Quinzenário | 5 de julho de 2018 | Nº 673 Ano 15 | Diretor Hermano Martins | 0,70 €
05 Polícia
GNR detém suspeito de atear fogos 05 Polícia
Condenado por ameaças de morte a jornalistas 10 Maganha
20 anos de Marchas de S. Pedro
03 Atualidade
ExpoTrofa arranca com Novidades
11 Educação
Crianças iniciam férias na praia pub
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O NOTÍCIAS DA TROFA 5 JULHO 2018
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Atualidade
António Sousa à frente do Rotary António Silva e Sousa sucede a António Barbosa na presidência do Rotary Club da Trofa. A transmissão de tarefas decorreu a 25 de junho, num jantar no restaurante Motoclube da Trofa. LILIANA OLIVEIRA/ ANTÓNIO COSTA
Memórias e Histórias da Trofa por José Pedro Maia Reis
Capela de S. Roque em S. Mamede
Um ano depois de ter assumido a A população do Coronado em tempos ido foi bastante fustigada pelas váliderança do Rotary Club da Trofa, rias pestes que existiriam em século remotos e também próximo aos nosAntónio Barbosa entrega “a pasta” sos dias. Não esquecer que há um século, a epidemia de Gripe Espanhocom o sentimento de missão cumla matava mais de uma dezena de pessoas por semana nesta freguesia.Na prida. “O balanço é claramente potentativa de receber apoio divino para a eliminação da peste, muitas foA ntónio Sousa sucede a A ntónio Barbosa sitivo. A gente tem sempre a sensaram as comunidades que prestaram culto a S. Roque, várias foram as capeção que podia fazer mais, mas con- “que têm dado cartas na sociedade depois, preparar-se-á, adiantou las construídas um pouco por todo o país apelar à proteção divina e como seguimos cumprir, na generalida- civil, que representem bem a so- o presidente, “o peditório para a agradecimento pela erradicação de um surto de peste. Recordando que ende, as metas que nos propusemos”, ciedade, a sua classe profissional Liga Portuguesa Contra o Cancro”. tre os séculos XIV e XVIII várias foram as pestes que dizimaram a Europa. disse em entrevista ao jornal O No- e que tenham possibilidade de de- Vão manter-se as “parcerias com Muitas dessas capelas perduram até hoje, exemplo próximo a capela lotícias da Trofa. Agora, diz, o clube sembolsar 25 euros por mês, que é o Lions para arranjar fundos para calizada em Alfena além de muitas outras tradições festivas, contudo a cróajudar quem mais precisa”, como nica de hoje irá relatar uma capela que não chegou ao presente. Escreven“está em excelentes mãos”. o valor da cota”. António Silva e Sousa vai comanAlém disso, o novo presidente tem acontecido com “a Escolinha do sobre a Capela de S. Roque que terá sido construída aproximadamente a dar os destinos do Rotary trofense espera “reforçar as inscrições da de Rugby, nomeadamente ao ní- 1560 com o apoio de uma confraria que teve como juiz, Francisco Fernandes.1 durante um ano e espera aumen- Universidade Sénior”. Os interes- vel dos seguros para que os atletas A existência de uma confraria demonstra de imediato a grande importar o número de membros, que sados podem desde já aproveitar possam competir, ou a Misericór- tância que o seu culto teria, obrigando a existência de uma instituição para atualmente conta com 21 elemen- a presença do Rotary na ExpoTro- dia e os utentes que têm doenças gerir e dignificar o seu culto. tos. Para isso, procuram-se pessoas fa e “fazer a pré-inscrição”. Logo relacionados com cancro”. Localizada junto à Igreja de S. Mamede iria beneficiar dessa sua proxiOlhando para o percurso rotá- midade e iria ser local de romagem, contudo, o seu templo deveria ser de rio do último ano, António Barbo- construção simples, com linhas básicas porque a sua construção devia-se sa destacou o peditório que já vem ao povo que não abundava em dinheiro, recordando que os membros dessendo feito para ajudar a LPCC, que ta classe social muitas das vezes tinham uma vida miserável. este ano “bateu o recorde dos anos Comprovando o argumento de ser local de romagem, referências nos Inanteriores”, tendo sido angariados quéritos Paroquiais de 1758 para a existência de uma festividade organiza“quase 30 mil euros”. As atividades da por populares de Vilar que realizavam uma procissão com a sua imagem desenvolvidas, em parceria com o que a colocavam em exposição na capela. Desconhecendo o percurso dessa Lions Club da Trofa, ajudaram ain- romagem, mas certamente seria um momento de grande importância ocorda a APPACDM da Trofa, a Associa- ria todos os anos no 1º domingo após o dia de S. Roque que é 16 de agosto. ção Humanitária dos Bombeiros VoO Vale do Coronado apresentou sempre um elevado dinamismo econóluntários da Trofa e a Santa Casa da mico e demográfico, esteve entre as freguesias mais populosas do futuro Misericórdia. “Comparticipamos a concelho da Trofa, apenas superada por Santiago de Bougado e Alvarelhos, compra de medicamentos, de via- mas com números bastante aproximados. Uma elevada dinâmica de progens que as pessoas tinham de fa- gresso que iria ter implicações claras na sua rede viária e a localização da zer e continuamos a ajudar a Esco- capela bloqueava a construção de um novo arruamento há muito desejalinha de Rugby da Trofa”, detalhou. do a ligar as freguesias de S. Romão a Nogueira da Maia. Ao nível internacional, sublinhou A capela seria demolida em 19142, contudo perpetuou-se a sua antiga exiso presidente cessante, foram anga- tência na toponímia local. Porém após analisar a imprensa local, foi possíriados fundos para “comprar qua- vel verificar que em 1916 em junho3, era publicada a arrematação para a se 900 vacinas para crianças do Pa- construção desse lanço de estrada que era descrito como capital imporquistão”, com o intuito de comba- tância, não sabendo se na capela tinha sido demolida previamente para a ter a poliomielite (paralisia infan- construção desta estrada ou se a realidade foi demolida posteriormente a til). “O nosso clube é pequeno mas 1914. Recordando que a Primeira República foi terrível para a Igreja Catóé ativo e tem provas dadas”, finali- lica, com perseguição aos seus elementos, detenção de padres, proibição zou António Barbosa. do culto religioso e esse ambiente teria certamente facilitado em muito a Também no Rotaract Club da demolição daquele templo. Trofa houve transmissão de tarefas. 1 https://www.irmandadesaoroque.pt/percursos-de-sao-roque/12-capelas/153-caDaniela Rodrigues sucedeu a An- pela-de-sao-roque-santo-tirso-coronado visto em julho 2018 2 https://www.irmandadesaoroque.pt/percursos-de-sao-roque/12-capelas/153-cadré Azevedo na presidência. pela-de-sao-roque-santo-tirso-coronado visto em julho 2018 3 “Estrada da Maia”, Jornal de Santo Tyrso, junho 22, 1916
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5 JULHO 2018 O NOTÍCIAS DA TROFA
ExpoTrofa com novo horário e atividades desportivas Já está tudo a postos para mais uma edição da ExpoTrofa, que, este ano, surge com algumas alterações. O certame decorre de 7 a 15 de julho, na zona envolvente à estação de comboios da Trofa. PATRÍCIA PEREIRA A ExpoTrofa é uma oportunidade para conhecer o que de melhor se faz na região, devido à participação de artesãos, associações e empresas, distribuídos pelos “45 expositores”. Há ainda uma área gastronómica, dinamizada pelas associações do concelho, que aproveitam para angariar verbas para a sua atividade, bem como uma zona de bares e de divertimentos. Já a animação é da responsabilidade das juntas de freguesia e do Município da Trofa. Pelo terceiro ano consecutivo, Jorge Silva, agora como presidente da Comissão de Festas de Nossa Senhora das Dores, está na organização deste certame, o que o ajuda no trabalho, uma vez que “já tem uma carteira de clientes”, o que “facili-
está a organizar o ExpoTrofa Trail Running, com o objetivo de “angariar fundos”. A organização espera a participação de “500 pessoas” distribuídas pelo trail longo (24 quilómetros), trail curto (14 quilómetros) e pela caminhada de 9 quilómetros. As inscrições estão abertas até às 12 horas do dia 13
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de julho e têm um custo de 12 euros para o trail longo, de dez euros para o trail curto e de cinco euros para a caminhada. Com partida e chegada do recinto da ExpoTrofa, a prova tem início pelas 8.30 horas para os participantes no trail e para as 9.30 horas para os da caminhada.
