Semanário | 4 de janeiro de 2018 | Nº 654 Ano 15 | Diretor Hermano Martins | 0,70 €
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Quim Berto é o novo treinador do Trofense
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Despista-se e cai em ravina //PÁG. 12
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TrofaTv Rui Pedro Silva consolida liderança vence S. Silvestre no digital do Porto pub
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O NOTÍCIAS DA TROFA 4 JANEIRO 2018
Atualidade
Luís Cameirão é candidato à concelhia do PS
Correio do Leitor O Pai Natal “regressou” a casa
O
socialista Luís Cameirão é, até ao momento, candidato único à Comissão Política Concelhia do PS Trofa. “O serviço às diversas comunidades em que me insiro, a reflexão permanente sobre o melhor futuro dos nossos concidadãos e do nosso país, estão na base do desafio agora abraçado de vir a liderar a Comissão Politica Concelhia da Trofa”, afirmou o candidato. A apresentação da candidatura está agendada para esta sexta-feira, dia 5 de janeiro, às 21 horas, no auditório da AEBA. Depois disso, o candidato estará no dia 6, às 21 horas, na sede concelhia do PS Trofa, no Edifício Nova Trofa, para apresentar o seu proje-
Luís Cameirão apresenta candidatura esta sexta-feira
to aos militantes e simpatizantes do partido. O mesmo vai acontecer no dia 8 em Guidões, no dia 10 na sede do PS de São Mamede do Coronado e no dia 11 em Covelas, sempre às 21 horas. Luís Cameirão diz pautar a sua
candidatura na “pluralidade no pensamento, unidade nas ações, rigor e transparência”, procurando impor o “PS Trofa como alternativa credível”. As eleições estão agendadas para o dia 20 de janeiro. L.O.
Padre Rui Alves no Preço Certo O pároco do Muro, de S. Romão e de S. Mamede do Coronado, Rui Alves, foi um dos participantes da edição especial do programa da RTP, Preço Certo. No episódio emitido a 29 de dezembro, e que tinha como objetivo ajudar várias instituições, Rui Alves foi o grande vencedor, tendo conquistado a montra de prémios, que vai reverter a favor de instituições. Rui Alves ainda exibiu os seus dotes futebolísticos, dando uns toques na bola com os outros párocos que também participaram no programa e que integram a seleção nacional de padres em futsal. A.M./C.V.
Padre Rui foi o vencedor do programa especial
Carla Barroso Coelho
Meninos cantam às avós
Concerto já é tradição em Guidões
A eucaristia das 11 horas do último dia de 2017, em Guidões, foi animada pelos Meninos Cantores do Município da Trofa. O coro infantil voltou a cumprir a tradição e protagonizou mais um “Concerto à minha avó”, contando com a
presença de várias avós. O grupo volta a atuar a 7 de janeiro, pelas 16 horas, na Igreja Paroquial de S. Mamede do Coronado, num concerto solidário para ajudar o Grupo Missionário das paróquias da Vila do Coronado. A.M./C.V.
Finalmente cheguei ao fim das minhas “aparições” como Pai Natal. Foram 19, junto das crianças, dos carenciados e dos idosos, onde me senti útil e acarinhado por todos. Quero, no entanto, deixar aqui um obrigado especial à D. Natália Soares pelo convite que me fez para que, em nome do comércio local da Trofa, levasse o Pai Natal a todas as freguesias da Trofa. Durante a manhã de sábado, dia 23, percorri no carro dos B ombeiros Voluntár ios da Trofa as freguesias de S. Martinho e Santiago de Bougado e a feira semanal da Trofa. Durante a tarde, ainda no carro dos nossos grandes amigos da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, eu, Pai Natal, visitei e levei a todas as restantes freguesias da Trofa, Alvarelhos e Guidões, Muro, S. Mamede e S. Romão do Coronado e Covelas, em nome do comércio local os desejos de umas boas festa natalícias a todos os trofenses. Foi uma experiência única, que espero ver repetida no próximo ano. Ao comércio local e aos Bombeiros da Trofa o meu puro e sincero muito obrigado. Contem comigo sempre que precisarem. Um novo ano cheio de saúde, felicidade e amor para todos. Muito obrigado. António Moreira
Previsão do tempo de 4 a 10 de janeiro
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4 JANEIRO 2018 O NOTÍCIAS DA TROFA
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Atualidade
João Mendes A Máquina de propaganda - Parte 1 O anúncio
Diplomas para reconhecer mérito na freguesia CRÓNICA
Foi aprovado por maioria, com duas abstenções do Partido Socialista, o orçamento da Junta de Freguesia de Alvarelhos e Guidões, na sessão da Assembleia de Freguesia, que decorreu no casa paroquial de Guidões, a 29 de dezembro. LILIANA OLIVEIRA
A
requalificação de ruas e ouNa passada Quarta-feira, dia 27 tante staff que trabalha na redacde Dezembro, um anúncio da CM ção. No entanto, apesar da trans- tras empreitadas foram faladas da Trofa foi publicado no Jornal parência da qual nem todos os jor- durante a sessão, sendo que para de Notícias, e possivelmente nou- nais se podem gabar, há muito que Lino Maia, presidente da Junta, “é tros órgãos de comunicação so- o executivo camarário deu instru- melhor falar em pouco e fazer muicial de âmbito nacional, a dar con- ções explícitas para que O Notícias to”. No entanto, o autarca adianta da aprovação da Proposta de Al- da Trofa seja activamente boico- tou que “a primeira rua a fazer em teração do Plano Director Munici- tado. Resulta daí que o importan- Guidões seria a Rua S. Francisco de pal da Trofa e subsequente abertu- te anúncio sobre as alterações ao Assis para criar condições”. Quanto ao Contrato Administrara de um período de discussão pú- PDM não tenha sido publicado nesblica, durante o qual os trofenses te jornal, o que é revelador do res- tivo celebrado com a Câmara Mupoderão consultar os documentos peito que o executivo sob a lideran- nicipal da Trofa, Lino Maia gostaque compõem a referida proposta. ça de Sérgio Humberto (não) tem va que “o protocolo contemplasTal decisão decorre do disposto no pela imprensa. Mas já assistimos a se um valor maior”. “Começamos 1º ponto do artigo 89º do Decreto- retaliações piores, como a tentati- a estar por dentro da realidade va de impedir o trabalho de uma das freguesias e começamos a -lei 80/2015. Quando me deparei com o refe- equipa de reportagem da TrofaTv ver que o protocolo se torna perido anúncio, estranhei não o ver numa sessão pública no Muro, a queno”, afirmou. No entanto, aceipublicado na imprensa local. Afinal propósito do dossier do Metro, em tou o protocolo uma vez que conde contas, a imprensa local chega a violação da legislação portuguesa. ta com a ajuda da Autarquia para poder fazer mais obra. todo o lado nesta terra, das nossas Vale quase tudo. No momento em que escrevo esEmanuel Gomes, presidente da residências a repartições públicas, passando por cafés, restaurantes e tas linhas, Terça-feira, dia 2 de Ja- Assembleia de Freguesia, apresenoutros estabelecimentos do con- neiro, este importante tema não tou ainda a ideia de atribuir diplocelho, pelo que se saiu no JN, fa- está em destaque no site da au- mas de mérito aos alvarelhenses ria sentido que fosse também pu- tarquia, nem sobre ele se escre- e guidoenses, com “o objetivo de blicado nos jornais existentes na veu uma palavra na página de Fa- valorizar as pessoas e criar títuTrofa. Contudo, e apesar da estra- cebook da CM da Trofa, página essa los de reconhecimento pelo tranheza, que deriva mais da relevân- que é abundantemente utilizada cia do assunto em questão do que para os mais variados fins, não rada não utilização da imprensa local ras vezes articulada com um paspara veicular tão importante tema, quim digital com o qual o gabinenão fiquei surpreendido: o jornal te de comunicação do município criado, escrito e, na maioria dos trabalha de forma tão próxima que casos, patrocinado por militantes algumas publicações, exactamene simpatizantes das concelhias do te iguais, saem quase em simultâApesar de não ser habitual, PSD e do CDS-PP não vê a luz do dia neo. Também o dito pasquim, cuja desde 7 de Dezembro, apesar de se ligação ao poder local é tão estrei- foi uma Assembleia breve e ter comprometido com os seus lei- ta que por várias vezes apelou ao sucinta a da freguesia do Cotores, a 22 de Dezembro, que a edi- voto na coligação PSD/CDS-PP nas ronado, que decorreu no salão ção que devia ter saído no dia an- semanas que antecederam as Au- nobre, em S. Romão, a 28 de terior sairia no dia 27, o mesmo dia tárquicas, não escreveu uma pala- dezembro. LILIANA OLIVEIRA em que o anúncio foi publicado no vra sobre o assunto. Estranho. Será O destaque vai para a aprovaJN. Porém, como já tinha aconteci- que alguém está a tentar que este do noutras ocasiões, o jornal sim- período de consulta pública passe ção do orçamento que a Junta de plesmente não saiu. Talvez porque despercebido? Não sabemos. Mas Freguesia do Coronado apresenquem nele manda não estivesse a sabemos que os canais habituais, tou, com oito votos a favor e quaoficiais e oficiosos, voltaram a es- tro abstenções. precisar dos seus serviços. Os deputados da coligação de Sobra este jornal, O Notícias da tar alinhados neste caso. E este Trofa, que todas as semanas, sem é apenas um de muitos, sobre os direita Unidos pela Trofa (PSD/ falhas, chega às bancas com notí- quais recolhi uma quantidade sig- CDS-PP) abstiveram-se depois cias sobre tudo o que se passa nes- nificativa de informação ao longo de se terem mostrado contra a ta terra, seja uma competição ou dos dois últimos anos, informa- manutenção do mandato a temfeito desportivo, uma entrevista ção essa que irá constituir o gros- po inteiro do presidente da Juna uma personalidade interessan- so das crónicas que publicarei ao ta para o ano de 2018. Sobre esta te, um evento cultural, um facto longo do ano que se inicia. Factos questão, Jaime Moreira, eleito da político ou qualquer outro acon- que, estou convencido, captarão o oposição, alegou que não estatecimento relevante que diga res- interesse de muitos trofenses. Des- ria em causa “a legalidade”, mas peito ao nosso concelho. Sabemos peço-me com votos de um ano de “uma questão de princípio e boa que eles são, onde está a sua sede, 2018 pleno de felicidade, saúde e gestão”. Jaime Moreira questioquem são os donos, os jornalistas, realizações pessoais. Sejam feli- nou ainda se a freguesia “necessita de um presidente a tempo inteios operadores de câmara e o res- zes e escolham ser livres!
