Edição 727 do jornal O Notícias da Trofa

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Quinzenário | 22 de outubro de 2020 | Nº 727 Ano 17 | Diretor Hermano Martins | 0,70 €

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Foco de Covid-19 assola Câmara Municipal //PÁG. 13

Feridos graves em acidente na EN14 //PÁG. 7

Adiado julgamento de vereador que está em isolamento

Câmara gastou 75 mil euros em chamadas para ganhar concurso pub


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22 de outubro de 2020

Atualidade

CHMA dá conselhos para combater efeitos da pandemia na saúde mental Dinamizada em parceria com as autarquias de Vila Nova de Famalicão, Santo Tirso e Trofa, o Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA) dinamizou uma campanha alusiva ao Dia Mundial da Saúde Mental, assinalado a 10 de outubro. Dirigida “à população em geral e aos profissionais de saúde”, com o objetivo de “sensibilizar para a importância do reconhecimento, prevenção e tratamento das doenças mentais”, a ação contou com a divulgação de uma nota informativa, em que o CHMA alerta a população para que se baseie em informação avançada por fontes credíveis, como a Organização Mundial da Saúde e a Direção-Geral da Saúde, e adote medidas de segurança e higiene recomendadas por estas entidades, reduzindo o

consumo excessivo de notícias que possam causar stress e ansiedade e optando por partilhar, com os outros, história positivas acerca de doentes que recuperaram da Covid-19. Aos grupos de risco, nomeadamente idosos e doentes crónicos, o Centro Hospitalar sublinha a importância de procurar “apoio prático e emocional em redes de cuidadores informais”, de garantir “o acesso à medicação crónica em quantidade suficiente” e de manter as “rotinas e horários regulares tanto quanto possível”, não abdicando de “exercícios físicos simples”. A quem está em isolamento, os profissionais do CHMA aconselham a usar o telefone, fazendo “vídeochamadas” e manter

o contacto com os outros nas redes sociais. “No CHMA, durante o confinamento pela pandemia, foi mantida a monitorização presencial e os cuidados comunitários (através de visitas domiciliárias) para os pacientes com doença mental grave, sendo ainda criada uma resposta em crise para apoio a doentes e familiares de doentes internados com COVID-19”, fez saber o Centro Hospitalar, que, aponta ainda, realiza as consultas de forma presencial “desde o mês de junho” para “todos os pacientes”. Em comparação com o período homólogo de 2019, houve um aumento “superior a 10 por cento” das consultas de saúde mental no CHMA.

CHMA dinamizou campanha de sensibilização “A articulação com os cuidados de saúde primários tem sido essencial para uma intervenção em

rede a todas as pessoas com sinais ou sintomas de sofrimento psicológico”, frisou a instituição.

Nuno Carvalho é o novo diretor do ACES Santo Tirso/Trofa Foi publicada, a 16 de outubro, em Diário da República, a nomeação do novo diretor executivo do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Santo Tirso/Trofa. Nuno Carvalho foi o escolhido para suceder a Ana Tato, que se manteve em funções de 23 de outubro de 2012 a 6 julho deste ano. Engenheiro hospitalar no Centro Hospitalar do Médio Ave durante os últimos 18 anos, Nuno Carvalho tem também uma vasta experiência no voluntariado. Foi presidente da direção da Liga dos Amigos do Hospital de Santo Tirso, vogal na direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Tirsenses e presidente da assembleia-geral da Casa do

Nuno Carvalho foi engenheiro hospitalar na unidade de Santo T irso do Centro Hospitalar do M édio Ave

Meteorologia

Pessoal do Hospital de Santo Tirso. Atualmente, é presidente da direção da delegação de Santo Tirso da Cruz Vermelha Portuguesa, tendo assumido o cargo em março de 2018. Contactado, Nuno Carvalho, remeteu um comentário sobre a sua nomeação para as próximas semanas. Recorde-se que o ACES Santo Tirso/Trofa ficou sem diretor executivo nem presidente do conselho clínico a 6 de julho, data em que Ana Tato e Sanchez Silva, respetivamente, cessaram funções. A ex-diretora executiva, cujo mandato terminou em novembro de 2018, manteve-se em gestão corrente até este verão. C.V.


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O assunto acendeu a discussão nas redes sociais e, desde esta terça-feira, é tema dominante dos trofenses. O caso já tinha sido abordado na Assembleia Municipal, mas ganhou outras proporções com o comunicado do Bloco de Esquerda (BE), em que divulgou o contrato celebrado pelo Município da Trofa com a Meo, no valor de “quase 75 mil euros” - ao qual acresce o valor do IVA, para chamadas telefónicas de valor acrescentado para votar na candidatura dos Santeiros de S. Mamede do Coronado, promovida pela autarquia, no concurso das 7 Maravilhas da Cultura Popular, cujas eliminatórias foram transmitidas pela RTP. Classificando a medida como “abjeta e vergonhosa” e manifestando “profunda estupefação e repúdio”, a concelhia do BE da Trofa, distrito do Porto, considera que “estando Portugal e a Trofa a viver um período de pandemia sem precedentes, onde o futuro é de uma completa incerteza”, este gasto constitui “um insulto deste executivo a todos os trofenses”. “Centenas de famílias do nosso concelho estão a viver um período de dificuldades sem igual. O BE da Trofa considera este gasto com chamadas telefónicas totalmente desnecessário, mais que uma má despesa, um insulto deste executivo a todos os trofenses”, lê-se num comunicado partilhado pelos bloquistas nas redes sociais. Em setembro, a tradição ligada aos artesãos de S. Mamede do Coronado ficou nos sete primei-

ros lugares no referido programa da estação pública de televisão. Para apurar os finalistas e vencedores, este programa recorre ao sistema de votações através de chamadas telefónicas. De acordo com o regulamento publicado no portal ‘online’ do programa, as chamadas custavam “0,60 euros + IVA”. “Num concelho onde as carências são mais que muitas e a todos os níveis, as consultas no centro de saúde ocorrem a conta-gotas por falta de recursos físicos e humanos, que o custo da água é o mais elevado do país, o IMI [Imposto Municipal sobre Imóveis] mantém-se na taxa máxima, esta é uma despesa que os trofenses não merecem suportar”, frisa o BE. No mesmo comunicado, os bloquistas da Trofa salvaguardam compreender “a necessidade de promoção do concelho”, mas acusam o executivo liderado por Sérgio Humberto de fazer “batota”. “Promoção do concelho: nada contra. Mas esta ‘batota’ (…) em nada dignifica a Trofa e muito menos os Santeiros do Coronado. Este custo do ‘orgulho trofense’ num período de pandemia é demasiado elevado, abjeto e vergonhoso”, lê-se no comunicado que acusa ainda o executivo de “desperdício” e de “má gestão da despesa pública”. O Partido Socialista da Trofa também se manifestou, considerando que se tratou de “mais um exemplo da política despesista do presidente da Câmara Municipal, numa clara tentativa desesperada de apagar da memória dos trofenses a negociata do aterro (de Co-

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Direitos Reservados

Câmara acusada de fazer “batota” para vencer concurso das 7 Maravilhas

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T rofa fez um ajuste direto para chamadas telefónicas de valor acrescentado famílias a precisar de ajuda para velas)”. “O vasto património cultural e a fazer face às suas despesas e que história da arte dos Santeiros de veriam com bons olhos que esta São Mamede do Coronado são verba lhes fosse destinada. Mais suficientemente bons para ven- incréduloa ficamos quando o precer qualquer concurso. Não me- sidente da Câmara Municipal da reciam que a sua vitória no con- Trofa rejeitou as propostas que o curso das 7 Maravilhas da Cultu- PS fez para fazer face à pandemia, ra Popular Portuguesa ficasse in- apelidando-as de populistas e irtrinsecamente ligada a um ajuste responsáveis. Este é o momento direto da Câmara Municipal da para se questionar: quem é afiTrofa para o garantir”, apontam os nal populista e irresponsável?”, socialistas, que consideram este atiram os socialistas. Para a CDU, este episódio é “deajuste direto da autarquia “incompreensível”, num período em que monstrativo de que a política de o país atravessa “uma grave crise cultura da Câmara Municipal vive de fogachos e de foguetes”, sem económica e social”. “Serão certamente inúmeras as “repercussões”. “Não há uma ver-

dadeira política de intervenção na cultura”, considera Paulo Queirós, que, “mais do que o valor gasto”, é criticável “a maneira de fazer, apenas por questões de imagem e não com sentimento genuíno de vontade de que os santeiros ganhassem”. “Preferíamos que a Câmara tivesse feito um trabalho de envolver a comunidade, envolvendo, por exemplo, as associações para conseguirmos uma verdadeira promoção dos Santeiros e não através desta maneira artificial, como dissemos na Assembleia Municipal, em que quem ganha é quem tem mais dinheiro e não quem tem mais valor”, frisou.


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PS anuncia recurso aos tribunais depois de declarações de Sérgio Humberto

Socialistas criticam postura do presidente da Câmara nas assembleias municipais “Falsas” e “muito graves”. Foi assim que a comissão política concelhia do PS se pronunciou sobre as declarações proferidas na Assembleia Municipal de 30 de setembro, pelo presidente da Câmara Municipal, Sérgio Humberto, que visaram o líder concelhio socialista. CÁTIA VELOSO

Em conferência de imprensa realizada a 9 de outubro, Amadeu Dias, elementos da comissão política concelhia e João Teixeira da Cruz, outro dos visados nas declarações do autarca, refutaram as acusações relacionadas com empregos na Câmara Municipal da Trofa em troca da aceitação a candidaturas aos órgãos do Município. “Na última Assembleia Municipal, ficou claro que o senhor presidente de Câmara, numa tentativa de exercício de vidência, tentou anunciar que o PS Trofa andava a prometer empregos em troca da aceitação de integração nas listas do partido para as eleições autárquicas. Eu estou, perfeitamente, à vontade para dizer que o PS está, evidentemente, organizado e a reunir, vai fazendo os contactos que tem de fazer, mas nada do que o presidente de Câmara disse corresponde à verdade”, contestou Amadeu Dias. A este respeito, o líder

concelhio socialista referiu ainda que “talvez por ter sido assessor no município da Trofa no tempo do presidente da Câmara, Bernardino Vasconcelos, e com isso ter usufruído de um emprego com condições únicas, Sérgio Humberto confunda a sua prática com a retidão que os dirigentes do PS Trofa possuem”. “Exemplo da sua má conduta são os empregos com que alguns dirigentes da JSD têm sido presenteados durante os mandatos de Sérgio Humberto, nomeadamente a Presidente da JSD e seu Vice, entre outros. Aqui sim, podemos verificar uma efetiva relação de interesse”, acrescentou. Perante o que dizem tratar-se de “ataques difamatórios constantes”, Amadeu Dias e a restante estrutura concelhia do PS consideram que chegou o momento de dizer “basta” e que, agora, só há um caminho a seguir: “Recorrer ao tribunal”. “O Partido Socialista vai avançar com as devidas diligências, porque não podemos aceitar que continuem a ser ditas, no órgão máximo do concelho da Trofa, calúnias e difamações, com o único objetivo de tentar desestabilizar”, sublinhou o líder da concelhia. Noutro plano, o PS da Trofa critica também a postura da presidente da Assembleia Municipal, Isabel Cruz,

na condução dos trabalhos da Assembleia Municipal e a decisão de manter as sessões à distância. “É necessário que se faça o desconfinamento da democracia na Trofa. Não é plausível que a Câmara faça iniciativas, por exemplo, a inauguração do polo do Coronado, com inúmeros convidados, e que o órgão máximo que representa os trofenses e o lugar próprio para se discutir os interesses dos trofenses continue confinado”. Amadeu Dias critica a “leviandade” com que “o presidente da Câmara e todos os elementos eleitos do PSD usufruem da palavra da forma e no momento que querem” e a forma como a Assembleia Municipal se tem tornado palco “do boato e do diz que disse”. “Não se pode permitir que digam tudo o que querem, inclusive insultar, e que o PS, sempre que tenta a sua defesa da honra, como o presidente da Junta o fez de forma impecável, haja tantos cortes pelo caminho”, sustentou.. Amadeu Dias referiu ainda que as referências, que considera “abusivas”, relativas ao grau de parentesco que tem com a ex-presidente da Câmara Municipal da Trofa, Joana Lima, é outra forma encontrada por Sérgio Humberto para fugir ao esclarecimento de assuntos importantes para o concelho.

