Quinzenário | 10 de maio de 2018 | Nº 669 Ano 15 | Diretor Hermano Martins | 0,70 €
03 Atualidade
Escuteiros apoiam peregrinos de Fátima
12 Atualidade
14 Cultura
Passos de Dança Bombeira Participou Premiada em espanha em concurso
15 Cultura
Trofi volta às escolas com 2.º livro pub pub
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O NOTÍCIAS DA TROFA 10 MAIO 2018
Atualidade
Generosidade feminina em Chá de Afetos Chávenas para todos os gostos ajudaram a decorar as mesas da Quinta da Alegria onde se reuniram cerca de 250 mulheres para o Chá de Afetos, a 25 de abril. O feriado que celebra a Liberdade foi a data escolhida para a iniciativa solidária do Lions e do Rotary Club da Trofa. Este ano, as instituições apoiadas foram a Muro de Abrigo e a Associação de Solidariedade do Coronado (ASCOR). “Cada vez temos conseguido trazer mais mulheres da Trofa e não só, que estão connosco neste gesto de solidariedade”, referiu ao NT e à TrofaTv a rotária Rosela Araújo. Segundo Maria Lisete Leal, do Lions Clube da Trofa, “muitas mais mulheres” apoiaram a iniciativa, embora não conseguissem marcar presença na Quinta da Alegria. Além do momento para degustar o chá e os bolos, a tarde foi ainda preenchida com uma passagem de modelos com a chancela da loja Vitral. C.V.
NÚMERO
765 euros Valor angariado para cada uma das duas associações
fotos: cha de afetos legenda: 250 mulheres estiveram na Quinta da
Alegria legenda: Passagem de modelos abrilhantou iniciativa
por José Pedro Maia Reis
O retrato industrial
na década de quarenta (parte
250 mulheres estiveram na Quinta da Alegria
CITAÇÃO
“A Muro de Abrigo e a ASCOR são das instituições do concelho que, à seme-
lhança de outras, merecem o nosso carinho e apoio, porque têm um trabalho muito grande e essencial dentro das comunidades onde estão inseridas. Sem dúvida que se não existissem, muitas famílias não teriam o apoio que têm neste momento . Rosela Araújo, Rotary Club da Trofa
”
Aberto bar para a festa da Senhora da Livração
Bar está aberto ao fim de semana
Memórias e Histórias da Trofa
Como forma de “angariar fundos” para a festa de Nossa Senhora da Livração, que se realiza de 9 a 15 de julho, a comissão de festas colocou um bar de “comes e bebes” no largo da Capela, em Lantemil, Santiago de Bougado. O bar da comissão de festas está aberto entre as 14 e as 20 horas de sábado e entre as 9 e as 20 horas de domingo. P.P.
II)
Após na última crónica ter sido abordado o desenvolvimento e implementação da indústria em Bougado, surgiu a necessidade de compreender se esse fenómeno na década de quarenta era extensível às outras seis freguesias do concelho da Trofa. Na perspetiva de fazer uma analogia com a serventia do transporte ferroviário e compreender a sua real importância para o desenvolvimento económico nas freguesias com circulação ferroviária. A existência de unidades industriais em número residual na freguesia do Muro, com destaque para a existência de duas fundições e uma única fábrica de tecidos, trabalhando com tecidos de algodão, a Fábrica de Tecidos S. Cristóvão quem se recorda? Não sendo menos importantes as duas latoarias existentes como também não se deve ignorar a existência de fundições. Na freguesia de Covelas a atividade industrial era nula, apenas destaque para alguma prática no sector comercial, mas em número diminuto, apoiando a sua atividade económica no setor primário. Nos Coronados, uma grande pujança industrial, tal como no presente com várias indústrias, liderança em S. Romão do Coronado para a indústria das vassouras que ultrapassava a dezena e meia, comum haver vassouras feitas no Coronado em vários pontos do globo, um motivo de orgulho e valorização para as suas gentes. As três dezenas de fábricas existentes em S. Romão, com metade delas a ser de fabrico de vassouras, sendo impossível esquecer certamente as vassouras da oficina do Joaquim Bravo, ou do Joaquim Brás, do David da Costa Oliveira, entre outros. Não desprezando o importante contributo para o desenvolvimento económica, prestado pela METEC que produzia máquinas para a indústria têxtil e também material agrícola. Relativamente a S. Mamede do Coronado não ignorando “A Industrial de S. Mamede”, Fábrica de Pereiró com a sua produção de caixotaria e também a existência da indústria têxtil com a fábrica de Maria de Sousa Moreira de tecidos de algodão. Um cunho forte do transporte ferroviário que muito contribuiu para o desenvolvimento, atendendo que nas outras freguesias que estavam isoladas desse meio de transporte (Alvarelhos e Guidões) praticamente não havia indústrias, apenas em Guidões com a indústria pirotécnica. Um desenvolvimento económico e industrial a duas velocidades, com Bougado e Coronado na frente do progresso com a atividade nas outras a ser praticamente nula. O concelho da Trofa dava passos seguros e bastante firmes rumo ao progresso para se tornar no concelho que é hoje, uma referência nacional de progresso com gente laboriosa com enorme espírito de sacrifício contribuíram de forma decisiva para que um lugar fosse, cidade e concelho. Facebook: José Pedro Reis Texto escrito com bases em informações recolhidas no Guia Turístico da CM Santo Tirso de 1947
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10 MAIO 2018 O NOTÍCIAS DA TROFA
Escuteiros de S. Martinho apoiam peregrinos de Fátima O Agrupamento 94 de S. Martinho de Bougado, do Corpo Nacional de Escutas, está representado nos postos de assistência da Ordem de Malta, que apoia os peregrinos de Fátima. CÁTIA VELOSO O apoio aos peregrinos que fazem o caminho até Fátima é uma das principais ações da Ordem Soberana e Militar de Malta. Por estes dias, a organização católica monta uma complexa operação logística para receber todos aqueles que necessitem de apoio para minimizar a dor física e espiritual. Nos primeiros dias de peregrinação, um dos primeiros postos de assistência esteve montado em Águeda e até 13 de maio os voluntários deslocam-se em direção a Fátima, acompanhando o fluxo de romeiros. Médicos, enfermeiros, socorristas e outros voluntários estão prontos para prestar assistência a quem necessita de tratamento para feridas decorrentes dos vários quilómetros palmilhados. “Também temos um sacerdote em permanência no campo para prestar assistência espiritual, visto que é uma das maiores necessidades durante a caminhada”, explicou a enfermeira Adriana Pinto. As “dores nos pés e nos mús-
culos” são as principais queixas dos peregrinos quando chegam aos postos de assistência. Adriana Pinto deu conta de que os dias mais complicados para quem cumpre o caminho até Fátima “são o quarto e quinto dia”. “Nem todas as pessoas são iguais. Há quem esteja habituado a andar de sapatilhas e outras que só as calçam nesta altura do ano”, acrescentou. Alguns dos voluntários que por estes dias estarão a socorrer os peregrinos são da Trofa. Assim como faz há 25 anos, o Agrupamento de Escuteiros de S. Martinho de Bougado é mais uma vez parceiro da Ordem de Malta nesta
NÚMEROS
25 O número de anos que o Agrupamento de Escuteiros está envolvido na ação voluntária da Ordem de Malta
4000 Pessoas apoiadas, anualmente, nos postos de assistência da Ordem de Malta
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Atualidade
Escuteiros apoiam Ordem de Malta há 25 anos ação voluntária que por ano ajuda cerca de quatro mil pessoas. Foram mobilizados “cerca de uma dúzia de escuteiros”. “Além da vertente logística, com montagem e desmontagem dos postos, também fazemos o acolhimento aos peregrinos, a triagem e o lava-pés”, explicou o chefe do Agrupamento, Joaquim Carneiro. Augusto Pinto Osório, hospitalário da Ordem de Malta, salientou o contributo dos escuteiros nesta missão. “Tentamos que as pessoas saiam dos postos com outro ânimo e o melhor que podemos receber é a gratidão dos peregrinos, que para nós representa muito mais daquilo que demos”, sublinhou.
Este apoio da Ordem de Malta é imprescindível para os peregrinos, mas, do outro lado, os voluntários também retiram experiências enriquecedoras que até lhes podem influenciar o futuro. “Tivemos um voluntário a ajudar-nos ainda muito jovem, quando tirou o curso de enfermagem veio ajudar-nos nessa qualidade, mas depois veio-lhe a vocação e hoje em
dia é padre e é capelão da Ordem, em Roma. O chamamento foi feito por aquilo que ele fazia no posto de assistência”, contou Augusto Pinto Osório. A Ordem de Malta apoia os peregrinos de Fátima desde 1976 e desde aí já passaram pelos postos de assistência mais de 270 mil pessoas.
CITAÇÃO
“É gratificante sabermos que estamos a ajudar alguém a cumprir um
objetivo que é muito duro em termos físicos e psicológicos. Para nós basta vermos, em Fátima, todos aqueles que ajudamos . Joaquim Carneiro, chefe do Agrupamento de Escuteiros de S. Martinho de Bougado
”
Lions reconheceu dadores de sangue
Com o intuito de “impulsionar o aumento das dádivas de sangue”, o Lions Clube da Trofa, com “o apoio” do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (I PST), organizou um almoço de
reconhecimento aos dadores de sangue, a 28 de abril. PATRÍCIA PEREIRA/A. COSTA Tratou-se de um “almoço de confraternização” que juntou “150 pessoas”, entre dadores de sangue e os seus familiares. Duran-
te a iniciativa foram “entregues diplomas de agradecimento a todos os dadores”, cabendo a “Maria João Medeiros, representante do IPST, entregar diplomas de mérito aos dadores com mais dádivas”. Momento ainda para um desfile de moda de vestuário de criança, para “gáudio de miúdos e graúdos”, bem como da atuação do grupo Sons de Outrora. Natália Silva, presidente do Lions Clube da Trofa, afirmou que o momento foi ainda aproveitado para dar “a conhecer o trabalho organizativo” desta instituição, sendo que “o objetivo principal é a angariação de maior número de dadores e de dádivas de sangue”. “O importante foi a passagem da mensagem para conquistar novos dadores e isso foi con-
cessidades do IPST”, frisou. seguido”, completou. Na iniciativa, Manuela OliveiA presidente fez “um balanço extremamente positivo” deste ra, assessora de dádivas de Sanalmoço de reconhecimento, por gue, apelou “ao aumento das dáconsiderar ser “essencial” a “di- divas”, uma vez que, apesar de vulgação da mensagem” e “o re- “um acréscimo nove por cento em conhecimento a quem faz algo de relação ao ano anterior, não é sufitão importante como fazem os da- ciente”. Também Carvalho Lopes, dores deve ser realçado na socie- presidente do conselho nacional dade em que vivemos”. “Espera- de Governadores de Lions Clube mos que aumentem as dádivas de de Portugal, apelou “ao aumento forma a satisfazermos todas as ne- das dádivas de sangue”.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 10 MAIO 2018
Atualidade
Delegação oferece flores para sorrir “O amor é a resposta, não importa a pergunta”. Esta era uma das muitas mensagens que estavam nas flores oferecidas pela Delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa a quem passasse à porta da sua sede. PATRÍCIA PEREIRA
Os enfermeiros
Peditório anual rendeu mais de 29 mil euros para a Liga
Em nota de imprensa, fonte do Rotary da Trofa fez saber que o valor, que “tem vindo a crescer de ano para ano, atingiu, no concelho da Trofa, um novo máximo histórico”. A verba vai reverter para o setor da “investigação, para novos medicamentos ou para melhorar os medicamentos existentes”, contribuindo ainda para “a formação de voluntários, que mais tarde prestarão auxílio aos doentes oncológicos e respetivas famílias do IPO do Porto”, e para o Centro de Dia. O representante do Núcleo Regional do Norte fez saber que o Centro de Dia tem como principal
CRÓNICA
não são bem tratados
Com esta iniciativa, denominada Escolha Florir e Sorrir, a Delegação da Trofa pretendia assinalar o Dia Mundial da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, celebrado a 8 de maio. Para assinalar esta efeméride, a Delegação da Trofa deixou as flores e vasos, à porta da sua sede, para que a comunidade as levassem e, assim, espalhem esta “mensagem de amor e afeto”. As flores e vasos foram pintados durante a realização da Festa de Rua, no Muro, a 5 e 6 de maio, pelos visitantes, numa atividade da Delegação “em parceria com A Casa ao Lado”. A presidente Daniela Esteves Comunidade está convidade a “espalhar” mensagens de amor afirmou que a Delegação da Trofa “sente que tem que envolver a comunidade”, apelan- de espírito de união” nas flores, a Delegação pretende do à sua participação “neste movimento”, que, neste caso, “mostrar que a missão” da Cruz Vermelha é “ajudar, aupassava por “pintar flores e vasos”, que podiam “levar”. xiliar e socorrer, mas que esta maior rede humanitária “É uma forma de passar a mensagem, de levar a flor, uma do mundo também tem este espírito de estar aqui para coisa querida, e um sorriso a outras pessoas. É muito sim- tudo”. “A Cruz Vermelha é esta união, este espírito de ples a experiência, embora as pessoas, muitas vezes, não ajuda, de partilha e de dádiva. E é esta dádiva que nós acreditem nesta boa vontade de fazermos as coisas, de queremos trabalhar na comunidade, pois nem tudo tem pôr à porta e dizer para levarem e espalharem este sen- que ser valorizado”, asseverou, explicando que a instituitido da Cruz Vermelha”, declarou. ção também tem “este espírito e iniciativa de olhar para Com estas “mensagens simples de amor, amizade e as pessoas e criar momentos bons e únicos”.
