Quinzenário | 22 de janeiro de 2022 | Nº 757 Ano 19 | Diretor Hermano Martins | 0,80 €
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cANDIDATOS A DEPUTADOS EM CAMPANHA NA tROFA
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Comissão de luta ultima processo para desagregar Guidões e Alvarelhos
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S.Silvestre realiza-se este sábado Caso tenha de se deslocar na cidade entre as 17h00 e as 21h00, estude alternativas, uma vez que vão ficar suprimidas a Estrada Nacional 14, desde o McDonald’s até à Rotunda do Catulo, e a Estrada Nacional 104, desde a Casa da Cultura até à rotunda junto da EB 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques.
Novo modelo de ajuda alimentar está a ser testado pela delegação da Trofa da Cruz Vermelha pub
2 - O NOTÍCIAS DA TROFA
20 de janeiro de 2022
Atualidade
Comissão de luta ultima processo para desagregar Guidões e Alvarelhos A luta da população de Guidões pela reposição da independência administrativa da freguesia está prestes a dar frutos. Com a entrada em vigor da lei 39 de 2021, para regulamentar o regime jurídico da criação, modificação e extinção de freguesias, o movimento independente criado aquando da aplicação da “lei Relvas” já se prepara para solicitar a convocação de uma assembleia de freguesia extraordinária para aprovação do dossier da desagregação. Em entrevista ao NT, quatro elementos da comissão de luta anunciaram que esperam que este primeiro passo pela independência de Guidões seja dado “já em fevereiro”. “Em termos de requisitos que estão na lei, Guidões preenche todos, como o número de eleitores, os serviços prestados à população e o número de funcionários a exercer funções da junta de freguesia”, referiu Rosária Carvalho, adiantando que o dossier a apresentar na assembleia de freguesia deve conter “um documento com Movimento prepara- se para solicitar uma assembleia de freguesia extraordinária contextualização histórica e os motivos para a agregação não ter funcionado, ou por que é que as pessoas desejam os destinos da freguesia nas suas mãos. Mesmo as pessoas -nos a crer que (os elementos da Junta de Freguesia) esa desagregação”. que estão, hoje, à frente da união de freguesias, sabem tão connosco e com a população de Guidões”. Joaquim Ferreira, por sua vez, sublinha o “consenso” disso e estão do lado da população”, atestou. José Manuel Lopes, habitante de Guidões e histórico mique existe na freguesia, até mesmo no espectro político, Rosária Carvalho complementou com “as moções” le- litante do PCP, também integra a comissão de luta e mospara que a desagregação se efetive. “Há um sentimento vadas, ao longo dos anos, à assembleia de freguesia, que tra-se satisfeito por ver a luz ao fundo do túnel: “Estamos da população, principalmente a de Guidões, de querer ter “foram sempre aprovadas por unanimidade”. “Isto leva- num beco sem saída e só queremos que ele acabe”.
Fundação Bial premeia estudo médico com “elevada aplicabilidade na comunidade” A Fundação Bial abriu as candidaturas para mais uma edição do Prémio Bial de Medicina Clínica. A cumprir a 20.ª edição, o prémio visa distinguir “uma obra intelectual original, de índole médica, com tema livre e dirigida à prática clínica, que represente um trabalho com resultados de grande qualidade e relevância”. O trabalho vencedor vale um prémio de cem mil euros e a publicação em livro. Poderão ainda ser atribuídas, no máximo, duas menções honrosas, no valor de dez mil euros. As propostas terão de ter, entre os autores, pelo menos, um médico nacional de um país de expressão ofi-
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cial portuguesa. As candidaturas estão abertas até 31 de agosto e o presidente do júri, Manuel Sobrinho Simões, revela que o premiado terá “a melhor investigação em medicina clínica com elevada aplicabilidade na comunidade”. “Esperamos receber candidaturas que coloquem o mais avançado conhecimento clínico e científico ao serviço dos doentes e da sociedade em geral, com impacto significativo na melhoria da saúde humana”, acrescentou. Já o presidente da Fundação Bial, Luís Portela, destaca que, “ao longo das edições realizadas, o Prémio Bial de Medicina Clínica acompanhou a evolução e as tendências
da medicina, tendo premiado diversos trabalhos no âmbito das doenças civilizacionais, genética, medicina molecular, imagiologia, terapêuticas substitutivas e regenerativas, entre muitos outros”. “No contexto atual, este Prémio assume ainda maior relevância por incentivar a investigação médica com aplicação na saúde dos cidadãos, dando visibilidade aos trabalhos premiados”. Desde que foi implementado, o Prémio Bial já distinguiu 105 trabalhos de 302 autores, tendo sido editadas e distribuídas, gratuitamente, aos profissionais de saúde 41 obras premiadas, num total de mais de 320 mil exemplares.
20 de janeiro de 2022
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Na Trofa, a água custa mais 35% que do outro lado da ponte A Trofa partilha o contrato de abastecimento de água com Santo Tirso, mas tem fatura mais elevada se considerarmos o serviço de resíduos sólidos urbanos. Se compararmos com Vila Nova de Famalicão, a diferença é grande. Para um consumo médio de 120 metros cúbicos, no concelho vizinho a água custa menos cerca de 35 por cento. CÁTIA VELOSO
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Atualidade
Além disso, a mesma entidade sublinha a necessidade de se alterar o método de cálculo do serviço de resíduos sólidos urbanos, “uma lógica que a Deco Proteste tem vindo a criticar e que, legalmente, está previsto ser alterada até 2026”. A Deco Proteste defende um sistema do tipo PAYT (do inglês pay as you throw, que quer dizer pagar de acordo com o que produz), que “traduz a aplicação do princípio do poluidor-pagador”. “Ou seja, quanto mais reciclar e menos lixo indiferenciado produzir, menor será a tarifa de resíduos a pagar”, explicou. Segundo a legislação, todo o território continental tem de atualizar o sistema de recolha e de cálculo de tarifas para este formato, sem exceções, até 1 de julho de 2026.
A Deco Proteste, organização de defesa do consumidor, analisou as tarifas dos serviços de abastecimento de água, saneamento e resíduos sólidos urbanos incluídas nas faturas de água cobradas aos cidadãos nos 308 municípios do País.
Trofa renegociou contrato com Indaqua
Segundo o estudo, a Trofa, apesar de já não ter a água mais cara do país, continua a ter a fatura mais elevada no conjunto com o saneamento e resíduos sólidos urbanos: considerando um consumo anual de 120 metros cúbicos de água, uma família trofense paga, em média, por água, saneamento e resíduos 503,61 euros. A fatia maior vai para a água: 241,37 euros para o consumo anual referido, 166,24 euros pelo saneamento e 96 euros pelos resíduos sólidos urbanos. Comparando com Santo Tirso, que partilha o contrato com a Indaqua, a diferença aplica-se nas faturas de saneamento e resíduos: para um consumo anual de 120 metros cúbicos, o concelho tirsense cobra, pelo conjunto dos serviços, 490,77 euros, menos 12,84 euros que na Trofa. Mas se atravessarmos a ponte do Rio Ave pela Nacional 14, a discrepância é assinalável. Em Vila Nova de Famalicão, para um consumo anual de 120 metros cúbicos de água, uma família paga 339,60 euros pelos três serviços. Isolada, a fatura da água custa menos cerca de 35 por cento no concelho vizinho, 157,68 euros, enquanto o saneamento custa 124,32 euros (menos 25 por cento) e os resíduos 57,60 euros (menos 40 por cento). A DECO pega no caso da Trofa para expor as discrepâncias existentes entre concelhos: “Os cerca de 200 quilómetros que separam a Trofa, no distrito do Porto, de Vila Nova
de Foz Côa, no da Guarda, ficam aquém, simbolicamente, da distância que os afasta na conta que os seus habitantes pagaram, em 2021, pela água que saiu das torneiras das suas casas, e ainda pelo seu tratamento e pelo serviço de resíduos sólidos. Se os primeiros desembolsaram 503 euros por 120 metros cúbicos, os segundos ficaram-se por 88,20 euros – menos 414,80 euros”. No topo da lista dos concelhos que mais paga pela água está Vila do Conde, com um gasto médio por 120 metros cúbicos anuais de 250,02 euros. Em Terras de Bouro, a mesma fatura traz um valor bem mais baixo: 46,50 euros. Elsa Agante, team leader de Energia e Sustentabilidade da Deco Proteste, salienta que “é necessário o reforço do quadro regulatório no que diz respeito a regras e princípios de faturação, como primeiro pilar da redução das assimetrias a nível nacional e mecanismos de harmonização tarifária”. “Os serviços de águas são comandados por numerosas entidades, com dimensão e capacidade financeira distintas, às quais falta um modelo de gestão com regras comuns”, acrescentou.
Em julho, a Câmara Municipal da Trofa anunciou a renegociação do contrato da Indaqua, que se cifrou na descida do preço da água na ordem dos 35 por cento, sendo que no
primeiro escalão (domésticos) a descida anunciada foi de “cerca de 58 por cento no valor pago por metro cúbico”. As reduções incluem também as tarifas para os clientes não domésticos (mais de 20 por cento) e instituições (29 por cento). Este acordo resultou também no prolongamento do vínculo contratual com a Indaqua por mais 15 anos. Aquando do anúncio, a autarquia sublinhava ainda que “o pacote negociado impede também a Indaqua de aumentar os preços (excecionando a normal inflação anual)”, ficando a empresa concessionária obrigada “a concretizar investimentos importantes no concelho que não estavam previstos, mas que foram considerados essenciais pelo autarca e que ascendem aos 1,4 milhões de euros, para que a Trofa atinja os 100% de rede de abastecimento de água, em todas as freguesias, até 2026”. Citado no comunicado, o presidente da Câmara, Sérgio Humberto, considerou o acordo “uma vitória sem precedentes, que defende os interesses dos munícipes, como nunca foi conseguido no passado e que acautela o futuro, não trazendo encargos adicionais nem para a autarquia, nem para os próprios munícipes, que nunca vão ser penalizados pelos descontos que estão a usufruir agora”. “Esta negociação vem também responder aos anseios dos trofenses, que há muito reivindicam esta redução, ainda mais nesta altura de pandemia, em que as nossas famílias se veem confrontadas com tantas dificuldades financeiras”, acrescentou.
