Edição 736 do jornal O Notícias da Trofa

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Quinzenário | 25 de fevereiro de 2021 | Nº 736 Ano 18 | Diretor Hermano Martins | 0,70 €

Mercearia Solidária “dá” bens em troca de trabalho voluntário //PÁG 5

Bombeiros fazem parto em casa //PÁG.11

Metro prometido há 19 anos //PÁG 11

Projeto de arquiteto trofense vence concurso em Espanha

População começou a ser vacinada

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//PÁGs 12 e 13

60 anos de Lavradeiras da Trofa “Conseguimos fazer do nosso Rancho um museu vivo”

Foto: CM Trofa pub


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O NOTÍCIAS DA TROFA

25 de fevereiro de 2021

Atualidade

Abertas as inscrições no Centro Qualifica da Trofa O Centro Qualifica da Trofa, a funcionar na Escola Secundária da Trofa, abriu as inscrições para quem pretender aumentar a qualificação escolar e/ou profissional. Entre as ofertas disponíveis está o processo RVCC (Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências), para conclusão do Ensino Básico (4.º, 6.º ou 9.º ano) ou Ensino Secundário (12.º). Esta formação, que valoriza as competências adquiridas ao longo da vida, permite ao adulto fazer “um percurso flexível, com horários à medida”. Há ainda à disposição o Curso de Educação de Adultos (EFA), que serve para a obtenção do 12.º ano, através de um curso em horário noturno, a decorrer na Escola Secundária. Para os cidadãos estrangeiros está disponível o curso de Português Língua de Acolhimento. O Centro Qua lifica da T ro fa pode ainda encaminhar para ofertas de formação profissional modular de curta duração (Francês, Inglês, Informática, Alemão, Primeiros Socorros, entre outras) de acordo com os seus interesses e motivações. “De forma a responder às exi-

Memórias e Histórias da Trofa

Morte trágica do Dr. António Maia (II)

Centro Qualifica adaptou- se ao contexto pandémico gências da atipia dos tempos atuais e das contingências impostas pela COVID-19, o nosso Centro Qualifica operacionalizou toda a sua atividade através dos meios de comunicação disponíveis e de plataformas online, pelo que, assegura o atendimento e mantém toda a oferta formativa à distân-

cia”, detalhou fonte do Centro Qualifica. Para mais informações, os interessados podem contactar telefonicamente, para os números 938368909 ou 252 490 410 ou enviar email para aetrofa@centroqualifica.gov.pt.

60 mil candidataram-se a recenseadores O Instituto Nacional de Estatística (INE) recebeu “cerca de 60 mil candidaturas a nível nacional” para o desempenho de funções de recenseador nos Censos 2021. O prazo de inscrição terminou a 21 de fevereiro e segue-se agora a seleção de recenseadores, a cargo das autarquias lo-

José Pedro Maia Reis

cais, durante o mês de março. Os candidatos que melhor se enquadram nos requisitos definidos vão ser convocados para entrevistas de seleção. Após esta fase, os recenseadores vão adquirir um conjunto de conhecimentos necessários ao desempenho das suas funções

Meteorologia

nos Censos 2021, que começam em abril e serão realizados, preferencialmente, pela internet. A partir de 5 de abril, todos os alojamentos vão receber uma carta com a informação necessária para a resposta aos Censos 2021 pela internet distribuídas pelos recenseadores.

Atendendo ao pedido de vários leitores para continuar a acompanhar esta história, sobretudo para tentar explicar e trazer um pouco mais de clareza a um dos mistérios da história contemporânea, a crónica desta semana vai continuar a abordar este tema. Na senda das dúvidas sobre o crime e o seu autor, a imprensa local de Vila do Conde irá explicar que os avanços do processo e da investigação se centrava, sobretudo, em perceber se o homicídio tinha resultado de um ataque violento ou se tinha sido um acidente, com a primeira teoria a ganhar cada vez mais força nos tribunais e a segunda a ser cada vez mais remota, colocando-se a hipótese que se o crime iria ser julgado com tribunal de jurados ou no habitual processo do coletivo de juízes. Os atos de respeito pela vítima eram contínuos, com várias missas a serem celebradas em memória do falecido, mesmo depois de várias semanas terem passado daqueles acontecimentos nefastos. As notícias iam desaparecer da imprensa até, praticamente, ao final de agosto de 1907, em que se anunciava que iria ocorrer o julgamento no dia 26 e que iria ser julgado em tribunal de júri, conforme tinha sido sugerido no passado, e eis que o julgamento iria ocorrer com especiais medidas de segurança, com a requisição de uma força policial para escoltar o preso até às instalações judiciais. Seria um pouco como na atualidade, naqueles julgamentos mediáticos, em que se vê um mar de jornalistas, carrinhas celulares, elementos das forças policiais em tudo que é esquina e à paisana, em suma, as coisas mudaram pouco desde o passado até à atualidade… A surpresa iria acontecer, anunciava o jornal “O Ave”, no dia 31 de agosto, que não se conseguiu fazer prova que o acusado tivesse cometido o crime, quer de forma involuntária como premeditação, acabando, portanto, por ser posto em liberdade e como escreve o repórter: “Mando em Paz”. Depois de um ataque violento na imprensa, depois de ser uma bandeira para a justiça popular eis que o principal arguido é enviado para casa e assim o bougadense regressava a sua casa. Um final de julgamento ao estilo de Hollywood, com pedradas a voar em direção ao antigo arguido, seis militares a escoltá-lo e para serenar a chuva de pedras são obrigados a disparar vários tiros para o ar, um verdadeiro faroeste em Vila do Conde, com muitos populares a tentarem fazer justiça pelas próprias mãos.


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Atualidade

O dia 22 de fevereiro marca o início da vacinação contra a Covid-19 da população do concelho da Trofa. Os idosos com mais de 80 anos ou acima dos 50 com doenças de risco começaram a receber as inoculações, no centro de vacinação montado no pavilhão desporto da Escola Básica 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques. Segundo o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Santo Tirso/Trofa, que gere a administração das vacinas são cerca de quatro mil as pessoas que estão abrangidas nesta fase. Deverão ser vacinados os utentes que estejam inscritos nas unidades de saúde da Trofa, Alvarelhos e S. Romão do Coronado. O novo centro de vacinação da Trofa entrou, oficialmente, em funcionamento no sábado, 20 de fevereiro, com a vacinação aos militares da GNR e agentes da PSP dos concelhos da Trofa e Santo Tirso. Na passada semana, idosos da Trofa já tinham começado a ser vacinados no centro de vacinação instalado na Fábrica de Santo Thyrso. Em declarações ao NT, Nuno Carvalho, diretor do ACES, quis deixar o “alerta” à população de que, tendo em conta “um conjunto de limitações que as plataformas informáticas também têm”, o processo de vacinação terá de ser adaptado “ao longo do tempo e a curto prazo”. “Será complexo, em termos informáticos, um utente residente no concelho de Santo Tirso, mas

que tem o seu médico de família no Centro de Saúde da Trofa, ser vacinado em Santo Tirso. E o contrário também se vai passar. Mas esses mesmo utentes já estão habituados, porque quando necessitam de recorrer ao médico de família, dirigem-se à unidade de saúde familiar”, exemplificou. Sobre o envolvimento das autarquias na criação de condições para que o processo de vacinação à população decorra sem problemas, Nuno Carvalho sublinhou que a ajuda foi fundamental. “Os nossos centros de saúde têm salas de espera muito pequenas, pelo que iríamos condicionar a nossa atividade diária”, referiu, sem deixar de relevar o papel dos profissionais de saúde no terreno, a quem elogiou a “resiliência” e “vontade de fazer parte desta solução”. Sérgio Humberto, presidente da Câmara Municipal da Trofa, fez saber que o centro de vacinação resultou de um investimento da autarquia de “cerca de dez mil euros” e funcionará com “14 profissionais de saúde”. “Este é um momento de esperança porque é aqui (pavilhão da EB 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques), que os trofenses vão ser vacinados. Não faz sentido serem vacinados noutro concelho, como aconteceu aqui bem perto. É no nosso concelho que queremos dar este passo importante”, frisou. Bombeiros começaram a ser vacinados Estão na linha da frente do combate à Covid-19, mas só este mês começaram o processo de vaci-

foto: Câmara Municipal da Trofa

Processo de vacinação arrancou na Trofa

Vacinação decorre nos centros montados para receber utentes nação. A 12 de fevereiro, os elementos do corpo de bombeiros da Trofa começaram a receber as inoculações, juntamente com os elementos das corporações do concelho de Santo Tirso, no centro de vacinação montado na Fábrica de Santo Thyrso. Na primeira fase, foram vacinados cerca de 50 por cento do corpo ativo das corporações, ou seja, da corporação da Trofa receberam a primeira dose 36 bombeiros. “O processo de vacinação em si é um processo fundamental até para nossa existência, como seres humanos. Esta vacina em concreto permite termos uma linha da frente das quais os bombeiros marcam a sua posição, nomeadamente entre o local da ocorrên-

cia e o centro hospitalar. Se tivermos os nossos profissionais vacinados é, sem dúvida, um reforço em questões da segurança e da própria regressão em termos de contaminação e da taxa de contaminação”, sublinhou, em declarações ao NT e TrofaTv o comandante da corporação trofense, João Pedro Goulart. Sobre o facto de se só vacinar 50 por cento do corpo ativo nesta fase, Nuno Carvalho, diretor do ACES, compreende que “pode não ter lógica para muitas pessoas”, mas explica com a necessidade de “garantir o estado de prontidão da corporação de bombeiros”. “Se vacinássemos todos ao mesmo tempo, e se houvesse algum evento adverso, obviamente, não teríamos pessoal suficien-

te no socorro que nos é útil”. Casos de Covid-19 continuam a diminuir Continua a descer o número de novos casos de Covid-19 no concelho da Trofa. Segundo os dados da Direção-Geral da Saúde, de 3 a 16 de fevereiro, foram registados 103 infetados. Este valor é menos de metade do que os infetados contabilizados de 27 de janeiro a 9 de fevereiro (288). Com esta descida, o município apresenta uma taxa de incidência de 268 casos por cem mil habitantes, descendo para o nível de risco elevado. Até 16 de fevereiro, tinham sido infetadas na Trofa 3830 pessoas, 1044 das quais desde 5 de janeiro.


