Quinzenário | 13 de dezembro de 2018 | Nº 682 Ano 15 | Diretor Hermano Martins | 0,70 €
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GNR recuperou material furtado
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O Notícias da
circo anima
Furtaram o
Trofa: 16 anos
Natal
bacalhau para
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Casa cheia na estreia do Clube Slotcar no teatro
P rojeto foi iniciado há um ano “Aladino” marcou mais uma página da história do Clube Slotcar da Trofa. A coletividade amadureceu culturalmente, com a apresentação de um musical que contou com lotação esgotada. RITA MACHADO/CÁTIA VELOSO
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Proporcionar “Um Mundo Ideal” através do teatro foi o objetivo do Clube Slotcar da Trofa, com a estreia do novo projeto cultural, cuja primeira apresentação contou com mais de 400 espectadores. O salão polivalente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa “rebentou pelas costuras” na noite de 8 de dezembro, graças a “Aladino”, uma peça de teatro realizada pelo Clube Slotcar da Trofa e protagonizado por mais de 25 atores e figurantes, com idades entre os seis e os 26 anos. E nem mesmo as mascotes do Clube, o Trofi e a Bianca, faltaram à chamada, fazendo questão de receber os convidados e tirar algumas fotografias. Já as pipocas quentes e bebidas frescas foram o acompanhamento perfeito para uma noite, em que a coletividade quis mostrar “a força do associativismo no concelho”. A companhia de teatro amador da associação iniciou o projeto há cerca de um ano, tendo como líder do grupo de trabalho José Carlos Costa e como encenadora Susana Costa. Cenários, guarda-roupa, caracterização, maquilhagem e penteados foram garantidos pelo grupo, contando com inúmeros apoios de empresas e particulares. A encenadora Susana Costa, que expli-
cou a escolha de “Aladino” por ser uma história que mostra “uma cultura diferente”, mostrou-se satisfeita com o desempenho do elenco. “Isto correu mesmo muito bem. Fico muito contente, o meu maior gosto é ver estes jovens aplicarem-se e a terem gosto pela cultura, aspeto que ainda falta na Trofa. O Clube Slotcar está de parabéns”, sublinhou. Por sua vez, José Carlos Costa também não escondia o regozijo por ver o resultado do projeto: “Duas semanas antes da estreia, saíamos do trabalho e vínhamos para aqui trabalhar até às três e quatro da manhã. Muitos elementos da Slotcar dedicaram-se a este projeto desta forma”. Essenciais para esta peça de teatro foram também os atores envolvidos. Joana Costa e Hugo Silva foram a princesa Yasmine e o Aladino, e, mesmo já com experiência nestas andanças – fizeram parte do musical “O Rei Leão” também apresentado na Trofa –, caracterizaram esta participação como “muito gratificante”. No final do espetáculo, o presidente do Clube Slotcar da Trofa, André Coroa, considerou a possibilidade de se produzir um novo espetáculo. “É difícil, por toda a logística envolvida e pelo volume de trabalho exigido. Todas estas pessoas trabalharam muitas horas e prescindiram de muito do seu tempo em família para que este projeto fosse uma realidade. Agora, temos que lhes dar algum descanso e depois, sim, pensamos em fazer uma nova peça”, atestou.
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Espetáculo de Natal anima crianças de Bougado O auditório do polo de S. Martinho da Junta de Freguesia transformou-se para a peça de teatro que foi oferecida a todas as crianças de Bougado. Iniciativa da Junta incluiu também a exposição de trabalhos artísticos feitos pelos meninos e meninas da escolas da freguesia, que estar patentes no jardim junto ao polo de S. Martinho até ao Natal. CÁTIA VELOSO
Crianças assistiram a peça de teatro alusiva ao Natal Um doende trapalhão perde a lista de presentes e cria um grande problema ao Pai Natal. Felizmente, a amizade será essencial para que o Natal se concretize e todos os meninos e meninas tenham direito a receber um presente. Esta é a história que animou as crianças que frequentam a pré-escola e o 1.º ciclo na freguesia de Bougado, a 10 de dezembro. O espetáculo foi proporcionado pela Junta de Freguesia, que não quis deixar de contribuir para um Natal feliz dos mais pequenos. “É nossa obrigação e um direito que lhes assiste”, sublinhou o presidente Luís Paulo, que marcou presença na primeira sessão da peça de teatro, encenada pela trofense Susana Costa. “Este é um conto de Natal, que foi pensado após o convite endereçado pelo presidente da Junta de Freguesia, que nos propôs a apresentar um espetáculo para oferecer aos meninos”, contou a encenadora. Paralelamente, e como é já tradição, o jardim junto à sede da Junta de Freguesia, em S. Martinho de Bougado, está decorado com oito trabalhos artísticos dos meninos. Durante duas semanas, a população pode apreciar as esculturas alusivas ao Natal, que vão desde presépios feitos com troncos de madeira a bonecos de neve de esferovite e árvores feitas com garrafas de plástico. A Escola de Finzes apresentou uma árvore de Natal decorada com cápsulas de café. Um trabalho que, segundo a coordenadora Camila Oliveira, teve “uma vertente lúdica e pedagógica”, uma vez que as crianças “perceberam que o material pode ser reciclável e que com ele se pode fazer grandes obras, sem prejudicar a Natureza”. Luís Paulo justificou a repetição da iniciativa com a “satisfação” dos intervenientes. “É do agrado das crianças e dos professores e, por isso, a Junta de Freguesia só pode estar junto deles e acompanhá-los neste caminho”, sustentou o autarca, que aproveitou para convidar a população a apreciar a exposição, “especialmente à noite, porque, com a iluminação, ainda fica mais bonita”. No fim do espetáculo, as crianças tiveram também direito a uma lembrança da Junta de Freguesia, que assim marcou de forma simbólica a última semana de aulas do 1.º período letivo.
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Atualidade Moutinho Duarte
Circo para mais de 2000 crianças
NO PÓ DOS ARQUIVOS
Iluminação no Natal!... “As freguesias de Alvarelhos e Guidões já neste Natal puderam festejar a data tradicional à luz das lâmpadas eléctricas. Também na véspera de Natal a freguesia de São Romão do Coronado passou a ter iluminação pública e em breve sucederá o mesmo a S. Mamede do Coronado.” (Jornal de Santo Thyrso, 02 de Janeiro de 1948). “A freguesia do Muro vai ser hoje dotada com o grande benefício da luz eléctrica. Para a cerimónia da inauguração, far-se-ão deslocar ao Muro os srs. Presidente e Vice-Presidente da Câmara, assim como outras individualidades.” (Semana Tirsense, 12 de Dezembro de 1948). A coberto do título escolhido para a colaboração do mês de Dezembro, arrolei marcos significativos do processo do fornecimento de energia eléctrica às nossas freguesias. Fi-lo à vista da documentação, como sejam as actas das sessões da Câmara Municipal de Santo Tirso e alguns documentos particulares. Em 26 de Outubro de 1927, a Câmara de Santo Tirso e o sr. António Sampaio concordaram com as condições do contrato para o fornecimento de energia eléctrica a São Martinho de Bougado. Durante oito anos ficava estabelecido o regime de livre concorrência comercial, limitando-se a Câmara a autorizar António Sampaio a explorar uma rede de iluminação pública e particular, sem qualquer espécie de exclusivo, antes podendo a Câmara dar autorização a qualquer outra pessoa para montar outra rede. No fim desse prazo, poderia continuar o mesmo regime, ser aberto concurso para exclusivo ou ser feita a municipalização do serviço de iluminação. O concessionário comprometia-se a colocar uma lâmpada de iluminação pública gratuita por cada cem metros de área, tanto na freguesia de São Martinho como na de São Tiago de Bougado. Em 13 de Novembro de 1929 foi deferido um requerimento da Sociedade Eléctrica de São Romão do Coronado e São Mamede do Coronado, Limitada, pedindo a concessão do exclusivo da iluminação pública, particular e força motriz nessas freguesias. Em 06 de Novembro de 1935, foi autorizado o pagamento de 6.650$00, pela elaboração do projecto da distribuição de energia eléctrica nas freguesias de São Mamede, São Romão e Covelas Em 14 de Abril de 1937 foi deferido um requerimento de Camilo Moreira de Sousa Marques e outros, de São Romão de Coronado, pedindo autorização para se utilizarem da energia eléctrica da freguesia de Folgosa, só para os moradores dos lugares da Ponte (Estação) e Fonteleite. Em 20 de Setembro de 1939, foi deliberado proceder ao levantamento da derrama de 40% sobre a propriedade rústica da freguesia de São Mamede, no montante aproximado de 57.343$60, para se proceder à electrificação da freguesia.Em 05 de Fevereiro de 1936, autorizado o pagamento de 9.559$20, pela elaboração de projecto de electrificação das redes das freguesias de Muro, Alvarelhos e Guidões. Em 06 de Setembro de 1940, um abaixo assinado dos membros das Juntas, Regedores, Párocos e outros habitantes das freguesias do Muro, Alvarelhos e Guidões, “conhecedores do contrato com a Empresa do Lindoso para electrificação das freguesias de São Romão e São Mamede do Coronado, em manifesto prejuízo daquelas freguesias, tomam a liberdade de protestar junto da Câmara pela infracção de um contrato bilateral sem consentimento. Filhas de um Estado Novo, a que com justiça e verdade chamam “Novo”, julgam não fazer sentido jazerem por mais tempo no abandono dum sector do progresso que aparece por toda a parte e por todo o nosso concelho: a energia eléctrica, fazendo-se só excepção às três freguesias que não tiveram culpa de nascerem longe de Santo Tirso. Como representantes dos direitos e interesses dos habitantes daquelas freguesias, dispostos e decididos a fazer vingar os seus direitos e do povo, pedem à Câmara procure dar realização o mais breve possível às aspirações daquelas freguesias. A Câmara, lamentando que os signatários façam comentários graves sem conhecimento de causa, deliberou considerar o pedido no próximo orçamento.” Para a electrificação da freguesia do Muro, os habitantes contribuíram com 34.900$00, o benemérito Arnaldo Gonçalves com 40.000$00 e a Câmara comparticipou com 16.000$00. Como a despesa foi de 89.966$50, houve um saldo positivo de 933$50.
