10 Educação
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29 de maio de 2014
Banco de Livros Escolares de Famalicão empresta manuais
“Na escolinha com os meus avós” O Colégio A Torre dos Pequeninos levou a cabo o último encontro, deste ano letivo, da iniciativa “Na escolinha com os meus avós”, no dia 23 de maio. “É a terceira vez que participo neste tipo de iniciativas e será sempre um prazer continuar a participar, pois julgo ser esta uma excelente forma de aproximar os avós dos netos”. Os avós do Guilherme (sala 4) e do Marco (sala 2) fizeram parte do lote de “mais de 250” que, este ano, participou no projeto “Na escolinha com os meus avós”, que já conta com”11 anos de existência”. O projeto tem como objetivo “proporcionar um encontro entre
avós e netos, desde a Creche até ao Jardim Infância, num momento muito especial, enriquecido pela partilha do espaço, dos saberes e afetos. Para Amílcar Sousa, diretor executivo da instituição, “é muito motivador e também um sinal de esperança ver reunidos em redor das crianças dezenas de avós, num dia de semana”. “Temas como envolvimento e responsabilização ativa das famílias, exigência, rigor, valorização do esforço e do trabalho, desenvolvimento do sentido crítico, intervenção precoce são, desde sempre, áreas estruturais e sobre as quais trabalhamos todos os dias. Nesse sentido entendemos que os avós possuem um património e um papel inigua-
lável neste processo de transmissão de valores”, adiantou, declarando que com este projeto pretende “dar um sinal dessa intencionalidade e desse envolvimento”. Contudo, o diretor executivo assegura que “só com famílias muito esclarecidas e comprometidas com a educação dos filhos é que é possível levar a cabo iniciativas desta ‘dimensão’”. “Estas crianças encontraram no Colégio A Torre dos Pequeninos e nas respetivas famílias uma base de formação que lhes permitirá desenvolver um percurso académico e pessoal, muito para além da mediocridade que domina o nosso sistema educativo”, conclui.
“Estão criadas as condições para que, a partir deste momento, as crianças mais carenciadas do concelho de Vila Nova de Famalicão que frequentam o ensino obrigatório tenham acesso mais facilitado a manuais escolares gratuitamente”. Foi desta forma que o presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha, definiu “a importância” do Banco de Livros Escolares, que vai permitir o seu acesso gratuito a todas as crianças do 1º, 2º e 3º ciclos e ensino secundário. Segundo Paulo Cunha, com “o novo regulamento de participação” o acesso aos livros “será prioritário para os alunos de famílias com mais dificuldades financeiras, seguindo-se depois os alunos de famílias que tenham doado livros ao banco”. “Queremos apelar e sensibilizar os famalicenses que já não precisam dos livros, para que os coloquem à disposição do município, para poder ajudar quem mais precisa”, afirma o autarca, sublinhando ainda que se trata de “um enorme contributo para a economia familiar”. A cedência dos livros usados, do 5º ano ao 12º ano, deverá “ser efetuada até 13 de julho, na Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco, sedes de Agrupamentos de Escolas e Cooperativas de Ensino do concelho”. A divulgação da listagem dos livros escolares disponíveis para empréstimo será publicada no sítio da Biblioteca Municipal em http://www.bibliotecacamilocastelobranco.org/, no dia 24 de julho. “Os manuais entregues para cedências devem estar em bom estado de conservação. O Banco de Livros Escolares reserva-se ao direito de poder reciclar os livros que se encontrem em avançado estado de degradação, assim como ceder os livros desatualizados a instituições nacionais e estrangeiras”, avançou fonte da autarquia. P.P.
