1 de maio de 2014 N.º 471 ano 12 | 0,60 euros | Semanário
Diretor Hermano Martins
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Desporto pág. 21
Mais de cem betetistas na Rota Arte Sacra Atualidade pág. 10
Festas Sra do Desterro atrai multidão Atualidade pág. 3
Colisão frontal provoca doisferidos
Política pág. 5
PauloQueirós abandona Assembleia emprotesto
2 Atualidade
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1 de maio de 2014
Grupo de Teatro Amador de Guidões estreia “Bem-vindo à Pensão” Cátia Veloso
Está marcada para as 21.30 horas de sábado, 3 de maio, no salão paroquial de Guidões, a estreia da peça “Bemvindo à Pensão”, do Grupo de Teatro Amador de Guidões. Trata-se de uma obra que, segundo Pedro Maia, elemento do grupo, visa “retratar a falta de valores da nossa sociedade” e fazer o público “refletir nas atitudes que inconscientemente tem no dia a dia”. “A peça é composta por várias personagens, algumas delas retratam a nossa sociedade e o que de pior tem. No entanto, vamos ter sempre em conta a parte cómica, pois as pessoas vão ver-nos para se divertirem e esquecerem um pouco daquilo que se passa no país e é isso que nós gostamos de fazer”, contou. Esta peça foi ensaiada durante cinco semanas e também tem como objetivo “angariar verbas para as despesas de materiais
Grupo surgiu em março de 2012
e para o investimento em material de som” para continuar a desenvolver este trabalho cultural. O Grupo de Teatro Amador de Guidões começou em março de 2012 com “uma brincadeira” entre colegas. “Alguns de nós, andávamos nos acólitos e foi-nos proposto realizar uma peça de
teatro para a festa de catequese que se ia realizar, e então nós lá começamos a ensaiar a peça, e chegou o dia de a apresentar. Todas as pessoas presentes gostaram e pediram-nos para continuar a fazer teatro”, contou em declarações ao NT. Desde então, o grupo tem in-
terpretado algumas obras inéditas, escritas e encenadas pelos próprios elementos, como foi exemplo “Três Marias e Meia”, apresentada na ExpoTrofa 2013. Graças ao “apoio das pessoas da freguesia”, que “disponibilizam materiais para o cenário” e “compram bilhetes”, o grupo composto por nove elementos tem conseguido aumentar o portefólio. “Somos um grupo que ainda é amador e que tem pernas para andar, pois todos nós sabemos o que queremos e sabemos como fazê-lo. Além de sermos colegas de trabalho, somos amigos uns dos outros, por isso é que o nosso grupo tem vindo a crescer”, concluiu. O bilhete tem o custo de um euro, as crianças até aos cinco anos não pagam. Para garantirem lugar, os interessados podem contactar qualquer membro do Grupo, pelo Facebook (pesquisar por Grupo de Teatro Amador de Guidões) ou através da Lojinha da Dina, do Amigos Doce ou do Coffee Class.
Teatro angaria fundos para as festas de Alvarelhos “Rolha no trazeiro” é o nome da peça de teatro que o grupo de teatro do Sporting Clube Candalense vai levar à cena no
salão paroquial de Alvarelhos, pelas 21.30 horas de sábado, dia 3 de maio. A iniciativa é da responsabili-
dade da comissão de festas de Nossa Senhora de Assunção, com o intuito de “angariar fundos” para as festas. A entrada tem um
custo de “quatro euros” ou de “dois euros”, caso tenham até 12 anos. P.P.
Agenda Dia 03 10 horas: Campeonato Regional de Kickboxing, no pavilhão desportivo de S. Romão do Coronado 15 horas: Torneio de Futebol de Rua, nos campos da ADAPTA 15.30 horas: Apresentação do livro “A Indústria Moageira do concelho da Trofa”, na Azenha do Portela, em Santiago de Bougado 21 horas: Peça de teatro “Os mesmos da outra vez”, no salão paroquial do Muro 21.30 horas: Peça de teatro “Bem-vindo à Pensão”, no salão paroquial de Guidões 21.30 horas: Peça de teatro “Rolha no Trazeiro”, no salão paroquial de Alvarelhos Dia 04 10 horas: Boa forma solidária, no Largo S.Martinho 16 horas: Farense-Trofense - Custóias FC-AC Bougadense - FC S. Romão-Águas Santas Dia 05 8.30 horas: Abertura do evento comemorativo do Dia Mundial da Higienização das mãos, no Centro de saúde de Santo Tirso
Farmácias de Serviço
“Fim de Semana Gastronómico” regressa ao concelho Os rojões e o Leite-creme vão estar em destaque na iniciativa “Fim de Semana Gastronómico”, que está de volta ao concelho da Trofa, entre os dias 9 e 11 de maio. A iniciativa é organizada pela Câmara Municipal da Trofa e conta com a adesão de “11 restau-
rantes do concelho”: entre eles Os Braguinhas, Tourigalo, Félix, Flôr do Ave, Cantinho da Feira, B. Correia, Pym´s, Rochedo dos Leitões, S. Cristóvão, S. Pantaleão e S. Romão. Inserida na programação dos “Fins de Semana Gastronómi-
cos” do Turismo do Porto e Norte de Portugal, esta tem o objetivo de “dar a conhecer os produtos de excelência e qualidade da gastronomia local, alavancando a procura turística”. “Tendo em conta o balanço positivo das outras edições que se traduziram
no aumento da procura turística, esta iniciativa tem como principal objetivo a salvaguarda das tradições gastronómicas da região e a dinamização dos restaurantes locais”, avançou fonte da autarquia. P.P.
ADAPTAapresentalivro sobre azenhas
“A Indústria Moageira no Concelho da Trofa” é o título do livro do autor José Manuel Cunha, associado da ADAPTA – Associação de Defesa do Ambiente e Património da Trofa, que o vai apresentar no sábado, 3 de maio, pelas 15.30 horas, na Azenha do Portela, em Bairros, em Santiago de Bougado. Além da apresentação do livro, o evento conta ainda com uma visita guiada à Azenha. “Aproveite e venha ao mesmo tempo conhecer uma das azenhas mais bem conservadas do nosso concelho”, convidou o presidente da ADAPTA, Pedro Daniel Costa. P.P.
Ficha Técnica Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699) Setor desportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Diana Azevedo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva, Gualter Costa
Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros Email: jornal@onoticiasdatrofa.pt Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax:
252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 Depósito legal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a
opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.
Dia 01 Farmácia Moreira Padrão Dia 02 Farmácia Moreira Padrão Dia 03 Farmácia de Ribeirão Dia 04 Farmácia Trofense Dia 05 Farmácia Barreto Dia 06 Farmácia Nova Dia 07 Farmácia Moreira Padrão Dia 08 Farmácia de Ribeirão
Telefones úteis Bombeiros Voluntários da Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714
Atualidade 3
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M. Vieira Viagens e Turismo Há 18 anos a viajar consigo Os balões de cor vermelha e branca colocados ao longo da fachada da M. Vieira Viagens e Turismo, anunciava que a agência estava a festejar. Na tarde do dia 24 de abril, funcionários, clientes, familiares e amigos reuniram-se na agência de viagens, situada na Rua Infante D. Henrique, em S. Martinho de Bougado, para festejar o 18º aniversário. A gerente Manuela Vieira contou que a oportunidade de abrir a agência na Trofa surgiu depois de ter sido feita “uma análise ao mercado”, onde verificaram “de que este seguimento de negócio era necessário”. Ao longo dos 18 anos, a gerente afirmou que “a empresa tem evoluído de uma forma sustentada, visando sempre atingir a satisfação dos nossos clientes”. “Fazemos um balanço muito positivo, trabalhamos sempre com os pés bem assentes na terra”, assegurou. Para Manuela Vieira o que a distingue das outras agências de viagens é “a dedicação e o profissionalismo” com que trabalham com os seus clientes.
Choque frontal provoca 2 feridos O cenário encontrado deixava antever o aparatoso acidente que tinha acabado de acontecer pelas 15 horas de segunda-feira, 28 de abril, na Rua 1º de Maio, em Guidões. A viatura, de marca Peugeot, que circulava em direção ao centro da localidade, seguiam duas jovens, de 18 e 24 anos, que tive-
Polícia
Furtos avaliados em 6750 euros Cerca de 3400 euros foi o valor do furto ao interior de uma residência, situada na Avenida de S. Cristóvão, na freguesia do Muro. Para perpetrar o assalto, que
ocorreu entre o final da tarde do dia 26 e madrugada do dia 27 de abril, desconhecidos terão arrombado uma das portas. Já no interior da habitação furtaram computadores, televisões, tele-
móveis e relógios. Na Rua Moinhos da Lagoa, em Santiago de Bougado, o interior de um armazém de uma empresa foi alvo de uma visita dos amigos do alheio. Os indivíduos terão arrombado o portão de acesso ao armazém e furtado computadores e ferramentas de trabalho, no valor de cerca de três mil euros. O assalto terá ocorrido entre o final do dia 26 e a manhã do dia 28 de abril. Já em Alvarelhos, na madrugada do dia 28 de abril, desconhecidos acederam ao interior de uma habitação pelo telhado, tendo furtado material elétrico e um cilindro de aquecimento de água, no valor de 350 euros. P.P.
ram que ser imobilizadas e transportadas para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave, por quatro bombeiros da Trofa, em duas ambulâncias. O condutor da outra viatura, de marca Mercedes, que seguia no sentido oposto, não teve qualquer fe-rimento. Segundo testemunhas, ao
fazer a curva, a condutora terá entrado na faixa de rodagem oposta, embatendo de frente no Mercedes. A parte da frente das viaturas ficaram destruídas. A Polícia Municipal da Trofa esteve no local a controlar o trânsito, enquanto a GNR tomou conta da ocorrência. P.P.
Detidos por condução ilegal Uma vírgula oitenta e oito gramas. Esta era a taxa de álcool no sangue detetada num homem que foi apanhado pela GNR da Trofa, pelas 3.30 horas do dia 26 de abril, a conduzir um ligeiro de passageiros na Rua Infante D. Henrique, em S. Martinho de Bougado. O condutor foi presente em Tribunal na manhã de segunda-feira. Um homem foi detido pelas 17 horas de terça-feira, 29 de abril, por conduzir um veículo ligeiro sem habilitação para a condução. O condutor, que circulava na Rua do Natário, em S. Martinho de Bougado, tinha 48 anos e foi notificado para comparecer em Tribunal na manhã desta quarta-feira, dia 30. Já pelas 22 horas de terça-feira, na Rua 16 de Maio, foi detido pela GNR da Trofa um homem por conduzir um ciclomotor sem a habilitação para a condução. Além disso, a viatura estava apreendida. Morador em Fornelo, Vila do Conde, o homem foi notificado para comparecer em Tribunal na manhã desta quarta-feira. P.P.
Viatura furtada
Uma viatura foi furtada durante a madrugada de terça-feira, dia 29 de abril, quando estava estacionada na Rua dos Descobrimentos, em S. Romão do Coronado. O veículo, Honda Civic, está avaliado em 2500 euros. P.P.
4 Política
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Análise às contas do Município gera discórdia Patrícia Pereira
O Relatório de Gestão e Contas do Município da Trofa relativo ao ano de 2013 foi o tema de maior destaque da Assembleia Municipal, havendo discrepância entre o Partido Socialista e o executivo municipal. Pela intervenção de Pedro Ortiga, o PS constatou que “os quatro anos de governação do executivo socialista deixaram uma marca de rigor e sustentabilidade nas contas da autarquia”, em que “o notável progresso na sustentabilidade financeira da Câmara” revela “uma gestão de grande competência, rigor e coragem”. Pela “primeira vez em dez anos”, as contas do município registaram, em 2012, “um superavit” que se repetiu em 2013 em “mais de 800 mil euros”. O “saldo positivo, entre despesa e receita, só não foi maior” devido a “uma dívida antiga à AMAVE” em “cerca 1,6 milhões de euros, o que leva a Câmara, uma vez mais, a aumentar o seu endividamento em cerca de 342 mil euros”. Com a apresentação deste Relatório de Gestão e Contas fica “demonstrado quem necessita de reabilitação moral e ética, tendo em conta as declarações do presidente da Câmara Municipal da Trofa, em 17 de setembro de 2013, que referia a existência de um ‘gavetão’ e que ‘o próximo executivo” municipal “irá encontrar um gavetão e 5 milhões de euros de faturas em 2012 que não foram contabilizadas”. “Será esta a altura, após apuramento de contas de 2013 por parte do executivo do PSD e vertido no relatório de gestão e contas deste Município de questionar onde está esse gavetão? Encontraram o gavetão? É que as contas não evidenciam essa situação, e não basta insinuar em campanha
eleitoral ou pré-eleitoral, agora podem e devem provar. Denunciar e pedir responsabilidades com provas inequívocas do que encontraram, não devem ser insinuações, mas com documentação que comprove e evidencie essa gravíssima irregularidade”, apontou. Para o membro socialista, “os bons resultados financeiros e orçamentais da gestão socialista” surgiram devido à “redução de despesa através de uma maior eficiência das atividades da própria Câmara, com redução nos custos operacionais, de pessoal, serviços externos e avenças”. “Este caminho de rigor” demonstrou “ser o necessário”, segundo Pedro Ortiga, “para salvaguardar o futuro do concelho e possibilitar a concretização, no presente, de importantes obras e o pagamento de antigas dívidas”. “O atual plano de pagamentos a fornecedores, através do PAEL (Programa de Apoio à Economia Local), só é possível devido ao excelente trabalho do PS na Câmara, que permitiu ao atual executivo pagar dívida, sem a diminuir, logo após ter tomado posse, mas que ainda não permitiu a este executivo, nos vários meses já corridos após a libertação dessa primeira tranche, efetuar os procedimentos administrativos e burocráticos que permita a libertação das tranches seguintes”. Já Rafael Jesus, do CDS-PP, saudou “o atual executivo camarário pelo afinco com que está a trabalhar na redução da dívida da Câmara”, apresentando como prova “os cerca de 24 milhões de euros já pagos pelo atual executivo”. “O esforço que está a ser feito é uma mais-valia para todos os trofenses e para a sustentabilidade do nosso Município. O setor público não deve ser uma entrave à iniciativa privada e certamente que pagando aos nossos credores a função de ajudar a economia será conseguida. É
Assembleia Minicipal decorreu na Junta de Freguesia de Covelas
através do pagamento da dívida que a Trofa renovará a sua credibilidade que tão útil nos poderá ser na luta por objetivos futuros”, finalizou. Em resposta a Pedro Ortiga, o vice-presidente da Câmara Municipal da Trofa, António Azevedo, denotou que o “PS enganase muito nos números” e refutouos. O autarca referiu que “não houve um superavit”, mas “um apuramento da situação económica”, em que “o endividamento aumentou 342 mil euros”. “Se quisermos ganhar um superavit é muito fácil, não se paga e temos mais receitas. Porque este ano de 2014 já não vamos ter um superavit, vamos ter um prejuízo. Do ano de 2013, só das empresas municipais vamos ter que assumir um milhão e 170 mil euros”, apontou, enumerando outros valores, entre eles “um milhão e 500 mil euros da FDO, 400 mil euros de Amândio Silva Sousa e 47 mil euros da AMAVE”. António Azevedo aceitou o desafio lançado por Pedro Ortiga e declarou que vai “denunciar aquilo que estava mal e publicitar a denúncia”. Relativamente ao PAEL, o vice-presidente acusou o PS de “não ter coragem de o ter pedido em 2010, 2011 e 2012”. “O PS andou sempre com a barriga para a frente, podia ter pedido o plano de reequilíbrio. Eu na assembleia disse-o e bem, em 2012 e 2013 já o poderíamos ter feito. Por que é que não fizeram, porque temos três milhões e 500 mil euros por ano para pagar e eles (PS) não queriam pagar. Nós pagamos
aos fornecedores e temos que pagar a dívida”, destacou. Já Sérgio Humberto avançou que quando fizer “a denúncia” vai fazê-la “publicamente”, contrariamente ao que “o anterior executivo”, que disse “nunca ia fazer denúncia relativamente ao anterior e mandou os documentos à sucapa”. “Sabia que a Super Especial e a Semana da Juventude não foram pagas e a empresa está a pedir e não há um procedimento? Sabia que naquelas obras, um mês e meio antes da campanha eleitoral, da rotunda do Catulo, da rua junto ao Aquaplace e daquela terra que foi colocada na antiga estação que vieram ter com este executivo municipal com a fatura para apresentar e não havia um procedimento na Câmara Municipal?”, questionou. Depois da aprovação do documento por unanimidade, Marco Ferreira, membro do PS, referiu que espera que “o esclarecimento do vice-presidente tenha sido de alguma maneira propositado”, porque “se não foi é demonstrativo de uma lamentável incompreensão dos números”. O membro mencionou que António Azevedo fez “uma lamentável mistura de números e rubricas que tem de ser esclarecida e denunciada, porque disse, e muito bem, que houve uma variação do endividamento de 342 mil euros, onde entra uma dívida antiga de um milhão e tal”. Contudo, salvaguardou, “falhou no superavit que existe mesmo de 800 mil euros”. “Sejamos claros, conseguiu-se ao mesmo tempo que as receitas fossem superiores às
despesas em 800 mil euros, ou seja superavit, um resultado liquido positivo, e a variação de endividamento de 342 mil. Não é como o senhor vice-presidente disse, houve superavit porque não se pagou. Errado. (...) Ou agiu de má fé ou é um profundo desconhecedor dos números e isso é grave para quem tem as funções que tem”, acusou. Quanto ao PAEL, Marco Ferreira explicou que esse processo não foi empurrado desde 2010, porque “a Lei” do mesmo só saiu em 2012. Apesar de ter que aguardar pelo “visto de Tribunal de Contas, de todas as peripécias e a reprovação nesta assembleia por parte do PSD, que atrasou ainda mais o processo”, o PAEL “foi aprovado em 2013”. “Agora os senhores pagam porque houve o esforço de consolidação da dívida por parte do PS e reafirmamos que foram quatro anos de rigor e se há marca que o executivo socialista deixa é de benfeitoria às contas da Câmara”, finalizou. Recorde-se que em abril de 2012, durante a AM extraordinária, os eleitos pelas listas do PSD e CDS abandonaram a sessão, por não concordarem com vários pontos do Plano de Reequilíbrio Financeiro (PRF). Numa assembleia posterior, realizada na semana seguinte, o PSD e um elemento do CDS, Renato Pinto Ribeiro, chumbaram o PRF. Só em outubro de 2012 é que os membros da AM aprovaram o plano de ajustamento financeiro, dividido entre o PAEL e o PRF.
