Edição 675 do Jornal O Noticias da Trofa

Quinzenário | 6 de setembro de 2018 | Nº 675 Ano 15 | Diretor Hermano Martins | 0,70 €

06 Polícia

Homem ameaçou de morte esposa em frente à GNR 9 Entretenimento

Trofenses assapam na Corrida Mais Louca 07 Festas Nossa Sra das Dores

Presidente da comissão de festas faz balanço

08 Atualidade

Coronado convida atraiu milhares a S.MAMEDE

07 Polícia

GNR E BOMBEIROS CHAMADOS PARA DEFUMAÇÃO DE CHOURIÇAS pub

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O NOTÍCIAS DA TROFA 6 SETEMBRO 2018

Atualidade

Medicamento da Bial entra no mercado nacional Depois de entrar nos mercados da Alemanha, Inglaterra e Espanha, em 2016, o medicamento para o tratamento de Parkinson da Bial está disponível em Portugal. O Ongentys “reduz o estado off, que se caracteriza pela lentidão/limitação dos movimentos” e apresenta “a vantagem de ser de toma única diária, o que aumenta a qualidade de vida dos doentes durante o dia, mas também durante o sono”, explicou o presidente da empresa sediada em S. Mamede do Coronado, António Portela. É expectável que o medicamento comece a ser comercializado em Itália ainda este mês e, segundo Portela, existem acordos com empresas do setor para a sua comercialização nos Estados Unidos da América, Japão, China e Coreia do Sul. O novo medicamento para a doença de Parkinson foi aprovado pela Comissão Europeia em junho de 2016, tendo sido introduzido em outubro desse ano na Alemanha e Inglaterra. “Estes dois países têm processos mais rápidos, ou seja, após a aprovação técnica e científica da Comissão Europeia, o medicamento fica disponível, mesmo com os processos de negociação do preço a da comparticipação a decorrer”, explicou o presidente da Bial. Referiu que em Portugal o medicamento só é disponibilizado após o processo de negociação estar concluído, o que justifica o atraso de mais de dois anos.

O Ongentys resultou de um investimento de cerca de 300 milhões de euros e de 11 anos de investigação, “apoiado num vasto e exaustivo programa de desenvolvimento clínico que suportou a aprovação da Comissão Europeia, incluindo 28 estudos de farmacologia humana em mais de 900 pacientes de 30 países”.

Em Portugal existem entre 18 a 20 mil doentes de Parkinson e são identificados todos os anos cerca de dois mil novos casos.

Este é o segundo medicamento na área do sistema nervoso central desenvolvido pela Bial, mas a farmacêutica tem algumas moléculas em desenvolvimento. A que está mais avançada, segundo António Portela, é para o tratamento de “uma doença também rara e difícil, a hipertensão pulmonar arterial, mas nunca estará no mercado antes de 2020”.

Marcus canta no TTrofa O Clube TTrofa vai promover uma noite de música com o brasileiro Marcus, no dia 14 de setembro (sexta-feira).

A atuação ao vivo começa pelas 22.30 horas, na sede do clube de todo o terreno, localizada em Bairros, Santiago de Bougado.

José Maria Moreira da Silva

CRÓNICA O Bloco de Esquerda vai nu e mostra os seus atributos O partido político português a que melhor lhe assenta o epíteto de “esquerda caviar” é o Bloco de Esquerda (BE), que nasceu em finais de fevereiro do século passado através de um “casamento de interesses” de partidos que se alimentavam de um ódio figadal histórico, como eram os marxistas-leninistas-maoístas da União Democrática Popular (UDP), os trotskistas do Partido Socialista Revolucionário (PSR) e os neocomunistas da Política XXI. O único fator comum entre estes partidos revolucionários era o controlo do poder através da instauração da ditadura do proletariado, para a implantação de um estado comunista.

O BE tem na sua génese estes princípios ideológicos retrógrados, que nasceram há mais de 150 anos (na segunda metade do século XIX), num contexto social e económico provocado pela transição dos métodos de produção artesanais para a produção mecanizada. Passados quase dois séculos, os principais representantes dessa ideologia esclerosada são os atuais dirigentes do BE, que continuam a defender a luta de classes (empregados contra empregadores, inquilinos contra senhorios), embora muitos bloquistas se situem, na sua génese, do outro lado da barricada da luta de classes, pois alguns são proprietários e senhorios abastados.

Num passado bem recente, os bloquistas vociferavam contra o neoliberalismo e as políticas de austeridade, mas como fizeram um casamento de conveniência (a “Geringonça”), para apoiar o atual governo (que tem abusado das políticas neoliberais, muitas vezes mal), já não se veem nem se ouvem os dirigentes do BE a gritar em manifestações de rua, contra o neoliberalismo e as políticas de austeridade. Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, exceto quando alguém discorda deles que é logo apelidado de fascista, racista, machista, homofóbico. No insulto é que se mantêm iguais!

O Bloco de Esquerda vai nu e mostra os seus atributos naturais (pouco abonatórios), pois desde que se sentou à mesa do poder, muitos dos seus dirigentes começaram a utilizar uma nova dialética, embora nas manifestações continuem a utilizar a sua verborreia mais radical. Esta postura não passa de uma tentativa frustrada, para ocultar a incoerência gritante entre o dizer e o fazer, pois estão sentados comodamente à mesa do poder, onde trocaram as suas grandes bandeiras por pequenos galhardetes. É também uma tentativa deses-

perada para segurar o seu eleitorado, que está a fugir para outras paragens, que não a sua. É a incoerência gritante de políticos que num passado não muito longínquo apontavam a Albânia, como o exemplo europeu, de um país verdadeiramente socialista, governado por Enver Hoxha, um ditador comunista da pior espécie. Alguns dos atuais ideólogos bloquistas até organizavam excursões políticas, com o intuito de “mostrar in loco” o que era um “paraíso socialista”, na Europa, quando a Albânia não passava de um dos países mais pobres do mundo, como se veio a constatar após o colapso das ditaduras comunistas na Europa.

Incoerência e descaramento! Foi o que aconteceu quando apoiou o “Brexit” (a saída do Reino Unido da União Europeia) tendo por companheiros os partidos anti-imigração e xenófobos, como o partido de Marine Le Pen, mas depois teve o despudor de protestar contra a participação desta política francesa, como oradora convidada, na organização da Conferência de Lisboa da Web Summit, a maior conferência de tecnologia e startups da Europa.

Também há dirigentes bloquistas que criticam a política de interesses pessoais por parte de políticos, mas envolvem-se na aquisição de imóveis a entidades públicas, com isenção do IMI e o licenciamento de obras de beneficiação por parte da entidade pública onde desempenham um alto cargo executivo; manipulam os eleitores criticando a terrível especulação imobiliária, mas servem-se deste expediente para engordar a sua conta bancária; protestam contra os senhorios, mas são proprietários de edifícios de luxo com inquilinos; numa absoluta hipocrisia espalham pelas ruas do país cartazes que se anunciam contra os despejos, mas utilizam-nos para despejar os inquilinos que atrapalham o seu negócio imobiliário; tecem regularmente duras criticas à lei que criou o arrendamento local, mas são proprietários de vários alojamentos locais; apregoam ser os paladinos da moral e da verdade e os arautos do politicamente correto, mas praticam atos politicamente condenáveis e imorais. É a falsa “superioridade moral”; é a hipocrisia bloquista levada ao extremo! moreira.da.silva@sapo.pt www.moreiradasilva.pt

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6 SETEMBRO 2018 O NOTÍCIAS DA TROFA

Lavandaria self-service há um ano a facilitar a vida dos trofenses Conseguir colocar, de uma só vez, roupa em quantidade que, em casa, obrigaria a duas ou três "máquinas" é, só por si, um ponto forte. Mas, numa reflexão um pouco mais aprofundada, percebemos que a esta "vantagem" se junta o não gastar energia, água, detergente e amaciador. No final de contas, o conceito que a lavandaria self-service Azul Turquesa apresenta aos clientes é muito vantajoso, para quem quer poupar tempo... e dinheiro.

A loja, situada na Rua Poeta Cesário Verde (próximo da estação nova), abriu em agosto do ano passado, apresentando-se como um serviço único na cidade. Face às condições oferecidas pela empresa - nas quais se incluem televisão, internet wi-fi, máquina de café e cabos para carregar telemóveis -, o resultado só podia ser positivo ao fim de pouco tempo.

"Este primeiro ano foi bastante positivo. Trouxemos para a Trofa um conceito que não existia, nestes moldes, na cidade e as pessoas mostraram gostar e aderiram", assinalou a gerente, Sofia Costa.

Com espaço preparado para ser reforçado com mais equipamentos, a Azul Turquesa disponibiliza, atualmente, máquinas de tecnologia FX - uma gama superior da linha Primus, com melhor

Dia Vicarial da Família no S. Bento da Porta Aberta A Vigararia Trofa/ Vila do Conde vai promover o Dia Vicarial da Família, com um convívio no Santuário de S. Bento da Porta Aberta, no Gerês. A iniciativa decorre no dia 23 de setembro e tem início pelas 10.30 horas. Para depois do almoço, está garantido um espetáculo de animação, seguindo-se, às 16 horas, a eucaristia no santuário, onde decorrerá a bênção das famílias, numa celebração presidida pelo senhor bispo auxiliar do Porto, D. Pio Alves.

As inscrições podem ser feitas junto das paróquias.

L avandaria self - service A zul T urquesa abriu em 2017 eficiência energética e alta centrifugação. Ao dispor dos clientes estão duas máquinas de lavar, de nove e 16 quilos, e duas máquinas de secar.

Já pensou na dificuldade (ou impossibilidade) que é lavar um edredão, cortinados e tapetes em casa? Agora, pode aproveitar a elevada capacidade das máquinas Azul Turquesa para conseguir lavar este tipo de textêis, sempre com garantia de resultado eficiente. É que a loja utiliza detergente e amaciador de qua-

lidade profissional, que o cliente nem tem de colocar nas máquinas, já que processo inclui esse procedimento. E como se tratam de equipamentos topo de gama, os ciclos de lavagem são mais rápidos (30 minutos), sem perder a eficiência.

"As máquinas são de fácil funcionamento e na loja os clientes encontram todas as instruções necessárias para as usar. Basicamente, nas lavadoras, deve-se colocar a roupa na máquina de acordo com a capacidade necessária,

fechar a porta e rodar o manípulo da mesma, selecionar nas setas do display o programa de lavagem que desejar, inserir o valor mencionado e pressionar 'iniciar'. As lavagens têm incluídos detergente, amaciador e desinfetante. Devem escolher o programa de lavagem em função do tipo de roupa e da sujidade da mesma. Há programas a frio e quente", explicou Sofia Costa.

Nas máquinas de secar, o processo também é simples. Basta colocar a temperatura de secagem desejada, inserir o saldo consoante o tempo pretendido, sendo que o período mínimo é de dez minutos (um euro), e pressionar 'start'.

Simples, fácil e barato. Mas há mais: devido à eficácia da seca-

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Atualidade

gem e possibilidade de poder dobrar a roupa acabada de secar, o cliente vê reduzida em 70% a necessidade de passar a ferro.

Para que cada cliente esteja a par das características de cada peça de vestuário que pretende lavar ou secar, na Azul Turquesa encontra os símbolos das etiquetas da roupa e respetivos significados.

