Edição 704 do jornal O Notícias da Trofa

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Quinzenário | 20 de maio de 2021 | Nº 742 Ano 18 | Diretor Hermano Martins | 0,70 €

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Melhor startup do mundo opera a partir da Trofa

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José Manuel Fernandes escolhido para fiscalizar o dinheiro da “bazuca” //PÁG. 04

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Jaime Moreira abandona Aprovada assembleia do Coronado Lei-quadro para em rotura com PSD desagregar Santiago pub


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Produtores de leite pedem ajuda a Marcelo O preço do leite, os custos de produção, a possível redução do apoio da PAC e a reputação do setor agrícola foram “preocupações” que a APROLEP levou até Marcelo Rebelo de Sousa, durante a visita do chefe de Estado a uma empresa agrícola familiar, em Esposende. A 10 de maio, a Sociedade Agrícola Carreira Gonçalves, em Esposende, recebeu a visita do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Durante a visita, na qual foi mostrado ao chefe de Estado como estão alojadas 180 vacas leiteiras e lhe dado a provar o leite e o queijo produzidos por aquela empresa familiar, a Associação dos Produtores de Leite de Portugal (APROLEP), aproveitou para “pedir a intervenção” de Marcelo nos assuntos que, atualmente, “mais preocupam os agricultores e produtores de leite”. Em nota de imprensa, a APROLEP – que é presidida pelo produtor da Maganha Jorge Oliveira - especificou que um dos temas abordados foi “o preço do leite e custos de produção”, sobre os quais, argumenta, está refletida a subvalorização do setor, “sem qualquer indicação” de inversão da tendência, o que “causa uma grande revolta, preocupação e desânimo”

no seio dos profissionais. “Em fevereiro de 2021, o preço médio ao produtor foi 30 cêntimos por quilo, o terceiro mais baixo da Europa. Em dezembro de 2020 o preço da ração começou a subir. Há agricultores a pagar 40 cêntimos por quilo de ração. Apesar de ser apenas 20 por cento da quantidade total de alimento ingerida por uma vaca, a ração representa 50 por cento dos custos de uma vacaria. Com isto, houve um aumento nos custos de dois cêntimos por litro de leite, sem qualquer compensação até ao momento”, expôs a associação. As “perspetivas” de redução do apoio por via da PAC (PolítiM arcelo visitou exploração agrícola ca Agrícola Comum da União Europeia), com que os agriculto- a Marcelo Rebelo de Sousa foi o vacas leiteiras são apenas 16 por seamento agrícola, que apontares foram “confrontados” no final que os produtores consideram a cento do total de bovinos exis- ram uma redução de 11 por cento de 2020, também foi um assunto “imagem negativa” que está a ser tentes em Portugal, pelo que as no número de vacas leiteiras enabordado pela APROLEP, que se associada à agricultura e à pe- emissões do setor devem repre- tre 2009 e 2019”. Sobre o “carbono libertado pemantém reticente quanto à “com- cuária “nas escolas e na comuni- sentar menos de um por cento das pensação” anunciada pelo Minis- cação social”, nomeadamente no emissões do nosso país”, calcula los animais”, a APROLEP aponta nova estimativa: “Fazendo o batério da Agricultura, através do que diz respeito ao impacto pro- a APROLEP. A associação vai mais longe no lanço de todo o complexo agro“ajuste dos pagamentos ligados e vocado por estas atividades nas tema e garante que, “no caso es- -florestal, contabilizando o carà introdução de 'eco-regimes'”. A alterações climáticas. “As vacas são apontadas como pecífico das vacas leiteiras, os da- bono captado nas pastagens e flo“incerteza sobre o orçamento disponível para essas medidas” cria causadoras do aquecimento glo- dos disponibilizados pela Agên- resta, estima-se que o setor conuma névoa de “preocupação”, ad- bal, mas os dados da Agência Por- cia Portuguesa do Ambiente apon- tribua apenas com um por centuguesa do Ambiente mostram taram uma redução de 18 por cen- to das emissões de GEE em Pormite a associação. que a agricultura representa ape- to da emissão de metano entre tugal, sendo, portanto, abusiva e nas dez por cento da emissão de 1990 e 2017, devido à redução do tendenciosa a tentativa de atirar As vacas e a “má imagem” na gases de efeito de estufa (GEE), efetivo leiteiro”. “Isso é confirma- para a agricultura e para as vacas comunicação social e escolas Outro dos problemas apontados metade dos quais na pecuária. As do pelos dados do último recen- a culpa do aquecimento global”.

Trofa com dez casos de Covid-19 Entre 29 de abril e 12 de maio, a Trofa registou dez casos de Covid-19, revela a última avaliação feita pela Direção-Geral da Saúde, publicada na sexta-feira, dia 14. Este número representa uma taxa de incidência de 26 casos por cem mil habitantes, uma das

Meteorologia

mais baixas entre os concelhos vizinhos: apenas Vila do Conde apresenta um valor mais baixo, 23 casos/100 mil habitantes (18 novos infetados). Seguem-se Santo Tirso, com 31 casos/100 mil habitantes (21 novas infeções), Maia, com 32 ca-

sos/100 mil habitantes (44) e Vila Nova de Famalicão, com 43 casos/100 mil habitantes (57). Desde o início da pandemia, no concelho da Trofa, foram contaminadas com o novo coronavírus 4009 pessoas, correspondentes a 10,4 por cento da população.

A Câmara Municipal da Trofa divulgou , há dias, que entre fevereiro e abril, foram vacinados contra a Covid-19, no centro local montado na EB 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques, oito mil pessoas, das quais 1600 estão imunizadas com as duas doses.


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Primeiro-ministro escolhe chairman da Frezite para tomar conta do dinheiro da “bazuca” O empresário José Manuel Fernandes foi um dos nove escolhidos pelo primeiro-ministro, António Costa, para monitorizar a “bazuca” europeia. A aposta na industrialização do país e dissipação das desigualdades sociais, nomeadamente em termos de habitação, são algumas das apostas do governo para aplicar os fundos do Plano de Recuperação e Resiliência. O renomado empresário que, em 1978, fundou a Frezite, uma multinacional portuguesa com empresas em várias localizações no Globo, como Alemanha, República Checa, Polónia, Reino Unido, Espanha, Brasil, Finlândia e México, afirma estar “honrado com o convite” que lhe foi dirigido “pessoalmente” pelo primeiro-ministro. José Manuel Fernandes garante que este é o momento de “aproveitar esta oportunidade que é única de criar instrumentos para desenvolver a coesão social, porque um dos componentes da 'bazuca' é a construção DE habitação para melhorar efetivamente as condições de habitabilidade para famílias que estão extremamente carentes, e para alavancar setores importantes como

to está incluído no Plano de Recua indústria”. O empresário realçou o facto de, peração e Resiliência, assim como com a pandemia, ter ficado “a nu” “outras obras de acesso, por exemas fragilidades da economia, mui- plo às áreas empresariais em Santo assente e dependente do turis- to Tirso”, concluiu. Perfil de mo. “Iniciamos o ano de 2020 de José Manuel Fernandes uma forma exagerada, entusiasNasceu em 1945, em Lisboa, e é mados com o turismo que foi a área que mais quebrou com a pan- licenciado em Engenharia Mecâdemia. Os bloqueamentos de mo- nica, e bacharel em Eletrotecnia e bilidade das pessoas entre países Máquinas pela Faculdade de Ene dentro do nosso país e os confi- genharia da Universidade do Pornamentos vieram mostrar que se to e Instituto Industrial do Porto. Sócio-fundador do grupo emPortugal tivesse uma economia estruturada de outra forma, as- presarial Frezite, em 1978, com sente na indústria ao serviço do sede na Trofa e com empresas em conhecimento, era capaz de res- vários países, exercendo atualponder de uma forma mais equi- mente funções de chairman. Antes da atividade empresalibrada. A restauração também quebrou de uma forma vertigi- rial, exerceu atividade como dinosa de forma que estamos hoje retor industrial e administrador numa situação em que o governo em várias empresas. No espaço associativo, é memapercebeu-se destes défices e a 'bazuca' vem nesse sentido de po- bro do Conselho Geral da Assotenciar o desenvolvimento da nos- ciação Empresarial de Portugal, sa economia em algumas áreas”. Presidente da assembleia-geral A variante à Nacional 14 foi tema da AIMMAP (Associação dos Inincontornável para José Manuel dustriais Metalúrgicos, MetaloFernandes, que relembrou que “o mecânicos e Afins de Portugal) e primeiro-ministro António Costa foi, até 2020, presidente da diree o presidente da Infraestruturas ção da AEBA e membro do Conde Portugal tomaram consciência selho da Indústria da CIP - Confeda importância vital para a eco- deração Empresarial de Portugal. Presidiu ainda à Comissão de nomia da região e do país desta acessibilidade”, cujo investimen- Fiscalização da privatização dos

José M anuel F ernandes irá monitorizar “bazuca” Estaleiros de Viana do Castelo, a convite do Governo, e como professor convidado tem participado em vários eventos na abertura de cursos de MBA, em diversas universidades e escolas de Gestão, em temas sobre a internacionalização da Economia. Conferencista em vários eventos em Portugal e no estrangeiro,

assim como articulista em vários órgãos de comunicação, subordinados aos temas da produtividade, competitividade e internacionalização. Publicou, em pleno período da Troika, o livro “Caminhos do Exportador em Estratégias de Internacionalização”, em 2.ª edição.

Melhor startup do mundo opera a partir da Trofa A melhor startup do mundo opera na Trofa. A Magnevane, especializada na conceção de motores pneumáticos de palhetas deslizantes de alta eficiência, bombas e compressores, recebeu a distinção do Unicorn Battle Cup Finals, com pontuação de 3.79, à frente de uma startup suiça, a e-Collect, que assume ser dona da plataforma de gestão de contas financeiras líder da Europa.Em terceiro lugar ficou a Biocam, empresa polaca que fabrica cápsulas endoscópicas para obtenção de imagens do sistema digestivo. À partida, o nome da Magnevane pode não soar a familiar, mas a verdade é que esta empresa estabeleceu-se na Europa, mais especificamente no concelho da Trofa, em julho de 2019, ao adquirir 51 por cento das participações da Ruprec Internacional SA, que se tornou a base industrial da startup. Todo o ID da Magnevane é desenvolvido e fabricado nas instalações da empresa trofense,

de superímanes no rotor dos motores, conferindo-lhes uma selagem quase perfeita, Com um potencial de aplicação em mais de 180 produtos, entre motores, compressores, bombas, martelos pneumáticos, perfuratrizes, equipamento de elevação, misturadores e motores de arranque, a Magnevane apresen-

M agnevane comprou 51% da Ruprec I nternacional , SA com destaque para a produção de motores pneumáticos, motosserras pneumáticas e bombas de água, com vasta utilização em diversas áreas, sobretudo na atividade industrial e mineira. Os sócios da Magnevane são oriundos da África do Sul – onde a empresa tem um escritório -, Canadá e Moçambique, tendo visto na especialização da Ruprec na conceção, desenvolvimen-

to e construção de equipamentos mecânicos e produção de peças mecânicas uma oportunidade para se distinguir nas patentes de produtos industriais altamente eficientes. Sobre os motores pneumáticos produzidos a partir da Trofa, a Magnevane atribui uma eficiência de “mais de 40 por cento” relativamente às outras opções do mercado. Este resultado é possível através da aplicação

ta-se num mercado global que representa cerca de 80 mil milhões de euros anuais. “O reconhecimento por parte da Unicorn Battle representa um passo em frente rumo às ambições da Magnevane e da transição eficaz e sustentável do setor da indústria pneumática”, explicou a startup.