Super Circo animou as crianças do concelho A tenda foi montada no recin- -presidente Nuno Silva, da Asso- Férias Ativas, dedicadas aos aluto da feira semanal e lá dentro ciação de Pais da Escola de Ce- nos dos 2.º e 3.º ciclos, foram realium espetáculo onde coube tudo - dões, do tesoureiro Altino Costa, zadas pela primeira vez, mas cormenos os animais - proporcionou do Paranho, da secretária Maria- reram extremamente bem”, conum dia diferente a mais de 2000 na Silva, do Jardim de Infância de tou Duarte Araújo, que fez saber crianças. O Super Circo ajudou a Giesta, e dos vogais David Mar- a intenção de repetir a iniciativa. “Manter” a agenda da Federacolorir ainda mais a quadra nata- tins, de Querelêdo, e António Ferção “bastante preenchida” é o lícia dos mais pequenos, no dia 6 reira, da Lagoa. de dezembro. “O último mandato foi bastante objetivo de Duarte Araújo para o A iniciativa foi promovida pela exigente. Para além das ativida- novo mandato, abrindo a porta a Federação das Associações de des normais que temos tido, como novas atividades. “Temos alguns Pais da Trofa (FAPTrofa), em par- as colónias balneares e da colabo- projetos em mente, mas, carece ceria com a autarquia. “Seguin- ração que temos na organização de apoio das próprias associado a velha máxima de que o Na- do desfile de Carnaval, tivemos ções. Fica o agradecimento para tal sem circo não é Natal, deci- algumas atividades diferentes. As elas, porque sem as associações de pais não conseguimos organidimos organizar uma ida ao cirzar as atividades da forma como co para todas as crianças do jarconseguimos”, sustentou. dim de infância e do 1.º ciclo do Outros dos “cavalos de batalha” concelho. Queremos que o espeda FAPTrofa continuará a ser a táculo seja memorável para elas, “sensibilização” junto das famílias, até porque falamos com algumas para que se aproximem da escola. que nos confessaram que nunca “Muitas vezes os pais delegam nos tinham ido ao circo”, afirmou ao professores a função de educar, NT Duarte Araújo, presidente da que também é deles. Tentamos FAPTrofa. trazê-los à escola em iniciativas E desta forma abriu-se a porta como as festas de Natal e palespara a época festiva nas escolas, que se aperaltam para a chega- Duarte A raújo reconduzido na FAP tras e não desistimos”, concluiu. da do dia mais simbólico para os mais pequenos. A responsabilidade é agora das associações de pais, que nos próximos dias vão esforçar-se por proporcionar uma quadra natalícia ainda mais especial para as crianças. Duarte Araújo reconduzido na FAP Duarte Araújo foi reeleito presidente da direção da FAPTrofa, nas eleições que decorreram a 30 de novembro. Apesar de o presidente ter sido reconduzido, a estrutura conta com novos elementos, contando agora com o vice-
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Atualidade José Maria Moreira da Silva CRÓNICA
Socialistas que deviam
envergonhar qualquer socilista
300 pessoas no almoço de Natal dos Vicentinos de Santiago Uma ceia de Natal à hora de almoço. Foi o que aconteceu no domingo, 9 de dezembro, no pavilhão da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, numa iniciativa da Conferência de S. Vicente de Paulo de Santiago de Bougado. Destinado aos paroquianos de Santiago mais desprotegidos – cerca de 60 - o almoço também contou com a presença de cerca de 250 outros convidados, que lotaram o espaço num momento de salutar convívio e partilha. Servidos por 26 elementos do
Grupo de Jovens de Santiago de Bougado – que dedicaram o domingo a este ato altruísta -, os presentes tiveram direito a um menu de Natal tradicional, com bacalhau com batatas cozidas e sobremesas alusivas à quadra festiva. José Manuel Vasconcelos, da Conferência Vicentina, afirmou ao NT que esta iniciativa, que visa essencialmente proporcionar uma refeição digna aos carenciados da freguesia, só é possível graças “ao apoio das empresas”, que “também durante o ano” apoiam a ação da estrutura.
Apesar deste momento simbólico, em que os vicentinos se sentem “acarinhados pela comunidade para continuar a trabalhar”, o espírito de Natal “não pode vigorar só em dezembro”, defendeu José Manuel Vasconcelos, que sublinhou a atividade da Conferência durante todo o ano. “E nós não somos aqueles que apoiam com géneros. Também batemos à porta daqueles que, apesar de não terem carências económicas, têm carências afetivas, estão doentes ou sentem-se sozinhos”, frisou. C.V.
Mau tempo provoca danos em postes elétricos O mau tempo que se fez sentir no dia 25 de novembro na Trofa provocou alguns danos mate-
riais. Na rua do Agricultor, em Santiago de Bougado, a queda de uma árvore levou à destrui-
ção de alguns postes de média tensão, localizados junto à zona industrial do Vau. Ao N T, fonte da EDP fez saber que “a queda de um eucalipto” provocou danos em “três postes de linha de média tensão, que faz a ligação entre o Muro e Lantemil, tendo afetado o normal abastecimento de energia elétrica nas zonas de Padrão, Lagoa, Finzes e Paradela”. “Face à situação, a EDP Distribuição teve de recorrer a dois geradores e intervir num dos postes da rede de média tensão, sendo o fornecimento de eletricidade reposto na tarde do dia 28 de novembro. A substituição dos restantes dois postes irá ocorrer nas próximas semanas, não condicionando o fornecimento de energia elétrica”, acrescentou a mesma fonte.