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Bloco na Trofa para reivindicar “serviço público” de água No primeiro dia do período oficial da campanha eleitoral para as eleições legislativas de 30 de janeiro, o Bloco de Esquerda “sentou-se” na Trofa para debater sobre os desafios da indústria têxtil e reclamar o serviço público de abastecimento de água. Apesar de não ter representação nos órgãos municipais, o Bloco de Esquerda fez questão de passar pela Trofa, onde se paga uma das faturas mais caras pelo abastecimento de água do país, para reivindicar a “remunicipalização” do serviço e a “instituição de uma tarifa social automática”. Para isso, o partido incluiu no programa eleitoral uma proposta para que “o Estado tenha uma linha de financiamento de apoio aos municípios quer para remunicipalizar, quer para sustentar a aplicação da tarifa social automática”. “Na Trofa, se houvesse uma tarifa social automática da água, ela beneficiaria 2500 famílias”, referiu José Soeiro, cabeça de lista do partido pelo distrito do Porto, em declarações ao NT. O bloquista lembrou “a proposta” do partido que resultou na criação da “tarifa social da energia”, que “hoje chega a 800 mil pessoas de forma automática”. “A água é um bem público, por isso, o direito à água deve estar sob a esfera pública”, acrescentou, sem deixar de considerar que a recente renegociação que o município da Trofa fez com a Indaqua – que resultou na redução das tarifas de água, mas também
Bloco pretende criação de tarifa social de água num prolongamento do contrato em mais 15 anos - “significa que o que tem sido feito não tem garantido a defesa do interesse público”. “A consagração legal do direito à agua deve passar por consumos mínimos para todas as pessoas. Não faz nenhum sentido que haja alguém que não tenha acesso por questões financeiras”. O Bloco de Esquerda sublinha que a tarifa social automática da água poderia apoiar, no distrito do Porto, “mais de 155.000 famílias”, aplicando a medida assente num “programa de incentivo aos municípios nos mesmos moldes do atribuído à redução da tarifa dos transportes”. “As exportações têm aumentado, mas isso não tem melhorado
“É também na indústria das conas condições laborais” Outro dos temas que o Bloco de feções que existem salários baiEsquerda abordou na ação reali- xos e violações dos direitos lazada na Trofa foi a indústria têx- borais”. O bloquista fala de um “paradotil, em dois domínios: a preservação do património criado pelo xo” que existe no distrito: “Temsetor na região e a melhoria das -se aumentado as exportações, condições dos trabalhadores que mas isso não tem correspondido à melhoria das condições laboo mantém vivo. “Nós sabemos que o distrito do rais, o que significa que há uma Porto e a região Norte têm, atual- riqueza que está a ser conseguimente, um salário médio líquido da, mas não está a ser distribuída bastante abaixo da média do país por aqueles que a produzem, os e de Lisboa, o que significa que trabalhadores. O caminho que o BE quer que o somos uma das zonas do país com salários mais baixos e com maio- país siga tenha como motor “não res desigualdades”, atestou José os baixos salários, mas a difeSoeiro, que logo direcionou o pro- renciação do que é produzido e a qualificação dos trabalhadoblema para o setor têxtil.
res”. “Puxar os salários para cima, apostar na qualificação, na inovação, nas políticas públicas de formação, garantir a fiscalização e a efetividade do direito do trabalho e garantir que criamos emprego com qualidade, que permite aos jovens querer trabalhar nestes setores”, postulou. E para o partido, um dos problemas que persiste é a manutenção da legislação que “promove a precarização”, como “os contratos de trabalho temporário”. “O PS tem recusado nos últimos dois anos a fazer essas alterações, ficando na posição de defender o legado da direita na legislação do trabalho”, atirou José Soeiro, que reafirmou a intenção de o Bloco “se reafirmar e reforçar como terceira força política”, para “ter capacidade de abrir um novo ciclo no País”. Do ponto de vista do património industrial da região, os militantes apresentaram a proposta do partido de se criar, no Vale do Ave, um Centro de Ciência Cidadã, “que permita a qualquer cidadão encontrar um espaço e apoio para propor e desenvolver os seus próprio projetos”. “Será uma oportunidade para dar a conhecer o património material e imaterial deste território, não perder o conhecimento técnico e científico produzido ao longo dos últimos cem anos por operários e técnicos industriais e, por isso, desenvolver um espírito crítico e científico logo nas gerações mais novas”, argumentaram os bloquistas.
Autarquia promove workshop para “construir” Plano de Ação para o Clima Depois de assinar o Pacto dos Autarcas para o Clima e Energia, a Câmara Municipal da Trofa inicia o processo de construção do Plano de Ação para o Clima e Energia Sustentáveis. Uma das ações que contribuirá para este objetivo é o workshop que a autarquia vai promover, no dia 21 de janeiro, em parceria com a Agência de Energia do Porto. A partir das 14h30, no Fórum Trofa XXI, o Município reúne diferentes parceiros para recolher “contributos para a conceção do documento principal a produzir e submeter
pela autarquia”. O Plano de Ação para o Clima e Energia Sustentáveis “incorpora os resultados e conclusões de estudos e projetos anteriores e define a estratégia do Município para atingir os objetivos com que se compromete”. Depois da receção aos participantes e apresentação do Plano Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas, decorre a sessão de trabalho, que “será dividida em grupos estratégicos para análise e discussão das medidas de adaptação às alterações climáticas”. Entre os parceiros envolvidos
estão a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCRN), a Agência Portuguesa do Ambiente, a Área Metropolitana do Porto, a Metro do Porto, a Comboios de Portugal, o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, o Comando Distrital de Operações de Socorro do Porto da Autoridade Nacional da Proteção Civil, o Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) e outras entidades locais e regionais, incluindo várias empresas que estão localizadas ou prestam serviço no concelho.
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CDU no Coronado renova “compromissos” com a Trofa A CDU esteve em campanha em S. Romão do Coronado. A cabeça de lista pelo distrito veio reiterar os compromissos com o concelho, como “a batalha” pelo metro. Parte da tarde de segunda-feira foi passada em S. Romão do Coronado para, junto da população, “divulgar as propostas da CDU para o distrito”. Diana Ferreira, cabeça de lista pelo Porto da Coligação Democrática Unitária (CDU), esteve acompanhada de Fernando Sá, trofense que também é candidato pelo distrito, e por outros militantes do concelho, numa “ação de proximidade”, que também visou “reafirmar o compromisso” para com este município. “Seja em questões mais centrais, que temos colocado em vários momentos na intervenção que temos feito, no âmbito da valorização geral dos salários, do reforço dos direitos laborais, das pensões, do cumprimento dos direitos sociais e do reforço do investimento no serviço nacional de saúde também, mas também em matéria de mobilidade. E estamos
CDU não esqueceu a luta do metro até à T rofa num concelho em que as questões da mobilidade não são pouco importantes, até considerando o seu afastamento de zonas mais centrais da própria cidade do Porto”, sublinhou a candidata, que lembrou a luta pelo metro até à Trofa. “É uma luta que não esquecemos e que também isso está inscrito no nosso compromisso. A Trofa pode contar connosco nessa batalha. É
da mais inteira justiça”. Além disso, e ainda no capítulo dos transportes, Diana Ferreira fez saber que a CDU propõe que haja “mais e melhores transportes, seja na ferrovia, seja até garantindo a STCP enquanto operadora interna em toda a Área Metropolitana do Porto, bem como a necessidade do alargamento da redução tarifária a todo o distri-
to, rumo a um caminho de gratuitidade dos transportes”. Na Trofa, a CDU perdeu representatividade, nomeadamente na Assembleia Municipal, órgão no qual não conseguiu reeleger o elemento que assumiu funções no mandato anterior. Diana Ferreira não considera que este sinal dado pela população seja sinónimo de falha na mensagem que a CDU transmite, mas tem a certeza de que “são as populações que perdem com a ausência da representatividade e da força da CDU”. “Perdem
uma força política que assume um compromisso pleno com um conjunto de princípios, que cumpre os compromissos que assume, que propõe todas as propostas que apresenta à população e que luta pela melhoria das condições de vida”, acrescentou. Fernando Sá, por sua vez, referiu que, feita a reflexão política interna, a ideia que permanece a é que “os resultados nas autárquicas não refletem o trabalho que foi feito na Assembleia Municipal, mas refletem que as pessoas quiseram dar oportunidade a uma nova força política de estar representada”. “Entendemos, mas continuaremos a desenvolver o nosso trabalho como até aqui, acompanhar as questões do concelho e, apesar de estarmos fora da Assembleia Municipal, continuaremos a enviar as nossas posições a este executivo e a manter este contacto próximo com a população, como temos feito até agora”. Quanto à importância de ser um trofense entre os candidatos a deputados, Fernando Sá aponta para “a possibilidade de levar as preocupações deste concelho” à Assembleia da República e promete que, se for eleito, dedicará “um dia por mês a ouvir a população”, algo para o qual, diz, “os outros deputados da Trofa nunca estão disponíveis”.