No “tradicional” peditório anual para a Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), o Rotary Clube da Trofa angariou “29.308,20 euros”. A verba foi entregue a Batista Cardoso, representante do Núcleo Regional do Norte da LPCC, durante um jantar que decorreu na sexta-feira, 4 de maio. PATRÍCIA PEREIRA
José Maria Moreira da Silva
objetivo acolher “quem vem de muito longe e precisa de pernoitar no Porto para ficar para o dia seguinte, para os seus tratamentos no IPO”. António Barbosa, presidente do Rotary Club da Trofa, declarou que esta parceria com a Liga Portuguesa Contra o Cancro tem mostrado resultados “ano após ano em benefício de uma causa nobre”. “O excelente resultado obtido só foi possível devido ao empenho e boa vontade de todos os companheiros rotários deste nosso clube, aos voluntários que connosco colaboraram e aos empresários que contribuíram de uma forma generosa. Os agradecimentos são extensíveis à população que contribuiu para uma instituição que tem por missão a prevenção primária e secundária do cancro”, acrescentou. A recolha de donativos, feita habitualmente nos últimos dias de outubro e no início do mês de novembro em cemitérios e em igrejas, rendeu “8.068,20 euros”. Já as empresas deram “um grande contributo de 21.240 euros”.
Só pode ser profissional de enfermagem quem possuir a licenciatura em enfermagem e tiver a cédula da Ordem dos Enfermeiros, que reconhece a sua competência científica, técnica e humana para a prestação de cuidados de enfermagem gerais. Estes profissionais estão obrigados a prestar uma assistência cuidada de nível superior, só que enfrentam na sua atividade um sistema injusto, extenuante e stressante, para além de terem uma escala de trabalhos pesados e desumanos. São exigidas aos enfermeiros capacidades físicas, cognitivas e comportamentais incomuns, por vezes descomunais, assim como habilidades que vão muito para além das aptidões necessárias para o bom desempenho das suas atividades. Como “recompensa”, estes profissionais altamente qualificados recebem um salário baixo, um salário de miséria, um salário injusto e indigno, para um profissional com as suas habilitações e formação. Os enfermeiros não são bem tratados pelo governo ou pelas diferentes instituições onde exercem a sua atividade altamente desgastante. Também por isso, muitos profissionais de enfermagem enfrentam situações graves de exaustão e encontram-se bastante desmotivados. Mesmo que os líderes políticos e organizacionais digam que não, este tratamento indigno que é feito aos profissionais de enfermagem é um convite encapotado para que os enfermeiros abracem a emigração. Foi o que fizeram mais de 15 mil enfermeiros que decidiram ir trabalhar para o estrangeiro, onde são desejados. Os enfermeiros que emigraram eram muito desejados pelos países que os acolheram, por isso têm formação especializada e direcionada para a sua atividade e é-lhes dada a oportunidade de subir na carreira, o que não acontece por cá. Infelizmente, esta vivência dos enfermeiros é bem diferente no seu país natal. Este tipo de tratamento e o convite encapotado para os enfermeiros emigrarem, por parte dos responsáveis governamentais, que deveria envergonhar o país, contrasta com as nossas necessidades. A Ordem do Enfermeiros calcula que faltem no sistema de saúde em Portugal cerca de 30 mil profissionais, 20 mil no SNS - Serviço Nacional de Saúde, onde atualmente trabalham cerca de 41 mil enfermeiros. Este défice de enfermeiros nos diferentes sistemas de saúde está a originar situações muito graves, pois existem pessoas internadas nos serviços que estão em risco, devido à escassez de profissionais de saúde, e mais concretamente devido à escassez de enfermeiros. Há normas com critérios internacionais para a quantidade de enfermeiros de acordo com cada tipo de serviço e tipologia, só que nenhum serviço em Portugal cumpre essas normas, à exceção de alguns cuidados intensivos. E é para cumprir essas regras mínimas de segurança que faltarão 30 mil enfermeiros no sistema de saúde em Portugal, pois a média indicada pela OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico é de 9,2 enfermeiros por mil habitantes, quando em Portugal são 6,2 por mil habitantes e, no SNS, 4,2 por mil habitantes. Isto põe Portugal na cauda da Europa, atrás da Letónia, da Estónia, da Eslovénia. É a continuação do desmantelamento do Serviço Nacional de Saúde! moreira.da.silva@sapo.pt www.moreiradasilva.pt
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10 MAIO 2018 O NOTÍCIAS DA TROFA
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Atualidade
Festa de Rua “encheu” Praceta de S. Cristóvão Música, artesanato, velharias e gastronomia foram os principais ingredientes da 5.ª Festa de Rua, que se realizou nos dias 5 e 6 de maio, na Praceta de S. Cristóvão do Muro. PATRÍCIA PEREIRA O certame é aproveitado pelas associações e comunidade para apresentar os seus trabalhos e, com isso, angariar algumas verbas, quer através da venda de peças de moda, de artesanato ou gastronómicas. Já a animação ficou entregue à prata da casa. Na noite de sábado subiram ao palco o Grupo de cavaquinhos do Muro, o Grupo Projeto 560, a cantora Joana Oliveira e o Grupo Vassala, enquanto no domingo foi a vez das crianças da Escola Básica e Jardim de Infância da Estação, dos utentes da Muro de Abrigo, do grupo Danças Pra’Pular do Muro e do Alvacenter. O presidente José Fernando afirmou que a Junta de Freguesia do Muro resolveu “dar continuidade” à Festa de Rua, por ser “um evento já ligado às várias forças da freguesia”, inovando em “alguns aspetos e melho-
Comunidade assistiu aos espetáculos dos murenses
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PNEUS D. PEDRO V- COMERCIO DE PNEUS S. A. Sede: Rua de D. Pedro V, 221 – 4785-306 Bougado (S. Martinho e Santiago) Capital social: € 520.000, 00 Número único de pessoal coletiva e de matrícula na Conservatória do Registo Comercial da Trofa 501 060 251
ASSEMBLEIA GERAL CONVOCATÓRIA Convocam-se todos os acionistas da Sociedade Pneus – D. Pedro V- Comercio de Pneus, S.A. para uma Assembleia Geral a realizar no próximo dia 22 de maio de 2018, pelas 10H00 horas na sede social e com a seguinte ordem de trabalhos: Primeiro: Deliberar sobre o relatório de gestão e contas do exercício de 2017; Segundo: Deliberar sobre a proposta de aplicação de resultados; Terceiro: Apreciação Geral da Administração e Fiscalização da Sociedade; Todos os elementos previstos no art.º 289º do C.S.C., incluindo Relatório de Gestão, as contas do exercício, demais documentos de prestação de contas incluindo certificado legal das contas, parecer do conselho fiscal e relatório do mesmo estão à ordem, nos quinze dias anteriores á data da Assembleia para serem examinadas na sede social. Todo e qualquer acionista e nos termos do artigo 12.-2 do Pacto Social apenas poderão participar na Assembleia se tal o comunicar, por escrito, ao Presidente da Assembleia Geral, com antecedência de cinco dias em relação à data da Assembleia. Trofa 07 de maio de 2018 A Presidente da mesa da Assembleia Geral Carla Natércia Martins
rando a festa que já era um sucesso”. Para isso, contou, “aumentou a disposição” do certame, com “uma praça de alimentação”, dando “mais comodidade” e “outras condições” a quem visitou a festa e quis “jantar ou almoçar”. E uma vez que domingo foi Dia da Mãe, foi feito “um tributo às mães e um agradecimento especial àquelas que são muito importantes na nossa vida”. José Fernando recebeu um feedback “muito positivo” por parte dos visitantes e participantes, referindo que “as pessoas estavam muito mais entusiasmadas” e “as associações também estavam muito contentes”, porque conseguiram “vender mais os seus produtos e comercializar melhor aquilo que têm”. “É um melhor contributo para as receitas das associações, que também é o objetivo desta festa. E acima de tudo dar a conhecer o que as pessoas sabem bem e o bom fazer do artesanato local e daquilo que elas conseguem fazer. Tivemos um espetáculo com pessoas originais do Muro, que mostraram também as suas valências a nível musical, o que também foi um orgulho para nós”, reconheceu.
Pedro falou da experiência na Grécia junto dos refugiados Depois de um contacto na primeira pessoa com a dura realidade de milhares de pessoas que tentam sobreviver, em condições miseráveis, nos campos de refugiados, as histórias de Pedro Amaro Santos são muitas e foram partilhadas numa sessão, que decorreu a 27 de abril, no auditório da AEBA, a convite do Rotaract Clube da Trofa. Pedro Amaro Santos é do Muro e partiu em fevereiro de 2017 para Atenas, na Grécia, para abraçar um novo desafio na Plataforma de Apoio aos Refugiados. Passaram 14 meses até que regressasse a casa. “Saí da Grécia com a sensação de que fiz algumas coisas, mas há muito por fazer”, começou por dizer Pedro, que participou nas “atividades com as crianças e adultos e apoio nas consultas e hospitais”. O murense diz ter “partilhado a vida com quem está num momento muito particular, à espera e em desespero”. Perante uma crise humanitária desta dimensão, com tanta gente a viver no limite, com fronteiras fechadas e as campanhas anti- refugiados, Pedro Amaro Santos procurou “ser instrumento de paz”, onde só se vê guerra. O jovem do Muro volta com a certeza de que “há muita coisa a acontecer em muitos lugares e toda a ajuda faz falta”. “Todas as formas de contributo são bem-vindas”, alertou. Para Pedro Amaro Santos, o principal problema com o qual a Grécia se bate agora está ligado “a uma questão social, muito ligada ao quotidiano dos gregos e tudo isso vai fazer com que o número de sem abrigos aumente, o número de desafios relacionados com a prostituição, droga, tráfico aumente”. “É o desafio da integração”, asseverou. Para André Azevedo, presidente do Rotaract Clube da Trofa, “as coisas chegam-nos através, por vezes, não dos melhores meios e ao longo desse caminho são abafadas”, por isso “é importante ouvirmos testemunhos de pessoas que estiveram no campo, que lidaram com realidades diferentes e não viram aquilo através da televisão, do Facebook ou dor jornais”. Pedro Amaro Santos viu a Assembleia de Freguesia do Muro aprovar, por unanimidade, um voto de louvor, um “reconhecimento” que o jovem espera que sirva, essencialmente, para “sensibilizar as pessoas para a importância de estarmos envolvidos numa causa como esta e do que se está a passar”. “Espero que sirva de referência, exemplo, consciencialização e estou muito agradecido”, finalizou.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 10 MAIO 2018
Atualidade
Património local em destaque na Semana da Europa O património cultural foi o tema da Semana da Europa, promovida pelo Clube Europeu da Escola Secundária da Trofa. Exposições e palestras marcam esta semana, que decorre de 7 a 11 de maio. PATRÍCIA PEREIRA
Expostas no átrio da Escola Secundária, as réplicas da Capela de Nossa Senhora das Dores e da antiga estação de comboios da Trofa fazem as delícias dos alunos. Em exposição estão ainda os “Chapéus da Europa”, trabalhos realizados pelos alunos, as fotografias a concurso e sobre Eurodeputado Paulo R angel visitou Escola o Castro de Alvarelhos. Ao longo da semana, decorreram pa- peu do Património Cultural”. Nes- parte dos alunos, sendo que “as lestras sobre “A Arte Sacra como se sentido, a Secundária decidiu réplicas da capela e da estação uma das mais importantes mani- “centralizar” esta Semana no “pa- têm suscitado muito interesse”. Na manhã desta quarta-feira, o festações do Património Imaterial trimónio local”, com o objetivo de do Concelho da Trofa”, “A Foto- “sensibilizar os mais jovens para eurodeputado Paulo Rangel estegrafia”, “A Ponte Pênsil da Trofa” a preservação do património” e ve de passagem pela Secundária e sobre o “Instrumento Financei- que “também o ajudem a promo- da Trofa para falar sobre “O Patriro para a Reabilitação e Revitali- ver”. “Muitas vezes, certas reali- mónio Cultural da Europa”. Para zação Urbanas”. dades que eles se cruzam todos os Alzira Pedrosa é “sempre bom” A coordenadora Alzira Pedrosa dias e que até pensam que não é ter presente “alguém de renomencionou que o Clube Europeu património e que afinal é. Como me, nomeadamente um eurodeda Escola Secundária da Trofa o caso de algumas azenhas, que putado”, que esperava que falasestá “filiado na rede nacional de estão pouco cuidadas e em degra- se “um pouco da importância de preservar o património e como é clubes europeus”, que este ano dação”, justificou. lançou como tema o património, A coordenadora tem tido um que se pode candidatar a patriuma vez que este é o “Ano Euro- feedback “muito positivo” por mónio da humanidade”.
