Edição 745 do Jornal O Notícias da Trofa

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Quinzenário | 1 de julho de 2021 | Nº 745 Ano 18 | Diretor Hermano Martins | 0,70 €

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PAN quer ouvir ministro do Ambiente sobre centrais fotovoltaicas //PÁG. 09

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Festas de Nossa Senhora das Dores com alterações //PÁG. 06

AMADEU APRESENTA-SE A ELEIÇÕES CONTRA “TIRANIA INSTALADA NA TROFA”

Dançarinas do ALVA apuram-se para campeonato mundial pub


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Atualidade

Covid-19 na Trofa: número de casos continua a subir De 10 a 23 de junho, foram registados no concelho da Trofa 37 casos de Covid-19, quase o dobro dos identificados no período anterior (de 2 a 15 de junho), revelam os dados mais recentes da Direção-Geral da Saúde. O território trofense regista uma taxa de incidência de 96 casos por 100 mil habitantes, a maior desde o início de abril, altura em que a taxa se situava nos 104 casos por 100 mil habitantes. Desde o início da pandemia, a Trofa registou, pelo menos, 4075 casos de Covid-19, que representam 10,6 por cento da população do concelho. Na região, houve quase uma subida significativa generalizada, à

Grupo de Danças e Cantares de Santiago de Bougado CONVOCATÓRIA Delfina Manuela Santos Reis Moreira, na qualidade de Presidente da Comissão de Gestão do Grupo Danças e Cantares Santiago de Bougado, convoca todos os sócios do Grupo para a Assembleia Geral Extraordinária, que se realizará no dia 10 de julho de 2021, pelas 20,30 horas1, na sua sede, sita na Rua do Parque Desportivo, com a seguinte ordem de trabalhos: 1º - Informações; 2º- Decisão sobre o futuro do Grupo.

exceção de Vila do Conde, que até desceu de 49 para 36 casos por 100 mil habitantes, e da Maia, que se mantém estável nos 46 casos por 100 mil habitantes. Em Santo Tirso, a taxa de inci-

dência subiu de 68 para 113 casos por 100 mil habitantes (77 casos identificados) e em Vila Nova de Famalicão cresceu de 65 para 90 casos por 100 mil habitantes (119 novas infeções).

Bougado, 23 de junho de 2021 A Presidente da Comissão de Gestão Delfina Manuela Santos Reis Moreira 1

Se na hora marcada não estiverem presentes pelo menos meta-

de dos sócios, a Assembleia reunir-se-á meia hora mais tarde com

Sessão informativa sobre direitos e deveres no fornecimento de água No dia 7 de julho, às 20h00, é transmitida, via Zoom, uma sessão de esclarecimento sobre os direitos e deveres no fornecimento de água, promovida pelo Centro Municipal de Informação da Trofa. As inscrições podem ser feitas até 5 de julho, através de contacto telefónico, para o número 252 409 290, ou do endereço de email cmic@mun-trofa.pt.

Meteorologia

qualquer número de associados.


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Atualidade

Programa cultural e religioso pensado pela comissão depende da situação pandémica

Festas da Senhora das Dores condicionadas “Queríamos que a festa fosse como o costume, mas este ano é, como o de 2020, atípico, por isso faremos aquilo que for possível, respeitando as regras das Direção-Geral da Saúde”. Foi desta forma que José Leitão, presidente da comissão de festas em honra de Nossa Senhora das Dores explicou como será a romaria de agosto. A realização de festa em honra de Nossa Senhora das Dores vai continuar condicionada pela Covid-19. A comissão de festas, que representa o lugar do Paranho, é liderada por José Leitão e já começou a trabalhar para que a maior romaria da cidade se assinale com alguns momentos de diversão, condizentes com a situação pandémica que o País ainda atravessa. Ao contrário do ano passado, não está prevista sessão de fogo de artifício. A comissão de festas considera que não é garantido que as pessoas de toda a paróquia possam usufruir, em situação de igualdade, do espetáculo piro-

E ste ano não haverá sessão de fogo de artifício técnico, e que se deve evitar mo- dades de saúde permitirem. “Pretivos para que haja aglomerados tendemos fazer a procissão cerca de pessoas. Por outro lado, a Ala- das 17h30 e apenas usar dois pemeda poderá encher-se de diver- quenos andores de Nossa Senhotimento, com “carrósseis” e “as ra das Dores e S. Martinho, mas típicas barracas de pipocas e ou- só deveremos ter confirmação de realização a cerca de 15 dias para tros comes e bebes”. Do ponto de vista religioso, a a festa”, sublinhou José Leitão. Está ainda prevista a procissão grande procissão dos andores será substituída por outra de mui- de velas, no arranque da festa, a to menor dimensão, se as autori- 14 de agosto, seguida de euca-

Mc Donald’s oferece refeições aos bombeiros voluntários É mais um reconhecimento da sociedade civil ao trabalho feito pelos soldados da paz no concelho da Trofa e pretende, além disso, “motivá-los” para os que os espera nesta época de incêndios. O restaurante Mc Donald’s doou 50 refeições aos Bombeiros Voluntários da Trofa e, durante a entrega simbólica do donativo, na manhã desta quarta-feira, dia 30 de junho, Regina Alves, responsável pelo espaço, explicou que “é muito pouco para aquilo que eles merecem, mas um sinal de carinho por tudo o que fazem”. “Também damos apoio monetário para o abastecimento de combustível das viaturas, mas desta vez quisemos dar-lhes, diretamente, um miminho para usufruírem quando quiserem”, acrescentou. Este donativo é mais uma ação do restaurante no âmbito da responsabilidade social e cumprimento de um dos valores da marca, que é a proximidade à comunidade onde está representada.

Luís Elias, presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, agradeceu o gesto, que mais não é do que “o reconhecimento” do trabalho feito pelos soldados da paz. “Esta empresa tem tido connosco uma parceria interessante já há algum tempo”, sublinhou, numa referência ao apoio dado na aquisição de combustível para os veículos da corporação.

“Não vivemos da ajuda, mas vivemos com a ajuda da sociedade civil. E não temos razões de queixa, a Trofa tem sido muito amiga da Associação Humanitária, nomeadamente do apoio que a indústria e o comércio têm dado na aquisição de viaturas, mas toda a ajuda é bem-vinda e gostávamos que este gesto se replicasse por outras instituições e empresas”, concluiu Luís Elias.

Donativo cumpre um dos valores da marca que é a proximidade à comunidade

ristia na concha acústica do Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro. No dia 22, último da festa, há missa campal ao meio-dia. O setenário em honra de Nossa Senhora das Dores realiza-se de 15 a 20 de agosto, às 21 horas, na Capela. O bar, instalado na Alameda da Estação, será alvo de concessão e

deverá abrir nos próximos dias. “Haverá de tudo, desde o café, ao fino e muitos petiscos. Vamos ver se as pessoas aderem, sendo certo que serão criadas todas as condições de segurança para que possam usufruir do espaço”, garantiu Jorge Machado, tesoureiro da comissão de festas, que adiantou ainda que não será feito o habitual peditório porta a porta, devido à situação pandémica. Em vez disso, a comissão está a recorrer à generosidade das empresas, que a estão “a receber muito bem”. Com um orçamento que se vai ajustando à medida dos fundos angariados e atividades permitidas, a comissão de festas, composta por cerca de 15 pessoas, estima gastar entre 30 mil a 40 mil euros. Devido à situação pandémica que se está a agravar, os espetáculos musicais em trio elétrico, previstos inicialmente, não se vão realizar por questões de segurança.

ASSOCIAÇÃO CULTURAL E RECREATIVA DO PARANHO CONVOCATÓRIA DE ASSEMBLEIA GERAL Ex.mo (os) Senhor (es) Associados da A.C.R.P. TROFA, 29/06/2021 Vimos por este meio informar que os associados abaixo assinados, nos termos dos artigos 24º e 25º dos estatutos, vêm por este meio convocar uma Assembleia Geral Extraordinária, para sábado dia 10 de Julho, pelas 13,30 horas, ou meia hora mais tarde, pelas 14.00 horas caso não exista sócios estabelecidos nos estatutos, nas instalações da sede da A.C.R.P., sitas na Rua Dr. Serafim Lima, 110 Trofa, com a seguinte ordem de trabalhos: Ponto – 1 Eleição da Mesa da Assembleia Geral, para gerir esta Assembleia. Ponto – 2 Tomada de conhecimento do atual ponto de situação das instalações sede da A.C.R.P., face à ordem de despejo exercida por uma empresa, e sua análise e tomada de posição sobre a mesma. Ponto – 3 Tomada de conhecimento da venda das instalações sede da A.C.R.P., e análise de situação e tomada de medidas, ou direito de preferência. Ponto – 4 Análise da actual situação da A.C.R.P. Ponto – 5 Outros assuntos de interesse geral da A.C.R.P


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Atualidade Estão indiciados por dezenas de assaltos a postos de combustível, áreas de serviço de autoestradas, hipermercados e estações de correio e esta quarta-feira, presentes ao Tribunal de Instrução Criminal do Porto, ficaram a saber que irão aguardar julgamento em prisão preventiva. A Trofa foi um dos concelhos onde os três detidos, com idades entre os 26 e os 32 anos, atuaram, mas na calha estão crimes cometidos em Santo Tirso, Penafiel, Amarante e outros municípios dos distritos do Porto, Braga, Vila Real, Viseu, Aveiro e Guarda. A investigação esteve a cargo da Polícia Judiciária, com a colaboração da Guarda Nacional Republicana e culminou na detenção do trio, em Matosinhos e Vila Nova de Gaia, onde decorreram

buscas domiciliárias. Segundo a PJ, estão “fortemente indiciados pela prática dos crimes de homicídio na forma tentada, roubo agravado, violência depois da subtração, furto qualificado e falsificação de documentos”. “A atividade criminosa do grupo que visava, essencialmente, roubos e furtos em postos de abastecimento de combustíveis, remonta a novembro de 2020, decorrendo de forma, praticamente, ininterrupta até à presente data. Neste período de tempo, foram efetuados vários roubos, com grande violência, nas áreas de serviço da A1, A3, A4, A7, A11, A25, A28 e A29, onde era subtraído, principalmente, dinheiro e tabaco”, acrescentou, em comunicado. Já com antecedentes criminais – um dos detidos tinha que se apre-

ARQUIVO

Trio indiciado por assaltos em prisão preventiva

Segundo a PJ o trio está fortementente indiciado pela sentar nas autoridades três vezes por semana e outro estava em prisão domiciliária – os detidos estão ainda indiciados por recorrer à

prática de homicídio na forma tentada

violência, como, diz a PJ, aconteceu em “duas situações, em março e abril, em Estarreja e Penafiel”, quando “reagiram a tiro” à

presença da GNR, que “os detetou em flagrante delito de furto” em “dois postos de abastecimento de combustíveis”.