Assembleia Geral Ordinaria Convocatória Em conformidade com as disposições legais aplicaveis e os estatutos da associação, convoco todos os sócios para se reunirem em Assembleia Geral,que terá lugar na sede da associação,sita na Rua do Fontanário nº76 (Louseira) lugar da Abelheira pelas 21.00 horas no dia 18 de Fevereiro de 2022. Com a seguinte ordem de trabalhos: 1 – Discussão e Votação do Relatório Geral de contas referente ao ultimo biénio. 2 - Eleições de corpos gerentes para o biénio 2022-2024. 3 – Outros assuntos de interesse da colectividade. Se á hora marcada, não houver quórum,a Assembleia funcionará meia hora depois no mesmo local,com qualquer numero de sócios,e a mesma ordem de trabalhos. Abelheira 17 de Janeiro de 2022 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral José Areal
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Candidata do PSD pelo Porto veio a “casa” lembrar a luta pelo metro Sofia Matos, número um do PSD pelo Porto à Assembleia da República, esteve em campanha na freguesia do Muro, onde visitou a antiga estação de comboio e mostrou-se “preocupada” por não ver o projeto da expansão da linha do metro em “nenhum documento verdadeiramente comprometedor” do ponto de vista político. A “jogar em casa” e com vários amigos para abraçar, Sofia Matos passou pelo concelho da Trofa, concretamente na freguesia do Muro, para incluir o tema da expansão da linha do metro na campanha eleitoral. A social-democrata encabeça a lista de candidatos do partido “laranja” a deputados pelo distrito do Porto e, no Muro, veio dar um sinal de que o assunto “não caiu no esquecimento”. Apesar do anúncio, por parte do Conselho Metropolitano do Porto, da inclusão do projeto na próxima
Em fevereiro, assinalar-se-ão 20 anos desde que o comboio deixou de passar pelo Muro. O assunto já fez correr muita tinta, pelos avanços e recuos que o processo sofreu. Sofia Matos fala de uma “injustiça ímpar, sem paralelo no distrito e até mesmo na região”. “Primeiro, e o pior de tudo, foi retirada a linha de comboio e com ela as oportunidades, a possibilidade de as pessoas saírem e entrarem, de criarem aqui as suas famílias e de se fixarem novas empresas. E, segundo, isto está, desde a primeira hora, na primeira fase da construção e foi, sucessivamente, adiada para outras fases, enquanto outros concelhos foram beneficiando daquilo que era nosso por natureza”. E se isto não fosse motivo sufiSofia M atos visitou o Muro para colocar o tema do metro na campanha eleitoral ciente, Sofia Matos considera que fase de expansão do metro, Sofia cumento visível ou verdadeira- no de Recuperação e Resiliência este projeto tem toda a legitimiMatos quis sublinhar que “a linha mente comprometedor” do pon- (PRR) e isso deixa-me preocupa- dade para estar incluído no PRR, do metro até à Trofa ainda não é to de vista político. “Não está no da”, começou por dizer a candida- porque este “é um aglomerado de uma realidade palpável”, nem Plano Nacional de Investimentos ta, que está “absolutamente soli- coisas que o Governo socialista prometeu fazer e não fez”. está sustentado em “nenhum do- (PNI) 2020-2030, não está no Pla- dária” com a população.
Candidatos do PS em roteiro pelo concelho para “sentir o pulsar da população” A “percorrer todo o distrito” na campanha eleitoral que iniciou no passado domingo e prossegue até ao último fim de semana de janeiro, os candidatos do PS pelo Porto incluíram a Trofa no roteiro, para “sentir o pulsar da população” e “transmitir a vontade” de ajudar as instituições durante a próxima legislatura. Esta terça-feira, os candidatos a deputados pelo Partido Socialista, entre os quais os trofenses Joana Lima e Nuno Moreira, estiveram na delegação da Trofa da Cruz Vermelha para conhecer, por dentro, “a situação de muitas famílias que vão enfrentando a crise”, num período em que “o país já se encontra em recuperação económica” e “o nível do emprego na região já está ao nível de antes da pandemia”. As palavras são de João Paulo Correia, número cinco do PS pelo Porto, que elogiou o trabalho feito pela instituição. “Ainda temos famílias abaixo do limiar da pobreza e essa
resposta é dada pelo Estado, mas também pelas instituições sociais e a Cruz Vermelha da Trofa tem um papel fundamental no território, junto das suas comunidades, e isso ficou patente nos números que nos transmitiram e nos diversos projetos que nos apresentaram, quer de ajuda alimentar, quer no apoio psicológico e no conjunto de respostas em várias áreas. Saímos daqui com o conforto de que esta é uma das instituições que melhor trabalha no terreno e ajuda centenas de famílias na Trofa”, frisou. A candidatar-se para tomar assento no Parlamento pela quarta vez, Joana Lima explicou que o trabalho de campanha do PS no concelho passa por “ouvir o pulsar da população em cada uma das áreas”. “Na ação social, no socorro, no desporto e no tecido económico, tentamos saber e sentir quais os problemas que as instituições têm e transmitir-lhes a nossa vontade de os ajudar no futuro. Enquanto deputada, fiz várias visitas para tentar ajudar a
Candidatos a deputados visitaram delegação T rofa para conhecer a situação de muitas famílias resolver alguns problemas pendentes junto das instituições públicas mais centralizadas”, referiu, sem deixar de enfatizar o tra-
balho feito pela Cruz Vermelha a nível local. “É, sem dúvida, uma instituição do concelho que merece todo o
nosso apoio, pelos projetos que leva a cabo, mas principalmente pelo apoio alimentar, que é fundamental”, concluiu.
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Atualidade José Pedro Maia Reis Memórias e Histórias da Trofa
Quando Alvarelhos, Guidões e S.Cristovão queriam voltar a ser da Maia No ano de 1834 eram lançadas as primeiras sementes do futuro concelho de Santo Tirso e com o passar dos anos as futuras freguesias do concelho da Trofa seriam incluídas neste novo território que iriam deixar de ser pertença do concelho maiato. A transferência seguramente não foi pacifica, até porque eram séculos de histórias e tradições que eram interrompidas por decreto e urgia tentar inverter essa situação. Novamente o centralismo institucional do país demonstrava as suas guerras e terá sido um dos muitos exemplos desta prática que até hoje perdura no tempo. Anos depois em 1843 concretamente a 4 de março na Câmara dos Pares era discutido por iniciativa do deputado Pimentel Freire que trouxe consigo uma representação dos moradores das freguesias de Alvarelhos, Guidões e S. Cristóvão do Muro para apelarem relativamente a uma futura desanexação do concelho de Santo Tirso. Queriam reverter aquela situação a favor do concelho da Maia. Os habitantes destas freguesias deslocavam-se pela primeira vez à Câmara dos Pares, no atual Palácio de S. Bento, para serem ouvidos junto da nata da elite política nacional na expectativa que o seu pedido fosse atendido. Serve de valorização o facto dos habitantes daqueles pequenos territórios conseguirem ter expressão e serem ouvidos pelos elementos que governavam o país, conseguindo levar as suas preocupações ao principal palco político nacional. Atendendo ao que nos diz a história, este pedido não foi atendido, ou melhor, acabou em parte por ser atendido com a mudança para a autonomia concelhia da Trofa no ano de 1998. As freguesias continuaram a ser pertença do concelho de Santo Tirso por vários anos e décadas, alimentando-se a divergência e diferentes formas de estar que se foram tornando insanáveis.
Cruz Vermelha delegação-piloto em programa de apoio alimentar A delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa é uma das instituições que estão a testar um novo modelo de apoio alimentar, que tem como objetivo central instruir os beneficiários a adotarem uma boa gestão doméstica. Com o “Cartão Dá”, as famílias têm acesso a um plafond, através do qual podem fazer compras nos supermercados Continente, marca parceira do projeto. “O caminho do apoio alimentar é este”, atestou Daniela Esteves, presidente da delegação trofense da Cruz Vermelha, que deu conta que, desde abril de 2021, foram “depositados” nos cartões 3625 euros, que ajudaram a alimentar “64 pessoas”. O valor a atribuir a cada família “é encontrado tal como a valorização que é feita nos cabazes” que são entregues através dos programas tradicionais. “Isto permite trabalhar as competências ao nível da gestão fa-
miliar e dá liberdade de escolha. E depois há um trabalho sério no combate ao desperdício alimentar”, acrescentou. Além disso, este programa, argumenta Daniela Esteves, “permite libertar as instituições de toda a logística e despesas associadas à armazenagem, composição e distribuição dos cabazes” e essa poupança permite o financiamento para colocar uma técnica da instituição no apoio aos beneficiários. Em 2021, a Cruz Vermelha deu mais 36% de alimentos Em 2021, a delegação da Cruz Vermelha doou mais de 350.000 alimentos que no ano anterior. Um crescimento de 35%, que se explica pela “situação pandémica” e a crise que esta provocou. O apoio em excedentes alimentares cresceu brutalmente. Em 2020, através desta resposta, foram doados 61.200 alimentos, valor que mais do que duplicou em 2021: 153.024 bens alimentares
foram entregues a 7961 pessoas, mais 1161 que no ano anterior. Também se registou um reforço da ajuda dada pela instituição através do Programa Operacional de Apoio às Pessoas Mais Carenciadas (POAPMC): foram distribuídos 169.507 alimentos no ano transato, para apoiar, mensalmente, 460 pessoas. Em 2020, eram menos dez pessoas apoiadas e foram doados 157.780 bens alimentares. Na cantina social Porta de Sabores, também se notou um aumento das necessidades. Foram confecionadas 6324 refeições (mais 1727 que em 2020) para 314 pessoas. “Comparativamente com o ano anterior, há um aumento substancial nos pedidos de apoio, ao nível alimentar e de roupa também”, sublinhou Daniela Esteves, referindo-se ao reforço das doações em vestuário e calçado. Em 2021, foram doadas 1956 peças, mais 441 que no ano anterior.