Secundária com Semana das Ciências Experimentais Realizou-se entre 23 e 26 de abril a 2.ª semana das Ciências Experimentais na Escola Secundária da Trofa com um programa variado. Os alunos do 3.º ciclo tiveram a oportunidade de participar em atividades laboratoriais de Biologia e Geologia, no Espetáculo “Química por tabela”. Os alunos do ensino secundário envolveram-se em Conversas e Partilha de Experiências com ex-alunos da escola do Curso de Ciências e Tecnologias e que se encontram na Universidade em cursos da área da Saúde e da Engenharia. A tradicional Feira da Saúde completou o programa envolvendo toda a comunidade. Manuela Vieira
M. Moutinho Duarte
NO PÓ DOS ARQUIVOS
A niversários no mês de M aio
34.º aniversário da vila da Trofa Elevação de Trofa a vila: no dia 16 de Maio de 1984, a Assembleia da República decretou: “A povoação de Trofa, no concelho de Santo Tirso, é elevada à categoria de vila.” 25.º aniversário da cidade da Trofa Elevação da vila da Trofa à categoria de cidade: no dia 27 de Maio de 1993, a Assembleia da República decretou: “A vila da Trofa, do concelho de Santo Tirso, é elevada à categoria de cidade.” A propósito, refira-se a existência de documentação que comprova a tentativa de recolha, por parte do governo, de fundamentos para a criação de vila da Trofa, cinquenta anos antes da data que hoje evocamos. Com a data de 31 de Agosto de 1933, o Ofício n.º 128, da 1.ª Repartição do Governo Civil do Porto, enviado à Câmara Municipal de Santo Tirso: “Exmo Sr. Presidente da Comissão Administrativa da Câmara Municipal do concelho de Santo Tirso: Por indicação superior rogo a V. Ex.ª se digne fornecer a este Governo Civil quaisquer elementos que possam fundamentar a elevação à categoria de Vila do núcleo central da freguesia de S. Martinho de Bougado, desse concelho, e bem assim por que povoações é constituído esse núcleo.” (Arquivo Municipal de Santo Tirso. Correspondência recebida. N.os 1136 e 1256) Este Ofício mereceu o seguinte despacho: “Inteirada, informando o Senhor Presidente ter pedido à Junta interessada as informações necessárias para a resposta.” (Actas da Câmara Municipal de Santo Tirso. Livro 32 – 1931 a 1934 –, Sessão de 27 de Setembro de 1933) O extracto da Junta de Freguesia de São Martinho de Bougado, do teor seguinte: “Aos dez dias do mês de Agosto do ano de mil novecentos e trinta e três, n’esta freguesia de S. Martinho de Bougado, Concelho de Santo Tirso, e na sala das sessões da C. A. da junta de paroquia Civil onde se encontrava a mesma reunida sob a presidencia do Cidadão Dr. Serafim Lima, foi pelo mesmo declarada aberta a sessão eram quinze horas sendo lida e aprovada a acta da sessão anterior e passando-se ao expediente foi apresentado pela presidencia um ofício do presidente da Camara de Santo Tirso acompanhado de uma cópia de um ofício do Snr. Governador Civil do Porto, requisitando por intermedio da Exma Camara quaisquer elementos que possam influir na elevação de categoria de vila o nucleo central d’esta freguesia, ficando em consideração. (Actas da Junta de Freguesia de São Martinho de Bougado. Livro n.º 3 – 20/9/1925 a 10/12/1944 –, fls. 130 e 130 v).
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Atualidade
João Mendes A Máquina da propaganda Parte VII
CRÓNICA
Há quem defenda tratar-se de uma ferramenta útil. Não ouso negá-lo. O ajuste directo, em alguns casos, permite poupar tempo e dinheiro. Um mecanismo legítimo que, como tantas outras coisas, como nós, humanos, é falível. E passível de ser instrumentalizado por políticos sem escrúpulos, como alguns que temos por cá. Lamentavelmente, o ajuste directo permite alguns abusos e situações pouco claras, reveladoras dessa grande maleita nacional que é a promiscuidade entre política e negócios. As situações multiplicam-se, um pouco por todo o país, e a Trofa não é imune ao fenóA partir de agora a Junta de Fre- veículo, diz o autarca, será “bas- e Património da REN, João Gaspar. meno. Por cá temos conhecido alguns casos, não raras vezes com guesia de Covelas tem ao seu dis- tante útil”, uma vez que vão poder Esta linha de alta tensão pasfamiliares, amigos, financiadores de campanhas e moços de reca- por uma carrinha oferecida pela “prestar transporte a pessoas ca- sa também pelas freguesias do dos à mistura, que demonstram, de forma cristalina, o quão fácil é REN. Covelas é “o território que renciadas da freguesia e que pos- Muro, Alvarelhos e Guidões e agir no limite da legalidade. Ou para lá dela. tem maior área sobrepassada sam precisar de ir a um centro de Bougado, mas não estão previsPodia encher todas as páginas deste jornal com dados relativos pela linha” de alta tensão, instala- saúde ou a um hospital”. tos outros investimentos da REN a dezenas de ajustes directos e outros contratos que, ao longo des- da o ano passado pela empresa, e A viatura será também útil para para a Trofa. tas quase duas décadas de emancipação política, deram um impor- a Junta de Freguesia, que já havia a prevenção dos incêndios. Na se“Nas outras freguesias, eu pentante contributo para a falta de transparência na gestão da coisa sido indemnizada com quantias quência da instalação da linha, a so que nós não temos mais nepública. Porém, para o tema em questão, apenas um importa, ain- no valor de “2.500” e “dez mil eu- REN fez “a plantação de árvores nhum pedido das juntas”, adianda que existam vários ajustes directos a orbitar em torno da rela- ros”, solicitou um apoio devido às autóctones”. “Tem esta dupla va- tou João Gaspar, referindo ainda ção entre a CM da Trofa e o Correio da Trofa (CT), algo que, por si questões ambientais a que a fre- lência, além de prevenir a ques- que “há um outro conjunto de mesó, daria outro escrito. Mas o que vos trago hoje, em particular, é guesia está sujeita e aos “camiões tão dos incêndios, a questão da didas compensatórias, que decora prova viva da promiscuidade entre as duas entidades. Sim, pro- que circularam nos montes”. produção de algum valor para os reram da instalação da própria limiscuidade. A REN acedeu ao pedido da Jun- proprietários”, sendo “a carrinha nha, e que estão a decorrer juntaQuando o CT foi criado, pelas mesmas pessoas que geriam a as- ta e ofereceu, na quinta-feira, dia uma mais-valia”, explicou o res- mente com a Câmara”. sessoria de imprensa da coligação PSD/CDS-PP, a dona do jornal 3 de maio, uma carrinha “4x4”. O ponsável pela área de Servidões L.O. era a empresa Comunicatessem, propriedade do então marido da chefe de gabinete de Sérgio Humberto, Zita Formoso. Porém, durante um curto período de tempo, entre o nº 23, de 14 de Fevereiro de 2014, e o nº 38, de 19 de Dezembro do mesmo ano, o jornal esteve nas mãos de outra empresa, a Flexisílaba – Publicações, Lda. E de onde surgiu esta empresa? Criada apenas 11 dias antes da primeira edição em que surge como proprietária do CT, a Flexisílaba era propriedade de Pedro Póvoas e André Cordeiro, respectivamente director e editor do jornal desde o seu início. Até aqui tudo bem, que não há nada de ileEm quase um ano de existência, o Lingal em dois funcionários de um jornal criarem uma empresa para ce.Trofa alberga 11 empresas. Os projetos comprar o jornal para o qual trabalham, depois de o terem ajuda- empresariais, que estão instalados na Asdo a criar para que a coligação pudesse manipular os trofenses. sociação Empresarial do Baixo Ave (AEBA), A parte estranha é que, em Agosto de 2014, o executivo Sérgio foram apresentados em abril, numa ação Humberto decidiu assinar um contrato por ajuste directo, no valor que visou apresentar os primeiros resulde quase 20 mil euros + IVA, com os seus amigos da Flexisilaba. O tados da incubadora, que funciona através contrato, que pode ser consultado na plataforma web Base.gov, di- da “influência direta dos empresários mais zia respeito à concessão de uma revista chamada Inforede (levan- velhos” nos primeiros passos das startups. te a mão quem alguma vez a viu) e para organizar um concurso de “Os tutores explicam a estratégia, o conceifotografia. Repito: 20 mil euros + IVA para uma revista, que pode to de negócio, os recursos que tanto são fímuito bem nunca ter existido, e para um concurso de fotografia que sicos, financeiros ou humanos e a gestão”, foi o maior flop da história do concelho (quem viu aquela tentativa explicou José Manuel Fernandes, presifalhada de exposição na entrada do Aquaplace sabe do que falo, dente da AEBA, que espera ver nascer bremas não faltam fotos para dissipar as dúvidas de quem as tiver). vemente mais nove projetos empresariais. Por estranho que possa parecer a alguns, a maioria dos portu“Se a fórmula de estrutura que adotámos tiver o sucesso que esperamos, provavelmente vamos ter de gueses não ganha 20 mil euros durante um ano. E pode parecer encontrar outras soluções, pois não queremos rejeitar a presença de projetos novos”, assegurou José Mauma quantia pequena, quando comparada com alguns gastos es- nuel Fernandes. tapafúrdios a que a classe política portuguesa nos habituou, mas Os projetos já existentes foram criados por ex-desempregados e jovens empreendedores da Trofa, Pornão é. Para além de se tratar de uma quantia que saiu dos cofres to, Maia, Vila Nova de Famalicão e Brasil. As áreas de atuação das empresas passam pela consultoria fipúblicos, logo do nosso bolso, e sem concurso público, evitando nanceira e contabilidade, construção civil, aplicações eletrónicas para serviços, distribuição de pão, inque a concorrência pudesse dar ao trabalho aos amigos do senhor vestigação de soluções terapêuticas, gestão documental, software para a indústria metalomecânica, forpresidente. E este executivo não hesitou um segundo na hora de mação profissional, criação de conteúdos multimédia e organização de eventos. entregar esta quantia a uma empresa criada por pessoas que traO Lince.Trofa, criado de uma parceria entre a AEBA e a Câmara Municipal da Trofa, consiste em “dispobalharam na campanha eleitoral que os levou ao poder. Não te- nibilizar aos empreendedores, com ideias de negócio credíveis, os meios para que possam criar e desennho dúvidas da legalidade do acto, nesta república das bananas, volver projetos empresariais lucrativos, sustentáveis e de sucesso em qualquer área de atividade”. Para mas que dizer das questões éticas e morais que envolvem este ne- isso, disponibiliza espaço físico e serviços, como apoio administrativo e fiscal, consulta jurídica e médigócio, considerando a ligação profunda entre as duas entidades? ca, candidatura de projetos, licenciamentos e consultoria. C.V.