Assembleia aprovou orçamento
balho que vão fazendo a nível social, académico, desportivo ou religioso”. “Temos pessoas premiadas a nível internacional, nacional e regional e é com o reconhecimento das instituições locais que vamos ter alguma franquia para lhes permitirmos apoios”, afir-
mou. Nuno Moreira, do PS, sugeriu que todos os membros se reunissem para elaborar “um documento unânime para definir categorias e a forma de se atribuir o diploma”. A ideia foi aprovada por unanimidade.
Orçamento do Coronado aprovado por maioria ro, se o tempo inteiro corresponde às expectativas da população na resposta dos seus problemas” e se seria necessário agravar o orçamento da Junta “com uma verba de despesa que pode ser utilizada em obras e para o bem-estar da população que tão carenciada está”. O eleito pela coligação justificou ainda o voto contra por se tratar de “uma questão de princí-
pio e coerência, dado que durante a campanha eleitoral” defendeu “a não necessidade de um presidente de Junta a tempo inteiro”. No que diz respeito ao orçamento, Ricardo Santos considerou que revela “um peso muito grande com as despesas com o pessoal”, sendo dedicado a esta área “41 por cento” do orçamento, que “inibe de fazer a obra”, apontou.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 4 JANEIRO 2018
Atualidade
José Fernando quer o metro ou “alternativa digna” José Fernando, presidente da Junta de Freguesia do Muro, quer que os murenses acompanhem os assuntos debatidos nas assembleias durante este mandato e, por isso, partilhou, de forma inovadora na freguesia, as ideias que tem e os números do orçamento. LILIANA OLIVEIRA
A
presentado na sessão da Assembleia de Freguesia do Muro que decorreu a 27 de dezembro, no sa- Presidente apresentou orçamento e projetos para a freguesia O autarca afirmou que não vai lão nobre da Junta, o Plano Pluria- nas habitacionais, a Urbanização nual de Investimento e Orçamento do Campinho e da Agra da Cana. O “procurar cegamente” que se conpara 2018 assenta em três linhas executivo vai lançar, “no início de cretize o projeto do metro “tal e orientadoras estratégicas: “Requa- 2018, uma empreitada mais global qual ele está concebido hoje”, mas lificar espaços, ruas e jardins públi- para fazer todos os remendos e re- também não aceita como alternativa ao metro “autocarros ou bicicos, dotar a freguesia de mais e me- parações das ruas”. Um dos grandes projetos está cletas elétricas”. José Fernando falhores infraestruturas e melhorar a mobilidade”. Para 2018, a Junta relacionado com o edifício da Es- lou de “uma alternativa digna, com de Freguesia conta com um orça- tação e zona envolvente. “A Trofa transporte e horários adequados, mento de 117.876 euros, sendo este tem uma Alameda, porque é que com regularidade, e que utilize o comparticipado em 32.669 mil eu- o Muro não poderá ter a sua? É um canal do metro” para que o posros pelo Estado e em 46.956 mil eu- espaço em que os edifícios estão sam “requalificar e fazer com que em ruínas, obviamente que isto as pessoas tenham a mobilidade ros pela Autarquia local. Além do orçamento, foram tam- não invalida a vinda do Metro. É um perdida desde que o metro saiu”. Ainda na área da mobilidade, bém apresentados o Acordo de assunto que nos vai levar mais raExecução e o Contrato Interadmi- pidamente a sentarmo-nos com as José Fernando avançou que “a Cânistrativo da delegação de com- entidades competentes”, afirmou mara está a desenvolver um estudo para definir um trajeto de transpetências celebrados entre a Câ- o presidente da Junta. Quanto ao metro, José Fernan- portes urbanos no concelho da Tromara Municipal da Trofa e a Junta de Freguesia do Muro. No primei- do considera que “não faz muito fa”, que considera ser uma solução. A Junta de Freguesia pretende ro caso, “trata-se da verba que a sentido continuar uma luta meraCâmara Municipal da Trofa pas- mente cívica”. “A atitude tem que ainda fazer uma ligação rodoviária sa para a Junta de Freguesia para ser muito mais concertada com as entre Gueidãos e Vilares, “requalitudo aquilo que é pagar ordenados, instituições e com quem tem poder. ficar os caminhos para o S. Pantacomunicações, combustível, segu- Vamos encetar negociações, mas leão” e “distribuir alguns equiparos. São cerca de 3900 euros men- vamos ter que levar AEBA (Asso- mentos para que as pessoas possais”, explicou José Fernando. O se- ciação Empresarial do Baixo Ave), sam fazer um circuito, percorrer as gundo diz respeito à “verba que se câmaras municipais da Trofa e da ruas da freguesia, fazer uma manudestina a investimento de capital”, Maia e empresários que tenham ca- tenção física regular e ao mesmo ou seja “a Câmara delega na Jun- pacidade de discussão”, ressalvou. tempo visitar esse espaço ”. ta a manutenção das vias municiJunta aposta na sensibilização pais e transfere uma verba mensal de cerca de 1200 euros”, adiantou para a limpeza dos terrenos o presidente da Junta. José Fernando anunciou a existência de três grupos de trabalho A cordialidade marcou a sessão, que vão auxiliar o executivo. Um deles dedicar-se-á à “juventude e tendo sido todos os pontos aproatividades recreativas, cultura e desporto”. O outro grupo, ligado ao vados por unanimidade. “empreendedorismo, comércio e indústria”, trabalhará a “captação O executivo liderado por José de algumas empresas para a freguesia do Muro e criar workshops e Fernando enumerou ainda algudebates para ver de que forma se pode ajudar a criar novos negómas obras que pretende concrecios”. O grupo de trabalho ligado às “infraestruturas, equipamentos tizar nos próximos quatro anos. e ordenamento da floresta” vai dedicar-se à sensibilização “para a “Pensamos não só requalificar o ceproblemática da limpeza dos terrenos”. A este respeito, o salão nomitério, mas também toda a zona bre da Junta vai ser palco, no dia 31 de janeiro, de uma ação de senenvolvente e o pavilhão e criar um sibilização “para esclarecer sobre as obrigações legais que as pesparque de estacionamento”, explisoas têm”, sendo que serão também identificadas as situações procou o presidente da Junta de Freblemáticas da freguesia, cujos proprietários serão contactados pela guesia do Muro. Junta. Caso este contacto não dê frutos, ou se se verificar a recusa da José Fernando quer tornar o limpeza, vai ser feito “um dossiê para reportar à Câmara para esta Muro numa freguesia que orgulhe atuar”, sendo que a Autarquia “pode, em última instância, tomar a os murenses e capaz de atrair inposse dos terrenos, fazer a limpeza e depois debitar o custo ao provestimento e, por isso, vai requaliprietário”. Algumas pessoas já foram contactadas pelo presidente da ficar alguns jardins e espaços verJunta do Muro, numa atitude que, reforçou, “não se trata de nenhudes, separadores centrais, a Rua ma atitude intimidatória, mas de uma conversa cordial”. da Serra e da Igreja e as duas zo-
M. Moutinho Duarte
NO PÓ DOS ARQUIVOS - Vossemecê dá licença? - A licença é passada em Janeiro! Também para usar o isqueiro nos espaços públicos... Decreto-lei n.º 28 219, de 24 de Novembro de 1937: Artigo 1.º É proibido o uso ou simples detenção de acendedores ou isqueiros que estejam em condições de funcionar quando os seus portadores não se achem munidos da licença fiscal. § 1.º Os infractores serão punidos com a multa de 250$00, além da perda dos acendedores ou isqueiros, que serão apreendidos, salvo as excepções consignadas no presente decreto. § 2.º O disposto neste artigo e parágrafo anterior não é aplicável aos estabelecimentos comerciais ou industriais. § 4.º Das multas pertencerão 70 por cento ao Estado e 30 por cento ao autuante ou participante. Havendo denunciante, pertencerá a este metade da parte que pertence ao autuante, Artigo 2.º Se o delinquente for funcionário do Estado, civil ou militar, ou dos corpos administrativos, a multa será elevada ao dobro, devendo ainda ser comunicado o delito fiscal à entidade que sobre ele tiver competência disciplinar, pelo chefe da secção de finanças, para lhe ser instaurado o competente processo. Taxa da licença: A passar desde 1 de Janeiro com validade até 31 de Dezembro ... 50$00 A passar desde 1 de Julho com validade até 31 de Dezembro ......30$00 Por força do Decre to-Lei, em parte acima transcrito, apenas podia ser usado livremente o isqueiro dentro de casa, “debaixo de telha”, como era vulgarmente conhecida a licença . Noutras circunstâncias, estávamos sob a mira dos “fiscais dos isqueiros”, que nos levavam o isqueiro e lavravam o auto para envio à respectiva secção de finanças. Não nos livrávamos do pagamento da multa. E que pesada! Mais pesada seria ainda se o infractor fosse funcionário público: pagava o dobro da multa, incorria em processo disciplinar e era considerado “delinquente”. Pretendia o governo, com esta medida, dissuadir o uso do isqueiro na via pública e, assim, proteger a Sociedade Nacional de Fósforos. A indústria fosforeira tinha um papel considerável na economia nacional: empregava centenas de pessoas, movimentava milhares de contos e utilizava matérias nacionais (madeira, cera, cartão e papel). A rapaziada de Coimbra, sempre atreita a dar largas à sua irreverência, não deixou de criticar o ridículo da lei, incomodando as autoridades e causando gáudio aos transeuntes. Se pretendia fumar na avenida, sacava um pedaço de telha escondida debaixo da capa, colocava-a sobre a cabeça, e depois acendia o isqueiro, “debaixo de telha”. O Decreto-lei n.º 237/70, de 25 de Maio de 1970, mandou abolir a taxa de licença de uso ou detenção de acendedores e isqueiros: Imposto do selo Atrigo 5.º - É abolida a taxa de licença de uso ou detenção de acendedores ou isqueiros estabelecida no artigo 41.º, § 1.º, do Regulamento do Imposto do Selo, e artigo 105.º, da verba XII, da respectiva tabela e Decreto-Lei 28219, de 24 de Novembro de 1937.