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20 de maio de 2021

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Jaime Moreira abandona Assembleia do Coronado em rutura com PSD

José Pedro Maia Reis Memórias e Histórias da Trofa

A população e as habitações da Trofa, em 1882

Jaime moreira admitiu que não se identifica com o PSD T rofa atualmente Jaime Moreira, candidato da terminada altura, comecei a sencoligação “Unidos Pela Trofa” tir-me uma pessoa a mais dentro nas últimas eleições autárqui- do PSD”, começou por dizer Jaicas à Assembleia de Freguesia me Moreira, que considera que do Coronado, renunciou ao man- “deveria fazer parte ou intervir nas dato em rutura com o PSD e de- comissões políticas que existiram”, sejou “as máximas felicidades” nas quais, diz, “nunca” foi “ouvido para a “reeleição” do autarca nem achado”. socialista José Ferreira. “Eu sei que disse (na Assembleia de Freguesia) que não ia desistir Na última reunião da Assem- e que iria aguentar esta situação, bleia de Freguesia do Coronado, contudo, quem não se sente não é realizada a 6 de maio, Jaime Mo- filho de boa gente. Há alturas na reira apresentou a renúncia, invo- vida que uma pessoa tem de dizer cando razões “partidárias”. basta”, continuou. “Na penúltima Assembleia, fiz Lamentando sair da cena políum desabafo relativamente à for- tica “desta forma”, Jaime Moreira ma como eu estava a ser tratado lembrou “os mais de 30 anos” de como líder da bancada do PSD, por ação política “e mais de 20 de milinunca ter sido ouvido para nada, tância PSD”, longevidade que, denem ter tido qualquer interven- fende, “merecia outro respeito e ção relativamente ao que fossem outra consideração”. os projetos e estratégias para a “Além do mais, tenho de ser sinVila, por isso, a partir de uma de- cero, não me identifico com o PSD

Trofa atualmente, nem com algumas pessoas que estão à frente do PSD Trofa e muito menos com o projeto autárquico aqui para a Vila. Não quero ser candidato, fui candidato há quatro anos por favor e hoje muito menos seria candidato ao que quer que fosse”, referiu, sem deixar de sublinhar que não tem “postura” de “fazer folclore por folclore”. “Poderiam existir debates mais acesos, intervenções mais acaloradas, mas isso não aconteceu, porque entendo que não foi necessário. Além de estar marginalizado do ponto de vista político, não havia condições para estarmos aqui a fazer folclore político, pois as coisas têm de acontecer de uma forma natural”, atirou, acrescentando que sai “com alguma mágoa” de “alguns elementos” da lista que encabeçou há quatro anos, a quem acusa de falta de solidariedade. Antes de se despedir, Jaime Moreira desejou “as máximas felicidades” para a “reeleição” do presidente da Junta de Freguesia, o socialista José Ferreira, assim como para a presidente da Assembleia. Jaime Moreira foi presidente da Assembleia de Freguesia de S. Mamede Coronado, eleito em 1997, assumindo, posteriormente, o cargo de vereador com pelouro na Câmara Municipal da Trofa, até 2009, e sem pelouro no mandato seguinte. Em 2017, candidatou-se à Junta de Freguesia do Coronado, pela coligação “Unidos Pela Trofa”, mas acabou derrotado pela candidatura do PS, liderada por José Ferreira.

Atendendo a que neste momento está a decorrer mais uma operação de contagem de população e também do número de fogos, confirmando informações anteriores escritas nestas crónicas, a contagem de população é uma prática quase ancestral. A contabilização de habitantes e de residências sempre foi uma preocupação na governação local e nacional, fundamentando-se, sobretudo, com a necessidade de compreender a evolução das comunidades, como também a sua situação num determinado momento para, por exemplo, legitimar aspirações políticas dos seus governantes, investimentos das autoridades centrais, entre outros motivos. Estávamos no ano de 1882 e as freguesias do futuro concelho da Trofa estavam localizadas ainda no município de Santo Tirso que, em termos demográficos, demonstrava para aquela época um importante número de habitantes, superior às duas dezenas de milhar. A taxa de natalidade ia aumentando de forma gradual, o país encontrava-se numa fase menos conturbada em termos políticos e tudo isso iria favorecer o referido aumento da população. Indagando por elementos concretos para cada freguesia do concelho, para perceber as dinâmicas existentes e se a sua importância demográfica é diferente se comparada com a atualidade, é possível afirmar que a realidade histórica não é muito diferente da atualidade e daquilo que tem vindo a ser descrito em crónicas anteriores. A freguesia de S. Martinho de “Covellas”, tinha apenas 388 habitantes e apenas 102 habitações no seu espaço geográfico, enquanto a freguesia do Muro ficava-se por 507 habitantes e um número de fogos um pouco superior ao de Covelas, conseguindo ter apenas mais 22 casas. Perante estes dados, é percetível que, no Muro, as famílias eram bastante elevadas em número de elementos e esse facto, possivelmente, fazia elevar o número de habitantes e permitir um número de fogos tão reduzido. A comunidade local de Santa Maria de Alvarelhos era bastante expressiva, conseguindo atingir os 913 habitantes, com o número de residências a ser de 214. A freguesia de Guidões, próxima a esta última tinha, 608 habitantes em 144 residências. Nos dois importantes polos de fixação populacional, concretamente as duas freguesias das terras de Bougado, era a freguesia de Santiago que tomava a dianteira com 1552 habitantes, sendo seguido a uma distância com alguma expressividade por S. Martinho, que se ficava pelos 1169 habitantes. Uma diferença de mais de 400 habitantes, que se torna relevante atendendo ao número de populares no geral no concelho. Sobre expressividade na diferença do número de habitantes, concretamente entre S. Romão e S. Mamede, é percetível que a sua diferença era elevadíssima, conseguindo ser superior em dobro os habitantes de S. Mamede quando comparados com os de S. Romão. Concretamente 1052 para 491, com o número de habitações a registar igual comportamento com o dobro das construções a estar presente em S. Mamede do Coronado. Estávamos a poucos anos da chegada do comboio à Trofa, com a sua paragem a acontecer, igualmente, em S. Romão do Coronado e, seguramente, esse meio de transporte iria revolucionar o cenário demográfico em relativamente poucos anos, com o número de habitantes e fogos a ser diferente de tudo o que se verificava até aquele momento. Por último, numa indagação mais global, o número de habitantes era de 6072 no referido ano, representando 29% da população do concelho de Santo Tirso. Um sinal inequívoco da importância deste território, naquele concelho ao qual a Trofa pertenceu.


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CDU apresenta (re)candidatos às eleições Fernando Sá e Paulo Queirós apresentaram a candidatura à Câmara e Assembleia Municipal, no dia 7 de maio, numa ação pública realizada junto ao Fórum Trofa XXI, no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro. Quatro anos depois, Fernando Sá apresenta-se, novamente, a eleições pela CDU, porque considera que os mesmos desafios e necessidades mantêm-se atualmente. “Tivemos quatro anos de mandato autárquico sem grandes novidades relativamente àquilo que consideramos prioritário para o concelho”, referiu, nomeando como uma das grandes apostas a reivindicação pela “vinda do metro até à Trofa e não apenas até ao Muro” e a execução do projeto intermunicipal MobiAve, que criará uma rede de transportes partilhada com os municípios de Santo Tirso e Vila Nova de Famalicão. A criação de uma “rede articulada de ciclovias que promova a interligação das freguesias” também é um dos propósitos do candidato. “Todos aqueles que aqui escolheram viver ou trabalhar devem ter a possibilidade de se deslocarem em transportes públicos confortáveis, com horários aceitáveis, a preços acessíveis e com rotas que sirvam todas as freguesias”, salientou. Além da mobilidade, mantém-se como prioridade da CDU a “reposição das freguesias” e a resolução de problemas ambientais, dos quais se destaca a “despoluição do Rio Ave e restantes cursos de água”, a “travagem da plantação de eucaliptos”,

na procura de “minimizar os riscos dos fogos florestais”, e a “defesa das reservas agrícolas e ecológicas”, numa alusão ao projeto da instalação de um aterro sanitário em Covelas, que esteve em cima da mesa da Câmara Municipal da Trofa. Fernando Sá acena ainda com ambições culturais, sugerindo a “criação de um espaço cultural que possibilite ensaios de bandas de garagem e artistas plásticos”, e realização de “iniciativas de promoção e valorização profissional dos artistas”, capazes, igualmente, de “atrair e diversificar públicos”. Paulo Queirós também se repete na candidatura à Assembleia Municipal, órgão no qual a CDU, após quase oito anos de representação consecutiva, considera que “faz muita falta”. “Foi uma luta muito forte contra uma maioria muito avassaladora, da qual se faziam valer para condicionar e conduzir a Assembleia da maneira que pretendiam, mas mantivemos a nossa posição e não nos deixamos intimidar. Notou-se que PS e PSD estavam mais interessados em combater o passado e saber quem era o mais culpada pela dívida e esqueciam-se muitas vezes de discutir o essencial, que é o estado atual e o que nós queremos para o futuro”, criticou o candidato. As críticas vindas dos eleitos que lideram os órgãos autárquicos à postura da CDU não melindra Paulo Queirós. “Uma das coisas que nos acusavam ao início era que nós tínhamos ideias contrárias ao desenvolvimento concelhio e nós conseguimos demonstrar que, muitas das vezes, po-

Conhecidos os candidatos da CDU às autarquicas demos não ter a mesma ideia acerca das mesmas coisas, mas o nosso fim é o mesmo, a valorização e o engrandecimento da Trofa. Nós nunca fizemos uma votação em que estivéssemos contra sem justificar a razão”, sublinhou, não deixando de assinalar o que considera a “falta de ética” de alguns responsáveis políticos “atirarem para atirarem para as discussões chavões anticomunistas sem nenhuma relação com que a CDU faz ou propõe”. Nas listas às assembleias de freguesia, haverá novidades, mas essas continuam por oficializar. Porém, o processo de constituição de listas continua “aberto a novas

contribuições” de “trofenses que não tenham filiação partidária ou estejam desiludidos com o rumo da sua filiação e que veem nos fundamentos da candidatura da CDU algo em que podem acrescentar valor para construir um futuro melhor para o concelho”, frisou Fernando Sá. Em 2017, a CDU obteve 932 votos para a Câmara Municipal, não elegendo nenhum vereador, assim como ficou em branco na eleição de candidatos nas assembleias de freguesia. Na Assembleia Municipal, conseguiu eleger o cabeça de lista Paulo Queirós, pela segunda vez consecutiva.

Movimento aplaude lei-quadro que permite a Santiago ser independente Não é novidade para ninguém que foi contra a vontade da população que a freguesia de Santiago de Bougado foi agregada a S. Martinho. Agora, oito anos depois, Santiago pode voltar a ser independente. A lei-quadro que permite desagregação foi aprovada na Assembleia da República, mas só entrará em vigor seis meses após ser publicada, ou seja, após as eleições autárquicas. Num ano em que se realizam eleições autárquicas, a nova lei-quadro de criação, modificação ou extinção de freguesias foi aprovada. O diploma aprovado prevê os critérios e os procedimentos para a criação de uma nova freguesia, mas, na discussão e votação na especialidade, os deputados incluíram um “processo especial simplificado e transitório” para as freguesias agregadas em 2012/2013 e que oito anos depois ainda pretendam reverter o processo. De acordo com a votação na especialidade, as freguesias que pretendam desagregar-se têm, no máximo, um ano para o fazerem a partir da entrada em vigor da

nova lei, o que só acontecerá seis meses após esta ser publicada, impossibilitando um novo mapa administrativo a tempo das eleições para as autarquias, que se realizam no outono. As freguesias agregadas que pretendam desagregar-se precisam de uma deliberação por maioria simples das respetivas assembleias de freguesia e assembleia municipal. Quem já se regozijou com esta aprovação foi o Movimento Por Santiago de Bougado que, através de comunicado enviado aos jornalistas, fez saber que “esta nova lei permitirá avançar com o processo de desagregação da nossa freguesia no período, imediatamente, a seguir às próximas eleições autárquicas, que se irão realizar daqui a quatro meses”. “Foi assim conquistado o primeiro objetivo num percurso que nos irá levar à recuperação da nossa freguesia de Santiago de Bougado. Abre-se, deste modo, uma janela de esperança para todos os bougadenses que anseiam ver a sua freguesia reposta”, acrescenta. O Movimento por Santiago de Bougado relembra que, “no seguimento da recusa

Movimento por Santiago congratula- se com aprovação de L ei- quadro que os órgãos autárquicos da nossa terra nossa freguesia e todos os bougadenses. O manifestaram, em 2012, aquando da agre- Movimento por Santiago de Bougado congação forçada a que fomos sujeitos, é bom tinuará a trabalhar com todo o empenho e saber que temos de volta um mecanismo convicção até à concretização deste objelegal que nos permite corrigir o que foi fei- tivo e compromete-se a manter os bougato de forma errada em 2013”. “É, simples- denses informados de todas as ações que mente, uma questão de justiça para com a tal processo exigirá”.