REN ofereceu carrinha a Covelas
Lince.Trofa impulsiona projetos empresariais
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O NOTÍCIAS DA TROFA 10 MAIO 2018
trofenses pelo mundo
Simão Campos: o trofense que viveu em 4 países e aterrou em Luanda
“Chegámos à conclusão que quanto mais viajámos, mais gostámos de casa” Embora se encante com “a fruta e a praia” africanas, Simão não esquece “o melhor bolo de chocolate, o bolo rei mais comprido ou o melhor pastel de nata e bacalhau do mundo”. “Em Portugal, tudo é o melhor do mundo e há um ranking para tudo o que fazemos”, acrescentou. Mas a saudade das origens sente-se nas pequenas coisas, contou, como “ir ao pão fresco de manhã para o pequeno almoço da família, dar o passeio à beira-mar com alguém de quem se gosta ou ver a bola com a grupeta no café”. E quando questionado sobre o que mudou no seu dia a dia a ida para outro país, Simão é exímio: “Nem sempre posso ir buscar a minha irmã à escola, nem sempre posso dar aquela mãozinha em casa, nem sempre posso fa-
Literária mente
César Alves
Aos 25 anos, Simão Campos, natural da Trofa, já tem quase um livro de histórias para contar “aos netos”, daqui a alguns anos. Depois de ter vivido “em quatro países, cinco cidades e em dois continentes diferentes”, o jovem assentou em Luanda, em 2017, e por lá permanece. O passaporte de regresso ainda não tem data, mas é certo que um dia Simão volta às origens. LILIANA OLIVEIRA A “curiosidade” e o facto de querer “conhecer mais do que aquilo que a vista podia alcançar”, levou Simão Campos a partir à procura do seu “desenvolvimento pessoal e profissional e tentar positivamente impactar as pessoas/ organizações que o rodeiam”. As aventuras além-fronteiras começaram em 2014, num programa de Erasmus, em Wroclaw, na Polónia. No ano seguinte, iniciou a vida profissional como consultor de negócios numa das maiores empresas da área, em Lisboa. Daí voou para Londres, onde permaneceu um ano. Em outubro de 2017, a empresa sugeriu-lhe um novo desafio no continente africano, mais concretamente na capital angolana. “Se em Londres sentia que o meu trabalho tinha impacto, em Angola o meu trabalho teria um impacto ainda maior e mensurável, para além de que seria uma experiência pessoal bastante enriquecedora”, comentou. Simão vem com frequência a Portugal, normalmente “todos os meses, se não mais do que uma vez por mês”, porque deixou cá a parte de que sente mais falta: a família. Embora essas visitas frequentes não o deixem sentir tanto a saudade, há datas e momentos que não se repetem. “A avó nunca mais vai fazer 90 anos, a irmã nunca mais vai ter aquela cerimónia na faculdade e os pais nunca mais vão fazer 30 anos de casados… essas datas são irrecuperáveis, mas bem, tentamos manter o contacto frequentemente para não se perderem os laços”, explicou.
Crónica
Eu por mim, tu por ti
Simão Campos trabalha numa empresa em Luanda zer aquele favor aos avós. Quem fala de rotinas do quotidiano pode também falar de situações mais complicadas. Tudo isto a saber que também ia perder alguns jogos do Benfica”, brincou. Simão não considera “estar a viver” em Luanda, mas antes “a trabalhar,” e isso, por si só, já muda “a 200 por cento” a rotina. O trofense trabalha com “alemães, italianos, ingleses, mexicanos, colombianos, espanhóis, escoceses, americanos, suíços, franceses e indianos” e considera a equipa “uma família”, mas não esquece que “a segurança não garantida é algo muito agressivo”, sendo este “um tema levado muito a sério neste tipo de organização”. “Chegámos à conclusão que quanto mais viajámos, mais gostámos de casa. A questão está em definir a altura certa para voltar. A parte chata é que também existe ambição e curiosidade que nos fazem sempre querer mais e ir mais longe”, referiu. Sem nunca se arrepender da decisão que tomou, Simão recorda algumas histórias que ficam para a vida. “Já parti o pé enquanto estava fora - justamente depois do jantar - sendo que no dia a seguir tinha viagem de regresso para o Porto e três dias depois tinha viagem para Londres marcada. Fui para casa pelo meu próprio pé, fui sozinho para o hospital no dia a seguir e só reparei que precisaria de ajuda de alguém quando não tinha muletas nem cadeira de rodas para ir embora”, recordou. Para Simão “sair da zona do conforto faz-nos ganhar a capacidade de nos distanciar de coisas que possam acontecer e observá-las de diferentes perspetivas. Também enche a bagagem para enfrentar um conjunto de problemas mais diverso com outra confiança”.
Dei por mim, recentemente, a pensar naquilo que são as relações de hoje em dia, entre todas as gerações. Se, por um lado, o meu conhecimento de causa incide sobretudo sobre as gerações mais jovens, a verdade é que mesmo as gerações mais velhas parecem ter alguns problemas dentro dos seus relacionamentos, quer amorosos, quer amigáveis, quer profissionais. Gosto de observar as pessoas na rua, nos cafés, nas redes sociais, fazendo verdadeiros estudos sociológicos off the record, e tento tirar as minhas próprias conclusões sobre o que vejo. Infelizmente, parece-me a mim que a população vive cada vez mais centrada no eu, cada vez mais egoísta e egocêntrica. E se eu acho que o egoísmo é positivo até certo ponto, pois pode servir como um mecanismo de defesa, a verdade é que também acho que aquilo sobre o qual todo o mundo deve estar subjugado é o equilíbrio. Logo, não podemos passar, como se diz na linguagem corrente, do oito para o oitenta. A verdade é que isto me parece uma consequência, mais uma vez, de um conjunto de situações que se tornaram banais nestes tempos recentes. Culpo, como sempre, o advento das redes sociais, que nos tornaram egoístas, centrados em nós mesmos, e constantemente à procura de uma gratificação instantânea, nas redes emulado no like. O que falhamos em perceber é que a vida real não tem likes, a vida real não nos dá o que queremos, quando queremos, da forma que queremos. E isto não é uma dissertação de copo meio vazio, mas antes um olhar racional para aquilo que vivemos. Se nos habituarmos a essa sensação falsa de felicidade que vem dessas construções sociais que são o Facebook e os seus amigos, então viveremos para sempre numa espiral de frustração, pois teremos sempre a má mania de esperar resultados iguais de fontes diferentes. Uma espécie de alteração à definição da estupidez de Einstein. E isto leva-nos a graves perturbações nos nossos relacionamentos, pois esperamos tudo e qualquer coisa dos outros, achando que, para nós, bastar estar presente. Uma ideia semelhante à de “eu posto uma fotografia, tu pões like”. A questão é que a vida real não funciona assim, em nenhuma variável ou parâmetro. E caímos, invariavelmente, numa rotina de expectativas furadas perante as pessoas que gostamos, através do egoísmo que, neste século XXI, pauta as nossas vidas. Esta perspetiva vem também influenciada por diversos oradores e pensadores atuais, cujas filosofias se centram demasiado no eu, na vontade pessoal, de uma forma extremamente exagerada, que desregula o equilíbrio necessário ao bem-estar. Isto, a juntar à publicidade consumista, que pinta a vida de uma forma enganosa, ao entretenimento na televisão, muito pouco próximo daquilo que são as nossas vidas reais, origina, então, o problema que abordamos. É necessário que pensemos que precisamos dos outros para sermos felizes. Precisamos da companhia, do contraditório, do colocar em causa que vem de fora, que nos faz sair das nossas visões extremamente personalizadas da vida, que nos alarga horizontes e que, em último caso, nos faz crescer e evoluir. Cheguemos, então, à conclusão de que o equilíbrio de qualquer coisa é o barómetro essencial para uma vida preenchida. Literariamente, estamos conversados.
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10 MAIO 2018 O NOTÍCIAS DA TROFA
Atualidade
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Polícia
Três detidos por tráfico de droga
Primavera folclórica em Bougado A chuva que caiu nos primeiros momentos do espetáculo ainda afugentou alguns, mas a maior parte manteve-se em frente ao palco para assistir à performance dos grupos que participaram no 3.º Festival da Primavera, organizado pelo Rancho Etnográfico de Santiago de Bougado, a 29 de abril. O Largo Nossa Senhora da Livração foi o palco desta iniciativa, que este ano trouxe a Bougado o Grupo de Danças e Cantares Alto do Moinho e os ranchos Folclóricos de S. Pedro da Raimonda e do Centro Cultural e Recreativo de Moreira de Cónegos. C.V.
Através de três buscas domiciliárias e duas não domiciliárias, o Núcleo de Investigação Criminal do Destacamento de Santo Tirso da Guarda Nacional Republicana (GNR) desmantelou um esquema de tráfico de estupefacientes, no concelho da Trofa. A ação decorreu no centro da cidade entre 30 de abril e 3 de maio e culminou na detenção de três homens, com idades entre os 40 e os 45 anos, que depois de serem ouvidos em Tribunal ficaram sujeitos ao termo de identidade e residência. Os suspeitos tinham cadastro, um deles por tráfico de estupefacientes. As buscas foram efetuadas em duas habitações em S. Martinho de Bougado e uma em Santo Tirso e em dois automóveis. Da investigação, que durava há cerca de um ano, resultou ainda a apreensão de droga – 66 doses de
GNR efetuou cinco buscas haxixe, 39 de heroína e 22 de cocaína -, sete telemóveis, uma ba-
lança de precisão e 80 euros em dinheiro. C.V.
Assaltaram habitação com dona no interior Cerca das duas horas de 29 de abril, três indivíduos com cara tapada arrombaram uma porta e invadiram uma habitação, no lugar de Mosteirô, em S. Martinho de Bougado. Já no interior da casa, confrontaram-se com a proprie-
tária de 77 anos e dois cuidadores, um homem de 62 anos e uma mulher de 57. Com recurso a uma arma branca e a agressões físicas, os ladrões sequestraram os cuidadores dentro de um quarto e depois coagiram a dona da habita-
ção a entregar-lhe diversas objetos em ouro e cerca de 500 euros em dinheiro. A GNR esteve no local, mas o caso passou para a alçada da Polícia Judiciária, que recolheu indícios do crime e está agora a investigar. C.V./H.M.
Furtaram chaves de carros nos balneários do Aquaplace Nos dias 4 e 5 de maio, amigos do alheio acederam aos balneários da Academia Municipal
Aquaplace, aproveitando que as vítimas estavam a frequentar as aulas para lhes furtar as chaves
dos automóveis. A GNR da Trofa registou dois furtos. C.V./H.M.
Apanhado a conduzir sem carta
GNR chamada para internamento compulsivo
A Guarda Nacional Republicana deteve um homem de 31 anos, na Rua das Indústrias, em Bougado, por condução ilegal, no dia 3 de maio. Numa ação de fiscalização de rotina, os militares abordaram o condutor, que não tinha habilitação legal, tendo sido detido e presente a tribunal na manhã do dia seguinte. No dia 4 de maio, a GNR foi alertada para o furto de um ciclomotor no interior de uma garagem coletiva, na Rua António Adão, em S. Martinho de Bougado. O caso está a ser investigado. C.V./H.M.
O alerta chegou ao posto da Guarda Nacional Republicana para acudir uma família em S. Romão do Coronado, no dia 7 de maio. Alegamente, um homem de 36 anos estava com comportamento violento, tendo agredido os pais e quebrado diversos objetos no interior de casa. Os militares foram obrigados a detê-lo para o transportar para o Hospital de S. João. O homem, com antecedentes de distúrbios psicológicos, foi, mais tarde, encaminhado para o Hospital Magalhães Lemos. C.V./H.M.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 10 MAIO 2018
Atualidade
Homem sofreu queimaduras graves devido a frigideira Um homem, de 47 anos, sofreu queimaduras graves na sequência de um incêndio numa habitação, cerca das 21 horas do dia 1 de maio, na rua Cesário Verde, em S.Martinho de Bougado. “Deparamo-nos com muito fumo dentro de um apartamento, um ferido e um ferido grave. A primeira equipa que chegou no Veículo Ligeiro de Combate a Incêndios, conseguiu detetar que o incêndio tinha sido na cozinha e que o fumo que existia estava espalhado por todo o apartamento, mas, facilmente, foi dominado o incêndio, extinto e feita a ventilação”, detalhou o 2.º comandante dos Bombeiros Voluntários da Trofa, Filipe Coutinho. O 2.º comandante informou ainda que “o ferido grave é provocado derivado a uma frigideira que estava ao lume e que se incendiou”. “O proprietário tentou apagar com água e provocou um incêndio de dimensões superio-
Queimados em lavandaria industrial
Incêndio terá começado na cozinha res”, acrescentou. A combater as chamas esteve a corporação trofense com seis viaturas, com o apoio da equipa do Suporte Imediato de Vida de Santo Tirso e a Viatura Medica de Emergência e Reanimação de Vila Nova de Famalicão. Des-
te incêndio resultaram duas vítimas. Uma delas, com queimaduras graves, foi transportada para o Hospital de S. João, no Porto. A outra não precisou de tratamento hospitalar. A GNR da Trofa também esteve no local. L.O./H.M.