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Atualidade
Assembleia aprova orçamento com recomendações O orçamento da Câmara Municipal da Trofa para 2018 foi aprovado pela Assembleia Municipal. O documento - que passou com os votos favoráveis dos eleitos pelo PSD e CDS, a abstenção do PS e o voto contra da CDU – tem o valor de quase 36 milhões de euros, com previsão de receitas correntes de 23 milhões de euros e de capital de 13 milhões. CÁTIA VELOSO
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ro e valor de investimentos do que ntónio Azevedo, vice-pre- este”. “Já temos um contrato essidente da autarquia, referiu que crito com os fundos comunitários está prevista “uma poupança cor- no valor de 13,4 milhões de euros rente” de cerca de dois milhões de e iremos abrir, em janeiro ou feeuros, fruto da “opção política” de vereiro, o concurso para os Paços “reduzir custos operacionais” para do Concelho e para as ciclovias, “permitir a construção dos Paços ou seja, está tudo em andamendo Concelho e das ciclovias do Co- to”, respondeu. ronado e da Trofa, a requalificaJá a CDU votou contra em proção da EB 2/3 Professor Napoleão testo com o não envolvimento dos Sousa Marques e da rede viária, a partidos da oposição na composiOposição deixou algumas recomendações ao orçamento municipal diagonal à Trofa, a transferência ção do orçamento. O único eleito, de competências às juntas de fre- Paulo Queirós, criticou a postu- “Eu, numa reunião extraordinária O vice-presidente da Câmara o que foi interposto pela Câmara guesia e o apoio às instituições”. ra do executivo municipal, subli- da Comissão Permanente, disse Municipal comunga da preocupa- Municipal de Santo Tirso, no valor O autarca garantiu ainda que nhando que “a partilha não é um que estava na hora de apresen- ção e explicou que “durante mui- de sete milhões de euros, para ino executivo “vai continuar a ade- favor que faz, mas sim uma obri- tarem as vossas propostas para o tos anos se fizeram investimen- demnizar os prejuízos decorrentes quar o orçamento ao real cenário gação para com a oposição e o orçamento”. tos sem procedimento”, realidade da criação do concelho da Trofa. da execução orçamental”, com a povo que a elegeu”. “Solicitamos Já à crítica do centralismo, o constatada pelo “executivo sociaAinda assim, ressalvou, “es“diminuição da inclusão de com- ao executivo que, no próximo or- presidente da autarquia, Sérgio lista”, que impedia o “pagamento ses processos judiciais têm vinpromissos”. çamento, envolva a oposição na Humberto, refutou e utilizou o ar- voluntário”. “Temos pagamentos do a diminuir”. “Posso dizer que, Pela voz de Luís Cameirão, os feitura do mesmo, contribuindo gumento de que “a primeira obra em atraso de 683 mil euros, que em 2013/2014, só em provisões eleitos do PS consideram que este para a melhoria do mesmo e, pos- feita no anterior mandato foi na nós não podemos saldar”, frisou. tínhamos quase seis milhões de é um “orçamento de ressaca pós- sivelmente, com um não voto con- freguesia do Muro”. “Posso dizer Quanto a processos de elevados euros. Hoje, temos dois milhões -eleitoral”, porque “não traz, de tra da nossa parte”, atestou. que, hoje, temos obra por todo o montantes que estão a ser recla- e pouco” . forma aparente e visível, investiAinda assim, Paulo Queirós dei- concelho. Nos próximos tempos, mados, António Azevedo referiu mentos em que seja manifesta a xou algumas ressalvas ao docu- vai começar uma área de lazer da sua execução no horizonte tem- mento, desde logo pelo que con- urbanização de Casal, com parque poral que comporta”. “Equilibra- sidera ser “um orçamento cen- infantil e aparelhos de atividade do em matéria de receita e despe- tralista”, sem “sinais” para que desportiva. Também estamos em Face à ausência de qualquer referência, no orçamento, de verba sa corrente, prevendo até um ex- “as assimetrias concelhias sejam fase de adjudicação com a mesma destinada ao projeto para o serviço urbano de transportes, resultancedente em matéria de saldo orça- corrigidas”. “As áreas de apoio à empresa para dotar a freguesia do te de um protocolo assinado entre os municípios da Trofa, Vila Nova mental corrente, diz-nos que po- infância e terceira idade”, subli- Muro com a mesma infraestrutude Famalicão e Santo Tirso, Luís Cameirão quis saber “qual o temdia haver mais ousadia no ataque nhou, “não são devidamente va- ra, em Aldeia Nova”, respondeu. po e condições de implementação”. Sérgio Humberto justificou que, aos problemas que afligem o con- lorizadas”, uma vez que “não se quanto a esse tema, “há duas parcerias, uma é o concessionamento celho e as nossas gentes”, atestou prevê nenhuma obra significatiProcessos em tribunal de autocarros para ser trabalhado o estudo e ser desenvolvido na o socialista. va neste campo”. O mesmo aconpreocupam PS Área Metropolitana”. A outra, desenvolvida com as duas autarquias, Já que no respeita às transfe- tece, segundo Paulo Queirós, “na Um dos aspetos que preocupa “houve um município que já pagou o estudo e por isso não consta do rências de capital, Luís Cameirão proteção dos pequenos silvicul- os eleitos do PS na Assembleia orçamento”, esclareceu, dando como prazo o ano de “2019”. alertou para o facto de estarem, tores contra a proliferação desen- Municipal é o volume de “procesquase na totalidade, dependentes freada do eucaliptal do nosso con- sos judiciais e reclamações grada “participação comunitária de celho e apoio na plantação e de- ciosas pendentes contra a Câmaprojetos cofinanciados” que, sob fesa da floresta autóctone” e na ra Municipal”, referindo “o passipena de não serem aprovados ou “criação de condições para o au- vo contingente de cerca de 2,5 miexecutados, podem levar a uma mento de capacidade produtiva lhões de euros” e “as reclamações “execução orçamental muito abai- do concelho”. apresentadas há vários anos, que xo das estimativas”. Já à intervenção do eleito da continuam em fase de instrução”, António Azevedo discordou do CDU, António Azevedo contra- o que, para os socialistas, “é difícil socialista, argumentando que riou a alegada falta de abertura compreender e que deve ser ave“não há um ano com maior núme- para as sugestões da oposição: riguada a razão para tal demora”.