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20 de maio de 2021

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Requalificar os complexos ha- dos” a salvaguardar “junto dos bitacionais do Município e adqui- beneficiários diretos e do terceirir mais de três dezenas de habi- ro setor”. O investimento global tações para “garantir habitação feito pelo Instituto da Habitação condigna a quase 200 agregados e da Reabilitação Urbana (IHRU) familiares”. É este o plano da Câ- “será de 3,9 milhões de euros, dos mara Municipal da Trofa com a Es- quais 2,4 milhões são a fundo pertratégia Local de Habitação, que dido”, acrescenta a Administrafoi apresentada a 15 de maio, no ção Central, em nota de imprensa. Fórum Trofa XXI, e homologado Marina Gonçalves salientou a popela secretária de Estado da Ha- lítica transversal de habitação que bitação, Marina Gonçalves. tem vindo a ser desenvolvida nos Esta medida, integrada no pro- últimos anos e que identificou os grama 1.º Direito (Nova Geração instrumentos e fontes de financiade Políticas de Habitação), vai alo- mento necessários para “acabar car, segundo a autarquia, “cerca com situações indignas em Portude cinco milhões de euros” para gal”. “Há duas grandes prioridaa requalificação dos complexos des: o 1.º Direito e a resposta para habitacionais localizados em S. as famílias de rendimentos interMartinho de Bougado e S. Romão médios”, explicou a secretária de do Coronado, e para a aquisição e Estado, acrescentando que “ter direabilitação de 36 casas, que se- reito a uma casa não é só o direito rão destinadas “a famílias de bai- a ter quatro paredes, mas ter conxos recursos”. dições de habitabilidade”. Já o Governo, em nota de imA Secretária de Estado adiantou prensa, dá conta que o acordos de ainda que o Plano de Recuperação colaboração assinado com o muni- e Resiliência (PRR) permitirá uma cípio da Trofa permitirá “dar res- comparticipação a cem por cento posta a 162 famílias” a viver “em por parte da Administração Censituações indignas de habitação, tral, desde que os municípios conàs quais acrescem “dois agrega- sigam concretizar as suas Estraté-

ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DA TROFA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA CONVOCATÓRIA António Manuel Silva e Sousa, Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, vem ao abrigo do disposto nos artigos 44º e 47º - nº3 alínea a) dos Estatutos da Associação, convocar os senhores associados para uma Assembleia Geral Extraordinária a realizar no dia 08 de Junho de 2021, pelas 21:00 horas, no Salão Nobre da Associação, sita na Rua D. Pedro V, cidade da Trofa, com a seguinte Ordem de Trabalhos: Ponto um: Leitura e aprovação da Ata da reunião anterior; Ponto dois: Autorizar, ao abrigo do artigo 43º alínea k), a Direção a contrair empréstimo bancário para Obras de Ampliação da CRECHE da AHBVT; Ponto três: Outros assuntos de interesse para a Associação. Nota: Se à hora marcada não estiver presente o número suficiente de Associados, a mesma funcionará, meia hora depois, conforme o disposto no artigo 49º. Trofa, 17 de Maio de 2021 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral (António Manuel Silva e Sousa, Eng.)

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Trofa garante fundos do IHRU para aumentar e habitação municipal

E stratégia L ocal de habitação foi apresentada a 15 de maio gias Locais de Habitação até 2026. No futuro, a intenção da autarquia da Trofa é “efetuar adendas ao presente contrato, para assegurar mais investimento nesta área, a fim de dar resposta às solicitações de apoios à habitação que subsistem”. “Sendo um território geograficamente privilegiado, onde o desemprego é baixo e onde há mercado de trabalho disponível, a tendên-

cia é haver um consequente aumento populacional que tem de ter a devida resposta habitacional, proporcionando a fixação dos jovens e menos jovens que encontram na Trofa o que procuram para as suas famílias: qualidade de vida, desenvolvimento económico e boas infraestruturas”, acrescentou. Segundo a autarquia, a Estratégia Local de Habitação incluiu “o diagnóstico das necessidades ha-

bitacionais do território, com o objetivo de mobilizar financiamento público para os resolver”. Integrado na Nova Geração de Políticas de Habitação (NGPH), o programa 1.º Direito visa a promoção de soluções habitacionais para as famílias mais carenciadas e sem alternativa habitacional, prevê um investimento total de 700 milhões de euros até 2024, destinado a comparticipações não reembolsáveis.

Câmara anuncia que vai candidatar santeiros a património da UNESCO O anúncio foi feito, sim- terá de ver aprovado o “probolicamente, a 13 de maio, cesso de inscrição do 'Sadia do 104.º aniversário das ber-fazer dos santeiros do aparições Nossa Senhora Vale do Coronado' na Lista de Fátima, uma vez que se Nacional do Património Cultrata de um património aos tural Imaterial do Ministério quais está “intrinsecamen- da Cultura”, que, diz, está te ligado”. A Câmara Mu- em fase de “finalização”. Segundo o mesmo co nicipal da Trofa vai candidatar os santeiros de S. Ma- municado, a Câmara “tem mede do Coronado a patri- agora um longo processo mónio cultural imaterial da pela frente de consolidação de um plano de salvaUNESCO. Em comunicado, a autar- guarda desta arte, apostanquia deu conta do “início do do na criação de uma escoprocesso, que vai culminar la de formação que perpecom a apresentação à UNES- tue este ofício, classificando CO do pedido de inscrição alguns locais ligados à hisdo saber-fazer dos Santei- tória deste ofício como imóros de S. Mamede do Coro- veis de interesse municipal nado na Lista Representati- e criando um espaço muva do Património Cultural seológico que acolha tamImaterial da Humanidade, bém o espólio da autarquia como um projeto de cultu- ligado à arte sacra". Assim, estão em curso ra, preservação da história e da memória da Trofa e de “diligências de preparação do grupo de trabalho que Portugal”. Mas antes de poder avan- integra também o professor çar junto da comissão nacio- e historiador José Manuel nal da UNESCO, a edilidade Tedim, estudioso da área,

Santeiros candidatos a património cultural imaterial da UNESCO filho e neto de santeiros, local e assumindo-se tamdesignadamente sobrinho bém como uma arte única neto de José Ferreira The- em Portugal e no mundo". Desta forma, para o autardim, autor da imagem de ca, a candidatura "é sustenNossa Senhora de Fátima". Relativamente à candida- tada pela necessidade de tura, Sérgio Humberto, pre- salvaguarda de um ofício sidente da Câmara da Tro- ancestral, documentado na fa, explicou que “a produ- localidade desde o século ção de arte sacra é indisso- XIX" e cuja tradição se prelúvel do território do Vale tende "proteger e preserdo Coronado, das suas gen- var, projetando-a no fututes e da sua identidade cul- ro", para que "não fique pretural, marcando a história sa no passado". JOANA COUTO


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José Calheiros

Escrita com Norte Sujeição Quase tudo se sujeita a algo! A intenção à pontuação, as palavras à expressão, o corpo à alimentação, as árvores ao vento (e o meu penteado, também), a beleza aos olhos de alguém, o comportamento às leis (e o fora de jogo, também), a História a quem a escreve, a postura à aceitação (a não ser que sejas o dono da bola), o apetite à fome, a corrente ao declive, os olhos à luminosidade, as rugas ao sorriso e ao choro (e aos cremes, também), a felicidade a ti (e a tristeza, às vezes, também), a vitória ao adversário (ganho sempre, se perdi, esqueci!), a saudade a quem está ausente, o caminhar à vontade, o trabalho à necessidade, a Natureza ao Homem (ontem transplantei oito gardénias), a espécie extinta à vaidade (menos o tamagochi?!),... Quase tudo é subjetivo, sujeita-se a algo! E como costuma dizer um amigo meu, do alto da sua sabedoria, quando alguém opina sobre qualquer coisa, “Depende!”. Para ele quase tudo “Depende” e facilmente é confundido como “gente sem opinião”. Mas é dos raros com o dom de “desacelerar” e pensar. Facilmente chega à conclusão que as poucas certezas que tem são as da matemática e os resultados que as contas de “mais”, de “menos”, de “dividir” e de “vezes”, lhe dão. Sem hesitar diz que “2+2”, são “4” e quando alguém fica a pensar com dúvidas sobre o resultado de “8x7”, de postura rija e cheio de autoridade, responde, “56”. Tudo se sujeita a algo! Até a matemática a algumas teorias, o Manel sempre à Maria, o papel à mão que escreve, o convívio aos amigos (e ao copo de vinho), o José ao Calheiros (senão era outro), o livro ao leitor, o pavão à apreciação (da pavoa!), a velocidade ao limite (no meu caso ao limite inferior),..., e todos nós à comparação (para a minha mãe sou o melhor...e o meu irmão, também). Tudo é subjetivo, sujeita-se a algo! E como costuma dizer um amigo meu, do alto da sua sabedoria, quando alguém opina sobre qualquer coisa, “Depende!”. Para ele tudo “Depende” e facilmente é confundido como “gente sem opinião”. Mas é dos raros com o dom de “desacelerar” e pensar. Facilmente chega à conclusão que certezas não tem nenhuma, nem quando fala das contas de “mais”, de “menos”, de “dividir” e de “vezes”, da matemática. Para ele “2 e 2”, não são “4” e quando alguém fica a pensar com dúvidas sobre o resultado de “8 e 7”, de postura rija, responde, “Depende do sinal que puseres entre os números”. Não existe uma realidade, mas tantas quantas pessoas existem! Quem tem razão? Depende!

Cruz Vermelha inaugura exposição na nova sede Conhecer o passado para valorizar o presente e projetar melhor o futuro. Apoiada nesta premissa, a delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa assinalou o Dia Mundial da organização humanitária com a primeira exposição patente no novo auditório Tomé Carvalho, a 8 de maio. “Esta é uma mostra que visa dar a conhecer um bocadinho da ação gigante da Cruz Vermelha, porque muitas vezes falamos das instituições, mas não sabemos, realmente, a sua história e o alcance do seu trabalho, pelo que quisemos mostrar, em cronologia, algumas das datas mais relevantes da organização, a nível internacional, nacional e local”, descreveu Daniela Esteves. Diz quem está por dentro que ser Cruz Vermelha é sentir mais a sociedade, é viver melhor em sociedade. “Desde o primeiro momento é esse o espírito que se vive e nota-se no relacionamento com os voluntários, os funcionários, os parceiros e as outras instituições. Afi-

nal, esta é uma missão de todos”, sublinhou. A voluntária Ivone Marranita está ligada à delegação “há 22 anos”. Começou por fazer “pequenas coisas”, mas, atualmente, anda como peixe na água em todas as áreas de atuação da Cruz Vermelha, ou seja, “onde é preciso”, diz, entre risos. A importância que o trabalho voluntário tem na sua vida ficou evidenciada durante o confinamento obrigatório. “Senti falta do convívio, das conversas, de olhar para as pessoas. Para mim, a Cruz Vermelha é a minha segunda casa. Sinto-me muito bem aqui”, referiu. A ação da delegação da Cruz Vermelha depende, invariavelmente, do apoio da comunidade local, que vem de formas diversas e em sinal de reconhecimento pelo trabalho desenvolvido. André Coroa é um dos empresários que ajuda a instituição. “Entendemos que é muito importante, no âmbito da responsabilidade social das empresas, partilhar um bocadinho do que nós construímos com

a sociedade, sobretudo, ajudando quem precisa. Conheço muito bem este projeto da Cruz Vermelha e as pessoas que estão na direção e merecem esta ajuda da minha parte e de toda a população em geral”, sublinhou. E do ponto de vista cultural, a agenda da Cruz Vermelha da Trofa está já bem preenchida até ao final do ano. No sábado, 22 de maio, às 18h00, é inaugurada a exposição “Voluntariado pelo Mundo”, um trabalho fotográfico da autoria do trofense Silvano Lopes. Mas há já outros acontecimentos na calha, “sejam ligados à pintura, literatura ou música”. “A Cruz Vermelha e, naturalmente, o auditório Tomé Carvalho estão de portas abertas para toda a comunidade”, frisou Daniela Esteves. O Dia Mundial da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho é comemorado a 8 de maio, em homenagem à data de nascimento do fundador desta que é considerada a maior organização humanitária do mundo, Henry Dunant.

