Semanário | 25 de janeiro de 2018 | Nº 657 Ano 15 | Diretor Hermano Martins | 0,70 €
//PÁG. 06
S. Gonçalo atraiu milhares a Covelas //PÁG. 03
//PÁG. 07
Pontes causam preocupação no Muro
//PÁG. 05
10 anos de Padre Ramos em Guidões
Escola do Cerro 2 fechada por falta de funcionários pub
2
O NOTÍCIAS DA TROFA 25 JANEIRO 2018
www.ONOTICIASDATROFA.pt
Atualidade
Raspadinha de 30 mil euros no Quiosque da Tina “A senhora não estava a acreditar e confesso que eu também não”. Na manhã seguinte a ter entregado 30 mil euros de prémio numa raspadinha, Pedro Costa ainda se refazia da emoção. Uma mulher com cerca de 50 anos, cliente semanal do Quiosque Tina, no centro da cidade da Trofa, comprou duas raspadinhas, uma de três euros e outra de dois, e a sorte bateu-lhe à porta. Na “Recompensa”, uma raspadinha de três euros, a mulher ganhou 30 mil euros, o prémio máximo que aquele jogo dá. “A senhora raspou, ficou a olhar para o cartão e depois perguntou-me se estava a ver bem. Eu acho que, ainda hoje, lhe está a custar acreditar. É muito dinhei-
José Maria Moreira da Silva
CRÓNICA
A desresponsabilização do passado
O primeiro-ministro, que é tamEstes socialistas com o seu «cabém secretário-geral do partido botismo» e vaidade, todos eles socialista tem sido bafejado pela emproados como pavões falam sorte por estar a haver uma ligei- de ética e moral como se fossem ra retoma económica provocada os arautos da honestidade e da pela baixa significativa das taxas verdade, mas esquecem-se que de juro e pela pujança do comér- foram eles que nos deixaram um cio internacional. Tudo isto con- presente envenenado e um futujugado com uma imprensa muito ro hipotecado. António Costa e Pedro Costa vendeu a raspadinha premiada suave e uma oposição fragilizada os seus camaradas de então e de ro”, referiu Pedro Costa que, na al- sendo que o último foi de mil eu- tem ajudado António Costa a pas- agora desempenharam um patura, tremeu quando confirmou o ros, a 16 de janeiro. Este, de resto, sar por entre os pingos da chuva pel importante naquilo que aconprémio na máquina. é um valor que o estabelecimen- nas muitas situações graves que teceu a Portugal e aos portugueEste foi o prémio de maior valor to entrega com alguma regulari- o país tem vivido. ses, mas têm a desfaçatez de tenCosta que perdeu as eleições, tar ignorar que foram eles que fique o Quiosque da Tina entregou, dade. C.V. com uma das mais baixas vota- zeram um apelo à «troika», para ções de sempre do partido socia- nos vir salvar. lista e que será recordado pela A desresponsabilização pelo sede desmedida de ser governo a passado tem sido uma das mais todo o custo continua a estar ob- graves debilidades do nosso país cecado pelo poder e a alimentar e António Costa tem sido um dos a sua vaidade desmedida ficando principais obreiros, quando atacego, autista e um político perigo- ca sistematicamente o seu anOs militantes socialistas foram chamados às urnas. As eleições internas para a concelhia e as so, na pior linha do «socratismo». tecessor, com o intuito de bransecções do Partido Socialista (PS) realizaram-se a 20 de janeiro. Luís Cameirão, candidato úni- Exemplo disso é o seu comentário quear um passado que deve ser à vitória de Rui Rio nas eleições in- recordado, para que não volte a co no concelho da Trofa, foi eleito com 90 por cento dos votos. LILIANA OLIVEIRA ternas do PSD afirmando que «não acontecer o mesmo descalabro “Mais de 300 militantes com ca- devolver o ambiente de discussão de participarem e serem mais co- será muito difícil ser melhor» que das contas públicas, como aconteceu no malfadado «socratismo». pacidade eleitoral” participaram política”. “Preparar o futuro do PS nhecedores de todo o trabalho po- Passos Coelho. Os políticos que originaram a Infelizmente! nas eleições da concelhia da Tro- da Trofa é proporcionar todas as lítico desenvolvido pelo PS local”. Satisfeito com os resultados, bancarrota do nosso país em 2011 António Costa tem demonstrafa do PS e Luís Cameirão conquis- condições a uma nova geração de quadros que recentemente emer- Amadeu Dias, mandatário da can- pertenciam a uma equipa coman- do, para além da falta de ética, tou 90 por cento dos votos. O socialista adotou o lema “Mu- giram no seio do partido. Cons- didatura, garantiu honrar o seu dada por José Sócrates (o pior pri- uma falta de sentido patriótico, dar, Unir, Vencer” e diz ter como truir o futuro deles passa por ga- “compromisso de acompanhar e meiro-ministro que Portugal teve ao assinar a posição favorável do objetivo para os próximos dois rantir que os militantes que cons- dar o seu contributo a Luís Camei- em democracia), que tinha como partido socialista a listas transnaanos “aproximar as bases do par- truíram o legado herdado pelas rão” no percurso que agora inicia seu número dois o atual primei- cionais nas eleições europeias. Se ro-ministro, António Costa, mas assim acontecer haverá uma redutido aos órgãos eleitos, articular a novas gerações continuem a ter à frente do PS Trofa. Nuno Cruz foi reeleito como se- também Augusto Santos Silva e ção do número de deputados eleiestratégia política entre o secreta- a oportunidade de participar”, fririado concelhio, os secretariados sou o recém-eleito presidente da cretário coordenador da secção Vieira da Silva, atuais ministros tos em cada país, incluindo Portudas secções e os respetivos autar- Comissão Concelhia do PS Trofa. da Trofa do PS, Elsa Moreira foi do governo de Portugal. Quando gal. Com esta posição, Costa atraiRecorde-se que o socialista le- reeleita na secção do Coronado e olhamos para a televisão também çoou os países médios e pequenos cas eleitos nas diferentes freguesias para cumprir com responsa- vou o seu projeto a todas as fre- Vítor Boucinha assume a secção encontramos diversos membros demonstrando ser um joguete dos dessa equipa de políticos incom- poderosos alemães e franceses. É bilidade os mandatos que os tro- guesias com o intuito de “demons- de Santiago de Bougado. petentes a comentar a atualidade António Costa no seu melhor! fenses confiaram aos socialistas e trar aos militantes a necessidade moreira.da.silva@sapo.pt política, como se fossem os arauwww.moreiradasilva.pt tos da verdade.