João Mendes

CRÓNICA

Batota e despesismo: como o executivo de Sérgio Humberto viciou o resultado das 7 M aravilhas da Cultura Popular O espanto demonstrado por alguns dos meus conterrâneos, a propósito da batota despesista levada a cabo pelo executivo camarário, que, sabemos hoje, viciou o resultado da votação das 7 Maravilhas da Cultura Popular, causa-me alguma estranheza. Porque a batota e o despesismo, patrocinados pela sufocante factura fiscal que Sérgio Humberto impõe aos trofenses, sem a qual o seu número de ilusionismo financeiro cairia por terra, são uma constante do regime vigente. E são muitos, os exemplos de batota e do despesismo que marcam estes sete anos de governação da CM da Trofa. A eles voltarei em breve. A história deste estranho caso de viciação de resultados e de má despesa pública é fácil de contar. Com a credibilidade deste executivo a rastejar pelas ruas da amargura, desde a tentativa de imposição de um aterro sanitário aos trofenses, negociado na penumbra e que só não se consumou porque o povo descobriu e protestou a tempo, para não falar nos julgamentos que envolvem Sérgio Humberto e Renato Pinto Ribeiro, ambos arguidos em casos gravíssimos, o primeiro no âmbito da Operação Éter, que investiga crimes de peculato, corrupção e abuso de poder, entre outros, o segundo no âmbito da utilização indevida de fundos camarários no caso do CD Trofense, que remete para o desvio de verbas destinadas às camadas jovens do clube da nossa Terra, que continuam a estudar num contentor sem condições, urgia encontrar uma manobra de diversão que retirasse o foco das alhadas em que presidente e restante entourage se iam envolvendo. E o concurso das 7 Maravilhas da Cultura Popular permitiu a manobra perfeita, caída do céu, que garantiu, ainda que por um curto espaço de tempo, um balão de oxigénio que permitiu ao executivo respirar. Este executivo - e qualquer pessoa que acompanhe o seu percurso o sabe - é exímio a pôr em prática as melhores tácticas de propaganda, que, habitualmente, vemos ser empregues por regimes autoritários. O recurso recorrente ao discurso populista, o culto do chefe, as encenações para a fotografia, ora com o presidente da mangueira na mão a simular que está a limpar o chão da escola, ora do vereador a simular que está a limpar o rio, as fotos de campanha emocionalmente manipuladoras, com idosos e crianças, ao melhor estilo estalinista, a criação artificial de um inimigo comum (não dele mas da Trofa, porque, como qualquer líder que se julga absoluto, tende a confundir-se com o território que governa), ou, por outras palavras, quem se opõe ao presidente, a quem a narrativa se refere como “aqueles que não gos-

tam da Trofa”, e quem o apoia, que são, claro está, “aqueles que gostam da Trofa”, são alguns dos muitos exemplos que poderiam ser enunciados. A demagogia e o populismo já chegaram ao ponto de, em plena Assembleia Municipal, Sérgio Humberto referir que “daria jeito” se Marcelo Rebelo de Sousa fosse à China “visitar o coronavirus”. Trump não diria melhor. Estamos, portanto, perante um profissional do populismo, capaz de ombrear com André Ventura. Um populista que precisava, desesperadamente, de mobilizar a população e retirar da ordem do dia o aterro de Covelas e os processos judiciais que o envolvem a si e a outros sob sua alçada. E a eleição dos Santeiros, que trazia consigo a vantagem extra de poder cavalgar a onda da fé e da devoção, num concelho de raízes profundamente católicas, caiu-lhe, literalmente, do céu. Pelo que era preciso apostar todas as fichas. Era preciso inundar as redes do município e dos oficiais do regime com o tema, era preciso promovê-lo até à exaustão , era preciso tirar o incómodo autarca do Coronado do caminho e era imperativo que a vitória não escapasse. E como Sérgio Humberto e restante corte não acreditavam nessa possibilidade, decidiram usar quase 75 mil euros para viciar os resultados, arrastando os Santeiros, gente digna e de enorme talento, para o lamaçal político, manchando o seu bom nome e o bom nome da Trofa, que, uma vez mais, é alvo de chacota e notícia pelos piores motivos em grande parte da imprensa nacional. Reparem que este é o mesmo Sérgio Humberto, coadjuvado pelo mesmo grupo de pessoas, que, numa recente Assembleia Municipal, consideraram a proposta do Partido Socialista, para apoiar as famílias trofenses durante a pandemia, de despesista, populista e demagógica. Uma proposta em linha com aquelas que, aplicadas noutros concelhos, foram alvo de elogio das Nações Unidas, como é o caso do concelho vizinho de Famalicão, governando pelos exactos mesmos partidos que governam a Trofa. Ou seja, na lógica deste executivo, apoiar famílias trofenses em dificuldades com reduções temporárias de impostos é populismo e demagogia. Gastar 75 mil euros do erário público para viciar o concurso das 7 Maravilhas da Cultura Popular, num momento em que tantos trofenses passam por sérias dificuldades, sem saber como pagar as contas do mês seguinte, é um bom investimento. Nada que surpreenda, para quem já demonstrou não ter qualquer problema em usar recursos públicos para promover a sua imagem ou a sua rede de amigos e companheiros de partido. Apenas a batota e o despesismo do costume.


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Coronado vai ficar sem dependências bancárias A única dependência bancária que resistia no Coronado vai encerrar. O Santander decidiu fechar o balcão de atendimento, numa decisão que o presidente da Junta considera ter implicações na qualidade de vida da população. CÁTIA VELOSO A única dependência bancária existente na freguesia do Coronado tem os dias contados. O Banco Santander vai deixar de ter balcão de atendimento em S. Romão do Coronado, deixando a vila órfã deste tipo de serviços. A informação foi confirmada ao NT, pelo presidente da Junta de Freguesia. “Infelizmente, fomos informados pela própria instituição bancária que o balcão de S. Romão vai fechar. Foi o primeiro a entrar na Vila e é o último a sair”, começou por dizer José Ferreira, que considera esta decisão “uma perda” para a população, que perde “mais um serviço de proximidade”.

“Hoje, estas instituições apos- lidade de vida da nossa poputam muito nas novas tecnologias lação”, acrescentou José Ferreie no online e, sendo privadas, ra, lembrando que o Coronado nada podemos fazer para com- chegou a ter “seis dependências bater isso. Mas a verdade é que bancárias”. Contactada, fonte do Santander o atendimento presencial ainda faz muita falta às pessoas. Há esclareceu que o balcão de S. Rouma fatia muito grande da nossa mão do Coronado vai ser fundido população que não está prepara- com o da Trofa, “para criar uma da para as plataformas digitais e equipa de atendimento maior e ainda está dependente do contac- com melhores capacidades de prestar um serviço mais especiato pessoal”, frisou. Para o autarca, “todo o conce- lizado e de melhor qualidade aos lho sai a perder” numa decisão clientes”, que serão “devidamenque, considera, “reflete a falta de te informados das datas e de todos atratividade do concelho”. “A Tro- os aspetos mais relevantes” relafa é isto. Não é apelativa, as ins- cionados com este processo. A futituições vão-se embora e não se são dos balcões está prevista para desenvolvem políticas para que “o final de novembro”. se promova a descentralização Montepio encerra que se precisa. A Junta de Frebalcão da Trofa guesia não tem capacidade nem poder de reivindicação para conO Montepio fechou o balcão da trariar, há quem possa fazê-lo, mas, infelizmente, aposta-se nou- Trofa, no início deste mês. Este tro tipo de proximidade e vai-se encerramento está enquadraperdendo aquilo que, realmente, do num plano de reestruturação faz falta e que se traduz na qua- plurianual do banco, através do

E ncerramento do balcão está previsto para o final de novembro qual já deixaram de funcionar 37 ra das Dores e Dr. Lima Carneiro. Segundo o Observador, o Mondos 80 balcões que estão previstepio confirmou a dispensa de tos encerrar. Na Trofa, o banco estava locali- “600 a 900” colaboradores, no âmzado na Rua Abade Inácio Pimen- bito da redução das dependêntel, junto ao Parque Nossa Senho- cias bancárias.

Maia e Trofa assinam protocolo para requalificar antiga EN 318 As câmaras municipais da Trofa e da Maia chegaram a acordo para requalificar parte da antiga Estrada Nacional 318, agora designada Rua do Monte Grande. As duas autarquias formalizaram o acordo, a 13 de outubro, com a assinatura de um protocolo para a empreitada, orçada em 204 mil euros, dos quais 112 mil euros serão suportados pelos maiatos e o restante pelo concelho da Trofa. Uma vez que “o concurso já foi lançado e a obra já foi adjudicada”, os trabalhos no terre-

M aia e T rofa partilham despesa da empreitada

Comemorações da Associação Humanitária novamente adiadas As comemorações do 44.º aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa foram adiadas para 31 de outubro. A iniciativa, que normalmente acontece a 30 de setembro (dia do aniversário) ou no primeiro fim de semana de outubro, já havia sido adiada para 24 de outubro, devido à pandemia de Covid-19 e à inauguração do novo edifício da instituição e bênção de duas novas viaturas. Desta vez, foi o “isolamento profilático do executivo da Câmara Municipal da Trofa” que motivou o reagendamento das comemorações. “Reafirmamos que as cerimónias se restringirão ao absolutamente indispensável ao cumprimento do objetivo pretendido”, refere a direção em comunicado, acrescentando que “serão respeitadas todas as diretivas da Direção Geral de Saúde no decorrer do evento”.

no arrancam “dentro de poucos dias”, avançou António Silva Tiago, presidente da Câmara Municipal da Maia. “A antiga EN 318 está situada na delimitação dos dois concelhos e durante muito tempo foi terra de ninguém. A Maia e a Trofa juntaram vontades, delimitámos os limites administrativos dos dois concelhos e avançámos com esta obra que era urgente”, acrescentou o autarca, que detalhou ainda que a obra é da responsabilidade da Câmara da Maia, mas será

paga “em proporção” pelos dois municípios. Já Sérgio Humberto, presidente da autarquia da Trofa, referiu que este foi um “parto difícil”, devido à questão dos limites territoriais dos concelhos. “Vamos resolver um problema de décadas”, sublinhou. As obras, que serão executadas entre o Parque de Avioso e próximo do limite de Vila do Conde, incluem a colocação de novo piso, estruturas de águas pluviais e construção de passeios.


