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Semanário | 5 de janeiro de 2017 | Nº 604 Ano 15 | Diretor Hermano Martins | 0,60 €
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Casa Paroquial de S. Mamede requalificada //PÁG. 8
Condutora ferida em despiste Governo vai fazer obras na Ponte
//PÁG. 8
Mulher atropelada junto ao Parque //PÁGs. 12 e 13
Na Trofa a moda Cantina social serviu das corridas veio quase duas mil refeições em 2016 para ficar //PÁG. 7
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O NOTÍCIAS DA TROFA 5 JANEIRO 2017
Atualidade
Covelas apronta-se para receber romeiros de S. Gonçalo
M. Moutinho Duarte
NO PÓ DOS ARQUIVOS “A proibição dos enterros nas igrejas, decretada em 1837 e regulamentada em 1845, tirava à gente simples a esperança de redenção que a casa de Deus punha ao seu alcance. Se o seu corpo ficasse fora da igreja, ficaria mais longe de Deus. A Maria da Fonte e as suas companheiras, munidas de roçadouras, espetos e varapaus, dirigiram-se à Igreja de Santo André dos Frades (Póvoa da Lanhoso) e aí enterraram uma defunta.... Nos dias imediatos sucederam casos idênticos em outras igrejas, o que aumentou o número de amotinados e estendeu a revolta a todo o Minho .......” Vem nos livros!
Festa realiza-se a 22 de janeiro
Por cá, os nossos – também daqueles que têm problemas nos dia, também choveu, o que fez a gente simples – tinham idênticos ossos e, também por isso, arrasta população reconsiderar e voltar à sentimentos, anseios e receios. Encontrámos provas no pó dos muitos devotos, que vêm cumprir data de origem. Para já, as previsões meteoroló- arquivos! Das paróquias que são promessas. A antiguidade das festas não gicas apontam para chuva no prin- as nossas, as da Trofa. Da “Troo domingo seguinte ao dia tem data certa, mas “a memória cipal dia da romaria, 22 de janeiro. fa Minho”. Na de Alvarelhos, no dia 5 de Ju19 de janeiro, cumprem-se as fes- paroquial” de 1758 já fazia referên- Mas ainda há tempo para S. Pedro tas em honra de S. Gonçalo, que cia a estes festejos. Explica o pá- mudar de ideias e ajudar S. Gon- lho de 1838, Custódia Pereira, da Grova, “foi sepultada na Igreja por atraem milhares de romeiros vin- roco de Covelas, José Ramos, que çalo e os seus romeiros. alevante da freguezia que não quidos de vários pontos da região a o santo é honrado a 10 de janeiro, ACRABE promove caminhada seram enterrar no Adro.” A 26 de Covelas. Esta é, de resto, a ocasião dia litúrgico e data que, habitualao S. Gonçalo do ano em que a freguesia conse- mente, marca o início da romaria, Maio de 1857 faleceu António da A Associação Cultural e Recre- Silva Maia, de Sá, e, no dia seguingue ter mais pessoas por quilóme- com a eucaristia em ação de graativa da Abelheira vai promover te, “indo-se a sepultar no adro, tro quadrado. Vindos a pé, de ca- ças a S. Gonçalo. Em tempos, o dia 19 de janei- uma caminhada até Covelas, no como exigem as leis, se opuseram valo, de carroça, de bicicleta ou no conforto do automóvel, milhares ro ficou marcado pelos festejos e, dia da festa em honra de S. Gon- as mulheres, e estas o enterraram não enjeitam a visita à zona envol- mais tarde, instituiu-se o domin- çalo, no dia 22 de janeiro. A parti- na Igreja. No outro dia, tiveram as vente à Capela de S. Gonçalo para go seguinte a esse dia. Por isso é da está marcada para as 9 horas e mesmas de o tornar a desenterrar vivenciar uma das tradições mais que, por norma, o penúltimo do- a chegada prevista para as 12.30 e enterrar no adro, isto por um ofívivas do concelho, degustar uma mingo de janeiro marca o dia gran- horas. Para quem queira, haverá cio que veio do Administrador do malga de vinho e acompanhá-la de da festa. Este ano, celebra-se a almoço com feijoada à transmon- Concelho.” 22 de janeiro. tana e rojões, incluindo entradas, com enchidos ou rojões. O último cadáver sepultado na Numa entrevista ao NT, uma das sobremesas e bebidas (vinho, re- Igreja de Alvarelhos foi o de EuláE as solteiras aproveitam para rezar e puxar a bengala ao san- covelenses com mais anos de vida, frigerante e água). As inscrições lia Joaquina, viúva de Manuel de to, gesto que, segundo os antigos, contou que houve um ano que a podem ser feitas no bar da asso- Sousa Rocha, do lugar do Crasto, população decidiu alterar a fes- ciação até 20 de janeiro ou atra- em 24 de Fevereiro de 1856. Desde traz felicidade… e um marido. Mas S. Gonçalo não é só casa- ta para o verão para evitar a chu- vés do contacto telefónico para então, eram sepultados no adro. menteiro. É também advogado va. Azar, ou ação do divino, nesse 252 418 177. O primeiro enterro que se fez no cemitério foi o de Águeda da Silva Maia, viúva de Joaquim da Silva Grilo, também do Crasto, em 28 Meteorologia na Trofa de 5 a 11 de janeiro de Janeiro de 1868. Em Covelas, a partir de 1862, os mortos iam a sepultar no “adro desta Igreja, que serve de cemité-
Está quase a chegar uma das romarias mais famosas do concelho da Trofa. CÁTIA VELOSO
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rio público.” Anota-se uma excepção: no dia 3 de Fevereiro de 1866, Joaquim Pereira de Araújo, lavrador, de Quereledo, de 66 anos, casado com Custódia Francisca dos Santos, foi “sepultado dentro da Igreja contra a vontade do Pároco e sem licença alguma.” Na paróquia de Guidões, desde 1855, os enterramentos deixam de ser dentro da Igreja e passam para o adro. Passados vinte anos, uma excepção foi autorizada. No dia 26 de Julho de 1875 faleceu José Luiz Ferreira Torres, lavrador, do lugar da Póvoa, de 45 anos, casado com Albina Moreira Torres, de São Romão do Coronado. “Foi sepultado na Igreja com consentimento da autoridade administrativa.” Quanto a São Mamede, até 1855, os mortos eram sepultados, em regra, no interior da Igreja. Entre 1833 e 1835, porém, para evitar a acumulação de cadáveres aí, em consequência de mais um surto epidémico, as sepulturas foram feitas no exterior. Maria da Costa, de Louredo, faleceu aos 14 de Julho de 1833 e “foi sepultada no Adro desta Igreja por estar proibido ser dentro da Igreja, por causa da epidemia que grassa.” A paróquia de São Romão sepultava os seus mortos na Igreja. Aqui, a excepção era o adro. Em 7 de Outubro de 1890, no lugar de Fonteleite, faleceu Beatriz, de 20 meses, filha de José da Paixão, de Montemor-o- Velho, empregado no caminho de ferro, e de Ana da Rocha, de São Romão, e “foi sepultada no Adro desta Igreja.” O Administrador do Concelho de Santo Tirso, em ofício dirigido ao Governador Civil do Porto, a 11 de Maio de 1898, informava que, nessa data, eram sepultados no adro da respectiva igreja, os defuntos de São Martinho e São Tiago de Bougado, São Romão e São Cristóvão; em cemitério ainda não aprovado, os de Alvarelhos, Covelas e Guidões; apenas São Mamede tinha o seu cemitério já aprovado.
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5 JANEIRO 2017 O NOTÍCIAS DA TROFA
Serviço de apartados no Posto dos CTT de S. Mamede
Atualidade
Casa Paroquial de S. José inaugurada no Dia de Santo Amaro
Inauguração da requalificação da Casa Paroquial de S. José, em S. Mamede do Coronado, acontece a 15 de janeiro. CÁTIA VELOSO
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Serviço de apartados já disponível no Coronado
Já se encontra disponível o serviço de apartados no Posto de Correios de S. Mamede do Coronado. Um serviço que permite que a população não tenha de aguardar pela entrega do carteiro, uma vez que a correspondência é colocada
no seu apartado, logo pela manhã. Se tiver um apartado noutra loja do CTT, mas o Posto de S. Mamede for o mais próximo de si, pode solicitar a transferência do apartado para este Posto. S.J./C.V.
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olhar e fazer de conta que não é a Casa Paroquial de S. José, nada comigo”, confessou, em enoutrora escola e um local por trevista ao NT há exatamente um onde passaram muitas gerações ano, na altura em que apelou ao ligadas a grupos paroquiais, não apoio de toda a comunidade de S. havia acessos para pessoas com Mamede do Coronado. A ideia de requalificar a Casa mobilidade reduzida, problemas de infiltrações que provocaram Paroquial surgiu depois de Rui desabamento de parte de tetos, Alves ter saído da residência por preocupavam e as casas de banho questões de segurança e mudarsem as condições mínimas não da- -se para a residência paroquial de vam dignidade. Os graves proble- S. Romão do Coronado. A populamas estruturais que tornavam o ção disse presente e a requalificaedifício a cada dia mais inseguro ção é uma realidade. A inaugurafez o pároco Rui Alves agir. Apesar ção é no dia 15 de janeiro, Dia de de confessar “não ter vontade de Santo Amaro, depois da eucarisandar sempre a fazer obras”, o sa- tia das 15.30 horas, que será precerdote viu na intervenção uma sidida pelo bispo do Porto, D. Anurgência. “Não tenho coragem de tónio Francisco dos Santos.
Segundo Rui Alves, a empreitada custou “cerca de 200 mil euros” e envolveu arranjos interiores e exteriores. Face ao feito alcançado, não será difícil adivinhar que o dia 15 de janeiro será de grande festa para a comunidade mamedense. Eucaristias do Dia de Santo Amaro O Dia de Santo Amaro, que habitualmente atrai muitos devotos em cumprimento de promessas, vai ficar marcado por três eucaristias, que se realizam às 8, às 11 e às 15.30 horas.
Coronado volta a acolher Exposição e Venda de Orquídeas A luminosidade, temperatura, Coronado vai promover, a 14 e 15 rega e humidade são condições es- de janeiro, a segunda edição da Exsenciais para preservar uma orquí- posição e Venda de Orquídeas, no dea. Esta flor encanta não só pelas salão nobre da sede da Quinta de cores, mas pelas formas que pode S. Romão, com o apoio da Assoadquirir, garantindo vasos vistosos ciação Portuguesa de Orquidofilia. Durante a iniciativa haverá para embelezar a casa ou arranjos para ocasiões especiais. A or- workshops sobre duas espécies quídea representa uma das maio- de orquídeas, Phalaenopsis, peres famílias de plantas existentes e las 15 horas de 14 de janeiro, e Catsurgem das mais variadíssimas for- tleya, pelas 15 horas do dia seguinmas, cores e tamanhos, existindo te. Serão ministrados por Graziela em quase todos os continentes e Meister e José Costa. Existente desde 2007, a Associasomando paixões. Mais que uma flor que serve para embelezar, a or- ção Portuguesa de Orquidofilia quídea é para muitos um artigo de tem como principal missão presercoleção e a sua preservação exige var e divulgar as espécies de orquíconhecimento e muita dedicação. deas. Estima-se que existam mais Ciente da fama que esta flor goza de três mil exemplares divididos na região, a Junta de Freguesia do por diversas espécies.