Durante o mês de aniversário, a loja teve uma campanha promocional em vigor, que foi "um sucesso". Por isso, garantiu Sofia Costa, outras campanhas estão a ser preparadas. Os clientes podem ficar a par através da página da Azul Turquesa, no Facebook (www.facebook.com/LavandariaAzulTurquesa).

Gerente fez um balanço positivo do primeiro ano de atividade da loja

Trofa Saúde abre hospital em Vila Real A Trofa Saúde, a maior rede privada de hospitais no norte do país prevê abrir em Vila Real, a 15 de outubro, localizado junto ao Centro Comercial “Nosso Shopping”.

O grupo da Trofa pretende investir 50 milhões de euros, criar cerca de 500 postos de trabalho, dos quais se estima que 300 são médicos e enfermeiros.

O edifício hospitalar a ser construído de raiz terá 15.000m2, distribuído por 6 pisos com Urgência Adultos e Pediátrica 24H / 365 dias; Serviço de urgências com 5 especialidades presentes: Medicina Interna, Cirurgia Geral, Medicina Geral e Familiar, Ortopedia e Pediatria, com o suporte de Meios Complementares de Diagnóstico (Imagiologia, Gastrenterologia,

Análises Clínicas, entre outros), Bloco Operatório, Internamento e Análises Clínicas; Medicina Dentária subespecializada, com Implantologia, Ortodontia, Odontopediatria, Endodontia, entre outras subespecialidades; Análises Clínicas com Laboratório e colheitas com acordo SNS (P1); Gastrenterologia; Imagiologia com Ressonância Magnética (incluindo cardíaca), TAC com baixa dose de radiação, Ecografia, Raio-X, Mamografia digital, Ortopantomografia, Densitometria, entre outros; Fisioterapia com cabines de tratamento, ginásio e hidroterapia; Cirurgia de Ambulatório; Bloco Operatório e Bloco de Partos disponível 24H / 365 dias; Unidade de Cuidados Intermédios e Unidade de Cuida-

dos Neonatais; Internamento com quartos privados e semi-privados com todo o conforto.

Este novo hospital terá acordo com os principais seguros e subsistemas de saúde e é o primeiro hospital do Trofa Saúde na região de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Esta unidade está assente em recursos humanos altamente qualificados e equipado com tecnologia de última geração e disponibilizará mais de 40 especialida-

des médicas, cirúrgicas e valências complementares, e meios técnicos avançados, em funcionamento 7 dias/semana, 365 dias/ano.

O grupo foi criado em 1999 e é hoje em dia a maior rede privada de unidades hospitalares no norte de Portugal. Assume-se como um projeto global de saúde e está presente na Trofa, Matosinhos, Braga Sul, Alfena, Gaia, Braga Centro, Famalicão, Maia, São João da Madeira e Vila Real.

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O NOTÍCIAS DA TROFA 6 SETEMBRO 2018

regresso às aulas

Crie o espaço de trabalho Mais Saúde O que é preciso saber e estudo ideal em casa Os últimos dias são de reorganização para uma nova temporada profissional ou escolar. Para quem regressa ao ativo, é tempo de comprar nova roupa e material de trabalho ou estudo, mas também de preparar a casa para este novo período que começa.

Para os estudantes ou para os que levam trabalho para casa, é importante que criem um espaço exclusivo para esses afazeres, porque fomenta a concentração e a disciplina, estimula a criatividade e aumenta a produtividade. Não precisa de ser um grande espaço, um pequeno recanto é suficiente para montar um espaço de trabalho, desde que garanta condições de comodidade.

O escritório deverá estar decorado ao seu gosto, para o motivar a trabalhar, e “separado” por uma barreira que o distinga de outros espaços da casa. Escolha um mobiliário adequado, como uma secretária onde consiga

sobre a febre em crianças e adolescentes?

Dra. Inês Flor Cunha Médica

Criar um espaço exclusivo para o estudo ajuda na concentração depositar todo o material de que necessita, uma cadeira confortável e ergonómica e artigos decorativos que o façam gostar de estar naquele espaço. Mas sem exageros, para não haver elementos que facilitem a distração.

Coloque todo o equipamento tecnológico necessário à disposição, para evitar

ter de sair do escritório ou montar aparelhos, desperdiçando tempo que lhe poderá ser útil.

E não se esqueça de iluminar bem a área de trabalho, porque além de ser um elemento extra de motivação, também evita o esforço excessivo dos olhos, evitando o cansaço.

Termas promovem rastreios de ansiedade na escola Durante o mês de setem- lar para ajudar os alunos bro, as Termas das Caldas a controlar a ansiedade da Saúde, em Santo Tir- excessiva e frequente em so, vão realizar rastreios momentos de avaliação”, a crianças e jovens para in formou fonte das Terapoio na ansiedade do de- mas, que acrescenta que sempenho escolar. “Este “a ansiedade pode prejudinovo serviço surge com car a preparação dos aluo arranque do ano esco- nos e causar desconforto

intenso durante situações de avaliação, comprometendo o seu desempenho, mesmo a dos que possuem os conhecimentos necessários para a sua realização eficaz”.

Uma neu ropsicóloga vai estar disponível para realizar os rastreios às terças-feiras e sábados, das 10 às 17 horas. Os inte ressados devem contactar as termas através do contacto telefónico 252 860 860 ou do email ger a l @ c a ld a s d a saude.pt. Mais informações também podem ser encontradas no site da instituição, em www. caldasdasaude. pt.

A febre é dos sinais de doença mais frequentes em idade pediátrica e é muito valorizada pelos pais. Antes de mais, convém saber que, a febre é um sinal e não uma doença.

A febre surge como manifestação de resposta a várias agressões, permitindo o combate aos microrganismos que morrem com a elevação da temperatura. Por isso, pode surgir em várias infeções, a maioria das vezes benignas, nomeadamente: infeções víricas ou bacterianas autolimitadas, como otites, amigdalites, bronquiolites, gastroenterites agudas, etc...

Existem também vários locais onde se pode medir a temperatura corporal. Os locais mais usuais são debaixo da axila e no reto, pela colocação do termómetro no ânus. Sabe-se que a temperatura retal é o método mais rigoroso, por isso, sempre que possível deve orientar-se os pais para este tipo de medição.

Considera-se febre, consoante os locais de medição: retal ≥38ºC e axilar de ≥37,6 ºC. Contudo, há várias particularidades na sua medição. Por exemplo, na avaliação da temperatura retal deve esperar-se pelo primeiro toque do termómetro digital e, três minutos de no caso de ser um termómetro de mercúrio.

Quanto à temperatura axilar deve-se colocar o termómetro, esperar cinco minutos e, só depois ligar o mesmo, para se avaliar a temperatura mais aproximada da temperatura real.

O objetivo do tratamento da febre na criança, visa apenas minimizar o desconforto da criança ou adolescente, e não, a normalização da temperatura.

Portanto, medica-se com antipirético se a criança ou adolescente se estiver efetivamente com febre e causar desconforto para a mes-

ma. Também, se deve prescrever o antipirético de primeira escolha, o paracetamol, e tomá-lo de forma isolada. Pode ser administrada até um intervalo mínimo de quatro horas. A administração alternada de dois antipiréticos deve ser desaconselhada, a menos que se mantenha ou recorra a febre com desconforto antes do tempo mínimo de nova administração de paracetamol.

Os pais devem estar atentos aos sinais de alarme.

Estes são mais importantes que a próprio valor da febre. Os sinais de alarme são: irritabilidade; sonolência excessiva ou incapacidade em adormecer; conv ulsão; aparecimento de manchas na pele nas primeiras 24-48h de febre; respiração rápida ou dificuldade em respirar; vómitos repetidos entre as refeições; recusa alimentar completa superior a 12h, principalmente em crianças com menos de 1 ano; sede insaciável; dor perturbadora; choro inconsolável ou criança que não tolera o colo; lábios roxos; dor ou dificuldade em mobilizar um membro ou alteração da marcha e urina turva ou com mau cheiro.

Assim, é motivo de recorrer aos serviços de saúde aquando e qualquer presença de algum dos sinais de alarme referidos. Também se criança com menos de 3 meses; temperatura axilar ≥ 39ºC ou retal ≥ 40ºC, se idade inferior a 6 meses; temperatura axilar ≥ 40ºC ou retal ≥ 41ºC, se idade igual ou superior a 6 meses ou febre em crianças/adolescentes com doença crónica grave.

Há alguns mitos e verdades sobre a febre.

Relativamente às verdades, são consideradas as seguintes: 1- O tratamento da febre (antipiréticos) não encur-

ta a duração da febre nem contribui para a resolução da doença causal 2 -Se a temperatura não voltar ao normal após a administração dos antipiréticos, só por si, não é sinal de gravidade desde que baixe de 1,0º a 1,5ºC 3 - O tratamento da febre não serve para prevenir convulsões febris que, globalmente, são pouco comuns 4- As convulsões assustam quem as presencia, mas, em regra, não provocam danos cerebrais 5- Estão desaconselhadas medidas de arrefecimento (banho, compressas húmidas, ventoinhas) 6- As viroses, responsáveis pela grande maioria dos episódios febris, duram, em média, 4 dias completos Relativamente aos mitos, portanto, não são sinais de alarme, se: 1 – A temperatura não voltar ao normal, mesmo com antipiréticos 2 - Picos de febre com intervalos inferior a 4 horas 3 – Febre com duração até 5 dias 4 – A criança ficar mais parada, mais caída, mas consegue estar sentado no colo e/ou sair da cama sozinha 5 – Dormir mais do que o habitual, desde que não” excessivo” 6 – Comer pouco, mas aceita o leite e/ou outros líquidos nutritivos 7 – Ter 1 ou 2 vómitos esporádicos 8 – Ter um período de choro intenso, mas transitório (inferior a 2-3 horas) 9 – Delírio durante os picos febris Se tiver alguma dúvida ou sugestões para outros temas a abordar nesta rubrica, pode entrar em contacto para o email doutorpedrocouto@gmail.com

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6 SETEMBRO 2018 O NOTÍCIAS DA TROFA

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regresso às aulas

Dicas para fazer lanches saudáveis e divertidos no regresso às aulas Chega setembro, iniciam-se as aulas e, com elas, a preocupação em preparar as lancheiras! A nutricionista Ana Gonçalves Ferreira aceitou o desafio do NT e deu algumas recomendações para ajudar os encarregados de educação a preparar os lanches das crianças, que vão regressar, brevemente, à escola.

Bem, quer preparar lanches saudáveis para o seu filho? Deixo, antes demais, três dicas que considero fundamentais: 1- Ter sempre alimentos saudáveis em casa: as lancheiras costumam ser preparadas bem ao final do dia ou logo pela manhã. Será uma complicação se não tiver por perto alimentos saudáveis. Organize-se!

2- Ter sempre alimentos saudáveis, claro. Mas, acima de tudo, alimentos saudáveis que o seu filho goste. Colocar um lanche que ele não goste não será certamente uma boa opção! Para além disso, negociar com eles é importante. Mesmo que queira experimentar algo novo, pergunte o que ele acha sobre isso.

3- Ser criativo na apresentação dos lanches: as crianças comem muito com os olhos! Uma coisa é ter um pão normal com uma maçã. Outra é ter nozes com melancia cortada e dois pedaços de broa, por exemplo. Investir nas cores!