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Educação 11
ESAP: Formar com rigor A ESAP - Escola Superior
mónios mais fecundos do ser
letivo irá ser igualmente imple-
Artística do Porto - é uma instituição de ensino superior univer-
humano: a sua criatividade e a sua natural vocação para a pro-
mentada mais uma nova proposta académica, a ESAP-Sénior.
sitário cuja vocação primordial é formar com rigor científico e cons-
dução artística. Diversificando permanente-
Unidades curriculares diversas de cada um dos cursos superiores
ciência pedagógica, os futuros intervenientes nas diferentes áre-
mente a sua formação artística, a ESAP vai implementar já no fi-
da ESAP, destinadas aos alunos seniores. Contextualizando-os
as artísticas em Portugal. Com trinta anos de experiência de en-
nal deste ano letivo a ESAPJúnior. Uma semana de ativida-
com as diversas vertentes artísticas da escola e oferecendo um
sino, a ESAP assume-se como uma referência em Portugal em
des diversas, de promoção da escola e dos seus cursos, des-
programa curricular variado e versátil, capaz de ir ao encontro das
geral e na região norte em particular, na formação de Arquitetos,
tinada a alunos dos 11aos 14 e dos 15 aos 17 anos. Ser Arquite-
vontades artísticas destes alunos.
Cineastas, Profissionais de Televisão, Fotógrafos, Animadores e
to. Imaginar uma cidade, ou a casa dos teus sonhos. Por um
Ao aluno que ingresse na ESAP, prometemos rigor e quali-
Gestores Culturais, Atores, Designers Multimédia e Artistas
dia, ser realizador de um filme de animação com personagens
dade na formação, mas também uma grande liberdade criativa e
Plásticos. Para além da rigorosa forma-
idealizadas pelos alunos. Experimentar o Desenho, técnicas de
um acompanhamento na produção e promoção das suas obras
ção técnica e artística nas diferentes áreas do saber, o ensino
Gravura e Pintura. Olhar o mundo e Fotografar, com máquinas
artísticas através de eventos extra-curriculares, como exposi-
na ESAP pauta-se por uma grande liberdade criativa e empreen-
construídas pelos alunos. Usar a capacidade de expressão no
ções em várias galerias e outros espaços da cidade, um festival
dedora, sempre com a preocupação de que as necessárias exi-
Teatro e no Design, representando, criando cenários, objetos e
internacional de escolas de cinema, um festival de escolas de tea-
gências pedagógicas e científicas não coartem um dos patri-
muito mais. No início do próximo ano
tro, um encontro internacional de fotografia, entre outros eventos. pub
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CESPU - Mais de 30 anos a formar Profissionais de Saúde A CESPU – Cooperativa de Ensino Superior, Politécnico e Universitário, CRL, é, atualmente, uma referência no âmbito do ensino das profissões de saúde. A CESPU, constituída numa
fase em que se iniciavam em Portugal os primeiros projetos privados de ensino superior, tornouse pioneira ao dedicar-se exclusivamente às ciências e tecnologias da saúde. Neste sentido, foi a primeira instituição do setor particular e cooperativo a lecionar
Medicina Dentária, Ciências Farmacêuticas, entre outros cursos universitários. Foi também pioneira ao criar as primeiras Escolas Superiores de Saúde, onde o ensino da Enfermagem e dos cursos das Tecnologias da Saúde, passaram pela primeira vez a coabitar de forma integrada. Mais tarde, em 2000, surgiu o Instituto Politécnico de Saúde do Norte que ainda hoje é o único Instituto Politécnico dedicado exclusivamente à saúde. Mas este percurso não se distingue só pela dedicação que mantivemos a este setor, mas também pela introdução em Portugal de novas profissões como é o caso da Podologia. Atualmente, no universo de estabelecimentos de ensino da CESPU, são lecionados mais de 50 ciclos de estudos superiores, entre mestrados integrados, licenciaturas e mestrados, para além de cerca de 50 pós-gradu-
ações não conferentes de grau. São também lecionados cursos de pós-licenciatura de especialização em enfermagem e cursos de especialização tecnológica. A internacionalização da CESPU tem sido uma grande aposta. Atualmente, a CESPU está a desenvolver vários projetos no âmbito do ensino e da prestação de serviços de saúde, em