Incêndio em fogão danificou cozinha de habitação Um incêndio num fogão e exaustor danificou, parcialmente, uma cozinha, no complexo habitacional de Mosteirô, em S. Martinho de Bougado, na terça-feira, dia 18. Os Bombeiros Voluntários da Trofa foram acionados cerca das 18h45 e, quando chegaram ao complexo, o fogo já tinha sido extinto pelos moradores. Foi efetuada a desenfumagem do local e dada

assistência à proprietária, devido à inalação de fumos, sem necessidade de tratamento hospitalar. Aquela divisão da casa ficou, parcialmente, destruída por causa do fumo e da temperatura, mas o resto da habitação ficou intacta. Os Bombeiros Voluntários da Trofa estiveram no local com sete elementos apoiados por duas viaturas. A GNR registou a ocorrência.


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Paróquia de S. Romão do Coronado

Com a aproximação do feriado do Corpo de Deus e, com o aliviar de algumas medidas restritivas (sanitárias) para as celebrações religiosas, as paróquias preparam-se afincadamente, a fim de celebrarem as festas de primeira comunhão e da profissão de fé (comunhão solene), que habitualmente costumam realizar-se nos meses de verão. ANTÓNIO COSTA Primeira Comunhão é uma celebração religiosa de algumas denominações cristãs, nomeadamente a Igreja Católica Apostólica Romana em que os cristãos participantes desta cerimónia recebem pela primeira vez o “Corpo e Sangue de Cristo sob as formas de pão e vinho”, respetivamente (hóstia). Hóstia é o nome dado à partícula da Eucaristia após a sua

consagração ( durante a celebração da Eucaristia) e que os fiéis recebem no ato da comunhão. Esta celebração também é conhecida como Primeira Eucaristia, visto que os participantes recebem pela primeira vez o Sacramento da Eucaristia. Após esta cerimónia, eles passam a poder receber a Eucaristia, uma das celebrações centrais da Igreja Cristã, desde o século I d.C. Normalmente, antes de os cristãos receberem a primeira Comunhão, eles têm que saber compreender alguns princípios e conhecimentos fundamentais da Igreja, nomeadamente os Dez Mandamentos da Lei de Deus, os Mandamentos da “Santa (Madre)” Igreja, as orações principais, os Sete Sacramentos, etc., cujos conhecimentos são adquiridos com algumas sessões de catequese.

Paróquia de S. Romão do Coronado

Festas da primeira comunhão e profissão de fé Para se realizar este ato (rito) religioso, é necessário que o catequizando faça a confissão dos pecados, através do sacerdote, o que se repete sempre que o fiel peque gravemente, para, desta forma, voltar a receber a “Sagrada Comunhão” (Eucaristia). Profissão de Fé ou Comunhão Solene “Profissão” vem da palavra latina pro-fateri (de fari, dizer, dar testemunho diante dos outros.). Aplica-se principalmente à “Profissão de Fé” e à “Profissão dos votos religiosos”. O lugar mais próprio da Profissão de Fé, foi, desde o princípio, o da iniciação cristã. Segundo a Igreja Católica, no batismo dos adultos, são os próprios candidatos que, pessoalmente, professam a sua fé perante a comunidade, renunciando ao demónio e ao mal, e professando a sua fé e adesão a Deus ( e a seu Filho Jesus Cristo). No batismo das crianças as perguntas de “renúncia e profissão de fé” dirigem-se aos pais e padrinhos ( garantes da educação e formação cristã das crianças). A cerimónia propriamente dita da Profissão de Fé (ou Comunhão Solene) é a confirmação ou o consentimento próprio, livre e individual de cada cristão face aos compromissos antes assumidos pelos pais e padrinhos aquando do sacramento do batismo. Será assim o renovar do compromisso, o professar da sua própria fé perante Deus, perante si próprio e perante a comunidade. Por isso, um rito fundamental da celebração é o Credo, em que todos juntos, mas em nome individual, cada participante compromete-se a renunciar ao mal (configurado por Satanás) e depois profere e exclama a sua crença na fé de Deus e da (Sua) Igreja.

Jovens de S. Romão em profissão de fé “Não foi a festa que todos queríamos, não foi a Profissão de Fé que todos desejávamos, mas foi, simplesmente, a possível”. Foi desta forma que a paróquia de S. Romão do Coronado se referiu à realização da comunhão solene, tradicionalmente, a 13 de maio, dia de Nossa Senhora de Fátima. Devido à pandemia de Co vid-19, que impediu a celebra-

ção o ano passado, houve duas celebrações, uma de manhã, para os jovens do 7.º ano de catequese, e outra de tarde, para os do 6.º ano, presididas pelo pároco Micael Silva. O dia ficou ainda marcado pela festa em honra de Nossa Senhora de Fátima, cuja eucaristia teve como pregador o padre Vítor Ramos.


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Bênção dos Universitários no dia 29 Devido à pandemia e, consequentemente, ao ano atípico vivido atualmente, o grupo de Jovens Gera'Esperança vai realizar a 6.ª edição da Bênção dos Universitários da Trofa, numa celebração exclusiva para estudantes. A cerimónia, que tem lugar na Igreja Nova da Trofa, acontece a 29 de maio, sábado, pelas 21h30.

Festas do Espírito Santo contidas

No próximo domingo, celebra-se a solenidade do Espírito SanDiferentemente dos outros anos, to. Em S. Martinho de Bougado, a bênção não pode contar com a as celebrações fazem-se no Parpresença de pais ou familiares, que Nossa Senhora das Dores. A nem com os habituais festejos no missa solene está marcada para final. Aos participantes é pedido as 11h00 e, na capela, a coroação que venham trajados ou, caso não das crianças pode ser feita entre seja possível, se apresentem com as 9h00 e as 18h00. Para se cumprir esta tradição, a camisola do curso. A inscrição pode ser feita a partir do seguin- os fiéis devem dar nove voltas à capela da Senhora das Dores, ente link https://url.gratis/HyPAb.

trando nela ao fim de cada três, do, às 8h30. No dia 22, a eucaristia vesperpara as respetivas coroações. A coroação é feita com a imagem da tina, também na Igreja, realizaSantíssima Trindade, na qual fi- -se às 17h30 e, no dia 24, há missa gura a «pomba», símbolo do Es- de ação de graças pela intenção de todos os paroquianos vivos e pírito Santo. Já em S. Mamede do Corona- defuntos e emigrantes, às 21h00. No domingo, a Capela do Dido, a festa começa com a alvorada dos Zés Pereiras, a percor- vino Espírito Santo estará aberrer as ruas da paróquia, a partir ta das 9h30 às 12h30 e das 14h00 das 8h00, e eucaristia solene na às 20h00. Igreja de S. Mamede do Corona-

Peregrinação mariana em Guidões, Covelas e Alvarelhos À semelhança do que aconteceu o ano passado, as paróquias de Guidões, Covelas e Alvarelhos vão assinalar o mês mariano com uma peregrinação “sobre rodas”. A imagem de Nossa Senhora de Fátima vai percorrer as ruas das paróquias numa carrinha decorada para o efeito, ao som de mú-

sicas marianas e da recitação do terço. Em Guidões, a peregrinação acontece no dia 22, com início em Vilar, às 21h00. Segue-se a paróquia de Covelas, no dia 29, às 21h00, com arranque em Outeiro, e Alvarelhos, no dia 30, à mesma hora.

O pároco José Ramos sugere aos fiéis que, no dia da peregrinação, façam tapete de flores junto às portas e coloquem velas nas varandas e muros. “Vale tudo, menos aglomerados populacionais”, pediu o sacerdote.


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Aparições Marianas Aparição significa aparecimento, manifestação súbita de um ente, de um objecto. Outros significados: visão. Aparições marianas são fenómenos nos quais se acredita que a Virgem Maria “aparece(u)” a uma ou mais pessoas, chamadas popularmente videntes, na sua maioria, católicos. ANTÓNIO COSTA

Há teólogos que se referem às aparições como “revelação particular “ e/ ou ”privada”; outros como “ experiência religiosa interior”: O antigo Prefeito para a Congregação da Fé (e futuro papa Bento XVI) fez a seguinte reflexão “...a antro- nhecidas pela Igreja Catópologia teológica distingue lica e outras 12 estarão em três formas de percepção ou “avaliação”. As avaliações 'visão': a visão pelos sentidos, envolvem teólogos, sacerou seja: a percepção exter- dotes e bispos. Muitas dena corpórea; a percepção in- las permanecem à margem terior e a visão espiritual...” da atenção da hierarquia É mais ou menos consen- da Igreja, não sendo consisual que a devoção à Vir- deradas verídicas até que gem Maria está espalhada se possuam dados compropor todo o Mundo. Assim batórios e portanto não seno revelam as suas ”inúme- do reconhecidas oficialmenras” invocações e também te pela estrutura da hieraros abundantes testemunhos quia católica sobre a sua mediação (junA frequência das aparito de Deus) a favor de todos ções marianas teve um foraqueles que a invocam com te aumento durante os últigrande fervor. É tal o impac- mos dois séculos, contudo to que, por vários séculos, o número de aparições retem gerado a Mãe de Cris- conhecidas pela Igreja perto na Fé dos crentes, que re- manece reduzido, pois os centemente a revista norte- responsáveis hierárquicos -americana National Geo- tornaram-se mais prudengrafic destacou a figura de tes e o reconhecimento ofiMaria como “ a Mulher mais cial por um bispo local propoderosa do Mundo”. nunciado, de comum acorDe acordo com “The Mi- do com Roma, significa aperacle Huntei”, a primeira nas que a origem sobrenatuaparição da Virgem Maria ral é humanamente credível terá sido a de Nª Sª do Pilar e que um culto é permitido. de Zaragoza (Espanha), que Os católicos não são obrigaapareceu ao apóstolo Tiago dos a acreditar na veracidaMaior, nas margens do rio de das aparições, uma vez Ebro, no ano 40 d.C. Segun- que não têm o mesmo sentido a tradição, a Mãe de Deus do dogmático que a revelaapresentou-se nessa apari- ção divina, relacionada com ção em “carne mortal” ao a vida de Jesus, que é descripatrono de Espanha. ta nos Evangelhos. D. Carlos Azevedo, antiReconhecimento ou não go bispo auxiliar de Lisboa das aparições marianas e actual delegado do Conpela Igreja Católica selho Pontifício para a CultuHá até hoje, registo de, ra, convidado a pronunciarsegundo uns de cerca de -se sobre as “Aparições Ma20.000(?), outros de 2.000 rianas”, refere que “ ao naraparições da Virgem Ma- rar-se um facto extraordinária, a nível mundial, e cerca rio, vai-se buscar um pouco de mil a nível europeu, mas o que está na memória” dos dessas, apenas 16 são reco- videntes...se alguns destes

