Semanário | 22 de Fevereiro de 2018 | Nº 661 Ano 15 | Diretor Hermano Martins | 0,70 €
Coronado saiu à rua para viver o Carnaval //PÁG. 08
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Covelas na 1.ª prioridade para limpar terrenos
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Casa nova, Língua nova
Um dos obstáculos que um emigrante tem de enfrentar quando chega ao país que o acolhe é o de aprender a sua língua.
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Imigrantes ilegais em empresas da Trofa pub
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O NOTÍCIAS DA TROFA 22 FEVEREIRO 2018
Atualidade
Passos de Dança nos prémios IDTA A
na Maria Costa e Mafalda Oliveira, alunas da Escola Passos de Dança, representaram a Trofa e Portugal no International Theatre Dance Awards 2018, que se realizou nos dias 17 e 18 de fevereiro, em Manchester, Inglaterra. As alunas competiram em Ballet Grades, que
é indicado para o escalão mais pe- das alunas nestas competições. queno de idade. Organizada pela “Notei uma confiança nas alunas International Dance Teachers As- que participaram pela primeira vez sociation (IDTA), a competição está e que, comparando com anos andividida em Ballet Clássico, Teatro teriores e com as alunas que já foMusical, Jazz e Sapateado. ram antes, foi muito superior. Isto Para Márcia Ferreira, responsá- é indicativo que o nosso trabalho vel da escola Passos de Dança, é está sempre em progressão”, com“sempre positiva” a participação pletou. P.P.
Repsol trouxe exposição de desporto motorizado à Trofa
Moto de Marc Marquez foi uma das principais atrações
Uma exposição móvel da Rep- los, o fato do companheiro, Dani sol trouxe à Alameda da Estação Pedrosa, realidade virtual, quizz uma parte da história do despor- e vales de desconto em combusto motorizado. A moto com que tível nos postos de abastecimenMarc Marquez foi campeão do to da Repsol fizeram parte da exmundo em 2016, tornando-se o periência do “Repsol Racing Tour”. piloto mais jovem com mais títu- Ao jornal O Notícias da Trofa e à
Caros Leitores, Inicio esta primeira rubrica com um enorme sentido de responsabilidade, pois, acredito ser da maior importância o assunto sobre o qual me debruço, e que, como tal, urge celeridade. A defesa das matrizes da nossa língua, da nossa arte. Com isto, e porque, é a arte do cinema a minha grande paixão, assino o compromisso com o leitor deste jornal, de mensalmente, dar a conhecer o melhor que se faz em Portugal na sétima arte, numa altura em que apesar de reconhecido internacionalmente, o cinema não tem voz em Portugal. Como primeira proposta cinematográfica, o filme RAMIRO de Manuel Mozos que estreia a 1 de Março, após uma antestreia no Doclisboa’17. O realizador, Manuel Mozos, que conta já com um vasto historial na área do documentário, como a obra RUÍNAS de 2009, à ficção, como a obra XAVIER de 1992, promete surpreender com este seu novo filme, desta vez uma comédia, que conta a história de um Alfarrabista, na casa dos quarenta, numa Lisboa Contemporânea, que se debate entre o sonho de voltar a escrever poesia e a lassidão de um quotidiano, ao qual não consegue escapar. Ingredientes que, segundo o realizador, vão conduzir a narrativa proposta. Uma entrada com o pé direito no próximo mês, à qual não pode faltar.
TrofaTv, André Cruz, coordenador operacional da Repsol, disse que esta passagem pela Trofa, o terceiUma semana depois, a 8 de Março, estreia o filme IMAGENS PROIBIro ponto de paragem desta tour, era importante, “porque se trata DAS de Hugo Diogo, realizador de “Marginais”. Baseado na obra de Pede um dos Municípios mais jovens dro Paixão, “Saudades de Nova Iorque”, retrata as venturas e desvendo país, que ainda não tinha rece- turas de David, que procurando escapar a um amor perdido, foge de Londres para Lisboa, e, com ele, traz um projeto, recriar o amor entre bido a exposição”. “É uma mostra em que o visitan- duas mulheres que não se conhecem, que comunicam através dele e te fica a conhecer os mais de 45 das fotografias Polaroid. anos de apoio da Repsol aos desportos motorizados, os valores No dia 15 de Março, após a estreia mundial no Festival de Berlin “Berque o desporto representa para linale 67” e de passar por outros festivais como o IndieLisboa 2017, chea Repsol, os seus compromissos ga às salas de cinema o filme COLO da experiente realizadora Teresa básicos e um pouco de história”, Vilaverde. Com uma bagagem que inclui filmes como MUTANTES de acrescentou. Além disso, esteve 1998 ou PONTES DE SARAJEVO de 2014, neste filme, a realizadora proem destaque o tema da seguran- cura abordar “a crise” que “é mais do que económica. É também a criça rodoviária. O circuito móvel foi se da família, do pouco tempo que as pessoas têm para viver, para favisitado por muitos trofenses e vai lar umas com as outras.” De certo, um filme que vale a pena ver e rever. percorrer o país durante as próximas sete semanas, terminando a A 22 de Março, estreia o filme APARIÇÃO do realizador Fernando Venviagem em Lisboa. L.O. drell, uma adaptação da obra literária com o mesmo nome, de Virgílio Ferreira. O realizador com um percurso mais discreto, conta com um historial de filmes como FINTAR O DESTINO de 1998 ou O GOTEJAR DA LUZ de 2002. Segundo Fernando Vendrell, o protagonista, Alberto Soares “está imbuído” numa “experiência existencialista”, na “questão da morte”, e o seu objetivo prende-se por “tocar e envolver o espetador dentro dessa experiência”.
Previsão meteorológica de 22 de fevereiro a 2 de março
De 20 de Fevereiro a 4 de Março, a não perder também a oportunidade de assistir a uma amostra de cinema nacional e internacional no Teatro Rivoli Porto, o Fantasporto 2018. Especial nota para a antestreia de três longas metragens portuguesas, UMA VIDA SUBLIME de Luís Diogo, DOUTORES PALHAÇOS de Bernardo Lopes e Hélder Faria e ainda APARIÇÃO de Fernando Vendrell, e a presença de 8 Universidades e Escolas de Cinema. Vemo-nos na próxima rubrica, e até lá, boas sessões de cinema!
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GNR e SEF identificam imigrantes ilegais em empresas da Trofa A operação foi desencadeada tacamento Territorial de Barcelos pelo Núcleo de Investigação Cri- da GNR, os trabalhadores estranminal do Destacamento Territo- geiros eram contratados por uma rial de Barcelos da Guarda Nacio- empresa, sediada em Famalicão, nal Republicana (GNR), em con- que se assumia como gestora de junto com o Serviço Estrangeiros recursos humanos, nomeadamene Fronteiras (SEF) de Braga e a Au- te na área de trabalho temporário, toridade para as Condições de Tra- que os encaminhava para outras balho (ACT), e visava a investiga- unidades empresariais. ção de uma empresa suspeita de Dos indivíduos identificados, prestar auxílio à emigração ilegal. “dois foram detidos por permaNuma ação de fiscalização reali- nência ilegal em Espaço Schengen, zada a 15 de fevereiro, que envol- seis foram notificados para abanveu 20 militares da GNR, seis ins- donar o país voluntariamente em petores do SEF e dois inspetores 20 dias e os restantes foram notida ACT, as autoridades encontra- ficados para comparecerem nos ram 34 imigrantes, paquistaneses serviços do SEF de Braga para ree indianos, em situação ilegal no gularização da situação”, inforpaís, a trabalhar “em duas empre- mou o comandante do Destacasas da Trofa e numa em Vila Nova mento. Os detidos foram presende Famalicão”. Segundo explicou tes no Tribunal Judicial de FamaAdelino Silva, comandante do Des- licão, no dia seguinte. C.V.
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22 FEVEREIRO 2018 O NOTÍCIAS DA TROFA
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Atualidade
Colisão junto aos semáforos da Lagoa
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dos Bombeiros Voluntários da orientado pela Polícia Municipal. m acidente que envolveu Trofa, “uma das vítimas recusou A Guarda Nacional Republicana uma viatura ligeira de passagei- o transporte hospitalar e a outra da Trofa registou a ocorrência. ros e um veículo de mercadorias foi encaminhada para a unidaAlém do socorro às vítimas, os feriu dois homens, de 29 e 56 de de Vila Nova de Famalicão do Bombeiros Voluntários da Trofa anos, cerca das 10.30 horas de Centro Hospitalar do Médio Ave”. procederam à limpeza da via. Fosexta-feira, 16 de fevereiro. O siUma das viaturas embateu num ram mobilizados nove elementos nistro aconteceu na Estrada Na- semáforo e a estrutura teve de ser da corporação, duas ambulâncional 104 junto aos semáforos da retirada devido ao risco de queda. cias e outro veículo. Lagoa, em Santiago de Bougado. A estrada esteve cortada e o trânSegundo Carlos Cadilhe, oficial sito condicionado, tendo sido C.V./H.M.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 22 FEVEREIRO 2018
Atualidade
Jorge Machado relembra luta dos trofenses pelo Metro
Murenses não desistem de reivindicar a linha do Metro
J
orge Machado relembrou, no Parlamento, a luta dos trofenses pela extensão da Linha Verde do Metro do Porto até à Trofa. O deputado do Partido Comunista Português (PCP) dirigia-se ao ministro do Ambiente, Matos Fernandes, durante a sessão de plenário de 15 de fevereiro, na sequência do investimento que o Governo vai iniciar no Metro do Porto em 2019. “É uma importante conquista por quem sempre lutou pelo alargamento da rede do Me-
tro, como importante instrumento de mobilidade no distrito do Porto, mas anda mal o senhor ministro quando parece estar mais preocupado em atacar o PCP do que resolver problemas concretos nas pessoas”, afirmou o deputado, que se referiu à resolução aprovada pela Assembleia da República para a concretização da linha entre o ISMAI e a Trofa. Jorge Machado criticou o executivo por não cumprir a resolução e não fazer o Estado cumprir uma promessa com 14 anos. “Estas po-
pulações esperam há demasiado tempo pela resolução dos seus problemas concretos de mobilidade. Anda mal o senhor ministro ao não acompanhar ou não cumprir as resoluções da Assembleia da República propostas pelo PCP, mas aprovadas por vários partidos. Fica com essa responsabilidade e atira para o PS o ónus político dessa decisão, mas nós cá estaremos para continuar a lutar por essas mesmas soluções”, frisou. Entretanto, no Muro, a população teima em não deixar esquecer o tema. Recentemente, foi colocada uma lona, na fachada da antiga estação de comboio, onde se pode ver um metro, não o transporte, mas aquele que permite medir, e as frases: “Se der o seu voto àqueles que já desistiram do metro é este que terá. Nós não desistimos. Muro Trofa”. C.V.