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Festas de S.Gonçalo vão decorrer, mas GNR apela à contenção A tradição dita que as festas de S. Gonçalo decorram todos os anos, em janeiro, na freguesia de Covelas, concelho da Trofa e apesar de 2022 ser um ano atípico por conta da Pandemia de Covid-19, a tradição vai mesmo cumprir-se. Manuel Fernandes Rocha, vice-presidente da Comissão de Festas de S.Gonçalo afirma que “a festa vai decorrer nos moldes dos anos anteriores, o terrado vai ser ocupado pelos vendedores que tradicionalmente marcam presença nos anos anteriores, para vender doces, enchidos e outros produtos típicos desta romaria”. Quanto à parte religiosa da festa “mantemos o que temos tido
nos outros anos (as missas e as procissões na tarde de domingo e no final da missa de segunda feira), e em termos profanos a atuação da Banda Myllenium, na noite de sábado”. Por seu lado fonte da GNR fez saber que vai acompanhar de perto as festividades com a presença de elementos do efetivo da guarda a serem destacados para marcarem presença em Covelas, para evitar que os romeiros consumam bebidas alcoólicas na via publica, para fazer cumprir a legislação em vigor. A mesma fonte adiantou ainda que todas as ruas de acesso à Capela de S. Gonçalo estarão interditas ao trânsito nos dias da festa.
Na vertente religiosa a tradição mantém- se
Mamedenses assinalaram dia de Santo Amaro
Bênção dos Bebés a 6 de fevereiro A Igreja Nova da Trofa é palco da bênção dos bebés, a 6 de fevereiro, com uma celebração marcada para as 15h00. “Todos os bebés, estejam ou não batizados,
são convidados para esta celebração”, anunciou a paróquia de S. Martinho de Bougado, no boletim semanal. Organizada pela Equipa Paro-
quial da Pastoral Familiar, a celebração será realizada, tendo em conta “todas as normas de segurança”.
Encontros de preparação para o matrimónio Os encontros de preparação para o matrimónio começam a 18 de fevereiro, às 21h30, na Cripta da Igreja Nova da Trofa. A vigararia anunciou que são seis os encontros para todos os casais que
pretendem casar este ano ou nos -se nas secretarias paroquiais das paróquias ou contactando o casal tempos mais próximos. Os encontros serão sempre à responsável, Paulo Lima e Esmeralda, através do número de telesexta-feira, até ao dia 1 de abril. Os noivos que queiram frequen- fone 966911073. tar os encontros devem inscrever-
A primeira celebração religiosa do ano aconteceu em S. Mamede do Coronado, a 15 de janeiro, com a festa em honra de Santo Amaro. Tradição antiga na paróquia, as celebrações foram feitas “de maneira diferente, devido à situação atual da pandemia”, que obrigou
a constantes adaptações. Foram celebradas três eucaristias, presididas pelo pároco Micael Silva, às 8h00, 11h00, com tradicional sermão, este ano realizado pelo diácono Tiago Dias, e pelas 17h30, numa missa em ação de graças pelo santo.
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PAN vota contra interesse municipal do projeto da Junta de Bougado A Assembleia Municipal da Trofa reuniu em sessão extraordinária esta terça-feira, 18 de janeiro e da ordem de trabalhos constavam pontos como a aprovação dos contratos de transferência de competências da Câmara Municipal da Trofa na Junta da União de Freguesias de Bougado e na Junta da União de Freguesias do Coronado. O deputado municipal Pedro Ortiga do Partido Socialista fez uma intervenção para pedir ao executivo liderado por Sérgio Humberto para que aumente no futuro o valor que transfere para as juntas de freguesia uma vez que este permanece inalterado “há vários anos”. Ortiga realçou que os valores transferidos pela Câmara são muito escassos face às responsabilidades assumidas pelas juntas de freguesia que assim, substituem a Câmara nas pequenas reparações das escolas básicas e jardins de infância, na limpeza e conservação de espaços públicos lembrando “ que as verbas constantes destas competências, com exceção do ano 2011, nunca sofreram alteração, e apelamos ao executivo para que aumente o valor a transferir para as
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freguesias, pois as juntas saberão muito bem como usar as verbas em favor da população. Ortiga reiterou o apelo afirmando que praticamente impossível fazer intervenções com os valores de 11010 euros ou 7827 euros como é o caso do valor destas transferência”. Ao desafio de Pedro Ortiga, Sérgio Humberto respondeu que o valor pago pela Câmara “é suficiente” para as juntas executarem as funções que são delegadas pela autarquia. O ponto acabou por ser aprovado por unanimidade assim como o ponto seguinte dos contratos inter-administrativos a celebrar entre a Câmara Municipal e as Juntas de Freguesia. Mas o assunto que gerou mais discussão na sessão e que levou a várias intervenções foi o do reconhecimento de interesse público do projeto de construção junto ao recinto da Feira na Rua do Agricultor, de um equipamento equestre pela Junta de Freguesia da União de Freguesias de Bougado, que contou com o voto contra do eleito pelo PAN – Rodrigo Reis que fundamentou o voto com a falta de informação forne-
cida pela Câmara que omitiu documentos do processo, nomeadamente planta com a implantação do equipamento, estudo que ateste que a preservação da galeria ripícola da ribeira da Samogueira e realçou que para defender o interesse público votam contra a declaração de interesse público do projeto. Já pelo PS Gualter Costa solicitou esclarecimentos sobre “a sobreposição desta construção sobre o terreno onde a Câmara tem projetada uma estrada, designada como Distribuidora XXI , uma vez que na documentação anexa não consta a proposta da Junta de Freguesia que compatibilize os dois projetos, conforme solicitado pela Divisão de Obras da Câmara” com o membro da assembleia a questionar se os serviços da câmara receberam ou não a proposta. Gualter foi mais longe e questionou se é verdade que o orçamento para este equipamento ser de 500 mil euros e entre outras perguntas quem será responsável pela gestão da infraestrutura e como vai ser financiada esta obra. Luís Paulo, presidente da junta
Feira Anual cancelada pelo 2ºano consecutivo
pediu a palavra e parafraseou o A azáfama que ano após ano inpresidente da câmara e acusou o PS de “votar contra todos os pro- vade a junta da União de Freguejetos importantes para a Trofa e sias de Bougado nos meses que tudo o que é para bem dos tro- antecedem a Feira Anual da Trofenses.” apesar de reconhecer fa não se sente, deixando antever que Amadeu Dias e Miguel Tato que em março não se vai realizar Diogo deram os parabéns à junta a Feira Anual da Trofa. A confirmação chega pela boca de freguesia pelas melhorias que introduziu na Feira Anual da Tro- do presidente da junta, Luís Paulo fa em 2020”. No entanto na vota- Sousa que em declarações ao NT ção apenas o PAN votou contra, já confirma o pior cenário: “à semeque os elementos do PS se absti- lhança do que aconteceu em 2021, veram na votação e o ponto aca- não vamos realizar a nossa Feira”. Com um trabalho preparatório bou aprovado. Ainda no decorrer da sessão foi árduo que se inicia muitos meses aprovada a emissão de uma Car- antes de março, e face as incerta de Conforto da Câmara para a tezas da forma como iria evoluir Trofaguas - Empresa Municipal a pandemia “o executivo da junpara que possa contrair um em- ta reuniu e tomou a decisão de, préstimo para pagar dívida. Em para segurança de todos, este causa estará o pagamento à Re- ano não realizarmos a Feira Anual sinorte da dívida relativa à reco- da Trofa” . A decisão está tomada e está lha de resíduos acrescida de juros. Recorde-se que a Trofaguas agora a ser tornada pública, numa foi criada para tratar do sanea- altura em que o número de novas mento e dos resíduos sólidos ur- infeções por covid-19 continua banos do município da Trofa, e há a crescer, assim como o númemuitos anos se vaticina a sua ex- ro de mortes e de internamentos. tinção mas, continua em funciona- “por uma questão de bom senso e mento. O ponto foi aprovado por cautela tomamos esta difícil decisão para bem de todos”, frisou unanimidade. o autarca.
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20 de janeiro de 2022
Atualidade
Mobilidade rodoviária na cidade condicionada a partir das 18 horas
S. Silvestre realiza-se este sábado
A S. Silvestre da Trofa realiza-se este sábado, 22 de janeiro, com início na Alameda da Estação e conta com um trajeto que passa pelo “coração” da cidade, o que vai obrigar à supressão do trânsito em várias artérias importantes. Aconselha-se que, caso tenha de se deslocar na cidade entre as 17h00 e as 21h00, que estude alternativas, uma vez que vão ficar suprimidas a Estrada Nacional 14, desde o McDonald’s até à Rotunda do Catulo, e a Estrada Nacional 104, desde a Casa da Cultura até à rotunda junto da EB 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques. No total, serão cortadas as seguintes vias: Rua Américo Moreira da Silva, Rua Abílio Costa Couto, Rua Costa Ferreira, Rua Abade Inácio Pimentel, Rua D. Pedro V, Rua das Indústrias,
Rua Aldeias de Cima, Rua Amé- pandemia veio adiar a sua conrico Campos, Rua dos Jarretes, cretização. Felizmente, este ano Rua Carvalhinhos, Rua 16 de já podemos realizar eventos e Maio, Rua Infante D. Henrique, decidimos avançar para o lanRotunda do Catulo, Rua Conde çamento desta novidade”, conSão Bento, Rua Camilo Castelo tou ao NT, Xavier Costa, portaBranco, Rua São Martinho, Rua -voz da organização. Aberto a toda a comunidade, o João Paulo II, Rua Poeta Cesário Verde, Avenida 19 de Novem- evento também tem cunho solibro, Avenida de Paradela, Rua dário, uma vez que um euro de Alfredo Guedes Machado e Ro- cada inscrição reverterá para a tunda do Ciclo entre as 17h00 APPACDM da Trofa. A S. Silvestre propriamente e as 21h00 estarão fechadas ao trânsito. Já entre as 13h00 e as dita tem 600 euros de prize mo21h00, será proibido o estacio- ney para os três primeiros clasnamento na Rua Camilo Castelo sificados absolutos, masculinos Branco, Rua Conde São Bento e e femininos, e uma medalha de finisher para todos os particiRua Américo Moreira da Silva. Além da tradicional corrida pantes. Até esta quarta-feira, estavam de dez quilómetros, apadrinhada pelo bougadense Rui Pedro inscritas na prova 900 pessoas. O evento esteve, inicialmenSilva, a iniciativa conta também com uma caminhada de cinco te, agendado para 8 de janeiro, mas foi adiado para o próximo quilómetros, com cariz lúdico. “A ideia surgiu no seio do gru- sábado, devido à situação panpo há cerca de três anos, mas a démica.