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Atualidade

Ordem dos Psicólogos atribui selo “Comunidade Pró-Envelhecimento” à Trofa

João Pedro Costa

CRÓNICA

A Ordem dos Psicólogos Portugueses distinguiu a Câmara Municipal da Trofa pelas “boas práticas” relacionadas com “políticas e programas que fomentam o envelhecimento saudável”, anunciou a autarquia.

Direitos Reservados

O selo “Comunidade Pró-Envelhecimento” é, para o presidente da edilidade trofense, Sérgio Humberto, o reconhecimento de um investimento “orientado para os mais velhos”. “É fundamental estimular e trabalhar a força do capital humano que cada geração traz, especialmente a geração sénior. Esta é uma parte da população que constitui a força e a grandeza de uma sociedade coesa, inclusiva, saudável e segura, e na qual a Câmara Municipal da Trofa continuará a apostar através das suas políticas e iniciativas”, frisou. De entre as medidas im-

Capítulo I - Município da Trofa em formato gestão “Casino”!

Políticas desenvolvidas em prol da população sénior distinguidas plementadas para o apoio à população sénior, a autarquia destaca “a criação do Cartão Diamante (com acesso a descontos em serviços e aquisição de bens no comércio e empresas locais), o serviço de teleassistência domiciliária, o desporto e as colónias balneares seniores, o passeio anual sénior, as atividades do Centro Comunitário Municipal

da Trofa ou ainda a segurança sénior, iniciativa que envolve um acompanhamento de proximidade, através da Policia Municipal”. A Câmara Municipal enumerou ainda ações desencadeadas durante a pandemia, como o “acompanhamento a inúmeros seniores sem retaguarda familiar, através da sua rede de voluntários do Banco Local

de Voluntariado, bem como apoios financeiros pontuais para casos de urgência, tendo ainda conseguido avançar com a realização de testes de Covid-19 aos utentes de todos os lares do Concelho, custeando 50 por cento do valor deste investimento a par do Grupo Trofa Saúde Hospital, que custeou os restantes 50 por cento”.

Autarquia apoia cuidadores informais a requerer estatuto Os trofenses que tencionem ver-lhes reconhecido o Estatuto de Cuidador Informal podem pedir apoio à Câmara Municipal da Trofa. Os interessados podem dirigir-se ao Fórum Trofa XXI para formalizar a sua condição ou contactar telefonicamente a autarquia, através do número 252 409 290. “A Câmara Municipal da Trofa disponibiliza apoio

gratuito para ajudar todos os que vivem esta realidade tão particular a serem reconhecidos com o Estatuto de Cuidador Informal, que permite o acesso a um conjunto de apoios e direitos de diversa natureza”, informou a edilidade em comunicado. Entre os requisitos para beneficiar deste estatuto estão a maioridade, re-

sidência legal no País, ter condições físicas e psicológicas adequadas aos cuidados a prestar à pessoa cuidada; ser cônjuge ou unido de facto, parente ou afim até ao 4º grau da linha reta ou da linha colateral da pessoa cuidada ou pessoa que viva em comunhão de habitação. O cuidador não pode exercer atividade profissional remunerada ou outro tipo

de atividade incompatível com a prestação de cuidados permanentes; não esteja a receber prestações de desemprego, nem receba remuneração pelos cuidados que presta à pessoa cuidada. Mais informações podem ser consultadas em www. seg-social.pt/reconhecimento-do-estatuto-do-cuidador-informal.

Concurso desafia crianças a fazerem “A viagem do alimento” “A viagem do alimento” é o nome do concurso que a Câmara Municipal da Trofa está a promover junto das turmas do Pré-Escolar e 1.º ciclo do Ensino Básico do concelho.

A iniciativa, que decorre até 18 de dezembro, passa por desafiar as crianças a construírem o próprio sistema alimentar, “desenhando o percurso de um a limento à sua escolha,

desde a sua origem (cultivo) até ao seu consumo”, explicou a autarquia em nota informativa. Este concurso surgiu no âmbito do Dia Mundial da Alimentação, assinalado a

16 de outubro, e o regulamento pode ser consultado na Plataforma Educativa Trofa +, em https://trofamais.mun-trofa.pt.

A satisfação deu lugar à indignação: a eleição dos Santeiros do Coronado como uma das Maravilhas da Cultura Popular de Portugal, que levou os trofenses a uma euforia generalizada, na qual me incluí, afinal teve um custo, um custo muito elevado a ser pago pela autarquia trofense! A primeira fatura já chegou, vinda da operadora de comunicações MEO, titulada em nome do Município da Trofa, e ascende a 74.899,20€ (Ajuste Direto para “Reforço da votação…”, de 19/08/2020). E sim, esta é a primeira fatura de uma conta elevadíssima a que acresce os custos de trabalhos de funcionários camarários, imagine-se, com a ordem de trabalhos: PARTICIPAR NUM CONCURSO TELEVISIVO! Inicialmente, vi o processo como um movimento bairrista de trofenses, a lembrar a moda antiga de que temos memória, presumindo uma participação massiva de cada agregado trofense, com contributos individuais e espontâneos. Mas, afinal, o processo veio a revelar-se uma manobra orquestrada a partir do castelo municipal por um presidente que gere os destinos da Trofa a seu belo prazer e que procura capitalizar apenas para fins eleitoralistas – o Coronado está na sua mira. Heroicamente, o Coronado, a freguesia que tem sido mais ostracizada, durante os 7 anos de mandato da coligação que governa os destinos do concelho da Trofa, privando-a de serviços e obras básicas, não obstante ser um grande polo populacional e, imagine-se, só porque o seu presidente de junta é de outra cor política! Já tínhamos tido um episódio rocambolesco, recentemente, na freguesia de Covelas, onde uma visão estreita e solitária deste presidente que acreditou piamente que um aterro para a Trofa seria um grande negócio. Felizmente, foi travado a tempo pela ação dos partidos da oposição e por uma indignação generalizada da população trofense. No entanto, e desta feita, nada a fazer… os consumos já estão feitos, o importante era, a todo o custo, chegar às audiências da televisão para “5 minutos de fama do edil trofense na RTP”. Nem se discute a importância dos Santeiros do Coronado. O trabalho dos Mestres está bem esculpido, sendo de reconhecida excelência, a começar por todos aqueles que em Portugal e em todo o mundo, ao longo de décadas, lhes foram fazendo encomendas, levando a que esta arte se elevasse na nossa memória coletiva. Por mérito dos Mestres, assente num talento nato e ímpar que foram aprimorando ao longo dos tempos, trabalhando no silêncio dos seus ateliês, criando verdadeiras obras primas e um legado cultural que nunca precisou de grande alarido: sempre foi assim a vida de um Mestre… O que terá passado pela cabeça do presidente de Câmara, Sérgio Humberto, enquanto gestor de dinheiros públicos, arrecadados de impostos que estão a ser cobrados aos munícipes trofenses pelas taxas máximas, para encarnar num espírito de jogador de casino, sentado numa roleta, investindo todas as fichas num concurso, deturpando princípios básicos de ética optando mesmo por fazer batota! E agora pergunto: depois deste precedente da mobilização de recursos municipais (trabalho de funcionários e avultadas verbas), para participar num concurso televisivo de chamadas de valor acrescentado, terá legitimidade, esta semana, o presidente Sérgio Humberto para participar no concurso da Santa Casa, Euromilhões, invocando que é um investimento?


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Atualidade

Presidente AMP acha “possível” parte da linha da Trofa em metro e restante em metrobus A linha de metro entre o ISMAI e a Trofa ficou no último patamar do estudo de “procura potencial”, no entanto, o presidente da Área Metropolitana considera que é possível construir parte da linha em metro e o restante em metrobus. “Acho que vai ser possível, apesar dos resultados menos positivos [em termos de procura potencial], que parte da linha da Trofa seja em metro e possamos ter o resto eventualmente em metrobus”. A declaração é de Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da Área Metropolitana do Porto, que esta terça-feira, 20 de outubro, abriu a porta a uma “solução híbrida” para a ligação entre o ISMAI e a Trofa, constante da primeira fase da rede do Metro do Porto e ainda não concretizada. Em declarações à Lusa, o presidente da AMP referiu que esta solução está dependente de haver “mais ou menos dinheiro” disponível, uma vez que a ligação entre o ISMAI-Trofa, a par com o eixo Maia II, está, em termos de pro-

cura potencial, no último patamar, que aproveitou para dizer que, ao segundo o estudo encomendado contrário do que foi dito pelo preao Instituto da Construção da Fa- sidente da Câmara da Trofa, Sérculdade de Engenharia da Uni- gio Humberto, na assinatura do versidade do Porto. “Do ponto de protocolo, este concelho não fivista do contributo para o sistema, cou de fora. “O que eu digo, muia Trofa não contribui com renta- to claramente, é que este estudo bilidade, mas também o prejuízo ajudou Matosinhos, ajudou a Maia, não é nada do outro mundo”, as- ajudou a Trofa. Não me ajudou a sinalou Eduardo Vítor Rodrigues. mim (como presidente da CâmaEste documento foi apresen- ra de Vila Nova de Gaia), porque tado, esta terça-feira, aos autar- ninguém tinha a mínima dúvida cas que assinaram, a 21 de feve- sobre a segunda linha de Gaia, reiro, o protocolo para a consoli- era óbvio”, atestou. E duardo Vítor Rodrigues, presidente da Á rea M etropolitana do Porto No estudo do Instituto da Consdação da rede de metro na Área O que é o metrobus? Num segundo patamar de proMetropolitana e metrobus. Nele, trução da Faculdade de Engeé referido que a extensão da li- nharia da Universidade do Porto cura potencial surge o eixo do O metrobus é um sistema de nha Verde, entre o ISMAI e a Tro- foram analisados onze eixos de Campo Alegre, ligação Galizafa apresenta valores de procura metro e quatro de metrobus, ten- -Império, com seis novas estações, transporte público baseado no “bastante modestos comparativa- do-se destacado o desempenho que se destaca dos restantes ei- uso de autocarros, que combimente com todos os outros eixos da linha Santo Ovídio-Devesas- xos pelo valor elevado do indica- na a capacidade e a velocidade do metro com a flexibilidade, o -Campo Alegre (segunda linha dor VMDA por quilómetro. em análise”. Seguem-se os eixos Campanhã- baixo custo e a simplicidade de “O que este estudo mostra é que de Gaia), não só pelos ganhos gloapesar de não ser possível, por bais de variações médias diárias -Souto (versão com 9 estações), um sistema de linhas de autocarrentabilidade, assegurar a linha anuais (VMDA), mas também pela Circular (versão Casa da Música- ros. Este meio opera numa faixa da Trofa, é hoje possível, por com- vantagem de “oferecer uma efeti- -Roberto Frias), a linha de São Ma- de rodagem exclusiva, para evipromisso político da área metro- va alternativa à atual linha amare- mede, em Matosinhos, via Fonte tar o congestionamento do trânpolitana e negociação com o Go- la que, como é sabido, apresenta do Cuco ou via Senhora da hora, e sito, e inclui estações, veículos verno, assegurar total ou par- já os mais elevados níveis de so- a linha Aeroporto-Maia que apre- e sistemas inteligentes de tráfecialmente a linha da Trofa”, de- brecarga de toda a rede, sobretu- sentam indicadores de procura go num sistema integrado e flexível. C/ Lusa “muito interessantes”. clarou Eduardo Vítor Rodrigues, do às horas de ponta”.