Então... o que deve ter uma lancheira saudável?

1- Água! Quanto à sua importância estamos conversados, não é? Pode optar por variar, preparando uma água aromatizada com fruta, sem adicionar açúcar, ou utilizar, por exemplo, paus de canela! Adquira uma garrafa com material mais resistente ou se reaproveitar garrafas de água, não utilize a mesma por um grande período de tempo.

2- Fruta: dar sempre preferência à fruta da época. Outras opções podem passar pela fruta seca (tamarâs, figos

L anches saudáveis podem ser divertidos e saborosos secos, alperces secos...) ou pela fruta desidratada (sempre sem adição de açúcar). No inverno também costuma cair bem um puré de maça com canela!

3- Frutos gordos e/ou sementes: nozes, amendoins, cajus, pistácios... Convém que sejam ao natural ou então tostados no forno.

4- Leite ou bebidas vegetais ao natural, queijos, iogurtes. Os iogurtes naturais são sempre a melhor opção. Se eles não gostam, preferir os iogurtes com valores reduzidos de açúcar. Comparar os rótulos é importante! E cuidado com os leites achocolatados: já temos algumas op-

Agrupamentos anunciam datas da receção aos alunos A contagem decrescente para o início do ano letivo 2018/2019 já começou. Nos últimos dias, os agrupamentos de escolas estão a dar informações aos alunos e encarregados de educação para a preparação para o início das aulas.

No Agrupamento de Escolas da Trofa, que abrange os estabelecimentos de ensino de Santiago e S. Martinho de Bougado, a receção aos alunos do 1.º ciclo e dos 5.º, 7.º, 11.º e 12.º anos (ensino regular e profissional) é feita pelas 9.30 horas de 17 de setembro (segunda-feira). No mesmo dia, a receção aos alunos dos restantes anos realiza-se às 14.30 horas.

Há uma reunião com o respetivo diretor de turma, em sala de aula a designar, onde serão tratados, entre outros, os seguintes assuntos: apresentação do regulamento interno do agrupamento, material escolar, preenchimento de cadernetas e documentos administrativos.

Para os meninos que vão frequentar o ensino pré-escolar, há uma reunião com os encarregados de educação a 13 de setembro, pelas 18 horas, nas respetivas escolas/sala de frequências. A reunião é feita com a educadora de turma, que tratará de assuntos sobre a organização do ano letivo e da receção, que acontecerá a 17 de setembro.

No Agrupamento de Escolas do Coronado e Castro, as crianças que entram pela primeira vez no ensino pré-escolar são recebidas no dia 14 de setembro, pelas 9 horas, em cada jardim de infância, assim como os alunos do 1.º ano, em cada escola.

Para a mesma hora está marcada a receção aos encarregados de educação e alunos e do alunos do 5.º ano da Escola Secundária do Coronado e Castro, em S. Romão do Coronado. Às 9.30 horas, é feita a receção aos encarregados de educação e alunos do 5.º ano da Escola Básica do Castro, em Alvarelhos.

O início das aulas, em horário normal, acontece em todas as escolas, a 17 de setembro.

ções com quantidades reduzidas de chocolate. Mas o ideal será sempre o leite simples. O mesmo se passa com as bebidas vegetais.

5- Pão (preferencialmente os mais escuros), cereais não açúcarados (como por exemplo flocos de aveia, centeio, cevada, milho, arroz estufado...), tostas, tortilhas de arroz ou milho (as crianças costumam adorar). Quanto às bolachas... são sempre mais problemáticas. Optar sempre pelas mais simples possível ou, melhor ainda... porque não passar umas horas divertidas na cozinha a fazer bolachinhas saudáveis? Hoje em dia as receitas são mais que muitas!

6- Hortícolas! É verdade. Porque não arriscar numas cenouras ou em uns tomates cherry? Vão fazer sucesso!

7- Outras opções podem passar por pipocas feitas em casa, panquecas, ovos cozidos, pão de banana, bolos de caneca sem adição de açúcar, azeitonas e tremoços...

A quantidade de alimentos que coloca na lancheira vai sempre depender do número de lanches que a criança vai fazer, da idade da mesma, atividade física que faz, entre outros. Cada criança é uma criança!

Antes de terminar... nas consultas de nutrição destinadas a crianças os pais costumam perguntar-me se não podem, uma vez por semana, colocar “um miminho” na lancheira.

Querem a minha sincera opinião? Coloquem o “miminho” SÓ se o vosso filho vos pedir. Não façam disso um hábito, uma rotina... Porquê mimar com alimentos que não lhe trarão benefício nenhum? E quando já existem muitas outras alturas e dias em que vamos facilitar?

E não se esqueça: uma Alimentação Saudável é deliciosa. Transmita isso aos seus filhos, SEMPRE! Investir numa Alimentação Saudável para o seus filhos é investir na Vida deles!

Ana Gonçalves Ferreira

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O NOTÍCIAS DA TROFA 6 SETEMBRO 2018

Atualidade

Sismo de magnitude 4.6 sentido em todo o concelho Um sismo de magnitude 4.6 na escala de Richter foi sentido por todo o concelho da Trofa. Ao NT chegaram relatos de camas e outros móveis a abanar e um som semelhante a um avião. CÁTIA VELOSO “Estava a dormir e, de repente, acordei com a cama a abanar. Meio sonâmbulo, pensei que até parecia um tremor de terra, porque tremia bastante, mas depois pensei que era eu a sonhar”. Afinal, Abel Ferreira, residente na cidade da Trofa, não estava a sonhar, porque a terra tremeu mesmo na manhã de terça-feira, 4 de setembro. Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), o abalo foi registado às 7.12 horas e teve epicentro no oceano, a 139 quilómetros a noroeste de Peniche. Foi sentido um pouco por todo o Norte e Centro de Portugal, inclusive no concelho da Trofa.

Conceição Sá, residente na Maganha, contou ao NT que sentiu “bem” o sismo, que “abanou com a cama toda”. “O barulho parecia ser de um avião”, relatou. Ricardo Monteiro, de Guidões, também assemelhou o som provocado pelo terramoto a um avião: “Comecei por acordar devido a um barulho semelhante ao passar de um avião. Mas constante. Foi isso que estranhei. Alguns segundos depois, senti a casa a tremer. Foi uma vivência nova para mim. Foi estranho. Nem imagino como será o barulho e o tremor de terra dos piores. Nem quero”, testemunhou.

Cândida Sousa também sentiu “perfeitamente” o tremor de terra e viu que “a porta do quarto, que estava encosta-

GNR apreendeu armas de fogo Na sequência de uma denúncia de violência doméstica, militares do Posto Territorial da Trofa deslocaram-se a uma habitação, no lugar da Maganha, no dia 21 de agosto, e apreenderam duas armas de fogo e

19 munições.

A apreen são foi feita como medida cautelar, uma vez que a alegada vítima, de 45 anos, seria constantemente ameaçada de morte por parte do seu marido, também de 45 anos.

Os factos foram remetidos ao Tribunal Judicial da Comarca de Santo Tirso.

Homem alcoolizado andava aos tiros no Muro No mesmo dia, a Guarda Nacional Republicana foi solicitada para a freguesia do Muro, onde foram disparados tiros. Chegados ao local, os militares encontraram um homem, armado com uma caçadeira.

Depois de lhe retirada a arma, o homem foi sujeito ao teste de alcoolemia, que registou uma taxa de 1,2 gramas de álcool por litro de sangue.

A arma foi apreendida e o homem notificado para comparecer em tribunal, na manhã de quinta-feira.

CRÓNICA

O preço da apatia

Sismo teve epicentro no mar da, fechar-se”. Já Tânia Quintas, de Cidai, conta que viveu um momento “assustador”. “Nunca tinha sentido nada assim. Fiquei sem reação. Quando terminou, fui logo lá fora ver se tinham existido estragos”, referiu.

Ao NT chegaram ainda relatos de pessoas que sentiram o sismo em Cedões (Santiago de Bougado) , S. Mamede do Coronado, Alvarelhos, Covelas e Calendário (Vila Nova de Famalicão).

O sismo teve magnitude 4.6 na escala de Richter, a 40 quilómetros de profundidade, e foi classificado com nível III na escala de Mercalli Modificada, que determina a intensidade a partir dos efeitos nas pessoas e nas estruturas construídas e naturais.

Ainda de acordo com o IMPA, foi registada uma réplica de magnitude 2.6, às 7.29 horas, com epicentro na mesma região e a 31 quilómetros de profundidade.

Condutor alcoolizado Homem detido por violência doméstica detido sem carta, Um homem, residente na Abelheira, S. Martinho de Bougado foi detido por suspeitas de violência doméstica. A Guarda Nacional Republicana foi chamada para um cenário de violência, na tarde de domingo, 2 de setembro, e já na presença dos militares, o homem, que estava alcoolizado, terá ameaçado de morte a esposa.

Foi detido e presente ao Tribunal de Matosinhos, na segunda-feira, e vai ficar a aguardar julgamento em liberdade, com vigilância eletrónica, estando impedido de contactar ou se aproximar da esposa.

João Mendes

seguro e inspeção

A GNR da Trofa deteve um condutor com 30 anos de idade, residente em Alvarelhos, no dia 25 de agosto, cerca das 19.30 horas, na Rua Aldeias de Cima, em Santiago de Bougado.

O homem esteve envolvido num acidente de viação e apresentava uma taxa de alcoolemia de 1,77 gr/litro de sangue. O condutor, que circulava numa viatura Ford Focus, não tinha habilitação legal para conduzir e o veículo não tinha seguro nem inspeção. Um outro homem que estava na viatura colocou-se em fuga quando se deu a colisão.

A mesma viatura, minutos antes, esteve envolvida num acidente junto à agência do Banco BPI, no centro da cidade da Trofa, tendo-se colocado em fuga. Ainda antes, cerca das 18 horas, o condutor, acompanhado de outro indivíduo, causou desacatos num café em Guidões e colocou-se em fuga antes da chegada da GNR. Já no dia 21 de agosto, foi detido um condutor, morador em Finzes, que apresentava uma taxa de alcoolemia de 2,39 gr/l. O homem, de 55 anos, foi notificado para comparecer em tribunal, na manhã do dia seguinte.

Assalto a moradia Na noite de 17 para 18 de agosto, uma moradia, na Rua dos Jarretes, em Santiago de Bougado, foi alvo dos amigos do alheio. Os assaltantes entraram por uma janela, que foi estroncada, e furtaram diversas peças em ouro e cerca de 200 euros em dinheiro.

No passado dia 3 de Julho, na sequência de uma publicação no blogue …e a Trofa é minha, que visava partilhar informação da autarquia sobre o programa Casa Segura, uma parceria entre a Polícia Municipal (PM) e a CM da Trofa, antigos operacionais da PM da Trofa surgiram na caixa de comentários, manifestando fortes dúvidas sobre o programa e revelando que a força havia sido reduzida de mais de 10 para dois agentes, número manifestamente insuficiente para executar qualquer programa de policiamento de proximidade, num concelho com 72km2 e cerca de 40 mil habitantes.

Confesso que tenho muita dificuldade em perceber como é que uma força de segurança com tão poucas unidades, que segundo pude apurar são 3 e não 2, comandante incluído, consegue desenvolver as suas actividades quotidianas, quanto mais levar a cabo um programa de policiamento de proximidade minimamente estruturado. Três pessoas (uma para cada 13,3 mil cidadãos trofenses) não fazem milagres, por muito bons que sejam a fazer o seu trabalho.

