Edição 700 do jornal O Noticias da Trofa

Quinzenário | 19 de setembro de 2019 | Nº 700 Ano 16 | Diretor Hermano Martins | 0,70 €

3 Atualidade

Vereador vai ser julgado

8 E nsino

Escola Napoleão Sousa Marques inaugurada

Pavilhão desportivo ainda está fechado 4 T ransportes

Mobiave liga Trofa, Santo Tirso e Famalicão

9 A rte

6 Sustentabilidade

Jovem da trofa recebe prémio em londres

Arte embeleza EN104 Graffiti custou 8 mil euros

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Fado de Teresinha Landeiro vai celebrar património Grupo Gera´Esperança viajou à Polónia No dia 2 de setem bro, 54 membros do Grupo de Jovens trofense Gera ‘Esperança partiram rumo à Polónia, para conhecer vários pontos turísticos da cidade de Cracóvia.

Depois de “meses e meses de reuniões, pesquisas e reflexões para esta viagem”, como salientou a animadora do grupo, Tânia Quintas, a experiência aconteceu.

Muitos dos jovens nunca tinham viajado tão longe e muitos nunca tinham, sequer, andado de avião...

No entanto, as emoções pareceram ser as mesmas. Maria Carvalho, membro do Gera'Esperança, não tem dúvidas: “Não teria tido o mesmo impacto se não fosse em grupo”.

Foram cinco os dias de visita ao país, mais especificamente à cidade de Cracóvia. Esta viagem, para além de turística, teve, sobretudo, um cariz espiritual e ligado à fé. Vários foram os lugares icónicos visitados, como foi o caso das Minas de Sal, da cidade Natal do Papa São João Paulo II, onde puderam degustar o seu doce favorito, da Praça do Mercado, do Castelo de Wawel, do Bairro Judeu – Kazimierz, da Praça dos Heróis do

Guetto, Museu de Auschwitz-Birkenau, entre outros.

“Quisemos que os nossos jovens experimentassem uma realidade diferente, uma cultura diferente e que, ao mesmo tempo, conseguissem encontrar semelhanças na fé”, salientou Tânia Quintas.

Ana João, jovem do grupo, recorda um dos momentos mais marcantes desta viagem: “O momento de reflexão ao pé do lago foi marcante, porque me permitiu alinhar comigo mesma, fazer uma introspeção, pôr os pés bem assentes na terra e agradecer o facto de estar num novo país, numa nova experiência, enquanto tinha o prazer de admirar e de me conectar com a Natureza”.

A jovem considera que “foi muito enriquecedor para a sua cultura e vivência conhecer toda a história por detrás da cidade” e que ter tido “oportunidade de conhecer melhor” o seu grupo foi um “acréscimo” à sua pessoa.

Para Rúben Costa, também animador do grupo, houve um momento que, claramente, marcou esta viagem, “a visita ao Museu de Auschwitz-Birkenau”, pois foi uma forma de contactar com a realidade da “dor de milhões de pes-

Meteorologia

soas”, durante a 2.ª Guerra Mundial. O animador recorda uma das frases que mais tocou o grupo durante a visita: “Quem não se lembrar do que aconteceu, está condenado a repeti-lo”.

No final, ficaram as recordações fotográficas e testemunhos para a vida.

“Creio que a sensação de gratidão foi unânime. Viver esta experiência, com estes jovens tão especiais, foi das coisas mais bonitas que já tive oportunidade de fazer”, confessou Tânia Quintas.

Rúben Costa partilha da opinião e acrescenta que “preparar algo desta dimensão, para um grupo tão grande, foi especial, pois o retorno e a aprendizagem foi algo muito valioso, e sendo partilhado com estes maravilhosos jovens, ainda mais gratificante se tornou”.

Jovens e animadores não poderiam regressar a “casa” mais felizes e com melhor sensação do que a de “missão cumprida”, já que, como recorda Maria, “tudo valeu a pena, todo o convívio, risos, conversas, tudo, nunca ninguém estava sozinho”. “Tudo o que refleti e aprendi vai ficar para sempre comigo”, sublinhou.

A Antiga Estação Ferroviária da Trofa é um dos palcos da segunda edição do “Sons no Património”, uma iniciativa da Área Metropolitana do Porto, que decorre entre 26 e 29 de setembro.

Na Trofa, há concerto da fadista Teresinha Landeiro que, acompanhada por Pedro de Castro e André Ramos, apresentará o seu novo álbum “Namoro”. O espetáculo acontece no dia 27, às 21.30 horas.

Propondo a música como veículo de aproximação das pessoas ao património, o “Sons no Património” propõe ao longo de quatro dias um programa com 17 concertos de entrada livre em museus e lugares patrimoniais dos 17 municípios que constituem o território da Área Metropolitana do Porto. Entre profano e religioso, contemporâneo e erudito, jazz e tradicional, blues e fado, eletrónico e acústico, o programa é variado e destina-se a celebrar e a valorizar o património à escala metropolitana através da música. A agenda completa pode ser vista no site da AMP.

Universidade Sénior dá boas-vindas ao novo ano letivo O ano letivo começou para as crianças e jovens de todo o concelho e está prestes a iniciar para os que, sendo mais velhos, mantém espírito jovem e sedento de conhecimento. A Universidade Sénior do Rotary Club da Trofa inicia mais uma temporada com uma sessão solene que terá lugar no Fórum Trofa XXI, no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, na segunda-feira, 23 de setembro.

A iniciativa tem início marcado para as 15 horas e contará, além dos habituais discursos, com a entrega de diplomas aos alunos que frequentaram a Universidade Sénior em 2018/2019. No fim, há um lanche-convívio.

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Vereador da Trofa vai ser julgado O vereador da Cultura da Câmara Municipal da Trofa Renato Pinto Ribeiro, vai ser julgado pela alegada prática de crime de “abuso de poder” no caso dos subsídios atribuídos ao Clube Desportivo Trofense O juiz de instrução criminal do Tribunal de Matosinhos decidiu levar a julgamento o vereador da Câmara da Trofa Renato Pinto Ribeiro, num processo de alegado “desvio de cerca de 104 mil euros destinados para obras num equipamento desportivo”, segundo fonte judicial.

Em causa está uma alegada “falta de fiscalização” das “verbas públicas atribuídas pela a Câmara da Trofa, para obras de manutenção e requalificação do Complexo Desportivo do Trofense, em Paradela”, acabando o dinheiro alegadamente desviado para pagamentos de salários e outras despesas do futebol profissional do Trofense. As verbas em causa estariam,

alegadamente, destinadas à requalificação dos relvados e apoio na construção de uma sala de estudos no complexo do clube em Paradela. Nesse ano (2014) o Clube Desportivo Trofense viu ser-lhe atribuído um valor global de 135 mil euros de subsídios por parte do município.

São 7 os arguidos no processo.

Para além do pedido de perda de mandato de Renato Pinto Ribeiro, o vereador é acusado juntamente com Artur Costa, chefe de divisão do desporto da autarquia, de ” crime de abuso de poder”. Paulo Melro presidente em 2014 do C. D. Trofense é acusado do “crime de fraude e desvio de subsídios”.

Nos arguidos estão ainda mais 2 técnicos da Câmara da Trofa e 2 empreiteiros que alegadamente terão emitido faturas de obras que não foram realizadas.

O despacho do ministério publico é de julho de 2018. Na altura Artur Costa e Renato Ribeiro pediram abertura de instrução para

R enato Pinto R ibeiro vai ser julgado pela alegada prática de abuso de poder tentarem evitar ir a julgamento. O do vereador, à data dos factos, em são que ditou que fosse a julgadebate instrutório decorreu du- junho de 2014, com o pelouro do mento”, com mais seis arguidos. rante o último ano e esta terça feira Desporto na autarquia. De acor- Renato Pinto Ribeiro detém atualo juiz de instrução criminal do Tri- do com a Agencia Lusa que tentou mente os pelouros da Cultura e bunal de Matosinhos decidiu que obter uma reação de Renato Pinto Turismo na Câmara da Trofa e foi os arguidos deveriam ir a julga- Ribeiro, este “escusou-se respon- eleito pela Coligação Unidos pela mento. Na acusação, o Ministério der às perguntas, justificando não Trofa sendo também alto responPúblico pede a perda de mandato ter conhecimento oficial da deci- sável do CDS da Trofa.

Levaram centenas de peças de roupa Na madrugada de 4 de setembro, uma confeção têxtil, situada na Rua Professor Mário Padrão, em S. Martinho de Bougado, foi alvo dos amigos do alheio.

Através do método de arrombamento, os larápios acederam à empresa e furtaram centenas de peças de roupa de criança, num prejuízo que pode ascender a várias dezenas de milha-

res de euros.

O caso foi comunicado à Guarda Nacional Republicana, que registou a ocorrência e prossegue com as averiguações.

Já uma mulher de 77 anos foi vítima de roubo por esticão, cerca do meio-dia de 5 de setembro, junto à Capela de S. Roque, em Alvarelhos. A mulher circulava na via pública, quando foi surpreen-

dida por dois indivíduos que circulavam num automóvel. Um deles saiu do veículo e, sem proferir uma palavra, arrancou-lhe a bolsa, colocando-se de imediato em fuga.

Na mala, a vítima só tinha três euros em numerário.

Foi apresentada queixa na GNR, que iniciou a investigação.

Conduzia com taxa de 2,69 Um homem de 54 anos, residente na Vila do Coronado, foi detido pela GNR por conduzir sob o efeito do álcool. Na sequência de uma ação de fiscalização rodoviária de rotina, cerca da uma hora e meia da manhã, o condutor foi abordado pelos militares em S. Romão do Coronado e quando sujeito ao “teste do balão”, apresentou uma taxa-crime de 2,69 gramas de álcool por litro de sangue. Acabou detido e notificado para comparecer em tribunal, na manhã seguinte.

Um outro condutor, de 55 anos, morador em Covelas, foi intercetado na mesma freguesia a conduzir um ligeiro de passageiros sem habilitação legal, cerca do meio-dia de 5 de setembro. Foi detido e notificado para comparecer em tribunal no dia seguinte.

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Município investe em arte urbana na EN 104 A Câmara Municipal da Trofa contratou o grafitter MrDheo para criar uma pintura urbana num muro privado, junto à Estrada Nacional 104.

Tem trabalho espalhado um pouco por todo o mundo e um dos mais recentes foi executado em Istambul, Turquia, e tem como rosto Greta Thunberg, a jovem ativista sueca que tem sido voz ativa na crise climática. Mas quem quiser ver outras obras de MrDheo, basta visitar a Trofa, mais propriamente o muro de suporte de propriedades privadas junto à Estrada Nacional 104, na Abelheira.

O grafitter natural de Vila Nova de Gaia foi o escolhido pela Câmara Municipal da Trofa para executar uma pintura urbana, executada durante o verão. O investimento municipal foi de oito mil euros, de acordo com a plataforma online Base.gov, onde podem ser vistos os contratos celebrados pelas entidades públicas.

Entrevistado pelo NT, MrDheo, que assina a instalação artística

em conjunto com outro grafitter – Pariz One –, revelou que este foi um regresso à Trofa, depois de ter participado “na Semana da Juventude”, no mandato autárquico do PSD, liderado por Bernardino Vasconcelos, em 2006.