fenómenos “ ficam nos registos da época, outros conseguem sobreviver. Mas reconhece que “o contexto social e económico favorece a multiplicação destes sinais”e também “o valor e a importância” que lhes são conferidos. De facto, dentro e fora de Portugal, boa parte das aparições marianas ocorreram em zonas rurais quase sempre pobres, e em períodos de convulsão social ou guerra. Aparição de Maria ao apóstolo Tiago (Maior) ou “Bilocação” de Maria Segundo a tradição, a primeira aparição mariana de que há notícia, terá acontecido no ano 40 d.C. Maria apareceu a S. Tiago (apóstolo), irmão de S. João Evangelista, na Espanha. A devoção ficou conhecida como Nª Sª do Pilar( porque apareceu em cima de um pilar). Conta- se que nos primeiros dias do cristianismo, Tiago viajou para terras (pagãs) da Península Hispânica(Hoje Espanha). Todavia, os seus esforços de evangelização não produziram grandes frutos e, inclusivamente, Tiago terá caído em desânimo. Um dia Tiago foi orar para as margens do rio Ebro, perto da cidade que é hoje conhecida como Saragoça. De repente, uma grande luz envolveu-o; Tiago ajoelhou, olhou para a luz e dentro dela (da luz), estava a Virgem Maria, rodeada de anjos. Maria disse a Tiago para ser perseverante

no trabalho de evangelização, no anúncio do Evangelho e que obteria, no futuro, grandes resultados. A partir daquela data muitos se converteram. Pediu-lhe também que construísse uma capela naquele local; deixou-lhe uma pequena estátua da sua figura, segurando o Menino Jesus. E Tiago, juntamente com seus seguidores (discípulos) construiu a primeira igreja dedicada a Maria. Após várias reformas e ampliações, o local da aparição tem sido palco de grandes manifestações de devoção a Nª Sª do Pilar. Foi assim designada devido à Virgem ter aparecido em cima de um “pilar”. Em 7 de agosto de 1723 a Sagrada Congregação dos Ritos afirmou a sua originalidade e o papa Clemente XII permitiu que a festa de Nª Sª do Pilar acontecesse em todo o território espanhol, declarando Nª Sª do Pilar, padroeira do mundo hispânico. A Virgem Maria é venerada na Catedral-Basílica de Nª Sª do Pilar; a Espanha comemora a festa de Nª Sª do Pilar no dia 12 de outubro. Nota: na data da aparição, Maria ainda estava viva e morava em Jerusalém; este facto ocorreu antes da sua morte e assunção (ao Céu), pelo que esta aparição é considerada “um acto de bilocação( acto de estar em dois locais distintos). Aparição da Virgem Maria a S. Domingos de Gusmão Em 1214, Domingos de Gusmão estava na cidade de Toulouse, França. Enquanto rezava e fazia penitência pelos pecados dos homens, tendo passado três dias e três noites rezando e macerando o seu corpo com o objectivo de aplacar a “ira divina” e parecia estar já quase inanimado pelas severas disciplinas quando a Virgem Maria lhe apareceu e lhe disse, com voz materna: “-Sabes tu, meu querido Domingos, de que arma se serviu a SSma. Trindade para reformar o Mundo?”- “Ó Senhorarespondeu Domingos-Vós sabeis mais do que eu porque depois de vosso Filho Je-

sus Cristo, fostes o principal instrumento da nossa salvação.” Respondeu Maria: “Sabei que a peça principal da bateria foi a saudação evangélica que é o fundamento do Novo Testamento e portanto se queres ganhar para Deus esses corações endurecidos, reza o meu saltério”. Após esta aparição, Domingos entrou na catedral de Toulouse para reunir e falar aos fiéis, enquanto os sinos começaram a tocar, sem qualquer intervenção humana (segundo refere a tradição). Quando Domingos começou a pregar houve um tremor de terra na região, o sol escondeu-se, ouviram-se vários trovões e o céu iluminou-se de relâmpagos. A imagem de Maria levantou três vezes os braços para pedir a Deus justiça para aqueles que não se arrependessem e recorressem à Sua protecção. Domingos, perante tal fenómeno, rezou o Rosário e por fim terminou a tormenta. Domingos continuou a pregação e fê-lo com tal zelo e ardor que muitos habitantes da cidade abraçaram a devoção ao Rosário da Virgem Maria e em pouco tempo houve muitas conversões de vida das pes soas. A Igreja Católica celebra a festa litúrgica em honra de Nª Sª do Rosário no dia

7 (sete) de outubro. Aparição de Nossa Senhora do Carmo a São Simão Stock Nossa Senhora do Monte Carmelo, ou Nossa Senhora do Carmo, é um dos títulos dados a Maria, Mãe de Jesus Cristo, em honra de sua função como padroeira dos Carmelitas. Os primeiros carmelitas eram eremitas que viviam junto à fonte do profeta Elias, no Monte Carmelo (Terra Santa), entre os finais do século XII e meados do século XIII. Eles construíram no meio dos seus eremitérios uma capela que dedicaram à Virgem Maria. Desde o século XV a devoção popular a Nª Sª do Carmo está centrada no seu Escapulário, também conhecido por “Escapulário Castanho”, um “sacramental” associado às promessas feitas por Maria para a salvação ao devoto portador desse “Escapulário. “Segundo a crença popular (tradição), a Virgem Maria entregou o Escapulário a um Carmelita chamado Simão Stock. De acordo com a mesma tradição, na manhã do dia 16 de julho de 1251, São Simão Stock rezava à Virgem Maria, pedindo-lhe ajuda para resolver alguns


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História A parições de Nossa Senhora reconhecidas pela Igreja Ano de 1347 - em Siena (Itália), a Santa Catarina, de Siena (Ig.Católica) 1531 - em Guadalupe (Espanha), a Juan Diego 1600 - em Agrela (Espanha), a Sta Maria de Agrela 1830-em Rue du Bac (França), a Catherine Laboure 1836 - em Notre Dame des Victories (Paris), a Pe Genettes 1840-em Blangy (França), a Irmã Justine Bisqueyburu 1846-La Salette(França) a Melanie Calvat e Maximin Giraud 1858-em Lourdes (França), a Bernadette Soubirous 1876- em Pillevoisin(França), a Estelle Faguette 1879-em Knock(Irlanda), a 15 pessoas 1917-em Fátima(Portugal), a Lúcia, Francisco e Jacinta 1932-em Bearaing(Bélgica), a Voisin e Degeimbre 1933-em Banneaux (Bélgica), a Mariette Beco 1937- na Polónia, a Abençoada Faustina 1968- em Zeitun (Egipto), a milhares de pessoas - Aprov. Patriarca Ig.Ortodoxa 1973- em Akita (Japão), à Irmã Agnes Sasagawa Ig. Católica 1980-em Cuapa (Nicarágua), a Edward Bernardo Martinez Outras aparições aprovadas pelo bispo local Ano de 1878 - Corato (Itália), a Luisa Piccarreta 1947 - Tre Fontane (Roma), a Bruno Gornacchiola 1976 - Betania (Venezuela), a Maria Esperanza (estigmatismo) Década 1980 - Kibeho (Ruanda-África), a seis meninas e um menino (aprovadas só três) 1982 - Damasco (Síria), a Mirna Nazour (estigmatismo) 1986 - Manila (Filipinas), a muitos soldados 1987- Roma (Itália), a Sra. Anna A parições a ser avaliadas pela Igreja Católica 1948 - Lipa (Filipinas), à Noviça Teresita; 1961 - Garabandal (Espanha), a quatro meninas; 1971 - Roma (Itália), a Marisa Rossi; 1981 - Medjugorge (Bósnia Herzegovina), a seis jovens; 1985 - Cleveland (Ohio-USA), a Maureen Sweeney; 1987 - Anguera (Baía-Brasil), a Pedro Regis; 1988 - Phoeniz (Arizona USA), a Estela Ruiz; 1989 - Marlboro (New Jersey USA), a Joseph Januszkiewicz; 1991 Arkansas & Texas (USA), a Cyndi Cain; 1992 - Falmouth (Kentucky -USA), a Sandy. A parições da Virgem M aria registadas em Portugal Ano 1583 - Reguengo do Fetal, a uma pastorinha (Nª Sª do Fetal) 1702 - Balugães (Barcelos), a João Alves de 20 anos, conhecido por o Mudo (Sª Aparecida) 1757 - Ortiga (Fátima) a uma Pastorinha Muda (Nª Sª da Ortiga) 1917 - Barral (Pte da Barca), ao menino Severino Alves de 10 anos (Nª Sª da Paz) 1918 - Água de Pau (Lagoa) S. Miguel - Açores, a Maria Joana Tavares do Canto (Nª Sª Monte Santo) 1920 - Montijo (Setúbal), a Mª Gertrudes de Belém (Nª Sª da Aldeia Galega) 1931 e 1955 - Balazar (Póvoa de Varzim), à Beata Alexandrina Maria da Costa 1947 - Bugarrel (Tomar), a 5 de junho, a Olinda do Céu, uma jovem de 14 anos (Nª Sª Cova da Cruz) 1954 - Asseceira (Rio Maior) - 16 de Maio, ao menino Carlos Alberto (Mãe do Redentor)

graves problemas porque passava a Ordem do Carmo, da qual ele era Prior Geral (Primeiro responsável). Enquanto ele orava, a Virgem Maria apareceu-lhe, trazendo o Escapulário nas mãos, e disse-lhe:” Recebe, Meu filho, este Escapulário da tua Ordem, como sinal distintivo da Minha confraria e selo do privilégio que obtive para ti e para todos os Carmelitas: o que com ele morrer, não padecerá o fogo eterno. Este é um sinal de salvação, uma salvaguarda nos perigos e prenda de paz e de aliança eternas.” Ao longo dos séculos milhares de religiosos (Frades e Monjas Carmelitas) e várias gerações de católicos, têm difundido esta devoção mariana por todo o mundo, tornando-a numa das devoções católicas mais difundidas. Ao longo do tempo, foram vários os papas que se tornaram devotos do Escapulário da Ordem Carmelita( de Nª Sª do Carmo), tais como: Inocêncio IV, João XXII, Alexandre V, Bento XIV, Pio VI, Clemente VII, Urbano VII, Nicolau V, Sisto IV, Paulo III, São Pio V, Leão XI, Alexandre VII, Pio IX, Leão XIII, São Pio X, Bento XV, Pio XI, Pio XII, e S. João Paulo II. Aparição da Virgem Maria a Alexandrina Maria da Costa (Balazar) A lexandrina Maria da Costa, conhecida por “a Santinha de Balazar”, nasceu no dia 30 de março de 1904, em Balazar, Póvoa de Varzim. Para frequentar a escola primária, Alexandrina foi residir para a Póvoa de Varzim, no ano de 1911, onde viveu na pensão de um marceneiro, na Rua da Junqueira. Ao fim de oito meses, regressou à sua terra natal (Balazar), onde sempre viveu toda a sua família. Começou a trabalhar cedo na agricultura, como era usual na altura. Aos 12 anos adoeceu, provavelmente com a febre tifóide, ficando a sua saúde, a partir daí, algo comprometida. Com 14 anos, em dia de sábado de Aleluia do ano de 1918, estando a trabalhar em costura com a sua irmã Deolinda e outra colega, teve que saltar do 1.º andar para

há notícia, terá sido no mês de agosto de 1702. Dentro de um ano esta aparição de Maria celebrará o 300º aniversário. No ano de 1702, Nª Sª apareceu a um jovem pastor de nome João Alves, surdo-mudo de nascença, que pediu a este jovem que o seu pai, que era pedreiro, de profissão, lhe erigisse naquele local uma ermida. O pai de João “mudo”, ficou surpreendido por ver, pela primeira vez, o filho a falar, não resistiu e concretizou o pedido do seu filho, construindo uma pequena ermida. A fama do jovem mudo que “miraculosamente” começou a falar, constou por toda a parte, e, devido à grande afluência de pessoas, tornou-se necessário ampliar a dita ermida. Mais tarde, com o andar dos anos, tornando-se exíguo o pequeno templo para o elevado número de devotos que aí passaram a rumar, foi construído o actual Santuário. Todos os anos, nos dias 14 e 15 de agosto são dezenas de milhares os peregrinos das freguesias limítrofes e de diversos pontos do país que se dirigem a Balugães para orarem à Nª Sª Aparecida.

