Quinzenário | 24 de setembro de 2020 | Nº 725 Ano 17 | Diretor Hermano Martins | 0,70 €
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Mercearia Solidária alimenta carenciados que trabalharem para a comunidade
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Concurso da variante lançado na próxima semana //PÁG.5
Tribunal anula concurso de motoristas da autarquia
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Espaço do Cidadão provoca tensão entre Junta e Câmara pub
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O NOTÍCIAS DA TROFA
24 de setembro de 2020
Atualidade
Chega inicia aproximação ao eleitorado da Trofa Não se pode considerar uma iniciativa oficial, mas foi já um passo consolidado rumo ao início da atividade do núcleo do partido Chega, na Trofa. CÁTIA VELOSO Num jantar realizado em Bougado, a 12 de setembro, a estrutura reuniu alguns militantes e simpatizantes do partido criado por André Ventura, para fazer uma primeira abordagem sobre como e para quê surgiu o núcleo. António de Almeida Pinheiro, de Alvarelhos, é a cara do Che-
ga na Trofa, depois de ter aceitado liderar o núcleo, oficializado a 18 de julho, em Paredes. “Apesar de ainda em estado embrionário, o núcleo trofense conta com um grupo de trabalho, que pretende juntar, alavancar e dar voz aos anseios de todos trofenses, sejam eles, apoiantes ou simpatizantes do Chega, mas também toda a população em geral”, fez saber, então, a estrutura. Integrado neste projeto político “não por sede de poder”, com o objetivo de “unir pessoas” que “pensam que estamos em tempo
de obrigatória mudança”, António sociais que chegam às famílias, está, agora, em bom ritmo, para Almeida Pinheiro deu, durante o que, critica, “não fazem nada” e que, nos 18 concelhos distrito jantar, alguns exemplos que aju- são “sustentadas por quem traba- existam equipas do Chega capadam a sustentar o facto pelo qual lha”. “Quem tem direitos tem que zes de fazer crescer o partido. “ Sobre António de Almeida Pise identifica nos ideais do Chega, ter deveres”, acrescentou. A representar a distrital do Che- nheiro, disse que se trata de uma entre os quais a defesa da prisão perpétua, da forma como é apli- ga esteve Jorge Honorato de Sou- “pessoa isenta, trabalhadora, sécada em países como “a Espanha, sa, de Santo Tirso, que explicou ria”, que “preenche os requisiSérvia, Hungria, Itália e Eslová- qual é o projeto de André Ven- tos da Distrital” para “formar esta quia”, onde a “pena que é atri- tura para o partido a curto prazo: equipa de trabalho na Trofa”. O núcleo trofense do Chega vai buída é verificada, de cinco em “Participar em todas as eleições, cinco anos, se o julgado tem pos- com representantes em todos os partilhar a sede com a estrutura já sibilidade de ser inserido na so- distritos, todos os concelhos e to- montada em Santo Tirso, concretamente, no Edifício dos Carvaciedade ou não”, ou a oposição das as freguesias”. O trabalho no Porto, detalhou, lhais, na cidade tirsense. àquilo que chama de “subsídio dependência”, ou seja os apoios “partiu com algum atraso”, mas
PAN cria estrutura no concelho O concelho da Trofa viu oficializada mais uma estrutura política. O partido PAN – Pessoas-Animais-Natureza elegeu, este mês, a sua primeira Comissão Política Concelhia, que tem como objetivo, além de “dar voz às causas defendidas pelo partido no município”, apresentar “novas soluções e mais e melhores políticas de consciencialização, priorizando a proteção ambiental, a promoção de saúde, a qualidade de vida das populações e a proteção e bem-estar animal”. “Estaremos sempre disponíveis para auscultar as ideias e preocupações dos trofenses e colaborar com o município na resolução dos problemas da nossa cidade. Somos uma equipa determinada e empenhada que nos próximos dois anos trabalhará por uma Trofa sustentável, progressista e dinâmica”, afirmou Fernando Geração, porta-voz da Concelhia do PAN da Trofa.
P rimeira Comissão Política Concelhia eleita na T rofa
Meteorologia
Assembleia Municipal no dia 30 A Assembleia Municipal da Trofa reúne no dia 30 de setembro, às 21h30, em videoconferência. A sessão terá transmissão direta na página de Facebook da Câmara Municipal da Trofa e o público pode participar, fazendo chegar à presidente da Assembleia Municipal, as questões que quer ver esclarecidas pelo presidente da autarquia. Os pedidos - que devem estar identificados com nome completo, morada e contacto do remetente -, devem ser enviados até 29 de setembro, por email, para isabel.cruz@ mun-trofa.pt, até às 23h59, ou entregues no Serviço de Apoio à Assembleia Municipal e Juntas de Freguesia, no polo dois da Câmara Municipal, até às 17h00. “No período de intervenção do público, que será de 30 minutos, a presidente da Assembleia Municipal colocará as questões enviadas, ao presidente da autarquia devendo, as mesmas, ser curtas e objetivas”, pode ler-se no aviso da Assembleia Municipal.
24 de setembro de 2020
O NOTÍCIAS DA TROFA
Atualidade
DS SEGUROS TROFA
Famílias podem poupar até 60% no seguro de vida associado ao crédito habitação A compra da casa é um dos maiores projetos de uma família, sendo esse o principal motivo de endividamento dos Portugueses. Em 2016 cerca de 75% das famílias era proprietária da casa onde vive e cerca de um terço estava a pagar o crédito ao banco. Com o ímpeto de comprar casa, muitas famílias no momento de efetuar o crédito habitação aceitam sem questionar todas as condições propostas pelos bancos, acabando por centrar a atenção no “spread” e descurando outras variáveis com muito maior peso no financiamento. Por exemplo, um casal de 33 anos com um crédito habitação de 107.000,00€, a pagar em 37 anos, terá um total a pagar na ordem dos 164.000,00€, sendo que 107.000,00€ trata-se naturalmente da amortização de capital, 16.000,00€ são juros e mais de 40.000,00€ são outros custos, onde a grande fatia são os seguros e uma parte muito significativa desde montante refere-se ao seguro de vida associado ao crédito, que quando efetuado por intermédio das entidades bancárias, irá tornar-se numa “bomba relógio”, com o valor do seguro a subir de forma descontrolada, sobretudo a partir dos 40 anos de idade dos clientes. O mesmo casal efetuando fora do banco o seguro de vida associado ao crédito habitação, conseguirá uma poupança na ordem dos 20.000,00€ ao longo dos anos do financiamento.
É evidente que ainda existe desconhecimento por parte dos portugueses sobre o facto de ser possível fazer este seguro fora da entidade bancária onde está o empréstimo, sem que tenham qualquer agravamento na prestação do crédito habitação. Este fantasma tem levado as famílias a não procurarem aconselhamento para reduzir o preço do seu Seguro de Vida do Crédito Habitação, pois ficam com a ideia que com essa mudança o banco aumentará o spread. Saiba que para defesa dos clientes bancários, o Decreto-Lei n.º 222/2009 estabeleceu medidas de proteção do consumidor na celebração de contratos de seguro de vida associados ao crédito à habitação, podendo mudar o seu seguro para uma seguradora à sua escolha. Significa que os clientes têm a possibilidade, com o aconselhamento especializado da DS SEGUROS TROFA, de poupar até 60% no valor que pagam pelo Seguro de Vida do Crédito Habitação, sem que com essa alteração, tenham um agravamento na prestação do crédito habitação. Têm também acesso às melhores e mais competitivas seguradoras do mercado, às melhores coberturas e a uma equipa profissional que trata de tudo por si, de forma rápida e sem complicações. Esta é uma forma dos portugueses conseguirem reduzir os seus encargos mensais, sobretudo num momento em que poupar é sem dúvida muito importante.
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Polémica com alteração do Espaço do Cidadão Polémica com alteração do local do Espaço do Cidadão “estalou” na sexta-feira, um dia antes da inauguração do novo polo da Câmara Municipal da Trofa, na estação ferroviária de S. Romão do Coronado. CÁTIA VELOSO A tinta está fresca e corre para lá das paredes que recebem o novo polo da Câmara Municipal em S. Romão do Coronado. A nova valência da autarquia foi inaugurada no sábado, 19 de setembro, na estação ferroviária da freguesia, e implicou, por decisão do executivo municipal, a alteração do local do Espaço do Cidadão, localizado, desde 2015, na sede da Junta de Freguesia, na Quinta de S. Romão. Um dia antes da inauguração, a Câmara Municipal quis retirar de lá todo o mobiliário e equipamento associado ao serviço, mas esbarrou com a recusa do presidente da Junta de Freguesia, que não compreendeu por que é que “de repente, a Câmara se lembrou de retirar a valência de onde estava para a colocar 200 metros abaixo”. “Em 2015, houve um protocolo entre a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia e nós criamos as condições necessárias para acolher o Espaço do Cidadão. Fizemos um investimento muito avultado e, além disso, suportamos as despesas de luz e limpeza para que funcionasse sempre com a maior dignidade”, sustentou o autarca, que considera a decisão da Câmara um sinal da “perseguição” de que diz estar a ser alvo “há uns anos para cá”. “A intenção é esvaziar a Junta de funções, porque, em 2019, mostramos o interesse em ficar com a gestão do Espaço do Cidadão, mas a Câmara ignorou”, acrescentou.
