Edição 698 do Jornal o Noticias da Trofa

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Quinzenário | 25 de julho de 2019 | Nº 698 Ano 16 | Diretor Hermano Martins | 0,70 €

21 Comunidade

Cortejos rendem 50 mil euros

2 Polícia

7 Atualidade

Novo capítulo na “Guerra” dos Paços do Concelho 5 F estas

Caminhada colorida sai à Rua em S. Romão

Fugiu à GNR e bateu em camião

3 Polícia

Mulher de 71 anos detida 7 E leições L egislativas

Joana Lima elegível para o Parlamento Sete políticos da Trofa nas listas para deputados pub


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Jovem ferido em acidente no Muro Um jovem de 19 anos sofreu ferimentos na sequência de um acidente de viação, na Rua de Santa Maria, na freguesia do Muro. O sinistro aconteceu na manhã de terça-feira, 23 de julho, cerca das 10.50 horas. Alegadamente, o jovem, que circulava sozinho num Renault Clio, despistou-se e bateu numa zona de pedra, na berma da rua, acabando por ficar tombado na lateral.

O alerta dado aos Bombeiros Voluntários da Trofa dava conta de que o jovem estava encarcerado no interior da viaturas, mas chegados ao local, verificaram que este tinha saído pelos próprios meios. O jovem, que apresentava ferimentos leves, foi assistido e transportado para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave.

A estrada esteve cortada durante cerca de uma hora, devido à posição da viatura e à necessidade de se proceder à limpeza da via. Os Bombeiros Voluntários da Trofa mobilizaram dois veículos e sete elementos. No local estiveram ainda elementos da Guarda Nacional Republicana, a tomar conta da ocorrência. C.V.

Jovem despistou- se na Rua de Santa M aria

GNR recebe dois motociclos O posto da Trofa da Guarda Nacional Republicana conta mais dois meios para melhorar a atividade operacional. Dois motociclos foram entregues pela Câmara Municipal da Trofa em regime de comodato com aquele posto, a 19 de julho.

As duas motas são de 2006 pertenciam à Polícia Municipal, contando com cerca de dez mil quilómetros de rodagem. Serão utilizadas para reforçar o patrulhamento de proximidade diário efetuado pelos militares da Trofa.

Fugiu à GNR e colidiu com camião Um homem de 37 anos, residente em Vila Nova de Famalicão, sofreu ferimentos na sequência de um acidente que resultou de uma fuga à Guarda Nacional Republicana, na tarde desta quarta-feira. O condutor não terá obedecido à ordem de paragem dada pelos militares do posto da Trofa, na freguesia do Muro e colocou-se em fuga.

Durante a perseguição policial, que obrigou a Guarda a pedir apoio ao posto de Alfena e Santo Tirso, o indivíduo terá assumido uma condução e perigosa ao longo da Estrada Nacional 318, desrespeitando as regras do trânsito, e acabou por colidir com um camião, junto à estação de correios de S. Romão do Coronado. Em resultado do sinistro, o con-

Meteorologia

dutor sofreu ferimentos e foi transportado pelos Bombeiros Voluntários da Trofa à unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave. Acabou detido por condução perigosa e foi notificado para comparecer em tribunal na manhã de 25 de julho. A viatura em que conduzia, apurou a GNR, não tinha seguro.

Motociclos vão permitir o reforço do patrulhamento de proximidade


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Mulher de 71 anos detida por conduzir sem carta

GNR intercetou condutora sem carta, em S. M artinho

arquivo

Cerca das 16 horas do dia 15 de julho, militares da Guarda Nacional Republicana detiveram uma condutora de 71 anos, por falta de habilitação legal, em S. Martinho de Bougado. A mulher tinha a carta de condução caducada há mais de cinco anos e, por isso, cancelada, o que quer dizer que, para efeitos legais, não estava habilitada para conduzir. Nestas condições, os cidadãos estão obrigados a emitir um novo título, com prova teórica e prática. Já entre os dias 14 e 16 de julho, a GNR da Trofa deteve quatro pessoas por excesso de álcool ao volante. Três deles foram “apanhados” no dia 14. O primeiro às 4 horas da madrugada, em S. Martinho de Bougado. O condutor de 22 anos, morador em Gondomar, apresentou uma taxa de 1,21 gramas de álcool por litro de sangue. Pelas 16.30 horas do mesmo dia, a GNR intercetou, em Alvarelhos, um homem de 65 anos, residente naquela localidade, com uma taxa-crime de 1,51 gr/l. Cerca das 21

Apanhado em flagrante Um homem de 30 anos, morador em Gondomar, foi detido em flagrante na Rua Comandante Sacadura Cabral, em S. Martinho de Bougado, cerca das quatro da manhã desta quarta-feira, 24 de julho, quando se preparava para furtar um veículo. O automóvel BMW 520 D, avaliado em cerca de 25 mil euros, encontrava-se estacionado na via pública. Quando cumpriam o normal serviço de patrulhamento pela cidade, os militares aperceberam-se que

o homem estava agachado junto a uma das portas laterais do veículo, que já se encontrava estroncada. Perante a presença da Guarda, o indivíduo, colocou-se em fuga, tendo sido perseguido, de forma apeada, até ser apanhado. Foi detido e presente a tribunal na manhã do mesmo dia. Roubo por esticão Uma mulher de 67 anos foi vítima de roubo por esticão, na tarde de 12 de julho, em S. Romão do Coro-

nado. O caso aconteceu na Rua da Fontiela, cerca das 15.30 horas, quando, depois de abordada por indivíduos que se encontravam no interior de um automóvel Fiat, de cor branca, chegou-se à janela do pendura, que lhe arrancou o fio de ouro, de valor não apurado, que trazia ao pescoço, Os larápios colocaram-se em fuga, deixando a vítima com ferimentos. A mulher acabou por ser socorrida pelos Bombeiros Voluntários da Trofa e transportada para a unidade hospitalar.

horas, foi a vez de um condutor de 52 anos, morador em S. Martinho de Bougado, que, sujeito ao teste do balão, apresentou uma taxa de 2 gr/l. Já na primeira hora do dia 16, um homem morador em S. Romão do Coronado foi intercetado pelos militares naquela localidade, com uma taxa de 1,42 gr/l. Todos os detidos foram notificados para comparecer em tribunal. Em Guidões, cerca das 17 horas de 19 de junho, a Guarda Nacional Republicana deparou-se com um condutor a circular de forma irregular. Seguindo no seu encalço, os militares conseguiram que o homem parasse na zona de Árvore, concelho de Vila do Conde. O indivíduo, de 54 anos, residente em Santo Tirso, recusou-se a fazer o teste de álcool, tendo sido detido por desobediência. Foi notificado para comparecer em tribunal, na manhã de 22 de julho.


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Caminhada colorida sai a rua em S. Romão Memórias e Histórias da Trofa por José Pedro Maia Reis

O Espírito Santo no Coronado Certamente, todos ou quase todos já ouviram falar ou foram mesmo à importante festividade que se realiza em S. Mamede do Coronado todos os anos, em honra de Espírito Santo. Um importante elemento da cadeia que se forma para fazer nascer a cultura popular e sendo encarada na atualidade como um dos maiores ex-libris do concelho da Trofa. A sua localização privilegiada no centro da freguesia, que no passado era das mais evoluídas localidades das “Terras da Maia”, tendo a sua capela dimensões razoáveis e que foi edificada num amplo largo onde ocorrem as referidas festividades e também outras atividades de cariz social, permite-me referir que se trata mesmo do salão de visitas de S. Mamede do Coronado. A construção da capela é do século XVIII, contudo existiu certamente uma capela mais antiga, provavelmente, edificada na era de quinhentos, que foi sendo ampliada e remodelada para conseguir, eventualmente, acompanhar o elevado movimento de romeiros e a sua crescente importância na região. Nas memórias paroquiais de 1758 que foram assinadas pelo Padre Bartolomeu Soares de Lima, era destaque a ermida do Espírito Santo como tendo confraria própria, sendo de pedraria e com sinais de modernidade, comprovando os argumentos do elevado movimento de romeiros e a crescente importância. A sua reconstrução remontava a anos anteriores conforme foi descrito anteriormente, mas, mantinha o altar e os retábulos antigos, comprovando também a antiguidade do templo. No século XIX, em 1866, conforme aponta o cruzeiro instalado naquele espaço, terá sido o ano em que terá havido novas reformas na zona exterior da capela, motivadas talvez pela necessidade de adaptar o espaço à crescente popularidade das festividades. Num passado mais recente, as obras continuaram no edifício, com ampliação do anexo e estrutura entre outras empreitadas, não esquecendo que, muito brevemente, haverá novas obras e aquele cartão de visitas de S. Mamede do Coronado terá cara lavada e moderna, mas respeitando o seu passado.

Cor, animação e solidariedade são os ingredientes que o Coronado pretende reunir para assinalar a elevação a Vila, já no próximo fim de semana. A festa começa pelas 21 horas de 27 de julho, com a noite da francesinha, que decorre a partir das 18 horas, na Quinta de S. Romão, seguindo-se a caminhada colorida com um trio elétrico, um canhão de espuma e a música dos DJ Los Bravos. O Coronado Colour Family sai à rua com o objetivo de “envol-

ver toda a comunidade nesta comemoração” e de atrair “gente de fora à freguesia”, explicou José Ferreira, presidente da Junta de Freguesia do Coronado. No Coronado contam-se “algumas dezenas de famílias carenciadas”, que precisam de ajuda sobretudo ao nível da alimentação. “Uma vez que o Coronado Colour Family é uma iniciativa que envolve muita gente, lançamos esse repto de trazerem um bem alimentar. Não é obrigatório, mas se as pessoas colaborarem

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Atualidade

ajudam-nos a apoiar algumas famílias referenciadas, que conhecemos e pedem ajuda”, realçou. No domingo, 28 de julho, pelas 8 horas, na Igreja Matriz de S. Mamede do Coronado, será celebrada uma missa em memória dos autarcas já falecidos, seguindo-se o hastear das bandeiras, no polo da Junta de Freguesia, em S. Mamede. Às 10 horas, realiza-se a visita ao centro Social e Paroquial de S. Mamede do Coronado e, às 11 horas, a visita ao Lar de Idosos Quinta do Vau.

Jovem do Coronado lança livro “Com o coração nas mãos” é o nome do livro assinado por Emanuel António Dias, jovem da Vila do Coronado, que vai ser apresentado este sábado, 27 de julho, pelas 16 horas, no salão nobre da Junta de Freguesia do Coronado, em S. Romão. Em conjunto com Marta A rrais, Emanuel compilou “52 reflexões” resultantes da colaboração com a plataforma online iMissio, que tem como principal objetivo “evangelizar através da internet e assim criar uma comunidade digital”. “As nossas crónicas são sobre o amor, a vida, o perdão, Jesus, a luz e a escuridão. Ao fim e ao cabo falam sobre a vida e a humanidade que existe em cada um de nós”, explicou o autor, em entrevista ao NT. A co-autoria foi proposta pela

L ivro foi lançado em L isboa, na F eira do L ivro Paulus Editora e assim nasceu uma coletânea de crónicas que foram lançadas ao longo do tempo no iMissio, mas que também conta com alguns textos originais. “Não é um livro com receitas mágicas para a felicidade, nem tão pouco para dar certezas. É um li-

vro para nos ajudar a desbravar um caminho de encontro connosco, com os outros e, porventura, para quem for crente, com Deus”, explicou António Emanuel Dias. O lançamento do livro aconteceu a 15 de junho, na Feira do Livro em Lisboa. C.V.