Programa da ExpoTrofa
E xpotrofa começa a 7 de julho tou que os pudesse contactar dire- e, assim, “vai facilitar que as pestamente e ver o feedback”. Contudo, soas possam jantar antes da abero presidente contou que “uma par- tura da ExpoTrofa”. Outra das novidades é a exposite” das empresas “não estará presente, por ter estado noutros anos”, ção “fantástica” dos veículos todo o que o levou “a fazer convites a em- o terreno e de rali, que vão poder “mostrar os seus carros” e divulgar presas de fora”. A principal alteração do certame a modalidade. Jorge Silva referiu está relacionada com o horário de que esta é uma forma de “divulgar abertura, que passou das 19 para mais os corredores trofenses”, que, as 20 horas de segunda a sexta-fei- no seu entender, “estão um bocado ra. Jorge Silva explicou que para “a esquecidos”. Para o último dia de certame, a maior parte dos empresários era difícil” abrir o expositor às 19 horas 15 de julho, a Comissão de Festas
A abertura da ExpoTrofa acontece às 17 horas de sábado, 7 de julho. A animação está entregue ao Grupo Al Medievo até às 22 horas, altura em que sobe ao palco Quim Roscas e Zeca Estacionâncio. O domingo é dedicado à freguesia de Covelas, que apresenta, a Banda Sabor, pelas 22 horas. Já na segunda-feira, dedicada ao Muro, atuam, a partir das 21 horas, o Grupo de Danças Pra’pular do Muro, o Alva – Academia de Dança, o Grupo de Cavaquinhos dos Voluntários da Associação Muro de Abrigo e o grupo musical Vassalla. Na terça-feira, o Município apresenta, pelas 22 horas, a Cláudia Martins e os Minhotos Marotos. Já na quarta-feira, o Coronado terá a atuar, pelas 22 horas, o Rancho Folclórico do Divino Espírito Santo. A quinta e sexta-feira são dedicadas à freguesia de Alvarelhos e Guidões. No primeiro dia, a partir das 21.30 horas, há fanfarra, Elsa Carneiro, Helpidez – Atividade Física e Marchas de S. João, enquanto no segundo dia atuam os Rufos do Castro, o Alva – Academia de Dança, cantares ao desafio e o Rancho Folclórico de Alvarelhos. Já o último fim de semana é dedicado à freguesia de Bougado. No sábado, a partir das 21.30 horas, atuam as Marchas de S. Pedro da Maganha, a MTV4Dance e o Domingos Moça, enquanto no domingo há um desfile de moda, a partir das 21 horas.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 5 JULHO 2018
Atualidade José Maria Moreira da Silva CRÓNICA
Trofismo Uma palavra é inexistente até ter sido utilizada pela primeira vez, mas a partir do momento em que a palavra foi utilizada na fala ou na escrita, nesse momento a palavra passa a existir, embora possa não ter consistência linguística para entrar no dicionário. A competência para a elaboração e publicação do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa é da Academia de Ciências de Lisboa. A língua portuguesa tem as suas regras. Uma palavra é composta de um núcleo semântico que é a sua raiz ou base mórfica. A palavra pode ser composta apenas pela raiz ou possuir também unidades significativas mínimas, os morfemas periféricos, que ao se unirem compõem cada palavra formando um todo semântico. Depois de uma palavra ter sido utilizada pela primeira vez, ela fica de quarentena ou em tempo de espera, mais ou menos longo, para que os especialistas verifiquem a sua consistência técnica, para não se cair em modismo, pois podem ser palavras passageiras, que são muito faladas em certo tempo e depois são esquecidas. Não é o que se passa com a palavra trofismo, que tem vindo a ser abundantemente utilizada por mim, nas minhas crónicas, assim como foi utilizada no meu livro “A criação do concelho da Trofa – Contributos”. A palavra trofismo já existe no dicionário, embora com um significado bem diferente do utilizado por mim, pois é um termo da área da biologia, da medicina e da fisioterapia, e refere-se ao estudo dos tecidos musculares, principalmente em relação à nutrição e ao desenvolvimento saudável dos músculos. O conceito de trofismo é usado com frequência no âmbito da medicina em referência àquelas funções do organismo que estão vinculadas à nutrição, ao desenvolvimento e à conservação de um tecido. Atualmente, o conceito de trofismo refere-se apenas à troca de metabolismo entre dois tecidos do corpo, sendo essa troca a responsável pela nutrição desses tecidos, só que num futuro não muito longínquo, se os trofenses fizerem «renascer» o trofismo que estava bem arreigado nas gentes da Trofa, como ficou demonstrado há duas décadas, quando milhares de trofenses foram a Lisboa buscar o Concelho, no dicionário da língua portuguesa, também deverá constar: «Trofismo é aquilo que distingue os trofenses dos habitantes de outras localidades; é uma característica bem diferenciada que os trofenses demonstraram, ao longo dos tempos; é um modo específico de ser, de sentir, de viver muito próprio dos trofenses, das gentes do Concelho da Trofa». Trofismo é o amor à Trofa e às coisas trofenses. Que o trofismo esteja cada vez mais arreigado e mais forte nas gentes da Trofa. Assim se deseja! moreira.da.silva@sapo.pt www.moreiradasilva.pt
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Condenado GNR detém suspeito de atear por ameaçar fogos em Lantemil jornalistas d’O Notícias da Trofa As ameaças começaram em meados de 2013, após a publicação de uma notícia, em que o jornal O Notícias da Trofa dava conta das suspeitas da população de S. Romão do Coronado sobre uma associação que tinha sido criada por um homem que se fazia passar por padre. A partir daí, o responsável da alegada associação passou a contactar a redação do jornal, exigindo a retirada da notícia do site. O tom das ameaças agravou-se quando, em 2014, foi publicada uma outra notícia que dava conta de que Manuel Leite Martins teria tentado burlar em Mondim de Basto, continuando a usar o disfarce de padre. A partir daí, Manuel Martins passou a usar diversos meios para intimidar os jornalistas d'O Notícias da Trofa, ora por telefone, ora por email e até por SMS. As ameaças de morte passaram a ser recorrentes e numa das mensagens, enviada a 18 de agosto de 2016, escreveu: “Aquilo que vocês procuram, vão ter. Então eu sou maluco vamos à guerra. Como eu disse no email vou-vos matar a todos. Cemité-
Roubada no centro da cidade Uma mulher de 32 anos foi roubada na tarde de 27 de junho por um homem, que a ameaçou com uma faca, na Rua D. Pedro V. O caso terá ocorrido cerca das 13.30 horas quando a vítima, que caminhava naquela artéria na posse de uma máquina fotográfica foi abordada por um indivíduo de estatura média, com barba e vestido com uma tshirt branca, aparentando ter entre 25 e 30 anos. O larápio abordou-a e exigiu-lhe o equipamento, mostrando-lhe uma faca que tinha no casaco. A Guarda Nacional Republicana da Trofa está agora a tomar diligências para identificar o autor do roubo. C.V.
rio vai ser muito pouco para vós”. Depois de apresentarem queixa nas autoridades, os jornalistas deste órgão de comunicação social viram o Tribunal condenar Manuel Martins por cinco crimes de ameaça agravada e um de coação agravada, a um ano e oito meses de prisão domiciliária, com vigilância eletrónica. Na sentença, a juiza declara a “enorme gravidade do comportamento do arguido (ameaça de morte de jornalistas em virtude das suas funções e administradora do jornal)” que provocou nos profissionais deste periódico “um sentimento de receio e inquietação” com implicações “na sua liberdade de determinação” Ma nuel Ma r ti n s tem já u m longo cadastro, com diversos crimes, como burlas, falsificação, subtração de documentos, emissão de cheques sem provisão, furto, desobediência, usurpação de funções, evasão da cadeia, condução sem habilitação legal, denúncia caluniosa, incêndio, etc. C.V.
A ocorrência de diversos focos de incêndio na mesma área de mato levou a Polícia Judiciária a encetar diligências para atestar se se tratavam de mão criminosa os casos que ocorriam desde o dia 24 de junho, na Rua da Peça Má, em Lantemil, Santiago de Bougado. Ao início da noite de quarta-feira, 5 de julho, a investigação teve novos contornos com a detenção de um homem de 58 anos, residente na freguesia do Muro, que se encontrava na mesma zona, alegadamente, a atear um novo incêndio. Luís Assunção contou ao NT e à TrofaTv que ia buscar a neta ao picadeiro da Quinta de S. Jorge quando se deparou com o indivíduo, “aninhado” com um objeto Homem foi retido por populares até à chegada da GNR “que parecia um isqueiro”, junto a “uma fogueira”. “Ele quando repaSegundo Jorge Moreira, o sus- sente a Tribunal para conhecer as rou que eu estava a ver, desviou- peito “já tinha sido identificado medidas de coação. -se e eu alertei quem estava no pi- pelas autoridades” depois de ter C.V./.H.M. cadeiro”, frisou. sido visto na zona momentos deJorge Moreira, responsável pela pois de terem deflagrado outros Quinta de S. Jorge, foi “ao encalço” incêndios. Num deles, ocorrido do suspeito e reteve-o “até à che- no sábado, 30 de junho, houve gada da Guarda Nacional Repu- prejuízos no picadeiro, com danos blicana”, contou o próprio ao NT. “nas cercas e no aparelho de cerO homem foi detido e levado ca”, referiu a testemunha. para o posto da Trofa para ser ouDepois de um primeiro interrovido pelos inspetores da Polícia gatório realizado pelos inspetores Judiciária, que também estive- no posto da GNR da Trofa, o indiram no local a recolher indícios víduo foi levado para a PJ do PorSuspeito foi levado pela PJ do crime. to, onde permanecerá até ser pre-
Atropelado quando passeava o cão Um jovem, de 20 anos, terá sido atropelado junto a uma passadeira, no Alto da Serra, no Muro, quando passeava o seu cão. O atropelamento ocorreu cerca das 22 horas do dia 26 de junho. A vítima sofreu escoriações e foi transportada para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA). A prestar socorro estiveram
dois elementos dos Bombeiros Voluntários da Trofa, apoiados por uma ambulância de socorro, e uma equipa do Suporte Imediato de Vida (SIV) da unidade de Santo Tirso do CHMA. O acidente aconteceu num lugar com visibilidade reduzida, uma vez que a iluminação pública está, constantemente, intermitente, e nalguns período apagada. P.P./H.M.
Homem apanha ladrões em casa No dia 29 de junho, cerca das 14 horas, um homem deparou-se com três ladrões no interior da própria casa, na Rua Manuel Gomes Faria, em Bougado. Os larápios encontravam-se no 1.º andar da habitação, depois de terem estroncado a porta que dá acesso àquele piso.
Quando confrontados com o proprietário da casa, os ladrões, que aparentavam ter mais de 30 anos, puseram-se em fuga num BMW, levando consigo 80 euros em numerário, dois anéis e um fio de ouro. A GNR da Trofa tomou conta da ocorrência. C.V.