Serviço de transportes urbano
Danças e Cantares de Santiago com Cantares de Reis O auditório de Santiago da Junta de Freguesia de Bougado será palco do 12.º Encontro de Cantares de Reis, promovido pelo Grupo de Danças e Cantares de Santiago de Bougado. No encontro, a decorrer pelas 21 horas de sábado, 6 de janeiro, além do grupo organizador, vão atuar o Grupo Etnográfico Cantares e Danças de Assafarge (Coimbra) e o Grupo Folclórico e Etnográfico de S. Pedro da Cova (Gondomar). P.P. Sem foto
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Igreja Matriz de Santiago de Bougado O Barroco de Nasoni em “Terras da Maia” 1748--1754 --1817
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o ano de 2018 ocorre a celebração do jubileu do 270.º aniversário em que se deu início à primeira Escritura da construção da nova Igreja Matriz de Santiago de Bougado e o conjunto de outras formalidades necessárias para este ato, como sejam procurações e reuniões preparatórias com as pessoas envolvidas na empreitada da mesma. Foi precisamente a 1 de agosto de 1748, escassos meses antes do falecimento de D. Diogo Marques Mourato, o principal obreiro, fundador e mecenas da obra (que havia paroquiado a freguesia de Santiago de Bougado entre 1709 e 1739), que deu procuração ao Deão da Sé do Porto D. Jerónimo de Távora e Noronha Cernache, para tratar de todos os assuntos administrativos conducentes à construção da nova igreja. Esta primeira efe- do” por D. João V para o Patriarca- Deão da Sé Catedral do Porto, Seméride-a 1.ª escritura, que poucas do de Lisboa- tornando-se no pri- nhor dos Direitos Reais de Távora e vezes é referida, e parece até estar meiro Patriarca da História de Lis- da Quinta da Aveleira. 10.º Senhor esquecida-é o início de um longo boa,- Diogo Mourato foi promovi- do Morgado dos Cernaches em caminho, que passaria por outra do a Chanceler da Cúria Patriar- Chaves, 7.º do de Macieira de Sarescritura-esta já definitiva a 18 de cal, acumulando sempre todos es- nes. Padroeiro das Igrejas de Santa julho de 1754; a obra só ficaria con- tes cargos com o de Abade da pa- Eulália, de Macieira de Sarnes, de cluída, ainda que provisoriamente róquia de Santiago de Bougado, São Pedro Cesar e de Sta Maria Maem 1761/1762(?), tendo vindo a so- cargo que desempenhará duran- dalena. Senhor da Colheita de Coja. frer uma grande reforma em 1817. te trinta anos. Durante a sua pas- Senhor da Quinta de Loivos da RiDurante este período de tempo da sagem pela diocese do Porto teve beira, da Casa de Vandoma e das construção do templo, paroquia- oportunidade de trabalhar com Quintas do Freixo (e Palácio, consram Santiago de Bougado, além o Cónego (depois) Deão da Sé do truído por Nicolau Nasoni) de Fondo principal fundador Diogo Mou- Porto, o fidalgo D. Jerónimo Tá- te Pedrinha e de Fontes, 5.º Admirato, vários outros sacerdotes de vora e Noronha, que, entretanto, nistrador do Vínculo do Nousinha que se destacam António de Sou- tinha convidado o pintor e deco- e 2.º Senhor de Deão João António sa Vieira, Dr. Tomás Sousa Vieira e rador Nicolau Nasoni para traba- Freire; foi Provedor da Santa Casa o sobrinho deste Gaspar Barbosa lhar nas obras da Capela -Mor da da Misericórdia do Porto e PresiPimenta e Sol. Sé do Porto. Quando o Fiorentino dente da Irmandade dos Clérigos, e Toscano já se encontrava a ter- tendo sido o principal impulsionaD.Diogo Mourato, minar “o risco” da Torre da Igreja dor da construção da Igreja e Torre D. Jerónimo Távora e dos Clérigos, D. Diogo Mourato so- dos Clérigos. Era um nobre fidalgo, Noronha e Nasoni licitou “os bons ofícios” do Deão amante das artes e pintura. Como 3 personalidades da Sé para fazer a planta da igreja Deão da Sé Catedral do Porto (duligadas à Obra de Santiago de Bougado. D. Diogo rante o período da Sé Vacante-de D. Diogo Mourato, abade que foi Mourato viria a falecer a 29 de de- 1717 a 1741), foi encarregado pelo da paróquia de Santiago de Bou- zembro de 1749 sem ver o seu so- colégio capitular da Sé para procegado, foi o grande impulsionador nho-a Igreja Matriz da sua anterior der à contratação de Nicolau Nasoda fundação da nova igreja ma- paróquia-realizado... ni a fim de proceder a várias obras triz de Santiago de Bougado. Nasda Catedral. Foi procurador do arceu em Tavira em 16.06.1670. OrDeão da Sé do Porto-D. Jeróni- quiteto Nasoni e do Bispo D. Diodenado presbítero em setembro mo de Távora de Noronha Leme e go Mourato no que tocou ao pagade 1694, doutorou-se em Filosofia Cernache nasceu a 20 de novem- mento das despesas da construção na Universidade de Évora e tirou o bro de 1690 no Porto(?). Filho de da Igreja de Santiago de Bougado. bacharelato em Direito Canónico António de Távora de Noronha D. Jerónimo encomendou a Nicoem Coimbra Exerceu vários cargos Leme e Cernache e de Micaela An- lau Nasoni a planta da construção eclesiásticos: foi Desembargador tónia Freire; irmão de Francisco Tá- do seu Palácio do Freixo. De linhas da Mesa do Despacho Eclesiástico. vora e Noronha Leme e Cernache e arquitetónicas, este palácio é, do Com a transferência do bispo de Vicente de Távora e Noronha Cer- ponto de vista artístico, um edifíLamego D. Tomás de Almeida para nache. Era filho de uma família de cio único na cidade do Porto e um o Porto é nomeado por este para grandes posses de terras. Cargos dos mais belos legados de NicoVigário-Geral da Diocese. Quando desempenhados ao longo da sua lau Nasoni e do Barroco, no Poro seu Bispo (do Porto) é “requisita- vida: Capelão Fidalgo da Casa Real, to. Hoje, este Palácio é Monumen-
to Nacional desde 1910 e chama-se tor foi preso. Terá sido certamente Pestana-Palácio do Freixo (Pousa- para o tirar do cárcere que o Grãoda do Porto), propriedade da Câ- -Mestre da Ordem de Malta o remara do Porto que foi concessio- comendou ao Deão da Sé do Pornada ao Grupo Pestana. to D. Jerónimo, que, pela influência exercida junto da Inquisição, o Vida e obra terá libertado e trazido rumo à Inde Nicolau Nasoni victa sob promessa de esquecer Nicolau Nasoni nasceu em 2 de qualquer dívida. Junho de 1691 na terra de San GioEm Mafra, construía-se, por essa vanni Valdarno de Cima do Priora- altura, a grande obra da época, o do de São Lourenço, dos Estados Palácio e Convento Barroco prodo Grão Duque de Toscana (Itá- jetado pelo arquiteto alemão de lia). Era o filho mais velho de dois formação romana, João Ludovice, irmãos. Seus pais foram Gioseppe obra iniciada em 1717, no meio de Francisco Nasoni e Margaretta Kos- grande entusiasmo popular. Porsi. Viveu em Siena, onde aprendeu tugal vivia um período faustoso de pintura e artes decorativas e pro- grandes riquezas, graças ao ouro vavelmente arquitetura.Teve como que chegava do Brasil às tonelamestre o pintor Gioseppe Nicola das, mas as grandes obras concenNasini, o arquiteto Jaccopo Fran- travam-se na capital. chini e Vicenzo Ferrati. Aos 21 anos A cidade do Porto encontravajá era o responsável pelo cadafal- -se nessa altura em plena revoluso para a Catedral de Siena, por ção artística e cultural. Entretanocasião das cerimónias fúnebres to o bispo do Porto, D. Tomás de de Fernando III de Medici. Para se Almeida, foi elevado ao patriarcapoder movimentar no meio artísti- do de Lisboa, por desejo expresso co, entrou para a Academia del Ro- do monarca de então o rei D. João zzi. Os colegas da Academia apeli- V, deixando a Sé Vacante desde davam-no de “chorão” lamuriento 1717 até 1741. Nesse intervalo, o co(Piangollegio). légio capitular da Sé decidiu levar Tendo sido nomeado novo arce- a efeito obras na Catedral e Nicobispo de Viena o sobrinho do Papa lau Nasoni, através do Deão da Sé Alexandre VIII, houve necessidade D. Jerónimo é convidado a efetuar de realizar uma grande receção ao as obras de restauro , o que o fez a arcebispo; a Academia del Rozzi es- partir de 1725-conforme se veio a colheu Nasoni para a execução dos descobrir num registo escrito por trabalhos artísticos. seu próprio punho: “Niccolo NaNa eleição do novo Grão-Mestre soni fiorentino naturale della terda Ordem de Malta, Nasoni traba- ra di S. Giovani Val darno D. Sopra lhou no “Carro de Marte” que des- die a di pingere in questa se il 93 E filou no cortejo das comemorações de 1725 e ora 1731 e vene der meem honra dessa eleição. A sua par- zzo vene del S.R. Decana Girolamo ticipação regular nestas celebra- Tavora e Norogna”. ções chamou a atenção do conEm 1729, mais concretamende Francisco Picolomini, amigo de te em 28 de agosto, há registos D. António Manuel Vilhena, futuro de uma escritura, que foi lavrada grão-mestre da Ordem de Malta. em casa do Reverendo D. JeróniDe Siena Nasoni foi para Roma e mo Távora e Noronha, sita na Rua daqui novamente para Malta onde Chã, nas chamadas Casas Nobres assinou e pintou um tecto do Palá- de Vandoma. Nessa escritura que cio de Valeta , em 1724. Foi aqui que foi lavrada publicamente, os “ouNicolau Nasoni conheceu diversos torgantes são o italiano Bras Casfidalgos e pessoas ligadas à Igreja triotto morador na Rua de São MiCatólica entre eles Frei Roque de guel, em nome e como procurador Távora e Noronha, irmão do então de seu pai Carlos Alexandre CasDeão da Sé do Porto D. Jerónimo triotto Ricard, e de sua mãe CarTávora e Noronha Leme Cernache. la Francisca moradores nesta ciSegundo o historiador Joel Cle- dade (do Porto)e Nicolau Nasoni e to, Nasoni ter-se-á envolvido numa a sua mulher Isabel Castriotto Riquezília com a Inquisição, por cau- cardi, também moradora nesta cisa de honorários que insistia vee- dade do Porto, à frente do chafariz mentemente e de forma acalora- de São Domingos”. Na referida esda, para que lhe fossem pagos de- critura os pais “haviam prometido vidamente. Os protestos foram de um dote de 400$000 reis a Nasoni tal forma exacerbados que o pin- quando este se casou com a filha
