Quinzenário | 12 de abril de 2018 | Nº 667 Ano 15 | Diretor Hermano Martins | 0,70 €
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03 Atualidade
Chove dentro do posto da GNR
Em dias de chuva, quem entrar no quartel da GNR sem se precaver é certo que se molha. Fracas condições do posto afetam militares e população. 15 Bairros
David Carreira nas festas da nossa senhora do desterro
05 Guidões
Guidoenses homenagearam Bernardino maia 24 Paróquia
S. Romão quer requalificar zona envolvente à igreja
04 Sinistralidade
Acidentes nas curvas do Bicho são uma constante pub pub
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Atualidade
APVC promove património natural com caminhada A APVC – Associação para a Protecção do Vale do Coronado tem várias atividades previstas para o mês de abril, para conhecer o património natural do Coronado e tornar o mundo mais sustentável. LILIANA OLIVEIRA Antes das ativiades programadas, a APVC realiza esta sexta-feira, dia 13, pelas 21 horas, na sua sede, a Assembleia Geral, com o objetivo de discutir “contas, atividades e parcerias”. A Associação, que procura tornar o planeta mais sustentável e harmonioso, vai realizar, no domingo, dia 15, pelas 10 horas, se o tempo permitir, “uma ação de plantação de árvores autóctones, no Coronado, em terreno florestal situado na zona do Ameal”. A ação, que será a última da época 2017/2018, terá como protagonistas os alunos da Escola Básica da Feira Nova, numa parceria APVC e Associação de Pais. Caminhantes conhecem património da água do Coronado Sob o lema “mais árvores, mais futuro. Pequenas ações, grandes resultados”, entre os las 12 horas. O ponto de encontro está marcado para as meses de outubro e março, os voluntários desta associa- 8.30 horas, junto à Igreja de S. Mamede. Ao longo de dez quilómetros, com grau de dificuldade ção realizam ações que visam a defesa e promoção da floresta autóctone, nomeadamente “a plantação de árvo- fácil, vão ser dadas palestras sobre o mundo rural, patrires/arbustos (pinheiro, sobreiro, carvalho, pilriteiro, etc.) mónio e biodiversidade. O custo da inscrição é de três euros, que revertem a fana floresta ou entrega, gratuitamente, à população para que substitua as espécies tropicais/invasoras do jardim vor da Comissão de Festas, e o pagamento deve ser feito e horta caseiros por espécies autóctones; recolhe semen- no dia do evento. No entanto, pode fazer uma pré- inscrites florestais e sementeira em viveiro e controla plantas ção, enviando o seu nome e localidade para o e-mail vainvasoras (mimosa, austrália, tintureira, bons-dias, há- ledocoronado@gmail.com. A organização relembra que os participantes dequea-picante, etc.), através de corte e/ou descasque”. Ainda em abril, a APVC vai realizar, a 22 de abril, em con- vem lev a r roupa e ca lçado apropr iados, la nc he junto com a Comissão de Festas do Divino Espírito Santo e, caso chova, impermeável, máquina fotográfica, 2018, a caminhada Rota de Água, com o objetivo de “anga- bi nócu los, va ra de ca m i n hada e boa d isposição. riar verbas para a referida festividade e (re)conhecer o pa- A APVC e a Comissão de Festas convidam-no a dar destrimónio da água, no Coronado”, avançou Vítor Sá, da APVC. canso ao sofá e a levar os amigos e a família a conhecer A caminhada começa pelas 9 horas e deve terminar pe- o mundo rural do Coronado.
Chá de Afetos ajuda ASCOR e Muro D’Abrigo Preparado com “folhas de bondade, flores de amor e raízes de caridade”, o Chá de Afetos volta a ser organizado pelo Lions Clube e o Rotary Club da Trofa. A iniciativa está marcada para as 16 horas do dia 25 de abril, na Quinta D’Alegria, em Ribeirão, e é “exclusiva a senhoras”. “Se estes valores estão no seu coração, você é nossa convidada para fazer o bem na vida de tantas pessoas que necessitam”, referem as entidades, convidando-a a trazer “a sua chávena e a desfrutar de uma tarde solidária”. O bilhete tem o custo de cinco euros e pode ser adquirido através de qualquer elemento destas entidades ou na papelaria Novo Mundo. As receitas angariadas revertem para a associação Muro D’Abrigo e para a Associação de Solidariedade Social do Coronado (ASCOR). Durante a iniciativa está prevista uma passagem de modelos a cargo da Vitral – Acessórios de moda. P.P.
Reconhecimento aos dadores de sangue “Dar é bom. Doar vida é perfeito!” É a pensar neste lema, que o Lions Clube da Trofa está a organizar um “almoço de reconhecimento aos dadores de sangue”, a decorrer pelas 13 horas do dia 29 de abril, no salão dos Bombeiros Voluntários da Trofa. Os interessados em participar devem reservar o seu lugar até ao dia 21 de abril, através de Natália Soares (916 882 536), Corina Leitão (929 256 086), Celeste Oliveira (966 224 615), Lúcia Oliveira (914 673 779) e Margarida Rita (962 609 221). O bilhete é “grátis para os dadores de sangue”, tendo um custo de “12,50 euros” para os acompanhantes maiores de dez anos de idade. P.P.
Colóquio sobre eutanásia no Muro A equipa da pastoral familiar da Vigararia Trofa/Vila do Conde vai promover um colóquio sobre eutanásia. “Clarificar, entender, agir” é o tema da iniciativa, que decorre no salão paroquial do Muro, a 21 de abril, pelas 21 horas. Eduardo Carqueja e Isabel Ribeiro são os palestrantes. C.V.
Previsão meteorológica de 12 a 20 de abril
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Atualidade
Chove dentro do quartel da GNR A chuva tem caído quase todos os dias e o aumento do volume de pluviosidade registado na Trofa aumenta também o volume de problemas registados no posto da Trofa da Guarda Nacional Republicana. CÁTIA VELOSO Em dia de chuva, quem entrar no quartel da Guarda Nacional Republicana (GNR) da Trofa sem se precaver, é certo que se molha. O estado de degradação do edifício, onde trabalham cerca de 30 militares e por onde passam, em média, mais de cem cidadãos por dia agrava-se a cada dia que passa e a primavera chuvosa só tem contribuído para piorar a situação. À redação do NT chegaram imagens de pessoas que tiveram de se deslocar ao posto na semana passada e que se depararam com água a cair no interior do edifício, junto à porta. “Quem entrar sem guarda-chuva molha-se. E se o militar que está no atendimento não estiver constantemente atento, as pessoas sentam-se em cadeiras encharcadas”, fez saber uma das testemunhas. As fracas condições estruturais do edifício que serve de posto da GNR há muito que são conhecidas, afetando negativamente o exercício de funções dos militares ali destacados, no entanto, a situação tomou proporções que prejudicam diretamente o serviço prestado à população que se desloca àquele local. Uma fonte contactada pelo NT dá conta da ausência de casas de banho para o público e do estado “deplorável” da pintura do edifício que já causou grandes constrangimentos, devido à queda de “bocados do teto”, até na secretaria, área anexa à zona do atendimento. Face a esta situação, urge uma intervenção no telhado do edifício, com substituição da cobertura, há muito incapaz de evitar “infiltrações latentes de água”. Além disso, o posto da GNR é um dos três edifícios públicos no concelho da Trofa – os outros são a Escola Básica 2/3 Prof. Napoleão Sousa Marques e a Escola Básica e Secundária do Coronado e Covelas – cujo telhado contém amianto, substância proibida. Este dado consta de uma lista elaborada, em 2014, pelo Governo, ao abrigo da Lei 2/2011, de 9 de fevereiro, que visa estabelecer procedimentos com vista à remoção do amianto nos edifícios, instalações e equipamentos públicos. Mas a degradação do edifício da GNR estende-se a várias áreas. Como o NT noticiou em agosto de 2017, a cozinha do posto é refúgio de ratos e baratas e uma das divisões onde se regista mais humidade. Como documentou uma fonte, “quando algum militar toma banho no vestiário masculino que está no piso superior, há água que cai na cozinha”, por isso “o teto está completamente descascado e cheio de bolor, assim como os móveis”. “A fachada do edifício e a caixilharia também estão degradadas. Toda esta situação é resultado de 30 anos de utilização de um edifício que nunca foi alvo de obras de manutenção”, acrescentou a mesma fonte. A antiguidade da estrutura também não responde às necessidades atuais da atuação da força de segurança. Um exemplo é a inexistência de um parque de estacionamento, que faz com que, por exemplo, “as viaturas apreendidas fiquem na rua, porque não há onde as depositar”.
“Já estão previstas intervenções naquele quartel” Em fevereiro deste ano, fonte do Comando-Geral da GNR adiantou ao Jornal de Notícias estar “a avaliar as necessidades de intervenção no edifício (da GNR da Trofa) para efeitos de reabilitação e adaptação”. Esta segunda-feira, em resposta a um pedido de esclarecimento do NT, o Comando Terrritorial do Porto da GNR fez saber que “já estão previstas intervenções naquele quartel, no sentido de serem supridas as infiltrações que subsistem”. “O Comando Territorial do Porto está consciente das debilidades estruturais existentes no posto territorial da Trofa, sendo uma das suas prioridades as questões inerentes à qualidade do serviço prestado ao cidadão”, referiu.
No entanto, não adiantou a data para a realização das intervenções. O NT também contactou o Ministério da Administração Interna (MAI), que tutela a atividade da Guarda Nacional Republicana, mas até ao fecho de edição não obteve resposta. Sabe-se apenas que, em março de 2017, em resposta a um requerimento do Grupo Parlamentar do PS assinado pela deputada trofense Joana Lima, o MAI fez saber que “não foi priorizada pela Guarda Nacional Republicana a necessidade de investimento no posto territorial da Trofa, pelo que esta intervenção não se encontra incluída nos investimentos a realizar da Lei n.º 10/2017”. Esta lei estabelece a programação dos investimentos na mo-
dernização e operacionalidade das forças e serviços
de segurança públicos para o quinquénio de 2017-2021.
Há autarquias que assumem o lugar do Governo A ausência de intervenção do Estado nos edifícios e equipamentos das forças de segurança não é um problema exclusivo da Trofa. Face à inação da tutela, muitas autarquias assumem a responsabilidade e o investimento para melhorar as condições das instalações das forças de segurança. A título de exemplo e mesmo ao lado da Trofa, a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão anunciou, recentemente, a adjudicação de uma obra para o melhoramento das instalações da PSP local. Em 2015, em Santo Tirso, a PSP “ganhou” novas instalações na sequência de um protocolo celebrado entre a autarquia e o MAI. O NT contactou a Câmara Municipal da Trofa para perceber se estava disponível para envolver-se no melhoramento das instalações do posto da Trofa da GNR, mas até ao fecho da edição, não obtivemos resposta.
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Novo acidente nas curvas do Bicho
Apanhada em flagrante a furtar portão Foi numa ação de patrulhamento normal que militares da Guarda Nacional Republicana da Trofa depararam-se com movimentos suspeitos junto de uma fábrica desativada na Rua D. Pedro V, em S. Martinho de Bougado, cerca das 17 horas de sábado, 7 de abril. Uma mulher, com 25 anos, encontrava-se junto da entrada na posse de um portão com cerca de quatro metros de largura e dois de altura que, depois de diligências feitas pelos militares, se concluiu pertencer à propriedade. Apanhada em flagrante delito, a mulher foi detida e notificada a comparecer no Tribunal de Santo Tirso, na manhã de segunda-feira.
GNR recupera bicicleta furtada Uma bicicleta de BTT, avaliada em cerca de 500 euros, foi furtada em S. Martinho de Bougado durante a tarde de 5 de abril. Feita a denúncia, a Guarda Nacional Republicana acabou por recuperar a bicicleta, na segunda-feira, 9 de abril, na freguesia do Muro. Na sequência de uma ação de patrulhamento de rotina, militares depararam-se com o veículo junto de um prédio. O caso prossegue em fase de inquérito para a identificação do autor do furto e a bicicleta já foi devolvida ao proprietário. C.V.
Condutora foi encaminhada para unidade hospitalar
No espaço de poucas semanas, as chamadas “curvas do Bicho”, que ligam Guidões a Fornelo, têm sido palco de vários acidentes. O último aconteceu na manhã de sábado, 7 de abril, cerca das 10.30 horas, com o despiste e capotamento de uma viatura ligeira de passageiros, que provocou ferimentos ligeiros numa mulher.
No alerta, os Bombeiros Voluntários da Trofa foram informados que a vítima encontrava-se encarcerada dentro da viatura, mas quando chegaram ao local “a condutora já estava no exterior, junto de transeuntes que passavam no local naquela altura”, referiu Octávio Azevedo, sub-chefe da corporação.
Para o local foram mobilizadas duas viaturas de socorro e sete elementos dos Bombeiros e a mulher foi encaminhada para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave. A Guarda Nacional Republicana da Trofa esteve no local a registar a ocorrência e a orientar o trânsito. C.V./H.M.
Ferido em colisão entre automóvel e motociclo
GNR apreende 90 artigos contrafeitos Cinquenta e cinco perfumes e 35 casacos de diversas marcas conhecidas, com valor globa l estimado em 3200 euros, foram encontrados na viatura de um homem de 47 anos, em Alvarelhos, na tarde de 2 de abril. O material contrafeito foi apreendido por militares do posto da Trofa da Guarda Nacional Repu blica na, na sequência de uma ação de fiscalização levada a cabo naquela freguesia. Os artigos apreendidos foram entregues ao Departamento de Investigação e Ação Penal de Santo Tirso e o indivíduo foi constituído arguido e como medida de coação foi-lhe aplicado o termo de identidade e residência. C.V./H.M.