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Atualidade

Rotários doam 10 mil euros ao CHMA para requalificar Bloco de Partos Dez mil euros foi o resultado do projeto de “Humanização do Parto”, que os clubes rotários da Trofa, de Santo Tirso e de Vila Nova de Famalicão abraçaram, com vista a apoiar o Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA) na requalificação do serviço de Obstetrícia do Hospital de Famalicão. A entrega do donativo foi feita esta terça-feira, 23 de fevereiro, data que assinala o 116.º aniversário do Rotary Internacional. “Ape sa r do s d ive r s os constrangimentos financeiros, relacionados com a situação pandémica que assola todo o mundo, estes três clubes conseguiram angariar dez mil euros,

T rês clubes rotários juntos para ajudar Centro Hospitalar destinados a financiar a instalação de um espaço mais funcional e mais harmonioso no Bloco de Partos do referido Centro Hospitalar. O projeto será concluído no final deste ano rotário, altu-

ra em que serão atribuídos mais cinco mil euros”, referiu o Rotary da Trofa, em comunicado. António Barbosa, presidente do conselho de administração do CHMA, des-

tacou o papel do movimento rotário na comunidade e agradeceu o contributo dos clubes rotários, que pretendem, até ao final do ano, fazer mais uma doação, de cinco mil euros.

Rita Campos lidera Leo Club e Bruno Soares representa Europa no órgão consultivo do Lions Internacional Rita Campos foi eleita, no início deste mês, presidente do Leo Clube da Trofa para o ano leonístico que decorre. “Apostar em atividades como a Leo Talks”, com abordagem de “vários temas relacionados com o voluntariado e a atualidade”, é um dos objetivos do mandato atual. Estes eventos vão realizar-se em direto, nas redes sociais do clube, que também garantiu manter a atividade “Campanha do Saco”, para “ajudar as famílias referenciadas”. Além disso, no próximo ano, vai receber a Conferência Nacional Leo, com o mote "Cresce a ser Leo. Voluntaria-te a servir". “Este é o momento mais importante do ano leonístico, pois é quando se analisa o trabalho realizado e se perspetiva as orientações futuras para o movimento nacional dos Leos de Portugal, onde os seus participantes se reúnem e debatem entre si quais as estratégias e ideias de serviço”, explicou o Leo Clube, em comunicado.

serviço enquanto Leo, em que presidiu à estrutura da Trofa e ao Distrito Múltiplo Leo 115, International Liaison Officer e, mais recentemente, ao Leo Europa Fórum 2019, esta nomeação de Bruno Soares “acaba por representar a experiência adquirida e a oportunidade de mostrar que o movimento Leo é melhor plano para mudar o mundo e servir o próximo”, sublinhou o Leo Club da Trofa. R ita Campos eleita presidente do L eo Club da T rofa Também este mês, no dia 6, foi anunciado pelo conselho de diretores internacionais de Lions Clubs Internacional a nomeação do trofense Bruno Silva Soares, sócio do Leo Clube da Trofa, para um mandato de dois anos como membro do Leo Club Program Advisory Panel, representando assim a área constitucional 4, Europa, nas decisões internacionais da maior organização de serviços a nível mundial. O Leo Club Program Ad-

visory Panel funciona como um órgão consultivo de L ions Internacional, no qual são compartilhadas ideias, opiniões e sugestões pa ra o mov imento Leo, que significa “Liderança, experiência, oportunidade.”. Esta nomeação é feita entre milhares de Leos, espalhados por mais de 150 países e de 7200 Leo Clubes, sendo Bruno Silva Soares o nomeado para este painel consultivo entre 2021 e 2023. Após 14 anos de

Bruno Soares

Ponto de vista

8 de março - o dia da Mulher Já sei o que você, homem, vai dizer: - Ainda há pouco ofereci flores à minha mulher/namorada no Dia dos Namorados e já me estão a bombardear com o Dia da Mulher!!! Mas afinal o que é o Dia da Mulher? Não é o dia em que mais uma vez se leva a mulher a jantar fora (isto se não estivermos em pandemia) e se oferece uma flor ou, então, o dia em que a “mulherada” sai toda junta para festejar e “vai para a night”. O Dia da Mulher é o dia em que se reconhece o valor e a importância da mulher na sociedade. É o dia em que se recordam as conquistas das mulheres e a luta contra o preconceito, que ainda hoje sentimos no nosso dia a dia, quer seja no seio familiar ou laboral. Aproveitemos este dia para refletir sobre como podemos fazer a diferença. Vamos enaltecer todas as mulheres que marcam a diferença e se insurgem contra o preconceito. Longe vão os tempos em que as mulheres ficavam em casa a cuidar do lar e dos filhos e que o homem era o sustento da família. Atualmente, as mulheres participam, ativamente, na vida política, económica e académica, no entanto, tenho a certeza que mais de metade destas mulheres vivem sobrecarregadas com os afazeres domésticos e familiares, porque a nossa geração ainda não vê as mulheres da mesma forma que vê os homens. Vamos analisar quantas mulheres estão nos quadros de topo das empresas. Quantas mulheres que, para serem mães, tiveram que fazer uma pausa na sua carreira e ainda hoje vivem frustradas porque têm consciência que poderiam ter feito mais. Mas ficaram em casa… a cuidar dos filhos e, quando chega a idade de ir para a creche, vivem com o remorso de os submeter à separação. Quantos são os pais (homens) que, quando os filhos estão doentes, ficam em casa a cuidar deles? Quantos são os homens que veem a mulher como uma companheira e não como uma empregada doméstica? Quantos são os homens que dividem tarefas com as mulheres? Já para não falar da violência doméstica, que ainda é um cancro desta sociedade! Ainda nos dias de hoje se um homem é visto a estender a roupa no varal, sacudir tapetes, engomar… é um escândalo!! Coitado do rapaz, não tem sorte nenhuma, escolheu uma mulher que é uma vergonha! Mas querem saber? A culpa destes estereótipos é toda nossa, das mulheres! A culpa é nossa quando criamos os nossos filhos/as e não lhes incutimos a igualdade de género. Começamos logo quando escolhemos o cor de rosa para as meninas e o azul para os meninos; as bonecas e as cozinhas para as meninas e os carrinhos para os meninos. Mas onde está o mal de um menino ter roupa cor de rosa e gostar de bonecas e de brincar às casinhas??? Vai ser menos homem no futuro? Vamos incutir nos nossos filhos a igualdade de género e o respeito por todos, sejam eles homens ou mulheres, para que um dia, quando chegarem ao mercado de trabalho, não admitam sequer a hipótese que o salário de um homem tenha que ser superior ao salário de uma mulher. Magda Araújo


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Atualidade

Ferido em colisão

Bombeiros fazem parto em casa

Acidente ocorreu esta terça-feira Um homem, condutor de uma viatura ligeira de passageiros foi transportado à unidade de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave, na sequência de uma colisão, que ocorreu cerca das 16h15 desta terça-feira, 23 de fevereiro. Tudo aconteceu na EN14, Rua D.

Pedro V, junto ao supermercado Mercadona, quando, após a colisão, o condutor de um dos veículos se sentiu mal e teve de ser assistido e transportado pelos Bombeiros Voluntários da Trofa à unidade hospitalar. A GNR registou a ocorrência.

Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA CONVOCATÓRIA António Manuel Silva e Sousa, Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, vem ao abrigo do disposto nos artigos 44º e 47º - nº2 alínea c) dos Estatutos da Associação, convocar os senhores associados para uma Assembleia Geral Ordinária a realizar no dia 16 de Março de 2021, pelas 20:30 horas, no Salão Nobre da Associação, sita na Rua D. Pedro V, cidade da Trofa, com a seguinte Ordem de Trabalhos: Ponto um: Leitura e aprovação da Ata da reunião anterior; Ponto dois: Apresentação, discussão e votação do Relatório e Contas de 2020; Ponto três: Outros assuntos de interesse para a Associação.

Nota: Se à hora marcada não estiver presente o número suficiente de Associados, a mesma funcionará, meia hora depois, conforme o disposto no artigo 49º. Trofa, 17 de Fevereiro de 2021 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral António Manuel Silva e Sousa, Eng.

Chama-se Paulo Afonso, pesa pouco mais de dois quilogramas e nasceu às 36 semanas de gestação, num parto levado a cabo pelos Bombeiros Voluntários da Trofa, na residência da família, em Santiago de Bougado. Tudo aconteceu cerca das 7h30 da manhã de 19 de fevereiro, quando a mãe entrou em trabalho de parto em casa. Acionados para a emergência, o chefe Pedro Oliveira e a bombeira de primeira Fátima Dias não faziam ideia de que seriam

eles a trazer ao mundo o pequeno Paulo Afonso, cerca das 7h50. Apesar de ser bombeiro há 23 anos, é a primeira vez que Pedro Oliveira participa num parto. “Pensamos que seria um alerta como os outros em que a mãe estaria com contrações, mas à nossa chegada o pai informou-nos que já tinha rebentado a bolsa de água. A mãe estava com contrações e já era visível a coroa encefálica da criança. Realizamos, então, os procedimentos necessários a realizamos o parto”, relatou. Já para Fátima Dias, bombei-

ra há 30 anos, esta é a segunda vez que acorre a uma situação de nascimento em casa e mostra-se muito feliz por ter apoiado neste momento em que marca o início de uma nova vida. Maria das Dores, a mãe de Afonso, tem 25 anos e foi mãe pela segunda vez, está bem de saúde e após o parto foi ainda a caminho do hospital assistida pela equipa da Viatura Médica de Emergência e Reanimação da unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave, para onde foi transportada.