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Isabel em 31 de Julho de 1729 na nos; procissão solene; cânticos e Irmandade dos Clérigos Sé Catedral do Porto, tendo como milhares de iluminárias”. História da sua fundação testemunhas D. Jerónimo Távora As obras parariam menos de um A história da Irmandade dos Clée Noronha e Miguel Francisco da rigos é multissecular, com origem ano depois; a Irmandade resolve Silva, este morador no Paço Episem 1642, aquando da instituição realizar sorteios, assim como percopal e Mestre das Obras de talha na cidade do Porto da Confraria mitir a entrada na Irmandade de que se realizavam na Sé”. dos Clérigos Pobres, em 1654 na novos confrades não clérigos para Passado um ano, D. Isabel preedificação da Irmandade de S. Pe- ajudar a pagar o recomeço das senteava o marido Nicolau com um dro ad Vincula, e em 1666 na fun- obras. Estes novos confrades pagafilho, no dia 8 de julho de 1730, que dação da Congregação de S. Fili- ram uma elevada quantia (“esmofoi baptizado logo no dia 11 com o la”) para poderem ingressar na Irpe de Neri. nome de José, na capela de VandoAs três irmandades estavam se- mandade. As obras da igreja termima, tendo como padrinhos D. Madiadas na Igreja da Misericórdia, nariam em 1749. Nessa altura, lannuel de Noronha e Meneses, arceapesar das suas diferenças, tinham çaram-se os alicerces da Torre dos diago da Sé, por procuração do seu como missão essencial ajudar os Clérigos .“A mais alta torre sineira irmão D. Luis de Noronha e Meneclérigos na sua doença, na pobre- de Portugal, que remata o conjunses, abade da Cumieira e o Reveza e na morte. Uma vez que a sua to monumental dos Clérigos, corendo Deão D. Jerónimo de Távora atividade era semelhante, resolve- roa a cidade do Porto desde 1763. e Noronha, por procuração da sua por todo o Norte de Portugal. Na- ram fundir-se. A 18 de abril de 1707, Obra-prima do arquiteto italiano mãe D. Micaela Freire. Dezasseis soni é convidado para fazer vários ficou decidido instituir-se a Confra- Nicolau Nasoni, a Torre dos Cléridias depois do nascimento do fi- projetos e restauros, agora na Sé ria de Nª Sª da Misericórdia de São gos é símbolo da cidade e do País lho, morreu Isabel Castriotto,” em de Lamego, o que realiza entre os Pedro ad Vincula e de S. Filipe Neri, e exemplar incontornável do esti25 de Julho(?) de setecentos e trin- anos de 1736 e 1738, executando hoje designada apenas por Irman- lo barroco. Tendo começado a ser ta, e foi a sepultar à Sé...” “e não fez as pinturas das abóbadas das na- dade dos Clérigos. Foram consti- construída em 1749, a nova torre testamento”. ves central e laterais. Nas 10 com- tuídos novos estatutos, foi criado de granito, de 75 metros de altura, Nasoni não estará muito tempo posições, 4 de nave central, 13 em um brasão de armas para identifi- dividida em seis patamares e serviviúvo, até porque o bebé está ór- cada uma das naves laterais, o ar- cação da Irmandade e decidiu edi- da por uma escada interior de 220 fão e necessita de cuidados mater- tista representou cenas do Anti- ficar-se uma sede própria. A 28 de degraus, só foi dada por concluída nos. Casa-se, em segundas núp- go Testamento, utilizando esque- março de 1748, a Confraria agora a 22 de abril de 1763. Foram catorcias com uma jovem de cerca de mas ilusionistas próprios do barro- designada Irmandade dos Clérigos, ze anos de intenso labor, com de24 anos, Antónia Mascarenhas Ma- co italiano de seiscentos, apelida- mudou-se definitivamente para a zenas de trabalhadores, sobretulafaia, natural de Santa Eulália de do de barroco triunfante, onde os sua sede: Igreja dos Clérigos. do pedreiros e canteiros...” Lamelas, Santo Tirso (pertencen- elementos decorativos (festas, grite ao tempo ao concelho de Re- naldas, vasos, balaustradas, pintuÚltimos anos de vida Igreja e Torre dos Clérigos: fojos de Riba d’Ave), filha de Antó- ras e outros) enquadram as cenas Desde a conclusão da Torre dos A “Menina dos Olhos” de Nasoni nio Mascarenhas Malafaia e de Isa- principais. Sem qualquer dúvida, Clérigos (1763) até à data da sua e “ex-libris” da Cidade Invicta bel da Silva, em 3 de setembro de Nasoni apresenta na Sé de LameA doação de um terreno, locali- morte em 30 de agosto de 1773 não 1730 na capela de Nª Sª da Vando- go a sua melhor produção naqui- zado no Campo do Olival, que era existem registos de quaisquer enma, que pertencia a D. Micaela Frei- lo que é considerada a melhor re- à época o maior terreno portuense, comendas de obras ou trabalhos; re tendo como testemunha ou pa- presentação pictórica ilusionista permitiu à Irmandade dos Clérigos há cronistas que referem que, após drinho D. Jerónimo Noronha. em Portugal. construir uma igreja própria. “A 31 a morte da segunda esposa AntóOs fidalgos da Casa de VandoO estilo e os trabalhos nasonia- de Maio de 1731, a Irmandade dos nia Mascarenhas Malafaia, Nasoni ma apreciavam bastante os tra- nos propagam-se por todo o nor- Clérigos reuniu-se sob a presidên- fica a viver com a sua filha solteibalhos do artista Nasoni e decidi- te do nosso país; devido ao eleva- cia do Deão da Sé do Porto D. Jeró- ra - Margarida, na viela do Mendes, ram transferi-lo da casa da Rua da do número de pedidos, a espera nimo de Távora e Noronha Cerna- freguesia de Santo Ildefonso. MaChã para as casas antigas perto da poderia durar períodos, que em che (agora na qualidade de presi- galhães Basto descobriu uma “Acta capela de Nª Sª da Vandoma, onde alguns casos chegavam a anos. A dente da Irmandade) que propôs a da Vereação da Câmara do Porto, viveu o casal Nasoni até se insta- atestar esta informação são os pro- construção “de uma igreja de raíz realizada em 27 de Fevereiro de lar mais tarde nos Paços Episco- jetos elaborados por Francisco da no sítio da Cruz da Cassoa” e nes- 1762 na qual foi nomeado deterpais. Deste último casamento nas- Silva Guimarães mencionados por sa reunião os confrades decidiram minado indivíduo -Inácio José Xaceram cinco filhos: Margarida, em D. Jerónimo numa carta, datada que a nova igreja seria dedicada à vier de Meireles- para exercer o car1731, António, em 1732, Jerónimo, de 20/06/1743: “Nicolau Nasoni, as- Mãe de Jesus sob a invocação de go de Escrivão de Almotaçaria, por que recebeu o nome do protetor sim que chegou dessa Vila, e por si- Nª Sª da Assunção. Os confrades re- desistência que desse cargo fizera do parto, D. Jerónimo, em 1733, nal muito contente, estava ocupa- solveram encomendar o projeto da António Mascarenhas Nasoni ' o Francisco, em 1734, e Ana, em 1735. do com acrescentar na planta da mesma igreja ao arquiteto italiano qual se acha degredado por toda a Em 1732, Nasoni comprou uma Igreja de Matosinhos, que tinha fei- Nicolau Nasoni. As obras arranca- vida para os Estados da Índia´. Anpequena propriedade na fregue- to um relógio frontespício; quarta- ram logo em abril de 1732, com a tónio Mascarenhas, que tinha assia de Santa Eulália de Lamelas,- -feira foi para uma obra de Francis- abertura dos alicerces, iniciando- sumido aquelas funções em 10 de -a terra-natal de sua segunda es- co Guimarães que esperava havia -se aquela que viria a ser a primeira maio de 1749, era filho de Nasoni. posa- tendo, de seguida, passado um ano.” A “vila” à qual se refere D. igreja de Portugal com planta em Tendo sido envolvido em 'caso de procuração a D. Jerónimo Noro- Jerónimo, era Vila do Conde onde forma de elipse. De referir que Na- corrupção' ele foi degredado para nha para tratar de todos os assun- Nasoni projetou vários elementos soni “executou o projecto de forma a Índia”. Segundo J. Francisco Satos forenses. decorativos para a Igreja da Mise- gratuita, apesar dos quase 30 anos raiva de Sousa “esta tragédia deve Mercê das boas relações com ricórdia. Como confirma o regis- que a empreitada viria a durar”. ter ensombrado a velhice de Nasoaltos dignitários da Igreja Católi- to de 5 de setembro de 1743, o enEm 23 de junho do ano seguin- ni, levando-o à miséria”. Há regisca através do seu grande amigo e talhador Manuel Rocha assinou o te, “aquando da colocação da pri- tos de outros cronistas que refeDeão da Sé do Porto, D. Jerónimo contrato que assim referia: meira pedra, na presença de Naso- rem que outros factos dos últimos Noronha, contando já com a sua “Antes de fazer o dito mestre a tri- ni, o Porto assistiu à mais impres- anos de vida do “mestre” terão sua boa reputação como Mestre buna, irá falar com o mestre arqui- siva cerimónia do género feita até “ajudado” ao afastamento das “liem diversas áreas sobretudo das teto que fez a planta, para lhe ex- então: com um arco em perspec- des arquitectónicas”: que terá perartes de pintura, escultura, deco- plicar a forma dela e assim fazer, tiva simulando a fachada da futu- dido dinheiro no Brasil; Joel Cleração e arquitetura, Nicolau Naso- sem diminuição alguma, o qual se ra igreja, pintado pelo próprio Na- to, historiador, descreve que a seu ni tornou-se uma espécie de “Mi- chama Nicolau Nasoni, da cidade soni; um dossel armado no sítio ver um dos motivos da sua inativiguel Ângelo” da cidade e um pouco do Porto”. onde ficaria o altar; repique de si- dade terá a ver com o “seu protec-
tor, grande amigo e responsável pela sua vinda para o Porto D. Jerónimo Távora e Noronha.” Ora, em meados do século XVIII, o Marquês de Pombal, secretário-geral do reino de D. José, encetou uma perseguição à família Távora, uma intriga com consequências dramáticas que culminou na morte de quase todos os seus membros. No Porto ascendia a família dos Almadas, agora responsáveis e mecenas das grandes obras da cidade. Devido à intolerância do primo para com os Távoras e, para não os afrontar, os Almadas poderão ter excluído a hipótese de encomendar obras a Nasoni, por ter sido o arquiteto preferido de um membro daquela família (Deão da Sé do Porto). Assim se poderá explicar a década de absentismo que Nasoni viveu sem qualquer trabalho. Outro mistério reside em torno da sua morte. Defende o mesmo historiador Joel Cleto que, como era considerado um pouco usurário, que emprestava dinheiro a juros, muitos acreditam que o seu negócio possa ter sido mal conduzido, e Nasoni vem a terminar os seus dias longe da glória de outrora... Consta nos registos da Irmandade dos Clérigos a seguinte referência, no que toca à sua morte: “... faleceu da Vida pres.te com todos os Sacram.tos o N. irmão D. Nicolão Nasoni morador na Viella do Paj Ambrosio Freg.ª de Sto Ildefº e foi sepultado nesta igreja sendo assestido p.la irmandade como pobre e se lhe fiserão os tres oficios como também o da sepultura”. Foi sepultado na Igreja dos Clérigos. Conforme é do domínio público, no ano de 2014 os responsáveis da Igreja dos Clérigos mandaram proceder a obras de restauro na igreja. No final das mesmas foi descoberta uma cripta por baixo do altar-mor. Foram encontrados vários caixões e respetivos restos mortais. Equipas de arqueólogos e antropólogos da Universidade de Coimbra encetaram a partir de de 2015 investigações com vista a descobrir se entre os vinte corpos encontrados na cripta da igreja estão as ossadas do génio Nicolau Nasoni. Desde o século XIX que se “aponta com firmeza” para a probabilidade de o corpo de Nasoni estar na cripta dos Clérigos, mas em setor incerto. Segundo Eugénia Cunha, uma das investigadoras responsáveis por este estudo, este é um processo complexo até à obtenção de elementos decisivos que permitem identificar ou não o corpo de Nicolau Nasoni. Num estudo deste género, para além dos dentes, todo o contexto é fundamental para a identificação. A. Costa
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O NOTÍCIAS DA TROFA 4 JANEIRO 2018
Atualidade
Despista-se e cai em ravina
Três feridos em Covelas e Bougado Uma mulher com cerca de 60 anos sofreu ferimentos na sequência de um despiste, na Rua da Liberdade, na freguesia de Covelas, na manhã de sexta-feira, 29 de dezembro. Assistida pelos Bombeiros Voluntários da Trofa, a vítima foi transportada para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave. No mesmo dia, cerca do meio-dia, um homem de 53 anos e o filho de 12 ficaram feridos depois
de uma colisão entre um automóvel e uma motorizada, na Avenida da Trofa Velha, em Bougado. Os Bombeiros Voluntários da Trofa deslocaram para o local duas ambulâncias e quatro elementos para assistir as vítimas. O menor foi transportado para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave. A GNR tomou conta das ocorrências. C.V./H.M.