Conduzia trator com taxa de 2,89 de álcool e teve acidente Passavam dez minutos das 18 horas de terça-feira, 1 de maio, quando um trator agrícola colidiu com uma viatura ligeira de passageiros junto à ponte da Vigenta, na Rua 16 de Maio, em Santiago de Bougado. As viaturas seguiam no sentido Vila do Conde-Trofa, quando o trator agrícola, ao virar à esquerda, acabou por embater no carro. Uma mulher, de 19 anos, que seguia na viatura ligeira de passageiros, apresentava dores ao nível toráxico e foi transportada para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave. No local estiveram os Bombeiros Voluntários da Trofa, com duas viaturas e seis elementos, e a GNR da Trofa, que acabou por deter o condutor do trator por conduzir ilegalmente com uma taxa de 2,89 gramas de álcool por litro de sangue. L.O.
Acidente envolveu trator e viatura ligeira de passageiros
Dois homens ficaram em estado grave na sequência de um acidente de trabalho numa lavandaria e tinturaria industrial, situada na Rua Professor Mário Padrão, na cidade da Trofa, no dia 27 de abril. Uma fuga de pressão de vapor de água provocou queimaduras de 3.º grau em grande parte dos corpos das vítimas. Os Bombeiros Voluntários da Trofa deslocaram-se para o local com quatro elementos e duas ambulâncias e foi ainda necessário acionar as viaturas médicas de emergência e reanimação da unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave e do Hospital de S. João e a ambulância de suporte imediato de vida de Santo Tirso. Os homens, de 28 e 42 anos, foram transportados para o Hospital de S. João, o primeiro com 60 por cento do corpo queimado e o segundo com 30 por cento. A GNR a Trofa esteve no local a registar a ocorrência. C.V./H.M.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 10 MAIO 2018
Atualidade
Bombeira da Trofa participou em concurso internacional Helena Moreira da Silva é bombeira na corporação da Trofa e foi a única trofense a aventurar-se no Survival Firefighter Challenge Portugal, que se realizou a 28 e 29 de abril, na Maia. LILIANA OLIVEIRA Helena teve que subir os “422 degraus”, que correspondem a “20 pisos”, da Torre do Lidador, transportando “o equipamento de incêndios urbanos”. Para isso, a trofense precisou de “quatro minutos e 58 segundos”. Helena quis “testar” a sua capacidade e terminou em 6.º lugar, entre 15 participantes. A concorrente mais rápida, de nacionalidade francesa, conseguiu terminar a prova em três minutos e 50 segundos e a última precisou de pouco mais de sete minutos. “Para mim, foi um excelente resultado. Foi a minha primeira prova e dei o meu melhor, até ao meu limite”, afirmou a jovem que quis “por à prova as capacidades como bombeira, porque esta é uma prova que pode acontecer a qualquer momento e quis testar o corpo”. A prova de carácter internacional realizou-se em solo português, mas contou com a participação de bombeiros de outros países, como Alemanha ou França. Helena Moreira da Silva foi “a única da Trofa, de todos os tempos”, a participar numa prova do género. Embora considere que se trata de “uma prova masculina”, uma vez que participaram “apenas 15 mulheres e mais de 90 homens”. “Um bombeiro para ser bombeiro tem que estar preparado. ‘Treino duro, combate fácil’”, asseverou. Os treinos de Helena começaram cerca de “dois meses” antes da prova, “todos os dias, cerca de uma hora e meia a duas horas”. “A preparação custou-me imenso”, afirmou a jovem que saía do local de trabalho, já “cansada”, e ia treinar. “Tenho que agradecer à minha treinadora., Cátia Reis, porque os treinos dela é que me ajudaram a ir mais além”, finalizou. Esta foi a primeira experiência, mas, garante, não foi a última. Até porque, Helena Moreira da Silva já se prepara para a próxima prova, em outubro.
Helena Silva subiu “244 degraus”, em quatro minutos e 58 segundos
Prédio evacuado por alegada fuga de gás
Alertados para socorrer homem que estava a dormir
Bombeiros acederam à habitação pela varanda Bombeiros removeram substâncias com odor similar ao de gás Os Bombeiros Voluntários da Trofa foram alertados para uma ocorrência na noite de quarta-feira, 2 de maio, mas tudo não passou de um susto. Passavam cerca de 15 minutos das 20 horas quando a corporação trofense foi chamada por populares devido a fortes odores, similares a gás, provenientes de um prédio na Rua Luís de Camões, em S. Martinho de Bougado. Fo-
ram evacuadas cerca de 20 pessoas, de oito apartamentos. Os soldados da paz fizeram uma vistoria ao edifício, com um medidor específico, e comprovaram que não se tratava de uma fuga de gás. Os odores foram provocados por outras substâncias, que rapidamente foram removidas. As pessoas puderam voltar às suas casas cerca das 23 horas. L.O.
O alerta chegou ao quartel dos Bombeiros Voluntários da Trofa cerca das 23.30 horas de 2 de maio, para socorrer um homem que estaria dentro de casa e não respondia ao chamamento dos pais, que, por sua vez, não conseguiam entrar em casa, sita na rua D. Pedro V, na cidade da Trofa. Através da autoescada, os soldados da paz acederam ao interior da habitação, pela varanda, e verificaram que tudo não passava de um susto, já que o jovem, de 22 anos, se encontrava apenas a dormir. L.O.
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Cultura
Dia Mundial da Dança
“É preciso gostar muito do que fazemos para nos mantermos fortes e não desistirmos” Celebrar a arte e mostrar a sua universidade, independentemente das barreias políticas, culturais e éticas, é o objetivo da comemoração do Dia Mundial da Dança, celebrado a 29 de abril. O NT foi conhecer o percurso da bailarina Mariana Ribeiro, natural de S. Martinho de Bougado, que afirmou que “ser bailarino não é fácil”, devido às “muitas dificuldades que surgem durante o percurso”.
ninguém”. A jovem começou “a dançar oito horas diariamente” e aí percebeu o que era preciso para ser uma bailarina. “Quando dançar se torna o nosso ‘trabalho’, percebemos que nem tudo é um mar de rosas e que é preciso gostar muito do que fazemos para nos mantermos fortes e não desistir. Felizmente tive muita sorte com todas as pessoas que surgiram no meu percurso, desde os colegas de curso aos professores. Todos contribuíram para que esta experiência tenha sido extremamente enriquecedora”, garantiu.
PATRÍCIA PEREIRA
A dança surgiu na vida de Mariana Ribeiro “quase por acaso”. Quando “era pequena”, a jovem, de 21 anos, recorda-se de “sempre gostar de dançar nos espetáculos da escola primária”. Aos “11 anos”, decidiu inscrever-se na Escola Passos de Dança, por “sentir a necessidade de se envolver numa atividade extra curricular”. Na altura, Mariana começou por praticar jazz, uma vez que “nas turmas de ballet as crianças eram muito mais novas”. “Desde que comecei a dançar senti um gosto enorme pela arte”, completou. A jovem “sempre” teve “curiosidade de aprender mais do que aquilo que lhe era ensinado” e, por isso, “passava horas e horas na internet a ver vídeos de bailarinas famosas e a ler artigos relacionados”. “Tudo o resto foi acontecendo de forma muito natural. Grande parte do meu tempo era dedicado à dança e nenhuma outra área me despertava interesse. A partir daí comecei a pensar num futuro como professora de ballet”, declarou. Ao longo do seu percurso, a bailarina participou “em competições” e ganhou “alguns prémios e distinções”. Com 16 anos, Mariana decidiu fazer, pela experiência, a audição para um curso de três anos, a começar em setembro de 2013, na Northern Ballet School. A jovem acabou por ter uma das 20 melhores notas do mundo, tendo decidido não terminar o curso de Línguas e Humanidades, na Escola Secundária da Trofa, e ingressar nesta presti-
“Não é fácil ser-se bailarino” Depois de “três anos” na Northern Ballet School, Mariana começou a trabalhar como bailarina numa “companhia de cruzeiros alemã”, com quem assinou dois contratos de “oito meses, dos quais dois de ensaios e seis no barco”. “Tenho a sorte de fazer o que gosto e ainda acordar todos os dias numa cidade diferente”, frisou. Neste momento, a jovem pratica de “tudo um pouco”, pois, como bailarina, é “muito importante ser versátil”, uma vez que “o mercado é competitivo e exigente”. “Ballet é, sem dúvida, a base e é essencial, mas, profissionalmente, danço jazz, contemporâneo, comercial, hip hop, danças latinas, sapateado e até mesmo teatro musical”, enumerou. Mariana assegura que “não é fácil ser-se bailarino”, devido às “muitas dificuldades que surgem durante o percurso”, tanto “financeiras, sociais, psicológicas ou físicas”. No entanto, “perante as adversidades”, Mariana “tenta foMariana Ribeiro é bailarina numa companhia de cruzeiros alemã car-se apenas no quanto gosta daquilo que faz e que, no giada escola de ballet no Reino Unido. A transição do en- final, todos os sacrifícios valem a pena”. A jovem bailarina diz ter “a sorte” de a sua família a sino regular para a Northern Ballet School “correu muito bem” para Mariana, que assegurou tratarem-se de “duas “apoiar incondicionalmente em todas as decisões que toma” realidades completamente diferentes”: “Um sistema de e de “sempre” lhe terem “dado toda a liberdade e transensino diferente, num país diferente, onde não conhecia mitirem segurança”.
Casa cheia para assistir ao Cabaré da Loucura Lotação esgotada no salão paroquial de Alvarelhos para assistir ao musical “Cabaré da Loucura” do grupo de jovens da freguesia, a 28 de abril. Cinco meses de preparação, cerca de 30 pessoas no elenco e uma história fruto da imaginação de Alexandre Costa, membro do Grupo de Jovens, que pretendeu transmitir alegria, boa disposição e energia positiva. Segundo o próprio, o processo de criação do guião acontece, “normalmente, no espaço de um mês”. “Escrevo a peça aos bocados, claro. Depois, vai surgindo imaginação em casa, no trabalho, com os amigos, com os colegas e é só escrever”, contou. A pensar na angariação de verba para os “projetos futuros”, o Grupo de Jovens de Alvarelhos preparou o espetáculo “Cabaré da Loucura” e a curiosidade em torno da história foi tanta que foram muitos os que não quiseram perder a trama. Com o espaço lotado, Alexandre Costa destaca “o respeito das pessoas”. “Dão valor ao nosso trabalho e, como isto esgotou tão depressa, para nós é sem dúvida espetacular”, afirmou. Foi o final da saga da venda da pensão que se transformou num Cabaré e só sabe se efetivamente o local foi vendido quem não perdeu a oportunidade de assistir ao espetáculo. Certo é que boa disposição não faltou. L.O./C.V.
Espetáculo esgotou salão paroquial de Alvarelhos
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O NOTÍCIAS DA TROFA 10 MAIO 2018
Cultura
Passos de Dança conquista 55 prémios em Valência A Passos de Dança viajou até Valência, em Espanha, e conquistou os jurados do Concurso Danza Lapoint, a 28 e 29 de abril. Os 33 alunos apresentaram 54 coreografias e trouxeram no regresso à Trofa 55 prémios e três bolsas de estudo. LILIANA OLIVEIRA
Com o júri a prestar atenção à performance técnica e artística dos bailarinos, mas também à coreografia, música e vestuário, todos os alunos da Passos de Dança, entre mais de 300 participantes, nos diferentes escalões
etários, em ballet clássico, contemporâneo, jazz, duetos ou trios, conquistaram prémios. “Tivemos a maioria dos prémios por unanimidade ou felicitação do júri, que são poucos, e as bolsas de estudo, por isso o balanço é muito positivo e, acima de tudo, veio dar aos nossos alunos, professores e à escola um alento de que o trabalho que estamos a realizar é válido e está a dar frutos”, explicou Márcia Ferreira, responsável pela Passos de Dança. João Pedro Vila Real e Ana Luís Gomes conquistaram dois dos prémios mais importantes. Ambos ganharam uma bolsa de estudo para o curso de verão da Academie In-
Ana Luís Gomes e João Pedro Vila Real venceram bolsas para curso de verão
Passos de Dança conquistou jurados de concurso espanhol ternacionale de la Danse, de Paris, uma das melhores escolas na formação de bailarinos. João Pedro Vila Real venceu ainda uma bolsa para uma aula com a companhia de ballet de S. Petersburgo, na sua passagem por Madrid. Márcia Ferreira contou que o professor da Academie Internacionale de la Danse lhe confidenciou que, se no final dos dez dias de trabalho, João e Ana “demonstrarem aquilo que ele viu, e se se esforçarem, podem ser candidatos a um ano de estágio gratuito”. The Mask foi a coreografia assinada por Mariana Ribeiro, ex-
aluna da escola que faz da dança a sua profissão, e interpretada por João Pedro Vila Real, que foi eleita a melhor do concurso. João “esperava ter um bom resultado” e jurou a si próprio, minutos antes de pisar o palco de Valencia, “dar tudo”. “Acho que mereci. Estas duas bolsas representam muito para mim, porque significam o valor que eu tive”, contou o bailarino em entrevista ao jornal O Notícias da Trofa/ TrofaTv. João espera agora que as duas experiências internacionais sejam “fenomenais”. Já Ana Luís Gomes “não esperava ganhar”, mas
como trabalhou “muito” acha que foi “recompensada”. “Surpreendida e feliz” parte para Paris, no verão, para “aprender coisas novas, estilos diferentes, conhecer pessoas e professores novos e perceber o que cada um entende da dança”. Para a professora Márcia não há recompensa maior do que “a felicidade no rosto dos alunos ao receber os prémios e saber que o trabalho é valorizado”. Na família Passos de Dança, os “ensinamentos são para a vida” e passo a passo vão aprendendo que o amor à dança é um amor para a vida toda.
