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Semanário | 2 de março de 2017 | Nº 612 Ano 15 | Diretor Hermano Martins | 0,60 €
Deolinda e Jimmy P na Feira Anual
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//PÁGs. 14 e 15
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Alunos e foliões enchem Avenida no Carnaval //PÁG. 4
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Oito jovens da Trofa Escola de Bombeiros em missão em África a formar para o futuro pub pub
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O NOTÍCIAS DA TROFA 2 MARÇO 2017
Atualidade Contacto com a realidade finaliza módulo de incêndios
Escola pretende formar “bons bombeiros para o futuro”
Lavradeiras homenagearam Armando Caetano
Rancho homenageou antigo componente
17 estagiários frequentam Escola para se tornarem bombeiros
“O objetivo é sempre criar bons bombeiros para o futuro”. As palavras são de Carlos Cadilhe, oficial dos Bombeiros Voluntários da Trofa, que tem acompanhado os 17 estagiários da Escola de Bombeiros. LILIANA OLIVEIRA/ HERMANO MARTINS
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para se ser bom bombeiro nada melhor do que o contacto com a realidade. Foi assim no sábado, 25 de fevereiro, nos terrenos contíguos à Quinta da Sardoeira, em Covelas, com um treino e um contacto com a realidade que pôs fim ao módulo de incêndios florestais e urbanos, equipamentos e veículos, organização e relações interpessoais nos bombeiros. Dos 17 estagiários, 14 marcaram presença e puseram em prática alguns dos aspetos teóricos que foram apreen-
dendo desde outubro de 2016. “Abrangemos diversos temas, como descargas de meios aéreos, onde definimos a forma como temos que estar colocados por causa da descarga, porque pode provocar lesões, aberturas de faixa de contenção, tanto em equipa como em brigada, combate a uma frente de chamas, com utilização de linhas de mangueira, ferramentas manuais e extintores dorsais e os batedores”, descreveu o oficial, que considera importante este contacto “com um cenário de incêndio real, para se habituarem à temperatura, à forma como devem proceder e como devem colocar os veículos no terreno”. Depois de terminado o módulo que diz respeito aos incêndios, segue-se um relacionado com a área da saúde e, depois, o de desencarceramento, “que é a parte
A Capela Nossa Senhora das Do- uma queda quando cortava uma res, na Trofa, encheu-se, a 25 de árvore. fevereiro, às 16 horas, para a hoO grupo decidiu celebrar uma menagem que o Rancho das La- missa em sua homenagem e, no vradeiras da Trofa prestou a Ar- final, deslocou-se ao cemitério de mando Caetano, quando se cum- S. Martinho de Bougado, na Trofa, final”. Carlos Cadilhe perspetiva priu um ano do seu falecimento. para oferecer uma lápide como que a Escola de Bombeiros termine Armando Caetano tocava bom- lembrança do aniversário do seu em “finais de abril, início de maio”, bo no Rancho das Lavradeiras da falecimento. para que depois, “na época flores- Trofa e faleceu na sequência de A.M./C.V. tal” os estagiários “entrem em fase de estágio”. O objetivo desta escola passa por “recrutar novos bombeiros para pertencerem aos Bombeiros Voluntários da Trofa, de forma a criar um corpo de efetivos mais jovem para fazermos face às ocorrências”, explicou. Dezassete é um número que satisfaz o oficial. “É uma boa bolsa de ar fresco”, afirmou. Em setembro, os Bombeiros Voluntários da Trofa esperam estar de volta com uma nova escola de estagiários e o objetivo passa por ter “mais 17 presentes”. Os interessados em juntar-se aos soldados da paz devem dirigir-se ao quartel para se inscreverem.
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2 MARÇO 2017 O NOTÍCIAS DA TROFA
PCP questiona Governo sobre variante à EN14
O Grupo Parlamentar do Partido Comunista Português (PCP) questionou o Governo, através do Ministério do Planeamento e Infraestruturas, sobre a variante à Estrada Nacional 14. PATRÍCIA PEREIRA
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a “presente legislatura”, o Governo fez saber ao Grupo Parlamentar do PCP, “que não havendo uma alternativa integral à EN14, o Governo dará orientações para que se proceda a uma melhoria significativa das condições de circulação, por via de obras de construção da beneficiação e da requalificação da atual via”. E, recentemente, o Ministério do Planeamento e Infraestruturas anunciou “um investimento de 5,37 milhões de euros nas acessibilidades às zonas industriais de Ribeirão e Lousado no concelho de Vila Nova de Famalicão”, integrado no Programa Valorização das Áreas Empresariais. “Todavia, não se conhece o teor
do projeto e as intervenções pre- quais são os montantes totais do vistas. Em face deste desconhe- investimento e quais as intervencimento e por haver uma longa ções a realizar? Os investimenhistória de promessas não cum- tos agora anunciados significam pridas da construção da varian- o abandono da concretização da te à Nacional 14 (que faça a liga- construção da variante poente à ção entre a Maia-Trofa-Vila Nova Nacional 14?”, questionaram. Os deputados defendem que “a de Famalicão), o edil, os representantes das empresas e as po- concretização desta infraestrutupulações temem que a constru- ra é vital para o desenvolvimento ção da variante não seja uma re- económico e social dos distritos alidade”, adiantam os deputados de Braga e do Porto”, sendo “excomunistas Carla Cruz, Jorge Ma- tremamente necessária para fachado, Ana Virgínia Pereira e Dia- cilitar a mobilidade dos cidadãos e das mercadorias sendo por isso na Ferreira. Por essa razão, o Grupo Parla- um elemento dinamizador do tementar quer que o Governo “con- cido produtivo daquela região”. firme o investimento de 5,37 miConcurso para empreitada lhões de euros nas acessibilidaencontra-se em curso des às zonas industriais de Ribeirão e Lousado”. Além disso, o PCP quer saber “quais as interO NT questionou a empresa Invenções que estão previstas rea- fraestruturas de Portugal (IP) solizar e quando é que serão inicia- bre o ponto de situação da consdas, bem como o prazo para a sua trução da variante à EN14, que inconclusão”. “Está este Ministério formou que “o concurso para a a considerar a realização de obras empreitada ‘EN14 - Maia (Nó do na variante 14 nos concelhos da Jumbo)/Interface Rodoferroviário Trofa e Maia? Em caso afirmativo, da Trofa’ encontra-se em curso”.
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Atualidade
Interface rodoviário da Trofa fará ligação entre Maia e Famalicão
Relativamente ao troço “Va- contra-se “a articular com a ARH/ riante à EN14 – Interface Rodo- APA (Agência Portuguesa do Amferroviário da Trofa e Santana, biente) a solução mais adequaincluindo a nova Ponte sobre o da para a travessia do Rio Ave e Rio Ave”, a IP fez saber que o es- áreas adjacentes, no sentido de tudo está “em desenvolvimento serem implementadas medidas conforme previsto”. Além disso, que salvaguardem eventuais sia Infraestruturas de Portugal en- tuações de cheia”. pub
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O NOTÍCIAS DA TROFA 2 MARÇO 2017
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Atualidade
Jovens em missão voluntária em África Oito jovens da Trofa preparam-se para abraçar uma missão voluntária em Moçambique e no Uganda. CÁTIA VELOSO
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epois do desafio lançado pelo pároco de S. Martinho de Bougado, Luciano Lagoa, e pelo padre Simão Pedro, oito jovens da Trofa decidiram integrar um grupo de 30 pessoas de vários pontos da região Norte que vão dar corpo a três projetos de voluntariado, dois em Moçambique e um no Uganda, durante o mês de agosto. Os jovens, com idades compreendidas entre os 18 e os 23 anos, fazem parte do grupo “Os Mensageiros”, e desde logo “manifestaram interesse” em contribuir nestes projetos, que são organizados pelos missionários da Consolata de Águas Santas. Para todos eles, esta é a primeira experiência missionária. “Desde a nossa aventura na Jornada Mundial da Juventude, que decorreu em julho passado em Cracóvia, na Polónia, ao escutar as palavras do Papa Francisco, quando apelava aos jovens para saírem do sofá, sentimos uma necessidade de ir mais lonpub
Apoio da comunidade trofense é necessário
ge e de deixar a nossa zona de Na preparação para a missão, conforto. Assim, quando surgiu os jovens foram “percebendo” esta oportunidade de passar o que “a oração desempenha um mês de agosto em missão, despapel essencial” para o bom dede logo percebemos que este era senvolvimento dos projetos, por o momento de ‘largar o sofá’ e ir isso, apelam “à oração por parte ajudar o próximo”, explicaram da comunidade trofense”. Por ouDiana Costa e Alfredo Gomes, retro lado, também não escondem presentantes dos grupos que vão “a necessidade” que têm de “anatuar em Moçambique e no Ugangariar fundos” para reunir “cerca da, respetivamente. de 20 mil euros”, para que os proO desafio é encarado com “um jetos possam ser realizados. “Ireenorme sentido de responsabilimos ao longo destes próximos dade”, pois “o compromisso não meses promover algumas ativiOito jovens trofenses integram grupos que vão em missão voluntária é só com a paróquia e com a equidades, que serão divulgadas no pa missionária, mas também, e tro em Nova Mambone, com visJá no Uganda, o projeto pro- jornal O Notícias da Trofa e nas principalmente, com a comuni- ta ao melhoramento das estrutu- posto tem que ver com “a ma- quais a comunidade poderá pardade” que os irá acolher. “Eles ras que acolhem as crianças que nutenção e reabilitação de algu- ticipar. Para além disso, aqueles veem em nós uma oportunidade frequentam as escolas da missão. mas das estruturas do orfana- que se encontrem dispostos a para algo mudar. Temos perfeita “Muitas crianças enfrentam gra- to ‘Daughters of Charity home’”, ajudar-nos monetariamente poconsciência da responsabilida- ves dificuldades no ensino, seja que acolhe “mais de meia cente- dem dirigir-se ao cartório parode que assumimos e é isso mes- por falta de professores, por fal- na de crianças órfãs e abandona- quial de S. Martinho de Bougado mo que nos motiva a deixarmos ta de estruturas, pela falta de ma- das pelos pais, por serem porta- e deixar o seu donativo, referindo as nossas famílias e amigos no terial escolar ou pela alimenta- doras de deficiência”, descreveu que é para ajuda da missão que mês que seria o nosso mês de fé- ção inadequada. Durante o dia, Alfredo Gomes. os jovens da Trofa vão desemperias para abraçarmos este desa- as crianças destas comunidades Esta é a primeira vez que os nhar em África. Deverão ainda fio”, acrescentaram. têm a oportunidade de aprender missionários da Consolata conse- indicar os respetivos dados para O grupo que seguirá para Mo- nas escolas da missão e de lá re- guem reunir as condições neces- que a paróquia emita o respetivo çambique terá em mãos dois pro- alizarem, pelo menos, uma refei- sárias para darem resposta ao pe- recibo de donativo”, explicaram. jetos, um em Massangulo e ou- ção”, explicou Diana Costa. dido de ajuda no Uganda.
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2 MARÇO 2017 O NOTÍCIAS DA TROFA
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Atualidade
M. Moutinho Duarte
NO PÓ DOS ARQUIVOS
Deputadas do PCP na Trofa para “reafirmar” luta pelo metro
Deputadas do PCP estiveram na Trofa para “reafirmar” a luta ao lado da população Costodio Joze, desta freguesia, pela construção da linha do arço da minha escola pri- faleceu na freguesia de São Marti- metro. CÁTIA VELOSO
Março na Trofa!