Política 5
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Paulo Queirós abandona Assembleia em protesto
Paulo Queirós
A exposição “25 de abril, 40 anos, 40 olhares”, com trabalhos elaborados pelos alunos das atividades de enriquecimento curricular das escolas do concelho, fez o cenário da primeira Assembleia Municipal descentralizada. A Assembleia Municipal (AM)
Executivo quer passar concursos das AEC para os agrupamentos A Câmara Municipal da Trofa já demonstrou à DGEstE (Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares) “a intenção em não continuar com os concursos das AEC (Atividades de Enriquecimento Curricular), passando-os aos agrupamentos, que certamente fazem melhor”. “Não estamos agarrados a este tipo de lobby’s. Se entendemos que as AEC através dos agrupamentos podem fazer o melhor serviço é isso que vai acontecer e espero que a DGEstE aprove”, acrescentou Sérgio Humberto. Sérgio Humberto adiantou ainda que “já envolveu os técnicos para diligenciar a possibilidade de atribuir um subsidio às pessoas que realmente tenham necessidades”, para que estas possam “pagar o IMI (Imposto Municipal sobre o móvel)”. “Estamos a trabalhar nesse documento e quando encontrarmos essa solução será transmitido. Essa intenção existe porque temos sensibilidade, porque custa todos dias ver a aparecer pessoas que têm uma reforma de 300 euros e receberam uma conta do IMI para pagar de 310 euros”, exemplificou.
da Trofa, que foi descentralizada para o auditório da Junta de Freguesia de Covelas, começou de forma abrupta, com o elemento da Coligação Democrática Unitária (CDU), Paulo Queirós, a abandonar a mesma, em forma de protesto pela antecipação de 30 para 24 de abril, por decorrerem na mesma altura várias iniciativas comemorativas do 25 de Abril. Mas antes, na sua intervenção, Paulo Queirós declarou que na “reunião da comissão permanente da Assembleia Municipal no passado mês de fevereiro foi aprovado o plano de reuniões até ao final do ano”, onde, apesar da “primeira proposta apresentada foi a marcação da AM para o dia 24 de abril, todos concordaram em alterar a data para o dia 30 do corrente mês”. Foi com “surpresa” que recebeu a convocatória para o dia 24 de abril “por todos os motivos já explanados na referida reunião e dada a singulariedade de tal data, a qual tem enorme relevo para a população”. “Há já marcadas algumas iniciativas que foram tomando corpo nas úl-
timas semanas e que procurar trazer de novo as comemorações para junto daqueles que têm de ser os principais protagonistas: o povo. Desde há muito tempo que há forças que procuram obliterar e fazer esquecer os valores que em Abril de 74 foram reabilitados, retroceder nos direitos e garantidas obtidos pela coragem dos militares envolvidos na revolução dos cravos, procurando esbater e dificultar as comemorações populares, afastando para as ‘sessões solene’ e comemorações oficiais, como se o 25 de Abril tenha sido uma coisa que já passou à história”, reforçou, destacando que o primeiro compromisso que assumiu foi “o de estar sempre com o povo (…), sendo junto dele que quer estar para comemorar os 40 anos do 25 de Abril e os valores da revolução que muitos teimam em adulterar”. Em resposta, a presidente da AM, Isabel Cruz, referiu que pensou que “o senhor Paulo Queirós tinha saído devidamente esclarecido da reunião da comissão permanente” sobre a “alteração da
data”, que se “prendeu com abril, que é solidariedade, é olharmos o outro e tentarmos que todos tenhamos igualdade e condições de vida”. “Foi esse sentir de querer que todos tenham acesso aos bens essenciais da sua vida que levaram a não marcar a AM no dia 30 de abril, onde todos os anos se faz o jantar dos vicentinos para ajudar aqueles que são mais pobres”, justificou. Também Nuno Moreira, elemento do PS, recordou que o agendamento da AM para o dia 30 de abril foi do “consenso de todos” e como “fundamento de ser uma data emblemática com diversas iniciativas a decorrer em simultâneo”, tendo, “mais uma vez e à revelia do acordo feito entre todos”, sido antecipada para o dia 24 com “a justificação que no dia 30 haverá um jantar de angariação de fundos para os vicentinos, organização que respeitamos e valorizamos”. “Sem querer tirar importância ao evento dos vicentinos, o dia de hoje também detém importância capital e deveria, a meu ver, ser um dia que per-
mitisse exercer a liberdade de participar nas festividades no 25 de Abril, sem estar condicionados pela convocatória para esta Assembleia”, acrescentou, enumerando que o PS teve que “antecipar” a “tertúlia marcada para hoje” e que, em Guidões, “está a decorrer uma festa popular do 25 de Abril organizada pela comissão de luta pela devolução da freguesia” que foi “obrigado a falhar”, porque “a senhora presidente não respeitou o acordado em comissão permanente, nem a liberdade de Abril condicionado por convocatória a decisão a tomar”. O presidente da Junta de Freguesia de Alvarelhos e Guidões, Adelino Maia, contou que também “gostaria de estar presente” na festa popular do 25 de Abril e que Nuno Moreira “está triste como ele, por não poderem estar presentes” . Mais tarde, às 24 horas de 25 de abril, foi evocado o Dia da Liberdade, com a atuação da Orquestra Ritmos Ligeiros, que interpretou o Hino Nacional e a Vila Morena. P.P.
Demolir a Ponte de Peça Má “seria um crime de lesa património” Durante o período de intervenção do público da Assembleia Municipal (AM), Manuel Silva abordou a “intenção” do presidente da Câmara, Sérgio Humberto, de “demolir a Ponte de Peça Má”. Manuel Silva referiu que “percebe e comunga das preocupações” de Sérgio Humberto quanto “à segurança de pessoas e bens, em resultado dos constrangimentos por ela causados”, considerando “mesmo criminosa a situação atual que ameaça a vida a milhares de pessoas, que diariamente sob ela circulam”. No entanto, para Manuel Silva, este “problema muito sério carece de urgente resolução”, que “não passa pela demolição da ponte”, pois isso “seria um crime de lesa património respeitador da nossa história e da nossa memória”. Manuel Silva recordou que “já em maio de 2007, no tempo de Bernardino Vasconcelos”, exautarca trofense que tinha os mesmo “fundamentos que agora são reiterados” por Sérgio Humberto, “a Metro do Porto havia iniciado um procedimento com prazo base de 69 mil euros para demolir” a ponte, mas que na “se-
quência do grito de alerta e de revolta do conterrâneo e ilustre investigador de história local, Agostinho Duarte, a direção da ADAPTA tomou posição sobre a matéria, manifestando a sua frontal oposição ao que se estava a desenhar”. “A referida associação obteve da então comissão administrativa da Metro, presidida por Oliveira Marques, a garantia que a ponte não seria demolida, assumindo por oficio por ele assinado que ‘a Metro do Porto SA encontra-se a dialogar com a empresa Estradas de Portugal SA a fim de estudar a melhor forma de implementar uma solução alternativa’”, ficando registado “não só o compromisso de manter a ponte de pé, como de atuar junto das Estradas de Portugal no sentido de criar condições para garantir a segurança de pessoas e bens”. “Sete anos passaram sem que esse compromisso tivesse sido executado”, julgado ser “inaceitável resolver o problema da ponte pela via aparentemente mais fácil, mas que resulta num custo mais elevado”, referindo-se “ao valor histórico e patrimonial, ao seu valor imaterial, que não está a ser devidamente contabilizada”. “Já não se fazem pontes
assim com vão de 19 metros e um arco de 89 aduelas de granito, a ponte de Peça Má é uma obra de arte própria de um tempo que foi crucial na vida da Trofa. Também não pode ser desvalorizada a importância da ponte para viabilizar num futuro canal onde outrora circulava o comboio, talvez numa ciclovia ou um trilho pedestre”, denotou, adiantando que Eurico Ferreira lhe tinha confidenciado que tinha pedido “a um engenheiro para fazer um estudo sobre a forma de salvar a ponte”. Em resposta, o autarca trofense frisou que a Ponte da Peça Má “não é propriedade do Município”, tendo “esse dossier em mãos” para “decidir” o que vai fazer. Para isso vai “avaliar se a ponte tem realmente valor patrimonial e a segurança que causa à população” e o que “pesa mais: o valor patrimonial ou é a questão da segurança”. “Se houver uma solução que me indiquem de que é possível baixar o tapete sem causar danos estruturais na ponte, que se faça isso. Aquela ponte não vai ter mais utilização, claro que podemos pensar numa ecopista, mas isso já são cenários. Agora temos que resolver e decidir”, acrescentou.
Sérgio Humberto contou que recebeu uma “intimidação da Metro do Porto”, onde lhe é dada duas hipóteses: “ou a ponte passa para a responsabilidade e domínio da Câmara Municipal, que terá que fazer a manutenção que ela precisa rapidamente, ou a Metro vai demoli-la”. Já Luís Pinheiro quis saber para “quando a conclusão das obras e reparação à alteração dos troços danificados”, salientando que “não se pode andar meses em projetos e execução da obra em dois meses e muito menos concluí-las no inverno”. “Se não houver enraizamento da vegetação, o rio vai voltar a levar as margens. Há que empedrá-las e fazer o enraizamento da vegetação. Um dos erros mais graves que aconteceu foi andar-se a limpar as margens de retroescavadora. O autarca explicou que no dia 23 de abril “os técnicos da CCDRN e da Câmara estiveram numa reunião”, onde ficou delineado que “o projeto vai ser retomado”, mas “não vai ser feito aquilo que pretendíamos, porque não há possibilidade de mudar o projeto, só a possibilidade de encurtar o percurso”. P.P.
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1 de maio de 2014
Contas de Alvarelhos e Guidões aprovadas Cátia Veloso
O relatório de prestação de contas referente ao período de 29 de setembro a 31 de dezembro, da Junta de Freguesia de Alvarelhos e Guidões, foi aprovado pela maioria PSD/CDS, na sessão ordinária da Assembleia local, na segunda-feira. Os quatro elementos do Partido Socialista votaram desfavoravelmente o documento e, pela voz de Rosária Carvalho, manifestaram “preocupação” pela apresentação de um “saldo negativo de 16.261 euros” na relação de despesas e receitas correntes. “No último trimestre de 2013 e o primeiro de exercício de funções desta Junta, as receitas correntes foram 47.074 euros, enquanto a despesa foi de 61.335 euros. Convém referir que as receitas correntes que esta Junta auferiu da Câmara Municipal foram pagas segundo o anterior protocolo de delegação de competências, onde ainda não havia sido feito o corte de dois mil euros, caso contrário, estaríamos a falar de um saldo negativo de cerca de 22 mil euros”, acrescentou. A socialista questionou ainda o executivo sobre a que data se refere a inclusão do saldo de gerência de 2013, “se 29 de setembro ou 15 de outubro, altura em que foram apresentadas as contas das duas Juntas e na qual foi transferido pela de Guidões 15.135 euros”. Para Rosária Carvalho, “nunca ficou bem claro na Assembleia” o “verdadeiro resultado com que cada Junta encerrou as funções”. Esta questão, assim como a da natureza do reforço de 1140
Eleitos do PS votaram desfavoravelmente as contas
euros na rubrica da ADSE (Direção-Geral de Proteção Social aos Trabalhadores em Funções Públicas) e dos gastos de 2171 euros em material de escritório, não foram respondidas com clareza pelo presidente Adelino Maia, que reconheceu “não estar preparado” para esclarecer sobre as contas. Pediu “confiança” no que “está escrito” no relatório, garantindo que “não há máfé”, contudo os socialistas votaram desfavoravelmente. O PS teve mesmo sentido de voto na proposta de revisão do orçamento de 2014 para introdução do saldo. Mais uma vez, Rosária Carvalho apresentou “dúvidas”, desta feita sobre o facto de não constar no documento “os dois mil euros que foram prometidos pela Câmara em receita de capital” no protocolo de delegação de competências. Na rubrica de subsídios a receber pela autarquia, a socialista questionou a natureza de 22 mil euros, que “não constavam do orçamento anterior” e que surgem agora a par dos 70 mil euros devidos a
Guidões. Também o “reforço de dois mil euros” na rubrica “Outros Trabalhos Especializados” levantou dúvidas a Rosária Carvalho. Em resposta, Cristina Campos, vogal do executivo, começou por responder que, relativamente ao protocolo de delegação de competências, “a revisão do orçamento foi feita baseada ainda no protocolo anterior”. “Não se fez nenhuma retificação, porque temos a promessa da Câmara que vai retificar os valores de capital e correntes”, sublinhou. Sobre os 22 mil euros de subsídios “têm a ver com a parte de Alvarelhos, de obras anteriores”, respondeu. Sobre o aumento de valor para outros trabalhos especializados, Cristina Campos explicou que se deve “aos serviços de contabilidade” devido “à modificação que houve devido à união de freguesia”. Intervenção de Joaquim Oliveira sobre estado das ruas discutida A intervenção de Joaquim Oli-
veira, ex-presidente da Junta de Alvarelhos, na sessão extraordinária, a 3 de abril, sobre o mau estado das ruas a nascente do Ribeiro da Aldeia, motivou reações de Francisco Sá, elemento do PS, e de António Vieira, que interveio no período destinado ao público. Recorde-se que Joaquim Oliveira questionou Adelino Maia sobre o que pretendia fazer sobre o arranjo das ruas, culpando o anterior executivo camarário de utilizar o dinheiro devido a Alvarelhos para requalificar a Estrada Nacional 14. Francisco Sá mostrou-se “surpreendido” com a declaração do ex-autarca, questionando se “a responsabilidade do executivo anterior é do atual presidente da Junta” e sublinhando que “as ruas a poente” do Ribeiro da Aldeia “provavelmente, estão piores”. Por seu lado, António Vieira quis saber se Adelino Maia, que também foi elemento do anterior executivo, pensa “se foi feito tudo o que era devido e podido” para a reparação das ruas. “O presi-
dente antecessor patrocinou alguns casos em tribunais, com causídicos, e deixou para trás este assunto, que era mesmo pertinente”, frisou. Em resposta às acusações, no período de intervenção do público, Joaquim Oliveira afirmou que “é só de líricos” imputar “responsabilidades ao anterior executivo da Junta”, defendendo que foi o ex-executivo do município que “acionou a garantia” da obra do saneamento de Alvarelhos – e segundo Oliveira causadora do mau estado das vias – e “gastou o dinheiro, em plena campanha eleitoral, na Estrada Nacional 14”. “A entidade contratante e quem tem responsabilidade com o empreiteiro chama-se Trofáguas e quem manda na Trofáguas é a Câmara Municipal. A Junta de Freguesia é um mero espectador e reclamante”, acrescentou o ex-autarca, ressalvando que “ao longo dos últimos cinco anos fartou-se de escrever e intervir de todas as formas possíveis junto da Trofáguas e Câmara para obrigarem o empreiteiro a corrigir” as ruas. Joaquim Oliveira sublinhou que o problema agudizou-se pelo facto de a partir de 1 de janeiro a competência pela conservação das vias ter sido transferida das autarquias para as juntas de freguesia. “A Junta de Freguesia deve fazer valer os seus direitos, no sentido de ser ressarcida ou a própria Câmara assumir essa responsabilidade”, concluiu. Adelino Maia, por sua vez, manifestou “pena” pelo assunto não ter sido resolvido “no tempo” do mandato de Joaquim Oliveira, mas defendeu o ex-autarca, garantindo que este “fez tudo para defender a terra”.