Luís Cameirão é o novo presidente do PS Trofa
Previsão meteorológica de 25 a 31 de janeiro
Atualize a sua assinatura anual
www.ONOTICIASDATROFA.pt
25 JANEIRO 2018 O NOTÍCIAS DA TROFA
“Dei o melhor de mim a Guidões”
3
Atualidade
Domingo, 27 de janeiro de 2008. A data marca a chegada de “ao povo de Guidões, que foi de José Ramos a Guidões. O padre celebra, este sábado, dez anos uma generosidade extraordinária”, realçou. Quando questionado sode sacerdócio dedicado à paróquia. LILIANA OLIVEIRA
J
osé Ramos diz ter chegado à paróquia “na pior altura”, uma vez que acumulava “as obras de restauro das igrejas de Alvarelhos e Covelas”. O cenário, ainda por cima, não era o mais desejável. “A princípio foi difícil, quando lá cheguei e vi a paróquia naquele mísero estado. Não havia nada”, recordou. Sem salas para a catequese, com a residência “em muito mau estado”, transformada em centro paroquial, sem salão e com a igreja a necessitar de uma intervenção urgente. “A festa de Natal, até era caricato, iam fazê-la a um salão grande de uma casa particular”, destacou o pároco. Os primeiros anos em Guidões não foram fáceis para o pároco que, confidenciou, chegou mesmo a “desanimar”. “Descobri aqueles imponentes altares arrumados num canto e um altar barroco lindíssimo a cair aos pedaços”, recordou. Achando que “não valia a pena meter mãos à obra”,
porque seriam “precisas centenas de milhares de euros”, José Ramos nunca acreditou ver a obra feita. Encorajado pelo, já falecido, tesoureiro da Fábrica da Igreja, Joaquim Maia Ferreira, a quem “presta homenagem”, José Ramos sentiu o apoio do “povo de Guidões” e meteu “mãos à obra, com a colaboração da Fábrica da Igreja”. A verdade é que, em 2017, a obra estava concluída e a “menina dos olhos” do padre Ramos estava de cara lavada, os “altares restaurados” e um salão paroquial construído, com salas para catequese, aulas de música, ginástica e as mais variadas atividades” e a residência transformada em centro paroquial. “Foi o maior desafio da minha vida sacerdotal”, frisou. Em “dez anos” investiram-se, adiantou o pároco, “perto de 300 mil euros”. Mas tal só foi possível graças à ajuda dos “membros da Fábrica da Igreja, que constituem uma equipa extraordinária”, e ao
bre o que se distingue na personalidade do povo de Guidões, a resposta foi imediata: “Generosidade e bairrismo”. “Eu nunca tive razão de queixa dos paroquianos por onde passei até hoje, mas Guidões surpreendeu-me e muito. Eu estava longe de imaginar que conseguíssemos, mesmo a dizer: “Pensei que ia ser em dez anos, fazer o que fizemos. padre a tempo inteiro, mas sou paIsso deve-se à generosidade des- dre a meio tempo, no outro meio te povo, que foi simplesmente fan- tempo é um misto de engenheiro tástico”, elogiou. Além das pessoas, e arquiteto, porque andei sempre também as empresas da freguesia de obra em obra”. Já era pároco de merecem o elogio do pároco, por Alvarelhos e Covelas há “sete anos” quando o Bispo lhe entregou a rescolaborarem “sempre e muito”. Chegou apreensivo, mas dez ponsabilidade de assumir também anos depois cumpriu o sonho que a paróquia de Guidões, onde, assujulgava ser “irrealizável”, por isso me, foi “bem recebido”, em parte, destaca as obras na igreja como confessa, porque “não era um pamomento mais marcante da dé- dre que vinha de fora”. Quando chegou a Guidões, José cada de serviço à paróquia de Guidões. José Ramos foi ordenado pa- Ramos percebeu o quão afastadas dre a 8 de julho de 1990. A 23 de se- as pessoas estavam da igreja, muitembro do mesmo ano chegou a to devido ao “estado de saúde fraRossas, em Arouca, e, desde então, gilizado do padre Francisco”. “A por onde passou só “herdou ruí- formação das pessoas”, assume, nas”. Em tom de brincadeira, chega “é outra parte difícil”. “Não é fácil
voltar a juntar as pessoas, porque foram muitos anos de desagregação. Há um afastamento progressivo dos jovens da vida comunitária”, defende. No entanto, recordou o pároco, há atividades em que já se denota o elevado envolvimentos dos paroquianos. Por enquanto, a única preocupação de José Ramos prende-se com a aquisição de “seis vitrais”, no valor de “15 mil euros”. O restante “está tudo restaurado” e até existe uma “sala-museu”, que alberga “um belo espólio”. Por isso, sente-se de “consciência tranquila”. “Dei o melhor de mim a Guidões”, sublinhou, agradecendo ao povo por “ter compreendido que era um esforço grande, mas tinha que ser”, finalizou.
4
www.ONOTICIASDATROFA.pt
O NOTÍCIAS DA TROFA 25 JANEIRO 2018
Atualidade
Paroquianos satisfeitos com o padre José Ramos “Não é normal que um padre seja frequentemente triste, nervoso ou duro de caráter; não está bem e não faz bem, nem ao padre, nem ao seu povo. Nós, sacerdotes, somos apóstolos da alegria”. As palavras são do Papa Francisco, mas podem ser aplicadas ao sacerdote que há dez anos chegou a Guidões. José Ramos está há uma década na paróquia que ajudou a reconstruir. As coisas nem sempre foram fáceis, mas a sua persistência em querer deixar a paróquia melhor do que a encontrou acabou por ligá-los de uma forma muito peculiar. Os diferentes grupos, e paroquianos em geral, olham para trás e reconhecem o trabalho que o sacerdote fez por Guidões. Por isso, também eles quiseram deixar a sua marca nestes dez anos de paroquialidade, deixando uma mensagem ao padre José Ramos. LILIANA OLIVEIRA “Quando Deus quer, o Homem sonha, a obra nasce” Carla Pinto, porta-voz do grupo, diz que “apesar de no início terem surgido alguns atritos”, José Ramos era “um pároco cheio de ideias e a querer melhorar tudo”. “Nem todos estavam abertos a mudanças, mas penso que quando tem sido até agora: amigo, a ajudar-nos nas necessidades as obras que fez”. Com um percurso em Guidões que coné para o bem da paróquia então é para o bem das pessoas. que temos, a dar-nos a sua opinião”. sideram “bom”, a Comissão de Fábrica caracteriza o sacerE os guidoenses perceberam isso”, recordou. Coro Litúrgico da Paróquia de S. João Baptista de Guidões dote como “uma pessoa afável e com uma boa ligação aos Apesar de lhe reconhecerem “defeitos como todo o coparoquianos”. “Que continue assim, que nos vá aturando a mum mortal” tem, o grupo considera-o “muito ativo”. “Dá “É uma pessoa muito culta todos. Foi uma mais-valia para a paróquia de Guidões pora sua opinião, ouve, volta a dar opinião se for necessário que, anterior à vinda dele, não tínhamos absolutamente e bom contador de histórias” e, no final, o que o grupo, como um, decidir, está decidido. nada. Ele deixou-nos trabalhar, daí termos conseguido o Tenta sempre unificar e não separar”, frisou. O grupo vê o pároco como uma “pessoa muito culta, bom feito. Que continue a ser como é”, desejou José Sousa em “Continue a unificar e a conservar, pois penso que é dis- contador de histórias, despertando a sensibilidade de quem nome da Comissão. so que uma paróquia precisa. Agradar a todos não é pos- ouve, uma pessoa com uma vida simples e essencial, que o Comissão de Fábrica da Igreja sível, nem nunca será, mas se as nossas atitudes e atos fo- faz aproximar dos mais humildes numa caridade pastoral”. rem feitos com o coração, então ninguém nos pode julgar. “Foi sempre um pastor atento à sua comunidade, como ou“Está sempre disponível” ‘Quando Deus quer, o Homem sonha, a obra nasce’. Muitas vinte e como crítico. Tem construído uma comunidade, apeVirgílio Silva, da Conferência S. Vicente de Paulo de