Valorizando a criação do polo, sobre o qual reconhece a importância para promover a proximidade do órgão municipal com a população da Vila do Coronado, José Ferreira considera que, naquele espaço, deveriam funcionar serviços que ainda não existem, assim como outros em que “a Câmara se deveria esforçar para criar”, como “um posto da GNR e um posto avançado dos Bombeiros”. Perante a recusa do presidente da Junta de Freguesia para a retirada do mobiliário e equipamento do Espaço do Cidadão, a Câmara Municipal chamou ao local a Guarda Nacional Republicana, que registou a ocorrência. Acordo chegou esta semana José Ferreira espera, agora, que a Junta de Freguesia seja “ressarcida” do investimento que aplicou para o funcionamento do Espaço do Cidadão ao longo destes cinco anos. Esta foi, aliás, a contrapartida exigida e, segundo o presidente da Junta de Freguesia, “acatada” pela Câmara Municipal da Trofa, no início desta semana. “Esta terça-feira, chegamos a acordo, pois a Câmara, numa comunicação por escrito, compromete-se a ressarcir a Junta de Freguesia pela ocupação do espaço, pelas obras que foram feitas e pelas despesas que suportamos ao longo destes cinco anos”, referiu José Ferreira. Perante o entendimento, a autarquia conseguiu, finalmente, retirar o mobiliário e equipamento afeto ao Espaço do Cidadão para o colocar a funcionar no novo polo esta quarta-feira. O NT pediu esclarecimentos à Câmara Municipal da Trofa, mas, mais uma vez, não recebeu resposta.
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O NOTÍCIAS DA TROFA
24 de setembro de 2020
Atualidade
Trofa pode candidatar-se a fundos para saneamento básico A Trofa é um dos seis concelhos que estão em condições para se candidatarem a fundos comunitários para saneamento básico. O anúncio foi feito, esta segunda-feira, pelo ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, que assinalou que será aberto um aviso, com uma dotação global de seis milhões de euros, para fazer obras de saneamento em municípios que têm menos de 80 por cento de rede de saneamento, mais de 350 habitantes por quilómetro quadrado e em que a intervenção tem de, pelo menos, servir mais mil alojamentos. Além da Trofa, cumprem estes requisitos os concelhos de Felgueiras, Lousada, Oliveira de Azeméis e Santo Tirso. No âmbito do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUUR), os municípios podem candidatar-se entre 12 de outubro e 19
CRÓNICA Ecos da variante
M inistro fez anúncio na passada segunda-feira de novembro, podendo receber, aquelas autarquias serão as que, cada um, até 1,6 milhões de euros. no próximo quadro comunitário, “Obviamente, estes municípios “maior atenção vão ter de merevão concorrer entre si”, reforçou cer”, devido aos atrasos que apresentam nas taxas de cobertura de o governante. O ministro indicou também que saneamento.
Trabalhos na linha ferroviária desativada no Muro Nos últimos dias, na freguesia do Muro, a antiga linha ferroviária tem sido alvo de intervenção, com trabalhos no solo, que suscitaram a curiosidade da população. Ansiosos por verem no terreno o início das obras de construção da extensão da Linha Verde da rede do Metro do Porto, que ligará a Trofa ao ISMAI, na Maia, os murenses acalentaram a esperan-
ça, mas a verdade é que as obras que decorrem nada têm a ver com esse projeto. Contactada pelo NT, fonte da Metro do Porto esclareceu que decorrem “trabalhos que compreendem apenas a execução de órgãos de drenagem em alguns troços do antigo canal ferroviário, de forma a mitigar os problemas originados pela acumulação permanente de
água nos pontos baixos do canal, em especial junto às habitações”. “Trata-se, portanto, de uma empreitada de manutenção – à semelhança de inúmeras outras que foram realizadas desde que a Metro do Porto assumiu a propriedade do canal ferroviário da antiga linha -, e não está relacionada com qualquer extensão da linha do Metro”, atestou.
Covid-19: Mais cinco casos identificados na Trofa A Direção-Geral da Saúde atualizou, na segunda-feira, os números relativos à Covid-19 nos concelhos do país. Na Trofa, verificou-se um crescimento de cinco casos durante a última semana, para um total de
João Teixeira da Cruz
205 infetados registados desde o início da pandemia. Nas últimas quatro semanas, foram registados 14 casos no concelho. Nos concelhos vizinhos, destaque para os 76 novos casos em Vila do Conde (842 no total, 144
nas últimas quatro semanas), 56 em Vila Nova de Famalicão (755 no total, 145 nas últimas quatro semanas), 41 na Maia (1095 no total, 94 nas últimas quatro semanas) e 34 em Santo Tirso (484 no total, 78 nas últimas quatro semanas). C.V.
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Caro leitor, Vai para cima de uma década, o momento em que cheguei à cidade de Braga, para frequentar o ensino superior, na Universidade do Minho. Recordo, com alguma saudade, o dia em que fui para a “praxe” e me perguntaram de onde eu era. “ – Trofa!” – Disse eu, com muito orgulho, mais que ninguém. Em resposta, foi-me dito: “ És da terra da risca ao meio. Trânsito infernal!” Para mim, a “risca ao meio” foi uma novidade. O “trânsito infernal”, já me era mais familiar. Dentro e fora do concelho da Trofa, era tema de discussão, em grandes mesas redondas com dossiês técnicos massivos, e nas mesas de café, nas conversas mais mundas, o tema da variante/alternativa à estrada nacional 14, vulgo EN14, era e é, um assunto da ordem do dia. Ao final de muitos anos, o assunto, aparenta estar finalmente resolvido. O atual Governo da República reconhece que, o investimento é viável, necessário e urgente, esperando-se, para breve, o anúncio do arranque da obra no nosso concelho. Sabemos que, a força dos concelhos limítrofes, nomeadamente, Maia e Vila Nova de Famalicão, foi o fator dissuasor para a extensão da variante até à Trofa. A obra é importante do ponto de vista económico, para a evolução do eixo Porto – Braga, numa área que necessita de servir a indústria e flexibilizar a distribuição, de forma a enaltecer as potencialidades da região do baixo Ave e Grande Porto, com vista a criar “uma linha de produção industrial” com aproximadamente 50 quilómetros lineares. A Trofa, tem neste momento, uma nova oportunidade para se afirmar. A posição geográfica da Trofa, é per si, uma faca de dois gumes. A variante, acompanha a solução e o problema. O nosso concelho, confronta a norte com Vila Nova de Famalicão, a Sul com a Maia – dois concelhos do top 10 dos maiores exportadores -, a este por Santo Tirso e a oeste por Vila do Conde, que apesar de perder pujança no que industria exportadora diz respeito, é ainda um dos 20 maiores. Este leque de “bons vizinhos” leva a que, o esforço para que a Trofa seja sedutora, se redobre. A “boa vizinhança” traz consigo oportunidades e desafios, que sendo aproveitados, geram mais-valias para a Trofa, do ponto de vista económico, estrutural e organizativo. A captação de investimento, é sinonimo de maior receita fiscal, de mais emprego, maior necessidade de empenho na gestão do território, mais coesão, maior estruturação e maturação das redes de comunicação e contacto. Para isso, é necessário posições de conhecimento maduras, astutas no que a investimento e empresas diz respeito. Nesta linha de abordagem ao tema, a obra da variante, não foge a estas regras. É altura de “pegar na régua e no esquadro”, juntar a arte e o engenho, e voltar a trazer as empresas gerenciadas, presididas e administradas por trofenses, que ao longo dos anos, foram abrindo a sua atividade “do lado de lá do Ave” ou “para os lados” das Terras da Maia, paredes meias com os caminhos de Canidelo a Fornelo de Vila do Conde. É altura de falar a língua que se fala na indústria, a linguagem das empresas. É altura de reavaliar a ALET – Área de Localização Empresarial da Trofa – é tempo de criar, é tempo de prosperar, à boleia do que de melhor desta obra se pode tirar. Vamos evitar que o futuro passe e ande.
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O NOTÍCIAS DA TROFA
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Atualidade
Concurso da 3.ª fase da Variante à EN14 na Trofa lançado para a semana
Variante irá retirar muito trânsito da EN 14 O concurso da terceira fase da Variante à Estrada Nacional (EN) 14 vai ser lançado na próxima semana e tem um custo previsto de 32 milhões de euros, disse à Lusa o presidente da Câmara da Trofa. A empreitada que ligará a Maia até ao interface rodoferroviário da Trofa deverá iniciar-se no verão de 2021, acrescentou Sérgio Humberto “É uma empreitada com um custo previsto de 32 milhões de euros, fora os terrenos, e que terá uma extensão de cerca de 10 quilómetros”, explicou Sérgio Humberto.” E prosseguiu: “o concurso será lançado para a semana no Diário da República, após o que decorrerá um prazo médio entre oito a dez meses, pelo que entre julho e agosto de 2021 a obra estará no terreno”. Apesar da alegria pela notícia que lhe chegou “do gabinete do Ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos”, Sérgio Humberto promete “comemorar só quando as máquinas estiverem no terreno”. Explicando que a conclusão da variante vai tirar “muito trânsito pesado à EN 14, já de si saturada”, o autarca citou “estudos recentes da câmara” que “mostram que o tráfego supera os 600 veículos/hora”. “Quando andávamos a falar de números na ordem dos 40 mil carros de tráfego médio diário, na verdade é superior, atingindo, em algumas áreas, os 50 mil. E desses, 20% são pesados”, declarou sobre “uma das estradas nacionais com maior tráfego no país”. Uma vez pronta, disse, a “variante vai retirar muito desse trânsito à EN 14 e o nosso estudo aponta para números na ordem dos 50%”. C/ Lusa
Tribunal anula concurso e motoristas da Câmara são dispensados O Tribunal Administrativo e Fiscal de Penafiel decretou a repetição do concurso para a admissão de motoristas, realizado pela Câmara Municipal da Trofa em 2011, por considerar que houve “vícios de procedimento que levou à contratação de quatro pessoas. Esta decisão judicial, datada de abril, decorre de uma ação interposta por José Joaquim Ribeiro Esteves, após a decisão do concurso lhe ter sido desfavorável em 20 de dezembro de 2011. O Tribunal entendeu que houve “vícios no início do procedimento, resultantes da seleção de membros do júri sem formação ou experiência na atividade inerente ao posto de trabalho a ocu-
par e da falta de fixação e definição do júri”, num processo então desencadeado pela presidente de câmara Joana Lima. É também indicado “um vício procedimental, a falta de fundamentação das valorações atribuídas no método de seleção e, um vício material, correspondente à violação do direito de acesso à função pública e dos princípios da imparcialidade e da igualdade, que afetam a decisão do procedimento concursal”. O juiz determinou “a nulidade do ato de homologação da lista de ordenação final dos candidatos ao concurso” e mandou repetir o concurso, que deverá ter em conta a “nomeação de membros do júri em cumprimento do
disposto do n.º 2 do artigo 21.º da Portaria 83-A /2009”, lê-se na decisão. Contactada, Joana Lima frisou que “o júri do concurso é soberano” e que “nunca foi chamada ao tribunal para prestar esclarecimentos”, concluindo que, apesar de “nada ter a ver com o assunto”, a sentença “a surpreendeu”. O atual executivo da autarquia confirmou, entretanto, à Lusa que vai avançar com o novo concurso para recuperar a metade dos colaboradores de que dispunha como motoristas de transportes coletivos, admitindo, no imediato, recorrer a trabalho externo. C/Lusa
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O NOTÍCIAS DA TROFA
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Atualidade
Padre Rui ofereceu sagrada família a Cristina Ferreira Estreou, esta quarta-feira, o novo programa televisivo apresentado por Cristina Ferreira, na TVI. Já se sabia que o formato iria surpreender, à partida pela duração do mesmo – começa às 10h00 e termina às 20h00 -, mas, na Trofa, e concretamente nas freguesias do Coronado e Muro, teve outro motivo de interesse. O ex-pároco Rui Alves foi dos primeiros a pisar o estúdio para um reencontro com Cristina Ferreira, que ficou marcado pelo presente que o sacerdote entregou à apresentadora: uma sagrada família, feita em S. Mamede do Coronado, e entregue em nome dos santeiros, recentemente reconhecidos como uma das 7 Maravilhas da Cultura Popular Portuguesa. Entretanto, e no rescaldo dessa distinção, a autarquia anunciou a criação da “Rota da Arte Sacra”, que permite aos interessados visitar as oficinas, perceber o modo
João Mendes
CRÓNICA
Zita formoso e as fake news
como os artistas trabalham a madeira e até adquirir peças. No roteiro estão identificados “oito locais”, entre oficinas e antigos espaços onde outrora se esculpiram peças, como “a Oficina do Mestre Vinhas e a Casa do Comendador, antiga residência de José Ferreira Thedim, autor da imagem de
Nossa Senhora de Fátima”, frisou a autarquia. O folheto informativo do Roteiro da Arte Sacra está disponível para consulta na Casa da Cultura da Trofa, na Loja Interativa de Turismo e no novo polo da Câmara Municipal, na Estação de S. Romão Coronado.