A minha dificuldade de compreensão aumenta substancialmente quando me deparo com os vários estágios remunerados, avenças e ajustes directos, que parecem desenhados à medida de militantes dos partidos no poder na Trofa, militantes esses que tiveram um papel particularmente activo na campanha eleitoral de 2017. Porque não tenho dúvidas que o concelho da Trofa precisa mais de polícias municipais do que de boys partidários. E se há dinheiro para tachos e favores, porque não optar antes por reforçar a Polícia Municipal? Não haverá outra forma de pagar lealdades políticas, que seja menos custosa para o endividado erário público trofense?

São as prioridades que temos, num concelho onde a criminalidade parece aumentar, onde os assaltos a carros no centro da Trofa são constantes e onde os actos de delinquência se multiplicam. Num concelho onde há dinheiro para avenças chorudas, para financiar folhetins partidários travestidos de órgãos de comunicação social e manobras de propaganda pré-eleitoral, como o almoço sem precedentes que há um ano foi oferecido a centenas de idosos do concelho na Quinta da Malafaia, a um mês das eleições autárquicas, e que contou com a presença da elite política local em peso.

Faz falta, é minha forte convicção, um movimento organizado de cidadãos trofenses, capazes de monitorizar a forma como o nosso dinheiro é gasto, pressionando, desta forma, a actividade dos responsáveis políticos locais. Um movimento imune aos polvos partidários, que assuma um compromisso, sem reservas, com o superior interesse da Trofa e dos trofenses. Um movimento acima dos partidos e das batalhas eleitorais, construído a pensar no futuro e não nas próximas eleições, que escrutine qualquer responsável político e não apenas os que não professam os seus ideais. Porque só uma sociedade organizada e consciente da sua condição será capaz de lutar contra a má despesa pública, contra os arranjos partidários e contra as obras públicas inflacionadas.

Até lá, continuaremos a pagar o elevado preço da nossa apatia. Continuaremos a assistir ao mesmo despesismo, ao mesmo festim de cargos e favores, à mesma negligência, sabendo, lá no fundo, que nada disso é necessariamente inevitável. Continuaremos a dizer que são todos iguais, que os que virão a seguir serão iguais ou piores e que nada podemos fazer contra tão poderosas individualidades. E continuaremos a saber, bem lá no fundo, que nada disso é verdade. Porque somos muito mais do que julgamos. Muito mais e muitos mais.

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6 SETEMBRO 2018 O NOTÍCIAS DA TROFA

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Atualidade

Presidente da comissão faz balanço das festas da Senhora das Dores

GNR e Bombeiros chamados para... defumação de chouriças O alerta foi dado para os Bombeiros Voluntários da Trofa cerca das 00.30 horas, desta quarta-feira, 5 de setembro, para um incêndio num café na Rua Santa Isabel, em Alvarelhos. Chegados ao local, os Bombeiros verificaram que não existia nenhum foco de incêndio, mas sim,

fumo proveniente da def u m aç ão de c hou r iç a s , que estava a ser efetuado por um vizinho do café.

Para o local, a corporação da Trofa mobilizou um veículo urbano de combate a incêndios, com cinco elementos, e a GNR, com dois militares.

Menor saiu de casa para ir ter com namorado à Figueira da Foz A GNR da Trofa foi contactada pelos pais de uma adolescente de 15 anos, moradora em S. Mamede do Coronado, no dia 23 de agosto, dando conta do desaparecimento da menor, que desconfiavam ter viajado de comboio para a Figueira da Foz, para, alegadamen-

te, se encontrar com o namorado.

A Guarda diligenciou junto da PSP figueirense apoio para encontrar a jovem, o que veio a acontecer quando a adolescente saiu do comboio na estação da Figueira.

As notícias da Trofa em vídeo

www. trofa. tv

Jorge Silva sabia, à partida, que tinha aceitado um desafio de grande responsabilidade ao presidir a comissão de festas em honra de Nossa Senhora das Dores. Como “trofense de gema” assumido, quis revolucionar o programa cultural e a disposição da festa, afetada pela mudança dos tempos e da cidade. Após convite endereçado pelo pároco Luciano Lagoa, o empresário aceitou chefiar a comissão de festas, este ano, a cargo da aldeia da Gandra.

Alterou a disposição da romaria, e uma das novidades foi o regresso dos divertimentos ao Parque Nossa Senhora das Dores, “criou” uma rua exclusiva para a gastronomia e “piscou” o olho às gerações mais novas, com espetáculos musicais ao seu gosto.

Quis também inovar no fogo de artifício, que garantiu ter sido uma das maiores apostas da comissão de festas, mas o enguiço bateu-lhe à porta, com o alerta vermelho devido ao calor extremo, que levou o Governo a proibir os espetáculos pirotécnicos. Tanto o fogo de artifício de sábado à noite, 17 de agosto, como o de domingo, dia 18, foram adiados para a quarta-feira seguinte, numa alteração que provocou, à partida, elevados cons -

E spetáculo pirotécnico recebeu algumas críticas negativas trangimentos e quebra de público.

Além disso, ouviram-se algumas críticas negativas à qualidade do espetáculo de fogo de artifício. Jorge Silva explicou ao NT que, além do nevoeiro que dificultou a visibilidade do público, a empresa contratada não apresentou o projeto contratado pela comissão de festas. “A empresa apresentou-nos um espetáculo que, a comparar com outra concorrente, era muito superior. Surpreendeu-nos o vídeo que nos mostraram desse espetáculo pirotécnico e disseram que o que tínhamos visto era o que ia ser colocado na Alameda e que nunca na Trofa se tinha assistido a uma coisa daquele género. Mas o que foi apresentado ficou aquém do esperado e do que foi contratado”, asseverou.

Jorge Silva afirmou ainda que “não estava à espera” da disposição do espetáculo de fogo preso, que decorreu de frente para a Rua de S. Martinho e não de frente para o Parque Nossa Senhora das Dores, impedindo que muito do público conseguisse ver.

O presidente da comissão de festas também assaca responsabilidades à empresa contratada para a colocação de iluminação pelo atraso na instalação das estruturas. “A empresa prestou-nos serviço na festa do Espírito Santo, na ExpoTrofa e correu tudo muito bem.

No final da ExpoTrofa, abordei logo a empresa para saber quando é que iria começar a montagem da iluminação e disseram-me que seria de seguida, o que não veio a acontecer. Na semana anterior às festas, e de-

pois de muita insistência da nossa parte, começaram a montagem de uma iluminação que não tinha sido a que nós contratamos”, explicou, afirmando que estava previsto que “todas as árvores do Parque seriam iluminadas”.

O ser v iço cont ratado, acrescentou , está documentado “num vídeo” que está “na posse da comissão de festas” e que “era algo que nunca tinha sido visto na Trofa”.

Apesar dos contratempos, e de ter “retirado muito tempo” à família e à empresa que gere, Jorge Silva fez um balanço positivo da organização das festas e do trabalho de toda a equipa da comissão, sublinhando a “afluência dos jovens” ao Parque e os “vários comentários positivos” da população.

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O NOTÍCIAS DA TROFA 6 SETEMBRO 2018

Atualidade

Coronado ConVida atraiu milhares de pessoas a S. Mamede Junta do Coronado organizou a iniciativa Coronado ConVida para atrair visitantes ao Coronado, divulgar as suas tradições e dar a conhecer o seu comércio apoiando assim a economia local.

HERMANO MARTINS

Entre 30 de agosto a 2 de setembro, o Largo do Divino Espírito Santo, em S. Mamede do Coronado, foi palco de mais uma edição da iniciativa Coronado ConVida, um certame que serviu para mostrar o artesanato, a cultura e as tradições da Vila. Além destas vertentes, o humor e o apoio ao comércio local estiveram em destaque, com um espetáculo de stand up comedy e a realização de um desfile de moda das lojas locais, na noite de 30 de agosto.

No dia seguinte, a noite foi dedicada à comédia, com João Seabra

e Joel Ricardo Santos a protagonizarem um dos momentos mais esperados e divertidos do certame.

O primeiro dia de setembro foi dedicado ao folclore com a subida ao palco dos ranchos No domingo, 2 de setembro, decorreu a Festa dos Êxitos Portugueses com zumba e atuação do grupo As Rebeldes, Pedro Cruz, Sylvia, Rafaela Santos, Ricardo Mateus, Rui Fontelas, Manu, Marta Miranda, Daniel Miranda, Vítor Faria, Deniz Pereira, Porfírio Manuel, Pedro Vieira, Ben, Sérgio Santos e Bruno Fernandes, numa tarde repleta de música.

A 8.ª edição apresentou algumas novidades, nomeadamente o número de dias de certame. De oito passaram a quatro, “atendendo ao feedback ao longo das edições anteriores”, explicou José Ferreira, presidente da Junta de Freguesia do Coronado. “Foi necessário readaptar a agenda e

E spaço de restauração muito concorrido concentrar a iniciativa num número mais reduzido de dias”, frisou.

Outra das novidades esteve relacionada com a organização do espaço. “Este ano, usamos bancas em vez de stands, criando mais harmonia, o espaço para o público está mais fluído e os expositores podem mostrar melhor os seus produtos.

O objetivo é tornar “o Coronado ConVida uma iniciativa mais intensa, atrair mais gente e dar a conhecer a Vila”. “Queremos que este Coronado ConVida, que é uma referência já na nossa comunidade, cresça de forma sustentada”, adiantou o autarca que fez um balanço extremamente positivo destes quatro dias.

No certame marcou ainda presença uma comitiva francesa, liderada pelo presidente da Câmara de Saint Benoît, França, e seu executivo, que quiseram conhecer o Coronado e o concelho, a convite do presidente da Junta, com quem foi estabelecido protocolo de geminação.

Coronado e município francês assinam protocolo de geminação José Ferreira quer levar empresas e associações do Coronado a estabelecer relações de cooperação e comerciais com as suas congéneres em Saint Benoît, França. HERMANO MARTINS Este município francês de Saint Benoît e a freguesia do Coronado assinaram, no sábado, 1 de setembro, um Protocolo de Geminação nas áreas da Diplomacia Económica, na vertente Cultural e de Turismo.

O acordo foi firmado por José Ferreira, presidente da Junta de Freguesia do Coronado, e Dominique Clement, presidente de La Mairie – Câmara Municipal de Saint Benoît, da região de Paris.

Este protocolo tem como principal objetivo, de acordo com o presidente da Junta do Coronado, “intensificar a cooperação entre as duas entidades, contribuindo para o desenvolvimento, não só na área cultural e turística, mas também, e sobretudo, para o desenvolvimento das relações económicas entre as empresas dos dois territórios”. “Pretendemos estreitar laços entre as nossas empresas, não só do Coronado mas, do concelho da Trofa, com as empresas francesas instaladas em Saint Benoît e possibilitar que se abram novos mercados e novas relações comerciais entre as duas regiões”, garantiu o autarca.

Durante a estadia no Coronado, a comitiva francesa visitou empresas, locais históricos e pontos turísticos da freguesia e tiveram oportunidade de ficar a conhecer o evento organizado pela Junta, Coronado ConVida.

Passagem obrigatória foi o Jardim Escultura de Alberto Carneiro, Parque de Autocaravanas, Largo de Feira Nova, entre outros.