entre a aparição de Folhada e as hoje mundialmente célebres aparições da Cova da Iria? São várias as semelhanças: Ocorreram no mesmo dia 13 de maio, terão sido três testemunhas( três crianças) com menos de 12 anos, todas elas “pastorinhas” marcoenses; as perguntas que fizeram à “Aparição”, quem era e ao que vinha, obteriam, como resposta, tal como Lúcia, que o ficariam a saber mais tarde, desde que cumprissem determinadas instruções, foram idênticas às da Cova da Iria (Fátima). Só há uma diferença: se não consta que o sol “bailasse” no Marco de Canaveses, parece ter, pelo menos brilhado em plena noite.

se defender de agressores que invadiram a sua casa. Até aos 19 anos ainda se conseguia movimentar, contudo a paralisia foi-se agravando até 14 de abril de 1925, data em que ficou definitivamente de cama durante 30 anos. A sua intenção inicial era tornar-se missionáAparição de ria e, por isso, rezava à VirNossa Senhora gem Maria para que ficasse da Ortiga (Fátima) curada, mas tal não aconteceu. Segundo a sua biograSegundo a tradição pofia, de 3 de outubro de 1938 pular, a Virgem Maria terá a 24 de março de 1942, todas aparecido, no ano de 1758, as sextas-feiras referiu viver a uma pastorinha “muda” de os sofrimentos da Paixão de nascença, no lugar da OrtiCristo: superando a paraliga, freguesia de Fátima, a sia, descia da cama, e, apequem pediu uma ovelha do sar do sofrimento físico, rerebanho, que guardava. A petia por três horas e meia, pastorinha terá sentido o as etapas da Via Sacra. Em soltar da língua e respon1936, através do seu direcdeu que não poderia dartor espiritual (Pe. Mariano -lhe a ovelhinha sem autoriNossa Senhora Pinho), fez vários pedidos à zação do pai. O pai ficou esAparecida de Folhada Santa Sé, no sentido de que pantado com o facto de a fi(Marco de Canaveses) fosse realizada a ConsagraNo dia 13 de Maio de 1757, lha falar e logo lhe ordenou ção do Mundo ao Imaculado Coração de Maria. A 31 de três pastorinhas menores que fizesse tudo o que a Seoutubro de 1942, o papa Pio de 12 anos ouviram uma nhora lhe tinha pedido. A SeXII satisfez o desejo (no 25.º voz que as chamava e viram nhora pediu à criança que aniversário das aparições “num cabeço”, uma mulher se erguesse uma capela no de Fátima). A partir de 27 “ de brilhante e resplande- local, e prometeu-lhe que de março de 1943 deixou de cente rosto”. Uma das me- haveria de conceder muitas se alimentar nos treze anos ninas perguntou à mulher graças. Quando o pai foi ao seguintes, vivendo, apenas, quem era e esta respondeu- local onde a filha disse que -lhe que o saberiam depois tudo aconteceu, encontrou com a comunhão diária. No dia 3 de setembro de de fazerem durante “ 9 dias uma imagem de Nª Sª sobre 1949, a Virgem apareceu à contínuos, ao redor daque- uma pedra, entre urtigas, Beata Alexandrina com um les penedos, uma romaria daí a aparição ter ficado coem louvor de Nossa Senho- nhecida como “Aparição de terço na mão, dizendo: “O mundo agoniza e mor- ra” e naquele mesmo sítio Nª Sª da Ortiga.” Nesse mesre no pecado. Quero ora- a 14 de agosto, véspera da mo ano de 1758, foi erigida ção, quero penitência. Pro- Assunção, “ de noite se viu uma capela no local da apatege com o meu terço os que uma luz tão resplandecente rição. Em 1801, a capela requase a horas da meia-noi- cebeu o jubiléu do Papa Pio amas e a todo o mundo”. A lexandrina Maria da te que afirmam se podia ler VII, iniciando-se nessa altura as peregrinações. Mais Costa faleceu no dia 13 de uma carta à sua claridade”. Esta aparição setecentista tarde a capela foi ampliada, outubro de 1955. Foi beatificada no dia 25 de abril de que terá ocorrido dois anos dando lugar a um Santuário 2004, pelo papa João Paulo II. antes do terramoto de Lis- em honra de Nª Sª da Ortiga. boa, é largamente ignorada Este santuário fica a 2 km da fora do circuito restrito dos igreja matriz de Fátima e reNossa Senhora que dentro e fora da Igreja, cebe, anualmente, no priAparecida de Balugães investigam este tipo de fenó- meiro domingo do mês de (Barcelos) A primeira aparição ma- menos religiosos. Será por- Julho, centenas de pessoas, riana em Portugal de que que há muitas semelhanças em peregrinação.


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Religião

Nª Sª da Paz a Severino Alves, ocorridos em 10 e 11 Nossa Senhora do Alívio de maio de 1917, na fregue(Vila Verde) Nossa Senhora do Alívio sia de S. João Batista de Vila foi uma aparição mariana Chã(Ponte da Barca). O prona freguesia portuguesa de tagonista deste “fenómeno” S. Miguel de Soutelo, conce- foi um pastorinho chamado lho de Vila Verde, no ano de Severino Alves, de 10 anos 1790 ao Pe Francisco Xavier de idade, filho de uma pobre Leite Fragoas em resposta à viúva e irmão de outros seis. No dia 10 de maio de 1917, sua promessa e orações. Segundo tradição oral, o pelas 8 hora da manhã, SePe Francisco Fragoas era verino ia a caminho do monpároco de S. Miguel de Sou- te, a rezar o terço, quando, telo, no ano de 1790. Este clé- numa ramada próximo da rigo era oriundo de uma fa- ermida de Santa Marinha, mília abastada e muito pie- viu um relâmpago e ficou dosa. Era gentil e caridoso impressionado e com medo. para com os paroquianos e Deu dois passos, atravessou procurava imitar a Cristo re- um portelo e encontra uma nunciando a toda a ostenta- senhora, sentada, com as ção e era muito zeloso com mãos erguidas e com o dedo a sua igreja. Um dia adoe- da mão direita indicando ceu gravemente e, apesar determinada direcção.. Sede ser consultado por vários gundo o pastorinho referiu, médicos, a doença avan- o rosto da senhora era linçava sem que nenhum de- do, toda ela repleta de luz e les conseguisse tratamento esplendor, e tinha um manou cura. O Padre Francisco to azul na cabeça e o resto não queria morrer sem con- do corpo estava vestida de cluir as obras para a igreja branco. Logo que o vidente matriz, que entretanto ha- a viu, caiu para o lado, survia iniciado. Sendo devoto preendido com tal acontecide Nª Sª, decidiu pedir em mento. Levantou-se e disse: oração a cura das suas gra- “ Jesus Cristo”, e após estas ves enfermidades, prome- palavras, a “visão” desapatendo à Mãe de Deus edifi- receu. O menino foi contar car uma igreja em sua honra. ao pároco da sua aldeia o suUm dia, de manhãzinha, cedido e ele aconselhou-o a o criado do padre dirigiu- voltar ao local da aparição e -se ao seu quarto para ser- pedisse a essa visão que invir-lhe o pequeno almoço e formasse quem era. No dia viu uma luz misteriosa que seguinte (11 de maio), Sevesaía pela janela da porta. A rino voltou ao local e ao ver luz desapareceu, ele entrou de novo a “senhora”, ajoee o doente estava curado. O lhou e disse-lhe: “ Quem Pe Francisco revelou ao cria- falou ontem, que fale hoje”. do que Nª Sª o tinha curado e Respondeu-lhe a “Aparipor isso não só iria acabar as ção”: Não te assustes, sou obras da igreja matriz como Eu, menino. Diz aos pastores erguer um Santuário à Nª Sª do monte que rezem sempre do Alívio com o seu dinhei- o terço e que os homens e ro (do pároco). Em 1794 o sa- mulheres cantem a “Estrecerdote pediu autorização la do Céu”. E as mães que ao arcebispo de Braga para têm filhos lá fora que façam construir o templo no lugar o mesmo e se apeguem coda Gandra. A nova igreja, migo, que eu hei-de acudir hoje Santuário, foi sagrada ao Mundo e aplacar a guere benzida no dia 7 de setem- ra”. E o menino respondeu: “Sim, Senhora”. bro de 1798. Passados cerca de 10 dias, As celebrações religiosas e a peregrinação anual a estes factos foram relatados este santuário mariano acon- nos jornais: “ A Ordem” (do tecem no 2ºe 3º domingo do Porto), em 9 de junho de 1917 e nos “Echos do Minho”, em mês de setembro. 17 de junho de 1917. (Nota importante: Os facSantuário de tos de Fátima apenas foram Nossa Senhora da Paz noticiados pelo mesmo jor(Ponte da Barca) O Santuário de Nª Sª da nal “ a Ordem”, em 27 de ouPaz é um santuário maria- tubro de 1917). Apesar de o pároco desta no e local de peregrinação que faz memória dos acon- paróquia minhota ter contecimentos da aparição de tactado logo as autoridades

eclesiásticas, o processo de reconhecimento das aparições não seguiu em frente. As autoridades religiosas de então também nunca disseram que não mereciam crédito... No ano de 2017, na comemoração do centenário das aparições, o bispo da diocese de Viana do Castelo, D. Anacleto Oliveira presidiu às celebrações do 100º aniversário tendo assistido a esta efeméride milhares de pessoas das dioceses de Braga e Viana do Castelo. Lenda (Aparição) da Imagem de Nossa Senhora da Água Levada Conta-se que um dia um caminhante ia para Braga e viu uma imagem de Nª Sª num penedo, em Lemenhe (Vila Nova de Famalicão) e te chamada Nª Sª Aparecida, meteu-a no saco e continuou é a padroeira do Brasil. Vea caminhar. Quando chegou nerada pela Igreja Católica, a Tebosa, como já era noite, a imagem encontra-se acdeitou-se e adormeceu. No tualmente alojada na Catedia seguinte, logo de ma- dral-Basílica de Nª Sª Apanhãzinha, quando acordou recida, localizada na cidae decidiu abrir o saco, já de de Aparecida, São Paulo. A imagem de Nª Sª foi não tinha lá a imagem. Voltou atrás e a imagem estava “pescada” por três pescadono mesmo local (do dia ante- res: João Alves, Felipe Perior). Contou isso às pessoas droso e Domingos Garcia de Lemenhe e começaram a no ano de 1717, em Paraíba construir uma capela, mas do Sul, São Paulo. Querennoutro local, para elas mais do homenagear o conde de bonito. A imagem desapa- Assumar e governante da recia e voltava para o local capitania de São Paulo com de origem, para o monte de a oferta de peixe, os pescaÁgua Levada, assim chama- dores atrás citados, após hodo, porque havia ali uma fon- ras de pescaria “infrutífera” te de onde a população leva- rezaram à Virgem Maria e va água, e construiram nes- depois, voltando a lançar as te local um santuário, inicial- redes ao mar, “apanharam” mente dedicado a Nª Sª da a imagem de Nª Sª da Conceição, feita em terracota, Água Levada. Em 1660 foi ali criada a Ir- com 36 cm de altura e pesamandade de Nª Sª do Carmo. va 2,5 kg. “Apareceu” em dois pedaO Santuário de Nª Sª do Carmo de Lemenhe é um dos ços: primeiro, o corpo e desantuários mais antigos da pois a cabeça. Como ela foi Arquidiocese de Braga e o encontrada (“aparecida”), único santuário mariano do o nome encaixou perfeitaarciprestado de V. N. Fama- mente e o episódio foi conlicão e todos os anos se rea- siderado um milagre. liza nesta freguesia( e paróApós a pescaria da “Sanquia) de Lemenhe, uma pe- ta”, a pescaria continuou e, regrinação que percorre segundo os relatos da altura, todas as paróquias do arci- o volume de pesca foi tanprestado. A festa litúrgica de to que os pescadores tiveNª Sª do Carmo e a romaria, ram que voltar ao porto, porrealizam-se no dia 16 de ju- que o barco ameaçava afunlho, ou, quando este dia ca- dar...Esta terá sido a primeilha a um dia de semana, pas- ra “ intercessão “ atribuída sa para o domingo seguinte. à “Santa “ ( Nª Sª ). A festa de Nª Sª Aparecida Nossa Senhora Aparecida é celebrada no dia 12 de ou(Brasil) tubro, que é feriado nacional Nossa Senhora da Concei- (no Brasil) desde 1980, data ção Aparecida, popularmen- em que o papa João Paulo II