Trofense com foto premiada em concurso do Estrela Geopark O trofense Nelson Sousa venceu o 6.º Concurso de Fotografia do Estrela Geopark, na categoria Mobile. Promovido pelo Estrela Geopark Mundial da UNESCO, esta iniciativa decorreu de 1 de janeiro a 31 de março e tinha como objetivo divulgar, através da imagem fotográfica, “a diversidade natural e cultural deste património geológico que tem, na Serra da Estrela, a sua principal expressão”.

Torres & Cunha esclarece sobre funcionamento de veículos eletrificados A 10 e 17 de julho decorre a primeira edição de duas sessões de esclarecimento que a empresa Torres & Cunha vai promover sobre veículos eletrificados. Destinadas a oficinas da região e clientes da empresa, as iniciativas pretendem esclarecer sobre as características principais e os princípios de funcionamento de

veículos híbrido plug-in e cem por cento elétricos. Nas sessões de esclarecimento serão dadas informações sobre os constituintes dos sistemas de alta tensão e os procedimentos de segurança numa operação de reparação deste tipo de veículos. As primeiras sessões realizam-se no segundo e terceiro sábado de

julho, nas instalações da Torres & Cunha, e as inscrições podem ser feitas através de contacto telefónico, para o número 252 409 530, ou de email, para o endereço geral@torrescunha.pt. A segunda edição das sessões de esclarecimento realizam-se a 18 e 25 de setembro.


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Atualidade

PAN quer ouvir ministro do Ambiente sobre centrais fotovoltaicas O projeto de instalação de uma central fotovoltaica na encosta do monte de S. Gens já chegou à Assembleia da República. Os deputados do PAN querem ouvir o ministro do Ambiente sobre o processo, porque consideram que não está a ser tratado com transparência. Os deputados do PAN - Pessoas-Animais-Natureza solicitou, através de um requerimento, uma audição “com carácter de urgência” do ministro do Ambiente para “esclarecer os potenciais impactos socioambientais decorrentes da construção de diversas centrais fotovoltaicas, algumas das quais em zonas naturais sensíveis”. Em comunicado, o partido assume que, entre os investimentos que causam “preocupação”, está o previsto para o concelho da Trofa. Somam-se ainda os projetos na Herdade da Torre Bela, que, há meio ano, foi notícia pela morte de 500 animais, e em Santarém, Cartaxo, Alenquer e Cercal do Alentejo. “O PAN entende que as centrais fotovoltaicas são uma solução viável para a produção de energia limpa e que Portugal reúne excelentes condições para a instalação deste tipo de projetos. Contudo, defende que a sua instalação deve respeitar os interesses das populações locais, o ambiente e a biodiversidade”, argumenta o partido, que reclama participação da população no processo e mais transparência por parte das entidades públicas. “No entender do PAN, infelizmente, não é isso que tem acontecido, pelo que considera fundamental que, numa altura em que existem tantos processos de licenciamento em curso, o Governo e os dirigentes de organismos com responsabilidade nesta matéria possam apresentar explicações no Parlamento e esclarecer as dúvidas que se têm acumulado”, conclui. Partidos assumem posição a nível local Recorde-se que, localmente, vários partidos se manifestaram sobre o projeto de instalação de uma central fotovoltaica na encosta de S. Gens. O PAN, que não tem assento na Assembleia Municipal, fez saber, através do porta-voz

Segundo o PAN a instalação da central fotovoltaica deve respeitar os interesses das populações locais, o ambiente e a biodiversidade” da comissão política concelhia pações da população”. Já a CDU, também em comudo PAN, Fernando Geração, que este processo mostra que o execu- nicado, reclamou “garantias de tivo da Câmara Municipal “ao que compatibilização” do projeto da tudo indica, continua mais preo- central solar fotovoltaica com o cupado com a vertente financei- “uso do solos”, os “instrumentos ra, em detrimento da componen- de ordenamento do território” e “os valores ecológicos”. te ambiental e ecológica”. “A CDU considera imprescindíApesar de defender “instalações que promovam a transição vel que este processo torne clara energética para energias limpas a suscetibilidade de o mesmo proe renováveis”, o partido conside- vocar impactes significativos no ra que, acima disso, está a garan- ambiente e na qualidade de vida tia de que “o impacto ambiental das populações, assim como na na área visada não comprometa sustentabilidade das atividades o equilíbrio dos ecossistemas e a existentes na área em causa”, refere a coligação, na qual integram preservação dos mesmos”. “É público que a Câmara Muni- PCP e Os Verdes. Na Assembleia Municipal, o cipal da Trofa deu um parecer positivo ao pedido de viabilidade do elemento eleito pela CDU, Paulo projeto, mas aparentemente não o Queirós, questionou o presidente condicionou a uma prévia avalia- da Câmara sobre a real dimensão ção dos prejuízos ambientais que do projeto da central solar fotovoluma instalação desta envergadu- taica que se pretende implemenra pode acarretar”, refere a es- tar entre o Monte de S. Gens e a trutura concelhia do PAN, em co- zona do Sanguinhal, assim como municado, reclamando a análise sobre a qualificação do solo na dos “prejuízos ambientais e so- área abrangida, se não está em causa a implementação em Reserciais” desta infraestrutura. A forma como a autarquia con- va Ecológica ou Reserva Agrícoduziu o processo também mere- la e se a a área se insere em zona ceu desaprovação do PAN, que de risco de incêndios. A necessidade de este projeto considera que “o défice democrático que se vive no nosso conce- estar sujeito a Avaliação de Imlho fica, uma vez mais, demonstra- pacto Ambiental (AIA) ou a Avado” pelo “facto de os presidentes liação de Incidências Ambientais das juntas de freguesia de Bouga- foi outros dos assuntos que a CDU do e Alvarelhos e Guidões não te- quer ver esclarecido, assim como rem sido auscultados previamen- se a Câmara Municipal “vai criar te à emissão do parecer munici- pressão junto do Governo para pal, por forma a que fosse possí- haver AIA”. Por sua vez, o Partido Socialista, vel conhecer também as preocu-

o primeiro a manifestar-se, referiu que instalação de uma central fotovoltaica na encosta de S. Gens vai “destruir o pulmão da Trofa”. Em comunicado, a comissão política concelhia do PS argumenta que a colocação de milhares de painéis solares vão “arrasar 66 hectares de mancha florestal, pondo em causa, durante décadas, a qualidade ambiental do Município e até da região”. “Sem estudo de impacto ambiental conhecido, a Câmara Municipal esconde dos trofenses este projeto que, desde o seu início, deveria estar a ser discutido com os habitantes da Trofa, num amplo debate público”, referem os socialistas, que comparam a forma como o executivo municipal está a tratar deste processo com o do aterro sanitário que estava previsto para Covelas. “O presidente da Câmara Municipal da Trofa insiste na ocultação de projetos megalómanos com um tremendo impacto ambiental e paisagístico e na qualidade de vida das populações”. No mesmo comunicado, o PS reclama um “esclarecimento imediato da Câmara Municipal sobre este projeto, nomeadamente sobre o estudo de impacto ambiental, caso este exista”, assim como “uma tomada de posição da Agência Portuguesa do Ambiente” e “um esclarecimento sobre eventuais conflitos de interesses de elementos do PSD Trofa associados à gestão autárquica, uma

vez que é pelo menos evidente um claro conflito de interesses do presidente de Junta da União de Freguesias de Alvarelhos e Guidões, potencial arrendatário do seu terreno, segundo declarações do próprio”. Presidente da Câmara confirma parecer técnico positivo para “30 hectares” Na Assembleia Municipal, Sérgio Humberto considera que este processo “é um caso que não é caso nenhum” e que o pedido de parecer técnico foi para “uma área contratada de 30 hectares, com área de painéis de 10,7 hectares”. “Se aquilo é o pulmão da Trofa, muito mal estamos”, criticou o presidente da Câmara, que caracteriza a zona do Sanguinhal como “uma floresta desqualificada e onde há deposição de resíduos”. “A mesma empresa que pediu um parecer técnico relativo à viabilidade da unidade de painéis fotovoltaicos no Sanguinhal também pediu para 115 hectares na região do Muro, que abrangia a freguesia de Santiago de Bougado, mas teve parecer técnico negativo, porque não cumpre as normas do PDM”, referiu o autarca. Sérgio Humberto referiu ainda que o estudo de impacto ambiental “tem de ser enviado à Direção Geral de Energia e Geologia, que tem de dar parecer” sobre o projeto.