JS debateu discriminação, desigualdade e violência jovem Discriminação, desigualdade e violência jovem. Foi este o mote para a conversa que a Juventude Socialista da Trofa promoveu a 16 de fevereiro, na sede do Clube Slotcar da Trofa, no âmbito da iniciativa “JS Trofa à conversa com...”. Elza Pais, deputada à Assembleia da República e ex-secretária de Estado da Igualdade, e Maria José Magalhães, presidente da Elza Pais e Maria José Magalhães protagonizaram iniciativa UMAR – União Mulheres Alternativa e Resposta e docente na Facul- “participativo e esclarecedor acer- “são uma aposta ganha já desde o dade de Psicologia e de Ciências ca da violência jovem no namoro, anterior mandato”, porque permida Educação na Universidade do do combate às desigualdades sa- tem “uma discussão pública em loPorto, foram as protagonistas da lariais e da discriminação de géne- cais acessíveis, com figuras de rero e de opções”. Para Bruno Soares, levo nacional a nível político e acaconversa. A sala encheu para um debate líder da JS Trofa, estas iniciativas démico”. L.O.
Trofenses eleitos para Congresso e Conselho Nacional do PSD A trofense Isabel Cruz foi eleita secretária do Congresso Nacional do Partido Social Democrata (PSD). A eleição aconteceu durante o congresso “laranja” que decorreu de 16 a 18 de fevereiro, em Lisboa. A atual presidente da Assembleia Municipal da Trofa foi um dos elementos ligados à estrutura concelhia do PSD que apoiou Rui Rio nas
eleições diretas do partido. Alberto Fonseca, líder do PSD Trofa, foi eleito para o Conselho Nacional. Durante o congresso, a estrutura concelhia do partido apresentou uma proposta temática relacionada com a variante à Estrada Nacional 14, defendendo que o PSD “deve assumir o processo junto do Governo, estando na linha
da frente na defesa das justas pretensões das populações e empresas”, que, dizem os sociais-democratas, são, “direta e indiretamente, afetadas pela maquiavélica postura deste Governo”, a quem culpam de não concretizar o projeto. Esta foi a primeira vez que o PSD Trofa apresentou uma proposta no Congresso do partido. C.V.
José Maria Moreira da Silva Lutas intestinais nos partidos
CRÓNICA
A primeira finalidade da existência de um partido político é a procura deliberada da conquista e do exercício do poder, para depois de se instalar no poder passar a ser a manutenção do poder a todo o custo. O partido político que não tenha por objetivo principal a conquista, o exercício e a manutenção do poder é considerado um partido anómalo. Obviamente que a finalidade de um partido político deveria ser a conquista do poder para servir o país e estar ao serviço das pessoas, mas a realidade mostra que não é isso que caracteriza a generalidade dos partidos políticos. Embora se intitulem como grandes defensores dos interesses das populações, os partidos primam pela ausência de valores, coerência, honra, ética e independência, e facilmente se transformam em agência de empregos. São os dirigentes que escolhem os militantes para votarem em si próprios, de forma a sustentarem o seu poder, por isso é que muitas vezes também têm que providenciar os pagamentos das quotas de muitos militantes. Os dirigentes chegam a inflacionar o número de militantes para garantirem mais poder negocial, junto das estruturas superiores e com isso conseguirem obter mais lugares para os seus apaniguados. Os partidos estão organizados numa pirâmide de redes de relações perigosas e nocivas e transformam-se em aparelhos inexpugnáveis, dominados por grupos que se eternizam no poder. Quando o partido chega ao poder, o aparelho partidário passa a viver no paraíso, pois terá muitos cargos para distribuir pela sua clientela. Por tudo isto é que a ligação entre os membros de um partido político é pautada, em grande medida pelo compadrio, nepotismo, demagogia, populismo e caciquismo. Esta característica dos partidos vem do século XIX, passou sem alterações pela Primeira República e pelo Estado Novo, e não foi banida com a implantação da democracia, em 25 de abril de 1974. A ausência de transparência faz com que os partidos, que se consideram os únicos portadores da ação coletiva e se fechem em si próprios, o que origina o afastamento dos cidadãos, que vêm nos partidos o único veículo para o debate democrático. E por consequência também se distanciam ou se afastam da própria participação democrática, pois não querem ser simples joguetes nas mãos dos que detêm o poder. O “donos” dos partidos, os que têm o poder de distribuir os lugares à mesa do “orçamento”, aqueles que estão bem acima na estrutura partidária, com a sua falta de honestidade intelectual (e não só!) vêm nos militantes de base o seu braço armado para as lutas internas. Por isso é que é normal, principalmente em épocas eleitorais, o aparecimento de listas manipuladas, fichas falsificadas, compra de votos, chapeladas eleitorais e também algumas bofetadas. Não é por acaso que a percentagem de cidadãos que militam nos partidos políticos seja só cerca de 1% da população portuguesa, o que é um valor muito baixo, comparado com muitos países civilizados e modernos. As lutas intestinais nos partidos prejudicam o funcionamento da democracia e convidam ao afastamento dos cidadãos dos partidos políticos, que se estão a borrifar para convivência democrática, para a cidadania e para a felicidade dos cidadãos, e nem sequer debatem internamente a temática das ideologias. A quantidade muito reduzida de cidadãos que são militantes partidários é penalizadora, desencorajadora e um grande obstáculo à renovação e abertura à sociedade, por parte dos partidos políticos. Que é tão necessária e urgente, para a regeneração e o fortalecimento do sistema democrático! moreira.da.silva@sapo.pt www.moreiradasilva.pt
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22 FEVEREIRO 2018 O NOTÍCIAS DA TROFA
Posto da GNR tem novo comandante
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Atualidade
Que caminhos trilhar para entrar no mercado externo?
AEBA apoia empresas no processo de internacionalização
Novo comandante iniciou funções a 1 de fevereiro
O segundo sargento Ricardo Rodrigues é o novo comandante do posto da Trofa da Guarda Nacional Republicana (GNR). Militar desde 2004, Ricardo Rodrigues foi promovido a sargento em 2012 e já passou por dez postos da GNR, tendo comandado o posto de Alfena, no concelho de Valongo, e o de
Vilar Formoso. No currículo conta ainda com passagens, como adjunto de comando, nos postos de Fânzeres e Vila do Conde. Natural da cidade do Porto, Ricardo Rodrigues, de 35 anos, iniciou funções na Trofa a 1 de fevereiro e neste momento aguarda promoção a 1.º sargento. C.V.
Altronix finalista dos European Business Awards Depois de ter conquistado o prémio de “National Champion” português, em 2016 e 2017, a Altronix é, novamente, finalista dos European Business Awards, que distingue e premeia, a nível europeu, empresas de excelência que atribuem grande importância à inovação enquanto principal ativo da sua estratégia de negócio. LILIANA OLIVEIRA A decisão está do lado do público, que pode votar online até ao dia 4 de maio, em www.businessawardseurope.com. Os vencedores vão ser conhecidos em junho e a Altronix espera “consolidar ainda mais a sua posição de referência ao nível empresarial”. Recorde-se que a empresa da Trofa recebeu, em 2017 e pelo oitavo ano consecutivo, o estatuto de PME Líder e PME Excelência, ficou no Top 10 das “Empresas mais Felizes de Portugal” e foi distinguida, nos últimos cinco anos, como uma das cem melhores empresas para trabalhar. Sediada em Santiago de Bougado, a Altronix quer ser uma referência no que diz respeito à inovação, “demonstrando a sua contínua preocupação na adoção de boas práticas e ações de melhoria contínua”. Especialista em soluções de rastreabilidade, identificação automática e implementação de sistemas RFID, “a indústria 4.0 tem sido
uma das principais áreas na qual a empresa tem investido, em termos de equipamentos e recursos humanos, e para a qual tem canalizado oferta diversa e variada”. “A transformação digital é inevitável e é importante que as empresas percebam isso. Não se trata apenas de agilizar procedimentos, mas também de aumentar a produtividade e de reduzir custos operacionais”, afirmou o diretor-executivo da Altronix, Rui Fonseca. Além da sede na Trofa, a empresa tem uma filial em Lisboa e está presente em Madrid e Vigo. De momento, decorre a construção da nova sede, na freguesia do Muro, num investimento de 1,5 milhões de euros. A empresa da Trofa conta com “cerca de 50 colaboradores e um volume de faturação na ordem dos 4,7 milhões de euros”, reunindo “mais de 5900 projetos em Portugal, Espanha, Cabo Verde, Moçambique, Angola e Timor-Leste”.
