Quinzenário | 25 de março de 2021 | Nº 738 Ano 18 | Diretor Hermano Martins | 0,70 €
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Fuga de gás obriga a evacuação de prédio //PÁG. 2
dESEMPREGO AUMENTA 50% NA tROFA
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Páscoa não terá compasso pub
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25 de março de 2021
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Trofa desconfina no 2.º nível mais baixo do risco de contágio De 24 de fevereiro a 16 de março, o concelho da Trofa registou 51 casos de Covid-19. Um número que coloca o território em zona de risco moderado, tendo em conta a taxa de incidência a 14 dias, fixada em 55 casos por cem mil habitantes. Esta diminuição dos casos é resultado das medidas decretadas pelo Governo no período de confinamento e que se pretende que se mantenha, apesar do alívio das restrições. Para isso depende a conduta que cada um no respeito pelas regras básicas de contenção da propagação do novo coronavírus, ou seja, o distanciamento social, a lavagem frequente das mãos e o recolhimento. Desde o início da pandemia e até 16 de março, na Trofa, 3910 pessoas foram infetadas pela Covid-19. Entretanto, perante as medidas
de desconfinamento, a Câmara Municipal da Trofa anunciou a reabertura dos parques infantis e au-
torização de permanência nas zonas de lazer, como Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Car-
neiro, Alameda da Estação e Parque das Azenhas. Foi ainda levantada a proibição
da utilização de bancos de jardim e dos equipamentos públicos para a prática de atividade física. As feiras semanais da Trofa e de S. Mamede do Coronado mantêm-se a funcionar, exclusivamente, para venda de produtos alimentares. Mantém-se também suspenso o pagamento da taxa de esplanadas e similares, até 31 de maio, e de zonas de estacionamento, até 5 de abril. O court de ténis e a pista de atletismo da EB 2/3 Prof. Napoleão Sousa Marques e o pavilhão da EB2/3 de S. Romão do Coronado continuarão encerrados, salvo para a prática de atividade desportiva profissional ou equiparada. As casas de banho públicas também continuarão encerradas. Recorde-se que a Câmara Municipal decidiu suspender todos os eventos municipais até 31 de julho.
Mais de 500 desempregados do que há um ano Em fevereiro de 2021, estavam inscritas no centro de emprego da Trofa 1517 pessoas, mais 510 do que no mesmo mês do ano passado. Este valor representa uma subida do desemprego de quase 51 por cento relativamente ao mês homólogo do ano passado, o último sem a influência da pandemia de Covid-19. Depois do forte impacto que o novo coronavírus teve nos primeiros meses, que fez da Trofa um dos concelhos da região com maior subida do desemprego, a tendência inverteu-se em agosto, com os
números a baixar até dezembro. Só que, na viragem do ano, houve um novo crescimento. De 1252 desempregados registados no Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), em dezembro de 2020, a Trofa passou a ter 1436 (mais 17 por cento), em janeiro. A tendência manteve-se em fevereiro, com aumento de cerca de seis por cento relativamente ao mês anterior, totalizando as 1517 pessoas sem emprego, como se pode verificar nos últimos dados disponibilizados pelo IEFP. O mesmo se verificou nos con-
Meteorologia
celhos vizinhos. Vila Nova de Famalicão regista, atualmente, 4870 desempregados – mais 39 por cento do que em fevereiro de 2020 – e Santo Tirso tem inscritas no centro de emprego 2789 pessoas, mais 17 por cento. Em Vila do Conde, o crescimento do desemprego quase chegou aos 47 por cento entre fevereiro de 2020 e fevereiro 2021: atualmente, estão 3276 pessoas sem trabalho. Na Maia, tendo em conta o mesmo período, o crescimento ronda os 53 por cento, com 5618 desempregados, atualmente.
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Atualidade
De 29 de março a 4 de abril, mais de 20 oradores abordam o desafio da Covid-19
Summit LA Mask: Do corpo ao espírito, da economia à ação social A empresa trofense LA Mask vai organizar um summit inteiramente digital e de participação gratuita destinado à população em geral, de 20 de março a 4 de abril. “COVID-19, O desafio do mundo moderno” é o epíteto do evento que, através da participação de mais de 20 oradores, olha para os dias de hoje com uma perspetiva biopsicossocial e segundo uma abordagem multidisciplinar. Apologistas de que “estar informado sobre a atualidade e estar capacitado para a implementação de boas práticas é essencial para se tomar decisões corretas”, os responsáveis da empresa trofense LA Mask decidiram, além de proteger a população com a produção de máscaras, promover um evento aberto à população em geral alusivo aos desafios que a Covid-19 colocou aos diversos setores. O “Summit LA Mask” é uma iniciativa totalmente digital que, ao longo de sete dias, de 29 de março a 4 de abril, vai contar com o testemunho de mais de 20 especialistas de áreas como saúde físi-
ca, mental e espiritual, ação social e económica. Entre o vasto leque de oradores estão Luís Malheiro, médico infeciologista, João Cerejeira, economista e membro da direção da APPACDM da Trofa, Inês Vasconcelos, religiosa e assistente espiritual no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Isabel Jonet, presidente do Banco Alimentar, e Manuel Lemos, presidente da União das Misericórdias Portuguesas.
“A promoção deste evento surge do grande desafio e da necessidade de, mais do que nunca, se sensibilizar, informar e capacitar a população em geral, dando-lhe acesso a informação fidedigna proveniente de especialistas de cada uma das áreas que serão abordadas ao longo do evento”, explicou em entrevista ao NT Filipa Couto. Para a responsável pela organização deste summit, é importan-
te reforçar junto da população de “explorar os desafios da realidaque “cada cidadão pode e deve de pandémica atual”. Em cada dia ter um papel ativo na prevenção de evento (ver caixa), três oradoda doença da Covid-19, mas tam- res abordarão temas que vão dos bém na sua recuperação”. cuidados de saúde primários e da “De acordo com a Organização importância do enfermeiro de faMundial de Saúde (OMS), saúde é mília no contexto domiciliário, ao um estado completo de bem-estar papel das academias na inovação físico, mental e social, não apenas em contexto pandémico, ao ima ausência de doença ou enfermi- pacto da Covid-19 na economia dade, o que comprova que, de fac- familiar, ao cuidar em humanito, a Covid-19 terá que ser sem- tude em tempos de pandemia. O pre abordada e retratada através papel da vacinação e a imunidade uma visão holística e integran- de de grupo, a obesidade e a atido diversas áreas”, referiu Filipa vidade física, a vivência da espiCouto, numa explicação à abran- ritualidade nestes tempos e a resgência de temas que serão abor- posta das organizações da sociedados no evento. dade civil à pandemia são outros Sob o tema “COVID-19, o desa- temas que estarão em destaque fio do mundo moderno”, o summit nesta iniciativa. assume “uma perspetiva biopsiOs interessados em assistir às cossocial e uma abordagem mul- conferências, podem fazer inscritidisciplinar”, com o objetivo de ção no site www.summitlamask.pt.
“A iniciativa surge num momento decisivo do nosso contexto pandémico e concretiza a responsabilidade social acrescida que, desde a sua origem, acompanha a LA Mask. Para os membros fundadores da LA Mask, este é o momento de enaltecer o dever ético e moral de sensibilizar, informar e capacitar de forma responsável o cidadão comum para a problemática que hoje vivemos e com a qual durante algum tempo iremos ainda conviver . Filipa Couto Organização Summit LA Mask
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Programa Summit LA Mask 29 DE MARÇO
11h00 "Coronavírus e a Covid-19 – o que se sabe sobre o vírus e a doença" Luís Malheiro | Médico Infeciologista Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho 17h00 "Sintomatologia clínica da COVID-19" Daniela Cruz Pinto | Medicina Geral e Familiar USF Esporões 21h00 "O papel das academias na inovação em contexto pandémico" Pedro Parreira| Investigador Unidade de Investigação em Ciências da Saúde Escola Superior de Enfermagem de Coimbra
30 DE MARÇO
11h00 "COVID-19 e os cuidados de saúde primários" Sara Gomes | Medicina Geral e Familiar UCSP Rio Maior 17h00 "A importância do enfermeiro de família no contexto domiciliário em tempos pandémicos" Marta Costa | Enfermeira ACES Santo Tirso/ Trofa 21h00 "Cuidar com inovação e proximidade" Flávia Rodrigues Cáritas Diocesana de Coimbra Cristina Melo | Diretora Técnica Centro Comunitário de Inserção da Caritas Diocesana de Coimbra
31 DE MARÇO
11h00 "A vacinação e o relaxamento das medidas preventivas - O que é fundamental e que medidas vieram para ficar" Ana Rita Gomes | Médica de Saúde Pública
Unidade de Saúde Pública do ACES do Vale Sousa Norte 17h00 "Cuidar em Humanitude em tempos de pandemia na Misericórdia da Trofa" Zélia Reis | Diretora Delegada na Misericórdia de Trofa
1 DE ABRIL
11h00 "O papel da vacinação no controlo da pandemia" Rita Moça | Especialista de Medicina Interna Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde 17h00 "As dimensões do cuidado e a vivência da espiritualidade em tempos COVID-19 - o que mudou e o que veio para ficar?" Inês Vasconcelos | Religiosa, Assistente Espiritual Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra 21h00 "O Impacto da pandemia da COVID-19 na economia familiar - desafios futuros e estratégias para a recuperação económica familiar" João Cerejeira| Professor de Economia Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho
2 DE ABRIL
11h00 "Obesidade vs Covid-19" Marco Silva | Gastroenterologista Hospital de S. João 17h00 "Atividade física no contexto de pandemia" Rita Santos Rocha | Professora Instituto Politécnico de Santarém - Escola Superior de Desporto de Rio Maio 21h00 "O posicionamento da União das Misericórdias perante o contexto pandémico da COVID-19: os desafios, as oportunidades e as mudanças que reservam o futuro" Manuel Lemos | Presidente da União das Misericórdias Portuguesas
3 DE ABRIL
11h00 "Imunidade de grupo - o que é? Quando deveremos atingir?" Tomás Silva | Médico de Saúde Pública 17h00 "A importância da evidência científica cada vez mais próxima do cidadão" João Apóstolo | Investigador Unidade de Investigação em Ciências da Saúde Escola Superior de Enfermagem de Coimbra "Ganhos em saúde da disponibilização digital da evidência adaptada ao cidadão" Rosa Silva | Investigadora Unidade de Investigação em Ciências da Saúde Escola Superior de Enfermagem de Coimbra 21h00 "Recomeçar" Vera de Melo | Psicóloga Clínica Set Goals
4 DE ABRIL
11h00 "A importância da saúde pública na comunidade (o antes, o agora e o depois)" Gustavo Tato Borges Presidente da Comissão Especial de Acompanhamento da Luta contra a Pandemia por COVID-19 nos Açores 17h00 "A resposta das organizações da sociedade civil à pandemia covid-19 e as consequentes medidas restritivas adotadas na Europa" Carina Dantas SHINE 2Europe 21h00 "Rede de emergência alimentar" Isabel Jonet Presidente do Banco Alimentar