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Jovens da diocese em peregrinação noturna Ao longo de 14 quilómetros, mais de uma centena e meia de jovens cumpriram a Via Lucis, que representa o percurso de Jesus Cristo desde a sua morte ao Pentecostes. CÁTIA VELOSO

CRÓNICA

A nova L ei de Bases da Saúde dá para tudo e não dá para nada

Cerca de 160 jovens da região Norte da diocese do Porto participaram numa peregrinação norturna, a 12 de julho, num percurso de cerca de 14 quilómetros e com passagens por diferentes locais do concelho, como a Igreja Nova de S. Igreja de Santiago foi um dos pontos de passagem da peregrinação Martinho de Bougado, Parque das Azenhas, Igreja Matriz de Santiago de Bougado, Cape- lho com mais de dois metros de altura com a ajuda de lanla Nossa Senhora da Livração e Igreja Paroquial de Covelas. ternas, assim como foi surpreendente caminhar duranTrata-se de um Caminho da Luz, conhecido como Via te três quilómetros, numa estrada sem qualquer iluminaLucis, que representa o percurso de Jesus Cristo desde ção e com os telemóveis e lanternas desligadas, sem sena sua morte ao Pentecostes. tir falta de luz para caminhar”, contou fonte ligada à orgaO encontro iniciou na Igreja Nova de S. Martinho de nização da atividade. Bougado e contou com a participação dos bispos D. Pio Através desta peregrinação, os jovens foram desafiaAlves e D. Américo Aguiar que, juntamente com os pá- dos a “experimentar os próprios limites” para perceberocos do concelho, apoiaram os jovens na compreensão rem “que conseguem muito mais do que aquilo que, à da peregrinação pedonal, que durou das 22 horas até partida, parece”. perto das sete da manhã do dia seguinte. Para a concretização da atividade, muito valeu o apoio Ao longo deste percurso, os jovens “foram experimen- da Guarda Nacional Republicana da Trofa, a quem a ortando formas diferentes de refletir e de caminhar”. “Se ganização deixa “um agradecimento muito especial”, foi muito motivador e relaxante caminhar à noite no Par- pois “foi absolutamente fulcral na boa prossecução e que das Azenhas, ouvindo o coaxar das rãs e a água a no êxito conseguido”. deslizar calmamente pelo leito, foi de alguma forma inEsta peregrinação foi a terceira jornada da atividade cómodo atravessar um quilómetro de um campo de mi- “Caminhadas na Fé”, organizada pela diocese do Porto.

FNA de S. Martinho inaugurou sede O núcleo da Fraternidade Nuno Álvares de S. Martinho de Bougado inaugurou a nova sede, no dia 13 de julho. Com a participação da fanfarra dos escuteiros, a iniciativa começou com uma romagem ao cemitério, onde foram lembrados todos os que fizeram parte da família escutista no Agrupamento e núcleo da FNA de S. Martinho de Bougado, com a colocação de uma coroa de flores e a celebração de uma eucaristia, que serviu também de homenagem aos antigos elementos. A cerimónia de inauguração da sede do núcleo da FNA, situada na antiga residência paroquial, aconteceu sob um enorme simbolismo, já que o local foi durante algumas dé-

José Maria Moreira da Silva

cadas espaço de formação do Agrupamento 94 da Trofa do Corpo Nacional de Escutas, tendo por lá passado a maioria dos elementos que agora compõem o efetivo do núcleo da FNA. “É um local de memória e de cultura do passado e será agora ponto de união e contínua formação de escuteiros adultos para as suas missões com a vida paroquial, de cidadania e de entrega ao próximo nas suas ações”, avançou ao NT Jorge Carvalho, presidente do Núcleo. Foi descerrado um quadro, que decorará a sede, e que serve de homenagem ao padre Alberto Pinheiro Machado, fundador do escutismo na paróquia, e ao Padre Joaquim Ribeiro, que deu continuidade ao movimento escutista local.

O atual debate público sobre o Serviço Nacional de Saúde (SNS) começou com a publicação, em finais de 2017, do livro “Salvar a Saúde”, cujos promotores da iniciativa (António Arnaut e João Semedo) pretendiam o regresso do SNS às suas origens: gratuito, com uma rutura clara entre o público e privado e centrado nas carreiras médicas. Esta proposta visava alterar a lei de bases em vigor, desde 1990, que afirma que a política nacional de saúde deve apoiar o desenvolvimento dos setores privado e social em concorrência com o setor público. Os atuais partidos que sustentam a governação têm visões antagónicas sobre o modelo de saúde que devemos ter, enquanto uns sustentam o fim das Parcerias Público-Privadas (PPP) afirmando que a gestão deve ser exclusivamente pública, outros têm uma visão completamente diferente, não diabolizando o setor privado da saúde e até afirmam que não há nenhum país da Europa que tenha um sistema de saúde exclusivamente público. O facto de o país continuar a viver em recessão e esta governação ter sido incapaz de tirar o país da crise, mesmo vivendo em situação financeira internacional favorável, o SNS também tem tido dificuldades para ultrapassar os efeitos negativos da recessão em que vivemos. Mas, como se está perto de eleições, era importante para os partidos da “geringonça” que conseguissem “dar à luz” uma nova Lei de Bases da Saúde, para mostrarem ao eleitorado que se entendem, o que não é verdade, a não ser em estratégias deste tipo, que deixa tudo com leituras ambíguas, no caso das PPP, mas também nas taxas moderadoras que continuam. O SNS está a precisar de ultrapassar os efeitos da crise e a precisar de se preparar para o problema demográfico do país, para o problema do envelhecimento da população e do aumento das doenças crónicas. Para isso, o SNS está a precisar de motivar os profissionais e a precisar, com urgência, de investimento público que praticamente não tem existido, essencialmente para a aquisição de novos equipamentos e finalizar algumas obras que estão paradas desde o governo anterior. Porque se trata de um assunto importante e estruturante para o país, a discussão da nova “Lei de Bases da Saúde” devia ter sido pública e não restrita apenas a meia dúzia de pessoas que mexem os cordelinhos do poder e sabem muito bem como “dar a volta ao texto”, para saírem todos vencedores da contenda, como veio a acontecer. Antes do acordo, todos queriam coisas bem diferentes e muito contraditórias, mas todos assinaram uma lei cheia de ambiguidades, “com muita parra e pouca uva”, que é a nova Lei de Bases da Saúde que dá para tudo e não dá para nada. O que o povo deseja é ter acesso a uma saúde de qualidade, seja pública, privada ou social, mas isso nem sequer foi discutido, assim como o processo das PPP foi sujeito a intenso e constantes ziguezagues e até originou conflitos dentro da “geringonça”, o que fez com que este assunto fosse chutado para a frente, para “futuras maiorias”. A solução que arranjaram “habilidosamente” foi que as PPP tanto podem acabar como podem ser legitimadas de novo pelo próximo governo que venha a sair do resultado das próximas eleições legislativas. Matreirices e “jogos palacianos” a que já estamos habituados! moreira.da.silva@sapo.pt www.moreiradasilva.pt


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Joana Lima em lugar elegível para Parlamento Joana Lima está em boas condições para ser reeleita deputada na Assembleia da República. Às próximas legislativas concorrem ainda mais seis trofenses. CÁTIA VELOSO Foi divulgada, na terça-feira, a lista de candidatos a deputados pelo Partido Socialista. A trofense Joana Lima surge no 12.º lugar pelo círculo eleitoral do Porto, posição elegível para reassumir a função que exerce desde novembro de 2015. “Com muita honra voltei a ter a confiança dos dirigentes do PS para integrar a lista de candidatos a deputados pelo círculo eleitoral do Porto. O meu círculo! A minha terra! O meu País”, reagiu a socialista, após a divulgação das listas. Dirigindo-se ao secretário-geral do PS, António Costa, e adjunta, Ana Catarina Mendes, assim como a todos os dirigentes distri-

tais, especialmente do Porto, Manuel Pizarro, e concelhios, Joana Lima comprometeu-se a “trabalhar em prol do país e da região”. Em entrevista recente ao NT, Joana Lima revelou o desejo de continuar no Parlamento e, especialmente, de continuar a trabalhar na comissão da Saúde, onde considera poder “ter uma intervenção mais eficaz e incisiva”. Para as legislativas de 2015, Joana Lima surgia em 16.º na lista do PS ao círculo eleitoral do Porto. Já Teresa Fernandes, presidente do Departamento Federativo das Mulheres Socialistas do Porto, desceu na lista relativamente às últimas legislativas, do 26.º para 37.º lugar. Mário Mourão, de S. Romão do Coronado, avança no lugar 32 da lista do Porto do PS. Também da Trofa, mas do lado do Partido Social Democrata, estão indicados Sofia Matos, presidente da distrital do Porto da Ju-

Joana L ima de novo indicada ao Parlamento pelo PS ventude Social Democrata, que deverá figurar entre o 11.º e o 13.º lugar da lista do círculo do Porto. Alberto Fonseca, líder da concelhia do partido foi o primeiro nome indicado por essa estru-

tura e deverá entrar na lista entre o 13.º e o 20.º lugar. O segundo nome avançado pelo PSD Trofa foi o de Susana Oliveira. No entanto, a lista definitiva só será conhecida a 30 de julho, no

Conselho Nacional do PSD, que se realiza em Guimarães. Jaime Toga, responsável do PCP no distrito do Porto, surge em 10.º lugar na lista dos comunista pelo círculo eleitoral do Porto.

JS promove debate sobre Lei da Habitação Com os votos favoráveis do Partido Socialista, Bloco de Esquerda e CDU foi aprovada, na Assembleia da República, a primeira Lei de Bases da Habitação. Num debate que teve como mote esse mesmo tema, a Juventude Socialista da Trofa promoveu um debate, que contou com a participação do deputado do PS Hugo Pires, que foi o Coordenador do Grupo de Trabalho Habitação, Reabilitação Urbana e Políticas de Cidades, que discutiu e criou a lei aprovada no dia 5 de julho.

Deputado Hugo Pires participou no debate da JS

Segundo fonte da juventude mas oportunidades de acesso, foi partidária, “a Lei de Bases da possível perceber “quais as ferHabitação não dará casa a nin- ramentas, os mecanismos e as guém, mas simboliza a enorme garantias de Estado que preciresponsabilidade, compromisso sam de ser exercidas para terem na defesa e construção de um di- um direito consagrado na Constireito fundamental que é o acesso tuição da República Portuguesa”. a uma habitação condigna para “Na Trofa, é urgente, a interventodos”. Esta lei dá prioridade a ção do executivo municipal para situações mais urgentes, como garantir um Plano Municipal de por exemplo, a falta de respos- Habitação de forma a ser possíta às muitas carências habitacio- vel os jovens ficarem na Trofa e nais ainda existentes e à neces- garantirem o desenvolvimento sidade de intervir junto das pes- do nosso concelho”, concluiu a soas em situação de sem-abrigo. mesma fonte. Para que todos tenham as mesA.C./C.V.

“Guerra” dos Paços do Concelho no Tribunal Central Câmara da Trofa, Telhabel e Atlantinivel recorrem para Tribunal Central Administrativo, por causa do concurso público para a construção do edifício sede da Câmara Municipal da Trofa. Em causa estão cerca de 500 mil euros de diferença entre a proposta da empresa a quem a Câmara quer “entregar” a obra e a Atlantinivel, que apresentou a segunda proposta mais baixa. A “novela” da construção do edifício-sede da Câmara da Tro-

fa conheceu esta semana um novo capítulo. O processo passou agora para a alçada do Tribunal Central Administrativo Norte, depois de o processo ter sido alvo de três recursos no espaço de apenas duas semanas. No final de junho, e de acordo com a versão da Câmara da Trofa, o Tribunal Administrativo e Fiscal de Penafiel terá levantado a suspensão do início da construção dos futuros Paços do Concelho, exigindo, no entanto, “melhor fundamentação do resulta-

do do concurso”, na sequência to a Atlantinível como a Câmara de uma queixa apresentada pela da Trofa recorreram da sentença” Atlantinível, Construção Civil SA. do Tribunal Administrativo e FisAtribuída no âmbito de um con- cal de Penafiel, enquanto a “concurso à empresa de Vila Nova de tra-interessada Telhabel apresenFamalicão Telhabel, Construções tou também um recurso”, o que SA, no valor de cerca de 8,2 mi- fez com que “o processo transilhões de euros, a adjudicação da tasse para o Tribunal Central Adobra foi contestada pela Atlânti- ministrativo” Norte. Citado pela Agência Lusa, o nivel, detentora da segunda proposta mais baixa (de 7,8 milhões presidente da Câmara da Trofa de euros), que decidiu impugnar adiantou que, por se tratar de um “processo urgente”, este “vai coro concurso em tribunal. O presidente do município, Sér- rer em férias judiciais”, adiantou gio Humberto, explicou que “tan- o autarca da coligação PSD/CDS.