Adiado julgamento, por isolamento, do vereador Renato Pinto Ribeiro Estava marcado para esta segunda-feira, mas acabou adiado “sine die” devido ao isolamento profilático do vereador Renato Pinto Ribeiro. O arranque do julgamento do caso que envolve uma alegada “falta de fiscalização” das “verbas públicas atribuídas pela autarquia para obras de manutenção e requalificação do Complexo Desportivo do Trofense, em Paradela”, e que terão sido desviadas para pagamentos de salários e outras despesas do futebol profissional do Clube Desportivo Trofense ainda não tem nova data definida para arrancar. Renato Pinto Ribeiro e os restantes membros do executivo da Câmara Municipal da Trofa entraram em isolamento no domingo, um dia antes do início do julgamento, depois de uma das secretárias da vereação ter testado positivo à Covid-19. A falta do vereador, um dos arguidos do processo, foi considera-

da válida pelo presidente do coletivo de juízes, que, naquela que seria a primeira sessão realizada no auditório municipal de Vila Nova de Gaia – devido à pandemia de Covid-19, assinalou a intenção de Renato Pinto Ribeiro de “estar presente desde a audiência de início”. Também o procurador do Ministério Público afirmou não se opor ao adiamento da sessão, considerando que “face à posição manifestada” não existiam razões para não o fazer. Durante a audiência, os advogados manifestaram ainda o seu descontentamento pela “falta de condições de trabalho”, pelo que o coletivo de juízes decidiu que os mesmos devem sugerir “outros locais”, até ao final da semana, para que o novo local da audiência seja proposto ao Juiz Presidente do Tribunal Judicial da Comarca do Porto. Processo com sete arguidos Neste processo, estão sete pessoas acusadas pelo Ministério Pú-

Caso remonta ao verão de 2014 blico de abuso de poder, falsificação de documentos, fraude na obtenção e desvio de subsídio, entre elas o vereador Renato Pinto Ribeiro, o chefe de divisão do Desporto, Cultura e Turismo da Câmara Municipal, Artur Costa, o diretor de departamento, Vicente Seixas, o presidente do Clube Desportivo Trofense, à altura dos factos, e Paulo Melro. Neste caso, que remonta a 2014, estão ainda envolvidas duas empresas.

Segundo a acusação, as verbas alegadamente desviadas estariam destinadas à requalificação dos relvados e apoio na construção de uma sala de estudos no Complexo de Paradela. A Câmara Municipal da Trofa terá pagado um subsídio de 135 mil euros, constante de um contrato-programa de desenvolvimento desportivo para apoiar as camadas jovens do Trofense, dos quais 60 mil euros se destinavam

a trabalhos “de conservação e manutenção no complexo desportivo de Paradela”. No entanto, de acordo com a acusação do Ministério Público, “não foram efetuadas” as obras. O esquema, prossegue o MP, passaria pela apresentação por parte do CD Trofense de faturas do montante das obras alegadamente realizadas, juntando depois um requerimento com a discriminação das obras. Os técnicos da Câmara validaram as despesas, segundo o MP, sem as fiscalizar, através de uma informação, despachada favoravelmente por Artur Costa, chefe de divisão do Desporto, Cultura e Turismo da Câmara Municipal da Trofa e pelo diretor de departamento Vicente Seixas. Com a concordância do vereador Renato Pinto Ribeiro, que despachou a 22 de janeiro de 2015, foi pago cerca de um mês depois, por transferência bancária o montante de 22.500 euros, referente à última tranche ainda em falta.


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Atualidade

Motoristas da Trofa mantidos a trabalhar apesar de contacto com infetados por Covid-19 Câmara da Trofa mantém ao serviço motoristas que transportam as crianças para as escolas do concelho, apesar de terem estado em contacto com outros motoristas infetados. No entanto, o pessoal dos gabinetes de apoio ao presidente e aos vereadores, assim como todo o executivo foram para casa assim que souberam ter estado em contacto com uma das pessoas infetadas. Há mais um motorista da Câmara que testou positivo à Covid-19. Depois de, há uma semana, um motorista do município da Trofa que faz o transporte escolar de crianças ter testado positivo à covid-19, esta terça-feira, outro profissional que se manteve a trabalhar após ser conhecida a infeção do colega também acusou positivo. O motorista terá também ele efetuado serviços na zona do Coronado e Covelas na passada semana no transporte de crianças das escolas. Segundo avança o Jornal de Notícias “que apurou junto de um funcionário da autarquia, “a Câmara mandou continuar a trabalhar” os motoristas depois de ser conhecida a primeira infeção, a meio da semana passada. E, de acordo com a mesma fonte, “foram dadas indicações” aos profissionais para que não fossem mencionados aos serviços de saúde os contactos com os colegas. No entanto, os 10 motoristas que trabalham para o município cruzam-se diariamente nas instalações municipais situadas em Lantemil, em Santiago de Bougado. O motorista que agora testou positivo já apresentava sintomas na sexta-feira, apresentando tosse. Foi mantido “a trabalhar com sintomas”, afirmou ao JN um funcionário. Com o agravar da sintomatologia no fim de semana, o tra-

balhador contactou os serviços de Trofa informou esta segunda feira saúde e efetuou o teste à Covid-19 o Delegado de Saúde de Santo Tirso/Trofa “reavaliou o isolamento na segunda-feira. De acordo com a mesma fonte da profilático definido , para o Execuautarquia, estão atualmente cinco tivo Municipal, e decidiu estarem motoristas ao serviço e “sem fazer reunidas as condições para que o teste”, sendo que um deles faz par- Vice-Presidente da Autarquia, Ante do mesmo turno dos dois cole- tónio Azevedo possa regressar ao gas que testaram positivo ao novo trabalho presencial, já esta terçacoronavírus. Contudo, outros dois -feira, bem como de uma das seprofissionais já estavam em isola- cretárias”. Já o Presidente da Câmara Munimento desde a passada sexta-feira, dado que, após terem conhe- cipal e os restantes três vereadocimento do primeiro colega infe- res, vão manter-se em isolamentado, “ligaram para a Linha Saú- to profilático preventivo apesar Câmara Municipal com foco de Covid -19 de 24 e mandaram-nos ficar em de no seu perfil de facebook Sercasa”. Estes dois motoristas rea- gio Humberto ter confirmado ter rante no entanto que vai tentar, mando-se mais tarde estar infelizaram entretanto o teste à covid, já efetuado o teste cujo resultado “através de recurso a funcionários tada, num contágio que teve oride outras escolas do agrupamen- gem na sua turma, na escola”, disque deu negativo. Um outro já não foi negativo. to, manter a Escola de Feira Nova se Zélia Reis. se encontrava a trabalhar por perNa segunda-feira, “já depois de em funcionamento com todas as Covid-19: Crescimento tencer a grupo de risco. ter desenvolvido sintomas, a cuiturmas presenciais”. elevado de casos na Trofa Em declarações ao NT o coorPor seu lado Paulino Macedo, dadora fez um teste que deu posiA Trofa registou, na última sedenador do Porto do STAL – Sindicato Nacional dos Trabalhadores mana, um crescimento elevado do Diretor do Agrupamento de Esco- tivo”, acrescentou a diretora técnida Administração Local e Regio- número de casos de Covid-19. Se- las da Trofa adiantou que tem ape- ca, informando que a Santa Casa nal, Empresas Públicas, Conces- gundo o relatório da Direção-Ge- nas referenciado “um caso positi- “mandou então rastrear todas as sionárias e Afins, Eduardo Ferrei- ral da Saúde divulgado na segun- vo numa aluna que, em ambiente colegas que com ela trabalharam, familiar e no fim de semana tes- num total de oito, surgindo mais ra confirmou a existência de pelo da-feira, que atualiza os dados dos menos “ dois motoristas infetados concelhos, a Trofa registou 37 no- tou positivo e já não regressou à um caso positivo” e “foram ainda e “alguns em isolamento em casa”, vos infetados, mais do que no glo- escola”, tendo assim em princípio rastreados os utentes, num total de confirmando a versão. O Coorde- bal das quatro semanas anterio- cortado aqui esta cadeia de conta- 47, e surgiram mais quatro casos”. Zélia Reis adiantou que no “sánador do STAL adiantou ainda que res (cuja soma totalizava 26 casos). gio”, garantiu. bado foi rastreado todo o restante Sobem assim para 268 os casos “a Câmara não informou o sindicato pessoal da estrutura residencial, Santa Casa da Misericórdia da ação desenvolvida e o que va- identificados no concelho desde o consumando-se 70 rastreios, senregistou 6 infetados mos sabendo é pelos delegados início da pandemia. do que todos os resultados receesta semana O cenário por todo o concelho sindicais”, lamentou o represenSão quatro os utentes e duas as bidos desta última série de testes nomeadamente nas escolas cotante sindical. O NT questionou a Câmara da meça já a mudar havendo registo cuidadoras do Lar da Santa Casa deram negativo”. “Os casos positivos, entre os Trofa sobre este assunto, mas não de uma funcionária da Escola de da Misericórdia da Trofa que tiveFeira Nova, em S. Mamede do Co- ram teste positivo para o novo co- utentes, estão em isolamento, seobteve resposta. A Câmara da Trofa teve no en- ronado infetada, tendo sido colo- ronavírus e encontram-se todos guindo os normativos da autoritanto outra atuação num outro caso cadas “em isolamento profilático em isolamento profilático, disse dade de saúde local, enquanto as envolvendo outros colaboradores outras cinco funcionárias”, o que à agência Lusa a diretora técnica duas cuidadoras estão em casa”, obrigou Renato Carneiro, Diretor da Santa Casa da Misericórdia da disse ainda a responsável, precida autarquia. sando que, “com a exceção da priUm elemento do Gabinete de do Agrupamento de Coronado e Trofa, Zélia Reis. Os contágios, segundo a res- meira cuidadora infetada, todos os apoio pessoal do presidente e Castro a mandar para casa “as turvereadores testou positivo à CO- mas do primeiro, segundo e ter- ponsável, tiveram origem “na fi- outros casos estão assintomáticos”. Zélia Reis garante serem estes VID-19 e todo o executivo ficou ceiro anos de escolaridade man- lha de uma cuidadora da estrutuos “primeiros casos de Cwovid-19 ra residencial”. em casa em isolamento profilático. tendo-se esta quarta-feira apenas “No dia 5 de outubro, uma cui- na instituição desde o início da A informação foi avançada no no estabelecimento de ensino os Jornal da Noite da SIC e em co- alunos do quarto ano e do jardim dadora ausentou-se porque a filha pandemia” em março. municado a Câmara Municipal da de infância”. Renato carneiro ga- terá apresentado sintomas, confir-