Angola, Brasil, Itália, Espanha, França. Quanto à empregabilidade dos profissionais formados na nossa Instituição, num estudo recentemente efetuado, constatámos com satisfação que a taxa de empregabilidade dos alunos formados nos Institutos da CESPU é bastante elevada. pub
Educação 13
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CIOR abre curso Técnico de Produção em Metalomecânica Ajustando sempre a sua oferta formativa às “necessidades do tecido económico e empresarial do município e da região”, a Escola Profissional CIOR vai abrir, no ano letivo 2014/15, o curso Técnico de Produção em Metalomecânica-Programação e Maquinação. Para além dos “estudos de diagnóstico das necessidades”, o curso vai “ao encontro do interesse dos empresários do setor da metalomecânica, cada vez mais emergente e com um peso significativo no tecido empresarial da região”. “A título ilustrativo é de referir que o setor da indústria metalúrgica e metalomecânica em Portugal exportou mais de 12,5 mil milhões de euros em 2013, o que corresponde a um acréscimo de 21,55 por cento desde 2010, representando 18 por cento do PIB português, segundo dados da associação representativa do setor”, pub
avançou fonte da escola. O Técnico de Produção e Maquinação é “o profissional qualificado, apto a orientar e a desenvolver, de forma autónoma e precisa, atividades relacionadas com a Produção em Metalomecânica, nomeadamente a programação de máquinas-ferramentas com comando numérico computorizado (CNC), a operação de máquinas-ferramentas tanto convencionais como com CNC, a execução e/ou reparação de moldes, cunhos, cortantes e outras peças ou conjuntos de precisão”. Além disso, está apto “a participar noutras atividades inerentes ao processo, tais como, na preparação do trabalho, no planeamento e no controlo do processo produtivo, com vista ao fabrico de peças unitárias ou em série, de acordo com as especificações técnicas e qualidade definidas”. A escola está apetrechada com “salas e oficinas que
possuem todo o equipamento moderno por forma a que, a par do profissionalismo dos seus for-
madores, das aulas oficinais e da formação em contexto de trabalho nas várias empresas da re-
gião, os formandos possam adquirir um perfil profissional de técnico altamente especializado”.
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Centro para a Qualificação e o Ensino Profissional Patrícia Pereira
No dia 17 de janeiro, foi publicado em Diário da República a autorização do funcionamento do Centro para a Qualificação e o Ensino Profissional, promovido pelo Agrupamento de Escolas da Trofa. Estrutura do Sistema Nacional de Qualificações, o Centro para a Qualificação e o Ensino Profissional (CQEP) assume “um papel determinante na construção de pontes entre os mundos da educação, da formação e do emprego, numa perspetiva de aprendizagem ao longo da vida”. Os CQEP destinam-se a todos os que procuram uma qualificação, tendo em vista o prosseguimento de estudos e/ou uma transição/reconversão para o mercado de trabalho, encontrando-se igualmente vocacionados
para dar resposta aos cidadãos com deficiência e incapacidade, com o intuito de assegurar a sua integração na vida ativa e profissional. Os CQEP destinam-se a “jovens com idade igual ou superior a 15 anos ou, independentemente da idade, a frequentar o último ano de escolaridade do ensino básico” e a “adultos com idade igual ou superior a 18 anos, com necessidades de aquisição e reforço de conhecimentos e competências”. Os CQEP asseguram as etapas de intervenção, como Acolhimento, Diagnóstico, Informação e Orientação, Encaminhamento, Reconhecimento e Validação de Competências e Certificação de Competências. O Acolhimento passa pela “inscrição do candidato (jovem ou adulto) e seu esclarecimento, considerando a missão e o âmbito de intervenção dos CQEP”, enquan-