Um homem com cerca de 25 anos sofreu ferimentos na sequência de uma colisão entre um automóvel e um motociclo cerca das 21.30 horas de 5 de abril, na Rua D. Pedro V, junto ao posto de abastecimento da BP, na cidade da Trofa. Alertados, os Bombeiros Voluntários da Trofa deslocaram-se para o local com uma ambulância e um veículo de desencarceramento, com oito elementos, socorreram o homem ferido e transportaram-no para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave. A GNR registou a ocorrência. C.V./H.M.
Dois feridos na A3 Um acidente ao quilómetro 13 da A3, na zona de Covelas, às 4.43 horas da madrugada de segunda-feira, 9 de abril, provocou duas vítimas. Uma com ferimentos graves, outra com ligeiros, que foram transportadas para o Hospital de S. João, no Porto. No local, a prestar socorro estiveram duas ambulâncias e cinco elementos dos Bombeiros Voluntários da Trofa e a equipa de Suporte Imediato de Vida da unidade de Santo Tirso do Centro Hospitalar do Médio Ave. L.O.
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Guidoenses homenageiam Bernardino Maia
“Senti-me muito acarinhado”. Foi desta forma que Bernardino Maia viveu o jantar de homenagem de que foi protagonista no
sábado, 7 de abril, no Restaurante Félix, em Guidões. O antigo autarca, que governou os destinos da freguesia guidoense por 20 anos,
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foi homenageado por um grupo -autarca referiu ainda que nunca cutivo como na oposição, assim de populares, que quiseram re- se sentiu sozinho, graças à cola- como a duas pessoas que já faleconhecer o trabalho desenvol- boração dos “elementos” que fi- ceram, o Álvaro Santos e Amérivido enquanto esteve à frente da zeram parte do executivo ao lon- co Ramos”, explicou José Fernango dos mandatos e da população. do Campos, um dos organizadoJunta de Freguesia. res da iniciativa. A ele juntaramEm declarações ao NT, o ex-au- “Tenho que agradecer a todos os -se Paulo Sousa, José Sousa, Nuno tarca afirmou que viveu “um dia Guidoenses”, sublinhou. O reconhecimento estendeu- Moreira e Joaquim Carvalho, que inesquecível”. “Foi uma família que esteve naquele jantar. Por- -se não só ao último presidente envidaram esforços para realizar que foi sempre assim que eu senti da Junta de Freguesia de Guidões, um momento simbólico que maro povo de Guidões, como se fosse como também “às pessoas que casse a atividade autárquica dos a minha família”, declarou. O ex- o acompanharam, tanto no exe- últimos 20 anos da agora extinta Junta de Freguesia de Guidões. A ideia era realizar a homenagem “há cerca de quatro anos”, explicou José Fernando Campos, mas as condições só ficaram reunidas em 2018. “Colocamos o limite de 114 pessoas no jantar, devido ao espaço do restaurante, abrimos as inscrições e tivemos lotação esgotada. Tentamos fazer o melhor e acho que vivemos um momento muito bonito. Consideramos que este reconhecimento era justo”, frisou. População uniu - se para homenagear Bernandino M aia
C.V.
Festa de Rua a 5 e 6 de maio
18 anos a cantar em nome da Trofa Cantam há 18 anos e fazem-se acompanhar da Trofa não só no nome mas no orgulho na terra que deixam por onde passam. A comemorar a maioridade, os Meninos Cantores do Município da Trofa (MCMT) cantaram na Igreja Matriz de Santiago de Bougado, acompanhados pelos coros da escola inglesa Warwickshire. LILIANA OLIVEIRA A primeira paragem em Portugal dos dois coros Ingleses, Warwickshire Choristers e Warwickshire Male Voices, foi a Trofa. Já cá tinham estado em 2014 e agora voltaram para uma série de três concertos. O encontro com outros coros é sempre um desejo do grupo coral da Trofa, porque, adiantou a maestrina Antónia Serra, “têm sempre a possibilidade de conviver com outros cantores e trocar experiências”. “Correu muito bem. Os meninos são muito bons e são de uma escola muito conceituada de Inglaterra. Foi um concerto muito agradável”, asseverou Antónia Serra. Os MCMT gostaram tanto que marcaram presença no
concerto do coro inglês, no domingo, na Igreja dos Clérigos, no Porto. “Foi muito bonito ver o maestro convidar os MCMT, que estavam a assistir ao concerto, a participar na música final, que os três coros já tinham cantado em conjunto em Santiago de Bougado. Para mim foi uma alegria muito grande ver os Meninos misturados com uma escola tão famosa”, comentou a maestrina. O grupo tem tido várias oportunidade de comemorar os 18 anos de existência. No final do mês de março, estiveram em Piódão para um retiro sem “o stress dos concertos”. Além disso, o encontro com outros coros tem sido uma constante. Já o fizeram na Figueira da Foz e preparam-se para um encontro de coros infanto juvenil dedicado à música sacra, em Vilar de Frades, a 22 de abril. Seguem, a 29 de abril, para a Maia, para “cantar com outros coros, na Igreja do Bom Pastor”. No mês de maio, vão participar num encontro integrado no Ano Europeu do Património Cultural, em Mafra, e em junho repetem os saltimbancos. Para fechar com chave de ouro 18 anos de música, os Meninos Cantores esperam poder lançar o seu CD a 1 de outubro, data do 19.º aniversário.
A Praceta de S. Cristóvão do Muro volta a ser palco da Festa de Rua, a 5 e 6 de maio. Artesanato, velharias, arte, gastronomia, moda, música, carros antigos e coleções. Há espaço para tudo na 5.ª edição da iniciativa. As inscrições para todos aqueles que se queiram juntar à festa e divulgar a sua arte já estão abertas. Pode inscrever-se na sede da Junta de Freguesia do Muro, por e-mail jfmuro@iol.pt ou através da página de Facebook www.facebook.com/JUNTADEFREGUESIADOMURO/. Organizada pela Junta de Freguesia do Muro, a iniciativa tem trazido para a rua as típicas barraquinhas e diferentes atividades culturais. L.O.
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Caminharam para angariar fundos para o Parque de Jogos de Guidões Em Guidões trocou-se o conforto do sofá no domingo de manhã, 8 de abril, para caminhar por uma causa solidária. Primeiro dançaram, depois deram corda às sapatilhas com o objetivo de angariar dinheiro para as tão esperadas obras no Parque de Jogos de Guidões. A iniciativa foi da responsabilidade da Comissão Social de Freguesia. O projeto para o campo do Guidões Futebol Clube está programado para três fases. A primeira, já no terreno, passa pela “vedação do campo”, depois seguir-se-á “a construção de um polidesportivo e, depois, os balneários e as infraestruturas de apoio”, informou Joaquim Ferreira, presidente do conselho administrativo do Guidões F. C. O polidesportivo projetado terá “um piso que permite praticar qualquer tipo de modalidade, tanto coletiva como individual”. O objetivo, garantiu Joaquim Ferreira, passa por vê-lo concluído ainda “este ano”. “Apresentamos uma candidatura ao Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), vamos ver se conseguimos algum apoio, mas mesmo que não venha é para avançar e queremos que esteja o mais breve possível concretizado”, acrescentou. A Comissão Social de Freguesia fez ainda saber que foi feito “um contrato programa com a Câmara”, tendo sido dado pela autarquia “o comodato do campo por 20 anos”. “Nesse contrato, estão previstas uma série de obras, umas com o apoio da Câmara outras não. E é para as que não têm apoio da Câmara que precisamos do apoio de todos”, apelou Joaquim Ferreira. L.O.
Grupo caminhou para ajudar Guidões FC
Leo Clube angariou “802” bens essenciais Stand up comedy com Miguel 7 Estacas
No âmbito da Campanha do Saco, o Leo Clube da Trofa angariou “802 produtos, entre bens alimentares e de higiene pessoal”, que foram distribuídos pela Delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) e a Associação Amigos da Dianinha. PATRÍCIA PEREIRA Maria Gomes, presidente do Leo Clube da Trofa, afirmou que tiveram “mais produtos do que no ano anterior, não” estando “à espera da quantidade” de bens angariados. Além do contributo das “famílias”, a presidente referiu “o apoio de várias empresas da Trofa” nesta campanha. Quanto à escolha das instituições apoiadas, Maria Gomes explicou que a Delegação da Trofa da CVP é “uma parceira há vários anos e em várias iniciativas diferentes e, por isso, fazia sentido continuar” a apoiá-la com a Campanha do Saco. Já a Associação Amigos da Dianinha, que conheceram “através de um membro do clube”, foi apoiada “no Be Live” e acharam, “por bem, continuar a apoiá-los nesta campanha”. Para Daniela Esteves, presidente da Delegação da Trofa da CVP, estes bens “vão servir para reforçar nos apoios de emergência”. “Queria fazer um agradecimento e louvar o trabalho destes jovens, que
Delegação da T rofa da CVP foi uma das contempladas
querem reforçar o Leo na Trofa e acho que é este o caminho, em que são feitas ações, pontuais, mas que têm bons resultados”, denotou. Quanto à Campanha do Saco, que con-
siderou “uma atividade muito engraçada”, Daniela Esteves asseverou ser “um formato diferente” e com o qual “a Cruz Vermelha se identifica bastante, porque é uma forma de apelar a estes valores de cidadania”.
Como forma de angariar verbas para “a atividade anual das crianças na Figueira da Foz”, o Leo Clube da Trofa está a organizar “um 25 de Abril solidariamente sorridente”. Trata-se de um stand up-comedy com o trofense Miguel 7 Estacas, pelas 17 horas do dia 25 de abril, no auditório Fórum Trofa XXI. A entrada tem um valor de “cinco euros”, que “reverte na totalidade” para esta atividade. A presidente do Leo da Trofa, Maria Gomes, explicou que a atividade anual consiste “num fim de semana na Tocha com crianças de famílias carenciadas, famílias de risco e institucionalizadas do país”, sendo que “os fundos revertem para o pagamento desta atividade”, que se realiza no “final de maio”. “Normalmente”, o Leo da Trofa leva neste fim de semana crianças da Delegação da Trofa da CVP ou da ASAS (Associação de Solidariedade e Ação Social de Santo Tirso. Pode adquirir o seu bilhete na Papelaria Novo Mundo, FiliMarc, Boutique Paula Matos, Cantinho de Guidões e Café Ponto Chic.
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Contrabaixista trofense está em Londres desde 2010 e já tocou para o príncipe Carlos
João Mendes
CRÓNICA
Vera Pereira recebe honra da Royal Academy of Music
A máquina de propaganda - parte vi que se lixe a legislação
Longe da irregularidade que hoje o caracteriza, se é que ainda existe, para lá de uma página de Facebook gerida sabe-se lá por quem, Correio da Trofa (CT) começou a laborar a todo o gás em Março de 2013. Sete meses depois, a coligação PSD/CDS-PP venceu as eleições Autárquicas de 2013, desocupou a sua sede de candidatura e, conforme aqui relatei na edição anterior, deu lugar a um novo inquilino, nada mais nada menos que os seus amigos do CT. Quatro meses depois do acto eleitoral, a 31 de Janeiro, o CT enviou pela ultima vez um exemplar à Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERC), obrigação a que todos os jornais deste país estão vinculados, caso queiram respeitar a legislação em vigor. Desde então, a ERC solicitou à entidade proprietária do jornal o envio de exemplares mais recentes, tendo ficado sem resposta por parte do jornal nascido e criado no seio da coligação Unidos pela Trofa. Como consequência, o CT foi cancelado oficiosamente pela ERC, tendo sido oficialmente cancelado no dia 13 de Julho de 2016. E onde estava o CT, a 13 de Julho de 2016? Ora, em Julho de 2016, o CT publicava sem interrupções, com publicidade da autarquia paga com dinheiros públicos, chegando como habitualmente a algumas bancas e a muitas mais repartições públicas, do Centro Comercial da Vinha ao Aquaplace. Era seu director Miguel Ângelo Pinto, função que exercia já há alguns meses, e que ilegalmente acumulava com a de assessor do PSD de Santo Tirso, sendo presença habitual em acções de pré-campanha de Andreia Neto. Ora, à luz do regulamento da Comissão de Carteira Profissional de Jornalistas (CCPJ), à qual todos os jornalistas estão vinculados, “o exercício da função de jornalista é incompatível com o desempenho de: e) funções de assessoria política ou técnica”. Na altura em que pela primeira vez escrevi sobre este caso, no blogue …e a Trofa é minha, corria o mês de Outubro de 2016, fui interpelado por alguém que se apresentou como sendo o próprio Miguel Ângelo Pinto: “Boa tarde. Li com interesse o texto publicado. E de facto não há coincidências. O Miguel Ângelo Pinto de que fala é uma e a mesma pessoa. Eu. Com um ligeiro senão: já deixei há uns meses largos o jornalismo com a consequente entrega da Carteira Profissional de Jornalista. Como tal, não tenho qualquer ligação ao jornal Correio da Trofa, de que fui de facto diretor, nem tão pouco exerço no presente qualquer função jornalística. (…)” Acontece que o nome deste jornalista, que revelou ter estado no CT mas com o qual já não trabalhava, continuava a constar na ficha técnica do jornal. Portanto, das duas uma: ou mentiu o jornal, usando o nome de um jornalista como director que não o era e que não o podia ser, ou mentiu o jornalista, que afinal acumulava funções que não eram legalmente compatíveis. Independentemente de tudo isto, estávamos perante uma ilegalidade, porque nem o jornal pode usar um nome que a si não está vinculado, ou laborar sem director, nem um jornalista e director de um jornal pode ser assessor político no concelho vizinho. Contudo, e após relevada esta situação, o nome de Miguel Ângelo Pinto continuou a surgir na ficha técnica do CT em mais algumas edições. Mas não por muito tempo. A 8 de Dezembro de 2016, publiquei no blogue …e a Trofa é minha a resposta da ERC às minhas questões. O Correio da Trofa estava ilegal há vários meses, o que não impediu que vários militantes e representantes eleitos do PSD e do CDS-PP continuassem a colaborar com ele. Na edição seguinte, o nº 82 de 22 de Dezembro de 2016, o nome que constava na ficha técnica como director ainda era o de Miguel Ângelo Pinto. Na edição seguinte, publicada a 12 de Janeiro de 2017, o director passa a ser o jornalista Manuel Neto. Como dizia o outro, “é fazer as contas”.