M
mária (1912) e do primeiro com- nho de Bougado na acção da Bataboio que seus quintais atraves- lha, aos vinte e seis dias do mês de Março de mil oitocentos e nove. Foi sou (1932). Março da Feira grande (1946) e sepultado na sobredita freguesia. Estes cinco – agora conhecidos do Feito maior, a defesa do Ave na e lembrados – aguardam que seus Barca da Trofa (1809). Feito memorável, o dos Defen- nomes passem a constar, como os sores da Barca. Registado nos as- demais, na galeria dos heróis, a fim sentos dos óbitos das paróquias de se lhes perpetuar a memória. Também no contexto das Invade São Tiago e de São Martinho de Bougado. Evocado em páginas sões Francesas – ainda que não de livros, placas toponímicas e pai- em relação aos Defensores da Barnéis de azulejo. Memorial no lugar ca da Trofa – respigámos outras informações de que, a propósito, dada Barca da Trofa. Há quase cinquenta anos, o Pro- mos nota. Dos registos paroquiais de São fessor António Cruz, na obra “As Invasões Francesas e as suas Reper- Mamede de Coronado: - No assento do casamento de cussões na Cidade do Porto”, esFrancisco António da Silva com Macreveu, em nota de pé de página: “Deixamos aqui os nomes des- ria de Sousa, o Abade José Vieira da ses humildes e esquecidos defen- Rocha acrescentou que “não recesores da terra pátria. Outros pode- beram as Bênçãos Nupciais por ser rão vir a ser lembrados: para tanto, a contraente viúva do Capitão Casó importa arrancá-los ao limbo etano José Rodrigues, natural da dos registos de óbitos das fregue- Cidade do Porto, cujo foi morto na invasão que fizeram os Franceses sias da região.” Não os terá procurado o Profes- na dita Cidade no dia vinte e nove sor, presumo, mas lançara o repto. de Março de mil oitocentos e nove, Mais cinco – ignorados e esque- cujo cadáver eu presenciai morto.” No assento do óbito do Capitão cidos – têm os seus nomes nos registos paroquiais de São Martinho Manuel José Vieira da Rocha, “que assistia nesta Residência, da idade de Covelas. Domingos de Oliveira, do lugar de setenta e três anos, faleceu no da Ribeira de Baixo, faleceu na Ba- dia vinte e nove de Março de mil oitalha da Trofa, aos vinte e seis dias tocentos e nove, sem Sacramentos, do mês de Março de mil oitocen- por ser a vida (?) repentinamente titos e nove. Seus parentes o condu- rada pelos Franceses..... O seu corziram, já morto, do sítio da Senho- po foi levado à Capela da Ordem ra das Dores e foi sepultado nesta Terceira do Carmo, da cidade do Porto e aí sepultado.... Não se lhe fiIgreja de Covelas. Manoel de Araujo, do lugar de zeram mais sufrágios e Missas pelo Coura, faleceu na Batalha da Tro- transtorno e roubo que tinham feifa, aos vinte e seis dias do mês de to os Franceses na dita Cidade.” Dos registos paroquiais de GuiMarço de mil oitocentos e nove. Sua mulher o mandou conduzir, dões: - No assento do óbito de António já morto, do sítio da Senhora das Dores e foi sepultado nesta Igreja Carneiro, do lugar da Póvoa, que teria de idade trinta anos e que “não de Covelas. Joze Romano, exposto, criado do apareceu mais depois da entrada sobredito Manoel de Araujo, fale- dos Franceses na Cidade do Porto, ceu também na mesma Batalha da mas antes consta lá faleceu.... Sua Trofa, no dia vinte e seis de Março mulher, Maria Ferreira de Azevedo, de mil oitocentos e nove. Foi con- lhe mandou fazer primeiro ofício.” - No assento do óbito de duas duzido com seu amo do sítio da Senhora das Dores e sepultado no crianças, o Pároco Joaquim da CosAdro desta freguesia de Covelas, ta Pereira justifica o atraso com que fez os registos, acrescentando; por não ser irmão. Manoel Joaquim, do lugar de Le- “Foi enterrado dentro desta Igreja mende, faleceu na acção da Bata- sem eu o acompanhar por andar lha, aos vinte e seis dias do mês de fugido dos Franceses. E por me esMarço de mil oitocentos e nove. Foi quecer fazer este assento onde desepultado na freguesia de São Mar- via ser, o faço aqui.” tinho de Bougado.
A
24 de fevereiro, assinalaram-se 15 anos da desativação do comboio que ligava Guimarães à Trindade pela linha estreita e que servia a população da Trofa. A promessa para o desmantelamento dos carris era que, para breve, estaria a circular naquele lugar o metro, através da extensão da Linha Verde da rede do Porto. Uma promessa em nome do progresso, cujo cumprimento foi sendo adiado ao longo dos anos e pelos diversos governos sob a batuta do PS, PSD e CDS-PP. Hoje, a população da Trofa sabe que a linha do metro desde o ISMAI, na Maia, à Trofa, não é uma hipótese a considerar pelo Governo socialista, tal como foi anunciado pelo ministro do Ambiente, Matos Fernandes a 7 de fevereiro, quando anunciou um pacote de investimento para a extensão da rede do Metro do Porto. Na Trofa, as declarações do governante surgiram como mais um golpe na ferida a sangrar desde 2002, que lhe dá agora poucas hipóteses de sarar. Mas ainda há quem acredite que é possível concretizar a obra, como o Partido Comunista Português que, apesar de sustentar a estabilidade governativa do PS no Parlamento, já assumiu que o assunto do metro à Trofa é um dos pontos que coloca os partidos em lados opostos da barricada. Porque, para os comunistas, “o direito à mobilidade não pode ser garantido somente por vias economicistas”, declarou a deputada Diana Ferreira que, juntamente com Ana Virgínia Pereira, veio à Trofa para “reafirmar” a luta ao lado da população e “fazer cumprir uma recomendação da Assembleia da República ao Governo, que foi aprovada por unanimidade”. “Entendemos que este deve ser um investimento realizado, mesmo com a questão de haver poucas pessoas que possam utilizar o metro. E mesmo assim, este argumento é profundamente subjetivo, porque se o metro existir e se as condições de transporte forem boas, haverá mais pessoas a usarem-no do que o rodoviário que, além de fazer percur-
Comunistas defendem que “única alternativa ao metro é o metro”
sos que nada têm a ver com a li- nandes sobre “quais são as ditas nha do comboio, demora muito ‘alternativas’ que, em articulação mais tempo”, postulou. com a Câmara Municipal da Trofa Paulo Queirós, um dos elemen- estão a ser encontradas”. “A últitos da estrutura concelhia da Tro- ma informação que nós ouvimos fa do PCP que acompanhou as de- na audição da Comissão de Ecoputadas na visita, considera que nomia pela boca do presidente da “o que falta é unidade”. “Acredita- Câmara era de que a alternativa mos que esta é uma luta que não proposta era uma autoestrada de está perdida, provavelmente será bicicletas elétricas”, avançou Ana longa e árdua, mas que iremos Virgínia Pereira. Para Diana Ferreivencer se houver a união que até ra, “a única alternativa defendida agora não temos tido, em virtude pelo PCP é o metro”, criticando a das divergências do PSD, PS e CDS postura da autarquia “quando se locais com os nacionais. Esta Câ- senta com o Governo e admite a mara fala muito no despir a cami- possibilidade de uma alternativa”. sola e fazer a luta de todos, mas Paulo Queirós corrobora: “Para quando é pedido para que façam nós é grave estar a negociar nas essa luta conjunta, nunca cha- costas da população uma alternamam a oposição”, frisou. tiva, quando sempre defendemos que ao metro não havia alternatiA única alternativa va. Não podemos dar um passo possível “é o metro” atrás nesta luta. Quando a Câmara aceita negociar uma alternatiAs deputadas estiveram jun- va, seja de bicicletas elétricas ou to à antiga estação ferroviária da de helicópteros, está a falhar naTrofa para tomar conhecimento quilo que se comprometeu com os das obras da Alameda e seguiram seus eleitores e munícipes”. O copara o Muro para apresentar à po- munista criticou ainda o silêncio pulação daquela freguesia, o tra- do presidente da Câmara, Sérgio balho que tem sido feito nos últi- Humberto, sobre o assunto. “Em mos tempos em defesa do metro, duas assembleias municipais percomo uma questão feita ao mi- guntei se estava em negociações nistro do Ambiente sobre o futu- com o metro e a resposta foi nada. ro do projeto. No documento, da- Diz-se que aquela é uma casa da tado de 15 de fevereiro, Ana Virgí- democracia, mas não é uma casa nia Pereira, Diana Ferreira e Jorge de respostas”, asseverou. Machado questionam Matos Fer-
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O NOTÍCIAS DA TROFA 2 MARÇO 2017
Atualidade PS acusa executivo camarário
“Câmara arrecada mais 12 milhões em impostos mas não cumpre promessas”
João Mendes Negócios em família
E
Socialistas criticam atuação da Câmara liderada por PSD/CDS-PP
O Partido Socialista da Trofa acusa Sérgio Humberto, atual presidente da Câmara, de não cumprir as promessas que fez na campanha eleitoral. Apesar de a autarquia trofense arrecadar mais 12 milhões de euros de impostos, a rotunda da Carriça, o abaixamento de impostos, a nova ponte sobre o rio Ave e o metro são apenas algumas das promessa que, de acordo com os socialistas, “ficaram por cumprir”.
O
secretariado concelhio do PS Trofa analisou de forma “muito crítica o trabalho do executivo municipal durante os últimos três anos e meio”. Em comunicado enviado aos órgãos de comunicação social, os socialistas acusam a Coligação Unidos pela Trofa, liderada por Sérgio Humberto, de “não cumprir mais de 90 por cento das promessas realizadas em campanha e escritas no seu programa eleitoral”. “Que milagre tencionam apresentar para fazer em seis meses o que não fizeram em três anos e meio?”, questionam. O líder da concelhia, Marco Ferreira, adianta que foram analisadas as propostas do PSD/CDS em pub
2013 e “é assustador verificar que António Costa “e as obras da fua Trofa nada avançou nos últimos tura Alameda são fruto da distrianos no âmbito da educação, da buição de fundos comunitários”. saúde, da economia, da mobilidaOs socialistas vão mais longe a de e da cultura, pelo contrário até garantem que “comparativamenretrocedeu em alguns domínios”. te com o passado, Sérgio HumMarco Ferreira realça que “Sér- berto dispôs de condições excegio Humberto vence as últimas cionais para desenvolver o seu eleições prometendo taxativa- projeto” e explicam que “a Câmente, entre outros, uma nova mara Municipal nunca recolheu ponte no Rio Ave, a rotunda na tantos impostos”. “Nestes quaCarriça, a baixa de impostos, uma tro anos, a Câmara Municipal irá nova zona industrial para a Trofa, recolher mais 12 milhões de eubaixar o preço da água, a limpe- ros de impostos pagos pelos troza definitiva do Rio Ave e a cria- fenses comparativamente com o ção de um polo dos bombeiros mandato anterior do PS, é muito em S. Romão do Coronado” e pe- dinheiro”, postulam, acrescenrante estas promessas ainda não tando que “não se pode ignorar concretizadas “é natural que os que, logo no fim de 2013, a Câmatrofenses se sintam defrauda- ra Municipal recebeu 30 milhões dos: pagam-se mais impostos e de euros para pagar dívidas, frumais pela água, a Câmara gasta o to do trabalho de correção finanmesmo que gastava e os proble- ceira que o PS fez” e com “a casa mas de trânsito mantêm-se para estava arrumada, a Troika tendo os cidadãos e para as empresas”, ido embora e os cofres da câmapodendo concluir-se que “temos ra a encher, Sérgio Humberto foi gente não confiável na liderança incapaz de gerir a Câmara Munida Câmara Municipal da Trofa”. cipal da Trofa, não esteve à altuMesmo as obras com “calendá- ra da função”. Em suma, “os trorio eleitoralista” que surgem em fenses não podem continuar a pa2017 são fruto de algumas “con- gar tanto por uma Câmara que faz dições excecionais”, acrescentou. tão pouco”, alegam. “As obras do centro de saúde e O PS Trofa, pela voz de Marco da Escola Napoleão Sousa Mar- Ferreira, garante que o seu proques são obras do Governo” de grama vai “aglomerar as diferentes propostas apresentadas nos últimos anos”, adiantando que será “um programa simples, claro, concreto, com as prioridades certas e no qual os trofenses poderão confiar”. “Estamos prontos a dar esperança aos trofenses por um concelho com maior qualidade de vida”, concluiu.