Travessa da Aldeia Nova é “problema” que “tira o sono” Manuel Araújo, do PS, questionou o executivo sobre “o ponto de situação” da intervenção da Travessa da Aldeia Nova,em Guidões, necessária para permitir a passagem de uma ambulância para uma guidoense com dificuldades de mobilidade. Adelino Maia respondeu que esse “é um problema que tira o sono”, uma vez que ainda não conseguiu o consenso dos moradores para alargar a via. Segundo o autarca, em causa está o facto do proprietário de uma das habitações não dar o aval para a intervenção. À impossibilidade de a negociação não chegar a bom por-
to, o presidente da Junta diligenciará os “parâmetros necessários” para, com a ajuda da Câmara, começar a obra. No que toca à rede viária, também a Rua das Devesas é um assunto “que vai ser estudado”, uma vez que “o piso precisa de ser arranjado”, assim como o alargamento da Rua Central de Cidoi, informou Adelino Maia, após questões dos socialistas Manuel Araújo e Vítor Rocha. O último voltou a questionar a validade da “taxa de enterramento” que o executivo inclui na tabela de taxas e licenças, referindo que trata-se de um custo
que “existe em Bougado, mas não existe em Famalicão, Vila do Conde, Matosinhos, Porto e Maia”. “A guia de enterramento é passada pelo registo civil. A partir daqui este será um documento válido para a Junta. A junta passa o recibo de pagamento e não tem nada que passar um boletim de enterramento, entende-se que é uma dupla taxa”, defendeu. Em resposta, Cristina Campos afirmou que “os ajustamentos” à tabela foram feitos “com base em pareceres da jurista da Associação Nacional dos Municípios Portugueses”. Além de louvar o facto de “pe-
la primeira vez, existir um inventário em Alvarelhos”, que foi dado a conhecer à Assembleia, Vítor Rocha também chamou a atenção para a inexistência de uma votação para a aprovação do regime de tempo inteiro do presidente da Junta. Ricardo Moreira, presidente da Assembleia, explicou que a lei mudou e que a partir deste mandato compete à Assembleia de Freguesia apenas “verificar a conformidade dos requisitos relativos ao exercício de funções de tempo inteiro”, que foram dados a conhecer “na primeira assembleia”. Por seu lado, Manuel Araújo
afirmou que alguns populares já mostraram descontentamento pelo facto de o polo da Junta, em Guidões, estar fechado durante alguns dias. Adelino Maia explicou que, “às vezes” é necessário juntar as funcionárias “para tratar de assuntos da Junta”. No período de intervenção do público, Sérgio Araújo questionou o executivo de quem é a competência de tratar do campo de futebol de Guidões. Adelino Maia respondeu que a responsabilidade da conservação “é da Câmara”, que “está a estudar” a possibilidade de “o passar, porque dá muito prejuízo”.
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1 de maio de 2014
Palestra apontou “sinais da reanimação da economia” Patrícia Pereira
Comissão Política Concelhia do Partido Social Democrata da Trofa promoveu na manhã de sábado, 26 de abril, a palestra “Destroikar para reanimar” ministrada pelo trofense José Moreira da Silva. “O nosso país atravessa um momento decisivo. Para que o sucesso nos bata à porta é preciso mudar de hábitos e crenças e fazer renascer novas mentalidades e novos modos de agir e de pensar. É preciso ir atrás dos sonhos, é preciso destroikar para reanimar a nossa economia”. Esta foi uma das mensagens transmitidas pelo orador José Moreira da Silva, durante a palestra “Destroikar para reanimar”, que decorreu no auditório da Junta de Freguesia de Bougado, em Santiago. “Baseada numa palestra que deu no ISVOUGA - Instituto Superior de Entre Douro e Vouga”, José Moreira da Silva aproveitou esta sessão para “falar de positividade”, uma vez que a sua “especialidade é psicologia positiva”, e de “alguns sinais da reanimação da Economia portuguesa”. “Venho falar de coisas positivas
que já estão a acontecer e que é importante estarmos alerta e não estarmos a pensar só em coisas negativas. Não venho falar da austeridade porque já toda a gente a sentiu e esta é altamente perigosa, mas sim de sinais positivos desde a exportação de vinhos, do Vinho do Porto, da indústria de confeções que está numa pujança outra vez, e de sinais e de algumas sinaléticas que vêm de fora concretamente de pessoas importantes como Mário Drago do Banco Central Europeu à senhora Lagarde (diretora-geral do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde) a dizer que a nossa economia está a recuperar”, referiu. Durante a sessão, José Moreira da Silva apresentou “alguns sinais consistentes de recuperação económica”, como foi o caso da taxa de desemprego. Apesar de haver “níveis de desemprego elevados, a taxa desceu nove meses consecutivos no ano passado e estagnou nos primeiros meses deste ano”, sendo que, “em março, o número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu 6,1 por cento, face ao período homólogo”, conside-
Moreira da Silva apresentou “sinais de recuperação económica”
rando como “a maior queda homóloga desde dezembro de 2012”. Outro sinal é o “aumento da produção na agricultura” e “a produção industrial em 7,1 por cento”. “A produção industrial subiu 0,9 por cento em dezembro, enquanto na Zona Euro o crescimento foi de 0,5 por cento. A produção industrial continuou em fevereiro a crescer mais do dobro da média da Zona Euro e foi o segundo maior crescimento da Zona Euro”, enumerou. O presidente da Comissão Política Concelhia (CPC) do PSD
Trofa, Alberto Fonseca, declarou que esta iniciativa “insere-se no âmbito daquilo que quer fazer neste mandato, que é formar e informar as pessoas e criar algum espaço de debate”, daí esta atividade ter sido “aberta a toda a população”. Alberto Fonseca achou “extremamente oportuno fazer neste momento um ponto de situação sobre aquilo que se passou no passado mais recente e o que nos espera neste futuro próximo”, através da anaálise de “uma série de indicadores de 2013 que estão a acabar de sair
e alguns dados provisionais do início de 2014”. “Estamos a cerca de 15 dias da saída da assistência do nosso país e ainda há alguma indefinição da forma como isso vai acontecer. Mas achamos que era oportuno e interessante informar as pessoas e criar algum debate sobre aquilo que nos espera depois da troika sair do nosso pais”, acrescentou. O presidente da CPC do PSD referiu que “é muito importante” informar as pessoas, pois da “mesma forma que começamos a entrar neste buraco as pessoas não sentiam diretamente no seu bolso a dificuldade pela qual realmente estávamos a passar, também agora que já estamos a sair do buraco, as pessoas não sentem uma melhoria no seu bolso”. “Acho que é importante que as pessoas tenham consciência de que apesar de não sentirem diretamente nos seus salários e nos impostos que pagam essa melhoria, a economia já está a responder de uma forma muito positiva e todos os indicadores apontam para um crescimento assinalável, que se calhar no início deste programa de assistência não era tão expectável”, concluiu.
Tertúlia recordou “valores de Abril”
PS cumpriu tradição e assinalou o 25 de Abril
“Tertúlia da Liberdade” marcou as comemorações dos 40 anos do 25 de Abril de 1974, que decorreu na noite de 23 de abril, na sede do Partido Socialista da Trofa, no Edifício Nova Trofa. “Portas que Abril abriu”, de Ary dos Santos, foi um dos textos declamados por António Sousa, acompanhado por Ivo Machado, inserido na iniciativa
“Tertúlia da Liberdade – Tertúlia, Reflexão e Música”, que a Comissão Política Concelhia do Partido Socialista da Trofa dinamizou na noite de 23 de abril, no âmbito das comemorações dos 40 anos do 25 de Abril de 1974. Na iniciativa que evocou a Revolução dos Cravos e juntou “dezenas de trofenses”, Marco Ferreira, líder do PS Trofa, declarou que este foi um “evento simples e intimista” e uma “tra-
dição”, em que o “PS Trofa não se pode alhear desta data histórica”. O dirigente socialista recordou que o poder local foi uma “conquista de abril”, mas que hoje é “violentamente atacado pelo atual governo”, através da redução da autonomia das autarquias, sendo o poder local “um dos que melhor usa os recursos ao seu dispor”. Marco Ferreira não esqueceu a extinção de freguesias, um dos melhores exemplos de um “atentado à democracia de proximidade”, nem como “as promessas não cumpridas pelos políticos como um problema para a democracia”. “É urgente credibilizar e humanizar a política. Melhorar a imagem dos políticos e nós somos agentes dessa mudança, aqui na Trofa”, frisou. O presidente da Comissão Política Concelhia do PS Trofa referiu-se ainda ao caso concreto do concelho da Trofa para defender a necessidade de “lutar por um maior amadurecimento da democracia”. “A campanha para
as últimas eleições não foi um bom exemplo democrático por parte dos nossos adversários. Não contarão com o PS para uma política de insinuações, nem de panfletos anónimos”, recordou, prometendo “uma postura democraticamente séria e condizente com os valores” do partido. Marco Ferreira adiantou estar ainda “preocupado com o que parece ser uma política de per-
seguições desta Câmara Municipal a tudo o que é socialista, seja dentro da própria autarquia ou nas associações”, esperando que “não se voltem aos tempos da caça-ao-socialista”. “Por isso, falar e lutar por Abril faz todo o sentido na Trofa. Falamos de coração aberto e de cravo no peito, defendendo e lutando pelos valores de Abril”, garantiu. P.P.
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1 de maio de 2014
Eurodeputada na Trofa para jantar comemorativo do 25 de Abril Patrícia Pereira
No âmbito dos 40 anos do 25 de Abril, a Comissão Política Concelhia do Bloco de Esquerda da Trofa realizou um jantar comemorativo que contou com a presença da eurodeputada Alda Sousa. “Cerca de 50 pessoas” do distrito do Porto reuniram-se num restaurante, em Santiago de Bougado, para um jantar comemorativo dos 40 anos do 25 de Abril, organizado pela Comissão Política Concelhia (CPC) do Bloco de Esquerda (BE) da Trofa, na noite de quinta-feira, 24 de abril. O presidente da CPC do BE da Trofa, Gualter Costa, afirmou que este jantar é “para comemorar os valores do 25 de Abril”, que têm estado “um bocadinho esquecidos”. Gualter Costa salientou ainda que “as próprias comemorações oficiais ficaram um bocado aquém do que se tem feito nos concelhos vizinhos e um pouco por tudo o país”, tendo o BE “a tradição” de se reunir para “comemorar esta data que foi importante para todo o país e para toda a gente”. “Este ano calhou de ser na Trofa. Queremos que seja uma grande comemoração do 25 de Abril, uma festa da liberdade e da democracia, que será certamente para repe-
Cerca de 50 pessoas participaram no jantar
tir mais vezes e certamente para realizar mais vezes na Trofa”, asseverou. O jantar contou com a presença da eurodeputada do BE, Alda Sousa, o que para Gualter Costa é “mais uma oportunidade para dar conhecimento a uma pessoa que tem conhecimentos em Bruxelas dos inúmeros problemas que a Trofa e toda esta região estão a atravessar”, que “nos afetam e urgem resolver, como é o caso da variante à EN14, da expansão do metro até à Trofa, do Centro Hospitalar Médio Ave, dos Parques, entre
muitas outras coisas”. Relativamente a este assunto, a eurodeputada Alda Sousa denotou que “uma parte dos cortes que estão a ser feitos” estão relacionados com “a situação em que o país se encontra há três anos”, quando “o PSD e o CDS assinaram este memorando com a Troika, que tinha como contrapartidas a austeridade e cortes em serviços fundamentais, nos salários, nas pensões e nos serviços públicos”. “Não é de espantar que em relação ao hospital, aqui como em outros sítios esteja a haver cortes de valências
ou em alguns sítios estão a fechar ou a mudar para outros sítios, isso faz parte desta estratégia de austeridade e de asfixiamento dos serviços públicos”, justificou. Classificando o 25 de Abril como “um momento fundador e de rutura”, Alda Sousa adiantou que, “neste momento, é indispensável romper com esta lógica da União Europeia (UE), refundar a UE, mas nunca desistir de nada, nem da luta, porque os direitos não caem do céu, eles foram conquistados duramente e estão a ser retirados”. “É importante
que não só se forme resistência, mas também alternativa e proposta”, acrescentou. Com as eleições europeias à porta, a eurodeputada referiu que é “extremamente importante saber em quem é que se vai votar e não deixar de votar”, analisando, “em primeiro lugar, quais têm sido as posições assumidas pelos diferentes grupos políticos portugueses que estão presentes no Parlamento Europeu, porque alguns desses são coniventes com a política da Troika e com as políticas que o Governo tem seguido”. “Há uma grande parte da legislação que é votada no Parlamento Europeu que depois tem repercussões diretas a nível nacional, inclusivamente várias medidas que têm a ver com o pacote de governação económica. Elas não teriam sido votadas, se não houvesse deputados do Partido Popular Europeu, ao qual pertencem o PSD e CDS, e também do Partido Socialista Europeu, ao qual pertence o PS, que tivessem estado de acordo com essas medidas. O BE e o PCP votou contra essas medidas, porque são uma base da qual se fundamentam muitas das políticas que estão agora a ser seguidas e que legitimam as políticas da troika”, concluiu.
Cravos e arte para lembrar a Revolução Cátia Veloso
Os elementos da Juventude Socialista distribuíram cravos pela Rua Conde S. Bento e contaram com a ajuda dos alunos de Artes da Secundária da Trofa para enfeitar montras das lojas. “Hoje, os jovens precisam de condições para poderem viver no sítio onde estão, em Portugal, para conviverem com os conterrâneos. Cada vez mais, vemos que têm que emigrar o que não é muito bom. Todos gostamos de estar perto da nossa família, da nossa cultura, da nossa comida, de tudo o que é nosso. Eu acho que a luta por ficar cá é o nosso 25 de Abril”. A opinião de
João Costa é dada de forma descontraída, enquanto segura no grande molho de cravos que estavam a ser distribuídos pela população na Rua Conde S. Bento. Enquanto oferecia a flor da Revolução aos mais retraídos, o elemento da Juventude Socialista ia dizendo: “Pegue o símbolo da liberdade”. A iniciativa da estrutura partidária serviu para assinalar os 40 anos da Revolução de 25 de Abril e o arranque de um conjunto de atividades da JS para “marcar datas importantes”. Simultaneamente, cumpriu o desígnio de “dinamizar o comércio” local, explicou Vasco Sampaio, elemento do secretariado da juventude partidária. A atividade também contou com a participação
dos alunos do Curso de Artes da Escola Secundária da Trofa, que fizeram quadros alusivos à Revolução. Estes foram colocados nas montras de “13 lojas”. “O 25 de Abril assinala a liberdade e a democracia, por isso estamos a usar um dos símbolos, o cravo, distribuindo-o na rua e a exaltar a educação e a cultura, valores que a JS defende”, frisou. Assim como o colega, Vasco Sampaio considera que, 40 anos depois, a luta dos jovens é outra e passa pela conquista de “oportunidades”. “Antigamente, a luta era pela liberdade, agora que estamos livres, precisamos de trabalho, de oportunidades de vida”, afiançou. Jovens socialistas entregaram cravos para assinalar a liberdade
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1 de maio de 2014
Recordar a revolução para lutar pela autonomia de Guidões Cátia Veloso
O Largo Abade Sousa Maia, em frente à Igreja de Guidões, foi o palco de uma festa popular, que mais do que relembrar a revolução de 1974 tinha o propósito de reavivar a luta dos guidoenses pela desagregação da freguesia. A população de Guidões não esmorece na luta pela reposição da independência administrativa da freguesia, agregada a Alvarelhos desde as eleições autárquicas de setembro de 2013. Na véspera do dia em que se assinalaram os 40 anos da revolução de 25 de Abril, a população uniuse para aclarar a reivindicação. O guidoense Silvino Maia da Silva, ex-combatente na GuinéBissau, utilizou até a comparação com aquela altura em 1974: “Assim como entregamos as colónias a quem pertencia, depois do 25 de Abril, eu peço ao
Governo que nos dê Guidões, porque é nosso, dos guidoenses”. Apesar de a lei ter sido posta em prática, Guidões não baixa os braços. Atanagildo Lobo anunciou que “a Comissão de Luta pela Devolução da freguesia de Guidões vai editar um novo abaixo-assinado para exigir a quem venha a ganhar as próximas eleições para a Assembleia da República a revogação ou alteração dessa lei, para que muitas freguesias passem novamente aos seus legítimos possuidores, nomeadamente Guidões para os guidoenses”. As palavras de Ary dos Santos, do poema “As Portas que Abril Abriu”, soaram pelas vozes dos guidoenses, que também animaram a noite de 24 de abril com música de intervenção. “O significado do 25 de Abril é a conquista da liberdade e da democracia. Hoje temos o Serviço Nacional de Saúde, a escola pú-
Populares entoaram músicas de intervenção
blica e outros direitos que temos vindo a perder ao longo destes últimos tempos, como laborais, de
intervenção e de termos uma freguesia que sempre tivemos. Esse é um dos motivos principais por-
que estamos aqui, perdemos a nossa freguesia e queremo-la de volta”, explicou Atanagildo Lobo.