Futsal federado
CR Bougado regressa às vitórias Após quatro derrotas, na mais alta divisão da Associação de Futebol do Porto, em futsal, os seniores do CRB voltaram a sentir o sabor da vitória. FC S. Romão foi derrotado em Lousada. A jogar perante os seus adeptos, o CR Bougado bateu o Académica de Leça e voltou, assim, a conquistar os três pontos, algo que não acontecia desde novembro. Apesar de ter entrado a perder na partida, a equipa de Fábio Daniel Ferreira acabou por vencer por 4-1 e subir uma posição na tabela. Os bougadenses, que são agora 6.ºs classificados da série 2 da Divisão de Elite, com 19 pontos, defrontaram, esta terça-feira, o Leixões, numa partida em atraso, e venceram por 5-4. No próximo sábado deslocam-se ao terreno do GCR Vermoim. Em sentido contrário, o S. Romão voltou a perder ao fim de quatro jogos. A equipa trofense saiu derrotada do terreno do Aparecida, por 5-3, e continua no 5.º lugar da série 1 da 1.ª Divisão, com 20 pontos. Na próxima jornada, os romanenses recebem o AD Tarrio, atual 3.º classificado. Na série 2, tam-
bém da 1.ª Divisão, o jogo entre o Alfenense e o Guidões foi adiado para o próximo mês. Os guidoenses, que são 2ºs classificados, a cinco do líder Paços de Ferreira “B”, mas menos dois jogos, recebem o mais próximo perseguidor, Juventude de Matosinhos, na próxima ronda. CRB e S. Romão vencem fora de portas em juvenis O Centro Recreativo de Bougado e o FC S. Romão regressaram aos triunfos no escalão de juvenis. Em juniores, os bougadenses voltaram a perder. O destaque do fim de semana nas competições da formação da Associação de Futebol do Porto vai para o escalão de juvenis, no qual as equipas trofenses alcançaram os três pontos. Em Pedras Rubras, o S. Romão bateu o Académico local, por 2-5, enquanto o Bougado bateu o Águas Santas, também na Maia, por 1-2. Com a segunda vitória no campeonato, os bougadenses atingiram os sete pontos e ocupam o 8.º lugar, enquanto o S. Romão é 5.º, com 16. Os romanenses, na próxima jornada, defrontam o Águas
Santas e o CRB, que joga a meio da semana com o Académico Pedras Rubras, num jogo em atraso, tem encontro, no próximo fim de semana, com o líder Sangemil. No escalão de juniores, o Bougado também causou surpresa, mas pela negativa, ao ser derrotado, por 4-2, no terreno do S. Pedro Fins. Os bougadenses somam assim três derrotas consecutivas e desceram para o 5.º lugar, com 18 pontos. O Bougado joga agora, a meio da semana, frente ao Baguim do Monte e, no próximo fim de semana, frente ao Urbanização das Areias, ambos em casa. Já em infantis, em jogo apenas para cumprir calendário, o CRB perdeu em Gondomar frente ao Gondomar Futsal, por 7-1. De lembrar que S. Romão e CR Bougado seguem para a 1.ª Divisão distrital, depois de terminarem a primeira fase em 7.º e 9.º lugares, respetivamente. Por fim, os iniciados do S. Romão, que viram o seu jogo do fim de semana, frente ao Areias, ser adiado, é 3.º classificado da série 2 da Divisão de Honra, com 24 pontos, mas menos um jogo. Os romanenses voltam a jogar na próxima semana, com a receção ao Santa Isabel.
Clube Desportivo Trofense Exmos. Associados No passado dia 05 de janeiro, na minha qualidade de Presidente da Mesa da Assembleia Geral do Clube Desportivo Trofense, foi-me presente por escrito uma petição para a marcação de uma Assembleia Geral de sócios. No dia 11 do mesmo mês reuni com alguns dos subscritores da petição tendo resultado dessa reunião uma melhor interpretação e compreensão dos assuntos elencados assim como a respetiva motivação e eventual interesse para a coletividade. Nos termos dos estatutos do CDT, os sócios no pleno gozo dos seus direitos, têm legitimidade para requerer a realização da Assembleia Geral e o Presidente da Mesa tem competência para receber tal requerimento, aferir da legitimidade dos requerentes, do cabimento e enquadramento dos assuntos a discutir e consequentemente proceder à marcação e convocação da assembleia. Assim e sumariamente: a) Os assuntos objeto da referida petição parecem pertinentes e muito importantes para o clube sendo por isso passiveis de ser levados a assembleia geral e aí discutidos; b) Alguns respeitam mesmo a questões do mais alto interesse para o clube pelo que, de acordo com as formalidades legais e estatutárias, são obrigatoriamente discutidos e votados em assembleia geral; Sem prejuízo: c) De acordo com os estatutos, o CDT tem que realizar uma Assembleia Geral Ordinária anualmente, entre início de março e meados de abril; d) Cujos assuntos (obrigatoriamente) a inserir na Ordem de Trabalhos, são similares aos que são objeto desta petição, tal como aprovação de contas, relatórios de gestão, e demais assuntos considerados de interesse para o Clube. e) O mesmo que dizer que no próximo mês de março (daqui a pouco mais de 1 mês), pode e deve ser marcada uma A.G. que terá na sua Ordem de Trabalhos estes mesmos assuntos e/ou onde estes podem ser discutidos; f) Ocorreria assim duas assembleias com a mesma Ordem de Trabalhos num curtíssimo espaço de tempo, que até por razões de saúde pública não é recomendável; g) Acontecendo até que grande parte dos assuntos agora objeto do pedido dos sócios, deviam ter sido deliberados há cerca de um ano atrás, pelo que não parece muito lesivo para o Clube que corra mais um mês. Nestes termos, é entendimento da Mesa da Assembleia Geral que não obstante a legitimidade dos requerentes (não se conseguiu aferir se os mesmos estão no pleno gozo dos seus direitos) e o magno interesse para o Clube a apreciação dos assuntos em causa, os mesmos serão integrados na Assembleia que será designada para março, não se marcando assim uma reunião geral de sócios extraordinária. Trofa 12 de janeiro de 2022 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral José Duarte da Costa Gomes
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Desporto
José Calheiros
Escrita com Norte
Vendedor de sonhos No parque estão montados dois palanques e cada um deles está decorado com as cores do respectivo partido. Neste cenário, há o facto bizarro dos dois comícios estarem marcados para a mesma hora! À espera dos oradores, candidatos a um cargo que interfere directamente com a vida das pessoas desse país, de que não me lembro o nome, e nem sei se existe, está a população ainda mais bizarra do que o cenário. Como não me lembro do país, e nem sei se existe, embora julgue que fique próximo de Portugal, chamemos à população de “jupiterianos”. Os jupiterianos são fervorosos adeptos de futebol, cada um com o seu clube, uns gostam mais de “Magnum” e outros de “Perna de Pau”, outros ainda, não trocam um belo iogurte líquido por nenhum dos outros gelados, há quem goste de homens ou mulheres e quem goste dos dois, há quem goste de ginásio e quem goste de estar parado, há quem goste de se indignar e quem goste de meditar,…, mas o que os distingue dos habitantes dos outros países é o facto de nenhum jupiteriano ter partido político e gostarem de ouvir a realidade e as verdades dos seus representantes…apreciam neles a honestidade! Nesta noite de discursos, os jupiterianos estão afastados dos palanques, mas aproximam-se do que está próximo da figueira, onde começa a horas o discurso de um dos candidatos. Após a apresentação pessoal, este candidato, chamemos-lhe de “A”, traça a história do país, para dar a perceber em que sentido este evoluiu em consequência das políticas tomadas. Ao palanque próximo da pereira chega o candidato “B”, atrasado e sem audiência para quem falar, mesmo assim arrisca: – Boa noite! Por norma, os jupiterianos não se deixam distrair por atrasados, mas mesmo assim o Antunes olha para a esquerda em direcção ao palanque próximo da pereira e quando avista o candidato “B”, pensa, “Seu anormal! Eu que perdi uma perna numa aposta estúpida, um braço num acidente de trabalho e uma mão por causa de outra aposta ainda mais estúpida, sou obrigado a andar ao pé-coxinho e por isso tomo horas para não me atrasar, mas tu… francamente!”