Contrabaixista recebeu honra pela contribuição significativa para a profissão de músico Vera Pereira, contrabaixista tro- com as mais importantes compa- integrar a Orquestra XXI, numa fense radicada em Londres, rece- nhias de ballet do mundo, tem digressão que vai passar por Vibeu, recentemente, uma honra da gravações de compilações musi- seu, Coimbra e Lisboa. A ligação de Vera Pereira com Royal Academy of Music, da ca- cais como “Quebra Nozes”, “Copital inglesa, pela “contribuição ppélia” e “A Escolha de Hobson” a música começou quando tinha significativa para a profissão de – da Birmingham Royal Ballet – e seis anos, mas foi com 12 que músico”. músicas feitas para filmes, que fo- iniciou uma grande progressão, quando ingressou na Escola ProA honra concedida à jovem foi ram premiadas. uma das que foram ratificadas Entretanto, tem trabalhado com fissional e Artística do Vale do pelo conselho de administração várias orquestras - BBC National Ave e começou a estudar contrada Academia – que está integra- Orchestra of Wales, Royal Phillar- baixo. “Quando eu fui para a Arda na Universidade de Londres -, monic Orchestra, English Natio- tave, experimentei vários instruna reunião da Comissão de Honra, nal Opera, BBC Concert Orches- mentos e os professores acharam a 7 de fevereiro de 2018, e anun- tra -, algumas como chefe de nai- que seria o melhor para mim. Baciada no dia 23 de março. pe convidada, e viajado por vá- sicamente, eu não escolhi o conA v iver em L ond res desde rios países com grupos de música trabaixo, o contrabaixo escolheu2010, onde concluiu o mestrado de câmara (Abu Dhabi, Suíça, Lí- -me”, contou, em entrevista conna Royal Academy of Music, Vera bano, Noruega). E o ano passado, cedida ao NT em 2014. Em 2007, a trofense ganhou o Pereira foi promovida a chefe de tocou no aniversário do príncipe naipe de contrabaixo na orques- Carlos, no Palácio de Buckingam. 1.º prémio no concurso de Cortra Royal Ballet Sinfonia, quatro Apesar de estar quase há uma das do Alto Minho e concluiu a lianos depois. A audição aconteceu década em Inglaterra, Vera Perei- cenciatura na Academia Nacional em setembro de 2012 e no ano se- ra continua a manter contacto com de Orquestra, em Lisboa, com noguinte começou a trabalhar com as raízes, tendo escrito, recente- tas máximas e recebeu o prémio a orquestra, sendo a única portu- mente, um artigo para a revista de melhor aluna de 2010, atribuíguesa no grupo. Com aquela dis- da delegação portuguesa da As- do pelo Ministério de Educação. tinção, Vera Pereira tornou-se efe- sociação Europeia de Professores O mesmo aconteceu com o mestiva numa orquestra que trabalha de Cordas. Em finais de abril, vai trado, concluído em 2012, já em Londres. No currículo, a contrabaixista tem ainda passagens pela Orquestra da Gulbenkian, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra metropolitana, English National Opera, BBC Concert Orchestra e como chefe de naipe na Orquestra de Jovens da União Europeia.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 12 ABRIL 2018
Atualidade
Trofenses doaram mais de 3 mil bens 530 quilos de arroz, 350 de bolachas, 450 de enlatados e 380 de massa. Estes são alguns dos números da recolha de bens alimentares que a Cruz Vermelha levou a cabo com a Missão Continente. LILIANA OLIVEIRA
Ajudar continua a ser uma missão possível para os trofenses. A Cruz Vermelha Portuguesa juntou-se à Missão Continente para uma recolha de bens alimentares, de 6 a 8 de abril. A Trofa não foi exceção e o resultado foi “bastante positivo”, afirmou Carla Lima, coordenadora da Cruz Vermelha
da Trofa. Entre os produtos mais a cantina social Porta de Sabores”, oferecidos pelos trofenses estão explicou a coordenadora. Esta o arroz, a massa, os enlatados e o é, segundo adiantou Carla Lima, leite. No total, foram recolhidos “a terceira maior recolha desde no Continente da Trofa, durante 2013”. Com o apoio de “28 volunos três dias, 3010 unidades, num tários nos três dias da campanha”, total de 788 quilos de produtos ali- esta foi a oportunidade da Cruz mentares e de higiene. Só no do- Vermelha da Trofa ter “um conmingo, dia com maior afluência, tacto próximo com a população, os trofenses doaram 1108 bens de sentindo as suas preocupações e primeira necessidade. Em rela- dando a conhecer o seu trabalho”, ção à recolha de outubro de 2017, finalizou a coordenadora. Sob o registam-se mais nove bens doa- lema “é necessário muito pouco dos. Estas ofertas vão permitir à para provocar um sorriso e basdelegação da Trofa “dar respos- ta um sorriso para tudo se tornar ta aos pedidos de emergência ali- possível”, a Cruz Vermelha conmentar que diariamente são soli- tinua de mãos dadas com os trocitados pelas técnicas de ação so- fenses na missão de ajudar os que cial do concelho, bem como para mais precisam.
28 voluntários recolheram bens oferecidos pelos trofenses no Continente
CLDS ajuda a gerir conflitos e comemora 25 Abril “Gestão de Conflitos” é o tema do próximo workshop dinamizado pelo CLDS Trofa 3G. O evento, ministrado por José Maria Moreira da Silva, é aberto a toda a comunidade e realiza-se a 16 de abril, às 15 horas, no Espaço CLDS no Centro Comercial da Vinha. Já na semana seguinte, dia 24 de abril, terça-feira, o CLDS TROFA 3G vai celebrar o 25 de Abril com uma sessão dedicada às canções de intervenção que foram utilizadas no seguimento da revolução. A sessão terá lugar, igualmente, no Espaço CLDS no Centro Comercial da Vinha e será dinamizada por Cristina Alves. C.V.
M. Moutinho Duarte
NO PÓ DOS ARQUIVOS
Auto de entrega à Corporação encarregada do culto católico da freguesia de S. Mamede de Coronado dos bens a que se refere a Declaração publicada no D. do G. n.º 296, de 20 de Dezembro de 1930. Aos nove dias do mês de Fevereiro de 1931, nesta freguesia de S. Mamede de Coronado, concelho de Santo Tirso, onde se encontravam António Augusto Correia de Abreu, Administrador do concelho, Doutor Luís Simões Trepa e Carlos Eugénio Torres, respectivamente presidente e vogal secretário da Comissão Administrativa dos Bens Cultuais neste concelho; Padre Joaquim de Sousa Ferreira e Silva, pároco da freguesia, Manuel Moreira de Sousa Torres, José Ferreira Tedim, António Gonçalves Ferreira, Adelino Joaquim Ferreira, membros da Direcção encarregada do culto católico e Manuel Moreira de Sousa Torres, presidente da junta. Foi feita a entrega pela Comissão Administrativa dos Bens Cultuais deste concelho à Comissão encarregada do culto, dos bens que estavam em poder daquela e constam do Inventário organizado nos termos do artigo quarenta e dois da Lei de vinte de Abril de mil novecentos e onze, arquivado na Secretaria da Câmara e que neste acto foi presente e conferido, verificou-se exceptuar-se desta entrega a Casa de residência paroquial com o passal adjunto, já vendida, a Capela de S. Roque demolida por utilidade pública, a Capela do Divino Espírito Santo, por não constar de cedência do Diário do Governo acima citado, e muitas alfaias e objectos cultuais inutilizados pelo uso. Consta, porém, a entrega da Igreja Paroquial com torre, três sinos, pia baptismal, púlpito, coro, órgão, sacristia e seis altares. As imagens de S. Mamede, S. Bento, Nossa Senhora do Rosário, S. José, Menino Jesus, S. Sebastião, Santo Amaro, Santo António, Santa Luzia, Jesus Crucificado, Nossa Senhora das Dores, Nossa Senhora do Bom Sucesso, Nossa Senhora da Soledade, Senhor dos Passos, Senhor Morto, S. Cristóvão, Sagrado Coração de Jesus e S. Gonçalo. Uma casa térrea denominada “casa da fábrica”. Uma credência, uma cadeira paroquial, um arcaz de castanho com quatro gavetas, em mau estado. Um paramento branco de damasco, um dito de damasco vermelho, uma casula roxa com manípulo e estola, um paramento preto de damasco, uma casula verde com estola e manípulo, uma capa de asperges em mau estado, uma bolsa de corporais de várias cores, um missal, uma alva, três sanguinhos, quinze opas vermelhas, uma roxa, um pálio de damasco branco, uma umbela, um véu de cálice, uma bandeira vermelha do Divino Espírito Santo, uma dita verde de Santo António, uma dita vermelha de S. Sebastião, um pano azul com argolas de ferro da porta principal, uma custódia de prata lavrada, um cálice com patena e colher, um vaso de prata do sacrário, uma cruz e crucifixo de prata do juiz do subsigno, um padrão de prata da Senhora do Bom Sucesso, outro da Senhora do Rosário, duas varas, uma salva, um turíbulo e naveta de prata, seis varas de prata de pálio, uma coroa de prata do Espírito Santo, uma coroa de prata de Nossa Senhora do Rosário, uma chave de prata do sacrário, uma cruz e resplendor de prata do Menino Jesus, um par de galhetas e salva de prata, uma lâmpada de prata da Senhora do Bom Sucesso, uma caldeira e hissope de prata, cinco morteiros velhos, dezasseis castiçais, seis tocheiras douradas, um esquife do Senhor Morto. A comissão encarregada do culto, tomando posse desses bens, declarou responsabilizar-se por todos eles e tomar a seu cargo e responsabilidade as despesas anuais de conservação, reparação e seguro, em nome do Estado, dos bens entregues, obrigando-se a apresentar no Ministério da Justiça e Cultos, no prazo de três meses, cópia da apólice do seguro desses bens segundo a avaliação acordada entre a Corporação Cultual e a Junta de freguesia, quanto ao templo e objectos cultuais e respectivas alfaias. Neste acto foi notificado à comissão encarregada do culto de que a entrega caducará, caso se dê alguma das hipóteses previstas no parágrafo segundo do artigo onze e no artigo treze do decreto número onze mil oitocentos e oitenta e sete ou se a cópia da apólice não for apresentada no prazo marcado. E para constar e mais efeitos legais se lavrou o presente auto que, depois de lido em voz alta perante todos, vai ser devidamente assinado. (Seguem-se as assinaturas) Auto adicional de entrega à Corporação encarregada do culto católico da freguesia de S. Mamede de Coronado dos bens a que se refere o despacho de 23 de Março de 1931. Aos treze dias do mês de Abril de 1931, foi feita entrega dos bens que ainda não tinham sido entregues e que são: a Capela do Divino Espírito Santo com todas as suas dependências e objectos do culto e um terreno junto ao adro da Igreja Paroquial, expressamente para aí se construir a nova residência paroquial. A Comissão encarregada do Culto, tomando posse desses bens, declarou responsabilizar-se por todos eles e tomar a seu cargo e responsabilidade as despesas anuais de conservação, em nome do Estado, dos Bens entregues, obrigando-se a apresentar no Ministério da Justiça e Cultos a cópia deste auto. Fonte: Arquivo Municipal de Santo Tirso. Pasta n.º 177 – processos relativos a bens cultuais (1845/1940)
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12 ABRIL 2018 O NOTÍCIAS DA TROFA
Assembleia de Covelas aprova Contas
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Atualidade
Com a abstenção de Antero Castro (PS), a Assembleia de Freguesia de Covelas aprovou, por maioria, a Conta de Gerência relativa ao ano de 2017. A sessão decorreu na segunda-feira, 9 de abril. PATRÍCIA PEREIRA
Segundo a documentação, houve uma execução orçamental de “95,06 por cento”, apresentando “333.747,16 euros de despesas pagas” e “358.188,68 de receitas”. Foi ainda aprovado, por unanimidade, a primeira revisão orçamental resultante do saldo de gerência transitado de 2017, no valor de “24.441,52 euros”. Ainda no período antes da ordem do dia, Mário Oliveira, do Movimento Independente por Covelas, questionou “quais os critérios utilizados para a distribuição dos cabazes” de Natal, pois “existiu alguém contemplado com o cabaz tendo casas próprias e terrenos não estando a atravessar nenhum momento de dificuldade a nível de saúde”. Quanto ao parque infantil, o independente quis saber “qual a situação em que se encontra esta obra, quando T ransitou um saldo de gerência de cerca de 24 mil euros vai avançar e se vai ser em parceria com a Câmara Municipal da Trofa”, uma vez que Gonçalo oferecido pelo executivo” e, “se vamos ver no que é que a Câmara vai po- euros” e “dez mil euros”. “É uma carrinha a autarquia “inaugurou um parque infan- possível ver os documentos”. der apoiar a freguesia de Covelas, preci- que vai fazer jeito à Junta, pois não temos til na União de Freguesia de Alvarelhos Quanto aos cabazes de Natal, Felicia- samente para não ficarmos atrás dos ou- nada de viaturas. Poderá servir não só para e Guidões no valor de 100 mil euros, es- no Castro, presidente da Junta de Fregue- tros”, adiantou. trabalho, mas, como é de cinco lugares, tando também em construção um outro na sia de Covelas, informou que “a distribuiQuanto ao almoço da festa de S. Gonçalo, poderá ficar aberto a alguém que precise, freguesia do Muro no valor de 150 mil eu- ção e entrega são feitas pela Câmara”, que Feliciano Castro informou Mário Oliveira contacte a Junta e, dentro das possibilidaros”. “O que pedimos a este executivo, que “analisam” os documentos. Relativamente que “o pedido terá que ser feito à mesa da des, podemos transportar alguém ao cenestá à frente dos destinos da nossa fregue- ao parque infantil, o presidente explicou Assembleia de Freguesia para poder con- tro de saúde, ao hospital ou qualquer coisia, perante a Câmara Municipal da Trofa que “o grande problema” da freguesia é o sultar os documentos”. O autarca anunciou sa”, completou. Quanto a este assunto, Laué que exija um tratamento igual às outras de “não ter terreno”, enquanto “nos outros ainda a “doação de uma carrinha de cinco rinda Martins, presidente da Assembleia freguesias. Não queremos nada mais do lados têm”. “Não é fácil comprar um terre- lugares e caixa fechada” da “REN”, devi- de Freguesia de Covelas, acrescentou que, que isso”, referiu. no de um momento para o outro. Está mar- do “ao impacto ambiental das linhas atra- “quer com o executivo, quer com os memMário Oliveira quis ainda saber “quan- cada para amanhã (terça-feira) uma reu- vessarem a freguesia”, depois de já terem bros da Assembleia”, tem que se “criar um to ficou à freguesia o almoço da festa de S. nião com o presidente da Câmara, onde sido atribuídos subsídios no valor de “2500 regulamento”.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 12 ABRIL 2018
Atualidade
Chefe Alfredo Uma vida dedicada ao escutismo Memórias e Histórias da Trofa por José Pedro Maia Reis
R etrato Industrial da T rofa em 1947
A lfredo F erreira comemorou 80 anos de vida
Alfredo Ferreira nasceu a 30 de Pelo contributo que deu ao março de 1938, em S. Martinho de Agrupamento de Escutas e, mais Bougado, e após fazer a primeira tarde, à Fraternidade Nuno Álvacomunhão, ingressou no escutis- res (FNA), para onde se “mudou” mo com nove anos. Após ter saí- há quatro anos, Alfredo Ferreira do em 1952, regressou em 1973 foi homenageado por estes grujuntamente com o colega Júlio Ro- pos aquando da celebração dos drigues para dar novo impulso ao 75 anos de vida e voltou a mereescutismo. cer nova manifestação de cari-
nho aos 80 anos. A última homenagem aconteceu a 31 de março, com uma pequena comemoração na sede do Agrupamento 94, onde lhe cantaram os parabéns e lhe ofereceram uma estátua de Baden Powell.