Cemitérios do concelho fechados a 1 de novembro Todos os cemitérios do concelho da Trofa vão encerrar durante as celebrações do Dia de Todos os Santos e Fiéis Defuntos. A decisão foi tomada pelas juntas de freguesia, responsáveis pela gestão destes espaços, e tornada pública depois de a Vigararia da Trofa/Vila do Conde ter anunciado, em comunicado, que este ano as celebrações do

Dia de Todos os Santos e Fiéis Defuntos não se realizariam nos cemitérios. A Vigararia justificou esta alteração “tendo em consideração as circunstâncias da pandemia” e tendo em conta “as recomendações emanadas pela Conferência Episcopal Portuguesa, em 08 de maio de 2020, que aconselham a suspensão de procissões,

romarias e concentrações religiosas “passíveis de forte propagação da epidemia”. As eucaristias serão celebradas “dentro das Igrejas, no respeito de todas as normas da DGS para o efeito”. “Aconselha-se os fiéis o respeito das indicações emanadas pelas autoridades competentes quanto à aglomeração de pes-

soas e capacidade dos espaços. Todos sabemos que este tem sido um ano particularmente difícil no que se refere ao luto por aqueles que já partiram de entre nós, de modo especial aqueles que faleceram durante e devido à pandemia. Invocamos a misericórdia de Deus sobre todos eles e pedimos a virtude da esperança para superar as feri-

das humanas e sociais provocadas por este tempo”, pode ler-se no comunicado da Vigararia, assinado pelo vigário, o padre Luciano Lagoa. Tendo em conta esta decisão, o pároco de Alvarelhos, Guidões e Covelas, José Ramos, anunciou que se vai deslocar aos cemitérios para rezar por todos os santos e defuntos. C.V.


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Religião

Comemoração de Todos os Santos A comemoração do chamado “Dia de Todos os Santos” é uma festa celebrada em honra de todos os santos e mártires, conhecidos e/ou desconhecidos.

em todo o ocidente, enquanto que as igrejas do oriente (incluindo os ortodoxos) comemoram a festa no primeiro domingo após o Pentecostes.

Esta festa é celebrada por todos os crentes de muitas das igrejas da religião cristã, por terem assimilado do paganismo. É o dia de homenagem tanto àqueles que estão inscritos no calendário cristão, como àqueles que não têm uma data própria de festejo. Santos são todos aqueles que tiveram uma vida de acordo com os ensinamentos do Evangelho e a Igreja acredita que estejam junto de Deus. A celebração é reconhecida por várias denominações cristãs, tais como católicos romanos,ortodoxos, anglicanos e luteranos. O dia de Todos os Santos é celebrado no dia 1 de Novembro

História (e origem) da festa de Todos os Santos Pode-se dizer que a origem da celebração (da Festa) de Todos os Santos terá começado nos inícios do 2º século, quando os primeiros professos cristãos começaram a honrar os que haviam sido martirizados por causa da sua fé, e, certos de que eles já estavam junto de Deus “ no Céu”, oravam (a eles) para que intercedessem a seu favor. Mas seria só no século VII que a Igreja haveria de comemorar, de uma forma pública e universal.. A propósito, na “Legenda Áurea” do beato Jacopo (Tiago) de Varazze, este descreve a tentativa de a Igreja

Dia dos F iéis Defuntos é celebrado a 2 de novembro cristianizar o “Panteão” que era um templo que fora reconstruído na época do Imperador Adriano, em Roma(126 d.C.) e que fora erguido, logo de início, para abrigar todos os deuses romanos. Daí o termo “Panteão,” que quer dizer literalmente: “todos (pan) os deuses ( theos)”. O monumento havia sido encomendado pelo Imperador Augusto, por volta de 27 a.C. e só passou para a Igreja Católica no ano de 609, quando Roma já se tinha cristianizado e o Imperador bizantino Focas doou o templo ao Papa Bonifácio. O povo, embora conservando o mesmo título de “Panteão,” ficou a chamar Templo de “Todos-os Santos”. Acrescente-se, como nota explicativa, que a Igreja nunca deixaria que o templo, construído para dedicação a “todos os deuses,” simplesmente continuasse a servir ao paganismo politeista. Fazê-lo constituiria uma verdadeira traição à fé católica, que professa a sua fé em um só Deus, o único a quem é devido o culto de adoração. Por isso não demorou muito tempo para que a estrutura do Panteão fosse transformada. O templo (ex-Panteão pagão) foi dedicado a Santa Maria

dos Mártires no dia 13 de Maio (do ano 609) e transferiram-se para esse lugar numerosíssimas relíquias dos primeiros cristãos mártires da Igreja. A data da comemoração de Todos os Santos viria a ser mudada -e fixada -para o mês de Novembro quando o Papa Gregório III (731-741) dedicou uma capela

em Roma a Todos os Santos e ordenou que eles fossem homenageados no primeiro dia do mês de Novembro. Desconhece-se a razão de tal alteração de datas; alguns cronistas relacionam esta mudança, no calendário, porque já se comemorava um feriado parecido, na mesma data, “em Inglaterra”.

Comemoração dos Fiéis Defuntos O dia dedicado a todos os fiéis defuntos ( que já partiram) é também apelidado de Dia de Finados ou Dia dos Mortos e é celebrado pela igreja Católica no dia 2 de Novembro. Desde o século II, alguns cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para orar pelos que morreram. No século V, a Igreja dedicava um dia por ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém lembrava. O berço onde “nasceu” esta celebração, foi a Abadia de Cluny ( do Monge Odilo) que, no ano de 998, com o exemplo de sua caridade fraterna e compadecido pelos mortos, pediu aos seus irmãos monges, da sua abadia , e dos seus outros mosteiros dela dependentes, que orassem por todos os mortos.. Desde os século XI, os Papas Silveste II (1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015) obrigaram a comunidade cristã mundial a dedicar um dia aos mortos. A partir do século XIII esse dia anual passou a ser comemorado em 2 de Novembro, porque a 1 de Novembro é a Festa de Todos os Santos. A doutrina católica evoca algumas passagens bíblicas para fundamentar a sua posição e apoia-se em uma prática de quase dois mil anos.


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Atualidade

Rotary promove palestra sobre cancro da mama “A prevenção do cancro da mama” é o tema que vai orientar a próxima palestra dinamizada pelo Rotary Club da Trofa. A iniciativa, em versão online, acontece na segunda-feira, 26 de outubro, a partir das 21 horas, e terá transmissão em direto nas páginas de Facebook do clube rotário e da TrofaTv. Cristiana Ferreira, coordenadora do departamento de Educação para a Saúde da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) – Núcleo Regional do Norte, João Paulo Souto, diretor clínico do departamento de Rastreio do Cancro da Mama da mesma entidade, e Carolina Negreiros, sobrevivente de cancro da mama e coordenadora nacional e voluntária do Movimento Vencer e Viver da LPCC – Núcleo Regional do Norte, são os oradores da palestra, que se insere no 2.º Ciclo de Con-

ferências Educação e Saúde do Rotary Club da Trofa e nas atividades que visam assinalar o “Outubro Rosa”, da LPCC. Também envolvido no peditório nacional desta entidade, que habitualmente acontece por altura do Dia de Todos os Santos, o Rotary Club da Trofa informou que, em virtude do plano de contingência em vigor e das indicações da Direção-Geral da Saúde, a atividade será promovida, entre 30 de outubro e 2 de novembro, num “formato diferente”. “Não haverá o peditório presencial, mas as latas para o peditório, da Liga Portuguesa Contra o Cancro, serão colocadas em diferentes espaços comerciais, tais como farmácias, restaurantes, cafés e no exterior de algumas igrejas. Esta foi a solução encontrada para a realização deste peditório no concelho da Trofa, sem colocar em ris-

José Pedro Maia Reis Memórias e Histórias da Trofa

Pragas e epidemias a proteção divina

Palestra está inserida nas ações do “Outubro Rosa” co a saúde dos voluntários que todos os anos se disponibilizam para a sua realização”, explicou o clube rotário, apelando “à generosidade de todos os trofenses”. Sensibilização para a erradicação da pólio No dia 25 de outubro, pelas 10h00, o Rotary Club da Trofa promove uma campanha de sensibilização para a erradicação da poliomielite

no Mundo. A ação terá lugar no Parque das Azenhas. “A pólio é uma doença vírica, muito limitativa e que atinge essencialmente as crianças. Atualmente, a poliomielite está erradicada em quase todo o mundo, mas ainda é endémica em países como o Afeganistão e Paquistão. Temos de continuar a vacinar todas as crianças do mundo, para que esta doença seja definitivamente erradicada”, explicou o Rotary.

ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DA TROFA EDITAL António Manuel Silva e Sousa, Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, com sede na Rua D. Pedro V, cidade da Trofa, em cumprimento e ao abrigo do disposto no Capítulo IV das Eleições, nomeadamente no artigo 74º e seguintes dos Estatutos, anuncia a abertura do processo eleitoral e manda preparar os cadernos eleitorais, para que se proceda à Eleição dos Órgãos Sociais da Associação, que se realizará no mês de Dezembro de 2020, em data a anunciar por Edital. Para o efeito informa que: 1. ””As candidaturas às eleições são feitas segundo o sistema de lista completa para a Mesa da Assembleia Geral, Direção, Conselho Fiscal e Conselho Superior, compostas por associados efetivos, no pleno gozo dos seus direitos sociais, nas quais se especificarão a identificação completa dos candidatos, respetivo número de associado bem como a indicação do Órgão e cargo para que são propostos, incluindo os suplentes.” 2. “”As listas concorrentes aos Órgãos Sociais, a submeter a sufrágio, deverão ser apresentadas ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral, e entregues na Secretaria da sede da Associação, até ao dia 15 do mês anterior ao da realização da Assembleia Geral Eleitoral”. Ou seja até às 17:00 horas do dia 15 (quinze) do mês de Novembro de 2020. 3. ””A Direção pode propor uma lista às eleições“. 4. ””As listas de candidatura aos Órgãos Sociais deverão incluir um número de candidatos efetivos igual ao número de membros do respetivo Órgão acrescido dos suplentes, não podendo qualquer associado subscrever nem integrar mais que uma lista, nem integrar mais que um Órgão da Associação.” 5. “”As listas são nominais, devendo completar candidatos para todos os Órgãos, sendo estes votados conjuntamente.” 6. “”As listas a submeter à eleição, deverão ser acompanhadas da declaração dos candidatos, onde expressamente manifestam a sua aceitação, e subscritas por um número mínimo de vinte e cinco associados efetivos no pleno gozo dos seus direitos, com exceção da que for proposta pela Direção.” Trofa, 14 de Outubro de 2020 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral António Manuel Silva e Sousa, Engº