Guifelicidades em nome do grupo da catequese”. É a mensa- sar do tempo 'pobre' em fazer amizades”, disseram. dões, disse ao NT que o grupo “só pode avaliar positivamengem que este grupo deixa ao sacerdote. Não esquecendo os dez anos de dedicação à paróquia, o te” o percurso do padre Ramos ao longo da última década. grupo quis deixar uma mensagem: “A sua grande missão na “Temos boas relações com ele. Está sempre disponível e até Grupo da catequese nossa paróquia tem sido restaurar a igreja, com a sua gran- nos encaminha em determinadas situações. De uma certa de sabedoria em arte sacra, missão essa que continua a lu- forma, é o nosso líder espiritual”, afirmou. Para os Vicen“Pessoa excecional e acessível” tar com grande empenho. O Grupo Coral Juvenil agradece tinos, o pároco é “uma pessoa aberta, com uma persona“É uma pessoa excecional e acessível”, frisou Raquel Oli- a sua disponibilidade pessoal em prol do bem da nossa co- lidade forte e determinada, com muita cultura e de muito munidade durante estes dez anos” veira, responsável por um dos grupos corais. estudo e com muita credibilidade naquilo que diz”. “É um Diz o grupo coral, que o padre José Ramos “não se introGrupo Coral Juvenil de Guidões padre moderno”, reforçou Virgílio Silva . Desta forma, os mete no trabalho” que fazem e reconhecem-lhe o esforço, Vicentinos dedicam umas breves palavras a José Ramos: “dado que tem três paróquias e, às vezes, torna-se um bo“Foi uma mais-valia para a paróquia” “Esperamos que continue a paroquiar Guidões. Os Vicenticadinho complicado conseguir gerir, nunca disse que não nos precisam dos seus trabalhos e de si e a paróquia tama nada”. “Gostamos bastante dele”, afirmou Raquel. Um dos elementos da Comissão de Fábrica, José Sousa, bém. Esperamos que continue a trabalhar como tem traE como uma década é uma data memorável, o grupo co- confidenciou ao NT que José Ramos “deu toda a liberdade balhado em prol da paróquia. Tem feito um ótimo serviço”. ral quis deixar uma mensagem ao pároco: “Continue como à Comissão de Fábrica para que pudesse trabalhar e fazer Vicentinos de Guidões
Grupo Coral Juvenil de Guidões satisfeito com o pároco
“A sua grande missão foi restaurar a igreja”
www.ONOTICIASDATROFA.pt
25 JANEIRO 2018 O NOTÍCIAS DA TROFA
Fecham escola em protesto contra falta de funcionários
Alunos e professores encontraram a Escola Básica de Cerro 2, em Guidões, fechada a cadeado na manhã de quinta-feira, 18 de janeiro. Tratou-se de uma ação anónima de protesto de quem reclama mais funcionários no estabelecimento frequentado por cerca de 50 crianças. CÁTIA VELOSO
N
aquele dia, só uma funcionária se apresentou ao trabalho na escola, uma vez que uma estava de baixa médica e outra arranjou outro emprego. O facto de a Câmara Municipal da Trofa preencher o quadro de pessoal das escolas com pessoas ao abrigo de Contratos Emprego Inserção (CEI) tem dificultado a gestão destes recursos humanos. “São pessoas desempregadas que andam à procura de emprego e o que acontece é que arranjam trabalho e saem, sendo substituídas por outras, em igual situação”, explicou Renato Carneiro, diretor do Agrupamento de Escolas do Coronado e Castro. O recurso aos CEI não pode passar disso mesmo, de um re-
curso, mas tem sido regra num município com fortes restrições para contratar funcionários públicos, devido ao endividamento autárquico. A situação não tem agradado a alguns encarregados de educação, que temem pela segurança das crianças, assim como pela adequada manutenção das condições de higiene das instalações da escola. Ao NT, Madalena Silva, mãe de um aluno, atestou que “as crianças não estão em segurança com duas funcionárias, muito menos com uma”. “Uma é responsável pelos meninos da creche e a outra por duas turmas. Não há segurança, nem há garantias de que as condições de higiene sejam devidamente cumpridas, porque ao ocupar-se de tantos alunos, as funcionárias não conseguem limpar a escola”, argumentou. Madalena Silva defende que o “ideal” era que a escola tivesse “três” assistentes operacionais, mas com estabilidade. “Por exemplo, com as trocas constantes de funcionárias, no autocarro a acompanhar as crianças vai uma num dia, mas depois já vai outra e assim sucessivamente”, explicou.
5
Atualidade
“Foi um ato irrefletivo e irresponsável” Contactado pelo NT, Renato Carneiro considerou que o ato de fechar a escola a cadeado sem aviso prévio “foi irrefletido e irresponsável”. “Eu percebo a preocupação dos pais, mas a grande maioria é responsável e colabora. O que aconteceu foi que algum pai pôs aqueles cadeados no portão e não previu que os miúdos, se não entrassem, tinham de ir para casa. Há crianças que vão de autocarro e se não entrassem ficavam ali ao frio? E se fossem obrigados a ir para casa sem ninguém para os receber?”, apontou o diretor do Agrupamento, que destacou a importância de os professores e funProfessores e alunos encontraram escola fechada a cadeado cionária terem conseguido abrir uma das portas da escola, garan- nal da escola. “A mim compete- rança e higiene e essas estão gatindo que as aulas iniciassem com -me garantir condições de segu- rantidas”, asseverou. normalidade. À hora de almoço, os docentes, “com o apoio de técnicos da Câmara”, garantiram que os alunos tivessem acesso à refeição, acrescentou. Segundo Renato Carneiro, a CâMais uma vez, a Câmara Municipal da Trofa não respondeu ao pemara Municipal reuniu com a didido de esclarecimento solicitado pelo jornal O Notícias da Trofa. É reção do Agrupamento para “ensó mais um a juntar às dezenas de pedidos que este periódico endecontrar soluções” para preencher reçou ao executivo municipal, sem obter qualquer resposta. as vagas na assistência operacio-
Câmara não responde a pedido de esclarecimento
30 universidades apresentaram cursos na Escola Secundária Escolher por vocação ou por mais oferta de emprego? Esta é uma das questões que mais ocupam os estudantes quando têm de decidir que caminho optar no Ensino Superior. Para ajudar os jovens no processo de escolha, a Escola Secundária da Trofa promoveu a 20.ª edição da feira formativa com a presença de cerca de 30 instituições. Segundo Fernanda Silva, psicóloga do Agrupamento de Escolas da Trofa, “o
objetivo da feira é permitir a exploração das diversas alternativas que os jovens têm depois do 12.º ano, juntando no mesmo espaço as instituições de Ensino Superior da zona Norte, de modo a possibilitar-lhes terem acesso a toda a informação que existe e terem um contacto pessoal com representantes dessas escolas”. A iniciativa possibilita que os estudantes conheçam de perto as ofertas existentes e tenham um
Alunos conheceram ofertas para o ensino superior
contacto direto com as instituições. E não é só importante para quem está a terminar o Ensino Secundário, mas também para quem está no 9.º ano, porque, sublinhou a psicóloga, “nessa fase os jovens já têm de fazer uma escolha mais concreta sobre o curso
onde vão passar o Ensino Secun- pacidade de questionarem” e de dário, que determina algumas das “aproveitarem a presença dos reofertas a que têm acesso no Ensi- presentantes das instituições”. no Superior”. A Universidade do Porto é a insSegundo Fernanda Silva, o im- tituição que os estudantes da Sepacto deste tipo de iniciativas jun- cundária da Trofa mais procuram to dos alunos vai variando ao lon- no momento de decidirem o futugo dos anos, pois “depende da ca- ro académico. C.V.