FORAVE participa em projeto pioneiro racionalização do sistema ECVET, isto é, a transferência, o reconhecimento e a validação de competências profissionais adquiridas em diferentes países e sistemas”. Este período de work-based learning foi realizado no âmbito do projeto Erasmus + “ECWORK- ECVET for work-based learning”, o “primeiro projeto deste tipo realizado na Croácia”. Entre os dias 4 e 17 de março, Miguel Ferreira e João Fernandes, alunos do 2.º ano da turma de Eletrónica, Automação e Comando, estiveram na escola croata e em várias empresas da região, onde desenvolveram “o projeto desenhado pelos professores da Forave e da Elektrostrojarska, durante uma reunião realizada, em 2017, em Piraeus, Grécia”. Já de 11 a 23 de março, foi a vez dos alunos croatas Rudolf-Leon Filip e Matija Dvorski estarem na FORAVE e na empresa SETLEVEL, onde “desenvolveram o mesmo projeto, maioritariamente em contexto de empresa, e realizaram visitas às empresas C-ITA e Preh”. No âmbito deste projeto, e “como forma de apoiar futuras ações”, foram desenvolvidos, em “parceria Alunos e professores da Escola Pro- com escolas profissionais, empresas de formação e fissional FORAVE e da escola croata universidades da Grécia, Chipre e Espanha, guias Elektrostrojarska škola Varazdin reali- de boas práticas para escolas, alunos e empresas no zaram “um período de work-based lear- que respeita à implementação do sistema ECVET em ning”, que decorreu de 4 a 23 de março. cursos de nível 4 e 5 do ensino profissional”. Os trabalhos realizados para este projeto podem ser conO ponto de partida para este projeto foi “a ope- sultados no website do projeto http://ecwork.eu/.
No final do século XIX e início do século XX surgiram as primeiras indústrias na futura cidade da Trofa, apoiado esse progresso na chegada do comboio que era o primeiro grande transporte de mercadorias a chegar à região. A localidade começava a desenvolver-se e a ganhar ano após ano, massa humana e também massa empreendedora e capitalista. As chaminés começaram a rasgar o céu e tornar-se pontos habituais da paisagem, sinal de modernidade, comparando a paisagem com as cidades industriais inglesas com unidades industriais e várias chaminés. Próximo ao final da década de quarenta do século XX foi possível perceber a quantidade de indústrias que existiam nos limites da cidade, sendo também importante perceber o que era produzido nas suas instalações. Especial relevo para a indústria têxtil, havendo 7 empresas de produção de tecidos de algodão em 1947, havendo mais empresas do ramo têxtil concretamente de: lenços, sedas, camisarias, botões e fivelas, etc. Uma verdadeira rede industrial com relações de dependência. Nas camisas muitos lembraram a fábrica “Alteza” que também produziam lenços, não esquecendo a fábrica “Império” e também a “Olga”. Na necessidade de garantir a manutenção e o fabrico de máquinas para alimentar este enorme movimento empreendedor as fábricas de maquinaria têxtil era em número aceitável e possivelmente os seus maiores clientes seriam as empresas vizinhas. Um importante sector da atividade industrial. A atividade industrial têxtil era um importante meio para perceber o desenvolvimento económico e industrial, contudo, não era somente esse sector que dinamizava em larga escala a população local que durante muitos anos habituou-se a regular pelos toques das sirenes das fábricas para perceber quais eram as horas, importante fazer ressalva às fundições que eram próximas da meia dezena, sendo ainda no presente a indústria metalomecânica da Trofa uma referência nacional. Os sectores fundamentais e mais marcantes da atividade industrial eram as empresas têxteis e da metalomecânica, contudo, em números bem mais residuais também haviam outras empresas na Trofa de: refrigerantes, sacos de papel, pulverizadores, escovas e vasouras (que nunca teve a expressão do que se viveu nas freguesias do Coronado). Refrigerantes “Sabor” empresa com sede na Trofa quem chegou a beber? Quem matou a sua sede a beber um refresco desta marca? Uma malha empresarial em 1947 solidificada que era o resultado de anos de empreendedorismo e de arrojo de meia dúzia de trofenses e alguns forasteiros que sonharam em criar o seu próprio negócio.1 1 Texto escrito com apoio no Guia Turístico editado pela Câmara Municipal de Santo Tirso em 1947
Facebook: José Pedro Reis Historiador
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12 ABRIL 2018 O NOTÍCIAS DA TROFA
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Atualidade
Fajão 2018
Missão cumprida!
José Maria Moreira da Silva
CRÓNICA
O remanso para entorpecer comunistas e bloquistas
Os socialistas conduzem a governação desde novembro de 2015, sempre com os comunistas e os bloquistas a servirem de penduras, numa “geringonça” que começa a dar sinais de “enjoo” perante semelhante companhia, numa viagem acidentada que talvez vá terminar mais cedo que o previsto. Pelos sinais que os socialistas vão dando nesta reta final, o término desta viagem vertiginosa poderá acabar antes da data prevista. A governação está a dar fortes sinais de abrandamento e até já entrou em modo de velocidade de cruzeiro adaptada à agenda eleitoral das eleições legislativas, que em situação normal se realizariam no Frio, vento gélido, tempesta- pedras e terra num canal de água segundo semestre do próximo ano. É o comum nos políticos vulgares, quando se instalam na cadeira do poder terem como meta, somente as de, neve, chuva, granizo, lama, por forma a evitar cheias quando eleições e os lugares para os seus familiares, amigos e apaniguados. pedras, telhas, barrotes, vigas, o caudal aumenta no inverno, mas A desaceleração que se sente na governação do país é um reman- ripas, pás, enxadas, serras de acima de tudo o que mais nos surso para entorpecer comunistas e bloquistas, que têm sido até hoje a mato, sacholas, picaretas, sa- preende nestes jovens foi a ale“muleta” de estimação dos socialistas. Como as sondagens têm indi- chos, pés na água, carros de mão, gria que eles transmitiam enquanroupa molhada, poucas horas de to trabalhavam, nas condições cado que os socialistas estão perto da maioria absoluta, já dão sinais de que se vão descartar de tais “penduras”, que podem ser um em- sono, telemóveis sem cobertu- meteorológicas adversas que enra de rede . pecilho na corrida eleitoral. É o seu sentido de gratidão! frentaram, sempre com um sorriFoi assim o fim de semana so para iluminar a alma de quem A previsível antecipação das eleições legislativas, que está a ser desejada apenas pelos socialistas tem sufocado os tradicionais gritos dos 106 jovens da Trofa (Jovens com eles estava ou de quem por de revolta comunista e bloquista contra as políticas governamentais Gera’Esperança, Jovens C’a Fé, eles passava. ou a falta delas. É o que vai acontecer com o próximo orçamento que, Os Mensageiros) a que se juntaMãos que ajudam... aconteça o que acontecer vai ser aprovado com o seu voto favorável. ram mais 19 jovens de AlcobaAntes de terminar, deixo um A atitude queda e muda dos comunistas e bloquistas, quanto ao cli- ça e seis de Alqueidão/Figuei- enorme obrigado à comunidade ma de “medo e pressão” junto dos trabalhadores precários do SEF, ra da Foz. trofense em geral (pessoas, emQueixas? Não ouvimos nenhu- presas, comunicação social, junmas também quanto à precariedade e aos falsos recibos verdes tem defraudado muitos trabalhadores, pois estavam esperançados que a ma. Sabem como descreveram ta de freguesia, câmara munici“geringonça” alterasse estas situações gravosas. O mesmo se passou estes 133 jovens estes dias? “Dos pal,...) por ter acreditado e por em relação às populações, quanto à agregação das freguesias, que melhores fins de semana de sem- ter apoiado este projeto. Só com continua tudo igual (embora tenha existido uma promessa de altera- pre!!!!” E acrescentaram: “Que a ajuda e empenho de todos isto ção), mas também quanto à obra da linha do metro em locais onde foi bom foi ajudar!” foi possível. Estes jovens largaram o quensurripiado o comboio há muitos anos, com a promessa de ser substiAgradeço, em nome pessoal, à tinho das suas casas e partiram fantástica equipa de animadores tuído pelo metro de superfície. Tudo como dantes… Quedos e mudos também estiveram em muitas situações da gover- para ajudar “os mais pequeninos responsáveis que liderou esta nação, como foi o caso do ajuste direto de pulseiras eletrónicas em dos seus irmãos”. Entregaram as missão, pelo forma incondicional mais de um milhão de euros e aos dois sistemas informáticos compra- suas vidas aos mais desfavoreci- como se entregaram e pela forma dos pelo Ministérios da Justiça por 2,6 milhões de euros e deitados dos. Morreram para eles, dando- como se desmultiplicaram duranao lixo sem chegarem a ser usados. Também não se sentiram os seus -lhes dessa forma alguma vida te estes dias, por nunca terem viprotestos veementes contra o efeito negativo no défice de 2017 pro- que lhes faltava. rado costas às adversidades que Estes jovens seguem um ideal. foram tantas. É um orgulho enorvocado pela injeção capital na CGD (3.500 milhões) e agora com a inEstes jovens seguem Cristo, por me trabalhar com pessoas como jeção de quase 800 milhões no Novo Banco. A postura envergonhada dos comunistas e bloquistas, também se isso se dizem cristãos. Que fantás- vocês! Que sorte a Trofa tem em sentiu em relação a muitas situações, como por exemplo: a posição es- tico exemplo eles são para todos ter cidadãos assim! panhola de recusar entregar a Portugal a cidade portuguesa de Oli- nós! Eles agarraram na emblePara terminar, deixo-vos o tesvença; a posição de abstenção do nosso país em relação à Rússia após mática e polémica frase da San- temunho emocionado de um dos o primeiro ataque químico em solo europeu desde a II Guerra; a situa- ta Madre Teresa de Calcutá (“As “JovensMaisLindosDoMundoDoção dos emigrantes portugueses na Venezuela; a situação catastrófica mãos que ajudam são mais sagra- NossoCoração” quando descodos incêndios; a falta de políticas contra a desertificação do interior; das que os lábios que rezam”) e briu que não ficou feliz quando ofereceram as suas mãos ao povo viu a obra feita, mas sim quando o delapidar do nosso sistema de saúde. Estes são apenas alguns (tristes) exemplos do remanso da governa- de Fajão e de Carvalhal do Sapo. viu que a obra foi feita pelas suas As mãos destes jovens recons- mãos. Será isto um desafio para ção socialista que faz entorpecer comunistas e bloquistas, contrastando com o imenso ruído que fizeram num passado recente. Agora com- truiram um telhado que tinha sido todos nós? portam-se como “penduras” envergonhados da “geringonça”, ape- consumido pelas chamas, deslo“Esta mensagem é para os que caram estufas “a peso”, reflores- foram e para os que não foram a nas como “muletas” de estimação do atual governo! taram três áreas atingidas pelo Fajão este fim de semana. Tenho moreira.da.silva@sapo.pt fogo, cavaram uma vala de dois orgulho de estar dorido de trabawww.moreiradasilva.pt quilómetros e colocaram nessa lhar para o bem estar da populamesma vala um tubo que possi- ção e não por estar dorido de ter Crónica escrita em 31/03/2018, para ser publicado no Jornal “O Notí- bilitará que a água chegue à al- dormido no chão. Tenho orgulho cias da Trofa”, tendo em atenção as regras do novo acordo ortográfico. deia de Ponte de Fajão, limparam de estar cansado fisicamente, por
ter conseguido fazer com que a água chegasse à aldeia de Ponte de Fajão e não por ver as pessoas a conseguir tal feito. Há duas perspetivas: fazer o bem e ver os outros fazê-lo. Depois de tudo o que passamos neste fim de semana, só percebi o que tinha feito quando estava a cantar as músicas da procissão de Domingo de Ramos lá em Fajão, quando percebi que afinal a minha presença tinha ajudado, e não ter ido lá passear, ou como disse várias vezes, passear a pá. Tenho orgulho por aquela dita água ter sido “entregue” com o meu suor e não com o dos outros. Há uma mistura de sentimentos. Estou feliz por ter ajudado, mas por outro lado, sinto-me triste, pois o trabalho que estava estipulado fazer foi feito, mas falta muita coisa, e tive uma sensação parecida com a das pessoas de lá: de impotência. Podia ter ajudado muito mais, há tanta coisa para fazer, tanta coisa por acabar e a distância de 300 quilómetros impede tanta coisa. Pensem um bocado sobre o que foram fazer este fim de semana a Fajão, se realmente deram o vosso contributo, se realmente deram tudo o que puderam. Eu poderia morrer hoje que a minha missão estaria completa, pois soube novamente o que era a ‘Misericórdia’, de maneira diferente que senti na Polónia na Jornada Mundial da Juventude em 2016. Na Polónia, senti que as pessoas nos acolheram para estarmos uma semana em festa entre cristãos de todo o mundo, mas este fim de semana fizemos o bem, ajudamos as pessoas. Para quem abraçou a ideia, só tenho a agradecer, porque sinto-me realizado. Ps: Hei-de voltar, porque há muito trabalho para fazer”. Nuno Duque
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O NOTÍCIAS DA TROFA 12 ABRIL 2018
Ensino