Rodas da Trofa entregam donativos a associação de apoio a animais Os Rodas da T rofa fizeram uma doação de alimentos e produtos de limpeza à associação Midas, que abrigou parte dos animais que estavam no abrigo ilegal de Santo Tirso. A entrega foi feita a 12 de setembro, quando, da Trofa para Custóias, saíram sete motas e uma carrinha. Cerca de 20 pessoas participaram na iniciativa, entregando na associação “8 garrafões de lixívia; 2 sacos de comida para gato; 1 saco de comida para cão tamanho médio; 8 sacos de comida para cão tamanho grande; 1 embalagem de stick para cão; 1 embalagem de gelatina para gatinhos bebés; 4 latas de comida húmida para bebés e 16 embalagens detergente”, descreveu um dos elementos do grupo ao NT.
Terminada a silly season concelhia, voltou a dar que falar a Operação Éter, investigação da Polícia Judiciária que deu origem a um processo judicial, em fase de instrução, no qual dezenas de autarcas, ex-autarcas, vereadores, gestores públicos e empresários são acusados de vários crimes de corrupção passiva, recebimento indevido de vantagem, participação económica em negócio, abuso de poder e falsificação. Conforme previ, em Outubro de 2018, logo no primeiro de vários textos que, desde então, dediquei a este tema, os estilhaços deste processo chegaram rapidamente à Trofa, com o presidente da CM da Trofa, Sérgio Humberto, a ser constituído arguido, desconhecendo-se ainda as acusações que pendem sobre o autarca. Não surpreende, a constituição de Sérgio Humberto enquanto arguido neste caso. É dele a assinatura em todos os contratos por ajuste directo, assinados entre a autarquia e as empresas Media 360 e Tomi World, ambas de José Agostinho, uma das figuras centrais, tal como as suas empresas, deste caso. A principal figura deste processo, porém, é o ex-deputado do PSD, Melchior Moreira, antigo presidente do Turismo do Porto e do Norte de Portugal (TPNP), cuja relação com o actual executivo inclui convites para cerimónias públicas, para alem de ter sido escolhido pelo executivo Sérgio Humberto para presidir ao júri do concurso que promoveu Artur Costa a chefe de divisão da Cultura, Turismo, Desporto e Juventude da CM da Trofa. A narrativa bem pode tentar afastar Sérgio Humberto e Melchior Moreira, mas a verdade dos factos conta-nos outra história: o antigo presidente do TPNP, para além de companheiro partidário, é “da casa”. Ainda sobre a narrativa que se montou em torno deste caso, e que teve na semana passada um momento de profundo embaraço para a mais poderosa figura da política trofense, a maiata Zita Formoso (ZT), importa esclarecer que, tendo o acordo para a construção da Loja Interactiva do Turismo da Trofa (LITT) sido firmado ainda durante o consulado de Joana Lima, foi com o actual executivo que todos os serviços relacionados com a mesma foram contratualizados. E não, não existe obrigação legal alguma que tenha forçado o actual executivo a escolher as empresas de José Agostinho. Trata-se, única e exclusivamente, de uma opção política de Sérgio Humberto. Opção essa que, presumo, terá agora que explicar em tribunal. E estava este assunto meio adormecido quando, sem que nada o fizesse esperar, o Porto Canal noticia que Joana Lima era, também ela, arguida da Operação Éter. Quando vi aquilo, confesso, não fiquei surpreendido. Afinal de contas, a autarca esteve envolvida na fase inicial do processo de construção da LITT, pelo que não seria nada de extraordinário se se juntasse a Sérgio Humberto no lote daqueles sobre os quais recaem sustentadas suspeitas de envolvimento nos crimes investigados. Sucede que a notícia era falsa, o que obrigou o Porto Canal a emitir um pedido de desculpas à deputada trofense, que afinal não é arguida neste processo. Por essa altura, contudo, já a poderosa chefe de gabinete de Sérgio Humberto, Zita Formoso, tinha corrido para as suas redes sociais, com o intuito de denunciar o inexistente caso, afirmando, com convicção, que “Assim se faz justiça”. Reposta que foi a verdade, esperava-se que Zita Formoso fizesse a tal justiça pela qual clamou, e estivesse à altura do cargo que ocupa, repondo imediatamente a verdade com um pedido de desculpas. Não só não o fez, como se remeteu ao silêncio perante quem a confrontou com a mentira. Porém, bem vistas as coisas, esta é mais uma daquelas situações que não surpreende. Ou não tivesse Zita Formoso visto nascer e morrer o Correio da Trofa, uma fraude que se revelou fundamental para a eleição de Sérgio Humberto, onde as notícias falsas, o enxovalho e a perseguição sem escrúpulos eram o prato do dia. Se nunca se mostrou incomodada com as sucessivas aldrabices daquele embuste, porque se haveria de se incomodar agora? Mais fake new, menos fake new, o que importa, em bom rigor, é o poder. E esse dificilmente lhe escapará.
24 de setembro de 2020
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José Pedro Maia Reis Memórias e Histórias da Trofa
R etrospetiva história da Igreja Paroquial de A lvarelhos Desde o início destas crónicas - já lá vão 4 anos - que o objetivo passou sempre por descentralizar os conteúdos e tentar chegar um pouco a todas as freguesias deste jovem concelho. Uma freguesia que tem sido abordada escassas vezes e que faz com que eu me penitencie perante vós é a de Alvarelhos que, apesar da sua enorme história que atravessa vários séculos e é transversal a várias épocas, tem estado um pouco ausente destas inquirições pela história. Conhecida em termos históricos, sobretudo pelo seu castro, Alvarelhos tem outros pontos de interesse no seu património, concretamente a sua igreja paroquial, que é um dos seus maiores ex-libris, marcando, obviamente, a vivência da sua comunidade. Uma igreja com uma arquitetura bastante interessante, que, em 1574, pertencia ao padroado real e integrava a Diocese do Porto. Na prática, era a concretização da influência do poder político na esfera regular da atividade religiosa, podendo ser encarado como um sinal da importância desta comunidade na sua região. Nos anos seguintes, irão surgir os habituais registos de casamento, óbito, os normais procedimentos administrativos na Igreja, todavia, o atual edifício é de apenas do início do século XVII. Numa fase inicial, irá receber grandes e imponentes romarias, justificando alguns estudiosos que as mesmas eram provocadas devido à devoção de S. Caetano. Percebendo que S. Caetano tinha falecido algumas dezenas de anos antes, e atendendo ao empenho desta figura nas causas religiosas, concretamente a Ordem dos Cléricos Regulares, é normal que gozasse de bastante prestígio e fosse também bastante venerado. Na estrutura física deste monumento religioso é possível observar várias datas que são elementos fundamentais para tentar descobrir a história daquele importante espaço. Essas datas são: 1643, 1682, estendendo-se ao longo dos tempos e torna possível perceber que era uma igreja bastante importante com um número crescente de fiéis, atendendo a que os momentos de crescimento são suportados por esses elementos. Uma importante achega é que as datas são bastante próximas, podendo ser justificado como um sinal de crescimento exponencial e contínuo comprovando a argumentação referida no parágrafo anterior. Se é leitor assíduo destas crónicas, saberá certamente que em tempos idos foi abordada a seguinte problemática: a popularidade dos santos era crescente ou então pura e simplesmente o seu culto era substituído por outro que, por razões várias, era acolhido de forma mais intensa pela comunidade. Na freguesia de Alvarelhos irá acontecer o segundo ponto da explicação, supramencionado que era resultar com que nos anos da década de 1730 a comemoração de S. Caetano fosse terminada, desconhecendo a razão para esse facto. Uma romaria que apenas se iria realizar durante um século, sendo uma marca do passado longínquo desta comunidade, que iria no decorrer desse século nas memórias paroquiais referir que a paróquia era dedicada a Santa Maria, tal como no presente. Sem deixar de sugerir que esta é uma igreja que merece uma visita, termino com a referência importantíssima que Alvarelhos é uma paróquia com bastante importância no passado recente, sendo inclusivamente das freguesias com mais dinamismo económico e social do futuro concelho da Trofa no início da era contemporânea, comprovando a sua enorme vitalidade.