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Nos dias 14 e 15 de janeiro, o salão nobre da Quinta de S. Romão vai ganhar cor e aroma com a 2.ª Exposição e Venda de Orquídeas.
Primeira edição da iniciativa foi um sucesso
Igreja Matriz de S. Mamede recebe 2.º Encontro de Cantares ao Menino A Igreja Matriz de S. Mamede do Coronado, vai receber, a 14 de janeiro, às 21 horas, o 2.º Encontro de Cantares ao Menino. Organizada pelo Rancho Folclórico do Divino Espírito Santo, a iniciati-
va vai contar ainda com a atua- Associativo de Divulgação Tradição, do Grupo de Danças e Can- cional de Forjães (Esposende) e tares Regionais da Feira, de San- do Rancho Etnográfico de Santa Maria da Feira, do Rancho Et- tiago de Bougado. nográfico de Santa Maria de Touguinha (Vila do Conde), do Grupo A.M./C.V.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 5 JANEIRO 2017
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Atualidade
Segundo CD de Isabel Calado presta tributo a autores portugueses
Café Big Brother festejou 15.º aniversário Em 2000, estreava em Portugal o Big Brother, um reality show que permitia aos telespectadores acompanhar o dia a dia de anónimos fechados numa casa durante 24 horas. O nome despertou a atenção de Emília e Rui Mendes que, a 28 de dezembro de 2001, decidiram abrir o café Big Brother, na Rua Vale do Coronado, em S. Mamede do Coronado.
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omo forma de assinalar os tão bem como eles. Obrigada nificam “uma conquista perante 15 anos de abertura do café Big aos clientes que vieram festejar a freguesia”. Funcionária no café Big BroBrother, Emília e Rui Mendes de- connosco o nosso aniversário”, ther há quase seis anos, Alice Rocidiram preparar uma festa para denotaram. Mas nem sempre os proprie- cha contou que como “não houos seus clientes, que começou pelas 21 horas do dia 28 de de- tários tiveram uma tarefa fácil à ve festa de abertura”, decidiram comemorar os 15 anos com uma zembro. Animada por um mem- frente do café Big Brother. Emília Mendes contou que, an- festa que “foi preparada com bro do Duo JJ, a festa do café Big Brother terminou com bolo tes de abrirem portas, houve muito carinho e dedicação”. E de aniversário e fogo de artifício. “muita rivalidade e muitos pro- sobre o que os distingue dos deOs proprietários afirmaram que blemas”, tendo existido mesmo mais estabelecimentos, Alice Rofizeram esta festa para “agrade- “muitas pessoas contra a aber- cha não tem dúvidas de que é o cer aos clientes, que são como tura deste café” e que “falaram “bom atendimento, a boa aprese fossem família”. “Nem mes- mal do café” e dos proprietá- sentação e a boa qualidade”. Carlos Costa, que é um dos mo a nossa família nos acarinha rios. Por isso, estes 15 anos sigclientes mais antigos, “sente-se em casa” no café Big Brother, porque tanto os proprietários como os clientes são “amigos uns dos outros”, como “uma família”. Também Dionísio Sousa destacou “a amizade” existente entre “as pessoas”, sendo esse o motivo de frequentar o café Big Brother “todos os dias”. Já Mário Marinho “só” tem “a dizer bem deste café”, local de “convívio” onde “mulheres e homens se reúnem” e são “um grupo de amigos”.
É já no sábado, 7 de janeiro, que Isabel Calado apresenta o CD “Toccatas, Sonatas e Minuetos – Autores Portugueses do Séc. XVIII”. Trata-se do segundo disco da cravista trofense, interpretado em clavicórdio, que presta tributo a obras de autores portugueses, na sequência de um trabalho de divulgação que tem desenvolvido. Acompanhada pelo tenor Márcio da Rosa, a artista vai dar a conhecer um CD “inteiramente constituído por obras para instrumento de tecla do século XVIII extraídas de um manuscrito preservado na Biblioteca Nacional em Lisboa” e que “têm tido uma ótima receção por parte do público, tanto a nível nacional, mas também em concertos em outros países europeus, no Japão e nos Estados Unidos da América”, revelou em declarações recentes ao NT. No dia do lançamento, além da apresentação do CD, Isabel Calado vai, juntamente com Márcio da Rosa, continuar a divulgar repertório português. A artista tem já um álbum editado, “François Couperin – Second Livre de Pièces de Clavecin: Huitième et Duzième Ordres”, que foi dedicado ao compositor, organista e cravista barroco francês e na Trofa foi apresentado a 21 de março de 2015. C.V.
Cantares das Janeiras junta ranchos em S. Martinho Os ranchos e grupos folclóricos e etnográficos de Bougado vão protagonizar uma noite de cantares das Janeiras, na noite do Dia de Reis. A partir das 21.30 horas de sexta-feira, 6 de janeiro, o salão nobre do polo de S. Martinho da Junta de Freguesia de Bougado vai estar aberto para quem quiser assistir à atuação do Rancho Folclórico da Trofa, do Grupo de Danças e Cantares de Santiago de Bougado, do Rancho Etnográfico de Santiago de Bougado, do Rancho das Lavradeiras da Trofa. A paróquia de S. Martinho de Bougado também vai participar na iniciativa. C.V.
Rui Duarte expõe na Casa da Cultura “E pur si muove” é o epíteto da exposição que Rui Duarte vai ter patente na Casa da Cultura da Trofa de 14 a 28 de janeiro. A mostra reúne pinturas que se baseiam nas palavras de Galileu Galilei - “E pur si muove (“E no entanto ela move-se”) – “ao terminar a leitura da renúncia a que havia sido forçado pela Inquisição, em junho de 1633, tratando-se, como é sabido, de obrigá-lo a desmentir publicamente o que tinha sido e continuava a ser sua profunda convicção, isto é, de que é a Terra que gira à volta do Sol e não o contrário”. A exposição é inaugurada pelas 15.30 horas de 14 de janeiro. C.V.
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5 JANEIRO 2017 O NOTÍCIAS DA TROFA
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Atualidade
Socialista alerta para “desigualdades” nos investimentos para 2017 “Mais uma vez, as desigualdades de investimento entre Guidões e Alvarelhos são notórias, diria mais escandalosas”. Foi desta forma que a socialista Rosária Carvalho se referiu aos instrumentos de gestão provisional para o ano 2017, apresentados pelo executivo da Junta de Freguesia a 29 de dezembro, na Assembleia de Freguesia. PATRÍCIA PEREIRA
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socialista mencionou que, “mais uma vez”, se deparou com “um investimento de 27 por cento em Guidões e de 73 por cento em Alvarelhos”, sendo que “não está contabilizada” a pavimentação das ruas de Arrabalde e Padre Aires de Amorim, em Alvarelhos. Mas, “se contabilizar este investimento”, em Alvarelhos será feito um investimento de “83 por cento e em Guidões de 17 por cento”. Já o socialista Vítor Rocha considerou que “seria importante que se faça o cantão 3” do cemitério de Alvarelhos, que “está uma vergonha”, e que a Rua das Caleiras “merecia estar no plano”, uma vez que “não tem saída” e tem “muitos moradores”. Por outro lado, Vítor Rocha ficou “satisfeitíssimo” por ver no plano “o alargamento” da “curva de Santa Maria, junto à Senhora do Carmo”. Em resposta, o presidente da Junta de Freguesia de Alvarelhos e Guidões, Adelino Maia, afirmou que quer pôr “aquele meio limpo a parecer um cemitério” e que quer “muito abrir” a Rua das Caleiras. Adelino Maia deixou ainda “os parabéns à oposição” pela apresentação de “14 propostas” para o plano de investimento, das quais o executivo aproveitou “dez”, como foi o caso da Rua 1.º de Maio e da Rua da Senra, tendo já negociado com “os oitos moradores” o alargamento da via “para sete metros”. E quanto às desigualdades apresentadas por Rosária Carvalho, o autarca denotou que tem
“muita coisa para Guidões”, tendo o executivo realizado, ao longo deste mandato, “40 intervenções”. Quanto à proposta de construção de um edifício da Junta, Adelino Maia afirmou que, “por muito que lhe custe, agora não o pode fazer”, uma vez que “as duas juntas estão agregadas para economizar”. Posto à votação, o documento foi aprovado com os votos favoráveis do PSD/CDS-PP e do socialista Vítor Rocha e com os votos conExecutivo viu orçamento para 2017 aprovado tra dos socialistas Manuel Araújo, Nuno Moreira e Rosária Carva- e a Junta de Freguesia de Alvare- rito enviado à DGAL (Direção-Gelho. O social-democrata Joaquim lhos e Guidões, para a requalifica- ral das Autarquias Locais) sobre a Ferreira apresentou uma declara- ção das ruas centrais de Arrabalde reforma administrativa”. A resposção de voto, onde afirmou que “só e Padre Aires de Amorim, em Alva- ta do executivo da Junta foi lida foi possível” o seu voto favorável, relhos, no valor de 137 mil euros. na Assembleia de Freguesia, por porque “parte do princípio que o Na discussão da proposta, Nuno Joaquim Oliveira, primeiro secrevalor constante na rubrica ‘Outros Moreira declarou que a bancada tário da Assembleia de Freguesia, Investimentos’ serão efetivamen- socialista “não tem nada contra que informou que “este processo te para despesas de capital, assim estas obras”, mas que “há uma de inquérito é confidencial, tendo como o valor constante na rubrica freguesia a seguir a Alvarelhos que esta autarquia recebido quer da ‘Transferências de Capital’ é para também merece alguma coisa”. E DGAL quer da ANAFRE (Associaapoio em investimentos a efetuar por “Guidões não estar represen- ção Nacional de Freguesias) essa pelas instituições que o vão rece- tado nestas obras”, os membros mesma informação”. ber”. Além disso, Joaquim Ferrei- da bancada socialista residentes No seguimento desta resposta, ra acredita que “o investimento em Guidões abstiveram-se nes- interveio o socialista Nuno Moreique irá ser executado irá ser de- ta votação. ra, que considerou “estranho” o vidamente repartido e tendo em documento “ser confidencial para atenção a desigualdade verifica- Resposta da Junta a inquérito a Junta e não o ser para a Câmada nos anos anteriores”. sobre reforma administrativa ra” (Municipal da Trofa), que “fez Na sessão, foi ainda aprovada “é confidencial” chegar uma cópia a todos os memcom as abstenções dos socialistas bros da Assembleia Municipal, torNuno Moreira, Rosária Carvalho e A bancada do Partido Socialis- nando-o público”. “Respeito essa Manuel Araújo e com os votos fa- ta enviou um requerimento à As- posição, mas não respeito a forma voráveis do PSD/CDS-PP e do so- sembleia de Freguesia de Alvare- como dizem que é confidencial. Eu cialista Vítor Rocha (PS) a propos- lhos e Guidões a solicitar ao pre- recebo email todos os dias e em ta de contrato interadministrati- sidente da mesa, Aires da Silva, todos tenho esse aviso de confivo de delegação de competências que solicite ao executivo da Junta dencialidade. Contudo, faz amaentre a Câmara Municipal da Trofa “uma cópia da resposta ao inqué- nhã (30 de dezembro) o 30.º dia
Centro Comunitário de Alvarelhos No período antes da ordem do dia, Joaquim Oliveira, primeiro secretário da Assembleia de Freguesia de Alvarelhos e Guidões, usou da palavra para dar conta da investigação que está a ser feita ao Centro Comunitário de Alvarelhos, da qual é presidente da direção, devido a “uma denúncia” apresentada no Ministério Público, “em abril de 2015”, onde “a instituição e a sua direção é acusada de desvio de dinheiros públicos, abuso de poder e de falta de democraticidade na funcionali-
dade dos órgãos eleitos”. “Recentemente”, Joaquim Oliveiro foi “ouvido como testemunha” e decidiu “constituir-me assistente no processo”, pois assim tem “a possibilidade de acompanhar o processo e contribuir para a descoberta da verdade, acompanhando o Ministério Público nas investigações e colaborando incondicionalmente com a justiça para que estas miseráveis calúnias não fiquem impunes”.