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LA Mask: um ano a produzir máscaras comunitárias A LA Mask nasceu há um ano, no seio de uma família ligada às áreas da saúde, do ambiente, do têxtil e do digital que, segundo um fundamento de responsabilidade social, uniu esforços para fazer face ao desafio colocado pela Covid-19. Face à escassez de proteção facial, durante a vigência do primeiro Estado de Emergência, a empresa envidou esforços para conseguir apresentar um produto de qualidade e viu a máscara produzida ser uma das primeiras certificadas, em Portugal. Um ano depois, Alfredo Gomes, responsável pela empresa, fala de um caminho recheado de “muitos desafios e aprendizagens”, mas, “acima de tudo, gratificante”. “Sentimos, desde o primeiro dia, a responsabilidade social de contribuir para dar uma resposta para proteção individual através da procura de materiais de qualidade que protegessem as pessoas de forma eficaz e de acordo com toda a legislação em vigor. Por outro lado, sentimos também uma responsabilidade económica de tentar que a economia não parasse, fazendo subcontratação de algumas confeções que, no primeiro período de confinamento, se viram obrigadas a cessar a sua atividade”, explicou, em entrevista ao NT. Num ano que não teve uma tendência constante e foi marcada por picos de procura, a La Mask chegou a ter “fases com, pelo menos, quatro confeções a produzir máscaras ao mesmo tempo, sinónimo de ter mais de 200 pessoas a trabalhar”. “Satisfaz-nos bastante saber que estamos a dar o nosso contributo para que a economia não
pare”, sublinhou. Depois do boom inicial, a procura pelas máscaras comunitárias “abrandou”, facto que Alfredo Gomes atribui “ao elevado número de máscaras certificadas de outras empresas” e à procura por “máscaras de uso único”. Um projeto que deu mote para o “objetivo principal” Perante este cenário, a empresa não meteu o pé no travão, mas avançou noutro sentido, aquele que era, segun-
do Alfredo Gomes, o principal: o mundo digital e todos os ramos com ele relacionado, desde a criação de lojas online, anúncios e conteúdo como vídeos, blogs. Assim, nasceu a Texland (www.texland.pt), que “pretende facilitar e simplificar o processo de compra de têxteis a profissionais, a partir de uma plataforma digital, com um preço competitivo e serviço rápido sem necessidade de deslocações”. “A LA Mask continua como um projeto-mãe que agarramos com toda a força e que queremos continuar a levar para a frente numa perspetiva de responsabilidade social conjugada a uma forte vertente de sensibilização, informação e capacitação”, reforçou. E nessa progressão, a empresa terá sempre em conta o “compromisso” que assumiu: “A certificação das máscaras sociais de acordo com a legislação nacional e internacional em vigor, sempre foi e sempre será um dos nossos objetivos disponibilizar aos clientes produtos seguros e devidamente certificados, e a prova disso é que a LA Mask foi uma das primeiras marcas a ter uma máscara social devidamente certificada. Desde o primeiro momento que o processo de certificação se mostrou desafiante, estando em constante mudança e desenvolvimento, e a LA Mask acompanhou-o de perto, investindo e apostando sempre numa constante melhoria, assegurando o maior conforto e segurança possíveis”. Neste momento, a LA Mask faz parte de uma lista de empresas do IPQ, que detém a mais atual certificação de máscaras para uso social CWA 17553:2020 e em conformidade com DNP TS 4575, a qual compreende novos métodos de ensaios.
Mulheres Socialistas plantam árvores e declamam poesia em S. Mamede As Mulheres Socialistas da Trofa promoveram uma ação simbólica de plantação de árvores, que ficou, igualmente, marcada pela declamação de poesia. Meter as mãos na terra ao som de um poema. Foi esta a ode que as várias estruturas do Partido Socialista dedicaram ao Dia Mundial da Árvore e da Poesia, numa iniciativa de plantação, que decorreu na urbanização junto ao Centro Social e Paroquial de S. Mamede do Coronado, na manhã de domingo, 21 de março. “É importante para nós que cuidemos e preservemos a Natureza”, explicou, Ângela Moreira, presidente das Mulheres Socialistas da Trofa, não escondendo a satisfação por ver o envolvimento das várias estruturas do partido e ções futuras. de muitos jovens. “É importante que as crianças desde de pequenas que se “As nossas expectativas foram alcançadas”, acrescentou, envolvam neste tipo de atividades”, referiu o também líder em declarações ao NT e à TrofaTv da concelhia do PS Trofa, apologista da necessidade de se Para a realização desta ação, as socialistas contaram com “educar a população para uma cidadania mais ativa” numa a ajuda da Junta de Freguesia do Coronado, cujo presidente, área como a do ambiente. José Ferreira, ajudou a escolher o local e fez questão de arAnunciado como candidato à Câmara Municipal, Amaregaçar as mangas para se associar à plantação simbólica. deu Dias já começou a desbravar caminho na preparação “A nossa escolha recaiu sobre este local, porque é uma ur- do manifesto eleitoral, não esquecendo a luta por um conbanização, já com alguns anos e a precisar de alguns cui- celho “mais verde” e “sustentável” e contra decisões polídados, sobretudo na colocação de algumas árvores. Esta ticas do atual executivo, como o polémico processo do ateriniciativa acaba por ir, precisamente, ao encontro dos ob- ro que estava projetado para Covelas. jetivos da Junta de Freguesia no embelezamento dos espa“O caminho não é captar aterros para o concelho da Trofa, ços, sobretudo os que estão em franco crescimento como mas sim dar vida ao território, plantar árvores e envolver a é o caso desta urbanizarão”, explicou o autarca. comunidade, começando pelos mais jovens mas com horiSem querer deixar de estar associado a esta iniciativa, zonte em tornar estas ações um compromisso interageracioo candidato à Câmara Municipal do PS, Amadeu Dias, su- nal de todos os trofenses, porque todos contam”, defendeu. blinhou a importância de “contribuir para a sustentabiliE nesta política de fazer da Trofa mais amiga do ambiendade do território” e deixar “um exemplo” para as gera- te, o envolvimento das juntas de freguesia é, para Amadeu
Dias, essencial, “independentemente da cor política que representem”. Uma “achega” aos “sucessivos ataques” que associa à Junta de Freguesia por parte da Câmara Municipal. “Quando houver uma verdadeira política de delegação de competências, de harmonia e de projetos em comum, a Vila do Coronado poderá ganhar muito mais”. Junta de Freguesia quer reduzir pegada ecológica Preocupada com a pegada ecológica que deixa na atividade rotineira, a Junta de Freguesia está a adaptar procedimentos. “Estamos a fazer um esforço de erradicar o uso de herbicidas ou pesticidas nas limpezas das ruas. É uma esforço que estamos a fazer, tendo já reduzido, significativamente, esse recurso, para que num futuro muito próximo sejamos o exemplo na conservação e na perseveração do nosso planeta, fazendo a manutenção e a limpeza das ruas usando meios mecânicos ou alternativos”, revelou José Ferreira, que vê os colaboradores da Junta “muito sensibilizados” para a concretização desse objetivo.
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Fuga de gás obriga a evacuar prédio Uma fuga de gás obrigou à evacuação de um prédio, na Rua D. Afonso Henriques, junto ao Largo da Estação, em S. Romão do Coronado, na manhã de 17 de março. A fuga foi provocada por danos no ramal que garante o abastecimento de gásnatural, durante as obras que estão a ser executadas naquela zona, relacionadas com a ciclovia do Coronado. “À nossa chegada, encontrava-se no local a Polícia Municipal, que já tinha chamado uma equipa técnica da Portgas, pelo que procedemos, de imediato, à delimitação da zona de perigo e retirada dos moradores
do prédio, enquanto não se verificaram todas as condições de segurança”, explicou ao NT Eduardo Cruz, chefe dos Bombeiros Voluntários da Trofa. A evacuação foi decretada, devido à “elevada
Um incêndio urbano, protos, apoiados por seis veí- vocado por um aquecedor, culos. O incêndio, que con- obrigou à mobilização dos sumiu cerca de 1,5 hectares, Bombeiros Voluntários da foi dado como extinto cerca Trofa, na noite de segunda-feira, 22 de março. das 23 horas. Segundo o chefe da corNuma semana marcada por tempo mais quente, fo- poração, Eduardo Cruz, à ram registados alguns fo- chegada ao local, na Rua gos na região e a Trofa não Fernão Magalhães, já “pofoi exceção. Antes deste, no pulares tinham rebentado dia 17, os Bombeiros da Tro- a porta de acesso à habitafa combateram um, em área ção e retirado um aquecedor f lorestal na zona da Sar- com uma almofada em cima doeira, em Covelas, tam- a arder”, restando aos bombeiros “fazer a ventilação bém ao início da noite. do espaço” afetado e verifi-
cação das condições de segurança da habitação. Na sequência deste incidente, quando tentava o acesso ao interior da casa para prestar socorro, uma pessoa ficou ferida ligeiramente, tendo sido socorrida pelos Bombeiros da Trofa e transportada para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave. Para o local, os Bombeiros Voluntários deslocaram três viaturas e sete operacionais. A GNR registou a ocorrência.
quantidade” de gás libertado, explicou. Deste incidente não resultaram feridos. Minutos depois da chegada dos técnicos da Portgas, foi possível aos moradores regressarem a casa.
Primavera a chegar, incêndios Homem ferido em incêndio a começar Um incêndio deflagrou, às 19h10 de domingo, 21 de março, em zona de mato na freguesia do Muro, no concelho da Trofa. As projeções do fogo provocaram, entretanto, duas frentes em Mendões, S. Mamede do Coronado, cujas chamas atingiram grandes proporções, visíveis a centenas de metros de distância. Os Bombeiros Voluntários da Trofa e Tirsenses estiveram no local a combater as chamas com 20 elemen-
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No local, os Bombeiros Voluntários da Trofa tiveram nove elementos, apoiados por três viaturas. Estiveram também elementos da Proteção Civil Municipal, Polícia Municipal e a Guarda Nacional Republicana.
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Mulheres feridas em colisão rodoviária na reta da Maganha Uma aparatosa colisão entre duas viaturas na Rua 16 de Maio (Estrada Nacional 104), na chamada reta da Maganha, em Santiago de Bougado, causou dois feridos, no sábado, 20 de março. O acidente aconteceu, cerca das 16h40, junto ao entroncamento com o acesso à Avenida de S. Gens, e causou ferimentos leves em duas mulheres. Socorridas pelos Bombeiros Voluntários da Trofa e pela equipa médica da VMER do Centro Hospitalar do Médio Ave
NO PÓ DOS ARQUIVOS
Da família do M ata Sete, em São Cristóvão do Muro Aos vinte e três dias do mês de Março do ano de mil setecentos e oitenta e dois faleceu, com todos os Sacramentos, Manuel de Sousa Ribeiro mata sete, morador nesta freguesia de São Cristóvão do Muro. Foi sepultado no dia seguinte dentro desta Igreja, com acompanhamento de seis padres. (Paróquia de Muro, Ob. 4-901) (CHMA), as vítimas foram, posteriormente, transportadas para o Hospital de Vila Nova de Famalicão.