Pandemia e inaugurações adiam comemorações da Associação Humanitária
Comemorações serão marcadas pela inauguração do novo edifício As comemorações do 44.º aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa foram adiadas para 24 de outubro. Ao contrário do que é habitual, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa vai assinalar o aniversário no penúltimo sábado de outubro. A data escolhida pendia, habitualmente, para 30 de setembro, dia de aniversário, ou o primeiro fim de semana de outubro, mas este ano houve condicionantes que obrigaram ao adiamento das comemorações. Uma delas é a pandemia de Covid-19 e o estado de contingência que o País atravessa, pelo menos, até ao último dia deste mês e que impede aglomerados populacionais. “Adiamos para 24 de outubro, mas ainda não sabemos, exatamente, em que condições serão feitas as comemorações”, adiantou ao NT Luís Elias, presidente da As-
sociação Humanitária. Além disso, explicou o dirigente, a intenção é que o aniversário deste ano fique marcado pela inauguração do novo edifício da instituição e bênção de duas novas viaturas. Uma delas, a ambulância do Posto de Emergência Médica (PEM), vai substituir a já existente no quartel há 12 anos, num processo que contou com a comparticipação do INEM de “50 mil euros”. O parque automóvel dos bombeiros será ainda apetrechado com um novo veículo de combate a incêndios florestais, que ocupará o lugar daquele que sofreu um acidente, este verão, durante as operações de combate a um fogo, que deflagrou em S. Mamede do Coronado. Esta viatura foi adquirida pela Associação Humanitária, contando com um apoio de “44 mil euros” da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.
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24 de setembro de 2020
Religião
Festa de S. Miguel A Igreja Católica celebra, no mesmo dia (29 de Setembro), a festa litúrgica dos três Arcanjos mais conhecidos: Gabriel, Miguel e Rafael. O que é um anjo (e/ou arcanjo) para os cristãos? Segundo a tradição judaica-cristã, os anjos são seres incorpóreos, celestiais, espirituais e perfeitos, conservos de Deus como os homens (Apocalipse 19:10) que servem como ajudantes ou mensageiros de Deus. Os relatos bíblicos e a hagiografia cristã contam que os anjos foram, muitas vezes, autores de fenómenos milagrosos e a crença corrente nesta tradição é que uma das suas missões é ajudar a humanidade, no seu processo de aproximação a Deus. Mas acima de tudo, a sua tarefa é “Contemplar a Deus, dia e noite, glorificando-O incessantemente”. Os anjos são ainda figuras importantes em muitas outras tradições religiosas do passado e do presente e o nome de “anjo” é dado amiúde indistintamente a todas as classes dos seres celestes. Os muçulmanos, zoroastrianos, espíritas, hindus e budistas, todos aceitam a sua existência, dando-lhes variados nomes. Já o nome Arcanjo vem do grego arKhaggelos ( e latim archangelus), e quer dizer que é o anjo principal ou o anjo da mais alta ordem na hierarquia celeste. Apesar de alguns autores não canónicos referirem sete arcanjos, a Igreja Católica reconhece apenas três arcanjos, a saber: -Gabriel foi, segundo as Escrituras, aquele que revelou a Daniel os segredos de Deus, aquele que anunciou a Zacarias o nascimento de João Baptista e aquele que
DR
S. M iguel A rcanjo defende os fiéis de Satanás anunciou a Maria o nascimento de Jesus. -Rafael, está diante do trono de Deus, acompanha e protege Tobias na sua jornada perigosa e cura o seu pai da cegueira e a sua futura esposa da influência do Maligno.. -Miguel, é o guerreiro que luta contra Satanás, é o defensor daqueles que amam a Deus, o protetor do povo de Deus. O seu culto, dentro da Igreja Católica, nasceu no Oriente, mas espalhou-se por toda a Europa, principalmente após a sua aparição em San Lorenzo Maiorano, numa caverna que se tornou, durante séculos, centro de peregrinação de papas, soberanos e futuros
santos. Perto dessa caverna foi construído um Santuário, que é hoje um dos maiores lugares de culto entre os devotos de São Miguel. Os cristãos Ortodoxos apelidam São Miguel como “ Comandante Supremo das Hostes Celestiais”. Em 2013, o Papa Francisco consagrou o Estado do Vaticano a São José e ao Arcanjo São Miguel. Em Portugal é grande a devoção a São Miguel, a começar pela Ilha de S. Miguel, de quem é patrono principal. Há uma feira anual, dedicada ao patrono S. Miguel, em Vila Nova de Famalicão. Também é venerado na Nazaré (Forte de S. Miguel).
Paróquia de S. Martinho precisa de catequistas A paróquia de S. Martinho de Bougado precisa de novos catequistas. No boletim paroquial, faz-se saber que há o “risco” de não haver catequistas suficientes para todas as turmas, pelo que é lançado o apelo “a quem tenha alguma apetência para este serviço”, que compareça na reunião geral de catequistas a ter lugar no dia 29 de setembro, às 21h00, na Igreja Nova. Entretanto, as inscrições para a catequese estão encerradas para permitir a organização das turmas, mas há a possibilidade de garantir a participação na primeira sessão, que acontecerá no primeiro fim de semana de outubro. “Deve dizer-se que as sessões serão presenciais. Este ano, haverá uma maior diversidade de horários e lugares para as catequeses. Serão utilizados os espaços do centro pastoral da Igreja Matriz (antiga residência paroquial). Haverá catequese também ao sábado de manhã. Estamos a preparar a cripta da Igreja Nova e outros espaços para que a segurança sanitária tenha os mais elevados níveis. As salas terão uma capacidade reduzida, respeitando integralmente as distâncias de segurança”, pode ler-se no boletim paroquial. C.V.
Muro recebe Padre José Ricardo Batismo de
pessoas adultas
O novo pároco de S. Cristóvão do Muro entra, oficialmente, em funções, no próximo domingo. O acolhimento acontece, a partir das 16h00, na Praceta de S. Cristóvão, seguindo-se, meia hora depois, a missa soA Vigararia de Trofa/Vila do lene campal, no Largo da Igreja. Conde vai iniciar encontros para pessoas adultas que ainda não são batizadas e que queiram rePapa Francisco, 23.09.2020 ceber este sacramento. Quem “Saúdo cordialmente os peregrinos e ouvintes de língua portugue- estiver nesta situação, pode fasa e animo-vos a procurar sempre o olhar de Nossa Senhora que con- lar com o pároco para se prepaforta todos aqueles que estão na provação e mantém aberto o hori- rar para o batismo frequentanzonte da esperança. Enquanto vos entrego, vós e as vossas famílias, do os encontros de preparação. à sua proteção, invoco sobre todos a Bênção de Deus”.
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O NOTÍCIAS DA TROFA
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Educação
Escolas esforçam-se por cumprir recomendações da DGS Um ano letivo que começou da forma mais atípica que conhecemos, seguindo a cadência de uma pandemia que se está a agravar e que sobre o futuro não dá mais do que pontos de interrogação. Perante as incertezas, os agrupamentos de escolas tiveram de se adaptar para conseguir abrir as escolas sob elevadas restrições e medidas de segurança. Para quem não faz ideia do que foi seguir as orientações da Direção-Geral da Saúde, num contexto de exceção e sem grandes meios, a frase de Paulino Macedo, diretor do Agrupamento de Escolas da Trofa, ajuda a perceber: “Fizemos das tripas coração”. É que, além do desafio de fazer com que os alunos não abusem no contacto social, as escolas enfrentaram muitas dificuldades, devido à falta de condições estruturais que
condigam com as adaptações sugeridas pelas autoridades de saúde. As portas, apesar de tudo, abriram-se na semana passada para receber os jovens, que retomam a atividade escolar, essencial para o desenvolvimento dos seus projetos de vida. O Agrupamento de Escolas da Trofa acolhe quase 2400 alunos: 326 no pré-escolar, 592 no 1.º ciclo, 332, no 2.º ciclo, 572 no 3.º ciclo, 407 no ensino secundário regular e 166 no ensino profissional. Oferece ainda duas ofertas formativas para adultos e uma para imigrantes. Já o Agrupamento de Escolas do Coronado e Castro é responsável por 1585 estudantes: 294 do pré-escolar, 490 do 1.º ciclo, 281 do 2.º ciclo, 424 do 3.º ciclo e 96 do ensino secundário.
