Edição 674 do Jornal O Noticias da Trofa

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Quinzenário | 19 de julho de 2018 | Nº 674 Ano 15 | Diretor Hermano Martins | 0,70 €

3 Polícia

Desmantelada estufa com 3000 pés de canábis 09 Guidões

Escola do cerro muda de nome

05 Festa de Nossa Senhora das Dores

Comissão prepara festa diferente e para todas as idades

07 Coronado

Caminhada Colorida no coronado a 28 de julho

04 A lvarelhos

esfaqueado em alvarelhos pub


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2018 - Ano Europeu do Património

Abade Joaquim Pedrosa Um trofense “pioneiro na arqueologia” A Homenagem que falta Joaquim Augusto da Silva Pedrosa nasceu em S. Martinho de Bougado, a 30 de Novembro de 1848, filho de Joaquim Anacleto da Silva Pedrosa e de Angelina Amália da Fonseca Cruz “... foi baptizado aos dez de Desembro do dito mês e anno pelo Abade de S. Thiago de Bougado, Manuel da Cruz Maia...”(prof. Pereira da Silva-Diplomados naturais de S. M. Bougado, in O Concelho de Santo Tirso...) Frequentou o liceu de Braga e em 1866, com dezoito anos de idade, pede admissão ao seminário do Porto, sendo admitido em 27/10/1866. Recebe as Ordens Menores, faz exames de Canto, Reza e Cerimónia, e após ter recebido a obtenção do Santo Padre do chamado “Breve Apostólico” e da Permissão Régia para ser presbítero, é ordenado sacerdote em 19/07/1874 pelas mãos do então bispo do Porto D. Américo Ferreira dos Santos Silva. Nesse mesmo ano é nomeado pároco da vila de Santo Tirso, onde se manteve até ao seu falecimento, ocorrido em 9 de Fevereiro de 1920. Os seus restos mortais jazem numa campa rasa no cemitério de Santo Tirso. O seu perfil humanista manifestou-se em várias áreas do domínio social e humanitário, tendo granjeado ao longo da sua vida uma enorme influência na comunidade científica e cultural da época, como tem sido vincado por vários historiadores desta região... Achados/descobertas arqueológicas mais emblemáticas ou desenvolvidas pelo Abade Pedrosa Há muito poucas fontes para o estudo da actividade de investigação do sacerdote-arqueólogo Joaquim Pedrosa; contudo, não restam dúvidas de que o clérigo trofense foi não só um arqueólogo “amador”, como também um apaixonado pela investigação da história local; assim o atestam alguns estudiosos desta área. Enquanto arqueólogo, foi um destacado colaborador de Martins Sarmento, de Guimarães, tendo-se distinguido pelos inúmeros achados arqueológicos que efectuou, assim como as escavações que dirigiu, sobretudo nas

diversas freguesias que compunham à época o concelho de Santo Tirso. Foi sócio da Associação dos Arqueólogos e Arquitectos Civis desde 1895. Quatro anos, volvidos é integrado na Sociedade Martins Sarmento, na classe de Sócios Correspondentes... Da sua vasta actividade em prol da arqueologia nesta região nortenha, salienta-se a seguir as “descobertas” mais importantes, sobretudo as referentes às freguesias trofenses, embora tivessem sido muitos os seus trabalhos arqueológicos efectuados nas freguesias do concelho tirsense: E m 18 8 3, Ma r ti n s Sa r mento, numa das visitas à vila de Santo Tirso, dá uma volta ao Mosteiro com o Abade Pedrosa e“identifica a lápide romana dedicada a Turíaco, que analisa detalhadamente, dando início ao processo de desmistificação da lápide do 'soldado que venceu Viriato, da qual publicaria uma extensa nota, utilizando os documentos fotográficos disponibilizados pelo Abade (Sarmento 1884, 303-304)”. Sarmento, referirá mais à frente sobre este assunto que ficou surpreendido, pois não imaginaria que “houvesse em Santo Tirso uma inscrição romana. O Sr. Abade Pedrosa...avivou-me a memória, dizendo que era esta a lápide, em que os nos- nientes do esconderijo de Abesos epigrafistas viam o soldado lheira, S.M. Bougado...” No mesmo ano de 1888 há a que venceu Viriato”. A referida inscrição romana encontra-se in- descoberta de duas Mamoas crustada na parede norte do pri- em Ervosa. Foram descobertas meiro claustro do antigo mostei- “numa bouça próxima da estrada da Trofa para Santo Thyrso...” ro beneditino. Entretanto, e ainda em 1888 O ano de 1888 é pródigo em descobertas/achados realiza- (mês de Agosto), o Abade Pedos pelo Abade Pedrosa: Assim, drosa desenvolve diligências no este descobre um esconderijo de sentido de evitar a destruição fundidor no lugar de Abelheira- dos marcos miliários descober-S. Martinho de Bougado. É aqui tos na Trofa Velha, no momento que “graças à intervenção” do da reconstrução da ponte sobre Abade de Santo Tirso, “...a So- o rio Sedões. Em 1894, em carta, datada de ciedade Martins Sarmento fez a aquisição de machados de bron- 06.05.1894, o Abade Pedrosa inze apparecidos há tempo em S. forma Martins Sarmento do apaMartinho de Bougado. Segundo recimento e natureza de espólio parece, o número de machados numismático: São moedas de prade bronze subia a trinta e qua- ta, descobertas no Castro de Altro...” Nota: Em referência a es- varelhos e da época de Augusto... 1894-3 Monumentos: uma Ara e tes machados, quem visitar a “Sociedade Marrtins Sarmento”, hoje Dois Pilares em Guilhabreu. Em 1898, a Direcção das Obras Museu Martins Sarmento, poderá localizar na “Vitrina 3” da Secção Públicas encarregou o Abade de Indústrias pré e proto-históri- Pedrosa do serviço de colocacas” uma numerosa colecção de ção dos marcos miliários da Tromachados de bronze, composta fa Velha (que haviam sido roubapor 28 'Palstaves', de duas aletas, dos) no respectivo lugar, pondo e fragmentos de mais um, prove- à sua disposição os funcionários

que fossem necessários. Martins Sarmento, em reconhecimento deste grande empenho a que se propôs, à causa pública o Abade de Santo Tirso, fez a seguinte declaração laudatória:”Este serviço e não poucos mais, têm os amigos da antiguidade de os agradecer ao snr Abade de Santo Thyrso, um modesto e infatigável trabalhador, a quem devo valiosos obséquios, que folgo muito de tornar públicos.” O Abade Pedrosa, ainda em vida, teve ocasião de “ver algum do seu trabalho” reconhecido pelos seus paroquianos e também das autoridades civis da altura. Assim, em 1915 houve uma grande exposição dos seus trabalhos, apelidados na altura de “espécies arqueológicas” nos claustros do Mosteiro de S. Bento tendo o “evento” sido notícia no “Jornal de Santo Thyrso”. Os achados arqueológicos do Abade Pedrosa e a criação do Museu Municipal Abade Pedrosa Após o falecimento do Abade Pedrosa, aparece uma proposta da criação de uma Biblioteca

Municipal e Museu Regional (20 de Abril de 1933) anexo em carta dirigida ao Presidente da Comissão Administrativa da Câmara Mário Faria Carneiro Pacheco. A proposta veio do advogado e poeta tirsense Alexandre Córdova. A proposta foi aceite e em 1940 o Presidente Mário Pacheco, negociou com os herdeiros do Abade Pedrosa “ os termos da doação do espólio arqueológico que compunha a sua colecção...” Deliberação (Acta de 4 de Março de 1940, item f )que se passa a transcrever: “(...) Comunicou o senhor Presidente que entabulara negociações com a excelentíssima família Pedrosa, desta vila, herdeiros e representantes do falecido pároco Joaquim Augusto da Fonseca Pedrosa, a fim de se transferir para o museu municipal o curioso fundo de fósseis, minerais e objectos pré-históricos e históricos que aquele apaixonado tirsense e distinto arqueólogo recolheu e coligiu com destino a um museu local, que iniciou e se encontra em precárias circunstâncias de segurança e em risco de destruição e desaparecimento, nos claustros do convento Beneditino,(e tem comunicação) digo tem satisfação de comunicar que a Excelentíssima irmã e os escelentíssimos sobrinhos do fundador generosamente ofereceram ao município aquela colecção, com a condição de, depois de inventariada, ser conservada e patente gratuita ao público no Museu Municipal e jamais ser negociada ou por qualquer forma diminuída ou dispersada. A Câmara congratula-se com tão meritória resolução e deliberou aceitar reconhecida a oferta nas condições indicadas, incorporar desde já o valioso espólio no Museu Municipal, dando, em homenagem ao infatigável investigador o nome de Abade Pedrosa ao dito museu, o que tudo se comunicará à família e se dará à publicidade(...)”. Em 10 de Março de 1989 seria inaugurado oficialmente o Museu Municipal Abade Pedrosa pelo então Vice-Primeiro Ministro Engº. Eurico de Melo. A. Costa Bibliografia consultada: Biblioteca de Santo Tirso-Museu Municipal Abade Pedrosa: Colecção Arqueológica; Município da Trofa: Cadernos Culturais (O Abade Pedrosa - Um Arqueólogo Trofense)


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GNR desmantela estufa com 3000 pés de canábis Três cidadãos chineses foram detidos, por suspeitas de serem os responsáveis pela enorme estufa de canábis que foi criada num armazém, em Santiago de Bougado. CÁTIA VELOSO/HERMANO MARTINS

Um cenário digno de filme aquele que a Guarda Nacional Republicana (GNR) da Trofa encontrou na tarde de 6 de julho, num armazém situado na Rua da Ribeira, em Santiago de Bougado. O espaço, que outrora já serviu para empresas de confeção têx-

nesa foi detido no armazém, assim como mais dois indivíduos, da mesma nacionalidade, que durante a operação da GNR entraram no armazém, que tinha sido arrendado há cerca de um ano. Os indivíduos, com idades compreendidas entre os 29 e os 34 anos, alegadamente utilizariam o mesmo armazém para residirem. Os detidos foram presentes ao Tribunal de Instrução Criminal do Porto e foram sujeitos à medida de coação mais gravosa, prisão preventiva, a cumprir no estabelecimento prisional de Custóias.

til, foi transformado num laboratório sofisticado de produção de canábis, com várias estufas e alta tecnologia. O caso foi descoberto por militares do posto da Trofa, depois de uma denúncia dando conta de que, naquele local, estaria a ser produzida canábis. Chegados ao local, os guardas foram confrontados com um intenso odor a canábis e, após autorização do indivíduo que se encontrava no interior, procederam a uma vistoria ao armazém. Foi então que encontraram várias estufas de produção daquele estupefaciente, com A rmazém foi dividido em compartimentos com plantas em desenvolvimento ventilação e iluminação temporizadas, e uma quantidade enorme de droga pronta a ser utilizada. Mediante a quantidade de droga encontrada, a GNR da Trofa pediu a colaboração do Núcleo de Investigação Criminal do Destacamento de Santo Tirso, que assumiu a gestão da apreensão e encetou diligências para a recolha de provas, com a colaboração do Núcleo de Apoio Técnico da GNR do Porto. Só às quatro da manhã do dia

seguinte, os militares conseguiram retirar toda a droga que estava no interior do armazém. Segundo a alferes Joana Alves, adjunta do comandante do Destacamento Territorial de Santo Tirso da GNR, foram apreendidos “7000 gramas de planta canábis, 3000 plantas de canábis em estado de desenvolvimento, mil euros em numerário e objetos que eram necessários para a produção da droga e seu embalamento”. O homem de nacionalidade chi-

CITAÇÃO

“Quando nos deparamos com o

local, verificamos que se tratava de uma produção em grande escala. Tudo estava organizado e devidamente acondicionado. O armazém estava dividido e em cada compartimento havia diversas plantas em diversos estados de desenvolvimento . Alferes Joana Alves, adjunta do comandante do Destacamento de Santo Tirso da GNR


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Homem esfaqueado em Alvarelhos

GNR detém jovens com droga Um homem de 60 anos de idade terá sido atacado em sua casa, na Rua da Liberdade, em Alvarelhos. Tudo terá acontecido por volta das 20 horas de 5 de julho, quando bateram à porta de casa do sénior. Quando foi abrir a porta, o homem terá sido surpreendido por um indivíduo, que lhe desferiu duas facadas: uma na coxa direita e outra no abdómen. O alegado agressor colocou-se em

fuga numa viatura preta, de marca Mercedes, onde se encontrava outro indivíduo. A prestar socorro estiveram os Bombeiros Voluntários da Trofa, apoiados por uma ambulância, e as equipas da VMER (Viatura Médica de Emergência e Reanimação) da unidade de Famalicão e do SIV (Suporte Imediato de Vida) da unidade de Santo Tirso do Centro Hospitalar do Médio Ave

(CHMA). A vítima foi transportada para a unidade de Vila Nova de Famalicão do CHMA, com acompanhamento da equipa do Suporte Imediato de Vida. O caso está entregue ao Núcleo de Investigação Criminal (NIC) da Guarda Nacional Republicana (GNR) de Santo Tirso e ao Núcleo de Apoio Técnico (NAT) da GNR do Porto. Não há indícios de tentativa de assalto. P.P./H.M.