Os Bombeiros Voluntários da Trofa estiveram no local com nove elementos, apoiados por três viaturas.
A Guarda Nacional Republicana registou a ocorrência.
Bombeiros resgatam cachorros caídos em poço Os Bombeiros Voluntários da Trofa resgataram dois cães de um poço, na tarde de 17 de março, na Rua Entre Linhas, em Bougado. O alerta chegou à corporação cerca das 18 horas e dava conta de que dentro de um poço, na área da antiga fábrica da Feruni, estaria um cão. Chegados ao local, os quatro bombeiros, apoiados por uma viatura, verificaram que dentro do poço, com cerca de quatro metros de profundidade, estavam,
não um, mas dois cachorros, que foram resgatados, sem
grandes mazelas físicas. Os animais foram entregues ao
responsável do canil municipal da Trofa.
pelas chamas. A viatura, da marca Audi, terá sido abandonada no local. Para a ocorrência, os bombeiros mobilizaram uma viatura e quatro elementos. O caso foi entregue à GNR, que vai realizar diligências no sentido de apurar o proprietário do veículo e os motivos que levaram a este incidente.
Jovem detido em flagrante a vender droga Estava a ser investigado pelas autoridades e acabou apanhado em flagrante “a vender a um consumidor”, na Trofa. Um homem de 22 anos foi detido, a 18
de março, pelo Núcleo de Investigação Criminal do Destacamento da Guarda Nacional Republicana de Santo Tirso, pelo crime de tráfico de estupefacientes,
num processo que corre, agora, no Tribunal daquela cidade. Na sequência das diligências policiais, os militares realizaram uma bus-
Desconheço de onde lhe adveio a alcunha, e quero crer que não se ficara a dever a atitude cruel ou acto de bravura. Em qualquer circunstância, se assim fora, o presente do verbo iria conduzir-nos ao pretérito imperfeito do sujeito. Isabel, filha legítima de Manuel de Sousa Ribeiro, natural da freguesia da Senhora da Vitória, desta Cidade, e morador nos quartéis, freguesia de São Martinho de Cedofeita, comarca da Maia, deste Bispado, e de Dona Maria Xavier de Sousa, natural desta freguesia de São Pedro de Miragaia, aonde pariu a menina, por estar assistente em casa de sua mãe, na mesma, neta paterna de Manuel de Sousa Ribeiro, natural de São Romão de ....., Comarca de Penafiel, deste Bispado e de Maria Josefa, natural da freguesia de São Tiago de Espargo, Comarca da Feira, do mesmo, neta materna de António Gonçalves Ramos e de sua mulher Mariana Josefa Garrido, naturais de São João da Foz, Comarca da Maia, deste Bispado, nasceu a vinte e nove de Maio de mil setecentos e cinquenta e sete, e foi baptizada, de licença, pelo Reverendo Frei António de Jesus Maria Garrido, tio da menina, Presidente do Convento de São Francisco, de Vila do Conde.... (Paróquia de Miragaia, Bap. 09 – 399)
Carro incendiado em Bougado Uma viatura apareceu a arder na rua Alto de Bailares, em Santiago de Bougado, na noite de segunda-feira, 22 de março. O alerta foi dado, cerca das 21h00, para os Bombeiros Voluntários da Trofa, que quando chegaram ao local encontraram uma viatura completamente tomada
M. Moutinho Duarte
ca domiciliária, na qual apreenderam 13 doses de cocaína, uma dose de canábis, uma balança e uma faca de corte.
Isabel Joaquina do Espírito Santo, filha de Manuel de Sousa Ribeiro Mata Sete e Maria Xavier de Sousa casou, em 1780, com Serafim de Campos Silva, filho de João António da Silva e Vitória de Campos, na Igreja de São Cristóvão do Muro, donde o nubente era natural e ambos residiam. (Paróquia de Muro, Cas. 3 – 740) Deste casamento nasceu, em 1782, no lugar da Igreja, Ana, que casou com o seu conterrâneo Manuel da Silva, em 1805. Ana Maria, filha deste casal, nasceu em 1813, no lugar de Real e casou em São Cristóvão do Muro, em 1848, com Joaquim António Ferreira, de Braga. Foram os pais de Joaquina da Silva Campos, que nasceu em 1854, no lugar de Quintão e que veio a casar, em 1873, com o seu conterrâneo José de Sousa Pereira, do lugar da Igreja. Este casal teve onze filhos: os cinco primeiros nasceram em São Cristóvão do Muro; os últimos seis nasceram em Alvarelhos, onde o pai passara a trabalhar como serviçal e depois como feitor da Quinta do Paiço. Refiro os dois filhos que melhor conheci, uma melhor que o outro. Maria Leonor de Campos Pereira, que tinha nascido em Alvarelhos e faleceu em São Cristóvão do Muro, em 1969, no estado de viúva de António de Oliveira Maia. Bernardo de Sousa Pereira, que também nascera e faleceu em Alvarelhos, em 1963, no estado de casado com Maria Rosa Moreira (da família Gualter Marques).
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Junta de Freguesia desmente panfleto anónimo Bilhete anónimo acusa elemento da Junta de Freguesia de chamar GNR para multar, na zona recentemente requalificada pela Câmara Municipal, junto à Igreja de S. Mamede do Coronado. Presidente do Coronado convocou conferência de imprensa para desmentir acusações, que associa a “arma de arremesso político”. Um panfleto anónimo com “motivações exclusivamente políticas”. É este o entendimento da Junta de Freguesia sobre um bilhete que anda a circular na zona junto à Igreja de S. Mamede. O assunto é as multas que a GNR tem passado pelos veículos estacionados no passeio, que, segundo o documento anónimo, é resultado de denúncias feitas pelo elemento da Junta, António Teixeira, a mando do presidente, José Ferriera. Estas acusações motivaram uma conferência de imprensa convocada pelo autarca, que referiu que o panfleto, “revestido de cobardia e que, coincidentemente, ou não, aparece como arma de arremesso político de quatro em quatro anos, a escassos meses das eleições autárquicas”, tem como objetivo “denegrir a imagem” de António Teixeira e do próprio presidente da Junta. “Infelizmente, já estamos habituados a esta estratégia cobarde, caluniosa e falsa”, sublinhou José Ferreira, que, em nome do executivo, refutou a autoria das denúncias à GNR e anunciou uma tomada de posição: “Vamos, rapidamente, entrar em contacto com a GNR e com a Polícia Municipal para sabermos se têm recebido denúncias, e de quem, para vir a S. Mamede multar”. De resto, o presidente da Junta de Freguesia refere que este tipo de conduta tem sido recorrente ao longo dos últimos anos. “Temos sido, sistematicamente, alvo de denúncias anónimas da mais variada espécie, o que é sempre
um ato cobarde de quem o pratica, principalmente porque tem o objetivo de nos atingir pessoalmente. Eu próprio e a minha mulher fomos vítimas de um ataque cobarde, com o único fim de me atingir a nível familiar”, relatou o autarca. Mas as multas têm aparecido com frequência, devido aos estacionamentos indevidos naquela zona da freguesia, que foi alvo de uma obra de requalificação, que diminuiu a área de estacionamento usada pelos moradores. Para José Ferreira, as prevaricações acontecem, porque
Padre Micael é capelão militar Em 30 anos, é o primeiro capelão militar da diocese do Porto. Depois de concluir o curso de formação, o pároco de S. Mamede do Coronado e S. Romão do Coronado, Micael Silva, vai desempenhar funções junto das forças armadas e de segurança “em três unidades do Grande Porto”, num universo de cerca de 400 militares, a quem vai prestar “assistência religiosa”. Para o padre, é como assumir “uma nova paróquia”, à qual vai ter de ajustar com as funções assumidas nas paróquias do Coronado, desde o verão
soal do próprio bispo do passado. “A figura do capelão é Porto, D. Manuel Linda, o como o pároco para os mi- presbítero não esconde o litares, muitos deles deslo- peso da “responsabilidacados da zona de residên- de” para “fazer jus” às expectativas do superior, mas cia e sem possibilidades de se deslocarem com fre- também a felicidade por ver quência aos espaços reli- “reconhecido o trabalho reagiosos. Normalmente, o ba- lizado até agora”. O curso de formação de tizado, o crisma e o casamento destas pessoas pas- capelães militares foi encersam pelo capelão militar”, rado a 17 de março, numa ceexplicou ao NT o sacerdote, rimónia presidida pelo coque para assumir esta fun- mandante da Academia Milição teve de cumprir alguns tar, Major-General Luís Antóprocedimentos normais da nio Morgado Baptista, acomvida militar, como testes fí- panhado pelo Bispo das Forças Armadas e das Forças de sicos e psicotécnicos. Sendo uma escolha pes- Segurança, D. Rui Valério.
a população não consegue encontrar uma alternativa viável. “Lamentamos que as intervenções levadas a cabo pela Câmara Municipal, invariavelmente sem a nossa participação, causem, sistematicamente, inúmeros problemas e constrangimentos à nossa população. Uma melhor articulação seria mais do que suficiente para não se cometerem erros”, postulou. José Ferreira teme que este problema possa replicar-se junto ao Largo de Feira Nova, atualmente em obras na sequência da construção da ciclovia do Coronado.