CRÓNICA
co de influências. Da mesma form Julho de 2015, escre - ma, nada me garante que a irmã vi sobre a absolvição de Joana da anterior autarca não ofereLima face às acusações de par- cesse a melhor relação qualiticipação económica em negó- dade-preço no fornecimento cio e abuso de poder, relativas de flores à autarquia. Pretena negócios entre a autarquia e do antes focar-me na dualidade familiares da deputada do PS. de critérios de quem não hesita Naquele tempo, a tribuna laran- em crucificar a irmã da autarca ja foi implacável. Apesar dos te- que recebe uns ajustes directos lhados de vidro, apesar de uma para um determinado serviço série de notáveis da administra- mas que se remete ao silêncio ção Bernardino Vasconcelos que ensurdecedor de nem uma palaestavam também prestes a ir a vra dizer acerca do irmão do autribunal, e que, tal como Joana tarca que, tendo participado na Lima, acabariam absolvidos, re- criação de uma associação em lativamente a acusações de fal- Novembro de 2015, conseguiu sificação agravada e abuso de em poucas semanas a organizapoder, que visavam um conjunto ção de um dos eventos mais imde obras públicas cujos concur- portantes do concelho, sobre o sos tinham sido abertos já com qual decide o executivo que o iras obras concluídas ou em fase mão integra. de conclusão, o caso foi politicaO segundo motivo prende-se mente explorado nos diferentes com outro péssimo exemplo de meios de comunicação, inclusi- dualidade de critérios, desta feive por figuras de primeira linha ta da responsabilidade directa do PSD Trofa. do executivo municipal. Como Passados quase dois anos, re- é possível que o mesmo execupete-se esta semana uma cena tivo que permite que a uma asque, fosse Joana Lima a prota- sociação recém-criada lhe seja gonista, e o frenesim à direita, imediatamente atribuída a orgaestou convicto, seria ensurde- nização de uma importante parcedor. Escrevi sobre ela no ano te da Feira Anual ignore durante passado, a ela regresso nova- um ano a candidatura do Clube mente por dois motivos. Slotcar da Trofa ao Programa de O primeiro tem a ver com as Apoio ao Associativismo da Câligações entre os protagonis- mara Municipal da Trofa? É que tas. Se no caso de Joana Lima nem está em causa se a canditivemos adjudicações de servi- datura é aceite ou não, apesar ços à sua irmã, no caso da orga- do papel a que o presidente da nização da Feira Anual da Trofa câmara se prestou quando, na temos a associação Equestrian inauguração da actual sede do Events, que tendo sido criada a Clube, se desfez em elogios e poucas semanas da edição ante- promessas de cooperação com rior, foi imediatamente escolhi- a associação. da pelo poder local para se ocuO que está em causa é a forma par das actividades equestres do como uma associação pode ser certame. Acontece que um dos criada e em poucas semanas ter três outorgantes na constitui- a bênção da autarquia para tão ção pública da dita associação importante tarefa quando uma é irmão de um dos membros do outra, com mais de uma década executivo da Junta da União de de provas dadas, é desrespeitaFreguesias de Bougado, entida- da a ponto de esperar um ano de que tem nas mãos a organi- por uma simples resposta que zação do evento. E por aqui me não chega. fico, ainda que muito mais puApesar das várias insistências desse ser dito. em sede própria. Será incompeNão vou discutir se a nova as- tência? Será que nos falta um fasociação é mais ou menos com- miliar no poder? Será uma quespetente que a anterior para a ta- tão de cartão partidário? Ou terá refa em questão. Tampouco vou sido a forma de retaliar contra as aqui levantar suspeitas de tráfi- vozes incómodas?
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2 MARÇO 2017 O NOTÍCIAS DA TROFA
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O NOTÍCIAS DA TROFA 2 MARÇO 2017
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Economia
OSFAMA – 38 anos de crescimento sustentado C
bem, dá-nos força e motiva-nos onta com 38 anos de vida e ainda mais”. começou em Guidões, no conce“Nós seguimos os passos do lho da Trofa, pela mão de Óscar nosso pai e da nossa mãe, que Campos. A Osfama-Distribuição, ajudou bastante o meu pai. E são poucos os filhos que, hoje em dia, Importação e Exportação de Proagarram com unhas e dentes as dutos Alimentares, LDA, é uma empresas e seguem os sonhos empresa familiar que se dedicados pais. Geralmente, numa seva à venda de produtos de chargunda geração, já há uma quecutaria. Com a evolução dos merda da empresa que foi construícados e a crescente procura, a da pelos pais. Não é o nosso caso. empresa adquiriu uma variedaTrabalhamos arduamente para de de produtos congelados culdar continuidade ao projecto OSminando com os laticínios (vaFAMA. Assumimos este legado e riedade de queijos), carnes frescomo tal tudo faremos para honcas em vácuo e diversos. A emrar o nome dos nossos pais e clapresa conta agora com a entrero está, o nosso também. ga e dedicação de Fátima, Mara É com muito orgulho que vos e Paulo Campos, os três filhos e dizemos que as coisas têm cortambém com Domingos Moreira rido bem, mas nós queremos da Silva e percursores do projeainda mais. Não queremos ser to levantado há 38 anos por Ósricos. Queremos que a Osfama car Campos que com a ajuda da seja vista e reconhecida não só esposa, levou longe este projeem Portugal, mas em outros pato familiar que, se tornou graníses, como nós sabemos que já o de demais para as limitações fíé, e que saibam que esta empresicas das suas instalações em Osfama abriu portas ao executivo municipal, Junta de Freguesia e AEBA sa nasceu em Guidões, na Trofa.” Guidões, na Trofa e teve de ba“Temos a perfeita noção do ter asas e atravessar o Ave para ção Empresarial, é um excelen- as com este dinamismo”. celho”. Paulo Campos, um dos respon- crescimento da empresa. Todos crescer em Vilarinho das Cambas. te parceiro, e realça o potenFico muito orgulhoso de ser Na quinta-feira as portas da cial desta sua associada e a sua presidente de Junta de uma fre- sáveis pela empresa, que vai já os anos temos vindo a aumentar empresa, cuja sede é na Trofa “grande vontade de vencer e de guesia com empresários destes. na segunda geração reconhe- as vendas, contudo, quero frisar mas tem agora os seus arma- se internacionalizar, não se deO autarca da Trofa Sérgio Hum- ce o “gosto de dar continuidade “a Osfama não seria o que é hoje zéns de distribuição em Vilarinho tendo perante as fronteiras físi- berto realçou a importância da aquilo que o nosso pai começou. sem a ajuda dos colaboradodas Cambas, Vila Nova de Fama- cas dos territórios”, reconhecen- Osfama para a economia do con- Tem-nos corrido bem a vida, mas res, somos uma equipa/família licão, abriram-se para receber o do que “Osfama é nossa parcei- celho e enalteceu o trabalho de- para isso precisamos de ajuda da e empenhamo-nos em conquisexecutivo municipal e da Junta ra num projeto de internaciona- senvolvido ao longo de “quase AEBA. Estamos a arranjar condi- tar os nossos clientes pela qualiquatro décadas pelo Senhor Ós- ções para expandir para o estran- dade a baixos preços e amizade. de Alvarelhos e Guidões , assim lização”. Por seu lado Adelino Maia, pre- car e pela família, levando longe geiro e crescer o mais possível”. Em cada cliente, existe um amigo. como a Associação Empresarial O nosso lema é em cada clienJá Fátima Campos enalteceu a sidente da junta realça o grande o nome da Trofa”.O autarca recodo Baixo Ave. Associada da AEBA, a Osfama, trabalho desta família e reconhe- nheceu ainda que “se calhar nos iniciativa municipal de percorrer te um amigo… por eles trabalhade acordo com José Manuel Fer- ce o “enorme orgulho por ser pre- próprios não reconhecemos as todas as empresas do concelho mos dia e noite se for caso disnandes, presidente da Associa- sidente de uma terra com pesso- potencialidades do nosso con- reconhecendo que isto “faz-nos so!!!”, concluiu.
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2 MARÇO 2017 O NOTÍCIAS DA TROFA
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Atualidade
Deolinda e Jimmy P atuam na Feira Anual
Tudo a postos para mais uma edição de Feira Anual da Trofa. De 2 a 5 de março, a grande montra agrícola e pecuária do Norte de Portugal estará no recinto da Feira e Mercado da Trofa. LILIANA OLIVEIRA/ CÁTIA VELOSO
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om a chancela da Junta de Freguesia de Bougado, a Feira Anual da Trofa abre as portas oficialmente às 18 horas desta quinta-feira, 2 de março, para o momento que marca a inauguração do certame deste ano. Meia hora depois, decorre a apresentação equestre de abertura e, pelas 21.30 horas, há as tradicionais Cavalhadas. Nessa noite, o momento cultural é da responsabilidade de Jimmy P, pelas 22 horas, na tenda de espetáculos, seguindo-se, à meia-noite, a atuação da DJ Lady Van. Sexta-feira, 3 de março, é o dia dedicado à visita das crianças do concelho, sendo que pelas 10.30 horas, tem lugar o 9.º Concurso de Preparadores e Manejadores da raça Holstein Frísia e, à tarde,
pelas 15 horas, decorre o Campe- 9 horas, decorre a 1.ª jornada do onato Nacional/Regional do Nor- Campeonato Regional Norte em te de Equitação. Um dos pontos Derby de Atrelagem, seguindo-se, altos do dia está reservado para às 10 horas, o Concurso pecuário as 22.30 horas, com a monumen- da raça Barrosã e, pelas 10.30 hotal Garraiada. À mesma hora, sobe ras, o Horse-Paper. A manhã de ao palco da tenda de espetácu- domingo será ainda animada pelos Domingos Moça e sua banda las concertinas e cantares ao dee depois, às 00.30 horas, é a vez safio, às 11 horas, e pelo Campedo DJ Fernando Alvim. Sábado, onato Nacional/Regional do Noras atividades começam às 9 ho- te de Equitação de Trabalho, peras, com o concurso de Modelo las 11.30 horas. e Andamentos, uma hora depois De tarde, às 14.30 horas, decordecorre o Concurso pecuário da rerá o 15.º Concurso da raça Holsraça Minhota e às 11.30 horas o tein Frísia e, pelas 15 horas, tem da raça Arouquesa. À tarde, pe- lugar o Festival Folclórico, com a las 14 horas, há uma concentração prata da casa a abrilhantar o cerde concertinas e cantares ao de- tame. safio e, às 14.30 horas, o 15.º ConPelas 15.30 horas, é tempo de curso da raça Holstein Frísia (ani- Campeonato Nacional/Regional mais jovens). Duas horas depois, do Norte de Equitação de Trabahá Horseball e às 21.30 horas é a lho e, às 16.30 horas, comemoraHora dos Campeões. Nessa noite, -se o aniversário do Rancho Folpelas 22 horas, os Deolinda atuam clórico da Trofa com um festival. na tenda de espetáculos e à meia Ainda nessa tarde, pelas 17.30 honoite há em simultâneo a Garraia- ras, há Horseball. da/Mesa da Tortura e atuação da O encerramento do certame DJ Lady Van. está previsto acontecer pelas 20 Ainda no sábado, o DJ Pedro Ca- horas. zanova dá música à Feira Anual, a A Feira Anual é uma montra por partir da 1 hora da manhã. excelência do que de melhor se No último dia do evento, pelas faz no setor primário, contando
Concursos pecuários são algumas das atividades programadas
com mais de uma centena de ex- -se, como vem sendo habitual, mipositores e com diversas ativida- lhares de visitantes. des e concursos. Animais, momentos culturais, produtos regionais e gastronomia fazem as delícias de todos aqueles que se juntam à festa. Se o S. Pedro ajudar esperampub
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O NOTÍCIAS DA TROFA 2 MARÇO 2017
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Expectativas para a Feira Anual “são sempre altas”
Organização aposta na animação para atrair juventude
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etenta e um anos depois da primeira edição, a Feira Anual da Trofa está de volta por mais um ano. De 2 a 5 de março, o espírito rural invade o recinto da Feira e Mercado da Trofa e um dos objetivos passa por atrair os jovens ao certame. “É a maior Feira do Norte de Portugal”, garante Luís Paulo, presidente da Junta de Freguesia de Bougado, entidade responsável pela organização do evento. A Feira Anual da Trofa arranca esta quinta-feira, 2 de março, com a abertura oficial marcada para as 18 horas e termina no domingo, 5 de março. O objetivo para esta edição “é consolidar as alterações que foram feitas o ano passado em termos de reorganização de espaço e, mais uma vez, a aposta na juventude, que está pouco interessada nestas tradições”, afirmou o autarca. Assim sendo, foi estratégia da Junta apostar na animação para atrair os jovens e “criar condições para eles estarem mais próximos dos animais e em segurança”. Com um orçamento a rondar os “200 mil euros”, “a Câmara Municipal atribui um subsídio de cerca de 80 mil euros”, um valor idêntico é “pago pelos expositores e o remanescente é suportado pela Junta de Freguesia”, explicou Luís Paulo. Com raças Holstein Frísia, Minhota, Barrosã e Arouquesa, cavalos, concertos, gastronomia e produtos regionais, para o presidente da Junta “é o mix de todas as áreas que fazem desta uma grande Feira, a maior do Norte de Portugal”. Assim sendo, “as expectativas são sempre altas”. “Estamos a trabalhar para conseguirmos atingir aquilo a que nos propomos”, finalizou. L.O./C.V.