Vivemos um período da nossa história, onde a indefinição e sobretudo o sobressalto penetram no nosso pensamento e não nos permitem ainda imaginar o tão desejado regresso à normalidade. Os dias passaram a semanas e as semanas passaram a meses, sem que a situação atual e também a futura parece que tenha sido completamente percebida pelas comunidades, com demasiadas perguntas e receios e poucas respostas. Até possível assumir que exige mais ruído que respostas concretas. Um pequeno exercício de introspeção permite perceber se em 2020, ainda existem dúvidas, receios e os famosos “vendedores da banha da cobra”, não esquecendo que ao longo da humanidade, o ser humano teve de se deparar com estes mesmos problemas. A comunicação nesta fase da história vive um momento de grande prosperidade e agora imaginem que sem essa comunicação como se poderia viver e combater uma epidemia, mas, foi isso que aconteceu sobretudo na entrada da idade moderna. O ser humano, naturalmente quando se vê sem respostas nos seus conhecimentos e nos vários níveis do seu mundo, opta sempre pelo caminho mais fácil que é o apelo ao divino, com claras ideias de apoio extramundano. Atingindo esse patamar de procura de proteção divina, surgem as construções religiosas com S. Roque a ganhar claramente vantagem que se irá traduzir numa maior aceitação da comunidade para se justificar um investimento avultado em tempos de dificuldades e amargura. Os surtos epidémicos conforme descrito anteriormente ocorreram em vários momentos da história e obviamente as construções são distribuídas no tempo e eis que em S. Mamede do Coronado os sinais de devoção pelo divino faziam-se manifestar no século XVI, concretamente em anos próximos a 1560, sendo construída a desaparecida Capela de S. Roque pelos motivos nomeados anteriormente. Relativamente ao Coronado iria-se mesmo instituir uma confraria de adoração aquele Santo, demonstrando os sentimentos que iriam nascer naquela comunidade. Sendo necessário perceber se haveria mais construções daquele género no território do concelho da Trofa. Relativamente a outras construções, existe também a capela em honra a S. Roque em Alvarelhos, que terá tido a sua construção no século XVII, ligeiramente mais tarde da construção realizada no Coronado, em que nos seus primeiros anos iria-se manter na esfera do público, sendo possível demonstrar que essa mesma devoção era claramente espontânea e genuína, concretizada pelas suas gentes. A capela em Alvarelhos ainda subsiste aos tempos e é um sinal inequívoco da devoção de uma comunidade, devoção essa que era dos poucos pontos de união, sobretudo, aquela união que sai restabelecida após os momentos de grandes dificuldades. Possivelmente, nos próximos meses ou até mesmo semanas será possível voltar a ver sinais da população, semelhantes ao aqui relatados, atendendo ao continuo caminhar desta pandemia que parece não ter fim à vista… ainda dizem que a história não se repete…


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Atualidade

Metalogalva compra empresa francesa Ao adquirir 49 por cento da companhia francesa PetitJean SAS, a Metalogalva amplia a sua representatividade no mercado gaulês.

Uber Eats disponível na Trofa O Uber Eats, serviço de entrega de refeições e produtos ao domicílio, já está disponível na Trofa. A aplicação da Uber entrou em funcionamento no concelho esta terça-feira, tendo uma parceria exclusiva com o Mc Donald's e oferecendo opções de outros restaurantes da cidade. Para celebrar o lançamento, a Uber Eats oferece dez euros de desconto nos dois primeiros pedidos, a partir de 15 euros. Para ter acesso à promoção, o utilizador

deve fazer o download da aplicação no smartphone e, no pedido, associar o cupão “OLATROFA”. A oferta, que se aplica a novos utilizadores da aplicação, é válida apenas em dois pedidos, até 22 de novembro de 2020, na Trofa. O Uber Eats já está disponível para mais de 60 por cento da população portuguesa e a oferta já inclui mais de cinco mil parceiros restaurantes e lojas de conveniências em Portugal.

A empresa Metalogalva, do grupo Vigent, adquiriu a PetitJeans SAS, uma companhia sediada em França, que atua nas áreas da iluminação pública, estruturas tubulares para transporte, distribuição de energia e telecomunicações. Com um volume de faturação que ultrapassou os 49 milhões de euros em 2019, a empresa atua, essencialmente, no mercado francês e em países francófonos. “É uma aposta estratégica muito importante, que nos permitirá melhorar toda a supply chain (cadeia de logística) e desenvolver importantes sinergias ao nível da investigação & desenvolvimento”, sublinhou Sérgio Silva, administrador da Vigent, revelando estar “muito satisfeito com esta aquisição, que permitirá incrementar a quota de mercado da Metalogal-

Camisolas poveiras em exposição na Loja de Turismo Dezassete peças compõem a exposição de Camisolas Poveiras, que está patente até 20 de novembro, na Loja Interativa de Turismo da Trofa, localizada no Fórum Trofa XXI, no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro. Feita em lã branca de fio grosso, a camisola poveira é o traje tradicional da Póvoa de Varzim, contendo motivos marinhos, o brasão da Póvoa de Varzim e de Portugal, e siglas poveiras. As cores utilizadas são três o branco, o vermelho e o preto, sendo decoradas a ponto de cruz. Antigamente, eram bordadas pelas noivas, irmãs ou mães dos pescadores, como sinal de afeto e o remate com o nome ou a sigla poveira eram, mais que um registo de propriedade, uma dedicatória. A fotografia do Tio Peroqueiro, o pescador José da Silva Braga, é a mais representativa da camisola poveira e da versão generalizada, servindo de inspiração para a reprodução destas peças, que serviam de traje de romaria e festas. De acordo com os etnógrafos António dos Santos Graça e Maria da Glória Martins da Costa, a autenticidade da camisola poveira não deve ser posta em causa, sendo um

E xposição está patente até 20 de novembro traje de festa, autêntico e genuíno dos pescadores da Póvoa de Varzim.

Sérgio Silva está satisfeito com operação va em França para um valor con- atuação internacional pela elesolidado de 43 milhões de euros”. vada competitividade, garantinA empresa trofense adquiriu 49 do elevados padrões de qualidapor cento da empresa e ainda fi- de, sem descurar a satisfação dos cou com opção de compra dos res- seus clientes. A estratégia passará por manter as marcas, devitantes 51 por cento. Com uma área industrial de 30 do ao reconhecimento de ambas hectares e 60 anos de experiên- na Europa, procurando a coopecia no setor, a Petitjean SAS está ração entre os diferentes deparsediada em Troyes, emprega cer- tamentos, numa lógica de comca de 350 pessoas e é “reconhe- plementaridade”, detalha o grucida mundialmente” por conse- po Vigent. A Metalogalva espera faturar, guir “garantir a coordenação, receção e qualidade dos seus pro- em 2020, 150 milhões de euros dutos nos diversos mercados em consolidados, valor que marca o “reforço” da “sua grande implanque opera”. “Já a Metalogalva pauta a sua tação internacional”.


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22 de outubro de 2020

Atualidade

Júlio Torcato fez da passerelle do Portugal Fashion um comício O designer trofense Júlio Torcato revolucionou no último dia do 25.º Portugal Fashion, ao apresentar um manifesto político, que contou com a participação de mais três trofenses. Uma sátira política que serve de grito de alerta para o comodismo cívico e a ameaça, cada vez mais próxima, de um cenário onde a demagogia e o populismo se sobrepõem aos direitos fundamentais conquistados pelos nossos antepassados. Foi este o manifesto que Júlio Torcato levou ao Portugal Fashion, transformando a passerelle numa intervenção política. Diante uma plateia de manequins, que retratavam a passividade social perante o que é dito e feito por quem gere os destinos de uma qualquer comunidade ou nação, o trofense Francisco Sousa Barros deu voz a um discurso

escrito pelo também trofense, e cronista do jornal O Notícias da Trofa, João Mendes. E a coleção, que mais poderia parecer um “acessório” ao que estava a acontecer, não podia ter mais importância: nela o reflexo de valores emergentes, como a inclusão, reforçando um conceito mais global acerca da própria sociedade. A participação do designer de moda trofense não foi mais do que uma “chamada de atenção” para o estado das coisas, um apelo ao voto, à intervenção cívica, à ação efetiva da sociedade para que tenha um papel ativo no trabalho de construção do próprio futuro. “A ideia era precisamente essa: uma intervenção. Um simples desfile não seria suficiente para passar a mensagem pretendida. Para tal, transformamos o catwalk numa arena política surrealista,

Desfile foi muito mais do que divulgação de uma coleção de vestuário mas não tão longe da realidade surreal que hoje vivemos, onde manequins de plástico assistem a um comício bizarro na companhia de manequins de carne e osso”,

explicou João Mendes. A sonoplastia, de onde se destaca a música inicial a fazer lembrar as músicas de intervenção que abriram caminho ao 25 de

Abril, pertence a outro trofense, André NO, já mais habituado às colaborações com Torcato no Portugal Fashion.

Inês Torcato apresenta nova plataforma online para democratizar forma de vestir “Torcato” é mais do que um apelido herdado do pai. Inês fez da referência que este nome tem na moda nacional o epíteto do novo projeto. A marca, apresentada durante o Portugal Fashion, não é mais do que uma proposta de revolucionar como se compra vestuário online. A ideia surgiu durante o confinamento, quando a jovem designer trofense se apercebeu a complexidade de perceber se as peças que via nas lojas online assentariam bem na sua silhueta. “Senti uma dificuldade em encontrar peças em que percebesse como me iriam ficar, tanto em termos de imagem, como em termos de tamanhos, da descrição e dos guias “Torcato” vai ser lançada em dezembro que existem no site”, revelou em declarações à imprensa. Este é mais um projeto na vida todo o tipo de cliente, mesmo A “Torcato” pretende, então, aquele que não se identificar com profissional de Inês Torcato, que mostrar ao cliente a forma como nenhum modelo fotografado. não abdicará da marca homónicada peça produzida pela desigVinte e dois de dezembro, data ma, antes a direcionará para “proner assenta em modelos diver- de aniversário da designer de jetos especiais”. sos, com corpos diferentes, in- moda, foi a data escolhida para o Esta plataforma online acaba clusive em homens e mulheres, lançamento da plataforma online, por alargar o espectro de atuajá que, acompanhando a tendên- onde se poderá encontrar os bá- ção artística, dando-lhe um cunho cia do seu processo criativo, a li- sicos de qualquer guarda-roupa, mais “comercial”. nha de vestuário que apresentará mas cujo corte e molde serão fei“Isto já estava na gaveta há alpara venda será, essencialmente, tos para assentar bem “a vários ti- gum tempo. Não sabia bem como sem género. pos corpos”. Por outras palavras, fazer, porque a minha marca Inês Cada peça terá, explicou Inês “será um básico bom, bem feito, Torcato foi sempre muito baseaTorcato, “um guia de tamanhos com bons materiais, tudo nacio- da numa parte de moda de autor personalizado”, para chegar a nal”, explicou. e sempre foi para mim um exer-

Não se esqueça de mudar a hora cício de libertação. [Nela], podia fazer aquilo que me apetecesse. E queria trazer uma vertente comercial, mas não sabia bem de que forma”, explicou. A apresentação da “Torcato” foi feita em formato vídeo, com imagens registadas na Fábrica de Santo Thyrso, participação da banda trofense “Lÿzzard” e música original do também trofense André NO, e de forma presencial, no segundo dia do Portugal Fashion.