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25 de março de 2021
Religião
Semana Santa - dos Ramos à Páscoa A “Semana Santa” é uma tradição religiosa cristã que celebra a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus. Esta semana, que também é chamada “Semana da Paixão”, ou “Semana Maior” inicia-se com o Domingo de Ramos que relembra a entrada “triunfal” de Jesus em Jerusalém e termina com a comemoração da Ressurreição de Jesus, que acontece no domingo de Páscoa. A. COSTA Origem, História e significado da Semana Santa A Semana Santa surgiu já nos primórdios do Cristianismo, quando as comunidades cristãs de Jerusalém se reuniam na sexta-feira e no sábado, mediante rigoroso jejum, recordando o sofrimento e a morte de Jesus, ou seja, relembrando “os dias em que nos foi tirado o esposo”(diebus in quibus ablatus est sponsus): cf.Mt 9,15; Mc 2,20. Dessa forma se preparavam para a festa da Páscoa, no Domingo em que celebravam a memória da ressurreição de Jesus Cristo. Posteriormente, a observância do jejum passou a ser praticada também na Quarta-feira (Santa), para lembrar o dia em que os chefes judaicos decidiram prender Jesus, ou seja, “porque nesse dia começaram a tramar a morte do Senhor”(propter initium a Judaeis consilium de proditione Domini:Cf. Mc3,6;14,1-2; Lc.6,11; 19,47;20,19 a ; 22,2). Tudo isto acontecia com mais vi-
vacidade em Jerusalém, pois, pro- lebração essa que significa a celevavelmente, era aqui (nesta cida- bração da Ressurreção de Lázaro de) onde permaneciam mais vi- de Betânia, conforme vem narrado vas as lembranças dos últimos no Evangelho de S. João (11:1-45). dias de Jesus. Estas solenidades Os cristãos dessas igrejas interforam passadas a ser “imitadas” rompem a penitência da “Grande pelas Igrejas do Oriente e depois Quaresma” com a alegria e triunfo pelas Igrejas europeias (Roma in- da Ressurreição de Lázaro. Nota: A propósito da celebração cluída). De referir que nas igrejas de Jerusalém eram celebradas to- do Sábado de Lázaro, no calendá- tólica.( Marcos 11:1;Mateus21:1-11; mos inicia-se normalmente num largo. O Celebrante abençoa os das as noites , da semana, vigílias rio do Missal Tridentino( oriundo Lucas 19:28-44 e João 12:12-19). Diz a tradição que Jesus teria en- ramos dos fiéis presentes e proclasolenes com orações e leituras bí- do Concílio de Trento) , o dominblicas e com a celebração da Eu- go anterior ao Domingo de Ramos trado pela porta dourada de Jeru- ma o Evangelho da Entrada triuncaristia. Em meados do século III era apelidado pelos fiéis católicos salém. Na liturgia romana, este dia fal de Jesus em Jerusalém, após o já se observava o jejum em todos de “Domingo de Lázaros”, devido é designado de Domingo de Ra- que começa a procissão em direcà leitura, nessa Missa, do Evange- mos e da Paixão do Senhor e é o ção à igreja ou capela onde será os dias da Semana Santa. A importância da semana que lho que relata a Ressurreição de dia em que abre solenemente a Se- celebrada a Eucaristia .Entretanto mana Santa. A liturgia católica tam- a assembleia vai cantando:” Glóantecede a festa da Páscoa está Lázaro de Bretânia . bém denomina esta celebração do ria, louvor, honra a ti ó Cristo-rei, evidenciada claramente através Domingo de Ramos como Páscoa Redentor. Sobre Ti, piedoso hossaSolenidade de Domingo de Rados diversos nomes dados a essa “Florida”, em contraste com o dia na, dos pequenos o clamor... “Semos (Dominica in Palmis) época litúrgica e que vai atravesO nome Domingo de Ramos já de Páscoa enquanto tal que é Pás- gue-se a Missa Solene de Ramos sando os primeiros séculos: com a primeira narração da Pai“Hebdomada Paschalis” (Se- existe desde cerca do ano 600 coa “Frutífera”. xão de Cristo. mana da Páscoa); “Hebdomada d.C. Houve alturas em que esse Na Igreja Ortodoxa, o Domingo História/Narrativa bíblica/ Authentica”(Semana “sem com- domingo também se chamava de Ramos é geralmente chamaSimbolismos paração”) ou que tem uma impor- “Capitulavium”(Lavação das cabeNos relatos evangélicos, a en- do de “Entrada do Senhor em Jetância toda sua, em si e por si mes- ças), ou seja, era nesse dia em que ma; este nome “Semana Authenti- aqueles catecúmenos que iriam trada triunfal de Jesus ocorre uma rusalém” e é uma das Dez Granca” era designada em Roma; e por ser baptizados na noite da Vigí- semana antes da sua Ressurreição. des Festas do Ano Litúrgico, além fim “Hebdomada Sancta” (“Sema- lia Pascal, participavam numa ce- De acordo com esses relatos, Je- de marcar também o início da Serimónia preparatória quando as sus chegou à cidade de Jerusalém mana Santa. na Santa”). + Segunda-feira Santa ou GranAs cerimónias litúrgicas particu- suas cabeças eram solenemen- montado em um jumento, e o povo lançou os seus mantos à sua fren- de e Sagrada Segunda-feira é o 2º lares da Semana Santa tiveram um te lavadas. Domingo de Ramos (Dominica te, assim como pequenos ramos de dia da Semana Santa no Cristianisforte desenvolvimento, sobretudo in Palmis) é uma festa móvel cris- árvores. A multidão cantou parte mo Ocidental e o 3º no Cristianisa partir do século IV. mo Oriental (desde o sábado de Em algumas igrejas, esses dias tã celebrada no domingo anterior de um salmo (Salmos 118:25-26): eram também de descanso para à Páscoa. A solenidade de Ramos “Salva-nos agora, te pedimos, ó Javé. Lázaro e Domingo de Ramos.) Os Da casa de Javé vos abençoamos”. evangelhos contam alguns evencomemora a entrada triunfal de Jetodos os servos e escravos. O simbolismo do jumento pode tos que tradicionalmente se acreAntes do início da Semana San- sus em Jerusalém, um dos actos da ta, no sábado de Ramos, os cris- vida de Cristo que é narrado nos ser uma referência à tradição dita terem ocorrido na segundatãos da Igreja Ortodoxa Oriental quatro evangelhos canónicos, que oriental de que este é um animal -feira antes da morte de Jesus. É celebram o sábado de Lázaro , ce- são reconhecidos pela Igreja Ca- de paz, ao contrário do cavalo que o dia em que , segundo a tradição, seria uma animal de guerra. Se- Maria de Betânia ungiu o Cristo. + Terça-feira Santa ou Grande e gundo a tradição, um rei chegava montado num cavalo quando que- Sagrada Terça-feira é o 3º dia da ria a guerra e num jumento quan- Semana Santa e o 4º no Cristianisdo procurava a paz. Desta forma mo Oriental. É considerado por a entrada de Jesus em Jerusalém alguns como o dia do amaldiçoasimboliza a sua entrada como um mento da figueira. + Quarta-feira Santa ou Grande “príncipe da paz” e não um guerreiro. A multidão continuou a can- e Sagrada Quarta-feira é também tar: “Hossana ao Filho de David. chamado de Quarta-feira de TreBendito o que vem em nome do vas. Neste dia, realiza-se, na cidade de Braga a já tradicional “ProSenhor. cissão da Burrinha”, a primeira das grandes procissões da SemaLiturgia no Ocidente/Oriente A celebração de Domingo de Ra- na Santa de Braga.
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Tríduo Pascal
O Tríduo Pascal (Triduum Paschale) é o conjunto de três dias celebrados pelo Cristianismo, composto pela Quinta-feira Santa (Celebração da Ceia do Senhor, com a cerimónia do chamado Mandamento Novo, ou Lava-Pés),
Sexta-feira Santa (Adoração e Beijo da Cruz e Canto ou Leitura da Paixão), e o Sábado Santo (ou de Aleluia), com a celebração da Vigília Pascal e a Missa da Ressurreição, (Domingo de Páscoa). A Igreja celebra, nestes três
dias o “cerne “ da sua fé, ou II há notícia da sua celebraseja os dias mais importan- ção anual. tes do seu calendário litúrgico, pois assinala, neste “TríQuinta-feira Santa duo” os momentos da morA Quinta-feira Santa (ou te e ressurreição de Jesus, Grande e Sagrada Quinta(que ocorre no domingo de -feira ou das Endoenças) é o Páscoa). Estas celebrações último dia do tempo da Quaremontam ao início do Cris- resma e, ao mesmo tempo, a tianismo, segundo as indica- partir da Missa Vespertina ções deixadas pelos Evan- (da Ceia do Senhor), a abergelhos sobre estes aconte- tura (o início), do chamado cimentos. Tríduo Pascal. Em latim, o Nos primeiros séculos, as seu nome clássico é: “Feria Igrejas do Oriente celebra- V In Coena Domini(Quintavam a Páscoa como os ju- -feira da Ceia do Senhor). É, deus, no dia 14 do mês de sem dúvida, a quinta-feira Nisan, ao passo que as do mais importante do ano litúrOcidente a celebravam ao gico para os cristãos. É o dia domingo (dia do Senhor). O em que Cristo, na sua Ceia Concílio de Niceia, no ano de despedida aos seus dis325 apresentou prescrições cípulos, e antes da sua morsobre o prazo dentro do qual te, instituiu a Eucaristia, deu se pode celebrar a Páscoa, a grande lição de humildaconforme os cálculos astro- de/serviço, lavando os pés nómicos (1º domingo depois aos seus discípulos, após a da Lua Cheia que se segue Ceia, e constituiu-os sacerao equinócio da Primavera, dotes mediadores da sua Pade 22 de março a 25 de abril). lavra, dos seus sacramentos A Páscoa é a festa central e da sua salvação. Eis a nardos cristãos, e já no século ração de Mateus: ( A última Páscoa e a Santa Ceia). No 1º dia dos Pães Ázimos (26.:17-30), os discípulos foram ter com Jesus e perguntaram-lhe: Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa? Ele respondeu: “ Ide à cidade, a casa de um certo homem, e dizei-lhe: O Mestre manda dizer: o Meu tempo está próximo; é em tua casa que quero celebrar a Páscoa com os Meus discípulos”. Os discípulos fizeram como Ele lhes ordenara e prepararam a Páscoa. Chegada a tarde, sentou-se à mesa com os Doze e enquanto comiam, disse: “Em verdade vos digo: um de vós Me há-de entregar”. Profundamente entristecidos, começaram a dizer-lhE, cada um por sua vez: “Porventura serei eu, Senhor?”- “O que come à mesa comigo no prato, esse Me entregará”, respondeu-lhe Ele. O filho do Homem segue o seu caminho...mas ai daquele por quem o filho do Homem vai ser entregue: melhor seria não ter nascido”. Judas perguntou: “Porventura serei eu, Rabbie?” “ Tu o disseste”, respondeu-lhe Jesus. Enquanto comiam, Jesus tomou o pão, abençoou-o e deu aos seus discípulos,