“É muito difícil controlar” se as turmas respeitam espaços próprios O Notícias da Trofa (NT): Comparativamente com a experiência já adquirida com a retoma das aulas do pré-escolar e ensino secundário, que medidas foram tomadas agora para a retoma global dos alunos à escola? Renato Carneiro (RC): A experiência reunida desde a retoma das atividades presenciais a 1 de junho de 2020, a par do reforço na formação sobre as medidas de prevenção de contágio do SARS-CoV-2, permitiram-nos organizar o presente ano letivo de 2020/21, dando continuidade às medidas que salvaguardam a segurança dos alunos e os profissionais que trabalham nas escolas do Agrupamento de Escolas de Coronado e Castro (AECC), tendo sempre em consideração o bem-estar, desenvolvimento e aprendizagens das suas crianças e dos seus alunos. Deste modo, e para além das medidas gerais de prevenção de contágio (utilização de máscara pelos adultos e pelos alunos a partir do 5.º ano, higienização das mãos, etiqueta respiratória, distanciamento físico, arejamento de espaços e reforço na limpeza e desinfeção das salas e das escolas), foram também implementadas medidas organizacionais adicionais para o regresso de todos os alunos às atividades presenciais, como a designação de circuitos de entrada e saída nos recintos escolares e de itinerários de circulação dentro de cada estabelecimento de educação e ensino devidamente sinalizados e acesso às instalações escolares limitado a
crianças, alunos e trabalhadores docentes e não docentes. O atendimento a pais e encarregados de educação é, preferencialmente, realizado, por telefone, e-mail e/ou por videoconferência. Também foi definida uma lotação máxima em áreas de utilização múltipla, como casas de banho, refeitórios, cantina, serviços administrativos e salas de professores e trabalhadores não docentes. Decidimos reorganizar os horários escolares na Escola Básica do Castro, em Alvarelhos, e na Escola Básica e Secundária de Coronado e Castro, em S. Romão do Coronado, com desfasamento de forma a minimizar os contactos entre grupos de alunos, evitar grandes concentrações nos intervalos, nas pausas para refeições e no acesso aos serviços internos. Houve reorganização das salas de aula, para garantir a atribuição de salas fixas para cada grupo/turma e, sempre que possível, utilização de mobiliário e equipamentos de uso individual exclusivo. Quanto às atividades físicas e desportivas, planificamo-las de acordo com as orientações das autoridades de saúde em vigor, fazendo adaptações no funcionamento dos balneários. É importante referir, igualmente, a elaboração, divulgação e implementação de normas específicas de utilização e higienização de espaços e de equipamentos partilhados e corresponsabilização e colaboração da comunidade escolar na higienização das superfícies de contacto utilizadas com os materiais. Além destas medidas, cada estabelecimento de educação e ensino do Agrupamento es-
R enato Carneiro diretor do agrupamento de escolas do Coronado e Covelas tabeleceu um conjunto de medidas mais específicas e adequadas à configuração física do edifício e ao nível etário das crianças e dos alunos. NT: Com que principais dificuldades teve o Agrupamento de se confrontar para conseguir cumprir as determinações das autoridades de saúde? RC: As principais dificuldades para cumprir as determinações das autoridades de saúde prendem-se, essencialmente, com o número de alunos por turma, o tamanho das salas e as mesas dos alunos, que nem sempre são individuais. Depois, e apesar de os alunos terem em cada escola circuitos definidos e espaços próprios para cada turma
no recreio, é muito difícil fazer o seu controlo. Com a necessidade de implementar todas estas medidas e considerando, ainda, a necessidade de reforço da limpeza e desinfeção das salas e das escolas, constata-se uma falta de funcionários com perfil adequado para o desempenho destas funções. NT: Se houver registo de casos de infeção nas escolas, como procederá o Agrupamento? RC: Perante um caso suspeito de COVID.19 em contexto escolar temos definidos todos os procedimentos de atuação no nosso Plano de Contingência e temos disponíveis os equipamentos e materiais necessários.
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Educação
“Fizemos das tripas coração” NT: Comparativamente com a experiência já adquirida com a retoma das aulas do pré-escolar e ensino secundário, que medidas foram tomadas agora para a retoma global dos alunos à escola? Paulino Macedo (PM): Todo o processo de organização do arranque do ano letivo foi um desafio para todos nós, alunos, pais e professores. Na sequência de orientações, muitas delas questionáveis porque de difícil operacionalização, da Direção Geral da Saúde e do Ministério da Educação, tivemos que por mãos à obra, começando por pensar um plano de ensino presencial e um plano misto e adaptar o anterior plano de ensino à distância à nova realidade com a necessidade de os articular entre si de modo a colocá-los em prática quando e se necessário. Tivemos também de repensar o modo de dispormos os alunos nas salas de aulas, com a redistribuição de mobiliário pelas várias salas, correspondendo ao número de alunos em cada turma, alocada a uma sala. Este processo permite-nos preservar o efeito “bolha” em cada turma, evitando aglomerações e “misturas” de alunos. Desafiamos a associação de
pais de cada escola e colaborar connosco na tarefa de desenhar itinerários de circulação. Foi excelente a resposta e está à vista de todos o seu sucesso. Construímos horários desfasados quer na entrada para as aulas, quer nas saídas, mas também no interior de cada escola e repensamos e alargamos os horários das escolas Professor Napoleão Sousa Marques e Escola Secundária de forma a acomodarmos todo o desenho curricular de cada ano de escolaridade num turno (manhã/ tarde), fazendo com que os alunos tenham necessidade de permanecer apenas em um dia nos dois turnos. Também ajustamos o serviço de cantina com o desfasamento dos horários de refeição e a possibilidade dos alunos que vão para casa, portanto sem aulas no turno da tarde poderem ser portadores da sua refeição em regime de takeaway. Repensamos a forma e locais de higienização de todos os alunos, professores, funcionários e público em geral. NT: Com que principais dificuldades teve o Agrupamento de se confrontar para conseguir cumprir as determinações das
autoridades de saúde? PM: As grandes dificuldades estiveram nas infraestruturas. Salas de dimensão pouco adequada ao distanciamento social proposto. Mesas unipessoais insuficientes para todos os alunos da Napoleão Sousa Marques e Escola Secundária. Ao contrário do que acontece nas escolas do 1.º ciclo, em que as mesas são todas de lugar único, nessas duas tivemos que inventar layouts com mesas de duplo lugar para conseguir a distância exigida nas orientações da DGS. Fizemos das tripas coração… NT: Se houver registo de casos de infeção nas escolas, como procederá o Agrupamento? PM: Desenhamos o nosso Plano de Contingência que está publicado na nossa página eletrónica e cada estabelecimento fez apropriação desse plano, integrando nele as adaptações que a especificidade de cada escola exige. Neste plano está plasmado todo o processo a considerar se um caso de infeção nos surgir. O encerramento do(s) estabelecimento(s) só será desencadeado após ordenamento da Direção Geral da Saúde Local.
Associação de Pais da Portela apoia escola na era Covid-19 A 2 de outubro, pelas 20h45, realiza-se a eleição dos novos órgãos dirigentes da Associação de Pais (AP) da Escola Básica e Jardim de Infância da Portela. Em comunicado, o presidente da AP, André Santos, apelou “a todos os associados” que marquem presença no sufrágio e desafiou os encarregados de educação que ainda não são, que se tornem sócios “pelo benefício de uma escola mais forte e cooperante”. Considerando que uma associação de pais “tem uma voz ativa no espaço escolar”, André Santos defende que esta entidade deve garantir um “trabalho construtivo” no apoio aos pais, ao corpo docente e, especialmente, aos alunos. Do ano letivo passado, marcado pela chegada da pandemia de Covid-19, o presidente da AP da Portela destacou o desenvolvimento de várias atividades, como a garantia do ATL e de aulas de ginástica, apoio em visitas externas, oferta de presentes no Natal, distribui-
ção de lanches, aquisição de colu- quídea Matos. Mas nem tudo são rosas. Como nas e reparação da aparelhagem de som e envolvimento no desfile a escola é “muito pobre” em locais cobertos, que possam abrigar as do Carnaval. “Logo após este evento, as escolas crianças em tempo de chuva, a AP fecharam devido à Covid-19. Ape- “fez uma exposição” à Câmara Munisar desta situação, a Associação con- cipal para que essa situação seja retinuou a trabalhar com os professo- solvida. “Ainda não obtivemos qualres em busca de soluções para mi- quer resposta nem sensibilidade nimizar este novo tempo e todas as para análise em conjunto. Neste mocrianças, pais e professores estão mento, com a situação de pandemia, de parabéns pelo trabalho efetua- e não podendo misturar as crianças do, pois o estudo em casa foi uma das várias turmas, as nossas criannovidade para todos e o esforço foi ças terão que passar o tempo todo tremendo para todas as partes”, su- dentro da sala de aula”, alertou André Santos, que considera “urgente” blinhou André Santos. De forma a ajudar com novas tec- a colaboração do Município. A AP envolveu-se ainda na prepanologias, a Associação de Pais ofereceu à escola dois computadores ração do ano letivo, tendo em cone uma SmarTV com carrinho mó- ta o plano de contingência elaboravel. Existem, atualmente, duas sa- do para cumprir as orientações das las com computador próprio e, se autoridades de saúde, tendo invespossível, num futuro próximo, se- tido “mais de mil euros” em “armárão equipadas as restantes duas sa- rios para todas as salas, fita de várias las, “num investimento de mil eu- cores para marcar o chão e facilitar ros”, detalhou o presidente da as- a circulação no espaço, tapete de hisociação, que relevou também o pa- gienização de pés com líquido apropel da coordenadora da escola, Or- priado e pintura do espaço comum”.