consagrou o “4º santuário mariano mais visitado do mundo”. Aparições de Nossa Senhora da Cova da Iria Aparições de Fátima é a designação dada a um ciclo de aparições marianas que terão ocorrido durante o ano de 1917 na freguesia de Fátima. Este ciclo de “fenómenos extraordinários” sucedeu-se a outras aparições da Virgem Maria, ocorridas cerca do ano de 1758 na mesma freguesia, e no local onde se encontra (ainda hoje) o Santuário de Nª Sª da Ortiga. No dia 13 de maio de 1917, três crianças (“pastorinhos”), Lúcia dos Santos ( 10 anos), Francisco Marto ( 9 anos) e Jacinta Marto ( 7 anos) afirmaram terem visto “ uma senhora mais brilhante do que o sol” sobre uma sarrasqueira (azinheira), de um metro ou pouco mais de altura, quando guardavam um pequeno rebanho na Cova de Iria, próximo da aldeia de Aljustrel. Lúcia via, ouvia e falava com a aparição, Jacinta via e ouvia e Francisco apenas via-a, mas não ouvia. A aparição da Virgem Maria repetiu-se nos cinco meses seguintes, quase todos os dias 13, menos em agosto que terá sido a 19. Essa “aparição” foi portadora de uma “importante” mensagem ao mundo. A 13 de outubro de 1917 ( a última daquele ano), a “aparição” apresentou-se-lhes como sendo “a Senhora do Rosário”.

Note-se que a partir destas aparições, registaram-se outros fenómenos e/ou outros acontecimentos que foram relatados e redigidos, posteriormente, pela vidente Lúcia a partir de 1935 em quatro manuscritos conhecidos como Memórias I, II, III, IV. A mensagem da Virgem Maria ao mundo baseia-se no que se tem vindo a chamar o “segredo” que ela confiou às três crianças videntes em julho de 1917. O segredo consiste, realmente, em três partes: a primeira parte do segredo foi uma horrível visão do Inferno “ aonde vão as almas dos pobres pecadores”. A segunda parte profetizou especificamente o início da 2ª Guerra Mundial. A última parte do segredo ( apelidada muitas vezes de “terceiro segredo”) foi escrita por Lúcia dos Santos, em 1944, e esteve na posse da Santa Sé desde 1957 e foi revelada a 13 de maio de 2000 pelo Secretário de Estado, Cardeal Angelo Sodano, na presença de João Paulo II, em Fátima, e refere-se ao “assassínio” ( ou tentativa) do Papa e outros clérigos. Outras aparições, embora particulares (só a Lúcia), se verificaram em 15 de junho de 1921, 10 de dezembro de 1925, 15 de fevereiro de 1926 e 13 de junho de 1929 ( da Virgem Maria, com o Menino Jesus e do Anjo). Aparições do Anjo : Antes das aparições da Virgem Maria, na Cova da Iria, Lúcia, Francisco e Jacinta tiveram, no ano anterior (1916) três visões de um Anjo, na Loca do Cabeço. Estas visões permaneceram inéditas até 1937, quando Lúcia se decide divulgá-las pela primeira vez, no texto “Memórias II”. A narração é mais completa e o texto definitivo das Orações do Anjo é publicado na “Memória IV”, escrito em 1941. Entretanto, estas aparições do Anjo ( de1916) foram precedidas por outras três visões, de abril a outubro de 1915, a que assistiram, além de Lúcia, Teresa Matias, Maria Rosa e Maria Justino. Elas terão visto, no ar sobre o arvoredo “uma que nuvem mais branca que a neve, algo transparente, com uma forma humana”.


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O NOTÍCIAS DA TROFA

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Desporto

Autogolo colocou freio nas expectativas, mas Trofense continua depender de si próprio 0 1 LOCAL Estádio CD Trofense ÁRBITRO Duarte Oliveira (Braga)

CR Bougado perde e precisa de um ponto para seguir em frente O Centro Recreativo Bougado foi derrotado pela Académica de Leça, em casa, por 2-6, em jogo a contar para a 2.ª jornada da Fase de Acesso à 3.ª Divisão Nacional, na tarde de sábado, dia 15. A equipa visitante, a quem só a vitória interessava, adiantou-se cedo no marcador. Ricardo Vaz ainda empatou a partida, mas a equipa leceira acabou por ir para o intervalo a vencer por 1-2. No segundo tempo, a equipa da Trofa entrou melhor, mas, numa

bola parada, acabou por sofrer o terceiro. Correndo atrás do resultado, o CRB acabou por ser apanhado em contrapé e em ataques rápidos a Académica de Leça chegou ao 1-6. Élio Ramos ainda reduziu, colocando o resultado final em 2-6. Este resultado coloca as equipas separadas por três pontos e, à partida para a última jornada, continua a bastar um ponto à equipa bougadense para seguir para a próxima fase.

Bougadense empata O Atlético Clube Bougadense empatou a uma bola, no domingo, dia 16, diante do Gulpilhares, na 2.ª jornada da Fase Final da Divisão Honra da Associação de Futebol do Porto – Série 6. O golo da formação bougadense foi marcado por André Marques.

O Bougadense soma agora 15 pontos e mantém o último lugar da série. Na próxima jornada, defronta o Lagares, penúltimo classificado. O jogo realiza-se no domingo, dia 23, às 17h00, no Parque de Jogos da Ribeira, em Santiago de Bougado.

TROFENSE Serginho; Tito, Mika, João Faria (Dani, 59), João Paulo, Simão Martins (Keffel, 46), Matheus Índio (Diogo Silva, 75), Bruno Almeida, Beni, Alan Junior (Adilson, 75) e Luís Santos (Yohan, 59) Treinador Rui Duarte ANADIA Manuel Gama; Tiago Melo, Tiago Correia, Diogo Costa (Simão, 46), Hélder Castro (Hugo Muxa, 85), Zé Lopes, David Brás (Pedro Silva, 57), Ricardo Barros (Nuno Pereira, 69), Leandro Borges, Fausto Lourenço e Tiago Borges (Cícero, 69) Treinador Miguel Valença AMARELOS Matheus Índio (11), Beni (20), David Brás (28), Simão Martins (44), Yohan (71), Fausto Lourenço (78) e Leandro Borges (87) VERMELHO Keffel (51) AO INTERVALO: 0-0 GOLO: Mika (55 pb)

O jogo estava a ser dominado pelo Trofense, mas um autogolo de Mika, com a equipa já em inferioridade numérica por expulsão de Keffel, veio refrear as ambições trofenses na luta por um lugar na 2.ª Liga de futebol. O Anadia, com ínfimas hipóteses de chegar ao primeiro lugar da série da Zona Norte, não foi à

Trofa com intenções de facilitar a da”. “Continuamos a depender vida ao então líder. Aliás, até ago- de nós, única e exclusivamente”, ra, foi a única equipa que conse- sublinhou. guiu travar a formação treinada Já o técnico do Anadia, Miguel por Rui Duarte, tendo consegui- Valença, referiu que, uma vez que do empatar na jornada inaugural o objetivo de subir à 3.ª Liga está desta fase. conseguido, a equipa está agora a Mas sobre este jogo, a história “desfrutar desta fase”. “Não somos resume-se, quase, às duas con- obrigados a subir à 2.ª Liga, mas trariedades logo após o interva- já que estamos aqui, vamos encalo. Keffel entrou na segunda par- rar todos os adversários olhos nos te e esteve em campo seis minutos, olhos e, no fim, fazem-se as contendo sido expulso por falta vio- tas”, afirmou. lenta sobre um adversário. Com este resultado, o TrofenAinda a refazer-se do contra- se, que tem sete pontos, viu o Petempo e já outro entrava, literal- vidém passar para a frente da tamente, pela baliza de Serginho. bela classificativa, depois de venNum lance confuso, em que se jul- cer o Sp. Braga B, somando agora gava que o árbitro Duarte Olivei- nove pontos. ra apitaria para uma falta, Mika inSem hipótese de garantir a sutroduziu a bola na própria baliza, bida no próximo jogo, a equipa dando a vantagem ao Anadia, que da Trofa não pode, porém, pensar a segurou até ao final da partida. noutro resultado que não a vitória No rescaldo da derrota, Rui diante da formação do Pevidém. Duarte, treinador do Trofense, O encontro realiza-se este dominassegurou que o resultado “não go, às 16h00, e conta com relato da muda nada” o “contexto” que a TrofaTv, nas redes sociais. equipa “tinha na semana passa-

Deolinda vence jornada da Taça de Portugal de Corrida de Montanha Deolinda Oliveira venceu a 2.ª jornada da Taça de Portugal de Corrida de Montanha, que se realizou em Vila Real, a 9 de maio. Na prova que se realizou no sistema sempre a subir, com partida na freguesia de Lordelo e fim no alto da Serra do Alvão, a veterana da Escola de Atletismo da Trofa (EAT) conseguiu juntar ainda o título de campeã regional em veteranos F45. A filha da atleta, Alice Oliveira, também a correr pela EAT, foi 5.ª classificada na Taça de Portugal e 2.ª no Campeonato Regional.

Na mesma prova, Júlia Sousa, a correr no escalão de veteranos F45 alcançou o 5.º lugar na Taça de Portugal e o 4.º no Campeonato Regional. No sábado, a EAT conseguiu subir ao pódio no Campeonato Regional de Corta-Mato, ao conquistar o 3.º lugar coletivo feminino absoluto, com Alice Oliveira (1.o lugar em sub-23 e 4.º absoluta), Ana Silva (3.º sénior e 9.º absoluto), Daniela Gregório (4.º sénior e 12.º absoluto), Deolinda Oliveira (2.º F50 e 19.° absoluto e Júlia Oliveira (3.º F50 e 21.º absoluto).

Outros atletas da coletividade trofense estiveram em competição, nas Provas de Preparação, no dia 9, com destaque para a vitória de Sandra Sá nos 200 metros, em sub-23. Daniela Gregório foi 5.ª classificada nos 1500 metros, em seniores, enquanto Vânia Sousa (juvenil), Rúben Sousa (juvenil) e Sofia Santos (júnior) alcançaram o 6.º posto no lançamento do dardo. A sub-23 Mónica Rodrigues acabou a prova de 200 metros em 6.º lugar. Diana Rodrigues (sub-23) foi 8.ª nos 400metros barreiras, Leonar-

do Teixeira (júnior) 21.º nos 200 metros, Francisco Paredes (júnior) 39.º nos 1500 metros e Lud-

gero Moreira (veterano M35) 25.º nos 200 metros.