“Caso não sejam aceites os recursos, a Câmara terá de fazer uma aclaração e fundamentação dos pontos que o Tribunal de Penafiel mencionou”, explicou Sérgio Humberto, confirmando que o júri do concurso “já está a trabalhar na fundamentação dos pontos indicados pelo tribunal”, cujo relatório irá depois a reunião do executivo municipal. De acordo com a Lusa, não foi possível obter comentário da empresa Atlântinivel,


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TVI transmite programa na Senhora das Dores Uma das novidades da festa de Nossa Senhora das Dores é a transmissão em direto do programa Somos Portugal, da TVI, junto à Capela. ANDREIA CRAVEIRO/CÁTIA VELOSO

Como tem sido habitual nos últimos anos, o percurso da procissão em honra de Nossa Senhora das Dores vai ser igual, com saída da Igreja Matriz, passando pelas ruas Conde S. Bento e D. Pedro V, entrando no Parque junto às Alminhas, dando a volta à Capela e retomando à Igreja Matriz. A novidade será a presença da TVI, que vai transmitir em direto o programa Somos Portugal a partir do Parque Nossa Senhora das Dores, das 12.30 às 13 horas e, depois, das 14 às 20 horas. O palco vai estar junto aos coretos e terá a Capela como cenário de fundo. A procissão é um dos momentos mais simbólicos das festas e está marcado para as 17 horas desse dia. Recorde-se que a comissão de festas deste ano está a cargo da aldeia de Esprela, que escolheu como cabeça de cartaz Os Remember Queen Tour, grupo musical de tributo à banda inglesa, que tem na voz o italiano Piero Venery, duplo de Freddy Mercury acreditado pela banda original. O espetáculo, que promete fazer soar pelo re-

cinto das festas hits como “Love Of My Life”, “Will Rock You” ou “Bohemian Rhapsody”, acontece a 16 de agosto, a partir das 22 horas. A animação começa a 12 de agosto, com o concerto da banda 4 Mens, a partir das 22 horas. À mesma hora, no dia 13, atua a Orquestra Sinfónica do Ave. Daniel Pereira Cristo é o terceiro animador da festa de Nossa Senhora das Dores, com espetáculo marcado para o dia 14 de agosto, às 22 horas. No dia 15 de agosto, está prevista uma surpresa para o público. Para encerrar os dias 17 e 18 de agosto, os espetáculos de fogo de artifício começa às 24 horas e podem ser vistos na Alameda da Estação. Mas antes, a 3 de agosto, a noite será dedicada ao folclore, com o FolcTrofa, da chancela do Rancho Folclórico da Trofa. Com início pelas 21.30 horas, conta com os grupos de Vila Franca, Guarda, Leiria e Águeda. No dia 11, a tarde será dedicada também ao Festival Folclórico, com destaque para a participação de um grupo oriundo da Hungria. No dia 10, a procissão de velas em honra de Nossa Senhora das Dores começa às 21.45 horas e o trajeto será da Igreja Matriz à Capela de Nossa Senhora das Dores. O Setenário em honra de Nossa Senhora das Dores acon-

tece de 11 a 17 de agosto, às 19 horas, à exceção do primeiro dia, marcado para as 15 horas, do dia 15, ainda sem hora definida, e do dia 17, agendado para as 8.30 horas. Três dias dedicados à Banda de Música da Trofa que atua, primeiramente na noite de 14 de agosto e depois a 17 de agosto, às 14.30 horas. No dia 18, às 9.30 horas, é acompanhada pela Banda de Música de Tarouquela, juntamente com a Banda de Música de Pejão, e no dia 19, às 9.30 horas, com a companhia da Banda de Música de Lousada. A tradicional Feira das Sementes acontece pela manhã de 19 de agosto, altura em que será celebrada a eucaristia pelos benfeitores das festas de Nossa Senhora das Dores. O dia 20 marca o encerramento das festas com a eucaristia, às 8 horas, e os habituais cortejos, a partir das 15.30 horas. Bar da Capela aberto todos os dias O Bar da Capela está aberto todos os dias, no edifício da Alameda da Estação. De segunda a quinta-feira funciona das 20 às 23 horas, à sexta-feira, das 20 às 24 horas, ao sábado, das 14 às 24 horas, e ao domingo, das 9 às 23 horas.

Missa em honra de São Tiago Maior em direto na RTP1

Festas da Livração em Santiago Realizaram-se no passado fim de semana as festas em honra de Nossa Senhora da Livração, em Lantemil, Santiago de Bougado. Para além da semana de pregação, que decorreu dos dias 15 a 18 de julho, realizou-se a Procissão de Velas, no dia 19, que partiu cerca das 21 horas da Capela da Nossa Snehora da Livração em direção ao monumento de Cristo-Rei, onde o pároco Bruno Ferreira proferiu uma alocução. De seguida, a procissão regressou à capela, onde, pelas 22.30 horas, houve uma sessão de Cantares ao Desafio, a cargo dos afamados Domingos Soalheira e Celeste.

Na noite de sábado, dia 20, atuou o Grupo Dimensão Minhota, que animou o recinto até cerca da meia-noite, momento em que o céu se iluminou com a sessão de fogo de artifício. O dia maior das festas, domingo, 21 de julho, iniciou com a eucaristia solene em honra de Nossa Senhora da Livração, seguindo-se, da parte de tarde, o terço e a procissão com diversos andores. Pelas 18.30 horas, atuou o Rancho das Lavradeiras da Trofa, encerrando-se a festa com uma sessão de fogo de artifício, pelas 20 horas. A.C./C.V.

É já este fim de semana que a freguesia de Santiago de Bougado celebra as festividades em honra do Senhor e de S. Tiago, por isso, a comunidade está convidada a assistir à eucaristia solene em honra do padroeiro e, de seguida, participar na procissão de velas a realizar-se esta quinta-feira, dia 25 de julho, às 20.30 horas. No dia seguinte, entre as 18 e as 19 horas, haverá confissões na paróquia de Santiago de Bougado. A próxima eucaristia realiza-se no sábado, pelas 20 horas, seguida da atuação do artista MicKael Akordeon e sua banda, às 21.30 horas. A noite será encerrada com uma sessão de fogo de artifício, à meia-noite. O último dia de festividades tem início às 10.30 horas e é assinalado pela eucaristia solene em honra de São Tiago Maior, com transmissão em direto na RTP1. À hora do almoço aproveita-se para visitar a exposição do Santíssimo Sacramento e a sua adoração até à hora da Procissão Solene do Santíssimo e Bênção, que sai às 17.30 horas. Antes disso, às 14.30 horas, atua a Banda da Música de Moreira da Maia. As festividades são organizadas pela Confraria do Senhor e S. Tiago. A.C./C.V.

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A equipa da redação vai de férias, mas quis proporcionar-lhe um mês de agosto com muitas atividades, por isso preparou-lhe um suplemento especial dedicados às férias de verão, onde poderá encontrar vários jogos didáticos, para se divertir sozinho ou em família. Há desenhos para colorir para crianças e adultos, há lengalengas para decorar com os mais novos, jogos para distrair os miúdos em viagens e passeios, mistérios para resolver, palavras cruzadas dedicadas ao concelho da Trofa, uma agenda (recheada) de atividades em Famalicão, Santo Tirso e Trofa e muito mais. Esperamos que se divirta! Boas férias!

MISTÉRIOS A prisão

O João foi detido numa prisão com o chão de terra e uma janela localizada a uma altura que ele não conseguia alcançar. Na cela, não existe nada além de uma pá. Está muito calor, mas ele não tem água nem comida, por isso, o João tem apenas dois dias para fugir, senão morre. Como é que o João conseguiria escapar da prisão, sendo que cavar um túnel não é uma opção, visto que isso levaria mais de dois dias?

mestral. - O professor de Educação Física estava a jogar basquete com os alunos. - O diretor passou o dia no seu escritório. Justamente depois dos depoimentos, a polícia prendeu o culpado. Quem matou o professor de Geografia e como é que a polícia descobriu?

LENGALENGAS

Sola, sapato Sola, sapato Na periferia de uma cidade, vivia um senhor idoso que Rei, rainha jamais de afastava muito da sua casa. Numa sexta-feira de Foi ao mar buscar O assalto A senhora Maria denunciou à GNR o furto de um colar verão, um carteiro aproximou-se da casa e chamou o ho- sardinha antigo. Quando os guardas chegaram ao local do crime vi- mem pelo nome, mas ele não respondeu. Ele olhou pela Para a mulher do juiz ram que a porta não tinha sido forçada e que apenas o vi- janela e viu o idoso deitado no chão, envolto de uma poça Que está presa pelo nariz. dro da janela tinha sido partido. Dentro da casa, havia vidro de sangue. O carteiro chamou a polícia. Ao chegar ao local, Salta a pulga na balança pelo chão, tudo estava muito desarrumado e o tapete tinha o polícia encontrou ao lado da casa duas garrafas de leite Dá um pulo morno, uma garrafa de leite frio e um jornal de terça-feira. e põe-se em França. muitas marcas de sujidade. No dia seguinte, o polícia prendeu o assassino. Os cavalos a correr No dia seguinte, a senhora Maria foi presa pelo furComo descobriram quem era o culpado de forma As meninas a aprender. to. Porquê? tão rápida? Qual será a mais bonito Que se vai esconder?

A morte do professor de Geografia

No primeiro dia no novo ano letivo, durante o intervalo, numa das salas foi encontrado o corpo do professor de Geografia. A polícia tinha 4 suspeitos: o jardineiro, o professor de matemática, o professor de educação física e o diretor da escola. Todos disseram que estavam ocupados no momento do assassinato: - O jardineiro estava a podar as árvores no pátio de trás da escola. - O professor de Matemática estava a aplicar o exame se-

O idoso

Os comprimidos

Um assassino em série sequestrava as pessoas e fazia com que tomassem um de dois comprimidos. O assassino tomava o comprimido que sobrava. O sequestrado ingeria a pílula, bebia água morna e morria instantaneamente e o assassino tomava a pílula que faltava e nunca morria. Por que é que o assassino jamais escolheu o comprimido envenenado? Veja as soluções na próxima edição do NT

Um, dois, três, quatro Um, dois, três, quatro. Galinha mais o pato Fugiram da capoeira Foram ter com a cozinheira Que lhes deu com um sapato. Um, dois, três, quatro.

O tempo O tempo perguntou ao tempo Quanto o tempo o tempo tem. E o tempo respondeu ao tempo Que o tempo tem tanto tempo Quanto tempo o tempo tem Pico, Pico Pico, pico, maçarico, Quem te deu tamanho bico? Foi a velha chocalheira, Que come ovos com manteiga Para a filha do juiz, Que está presa na cadeira Pela ponta do nariz. A criada lá de cima A criada lá de cima É feita de papelão, Quando vai fazer a cama Diz assim ao patrão: Sete e sete são catorze, Com mais sete vinte e um, Tenho sete namorados E não gosto de nenhum.


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Férias de verão

COLORIR PARA CRIANÇAS

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COLORIR PARA ADULTOS

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A ciência já investigou e percebeu os diversos benefícios que colorir é capaz de trazer para os cérebros de miúdos... e graúdos. Os livros de colorir trazem para a nossa mente benefícios semelhantes aos da meditação, como calma, bem-estar, sensação de plenitude, alívio da confusão mental.