Padaria N14 assaltada

A forte suspeita de que os jovens estariam na posse de droga levou militares da Guarda Nacional Republicana da Trofa a abordá-los, cerca das duas horas de 10 de julho, no monte de Santa Eufémia, em Alvarelhos. Os jovens, um rapaz e uma rapariga com 21 e 22 anos, residentes em Vila do Conde, detinham cerca de 18 gramas de folhas e sumidades da planta canábis, 15 gramas de haxixe e 131 euros em dinheiro. A GNR apreendeu ainda diversos objetos relacionados com o embalamento do produto estupefaciente. Os detidos foram constituídos arguidos e presentes ao Ministério Público de Santo Tirso, tendo o processo baixado a inquérito, com medida de coação de termo de identidade e residência. Apanhado com haxixe Um homem de 38 anos foi apanhado pela GNR da Trofa na posse de 2,6 gramas de haxixe, cerca das 13.30 horas de 16 de julho. A droga foi apreendida e o indivíduo foi encaminhado para as consultas da Comissão de Dissuasão da Toxicodependência. C.V.

Conduzia bêbado e transportava criança sem cadeira

L adrões levaram tabaco e o dinheiro das raspadinhas Os vizinhos relataram a Paula estabelecimento, os larápios “furSilva que o assalto durou “segun- taram tabaco”, no valor de “aprodos”. “Ouviram o barulho, vie- ximadamente 1300 euros”, “mais ram à janela e viram que um car- de 400 euros de raspadinhas” e ro, Volkswagen Passat de cor cin- “isqueiros”. “Foi uma questão de za, tinha partido um dos vidros segundos. Ainda deixaram cair da montra”, contou a proprietá- maços de tabaco no chão”, conria da padaria N14, situada junto ta Paula Silva, que foi de imediaà estrada nacional, em Santiago to alertada pelos moradores do de Bougado. prédio, que só conseguiram ver O assalto aconteceu “cerca das o carro e não a matrícula. A ge4.10 horas” de 12 de julho e de- rente da padaria solicita a quem pois de acederem ao interior do possa ter visto o assalto, que con-

tacte as autoridades. “Sei que vai ser difícil, mas temos de fazer alguma coisa para evitar que outros não sofram este tipo de constrangimentos”, afirmou Paula Silva, que nunca antes tinha vivido uma experiência destas enquanto gerente de um estabelecimento. A Guarda Nacional Republicana registou a ocorrência e já encetou diligências para identificar os autores do assalto. C.V.

Um homem, com cerca de 40 anos, foi detido pela Guarda Nacional Republicana da Trofa, cerca das 16 horas de 5 de julho, na Rua de Bairros, em Santiago de Bougado, por conduzir com uma taxa de 2,89 gramas de álcool por litro de sangue. Além de alcoolizado, o indivíduo conduzia sem cinto e transportava uma criança, também ela sem cinto e sem cadeira de segurança. O homem foi presente a Tribunal na manhã de 6 de julho e o caso foi reportado à Comissão de Proteção de Crianças e Jovens, por se tratar de um ato negligente. Já no dia 9 de julho, cerca das 19.45 horas, um indivíduo de 47 anos foi intercetado pela GNR quando conduzia com uma taxa de álcool de 1,95 gramas de álcool por litro de sangue, em Santiago de Bougado. Foi notificado a comparecer a tribunal no dia seguinte. Na Rua Infante D. Henrique, os militares da GNR abordaram um homem de 31 anos, que conduzia sob o efeito do álcool, no dia 10 de julho. Sujeito ao teste de alcoolemia, acusou uma taxa de 1,74 gramas de álcool por litro de sangue. Foi notificado para se apresentar no tribunal no dia 11. Detidos por suspeitas de assalto Dois jovens, de 23 e 16 anos, foram intercetados pela GNR da Trofa no interior de uma propriedade alheia, na freguesia do Muro, no dia 11 de julho. Suspeitos de vários assaltos para subtração de materiais ferrosos, caixilharias e outros objetos, os indivíduos, residentes em S. Romão do Coronado, foram constituídos arguidos.


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Festa de Nossa Senhora das Dores

Comissão prepara “festa diferente e para todas as idades” Este ano marca o “renascer” da festa em honra de Nossa Senhora das Dores, que decorre de 11 a 21 de agosto. A Comissão de Festas quer retomar aos tempos áureos, atraindo os divertimentos e feirantes, ao mesmo tempo que cativa os jovens, através de alguns DJ.

Divertimentos de regresso ao Parque

PATRÍCIA PEREIRA

arquivo 2010

O presidente da Comissão de Festas, Jorge Silva, afirmou que a programação da Festa foi “bastante pensada”, tendo tido “o cuidado de escolher os grupos e os dias mais adequados para cada um”. Este ano, referiu, a semana vai ser “toda preenchida com atuações”, tendo pensaCarrosséis não são colocados no Parque desde as obras do “na juventude” e colocado “alguns DJ”, como é o caso dos Los Bravos e Meninos do Rio, a partir das 22 horas de 14 de agosto, e o DJ Pedro Tabuado e André Alves, pelas Jorge Silva frisou que a Comissão de Festas está “a ter 00.30 horas de 18 de agosto. um certo cuidado para tentar ir buscar aquilo que a TroUma das alterações está relacionada com os espectáfa foi perdendo ao longo dos anos”, recordando que a fesculos, que vão ser virados para o anfiteatro, permitindo ta é feita de “muita coisa”, desde “música, divertimentos, ter “uma quantidade muito grande de pessoas a assistir brinquedos e feirantes”. Por isso, assegurou, os divertisentados”. Só a atuação de Mickael Carreira, pelas 22.30 mentos e carrosséis estão de regresso ao Parque de Noshoras do dia 17 de agosto, e a do Rockluso, a partir das sa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro. “As festas sem22 horas do dia 15 de agosto, vão ser num “palco giganpre foram conhecidas como as festas dos andores, dos carte” colocado junto ao bar. rosséis e dos divertimentos, que a Trofa foi perdendo ao A “grande aposta” da Comissão de Festas será o fogo longo destes anos devido às obras profundas que o Parque de artifício, a decorrer na Alameda da Estação. A sessão foi sofrendo. Mas este ano, quando me fizeram este desade fogo de artifício, pelas 00 horas de 18 de agosto, será fio, eu disse que teria que ser uma coisa diferente e estaJorge Silva quer revitalizar a festa junto aos edifícios que estão a ser restaurados, enquanto o mos a trabalhar para fazer uma festa diferente e para tofogo preso, pelas 00 horas de 19 de agosto, será no início por isso vai “manter” este trajeto, que está “muito bom”. das as idades”, garantiu. da Alameda. O fogo de artifício, adiantou, terá “algumas O presidente da Comissão acredita que é graças a esta Quando questionado sobre os pontos fortes das Festas, surpresas” e “a própria empresa está a fazer uma gran- o presidente respondeu que são “todos os dias” devido vontade que tem existido “uma quantidade de feirantes a de aposta para mostrar as capacidades que tem”, aprovei- à existência de “divertimentos”. Mas “o grande dia” e quererem estar presentes”. Jorge quer “localizar numa só tando “o espaço diferente”. A iluminação também “será aquele que espera “casa cheia” será a 17 de agosto, com zona” a parte gastronómica e distribuir os feirantes pelo diferente da dos outros anos”, com “algumas surpresas”. o concerto de Mickael Carreira, assim como “o fogo de Parque, alargando “o perímetro da festa”, o que “permite O percurso da procissão em honra de Nossa Senhora artifício no sábado” e a procissão em honra de Nossa Se- fazer uma coisa diferente que vai ser atraente para todos”. das Dores vai ser igual ao do ano passado, com saída da nhora das Dores. Jorge Silva acredita que os moldes da festa possam ser Igreja Matriz, passando pelas ruas Conde S. Bento e D. PeEm termos de orçamento, Jorge Silva não tem dúvidas usados por futuras comissões de festas, uma vez que “fodro V, entrando no Parque junto às Alminhas, dando a vol- de que estas festas serão “mais caras em relação aos ou- ram pensados com tempo, com muitas horas no Parque e a ta à Capela e retomando à Igreja Matriz. Jorge Silva con- tros anos”, devido ao fogo de artifício, que será num es- pensar como poderiam melhorar as festas”, uma vez que sidera que o novo percurso foi “uma boa aposta” da ante- paço maior, bem como o perímetro da zona da festa e de “chegaram a um ponto de os próprios empresários de dirior Comissão de Festas, liderada por Adelaide Matos, e “mais zonas iluminadas do que o ano passado”. vertimentos não quererem vir à Trofa”.

ExpoTrofa culminou com desfile de moda Foi com uma Noite de Moda, a cargo da Junta de Freguesia de Bougado, que se encerrou a edição 2018 da ExpoTrofa, promovida pela Comissão de Festas em Honra de Nossa Senhora das Dores, na zona envolvente da estação de comboios, entre os dias 7 e 15 de julho. Os lojistas aproveitaram o certame para apresentar as tendências desta estação para crianças, jovens e adultos, sem esquecer o material para o próximo ano letivo ou os fatos de cerimónia para um momento especial. Durante nove dias, a ExpoTrofa reuniu, num só espaço, empresas, instituições, coletividades e artesãos, para mostrar o que de melhor se faz no concelho e na região. Esta é uma oportunidade para as empresas darem a conhecer o seu trabalho e produtos aos visitantes que por ali passam e para os artesãos mostrarem e venderem a sua arte. Já para as associações é uma forma de divulgar os feitos alcançados e de angariar verbas para a sua época, através das tasquinhas, rifas ou venda de outros produtos. A animação foi da responsabilidade das juntas de freguesia e do Município da Trofa, que apresentaram em palco a “prata da casa” ou nomes de renome nacional, como Quim Roscas & Zeca Estacionâncio ou Cláudia Martins & Minhotos Marotos. Este ano, a ExpoTrofa teve como novidade a exposição de veículos todo o terreno e de rali, com o intuito de atrair os aficionados do desporto automóvel. Veja a fotogaleria da Noite de Moda no Facebook d’O Notícias da Trofa (www.facebook.com/onoticiasdatrofa). P.P.

Papelaria Novo Mundo apresentou tendências para o ano letivo


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“Procissões e missa” marcaram Senhora da Livração

Crónica L iterária mente César Alves

As máscaras que usamos

P rocissão de velas muito participada De 9 a 15 de julho, decorreram as festividades em honra de Nossa Senhora da Livração, em Lantemil, Santiago de Bougado. A procissão de velas, com sermão junto ao Cristo Rei, teve lugar a 13 de julho, sendo de resto um dos pontos altos indicados pela juíza das festas, Célia Gomes. Na sexta-feira, atuou ainda o conjunto Sons e Cantares D’Outrora. No sábado, destaque para a atuação do Grupo Coração Minhoto e para a sessão de fogo de artifício. A 15 de julho, a missa solene em honra de Nossa Se-

nhora da Livração, que decorreu às 11 horas, e a procissão, à tarde, foram “os pontos principais”, afirmou a juíza. No último dia de festa, assistiu-se ainda à atuação do Rancho Etnográfico de Santiago de Bougado e do Grupo de Danças e Cantares de Santiago de Bougado. No final, Célia Gomes dizia ter “o sentimento de missão cumprida”. A juíza fez um “balanço positivo”. “Correu tudo muito bem. Com muito trabalho e muito esforço está mais uma etapa concluída”, finalizou. L.O.

Cortejos juntam centenas em S. Mamede Nos dois últimos domingos, a 8 e 15 de julho, os lugares da Paróquia de S. Mamede do Coronado têm protagonizado cortejos etnográficos, com o intuito de angariar verbas para reconstruir a casa paroquial. Este domingo, 22 de julho, é a vez dos lugares de Feira Nova, Trinaterra, Vilar e Vilar de Lila protagonizarem mais um cortejo, pelas 14.30 horas, até à Igreja Paroquial de S. Mamede, onde será feito o leilão das oferendas. P.P.

Centenas de pessoas uniram- se para recolher fundos para as obras

Caminhada da ARJ Muro junta centenas de pessoas Depois de adiada uma semana, devido às condições meteorológicas, a caminhada “Ponha-se a andar”,da Associação Recreativa Juventude do Muro, saiu para a rua a 8 julho, com cerca de 300 pessoas. A iniciativa da coletividade murense, que cumpriu a 7.ª edição, deu a conhecer aos participantes “caminhos pouco usados no dia a dia”. Com o início marcado para as nove horas da manhã, a caminhada arrancou da sede da ARJ Muro, tendo sido antecedida por uma mini aula de Zumba a cargo do AgraClube - Castêlo da Maia e de um sorteio de brindes. O caminho fez-se em direção a S. Roque (Alvarelhos), passando ao largo do lugar da Serra, fontanários de Vilares e Gueidãos, Capela de S. Pantaleão, Quinta do Sardão, Cambito e chegada à sede da ARJ Muro. “Este ano, inserida nas comemorações do 40.° aniversário da ARJ Muro, a caminhada 'Ponha-se a andar' foi mais

Caminhada foi “um sucesso” uma vez um sucesso e trouxe uma cor e vida diferente à freguesia do Muro”, afirmou o presidente da associação, Romeu Correia. C.V.