Incêndio danifica habitação na cidade O alerta chegou ao quartel dos Bombeiros Voluntários da Trofa, às 18h55 de 14 de fevereiro, para um incêndio numa habitação, na Rua Rainha Santa Isabel, no centro da cidade da Trofa. Segundo o segundo comandante da corporação, Filipe Coutinho, à chegada ao local, os bombeiros perceberam que “saía muito fumo da habitação”. “Foi necessário criar acessos para poder progredir até ao foco de incêndio, para minimizar os estragos, e detetamos que estava na sala de jantar”. O fumo espalhou-se por toda a área da moradia, que “ficou sem condições de habitabilidade”, acrescentou Filipe Coutinho. Os moradores foram “realojados em casa de familiares”. Nas operações de socorro estiveram dez elementos dos Bombeiros Voluntários da Trofa, apoiados por três viaturas, enquanto a

Bombeiros deram “resposta imediata” GNR registou a ocorrência. “Quero agradecer a atuação dos bombeiros, que deram uma resposta imediata, sobretudo pela forma como atuaram, minimizando, ao máximo, os estragos, respondendo ao socorro com sucesso”, sublinhou o segundo comandante, que quis evidenciar o facto de, apesar

da pandemia, a corporação continua a dar resposta eficiente “em toda a linha”. “Neste dia, socorremos e transportamos pessoas com Covid-19 e ainda acorremos a dois salvamentos e resgate animal”, detalhou. A GNR também esteve no local a registar a ocorrência.


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25 de fevereiro de 2021

Atualidade

Burger King abre este ano na Trofa A cadeia Ibersol, que detém a Burger King, já iniciou, na cidade de Trofa, as obras de construção da sua loja, num investimento de cerca de um milhão de euros. O restaurante está a ser construído junto à Rotunda do Conhecimento, no terreno contíguo ao posto de abastecimento de combustível da Repsol, na Estrada Nacional 14, em frente ao Mc'Donalds. O Burger King tem abertura prevista para o verão de 2021 e as entrevistas para recrutamento de recursos humanos já começaram o ano passado. Há quase 20 anos em Portugal, a marca Burger King vai levar a cabo o rebranding e, em março,

espera-se a abertura de um novo restaurante já com a nova identidade, o que fará do restaurante da Trofa um dos primeiros a abrir já com novo visual. O rebranding, que vai do logótipo à presença digital da marca, é da norte-americana Jones Knowles Ritchie. A mudança passa pelo logótipo da marca (que não era alterado desde 1999), pelas cores "vivas e atraentes, inspiradas no icónico processo de cozinhar a carne na grelha" com "os novos elementos visuais, nomeadamente as fotografias, possuem uma textura hiperrealista que realça o aspeto sensorial da comida", pela tipografia (a fonte exclusiva Flame),

fardas que "remetem para os mestres da grelha, combinando um estilo contemporâneo e confortável com cores e padrões marcantes" e embalagens. "Este esforço está espelhado em todo os elementos deste novo desenho, tanto na nova identidade visual como na imagem do restaurante, mas também em toda a experiência do cliente no ambiente digital", refere a cadeia. A nova identidade visual começa a ser visível já este ano e nos próximos tempos a Burger King pretende implementar esta nova imagem nos restaurantes de todo o mundo. "Em Portugal, o primeiro restaurante com esta nova identidade

Novo restaurante de fast food abre na T rofa este ano será inaugurado no primeiro trimestre do ano e a nova identidade será depois implementada gra-

dualmente em todos os restaurantes do país", informa.

Bial expande e instala serviços em Matosinhos A Bial, maior farmacêutica por- que dá corpo à sede da Bial “irá tuguesa, instalada na Trofa, fez possibilitar acomodar as necessideslocalizar de algumas das suas dades que existem hoje e para os equipas da Trofa para o concelho próximos anos”. de Matosinhos, para o Centro EmA empresa farmacêutica invespresarial da Lionesa onde alugou tiu 330 mil euros na instalação de um espaço no Centro Empresarial um sistema solar fotovoltaico que da Lionesa, com uma área de 650 irá permitir a produção anual de metros quadrados”, adianta o Jor- aproximadamente 746.741kWh e nal de Negócios. uma redução de emissões de 351 O Centro Empresarial Lionesa toneladas de CO2 por ano (aproé a nova localização onde “estão ximadamente o equivalente à capagora as equipas da área de IT e tação de CO2 por cerca de 2100 de marketing” da Bial, num pro- árvores). cesso ainda não concluído e que José Redondo, Administrador envolve a deslocalização de “cer- da Área Financeira e Industrial, ca de cinco dezenas de pessoas”. da farmacêutica salienta que “Paralelamente, a Bial tem em “Este projeto traduz o compromiscurso um projeto de expansão das so, assumido já há vários anos, e suas instalações na Trofa, nomea- a responsabilidade de BIAL em damente ao nível do edifício de continuar a inovar na incorporaescritórios, área industrial e lo- ção da sustentabilidade na gestão gística”, adiantou. Sem detalhar do negócio e das suas operações, o investimento previsto nem pra- bem como a ambição de protezos de execução, garantiu que a ger o Ambiente e contribuir para próxima ampliação do complexo uma economia mais sustentável.”

Bial instala serviços na L ionesa, em M atosinhos BIAL é uma das empresas que aderiu, em 2019, à Carta de Compromisso “Business Ambition for 1.5 ºC – Our Only Future”, lançada pelo United Nations Global Compact que incentiva as empresas, a nível mundial, a criarem medi-

das concretas de combate às alterações climáticas, estabelecendo metas e objetivos de redução das emissões de gases com efeito de estufa para que se alcancem as zero emissões líquidas até 2050 e se limite o aquecimento global

a 1.5ºC até 2030. Em 2001, BIAL foi a primeira empresa farmacêutica e da área da saúde em Portugal a obter a Certificação do Sistema de Gestão Ambiental.

GNR inicia fase de sensibilização da Campanha Floresta Segura O Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), a Unidade de Emergência, de Proteção e Socorro (UEPS) e os Comandos Territoriais da Guarda Nacional Republicana iniciaram a fase de monitorização e sensibilização da Campanha Floresta Segura 2021, para “prevenir comportamentos de risco” e “garantir

a segurança das populações e do seu património e salvaguardar o tecido florestal nacional”. “Esta fase, que decorrerá previsivelmente até ao dia 31 de março, pretende sensibilizar a população em geral, sobretudo as autarquias, agricultores, caçadores, produtores florestais e a comunidade escolar, para o cumprimento

das faixas de gestão de combustível em terrenos confinantes com edificações e junto à rede viária e sobre o uso do fogo”, explicou a GNR, em comunicado. Após a fase de sensibilização, seguir-se-á a fiscalização. Em 2020, depois de mais de quatro mil ações de sensibilização que chegaram “a cerca de 60 mil pes-

soas”, a GNR sinalizou “numa primeira fase mais de 24 mil situações de incumprimento da gestão de combustível, sendo que 14 mil registaram-se em freguesias prioritárias”. Posteriormente, foram elaborados 6257 autos de contraordenação. “No que diz respeito aos incêndios rurais, a GNR registou 4892

crimes de incêndio florestal, tendo resultado na detenção de 51 pessoas e na identificação de outras 379, realçando-se que cerca de 23 por cento das ocorrências tiveram origem na realização de queimas e queimadas”, detalhou a Guarda.


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Mercearia Solidária: adquirir bens de primeira necessidade em troca de trabalho voluntário Foi inspirada numa resposta social existente no Alentejo, mas foi adaptada à realidade da Trofa e à intenção de ser também um veículo “agregador” do trabalho feito pelas várias instituições de solidariedade do concelho. A “Mercearia Solidária”, situada nas instalações da instituição, perto dos Correios, em S. Martinho de Bougado, surgiu de uma candidatura da delegação da Cruz Vermelha Portuguesa ao Prémio BPI “la Caixa”, que começou a operar, oficialmente, esta semana. Contando com um apoio financeiro de 30.100 euros, esta valência visa “facilitar o acesso a bens de primeira necessidade em troca de trabalho voluntário”. Desta forma, considera a Cruz Vermelha, é fomentada a “mudança de comportamentos”, através da promoção de “competências no âmbito da gestão doméstica”. Este projeto caracteriza-se por, através de uma moeda fictícia, entregar bens alimentares, de higiene e outros a beneficiários que serão “pagos” pelo trabalho que realizarem em prol da comunidade. A “Mercearia Solidária” não exclui todos os outros apoios sociais dados pela delegação, que “não vai deixar de apoiar as famílias em situação de vulnerabilidade”. Antes quer, com mais esta resposta, “promover uma aprendizagem útil para que, futuramente, apliquem, nomeadamente ao nível da integração na vida ativa”. E, por outro lado, tenta “romper com vícios e dependências instaladas”, que di-

M ercearia Solidária abriu, oficialmente, esta terça-feira ficultam a mudança de comportamentos. Além disso, servirá também para retribuir toda a ajuda que os voluntários dão, diariamente, para que a ação da Cruz Vermelha seja o mais eficiente possível. “Temos voluntários que vão recolher os alimentos aos supermercados e gastam entre três a quatro horas para esse trabalho. Agora, podem converter o tempo que dispensaram em géneros”, explicou Daniela Esteves, presidente da delegação. Este projeto tem ainda outra particularidade: a de permitir que pessoas que, outrora com vidas estáveis, caíram em situa-

ção de carência económica, recentemente, alimentando ainda algum pudor de pedir ajuda. “A ideia é que essas pessoas que precisam de ajuda sintam que podem ser úteis, acabando por também ser ajudados”, explicou a responsável. Num ano, a Cruz Vermelha espera ajudar 150 pessoas. Por uma hora de trabalho, o voluntário receberá cinco “cruzinhas” (moeda fictícia). “Uma lata de atum ou de salsichas valem uma cruzinha. Com cinco horas de trabalho voluntário, a pessoa pode levar um cabaz”, exemplificou Daniela Esteves. A Cruz Vermelha espera envol-

Faleceu o médico Joaquim Couto Reis Joaquim Sá de Couto Reis, médico de profissão e residente no Muro, concelho da Trofa, faleceu, esta segunda-feira, aos 84 anos. O clínico de medicina geral era médico na Trofa há várias dezenas de anos e continuava a dar consultas aos seus utentes, que eram oriundos de muitos dos concelhos limítrofes da Trofa. As cerimónias fúnebres decorreram esta terça-feira, na Igreja Nova, em S. Martinho de Bougado, e o médico foi sepultado em jazigo de família no cemitério da freguesia do Muro. A missa de 7.º dia realiza-se no domingo, às 9h00, na Igreja Paroquial do Muro, e às 11h00, na Igreja Nova, com transmissão nas redes sociais das respetivas paróquias.