Tomás Moreira selecionado para curso na Royal Ballet School Tomás Moreira, aluno da Passos de Dança, foi selecionado para o curso de verão da Royal Ballet School, a decorrer de 9 a 15 de julho, naquela que é considera uma das mais prestigiadas escolas de ballet do mundo. PATRÍCIA PEREIRA O bailarino, de “dez anos”, candidatou-se a este curso, enviando “toda a sua descrição, incluindo fotografias”, e já aceite. Márcia Ferreira, responsável pela Passos de Dança, explicou que “não é uma bolsa de estudo, mas uma possibilidade de poder frequentar um curso que a grande maioria dos miúdos não tem acesso, porque não consegue, sequer, entrar”. A frequência do jovem neste curso de verão vai “ser custeado pelos pais”. Tomás ficou “contente” por ter sido selecionado e, assegurou, “não esperava” que sua candidatura fosse aceite. Com este curso de verão, o bailarino espera “aprender mais do que já sabe”. Tomás frequenta a Passos de Dança “há dois anos e meio”, fazendo parte de uma “turma vocacional”, onde faz “ballet, jazz, contemporâneo e sapateado”, tendo ainda “ensaios para as variações e concursos”. O jovem confessou que ballet é a modalidade que “mais gosta de fazer”, tendo sido o próprio a querer vir para a Passos de Dança. “Estou a gostar. Já tinha andado numa escola antes, mas nós não íamos para concursos, portanto achei diferente. Gosto muito de participar nos concursos e têm corrido bem”, contou. Para Márcia Ferreira, Tomás tem “imensas capacidades técnicas e físicas”, com “umas pernas e uns pés muito adequados à prática” desta modalidade. “É um menino que, se continuar a trabalhar, poderá ir muito longe”, garantiu, referindo que Tomás “começou relativamente cedo” na prática, pois, “normalmente”, os rapazes “só” começam “aos 12/13/14 anos”. A responsável asseverou que o bailarino é “um miúdo focado”, esperando que “esta semana no Royal Ballet ainda lhe dê mais empenho e alento para continuar”.
Tomás Moreira vai frequentar curso de verão de 9 a 15 de julho
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10 MAIO 2018 O NOTÍCIAS DA TROFA
Trofi volta às escolas para oferecer segundo livro
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Cultura
“O Trofi e os Escuteiros!” Esta é uma das histórias que podem ser lidas no novo livro da mascote do Clube Slotcar da Trofa, que “lançou” o segundo volume, lado a lado com os Escuteiros de S. Martinho de Bougado. A sede do Agrupamento 94 foi o palco da apresentação deste projeto, que contou com casa cheia, na tarde de 5 de maio. TÂNIA QUINTAS/HERMANO MARTINS Alexandra Santos e Paulo Fernandes juntaram-se mais uma vez para, respetivamente, escrever e ilustrar o segundo volume das “Histórias do Trofi”, com seis contos que descrevem as novas aventuras da mascote do Clube Slotcar no concelho da Trofa. André Coroa, presidente da coletividade, afirmou que é “um orgulho dar continuidade a este projeto”, já que o primeiro livro da mascote foi lançado quando ainda era vice-presidente. “Ver a satisfação de todas as crianças e da comunidade em torno desta iniciativa é um momento de grande regozijo para todos nós”, asseverou. Depois do lançamento do livro, o Trofi prepara-se para voltar às escolas do concelho da Trofa, nas próximas semanas, para conquistar os sorrisos das crianças dos jardins de infância e do 1.º ciclo. Assim como aconteceu com o primeiro volume, a mascote vai oferecer-lhes o livro que pretende “ensinar o bem, a partilha, o olhar ao próximo e a igualdade”, como concretizou André Coroa.
Escuteiros são parceiros no segundo projeto literário do Clube Slotcar A obra está, novamente, repleta de histórias carregadas de simbolismo. Foi, uma vez mais, missão do Clube “passar uma mensagem de sensibilização e valores”, garantiu André Coroa. Além de dar a conhecer a atividade dos escuteiros, a obra tem ainda apelos à honestidade, à entreajuda, ao apoio aos mais velhos e à preservação da Natureza. Para Joaquim Carneiro, chefe dos Escuteiros de S. Martinho de Bougado, os sentimentos de ver escrita uma história sobre o escutismo são “de felicidade e esperança”. O escuteiro tem também a certeza que com a história será mais fácil “transmitir a mensagem” de Baden Powell e, assim, fazer com que mais crianças “possam experimentar
o que é o escutismo”. No final, terminadas as leituras das histórias, as crianças dirigiram-se para o exterior da sede para receberem os livros, simbolicamente distribuídos pelos escuteiros.
OFERTA Durante as próximas semanas, o Trofi vai percorrer todas as escolas do concelho para oferecer o segundo livro às crianças que frequentam o ensino pré-escolar e o 1.º ciclo.
Religião
Bênção das grávidas no Dia da Mãe
Ordenação sacerdotal e Missa Nova de Ricardo Gomes Depois de ter realizado os seus votos perpétuos e recebido o diaconado na Paróquia de Maria Assunta de Acornhoek, na África do Sul, a 4 e 5 de novembro de 2017, Ricardo Gomes vai ser ordenado padre por D. António Augusto, bispo auxiliar da Diocese do Porto. PATRÍCIA PEREIRA
Benção das grávidas na eucaristia das 11 horas de domingo “Mãe é amor”. A frase estava colocada no altar da Igreja Nova, durante a missa das 11 horas de domingo, 6 de maio, aquando celebração do Dia da Mãe e da habitual bênção das grávidas. A iniciativa é organizada pela Pastoral Familiar da Paróquia de S. Martinho de Bougado. No ato de ação de graças, as grávidas foram convidadas pelo padre Luciano Lagoa, pároco de S. Martinho de Bougado, a oferecerem uma flor branca a Nossa Senhora de Fátima, como um gesto de homenagem à mãe de Jesus Cristo. Um dos momentos de grande emoção para as mães. No final da celebração, elementos da Pastoral Familiar entregaram uma pagela a todas as mães presentes. P.P./A.C.
A ordenação está marcada pelas 15 horas deste sábado, 12 de maio, na Igreja Paroquial de S. Martinho de Bougado. No final, há “uma festa/convívio popular aberta a todas as pessoas que queiram participar”. A Paróquia de S. Martinho de Bougado pede que “cada participante possa contribuir com algo para esta festa”. “As aldeias de Abelheira, Ervosa, Esprela e Gandra devem trazer aperitivos. As restantes aldeias devem trazer sobremesas (pede-se que tragam as coisas em embalagens descartáveis e sobretudo à base de bolos secos)”, apela fonte da Paróquia, pedindo que as coisas sejam entregues “até às 13 horas”. No dia seguinte, pelas 11 horas, realiza-se a Missa Nova, na Igreja Nova. Nascido a 2 de março de 1989, Ricardo Gomes realizou a 1.ª Comunhão a 28 de junho de 1997 e a Profissão de Fé a 1 de julho de 2001, tendo sido crismado a 10 de fevereiro de 2006. O diácono, que pertence aos Missionários Combonianos do Coração de Jesus, participou em encontros no Seminário Comboniano em Vila Nova de Famalicão, e, em 2005, entrou no Seminário menor, em Viseu. Depois,
Ricardo Gomes vai ser ordenado padre estudou Teologia na Universidade Católica Portuguesa no Porto, terminando os seus estudos na Universidade de Nápoles, em Itália, onde esteve durante quatro anos. A 14 de setembro de 2016, Ricardo Gomes chegou à Paróquia na África de Sul, onde permaneceu até janeiro de 2018.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 10 MAIO 2018
Desporto
Bougadense termina campeonato em 11.º lugar O Atlético Clube Bougadense terminou a Série 2 da Divisão de Honra da Associação de Futebol do Porto em 11.º lugar. PATRÍCIA PEREIRA
No início da época, o Bougadense foi repescado para competir na Série 2 da Divisão de Honra da Associação de Futebol do Porto, devido a uns “reajustamentos” que foram necessários fazer, dada a desistência da equipa B do Clube Desportivo das Aves, que militava na Divisão de Elite Pró-Nacional. Na altura, Hilário Duque, presidente da formação de Santiago de Bougado, afirmou que o objetivo passava pela manutenção. Mas com os bons resultados a surgir, tendo estado posicionado em 3.º lugar, o Bougadense, então treinado por Agostinho Lima, chegou a ambicionar a subida de divisão. Terá sido esta, aliás, a razão apontada pela direção para dispensar o técnico, segundo o próprio. Seguiram-se Paris, Fábio Pereira e André Mota. Ao longo da época, o Bougadense somou 11 vitórias, quatro empates e 15 derrotas. Feitas as contas, a formação de Santiago
Contudo, André Mota fez “um de Bougado terminou em 11.º lugar, com 37 pontos, garantindo a balanço positivo” deste final da manutenção na Divisão de Honra. época, devido ao “período de No balanço da época, Hilário muita aprendizagem”, embora a Duque afirmou que a manutenção “nível de resultados não” tenha “já não é nada mau”. “Estávamos sido “aquilo que ambicionava”. lá em cima para subirmos, mas “Foi a primeira experiência que as outras equipas foram melho- tive enquanto treinador principal res na parte final”, denotou, re- de uma equipa sénior, onde senferindo que esta foi “uma época ti na primeira mão as dificuldades, que foram mais que muitas. muito cansativa”. Hilário Duque explicou que “al- Chegar ao fim e conseguir manguns jogadores”, que pertenciam ter um grupo, em que os jogado“a um empresário”, foram “embo- res aceitem as nossas ideias, que ra” e “aí a equipa tremeu mais um colaborem e que estejam unidos bocadinho”, tendo apostado em pelo mesmo objetivo, mesmo fa“três jogadores da equipa B”. A lhando a nível de resultados, ficapróxima época só vai começar a mos sempre satisfeitos”, declarou. ser preparada no “final de junho”. Bougadense B No entanto, o presidente garantiu com vitória caseira que a equipa será formada por No feriado do Dia do Traba“rapaziada nova e do concelho”. André Mota, que orientou o lhador, a 1 de maio, o Bougadenplantel nas “últimas cinco jorna- se B recebeu e venceu o Vandodas”, recordou que foi convidado ma, por 2-1, em encontro da 31.ª pela direção para “fazer a transi- jornada da Série 1 da 2.ª Divisão ção até ao final da época”. Quan- Distrital. Com esta vitória, a equido chegou, o técnico encontrou pa B da formação de Santiago de “um plantel de 24 jogadores”, mas, Bougado subiu ao 12.º lugar, com por “força de fatores externos”, 40 pontos. Nas próximas jornadas, o Bouna “parte final da época” tinha “16 jogadores a treinar”. “Nun- gadense B joga em casa do Zeca na vida imaginei acabar uma breirense, a 13 de maio, e depois época com um número tão reduzi- recebe o Ramaldense, pelas 16 do de jogadores”, complementou. horas do dia 20 de maio.
Portistas festejaram título nacional
Formação do Trofense homenageia as mães O Dia da Mãe, celebrado a 6 de maio, não foi esquecido pelo Departamento de Formação do Clube Desportivo Trofense. Assim, neste fim de semana, os atletas entregaram uma flor à sua mãe, durante os jogos. Já na manhã de sábado houve “um convívio especial”, no Complexo Desportivo de Paradela, que juntou as mães e os atletas da Escola de Futebol Trofintas e Sub10 num jogo de futebol. No final, os atletas entregaram uma flor às mães e houve um lanche. P.P.