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25 anos do Clube Ornitológico Os sócios do Clube Ornitológico da Trofa (COT) comemoraram o 25.º aniversário da coletividade com “um jantar de gala”, que se realizou a 30 de junho. A data ficou marcada por uma homenagem aos “sócios-fundadores”, tendo também sido oferecida “uma pequena lembrança comemorativa a todos os presentes”, contou Bernardino Leal, presidente do COT. O Clube Ornitológico da Trofa, que se dedica a fomentar o gosto pelo estudo e criação de aves, conta com “322 sócios inscritos” desde a sua fundação. O presidente explicou que “nem todos estão no ativo”, havendo pessoas que “param (de
João Mendes
CRÓNICA
A Máquina de Propaganda Parte X: a encomenda
A ssociados reuniram- se num jantar competir) durante dois ou três anos e depois regressam”. Nos
“últimos dez anos”, Bernardino L ea l regista “u m desenvolv imento muito grande” deste clube, que tem sócios com títulos de “campeões do mundo, campeões nacionais, campeões regionais e campeões internacionais”. “Atingir o título mundial não é para todos. Num Campeonato do Mundo normalmente são 20 a 30 mil aves a concurso e, para conseguir um título mundial tem que ser uma ave por excelência”, frisou. P.P./A.C.
Cortejos para reconstruir Casa Paroquial Um incêndio danificou “toda a casa paroquial” de S. Mamede do Coronado, já antiga e com instalações elétricas antiquadas, forçando o pároco Rui Alves a abandonar a habitação, uma vez que esta ficou sem quaisquer condições. Por isso, a população está a “organizar cortejos etnográficos, a angariar patrocinadores e donativos, sejam eles financeiros ou em géneros”, com o objetivo de angariar verba para ajudar a reconstruir a residência, que consideram “um local de todos e para todos”. Os cortejos vão decorrer a 8, 15 e 22 de julho, tendo início pelas 14.30 horas. A 8 de julho, decorre o cortejo nos lugares de Mendões, Lourêdo, Casal, Pereirô e Paiço. No dia 15, lugares de Vila, Calçada, Outeiro, Fontes, Breto, Covelo, Ameal e Bairro e a 22 lugares de Feira Nova, Trinaterra, Vilar e Vilar de Lila. Os três cortejos terminam junto à casa paroquial, onde vão decorrer, posteriormente, os leilões das oferendas. L.O.
Uma das maiores e mais claras demonstrações do papel do Correio da Trofa enquanto elemento-chave de uma estratégia concertada de manipulação da opinião pública trofense, colocada em marcha por elementos da cúpula dirigente da coligação Unidos pela Trofa, em 2013, foi a edição que antecedeu as Autárquicas de 2017. Tratou-se de uma edição que, mais do que qualquer outra, se assemelhou a um autêntico folhetim de campanha, com a diferença que este folhetim não vivia apenas dos donativos de militantes e simpatizantes das estruturas concelhias de PSD e CDS-PP. E fazer campanha com dinheiro dos outros, com o “contributo” dos cofres públicos, é sempre uma ajuda preciosa, em tempos de gastos elevados. O nº 101 do Correio da Trofa, datado de 29 de Setembro de 2017, tem 16 páginas. Dessas, uma é a capa, que tem apenas um apelo ao voto e três caixas de publicidade, uma página e meia de entrevista à presidente da Assembleia Municipal, duas de entrevista ao autarca em funções (que tinha sido entrevistado pelo mesmo jornal duas edições antes) um quarto de página com um comunicado da coligação PSD/CDS-PP e três quartos de página com um artigo de opinião cobarde e desonesto, estranhamente integrado no plano de propaganda. A estas 5 páginas e meia devemos acrescentar a publicidade, que ocupa cerca de 6 páginas, e ficamos com 11 páginas e meia. As quatro páginas e meia que restam são ocupadas por dois artigos de opinião de dois apoiantes do executivo, como sempre acontecia naquele “jornal”, duas notícias minúsculas sobre Trofense e Bougadense, porque o futebol nunca pode faltar, e 5 mini-notícias subdesenvolvidas, para acabar de encher o chouriço e fazer de conta que aquilo era um jornal. Chamem-lhe o que quiserem: eu chamo-lhe encomenda. A edição nº 101 deste folhetim político, travestido de jornal, foi, repito, uma encomenda política. E qualquer profissional do jornalismo percebe isso, incluindo os que alegadamente lá trabalhavam. Não há uma única peça assinada, com excepção dos artigos de opinião, e não existe outro objectivo para além de dar voz aos dois principais candidatos da coligação, a dois dias das eleições, sendo que o dia seguinte à publicação era o chamado Dia de Reflexão, durante o qual os partidos e os candidatos estão proibidos por lei de fazer campanha. Porém, com o Correio da Trofa acabadinho de sair do forno, curiosamente numa Sexta-feira, quando o dia de publicação era a Quinta, ficou a propaganda assegurada para o fim-de-semana eleitoral. Importa referir que, ao contrário deste jornal, que entrevistou todos os candidatos de todos os partidos à câmara, à AM e às freguesias (com excepção de Sérgio Humberto, que obviamente recusou também o convite para um debate com os seus adversários), que cobriu acções de campanha de todas as candidaturas e que promoveu um debate entre candidatos à câmara, o Correio da Trofa limitou-se a fazer a cobertura dos candidatos e iniciativas da coligação PSD/CDS-PP. Com excepção de uma ou outra curta referência, o Correio da Trofa fez aquilo que se espera de um jornal que serve o poder: servi-lo. Será que também foi escrito na sede do PSD Trofa? O papel do Correio da Trofa, porém, não se ficou por episódios vergonhosos como este. Meses antes das eleições, um indivíduo a quem ninguém lhe conhecia um único escrito, e sobre quem familiares e amigos afirmavam não lhe reconhecer a queda, o interesse, o talento ou a capacidade para a escrita, emergiu do nada, para insultar, difamar e levantar falsos testemunhos sobre quem incomodava o regime humbertista, num estilo de escrita muito similar ao de uma conhecida personagem política local. Tais escritos, cobardes e pautados por um fanatismo doente e miserável, repletos de mentiras descaradas e demagogia barata, tinham um propósito muito claro. Lamentavelmente para os cobardes que por trás deles se escondiam, o tiro saiu-lhes pela culatra. A ele iremos em breve.
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5 JULHO 2018 O NOTÍCIAS DA TROFA
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Atualidade Cruz Vermelha vai ajudar 9 trofenses a ter casa e vida novas
Casa ComVida venceu Prémio BPI Solidário
Pertence à Delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa o projeto vencedor do Prémio BPI Solidário. “Casa ComVida” pretende dar uma nova oportunidade a pessoas que ultrapassam uma fase difícil. Dar-lhes um novo lar é o primeiro passo para que tenham uma nova vida. LILIANA OLIVEIRA Em 2015, segundo “dados das técnicas de ação social do concelho da Trofa”, 19 pessoas habitavam em quartos ilegais e 14 residiam em habitação em ruínas. No Relatório da Loja Social constavam pedidos de 50 famílias para realojamento e/ou situação de emergência habitacional. Os números falam por si e agravam quando se constata que “no concelho predomina o aluguer de quartos ilegais sem condições de habitabilidade, aos quais, por falta de resposta, os utilizadores têm que recorrer”. A situação não deixou a Cruz Vermelha da Trofa indiferente, que se candidatou ao Prémio BPI Solidário com o intuito de combater a precaridade social no concelho. O projeto “Alojamento de Emergência e Autonomia Social de Adultos (AEASA) - Casa ComVida” pretende “garantir alojamento temporário a pessoas em situação de sem abrigo ou emergência social, com vista à autonomia de vida a adultos em situação de vulnerabilidade, assegurar a satisfação das necessidades básicas dos utentes aos níveis de alojamento, vestuário, alimentação e medicação, apoiar e operacionalizar o plano de inserção, no que diz respeito à estadia no AEASA, e transmitir diversas competências, ao nível da organização da vida em sociedade, através de um apoio multifacetado, quer pelo acom-
lim” que as leve a uma situação “com dignidade”, que sejam “apoiadas, supervisionadas e ganhem capacidade para integrarem o mercado de trabalho e a sociedade”. Para isso, acrescentou, “vão ter formações, obrigações, vão ser envolvidos na limpeza doméstica, nos hábitos de higiene e terão que se apresentar no Instituto de Emprego”. A maior dificuldade que Daniela diz sentir prende-se com “a dificuldade no arrendamento”. “As pessoas têm alguma resistência, porque não sabem quem são os inquilinos”, justificou. O objetivo é integrarem “três pessoas por ano, nove na totalidade do projeto”. As pessoas, identificadas pela Segurança Social, informou, têm que “demonstrar que estão nesta situação e apontem capacidade e vontade de sair da mesma, no prazo de um ano”. Há, neste momento, cerca de “30 pessoas identificadas” no concelho e as primeiras três já estão selecionadas. Daniela Esteves mostrou ainda muita satisfação pelo júri do concurso “se ter conseguido distanciar dos números e do alcance do projeto e ter valorizado factos menores, que não o são na sua dimensão social”. “Foi dos projetos com maior aprovação (90 por cento) e foi interessante o O projeto pretende garantir alojamento temporário BPI fazer um investimento e uma forte aposta” num projepanhamento psicossocial, cuidados médicos e de enfer- to que em três anos vai ajudar nove pessoas. “O BPI percebeu a verdadeira essência”, frisou. magem, quer através de ateliers ocupacionais”, fez saber O BPI premiou o projeto da Delegação da Trofa da Cruz fonte da Delegação da Trofa. A ideia passa pela “colocação Vermelha Portuguesa com “cerca de 42 mil euros, que vão provisória em quartos/residenciais” e pela integração na ajudar fundamentalmente em algumas despesas de resociedade pessoas que por si só não o conseguem fazer. cursos humanos”. As portas desta Casa ComVida abremAo NT, Daniela Esteves, presidente da Delegação da Trofa da Cruz Vermelha, explicou que querem “criar res- -se em setembro e são o início de um novo caminho para postas”, para que estas pessoas possam ter “um trampo- três trofenses, este ano.