to o Diagnóstico é a “análise do perfil do candidato, com o objetivo de identificar respostas de educação e/ou formação ajustadas à sua situação (motivações, necessidades e expetativas)”. A Informação e Orientação consistem na “identificação de projetos individuais de educação e qualificação profissional, tendo presente opções realistas de prosseguimento de estudos e/ou de integração no mercado de trabalho”, enquanto o Encaminhamento é a “concretização do encaminhamento do candidato para uma oferta de educação e/ ou formação profissional ou ainda para um processo de Reconhecimento e Validação e Certificação de Competências (RVCC) - apenas possível para candidatos adultos. Caso tenham entre 18 e 23 anos inclusive, terão de possuir pelo menos três anos de experiência profissional devidamente comprovapub
da, tendo por base o processo prévio de diagnóstico e orientação. Já o Reconhecimento e Validação de Competências passa pela “identificação e validação de competências adquiridas pelos adultos ao longo da vida, em contextos de aprendizagem formais, não formais e informais”, enquanto a Certificação de Competências é a “demonstração das competências dos adultos, perante um júri, através da realização de uma prova”. Para o concelho da Trofa apenas foi autorizado a “informação, orientação e encaminhamento de jovens e de adultos”, o “desenvolvimento de ações de informação e divulgação” e o “RVCC Escolar”. Os interessados em inscrever-se ou obter mais informações podem visitar o sítio oficial do CQEP, em http://cqep. anqep.gov.pt. Além disso, podem dirigir-se à sede do Agrupamen-
to de Escolas da Trofa, à Associação Empresarial do Baixo Ave, Agrupamento de Escolas do Coronado e Castro, entre outras. Também em Vila Nova de Famalicão foi apresentado o CQEP, que será promovido pela Câmara Municipal. Para o edil, Paulo Cunha, é “um projeto de enorme interesse para o futuro da comunidade e tem a virtude de ser uma ferramenta ao serviço do processo de melhoria da abordagem ao mercado de trabalho, potenciando maior proximidade entre escolas e empresas e maior relação entre as qualificações dos recursos humanos e as necessidades das empresas”. Em Famalicão, as inscrições no CQEP podem ser efetuadas nas secretarias das entidades da Rede Local de Educação e Formação ou no portal do Município (www.vilanovadefamal icao.org).
Santo Tirso acolhe o bgreen 2014 A organização da 4ª edição do bgreen // ecological film festival, promovida pela
Câmara Municipal de Santo Tirso, “é com enorme prazer” que a cidade acolhe esta
Oficina – Escola Profissional do INA, já divulgou a lista dos vídeos finalistas, rea-
edição devido às “causas nobres que defende e promove, nomeadamente na área
lizados por “jovens de diferentes países”, que serão exibidos na Gala Final, que terá
da educação e sensibilização ambiental”. “O local onde decorrerá a gala do bgreen
lugar na Fábrica de Santo Thyrso, no dia 6 de junho, sexta-feira, pelas 21 horas.
é também um bom exemplo de regeneração urbana. A Fábrica de Santo Thyrso
Na Gala Final, os vídeos finalistas vão concorrer nas categorias Grande Prémio
é um espaço moderno e, por isso, um local nobre para a realização deste even-
bgreen // ecological film festival, Menção Honrosa, Melhor Mensagem, Melhor
to”, denotou. Para além de assistir à Gala Final, o
Making-of, Prémio do Público e Prémio Padre Alphonse Luisier. Mais informações
edil tirsense espera que os visitantes desfrutem “das paisagens, dos parques
sobre o bgreen estão disponíveis no sítio www.bgreenfestival.com/pt/. “A pré-
e da história” do concelho, como é o caso das “várias esculturas que compõem o
seleção dos vídeos foi realizada com base num conjunto de critérios presentes no
Museu Internacional de Escultura Contemporânea”, do “Parque Urbano da Ra-
regulamento, designadamente, a criatividade, originalidade, inovação e o
bada, Parque de Ribeira do Matadouro, jardim da Praça D. Maria II - poderá co-
impacto social e ambiental. O bgreen // ecological film festival agradece o empe-
nhecer monumentos como o Mosteiro de S. Bento, candidato a Património Mundi-
nho e dedicação inerentes à participação de todos”, avançou fonte da organização.
al da Humanidade, ou o Museu Municipal Abade Pedrosa”.
Já para Joaquim Couto, presidente da
P.P.