“Voltamos a colaborar para trazer a arte urbana para a Trofa em grande escala”, referiu o artista, que especificou ainda que “a escolha do local” para a pintura “foi proposta” pela autarquia e que “os proprietários estavam de acordo”.

Desta forma, à disposição de MrDheo e Pariz One esteve uma “tela” de “85 metros de comprimento”.

A parede branca deu lugar a uma pintura que tem o verde como cor principal e a Natureza como tema.

“Pelo facto de o muro estar junto a uma estrada nacional, com muita afluência de carros, nunca poderíamos criar nada que pudesse distrair, de alguma forma, os condutores e que pudesse pôr em perigo quem circula. Nunca poderia ser nada com recurso a personagens ou com demasiadas cores”, explicou MrDheo, que optou pela

Graffiti custou oito mil euros Natureza, um tema que considera nos terrenos privados e a zona florestal ao lado. ser “do agrado de todos”.

MrDheo revelou que “será ideia Os apontamentos da pintura, acrescenta o grafitter, acabam por do município” que este mural seja condizer com “a envolvência do “o primeiro de muitos”. “Hoje em espaço”, dando a ideia de “conti- dia, as grandes cidades, tanto lá nuidade” às árvores que existem fora como cá, o Porto, Lisboa ou

Coimbra, já apostam muito na arte urbana e acho que a Trofa necessita de se aproximar dessa corrente. Espero que possa voltar a colaborar, no futuro, com o município”, atestou.

Associação dos Produtores de Leite condena proibição de carne de vaca na Universidade de Coimbra A Associação dos Produtores de Leite de alimentos produzidos nas terras que culPortugal (APROLEP), cuja direção é presi- tivamos. Os restantes 20 por cento incordida pelo trofense Jorge Oliveira, emitiu um poram subprodutos da indústria alimencomunicado a censurar a decisão da reitoria tar que o ser humano não consegue digeda Universidade de Coimbra de proibir a rir e que doutra forma seriam desaproveicarne de vaca nas cantinas deste instituto de tados. O nosso trabalho é baseado na exEnsino Superior, a partir de janeiro de 2020. periência de gerações e apoiado e orienManifestando “solidariedade” a “todos os tado por agrónomos, zootécnicos e vetericriadores de bovinos em Portugal”, a APRO- nários que estudaram nas Universidades e LEP considera “incompreensível que o Rei- nos aconselham com base na investigação tor de uma universidade com 700 anos de e na melhor evidência científica”, pode lerhistória queira banir um alimento com mi- -se no comunicado da APROLEP, aconselhares de anos e que terá contribuído para lhando “quem se preocupa com a pegada o desenvolvimento do cérebro dos nossos ecológica” a “começar por escolher carne antepassados”. A associação, convicta de nacional”, uma vez que, diz, “Portugal imque se trata de um “retrocesso baseado no porta quase 50 por cento da carne bovina programa de proibições de uma minoria que consome”. ativista e barulhenta”, socorre-se mesmo “Não ignoramos as alterações climáticas. de uma “afirmação recente” do patologis- Como agricultores, seremos os primeiros ta Sobrinho Simões, de que “ficámos esper- a sofrer. Faremos a nossa parte para que a tos porque comemos carne”. agricultura e pecuária sejam parte da solu“A carne não é o principal produto das nos- ção, mas precisamos da massa cinzenta das sas vacarias, mas a venda ou engorda dos vi- Universidades para sermos mais eficientes telos machos e das vacas após o fim da vida numa agricultura de precisão. E esperaprodutiva é um complemento fundamental, mos que estudantes e professores possam quando o preço do leite está abaixo do cus- ter uma alimentação completa, equilibrato de produção. As nossas vacas são criadas da e variada, sem falta de ferro e vitamina com cada vez mais cuidados de bem-estar B12, que permita estudar, investigar e deanimal e alimentadas com 80 por cento de cidir com bom senso”, conclui a APROLEP.

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MOBIAVE vai permitir ligar a Trofa a Santo Tirso e Famalicão Trofa, Santo Tirso e Vila Nova de Famalicão e estão mais perto de ter uma rota interconcelhia de transportes públicos, rede de autocarros, que vai ligar os três municípios, ajudando assim a melhorar a mobilidade e minimizando os impactos negativos no ambiente.

Chama-se Mobiave - Ser viços de Mobilidade e Gestão de Transportes Públicos e vai abrir as portas graças à união entre as Câmaras de Vila Nova de Famalicão, Santo Tirso e Trofa. Na última reunião de Câmara em Famalicão foi aprovada a proposta que dá luz verde à constituição desta entidade supramunicipal que vai gerir uma rede de transportes públicos (autocarro) que fará a ligação entre os três municípios.

Já na última Assembleia Municipal da Trofa o presidente da autarquia, Sérgio Humberto adiantou que não quis trazer ainda “ este assunto à Assembleia nem à câmara pois ainda falta a aprovação da AMP” que deverá pronunciar-se. Além desta parceria há outra também para ligar de autocarro a Trofa, Maia e Matosinhos.

Por seu lado o presidente da Câ-

Mobiave

abre as portas graças à união entre as

mara de Famalicão, Paulo Cunha, explicou aos jornalistas à margem da última reunião da Câmara “vai disponibilizar meios financeiros para que as rotas sejam atrativas para as empresas operadoras”.

Paulo Cunha, que mantém no horizonte o final do ano, data em que espera possa vir a ser lançado o concurso para o conjunto das rotas intermunicipais. A malha a

Câmaras de Vila Nova de Famalicão, Santo T irso e T rofa

criar, segundo o edil famalicen- o Governo não responde, quanse, já está desenhada, de acordo do divide de forma desigual os com os movimentos interconce- apoios aos transportes públicos, lhios que foram avaliados e está discriminando negativamente o compatibilizada com essa avalia- território nacional face às áreas ção, de modo a que as rotas obje- metropolitanas do Porto e Lisboa. to do concurso possam ser atrati- “Se nós tivéssemos os apoios nacionais como outros municípios vas para os operadores.

O autarca adverte que os mu- têm neste momento, também nicípios estão com esta iniciativa poderíamos ter uma solução de a responder a necessidades que transportes melhor. Porque não

temos esses apoios, construiremos uma solução de transportes à medida das nossas disponibilidades, sendo certo que fica aquém daquele que era o nosso desejo”, lamenta, a propósito do modelo empreendido pelo Governo na distribuição dos apoios nacionais, que faz recair sobre aqueles dois polos a grande maioria das verbas.

Além das vantagens ambientais, o presidente de Câmara acredita que a aposta nos transportes públicos será motivo de “competitividade territorial e de coesão social”.

A constituição da associação, projeto dos três municípios, já teve luz verde da Comunidade Intermunicipal do Ave (CIM do Ave), que em matéria de autoridade de transportes superintende o concelho de Famalicão, faltando que do lado dos municípios de Santo Tirso e Trofa haja uma decisão da Área Metropolitana do Porto.

Enquanto nova autoridade de transportes, atuando na órbita das áreas de intervenção de outras como a CIM do Ave e a AMP, a lógica do sistema será de complementaridade”.

Tradição da desfolhada continua viva no Muro O Largo da Serra, na freguesia do Muro, voltou a ser cenário de desfolhada, numa tradição que tem sido preservada pela Junta de Freguesia do Muro. Na noite de 14 de setembro, o espaço encheu-se de populares que quiseram participar, desfolhando as espigas e convivendo ao som de música tradicional, proporcionada pelo Rancho Folclórico de Alvarelhos e um grupo de concertinas. Uma das novidades introduzidas pela Junta de Freguesia foi a praça da alimentação, onde se podia reconfortar o estômago com bifanas e caldo verde.

Desfolhada encheu L argo da Serra

Portugal na Eurovisão em concerto O Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro será o palco do concerto que vai as-

sinalar a participação de Portugal no Festival da Eurovisão. O espetáculo, da responsabilida-

de da Orquestra Ritmos Ligeiros, realiza-se a 21 de setembro, às 21 horas.

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Homem perde a vida na EN14 Mais um acidente a pintar de negro a Estrada Nacional 14. Um homem de 80 anos perdeu a vida na sequência de um choque frontal entre duas viaturas ligeiras, no alto da Serra, na freguesia do Muro, cerca das 22 horas de 8 de setembro.

O estado em que ficaram os automóveis refletia a violência do embate, que além de ceifar a vida de Abílio Gonçalves, residente em Alvarelhos, provocou ferimentos graves numa mulher com cerca de 70 anos anos, que seguia na mesma viatura da vítima mortal, e num homem que estava no outro veículo. Houve ainda outro ferido com menor gravidade.

Segundo Filipe Coutinho, segundo comandante dos Bombeiros Voluntários da Trofa, quando a primeira equipa de socorro

chegou ao local “deparou-se com uma vítima em paragem cardiorrespiratória, tendo-a retirado de imediato do veículo e iniciado as manobras de reanimação”. No entanto, já nada havia a fazer e a morte de Abílio Gonçalves foi declarada no local pela equipa da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do Hospital Pedro Hispano, do Porto.

A mulher e o outro homem com ferimentos graves foram transportados em estado grave para o Hospital de S. João, no Porto, assim como o ferido ligeiro.

Para as operações de socorro foram mobilizados 20 elementos dos Bombeiros Voluntários da Trofa, apoiados por seis viaturas, assim como as equipas da VMER do Hospital Pedro Hispano e de Suporte Imediato de Vida da uni-

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Violência do embate ceifou a vida de A bílio Gonçalves dade de Santo Tirso do Centro Hospitalar do Médio Ave. A Guarda Nacional Republica-

na da Trofa e a Brigada de Trânsito também estiveram no local, assim como uma equipa do Núcleo

de Investigação Criminal de Acidentes de Viação, da GNR.

Maior incêndio do ano consome 32 hectares Um incêndio de grandes proporções consumiu uma extensa área florestal em Paradela, S. Martinho de Bougado. O alerta chegou cerca das 16.30 horas de 8 de setembro e no período mais crítico mobilizou 91 operacionais, apoiados por 21 viaturas dos Bombeiros Voluntários da Trofa e várias corporações da região e dois meios aéreos, numa operação onde também estiveram mobilizados o

comando de operações municipal da Proteção Civil e a GNR. A ajuda que vinha dos céus foi determinante para conse guir suster a força das chamas, que chegou a ameaçar os aviários da Savinor e o complexo do Clube Desportivo Trofense. Depois de alguns momentos aflitivos, os bombeiros conseguiram controlar as frentes do fogo, que entrou em fase de resolução ao início da noite.

Dois dias depois, um novo incêndio, perto daquela zona, mas em Lemende, freguesia de Covelas, iniciou cerca das 14 horas e mobilizou 45 operacionais, com o apoio de dez meios terrestres e dois aéreos.

No total, estimam-se que tenham ardido mais de 32 hectares de floresta.

I ncêndio mobilizou 91 operacionais

C.V.