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Bailarinos nomeados para os Theatre Dance Awards
M. Moutinho Duarte NO PÓ DOS ARQUIVOS
Clicks do Veloso
Venda de bens pertencentes aos Passais
Bailarinos da Passos de Dança nomeados
Depois da realização dos exa mes em maio, pelo examinador Phil Winston, a International Dance Teachers Association (IDTA) divulgou os nomeados para o Theatre Dance Awards 2019, a decorrer a 16 e 17 de fevereiro, em Manchester. A Passos de Dança tem sete alunos nomeados e a Alva – Academia de Dança tem uma. PATRÍCIA PEREIRA João Pedro Vila Real foi nomeado para o modern jazz em grau 5, Anita Campos, Mariana Gomes e Ana Luís Gomes foram nomeadas para ballet em avançado 1 e Ana Maria Costa, Mafalda Oliveira e Tomás Moreira foram nomeados para ballet em grau 5. “São alunos escolhidos pelo examinador,
Beatriz nomeada para ballet em grau 5
que demonstram capacidades acima da média”, explicou Márcia Ferreira, responsável pela escola Passos de Dança, referindo que esta nomeação “é muito importante” para “a formação dos alunos”. Márcia Ferreira afirmou que os alunos ficaram “muito satisfeitos” com esta nomeação, que “significa um culminar de um ano de trabalho”, uma vez que “vão poder participar num concurso”. A responsável referiu que, “todos os anos”, tem conseguido “ter nomeações, o que é muito importante”, sendo que esta é a “primeira vez” que tem “dois rapazes a serem nomeados”, porque “nunca tinha tido rapazes a este nível e passíveis de nomeação”. E uma vez que “os recursos são elevados” para levar os nomeados ao concurso, Márcia Ferreira conta com o “apoio” de “um grupo de
pais bastante ativo”, que, “todos os anos” os ajuda na “angariação de fundos”. Alva nomeada pela primeira vez Pela “primeira vez”, Alva – Academia de Dança viu uma das suas bailarinas ser nomeada para os Theatre Dance Awards. Beatriz Silva, que frequenta o Alva “há seis/ sete anos”, foi nomeada para ballet clássico em grau 5. “Ela tem apenas 12 anos, mas sendo das alunas mais antigas a nível de ballet, é óbvio que é um esforço recompensado, porque ela sempre foi uma aluna extremamente dedicada e muito interessada no ballet clássico”, destacou Sílvia Cruz, responsável pelo Alva. Sílvia Cruz frisou que só “há quatro anos” o Alva faz exames, sendo que as áreas de ballet clássico e modern jazz são “um bocadinho novas” nesta Academia, uma vez que são “mais veteranos nas danças urbanas”. “O aspeto competitivo é relativamente novo, dado que na altura fazíamos aulas mais para dinamizar o nosso meio social. Esta nomeação e o facto de os alunos terem tido notas muito mais acima do que é normal termos foi, para nós, uma chamada de atenção para a nossa qualidade e que temos que apostar mais na formação na escola”, salientou. Para a responsável, este concurso em Manchester será “uma boa experiência” para Beatriz Silva, para que tenha “uma nova visão daquilo que é a dança” e “uma oportunidade de abrir um pouco o seu conhecimento do ballet clássico”, enquanto para a Academia “vai servir de aposta e de nova visão do futuro dos alunos”.
Ao longo do século XIX, no lento processo da implantação do liberalismo em Portugal, foi publicada legislação – abundante e variada – inspirada nos ideais das “Luzes”, que haviam justificado a Revolução Francesa, nos finais do século anterior. Legislação que preconizava a soberania popular e a supressão dos privilégios da Clero e da Nobreza. Das investidas políticas aos bens da Igreja Católica, importa realçar: o Decreto de 30 de Maio de 1834, de Joaquim António de Aguiar, o “Mata Frades”, que declarou extintos todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios e quaisquer outras casas das ordens religiosas, sendo os seus bens incorporados na Fazenda Nacional; e a Lei de 28 de Agosto de 1869, de José Luciano de Castro, que tornou a desamortização extensiva aos bens e direitos imobiliários que constituíam os passais dos párocos e aos terrenos baldios dos municípios e paróquias. De fora ficavam, apenas, as residências paroquiais e os terrenos contíguos indispensáveis ao uso pessoal dos párocos, bem como aos terrenos necessários ao logradouro comum dos municípios e paróquias. A leitura da correspondência trocada entre o Administrador do Concelho de Santo Tirso e o Delegado do Tesouro do Porto permite conhecer alguns efeitos da aplicação das disposições de 1869, nas paróquias vizinhas. Do Administrador para o Pároco de São Mamede de Coronado: “constando-me há dias que V. S.ª intenta vender um tanque de pedra com lavadouros sito no Campo da Bica, pertencente ao passal dessa freguesia, cumpre-me informar que o referido tanque não pode ser alienado (1877)”. Do Administrador para o Pároco de Alvarelhos: “tendo chegado ao meu conhecimento que V. S.ª vendera os sobreiros que existem em volta da capela de S. Marçal, informo que tal venda é nula e, por isso, torna-se necessário que V. S.ª desfaça a referida venda (1878)”. Do Administrador para o Delegado do Tesouro: “remeto a certidão da afixação da lista dos bens pertencentes à Igreja de São Martinho de Bougado, que têm de ser vendidos até ao dia 28 de Abril de 1877”; “remeto dois requerimentos, um do pároco da freguesia de Covelas e outro do pároco da freguesia de São Romão de Coronado, nos quais os mesmos párocos pedem para que sejam exceptuados da desamortização as respectivas residências e os terrenos reclamados nos requerimentos (1877)”; “remeto a certidão da afixação da lista dos bens pertencentes aos passais de Covelas e São Romão de Coronado (1877)”; “tenho a honra de enviar a V. Ex.ª a certidão da afixação da lista dos foros pertencentes ao passal de S. Romão de Coronado (1879)”; “tenho a honra de enviar os requerimentos que me foram apresentados pelos arrematantes do passal de Covelas (1880)”; “em cumprimento do ordenado no Ofício de V. Ex.ª com referência ao requerimento do pároco de Covelas, ouvi o próprio pároco, Manuel António dos Santos(1), actual possuidor do Campo da Seara, que fez parte do Passal, que me declarou que não estava lembrado se tinha repartido a água do ribeiro do Covelas pelas diferentes terras do mesmo passal, mas que no caso de a não ter dividido se procedesse agora a uma divisão proporcional. E acrescentou que as terras que costumavam ser regadas, além do Campo da Seara, eram o Lameiro da Levada, o Lameiro do Moinho, o Lameiro da Porta da Cozinha, o Lameiro da Nogueira e o Campo do Souto. E declarou que comprara o Campo da Seara ao indivíduo que o tinha arrematado, e como na lista que anunciara a praça, se dizia que o Campo da Seara tinha água do ribeiro desde o dia de São João até 15 de Agosto, entendia que toda a água era sua naquele espaço de tempo e que, por isso, tirava por meio de um engenho a que lhe sobrava do Campo da Seara para outro campo de que era senhor. Nada mais posso informar sobre o assunto (1878).” (1)O padre Manuel António dos Santos era natural de Covelas, filho de lavradores proprietários, da aldeia de Rindo. Fonte: C. M. de Santo Tirso. Correspondência Expedida. Livros n.º 775 (1875-1877) e n.º 776 (1877-1880)
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5 JULHO 2018 O NOTÍCIAS DA TROFA
Atualidade
S. João de Guidões “superou” expectativas
Marcha de Vilar foi a única a desfilar em Guidões A noite quente de 23 de junho, arrastou para as ruas de Guidões muitas pessoas que pararam para ver a marcha de Vilar passar. Com cerca de 65 marchantes, Vilar começou a preparar a noite de S. João em março. Meses de trabalho, alguns minutos de atuação e, no final, o sentimento de dever cumprido. Sónia Nunes, uma das responsáveis pela marcha, considera que tudo “correu muito bem”. Inspirados “nas tradições, como corações de Viana e lenços dos namorados”, este ano Vilar foi a única marcha a desfilar pelas ruas de Guidões. “É tão bonito, chama tanta gente, e sabemos que os outros lugares gostam, mas é um processo que demora muito tempo e tem tendência a acabar, por isso viemos este ano para inspirar os outros a vir no próximo”, esclareceu Sónia Nunes, que considera que as marchas trazem “alegria e vivacidade ao S. João”. Se a marcha e o concerto de Jorge Loureiro fizeram parar a freguesia no sábado, a procissão foi o momento alto de domingo. No S. João de Guidões cumpriu-se ainda a tradição dos bombos, que anunciaram a festa, a entrada dos cestos e foi aberta a cascata de S. João. Na noite de sábado, o fogo de artifício coloriu o céu de Guidões e no domingo decorreu a missa em honra do santo. Cristina Santos, da comissão de festas do S. João de Guidões, diz que a festa “superou as expectativas”. “Era o que esperávamos, que as pessoas aderissem e apoiassem. Melhor não se pode exigir”, finalizou. L.O.
Teatro de fantoches para aprender a comer melhor
Fantoches foram elaborados pelos jovens A história ganhou vida com os fantoches, elaborados exclusivamente para a ocasião. Feitos pelas mãos dos jovens da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) da Trofa, os bonecos ajudaram a contar a trama que está no livro escrito pela trofense Ana Paula Figueiredo e Pedro Figueiredo, “Uma nova corrida marada na conquista de uma alimentação saudável”. A manhã de 29 de junho foi então passada de maneira diferente pelos utentes da instituição, que depois aprenderam, com a ajuda dos autores, a importância de uma alimentação saudável. “Falamos sobre os dez mandamentos para uma boa alimentação, sobrando um período de tempo para os jovens colocarem questões. E que bem que aproveitaram esse tempo, com muitas perguntas pertinentes. Aprendemos todos com esta apresentação”, referiu ao NT Ana Paula Figueiredo. C.V.