Resultados Departamento de Formação Clube Desportivo Trofense Juvenis B 2.ª Divisão Taça Compl. Série 7 Vilar Pinheiro 3-5 Trofense (6.º lugar, 10 pontos) Próxima jornada 13/05 Trofense-Paços Ferreira
Infantis Fut.7 Divisão de Honra Trofense 5-0 Serzedo (8.º lugar, 23 pontos) Próxima jornada 12/05 às 17 horas FC Vilarinho-Trofense Divisão Elite – Série 2 Paços Ferreira 8-1 Trofense (7.º lugar, 7 pontos)
Iniciados B Camp. Distrital 2.ª Fase Série 2 Boavista 3-2 Trofense (3.º lugar, 10 pontos) Próxima jornada 13/05 Trofense-Panther Force
Sub11 Fut.7 Divisão de Elite – Série 2 Aliança Gandra 4-12 Trofense (1.º lugar, 57 pontos) Próxima jornada 12/05 Trofense-Rio Ave
Infantis 11 Taça Joaquim Piedade Série 3 1.ª jornada 12/05 às 15 horas Alfenense-Trofense
Divisão de Honra – Série 1 Col. Novo Maia 8-0 Trofense (6.º lugar, 27 pontos) Próxima jornada 12/05 Trofense-Pedrouços
Adeptos festejaram na Rotunda do Catulo Quando ainda faltavam disputar dois jogos, o Futebol Clube do Porto festejou a conquista do campeonato nacional, após o apito final do encontro entre o Sporting e o Benfica, que terminou empatado a zero, o que permitiu que os portistas pudessem já festejar, na noite de sábado. Quatro anos depois, a Rotunda do Catulo, no centro da cidade da Trofa, voltou a “vestir-se” de azul e branco, com alguns adeptos portistas, munidos de camisolas, cachecóis e bandeiras, a festejarem o título conquistado. Algumas viaturas também deram voltas à Rotunda, enquanto buzinavam. P.P.
Os juniores do Clube Desportivo Trofense vão disputar a Fase de Apuramento de Campeão da 1.ª Divisão Distrital, com Amarante, Rio Ave e Leixões. O mais bem classificado entre Trofense e Amarante sobe para a 2.ª Divisão do Campeonato Nacional, uma vez que Rio Ave e Leixões já têm equipas no Nacional e apenas vão disputar o título.
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Desporto
Fábio Moura bicampeão da Premier League
Equipa portista conquistou título no Emirates Stadium O trofense Fábio Moura, treinador assistente do FC Porto B, viu a sua equipa sagrar-se bicampeã da Premier League International Cup, ao vencer o Arsenal por 1-0, na final que decorreu na terça-feira, 8 de maio, no Emirates Stadium, em Londres. A equipa, orientada por António Folha, renovou o título conquistado na época passada, frente ao Sunderland. Para a vitória contribuiu o golo de Madi Queta, aos dez minutos. P.P.
Equipa sénior feminina da ARD Coronado campeã
A Associação Recreativa e Desportiva do Coronado sagrou-se campeã concelhia de futsal em seniores femininos. Ao vencer a ASAS, por 4-1, no dia 25 de abril, a equipa garantiu o título matematicamente, apesar de ainda faltar uma jornada para o fim da prova. A equipa sénior é composta por Ana Paiva, Espanhola, Ana Pereira, Sofia, Diana, Fátima, Pisca, Patrícia, Joana, Paula e Vera. Hugo Sá é o treinador e Maria Belém e Patrícia Carvalho são delegadas. C.V.
Rotax Max Challenge Portugal
Manuel Alves estreia-se com pódio Com apenas 14 anos de idade, Manuel Alves, piloto da Trofa, estreou-se com um 3.º lugar na categoria sénior na prova de abertura do Rotax Max Challenge Portugal, que se realizou a 5 e 6 de maio, no Kartódromo Internacional de Palmela. Na Final 1, o trofense (Tonykart) terminou na terceira posição, na frente do ‘rookie’ António Correia (CRG), mas, na Final 2, passou para a 2.ª posição, sem se deixar ultrapassar por Filip Vava, 3.º lugar. No somatório dos resultados das duas finais, Manuel Alves terminou com o mesmo número de pontos que Filip Vava, mas o espanhol ficou no 2.º posto, de-
Jovem piloto terminou prova de abertura no 3.º lugar
vido ao tempo obtido nos treinos cronometrados, enquanto o piloto trofense ficou em 3.º. Em nota de imprensa, o jovem piloto afirmou que está “a ter um bom início de época”, uma vez que além deste pódio na primeira prova de abertura, sagrou-se vice-campeão ibérico, a 28 e 29 de abril, no Kartódromo de Braga. O trofense regressa à competição nos 2 e 3 de junho para disputar a segunda prova das Series Rotax Espanha, no traçado de Motorland, em Aragón. De referir que o vencedor da Rotax Max Challenge Portugal vai disputar o Mundial da especialidade no Brasil, de 26 de novembro a 1 de dezembro. P.P.
Sandra Sá foi 3.ª no heptatlo A juvenil Sandra Sá, atleta da Escola de Atletismo da Trofa (EAT), obteve o 3.º lugar no heptatlo, prova integrada no Campeonato Regional de Provas Combinadas, que se realizou no fim de semana, na Pista de Atletismo do Estádio Municipal da Maia. PATRÍCIA PEREIRA
O Heptatlo é uma competição que reúne as provas de 100 metros barreiras, 200 metros, Salto em Altura, Salto em Comprimento, Lançamento do Dardo, Lançamento do Peso e 800 metros. A atleta juvenil “bateu o seu recorde de pontos nesta prova” e “re-
cordes pessoais” nos 200 metros, gues foi 8.ª classificada. Tony Sil100 metros barreiras, Salto em Al- va ficou em 13.º lugar nos 800 metros, Rúben Pinto foi 3.º nos 1500 tura e Lançamento do Dardo. Em conjunto com as Provas metros obstáculos e Ludgero MoCombinadas realizaram-se tam- reira foi 5.º nos 3000 metros obsbém Provas de Preparação. Nos táculos. Também nos 3000 me100 metros planos, Mónica Rodri- tros obstáculos, a júnior Alice Oligues foi 3.ª classificada, Diana Ro- veira, que representa o Maia AC, drigues e André Oliveira ficaram conseguiu os mínimos para parem 8.º lugar e João Abreu fez o seu ticipar no Campeonato Nacional recorde pessoal, terminando em de Seniores. Também no sábado, em Mon14.º lugar. Já no Salto em Comprimento, Mónica Rodrigues e Diana dim de Basto, com subida ao Alto Rodrigues “bateram” o seu recor- da Senhora da Graça, realizoude pessoal, terminando em 1.º e -se a 3.ª etapa da Taça de Portugal de Corrida de Montanha, com 2.º lugar, respetivamente. Nos 200 metros, Mónia Rodri- Deolinda Oliveira a classificar-se gues e André Oliveira, que teve em 2.º lugar no escalão de Veterao seu recorde pessoal, ficaram na nas. Já no domingo, o sénior Cé4.ª posição, enquanto Diana Rodri- sar Martins e a veterana Concei-
ção Correia participaram no 11.º Grande Prémio de Atletismo de
Rebordosa, onde terminaram em 18.º e 13.º lugar, respetivamente.
EAT no Meeting Jovem Cidade Porto A Escola de Atletismo da Trofa ficou em 12.º lugar por equipas, no Meeting Jovem Cidade do Porto, que se realizou a 1 de maio, na Pista de Atletismo do Inatel no Complexo Desportivo de Ramalde. Destaque para alguns resultados. Nos 300 metros barreiras, Sandra Sá, que bateu o seu record pessoal, terminou em 3.º lugar e João Abreu em 6.º, enquanto nos 100 metros planos Mónica Rodrigues e Diana Rodrigues terminaram em 2.º e 4.º lugar, respetivamente. Nos 500 metros, Bruno Sá, que bateu o seu record pessoal, foi 3.º classificado e Mariana Sá terminou em 9.º lugar. Já nos 60 metros barreiras, Bruno Sá terminou no 10.º posto.
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O NOTÍCIAS DA TROFA 10 MAIO 2018
Desporto
Atleta da UCT representou cores nacionais A União de Ciclismo da Trofa (UCT) participou, a 28 de abril, na 2.ª Prova da Taça de Portugal de Cadetes. José Leite foi o melhor classificado (10.º), seguindo-se José Barbosa (16.°), Gonçalo Magalhães (32.°), Márcio Castanheira (47.°) e Pedro Alves (52.°). Depois, a 1 de maio, Beatriz Martins representou a equipa da Trofa na vertente feminina da 3.ª Prova da Taça de Portugal e conquistou o 2.º lugar do pódio. A mesma atleta esteve, a 5 e 6 de maio, ao serviço da Seleção Nacional em duas provas da Taça de Espanha. Beatriz Martins classificou-se, no sábado, em 23.° entre 88 atletas e desceu uma posição no domingo (22.º lugar), entre 74
Beatriz Martins esteve ao serviço da seleção nacional participantes. Na prova espanhola, a equipa das quinas conquistou o 2.º e 3.º lugar coletivamente. A UCT promove ainda, a 20 de maio, o IV Circuito de Ciclismo
Cidade da Trofa, que se vai realizar entre as 13 e as 18.30 horas, na Rua Padre Joaquim Ribeiro, com provas de três a 45 quilómetros. L.O.
Trofa recebeu curso de treinadores de Rugby As instalações da empresa Eurico Ferreira, na Trofa, foram palco de um Curso de Treinadores de Sevens Grau I, promovido pela Federação Portuguesa de Rugby e acreditada pelo Instituto Português do Desporto e Juventude, com o apoio da Associação de Rugby do Norte. Dezassete treinadores, representantes de oito clubes (Braga Rugby, Guimaraes Rugby Union Clube, Escola de Rugby do Porto, Cercar-te, Sport Clube do Porto, Clube de Rugby de Arcos de Valdevez, Clube Académico de Viseu e Escolinha de Rugby da Trofa) e as associações de Rugby do Norte e Centro marcaram pre-
Ginásio em provas O Ginásio da Trofa esteve representado no 11.º Grande Prémio de Atletismo de Rebordosa, denominado Corrida e Caminhada Dia da Mãe, que se realizou a 6 de maio. A infantil Ana Duarte terminou em 6.º lugar, a sénior Ana Ribeiro foi 5.ª classificada e a veterana Amélia Araújo ficou no 9.º posto. Já a 1 de maio, estas atletas participaram no 16.º Grande Prémio de Atletismo de Landim, onde a infantil Ana Duarte terminou em 2.º lugar. Na corrida geral dos sete quilómetros, a sénior Ana Ribeiro foi a vencedora, enquanto a veterana Amélia Araújo terminou no 6.º posto. Ainda a 25 de abril, o Ginásio esteve na 41.ª Corrida da Liberdade na União de Freguesias de Custóias. A infantil Ana Duarte foi a vencedora no seu escalão, enquanto a sénior Ana Ribeiro terminou em 7.º lugar da geral na prova dos dez quilómetros. P.P.
CD Trofense CONVOCATÓRIA
Escolinha quer afirmar-se como um dos principais núcleos formativos do Norte sença na formação, que decorreu, em simultâneo, no centro de alto rendimento da Federação Portuguesa de Rugby, no Jamor, a 1 de maio.
O curso foi dirigido pelo ex- internacional português e selecionador nacional feminino, João Pedro Catulo, e pelo coordenador regional do Norte e treinador sénior do CDUP, Francisco Vareta. “A prova de confiança por parte da Federação é vista por nós com grande sentido de responsabilidade e satisfação”, afirmou um dos responsáveis pela Escolinha de Rugby da Trofa, Ricardo Costa. A escola da Trofa pretende “afirmar-se como um dos principais núcleos formativos de Rugby no Norte do país”, sendo que, “nos últimos anos”, a Trofa já recebeu estágios regionais, cursos e formações ligados à modalidade. O responsável considera ainda que “o aumento da preparação técnica da equipa resultará num aumento da qualidade da intervenção junto das crianças e jovens”. L.O.