Vivemos num mundo de mudança quase permanente, um mundo no qual as coisas duram tempos muito menores do que faziam há cerca de cinquenta anos atrás. Aquilo que hoje é regra, amanhã deixa de ser. Neste mundo tão volátil, dou por mim a pensar nas etapas da nossa vida e em qual delas podemos dizer que fizemos, definitivamente, a transição para a idade adulta, na maioria dos casos. Será pela vertente financeira, a partir do momento em que ganhamos a nossa independência monetária face aos nossos pais? Ou será pela vertente profissional, quando arranjamos o primeiro trabalho e começamos a ter outro tipo de responsabilidades? Ou, em último caso, quando vamos estudar para fora, tendo que haver a lei do desenrasque, pela não presença dos pais para fazerem as coisas por nós. Em cada uma destas situações, no entanto, a presença dos pais ou das pessoas que nos criaram é forte. Ou, pelo menos, pode ser forte. No entanto, há uma situação na qual estamos mesmo por nossa conta e penso que aí, nesse preciso momento, a vida adulta toma conta de nós. É o momento em que começamos a verem ser desconstruídas as imagens que temos do mundo. Essencialmente das pessoas que nos rodeiam e das situações que tomávamos por garantidas. Lentamente (ou não), essas imagens, que não passavam de construções mentais, caem com estrondo. Ficamos desiludidos, com um amargor na boca, sem perceber o porquê de tudo isso. Podemos chorar, passamos horas a pensar no assunto, mas como tudo na vida, o resultado não muda, não há um checkpoint no tempo para onde podemos regressar e retificar tudo. Então aceitamos. Mais cedo ou mais tarde, aceitamos. Não porque nos resignamos, mas porque odiamos que a vida nos deite abaixo. Aceitamos e procuramos formas de lidar com essa situação. É aí que nascem as máscaras que usamos. É aí que aprendemos a fingir um sorriso quando, em condições normais, nunca sorriríamos. É aqui que nos tornamos camaleões emocionais perante aquilo que a vida, e a situação, pedem. É aí que sentimos que deixamos de ser nós mesmos, porque deixamos de ser genuínos. Deixamos de dizer o que pensamos, quando pensamos, como pensamos, porque A, B ou C não iriam gostar, porque o contexto é errado ou até porque nos pagam o salário. É aí que vemos os nossos valores, tão importantes para nós ao longo do nosso crescimento, a darem lugar a máscaras temporárias e também elas voláteis, por uma questão de sobrevivência num mundo cada vez mais feio, num mundo que cada vez mais prefere máscaras a carne e osso, mentiras piedosas a verdades claras, pensamento manada a pensamento próprio. E andamos assim, pendurados por fios invisíveis, a tentar agradar aos outros, numa escada invisível da qual ninguém tem a verdadeira noção. Olhar para cima faz doer o pescoço e preferimos encarar a calçada. Talvez o segredo seja encontrar um ponto de equilíbrio entre o que somos e o que querem que sejamos. Talvez seja essa corda fina entre dois arranha-céus que temos que aprender a dominar. Ou talvez… Nada disto tenha que ser necessariamente verdade. Talvez possamos realmente ser nós mesmos, com todos os defeitos e virtudes, e singrar. Singrar porque valemos intrinsecamente alguma coisa. Ter sucesso porque lutamos e porque somos diferentes o suficiente para arriscar o que os outros não arriscam. Talvez… Mas acima de tudo, que essa não seja também uma máscara com a qual agradamos… a nós próprios. Não nos podemos esquecer de quem é o nosso pior inimigo.


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APVC com Caminhada colorida caminhada noturna e homenagens marcam 21.º aniversário do Coronado Ao longo dos seis quilómetros do percurso, a caminhada incluiu palestras a cargo do historiador José Pedro Reis, associado da APVC e cronista d' O Notícias da Trofa. “Foi possível saber mais sobre a história e o património cultural do Coronado: as igrejas de S. Romão e de S. Mamede, as capelas de S. Bartolomeu, do Espírito Santo, de S. Roque e de Santa Eulália, algumas alminhas, o primeiro posto dos CTT de S. Romão, o Hotel de S. Romão e a primeira farmácia do Coronado”, adiantou fonte da associação, que destacou ainda as “interessadas conversas entre os participantes”. Já nos dias 7 e 8 de julho, a APVC marcou presença no CidadeMais, um evento anual que celebra a Sustentabilidade e o Ambiente e que inclui conferências, oficinas, mercado, artes, espectáculos e praça empresarial. Nos Jardins do Palácio de Cristal, a associação promoveu “o Coronado e fez a divulgação e sensibilização ambiental e cultural”. “Registamos boa afluência de público à nossa banca, animados debates sobre o Coronado, a ruralidade e a arte, o ativismo eco-sócio-cultural, para lá de excelentes reações às nossas muitas atividades e, especialmente, à ZURRA. Para os próximos fins de semana, já estão marcadas algumas visitas ao Coronado, por parte de portuenses e não só – também de turistas estrangeiros – que, através da APVC, vêm conhecer as nossas gentes, a excelência criativa dos mestres Alberto Carneiro e Manuel Dias, o património natural e edificado, os burros e cavalos que pastam no Vale do Coronado”, contou fonte da APVC. Abertas inscrições para a Festa do Burro A 5.ª edição do ZURRA - Festa do Burro 2018 já tem data marcada. Será a 23 de setembro que a APVC promove, mais uma vez, esta iniciativa, que pretende “dignificar, revalorizar e promover o Burro, ao mesmo tempo que promove a criatividade e inovação artísticas, sob linguagens mais alternativas, longe do mainstream”. Ao nível da programação, a APVC aceita “inscrições de músicos, artistas plásticos, ativistas, fotógrafos de natureza, atores e de performers de novo circo e de clowning”. O desafio é extensivo “a associações de cariz ambiental e cultural”, bem como para “bancas, com divulgação e comercialização de produtos e serviços que contribuam para um estilo de vida mais sustentável”. “Se tem um Burro – ou se conhece alguém que tenha –, pois bem, a ZURRA foi especialmente criada para os asininos: inscreva o animal e leve-o à festa”, desafiou. As parcerias “também são bem-vindas”. Para mais informações contacte a associação “até ao dia 23 de agosto”, através do email valedocoronado@gmail.com ou da página de Facebook (www.facebook. com/valedocoronado).

Participantes conheceram história e património cultural do Coronado

Arquivo

Com o intuíto de “incentivar mais pessoas a descobrir e explorar o património cultural da Europa e reforçar o sentimento de pertença a um espaço europeu comum”, 2018 é o Ano Europeu do Património Cultural e tem como lema “Património: onde o passado encontra o futuro”. Para assinalar a efeméride, a APVC (Associação para a Protecção do Vale do Coronado) promoveu a sua 5.ª caminhada noturna, a 13 de julho. PATRÍCIA PEREIRA

Caminhada colorida atrai milhares de pessoas desde a primeira edição

Cor, animação e solidariedade. São os ingredientes que o Coronado pretende reunir para assinalar o 21.º aniversário de elevação a vila. LILIANA OLIVEIRA

A festa começa pelas 21.30 horas de 28 de julho. À noite da francesinha, junta-se um trio elétrico, um canhão de espuma e a música do DJ Tony Bianchi. O Coronado Colour Family sai à rua com o objetivo de “envolver toda a comunidade nesta comemoração” e de atrair “gente de fora à freguesia”, explicou José Ferreira, presidente da Junta de Freguesia do Coronado. À diversão alia-se a solidariedade, com a Junta a lançar o desafio aos participantes de contribuírem com um bem alimentar a favor das famílias carenciadas da freguesia. “As juntas de freguesia, quer queiramos quer não, são o primeiro suporte daqueles que têm alguma dificuldade na vida”, porque “não há burocracias e é fácil chegar ao contacto com o presidente da Junta”, explicou José Ferreira. No Coronado contam-se “algumas dezenas de famílias carenciadas”, que precisam de ajuda sobretudo ao nível da alimentação. “Uma vez que o Coronado Colour

Family é uma iniciativa que envolve muita gente lançamos esse repto. Não é obrigatório, mas se as pessoas colaborarem ajudam-nos a ajudar algumas famílias referenciadas, que conhecemos e pedem ajuda”, informou o autarca. No domingo, 29 de julho, pelas 10.30 horas, na Capela de São Bartolomeu, será celebrada uma missa em memória dos autarcas já falecidos. À tarde, pelas 16.30 horas, decorre o hastear da bandeira, seguindo-se uma cerimónia protocolar onde serão homenageadas “algumas pessoas da freguesia que se destacaram por variadíssimas razões: sociais, hu-

manas, desportivas ou culturais”, adiantou José Ferreira. Posteriormente, será servido um Porto de Honra. “As edições anteriores têm sido um sucesso e queremos, pelo menos, manter esse patamar”, asseverou o presidente da Junta, apelando à participação de todos para que “as pessoas se sintam divertidas e haja convívio e alegria”. José Ferreira deseja que “haja feedback da comunidade aotrabalho desenvolvido por este executivo” e que “ano após ano as iniciativas se vão consolidando e se tornem uma referência na freguesia”.

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Encerrou balcão do Banco Popular O balcão do Banco Popular, situado na Rua Afonso Alburquerque, face à Estrada Nacional 14, encerrou a 8 de junho. Um aviso nas antigas instalações dá conta de que os clientes deste balcão passaram para o Santander Totta, localizado na Rua Conde S. Bento, a partir do dia 11 de junho. Recorde-se que a 27 de dezembro de 2017 foi anunciado o desaparecimento do Banco Popular Portugal, com as agências a passarem para o Santander Totta. Apesar dos vários contactos com a agência de comunicação do Santander Totta, esta não respondeu ao nosso pedido de esclarecimento, relativamente à razão que levou ao encerramento deste balcão, qual o número de clientes e o que aconteceu aos funcionários. Já no início de janeiro, fonte oficial do Santander Totta disse, ao Dinheiro Vivo, que “tal como aconteceu em processos de fusões anteriores”, deram “seguimento à política de racionaliza-

José Maria Moreira da Silva CRÓNICA

Eles comem tudo e não deixam nada”

Balcão encerrou a 8 de junho ção de balcões, tendo em conta a proximidade de instalações e progressiva especialização de balcões”. Também o número total de trabalhadores-conjunto dos dois grupos vai sofrer uma redução com a integração, sendo que as eventuais cessações de contratos de trabalho “serão sempre ne-

gociadas com os trabalhadores, independentemente das instituições de origem e dos compromissos contratuais mantidos”. “Continuaremos a seguir a nossa política de adequação de quadros, quer por mútuo acordo, quer por reformas e pré-reformas”, adiantou a mesma fonte. P.P.

Fatura da Águas do Norte vai mudar “Em vez de a fatura dizer que uma pessoa gasta cinco metros cúbicos de água por mês, deve dizer que gasta cinco mil litros, o que torna a informação muito mais evidente e direta para o consumidor”. Foi assim que João Pedro Matos Fernandes, ministro do Ambiente, explicou a alteração que vai ocorrer na fatura de consumo de água. Esta mudança tornará, segundo o governante, “a informação muito mais evidente e direta para o consumidor” e permitirá “às pessoas terem uma noção mais clara das poupanças efetivas que vierem a fazer”. A alteração, que surgirá este ano, vai abranger 440 mil clientes ligados à Empresa Portuguesa das Águas Livres (EPAL) e Águas do Norte. A Noroeste do país, os oito municípios abrangidos serão Amarante, Arouca, Baião, Celorico de Basto, Cinfães, Fafe, Santo Tirso e Trofa, sendo que no caso dos três últimos a Águas do Norte fatura apenas o saneamento, já que a distribuição da água está a cargo da INDAQUA. C.V.

O argumento utilizado pela governação, para não construir obras importantes e estruturantes nalgumas localidades é que o país está em crise. Tem sido este o argumento esfarrapado do poder central, mas a verdade é que não há vontade política para serem efetuadas essas obras há muito prometidas, só porque não se localizam na capital. Apenas isso! Em Coimbra foi retirado, há duas dezenas de anos, o comboio urbano e suburbano, para ser construído no mesmo ramal, o metro de superfície. Nos anos posteriores foi anunciado o começo das obras, só que o poder central nunca adjudicou qualquer obra nesse sentido, e as pessoas de Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã ficaram sem o seu meio de transporte. Hoje, depois de muitos anos passados e muitas promessas, nem comboio nem metro de superfície! O mesmo aconteceu na Trofa, em que uma parte significativa dos trofenses ficou sem o seu meio de transporte tradicional, o comboio que tinham desde 1932 e foi desativado em 2002, com a promessa de ser construído em quatro anos o metro de superfície, aproveitando o canal existente. Só que o metro foi contruído até à Maia, ficando por construir pouco mais de meia dúzia de quilómetros. Muitos anos passados e muitas promessas, e uma parte significativa de trofenses nem comboio nem metro têm para se deslocar para os seus locais de trabalho! A Estrada Nacional 14 é uma via de acesso a vários núcleos habitacionais e a várias zonas industriais importantes, onde existem empresas com forte vocação exportadora. Por isso é que foi anunciado há muitos anos a construção de uma variante, desde a Maia até Famalicão, embora nada tenha sido feito nesse sentido, mantendo-se a mesma situação caótica em termos de trânsito, pois são precisas horas para percorrer apenas uma dúzia de quilómetros. Estes são apenas três exemplos de um poder centralista e macrocéfalo, que alega a crise financeira para não serem feitas estas obras importantes e estruturantes, numa zona do país que também é Portugal. Ao contrário do que acontece na capital, em que estão projetadas grandiosas obras, quer em termos de engenharia quer em termos financeiros. A rede do Metropolitano de Lisboa vai ser prolongada em mais quatro quilómetros e serão construídas quatro novas estações (Estrela, Santos, Campolide e Amoreiras), para além de uma ligação pedonal subterrânea, entre a futura estação das Amoreiras e o bairro de Campo de Ourique. Neste prolongamento da rede do metro da capital, a governação vai investir quase mil milhões de euros, em apenas quatro quilómetros e seis novas estações, em zonas onde existem transportes alternativos (elétricos e autocarros). Também em Lisboa está a nascer uma obra megalómana, um novo corredor verde, que vai ligar Campolide a Alcântara, o parque de Monsanto ao rio Tejo, através de caminhos pedonais, ciclovias, túnel, junção de bairros, um parque urbano e mais tarde a ampliação do terminal de contentores e a construção de um troço da linha férrea subterrânea. São muitos milhões de euros, para uma obra que só será feita porque está localizada na capital. A dívida dos hospitais Santa Maria e Pulido Valente (ambos de Lisboa) cresceu sete milhões de euros por mês em 2017. Se o Centro Hospitalar Lisboa Norte alcançasse custos por doente padrão iguais aos do Centro Hospitalar de São João (Porto), teria obtido (em 2014-2016) uma poupança de 211 milhões de euros. Este valor seria suficiente para o Estado financiar, por exemplo, a realização de três milhões de consultas externas ou o tratamento de 30 mil doentes com hepatite C, para falar só em termos de saúde. Estes são outros três exemplos de um poder centralista e macrocéfalo, para quem já não há crise financeira. Por tudo isto é que é muito apropriado dizer, como na canção: eles comem tudo e não deixam nada! É uma vergonha nacional, pois para Lisboa tudo, ou quase tudo, enquanto para o “resto do país” nada, ou quase nada. moreira.da.silva@sapo.pt www.moreiradasilva.pt