É na madrugada de 25 de outubro, o próximo domingo, que a hora muda. Em Portugal continental e na Região Autónoma da Madeira, às 2 horas da manhã, os relógios devem ser atrasados 60 minutos, passando (novamente) para a 1 hora da manhã. Já na Região Autónoma dos Açores, a alteração será feita à 1 hora da madrugada de domingo, passando para a meia-noite do mesmo dia.


22 de outubro de 2020

José Calheiros

Escrita com Norte Em nome da rosa

O NOTÍCIAS DA TROFA

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Atualidade

Dois feridos graves em acidente no Muro Um acidente aparatoso causou ferimentos graves em duas pessoas, ao início da tarde de segunda-feira, 19 de outubro, na Estrada Nacional 14, perto da farmácia do Muro. O sinistro envolveu um veículo pesado de mercadorias e uma viatura ligeira de mercadorias, cujos ocupantes, um homem e uma mulher, necessitaram de ser desencarcerados, numa operação dos Bombeiros Voluntários da Trofa. “À nossa chegada, verificamos que havia duas vítimas encarceradas no interior da viatura ligeira. Procedemos à sua estabi-

Havia quem corrompesse com dinheiro, outros sem o ter, faziam-no com a força sobre os mais fracos e havia ainda quem ameaçasse com a revelação de segredos, sobre aqueles que se achavam com uma vida aventureira, coberta por um manto de mistérios...mas Aquele, naquele sítio, sem dinheiro e sem saber da vida dos outros, onde todos se conheciam, subornava de forma peculiar, com a primeira flor colhida do dia. Incomodado por uma moedeira nos dentes, a primeira coisa que faz é passar no quintal da vizinha e sem ser visto, arranca uma rosa. No dia anterior tinha arrancado uma caM ais um acidente aparatoso na EN 14 mélia no parque da cidade, antes de se dirigir a um massagista, apreciador de design de interiores. lização e extração, contan- TrofaTv, Nuno Maia, adjun- blicana registou a ocorrênDe flor na mão, toma o caminho mais rápido para o condo com o apoio diferencia- to do comando dos Bombei- cia e orientou o trânsito, que sultório. Atravessa a rua em frente a sua casa, vira à direido das equipas do INEM ros, que mobilizaram para esteve condicionado duranta e entra na quarta porta, onde uma placa diz, “Dentista”. da SIV de Santo Tirso e da o local três viaturas e nove te as operações de socorro - É aqui! – diz ele. Sempre que entra em algum sítio diz e retirada da viatura da via. VMER de Vila Nova de Fa- elementos. isto. Mesmo quando chega à porta de sua casa, diz – É aqui! malicão”, referiu ao NT e A Guarda Nacional RepuSobe ao primeiro andar, entra num corredor e dirige-se à recepcionista. - Bom dia! Queria marcar uma consulta. Jovem, de nariz a indicar o tecto, próprio de quem se tem em boa conta, quando se olha ao espelho, responde-lhe: Uma mulher sofreu fe Nas operações de socor- Só daqui a três meses é que temos vaga. rimentos na sequência de ro estiveram ainda as equi- A minha moedeira, em breve transformar-se-á em dor. um despiste na rotunda do pas do INEM da SIV de SanNão posso esperar tanto! Bombeiro, na cidade da to Tirso e da VMER de Vila Estas palavras foram acompanhadas pelo movimento do Trofa, na terça-feira, 20 de Nova de Famalicão. braço, de rosa na mão, em direcção à recepcionista. outubro. A condutora perA vítima, que, segundo Corrompida na seriedade pelo calor do sentimento, pro- deu o controlo da viatura, Rui Ferreira, “apresentaporcionado pela rosa, esta propõe: que tombou na via. O alerta va ferimentos ligeiros”, foi - Posso alterar a marcação do Sr. Alberto, que tem consul- chegou ao quartel dos Bom- transportada para a unidata para daqui a dois dias. Está há dois anos à espera...pode beiros Voluntários da Trofa de de Vila Nova de Famaliesperar mais três meses! cerca das 12h00 e para o lo- cão do Centro Hospitalar do A menina, depois de riscar o nome do Sr. Alberto da agen- cal a corporação mobilizou Médio Ave. da e apontar o nome dele, estende o braço para receber a “duas viaturas e sete eleA GNR tomou conta da flor. Ele, sem dinheiro, com pouca força e sem saber segre- mentos”, revelou Rui Fer- ocorrência e orientou o dos da vida de alguém, recolhe o braço e recua, abando- reira, adjunto do comando trânsito. Acidente aconteceu na Rotunda do Bombeiro nando o consultório com a rosa na mão! da corporação. Chegado à rua, vira à esquerda e entra na quarta porta, antes de ir para casa. - É aqui! – diz para si, antes de entrar no supermercado, para fazer as compras do mês. Depois de uma volta pelas prateleiras, de onde recolheu quase tudo o que precisava, e de oito gincanas para descobrir o fermento de padeiro, chega à “caixa” com o carrinho cheio. À sua frente e a ser atendida, está uma senhora com José Santos é agricultor, te em Bairros, Santiago de dois pacotes de leite, a fazer o pagamento. diz que “desde sempre” Bougado. - Menina! – diz ele para a pessoa da caixa, de aspecto doce teve galinhas, mas nunca Não há estudos feitos soe modesto – Estou com pressa. Posso ser atendido à fren- antes se tinha confrontado bre a probabilidade de este te desta senhora? com o que lhe aconteceu há caso acontecer, mas segun- Só um momento! Só me falta dar o troco e já o atendo. do o Serviço Britânico de uns dias, ao jantar. Não perdendo tempo, num movimento surpreendente, “A minha mulher pegou Informações sobre Ovo as sem ser brusco, estende o braço com a rosa na mão, em di- num dos ovos caseiros que chances de uma gema durecção à menina. temos e quando partiu viu pla é de uma em mil e de - É para si! que ele tinha quatro ge- uma gema tripla é de uma Corrompida pela surpresa, esquece as normas, apagadas mas”, contou ao NT, con- em 25 milhões. pela flor. Pousa o troco da senhora novamente na caixa e diz- siderando que este é caso A título de curiosidade, -lhe para passar à frente. Depois de o atender, estende o bra- “insólito”. refere-se que o Dia Mun- Ovo tinha quatro gemas ço para receber a flor. Ele, sem dinheiro, com pouca força O ovo era “mais com- dial do Ovo é assinalado objetivos desta efeméride, ser uma fonte importante e sem saber segredos da vida de alguém, recolhe o braço prido que o normal”, mas na segunda sexta-feira de criada pela Comissão In- de colina e de nutrientes, o e recua, abandonando o supermercado com a rosa na mão! José pensou que poderia outubro. ternacional do Ovo em 1996. ovo é barato, tornando-se Atravessa a rua e de frente para uma porta, diz – É aqui! ter “duas gemas”, como é “Divulgar os benefícios Os ovos são ricos em pro- um alimento versátil na co– e abre-a. natural acontecer. “Nunca dos ovos para a saúde” e teínas, vitaminas e mine- zinha, completando qualSentado no sofá de casa na companhia da mulher, mira a pensei que ia ter quatro”, “aumentar o consumo des- rais, enquanto são pobres quer refeição do dia. rosa da vizinha que lhe corrompe o coração! C.V. riu José Santos, residen- te tipo de alimento” são os em teor calórico. Além de

Carro tombou na rotunda

Ia estrelar um ovo e saiu-lhe um com 4 gemas


14 O NOTÍCIAS DA TROFA

22 de outubro de 2020

Desporto

Trofense vence na Madeira

Equipa da T rofa ainda não sabe o que é perder esta época

Entrada fulgurante do Bougadense no campeonato O Atlético Clube Bougadense somou o segundo triunfo na série 2 da Divisão de Honra da Associação de Futebol do Porto. CÁTIA VELOSO No regresso da competição ao Parque de Jogos da Ribeira, a equipa de Santiago de Bougado venceu o Lousada B por 4-2, exatamente o mesmo resultado que a equipa teve na jornada inaugural, no terreno do Citânia de Sanfins. Os golos do Bougadense foram marcados por Tiago Gavina, na primeira parte, e Renato e Nuno Fernandes, este com um “bis”, na etapa complementar. Com este resultado, o Bougadense segue no topo da tabela com seis pontos, em igualdade pontual com Alfenense, a

outra equipa que soma por vi- que permitimos que o Lousada tórias os jogos que realizou na B criasse perigo, numa imagem que não é aquela que eu quecompetição. Em declarações ao NT, Tiago ro da equipa. Apesar disso, deVelhos, treinador da formação mos uma boa resposta e, tivésde Bougado, considerou que o semos respeitado mais o adverjogo poderia ter sido “mais fácil” sário, e o resultado teria sido ouse a equipa “respeitasse mais o tro”, acrescentou. Pese embora os reparos feiadversário”. “Tivemos alguma falta de humildade e um exces- tos, Tiago Velhos renovou a conso de confiança, fruto da derro- fiança no plantel, a quem atribui ta pesada que o Lousada B tinha “muita qualidade” e “capacidade sofrido na primeira jornada, que para fazer muito melhor”. “Tivenos fez pensar que iriam ser fa- mos um bom começo, com duas vas contadas”, lamentou o téc- vitórias, mas isto não é como conico, que admitiu não ter gosta- meça, mas sim como acaba. O do da postura da equipa na pri- que fizemos só terá valor se, por meira parte, que acabou empa- exemplo, garantirmos a vitória já, no próximo domingo, frente tada a uma bola. Depois do intervalo, disse, o ao Caíde Rei”, revelou, confianBougadense “melhorou”. “Escu- te de que o Bougadense podesávamos de ter passado por al- rá “garantir a manutenção, raguns calafrios, em situações em pidamente”.

Inscrições abertas para campeonatos concelhios de futsal Estão abertas as inscrições para os campeonatos concelhios de futsal. A Associação de Futebol Popular da Trofa vai organizar os campeonatos de seniores masculinos e femininos e veteranos masculinos e as coletividades interessadas em participar devem garantir a inscrição através do email afpt.2015@ gmail.com, até 7 de novembro.

O Clube Desportivo Trofense venceu o União da Madeira Sad, no domingo, em jogo a contar para a 3.ª jornada do Campeonato de Portugal, série C. Num campo com más condições para a prática do futebol,a formação treinada por António Barbosa conseguiu garantir o triunfo, por 1-3, com golos de Adilson, João Paulo e Daniel Liberal. Com este resultado, o Trofense segue no topo da classificação, com sete pontos. Este é já o terceiro triunfo consecutivo e o quinto jogo sem perder na presente época. A equipa está num bom momento competitivo e, além de estar no topo da tabela classificativa da série C do Campeonato de Portugal, é uma

das equipas que prosseguiu para a 3.ª eliminatória da Taça de Portugal, depois de bater o Recreio de Águeda por 4-2. O sorteio para a próxima fase desta competição realiza-se esta quinta-feira, 22 de outubro, e nela já entram equipas da 1.ª Liga. Mas antes de mostrar o que vale na prova rainha, o Trofense tem de centrar atenções no campeonato, já que no próximo domingo, 25 de outubro, recebe o Gondomar SC, equipa que tem os mesmos sete pontos na competição e que, nos últimos quatro jogos, marcou 13 golos e não sofreu nenhum. O jogo começa às 15 horas e contará com relato, em direto, da TrofaTv, no Facebook.