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Férias de verão

As 10 diferenças

Todas as imagens têm dez diferenças entre si. Descubra-as!

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Sopa de Letras

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Férias de verão

Descubra as cidades

Assinale no mapa as seguintes cidades: Braga; Bragança; Chaves; Coimbra; Covilhã; Estremoz; Évora; Faro; Figueira da Foz; Grândola; Lagos; Leiria; Loulé; Miranda do Douro; Mora; Moura; Olhão; Ovar; Portimão; Santarém; Serpa; Sines; Tomar; Trancoso; Vila do Conde

Labirinto

Assinale os concelhos a que pertencem cada letra:

Os concelhos escondidos são: Alijó, Amarante, Baião, Barcelos, Braga, Bragança, Cabeceiras de Basto, Caminha, Cinfães, Chaves, Fafe, Famalicão, Maia, Melgaço, Mirandela, Mogadouro, Montalegre, Ponte de Lima, Santa Maria da Feira, Santo Tirso, São João da Pesqueira, Sernancelhe, Terras do Bouro, Trofa, Vieira do Minho


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Férias de verão

SUDOKU

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Anedota Uma dona de casa recebe um homem todos os dias em casa, enquanto o marido trabalha. Durante esse tempo ela mete o filho de 9 anos trancado no armário do quarto. Certo dia, o marido chega a casa e esse homem ainda lá está. Então ela tranca também o homem no armário onde estava o filho. Ficaram lá um bocado, até que o miúdo diz: – Tá escuro aqui, não tá? – É, está. – Eu tenho uma bola de baseball. – Que giro! Médio – Queres comprar? – Não! – O meu pai está lá fora! – Quanto é que queres pela bola? – 2 contos. – Toma.

Fácil

Uma semana depois, o marido torna a chegar cedo. O homem está em casa. O miúdo está no armário. O homem vai para o armário. Eles lá ficam em silêncio até que o miúdo diz: – Tá escuro aqui, não tá? – É, está. Difícil – Eu tenho uma luva de baseball. – Que bom. – Queres comprar? O homem lembra-se da outra semana… – Claro, quanto é? – 5 contos. – Aqui está. No fim de semana o pai chama o filho: – Pega na bola e na luva e vamos jogar. – Não posso. Vendi tudo. – Vendeste? Por quanto? – 7 contos. – Não podes enganar os Muito difícil teus amigos assim. Vou levar-te agora ao padre para te confessares. Chegando à igreja, o miúdo entra pela portinha, ajoelha-se e fecha a portinha. Abre-se uma janelinha e aparece o padre. – Meu filho, não temas a Deus, diz e Ele perdoar-te-á. Qual é o teu pecado? – Tá escuro aqui, não tá? – Não vais começar outra vez!!!


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Férias de verão

BRINCADEIRAS EM FAMÍLIA “Mensagem de espião”

Cada letra tem um número: a letra A é o número 1, o B é o número 2, e assim por diante, por exemplo: C-3 D-4 E-5 F-6 G-7 H-8 I-9 J-10 K-11 L-12 M-13 N-14 Ñ-15 O-16 P-17 Q-18 R-19 S-20 T-21 U-22 V-23 W-24 X-25 Y-26 Z-27. Você deve criar uma palavra ou frase (depende da idade) e a criança deverá adivinhar. Por exemplo, a palavra ’livro’ seria 12 (L) + 9 (i) + 23 (v) + 19 (r) + 16 (o). Você pode até mandar mensagens secretas, por exemplo: 10 + 1 / 17 + 19 + 1/ 3 + 1 + 13 + 1.

“Seis palavras”

“Ao contrário”

Cada jogador deve sempre dizer frases com 6 palavras e elas devem sempre fazer sentido. Por exemplo: ’Hoje é dia de comer macarrão’. O outro jogador deve responder também com uma frase que tenha seis palavras, por exemplo: “Mas, mãe, hoje eu não quero”.

“Uma letra, muitas palavras”

Uma variação simples do ’Stop’, pois não precisa de papel e caneta. O objetivo é que cada um deve dizer um substantivo (de uma determinada classe, como cidades, frutas, marcas, objetos, etc), que comece por uma letra previamente escolhida até que alguém fique bloqueado. Neste caso, a pessoa que não souber mais, perde. Pode usar também a regra do tempo, por exemplo, cada um tem cinco segundos para responder.

“Frase de uma letra só”

Neste jogo, deve criar frases em que todas as palavras comecem com a mesma letra. Por exemplo a palavra mãe, que começa com M: “Minha mãe manda-me marisco maravilhoso”. Para facilitar a vida das crianças, pode decidir que os artigos (o, a, os, as…) podem ser aplicados.

Essa brincadeira é para as crianças acima de oito anos. “A letra da frase” Pode ser jogado no carro ou no avião ou mesmo em situa- “O melhor dia” Neste jogo, você e a criança devem escolher uma palações em que estamos sem (ou não queremos) TV nem inLembre-se de cada detalhe, o que comeram no pequeno- vra, por exemplo ’mesa’. Em seguida, cada um deve internet. Escolha uma palavra e peça que a criança a diga ao -almoço, o que beberam no almoço, a cor das meias, a cor ventar uma frase em que a primeira palavra comece com contrário. Por exemplo: a palavra ‘boné’ será ‘énob’. Para di- da camisola do pai e assim por diante. As perguntas esti- a letra da palavra escolhida. Neste caso, poderíamos ter ficultar, pode aplicar-se a uma frase, por exemplo: “o boné mulam a memória e trazem beleza a tudo que acontece no ’Mãe é gente fina’ ou ’Marina gosta de comer feijão’. Simdo menino”, que será “o énob od oninem”. nosso quotidiano. ples e divertido.

PALAVRAS CRUZADAS ADIVINHAS O que é, o que é? Tem cabeça e tem dente, não é bicho e nem é gente. O que é, o que é? Não se come, mas é bom para se comer. O que é, o que é? Quanto mais rugas têm mais novo é. O que é, o que é? Anda com os pés na cabeça. O que é, o que é? Todo mês tem, menos abril. O que é, o que é? Tem 5 dedos, mas não tem unha. O que é, o que é? Nasce a socos e morre a facadas. O que é, o que é? Tem oito letras e tirando metade ainda ficam oito. O que é, o que é? Dá um pulo e se veste de noiva.

Horizontais

Verticais

O que é, o que é? É irmã da minha tia e não é minha tia. O que é, o que é? Nesse lugar o boi consegue passar, mas o mosquito fica preso. O que é, o que é? Todas as mães têm. Sem ele não tem pão. Some no inverno e aparece no verão. O que é, o que é? De dia fica no céu e à noite fica na água. O que é, o que é? É meu, mas meus amigos usam mais do que eu.


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História

www.ONOTICIASDATROFA.pt por António Costa

Tesouros Locais - Pelos caminhos da (nossa) História

A Trofa na rota da Via Romana (VIA XVI Braga-Porto-Lisboa) O itinerário da Via Romana que atravessou a Trofa é Monumento Nacional Desde tempos imemoriais que os povos, para se comunicarem entre si, precisavam de se deslocar de um povoado para o(s) outro(s) e/ou de uma cidade para outra. Assim o fizeram também os romanos na Península Ibérica: “abriram” estradas -pequenas ou grandes - a que deram o nome de Viae (vias) romanas para o movimento terrestre dos exércitos, funcionários do governo e de civis. Segundo Flávio Ribeiro, “a rede viária do mundo romano constitui uma das mais impressionantes realizações da engenharia antiga... As grandes estradas romanas foram construídas de acordo com preocupações de ordem estratégica e administrativa, servindo, eventualmente, interesses económicos. Ligando as capitais regionais, as fronteiras e os portos, as vias contribuíram de forma notável para a difusão da civilização romana e para a unidade do Império”. “O sistema viário romano era constituído por estradas estatais (públicas, militares) e municipais, a que se juntava toda uma série de caminhos secundários. Ao longo das vias principais, eram colocados de milha em milha, cipos ou colunas indicadoras das distâncias a percorrer em relação ao ponto de partida ou de chegada da via, os marcos miliários. Para além da indicação da milha, (milia passuum 1.481,50m) os marcos contêm outras informações, nomeadamente o nome do imperador que o mandou erigir”. Em Portugal ainda existem muitos vestígios de estradas romanas, em especial das grandes “Viae(vias) Olisipo/Bracara,(Via XVI) Olisipo/Emerita, Bracara/ Asturica, etc. Através da DGPC (Direção Geral do Património Cultural), eis o que consta, sobre a Via Romana X V I-Bracara- Cale (Braga-Porto) no que concerne à Divisão Administrativa do Porto/Trofa (Bougado - São Martinho e Santiago, Alvarelhos e Muro- três freguesias do atual concelho da Trofa por onde “passava” a antiga Via Romana), com classificação de Monumento NacionalDec de 16.06.1910 , DG nº 136 de 23/06/1910: ' (parte)