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Atualidade
Chuva não demoveu foliões de S. Romão A chuva ameaçou, e chegou mesmo a cair, mas isso não demoveu os foliões de participarem no desfile de Carnaval, promovido pela comissão de festas de Santa Eulália, na terça-feira, 28 de fevereiro.
e donativos. Também um grupo de socorristas do 112 marcou presença e, contou-nos o “médico” José Campos, foi necessário intervir em “muitas” ocorrências que aconteceram, desde “desmaios, ataques cardiovasculares” e tamPATRÍCIA PEREIRA bém quedas. As sopeiras também quiseram participar nesta festa e levaram o público espalhado pelas consigo as suas dondocas exigenruas, desde a estação de comboios tes, que foram sendo servidas ao à Igreja Matriz, a assistir a este des- longo do percurso. E entre os parfile esteve “protegido” pelos Bom- ticipantes estava “um guarda corbeiros Voluntários da Vila do Co- rupto”, acompanhado pelos “eleronado, que apelavam por sócios mentos corruptos do governo”.
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Escola Básica de Portela animou público presente
Sopeiras apresentaram os seus serviços no desfile pub
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No final do desfile, os foliões ti- correm “em agosto”, como adian- taram participaram constituíram veram a oportunidade de se inscre- tou Joaquim Dias Pereira. O coor- “uma mais-valia neste desfile”. “A verem num concurso de máscaras. denador da comissão de festas de chuva ameaçou e deu-nos bem Mas antes, realizou-se um leilão de Santa Eulália contou que foi feito na cabeça. Se o tempo estivesse oferendas, com o intuito de “anga- “um convite às associações e es- melhor, naturalmente que iríamos riar verbas para as festas”, que de- colas da freguesia” e as que acei- ter melhor resultado”, mencionou.
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Carnaval dos Cafés com mistura de dança e sátira
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Atualidade
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200 e cem euros, foram entregues dança foi o segredo para a a um grupo de sevilhanas e de dálvitória no Carnaval dos Cafés da matas que agradaram o júri com Junta de Freguesia de Bougado. A as coreografias apresentadas. edição de 2017, que contou com Mas nem só a dança marcou a 11 cafés aderentes, teve 15 con- iniciativa. Houve lugar para vácorrentes a concurso. rias sátiras, desde a chegada do Um grupo de bailarinas da Pas- Bataclan à cidade da Trofa, com sos de Dança satirizou a não che- “quengas” para todos os gostos e gada do metro à Trofa e levou o feitios, à performance de um(a) prémio mais valioso: trezentos e professor(a) de ballet sui generis. cinquenta euros que vão ajudar a O presidente americano Donald participação das jovens num con- Trump, acompanhado pela primeicurso em Leiria. Os outros prémios, ra-dama Melanie, também esteve
Cumpriu-se mais uma edição do Carnaval dos Cafés
Bailarinas da Passos de Dança foram o grupo vencedor do concurso
na cidade para tentar implementar algumas medidas e até esqueceu a censura à comunicação social por alguns momentos para conversar com o NT e a TrofaTv e dizer que iria “construir um muro à volta da Trofa”. Na categoria individual, venceu o suspeito do costume. Miguel Costa levou para casa 150 euros e o sucesso de mais uma personagem, o senegalense Mustafa, es-
pecialista em artigos desviados. ano apareceram em maior númeIndividualmente, os restantes pré- ro cada, porque só considerávamios foram atribuídos à vaca sexy mos grupos os que tivessem mais e a Maria Leal, que brindou o pú- de cinco elementos”, afirmou blico com a música e a coreogra- Amândio Couto, vogal da Junta de fia que a celebrizou. Freguesia. A mudança da iniciatiApesar de menos concorrentes va para a noite de sábado antes do que o ano passado, a Junta de Fre- dia de Carnaval foi, segundo a orguesia de Bougado gostou mais ganização, uma decisão acertada, do resultado obtido este ano. “O porque “até os proprietários dos balanço é positivo. Embora tivés- cafés dizem que há mais ambiensemos mais grupos em 2016, este te e mais clientes”. C.V.
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Crianças “vestiram” culturas do Mundo “Culturas do Mundo” foi o tema deste ano do Desfile de Carnaval da Trofa. Dezassete escolas participaram no corso, que teve lugar na Avenida 19 de Novembro, na tarde de 26 de fevereiro.
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ovos brasileiros, africanos e orientais misturaram-se numa coreografia que pretendeu mostrar
as conquistas culturais luUm triunfo muito festejasas em tempo de Descobri- do pela Associação de Pais mentos. Ao ambiente cana- e crianças depois de “um rinho, com cheiro a maresia, mês de trabalho” e de uma juntou-se o calor e as bati- “competição” a 17. “Agora das africanas, em contras- estamos a jogar na Liga dos te com a delicadeza e co- Campeões, por isso isto é ordenação de movimentos um desafio extremamente do oriente. Este foi o “figuri- grande”, metaforizou José no” escolhido pelos alunos Martins, presidente da Asda Escola Básica e Jardim sociação de Pais, que se rede Infância de Estação, do feriu à qualidade do corteMuro, que valeu a vitória no jo protagonizado pelas esDesfile de Carnaval da Trofa. colas.
EB1/JI de Estação foi a vencedora
EB1/JI do Paranho ficou em 2.º lugar
E ao leme do tema “Culturas do Mundo”, muito se viu no corso carnavalesco, desde os egípcios a mostrar a sua Pirâmide (EB/JI de Bairros), à extinta população maia a prestar tributo à maravilha do Mundo Chichén Itzá (EB/JI Finzes). Árabes, indianos e esquimós foram outros dos
povos retratados no desfile, mas também houve lugar para a cultura lusa. E aí, a EB/JI do Paranho surpreendeu, com um camião alegórico onde cabia uma casa típica da Madeira, bananeiras, uma estátua do Cristiano Ronaldo e um barco. Depois, os famosos “carros de cestos” também fa-
ziam parte do desfile, composto por várias dezenas de crianças que, vestidas a rigor com trajes típicos da ilha, começaram a coreografia ao som do Bailinho da Madeira. A prestação valeu-lhes o 2.º lugar entre as escolas. Já a Escola de Querelêdo exaltou a cultura portugue-
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Atualidade
o no Carnaval
EB1/JI de Cedões foi 3.ª classificada EB1/JI de Finzes ficou em 4.º lugar
sa do século XX, com os tra- JI do Paranho, classificajes que hoje fazem parte do ram-se a EB1/JI de Cedões, guarda-roupa dos grupos a EB1/JI de Finzes e a EB1/ folclóricos. JI de Feira Nova, respetivaEste ano, 17 escolas ade- mente. riram ao desfile e pela parPara Duarte Araújo, preticipação tiveram como pré- sidente da Federação das mio de participação 400 eu- Associações de Pais da Troros, atribuídos pela autar- fa, este “foi um Carnaval quia da Trofa. Já as cinco que ficará na memória de melhores levaram Playsta- toda a gente”. “As association 4. A seguir à campeã, ções de pais fizeram um traEB1/JI de Estação, e à EB1/ balho extraordinário e tive-
mos uma participação recorde de crianças, com mais de mil presenças. Ao longo dos anos, temos vindo a assistir ao aumento da qualidade dos carros alegóricos e dos trajes”, sustentou. Já o desfile de foliões não foi tão concorrido, contando com a presença de algumas associações do concelho. EB1/JI de Feira Nova ficou em 5.º lugar pub
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Atualidade
Carnaval solidário no Slotcar
Jovens aderiram à iniciativa solidária
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dade, que lotou a sede do Clulube Slotcar da Trofa, As- be Slotcar da Trofa na noite de sociação de Estudantes da Es- 25 de fevereiro, foram distribuícola Secundária da Trofa e Leo dos pelo Leo, que todos os anos Clube da Trofa formaram o “tri- trabalha para proporcionar féângulo perfeito” para a realiza- rias de verão a crianças desfação de uma festa de Carnaval vorecidas. “Já no ano passado promoveque, além de ter o intuito de animar os jovens, tinha um propó- mos a festa com a Associação de Estudantes e, este ano, decisito solidário. Os fundos angariados na ativi- dimos associar-nos ao Leo para
contribuir para esta causa solidária”, justificou Catarina Araújo, elemento do Clube Slotcar. A afluência, admitiu, “foi muito acima do expectável” e para isso também contribuiu a ação da Associação de Estudantes que “trabalhou muito na divulgação”, confessou , por sua vez, a presidente da estrutura, Bárbara Santos. Já Miguel Cardoso, presidente do Leo Clube da Trofa, não podia estar mais satisfeito pelo resultado obtido com a parceria. “Ao associarmo-nos ao Clube Slotcar e à Associação de Estudantes, formamos o triângulo perfeito ao juntarmos os jovens numa festa que também é solidária”, asseverou. O responsável frisou ainda “o apoio de algumas empresas” que contribuíram nos prémios do concurso de mascarados que decorreu durante a festa e que teve como 1.ª classificada Clara Moreira. A jovem, que também faz parte do Leo e “nem fazia ideia que ia vencer”, sublinhou a importância de as estruturas juvenis “se unirem em prol de uma causa solidária”. C.V.
Como é tradição, a Juventude Sem Fronteiras do Muro promoveu uma festa de Carnaval na noite de 27 de fevereiro. Miúdos e graúdos foram desafiados a mascararem-se e a concorrer num concurso, que arrancou muitas gargahadas do público presente no Centro Paroquial do Muro. C.V.