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Atualidade
20 anos depois, marchas de S. Pedro ganham largo para dançar Há 20 anos, com a bênção de S. Pedro, nasceram aquelas que se tornariam um símbolo cultural da Maganha. As marchas populares saíram à rua em 1998, pelas “mãos” de Elisa Vieira e Cisaltina Silva, que se inspiraram no bairrismo de uma festa que começou com um convívio entre vizinhos. Desde então que os marchantes, com as suas vistosas indumentárias e coreografias, abrilhantam a festa desta aldeia de Santiago de Bougado. Nos primeiros tempos, contou Cisaltina Silva ao NT e à TrofaTv, os arcos eram feitos de “barras de plástico dos eletricistas, onde se enroscavam fitas e balões de manjerico”. “Íamos fazendo com o que podíamos e mediante o dinheiro que havia”, relatou. A fundadora da marcha assume que sempre acreditou que este projeto pudesse existir passados 20 anos, porque “as pessoas gostam de ver”. M archa de Vilar foi a única a desfilar em Guidões Os moradores da aldeia fazem da persistência uma força no momento de arregaçar as mangas e preparar as marchas. ção Recreativa S. Pedro da Maganha. A obra é, para o presidente da coO “reconhecimento” do público é o único que esperam no fim da atua- letividade António Castro, “a cereja no topo do bolo”. “É um sonho torção, assegurou Cisaltina Silva. nado realidade. Há muito que ansiávamos que este espaço se tornasse Este ano, foram precisos “mais de três meses”, com "noitadas e mui- mais ou menos nisto que temos hoje”, frisou. tas horas de trabalho" para ter o grupo prepararado para se apresenA inauguração do novo largo e a atuação das marchas foram os pontar no dia da festa. Susana Ferreira foi a ensaiadora dos cerca de 60 tos altos da festa, que acabou por acontecer num fim de semana com marchantes, que tiveram de “mudar o ritmo”. “As pessoas estavam ha- condições atmosféricas, por vezes, adversas. bituadas a outro tipo de marcha, mas acho que aderiram bem à minha Entre os agradecimentos a pessoas e entidades que apoiaram a fesideia. Não tivemos problemas e penso que todos se divertiram nos en- ta, António Castro não quis deixar de evidenciar o importante contrisaios”, afirmou. buto de quem trabalhou na sede da associação. Duas décadas depois, as marchas populares - que até este ano danAs marchas voltam a apresentar-se ao público, no dia 14 de julho, na çavam na rua - têm um espaço digno para apresentar as coreografias, ExpoTrofa. graças à requalificação que foi feita à frente da nova sede da AssociaC.V.
NT vai de férias A direção do jornal O Notícias da Trofa informa que a redação estará fechada para férias entre os dias 1 e 31 de agosto. Por essa razão, durante estes dias, não haverá atendimento ao público nem serão distribuídas as edições do jornal nesse período. A decisão de interromper a publicação do jornal prende-se com a necessidade de possibilitar aos colaboradores que trabalham neste quinzenário o gozo de férias. No entanto, a equipa do NT fará a cobertura dos acontecimentos mais relevantes no concelho ao longo desses dias e a publicação das respetivas notícias será feita na primeira edição do mês de setembro, que será publicada no dia 6. Ainda poderá acompanhar as notícias na edição online do jornal (www.onoticiasdatrofa.pt) e através da página de Facebook (www.facebook.com/onoticiasdatrofa). A direção e gerência agradecem a compreensão dos leitores.
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Atualidade
Mais de mil na praia para começar férias Nem a temperatura pouco apelativa das águas do Norte impede a animação dos mais pequenos. Até ao fim da primeira semana de julho, mais de mil crianças que frequentam o 1.º ciclo do concelho vão à praia, à boleia da Federação das Associações de Pais da Trofa (FAPTrofa), que este ano escolheu Mindelo. “Apesar de as crianças se sentirem bem onde estavam (praia dos Barcos), este ano optamos por uma experiência nova com a alteração do local”, explicou o presidente da FAPTrofa, Duarte Araújo, que se mostrou satisfeito com a opção, uma vez que a praia é menos frequentada durante a semana e tem um areal mais extenso.
Além da ida à água, os pequenos veraneantes divertem-se na areia com diversas atividades e sempre debaixo de olho dos monitores. Segundo Duarte Araújo, há um rácio de “três adultos para cada 20 crianças”, uma vez que a FAPTrofa considera a segurança “um fator fundamental”. “Queremos que os pais estejam descansados, sabendo que as crianças estão bem monitorizadas”, explicou o presidente da FAPTrofa, que quis agradecer “aos monitores que zelam para que as crianças frequentem as colónias com alegria”. Na sequência de um desafio lanCrianças divertem-se em Mindelo çado pelas associações de pais, a FAPTrofa está a dinamizar tam- os alunos do 2.º e 3.º ciclos do con- “uma experiência”, que começa bém uma colónia de férias para celho. É, segundo Duarte Araújo, com “inscrições limitadas”, para
se perceber “a dinâmica e a aceitação por parte das crianças”. C.V.
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Desporto
Direito de Resposta Ao abrigo da Lei de Imprensa n.º2/99, de 13 de janeiro, artigos 24.º, 25.º e 26.º, o NT recebeu de Joaquim Machado (Quim Berto) o Direito de Resposta ao artigo “Contrato tinha valores justos para a realidade do clube”, publicado a 21 de junho, que aqui reproduzimos: Infelizmente, e após ter sido informado de mais uma notícia acerca da minha pessoa, venho pelo presente - e em prol da verdade comunicar o seguinte: Em momento algum, permiti que os meus dados pessoais fossem fornecidos pelo Clube Desportivo Trofense ou pela SDUQ do mesmo clube a qualquer outra entidade. Não admito que ninguém, em momento algum, o faça; Mais uma vez, denoto que as pessoas com quem lidei durante 4 meses não pugnam pela verdade e têm dificuldade em assumir as atitudes que tomam na liderança do CD Trofense. Quando terminou a época no CD Trofense, fui abordado para continuar a trabalhar no Clube, com o objetivo de subir o clube à 2.ª Liga, como sempre foi afir-
mado pelo presidente do Clube nos órgãos de comunicação social, situação que, recentemente, reiterou publicamente após a Assembleia do Clube, no dia 1 de junho de 2018. Esse era o meu apanágio para continuar no clube, aliás, só fazia sentido dessa forma, criar condições para o Trofense lutar pela subida de divisão, por ser ambicioso e querer o melhor para o Clube. O presidente, em conversas que tínhamos, falou no meu contrato e em ter prémios por objetivos, situação que me pediu para pensar e apresentar num documento. Numa das reuniões, e visto o clube nunca ter apresentado um contrato para rubricar, em conversa com o meu advogado, apresentei uma minuta de contrato em que fazia referência a prémios como o presidente me tinha pedido para fazer num possível contrato a assinar à posteriori. Para meu espanto, o presidente disse que já não queria que o contrato tivesse prémios e eu disse que apenas fiz o que ele me tinha pedido, contudo, não havia problemas e o meu contrato não passaria a ter prémios. Após essa pri-
meira reunião, voltamos a reunir no dia seguinte com a entrega de um novo documento, no qual apenas constavam os valores a auferir mensalmente e tudo ficou acordado, pois, da minha parte, não seriam as questões monetárias que iriam impedir que eu treinasse no Clube. Fizemos um aperto de mãos de cavalheiros e vim, eu e a minha equipa técnica, tirar uma foto oficial de apresentação da equipa técnica, onde estavam presentes também o presidente do Clube e o gerente da SDUQ. Tiramos duas fotos, uma na secretaria do clube e outra no relvado, sendo que até jogadores do clube são testemunhas da foto que tiramos como sendo os treinadores do clube. Ora, em vez de divulgarem um documento que não é oficial e que divulga os meus dados pessoais e intransmissíveis, que divulguem a foto que está na posse de um desses dirigentes, que atesta que seria apresentado como treinador do Trofense. É lamentável que as pessoas não tenham a coragem de assumir que não me queriam como treinador e inventarem notícias que não
fiquei no Clube pelos ordenados, quando sabem que isso não corresponde, de todo, à verdade. O que me deixa triste e envergonhado é pensar que estava a lidar com pessoas sérias e que durante seis semanas assumiram um compromisso que eu seria treinador do Clube Desportivo Trofense e neste momento me encontrar sem clube para treinar porque rejeitei várias propostas, visto ter acreditado nas palavras dos dirigentes do CD Trofense. Estou com este comunicado a terminar aquilo que pensaria que já estaria terminado e venho pelo presente comunicar que se as pessoas que divulgaram e cederam aquele documento não se retratarem, terei que agir judicialmente para que a verdade seja resposta e, que de uma vez por todas, as pessoas que estão a criar esta farsa sejam responsabilizadas. Pena tenho eu que alguns dos responsáveis de isto estar acontecer não venham dar a cara e sejam homenzinhos nas atitudes que tomam. Não irei protelar mais esta situação, contudo irei defender sempre o meu bom nome em de-
fesa da real verdade. Desejo o melhor ao CD Trofense, sendo mais um a apoiar o sucesso do Clube, esperando que a exigência que me foi sempre pedida aconteça e que esteja no próximo mês de junho de 2019 a festejar a tão ambicionada subida de divisão. Quim Berto
Nota de redação Na edição passada, noticiamos que Quim Berto não iria orientar a equipa sénior do Trofense na temporada 2018/2019, com referência ao comunicado enviado pelo treinador e à posição da direção do clube. A publicação dos dados pessoais de Quim Berto foi feita com a intenção de atestar, junto dos leitores, a veracidade do documento que nos foi cedido pelo presidente do Trofense Franco Couto e pelo gerente da SDUC Pedro Rúben, como sendo o contrato de treinador. Não queríamos, de modo algum, ferir suscetibilidades, no entanto pedimos desculpas ao visado.
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Atualidade ACRABE com torneio de sueca A Associação Cultural e Recreativa da Abelheira está a organizar um torneio de sueca com duplo KO, para o dia 21 de julho. A competição começa às 14.30 horas, mas aceitam-se inscrições, com um valor de dez euros por equipa, até às 14 horas. A Associação fez ainda saber que 90 por cento do valor das inscrições reverte para os prémios, nomeadamente 50 por cento para o 1.º prémio, 25 por cento para o segundo e 15 para o terceiro. Os interessados em inscrever-se podem contactar o 963 759 331/ 252 418 177 ou dirigir-se ao balcão da associação. L.O.
Caminhada no Muro dia 8 Devido às más condições atmosféricas, a caminhada “Ponha-se a Andar”, da Associação Recreativa Juventude do Muro, que estava agendada para 1 de julho, foi adiada para o dia 8, com início às 9.30 horas. Antes há uma aula de aquecimento físico. C.V.