que a Junta tem para responder, já respondeu e iremos usar os mecanismos que tivermos ao nosso dispor para fazer com que a Junta responda e nos dê a cópia desse inquérito, porque tem que o fazer”, mencionou. O socialista considerou “lamentável” que o executivo não faculte a cópia da resposta ao inquérito, porque “quem não deve, não teme” e o presidente da Junta “não tinha nada a perder” e até “era uma forma de transparência”. Em resposta, Adelino Maia afirmou que “não vê o porquê de não poder transmitir” o documento e que até tinha “muito gosto que tivessem acesso” para ver “o que a Junta pôs”. “Quando tiverem acesso vão ver que afinal o homem tinha razão. Temos um inquérito honesto. Não vamos dizer que está mal tudo. Fomos coerentes nas respostas, mas salvaguardamos as pessoas que não queriam também. Foi transparente e falamos a verdade”, contou.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 5 JANEIRO 2017
Atualidade
Ricardo Garcia
CRÓNICA Pequenos Apontamentos
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Meninos Cantores cumpriram tradição e cantaram às avós V
estidos de branco, como é já apanágio nesta ocasião, os Meninos Cantores do Município da Trofa cumpriram mais “Um Concerto à Minha Avó”, durante a eucaristia de Ano Novo de Guidões, presidida pelo pároco José Ramos, que se realizou na tarde de sábado, no salão paroquial.
O concerto que presta tributo do coro já falecidos. a todas as avós é já uma tradição A próxima aparição dos Meninos em Guidões e no plano de ativida- Cantores acontece a 20 e 21 de jades do coro infantil, que marcou o neiro, na Casa da Música, no Pormomento com a entrega de rosas to, no espetáculo “To Be Or Not brancas àquelas a quem se diz se- To Britten”, dedicado ao composirem “mães duas vezes”. tor Benjamin Britten e cuja trama Ao ofertório, três mães oferece- baseada na “Arca de Noé” servirá ram outras tantas flores, homena- para alertar para a omnipresengeando os três antigos membros ça dos aparelhos eletrónicos. C.V.
Banda trofense de heavy metal lança álbum “Savage” é o nome do álbum de estreia da banda trofense de heavy metal Lyzzard. CÁTIA VELOSO
Criado em 2012, este projeto musical conhece agora uma nova fase com o lançamento de um trabalho discográfico com nove originais e uma cover de “Maniac”, da autoria de Michael Sembello. “A captação iniciou-se em meados de maio de 2016. Numa primeira fase foi realizada uma pré-produção para afinar questões de composição e, depois, iniciou-se a captação real para o álbum entre junho e agosto”, contou ao NT MarLyzzard, cujo epíteto se deve a garida Veiga, a única mulher do rock ao black trash, os Lyzzard coquinteto. meçaram o ano com o lançamen- um lagarto que “invadiu” o priO álbum pretende “revelar uma to do álbum, quando pouco an- meiro ensaio da banda, é composhistória” e “uma realidade alter- tes deram a conhecer o videoclip ta por cinco elementos da Trofa: nativa”. “As letras que nos des- “Yakuza”. “O feedback tem sido Tim nos vocais, Ricardo Azevedo crevem uma ficção sobre uma ci- muito bom. Temos recebido óti- na guitarra solo, Margarida Veiga dade ‘selvagem’ acompanhadas mas críticas e chegado a pesso- no baixo, Tiago Tedim na guitarra por um instrumental que nos ofe- as que não imaginávamos chegar. ritmo e o David na bateria e perrece um ambiente adequado para Devemos isso também aos nos- cussão. Banda tem como objetivo cada história apresentam música sos amigos que nos apoiam e não “levar rock ‘n roll a um novo pataa música um pouco mais sobre o se cansam de partilhar os nossos mar” e tem colecionado várias local e as personagens que lá ha- progressos sempre acompanha- aparições, uma delas valeu-lhes o bitam”, explicou. dos dos melhores elogios”, refe- prémio no concurso de bandas de Com influências que vão do hard riu a baixista da banda. garagem do Clube Slotcar da Trofa.
partidos e estar fora do sistema. quando do fecho de conEm Portugal, a direita ultratas do ano 2016, vários aconteci- montana parece ter encaixado mentos e personalidades foram o fenómeno Trump, aproveitanrelembrados. Ano negro para do para criar o populismo de dios melómanos, também foi um reita e o populismo de esquerda. ano onde a política e o jornalis- Aliás, criação bastante útil para mo estiveram em destaque. Na alimentar aquela velha patrapolítica internacional, o desta- nha de que no fundo são todos que vai todo para o que acon- iguais. Claro está que colocam teceu nas eleições americanas. o PCP e BE nos grupo de popuA eleição de Trump marca uma listas de esquerda. viragem na análise política conNo jornalismo, vemos uma temporânea, pois é um fenóme- tendência na preocupação e no novo onde parece que nin- análise a jusante dos aconteciguém se atreve a antever o que mentos. Lançado em Novembro, aí vem, nem mesmo Marques o livro "Negócios da China" (OfiMendes. Estranhamente ou não, cina do Livro, 2016) das jornaobservamos nos dias que cor- listas Anabela Campos e Isabel rem a disponibilidade da acei- Vicente do semanário Exprestação de um certo tipo de lin- so, aparece como um relato de guagem redutora, básica, falsa, quem esteve embriagado no pecom um receptor pouco dado ríodo do governo Passos/Portas. a uma análise mais profunda e Acabado o período ébrio, vem crente em tudo o que vê ou lê. a ressaca e entra em modo "o E este não é um problema con- que nos aconteceu?". Pelos visfinado aos EUA. Na Europa, de- tos, foi tudo vendido, privatizavemos seguir com preocupação do, ficando algumas recordaos desenvolvimentos políticos ções e a Caixa Geral de Depósiem países como França, Holan- tos, que só por falta de tempo é da ou a Áustria. E a fórmula está que não foi vendida. Ao que paencontrada para o aspirante do rece, os sectores estratégicos e populismo: dizer umas palhaça- fundamentais para o nosso dedas e explicar que está a ser po- senvolvimento estão em mãos liticamente incorrecto (a Itália estrangeiras e os famosos cenjá tem o seu palhaço). Expres- tros de decisão estão espalhasão posta em moda pela direi- dos por vários continentes. Tita, o politicamente correcto é vessem as jornalistas feito o seu muita vez estupidez mascara- trabalho a montante e bastaria da de discurso inovador, con- estarem atentas aos documentra o sistema, quase alternativo. tos, panfletos ou debates parImportante mesmo é não acre- lamentares dos partidos mais à ditar nas alterações climáticas, esquerda do parlamento para se ser vagamente xenófobo, pro- manterem minimamente inforferir uns insultos, ser contra os madas do que se estava a passar.
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5 JANEIRO 2017 O NOTÍCIAS DA TROFA
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Atualidade
Porta de Sabores serviu quase 2 mil refeições em 2016 Mais um ano se cumpriu da atividade da delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa. Ao longo de 2016, a instituição teve de responder a um aumento generalizado dos pedidos de apoio. CÁTIA VELOSO
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cantina social Porta de Sabores destacou-se nos números Cantina social muito requisitada pelo aumento significativo de refeições confecionadas para os ções que não têm peditórios instimais carenciados, chegando qua- tuídos”. “As pessoas vieram pedir se às duas mil. “Se compararmos excedentes e até pensaram que 2012, ano de criação desta res- não queríamos dar, mas em 2016 posta, com 2016 percebemos que nunca os tivemos”. Já a compartihouve um aumento de mais de cipação do FEAC também não che50 por cento das refeições”, subli- gou pelo facto de o governo pornhou Daniela Esteves. A presiden- tuguês não ter executado devidate da delegação explicou, em de- mente o programa. clarações ao NT, que este aumento Dois mil e dezasseis também fijustifica-se com “o melhoramento cará marcado na delegação pela da capacidade de resposta”, dada criação de um novo projeto de a experiência adquirida ao longo apoio alimentar: o Frigorífico Sodo projeto, “à melhor gestão dos lidário. O primeiro foi instalado na recursos” e ao “aumento de géne- zona exterior da Junta de Fregueros” que chegam à cantina social. sia do Muro e permite que as pesOutra das razões para o aumen- soas desfavorecidas possam reto de refeições foi, segundo Danie- colher alimentos para suprir nela Esteves, “o acréscimo das neces- cessidades diárias. Por outro lado, sidades” das famílias, tendo mui- as doações podem ser feitas por tas delas “saído da exclusão” e da qualquer pessoa. “pobreza envergonhada”. Em duas semanas de existência, O apoio ao nível de vestuário e Daniela Esteves faz um balanço calçado também cresceu e, em positivo do projeto. “Já sentimos contraponto, a delegação viu o algum envolvimento da populaapoio de excedente alimentar e ção, porque já lá vimos alimentos o FEAC (Fundo Europeu de Auxí- que não fomos nós a colocar. A delio às Pessoas Mais Carenciadas) legação já comparticipou com 300 anulados. O primeiro, porque “o géneros e muita gente tem ido busBanco Alimentar entendeu deixar car, com responsabilidade, porque de apoiar as delegações da Cruz não levam todo o conteúdo do friVermelha, porque fazem peditó- gorífico, mas apenas o que necesrio anual, e priorizou as institui- sitam, respeitando o próximo que
também precisa”, advogou. A presidente da delegação apelou ainda “a maior participação e envolvimento da comunidade na doação de alimentos”, sob pena de não ser possível replicar esta resposta social. “Sozinhos não conseguiremos abastecer vários frigoríficos. Precisamos da ajuda de todos”, referiu. O desafio é alargado a toda a atividade da Cruz Vermelha, que está de portas abertas a todos os que queiram tornar-se sócios ou então doar vestuário ou alimentos para quem mais precisa. Ano de ouro para projeto Cross Stars E se houve projeto da Cruz Vermelha da Trofa que teve sucesso em 2016 foi o Cross Stars, que visa a inclusão pelo desporto de jovens em risco. “Foi um ano muito bom. Conseguimos estar presentes no Campeonato Mundial e trazer para o concelho uma medalha de ouro e outra de bronze”, salientou Daniela Esteves. Este projeto é desenvolvido em parceria com a Escola LifeCombat, com a modalidade de kickboxing.