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Entrevista Padre José Manuel Martins Lopes SJ , diretor do Instituto Nun’ Alvres
“O Instituto Nun’Alvres é para continuar, sem dúvida nenhuma” NT: Como vê atualmente a situação do sistema educativo em Portugal? O sistema educativo português precisa de uma revisão muito profunda. É muito difícil que um partido político, isoladamente, se disponha a mudar o atual modelo educativo. Temos de ir mais longe... O papel do Estado é, ainda que inadvertidamente, excessivo e “invasivo” na intervenção junto de todos aqueles que estão atualmente a contribuir para este desígnio nacional, que é a Educação. Estamos perante um sistema monolítico: o Estado é quem dita as leis e orientações de como quer a educação das crianças e jovens. Esta forma de atuação, com tendências fortemente monopolistas, retira diversidade educativa ao País. Repare: destruiu-se uma forma de cooperação que funcionava (os contratos de associação): tinha sucesso, era estável, era reconhecida, e era apoiada pelas famílias. Por que razão havia sempre colégios com “lotação esgotada”? Agora, quem quiser optar por uma escola com um projeto educativo específico para os seus filhos, por exemplo, católico, vai ter que pagar por isso. Faz isto sentido, quando um sistema a custos controlados era ditado pela tutela? Quando o caminho deveria ser de expansão das formas de cooperação, no sentido de uma maior democratização e diversidade do sistema, assistimos a uma estatização! Ainda estão por contabilizar os danos de todo o processo de revogação unilateral dos contratos de associação, que, convém esclarecer, para além dos danos económicos, provocou feridas graves nas pessoas - alunos, pessoal docente e não docente, pais e famílias -, prejuízos muito mais difíceis de quantificar, e feridas que custarão a sarar! Quem ganhou e quem perdeu? A História clarificará… mas a História é irreversível, e, o que se faz ou fez, tem e terá consequências no Futuro. O problema maior é fazer-se da Educação um mundo de ação política e não se centrar a questão no Aluno e suas Famílias.
Diretor do Instituto Nun’Alvres
que não há, nem houve, qualquer consenso com o ensino privado. Como é do conhecimento público, a colaboração do Instituto Nun’ Alvres com o Estado Português é anterior ao 25 de abril. Durante todos estes anos, a nossa atitude sempre foi de cooperação e diálogo com os estabelecimentos tutelados pelo Estado e com o próprio Ministério da Educação e Ciência. Ignorando princípios básicos de cooperação durante décadas, este Ministério da Educação e Ciência rompeu unilateralmente, de forma abrupta, quase violenta, com esta ligação de mais de quarenta anos de serviço público. Ainda não encontrei adjetivo para qualificar esta atuação, assim como os seus aspetos mais infelizes: indiferença para com pessoas e Instituições.
então adotou medidas tão drásticas, porque as turmas dos contratos de associação ficavam mais baratas aos contribuintes. A consequência desta confusão, da autoria do atual Ministério, é que os alunos e as famílias foram obrigados a abandonar os colégios com os quais se identificavam. NT: Como vê a situação dos restantes colégios privados? Creio que a generalidade dos colégios foi igualmente surpreendida pela brutalidade da medida. Haverá alguns que se reconverterão a um novo paradigma de funcionamento; outros terão mais dificuldade em superar o momento que estamos a viver; outros projetos, infelizmente, já terminaram, e outros terminarão…
NT: Mas já em 2011 se anteNT: O INA está “transformaviam alguns problemas… do e renovado”. Quer falar-nos Em 2011 estávamos com a “Troi- um pouco melhor sobre este aska” e um programa de assistência sunto? financeira. Havia que repensar, e A renovação, e mesmo a transeventualmente ajustar, o que se formação do colégio, faz parte NT: E a relação com o Ministé- estava a fazer, face à política de da natureza de qualquer estaberio da Educação e Ciência? contenção que nos era imposta lecimento de educação orientaJulgo que este é o primeiro go- pelo exterior. De qualquer modo, do pelo projeto de educação da verno, desde o 25 de abril, em nem nessa altura o governo de Companhia de Jesus. Os colégios,
vontade que têm de proporcionar um projeto educativo integral aos seus filhos – esta é a sua principal riqueza. Pela nossa parte, para além de uma formação cuidada, oferecemos todo um conjunto de serviços complementares. Por ex., reintroduzimos o conceito de semi-internato, em que o aluno, quando sai quotidianamente do colégio, está livre para o que é importante: o convívio com a Família. A cura personalis (centrar a educação em cada Aluno, pessoa única e irrepetível, tendo em conta as dimensões académica, humana, social e espiritual) é outro conceito característico da educação da Companhia de Jesus que queremos viver ainda com mais força no INA, tendo sempre como pano de fundo o binómio virtus et litterae (ser e saber, ciência e sabedoria). Reiteramos: a força da nossa proposta está na razão de ser para estarmos na educação: o Aluno! Hoje, com os acessos facilitados por autoestrada, o INA está disponível às famílias que residam noutros centros urbanos (Porto, Guimarães, Braga, Póvoa e Vila independentemente da tradição do Conde), desde que estas queique tenham, não são instituições ram confiar-nos os seus educan“cristalizadas”. Pelo contrário, são dos. Somos uma escola comproorganismos vivos, e é assim que metida com uma educação que se têm de ser. A educação não é um preocupa, tanto com a inteligênprocesso repetitivo, sequencial, cia como com o coração de cada de ações. Não se trata só das ati- um dos nossos alunos. Queremos vidades que se vão realizando e re- que cada um dos alunos seja uma petindo. Tem a ver com pessoas: pessoa bem-sucedida, isto é, comAlunos, Famílias, Educadores. Os pleta e feliz, capaz de irradiar essa Educadores são os primeiros res- felicidade para os outros, na consponsáveis por viverem um Projeto trução de uma sociedade mais jusEducativo. Só se transmite o que ta, solidária e verdadeira. se é. Os princípios poderão ser seculares, todavia, o modo como se NT: Desde 1932, nas Caldas da concretizam deve estar em cons- Saúde, que os “jesuítas” acomtante atualização. Trata-se de um panham este projeto. Vai mandesafio que é permanente! É ób- ter-se este apoio? vio que não podíamos parar. ReEste é um colégio que diz muinovamos ofertas de programas to à Companhia de Jesus e ao seu que podem ir mais de encontro modo de ser e de estar na educaàs necessidades das famílias, não ção. Renasceu na Bélgica, por vonesquecendo o centro principal do tade das famílias portuguesas a nosso trabalho: o Aluno. Tenden- seguir à revolução de 1910, e viria cialmente o INA será sustentado a fixar-se na fronteira dos conceatravés do pagamento integral da lhos de Santo Tirso com o de Fafrequência, por parte das famílias. malicão, por influência das comunidades de então, em 1932. TiveNT: Acha que as Famílias nes- ram muita importância nesta alte momento podem encontrar tura, o Comendador Albino Souuma resposta para a educação sa Cruz, o Dr. Délio Santarém e a dos seus filhos no INA? família Dias Costa. O apostolado A razão de ser do INA tem a ver da educação é prioritário na Comcom as famílias e o desejo e a panhia de Jesus. O INA é para con-
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Entrevista
Instalações do Instituto Nun’Alvres
tinuar, sem dúvida nenhuma, com uma presença reforçada dos padres e irmãos Jesuítas. NT: E o corpo de Educadores? O nosso corpo de Educadores (professores, auxiliares e todos os colaboradores) é dedicado e composto por profissionais que reputamos de excelentes a nível científico, humano e espiritual. A comprová-lo estão os resultados nos rankings, ainda que estes sejam um mero indicador do sucesso académico, não contemplando outras dimensões, igualmente importantes para nós e para o nosso Projeto Educativo. Um Aluno com 5/5 ou 20/20 a todas as matérias, mas sem coração, será um Aluno bem formado? Não! Para nós, não! Um Aluno excelente a nível académico, mas egoísta, faz mais mal que bem, a ele próprio, à sociedade e aos outros… A Escola, se não educa neste sentido, porque
não há educação neutra, destrói os “pequeninos nadas” do quoti- ria impensável vivermos “isola- les que escolham o nosso projee contribui para a desagregação diano que marcam a educação da dos do mundo”; dispomos e uti- to educativo, independentemensocial e para guerras inúteis. Nun- pessoa. O Aluno é o centro do nos- lizamos as ferramentas que hoje te de credos ou raças. Queremos ca será demais realçar a qualida- so Projeto Educativo, como já re- nos são disponibilizadas. As ferra- continuar a reforçar a nossa idende dos nossos Educadores. Àque- feri, e exige um itinerário educati- mentas informáticas também aju- tidade de colégio católico, rediles que nos tiveram de deixar aqui vo próprio, de acordo com as ca- dam, tendo impacto na inovação mensionado, abrindo contudo a fica, mais uma vez, o nosso públi- racterísticas de cada um. E a edu- pedagógica enquanto meio facili- sua área de influência a outras co reconhecimento. Ao deixarem- cação, como hoje alguns pedago- tador, e não enquanto um fim em regiões. É importante, neste mo-nos, deixaram-nos, simultanea- gos dizem, e a Companhia de Je- si mesmo. Temos estado a parti- mento, que as famílias que posmente, um legado de responsabili- sus assumiu há séculos, constrói- cipar em diversos projetos euro- sam estar interessadas que os dade e motivação para continuar- -se, em primeiro lugar, de coração peus de inovação pedagógica, e seus filhos ingressem no INA, se mos este Projeto. Aos Educadores para coração. É o coração que nos o INA está no topo dessa afirma- dirijam aos nossos serviços e consultem as informações disponíque continuam connosco serão leva a um compromisso sério e ção em Portugal. veis nos meios de comunicação, propiciadas todas as condições, verdadeiro com e para os outros. entre as quais uma formação perNT: Os critérios de seleção, nomeadamente na nossa página NT: Os meios tecnológicos são embora públicos, constituem da internet (www.institutonunalmanente e exigente, para o exercício competente das suas funções. importantes para o projeto edu- uma diferença face ao modelo vres.pt), para que se esclareçam cativo do INA? de admissão de alunos que exis- as dúvidas ou as informações inEstava mesmo a pensar em tia no ano letivo passado. Não corretas. É normal, e o rigor asNT: Sendo assim, o que diferencia, neste momento, o pro- acrescentar este aspeto: os meios poderão ser um entrave para sim o impõe, que os novos cantecnológicos são um meio faci- as famílias que procuram o INA? didatos à frequência do INA, sejeto do INA? Este é um projeto de “pessoas litador de processamento da in- Que conselho pode transmitir? jam sujeitos a uma seriação, conpara pessoas”. Eis a chave da nos- formação. A tecnologia permiO INA é uma instituição aberta, sequente da aplicação de alguns sa maneira de estarmos na educa- te que todas as experiências se- sempre o foi. Apesar de ser um critérios de admissão, até porque ção. Tão ou mais importante que jam possíveis, em qualquer mo- colégio católico, as nossas por- as vagas são limitadas. a atividade A ou B, são, às vezes, mento e em qualquer lugar. Se- tas estão abertas a todos aque-
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Centro Social e Paroquial de S. Martinho de Bougado aumenta capacidade de Creche
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Centro Social e Paroquial S. Martinho de Bougado dá apoio à comunidade da Trofa, com as valências de E.R.P.I (Lar), Centro de Dia e Creche. Para responder às necessidades das famílias da cidade e do concelho a Creche Padre Joaquim Ribeiro procura evoluir para colmatar essas mesmas necessidades. Assim, a creche irá aumentar,dentro em breve, a capacidade para receber mais crianças abrindo duas novas salas, dando assim resposta à extensa lista de espera existente. Para que o acompanhamento às nossas famílias seja o mais completo possível sen-
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timos ainda a necessidade do alargamento da abertura que se passa a realizar a partir das 7 horas da manhã. A creche do Centro Paroquial pretende assim dar resposta “aos pedidos das nossas famílias e às que poderão vir a necessitar dos nossos serviços. Somos uma instituição certificada pela APCER com o nível A em todas as valências, preparados para dar o melhor de nós todos os dias pelas nossas crianças e idosos. Deixamos assim um convite aberto a todos os interessados nos nossos serviços, a visitar as nossas instalações e serviços” adianta a direção do Centro. pub
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2 MARÇO 2017 O NOTÍCIAS DA TROFA
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Muroplaco a crescer dentro e fora de Portugal C
hama-se Muroplaco nasceu em 2005 e continua a dar cartas no setor da construção nomeadamente no que diz respeito aos materiais utilizados nas várias artes. Desde o inicio da sua atividade a empresa tem-se especializado na área do gesso cartonado, contando com a perfilaria, placas de gesso cartonado/placas especiais, isolamentos, massas e todo o acessório/ferramenta e maquinaria. Mas o tempo e o mercado em constante evolução fizeram com que a Muroplaco melhorasse a oferta aos clientes. “Com o desenvolvimento da empresa começamos a comercializar para outros tipos de trabalho. Aumentamos a nossa gama de maquinaria, ferramentas e acessórios inerentes a todas as artes, sistemas de capoto, impermeabilização, isolamentos, temos pavimentos flutuantes e temos uma secção de iluminação e outra secção tintas no qual afinamos na hora”, adiantou Renaldo Cruz que adianta que a empresa “continua forte no mercado na aplicação de serviços em gesso cartonado”. Renaldo Cruz é o Sócio-gerente da empresa e garante que “a Muroplaco está sempre a ponderar vendas de novos produtos e dar novidades aos seus clientes, todos os dias. Claro que temos de ter sempre novas técnicas de comercialização porque é uma área de competitividade e temos de estar sempre informados e aptos para as novidades do mercado. Aquilo que nos diferencia das outras empresas é sem dúvida o tipo de atendimento a cada cliente”. O sócio gerente explica que “disponibilizamos condições especiais para a nossos clientes do segmento profissional e, oferecemos acompanhamento técnico in-
sistindo na formação e amostras das novas técnicas de aplicação de produtos inovadores na construção, seja a área que for. Isso deve-se à boa relação que mantemos os nossos fornecedores veem em nós muito espírito empreendedor”. “Sempre nos mantivemos na Trofa porque o nosso mercado começou neste concelho. A maioria dos nossos trabalhadores são trofenses e sentimos que é a nossa casa. É sem dúvida um sentimento de bairrismo e sentimos que o mercado está a crescer por aqui”, adianta o também responsável da empresa Filipe Cruz. Com uma carteira de clientes heterogénea mas como “muitos dos clientes do concelho da Trofa” a Muroplaco “estendeu a comercialização a todo o país e a França”. “A evolução da empresa tem sido bastante positiva porque estamos sempre atentos e prontos para agir. Por vezes é difícil mas é uma luta constante. A nossa força e o nosso trabalho têm-nos possibilitado grandes evoluções. Não podemos ficar satisfeitos porque temos sempre de estudar sobre os produtos, as estratégias de construção.. as novas tendências de mercado e novas soluções para os cliente. Depois temos também o fator preço que representa também um grande desafio diário pois queremos oferecer a melhor qualidade aos preços mais acessíveis”. “ Os nossos clientes podem contar sempre com o nossos apoio e novidades até porque já mudamos a organização da loja, alargamos as secções e já somos representantes oficiais de grandes marcas” adiantou Renaldo Cruz. A Muroplaco está sediada em Lantemil, Santiago de Bougado, na Estrada Nacional 14, que liga o Porto a Braga.