. Após este pensamento indignado, Antunes volta-se para a frente e prende a sua atenção ao candidato “A”. Este continua o discurso apresentando o cenário actual, que compara a uma pega de touros em que os forcados estão de costas para o animal – Temos que nos virar de frente! – diz. Os jupiterianos acenam em concordância, e o Sr. Antero ainda com mais vigor, motivado pela própria experiência, lembrando o dia em que ao atravessar a estrada, chamaram-no, volta-se, e leva uma trombada de uma motorizada. “Parecia um touro”, diz, sempre que lembra o acontecimento. Desde então nunca virou costas ao atravessar a estrada. Do outro lado, o candidato “B” apercebendo-se que não iria conseguir competir em seriedade, tenta do seu palanque chamar a atenção, dizendo: – Comigo, vai entrar dinheiro fresquinho na casa de todas as pessoas, logo pela manhã, juntamente com o pão quentinho! Ao ouvirem isto, uma parte dos jupiterianos, que prestavam o máximo de atenção ao candidato “A”, não resistiram em olhar para o outro palanque, tendo alguns exclamado: – O quê?! Mas perante tamanha baboseira, a atenção revirou-se novamente para o palanque próximo da figueira. - …e as pessoas vão deixar de pagar renda! – dispara o candidato “B”. Estas duas baboseiras seguidas turvou de tal forma a mente de alguns jupiterianos, que uma parte considerável deslocou-se do palanque próximo da figueira para o próximo da pereira, para ouvir o candidato “B”, que tenho a certeza que existe. Mas o candidato “A”, que acho que não existe, agora com menos gente a ouvi-lo, mantinha o seu rigor, explicando o que se podia fazer com aquilo que se tinha, enquanto o candidato “B”, no seu palanque, garantia haver condições para aumentar o fim-de-semana para três dias e, em concordância, aumentar os vencimentos. Ao ouvir isto, os que ainda se mantinham magneticamente agarrados em frente ao palanque próximo da figueira, mudaram-se para o outro lado, ávidos para ouvir quem lhes apregoava ilusões em forma de realidade, com excepção do Antunes! - A vida não vai ser fácil! – diz o candidato “A”! - Comigo, todos vão ter uma vida perfeita! – declara o candidato “B”. Ao ouvir isto, Antunes “pé-coxeia”, como nunca tinha “pé-coxeado” antes e baba-se em frente ao palanque do candidato “B”. Pela cabeça de cada jupitureano passava o que cada um entendia como “vida perfeita”, e abraçavam-se comentando uns com os outros “Agora é que vai ser!” O candidato “B” venceu, de forma esmagadora, e a vida dos jupiterianos ficou muito, mas muito…
Júlia Sousa campeã nacional V50 de marcha Jú lia Sousa sag rou- se campeã nacional de marcha, no escalão de veteranas V50, ao cumprir os 20 quilómetros da prova realizada em Porto de Mós, no domingo, 16 de janeiro, com o tempo 02:12:54 horas. A fundista da Escola de Atletismo da Trofa (EAT) foi 4.ª na geral de veteranas, escalão que teve como vencedora a V40 Inês Henriques, do CN Rio Maior, com o tempo 1:39:32 horas. Na prova extra, de 15 quilómetros, a sénior Ana Cruz, também da EAT, alcançou o 5.º lugar. A coletividade também esteve representada no Campeonato Regional de Corta-Mato Curto e Campeonato Regional e Zona Norte Jovem de Corta-Mato, no dia anterior, em Felgueiras. Deolinda Oliveira, em veteranas F50, sagrou-se vice-campeã e obteve a melhor classificação da equipa. Em benjamins B, Martim Ferreira foi 4.º classificado, enquanto Bruno Ferreira, no mesmo escalão, terminou na 7.ª posição, e Kristina Tsybrivska na 30.ª. A infantil Margarida Monteiro foi 7.ª classificada e Denis Tsybrviskyy, também infantil, terminou no 20.º posto. Antes, a 8 e 9 de janeiro, atletas da EAT marcaram presença nas provas do Campeonato Absoluto
Júlia Sousa campeã em Porto de mós do Norte de Pista Coberta, em Braga. A melhor classificação foi para a equipa feminina de estafetas 4x200 metros, com Món ica Rod rig ues, Sandra Sá, Alice Oliveira e Diana Rodrigues a alcançarem o 5.º lugar. Sandra Sá conseguiu o 4.º posto nos 400 metros e na prova de 60 metros terminou em 10.º. Alice Oliveira e Ana Silva participaram na corrida de 800 metros e alcançaram o 8.º e 11.º postos, respetivamente. Ana Cruz foi 9.ª classificada nos 3000 metros mar-
cha e, na mesma disciplina, Júlia Sousa alcançou o 12.º lugar. Daniela Gregório e Deolinda Oliveira alinharam na corrida de 3000 metros e conquistaram, respetivamente, o 10.º e 12.º lugares. Daniela Gregório participou também na prova de 1500 metros, obtendo o 19.º posto. Mónica Rodrigues foi 21.ª classificada nos 60 metros e 13.ª no salto em comprimento. Nesta disciplina, Diana Rodrigues ficou-se pela 18.ª posição. Coletivamente, a EAT alcançou o 13.º lugar. C.V.
Abertas inscrições para 4.ª Trofa Urban Race Depois de dois anos de interregno forçado por causa da Covid-19, a 4.ª edição do Trofa Urban Race tem regresso marcado para 25 de junho. As inscrições abriram a 11 de janeiro, no site da organização, www.raidbttdatrofa.pt. “Estamos aqui com todas as energias para continuar o sucesso da última edição
e, dado ao grau de satisfação de quem participou, ficou sentenciado que esta festa do BTT é para continuar a fazer”, refere, na mesma página, a Associação Recreativa de Paradela, entidade organizadora do evento. Marcada para o último sábado de junho, a prova tem como centro nevrálgi-
co a Alameda da Estação, com um circuito fechado de seis quilómetros, e este ano terá “muitas novidades, quer no percurso, quer em toda a envolvente”. “Está, desde já, garantido um dia de festa na modalidade do BTT no centro da cidade da Trofa”, complementa a organização. C.V.
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20 de janeiro de 2022
Desporto
Surto de Covid adia jogo entre Trofense e FC Porto B O jogo entre o CD Trofense e o FC Porto B, marcado para 16 de janeiro, foi adiado, devido ao facto de a equipa da Trofa não ter o número de jogadores suficiente para se apresentar em campo. Segundo os regulamentos, as equipas terão de apresentar uma ficha de jogo com 13 jogadores, número que o Trofense não conseguia garantir, uma vez que, à
data, tinha cerca de uma dezena de jogadores infetados com Covid-19. Além disso, outros atletas estavam a contas com lesões e castigos. A partida com os dragões foi adiada para 3 de fevereiro, às 18h00. No site oficial, a Liga Portuguesa de Futebol Profissional confirmou o adiamento: “Ao abrigo das
alterações regulamentares votadas pelos clubes, em Assembleia Geral Extraordinária, no passado dia 21 de dezembro, e que resultaram no novo Artigo 46.º – A do Regulamento das Competições, o CD Trofense – FC Porto B, da jornada 18 da Liga Portugal SABSEG, foi adiado para quinta-feira, dia 3 de fevereiro, às 18h00. A equipa da Trofa demonstrou, compro-
Liga Portugal SaBSEG 18.ª jornada
vadamente, não ter 13 jogadores disponíveis (dos quais um guarda-redes), para o jogo”. À 18.ª jornada, e com menos um jogo, o Trofense segue no 11.º lugar, com 21 pontos, a quatro de distância do Mafra, 10.º classificado, e a cinco do Estrela da Amadora, próximo adversário, em jogo marcado para domingo, 23 de janeiro, às 19h30. C.V.
Bougadense empata em jogo com três juniores na convocatória O Bougadense empatou a uma tamento de formação do clube bola diante do FC Lagares, em que, em comunicado, sublinhou jogo a contar para a 16.ª jorna- que esta secção “foi totalmente da da série 2 da Divisão de Hon- remodelada” esta temporada. ra da Associação de Futebol, a “E ste depa rta mento tra ba l ha 9 de janeiro. de um modo sério, competente, Neste jogo, o Bougaden se consistente e rigoroso. Orgulhac ontou , n o pl a nte l c onv o c a - -se de honrar todos os seus comdo, com três juniores e um de- promissos e luta para uma consles alinhou, inclusive, no “onze” tante melhoria das condições inicial. para os seus atletas. Vê assim Este acontecimento foi motivo premiado o seu trabalho e dede regozijo por parte do depar- dicação, com uma aposta séria
e permanente do atual treinador da equipa sénior, o mister Tiago Velho. Somos um clube pequeno, mas com objetivos bem definidos. Apesar de termos triplicado o número de atletas em poucos meses, o nosso objetivo principal continua a ser formar bons atletas e excelentes cidadãos”, referiu Pedro Carvalho, elemento da estrutura. Relativamente às contas da equipa sénior, o Bougadense se-
Atualidade
Polvo da Brasmar renova “Sabor do Ano” pelo 6.º ano consecutivo Por mês, saem da empresa de Guidões para os mercados “mais de 500 toneladas” de polvo limpo ultracongelado, produto-estrela da Brasmar, não fosse este “Sabor do Ano” pelo sexto ano consecutivo. O prémio já faz parte do portefólio do “currículo” da Brasmar e não só com o polvo. Pelo terceiro ano consecutivo, a mesma distinção foi atribuída aos lombos e postas de bacalhau demolhado ultracongelado. “Produto fundamental para a gastronomia portuguesa e que continua a ser presença assídua no cabaz de compras semanal, tem apresentado uma relevância cada vez maior na faturação da empresa. Das seis unidades industriais da Brasmar, cinco delas
processam bacalhau e três dedicam-se em exclusivo à produção de bacalhau salgado e seco, nomeadamente, na Noruega, Gafanha da Nazaré e Famalicão. É na unidade da Trofa que se produz, mensalmente, 500 toneladas de bacalhau demolhado”, explicou
a empresa, em comunicado. Para Fátima Macedo, gestora de marca da Brasmar, “os excelentes resultados conseguidos mais uma vez comprovam que os consumidores reconhecem o Polvo e o Bacalhau da Brasmar enquanto símbolos de qualidade”.
gue no 9.º lugar do campeonato, com 20 pontos, e depois de um fim de semana sem competição, entra, de novo, em ação, no próximo domingo, 23 de janeiro. A formação treinada por Tiago Velho tem encontro marcado com o GDC Ferreira, 15.º e penúltimo classificado, com 14 pontos. Na primeira volta, o embate entre as duas equipas culminou com um triunfo dos bougadenses por 2-3. C.V.