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Novo curso na FORAVE: Técnico de Transformação de Polímeros O Projeto Educativo da FORAVE continua alinhado com as empresas da região e é nesse sentido que surge, já para o próximo ano letivo 2014/2015, o Curso Profissional de Transformação de Polímeros na vertente de Processos da Produção. Algumas empresas parceiras têm pressionado a FORAVE no sentido de criar uma oferta formativa na Área de Materiais, Polímeros de Plástico, onde existe uma grande lacuna de técnicos qualificados. Esta necessidade, confirmada pelo Diagnóstico de Necessidades de Educação e de Formação do Concelho de Vila Nova de Famalicão, lançou a Escola num novo desafio que irá atender a um cluster muito forte de organizações industriais, neste setor de atividade. A indústria dos polímeros na região está relacionada com a fabricação de plásticos, material que, hoje em dia, está presente
em praticamente tudo o que nos rodeia, desde um saco de plástico a uma garrafa de água, passando pelas embalagens do mais variado tipo de produtos alimentares, até à indústria das novas tecnologias (computadores, telemóveis, etc) e à indústria dos automóveis como é o caso das empresas Preh Portugal e Prettl Adion Portuguesa. Empresas de referência como a Muroplás, especializada no desenvolvimento de soluções em plástico para dispositivos médicos, a Celoplás, especializada em produtos de plástico para a indústria, a Casfil, produtora de filmes flexíveis para embalagem, a Intraplás, fabricante de Embalagens e Peças Plásticas para o setor alimentar, a Plastirso, que tem como principal atividade o fabrico de sacos, mangas e filmes, e a multinacional Pentaplast Klockner, especializada em filmes para a área da saúde, são alguns dos exemplos de um setor industrial que se tem en-
raizado na região Norte de Portugal e se encontra em franco desenvolvimento. Além deste fator que contribui largamente para o crescimento e competitividade desta indústria, a questão ambiental que lhe é intrínseca obriga ao desenvolvimento e criação de novos produtos recicláveis e mais amigos do ambiente. A qualificação profissional nesta área constitui-se como
uma excelente opção para os jovens que pretendam adquirir novas competências e criar perspetivas de empregabilidade com remuneração acima da média. A ligação da FORAVE a algumas empresas do setor permitirá o desenvolvimento da formação adequada aos níveis reais de exigência dos processos de produção, a realização de estágios, o desenvolvimento de
projetos técnicos e a colocação dos diplomados. Consideramos que esta aposta se enquadra no perfil da FORAVE que ao longo da sua existência se tornou um parceiro imprescindível das empresas, investindo em áreas de empregabilidade e de desenvolvimento e contribuindo para a qualificação dos seus recursos humanos. Manuela Guimarães Diretora Pedagógica FORAVE
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29 de maio de 2014
Os desafios do mercado de trabalho e o ensino profissional Concluído o 9º ano, impõe-se aos jovens, com o apoio dos seus encarregados de educação e serviços de orientação vocacional, a decisão sobre o seu projeto educativo e formativo: Que curso vou seguir? Como escolher? O que será melhor para mim? Dúvidas aceitáveis para quem quer tomar uma decisão responsável, alinhada com o seu perfil e aptidões e concertante com os níveis de empregabilidade e exigências do mercado de trabalho atual. Afinal, escolher um curso, implica escolher uma profissão. É em torno deste turbilhão de dúvidas que, nesta fase do ano, os jovens e respetivos encarregados de educação vivem numa correria entre centros de formação profissional, escolas e feiras das profissões à procura da melhor resposta.O núcleo da Trofa do CENFIM – Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica, centro protocolar do IEFP e que celebra, em janeiro de 2015, 30 anos ao serviço da excelência no