100 mil crianças participaram no programa de educação ambiental da Indaqua “Chamar a atenção para a im- empresa que detém a concessão de vida em sociedade que conportância da água e da preser- de fornecimento de água do con- tribuam, por exemplo, para divação dos recursos hídricos” é o celho da Trofa, referiu que, em minuir o desperdício e a poluição objetivo do projeto de educação 2017, o projeto vai “continuar a dos recursos”. A Indaqua está ainda presenambiental levado a cabo pela In- percorrer as escolas” dos concedaqua e que, em 2016, envolveu lhos onde a Indaqua está presen- te nos concelhos de Fafe, Santo “mais de 100 mil crianças”. Em te “e, através de formatos apela- Tirso, Vila do Conde, Santa Maria nota enviada à redação, Ana Bal- tivos para os mais pequenos, ten- da Feira, Oliveira de Azeméis e S. daia, diretora de Marketing da tar incutir hábitos de consumo e João da Madeira.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 5 JANEIRO 2017
Atualidade
Ponte sobre o Rio Ave com obras nas fundações
Cuidados a ter ao tomar antibióticos Tomar sem prescrição médica, alterar a dose ou não fazer o tratamento completo são alguns dos erros mais comuns na administração de antibióticos. Mas a toma destes medicamentos deve ser feita com responsabilidade e de acordo com a prescrição do médico. CÁTIA VELOSO
Obras diligenciadas pela Infraestruturas de Portugal
Limpeza, tratamento e preenchimento com betão das zonas submersas identificadas, bem como a remoção dos detritos existente no leito do rio são os trabalhos previstos.
dações dos pilares da Ponte da Trofa sobre o rio Ave”. Com “um valor base de 30 mil euros” e prazo de execução de “30 dias”, a Infraestruturas de Portugal adiantou, em nota de imprensa, que já PATRÍCIA PEREIRA foi publicado em Diário da República, a 22 de dezembro, o anúncio de Concurso Público para a execuInfraestruturas de Portugal ção desta empreitada. anunciou que vai realizar “uma inA Ponte da Trofa sobre o rio Ave tervenção de reabilitação nas fun- localiza-se ao quilómetro 20 da
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EN14, faz a ligação entre os concelhos de Trofa, distrito do Porto, e Vila Nova de Famalicão, no distrito de Braga. O Notícias da Trofa questionou a Infraestruturas de Portugal para quando estava previsto o início dos trabalhos e se estes iam causar constrangimentos a nível de circulação automóvel. Mas, até ao fecho de edição, não foi possível obter mais esclarecimentos.
Idosa atropelada fora da passadeira
Idosa foi transportada para o Centro Hospitalar do Médio Ave
A prestar socorro estiveram dois Uma mulher foi atropelada transportada para a Unidade de quando atravessava a Rua Aba- Vila Nova de Famalicão do Centro elementos dos Bombeiros Volunde Inácio Pimentel, junto ao Par- Hospitalar do Médio Ave (CHMA). tários da Trofa, apoiados com uma que Nossa Senhora das Dores. O Segundo fonte policial, a vítima ti- ambulância, e uma equipa do Suatropelamento ocorreu cerca das nha um braço fraturado e hema- porte Imediato de Vida (SIV) da 18.50 horas de terça-feira, 3 de ja- toma na cabeça, tendo sido veri- unidade de Santo Tirso do CHMA. neiro, quando a mulher terá atra- ficado no hospital que apresen- A Guarda Nacional Republicana vessado a estrada fora da passa- tava fratura na bacia, havendo da Trofa também esteve no local, deira, segundo testemunhas no suspeitas de hemorragia interna. tendo sido este o primeiro acidenA senhora acabou por ser trans- te do ano a ser registado pela GNR local. A mulher, de 75 anos e morado- ferida para o Hospital de S. João, da Trofa. P.P./H.M. ra em S. Martinho de Bougado, foi no Porto.
Agora que estamos no inverno e a atividade gripal registou um au- tabelecido pelo médico “leva ao mento nos últimos dias, é impor- aparecimento de resistências entante ter em conta os cuidados a tre os microorganismos podendo ter na toma de antibióticos. tornar o medicamento inútil numa Desde logo, é um erro tomar an- futura infeção”, explicou Alexantibióticos sem prescrição médica. dra Malheiro. De acordo com Alexandra MalheiTambém é importante tomar o ro, especialista em medicina in- antibiótico a horas fixas, porque terna do Hospital Lusíadas Por- o esquecimento ou o desmazelo to, “os antibióticos são a melhor pode “conduzir a um mau resultaarma para o tratamento de infe- do”, uma vez que a receita prescrições bacterianas, porém o seu ta “tem a ver com o tempo efetivo uso indevido, seja por não serem no plasma do doente”. os adequados à infeção em causa, Alexandra Malheiro também seja pela não necessidade do seu deixou o alerta para quem comuso, como por exemplo infeções bina medicamentos por iniciativa víricas, torna elevado o risco de própria. Esta atitude constitui um desenvolvimento de resistências risco “pela toxicidade” dos fármade muitos microorganismos até cos e, nos casos dos antibióticos, aí sensíveis a esses antibióticos”. pela “possibilidade de resistênÉ também comum tomar-se me- cia” conferida a microorganismos. dicamentos com sumo ou leite, Os efeitos secundários também gesto que também indica um ris- devem ser tidos em conta, porque co, uma vez que “alguns antibió- poderão “exigir a suspensão do ticos são inativos na presença de tratamento bem como a substituicertos alimentos”. O ideal “é to- ção daquele antibiótico por outro má-los com água” e nunca devem pelo que é essencial dar conheciser misturados com álcool, acon- mento ao médico dessa situação”, selhou a médica. esclareceu a especialista. Não tomar a dose de antibióÉ totalmente desaconselhado tico prescrita pode representar deitar a embalagem do antibiótiineficácia ou então risco de efei- co ao lixo com o resto do medicatos tóxicos. A dose recomenda- mento no interior. O remanescenda pelo médico deve ser tida em te deve ser entregue numa farmáconta, uma vez que a prescrição é cia, que o irá destruir adequadafeita de acordo com “o tipo de mi- mente, “evitando que este possa croorganismo identificado ou sus- poluir água ou terrenos com subpeito” e com as características do sequente entrada na cadeia alipróprio doente (peso, existência mentar”. ou não de insuficiências orgânicas Deve ainda ter em atenção o prazo de validade do fármaco, como hepáticas ou renais, etc.). Do mesmo modo, é importan- pois se já tiver sido ultrapassada te cumprir o tratamento comple- “este poderá não se encontrar em to e não só até quando o doente boas condições e o seu uso ao inse sente bem. A interrupção do vés de benéfico pode tornar-se antibiótico antes do período es- inútil e perigoso”.
Viatura furtada Um veículo ligeiro, Ford Fiesta, foi furtado quando estava estacionado na via pública. O furto ocorreu entre as 8 e as 12.30 horas do dia 29 de dezembro, na Rua 1.º Maio, em S. Martinho de Bougado. P.P./H.M.
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Atualidade
TCM é o novo Centro de Inspeções em Balasar Em jeito de presente de Natal, o novo centro de inspeções TCM ofereceu um automóvel, através de um sorteio para os clientes que realizaram as inspeções dos seus veículos desde a abertura do centro, no início de outubro, na Rua de Dona Benta, em Balasar, concelho da Póvoa de Varzim.
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oaquim Peixoto, de Balasar, foi o vencedor do sorteio, que se realizou a 23 de dezembro, com a presença do presidente da Junta de Freguesia, que teve a responsabilidade de retirar da tômbola o bilhete vencedor. O contemplado levantou o carro a 3 de janeiro. Esta campanha serviu para divulgar os serviços do novo centro de inspeções, causar impacto junto das populações residentes e contribuir para a segurança rodoviária, que é o principal fim desta unidade. O TCM abriu em outubro e é um
Centro B que realiza todo o tipo de inspeções, quer no âmbito das inspeções periódicas obrigatórias, como também das extraordinárias, como aos transportes coletivos de crianças, às viaturas que sejam importadas e careçam de matrícula nacional, aos veículos acidentados e com GPL. Em breve, o TCM deverá estar habilitado para as inspeções aos motociclos com cilindrada superior a 250 centímetros cúbicos. Excelência no serviço é a garantia deixada pela equipa do TCM, que é agora mais uma opção no concelho da Póvoa de Varzim. A escolha em Balasar justifica-se com as distâncias regulamentares que a lei determina. Para o presidente da Junta de Freguesia de Balasar, José Araújo, “o centro de inspeções é uma atividade que atrai muitas pessoas não só da freguesia como de zonas limítrofes e assume-se como um polo de desenvolvimento”. “Todo o investimento é importante para
TCM sorteou um automóvel
Balasar, que precisa de outro tipo de aposta empresarial, já que é
Campanha “Assina um e recebe dois” Durante as próximas semanas, também o Jornal do Ave tem um Não é uma promoção de descontos, mas um incentivo à leitura. “As- para que possa conhecer este pro- desconto de 50 por cento no valor sina um recebe dois” é o nome da jeto jornalístico, os leitores rece- da assinatura anual do Jornal do campanha lançada pelo jornal O bem gratuitamente o Jornal do Ave. Ave no ano 2017. Recorde-se que esta publicação Assim e até ao final de fevereiro Notícias da Trofa, em parceria com o Jornal do Ave. Os objetivos des- de 2017, quem fizer a assinatura é distribuída via CTT ou através da ta campanha passam por fomentar anual do jornal O Notícias da Trofa, venda em banca, maioritariamenos hábitos de leitura dos cidadãos que tem um custo de apenas 22,50 te nos concelhos da Trofa, Santo da região do Ave e da Área Metro- euros, recebe de forma gratuita o Tirso e Vila Nova de Famalicão. “Assina um recebe dois”! Fica lanpolitana do Porto e o conhecimen- Jornal do Ave, durante seis meses. Se já é assinante d’O Notícias da çado o desafio de se manter inforto da realidade da sua freguesia, do Trofa e pretende passar a receber mado sobre toda a região. seu concelho e da região.