P rotocolo visa estabelecer relações de cooperação e comerciais

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6 SETEMBRO 2018 O NOTÍCIAS DA TROFA

Quatro bólides feitos na Trofa participam na Corrida Mais Louca Elas são as Wildcats, eles os Manfiosos, elas são as Stone Girls e eles os Assapadores Voluntários, mas, na verdade, todos vão assapar, no domingo, no parque Eduardo VII em Lisboa, na terceira edição da Corrida Mais Louca do Mundo. HERMANO MARTINS Os bólides de quatro rodas, mas sem motor, estão a ser construídos pelos 16 amigos, da Trofa e da Maia, que, levam já cerca de cem horas de trabalho para que domingo, divididos em grupos de quatro, possam acelerar na aventura da Redbull.

Pedro Costa, porta voz do grupo, explicou que é a segunda vez que vão participar nesta competição e que levam um objetivo, “fazer capotar um dos carros”, adianta em tom de brincadeira durante mais um serão de trabalho, onde não falta o churrasco e a alegria contagiante entre o grupo dos 16 aventureiros e suas famílias.

Wildcats, M anfiosos, Stone Girls e A ssapadores Voluntários preparam- se para a Corrida M ais L ouca Mas a grande novidade da edição de 2018 para os aventureiros reside no facto de haver duas equipas de homens e duas de mulheres, num claro cumprimento dos princípios de igualdade de género, brincam elas, que não quiseram deixar que nenhum dos elementos masculinos coloque o pé, nem

mesmo as mãos, nos seus veículos. De trincha na mão, óculos de proteção e fato macaco, elas, tal como eles, preparam com minúcia as verdadeiras obras primas.

Os carros estão a ser construídos em Guidões, na Trofa, com materiais comparticipados apenas pelos elementos do grupo que

conta com o apoio da Câmara Municipal da Maia, que disponibiliza o transporte.

Os veículos são originais e, segundo Pedro Costa, já foram, alguns deles, feitos e desfeitos, garantindo, porém, que “no domingo, vai estar tudo preparado para rolar sobre rodas”.

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Atualidade

O Grande Prémio Red Bull Lisboa - A Corrida Mais Louca do Mundo regressa a Portugal no dia 9 de setembro para a sua terceira edição. Criatividade, boa disposição e muita velocidade são os ingredientes-chave de uma fórmula que tem encantado o Mundo.

Além do gosto pela velocidade, a primeira condição para participar na Corrida Mais Louca do Mundo é ter mais de 16 anos. As equipas são compostas por um máximo de quatro elementos, um coletivo que deverá meter mãos à obra para conceber os mais originais veículos sem motor (o único combustível permitido é Red Bull!). As dimensões das máquinas estão limitadas a três metros de comprimento, dois de largura e 2,5 de altura, para um peso máximo de 80 quilos.

No dia da corrida, as formações eleitas vão ser avaliadas por um júri, tendo em conta três fatores: tempo, criatividade/originalidade do veículo e interatividade com o público.

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O NOTÍCIAS DA TROFA 6 SETEMBRO 2018

Atualidade

Há festa na Santa Eufémia até ao dia 23

Duarte

NO PÓ DOS ARQUIVOS

São oito dias dedicados às festividades. Em Alvarelhos, já se começou a honrar Santa Eufêmia, numa festa que se prolonga até 23 de setembro.

R ev. Hilário A ntónio de Faria

11/10/1717 (S. M. Covelas) - 13/05/1794 (S. M. Bougado)

CÁTIA VELOSO

Depois de no dia 2, o recinto junto ao santuário já ter sido animado pelo conjunto típico A Rapaziada, as festividades retomam no domingo, 9 setembro, com a atuação do grupo Vozes do Tâmega, a partir das 14 horas. O espetáculo interrompido às 15.45 horas para a celebração da missa, continua uma hora depois.

No dia 15 de setembro, o palco está reservado para o grupo Os 4 Mens, cabeça de cartaz da festa que, nesse dia, inicia com a Fanfarra de Santa Maria de Alvarelhos, pelas 8.30 horas, seguindo-se duas missas no santuário. À meia-noite, o céu de Alvarelhos ilumina-se com a sessão de fogo de artifício.

No dia seguinte, há três missas pela manhã, que também ficará marcada pela encenação das rusgas de antigamente, às 8 horas.

A 17 de setembro, além das missas no santuário, pela manhã, a festa reserva uma tarde de música com a Banda da Trofa e da Associação Recreativa e Musical Vilela.

O monte de Santa Eufémia torna-se o epicentro das concertinas e cantares ao desafio no dia 22

M. Moutinho

Monte de Santa E ufémia vai encher nos próximos fins de semana está situado no ponto mais alto de Alvarelhos, onde está edificada a Capela em honra da Santa Eufémia. Existe a convicção de que o Santuário terá sido construído no último quartel de 1500.

Mas devido à enchente de romeiros que sempre se deslocavam à pequena ermida para rezar à Santa, em 1728 foi construída uma capela maior, tendo sido reformada em 1899 e um século depois, em 1996, foi totalmente restaurada e ampliada.

Agora possui três altares, com as imagens de Santa Eufémia, São Barnabé, Santa Quitéria, Santa Lenda da Santa Eufémia Reza a história, que Santa Eufé- Rita de Cássia, Santa Luzia e Sanmia livrou um eclesiástico e um se- to Expedito.

No alto do monte existe aincular, de perigos mortais no mar e em outras enfermidades. Estes da uma cruz, a poucos metros da dois homens juraram então não Capela, com 14 metros de altura. mais prestar culto a outros santos Foi erigida no século XX e benzisenão a Santa Eufémia, que lhes da por D. António Barroso, o então Prelado portucalense, no dia salvara a vida.

O "Monte de Santa Eufémia", 11 de Setembro de 1904.

de setembro, com o 19.º festival, a partir das 15 horas. Está garantida a participação de Borguinha, Deolinda Passos, Maria Celeste, Naty Vieira, Pedro Cachadinha, os tocadores Cerqueira da Lixa e Pereira da Lixa, entre outros.

O último dia de festa, 23 de setembro, reserva o 43.º Festival de Folclore, com participação de ranchos e grupos foclóricos de Alvarelhos, Serzedelo, Póvoa de Varzim, Vale Domingos (Águeda) e S. Martinho da Gandra (Ponte de Lima), a partir das 14 horas.

Foto: Sons do Minho

S. Romão animou com festas de S. Bartolomeu

S. Romão do Coronado saiu à rua dia 26, foram os cabeças de carpara as festas em honra de S. Bar- taz, que também incluiu uma noitolomeu, de 23 a 26 de agosto. Fo- te de folclore, no dia 24, apadriram quatro dias de festa que en- nhada pelo Rancho Folclórico de cheram o recinto junto à capela a S. Romão, Rancho Típico de Espoque o santo dá nome, também gra- sende, Rancho Folclorico da Casa ças à animação musical programa- do Povo de Ruivães e Grupo Etnoda pela comissão de festas. Sons gráfico da Escola Preparatória de do Minho, no dia 25, e Tekos, no Rio Tinto.

No domingo, dia 26, o momento alto aconteceu com a procissão em honra de S. Bartolomeu, depois de um dia que também contemplou a participação da Banda de Música de S. Tiago de Lobão e Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Pedrouços.

Calaram-se as bandas e os foguetes. Desceram-se os mastros e os arcos. Desligaram-se as luzes. Guardaram-se as bandeiras e as opas.

Desfizeram-se os andores. Terminaram as Festas de Nossa Senhora das Dores. Continuará – porque se manterá por anos e séculos! – a «especial devoção que os moradores da freguesia de S. Martinho de Bougado têm a Nossa Senhora das Dores». Continuará a Capela. Também a memória do Abade Inácio Pimentel e do Conde de São Bento, promotores da sua construção e ampliação.

Seria estulta a pretensão de restringir a um lugar secundário o contributo do Abade Inácio Pimentel. Longe de mim! Tendo ele ingressado, em 1723, na Congregação do Oratório do Porto, e tendo sido «o culto de Nossa Senhora das Dores difundido pelos Oratorianos, durante o século XVIII», são factos que sustentam o seu inquestionável desvelo pela construção da capela de Nossa Senhora das Dores. Mais do que o procedimento normal, que é o de relacionar o facto com o nome do superior hierárquico, ainda que, apenas à data, ocupe o cargo. Bem conheço o que escreveram, a propósito, Pereira da Silva e António Cruz, a cuja memória me curvo, pelos seus conhecimentos. E também outros, em recente publicação evocativa dos 250 anos da construção da Capela de Nossa Senhora das Dores: Napoleão Ribeiro e Laura Silva, do Gabinete do Património Cultural, e Graciete Teixeira, do Arquivo Municipal.

Isto não invalida, porém, que admita que o «padre coadjutor P.e Hilário António de Faria» tenha abraçado, de todo o coração, o «desejo de erigir uma capela de Nossa Senhora das Dores, no lugar chamado Monte da Carriça». Pendo a crer que o Rev. Hilário António de Faria tenha sido o redactor da petição «dos moradores da freguesia». Também ele o era e foi durante quase meio século, de 1746 a 1794. Petição que, em Junho de 1766, entrara na Diocese do Porto. Diocese sem bispo, à data, acrescente-se. Depois do falecimento do Bispo D. Fr. José Maria da Fonseca e Évora (16 de Junho de 1752), só em 31 de Agosto de 1756, após se conservar a sé vaga durante quatro anos, foi nomeado o Bispo D. Fr. António de Sousa.

Para o Rev. Hilário António de Faria foi a paróquia de São Martinho, não de Covelas, onde nasceu, mas de Bougado, a paróquia da sua vida.

Aqui permaneceu 48 anos, igualando a soma da duração da paroquialidade do Abade Francisco Pimentel (24 ) mais a do Abade Inácio Pimentel (24). A sua actividade pastoral em São Martinho de Bougado ter-se-á iniciado dois anos antes da data que lhe tem sido atribuída, 1748. Os assentos paroquiais comprovam-no. Em 31 de Janeiro de 1746 se receberam os nubentes André de Azevedo, da Aldeia de Real, e Maria Domingues, da freguesia de Ribeirão. No dia 7 de Agosto de 1746 foi baptizado Manuel, filho de Manuel de Azevedo e de sua mulher Ana Domingues, da Aldeia de Paradela. Nos dois assentos, assinou, como testemunha, o P.e Hilário António de Faria, Coadjutor. O Reverendo Padre Hilário António de Faria, natural de Covelas e morador em São Martinho de Bougado, faleceu no dia 13 de Maio de 1794.

(Paróquia de São Martinho de Bougado. Assentos de Óbitos, 4 – 1029) Tempo que bonda para que sinta, como seus, os desejos dos moradores da freguesia. Como eles, «o desejo de erigir uma capela de Nossa Senhora das Dores»!

Assento do baptismo de Hilário: Hilário, filho de Domingos António e de sua mulher Margarida Duarte, da aldeia de Lemende, desta freguesia de São Martinho de Covelas, nasceu aos onze dias do mês de Outubro de mil setecentos e dezassete e foi baptizado aos dezassete dias do mesmo mês. Foram padrinhos, eu, Abade, por nomeação de seus pais, e Maria, filha de Francisco da Silva, do lugar de Outeirô, desta freguesia, e testemunhas João Domingues e João António, do lugar de Lemende, e a maior parte da freguesia. Eu, Abade que o baptizei, dia, mês, e era ut supra. O Abade Hilário Luís da Silva.