Joaquim Couto R eis faleceu aos 84 anos

ver as outras instituições que fazem trabalho social no concelho, esperando que estas remetam a lista de beneficiários que podem

ter acesso à mercearia, numa lógica de “confiança institucional”, porque, sublinhou Daniela Esteves, o projeto “não pode servir para substituir mão de obra”. Voluntária “há alguns anos”, Lina Andrade tomou conhecimento deste projeto com “surpresa”. “É um projeto ótimo para incentivar as pessoas a aderirem ao voluntariado”, diz, sem deixar de reconhecer que, pelo “imenso trabalho” que tem, “às vezes, a instituição tem algumas dificuldades” para conseguir atender a todas as necessidades. E apesar de sublinhar que “um voluntário não está à espera de ser remunerado”, Lina Andrade admite que este projeto acaba por “ser um miminho, que reconforta”. Já Luís Machado, voluntário da instituição “há cerca de cinco anos”, considera que a Mercearia Solidária “é um projeto que tem pernas para andar”. “É muito bom, porque vai ajudar muitas pessoas, principalmente aquelas que têm vergonha de pedir, porque vão sentir-se úteis à comunidade”, afiançou.

“A ideia é que as pessoas que pratiquem serviço a favor da comunidade sejam valorizados de alguma forma, vendo materializado o trabalho voluntário com moedas fictícias, as cruzinhas, que são atribuídas por cada hora despendida. Depois, podem trocar essas cruzinhas por bens alimentares, de higiene ou outros artigos, como material escolar”. Daniela Esteves, presidente da delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa “Para as pessoas que precisam, este projeto é ótimo, porque não precisam de se sentir envergonhadas a pedir, já que terão algo em troca da ajuda que derem” Lina Andrade, voluntária da Cruz Vermelha


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O NOTÍCIAS DA TROFA

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Religião

TrofaTv transmitiu Missa de Imposição de Cinzas A 17 de fevereiro iniciou o período da Quaresma, tempo em que os fiéis se preparam para a Páscoa. Em período de confinamento, e com a impossibilidade de haver

eucaristias comunitárias, a TrofaTv apoiou as paróquias do concelho ao transmitir, em direto, a Missa de Imposição de Cinzas, que se realizou na noite de 17 de fevereiro, na Igreja de Alvarelhos.

A cerimónia foi, então, realizada pelos quatro párocos do concelho e transmitida na página de Facebook e canal de Youtube da Trofa, contando com mais de seis mil visualizações.

Paróquia desafia famílias a viver Quaresma em casa Em tempo de Quaresma, a paróquia de S. Martinho de Bougado sugere aos fiéis que adotem “uma atitude de renovação interior e conversão mais forte ao Senhor”. Para ajudar neste caminho até à Páscoa, a paróquia propõe que, em cada casa, seja criado um local de oração (santuário), com um crucifixo, uma Bíblia e, porventura, alguma imagem de Nossa Senhora. “Tentar em família rezar todos os dias nesse local. O site e o facebook da paróquia disponibilizam uma breve oração diária para esse efeito. Também ao fim de semana, há uma oração especial nesses locais que pode ser utili-

zada”, refere o boletim paroquial. É ainda deixado o apelo para que a comunidade procure “participar na eucaristia online de forma mais concentrada” e, “se possível, participar na Via Sacra”, que é realizada todos os domingos, às 15 horas, com transmissão na página de Facebook e canal de Youtube da paróquia. “Não esquecer a abstinência em todas sextas-feiras da quaresma e a Esmola, pois somos convidados à solidariedade e caridade para com os outros”. “Como, para já, não é possível a presença na Eucaristia, as pessoas poderão fazer o seu contributo penitencial, entregando as

suas ofertas no cartório paroquial ou então nas caixas de esmolas da Capela ou Igreja Matriz”, pode ler-se no boletim. A paróquia chama ainda atenção para o facto de este ser “o tempo oportuno para o sacramento da reconciliação”. “Além dos tempos normais à semana, teremos um momento especial de reconciliação ou confissão que todos devem aproveitar. Será no dia 24 de março, das 9h30 às 12h00h, e das 17h00 às 19h00, na Igreja Nova com a presença de vários sacerdotes e respeitando todas as normas de segurança”, refere a paróquia.


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Religião

Nossa Senhora de Lourdes Nossa Senhora de Lourdes é uma das invocações marianas, atribuídas à Virgem Maria e que surgiu com base nos relatos das aparições que foram presenciadas por Santa Bernadette Soubirous, numa gruta em Lourdes. As aparições ocorreram no ano previsto por Nossa Senhora de La Salete, também em França, em 1846, 12 anos antes, e foram reconhecidas pela Igreja Católica. As aparições de Nossa Senhora (de Lourdes) iniciaram em 11 de fevereiro de 1858, quando Bernadette Soubirous tinha 14 anos. Nessa altura, a jovem foi questionada por sua mãe a quem terá dito que viu uma “dama” (senhora) na gruta de Massabiele, cerca de uma milha da cidade, enquanto ela estava a apanhar lenha com a irmã e uma amiga. A “dama” voltou a aparecer mais vezes a Bernadette. História das aparições No dia 11 de fevereiro de 1858, Bernadette, Toinette (sua irmã) e Jeane Abadie saíram para apanhar lenha, a fim de a vender para comprar pão. Bernadette preparava-se para tirar os sapatos e as meias para atravessar a água, junto a uma gruta de Massabielle e ouviu o som de duas rajadas de vento, as árvores, entretanto, não se mexiam, viu uma luz na gruta e uma menina mais ou menos da idade dela, vestida de bran-

mou que continuaria a aparecer durante duas semanas, com as seguintes palavras: “Eu prometo fazer-te feliz não neste mundo, mas no próximo”. A notícia das “visões” foi espalhada e as autoridades policiais e municipais mostraram-se interessados, mas os pais de Bernadette e o Comissário policial proibiram-na de voltar lá novamente, mas Bernadette regressou à gruta. No dia 24 de fevereiro, a “aparição” pediu oração e penitência pela conversão dos pecadores. No dia seguinte, a “aparição” convidou Bernadette a cavar o chão

Fonte de água “milagrosa” na gruta? Na aparição do dia 25 de fevereiro, a Virgem Maria ordenou que Bernadette cavasse o chão da gruta Massabielle. Mal acabou de cavar, brotou água pura que jorra cerca de 5000 litros por dia até aos dias de hoje. Segundo diversos cronistas, são atribuídas vários milhares de “curas extraordinárias a enfermos que se banharam nas águas abençoadas” da gruta de Lourdes.

durai, em Colei e Tatuancheri, O seu trabalho não foi fácil, devido às condições climáticas, inundações e chuvas torrenciais e, sobretudo, à perseguição contra os cristãos. Mas, segundo alguns cronistas da época, no meio de tantas adversidades, na Quaresma de 1678, mais de 3000 pessoas terão recebido vários Sacramentos e no reino de Maravá batizou mais de 2000 pessoas. No entanto, apesar disso, ele e mais cinco catequistas são presos e torturados por se recusarem a invocar Deus Shiva. Chegaram a ser condenados a serem “empalados” (cortar os membros), mas a pena acabou por ser suspensa pelo rei. Em 1680, volta a Portugal e foi recebido por D. Pedro II e por toda a Corte. Visita as casas de Jesuítas de Santarém, Coimbra, Porto e Braga para recrutar membros para a Missão. Volta à Índia em abril de 1690. São anos de evangelização, novas

provações, dificuldades e perigo da sua própria vida. O rei da região perseguia-o. Apesar de ter convertido e batizado o filho da casa real de Maravá, o rei mandou destruir tudo que fosse dos cristãos, ordenou que prendessem João de Brito, que fosse espancado e andasse atado a um cavalo e a percorrer vários quilómetros a pé e, a 4 de fevereiro, o rei mandou executá-lo, por decapitação, e, posteriormente, desmembrá-lo. O papa Pio IX procedeu à beatificação de João de Brito em 21 de agosto de 1853. S. João de Brito é canonizado pelo papa Pio XII, em 22 de junho de 1947. A sua festa litúrgica é no dia 4 de fevereiro. São João de Brito é orago menor do Patriarcado de Lisboa, patrono escolhido por várias equipas da 4.ª secção dos Escuteiros (caminheiros) e patrono de várias localidades, igrejas, colégios, seminários e institutos portugueses e da Índia.

É venerado, igualmente, na paróquia de S. Martinho de Bougado. Anualmente, é realizada uma novena, dedicada a este mártir e missionário português. Na data da sua festa litúrgica (4 de fevereiro) é celebrada Missa cantada em honra deste santo, cuja imagem se encontra na igreja matriz de S. Martinho de Bougado.