Os socialistas portugueses, que pregam a igualdade, a solidariedade, a ética e a moral, nos sermões comicieiros e nos anais e tratados políticos que alimentam a sua ideologia e a sua clientela, de quando em vez são surpreendidos, ou nem por isso, por figuras pouco gratas, que nascem e crescem como cogumelos “mágicos”, pelas bandas do “Largo do Rato”. Esses “figurões” são protagonistas de notícias que aparecem nas primeiras páginas dos jornais, quase sempre pelos piores motivos. Foram muitos os autarcas socialistas, que num passado para esquecer, se serviram e engordaram as suas contas bancárias, em vez de servirem as populações, que os elegeram para serem servidos. Também foram muitos os socialistas que chegaram ao poder, e de imediato começaram a olhar pela sua vida, mas também pela vida dos seus familiares, amigos e protegidos, que o ajudaram a subir as escadas do poder, onde se governaram em vez de governarem. O “figurão” máximo deste pelotão de socialistas portugueses é, obviamente, o antigo primeiro-ministro José Sócrates. Este “figurão” é, seguramente, o pior primeiro-ministro, em mais de quatro décadas de democracia em Portugal. Talvez venha a propósito, e seja preciso lembrar, que o atual primeiro-ministro António Costa foi o número 2, do primeiro governo «socrático», mas tem conseguido habilidosamente «passar entre os pingos da chuva sem se molhar». Este «figurão», que foi o chefe máximo dos socialistas em Portugal, para ter a banca controlada conseguiu nomear para a banca privada e também para a banca pública, o seu amigo Armando Vara, outro «figurão» de gabarito que entrará dentro de dias na prisão, para pagar os crimes que cometeu, culminando uma «telenovela de peripécias judiciais», que desmantelaram todas as suas «habilidades e artimanhas». Este «figurão» socialista, que também passou pelas cadeiras do poder central, foi detido no âmbito da “Operação Marquês”, que investiga o ex-primeiro ministro José Sócrates, e condenado no âmbito do famigerado processo «Face oculta», que envolveu lavagem de dinheiro, corrupção política e evasão fiscal. A Polícia Judiciária, através da Unidade Nacional Contra a Corrupção entendeu que o Estado foi prejudicado, com as Parcerias Público-Privadas (PPP), em mais de 3,5 mil milhões de euros, de uma forma alegadamente consciente, por parte de alguns dos principais titulares de cargos políticos do Governo de José Sócrates. Os principais visados deste processo judicial são os ex-ministros «socráticos»: Mário Lino (Obras Públicas), Fernando Teixeira dos Santos (Finanças), Carlos Costa Pina (ex-secretário de Estado do Tesouro), mas também Almerindo Marques (ex-presidente da empresa pública Estradas de Portugal). Outro «figurão», que devia envergonhar qualquer socialista, é Manuel Pinho, o antigo ministro da economia do governo de José Sócrates, que «habilidosamente» usou o perdão fiscal, para legalizar muito dinheiro, 2,7 milhões de euros, que estavam em contas bancárias de “offshores” na Suíça, das quais o ex-ministro «socrático» e a mulher eram os beneficiários. Além desta e outras "habilidades", entre 2002 e 2014, Manuel Pinho terá recebido do saco azul do GES (clã Espírito Santo) mais de três milhões de euros, dos quais 779 mil euros, durante o seu mandato enquanto ministro da Economia do governo «socrático». É tudo «gente boa»! Só que, como tem acontecido no passado, é sempre o povo a pagar, infelizmente, os desmandos destes e de muitos outros «figurões», que proliferam no mundo da política, como vermes famintos de sede que chafurdam nas poças efémeras do compadrio, da fraude e da corrupção. É o desfolhar da ideologia arcaica. moreira.da.silva@sapo.pt www.moreiradasilva.pt
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“Artes de Palco” e passadeiras luminosas vencem OPJ Memórias e Histórias da Trofa por José Pedro Maia Reis
O panorama industrial do Coronado em 1947 No extremo do nosso concelho, na fronteira com as freguesias do vizinho concelho da Maia, existem duas freguesias que atualmente são apenas uma, referência para S. Mamede do Coronado e S. Romão que sendo um território privilegiado com boas ligações ferroviárias e rodoviárias ao resto do país acabaria por ser uma das localidades que rapidamente iria florescer com o crescimento da malha industrial no norte do país. Rapidamente essa malha industrial iria se especializar, sobretudo nos derivados de madeira a ocupar destaque na pirâmide em S. Mamede. Exemplo claro e flagrante em S. Mamede do Coronado nesse ano de 1947 a maior parte das unidades empresariais localizadas naquele território serem fábricas de caixotarias, seguidas de perto por outras fábricas derivadas de madeiras e no plano económico do sector alimentício as moagens. Importantíssimo referir o enorme número de serrações que eram 8, praticamente uma dezena de serrações em um território de médias dimensões, merecendo destaque essa produção que em muito contribuiu para o desenvolvimento da construção civil e mesmo de marcenarias. Falando de madeiras, não podemos esquecer as célebres esculturas em madeira que eram produzidas em várias das oficinas existentes que celebrizaram este território do Coronado com a sua arte escultória, apoiando a divulgação do culto católico em vários pontos do globo. Relativamente a S. Romão a segunda freguesia dos Coronados, não poderemos esquecer que o território do Coronado era mais extenso que hoje até há algumas centenas de anos atrás Folgosa era pertença dessas terras de Coronado, contudo com as várias mudanças de nome acabaria por chegar ao dia de hoje com a sua denominação atual. Ocorreria também uma especialização em S. Romão do Coronado com mais de uma dezena de unidades industriais dedicadas à produção de vassouras e escovas, com o seu produto final a ser de excelente qualidade e a correr mundo. Vassouras e Escovas produzidas em S. Romão seriam a imagem de marca da freguesia para o resto do país e na necessidade de perceber e honrar esse passado recentemente será inaugurado um monumento para enaltecer esse facto. Alguns dos proprietários das fábricas de vassouras que hoje seriam tratados como empreendedores: Joaquim Gonçalves da Silva, Manuel da Silva Pereira Araújo, Rodrigo da Silva Raimundo, Aires da Silva Brás, Bernardino Moreira da Rocha, David Costa Oliveira, Joaquim da Silva Braso, Joaquim da Silva Brás entre muitos outros. Um dia talvez se faça justiça a estes e outros nomes. Importante perceber na comunidade trofense e nos concelhos vizinhos que um passado e um presente de história não se fez apenas em terras de Bougado mas sim e também nas terras do Coronado que foram decisivos para enaltecer, dignificar e construir a imagem da Trofa progressista, trabalhadora e empreendedora.
Beatriz F ernandes apresentou proposta para aquisição de material para a promoção do teatro, dança e música Equipamento para “Artes de Palco” e passadeiras luminosas venceram o Orçamento Participativo Jovem da Trofa de 2018. Projetos deverão ser executados pela Câmara Municipal durante o próximo ano. CÁTIA VELOSO Já são conhecidos os projetos vencedores do Orçamento Parti-
cipativo Jovem de 2018. De entre cinco projetos de âmbito escolar e concelhio, dois conseguiram, através de votação secreta na Assembleia Municipal Jovem de 8 de dezembro, assegurar o orçamento disponibilizado pela autarquia para a sua execução durante o próximo ano. No âmbito escolar, a candidatu-
ra mais votada foi a que propôs a aquisição de material para a promoção do teatro, dança e música na Escola Secundária da Trofa. O projeto Artes de Palco será executado com um orçamento de 7500 euros. “Pensamos comprar equipamento de som, luz e um palco que, quando não está ser utilizado, servirá de mobiliário para o polivalente da escola. Com esse material pretendemos desenvolver os projetos que temos ao longo do ano sem precisar de sair da escola”, explicou a proponente da proposta, Beatriz Fernandes. Já os 17.500 euros disponíveis para o projeto de âmbito concelhio vão ser aplicados na instalação de quatro sistemas de passadeira rodoviária, com luzes LED, para reforçar a segurança dos peões. A proposta surgiu de uma necessidade pessoal de Carla Sousa, que ao candidatar-se quis também sensibilizar as entidades públicas. “Os meus pais têm dificuldades motoras e visuais, por isso quis assumir um pouco de responsabilidade social ao participar nesta iniciativa para melhorar a qualidade de vida destas pessoas. No entanto, o projeto acaba por reforçar a segurança de todos nós”, advogou a jovem que participou para “sensibilizar” a comunidade e acabou “surpreendida” por ver a proposta sair vencedora. Durante a Assembleia Municipal Jovem, foi ainda apresentado o projeto que venceu o OPJ do ano passado, da autoria da Associação Cultural e Recreativa Vigorosa, que desafia à prática gratuita do basquetebol.
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GNR recupera material furtado de armazém da Câmara Municipal O Núcleo de Investigação Criminal (NIC) do Destacamento de Santo Tirso da Guarda Nacional Republicana (GNR), com o apoio dos militares do posto da Trofa, conseguiu recuperar grande parte do material furtado num dos armazéns da Câmara Municipal da Trofa, junto ao picadeiro, em Santiago de Bougado, na noite de 2 para 3 dezembro. Os larápios conseguiram aceder ao interior do armazém, furtando diverso material de jardinagem e de bricolage, assim como biM aterial furtado foi encontrado no concelho de Paredes dões com gasolina e uma carrinha de marca Citroën. Os ladrões utilizaram a via- no concelho de Paredes e, algumas horas depois, os militura, que tinha a chave na ignição, para carregar o mate- tares da GNR conseguiram detetar o restante material furrial e colocar-se em fuga, consumando um furto que as- tado, nuns anexos de uma habitação, no mesmo concelho. cendeu aos 20 mil euros. Foram apreendidas diversas ferramentas, uma roçadora, Após o alerta para o desaparecimento do material, dado um gerador e máquinas elétricas. ao início da manhã de 3 de dezembro, os militares do posNa sequência da investigação, um homem de 63 anos, to da Trofa e do NIC iniciaram diligências e uma investi- residente na Maia, foi constituído arguido e sujeito à megação conjunta rumo à recuperação do material que, cedo, dida de coação de termo de identidade e residência, por deu resultados, porque à tarde, a viatura foi recuperada, estar relacionado com a recetação do material. C.V.
Furtaram 350 euros em comida para ceia de Natal da cantina social “Lamentamos o facto de furtarem a quem pede para ajudar e que de tudo faz para que diariamente os utilizadores da cantina e quem mais necessita veja as necessidades básicas supridas”. Foi desta forma que a coordenadora da delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa, Carla Lima, reagiu ao furto perpetrado na cantina social, Porta de Sabores, no fim de semana de 8 e 9 de dezembro. Segundo a coordenadora, os larápios “partiram um vidro da janela” e levaram consigo bens alimentares “no valor de 350 euros”, nomeadamente o bacalhau para 30 refeições na ceia de Natal dos utilizadores da Porta de Sabores. Foram também furtados azeite, bolos-reis e carne de vitela. A este prejuízo acresce a reparação do vidro, “mais de cem euros”, adiantou Carla Lima. “Não temos nenhum apoio estatal e, agora, vamos ter de apelar à boa vontade de quem queira dar, porque numa altura destas, em que já pedimos, voltar a fazê-lo junto dos mesmos é complicado”, salientou. Este foi, segundo Carla Lima, o primeiro caso de furto ocorrido na cantina social.