6
www.ONOTICIASDATROFA.pt
O NOTÍCIAS DA TROFA 25 JANEIRO 2018
Atualidade Chuva não impede enchente no S. Gonçalo
Para Covelas é ir e voltar, que a tradição vai continuar Apesar do tempo cinzento e com alguns aguaceiros, milhares de pessoas encheram a zona envolvente à capela de S. Gonçalo para a primeira romaria do ano do concelho da Trofa. CÁTIA VELOSO
B
ranco, tinto, do Porto ou rosé. Todo o tipo de vinho é aceite em Covelas, por alturas do S. Gonçalo. Ora porque desinibe na hora de cantar ao desafio, ou porque é bom aperitivo para uma conversa ou porque é complemento aos agasalhos num janeiro ainda invernoso. Deverá ser, por isso, bem capaz de ganhar o campeonato de mais procurado na festa, logo seguido do rojão e das papas de sarrabulho. Na corrida também
entram o caldo de nabos, as bifanas, o abafadinho e a receita e não ficam longe da concorrência. A componente gastronómica da festa é a mais forte e faz com que esta romaria, que tem base religiosa, seja mais conhecida pela forte vertente profana. Apesar de o tempo “não estar a cem por cento”, como disse, Esmeraldina Santos não deixou de partir da Abelheira em direção a Covelas, na manhã de domingo, seguindo o exemplo de milhares de romeiros espalhados por várias zonas do concelho e arredores. Esmeraldina vem à festa “pela caminhada e pelo convívio” e solta uma gargalhada quando uma amiga complementa: “E pelo rojão!”. Bem mais novo nestas andanças, o pequeno Gonçalo Fernan-
Todos os caminhos foram dar a Covelas
Procissão saiu à rua em Covelas
des também fez a caminhada desde o centro da Trofa até à festa. É a terceira vez que o faz e acompanhado do pai esperava “comer qualquer coisa, como rojões”. Na manhã de domingo, o sol esteve escondido e a chuva apenas alterou os planos de muitos romeiros, que não deixaram de sair de casa, mas optaram pela estrada em vez do caminho lamacento do monte. Por aqui, ainda assim, aventuraram-se muitos, que partilharam trilhos com quem utilizou a bicicleta ou os veículos a motor.
E já o recinto da festa estava cheio quando surgiram os romeiros a cavalo, numa tradição recente que veio para ficar. Este ano, a comissão de festas fez uma aposta forte na programação, com Maria Lisboa na noitada de sábado, que também atraiu muito público. “Teve muita gente até ao fim do espetáculo, foi uma noite bem conseguida. Não nos vamos arrepender da escolha que fizemos”, adiantou o presidente da comissão, Fernando Rocha. E quanto aos milhares de pes-
soas que acorreram a Covelas, mesmo com o capricho de S. Pedro, deixaram a comissão sensibilizada: “Esta moldura humana é a alma da festa”. Se a manhã de domingo é a que goza de maior enchente, a tarde não lhe ficará muito atrás, graças à procissão, também muito participada. Uma prova de que o cariz religioso da festa também é respeitado, por aqueles que carregam a fé por S. Gonçalo. Para Covelas é ir e voltar, que a força do povo é muita e a tradição vai continuar.
GNR detém condutores alcoolizados
Festa atrai milhares de pessoas
A festa de S. Gonçalo, em Covelas, é sinónimo de excessos no que toca à ingestão de álcool. Das várias ocorrências registadas pela Guarda Nacional Republicana da Trofa, houve dois homens que foram detidos por conduzirem com uma taxa-crime de alcoolemia. O primeiro foi abordado pelos militares no dia 19 de janeiro, cerca da uma hora da manhã, na Rua da Gabriela, a conduzir uma viatura ligeira de passageiros. O homem, de 50 anos e residente em S. Martinho de Bougado, apresentava uma taxa de 1,39 gramas de álcool por litro de sangue. Foi presente a tribunal na manhã do mesmo dia. Já no dia 22 de janeiro, cerca das
cinco horas da manhã, um homem de 51 anos circulava na Estrada Nacional 104, no lugar da Maganha, quando se despistou. Sujeito a teste de alcoolemia, apresentou uma taxa de 1,33. Foi notificado para comparecer a tribunal na mesma manhã. A GNR da Trofa registou ainda um furto de jantes e pneus de uma viatura de marca Pegeout, em Vilar, em S. Mamede do Coronado. O automóvel estava estacionado na via pública e o furto terá ocorrido entre as 23 horas de 16 janeiro e as 7 horas do dia seguinte. Quando o proprietário se deparou com o carro, este estava assente em blocos. C.V.