Seminário contou com a participação da Câmara de Comércio
Explicar às empresas da região quais são as oportunidades e os obstáculos que surgem nas ações de internacionalização foi o principal objetivo do seminário que a Associação Empresarial do Baixo Ave (AEBA) promoveu no dia 20 de fevereiro, na Trofa. CÁTIA VELOSO
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specialistas da área expuseram os caminhos que as empresas devem trilhar desde que decidem exportar até entrarem no mercado externo. “Notamos que, muitas vezes, há muita informação do ponto de vista estratégico, mas pouca do ponto de vista operacional, ou seja, como se deve ultrapassar as dificuldades e os problemas que surgem. Esta iniciativa visa dotar as empresas dessa informação útil para decidirem no dia a dia”, explicou João Luís de Sousa, vice-presidente da AEBA. Para este seminário, a AEBA teve como parceira a Câmara de Comércio, que se assume como “entidade privilegiada para a internacionalização da economia nacional”. A representá-la no seminário esteve Pedro Magalhães, diretor de relações internacionais, que explicou ao NT e à TrofaTv que “o principal constrangimento” das empresas nas ações de internacionalização é “a falta de planeamento”. “Demonstram dificuldades em preparar-se para a abordagem aos mercados externos. Hoje em dia, a informação é muita e está dispersa e o que recomendamos sempre é que as empresas se suportem do que são os apoios que existem para este pro-
cesso, incluindo a nível financeiro”, adiantou. Tanto a Câmara de Comércio como a AEBA têm planos de apoio à internacionalização que passa pela disponibilização de informação concreta sobre mercados e oportunidades comerciais, respeitando “a especificidade de cada empresa” e tendo em vista “a mitigação do risco do processo”, sublinhou Pedro Magalhães. No âmbito da estratégia montada para apoiar as empresas, a AEBA tem já agendados outros seminários.
“Está a aumentar o número de microempresas que estão envolvidas na exportação. Há 20 anos, representavam cerca de 20 por cento, neste momento já são mais de 80 por cento. E são essas empresas que mais precisam de informação e capacitação, porque não têm estruturas que as apoiem e por isso é que estas iniciativas são importantes”. João Luís de Sousa, vice-presidente da AEBA
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O NOTÍCIAS DA TROFA 22 FEVEREIRO 2018
Atualidade
Alunos fazem STOP ao bullying
“Não faças do telemóvel uma ameaça para não caíres em desgraça” ou “Não devemos julgar os outros pelas diferenças”. Estes são apenas dois dos muitos apelos espelhados nos trabalhos desenvolvidos pelos alunos do 6.º ano da Escola Básica de Castro, em Alvarelhos. PATRÍCIA PEREIRA
A
exposição dos trabalhos surge numa ação do Trofa 3G – Motor de Oportunidades, dinamizada pela delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa. Segundo a coordenadora Carla Lima, esta ação pretendia pôr todas as turmas do 6.º ano do Agrupamento de Escolas Coronado e Castro a abordar “os direitos das crianças” e a eleger “aquele que estaria a ser menos protegido”. E como “quase todas as turmas foram unânimes em falar sobre o bullying”, resolveram “criar estes trabalhos”. “O bullying é algo que os atormenta, porque acham que não estão a ser bem protegidos no âmbito escolar”, completou. Cada aluno “deu opinião e deixou uma mensagem sobre como se podia prevenir esta problemáti-
ca”, escrevendo numa mão e, posteriormente, colocando em quatro árvores. Já duas turmas do 6.º ano da Escola Básica e Secundária de Coronado e Castro apresentaram dois painéis de azulejos, onde desenharam os Direitos das Crianças e os Direitos Humanos. A mostra foi inaugurada na tarde de terça-feira, 20 de fevereiro, Dia da Justiça Social, depois de a temática ter sido abordada ao longo de cinco sessões por turma. Para José Pedro Carvalho, aluno 6.º A1, foi “muito divertido” esta participação no projeto, porque teve oportunidade de falar “acerca da Cidadania, rir um pouco e aprender bastantes coisas” sobre o trabalho da Cruz Vermelha e de existir “muita gente a sofrer no mundo”. “Na escola temos muitos casos de bullying e de pessoas a so-
Sessão desmistificou mitos sobre a sexualidade
Renato Martins esclareceu dúvidas dos participantes
“Sexualidade e qualidade de vida: Viver mais e melhor”. Este foi o tema da última sessão para a comunidade, realizada pela delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa, no âmbito da ação 14 do projeto CLDS Trofa 3G – Motor de Oportunidades. PATRÍCIA PEREIRA Na tarde de segunda-feira, 19 homens”. “Uma vida sexual saudáde fevereiro, Renato Martins, do vel pode funcionar preventivamenCentro Clínico – Medicina e Tera- te contra a depressão, melhorar a pia Sexual, esclareceu as “dúvidas” vida conjugal e o companheirismo, dos “20 participantes” e refletiu so- aumentando, consequentemente, bre os “vários mitos que prejudi- os sentimentos de autoestima e de cam uma sexualidade livre e ple- respeito mútuo entre os parceiros”, na numa relação a dois”. Segundo completou. Pelas 15 horas da próxima sea organização, Renato Martins reforçou “a importância da comuni- gunda-feira, dia 26 de fevereiro, cação entre o casal, tendo por prin- o Espaço CLDS Trofa 3G – Motor cípio que a qualidade da saúde se- de Oportunidades, localizado no xual pode funcionar positivamen- Centro Comercial da Vinha, acote na vivência diária de mulheres e lhe uma mostra de chás e infusões.
Turmas do 6.º ano abordaram temática do bullying e os Direitos das Crianças
frer por causa disso. Normalmente, os bullies (agressores) estão constantemente a ameaçar que não se deve contar a ninguém, mas devemos denunciar”, alertou. Também Paola Tuerlinckx, aluna 6.º A1, considerou que “o bullying é muito mau e que não se devia tratar mal os colegas, nem fazer coi-
sas más”. “Se virmos alguma coisa má a ocorrer na escola”, disse a aluna, “devemos avisar logo um professor ou um funcionário”. Já para Lúcia Cruz, professora de Cidadania na Escola Básica de Castro, o projeto foi “muito interessante”, sendo que os jovens “fizeram trabalhos muito bons”, com “bas-
tante imaginação” e “muito empenho nas tarefas”. Para a docente, a dinamização destas ações nas escolas “é importante”, porque “acaba por abrir um bocadinho os horizontes e os meninos também veem que podem aprender de outras formas” sem ser “só na escola”.
Cruz Vermelha ensina a gerir cabazes alimentares Uma tarte de pescada com legumes foi a receita que alguns dos beneficiários da delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa aprenderam numa das ações de formação que estão a ser promovidas no âmbito do Programa Operacional de Apoio às Pessoas Mais Carenciadas (POAPMC). Através deste apoio concedido pelo Estado, a delegação apoia 74 agregados familiares (225 pessoas) todos os meses. “Neste momento, como há algumas dúvidas, mesmo na utilização de alguns alimentos, estamos a realizar formações para dar dicas de poupança e de como conservar e cozinhar determinados ali- Beneficiários aprenderam dicas de poupança e conservação dos alimentos mentos, sempre com o objetivo de os beneficiários consiguirem gerir sa, leguminosas, leite, queijo, cre- guns alimentos que nunca comem, da melhor maneira o orçamento me vegetal, legumes, atum, sardi- como o queijo ou o frango”, sublifamiliar”, explicou ao NT e à Trofa- nha, frango, pescada, cereais de nhou Luísa Reis. A ação de formação decorreu no Tv Luísa Reis, assistente social da pequeno-almoço, entre outros - e melhoraram relativamente ao que espaço CLDS da Cruz Vermelha, no Cruz Vermelha. O conteúdo das formações está era concedido no programa antigo. Centro Comercial da Vinha, na ma“adaptado” às “dúvidas” apresen- “É uma grande ajuda. Às vezes, a po- nhã de segunda-feira, 19 de fevetadas pelos agregados familiares. breza não é tão visível e nós que es- reiro, e as próximas decorrem nas Os cabazes elaborados no âmbi- tamos no terreno vemos que exis- sede das juntas de freguesia de S. to do POAPMC são compostos por te. Para estas pessoas este apoio é Romão do Coronado e Alvarelhos diversos alimentos – arroz, mas- um aconchego, como é comer al- e Guidões. C.V.