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Escola do Cerro (re)adota nome de benemérito Escola Básica e Jardim de Infância Joaquim Franco Ferreira Lopes. É este o nome que a Escola do Cerro (re)adotou no sábado, 14 de julho, quando se descerrou a placa que cumpre uma deliberação da Câmara Municipal de Santo Tirso, de 23 de maio de 1934. CÁTIA VELOSO

O estabelecimento de ensino foi doado, em 1927, por Joaquim Franco Ferreira Lopes e esposa, no cumprimento de uma promessa que o guidoense fez, em jovem. Segundo o sobrinho-neto, José Manuel Lopes, explicou ao NT, Joaquim Lopes “era obrigado a ir a pé para a escola de Guidões até Bougado, o que o fez pensar que, se um dia fosse rico, faria uma escola na sua freguesia”. “E não é que o destino deu mesmo para isso?”, sugeriu José Manuel Lopes, que considera que com o descerramento da placa coloca-se um pon-

to final numa “injustiça” perpreta- Ferreira Lopes e esposa, da mesma freguesia e a que, para perpeda “pelo regime da ditadura”. tuar certa generosidade, exemplo “O meu tio-avô foi para o Brasil e enriqueceu muito com o negó- salutar e estímulo à gratidão dos cio do açúcar. Fez uma fortuna in- alunos e da freguesia, deve conscalculável naquele tempo. Então, tar publicamente esse acto; a Comissão Administrativa da Câmamal teve oportunidade, mandou construir a escola, que foi inau- ra Municipal delibera mandar cogurada em 1926”, contou José Ma- locar na fachada do dito edifício uma lápide com os seguintes dinuel Lopes. Um ano depois, Joaquim Ferrei- zeres: 'Este edifício foi custeado pelo benemérito desta freguesia ra Lopes decidiu doar a escola ao Estado e, em 1934, a comissão ad- Joaquim Franco Ferreira Lopes e Esposa, que o doaram generosaministrativa da Câmara Municipal de Santo Tirso conseguiu conven- mente ao Estado, bem como todo o mobiliário, em mil novecentos cê-lo de que era de justiça que o e vinte sete'”. estabelecimento, mais do que o Na mesma ata é referida a autorinome da família, adotasse o nome zação do pagamento a uma emprepróprio do benemérito. sa, no valor de “34 escudos”, para A comprovar, está a ata de uma reunião da comissão administra- a aquisição de uma “placa verde”, tiva, datada e 23 de maio de 1934, com as “letras brancas”. José Manuel Lopes afirmou que que refere: “Atendendo a que é a placa foi retirada pelo “regime dever da Câmara homenagear os beneméritos do Concelho; aten- ditatorial” que governou Portugal, numa represália pelo facto de Joadendo a que o edifício escolar de Guidões e o respectivo mobiliá- quim Ferreira Lopes “ser maçon” rio foram doados generosamen- e “um homem avançado na época”. te pelo capitalista Joaquim Franco “E o regime e a Igreja do cardeal

E scola passou a denominar- se EB/JI Joaquim F ranco F erreira L opes Agostinho Lopes, sobrinho-neCerejeira não podiam com a maçonaria, porque os seus elemen- to, considera que este é “um ato tos eram muito republicanos e fi- de justiça”, porque além de dar “cumprimento” a uma deliberação lantropos”, acrescentou. da então Câmara Municipal, tamDesde aí, o estabelecimento bém homenageia o “beneméripassou a designar-se Escola do to” que “construiu um património Cerro. E assim foi até sábado, dia em que o nome de Joaquim Fran- que, hoje, é muito importante na freguesia”. “É mais que justo que, co Ferreira Lopes voltou a marcar a história de um dos edifícios em- a ter um nome, seja o de Joaquim Franco Ferreira Lopes”, concluiu. blemáticos de Guidões.

Adriano Oliveira é o novo presidente do Leo Adriano Oliveira sucede a Maria Gomes na presidência do Leo Clube da Trofa. A transmissão de funções decorreu a 30 de junho, num jantar na sede da associação, onde marcou presença a presidente do Leos de Portugal, Débora Silva, que elogiou o trabalho árduo e a união entre os membros do clube trofense. Em nota de imprensa, o Leo Clube da Trofa fez saber que encerram com “sentimento de missão cumprida” o ano 2017/2018, des-

tacando iniciativas como a Campanha “Escola Amiga”, com a recolha de material escolar doado a famílias carenciadas, o “Haleoween Solidário”, a iniciativa “Apadrinha um sorriso”, que permitiu tornar mais feliz o Natal de várias crianças, o “Carnaval Solidário” desenvolvido em parceria com o Clube Slotcar Trofa, a “Campanha do Saco” realizada com o propósito de angariar bens alimentares e de higiene encaminhados para a Cruz Vermelha da Trofa e a Associação Amigos da Dianinha, a noi-

te de “Stand Up Comedy Solidário” e a “Atividade das Crianças”. A nova direção do Leo Clube da Trofa pretende “continuar o bom trabalho e aumentar o número de atividades com a intenção de prestar o melhor serviço possível à comunidade e fazer a diferença local e globalmente com dedicação e energia”. A noite f icou ainda ma rcada com a entrada de três novos membros para Leo da Trofa: Tiago Silva, Rúben Silva e Sofia Oliveira. L.O.

Oito jovens recebem bolsas de estudo Oito estudantes, residentes no concelho da Trofa, receberam bolsas de estudo do ensino superior, numa cerimónia que decorreu no auditório do Fórum Trofa XXI, na tarde de 29 de junho. A Savinor, do Grupo Soja Portugal, atribuiu duas bolsas de estudo a alunos que frequentam o ensino superior, tendo, “dentro das candidaturas elegíveis”, selecionando “áreas associadas à nutrição e à engenharia industrial”, reportando ao ano letivo “2017/18”, adiantou fonte da empresa. As restantes bolsas de estudo foSavinor distinguiu alunos ram atribuídas pela Câmara Municipal da Trofa. António Isidoro, CEO da Soja de Portugal, esteve presente na sessão, onde formalizou o apoio financeiro por parte do Grupo. “A Soja de Portugal orgulha-se do percurso que tem realizado e das ações de responsabilidade social que tem levado a cabo nos últimos anos. Sabemos como a educação tem um papel importante num quadro de igualdade de oportunidades e de estímulo à construção de percursos individuais que permitam a realização profissional e social dos jovens, por isso não queremos deixar de prestar o nosso apoio nas zonas onde estamos inseridos. A Trofa é para nós um desses importantes locais”, declarou. P.P.

A driano Oliveira sucede a M aria Gomes na presidência do L eo Clube


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João Seabra e Joel Ricardo Santos no Coronado ConVida

Joel R icardo Santos vai animar público

O Coronado ConVida está de volta. Este ano, de 30 de agosto a 2 de setembro, a gastronomia e o artesanato da região, bem como a animação, vão estar presentes no Largo do Divino Espírito Santo, em S. Mamede do Coronado. LILIANA OLIVEIRA O certame começa com uma noite dedicada à moda. A 30 de agosto, quinta-feira, pela passerela vai desfilar o melhor das lojas da freguesia. No dia seguinte, a noite é dedicada à comédia, com João Seabra e Joel Ricardo Santos a protagonizarem um dos momentos mais esperados. O primeiro dia de setembro é dedicado ao folclore. No domingo, 2 de setembro, decorre a Festa dos Êxitos Portugueses. A partir das 10 horas há zumba e às 14 horas atuam o grupo de dança As Rebeldes, Pedro Cruz, Sylvia, Rafaela Santos, Ricardo Mateus, Rui Fontelas, Manu, Marta Miranda, Daniel Miranda, Vítor Faria, Deniz Pereira, Porfírio Manuel, Pedro Vieira, Ben, Sérgio Santos e Bruno Fernandes. A 8.ª edição apresenta algumas novidades nomeadamente o número de dias de certame. De oito passaram a quatro, “atendendo ao feedback ao longo das edições anteriores”, explicou José Ferreira, presidente da Junta de Freguesia do Coronado. Outra das novidades está relacionada com a organização do espaço. “Este ano, vamos usar umas bancas diferentes, abertas, o espaço para o público será mais fluído e os expositores podem mostrar melhor os seus produtos. A praça da alimentação e do espetáculo serão deslocalizadas”, adiantou o autarca. O objetivo é tornar “o Coronado ConVida uma iniciativa mais intensa, atrair mais gente e dar a conhecer a vila do Coronado”. “Queremos que este Coronado ConVida, que é uma referência já na nossa comunidade, cresça de forma sustentada”, finalizou José Ferreira.

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Crianças d’A Torre dos Pequeninos divertem-se no Clube Slotcar Conduzir carros na pista de slotcar, jogar bilhar, conhecer o Trofi e ouvir histórias do seu 2.º livro foram alguns dos momentos vividos no Clube Slotcar da Trofa por um grupo de alunos do colégio A Torre dos Pequeninos, de Santo Tirso. A atividade, dinamizada em junho pelas educadoras e recebida com “entusiasmo” pela direção da coletividade, culminou com um sorriso aberto dos mais pequenos. “O Trofi foi o mais fixe”, diziam uns, enquanto outros caracterizavam a mascote como “fofinho” e “bonito”. A visita foi considerada pela educadora Olga como “muito bem organizada, lúdica e divertida”. No final, os alunos foram presenteados com o livro da mascote, que contém atividades, jogos e histórias educativas, que têm como objetivo apelar às crianças

Caros Leitores, Faço votos para que este mês vos esteja a correr de feição e que tenham tido a merecida oportunidade de ver alguns dos filmes que tenho vindo a mencionar. Trago, desta vez, outras propostas, algumas que parecem extravasar o universo da Língua Portuguesa, mas que não deixam de ser pertinentes.

M eninos divertiram- se com mascote do clube uma boa conduta na sociedade, das por professores, fazendocomo a prática da reciclagem e a -os passar uma tarde diferente, sempre com animação e a visita ajuda aos outros. O Clube Slotcar da Trofa tem da mascote, que garante alegria para miúdos e graúdos. as portas abertas para visitas de C.V./R.M. crianças em grupo, acompanha-

Trofa e Santo Tirso têm as tarifas de água mais caras De acordo com dados avançados pela Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO), a Trofa e Santo Tirso aparecem entre os municípios com as tarifas de abastecimento anual de água mais elevadas. Sendo que, tal como a tendência, têm contratos de concessão com entidades gestoras. No caso de Santo Tirso e Trofa a concessora é a Indaqua. LILIANA OLIVEIRA Por 120 metros cúbicos de água - preços sem IVA –, nos dois concelhos o valor a pagar é de 240,61 euros, não estando incluídos na conta saneamento e resíduos sólidos urbanos. Para que percebamos os contrastes, foram avaliados outros municípios. Por exemplo, no concelho vizinho, Vila Nova de Famalicão, onde a entidade responsável pelo abastecimento de água é a Câmara Municipal, o valor a pagar por 120 metros cúbicos de água desce para os 154,20 euros. Entre os valores mais baixos aparece, por exemplo, Castro Daire,

com a autarquia também a assumir o abastecimento, e, pela mesma quantidade de água, paga-se 63 euros. Entre os valores mais elevados, depois de Santo Tirso e Trofa, aparecem municípios como Vila do Conde (238,87 euros), Gondomar (210,63 euros), Carregal do Sal, Tondela, Mortágua, Santa Comba Dão, Tábua e Santa Maria da Feira (estes últimos concelhos a 209,16 euros). Segundo a Deco, “a esmagadora maioria dos municípios com as tarifas mais elevadas têm contratos de concessão com entidades gestoras”, considerando os “contratos de concessão desequilibrados – denunciados em 2014 pelo Tribunal de Contas –”, em que as “cláusulas, muitas vezes, preveem consumos futuros de água que dificilmente se concretizarão, pela desproporção da estimativa”. Neste sentido, as previsões “economicistas irrealistas” dos contratos de concessão com entidades gestoras acabam por fazer com que o consumidor pague um “preço alto” pelo abastecimento de água.

A 9 de agosto, estreia o filme PORTUGAL NÃO ESTÁ À VENDA, a segunda longa-metragem de André Badalo depois de um trajeto pautado por várias curtas-metragens, videoclips e filmes institucionais. Segundo a folha de sala, promete ser um filme que pretende tocar questões delicadas, tais como a situação Portuguesa junto das comunidades europeias. Parafraseando: «“Portugal Não Está À Venda” é uma trágico-comédia de heróis contemporâneos, enraizados numa profunda portugalidade, “amaldiçoados” por “fados” tão absurdos quanto reais. Procurando uma reflexão descomprometida sobre o trágico presente, Português e Europeu.» A 30 de agosto, estreia O HOMEM QUE MATOU D.QUIXOTE, de título original THE MAN WHO KILLED D.QUIXOTE, do irreverente membro dos Monty Phyton, Terry Guilliam. O filme surge da co-produção entre Portugal, Espanha e França, um formato de produção cada vez mais pertinente no panorama atual, pois constitui a forma mais eficaz de obter financiamento. É uma forma de catalisar meios logísticos e humanos, permitindo o desenvolvimento da indústria cinematográfica, assim como o incremento dos intercâmbios económicos e culturais entre os Países envolvidos, existindo, para este efeito, vários acordos traçados entre o ICA – Instituto de Cinema e Audiovisual e vários países. Segundo a folha de sala, podemos adiantar: “Toby, um executivo de publicidade desiludido, é arrastado para um mundo de fantasia saltitante quando um sapateiro espanhol acredita que ele é Sancho Panza. Ele gradualmente se torna incapaz de distinguir os sonhos da realidade.”