Despiste aconteceu na Avenida de S. Gens
Uma mulher de 42 anos ficou ravina. Os Bombeiros Voluntários Bombeiros Voluntários da Trofa, e insconsciente na sequência de da Trofa depararam-se com a víti- a equipa de Suporte Imediato de um despiste na Avenida de S. Gens, ma “inconsciente”, adiantou Car- Vida da unidade de Santo Tirso do em Alvarelhos. A condutora que los Cadilhe, oficial dos Bombei- Centro Hospitalar do Médio Ave. A seguia num veículo ligeiro de pas- ros Voluntários da Trofa. O socor- senhora apresentava “ferimentos sageiros terá entrado em despis- ro foi prestado de imediato, por leves”, tendo sido transportada, já te cerca das 12.44 horas desta ter- uma ambulância e um Veículo de estabilizada, para o Hospital de S. ça-feira, 2 de janeiro, caindo numa Socorro e Assistência Táctico dos João, no Porto. L.O.
Mulher despistou-se em Covelas
Bombeiros aproximam-se do Coronado e Muro Como forma de se darem “a conhecer e de eliminar a distância geográfica e algumas barreiras que possam existir”, os Bombeiros Voluntários da Trofa promoveram atividades de proximidade nas paróquias do Muro, S. Mamede e S. Romão do Coronado.
safio de sermos cidadãos pró-ativos e que cuidemos deste mundo e destas relações humanas, que são de facto um desafio permanente e que nós não podemos olhar para o lado”, completou.
19 inscritos para corpo de bombeiros
PATRÍCIA PEREIRA/HERMANO MARTINS
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oão Pedro Goulart, comandante dos Bombeiros Voluntários da Trofa, explicou que, como “o quartel-sede está inserido a norte do concelho”, esta foi a oportunidade de “fomentar a coesão e uma interação melhor em toda a dinâmica de todo o concelho”. Assim, ao longo do mês de dezembro, foram promovidas visitas de proximidade à Muro de Abrigo, à ASCOR (Associação de Solidariedade Social do Coronado) e ao Centro Social e Paroquial de S. Mamede do Coronado, culminando, a 29 de dezembro, com um jogo de futsal entre os grupos de jovens destas três paróquias e os Bombeiros da Trofa. O comandante afirmou que, com
Bombeiros e grupo de jovens jogaram futsal
estas atividades, foi possível “inte- paróquias do Muro, S. Mamede e ragir com a comunidade” e “pas- S. Romão do Coronado, agradeceu sar a mensagem de autoproteção, “o desafio” dos Bombeiros Voluntánuma mensagem alusiva à obri- rios da Trofa, que os “ajudaram a gação de todos nós em matéria de crescer para o bem comum e para Proteção Civil”. a cidadania”, o que, na sua opinião, O padre Rui Alves, pároco das “é fundamental para que haja paz”.
Estas atividades surgiram no âmbito da campanha de recrutamento de jovens que quisessem frequentar o Curso de Instrução Inicial de Bombeiro. O comandante adiantou que o corpo de bombeiros “necessita que mais jovens venham aprender as técnicas para melhor servir a comunidade”. Até ao momento há “19 inscrições de jovens”, que João Pedro Goulart espera que “cheguem até ao fim”. “No Curso de Instrução Inicial de Bombeiro anterior tivemos 19 ins“Durante este período”, assegurou critos, dos quais 11 chegaram o pároco, aprendi uma coisa muiao fim. Se agora conseguirmos to interessante, que os bombeiros ter mais do que 11 bombeiros não precisam de nós para nada, podemos dar-nos por contennós é que precisamos deles a sério”. tes em termos de objetivo defi“E precisando deles a sério, precisanido”, referiu. mos não esquecer o desejo e o de-
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4 JANEIRO 2018 O NOTÍCIAS DA TROFA
Comunidade “apadrinhou sorrisos” com o Leo Clube A cada desejo revelado, um desejo concretizado. Graças à iniciativa “Apadrinhar um Sorriso” da chancela do Leo Clube da Trofa, as crianças que frequentam o ATL do Centro Comunitário da ASAS, na Trofa, receberam um dos presentes que pediram ao Pai Natal. CÁTIA VELOSO
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rtigos da Pinypon, bolas de futebol, perfumes, auscultadores e carros telecomandados foram os mais solicitados dos 31 presentes adquiridos. Gabriela Silva foi diferente e pediu um cão de brincar que “fecha os olhos e ladra”. “Eu fiz este pedido porque eu queria muito tê-lo. Como a minha mãe já me ia dar um presente e o meu pai outro, eu não lhes ia pedir mais um”, explicou a meni-
Leo Clube concretizou desejos das crianças
na que estava feliz com a surpresa do Leo. Já Mariana Azevedo recebeu “uma boneca de fazer penteados”, um brinquedo que denuncia
o que quer ser quando for grande: cabeleireira. Através de uma loja virtual no Facebook, o Leo Clube da Trofa di-
vulgou os desejos de cada criança e andou à procura de padrinhos para os 31 presentes. A entrega aconteceu, a 29 de dezembro, no
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Atualidade
Centro Comunitário da ASAS. “Todos os anos, na época de Natal, o Leo Clube compra um cabaz e oferece a uma família carenciada do concelho. Este ano quisemos chegar a mais pessoas e surgiu a ideia de apadrinhar o desejo destas crianças. Não estávamos à espera da receção tão positiva da ideia e temos de agradecer a todos os padrinhos”, explicou Maria Gomes, presidente do Leo. A maioria das crianças que frequentam o Centro Comunitário da ASAS provém de famílias com carências sócio-económicas. Para a coordenadora Natércia Rodrigues, “este foi um dos momentos mais importantes das férias de Natal destes meninos”. “O Leo já tem colaborado connosco noutras iniciativas e tem sido importante neste processo educativo e recreativo das nossas crianças”, sublinhou.