(Paróquia de São Martinho de Covelas. Assentos de Baptismos, 2 – 618)

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6 SETEMBRO 2018 O NOTÍCIAS DA TROFA

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Economia

Frezite comemora 40 anos a olhar para o futuro Frezite conta com mais de 500 colaboradores e está presente em meia centena de países, onde está na linha da frente do setor metalomecânico, posição alcançada fruto da visão e estratégia da sua administração.

CÁTIA VELOSO/HERMANO MARTINS

Eusébio Silva é o colaborador mais antigo a trabalhar na Frezite.

Conta 39 anos ao serviço, menos um que a empresa, que nasceu a 1978, fruto da ousadia de dois empreendedores que, formados profissionalmente na Mida, sonharam com um negócio promissor, que atualmente dá cartas internacionalmente.

Hoje apenas representada por um dos fundadores, José Manuel Fernandes, a Frezite abriu portas na Trofa, mas há muito que as escancarou para o mundo, assumindo-se um grupo com 500 colaboradores espalhados por empresas em cerca de meia centena de países.

Mas nem tudo se resume a rosas e na vida da Frezite os espinhos existiram, principalmente

com a separação dos sócios José Manuel Fernandes e Alfredo Ferreira de Abreu, nos finais de 1991.

Numa altura em que uma nuvem negra surgiu por cima da empresa, baixar os braços nunca foi alternativa, garante Fernandes. O chairman relembrou que teve muita gente que o encorajou a seguir em frente com o projeto, apesar do risco de endividamento. “Fazendo jus a uma visão muito própria no grupo Frezite, habituamo-nos a depois das montanhas ver os vales e assim temos feito ao longo da nossa vida”, sustentou.

O empresário que há 40 anos luta pelo desenvolvimento de novas tecnologias de produção, apoia a investigação e sobretudo as parcerias entre o mundo empresarial e os centros de conhecimento e universidades, nunca descurando a formação profissional.

A atitude positiva em relação ao futuro parece ter contagiado a geração seguinte, a atentar pelas palavras do filho de José Manuel Fernandes, atual CEO do grupo.

E aqui estão alguns ingredientes para a receita que Tiago conside-

José M anuel F ernandes foi um dos fundadores da F rezite ra alimentar o sucesso da Frezi- dustrial e tecnológico, que quete: “Temos de lutar todos os dias remos que seja de profunda propara sermos incomparáveis, ser- ximidade ao nosso cliente e que mos globais, pois se estivermos os produtos e os serviços que enem várias localizações, podemos tregamos influenciem a rentabiaprender. É também fundamental lidade do nosso cliente. Trabasermos mais ágeis e sermos tec- lhamos para setor das madeiras, automóvel, aeroespacial e agora nológicos”.

Hoje em dia, a Frezite é mui- também ao Espaço”.

Assim como no passado a Frezito mais do que uma empresa de ferramentas, garante Tiago Fer- te teve de se reinventar para sinnandes. “Este é um negócio in- grar num mercado muito compe-

titivo, os próximos tempos também se adivinham desafiantes.

Para fazer face a esses desafios, foi traçado o plano Foco 20-23, através do qual foi traçada a visão estratégica para o futuro da organização.

Os louros de 40 anos de grandes vitórias já ninguém os tira e na cerimónia evocativa da data, foram exaltados publicamente pelo presidente da AINMAP, Aníbal Campos, que referiu que a Frezite “é um grupo emblemático, que pertence a um setor igualmente emblemático, que tem uma pujança enorme, que mais emprego dá e que é o principal exportador da indústria”.

Já o presidente da Câmara da Trofa, Sérgio Humberto, enalteceu o percurso da empresa e o trabalho desenvolvido por todo o universo Frezite, “por terem de remar todos para o mesmo lado e trabalharem em equipa”.

Cerca de 80 por cento das vendas da Frezite são geradas na exportação. Para 2018, as expectativas passam por chegar aos 45 milhões de euros de faturação.

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O NOTÍCIAS DA TROFA 6 SETEMBRO 2018

Atualidade

Trofense vence Maria da Fonte com “bis” de Bruno Moraes Memórias e Histórias da Trofa por José Pedro Maia Reis

A Gripe Espanhola no Vale do Ave

foto: CD Trofense

Um “bis” de Bruno Moraes deu a vitória ao Trofense diante do Maria da Fonte, por 1-2, na 4.ª jornada da série A do Campeonato de Portugal. O brasileiro, ex-portista, marcou aos 66 e 73 minutos, assumindo-se assim como um elemento fundamental para o triunfo alcançado, que coloca a formação da Trofa no 5.º lugar da série, com sete pontos. O golo do Maria da Fonte foi marcado aos 90 minutos, por Tanela.

Esta foi a segunda vitória dos trofenses depois da derrota caseira frente ao Pedras Salgadas (1-2), triunfo no reduto do Felgueiras (1-2) e empate inaugural diante do Mirandela (0-0).

Em igualdade pontual com o Trofense está o Fafe e acima encontram-se S. Martinho e Mirandela, com oito pontos, e Vizela, com nove.

O campeonato vai parar uma semana, mas este domingo, há futebol na Trofa, com a 1.ª eliminatória da Taça de Portugal. A equipa treinada por Hélder Pereira defronta o Vizela e o jogo está marcado para as 17 horas. Os bilhetes podem ser adquiridos a partir desta quinta-feira e custam cinco euros, para sócios, e 7,5 euros para não sócios. C.V.

Bruno Moraes marcou os dois golos do T rofense

Daniel Santos garantiu a vitória do Troféu Urban Race, na categoria de elites, na quinta e penúltima prova da competição. Nas 3 horas de resistência Galos Urban Race, em Barcelos, no dia 1 de setembro, o betetista de Alvarelhos, a representar a Ruprec Team, foi 3.º classificado na categoria, e garantiu, praticamente, a conquista do Troféu.

Num percurso praticamente citadino, onde os participantes percorreram as ruas históricas do centro de Barcelos, Daniel Santos garantiu o último lugar do pódio, ficando atrás do atual compeão nacional de estrada e de contrarrelógio Domingos Gonçalves, atleta profíssional da Rádio Popular Boavista, e Roberto Ferreira, do BTT Seia.

Tem sido uma boa época, alías, até considero a minha melhor época a nível de desempenho desportivo", adiantou o corredor ao NT, salientando também o projeto que criou, a Ruprec Team, que já tem dado frutos, com um campeão regional do Porto. "E tudo indica que terá também um campeão regional do Minho", concluiu. C.V.

foto: sergio rodrigues

Daniel Santos preparado para agarrar Troféu Urban Race

Daniel Santos ficou em 3.º no Galos Urban R ace

O Rio Ave fez nascer em seu torno o “Vale do Ave” que se destacaram pelo seu enorme dinamismo económico, uma das zonas mais industrializadas do país.

As fracas condições de vida da classe operária com os operários a viverem miseravelmente em habitações sem condições e a fraca alimentação contribuiu de forma decisiva para o desenvolvimento da epidemia.

No município famalicenses nas freguesias de maior desenvolvimento industrial (Delães, Bairro, etc. etc.) na fase mais elevada da propagação ultrapassava os oitocentos infetados. Um número nefasto, próximo do cataclismo em muito superior à população de muitas das freguesias.

No meio rural deverá ser destacada a mentalidade, nos meios rurais havia uma tendência de pertença a uma família mais intensa e muitos dos enfermos preferiam ficar em casa em vez de rumarem ao hospital e estando a viver no mesmo espaço da sua família facilmente a doença encontrava um terreno favorável para a sua propagação.

Na perspetiva de compreender as lacunas no Vale do Ave, na área do município de Vila Nova de Famalicão com perto de quarenta mil habitantes havia apenas seis médicos para prestar assistência a toda a população.

A vida da maioria dos operários era miserável e ocorria com elevada facilidade o surgimento de cadáveres em casas de operários. Uma das situações passou-se na cidade de Guimarães com uma das vítimas mortais da doença a ser encontrada com vários filhos em seu torno, inclusivamente com dois filhos de pouco tempo de vida no seu regaço.

O impacto da epidemia nos meios industriais era enorme, provocava por vezes situações surrealistas com o jornal, A Semana Tirsense, a anunciar nas suas páginas a 6 de outubro de 1918 que o jornal ao invés de ter as habituais quatro páginas tinha apenas duas, porque a maioria dos funcionários da sua gráfica estavam doentes e não foi possível manter o nível de trabalho das edições anteriores.

O número de mortos era elevado e na tentativa de diminuir as ondas de pânico na população, optou-se por não tocar os sinos no momento das cerimónias fúnebres para que a própria população não se apercebesse do real número de mortos e a real dimensão da tragédia que os rodeava.

Havia situações inusitadas, enormes fogueiras nas cidades com ramos de eucalipto para tentar erradicar a doença, na realidade acabariam os casos de doença nas zonas onde se realizava essa prática por diminuírem os novos casos. Comum ver em Famalicão essa prática a decorrer por várias semanas.

Na tentativa de bloquear o avanço da doença eram por vezes tomadas medidas drásticas, no concelho de Guimarães foram proibidas em 1918 as celebrações religiosas para evitar a propagação de doenças.

Na ausência de respostas por parte da ciência no momento critico de propagação da epidemia, conduziu a que muitos habitantes de várias localidades optassem por realizarem procissões em honra do Mártir D. Sebastião pelas ruas da sua localidade para com ajuda do divino ser possível extinguir a doença. Momentos de enorme desespero das populações que procuravam uma solução divina.

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Desporto

Calendário do Atlético Clube Bougadense Divisão de Honra da Associação de Futebol do Porto Série 2 1ª Jornada 9/9/2018 Rio Tinto – Bougadense

16ª Jornada 20/1/2019 Bougadense – Rio Tinto

2ª Jornada 16/9/2018 Bougadense – Folgosa da Maia

17ª Jornada 27/1/2019 Folgosa Maia – Bougadense

3ª Jornada 23/9/2019 AD Marco – Bougadense

18ª Jornada 3/2/2019 Bougadense – AD Marco

4ª Jornada 30/9/2018 Bougadense – Águias de Eiriz

19ª Jornada 10/2/2019 Águias Eiriz - Bougadense

5ª Jornada 14/10/2018 Aparecida - Bougadense

20ª Jornada 17/2/2019 Bougadense – Aparecida

6ª Jornada 21/10/2018 Bougadense – Valonguense

21ª Jornada 24/02/2019 Valonguense – Bougadense

7ª Jornada 28/10/2018 Bougadense – Penafiel B 8ª Jornada 4/11/2018 Felgueiras B – Bougadense 9ª Jornada 11/11/2018 Bougadense – S. Lourenço Douro 10ª Jornada 18/11/2018 Rio de Moinhos – Bougadense 11ª Jornada 25/11/2018 Bougadense – Alfenense 12ª Jornada 9/12/2018 Gens FC – Bougadense

22ª Jornada 3/3/2018 Penafiel B – Bougadense 23ª Jornada 10/3/2019 Bougadense – Felgueiras 24ª Jornada 17/3/2019 S. Lourenço Douro – Bougadense 25ª Jornada 24/3/2019 Bougadense – Rio de Moinhos 26ª Jornada 31/3/2019 Alfenense – Bougadense 27ª Jornada 7/4/2019 Bougadense – Gens SC

13ª Jornada 16/12/2018 Bougadense – Caíde de Rei

28ª Jornada 14/4/2019 Caíde Rei – Bougadense

14ª Jornada 6/1/2019 Alpendorada – Bougadense

29ª Jornada 28/4/2019 Bougadense – Alpendorada

15ª Jornada 13/1/2019 Bougadense – Livração

30ª Jornada 5/5/2019 Livração - Bougadense

Bougadense apresenta-se com objetivo de manutenção

P lantel jovem e renovado para lutar pela manutenção na Divisão de Honra da AF Porto

Equipa sénior do Bougadense apresentou-se aos sócios e simpatizantes com um plantel renovado e jovem. A manutenção tranquila é o principal objetivo na Divisão de Honra da Associação de Futebol do Porto.