Futsal federado

CR Bougado começa com pé direito O Centro Recreativo Bougado venceu, no dia 17 de outubro, o FC Estrelas Susanenses por 2-4, no Pavilhão Municipal de Sobrado, em Valongo, em jogo da primeira jornada da série 2 da Divisão de Elite da Associação de Futebol do Porto (AFP). Um arranque na competição com o pé direito e logo fora de portas, depois do adiamento da partida referente à 1.ª eliminatória da Taça Distrital, devido a um caso de Covid-19 identificado no plantel do adversário, o Alfa AC. No próximo sábado, 24 de outubro, a formação bougadense recebe o Vila Futsal, às 20 horas, Na 1.ª Divisão da AFP, série 1, o

Guidões FC averbou uma derrota por 5-1, diante do S. Sebastião, depois de, na semana anterior, ter sido eliminado da Taça Distrital, ao perder com o ADC Figueiras por 2-3. Já o FC S. Romão ainda não entrou em ação, já que folgou na jornada inaugural da série 2 da 1.ª Divisão da AFP e o jogo da Taça, com O Amanhã da Criança, foi adiado para 3 de novembro, às 22 horas, no pavilhão desportivo da Escola Básica e Secundária do Coronado e Castro, em S. Romão do Coronado. Mas antes, no sábado, dia 24, às 20 horas, os romanenses recebem os Restauradores Avintenses.


22 de outubro de 2020

O NOTÍCIAS DA TROFA

Necrologia Esmeriz

S. Martinho de Bougado

Maria Helena Oliveira da Silva. Faleceu no dia 6 de outubro com 83 anos. Viúva de António da Cruz Ribeiro

Manuel Mesquita Gomes da Costa. Faleceu no dia 20 de outubro com 84 anos. Antigo jogador do Clube Desportivo Trofense

Funerária Ribeirense, Lda

Agência Funerária Trofense, Lda

Farmácias

15

Atualidade

Sudoku

Dia 22 Farmácia Nova Dia 23

Esmeriz

S. Martinho de Bougado

Lindorfo da Silva Peixoto (Enf. Peixoto) Faleceu no dia 11 de outubro com 85 anos. Marido de Elvira Alves Cerqueira Silva Peixoto

Manuel Araújo Leça Faleceu no dia 18 de outubro com 83 anos. Casado com Maria Irene Vaz dos Santos

Funerária Ribeirense, Lda

Agência Funerária Trofense, Lda

Farmácia Moreira Padrão Dia 24 Farmácia de Ribeirão Dia 25 Farmácia Trofense Dia 26

Ribeirão

S. Martinho de Bougado

Farmácia Barreto

Luciano de Oliveira Faria Faleceu no dia 10 de Outubro com 73 anos. Companheiro de Maria de Ludes Maia da Cruz

Ermelinda da Silva Azevedo Faleceu no dia 4 de outubro com 77 anos. Residente na Alemanha

Farmácia Nova

Funerária Ribeirense, Lda

Agência Funerária Trofense, Lda

Dia 27 Dia 28 Farmácia Moreira Padrão Dia 29

Ribeirão

S. Martinho de Bougado

Farmácia de Ribeirão

João Paulo Couto Mendes Faleceu no dia 13 de outubro com 50 anos.

Maria de Lurdes Torres da Silva Ferreira Faleceu no dia 11 de outubro com 77 anos. Residente na França

Farmácia Trofense

Funerária Ribeirense, Lda

Agência Funerária Trofense, Lda

Dia 30 Dia 31

Palavras cruzadas

Farmácia Barreto Dia 1

Lousado

S. Martinho de Bougado

Farmácia Barreto

Laura Augusta da Silva Faleceu no dia 13 de outubro com 87 anos. Viúva de Franklim da Costa e Silva

Maria de Lurdes da Costa Araújo Faleceu no dia 13 de outubro com 88 anos. Viúva de José Gomes Araújo

Farmácia Moreira Padrão

Funerária Ribeirense, Lda

Agência Funerária Trofense, Lda

Dia 2 Dia 3 Farmácia de Ribeirão Dia 4

Lousado

S. Martinho de Bougado

Américo da Costa Ferreira Faleceu no dia 16 de outubro com 80 anos. Marido de Maria Angelina Borges de Azevedo Ferreira

Joaquim Vieira Rosas

Funerária Ribeirense, Lda

Faleceu no dia 11 de outubro com 82 anos. Agência Funerária Trofense, Lda

Calendário

Guidões

Avelino Pereira Veloso Faleceu no dia 16 de outubro com 80 anos. Marido de Maria Angelina Borges de Azevedo Ferreira

José Modesto Ferreira da Costa. Faleceu no dia 10 de outubro com 74 anos. Marido de Maria Otília Rodrigues de Azevedo Costa

Funerária Ribeirense, Lda

Rocha Funerárias, Lda

Farmácia Trofense Dia 5 Farmácia Barreto

Telefones úteis Bombeiros Voluntários Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Centro de Saúde da Trofa 252 416 763//252 415 520

Muro António Ferreira Ramos Faleceu no dia 6 de outubro com 77 anos. Rocha Funerárias, Lda

Centro de Saúde S. Romão 229 825 429 Centro de Saúde Alvarelhos 229 867 060

Fonte: Centro Virtual Camões

Verticais 1. Pior que o soneto 2. À noite são todos pardos. 4. É melhor do que mal acompanhado. 8. Quem semeia ventos, colhe-as. 9. Não há fome que não dê nela 11. Para bom entendedor, meia basta. 14. Tarde ou nunca se endireita quem assim nasce. 16. Não é com ele que se apanham moscas. 20. Eles são-no para as ocasiões. 22. Vozes de burro não chegam aí. 23. Grão a grão enche a galinha. 24. Em terra de cegos, quem o tem é rei. 26. É fogo que arde sem se ver. 28. Quem o não quer ser, não lhe veste a pele.

Horizontais 3. Águas passadas não os movem. 5. Quem bebe e canta o seu espanta 6. Está guardado para quem o há-de comer. 7. A cavalo dado não se olha a ele. 10. Quem os tem de vidro não deve atirar pedras. 12. O gato tem sete. 13. A mostarda chegou ao dele. 15. A vindima é até ao lavar deles 17. Faz a tua a tua seara onde ela canta. 18. Por morrer uma não acaba a Primavera. 19. Pô-lo à frente dos bois. 21. Confirma a regra. 25. As do mundo eram sete. 27. Quem brinca com ele, queima-se. 29. É assim o dia na loja quando o patrão está fora. 30. Por ela morre o peixe

Soluções da edição passada

F icha T écnica Diretor: Hermano Martins Sub-diretora: Cátia Veloso Editor: We do com unipessoal, Lda. Redação: Cátia Veloso, Magda Machado de Araújo Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, João Pedro Costa, João Mendes, César Alves, José Pedro Reis, Moutinho Duarte , Manuel Veloso| Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Cátia Veloso e Magda Araújo | Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda., Rua de S, Brás, n.º 1 Gualtar, Braga| Assinatura anual: Continente: 18,50 euros; Extra europa: 45 euros; Europa: 35 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros IBAN: PT50 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,70 Euros | E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt | Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: We do com unipessoal, Lda. NIF.: 506 529 002 Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 100 % do capital: Magda Araújo | Estatuto Editorial pode ser consultado em www.onoticiasdatrofa.pt | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.


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22 de outubro de 2020

O NOTÍCIAS DA TROFA

Desporto

Vigorosa avança com equipa sub-21

O concelho da Trofa tem, “pela ticipação posterior nos campeoprimeira vez”, uma equipa sénior natos nacionais do escalão”, dia competir nos campeonatos fe- vulgou Diana Ribeiro, vice-presiderados de basquetebol. A boa- dente da coletividade, que é tam-nova foi anunciada pela Associa- bém coordenadora da secção de ção Cultural e Recreativa Vigoro- basquetebol e treinadora do essa que, “na sequência de uma sé- calão sénior. rie de boas épocas épocas a níO primeiro jogo da Vigorosa vel dos escalões mais velhos com acontece já no sábado, 24 de ouqualificação para fases finais”, de- tubro, às 16h00, na Escola Básica cidiu avançar para um novo proje- 2/3 Professor Uma vez que não é to desportivo. permitida a entrada de público, a “A Vigorosa decidiu dar conti- ACR Vigorosa vai transmitir a parnuidade a uma das suas equipas e tida na página de Facebook. inscrever pela primeira vez na sua Quanto aos escalões de formahistória e na história do concelho ção, “apesar da obrigatoriedade da Trofa, uma equipa de basque- do treino com distanciamento, a tebol sénior. Dado as idades muito Vigorosa continua a treinar garanjovens dos atletas, a Vigorosa de- tindo todas as medidas de exigicidiu integrar o Campeonato Dis- das pela Direção-Geral de Saúde”. trital de Sub-21 maculinos, de for- “Qualquer criança ou jovem entre ma a preparar a equipa para a par- os seis e os 18 anos de idade, femi-

Equipa entra em ação este fim de semana nino ou masculino, que queira divertir-se e jogar basquetebol pode

experimentar uma semana de treinos gratuita e, posteriormente, jun-

tar-se às nossas equipas de formação”, desafiou Diana Ribeiro.C.V.

Câmara cancelou eventos até fim do ano A Câmara Municipal da Trofa cancelou, até ao final do ano, “todos os eventos públicos organizados, ou coorganizados”, pela autarquia. “Depois de avaliarmos a conjuntura nacional e regional, decidimos com responsabilidade e com sentido de dever, pelo can-

celamento de todos os eventos, pados, mas a nossa consciência incluindo as habituais comemo- impõe este sacrifício”, justifica a rações do aniversário da criação autarquia, que, relativamente ao do Município da Trofa e o espe- 22.º aniversário da elevação do rado Mercado de Natal. Sabemos concelho, as ações dinamizadas que entre tantos eventos e ações serão “não presenciais e simbóque esta Câmara Municipal reali- licas”. As iniciativas alusivas à za, anualmente, estes são alguns época natalícia serão limitadas à dos mais aguardados e partici- “iluminação”. “Continuamos a ter que enfrentar esta dura batalha contra a Covid-19, mas etapa a etapa, vamos avançando, protegendo a nossa comunidade, proporcionando meios de proteção e salvaguardando a saúde e a segurança de todos”, sublinhou o presidente da Câmara, Sérgio Humberto. O autarca referiu que, no concelho, tem-se “conseguido manter a normalidade” nas empresas, escolas e instituições, “optando sempre pelo respeito incondicional dos conselhos da Direção-Geral de Saúde e da Organização Mundial de Saúde”.


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