Sr. Espinhos vai homenagear vassoura no Coronado Cooperativa dos Agricultores dos Concelhos de Santo Tirso e Trofa, CRL Convocam-se todos os associados para uma Assembleia Ordinária a realizar na Sede Social, no dia dezoito de Janeiro de 2019 com a seguinte ordem de trabalhos:
a) Eleição dos Corpos Sociais, para quadriénio de 2019 a 2022 sendo que o Conselho de Administração será constituido por cinco elementos, ou seja, Presidente, Vice-Presidente e três Vogais. A mesa de voto funcionará entre as 9H00 e as 18H00, na Sede Social. Informa-se que as listas devem ser apresentadas até quinze dias antes da data eleitoral (Só podem participar no ato eleitoral os Associados que apresentem o Cartão de Cidadão (ou BI) ou outro documento com fotografia).
Santo Tirso, 12 de Dezembro de 2018 O Presidente da Assembleia Geral Dr. Manuel Gil Prieto Carvalho Ferreira
E scultura é inaugurada esta quinta-feira Catarina Glam é a artista que assina a nova escultura que embeleza o centro de S. Romão do Coronado. O “Sr. Espinhos” é uma peça criada para exaltar a tradição da vassoura na vila e partiu de uma iniciativa dinamizada no âmbito do CLDS Trofa 3G - Motor de Oportunidades. A escultura é inaugurada esta quinta-feira, 13 de de-
zembro, às 14 horas, junto à estação de comboios de S. Romão e ficará naquele local de forma permanente. “Esperamos que esta peça relembre toda a comunidade desta tradição do fabrico das vassouras para que a mesma prevaleça e seja reconhecida. Agradecemos à Junta de Freguesia do Coronado e aos produtores de vassouras da região,
senhor Alípio Braz, senhor Rogério da Favep e senhor Adélio Maia, por toda a disponibilidade”, afirmou a coordenadora do Trofa 3G, Carla Lima. A escolha recaiu em Catarina Glam, porque, explicou Carla Lima, é uma artista nacional que “trabalha com materiais de madeira que se adequam à peça” que foi pensada. C.V.
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Paróquia de Santiago homenageia obreiro de S. Gens
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Mil novecentos e quarenta e oito foi o ano que marcou o início da obra que devolveu o culto de S. Gens à comunidade de Cidai. A paróquia envidou esforços para assinalar a efeméride e promoveu uma cerimónia simbólica, que também sinalizou o centenário do nascimento do padre Dr. Sebastião Cruz, considerado o grande obreiro de S. Gens. A ideia partiu do jornalista d’O Notícias da Trofa, António Costa que, junto do pároco de Santiago de Bougado, Bruno Ferreira, chamou a atenção para a necessidade da comemoração dos “25 anos da colocação da imagem da Senhora da Alegria, os 70 anos do início da comissão de S. Gens com o padre Sebastião Cruz e o centenário do seu nascimento”, adiantou o pároco. Entre a comunidade presente na homenagem que decorreu a 2 de dezembro, e que tem viva a memória do trabalho desenvolvido por Sebastião, estava a família do padre, que não escondeu a satisfação pela homenagem. Sebastião Cruz, afilhado do padre Professor Dr. Sebastião Cruz, como era carinhosamente tratado pela paróquia de Santiago de Bougado, recordou “o homem de causas e o trabalho que desenvolveu para a paró-
M aterial furtado foi encontrado no concelho de Paredes quia, nomeadamente com a construção da Capela de S. Gens”, no lugar onde, reza a história, teria havido um monumento de culto a S. Gens. Com um percurso académico ímpar – doutorou-se em Direito Canónico e Direito Romano e lecionou em universidades de Espanha e Portugal -, Sebastião Cruz teve também um papel pedagógico importante no seio da família. Maria Goretti Reis, sobrinha do sacerdote, recorda o tio, o professor e o homem que foi Sebastião Cruz: “Ele era muito pequenino, mas recebia todos de braços abertos, nomeadamente os poveiros a quem acarinhava muito. Ele era único”. Goretti recorda as cartas que escrevia ao tio e que este devolvia com as devidas correções, deixando a sua marca de professor e pedagogo. A cerimónia ganhou mais simbolismo com a presença do bispo auxiliar do Porto, D. Pio Alves que relevou o espírito de missão de Sebastião Cruz, recordando o académico, o pedagogo e, sobretudo, o “defensor das crianças”. Na iniciativa foi também colocada uma placa comemorativa dos 25 anos do monumento de Nossa Senhora da Alegria, mandado colocar pelo saudoso padre Armindo Gomes, um seguidor da obra de S. Gens e também recordado nesta homenagem. Mais do que a paróquia, a devoção por S. Gens e Nossa Senhora da Alegria vai muito além das fronteiras de Santiago de Bougado e nota-se, com mais ênfase, em setembro, no dia das gentes do Mar, em que centenas de peregrinos, principalmente oriundos das terras da Póvoa de Varzim e Vila do Conde, rumam ao monte para saldarem as suas promessas. Na ocasião, foi também apresentada uma exposição na Casa da Montanha, que releva a memória do trabalho protagonizado pelo padre Sebastião Cruz pelo culto a S. Gens. Nascido a 8 de dezembro de 1918, Sebastião Cruz sentiu a necessidade de recuperar a história e o passado da comunidade de Cidai, iniciando a obra para devolver o culto que durante anos foi ouvindo e que morava no Monte de S. Gens. Segundo o liv ro assinado por A lcino Rod rigues, as obras pa ra construir a capela começa ra m em 1948, nu m proces so ma rcado por “d ificu ldades”, mas Sebastião Cruz, “possuidor dum dinamismo demolidor nunca se deixou derrotar nem pelas dificuldades criadas pela natureza da obra e muito menos pelos obstáculos criados pelos homens”. “A ermida foi construída, os acessos foram abertos e a inauguração aconteceu a 23 de setembro de 1951, com um almoço no cimo do monte para as autoridades e convidados”, escreveu Rodrigues.
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Casa do Pai Natal está no quartel dos Bombeiros Ambulâncias, viaturas de combate a incêndios, fardas e equipamentos convivem, por estes dias com a Casa do Pai Natal. Da Lapónia para a Trofa, a habitação do homem das barbas brancas pode ser encontrada na sala de exposições da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, junto à receção, até ao fim da quadra festiva. A estrutura em madeira foi criada para fazer lembrar “a casa do Pai Natal” e aí justificam-se os apontamentos “florestais” e
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a “neve”, que pintam a habita- tência em saúde, combate a inção, explicou ao NT Maria Her- cêndios e salvamentos. Essa exmínia Almeida, responsável pela posição coincidiu com o aniverárea cultural da Associação Hu- sário da Associação Humanitária, em setembro”, contou João Pedro manitária. Trata-se da terceira exposição Goulart, comandante dos Bomnaquele espaço recuperado, de- beiros Voluntários da Trofa. A casa do Pai Natal pode ser pois de uma relacionada com o espólio cultural da Associação Hu- visitada às segundas, quartas e manitária e outra relativa à ativi- sextas-feiras, das 15 às 17 horas. dade operacional dos Bombei- Maria Hermínia Almeida esperos. “Tentamos recriar diversos ra que os grupos que cantam os quadros onde os bombeiros esti- reis e as escolas também se assovessem representados, como em ciem a esta exposição, visitandosituações de emergência, assis- -a. C.V./H.M.