VMER há 10 anos a socorrer no Médio Ave Os meios médicos da equipa da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA) vão estar expostos na Trofa, a 9 de novembro. Esta mostra é uma das atividades que assinalam o 10.º aniversário da VMER no CHMA. Houve já iniciativas em Vila Nova de Famalicão, como o masstraining em suporte básico de vida, no dia 14 de setembro, em que participaram elementos de várias entidades públicas dos concelhos da Trofa, Famalicão e Santo Tirso, como câmaras municipais, proteção civil, escuteiros e forças de segurança. C.V.

M eios da vmer vão estar expostos na T rofa a 9 de novembro

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Antiga aluna do Colégio da Trofa dá cartas em Londres

A na Catarina Carneiro (2ª à esquerda) criou marca sustentável Ana Catarina Carneiro foi aluna do Colégio da Trofa, antes de viajar para Londres, onde criou uma marca de design sustentável que, recentemente, lhe valeu um prémio. CÁTIA VELOSO Lixo e desperdício transformaram-se em moda pelas mãos de Ana Catarina Carneiro. A jovem, que estudou no Colégio da Trofa, mudou-se para o Reino Unido em 2012, onde, desde então, tem apresentado um novo paradig-

ma do consumo, procurando lançar produtos para “consumidores responsáveis e que se questionam acerca com consumismo que está a acontecer no mundo”.

Apologista de que “o desperdício é um falhanço em criatividade”, a visão inovadora de Ana Catarina Carneiro tem dado nas vistas, não só através da marca que criou, a Be For Change, e da revista que distribui em vários pontos da cidade de Londres, como também dos produtos com materiais

L ixo e desperdício transformaram- se em moda

que estão a ser desperdiçados a nível industrial e que lhe valeram um prémio.

Integrados na coleção “Up cycled Leather Goods”, Ana Catarina Carneiro viu nos restos de pele da produção de carros topo de gama (fornecidos pela empresa Escocesa Bridge of Weir) uma excelente matéria-prima para criar acessórios e produtos para a casa. A coleção impressionou a curadora da secção Spotted, Charlotte Abrahams, que convidou a jovem a participar na feira Top Drawer, onde acabou por ser premiada com o Spotted Award, a 8 de setembro.

A competição entre as diferentes marcas escolhidas contou com um painel de juízes que são líderes de indústria, vindos do museu Tate, a Conran Shop e a Wolf & Badger.

Sam Hood, fundadora da marca Amara e membro do júri, considerou que “tanto a ideia como o produto final” da coleção de Ana Catarina Carneiro “são fortes”.

“Criar a partir de matéria-prima que está a ser desperdiçada produtos viáveis é uma ótima ideia, tanto em termos comerciais como ambientais”, acrescentou.

Ana Catarina Carneiro viajou para Londres, em 2012, para estudar na Central Saint Martins, onde concluiu o curso de Design de Produto.

Antes de criar a Bag For Change, a jovem de 25 anos trabalhou como designer para diferentes marcas, desde o grupo LVMH a start-ups, como a social enterprise Kulea Cosmetics.

6 Dias prepara-se para abrir nova unidade industrial Está previsto para outubro o início da laboração da nova unidade industrial da empresa 6Dias, que resultou da aquisição da massa falida da Timing Têxtil.

Recorde-se que a última possuía a fábrica, em S. Martinho de Bougado, que foi poiso industrial da empresa Irmãos Dias e onde, mais recentemente, laborou a Tempo de Tendências, entidade que mandou para o desemprego 70 funcionários, em março de 2018.

Nessa altura, apurou o NT, no leilão do património da Tempo de Tendências, decorrente do processo de insolvência, a entidade gestora, a Timing Têxtil, terá feito a melhor oferta, mas não terá con-

seguido cumprir financeiramente, tendo o mesmo sido atribuído à segunda melhor licitação, pertencente à empresa 6 Dias, especialista em tecidos para coleções de moda e vestuário, desde algodão, poliéster, viscose e seda, entre outros. Também no período que se seguiu ao encerramento da fábrica, fonte da 6 Dias confirmou ao NT que já havia destino a dar àquela base industrial.

A degradação da fábrica e dos equipamentos justificará o período em que as instalações estiveram encerradas, prevendo-se agora que, reentre em laboração, em outubro, encerrando um processo que resultou num investimento de cinco milhões de euros.

Governo atribui 38 estágios profissionais na Trofa A Trofa é o município da região Norte que vai receber mais estágios profissionais na Administração Local, atribuídos pelo Governo através do Programa de Estágios Profissionais na Administração Local, cofinanciado pelo Fundo Social Europeu.

Segundo o despacho publicado em Diário da República e assinado pelo secretário de Estado das Autarquias Locais, Carlos Miguel, nesta segunda fase do Programa, o concelho trofense vai receber 38 dos 763 estágios destinados ao Norte. Dois deles estão destinados a candidatos portadores de deficiência.

Os estágios destinam-se a desempregados até aos 30 anos ou 35, caso sejam portadores de de-

ficiência ou com incapacidade, detentores de licenciatura, curso técnico superior profissional ou curso tecnológico de nível secundário.

A distribuição foi feita após candidatura das entidades da administração local, nomeadamente, municípios, freguesias, entidades intermunicipais, associações de municípios e empresas locais.

Segundo o despacho, as entidades promotoras têm de, até 11 de outubro, dar início “ao procedimento de seleção dos estagiários e procederem ao registo do respetivo aviso no formulário eletrónico disponível no acesso reservado do sítio da internet do Portal Autárquico”.

AEBA e autarquia apoiam empresas na Feira Internacional do Emprego A Associação Empresarial do Baixo Ave (AEBA) e a Câmara Municipal da Trofa vão apoiar as empresas do concelho que quiserem marcar presença na 5.ª Edição da Feira Internacional do Emprego – FINDE.U, nos dias 29 e 30 de outubro, no Centro de Congressos da Exponor, Porto.

Os interessados devem manifestar-se através do email gpa@aeba.pt, até esta sexta-feira, 20 de setembro.

Através da FINDE.U, as empresas podem divulgar as ofertas de colocação, assim como poderão contactar com candidatos qualificados em diversas áreas de formação.

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19 de setembro de 2019 O NOTÍCIAS DA TROFA

Cooperação, ousadia e conhecimento tornam PME mais competitivas

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O Link Lab Trofa, roadshow integrado no AEP Link, da Associação Empresarial de Portugal, colocou empresários a debater sobre como as PME se podem tornar mais competitivas. CÁTIA VELOSO Quando acabou o curso, em 2000, Sérgio Silva não quis enveredar pela área do metal, cumprindo o caminho traçado pelo pai e pelo tio na gestão da Metalogalva. Por isso, e aproveitando um projeto da família ligado à produção de camarão, no Brasil, Sérgio decidiu apostar na área, começando a importar camarão para vender em Portugal.

Passados dois anos, o grupo comprou uma pequena empresa em Guimarães, que na altura faturava cerca de quatro milhões de euros por ano, e trabalhava com todos os produtos do mar congelados. Com a aquisição da empresa, a Brasmar começou a ganhar uma capacidade maior e, hoje em dia, é a maior empresa em Portugal na área dos produtos do mar. No último ano faturou 195 milhões de euros, metade dos quais obtidos nas exportações. À primeira vista, a combinação invulgar de metal com produtos do mar podia levar a previsões pessimistas para o futuro do Grupo Vigent, detentor da Metalogalva e da Brasmar, mas a verdade é que a sensibilidade empresarial de Sérgio Silva – com a preciosa capacidade financeira do grupo, é certo - acabou por contribuir para a ascensão meteórica do negócio familiar, que, atualmente, é um dos maiores empregadores do concelho da Trofa.

E mpresários debatem sobre como as PME se podem tornar mais competitivas O segredo? “Tem que se ser um pouco maluco”, revelou o empresário, durante o roadshow AEP Link, um projeto da premente de criar valor nos recursos humanos, apostando- abertura, com diferentes agentes e a palavra”. Quem o disse foi Paulo Alves, da Smart Value Consulting, durante uma Associação Empresarial de Portugal (AEP), que promove -se numa formação mais técnica e prática. mesa redonda também composta por José Manuel Fernana cooperação entre Pequenas e Médias Empresas (PME). des, presidente da AEBA, Associação Empresarial do BaiA intervenção de Sérgio Silva, pela experiência comer- O poder xo Ave, que foi parceira da AEP neste roadshow. O emprecial revelada, terá sido uma das mais preciosas para a auda cooperação sário complementou a ideia, defendendo que “a cooperadiência que encheu o auditório do Fórum Trofa XXI, no Parção” é uma das “múltiplas frentes” pelas quais se rege a que Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, a 12 de setembro. Se por um lado, disse, é preciso ousadia para Cooperação é a palavra-rainha do AEP Link, pelo que foi atividade empresarial que cresce e desenvolve. é o ativo apostar – e a Brasmar investiu mais fortemente durante a cri- do que mais se falou ao longo do roadshow, com discursos mais importante” para que as organizações possam comse -, por outro, há que doseá-la, porque não se pode entrar convergentes sobre a mais-valia da colaboração entre or- petir. “A cooperação é o ativo mais importante para poderem euforias, uma vez que projetos financiados por fundos ganizações. E não importa a dimensão do negócio, disse mos competir, através do enriquecimento da cadeia de vasó frutificarão se o mercado estiver sedento dele. Ou seja, Manuel Lavadinho, da Iberinform, apoiando-se nos núme- lor, do conhecimento de novas empresas e projetos. Permitem uma ideia de negócio, que acrescenta valor e faz a di- ros de que 98,4 por cento das empresas nacionais são mi- te-nos alavancar o nosso valor acrescentado nas organizaferença? Tudo bem. E dá margem e rentabilidade? Se sim, croempresas, com menos de dez trabalhadores, e que mais ções, para sermos mais diferenciadores que a nossa conavance. Se não, é melhor pensar duas vezes, assim como de 70 por cento têm capitais sociais de menos de 25 mil eu- corrência lá fora”, atestou. é preciso calcular a margem de progressão de um negó- ros. É nesta condição que o empresário mais precisa explocio financiado com fundos, estando ciente de que pode es- rar a cooperação, através dos parceiros e dos clientes cer- Bolsa perar por eles. É que podem não chegar no timing certo, tos, sem abdicar da recolha da maior informação possível de oportunidades alertou Sérgio Silva. acerca dos projetos e dos riscos associados.

Apostar no mercado exterior é cada vez mais a mais cer“Não são as empresas grandes que precisam ter acesso teira rampa de lançamento de um qualquer negócio. Dis- a estas informações, são principalmente as pequenas, que No roadshow, a AEP aproveitou para divulgar alguso mesmo falou Norberto Bessa, da Olicargo, empresa de mais sofrem quando recebem tarde ou têm problemas com mas ferramentas que disponibiliza às organizações, serviços, que testemunhou que crescer apenas com capital parceiros”, argumentou. como a bolsa de oportunidades, onde empresários, inportuguês é muito difícil, assim como não é pera doce obNa mesma senda, Céu Filipe, gestora de projeto Enter- vestidores, associações e outras entidades se podem reter-se financiamento. E para mexer a peça certa neste xa- prise Europe Network na AEP, referiu que “é essencial” as gistar para aceder ou partilhar oportunidades de negódrez há que avançar para o que é novo. Não há que ter medo pequenas empresas “saberem cooperar” e “colaborarem cio e parceria. de inovar, complementou, depois, António Machado, dire- com grandes empresas, com maior capacidade de resistir O dash económico, também disponível no site da AEP, tor de agência na Granca Portugal, que sublinha o desafio aos desafios do mercado”. é uma ferramenta interativa que analisa a performance cada vez maior dos empresários ao verem a mão de obra Mas para que o processo de cooperação funcione é ne- empresarial das diversas regiões do país, e que permite qualificada fugir para outros mercados e a necessidade de cessário ter em conta quatro aspetos: “A confiança entre os aos empresários compararem-se com o todo, em diverse renovar equipamentos para se manterem competitivos. agentes, construída ao longo do tempo; a aprendizagem; a sas áreas, por regiões e em todas as indústrias.