No entanto, o estudo denota ainda um esforço de algumas autarquias na tentativa de contrariar esta lógica, que pesa nas faturas e nas carteiras dos munícipes. “Para reduzirem o peso imputado ao consumidor, as câmaras de Trofa e de Santo Tirso estabeleceram um protocolo com a concessão De 1 a 11 de agosto, decorrerá a 71.ª edição do Festival de Locarno, (Indaqua Santo Tirso/Trofa) e passaram a comparticipar parte da ta- na Suíça, com presença lusa em competição. O filme 3 ANOS DEPOIS, rifa variável”, sendo que o valor de Marco Amaral, competirá na secção "Pardi di domani" e SOBRE pago pelas autarquias é desconta- TUDO SOBRE NADA, de Dídio Pestana, foi selecionado para a secção do na fatura dos tirsenses e trofen- "Signs of Life". Podemos ainda ver em competição no festival duas coproduções portuguesas: GRBAVICA, de Manel Raga Raga (Portugal/ ses. O preço no abastecimento de água baixou nestes dois municí- Bósnia Herzegovina/Espanha), na secção "Pardi di domani", e, COMO pios, de 2017 para 2018, de 253,31 FERNANDO PESSOA SALVOU PORTUGAL (Portugal/França/Bélgieuros para 240,61 euros. Nos con- ca), do realizador norte-americano Eugène Green e com elenco porcelhos de Santo Tirso e Trofa co- tuguês, no programa "Signs of life". Por forma a sublinhar o relevo que o cinema Português tem tomado junto da crítica e de mercados interbra-se 0,9945 euros no 1.º escalão e 1,6132 euros no segundo. No en- nacionais, será organizada uma mostra, inserida no programa “First Look”, de cinco a sete filmes portugueses em fase de pós-produção. tanto, graças a ajuda camarária, o valor desce para € 0,8453 e 1,3712 Remato com uma última proposta, à qual devem procurar estar ateneuros, respetivamente. Sobre o tatos, ora nas redes sociais ora nos websites de câmaras municipais e rifário social no acesso à água, a associação considerou que “é in- outras instituições, sessões de cinema ao ar livre, que são a ocasião ideal para conviver em família, entre amigos e conhecidos e a oporcompreensível a lógica subjacente à atribuição da tarifa social, quan- tunidade de assistir a uma sessão de cinema, tirando assim o melhor usufruto das noites quentes de verão. De certo, uma boa forma de pasdo cada município decide quase a bel-prazer a respetiva implemen- sar um serão junto da melhor companhia, perceba-se. tação ou não, bem como a lógica Até à próxima rubrica, e até lá, boas sessões de cinema! da aplicação”.


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19 JULHO 2018 O NOTÍCIAS DA TROFA

Livro de Luís Portela cruza ciência e espiritualidade “Da Ciência ao Amor – Pelo Esclarecimento Espiritual” cruza o conhecimento científico e a espiritualidade. O novo livro de Luís Portela, que foi apresentado na Trofa a 11 de julho, sugere que a ciência tem obrigação de estudar os fenómenos parapsicológicos e contribuir para que o ser humano reforce o autoconhecimento e contribua para um mundo melhor. CÁTIA VELOSO/PATRÍCIA PEREIRA

Cronista regular do Jornal de Notícias desde há alguns anos, Luís Portela começou a dissertar sobre espiritualidade com alguma relutância, por desconhecer qual seria a aceitação dos leitores. Mas era sempre após textos sobre esse tema que o atual charmain da farmacêutica Bial recebia mais feedback positivo. Foi a partir daí que se dedicou na busca incessante por um maior conhecimento dos fenómenos parapsicológicos, que compilou em livros. “Da ciência ao Amor Pelo Esclarecimento Espiritual” é a obra mais recente, que foi dada

a conhecer numa sessão no audi- veu, Luís Portela dá conta de que tório da Associação Empresarial “as pessoas que veem imagens que outros não veem, as que oudo Baixo Ave, a 11 de julho. Com este livro, Luís Portela vem sons que outros não ouvem e pretende sensibilizar as pessoas as que captam informação sobre para “o maior conhecimento da acontecimentos futuros, que não área da espiritualidade” e ao que pode ser deduzida a partir de dachama “fenomenologia parapsi- dos já conhecidos, são consideracológica”, procurando focar “a das pessoas normais e estudadas atenção” dos leitores de “como e apoiadas como tal”. “O estudo científico das expeé que a partir da ciência podem melhorar a sua vida e dos que es- riências de quase-morte, bem como de supostas vidas passatão à sua volta”. Ao longo de 24 capítulos, Luís das, tem levado, naturalmenPortela disserta sobre o papel te, à admissão da hipótese da da ciência para explicar expe- continuação da vida para além riências de quase-morte, psico- da morte física. A sobrevivência à cinese, mediunismo e processos morte física tem sido mais recende auto-cura, numa relação que temente equacionada pelo estudo visa justificar o método científi- da transcomunicação instrumenco como “pós-materialista”. No tal, que reforça a necessidade de livro, Luís Portela escreve que mais investigação de qualidade, “não é razoável a ciência ignorar liberta de constrangimentos e de os fenómenos parapsicológicos velhos tabus”, escreveu também. A investigação científica, poou afirmar que eles não existem”. “A ciência tem a obrigação de os rém, só levará a resultados veroestudar cada vez mais e cada vez símeis se, na opinião de Luís Pormelhor, até ao completo esclare- tela, os investigadores estiverem cimento espiritual da Humanida- “em sintonia com os valores universais”, assumindo “a verdade de”, pode ainda ler-se. À exceção de “doenças psi- pela verdade”, “sem qualquer quiátricas” e “balelas montadas interesse económico” e “colopor argutos exploradores da ig- cando-se ao serviço da Humanorância humana”, como escre- nidade”.

Testemunhas de Jeová em Congresso Desde o dia 15 de junho e até ao início de setembro, as Testemunhas de Jeová irão reunir-se em congressos regionais que serão realizados no Salão de Assembleias das Testemunhas de Jeová em Susão, Valongo. Cada congresso terá a duração de três dias, sexta-feira, sábado e domingo. As Testemunhas de Jeová da região da Trofa irão reunir-se nos dias 27, 28 e 29 de julho. Toda a população está convidada a assistir ao programa, com o tema “Seja corajoso”, que destacará formas práticas de enfrentar desafios presentes e futuros com coragem. No decorrer dos três dias de congresso serão analisados, entre outros temas, exemplos de pessoas reais como Josué, Caleb e Jeremias e até de animais como os leões, elefantes e cavalos que nos ensinam muito sobre a coragem. Além disso, como é hábito nos congressos, a família

irá receber conselhos baseados na bíblia de como maridos, esposas, jovens e idosos podem ser corajosos. Vários pontos altos irão decorrer ao longo dos três dias de congresso. Um deles, no sábado ao fim da manhã, o discurso do batismo com o tema: “Nós não somos dos que retrocedem!”, que culmi-

nará com o batismo de várias pessoas que se tornam Testemunhas de Jeová. Outro ponto alto será o discurso público de domingo de manhã com o tema “Como é que a esperança da ressurreição nos dá coragem?”. O domingo termina com a apresentação do filme “A história de Jonas – Uma lição de coragem e compaixão”. As Testemunhas de Jeová convidam as pessoas de todas as idades a estarem presentes nestes congressos. Durante os três dias, as sessões do programa terão início às 9.20 horas. A entrada é livre. Os eventos das Testemunhas de Jeová são custeados totalmente por donativos voluntários. Para saber mais informações, nomeadamente outros locais e datas pode consultar o site www. jw.org/pt ou ir diretamente ao link https://www.jw.org/pt/testemunhas-de-jeova/congressos/.

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Atualidade

L ivro de L uís Portela foi apresentado no auditório da AEBA

O poder da reflexão para o bem comum A importância da reflexão é, igualmente, então relevada neste livro de Luís Portela, que foi lançado a 23 de maio, em Lisboa. Em declarações ao NT e à TrofaTv, Luís Portela afirmou que, com a obra, dá a conhecer “o que é que foi feito” na investigação científica ao longo “das últimas décadas” para que as pessoas “interiorizem daí o que podem tirar como benefício para o autoconhecimento e como podem fazer um percurso de melhoria para si próprias”. “Colocar o próprio pensamento ao seu serviço e ao serviço dos outros” é o caminho a traçar, rumo à perceção de “como se pode construir, a partir de nós próprios, um mundo melhor”. “Mesmo que outros não o façam, mesmo que a maioria ou a grande maioria não o faça, parece verdadeiramente importante que cada ser humano encontre em si a energia suficiente para pensar positivo e agir positivo. Por si e para si. Pelo outro e para o outro. Pelo Todo e para o Todo. Não para fazer o que cabe aos outros fazer, mas para fazer o que lhe cabe a si, em prol do Todo”, pode ler-se no livro.


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O NOTÍCIAS DA TROFA 19 JULHO 2018

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Reportagem Alfredo Ferreira esteve mais de quatro décadas no Agrupamento 94

“Passei muito tempo feliz e isso é o importante” “Não existe ensino que se compare ao exemplo”. A frase de Baden Powell, pai do escutismo, serve na perfeição para descrever a história que liga Alfredo Ferreira ao Agrupamento 94. Um capítulo feliz, de quem viveu o escutismo na primeira pessoa e ajudou a construir a casa que agora acolhe todos os escuteiros de S. Martinho de Bougado. LILIANA OLIVEIRA Alfredo Ferreira nasceu a 30 de março de 1938, em S. Martinho de Bougado, e aos nove anos, por influência do irmão, ingressou no Corpo Nacional de Escutas, como lobito. Naquela altura, confessou, o que mais o atraía no movimento escutista eram os acampamentos. “Era uma alegria”, afirmou em entrevista ao jornal O Notícias da Trofa. Alfredo passou a ser assíduo nas atividades, que se realizavam, por norma, no fim da missa de domingo, “no monte”. “Éramos, no total, 20 e tal. Hoje, uma secção tem mais de 20 ou 30”, relembrou. As diferenças que encontra do seu tempo para o de agora são muitas. A começar pela falta de dinheiro. “Ninguém tinha uma mochila naquela altura, veja lá a desgraça”, afirmou. Em 1947, disse, “a dificuldade era comprar o uniforme”, por isso muitos dos elementos arranjavam madrinhas. A lfredo F erreira dedicou a sua vida ao escutismo A madrinha de Alfredo foi a irmã, mas recordou, orgulhoso, que “felizmente pode comprar a sua própria farda”. o ativo”, desvendou. Nesse mesmo ano, Alfredo e o amiOutra das diferenças prende-se com o modo como se go integraram novamente o Agrupamento. deslocavam. “Para acampar íamos de comboio ou a pé “No espaço de um ano, tínhamos cerca de cem elemenpara pequenas distâncias, de cinco a dez quilómetros”, tos e o Agrupamento, a partir daí, passou a estar repreasseverou. Num dos acampamentos, em Calendário, no sentado em todos os acampamentos onde era convidado, concelho de Vila Nova de Famalicão, a uma distância de nacionais, regionais e estrangeiro”. cerca de oito quilómetros, recorreram à ajuda de um “carLogo nesse ano, o Agrupamento de S. Martinho particirinho de mão”. Foram e voltaram a pé. “Hoje não, a Câ- pou no acampamento nacional, em Leiria, e assim tem sido mara arranja transportes”, comparou. Já no acampamen- desde então. O encontro de escuteiros de todo o país conto, “para fazer o comer”, relembrou Alfredo Ferreira, “fa- ta sempre com representantes do Agrupamento 94. “Os zíamos o fogão”. “Hoje, levam fogão, vão comprar ao su- acampamentos nacionais são uma vacina para um escuteipermercado ou ao café ou já levam de casa”, acrescentou. ro. Eu estive neles todos”, garantiu Alfredo. Mas, até nisso Com o tempo, o escutismo “mudou em todo o lado”, con- as coisas mudaram. “O primeiro acampamento que fui tisidera Alfredo. Numa viagem pelo tempo, Alfredo Ferrei- nha 2500 escuteiros, o último tinha 10.500 e o último que ra regressa ao dia de um acampamento, em Covelas, que houve teve 23.000 escuteiros”, reparou. nos descreve como se tivesse sido ontem. Os pormenoVoltando à Trofa e ao momento do regresso, o movimenres, aos 80 anos, não lhe falham. “Íamos a puxar o carri- to, até aí “quase desconhecido para a juventude”, passou nho de mão, onde levávamos as tendas e tudo mais, che- a ser mais movimentado, porque “uns trazem os outros”. gámos ao Parque Lima Carneiro e começou uma chuva Chegado a chefe, Alfredo Ferreira sempre se fez acommiudinha e o Chefe Oliveira, que era o chefe da funda- panhar de um sonho: a construção da sede. “Na Trofa, houção, perguntou ‘Como é rapaziada? Querem ir ou vamos ve muitos feitos, mas o mais importante considero que foi para trás?’ Éramos dez e fomos acampar. Choveu sempre a sede. Um sonho que foi uma realidade, que demorou de e uma das tendas foi abaixo e tivemos que mudar os ele- 2003 a 2015”, frisou. mentos para outra tenda”, contou. Quando voltou ao escutismo, as instalações da Igreja, Por diversas circunstâncias e por ser um jovem de con- “que não eram muitas porque também havia muita catevicções fortes, Alfredo Ferreira acabou por deixar o es- quese”, acolheram os escuteiros de S. Martinho. Com uma cutismo, aos 15 anos. sala “de 15 metros quadrados” para acolher “90 e tal eleMas a sua história como escuteiro estava longe de ter- mentos” tinham que “recorrer ao salão”. Depois, passaminar. ram para uma “casa desativada”, que alugaram “para ter mais espaço”. O regresso ao escutismo 17 anos depois Mas muita tinta correu e muita luta envolveu a construção da sede terminada em 2015, já sem Alfredo no AgruJá lá diz o ditado que “um bom filho a casa torna”. E Al- pamento. Também aqui, Alfredo seguiu as pegadas de Rofredo é a prova viva disso. bert Baden-Powell, que diz que “a melhor maneira de ser Em 1972, o Agrupamento “estava reduzido a 12 escutei- feliz é contribuir para a felicidade dos outros”. E a sede ros e dois dirigentes”, cerca de menos 20 elementos do pela qual Alfredo e tantos outros nomes do escutismo da que quando deixou o movimento. Em conversa com o ami- Trofa lutaram é hoje a felicidade dos muitos elementos que go, Júlio Rodrigues, Alfredo sentiu que devia “ajudar”. E integram o Agrupamento. assim foi. “A Junta Regional do Porto, no princípio de 73, Pelo caminho, em 1974, de um encontro entre antigos e veio numa visita ao Agrupamento e disse que o nosso pa- atuais escuteiros, em S. Gens, “saiu uma fanfarra para os pel de ajudar os escuteiros era bom mas devíamos ir para escuteiros da Trofa e os escuteiros de Santiago de Bouga-