www.ONOTICIASDATROFA.pt
25 JANEIRO 2018 O NOTÍCIAS DA TROFA
7
Atualidade
Memórias e Histórias da Trofa
Cultura e lazer operário no século xx na Trofa (II) Na Trofa em dezembro de 1927, numa fase de desenvolvimento económico continuava a haver lacunas no âmbito do entretenimento, referindo-se que não havia clubes nem cafés que eram fundamentais para o turismo.1 O desejo de voltar a haver oferta cultural aos habitantes de S. Martinho de Bougado não esmoreceu e passado alguns meses surgiram novas notícias relativas a um novo teatro existente que era denominado: Teatro Recreativo Trofense e realizava alguns espetáculos, muitos para apoiar as instituições que iam nascendo na Trofa.2 Havendo peças de teatro com bastante público a assistir, mostrando que havia falta de oferta neste capítulo na localidade. Contudo passados em janeiro de 1929 era anunciada uma empresa3 proprietária de Alfredo Machado com o nome de Teatro Cine da Trofa,4 mas a peça ia ser apresentada ao público no Teatro Recreativo Trofense, com o público aderir em massa ao espetáculo.5 Porém, nas edições seguintes do jornal destacava-se que o público ia aderindo em menor número aos eventos do teatro, nomeadamente o cinema que o público não aderia, em contrapartida aderiam mais rapidamente às tabernas.6 As instalações do teatro acabariam por ser pasto para chamas, apos a realização de um baile, deflagrou um incêndio que um empregado do Caminho de Ferro ao
por José Pedro Maia Reis
ver, as línguas de fogo e a torre de fumo, chamou rapidamente os bombeiros que contou com a preciosa ajuda das várias sirenes das fábricas que existiam na Trofa, apoiada no toque a rebate do sino da igreja e devido à enorme carga combustível no seu interior, as chamas atingiram proporções gigantescas que só os bombeiros poderiam resolver aquela situação nefasta, chegado ao local os bombeiros das corporações dos Bombeiros de Famalicão e numa fase posterior os Bombeiros de Santo Tirso. Os bombeiros chegados ao local apenas tiveram de fazer o rescaldo “É a segurança das pessoas que e mais algumas operações, culpan- está em causa”. O alerta é dado do a falta de telefone para a demo- por Dolores Ribeiro, moradora ra no combate ao incêndio.7 na freguesia do Muro, que teme Nas edições seguintes do jornal um dia “ver uma tragédia” junto O Trofense foi lançado um apelo á a uma das pontes sobre a antiga reconstrução do espaço, contudo, linha de comboio que ligava Guiacabaria por ficar no esquecimen- marães ao Porto. to e a proposta esquecida. Na que está situada junto ao Continuação na próxima cró- cemitério da freguesia, notamnica… -se fissuras e infiltrações de água 1 “O Nosso progresso” Ecos da Trofa, denos pilares, sinais de que o estazembro 4, 1927 2 “Ecos da Trofa” Grande Espetáculo, do de conservação das estrutudezembro 18, 1927 ras pede uma intervenção. Assim 3 A empresa em questão era uma emcomo esta, outras pontes denunpresa certamente de realização de evenciam desgaste, tendo já levado à tos culturais 4 “Teatro Cine da Trofa” O Trofense, ja- criação de uma petição a exigir a neiro 6, 1929 intervenção do Estado para evitar 5 “Teatro Recreativo Trofense, O Trofendanos futuros. se, janeiro 20, 1929 Álvaro Neves, atualmente a tra6 “O nosso teatro” O Trofense, feverei-
Preocupação sobre segurança das pontes mantém-se no Muro balhar na Agência Europeia para a Segurança na Aviação, é o primeiro subscritor do abaixo-assinado, que foi criado em 2016, e que ainda não atingiu o número suficiente de assinaturas para ir à Assembleia da República. O documento exige uma intervenção urgente no canal, com enfoque especial para as pontes – entre as quais as que estão na Nacional 14 e 318 junto aos semáforos da Carriça. “Uma vez que nunca houve qualquer intervenção de fundo, foram-se agravando as condições estruturais das duas pontes que cruzam o canal da linha na zona do lugar da Carriça e da que cruza a linha na zona do cemitério do Muro”, pode
ro 3, 1929 7 “Pavoroso incêndio – o Cineteatro Trofense devorado pelas chamas” O Trofense, fevereiro 17, 1929
Fissuras são visiveis na ponte junto ao cemitério do Muro
ler-se na petição, que também pode ser encontrada na internet (www.peticaopublica.com/pview. aspx?pi=PT82282). A petição coloca a nu ainda um problema de saúde pública: “Há imensos anos que se convive com a escorrência, ao longo do canal da linha que passa junto a habitações, de águas residuais compostas por dejetos humanos e animais de vacarias que existem nas imediações”. Em 2016, Álvaro Neves afirmou ao NT que “se a Metro do Porto considera que não deve avançar com o metro, pelo menos tem de se responsabilizar pelas infraestruturas do antigo canal”, incluindo “a estação”. C.V.
8
www.ONOTICIASDATROFA.pt
O NOTÍCIAS DA TROFA 25 JANEIRO 2018
Desporto
Reforços que valem pontos a ninguém. Temos que tornar as dificuldades em facilidades, mas para isso temos que trabalhar dentro de campo como equipa, porque depois as individualidades acabam por sobressair”. Já Pedro Gonçalves, técnico do Sousense, reconheceu “o domínio do Trofense” e considerou o resultado “justo”, pela “eficácia” demonstrada pelo adversário. “Tentamos, desde início, dividir forças com o Trofense, sabendo que estávamos perante uma boa equipa, com processos consolidados, treinador recente e reforços. Na primeira parte, dividimos o jogo, mas aceito que o Trofense tivesse mais domínio de bola, até porque passava pela nossa estratégia explorar os homens rápidos na frente, só que acabamos por ser penalizados com um grande golo e essa foi a diferença. Na segunda parte, equilibramos, não criamos muitas oportunidades e acabamos, numa pressão final, por ser traídos por um penálti. Fica aqui uma boa imagem da minha equipa”, referiu. Pedro Matos regressou à Trofa e marcou
Pedro Matos e João Pedro chegaram, viram e venceram. Os novos reforços do Clube Desportivo Trofense foram determinantes no jogo diante do Sousense, na 17.ª jornada da Série B do Campeonato de Portugal, já que marcaram os golos que ditaram a vitória da equipa por 2-0. CÁTIA VELOSO/ HERMANO MARTINS
N
um estádio muito despido de público, o jogo começou com um sinal do Sousense, com um remate por cima, que não assustou o guarda-redes Rodolfo Barata. Depois do lance tímido do adversário, o Trofense começou a impor-se no terreno, com domínio de bola e algumas jogadas de perigo, tendo quase sempre como protagonistas Pedro Matos e João Pedro. Foi, porém, a João Coimbra que pertenceu a primeira ocasião de golo, quando, assistido por João Pedro, entrou na grande área e rematou para defesa apertada de Ivo Coimbra. A bola ia sobrar para Pedro Matos, mas um defesa do Sousense evitou a recarga. Em resposta, Vítor Hugo serviu Zé Augusto que, no coração da
Perto da zona dos os triunfos “são importande salvação tes”. “Sabemos que temos uma e da “lanterna vermelha” tarefa difícil. Caímos numa situação que se está a arrastar há Ao fim de 17 jornadas, o Tromuito tempo, mas com o traba- fense está na 12.ª posição da talho, vontade, espírito de equipa bela classificativa, com 17 pone profissionalismo que os joga- tos, menos dois que o Camacha dores mostraram hoje, conse- e menos três que o Canelas, priguiram ultrapassar um adversá- meira equipa acima da linha de rio que estava abaixo de nós e água. Os pontos da equipa da conquistamos três pontos me- Trofa dividem-se por cinco vitórecidos”, frisou. rias, dois empates e dez derrotas. Reconhecendo que a vinda de Apesar de ser a quinta equipa reforços para o plantel “são sem- com mais golos sofridos (24), é pre mais valias”, Quim Berto re- a terceira equipa com pior regiscusa agarrar-se “às dificuldades”, to de golos marcados (16), apereiterando que “conta com to- nas à frente de Sousense (nove) dos os jogadores” e que “todos e Freamunde (15). são importantes para alcançar Com três jogos ao comando o objetivo”. “Estamos prepara- da equipa, Quim Berto consedos, trabalhamos arduamente guiu duas das cinco vitórias alpara voltar às vitórias em casa, cançadas. como voltamos, porque os adepO próximo jogo, realizado na tos merecem. Quando ganhamos Trofa no domingo a partir das 15 em casa sabemos que a nossa horas, será diante do Aliança da responsabilidade aumenta cada Gandra, que está no penúltimo vez mais”, sublinhou. lugar, com 15 pontos. O técnico não deixou de apelar Numa posição que tanto o coao apoio dos adeptos já na próxi- loca perto da zona da salvação “Não vamos facilitar ma jornada, também jogada na como da “lanterna vermelha”, a vida a ninguém” Trofa, diante do Aliança da Gan- ao Trofense não sobra grande dra: “É uma equipa que se tem margem de manobra, uma vez Quim Berto conseguiu a segun- reforçado nos últimos tempos e que, numa série tão equilibrada vitória ao serviço do Trofen- vai criar-nos muitas dificuldades. da, qualquer tropeção pode dise. No final do jogo, o treinador Não há jogos fáceis, mas tam- tar um forte revés na luta conafirmou à TrofaTv e ao NT que to- bém não vamos facilitar a vida tra a despromoção.