“Sem risco não há negócio”, advogou, por sua vez, Mário Almeida, administrador da Nhclima, empresa de ventilação e climatização. A empresa fez uma forte aposta na certificação internacional, submeteu-se a um pesado esforço financeiro, mas ganhou a luta, exibindo atualmente a taça de 80 por cento de exportações. Às preocupações transmitidas pelos empresários durante a sessão, Mário Almeida juntou mais uma: a necessidade

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O NOTÍCIAS DA TROFA 19 de setembro de 2019

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Escola Napoleão Sousa Marques de cara lavada mas de alma intacta “O cheiro a tinta fresca ainda perfuma a casa inteira. A plenos pulmões inspiramos o futuro”. As palavras nervosas, e emocionadas, de Sabina Carvalho, encarregada dos assistentes operacionais da Escola Básica 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques, foram o timbre daquela que foi música para os ouvidos de 600 alunos. A “casa” é a escola que, depois de um ano encerrada para sofrer obras de requalificação, surge de cara lavada no ano letivo 2019/2020.

CÁTIA VELOSO

Ao longo de toda a inauguração, que marcou o início da temporada escolar do concelho da Trofa, a 13 de setembro, a ideia mais propalada foi a de que a empreitada não faz do edifício um caderno Centenas de pessoas participaram na inauguração por estrear, mas assume-se como o virar de página de uma história lhorada, mas a alma dela perma- homenageou “a paciência, a en“cheia de gerações”, que tem sido nece”. trega e total colaboração” de “toescrita desde há quase quatro déNa mesma senda, o diretor do dos aqueles” que “contribuíram, cadas “pelas gerações que se ge- Agrupamento de Escolas da Tro- em ambientes muitas vezes pouraram para a terra e para o mun- fa, Paulino Macedo - que em pou- co propícios, para a EB 2/3 Napodo”. Sabina Carvalho disse que, co mais de quatro anos tem em leão Sousa Marques poder consali, se celebrava “uma reconstru- mãos duas escolas novas para ge- truir o seu ideal”, que “continuará ção da casa”, porque em pé man- rir - mostrou-se convicto de que a ser parceiro cada vez mais ativo têm-se os “alicerces bem antigos” “o momento de inauguração não no desenvolvimento e certificação e a coordenadora da escola, Pau- apagará a relação que esta esco- de competências de toda a popula Simões, sublinhou que “a esco- la, antes velhinha, criou com a co- lação do concelho”. la está diferente, moderna e me- munidade” ao longo dos anos e No primeiro dia de escola aber-

Polivalente está de cara lavada

ta a todos – no sábado houve também visitas guiadas -, foi possível visitar algumas salas de aula, laboratórios, sala de professores, polivalente, biblioteca e zona exterior desportiva. Só ficou a faltar o pavilhão desportivo, que se manteve fechado a sete chaves durante toda a inauguração.

O NT sabe que as obras neste edifício ainda estão a decorrer, devendo estar apenas funcional

durante a próxima semana.

Uma das grandes alterações verifica-se no acesso às salas de aula que, hoje, se pode fazer em todos os pavilhões debaixo de cobertura.

A cantina mantém o mesmo figurino, assim como o polivalente, e a biblioteca, que em anos, se acedia através de uma escada caracol, faz agora paredes meias com o polivalente.

A primeira grande requalificação da EB 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques desde que o edifício ganhou esta vocação educativa, em 1982, surge de um projeto municipal que rondou os 3,5 milhões de euros.

Encarando esta como uma das obras “mais fáceis” que o executivo colocou no terreno, o presidente da Câmara Municipal, Sérgio Humberto, não deixou de sublinhar que se tratou do “maior investimento” autárquico, com a aplicação de “cerca de dois milhões de euros”, a juntar a “1,7 milhões de euros de fundos europeus” e “150 mil euros do Estado”.

Com várias obras de beneficiação e construção de escolas um pouco por todo o país, o presidente da Câmara assumiu o atrevimento de afirmar que “não há escola no país igual a esta”.

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Município investe em arte urbana na EN 104 A Câmara Municipal da Trofa contratou o grafitter MrDheo para criar uma pintura urbana num muro privado, junto à Estrada Nacional 104.

Tem trabalho espalhado um pouco por todo o mundo e um dos mais recentes foi executado em Istambul, Turquia, e tem como rosto Greta Thunberg, a jovem ativista sueca que tem sido voz ativa na crise climática. Mas quem quiser ver outras obras de MrDheo, basta visitar a Trofa, mais propriamente o muro de suporte de propriedades privadas junto à Estrada Nacional 104, na Abelheira.

O grafitter natural de Vila Nova de Gaia foi o escolhido pela Câmara Municipal da Trofa para executar uma pintura urbana, executada durante o verão. O investimento municipal foi de oito mil euros, de acordo com a plataforma online Base.gov, onde podem ser vistos os contratos celebrados pelas entidades públicas.

Entrevistado pelo NT, MrDheo, que assina a instalação artística

em conjunto com outro grafitter – Pariz One –, revelou que este foi um regresso à Trofa, depois de ter participado “na Semana da Juventude”, no mandato autárquico do PSD, liderado por Bernardino Vasconcelos, em 2006.

“Voltamos a colaborar para trazer a arte urbana para a Trofa em grande escala”, referiu o artista, que especificou ainda que “a escolha do local” para a pintura “foi proposta” pela autarquia e que “os proprietários estavam de acordo”.

Desta forma, à disposição de MrDheo e Pariz One esteve uma “tela” de “85 metros de comprimento”.

A parede branca deu lugar a uma pintura que tem o verde como cor principal e a Natureza como tema.

“Pelo facto de o muro estar junto a uma estrada nacional, com muita afluência de carros, nunca poderíamos criar nada que pudesse distrair, de alguma forma, os condutores e que pudesse pôr em perigo quem circula. Nunca poderia ser nada com recurso a personagens ou com demasiadas cores”, explicou MrDheo, que optou pela

Graffiti custou oito mil euros Natureza, um tema que considera nos terrenos privados e a zona florestal ao lado. ser “do agrado de todos”.

MrDheo revelou que “será ideia Os apontamentos da pintura, acrescenta o grafitter, acabam por do município” que este mural seja condizer com “a envolvência do “o primeiro de muitos”. “Hoje em espaço”, dando a ideia de “conti- dia, as grandes cidades, tanto lá nuidade” às árvores que existem fora como cá, o Porto, Lisboa ou

Coimbra, já apostam muito na arte urbana e acho que a Trofa necessita de se aproximar dessa corrente. Espero que possa voltar a colaborar, no futuro, com o município”, atestou.

Associação dos Produtores de Leite condena proibição de carne de vaca na Universidade de Coimbra A Associação dos Produtores de Leite de alimentos produzidos nas terras que culPortugal (APROLEP), cuja direção é presi- tivamos. Os restantes 20 por cento incordida pelo trofense Jorge Oliveira, emitiu um poram subprodutos da indústria alimencomunicado a censurar a decisão da reitoria tar que o ser humano não consegue digeda Universidade de Coimbra de proibir a rir e que doutra forma seriam desaproveicarne de vaca nas cantinas deste instituto de tados. O nosso trabalho é baseado na exEnsino Superior, a partir de janeiro de 2020. periência de gerações e apoiado e orienManifestando “solidariedade” a “todos os tado por agrónomos, zootécnicos e vetericriadores de bovinos em Portugal”, a APRO- nários que estudaram nas Universidades e LEP considera “incompreensível que o Rei- nos aconselham com base na investigação tor de uma universidade com 700 anos de e na melhor evidência científica”, pode lerhistória queira banir um alimento com mi- -se no comunicado da APROLEP, aconselhares de anos e que terá contribuído para lhando “quem se preocupa com a pegada o desenvolvimento do cérebro dos nossos ecológica” a “começar por escolher carne antepassados”. A associação, convicta de nacional”, uma vez que, diz, “Portugal imque se trata de um “retrocesso baseado no porta quase 50 por cento da carne bovina programa de proibições de uma minoria que consome”. ativista e barulhenta”, socorre-se mesmo “Não ignoramos as alterações climáticas. de uma “afirmação recente” do patologis- Como agricultores, seremos os primeiros ta Sobrinho Simões, de que “ficámos esper- a sofrer. Faremos a nossa parte para que a tos porque comemos carne”. agricultura e pecuária sejam parte da solu“A carne não é o principal produto das nos- ção, mas precisamos da massa cinzenta das sas vacarias, mas a venda ou engorda dos vi- Universidades para sermos mais eficientes telos machos e das vacas após o fim da vida numa agricultura de precisão. E esperaprodutiva é um complemento fundamental, mos que estudantes e professores possam quando o preço do leite está abaixo do cus- ter uma alimentação completa, equilibrato de produção. As nossas vacas são criadas da e variada, sem falta de ferro e vitamina com cada vez mais cuidados de bem-estar B12, que permita estudar, investigar e deanimal e alimentadas com 80 por cento de cidir com bom senso”, conclui a APROLEP.

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Quase 2500 pessoas dependem da Misericórdia da Trofa “Há vinte anos começamos do zero, salvo uns estatutos aprovados, e uma força muito grande de lançar uma instituição que desse resposta aos anseios da população. Durante estes vinte anos gatinhamos, começámos a dar os primeiros passos, fizemos uma boa caminhada e hoje somos uma instituição com várias valências”. O resumo da vida da Santa Casa da Misericórdia da Trofa, assim expresso no discurso do provedor Amadeu Castro Pinheiro, reflete o crescimento de uma instituição que, atualmente, tem papel preponderante na ação social do concelho.

CÁTIA VELOSO/ANTÓNIO COSTA

Nas comemorações do 20.º aniversário da instituição, realizadas a XX de setembro, Amadeu Castro Pinheiro fez questão de o provar com números. “Duas mil quatrocentas e cinquenta pessoas dependem direta ou indiretamente desta Misericórdia”, afirmou o provedor, especificando que os apoios se dividem em estrutura residencial para idosos, apoio domiciliário, creche e jardim de infância, cantina social, ajudas técnicas, horta social, Serviço de Atendimento e Acompanhamento Social da Rede Local de Intervenção Social (SA AS/RLIS) e serviço do Protocolo de Rendimento Social

Ação da Misericórdia em números 2450 pessoas dependem direta ou indiretamente da Misericórdia da Trofa

1655 pessoas apoiadas no Serviço de Atendimento e Acompanhamento Social da Rede Local de Intervenção Social

M isericórdia da T rofa assinalou 20.º aniversário de Inserção. Este último é segundo com mais pessoas apoiadas, apenas atrás do SAAS/RLIS, com 1655 apoiados.