Concerto para ajudar APPACDM e Bombeiros Terminou em festa mais um ano de Universidade Sénior do Rotary Clube da Trofa. Além dos alunos mostrarem os seus dotes para cantar e tocar cavaquinho, o concerto foi solidário e ajudou a APPACDM e os Bombeiros da Trofa. LILIANA OLIVEIRA
O salão polivalente dos Bombeiros Voluntários da Trofa encheu, a 22 de junho, para assistir ao concerto que deu por terminado mais um ano de Universidade Sénior. Com a venda de “cerca de 600 bilhetes”, conseguiu angariar-se aproximadamente 1500 euros para cada associação. Quanto à escolha das causas que decidiram ajudar este ano, Rosa Manuela Araújo, diretora pedagógica da Universidade Sénior, explicou que no caso da “APPACDM é uma instituição que aos trofenses muito diz e que está a atravessar alguns problemas, nomeadamente no que respeita às infraestruturas”. “Relativamente aos bombeiros, é a associação de todos os trofenses. Estão connosco nos bons e nos maus momentos e sabemos
Espetáculo rendeu “cerca de 1500 euros” para cada instituição que qualquer coisa que caia na instituição é sempre bem gasta”, acrescentou. A verba angariada já tem destino. No caso da APPACDM, adiantou Julieta Sousa, o dinheiro será aplicado na “reformulação da instituição”, que está a ser pintada e reformulada, para ganhar “uma imagem mais bonita e jovem”. “Neste momento, tudo aquilo que vier é importante”, acrescentou. Já nos soldados da paz, fez saber o presidente da Associação Humanitária, Manuel Dias, o valor vai ser aplica-
do nas “reparações de carros” e na compra de “fardamento de proteção de combate a incêndios florestais e urbanos”. “Estes 1.500 euros já nos vêm fazer algum jeito, embora seja uma gota no oceano, porque estes equipamentos rondam à volta dos 50 mil euros”, denotou. A Universidade Sénior procura, com todas as atividades”, proporcionar “uma vida mais ativa e mais saudável”, bem como o convívio entre os seus participantes. No final de cada ano brindam com o seu talento e apresentam, na opinião da
diretora pedagógica, “um resultado artístico fantástico”. “No próximo ano tenho a certeza que eles vão trabalhar mais e melhor, para no final do ano conseguirmos fazer um concerto ainda maior, mais bonito e para alegria de todos nomeadamente das instituições que viermos a apoiar”, finalizou. O concerto contou ainda com a participação dos Meninos Cantores do Município da Trofa e com uma surpresa. Os utentes da APPACDM da Trofa subiram ao palco para dançar e encantar com o seu talento.
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Desporto
De Chaves a Faro a pedalar por uma boa causa L uís Cardoso, Filipe Reis, Pedro Rodrigues, Vítor Balbeira, Fernando Mineiro e José Roque foram os seis cicloturistas que se aventuraram a percorrer a Nacional 2, que liga Chaves a Faro. Durante cinco dias, em parceria com o Clube Slotcar da Trofa, percorreram cerca de 738,5 quilómetros por uma nobre causa: doar bens alimentares à Casa de Proteção à Rapariga e à Família. TÂNIA QUINTAS/HERMANO MARTINS
A ideia desta ação partiu de Luís Cardoso. “Eu gosto da descoberta, de viajar, de conhecer o meu país e também gosto de desafios”, afirmou, acrescentando que “se a isso se juntar a atividade física e o desporto, há uma combinação perfeita”. Os cicloturistas partiram dia 27 de junho de Chaves e seguiram todo o percurso da Nacional 2 (N2) até chegarem a Faro, onde foram recebidos de uma forma hospitaleira pela Câmara Municipal local. Rogério Bacalhau, presidente da autarquia, evidenciou que “nos últimos anos” tem havido uma “promoção muito grande” da rota da N2, que tem “uma importância crucial tanto no bem-
estar das pessoas, como na economia nacional”. Quanto ao grupo de “corajosos”, como lhes apelidou, tem a certeza que terminaram a prova “com muito orgulho” e “recordações para o futuro”. Uma vez mais, o Clube Slotcar da Trofa colocou mãos à obra e conseguiu levar a identidade da coletividade mais longe o que deixou o presidentre André Coroa bastante orgulhoso: “É fantástico ver o envolvimento das pessoas em torno do Clube Slotcar, ajundando uma casa que também ajuda muita gente”. A coletividade “abraçou o desafio lançado pelo Luís Cardoso apoiando-o em tudo”, reconheceu o dirigente que evidenciou a facilidade de “preparar as atividades do Clube”, dada a “equipa dedicada” que este tem. Todo o esforço dos cicloturistas culminou no dia 1 de julho, quando chegaram à Casa de Proteção à Rapariga e à Família, onde entregaram dezenas de bens alimentares. Filomena Rosa, dirigente da associação, confessou que “todas estas iniciativas” lhes dão ainda mais “força para continuar” e que “estar disponível para ajudar os outros é fundamental”. A associação tem, atualmente, “cinco respostas sociais e é
mais vocacionada para um pú- têm tanto para dar?”, interrogou. Depois de 738,5 quilómetros a blico feminino”. “Tem a casa de acolhimento - que acolhe rapa- pedalar, Luís Cardoso reconherigas entre os 12 e os 18 anos -, ceu que o “maior prazer” foi ver um apartamento de automatiza- os amigos “chegar” e perceber ção com cinco lugares, um cen- que eles estavam a “sentir coitro de apoio familiar e aconse- sas” que o cicloturista já tinha lhamento parental com resposta sentido “noutros momentos”. Viu protocolar com a Segurança So- a sua missão cumprida ao podercial para 30 famílias e uma can- -lhes “proporcionar a concretitina social onde servem 50 refei- zação deste sonho”. “Foi emocioante perceber a pele deles a ções diárias”. Filomena Rosa salienta que po- arrepiar e ver a alegria com que der ver os cicloturistas a pedalar se abraçavam”, concretizou Luís pela causa, mesmo tendo outras Cardoso. A emoção marcou a partida, atividades, foi muito gratificante. “Como é que há pessoas que mas sobretudo a chegada. Os ci-
cloturistas voltaram mais ricos e com muitas memórias para contar, espelhadas nas fotografias que foram tirando nos locais ou com a população. Uma viagem, que certamente ficará para sempre marcada nos seus corações.
CITAÇÃO
“Este foi o melhor grupo que
eu tive, pois teve uma identidade, apesar de idades diferentes. Não tivemos nenhum problema . Luís Cardoso, promotor da iniciativa solidária
”
Gala encerra época da formação
Houve entrega de prémios a jogadores de todos os escalões Terminada mais uma época, os cerca de 250 atletas da formação do Clube Desportivo Trofense reuniram-se à mesa, a 1 de julho. Encerra com “balanço positivo” mais uma temporada, onde se destaca a subida dos juniores aos Nacionais e campeonato da Associação de Futebol do Porto que os sub11 venceram. Para Filipe Cos-
ta, responsável pelo departamento de formação do CD Trofense, objetivo continua a ser “formar jogadores mas também homens”. A entrega de prémios, disse, serve para que “no final da época eles estejam mais atentos ao que estão a fazer”. Franco Couto, presidente do CD Trofense, diz-se “muito satis-
feito” com os resultados alcançados pela formação, que considera “muito importante”. “Estou satisfeito com o apoio dos pais e dos miúdos, que é muito importante”, acrescentou. Para o presidente do clube, estes jovens são “o futuro” e têm “muito para dar à Trofa e ao Clube”, sendo “fruto de muito trabalho na formação”. L.O.
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Desporto
Trofense inicia pré-época com “confiança” Depois de dois meses de interregno, a bola voltou a rolar no Estádio do Clube Desportivo Trofense. A equipa sénior começou a preparar a nova época, às ordens de Hélder Pereira, novo timoneiro do grupo, que tem a grande responsabilidade de comandar um projeto que tem como horizonte a subida à 2.ª Liga. CÁTIA VELOSO O início de julho marcou o arranque da pré-época de uma equipa que, segundo treinador, está já “90 por cento” definida. Ao NT e à TrofaTv Hélder Pereira afirmou que “falta ajustar algumas posições”, mas os que estão já confirmados no plantel “já estão perfeitamente identificados com o contexto” do projeto do clube. “Tenho muito trabalho pela frente. Vamos ter muita exigência, à imagem do que as pessoas estão habituadas”, acrescentou o técnico. Serginho é um dos jogadores
gar pela competitividade do Cam- “Este ano vai mudar pouca coisa, peonato de Portugal, na época porque descem cinco equipas (na passada. É isso mesmo que su- temporada passada desceram seis blinham Hélder Pereira e Sergi- de cada série). Isto vai requerer nho, com o último a referir mes- muito foco, muita concentração". Se no relvado, a responsabilimo que “muita gente não dá o devido valor” a esta divisão, mas é dade é de quem tem a bola nos daqui que “saem muitos jogado- pés, fora dele o desejo é de que res para a 1.ª Liga”. “As equipas os adeptos contribuam com apoio que jogam contra o Trofense que- e presença assídua no Estádio. rem sempre dar o melhor, porque Franco Couto fez questão de “pena minha opinião nós somos o me- dir” aos trofenses “para construir lhor clube do Campeonato de Por- uma grande família”. O início do Campeonato de Portugal e por isso todos os jogos setugal está agendado para 12 de rão difíceis”, atestou. Hélder Pereira complementou: agosto. que se mantêm da época transata e assegurou que o sentimento de compromisso “é comum a todo o grupo”. “Temos um grande desafio, as expectativas são boas, mas temos de nos focar naquilo que é mais importante que é a estabilidade e a manutenção”, afiançou o jogador, que revelou que a mensagem que Hélder Pereira passou no balneário foi “de confiança” no grupo. Os trabalhos começaram atempadamente, com uma direção em sin-
tonia com a equipa. O presidente, Franco Couto, não esconde o desejo de conquistar um lugar Ao longo dos últimos dias, o clube tem anunciado renovações e reno 2.º escalão do futebol portu- forços para o plantel 2018/2019. A. Moreno, Diogo Silva, Diogo Melo, guês. “Aprendemos muito com Leandro, Serginho, Nuno Silva, Pedro Matos, Ruca, Mika, Asprilla, Rúerros da época passada, esses ben e Nuno Campos já acertaram a continuidade, enquanto o norteerros vão ser todos corrigidos. -americano Kyle Parks, irmão de Keaton Parks (do Benfica) e Cavadas Estamos muito otimistas com a (ex-Gondomar) reforçam a baliza do Trofense. Garantida está também nova equipa, que, nota-se, é mui- a contratação dos avançados Elísio (ex-Vilaverdense) e Chiquinho (exto forte. Não vou prometer muito, S. Martinho), do lateral Edu Silva - que regressa à Trofa depois de uma mas a subida vai ser de certeza”, época ao serviço do Cesarense - e do defesa Mark Withers, que na épofrisou o dirigente. ca passada fez seis jogos ao serviço do Sousense, tendo depois sido Este desafio é grande, a jul- transferido para o Salgueiros, onde não alinhou em nenhuma partida.