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Atualidade

Catarina Adão

Dançarinas do Alva apuram-se para campeonato mundial

O trio representou a academia trofense na divisão M iniCrew, tendo somado 6,373 pontos “Para quem não sabe, o Alva não tem estado adormecido. O Alva vive em cada um dos nossos alunos, em cada um dos nossos professores, seja onde for”. Foi desta forma que a responsável da Academia de Dança, Sílvia Cruz, assinalou o 2.º lugar de Filipa Maia, Ana Sofia Campos e Inês Maia, no Portugal Hip Hop Dance Championship, que se realizou de 25 a 27 de junho, no Complexo de Ténis da Maia.

O trio representou a academia trofense na divisão MiniCrew, tendo somado 6,373 pontos, atrás do líder Boogaholics, que amealhou 7,063 pontos. Com este resultado, as dançarinas conseguiram apuramento para o campeonato mundial. “Lutamos todos os dias pela nossa casa e cada um de nós a leva no seu coração. A prova é este pequeno 'grande' grupo que trabalhou, esforçou-se, dedicou-se

e debruçou-se neste projeto treinando por vezes sem as condições merecidas. Em casa de umas e outras, em espaços sem espelho, lá 'fora' ou lá 'dentro', em confinamento ou não… Elas insistiram na sua paixão, criaram o seu próprio trabalho e foram recompensadas com esta vitória que traz um grande orgulho e enormes sorrisos à nossa casa”, referiu ainda a responsável pela Academia.

Videoclip de single de estreia de jovem de Famalicão gravado em S. Mamede “Anjo” é o nome do single de estreia de Joana Couto, jovem de Vila Nova de Famalicão, que

está a tentar consolidar uma carreira na música. O tema foi lançado no dia 17 de

junho, Dia Nacional em Memória às Vítimas dos Incêndios Florestais, e pretende “homenagear todos os bombeiros, as vítimas que aguardam socorro e as famílias que esperam ansiosamente o seu regresso a casa em segurança”, explicou a artista em declarações ao NT. O videoclip, que pode ser visto no Youtube, foi gravado em S. Mamede do Coronado. “Gostaria que a minha mensagem chegasse ao máximo número de pessoas possível, para juntos continuarmos a apoiar esta causa nobre e altruísta! Para encorajar! Para dar força!”, acrescentou.

José Calheiros

Escrita com Norte A Tasca Quim, homem de esquerda, canhoto desde a primeira classe, quase deficiente das forças armadas, quando rasgou a gengiva ao abrir uma cerveja com os dentes, no Quartel de Chaves, é, ainda hoje, dado a frases feitas. Apesar de nunca ter sofrido as agruras do Ultramar, diz que a sua cicatriz (que não se vê) resultou da explosão de uma granada durante uma missão no meio do mato. Na altura, na enfermaria, aplicaram-lhe cinco pontos na ferida e desinfetaram-na com álcool, hábito que adoptou desde então, ano de 1969. Actualmente é dono da “Tasca da Berta”, nome da enfermeira que o tratou, onde se bebe, não para molhar a palavra, mas para sarar as feridas, e tanto se bebe, que naturalmente as cirroses começaram a aparecer! Quem passa na rua, sempre pelo outro lado, “sacudido” pelo cheiro, que atrai só os que têm vinho nas veias, vê pela porta, que se apresenta como uma moldura de um quadro de outros tempos, um balcão de madeira, por trás várias bancadas com garrafões e o Zé, o empregado, criteriosamente selecionado e que se apresenta todos os dias ao trabalho, não de farda, mas sempre com 2 gramas de álcool por litro de sangue. À frente do balcão, sempre uma meia dúzia de bêbados para atender e aturar e no chão um grande tapetão com um bordado a dizer “O povo é quem mais bebe”, tapado há décadas pelo vomitado da clientela. Todos os anos, para dinamizar a tasca, o Quim promove um concurso com um prémio de três cálices de tinto, maduro ou verde, para quem adivinhar o dizer do tapetão, e no tecto, a única mensagem legível num pano colocado há seis anos, que diz, “Assim, se vê, a força do Tinto”, para dinamizar a tasca com um concurso mensal, visto que ele se esquece, amiúde, do concurso anual, em que a clientela tenta vomitar o pano...ainda não há vencedores, nem para um nem para outro concurso e o único dinamismo visivel é o decréscimo de clientes, conforme vão sendo internados, ou numa cama de hospital, quando a bebedeira é moderada, ou no cemitério, quando a bebedeira é de caixão à cova. Lá dentro, mesmo no Verão, quando os dias são longos, o ambiente escurece à medida que se bebe, parecendo por vezes meia-noite quando é meio-dia, e hoje, quando faltavam vinte minutos para as doze horas, o Ramos atravessou a porta da tasca para outra dimensão e veio para o passeio. - Que puta de gaja boa! – exclamou, com o máximo de cuidado que o maduro permite. No outro lado da rua passava uma mulher anafada, de banhas expostas pelo top que vestia e coxão quase a rebentar-lhe as costuras. Ela, indiferente ao comentário, sorri por dentro pelo elogio recebido! - Ui, será que é mesmo boa?! – pergunta o Ramos a si mesmo! – Ó pessoal, vinde cá fora. – diz, chamando pelos outros companheiros de copos. E aparece o Quim. - Ó Quim, aquela gaja é boa? – pergunta. - Que gaja? Não sei! – responde – Ó Zé, anda cá. Sendo o menos bêbedo, porque se encontra no local de trabalho, sempre que há questões duvidosas, o Zé é chamado para esclarecer. - O Ramos está a ver uma gaja boa! Eu não estou a ver gaja nenhuma! E tu? – pergunta o Quim. - Eu estou a ver o sapateiro! – responde ao ver a gorda, agora em sentido contrário, de bolo de aniversário na mão. -Ahhhhh! – exclamam os outros dois.


1 de julho de 2021

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ASAS entrega kits para promover uso saudável da internet A pandemia obrigou a uma alteração de estratégia, até porque as crianças estiveram mais tempo ligadas à internet para cumprirem o calendário escolar, mas não desviou o projeto do caminho de alertar o público para importância de fazer um uso responsável da tecnologia. Já na reta final de execução, o projeto Go Offline, da associação ASAS, brindou as cerca de 1100 crianças que frequentam o 1.º ciclo do concelho com um kit didático. Dele fazem parte um guia prático para promover o uso responsável e saudável dos dispositivos eletrónicos e da internet e uma corda para saltar, num “gesto simbólico” que convida à brincadeira ao ar livre e sem os olhos postos no ecrã. “O nosso objetivo é ajudar as famílias a gerir este uso online e fazê-las refletir sobre as consequências do uso excessivo”, explicou Gilda Torrão, diretora técnica da ASAS, no rescaldo de uma das ações de entrega dos kits, realizada na Escola Básica de Feira Nova, em S. Mamede

T écnicos perceberam que as crianças têm a consciência que o uso da internet em excesso é negativo bilização e formação. do Coronado. Financiado no âmbito do PréDurante a execução do projeto, os técnicos perceberam que “as mio ao Valor Social Fundação crianças têm a consciência que o CEPSA, o Offline arrancou com uso da internet em excesso é ne- a elaboração de um estudo, que gativo, mas admitem que é mui- confirmou a dependência dos joto difícil desligarem-se”, rele- vens do concelho aos dispositivou Gilda Torrão, que valorizou vos tecnológicos e desenvolveua abertura das escolas para o de- -se, depois, no terreno, com disenvolvimento as ações de sensi- versas atividades. “Este projeto

contemplou uma ação de formação para as auxiliares das escolas, contém a ação de sensibilização para as crianças e ainda tem um concurso de trabalhos artísticos para turmas do 2.º ciclo e do Ensino Secundário. Além disso, também estamos a trabalhar com uma empresa para promover o uso saudável da internet, junto

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dos funcionários”, frisou. Nas escolas, a perceção dos responsáveis é a de que o uso excessivo dos dispositivos móveis é um assunto que deve ser tratado com participação ativa das famílias. “Estas crianças e jovens são nativos desta era tecnológica, mas preocupa-nos a dependência o que eles deixam de fazer para usar os meios tecnológicos. O que se pretende é que haja um equilíbrio, por isso é que é importante sensibilizar os pais para esses problemas, de forma a que os alunos se tornem mais ativos”, defendeu Renato Carneiro, diretor do Agrupamento de Escolas do Coronado e Covelas. Recorde-se que o estudo elaborado no âmbito do projeto Go Offline concluiu que, dos 980 jovens do concelho dos 12 aos 18 anos que responderam ao inquérito, 70 por cento acede ao telemóvel durante a noite, 57 por cento faz refeições com o telemóvel na mão e 59 por cento confirma que não é alvo de controlo parental sobre o uso da tecnologia.