CARTÓRIO NOTARIAL DA TROFA
Extrato Notarial de Escritura Pública de “Justificação” Certifico que por Escritura Pública de “Justificação”, outorgada no dia 22-09-2020, neste “Cartório Notarial da Trofa”, sito na Rua D. Pedro V, n° 527, freguesia de Bougado (São Martinho e Santiago), concelho da Trofa, exarada no Livro de Notas para Escrituras Diversas Número 34-E, a folhas quarenta e dois e seguintes, perante mim respetivo Notário, Tomás Machado Lima de Sousa Rio, compareceram como Outorgantes: Alice Dias da Costa e seus quatro filhos, sendo ela por si e todos na invocada qualidade de únicos e universais herdeiros de Joaquim Marques da Costa, todos em representação da herança iliquida e indivisa aberta por óbito de Joaquim Marques da Costa, residentes na Rua das Famílias, n° 88, Bougado (São Martinho e Santiago), Trofa. E declararam invocar ser aquela herança a dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem de dois imóveis, ambos omissos na “Conservatória do Registo Predial da Trofa”, e ambos sitos na união das freguesias de Bougado (São Martinho e Santiago), concelho da Trofa, e que são os seguintes: Verba 1 - Prédio Rústico, composto por cultura, sito no Lugar de Cedões, com a área de 90m 2, a confrontar do Norte com Júlio Moreira da Silva e outro, do Sul com Rua das Famílias, do Nascente com José Dionísio, e do Poente com Joaquim da Costa Cruz; inscrito na matriz sob o Artigo 4310 (teve origem no Artigo 2664 da extinta freguesia de Santiago do Bougado); Verba 2 - Prédio Urbano, composto por casa de habitação com 48,50m 2 e quintal com a área de trezentos metros quadrados, sito na Rua das Famílias n° 88; e inscrito na matriz sob o Artigo 6614 teve origem no Artigo 878 da extinta freguesia de Bougado (Santiago). Que não são detentores de qualquer título formal que legitime o domínio dos dois imóveis, que vieram à posse do Autor da Herança e Cônjuge, no estado de casados, por partilha meramente verbal por óbito de Paulino da Costa Reis e Ana Dias da Costa, casados que foram sob o regime da comunhão geral de bens, residentes que foram no Lugar de Cedões, Santiago de Bougado, Trofa, pais e sogros respetivamente de Alice Dias da Costa; efetuada no ano de 1967, em dia do mês de junho, que já não conseguem precisar, nunca tendo formalizado o respetivo contrato por escritura. Que desde esse ano, ou seja há mais de 20 anos, o Autor da Herança e Cônjuge entraram na posse dois imóveis, e de imediato os ocuparam e passaram a usufruí-los; sendo que ao prédio rústico vedando-o, semeando-o, plantando-o, colhendo os respetivos frutos e lenha, ao prédio urbano habitando-o, pernoitando, fazendo obras de manutenção e limpeza, guardando nele pertences, haveres, utensilios, isto é, gozando de todas as suas utilidades e beneficios; isto é, gozando de todas as utilidades e benefícios proporcionadas pelos dois imóveis. Que o Autor da Herança e Cônjuge sempre administraram os dois imóveis com o conhecimento de toda a gente, sem qualquer interrupção, sem oposição de quem quer que seja, e com o ânimo de quem exerce direito próprio, ou seja, exercendo essa mesma posse de forma pública, contínua, pacífica, e de boa-fé. Que, assim sendo, invocam que a Herança ilíquida e indivisa aberta por óbito de Joaquim Marques da Costa, é a única dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem, dos dois imóveis, pelo que justificam a aquisição dos imóveis por usucapião, justificando o seu direito de propriedade, para efeitos de primeira inscrição na “Conservatória do Registo Predial da Trofa”, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial. Está conforme. Cartório Notarial da Trofa, 22-09-2020. O Notário, Tomás Machado Lima de Sousa Rio
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Solidariedade
Mercearia Solidária vai alimentar carenciados que trabalharem para a comunidade Depois de, em 2018, ver reconhecido o projeto “Casa Com Vida” - acolhimento de ho mens sem-abrigo -, a delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa voltou a destacar-se no Prémio BPI “la Caixa” pela inovação do trabalho social que desenvolve no concelho. CÁTIA VELOSO A “Mercearia Solidária” é o nome do mais recente projeto contemplado na quinta edição do prémio solidário, contando com um apoio financeiro de 30.100 euros para “facilitar o acesso a bens de primeira necessidade em troca de trabalho voluntário”. Desta forma, considera a Cruz Vermelha, é fomentada a “mudança de comportamentos”, através da promoção de “competências no âmbito da gestão doméstica”. Este projeto caracteriza-se por, através de uma moeda fictícia, entregar bens alimentares a bene-
ficiários que serão “pagos” pelo trabalho que realizarem em prol da comunidade. “Acedendo a bens de forma sistemática e reiterada, procura-se incutir-lhes a filosofia de que, para obter os bens que vão suprir as suas necessidades, terão de ‘trabalhar’”, explicou a delegação. A “Mercearia Solidária” não exclui todos os outros apoios sociais dados pela delegação, que “não vai deixar de apoiar as famílias em situação de vulnerabilidade”. Antes quer, com mais esta resposta, “promover uma aprendizagem útil para que, futuramente, apliquem, nomeadamente ao nível da integração na vida ativa”. E, por outro lado, tenta “romper com vícios e dependências instaladas”, que dificultam a mudança de comportamentos. Para desenvolver este projeto, a Cruz Vermelha vai dispor energias para garantir o “acompanhamento, orientação e capacitação
M ercearia solidária conta com um apoio financeiro de 30.100 euros dos beneficiários, assentando na filosofia do ‘dar a cana para ensi-
nar a pescar’, procurando, através das competências adquiridas,
a sua autonomização”.
Projeto de inclusão pelo desporto reconhecido O projeto de inclusão pelo desporto da delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa – o Cross Stars – recebeu a “Bandeira da Ética”. A distinção foi feita pelo Plano Nacional de Ética no Desporto e pelo Instituto Português do Desporto e Juventude, a 21 de setembro, e tem prazo de validade de dois anos. Criado em 2012 e já com um palmarés considerável – onde se incluem títulos europeus e mundiais -, o Cross Stars apoia, atualmente, 25 jovens através da prática do kickboxing e muay thai , num projeto que conta com a orientação de Nádia Barbosa e Luís Ferreira, da
P rojeto recebeu a Bandeira da É tica
Escola LifeCombat. “Mais do que a prática de desporto em equipa, os atletas, rapazes e raparigas, respondem a um conjunto de regras de conduta, trabalhando efetivamente em equipa, desmistificando a ideia de um desporto masculino e individualista”, sublinhou, em comunicado, a delegação, que reconhece os “impactos positivos” sobre os participantes. “É um desporto assente em valores e baseado no fairplay, justo, leal e respeitador e que combate problemáticas como doping, corrupção, violência e discriminação”, sustentou a instituição.
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Cultura
Martinho Dias expõe em Lisboa
José Calheiros
Escrita com Norte
Martinho Dias prepara-se para apresentar uma nova exposição, focada na metáfora dos dias que correm e na “fragilidade da glória” humana.
Social Virtual
CÁTIA VELOSO
A arte com assinatura trofense vai estar em destaque na capital do País, de 2 de outubro a 2 de novembro. “TRIGGER” é o epíteto da mais recente exposição do pintor covelense Martinho Dias, que apresentará na Galeria Espaço Exibicionista, em Lisboa, obras inéditas que remetem para “ações representadas, que se encontram congeladas ou aguardam pre o risco de ser anulado por que o dedo pressione o gatilho”. falta de regras, pela inércia da Em linha com o que é a identida- ação ou pela incapacidade do jode artística de Martinho Dias, as gador em superar a própria natuobras são um hino à metáfora dos reza humana”. dias que correm: à arrogância da Nas telas o espelho de um “quoraça humana de se achar intocá- tidiano” com enfoque “na fragilivel, a confrontação com a realida- dade da glória” e recorrendo “à de capaz de “travar” o avanço ci- ironia e ao paradoxo” para “apavilizacional. Tal é visível em cada ziguar eventuais frustrações”. pintura, na qual “o jogo é um fa- “Desconhecemos o sucesso de tor determinante, havendo sem- cada jogo a ser jogado e, pro-
vavelmente, nem no final da exposição saberemos o resultado”, sugere a sinopse da exposição, onde se pode ver, por exemplo, um grupo de ciclistas com guarda-chuva que se desloca em bicicletas de ginásio ou uma corrida de atletismo que se funde com a competição no trabalho, com atletas e funcionários à espera do sinal de partida sobre mesas de escritório.
Rota da Madeira barcelense promovida na Loja de Turismo Até 16 de outubro, está patente, na Loja Interativa de Turismo da Trofa, no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, uma exposição de peças em madeira, da autoria de vários artesãos de Barcelos. A entrada é livre. A mostra, propriedade da autarquia barcelense para promover a “Rota da Madeira”, destaca a minúcia do trabalho feito nesta matéria-prima, que resulta em peças de decoração, onde o galo, logicamente, tem papel de destaque. “A produção da ma-
sim uma dispersão da riqueza patrimonial cultural e artística ligada a este tipo de trabalhos”, pode ler-se no site do município de Barcelos, que detalha que as peças mais comuns “são as miniaturas em madeira, as quais representam maioritariamente cenas da vida rural (espigueiros, teares, etc.) e brinquedos”. “De maior dimensão”, acrescenta, “produzem-se essencialmenMostra patente até 16 de outubro te, utensílios agrícolas, móveis deira não se concentra em ne- rústicos e peças de carácter renhuma área territorial específi- ligioso, como crucifixos e oraca do concelho, garantindo as- tórios”.
Inscrições abertas para os Meninos Cantores Até ao fim de outubro decorrem as inscrições para ingressar nos Meninos Cantores do Município da Trofa. Os interessados, com idades
entre os cinco e os 16 anos, podem candidatar-se através do email antoniamariaserra@gmail.com ou do número de telefone 96 558 1952. A
participação é gratuita e está disponível um período experimental, aos sábados, das 10h00 às 12h00, em setembro e outubro.