Amadeu Castro Pinheiro especificou ainda que o apoio domiciliário “é feito por 12 equipas com duas funcionárias e uma carrinha cada, que percorrem diariamente o concelho das 7.30 às 21 horas, incluindo sábados e domingos, a prestar o apoio a quem precisa”.

Nesse serviço inclui-se, além dos serviços de enfermagem e reabilitação física, a entrega de refeições, lavagem de roupa, apoio na higiene pessoal, limpeza de aposentos, atividade ocupacional e assistência na administração de medicamentos.

Sem deixar de contemplar uma homenagem aos “20” cofunda-

dores da Misericórdia da Trofa tar que as misericórdias do país recebem uma percentagem da já falecidos, as comemorações ficaram também marcadas pela receita dos jogos da Santa Casa entronização dos novos irmãos da Misericórdia, como o Euroe agradecimento a todos os be- milhões e as raspadinhas. “Nunneméritos. “Ajudar esta institui- ca recebemos um tostão dos joção é ajudar todos os utentes que gos da Santa Casa da Misericórdela beneficiam. É ajudar os mais dia de Lisboa. Ela é uma instituifrágeis, é ajudar os mais neces- ção com autonomia própria e tusitados, os mais débeis, é ajudar telada pelo Estado”, esclareceu. aqueles que não têm quem os ajude”, sublinhou o provedor, que Próximo projeto entregou a medalha grau ouro a José da Silva Matos, pelas “dádi- Amadeu Castro Pinheiro anunvas” concedidas à Misericórdia. ciou que, entre os “vários proPaula Celina, funcionária da jetos em vista”, há a intenção de instituição há 15 anos, também “reformular o antigo Lar da Imafoi agraciada, com a medalha de culada Conceição”, localizado grau prata. No total, trabalham na nas atuais instalações da MiseMisericórdia da Trofa “145” pes- ricórdia, para “admitir mais 40 soas, revelou Amadeu Castro Pi- utentes”, num investimento que nheiro, que fez questão de refu- rondará “um milhão de euros”.

418 pessoas apoiadas em serviço do Protocolo de Rendimento Social de Inserção

145 funcionários 120 pessoas com apoio domiciliário

110 pessoas em lar 103 crianças em creche e jardim de infância

17 pessoas em cantina social 20 famílias na horta social

A Arte Sacra no Vale do Coronado: uma abordagem multidisciplinar No passado dia 3 de setembro, mais de sessenta professores das mais variadas áreas de ensino e de quatro Agrupamentos de Escolas foram convidados a testemunhar o saber fazer dos Santeiros, um tipo de arte complexa mas cujos autores se encontram ávidos em transmitir o seu saber e legar o seu testemunho. Os formandos tiveram o privilégio de contactar, in loco, com duas oficinas ainda em funcionamento.

Para ilustrar este apontamento foi muito difícil escolher entre as muitas fotografias que espelham os momentos únicos que os formandos registaram. Esta, que

nos fala dos instrumentos e técnicas próprios da arte de esculpir e que coloca em evidência a extraordinária capacidade de cálculo capta a nossa atenção para todo um saber que corre o risco de não ter continuidade, se nada for feito para o evitar.

Na oficina mais vocacionada para a pintura é verdadeiramente singular o domínio sobre a finíssima folha de ouro que exige mão firme e delicada. A partir de bancadas como esta, as peças dos santeiros do Vale do Coronado correram e ainda correm mundo!

Com a devida homenagem aos santeiros de outros tempos, nes-

te momento agradecemos muito aos senhores Boaventura Matos e Manuel Santos, a tarde que nos ofereceram, recebendo-nos demoradamente nas suas oficinas, pela mão da Dra. Laura Silva e do Dr. Napoleão Ribeiro, da Divisão da Cultura, Turismo, Desporto e Juventude – Setor da Cultura, Património Cultural, da Câmara Municipal da Trofa, depois de no período da manhã o grupo de formandos ter ficado a conhecer aspetos tão diversos como a História da produção de Arte Sacra no Vale do Coronado, o percurso de vida dos escultores e pintores, clientes e encomendas, en-

tre muitos outros.

Estes agradecimentos são extensivos ao Senhor Presidente da Câmara Municipal e ao Senhor Diretor do Agrupamento de Escolas da Trofa, que souberam compreender a preocupação manifestada pelos professores da Área

Disciplinar de História do Agrupamento em dar a conhecer e em divulgar este saber fazer e facilitaram largamente todo o processo organizacional desta ação de formação. do

Área Disciplinar de História Agrupamento de Escolas da Trofa

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José Maria Moreira da Silva

CRÓNICA

A quem não vou emprestar o meu voto Estou convocado para no dia 16 de outubro ir votar nas eleições legislativas, para eleger a Assembleia da República, a sede da democracia, o órgão representativo de todos os cidadãos portugueses. A Assembleia da República desempenha um importante papel na democracia, pois engloba os nossos legítimos representantes, em quem abdicamos a favor da causa pública e neles depomos o poder da construção normativa à qual, posteriormente, nos iremos submeter.

Estas eleições também servem para premiar ou penalizar os partidos que na legislatura que agora termina representaram os cidadãos, quer tenham estado no poder quer tenham sido oposição, com a consciência que o meu voto serve para eleger deputados e não governos.

Vou tentar escrutinar com independência, as propostas apresentadas, o trabalho desenvolvido e a eficácia do partido a quem emprestei o meu voto, nas eleições legislativas anteriores.

Também vou ficar atento às notícias e aos debates entre os concorrentes, assim como à postura dos candidatos e ao programa eleitoral do seu partido, para depois decidir a quem vou emprestar o meu voto, que será seguramente, a quem defender valores próximos dos meus, mas que tenham preocupações com a solidariedade social e tenham propostas para uma saúde pública com qualidade e para a sustentabilidade da segurança social. Mas o que vai pesar mais na decisão de emprestar o meu voto vão ser as propostas concretas e realistas, que tenham preocupações com as pessoas e a sua felicidade, assim como propostas eficazes para o crescimento da nossa economia e de combate à pobreza e à corrupção. É meu entendimento que os partidos que apoiaram a governação, que contou com uma comunicação social dócil foram mestres na manipulação de factos e nas artes circenses, no populismo, na matreirice, no marketing e na contabilidade dos votos. Quanto aos partidos da oposição, embora alguns deputados tivessem desenvolvido um trabalho político meritório, os seus partidos tiveram uma oposição frouxa, ineficaz e confrangedora, ora entrando numa esquizofrenia desenfreada, com a apresentação de propostas a destempo e descabidas de senso político ora desaparecendo do combate político, para se refugiarem na penumbra do ócio.

Sempre defendi que a participação política ativa de um cidadão é um ato nobre de cidadania, por isso a Assembleia da República, que é o expoente máximo da democracia, não deve ser um antro de canastrões e oportunistas, muito menos de personalidades com falta de cultura democrática, impreparadas ou desonestas. Este tipo de personagens maléficas deve ser extirpado do mundo da política, o mais depressa possível, pois são uma ameaça à já fragilizada democracia.

Também não vou emprestar o meu voto, a quem conseguiu ser candidato através de uma negociação feita às escondidas ou na troca de um prato de lentilhas. Um candidato a Deputado da Nação deve ser escolhido pelo seu mérito, com provas dadas ao longo do tempo, pela sua competência, por ser dedicado ao trabalho, às pessoas e às causas importantes como o desenvolvimento do país, a solidariedade, o ambiente e o combate à corrupção, mas também que seja reconhecido na sociedade com simpatia e proximidade com os eleitores. moreira.da.silva@sapo.pt www.moreiradasilva.pt

ATUALIZE A SUA ASSINATURA ANUAL

Santa Eufémia Grande fiel à tradição Está a decorrer desde o dia 8 de setembro, prolongando-se até ao dia 22, a segunda maior romaria do concelho da Trofa.

ANTÓNIO COSTA/CÁTIA VELOSO

Depois da chamada “Santa Eufémia Pequena”, neste último fim de semana realizou-se a chamada Santa Eufémia Grande, com uma programação bastante variada, da qual se destacam, no sábado, as duas eucaristias, de manhã, e o concerto musical, à noite, protagonizado pelo grupo Alvorada Musical, que substituiu Zé Amaro, primeiro cabeça de cartaz anunciado pela comissão de festas em cartaz.

No domingo, além das missas matutinas, houve a encenação das rusgas de antigamente.

Na segunda-feira de Santa Eufémia, os amantes da música ligeira deliciaram-se a assistir aos concertos das Bandas de Música da Trofa e de Lousada até ao

Estes romeiros, porém, não se pôr-do-sol. Pelas 20.30 horas, tal como manda a tradição, as ban- ficam só pela visita a este santuádas fizeram as despedida e pe- rio. Tal como testemunhado pela los ares estralejaram os foguetes, equipa de reportagem do NT, faz dando por encerrado o principal parte da tradição que, na segunda-feira da festa em honra de Nosfim de semana das festas.

Mas ainda há mais animação no sa Senhora das Dores da Póvoa de Monte da Santa Eufémia, no pró- Varzim (o mesmo que segundaximo fim de semana, com o 20.º -feira de Santa Eufémia), as genFestival de Concertinas e Canta- tes do Mar, como são conhecidos res ao Desafio, na tarde de sábado, os habitantes das costas marítie o Festival de Folclore, com que mas (pescadores e outros), visiterminará a romaria deste ano, a tam várias igrejas do nosso concelho para orarem aos seus papartir das 14 horas. tronos e cumprirem as várias promessas aos diversos santos de sua devoção.

Logo pela manhã, visitam o sanDia das Gentes do Mar tuário de Santa Eufémia, a igreNa segunda-feira, no chama- ja matriz de Alvarelhos (orando do Dia das Gentes do Mar, os ro- ao São Caetano), seguem para o meiros dos concelhos da costa li- Monte de São Gens, (São Gens e toral (Matosinhos, Vila do Con- Nossa Senhora da Alegria) e terde e Póvoa de Varzim) dirigiram- minam em S. Romão do Corona-se ao Monte e Santuário da Santa do, onde rezam ao S. Bartolomeu, Eufémia a fim de cumprirem suas ao mártir S. Romão e à Nossa Senhora do Rosário. promessas.

Gentes do M ar rezaram a S. Bartolomeu

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Jovens cumprem peregrinação até Santiago de Compostela A 4 de setembro, 39 jovens da Trofa partiram de Vigo em direção a Santiago de Compostela, dando assim início a mais um “Caminho de Santiago”.

Depois da primeira vez, em 2015, o grupo “Os Mensageiros”, da paróquia de S. Martinho de Bougado, aventurou-se novamente na peregrinação, depois do apelo feito pelo Papa Francisco durante as Jornadas Mundiais da Juventude, em Cracóvia, Polónia, em 2016, em que defendeu que “o tempo que hoje estamos a viver não precisa de jovens-sofá, mas de jovens-sapatilhas”.

Ao longo de cinco dias, com pou-

cas horas de sono e muitos quilómetros percorridos - em média 25 por dia -, os jovens foram colecionando bolhas nos pés, músculos doridos, mas também encontros com o outro e encontros com eles mesmos, fazendo jus ao lema da peregrinação “Searching” (procurando).