Romanos, a informação útil rela“Classificada em 1910 como Motiva ao número de pés percorrinumento Nacional, a 'Via romados ou a percorrer. Foram colona de Braga ao Porto' foi edificacados ao longo da estrada do Imda durante o período de romanipério Romano (Via Romana XVI zação do actual território portude Bracara 'Braga' a Cale 'Porto'). guês, identificada por oito marCom intervalos de 1.481,5 mecos miliários pertencentes à antros, estas colunas, de base retiga Via XVI, destinada a ligar as tangular, eram de altura variáimportantes cidades de Bracara vel (cerca de 20 polegadas de Augusta (Braga) e de Olisipo (Lisdiâmetro) e pesavam cerca de boa), a primeira das quais cons2 toneladas. Na base estava instituía, ao tempo, o núcleo urbano crito o número da milha relativo mais relevante de todo o Convenà estrada em questão. Na atualitus Bracaraugustanus. dade, são os miliários que perO território abrangido, na atuamitem aos arqueólogos e histolidade, pelo concelho da Trofa riadores estimar os trajetos das é particularmente rico em vesantigas estradas romanas... tígios da presença romana, nomeadamente no que se refere L ista dos Ma rcos M iliáa elementos remanescentes do rios “achados” ou “descoberprocesso de afirmação do Impétos”, ao longo dos tempos, no rio Romano, que contemplava a itinerário da Via Romana que implementação de uma política atravessa(va) o atual concelho administrativa assente em dois da Trofa: vetores vitais para a sua perpeMuro - Encontrado na Carriça tuação: na definição de unidades 1 miliário na Quinta do Dr.Lima político-administrativas e no traBarreto dedicado a Maximiano, çado de vias que assegurassem que, entretanto, foi (destruído)? uma ligação permanente e cé- ao km 12,7 da EN 14, indicando lere entre os principais centros 23 milhas a Braga. (Cf. ALARCÃO, Jorge Manuel N. Alvarelhos - Dentro da Quinta L., 1990). do Paiço: 1 miliário com 1,14m de É o caso da “Via de Braga ao altura e 1,94m de circunferência Porto, 8 marcos miliários, série (dedicado ao imperador CaesaCapela”, designação tomada a ri Traiano Hadriano). Terá sido partir do nome do Padre Martins reutilizado num dos torreões da Capela que os identificou na obra casa. Foi, certamente, deslocado “Marcos Miliários do Conventus da via romana, que seria, neste Bracaraugustanus”, publicada M arcos miliários em exposição na Casa da Cultura troço coincidente com a EN 14. em finais do século XIX. Mas não Peça Má - Encontrado 1 misó, pois a sua localização resulta- penho das ordens emanadas do boa) estabeleceu a rota definitiva, de igual modo, de uma ampla epicentro da nova ordem impe- va entre as cidades, que subsis- liário, dedicado ao imperador campanha de salvaguarda do pa- rial, com especial relevo para os te até hoje, sobrepondo-se suces- Constâncio II, que estará na postrimónio, promovida pelo Conse- bens metalíferos. E bastaria exa- sivamente a Estrada Real e a Es- se da Casa de Abade de Sousa lho Superior dos Monumentos Na- minar a notável concentração de trada Nacional 1 até Conimbri- Maia e 1 fragmento de miliário cionaes, então adstrito ao Minis- marcos miliários e a própria ci- ga, mas a partir daqui a via se- dedicado a Carino e que estaterio das Obras Publicas, Com- tação de um número considerá- gue para Seilium, a actual cidade rá (hoje?) no jardim da casa anmercio e Industria, no âmbito da vel de imperadores, para com- de Tomar enquanto a EN 1 deri- tiga de Dr. António Cruz na Troqual a inventariação das (então) provarmos esta condição, tra- va para poente, por um outro tra- fa Velha. Antiga ponte sobre o rio Cedenominadas riquezas artísticas duzida nas permanentes inter- jecto também romano que ligava e arqueológicas ocupava um lu- venções de conservação reali- Conimbriga às civitas de Collip- dões (rio Trofa) na Trofa Velha gar central. Um esforço que re- zadas ao longo do seu percurso. po, na região de Leiria e Eburo- Encontrados quatro miliários desultaria na sua inclusão na pri- Os miliários em análise foram britium, junto a Óbidos. O itine- dicados aos imperadores Consmeira grande listagem de “mo- mandados colocar ao longo de rário utiliza várias vias romanas tante, Licínio, Magnêncio e Tánumentos nacionais”, decretada cerca de 20 anos, durante os im- independentes; inicialmente se- cito. Dois estão, atualmente, na em 1910, num testemunho claro périos de Publius Aelius Traia- guia a via romana de Bracara a Casa da Cultura da Trofa (Consda relevância que os vestígios nus Hadrianus (Adriano) (76-138 Cale (Braga-Porto) num total de tante e Licínio); dos restantes, arqueológicos iam assumindo d. C.), Marcus Aurelius Antoni- 35 milhas para um trajecto hoje um estará no Museu Abade Peentre nós, e, especialmente, no nus - Caracala - (c. 186-217 d. C.) praticamente seguro e bem do- drosa, em Santo Tirso, e o outro, seio das esferas de decisão po- - a quem se deveu a elevação de cumentado por inúmeros miliá- dedicado a Tácito (recolhido em Bracara Augusta a capital da 'Ga- rios (com pelo menos 25 refe- 1875), estará desaparecido. lítica nacional. Entre a antiga Estação da CP Essencial à consolidação da lécia' (a actual Galiza) -, Flavius rências)...” (Itinerários das via e a Igreja Matriz de S. Martinova administração territorial Galerius Valerius Licinianus Lici- Romanas). nho de Bougado terá apareciimposta por Roma, esta via servia nius (250-325 d. C.) e, por fim, de do um miliário, dedicado a CaFlavio Giulio Costante (321-356 Marcos Miliários os inerentes propósitos militares, Eram padrões singulares que rino, que estará em local descoao mesmo tempo que assegurava d. C.). [Amartins]”. “O itinerário romano de Braca- “a lia nçav a m” (= ligav a m) ao nhecido. o transporte de matérias-primas Ao todo, no decorrer de vários imprescindíveis ao bom desem- ra Augusta a Olisipo (Braga-Lis- nome de César, imperador dos


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25 de julho de 2019 O NOTÍCIAS DA TROFA

anos, foram encontrados, investigados e documentados ao longo do troço da antiga estrada romana, - no que ao nosso concelho diz respeito, - oito miliários e um fragmento de miliário, cujo património histórico - nos primeiros séculos da nossa era -, foi, é e será, para sempre, de um valor incalculável, mas, por incúria, desleixo e total desconhecimento pela história da nossa terra, (será ignorância?) ou por um pretenso “egoísmo”, desapareceram, (ou alguém fez desaparecer) a quase totalidade deles, restando na Trofa, em local “visível”e ao público apenas dois miliários, que estão na Casa da Cultura. É muito pouco! Reconstituição possível do traçado da antiga Via Romana – da Carriça à Ponte da Lagoncinha Vinda de Olisipo(Lisboa), com E ste espaço terá sido uma venda, local de paragem para descanso de animais e pessoas passagem por Cale(Porto), e chegada à Carriça (Muro = Milha mi-requalificado; daqui, por en- Cedões, rumava para o centro lebres Invasões Francesas, naXXIII), mais ou menos paralela ao tre pequenos “carreiros” rurais da Trofa, passando pelo “Mon- turais, quer da freguesia de Sanatual traçado da atual EN 14), no chega-se à Quinta do Paiço; junto te da Carriça” (onde foi erigida tiago de Bougado, quer da de S. cruzamento da Carriça, a antiga desta quinta, em Sobre-Sá, apa- a atual capela da Nossa Senhora Martinho de Bougado). “Contiestrada (Via Romana XVI) vira- receu um epitáfio de Ladronus, das Dores), Valdeirigo, Estação nuando o seu curso, a par e pasva à esquerda, atual Estrada Na- referindo o Castro de Madequi- Velha da Trofa/Igreja Matriz de so, a via segue(iria) quase em linha recta, (entre casais e estabecional 318 (Paços de Ferreira-Vi- sensis, possivelmente designado S. Martinho de Bougado e Real. No que diz respeito à primeira lecimentos fabris)” (Napoleão de la do Conde), ladeando duas ca- por Madiae, topónimo que podesas antigas, pertencentes à atual rá estar na designação do atual via, no (atual) Largo do Padrão, Sousa Marques, em Cidade da família Couto Reis, cujo brasão concelho (Maia?) hoje no Museu em Bougado, havia uma outra Trofa, Duas Comunidades, Um “de família” nos aparece por cima da Maia (Silva ACF 1980); des- Hospedaria, agora Restaurante só Povo), pelas atuais Ruas Ramada porta de entrada daquela que ta, a via seguiria pela Ribeira da do Padrão, onde ainda hoje se en- lho Ortigão e Antero de Quental, outrora terá sido uma Venda (e Aldeia, ainda em Alvarelhos, de- contra um vestígio, uma peque- sempre próximo da margem do Hospedaria?), local de paragem pois em direção à Peça Má, Lan- na “argola”, onde se prendiam os rio Ave em direção à atual Ro“obrigatória” para descanso de temil (Milha XXII), descia a ser- cavalos). A via seguia até à Bar- tunda dos Bombeiros, cortava a ra de Bougado, contornava uma ca, pelo lugar de Finzes. Num atual EN 14, passava paralela ao animais e pessoas. A propósito desta zona da Car- pequena elevação (monte), onde dos largos deste lugar, foi cons- quartel dos B.V. da Trofa (Rua Alriça, (cruzamento e casa “braso- veio a ser construída a capela de truído um monumento em home- berto Pimentel), até ao Cruzeinada”), faz-se aqui um parêntesis Nossa Senhora da Livração, des- nagem aos Trofenses “tomba- ro de São Martinho - o mais anpara referir o que Alberto Pimen- cia alguns metros, para próximo dos” em defesa da Barca nas cé- tigo e histórico cruzeiro desta tel escreveu numa das suas cró- do ribeiro de Covelas (agora Rio nicas de uma Viagem (de Mala Trofa), “atravessava” (passava Posta) de Porto a Braga, em ple- sobre) a antiga ponte romana de Cedões, onde foram descobertos no século XIX: “Partia-se do Porto às 11 horas quatro marcos miliários. A partir da noite, saindo da rua de En- daqui, segundo relatam alguns tre-Paredes e rodava-se pela historiadores (um dos quais é o Batalha... até ganhar o largo de Prof. Dr. António Cruz), seguiam Aguardente, que era nesse tem- duas vias em direção ao atual po o limite do povoado da cidade. centro da Trofa, sendo (a primeiDepois entrava-se em pleno cam- ra via) - a que vem descrita pelo po... fazendo-se a primeira pa- autor bougadense, - aquela que ragem na Carriça, onde o Silva, “virava à esquerda” passando ao um homem forte e ancho, sem- lado da “velha ermida de Nossa pre de jaqueta, chapéu redondo Senhora da Graça, hoje da invona cabeça, vendia aos passagei- cação de Santa Luzia”, em direros uma água de castanhas, a fer- ção à Samogueira, local onde foi ver, convencionalmente denomi- construída a Estalagem/ou Venda da Samogueira, de que resnada café”. Continuando a viagem: Vol- tam ainda hoje alguns vestígios, vidos cerca de 80 metros, a via sobretudo na entrada desta casa; fletia para a direita (atual Rua de seguia em frente, passando ao Santa Maria), já no território de lado do atual Mercado/Feira da Alvarelhos; andados pouco mais Trofa, até ao largo do Padrão, e de uma centena de metros, volta- seguia em direção ao Vau. A ouNa Samogueira existiu uma E stalagem va à direita, por um caminho se- tra via iniciava junto à ponte de

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História

freguesia, construído em 1622-, continua(va) passando em frente da Casa da Vinha, em direção a Real, lugar onde existia uma ponte romana “de aduelas” por onde passa o ribeiro de “Real” ou de “Paradela”, ponte essa que foi substituída pela atual (de betão) em 1960, sem antes ter havido o mínimo de sensatez de, ao menos, se ter deixado, em local bem visível, uma “aduela” como “relíquia recordativa” para a história. Para que conste, o nosso conterrâneo e arqueólogo Abade Joaquim Pedrosa deixou-nos o seguinte testemunho, sobre esta ponte primitiva, entretanto demolida: “Mas, no lugar de Real, sobre um córrego, perto da estação da Trofa há uma ponte romana, um 'arquinho' de aduelas...” A via continua(va) quase que esbarrando frontalmente na Casa de Real,... “flecte em ângulo recto...”, volta a dobrar a 90º (fazendo curva e contra-curva), e lá vai em linha reta, passando junto da Casa da Eira (restaurada recentemente); até que, na atualidade, a 200 metros, é cortada pela linha de comboio, para depois seguir pela Rua Teixeira Lopes, Rua Júlio Brandão (na Esprela), descendo em direção ao Rio Ave, atualmente por um “carreiro”, (ladeando a vedação da linha da CP, tendo a “Ponte de Ferro” à esquerda), segue por caminho em terra batida - paralela à margem do rio Ave-, numa extensão de cerca de um quilómetro, já em território da Gandra e Abelheira, aqui e ali com alguns “vestígios antigos” (notando-se as marcas dos rodados das carroças ou de carros de bois). Já na zona da Abelheira, en-


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História

costado a um muro de uma quinta privada, existe um pequeno marco, que está a ser estudado por investigadores de história romana. Junto à “divisória que separa a freguesia de São Martinho de Bougado da de Lousado, mais precisamente no lugar da Cidreira, na margem esquerda do rio Ave, encontram-se bem marcados no xisto, de que é formado o terreno, os vestígios da antiga via romana...” (Napoleão de Sousa Marques em Cidade da Trofa - Duas comunidades... Um só Povo”). A cerca de uma centena e meia de metros antes da ponte da Lagoncinha (em Lousado) existe a “ponte sobre o ribeiro de Ervosa” - também conhecida por “Ponte Velha”, - igualmente romana -, que, segundo alguns historiadores, sempre fez parte do território de Ervosa durante toda a Idade Média... até ao ano de 1834, em que a paróquia de São Bartolomeu de Ervosa foi extinta...