Já era tarde e, também, tardava a fechar o computador. Apesar do dia ter corrido bem, na vida real, ao serão ainda não tinha conseguido “postar” nada queriducho, estilo “eu dava a vida pelo pai natal”, ou pseudo-inteligente, do tipo que ninguém percebe, mas onde se faz um “like” por via das dúvidas para não se fazer má figura. Algo que também me estava a deixar tenso era o facto de ainda não ter recebido nenhum pedido de amizade, confirmando a estatística do facebook de um por dia, uma das razões porque abdiquei da realidade, em prol do “social virtual”! Era já muito tarde quando “cai” um pedido de amizade. Sôfrego, clico no ícone para avistar o pedido. Era uma figura estranha, com um nome estranho e que vive na Índia. De imediato aceitei, aliviado fechei o computador e fui-me deitar. Este novo amigo relaxou-me o suficiente para não ter que tomar a medicação para dormir: – Obrigado bom amigo! – pensei… De manhã, acordo de um pesadelo, em que estava no meio de uma tempestade, com o sol a entrar pela janela! É sábado de manhã, o momento oportuno para partilhar algo ligeiro e queriducho, que não tinha conseguido postar na noite anterior: – Estava a sonhar com água e está sol…LOL! Fiquei paralisado, sentado na cama, à espera de ânimo para seguir a minha vida! Essa fonte de energia, para carregar as minhas “baterias vazias”, chegou trinta e sete minutos depois, com um “like” do meu novo amigo indiano! Levantei-me, preparei-me e fui até ao café. Não combinei nada com ninguém…aparece sempre alguém conhecido! Quando entro na pastelaria, lá estavam três amigos, não daqueles “old fashion”, que esboçam emoções quando nos vêem, mas daqueles, do “social virtual”, que nos fazem parecer invisíveis aos seus olhos, mesmo estando ao lado deles. Como mandam as regras destas amizades que nos acrescentam valor, nem nos olhamos! Já na mesa, a empregada pousa a chávena de café que pedi. Tiro uma fotografia à chávena, que partilho no Facebook com o comentário: – Pedi um café curto e a chávena veio, quase cheia! Num curto espaço de tempo, os meus três amigos, espalhados em três mesas da pastelaria, fizeram “like”, ou comentaram a minha fotografia, a que se juntaram mais pessoas comentando que lhes aconteceu o mesmo nessa pastelaria…aos poucos fomos descobrindo que a máquina devia ter um problema de dosagem…e assim fomos trocando opiniões sobre o assunto, enquanto a realidade crua aparecia nas notícias que passavam na televisão! Lá tomei o café cheio, que tinha pedido curto, paguei e saí, sem olhar os meus amigos! No regresso a casa, cruzo-me com o Joquinha, amigo de adolescência, que rasga um sorriso e me cumprimenta com alegria. Envergonhado e olhando para o chão, digo-lhe: – Tudo bem? – e apresso o passo. Continuo a minha caminhada e já recomposto do triste episódio, vejo que em sentido contrário vem a Lurdes, minha amiga virtual e com quem nunca falei pessoalmente, como mandam as regras. Depois de nos cruzarmos, ela a olhar para a direita e eu para o ar, ouço um berro. Olho para trás e vejo a Lurdes deitada, agarrada à perna. Volto atrás, “saco” de telemóvel e com um braço por cima da Lurdes e virado para a câmara, com um sorriso bonito, tiro uma fotografia e sigo caminho. Durante o trajecto “posto” a fotografia com a mensagem: – A Lurdes está deitada, com um entorse, na Avenida da Estação Nova. Bora lá ajudar, agradeço a partilha! Este meu gesto, fez-me sentir bem e leve, e foi suficiente para não me deixar abater pelos cinco mendigos e crianças a chorar, por quem me cruzei a seguir... Durante o dia as partilhas foram-se sucedendo e já ao final da tarde, o Telmo, cuja amizade estamos a tentar recuperar, após o ter cumprimentado quando nos cruzamos na rua, depois de uma amizade solidificada no “social virtual”, “posta” nova fotografia da Lurdes, com a mensagem: – A Lurdes já não está no mesmo sítio! Arrastou-se e continua agarrada à perna no Largo de S. Martinho! Partilhem. Novamente ansioso, desta vez para recuperar uma amizade, partilhei a fotografia da Lurdes, para ajudar o Telmo a sentir-se bonzinho! Sorte da Lurdes em ter-nos como amigos!
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O NOTÍCIAS DA TROFA
Trofense empata na estreia
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PLANTEL CD TROFENSE 2020/2021 João Faria (ex-Vizela) 30 anos Defesa
André Leão (Renovação) 35 anos
Alan Júnior (Renovação) 27 anos Avançado
Serginho (ex-Varzim) 37 anos Guarda-redes
João Paulo (ex-Penafiel) 31 anos Defesa
Mateus (ex-S.Caetano – Brasil) 21 anos Médio
Adilson (ex-Leça) 23 anos Avançado
Manú (ex-Chaves B) 21 anos Guarda-redes
Simão Martins (ex-Beira Mar) 23 anos Defesa
Hugo Almeida (ex-SC Salgueiros) 21 anos Médio
Yohan (Renovação) 20 anos Avançado
Edú Silva (Renovação) 30 anos Defesa
Keffel (ex-Retrô – Brasil) 20 anos Defesa
Andrezo (Renovação) 20 anos Médio
Daniel Liberal (Renovação) 20 anos Avançado
Tito Júnior (ex-Sertanense) 25 anos Defesa
Tomás Oliveira (Ex-júnior Trofense) 17 anos Defesa
Bruno Almeida (Renovação) 24 anos Médio
Mika (Renovação) 32 anos Defesa
Diogo Silva (ex-Benfica Castelo Branco) 23 anos Médio
Vasco Rocha (ex-Paços de Ferreira) 31 anos Médio
CD Trofense
0 0 LOCAL Estádio do Leça (Leça Palmeira) ÁRBITRO António Moreira (Vila Real) LEÇA Cristiano; Joel, Materazzi, Vasco Coelho e João Pedro; Nelsinho, Guilherme (Solomon, 62) e Cavadas; João Paulino (Marcos Jr, 77), João Paulo e Isaac Cissé Treinador: Domingos Barros
T ROF E N S E Serg in ho; Edu, André Leão, João Paulo e Mica; Simão Martins, Vasco (Andrezo, 77) e Bruno Almeida (Paulo Campos, 90); Yohan (Diogo Silva, 77), Daniel Liberal (Zacarias, 62) e Adilson Treinador A ntónio Barbosa AMARELOS João Paulo (73), André Leão (86) e Vasco Coelho (90+2)
O resultado do jogo da época passada repetiu-se e os pontos voltaram a repartir-se entre Leça Futebol Clube e Clube Desportivo Trofense. Desta vez, o confronto, em Leça da Palmeira, aconteceu no arranque do Campeonato de Portugal, mais propriamente na série C. Outro facto curioso: o último jogo do Trofense na temporada transata, antes de a pandemia
cancelar a competição, foi, fronto com o Leça: Edú Silexatamente, contra o Leça, va, Mika e Bruno Almeida. em casa, com vitória para o Logo à partida, foi possíadversário que, então, luta- vel atestar a “revolução” no va para chegar ao 2.º lugar. plantel rubro e azul, com as Num contexto completa- estreias de Serginho, exmente diferente, com um -Varzim, Vasco Rocha, exestádio vazio de adeptos e -Paços de Ferreira, Simão equipas ainda em constru- Martins, ex-Beira Mar, e ção, apresentou-se em jogo João Paulo, ex-Penafiel. A partida teve uma toaum Trofense bem diferente do da época 2019/2020. da de equilíbrio, com um António Barbosa escolheu ligeiro ascendente do Cluum 11 que apenas teve três be Desportivo Trofense, repetentes do último con- que deu sinais positivos de que poderá fazer uma Camp. Portugal campanha interessante na série c competição. O Leça também teve algumas oportuResultados 1.ª jornada nidades para marcar, mas Coimbrões 3 - 0 Marítimo B o placard manteve intacto Câmara Lobos 1 - 2 Paredes ao longo dos 90 minutos e o Gondomar 1 - 1 Salgueiros Leça 0 - 0 Trofense empate acabou por se ajusPedras Rubras 1 - 0 Amarante tar ao que aconteceu dentro U. Madeira 0 - 3 Vila Real de campo. Classificação Pontos 1 Vila Real 3 2 Coimbrões 3 3 Paredes 3 4 Pedras Rubras 3 5 Gondomar 1 6 Salgueiros 1 7 Trofense 1 8 Leça 1 9 Câmara Lobos 0 10 Amarante 0 11 Marítimo B 0 12 U. Madeira 0
2.ª jornada 04-10-2020 Trofense - Pedras Rubras Amarante - U. Madeira Marítimo B - Câmara Lobos Paredes - Leça Salgueiros - Coimbrões Vila Real - Gondomar
Jogo da Taça com transmissão em direto Este domingo, o Trofense estreia-se na presente época a jogar em casa, mas num jogo “mata-mata”. A primeira eliminatória da Taça de Portugal ditou que a equipa da Trofa recebesse o Vila Meã, que milita na Divisão de Elite da Associação de Futebol do Porto, na qual se estreou com uma vitória contundente diante do Lixa, por 1-4. O jogo, marcado para as 15 horas, vai ser transmitido em direto pelo Clube Desportivo Trofense, na página de Facebook. A emissão contará com o apoio à produção da TrofaTv.
Valter Zacarias (ex-Fabril do Barreiro) 22 anos Avançado
Paulo Campos (Renovação) 21 anos Avançado
14 O NOTÍCIAS DA TROFA
24 de setembro de 2020
Desporto
Futsal federado
Bougadense prepara-se CR Bougado para “atacar” manutenção renovado
Onze de outubro. É esta a data – se não houver condicionantes relacionadas com a pandemia – que marcará o início da campanha do Atlético Clube Bougadense na Divisão de Honra da Associação de Futebol do Porto, série 2, época 2020/2021. O sorteio ditou que a equipa de Santiago de Bougado comece fora de portas, concretamente no terreno do Citânia de Sanfins. Já a preparar a equipa há várias semanas, o treinador Tiago Velho está otimista quanto à performance do clube na competição. “É um plantel jovem, mas que me dá garantias de fazer um excelente campeonato”, sublinhou, em entrevista ao NT. Logo que os campeonatos foram cancelados devido à pandemia, o técnico esforçou-se por garantia da continuidade dos jogadores mais importantes para a nova época, o que o permitiu ficar com a “espinha dorsal” da equipa da temporada transata. Com várias semanas de treinos, Tiago Velho viu que os jogadores “entenderam” as suas ideias, formando um grupo que dá “boas perspetivas para o futuro”. Quanto à série em que está inserido o Bougadense, o treinador antevê que será “muito competitiva”, com “equipas equivalentes” e jogos “renhidos”. “Eu acho que o fator casa vai ser decisivo”, sustentou. Os objetivos, perante este cenário, passam então por “garantir a manutenção o mais rápido possível” e o que vier por acréscimo “será excelente”. Ainda sem permissão para ter público nas bancadas, os clubes vão ter que competir à porta fechada. Para Tiago Velho, será “estranho” ver o Parque de Jogos da
Ribeira vazio, no entanto, o treinador acalenta a esperança de que “dentro de quatro a cinco semanas”, as autoridades de saúde possibilitem, de novo, a presença do público nos jogos. C.V. Plantel Guarda redes André (ex-júnior) João Garcia (regresso) Defesas Gil (Ex-Gerês) Gonçal Iv Resend Pedro Lopes Alex (regresso) Médios Renato Casemir Dani Zeca (Ex-Gondim) Nuno (Ex-Trofense) Serra Carneiro Xico Luciano (Ex-Balasar) Afonso (Ex-Varzim) Pisco Avançados Lalas (regresso) Gavina (Ex-Balasar) Neto (Ex-Infesta) Simãozinho
Mariana Serra campeã nacional de tiro A trofense Mariana Serra sagrou-se campeã nacional de tiro ao voo. A atiradora, do Clube de Tiro de S. Pedro de Rates, conseguiu bons resultados ao longo das provas que se realizaram ao longo do ano, garantindo o título, na semana passada, no Porto.