Campo de treino para guarda-redes Rui Pedro Silva
vence S. Silvestre do Porto
Leo Clube concretizou desejos das crianças
É a terceira vez que o departa- objetivo desta edição da iniciatimento de formação do Clube Des- va denominada “Defender +”. Daportivo Trofense proporciona uma niel Araújo, coordenador de guarexperiência diferente do habitual da-redes do Clube Desportivo Troaos guarda-redes, com um cam- fense explicou ainda que os jovens po de treino exclusivo para quem aprenderam os atributos que seestá à baliza. E para motivar ainda param os bons dos maus guardamais os jovens, houve convidado -redes. “A inteligência é o atributo especial. António Ferreira, treina- mais importante. Um guarda-redor de guarda-redes do Shakhtar des tem que ser capaz de perceber Donetsk, esteve no complexo des- o jogo e orientar os colegas sem portivo de Paradela para partilhar ter que estar a relatar”, explicou. Por sua vez, António Ferreira alguns dos conhecimentos adquidestacou a importância da desridos ao longo da carreira. “Eu sei o quanto os jogadores va- valorização da ideia de que “um lorizam isto na juventude, quando guarda-redes para ser bom tem veem figuras que são referências que ser maluco”. “Um bom guarpara eles”, explicou o profissional, da-redes é inteligente e tranquilo, que atualmente integra a equipa porque normalmente vive situatécnica do clube ucraniano, junta- ções de pânico, em que tem que conseguir raciocinar e encontrar mente com Paulo Fonseca. “Mostrar como se prepara um solução”, sublinhou. E numa posição tão sensível jogo ao alto nível” foi o principal
como é a de guarda-redes, o controlo emocional é um dos aspetos a ter em conta na preparação do jogador. “É importante a criação de um grupo coeso entre os guarda-redes da equipa. O aspeto psi- Atleta trofense conquistou oitava vitória na S. Silvestre do Porto cológico que mais trabalhamos é a entreajuda e a capacidade de O trofense Rui Pedro Silva, segundos, seguido de André Pesuperação”, referiu Daniel Araújo. atleta do Sporting Clube de reira (SL Benfica), com 30 minutos Esta é uma das atividades que Portugal, conquistou a oitava e 32 segundos, e Daniel Gregório decorrem no clube durante a qua- vitória na S. Silvestre do Por- (Centro de Atletismo de Seia), com dra festiva. Já no dia 27 de dezem- to. PATRÍCIA PEREIRA 30 minutos e 34 segundos. No final bro, decorreu uma palestra soda prova, o trofense disse aos jorbre a importância do treino inviNa 24.ª S. Silvestre Cidade do nalistas que “vencer nunca cansa” sível no futebol, que contou com Porto Liberty Seguros, que se rea- e, “sendo no Porto, tem um sabor plateia numerosa no Fórum Trofa lizou a 30 de dezembro, milhares especial, pois é uma prova mítica”. XXI e que contou com a presença de atletas, a correr e a caminhar, “Quero voltar para o ano e conquisde André Carvalho e Luís Carva- partiram da mítica Avenida dos tar a nona”, completou. lho, médicos do CD Trofense, Pe- Aliados e percorreram as ruas da No lado feminino da competidro Silva, psicólogo, e Raquel Sil- cidade ainda iluminadas pelas de- ção, Salomé Rocha (Sporting CP) va, nutricionista.C.V. repetiu os triunfos de 2011 e 2013, corações natalícias. Rui Pedro Silva terminou os dez ao chegar à meta em primeiro luquilómetros em 29 minutos e 56 gar aos 34 minutos e 35 segundos.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 4 JANEIRO 2018
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Desporto CD Trofense
Quim Berto promete “trabalho”
Quim Berto assumiu comando técnico da equipa sénior do Trofense
Q
haja sempre a pressão dos resultados desuim Berto é o novo treinador do Clu- portivos e eles têm de estar preparados”. Se certo é que Quim Berto contará com be Desportivo Trofense. O técnico assumiu o comando da equipa no início deste ano, mais opções no plantel do que Nuno Valencom a tarefa de a tirar da posição incómo- te, graças à entrada de reforços como Luiz da na tabela classificativa da série B do Alberto, antigo jogador do Trofense, tamCampeonato de Portugal. O técnico rende bém é certo que poderá ficar com uma laNuno Valente, que foi contratado em outu- cuna no ataque, se se confirmar a saída de bro e dispensado após uma vitória e cinco Carter para o Benfica. “Com a saída dele é derrotas. Ao contrário do antecessor, que natural que possa entrar mais um elemense comprometeu a subir de divisão, Quim to, mas de qualquer forma não nos vamos Berto não garantiu resultados desporti- apressar, porque quase todas as equipas vos. “A única promessa que posso dizer é andam à procura de bons jogadores, que que nos vamos agarrar ao trabalho no dia não são muitos e os que há são muito caa dia, porque isso é que nos vai dar alento ros. Temos de perceber que estamos a jopara chegar ao jogo bem preparados, aci- gar no Campeonato de Portugal e o dinheima de tudo conscientes daquilo que quere- ro não abunda”, sublinhou. Quim Berto, que treinou o Vizela na épomos, que é ganhar todos os jogos”, afirmou, ca 2011/2012 e as equipas principal e B do em declarações ao NT e TrofaTv. O treinador garantiu que a direção está Varzim, em 2015, traz consigo o treinadora “dar condições para que as coisas pos- -adjunto Miguel Campos. O preparador físico Ricardo Soares e o treinador de guarsam melhorar”. Ao contrário de Nuno Valente, que apon- da-redes Rui Costa mantêm-se nos cargos. O Trofense ocupa o penúltimo lugar da tou debilidades ao plantel de que dispunha, Quim Berto isenta os jogadores de quais- Série B do Campeonato de Portugal, com quer responsabilidades sobre o que for o 11 pontos, menos seis que a primeira equifuturo do clube: “A partir do momento que pa acima da linha de água. O próximo jogo assumo o Trofense, a responsabilidade será é no domingo, pelas 15 horas, no reduto sempre minha. Os jogadores vão perceber do Salgueiros. C.V. que os quero libertar, embora no futebol
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Luz que salva o mundo
ESTA É A OBRA DE DEUS ESPÍRITO E VIDA ACREDITAI E CONFIAI JO.8.12,23-24,51.C.6.29,63 Para a vida eterna não ser só para alguns, a Jeová pertenceu as saídas da morte. SaL.102.18-20 e 68.20. Para isso Jeová rompeu e desfez o velho pacto concluído com todos os povos, para entrar novo pacto. Is.5.7, 24-26. Za.11.10-11. Mat.21.42-44. Lu.16.16. Is.42.6.C.55.3-4.C.61.8. Assim os fiéis de Jeová são livres de seguir o eterno reino do Pai Celestial no novo pacto. Dan.2.44.C.7.13-14,18. Lu.1.33.C.12.32.C.16.16.C.17.20-21. CoL.1.13.2Pe.1.11. Para Jeová remir o povo da morte Os.13.14.is.25.8 e ser conhecido por todos na terra como as águas cobrem o mar disse ao Pai. Eis-me aqui, envia-me, vai. Jo.12.41-47.Is.6.5,8-9.C.9.6.C.11.9.C.17.7.C.25.8-9.C.40.3-5,9.C.53.1-12.Os.6.2-3.C.13.14.Jer.31.33-34.Za.2.10-11MaL.1.5.C.3.Jo.1.19-23,29-30.Mat.3-3.C.11.2-6.C.27.46.SaL.22. No novo pacto Jeová recebeu um nome que está acima de todos os nomes, nele está a salvação do mundo, sem ele nada se pode fazer.I s . 9 . 6 . C . 5 2 . 6 . C . 6 2 . 2 . Z a . 1 4 . 9 . M a t . 1 . 2 1 . 1 C o r . 1 . 2 - 3 . F i . 2 . 8 -11.At.26.18.C.4.12.Jo.20.31.C.15.5.C.12.45-47.C.3.35-36.Ap.22.16.Is.55.3-4. Vivos sempre pela fé no único nome dado por Deus para toda a humanidade, felizes todos disse o Pai os que se refugiam nele, chamado o Deus de toda a Terra. SaL.2.6-9,12. Is.25.8-9. C.35.4. C.40.9. C.54.5,13.Jo.6.45. C.8.51. C.20.27-29. C.1.14. Ap.19.11-13. Tito.2.13. Is.9.6. At.4.12. Só Jesus dá vida eterna aos mortos, e os santifica pela fé no seu nome. Dan.7.18. Jo.20.31. At.4.12. C.16.30-31.C.26.18. 1Cor.1-2. CoL.1.12-14. 1Pe.2.9. Ap.20.6. Jo.5.21-24. C.8.51. C.11.26. C.17.17-19.C.14.6,23. SaL.101.6. Santos filhos de Deus e da luz pela fé em Jesus. Ga.3.26. Jo.1.9-13.C.12.36. Todos herdeiros AT.26.18. da nova terra da felicidade eterna, nela não há mar,morte, dor, tristeza, fome, sede, nem sol. Há rios e árvores da vida, a luz é Deus e o cordeiro e todos os seus fiéis são luz no reino eterno do Pai. Is.33.15,17. 2Cor.12.2-4. Ap.7.9-10,16.C.21-27. C.22-2. Mat.17.2. C.13.43. Todos os mestres religiosos que não ensinam os seus fiéis a fé só em Jesus, bloqueiam com joio o caminho da verdade e da vida eterna. Mat.13.37-42.Jo.14.6. 2Pe.2-2.AP.17.14. Para a fé e a luz da salvação de Deus não chegue a todas as extremidades da Terra. Is.49.6. Lu.2.26-32. Jo.8.12,51 Mat.24.1014. C.28.18-20. Disse Jesus examinais as escrituras que dão testemunho de mim, estais todos cegos.Jo.5.21-24,39-44.Is.42.6-7. Jo.8.12,23-24,51.C.9.39.C.10.26-30.Ge.1.26.C.3.22.Deu. 18.15,19. Pro.8.22-36.Ap.6.15-17. Quem não é por mim, é meu inimigo. Espalha a fé noutros nomes, agradando a Satanás, tirando a fé dos povos em mim. SaL.110.1,5.Mat.12.30.C.13.34-42.Lu.19.27. At.4.12.C.16.30-31.C26.18.1Cor.1-3.1Pe.2.9-10.Ef.4.4-5.1Tim.4-2. Heb.10.26-31.2Pe.2-2.Ap.17.14.C.20.12-15. É neste século que todos os inimigos do filho de Deus, rei do novo pacto, ficam debaixo dos seus pés, ele é o juíz de todos os povos cara a cara. SaL.50.46.110.1,5. Ez.20.35. C.39.21. MaL.3.5. Mat.7.22-23. Jo.5.21-23. Ap.6.15-17. Todos os da larga estrada, Mat.7.13. Serão lançados no fogo a ranger os dentes até ficarem em pó. Ap.20.11-15. Mat.13.4142. C.21.42-44. Is.33.12. O mesmo sucede à velha e podre Terra. SaL.102.25-26. Is.51.6. Ap.20.11. 2Pe.3.7,10-12. Sofonias 1.18. C.3.8. Mar.13.31. C.12.31. Tiago.5.19-20.1Cor.1.27-28. Apocalipse21-8
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4 JANEIRO 2018 O NOTÍCIAS DA TROFA
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Atualidade Agenda
Necrologia Dia 5
S. Martinho de Bougado
21 horas: Apresentação candidatura Luís Cameirão à Concelhia do PS Trofa, auditório da AEBA
David da Costa Araújo Faleceu no dia 28 de dezembro, com 85 anos Viúvo de Maria da Silva Campos Araújo
Dia 6
António de Sousa Lima Faleceu no dia 28 de dezembro, com 79 anos Viúvo de Maria Ermelinda da Costa Rodrigues
21 horas: Encontro de Cantares de Reis do Grupo de Danças e Cantares de Santiago de Bougado, auditório de Santiago da Junta de Freguesia Dia 7 15 horas: AC Bougadense vs B-EF115
Farmácias Dia 4 Farmácia Barreto Dia 5 Farmácia Nova Dia 6 Farmácia Moreira Padrão Dia 7 Farmácia de Ribeirão Dia 8 Farmácia Trofense Dia 9 Farmácia Barreto Dia 10 Farmácia Nova Dia 11 Farmácia Moreira Padrão
Telefones úteis Bombeiros Voluntários Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109//252 428 110
Ana da Glória Marafona Faleceu no dia 29 de dezembro, com 83 anos Viúva de Mário de Sousa Ferreira Palmira da Silva Faleceu no dia 29 de dezembro, com 79 anos Viúva de José Menezes de Faria Maria Aurora dos Santos Correia Faleceu no dia 2 de janeiro, com 85 anos Viúva de José Maria Veloso Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda Gerência de João Silva Santiago de Bougado Maria da Silva Oliveira Faleceu no 26 de dezembro, com 87 anos Viúva de Henrique Gonçalves da Costa Esmeriz Joaquim da Costa Fontes e Sá Faleceu no 28 de dezembro, com 93 anos Viúvo de Maria da Conceição Alves de Sá Lousado Manuel Pereira de Azevedo Faleceu no 29 de dezembro, com 94 anos Casado com Maria da Costa e Silva
Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714
António de Ascenção Araújo Faleceu no dia 31 de dezembro, com 86 anos Viúvo de Amélia Adelaide Moreira
Centro de Saúde da Trofa 252 416 763//252 415 520
Funerais realizados por Funerária Ribeirense, Paiva & Irmão, Lda.