Escola de Bairros venceu concurso de chapéus Cinquenta e três chapéus estão expostos junto à Igreja Matriz de S. Martinho de Bougado e alertam para importância da proteção solar. São resultado de um concurso lançado pela Cruz Vermelha. Da participação de quase 30 entidades, entre escolas e instituições, resultaram 53 chapéus, decorados com o objetivo de alertar para a importância da proteção solar, associando-o ainda à questão ambiental, com a utilização de materiais recicláveis. Com o concurso lançado pela delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa, como entidade coordenadora do projeto CLDS 4G Trofa, os chapéus ganharam dimensão artística e estão em exposição até ao próximo fim de semana, na antiga loja da Cruz Vermelha, junto à Igreja Matriz de S. Martinho de Bougado. Depois de avaliados por um júri, foram premiados os trabalhos da Escola de Bairros, 1.ª classificada, e da Escola de Finzes e da Escola de Estação, do Muro, que completaram o pódio. Os prémios fo-

ram entregues a 21 de junho, primeiro dia do verão. De Bairros saiu um chapéu decorado com vários peixes e motivos marítimos, feitos a partir de cápsulas de café. “Aproveitamos a iniciativa para, junto dos alunos, falarmos da importância do uso do chapéu e por isso também quisemos marcar o nosso com uma frase que elucidasse sobre a importância deste acessório nesta altura do ano”, explicou Rosalina Freitas, coordenadora da escola. Já Maria Gomes, educadora de uma das turmas do jardim de infância de Finzes, associou este concurso a diversas atividades alusivas ao tema da proteção solar. “Em conversa com as crianças, dividimos o tema em três partes, que são, no fundo, os três locais onde estamos expostos ao sol, que são os parques infantis da cidade, a floresta e a praia. E depois, abordamos os modos de nos protegermos em cada um desses locais, aproveitando as sombras, usando o chapéu, os óculos, protetor solar e bebendo muita água”, explicou. Perante a recetividade e em-

penho das instituições, a entidade organizadora só tem motivos para celebrar. “Nós recebemos os chapéus de forma emocionada, porque percebemos que as pessoas tiveram muito trabalho e

que houve muitas horas de dedicação”, admitiu Carla Lima, coordenadora do CLDS 4G Trofa. O concurso nasceu também associado ao projeto “O meu Sol Vive + O Verão”, que se trata de

uma campanha de prevenção da exposição solar e promoção da saúde e segurança de crianças e jovens, dinamizada pela Juventude Cruz Vermelha Portuguesa, em parceria com a Nivea.

53 chapéus decorados com o objetivo de alertar para a importância da proteção solar,


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Religião

Igreja Matriz de S. Martinho em obras

Assembleia de Freguesia aprova louvor a padre Ramos A Assembleia de Freguesia de fesa da freguesia e dos superiores Covelas aprovou por unanimida- interesses da população”. “Ainda de um voto de louvor ao pároco recentemente teve um papel unifiJosé Ramos. A proposta foi apre- cador e pacificador, mas determisentada pelos eleitos do Partido nado, perante a recusa dos coveSocialista, que destacam o papel lenses do aterro que iria para semdo sacerdote “na união dos paro- pre destruir a freguesia e reduzirquianos e dos fregueses” e na “de- -nos a vítimas de um atentado am-

biental que iria desvalorizar a freguesia, as casas e restantes propriedades dos covelenses, pondo em causa a nossa saúde e a nossa qualidade de vida”, pode ler-se na proposta, apresentada na sessão ordinária da Assembleia de Freguesia, realizada a 28 de junho.

Começaram, há duas semanas, as obras de restauro da Igreja Matriz de S. Martinho de Bougado. A paróquia tem o grande projeto em mãos de fazer o “restauro integral” do templo, que ao longo dos anos foi acumulando problemas de humidade, que, além de ferir a estrutura do ponto de vista estético, estão agora a colocar em causa a integridade das talhas douradas e imagens religiosas. A empreitada vai contemplar a “substituição do telhado” e intervenção nas paredes, onde serão colocadas “novas argamassas para possibilitar que haja uma impermeabilização da igreja”. Posteriormente, decorre o processo mais sensível, no tratamento dos “altares, imagens, pinturas e azulejos”.


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Política

Amadeu Dias apresenta-se a eleições “contra a tirania que se instalou na Trofa” Abertura à sociedade civil “adormecida”, o candidato justifie às forças vivas do concelho, cou a convocatória de indepennuma conduta transparente e dentes às listas autárquicas como agregadora, foi a ideia deixada condição necessária para a criapor Amadeu Dias, no arranque ção de um projeto capaz de “ideaoficial da corrida à Câmara Mu- lizar” um concelho “de futuro” e nicipal da Trofa. Renegociar o de inverter o “clima bafiento que preço da água, baixar o IMI e se vive, atualmente, e que faz peraumentar o pacote financeiro der a esperança”. “Estou aqui a para as juntas de freguesia são dar a cara contra a tirania que se algumas das propostas do can- instalou na Trofa, contra o medo didato do Partido Socialista. e o silêncio, contra o desespero que afeta tantos trofenses”, atirou. E depois das habituais apreUma candidatura a prometer mais à Trofa, num projeto político sentações, o anúncio dos comproque conta, novamente, com Ama- missos. E Amadeu Dias começou deu Dias a encabeçar a lista à Câ- logo por aqueles que terão reflemara Municipal. O Partido Socia- xos nos orçamentos das famílias, lista apresentou, oficialmente, o nomeadamente o preço da água, candidato que vai correr às elei- que, segundo o candidato, pode ções autárquicas deste ano, numa baixar se houver uma “renegosessão pública ao ar livre, no Par- ciação inteligente” com a Indaque Nossa Senhora das Dores e Dr. qua. Quanto ao IMI – Imposto MuLima Carneiro, na noite de sába- nicipal sobre Imóveis -, o socialista comprometeu-se a descer a do, dia 26 de junho. Com João Torres e Luísa Sal- taxa para 0,4 por cento, referingueiro presentes a colocar o can- do que a atual governação autárdidato como um dos “melhores quica não a reduziu mais “por opquadros” do Partido Socialista, ção política”. A criação de uma rede municiAmadeu Dias surgiu confiante de que é capaz de fazer mais e me- pal de transportes, que “ligue tolhor pelo concelho, abrindo por- das as freguesias à sede do contas a um projeto político que con- celho” é outra das prioridades de voca todos os que quiserem con- Amadeu Dias, que reiterou ainda a ambição de requalificar, na totribuir para a mudança. Para “acordar a Trofa” que diz talidade, o estradão militar que

A madeu Dias apresentou prop+ostas da sua candidatura liga Santiago de Bougado a S. Romão do Coronado. É uma “acha” na fogueira da proclamada coesão municipal, que ganhará ainda mais força com “o aumento do pacote financeiro” a atribuir às juntas de freguesia. Outro contributo para potenciar a zona sul do concelho é, segundo Amadeu Dias, conseguir, junto da Brisa e Infraestruturas de Portugal, a construção de um nó da A3 no Coronado. Do ponto de vista ambiental, o candidato traça para o “fim da década” o objetivo de “atingir a neutralidade carbónica” do concelho e, na educação, um dos compromissos passa por agilizar, junto das instituições de Ensino Superior, a criação de um “polo universitário”, capaz de criar valor nos jovens e qualificar a população ativa do concelho. Manifestando “vergonha” pela falta de uma infraestrutura que seja espaço para o desenvolvimento de uma agenda cultural de qualidade, Amadeu Dias anunciou ainda que um dos compromissos da candidatura do PS

é a “construção de um auditório aos trofenses que tenham medo, porque se este, que está agora na municipal”. Quanto ao combate político, Câmara, se apanha lá outra vez, Amadeu Dias teve em Manuel Pi- no último mandato e sem precizarro o melhor aliado. O presi- sar de votos a seguir, não sei se dente da Federação Distrital do levam só com um aterro em CovePS do Porto teve como alvo pre- las ou se levam com um em Coveferido o presidente da autarquia, las e outro na Abelheira”. Amadeu Dias também não se Sérgio Humberto, a quem acusou de ser “mal educado e um gros- coibiu de responder às “alfinetaseirão”. “O que nós temos que das” políticas dos concorrentes. fazer é, em sentido estrito e lato, Quanto às críticas pela juventuuma operação de higiene para de, o candidato sublinhou que a devolver à Trofa a liberdade e a idade não pode ser fator de excludemocracia, que está amordaça- são na Trofa, argumentando que da por um presidente de Câma- “os jovens têm igual ou mais resra que não tem respeito por ele, ponsabilidade pelo futuro desta pela Trofa nem pelos valores do terra, por tudo o que receberam 25 de Abril”, sublinhando, sem pelos que os antecederam e pelo deixar de lembrar o caso em que que devem ser capazes de deiSérgio Humberto, na rede social xar para os que os seguem”. “TeFacebook, colocou um “gosto” na nho muito orgulho de fazer parpublicação de um funcionário da te da geração mais qualificada Câmara, que sugeria instalar uma que Portugal viu nascer”, acrescâmara de gás na Assembleia da centou o socialista, que anunciou que a equipa que o acompanhaRepública. rá na lista à Câmara Municipal “é Outro assunto que Pizarro fez questão de reavivar foi a intenção feita de jovens, de idade e de esda Câmara Municipal de autorizar pírito”, com “energia e força da a instalação de um aterro sanitá- competência”. rio em Covelas. “Eu recomendo

Propostas apresentadas • Renegociação com a Indaqua para reduzir preço

• Atingir a neutralidade carbónica até 2030 • Construção de um auditório municipal • Redução da taxa do Imposto Municipal sobre Imó- • Agilizar a criação de um polo universitário veis para 0,4% • Sensibilizar o Governo para a criação de mais • Criar uma rede municipal de transportes públicos creches no concelho • Requalificação total do estradão militar que liga • Aumento do pacote financeiro às juntas de fredo abastecimento da água