que toca à formação profissional do setor metalúrgico, metalomecânico e eletromecânico, foi perceber, junto de formandos e exformandos, como tinha sido a sua experiência nesta fase crucial da vida. Falámos com três jovens, um integrado num curso do sistema de aprendizagem, que confere o 12º ano de escolaridade e uma qualificação profissional de nível IV e dois já integrados no mercado de trabalho e que concluíram o seu curso em abril do presente ano.O sistema de aprendizagem promovido pelo CENFIM tem no seu plano curricular uma elevada carga técnica e prática, fundamental para quem quer aprender uma profissão…afinal só se aprende o saber-fazer, fazendo e experimentando. Abílio Silva, 19 anos, exformando do CENFIM do curso de técnico de maquinação e programação CNC e atual colaborador numa empresa do setor: “(…) motivou-me muito o ensino profissional, pois ensina-nos uma profissão e já não estamos tão desamparados no mundo do tra-
balho (…) a nível tecnológico temos boas bases”. Com uma forte incidência em preparar jovens para o mercado de trabalho, os cursos do CENFIM também permitem o prosseguimento de estudos e cada vez mais se assiste a um número de jovens que após conclusão do seu curso de nível IV prosseguem tanto para o ensino superior como para os cursos de especialização tecnológica, afirmando-se como profissionais de sucesso. No CEN FIM a aproximação ao mundo do trabalho é uma constante, tal como sublinha Carlos Faria, 18 anos, concorrente do concurso nacional das profissões, na saída de eletromecânico Industrial e ex-formando do curso de técnico de manutenção industrial de metalurgia e metalomecânica: “As mais-valias que vejo em seguir/ter este tipo de formação é que nos torna bastante experientes, pois efetuamos estágios a cada ano de escolaridade realizado, (…) adquirimos conhecimentos teóricos mas também práticos através das empresas
que nos acolhem e do apoio que recebemos dos formadores, para seguirmos sempre em frente na nossa vida profissional”. P a r a além deste forte investimento nas competências profissionais, o CENFIM aposta no desenvolvimento de competências pessoais e sociais, disponibilizando um serviço permanente de orientação e acompanhamento psicológico, bem como promovendo relações pedagógicas construtivas através de uma proximidade entre formadores e formandos. Para Carlos Faria este apoio foi dos aspetos mais significativos ao longo do seu percurso: “O que mais me marcou neste tempo que cá estive foi o apoio por parte de toda a gente do CENFIM e a vontade que os formadores demonstraram em querer ensinar os seus formandos a serem os melhores dentro das suas áreas”. No CENFIM promove-se ainda a participação de jovens em diversas atividades paralelas. Leandro Pereira, 20 anos, formando do 3º ano de técnico de manutenção industrial de metalurgia e
metalomecânica construiu, em paralelo com outros elementos da sua turma, um carrinho solar que irá apresentar no concurso “À Velocidade do Sol” e como o próprio refere: “(…) neste projeto que estamos a desenvolver, estamos a aplicar conhecimentos que adquirimos ao longo do curso”. A participação dos jovens neste tipo de atividades permitelhes potenciar saberes teóricopráticos e competências como trabalho de equipa, empreendedorismo e autonomia, ingredientes essenciais ao sucesso académico e profissional. O valor da formação do CENFIM é amplamente valorizado pelos formandos, formadores e empresas do setor e afins com evidências no momento da colocação dos jovens no mercado de trabalho e reconhecido, em 2014, com o prémio de melhores fornecedores RH – Recursos Humanos. Para Carlos Faria a elevada empregabilidade foi preponderante: “Decidi fazer o meu curso no CENFIM pois é um centro de formação muito prestigiado na área da metalomecânica e dá-nos uma taxa de empregabilidade de 100%”. Os estágios, em cada ano curricular, também concorrem para o sucesso da inserção sócio-profissional. Abílio Silva fala da sua experiência: “(…) participei num campeonato interno de profissões no qual obtive o primeiro lugar e como prémio ofereceram-me um estágio fora do país, em Espanha (Oviedo) na empresa Talleres Llaneza, o qual foi muito enriquecedor não só a nível de conhecimentos como também para currículo”. Dirigindo-se aos jovens que estão neste momento no 9º ano, Carlos Faria transmitiu: “A mensagem que lhes deixo é que se estiverem indecisos, optem pelo CENFIM, pois é a melhor escola e a mais competente para dar o melhor aos seus alunos, quer a nível de bem-estar quer a nível profissional. Aqui todos trabalham apenas para um caminho: o bemestar dos seus formandos. Com isto podem contar, apoio e vontade de os ajudar a atingir os objetivos não irá faltar. Se querem ter futuro quer a nível pessoal, quer a nível profissional, deixem os melhores ajudar-vos.”