um território marcado pela agricultura e pecuária, construção ci-
vil e área têxtil. E tudo o que traga emprego é bom”, sublinhou.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 5 JANEIRO 2017
Atualidade
As alterações que o Orçamento de Estado traz à sua carteira
O Orçamento de Estado de 2017 traz boas notícias, mas só se devem fazer sentir de forma acentuada a partir do mês de agosto. ANA MIRANDA/CÁTIA VELOSO
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s novas medidas que o novo Orçamento apresenta vão ser faseadas, pelo que algumas se fazem sentir já em janeiro, mas outras só vão ser sentidas a partir do verão. O Orçamento de Estado de 2017 faz regressar, ao fim de vários anos de contenção, o aumento dos salários e das pensões. O governo promoveu-o como o Orçamento que aumenta as pensões, para que os pensionistas possam respirar de alívio depois do período de crise que viveram, mas apresenta-o também como o Orçamento que traz outras boas notícias como o aumento do subsídio de refeição ou a eliminação da sobretaxa ao longo do ano. Contudo, nem só de coisas boas vive o Orçamento para 2017 e algumas medidas menos boas vão-se fazer sentir, como a taxa dos refrigerantes, o aumento do preço do tabaco ou ainda a taxa adicional de IMI. As medidas mais significativas vão-se
fazer sentir a partir de agosto, ou- buintes do segundo escalão, que tras já em janeiro, mas há algumas ganham entre sete e 20 mil euros que ainda não têm data definida. por ano, vão deixar de pagar a soComeçando pela maior novida- bretaxa já em janeiro. Os restantes de, as pensões até 838 euros vão três escalões vão continuar a ter a ser atualizadas já em janeiro, em sobretaxa, mas esta vai desapare0,5 por cento. Mas, só em agos- cer de forma gradual, até ao fim do to chega o aumento de dez euros ano. Os que ganham até 40 522 eupara as pensões até 628 euros. As ros deixam de pagar no salário de pensões rurais e sociais também julho, os restantes, que ganham vão ter um aumento, mas apenas mais que esse valor, vão deixar de seis euros. As pensões mais al- de pagar no último salário do ano. de família vai aumentar, em espe- aparecem no Orçamento para tas vão ainda deixar de pagar a Os duodécimos do subsídio de cial, para as crianças entre os 12 e 2017, onde foi apresentada uma Contribuição Extraordinária de So- Natal vão acabar em dois tempos, os 36 meses, um aumento que de- taxa adicional de IMI, sendo que lidariedade. para que o impacto mensal no ren- verá ser gradual e que ainda não se quem tenha um valor patrimonial Outra novidade é o subsídio de dimento das pessoas seja menor. sabe quando acontece. O quarto tributário entre os 600 mil e um mirefeição, que estagnado há sete Assim, o 13.º mês vai ser devolvi- escalão do abono familiar vai re- lhão de euros paga 0,7 por cento e anos, vai agora ter um aumento de do no mês de novembro aos fun- gressar. As refeições dos alunos um por cento para quem tiver imó25 cêntimos por dia, a partir de ja- cionários públicos e em dezembro das escolas públicas vão ser dedu- veis que no total valham mais de neiro, sendo que em agosto vai so- aos pensionistas e a outra parte tíveis no IRS, contando como des- um milhão de euros. Comprar um frer outro aumento de 25 cêntimos. vai ser devolvida ao longo do ano. pesas de educação no IRS dos pais, carro novo também vai ser mais Passa então de 4,27 euros para Os trabalhadores do setor privado que deverão ser reembolsados em caro este ano, visto que o ISV e o 4,52 euros já este mês e aumenta vão poder continuar a escolher re- maio e junho. As declarações de IUC vão aumentar, assim como a para 4,77 euros a partir de agosto. ceber o subsídio em duodécimos IRS vão passar a ser automáticas. taxa adicional de IUC que vão ter A sobretaxa vai ser sentida de e a outra metade no mês em que O pagamento especial por con- de pagar consoante a emissão de forma diferente pela população costumam recebê-lo ou podem ta, pago pelas pequenas e médias dióxido de carbono. consoante o escalão em que se escolher recebê-lo por inteiro de empresas desce para os 850 euros. Também fumar vai ficar mais encontrar. O primeiro e segundo uma vez. O imposto sob os cigarros eletróni- caro, pois está previsto um auescalão do IRS, aqueles que receUma boa novidade para as famí- cos vai aumentar metade do que mento de cinco cêntimos, assim bem até 20 261 euros por ano, vão lias que têm filhos a estudar no 1.º o valor previsto e as entradas em como as bebidas alcoólicas e os deixar de ter sobretaxa na folha sa- ciclo, em escolas públicas, são os museus vão ser gratuitas às pesso- refrigerantes, cujo o preço vai valarial, medida que os contribuin- manuais escolares gratuitos, no as residentes em Portugal, até às riar consoante as quantidades de tes do primeiro escalão já benefi- próximo ano letivo, ou seja, a par- 14 horas dos domingos e feriados. açúcar. ciaram no ano anterior. Os contri- tir de setembro. Também o abono As notícias menos boas também
2017 com várias “pontes” e fins de semana prolongados O ano 2016 foi bom em fins de semana prolongados e “pontes”, mas 2017 não lhe fica atrás. Este ano são cinco os feriados que se celebram à segunda ou sexta-feira. Em abril, cumpre-se a Sexta-Feira Santa a 14 de abril e, em maio, o Dia do Trabalhador (dia 1) calha a uma segunda-feira. O feriado do dia 1 de dezembro – Restauração da Independência – calha a uma sexta-feira e o mes-
mo acontece com o Dia da Ima- 15 de junho, acontece a uma quinculada Conceição, a 8 de dezem- ta-feira, enquanto o de Nossa Sebro. O Natal celebra-se a uma se- nhora da Assunção assinala-se a gunda-feira. uma terça-feira (15 de agosto). O Quanto às possíveis “pon- dia 5 de outubro, Dia da Implantes”, registam-se feriados à ter- tação da República, assinala-se a ça e quinta-feira. A primeira pode uma quinta-feira. acontecer no Carnaval, que se asEm contraponto, o dia de S. sinala a 28 de fevereiro (terça-fei- João (24 de junho), que habitualra). O mesmo acontece com o Dia mente é gozado por muitos trofenda Liberdade, a 25 de abril. ses, calha a um sábado. C.V. O dia santo do Corpo de Deus, a
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Rui Pedro Silva acaba o ano com vitória em Braga
Começar o ano a adotar um animal O seu ano pode começar com um novo elemento na família. Se gosta de ajudar e de animais, por que não adotar um amigo de quatro patas? ANA MIRANDA/CÁTIA VELOSO
Todos sabemos que o “cão é o melhor amigo do homem”, mas o homem, às vezes, parece não ser o melhor amigo do cão. Estima-se que, por ano, sejam abandonados mais de dez mil animais, sendo na sua maioria cães. Em 2014, o ano em que mais “amigos de quatro patas” foram deixados ao abandono, registaram-se cerca de 600 animais por semana a entrar em centros municipais de recolha. O Canil Municipal da Trofa é um desses centros e encontra-se, neste momento, sobrelotado. Atualmente, com nove cães bebés, 79 cães adultos e quatro gatos, já não consegue dar resposta, nem acolher mais animais. Ao encargo da Câmara Municipal da Trofa, o Canil deixou de abater os animais desde 2013, o que torna a sua situação ainda mais complicada. A Associação Um Animal Um Amigo (AUAUA) é uma das grandes ajudas do Canil Municipal da Trofa, sendo que, sempre que possível, paga os tratamentos clínicos dos animais. A própria associação tem também alguns animais nas suas instalações. Com 12 cães adultos e sete gatos adultos para a adoção, também a AUAUA já não consegue acolher mais animais abandonados. A sobreviver com base em donativos e associados, Sílvia Coutinho, presidente da AUAUA, reconheceu que as dificuldades da associação são muitas e que se torna quase
impossível garantir a saúde e conRui Pedro Silva cortou a meta depois de 29 minutos e 47 segundos de prova forto de todos os animais. “Estamos a passar por uma fase muito “Acabar 2016 a ganhar é sempre motivador para os próximos objetivos”. Foi desta forma que complicada, devido à falta de do- Rui Pedro Silva, atleta trofense do Sporting Clube de Portugal, encarou o triunfo na S. Silvesnativos. Todos os dias nos apare- tre de Braga, que se realizou no dia 30 de dezembro. CÁTIA VELOSO cem animais para tratar, as contas nas clínicas disparam todos os meses, além dos casos em que linda Oliveira, que terminaram em to do peso, modalidade na qual não conseguimos acudir, devido corredor cumpriu os dez 25.º e 4.º lugar nos escalões de se- Ana Mota foi 5.ª. Em infantis, Vâà falta de espaço físico”, revelou. quilómetros de percurso em 29 niores masculinos e veteranos fe- nia Sousa e Mariana Costa conseOs animais e a associação pre- minutos e 47 segundos, superan- mininos M45, respetivamente. guiram o 3.º e o 4.º posto, respecisam de ajuda e para tal podem do a concorrência de Luís Saraiva tivamente. ser feitos donativos na associa- (SC Braga), que ficou atrás por cinNa mesma modalidade, Bruno Escola de Atletismo ção, sediada na Rua Camilo Caste- co segundos, e de Daniel Pinheiro Silva venceu a prova, seguido do no Torneio de Ano Novo lo Branco n.º 336, em S. Martinho (Maia AC), que terminou em 30 miNo dia 28 de dezembro, a Esco- colega Henrique Costa, em benjade Bougado, onde existe uma loja nutos e um segundo. la de Atletismo da Trofa participou mins A, enquanto Isabel Martins que vende artigos usados a preO atleta natural da Trofa carac- no Torneio de Ano Novo de Pista foi 2.ª, em benjamins B, e Luís Oliços simbólicos, cujas vendas re- terizou o percurso como “muito Coberta, em Braga. Na prova de veira 3.º, em infantis. Nuno Costa, vertem para a ajuda dos nossos seletivo”, o que “tornou a prova 150 metros, Sofia Santos e Ana também em infantis, terminou na “melhores amigos”. As ajudas po- dura”, com “adversários bons e Mota conseguiram o 5.º e o 6.º lu- 5.ª posição. dem ainda ser feitas por transfe- difíceis, que lutaram muito para gar em iniciados, respetivamente. Em benjamins B, Bruno Sá alrência bancária através do IBAN: vencer”. Já Tatiana Soares foi 4.ª classifica- cançou o 2.º lugar. PT50 0018 00034034 0150 02070 No feminino, a vitória foi para da em infantis. No escalão de benÀ parte das provas, a coletividaou ainda pode entrar em contac- Clarisse Cruz (individual), que fez jamins B, Isabel Martins conseguiu de sorteou um cabaz de Natal, peto, através do 911 010 447. a prova em 35 minutos e 37 se- alcançar o 3.º posto, a mesma po- los três últimos algarismos do 1.º Mas as ajudas também podem gundos, seguida de Diana Almei- sição conquistada por Bruno Silva, prémio da Lotaria do Natal, que passar pela adoção de um ami- da (Sporting CP), com 36 minutos em benjamins A, ficando um lugar contemplou Lino Campos. go “patudo”. O Canil da Trofa e a e seis segundos) e Elisabete Lo- à frente do colega Henrique Costa. No dia 27 de dezembro, cumAUAUA precisam de forma urgen- pes (Taipas), com 36 minutos e 37 Nos 600 metros, destaque para priu-se a quarta assembleia-gete de ajuda, precisam que adote segundos. o 6.º lugar conquistado por Rúben ral, onde foram aprovados, por um animal. Constantemente esA Escola de Atletismo da Trofa Pinto, em infantis. unanimidade, o plano de atividatas instituições lançam apelos à também esteve representada nesSofia Santos, em iniciados, foi des e o orçamento para a época adoção de animais, mas diaria- ta corrida por Hélder Dias e Deo- 2.ª classificada no lançamen- 2016/2017. mente surgem mais animais que precisam de ajuda. O seu ano pode começar a fazer alguém mais feliz e se o fizer, certamente, que será também mais feliz. Os animais abandonados no Canil Municipal da Trofa ou na AUAUA precisam de ser adotados O Dojo Shotokai, da Associação junto à Escola Básica da Estação. fiou o Sensei Ferreira. para que seja possível acolher outros animais que se encontram na Recreativa Juventude do Muro, vai “Tragam calças de fato de treino, tPara mais informações, os inrua. Fazer um animal feliz não é di- promover uma aula de karaté grá- -shirt e uma garrafa de água. Ve- teressados podem enviar email fícil, basta dar-lhes um novo lar e tis para todas as idades. A iniciati- nham conhecer-nos e treinar con- para senseiferreira@sapo.pt ou amor e, certamente, que eles o re- va realiza-se a 14 de janeiro, pelas nosco, será um sábado diferente, contactar o 911 102 689. 16 horas, no ginásio da ARJ Muro, num ambiente saudável”, desacompensarão em dobro. C.V.