Trofense sai da insolvência O processo de insolvência do Clube Desportivo Trofense “foi encerrado”. A informação foi publicada em edital de encerramento de processo, afixado no Tribunal de Santo Tirso, onde se lê que esta decisão “foi determinada por trânsito em julgado da decisão que homologou plano de insolvência”. PATRÍCIA PEREIRA
Recorde-se que o Trofense foi declarado insolvente pelo Tribunal de Santo Tirso, a 25 de novembro de 2016. O total de crédito reclamado ultrapassava os 7,86 milhões de euros, sendo que 73 por cento são reclamados, em nome individual ou através de empresas relacionadas com a sua família, pelo antigo presidente do clube, Rui Silva. No relatório do administrador de insolvência foram enumerados os bens do clube, incluindo o estádio e o complexo desportivo da Paradela, num valor estimado de 1,2 milhões de euros, a relação de viaturas do clube e a quota de 50 mil euros referente à SDUQ que foi constituída para administrar a área desportiva profissional.
Na assembleia de credores do Clu- vel com “muita dedicação” e com be, a 12 de janeiro de 2017, a advo- o objetivo de “resolver todos os gada do clube apresentou como al- problemas do Trofense”. Além ternativa um Plano Especial de Re- disso, “o doutor Paulo (Renato) cuperação (PER). Com os votos con- confiou nas suas capacidades e no seu trabalho, deixando-o tratra da empresa Eurico Ferreira, que é credora de cerca de 421 mil euros, balhar”. “Agradeço à empresa e dos jogadores Charles Chad, Mil- Eurico Ferreira por todo o apoio ton do Ó e Elvis, o Plano de Recu- que tem dado ao Trofense e por peração foi aprovado, como confir- este voto de confiança”, frisou. Com a saída do Clube de insolmou Luís Lima, na altura presidente da comissão administrativa do clu- vência, “cessam todos os efeitos decorrentes da declaração de inbe, a 7 de abril de 2017. solvência, recuperando a deveCom esta aprovação, a dívida do dora o direito de disposição dos clube descia consideravelmente de cerca de oito milhões para “um mi- seus bens e a livre gestão do nelhão e meio” de euros. O clube te- gócio”, pode ler-se no edital. Franco Couto referiu que o Cluria de pagar, entre 2018 e 2024, cerca de 13.400 euros por mês para sal- be vai passar “a ter outra imagem que não tinha”, tornandodar a dívida. Mas a empresa Eurico Ferreira terá contestado essa deci- -se “apetitoso para outros empresão, o que terá feito com que os pa- sários e investidores”. Mesmo de gamentos aos credores ficassem em “férias no Algarve”, o presidensuspenso, à exceção da Seguran- te garantiu que está “a trabalhar, com a cabeça no Clube e a fazer ça Social e das Finanças que “estão em dia”, referiu Franco Couto, presi- projetos para que o Clube vá à 1.ª dente do Clube Desportivo Trofense. Liga o mais rápido possível, que Segundo Franco Couto, a empre- é o lugar dele”. O Franco Couto considera ainsa Eurico Ferreira terá voltado atrás na decisão, tirando o Clube Despor- da “lamentável” que as pessoas tivo Trofense da insolvência e “to- vão “às Finanças perguntar se os dos os que têm direito vão receber, PER estão a ser pagos”, uma vez que o clube disponibiliza “toda a obviamente em prestações”, como informação a qualquer sócio do estabelecido pelo Tribunal. Para o presidente do Clube isto foi possí- Trofense”.
Renovações e contratações
Ana Ribeiro subiu ao pódio em Gavião Ana Ribeiro, do Ginásio da Trofa, foi a primeira a cortar a meta da 12.ª Corrida Popular de Gavião, que se realizou a 23 de junho. Já a 30 de junho, a mesma atleta foi 3.ª classificada na 2.ª Corrida Popular de Jusefrei. No mesmo fim de semana, o Ginásio da Trofa marcou presença no Campeonato Regional de Infantis, em Lousada. Ana Duarte foi 11.ª nos 600 metros e 10.ª nos mil metros. A atleta bateu o seu recorde pessoal em ambas as provas. L.O.
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Desporto
Deolinda e Ludgero no pódio Deolinda Oliveira, da Escola de Atletismo da Trofa (EAT),venceu, em veteranos, os 1500 metros da prova 2.ª Noite Quente, que decorreu a 27 de junho, na Pista de Atletismo do Estádio Municipal da Póvoa de Varzim. Na mesma prova, a juvenil Mónica Rodrigues foi 2.ª nos 100 metros planos. Sandra Sá foi 2.ª nos 200 metros, Diana Rodrigues 5.ª e João Abreu 7.º. O júnior André Oliveira conseguiu o 3.º lugar também nos 200 metros. No sábado, 30 de junho, a veterana Conceição Correia ocupou a 5.ª posição na 2.ª Corrida Popular de Jesufrei, em Vila Nova de Famalicão.
Ludgero foi 2.º no Nacional
No dia seguinte, a EAT marcou presença no Campeonato Nacional de Veteranos de Pista Ar Livre, no Estádio Universitário, em Lisboa, onde o veterano + 35 anos Ludgero Moreira se sagrou vice-campeão nacional dos 200 metros. O mesmo atleta foi 3.º nos 3.000 metros obstáculos. Nesse mesmo fim de semana, a EAT participou ainda no Campeonato Nacional de Juniores de Pista Ar Livre, em Vagos, Aveiro, e Alice Oliveira, em representação do MAIA A. C., foi 4.ª nos 3.000 metros obstáculos e 19.ª nos 800 metros. L.O.
Araújo & Filhos campeã columbófila Sete pontos separaram os pri- quanto a concorrente liderou na meiros dois classificados do cam- velocidade e meio fundo. Na claspeonato da Sociedade Columbófi- sificação que determina os mela Trofense. Desta vez, o 1.º lugar lhores pombos, destacou-se o foi conquistado pela equipa Araú- ***507/16, que venceu três (duas jo & Filhos (3365 pontos), numa de velocidade e uma de meio funcampanha disputada "taco a taco" do) das 12 provas da campanha. com a Team Trofa (3358), campeã do ano passado. As duas equipas Team Trofa vence dividiram a conquista dos camno Campeonato Concelhio peonatos, sendo que Araújo & Filhos venceu na geral e fundo, enNo Campeonato Concelhio,
que integra as equipas da Sociedade Columbófila Trofense e Sociedade Columbófila e Ornitológica do Coronado, o vencedor foi a Team Trofa, que desta vez superiorizou-se à Araújo & Filhos, relegando-a para 2.º lugar. O melhor pombo deste campeonato foi também o ***507/16, da Team Trofa. C.V.
Basquetebol do Vigorosa reunido em gala
Beatriz Martins sagra-se vice-campeã Beatriz Martins, a representar a União de Ciclismo da Trofa, sagrou-se vice-campeã nacional em contrarrelógio, a 30 de junho, em Castelo de Vide. No dia seguinte, os cadetes masculinos da equipa participaram no Campeonato Nacional de Estrada. João Leite foi 6.º e José Barbosa foi 11.º. Gonçalo Magalhães (57.º), Henrique Silva (59.º), Pedro Alves (80.º) e Márcio Castanheira (102.º) também participaram. L.O.
Gala reuniu dirigentes e atletas da coletividade Dirigentes, atletas e familiares da secção de basquetebol da Associação Cultural e Recreativa Vigorosa reuniram-se numa gala, que serviu para encerrar o fim da época. A Gala de Entrega de Prémios, que já vai na 3.ª edição, realizou-se no domingo, 1 de julho, numa quinta. Durante o evento foram “homenageados todos os atletas e dirigentes da ACR Vigorosa”, adiantou Diana Ribeiro, coordenadora da secção do Basquetebol da ACR Vigorosa. P.P.
Ex-jogador do Bougadense morto O senegalês Mamadou Lamine Ndoye, que jogou no Atlético Clube Bougadense, perdeu a vida a 21 de junho, na cidade de Yoff, em Dakar, capital daquele país da África Ocidental, onde se encontrava de férias. O Clube realiza uma missa em memória de Lamine, pelas 20.30 horas desta quinta-feira, 5 de julho, na Igreja de Santiago de Bougado. Segundo a imprensa local, o jogador, de 21 anos, terá sido agredido por um comerciante, que vendia artigos religiosos, em frente à mesquita de Layènes, e a quem a vítima teria, alegadamente, comprado um terço. O comerciante terá agredido Lamine com uma facada no pescoço. O jovem faleceu, no mesmo dia, no hospital Philippe Maguilène Senghor. O comerciante terá sido detido pelas autoridades. Um desacordo sobre a transação terá esta-
do na origem do desentendimento. Fonte do Atlético Clube Bougadense adiantou que foi com “enorme tristeza” que recebeu a notícia da morte de Lamine, manifestando “as mais sinceras condolências pelo sucedido”. Lamine, eleito melhor jogador do Senegal em 2017, alinhou, como avançado, pelo RS Yoff e pelo Dakar Sacré-Coeur, antes de rumar a terras lusas. P.P.