CÁTIA VELOSO/HERMANO MARTINS

Com um plantel extenso e com grandes alterações relativamente à época anterior, a equipa sénior do Atlético Clube Bougadense aponta baterias para um projeto que visa garantir a manutenção tranquila na Divisão de Honra. Ao leme do barco está Emanuel Costa, que no dia da apresentação da equipa, no dia 1 de setembro, adiantou ao NT e à TrofaTv que a primeira fase passa por uma “adaptação à competição”, já que o plantel é constituído por “muitos jogadores que estão no primeiro ano do escalão sénior” e que vão encontrar “uma Divisão de Honra muito competitiva”.

“Neste momento, o único objetivo passa apenas pela manutenção, posteriormente, dependendo dos resultados, podemos pensar ficar na metade superior da tabela”, revelou o técnico de 27 anos.

O plantel é jovem e com grandes alterações relativamente ao da época transata. Para a equipa vieram ex-juniores de outros clubes e jogadores da equipa B do Bougadense, que esta temporada já não existe.

Emanuel Costa adiantou que houve “um bom aproveitamento da formação do clube” e revelou que a média de idades da equipa “ronda os 22 anos”. Apesar da imaturidade do plantel, o treinador não descura “a ambição gran-

de de fazer coisas bonitas por este clube”.

Na nova época que agora começa, o técnico prepara-se para abraçar, talvez, o maior desafio profissional, sendo que, ainda acumulará a função de diretor técnico do clube, estando também responsável pelo departamento de formação. A equipa de juniores, referiu, “dá garantias de qualidade” e por isso será expectável que alguns jogadores possam ser chamados à equipa sénior, durante a época.

Os objetivos traçados para as equipas jovens passam por “aproveitar ao máximo os jogadores para a equipa principal e por outro lado conseguir que os jogadores sejam melhores atletas e melhores homens, no final da temporada”. “O que está para trás foi bem feito. O trabalho do Jorge Almeida (antigo responsável pela formação) foi incansável e que permitiu ao Bougadense reerguer-se, mas ainda assim é curto para a realidade de um clube de futebol. Queremos criar condições para que os atletas gostem de estar cá”, projetou.

Aumentar o número de jogadores nas camadas jovens está também no horizonte de Emanuel Costa, uma vez que “há algum défice” que é necessário cobrir para “tornar as equipas mais competitivas”.

Esta época, o Bougadense vai ter a funcionar os escalões de juniores, juvenis, iniciados e infantis. Emanuel Costa quer ainda ver inscritas equipas de sub-11, sub-10 e sub-9.

Quanto à equipa sénior, esta prepara-se para entrar em ação já no domingo, dia 9 de setembro, às 17 horas. Para a formação bougadense, que está na série 2 da Divisão de Honra da Associação de Futebol do Porto, o campeonato inicia no reduto do Rio Tinto.

Plantel GUARDA-REDES Hélder Garcia João Soares (ex-Pedras Rubras) Rui Assunção (ex-S. Martinho) Simão Maia (Júnior)

Esquerdinha Hugo (ex-Lavrense) João Pereira (ex-Trofense) Nuno Resende Pedro Resende Rafa (ex-Tirsense) Tiago

DEFESAS Alex André

MÉDIOS Chico Coelho (ex-Sequeirô) Dani

Gonçalo (ex-Sp. Coimbrões) Guima (ex-Trofense) Leonardo Márcio Renato Ricardo (ex-Júnior) Rocha Serra (ex-Trofense) Simãozinho (Júnior) Thales

AVANÇADOS Ailton Chico Silva (ex-Castelo Maia) Fábio Moura (ex-Gondifelos) Pisco Ricardinho Simão Cruz

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O NOTÍCIAS DA TROFA 6 SETEMBRO 2018

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Desporto Futsal

Guidões FC estreia equipa sénior federada O Guidões FC é uma das coletividades do concelho que vai ter uma equipa de futsal federada. A ideia de a criar partiu de um grupo de atletas da freguesia, que a direção acolheu com entusiasmo. CÁTIA VELOSO Depois do ânimo recuperado, um grupo de pessoas arregaçou as mangas para devolver ao Guidões Futebol Clube o dinamismo que, outrora, a colocava em lugar de destaque de entre outras associações desportivas do concelho da Trofa.

O esforço tem-se notado nos últimos meses, com o início das obras de recuperação do espaço desportivo, há muito botado ao abandono. Para o lugar do antigo campo de futebol vai um polidesportivo para acolher modalidades como o futsal, aquela que está a ser praticada na coletividade. Ao cariz amador, com participação nos campeonatos concelhios, foi-lhe injetada uma dose de ambição, com a inscrição de uma equipa sénior masculina na Associação de Futebol do Porto. O Guidões é uma das cinco equipas do concelho que vai disputar este campeonato, mas será o único representante deste na série 4.

Joaquim Ferreira, presidente da coletividade, contou ao NT que a ideia de avançar com este projeto partiu do “desejo” manifestado por “atletas que já tinham passado pelo clube” e “outros que são da freguesia e que estavam a jogar noutras equipas”. Além disso, a direção considerou que a proposta podia ajudar a obter mais apoios para as

Equipa vai militar na 1.ª Divisão Distrital obras do polidesportivo.

O trofense Vítor Ferreira foi o treinador escolhido para agarrar o novo projeto, que tem como principal objetivo traçado para a época “formar uma equipa competitiva, competente e unida”. “É o nosso ano de estreia e vamos dar o nosso melhor em todos os jogos pela conquista dos 3 pontos e para honrar e dignificar a instituição que representamos”, adiantou em declarações ao NT o técnico.

Vítor Ferreira aceitou o desafio “pelas boas condições” que plantel e equipa técnica “terão ao dispor”, apoiadas pela “envolvência” da direção da associação.

O plantel, revela o treinador, é composto “por gente com vontade, compromisso e entrega”, com o toque especial de contar com “vários jogadores de Guidões”, que “sentem de uma forma especial as suas origens”.

O Guidões entra na quadra a 13 de outubro, para a ronda inaugural da série 4 da 1.ª Divisão Distrital, recebendo o S. Sebastião. Jogará em casa emprestada – pavilhão da Escola Básica e Secundária do Coronado e Covelas - enquanto as obras no polidesportivo não estiverem concluídas. “Somos a única equipa estreante na nossa série. Vamos defrontar equipas muito mais experientes, que alteram poucos elementos ao longo dos anos e que são muito competitivas. Apesar disso, vamos dar o nosso melhor, fazer o nosso caminho com trabalho e dedicação para que, no final, possamos ficar orgulhosos do nosso trajeto”, vaticinou Vítor Ferreira.

Obras em curso Segundo Joaquim Ferreira, a primeira fase das obras no campo em Guidões, que passava pela vedação do espaço, está “concluída”. Segue-se a próxima, construção dos balneários e polidesportivo, assim que estiverem “concluídos os projetos de especialidade”, explicou. A direção está a encetar esforços para recolher fundos e apoios junto da comunidade que, “juntamente com o protocolo que tem com a Câmara Municipal da Trofa”, poderão permitir terminar a empreitada “no próximo ano”.

CR Bougado avança com equipa B para dar palco aos jovens da formação O Centro Recreativo Bougado criou uma júnior, decisão essa que nos penalizaria bastante. Asequipa B sénior de futsal, para dar a opor- sim, e com o cenário da possível saída desses mesmos tunidade de jogadores que estão há vários atletas, possivelmente nem o escalão de juniores íamos anos na coletividade continuarem a com- conseguir inscrever”, explicou o técnico.

Desta forma, investiu-se num projeto, mas conseguiupetir.

O objetivo de manter o grupo de jovens que estão na formação da associação há mais de cinco épocas levou o treinador Fábio Ferreira a apresentar à direção um projeto para a criação de uma segunda equipa sénior.

A ideia foi bem acolhida pelos dirigentes e deu-se o primeiro passo para a inscrição da equipa B de futsal do Centro Recreativo de Bougado.

“A principal razão para o lançamento deste projeto está numa decisão da Associação de Futebol Porto, que reduziu a presença de atletas sub-20 nos jogos do escalão

-se manter outro, já que a equipa de juniores, também coordenada por Fábio Ferreira, poderá contar com “50 por cento dos jogadores da equipa B”.

E é neste aspeto que reside um dos maiores desafios do projeto de Fábio Ferreira, ou seja, “controlar o desgaste” dos jogadores que vão competir nas duas equipas. “Depois teremos, obviamente, um campeonato difícil, porque embora tenhamos um plantel com qualidade, o escalão sénior federado é uma nova realidade para a maioria dos atletas”, acrescentou.

A criação da equipa B, na ótica de Fábio Ferreira, impunha-se também pela contribuição desportiva dos jogadores. “Estamos a falar de um grupo de atletas que deu duas subidas de divisão à associação nos escalões de formação e que ainda na última época ficaram à porta de uma terceira promoção. Não sabemos se, para o ano, manteremos a equipa B, mas este ano, independentemente dos gastos que acarreta, era um passo importante a dar até para não pôr em risco os restantes escalões de formação”, sustentou o treinador, que também integra o plantel como jogador.

A equipa B vai militar na 1.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto, na série 3, onde terá a companhia de outra equipa da Trofa: o

Fábio F erreira é responsável por equipa B do CR Bougado Clube Slotcar. O primeiro jogo realiza-se a 13 de outubro, no terreno da equipa B do Rio Ave. Além dos juniores e equipas seniores, o Centro Recreativo Bougado tem ainda uma equipa federada de juvenis.

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Atualidade Agenda 8 de setembro 16 horas: 4.º Quadrangular de Futsal, pavilhão do Centro Recreativo Bougado

Bênção das bicicletas Necrologia S. Martinho de Bougado Maria Helena Ferreira da Costa Faleceu no dia 18 de julho com 86 anos. Viúva de Alfredo Ribeiro

Hermano Ferreira de Moura Faleceu no dia 30 de agosto com 89 anos. Casado com Maria da Hora Moreira Nobre de Moura

9 de setembro 17 horas: R io T into -Bougadense 17 horas: Trofense-Vizela

Lucinda Duarte dos Santos.

Faleceu no dia 24 de julho com 95 anos. Viúva de Juvenal Garcia da Silva.

VN Famalicão – Lousado José Miguel Fontes Araújo Mesquita Guimarães Faleceu a 26 de julho com 52 anos.