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Dojo Shotokai promove aula aberta de karaté
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O NOTÍCIAS DA TROFA 5 JANEIRO 2017
Reportagem
Na Trofa a moda das corridas veio para ficar Houve quem começasse para melhorar a saúde, para substituir o futebol ou desafiado por familiares. Correr é, cada vez mais, um hábito enraizado na população trofense. CÁTIA VELOSO
Fernando Ramos
xo um agradecimento pessoal ao domar, mas “contingências da alerta da médica fez soar senhor Jaime pelo apoio incondi- vida” fizeram com que se afastasos alarmes na consciência de An- cional”, frisou. se do atletismo até 2011. O mestónio Neto. Na meia-idade, com Aos 60 anos, António Neto é a mo aconteceu com José Santos. 94 quilos e com risco aumentado prova viva que há modas que até Aos 13 anos, federou-se no Grude vir a padecer de uma doença são úteis. A das corridas permitiu po Desportivo de Covelas e pracardíaca ou de um Acidente Vas- que deixasse de tomar os medica- ticou a modalidade durante cercular Cerebral, este trofense deci- mentos para a tensão e, após cin- ca de cinco anos, período em que diu que estava na hora de mudar. co anos de atividade física, perdeu esta existiu na coletividade. EsteE não só à mesa. Deixou para trás 24 quilos, tendo também adotado ve “parado” durante muito tempo, a vida sedentária, calçou as sapa- uma alimentação saudável. “Gos- até que, “em setembro do ano pastilhas e começou a caminhar duas to de correr, porque me dá prazer sado, depois de assistir à Meia Mahoras por dia. Mas o “bichinho” do e faz com que tenha mais saúde”. ratona do Porto, o ‘bichinho’ mexeu-se”. Hoje, com 31 anos, treina com frequência, traçando objetivos pessoais. “Depois de um dia de trabalho, não há nada melhor do que ter algum contacto com a Natureza. A minha profissão obriga-me a estar fechado dentro de uma empresa oito horas. Indo para um ginásio, voltaria ao mesmo, e assim, com a corrida, posso ir para a rua, e andar um pouco ao ar livre”, explicou. Este argumento é partilhado por Ivo Martins, de 29 anos, que, depois de uma “rutura muscular na António Neto deixou de tomar medicamentos depois de ter começado a correr coxa”, desistiu do futebol e enveredou pelas corridas, em 2015, poratletismo, adormecido desde os E se estes resultados são a maior que não queria abdicar do exercí20 anos, saiu da hibernação e fê-lo conquista de António Neto, a nível cio físico. Rapidamente, aperce(re)aventurar-se nas corridas. “A 4 competitivo uma delas foi “ter ter- beu-se dos “benefícios não só fíde junho de 2011, a Trofa organi- minado a maratona em 2014”. Mas sicos, mas também psicológicos” zou uma corrida junto à estação da também já colecionou algumas su- desta prática. “Como o meu ramo Trofa, de 1600 metros, na qual de- bidas ao pódio, inclusive com pri- profissional é de um stress conscidi participar. O objetivo era che- meiros lugares alcançados. tante e diário, no final do trabagar ao fim sem desistir. Foi o início lho nada sabe melhor do que dar deste gosto. No primeiro ano partiVoltar a ser feliz uma corrida. E tal também se tracipei em 11 provas, com distâncias com as corridas duz em noites bem dormidas”, tesentre os cinco quilómetros e os dez A grande projeção das corridas temunhou. quilómetros. Em 2016, realizei cer- que se tem assistido desde há alJá Luís Ferreira Gomes, de 45 ca de 50 provas, que variam entre guns anos, com provas como a anos, contacta com a corrida desmini-meia maratona (dez quilóme- Meia-Maratona do Porto a atrair de criança. Começou a correr com tros) e meias maratonas (21 qui- vários milhares de pessoas, des- dez anos no clube da terra, USC Palómetros)”, contou em entrevis- pertou o gosto do atletismo em redes, porque “não tinha muito jeita ao NT. Em média, participa em muitas pessoas, mas também o to para o futebol” e chegou a ser três provas por mês, percorrendo recuperou noutras. Em jovem, An- federado nos escalões de juvenis o país e dando a cara pela Trifitro- tónio Neto tinha sido federado no e juniores. Depois, passou a corfa, empresa que o patrocina. “Dei- Clube Alunos de Meirim, de Gon- rer “pelo prazer”, explicado pelo “bem que faz ao corpo e à mente”. “Quando estou a correr, desligo de tudo para me concentrar no ritmo que preciso para conseguir o objetivo a que me proponho em determinado treino”, explicou. Já experienciou maratonas, mas agora prefere “distâncias mais curtas” e provas “em que são muitos os que se querem divertir”. A S. Silvestre do Porto é uma das corridas que tenta nunca faltar.
José Santos regressou à corrida depois de anos de interregno
O desafio é desafiar-se Ivo corre pelo prazer, mas à medida que evolui propõe-se a atin-
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Ivo Martins substituiu o futebol pela corrida
gir novas metas pessoais. “A minha primeira corrida Marginal Cais de Gaia, de oito quilómetros, e a 1.ª Meia Maratona do Porto foram os pontos mais altos até ao momento”, contou. Tenta participar numa prova por mês e variar nas localizações para também conhecer outras regiões do País. A maior parte das corridas são de oito, dez e 15 quilómetros, mas também já se aventurou nos trails e, brevemente, quer cumprir uma maratona (42 quilómetros). O “sentimento de superação individual” também norteia a atividade de José Santos, que para 2017 tem como objetivo correr a meia-maratona e estrear-se no trail running. Uma das provas que guardará na memória foi a Family Race (incluída no percurso da Maratona do Porto), com 15 quilómetros, que cumpriu com o tempo de uma hora e 21 minutos. “Não é um resultado brilhante, contudo, a mim deixou-me bastante orgulhoso, uma vez que foi a primeira corrida que fiz depois de tantos anos parado e consegui terminá-la dez minutos abaixo do tempo a que me tinha proposto. Não esquecerei também, o facto de ter conseguido chegar ao fim da Meia
Maratona de Famalicão. Na altura participei, desafiado por um familiar”, relatou. A influência de familiares e amigos também é prática comum entre os runners. António Neto já conseguiu “levar alguns amigos para algumas provas” e até “os sobrinhos”, que também começaram a correr, contam que “têm orgulho no tio por ser um exemplo para eles”. E foi por influência que Ana Novais começou a correr. A família desafiou-a a competir num duatlo a pares com o namorado. “Nunca tinha experimentado nenhuma prova de competição e fiquei a gostar. Desde então, corro por lazer para manter a forma física e para aliviar o stress”, afirmou a trofense que vê nesta modalidade a forma “mais económica” para praticar desporto. Hoje em dia, elege as meias-maratonas por ser “uma prova de desafio e força mental, de tática e de superação pessoal”. Luís Ferreira Gomes também conseguiu convencer muitos amigos do futebol a arriscarem-se na corrida e o número “tem vindo a crescer”, pese embora “quando as condições meteorológicas são piores, muitos preferem não sair”.
Ana Novais começou a correr por influência familiar
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5 JANEIRO 2017 O NOTÍCIAS DA TROFA
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Reportagem
Qual a melhor altura para correr?