área, só tinha de encostar, mas não chegou a tempo. Aos 38 minutos, o domínio trofense foi brindado com um grande golo de Pedro Matos. A jogada começou no central Luiz Alberto, passa por João Pedro que amortece para o jogador trofense encher o pé e marcar um golo de bandeira, que foi dedicado à claque, que iniciou o jogo a estender uma lona a demonstrar descontentamento com a prestação da equipa no campeonato. Na etapa complementar, Pedro Matos teve, de novo, nos pés a oportunidade de marcar, mas desta vez o guarda-redes do Sousense defendeu. O triunfo trofense foi selado aos 85 minutos, com uma grande penalidade assinalada a castigar falta sobre Ruca. Na conversão, João Pedro não desperdiçou. Ainda antes do apito final, Ruca também tentou a sorte, num remate já dentro da área, mas Ivo Coimbra segurou.
Resultados Departamento de Formação Clube Desportivo Trofense Juniores 1.ª Divisão Distrital – Série 2 Trofense 3-4 Aliança de Gandra (4.º lugar, 40 pontos) Próxima jornada 27/01, às 15H Alfenense-Trofense Juvenis A 1.ª Divisão Distrital – Série 2 Desp. Aves 1-3 Trofense (6.º lugar, 33 pontos) Próxima jornada 28/01, às 11H Trofense-Alfenense Juvenis B 2.ª Divisão Distrital – série 5 Vilar Pinheiro 3-0 Trofense (9.º lugar, 24 pontos) Próxima jornada 28/01, às 9H Trofense-Hernâni Gonçalves Iniciados A 1.ª Divisão Distrital – Série 2 Trofense 7-1 Tirsense (5.º lugar, 37 pontos) Próxima jornada 28/01, às 11H Rebordosa-Trofense Iniciados B Camp. Distrital – Série 2 Trofense 1-2 Salgueiros (7.º lugar, 11 pontos) Próxima jornada 04/02 Trofense-Alfenense Infantis 11 1.ª Divisão Distrital – Série 2 Trofense 3-0 Felgueiras (8º lugar, 27 pontos) Próxima jornada 27/01, às 17H Freamunde-Trofense Infantis – Fut7 Camp. Distrital –Div. Elite - Série 2 Trofense 0-2 Macieira Maia (7.º lugar, 0 pontos) Próxima jornada 27/01, 15H Trofense-FC Porto Infantis – Fut 7 Camp. Distrital - Div. Elite - Série 2 Trofense 14-0 Sobrosa (1.º lugar, 9 pontos) Próxima jornada 27/01 Aliados Lordelo-Trofense Infantis B – Fut 7 Divisão Honra – Série 1 Ataense 0-2 Trofense (2.º lugar, 9 pontos) Próxima jornada 27/01 Trofense-Arcozelo Sub-10 1.ª Divisão Distrital – Série 1 Mocidade Sangemil 2-3 Trofense (6.º lugar, 1 ponto) Próxima jornada 27/01 Trofense-Fut. Benfica Gaia
www.ONOTICIASDATROFA.pt
25 JANEIRO 2018 O NOTÍCIAS DA TROFA
9
Atualidade
Golo solitário de Pontes dá vitória na estreia de Fábio Pereira O Atlético Clube Bougadense venceu, em casa, o Valonguense por 1-0, com golo de Pontes, aos 75 minutos. Foi o primeiro jogo de Fábio Pereira ao comando técnico da equipa. CÁTIA VELOSO
Fábio Pereira estreou-se com uma vitória ao comando da equipa sénior do Atlético Clube Bougadense. A formação de Bougado venceu pela margem mínima o Valonguense, em partida a contar para a 18.ª jornada da Divisão de Honra da Associação de Futebol do Porto. O único golo do jogo foi marcado por Pontes, aos 75 minutos, que, descaído à direita dentro da grande área, rematou cruzado para selar o triunfo do Bougadense. A partida acabou com o Valonguense a tentar o empate, com os últimos dois minutos de alta pressão junto da baliza defendida por Garcia. “Foi uma vitória justa e bastante merecida, apesar de termos sofrido nos últimos minutos, num tempo de compensação dado pelo ár-
bitro que achei exagerado”, afirmou ao NT Fábio Pereira, após o final da partida. O técnico, que tinha só três treinos com a equipa, ficou “muito satisfeito” com o que a equipa produziu ao longo dos 90 minutos. “Foi a rápida aprendizagem e a vontade que os jogadores têm de aprender. Estou muito satisfeito com a atitude que demonstraram em jogo e com o empenho que têm e a força mental que demonstraram para aguentar um jogo que nos foi adverso pelo facto de a bola não querer entrar. Soubemos sofrer”, assinalou o treinador, que não deixou de sublinhar “as três bolas à trave” e as “várias ocasiões de golo” criadas pela formação bougadense. A equipa mantém o 3.º lugar, agora com 33 pontos, mais três que Alfenense. Vila Caiz e Gondo-
Equipa aguentou pressão final do Valonguense
mar B são as equipas que estão acima, ambas com 41 pontos. Na próxima jornada, no domingo, 28 de janeiro, o Bougadense desloca-se ao terreno do Felgueiras B, que se encontra na 12.ª posição, com 17 pontos.
Equipa B empata
A formação ocupa o 8.º lugar do campeonato, com 22 pontos, e na A equipa B do AC Bougadense próxima ronda, jogada no sábado, empatou a uma bola com o Ze- 27 de janeiro, pelas 15 horas, desbreirense, na 15.ª jornada da sé- loca-se a Ramalde para defrontar rie 1 da 2.ª Divisão da Associação a equipa local. de Futebol do Porto.
Futsal federado – Associação de Futebol do Porto
Seniores S. Romão e Covelas tropeçam O empate a duas bolas com O Amanhã da Criança fez com que o Clube Slotcar da Trofa descesse ao 3.º lugar da 2.ª Divisão Distrital, com 22 pontos. No mesmo campeonato, o Futebol Clube S. Romão tropeçou diante do Nau Vitória e perdeu por 4-0, caindo para a 7.ª posição, com 19 pontos. Cumpridas 13 jornadas, as equipas vão tentar recuperar terreno já no próximo fim de semana. Enquanto o Clube Slotcar recebe o GACER, a equipa de S. Romão defronta, em casa, o Luso Académico. Na 12.ª jornada da 1.ª Divisão, série 1, o Grupo Desportivo Covelas sofreu uma derrota dolorosa por 4-3 diante do Balio Futsal, permitindo a reviravolta do adversário quando vencia por três bolas. Com 11 pontos, os covelenses ocupam o 11.º lugar e na próxima ronda defrontam o Miramar Império. Em seniores femininos, na 2.ª Divisão, o Clube Desportivo Trofense bateu o Gondomar Futsal Clube por 5-2 e à 14.ª jornada ocupa o 5.º posto, com 17 pontos. O Académico de Pedras Rubras é o próximo adversário.