Fim de um ciclo. E agora? Tomar decisões nunca é fácil, principalmente quando algumas delas são importantes para traçarmos o nosso futuro. A escolha da área que queremos seguir no ensino secundário e até o tipo de formação, profissional ou regular, são muitas vezes um dilema. Escolher uma área de formação ou até uma profissão é um passo importante na vida de um estudante, por isso o jornal O Notícias da Trofa traça alguns caminhos e desmistifica algumas ideias pré-concebidas que poderão ser importantes na hora de tomar uma decisão. Os alunos que vão ingressar no ensino secundário debatem-se cada vez mais com a eterna questão: ensino profissional ou regular? Que área? Que profissão? Desde pequenos que somos constantemente confrontados com a pergunta: o que queres ser quando fores grande? A verdade é que o tempo passa e sentimos sempre que não tivemos o tempo suficiente para pensar na questão, de forma a que não restem dúvidas. É importante ter em atenção que o tempo passa e o mundo avança, por isso o mercado de trabalho tem novas exigências, precisa conhecimentos inovadores e a tecnologia faz parte do ADN das novas gerações. Mas é também importante que cada aluno reflita sobre a pessoa que quer ser no fu-
Tomar decisões nunca é fácil
turo. Vamos por partes. A primeira dúvida é, quase sempre, o tipo de ensino. Esque-
ça a ideia de que o ensino profissional não permite no final do 12.º ano uma candida-
tura ao ensino superior. Permite e, em muitos casos, os alunos vão com mais conhecimentos práticos do que os do ensino regular, algo que se pode tornar uma vantagem. Segue-se a dúvida quanto à área. São tantas e tão diferentes, que acabam sempre por ser mais um dilema para os estudantes. Se alguns estão certos do que querem exercer, outros há que não fazem sequer ideia. Uma dúvida que está, muitas vezes, associada à falta de informação sobre o que cada estabelecimento oferece. Procure, com tempo, a oferta formativa de cada escola. E, depois, veja as áreas que poderão ser uma porta aberta para o mercado de trabalho. Neste especial abordamos, por exemplo, a falta de mão de obra com que se defrontam muitos empresários da indústria têxtil do Vale do Ave. Mas não é caso único. Há muitas áreas com carência de trabalhadores, como a metalúgica ou a metalomecânica. Este poderá ser um fator relevante na decisão. Desconstruímos ainda o preconceito de que o ensino profissional foi alvo, durante muitos anos. Hoje, está entre as preferências dos jovens. Damos ideia de alguns dos caminhos que poderão ser boas apostas para um futuro que está mais perto do que nunca. Mas a decisão dependerá sempre de cada aluno.
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12 ABRIL 2018 O NOTÍCIAS DA TROFA
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Ensino
Quem completa o ensino profissional sai com uma profissão Segundo o relatório anual da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), publicado a 12 de setembro de 2017, metade dos alunos não consegue completar o ensino secundário no espaço de três anos e 35 por cento acaba por deixar a escolar, dois anos depois, sem esse diploma. PATRÍCIA PEREIRA Numa reação a este estudo, o Governo apontou o ensino profissional como o caminho para responder ao problema. Na altura, João Costa, secretário de Estado, afirmou que estava a ser feito um melhoramento nos instrumentos de orientação vocacional, com o intuito de “garantir que os alunos escolham o ensino profissional como uma via de sucesso e não como via secundária”. O ensino profissional é, cada vez mais, visto como uma alternativa ao ensino regular, tendo-se “perdido” a ideia pré-concebida de que é apenas um curso para terminar o ensino obrigatório. Até porque, quem completa um ensino profissional sai
com uma profissão, uma vez que está mais bem preparado para o mercado de trabalho. Além de formar o aluno nas componentes científico-humanísticas, este ensino assegura uma qualificação profissional, ficando apto a iniciar uma atividade em determinado setor. É que, além das disciplinas científicas e socioculturais, os cursos das escolas profissionais têm uma forte componente de disciplinas técnicas de especialização, estágios e práticas em contexto laboral. Isto significa que, quando opta por um ensino profissional, fica a conhecer de imediato o que a profissão que escolheu lhe vai exigir, uma vez que o curso tem uma vertente muito prática. Existem até estudos que indicam que os alunos das escolas profissionais têm uma inserção profissional superior, à dos alunos que optem pelo ensino regular, uma vez que as empresas têm uma maior necessidade de recursos humanos que “saibam fazer”. Para isso contribui o conhecimento aprofundado que estas escolas têm da indústria portuguesa, com quem mantêm protocolos de colaboração para a inte-
Quando opta pr um curso profissional fica a conhecer o que a profissão que escolheu vai exigir
gração dos jovens para a realização de estágios. E dada a falta de mão de obra qualificada nas diversas áreas da indústria, muitas das vezes os empregadores deslocam-se ao ensino profissional, em busca de trabalhadores. Mas caso queira prosseguir os estudos
para o ensino superior, saiba que a frequência de uma escola profissional não é incompatível. O ensino profissional tem a vantagem de preparar, desde o 1.º ano de formação, para o exercício efetivo de uma profissão, sem que perca a possibilidade de acesso ao ensino superior.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 12 ABRIL 2018
Ensino
FORAVE vence desafio No âmbito do projeto educativo Power UP, a Escola Profissional FORAVE, de Lousado, venceu uma “visita pedagógica” à refinaria de Matosinhos da Galp, por ter sido “uma das três vencedoras do Desafio de Carnaval”. PATRÍCIA PEREIRA O desafio lançado pela Galp passava por “estimular as escolas a aproveitar as épocas festivas para desenvolverem atividades criativas associadas à eficiência energética”. Destinado “aos estudantes do 2.º e 3.º ciclos do ensino básico”, o desafio tinha como objetivo “incentivá-los a adotar comportamentos mais sustentáveis no consumo de energia”. O Power UP é “um projeto educativo sobre eficiência energética” que a Galp lançou, “desde o ano letivo de 2014/2015”, com o objetivo de “envolver os estudantes e todos os membros da comunidade escolar na criação de equipas multidisciplinares e na promoção da adoção de comportamentos mais sustentáveis, associados a um consumo mais eficiente de energia”. Os temas propostos este ano, à semelhança dos anos anteriores, foram “as fontes de energia, mobilidade sustentável e pegada energética, aos quais se juntaram as profissões associadas à energia”.
Setor têxtil está na moda mas falta mão de obra O apelo é transversal a toda a indústria da zona do Vale do Ave, mas Vila Nova de Famalicão, o terceiro concelho mais exportador do país, onde o têxtil é rei, é um bom exemplo da discrepância entre a oferta e a procura em determinadas áreas da indústria. Faltam costureiras e fiandeiras e, cada vez mais, são precisos jovens aptos para as novas tecnologias. Falta mão de obra especializada para a O excedente procura. L iliana
liveira
Muitas das empresas instaladas na região confrontam-se com a falta de mão de obra qualificada, embora uma grande parte dos jovens opte por cursos profissionais e embarque no mundo do trabalho depois de concluir o ensino obrigatório. O ensino profissional, nas diferentes matérias em que forma os jovens, é uma das primeiras ferramentas que pode ajudar a abrir portas no mercado de trabalho, porque há um desajustamento entre as competências que os trabalhadores mais antigos têm e as que as empresas precisam. A necessidade de injetar ‘sangue
novo’, perante o envelhecimento daqueles que ainda estão no ativo, é uma das preocupações dos empresários da região, que tentam seduzir mão de obra para ocupar as vagas por preencher. A este propósito, Leonel Rocha, vereador da Educação da autarquia famalicense, já havia dito que “a dificuldade em dar resposta às empresas reflete a baixa taxa de desemprego em Vila Nova de Famalicão”. Um facto que mostra que as empresas têm absorvido tanta mão de obra qualificada, quanto a que há disponível. Mas o caso não se limita ao concelho famalicense. O mesmo se repete em concelhos vizinhos. No entanto, Famalicão pode servir-nos de exemplo uma vez que, como afirmou o presidente da autarquia, Paulo Cunha, “o têxtil corre nas veias da comunidade famalicense há muitos anos por via da sua centralidade, dos seus recursos humanos, das suas empresas e pelas instituições que acolhe como o CITEVE, o CENTI e a Associação Têxtil de Portugal, a que se juntou mais recentemente a sede do Cluster Têxtil de Portugal”. Instituições estas que fomentam, cada vez mais, a força da indústria no Ave. As oportunidades de aumentar o conheci-
mento sobre o setor têxtil são cada vez maiores, bem como a oportunidade de conseguir de imediato um posto de trabalho, uma vez que são mais os lugares disponíveis do que as pessoas que os procuram. Além da formação, há também necessidade de chamar os jovens para a indústria, pelos conhecimentos e contributos que podem dar na expansão da mesma. No concelho famalicense, os números, de 2017, são esclarecedores no que ao têxtil diz respeito: “Mais de 11 mil pessoas, ao serviço de 856 empresas, garantiram, segundo relatório do INE de 2017, um volume de negócios de 771 milhões de euros”. Numa das indústrias mais representativas da região, o volume de negócios ronda os 805 milhões de euros. Num raio de 60 quilómetros estão algumas das maiores e mais tradicionais empresas do setor e as infraestruturas tecnológicas e de produção. É objetivo da região valorizar as profissões associadas ao têxtil, atrair talentos, promover a inovação, atrair investimento, aumentar a internacionalização e exportações. Para isso, o mercado precisa de jovens formados e prontos a partilhar o conhecimento.
Clube Europeu de visita a Roma e Bolonha O Clube Europeu do Agrupamento de Escolas da Trofa organizou a tradicional visita cultural a uma capital europeia. Este ano letivo, correspondendo ao desafio da Rede Nacional de Clubes Europeus, iniciou as atividades relacionadas com o Ano Europeu do Património Cultural com uma visita cultural a Roma e uma passagem por Bolonha. O grupo constituído por 56 participantes teve oportunidade de visitar todos os locais emblemáticos de Roma e alguns de Bolonha. “Foi sem dúvida um momento de intensa atividade cultural, gratificante para alunos e professores”, sublinhou fonte do Clube Europeu, que dará seguimento às atividades neste âmbito na Semana da Europa, que decorre de 7 a 11 de maio.
56 pessoas participaram na visita cultural
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12 ABRIL 2018 O NOTÍCIAS DA TROFA
David Carreira nas festas de Nossa Senhora do Desterro Quase um ano depois de ter atuado na Festa da Juventude, David Carreira está de regresso ao concelho, mas, desta vez, para um concerto nas festas em honra de Nossa Senhora do Desterro, em Bairros, Santiago de Bougado. PATRÍCIA PEREIRA O concerto, marcado para as 22 horas do dia 21 de abril, e a procissão, pelas 17 horas do dia 22, são os pontos altos desta festa religiosa, que começou a ser preparada “há cerca de um ano”, por um grupo de “15 pessoas” que compõem a comissão de festas. Rui Maia, responsável máximo da comissão de festas, afirmou que, este ano, a festa vai contar com “artistas de renome nacional”, como é também o caso do humorista Fernando Rocha, que vai atuar pelas 23 hoDavid Carreira atua pelas 22 horas do dia 21 abril ras do dia 20 de abril. E “se o tempo ajudar”, Rui espera que, “em termos de afluência”, “uma série de eventos” para “angariar os rou o restaurante da Feira Anual”. seja “melhor” do que em anos anteriores. fundos necessários”. Além de “jantares teA festa começa a 16 de abril, com uma euCom um orçamento a “rondar os 40 mil máticos”, a comissão de festas esteve “pre- caristia com sermão de pregador convidaeuros”, a comissão de festas organizou sente na ExpoTrofa, com um bar, e explo- do, pelas 21 horas, que se prolonga até ao
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Atualidade
dia 19 de abril. No dia 20 de abril, pelas 21 horas, há uma eucaristia com sermão, seguida de procissão de velas. Já a 21, os Bombos de Nossa Senhora de Todo o Mundo (Figueiró) anunciam as festividades pelas ruas da aldeia, a partir das 8.30 horas. Depois do concerto de David Carreira, há um espetáculo multimédia (Piro-Aqua), pelas 24 horas. A 22 de abril, há a entrada da Banda de Música das Taipas, pelas 8.45 horas, na Igreja Matriz, sendo que a sua atuação está marcada para as 9.30 horas e, depois, às 14.30 horas. A eucaristia solene em honra de Nossa Senhora do Desterro decorre pelas 11 horas, o terço e procissão pelas 17 horas, seguida da atuação de Danças Urbanas das Crianças da Escola de Bairros. A festa termina pelas 20 horas, com uma sessão de fogo. Rui Maia espera que “as pessoas compareçam o máximo que puderem”. Além dos “espetáculos de qualidade”, o recinto da festa terá “divertimentos, tasquinhas e barraquinhas”.