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Atualidade
Muroplaco a crescer dentro e fora de Portugal C
hama-se Muroplaco, nasceu em 2005 e continua a dar cartas no setor da construção nomeadamente no que diz respeito aos materiais utilizados nas várias artes. Desde o início da sua atividade a empresa tem-se especializado na área do gesso cartonado, contando com a perfilaria, placas de gesso cartonado/placas especiais, isolamentos, massas e todos os acessórios/ferramentas e maquinaria. Mas o tempo e o mercado em constante evolução fizeram com que a Muroplaco melhorasse a oferta aos clientes. “Com o desenvolvimento da empresa, começamos a comercializar outros tipos de trabalho. Aumentamos a nossa gama de maquinaria, ferramentas e acessórios inerentes a todas as artes, sistemas de capoto, impermeabilização, isolamentos. Temos pavimentos flutuantes, uma secção de iluminação e outra de tintas que afinamos na hora”, adiantou Renaldo Cruz que adianta que a empresa “continua forte no mercado na aplicação de serviços em gesso cartonado”. Renaldo Cruz é o sócio-gerente da empresa e garante que “a Muroplaco está sempre a ponderar vendas de novos produtos e dar novidades aos seus clientes, todos os dias. Claro que temos de ter sempre novas técnicas de comercialização porque é uma área de competitividade e temos de estar sempre informados e aptos para as novidades do mercado. Aquilo que nos diferencia das outras empresas é sem dúvida o tipo de atendimento a cada cliente”. O sócio gerente explica que “disponibilizamos condições especiais para a nossos clientes do segmento profissional e, oferecemos acompanhamento técnico insistindo na formação e amostras
das novas técnicas de aplicação de produtos inovadores na construção, seja a área que for. Isso deve-se à boa relação que mantemos com os nossos fornecedores que veem em nós muito espírito empreendedor”. “Sempre nos mantivemos na Trofa porque o nosso mercado começou neste concelho. A maioria dos nossos trabalhadores são trofenses e sentimos que é a nossa casa. É sem dúvida um sentimento de bairrismo e sentimos que o mercado está a crescer por aqui”, adianta o também responsável da empresa Filipe Cruz. Com uma carteira de clientes heterogénea mas com “muitos dos clientes do concelho da Trofa” a Muroplaco “estendeu a comercialização a todo o país e a França”. “A evolução da empresa tem sido bastante positiva porque estamos sempre atentos e prontos para agir. Por vezes é difícil mas é uma luta constante. A nossa força e o nosso trabalho têm-nos possibilitado grandes evoluções. Não podemos ficar satisfeitos porque temos sempre de estudar sobre os produtos, as estratégias de construção as novas tendências de mercado e novas soluções para os cliente. Depois temos também o fator preço que representa um grande desafio diário, pois queremos oferecer a melhor qualidade aos preços mais acessíveis”. “Os nossos clientes podem contar sempre com o nossos apoio e novidades até porque já mudamos a organização da loja, alargamos as secções e já somos representantes oficiais de grandes marcas” adiantou Renaldo Cruz. A Muroplaco está sediada em Lantemil, Santiago de Bougado, na Estrada Nacional 14, que liga o Porto a Braga.
22 O NOTÍCIAS DA TROFA 2 MARÇO 2017
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Atualidade
Meninos Cantores festejam Carnaval C
riatividade, folia e música marcaram a festa de Carnaval promovida pelos Meninos Cantores do Município da Trofa. A festa, que serviu de argumento para mais uma angariação de fundos para o coro, realizou-
-se no sábado, 25 de fevereiro, na Quinta de S. Romão. Os melhores mascarados foram premiados. E para reconfortar o estômago, de tanta folia, houve sandes de bifana ou rojão, caldo verde e papas.
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2 MARÇO 2017 O NOTÍCIAS DA TROFA
Futuro de Igualdade O
Dia Internacional da Mulher que se assinala no dia 8 de Março reflete a história e as lutas de mais de um século para a afirmação da mulher na sociedade e para a defesa dos seus direitos. Lutas de muitas mulheres, persistentes, com medos e com convicções que contribuíram para que hoje possamos dizer que vivemos numa sociedade baseada na Igualdade. Mas, a realidade é que muitas mulheres esbarram ainda numa sociedade que as discrimina e as desvaloriza, não permitindo que tenham as mesmas oportunidades que têm os homens. E sim, esta é a questão. As mulheres devem ter as mesmas oportunidades de mostrar o seu valor, a sua competência, a sua capacidade, de participar, de intervir, de formar opinião, de contribuir para uma sociedade plena. Em Portugal, as mulheres constituem mais de metade da população e dos eleitores. As mulheres representam quase metade da população ativa. As mulheres representam mais de metade dos trabalhadores intelectuais e cientí-
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Correio do Leitor
ficos e estão em maioria nas uni- cas transversais de igualdade nas lência doméstica e da violência no versidades, mas o facto é que de- áreas da saúde, educação, empre- namoro (que apresenta hoje núpois esta representatividade não go, apoios sociais, conhecimento meros assustadores), bem como se reflete nos lugares de decisão, e inovação, e nas políticas de co- na educação e nos princípios de no topo das carreiras, no merca- esão territorial. igualdade, cidadania e não discrido de trabalho e na vida pública O Partido Socialista possui esta minação na escola. e política. visão progressista e justa, e tem A isenção das custas judiciais às Nós, mulheres, ainda continua- uma história de defesa das mulhe- vítimas de crimes terríveis, como mos a ganhar menos 23% do que res e dos seus direitos, materiali- a escravidão humana, a violação, os homens no exercício da mesma zado na aprovação de legislação a mutilação genital feminina e o profissão e com as mesmas qua- (instrumento necessário na mu- tráfico de seres humanos, que sim, lificações e, a chegar a cargos de dança de atitudes), e na aposta que são, infelizmente, ainda uma chefia e de poder, muito mais tar- na educação e na formação cívica. realidade no nosso país. de ou até nunca! No setor emprePodemos recordar a eliminação O acesso de todas as mulheres sarial do Estado, há apenas 28% da figura de “chefe de família”, na- à maternidade através da Procriade mulheres nas administrações turalmente sempre masculina, a ção Medicamente Assistida e o didas empresas, sendo que esta per- aprovação da Lei da Paridade e reito à adoção independentemencentagem diminui quando passa- da Lei da Interrupção Voluntária te do estado civil e orientação semos para o privado. da Gravidez, grandes conquistas xual dos cidadãos, constituem a Será que não temos competên- para a liberdade e afirmação das eliminação de tremendas injusticia para ocupar esses cargos? Não. mulheres e dos seus direitos. ças que ainda perduravam na Lei. Nós, mulheres, somos tão compeDemonstração de que o PartiA restituição de direitos sociais tentes comos os homens. Muitas do Socialista assume inteiramen- às famílias e o aumento do salávezes não temos é oportunidade te os compromissos da Liberda- rio mínimo nacional constitui oupara a demonstrar. Acresce ain- de, da Igualdade e da Solidarie- tro importante passo para a dimida o facto de termos de nos des- dade, e que percebe que uma so- nuição da pobreza que afeta semdobrar nas tarefas domésticas, na ciedade só é verdadeiramente li- pre muito mais as mulheres. maternidade, no papel de educa- vre e plural quando não descrimiO caminho para a Igualdade fazdoras dos filhos e de cuidadoras, o na por nenhuma condição ou ra- -se todos os dias e o diálogo, comque dificulta a conciliação da vida zão, é o conjunto de políticas que promisso e envolvimento de topessoal com a vida profissional. têm sido levadas a cabo e que es- dos, homens e mulheres, é funPrecisamos de mudar atitudes, pelham esta preocupação. damental. mentalidades, e apostar em polítiA aposta na prevenção da vioGarantir que as mulheres têm as
mesmas oportunidades para aceder aos lugares de decisão e ao topo das suas carreiras, diminuir as desigualdades salariais, apostar na educação e formação cívica, combater o assédio sexual e a discriminação das grávidas no mercado do trabalho, aumentar a participação das mulheres na vida pública e política são enormes desafios que se apresentam a todos nós, sem exceção! O Dia Internacional da Mulher é apenas mais um dia nesta luta diária para que todos percebam que o mundo só evolui quando homens e mulheres caminharem lado a lado em igualdade de oportunidades, de deveres e de direitos. Eu quero viver neste Futuro de Igualdade e quero ajudar a construi-lo! E tu? Teresa Fernandes
24 O NOTÍCIAS DA TROFA 2 MARÇO 2017
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Desporto
Trofense segura vantagem a jogar com menos um Pela terceira vez esta época, o Clube Desportivo Trofense conseguiu segurar a vitória em inferioridade numérica. No domingo, 26 de fevereiro, diante do Pedras Salgadas, em jogo a contar para a 3.ª jornada da série B da Fase de Manutenção do Campeonato de Portugal, a equipa da Trofa viu-se reduzida a dez unidades aos 65 minutos, conseguindo manter a vantagem “magra” de 1-0 até ao apito final. CÁTIA VELOSO
O
golo foi conseguido por João Neto, aos 17 minutos, num período de equilíbrio entre as duas equipas. Carter fez a diferença dentro da grande área, fintando um adversário e arranjando espaço para cruzar e servir Neto, que só teve de encostar para dentro da baliza defendida por Nuno Dias.