do, o agrupamento 447”, explicou. Um momento, garante, que também o marcou. Alfredo Ferreira saiu da direção do Agrupamento 94em 2004, mas manteve-se nos escuteiros por mais oito anos. “De 1972 a 2004 já são uns anos e a pessoa tem de ter a perceção de que realmente há um espaço para tudo e temos que dar lugar aos mais novos”, justificou. Alfredo deixou sempre a porta aberta, mas é da opinião de que “não podemos estar agarrados ao poder”. Quarenta anos depois, aos 72 anos, deixou definitivamente o escutismo, mas o “cordão umbilical” não se cortou. Ingressou, há cerca de quatro anos, na Fraternidade Nuno Álvares (FNA), que “não é só para os mais velhos, também dá para os mais novos que por motivos da sua vida profissional não podem estar no ativo, e ficam sempre ligados aos escuteiros, porque faz-se sempre uns encontros”. Agora, assiste, à distância, aos feitos que o seu Agrupamento de sempre vai conquistando. Aos que já integram o movimento escutista, Alfredo Ferreira aconselha a “continuar sempre e os que não são escuteiros devem procurar essa escola, que é uma boa escola”, onde se aprende “a respeitar horários, disciplina, educação e a participação nos acampamentos, que é das coisas mais bonitas”. Depois de ver o sonho da construção da sede realizado, Alfredo gostava, “um dia”, que o Agrupamento 94 tivesse “um terreno, para fazer campos para acampar”. “ Já há vários no país, em terrenos baldios, que as câmaras ou juntas oferecem por determinado tempo, vedam aquilo e depois fazem lá acampamentos, onde têm casas de banho, luz e água. Era bom”, desejou. A 31 de março, foi homenageado pelo Agrupamento de escutas e pela FNA, aquando da celebração dos seus 80 anos. Na sede do Agrupamento 94, cantaram-lhe os parabéns e ofereceram-lhe uma estátua de Baden Powell. Ao gesto, Alfredo retribui com palavras: “Cada um faz o que pode e o que sabe. Foi um momento feliz”. Depois de décadas dedicadas ao escutismo ficam as saudades e as boas recordações. “Deixa-me saudades. Passei cerca de 40 anos lá e foi uma vida bem vivida, gostava daquilo, perdi muito tempo com aquilo e passei muito tempo feliz e isso é o importante”, finalizou.


www.ONOTICIASDATROFA.pt Campeonato de Portugal Calendário Série A 12/08 – 17 horas Trofense-Mirandela 19/08 – 17 horas Felgueiras-Trofense 26/08 Trofense-Pedras Salgadas 02/09 Maria da Fonte-Trofense 16/09 Trofense-Torcatense 23/09 Fafe-Trofense 07/10 S. Martinho-Trofense 14/10 Trofense-Mirandês 28/10 Chaves B-Trofense 04/11 Trofense-Vilaverdense 11/11 Gil Vicente-Trofense 18/11 Trofense-Merelinense 02/12 Limianos-Trofense 09/12 Trofense-Caçadores Taipas 16/12 Vizela-Trofense 06/01 Trofense-Montalegre 13/01 AD Oliveirense-Trofense 20/01 Mirandela-Trofense 27/01 Trofense-Felgueiras 03/02 Pedras Salgadas-Trofense 10/02 Trofense-Maria da Fonte 17/02 Torcatense-Trofense 24/02 Trofense-Fafe 03/03 Trofense-S. Martinho 10/03 Mirandês-Trofense 17/03 Trofense-Chaves B 24/03 Vilaverdense-Trofense 31/03 Trofense-Gil Vicente 07/04 Merelinense-Trofense 14/04 Trofense-Limianos 20/04 Caçadores Taipas-Trofense 28/04 Trofense-Vizela 05/05 Montalegre-Trofense 12/05 Trofense-AD Oliveirense

19 JULHO 2018 O NOTÍCIAS DA TROFA

Trofense apresenta-se aos sócios a 28 de julho Está marcado para 28 de julho o jogo de apresentação da equipa sénior do Clube Desportivo Trofense. A partida, que será disputada com os sub-23 do Vitória Sport Clube, de Guimarães, começa às 18 horas e será uma oportunidade para a massa associativa conhecer o novo plantel trofense, orientado por Hélder Pereira. A equipa da Trofa começa a competir a 12 de agosto, na série A do Campeonato de Portugal, onde estão incluídas mais 17 clubes: Gil Vicente, Fafe, Vizela, AD Oliveirense, Caçadores das Taipas, Maria da Fon-

te, Mirandela, Montalegre, Vilaverdense, Torcatense, Merelinense, Mirandês, Limianos, Pedras Salgadas, S. Martinho, Felgueiras e Desportivo de Chaves B. Na primeira jornada, a formação trofense recebe o Mirandela, viajando, uma semana depois, ao reduto do Felgueiras. Pedras Salgadas (casa), Maria da Fonte (fora) e Torcatense (casa) são os adversários seguintes. Entretanto, o Trofense já realizou alguns testes no relvado, como um jogo de preparação com o Lousada, que venceu por 3-0. Esta quarta-feira, estava marcado um

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Desporto

Jogos de preparação 21/07 - 10.30 horas Trofense-Paços de Ferreira 21/07 - 17 horas Paredes-Trofense 25/07 - 18 horas Trofense-Coimbrões Equipa tem agendados vários jogos - treino encontro com o Rio Ave, em Vila do Conde. No sábado, dia 21, pelas 10.30 horas, o Trofense testa capacidades com o

Paços de Ferreira. À tarde, joga com o Paredes, fora de portas. Todos os jogos-treino agendados terão porta aberta. C.V.

01/08 - 10 horas Trofense-Sp. Braga B 04/08 - 20 horas S. Martinho-Trofense

Acantonamento juntou 55 jovens atletas O complexo do Clube Desportivo Trofense, em Paradela, acolheu o acantonamento dos “55” atletas da Escola de Futebol Trofintas, das escolas Sub10 e “alguns da Sub11”. PATRÍCIA PEREIRA As atividades começaram a 7 de julho, com jogos de futebol “na parte da manhã” ao estilo Liga dos Campeões. Depois do almoço, os jovens foram surpreendidos pela cavalaria da Guarda Nacional Republicana do Destacamento do Porto e tiveram “a oportunidade de andar a cavalo”. “O que foi uma coisa fantástica para eles e adoraram”, referiu Carina Dias, diretora da Escola de Fute-

bol Trofintas. Houve ainda tempo para brincar na “piscina com insufláveis e escorregas de água” e com “jogos tradicionais”, fazer um “lançamento de balões com LED a cantar a música do Mundial deste ano”, terminando na “discoteca”, com as luzes do complexo “apagadas”, “os meninos cheios de LED e a dançar”. O acampamenJovens passaram os dias 7 e 8 de julho no Complexo de Paradela to foi feito “dentro dos balpais”, piscinas e escorre- como uma festa de encerra- havia. Acho que foi mesmo neários”, uma vez que “há gas. A atividade terminou mento”. Ao longo dos anos, um dia inesquecível para muitos meninos pequeninos com “um grande almoço”, a organização foi “melho- eles, que vão também pase não dava para fazer nas tendas”, explicou a diretora. que juntou “cerca de 150 rando as coisas”, para pro- sar essa informação para porcionar “um dia melhor” colegas”, denotou. pessoas”. No dia seguinte houve Tanto os pais como os meC a r i n a D i a s a f i r m ou aos jovens. “Este ano foi “atividades livres”, uma vez que era dedicado “à famí- que o acantonamento sur- uma coisa mesmo em gran- ninos, referiu, “não tiveram giu “há cinco anos”, numa de, praticamente nem con- custos”, tendo a atividade lia”, com a presença de sido conseguida “através “pais, avós, irmãos” e quem “brincadeira de juntar, ou- seguimos deixar os nossos de grandes patrocinadotra vez, a Escola Trofintas miúdos respirar com tantas quisesse participar. Houve res” que têm. para várias atividades e atividades e surpresas que “um jogo de futebol entre os

Trofense em torneio internacional jovem Cerca de 40 crianças das equipas de sub-11 e sub-14 do Clube Desportivo Trofense estiveram presentes no torneio internacional Ibercup Barcelona. A convite da entidade organizadora, o clube e as famílias reuniram condições para a viagem dos jogadores, que contactaram com jovens de muitos países. “Foi uma experiência muito boa para todos. Eles estavam entusiasmados por jogarem num país diferente do nosso e de conviverem com jogadores de diversas nacionalidades”, relatou Orlando Santos, diretor do departamento de formação que acompanhou as equipas em Barcelona. Os resultados desportivos não tiveram relevância, uma vez que a experiência é que foi valorizada. C.V.

Jovens não esconderam entusiasmo por jogarem num país diferente


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O NOTÍCIAS DA TROFA 19 JULHO 2018

Desporto

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Trofense campeão da 2.ª Liga de futebol... virtual Para o mundo real, chama-se Frederico Cruz. Para o mundo virtual, é conhecido por PE SIFA . Com o comando na mão, já se destacou em diversos torneios de futebol e, mais recentemente, foi campeão da Liga 2 Portuguesa, da chancela da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) eSports.

Memórias e Histórias da Trofa por José Pedro Maia Reis

O 1.º Treinador do Clube Desportivo Trofense

CÁTIA VELOSO

O trofense, atualmente a residir na Póvoa de Varzim, é já nome sonante nos videojogos, mais concretamente, no Fifa, simulador de futebol, no qual está a construir uma carreira com alguns sucessos em Portugal. O último foi como coordenador da equipa Procom Gaming, que se sagrou campeã nacional, após 25 vitórias, dois empates e três derrotas, totalizando 77 pontos, mais dois que o 2.º classificado. PESIFA foi treinador/jogador, contando com uma equipa que se mostrou “forte e unida” ao longo de uma época “muito complicada”. “Tive a sorte de ter um coletivo cheio de qualidade e tenho muito a agradecer a todos os jogadores. Atingimos os quartos de final da Taça da Liga, onde fomos eliminados pelos vencedores da mesma, os 'Grow Up Esports', e na Taça de Portugal também chegamos aos quartos”, contou PESIFA em entrevista ao NT. O campeonato foi, segundo o jovem, “o maior objetivo” e o sucesso é atribuído, em maior fatia, aos jogadores a quem vaticina “um futuro brilhante em qualquer equipa”. No modo “pro clubs” do Fifa é necessário criar o próprio jogador, tendo em conta o aspeto físico (rosto, altura e peso) e capacidades técnicas. E não se trata do típico modo do jogo de um jogador contra outro, controlando os 11 jogadores de cada lado, mas sim uma equipa com 11 pessoas a jogar ao mesmo tempo, sendo que também existem suplentes, pelo que no total podem chegar aos 20 jogadores. “Este modo é bem mais complicado do que parece, pois temos 11 cabeças a pensar ao mesmo tempo e aí é que eu entro em ação como treinador, pois tenho que corrigir o posicionamento da cada um, corrigir erros, ações que podem influenciar no resultado do jogo e

F red Cruz é conhecido por “PESIFA” no jogo delinear táticas e jogadas estu- cionou alguns títulos, como o de dadas. Existe muito trabalho por “jogador mais valioso de Portutrás de tudo isto, normalmen- gal”, em 2015, vencedor da Taça te treinos de duas horas duran- da Liga e da SuperLiga, em 2016, te cinco dias por semana. E de- como treinador/jogador ao servipois há muito trabalho extra fora ço da PT Classic, e vencedor da das horas de treino, como anali- Taça, em 2017, quando foi coordesar as equipas adversárias”, ex- nador de toda a secção de Fifa da equipa Galatics E-Sports. plicou PESIFA. Na Promcom Gaming, com a Neste campeonato, as jornadas são definidas pela própria FPF conquista do campeonato e o 2.º lugar obtido numa Liga Europeia, eSports exatamente como na vida PESIFA considera que o trabalho real, com data e hora marcada. Se uma equipa não comparecer, per- está concluído, por isso já anunde por falta de comparência. A di- ciou a saída da equipa e ao NT ferença é que cada jogador joga adiantou que já recebeu “várias em casa, no próprio computador propostas”, que está “a analisar”. Apesar de já haver jogadores e durante o jogo usa uma aplicaque vivem profissionalmente dos ção de voz para comunicar com os videojogos, Fred PESIFA Cruz adcolegas de equipa. Só em casos especiais, como finais de compe- mitiu que o Fifa ainda não se enquadra nessa realidade. “Apetição, é que a FPF eSports define sar de a FPF já ter organizado váum local único e disponibiliza 22 rias competições, desde a Taça computadores. Há já alguns clubes que ade- de Portugal e a Taça da Liga com riram aos eSports, como o Spor- prémios monetários de quatro díting Clube Portugal (que contra- gitos, temos que ter a noção que tou o trofense Francisco “Quin- esse valor é dividido pela organizas” Cruz), o Rio Ave, o Boavis- zação e por todo o coletivo, desde ta, Sp. Braga, e há outras entida- os treinadores aos jogadores, ou des que também se fazem repre- seja, um total de, no mínimo, 20 pessoas”, explicou. sentar, como o caso da equipa de O jovem não vive do videojoPESIFA, uma organização de desgo, mas assegura que é profisportos eletrónicos. sional no empenho que lhe dediNum mundo em crescimento vertiginoso como é o dos video- ca, diariamente. “Quando se faz jogos, o currículo já conta bastan- isto por gosto, sabe sempre melhor ser reconhecido por ser camte para pertencer a equipas com peão do que receber algum vaobjetivos mais ambiciosos. É o lor. O reconhecimento compencaso de PESIFA, que desde que aderiu ao FIFA, em 2014, já cole- sa sempre todo o trabalho”, frisou.