No Campeonato Distrital de juniores femininos, o S. Romão perdeu por 6-2 diante do Santana, mantendo-se no último lugar, sem pontos, quando estão cumpridas 19 jornadas. Na próxima, a equipa folga. Ao golear o Gondomar Futsal Clube por 7-1, na 16.ª jornada, a equipa de juniores masculinos do Centro Recreativo Bougado cimentou a liderança na série 2 da 2.ª Divisão, com 37 pontos. Na próxima ronda, os bougadense defrontam o Retorta. Na série 1 da 2.ª Divisão de juvenis, o Grupo Cultural e Recreativo Alvarelhos perdeu com o Miramar Império por 6-4. Com 16 rondas realizadas, a formação alvarelhense ocupa o 10.º lugar, com 20 pontos, e na próxima recebe o Académico Pedras Rubras. No escalão de juvenis, o S. RoEquipa junior do CRB está no segundo lugar da 2.ª divisão mão goleou o S. Pedro de Fins por 7-2, na 14.ª jornada da série 2 da nense perdeu com O Amador por mão perdeu com o Novelense por 2.ª Divisão, estando agora com 15 3-4. Com 14 jornadas realizadas, 8-2, na 3.ª jornada da 2.ª Fase da pontos, na 10.ª posição. A Escola o clube mantém o 10.º lugar, com 2.ª Divisão – Divisão de Honra. Os DC Gondomar é o próximo adver- 14 pontos. Na próxima ronda, de- romanenses estão na 9.ª posição, sário. Na série 2 da 2.ª Divisão de fronta o Vila Boa do Bispo. com um ponto, e na próxima joriniciados, a coletividade romaA equipa de infantis do S. Ro- nada defrontam o Académico de
Sangemil. Os jogos das equipas sénior e de juvenis do CR Bougado não se realizaram pelo facto de o piso do pavilhão do clube estar escorregadio. C.V.
10
www.ONOTICIASDATROFA.pt
O NOTÍCIAS DA TROFA 25 JANEIRO 2018
Atualidade
Karatecas em Estágio na Escola Secundária
O pavilhão desportivo da Escola Secundária da Trofa vai encher-se de karatecas para o Estágio e Open Nacional organizado pelo Karaté Clube de Cedões. A prova realiza-se no domingo, 28 de janeiro, durante todo o dia, e é destinado a karatecas de todas as idades. Pelas 9 horas, decorrem os exames de graduação de alunos até aos 13 anos, seguidos de estágio, pelas 10.30 horas, estando o Open Lúdico marcado para as 14.30 horas.
Já para os alunos maiores de 14 anos, a manhã começa com Karaté Tradicional ou Karaté Desportivo, pelas 10.30 horas, enquanto os exames de graduação estão agendados para as 12 horas. Pelas 14.30 horas, tem início o Open Nacional (kata e kumite), que se prolongará até às 20 horas. Esta iniciativa conta com o apoio da autarquia, Junta de Freguesia de Bougado, Federação das Associações de Pais da Trofa e Agrupamento de Escolas da Trofa. C.V.
Karaté Clube de Cedões organiza Estágio e Open nacional
Ciclismo
Beatriz Martins no pódio do Campeonato Nacional de Pista
Beatriz Martins foi medalhada de bronze no nacional de pista
Beatriz Martins subiu ao pódio do Cam- pois foi a primeira vez que realizei uma propeonato Nacional de pista que se realizou va deste tipo. Conseguir obter duas medano fim de semana de 20 e 21 de janeiro, no lhas de 3.º lugar numa prova tão importanvelódromo nacional, em Sangalhos, Anadia. te é muito bom. Foi uma experiência incríA ciclista trofense, que representa a União vel”, referiu a ciclista. de Ciclismo da Trofa, alcançou o 3.º lugar Beatriz Martins não deixou ainda de no scratch, com distância de cinco quiló- “agradecer” à equipa e treinador “por todo metros (20 voltas), e na corrida por pontos, o apoio e incentivo”, assim como aos pais e a todos os que a apoiam. de 7,5 quilómetros (30 voltas). C.V. “Estou muito contente com o resultado,
www.ONOTICIASDATROFA.pt
25 JANEIRO 2018 O NOTÍCIAS DA TROFA
Necrologia
Agenda
Dia 26 22 horas: TTrofa House apresenta Maria Leal ao vivo, na sede do TTrofa, no Souto de Bairros Dia 27 9.30-19 horas: Estágio e Open Nacional de Karaté, Escola Secundária da Trofa 15 horas: Ramalde vs Bougadense B 21 horas: Grupos e Ranchos Folclóricos do concelho a cantar as Janeiras, Fórum Trofa XXI Dia 28 15 horas: CD Trofense vs Aliança da Gandra 15 horas: Felgueiras B vs Bougadense 15.30 horas: Grupos e Ranchos Folclóricos do concelho a cantar as Janeiras, Fórum Trofa XXI
S. Martinho de Bougado José Domingues dos Santos Faleceu no dia 17 de janeiro, com 84 anos. Casado com Paulina de Campos Cruz Domingues
Farmácias
Ribeirão - VNF José Augusto Brandão Machado Faleceu no dia 4 de janeiro, com 64 anos. Casado com Felisbina de Azevedo e Sousa Machado
Dia 25 Farmácia Nova Dia 26 Farmácia Moreira Padrão Dia 27 Farmácia de Ribeirão Dia 28 Farmácia Trofense Dia 29 Farmácia Barreto Dia 30 Farmácia Nova Dia 31 Farmácia Moreira Padrão Dia 1 Farmácia Ribeirão
Telefones úteis
Maria de Fátima Carneiro Neves Faleceu no dia 21 de janeiro, com 76 anos. Solteira Maria José Reis do Carmo Faleceu no dia 22 de janeiro, com 91 anos. Viúva de Manuel Tavares da Silva Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda Gerência de João Silva
Lousado - VNF Maria Cândida Lorida Faleceu no dia 4 de janeiro, com 90 anos. Solteira
Santiago de Bougado Maria Alice Costa e Silva Faleceu no dia 9 de janeiro, com 84 anos. Viúva de Manuel António Tinoco de Sá Manuel Augusto da Silva e Sousa Faleceu no dia 9 de janeiro, com 65 anos. Casado com Maria José Moreira Campos e Sousa Mouquim - VNF Deolinda da Conceição de Sá Faleceu no dia 14 de janeiro, com 89 anos. Viúva de Joaquim Monteiro de Oliveira Funerais realizados por Funerária Ribeirense, Paiva e Irmão, Lda.