Luís Ferreira Gomes pratica atletismo desde criança
De manhã, à tarde ou à noite? As opiniões dividem-se quanto à melhor altura para treinar. E há casos em que escolher não é hipótese, devido aos compromissos profissionais, como Ivo Martins, que treina ao final da tarde, não enjeitando, porém, outras alturas do dia sempre que pode. “Estando livre, qualquer horário é bom para correr, desde que haja motivação e querer”, afiançou. A noite é “a única parte do dia” em que José Santos pode treinar, enquanto António Neto costuma correr de manhã, uma vez que “a
maioria das provas” em que participa também acontece nesse período. Já Luís Ferreira Gomes elege o final da tarde e as manhãs como os melhores períodos, mas ultimamente também tem corrido à noite, desafiado pela Team Lantemil, associação que promove uma corrida aberta a todas as pessoas às quintas-feiras, às 20 horas, com início junto à estação de comboios. “Esta iniciativa, sem dúvida, fez com que mais pessoas corressem na Trofa”, afirmou.
Team Lantemil põe a “Trofa a Correr” todas as quintas-feiras, pelas 20.30 horas
Ajudar-se, ajudando o próximo
A moda do running veio para fi- 2016 com o objetivo de promover pido, para se adequar às diferencar e, ciente dessa premissa, Hélio “a educação pelo desporto e a rea- tes performances dos atletas. E a Borges decidiu juntar alguns ami- lização e desenvolvimento de ati- cada dez corridas, uma realizagos e criar uma associação que, vidades desportivas para os as- -se com caráter solidário, onde a além de promover a modalidade, sociados e a população em geral”. associação desafia todos os partambém servisse para ajudar os Todas as semanas, a coletivida- ticipantes a doar vários tipos de outros. Assim nasceu a Team Lan- de põe “a Trofa a correr”, com um bens que serão entregues a pestemil, constituída a 23 de junho de grupo mais lento e outro mais rá- soas desfavorecidas.
Trofa com bons locais de treino, mas a desaproveitar o Parque das Azenhas Além de ser uma atividade económica, a corrida é também muito versátil na hora de escolher onde treinar. Não é preciso muitos requisitos, apenas um piso para palmilhar, de preferência sem muitos socalcos. Luís Ferreira Gomes elege essa facilidade como “uma das vantagens” do atletismo. Gosta de treinar “em estrada” e, na Trofa, existem algumas, mais “interiores”, com “pouco trânsito”. “Mesmo assim é preciso ter todo o cuidado porque estrada é sempre estrada”, frisou. Também José Santos considera que o concelho “tem um terreno de excelência”, uma vez que “é possível delinear percursos para curtas e longas distâncias cujo declive não sofre grandes oscilações, o que permite treinar num tipo de terreno muito semelhante ao que se encontra numa corrida”. Ana Novais, porém, tem uma opinião contrária e não considera que a Trofa seja dotada de bons locais de treino, “especialmente para quem tem de treinar longas distâncias”. “Tal como eu, vejo outros atletas a treinar junto a estradas em passeios e a ter que passar passadeiras e sempre atentos à desatenção de outros”, advogou. Já Ivo Martins, além de utilizar “a zona envolvente à estação de comboios da Trofa e do Parque das Azenhas”, tem como pontos obrigatórios de treino “o Parque de Avio-
so, na Maia, o Parque da Rabada, em Santo Tirso, e o Parque da Devesa, em Famalicão”. Este corredor considera que “a autarquia local deveria criar mais espaços desportivos para a prática de exercício físico”. E para quem não gosta de correr na estrada, José Santos deixou a sugestão: “No monte que permite chegar de Paradela a Covelas ou de Covelas a Vilar de Luz, há um sem número de quilómetros com percursos muito interessantes para os amantes de trail running poderem treinar”. Já o Parque das Azenhas, para a maior parte, está desaproveitado. Ana Novais considera que uma das lacunas do passadiço “é a má iluminação e os fracos acessos” e não o utiliza no outono nem no inverno. José Santos diz-se “triste por ver um local com aquele potencial, com aquelas condições, literalmente ao abandono”. “Costumo dizer que se mesmo com o acesso vedado, se vê lá tanta gente a correr, se aquilo estivesse aberto ao público, facilmente teria o dobro ou o triplo”, argumentou. A zona envolvente à estação de comboios é o local de treino habitual para António Neto que confessou que “caso o Parque das Azenhas estivesse concluído e em boas condições, seria o local de eleição, visto que está longe do trânsito e do fumo dos veículos”.
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Atualidade
Carneiro (21 de março – 19 de abril) Segundo Maria Helena Martins, os nativos de Carneiro “vão estar mais ponderados e introspetivos do que é habitual”. “A sua sensibilidade estará mais apurada e, por essa razão, a sua vida entrará numa fase de amadurecimento a todos os níveis”, acrescentou a taróloga. No amor, aconselha, “preste atenção aos sinais do seu coração”, pois “as relações podem evoluir e tornar-se mais sérias”. Quanto à saúde, “tenha mais disciplina e no dinheiro vai ser capaz de planificar melhor as suas atividades”. “Seja paciente e faça novas aprendizagens”, refere. O número da sorte para este ano é o 2. Touro (20 de abril – 20 de maio) Os nativos do signo Touro poderão ver “alguns assuntos pendentes que se arrastavam há muito tempo finalmente resolvidos, e questões que os deixavam confusos poderão ser enfim clarificadas”, previu Maria Helena Martins. A taróloga sugere que os nativos deste signo deverão ter “rigor e isenção” e que “receberão exatamente aquilo que plantarem”. O mesmo se aplica no dinheiro, em que “colherão bons frutos do empenho e dedicação”. No amor, refere a taróloga, os nativos de Touro “estarão muito sensuais”, devendo aproveitar “para fazer as mudanças de que precisa”. Na saúde, “fortaleça o seu organismo e faça exames de rotina”, aconselhou. O número da sorte é o 8. Gémeos (21 de maio – 20 de junho) Maria Helena Martins prevê que os nativos de Gémeos “colherão favoravelmente os frutos do seu trabalho, recebendo a merecida recompensa por tudo aquilo em que investiram tanta dedicação e energia”. “As oportunidades parecem surgir milagrosamente, e as
situações tendem a resolver-se de feição. Este é um ano para desfrutar”, sugeriu. Para o amor, a taróloga sugere que “aproveitem os bons momentos inesperados”, neste ano que será “propício ao romance e ao envolvimento”. Na saúde, “estará mais dinâmico”, por isso, desafia Maria Helena Martins, “faça exercício”. Quanto ao dinheiro, Gémeos “alcançará metas importantes”. O número da sorte é o 21. C aranguejo (21 de junho – 22 de julho) Serenidade será a palavra de ordem para os nativos do signo Caranguejo. Segundo Maria Helena Martins, “as situações tendem a desenrolar-se com fluidez”, sem “alterações de vulto”. No entanto, aconselha a taróloga, “deverá procurar manter sempre o equilíbrio e buscar o entendimento, a concórdia”. “Resolva um assunto de cada vez, não fique ansioso nem alarmado perante as circunstâncias”, acrescentou. A intuição “está mais apurada” no amor, por isso a taróloga sugere que “siga aquilo que o coração lhe pede”. Na saúde, estará “em harmonia”, se mantiver “os hábitos saudáveis”. Este será um ano bom para “pôr as finanças em ordem”. “Equilibre a sua vida material”, desafiou a taróloga. O número da sorte é o 14. Leão (23 de julho – 22 de agosto) Para os nativos de Leão, 2017 será um ano para atingir “um amadurecimento que os levará a alcançar uma maior segurança e maturidade”. Segundo Maria Helena Martins, “estarão mais introspetivos e podem sentir-se insatisfeitos consigo próprios, com a sua imagem e com a sua vida, tanto na esfera pessoal como no domínio profissional. Podem ainda, por outro lado, sentir que estão sozinhos a lutar contra o Mundo”. No amor, sugere a taróloga, “procure encontrar aquilo que realmente procura”, pois “tem o poder de criar a vida que deseja”. Na saúde, tenha cuidado com a coluna e “melhore a sua postura”. No dinheiro, o ano é propício à “construção de uma carreira sólida”, se “souber aproveitar as oportunidades”. O número da sorte é o 9. Virgem (23 de agosto – 22 de setembro) Para os nativos de Virgem, Maria Helena Martins prevê que 2017
será de “sucesso”, com “boas oportunidades inesperadas, propostas vantajosas e mudanças rápidas no seu dia a dia”. “Nem sempre será fácil assimilar tudo aquilo que este ano lhes traz, pois Virgem é ponderado e gosta de refletir sobre as situações antes de avançar, e este ano exigirá rapidez, confiança e, algumas vezes, um salto no escuro”, acrescentou. As mudanças também podem ocorrer no amor. Para a taróloga, deve “avançar sem ter medo”. Na saúde, “pode andar mais instável a nível nervoso”. “Mantenha a calma com atividades relaxantes”, sugeriu. No dinheiro, 2017 “pode ser muito favorável, mas deve procurar ser mais paciente com os outros”, anteviu a taróloga. O número da sorte é o 7. Balança (23 de setembro – 22 de ou-
tubro)
gue a tensão acumulada através do desporto, vai fazer-lhe bem”, desafiou. No dinheiro, haverá “segurança e prosperidade”. O número da sorte é o 7. Sagitário (22 de novembro – 21 de dezembro) Para os nativos de Sagitário, este ano poderá trazer “uma certa imprecisão nas atitudes e dificuldade em definirem exatamente aquilo que desejam, o que por sua vez faz com que seja mais difícil agirem com coerência e serem fiéis às suas promessas”. “Sentir-se-ão tentados e confusos, com uma vontade desmedida de experimentar tudo, conhecer tudo”, prevê Maria Helena Martins, que, ainda assim destaca como “aspeto mais positivo” p facto de “o espírito de aventura estar em destaque”. No amor, “andará muito sedutor e com vontade de aproveitar a vida”. Na saúde, será preciso ter “mais cuidado” e “evitar os excessos”. No dinheiro, “a imaginação está em alta”, pelo que deverão “aproveitar a energia positiva para dar formas às suas ideias”. O número da sorte é o 22.
Aquário (20 de janeiro – 18 de fevereiro) A taróloga prevê que os nativos de Aquário “consigam um perfeito domínio sobre si próprios e sobre as situações, ajudando-os a encontrar a melhor forma de resolver os assuntos e de lidar com circunstâncias que antes não pareciam ser-lhes favoráveis”. “Terão uma notável facilidade em expressar as suas ideias de maneira a que estas sejam bem acolhidas e devidamente apoiadas”, projetou. No amor, os nativos de Aquário “podem encontrar alguém que trará uma lufada de ar fresco à sua vida afetiva” e “serão capazes de superar qualquer desafio”. Na saúde, 2017 será sinónimo de “boa forma”. No dinheiro, “as finanças vão melhorar” e na vida profissional “pode ser muito bem sucedido”. O número da sorte é o 11.