Abordado por vários leitores na tentativa de perceberem quem foi Júlio Cardoso, nesta última crónica antes das férias resolvi escrever umas linhas sobre essa figura da história do futebol que deu muito à prática da modalidade na Trofa. Júlio Cardoso numa entrevista em junho de 1926, enquanto defendia as cores do Futebol Clube do Porto era apontado como um dos melhores defesas do clube e do futebol português abordava um pouco da sua história de vida. Nascido em Lisboa a 15 de julho de 1896, começando a sua carreira no grupo infantil do Luso Sporting Club, pouco tempo depois passou para a Escola Marquez de Pombal, comum à época as escolas terem equipas formadas pelos seus alunos a jogarem contra várias instituições de ensino em torneios e campeonatos. Jogaria em vários torneios pelo Cruz da Pedra e Palmeirense. Numa fase posterior entrou no Lisboa F. Club, indo em pouco tempo jogar para o Sport Lisboa e Benfica, mudando-se por motivos pessoais para a cidade do Porto, jogando no F.C. Porto e tornando-se inclusive capitão da equipa. No seu percurso a defender as cores do clube da invicta acabaria por ser campeão de Portugal por duas vezes (épocas de 1921/22 e 1924/25). Momentos históricos da sua carreira que representou dois dos maiores clubes nacionais. Chefe de família, pai de uma menina e como o futebol era apoiado num profissionalismo encapotado tinha paralelamente à profissão de futebolista o trabalho de recetor de notícias do Comércio do Porto, sendo o responsável por receber no telégrafo sem fios as informações noticiosas vindas de várias cidades do país.1 Sendo treinador, acabaria por atuar em vários jogos também como jogador e nas crónicas da época demonstravam que era um jogador de uma garra incrível, o dito “raçudo” que jogava duro, mas leal, colocando um enorme respeito no jogo com os seus adversários a ficarem em sentido nos desafios contra o grémio da Trofa. Um dos principais obreiros pelo início vitorioso do Trofense que repetidamente vencia o seu campeonato concelhio, não havendo adversários para acompanhar o seu ritmo. Enorme atitude, desmedida entrega à causa desportiva do Trofense, recebendo um clube numa fase embrionária, mas colocando-o na rota dos títulos e acabaria por ser fundamental para a expansão desportiva dando também aulas de ginástica aos mais novos fundando uma academia de ginástica. Urge recuperar esta figura da história da Trofa, da história do Clube Desportivo Trofense que muito deu ao clube, saindo posteriormente para o Gil Vicente. 1 Sporting, Os azes revelados por si mesmos…, pag.11 16.07.1926

NT vai de férias O jornal O Notícias da Trofa informa que estará fechado para férias entre os dias 1 e 31 de agosto. Por essa razão, durante estes dias, não haverá atendimento ao público nem serão distribuídas as edições do jornal . A decisão de interromper a publicação do jornal prende-se com a necessidade de possibilitar aos colaboradores que trabalham neste quinzenário o gozo de férias. No entanto, a equipa do NT fará a cobertura dos acontecimentos mais relevantes no concelho ao longo desses dias e a publicação das respetivas notícias será feita na primeira edição do mês de setembro, que será publicada no dia 6.A direção e gerência agradecem a compreensão dos leitores.


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19 JULHO 2018 O NOTÍCIAS DA TROFA

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Desporto

Emanuel Costa é o novo diretor técnico do Atlético Clube Bougadense

“Estabilizar o clube na Divisão de Honra” É da Trofa e vai orientar a equipa sénior de futebol do Atlético Clube Bougadense. Emanuel Costa, com curso de treinador grau II, é mestre em Ciências do Desporto – com especialização em Jogos Desportivos Coletivos, pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, e com 27 anos conta já com um extenso currículo na área. Depois de cumprir nove épocas no departamento de formação do Clube Desportivo Trofense, Emanuel Costa ganhou experiência em várias funções, como treinador, coordenador e diretor. Estagiou na Academia de Futebol da universidade, com a equipa sénior do SC Vila Real e com a equipa sub-15 do FC Porto, então orientada por António Folha. Foi diretor do departamento de futebol profissional do Trofense, aquando da passagem dos treinadores António Sousa, João Eusébio e professor Neca, e foi adjunto de diferentes escalões da escola de futebol Trofintas e dos juniores A do Trofense e do Boavista, que disputaram a 2.ª e 1.ª Divisões nacionais, respetivamente. No clube axadrezado acrescentou ainda funções como adjunto na equipa de sub-16 e de seniores femininos. Também fez parte da equipa técnica de Daniel Ramos, no Ribeirão, e de Pedro Ferreira, no FC Maia Lidador. Nos últimos anos, foi treinador principal de equipas de diversos escalões no Boavista, Tirsense e FC Maia Lidador. Na nova época que se aproxima, Emanuel Costa prepara-se para abraçar, talvez, o maior desafio profissional, sendo que, ainda acumulará a função de diretor técnico do clube. Em entrevista ao O Notícias da Trofa, o técnico adiantou que os objetivos passam pela “recuperação definitiva da credibilidade e da imagem do clube”. CÁTIA VELOSO O Notícias da Trofa (NT): Como surgiu o convite para treinar a equipa sénior do AC Bougadense? Emanuel Costa (EC): O convite surgiu após o final da época sénior. O presidente ligou-me e convidou-me para o cargo, mas como estava ainda em competição com a equipa de sub-15 do FC Maia Lidador, pedi-lhe um pequeno período de tempo para analisar o convite. Depois, acabou por ser fácil aceitar, porque o interesse era mútuo. NT: Acumula mais alguma função no clube? EC: O convite foi apenas para ser treinador principal do clube. Depois do tal período de análise, quando reuni com o presidente, fui informado que o anterior coordenador do departamento de futebol de formação, Jorge Almeida, tinha saído do clube e o presidente solicitou-me que acumulasse a função de treinador principal da equipa sénior com a coordenação de todo o futebol do clube. Numa primeira instância estive relutante, procurando alternativas de confiança e com elevado grau de competência. Após convidar algumas pessoas que se enquadravam no perfil que considero ser o ideal para a função de Coordenador Técnico e todas elas te-

rem declinado esse mesmo convite, acabei por aceitar o acumular de funções, sendo o diretor técnico do clube. NT: Quais os objetivos traçados para a nova época? EC: É cedo para definir objetivos para a época. Em primeiro lugar, importa olhar ao contexto. O clube, há 3 anos, estava no “fundo do poço”. Na 2.ª Divisão Distrital, nos seniores e com um Departamento de Futebol de Formação inexistente. A realidade era esta. E, em apenas três anos, foram dados passos muito importantes para o processo de recuperação da imagem e da credibilidade do clube. Graças ao trabalho do mister Agostinho Lima, nos seniores, e do mister Jorge Almeida, na formação (em colaboração com os treinadores do clube), hoje o clube está na Divisão de Honra e, na formação, consegue competir em todos os escalões. Hoje, o clube já não é olhado como algo inexistente. Hoje, vislumbra-se, ainda que de forma diminuta, uma imagem de esperança. Esperança num futuro melhor. E os próximos passos terão que ser dados com ambição e confiança, mas sempre com equilíbrio. O objetivo principal passa pela recuperação definitiva da credibilidade e da imagem do clube. O

objetivo principal passa por agregar todos os bougadenses em torno do clube deles. O objetivo principal passa por estabilizar o clube na Divisão de Honra, passa por tornar as equipas da formação ainda mais competitivas e passa, sobretudo, por passar uma imagem real de um clube com uma ideia, uma visão de futuro e um projeto sustentado. Que permita, em poucos anos, que a equipa sénior, composta por uma percentagem significativa de jogadores formados no clube, possa sonhar dar um passo em frente rumo a um lugar na história. Mas, repito, apesar de toda esta ambição, neste momento, conhecendo a realidade do clube atual, importa caminhar com passes firmes, sempre sustentados, para que todas as nossas ideias sejam implementadas no presente, projetando um futuro melhor. NT: Quando iniciam os trabalhos? EC: Em função de tudo isto, será realizado um treino aberto, de captações, no próximo dia 21 de julho, pelas 11 horas, no Parque de Jogos da Ribeira, e, a partir desse momento, daremos início ao trabalho na semana seguinte. NT: Como está a ser construído o plantel? Há muitas altera-

ções relativamente à temporada transata? EC: O plantel está a ser construído de uma forma, naturalmente, lenta. Ao contrário da grande maioria dos clubes da nossa divisão (e de divisões inferiores), o Atlético Clube Bougadense não tem recursos para prometer salários aos seus atletas. Podíamos fazer como outros clubes e, para tentar assegurar os melhores jogadores, prometer-lhes algo. Mas, seria difícil cumprir. E se o objetivo passa por recuperar, de forma definitiva, a credibilidade do clube, não fazia sentido prometer o que não poderíamos cumprir. É com uma postura séria e honesta que queremos encarar a nova temporada e, desta forma, tem sido possível conseguir a introdu-

ção de alguns novos elementos que vêm introduzir muita qualidade e muita experiência ao plantel da próxima época. Mas, por outro lado, não tem sido possível segurar algumas mais-valias das últimas épocas, que reforçam adversários que lhes prometem algo que não podemos dar. Deste modo, apesar de termos a noção que teremos uma pré-época longa, entendemos que iniciar a pré-temporada no final de julho nos iria permitir ter acesso a jogadores que estão à procura de oportunidades. Antecipando o início dos trabalhos em relação aos nossos adversários, temos a esperança de estar um passo à frente, e conseguir formar uma equipa que nos permita elaborar um projeto coletivo de jogo, de modo a vencer muitas vezes. Mas, só após o treino aberto de captações será, em definitivo, formado o plantel que dará início ao trabalho na época 2018/19.

EQUIPA TÉCNICA Emanuel Costa lidera a equipa técnica dos seniores e está acompanhado pelos adjuntos Diogo Pinto e Bruno Machado e pelo treinador de guarda-redes João Escaleira.

Fábio Moura na equipa técnica do Portimonense O trofense Fábio Moura vai acompanhar o técnico António Folha no comando técnico do Portimonense. A equipa técnica foi apresentada na manhã do dia 2 de julho, onde o treinador avançou que os objetivos passam por “sustentar o clube na 1.ª Liga” e apresentar “uma equipa competitiva que não tenha medo de perder em qualquer estádio”. É com “agrado e entusiasmo” que Fábio Moura, natural de S. Romão do Coronado, e restante equipa técnica chegam “à principal liga do futebol português”, estando “bem cientes dos princípios orientadores do clube e da realidade que vão estar inseridos”. “O mister Folha teve vários convites, mas escolheu o Portimonense porque existiu identificação mútua e queremos estabilizar a posição do clube na 1.ª Liga com um futebol agradável e valorização dos valores individuais”, completou. Apesar de “ser um passo para um contexto diferente daquele em que estavam”, o romanense, de 31 anos, encara isto com “naturalidade e com muita vontade de fazer bem as coisas”. “Estivemos num patamar de excelência do futebol de formação e início da carreira sénior de jogadores com muito potencial e é com orgulho que os vemos despontar no panorama mundial. Este passo foi dado com consciência, de forma sustentada e agora queremos aplicar as nossas ideias e métodos nesta nova realidade e continuar a evoluir”, declarou. Depois de sete anos na formação azul e branca, Fábio Moura foi adjunto de Folha na equipa B do Futebol Clube do Porto, nas épocas 2016/17 e 2017/18, onde se sagrou bicampeão da Premier League International Cup. P.P.