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22 FEVEREIRO 2018 O NOTÍCIAS DA TROFA
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Atualidade
Já se ultima a 72.ª Feira Anual da Trofa
Cultura e L O T no século XX (IVº Capítulo) Nas primeiras edições de 1931 da imprensa local, vários foram os artigos que destacaram a necessidade, além de criar melhores meios de comunicação e instituição de uma corporação de bombeiros, como também a fundação de um clube para os seus habitantes passarem o seu tempo ocioso. A preocupação da imprensa relativamente a esse assunto é de salutar, acompanhando as correntes existente à época. O Clube Trofense, colmatou essa necessidade, merecendo a sua inauguração honras de destaque na imprensa em 20 de março de 1932, anunciando: “…a sua abertura ia ser um facto, após muito tempo em que foi defendida a criação de um clube onde os homens de atividade pudessem reunir-se à noite, discutindo os temas atuais e receber figuras ilustres na cidade. Num segundo patamar seria criado uma biblioteca para cultura dos seus sócios e frequentadores, sendo um clube para os sócios e sua família…”1 Tentando ampliar a oferta desportiva e associativa, anunciado na imprensa que iria nascer uma nova agremiação desportiva, denominada “Clube Náutico Trofense”, uma instituição que nascia da vontade de meia dúzia de jovens, tendo uma secção de natação e
arquivo
De 2 a 4 de março, a Feira/ Mercado da Trofa preparaMemórias e Histórias da Trofa -se para receber a maior feira por José Pedro Maia Reis agropecuária do Norte de Portugal, organizada pela Junta azer perário na rofa de Freguesia de Bougado. PATRÍCIA PEREIRA
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de remo, para servir de apoio ao Feira Anual da Trofa, que desenvolvimento da prática da vai cumprir a 72.ª edição, conta educação física na Trofa. 2 Con- com vários concursos pecuários tudo, sobre este projeto despor- e equestres, exposição de animais, tivo, não houve mais informações. representação das atividades ligaNo ano de 1951 seria fundado das à agropecuária e as últimas um dos elementos mais marcan- novidades em equipamentos e tes da sua cultura popular, como acessórios de máquinas agrícotambém um símbolo de afirma- las. O evento dispõe ainda de uma ção além portas, a sua Banda grande variedade gastronómica e de Música que seria um dos seus de animação. maiores embaixadores locais até O primeiro dia do certame é deao presente (2018). 3 dicado às crianças do concelho da Termina a “viagem” pelas cróni- Trofa, com inauguração marcada cas da história da Trofa relativa- para as 10 horas. Neste primeiro mente à cultura e ao lazer operá- dia, 2 de março, o programa conrio, um importante tema da sua ta com o 10.º Concurso de Preparahistória, atendendo ao passado dores e Manejadores da Raça Holsda Trofa ligado de forma intrínse- tein Frísia (10.30 horas), o 1.º Conca ao desenvolvimento industrial. curso de Galinhas de Raças Autóctones (14 horas) e a prova de ensino do Campeonato Nacional/ReFacebook: gional do Norte de Equitação de josepedroreishistoriador Trabalho (15 horas), terminando com a garraiada (22.30 horas). A noite será animada por Quim Barreiros (22.30 horas), DJ Los Bravos 1 “Inauguração do clube” (00 horas) e DJ Alex Casal (2 horas), O Trofense, março 20, 1932 na tenda de espetáculos. No dia 3 de março, realiza-se a 2 “Clube Náutico Trofense” prova de maneabilidade do CamO Trofense, março 19, 1932 peonato Nacional/Regional do Norte de Equitação de Trabalho 3 “10º aniversário da Banda da (9 horas), os concursos pecuáTrofa” Jornal da Trofa, rios da Raça Minhota (9.30 hoagosto 19, 1961 ras) e da Raça Arouquesa (11 horas), o Concurso de Modelo e Andamentos (14 horas), o 16.º Concurso Raça Holstein Frísia de Animais Jovens (14.30 horas) e a Hora dos Campeões (21.30 horas). Animação também não irá faltar neste segundo dia de certame, com uma concentração de concerti-
São esperadas milhares de pessoas no certame
nas e cantares ao desafio, a partir das 15 horas, o espetáculo equestre Emoções Ibéricas, pelas 22 horas, o concerto da banda Cão Voador (22.15 horas) e atuação dos DJ Iven R (00 horas) e Alex Casal (2 horas). Para o último dia do certame está agendada a 1.ª jornada do Campeonato Regional Norte em Derby de Atrelagem (9 horas), o Concurso Pecuário de Raça Barrosã (10 horas), o 16.º Concurso da Raça Holstein Frísia em Animais Adultos (12 horas) e a prova de velocidade do Campeonato Na-
cional/Regional do Norte de Equitação de Trabalho (14 horas), terminando com as Cavalhadas, pelas 17 horas. A animação está garantida, com a concentração de concertinas e cantares ao desafio, a partir das 11 horas, e o festival folclórico promovido pelo Rancho Folclórico da Trofa, pelas 15 horas. Além do grupo organizador, vão atuar o Grupo Folclórico e Etnográfico da Ribeira da Mata (Soure), o Grupo Folclórico e Etnográfico de Santa Marinha de Crestuma (Gaia) e o Rancho Etnográfico de Santiago de Bougado.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 22 FEVEREIRO 2018
Atualidade
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Coronado saiu à rua para viver o Carnaval Já lá diz o ditado que depois da tempestade vem a bonança. S. Pedro obrigou a organização do Carnaval do Coronado a adiar o desfile, que estava previsto para a tarde de terça-feira, dia 13, para domingo, dia 18, e a chuva deu lugar ao sol. LILIANA OLIVEIRA
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afinar”, como a dimensão do percurso e o s associações de pais das quatro es- tempo “para não ser tão cansativo”, mas, colas do Coronado, as comissões de festas frisou, “correu bem”. “Pensei que, depois do Divino Espírito Santo e de S. Bartolomeu de ter passado o dia de Carnaval, ia haver e a Junta de Freguesia promoveram um desmobilização, mas não, conseguimos facorso carnavalesco cheio de cor e anima- zer uma coisa bonita”, acrescentou. ção. Os mais pequenos fizeram as delícias Balanço positivo deste primeiro megadas centenas de pessoas que se concentra- desfile de Carnaval na vila faz, também, o ram ao longo do percurso, entre o Largo de presidente da comissão de festas do DiviFeira Nova e o Seixinho, onde não faltaram no Espírito Santo, Vasco Coelho, para quem também os foliões. “as pessoas foram fenomenais”. “Juntando “Houve uma envolvência muito interes- mais gente pode ser vantajoso, mas tamsante da comunidade e, como primeira ini- bém maiores são os problemas e desafios. ciativa, penso que estão todos de parabéns, Este ano foi assim, espero que para o ano se pelo esforço e dedicação e, sobretudo, pelo mantenham as partes em comunicação e a interesse que existe entre todos para cada organização possa ser melhorada”, frisou. vez mais trabalharmos em conjunto”, afirDepois da apresentação ao júri, no final mou o presidente da Junta de Freguesia do do percurso, a EB 1/JI de Feira Nova levou Coronado, José Ferreira. a melhor entre as escolas, a “Charrete” venPedro Ramos, juiz da festa de S. Barto- ceu na categoria de grupos e “Amália Rodrilomeu, considera que “há pormenores a gues” destacou-se entre os foliões.
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Covelas na primeira prioridade para limpar terrenos
Freguesia de Covelas está na lista de primeira prioridade para limpeza de terrenos
A freguesia de Covelas foi incluída na lista de primeira prioridade para a limpeza dos terrenos, no âmbito da estratégia de prevenção de incêndios. CÁTIA VELOSO
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lista, elaborada pelo Governo, define que a freguesia de Covelas tem de ter os terrenos limpos até 15 de março, sendo a única do concelho da Trofa sinalizada. Contactado, o presidente da Junta de Freguesia de Covelas, Feliciano Castro, afirmou que é “importante que a população esteja sensibilizada” para esta situação e que “cumpra a legislação”. “Ti-
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vemos uma ação de sensibilização na semana passada, na Junta de Freguesia, para explicar às pessoas o que tinham de fazer”, referiu o autarca, que deu conta ainda de que são as câmaras municipais que têm de atuar nos terrenos públicos e no caso de os terrenos privados não serem limpos. “Aí, terão de assumir essa responsabilidade e depois apresentar as despesas aos proprietários”, explicou.
A Junta de Freguesia vai proceder à limpeza de um lote de terreno existente próximo do aeródromo de Vilar de Luz de que é proprietária. “E continuamos a sensibilizar as pessoas para limpar os terrenos junto a habitações e nas vias públicas, conforme determina a lei”, reiterou. A lei determina que até ao dia 15 de março, os proprietários devem limpar os seus terrenos numa faixa de 50 metros à volta das casas e nos cem metros à volta das aldeias. Na sequência da campanha, o Governo deu conta de que “até 31 de maio de 2018, as câmaras municipais garantem a realização de todos os trabalhos de gestão de combustível, devendo substituir- se aos proprietários e outros produtores florestais em incumprimento, procedendo à gestão de combustível prevista na lei”. O NT contactou a Câmara Municipal da Trofa para saber que medidas foram e estão a ser implementadas para o cumprimento da lei, mas até ao fecho da edição não recebeu resposta. Assim que o executivo responder ao pedido de esclarecimento, daremos conta aos nossos leitores.
Atualidade
Na sequência da campanha de limpeza do mato, o Governo disponibilizou alguns esclarecimentos, com uma série de respostas a algumas questões que possam surgir por parte da população. O que significa “gestão de combustíveis”? Entende-se por gestão de combustíveis a redução de material vegetal e lenhoso de modo a evitar a ignição e a dificultar a propagação do fogo na vertical (do estrato herbáceo para os matos e destes para as copas) e na horizontal (ao longo dos diferentes estratos). Em síntese, significa cortar as ervas, os arbustos e as árvores, em algumas áreas, de forma a minimizar o risco face aos incêndios.
tras árvores e a mais de cinco metros da casa, pode ser mantida. Devem ser evitadas espécies de elevada inflamabilidade na área envolvente da casa.