Autarcas do distrito querem expansão da rede do Metro
Música para recordar os 40 anos da Revolução Na noite de 25 de abril, a concelhia da Trofa do Partido Comunista Português organizou um espetáculo comemorativo dos 40 anos da revolução de 1974, com músicas de intervenção. O palco estava montado no largo Costa Ferreira, mas a chuva afastou o público e atrasou o início da atuação. Munidos de guitarras, foram os próprios elementos do partido que deram a voz ao manifesto, diante de um público pequeno, mas resistente ao capricho de S. Pedro. C.V.
“A concessão do serviço do metro não deverá ser feita enquanto não forem assegurados os investimentos necessários ao alargamento da linha, conforme estava previsto no protocolo assinado com os municípios”. Este é o entendimento dos autarcas dos municípios que são servidos por uma ou ambas as redes da Metro e da STCP (Sociedade de Transportes Coletivos do Porto), que foi divulgado num documento apresentado na última reunião do Conselho Metropolitano do Porto (CMP), no dia 24 de abril. Hermínio Loureiro, presidente da CMP, afirmou que “é necessário ter garantias relativamente à expansão do Metro”, assim como a existência de “uma entidade reguladora forte e que seja financiada pelos reguladores e nunca, em nenhuma circunstância, pelos municípios”. Na reunião ficou decidido enviar um documento ao secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, “com uma tomada de posição, o mais consensual, possível”, sobre a intenção do Governo de concessionar
a Metro do Porto e a STCP. “Já ninguém tem dúvidas de que, a existirem, os concursos (para as concessões) têm de ser separados”, afirmou o autarca de Oliveira de Azeméis. Com o mesmo ponto de vista, Joaquim Couto, vice-presidente da CMP e líder do executivo camarário de Santo Tirso, acrescentou que “deve ser garantida a expansão da rede do Metro, avançando com os respetivos estudos de procura e de mobilida-
de e de sustentabilidade financeira”. Sobre este assunto, Marco Matias, autarca de Gondomar, defendeu que, sem prejuízo da linha prevista para a Trofa, a prioridade deve ser dada à extensão das linhas de Gaia (Santo OvídioVila d’Este) e de CampanhãFreixo-Gondomar. Durante a Assembleia Municipal, Sérgio Humberto referiu que “não vai deixar cair o processo” da extensão do metro até à Trofa.
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1 de maio de 2014
Festa da Senhora do Desterro atraiu multidão Patrícia Pereira
Entre os dias 24 e 27 de abril, o Souto de Bairros, em Santiago de Bougado, foi palco de mais uma festa em honra de Nossa Senhora do Desterro. Uma multidão invadiu o Souto de Bairros, em Santiago de Bougado, na noite de sábado para ver e ouvir a banda
Myllennium, que sucedeu ao terço e procissão de velas. Constituída por dez pessoas, a banda encantou os presentes com músicas bem conhecidas de todos, tendo até desafiado alguns populares e elementos da comissão de festas a dar um passinho de dança. Este foi um dos momentos altos da festa em honra de Nossa Senhora do Desterro, que se realizou no Souto de Bair-
ros entre os dias 24 e 27 de abril, por um grupo de jovens do lugar, que não queria ver as festas acabar. O programa começou na noite de quinta-feira, com a missa com sermão e a atução do grupo A Rapaziada, continuando no dia seguinte com jogos tradicionais e as atuações do Rancho das Lavradeiras da Trofa, do Grupo Tradições Infantis de Cidai, o Grupo de Danças e Cantares de Santiago de Bougado e da Banda Jovem. As festas terminaram com a procissão em honra da Santa, que contou com a participação de todas as confrarias da paróquia de Santiago de Bougado, assim como dezenas de figurantes e do Agrupamento de Escuteiros da localidade. À semelhança do ano passado, o recinto da festa foi palco de uma Feira da Saúde, que, este ano, contou com “cerca de 12 instituições envolvidas”, que proporcionaram vários rastreios, desde a hipertensão, diabetes, visual, auditivo, cancro de pele e oral”, osteoporose, saúde oral, podologia e risco cardiovascular. O tesoureiro da comissão de festas, João Nogueira, declarou que “a festa correu bem, tirando os dois primeiros dias, onde choveu um bocadinho”, o que “não
ajudou muito”. “O tempo não ajudou, estava bastante frio e durante a manhã ainda choveu. Mesmo à noite tinha um concerto da Banda Jovem e o tempo não foi favorável. Os dois restantes dias podemos dizer que foram bastante agradáveis, o tempo ajudou-nos, esteve do nosso lado, podendo fazer um balanço positivo”, acrescentou. Relativamente à Feira da Saúde, João Nogueira referiu que “tem vindo a crescer”, tendo contado com “duas unidades móveis da Liga Portuguesa Contra o Cancro, que fez dois rastreios, e o Instituto Português do Sangue, que fez uma colheita”. Nesse sentido, o tesoureiro garante que a feira foi “bastante positiva” e teve uma adesão de “muitas pessoas”. A comissão agradeceu “às pessoas que colaboraram na organização, pois sem elas nada disto seria possível”, apelando “à juventude a voltar a pegar nas festas”. “A gente está cá sempre presente para ajudar no que for preciso. Este vai ser o nosso último ano, mas mesmo assim estamos todos dispostos a ajudar e a colaborar com todas as pessoas que queiram fazer a festa”, finalizou. Veja a fotogaleria em facebook.com/ onoticiasdatrofa
Primeira Infância 11
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1 de maio de 2014
CrónicaVerde Que crianças damos ao mundo?
A editora Tangerina é uma (premiada) editora portuguesa de livros infantis, se temos que lhe colocar um rótulo. Na verdade, os livros belos e cuidados que saem dos seus “fornos” são igualmente atrativos para miúdos e graúdos e fazem surgir uma criança no mais empedernido dos adultos (digo eu…). E foi o seu livro mais recente que despoletou esta minha reflexão. Com o sugestivo título “Lá Fora - guia para descobrir a natureza”, pretende incentivar o leitor a sair do sofá e a descobrir a natureza que o rodeia, quer more numa aldeia quer numa cidade. Eu, que ainda só vi as páginas disponíveis no site da editora, fiquei cheia de vontade de pegar no livro e seguir as bonitas ilustrações, procurando borboletas pelos jardins da minha cidade. Mas eu sou suspeita, porque já costumo deitar-me na relva a observar as nuvens, tento identificar as árvores que se cruzam no meu caminho, passeio descalça na areia, seja verão ou inverno, … Será este livro assim apelativo para uma criança nos dias de hoje? Tenho muitas crianças à minha volta (não neste preciso momento…): primos, sobrinhos emprestados, vizinhos. Uns moram na cidade, outros num meio rural (mais próximo de uma aldeia do que de uma vila). E, estranhamente (ou não?) os seus hábitos e comportamentos são idênticos. Quando não estão na escola ou nalguma atividade extra-curricular, estão agarrados ao computador, à consola de jogos, à televisão, ao telemóvel. Já me começo a sentir velha ao dizer estas coisas, mas… o mundo mudou assim tanto que as crianças já não podem brincar na rua? Não me parece que seja esta a questão. Por exemplo, tanto o sítio onde cresci como a aldeia onde passei muitas férias continuam como há uns bons anos atrás, mas agora não se veem miúdos a jogar à bola, a andar de bicicleta, a subir às árvores ou a jogar às escondidas. Em Inglaterra, um projeto, que envolve inúmeras associações e organizações, pretende reaproximar as crianças da natureza. O relatório que elaboraram mostra que a distância percorrida pelas crianças em brincadeiras fora de casa diminuiu 90% em 30 anos, e o tempo gasto naquelas teve uma queda de 50% em apenas uma geração. Outros estudos mostram que o tempo na natureza aumenta a nossa felicidade, saúde e qualidade de vida. Que adultos serão estas crianças que têm muitas atividades, é verdade, mas dentro de portas? E que relação têm (e terão) com a natureza, que lhes “passa ao lado”? Se falhámos na nossa obrigação de deixar um mundo melhor para as gerações vindouras, não corremos também o risco, neste momento, de falhar no dever de dotar as crianças - e jovens de hoje - de ferramentas necessárias para serem elas a manter a esperança num futuro? Mas não se trata de encontrar “culpados”. O importante é inverter esta tendência e trazer as crianças para a natureza. E não é preciso nenhum livro (apesar de poder ser uma bela ajuda). Mas é preciso tempo. Tempo para sair para aprender a identificar algumas árvores e plantas nos jardins do bairro; tempo para fotografar animais (em liberdade) num parque ou campo próximo; tempo para recolher plantas e fazer um herbário; ou apanhar conchas e fazer um mostruário; … Ema Magalhães | APVC http://facebook.com/valedocoronado http://valedocoronado.blogspot.com valedocoronado@gmail.com
A importância da Creche no processo de desenvolvimento social da Criança Desde o nascimento que as crianças aprendem ativamente. Através das relações que estabelecem com as pessoas e da exploração dos materiais do seu mundo imediato, descobrem como se hão-de deslocar, como segurar e agir sobre objetos e como comunicar e interagir com os pais, familiares e educadores. Como aprendizes ativos, as crianças observam, alcançam e escolhem pessoas e materiais que especialmente atraem a sua atenção, iniciando ações e respondendo a vários acontecimentos que ocorrem no seu mundo. É através da combinação única de movimentos, expressões faciais, barulhos e palavras que comunicam os seus sentimentos e ideias. Através das suas explorações, passam a confiar nos pais e nas pessoas que cuidam deles em termos de atenção, apoio e desenvolvimento das suas ações, escolhas e modos de comunicar. Desta forma, é conhecida a importância que a primeira infância tem no desenvolvimento social da criança. A Creche proporciona às crianças as condições para poderem desenvolver todos os aspetos da sua personalidade, nomeadamente nos campos social, intelectual, físico e emocional, não obstante a consciência de que existem ritmos diferentes de desenvolvimento em cada criança que importa respeitar. Assim, é missão da Creche estimular a criança a: - Promover o seu desenvolvimento pessoal com base em experiência de vida numa perspetiva de educação para a cidadania; - Fomentar a sua inserção em grupos sociais diversos, no respeito pela pluralidade das culturas, favorecendo uma progressiva consciência como membro da sociedade; - Estimular o desenvolvimento global da criança no respeito pelas suas características individuais, incutindo comportamentos que favoreçam aprendizagens significativas e diferenciadas; - Desenvolver a expressão e a comunicação através de linguagens múltiplas e despertar a curiosidade e o sentido crítico; - Proporcionar à criança ocasiões de bem-estar e de segurança, nomeadamente, no âmbito da saúde individual e coletiva; - Proceder à despistagem de inadaptações, deficiências ou precocidade e promover a melhor orientação e encaminhamento da criança; - Incentivar a participação das famílias no processo educativo e
estabelecer relações de efetiva colaboração com a comunidade. A construção de um ambiente de aprendizagem para crianças até aos 3 anos de idade significa ter em conta todas as suas necessidades – necessidades sociais e emocionais de segurança e companhia; necessidades físicas de nutrição, cuidados corporais, descanso, movimento e proteção; necessidades cognitivas de oportunidades de fazerem escolhas, explorarem materiais interessantes e experimentarem uma diversidade de desafios; e necessidades sócio-linguísticas de comunicarem os seus desejos e descobertas a outros interlocutores adultos ou crianças. As crianças mais novas recolhem informação a partir de todas as suas ações – olhando para o rosto da pessoa prestadora dos seus cuidados básicos, brincando com as suas mãos, acariciando o biberão, desviando com os pés os brinquedos, chorando quando outra criança chora ou andando com uma boneca ao colo. Através da coordenação do paladar, tato, olfato, visão e audição, sentimentos e ações, são capazes de construir conhecimento. Através das suas interações diárias com os adultos e com outras crianças, aprendem como os seres humanos agem e se tratam uns aos outros, aprendendo assim, regras e normas de convivência, iniciando desta forma, o seu conceito de socialização. É na Creche que se constrói parte da identidade de ser e pertencer ao mundo, pois nela adquirem-se os modelos de aprendiza-
gem, a aquisição dos princípios éticos e morais que permeiam a sociedade. Hoje em dia, é na escola que se depositam todas as expectativas, bem como as dúvidas, inseguranças e perspetivas em relação ao futuro e às suas próprias potencialidades. No entanto, a criança quando ingressa na Creche já leva consigo aspetos constitucionais e vivências familiares, porém o ambiente escolar será uma peça fundamental no seu desenvolvimento. Estes três elementos – aspetos constitucionais, vínculos familiares e ambiente escolar – constituirão o tripé do processo educacional. A Creche, é junto com a família, a instituição social que maiores repercussões tem para a criança. A Creche não só intervém na transmissão do saber científico organizado culturalmente como influi em todos os aspetos relativos aos processos de socialização e individualização da criança, como são o desenvolvimento das relações afetivas, a habilidade de participar em situações sociais, a aquisição de destrezas relacionadas com a competência comunicativa, das condutas pró-sociais e da própria identidade pessoal. Ser Educador/a requer amor, dedicação, responsabilidade, paciência… é necessário ter paixão em educar... Pois, ensinar é um exercício de imortalidade uma vez que de alguma forma continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra. Dra. Mariana Azevedo Coordenadora Técnica e Pedagógica da Creche Pequenos Príncipes
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1 de maio de 2014
Ajude os mais pequenos a prepararem-se para a escola
A entrada para o pré-escolar A entrada para o ensino préescolar é um momento importante para qualquer criança, pois inicia uma nova fase escolar. As emoções são muitas, sendo a ansiedade e a preocupação as principais. Apesar da criança ainda não ser capaz de verbalizar estes receios, dá pistas sobre o que está a sentir, através de questões sobre a nova fase ou mostrandose apreensiva quando se fala disso. Como os primeiros dias podem
ser problemáticos, os pais devem conversar com a educadora e as auxiliares, para que tomem conhecimento da personalidade, gostos e hábitos da criança que vão passar a ter a seu cargo, assim como os pais devem conhecer os objetivos e atividades para o ano letivo. Nas visitas dos pais às escolas, a criança deve acompanhar e passar algum tempo no estabelecimento escolhido mesmo antes do arranque oficial.
Se os responsáveis pela escola se mostram renitentes em dialogar ou fornecerem as informações que lhe são pedidas ou se existem regras que a família ache incompatíveis com a necessária relação de confiança que deve ser estabelecida, é natural que soem campainhas de alarme. Nesse caso, é preferível seguir em frente e procurar outra alternativa, por muito boas que pareçam ser as instalações, o pessoal ou a mensalidade.
Dia de alegria para uns e de receio para outros, o início do ano escolar envolve sempre sentimentos intensos que mexem com o bem-estar dos mais pequenos. A entrada numa creche ou num jardim de infância, nem sempre é fácil para uma criança. De modo a facilitar este grande passo na vida do seu filho, deve ajudar a prepará-lo. Ensine o seu filho a brincar bem com os outros, incluindo desanimar choros e lutas, e a ouvir bem e a ficar quieto quando uma história é lida. Deve ainda ensinar a usar os botões e os fechos da roupa, assim como o seu nome, morada e número de telefone. Para que o seu filho comece o ano com o pé direito, os pais devem valorizar a escola no diálogo com os filhos, mostrandolhes que o que lá se ensina é importante para compreender o mundo onde vivemos, podendo contar um episódio agradável de quando foram alunos, para inverter um sentimento negativo, explicando-lhes que a ansiedade e a expetativa são naturais em situações de mudança. Como as mudanças físicas são sempre fatores de stress, os pais devem acompanhar a criança quando inicia o ensino préescolar, o básico e o segundo ciclo, sendo que do segundo ao sexto ano, os pais devem levá-la à porta da escola, mas não têm de entrar. Se a criança tem dificuldade em integrar-se num grupo, tente perceber porque se sente incomodada e, se não consegue desenvolver uma brincadeira, há que ensiná-la, podendo ainda promover encontros com os colegas.
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1 de maio de 2014
30 crianças mostram dotes musicais em espetáculo Cátia Veloso
Trinta alunos mostraram os progressos obtidos na música, através dos instrumentos de violino, piano e guitarra. O palco dos pequenos músicos foi o auditório do polo 2 da Junta de Freguesia de Bougado, em Santiago, na noite de sábado, 26 de abril. Numa atuação individual, os meninos que representam a Escola do Paranho e o Alvacenter, mostraram o trabalho que realizaram ao longo do período com a ajuda da professora Rafaela Fernandes. Pais, familiares e a direção da Associação de Pais da Escola do Paranho presenciaram o espetáculo, que acontece de três em três meses. “É um pro-
foto: Manuel Veloso
Auditório de da Junta de Freguesia de Bougado, em Santiago, foi palco de um espetáculo musical, no qual 30 crianças mostraram os dotes musicais.