OS TERMOS DO ART. 49º, N.º 1 DOS ESTATUTOS, CONVOCO OS SENHORES ASSOCIADOS DO CLUBE DESPORTIVO TROFENSE PARA UMA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA A REALIZAR NO PRÓXIMO DIA 01 DE JUNHO DE 2018, PELAS 20.00 HORAS, NO AUDITÓRIO FORUM SEC. XXI, PARQUE NOSSA SENHORA DAS DORES - TROFA APRESENTAÇÃO, DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DO RELATÓRIO E CONTAS RELATIVO ÀS ÉPOCAS 2015/2016 e 2016/2017 APRESENTAÇÃO DA SITUAÇÃO ACTUAL DA ÉPOCA EM CURSO ELEIÇOES DOS CORPOS GERENTES PARA BIÉNIO 2018/2020 (As propostas para a constituição das listas do Corpos Gerentes devem dar entrada na secretaria do Clube até ao décimo quinto dia anterior ao Ato Eleitoral – Artº 48) REGRAS DE PARTICIPAÇÃO E VOTAÇÃO - Só será permitido a entrada de sócios do Clube com a quota em dia (Maio 2018) - Só poderão votar os sócios de maioridade (Idade igual ou superior a 15 anos) e com mais de 3 meses de condição de associado (data de admissão anterior a 28 de Fevereiro de 2018) NOTA: SE NA HORA MARCADA NÃO ESTIVEREM PRESENTES O NÚMERO SUFICIENTE DE ASSOCIADOS, A ASSEMBLEIA GERAL FUNCIONARÁ UMA HORA DEPOIS COM OS PRESENTES. O PRESIDENTE DA COMISSÃO ADMINISTARTIVA TROFA, 07 de Maio de 2018 FRANCO CARNEIRO COUTO
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Atualidade
Agenda Dia 11 10.30 horas: Palestra “A Ponte Pensil na Trofa”, átrio da Escola Secundária Dia 12 15 horas: Ordenação Sacerdotal, Igreja Nova de S. Martinho de Bougado Dia 13 16 horas: Zebreirense vs AC Bougadense B Dia 14 17.00 horas: Palestra Boas Práticas em Responsabilidade Social, Sanimaia Dia 20 9.30 horas: Caminha Solidária do Clube Slotcar da Trofa, com partida no Clube Slotcar 13 horas: IV Circuito de Ciclismo Cidade da Trofa, Rua Padre Joaquim Ribeiro 16 horas: AC Bougandese B vs Ramaldense
Farmácias Dia 10 – Farmácia Nova Dia 11 – Farmácia Moreira Padrão Dia 12 – Farmácia Ribeirão Dia 13 – Farmácia Trofense Dia 14 – Farmácia Barreto Dia 15 – Farmácia Nova Dia 16 – Farmácia Moreira Padrão Dia 17 – Farmácia Ribeirão Dia 18 – Farmácia Trofense Dia 19 – Farmácia Barreto Dia 20 – Farmácia Nova Dia 21 – Farmácia Moreira Padrão Dia 22 – Farmácia Ribeirão Dia 23 – Farmácia Trofense Dia 24 – Farmácia Barreto
Telefones úteis Bombeiros Voluntários Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Polícia Municipal da Trofa 252 428 109//252 428 110 Jornal O Notícias da Trofa 252 414 714 Centro de Saúde da Trofa 252 416 763//252 415 520 Centro de Saúde S. Romão 229 825 429 Centro de Saúde Alvarelhos 229 867 060
Necrologia S. Martinho de Bougado Manuel Azevedo da Silva Faleceu no dia 20 de abril, com 77 anos Casado com Palmira Cruz da Costa Araújo Carlos de Carvalho e Castro Faleceu no dia 21 de abril, com 97 anos Viúvo de Maria Dulce Rêgo de Lima José Azevedo Carneiro Faleceu no dia 4 de maio, com 84 anos Casado com Maria Emília Amaral Coelho Carneiro Armindo da Costa Moreira Faleceu no dia 5 de maio, com 76 anos Casado com Maria de Lurdes da Costa Oliveira Arménio da Silva Veloso Faleceu no dia 6 de maio, com 72 anos Viúvo de Dulce da Silva Cruz Santiago de Bougado Brilhantina Matias Vilaça Faleceu no dia 26 de abril, com 86 anos Divorciada S. Martinho de Bougado / Lousa – Torre Moncorvo Antónia do Rosário Machado Tavares Faleceu no dia 30 de abril, com 96 anos Viúva de António dos Santos Moreira Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva
Mais Saúde
Ribeirão Adelino Gomes dos Santos Faleceu no dia 11 de abril, com 90 anos Casado com Irene Rodrigues Pereira Maria de Fátima da Silva Santos Faleceu no dia 18 de abril, com 61 anos Casada com Adelino da Silva Coito Brufe Manuel Gomes Carneiro Faleceu no dia 22 de abril, com 74 anos Casado com Maria Emília Faria da Silva Santiago de Bougado Maria Augusta Dias Pereira Faleceu no dia 23 de abril, com 92 anos Viúva de Mário Gonçalves da Costa Fradelos Júlia Campos de Azevedo Faleceu no dia 24 de abril, com 58 anos Divorciada Funerais realizados por Funerária Ribeirense, Paiva & Irmão, Lda.
Será que precisa de evitar o glúten? Dra. Inês Flor Cunha Médica Os hidratos de carbono constituem um dos grupos de alimentos que devemos ingerir como parte da nossa dieta, ocupando uma fatia importante da roda dos alimentos. O glúten é uma proteína que está muitas vezes presente nos alimentos desse grupo, nomeadamente no trigo, centeio e cevada. O que nos faz perceber que o glúten é um elemento banal de um elevado número de alimentos que ingerimos no nosso dia-a-dia. Nos últimos tempos, tem surgido uma nova “moda anti-glúten” que passa a ideia de que o glúten é prejudicial e se devem evitar alimentos que o contenham. Estudos recentes mostraram que as pessoas se preocupam, de facto, com este “problema” e um em cada cinco norte-americanos quer consumir produtos sem glúten. A indústria alimentar está a acompanhar esta tendência, produzindo e vendendo cada vez mais este tipo de produtos. Mas será que esta preocupação faz sentido? O glúten é uma mistura de proteínas que se encontram nos cereais acima referidos, os quais são utilizados para fazer pão, massas, noddles, bolachas, bolos, biscoitos, torradas, cerveja e cereais de pequeno-almoço. Por isso, desde pequenos que ingerimos glúten. A partir dos 6 meses, os bebés podem comer papas com glúten. Assim, a ideia de que o glúten faz mal e é um elemento a evitar na nossa dieta não está certa, uma vez que a maioria das pessoas não tem qualquer problema em consumi-lo e terá à sua disposição uma dieta mais variada e sem restrições desnecessárias. Existe no entanto uma excepção: as pessoas com doença celíaca diagnosticada devem evitar o glúten. Esta doença é também conhecida como a sensibilidade ao glúten do intestino delgado. Nestes casos, a ingestão de glúten leva a que o seu sistema imunitário ataque o intestino delgado, dificultando a absorção de nutrientes. Desta forma, se ainda assim ingerirem este nutriente, estas pessoas apresentam diversos sintomas: diarreia, flatulência, dor de barriga e fadiga. É uma situação que tem uma prevalência de 1%, ou seja, apenas uma em cada 100 pessoas apresentam este problema. O tratamento passa por evitar completamente os alimentos com glúten. Assim, as pessoas com doença celíaca têm de estar sempre de sobreaviso com a alimentação, aprendendo a descobrir perigos escondidos em produtos alimentares do seu dia-a-dia. Felizmente, para as restantes pessoas, o glúten não é um “inimigo” a evitar. Apesar da falsa informação que surgiu a partir de 2012, não há nenhuma evidência científica que demonstre que eliminar o glúten da alimentação beneficie quem não sofre de doença celíaca. Esta nova moda tem originado o surgimento de muitos produtos novos no mercado, o que aumentou a oferta de opções para as pessoas com doença celíaca. Este é um dos fatores positivos deste fenómeno, no entanto não podemos ignorar que se baseia num medo infundado a alguns alimentos muito importantes das dietas de todo o mundo. Qualquer decisão de evicção do glúten, deve ser bem ponderada, aquando de diagnóstico clinicamente comprovado de doença celíaca e em discussão com o seu médico. Se tiver sintomas quando ingere alimentos específicos, é também importante que fale com o seu médico para tentarem perceber a origem dos problemas e evitar atribuir precipitadamente a “culpa” ao glúten. Se tiver alguma dúvida ou sugestões para outros temas a abordar nesta rubrica, pode entrar em contacto para o email doutorpedrocouto@gmail.com
Ficha Técnica Diretor: Hermano Martins Sub-diretora: Cátia Veloso Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Redação: Patrícia Pereira, Cátia Veloso, Magda Machado de Araújo , Liliana Oliveira Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva, João Pedro Costa, João Mendes, César Alves, José Pedro Reis, Moutinho Duarte | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Cátia Veloso | Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda. | Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros IBAN: PT50 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,70 Euros | E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt | Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo | Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo | Estatuto Editorial pode ser consultado em www.onoticiasdatrofa.pt | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.
20 O NOTÍCIAS DA TROFA
Atualidade
10 MAIO 2018
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Muroplaco Materiais assinala 13 anos A Muroplaco Materiais está a comemorar o seu 13.º aniversário. Para assinalar esta data, decorreu, no sábado, 5 de maio, uma feira de demonstrações para todas as artes de construção, com promoções abertas a todo o público. PATRÍCIA PEREIRA/HERMANO MARTINS
A Fassa Bortolo foi uma das empresas presentes nesta feira, onde demonstrou “toda a gama” dos “vários sistemas construtivos” que dispõem, para que as pessoas os possam conhecer melhor. “Normalmente, aproveitamos para mostrar os produtos menos conhecidos, porque os mais conhecidos são os que fazem de nós a marca que somos”, salientou Júlio Alves, técnico comercial da Fassa Bortolo. O técnico comercial afirmou ser “bastante importante ter um parceiro com esta dimensão num concelho como o da Trofa”, como
é a Muroplaco Materiais, sendo com “empregados fora de série” e que “trabalham bem”, com que esta feira de demonstrações “vem reforçar” a parceria existen- “bons materiais, embora trabalhe mais a nível de pintura”. Como te entre eles. Ligado ao ramo da construção trabalha por “conta própria e socivil “há mais de 15 anos”, Pau- zinho”, Carlos Costa conta com lo Ramos é cliente da Muropla- a empresa para “aplicar mateco Materiais, por ser constituí- riais, quer a nível de tetos, divida por “pessoas espetaculares”, sória ou outros”, fazendo “o respelo atendimento ser “a melhor to do serviço a nível de pinturas coisa que há”, pela “qualidade”, e lixamento”. Neste dia de convívio entre por estarem “sempre prontos a explicar”, pelo “tipo de material” parceiros de negócio, clientes e e pelo “aconselhamento ser um fornecedores, Joaquim Cruz, sóespetáculo”. “Mesmo que a gen- cio-gerente da Muroplaco Matete tenha dúvidas, basta telefonar riais, estava “mesmo feliz”, porque “não sabia a adesão que ia para ser aconselhado”, frisou. Quanto à realização desta fei- ter” e também por saber que “o ra, Paulo Ramos afirmou ser “im- cliente fica feliz” com o seu trabaportante”, pelas “marcas novas e lho. “O nosso objetivo é trazer exformações”, pois “tudo isso con- positores para que haja mais resta muito para não se estar perdi- postas e estejam mais chegados do na área da construção e estar- a nós. Então decidimos fazer este evento, onde convidados parcei-se sempre ativo”. Empresa promoveu feira de demonstrações de todas as artes da construção Com “mais de 40 anos” na cons- ros das impermeabilizações, calpa nova” com “jovens com muita trução civil, Carlos Costa também çado de segurança, da Maquite, pareceu”, asseverou. O sócio-gerente adiantou que dinâmica”, que está a fazer tudo é cliente da Muroplaco Materiais, Fassa Bortolo e a maquinaria de para que o “futuro” da empresa “desde que abriu no Muro”, por fixação. Quero agradecer a todos o lema da Muroplaco Materiais ser “uma empresa espetacular”, eles e a todo o pessoal que com- “é estar bem”, sendo “uma equi- seja “risonho”.
Trofense no top10 do Rali de Santo Tirso O concelho da Trofa esteve representado pelos seus pilotos no Rali de Santo Tirso, que se realizou a 4 e 5 de maio. Ao volante do Skoda Fabia TDi, o piloto Augusto Costa, navegado por Susana Silva, foi o mais bem classificado do concelho, ao terminar a prova em 9.º lugar da Geral e o 1.º na classe Diesel. A dupla trofense Sérgio e Fernando Ramalho, ao volante de um Ford Fiesta XR2, terminou em 38.º lugar da geral. Já os pilotos Filipe Moreira e Cláudio Santos tiveram que desistir, por avaria. P.P.