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“É injusto ter de ‘aguentar’ até aos 66 anos para aceder aos descontos que fiz para a reforma” António Marranita tem sido uma das vozes trofenses que reivindicam a redução da idade de reforma para pessoas com deficiência. Também nessa condição, devido a uma atrofia muscular espinal progressiva, que se manifestou logo nos primeiros anos de vida, Marranita trabalha há 17 anos num grupo de saúde da Trofa apesar dos 95 por cento de incapacidade, no entanto sente que a doença tem progredido, afetando a sua qualidade de vida. Engenheiro informático, licenciado em História, Cultura e Religião, pós-graduado em História, Literatura e Linguística e mestrando em Tecnologias, este trofense de 40 anos defende, em entrevista ao NT, que “é injusto ter de ‘aguentar’ até aos 66 anos para ter acesso aos descontos” que fez para “pedir a reforma”. CÁTIA VELOSO O Notícias da Trofa (NT): Por- que “as pessoas que vivem e que é que é importante a As- envelhecem com uma deficiênsembleia da República discu- cia de longo prazo têm uma eletir a petição sobre a proposta vada prevalência de condições de redução da idade de reforma de saúde secundárias”. No seu para pessoas com deficiência? caso, isto acontece? Que tipo António Marranita (AM): A de dificuldades sente? idade da reforma foi escolhida A M: No meu caso, a minha como uma idade em que a pessoa doença, uma Atrofia Muscular ainda terá anos de vida suficien- Progressiva, evoluiu lentamentes e alguma saúde para poder te, mas nos últimos anos reparo gozar de algum descanso e ser que a progressão tem aumentado. remunerado através dos descon- O facto de estar sempre sentado, tos que efetuou durante os anos provoca-me problemas de digesde trabalho. Como pode ser ob- tão, gástricos, urológicos, ortoservado, com o aumento da es- pédicos. A mim, tal como a muiperança média de vida, a idade tas outras pessoas com incapacida reforma aumenta, até há pou- dades, não é apenas a doença/ co tempo eram os 65 anos, ago- deficiência que tem consequênra são os 66 anos e quatro meses. cias, mas todos os “efeitos secunMas, e para as pessoas cuja es- dários” provocados pela mesma, perança média de vida, não só que acabam por desgastar e dipelo número de anos que se su- minuir a nossa qualidade de vida. põe ainda viver, mas viver com qualidade, com saúde? Muitas NT: Tendo em conta que por deficiências são limitadoras e duas vezes foram recusadas desgastantes desde o primeiro propostas para a diminuição dia de vida. Mas mesmo assim, da idade de reforma para as aceitamos trabalhar. Eu sou ape- pessoas com deficiência, como nas mais um de muitos cidadãos tem sido a postura do Estado com mais de 95 por cento de inca- perante as pessoas com defipacidade, mas que trabalha, des- ciência? conta. Não posso prever, nem vou AM: Embora se tenham já conconsiderar que não possa viver seguido algumas melhorias, por tantos anos quantos uma pessoa exemplo nas pensões para pessem alguma incapacidade, mas soas com deficiência e no trabacom toda a certeza que a qualida- lho que tem sido feito para se ende de vida aos 66 anos não será a contrar soluções para os cuidadomesma. Posso perfeitamente tra- res informais e para a possibilibalhar mais uns anos, mais uma dade de vida independente (os década e meia, mas com 40 anos CAVI – Centros de Apoio à Vida já são várias as mazelas que a Independente, neste momento deficiência/doença que tenho se em experiência em alguns ponacumulam e, consequentemente, tos do país), não podemos descuirão limitar-me e impedir-me que rar todas as fases da vida: não é mantenha o mesmo tipo de vida só a preocupação com o ensino e que tenho agora, 40 horas por formação dos deficientes, não é semana, as deslocações diárias só promover o emprego, as acespara o local de trabalho, a “ma- sibilidades, é também a questão nutenção” do meu corpo e da mi- da reforma. Se qualquer pessoa nha saúde de modo a que consi- “comum” pensa nisso, em formarga suportar oito horas por dia de -se, em trabalhar, e eventualum emprego. mente em reformar-se, porque é que isso não é um direito tamNT: Na petição, pode ler-se bém para as pessoas com defi-
A ntónio M arranita trabalha há 17 anos num grupo de saúde sediado na T rofa ciência? Porque é que se ignora a questão da reforma antecipada? Se, derivado à minha deficiência, tiver de deixar de trabalhar, as pensões de invalidez são miseráveis (cerca de 300 euros) e é injusto ter de “aguentar” até aos 66 anos para ter acesso aos descontos que fiz para pedir a reforma. NT: Ultimamente, tem havido algumas manifestações que têm “agitado” as águas, como aquela que um homem se “enjaulou” em frente à Assembleia da República em defesa de uma vida independente. Na sua opinião, o que tem acontecido para que estes casos de reivindicações estejam a surgir com mais frequência? Mais ação dos intervenientes? Mais atenção dos órgãos de comunicação social para a voz destas pessoas? AM: O Eduardo Jorge, ao sacrificar-se daquele modo por todos nós, chamou à atenção das pessoas que já foram institucionalizadas, mas que tinham casa onde morar e condições para o fazer, só não tinha apoio de uma terceira pessoa para o ajudar no seu dia a dia. Logo, foi obrigado a “escolher” a única opção que tinha: ir para um “lar”. Ora, se agora vamos promover a vida independente, é bastante lógico que pessoas como ele, que na altura só tinham uma opção, agora que têm outra, lhes seja dada a hipótese de escolher: manter-se no lar ou voltar para casa com apoio de um cuidador formal. NT: O facto de a Assembleia
da República ter um deputado com mobilidade reduzida tem ajudado na salvaguarda dos direitos das pessoas com deficiência? Considera que tem havido efeitos práticos desta representação? AM: O deputado Jorge Falcato é um excelente exemplo de alguém que conhece os problemas das pessoas com deficiência, com uma capacidade de empatia como poucos e, ao ser também ele alguém com uma deficiência, ainda mais aptidão lhe dá para esses problemas, porque ele também os sofre. “Nada sobre nós, sem nós” é um lema essencial, nesta altura da sociedade: já conseguimos ter alguma projeção, algumas condições para aparecermos em público, para nos integrarmos nas discussões e decisões políticas, para sermos eleitos e obrigarmos à discussão de matérias que nos dizem respeito. Num futuro, que eu espero que seja próximo, as pessoas serão mais sensíveis e capazes de deduzir quais as necessidades das pessoas com deficiência – neste momento, ainda não. Ainda temos de ser “nós”, com as incapacidades, a alertar para aquilo que tem de ser feito. E por isso é necessário alguém como o deputado Jorge neste momento, nesta altura, nestes próximos anos. NT: E quanto aos cuidadores, o que ainda falta fazer para que lhes seja reconhecido o importante papel que assumem? AM: Penso que já tudo foi discutido e falado no Parlamento so-
bre este assunto. É por isso altura de se passar à ação, e é nisso que está a falhar o Governo, no adiamento constante do reconhecimento daquelas pessoas, familiares que, sem elas, não seríamos capazes de sobreviver.
Na Trofa, “falta muito, muito mais” NT: A nível local, tem sentido mais sensibilidade das entidades oficiais para as necessidades das pessoas com mobilidade reduzida? AM: Vejo passeios novos já com rebaixamentos, vejo casas de banho públicas para deficientes, mas falta muito, muito mais. É bom o que já se fez, mas ainda falta tanto. Tenho a certeza que as futuras obras públicas irão ter em consideração as acessibilidades obrigatórias por lei. Porque, se não tiverem, cá estarei para protestar. NT: Quais os principais problemas que persistem no concelho e que dificultam o dia a dia das pessoas com mobilidade reduzida? AM: Basta-me dar apenas um exemplo que ilustra toda a dificuldade que se possa sentir, na minha condição: na Rua D. Pedro V, a principal rua “comercial” da nossa cidade, conto pelos dedos, literalmente, as lojas onde eu consigo entrar. Porque entradas com degraus de mais de 10 centímetros são, para mim, autênticos muros.
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Autoridade Tributária monta ação junto à EN14
Furtaram máquina de tabaco em café no centro da cidade
Na manhã de 4 de dezembro, a fila de trânsito que ganhou extensão na Estrada Nacional 14, no sentido Maia-Trofa, até junto do antigo Plus, justificou-se pela apertada fiscalização que a Autoridade Tributária e Aduaneira realizou aos contribuintes. Enquanto os fiscais operavam, nenhuma viatura escapava. Através da identificação da matrícula, decidia-se se o condutor continuava a marcha ou parava. Segundo a delegação regional do Porto da Autoridade Tributária, tratou-se uma ação de rotina, no âmbito das competências desta entidade para aferir Ação de fiscalização condicionou o trânsito o cumprimento por parte dos contribuintes, no entanto a TrofaTv sabe que a ope- zou alguns elementos do posto da Trofa para uma operaração serviu também para testar uma nova aplicação in- ção que resultou na elaboração de 20 autos de contraordenação por infrações ao código da estrada, como a falta formática a nível distrital. Paralelamente, a Guarda Nacional Republicana mobili- de seguro e de inspeção periódica. C.V.
L arápios partiram a montra para aceder ao interior do café Cerca das 3 horas da madrugada de 6 de dezembro, um café no centro da cidade da Trofa foi alvo dos amigos do alheio. Através do arrombamento da grade e quebra da montra, dois larápios entraram no estabelecimento, situado na Rua Infante D. Henrique, e furtaram a máquina de tabaco, colocando-se em fuga de seguida, numa viatura marca Nissan de cor vermelha. O carro e a máquina de tabaco foram encontrados no dia seguinte, no concelho da Maia.