senhora, com bastantes posses, sempre vários desentendimenchamada Godinha Polizeris, ao tos e prolongados litígios, sobre tempo esposa de D. Egas Ermi- a posse, tanto da Ponte, como ges. Esta doou ao Mosteiro de das respetivas áreas (divisões) Santo Tirso, através do Abade administrativas (entre os bispos Gaudemiro, uma herdade em de Braga e Porto), sendo que alBougado (S. Martinho?) e a oita- guns deles tiveram que ser “reva parte da Igreja de São Mame- solvidos” pelos papas Pascoal II de de Ribeirão. D. Goncinha (Go- e Calixto II, respetivamente, pois, dinha) era “uma senhora illustre “de jure” a ponte chegou a “perque morava junto ao Rio Ave, jun- tencer” à paróquia de São Bartoto à ponte, que dela parece to- lomeu de Ervosa, que mais tarmou o nome com alguma corrup- de veio a chamar-se Sam Bertoção do vocábulo, porque ainda lameu da Lagoncinha. hoje se chama ponte da LagonciNota: Os historiadores Prof. nha” (frei Leão de Santo Tomás, Carvalho Correia e Napoleão de ob.cit,pág 24). “D. Goncinha Du- Sousa Marques “dão eco” desses nes, filha de Nuno Soares Velho litígios nas suas obras de invese Ausenda Tudereis, estava liga- tigação sobre a história da paróda à família patronal do Mosteiro quia de São Bartolomeu de Ervode Santo Tirso, pelo lado mater- sa e a sua “relação” com a ponte no” (referência de um autor bio- da Lagoncinha. O professor Nagráfico). Conta-se que “no re- poleão Sousa Marques adianta manso paradisíaco do Ave junto à que esses “litígios duraram mui-

a)- Segundo vários cronistas, a Rainha Santa Isabel recebeu como dotes (de casamento com D. Diniz) algumas vilas importantes de Portugal, ao tempo, a saber: Abrantes, Óbidos, Alenquer, Ponte de Mós; vários castelos: Vila Viçosa, Monforte, Sintra, Ourém, Feira, Gaia, Lamoso e outros reguengos de Gondomar, Rebordões (S.Tiago), Cedões (antigamente Codões - Santiago de Bougado). Após a morte de seu marido, em julho de 1325, a rainha encetou a primeira de duas peregrinações a Santiago de Compostela, tendo iniciado a sua viagem em Coimbra, passou pelo Porto, a seguir pelos “três terrenos em Cedões” (Santiago de Bougado) - que haviam sido seus, mas que o Rei lhos havia retirado. Segundo nos descreve Napoleão de Sousa Marques no

Ponte da Lagoncinha Esta ponte poderá ter sido construída no tempo dos romanos. Na sua forma atual, a ponte é uma construção medieval, mas é bem provável a existência de uma anterior romana nesta passagem natural, embora não existam vestígios concludentes; num documento de 1054, há referência à ponte e à via romana “per illam carrarium antiquam quo uadit a ilum pontem petrinum (PMH DC 287). Na carta do Couto do Mosteiro de Santo Tirso, do ano de 1097, aparece uma “ponte antiq ua de flumine Ave (PMH DC 864)”, mostrando que no século XI já existia neste local uma ponte de pedra sobre o rio Ave, possivelmente um pouco a montante junto da Cruz do Lugar das Marcas (Barroca 2004), numa época em que a Via Romana (Via XVI) estabelecia a ligação entre Porto e Santarém, naquela que era considerada uma das mais importantes vias do Império Romano. Segundo um original antigo, e alegadamente escrito no século XIII, “Vias Romanas em Portugal” - Itinerário XVI-Bracara-Calle-Aemnium, Olisipo, na travessia do rio Ave há uma ponte “romana” chamada “Medieval da Lagoncinha”. A atual ponte da Lagoncinha terá sido a passagem mais antiga sobre o rio Ave, nestas redondezas, e, segundo alguns historiadores, foi erigida a expensas de D. Goncinha. Cerca do ano 1103, existia uma

ponte da Lagoncinha e capela de São Lourenço, a moça (D. Goncinha), que a lenda não diz ser bonita se feia, mas romântica, por certo, esperou o seu pagem fazendo 'rendez vous' de tabuleiro de seixo e granito, que sobre o rio, ligava Santarém a Braga, e lá do fundo, no espelho das águas a sua imagem, de largos e fartos bandos, reflectia-se sonhadora e poética...” (Jornal de Famalicão-285-11.09.1954). Esta ponte sofreu várias requalificações/reparações ao longo de vários séculos (XI, XII, XV, XX) e ultimamente, durante o ano de 2018. Entre os séculos XVI e XVII, a ponte pertenceu, na sua metade sul (do lado de Ervosa), à Câmara do Porto, na metade norte (do lado de Lousado), à de Barcelos. Entre estas entidades houve

to tempo reivindicando cada uma das dioceses (Braga e Porto) a posse administrativa dessa ponte, assim como do território adjacente onde a mesma se situava...” Caminhos de Santiago (pela Via Romana) com passagem pela Trofa Porque não voltar a reconstituir essa mesma via? Pela Via Romana (XVI), em direção a Braga ou Espanha, pela ponte da Lagoncinha - e antes desta, pelo centro da Trofa -, ao longo dos tempos, viajaram e/ ou “peregrinaram” várias centenas ou talvez milhares de altas individualidades do Império Romano, altos dignitários da Igreja Católica (Cardeais, Bispos) e da Coroa (Reis, Rainhas, Príncipes, Princesas).

seu livro “Cidade da Trofa - Duas Comunidades... Um só Povo”, “O caminho velho português, aquele que, atravessado o rio Douro, metia direito a Braga pelo trilho da mais que milenária via romana. Com as aias e homens de armas da comitiva, todos ainda a guiar-se, … por um ou outro miliário que os prevenia dos passos, contados por milheiros, ... a Rainha Santa Isabel, ao descer da encosta da Serra de Bougado para as ínsuas que bordejavam o estreito ribeiro de Covelas, naquela altura do ano minguado... lá atravessou Cedões, na Terra da Maia, aquele povoado que fora seu por curto espaço de tempo e do qual, como é admissível, nem sequer lhe restaria memória...”. Daqui, desta povoação “de Vila de Zadones” (mais tarde Cedões) lá segui-

ria a caminho do centro da Trofa, Barcelos, etc, utilizando a antiga Via XVI em direção a Santiago de Compostela, a fim de cumprir suas promessas. A monarca seguiu esta rota, pois (a mesma) era uma das principais “Vias Romanas”, (na antiguidade), que fazia a ligação entre Lisboa, Santarém, Porto e Braga e esta cidade a Santiago de Compostela. b) Em duas ocasiões, o Rei D. João I visitou o Mosteiro de Santo Tirso, a primeira no longínquo dia 14 de outubro de 1385, logo a seguir à Batalha de Aljubarrota. Depois, passados alguns anos, voltou a este Mosteiro, tendo permanecido neste Convento beneditino de 6 a 8 de agosto de 1409, precisamente há 610 anos. c) Outro facto histórico a registar: Rodrigo da Cunha Salgado foi sagrado bispo em Portalegre e fora designado para pastorear a Arquidiocese de Braga. No dia 8 de novembro de 1615 entrou solenemente no “Arcebispado de Braga” pela Ponte da Lagoncinha, tendo a aguardá-lo altas individualidades civis, religiosas e muito povo. Os lavradores receberam-no em Lousado com um “grandiosos arco triunfal, alto e bem feito, tecido de ramos verdes de carvalho e castanheiro”... PROPOSTA: Se outrora o traçado da Via Romana XVI “trazia” à Trofa várias centenas ou talvez milhares de pessoas (incluindo altos dignitários religiosos e da Coroa) nas suas viagens em direção à cidade de Braga e Santiago de Compostela, para quando propor candidatura deste histórico troço da Via Romana a Património de Interesse Cultural-Turístico-Reliogoso Mundial? Porque não aproveitar fundos europeus para reconstituir ou requalificar esta antiga Via Romana para caminho alternativo a Santiago de Compostela? Têm a palavra as altas individualidades locais e/ou nacionais. Nota final: A Câmara Municipal de Vila Nova Famalicão procedeu, em 2018, Ano Europeu do Património, a uma requalificação do tabuleiro da Ponte da Lagoncinha e nestes últimos dias colocou uma placa, junto a esta ponte, assinalando o Caminho de Santiago. Quererá dizer que pretende recriar (recuperar), a partir desta ponte, a antiga Via Romana (o Caminho) em direção à Catedral do Apóstolo Tiago Maior, aproveitando as infraestruturas históricas existentes no seu concelho?


25 de julho de 2019 O NOTÍCIAS DA TROFA

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Trofense no Campeonato da Europa de Ensino O trofense Francisco Vila Nova integra a comitiva portuguesa que, até 28 de julho, participa no Campeonato da Europa de Ensino da Juventude, a decorrer em San Giovanni Marignano, Itália. O cavaleiro, com Sir Saburo, faz parte dos Young Riders

Ténis

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Desporto

Atletismo

Deolinda Oliveira conquista Taça de Portugal de Montanha Deolinda Oliveira, da Escola de Atletismo da Trofa (EAT), venceu a Taça de Portugal de Corrida de Montanha. A última prova realizou-se na Serra da Malcata, Sabugal, a 20 de julho. A fundista venceu quatro das cinco etapas da competição, sagrando-se campeã nacional, em veteranos femininos. A conquista ajuda a escrever a dourado mais uma página da história desportiva da atleta e da EAT, que ainda digeria outros bons resultados obtidos, no início do mês, nos Campeonatos Nacionais de Veteranos de Pista Ar Livre. Nesta competição, a coletividade viu três atletas sagrarem-se campeões. Em M35, Ludgero Moreira venceu nos 400 metros barreiras, arrecadando ainda o título de vice-campeão nacional de 110 metros barreiras e de salto em altura e o 3.º lugar nos cem metros.

Deolinda conquista Taça de Portugal de Montanha Júlia Sousa sagrou-se campeã nacional de 800 metros, em F50, enquanto Conceição Correia, em F65, triunfou nos 1500 metros, tendo conquistado ainda o 2.º lugar dos cinco mil metros. César Martins, M40, terminou no 15.º lugar dos cinco mil metros

e Basílio Sousa, M40, foi 21.º nos 1500 metros. Nesse mesmo fim de semana, a atleta do grupo de treino da EAT, Alice Oliveira, classificou-se em 3.º lugar no Campeonato Nacional de Juniores, na prova de três mil metros obstáculos. C.V.

BTT

Beatriz Martins com dupla vitória

Salvador Monteiro campeão nacional

A ciclista Beatriz Martins, que representa o Bairrada Cycling Team, venceu, a 14 de julho, o 17.º Prémio ACR Roriz. Uma semana depois, arrecadou mais um triunfo, desta feita no 34.º Prémio Cidade de Barcelos. Para a corredora trofense, “estas vitórias revelam que todo o trabalho desenvolvido está a dar frutos”. “Resta-me agradecer a todos pelo apoio dado”, concluiu.

Beatriz M artins venceu duas provas

Futsal Salvador Monteiro, tenista natural da Trofa, sagrou-se campeão nacional em pares masculinos, no Campeonato Nacional de Sub-12, realizado este mês, em Vilamoura. No primeiro ano como atleta sub-12, Salvador Monteiro conseguiu o título, ao lado de João Silva, da Escola de Ténis da Maia. Em singulares, o tenista conseguiu ainda chegar às meias-finais, tendo juntado mais um título coletivo pela Escola de Ténis da Maia, no escalão de sub-12. Ainda este mês, Salvador Monteiro vai representar Portugal no Campeonato da Europa das Nações.

CR Bougado sobe à Divisão de Elite A equipa sénior A do Centro Recreativo Bougado vai subir à Divisão de Elite de futsal da Associação de Futebol do Porto. A promoção acontece na secreta-

ria, na sequência da desistência do Âncora Praia dos campeonatos nacionais, já anunciada oficialmente por esta coletividade. Desta forma, o S. Pedro de

Fins, da Divisão de Elite, será convidado a ocupar o lugar do  ncora Praia, enquanto o CR Bougado ocupa a vaga deixada na Elite.

Presidente reeleita na Casa do FCP Dia 5 de julho, em assembleia geral da casa do FC Porto da Trofa, Carla Lima Azevedo foi reeleita a presidente da associação em conjunto com a equipa que a vem

acompanhar ao longo destes três mandatos. A direção é constituída por Fernando Sousa, vice-presidente; Vitor Boucinha, presidente da As-

sembleia; José Maria Almeida, conselho fiscal; Carlos Paixão, contabilidade e Afonso Paixão, conselho superior.