Junto à minha casa, dentro do perímetro urbano, há um terreno cheio de silvas densas, do qual desconheço o proprietário. O que devo fazer? Deverá alertar as autoridades competentes para tal situação, nomeadamente a Câmara Municipal. Pode ainda usar o número de teDe quem é a responsabilida- lefone 808 200 520 para reportar de pela gestão de combustíveis? a situação. São obrigados a fazer a gestão de combustível todos os proprie- A minha casa fica no perímetro tários, arrendatários, usufrutuá- florestal e num dos lados tem rios e entidades que detenham uma estrada. Os 50metros conterrenos inseridos nas áreas refe- tam mesmo depois da estrada? Ao longo da estrada de acesso ridas anteriormente, mesmo que não sejam os proprietários das particular a uma edificação deverá ser feita uma faixa de gestão edificações. São igualmente obrigados a fa- de combustível de dez metros ou zer a gestão de combustível as en- superior para cada um dos lados. tidades responsáveis pelas redes Apesar de existir a estrada, a gesrodoviária, ferroviário, elétrica, tão de combustível deverá abranentre outras, bem como as entida- ger um raio de 50 metros, medidos des gestoras de áreas industriais, a partir da casa. parques de campismo, centros loHá um estaleiro cheio de comgísticos e outras infraestruturas. bustível e outros materiais inflaA minha casa é junto à floresta, máveis junto da minha casa, que tenho de cortar as árvores todas fica próxima da floresta. O que devo fazer? do meu jardim? A gestão de combustível não sig- Deverá alertar as autoridades nifica eliminar toda a vegetação. competentes para tal situação. Uma árvore, desde que podada Pode ainda usar o número de tee localizada a uma distância en- lefone 808 200 520 para reportar tre copas de quatro metros de ou- a situação.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 22 FEVEREIRO 2018
Reportagem
José Araújo nasceu no Brasil
Adul Gano veio para Portugal em 2011
O russo Andrey Bondin já se sente português
Ana prefere ficar em Portugal
Dia Internacional da Língua Materna
Casa nova, Língua nova
De entre os obstáculos que um emigrante tem de enfrentar quando chega ao país que o vai acolher, aprender a Língua é um deles. Vinte e um de fevereiro marca o Dia Internacional da Língua Materna e para assinalar a efeméride o jornal O Notícias da Trofa encontrou quatro pessoas – um brasileiro, um guineense, um russo e uma ucraniana - que se fixaram no concelho ou arredores e quis saber como foi o processo de aprendizagem de uma nova forma de comunicar. CÁTIA VELOSO
É
com apreço, o facto de “nunca ter zem do que falar”. Mesmo assim normal tomar-se como fá- sido discriminado por ser brasilei- conseguiu concluir o 9.º ano em cil a adaptação de um brasileiro ro”. Hoje, José Araújo está perfei- Portugal e teve de suspender os a Portugal ou vice-versa. A Língua tamente integrado na comunida- estudos, porque havia quem deé a mesma, a pronúncia facilmen- de – vive em Ribeirão, mas tem pendesse dele. “Tinha de sustente se compreende, a conversa flui grande proximidade com a Trofa tar o meu pai e os meus irmãos”, e... não. Não é bem assim. A não - e nem através da comunicação contou. ser que um brasileiro ou um por- se nota que nasceu “canarinho”. Depois de um regresso provisótuguês esteja há algum tempo no Esta questão da adaptação à rio a Lisboa, onde ainda vive o iroutro país, compreender a lin- verdadeira Língua Portuguesa mão, Adul retornou à Trofa para guagem não é “pera doce”. Que não se aplica só aos brasileiros. um novo emprego. Além do trao diga José Araújo, brasileiro nas- Também os Países de Língua Ofi- balho, está a “tentar tirar o 12.º cido no Rio de Janeiro, português cial Portuguesa adotam dialetos ano”, através do Qualifica. há 45 anos. Filho de portugueses que tornam a linguagem distinta Apesar de estar em Portugal emigrados na terra de Vera Cruz, do Português de Portugal. há sete anos, Adul ainda não se José conheceu uma nova realiAdul Gano nasceu na Guiné-Bis- dá bem com “o frio” e a cultura dade aos dez anos. Veio para um sau há 24 anos e em 2011 fixou-se sedentária. “Na Guiné, não ficáPortugal ainda subjugado a um em Portugal. Na terra natal esta- vamos dentro de casa tantas horegime ditatorial, em 1973, com va mais habituado ao crioulo que, ras, estávamos sempre fora, a faos pais e irmãos, porque os pri- apesar de ter base lexical portu- zer o chá e a conviver com os vizimeiros quiseram regressar à ter- guesa, era muito diferente do Por- nhos e amigos. Aqui só sais para tuguês, principalmente devido à ir trabalhar ou para ir ao shopra natal. A integração não foi fácil. Pri- pronúncia. Contacto com a língua ping”, afirmou. meiro pelas condições de vida, de Camões tinha nas aulas e ainAs saudades da terra natal são pois debateu-se com uma casa da assim pouco. “Quando faláva- “muitas”, no entanto Adul ainda lá sem casa de banho, mas sim com mos com o professor fazíamo-lo não foi desde que veio para Portu“um barraco com uma sanita de em crioulo”, contou. gal. O desejo é regressar “daqui a madeira” e no lugar do chuveiro Veio a Portugal de férias com o um ano”, mas a viagem vai depenhavia “uma bacia” para tomar ba- irmão gémeo e acabaram por fi- der das condições financeiras da nho. “No Brasil tinha tudo”, con- car, a pedido da mãe, que que- altura. Para projeto futuro, Adul tou. Como estava habituado ao ria que construíssem “uma vida confidenciou que sonha “abrir clima tropical, José Araújo sen- melhor”. Foi viver para o Cacém, um negócio ligado ao comércio, tiu dificuldades em adaptar-se onde encontrou uma grande co- em Bissau”. nos meses de frio e até a comida munidade luso-africana, que o “era diferente”. ajudou a adaptar-se à Língua Por“A Língua aprende-se na Mas a estas dificuldades jun- tuguesa. Depois, o grande impulconvivência com as pessoas” tou-se outra: a Língua. “Tive difi- so foi dado por “colegas de traculdades em adaptar-me à forma balho”, já na Trofa, onde conseE se aos que têm bases de Porde falar português aqui. Era estra- guiu um emprego de vigilante, em tuguês é difícil compreender a nho perceber palavras e nomes 2014. “Sempre tive colegas bran- Língua no país de Camões, que de coisas que eu não conhecia. cos que me corrigiam, quando dizer daqueles que vêm de paíPara mim frigorífico era geladeira, que me enganava nas palavras”, ses sem influências lusas? Andrey fato era terno, comboio era trem, explicou. Bondin é natural de Balakovo, dischávena era xícara”, explicou. Ainda hoje considera que não trito de Saratov, Rússia. Com quaAos poucos, e com ajuda de sabe exprimir-se “bem” em Por- se 15 anos feitos veio para Portuamigos, foi ganhando conheci- tuguês e admite que “é mais fá- gal, país que o pai escolheu para mento e desses tempos recorda, cil entender o que as pessoas di- trabalhar e dar uma “vida melhor”
à família. Depois de se instalar na to. Bacalhau, se for bem prepaTrofa, este foi à Rússia buscar a rado”, afirmou. Além disso, foi cá mulher e os filhos. “Vim para cá que descobriu o boxe, a modaliem abril ou maio de 2003. A nos- dade que praticou até há pouco sa primeira residência foi em Pa- tempo e que pretende retomar radela”, relembrou Andrey. brevemente. “Tenho saudades do Os pais queriam que o jovem in- ringue”, frisou. gressasse na escola para aprenApesar de ter saudades da terra der a Língua Portuguesa, mas An- natal, onde ainda não voltou desdrey “tinha medo” de não se con- de que emigrou, Andrey prefere seguir relacionar com os colegas Portugal: “Já me sinto em casa. A e negou-se a frequentar as aulas. minha vida está aqui”. “Hoje arrependo-me”, confessou Quem também não troca Porao NT. Apesar disso, Andrey tem tugal pelo país de origem é Ana amigos que garantem que a esco- Ruslana Huleychuk. Nascida em la não é fator determinante para Chernivtsi, na Ucrânia - e bem a aprendizagem da Língua. “É a perto da Roménia -, a jovem de convivência com as pessoas, é 20 anos veio para a Trofa em 2013, ouvi-las a pronunciarem as pala- juntar-se aos pais que já cá moravras”, explicou. vam há mais de uma década. “Olá, Inicialmente retraiu-se, mas bom dia, tudo bem” foram as pricom o tempo travou conhecimen- meiras palavras e expressões que to com amigos, que o impulsio- aprendeu, mas a adaptação não naram a galgar as fronteiras da foi fácil. “A escola foi difícil. AprenLíngua: “Comecei a sair com vizi- der o Português foi o mais complinhos e a jogar à bola. A partir daí cado. Tinha muita vergonha de fafoi mais fácil, em meio ano puxei lar”, admitiu. logo o Português”. Apesar de ainda não conseguir Os “palavrões”, diz entre risos, conjugar verbos com exatidão e foram as primeiras palavras que misturar termos do género femilhe quiseram ensinar, juntamente nino com outros do género mascom os típicos “olá, bom dia, boa culino, Ana sente-se mais contarde”. Já os verbos eram os obs- fiante a manter uma conversa em táculos mais difíceis de ultrapas- Língua Portuguesa. “Agora passar, mas atualmente Andrey até so mais tempo com portugueses, tem uma boa bagagem linguística. já não é aquela dificuldade. Mais Culturalmente, já se sente mais complicado é dizer palavras com português que russo e nutre um erres, como carro e Rita”, contou carinho especial pelo país que o a jovem que confessou “adorar” acolheu. “Portugal é muito bonito. escrever em Português. Já andei de norte a sul e cada ciAtualmente, Ana está inserida dade tem sua beleza, a sua espe- no mercado de trabalho e admicificidade. Adoro a comida. Fran- te querer ficar por cá, porque é cesinha é top, principalmente se aqui que sente confiança a olhar for comida na cidade do Porto, para o amanhã: “Em Portugal temas também adoro jardineira e nho futuro. Na Ucrânia não tinha”. gosto de tripas à moda do Por-
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Cultura
João Mendes
Última obra de Alberto Carneiro no Porto CRÓNICA
A Máquina de Propaganda - Parte 3 A periodicidade e outras coisas sem grande importância
“Três metáforas de árvore para uma árvore verdadeira” foi a última obra do escultor Alberto Carneiro, falecido a 15 de abril de 2017, “concebida especificamente” para o Largo de S. Domingos, na cidade do Porto. PATRÍCIA PEREIRA
O
conjunto escultórico é constituído por “uma oliveira natural” e “três árvores em granito”, com “alturas de seis, sete e oito metros”, que se apresentam “com troncos esguios, nos quais se inscrevem as palavras ‘Vida’ e ‘Arte’, temas recorrentes em toda a obra de Alberto Carneiro”. “Sobrepõem-se as copas, alongadas e estilizadas, marcando a verticalidade do local”, adiantou em nota de imprensa, a Câmara Municipal do Porto. “Três metáforas de árvore para uma árvore verdadeira” foi executada pela Cooperativa dos Pedreiros e concluída já depois da morte
do escultor de S. Mamede do Coro- neiro insere-se no Programa de nado, que foi também docente na Arte Pública, lançado pelo MuFaculdade de Belas Artes da Uni- nicípio do Porto em fevereiro de versidade do Porto e autor de uma 2015, e já consta da Rota Contemvasta e aclamada obra que revisi- porânea do Mapa de Arte Pública ta formas e materiais da natureza. do Porto. A obra pode ser ainda melhor A empresa municipal de Gestão e Obras do Porto (GO Porto) come- compreendida numa sessão do ciçou as obras no dia 19 de fevereiro clo municipal “Um Objeto e Seus e espera que as mesmas estejam Discursos por Semana”, a apresentar brevemente. Nesta sessão, concluídas “dentro de um mês”. Segundo fonte da autarquia a autarquia do Porto espera conportuense, a instalação desta tar com a participação da historiaobra é encarada como “um fator dora Catarina Rosendo, viúva de de valorização do Largo de S. Do- Alberto Carneiro e coautora, com mingos e envolvente, sendo mes- Olga Ramos, do filme-documentámo vista como potenciadora de rio sobre o escultor “Dificilmente o atração de mais públicos à zona”. que habita perto da origem abanA obra do mestre Alberto Car- dona o lugar”.