Centro de Saúde S. Romão 229 825 429 Centro de Saúde Alvarelhos 229 867 060
400 no corta-mato escolar do Agrupamento da Trofa O Agrupamento de Escolas da Trofa voltou a promover o corta-mato escolar, no final do 1.º período de aulas. A atividade contou com a participação de “400 alunos” e decorreu em simultâneo na Escola Básica Napoleão Sou-
sa Marques e na Escola Secundária, “num ambiente saudável, em que os participantes evidenciaram empenho, alegria e um excelente comportamento”, avançou fonte da organização. No final, os seis primeiros classi-
ficados de cada escalão etário/género foram apurados para o corta-mato escolar distrital, que tem lugar este mês, e que é organizado pela Direção do Desporto Escolar – Região Norte. A.M./C.V.
Escola de Atletismo termina ano a competir A Escola de Atletismo da Tro- de juniores femininos ficou a atlefa esteve representada em vá- ta Joana Santos. rias competições, nas quais alO Torneio de Ano Novo Dr. Braguns dos atletas chegaram mes- ga dos Anjos, da Associação de mo a bateram os seus recordes Atletas de Braga, aconteceu na pessoais, no dia 30 de dezembro. Pista de Atletismo do Estádio 1.º No Segundo Torneio Regional de Maio, em Braga. No salto em de Lançamentos da Associação comprimento destacou-se a inde Atletismo do Porto, na Pista fantil Vânia Sousa (recorde pesde Atletismo do Parque Despor- soal), classificada em 3.º lugar, a tivo do Inatel no Porto, quem se iniciada Sofia Santos, com o 4.ª ludestacou no lançamento do dis- gar. Na categoria de juniores femico foi Bruna Moreira (recorde pes- ninos, Joana Santos conseguiu o soal), posicionada em 3.º lugar em 1.º lugar (recorde pessoal) e, em seniores femininos e em 2.º lugar seniores femininos, Bruna Morei-
ra arrecadou o 2.º posto, com recorde pessoal. Nos 1500 metros planos, na categoria de veteranos mais 40 anos, Tony Silva ficou em 1.º lugar, batendo o recorde pessoal, nos 1500 metros planos de sub-23 quem ficou em 6.º lugar foi Ana Silva e em juvenis quem se destacou foi Sandra Sá, classificada em 3.º lugar. Alice Oliveira jovem trofense, atleta do Atlético Clube da Maia, foi 3.ª classificada na categoria juniores femininos. C.S./C.V.
Ficha Técnica Diretor: Hermano Martins Sub-diretora: Cátia Veloso Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Redação: Patrícia Pereira, Cátia Veloso, Magda Machado de Araújo , Liliana Oliveira Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva, João Pedro Costa, João Mendes, César Alves, José Pedro Reis, Moutinho Duarte | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Cátia Veloso | Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda. | Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros IBAN: PT50 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,60 Euros | E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt | Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo | Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo | Estatuto Editorial pode ser consultado em www.onoticiasdatrofa.pt | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 4 JANEIRO 2018
Desporto
Bruno Ferreira correu pelos Resistentes
Atleta croreu até Fátima em 20 horas, 26 minutos e 19 segundos
Pelo meio-dia do dia 27 de dezembro, o ultramaratonista Bruno Ferreira partiu da Alameda da Estação, juntamente com uns amigos, para cumprir o projeto solidário “A correr pelos Resistentes”. PATRÍCIA PEREIRA/LILIANA OLIVEIRA
O
objetivo passava por correr até Fátima, num percurso de 220 quilómetros, em menos de 24 horas, chamando a atenção para o projeto “Resistentes - Equipa de Futebol de Serviço de Pediatria do IPO (Instituto Português de Oncologia) do Porto”. O guidoense assegurou que os objetivos foram cumpridos, pois deu “a conhecer a causa” dos Resistentes e fez o percurso em “20 horas, 26 minutos e 19 segundos”. Bruno Ferreira, atleta da equipa Águias de Alvelos, contou que “já tinha o desejo de fazer o percurso Trofa-Fátima sempre a correr”, tendo-o transmitido aos seus “colegas da Trofa” que o “acharam interessante”, sugerindo que aliasse à aventura “uma causa solidária”. “Aceitei de imediato, porque cumprir um desejo e ainda ajudar era um dois em um”, completou.
O guidoense aproveitou a sua “visibilidade” no atletismo para fazer esta “chamada de atenção para as dificuldades que estas crianças passam”, apelando ao apoio através da aquisição de uma camisola dos Resistentes, pelo valor simbólico de três euros, ou fazendo um donativo através do NIB dos Resistentes 003503740000000553042 (Caixa Geral de Depósitos). Bruno Ferreira garantiu que esta foi “uma experiência para a vida” e que “nunca se vai esquecer”, porque “realizar este percurso no contexto em que estava inserido é algo que marca para sempre”. Quanto a dificuldades, o guidoense referiu que “o momento mais complicado” aconteceu nos “últimos 40/50 quilómetros”, devido ao “desgaste acumulado”. As condições atmosféricas “não ajudaram”, porque estava “muito mau tempo, com vento e frio”, e a “alimentação também não estava a cair muito bem por problemas de estômago”. O atleta espera que “esta chamada de atenção fique na memória das pessoas durante algum tempo, para que continuem a contribuir para a causa dos Resistentes”.
TrofaTv no topo do ranking nas redes sociais A TrofaTv, o Jornal do Ave e O Notícias da Trofa são os títulos mais bem posicionados no ranking das principais páginas de Facebook do concelho da Trofa. Segundo o LikeAlyzer, ferramenta que faz análises nas redes sociais, tendo em conta vários indicadores como o crescimento de seguidores, percentagem de pessoas que falam da página, média de posts por dia e relação entre likes, comentários e partilhas. No ranking com dados do ano de 2017, a TrofaTv surge em primeiro lugar entre as principais páginas de Facebook do concelho, com um resultado de 66 por cento de otimização, seguindo-se o Jornal do Ave e O Notícias da Trofa, com 59. Abaixo seguem Correio da Trofa, com 57, Clube Slotcar, com 52, Trofa Digital, com 47, e Câmara Municipal da Trofa, com 44. Comparando com as publicações da página do Correio da Trofa, a TrofaTv destaca-se quer em número de seguidores (27.372 contra 19.367), como em média de publi- seguidores, 50.182, a TrofaTv ganha em tocações diárias, com quase o triplo. Mas é dos os outros indicadores : uma média de na média de likes, comentários e partilhas três vezes mais likes nas publicações, quaque a diferença é abismal: nove vezes mais se cinco vezes mais comentários e seis velikes; 50 vezes mais comentários e quase 67 zes mais partilhas. vezes mais partilhas. Este ranking demonstra, igualmente, a Já na comparação com as publicações da preferência dos trofenses quando procupágina Trofa Digital, apesar de esta ter mais ram informação.