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Desporto

Ambição renovada para subir à 2.ª Liga Satisfação e orgulho foram as palavras escolhidas por Hélder Pereira para manifestar o sentimento que o invade no momento de abraçar mais uma época ao serviço do Clube Desportivo Trofense. CÁTIA VELOSO Os trabalhos de preparação para a nova campanha arrancaram a 15 de julho e no relvado transpirou-se ambição. “As expectativas estão altas e também temos de saber lidar com isso e eu gosto de lidar com isso, com pressão, porque acho que assim funcionamos melhor”, afirmou o treinador, que garantiu “grande foco” no seio do grupo para enfrentar “um campeonato bastante exigente”, composto por 72 equipas e das quais só duas conseguem o passaporte para a 2.ª Liga. Quanto aos jogadores que vieram, Hélder Pereira reconhece-lhes “ambição” de “fazer tudo por tudo para alcançar os três pontos em cada jogo”. O treinador que levou a equipa ao 4.º lugar da série A do Campeonato de Portugal não esquece “os percalços” que fizeram o grupo falhar o objetivo do playoff, principalmente nos jogos em casa, mas também não passa uma

T rofense regressou ao trabalho borracha pelo trabalho que resul- ca remodelada, assumiu que tratatou na melhor prestação do clube -se de um grupo em construção à dos últimos anos. Na mesma linha sua medida. “Tivemos uma análide pensamento, o capitão de equi- se exaustiva do mercado, do que pa, Mika, referiu que os jogadores queríamos e perante algumas saíretomaram ao trabalho “de cons- das com as quais não estávamos a ciência tranquila e de cara lava- contar, tivemos de colmatar com da”, esperando, neste novo cami- jogadores de bastante qualidanho pelo campeonato, o apoio dos de”, adiantou. Ao grupo de trabalho chegaram adeptos “desde o início da época”, porque “é um fator muito im- vários reforços, como Rui Miguel, oriundo do Académico de Viseu, portante”. Com grandes alterações no e Santos, ex-júnior que mereceu a plantel, Hélder Pereira, que tam- confiança da direção. O jovem jobém conta com uma equipa técni- gador da Trofa admitiu estar a con-

Trofense começa campeonato em casa O Clube Desportivo Trofense vai começar o Campeonato de Portugal em casa, num jogo com o Arouca. A primeira jornada realiza-se a 18 de agosto. O sorteio da competição realizou-se esta terça-feira, 23 de julho, e ditou que os adversários das três jornadas seguintes são Pedras Rubras, Paredes e Gondomar.

cretizar “um sonho”, que alimenta desde há uma década, quando ingressou na formação do clube. “Tenho uma responsabilidade acrescida, porque tenho de mostrar o que aprendemos lá em cima (complexo de Paradela) e que somos capazes de estar na equipa principal”, sublinhou. Já Rui Miguel encara a experiência na Trofa como um desafio “bastante exigente”. “O campeonato tem equipas com qualidade e com grandes investimentos para divisão onde nos encontramos. Vai ser

duro, mas o objetivo passa por fazer o melhor possível a cada jogo e honrar esta camisola, que tem um peso muito grande no futebol português”, referiu. O presidente do Trofense acompanhou o treino da equipa no primeiro dia de preparação e deixou claro que esta temporada “é decisiva”. “É para fazer melhor, porque se fosse, já não estava aqui e se for igual não estarei para o ano”, começou por dizer o dirigente, que aponta claramente à subida de divisão como objetivo. “É a nossa obrigação para com os trofenses. Temos bons jogadores, mas o que conta é o que eles ouviram no balneário, que não há margem para erro”, frisou. Com o plantel ainda por fechar, Franco Couto anunciou que está também em cima da mesa a hipótese de o clube criar uma equipa de sub-23 para rodar os jogadores que terminam o período da formação. Os primeiros jogos de preparação aconteceram esta quarta-feira, 24 de julho, e com vitórias do Trofense, primeiro sobre o Maia Lidador por 0-2 (golos de Bruno Almeida e Luís Pinto) e depois diante do Serzedelo por 3-1 (golos de Ivo Lemos, Grinood e Miguel Ângelo).

Matraquilhos

António Barata no pódio do Mundial O trofense António Barata foi um dos atletas que contribuiu para o 3.º lugar obtido pela seleção portuguesa de juniores, no Campeonato do Mundo de Matraquilhos, que decorreu em Múrcia, Espanha. Foi o primeiro pódio alcançado pelos portugueses, depois da vitória, há seis anos. O atual jogador do Clube Slotcar da Trofa foi um dos seis escolhidos para representar o país na competição e, aos 17 anos, - é o mais novo da seleção - contribuiu para este resultado positivo de Portugal, que caiu diante da Áustria nas meias-finais, acabando por vencer a França, no jogo de 3.º e 4.º lugar. Os jogos disputaram-se em competição de 40 pontos, ou seja, as equipas jogavam umas contra as outras e em mesas de jogo alternadas, a cada múltiplos de quatro. Isto explica-se porque cada nação pode adotar uma de muitas mesas de matraquilhos permitidas pela Federa-

A ntónio Barata ção Internacional de Futebol de Mesa. Por exemplo, a seleção portuguesa joga na mesa de estilo italiano. António Barata foi selecionado para competir, tendo em conta o ranking nacional, estabelecido através dos resultados nas competições internas. “Foi um orgulho ter levado Portugal ao peito e ter levado o país tão longe”, referiu ao NT António Barata. O jovem joga matraquilhos desde os cinco anos, por in-

fluência familiar. “O meu pai jogou muito e quando eu era mais novo acompanhava-o, começando a ganhar o bichinho pela modalidade. No entanto, o meu pai acabou por deixar os matraquilhos e eu continuei. Sempre me fui esforçando para conseguir melhor até chegar a uma fase ek que deixou de ter piada os jogos de café, em que era banal eu ganhar. Foi nessa altura, com 15 anos, que me decidi federar”, contou.Atualmente, o jogador faz equipa com o pai, mas anda “à procura de um parceiro”. “De momento, estamos poucos jogadores, pelo que faço o apelo a todos os interessados que visitem o site da Federação e inscrevam-se. Os custos não são elevados e ao longo do ano há duas provas de maior valor, o campeonato nacional e a Taça de Portugal. Depois, há os pequenos campeonatos entre cafés, competições distritais. Quantas mais pessoas tivermos, mais condições terá a modalidade para crescer”, explicou.


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Atualidade

Cortejos de S. Romão rendem 50 mil euros Nos últimos três domingos, a paróquia de S. Romão do Coronado organizou cortejos para a angariação de fundos para requalificação da zona envolvente à Igreja. De carro, a pé e até de “comboio”, os romanenses usaram todos os meios de transporte para fazerem chegar as suas oferendas e contribuir para angariar cerca de 50 mil euros. O padre Rui Alves, em declarações ao NT, reconheceu o trabalho e dedicação da população, adiantando que esta “é uma clara demonstração de força, de coragem, de união de não desistir deste objetivo comum” de todos quantos tornaram possível “amealhar estes cerca de 50 mil euros para as obras”. Rui Alves diz sentir-se “motivado e muito mais responsabilizado pelo gesto e dedicação das pessoas de S. Romão do Coronado”, prometendo continuar a organizar

Jovens deram colorido aos cortejos atividades de angariação. O pároco reconheceu que “as

T radição do caminho de ferro marcou cortejos pessoas têm muitas despesas, têm contribuído para as festas de Santa

Eulália, para a renovação dos altares, entre outras atividades”. “Foi

com muita satisfação que alcançamos este resultado”, concluiu.


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Cultura

Mulheres foram lavar ao rio Cerca de 20 mulheres e crianças estiveram na margem do rio Ave, junto à Azenha da Barca, na tarde de sábado, 20 de julho, num momento invulgar, em que lavaram roupa e brincaram. Vestidas a rigor e de acordo com a época, as mulheres ajoelharam-se no areal e foram lavando a roupa, enquanto cantavam, num som entrecortado pelas gargalhadas dos mais novos. Este cenário resultou de uma atividade de recriação temporal, organizada pelo Rancho Folclórico da Trofa, no âmbito das comemorações do 60.º aniversário. “Recriamos as lavadeiras, a fase em que as mulheres de Paradela

I niciativa foi do R ancho Folclórico da T rofa e Mosteirô se juntaram para lavar roupa, as músicas que antigamen-

te cantavam no rio e até os momentos em que se pegavam umas

contra as outras”, afirmou ao NT André Fernandes, visivelmente

satisfeito pelo feedback positivo que recebeu do público. Um dos momentos mais surpreendentes, acrescentou, aconteceu já perto do final da encenação, quando as mulheres entraram rio dentro para se banhar. Integrada nas comemorações que assinalam o 60.º do Rancho, a recriação das lavadeiras antecede mais uma atividade, o festival de folclore Folc.Trofa, que se realiza a 3 de agosto. Participam no espetáculo o grupo Podas e Vindimas de Arruda dos Vinhos – Vila Franca, Rancho Folclórico de Gouveia (Guarda), Rancho Típico de Pombal (Leiria) e Grupo Folclórico da ACR de Vale de Domingos (Águeda).

Sá da Bandeira lotado no espetáculo do Alva O Teatro Sá da Bandeira foi, novamente, palco do espetáculo de encerramento da Academia Alva. A escola de dança preparou uma atuação alusiva ao tema “A Biblioteca”, que serviu de desafio para as crianças se aproximarem da leitura. Na tarde de 21 de julho passaram por aquele palco histórico do Porto cerca de 200 pessoas, a maioria crianças e jovens que ao longo do ano letivo desenvolvem competências nas mais diversas variantes, como danças urbanas, jazz e ballet. Com a ajuda do professor de teatro, a história ergueu-se com eleva-

da caracterização, em que as luzes, cenários e guarda-roupa foram pensados ao pormenor. “Foi um ano bastante cansativo para nós, mas igualmente emocionante e de muita aprendizagem a nível organizacional, porque tivemos um crescimento que não estávamos à espera. Mas para o próximo ano, estamos prontos para outra”, referiu, no final do espetáculo, Sílvia Cruz, responsável pelo Alva. Ao elenco juntaram-se também as turmas de adultos, que frequentam as aulas de step e zumba, que também contribuíram para a animação do espetáculo e orgulho dos

professores. O Teatro Sá da Bandeira esteve a

rebentar pelas costuras, o que significa que o conceito de espetáculo

de fim de ano ainda é atrativo para as famílias. C.V./H.M.

200 pessoas participaram no espetáculo do A lva

Mais uma história musical contada pela Passos de Dança Emoção é a palavra que mais bem caracteriza o espetáculo de final de ano letivo da Escola Passos de Dança. Na noite de 23 de julho, a Casa das Artes encheu para ver o resultado de muitos meses de trabalho da escola, que montou mais uma história musical de sucesso. “Este ano, apeteceu-me voltar ao reportório clássico. Fizemos uma primeira peça contemporânea, com jazz e sapateado, que foi dedicada aos Queen e, depois, viemos ao Dom Quixote, que era algo que eu já queria fazer há muito tempo e as miúdas também me pediam muito para fazer repertório. O facto de termos ido ao concurso “La Pointe” e termos feito o intercâmbio com os alunos, permitiu-me ter mais rapazes, uma vez

que Dom Quixote precisa de uma parte masculina forte”, explicou Márcia Ferreira, responsável pela Passos de Dança. Os bailarinos, espanhóis, estão na escola trofense “há duas semanas”, fruto de “bolsas de estudo” que Márcia Ferreira atribuiu e através das quais os jovens desenvolvem várias atividades, além de terem oportunidade de participar no espetáculo que decorreu na Casa das Artes. “Eles estão muito satisfeitos e fico muito feliz que tenham gostado deste intercâmbio. E para os meus alunos também é muito importante que conheçam outros bailarinos, outras realidades e outras escolas”, acrescentou. Este espetáculo abre a por-

E spetáculo realizou- se na Casa das A rtes ta para um interregno nas aulas, mas para alguns serve de despedida, em virtude de abraçarem projetos mais ambiciosos, como o caso de João Pedro Vila Real e Ana Luís Gomes, que rumam

para Phil Winston’s Theatreworks e Northern Ballet School, respetivamente. Ao fim de 13 anos de atividade na Passos de Dança, Márcia continua a não conseguir conter a emo-

ção ao ver alunos partirem, mas defende que é a ordem natural da evolução. “Como professores, compete-nos dar-lhes asas para eles voarem cada vez mais alto”, concluiu. C.V./H.M.