Santiago de Bougado a S. Romão do Coronado

• Pressionar a Brisa e Infraestruturas de Portugal para a construção de um nó da A3 no Coronado

guesia

• Abrir a Câmara Municipal à sociedade civil com o “Presidente por um dia”


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Voluntariado jovem: Sara deixou tudo e foi para a Finlândia ajudar o próximo Sara Cabral é natural de São Mamede do Coronado e, com apenas 21 anos, deixou a sua terra para ir fazer uma das coisas que mais lhe dá prazer – ajudar os outros. JOANA COUTO/CÁTIA VELOSO

Em 2018, recém-licenciada em Fisioterapia pela antiga ESTSP (Escola Superior de Saúde do Politécnico do Porto), atual Escola Superior de Saúde do Porto (ESS), a jovem aventureira, apaixonada pela sua profissão, quis abrir horizontes e, “muito influenciada pela experiência da irmã mais velha, que também é da mesma área da saúde da mesma faculdade”, quis também ela “tirar uma gap year” e ir de Erasmus, sendo las muito indecisas”. No entanto, os países nórdicos a sua ambição. “a outra foi muito rápida” e suge“Acabei por escolher a Finlân- ria-lhe seis meses na Finlândia. dia. E fui. Mandei-me de cabe- Assim, em outubro de 2018, ruça”, disse em tom de brincadei- mou ao Norte da Europa, naquera, sobre aquela que foi “uma das la que diz ter sido “a segunda memelhores experiências” da sua lhor decisão” da sua vida. vida. Durante três meses, fez a Esta experiência juntava-se à sua “mobilidade como estudan- mobilidade de estudantes durante na Finlândia”, país pelo qual te o seu 1.º ciclo de estudos acagarante ter-se apaixonado. démico (licenciatura) e ao ser“Viajei e fiz imensos colegas es- viço de voluntariado europeu petaculares e queria muito voltar designado European Solidarity ao país, portanto, voltei para Por- Corps (Corpo Europeu de Solitugal, fiz a minha tese, acabei o dariedade) que a jovem já tinha meu curso com boas notas e per- no currículo. No novo desafio, a cebi que tinha duas opções, ou missão era “trabalhar com crianfazia o que toda a gente faz que ças e jovens em centros de juvené procurar emprego ou continuar tude”, que se organizavam em dia estudar, ou podia seguir uma ferentes tipos de ações, disponipaixão e voltar para o país pelo bilizando instalações e equipaqual eu sentia uma grande cone- mentos de forma gratuita. xão, que era a Finlândia”, revelou. “Os centros de juventude da asSara, que se caracteriza como sociação onde fui acolhida são uma jovem que “não gosta de se- nove espalhados pelo país e, baguir paradigmas” e prefere “sair” sicamente, oferecem atividades da sua “zona de conforto”, per- esporádicas intensivas por locebeu de imediato que a segun- calidade, por exemplo uma seda opção era aquela com a qual mana sobre línguas estrangeise identificava. ras, outra sobre culinária ou soAliando a sua personalidade bre alimentação internacional”, vincada à sua vontade e gosto revelou Sara Cabral, que percepelo voluntariado, que já pratica beu que, na Finlândia, os princidesde 2014, percebeu que que- pais problemas na população joria “fazer uma pausa nos estu- vem são “o isolamento e os condos”, para “pensar efetivamen- flitos interiores”. “Estes centros te” sobre o que queria fazer e o ajudam a evitar que tenham comque queria seguir. portamentos desviantes, como o “Tentei juntar tudo e fiz um ser- consumo do tabaco, drogas ou viço de voluntariado europeu de automedicação”. volta para a Finlândia”, explicou, Com um papel idêntico ao de acrescentando que contactou a uma educadora, Sara “auxiliava” página de associações que tra- e promovia “diferentes atividabalham com serviços de volun- des com os jovens” no dia a dia. tariado europeus naquele país. “O meu papel tanto podia ser es“Mandei 72 emails”, diz, para re- tar num sofá e os miúdos vinham velar que a persistência garan- ter comigo e falavam sobre os retiu-lhe três respostas, “duas de- lacionamentos com os namora-

As saunas e a festa do maior dos e com os amigos, porque esdia do ano tavam stressados e queriam fumar até fazer um bolo, como poA Finlândia cativou a jovem de dia 'saltar' para a cozinha e ensinar receitas originais de Portu- tal forma que confessa ter “gostagal e partilhar um bocadinho da do de tudo”. Acredita que, para ir minha cultura, como podia origi- para aquele país e conseguir ennar uma competição de Xbox ou trar na cultura “é essencial ir de cabeça vazia e mente aberta”. O Playstation”, recordou. Esta diversidade de atividades, facto de já ter como base a expeque “pode parecer muito sim- riência da sua irmã ajudou muito. Uma particularidade que fez ples”, naquela sociedade “essencial”. “Eles já sabem que aquele com que se adaptasse facilmente é o espaço para eles estarem e os foi não ter sido invasiva: “O simpais sabem que eles estão bem ples facto de eu não forçar enentregues. O nosso papel era, trar na cultura deles foi um gransimplesmente, suportar e guiar de avanço, porque fui para lá inicialmente sobre um programa de os jovens”, explicou. Sara Cabral teve também opor- estágio, que era a minha área, ou tunidade de lidar com jovens mi- seja estagiar como fisioterapeuta, grantes, oriundos da África e Ásia mas tive de aprender como me ree a quem se prestou “a parar e lacionar com os locais. E percebi ouvir o que eles tinham para di- que elas são muito fechadas. Porzer”. “Simplesmente, eles parti- tanto, eu quando entrei lá, não imram sem nada, viram a casa de- pus, por exemplo, obrigatoriales ser destruída e fugiram com mente ter de tocar nas pessoas. a própria roupa do corpo. Muitos Lá a fisioterapia funciona muideles tiveram a porta de entra- to hands off, ou seja privilegia a da na Finlândia através da Rús- educação e promoção da saúde. sia. De forma a estarem exila- Muito ouvir e depois avaliar para dos, conseguiram de forma ile- uns exercícios em casa”, expligal trazer a família para a Fin- cou. Uma realidade muito oposlândia e a família suportou-se no ta a Portugal, em que um paciensistema social espetacular que o te, senta-se na marquesa e espepaís tem e através da ajuda e do ra, automaticamente, ser tocado”. Quando convidada para visitar apoio social conseguiram reerguer-se e estão, claramente, inte- a casa das pessoas, revelou que, grados na sociedade, falam a lín- sabendo da educação e reserva gua, o país em si vocaciona mui- desta população, quando entrava, to para os nossos cursos profis- “tirava os sapatos à entrada e ansionais, que nós aqui, em Portu- dava de meias”. “Eu fui muito na gal, de certa forma desvaloriza- postura de olhos abertos e boca fechada e adaptei-me muito bem. mos”, contou. E outra das missões de Sara Ca- Por isso, do que eu gostei mais bral foi colaborar para que es- foi, definitivamente, as pessoas. ses jovens fossem, devidamente, Acho que me receberam de braencaminhados do ponto de vista ços abertos. Tive experiências muito boas”, revelou. profissional.

Fez muitas coisas diferentes, entre as quais viajar com couchsurfing, um serviço de hospedagem pela internet de forma totalmente gratuita. Curiosa, perspicaz e ativa no dia a dia, Sara “mantinha contacto com todas as pessoas que ia conhecendo” e foi memorizando cada canto da Finlândia através das dicas constantes que ia pedindo. Conseguiu visitar “todas as grandes cidades”, sendo que a maioria conseguiu logo da primeira vez, quando esteve em Erasmus. “Foram cerca de 10 a 12 fins de semana que estive lá e apenas 3 deles é que estive em casa porque a minha colega de casa estava doente e outro porque a minha irmã me veio visitar”. Dezenas de horas em viagem e uma grande vontade e curiosidade de visitar o país que a apaixonou, permitiram-lhe o quase impossível. Só para visitar Rovaniemi, “a terra do pai natal”, demorou 19 horas. E logo que chegou ao aeroporto demorou cerca de “cinco horas e meia apenas para chegar ao local onde ia morar”. Este, revela, foi o seu primeiro choque, uma vez que antigamente “reclamava de a viagem Porto-Lisboa demorar três horas”. O outro foi perceber que os finlandeses são “extremamente pontuais”. “Se um autocarro sai às 05h25, está a sair às 05h25. Se chegarmos às 05h26 já o perdemos”. O clima é um fator muito significativo para quem decide ir para um país nórdico. “O mês de novembro é muito escuro, é cinzento, chove, é dias às 10h00 e noite às 15h00. É muito escuro durante o dia. No verão, é exatamente o oposto, o sol não se põe”. Os meses que passou na Finlândia permitiram-lhe levar histórias para a vida. Muitas delas bastante caricatas: “A Finlândia é o país das saunas. É quase um modo de viver. E para eles é, quase, critério de inclusão. Todas as casas têm de ter uma sauna. Uma das grandes tradições, é passar da sauna e irmos nadar num lago gelado, que é das melhores experiências de sempre”, testemunhou a jovem, acrescentando que “fazem-se grandes negócios na sauna, com as pessoas todas nuas”. Outra experiência que considerou “muito gira”, foi o meet summer, que se realiza no verão para assinalar “o maior dia do ano”. No Juhannus, como é designado, “o