Alunos mostraram progressos musicais
jeto que já tem cinco anos, na Escola do Paranho. Temos alguns alunos que neste momento estão no 5º ano, mas continuPub.
am a frequentar as atividades de música. Todos os anos temos aumentado o número de alunos nos vários instrumentos. Tem
surtido o efeito desejado que é promover a cultura e o dinamismo nas crianças”, afirmou a professora. C.V.
Como dizer adeus à chupeta O instinto de sucção está presente em todos os bebés e aparece mesmo antes de nascerem. Além de ser uma forma de se alimentar, a sucção é também uma forma de a criança se acalmar. Os movimentos rítmicos, a sensação de conforto e até de companhia trazida pela chupeta têm o poder de organizar mentalmente o bebé, de o serenar quando chora, de induzir o sono e até de afastar temores. Assim, para a maior parte das crianças pequenas, a chupeta é um companheiro indispensável, em maior ou menor grau. Há quem não a dispense durante a maior parte do dia, quem apenas a procure quando tem sono, medo ou aborrecimento e incontáveis outras formas de a usar. E há mesmo bebés que a rejeitam desde sempre. Os pais temem que a missão possa não ser fácil devido à ligação da criança com a chupeta, que muitas vezes chega a ter um nome próprio. Uma das estratégias para tornar isto mais fácil é frisar que a criança está crescida e, como já faz tantas coisas de meninos crescidos, deve de deixar de usar a chupeta que é apenas usada pelos bebés pequeninos. Contudo, a criança não deve achar que lhe estão a chamar bebé, compará-la depreciativamente com amigos da mesma idade que já não usam chupeta ou humilhá-la de qualquer forma. A criança pode até ter compreendido que a chupeta tem de se ir embora mas, como todos sabemos, os hábitos – bons ou maus – são difíceis de quebrar, podendo criar uma personagem que tem como missão recolher as chupetas dos meninos crescidos para as distribuir pelos bebés que precisam, deixando em troca, durante a noite, um presente. Nos primeiros tempos não as deite todas fora de uma só vez, pois quando o sono apertar ou se se magoar ou se se assustar vai pedir a sua chupeta. Se a criança apenas dormirá tranquila essa noite se a velha amiga lhe fizer uma visita, deixe claro que se trata apenas de uma visita e que a chupeta se irá embora pela manhã, não devendo de repetir estas visitas muitas vezes, pois, caso contrário, a criança perceberá que a chupeta poderá permanecer consigo. No entanto, este processo não deve ser iniciado em simultâneo com outros acontecimentos importantes, tais como o nascimento de um irmão, a mudança de casa ou de escola, pois é nestes momentos que a criança necessita de se sentir segura e se a chucha ajudar, tanto melhor.
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1 de maio de 2014
Colégio da Trofa: a simbiose entre o sucesso escolar e a felicidade Em entrevista, Manuel Pinheiro, coordenador pedagógico do Colégio da Trofa, fala do lema do Colégio da Trofa que passa pela “procura da excelência”. Ação do estabelecimento incide na promoção de um clima de apoio e satisfação, para que se consigam estudantes de sucesso e, simultaneamente, jovens felizes. Como e quando nasceu o projeto do Colégio da Trofa? Desde há mais de duas dezenas de anos que o Externato Ribadouro, no Porto, acolhia muitos alunos da zona do Vale do Ave, não conseguindo inclusive, responder a todos os que nele se queriam matricular. Dado que a Diocese do Porto, proprietária do Externato Nossa Senhora das Dores, na Trofa, lhe queria dar novo rumo, o Externato Ribadouro foi desafiado a trazer para esta região o seu know-how educativo e, assim nasceu em 2008/2009 o Colégio da Trofa, utilizando as instalações do Externato Nª Sª das Dores que, deste modo, deu por finda a sua missão educativa. Nessa altura promoveu-se uma melhoria significativa das suas estruturas físicas e equipamentos. Que níveis de ensino são ministrados? Da experiência que temos noutros projetos escolares, concluímos ser mais acertado apresentar uma oferta educativa, que abranja todos os níveis de ensino não superior, ou seja da infantil ao 12º ano. Disponibilizamos assim, uma resposta escolar educativa integrada e coerente que favorece o processo de aprendizagem e formação dos alunos e assegura aos pais um maior apoio e tranquilidade no crescimento dos seus filhos. Qual é a matriz do Projeto Educativo do Colégio? O Projeto Educativo do Colégio da Trofa, à semelhança dos Projetos Educativos do Externato Ribadouro e do Colégio Camões, em Rio Tinto, Gondomar, que pertencendo ao mesmo grupo têm uma linha de orientação idêntica, assenta em princípios de rigor, responsabilidade, respeito pela individualidade de cada aluno e pelas regras adotadas na comunidade escolar, participação e comprometimento dos pais no processo formativo e uma permanente busca da excelência nos resultados escolares, nas atitudes e no desenvolvimento das capa-
cidades de cada um. E para que tudo isto seja possível, promovemos permanentemente um clima de apoio e satisfação, de forma a que os nossos alunos consigam ser estudantes de sucesso e, simultaneamente, jovens felizes. Quais têm sido os resultados dos alunos no contexto nacional e no quadro dos rankings anuais? O nosso lema é a procura da excelência e, por isso, será de esperar que tal estratégia se reflita nos resultados escolares anuais. Por isso, registamos com muito orgulho que, nos exames de todos os níveis de ensino, o Colégio da Trofa tem atingido lugares destacados nos rankings nacionais, sendo por norma, a primeira escola, quer do concelho da Trofa, bem como dos concelhos de Famalicão e Santo Tirso e de outros concelhos vizinhos, de onde provêm os nossos alunos. Também ao nível do ensino básico e apenas como um exemplo da qualidade do ensino que oferecemos, gostaríamos de recordar que uma equipa dos nossos alunos ganhou, há três anos e a nível nacional, as Olimpíadas da Química Júnior. No corrente ano letivo, novamente, uma outra equipa de alunos do Colégio da Trofa acaba de ganhar as semi-finais destas Olimpíadas, esperando, agora, que também a nível nacional os nossos alunos consigam alcançar o primeiro lugar, tal como já sucedeu no passado. Mas porque a melhor formação e aquela que mais potencia um crescimento harmonioso, deve começar o mais cedo possível, também nas áreas Infantil e do 1º CEB, o Colégio da Trofa assegura uma resposta educativa de excelência. Quais são as áreas de influência do Colégio da Trofa? Cerca de 50% dos nossos alunos são residentes no concelho da Trofa, sendo os restantes oriundos dos concelhos próximos, nomeadamente de Famalicão, Santo Tirso, Vizela, Vila do Conde, Maia. Temos também alunos residentes noutros concelhos ainda mais distantes que acedem ao Colégio através do transporte público ou da nossa rede de transportes próprios e concessionados, que asseguram de forma expedita e segura, o acesso ao Colégio da Trofa. De que atividades extra curriculares poderão beneficiar os alunos? Para além dos currículos definidos pelo Ministério da Educa-
Lema do colégio passa pela “procura de excelência”
ção e comum a todas as escolas, o Colégio da Trofa disponibiliza um conjunto diversificado de atividades de grande alcance formativo, tais como: natação, dança criativa, escolinha de futebol, piano e viola, mini-ténis e inglês com certificação pela U. de Cambridge. O xadrez está nos nossos planos para o próximo ano letivo, tal como iremos voltar a oferecer uma arte marcial. Para além destas atividades regulares, o Colégio da Trofa, em articulação com o Externato Ribadouro e Colégio Camões promove todos os anos visitas no país e estrangeiro, a instituições de grande credibilidade, para que os nossos jovens alunos possam alargar os seus horizontes e patamares de interesses formativos. Os alunos que acabam o ensino secundário têm sido bem sucedidos no acesso ao ensino superior? Os resultados têm sido excelentes. No último ano letivo, 94% dos alunos entraram na 1ª fase, no ensino superior (os restantes 6% não entraram por opção pessoal), sendo que mais de 80% entraram na primeira ou segunda opção. Registamos ainda e com grande satisfação, que no final do ano letivo 2012 / 2013, vinte candidatos conseguiram entrar nos cursos de Medicina, o que ilustra bem as médias alcançadas pela generalidade dos nossos alunos. Considera que o Colégio da Trofa está bem inserido na sua zona de influência? O Colégio da Trofa tem alicerces de quase meio século de apoio às populações desta região. Com a mudança de testemunho, ocorrida há seis anos, outros e maiores de-
safios se colocam a esta escola particular. Para já, o sucesso alcançado evidencia que estamos no bom caminho, mas o trabalho a desenvolver tem tanto de exigente como de motivador. Contudo, o patamar de excelência que emoldura os nossos propósitos de resposta escolar e educativa, é uma meta em permanente construção e desse objetivo jamais abdicaremos. Por outro lado, o mundo contemporâneo exige que as instituições escolares redefinam o seu papel formativo e se abram mais à comunidade. Por isso, a participação em iniciativas de caráter social e solidário, a perceção da dinâmica económica e cultural envolvente e o usufruto de serviços de outras estruturas que possa constituir uma mais-valia para toda a nossa comunidade escolar, são aspetos que procuraremos valorizar e alargar. Queremos, pois, que o Colégio da Trofa seja uma referência e um símbolo do que deve ser uma instituição escolar, não só nesta zona do baixo Minho, como a nível nacional. E é nesse projeto que estamos, decididamente, empenhados. O ensino privado tem beneficiado do apoio estatal necessário? Há dois tipos de ensino particular e cooperativo bem distintos: o contratualizado, pago pelo Estado e o verdadeiramente livre, pago pelos pais, de que o Colégio da Trofa é um exemplo. Por outro lado, a discussão em torno da escola pública versus escola privada, tem sido, infelizmente, inquinada por uma abordagem preconceituosa, redutora e até de má fé contra o verdadeiro ensino livre. Há muitas razões, sejam elas de caráter ideológico, políti-
co, sindical e até de interesses instalados (públicos e privados) que se jogam na praça pública e que só confundem os cidadãos, mas que nada ajudam a uma abordagem serena, criteriosa e necessária desta questão, a qual é absolutamente pertinente e central na sociedade portuguesa. Essa análise, mais cedo ou mais tarde, vai acabar por acontecer, pois é uma absoluta exigência das sociedades modernas e democráticas. Apenas registarei, agora, que o Colégio da Trofa, tal como muitos outros estabelecimentos de ensino particulares ( que não todos ! ), prestam um serviço público de educação não pago pelo Estado. Exercem, de facto, o direito constitucional da liberdade de ensinar e aprender, mas à custa dos pais que, prescindindo muitas vezes doutras necessidades pessoais e familiares, optam por uma melhor formação dos seus filhos, colocando-os em escolas particulares. Ou seja, cidadãos duplamente penalizados: pagam impostos para o funcionamento da escola pública e pagam o ensino dos seus filhos na escola privada. É caso para perguntar: quem tem medo da concorrência? Criem-se, sim, regras claras para o funcionamento das redes do ensino público e privado e exijamse responsabilidades. Se tal suceder, ganham os alunos, ganha o país e ganhamos todos nós. A atual crise económica reflete-se no número de alunos matriculados? É evidente que as atuais condições económicas do país se refletem no nosso público alvo. Sabemos bem do esforço que muitas famílias fazem para assegurar a frequência escolar num estabelecimento de ensino particular e livre, mas o investimento na educação dos filhos, constitui cada vez mais uma prioridade para os pais. Reconhecemos que também há excelentes profissionais no ensino público, mas às escolas públicas, enquanto organismos estatais, faltam-lhes os instrumentos de gestão próprios de uma entidade privada. Reside aqui a grande diferença entre os dois sistemas. Com grande orgulho constatamos que o Colégio da Trofa continua a registar uma procura crescente de alunos. Para que tal continue a suceder no futuro só há um caminho que trilhamos com gosto e ambição: sermos inovadores, fazermos mais e melhor.
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1 de maio de 2014
Intermarché - 18 anos com a maior variedade de produtos a preços baixos Há 18 anos, o Intermarché contribuiu para o desenvolvimento da Trofa ao instalar o maior espaço comercial de distribuição alimentar no concelho. A população trofense passou a usufruir de um local com a maior variedade de produtos alimentares, e dos melhores frescos, a preços baixos. Esta é a filosofia pela qual sempre se regeu o Grupo Intermarché. A partir desse ano de 1996, o Grupo era pioneiro na abertura de espaços de cerca de 1000/1500 m2 em localidades periféricas às
grandes cidades. Num crescimento sustentado e alicerçado na satisfação dos clientes, o Intermarché evoluiu, atualizando as gamas, apostando nos produtos regionais e integrando novos serviços. Também a nível estrutural, todo o edifício foi alvo de uma remodelação profunda: toda a área de venda foi ampliada e reestruturada, com uma imagem moderna, luminosa e convidativa, e foram adquiridos novos equipamentos para otimizar a qualidade do serviço e a conservação
dos produtos. A constante otimização dos métodos de trabalho é o cumprimento do desígnio do Intermarché, que também mantém o
compromisso dos preços baixos. Dezoito anos depois, apesar de não ser o único a operar na Trofa, o Intermarché mantém
uma quota de mercado considerável, numa clara prova da excelência de serviço deste espaço comercial. A principal marca distintiva é a especialização nos produtos frescos e na regionalização, mantendo parcerias com os melhores produtores locais. A população trofense sabe, por exemplo, que o peixe é adquirido diretamente na lota de Matosinhos, que a charcutaria é maioritariamente fornecida por fornecedores locais, assim como determinadas frutas que são adquiridas diretamente ao produtor. Também na doçaria e pastelaria, além da produção própria, o Intermarché trabalha com conhecidas confeitarias locais. Os responsáveis de cada setor sabem as opções de compra que têm a fazer, pois integram uma equipa experiente e dedicada, que diariamente trabalha para respeitar o lema dos preços baixos. Para assinalar o 18º aniversário na Trofa, o Intermarché apresenta um folheto imperdível, com produtos a preços fantásticos. E como quem é presenteado são os clientes, nas comemorações estão a ser distribuídas ofertas mediante um valor de compras, desde produtos alimentares a um menu na cafetaria ou até “raspadinhas” no quiosque do Intermarché. No fim de semana, haverá bolo de aniversário.
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Dia da Higiene das Mãos assinalado no Centro de Saúde de Santo Tirso Acedendo ao desafio da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Agrupamento dos Centros de Saúde (ACES) de Santo Tirso/Trofa está a preparar um evento comemorativo no Dia Mundial da Higiene das Mãos, 5 de maio. Entre as 8.30 e as 16.30 horas, nas instalações e espaço exterior do Centro de Saúde de Santo Tirso, na Rua Jornal de Santo Tirso, a população, os profissionais de saúde e entidades locais serão chamados a intervir em diversas atividades que visam alertar para a importância da higienização das mãos. O palco da iniciativa terá uma exposição de cartazes e materiais alusivos ao tema e serão distribuídos folhetos informativos. Na prática, os utentes terão acesso a uma demonstração da técnica dos cinco passos da higienização das mãos, assim como da eficácia da lavagem das mãos dos profissionais de saúde do Centro de Saúde de Santo Tirso, através da utilização da caixa de luz negra. Outro dos momentos altos será a realização de um flash mob, encenado pelos profissionais de saúde, sobre a técnica correta da lavagem das mãos. De acordo com o Grupo Lo-
Evento conta com demonstração da higienização das mãos
cal do Controlo da Infeção do ACES Santo Tirso/Trofa, esta atividade insere-se no âmbito das comemorações do Dia Mundial da Higiene das Mãos, que a OMS estipulou a semana de 5 a 9 de maio. Este ano, a campanha global ‘Salve Vidas: Higienize as Mãos’ dá ênfase ao “Papel da higiene das mãos no combate às resistências aos antimicrobianos” (antibióticos). De acordo com o Grupo, “as mãos são o principal veículo de transmissão de microrganismos
de um indivíduo para outro”. “O simples ato de lavar as mãos de forma correta constitui a principal medida de controlo no desenvolvimento de infeções, pois reduz significativamente a transmissão de micróbios presentes na pele das mãos. A comemoração deste dia a nível mundial visa assim transformar a lavagem das mãos num hábito frequente e numa cultura de que ‘Mãos limpas salvam vidas’, envolvendo profissionais de saúde e população em geral. C.V.