11
Atualidade
Correio do Leitor Ano novo uma esperança para todos Um Ano Novo é um ano que nasce com espectativa. O ano que terminou, chamado “Ano Velho”, é mais uma folha arrancada do calendário para sempre e rogamos mais idade. Para trás ficam acontecimentos trágicos, guerras, Direitos Humanos desrespeitados, mudanças na política dos países, fenómenos climáticos e sociais ocorridos em todo o mundo, que afetaram muitas vezes, a nossa vida e o nosso orçamento. Mas, além destes acontecimentos negativos, fica a consolação de muitas esperanças para todos nós, que nos permitem encarar melhor o futuro. A Quadra Natalícia, já passada, deixa-nos sempre um farol de amor fraternal entre todos, na partilha e no calor humano, que se sente entre os menos favorecidos. Esta bondade experiente na nossa vida, devia permanecer todos os dias do ano. Assim, diminuíam-se as dificuldades prementes de quem vive em adversidade. A nossa vivência deve ser um dinamismo de espírito e de esperança numa sociedade renovada e confiante. Enquanto cá permanecermos, temos o pleno direito e o dever de amar as pessoas e a Mãe Natureza. A vida do Homem é uma recordação, uma memória e um projeto de firmeza no futuro. No dia 1 de Janeiro de 2002, com muita expectativa, iniciou no
nosso país a circulação da moeda Humanidade daqui a vinte anos? única (Euro - €). Já lá vão dezas- São uma realidade atual os muiseis anos a conviver com esta va- tos conflitos mundiais dos interesliosa moeda. Antes era o escudo ses materiais de que o dinheiro é ($), que nasceu em 22 de maio de o rosto, as armas para as guerras 1911. Os meios de comunicação que se obtêm com tremenda facisocial divulgaram há dias que ain- lidade, os atentados sem rosto e da existem 42 milhões de contos as malditas drogas que ofuscam na mão dos portugueses, que pas- pessoas de todos os quadrantes saram agora a não ter qualquer va- sociais, que infelizmente rolam e lidade de troca pela sua expiração. rolaram nesta trágica teia. Iniciado o ano 2018, todos nós Há vários anos que assistimos devemos pensar como pagar e só a planos e esforços dignos para depois compramos, se possível. que haja um pleno equilíbrio, soSó devemos adquirir o que for ne- cioeconómico no mundo e, em cessário, não cedendo ao consu- vez de resultados positivos, enmismo. A palavra poupar tem de contramos um agravar das situaestar nas nossas mentes! Os ren- ções. Não é de duvidar da sincedimentos de cada família são limi- ridade e da competência de muitados. Embora não sejam iguais tos que procuram endireitar o nospara todas, cada uma tem de pou- so Planeta. Mas, infelizmente não par uma parte do seu rendimento têm sido capazes. Intensificampara poder fazer face a despesas -se medidas que visam colmatar imprevistas. Os créditos só são be- enigmas e elas ambrem roturas néficos se foram feitos conscien- que avolumam ainda mais os protemente e como complemento blemas. Vamos acreditar que este às poupanças que vamos fazendo. Novo Ano nos proporcione o meNão podem ser vistos como “ta- lhor para todos, saúde, paz, amor bua de salvação” para quase tudo e alegria contagiante. o que queremos comprar. Haja Como estamos em janeiro, o ponderação nos gastos e não de- cantar das Janeiras e dos Reis vemos viver acima dos rendimen- são um dinamismo com tradição tos que auferimos. remota. Estas, são um misto de Quanto ao nosso mundo, tão religiosidade atendendo à época avançado, segue desorientado e em que são cantadas, louvando o sem rumo a um futuro promissor. Nascimento do Menino Jesus e deA Paz e o diálogo estão constante- sejando o Bom Ano. mente ameaçados pelo ódio e vinTrofa, 13 de janeiro de 2018. ganças dispensáveis. O que será a Firmino Santos.
Bombeiros Voluntários Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109//252 428 110 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714 Centro de Saúde da Trofa 252 416 763//252 415 520 Centro de Saúde S. Romão 229 825 429 Centro de Saúde Alvarelhos 229 867 060
Ficha Técnica Diretor: Hermano Martins Sub-diretora: Cátia Veloso Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Redação: Patrícia Pereira, Cátia Veloso, Magda Machado de Araújo , Liliana Oliveira Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva, João Pedro Costa, João Mendes, César Alves, José Pedro Reis, Moutinho Duarte | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Cátia Veloso | Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda. | Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros IBAN: PT50 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,60 Euros | E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt | Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo | Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo | Estatuto Editorial pode ser consultado em www.onoticiasdatrofa.pt | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.
12 O NOTÍCIAS DA TROFA
25 JANEIRO 2018
www.ONOTICIASDATROFA.pt
Atualidade
Trofense abriu loja online para universo infanto-juvenil Filipa Barbosa é da Trofa e, no final de 2017, decidiu abrir a KidStuff, uma loja online que agrega marcas nacionais de produtos para bebés e crianças. CÁTIA VELOSO
F
oi a necessidade que aguçou o engenho de Filipa Barbosa para criar a KidStuff. Depois de ser mãe, em 2015, a trofense, emigrada nos Estados Unidos da América, encontrou bastantes dificuldades para comprar produtos para o filho quando regressou ao país. “Deparei-me com o facto de ter que comprar tudo de uma vez só, sem ter referência nenhuma de marcas e sem me identificar com os produtos à venda. Foi nessa altura que me apercebi da existência de uma lacuna no universo do retalho português”, explicou em entrevista ao NT. Mesmo sem experiência
na área, decidiu, então, pôr mãos à obra e abrir uma loja online, que agregasse todo o universo infanto-juvenil. A KidStuff abriu em dezembro, em www.kid-stuff.pt, acolhendo marcas e empresas portuguesas, que se destacam pela criatividade. “Abrangente” é um dos adjetivos que caracteriza a loja online. Nela podem ser encontrados artigos de vestuário, acessórios, de decoração (candeeiros, cabides, roupa de cama, almofadas), art-prints, brinquedos e produtos para o enxoval do bebé. Em breve, anunciou Filipa Barbosa, “todas as áreas estarão preenchidas, contando com uma nova, dedicada aos livros”. Orikomi, Mada in Lisbon, SNUGme, Macaquinhos, MAE Design, Match, Moki&Mar e Cucco são as marcas que podem ser encontradas na loja online. “Os produtos são enviados diretamente através da
marca para o cliente final, estado devidamente identificados com labeling da marca. Por isso, o único elemento identificativo da KidStuff, aquando da receção do produto junto do cliente, será a fatura que o cliente recebe e através do nosso saco de envio, com a nossa imagem, que está neste momento em fase final de produção”, explicou. E para tornar a vida dos pais ainda mais fácil, a KidStuff dedica um espaço a serviços de fotografia e eventos, a pensar nos momentos de festa. Para já, na loja existem “algumas sugestões de empresas que se destacam nestas duas áreas” e a curto prazo terá um diretório, onde os clientes “poderão encontrar várias sugestões, de norte a sul do país”, adiantou. Atualmente focada no mercado online, Filipa Barbosa espera fazer a KidStuff prosperar através da internacionalização.
Loja online abriu em dezembro