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sol não se põe durante 24 horas”. Este foi um momento que considerou “espetacular” que, no fundo, consiste em estar “numa casa de verão, à beira de um lago, como é tão tradicional e fazer o bomb fire, que é uma mega fogueira”. O gosto por ajudar E porque o que a move é, não só a paixão pela profissão, mas também o voluntariado, Sara começou “muito cedo” a dar do seu tempo para ajudar os outros. Rapidamente percebeu que “gostava de se relacionar com pessoas e gostava de estar envolvida em diferentes projetos, constantemente”. Tudo começou em 2014, no clube de voleibol da Escola Secundária da Trofa, onde estudou e foi atleta. “A nossa professora tinha uma atividade todos os anos, no verão, que era fazer voluntariado nos campeonatos de volei-

bol de praia”, contou, sobre aquele que foi o seu primeiro contacto com a iniciativa. Após a primeira experiência, ingressou na universidade e passou a realizar este tipo de ações, desde recolha de alimentos à campanha Nariz Vermelho. Um dos principais projetos de voluntariado de que se recorda foi quando participou, enquanto cuidadora, “pela Associação Portuguesa de Doentes Neuromusculares”, numa ação em que “durante uma semana era a pessoa responsável por prestar todos os cuidados de saúde e higiene a pessoas com mobilidade reduzida”. Este foi um momento de grande aprendizagem e onde percebeu que “amava” a sua profissão: “No caso, o meu paciente tinha Esclerose Lateral Amiotrófica e estava num estado bastante avançado. O meu papel era dar-lhe banho, as refeições, passear com ele e estar, constantemente, atenta duran-

te a noite, porque se ele carregasse na campainha eu tinha de lhe prestar auxílio, porque podia haver algum problema com a máscara ou com os equipamentos auxiliares de respiração”. Sara Cabral também se aventurou pelos festivais de música de verão. E porque quem corre por gosto não cansa, a jovem não parou e foi crescendo neste mundo: “Comecei como voluntária, passei para o festival seguinte como coordenadora de equipa e depois convidaram-me para fazer produção de voluntariado”, recordou. Sara regressou a terras lusitanas “um bocado contrariada, porque gostava imenso de ter ficado na Finlândia”. No entanto, apesar de ter “investido muito naquele país”, percebeu que não era o mais adequado para si “por todas as questões e limitações sociais, burocráticas e económicas que o país tem”. “É muito difícil na minha área entrar naquele país, infelizmente”, revelou. Uma das suas maiores tristezas da mamedense foi perceber que, após tanta dedicação e investimento pessoal, este tipo de experiências não é tido em conta no momento de entrar no mercado de trabalho “pelo único e simples motivo que não esteve focado na área” de estudo. Por isso, um dos grandes objetivos para o futuro é “trabalhar para mudar mentalidades”. “Se investisse num projeto destes seria efetivamente para reunir, capacitar, educar, ir para as escolas e associações locais, para dar a conhecer os vários projetos que há no país e lá fora e mostrar que todas estas oportunidades a que tive acesso estão abertas a todos”.

José Pedro Maia Reis Memórias e Histórias da Trofa

Tentaram matar o Domingos! Decorria o ano de 1860, concretamente o mês de janeiro e na passagem do dia 27 para o dia 28, quando ocorreu um acontecimento marcante para a comunidade de Santiago de Bougado. Nessa noite, num terreno situado no lugar da Lavadeira na respetiva freguesia, era encontrado, quase sem vida, Domingos Dias de Paiva, que era residente na freguesia de S. Martinho de Bougado. A vítima apresentava ferimentos graves na cabeça, estava, possivelmente, em estado de choque, porque não conseguia falar, sendo socorrido no imediato pelo Administrador do concelho de Santo Tirso. Recordo que o Administrador Municipal era um cargo diferente do cargo do comum Presidente de Câmara, era sobretudo responsável por fazer a ligação entre o poder local e o poder municipal e a sua eleição para o cargo era uma miragem, atendendo a ser por nomeação, estamos perante um cargo de confiança política. Ao contrário do habitual para a época, os suspeitos foram logo identificados, tratava-se de dois irmãos, Manuel da Costa Cruz e Joaquim da Costa Cruz, que eram filhos de José da Costa Cruz, todos habitantes de Santiago de Bougado. A detenção dos agressores aconteceu com rapidez e, prontamente, foram enviados para o juízo de direito para serem ouvidos e dar início ao processo. As fontes da época não informaram mais sobre o estado da vítima, apenas teve eco esta situação no boletim do Governo Civil e também no Diário do Governo, recordo que a imprensa ainda não era evoluída como hoje e já se passaram mais de 160 anos e o tempo é inimigo da memória. Fundamentalmente para a história fica mais um caso de extrema violência, em que um indivíduo foi espancado por outros dois e ficou abandonado à sua sorte e que possivelmente seria o intuito de o deixar naquele local para caminhar motivada pela falta de auxílio para o perpétuo descanso. Numa súmula dos acontecimentos, é de fácil perceção que a violência é transversal à Humanidade, não é de posse das gerações mais atuais como muitos tentam fazer transparecer e, inevitavelmente, ela poderá ser uma certeza na sua comunidade.


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Desporto

Jorge Batista da Silva Notário da Maia EXTRATO PARA PUBLICAÇÃO

Anunciados 4 reforços para o CD Trofense O Clube Desportivo TrofenCom 15 jogos realizados, o de- Mika e Serginho não renovam, Vasco Rocha fica até 2023 se iniciou trabalhos para a pró- fesa natural de Penafiel somou xima época esta quarta-feira, mais minutos na Taça de Portugal Depois de 130 jogos ao servicom os habituais exames médi- (454) – com a chegada às meiascos. E entretanto, já começou a -finais – do que no campeonato ço do clube, Mika não renovou anunciar reforços. (349), no qual alinhou em nove contrato com o Clube Desportivo Trofense. O jogador que mais partidas. Com formação dividida entre o minutos cumpriu esta temporada O avançado Bruno Moreira foi contratado pelo Clube Desporti- Penafiel FC e o FC Porto, o agen- – 2405 minutos – coloca, assim, um vo Trofense. O jogador de 33 anos ciado de Nelson Almeida conta ponto final na ligação que mantirepresentou, na época passada, o também com passagens pelo Ben- nha com o emblema da Trofa há Rio Ave e o Portimonense, equi- fica B, CD Aves, Vitória de Guima- quatro épocas. Também Serginho deixará de pas que competiram na Primeira rães e Paços de Ferreira. Já Luiz Pachu vem do Brasil, defender a baliza trofense, na Liga, e chegou à Trofa a custo zero. Com valor de mercado atual de onde representou o Cianorte, este temporada que vai iniciar. O 200 mil euros, o avançado tem ano, e em 20 jogos marcou sete guardião – que fez 2310 minutos já uma longa carreira, com for- golos. O avançado tem 25 anos e em 2020/2021 – também decidiu mação no FC Porto e passagens competiu no Paranaense, tendo não renovar o vínculo com o clupelo Varzim, Moreirense, Nacio- chegado aos quartos de final, e be. “Apesar da proposta de renal, Chaves e Paços de Ferreira, na Copa do Brasil, na qual caiu na novação, ambos decidiram que em Portugal, e pelo CSKA Sofia terceira fase, após derrota dian- é tempo de nos separar e seguir caminhos diferentes. Obrigado (Bulgária) e Buriram United (Tai- te do Santos. Até ao fecho de edição estava pelo profissionalismo e a abnelândia), no estrangeiro. No Rio Ave, que representou anunciado Caio Marcelo, defe- gação com que sempre defendepor três épocas e meia, o atleta sa de 23 anos, que jogou pelo RD ram a nossa camisola”, escreveu de Vila Nova de Famalicão jogou Águeda em 2020/2021, tendo so- o clube nas redes sociais. Por outro lado, o médio Vasco o apuramento à Liga Europa, no mado 90 minutos em todos os joqual marcou um golo na elimina- gos do campeonato, à exceção da Rocha, outros dos elementos funtória com o Besiktas, que os vila- primeira jornada, em que não ali- damentais da equipa – com 2248 minutos feitos – , renovou contrato condenses venceram nos penál- nhou na equipa. Antes do Águeda, representou até 2023. O treinador do Trofense, tis, após empate a um golo. Para o centro da defesa chega o Casa Pia e o Orlando Pirates, Rui Duarte, em entrevista ao Caà Trofa Marcos Valente, central na África do Sul. Fez formação no nal 11, avançou a continuidade de Beni, Bruno Almeida – aka Messi de 27 anos que esteve no Estoril Nova Iguaçu e Vasco, em terras – e Tito Júnior. de Vera Cruz. Praia na época passada.

Raid BTT da Trofa com inscrições abertas Estão abertas as inscrições para a edição de 2021 do Raid BTT da Trofa, que terá lugar no dia 17 de outubro. Integrado como prova aberta na Associação de Ciclismo do Porto, este evento desportivo é já uma das referências do Nor-

te e dá aos participantes a oportunidade de passar por trilhos com paisagens naturais, com interesse histórico e turístico, como o Castro de Alvarelhos, a Igreja Paroquial de Santiago de Bougado, o Parque e Capela Nossa Senhora das Dores e o Parque das

Azenhas. Nesta edição, a prova contará novamente com as categoria Fat Bikes e E-Bikes. Os interessados, podem garantir presença em www.raidbttdatrofa.pt.