dizendo:”Tomai e comei: do jejum e abstinência. As cerimónias deste dia Isto é o Meu Corpo”. Tomou, em seguida um cálice, deu apontam para a Celebração graças e entregou-lhes, di- da Paixão e Morte de Jesus, zendo: “ Bebei dele todos. com a Leitura (ou canto) da Este é o Meu Sangue, o San- Paixão, Adoração e Beijo da gue da nova e eterna Alian- Cruz e Comunhão. Neste dia ça, que será derramado por não é celebrada a Eucaristia. Obs. Muitas comunidades muitos para remissão dos pecados. Fazei isto em me- protestantes celebram sermória de Mim. Não voltarei a viços litúrgicos específicos beber mais do produto da vi- na Sexta-feira Santa. Os Modeira, até ao dia em que hei- rávios realizam a Festa do -de beber de novo convosco Amor, que é uma festa específica (na Sexta-feira) e cono reino de meu Pai:” Após a homilia desta Mis- mungam na Quinta. Os Mesa, segue-se a cerimónia (ou todistas comemoram a Sexo rito) do Lava-Pés, também ta-feira Santa com um servichamado do gesto do “Man- ço de adoração, geralmente damento Novo”. No final da baseados nas sete (7) frases Eucaristia o presidente da de Jesus na Cruz. Os Batistas celebração procede à “Des- e Pentecostais não celebram nudação dos altares”, que a Sexta-feira Santa e obserconsiste em retirar as toa- vam a Quarta-feira Santa, lhas e castiçais de todos os porque referem ser esta a altares da igreja; de segui- data do sacrifício judaico do da é recolhido o SSmo. Sa- cordeiro pascal que os criscramento para um sacrário tãos acreditam ser uma refe(provisório) em local mais rência no Antigo Testamento a Jesus Cristo. “recatado”. Realizam-se, neste dia de Em várias cidades do nosso país, realizam-se neste Sexta-feira Santa, muitas dia, procissões em honra do procissões do “Enterro do Jesus “Ecce Hommo” (Eis o Senhor” em muitas cidades Homem): Em outras cidades, da Península Ibérica. principalmente em Penafiel Procissão Teofórica do e Marco de Canaveses, organizam-se as procissões das Enterro, em Braga: O nome “Procissão Teofórica do En“Endoenças”. terro” significa “Que transporta Deus”; esta é uma traSexta-feira Santa dição que remonta ao séc. ou Sexta-feira da Paixão Sexta-feira Santa: é o 1º. XV ou XVI, que foi trazido dia do Tríduo Pascal e é de Jerusalém pelo Conventambém chamado de Sexta- to de Vilar de Frades e que -feira da Paixão( e Grande e se espalhou por diversas Sagrada Sexta-feira) é o dia catedrais do Mundo. Emem que os cristãos lembram bora esta procissão tenha o julgamento, crucificação, sido abolida no século XVIII, morte e enterro de Jesus manteve-se na catedral bracarense até aos dias de hoje. (com o sepultamento). Tal como a festa da Pás- A procissão consiste no secoa, a Sexta-feira-Santa é guinte: O SSmo. Sacramento é celebrada tendo como base a primeira sexta-feira da lua “encerrado” num esquife, é cheia, depois do Equinócio coberto com um manto preto, é transportado pelas naves da Primavera. É considerado feriado em da Sé Catedral e é recolocamuitos países do mundo, do em local próprio para veprincipalmente naqueles de neração dos fiéis. Os acompanhantes cobrem o rosto, maioria cristã. A data sempre foi marca- em sinal de luto. Dois meda por celebrações, mas so- ninos ou duas senhoras vão mente a partir do ano 325 é cantando o hino latino: “Heu! que a Igreja Católica definiu Heu! Domine. Heu! Heu! Salos ritos e agendou o calendá- vator Noster” ( “Ai! Ai!, Meu rio cristão ao longo do ano, Senhor! Ai! Ai! O Nosso Saldurante o Concílio de Niceia. vador”) É, para a Igreja Católica, um dia de grande silêncio, (Continua na próx. pág). oração, penitência, sobretu-
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Sábado Santo “da Sepultura” ou Sábado de Aleluia / Vigília Pascal Celebrações da Páscoa (Vigília Pascal e Domingo da Ressurreição) na igreja primitiva: Vigília Pascal, a “Mãe de todas as santas vigílias, durante a qual o mundo inteiro está a vigilar” (Agostinho, Sermões 219) . No sábado (Santo) da Vigília Pascal, a Igreja estava (está) como que em luto pela morte do Senhor, contemplando, junto ao sepulcro o mistério da descida de Cristo à “mansão dos mortos”... A realização da vigília coloca as suas raízes na tradição da celebração pascal primitiva (Didascalia siríaca do séc III ). “Permanecei unidos num só lugar, perseverando na vigília durante a noite inteira, fazendo súplicas e orações, lendo os Profetas, os Evangelhos e os Salmos...até à terceira hora da noite que segue o sábado e então comei, entregai-vos à alegria, regozijai-vos. Exultai, porque Cristo, penhor da nossa ressurreição, ressuscitou (V,19)”. Era, então, a Vigília Pascal, o momento solene do baptismo: as homilias catequéticas, tanto orientais, como ocidentais, descrevem com minúcia os ritos e os símbolos baptismais. Com o declínio do catecumenato (preparação para o baptismo de adultos) da Igreja antiga - pela generalização do baptismo das crianças - a Vigília
Pascal veio a perder importância, junto com todo o tríduo pascal; felizmente, nos meados do séc. XX (ainda antes do Concílio Vaticano II), foi-se descobrindo e percebendo a máxima importância desta “Mãe de Todas as Vigílias” e recomeçou-se a celebrar, em todas as igrejas do mundo católico (e cristão) A confirmação deste facto foi o “restabelecimento”, por Pio XII, da celebração da Vigília Pascal na noite de Sábado Santo e não como anteriormente (desde o século XVI), em que chegou a ser celebrada às 9 horas da manhã de Sábado, daí o povo chamar-lhe ao Sábado Santo, “o Sábado da Aleluia”. A Vigília Pascal é o centro de todas as Eucaristias e a fonte de todas as liturgias. Da noite de Páscoa partia toda a espiritualidade da Igreja primitiva e ainda hoje isso acontece. O Catecismo da Igreja Católica, renovado a partir das mudanças do Concílio Vaticano II, acentua a importância da solenidade pascal.” Por isso, a Páscoa não é simplesmente uma festa entre outras, é a “festa das festas”, “solenidade das solenidades”, como a Eucaristia é o Sacramento dos Sacramentos (o Grande Sacramento). A Vigília Pascal é composta por 5 elementos (pontos) principais: 1- Benção do Lume Novo e do Círio Pascal 2- A Proclamação da Páscoa (Precónio Pascal) com o canto
Exultet 3- Série de 7 leituras ( 5 do Antigo Testamento e 2 do Novo Testamento) sobre a história da Salvação 4- Renovação das promessas do Baptismo (com ou sem baptizados) 5- Liturgia Eucarística da Ressurreição, com o entoar do hino de louvor Glória in excelsis Deo (Glória a Deus nas alturas), Repicar dos sinos, campainhas e sinetas, e é entoado solenemente o Aleluia Pascal. O que é o Círio Pascal? É uma vela branca que representa a Luz de Cristo. Esta vela grande é usada nas liturgias das Igrejas Cristãs Ocidentais( Igreja Católica Romana, Comunhão Anglicana, Igrejas Luteranas, entre outras). Todos os anos, na noite da Vigília Pascal, é aceso o Círio Pascal que será usado durante todo o tempo pascal, até ao dia de Pentecostes (50 dias após a Páscoa). Será acesa, também, em diversas festas especiais, sobretudo nos batismos e celebrações da Profissão de Fé ( Comunhão Solene ). O uso do Círio Pascal é anterior ao século V (…) O rito de acender o Círio Pascal nasceu de um costume diário dos cristãos. Como não havia eletricidade, o ato de acender a luminária ao cair da noite, tornou-se um rito familiar que trazia consigo alegria e segurança. Entre os séculos VIII e IX, por influência dos franco-germânicos, o Círio Pascal foi enriquecido com as inscrições “Cristo ontem e hoje, princípio e fim” bem como a primeira e última letra do alfabeto grego : “o Alfa e o Ômega”.
Domingo de Páscoa ou da Ressurreição “Cristo ressuscitou dos mortos ao 3º dia, conforme as Escrituras” (Credo de Niceia)
Domingo de Páscoa ou da Ressurreição é a maior festividade religiosa das igrejas cristãs. Elas celebram a Ressurreição de Jesus, ocorrida ao terceiro dia após a sua crucificação e morte no monte Calvário, de acordo com os relatos dos Evangelhos no Novo Testamento. A data da festa da Páscoa determina todas as demais festas móveis cristãs, excepto as relacionadas com o Advento. O domingo de Páscoa marca o ápice da Paixão de Cristo e é precedido da Quaresma, um período de quarenta dias ( de preparação) de jejum, orações e penitência.. O termo “Páscoa” deriva do latim Pascha e do grego bíblico Paskha, do hebraico (Pesah ou Pesach), a Páscoa judaica. Para os cristãos, a Páscoa é a passagem de Jesus da morte à vida, trazendo a salvação para todos os que crêem nele (João 5:24). Quando morreu e ressuscitou, Jesus pagou o preço do pecado e deu-nos uma nova oportunidade para ter um relacionamento pessoal com Deus. O primeiro Concílio de Niceia (325) estabeleceu a data da Páscoa como sendo o primeiro domingo depois da lua cheia (no intervalo entre 22/03 e 25/04 ). A ressurreição, mistério central do Cristianismo, não é um facto verificável historicamente, ela é um “obscuríssimo mistério” como diz o filósofo e teólogo Andrés Torres Queiruga. Na sua obra célebre “A verdadeira his-
tória de Jesus”, E. P. Sanders, da Universidade de Oxford conclui que é muito o que sabemos do Jesus histórico. “Nada é mais misterioso do que a história da sua ressurreição: a aparição de uma pessoa, que tinha realmente morrido, agora vive, mas transformada: Eles (os discípulos) acreditaram nisso, viveram-no e morreram por isso. Neste processo criaram um movimento” (a que chamamos Igreja) “que cresceu e se estendeu pelo mundo”. “ Sabemos quem Jesus era, o que fez, o que ensinou e porque morreu; e talvez o mais importante, sabemos como inspirou os seus seguidores que por vezes não o entenderam, mas que lhe foram fiéis e que mudaram a história. A história da ressurreição aparece em mais de cinco diferentes locais da Bíblia. Em diversos evangelhos canónicos, Jesus profetiza a sua morte e posterior ressurreição que Ele afirmou ser o plano de Deus Pai. Os costumes pascais variam muito entre os cristãos do mundo inteiro e incluem, além de Eucaristias matinais a troca de cumprimentos pascais, ovos ou coelhos de Páscoa, caça aos ovos. No norte de Portugal costumam realizar-se os “Compassos”, (a que corresponde a Visita Pascal). Há igualmente, uma variedade de pratos ligados à Páscoa e que variam de região para região, assim como de país para país. “O Túmulo vazio” Depois de ter sido crucificado pelos romanos, Jesus foi ungido e sepultado num túmulo novo por José de Arimateia. Ressuscitou dos mortos (ao terceiro dia) e apareceu a “muitas pessoas”(Paulo aos Corintios). Os mais antigos registos da morte e ressurreição de Jesus, são as cartas de S. Paulo. “ Passado o sábado, ao alvorecer do primeiro dia da semana, Maria de Magdala e a outra Maria foram visitar o sepulcro. Nisto houve um grande terramoto, pois o Anjo do Senhor, descendo do céu, aproximou-se e removeu a pedra, sentando-se sobre ela. O seu aspecto era como o de um relâmpago e a sua túnica branca como a neve... O Anjo tomou a palavra e disse às mulheres: Nada receeis: sei que buscais a Jesus crucificado. Não está aqui, pois ressuscitou, como havia dito. Vinde ver o lugar onde jazia, e ide depressa dizer aos seus discípulos: ‘ Ele ressuscitou dos mortos e vai preceder-vos a caminho da Galileia; lá O vereis.’ Eis o que tinha para vos dizer”.( Mat.11:1-7). A. Costa