Vigararia refletiu sobre Jovens de Alvarelhos sacramentos da iniciação cristã encenam via sacra
Celebração foi presidida pelo bispo auxiliar do Porto
A Igreja Nova de S. Martinho de Bougado foi palco de uma celebração mistagógica, que envolveu a Vigararia Trofa/Vila do Conde, na tarde de domingo, 8 de abril. Esta iniciativa surgiu por ideia do pároco de Santiago de Bougado, Bruno Ferreira, durante a preparação da celebração em que estão envolvidos todos os coros da Vigararia. “Costumamos fazer um encontro de coros, mas este ano decidiu-se que se fizesse de maneiJovens reviveram últimos momentos de Cristo ra diferente, não propriamente com a atuação de cada coro, mas que todos estivessem envolvidos numa celebração que contasse também com a participação dos leitores e os As condições atmosféricas adversas não condenação, quando é ajudado por Simão a acólitos”, explicou o vigário, Luciano Lagoa. “impediram” o Grupo de Jovens de Santa levar a cruz, quando é despojado das suas A celebração mistagógica, assinalada durante o período da Páscoa, convida a refle- Maria de Alvarelhos de relembrar, a 30 vestes, quando é pregado na cruz, quando tir nos três sacramentos da iniciação cristã, batismo, confirmação e eucaristia. “Faz-se de março, os últimos momentos do cami- morre na cruz ou quando é depositado no uma explicitação desses três sacramentos”, sublinhou o vigário. nho percorrido por Jesus Cristo. sepulcro. A via sacra terminou com a apaA celebração, onde se pode ouvir um coro com cerca de “300 vozes”, foi presidida Com início e fim na Urbanização dos Ca- rição de Jesus Cristo aos seus apóstolos. pelo bispo auxiliar do Porto, D. Pio Alves e contou com a presença de quase todos os pá- sais, a via sacra ao vivo recriou alguns dos rocos da Vigararia, assim como de um grande número de fiéis. C.V./A.C. momentos da Paixão de Cristo, como a sua P.P./A.C.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 12 ABRIL 2018
Religião
Compasso “levou” a mensagem de Cristo
A ntónio Diniz
A ntónio Moreira
“Cristo ressuscitou. Aleluia. Aleluia”. A mensagem foi levada até às casas das famílias trofenses pelos grupos do compasso, que, a 1 de abril, percorreram as paróquias do concelho, anunciado a alegria pascal. Durante a visita pascal, o compasso anunciou a ressurreição do Senhor. Neste dia, as famílias abrem a porta das suas casas, para receber a mensagem de Cristo morto e ressuscitado e beijar a Cruz. P.P.
Paróquia de A lvarelhos anuncia a ressurreição de Cristo
Cinco cruzes levaram mensagem de Cristo pelo Muro
Chegada do Compasso ao quartel dos bombeiros é um dos momentos marcantes
Compasso Guidões
Compasso de S antiago de Bougado
Compasso em S. Romão do Coronado
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Atualidade
Fim da entrega do IRS em papel No início do ano, a Autoridade Tributária da declaração de IRS ter sido alargada aos contribuintes anunciou o fim da entrega do IRS em papel. com dependentes e àqueles que fizeram donativos em PATRÍCIA PEREIRA
Sem exceção, todos os contribuintes ficam obrigados a submeter a declaração por via eletrónica, através do Portal das Finanças, em www.portaldasfinancas.gov.pt, até ao dia 31 de maio. Para isso, todos os membros do agregado devem ter a sua própria senha, incluindo as crianças, que deve ser pedida no Portal e, num prazo de cinco dias úteis, enviada por correio para o domicílio fiscal. Na internet, o menu tem o mesmo nome do impresso que servia de folha de rosto à declaração de IRS. É no Modelo 3 onde deve preencher os principais dados relativos à composição do agregado familiar. Outra das novidades é o facto de a entrega automática
2017. Cada contribuinte pode confirmar no Portal das Finanças se está abrangido pela entrega automática, através do menu “IRS Automático” com a sua senha de identificação. Se lhe aparecer uma proposta de liquidação de IRS, seja para reembolso ou pagamento, isso significa que está abrangido pela entrega automática. Cabe ao contribuinte confirmar se as deduções consideradas na proposta de liquidação estão corretas, comparando todas as parcelas de “Despesas para deduções á coleta” com os montantes acumulados no portal e-fatura para a totalidade dos elementos do agregado familiar. Se todos os valores das deduções estiverem corretos e não detetar nenhum erro nos restantes elementos da declaração pode validar a proposta do Fisco, clicando em “aceitar”.
Ajude uma instituição através do IRS
Sabia que pode doar parte do imposto que iria para os
ração e manutenção de automóveis e motociclos, restau-
cofres do Estado para uma instituição à sua escolha? Ao
ração, alojamento, cabeleireiros, institutos de beleza, ve-
preencher a sua declaração de IRS, pode doar 0,5 por cen-
terinários e passes sociais. Mas, neste caso, já abdica de
to a uma entidade particular ou de solidariedade social,
parte do imposto que lhe seria devolvido pelas Finanças.
religiosa ou de utilidade pública reconhecida pelo Estado.
Ao preencher a declaração, deve assinalar no quadro
A consignação do imposto não implica abdicar de qual-
11 do modelo 3 se doa 0,5 do IRS ou o benefício de 15 por
quer valor, uma vez que o dinheiro é sempre retirado ao
cento do IVA, indicando o número de contribuinte da be-
imposto que o Estado recebe e não ao montante eventual-
neficiária.
mente devolvido ao contribuinte. Também é possível consignar o benefício fiscal relativo a 15 por cento do IVA suportado em despesas com repa-
Saiba quais são as entidades do concelho da Trofa que pode ajudar através da consignação do seu IRS. P.P.
Ass.Hum. Bombeiros Voluntários da Trofa 501 424 229 Irm. Santa Casa da Misericórdia da Trofa 504 898 710 Centro Social e Paroquial de S. Martinho de Bougado 506 684 040 Centro Social e Paroquial de S. Mamede do Coronado 504 542 354 APPACDM da Trofa 504 646 877 Muro de Abrigo Ass. Solid. Social do Muro 507 208 803 ASCOR - Ass. Solid. Social do Coronado - 510 774 415 ASAS- Ass. Solid. Acção Social - 502 802 685
Desmistificar o papel da Proteção Civil junto dos mais novos Destacar o papel benéfico das autoridades se coibiram de pegar os meninos ao colo para transmifoi o grande objetivo das comemorações do tir segurança. Dia da Proteção Civil na Creche Padre Joa- “Procuramos fazer com que as crianças se sintam integradas no meio onde vivem e sintam as várias dinâmicas quim Ribeiro. CÁTIA VELOSO Acabar com a ideia de que a polícia é a vilã e cultivar a máxima de que é sinónimo de proteção e segurança foi o principal objetivo da comemoração do Dia da Proteção Civil na Creche Padre Joaquim Ribeiro, em S. Martinho de Bougado. A iniciativa foi dirigida às crianças que frequentam a creche, que contactaram de perto com os agentes e os meios da proteção civil. “Pensamos que seria importante desmistificar a ideia do polícia que é o mau e que vem prender as crianças e trabalhamos em cooperação com as entidades que temos na Trofa para promovermos atividades que tenham significado para os meninos”, explicou Joana Viana, coordenadora da creche. O facto de algumas crianças terem mostrado receio ao ouvir uma sirene é a prova de que é preciso mudar mentalidades. Para isso, bombeiros e militares da GNR não
que existem na sociedade também façam parte das suas vidas”, argumentou, por sua vez, o presidente do Centro Social e Paroquial de S. Martinho de Bougado, o padre Luciano Lagoa. A atividade acabou por envolver todos os utentes da instituição, que foram brindados com um concerto da Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana. Para Luciano Lagoa, “foi muito importante” sentir “a alegria que as forças de segurança provocaram nas pessoas”. O contacto com os meios dos agentes de proteção civil foi um dos momentos de eleição dos meninos, que tiveram oportunidade de entrar nas viaturas e ouvir as sirenes que habitualmente tocam quando o dever chama. Na atividade estiveram presentes a Proteção Civil e a Polícia Municipal, os Bombeiros Voluntários da Trofa e a Guarda Nacional Republicana. Contacto com os meios de proteção civil
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O NOTÍCIAS DA TROFA 12 ABRIL 2018
Desporto
Trofense A venceu Trofense Cup
“Cerca de 250 atletas”, provenientes de “16 equipas”, disputaram a 11.ª edição do Trofense Cup, um torneio de futebol infantil que se realizou nos dias 30 e 31 de março, no complexo desportivo de Paradela.
T rofense A venceu a L iga dos Campeões
PATRÍCIA PEREIRA
A final da Liga dos Campeões foi disputada entre a equipa A do Clube Desportivo Trofense e o Grupo Desportivo de Águas Santas, que terminou com um empate a uma bola, sendo decidida nas grandes penalidades. Enquanto o Grupo Desportivo de Águas Santas falhou o primeiro penalti, o Trofense A não desperdiçou nenhuma das oportunidades e, com três penaltis marcados, sagrou-se vencedor da Liga dos Campeões do Trofense Cup. Simão, jogador do Trofense A, afirmou que trabalharam “muito” para se sagrarem campeões, tendo esta sido “uma boa recompensa”. Quanto aos “pontos fortes” da equipa foram, na sua opinião, “o acreditar até ao fim, a defesa e o orgulho no símbolo” do Trofense. O jogador Francisco completou, dizendo que “não” se “deixaram derrubar pelo adversário, mantiveram-se fortes até ao fim e ouviram o que o mister lhes disse”.
Grupo Cultural e R ecreativo de A lvarelhos venceu T roféu Fair-P lay
Já a Liga Europa do Trofense Cup foi ganha pelo Sport Clube de Freamunde. Coletivamente foi ainda entregue o Troféu Fair-Play ao Grupo Cultural Recreativo de Alvarelhos. Quanto aos prémios individuais, José Costa, do Ribeirão Futebol Clube, foi eleito o Melhor Guarda-redes, Rafael Teixeira, da Escola de Futebol Hernâni Gonçalves, foi o Melhor Jogador, e Afonso Morais, da Escola de Futebol Fintas, o Melhor Marcador. Para os atletas, “é importante fazer estes torneios”, porque conseguem “jogar outro tipo de táticas” e “melhorar as coisas que estão mal”. Filipe Costa, responsável pelo Departamento de Formação do CD Trofense, declarou que este foi “mais um ano de sucesso” do Trofense Cup, que correu “muito bem” e “o tempo ajudou bastante, principalmente” no dia 31 de março. O Departamento de Formação aproveita “a paragem no campeonato” para “continuar” a organizar o Trofense Cup, que se pretende que seja “um convívio” entre equipas. Este ano, devido ao “aumento” do número de equipas inscritas, o torneio foi disputado durante dois dias.
T rofense B disputou a L iga E uropa
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12 ABRIL 2018 O NOTÍCIAS DA TROFA
Desporto
“Até ao fim” A duas jornadas do fim da fase regulamentar do Campeonato de Portugal, o Trofense está em zona de salvação. Mas a um ponto do abismo. O empate sem golos com a Sanjoanense, no domingo, apesar de não ser o resultado ideal, acabou por se revelar favorável, devido à conjugação de resultados dos adversários diretos. A equipa da Trofa é a primeira acima da linha de água, tem os mesmos pontos que a Sanjoanense, e menos dois que o Coimbrões. Abaixo estão Canelas, com 35 pontos, Camacha, com 34, e Salgueiros, com 32. Este último ainda sonha com a manutenção, por isso, poderá ser um adversário direto na última jornada, caso vença no próximo domingo, 15 de abril, o último classificado Sousense. Já a equipa da Trofa viaja a Amarante, para defrontar a formação local que se encontra no confortável 6.º lugar, com 44 pon-
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tos. Só a vitória interessa aos comandados de Quim Berto, para que continuem a depender de si para garantir a manutenção. Quanto à partida diante da Sanjonanense, enquanto o treinador forasteiro, Fernando Pereira, considerou que se assistiu a um “grande jogo sem golos”, com a equipa de S. João da Madeira a mostrar eficiência “na organização defensiva”, Quim Berto queixou-se do “antijogo” do adversário. “Houve uma equipa que queria ganhar, que foi o Trofense, e depois houve outra que não queria perder, que foi a Sanjoanense”, sublinhou o técnico, que valorizou o facto de a equipa da Trofa ainda depender de si para atingir o objetivo. “Isto vai ser até ao fim e os meus jogadores estão cientes disso. Nós temos qualidade para resolver os nossos problemas”, frisou. A próxima prova de fogo acontece já no domingo, no com o Amarante, marcado para as 16 horas. C.V.