Para efeitos de publicação, António Jorge dos Santos Batista da Silva, Notário titular do Cartório da Maia sito na Rua Simão Bolívar, Parque Central da Maia, Loja 9, CERTIFICA que, por escritura pública outorgada nesta data, iniciada a folhas 66 do competente livro de notas número 41 deste Cartório Notarial, ALTINO BARBOSA DE ASCENSÃO, NIF 137690231, natural da freguesia de São Pedro Fins do concelho da Maia, e BRÍZIDA RAMOS MAIA, NIF 149881711, natural da extinta freguesia de São Romão do Coronado do concelho de Santo Tirso, titulares dos Cartões de Cidadão n.º 05736158 4 ZY2, válido até 04/10/2029 e n.º 06635420 0 ZY5, válido até 04/07/2029 – República Portuguesa, com residência habitual na Rua Fonteleite, 178 – São Romão do Coronado, Trofa, casados entre si sob o regime de comunhão de adquiridos, declararam o seguinte: I – Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do veículo com a matrícula EU-17-37, da marca MASSEY-FERGUSON, que tem em vigor, pela apresentação 174 de 14 de novembro de 1980, o registo de propriedade a favor de BAYLINA & MACHADO, LDA., com sede em Carriça, freguesia de São Cristóvão do Muro do concelho da Trofa, titular do número de identificação de pessoa coletiva 501054049, com a matrícula cancelada na Conservatória do Registo Predial e Comercial da Trofa, por já estar dissolvida, conforme resulta da inscrição relativa à apresentação 85 de 3 de dezembro de 2009; pela apresentação 233 de 21 de fevereiro de 1982, de registo de hipoteca voluntária a favor de BANCO BORGES & IRMÃO, EP; e, pela apresentação 2 de 23 de abril de 1985, de registo de penhora a favor da FAZENDA NACIONAL. II – Que o referido veículo foi por eles adquirido em meados do ano de 1990, por compra verbal que o outorgante marido fez dele à titular inscrita, não se tendo assinado a respetiva declaração de venda, nem qualquer outro título formal comprovativo dessa transmissão, pelo que não têm título que legitime o seu domínio sobre o referido veículo nem têm qualquer possibilidade de o comprovar pelos meios normais, atendendo a que a transmitente se encontra, atualmente, extinta. III – Que, no entanto, desde data que não podem precisar, mas seguramente desde o ano de 1990, têm possuído o referido veículo como coisa própria, cuidando dele, reparando-o e limpando-o à vista de toda a gente, sem interrupção temporal, nem oposição de ninguém, e na convicção de que exercem um direito próprio, embora impossibilitados de circular. IV – Que, assim, já estão na posse e fruição do referido veículo automóvel, em nome próprio, há mais de 20 anos, sendo a sua posse de boa-fé, pacífica, contínua e pública, pelo que adquiriram o direito de propriedade do mencionado veículo por usucapião, que invocam, título esse que, dada a sua natureza, não é suscetível de ser comprovado pelos meios normais. Maia, 29 de junho de 2021 O Notário, António Jorge dos Santos Batista da Silva

Renove a sua assinatura anual


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Desporto Arquivo

Fábio Costa vice-campeão nacional de fundo sub-23

Juniores do Bougadense falham título de série da 2.ª Divisão Distrital O ciclista trofense Fábio Costa, da equipa Efapel, não conseguiu revalidar o título de campeão nacional de fundo sub-23, acabando no 2.º lugar, depois de uma corrida emocionante com Pedro Andrade, vencedor da prova que se realizou em Castelo Branco, a 19 de junho. Depois de 150 quilómetros como fugitivo e de ter protagonizado um dos ataques na parte final da corrida, o corredor não conseguiu superar Pedro Andrade, no sprint, acabando por ficar em 2.º lugar, à frente do colega de equipa André Domingues. “Tudo fiz para endurecer a corrida, juntamente com os meus colegas André Domingues e Fábio Fernandes, aos quais agradeço desde já pelo que fizeram por mim. Fiz a diferença na única dificuldade do dia e assim foi até ao final num grupo restrito, foram 150 quilómetros escapado, que terminaram perto do objetivo. Desiludido por estar tão perto de finalizar este objetivo tão importante para o qual trabalhei tanto e me sacrifiquei”, referiu o ciclista nas redes sociais, sem deixar de “dar os parabéns” ao vencedor e agradecer à equipa Efapel “pela confiança depositada”. A equipa trofense Porminho Team Sub-23 também teve representação na classificação final, com Tiago Sousa a terminar no 17.º e penúltimo lugar. Pela União de Ciclismo da Trofa participou Lia Godinho, na corrida feminina, acabando em 8.º lugar, no escalão de cadetes.

Joaquim Silva em 8.º na Volta ao Alentejo O ciclista da Trofa Joaquim Silva conseguiu o 8.º lugar da Volta ao Alentejo, uma das principais provas do calendário do ciclismo de estrada nacional. O corredor da Tavfer - Measindot – Mortágua ficou a 38 segundos do vencedor da competição Maurício Moreira, da Efapel, e mostrou-se “bastante feliz por ter feito mais um excelente resultado, culminando, assim, três meses de grande consistência, num calendário apertado, mas entusiasmante”. O ciclista contribuiu ainda, juntamente com o resto da equipa, para a vitória do colega Iuri Leitão em duas etapas. Na mesma prova, Fábio Costa, corredor de Covelas, esteve em destaque nas primeiras etapas, com três presenças no top 10. Acabou por terminar em 82.º lugar (a 16:15 minutos do vencedor), mas ajudou a equipa Efapel a conquistar a camisola amarela, com Maurício Moreira, e a classificação coletiva. “Mais uma vez mostramos a união e a força que temos como equipa, numa das provas mais importantes do calendário nacional. Todos trabalhamos para um objetivo em comum, que era trazer a amarela para a Efapel e assim foi”, referiu o corredor.

Não foi o resultado que a equipa ambicionava, mas o facto de ter disputado o título até a última jornada já é um motivo de “orgulho” para o clube. A equipa sub19 do Atlético Clube Bougadense partiu para a sexta e derradeira ronda da série 3 do campeonato de retoma da 2.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto invicto e defrontou o Aliança de Gandra, a outra equipa que também não conhecia outro resultado que não a vitória.

No confronto entre líderes, na tarde de sábado, dia 26 de junho, acabou por sorrir o Aliança de Gandra que, a jogar em casa, triunfou por 3-0, sagrando-se campeão de série. “Saímos de Gandra sem os 3 pontos, mas cientes de todo o percurso até aqui realizado. Desde já, agradecemos a toda a equipa técnica desde treinador, a preparador físico, fisioterapeuta e diretores e, por fim, a todos os jogadores pelo empenho e trabalho rea-

lizado ao longo da época”, referiu a direção do clube. Já o técnico Hugo Silva relevou o trabalho desenvolvido pelos jovens futebolistas. “Em tão pouco tempo conseguimos criar um grupo forte, com um espírito e uma química fantásticas. O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. E este ano é a prova disso. Fantástica caminhada. Fizeram-nos acreditar até ao fim que era possível”, afirmou.

Sonho do FC S. Romão termina nas “meias” A equipa sénior de futsal do Futebol Clube S. Romão esteve a um pequeno passo de fazer história, depois de marcar presença na meia-final da 1.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto. No Pavilhão Municipal da Maia, a formação romanense defrontou a equipa B do Caxinas, mas acabou derrotada pela equipa vilaconCampeonato Concelhio de Futsal

Seniores Femininos 1.ª jornada Inter Milheirós 1-0 GCR Vermoim ACRABE 1-1 ARSP Maganha ARD Coronado 3-0 Alvarelhos 2.ª jornada GCR Vermoim 0-1 ARD Coronado ACRABE 0-1 Inter Milheirós GCR Alvarelhos 2-2 SP Maganha Classificação 01. ARD Coronado – 6 pontos 02. Inter Milheirós – 6 pontos 03. ARSP Maganha – 2 pontos 04. GCR Alvarelhos – 1 ponto 05. ACRABE – 1 ponto 06. GCR Vermoim – 0 pontos

dense, por 4-1. Com vários atletas que fizeram parte do plantel na Liga Placard – principal escalão de futsal em Portugal -, em campo, a equipa do Caxinas e Poça da Barca entrou determinada e ao intervalo já vencia por 3-0. No segundo tempo, o FC S. Romão ainda reduziu, mas o Caxinas voltaria a marcar, fixando o resul-

tado em 4-1. A equipa romanense falhou o acesso à final da 1.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto e agora alimenta a esperança de conseguir um lugar na Divisão de Honra, caso se confirmem alguns fatores, como a desistência de clubes nesse escalão.