Imagem de Nossa Senhora de L ourdes, em S. M amede do Coronado co, com faixa azul presa à cintura e com um rosário nas mãos e rosas de ouro amarelo, uma em cada pé. Bernadette tentou guardar segredo, mas a irmã contou à mãe. A mãe castigou as duas por causa da história dessa aparição. Três dias volvidos, as três jovens voltaram à gruta e Bernadette levou água benta a fim de testar a “aparição” para certificar-se se “não era maligna” e a “visão” inclinou a cabeça, manifestando gratidão, quando a água foi deitada à “dama”. No dia 18 de fevereiro, a “Senhora” voltou a aparecer e infor-

vembro de 1858. No dia 18 de janeiro de 1860, o bispo local declarou: “A Virgem Maria apareceu, de facto, à jovem Bernadette Soubirous”. O Papa Pio IX viria a autorizar o bispo local, permitindo a veneração da Virgem Maria, em 1862. A veracidade das aparições de Lourdes não são um artigo de fé para os católicos; todavia, a Igreja Católica permite a veneração da aparição de Nossa Senhora em Lourdes para instrução e utilidade dos fiéis. Vários papas visitaram este local. Bento XV, Pio XI, Pio XII e João XXIII (como bispos, ou cardeais). João Paulo II (três vezes) e Bento XVI uma vez. A Igreja Católica celebra a festa litúrgica de Nossa Senhora de Lourdes a 11 de fevereiro, dia do aniversário da primeira aparição. Nossa Senhora de Lourdes é padroeira dos doentes.

e a beber água da nascente.... Logo esta notícia da água espalhou-se pelas imediações e muitas pessoas, após beberem dessa água, terão sido curadas “milagrosamente”. Sete dessas curas foram confirmadas, sem qualquer explicação médica, pelo Professor Verges. Um primeiro milagre terá sido certificado com uma senhora, cuja mão direita tinha sido deformada em consequência de acidente. Entretanto, o Governo vedou a gruta e emitiu sanções duras para quem tentasse chegar próximo da gruta. Os acontecimentos das aparições de Lourdes tornaram-se uma questão nacional em França. Napoleão III deu ordem de reabertura da gruta, em 4 de outubro de 1858, e a Igreja Católica pôs-se à margem da polémica. Em 25 de março seguinte, Bernadette voltou à gruta, já de noite, e recebeu da “aparição” uma voz que lhe terá dito: “ Je suis l'Immaculée Conception”(“Eu sou a Imaculada Conceição”). A Virgem Maria apareceu a Bernadette Soubirous 18 vezes. Na última aparição, a 16 de julho de 1858, foi, pela última vez à gruta e relatou: “Eu nunca a tinha visto tão bonita antes”. A Igreja Católica, perante imensas perguntas a nível nacional sobre os acontecimentos na gruta de Lourdes, decidiu instituir uma comissão de inquérito a 17 de no-

São João de Brito João Heitor de Brito - o São Francisco Xavier português - nasceu na freguesia de S. Cristóvão e São Lourenço, em Lisboa, no dia 1 de março de 1647, filho de um membro da Corte portuguesa que mais tarde seria governador do Rio de Janeiro, Salvador de Brito Pereira, e da nobre Brites de Portalegre. Seu pai viria a falecer no Rio de Janeiro em 20 de junho de 1651, tinha João apenas quatro anos. Aos 11 anos, João de Brito ficou gravemente doente e, juntamente com sua mãe, invocaram S. Francisco Xavier, tendo ficado curado, segundo o próprio, pela intercessão do Apóstolo das Índias. Como havia prometido, vestiu o hábito de Santo Inácio de Loyola durante um ano. Após esse período, João revelou a sua mãe que tinha a intenção de entrar para a Companhia de Jesus, para o Noviciado, em Lisboa, onde passou dois anos. A seguir foi estudar Filosofia e Humanidades para Évora, voltou

a adoecer e mudou-se para Coimbra. Foi nesse espaço de tempo que começou a pensar ir para as Missões da Índia, tendo feito várias vezes o pedido ao Padre Geral da Companhia, inicialmente, em 1668, e, depois, em 1669. Entretanto, informa sua mãe sobre a sua vontade de ser missionário na Índia e esta tenta impedi-lo, com receio de nunca tornar a vê-lo, mas João pede à mãe que compreenda a sua decisão. Terminado o Curso de Filosofia, vai lecionar a cadeira de Gramática no antigo Colégio de Santo Antão (hoje Hospital de S. José). É ordenado sacerdote, em 1673, e, a 25 de março do mesmo ano, João de Brito embarca para Goa, onde chegará em meados de setembro desse ano. S. João de Brito procurou “inculturar-se” com o seu povo, num diálogo constante, procurando ensinar e viver o Evangelho que pregava. Esteve na missão de Ma-


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O NOTÍCIAS DA TROFA

Metro prometido há 19 anos As ervas daninhas invadem diariamente desde 2002, o canal onde há 19 anos deixou de passar o comboio da via estreita, que ligava a população de Santiago de Bougado e do Muro diretamente ao Porto. Dia após dia, ano após ano a esperança vai desvanecendo mas a fé de que o metro virá continua viva em alguns habitantes das duas freguesias que mais prejudicadas foram com a perda do comboio. Primeiro retiraram os carris, depois a estação foi-se degradando, o relógio tal como os comboios parou e deixou de ser visto, o património foi sendo vandalizado mas o metro, esse nunca chegou. Morreu o comércio, os mais velhos foram-se, os mais novos deixaram de ver passar o meio de transporte... As promessa foram muitas e agora, 19 anos depois há novamente “luz ao fundo do túnel”... será desta vez? Com o mote “Metro para a Trofa. É Agora!”, o PS Trofa promoveu em dezembro um debate com a participação do presidente do Conselho Metropolitano do Porto, responsável pelo estudo das novas linhas que contemplam o pla-

População do Muro não esquece promessa no de expansão da rede de metro, que inclui a ligação ISMAI-Trofa. Sem avançar com data concreta para o início da obra, Eduardo Vítor Rodrigues garantiu que o plano, que avançará “em concurso

único e sem fases”, tem de estar concluído “até 2030”. Já Manuel Pizarro líder do PS Porto garantiu que será necessário construir uma nova ponte para viabilizar o canal e que “não há outro remé-

Elevador-miradouro da NOARQ venceu concurso de ideias em Vigo O NOARQ, atelier de arquitetura do trofense José Carlos Oliveira, faz parte do consórcio que venceu o concurso de ideias dinamizado pela Câmara Municipal de Vigo. “Halo” é o nome do projeto proposto que, segundo o presidente da autarquia, Abel Caballero, colheu a “unanimidade” do júri. Segundo o autarca, o elevador, que ligará a zona baixa da cidade desde García Barbón à zona da Via Norte, através do Centro Vialia de Vigo, é uma “escultura” e tem “uma estética extraordinária”. Com uma dotação orçamental de “7,2 milhões de euros”, o “Halo” caracteriza-se por ter uma altura de 45 metros e, no topo, uma auréola, que serve de miradouro. E na realidade, a estrutura terá dois elevadores, o que é importante para o presidente da Câmara, que destaca o ganho de tempo e a salvaguarda, caso um falhe. O trabalho da NOARQ tem dado nas vistas, com a obtenção de vá-

NOARQ esteve envolvido no projeto que venceu concurso em Vigo rios prémios. Recentemente, o atelier de José Carlos Oliveira esteve entre os vencedores do Architecture MasterPrize 2020 (AMP), concurso que premeia projetos nas áreas de arquitetura, design de interiores e arquitetura paisagística à escala global, com a QST House, um proje-

to privado situado em Santo Tirso, deu nas vistas, triunfando na categoria Restoration & Renovatione (restauração e renovação). Recorde-se que José Carlos Oliveira foi o responsável pelo projeto de arquitetura dos paços do concelho da Trofa, que estão em construção.

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Atualidade dio” a não ser construir uma nova verno – alimentada pelas declaponte no lugar da da Peça Má, de- rações do presidente da Câmara molida em setembro de 2016 por da Trofa que não acreditava na indecisão da Câmara Municipal, clusão da linha da Trofa no projepara concretizar a linha de me- to -, Eduardo Vítor Rodrigues diz que começa “a percebê-la”. “Para tro e metrobus na Trofa. Durante a intervenção, Manuel quem estava numa situação de Pizarro, líder da Federação Dis- promessa sucessiva, podia pentrital do PS Porto, confirmou que sar que ia ser mais um embrulho o antigo canal ferroviário, desa- que ia acabar em nada”, frisou. Mas Manuel Pizarro entende a tivado em 2002 com a promessa política da vinda do metro, “vai posição do presidente da Câmara ser reabilitado”, assim como “as de outra maneira: “A agressividade incompreensível com que reaestações”. Sem avançar com uma data con- giu ao anúncio de um acordo encreta para o início da obra, que tre a Área Metropolitana e o Gotem de cumprir outros pressu- verno, para fazer um estudo sobre postos técnicos e burocráticos, os eixos possíveis para a expanEduardo Vítor Rodrigues expli- são do metro do Porto, mais parecou, por sua vez, que o concurso cia de alguém zangado por haver público para este plano de expan- a possibilidade de se trazer o mesão do metro vai ser lançado “sem tro para a Trofa”. O socialista carregou nas crífases” e que tem de estar concretizado “até 2030”. Esta informação ticas e acusou a autarquia de ter foi, entretanto, confirmada pelo “abanado as orelhas de contenministro do Ambiente, João Pedro te” quando o então recandidato Matos Fernandes, que, a 9 de de- a primeiro-ministro Passos Coezembro, referiu que o projeto da lho disse à TrofaTv, em outubro de Trofa “será concretizado ao lon- 2015, que “não havia metro para a Trofa”, e de “se alinhar, objetigo da próxima década”. Sobre a “polémica” gerada vamente, para dificultar o projeaquando da assinatura do proto- to”. “A ideia de demolir a ponte da colo de consolidação da expansão Peça Má é uma demonstração de da rede do metro entre o Conse- cedência, de como quem diz que lho Metropolitano do Porto e o Go- ‘este canal é inviável’”, defendeu.