Famalicão na final do Concurso Nacional de Leitura Vila Nova de Famalicão vai estar representado na final do Concurso Nacional de Leitura por Sara Sousa, aluna da Escola Secundária D. Sancho I. Inês Campos, do Colégio La Salle, Barcelinhos, é a representante do 3º Ciclo do Ensino Básico. As duas estudantes são as vencedoras da final distrital do Concurso Nacional de Leitura que se disputou em Vila Nova de Famalicão e envolveu a participação de cerca de 300 alunos do 3º Ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário, representantes de 78 escolas do distrito. Refira-se que Braga é o segundo distrito do país com mais participantes no concurso. A final distrital encontrou o aluno vencedor de cada ciclo de ensino, após a realização de pro-
vas escritas e orais, na Biblioteca Municipal e na Casa das Artes de Famalicão, respetivamente, baseadas em obras como “Meia hora para mudar a minha vida”, de Alice Vieira, e “A vida de Pi”, de Yann Martel. Sara Sousa e Inês Campos seguem agora para a final nacional do concurso a realizar em junho em local ainda a definir. Promovido anualmente pelo Plano Nacional de Leitura e pela Direção Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas, que este ano convidaram o Município de Famalicão, através da Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco, a organizar a final distrital, o concurso visa estimular a leitura e desenvolver competências de expressão crítica e oral. “A promoção da literacia é também um
dos desígnios da Câmara de Famalicão e, felizmente, os nossos alunos estão cada vez mais sensibilizados para a leitura”, apontou o vereador da Educação, Leonel Rocha, sublinhando os elogios das entidades promotoras à organização da final distrital. “Agradecemos o ótimo trabalho realizado pela Câmara Municipal de Famalicão”, afirmou Catarina Costa Macedo, responsável da Direção Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas. Refira-se que a final distrital do Concurso Nacional de Leitura realizou-se no Dia Mundial do Livro e assinalou o arranque da Quinzena da Educação em Famalicão que contempla um programa vasto e diversificado, envolvendo todos os parceiros educativos do concelho.
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Justificação
pub
Certifico narrativamente para efeitos de publicação que por escritura de hoje exarada de fls. 147, do livro de escrituras diversas n.º 163-G, deste cartório em Santo Tirso, a cargo da Notária, Lic. Margarida Maria Nunes Correia Pinto Regueiro, foi lavrada uma escritura de justificação notarial em que foram justificantes: Fernando de Sousa Vilaça, NIF 282 891 765 e mulher Laurinda Lopes Vilaça NIF 282 891 790, casados em regime da comunhão geral de bens, naturais, ele da dita freguesia de S. Tiago de Bougado, ela da freguesia de Gonde Maria, concelho de Ourém, residentes na Rua de Havana, nº 95, Parque Guanabara, Londrina, Paraná, Brasil. E por eles foi dito que são donos, com exclusão de outrem, de dois prédios sito na freguesia de Covelas, concelho da Trofa, omissos na Conservatória do Registo Predial desse concelho, que são os seguintes: UM: Prédio rústico, pinhal e mato, sito no lugar de Sardoeira ou Ribela, freguesia de Covelas, concelho da Trofa, com a área de trinta e três mil metros quadrados, a confrontar do norte e sul com Evaristo Rodrigues Pereira e poente e nascente com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2, com o valor patrimonial atribuído de 36,96 € . DOIS: Prédio rústico, cultura e ramada, sito no lugar de Sardoeira ou Ribela, freguesia de Covelas, concelho da Trofa, com a área de sete mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte com limite da freguesia com São Tiago de Bougado, sul com Modesto de Sousa Reis e outro, nascente com caminho, e poente com Luciano Rodrigues Pereira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 4, com valor patrimonial atribuído de 112€. Que iniciaram a posse dos prédio há mais de vinte anos, em mil novecentos e setenta, tendo adquirido a posse por sucessão verbal, nunca formalizada, pelo que os seus representados não são detentores de qualquer título formal que legitime o seu domínio, razão pela qual se encontram impossibilitados de comprovar a aquisição pelos meios normais. Que desde então sempre os têm usufruído, roçando mato, colhendo lenha, cultivando e colhendo frutos, gozando todas as utilidades por eles proporcionadas, com ânimo de quem exerce direito próprio, pagando os respectivos impostos, fazendo-o de boa-fé por ignorar lesar direito alheio, pacificamente porque sem violência, continua e publicamente, à vista de eventuais interessados e de toda a gente e sem oposição de ninguém, sendo reconhecidos como seus legítimos dono por todos. Que, dadas as características de tal posse, adquiriram a propriedade dos referidos prédios por usucapião. ESTÁ CONFORME O ORIGINAL, O QUE CERTIFICO. Cartório Notarial de Margarida Correia Pinto Regueiro, 22 de Abril de dois mil e catorze. A Notária
Feira das Trocas em Famalicão até 4 de maio A feira do gado bovino, o mercado dos enchidos, com as populares tabernas e o vinho verde na malga são tradições históricas que Vila Nova de Famalicão está a exaltar na Feira das Trocas, até 4 de maio, na Praceta Cupertino de Miranda e na Alameda D. Maria II. Na iniciativa, os visitantes podem adquirir “produtos hortícolas, fruta, flores, enchidos, mel, queijos, compotas e muitos outros produtos tradicionais, assim como diverso gado”, afirmou fonte da autarquia. “A animação será constante ao longo dos vários dias”, com pessoas trajadas à época, disputando uma desgarrada, tocadores de concertina, cantadores ao desafio e outros festeiros. “Trata-se de uma aposta do município numa atividade de caráter tradicional que muito diz às gentes da terra. É objetivo dignificar também a identidade cultural do concelho e explorar as suas potencialidades sociais, culturais, económicas e turísticas”, referiu o presidente da Câmara, Paulo Cunha. C.V.
Resultados Camadas Jovens CD Trofense Juniores A 2º Divisão Nacional 2ª Fase Manutenção Série A Trofense 2-0 AD Fafe (3º lugar, 47 pontos) Iniciados A Campeonato Nacional 2ª Fase Manutenção Série B Trofense 3-0 Boavista FC (6º lugar, 37 pontos) Iniciados B Taça Século série 4 SC Vilar Pinheiro 0-1 Trofense (2º lugar, 22 pontos) Juvenis A 1ª Divisão Distrital Série 1 FC Paços Ferreira 1-3 Trofense Juvenis B 2ª Divisão Distrital 2ª Fase Subida Série 2 Rio Ave FC 4-2 Trofense (2º lugar, 6 pontos) Infantis 7 A - Sub 13 Taça Século série 3 Trofense A 1-0 SC Rio Tinto (1º lugar, 9 pontos) Infantis 7 A - Sub 12 Taça Século série 3 SC Castêlo Maia 1-2 Trofense (2º lugar, 3 pontos) Escolas Sub 11 Taça Século série 5 Gondim Maia 0-21 Trofense A (1º lugar, 12 pontos) Taça Século série 4 Trofense B 9-2 CC Geração Benfica-Matosinhos (2º lugar, 9 pontos) AC Bougadense Juniores Taça Século – Série 3 Sobrado 6-1 Bougadense (8º lugar, 6 pontos) Juvenis 2ª Divisão Distrital - 2ª Fase Subida - Série 3 Bougadense 2-0 SC Rio Tinto (2º lugar, 7 pontos) Iniciados B Taça Século série 4 Bougadense 2-0 Gondim-Maia (1º lugar, 24 pontos) FC S. Romão Juniores Taça Século – Série 3 S. Romão 1-2 ADC Frazão (12º lugar, zero pontos)
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1 de maio de 2014
A um passo da manutenção Cátia Veloso
Trofense venceu a Oliveirense por 3-0, na 40ª jornada da 2ª Liga, e está muito perto de garantir a manutenção. Apesar de ainda não ter garantido, matematicamente, a manutenção na 2ª Liga, o Trofense conseguiu um lugar mais tranquilo na tabela classificativa, quando faltam duas jornadas para o fim do campeonato. No domingo, com a vitória por 3-0 diante da Oliveirense, a equipa liderada por Porfírio Amorim deu um passo de gigante rumo ao objetivo que até há pouco tempo parecia tão longe. Em cinco jogos, e em 15 pontos possíveis, o Trofense somou 13 e não sofreu nenhum golo, contrariando o estatuto de pior defesa do campeonato (60 golos sofridos). A vitória permitiu à equipa subir ao 16º posto, com 46 pontos, à frente de Santa Clara, Braga B, Covilhã e Oliveirense, todos com 44 pontos, Marítimo B, com 42, e Atlético, com 40. A pressão parece fazer bem à equipa, visto que é na reta final do campeonato que apresenta melhor performance. Diante da Oliveirense, na tarde de domingo, o “onze” escolhido por Porfírio Amorim quase vulgarizou o oponente nos minutos iniciais. Preciado, num tiro de longe quase inaugurou o marcador, mas a bola passou por cima da baliza de João. Depois, foi Brayan Riascos que, usando a compleição física, ganhou o duelo com Rui Lima e já no coração da área rematou um pouco ao lado do alvo. Este lance havia de ser um teste para o que se seguiria. Aos 14 minutos, o avançado, servido por Hél-
Riascos disputa lance que antecede o golo
der Sousa abriu o marcador, com um remate cruzado que não deu hipótese de defesa a João. Moralizada pela vantagem, a formação da casa continuou a criar perigo, com a investida de Luiz Alberto, num cabeceamento que foi travado por João. A Oliveirense reagiu e antes do intervalo reclamou grande penalidade, primeiro num lance que envolveu Sérgio e Luiz Alberto e depois numa suposta falta do guardião Diogo Freire sobre Yero. Em ambos os lances, o árbitro Luís Ferreira deixou seguir. Na etapa complementar, a Oliveirense reclamou novo penálti por hipotética mão na bola de Nieblas dentro da grande área. Mais uma vez, Luís Ferreira nada assinalou. Rapidamente, o Trofense recuperou o domínio do jogo, com duas oportunidades de golo assinadas por Riascos, ambas aos
60 minutos. Pouco tempo depois, a formação de Oliveira de Azeméis ficou reduzida a dez unidades, devido à expulsão de Yero, que viu segundo cartão amarelo por alegada falta sobre Nieblas. Aos 64 minutos, Riascos conseguiu mesmo acertar na baliza, num lance em que, numa tentativa de alívio da bola, Sérgio quase fazia autogolo. João evitou a entrada da bola na baliza numa excelente estirada, mas na recarga o avançado do Trofense surgiu à vontade para bater para o fundo das redes. O 3-0 aconteceu aos 77 minutos, num chapéu de Tiago a João, que entretanto tinha saído da baliza para tirar a bola do alcance de Preciado, que se encaminhava para a baliza isolado. O Trofense podia ter chegado ao quarto golo, mas o remate de Hélder Sousa bateu no poste.
Antes do apito final, o médio Nanissio, do Trofense, foi expulso, por acumulação de cartões amarelos. Porfírio Amorim considerou que a sua equipa “fez um excelente jogo, de carácter e clarividência”. “Fomos e temos sido uma equipa forte. Estamos contentes com aquilo que temos feito, mas infelizmente ainda não é possível dizer que estamos matematicamente salvos. É de realçar o comportamento do nosso público, que mais uma vez disse ‘presente’ e incentivou a equipa”, sublinhou. Por seu lado, o treinador da Oliveirense, estava “revoltado” com as incidências da partida. Artur Marques referiu-se a “três penáltis claros” a favorecer a formação de Oliveira de Azeméis, que o árbitro não assinalou. “É impressionante como esse senhor nos apita cinco ou seis jogos e nós não ganhamos um. É incrível como é que não se marca três penáltis escandalosos a nosso favor. Como é que querem que fale do jogo, se esse senhor não nos deixou jogar?”, atirou. Artur Marques afirmou ainda que “se sabe como é que o Trofense tem ganho os últimos jogos em casa”, alegando que “acontecem coisas estranhíssimas”. “Mais uma vez brincaram com o nosso esforço de uma semana de trabalho para virmos à Trofa e conquistarmos o nosso objetivo que eram os três pontos. Nós não fizemos mal a ninguém, somos um clube sério e humilde, não percebo o porquê desta perseguição”, asseverou. No próximo jogo, marcado para as 16 horas de domingo, o Trofense viaja ao reduto do Farense, 11º classificado.
Trofense representado na comissão que vai negociar fundo de solidariedade para a 2ª Liga “Diligenciar com os clubes da 1ª Liga e com os candidatos à presidência da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, no sentido de encontrar um mecanismo de solidariedade financeira da 1ª para a 2ª Liga, com o objetivo de almejar a sustentabilidade do futebol”. Este é o desafio da comissão dos clubes da 2ª Liga, representada por Beira-Mar, União da Madeira, Penafiel, Trofense e Oliveirense, que reuniu na segunda-feira.
A ideia, afirmou o porta-voz da comissão e presidente da Oliveirense, José Godinho, é “recuperar algo proposto por Fernando Gomes, quando esteve na presidência da Liga e que tem por objetivo criar um fundo de solidariedade”. Reunida durante cerca de três horas, a comissão ficou incumbida de, na nova reunião a 30 de maio, “apresentar aos clubes mandantes os resultados obtidos” das diligências com os
agentes desportivos. A comissão pretende também requerer uma Assembleia Geral extraordinária da Liga Portuguesa de Futebol Profissional para alterar o formato competitivo da 2ª Liga para a próxima época, “numa competição a duas voltas, todos contra todos”, para anular a divisão do escalão em duas séries (norte e sul), que já tinha sido aprovada. José Godinho revelou ainda que a comissão formada “é uma
forma de fazer com que a 2ª Liga tenha a sua própria identidade” e “está disponível para receber outros clubes, designadamente do escalão principal”. No comunicado lido pelo dirigente da Oliveirense, ficou patente o “agradecimento e reconhecimento público por todo o apoio e dedicação que a empresa PPTV, na pessoa de Joaquim Oliveira, têm dado aos clubes da 2ª Liga”.
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1 de maio de 2014
Bougadense perde e confirma a descida de divisão Patrícia Pereira
Na receção do Senhora da Hora, o Atlético Clube Bougadense necessitava de vencer para manter o sonho de conseguir a manutenção na série 1 da 1ª divisão distrital. Com a manutenção assegurada, o Senhora da Hora entrou na partida, a contar para a 29ª jornada, num ritmo médio, deixando jogar o Bougadense, que, com a necessidade de conquistar pontos para manter a luta pela manutenção, estava um pouco mais desconcentrado nos momentos fulcrais. Exemplo disso foram as excelentes oportunidades que teve de pontuar na primeira metade da partida, mas que saíram todas furadas. Antes de entrar para o intervalo, o Senhora da Hora consegue colocar-se à frente do marcador, com golo de Piasca, que apanhou sozinho o guarda-redes Tinoco. Na segunda parte, o Bougadense ten-
tou empatar e, para isso, apostou no ataque. Aos 71 minutos, num lance confuso na grande área, o árbitro José Santos assinalou grande penalidade favorável à formação da casa, que acabou por ser convertida por Resende. O empate foi um balão de oxigénio pela manutenção, que, em menos de um minuto se esfumou, ao ser marcada uma grande penalidade favorável ao Senhora da Hora, por um jogador ter sido derrubado. O avançado Cesário acabaria por marcar, colocando os visitantes mais uma vez na frente do marcador. Esta situação deixou os jogadores do Bougadense um pouco desconcentrados, faltando alguma clareza e objetividade na hora de atacar. Num lance de contra-ataque apoiada na repetida velocidade dos seus extremos, o recém entrado Lucas colocou a bola no fundo das redes de Tinoco, que não teve hipóteses de defesa. A perder 1-3, Resende acabaria por fazer o segundo golo, fechando o resultado final em 2-3. O resultado acabou por
Bougadense perdeu luta pela manutenção
confirmar matematicamente a sua descida de divisão, apesar de o Crestuma e o Progresso também terem perdido. Para o técnico do Bougadense, Luciano Simões, este foi “um jogo bem disputado”, em que “na primeira parte houve várias oportunidades tanto de uma equipa como da outra”, sendo que, “o resultado mais justo ao intervalo, seria o empate”. Luciano asseverou que na “segunda parte arriscou com mais um ponta de lança”, mas que a partir da penalidade favorável ao Senhora da Hora a equipa ficou “um pouco desorganizada”. “Nas oportunidades que criamos não fomos eficazes. Ganhou a equipa que foi mais eficaz tanto a defender como a atacar. Desde que cheguei, a equipa cria bastantes oportunidades e não as aproveita. Não temos sido inferiores no jogo jogado, a única diferença é que as equipas são mais eficazes”, declarou.
O treinador referiu que “é pena” a despromoção da equipa, pois esta tem “jogadores com valor” e com “qualidade e capacidade para ganhar mais jogos do que ganhou”. “Derivado à situação em que a equipa está, é normal que alguns jogadores sintam um pouco de responsabilidade e mais ansiedade, porque sabem que os jogos eram todos como finais e quando é assim é complicado. Não há nada a apontar aos jogadores que têm lutado, dignificado a camisola que vestem e feito para alcançar outros resultados”, explanou. Luciano evidenciou que “o sentimento” vivendo no balneário “é de tristeza”. Contudo, na sua opinião, “às vezes desce-se um degrau para subir dois ou três”, acreditando que na próxima época o Bougadense “regressa à primeira (divisão) e até, se calhar, à divisão de honra, porque tem condições para isso”.