Todos os dias conheceram peregrinos novos e com eles partilhavam experiências de vida o que enriqueceu e mudou a sua forma de olhar para a vida e para o mundo. Todos os dias os jovens procuravam resolver os desafios que lhes eram propostos, assim como ouviam as reflexões direcionadas

para cada um dos dias, fortalecendo igualmente a união do grupo. “A história dos outros peregrinos, o meu próprio caminho e as reflexões que escutávamos no final do dia tornavam o cansaço insignificante e enchiam o coração de uma forma inexplicável”, confessou um dos jovens peregrinos.

Na chegada à monumental Catedral de Santiago de Compostela, os jovens esgotados, mas alegres, tinham à sua espera as suas famílias, o que resultou num momento de fortes emoções, onde se verteram muitas lágrimas, reflexo do sentimento de “dever cumprido” e de “autossuperação”.

CICCOPN ajuda a definir características dos melhores carpinteiros No âmbito do projeto euro peu Under Construction, no qual é parceiro, o CICCOPN – Centro de Formação Profissional da Indústria da Construção Civil e Obras Públicas do Norte esteve em Fürth (Nuremberga), na Alemanha, para uma reunião visando definir as caraterísticas que, em sete profissões, destaquem uns técnicos dos outros com base no seu desempenho. Após a identificação dessas características, serão desenvolvidos módulos que possam ser lecionados aos profissionais, visando melhorar os seus desempenhos em ambiente de trabalho.

Este segundo encontro de trabalho do projeto teve lugar nos dias 16 e 17 de julho de 2019 e foi organizado pelo parceiro alemão “Institut für Lern-Innovation”.

O projeto “Under Construction – Key Skills Making Top Professionals in Construction and Habitat 4.0” é uma Parceria Estratégica Erasmus+ no domínio da Educação e Formação Profissional. Aborda a melhoria das competências dos profissionais e estudantes em sete domínios: carpintaria, alvenaria, revestimentos de paredes e pavimentos, marcenaria, domótica, design e tecnologias e impressão 3D. O CICCOPN esteve representado nos trabalhos na Alemanha por dois colaboradores do Departamento Técnico, estando a trabalhar em específico a profissão de

cada um dos domínios profissiocarpinteiro.

Rui Valente, diretor do CIC- nais abordados; 3. Uma plataforma de e-learCOPN, afirmou que “a instituição está a par das dificuldades sen- ning multilíngue para ministrar os cursos; tidas pelas empresas em termos 4. Um roteiro para a exploração de mão de obra qualificada. Num momento em que o setor da Cons- e inclusão dos cursos nos sistemas de ensino, assim que tenham sido trução está em desenvolvimento (quer ao nível da construção nova, testados e validados.

A parceria é liderada pela emquer da reabilitação do edificapresa portuguesa APLOAD, Lda. do), o CICCOPN procura ajustar a sua oferta formativa às necessida- (www.apload.pt) e integra ainda des sentidas pelo tecido empresa- a Asociación Empresarial de Inrial. A formação de jovens e adul- vestigación Centro Tecnológico del Mueble y la Madera de la Retos aposta na (re)qualificação de candidatos interessados em en- gión de Murcia, de Espanha (www. cetem.es), o Institut für Lern-Intrar no setor, garantindo-lhes as competências e os conhecimen- novation – Friedrich-Alexandertos indispensáveis a um bom de- -Universität Erlangen Nuernberg, da Alemanha (www.ili.fau.de), sempenho profissional”.

A base do projeto é a avalia- o Consorzio Materahub Indusção das necessidades, no intui- trie Culturali e Creative, de Itália to de verificar como as tendên- (www.materahub.com), a emprecias atuais dos mercados de tra- sa MERK, da Holanda, e o CICCOPN – Centro de Formação Probalho são moldadas pelo aumento da competitividade, exigindo as- fissional da Indústria da Construsim atualizações rápidas das apti- ção Civil e Obras Públicas do Nordões profissionais. Neste contex- te, de Portugal (www.ciccopn.pt).

Atualmente, o CICCOPN tem to, torna-se necessário providenciar as condições para essa quali- cerca de 2 100 formandos, distrificação, não só em profissões di- buídos entre a formação para jovens e para adultos que decortas ‘tradicionais’, mas também em profissões emergentes de evolu- re nas suas instalações na Maia.

Além disso, conta com cerca de ção rápida.

700 formandos em diversos ponO projeto propõe-se criar: 1. Uma diretriz de competên- tos geográficos da sua área de incias chave exigidas para profis- tervenção, isto é, os nove distrisionais de alto nível (profissio- tos a norte do Mondego. Por ano, o CICCOPN realiza cerca de 40 nais de topo), em construção e 000 horas de formação. habitat 4.0; 2. Um currículo de treino para

Memórias e Histórias da Trofa por José Pedro Maia Reis

Quando a neve parou o Clube Desportivo Trofense Decorria a década de sessenta, mais concretamente na época de 1962/63 e o Clube Desportivo Trofense competia nos campeonatos distritais, época após época na tentativa de ascender aos campeonatos nacionais.

O grémio ia disputar mais um desafio para o seu campeonato, jogando para o campeonato na Vila Meã, uma das muitas freguesias do concelho de Amarante.

Aquela viagem a Vila Meã era a mais longa do campeonato, haveria certamente na mente dos seus adeptos a ideia de mais um passeio a acompanhar o clube da sua localidade.

Recordo que antigamente aqueles jogos eram encarados como um momento de distração, para desviar a atenção das amarguras da vida e do ciclo vicioso da rotina. A direção do clube acabaria por organizar uma excursão para acompanhar a equipa.

A viagem até Vila Meã iria ter início próximo das 9 horas da manhã, uma travessia que era esperada com algum ansiedade porque existia a forte possibilidade de ser acompanhada de neve ao longo daquele caminho.

No decorrer do percurso uma paragem para entrar dois atletas: Porfírio e o Machado, relatando o repórter do Jornal da Trofa, que acompanhava a viagem que pensava que estava na Suíça ao ver aquela neve toda, chegando a Amarante pelas 12horas, demorando três horas a fazer o caminho. e Impensável no presente demorar este tempo todo para realizar uma simples viagem que hoje se faz em pouco menos de uma hora, acabando por retomando a marcha para Vila Meã as 14h, possivelmente após a comitiva ter almoçado.

Os autocarros caminhavam cada vez com mais dificuldade, a neve era cada vez mais abundante e estava por todo o lado, complicando ainda mais o evoluir no progresso porque a estrada era de fracas condições, estando a neve a cobrir toda aquela localidade amarantina.

Existia sempre a possibilidade de a viagem ser feita de comboio, Vila Meã é servida de uma estação de caminhos de ferro da Linha do Douro, não sabendo porque não foi realizada a viagem naquele meio de transporte.

A neve era farta e inclusivamente o campo estava coberto daquela enorme massa branca e os jogadores acabariam nem por se equipar. 1

Uma viagem que tinha sido em vão, não havia jogo, o recinto não permitia que se jogasse futebol e para piorar a situação, no regresso um dos autocarros ficou preso na neve, sendo necessário duas horas para o retirar do lugar e voltar à normal circulação rodoviária.

As pessoas que integravam a comitiva iam ajudando um outro carro que também estava em dificuldades ao longo do percurso e a neve apenas acabaria em Valongo, muito próximo do Porto.

Na partida seguinte contra o Felgueiras esteve bastante publico no estádio e o Trofense venceu a partida por 3 -2 e ficou a quatro pontos dos lugares dos primeiros lugares e na semana seguinte ia defrontar o desaparecido Vasco da Gama em Recarei.

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Desporto

Peçanha estreia-se no banco com derrota Não foi auspiciosa a estreia de Peçanha no comando técnico do Clube Desportivo Trofense. O ex-treinador de guarda-redes do Paços de Ferreira e conhecido em Portugal por também ter representado os canarinhos como jogador, viu a equipa perder, pela terceira vez consecutiva esta época, a contar com a eliminação na Taça de Portugal (derrota por 2-1 diante do Amarante).

Neste caso, foi também o segundo desaire seguido do trofense no Campeonato de Portugal, desta feita no terreno do Gondomar por 1-0, com o único golo da partida marcado aos 81 minutos, por Zé Pedro.

Este foi o primeiro triunfo dos gondomarenses para o campeo-

nato, que seguem com quatro pontos, mais um que o Trofense, a primeira equipa abaixo da linha de água.

O líder da série é o Leça, com pleno de vitórias e 12 pontos, logo seguido de SC Coimbrões, com dez pontos.

No domingo, 22 de setembro, às 15 horas, a equipa da Trofense recebe a AD Sanjoanense, 3.ª classificada, com nove pontos, os mesmos que o Arouca.

Peçanha substitui Hélder Pereira Depois da saída de Hélder Pereira, que não aguentou duas der rotas caseiras, a d ireção

do Clube Desportivo Trofense avançou com a escolha de Peçanha para treinador, numa contratação que surpreendeu muitos adeptos, pela inexperiência do brasileiro no cargo. Peçanha ficou conhecido em Portugal como guarda-redes do Paços de Ferreira, tendo realizado 87 jogos ao serviço dos “castores”, mas passou ainda pelo Marítimo, Feirense, Académico de Viseu e, mais recentemente na Académica (2018/2019).

Esta temporada, Peçanha pendurou as luvas e as chuteiras e iniciou a carreira de treinador de guarda-redes no Paços de Ferreira, integrando a equipa técnica de Filipe Rocha, que acabou despedido no início de setembro.

CDT

E sta temporada P eçanha pendurou as chuteiras

Mais de 120 atletas representam FC S. Romão na nova época Seis equipas federadas e uma concelhia de futsal e uma equipa de futebol no campeonato do INATEL representam quase 130 atletas de todas as idades que vão carregar o emblema do Futebol Clube S. Romão ao peito.

CÁTIA VELOSO

Ao longo dos anos, a coletividade romanense construiu um projeto desportivo assinalável, sendo uma das que mais atletas movimenta no concelho.

Em entrevista ao NT, o responsável pela associação, Hamilton Pereira, afirmou que a nova época foi projetada “à semelhança” dos anos anteriores, mas com a particularidade de que, desta vez, “os eventos serão organizados pelas duas secções do clube, futsal e futebol, em conjunto”.

A competir na Associação de Futebol do Porto (AFP) o FC S. Romão terá seis equipas: benjamins, infantis, iniciados, juniores, seniores masculinos e seniores femininos. Fica a faltar o escalão de juvenis, porque, diz Hamilton Pereira, “os diretores e treinadora

dos iniciados foram para o Centro Recreativo Bougado e levaram praticamente todos os atletas das equipas de iniciados e juvenis”.

Os seniores masculinos vão disputar a série X da 1.ª Divisão da AFP, enquanto, no mesmo escalão, a equipa feminina competirá na 2.ª Divisão. Assim como estes conjuntos, também os iniciados e juniores masculinos vão militar na divisão mais baixa da AFP, designada Divisão de Honra.

No campeonato concelhio, o FC Equipas já se preparam para a nova época S. Romão será representado por uma equipa de veteranos mas- para que todos possam ter aces- ajudam a realizar o sonho de muitas crianças de fazer o que mais so ao desporto”. culinos.