Trofense-FC Porto B (03/02 18h00) Casa Pia 0-1 Académico Viseu Penafiel 4-3 Vilafranquense Nacional 0-3 Benfica B Farense 0-1 Leixões CD Mafra 2-2 Est. Amadora SC Covilhã 2-2 Feirense Académica 1-2 Rio Ave Chaves (02/02) Varzim Classificação 1 Benfica B 2 Casa Pia 3 Feirense 4 Rio Ave 5 Nacional 6 FC Porto B 7 Penafiel 8 Chaves 9 Est. Amadora 10 CD Mafra 11 Trofense 12 Académico Viseu 13 Leixões 14 Vilafranquense 15 Covilhã *16 Farense **17 Académica **18 Varzim
36 33 33 30 29 27 27 26 26 25 21 21 21 19 16 14 8 8
* playoff despromoção ** despromoção
19.ª jornada Estrela da Amadora-Trofense (23/01 19H30) Vilafranquense-Nacional Varzim-Académica Feirense-Mafra FC Porto B-Casa Pia Rio Ave-Farense Benfica B-Penafiel Académico Viseu-SC Covilhã Leixões-GD Chaves
20 de janeiro de 2022
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Crónica Especial
Esboço da Agricultura em Guidões no antigamente XI OS LAVORES DA TERRA - EIRA Um dos polos mais importantes do assento de lavoura era casa da eira e a eira, nela se debulhava e secava os cereais e leguminosas, entre muitas outras actividades. Era formada por um rectângulo ou quadrado lajeado a granito ou lousa, com lancis a bordejar e virado a Sul. A casa da eira, de costas para norte, era um edifício inicialmente térreo de portas amplas, onde se guardava os cereais entre outros e algumas alfaias, como o rodo, ancinho com dentes em madeira, forquilha de madeira, vassoura de giestas, limpador, etc.
rodos ou as costas do ancinho de madeira e durante o dia era ver o lavrador, descalço, a sulcar o milho por forma a remexê-lo, para ter uma seca mais uniforme. O feijão, leguminosa, também era malhado ou em pequenas quantidades era simplesmente calcado pelo homem ou os animais.
Fotografia gentilmente cedida por José Manuel Lopes Fotografia gentilmente cedida por José Manuel Lopes
A debulha era precedida de muitas tarefas como a esfolhada no caso do milho, que era um arraial descrito na crónica sobre o milho.
Fotografia gentilmente cedida por José Manuel Lopes
As espigas eram recolhidas no espigueiro ou mesmo na casa da eira para voltar mais tarde à eira para ser debulhado através dos malhos, malhada. A malhada era feita por um conjunto de homens, de malho em riste, frente a frente, muito bem sincronizados e distribuídos em função da idade e da força física, que ao som dos cantares malhavam sobre o monte de espigas, que outros tratavam de amontoar e as mulheres com as vassouras de giesta iam varrendo a eira juntando os grãos que saltavam.
Os cereais de pragana, centeio e o trigo, em Guidões não eram malhados. Os molhos do cereal empilhados, medas ou rolheiros, eram levados para a eira e abertos, batendo-se o cereal numa mesa comprida ou no estrado do carro de bois, levantando-se a cabeçalha invertendo a chavelha, até a separação das espigas e dos grãos. A palha obtida era amarrada, colmeiros, e guardada nas barras. Os cereais de pragana depois do batimento eram limpos, nos primórdios com uma peneira que se lançava as sementes ao ar, no sentido contrário ao vento para que a palha mais leve fosse arrastada pelo vento, quando em pequenas quantidades, caso contrário era com uma pá de madeira. Como se pode constatar o processo de limpeza era moroso e cansativo, mas, nos finais do seculo XIX, em S. Martinho de Bougado, começou-se a produzir as primeiras tararas, feitas pelas mãos hábeis e o engenho de Damásio. No Museu Agrícola de Vairão (extinto e desconjuntado) tive a oportunidade de inventariar um dos primeiros exemplares a ser fabricado e existente na reserva do Museu. Na fotografia que abaixo vos apresento pode-se verificar o excelente estado de conservação, apesar de ter mais de cem anos, porque na lateral pode-se ler: FEITO NA TROFA POR D. R. C. EM 1898 Nº33
Debulha mecânica nos anos quarenta do século XX, na casa do Arnado, com uma máquina da casa do Abelenda, podendo ver-se o Joaquim do Arnado e o Jaime e Fernando Abelenda. Importa revelar que a palha era guardada para dar de comer aos animais, chamuscar o porco, aquando da matança, para encher os colchões etc. A moinha da limpeza do milho também era aproveitada para encher os travesseiros. Os cereais depois de secos eram metidos nas tulhas já previamente desinfectadas com a queima do enxofre dentro delas. Não eram só as debulhas e o secar dos cereais os trabalhos que se executavam na eira, o linho por exemplo era ripado e espadelado, a matança do porco, etc. A eira era um palco de partilha e de convívio, onde se reuniam diferentes famílias para em comunhão realizarem as diferentes tarefas, esfolhadas, debulhas, ripagem, espadelas, etc., e por fim davam asas à alegria dançando, petiscando e, por vezes, faziam juras de amor eterno ao som da concertina, cantando Malhão e o Valentim.
Espigueiro da Casa do Caibra
Fotografia gentilmente cedida por José Manuel Lopes
O surgimento das debulhadeiras manuais e mais tarde accionadas pelos motores eléctricos ou de combustão veio quebrar todo este encanto, mas simultaneamente aliviou as tarefas mais varonis. Em pleno século XX Guidões ainda se malhava e não tive a percepção que tenha existido debulhadeiras manuais para o milho. Os grãos de milho eram limpos e recolhiam à casa da eira e nos dias solarengos era estendido na eira com os
Tulha ou caixa
Foto do meu arquivo tirada na reserva do Museu Agrícola de Vairão
Com o surgimento dos motores a combustão no século XX, foi possível simplificar muitas das tarefas operadas na eira, como por exemplo a debulha dos cereais de pragana com debulhadeiras mecânicas como se pode constatar com a fotografia dos anos quarenta do século XX.
José Manuel da Silva Cunha
14 O NOTÍCIAS DA TROFA
Cultura
20 de janeiro de 2022
Necrologia S. Martinho de Bougado
S. Martinho de Bougado
Ribeirão - V.N.Famalicão
Augusto da Costa Faleceu no dia 16 de janeiro com 79 anos. Casado com Carminda da Conceição Brandão Gavinho Costa
Luís Jorge Mesquita Teixeira
Domingos da Silva Pinto
Faleceu no dia 19 de janeiro com 57 anos.
Faleceu no dia 7 de janeiro com 78 anos. Casado com Maria Isabel Azevedo Silva Reis
Agência Funerária Trofense, Lda
Achados arqueológicos em Bairros e Maganha Túmulo com duas pulseiras, tesouro celtibérco, foi recolhido na necrópole de Bairros. Já na aldeia vizinha, Maganha, foi achada uma cista. ANTÓNIO COSTA Foi encontrado um túmulo (sepulcro) no “cabeço da cortinha da Casa do Moreira”, em Bairros, freguesia de Santiago de Bougado, no ano de 1912, que era formado por tijoleiras, no fundo, nas paredes e na tampa. Devido a um mau manuseamento no ato das escavações (pelas pessoas que procederam à abertura dos buracos), crê-se que ter-se-á perdido, “para sempre, o espólio de carácter ‘ceramológico’ e outros testemunhos”, segundo narra Napoleão de Sousa Marques, no seu livro “Trofa: Duas Comunidades, um só povo”. De qualquer forma, foram recolhidas, na altura, “Duas pulseiras (?) de ouro maciço, puríssimo”. Estas peças foram adquiridas pelo Município do Porto e incorporadas no património artístico municipal, estando à guarda do Museu Nacional Soares dos Reis. “ As duas peças são tecnicamente falando, um prodígio. A raridade de semelhantes joias, com lavores elementares, é extrema”. Necrópole da Maganha: Explorações realizadas na Maganha, em 1937, “produziram” um achado de uma “única cista, formada por quatro pedras acomodadas, verticalmente, à volta de uma outra que servia de base e a encontrarem-se no topo”. Esta descoberta foi feita num campo que fica próximo da Casa Penedo.