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Entrevista

60 anos de Rancho das Lavradeiras da Trofa

“Conseguimos fazer do nosso Rancho um museu vivo” Fosse este um ano normal e seria de festa para o Rancho das Lavradeiras da Trofa. Este ativo cultural, fundado por Maria Augusta Reis, assinala 60 anos de existência a 2 de março. A pandemia obrigou a suspender as comemorações e todo o plano de atividades, num “vazio” que se estende desde março do ano passado. Em entrevista ao NT, o atual presidente do Rancho, Luís Ferreira, falou dos momentos que marcam a história desta associação e da forma como considera que os grupos folclóricos deviam ser considerados no panorama cultural local e nacional. O Notícias da Trofa: O Rancho das Lavradeiras comemora 60 anos num ano fortemente condicionado pela pandemia. A direção chegou a idealizar algum programa comemorativo? Luís Ferreira (LF): Sim, a partir do dia 2 de março de 2021 iniciávamos um programa comemorativo que consistia numa cerimónia religiosa e, no dia 7 de março, na apresentação do festival de folclore integrado na Feira de Março. Este programa comemorativo contava com diversas iniciativas mensais e prolongava-se até ao 5 de março de 2022. NT: De que forma a pandemia condicionou o plano de ati-

to cuidado com o que apresentamos, por isso tivemos ao longo dos anos de fazer recolhas junto dos mais idosos, consultando alguns escritos, concretamente, de Alcino Rodrigues e de Alberto Pimentel e a junção destes dois trabalhos fazem de nós um Rancho com conhecimento e capacidade de se afirmar como um museu vivo e através do nosso trajar ser visível as classes sociais do antigamente.

R ancho das L avradeiras foi fundado em 1961, por M aria Augusta R eis vidades do Rancho neste último ano? O que ficou por fazer e o que foi possível executar? LF: Esta pandemia condicionou todo um plano de atividades no ano de 2020 e 2021, visto que suspendemos as nossas atividades no dia 13 de março de 2020 e, nesta altura, ainda não sabemos quando as reatamos. Em 2020, desde janeiro até à suspensão, fizemos os cantares de janeiras (porta a porta), organi-

Grupo já levou tradições da T rofa a E spanha, F rança , Itália e Brasil

zamos o nosso encontro de cantares de janeiras e participamos em três atuações, uma das quais em Sernancelhe. A partir da data em que suspendemos as atividades por ordem da Direção-Geral da Saúde, contactamos todos grupos com os quais tínhamos firmado contratos de atuações de forma a que estas pudessem ser adiadas para o ano seguinte. O nosso plano de atividades para 2020 era muito rico, com

atuações em diversos festivais e como é habitual a organização do “Lavradeiras 2020”, da Noite de tradições e dos cantares de janeiras, que encerravam o ano. NT: E depois da pandemia, como projeta o regresso à “normalidade”? Será difícil para os ranchos retomarem a sua atividade como até ao surgimento da Covid-19? LF: Pelo contacto que mantemos com os elementos, percebemos que todos estão com saudades e querem regressar rapidamente. O regresso será diferente? Eu penso que no primeiro ano sim, mas depois tudo voltará à normalidade. Sobre a retoma dos trabalhos para os ranchos em geral, nesta altura tenho informações de que há grupos em grande dificuldade, um dos quais tenho conhecimento que já fechou as portas e não voltará à atividade. NT: Os ranchos folclóricos são ativos fundamentais para preservar a memórias coletiva de uma comunidade. Em que posição se coloca o Rancho das Lavradeiras neste contributo para manter “vivo” o passado da Trofa e o caminho trilhado para o que os trofenses são hoje? LF: O nosso contributo parece-me muito importante, temos mui-

NT: Quais foram as principais conquistas do Rancho das Lavradeiras ao longo destes 60 anos? LF: São seis décadas de trabalho ininterrupto de muita gente que esteve e está ligada às Lavradeiras da Trofa. Olhamos para trás e percebemos que temos um objetivo em comum, o amor a esta causa e através destes valores conseguimos o nosso espaço no panorama do folclore português, conseguimos o respeito pelo nosso trabalho, um trabalho fiel quanto possível aos nossos antepassados. Em 1982, conquistamos o direito de associação totalmente legalizada, com estatutos e contribuinte. Nos finais dos anos 90, as Lavradeiras da Trofa entenderam que tinham que ultrapassar mais uma barreira que passava por colocar em palco as vivências da nossa terra, porque estas não passavam só pela dança. Foi nessa altura que começamos a apresentar os quadros da espadela, da desfolhada, da queima do galheiro, o serão, a cortiçada, a romaria e o lazer. Quando estes trabalhos começaram a ser apresentados em palco, surgiram algumas críticas, mas nós sabíamos que era este o caminho a seguir. Conquistamos a presença nos maiores e melhores festivais no nosso País e ilhas, conquistamos a internacionalização das Lavradeiras da Trofa, com passagem por Espanha, mais que uma vez, assim como por França, Itália e Brasil. NT: Quando viveu o Rancho das Lavradeiras os momentos mais difíceis e o que motivou essas “pedras no caminho”? LF: Ao longo de 60 anos de existência sem qualquer interrupção, também tivemos momentos difíceis e eu recordo os tempos


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Entrevista nistros da Cultura e eu só me recordo da Drª. Graça Fonseca por se ter reunido com a Federação de Folclore Português nesta altura de pandemia e disponibilizar um programa de apoio às associações. Penso que vamos continuar a ser o parente pobre da cultura portuguesa. Pela importância que temos no panorama cultural e por levarmos tão longe levamos a cultura da nossa terra, deveríamos ser considerados de forma diferente.

Atuações e demais atividades estão suspensas desde março de 2020, devido à pandemia de Covid -19 em que se prestava o serviço militar obrigatório, com passagem pelo Ultramar. Foram tempos difíceis, pela insegurança do número de elementos presentes. Recordo que, em meados dos anos 70, surgiu um desses momentos de maior dificuldade com a saída de muitos elementos do grupo, por incompatibilidade, mas com muito trabalho e num espaço curto de tempo o grupo recrutou novos elementos, ensaiou e, quando surgiram as atuações, já o grupo estava pronto para dignificar a etnografia, a cultura e o folclore da nossa região. Em 1982/83, recordo a crise diretiva pelo qual o grupo passou. Nesta altura o que me parece mais importante é recordar os momentos bons que o grupo proporcionou a tantas plateias que nos aplaudem na atuação e que nós e os nossos elementos não esquecem nem esquecerão. NT: Alimentou-se a ideia de que a juventude já não se identificava com projetos culturais como os ranchos. Como é, de facto, a realidade? Em que ponto está a capacidade de os ranchos garantirem o seu futuro? LF: É uma realidade, a juventude ou uma grande parte dos jovens não se identifica com os ranchos de folclore, só com muito trabalho é que podemos inverter esta situação. Esse trabalho passa pela viragem para o exterior das nossas associações, abrindo as nossas portas à comunidade, dar-lhe a conhecer a riqueza da nossa história, levar a cultura popular da nossa região às escolas e passar a mensagem de que uma grande parte dos ranchos

de folclore fazem um trabalho sério e que são fundamentais para a divulgação histórica de qualquer território. NT: O que ainda falta fazer no Rancho das Lavradeiras da Trofa? LF: Temos muito para fazer. Começaria por mencionar o facto de dar continuidade a muitos trabalhos que temos vindo a apresentar, só assim nos vamos manter no primeiro patamar do folclore português. Os quadros que apresentamos nas nossas atuações, fazer uma junção e apresentar sequencialmente num espetáculo único. Voltar a sair do país levar a nossa cultura além-fronteiras. NT: Na sua opinião, como são consideradas estas associa-

ções culturais pelos representantes políticos e comunidade em geral? LF: Tenho alguma dificuldade em medir a consideração que os representantes políticos têm acerca das associações culturais e, concretamente, dos ranchos folclóricos. Quando, em diversos locais, se devia debater política e ouvem-se senhores e senhoras doutores dizerem “isso é folclore”, percebe-se bem o valor que atribuem e o respeito que têm pelo folclore e pelo trabalho e dedicação de milhares de homens e mulheres a esta causa. Senão, vejamos. Drª. Gabriela Canavilhas, Drª. Teresa Morais, Dr. João Soares, Dr. Luís Filipe Mendes e Drª. Graça Fonseca. Lembram-se destes nomes? Na última década, foram os mi-

NT: A nível concelhio, o que acha que podia ser feito para relevar o papel dos ranchos folclóricos e etnográficos, património que a Trofa mantém com alguma representatividade? LF: Eu só posso falar pelas Lavradeiras da Trofa e, em primeiro lugar, devo realçar o facto de a Câmara Municipal e Junta de Freguesia nos apoiarem financeiramente com valores, em nossa opinião, que podiam ser superiores, pela importância que temos no panorama cultural, por conseguirmos levar longe a cultura da nossa terra e pela qualidade que nos é atribuída pelos diversos palcos que passamos. O museu na Trofa há tanto tempo o esperamos, porque será mais uma valência que servirá para alavancar a nossa cultura e que permitirá, com as visitas, albergar mais interessados no conhecimento e promover uma maior proximidade com os grupos de folclore. Os autarcas em nossa opinião poderiam criar programas turísticos ou culturais onde pudéssemos ser integrados. Criar permutas turísticas e culturais com outros Municípios de forma a que pudéssemos ser um ativo.