Futsal
CR Bougado soma e segue Com uma vitória esclarecedora por 81, em casa do ARC Moinhos, o Centro Recreativo de Bougado conseguiu manter o 2º lugar (53 pontos) da série 2 da 2ª Divisão distrital de iniciados, que dá direito à subida de divisão. Menos sorte teve a Associação Recreativa e Desportiva do Coronado, que perdeu com as Escolas Modelos por 2-5, descendo ao 4º lugar, com 47 pontos. No próximo fim de semana, as duas equipas folgam. Na jornada 27 da série 1 da 1ª Divisão
da Associação de Futebol do Porto, a equipa sénior da Associação Recreativa Juventude do Muro saiu derrotado do embate com o líder do campeonato Fonte Moura, por 3-1. Com 32 pontos, a formação murense ocupa o 11º lugar. Já os seniores do Grupo Desportivo de Covelas perderam com o Carvalheiras por 0-1, na 31ª jornada da 2ª Divisão distrital, somando 29 pontos no 15º lugar. As Mini Águias são o próximo adversário. C.V.
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Visita a Monte Córdova deu derrota Diana Azevedo
Grande Prémio Liberty Seguros passou na Trofa O concelho da Trofa foi ponto de passagem da 2ª etapa da 6ª edição do Grande Prémio Liberty Seguros, que teve como ponto de partida a Praça Dr. José Vieira de Carvalho, na Maia, pelas 12.30 horas de sábado, 26 de abril. A segunda etapa, que foi realizada na Maia, estava integrada no programa de eventos de Maia Cidade Europeia do Desporto em 2014. Os “106 corredores das 13 equipas participantes”, entre elas duas espanholas, percorreram o concelho da Trofa pela estrada Nacional 14, passando pelo Muro, Santiago e S. Martinho de Bougado. Os condutores que circulavam nesta via foram surpreendidos pelo sinal de paragem pela GNR, tendo incentivado os corredores. Entre os participantes estavam dois trofenses: Daniel Silva, que correu no escalão Elite pela Rádio Popular-Onda-Boavista, e Pedro Martins, no escalão Sub 23 pelo C.C. Rías Baixas (Espanha). O 6º Grande Prémio de Ciclismo Liberty Seguros – Volta às Terras de Santa Maria, realizou-se entre os dias 25 e 27 de abril. P.P.
A jornada disputada em Santo Tirso foi infeliz para o Futebol Clube S. Romão, que além de uma derrota, terminou a partida com apenas oito jogadores, dois deles expulsos e um lesionado. Apesar do resultado, Carlos Dias garante que a equipa teve “uma boa atitude”. A equipa comandada por Carlos Dias rumou no sábado, 26 de abril, a Santo Tirso para visitar o Monte Córdova, em jogo a contar para a 28ª jornada da série 1 da 2ª divisão distrital. Segundo o treinador do Futebol Clube S. Romão, a equipa fez “uma boa entrada e dominou o início da partida”. Apesar do empenho dos forasteiros, eficiência não é sinónimo de eficácia e assim na primeira investida dos homens da casa, aos dez minutos, Hélio inaugurou o marcador. A vantagem de golos deu ânimo ao Monte Córdova e assim estes focaram a baliza dos romanenses. Após algumas tentativas, uns minutos depois o contraataque da casa apanhou a defesa romanense desprevenida, com Marco a conquistar o segundo golo. As falhas defensivas continuam a ser o “tendão de Aquiles” da equipa do S. Romão e, pouco antes do intervalo, no Monte Córdova conseguiu o 3-0, por Cristiano. O segundo tempo teve um abrandamento do ritmo de jogo. Por um lado, os
visitados já tinham um resultado que lhes dava estabilidade e, por outro lado, as expulsões que decorreram inevitavelmente quebraram a dinâmica da partida. Aos 60 minutos o S. Romão viu-se reduzido a nove jogadores, com a expulsão de Renato e Amorim, por contestação da arbitragem. Também o Monte Córdova teve um elemento expulso pelo mesmo motivo, minutos depois. Apesar da desvantagem numérica, o S. Romão não desistiu e mais tarde conseguiu reduzir para o 3-1, através do golo de Teixeira. Já perto do final do jogo, os visitantes perderam mais um elemento, desta vez o júnior André que abandonou o jogo por lesão. Sem possibilidades de substituição, o S. Romão terminou a partida com oito jogadores. O Monte Córdova fechou o resultado em 4-1”. De uma forma sucinta, o treinador do S. Romão resumiu a partida com “um mau resultado mas uma boa atitude”. “Sofremos três golos por falhas defensivas, frente a uma equipa bem organizada, e isso reflete o resultado”, acrescentou. A próxima jornada é de confronto com o Águas Santas, em S. Romão do Coronado, pelas 16 horas do próximo domingo. Nas duas últimas jornadas deste campeonato, espera-se que a equipa vermelha e branca consiga amealhar mais pontos para sair do último classificado, onde está em igualdade de pontos com o Torrão.
“Boa Forma solidária” angaria fundos para Inês Reis Zumba, Fitness e Krav Maga são as atividades que vão marcar o evento “Boa Forma Solidária”, que o Núcleo da Juventude Social Democrata de S. Martinho de Bougado está a organizar para este domingo, dia 4 de maio. Desta forma, o Largo de S. Martinho vai ser palco de uma manhã desportiva, que contará com “demonstrações pelos diversos ginásios do concelho”, em que as pessoas podem participar, através do pagamento da inscrição, no valor de “dois euros”, que vai “reverter a favor de Inês Reis”, segundo o presidente do núcleo, Miguel Maia. O programa começa pelas 10 horas com uma aula de Zumba, seguida de uma de Fitness e de Krav Maga, terminando com outra aula de Zumba, por volta das 11.30 horas. P.P.
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1 de maio de 2014
Exercício físico vale “três toneladas” de alimentos Durante 12 horas, o Aquaplace desenvolveu atividades em troca de alimentos. Foram angariadas três toneladas de géneros, que serão distribuídos pelos desfavorecidos. O açúcar dava acesso à piscina e o arroz abria a porta das aulas de grupo. Debaixo de água, suspenso – através do trampolim - ou em terra firme, o exercício físico praticado no Aquaplace no dia 26 de abril teve cariz solidário. Em troca de alimentos, a população teve acesso às atividades da academia municipal, desde hidroginástica a spinning, capoeira, danças de salão, judo, pilates, entre muitas outras. Segundo Sérgio Humberto, presidente da autarquia trofense, foram angariadas “três toneladas” de géneros alimentícios, que “serão distribuídos pelas instituições
de solidariedade do concelho, que prestam apoio alimentar a famílias carenciadas”. O objetivo é também chegar “à pobreza envergonhada” que existe na Trofa. Face ao resultado da iniciativa, a autarquia já pensa em repetir a experiência mais do que uma vez por ano. “Ainda não temos datas previstas, estamos a avaliar, o programa vai-se ajustando, mas vão ocorrer, certamente, mais iniciativas ligadas à solidariedade. É importante enaltecer este espírito durante vários dias ao longo do ano, para angariar dinheiro e géneros para as IPSS, que prestam esse trabalho de apoio aos mais desfavorecidos”, atestou. As 12 horas solidárias também serviram para homenagear quem faz do voluntariado a sua vida. António Moreira colabora com cerca de 20 associações do
Demonstração de Capoeira cativou comunidade
concelho e espalha alegria junto das crianças e seniores. Sensibilizado com a distinção, António Moreira mostrou-se disponível para continuar a apoiar. “Parar é morrer, deixem-me trabalhar com as crianças e idosos, porque eles são a razão de eu viver”, afirmou.
A cultura esteve de mãos dadas com o desporto neste dia solidário, com a participação de vários grupos musicais e de dança do concelho: Fanfarra de Santa Maria de Alvarelhos, Rancho da APPACDM da Trofa, Associação Cultural Recreativa e Social de Cidai, Danças e Cantares do Vale
do Coronado, Rapaziada, Alvadance, Grupo Danças e Cantares de Santiago de Bougado, Rancho Folclórico de Alvarelhos e Orquestra de Ritmos Ligeiros. Salsichas, atum, azeite, arroz, massa, farinha, bolachas, leite, açúcar, grãode-bico e cereais foram os alimentos angariados. C.V.
“Família aquática” reuniu-se em jantar-convívio “Família aquática” do Clube Estrelas Aquáticas da Trofa reuniu-se num jantar convívio, na noite de sábado, 26 de abril. A sede do Agrupamento 94 dos Escuteiros de S. Martinho de Bougado foi o local escolhido para acolher atletas, treinadores, diretores e familiares do CEAT Clube Estrelas Aquáticas da Trofa -, “cerca de 80 pessoas”, que se reuniram num jantar convívio, que tinha como objetivo “angariar verbas” para a coletividade. Segundo o presidente, Paulo Rafael Ribeiro, este convívio serviu “acima de tudo numa confraternização entre as modalidades de natação e polo aquático”, que contou com o “jantar, brincadeiras e discursos da praxe para elevar a moral até ao final da época”. “Nem toda a gente veio. Os mais novinhos não vieram e tivemos vários miúdos que tiveram jogos hoje e têm jogo amanhã também. São pessoas da Trofa que divulgam o nome do concelho pelo país todo, sem apoios a não ser o transporte que a Câmara tem cedido gentilmente”, contou. O presidente afirmou que foi possível a realização do jantar “graças aos escuteiros” que facultaram as instalações. Esta cedência surgiu do protocolo existente entre estas associações. Paulo Rafael Ribeiro expli-
Jantar reuniu 80 pessoas
cou que os escuteiros frequentam de forma “gratuita” os treinos, sendo esta “uma forma de captar atletas e de fazer serviço público”, apesar de isso “não lhes competir”. Em jeito de balanço de época da modalidade de polo aquático, o presidente contou que os juniores têm “uma oportunidade única” de serem apurados para o Campeonato Nacional, “coisa que nunca conseguiram”, o que demonstra “a evolução”. Relativamente às seniores femininas que competem no Campeonato Nacional, depois de ultrapassado “o problema da água” na piscina em Ermesinde”, onde treinam, espera que sejam apuradas para o play-off. “Penso que se ganharmos ao Fluvial, além
de irmos ao play-off, somos campeões nacionais. Penso e espero. E depois temos a Taça de Portugal”, acrescentou. Para quem não conhece o CEAT, Paulo Rafael Ribeiro referiu que a coletividade tem “knowhow e capacidade para pôr o nome Trofa nos pícaros da natação e do polo aquático em Portugal e não precisa de dinheiro da Câmara”. “Nestes oito anos, nunca o CEAT pediu um cêntimo à Câmara, estamos agora a ter abertura com o executivo e tivemos transporte, mas condições de treino e material rigorosamente nada. As pessoas não se podem esquecer que nas seleções nacionais andam atletas da Trofa que representam o CEAT”, concluiu.
Já Joaquim Carneiro, chefe do Agrupamento 94 de Escuteiros de S. Martinho de Bougado, adiantou que, como a associação tem instalações, “deve partilhar com quem precisa”, apontando que seria “egoísta se pensássemos só em nós e não déssemos as nossas instalações para as outras pessoas e associações trabalharem, nomeadamente o CEAT que merece o nosso respeito e a nossa ajuda”. CEAT conquista bons resultados em polo aquático O CEAT goleou a Gespaços, em jogo da 18ª jornada da 1ª Divisão Nacional Feminino de Polo Aqutático. A partida, que decorreu pelas 15 horas do 27 de abril,
na piscina do CPN em Ermesinde, terminou com o painel a indicar 23-5 para as trofenses. A equipa sénior feminina está em 3º lugar com 37 pontos, a três do Fluvial Portuense. Já a Amadora/Bfish/Restart, que venceu fora o Fluvial Portuense por 109, já conseguiu apurar-se para a final do play-off. Também a equipa sénior feminina, que compete no Campeonato Regional de Polo Aquático, venceu, no sábado, a de Paredes por 22-4. Já no Campeonato Regional Júnior Masculino de Polo Aquático, a equipa do CEAT bateu o Sporting de Espinho por 25-4. Em “jornada dupla” do Campeonato Regional de Cadetes de Polo Aquático, os trofenses conseguiram duas derrotas. No entanto, fonte do clube, assegurou que foram “dois jogos muito equilibrados, em que conseguiram durante grande parte dos jogos estar a frente do marcador”. “Muito positivo a evolução que os Gafanhotos demonstraram a nível físico e principalmente ao nível da compreensão do jogo”, acrescentou. Pelo CEAT alinharam Ângela Daniela, Pedro Reis, Pedro Rafael, Ricardo Jorge, Tetyana Gravasyuk, Pedro Noe, Rodrigo Santos, Eduardo Pinto e Rodrigo Carneiro. P.P.
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1 de maio de 2014
Mais de cem betetistas na Rota Arte Sacra Patrícia Pereira
A 3ª edição da Rota Arte Sacra, que se realizou na manhã de domingo, 27 de abril, contou com dois percursos: um de 20 e outro de 40 quilómetros. José Malheiro repetiu o feito do ano passado ao vencer a Rota Arte Sacra, que decorreu no Vale do Coronado, completando o percurso de 40 quilómetros numa hora, 57 minutos e 23 segundos. Para o betetista o percurso deste ano foi “muito bom”, considerando que foi “maior e mais dura”. “Estava bom, bem organizado e bem marcado. Foi um bocadinho duro, mas estava muito bom, acho que estão (organização) de parabéns”, declarou. Já na prova de 20 quilómetros, o vencedor foi o mamedense Alvarim Oliveira com o tempo de uma hora, 22 minutos e 26 segundos. Segundo o betetista, que fez “o reconhecimento da prova em dois dias”, esta “era acessível e tinha duas ou três subidas muito boas”, tendo sido “especial” ganhar na terra, estando “muito contente”. “A prova era ligeiramente diferente da do ano passado, até porque tinha dois percursos e o ano passado tinha só um. Este ano, também fruto
da experiência das pessoas, estava mais bem conseguida. Foi uma prova melhor e gostei mais, foi muito bom”, evidenciou. Numa prova onde participaram mais de cem homens, havia uma mulher, que conseguiu terminar a prova de 40 quilómetros, em três horas, 16 minutos e nove segundos. Como “gosta muito de fazer BTT”, Diana Ferreira aproveitou o facto de “não” ter sido “inscrita numa prova em Esposende” para participar na Rota Arte Sacra, depois de ter sido “incentivada” pelos seus colegas. Quanto ao percurso achou “muito bem” e que se faz “bem” mas com “sacrifício”. O percurso de 40 quilómetros, assegura, “não é para todos”, mas “nas calmas” e com “o incentivo de toda a gente faz-se”. No “meio dos homens” Diana “não” se sentiu “mal”, mas acredita que “se tivesse mais mulheres se calhar esforçava-se mais um bocadinho”. A 3ª edição da Rota Arte Sacra foi organizada pela Associação de Pais (AP) da Escola Básica e Jardim de Infância de Feira Nova, com o apoio da Junta de Freguesia de Coronado, que este ano decidiu introduzir duas “novidades” na prova: “uma prova mais longa de 40 quilómetros e uma mais curta de 20”. As no-
Betetistas puderam optar por percurso de 20 ou 40 quilometros
vidades surgiram devido a “umas reclamações” que surgiram “o ano passado”, em que houve betetistas que reclamaram de serem “poucos quilómetros e outros que diziam ser muitos”. Já este ano, André Ribeiro, vice-presidente da AP da EB1/JI de Feira Nova, denotou que tem recebido feedback positivo, em que “os primeiros dizem que está muito bom e os outros dizem que é um bocadinho dura”, o que considera ser “normal para quem não está habituado”. O vice-presiden-
te referiu ainda que “uma percentagem dos fundos angariados vão reverter para o Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto e o resto será para a AP”. Também José Ferreira, presidente da Junta de Freguesia do Coronado, fez um balanço “francamente positivo”, acreditando que esta é “uma daquelas iniciativas que realmente tem a capacidade para evoluir”. Este ano, a prova foi “ampliada à freguesia de S. Romão”, aproveitando o “espaço maravilhoso adjacente à
sede da junta”, que foi ainda aproveitando para ser palco de uma aula de zumba, enquanto decorria a prova. “A AP da EB1/JI de Feira Nova está de parabéns por ter conseguido trazer e captar mais de uma centena de atletas. A Junta associou-se e tem muito gosto em apoiar este tipo de iniciativas”, asseverou, salientando que, este ano, a iniciativa teve “uma motivação solidária”, com “parte da receita a reverter para o IPO do Porto”.