A DECO aconselha... Faz compras online? Saiba quais são os seus direitos! As compras feitas em lojas online são designadas “vendas à distância”. Estes sites de lojas online devem conter informação clara e completa sobre, por exemplo, as características dos bens, o preço total ou a indicação que podem ser devidos encargos suplementares de transporte. A loja que está a vender é responsável pelo envio e entrega dos bens adquiridos online. Caso a sua encomenda não seja entregue, desapareça ou seja furtada antes de chegar a si, cabe ao vendedor assumir os encargos. Assim que receba os produtos é aconselhável confirmar que estes se encontram em bom estado, para evitar problemas. Dessa forma, o vendedor não poderá argumentar que o artigo foi danificado quando já estava na sua posse. É importante também que saiba que nestas vendas à distância, tem o direito de anular a sua compra sem custos acrescidos ou necessidade de indicar o motivo (é aquilo a que legalmente chamamos de direito de livre resolução). Para o fazer, deve comunicar a sua desistência até 14 dias seguidos após a receção do produto, através do envio do formulário próprio para o efeito, ou de uma carta registada com aviso de receção. O consumidor é responsável por devolver o produto nas devidas condições no prazo de 14 dias após a comunicação da desistência, caso o vendedor não se voluntarie para fazer a sua recolha. Os encargos de devolução cabem igualmente ao consumidor, a menos que o vendedor aceite suportar esses custos ou que essa informação não conste nos termos do contrato. A devolução do valor pago no ato da compra tem de ocorrer no prazo de 14 dias. Caso o vendedor não a faça, é obrigado a devolver o dobro no espaço de 15 dias úteis. O vendedor pode propor o reembolso em voucher ou saldo para utilizar em compras futuras, mas o comprador não é obrigado a aceitar se desejar a devolução em dinheiro. Se o preço do produto for coberto por um crédito concedido com base num acordo celebrado com o vendedor, esse contrato de crédito fica também sem efeito. Existem, contudo, alguns bens e serviços adquiridos online que não estão cobertos pelo direito de resolução como é o caso dos transportes de passageiros ou das reservas de hotel.
DECO Norte – Rua da Torrinha, 228H, 5º, 4050-610 Porto deco.norte@deco.pt
CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA Nos termos do nº 2 do artigo 22º e 24º dos Estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Médio Ave, C.R.L., pessoa coletiva nº 500948658, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Santo Tirso sob o mesmo número, com sede na Rua José Luís de Andrade, número 65, rés-do-chão, na cidade e concelho de Santo Tirso, com o capital social realizado de € 9.982.490 (variável), convoco todos os associados no pleno gozo dos seus direitos, a reunirem-se, em Assembleia Geral Ordinária, no dia 27 de Dezembro de 2018 pelas 14:30 horas, na sede social da Instituição, em Santo Tirso, para discutir e votar as matérias do seguinte ORDEM DE TRABALHOS 1. Discussão e votação da proposta de plano de actividades e de orçamento da Caixa Agrícola para 2019. 2. Deliberação sobre a política de remuneração dos órgãos de administração e fiscalização da Caixa Agrícola para 2019. 3. Apreciação de outros assuntos de interesse colectivo Se, à hora marcada, não se encontrar presente mais de metade dos Associados, a Assembleia Geral reunirá, em segunda convocatória, meia hora depois, com qualquer número. Nota: Não será admitido nesta Assembleia Geral o voto por correspondência, nem o voto por representação, por força do disposto no nº1 do Artigo 42º e do nº1 do Artigo 43º do Novo Código Cooperativo, aprovado pela Lei nº 119/2015, de 31 de Agosto. Vila Nova de Famalicão, 5 de Dezembro de 2018
13 de dezembro 2018 O NOTÍCIAS DA TROFA
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Jornal O Notícias da Trofa comemora 16 anos de vida O Jornal O Notícias da Trofa completou, esta quarta-feira,12 de dezembro de 2018, 16 anos de vida ao serviço da informação no concelho e na região. Administração e corpo redatorial celebram mais um ano de sucesso. Sustentado pelo lema “informação clara, isenta e sem tabus” O Notícias da Trofa trouxe, corria o ano 2002, modernidade e uma visão amplificada dos acontecimentos e grandes decisões para o desenvolvimento deste concelho em forma de “coração”, o símbolo perfeito para homenagear todos aqueles (milhares) que foram a Lisboa “buscá-lo”, em 1998. O projeto d’O Notícias da Trofa é a prova viva que os sonhos se podem tornar realidade. A máxima do poeta ganhou outra dimensão e a verdade é que o “sonho comanda a vida”…e muda a vida de muitas pessoas. Duas jovens de 20 e 25 anos não tiveram pejo da juventude e fundaram um quinzenário que foi capaz de causar uma pequena revolução na comunicação social na Trofa. Magda Araújo e Vera Araújo sonharam e viram realizado o projeto de lançar uma publicação periódica livre, isenta e sem ideologia ou credo religioso, mas aberto a todas as correntes de pensamento. Os sonhos foram crescendo com o passar dos anos e agora com a TrofaTv e o Jornal do Ave informar continua a ser o princípio base que norteia o trabalho diário de mulheres e homens que todos os 365 dias do ano levam até si o que se passa na sua rua, na sua freguesia e nos concelhos da Trofa, Santo Tirso e Vila Nova de Famalicão.
O Notícias da T rofa completou 16 anos de vida A 12 de dezembro de 2002, saía para a rua a edição zero d’O Notícias da Trofa e 16 anos depois voltamos a estar em sua casa através da edição imprensa e da nossa edição online com o mesmo espírito e lema bem presentes.
Agradecemos a preferência dos milhares que todos os dias escolhem as nossas notícias. Continuamos a contar consigo...
Apelo ao “rejuvenescimento” rotário em dia de visita do Governador No dia em que o Governador do Distrito 1970 visitou a Trofa, o presidente do Rotary Club da Trofa falou da importância de rejuvenescer a estrutura. CÁTIA VELOSO/A. COSTA
Foi com o apelo direto de que é preciso rejuvenescer o espírito rotário no concelho que António Silva e Sousa marcou o jantar que contou com a presença especial do Governador do Distrito 1970, Joaquim Branco. Salientando o papel importante que a estrutura tem na Trofa, o presidente do Rotary Club da Trofa considera que o reforço de elementos ativos permitirá “fazer mais e melhor” no apoio à comunidade. “Precisamos de mais pessoas que trabalhem, que ajudem, que deem de si antes de pensar em si. As necessidades estão à nossa porta, ao virar da esquina. Se formos mais, seremos capazes de ajudar mais”, esmiuçou António Silva e Sousa em entrevista ao NT. O presidente do Rotary não deixou também de mostrar regozijo com o resultado da visita do Governador do Disitrito 1970, numa jornada que começou junto ao monumento rotário no Catulo e passou pela Câmara Municipal e uma visita à empresa Frezite. Já no jantar, que se realizou num restaurante de Bairros, em Santiago de Bougado, o Rotary da Trofa entregou um cheque com fundos para a atividade do Rotary Internacional. “O Rotary precisa de todo o dinheiro possível para conseguir ser bem-sucedido em todas as intervenções a nível internacional, que visam a alfabetização, o acesso à água potável, a vacinação, a formação para a saúde, a construção de escolas e a erradicação da poliomielite”, explanou António Silva e Sousa.
Governador do Distrito 1970 visitou a T rofa O combate à poliomielite é um dos principais objetivos do Rotary que, segundo Joaquim Branco, conseguiu “reduzir a incidência da doença de 350 mil casos por ano para 24 casos por ano”. “ Estamos nesta luta há 33 anos e a nossa intenção é, dentro em breve, erradicá-la definitivamente. Estamos a fazer todos os esforços para vacinar. Estou certo de que só não acabamos com ela ainda, porque há países onde temos dificuldade de introduzir a vacinação, que é o Afeganistão e o Paquistão”, explicou.
Sobre a visita à Trofa, o Governador do Distrito 1970 reforçou o “prazer” de estar e “conviver com a realidade do concelho”. “Foi bom ser recebido no vosso município, onde tive oportunidade de constatar o apreço mútuo e as parcerias realizadas para prestar um melhor serviço à comunidade. E gostei muito de visitar a Frezite e de ver que a partir desta terra temos uma empresa de referência mundial”, concluiu.