Assembleia-geral do CR Bougado O Centro Recreativo Bougado vai realizar uma assembleia-geral ordinária a 17 de julho, pelas 21 horas, nas instalações do clube. A ordem de trabalhos é: apresentação, discussão e votação do Relatório de Atividades relativa ao ano de 2017, apresentação, discussão e votação do relatório de contas relativo ao ano de 2017 e outros assuntos de interesse para a Associação.
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Desporto
Manuel Alves no pódio em Viana O piloto trofense Manuel Alves estreou-se aos 14 anos como sénior e garantiu o lugar intermédio do pódio na segunda prova do Rotax Max Challenge Portugal 2018, disputada este fim de semana, no Kartódromo de Viana do Castelo, tendo reforçado a 2.ª posição na competição. Presença assídua no pódio, Manuel Alves venceu a Final 1, cruzou a meta em 3.º na Final 2, “colado aos dois primeiros classificados”, que lhe valeu um total de 105 pontos, menos dois que o vencedor Gonçalo Coutinho (campeão em título), e garantiu o 2.º lugar do pódio na prova e no campeonato. “Nos treinos cronometrados fiquei a 0,006s da pole-position, mas na Final 1, graças ao excelente trabalho da minha equipa RM Racing, que me proporcionou um kart com um ‘set-up’ perfeito consegui vencer”, afirmou o piloto trofense. Manuel Alves dedicou a vitória ao “amigo e piloto Carlos Vieira, que espera que recupere rapidamente”. L.O.
Manuel A lves está em 2.º lugar no Campeonato
Rui Pedro Silva vence Corrida S. João de Braga Com o tempo de 36 minutos e 43 segundos, o trofense Rui Pedro Silva, que corre pelo Sporting Clube de Portugal, foi o primeiro a terminar os 12 quilómetros da 5.ª edição da Corrida de S. João de Braga, a 22 de junho, repetindo os êxitos de 2014 e 2015. O pódio ficou completo com José Moreira, com 36 minutos e 50 segundos, e Hélder Santos, com 37 minutos, também do Sporting CP. Promovida pela Runporto e a Câmara Municipal, a Corrida de S. João de Braga realizou-se pela primeira vez à noite, com partida e chegada da Avenida João Paulo II, com a cidade decorada com o tema das festas joaninas.
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Atualidade Agenda Dia 7 17 horas: Abertura da ExpoTrofa, na zona envolvente da estação de comboios Dia 8 9 horas: Caminhada “Ponha-se Andar”, início da Junta de Freguesia do Muro 15 horas: ExpoTrofa Dia 9 20 horas: ExpoTrofa Dia 10 20 horas: ExpoTrofa Dia 11 20 horas: ExpoTrofa 18 horas: Lançamento do livro “Da ciência ao amor” de Luís Portela, no auditório da AEBA Dia 12 20 horas: ExpoTrofa Dia 13 20 horas: ExpoTrofa 21 horas: Terço e procissão de velas até ao Cristo Rei, Lantemil Dia 14 17 horas: ExpoTrofa Dia 15 08.30 horas: ExpoTrofa Trail Running, da zona envolvente da estação de comboios 15 horas: ExpoTrofa 17.30 horas: Procissão em honra de Nossa Senhora da Livração, Lantemil
Farmácias Dia 5 – Farmácia Moreira Padrão Dia 6 – Farmácia Ribeirão Dia 7 – Farmácia Trofense Dia 8 – Farmácia Barreto Dia 9 – Farmácia Nova Dia 10 – Farmácia Moreira Padrão Dia 11 – Farmácia Ribeirão Dia 12 – Farmácia Trofense Dia 13 – Farmácia Barreto Dia 14 – Farmácia Nova Dia 15 – Farmácia Moreira Padrão Dia 16 – Farmácia Ribeirão Dia 17 – Farmácia Trofense Dia 18 – Farmácia Barreto Dia 19 – Farmácia Nova
Telefones úteis Bombeiros Voluntários Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109//252 428 110 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714 Centro de Saúde da Trofa 252 416 763//252 415 520 Centro de Saúde S. Romão 229 825 429 Centro de Saúde Alvarelhos 229 867 060
O Notícias da Trofa |Edição 673 | 5 de julho de 2018
Tribunal Judicial da Comarca do Porto Juízo Local Cível de Santo Tirso- Juiz I Rua Dr. José Cardoso de Miranda, 126-1º 4780-451 Santo Tirso Telef: 252808120 Fax: 252089638 Mail: stotirso.judicial@tribunais.org.pt
Anúncio Processo: 1875/18.2T8STS Interdição/Inabilitação Referência: 394103280 Data: 19-06-2018
Rancho das Lavradeiras da Trofa CONVOCATÓRIA Convocam-se todos os associados do Rancho das Lavradeiras da Trofa para a Assembleia Geral Ordinária a realizar no dia 27 de Julho de 2018 pelas 21 horas na sua sede social, sita na Rua Celeiro Costa Campos na cidade da Trofa, com a seguinte Ordem de Trabalhos: Ponto 1 - Apreciação e votação das contas referentes ao ano de 2017 Ponto 2 – Outros assuntos de interesse da associação. Se à hora marcada não se encontrar presente a maioria dos associados a assembleia reunirá 30 minutos depois com o número de associados presentes. O Presidente da Mesa Aníbal Guimarães da Costa
Requerente: Maria Conceição Azevedo Araújo Nunes Interdito: Carmelita de Azevedo Piloto Araújo Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, ação de interdição/Inabilitação em que é requerido Carmelita de Azevedo Piloto Araújo, NIF- 182435970, com residência em domicilio: Rua António de Sousa Reis, Nº 259, Santa Casa da Misericórdia da Trofa, 4785289 TROFA, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica. A Juiz de Direito, Dr(a). Sónia Maria Pinto Vaz A oficial de Justiça, Glória Maria da Silva Almeida
Notas de redação Na edição número 672, no texto intitulado “Mais de 4640 alimentos recolhidos para o Banco Alimentar”, onde se lê “numa ação dinamizada pelo Agrupamento N.º 447 do Corpo Nacional de Escutas de Santiago de Bougado”, deveria ler-se “numa ação dinamizada pelas várias associações e instituições”. Na edição número 672 d’O Notícias da Trofa, no texto intitulado “Infelizmente, na Trofa não se preserva, destrói-se”, em vez de “baionetas da Carriça” deve ler-se “baetas da Carriça”.
Necrologia S. Martinho de Bougado António de Oliveira Lopes. Faleceu no dia 3 de julho, com 86 anos. Casado com Rosa Maria Silva e Sá Almerinda da Costa Pereira. Faleceu no dia 29 de junho, com 83 anos. Viúva de António Queirós Leitão José António Guimarães de Sousa Portilha. Faleceu no dia 29 de junho, com 63 anos. Solteiro Maria Filomena Azeve-
do Neves. Faleceu no dia 24 de junho, com 70 anos. Viúva de Mário Gomes da Silva Maria de Fátima Pereira da Silva. Faleceu no dia 20 de junho, com 71 anos. Viúva de Emídio Barbosa Fernandes Lousado Maria Rodrigues Pereira. Faleceu no dia 29 de junho, com 93 anos. Viúva de José Quaresma Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva
F icha T écnica Diretor: Hermano Martins Sub-diretora: Cátia Veloso Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Redação: Patrícia Pereira, Cátia Veloso, Magda Machado de Araújo , Liliana Oliveira Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva, João Pedro Costa, João Mendes, César Alves, José Pedro Reis, Moutinho Duarte | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Cátia Veloso | Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda. | Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros IBAN: PT50 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,70 Euros | E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt | Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo | Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo | Estatuto Editorial pode ser consultado em www.onoticiasdatrofa.pt | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.
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Meninos Cantores gravam “Oito canções oito países” Para comemorar 18 anos a cantar, os Meninos Cantores do Município da Trofa (MCMT) gravaram, a 2 e 3 de julho, o CD “Oito canções oito países”, na Igreja Matriz de Santiago de Bougado. O CD é composto por textos de cada país de língua oficial portuguesa, que foram musicalizados pelo compositor Mário Alves. “As fronteiras não se vêm do céu” de Xanana Gusmão, “Quem Somos” de Olinda Beja, “O Rei” de Mia Couto e “Sol, meu sol pequenino” Coro gravou CD na Igreja de Santiago de Ondjaki são alguns dos temas que compõem este CD e que foram apresentados aos seus autores. Será ainda possível ouvir textos de Regina Borato, em representação do Brasil, de Abraão Vicente, de Cabo Verde, de Francisco Conduto Pina de Guiné Bissau e de Sofia de Mello Breyner de Portugal. Antónia Serra, maestrina dos Meninos Cantores do Município da Trofa, explicou que, com este CD, pretende “divulgar os autores de língua oficial portuguesa”, sendo que “o grande objetivo do projeto” seria “um dia ter crianças de todos os países na Trofa a cantar as suas canções”. “Para já”, o coro infantil vai fazer com que “a gravação chegue a todos os países, através dos seus autores, entidades, escolas e institutos, para que as canções sejam cantadas pelo maior número de crianças”. A maestrina denotou que “as canções são simples” e “todas” interpretadas “à capela”, para que “entrem bem no ouvido e sejam fáceis de aprender” e também “a pensar nas dificuldades de não haver instrumentos”. “O CD não tem fins lucrativos e destina-se a enviar para todos os países, mais para as escolas para a divulgação das canções”, ressalvou. Para Antónia Serra “as expectativas são as melhores”, esperando que “os professores gostem das músicas e se entusiasmem”, por esta ser “uma forma de divulgação dos grandes autores”. “Tivemos o cuidado de escolher autores da atualidade e ainda vivos, tirando Portugal, e que as crianças possam ouvir falar deles e também ler a sua obra através das canções”, referiu.