CLDS 4GIR quer amor a crescer na Trofa “Faz crescer o amor” é o epíteto da próxima ação comunitária do CLDS 4GIR da Trofa. Tendo como mote o dia de S. Valentim, que se assinala a 14 de fevereiro, o projeto desafia “as escolas e instituições do concelho” a participar na construção de um “coração gigante”, que ficará exposto na delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa, entidade coordenadora do projeto. “Serão entregues às escolas e instituições um coração por aluno/participante, que deverão ser preenchidos com belas mensagens ou desenhos alusivos ao amor. Estes corações serão posteriormente entregues nas instalações da Cruz Vermelha, em Santiago de Bougado, entre os dias 2 e 11 de fevereiro de 2022, e aí estarão expostos, numa espécie de coração gigante criado para o efeito, até final de fevereiro”, explicou a instituição, em nota informativa. “Colocar a comunidade em ação e ‘espalhar’ o amor” são os objetivos desta iniciativa, que pretende também contrariar os “tempos de pandemia, que condicionaram muito as demonstração de amor e de afeto” entre as pessoas. A participação está sujeita a uma inscrição obrigatória, até ao dia 25 de janeiro de 2022, através do formulário online, em https://bit.ly/3AffhUz. Segundo a entidade promotora, “a inscrição deve ser feita por escola e/ ou instituição, no entanto no formulário deve constar o número de alunos/ participantes por escola e/ou instituição”. O levantamento dos corações pode ser feito a partir de 28 de janeiro, nas instalações da Cruz Vermelha. Em caso de dúvida ou questão, os interessados podem contactar a organização através do e-mail coordenadora@4gir.pt, ou através do número de telefone 252 419 083.
Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão, Lda
Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão, Lda
S. Martinho de Bougado
Ribeirão - V.N.Famalicão
Lousado - V.N.Famalicão
Rosa da Costa e Silva
Maria Névia Cerejeira Campos
António de A zevedo e Silva Faleceu no dia 6 de janeiro com 92 anos. Viúvo de Ana Alice Santos Mariz
Faleceu no dia 15 de janeiro com 87 anos. Viúva de Manuel Pedrosa Azevedo Agência Funerária Trofense, Lda
Faleceu no dia 11 de janeiro com 82 anos. Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão, Lda
Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão, Lda
S. Martinho de Bougado
Ribeirão - V.N.Famalicão
S.Martinho de Bougado
Maria Emília da Costa Couto Faleceu no dia 13 de janeiro com 90 anos. Viúva de José Augusto Rodrigues Sousa
Cândido Augusto Ferrer Oliveira Dias Faleceu no dia 9 de janeiro com 89 anos. Viúvo de Maria de Lurdes Oliveira e Sá Dias
Abel da Silva Cascão
Agência Funerária Trofense, Lda
Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão, Lda
Faleceu no dia 6 de janeiro com 73 anos. Casado com Maria Alice da Silva Fonseca Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão, Lda
S. Martinho de Bougado
Ribeirão - V.N.Famalicão
Muro
Laura Conceição Vilela Martins Fernandes Faleceu no dia 9 de janeiro com 82 anos. Viúva de António Augusto Castro Fernandes
Maria Aldina Jesus Soares Faleceu no dia 9 de janeiro com 79 anos. Viúva de Armando Veiga Barroso
Domingos Gonçalves de Sousa Faleceu no dia 16 de janeiro com 84 anos. Casado com Celeste Moreira da Silva Gonçalves
Agência Funerária Trofense, Lda
Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão, Lda
Rocha Funerárias, Lda
S. Martinho de Bougado
Santiago de Bougado
Guidões
Maria de Lurdes da Costa Gomes Faleceu no dia 8 de janeiro com 85 anos. Casada com Adélio de Sousa Lima
Joaquim Dias da Costa Campos Faleceu no dia 7 de janeiro com 83 anos. Casado com Alexandrina da Costa Campos
Henrique Ferreira Campos Faleceu no dia 14 de janeiro com 59 anos. Irmão de Maria Ferreira Campos
Agência Funerária Trofense, Lda
Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão, Lda
Rocha Funerárias, Lda
S. Martinho de Bougado
Ribeirão - V.N.Famalicão
Guidões
José da Cunha e Costa
António da Costa e Silva
Faleceu no dia 6 de janeiro com 74 anos. Viveiros Costa da Gandra
Faleceu no dia 13 de janeiro com 80 anos. Casado com Maria Augusta Sá Gonçalves
Maria da Conceição Cerqueira Nunes Faleceu no dia 10 de janeiro com 86 anos. Viúva de Joaquim Oliveira Duarte
Agência Funerária Trofense, Lda
Santiago de Bougado
António da Cunha Oliveira Faleceu no dia 18 de janeiro com 89 anos. Casado com Albina Rodrigues de Sousa Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão, Lda
Santiago de Bougado
Avelino Pinheiro Torres Faleceu no dia 18 de janeiro com 87 anos. Casado com Maria da Purificação Dias Pereira
Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão, Lda
Lousado - V.N.Famalicão
Júlia Mesquita de Carvalho Faleceu no dia 14 de janeiro com 94 anos. Solteira Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão, Lda
S. Martinho de Bougado
Maria da Conceição da Silva Oliveira Faleceu no dia 16 de de-zembro com 90 anos. Viúva de Manuel de Oliveira As nossas desculpas pelo lapso na publicação anterior
Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão, Lda
Rocha Funerárias, Lda
20 de janeiro de 2022
O NOTÍCIAS DA TROFA
Breves
Trofa com mais de 1400 casos de Covid-19 Segundo o relatório da Direção-Geral da Saúde de sexta-feira, 14 de janeiro de 2022, foram identificados, na Trofa, 1437 casos de Covid-19, entre 30 de dezembro e 12 de janeiro. No espaço de uma semana, aumentaram em 410 casos os infetados. Na semana anterior, havia 1027 infetados. Os casos reportados no período mais recente representam uma taxa de incidência de 3741 casos por cem mil habitantes, a maior taxa de incidência registada no concelho da Trofa desde o início da pandemia. O nível mais grave do País é acima do 960 casos por cem mil habitantes. Em termos comparativos, em meados de janeiro de 2021, a taxa de incidência na Trofa era de 760 casos por cem mil habitantes, quase cinco vezes menos que a registada atualmente.
Emissão de plantas de localização e do PDM pode ser feita online O processo da emissão das plantas de localização, plantas de condicionantes e plantas de ordenamento do Plano Diretor Municipal da Trofa está, desde 10 de janeiro, disponível online, através do portal eBalcão da autarquia. Em comunicado, a edilidade trofense explicita que “técnicos e munícipes que necessitem destas plantas podem obtê-las através dos serviços online”, sem que precisem de se deslocar às instalações da Câmara Municipal. O portal eBalcão está acessível através do link https://ebalcao.mun-trofa.pt/ e o tutorial de utilização está disponível em vídeo, no Youtube (https://youtu.be/aM-UbSlL8l). “Esta medida é mais uma etapa no processo de desmaterialização da Câmara Municipal da Trofa que evita assim deslocações dos munícipes, evita ainda impressões desnecessárias e liberta os técnicos da Autarquia para outras tarefas”, esclareceu o executivo municipal.
Site da autarquia com separador exclusivo sobre eleições A autarquia da Trofa disponibilizou, no sítio da internet, um separador exclusivo para as eleições legislativas, que se realizam a 30 de janeiro. “Na secção Município – Eleições – Eleições Legislativas, os munícipes têm ao seu dispor um leque de conteúdo informativo”, referiu o Município, em comunicado, detalhando que os utilizadores podem lá encontrar “os locais e horários de funcionamento das urnas nas diferentes freguesias do concelho”, assim como “informações sobre o voto antecipado, a designação dos membros de mesa e informação sobre os desdobramentos das Assembleias de Voto”. O site da Câmara Municipal da Trofa, www.mun-trofa.pt, foi recentemente distinguido como o mais acessível entre os 308 municípios portugueses, numa análise feita pelo Observatório Português de Acessibilidade na Web.
Farmácias Dia 20 Farmácia Nova Dia 21 Farmácia Moreira Padrão Dia 22 Farmácia Ribeirão Dia 23 Farmácia Trofense Dia 24 Farmácia Barreto Dia 25 Farmácia Nova Dia 26 Farmácia Moreira Padrão Dia 27 Farmácia Ribeirão Dia 28 Farmácia Trofense Dia 29 Farmácia Barreto Dia 30 Farmácia Nova Dia 31 Farmácia Moreira Padrão Dia 1 Farmácia Ribeirão Dia 2 Farmácia Trofense Dia 3 Farmácia Barreto
15
Diversos
Sudoku *
***
7 diferenças
Telefones úteis Bombeiros Voluntários Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Centro de Saúde da Trofa 252 416 763//252 415 520 Centro de Saúde S. Romão 229 825 429 Centro de Saúde Alvarelhos 229 867 060
Enigma Uma mãe tem 6 filhos e 5 batatas. Como pode distribuir as batatas uniformemente entre os 6 filhos? (Não vale fração)
Soluções da edição passada Sudoku
Enigma Seguimos os seguintes passos: Enchemos a vasilha de 3 litros. Passamos os 3 litros para a vasilha de 5 litros. Enchemos outra vez a vasilha de 3 litros. Enchemos a vasilha de 5 litros com a outra, sendo que sobrará 1 na de 3. Esvaziamos a de 5 no barril. Enchemos o litro da vasilha pequena na de 5. Enchemos a de 3 e esvaziamos na de 5, que como já tinha 1, terá 1+3 = 4. No barril sobra 4 litros para o outro amigo.
F icha T écnica: Diretor: Hermano Martins Sub-diretora: Cátia Veloso Editor: We do com unipessoal, Lda. Redação: Cátia Veloso | Magda Machado de Araújo Colaboradores: João Pedro Costa, João Mendes, César Alves, José Pedro Reis, Moutinho Duarte | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo | Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda., Rua de S, Brás, n.º 1 Gualtar, Braga| Assinatura anual: Continente: 20 euros; Extra europa: 45 euros; Europa: 35 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros IBAN: PT50 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,80 Euros | E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt | Sede: Rua de Freitas, 387 r/c esq. 4795-205 Santo Tirso | Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: We do com unipessoal, Lda. NIF.: 506 529 002 Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 100 % do capital: Magda Araújo | Estatuto Editorial pode ser consultado em www.onoticiasdatrofa.pt | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.
O NOTÍCIAS DA TROFA 16 Publicidade
16 de dezembro de 2021