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Atualidade Necrologia S. Martinho de Bougado Brilhantina Martins Ferreira Faleceu no dia 3 de dezembro com 97 anos Viúva de Manuel da Costa Reis Maria de Sousa Reis Faleceu no dia 6 de dezembro com 90 anos Viúva de Antero da Costa Azevedo Lucinda Campos de Figueiredo Faleceu no dia 11 de dezembro com 74 anos Casada com Fernando Oliveira da Costa Rosa Maria de Almeida Pereira de Oliveira Faleceu no dia 12 de dezembro com 71 anos Casada com Jorge Manuel Peixoto de Oliveira Santiago de Bougado Dalminda Monteiro de Araújo Faleceu no dia 29 de Novembro com 58 anos Funereais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda
Vilarinho das Cambas - VNF Maria da Silva Araujo Faleceu no dia 26 de novembro com 74 anos Casada com Henrique Queirós de Azevedo Ribeirão - VNF Jorge da Silva Azevedo Faleceu no dia 30 de novembro com 70 anos Casado com Rosa Duarte de Faria Manuel Pereira de Paiva Faleceu no dia 3 de dezembro com 88 anos Casado com Ana de Oliveira Machado Joaquim Fernando da Silva Azevedo Faleceu no dia 8 de Dezembro com 81 anos Casado com Maria Duarte da Costa Santiago de Bougado Mário Raúl Ferreira da Silva Faleceu no dia 29 de Novembro com 62 anos Funereais realizados por Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão, Lda
Telefones úteis Bombeiros Voluntários Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109//252 428 110 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714 Centro de Saúde da Trofa 252 416 763//252 415 520 Centro de Saúde S. Romão 229 825 429 Centro de Saúde Alvarelhos 229 867 060
ANÚNCIO VENDE-SE CONSULTEAM – Consultores de Gestão, Lda., com sede na Rua Ramalho Ortigão, nº 51, 1099-090 Lisboa e com o Capital Social de 20.000.000,00 €, matriculado na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa, sob o número 500 820 341 torna público, para os efeitos do disposto no artigo 1380º do Código Civil, que projecta vender o seguinte: PRÉDIO Prédio Rústico com área total de 21.573 m2, sito no Lugar de Água Levada ou Feira Nova da União das Freguesias de Coronado (São Romão e São Mamede), concelho da Trofa, descrito na Conservatória do Registo Predial da Trofa sob o número 1243 e inscrito na matriz sob os artigos 19 e 50, com as seguintes confrontações: Descritas na Conservatória do Registo Predial: Norte – G.M.S. Construções e Imobiliária, Lda., Rua Vale do Coronado e outros; Nascente – Rua, Diamantino Martins Sousa, Joaquim Costa Oliveira, herdeiros de Américo Ferreira Alves; Sul – Diamantino Martins Sousa, Rua, José João Telhado Figueiredo e herdeiros de Augusto Fernandes da Silva; Poente - G.M.S. Construções e Imobiliária, Lda. e outros Descritas na Repartição de Finanças: Artigo 19: Norte – Antero Oliveira Pinto, José Nobre, topo de rua e Manuel Joaquim Almeida e Silva; Nascente – José João T. Figueiredo, topo de rua poente, bens de herança e Mário Araújo Silva; Sul – Herdeiros de Augusto Fernandes Silva; Poente – Jaime Assunção Rocha Artigo 50: Norte – Joaquim Costa Oliveira, Rua das Figueiras, Serafim Oliveira Amorim; Nascente – Rua Vale do Coronado, Diamantino Martins Sousa, Joaquim Costa Oliveira, Herdeiros de Américo Ferreira Alves e Maria Adelaide Sousa e Silva; Sul – Diamantino Martins Sousa e Rua do Poente; Poente – Bens da herança e caminho de servidão Nas seguintes condições: PREÇO: 445.200,00 (quatrocentos e quarenta e cinco mil e duzentos euros) FORMA DE PAGAMENTO: a totalidade do preço, por cheque visado, no acto da escritura pública de compra e venda DATA DA ESCRITURA DE COMPRA E VENDA: 28 de Dezembro de 2018 às 14.30 horas no Cartório Notarial da Dra. Isabel Leão, situado na Rua do Bom Sucesso, nº 374, no Porto COMPRADOR: TOTTA URBE – Empresa de Administração e Construções, S. A. O exercício do direito de preferência deverá ser comunicado por carta registada até 24/12/2018, para a seguinte morada: Banco Santander Totta Rua Júlio Dinis, 796, 3º- 4050-322 Porto Na comunicação deverá ser indicado o imóvel sobre o qual é exercido o direito de preferência bem como ser feita prova desse direito. Quaisquer pedidos de esclarecimentos adicionais poderão ser apresentados a: Adelino Silva Tel: 22 543 16 53 Porto 12 de Dezembro de 2018
Drª Alexandra Patricia Lima Arriscado Notária EXTRATO PARA PUBLICAÇÃO ESCRITURA DE JUSTIFICAÇÃO Certifico narrativamente para efeitos de publicação, que, por escritura pública outorgada, hoje neste Cartório Notarial em Vila do Conde a cargo da Notária, Alexandra Patrícia Lima Arriscado, sitio na Avenida Doutor Artur da Cunha Araújo, número 269, na cidade e concelho de Vila do Conde, exarada a folhas cinquenta e seguintes do Livro de Notas Para Escrituras Diversas número Nove-C, compareceu como outorgante: MARIA CASIMIRA DIAS DA SILVA, NIF 147 451 329, solteira, maior, natural de extinta freguesia de Bougado (S.Martinho), à data pertencente ao concelho de Santo Tirso (atualmente pertencente ao concelho da Trofa), residente na rua Senhora da Guia, número 103 (antigo lugar de Abelheira), na União das Freguesias de Bougado (São Martinho e Santiago), concelho da Trofa, que declarou: Que é dona e legitima possuidora, com exclusão de outrem, do seguinte imóvel: PRÉDIO URBANO, composto de casa de rés-do-chão, com anexo e logradouro, destinado a habitação, sítio na rua Senhora da Guia, número 103 (antigo lugar de Abelheira), na União das Freguesias de Bougado (São Martinho e Santiago), concelho da Trofa, com a área total do terreno de quatrocentos e quatro metro quadrados, sendo desta cento e quatro metros quadrados a sua área de implantação do edifício,oitenta e quatro metros quadrados a sua área bruta privativa e vinte metros quadrados a sua área bruta dependente, e trezentos metros quadrados a sua área descoberta, a confrontar de Norte com Rua da Senhora da Guia, do Sul com Joaquim Alcino da Silva de Campos e José Humberto Dias de Campos, do Nascente com Maria Casimira Dias da Silva e do Poente com José Humberto Dias de Campos, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Trofa, inscrito na matriz predial urbana, da dita união de freguesias, em nome do antepossuidor José Dias da Cunha, infra identificado, sobre o artigo 4541.º, que por sua vez proveio do artigo 431.º da anterior e extinta freguesia de Bougado (S. Martinho) como ela justificante declarou e como eu Notária também verifiquei por análise da caderneta predial, infra identificada, com o valor patrimonial atual de vinte e quatro mil, duzentos e trinta euros, ao qual atribuiu igual valor. Que ela justificante não dispõe de documentos que lhe permita proceder ao registo daquele prédio na Conservatória do Registo Predial, embora tenha entrado na sua posse e fruição, já no estado de solteira, maior, logo após a partilha verbal que fez com os demais herdeiros e interessados nas heranças abertas por óbito de seus avós, José Dias da Cunha e mulher Leopoldina Dias da Cunha, casados que foram sob o regime de comunhão geral de bens, residentes que foram no lugar de Abelheira, na mencionada atual União das Freguesias de Bougado (São Martinho e Santiago), anterior e extinta freguesia Bougado (São Martinho), do concelho da Trofa, no ano de mil novecentos e setenta e nove, acto que nunca foi reduzido a escritura pública. Que essa posse e fruição foram adquiridas e mantidas sem violência e exercidas sem interrupção, oposição ou ocultação de quem quer que fosse, de modo a serem conhecidas por todo aquele que pudesse ter interesse em contrariá-las. Tal posse assim mantida e exercida, foi sempre no próprio nome e interesse dela justificante e traduziu-se nos atos materiais conducentes ao integral aproveitamento de todas as utilidades do dito prédio urbano, designadamente habitando no mesmo como sua habitação própria e permanente, nele fazendo obras de conservação, como seja a substituição do telhado ou pintura das paredes, reparando o seu muro de vedação, tendo colocado um portão, procedendo à limpeza do prédio (edificado e logradouro), colhendo frutos de árvores existentes no logradouro e pagando todos os impostos inerentes ao mesmo, sempre com a convicção de legitima proprietária e sempre à vista e com o conhecimento de toda a gente, sem oposição ou contestação de quem quer que seja. Essa posse, em nome próprio, pacífica, pública e contínua e durando há mais de vinte anos, conduziu à sua aquisição por usucapião, que invoca, justificando, deste modo, o direito de propriedade plena sobre o referido prédio urbano. Tais declarações foram confirmadas por três declarantes, devidamente identificados. Está conforme o original na parte transcrita. Cartório Notarial em Vila do Conde, da Notária Alexandra Patrícia Lima Arriscado, aos dez de Dezembro de dois mil e dezoito.
F icha T écnica Diretor: Hermano Martins Sub-diretora: Cátia Veloso Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Redação: Cátia Veloso, Magda Machado de Araújo Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva, João Pedro Costa, João Mendes, César Alves, José Pedro Reis, Moutinho Duarte | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Cátia Veloso | Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda. | Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros IBAN: PT50 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,70 Euros | E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt | Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo | Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo | Estatuto Editorial pode ser consultado em www.onoticiasdatrofa.pt | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.