Na primeira parte deste conjunto de textos que me propus publicar, escrita numa Terça-feira, dia 2 de Janeiro, para ser publicada no final dessa semana neste jornal, referi que a última edição do Correio da Trofa (CT) era de 7 de Dezembro. Desde então, durante estes dois meses e meio, entre o nº 104 do CT e o dia em que escrevo estas linhas, 20 de Fevereiro, apenas duas edições viram a luz do dia, quando deveriam ter sido cinco. Periodicidade? O que é que isso interessa? O historial de irregularidades do Correio da Trofa é digno de registo. E este caso da periodicidade não é de perto nem de longe dos mais graves. Não tem comparação com o facto de, tendo sido criado pela máquina eleitoral que levou Sérgio Humberto ao poder, terem os seus antigos proprietários recebido dezenas de milhares de euros por ajuste directo. Pessoas que, tal como algumas outras, foram contratadas pela coligação PSD/CDS-PP para trabalhar a assessoria da sua campanha, para depois serem contemplados com contratos generosos do novo poder político, que ajudaram a eleger, pagos pelos cofres públicos e não pelos do PSD ou do CDS-PP. Pessoas que, findada a campanha eleitoral, pegaram no seu jornal e se mudaram de armas e bagagens para o exato mesmo endereço e local onde até então estava a sede de campanha da coligação Unidos pela Trofa. Pessoas que, depois de todas estas embaraçosas manobras, ainda foram chamadas a prestar serviços à autarquia, pela mão do actual executivo. A astronomia é a ciência que esPorém, e apesar das várias dezenas de milhares de euros que o actual executivo entregou ao longo dos tempos aos seus amigos do Correio da tuda a posição, os movimentos e Trofa (alguns deles extremamente difíceis de explicar mas que podem a constituição dos corpos celestes ser facilmente consultados na plataforma Base), dinheiro que é de todos e os primeiros registos de estudos e não dos partidos e pessoas que governam autoritariamente a Câmara astronómicos remontam à Grécia Municipal da Trofa, a irregularidade mais grave, no meu entender, pren- Antiga. No entanto, a curiosidade de-se com o caso de Miguel Ângelo Pinto, o jornalista que, à revelia da sobre os pontos cintilantes do céu lei, exerceu a função de director do Correio da Trofa e de assessor políti- noturno, sobre as fases da Lua ou co do PSD Santo Tirso. Reportei este caso à Entidade Reguladora da Co- sobre o movimento aparente do municação Social (ERC), no final de 2016, e a resposta que recebi foi sur- Sol surgiu muito tempo antes. Foi preendente, com a ERC a clarificar que o Correio da Trofa estava cance- esta curiosidade que as professolado desde 13 de Julho de 2016, isto apesar de ter continuado a chegar ras de Físico-Química do 7.º ano da Escola Secundária da Trofa desperás bancas, como se nada fosse. Nada disto impediu o executivo Sérgio Humberto de continuar a man- taram nos alunos, desafiando-os a ter boas relações com um jornal que, no fim de contas, é da família. En- desenvolverem um trabalho de intre publicidade e entrevistas, com edições que parecem sair por enco- vestigação. Os alunos respondemenda e o advento de um cronista que nunca o foi e que ali andava por ram com muita imaginação e cria- naves espaciais, foguetões, reló- ram desta forma gerar dinâmicas encomenda e a soldo de indivíduos sem carácter ou espinha dorsal, o tividade, apresentando os traba- gios de Sol, entre muitos outros. A de envolvimento dos alunos nas Correio da Trofa tem servido os interesses publicitários e propagandísti- lhos numa exposição aberta a toda exposição pode ser visitada na Bi- Ciências Experimentais, e destes blioteca da Escola Secundária da com os pais, familiares e encarrecos do regime vigente no nosso concelho. Um jornal criado por políticos, a comunidade escolar. Foi grande a variedade e a quali- Trofa até ao final do mês de janeiro. gados de educação, numa Escola que posteriormente o financiaram com dinheiro retirado dos cofres púFica aqui o registo da participa- que é de todos e para todos. blicos, que não cumpre as mais elementares regras legais a que está su- dade dos trabalhos, sendo possível jeito e que, não raras vezes, é usado para ataques pessoais contra aque- ver sistemas solares, constelações, ção dos alunos, bem como o trabaEscola Secundária da Trofa les que ousam contestar o poder absoluto do executivo PSD/CDS-PP, da fases da Lua, eclipses, telescópios, lho dos professores que conseguiforma mais cobarde e ordinária, não é um jornal. É, quanto muito, um órgão de comunicação de um partido. Ou, neste caso, de uma coligação. É interessante ler estes factos à luz dos recentes atropelos deste executivo à liberdade de imprensa e de expressão. Do caso do Muro até à perseguição política ao Clube Slotcar da Trofa, falamos do mesmo executivo que tem Sérgio Humberto à cabeça, o tal que, em plena Assembleia Municipal de 27 de Fevereiro de 2015, apelidou de mentirosos to“Como obter melhores resulta- ras, a oradora Ana Catarina Mes- encarregados de educação e prodos os colaboradores e conteúdos deste jornal, afirmando, com toda a prepotência e arrogância do mundo, que a única verdade que lá esta- dos escolares”. Este é o tema da quita vai tentar esclarecer o pú- fessores. A entrada é livre, mas a organiva era a data. Irónico que o jornal afecto ao senhor presidente tenha já palestra que a Associação de Pais blico sobre como reagir aos resulconseguido chegar ao ponto em que até a periodicidade é uma menti- da Escola Secundária da Trofa vai tados escolares, o que poderá es- zação solicita que os interessara. Mas o que é que isso importa ou interessa, num país onde os políti- promover no dia 28 de fevereiro, tar na origem do insucesso, como dos façam inscrição através do ajudar os alunos a estudar e onde email inscricoes@ap-est.pt. cos fazem o que querem e bem lhes apetece? Porque não haveria o se- no auditório da escola. Através desta iniciativa, que encontrar motivação. nhor Sérgio Humberto de usar recursos públicos para se promover, se a A ação é aberta a alunos, pais, C.V. tem início previsto para as 21 homaioria não está nem aí?
Exposição de Astronomia na Secundária
Escola Secundária debate resultados escolares
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Desporto
Trofense “tropeça” na Madeira
Resultados Departamento de Formação Clube Desportivo Trofense
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arquivo
Clube Desportivo Trofense quebrou a série de bons resultados com uma derrota na Madeira. A equipa da Trofa defrontou o Camacha e perdeu por 2-1. Os insulares chegaram à vantagem, aos 19 minutos, com o golo de Nuno Viveiros e o empate surgiu já na segunda parte, por João Pedro, aos 71 minutos. Porém, a igualdade durou pouco tempo, já que, aos 74, João Rui converteu uma grande penalidade e deu a viTrofense recebe, este domingo, o Felgueiras tória ao Camacha. Numa luta que tem sido feita ao ção treinada por Quim Berto tem Na próxima jornada, o Trofense ponto na segunda metade da ta- 26 pontos, os mesmos que a San- recebe o 2.º classificado, Felgueibela classificativa, este resultado joanense, primeira acima da linha ras, numa partida que está marcolocou o Trofense novamente em de água. O Camacha também “sal- cada para domingo, 25 de fevereizona de despromoção. A forma- tou” para o 8.º lugar, com 28 pontos. ro, às 15 horas. C.V.