Fábio Moura acompanha Folha no Portimonense


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O NOTÍCIAS DA TROFA 19 JULHO 2018

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Desporto

“Cerca de 300 atletas” no 1.º ExpoTrofa Trail O ExpoTrofa Trail Running foi versão curta do trail, com cerca de uma estreia no panorama despor- 14 quilómetros, uma longa, com tivo trofense. Na 1.ª edição, a pro- cerca de 24, e ainda uma caminhava contou com “cerca de 300 atle- da de cerca de nove quilómetros. tas”, que saíram à estrada, para Os tirsenses Ana Filipa Santos correr ou caminhar, na manhã de e Ricardo Oliveira foram os grandomingo, 15 de julho. des vencedores da prova mais A prova serviu de angariação pequena. Ana elogiou o percurde fundos para a festa em hon- so, que considerou “muito giro”, ra de Nossa Senhora das Dores enquanto Ricardo, que terminou e para Jorge Silva, presidente da a prova em uma hora e 17 minutos, comissão de festas, termina com fez um reparo relacionado com a balanço “muito positivo”. “marcação” da prova. Ambos conNão esperando uma afluência quistaram o lugar mais alto do pó“tão grande” na edição de estreia, dio pela primeira vez e Ricardo Jorge Silva considera que este dedicou a vitória aos Trepadores “evento veio para ficar”. de Santo Tirso/Trofa. O colega de A 1.ª edição contou com uma equipa de Ricardo, Renato Mar-

R ecinto da E xpoT rofa foi ponto de partida e chegada do trail tins, foi 11.º no trail longo e 6.º no escalão seniores masculinos, ao completar a prova em duas horas e 12 minutos. Ana Sousa e Bruno Ferreira foram os primeiros a cortar a meta depois de terem percorrido os cerca de 24 quilómetros do trail longo. A atleta considerou a prova “bem organizada” e afirmou

correr sempre “com a expectativa de fazer o seu melhor”. Já o guidoense Bruno Ferreira, que apadrinhou o evento, elogiou o percurso e a organização. “É um percurso bonito, bastante rolante e seletivo, muito bem organizado e marcado. Tem pernas para andar este trail”, afirmou. O padrinho do ExpoTrofa Trail

Running afirmou ainda considerar que “é completamente compatível haver mais do que uma prova de trail na cidade”, uma vez que “a Trofa é grande, dá para tudo”. “Poderia haver mais ainda. Se toda a gente colaborasse seria melhor”, finalizou Bruno Ferreira, para quem teve “um gosto especial” vencer em casa. L.O.

Team Ruprec campeã regional de XCM António Vieira, da Ruprec Team, sagrou-se campeão regional do Porto de XCM, ao vencer a 8.ª Maratona de BTT Broa d'Avintes, no escalão master 50, no domingo, 15 de julho, em Vila Nova de Gaia. O betetista cumpriu, assim, o grande objetivo da época. Após o triunfo, Vieira dedicou o título “a todos os familiares, amigos e patrocinadores”. No dia anterior, a equipa trofense tinha conquistado mais um pódio, desta feita em Braga, nas 2 Horas Urban Race, com Daniel Santos a destacar-se. O betetista venceu a prova à geral, conseguindo o maior número de voltas durante a prova. “A prova decorreu no centro urbano da cidade de Braga, sem grandes dificuldades a nível de percurso, à exceção das viragens, que eram constantes e que nos faziam praticamente parar e voltar a arrancar. Na gíria desportiva, dizemos que eram um verdadeiro rompe-pernas. Mas ao mesmo tempo era um percurso engraçado, com uma grande multidão ou longo de todo o traçado”, afirmou Daniel Santos ao NT. Na mesma competição, Domingos Ferreira, também da Ruprec Team, venceu em duplas masculinas. A equipa vai estar representada nas 3 Horas Urban Race da Trofa. “Vamos pedalar na nossa cidade e esperamos o apoio das pessoas amigas”, vaticinou. C.V.


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19 JULHO 2018 O NOTÍCIAS DA TROFA

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Atualidade Agenda Dias 19 a 22 Be Live, na zona envolvente à estação de comboios Dia 21 14 horas: Torneio de sueca, na ACRABE 21.30 horas: Festival Folc.Trofa, no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro Dia 22 14.30 horas: Cortejo etnográfico, em S. Mamede do Coronado Dia 28 18 horas: Jogo apresentação do Trofense-Vitória SC Sub-23 20.30 horas: Trofa Urban Race, na Alameda da Estação 21 horas: Coronado Colour Family, a partir da Quinta S. Romão Dia 29 16.30 horas: Cerimónia de homenagem a personalidades do Coronado, no salão nobre da Quinta S. Romão

Farmácias Dia 19 – Farmácia Nova Dia 20 – Farmácia Moreira Padrão Dia 21 – Farmácia Ribeirão Dia 22 – Farmácia Trofense Dia 23 – Farmácia Barreto Dia 24 – Farmácia Nova Dia 25 – Farmácia Moreira Padrão Dia 26 – Farmácia Ribeirão Dia 27 – Farmácia Trofense Dia 28 – Farmácia Barreto Dia 29 – Farmácia Nova Dia 30 – Farmácia Moreira Padrão Dia 31 – Farmácia Ribeirão

Telefones úteis Bombeiros Voluntários Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109//252 428 110 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714 Centro de Saúde da Trofa 252 416 763//252 415 520 Centro de Saúde S. Romão 229 825 429 Centro de Saúde Alvarelhos 229 867 060

Tiago Moura é reforço do SC Freamunde Após duas épocas ao serviço do Futebol Clube Tirsense, Tiago Moura, natural de S. Romão do Coronado, é reforço do Sport Clube Freamunde para a época 2018/2019, que milita na Divisão de Elite - Pró Nacional. Para o médio centro, de 27 anos, este é “um desafio aliciante”, tendo “uma vontade enorme de aprender e continuar a evoluir, lutar e trabalhar para alcançar os objetivos propostos pelo clube” e também de “desfrutar do jogo e de se divertir com sentido de responsabilidade”. Com formação no Futebol Clube do Porto e no Leixões, o jogador passou, enquanto sénior, pelo Leça, FC Pedras Rubras, Serzedo, Benfica Castelo Branco e CD Sobrado. Na última época, Tiago Moura marcou dez golos em 38 partidas, pelo Tirsense. O romanense está “orgulhoso por ter crescido ano após ano de uma forma sustentada e consciente daquilo que tinha e tem para melhorar”. “Feliz por ter representado os clubes por onde passei, sempre com diferentes formas de trabalhar, culturas e hábitos diferentes, o que me permitiu aprender e crescer imenso. Sempre fui bem tratado e acolhido pelos clubes e tive o prazer de conhecer pessoas fantásticas em vários pontos do país”, descreveu. Para Tiago Moura “fica o amargo de boca de nunca ter chegado aos campeonatos profissionais”, porque, na sua opinião, tem “capacidade para isso”. P.P.

EAT e Cátia Costa com títulos no Campeonato Absoluto Regional A atleta de Alvarelhos, Cátia Costa, sagrou-se campeã absoluta Regional e do Norte de 1500 metros, nos campeonatos realizados no Estádio Municipal Prof. Dr. Vieira de Carvalho, na Maia, a 14 e 15 de julho. A corredora, que representa o Maia Atlético Clube, foi a melhor desta distância, com um tempo de 4.49.02 minutos. No segundo dia, Cátia Costa sagrou-se campeã regional – e vice-campeã do Norte – dos cinco mil metros, com 19.22.43 minutos, atrás de Jéssica Pontes, do Sporting de Braga. Já a Escola de Atletismo da Trofa (EAT) sagrou-se campeã regional – e vice-campeã do Norte – de estafetas 4x400 metros femininas, com as juvenis Mónica Rodrigues, Diana Rodrigues e Sandra Sá e a veterana Deolinda Oliveira. A equipa cumpriu a prova em 4.32.03 minutos, ficando atrás do do quarteto do Sporting de Braga, que fez um tempo de 4.05.55 minutos. C.V.

Correio do Leitor 20.ª Cicloperegrinação a Fátima (1999-2018) Vinte anos! Cinco anos nos separam das bodas de prata, será que iremos lá chegar? Só Nossa Senhora de Fátima e Seu Filho o sabem. Mais um ano e já contamos 20, que rumamos a Fátima para cumprir e ajudar a quem precisa de cumprir promessas, em bicicleta. Saímos da Trofa rumo a Fátima, um grupo denominado “Amigos do Salão de Chá Aquário”, no dia 1 de junho, com passagem por Vagos e Pombal, onde pernoitamos. Depois rumamos a Fátima, onde fizemos parte na missa do Santuário com o adeus à Virgem Nossa Senhora. Nesta edição, fizeram parte: Joaquim Azevedo, Tomané Félix, Zé Carlos, Miguel Teixeira, Abílio, Álvaro, Vítor, Luís, Tiago, Fernando Reis, Filipe e Renato. De lamentar a ausência desta epopeia, Normando Pereira, por motivos de saúde. Aproveitamos para agradecer o apoio logístico ao O Notícias da Trofa, Trifitrofa, Fibruhotel, Hortiflor, Gonçalves e Matos, Carnes Bougado, Redifogo, Unicer, CM Pombal, Jersey Company e ConsReab. Joaquim Azevedo

Correio do Leitor Sá Carneiro - um político com valores Se fosse vivo, Francisco Manuel Lumbrales de Sá Carneiro faria hoje 84 anos pois nasceu no Porto, em Santo Ildefonso, a 19 de julho de 1934. A sua família pertencia à alta burguesia católica do Porto. O pai era o advogado José Gualberto Chaves Marques de Sá Carneiro, natural de Barcelos, e a mãe era Maria Francisca Judite Pinto da Costa Leite, natural de Salamanca, filha do 2.º Conde de Lumbrales. Licenciado em Direito (Faculdade de Direito de Lisboa, 1956), tinha escritório de advocacia na Rua da Picaria, no Porto, perto da casa de família. Interessou-se pela política através da sua ação em grupos católicos. Advogado e político, Sá Carneiro foi o fundador e líder do PPD/PSD. Foi deputado da Ala Liberal, durante o antigo regime. Foi, ainda, Primeiro-Ministro de Portugal entre janeiro e dezembro de 1980, quando faleceu na Tragédia de Camarate, em 4 de dezembro. São poucas as personalidades do século XX português que tenham tido um percurso de vida tão rico e entusiasmante. A sua morte repentina e enigmática fez dele um dos grandes mitos portugueses do século XX. O seu caráter forte e espírito de pensamento independente levaram a que fosse algumas vezes contestado. Foi um homem polémico, intenso e obstinado, mas também apaixonado, dedicado, inteligente e visionário. Francisco Sá Carneiro ainda hoje é glorificado enquanto estadista de convicções fortes e pensamento livre e os seus princípios orientadores são seguidos e admirados por uma legião cada vez maior de portugueses que vêm nele um exemplo de político de causas e imune à corrupção. Maria Emília Cardoso

Necrologia S. Martinho de Bougado António de Oliveira Lopes Faleceu no dia 3 de julho, com 86 anos. Reformado Maria Celeste Rodrigues Matos Faleceu no dia 6 de julho, com 86 anos. Viúva de Manuel António da Costa Dias Ermelinda de Oliveira Faleceu no dia 11 de julho, com 93 anos. Viúva de António José de Araújo

Faleceu no dia 11 de julho, com 92 anos. Viúva de Manuel Gonçalves Ferreira Joaquim Quintãos dos Santos Faleceu no dia 13 de julho, com 88 anos. Casado com Maria Joaquina da Costa Gomes Joaquim Fernando Azevedo Souto Faleceu no dia 14 de julho, com 58 anos. Divorciado Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda.

Amélia de Costa Azevedo

Gerência de João Silva

F icha T écnica Diretor: Hermano Martins Sub-diretora: Cátia Veloso Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Redação: Patrícia Pereira, Cátia Veloso, Magda Machado de Araújo , Liliana Oliveira Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva, João Pedro Costa, João Mendes, César Alves, José Pedro Reis, Moutinho Duarte | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Cátia Veloso | Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda. | Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros IBAN: PT50 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,70 Euros | E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt | Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo | Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo | Estatuto Editorial pode ser consultado em www.onoticiasdatrofa.pt | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.


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O NOTÍCIAS DA TROFA 19 JULHO 2018

Desporto

Abertas inscrições para o Trofa Urban Race Durante três horas, os participantes são desafiados a percorrerem um circuito citadino numa extensão de “cerca de seis quilómetros”. A Trofa Urban Race BTT – 3H Resistência Noturna regressa a 28 de julho e promete “desafiar as suas emoções”. PATRÍCIA PEREIRA

Com início pelas 20.30 horas, a prova será disputada num “circuito fechado” pelas ruas da cidade da Trofa, entre a Alameda da Estação, o Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro e zona envolvente da estação. As inscrições decorrem até às 24 horas do dia 24 de julho ou quando for atingido o limite de participantes, em www.trofeuurbanrace.pt. A inscrição tem um custo de “12,50 euros por atleta a solo, 20 euros por equipas duplas e de 30 euros por equipas triplas”. Para tornar a “participação mais aliciante”, foi criado o “Troféu Urban Race”, que permite “desfrutar das melhores provas de resistência do norte do país: Guimarães, Braga, Trofa, Cabeceiras, Barcelos e Vila Nova de Famalicão”. “O Troféu é uma das novidades para os participantes. No final destas seis provas há uma classificação geral até aos 30 primeiros de cada categoria, a solos, duplas e triplas femininas, masculinas e mistas”, contou Sisenando Costa, elemento da organização da Trofa Urban Race. Devido ao “sucesso da edição do ano passado”, Sisenando Costa afirmou que “as expectativas são sempre altas”, sendo que, este ano, vai haver muitas novidades, desde logo na envolvente da prova, com “atividades durante todo o dia”. Esta será uma forma de “interagir com a população e familiares dos participantes”, de proporcionar “um dia diferente no centro da cidade” e também de “chamar o público para ver a prova”. Assim, às 9 horas abre o recinto, com animação de rua e insufláveis, a partir das 9.30 horas. À tarde há atividades desportivas, com uma aula de zumba, pelas 17 horas, e “uma maratona de cycling”, pelas 18 horas. A cerimónia protocolar da Trofa Urban Race está marcada para as 00 horas.

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