13 de dezembro 2018 O NOTÍCIAS DA TROFA
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APPACDM sensibiliza população no Dia da Pessoa com Deficiência O Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, a 3 de dezembro, foi assinalado com alegria, no auditório do Fórum Trofa XXI, no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro. Os utentes da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) da Trofa foram os protagonistas de uma iniciativa que visou “aumentar a consciência dos benefícios trazidos pela integração das pessoas com deficiência em cada aspeto da vida”. Alguns jovens do Centro de Atividades Ocupacionais da instituição brindaram o público com uma dança e, seguidamente, os utentes, os colaboradores e todos os que se quiseram associar à atividade marcaram a efeméride com uma largada de balões. A sensibilização para esta temática foi também feita através da distribuição de marcadores de livros, por algumas ruas da Trofa, com mensagens alusivas aos direitos das Pessoas com Deficiência. “Gostaríamos ainda de agradecer a amabilidade e constante presença do Miguel Maia, que nos ofereceu o almoço e convívio no restaurante Motoclube”, afirmou Sérgio Monteiro, diretor técnico da APPACDM. C.V.
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Atualidade
Utentes da APPACDM assinalaram Dia I nternacional da P essoa com Deficiência
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Desporto
Mesmo como vice-líder, Trofense sente adeptos distantes Depois do S. Martinho ter ce- trutura do clube sente a falta de dido uma derrota inesperada em apoio dos adeptos. “Temos uma Oliveira Santa Maria, há duas se- excelente equipa, um excelente manas, o Trofense apoderou-se treinador, uma estrutura a funciodo 2.º lugar da série A do Cam- nar às mil maravilhas, mas contipeonato de Portugal e já leva dois nuamos a sentir a casa vazia, fria”, pontos de avanço para o 3.º clas- lamentou Franco Couto, presidensificado, o Fafe. te do Trofense, no final do jogo Os dois últimos triunfos, diante com o Caçadores das Taipas, no do Limianos (0-1) e do Caçadores domingo, 9 de dezembro. das Taipas (2-0) elevaram a moO dirigente sublinhou a necesral do conjunto da Trofa, que já sidade que o clube tem “do apoio só pensa em marcar presença no da massa associativa”, principalplay-off de promoção. Mas ainda mente num momento em que a faltam 20 jornadas para esta fase equipa luta pela presença no playacabar e a próxima não se adivi- -off de subida à 2.ª Liga. nha nada fácil, no terreno do líder, Não é só a direção que sente o Vizela, que soma 37 pontos, mais afastamento dos adeptos. Dentro sete que o Trofense. do relvado, também equipa técniApesar da boa campanha que ca e jogadores sentem “muito” a está a realizar – nove vitórias, três falta do apoio trofense. “Mais uma empates e duas derrotas -, a es- vez, vou apelar para termos mais
P residente e treinador pedem mais apoio
gente no estádio. Futebol é emoção. Já provamos o que tínhamos a provar, vamos continuar a provar, mas falta-nos apoio, por isso peço para irmos a Vizela com uma boa massa associativa”, apelou o treinador Hélder Pereira. O mesmo cenário acontece na hora de receber patrocínios. “Temos um ou outro empresário que nos dá um pequeno apoio, mas é muito pouco para aquilo que está a acontecer. Estamos lá em cima na tabela classificativa, gostávamos de ter as empresas do concelho connosco. Queremos um bocadinho de cada um e se assim fosse, estaríamos muito melhor”, frisou Franco Couto. O jogo com o Vizela está marcado para as 15 horas de domingo, 16 de dezembro. C.V.
Bougadense dá pontapé na série negativa “Doze dos 16 utilizados hoje (domingo), jogaram e perderam 8-1 na semana passada. São os mesmos. Somos os mesmos”. Foi desta forma que Emanuel Costa, treinador do Atlético Clube Bougadense se pronunciou após a vitória de 1-3 diante do Gens, na 12.ª jornada da série 2 da Divisão de Honra da Associação de Futebol
do Porto. A equipa respondeu assim de forma positiva à pesada derrota averbada na semana anterior, diante do Águias de Eiriz, por 1-8, que lhe valeu a eliminação da Taça Distrital. Esta é também a primeira vitória após seis jogos consecutivos a perder. No campeonato, a equipa de
Bougado conseguiu distanciar-se da zona de despromoção, somando atualmente 12 pontos, mais cinco que o penúltimo, Valonguense. O CA Rio Tinto é o “lanterna vermelha”, com três pontos. Na próxima jornada, o Bougadense recebe o Caíde de Rei. A partida inicia às 15 horas de domingo, 16 de dezembro. C.V.
Futsal
Trofa disputa Taça Intermunicipal com Famalicão e Santo Tirso As associações de futebol popular de Famalicão e da Trofa e do Campeonato Concelhio de Futsal de Santo Tirso vão disputar uma Taça Intermunicipal. A competição vai envolver os escalões de seniores e veteranos masculinos (Famalicão e Trofa) e seniores femininos (Trofa e Santo Tirso). O sorteio da 1.ª eliminatória aconteceu, após fecho de edição, a 12 de dezembro, aquando da apresentação da competição, que teve lugar no auditório da Junta de Freguesia de Vila Nova de Famalicão e Calendário, na Avenida de França. O sorteio envolve as quatro equipas de cada concelho mais bem classificadas na época anterior. C.V.
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Desporto
Resultados das equipas federadas de futsal SENIORES MASCULINOS Divisão de Honra 11.ª jornada CR Bougado 6-1 Santa Isabel (1.º, 27 pontos) 1.ª Divisão Série 1 10.ª jornada Perosinho 3-4 FC S. Romão (6.º, 16 pontos) Série 2 8.ª jornada GD Covelas 1-0 AD Penafiel (4.º, 12 pontos) Série 3 8.ª jornada Clube Slotcar Trofa 1-3 Leça FC
(3.º, 16 pontos) Juventus Triana 2-1 CR Bougado B (7.º, 9 pontos) Série 4 8.ª jornada Guidões 4-3 Labruge (3.º, 14 pontos) SENIORES FEMININOS Campeonato Distrital Apuramento Campeão 3.ª jornada CD Aves 5-2 Trofense (7.º, 0 pontos) JUNIORES MASCULINOS Divisão de Honra Série 3 10.ª jornada
CR Bougado 5-0 Alfenense (1.º, 27 pontos) Arsenal Parada 3-3 S. Romão (5.º, 11 pontos) JUVENIS MASCULINOS Divisão de Honra Série 2 11.ª jornada GCR Ardegães 3-9 S. Romão (6.º, 18 pontos) CR Bougado 2-3 CD José Lopes (8.º, 11 pontos) JUVENIS FEMININOS Campeonato Distrital 8.ª jornada CA Pedras Rubras 0-1 FC S. Romão (7.º, 6 pontos)
INICIADOS Divisão de Honra Série 3 9.ª jornada CD José Lopes 0-8 S. Romão (3º, 18 pontos) GCR Alvarelhos 1-3 Vale Ave (6.º, 10 pontos) INFANTIS Campeonato Distrital Série 3 9.ª jornada Maia Futsal Cluce/SPC 2-2 S. Romão (8.º, 7 pontos) BENJAMINS Campeonato Distrital Série 3
8.ª jornada Boavista 15-0 S. Romão (6.º, 12 pontos) TRAQUINAS Prova Lúdica Série 1 3.ª/4.ª jornadas GCR Alvarelhos 3-0 CA Pedras Rubras ADCR Caxinas 4-3 GCR Alvarelhos (4.º, 3 pontos) Série 3 3.ª/4.ª jornadas CR Bougado 3-0 Arsenal Parada Rebordosafut 6-0 CR Bougado (2.º, 9 pontos)
Calendário Futsal Amador Seniores Femininos
7.ª jornada
Veteranos Masculinos
Pré-eliminatórias
Pavilhão GCR Alvarelhos
5.ª jornada
1.ª mão
15 dezembro, 19H30
Pavilhão GCR Alvarelhos
Pavilhão CR Bougado
Guidões-S. Pedro Maganha
14 dezembro, 20H30
15 dezembro, 18H00 ARD Coronado-ACRABE
Team Lantemil-ACRABE Pré-eliminatórias 1.ª mão
14 dezembro, 21H45 ARD Coronado-S. Romão
Seniores Masculinos
Pavilhão GCR Alvarelhos
6.ª jornada
15 dezembro, 16H00
Pavilhão GCR Alvarelhos
Rebordões-GCRAlvarelhos
22 dezembro, 21H30
Pré-eliminatórias 1.ª mão Pavilhão GCR Alvarelhos
AC Bougadense-Casa FCP
15 dezembro, 21H30
21 dezembro, 20H30
Trofa
AC Bougadense-ACRABE
S. Romão-S. Pedro Maganha
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