“Aproveito a oportunidade para, de forma pública, agradecer a todos os elementos no ativo, a todos os ex-elementos, assim como a todos os diretores e ex-diretores, aos sócios e aos nossos amigos, incluindo anónimos, que nos ajudaram a atingir os 60 anos sem interrupções, 60 anos de trabalho, dedicação e história. Nesta altura tão difícil, que todos estejam bem e, uma vez mais, obrigado pelo vosso contributo. A palavra final é para homenagear a nossa fundadora, Dª Maria Augusta Reis, cujo centenário de nascimento acontece a 5 de março. Sempre connosco”. Luís Ferreira Presidente do Rancho das Lavradeiras da Trofa

Rancho das Lavradeiras da Trofa

CONVOCATÓRIA Convocam-se todos os associados do Rancho das Lavradeiras da Trofa para a Assembleia Geral Ordinária, a realizar no dia 20 de março de 2021, pelas 21,00 horas, com seguinte Ordem de Trabalhos: Ponto 1 – Leitura e aprovação da Ata de reunião anterior. Ponto 2 – Apreciação e votação do relatório e contas referente ao ano de 2020. Ponto 3 – Eleição dos corpos gerentes para o biénio de 2021/2022 Ponto 4 – Trinta minutos para tratar de assuntos de interesse para a coletividade. Dadas as circunstâncias atuais da pandemia por Covid 19, a Assembleia Geral do Rancho das Lavradeiras da Trofa decorrerá on-line. Os associados que pretenderem assistir á Assembleia devem fazer a sua inscrição pelo email para: lavradeirastrofa@gmail.com, até 24 horas antes da mesma se iniciar. A exceção será para todos os sócios componentes. Se à hora marcada não se encontrar presente a maioria dos associados, a Assembleia reunirá 30 minutos depois, com o número de associados presentes. Trofa, 15 de fevereiro de 2021 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

A presentação de quadros foi uma aposta do R ancho, no final da década de 90


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Desporto

2 0 LOCAL Estádio do CD Trofense ÁRBITRO Daniel Cardoso (Aveiro) TROFENSE Serginho; Mika, Tito, Keffel, João Faria, Bruno (Matheus Índio 90’), Beni, Vasco Rocha (Diogo Silva 90’), Alan, Yair (Zacarias 61’) e Luís Santos (Yohan 76’) Treinador Rui Duarte

Trofense vence jogo em atraso e mantém-se na luta

AMARELOS Gonçalo Duarte (41’), Diogo Fernandes (70’), Mika (73’), Aloísio (75’), Kibe (90’) e Alan (90’+5’) V E R M E L H O S Hugo Mei re le s (45’+2’)

O bom trabalho realizado na primeira parte, perante um Marítimo B que até entrou em campo atrevido, foi premiado com um triunfo que coloca o Clube Desportivo Trofense no trio mais bem posicionado na série C do Campeonato de Portugal. Ao bom resultado obtido no domingo, com um 2-0 à formação madeirense em jogo em atraso, jun-

Escrita com Norte O Tempo

M A R Í T I MO B Ped ro Mateus; Hugo, Gonçalo Duarte (Firmino 58’), Aloísio, Mosquera, Diego Gomes (Miguel Rosário 58’), Moreno, André Teles, Miguel Sousa (Neymar 74’), Kanu (Andrade 49’) e Kibe Treinador Ludgero Castro AO INTERVALO 2-0 GOLOS Luís Santos (16’ e 35’)

José Calheiros

L uís Santos foi a figura do jogo, ao marcar dois golos taram-se outras circunstâncias, a “estrela” da partida, ao assinar como o “tropeção” do Leça, dian- os dois golos da vitória trofense. te do Gondomar que, ao vencer, Aos 17 minutos, após boa jogada “roubou-lhe” a liderança, com 28 de Bruno Almeida pela esquerda, o avançado rematou de primeira, pontos, mas com um jogo a mais. Leceiros e trofenses seguem no coração da área, inaugurando logo abaixo, com 27 e 26 pontos, o marcador. Depois de uma defesa espetarespetivamente, e menos uma partida disputada, o que torna a cular de Serginho, logo a seguir luta nesta série ainda mais inte- ao golo, a festa azul e rubro fez-se, novamente, aos 36 minutos, com o ressante. Quanto ao jogo de domingo, em “bis” de Luís Santos. Desta vez, crucasa, o Trofense deparou-se com zamento de Alan Junior. Na segunda parte, o Trofense, um Marítimo B convencido de que podia sair vencedor, mas conse- que já jogava em superioridade guiu aguentar a pressão e apro- numérica – Hugo Meireles foi exveitar as oportunidades. Luís San- pulso mesmo antes do intervalo tos, reforço de inverno que che- conseguiu a segurar a vantagem, gou do Boavista, acabou por ser não permitindo grandes intervenções ofensivas do Marítimo B, que, a recuperar de vários jogos adiados, segue na 6.ª posição, com 14 pontos. Após o apito final, em análise à partida, o treinador do Trofense, Rui Duarte, evidenciou a “excelente primeira parte” realizada pela equipa, que interpretou “bem” o jogo, “ao nível da organização e sentido de compromisso”. “A expulsão também acabou por dar algum conforto e, na segunda parte, com este contexto, a equipa não circulou bem a bola, podia ter chegado à frente com perigo mais vezes, mas é compreensível dadas a circunstância de estar a vencer e a jogar com mais um”, referiu o técnico que, ainda assim, não quer que este cenário se repita. No próximo domingo, 28 de fevereiro, a equipa da Trofa volta a jogar em casa, desta vez diante do SC Salgueiros, 8.º classificado (13 pontos). Na primeira volta, os trofenses saíram do Porto com um triunfo por 0-1. O jogo realiza-se às 15 horas e será transmitido em direto, na página de Facebook e canal de Youtube do Clube Desportivo Trofense.

-Amanhã vai chover! -Que chatice! Ontem esteve tão bom e hoje também está! ... Esta conversa que se desenrolava no café, na mesa ao lado da mesa onde estava sentado, em que depois de debatida a ida de Cláudio Ramos para a TVI, a preocupação é o Tempo que faz, a minha preocupação, além de tentar manter uma postura charmosa, porque ao balcão estava uma mulher com quem tinha contas do passado a ajustar, e queria que ela se apercebesse do que perdeu, preocupa-me, em contraste com o Tempo que faz, o Tempo que passa. Este Tempo que passa, indiferente ao Tempo que faz, confunde-me, parecendo ter várias dimensões, aquela, precisa e compassada que observamos nos ponteiros do relógio e a outra com vontade própria, em que o Tempo, alheio às nossas vontades, ora abranda, como o condutor que põe o pé ao travão para ver um acidente, ora acelera, como um guarda-sol levado por uma nortada de Agosto no litoral norte. Deste Tempo lento, lembro-me que tudo era eterno: as férias de Verão, as aulas, as viagens (lembro-me de perguntar ao meu avô, quando chegávamos ao fim do mundo, “Já chegámos Vozinho?” e ele respondia, “Ainda falta um bocadinho.”), as amizades, os sonhos, a criancice que não passava e eu que tanto queria crescer (ainda não percebi porquê),...e a família, os meus bisavós, os meus avós, os meus pais, tios e primos, era tanta gente, sentia-me tão protegido, que era fácil não acreditar em Deus... não precisava Dele! Mas houve um momento, que não sei precisar muito bem (vou apostar, por volta dos meus vinte anos) que o mês de Agosto do Tempo, o das nortadas, chegou para ficar...pelo menos na minha vida! Dou por mim a recordar momentos de há seis meses atrás e alguém me corrige, “Isso foi há seis anos”...e antes de ontem em conversa com um grande amigo recordava um jogo épico que fiz no ano passado (apesar de ter perdido), e ele corrige-me com aquela matemática irritante, dizendo-me, “Ó Calheiros, esse jogo que perdeste, mas que não tenho a certeza se foi épico, foi há vinte anos!”. Sim, sinto-o acelerado, mas sei que abranda quando ouço outros (sempre gente muito jovem) a dizer ”Poça, o Tempo não passa!”. Sinto que partilhamos o mesmo espaço, mas que não partilhamos o mesmo Tempo. Acho que era isto que Einstein queria explicar na sua “Teoria da Relatividade”! Se me preocupa a “Nortada do Tempo”? Não penso muito nisso, encaro com a mesma resignação e fatalidade com que a Maria, quando tinha seis anos, dizia à mãe quando esta se debatia com coisas que não podia alterar, “É a vida mãe!”. Não me preocupa muito não ter feito as coisas na altura certa, porque fazendo-as depois não significa que seja na altura errada...e é neste Tempo, que podemos fazer a derradeira descoberta! Já não tenho bisavós, nem avós e alguns tios e primos também já cá não estão. De “ontem” para “hoje” tudo mudou, de protegido por muita gente, sou hoje protetor de alguém ou de alguns...e a mim, quem me protege? É neste momento que a ideia de Deus tilinta em mim, com dúvidas e incertezas! Mas não me achem velho, o meu corpo não acompanha o correr do Tempo. Por vezes, depois de me admirar em frente a um espelho após uma corrida em que o meu corpo se comporta como um seminovo acabadinho de sair do stand, telefono à minha mãe e pergunto-lhe: - Mamã, tens a certeza da minha data de nascimento? - Tenho meu filhinho! 26 de Dezembro de 1973. - O dia e o mês estão certos, mas o ano? Não terei nascido em 83? - Agora que perguntas, filhinho...! Mas ao olhar para aquela mulher sentada ao balcão, gostava que o Tempo voltasse atrás. O bilhete que lhe enviei na 1ªclasse, com uma certeza e uma pergunta escritas, “Gosto de ti. Gostas de mim?”e por baixo um quadrado para o “Sim” e outro para o “Não”, desta vez punha apenas um quadrado...o do “Sim”.


25 de fevereiro de 2021

O NOTÍCIAS DA TROFA

Necrologia Santiago de Bougado

Ribeirão

Alvarelhos

Luís António Correia da Silva Faleceu no dia 16 de fevereiro com 86 anos. Casado com Alice Reis de Castro

Teresa de Araújo Ferreira Faleceu no dia 9 de fevereiro com 83 anos. Casada com José da Silva Costa

Ana de Sousa Campos Faleceu no dia 21 de fevereiro com 86 anos. Viúva de Guilherme da Silva Fernandes

Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão, Lda

Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão, Lda

Palmeira

Lousado

Eduardo Marques Faleceu no dia 16 de fevereiro com 91 anos. Viúvo de Hermínia Cândida Rego Marques

Joaquim Carneiro Nunes Faleceu no dia 11 de fevereiro com 81 anos. Casado com Maria Conceição da Silva Pinto Nunes

Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão, Lda

Ribeirão

Guidões Maria Natália Cardoso Vicente Faleceu no dia 15 de fevereiro com 74 anos.

Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão, Lda

Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão, Lda

Ribeirão Francisco Cardoso Fernandes Faleceu no dia 11 de fevereiro com 62 anos. “Sr. Francisco Peixeiro” Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão, Lda

Ribeirão

S. Martinho de Bougado

António dos Santos Silva Faleceu no dia 19 de fevereiro com 71 anos. Casado com Maria Hermínia da Silva Sampaio

José Gaspar da Silva Azevedo. Faleceu no dia 20 de fevereiro com 69 anos. Casado com Carmelina Sampaio Lopes

Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão, Lda

Agência Funerária Trofense, Lda

Ribeirão

Santiago de Bougado

Luís Gonzaga Moreira Santos Faleceu no dia 20 de fevereiro com 86 anos. Viúvo de Deolinda dos Santos Ferreira

Maria Alice Matos da Silva Faleceu no dia 15 de fevereiro com 76 anos. Casada com Hêrnani Costa Azevedo

Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão, Lda

Agência Funerária Trofense, Lda

Ribeirão

S. Martinho de Bougado

Maria Madalena de Sousa Cruz Faleceu no dia 21 de fevereiro com 57 anos. Casada com José Maria Silva Araújo

Maria de Fátima Couto Ferreira. Faleceu no dia 17 de fevereiro com 72 anos. Casada com Mário da Conceição Rodrigues Lopes

Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão, Lda

Agência Funerária Trofense, Lda

Ribeirão

S. Martinho de Bougado

Alzira Fonseca do Carmo Araújo Faleceu no dia 7 de fevereiro com 68 anos. Viúva de Ernesto Monteiro de Araújo

Fernando da Silva Mota Faleceu no dia 13 de fevereiro com 96 anos. Sogro de Ramiro Bartolomeu ex-funcionário da Motope

Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão, Lda

Agência Funerária Trofense, Lda

****

Rocha Funerárias, Lda

Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão, Lda

Amélia Duarte Carneiro Faia Faleceu no dia 11 de fevereiro com 84 anos. Viúva de Manuel de Sá Gonçalves

Ribeirão

*

Guidões Maria Alcinda da Silva Maia Faleceu no dia 18 de fevereiro com 78 anos. Casada com Boaventura Ferreira de Oliveira

Ribeirão

Maria Isaura Alves Ribeiro Faleceu no dia 18 de fevereiro com 79 anos. Viúva de Manuel Tavares Carvalho

Atualidade

Rocha Funerárias, Lda

Horácio Manuel Campos da Silva Faleceu no dia 16 de fevereiro com 54 anos. Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão, Lda

Sudoku

15

Rocha Funerárias, Lda

Guidões Maria Candida Pereira Reis Faleceu dia 11 de Fevereiro com 53 anos. Filha de Manuel Moreira Reis

7 diferenças

Rocha Funerárias, Lda

Farmácias Dia 25 Farmácia Moreira Padrão Dia 26 Farmácia Ribeirão Dia 27 Farmácia Trofense Dia 28 Farmácia Barreto Dia 1 Farmácia Nova Dia 2 Farmácia Moreira Padrão Dia 3 Farmácia de Ribeirão Dia 4 Farmácia Trofense Dia 5 Farmácia Barreto Dia 6 Farmácia Nova Dia 7 Farmácia Moreira Padrão Dia 8 Farmácia Ribeirão Dia 9 Farmácia Trofense Dia10 Farmácia Barreto Dia 11 Farmácia Nova

Telefones úteis Bombeiros Voluntários Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Centro de Saúde da Trofa 252 416 763//252 415 520 Centro de Saúde S. Romão 229 825 429 Centro de Saúde Alvarelhos 229 867 060

Enigma Usando números inteiros positivos, de quantos modos diferentes você pode fazer uma soma que seja igual a 6? Por exemplo, você pode usar: 1+2+3=6 e 3+1+1+1 = 6 e assim por diante. Obs: considere 4+2 como sendo o mesmo que 2+4.

Soluções da edição passada Sudoku

Enigma Os algarismos estarão todos alterados, pela primeira vez, quando o relógio marcar 20:00:00, ou seja, quando se passarem 147 segundos.

F icha T écnica Diretor: Hermano Martins Sub-diretora: Cátia Veloso Editor: We do com unipessoal, Lda. Redação: Magda Machado de Araújo Colaboradores: Atanagildo Lobo, João Pedro Costa, João Mendes, César Alves, José Pedro Reis, Moutinho Duarte | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo | Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda., Rua de S, Brás, n.º 1 Gualtar, Braga| Assinatura anual: Continente: 18,50 euros; Extra europa: 45 euros; Europa: 35 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros IBAN: PT50 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,70 Euros | E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt | Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: We do com unipessoal, Lda. NIF.: 506 529 002 Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 100 % do capital: Magda Araújo | Estatuto Editorial pode ser consultado em www.onoticiasdatrofa.pt | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.


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25 de fevereiro de 2021

O NOTÍCIAS DA TROFA

Divulgação Aprenda mais sobre plano e seguro de saúde com a DS SEGUROS TROFA

A saúde não pode esperar A saúde é o que temos de mais importante e o seguro de saúde é um investimento na nossa proteção e da nossa família. Em março de 2020, mais de 3,15 milhões de portugueses dispunham de um seguro de saúde e a atual situação pandémica veio acelerar ainda mais a sua procura. Esta crescente procura é sobretudo motivada pelas dificuldades do Sistema Nacional de Saúde, incapaz de dar resposta atempada a todas as situações, situação que se agravou com o aparecimento da Covid-19. Quando falamos de saúde, o tempo de resposta é crucial e não se coaduna com tempos elevados de espera nas diversas especialidades. Também o ritmo de vida atual nos leva a procurar soluções em que consigamos rapidez na marcação de consultas, assim como acesso a meios de diagnóstico ou internamento. E para ajudar a escolher a melhor opção de seguro de saúde ou plano de saúde, a DS SEGUROS TROFA surge na linha da frente, uma vez que garante conhecimento aprofundado de todos os produtos complexos e da vasta oferta que o mercado disponibiliza. Perante o leque infindável de opções, a escolha torna-se difícil, até porque cada caso é um caso e é necessário ter em conta vários fatores. A DS SEGUROS TROFA trabalha com um alargado leque de seguradoras e dispõe de uma vasta oferta nesta área, o que possibilita apresentar soluções adequadas às exigências de todos os clientes. Antes de mais, é importante perceber a diferença entre Plano de Saúde e Seguro de Saúde, conceitos que muitas vezes se confundem, mas são completamente diferentes. PLANO DE SAÚDE O Plano de Saúde não é um se-

DS Seguros ajudam cada cliente a encontrar o melhor seguro de saúde guro de saúde, é na verdade um cartão de descontos que dá acesso aos prestadores de saúde a preços mais baixos. O Plano de Saúde tem a vantagem de permitir a utilização imediata, não tem idade limite, não tem limite de utilização e não tem exclusões de doenças pré-existentes. Com um Plano de Saúde, o cliente tem acesso a consultas e exames a preços mais baixos e, normalmente, tem também descontos em medicina dentária, vídeo-consulta, consultas ao domicílio, enfermagem ao domicílio, transporte de ambulância, acesso à rede de bem-estar e segunda opinião médica, entre outras vantagens. Poderá ser um excelente produto para quem não consiga subscrever um seguro de saúde devido à idade, para quem procure acesso à rede médica a preços com desconto ou para quem o orçamento não lhe permita pagar

por um seguro de saúde. SEGURO DE SAÚDE Os Seguros de Saúde são cada vez mais uma alternativa ao Sistema Nacional de Saúde. Com a aplicação de taxas moderadoras no Sistema Nacional de Saúde, muitos portugueses optaram por Seguros de Saúde e no atual momento pandémico a procura tem crescido cada vez mais. Os seguros de saúde incluem um vasto conjunto de coberturas e serviços médicos, com diversas opções de capital. Os capitais associados ao seguro de saúde garantem que a seguradora paga uma parte muito significativa dos cuidados de saúde quando prestados dentro da rede ou reembolsa o segurado pelas despesas quando efetuadas fora da rede. A principal cobertura de um Seguro de Saúde é a hospitalização, que garante o pagamento das despesas efetuadas em con-

sequência de internamento numa unidade hospitalar. Outra cobertura igualmente importante é o ambulatório, que garante o pagamento das despesas de cuidados médicos de ambulatório, incluindo consultas, exames, análises e tratamentos. Encontra também no seguro de saúde coberturas opcionais, nomeadamente, parto, estomatologia, doenças graves, medicamentos, próteses e ortoses. Para além destas coberturas, é também normal dispor a acesso a vídeo-consulta, consultas ao domicílio, enfermagem ao domicílio, transporte de ambulância, acesso à rede de bem estar e segunda opinião médica. Ao escolher um Seguro de Saúde é importante analisar os limites de capital para hospitalização e ambulatório, coberturas opcionais, comparticipações, co-pagamentos, franquias, períodos de carência, comparticipações fora da rede, exclusões e serviços extra associados. Apesar de existir a ideia de que o seguro de saúde é um produto com um custo elevado, não tem de ser assim, escolhendo as co-

berturas adequadas poderá conseguir preços bastante equilibrados e acessíveis a praticamente todas as famílias. QUAL ESCOLHER, PLANO DE SAÚDE OU SEGURO DE SAÚDE? Saber se compensa mais um Plano de Saúde ou Seguro de Saúde depende das necessidades específicas de cada cliente. A DS SEGUROS TROFA procura analisar as necessidades dos clientes, que são diferentes de cliente para cliente e depende da fase da vida de cada um. As necessidades de saúde de quem tem 25 anos são diferentes de quando completamos 50 anos de vida. Sabemos que existe muita oferta e que a escolha é difícil, mas o importante é prestar informação e apresentar alternativas. Na DS SEGUROS TROFA, é garantida a apresentação das diferentes soluções que vão ao encontro das necessidades específicas de cada cliente. No momento de escolher o seu seguro de saúde, não hesite em procurar o aconselhamento especializado da DS SEGUROS TROFA.

Seguros de Saúde garantem vários serviços


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