Antes, já o Pedras Salgadas tinha tido uma oportunidade para inaugurar o marcador, pelos pés de Gustavo Souza, jogador que foi sempre uma seta apontada para a baliza do Trofense. O problema do avançado foi encontrar um guarda-redes adversário inspirado, que lhe anulou todas as investidas. Já depois de o Trofense estar em vantagem, Gustavo Souza tentou, de novo a sorte, com um remate novamente defendido por Nuno Silva. E o duelo repetiu-se várias vezes ao longo do jogo, sempre com sinal mais para o guardião da Trofa. Na segunda parte, Bela Tavares tentou surpreender Nuno Silva de longe, mas nem assim o guarda-redes fraquejou, voando para uma excelente defesa. Do lado do Trofense, que neste jogo apresentou um jogo menos ofensivo que o habitual, Firmino, num cruzamento longo, qua-
se fazia o golo, devido a um desvio que fez a bola bater na barra. Aos 65 minutos, Carter foi expulso, por acumulação de cartões amarelos, depois de uma falta sobre Lamine Ba. A jogar com menos um, restou ao Trofense segurar o resultado, perante as investidas do Pedras Salgadas, que também acusou falta de discernimento nos momentos de finalização. Bruno Pereira, treinador do Trofense, considerou que, apesar de a equipa não conseguir um rendimento ofensivo “como o habitual”, revelou uma grande capacidade de defender. “Defender bem também é uma arte. E este já é o terceiro jogo da época em que a jogar com menos um conseguimos vencer. Os jogadores estão de parabéns. Apesar das limitações que temos, devido à saída de muitos jogadores, demos uma boa resposta”, sublinhou. Já Nuno Barbosa, treinador do
Águas Santas leva a melhor sobre Bougadense O Atlético Clube Bougadense deslocou-se ao reduto do Águas Santas, em jogo a contar para a 19.ª jornada da série 1 da 1.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto, e deixou escapar pontos. Derrotado por duas bolas a uma, a formação de Santiago de Bougado soma agora 24 pontos e está no 9.º lugar da tabela
classificativa. A formação de Santiago de Bougado foi para o intervalo a perder pela margem mínima, depois de Ivo, do Águas Santas, ter inaugurado o marcado ao minuto 30. No tempo complementar, Márcio aumentou a vantagem da equipa da casa, através da marcação de uma grande penalida-
de. Já em cima do apito final, ao minuto 85, Nuno Cardoso conseguiu reduzir a desvantagem do Bougadense, mas não foi o suficiente para conseguir roubar pontos ao Águas Santas. No domingo, 5 de março, a formação de Santiago de Bougado recebe o Crestuma. A partida tem início às 15 horas. L.O./C.V.
Bougadense B perde com Lamoso A equipa B do Atlético Clube Bougadense voltou a ceder pontos, desta vez frente ao Lamoso, na série 2 da 2.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto. Depois de um lance que José Manuel considera “duvidoso” bastaram cinco minutos para a equipa de Paços de Ferreira resolver a partida. A formação de Santiago de Bougado perdeu por duas bolas a zero. LILIANA OLIVEIRA/ CÁTIA VELOSO
A equipa B de Santiago de Bougado viajou até ao terreno do Lamoso, num jogo que José Manuel, técnico do Bougadense B, já antevia “alguma difi-
culdade”. O campo pelado não facilitou a tarefa à formação de Santiago de Bougado, que na primeira parte viu “um Lamoso mais agressivo e forte”. As equipas chegaram ao tempo regulamentar empatadas a zero, mas com as mexidas que José Manuel fez no Bougadense B cinco minutos bastaram para o Lamoso resolver a partida, primeiro através de um lance que o técnico de Bougado considera “duvidoso” que resulta numa grande penalidade e logo de seguida voltaram a marcar. “No geral, o Lamoso esteve bem e a equipa de arbitragem e nós estivemos menos bem”, considerou José Manuel.
O Bougadense B encontra-se agora no 8.º lugar da tabela classificativa, com 23 pontos, e na próxima jornada recebe o 1.º de Maio Figueiró. O jogo realiza-se sábado, 4 de março, pelas 15 horas. A equipa de Santiago de Bougado ainda não está na máxima força mas José Manuel vai “tentar ganhar” e até ao final do campeonato “tentar fazer o melhor possível, sempre de cabeça levantada e com pensamento positivo”, afirmou. “A maior certeza que eu tenho do meu plantel é que esta juventude está sempre motivada porque têm paixão pelo jogo”, concluiu o técnico.
João Neto marcou o único golo da partida
Pedras Salgadas, enfatizou a performance do guardião do Trofense e afirmou que a equipa “teve uma boa postura durante todo o jogo, produziu muitos lances para finalizar, mas não foi eficaz”. No domingo, 5 de março, o Tro-
fense desloca-se ao reduto do Ponte da Barca, último classificado, com três pontos. A formação da Trofa partilha o 2.º lugar com o S. Martinho, com 13 pontos, menos três que o líder Felgueiras.
Futsal federado
Seniores do CR Bougado vencem jogo em atraso Cumprindo o jogo de atraso da 15.ª jornada da série 2 da 1.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto (AFP), a equipa sénior do Centro Recreativo Bougado venceu o Alpendorada por 5-1, cimentando o 2.º lugar, com 38 pontos. O GACER é o próximo adversário da equipa bougadense. Já o Grupo Desportivo de Covelas, que milita na mesma série, tem encontro marcado com o Escolas de Arreigada. Já a equipa de juniores da mesma coletividade somou dois desaires em quatro dias. No sábado, diante do Paços Ferreira, 1.º classificado da série 2 da 2.ª Divisão da AFP, os bougadenses perderam por 2-1 e, na terça-feira, foram derrotados pela Juventus Triana por 4-1. Com 24 pontos, a formação de Bougado ocupa o 11.º lugar e na próxima jornada defronta o Escolas de Arreigada. No escalão de juvenis, o CR Bougado bateu o Juventude de Matosinhos por 3-4, na última jornada da 1.ª Divisão da AFP, garantindo o 7.º lugar, com 38 pontos. A equipa vai agora disputar a Taça Distrital. Na série 2 da 2.ª Divisão da AFP, o Futebol Clube S. Romão
venceu pela segunda vez, batendo o Santa Cruz por 5-2, no sábado, em jogo a contar para a 22.ª jornada. Na terça-feira, acabou derrotado pel’O Amanhã da Criança por 8-3. Com sete pontos, a formação romanense já não é última classificada, estando com mais um ponto que o Aliviada. O JD Gondomar é o adversário que se segue. No escalão de iniciados, na 21.ª jornada, o CR Bougado perdeu com o Escolas de Arreigada por 4-1, mas segurou o 4.º posto, com 43 pontos, os mesmos que o Escolas Modelos. Na próxima ronda, os bougadenses defrontam o Paços de Ferreira. Já a equipa de infantis do FC S. Romão começou a Série 2 da Fase Complementar da 2.ª Divisão da AFP a vencer, batendo o Arcozelo por 3-2. O Ascensão é o próximo adversário. Também já a disputar a Fase Complementar do Campeonato Distrital, série 5, está a equipa de benjamins do FC S. Romão, que empatou a quatro bolas com o Gondomar Futsal. Na próxima jornada, os romanenses defrontam o Iniciação S. Roque. C.V.
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2 MARÇO 2017 O NOTÍCIAS DA TROFA
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Desporto
Resultados Departamento de Formação Atlético Clube Bougadense Juniores 2.ª Divisão distrital – série 4 Bougadense 1-1 Castêlo da Maia (3.º lugar, 39 pontos) Próxima jornada 04/03 às 13 horas UDS Roriz-Bougadense Juvenis B 2.ª Divisão distrital – série 6 Bougadense 0-2 Alfenense (7.º lugar, 35 pontos) Próxima jornada 05/03 às 9 horas Desp. Aves-Bougadense Iniciados 2.ª Divisão distrital – série 5 Varzim B 3-0 Bougadense (8.º lugar, 14 pontos) Próxima jornada 05/03 às 11 horas Bougadense-Valonguense Infantis 2.ª Divisão distrital – série 3 Águas Santas 2-0 Bougadense (12.º lugar, 4 pontos) Próxima jornada 04/03 às 17 horas Bougadense-Pedrouços Sub 11 Camp. Dist. Div. Honra – série 1 Bougadense – Castelões (9.º lugar, 0 pontos) Próxima jornada 04/03 Bougadense-Gulpilhares Sub 10 1.ª Divisão Dist. Fut.7 – série 2 Bougadense 1-14 Custóias (9.º lugar, 3 pontos) Próxima jornada 04/03 FC Parada-Bougadense Clube Desportivo Trofense Juniores 1.ª Divisão distrital – série 2 Trofense 5-0 S. Martinho (3.º lugar, 49 pontos) Próxima jornada 11/03 às 15 horas Trofense-Lousada Juvenis A 1.º Divisão distrital – série 2 Paços Ferreira B 2-3 Trofense (5.º lugar, 45 pontos) Próxima jornada 04/03 às 15 horas Trofense-Desp. Aves Juvenis B 2.º Divisão distrital – série 6 Trofense 3-2 Castêlo da Maia
(6.º lugar, 38 pontos) Próxima jornada 05/03 às 9 horas Rio Tinto-Trofense Iniciados A 1.º divisão distrital – série 2 Amarante 0-1 Trofense (6.º lugar, 40 pontos) Próxima jornada 05/03 às 9 horas Trofense-Gondomar Iniciados B 2.º divisão distrital – série 2 SC Porto 1-2 Trofense (8.º lugar, 16 pontos) Próxima jornada 05/03 às 11 horas Trofense-Salgueiros Infantis 11 1.º Divisão distrital – série 2 Amarante 1-2 Trofense (1.º lugar, 55 pontos) Próxima jornada 04/03 às 13 horas Trofense-Gondomar Infantis 7 Camp. Dist. Div. Elite – série 1 Trofense 1-4 Salgueiros (8.º lugar, 0 pontos) Próxima jornada 04/03 às 13.30 horas FC Porto-Trofense Sub11 A Camp. Dist. Div. Elite – série 1 Trofense 8-1 Vila Boa do Bispo (1.º lugar, 6 pontos) Próxima jornada 04/03 Leverense-Trofense Sub11 B Camp. Dist. Div. Honra – série 2 Trofense 3-3 Nogueirense (3.º lugar, 4 pontos) Próxima jornada 04/03 SC Porto-Trofense Sub10 1.ª Divisão Dist. Fut. 7 – série 2 Trofense – AD Constance (2.º lugar, 9 pontos) Próxima jornada 04/03 Gondim Maia-Trofense Futebol Clube S. Romão Juniores 2.ª Divisão distrital – série 4 S. Romão 3-5 UDS Roriz (11.º lugar, 9 pontos) Próxima jornada 04/03 às 13 horas EF 115-S. Romão
“Decidimos apostar numa equipa forte para o próximo ano” Com uma equipa em que a maior parte dos jogadores está no primeiro ano no escalão, o treinador dos iniciados do Atlético Clube Bougadense, Miguel Gavina, está já a trabalhar num projeto de futuro, para que o grupo consiga ombrear com os melhores na próxima temporada. Em entrevista ao NT, Miguel Gavina fez um balanço positivo do trabalho que está a ser desenvolvido nas camadas jovens do clube. CÁTIA VELOSO O Notícias da Trofa (NT): Como está a correr a temporada? Miguel Gavina (MG): A temporada está a correr acima das minhas expectativas iniciais, pois entrei há 2/3 meses, com o campeonato já quase a meio, e conhecendo muito pouco os jogadores, o campeonato e a realidade do clube penso que os jogadores já assimilaram o que é pedido por mim e pela equipa técnica. Já conseguimos ser mais competitivos como aconteceu nos últimos três jogos com as três primeiras equipas, onde fomos competitivos, tendo dois desses jogos sido discutidos até aos últimos minutos.