Município recebe Campeonato Regional de Kickboxing Patrícia Pereira
A Escola de Kickboxinf Life Combat, em parceira com a delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) e a Câmara Municipal da Trofa, está a organizar o Campeonato Regional da modalidade. O pavilhão gimnodesportivo de S. Romão do Coronado vai ser palco do Campeonato Regional de Kickboxing da zona Norte. Atletas de todos os escalões de formação, desde cadetes a juniores, vão marcar presença nesta atividade, que se realiza a partir das 10 horas de sábado, 3 de maio. A Life Combat é “a única escola do concelho a participar”, estando representada por “33 atletas” em “todos os escalões da modalidade, nas variantes Lightcontact, Semi-contact e Aerokickboxing”. Destes atletas, “25 são do projeto Cross Star”, fruto
da parceria com a delegação da Trofa da CVP. No escalão Cadete (8 a 10 anos), vão participar Hélder “Buakaw” Silva, Ângelo Chaves, Marcelo Pereira, Sílvio Silva, Miguel Areal, Diogo Silva e Bárbara Barbosa, que esperam conseguir “o apuramento para o Campeonato Nacional”. Já em iniciados (11-12 anos), vão competir Hugo Duarte, Artur Pasechenik, Mário Martins, Mário Carneiro, Rúben Barbosa e Jorge Areal. No escalão juvenil (13-15 anos), vão estar em combate Vera Soares, Vanessa Soares, Carina Ferreira, Cláudia Moreira, Bruno Pereira, Diogo Pontes, David Fernandes, Rafael Ferreira, João Pereira, Hugo Rodrigues e Alexandre Barbosa. Por último, no escalão Júnior (16 a 18 anos), serão Adriana Jesus, Patrícia Soares, Mara Costa, Bruna Silva, Natália, Pedro Martins, Bruno Miranda, Hugo Jesus e Pedro Faria a tentar arre-
Escola Life Combat vai estar representada por 33 atletas.
cadar um lugar no pódio. Já na variante Aerokickboxing, vão participar Cláudia Moreira (Juvenil Individual), Bruna Silva (Júnior Individual), Vera Soares, Vanessa Soares e Carina Ferreira (Juvenil Grupo) e Adriana Jesus, Mara Costa e Patrícia Soares (Júnior Grupo). Nádia Barbosa, professora da Life Combat, afirmou que os atle-
tas “continuam a elevar o nome da Trofa no desporto, mais concretamente nos Desportos de Combate”, sendo esta “a primeira vez que se irá realizar um Campeonato Regional da modalidade no concelho”. “A nossa escola é já reconhecida a nível nacional e internacional. Sabemos do nosso valor e temos expectativas elevadas para este
campeonato, esperando apurar o maior número possível de atletas para o Campeonato Nacional e arrecadar uma taça por equipas”, acrescentou. A professora deixou um convite a “todos os trofenses a assistir a esta prova, de entrada livre, e a apoiar a equipa, os atletas e a Trofa”.
22 Desporto
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1 de maio de 2014
Sanimaia vence Litel e assegura 1º lugar Patrícia Pereira
Sanimaia e Litel foi o único jogo da jornada da Liga de Futebol 7 que se realizou na Academia de Futebol da Louseira, no domingo, 27 de abril. Os jogos de sábado foram adiados para data a definir. O jogo entre a empresa Sanimaia e a Litel foi o único a ser disputado neste fim de semana, inserida na 1ª edição da Liga de Futebol de 7, organizada pela Academia de Futebol da Louseira. A Sanimaia foi a equipa que saiu vencedora, ao vencer a Litel por 9-3. O responsável da equipa da Sanimaia, Adriano Sousa, referiu que a empresa associouse a esta iniciativa, porque “entendeu que seria importante que os seus clientes se reunissem noutro contexto sem ser apenas o de loja”, estando
“contente por ter esta oportunidade”. Para Adriano Sousa “é importante” a organização desta liga, uma vez que “as pessoas podem cruzar conhecimentos noutro tipo de ambiente sem ser o de trabalho” e, “do ponto de vista recreativo e desportivo, também é importante porque permite que haja mais prática desportiva no concelho”. Adriano Sousa “gostava muito” que houvesse uma segunda edição da Liga de Futebol de 7, tendo “todo o interesse em participar”, uma vez que está “muito feliz com a organização”. Já Ricardo Carneiro, responsável pela equipa Litel, achou “interessante” existir “um jogo entre empresas”, sendo “bom pelo torneio e também pelo convívio entre os colaboradores das empresas”. O responsável denotou que houve que “bastante adesão” dos colaboradores da empre-
Sanimaia e Litel defrontaram-se no domingo
sa, tendo “14” jogadores para sete lugares”. “Acho que é muito importante pelo convívio que se estabelece mesmo entre trabalhadores e colaboradores das mesmas empresas. Foi uma iniciativa muito boa e aderimos logo de imediato”, contou, salientando que estão presentes
para “participar e divertir-se e não para ganhar”. Também Ricardo Carneiro “pondera participar numa segunda edição”. Ainda no domingo, a empresa F.corse ganhou 5-0 ao Aquaplace. Os jogos de sábado foram adiados para data a definir.
Classificação 1º Sanimaia - 6 pontos 2º F. Corse - 6 pontos 3º Rifel - 6 pontos 4º Trofilétrica - 3 pontos 5º Rest. Braguinhas - 1 ponto 6º Aquaplace - 1 ponto 7º Falual - 0 pontos 8º Confeitaria Torres - 0 pontos 9º Litel - 0 pontos
Fim de etapa da Volta a Portugal em Santo Tirso Depois de três anos de interregno, Santo Tirso vai receber uma final de etapa na Volta a Portugal em bicicleta. É a sétima vez que o concelho vai ter uma meta da prova, que este ano assinala a 76ª edição, de 30 de julho a 10 de agosto.
A caravana vai passar pela cidade e subir até à meta montada junto ao santuário de Nossa Senhora da Assunção. “Entendemos que este evento desportivo de âmbito nacional tem particular interesse para o município, dado que permite dar a conhecer ao resto do país as
riquezas culturais, gastronómicas, naturais e turísticas do concelho”, afirmou o presidente da Câmara Municipal, Joaquim Couto, realçando que a Volta “acabará por proporcionar o desenvolvimento económico, designadamente o comércio local, com a grande afluência de
pessoas não residentes no concelho”. Já Joaquim Gomes, diretor de Prova, referiu que “apesar do curto historial na competição, Santo Tirso constitui-se já como um dos mais importantes palcos do evento” pela “enorme adesão popular, quer na cidade, quer na
escalada ao Monte Córdova”, que “tornam esta etapa muito especial. Esta será a sétima vez no historial da mais importante prova do ciclismo nacional que Santo Tirso receberá um final de etapa. C.V.
Necrologia S. Martinho de Bougado António José Pereira Reis Faleceu no dia 23 de abril, com 59 anos Casado com Maria Manuela Coutinho Lima Manuel Pereira da Silva Faleceu no dia 26 de abril, com 89 anos Viúvo de Maria Augusta de Azevedo Silva
Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva
Atualidade 23
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1 de maio de 2014
Destroikar mais uma vez
Deolinda Oliveira vence 2ª etapa da Taça de Portugal de Corrida de Montanha Deolinda Oliveira vai bem lançada para vencer, pelo terceiro ano consecutivo, a Taça de Portugal de Corrida de Montanha. No sábado, 26 de abril, a atleta veterana do Atlético Clube Bougadense triunfou na 2ª etapa da competição, em Albergaria-a-Velha. Em simultâneo, Deolinda Oliveira conseguiu o título de campeã regional. Em juniores, Catarina Ribeiro e Ana Silva alcançaram o 2º e 3º lugares regionais, 3º e 4º na classificação geral. O Bougadense também esteve presente na 1ª Corrida 25 de Abril – “Correr por S. Martinho” – em S. Martinho do Vale, Vila Nova de Famalicão, com duas vitórias por equipas. Uma delas foi em iniciados femininos, graças a Alice Oliveira (1ª classificada) e Ana Lopes (5ª). A outra foi
em iniciados masculinos, com o 1º e 2º lugar de Rui Rocha e Tiago Sá, respetivamente. Em juvenis femininos, Catarina Ribeiro foi 2ª classificada e Ana Silva 3ª, enquanto a benjamim Joana Martins conseguiu a 6ª posição. No dia 26 de abril, no Torneio de Pista, no Estádio 1º de Maio, em Braga, Cátia Gomes obteve a 1ª posição no lançamento do dardo e a 2ª no lançamento do peso. Na corrida de 300 metros, o júnior João Gomes foi 3º classificado, enquanto no mesmo escalão Sara Faria e Ana Ramos foram 5ª e 6ª classificadas, respetivamente. Na modalidade de salto em altura, Alexandre Sá obteve o 7º lugar, enquanto Ana Ramos terminou no 11º posto no salto em comprimento. C.V.
Nos últimos tempos tenho vindo a destroikar bastante, quer em Palestras quer em Crónicas, pois tenho uma necessidade visceral de combater os negativismos instalados e os militantes da desgraça, sem esquecer os governantes do passado. É verdade que neste combate idealista, sinto-me por vezes um verdadeiro Dom Quixote de la Mancha a combater os moinhos de vento, numa aventura em que o conflito nasce do confronto entre o passado e o presente, o ideal e o real e o ideal e o social. A governação, num passado recente, estragou o presente, desbaratou o ideal e o real, gastando mais do que o que tinha e, com isso, entrando em desvarios, hipotecou o futuro e pôs em causa o estado social, que tanto custou a construir. Depois, como era óbvio, teve de pedir auxílio e lá veio a “troika”. Foi uma calamidade política, que temos de ter bem presente até para que não se volte a cometer os mesmos desvarios. Está a ser muito doloroso o «remédio», mas está a fazer efeito. Pelo menos já dá para ver a «luz ao fundo do túnel». O Tesouro português realizou no dia 23 de Abril, a primeira emissão de dívida a 10 anos da “era” da troika sem recurso a um sindicato bancário. Foram colocados 750 milhões de euros e a procura superou esse montante em 3,47 vezes. A última vez que Portugal foi ao mercado financiar-se a 10 anos, sem apoio de um sindicato bancário foi em Janeiro de 2010. A confiança na economia portuguesa está expressa no nível de risco que está bem espelhado nas taxas de juro da dívida pública portuguesa. A taxa de juro implícita nas obrigações portuguesas a dois anos desceu, em 9 de abril de 2014, para 0,969%. É o valor mais baixo desde 1996, depois de ter terminado 2013 a negociar acima da fasquia de 3% (chegou a atingir perto de 20% em Janeiro de 2012). Na maturidade a cinco anos a taxa de juro desceu, em 23 de abril de 2014, abaixo dos 3% pela primeira vez em 4 anos, baixou para 2,386%. Corresponde ao valor mais baixo desde 1999. A taxa de juro da dívida a dez anos baixou, em 23 de abril de 2014, para o valor histórico de 3,575%. A taxa seguia acima dos 6% na primeira sessão de 2014 e em março de 2014 tinha baixado para os 4,5% (era a descida de juros mais significativa na zona euro e a primeira vez que aconteceu desde abril de 2010, antes do primeiro resgate à Grécia). Agora é o valor mais baixo desde 2005. São tantas as individualidades e entidades, nacionais e estrangeiras, a louvar a recuperação económica portuguesa. Em breve, a dívida portuguesa vai deixar de ser considerada «lixo». A poucos dias da reunião dos países da moeda única onde irá ficar definida a forma como Portugal vai deixar o programa da “troika”, o Eurogrupo (a instituição que na UE congrega os ministros da Economia e Finanças do Zona Euro e o Presidente do BCE), defende uma «saída limpa» para Portugal. Esta esperança renascida é uma proeza das empresas, dos empresários, dos trabalhadores e do sacrifício de muitos.. Como português, só posso dizer: OBRIGADO! moreira.da.silva@sapo.pt www.moreiradasilva.pt
Deputados do PSD garantem que Governo prometeu investir na EN14 Cátia Veloso
Através de um comunicado, Virgílio Macedo, Emília Santos e Jorge Paulo Oliveira, deputados do PSD, afirmaram que o Governo prometeu “investir na EN 14 através do novo quadro comunitário”. A garantia foi dada por alguns deputados do PSD: “No seguimento da reunião da Comissão Política Nacional do PSD com o Secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações,
Sérgio Monteiro, que teve lugar ontem [quarta-feira, 23 de abril] ao final do dia, os deputados do PSD ouviram do Governo a promessa de investir na Estrada Nacional (EN) 14 através do novo quadro comunitário”. Através de um comunicado enviado às redações, os deputados Virgílio Macedo, Emília Santos e Jorge Paulo Oliveira referem que, na reunião com Sérgio Monteiro ficou “claro, no que diz respeito ao futuro da Estrada Nacional 14, que a preocupação do Governo foi inscrever este investimento no Quadro Comunitário de Apoio”.
“Ficou a certeza de que o Governo irá esgotar todas as diligências junto de Bruxelas, que permitam reforçar este investimento por forma a alcançar a solução mais ajustada às necessidades há muito identificadas e que já são do conhecimento público”, adiantam ainda no documento. Os deputados sociais-democratas reiteraram ainda que a solução mais adequada para aquela via é a “construção da variante”, entre os concelhos de Vila Nova de Famalicão, Trofa e Maia. “A construção de uma alternativa à EN14 sempre foi vista como a forma mais eficiente para
resolver o gravíssimo estrangulamento rodoviário daquela via que coloca fortes restrições ao forte tecido industrial da zona, ao ponto de muitas empresas equacionarem a sua deslocalização”, defendem. Recorde-se que os deputados do PSD já tinham entregado um requerimento ao Governo, no qual questionaram sobre a execução da variante, argumentando que esta é a “única solução” para o “sobrecarregado” trânsito rodoviário e que existe, desde o final de 2011, o projeto-base concluído e aprovado.
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1 de maio de 2014
Centenas no Dia Vicarial da Catequese Patrícia Pereira A.Costa
Inserido no programa da festa em honra de Nossa Senhora do Desterro, realizouse uma missa campal do Dia Vicarial da Catequese, na manhã de sexta-feira, 25 de abril. “A catequese não é uma teoria, mas é a afirmação da ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo”. Esta é a mensagem que o bispo D. Pio Alves transmitiu no final da eucaristia do Dia Vicarial da Catequese, que, este ano, voltou a realizar-se no concelho da Trofa, mas, desta vez, no Souto de Bairros, em Santiago de Bougado, onde juntou centenas de pessoas da Vigararia Trofa/Vila do Conde. Para o bispo, a catequese tem “como mensagem fundamental a afirmação de que Jesus Cristo vive”, recordando “aos catequistas que quando gastam tempo generosamente com a catequese, estão a transmitir às gerações futuras o núcleo funda-
Centenas de pessoas assistiram à missa campal
mental da nossa fé, que é Jesus Cristo não morreu, Jesus Cristo está vivo”. Segundo D. Pio Alves, assinalar o Dia Vicarial da Catequese está a tornar-se num “costume que, felizmente, se está a consolidar”, sendo “uma excelente oportunidade para que os cate-
quistas se juntem e recebam uma palavra de incentivo”. “A parte da manhã foi ocupada fundamentalmente pela celebração da Eucaristia, que foi muito participada, e, se o tempo o permitir, temos oportunidade de conversar e de dançar, para que as pessoas possam ocupar-se numa
distração. Tudo isto faz parte da nossa vida, a componente formativa, o almoço, o jogo e é importante que as pessoas se encontrem nesses vários contextos, principalmente para criar amizade entre todos”, reforçou. Para o pároco Rui Alves, que preside o Secretariado da Cate-
Dezenas receberam a Santa Unção A Conferência S. Vicente de Paulo
com a imposição do Sacramento da
de S. Martinho de Bougado assinalou o
Santa Unção “a todos aqueles que te-
Dia Paroquial dos Frágeis, com a reali-
nham mais de 70 anos ou se sintam
zação de uma Eucaristia na Igreja Nova,
fragilizados pela doença”, segundo ex-
seguido de um lanche convívio. A festa
plicou durante a celebração Luciano
litúrgica, que tem como objetivo “promo-
Lagoa, pároco de S. Martinho de Bou-
ver um convívio entre os irmãos frágeis
gado.
e a comunidade”, foi vocacionada para os doentes e idosos. A celebração da Eucaristia decorreu pelas 15 horas de domingo, 27 de abril, Pub.
Dezenas de seniores ou pessoas fragilizadas receberam a Santa Unção, tendo sido ungidos com óleo na testa e em ambas as mãos. P.P.
quese da Diocese do Porto, a celebração deste ano foi “um sucesso”, deixando “um agradecimento muito importante à paróquia e a toda a gente de Santiago de Bougado, que se envolveu” para que existisse um “acolhimento tão bom”. “Teve muita gente e estou convencido que estariam muitas mais se o tempo assim o permitisse. O tempo acabou por até não ter sido assim tão mau, como inicialmente pensavam, agora espero que tenhamos uma boa confraternização, pois esse é o objetivo deste dia”, acrescentou. Rui Alves acredita que este é “um dia importante para as crianças da catequese, para os pais e acima de tudo para os catequistas”, sendo o Dia Vicarial da Catequese o assinalar da “importância” de “todos os que são parte ativa na catequese” e o “confraternizar em volta do altar, na Eucaristia, e conviver um bocado, que é isso que nos faz bem e acima de tudo nos faz conhecer e crescer não só como homens de relação, mas sobretudo homens de fé”.