Seniores Masculinos 1.ª jornada FC São Romão 1-2 ARD Coronado GD Covelas 3-1 ARSP Maganha GCR Alvarelhos 1-6 Bougadense FC Rebordões 0-4 AR Paradela

08. FC Rebordões – 0 pontos

2.ª jornada FC Rebordões 2-6 AC Bougadense AR Paradela 1-1 GCR Alvarelhos ARD Coronado 1-4 GD Covelas ARSP Maganha 2-0 FC São Romão Classificação 01. AC Bougadense – 6 pontos 02. GD Covelas – 6 pontos 03. AR Paradela – 4 pontos 04. ARD Coronado – 3 pontos 05. ARSP Maganha – 3 pontos 06. GCR Alvarelhos – 1 ponto 07. FC S. Romão – 0 pontos

Veteranos Masculinos 1.ª jornada FC S. Romão 3-3 GCR Alvarelhos ARD Coronado 1-3 SP Maganha S. B. Batalha 3-3 Ginásio Sto Tirso 2.ª jornada GCR Alvarelhos 2-5 S. B. Batalha ARD Coronado 3-2 FC S. Romão Ginásio Sto Tirso 9-1 SP Maganha Classificação 01. S. Bento Batalha – 4 pontos 02. Ginásio Cl. Sto Tirso – 4 pontos 03. ARSP Maganha – 3 pontos 04. ARD Coronado – 3 pontos 05. FC S. Romão – 1 ponto 06. GCR Alvarelhos – 1 ponto


14 O NOTÍCIAS DA TROFA

1 de julho de 2021

Religião Crónica Especial

Esboço da Agricultura em Guidões no antigamente V OS LAVORES DA TERRA - SEMEAR Interrompemos o ciclo das tarefas agrícolas para conhecer a vivência do homem, mas voltemos às fainas. O campo estava lavrado e gradado e era altura de lançar as sementes à terra e o homem mais experiente da casa tinha de executar essa empresa. Mais uma vez se atrelavam os bois ao carro e sobre este punham a grade dentes e os sacos com a sementes e deslocavam-se para o terreno. O “semeador” punha um saco a tiracolo, com semente, em passo cadenciado, tirava uma mão cheia de semente, avançava no terreno em linha recta e, em cada duas passadas, lançava à terra a semente, em lanços ritmados e marcava com o pé a linha que seguia.

Esta descrição simplista não descreve a realidade, porque o agricultor tinha um ritual para executar a empreitada. Ao chegar ao campo, desatrelava os animais, descarrega a grade e as sementes e verificava a orientação do vento. De seguida, benzia-se, descobrindo a cabeça, rezava, pedindo a bênção para que a semente vingasse. Este ritual era primordial para a execução da tarefa. Colocando a semento no saco de linho e pondo-o a tiracolo, com a abertura para a frente, este, com uma das mãos abria o saco e a outra recolhia a semente lançando-a num gesto cadenciado com os passos que dava. Mais tarde o canistrel veio substituir o saco. Empreitada árdua que o agricultor executava com rigor, fosse qual fosse a semente. Os cereais de pragana (centeio e trigo) eram semeados no Outono e o milho na Primavera, observando sempre as características do terreno, as fases da Lua e o tempo. O milho era semeado consociado com feijão rasteiro e, por vezes, também a abobora. Nestas circunstâncias existia desperdício de semente e a sementeira nem sempre ficava uniforme, no caso, por exemplo, do milho era necessário desbastar, procurando

fazer linhas. Todavia, para os cereais praganosos ou mesmo para o linho essa questão não se colocava. O semear foi ao longo dos séculos uma das fainas agrícolas mais importantes e nos finais dos século XIX surgiram os semeadores mecânicos que na região tardaram a aparecer. Seria, todavia, nos anos quarenta/cinquenta, após a Segunda Guerra Mundial e com o Plano Marshall que se vai dar a grande transformação. Os primeiros semeadores que surgiram foram os “PLANET”, mas na região os primeiros que apareceram eram muito rudimentares, feitos de madeira e outros mais evoluídos que chegaram aos nossos dias. Os primeiros de madeira eram formados por um quadro onde estão inseridas as rabiças, curvas, uma pequena caixa que se eleva formando a moega. No interior, existe um rolo com cavidades, accionado por uma corrente que está ligada à roda radial existente na frente do quadro. Sobre esta existe uma armação com um gancho para atrelagem. Pela parte inferior existe o soco ligado à caixa e um rolo na parte de trás para tapar e aconchegar a semente. Existe ainda duas hastes articuladas para marcação da linha seguinte. Na casa Abelenda existe um em madeira de duas linhas. O semeador americano PLANET, era o mais simples, mais eficiente, em ferro e veio amenizar a sementeira. Tem um quadro simples com tremonha ligado ao soco e com vários discos que se colocam em função da semente a semear, uma roda radial dianteira, grande, com uma roda dentada cónica onde engata um veio que vai accionar o disco, uma roda traseira mais pequena e larga para tapar a semente e aconchegar a terra, duas rabiças rectilíneas rematas em curva, pegas, uma armação para atrelagem e um marcador. Os primeiros PLANET que surgiram vinham com acessórios para serem aparafusados ao quadro e ficava como um sachador e outras funções. Nos anos trinta do século XX surgem outros semeadores com a valência de semear mais que uma linha, alguns fabricados em S. Martinho de Bougado e S. Romão do Coronado. O semeador que chegou até aos nossos dias foi o “PLA-

S emeador tipo P lanet da Casa A belenda

NET”, original ou cópias feitas por fabricantes nacionais. O ilustre Padre Agostinho Antunes de Azevedo, de Mosteiro, escrevia nos anos trinta do século XX no jornal «A Ordem» nas suas crónicas sobre a agricultura: “Os dois únicos utensílios indispensáveis para esta cultura são o semeador e cultivador (vulgo sachador, ambos muito simples, e de fácil manejo),..” Importa realçar que o semeado PLANET, originário dos Estados Unidos, surge no século XIX e era manual,

S emeador de duas linhas da Casa A belenda

de tração humana. Todavia, em Guidões, estes eram tirados por um bovino. Em investigações realizadas no decurso do inventário do extinto Museu Agrícola de Vairão encontrei alguns catálogos dos séculos XIX e XX deste semeador em Francês e Inglês cuja capa tinha um agricultor a tirar e no interior a descrição das diferentes aptidões e os respectivos acessórios. Na nossa região tardou a aparecer e algumas publicações consultadas referem o seu surgimento depois da Segunda Guerra Mundial. Nos Bougados e Coronados, os nossos artesãos começaram a produzir semeadores. Findo a sementeira, voltava a grade de dentes para cobrir a semente e nalguns casos com a grade com os dentes voltados ao contrário e com uma pedra pesada em cima, passavam sobre a sementeira para alizar o terreno e aconchegar a semente. Estas tarefas descritas se aplicavam a todas culturas como o centeio, milho, entre outras.

José Manuel da Silva Cunha


1 de julho de 2021

O NOTÍCIAS DA TROFA

Necrologia

Farmácias

S.Martinho de Bougado

Santiago de Bougado

Maria Goreti da Silva Pimenta Faleceu no dia 15 de Junho com 67 anos. Viúva de Francisco José Soares da Cunha

António Pereira de CoutoFaleceu no dia 24 de Junho com 92 anos. Viúvo de Maria Antónia Dias Pereira

Agência Funerária Trofense, Lda

Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão, Lda

S. Martinho de Bougado

Santiago de Bougado

Celestina da Conceição Silva Faleceu no dia 18 de Junho com 103 anos. Viúva de José Eduardo Costa

António Oliveira Moreira Faleceu no dia 23 de Junho com 70 anos. Viúvo de Filomena Pinheiro Araújo Moreira

Rocha Funerárias, Lda

Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão, Lda

S. Martinho de Bougado

S. Martinho de Bougado

Armindo Dias de Campos Faleceu no dia 22 de Junho com 90 anos. Cabo da Guarda Fiscal aposentado

Candida da Conceição Mota Faleceu no dia 26 de Junho com 87 anos. Viúva de Sebastião de Oliveira Vaz

Agência Funerária Trofense, Lda

Agência Funerária Trofense, Lda

Ribeirão

S. Martinho de Bougado

Serafim Sousa Pereira Faleceu no dia 24 de Junho com 70 anos. Casado com Maria Gracinda Ferreira Azevedo

Manuel Fernando da Costa Silva Faleceu no dia 26 de Junho com 55 anos. Casado com Fátima Matos

Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão, Lda

Agência Funerária Trofense, Lda

Dia 1 Farmácia Ribeirão Dia 2 Farmácia Trofense Dia 3 Farmácia Barreto Dia 4 Farmácia Nova Dia 5 Farmácia Moreira Padrão Dia 6 Farmácia Ribeirão Dia 7 Farmácia Trofense Dia 8 Farmácia Barreto Dia 9 Farmácia Nova Dia 10 Farmácia Moreira Padrão Dia 11 Farmácia Ribeirão Dia 12 Farmácia Trofense Dia 13 Farmácia Barreto Dia 14 Farmácia Nova Dia 15 Farmácia Moreira Padrão

Sudoku

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Atualidade **

***

7 diferenças

Telefones úteis Bombeiros Voluntários Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Centro de Saúde da Trofa 252 416 763//252 415 520 Centro de Saúde S. Romão 229 825 429 Centro de Saúde Alvarelhos 229 867 060

Enigma Coloca-se nove garrafas em fila. As cinco primeiras estão cheias de cerveja e as quatro últimas vazias. Movendo somente duas garrafas, como colocar fila com garrafas alternadamente cheias e vazias?

Soluções da edição passada Sudoku

Enigma Você viraria os dois relógios de areia ao mesmo tempo. Quando o de três minutos acabasse, você colocaria o ovo e quando o de cinco minutos acabasse você retiraria o ovo.

F icha T écnica Diretor: Hermano Martins Sub-diretora: Cátia Veloso Editor: We do com unipessoal, Lda. Redação: Magda Machado de Araújo Colaboradores: Atanagildo Lobo, João Pedro Costa, João Mendes, César Alves, José Pedro Reis, Moutinho Duarte | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo | Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda., Rua de S, Brás, n.º 1 Gualtar, Braga| Assinatura anual: Continente: 18,50 euros; Extra europa: 45 euros; Europa: 35 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros IBAN: PT50 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,70 Euros | E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt | Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: We do com unipessoal, Lda. NIF.: 506 529 002 Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 100 % do capital: Magda Araújo | Estatuto Editorial pode ser consultado em www.onoticiasdatrofa.pt | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.


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1 de julho de 2021


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