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Atualidade

Passos de Dança com bons resultados no Global Dance Open

M. Moutinho Duarte NO PÓ DOS ARQUIVOS Manuel José de Faria Romano

(Professor público da instrução primária – Alvarelhos)

Entre os dias 13 e 16 de maio, a Escola Passos de Dança marcou presença com 23 alunos, dos polos da Trofa e da Póvoa de Varzim, na final mundial do Global Dance Open. Numa competição em que estiveram mais de 35 países representados, 700 coreografias e cerca de 1300 bailarinos, a escola conseguiu resultados de relevo. Ana Maria Costa e João Pedro Vila Real, com “Falling in Love”, na categoria Senior Duet/Trio Lyrical, alcançaram o 2.º lugar, posição também conseguida por Mafalda Oliveira (“ Thunder”), em Intermediate Solo Contempora r y, e Ma r ia Clara Vieira e Francisco Leocádio (“Flames of Paris”), em Intermediate Pas de Deux. Coletivamente, a Passos de Dança garantiu o 2.º lugar na categoria, com Ana Clara Faria, Inês Ribeiro, Mariana Mlauzi,

Mariana Azevedo, Ana Teresa Pereira, Beatriz Ferreira, Júlia Duarte, Mafalda Ribeiro e Ana Clara Duarte. João Ped ro Vila Real foi 3.º classificado, em Sen ior Solo Jazz/Showdance, com “Fascinating Rhythm”, assim como Maria Miguel Monteiro (Arrabalera), em Intermediate Solo Contemporary, e Francisco Leocádio, com “Interius em Intermediate Solo Contemporary Boy, e com “ Sata nela Ma le Va riation” em Intermediate Solo Ballet Boy. Maria Beatriz Martins e Maria Miguel Monteiro também subiram ao último lugar do pódio, na categoria Intermediate Duet/Trio Ballet , com “Pizzicato”. Maria Mota e Maria Beatriz Martins foram 4.ªs classificadas em Intermediate Duet/Trio Lyrical, com “Nude”. Além da competição, houve outras boas notícias para a Passos de Dança. Francisco Leocádio foi convidado para uma audição para a Dutch National Ballet Academy e uma entrada direta para o Curso de Verão desta mesma instituição, enquanto João Pedro Vila Real ganhou uma bolsa de estudo de uma semana na Iwanson Contemporary Internacional, na Alemanha. Já as alunas Maria Miguel Monteiro e Maria Beatriz Martins ganharam aulas privadas com Maximilano Guerra, na Argentina. “Estes prémios traduzem o potencial e o talento destes jovens bailarinos, que durante um ano tão atípico, nunca desistiram dos seus objetivos e continuaram a trabalhar sem parar”, revelou fonte da instituição.

Corria o ano de 1883, quando, a 3 de Setembro, Zeferino Maria Furtado de Mendonça, professor da escola de Alvarelhos, pediu à câmara para estar ausente do magistério, ficando a substitui-lo Manuel José Faria Romano. Foi concedida a licença, tão somente por trinta dias. Novo requerimento, apresentado em 19 de Novembro, mereceu idêntico despacho: “Deferido, deixando pessoa habilitada a reger a cadeira”. Já a 30 de Julho desse ano, o professor efectivo Zeferino Maria Furtado de Mendonça, apresentara o pedido de aposentação em virtude de se achar “moral e fisicamente impossibilitado” de exercer o seu magistério. Sujeito a exame sanitário, a junta médica deu parecer favorável à sua aposentação. Mas foi, apenas, na sessão de 19 de Janeiro de 1885, que a Câmara Municipal de Santo Tirso aprovou a aposentação do professor Zeferino, com a pensão de sessenta e quatro mil reis, e nomeou professor interino da dita cadeira de Alvarelhos, Manuel José de Faria Romano. Auto de juramento e posse: “Aos dezanove dias do mês de Janeiro do ano de mil oitocentos e oitenta e cinco, na vila de Santo Tirso e secretaria da Câmara, onde se achava o presidente, José Joaquim Machado da Cunha Faria e Almeida, aí compareceu Manoel José de Faria Romano, nomeado em sessão de hoje para o lugar de professor interino da escola do sexo masculino da freguesia de Alvarelhos, e pelo presidente lhe foi deferido o Juramento dos Santos Evangelhos, encarregando-lhe ser fiel ao Rei, obediente à Carta Constitucional, Acto Adicional e mais leis do Reino, e de bem e fielmente desempenhar o lugar para que foi nomeado, e aceite por ele o mesmo juramento, assim o prometeu cumprir. E para constar, se lavrou o presente auto, que ambos vão assinar.” C. M. de Santo Tirso, Livros de Actas, Sessão de 19 de Janeiro de 1885, Vol. n.º 16 (18831885) Manoel José de Faria Romano nascera em Barcelos, a 7 de Fe-

vereiro de 1856. Eis o assento do seu baptismo: “Manoel, filho legítimo de Manoel José de Faria e sua mulher Antónia, do lugar de Vila, desta freguesia de São Miguel de Chorente, neto paterno de José de Faria e de Ana Maria, do mesmo lugar e freguesia, e materno de José Rodrigues e de sua mulher Rosa, da freguesia de Negreiros, nasceu aos sete dias do mês de Fevereiro de mil oitocentos e cinquenta e seis, e foi solenemente baptizado na Pia Baptismal desta Igreja, com imposição dos Santos Óleos, por mim, Lourenço José de Magalhães, Reitor dela, aos onze dias do dito mês e ano. E para constar fiz este assento, era ut supra.” Paróquia de Chorente, Baptismos, 006 (1829/1865) – fls. 51

rente, concelho de Barcelos, diocese de Braga, morador nesta de Alvarelhos, no lugar do Ribeiro; e ela da idade de dezassete anos e meio, com a competente autorização de seus pais, solteira, agricultora, natural desta freguesia de Alvarelhos e nela moradora no lugar da Giesta, os quais nubentes se receberam por marido e mulher, e os uni em Matrimónio, procedendo em todo este acto conforme o rito da Santa Madre Igreja Católica Apostólica Romana. E para constar lavrei em duplicado este assento que, depois de ser lido e conferido perante os cônjuges, pais da nubente e testemunhas, comigo o assinaram, menos a cônjuge e sua mãe, por não saberem escrever. Era ut supra. O Reitor, Manuel da Silva Moreira.

Em Alvarelhos, o professor conheceu a rapariga com quem veio a casar, no dia 8 de Maio de 1884: Aos oito dias do mês de Maio do ano de mil oitocentos e oitenta e quatro, nesta igreja paroquial de Santa Maria de Alvarelhos, concelho de Santo Tirso, diocese do Porto, na minha presença compareceram os nubentes Manoel José de Faria Romano e Maria Dias dos Santos, com todos os papeis do estilo correntes e sem impedimento algum, canónico ou civil, para o casamento; ele da idade de vinte e oito anos, solteiro, professor público de instrução primária, natural da freguesia de Cho-

Também em Alvarelhos nasceram as suas filhas: a Anatilde (em 1886); a Maria (em 1889); a Prudência (1893); e a Venância. Desta filha, que veio a casar com Américo Alves da Cruz, nasceu, em São Cristóvão do Muro, a Maria Fernanda, em 1944. Livros Paroquiais de São Cristóvão do Muro, Ano de 1944. Baptizados, fls. 3v. A Junta de Paróquia de Alvarelhos, eleita em 1886, era constituída pelos seguintes cidadãos: José de Moura Coutinho, José Alves Maia e Faustino Cândido d’Oliveira Maia.


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O NOTÍCIAS DA TROFA

Necrologia

Farmácias

Ribeirão - VNFamalicão

Guidões

Maria Júlia Oliveira e Silva Faleceu no dia 9 de Maio com 72 anos. Viúva de Abílio da Costa Campos

José Ferreira Carvalho Faleceu no dia 13 de Maio com 66 anos. Marido de Maria Amélia Araújo Reis

Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão, Lda

Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão, Lda

S. Martinho de Bougado

S. Martinho de Bougado

Emília dos Santos de Sousa Fonseca Faleceu no dia 9 de Maio com 83 anos. Viúva do Neca Mouca

Alice Reis Azevedo Faleceu no dia 13 de Maio com 90 anos. Viúva de Manuel Pinto Guimarães Agência Funerária Trofense, Lda

Agência Funerária Trofense, Lda

Santiago de Bougado

S. Martinho de Bougado

Manuel António Martins Maia Faleceu no dia 9 de Maio com 75 anos.

Maria Amélia Guimarães dos Santos Faleceu no dia 13 de Maio com 79 anos. Viúva de Francisco Fernandes da Silva Agência Funerária Trofense, Lda

Agência Funerária Trofense, Lda

S. Martinho de Bougado

S. Martinho de Bougado

Ana Célia Andrade da Silva Faleceu no dia 10 de Maio com 44 anos. Esposa do Arquiteto José Carlos

Maria José Rodrigues da Silva Faleceu no dia 15 de Maio com 89 anos. Viúva de Joaquim Campos de Araújo Agência Funerária Trofense, Lda

Agência Funerária Trofense, Lda

Guidões

Santiago de Bougado

Albertina dos Santos Silva Maia Faleceu no dia 8 de Maio com 76 anos. Esposa de Henrique Araújo Maia

António Rodrigues da Costa Faleceu no dia 16 de Maio com 78 anos. Marido de Maria Conceição Gonçalves Pereira

Rocha Funerárias, Lda

Dia 20 Farmácia Nova Dia 21 Farmácia Moreira Padrão Dia 22 Farmácia Ribeirão Dia 23 Farmácia Trofense Dia 24 Farmácia Barreto Dia 25 Farmácia Nova Dia 26 Farmácia Moreira Padrão Dia 27 Farmácia Ribeirão Dia 28 Farmácia Trofense Dia 29 Farmácia Barreto Dia 30 Farmácia Nova Dia 31 Farmácia Moreira Padrão Dia 1 Farmácia Ribeirão Dia 2 Farmácia Trofense Dia 3 Farmácia Ribeirão

Sudoku

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Atualidade **

**

7 diferenças

Agência Funerária Trofense, Lda

Telefones úteis Bombeiros Voluntários Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Centro de Saúde da Trofa 252 416 763//252 415 520 Centro de Saúde S. Romão 229 825 429 Centro de Saúde Alvarelhos 229 867 060

Atualize a sua assinatura anual Ano 2021: 18,50 €

Enigma Um bolsa tem 27 bolas de bilhar que parecem idênticas, mas há uma bola defeituosa que pesa mais que as outras. Dispomos de uma balança com dois pratos. Demonstre que se pode localizar a bola defeituosa somente com três pesagens.

Soluções da edição passada Sudoku

Enigma

O Rui poderá colocar apenas uma bola na caixa, pois quando colocar a primeira bola, a caixa já não estará mais vazia!

F icha T écnica Diretor: Hermano Martins Sub-diretora: Cátia Veloso Editor: We do com unipessoal, Lda. Redação: Magda Machado de Araújo Colaboradores: Atanagildo Lobo, João Pedro Costa, João Mendes, César Alves, José Pedro Reis, Moutinho Duarte | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo | Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda., Rua de S, Brás, n.º 1 Gualtar, Braga| Assinatura anual: Continente: 18,50 euros; Extra europa: 45 euros; Europa: 35 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros IBAN: PT50 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,70 Euros | E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt | Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: We do com unipessoal, Lda. NIF.: 506 529 002 Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 100 % do capital: Magda Araújo | Estatuto Editorial pode ser consultado em www.onoticiasdatrofa.pt | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.


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20 de maio de 2021

O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

Desta vez, o Catulo foi dos sportinguistas Desta vez, foram os adeptos sportinguistas que “invadiram” a rotunda do Catulo, no centro da cidade da Trofa, para comemorarem o campeonato de futebol desta época. E nem mesmo a chuva que caiu na noite de 11 de maio impediu os festejos, que incluíram cânticos, tarjas, foguetes e buzinadelas de automóveis, que circundaram a rotunda. O Sporting Clube de Portugal, treinado

por Rúben Amorim, sagrou-se campeão 19 anos depois do último campeonato vencido, altura em que era técnico Laszlo Boloni. A conquista foi garantida com a vitória diante do Boavista, por 1-0, com golo marcado por Paulinho, jogador que passou pelo Clube Desportivo Trofense, em 2012/2013. Destaque ainda para Nuno Santos, jogador sportinguista que começou a formação no futebol no clube da Trofa.


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