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Atualidade Oração de Páscoa Num local próprio e, se possível, junto do oratório (“altar”) que foi preparado durante a Quaresma, reúne-se a família. Seria bom ter nesse local uma vela acesa para lembrar o Círio Pascal O pai ou a mãe: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo R: Amém O pai ou a mãe: O senhor esteja convosco. R: Ele está no meio de nós. O pai ou a mãe pode benzer a casa, pelo ministério que lhe compete por natureza na sua Igreja doméstica. Quem dispuser de água benta distribuída na Eucaristia, pode aspergi-la na casa com a ajuda de um pequeno ramo de planta. O pai ou a mãe: Abençoa, Senhor, a nossa casa para que seja um lugar de amor e de acolhimento. Olha para a nossa família para que nela reine a paz. Vela por cada um de nós para que caminhemos sempre na verdade e na caridade. Aceita o nosso trabalho para que nos obtenha o pão de cada dia e seja um serviço aos irmãos. Abençoa-nos a todos para que cheguemos ao teu Reino. R. Amen. Um membro da família: Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos: Depois de passar o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé compraram aromas para irem embalsamar Jesus. E no primeiro dia da semana, partindo muito cedo, chegaram ao sepulcro ao nascer do sol. Diziam umas às outras: «Quem nos irá revolver a pedra da entrada do sepulcro?». Mas, olhando, viram que a pedra já fora revolvida; e era muito grande. Entrando no sepulcro, viram um jovem sentado do lado direito, vestido com uma túnica branca, e ficaram assustadas. Mas ele disse-lhes: «Não vos assusteis. Procurais a Jesus de Nazaré, o Crucificado? Ressuscitou: não está aqui. Vede o lugar onde O tinham depositado. Agora ide dizer aos seus discípulos e a Pedro que Ele vai adiante de vós para a Galileia. Lá O vereis, como vos disse». Palavra da salvação. R. Glória a Vós, Senhor! O pai ou a mãe: Cristo, ressuscitou, Aleluia, Aleluia… R: Aleluia, Aleluia. Hino Pascal (este hino pode ser cantado ou rezado em conjunto) Ó Páscoa gloriosa, ó Cristo Redentor. A morte jaz vencida, a vida triunfou. Meu ser exulta e canta, Jesus ressuscitou Manhã da esperança, de glória e de luz. Do túmulo da morte Jesus se levantou Meu ser exulta e canta, Jesus ressuscitou. A criação liberta entoa um canto novo. Jesus ressuscitado gerou um mundo novo. Meu ser exulta e canta, Jesus ressuscitou. Oração do Pai Nosso Pai ou mãe: Rezemos juntos como Jesus nos ensinou: Todos: Pai nosso… Pai ou mãe: Oremos. Senhor, que encheste o mundo de alegria pela ressurreição do teu Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, faz que, pela intercessão da Virgem Maria, sua Mãe, alcancemos as alegrias da vida eterna. Por Cristo, nosso Senhor. R: Amém O pai ou a mãe: O senhor nos abençoe, nos livre de todo o mal e nos conduza à vida Eterna. R: Amém
Páscoa sem compasso apeado nem sobre rodas Respeitando uma nota pastoral do bispo do Porto, D. Em S. Martinho de Bougado, a missa de Páscoa realizaManuel Linda, os párocos do concelho da Trofa deci- -se às 10h30, na concha acústica do Parque Nossa Senhodiram cancelar os planos de repetirem o compasso so- ra das Dores e Dr. Lima Carneiro. Há ainda mais duas cebre rodas. Há quem não esconda o desagrado da pos- lebrações, às 8h30 e às 19h00, na Igreja Nova. tura do prelado, como o padre José Ramos, que lamenO Domingo de Ramos, a 28 de março, ficará marcado ta viver “a Páscoa mais triste” dos 30 anos de sacer- pela missa campal, na concha acústica do Parque Nossa dócio. O NT foi saber o que está programado para ce- Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, enquanto o Trílebrar a Páscoa. duo Pascal, a 1,2 e 3 de abril, assinala-se na Igreja Nova, com eucaristias marcadas para as 21 horas. Na paróquia do Muro, da responsabilidade do padre Este ano, não haverá compasso no Dia de Páscoa. Apesar de terem começado a projetar uma celebração seme- José Ricardo Dias, o Tríduo Pascal é realizado no salão palhante à do ano passado, com a cruz a percorrer as ruas roquial. As eucaristias estão marcadas para as 21h00, na de cada paróquia com recurso a viaturas, os padres do Quinta e Sexta-feira Santa, e para as 21h30, no Sábado de concelho decidiram acatar o pedido do bispo do Porto, D. Aleluia. No Domingo de Páscoa, a eucaristia realiza-se às Manuel Linda, que, em nota pastoral publicada no site da 9h30, em princípio, também no salão paroquial. O mesmo espaço será palco da eucaristia no Domingo diocese, refere o comunicado da Conferência Episcopal que desaconselha “vivamente manifestações públicas ex- de Ramos, no próximo fim de semana, às 9h30. Em Santiago de Bougado, com o padre Bruno Ferreira, teriores, no género de visita pascal”. “Consideramos que a alternativa da cruz na viatura tinha a bênção dos ramos merecerá quatro momentos. No sábacorrido muito bem o ano passado e é com muito pesar nos- do, 27 de março, há eucaristias às 16h30 e 20h00, na Igreso que não o fazemos este ano, mas não quisemos ir con- ja Matriz, enquanto no domingo, às 8h00, celebra-se na tra aquilo que o senhor bispo determinou”, explicou, em Capela de Bairros, às 9h45, na Capela de Lantemil e, às declarações ao NT, Luciano Lagoa, pároco de S. Martinho 11h00, no Souto da Lagoa, com missa campal. Nesse mesmo dia, cumpre-se a via sacra, às 16h00, na Igreja Matriz. de Bougado e vigário da vigararia Trofa/Vila do Conde. Quanto ao Tríduo Pascal, as celebrações têm lugar na Esta atitude vem no seguimento da postura da Igreja em harmonia com as recomendações das autoridades de Igreja Matriz: na Quinta-feira Santa, às 21 horas, na Sexsaúde para que se continue a promover o distanciamen- ta-feira Santa, às 15h00 (Via Sacra) e às 21h00, e no Sábato social e o cumprimento das restantes regras de conten- do de Aleluia, às 21h00. No Domingo de Páscoa, há três eucaristias solenes camção da pandemia, apesar da descida acentuada do númepais, no Souto da Lagoa, com bênção do santíssimo sacraro de casos no país. Desta feita, são apenas esperadas as tradicionais cele- mento: às 9h00, às 11h00 e às 18h00. As paróquias de S. Romão e S. Mamede do Coronado, a brações eucarísticas alusivas à Páscoa, como a missa de Ramos, o Tríduo Pascal e a eucaristia do domingo da Res- cargo do padre Micael Silva, lançaram um programa celebrativo da Páscoa em conjunto. A bênção de ramos acontesurreição. Quem não esconde o desagrado por esta decisão do cerá em vários momentos: na Igreja de S. Mamede há cebispo do Porto é o pároco de Covelas, Guidões e Alva- lebrações no sábado, às 17h30, e no domingo, às 8h30, enrelhos, José Ramos, que em declarações ao NT lamentou quanto na Igreja de S. Romão, as celebrações estão agenque este ano “seja a Páscoa mais triste” dos 30 anos que dadas para as 19h00, no sábado, e às 10h00, no domingo. Relativamente ao Tríduo Pascal, na Igreja de S. Mamede, leva como pároco. “Nós, os párocos, já tínhamos acertado que este ano faríamos o compasso sobre rodas, como as eucaristias realizam-se na Quinta e Sexta-Feira Santa, o ano passado, mas o bispo, numa atitude prepotente, de- às 19h30, enquanto em S. Romão, as mesmas celebrações cidiu, numa nota que nos surpreendeu, proibir qualquer acontecem às 21h00. No Sábado de Aleluia, a Vigília Pasmanifestação pública de fé. Discordamos, mas vamos res- cal tem lugar na Igreja de S. Mamede, às 21h00. No Domingo da Ressurreição, há eucaristias em S. Ropeitar”, referiu o sacerdote. Sendo assim, nas paróquias de José Ramos estão pre- mão, às 10h00, na Igreja, e às 19h00, na Capela de S. Barvistas para o domingo de Páscoa as eucaristias habituais, tolomeu. Em S. Mamede, as missas realizam-se na Igreja nas igrejas paroquiais: às 8h00, em Covelas, às 9h30, em Paroquial, às 8h30 e 17h00. Alvarelhos e, às 10h45, em Guidões.
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25 de março de 2021
Atualidade
José Calheiros
Escrita com Norte Acontece
Sissi do Alva lança romance para cumprir “sonho” É conhecida pela dança e pelo projeto que construiu – a Academia Alva -, mas quer singrar agora numa nova área: a literatura. A trofense Sílvia Cruz, conhecida no meio artístico por Sissi, lançou o livro que marca a estreia como escritora e que já está disponível para aquisição no site da editora Cordel d'Prata e respetivos distribuidores. Aquando da entrada do livro para venda, Sílvia revelou ver “um sonho desde sempre” tornar-se “uma realidade”. “O Sabor dos Teus Lábios” é o epíteto do romance, que conta a história de Beatriz, uma mulher rica, poderosa e independente, que acaba divorciada, solitária e mãe. “Não somos nem podemos ser todos iguais, mas podemos e temos o direito de mudar” é a mensagem que a escritora pretende
transmitir com a obra. Nascida na Bretanha, em França, Sílvia Cruz começou desde cedo o seu percurso no mundo das artes de palco, passando pela música, teatro e dança. Veio para Portugal com 15 anos, onde continuou a sua formação artística, dando corpo ao projeto da Academia Alva, sediada na freguesia do Muro. Licenciada em Filosofia, pela Universidade do Porto, através da qual pôde alimentar o fascínio pela leitura e escrita e debruçar sobre temas que a inspiram, como a metodologia da Saudade. A trofense pretende que a sua escrita envolva o leitor na reflexão sobre o sentido da vida, na avaliação da importância das relações e, sobretudo, nas mudanças que se podem fazer no presente para não perder o futuro.