Um “ano feliz” é o que mAria Helena Martins vaticina para os nativos de Balança, que poderão ter “situações que se resolvem como por magia, os encontros e reencontros inesperados acontecem e os projetos são bem sucedidos”. No entanto, aconselha a taróloga, “tenha atenção, ainda assim, em não desenvolver uma atitude de Peixes (19 de fevereiro – 20 de março) inércia ou um excesso de confianPara 2017, os nativos de Peixes ça perante as situações”. podem esperar “um período de No amor, o desafio é para que emoções fortes, sentimentos pro“cultive o romance”, porque “estafundos e duradouros, projetos rá abençoado”. bem-sucedidos e a possibilidade Na saúde, a sugestão é para que de realizarem um sonho antigo”. “mantenha a sua mente ocupada e Para a taróloga, “será um ano reinvista em passatempos que o aju- C apricórnio (22 de dezembro – 19 cheado de acontecimentos felizes”, dem a sentir-se ativo”. de janeiro) com “harmonia”, “partilha afetiva” No dinheiro, a taróloga desafia a Com um ano “bastante favorá- e “maior motivação”. “avançar com as suas ideias e pro- vel”, os nativos de Capricórnio “poNo amor, Maria Helena Martins jetos” e a fazer “uma limpeza ao dem fazer uso pleno de todo o seu desafia estes nativos a “fazerem que já não lhe traz nada de bom”. sentido prático e raciocínio lógi- as pazes com quem amam e conO número da sorte é o 17. co apurado, os quais lhes trarão o sigo próprios”. A vida familiar essucesso em muitos dos seus pro- tará “em destaque”. Escorpião (23 de outubro – 21 de jetos e empreendimentos”, previu Na saúde, será impor tante novembro) Maria Helena Martins. Para a taró- “afastar o pessimismo” e apostar Para os nativos de Escorpião, loga, Capricórnio “estará sempre na “descontração”. No dinheiro, previu a taróloga, 2017 será de “estabilidade e con- bastante ágil e atento ao que se quista”. Maria Helena Martins re- passa à sua volta, e essa postura “podem ter bons resultados, mas fere que “sentir-se-ão absoluta- aguerrida irá ajudá-lo a materiali- para isso devem acreditar mais mente seguros a respeito daqui- zar alguns dos sonhos mais anti- nas suas capacidades”. O número da sorte é o 19. lo que desejam alcançar na sua gos que acalentava”. vida, e isso ajudá-los-á a empeNo amor, “poderá viver uma nharem todas as suas energias aventura inesperada”, por isso nas suas metas. Estarão no domí- “novas emoções vêm a caminho”. nio dos acontecimentos e conseNa saúde, “a sua cabeça estará guirão criar as situações à medida muito ativa”. É aconselhável que da sua vontade. Haverá contrarie- “durma sempre o necessário para dades, sim, mas eles saberão con- repor energias”, sugere a taróloga. torná-las com mestria”. EstabiliNo dinheiro, “estará cheio de dade também será palavra de or- força e determinação para avançar dem no amor, enquanto na saúde, com os seus projetos”. “Pode ser a taróloga prevê que será um ano um ano muito produtivo”, anteviu. “cheio de dinamismo”. “DescarreO número da sorte é o 1. DR
Há quem não acredite, há quem duvide, mas dê sempre uma vista de olhos, e há quem use as previsões para orientarem as suas vidas. As previsões astrológicas nunca foram consensuais, mas dizem os entendidos que os astros influenciam o dia a dia de cada pessoa, com características que se conciliam em cada signo. O NT foi espreitar o que Maria Helena Martins, uma das tarólogas portuguesas mais conhecidas, previu para cada signo para o ano de 2017, no site do Sapo Lifestyle.
DR
Previsões astrológicas para 2017
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Agenda Dia 6 21.30 horas: Cantar as Janeiras, salão nobre do polo de S. Martinho da Junta de Freguesia de Bougado Dia 7 16 horas: Lançamento do CD de Isabel Calado, na Casa da Cultura da Trofa Dia 8 15 horas: Caniçal-Trofense 15 horas: Bougadense-Balasar 15 horas: Raimonda-Bougadense B
Farmácias Dia 5 Farmácia Nova Dia 6 Farmácia Moreira Padrão Dia 7 Farmácia de Ribeirão Dia 8 Farmácia Trofense Dia 9 Farmácia Barreto Dia 10 Farmácia Nova Dia 11 Farmácia Moreira Padrão Dia 12 Farmácia de Ribeirão
Telefones úteis Bombeiros Voluntários Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714 Centro de Saúde da Trofa 252 416 763 // 252 415 520 Centro de Saúde S. Romão 229 825 429 Centro de Saúde Alvarelhos 229 867 060
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Atualidade
Correio do Leitor
Em defesa da autonomia administrativa de Santiago de Bougado e de acumulação de riqueza. Aqui- transformações ocorridos nas úllo que havia sido o seu ponto for- timas décadas. Não. Outras razões antiago de Bougado é uma te, o dinamismo agrícola, poten- estão na origem do que aconteceu antiquíssima freguesia que ciado pela qualidade dos solos e a Santiago de Bougado. Entre oupela sua extensão, demografia e pela abundância das gentes, pas- tras, consideramos a falta de lideeconomia chegou a merecer a de- sou a ser o seu ponto fraco. ranças competentes e mobilizanominação de “Bougado Grande” Quem conhece as lógicas demo- doras, em diferentes dimensões como forma de a distinguir do ou- gráficas e sociais subjacentes à da atividade humana, com destro Bougado, S. Martinho. São inú- evolução das comunidades, sabe taque para as de natureza polítimeros os documentos que ates- que tal como os rios correm para ca, como um dos problemas-chatam a sua importância, ao longo os mares, em tempos ditos nor- ve que levou Santiago de Bougado dos últimos séculos. Se quisermos mais, também as pessoas aban- ao lento processo de declínio que uma evidência clara da afirmação donam os campos na direção dos temos vindo a observar ao longo de Santiago face às comunidades meios urbanos, buscando novas dos últimos anos. suas vizinhas, olhemos para a sua oportunidades, mais “qualidade Não é este o espaço e a oporIgreja Matriz, a mais imponente de vida”. E nestes movimentos tunidade para aprofundarmos as da região, símbolo do verdadei- de sentido único, o urbano suga causas do definhamento da nossa ro “orgulho bougadense”. Não foi o rural, drenando gentes, rique- Terra. Até porque o que nos imporpor acaso que no século XVIII os za e energia vital. À laia de exem- ta é refletir sobre o modo como bougadenses foram buscar Nico- plo, vejamos o que está a aconte- podemos alterar o estado das coilau Nazoni, também responsável cer no lugar da Lagoa, concreta- sas. E, por isso, o que aqui quepelo projeto da Torre dos Cléri- mente no seu espaço mais nobre, remos destacar é a ideia de que gos no Porto, para desenhar a sua hoje praticamente desertificado. Santiago Bougado, apesar de ter Igreja Matriz. Simplesmente quiseAssim, enquanto Santiago de perdido vitalidade demográfica ram o maior, o mais conceituado. Bougado definhava, outras comu- e económica, conseguiu manter, Na segunda metade do século nidades souberam aproveitar as contrariamente ao que aconteceu XX, fruto de um conjunto de cir- oportunidades geradas pelas mo- com outras comunidades que ticunstâncias, Santiago de Bouga- bilidades e pela emergência de no- veram um rápido crescimento urdo foi perdendo a importância e vos setores de atividades impul- banístico e demográfico, um fora notoriedade de outros tempos. sionados pelo dinamismo de toda te sentido identitário, que se bem Desde logo, porque o mundo mu- uma plêiade de empreendedores. aproveitado, poderá permitir fadou e não conseguiu acompanhar Não se julgue contudo, que esse zer das fraquezas forças, transforessas mudanças. A agricultura definhamento se explica apenas mar ameaças em oportunidades. deixou de ser a atividade domi- por fatores económicos ou soNa verdade, como facilmente nante, a fonte maior de produção ciodemográficos, no quadro das é capaz reconhecer quem estiver de boa-fé, a freguesia de Santiago de Bougado tem características peculiares que a distinguem de outras à sua volta. As suas gentes possuem uma idiossincrasia própria, um sistema de valores, maneiras de ser, de estar, de pensar Assembleia Geral (NOVA DATA) e de agir, em suma uma cultura própria, que a diferenciam de ouConvocatória tras freguesias, nomeadamente de S. Martinho, Trofa, o que lhes Em conformidade com as disposições legais aplicáveis e os estaconfere um forte sentido gregátutos da associação, convoco todos os sócios para se reunirem em rio, de pertença, de comunidade. Assembleia Geral, que terá lugar na sede da Associação, sita na Rua A isto chamamos identidade que Martins Sarmento, no lugar da Abelheira, pelas 21.30 horas do dia 27 a geografia, a economia e a históde Janeiro de 2017, com a seguinte Ordem de Trabalhos. ria ajudaram a estruturar. 1 – Apresentação e votação do Relatório de Contas do ano de 2016 2 – Eleição dos novos corpos gerentes para o biénio 2017/2018 3 – Outros assuntos de interesse para a Associação. Parte 1
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ASSOCIAÇÃO CULTURAL E RECREATIVA DA ABELHEIRA
Se à hora indicada não houver quórum, a Assembleia funcionará meia hora depois, no mesmo local, com qualquer número de sócios, e a mesma ordem de trabalhos: Abelheira, 14 de Dezembro de 2016 José Areal O Presidente da Mesa da Assembleia Geral
Ficha Técnica
Neste tempo de globalização, de fragmentação, de perda de referências, em que nos ligamos mais facilmente ao resto do mundo do que àqueles que geograficamente nos são próximos, aos nossos vizinhos, em que os valores ancestrais e as relações de vizinhança vão desaparecendo, a existência de um forte sentido identitário, como o que existe em Santiago de Bougado, se bem direcionado, poderá ser essencial na inversão da conjuntura de declínio a que vimos assistindo. Para que tal aconteça, há uma condição sine qua non, sem a qual Santiago de Bougado continuará a caminho de se transformar, cada vez mais, num território periférico e deprimido, de costas voltado para o desenvolvimento, sem qualidade de vida e sem futuro. Estamos naturalmente a falar da urgência de voltarmos a ser uma freguesia independente administrativamente, dona do seu presente e senhora do seu futuro. Neste início de 2017, queremos relevar a ideia de que o processo de declínio que temos vindo a observar na nossa freguesia, não se apresenta como uma fatalidade. Não. Ainda vamos a tempo de reescrever o futuro que nos querem apresentar como fechado. Nós sabemos que o tempo e os interesses jogam contra a possibilidade de Santiago de Bougado voltar a ser uma freguesia autónoma, com os seus próprios órgãos autárquicos. Mas quem porfia sempre alcança. Nós, no que somos acompanhados por muitos bougadenses de Santiago, não nos conformamos. Reclamamos a urgência e a necessidade de se discutir a possibilidade de desagregação das duas freguesias que constituem a cidade da Trofa. Manuel Rodrigues
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