | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.


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O NOTÍCIAS DA TROFA 24 de janeiro 2019

Economia

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J. Miranda inaugura nova loja A J. Miranda, mediadora exclusiva da Ageas Seguros, abriu uma nova loja, reforçando a sua posição no mercado, com compromisso de manter o serviço que merece a confiança dos clientes há quase duas décadas. São já 20 anos de experiência no ramo da mediação de seguros que fazem da J. Miranda uma das referências deste mercado na região e no país. Não é por isso, em vão, que, enquanto parceiro exclusivo da Ageas, a empresa trofense tenha já “vencido vários concursos” a nível nacional, que traduzem a eficiência e a excelência no serviço prestado. Para reforçar a sua posição no universo de parceiros Ageas, a J. Miranda inaugurou novas instalações, mantendo-se no Edifício Panorama, na Rua D. Pedro V, mas agora no rés-do-chão, contando com uma loja renovada e condizente com a nova imagem da marca, cheia de cor e sem barreiras ou ruídos visuais, promovendo o conceito de espaço aberto a acudir a todas as necessidades do cliente.

Esta é, aliás, pedra de toque da atuação da J. Miranda que, na bolsa de clientes, conta com uma fidelidade ímpar dos clientes. José Azevedo, por exemplo, tem já uma relação de “quase 20 anos” com a empresa, primeiro como cliente pessoal e, desde “há 15 anos”, como cliente empresarial. O segredo para a relação duradoura é fácil: “Na J. Miranda encontrei sempre um serviço de extremo profissionalismo. Sempre que necessito, conseguem dar-me uma resposta rápida e competente”. E até os clientes mais recentes já se renderam à excelência do serviço da empresa. Camilo Oliveira Carla M iranda, José Barreto e José M iranda assinalam inauguração da nova loja escolheu a J. Miranda “há cerca de dois anos” para lá centralizar “to- deixar de valorizar igualmente composta por quatro profissionais, da Ageas com o cliente”, marcandos os seguros” da sua empresa e a “centralidade” daquele espaço, capazes de prestar o melhor acon- do presença “em todos os mercadesde então está “muito satisfei- que se localiza bem perto do Par- selhamento da vasta gama de ser- dos relevantes”. Com um “índice de notoriedade to”. A “celeridade” com que ace- que Nossa Senhora das Dores e Dr. viços e seguros da Ageas. Gustavo Barreto, diretor de distribuição perto dos 60 por cento”, a Ageas de aos pedidos é uma das qualida- Lima Carneiro. Quanto aos elogios dos clien- e marketing da marca, esteve pre- Seguros foi recentemente galardes vincadas, a par da disponibilites, que de resto encheram a nova sente na inauguração e salientou a doada com o prémio “5 Estrelas”, dade constante. José Miranda, gerente da J. Mi- loja na inauguração a 18 de janeiro, “importância” que a J. Miranda tem pelo terceiro ano consecutivo, na randa, explica que os clientes es- José Miranda associa-os à “gran- no universo da Ageas, pelo espírito categoria “Seguradoras”. A distintiveram sempre no centro da atua- de preocupação” da empresa de “empreendedor” e “estratégia mui- ção premeia os melhores produtos ção da empresa e até influencia- “prestar um serviço de excelência, to focada e alinhada” com a marca. e serviços que existem no mercado A loja premium agora em funcio- através de um sistema de avaliação ram na escolha das novas instala- todos os dias”. No novo espaço comercial, os namento é mais um passo no “com- que mede o grau de satisfação dos ções. “Não podíamos alterar a rota do nosso cliente”, explicou, sem clientes encontrarão uma equipa promisso de manter a proximidade consumidores.


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