Além de se superiorizar na categoria senhoras, a trofense destacou-se, igualmente, na classificação geral, que engloba o escalão masculino.
Escola de Atletismo com 3 campeões regionais Três atletas da Escola de Atletismo da Já Júlia Sousa, no mesmo escalão, sagrouTrofa sagraram-se campeões regionais, a -se campeã regional nos 800 metros e 1500 12 de setembro, no Campeonato de Vete- metros, superando o recorde pessoal. ranos, realizado em Lousada. Ludgero Moreira, em M35, conseguiu Deolinda Oliveira venceu, no escalão três lugares no pódio. Venceu os 400 meF50, a corrida de 2000 metros obstáculos, tros barreiras, conseguiu o 2.º lugar nos arrecadando ainda o 2.º lugar nos 3000 cem metros planos e arrecadou o 3.º posmetros. to no salto em altura.
procura tranquilidade na Elite No ano de estreia no escalão mais alto do futsal na Associação de Futebol do Porto (AFP), o Centro Recreativo viu o campeonato interrompido pela pandemia, que veio colocar um ponto final na primeira experiência na Divisão de Elite, que nem estava a correr mal para a formação bougadense.
Depois do cancelamento da competição, operou-se uma pequena revolução na equipa: equipa técnica nova, apenas quatro renovações e muitos jogadores que, na época transata, competiam dois escalões abaixo. Estas são as cartas com que o CR Bougado vai jogar a Divisão de Elite, numa temporada encarada com cautela, mas com “grande responsabilidade”, fez saber o treinador, Fábio Daniel Ferreira, que em 2019/2020 orientou o GD S. Sebastião, a melhor equipa da primeira fase da 1.ª Divisão da AFP. Homem da casa – é treinador dos iniciados – o técnico antevê um campeonato desafiante. “A qualidade nesta divisão é tanta que nunca seria fácil. Aparentemente, estamos numa série com várias equipas que investiram para chegar aos nacionais. Teremos que fazer pela vida”, referiu, em declarações ao NT. Sobre o plantel, é de assinalar que só um jogador não é do concelho da Trofa, o que, simbolicamente, traz um peso diferente ao mérito da coletividade de estar entre os melhores no futsal do distrito. “Todos os reforços já vestiram esta camisola, alguns na formação outros mesmo como seniores e isso ajuda nessa adaptação. Ainda estamos a tentar equilibrar mais o plantel”, adiantou o treinador, que sublinhou que o objetivo não pode ser mais do que “tentar permanecer na Divisão de Elite” e “tentar dar continuidade ao que foi feito nos últimos anos no escalão sénior”. “Sabemos que a realidade é diferente e as dificuldades acrescidas, mas vamos, jogo a jogo, ter noção daquilo que podemos alcançar, sabendo, porém, que a manutenção é o principal objetivo”, sustentou. O Centro Recreativo Bougado entra em campo no dia 10 de outubro, no primeiro jogo da Taça Distrital, no terreno do Alfa FC. Uma semana depois, estreia-se no campeonato diante do Estrelas Susanenses, também fora de portas. Veja o plantel do CR Bougado para esta época. M.M.A.
Ex-Clube Slotcar Trofa
Élio Ala 30 anos ex-GD Covelas
Nélson Rodrigues Guarda-redes 31 anos Ex-FC S. Romão
Marco Silva Ala 29 anos Ex-GD Covelas
Rui Barbosa Guarda-redes 22 anos Ex-ACRABE (concelhio)
Lima Ala 20 anos Ex-GD S. Sebastião
Laranja Fixo 29 anos Renovação
Marquinho Ala/Pivô 20 anos Ex-GD S. Sebastião
Henrique Fixo 27 anos Ex-GD S. Sebastião
Pedro Serra Ala/Pivô 20 anos Renovação
Rúben Costa Fixo/ala 24 anos Renovação
Nélson Portela Pivô 29 anos Renovação
Rica Ala 24 anos Ex-ADC São Mateus
Vítor Hugo Pivô 28 anos Ex-GD Covelas
Fábio Borges Guarda-redes 26 anos
24 de setembro de 2020
O NOTÍCIAS DA TROFA
Atualidade
Necrologia Santiago de Bougado
Santiago de Bougado
S. Martinho de Bougado
Júlio Cândido Moreira da Costa Reis. Faleceu no dia 22 de setembro com 81 anos. Casado com Albertina Pereira de Azevedo
Cidálio da Costa Oliveira Faleceu no dia 17 de setembro com 75 anos. Casado com Maria Adelaide de Azevedo Oliveira
Esmeraldina da Costa Azevedo Pinheiro Faleceu no dia 8 de setembro com 90 anos. Viúva de Alfredo Oliveira Pinheiro
Agência Funerária Trofense, Lda
Rocha Funerárias, Lda
Ribeirão - VNFamalicão
Guidões
S. Martinho de Bougado
Maria Augusta Correia Santos Faleceu no dia 16 de setembro com 92 anos.
Armandina da Costa e Silva Faleceu no dia 8 de setembro com 95 anos. Viúva de José Mário Gonçalves Ferreira
Rocha Funerárias, Lda
S.Martinho de Bougado
Martinho de Bougado
António Gonçalves Guedes Pinto Faria. Faleceu no dia 21 de setembro com 92 anos. Viúvo de Maria Odete Casal Reis. Residente Canadá
Maria Adriana Morais Alves Faleceu no dia 15 de setembro com 58 anos. Filha da Profª Teresa Morais
Agência Funerária Trofense, Lda
Agência Funerária Trofense, Lda
Sudoku
Agência Funerária Trofense, Lda
Firmino Azevedo Ferreira Faleceu no dia 14 de setembro com 76 anos. Casado com Maria Alice da Cruz Ferreira Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão, Lda
15
Agência Funerária Trofense, Lda
Farmácias Dia 24 Farmácia de Ribeirão Dia 25
Santiago de Bougado
Santiago de Bougado
Maria Antónia Pereira dos Santos Faleceu no dia 20 de setembro com 86 anos. Casada com Martinho Dias da Silva
Albina de Jesus Sousa Faleceu no dia 14 de setembro com 81 anos. Viúva de Eduardo da Silva Carneiro
Agência Funerária Trofense, Lda
Agência Funerária Trofense, Lda
Dia 26 Farmácia Barreto Dia 27 Farmácia Nova Dia 28
Alvarelhos
Ribeirão - VNFamalicão
Maria Eulália Dias Ferreira Faleceu no dia 19 de setembro com 85 anos. Viúva de António Moreira de Araújo Pereira
Maria Marilda da Costa Machado Faleceu no dia 13 de setembro com 88 anos. Viúva de António Silva Costa
Rocha Funerárias, Lda
Farmácia Trofense
Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão, Lda
Farmácia Moreira Padrão Dia 29
Labirinto
Farmácia de Ribeirão Dia 30 Farmácia Trofense Dia 1
Ribeirão - VNFamalicão
Alvarelhos
João Álvaro da Silva Costa Faleceu no dia 19 de setembro com 60 anos. Casado com Lucinda Ferreira dos Santos Costa
António Moreira de Araújo Pereira. Faleceu no dia 11 de setembro com 87 anos. Casado com Maria Eulália Dias Ferreira
Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão, Lda
Rocha Funerárias, Lda
S. Martinho de Bougado
Santiago de Bougado
Licínio da Costa Reis Faleceu no dia 18 de setembro com 88 anos. Viúvo de Maria Lucília Pereira de Sousa
Maria Isabel Moreira Torres Faleceu no dia 11 de setembro com 86 anos. Viúva de António da Costa Maia
Agência Funerária Trofense, Lda
Agência Funerária Trofense, Lda
Dia 2 Farmácia de Ribeirão Dia 3 Farmácia Moreira Padrão Dia 4 Farmácia de Ribeirão Dia 5 Farmácia Trofense Dia 6 Farmácia Barreto Dia 7
S. Martinho de Bougado
Lousado - VNFamalicão
Albino Dias Marques da Silva Faleceu no dia 18 de setembro com 87 anos. Viuvo de Maria Emília da Silva Ferreira
António Ferreira Guedes Faleceu no dia 10 de setembro com 78 anos. Casado com Maria Isabel Ildefonso
Agência Funerária Trofense, Lda
Farmácia Barreto
Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão, Lda
Farmácia Nova Dia 8 Farmácia Moreira Padrão
Telefones úteis Bombeiros Voluntários Trofa 252 400 700 GNR da Trofa
Soluções da edição passada Sudoku
252 499 180 Centro de Saúde da Trofa 252 416 763//252 415 520 Centro de Saúde S. Romão 229 825 429 Centro de Saúde Alvarelhos
As sete diferenças
229 867 060 F icha T écnica Diretor: Hermano Martins Sub-diretora: Cátia Veloso Editor: We do com unipessoal, Lda. Redação: Cátia Veloso, Magda Machado de Araújo Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva, João Pedro Costa, João Mendes, César Alves, José Pedro Reis, Moutinho Duarte | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Cátia Veloso e Magda Araújo | Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda., Rua de S, Brás, n.º 1 Gualtar, Braga| Assinatura anual: Continente: 18,50 euros; Extra europa: 45 euros; Europa: 35 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros IBAN: PT50 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,70 Euros | E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt | Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: We do com unipessoal, Lda. NIF.: 506 529 002 Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 100 % do capital: Magda Araújo | Estatuto Editorial pode ser consultado em www.onoticiasdatrofa.pt | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.
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