T rofense em zona de salvação mas a um ponto do abismo
Bougadense empata aos 90 Pouco faltava para o fim da partida, quando o Atlético Clube Bougadense chegou ao empate, em jogo a contar para a 27.ª jornada da série 2 da Divisão de Honra da Associação de Futebol do Porto. Silva inaugurou o marcador para o Rio de Moinhos ao minuto 37 e, apesar das “muitas oportunidades”, a equipa de André Mota não conseguia finalizar com eficácia. “Foi dos jogos mais conseguidos a nível ofensivo, mas quando a bola não quer entrar…”, argumentou o técnico do Bougadense. O empate
só chegou ao minuto 90, por intermédio de Rodrigues, e dá a André Mota “a sensação de justiça no resultado”. “Mesmo assim, por aquilo que fizemos, merecíamos mais do que o empate”, acrescentou. A equipa de Bougado ocupa o 5.º lugar, com 40 pontos, e já prepara a próxima jornada frente ao Vila Caiz, do dia 15 às 15 horas. “Ninguém no clube pode apontar o que quer que seja a estes jogadores. Depois do que vi, a certeza que tenho em relação ao grupo é a de que estamos a trabalhar
Juniores do Trofense lutam pela subida aos nacionais
Bruno Ferreira no pódio do Ultra Trail de Piódão
A equipa de juniores do Clube Desportivo Trofense joga uma cartada decisiva na luta pela subida ao Campeonato Nacional do escalão, no próximo sábado, 14 de abril. A formação da Trofa ocupa o 2.º lugar da série 2 da 1.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto, com 64 pontos, e com 28 jornadas realizadas está em zona de promoção. A penúltima jornada joga-se no sábado, pelas 16 horas, defronta o Gondomar, 4.º classificado, com 60 pontos. C.V.
da forma mais adequada”, finalizou o treinador.
Bougadense B empata em Gandra A equipa B do Bougadense também empatou, este domingo, 8 de abril, frente ao Aliança da Gandra B, a duas bolas. Ao fim de 26 jornadas da série 1 da 2.ª Divisão da AF Porto, o Bougadense B está no 13.º posto, com 33 pontos. Na próxima jornada,às 16 horas de 14 de abril, recebe o M.G. Costa. L.O.
Bruno Ferreira foi 3.º classificado no U ltra T rail de Piódão, que se realizou no dia 7 de abril. O atleta guidoense que corre pela equipa Águias de Alvelos completou a prova de 50 quilómetros, que contou para o Campeonato Nacional de Ultra Trail, com o tempo de quatro horas e 49 minutos. “Um lugar com sabor a vitória por tudo o que antecedeu. Longe da forma e, sobretudo, com muito para apreender, espero agora um pouco de sorte só isso... Do resto trato eu, pois apesar de não ter as ‘condições’ tenho do mais importante a paixão pela corrida”, referiu Bruno Ferreira. A prova foi vencida por Nuno Silva, da Trail Team Bifase, que conseguiu um tempo de quatro horas e 40 minutos. C.V.
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Desporto
Presidente da Casa do Benfica explica atraso nas obras Inicialmente, a ideia era fazer Sport Lisboa e Benfica reconheuma pequena renovação da sede, ça aquela como uma casa oficial no entanto, as regras estabeleci- do clube. “Peço compreensão a das pelo clube obrigaram a que o todos os sócios benfiquistas, mas projeto ganhasse outra proporção só assim teremos uma casa com o e as obras se alongassem no tem- Sport Lisboa e Benfica a apoiarpo. Esta é a explicação dada pelo -nos e onde famílias inteiras podepresidente da Casa do Benfica da rão entrar para assistir aos jogos Trofa para o facto de a sede ain- e conviver”, asseverou. Além do atraso nas obras, o orda não ter reaberto. Em entrevista ao NT, João Magalhães afirmou çamento também disparou - “dez que “o simples tornou-se compli- vezes mais” do que previsto - e cado”, no entanto, o esforço que para fazer face às despesas, a diestá a ser feito não é mais do que reção da Casa do Benfica da Trofa cumprir os critérios para que o vai realizar, “em breve”, um jan-
tar-convívio com os sócios para lhes pedir “uma ajudinha” e dar conta do que está feito e do que falta fazer. “Vamos ter um espaço mais amplo, com uma sala para a venda de bilhetes e merchandising, uma sala com snooker, uma sala de restauração e três ou quatro plasmas distribuídos pela casa para que toda a gente consiga ver os jogos. Teremos um varandim para que possamos disponibilizar uma esplanada maior e uma fachada diferente da que existia,
com um outdoor grande”, explicou João Magalhães, que garantiu que o espaço já estará em pleno funcionamento antes do início da próxima época. C.V.
União de Ciclismo em destaque no Inter-Regional de Escolas A União de Ciclismo da Trofa (UCT) esteve em destaque no InterRegional de Escolas, que decorreu no Aeródromo de Vilar de Luz, concelho da Maia, no domingo, 8 de abril. João Cunha, que representa a coletividade, conseguiu a “dobradinha” ao vencer o contrarrelógio e a prova em linha. Já Rúben Rodrigues foi 2.º classificado nas duas vertentes e Ana Pereira terminou em 5.º lugar. “Os restantes atletas da equipa tudo fizeram para que tudo corresse bem. Estão todos de parabéns”, afirmou fonte da UCT. Durante a semana que passou, Beatriz Martins esteve entre a comitiva convocada para o estágio da seleção nacional de ciclismo de estrada. Esta chamada à seleção premeia o trabalho que tem
Resultados Departamento de Formação Clube Desportivo Trofense Juniores 1.ª Divisão Distrital – Série 2 Lixa 0-4 Trofense (2.º lugar, 64 pontos) Próxima jornada 14/04 às 16 horas Trofense-Gondomar Juvenis A 1.ª Divisão Distrital – Série 2 Trofense 1-2 Amarante (7.º lugar, 43 pontos) Próxima jornada 15/04 Rio Tinto-Trofense Juvenis B 2.ª Divisão Taça Compl. – Série 7 Trofense 1-0 1.º Maio Figueiró (4.º lugar, 3 pontos) Próxima jornada 15/04 Desp.Aves-Trofense Iniciados A 1.ª Divisão Distrital – Série 2 Amarante 2-3 Trofense (3.º lugar, 62 pontos) Próxima jornada 15/04 Trofense-AD Marco 09 Iniciados B Camp. Distrital 2.ª Fase – Série 2 Panther Force 0-3 Trofense Próxima jornada 15/04 Trofense-Salgueiros Infantis 11 1.ª Divisão Distrital – Série 2 Gondomar 1-1 Trofense (10.º lugar, 39 pontos) Próxima jornada 14/04 Trofense-Penafiel Infantis Fut.7 Divisão de Honra S. Félix Marinha 5-1 Trofense (9.º lugar, 14 pontos) Próxima jornada 14/04 às 14 horas Leça do Balio-Trofense
desenvolvido e que a tem destacado em diversas provas nacionais. A corredora afirmou ao NT que “foram quatro dias de muito trabalho, divertimento e muitas aprendizagens”. C.V.
Prova de perícia automóvel a 22 de abril O Rancho Folclórico do Divino Espírito Santo, de S. Mamede do Coronado, vai organizar uma prova de perícia automóvel, pelas 15 horas do dia 22 de abril, na Rua Entre Linhas, em Santia-
go de Bougado, junto à Câmara Municipal da Trofa. Os pilotos têm que completar o percurso em menos tempo, evitando derrubar os obstáculos. P.P.
Divisão Elite – Série 2 Trofense 4-2 S. Lourenço Douro (7.º lugar, 6 pontos) Próxima jornada 21/04 às 14 horas Trofense-Infesta Sub11 Fut.7 Divisão de Elite – Série 2 Trofense 8-0 CD Sobrado (1.º lugar, 39 pontos) Próxima jornada 14/04 Sobrado-Trofense Divisão de Honra – Série 1 Trofense 7-3 Senhora da Hora (4.º lugar, 25 pontos) Próxima jornada 14/04 Trofense-Ataense
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12 ABRIL 2018 O NOTÍCIAS DA TROFA
Joaquim e Davide Figueiredo sagram-se campeões em Braga
António Vieira pedalou para a liderança do Regional Minho Foi uma manhã chuvosa, mas feliz aquela que António Vieira viveu no domingo, 8 de abril. O ciclista da Team Ruprec venceu a maratona curta (65 quilómetros) de BTT de Paredes de Coura, na categoria M40, ascendendo à liderança do Campeonato Regional do Minho de BTT XCM. O ciclista está ainda bem lançado para alcançar a pontuação máxima da Taça Portugal, para a qual a prova também pontuava. Na categoria elite, o trofense Daniel Santos, que também veste a camisola da Team Ruprec, cumpriu a maratona de 94 quilómetros e terminou no 4.º lugar. “Logo no arranque, fomos brindados com a chuva que em nada ajudou, mas lá fomos superando as dificuldades até ao final. Face à forte concorrência, considero o 4.º lugar muito positivo, porque também me garante a presença no top 5 da classificação no Campeonato Regional Minho”, adiantou o corredor. No próximo fim de semana, a Team Ruprec vai estar representada na Taça Regional de Maratonas da Associação Regional de Ciclismo de Vila Real e no Montemuro Granfondo, em Cinfães. C.V.
Atletas do Ginásio em prova em S. Salvador do Campo O Ginásio da Trofa esteve presente no 20.º Grande Prémio de Atletismo da Páscoa, realizado em S. Salvador do Campo, concelho de Santo Tirso, no dia 31 de março. A representar a coletividade estiveram Ana Duarte, que alcançou o 18.º lugar no escalão de infantis, Ana Rios, que foi 19.ª classificada em iniciados femininos, e Ana Ribeiro, que obteve a 13.ª posição no escalão sénior. C.V.
Joaquim Figueiredo soma e segue no atletismo. Depois de se ter sagrado campeão europeu de pista coberta, em Madrid, o lousadense subiu ao lugar mais alto do pódio na prova de pista dos 10 mil metros, que se realizou a 7 de abril, no Estádio 1.º de Maio, em Braga. O campeão nacional, em veteranos, precisou de 34 minutos e seis segundos para terminar a prova. Na mesma prova, mas no escalão de M45, os 32 minutos e 44 segundos também valeram a Davide Figueiredo o título de campeão nacional. O atleta afirmou que a “a marca está longe” do seu “valor” e dos seus “objetivos a nível internacional”. L.O.
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Desporto
Atleta sagrou - se campeão nacional de pista dos 10 mil metros
Escola de Atletismo disputa provas regionais Atletas da Escola de Atletismo da Trofa participaram no Km Jovem Regional e nas Provas de Preparação, que se realizaram no domingo, 8 de abril, na Pista de Atletismo do Complexo Desportivo de Lousada. PATRÍCIA PEREIRA Relativamente às Provas de Preparação, Bruno Sá classificou-se em 1.º lugar nos 60 metros planos, em benjamim B. Ainda nos 60 metros planos, correram os infantis Vânia Sousa (4.º lugar), Gabriel Savignon (6.º), Luís Oliveira (7.º) e Ilan Savignon (10.º). Nos 80 metros planos, participaram os iniciados Rúben Pinto (5.º), Tatiana Soares (7.º), Ana Mota (8.º), Sofia Santos (10.º) e Rita Silva (12.º), enquanto os juvenis André Oliveira (3.º), Mónica Rodrigues (6.º) e Diana Rodrigues (12.º) correram nos cem metros planos. Já nos 400 metros planos, a juvenil Sandra Sá terminou em 1.º lugar e
João Abreu no 5.º posto. Nos mil metros, os veteranos Ludgero Moreira e Deolinda Oliveira terminaram em 2.º lugar, enquanto César Martins ficou no 5.º lugar. No Km Jovem Regional apenas correu o iniciado Rúben Pinto, que terminou em 17.º lugar. Já no dia anterior, a Escola esteve representada no Torneio Regional de Estafetas e Provas de Preparação, que também decorreram na Pista de Atletismo do Complexo Desportivo de Lousada. No Torneio Regional, as equipas feminina e masculina competiram na Estafeta Sueca (100+200+300+400 metros). Constituída por Mónica Rodrigues, Diana Rodrigues, Sandra Sá e Deolinda Oliveira, a equipa feminina terminou em 4.º lugar. Já a equipa masculina, formada por André Oliveira, Daniel Silva, João Abreu e Tony Silva ficou no 8.º posto.
Já na Prova de Preparação, Tatiana Soares ficou em 4.º lugar no Quadruplo Salto. Os atletas da Escola de Atletismo também estiveram presentes no 18.º Grande Prémio de Atletismo da Páscoa, que se realizou a 31 de março, em S. Salvador do Campo, Santo Tirso. Deolinda Oliveira classificou-se em 7.º lugar em veteranos femininos +40anos, Conceição Correia foi 10.ª classificada em veteranos femininos +50 anos, Abílio Marques terminou em 13.º lugar em veteranos masculinos +55 anos e Tony Silva em 37.º lugar em veteranos masculinos +40 anos. Já os benjamins A Mariana Sá e Denis Tsybrvskyy classificaram-se em 12.º e 29.º lugar, respetivamente, enquanto os benjamins B Afonso Oliveira e Bruno Sá ficaram em 13.º e 14.º lugar, respetivamente. Nesta prova correram ainda o infantil Luís Oliveira (25.º), os iniciados Sofia Santos (23.º) e Rúben Pinto (29.º) e o sénior César Martins (31.º).
Centro de Estudos acerta parcerias com associações para promover desporto O objetivo principal é prestar um serviço ainda mais eficaz no apoio ao estudo dos jovens. O centro de estudos QI ao Cubo está a desenvolver uma rede de parcerias com as associações e clubes desportivos para dar a conhecer a oferta que existe no concelho para a prática desportiva. À luz deste projeto, o Centro celebrou um protocolo com a Escola de Atletismo da Trofa, na tarde de 3 de abril. “Queremos complementar a área do desenvolvimento cognitivo com a do desenvolvimento físico. Os estudos científicos comprovam que não é possível fazer a dissociação. O desenvolvimento cognitivo e a aprendizagem só serão eficazes se houver prática de exercício físi-
co”, explicou Ana Soares, diretora do cen- te, partimos da informação para, no próxitro de estudos. Por isso, acrescentou, sur- mo ano, estabelecermos como prioridade giu a ideia de “promover e ligarmo-nos às a prática desportiva nos alunos”, afirmou associações desportivas para poder mos- Ana Soares. Por sua vez, os cerca de 25 atletas jotrar aos nossos alunos o que a Trofa tem vens da Escola de Atletismo usufruem de para oferecer nesta área”. Através deste protocolo, os alunos que desconto na inscrição no centro de estufrequentam o centro serão informados da dos e na avaliação nas consultas de psicoatividade da Escola de Atletismo da Trofa logia, terapia da fala e terapia ocupacional. e verão encurtados os caminhos para se in- “Interessa-nos este tipo de parcerias, não tegrarem na associação, caso estejam inte- só para divulgar a nossa associação como ressados na modalidade. O mesmo proce- também para possibilitar que os nossos dimento acontecerá com outros clubes inte- alunos tenham um crescimento sustentaressados, como já foi o caso da Associação do, neste caso, que evoluam na escola”, friCultural e Recreativa Vigorosa, que promo- sou Pedro Sá, representante da Escola de ve a prática do basquetebol. “Inicialmen- Atletismo. C.V.