NT: Quais os objetivos na competição? MG: Foram traçados objetivos para o futuro, pois temos uma equipa com 23 jogadores, dos quais 16 são de primeiro ano e jogamos com equipas maioritariamente de segundo ano e nestes escalões a influência maturacional é muito grande. Sabemos também que a maior parte dos nossos jogadores tem apenas um ou dois anos de futebol o que implica várias limitações técnicas, táticas, físicas e, em muitos deles, limitações psicológicas. Decidimos apostar numa equipa forte para o próximo ano e tentar ao máximo que seja uma equipa competitiva no que falta do campeonato. NT: Quais as principais dificuldades neste escalão/competição? MG: As dificuldades como já disse anteriormente passam por formar os jogadores a nível tático, técnico, físico e psicológico, pois a maior parte deles não teve qualquer tipo de formação deste género e nestas idades já deviam
Equipa tem conseguido ser mais competitiva nos últimos jogos
ter algumas bases nestas quatro componentes. Penso que o clube está a melhorar com o grande trabalho feito pela coordenação, pois já se começa a ver vários escalões abaixo dos iniciados e mais atletas o que implica que os próximos jogadores a chegar ao escalão de iniciados já virão com algumas bases do que deverá ser o futebol. Toda a formação do Bougadense está a trabalhar no bom sentido e penso que no futuro o trabalho que está a ser desenvolvido por todos os treinadores, diretores e coordenação levará ao sucesso e ao aumento de atletas no clube.
NT: Com que aptidões os atletas se capacitam neste escalão? MG: É difícil aplicar qualquer metodologia quando sabemos que os atletas estão a começar no futebol, mas nestas idades terá de ser feito o aperfeiçoamento das capacidades motoras como a resistência, força, velocidade e flexibilidade. Porém, como as unidades de treino são muito limitadas no tempo e só temos três dias para treinar, deve-se aperfeiçoar aquelas que sabemos que vamos precisar num futuro mais próximo, portanto a força e a resistência são as mais trabalhadas pela minha equipa técnica.
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26 O NOTÍCIAS DA TROFA 2 MARÇO 2017
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Desporto
Torneio de pavilhão juntou 200 atletas Q
distrito. Filipe Silva, diretor técniuem acha que o atletismo co regional da AAP, afirmou ao NT apenas se faz ao ar livre desen- que “o projeto da Escola de Atlegane-se. Nos escalões de forma- tismo está a ter bastante sucesso ção é possível desfrutar da moda- e consegue ter muitos atletas de lidade na comodidade de um es- formação, mas também atletas paço fechado, sem ter de enfren- com algum nível de rendimento, tar o frio ou a chuva. Como prova, o que é bom para a Trofa”. “É um a Associação de Atletismo do Por- clube que já ombreia com outros to (AAP), em parceria com a Escola importantes do distrito do Porto”, de Atletismo da Trofa, promoveu acrescentou. um Torneio no pavilhão desportiA pensar nos mais novos, a covo da Escola Básica e Secundária letividade trofense candidatou-se de S. Romão do Coronado, no dia também a receber um Torneio de 25 de fevereiro. Rua, que será realizado no ParCerca de 200 atletas de 18 clu- que Nossa Senhora das Dores e bes participaram na atividade, Dr. Lima Carneiro “em meados de que foi composta por várias pro- abril ou maio”, divulgou Pedro Sá. vas, como lançamento do peso, O dirigente da associação espera pentassalto, vaivém de barreiras, também um bom desempenho corrida com anilhas e corrida de dos atletas mais velhos no Campeonato Nacional de Corta-Mato velocidade de 30 metros. A Escola de Atletismo da Trofa Longo, que se disputa domingo, participou com 18 atletas – con- 5 de março, em Mira. “Pensamos seguiram o 8.º lugar por equipas que a Deolinda Oliveira e a Hele- e por se estar a afirmar na for- na Mourão vão disputar os pódios. mação de jovens mereceu o elo- Temos expectativa que a equipa gio de quem dirige o atletismo no de juvenis, assim como a Alice Oli-
Torneio foi realizado no pavilhão da Escola Básica e Secundária de S. Romão
veira, também possam ter bons Amarante. A prova, que se realizou a 19 de fevereiro, contou tamresultados”, vaticinou. Já em António Morais está de- bém com a participação de André positada a confiança numa vitória Coimbra, da Escola de Atletismo no pentatlo em pista coberta, que da Trofa, que conseguiu o 101.º luse realiza no sábado, em Pombal. gar em seniores masculinos. Já no dia 25, a atleta Sara Faria participou no Campeonato NaHelena Mourão vence cional Sub-23, em Pombal, e alem veteranos em Amarante Helena Mourão venceu, na cate- cançou o 11.º lugar em Pista Cogoria Veteranos Femininos +50, a berta na prova de 60 metros plaMeia Maratona António Pinto, em nos. C.V./A.M.
António Neto foi 4.º em Gondomar A 1.ª Corrida de Carnaval de Gondomar, com dez quilómetros, realizou-se a 26 de fevereiro e contou com a presença de 250 atletas, entre os quais António Neto, atleta da Trifitrofa. O atleta trofense chegou à meta em 4.º lugar na categoria veteranos M-60. A.M./C.V.
Pombo de VTS Padrão vence prova de arranque da nova época
A 745, pomba de VTS Padrão, vencedora da prova de Mora
Começou no domingo, 26 de fevereiro, vencendo assim a classificação por equimais uma época desportiva de columbo- pas, seguido de VTS Padrão que, além do 1.º, filia, competição que se prolongará pelos também classificou o 7.º pombo mais rápido. próximos 17 fins de semanas. A largada da Na 3.ª posição por equipas ficou Araújo & Fiprimeira prova deu-se em Mora, a 275 qui- lhos, com o 9.º e o 14.º pombos mais rápidos. lómetros (Km) da Trofa pelas 8.45 horas e o Sendo esta a primeira prova, a classificação pombo mais rápido pertence a VTS Padrão, geral é a mesma da prova, liderando então de Santiago de Bougado, voando até casa a Team Trofa com 261 pontos, seguido de VTS uma velocidade média de 1382 metros por Padrão, com 258, e Araújo & Filhos, com 243. minuto (83Km/h), chegando dois minutos A próxima prova realiza-se domingo, 5 de antes do meio-dia. Team Trofa detém o 2.º, março, desde Vendas Novas, a cerca de 295 3.º, 4.º e 5.º pombos mais rápidos da prova Km da Trofa.
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2 MARÇO 2017 O NOTÍCIAS DA TROFA
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Atualidade
Crónica
Agenda
Literária mente
Dia 2 Feira Anual da Trofa, até 5 de março
César Alves Dia 4 15 horas: Bougadense B-1.º Maio Figueiró Dia 5 15 horas: Ponte da Barca-Trofense 15 horas: Bougadense-Crestuma
Farmácias Dia 2 Farmácia Moreira Padrão Dia 3 Farmácia Ribeirão Dia 4 Farmácia Trofense Dia 5 Farmácia Barreto Dia 6 Farmácia Nova Dia 7 Farmácia Moreira Padrão Dia 8 Farmácia de Ribeirão
Telefones úteis Bombeiros Voluntários Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714 Centro de Saúde da Trofa 252 416 763 // 252 415 520 Centro de Saúde S. Romão 229 825 429 Centro de Saúde Alvarelhos 229 867 060
Notas sobre o interesse platónico Bastaram-me ler cerca de 60 sobretudo na capacidade intepáginas de “Crime e Castigo”, do lectual de uma pessoa, além do autor russo Fyodor Dostoyesvky, seu caráter. para perceber quem e como era Provavelmente, esta ideia de a personagem principal, Raskol- amor platónico será demasianikov. A certa altura, o narrador do lírico para o ponto na história confidencia-nos que Raskolnikov em que a humanidade se enconsentia um «habitual baque irrita- tra. E isto parece-me, infelizmendo e desagradável de repugnân- te, verdade. Não há espaço para cia por todo o ser alheio que lhe que relações destas existam, de tocasse (…) a personalidade.» uma maneira geral, muito menos Isto apesar de, por vezes, tam- espaço a que nasçam. Pensemos bém ser alvo de uma «ânsia re- em colocarmo-nos nessa situapentina de um qualquer conví- ção: somos abordados, por um vio». Lendo estas linhas ao mes- estranho, que nos diz pensar (ou mo tempo que Jorge Simão, trei- sentir) que somos alguém intelecnador do Sporting Club de Braga, tualmente interessante, por muifazia manchetes graças à história to que não nos conheça. Na nosda rapariga no bar, vi-me peran- sa mente, ou na mente da generate o cocktail perfeito para refletir lidade das pessoas, isto será até sobre aquilo que é, para mim, um um pouco assustador: que segundos grandes problemas atuais. A das intenções estarão por trás questão da amizade. daquele avanço completamente Com certeza que o leitor con- desajustado da nossa realidade? cordará comigo de que, atualA verdade é que, em vez de famente, existem mil e uma formas larmos em amor platónico, podede conhecermos alguém que des- mos utilizar o simples termo amiperta em nós um interesse amo- zade. Os nossos amigos nascem roso ou um desejo sexual. Podem de momentos ou situações que ou não resultar, mas ninguém temos em comum. Seja um amigo pode negar que elas existem. As em comum, uma turma que partichamadas “técnicas de engate”. lhamos, um evento ao qual atenEstando, porventura, muito em demos. Quantas pessoas têm hisvoga, acabam por tornar a nos- tórias para contar que incluem sa consciência demasiado aglo- a abordagem, talvez impulsiva, merada com generalizações so- num café ou num comboio? Probre este tipo de situações. Ou vavelmente poucas. Quase neseja, para nós, hoje em dia, qual- nhumas. E talvez seja altura de quer tentativa de, como a Raskol- perdermos o medo e o receio e nikov, tocar a nossa personalida- enfrentarmos uma situação desde, é entendida como um avanço sas. Vemos filmes, histórias, sépara iniciar uma relação amoro- ries ou livros repletos de momensa ou sexual. tos destes e suspiramos, desejanÉ uma situação que me pertur- do que a nossa vida se assemeba, fundamentalmente por acre- lhasse um pouco àquela realidaditar que, desta forma e com este de. Vamos sair da zona de confortipo de pensamento, não damos to e meter conversa com aqueles espaço para que relações inte- olhos que nos chamaram à atenlectualmente estimulantes ou ção. Ou com a pessoa que lê um liinteressantes aconteçam. Aqui- vro de que tanto gostamos. Sejalo que entendo como o interes- mos realizadores do filme da nosse platónico. sa vida, adicionando uma pitada O filósofo Marsilio Ficino, no de emoção e de coragem. Agraséculo XV, utilizou pela primeira deça depois, o caro leitor. vez o termo amor platonicus, utiLiterariamente, estamos conlizando-o para definir um amor, versados. ou uma relação, que se baseava Ficha Técnica
Colheita de sangue nos Bombeiros no sábado O Lions Clube da Trofa vai promover uma colheita de sangue a 4 de março, nas instalações dos Bombeiros Voluntários da Trofa. Já a 18 de fevereiro, a associação havia promovido uma ação em
Lousado, resultando em 42 colheiras e uma tipagem de medula óssea. O Lions Clube da Trofa agradece a todos aqueles que têm ajudado a ajudar.
Necrologia Ribeirão Alzira Dias da Silva Faleceu no dia 22 de fevereiro, com 88 anos Solteira
Lousado Manuel Oliveira Azevedo Faleceu no dia 23 de fevereiro, com 67 anos Casado com Maria Teresa de Jesus Albuquerque Azevedo
Abílio Moreira Dias Faleceu no dia 24 de fevereiro, Areias – Santo Tirso Maria de Lurdes de Azevedo Barcom 83 anos Casado com Maria Lúcia Macha- roso Faleceu no dia 26 de fevereiro, do da Silva com 76 anos Casada com Joaquim Carneiro da Alcina dos Santos Silva Faleceu no dia 26 de fevereiro, Costa e Sá Funerais realizados por Funerária com 78 anos Ribeirense, Paiva & Irmão, Lda. Casada com António Costa Cruz
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28 O NOTÍCIAS DA TROFA 2 MARÇO 2017 pub
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