Junta do Muro promove concurso de fotografia A Junta de Freguesia do Muro lançou ria, a cor ou a preto e branco, mas sem neum concurso de fotografia, com a finalida- nhuma manipulação digital, que incluam de de divulgar “a beleza e o encanto” da- molduras, assinaturas, datas ou outros daquela localidade. A inscrição e submissão dos, bem como efeitos. de propostas, individuais e gratuitas, deAlém da atribuição dos prémios aos vencorrem até 30 de junho e podem partici- cedores, a Junta de Freguesia pretende que par interessados, com idade igual ou su- “os trabalhos a concurso possam fazer parperior a 12 anos. te dos conteúdo da próxima edição da re“Olhar o Muro” é o epíteto do concurso, vista “Murense” e de uma eventual expoque se divide em três categorias: patrimó- sição de fotografia a realizar, futuramente”. nio natural, património imaterial e patrimóO regulamento do concurso pode ser nio material. Cada participantes pode sub- consultado no site da Junta de Freguesia, meter até três fotografias, em cada catego- em www.freguesiadomuro.pt.
O meio era pequeno, com o tempo cresceu, e as famílias eram grandes, com o tempo “encolheram”, e todos se conheciam (agora também, sem saberem quem são). E conheciam-se tão bem, nesse tempo, que na rua todos pareciam irmãos e mesmo daqueles de quem não se gostava, gostava-se de uma forma peculiar, dando benção à sua existêcia por tornar a vida mais emotiva! Lá, como em todos os outros sítios, as brincadeiras na rua e a fome eram normais, como agora a “fome” pela exposição, e os jovens desta altura, na maioridade, recebiam uma carta de embarque em vez da de condução. Claro que quando chegava a altura do, “Adeus até um dia, porque eu vou para África”, os Maneis, os Antónios, os Chicos, os Josés, os Gustos, os..., já tinham descoberto há muitos anos que eram diferentes das “Marias”, apesar de estas lhes parecerem iguais no tempo das brincadeiras de rua, e todas estas diferenças que excitavam os rapazes eram discutidas com entusiasmo, mas sem o mesmo ardor que o futebol, nos únicos cafés que havia, o “São Martinho”, o “Dom Pedro V” e o café “Himalaia”. A despedida era longa, por norma dois anos, e a viagem de barco demorava semanas. Um jovem criado em “Democracia” compreende o conceito de que, “Já que a viagem é longa, convém prolongar a estadia.”, e no regresso, isto para quem regressava, vir inteiro era a maior das sortes (cicatrizes de estilhaços e de balas não contavam). Ter os dois braços, as duas pernas, apesar de manco, e os dois olhos, mesmo com a vista diminuida, era um ser perfeitinho que a mãe recebia, trazido por uma cegonha de África em vez de Paris, era o renascimento do filho, com direito a noites mal dormidas pelos pesadelos do adulto petiz! Estes dois anos de ausência atiçavam e confundiam os sentimentos das pessoas da terra. A Inês que não suportava o Manel, com a ausência deste na Guiné, pensava que o amava; a Manuela que gostava do Mendes, apaixonou-se pelo Carlinhos, fugido para França, porque o primo deste esteve em Angola; o Vasco, que não gostava da sua madrinha de guerra, sentiu um peso desumano no coração pelo Toni, regressado sem glória de Goa; e a Tininha, que ainda não sabia que gostava do Gusto! Gusto retomava os hábitos deixados dois anos antes, quando partiu para o Ultramar. Depois do trabalho, numa Companhia de Seguros, frequentava o café “São Martinho”, onde encontrava os amigos e conhecidos, que lhe gabavam o jeito para o bilhar livre (cheguei a vê-lo jogar, quando começava ele a partida, o adversário era tão assistente como eu, chegando a não dar uso ao taco). No final, o percurso costumeiro, de postura altiva “desfilava” até casa, falando com quem aparecia às janelas. - Olá Tininha! És tão bonita! Se não fosses tão novinha casava contigo! - Oh! – respondia a Tininha com uma interjeição e fugia para dentro de casa, refugiando-se na mãe. – Ó mãezinha, o Gusto da Dona Quinhas é que é um chato! (imagino o sorriso terno da mãe). Gusto seguia caminho e mais frases como esta iria dizer em cada janela onde estivesse poisada uma rapariga. Devido ao aprumo exigido pela sua actividade profissional, mandava fazer, por ano, quatro fatos à medida. Sempre impecável subia a rua do café até casa, onde Tininha o esperava para ouvir um piropo, para gostar cada vez menos dele - Oh mãezinha, o Gusto da Dona Quinhas é que é um chato! – até que um dia, Gusto sobe a rua com um fato novo, azul marinho: - Olá Tininha, estás muito... Sem deixar acabar, da janela, Tininha vira costas e vai ter com a mãe. - Ó mãezinha, o Gusto da Dona Quinhas é que é bonito! (imagino o sorriso terno da mãe). Desde então, Tininha, com a sua sobrinha ao colo, esperava que Gusto passase, pedindo à criança para deixar cair um fio, não fosse Gusto passar distraído, garantindo assim momentos de conversa. Certo dia, sem a sobrinha, Tininha desce ao pátio e na passagem de Gusto pergunta-lhe se viu o Pluto, o cão da família. - Ele está atrás de ti! – responde, deixando-a corada. Achando a cena engraçada, em concordância, envergando o seu fato azul marinho, diz uma piada – Um dia havemos de casar! Dias depois, no café, todos lhe deram os parabéns e ao passar debaixo da janela da Tininha, esta diz-lhe – Gusto, vamos casar em Março! Com um simples fato azul marinho, Gusto comprometeu a sua vida, a 24 de Março de 1973!
25 de março de 2021
O NOTÍCIAS DA TROFA
APAV partilha vídeo de aluna de S. Romão sobre violência doméstica
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Atualidade
A performance de uma aluna da Escola Básica e Secundária do Coronado e Castro na leitura de um texto literário sobre violência doméstica chamou a atenção da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima. O trabalho em vídeo resultou do projeto escolar “Leitura em movimento – um baú d’estórias para contar”. O projeto já existia desde o ano passado, mas ganhou novo contexto mais recentemente, com o período de confinamento. O “Leitura em movimento – um baú d’estórias para contar” foi uma ideia lançada por alguns professores do departamento de Línguas do Agrupamento de Escolas do Coronado e Castro, em articulação com a Biblioteca Escolar. E para Cristina Martins, uma das docentes envolvidas projeto ouvidas pelo NT, esta é uma prova que, mesmo à obra, que não faz parte das leituras da escolaridade, tradistância, na escola “consegue-se fazer coisas muito inte- tando-se de uma obra escolhida por ela, o que demonstra ressantes e muito válidas sobre temas que dizem respei- uma sensibilidade acrescida”, referiu a docente. to a toda a comunidade”. A caracterização que Sara Castro escolheu, à medida O projeto caracteriza-se por desafiar os alunos a elabo- que lia o texto, potenciou a emoção na receção da mensararem um vídeo, no qual “recriassem excertos de obras, gem, o que fez a APAV, Associação Portuguesa de Apoio à poemas de autor ou os seus próprios textos, escritos nas Vítima, partilhar o vídeo na plataforma interna. disciplinas de Português e Leitura Recreativa, associandoO assessor técnico da direção da APAV, Nuno Catarino, -os a datas comemorativas como o Dia Mundial da Mulher, em email, felicitou a jovem e sublinhou a importância de da Poesia, da Árvore, do livro Português, entre outros”. “sensibilizar a comunidade, sobretudo a escolar” para esUm dos trabalhos deu nas vistas, ao ponto de merecer re- tes assuntos. “Este tipo de trabalhos e iniciativas é imporconhecimento exterior. Trata-se do vídeo elaborado pela tante para passar a mensagem”, acrescentou Nuno Cataaluna do 9.º ano da Escola Básica e Secundária do Coro- rino, que anunciou ainda a publicação do vídeo no canal nado e Castro, Sara Castro, alusivo à violência doméstica. de Youtube da APAV. “Ela foi muito perspicaz na escolha de um trecho de uma Além de Sara, outros alunos participaram no projeto,
NOARQ vence mais um concurso de ideias Depois do “Halo”, elevador-miradouro que ligará a zona baixa da cidade desde García Barbón à zona da Via Norte, através do Centro Vialia de Vigo, o atelier de arquitetura NOARQ, volta a dar nas vistas no país vizinho. Em novo concurso de ideias, mas para desenhar as futuras piscinas ao ar livre da praia da Concha-Compostela, Vilagarcía, o atelier do trofense José Carlos Oliveira , em consórcio com a AM2, venceu com a proposta “A Q U A V A I”. O júri destacou “a horizontalidade do desenho, que é organizada na mesma rasante do chão, e a subtileza do conjunto, alcançando a integração total nos contornos sem causar qualquer interferência ou ruído na paisagem”.
Meninos Cantores atuam em festival internacional Os Meninos Cantores do Município da Trofa foram um dos dois coros internacionais que participaram no Festival Internacional de Coros em Petrópolis, que decorreu, em formato online, de 13 a 16 de março. As interpretações foram gravadas em vídeo, em formato mosaico, durante o período de confinamento, e através delas o coro juvenil teve oportunidade de homenagear a madrinha, Matilde Rosa Araújo, com o poema “Balada das Vinte Meninas Friorentas” e música de Fernando Lopes Graça.
Mais de dez grupos atuaram por dia, durante o Festival, que foi transmitido no canal FIC Petrópolis, no Youtube. Só os Meninos Cantores do Município da Trofa e o “Tinkuy” Ensemble Vocal, da Colômbia, representaram países estrangeiros. A segunda edição do FIC Petrópolis foi subsidiada pelo Governo Federal, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria Estadual de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, por meio da Lei Aldir Blanc.
com trabalhos que ficarão disponíveis no blogue das bibliotecas do Agrupamento de Escolas e serão levados às mais variadas turmas e espaços da comunidade educativa. Um dos que já se pode ver no site das bibliotecas é o reconto do conto “A Galinha”, de Eça de Queirós, num vídeo em que os alunos criaram avatars, através de programa de computador, para dar vida às personagens. Os vídeos podem também ser vistos no canal de Youtube, em www.youtube.com/user/CastroTV1/ “Há meninos que têm tanto para dar, que merecem sair do anonimato. Lançar-lhes desafios é apostar neles, naquilo que de mais genuíno têm e os diferencia do outro. E a Escola tem o direito e a obrigação de passar por aqui, de não se limitar à instrução ou à transmissão de conhecimentos”, defendeu Cristina Martins.