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Necrologia Ermesinde – Valongo Berta Catarina Sequeira Faleceu no dia 20 de março, com 81 anos Viúva de Mário Pinto Sequeira
Casado com Maria Adelaide Martins de Oliveira Eduardo Manuel da Silva Gomes Faleceu no dia 28 de março, com 51 anos Solteiro
Fa leceu no d ia 9 de a bri l, com89 anos Casado com Maria Regina Ferreira Campos Funerais realizados Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva
Santiago de Bougado Maria Amélia Moreira Torres Faleceu no dia 22 de março, com 61 anos Casada com Luís Filipe Martins da Costa
Maria do Carmo Vaz e Silva Faleceu no dia 2 de abril, com 83 anos Viúva de Mário da Silva Costa
António de Azevedo Santos Faleceu no dia 26 de março, com 69 anos Casado com Maria Júlia Ferreira Lima
Laurentino Alves Pinheiro Faleceu no dia 3 de abril com 73 anos Viúvo de Maria Rosa Magalhães Ribeiro
Adélio Alves do Vale Faleceu no dia 30 de março, com 77 anos Casado com Maria Antónia da Costa Pinheiro
Oleh Kartets Faleceu a 7 de abril com 47 anos Casado com Oksama Kartets
Ribeirão - Vila Nova de Famalicão Rosa da Costa e Sousa Faleceu no dia 1 de abril, com 94 anos Viúva de António Gonçalves de Sá
Santo Tirso José da Costa Martins Cruz Faleceu no dia 6 de abril com 80 anos Casado com Lúcia de Moura Ribeiro
Emília da Silva Faria Azevedo Faleceu no dia 2 de abril, com 63 anos Casada com Carlos Alberto da Costa Azevedo
José Tomé Nogueira Carvalho Faleceu no dia 24 de março, com 70 anos Casado com Carolina Ferreira Martins Carvalho
S. Tomé de Negrelos - Santo Tirso Ana da Conceição da Costa Silva Faleceu no dia 6 de abril com 87 anos Viúva de António José Rodrigues
Santiago de Bougado Valentina Marinho Torres Faleceu no dia 2 de abril, com 92 anos Viúva de Zeferino Domingues Rodrigues
Júlio Azevedo Carvalho Faleceu no dia 26 de março, com 77 anos
Lousado - Vila Nova de Famalicão Armando António Pinto
S. Martinho de Bougado Cecília Natália Veiga Lagoa Gonçalves Pereira Faleceu no dia 23 de março, com 78 anos Viúva de António Carlos Freitas Gonçalves Pereira
por
Cabeçudos - Vila Nova de Famalicão Joaquim Ferreira Pereira Faleceu no dia 1 de abril, com 63 anos Casado com Deolinda da Silva Sampaio
Funerais realizados por Funerária Ribeirense, Paiva & Irmão, Lda.
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Atualidade Agenda
Dia 13 21.30 horas: Assembleia Municipal, Fórum Trofa XXI Dia 14 16 horas: AC Bougadense B vs Marechal Gomes da Costa Dia 15 9.15 – 18.30 horas: Gio2day, Centro Paroquial do Muro 15 horas: Vila Caiz vs AC Bougadense 16 horas: Amarante vs CD Trofense Dia 16 15 horas: Workshop “Gestão de Conflitos”, espaço CLDS no Centro Comercial da Vinha Dia 18 21 horas: Colóquio sobre eutanásia, salão paroquial do Muro Dia 21 22 horas: Concerto de David Carreira na Senhora do Desterro, Bairros Dia 22 9 horas: Caminhada Rota de Água – APVC 16 horas: AC Bougadense vs Alfanena 16 horas: CD Trofense vs Salgueiros 16 horas: Melres vs AC Bougadense B 17 horas: Procissão em honra da Senhora do Desterro, Bairros Dia 25 16 horas: Chá de Afetos, Quinta da Alegria 17 horas: Stand-up Comedy com Miguel 7 Estacas , Fórum Trofa XXI
Farmácias Dia 12 – Farmácia Ribeirão Dia 13 – Farmácia Trofense Dia 14 – Farmácia Barreto Dia 15 – Farmácia Nova Dia 16 – Farmácia Moreira Padrão Dia 17 – Farmácia Ribeirão Dia 18 – Farmácia Trofense Dia 19 – Farmácia Barreto Dia 20 – Farmácia Nova Dia 21 – Farmácia Moreira Padrão Dia 22 – Farmácia Ribeirão Dia 23 – Farmácia Trofense Dia 24 – Farmácia Barreto Dia 25 – Farmácia Barreto Dia 26 – Farmácia Moreira Padrão
MARGARIDA CORREIA PINTO NOTÁRIA JUSTIFICAÇÃO Certifico narrativamente para efeitos de publicação que, por escritura de hoje exarada de fls. 48, do livro de escrituras diversas n.º 199-G no Cartório sitio na Avenida de Sousa Cruz, Edifício do Centro Comercial Galáxia, 3º andar, sala 15, na cidade e concelho de Santo Tirso, a cargo da Notária, Lic. Margarida Maria Nunes Correia Pinto, foi lavrada uma escritura de justificação notarial, em que foram justificantes: Maria Alice Ferreira Maia Ramos, NIF 156 354 829 e marido José Ferreira Ramos, NIF 133 287 530, casados em comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de Guidões, concelho de Santo Tirso, residentes na Rua das Oliveiras, nº 17, união de freguesias de Alvarelhos e Guidões, concelho da Trofa. Pela Justificante foi dito que é dona legítima possuidora do seguinte imóvel: Um prédio urbano, casa, destinada a habitação, sito no lugar de Aldeia ou Póvoa, atualmente Rua Padre Abel Varzim, nº35, freguesia de Guidões, concelho da Trofa, a desanexar do prédio misto descrito na Conservatória do Registo Predial da Trofa sob o número mil e dezanove e aí ainda registado a favor de Camilo Gonçalves da Costa, Delfim Gonçalves da Silva, José Gonçalves da Silva Castro e António Gonçalves da Silva Castro, pela inscrição Ap. 1 de 1945/02/15 e inscrito na matriz respetiva sob o artigo 3551 da união de freguesias de Alvarelhos e Guidões ( anterior artigo 254 da extinta freguesia de Guidões), com o valor patrimonial e atribuído de 42.340€. Que apesar deste prédio se encontrar ainda registado na conservatória do registo predial a favor dos acima identificados, Camilo Gonçalves da Costa, Delfim Gonçalves da Silva, José Gonçalves da Silva Castro e António Gonçalves da Silva Castro, estes venderam em data e cartório, que apesar das buscas não podem precisar, o referido prédio a Henrique Gonçalves Maia, no estado de casado com Maria Ferreira Maia. Que posteriormente por processo de inventário número 19/97 do Primeiro Juízo Cível do Tribunal de Santo Tirso, por óbito daquele Henrique Gonçalves Maia, pai da aqui justificante, o referido prédio foi-lhe adjudicado. Que outros melhores títulos não possui para provar o seu direito de propriedade, mas na verdade desde a data do referido inventário acima referido, que a justificante está na posse do referido prédio, pelo que declara que o tem possuído tituladamente, o que aqui expressamente invoca, para provar o seu direito de propriedade plena. Que outros melhores títulos não possui para provar o seu direito de propriedade, pretendendo justificar e reatar o trato sucessivo.
ASCOR
Associação de Solidariedade Social do Coronado IPSS – Pub.Diário da Rep. – III Série nº 159 de 08/07/2004 – NIPC 510774415 Tel. 229863767 – Rua do Horizonte, 1008 - 4745-532 S. Romão Coronado -Trofa
ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA CONVOCATÓRIA Dr. Jaime Carlos Assunção Moreira, Presidente da Mesa da Assembleia Geral da ASCOR – Associação de Solidariedade Social do Coronado, vem nos termos do nº 1 do Artº. 30 e nº 1 Art.º 31º dos Estatutos, convocar todos os associados para a ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA a realizar no próximo dia 23 de Abril (Segunda-Feira), pelas 21,00 horas, com a seguinte: ORDEM DE TRABALHOS 1 – Análise e votação de Propostas para celebração de Protocolos com a instituição; 2 – Análise e votação de Proposta para a dissolução da Instituição da ASCOR por criação do Centro Social e Paroquial de S. Romão do Coronado; 3 – Outros assuntos de interesse para a instituição; Se à hora referida não existir “quórum”, esta Assembleia Geral iniciar-se-á pelas 21,30 horas com qualquer número de associados presentes. Os documentos que serão discutidos na presente reunião estão disponibilizados na Sede e no sítio institucional (www.centrodedia-ascor.pt).
S. Romão do Coronado, 09 de Abril de 2018 O Presidente da Assembleia Geral Dr. Jaime Carlos Assunção Moreira
ESTÁ CONFORME O ORGINAL, O QUE CERTIFICO. Cartório Notarial de Margarida Correia Pinto, 16 de março de dois mil e dezoito. A Notária, Margarida Correia Pinto
Telefones úteis Bombeiros Voluntários Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109//252 428 110 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714 Centro de Saúde da Trofa 252 416 763//252 415 520 Centro de Saúde S. Romão 229 825 429 Centro de Saúde Alvarelhos 229 867 060 Ficha Técnica Diretor: Hermano Martins Sub-diretora: Cátia Veloso Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Redação: Patrícia Pereira, Cátia Veloso, Magda Machado de Araújo , Liliana Oliveira Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva, João Pedro Costa, João Mendes, César Alves, José Pedro Reis, Moutinho Duarte | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Cátia Veloso | Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda. | Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros IBAN: PT50 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,70 Euros | E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt | Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo | Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo | Estatuto Editorial pode ser consultado em www.onoticiasdatrofa.pt | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.
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Atualidade
S. Romão quer dignificar zona da Igreja Por enquanto, é apenas uma ideia, mas a paróquia de S. Romão do Coronado espera poder torná-la real em breve. Ao pároco Rui Alves juntou-se a comissão de fábrica e um grupo de jovens de freguesia que, voluntariamente, têm contribuído com os seus saberes para tornar a zona envolvente à Igreja de S. Romão “mais funcional e aprazível”. LILIANA OLIVEIRA Uma alameda, mais zonas verdes, um parque de estacionamento reorganizado, melhores acessos, iluminação e espaço de lazer, uma entrada para o cemitério mais digna, casas de banho com melhores condições, eliminação de barreiras que impeçam as pessoas de mobilidade reduzida de aceder ao local e uma escultura que perpetue a história de S. Romão. É assim idealizada a nova zona envolvente à igreja da paróquia. “Beleza, funcionalidade e segurança”. são os três aspetos que Rui Alves deseja para o espaço requalificado. “Tudo começou a partir da entrada e saída, que é única, para o cemitério, para a residência paroquial e para o parque de estacionamento, que é muito complicada, atendendo que é um cruzamento e há engarrafamento. Queremos transformar aquilo e, partir daí, surgiu a ideia de tornar esta zona mais aprazível, de convívio e acessível a todas as pessoas”, descreveu ao jornal O Notícias da Trofa o pároco. Com o objetivo de “envolver a comunidade” num espaço que “está ao serviço de todos”, Rui
P rojeto inclui construção de uma alameda
Alves apela “a que as pessoas deem a sua opinião”. Das impressões que tem recolhido, “as pessoas ficaram contentes e gostaram” do projeto. Ainda sem orçamento previsto, por se tratar apenas de uma ideia e de muitos aspetos estarem por definir, o objetivo é “fazer por fases”. Mas Rui Alves espera que este seja o ponto de partida para mais duas obras que são “urgentes” na paróquia. “Já há algum tempo que andamos a pensar em dar um arranjo ao salão
paroquial, que de facto está inutilizado e com problemas sérios, que só não fizemos porque tivemos aquela intervenção na igreja, que foi bastante dispendiosa”, explicou o padre acrescentando, que tem “também a capela de S. Bartolomeu a necessitar de mudar o telhado e uma ou outra coisa”. Para o pároco, “todas estas necessidades estão ligadas umas às outras” e este é “um projeto para alguns anos”. O sacerdote está certo de que, “conhecendo o povo de S. Romão, depois de co-
meçar isto não vai parar”. “A gente de S. Romão quando acredita no projeto faz das tripas coração”, acrescentou. Rui Alves espera também poder contar com “o apoio da Câmara e da Junta de Freguesia”. Por enquanto, é hora de “explicar (o projeto) e trocar ideias” para “uma das zonas nobres da Vila do Coronado”. Ainda sem data definida para avançar com a ideia para o terreno, o pároco espera fazer o “lançamento da escultura que perpetuará as gentes e tradições da terra” até ao “princípio de setembro”. “Depois de ter o caderno de encargos pronto, gostaria de fazer o lançamento e dar alguma dignidade (ao projeto), porque no mural que vamos fazer as pessoas podem perpetuar o seu nome e poderá ser uma fonte de receita também, se as pessoas assim quiserem”, explicou. Quanto ao projeto global, Rui Alves espera vê-lo arrancar “no final do ano ou início do próximo”, sendo que este estará também dependente do consentimento do novo bispo do Porto.