Divorciado

14 de setembro 22.30 horas: Espetáculo de Marcus, no TTrofa, em Bairros, Santiago de Bougado

Joaquim da Silva Moreira Faleceu no dia 26 de julho com 66 anos. Divorciado

15 de setembro Festas de Santa Eufémia, em Alvarelhos 16 de setembro 15 horas: Trofense-Torcatense 17 horas: Bougadense-Folgosa 17 de setembro Festa de Santa Eufémia, em Alvarelhos Dia das Gentes do Mar, no monte de S. Gens

Farmácias Dia 6 – Farmácia Barreto Dia 7 – Farmácia Nova Dia 8 – Farmácia Moreira Padrão Dia 9 – Farmácia Ribeirão Dia 10 – Farmácia Trofense Dia 11 – Farmácia Barreto Dia 12 – Farmácia Nova Dia 13 – Farmácia Moreira Padrão Dia 14 – Farmácia Ribeirão Dia 15 – Farmácia Trofense Dia 16 – Farmácia Barreto Dia 17 – Farmácia Nova Dia 18 – Farmácia Moreira Padrão Dia 19 – Farmácia Ribeirão Dia 20 – Farmácia Trofense

Telefones úteis Bombeiros Voluntários Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109//252 428 110 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714 Centro de Saúde da Trofa 252 416 763//252 415 520 Centro de Saúde S. Romão 229 825 429 Centro de Saúde Alvarelhos 229 867 060

Já se tornou uma tradição a ação promovida pelo Clube de Cicloturismo da Trofa. A bênção das bicicletas cumpriu-se novamente, enchendo o Parque Nossa Senhora das Dores de amantes das duas rodas, na manhã de 2 de setembro. Luciano Lagoa benzeu as bicicletas, para que os ciclistas tenham uma temporada positiva. C.V.

Maria de Jesus de Oliveira Ferreira Faleceu no dia 3 de agosto com 84 anos. Viúva de Manuel Gonçalves da Costa Mário Augusto de Azevedo Pinto Ribeiro Faleceu no dia 5 de agosto com 68 anos. Casado com Maria Cândida de Araújo e Silva Pinto Ribeiro Maria Julieta da Silva Pinheiro Faleceu no dia 5 de agosto com 74 anos. Solteira

Teresa de Jesus Ferreira da Costa de Matos Faleceu no dia 21 de agosto com 76 anos. Casada com Abílio Oliveira de Matos VN Famalicão – Cabeçudos Maria Madalena da Silva Carneiro Faleceu no dia 30 de agosto com 76 anos. Casada com Adão Almeida Freitas Dias Porto – Lordelo do Ouro Maria Leonor Vieira da Cruz Aguiar Ramos Sampaio e Silva Faleceu no dia 18 de agosto com 57 anos. Casada com Carlos António de Melo Sampaio e Silva Funerais realizados por Agência Funerá-

Maria Alice Coelho Fernandes Faleceu no dia 7 de agosto com 79 anos. Casada com António Ferreira Leite Maria Emília da Silva Costa Faleceu dia 10 de agosto com 94 anos. Viúva de Armindo Rodrigues da Costa.

Maria Celeste da Costa Azevedo Martins Faleceu no dia 11 de agosto com 87 anos. Viúva de António Cata Ferreira Manuel Alves d'Almeida Faleceu no dia 14 de agosto com 92 anos. Casado com Maria das Dores Teixeira de Moura Dinis Dias Moreira Faleceu no dia 16 de agosto com 79 anos. Casado com Maria Alice Campos Maia Maria Ercília Ferreira de Oliveira Faleceu a 19 de agosto com 73 anos. Casada com José Maria Azevedo Pinto Ribeiro Madalena de Jesus de Oliveira Araújo Carvalho Faleceu dia 27 de agosto com 55 anos. Viúva de Manuel Joaquim da Silva Carvalho

ria Trofa, Lda. Gerência de João Silva

S. Romão do Coronado Maria Rosa Moreira da Silva Faleceu no dia 1 de agosto com 89 anos. Viúva de Joaquim Moreira Maia VN Famalicão - Ribeirão Adelino Campos da Silva Faleceu no dia 4 de agosto, com 68 anos. Marido de Maria Lúcia do Couto e Silva Olinda Moreira Dias Faleceu no dia 9 de agosto com 79 anos. Viúva de Américo Couto Rocha José António Dias de Oliveira Faleceu no dia 15 de agosto com 49 anos. Solteiro Rosa da Silva Veloso Faleceu no dia 22 de agosto com 89 anos. Viúva de José da Silva Couto VN Famalicão - Lousado Irondina Susana Livramento Dias da Silva Faleceu no dia 14 de agosto com 77 anos. Viúva de Abel Dias da Silva VN Famalicão - Vale de S. Cosme Faleceu no dia 31 agosto com 65 anos. Marido de Angelina Macedo Pinto Rodrigues Funerais realizados por Funerária Ribeirense, Paiva & Irmão, Lda.

F icha T écnica Diretor: Hermano Martins Sub-diretora: Cátia Veloso Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Redação: Patrícia Pereira, Cátia Veloso, Magda Machado de Araújo , Liliana Oliveira Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva, João Pedro Costa, João Mendes, César Alves, José Pedro Reis, Moutinho Duarte | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Cátia Veloso | Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda. | Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros IBAN: PT50 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,70 Euros | E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt | Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo | Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo | Estatuto Editorial pode ser consultado em www.onoticiasdatrofa.pt | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.

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O NOTÍCIAS DA TROFA 6 SETEMBRO 2018

Atualidade

Obra de S. Gens começou há 70 anos Dois mil e dezoito marca os 70 anos do início das obras de construção da Capela de S. Gens, concretizada pelo saudoso bougadense Sebastião Cruz.

O primeiro fim de semana de setembro ficou marcado pelas festividades em honra de S. Gens e Nossa Senhora da Alegria, o programa só encerra no Dia das Gentes do Mar, a 17 de setembro. CÁTIA VELOS/A.COSTA O monte de Cidai encheu-se de peregrinos nos dias 1 e 2 de setembro, para as festas em honra de S. Gens e Nossa Senhora da Alegria. Seguindo o figurino dos últimos anos, o programa de celebrações iniciou com uma missa solenizada, dedicada à Oração das Mães e consagração das crianças a Nossa Senhora da Alegria.

No domingo, dia de S. Gens, à missa da manhã seguiu-se a peregrinação do facho até ao santuário, com a participação dos fiéis, num momento onde se cumpriram promessas. A manhã foi ainda preenchida com a missa solene, em louvor de S. Gens. À tarde, momento de ócio com espetáculo folclórico, proporcionado pelo Grupo de Danças e Cantares de Santiago de Bougado, Grupo Folclórico Pescadores das Caxinas e Poça da Barca e Rancho Tricanas da Lapa.

O programa termina a 17 de setembro, segunda-feira celebrizada pela peregrinação das Gentes do Mar, que atrai anualmente centenas de devotos ao monte de S. Gens, uns transportados pelas dezenas de autocarros que fazem o percurso até Cidai e outros em

peregrinação a pé desde Vila do Conde ou Póvoa de Varzim, para cumprir promessas.

O fundador da Obra de S. Gens O Professor Doutor Sebastião Cruz nasceu em 8 de dezembro de 1918, no lugar de Cidai, Santiago de Bougado. Filho de Manuel Caetano da Silva Cruz (o “Manuel Ramadeiro”) e de Delfina Moreira da Costa, o pequeno Sebastião “foi encaminhado” para o Seminário Menor de Braga, aos 11 anos de idade.

Foi ordenado presbítero, em Braga, no ano de 1941 e cedo começou a desempenhar funções de responsabilidade na cidade dos Arcebispos. Frequentou, com mérito, em Espanha, a Pontifícia Universidade de Salamanca, onde se doutorou em Direito Canónico. Concluiu, também em Coimbra, a licenciatura em Direito, no ano de 1962, com a nota (“máxima”) de 18 valores, tendo sido logo convidado para integrar o Corpo Docente da Faculdade.

Lecionou, igualmente, a cadeira de Direito na Universidade Católica Portuguesa. Em 13 de novem-

Busto de Sebastião Cruz

P eregrinação do facho é um dos momentos altos das festividades bro de 1966, concluiu, com distinção, o doutoramento em Direito Romano. Foi professor de História do Direito Privado e Direito Concordatário Português.

Em 1978, o Doutor Sebastião Cruz prestou provas, com mérito, para Professor Catedrático da Universidade de Coimbra.

Exerceu cargos de Juiz dos Tribunais Eclesiásticos de Braga e Coimbra. Foi vice-presidente da Santa Casa de Misericórdia de Braga. Publicou várias obras nos domínios do Direito Romano e História do Direito. Faleceu em 1996.

Em 8 de dezembro de 1988, a Comissão de São Gens homenageou o Professor Doutor Sebastião Cruz, mandando construir um busto e colocando-o em frente da capela-monumento de S. Gens.

Devolver o culto à população de S. Gens “Leira de mato no outeiro de S. Gens, confrontando de nascente com terras de moradores do lugar de Cidai e de Poente com terras de moradores do lugar de Alvarelhos". A passagem, de um contrato de prazo do ano de 1717, recuperado por Alcino Rodrigues, em “Subsídios para a História da Trofa”, dá força aos relatos dos antepassados que durante décadas atestavam que, em Cidai, havia um monte com um nicho com a imagem de S. Gens.

Em 1930, no jornal “O Trofense”, o abade Sousa Maia dava conta de que, naquele local, houve, “em tempos idos, uma ermida

em que foi venerada a imagem do santo mártir que, tendo procurado divertir Diocleciano e os que lhe faziam corte, com paródias ao Sacramento do Baptismo, foi tocado miraculosamente pela graça de forma que, do próprio palco em que representava comédias, fez teatro do seu zelo cristão, verdadeiramente convertido, passando do paganismo à Fé em Jesus Cristo, por quem logo derramou o próprio sangue”.

Natural de Cidai, Sebastião Cruz sentiu a necessidade de recuperar a história e o passado daquela comunidade, iniciando a obra para devolver o culto que durante anos foi ouvindo da população. As obras para construir a capela começaram em 1948, num processo que Alcino Rodrigues relata ter sido pejado de “dificuldades e escolhos”. “Mas o Dr. Sebastião Cruz possuidor dum dinamismo demolidor nunca se deixou derrotar nem pelas dificuldades criadas pela natureza da obra e muito menos pelos obstá-

culos criados pelos homens”, refere em “Subsídios para a História da Trofa”.

A ermida foi construída, os acessos foram abertos e a inauguração aconteceu a 23 de setembro de 1951, com um almoço no cimo do monte para as autoridades e convidados. A ementa, refere Alcino Rodrigues, era composta por “um caldinho, um arrozinho, uma caminha, vinhinho da terra, frutinha da terra, coisas doces e apetitosas, café português e Bagaceira da terra”. O historiador anota ainda que “nas costas da emente” se podia ler: “Andam cânticos no ar / Todo o dia e noite fora: / - Voltou S. Gens à Capela / E não torna a ir embora!”

A obra em S. Gens prosseguiu já na paroquialidade de Armindo Gomes, com a ampliação, melhoramento do espaço exterior, colocação de escadório e de uma grande imagem de pedra da Nossa Senhora da Alegria, cuja imagem foi inaugurada há 25 anos (5 de setembro de 1993).

Obra da Capela de S. Gens começou há 70 anos