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25 de março de 2021
Desporto
Rui Pedro Silva ajuda Sporting a validar título no corta-mato O trofense Rui Pedro Silva ajudou o Sporting Clube Portugal a revalidar o título coletivo de corta-mato longo nos Campeonatos de Portugal, disputados na Amora, a 21 de março. O atleta da Trofa ficou no 14.º lugar, efetuando a prova em 32:01 minutos. A corrida masculina de dez quilómetros foi vencida por Rui Pinto, da 4Run. Rui Teixeira, do Sporting, e João Pereira, do Vitória de Setúbal, completaram o pódio, respetivamente. A Escola de Atletismo da Trofa também marcou presença na competição, com Alice Oliveira a obter o 5.º lugar no escalão
Memórias e Histórias da Trofa
Mudanças na Feira Semanal da Trofa
sub-23 e o 17.º absoluto. Os Campeonatos de Portugal
de corta-mato voltaram a disputar-se, depois de a edição do ano passado ter sido cancelado devido à pandemia de Covid-19. O Sport Lisboa e Benfica não participou, em protesto pelo facto de não terem sido exigido testes de Covid-19 aos participantes. A competição disputou-se no Parque do Serrado, na Amora, num circuito de dois quilómetros percorrido em cinco voltas, por 61 atletas, divididas em duas séries de 20 corredores cada, e uma de 21, como medida de prevenção contra a pandemia de covid-19.
Trofense joga penúltima jornada da 1.ª fase a 3 de abril O Campeonato de Portugal sofreu um interregno e volta no fim de semana de Páscoa, com o Trofense, 3.º classificado da série C, a defrontar o Marítimo B. O jogo está marcado para 3 de abril, Sábado de Aleluia, e é determinante para as contas finais desta primeira fase. Sem depender de si próprio para chegar ao 1.º lugar, que dá acesso ao play-off da 2.ª Liga, o
José Pedro Maia Reis
clube da Trofa terá de vencer os insulares e esperar que um dos adversários diretos, Leça e Gondomar, claudiquem diante de Vila Real e Coimbrões, respetivamente. Com seis pontos em disputa, a formação trofense está a dois da liderança – o Gondomar tem 34 pontos -, que a legitima no sonho de alcançar essa posição. Mas o jogo com o Marítimo B
não se adivinha fácil, já que a equipa da Madeira venceu quatro dos últimos cinco jogos, resultados que a colocaram no 4.º lugar, com 26 pontos. Por outro lado, Leça e Gondomar defrontam os últimos classificados. O Leça viaja ao reduto do Vila Real, equipa que está no penúltimo lugar, e está, virtualmente, em boa posição para somar os três pontos. O líder Gondomar tem encontro marcado com o Coimbrões, “lanterna vermelha” da série, com apenas 12 pontos. Na derradeira jornada, prevista para o fim de semana seguinte, o Gondomar joga com o Marítimo B e o Leça mede forças com o Amarante, que é a última equipa no acesso à fase de qualificação para a 3.ª Liga. Já o Trofense viaja ao reduto do Paredes, 7.º classificado, que ainda pode, em conjugação de resultados, chegar ao 5.º lugar e disputar o acesso à 3.ª Liga.
A realização de feiras é uma tradição secular no nosso país, a concretização daquele tipo de eventos numa localidade era sinal de progresso e dinamismo económico e também social num patamar mais secundário. Não existindo os meios atuais para as trocas comerciais esta era a solução mais fácil de as realizar, como também na referida fase inicial era comum a vinda de mercadores de zonas longínquas para aquelas atividades. As feiras no território da Trofa são intemporais, sobretudo aquelas que eram realizadas em S. Mamede do Coronado que são em idade superior às de S. Martinho de Bougado, demonstrando a vitalidade daquela localidade em tempos idos, enquanto a da Trofa deve-se sobretudo enaltecer a postura de D. João VI que percebeu que este burgo já necessitava da realização deste tipo de equipamentos. Os anos foram passando e a feira atingiu um importante ponto de crescimento, demonstrando a importância destes eventos para com a localidade e em 1900 eis que a feira que se costumava realizar quinzenalmente e apenas aos sábados no local do terreiro da Capela da Senhora das Dores e no espaço envolvente iria passar se a realizar todas as semanas e também ao domingo, uma medida incentivada pelo poder local da Câmara Municipal de Santo Tirso. Uma feira que segundo as crónicas tinha a visita de vários clientes e vendedores de outros pontos geográficos além da cidade da Trofa, continuando a demonstrar a importância económica que tem vindo a ser descrita nestes parágrafos. Por último, uma pequena curiosidade para si estimado leitor que esta é a crónica 100 desta rúbrica que já o acompanha desde 2015…
Associação de Solidariedade Social do Coronado IPSS - Pub. Diário da República -111 Série nº 159 de 08/07/2004 Tel. 229863767 - Rua Horizonte, nº. 1008 - 4745 - 532 S. Romão do Coronado
CONVOCATÓRIA Joaquim Soares Barros Cruz, Primeiro Secretário da Mesa da Assembleia Geral da ASCOR - Associação de Solidariedade Social do Coronado, vem nos termos do nº. 2 do artº. 30°. dos Estatutos e a pedido da Direcção, convocar todos os Associados para uma ASSEMBLEIA GERAL extraordinária a realizar na sua sede na Rua do Horizonte, 1008, São Romão do Coronado, no próximo dia 02 de Abril (sexta-feira) pelas 21 horas, com a seguinte: ORDEM DE TRABALHOS 1. Encerramento e extinção da ASCOR: discussão e votação; 2. Nomeação da comissão liquidatária, no caso de aprovação do ponto 1; 3. Outros assuntos de interesse para a Associação. São Romão do Coronado, 19 de Março de 2021. O Secretário da Mesa, Joaquim Soares Barros Cruz NOTA: Se à hora marcada, não estiver presente a maioria dos associados, a Assembleia realizar-se-á 30 minutos depois, com o número de associados presentes. Por causa da pandemia da COVID19, todos os associados terão de usar máscara dentro das instalações da Associação.
25 de março de 2021
O NOTÍCIAS DA TROFA
Necrologia
** S. Martinho de Bougado
Santiago de Bougado
Fernando Ferreira Ramos Faleceu no dia 15 de março com 75 anos.
Abel Dias da Cunha Faleceu no dia 20 de março com 69 anos. Casado com Maria Almerinda da Costa Lopes
Tomás Augusto dos Santos Reis de Araújo. Faleceu no dia 17 de março com 58 anos. Casado com Ana Paula Campos da Costa Araújo
Agência Funerária Trofense, Lda
Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão, Lda
S. Martinho de Bougado
S. Martinho de Bougado
Lousado
Joaquim Dias da Assunção Serra Faleceu no dia 17 de março com 76 anos. Casado com Maria de Jesus Serra
Maria Fernanda de Jesus Ribeiro Faleceu no dia 20 de março com 71 anos. Casado com José Ferreira da Costa
Modesto Ferreira Bernardo Faleceu no dia 18 de março com 76 anos. Casado com Mavilde Azevedo Oliveira Ferreira
Agência Funerária Trofense, Lda
Agência Funerária Trofense, Lda
Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão, Lda
Ribeirão
Ribeirão
Olivia Ferreira da Cruz Faleceu no dia 21 de março com 90 anos.
Francisco de Oliveira Carvalho. Faleceu no dia 22 de março com 85 anos. Viúvo de Maria da Conceição Gomes Pinto de Carvalho
Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão, Lda
Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão, Lda
Esmeriz
Ribeirão
Abílio Oliveira da Costa Faleceu no dia 8 de março com 65 anos. Casado com Teresa de Jesus Gomes de Araújo da Costa
Rosa Gonçalves de Figueiredo Faleceu no dia 22 de março com 95 anos. Viúva de António da Silva Santos
Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão, Lda
Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão, Lda
S. Martinho de Bougado
Ribeirão
Maria de Lurdes Machado Faleceu no dia 11 de março com 82 anos. Viúva de António Oliveira Rodrigues
Manuel Gramilo de Campos Faleceu no dia 23 de março com 88 anos. Viúvo de Maria Amélia de Azevedo Pereira
Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão, Lda
Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão, Lda
Ribeirão
Ribeirão
Maria da Conceição Azevedo dos SantosFaleceu no dia 11 de março com 91 anos. Casada de Manuel Maria Ferreira dos Santos
Manuel dos Santos Cruz Faleceu no dia 22 de março com 69 anos. Viúvo de Elisabete da Conceição Moreira da Costa
Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão, Lda
Atualidade
Sudoku
Santiago de Bougado
Agência Funerária Trofense, Lda
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Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão, Lda
Ribeirão Lúcia dos Santos e Sá Faleceu no dia 23 de março com 87 anos. Viúva de Mário da Silva Costa Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão, Lda
**
7 diferenças
Farmácias
Dia 25 Farmácia Barreto Dia 26 Farmácia Nova Dia 27 Farmácia Moreira Padrão Dia 28 Farmácia Ribeirão Dia 29 Farmácia Trofense Dia 30 Farmácia Barreto Dia 31 Farmácia Nova Dia 1 Farmácia Moreira Padrão Dia 2 Farmácia Barreto Dia 3 Farmácia Trofense Dia 4 Farmácia Barreto Dia 5 Farmácia Nova Dia 6 Farmácia Moreira Padrão Dia 7 Farmácia Ribeirão Dia 8 Farmácia Trofense
Enigma Uma calculadora tem duas teclas: D, que duplica o número, e T, que apaga o algarismo das unidades. Se uma pessoa escrever 1999 e apertar em sequência D, T, D e T, o resultado será qual número?
Soluções da edição passada
Telefones úteis Bombeiros Voluntários Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Centro de Saúde da Trofa 252 416 763//252 415 520 Centro de Saúde S. Romão 229 825 429 Centro de Saúde Alvarelhos 229 867 060 F icha T écnica
Sudoku
Enigma ...xxxABx ...xxxBAx ---------------...000270 Portanto devemos ter AB - BA = 27 O exercício diz que A e B estão entre si como 1 está para 2. Daí sabemos que A é o dobro de B, ou seja: A=2B. Sabendo disso, existem 4 valores possíveis para A e B: B=1 e A=2 => 21-12 = 9 => não pode ser esse (pois AB-BA=27)
B=2 e A=4 => 42-24 = 18 => não pode ser esse (pois AB-BA=27) B=3 e A=6 => 63-36 = 27 => esses são os valores (pois AB-BA=27) B=4 e A=8 => 84-48 = 36 => não pode ser esse (pois AB-BA=27) Portanto os valores são A=6 e B=3. Resposta: O algarismo escrito no cheque na casa das dezenas foi o 3.
Diretor: Hermano Martins Sub-diretora: Cátia Veloso Editor: We do com unipessoal, Lda. Redação: Magda Machado de Araújo Colaboradores: Atanagildo Lobo, João Pedro Costa, João Mendes, César Alves, José Pedro Reis, Moutinho Duarte | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo | Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda., Rua de S, Brás, n.º 1 Gualtar, Braga| Assinatura anual: Continente: 18,50 euros; Extra europa: 45 euros; Europa: 35 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros IBAN: PT50 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,70 Euros | E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt | Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: We do com unipessoal, Lda. NIF.: 506 529 002 Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 100 % do capital: Magda Araújo | Estatuto Editorial pode ser consultado em www.onoticiasdatrofa.pt | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.
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