Entre as contrariedades, a “fal- gostam”, sublinhou o dirigente.

“Os nossos objetivos para cada A escassez de treinadores no equipa é que os atletas se divir- ta de apoios financeiros” destatam, cresçam, aprendam o mais ca-se, uma vez que as exigências concelho e arredores é também possível e que façam o melhor”, são muitas e o clube “tem feito um um problema, cujas consequênadiantou Hamilton Pereira, que esforço todos os anos para conse- cias acabam por cair sobre o coornão esconde as “muitas dificul- guir patrocínios”, que respondam denador que “tem que estar no banco em vários jogos por fim de dades” de manter um projeto des- a todas as despesas.

“Agradecemos aos patrocinado- semana”. Hamilton Pereira aproportivo com esta envergadura.

Os obstáculos vão sendo ultra- res dos anos anteriores que, por veita a oportunidade e lança o passados com a busca por dar aos algum motivo, já não estão con- desafio “a quem tiver vontade de mais novos “uma alternativa sau- nosco e agradecemos ainda mais aprender ou tirar o curso de treidável às novas tecnologias e te- aos que continuam a patrocinar- nador de futsal” para que integre levisão em excesso, proporcio- -nos ou que agora entram para o projeto do FC S. Romão.

“No que respeita a diretores, tenando tempo, espaço e condições a nossa família desportiva e que

mos os pais que são o forte pilar de todos os escalões e do próprio clube. Sem eles, não havia clube e o contributo deles é fundamental, mas não é de mais. Como costumo dizer, há sempre lugar para mais um”, acrescentou.

A pensar no futuro dos atletas e para que a academia justifique todo o trabalho feito junto de crianças desde tenra idade, a direção do FC S. Romão equaciona criar, na próxima época, uma equipa B sénior, para competir no campeonato concelhio.

“O nosso objetivo é fazer com que os nossos atletas iniciem na academia e terminem nos veteranos. Assim sendo, e como nem todos os atletas juniores poderão fazer parte da equipa sénior atual, vamos equacionar esta possibilidade e assim dar continuidade ao crescimento dos atletas, proporcionar-lhes competitividade e oportunidade de não só continuarem a jogar futsal, mas também de se mostrarem à equipa A, como acontece em todas as grandes equipas”, explicou.

Bougadense cede empate Depois de estar a vencer por 1-3, o Atlético Clube Boiugadense cedeu um empate no terreno do Caíde Rei, na segunda jornada da série 2 da Divisão de Honra da As-

sociação de Futebol do Porto. A equipa de Santiago de Bougado foi a primeira a pintar o marcador, com um golo de Renato, e perante a réplica do adversário, que esta-

beleceu o empate, voltou à carga, adiantando-se com um tento de Pontes. O 1-3 teve a assinatura de Casemiro, ainda antes do intervalo.

A segunda parte haveria por contar

O Bougadense segue na 4.ª pouma história com sabor algo amargo para a turma treinada por Agos- -sição,com quatro pontos, e na prótinho Lima, já que o Caíde de Rei xima jornada defronta o FC Lagaconseguiu recuperar da desvanta- res O jogo está marcado para domingo, 22 de setembro, às 15 horas. gem e somar um ponto.

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O NOTÍCIAS DA TROFA 19 de setembro de 2019

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Desporto Volta do Futuro

Fábio Costa afirma-se no ciclismo com boa prestação O trofense Fábio Costa termi- gastante”. nou a Volta a Portugal do Futuro Na UD Oliveirense/InOutbuild em 7.° lugar. O jovem ciclista, re- desde 2018, Fábio Costa foi uma sidente na freguesia de Covelas, aposta do diretor desportivo, Macontribuiu ainda para a vitória co- nuel Correia, que o contactou. letiva da sua equipa, a UD Olivei- “Disse que gostaria de contar corense/InOutbuild, mostrando que migo para integrar a equipa para é uma das promessas do ciclismo esse ano, o primeiro como eleportuguês. mento do pelotão elite”, relatou “Na primeira etapa, consegui o jovem de 20 anos, que na altulogo chegar num grupo fugitivo ra representava o Centro Ciclista com alguma vantagem para o pe- de Barcelos. lotão e fiz o 2.º lugar, atrás de um Na carreira, Fábio Costa conta atleta que tinha 45 segundos de já com dois títulos de vice-camvantagem. Estive em 2.° da ge- peão nacional, em juniores e subral e 1.° na juventude até ao últi- 23, e vencedor da Taça de Portumo dia, altura em que decidi aju- gal, no escalão sub-23. dar um colega de equipa, Pedro O gosto pelo ciclismo surgiu Lopes, que acabou no 2.° lugar, “muito cedo”, contou, ainda antes porque senti que não teria capa- dos dez anos, em que experimencidade para vencer a corrida”, tou dar umas voltas incentivado contou o corredor ao NT, sem dei- pelo pai, que também praticava xar de salientar que ficou “satis- a modalidade. A primeira escofeito”, já que superou as expecta- la de ciclismo de Fábio Costa foi tivas, numa época já “muito des- a Arca de Noé, em Vila Nova de

Fábio Costa terminou em 7.º lugar Gaia, tendo transitado, mais tarde, para Barcelos, e, mais recentemente, para a UD Oliveirense.

Para o futuro, Fábio Costa espera afirmar-se “um pouco mais entre os atletas elites, disputar as classificações de sub-23, estar de forma mais frequente nos convocados para a seleção nacional e ajudar a equipa a alcançar vitórias”.

Clube Slotcar da Trofa aponta para a subida O objetivo da equipa sénior de futsal do Clube Slotcar da Trofa está definido. Só a subida de divisão interessa ao grupo, que vai militar na série 2 da 1.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto. CÁTIA VELOSO Depois de uma subida de escalão – que acabou por não se materializar face à extinção da 2.ª Divisão – e de um 5.º lugar na série 3 da 1.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto, é inevitável pensar-se que o Clube Slotcar da Trofa já não é um mero desconhecido no panorama “futsalístico” do distrito.

A equipa sénior prepara-se para a terceira temporada nos campeonatos federados, com o mesmo objetivo – a subida de divisão -, mas com uma nova realidade. Zé Miguel (lembra-se dele no CD Trofense que subiu à 2.ª Liga de futebol?) decidiu pendurar as sapatilhas depois de vários anos na modalidade e assumir o comando técnico do grupo. “É uma situação nova para mim, mas espero superar as expectativas das pessoas que apostaram em mim. É um ano de apren-

Juniores do Trofense com 5 pontos em 4 jogos Com quatro jornadas realizadas, a equipa de juniores do Clube Desportivo Trofense segue na 4.ª posição da Série A da 2.ª Divisão Nacional.

O conjunto trofense empatou, no passado fim de semana, diante da AD Barroselas, a uma bola, somando agora cinco pontos. Antes, tinha perdido com o Atlético Arcos por 1-0, vencido o Moreirense por 2-0 e empatado com o Nogueirense a zero.

Na próxima jornada, a formação da Trofa viaja ao reduto do Desportivo de Chaves, líder da série, com dez pontos. Abaixo seguem o Amarante, com oito, e a AD Barroselas, com seis.

Convívio de amantes de Land Rover em Bairros O TT Trofa promove, pela segunda vez, o Trofa Land Spirit, um evento para amantes de todo o terreno Land Rover, que decorre de 20 a 22 de setembro.

Na iniciativa, que tem como centro nevrálgico o Souto de Bairros, Santiago de Bougado, junto à sede do TT Trofa, haverá exposição de viaturas, atividades radicais, pista de obstáculos, passeios por road book, animação musical e tasquinhas.

No domingo, às 8 horas, há uma missa na capela Nossa Senhora do Desterro, seguida de uma bênção dos Land Rover que estiverem no recinto.

Revolução no Guidões FC e fasquia mais elevada

Com a nova época houve uma pequena revolução no seio da equipa sénior masculina de futsal do Guidões Futebol Clube. Depois de um 6.º lugar na série 4 da 1.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto (o escalão mais baixo no distrito), que parece não ter correspondido aos objetivos traçados pela coletividade, a equipa desintegrou-se e apenas um atleta transitou para a nova temporada.

Ficou também o treinador, o trofense Vítor Ferreira, que, “apesar de todos os contratempos” com que se deparou na época transata, com “a saída de alguns jogadores”, considerou que o clube “fez uma estreia positiva”, não deixando de “agradecer” aos que “levaram o seu compromisso até ao último jogo”.

“Estivemos sempre nos lugares da frente e, não fossem dois ou três resultados negativos, teríamos lutado pelo acesso à fase de campeão até às últimas jornadas”, referiu, em declarações ao NT. Com a nova época, o projeto desportivo passa por, através de um plantel “mais jovem, competitivo e equilibrado”, fazer “melhor” do Equipa entra em competição em outubro que em 2018/2019. “Elevamos a fasquia”, admitiu o treinador.

O Guidões FC mantém-se na série 4, onde terá a companhia de uma dizagem como treinador, mas te- Estamos a melhorar a cada treino nho convicção de que temos tudo para estar na melhor forma no pri- outra equipa da Trofa, o Futebol Clube S. Romão, contra quem jogará na jornada 7, prevista para a segunda quinzena de novembro. para a época correr bem”, afir- meiro jogo”, adiantou.

Lixa, O Amanhã da Criança, Junqueira, Leais e Videirinhos, JuventuQuanto à série que calhou ao mou, em entrevista ao NT, o agora treinador, que no plantel tem Clube Slotcar – a 2 –, com Cru- de de Gaia B, Juventude de Matosinhos e Miramar Império são as rescomo uma das referências outro zeiro Santana, Mosteiro, ACR Moi- tantes equipas que os guidoenses terão de defrontar. C.V. trofense que também ajudou o nhos, Magrelos e Boavista B pelo maior clube do concelho, na ca- caminho, Zé Miguel não espeminhada pela antes chamada Liga ra “facilitismos”. “Será, como na temporada passada, uma divisão de Honra: Vítor Hugo.

Atualmente com 11 jogadores muito competitiva, sem jogos fádisponíveis, Zé Miguel espera ceis. Já estamos mentalizados de “uma ou duas soluções que pos- que teremos uma luta até ao últisam aparecer” para dar “ainda mo jogo”, sustentou.

O campeonato começa a 12 de mais competitividade” ao plantel.

Está a decorrer o prazo de inscrições para a edição de 2019 do Raid “Neste momento, sinto que tenho outubro, com a equipa a viajar ao BTT da Trofa. Uma das provas rainhas do desporto no concelho da Trofa uma equipa muito alegre e empe- reduto do Mosteiro FC. arranca a 20 de outubro, no centro da cidade, e proporciona aos particinhada, com vontade de trabalhar. pantes um autêntico roteiro pelos locais de interesse histórico e turístico.