25 de julho de 2019 O NOTÍCIAS DA TROFA

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Farmácias Dia 25 - Farmácia Moreira Padrão Dia 26 - Farmácia Ribeirão Dia 27 - Farmácia Trofense Dia 28 - Farmácia Barreto Dia 29 - Farmácia Nova Dia 30 - Farmácia Moreira Padrão Dia 31 - Farmácia Ribeirão Dia 1 Agosto - Farmácia Trofense Dia 2 - Farmácia Barreto Dia 3 - Farmácia Nova Dia 4 - Farmácia Moreira Padrão Dia 5 - Farmácia Ribeirão Dia 6 - Farmácia Trofense Dia 7 - Farmácia Barreto Dia 8 - Farmácia Nova Dia 9 - Farmácia Moreira Padrão Dia 10 - Farmácia Ribeirão Dia 11 - Farmácia Trofense Dia 12 - Farmácia Barreto Dia 13 - Farmácia Nova Dia 14 - Farmácia Moreira Padrão Dia 15 - Farmácia Trofense Dia 16 - Farmácia Trofense Dia 17 - Farmácia Barreto Dia 18 - Farmácia Nova Dia 19 - Farmácia Moreira Padrão Dia 20 - Farmácia Ribeirão Dia 21 - Farmácia Trofense Dia 22 - Farmácia Barreto Dia 23 - Farmácia Nova Dia 24 - Farmácia Moreira Padrão Dia 25 - Farmácia Ribeirão Dia 26 - Farmácia Trofense Dia 27 - Farmácia Barreto Dia 28 - Farmácia Nova Dia 29 - Farmácia Moreira Padrão Dia 30 - Farmácia Ribeirão Dia 31 - Farmácia Trofense Dia 1 - Farmácia Barreto Dia 2 - Farmácia Nova Dia 3 - Farmácia Moreira Padrão Dia 4 - Farmácia Ribeirão Dia 5 - Farmácia Trofense

Telefones úteis Bombeiros Voluntários Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Centro de Saúde da Trofa 252 416 763//252 415 520 Centro de Saúde S. Romão 229 825 429 Centro de Saúde Alvarelhos 229 867 060

CARTÓRIO NOTARIAL DA TROFA Extrato Notarial de Escritura Pública de “Justificação” Certifico que por Escritura Pública de “Justificação”, outorgada no dia 11-07-2019, neste “Cartório Notarial da Trofa”, sito na Rua D. Pedro V, nº 527, freguesia de Bougado (São Martinho e Santiago) concelho da Trofa, exarada no Livro de Notas para Escrituras Diversas Número 20-E, a folhas 65 e seguintes, perante mim Notário, Tomás Machado Lima de Sousa Rio, compareceram como Outorgantes: AARÃO MANUEL PINHEIRO SOARES, Número de Identificação Fiscal 104249153, e MARIA GRACINDA DE ARAÚJO E SILVA SOARES, Número de Identificação Fiscal 165388994, casados entre si sob o regime da comunhão de adquiridos, ele natural da freguesia de Ancêde, concelho de Baião, e ela da freguesia de Nine, concelho de Vila Nova de Famalicão, residentes na Av. de Mosteirô, nº 195, Bougado (São Martinho e Santiago), Trofa. E, declaram: que o Outorgante marido, Aarão Pinheiro Soares, é o único dono, e o único pleno e legítimo possuidor, com exclusão de outrem do seguinte imóvel: PRÉDIO URBANO, composto por casa de rés-do-chão, andar e quintal, sito na Avenida de Mosteirô, nº 195 (antigo Lugar do Paranho), freguesia de BOUGADO (SÃO MARTINHO E SANTIAGO), concelho da TROFA, descrito na “Conservatória do Registo Predial da Trofa” sob o número DOIS MIL DUZENTOS E CINQUENTA E SETE (da extinta freguesia de São Martinho do Bougado), inscrito na matriz sob o Artigo 5487 (teve origem no Artigo 1221 da extinta freguesia de Bougado (São Martinho), com o valor patrimonial de 60.321,45€ e atribuído de sessenta mil trezentos e cinquenta euros. Que o imóvel tem registo de “Aquisição” de ½ a favor de Rosa Maria Pinheiro e cônjuge Manuel Pinto Soares; e registo de “Aquisição” da demais ½ a favor de Manuel Pinheiro da Fonseca e cônjuge Maria de Lurdes da Silva Fonseca, estes casados entre si sob o regime da comunhão geral de bens, residentes que foram na Rua do Monsenhor Magaldi, nº 71, Apartado 202, Rio de Janeiro, Brasil, pela Apresentação Trinta e Seis de 08-04-1998. Que, pela presente, outorgam Escritura Pública de Justificação Notarial para Reatamento do Trato Sucessivo, a fim de o Primeiro Outorgante marido poder registar o direito de propriedade que invoca sobre a Metade (1/2) do imóvel, atualmente a favor de Manuel Pinheiro da Fonseca e cônjuge Maria de Lurdes da Silva Fonseca; o que fazem nos seguintes termos: Que têm perfeito conhecimento que a transmissão da Metade (1/2) do prédio, que atualmente ainda está registada a favor de Manuel Pinheiro da Fonseca e cônjuge Maria de Lurdes da Silva Fonseca, atuais titulares inscritos, foi feita para Rosa Maria Pinheiro e cônjuge Manuel Pinto Soares, por Escritura Pública de “Compra e Venda”, outorgada no mês de julho do ano de 1998, a qual nunca conseguiram encontrar, apesar das buscas e diligências efetuadas no Arquivo Distrital do Porto, Cartórios Notariais e Secretarias Judiciais, deste Distrito do Porto. Que posteriormente em 11-07-2001, faleceu a referida Rosa Maria Pinheiro, conforme melhor consta na escritura de “Habilitação”, outorgada neste Cartório Notarial da Trofa, exarada no Livro de Escrituras Número 77 e a folhas 76; pela qual foram habilitados como únicos herdeiros o cônjuge-sobrevivo, o referido Manuel Pinto Soares; e o seu único filho, Aarão Manuel Pinheiro Soares, o ora Primeiro Outorgante marido; sendo que, mais posteriormente, em 15-11-2008, faleceu o referido Manuel Pinto Soares, conforme melhor consta na escritura de “Habilitação”, outorgada neste Cartório Notarial da Trofa, exarada no Livro de Escrituras Número 103 a folhas 65, pela qual foi habilitado como único herdeiro, o seu único filho, Aarão Manuel Pinheiro Soares, o ora Primeiro Outorgante marido. Que, assim sendo, por sucessão hereditária de Rosa Maria Pinheiro e Manuel Pinto Soares, Aarão Manuel Pinheiro Soares é o único e pleno possuidor da totalidade do imóvel. Está conforme;

Necrologia

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Atualidade

Santo Tirso

Santiago de Bougado

Carlos Manuel da Costa Antunes Fonseca Faleceu no dia 17 de julho, com 55 anos Divorciado

José David da Silva Araújo Faleceu no dia 29 de junho, com 66 anos Casado com Maria José Moreira da Silva

S. Martinho de Bougado

Ribeirão (VNF)

Maria Salomé da Silva Pereira Faleceu no dia 17 de julho, com 89 anos Viúva de Fernando da Costa Dias e Silva

Bernardino da Costa Azevedo Faleceu no dia 2 de julho, com 74 anos Casado com Maria da Conceição do Couto Ferreira

Maria Madalena Rosas Gomes Faleceu no dia 14 de julho, com 69 anos Divorciada

Joaquim Costa Oliveira Faleceu no dia 3 de julho, com 82 anos Solteiro

Maria da Assunção Moreira dos Santos Faleceu no dia 13 de julho, com 99 anos Viúva de Lino da Silva Fontes

Calendário (VNF)

José Vinício Oliveira Simões Faleceu no dia 15 de julho, com 79 anos Casado com Maria Goretti Couto Monteiro Simões

Carolina da Costa Fonseca Faleceu no dia 9 de julho, com 72 anos Viúva de Joaquim Lima de Sousa Funerais realizados por Funerária Ribeirense, Paiva & Irmão, Lda.

Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva

Caminhada e aula de ioga para grávidas no Parque da Devesa No seguimento do sucesso das edições anteriores, o Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Centro Hospitalar do Médio Ave volta a organizar o “GravidAtiva”, em Vila Nova de Famalicão, tendo como objetivo promover uma maior interação com as grávidas da área de influência, Trofa, Santo Tirso e Famalicão. O evento decorre no próximo domingo, 28 de julho, pelas 9.30 horas, no Parque da Cidade, em Famalicão. O programa conta com uma caminhada pelo parque, finalizando com uma aula de ioga para gestantes. Participam também nas atividades os médicos e enfermeiros do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia.

Trofa e Cartório Notarial, 11-07-2019. O Notário, Tomás Machado Lima de Sousa Rio.

F icha T écnica Diretor: Hermano Martins Sub-diretora: Cátia Veloso Editor: We do com unipessoal, Lda. Redação: Cátia Veloso, Magda Machado de Araújo Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva, João Pedro Costa, João Mendes, César Alves, José Pedro Reis, Moutinho Duarte | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Cátia Veloso e Magda Araújo | Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda., Rua de S, Brás, n.º 1 Gualtar, Braga| Assinatura anual: Continente: 18,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros IBAN: PT50 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,70 Euros | E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt | Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: We do com unipessoal, Lda. NIF.: 506 529 002 Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 100 % do capital ou mais: Magda Araújo | Estatuto Editorial pode ser consultado em www.onoticiasdatrofa.pt | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.


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O NOTÍCIAS DA TROFA 25 de julho de 2019

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Desporto

Mais de 400 vão pedalar na cidade Com a Alameda da Estação como centro nevrálgico, o Trofa Urban Race – 3 Horas de Resistência Noturna de BTT promete atrair atenções, no próximo sábado, 27 de julho, às 20.30 horas. CÁTIA VELOSO Com lotação esgotada, ou seja, mais de 400 inscritos, o Trofa Urban Race é composto por um percurso de cerca de seis quilómetros, que se confinarão ao coração da cidade, nomeadamente no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, para que “a população esteja o mais próxima possível dos atletas e em contacto com o circuito”, revelou Xavier Costa, elemento da organização. A edição deste ano promete surpreender os participantes. Segundo Xavier Costa, há novidades preparadas para o paddock, assim como foi criado o Desafio Tri-Bike, que consiste na realização da prova por equipas de três elementos com três tipos de bicicletas todo o terreno: convencional, e-bike e fat bike.

A lameda da E stação volta a ser o centro nevrálgico da prova Esta prova está integrada no Troféu Urban Race, que além de atrair os melhores atletas da região, também contribui para levar o nome da cidade mais longe. Antes das 3 Horas de Resistência, haverá uma outra direcionada para os mais pequenos. O Urban Kids arranca às 18.30 horas e destina-se a ciclistas até aos 12

anos, que serão desafiados a cumprirem uma gincana dentro do circuito na zona do paddock, na Alameda da Estação. Para o público também há diversas atividades, a partir das 16 horas, que passam por zumba, BUM BUM, demonstração de dança, maratona de cycling e treino funcional.


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