Bougadense regressa às vitórias Depois de uma pausa na Divisão de Honra, o Atlético Clube Bougadense regressou às vitórias frente ao Aparecida, em jogo da 21.ª jornada. PATRÍCIA PEREIRA
A jogar em casa, o Bougadense venceu por 3-1, com golos de Pedro Cardoso, Pontes e Renato. As equipas ainda foram para o intervalo com um empate, mas a formação de Santiago de Bougado conseguiu vencer, nos últimos minutos do jogo, com golos marcados por Pontes, aos 90+2 minutos, e de Renato, aos 90+4 minutos. Para o técnico Fábio Pereira, esta foi “uma vitória justa e naPara o técnico, venceu “a melhor equipa ao longo do jogo” tural, daquela que foi a melhor balhar e para assimilar” as suas so mais assimilado”, completou. equipa ao longo do jogo”. Na próxima jornada, a formaQuanto à pausa no campeo- “ideias e as ideias de jogo. “É semnato, o treinador declarou que pre benéfico quando se dispõe ção de Santiago de Bougado desesta “foi benéfica”, dado o “pro- desse tempo extra para trabalhar. loca-se ao reduto do Alpendoracesso evolutivo” do plantel, que Senti a equipa melhor, mais for- da, pelas 15 horas deste dominteve assim “mais tempo para tra- te, mais confiante e com o proces- go, 25 de fevereiro. Bougadense B com derrota Já a equipa B do Atlético Clube Bougadense não conseguiu pontuar. A formação de Santiago de Bougado foi goleada pelo Sobreirense, por 5-0, em encontro da 19.ª jornada da Série 1 da 2.ª Divisão Distrital. Um resultado que atirou a equipa para o 12.º posto, com 23 pontos. Na próxima jornada, o Bougadense B recebe o AC Gervide, pelas 15 horas de sábado.
Juniores 1.ª Divisão Distrital – Série 2 Barrosas 1-4 Trofense (3.º lugar, 52 pontos) Próxima jornada 24/02 às 15 horas Trofense-S. Martinho Juvenis A 1.ª Divisão Distrital – Série 2 Trofense 4-0 Alpendorada (6.º lugar, 40 pontos) Próxima jornada 24/02 às 13 horas FC Felgueiras-Trofense Juvenis B 2.ª Divisão Distrital – série 5 Pedras Rubras 1-2 Trofense (9.º lugar, 28 pontos) Próxima jornada 25/02 às 10 horas Trofense-UDS Roriz Iniciados A 1.ª Divisão Distrital – Série 2 Trofense 3-2 Calçada (3.º lugar, 49 pontos) Próxima jornada 25/02 às 10 horas Paços Ferreira-Trofense Iniciados B Camp. Distrital – Série 2 Gondomar 1-1 Trofense (6.º lugar, 15 pontos) Infantis 11 1.ª Divisão Distrital – Série 2 Trofense 11-2 Sobreirense (7.º lugar, 32 pontos)
Próxima jornada 24/02 às 13.15 horas Alpendorada-Trofense Infantis Fut.7 Divisão de Honra Serzedo 1-1 Trofense (10.º lugar, 2 pontos) Próxima jornada 24/02 às 15 horas Trofense-FC Vilarinho Divisão Elite – Série 2 Trofense 0-5 Alfenense (8.º lugar, 0 pontos) Próxima jornada 24/02 às 13.15 horas Infesta-Trofense Sub11 Fut.7 Divisão de Honra – Série 1 Salgueiros 3-1 Trofense (2.º lugar, 16 pontos) Próxima jornada 24/02 Trofense-Colégio Novo da Maia Divisão de Elite – Série 2 Castelões 2-10 Trofense (1.º lugar, 18 pontos) Próxima jornada 24/02 Trofense-Aliança de Gandra Sub 10 1.ª Divisão Distrital – Série 1 Perosinho 3-0 Trofense (4.º lugar, 6 pontos) Próxima jornada 24/02 Trofense-Oliv.Douro
Atualidade
35 dádivas em colheita de sangue A sede da Junta de Freguesia de Alvarelhos e Guidões recebeu mais uma colheita de sangue promovida pelo Lions Clube da Trofa, com o apoio do Instituto Português do Sangue e da Transplantação. Na ação, que se realizou na segunda-feira, 19 de fevereiro, inscreveram-se 36 pessoas, das quais 35 contribuíram com a sua dádiva. P.P.
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Desporto
Domingos Ferreira vence em Braga
Atleta trofense foi o melhor português no Crosse Internacional das Amendoeiras em Flor
Atleta guidoense foi 1.º no Duatlo Cross de Braga
O guidoense Domingos Ferreira venceu o 1.º Duatlo Cross de Braga, no domingo, 18 de fevereiro. O atleta conseguiu destacar-se na categoria Open e na classificação geral da prova, defendendo as cores da equipa amadora Ruprec Team. A competição estava inserida na prova inaugural do Campeonato Nacional de Clubes Cross. O duatlo com a distância sprint contou com um percurso de BTT com algumas zonas de subidas acentuadas. Nascida este ano, a equipa de
BTT Ruprec Team é composta por corredores de Alvarelhos, Guidões, Lousado e Joane. “Criei a equipa para conseguir que amigos pudessem ter apoio para competir a este nível, uma vez que as despesas são muitas. Contamos com patrocinadores maioritariamente da Trofa, a quem agradeço a oportunidade que nos dão de praticar a modalidade e elevar o nome do concelho, como o Domingos fez no domingo”, explicou o responsável da Ruprec Team, Daniel Santos. C.V.
Rui Pedro Silva foi 2.º no Crosse Internacional O
gem de sete segundos sobre Rui trofense Rui Pedro Silva, Pedro Silva, 2.º classificado, que do Sporting Clube de Portugal, fez 28 minutos e 22 segundos. O foi o melhor português classifi- trofense respondeu a um ataque cado na 41.ª edição do Crosse In- do adversário na terceira de cinco ternacional das Amendoeiras em voltas, mas não esteve à altura do Flor 2018. sprint final do vencedor. O Crosse Internacional, com um Rui Pedro Silva considerou que percurso de 9350 metros, foi gan- “era quase impossível fazer mais”, ho pelo marroquino Soufiane El face à qualidade do adversário, Bakkali, com uma pequena mar- e manifestou-se satisfeito com
a prova realizada. “Ainda tentei recuperar, mas sabia que ia ser muito complicado, pois ele é mais rápido do que eu. Dei tudo e estou muito contente com a minha prestação”, afirmou. Em 3.º lugar ficou o maratonista olímpico romeno Nicolae Soare, do GD Pic-Nic, com o tempo de 29 minutos e 3 segundos. P.P.
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Desporto
Futsal federado – Associação de Futebol do Porto
S. Romão e Clube Slotcar defrontam-se sexta-feira
220 atletas no Torneio de Atletismo D
uzentos e vinte atletas, benjamins e infantis, de 20 equipas do distrito do Porto participaram no 2.º Torneio de Atletismo do Pavilhão Vale do Coronado, que se realizou no Pavilhão da Escola EB 2/3 do Coronado, no domingo, dia 18 de fevereiro. A Academia de Atletismo de Oliveira do Douro subiu ao lugar mais alto do pódio, seguida pelo Cen-
tro de Atletismo do Porto (2.º lugar) e pelo Clube de Desporto de Lavra (3.º lugar). A prova faz parte do Circuito de Atletismo de Pavilhão da Associação de Atletismo do Porto (AAP) e foi organizada pela Escola de Atletismo da Trofa, AAP, Junta de Freguesia do Coronado, Câmara Municipal da Trofa, Confeitaria Torres e McDonalds Trofa. L.O.