Raid BTT da Trofa com inscrições a decorrer

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Atualidade Agenda Dia 20 19.45 horas: Cerimónia de abertura do 2.º Trofa Land Spirit, no Souto de Bairros Dia 21 14.30 horas: Encontro de Concertinas e Cantares ao Desafio, na festa de Santa Eufémia, Alvarelhos 21 horas: Concerto “Portugal na Eurovisão”, da Orquestra Ritmos Ligeiros, no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro Dia 22 10 horas: Abertura do Zurra, Festa do Burro, na Rua do Paiço, S. Mamede do Coronado 14 horas: Festival de folclore, na festa de Santa Eufémia, Alvarelhos 15 horas: Trofense-AD Sanjoanense 15 horas: Bougadense-FC Lagares Dia 23 15 horas: Cerimónia de abertura do ano letivo da Universidade Sénior, no Fórum Trofa XXI, no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro Dia 27 21.30 horas: Concerto de Teresinha Landeiro, na Antiga Estação Ferroviária da Trofa

Farmácias Dia 19 Farmácia Ribeirão Dia 20 Farmácia Trofense Dia 21 Farmácia Barreto Dia 22 Farmácia Nova Dia 23 Farmácia Moreira Padrão Dia 24 Farmácia Ribeirão Dia 25 Farmácia Trofense Dia 26 Farmácia Barreto Dia 27 Farmácia Nova Dia 28 Farmácia Moreira Padrão Dia 29 Farmácia Ribeirão Dia 30 Farmácia Trofense Dia 1 Farmácia Barreto Dia 2 Farmácia Nova Dia 3 Farmácia Moreira Padrão

Telefones úteis Bombeiros Voluntários Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Centro de Saúde da Trofa 252 416 763//252 415 520 Centro de Saúde S. Romão 229 825 429 Centro de Saúde Alvarelhos 229 867 060

Escola de Atletismo com forte aposta na equipa feminina Apesar de não estar a começar com as melhores condições e treino, a época da Escola de Atletismo da Trofa é encarada com ambição, principalmente para a equipa feminina, na qual se deposita mais esperança em bons resultados, na pista. CÁTIA VELOSO Quando se analisa a época de uma equipa como a da Escola de Atletismo da Trofa, percebe-se que correu bem quando algum ou alguns atletas acabam por sair para clubes com melhores condições. E foi o que aconteceu, mais uma vez, na temporada que terminou, como testemunhou, ao NT, o treinador Pedro Sá.

Entre os cerca de 40 atletas que estiveram em competição, houve uma superioridade do escalão feminino e “prova disso”, atesta o responsável, foi “o apuramento de clubes”, na qual a equipa “fez

P edro Sá traçou objetivos da associação e das atletas que treina a maior pontuação de sempre”. E não fossem algumas terem saído no início da temporada, talvez fosse até possível “disputar a 3.ª Divisão”.

Pedro Sá não menospreza, po-

rém, o esforço de todos os atletas, tismo da Trofa, Pedro Sá tem ouque se destacaram na pista, nas tro nas atletas que ajuda a crescer disciplinas da velocidade, lan- na modalidade, como Alice Oliçamento e saltos. “A melhoria na veira e Sandra Sá, que antes fizevelocidade, por exemplo, refle- ram parte da coletividade trofentiu-se nas provas de estafeta, em se e que acabaram por dar o salto, que conseguimos medalhas nos integrando o Maia Atlético Clube.

A primeira, que iniciou uma regionais e zona Norte”, contou o treinador, que, em termos indivi- nova etapa com a entrada na uniduais, destacou a performance da versidade, acabou por ver “supeveterana Deolinda Oliveira, cam- radas as expectativas”. “Apesar peã da Taça de Portugal de Cor- de estar com receio, porque não rida de Montanha, campeã nacio- sabia se conseguiria conjugar os nal de corta-mato longo e campeã horários, acabou por correr muito regional de 10 mil metros e obs- bem”, frisou, sem deixar de destáculos. Já Ludgero Moreira des- tacar os títulos nacionais obtidos, tacou-se nas provas técnicas, com o de campeã na estrada, 3.º lugar alguns títulos nacionais, também no corta-mato curto e nos obstáculos e a vitória coletiva no cortano escalão veterano.

Com a expectativa de manter o -mato longo.

Para a nova campanha, Alice, número de atletas, Pedro Sá anunciou que o projeto desportivo da que frequenta o curso de Enfernova época passa por “apostar magem da Escola Superior de nos escalões de formação, prin- Saúde do Porto, espera bater recipalmente na equipa feminina na cordes pessoais e obter marcas pista, e continuar a apoiar os atle- que a façam “chegar mais longe” na modalidade, com ênfase nos tas veteranos”.

Porém, o treinador não deixou obstáculos e nas distâncias de cinde admitir que a nova temporada co mil e três mil metros.

Já Sandra Sá, que entra este “não está a começar muito bem”, devido, mais uma vez, à falta de ano letivo para o curso de Teracondições de treino. “Suposta- pia Ocupacional na Escola Supemente, teríamos a EB 2/3 Pro- rior de Saúde do Porto, também fessor Napoleão Sousa Marques encara com cautela a temporada, pronto para iniciarmos os treinos espreitando resultados que suem setembro, mas não, o que nos perem a boa prestação da época obrigou a utilizar o espaço exte- transata, em que conseguiu merior do Edifício Nova Trofa, com lhorar praticamente todos os retodas as condicionantes já conhe- cordes pessoais e atingir os mínimos para a pista ao ar livre e cocidas”, revelou.

Com um olho na Escola de Atle- berta nos 400 metros.

F icha T écnica Diretor: Hermano Martins Sub-diretora: Cátia Veloso Editor: We do com unipessoal, Lda. Redação: Cátia Veloso, Magda Machado de Araújo Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva, João Pedro Costa, João Mendes, César Alves, José Pedro Reis, Moutinho Duarte | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Cátia Veloso e Magda Araújo | Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda., Rua de S, Brás, n.º 1 Gualtar, Braga| Assinatura anual: Continente: 18,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros IBAN: PT50 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,70 Euros | E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt | Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: We do com unipessoal, Lda. NIF.: 506 529 002 Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 100 % do capital ou mais: Magda Araújo | Estatuto Editorial pode ser consultado em www.onoticiasdatrofa.pt | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.

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O NOTÍCIAS DA TROFA 19 de setembro de 2019

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Atualidade

Zurra ao ritmo da natureza À “boleia” do burro, a Associação para a Proteção do Vale do Coronado promove a sexta edição do Zurra. Ao ritmo da Natureza, o evento terá, claro está, burros e também arte ecológica, fotografia de natureza, música, jogos de tabuleiro, atitudes eco-friendly e discussões em prol de um mundo mais sustentável e harmonioso. CÁTIA VELOSO No Coronado, quem é burro é rei. Pelo menos, no próximo domingo, 22 de setembro, graças ao Zurra, uma iniciativa da Associação para a Proteção do Vale do Coronado (APVC) que, “pata” ante “pata”, foi crescendo, assumindo-se já um evento cultural diferenciador no concelho e na região.

Ora, o Zurra realiza-se ao longo de todo o dia de domingo, com uma programação diversificada e apenas fiel à Natureza e à arte.

As instalações permanentes Alberto Carneiro, Manuel Dias, Pascal Ferreira e Zulmiro de Carvalho que embelezam o terreno da quinta localizada na Rua do Paiço, em S. Mamede do Coronado vão conviver com outras manifestações artísticas, como a exposição de pintura de Fernando Duarte, uma escultura de Humberto Santos e as obras de alunos da Escola Básica e Secundária do Coronado e Castro.

Há ainda para contemplar as fotografias de Natureza de Aires Pires e a música de Slimmy DJ Set e concerto de Marc Daniels Acústico.

O Zurra, que é promovido em parceria com a Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino, inclui outras atividades para miúdos e graúdos, como palestras e oficinas, jogos de tabuleiro e yoga, e contará com bancas para divulgar e comercializar produtos e serviços que con-

tribuem para um estilo de vida mais sustentável.

Os passeios de burro não podiam faltar, assim como haverá um apelo à adoção responsável de animais que atualmente estão no canil municipal.

Esta é a sexta edição do evento que, “à volta da celebração do burro”, alia “ambiente, ruralidade, sustentabilidade e cultura, sob voluntariado e resiliência”.

Durante o evento, a APVC colocará à venda t-shirts alusivas ao Zurra, com o preço de cinco euros, cujos fundos servirão para fazer face às despesas inerentes à organização. Entretanto, as mesmas estão disponíveis para reserva, através da página de Facebook da APVC (www.facebook. com/valedocoronado).

A entrada do evento também deverá ser feita sob um “donativo consciente”, podendo ser de apenas um euro.

Campeonatos concelhios em contagem decrescente A previsão é de que a 11 e 12 de equipas”, sendo que há “uma outubro comecem os campeona- oriunda de Vila do Conde, o Fertos concelhios de futsal. A compe- reiró”. Já no campeonato feminino, tição mantém o mesmo número de entre as equipas trofenses figuraescalões, ou seja, na quadra vão rão outras dos concelhos da Maia jogar equipas de seniores mas- e Vila do Conde, com estreia do culinos, seniores femininos e ve- “Vermoim e CD José Lopes”. teranos masculinos.

Está ainda previsto que o camAs novidades, segundo adian- peonato de veteranos conte com tou a presidente da Associação de mais equipas que na época passaFutebol Popular da Trofa (AFPT), da. Mas antes do campeonato conestão no número de equipas em celhio, as equipas têm pela frencompetição. Em declarações ao te outra competição, a Taça InterN T, Madalena A zevedo reve- municipal MKA, que avança para lou que o campeonato de senio- a segunda edição, numa organires masculinos contará com “dez zação conjunta entre AFPT, Asso-

ciação Futebol Salão Amador de Vila Nova de Famalicão e coletividades de Santo Tirso. A prova começa a 4 e 5 de outubro, para os veteranos masculinos e seniores masculinos e femininos, respetivamente, num modelo competitivo comum a todos os escalões.

Ou seja, em vez de eliminatórias a duas mãos, a Taça Intermunicipal MKA será disputada por séries, tal como aconteceu já com a prova feminina em 2018/2019.

Em cada série todas as equipas jogam entre si, a uma só volta, de acordo com o sorteio, ficando apuradas para a meia-final os dois primeiros classificados de cada série.

Em seniores e veteranos masculinos entrarão na prova as quatro primeiras classificadas nos campeonatos de Famalicão e da Trofa, à semelhança da época passada, sendo que em veteranos entram também quatro equipas de Santo Tirso, que militam na Liga Toupeira Opticenter. Na competição de seniores femininos, entram as melhores equipas que competirão nos campeonatos concelhios da Trofa e de Santo Tirso. O sorteio da Taça Intermunicipal acontece esta sexta-feira, 20 de setembro.

Bougadense firma parceria com Academia de Estudos e Novo Mundo O Atlético Clube Bougadense quer os jogadores das camadas jovens a marcarem golos no desporto e nos estudos, por isso, firmou uma parceria com a Academia de Estudos da Trofa e com a papelaria Novo Mundo.

Ao ceder um espaço, o clube possibilita que o centro de estudos proporcione aulas de apoio para trabalhos de casa e preparação para os testes para todos os atletas jovens. Em contrapartida, a Academia de Estudos presta os serviços a preços mais acessíveis.

Já o Novo Mundo proporciona descontos na compra de qualquer produto.

A parceria foi apresentada no dia 7 de setembro, com um desfile de moda desportiva.