Uma derrota por 1-3 foi o resultado da equipa sénior masculina do Centro Recreativo Bougado diante do Paços de Ferreira, na 15.ª jornada da Divisão de Honra da Associação de Futebol do Porto. Os bougadenses ocupam o 7.º lugar, com 19 pontos, e na próxima ronda defrontam o Vermoim. Também derrotado foi o Grupo Desportivo Covelas, na 15.ª jornada da série 1 da 1.ª Divisão Distrital de seniores masculinos. A equipa covelense perdeu por 3-2 no terreno do Junqueira, mantendo o 10.º posto, com 15 pontos. O líder do campeonato, Arcozelo, é o próximo adversário. No mesmo escalão, mas na 2.ª Divisão, o Futebol Clube S. Romão bateu a ARDACM por 3-2, na 17.ª jornada, ascendendo ao 6.º lugar, com 26 pontos. Com 25 encontra-se o Clube Slotcar da Trofa, que perdeu com o Perafita por 3-0. Na próxima jornada, há dérbi concelhio, com S. Romão e Clube Slotcar a defrontarem-se, num jogo marcado para as 22 horas de sexta-feira, 23 de fevereiro, no pavilhão desportivo da Es-
CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA Nos termos do nº2 do artigo 22º e dos artigos 23º e 24º dos estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Médio Ave, C.R.L., pessoa coletiva nº500948658, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Santo Tirso sob o mesmo número, com sede na Rua José Luís de Andrade, número 65, rés- do- chão, na cidade e concelho de Santo Tirso, com o capital social realizado de 9.863.795 euros (variável), convoco todos os Associados no pleno gozo dos seus direitos, a reunirem-se, em Assembleia Geral Ordinária, no dia 28 de março de 2018, pelas 14.00 hora, na sala de sessões da Caixa Agrícola, sita na Rua Adriano Pinto Basto, N.º212 – 1.º piso – sala 1, em Vila Nova de Famalicão , para discutir e votar as matérias da seguinte ORDEM DE TRABALHOS: 1. Discussão e votação do Relatório de Gestão e das Contas da Caixa Agrícola relativo ao exercício de 2017 e do parecer do Conselho Fiscal. 2. Deliberação sobre a proposta de aplicação de resultados. 3. Apreciação geral sobre a Administração e Fiscalização da Caixa Agrícola. 4. Apresentação e apreciação do relatório com os resultados da avaliação anual das políticas de remuneração praticadas na Caixa Agrícola. 5. Determinação da remuneração dos membros da Mesa da Assembleia Geral, do Órgão de Administração e do Órgão de Fiscalização. 6. Discussão e votação da alteração integral dos Estatutos da Caixa Agrícola, nos termos constantes da proposta cujo texto integral ficará à disposição dos Associados na sede da Caixa Agrícola a partir da publicação da presente convocatória. Sem prejuízos de, na Assembleia Geral, poderem ser propostos pelos Associados redações diferentes. 7. Discussão e votação da alteração do Regulamento Eleitoral da Caixa Agrícola. 8. Discussão e votação da alteração da Política Interna da Seleção e Avaliação da Adequação dos Membros dos órgãos de Administração e Fiscalização da Caixa Agrícola. 9. Apreciar e deliberar sobre a proposta do Conselho Fiscal de prorrogar o exercício de funções do Revisor Oficial de Contas para o exercício de 2018nos termos do n.º 4 do artigo 54.º da Lei n.º 14/2015. 10. Informação sobre a realização de eleições para os Órgãos Sociais na próxima Assembleia Geral Ordinária. 11. Discussão de outros assuntos com interesse para a Caixa Agrícola. Se, à hora marcada, não se encontrar presente mais de metade dos Associados, a Assembleia Geral reunirá, em segunda convocatória, meia hora depois, com qualquer número. Nota: Não será admitido nesta Assembleia Geral o voto por correspondência, nem o voto por representação, por força do disposto no n.º1 do Artigo 42.º e do n.º 1 do Artigo 43.º do Código Cooperativo, aprovado pela Lei n.º 119/2015, 31 de agosto. Vila Nova de Famalicão , 20 de fevereiro de 2018
cola Básica e Secundária do Corona- ral e Recreativo Alvarelhos venceu o Arcozelo por 5-2, na 20.ª jornada. do e Castro, em S. Romão. Na última jornada da 2.ª Divisão A formação alvarelhense subiu ao Distrital de seniores femininos, o 7.º lugar, com 27 pontos, e no próClube Desportivo Trofense venceu ximo jogo viaja ao reduto do Mono Perafita por 1-0 e garantiu o 6.º te Aventino. Na 18.ª jornada da séposto, com 20 pontos, na primeira rie 2, o S. Romão empatou a três goexperiência como equipa federada. los com as Escolas Modelos. Com 19 Em juniores femininos, o S. Ro- pontos, os romanenses estão na 13.ª mão foi goleado pela Escola DC posição e na próxima ronda defronGondomar por 10-1, na 21.ª jorna- tam o Gondomar FC. Em iniciados, o S. Romão perdeu da do Campeonato Distrital. À entrada para a última ronda, as roma- diante das Escolas Arreigada por 4-1, nenses recebem a Juventus Triana. na 18.ª ronda da série 2 da 2.ª DiviNo escalão de juniores masculi- são Distrital. A equipa está no 8.º lunos, o CR Bougado bateu as Esco- gar, com 23 pontos, e tem como prólas Modelos por 1-3 e recuperou a ximo adversário o Gondomar FC. No escalão de infantis, na 7.ª jorvice-liderança da série 2 da 2.ª Divisão Distrital, com 46 pontos, quan- nada da 2.ª Fase da 2.ª Divisão Disdo estão realizadas 20 jornadas. O trital, o S. Romão empatou 2-2 com o Maia FC, e tem três pontos, manMoinhos é o próximo adversário. Na 1.ª Divisão de juvenis, a equipa tendo o último lugar. O Retorta é o de Bougado perdeu diante do San- próximo adversário. Já os benjata Isabel por 1-6, na penúltima jor- mins romanenses, na 6.ª jornada nada. Ainda sem pontos conquis- da 2.ª Fase do Campeonato Distrital, tados, os bougadenses defrontam perderam diante do Santa Cruz por o JD Gaia na derradeira ronda. No 1-0, descendo ao 5.º posto, com 12 mesmo escalão, mas na série 1 da pontos. Na próxima ronda, a equi2.ª Divisão Distrital, o Grupo Cultu- pa defronta o Santa Isabel.
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Agenda Dia 22 21 horas: Apresentação da Área de Reablitação Urbana do Coronado, na Quinta de S. Romão Dia 24 15 horas: Bougadense B-Gervide 21 horas: Noite de Fado Solidária, na cripta da Igreja Nova de S. Martinho de Bougado 21 horas: Musical infantil “Os Saltimbancos”, no auditório do polo de S. Martinho da Junta de Freguesia de Bougado Dia 25 15 horas: Alpendorada-Bougadense 15 horas: Trofense-Felgueiras Dia 26 21 horas: Assembleia Municipal da Trofa, no Fórum Trofa XXI
Farmácias Dia 22 Farmácia Trofense Dia 23 Farmácia Barreto Dia 24 Farmácia Nova Dia 25 Farmácia Moreira Padrão Dia 26 Farmácia de Ribeirão Dia 27 Farmácia Trofense Dia 28 Farmácia Barreto Dia 1 Farmácia Nova
Telefones úteis Bombeiros Voluntários Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109//252 428 110 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714 Centro de Saúde da Trofa 252 416 763//252 415 520 Centro de Saúde S. Romão 229 825 429 Centro de Saúde Alvarelhos 229 867 060
22 FEVEREIRO 2018 O NOTÍCIAS DA TROFA
Meninos Cantores apresentam musical infantil Os Meninos Cantores do Município da Trofa vão apresentar a 24 de fevereiro, no auditório do polo de S. Martinho da Junta de Freguesia de Bougado, o musical infantil “Os Saltimbancos”. Dirigido por Antónia Serra, as solistas Carolina Rocha, Bárbara Costa, Maria Faria e Verónica Silva far-se-ão ouvir a partir das 21 horas. L.O.
Necrologia S. Martinho de Bougado Maria da Graça Ferreira da Silva Faleceu no dia 16 de fevereiro, com 53 anos Solteira Funeral realizado pela Agência Funerária Trofense, Lda, Gerência de João Silva
Savinor com selo “Sabor do Ano” “Este reconhecimento é fruto de um trabalho de equipa e é mais uma prova da qualidade dos nossos produtos”. Foi desta forma que António Isidoro, CEO do grupo Soja de Portugal, reagiu à distinção da empresa Savinor com o Selo Sabor do Ano 2018. O reconhecimento foi feito no dia 8 de fevereiro, no Time Out Market, em Lisboa, e a representar a empresa e para receber o prémio esteve Artur Tomás, diretor comercial da Savinor. Este estatuto, criado pela Monadia – representada em Portugal pela Global Quality Iberia -, é apresentado como um prémio baseado “nas qualidades gustativas de consumidores habituais” de determinados produtos, que definem os atributos em análise no estudo de acordo com as suas exigências. Segundo fonte da empresa sediada em Covelas, no concelho da Trofa, o título foi alcançado após “comparação diretamente com os principais concorrentes
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Artur Tomás recebeu o prémio
do mercado, alcançando a melhor pontuação em todos os critérios de avaliação na sua categoria”. Para António Isidoro, este prémio “comprova também o porquê” de a Savinor “ter alcançado o patamar de referência para o consumidor português”.
Lousado Júlio Gramil de Campos Faleceu no dia 12 de fevereiro, com 80 anos. Casado com Maria de Fátima Pinto da Costa Abílio Silva Pinto Faleceu no dia 15 de fevereiro, com 83 anos. Casado com Maria de Lurdes Ferreira de Sá Fradelos António Emílio Valente da Silva Faleceu no dia 13 de fevereiro, com 67 anos. Viúvo de Maria Isabel Silva Marques Valente Ribeirão Albina Silva Azevedo Faleceu no dia 14 de fevereiro, com 84 anos. Casa com Joaquim Ferreira Rodrigues Maria da Conceição de Azevedo Couto Faleceu no dia 15 de fevereiro, com 88 anos. Viúva de António Dias da Costa Francisco Manuel de Araújo Ribeiro Faleceu no dia 17 de fevereiro, com 76 anos. Viúvo de Olinda Martins de Araújo Maria Amélia da Costa Faleceu no dia 18 de fevereiro, com 87 anos José Silva Azevedo Faleceu no dia 18 de fevereiro, com 80 anos. Viúvo de Maria Augusta Cunha Dias Funerais realizados pela Funerária Ribeirense, Paiva & Irmão, Lda.
Ficha Técnica Diretor: Hermano Martins Sub-diretora: Cátia Veloso Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Redação: Patrícia Pereira, Cátia Veloso, Magda Machado de Araújo , Liliana Oliveira Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva, João Pedro Costa, João Mendes, César Alves, José Pedro Reis, Moutinho Duarte | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Cátia Veloso | Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda. | Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros IBAN: PT50 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,70 Euros | E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt | Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo | Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo | Estatuto Editorial pode ser consultado em www.onoticiasdatrofa.pt | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.
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