Edição 747 do Jornal O Notícias da Trofa

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Quinzenário | 29 de julho de 2021 | Nº 747 Ano 18 | Diretor Hermano Martins | 0,70 €

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LEO reabilitou espaço exterior da ASAS //PÁG. 05

Movimento Viver o Ave nomeado para Prémio Guarda-Rios

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Aumento de casos COVID-19 pode determinar novas regras para a Trofa pub


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Atualidade Cartório Notarial de Vila do Conde João Gabriel Gonçalves Notário

Extrato

Leo reabilitou espaço exterior da ASAS “Proceder à reabilitação de quatro instituições comunitárias que apoiam crianças em situação de fragilidade social e cidadãos portadores de deficiência” foi o principal objetivo do Leo Reabilita, uma iniciativa dos Leos de Portugal, que foi levada a cabo em diversas cidades, entre as quais a Trofa. De acordo com o clube leonístico local, a intervenção teve lugar nas instalações da ASAS, a 3 de ju-

lho, integrando-o num plano nacional – também em ação em Vila Nova de Gaia, Figueira da Foz e Ílhavo – que visava “melhorar os espaços onde vivem mais de 120 crianças e jovens”. “A par com a reabilitação dos espaços, através da pintura, limpeza e reparações, também se procede ao apoio logístico, com vista ao reforço de equipamentos e material didático, lúdico e pedagógico, as-

Meteorologia

sim como bens de primeira necessidade”, explicou o clube. Depois de garantidas as condições de higiene e segurança, com a realização de “testes rápidos à Covid-19”, os voluntários “foram divididos em diferentes equipas para a execução de trabalhos como limpeza, jardinagem e pintura dando origem a um espaço exterior totalmente renovado e aprimorado que encherá os corações dos colaboradores, visitantes e crianças e idosos apoiados pela associação”. “O Leo Reabilita foi, sem dúvida, um projeto que encerrou com sucesso um ano leonístico desafiante”, acrescentou o Leo Clube da Trofa, que por mais um ano contará com Ana Rita Campos, como presidente, Tânia Pontes, como vice-presidente, Margarida Neves, como secretária, e Alexandre Rodrigues, como tesoureiro. O objetivo continuará a ser “servir a comunidade trofense e apostar em atividade que trarão sorrisos, alegria e o sentimento de missão cumprida”.

Certifica narrativamente para fins de publicação, que neste Cartório, por escritura de 2021.07.19, exarada a folhas 23, do livro de notas para escrituras diversas número 55-A, foi lavrada uma escritura de Justificação, na qual foram justificantes: Ventura Ramos Fernandes, (NIF 161 286 640), natural da freguesia de Alvarelhos, concelho da Trofa e esposa Maria do Céu dos Santos Campos Fernandes, (NIF 166 977 942), natural da freguesia de Avioso Santa Maria, concelho da Maia, casados sob o regime da comunhão de adquiridos e residentes na Rua de São João, n.° 129, freguesia de Alvarelhos, concelho da Trofa. DECLARARAM: - Que, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio sito na , freguesia de Alvarelhos, concelho da Trofa: -Prédio rústico, com a área de 250 m2, destinado a horta e cultura agrícola, sito no Lugar de Cidoi, a confrontar de Norte com o ora Requerente, de Sul com caminho (denominado Rua do Poente), de Nascente com caminho público (denominado Rua do Poente) e de Poente com António Alvim Moreira Couto. - não descrito na Conservatória do Registo Predial da Trofa e inscrito na matriz da união das freguesias de Alvarelhos e Guidões sob o artigo 3384. - Que o prédio foi adquirido no ano de mil novecentos e oitenta e nove, através de compra meramente verbal efetuada pelos aqui outorgantes a António da Silva Maia e mulher Maria Campos Duarte, casados no regime da comunhão geral de bens e residentes que foram no Lugar de Mandim, na freguesia de Barca, do concelho da Maia, e, que o referido ato nunca chegou a ser formalizado, não dispondo, por isso, de qualquer título formal para o registar na Conservatória do Registo Predial competente. Está conforme o original e, na parte omitida, nada há que amplie, restrinja, modifique a arte extratada. Vila do Conde, 17 de julho de 2021 O Notário,

João Gabriel Gonçalves


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Atualidade

A Trofa já ultrapassou os 11 por cento de população afetada pela Covid-19. De 8 a 21 de julho, foram contabilizados mais 134 casos, o que poderá obrigar o concelho a “apertar” as regras de contenção da pandemia. A Trofa poderá entrar, esta semana, no lote dos concelhos em risco muito elevado de contágio por Covid-19 e estar sujeito a novas regras de contenção da pandemia. Este cenário, que se confirmará esta quinta-feira, 29 de julho, na habitual atualização da situação epidemiológica promovida pelo Governo, começa a ser traçado depois do novo aumento do número de casos Covid-19 registados no concelho. De acordo com o boletim da Direção-Geral da Saúde, de 8 a 21 de julho, foram identificados 134 infetados, um aumento de 56 novos casos relativamente à quinzena anterior (de 1 a 14 de julho), em

que foram registados 78 infetados. Em termos de incidência, que determina o nível de risco de cada concelho, a Trofa apresenta uma taxa de 348 casos por 100 mil habitantes, acompanhando a tendência da região, cada vez mais afetada pela nova vaga. Na Maia, de 8 a 21 de julho, foram registados 749 casos, em Vila Nova de Famalicão 504, em Santo Tirso 374 e em Vila do Conde 332. Desde o início da pandemia, a Trofa registou, pelo menos, 4267 casos de Covid-19, que representam 11,1 por cento da população do concelho. E se a Trofa entrar no nível de risco muito elevado? Se a Trofa mantiver a taxa de incidência superior a 240 casos por 100 mil habitantes, e não houver alterações ao modelo adotado pelo Governo, serão impostas novas regras de contenção da pandemia. À limitação da circulação na via

alexeyzhilkin

Covid-19: Aumento de casos pode determinar novas regras para a Trofa

T rofa pode entrar no nível muito elevado pública a partir das 23h00, já em vigor, junta-se as restrições aos restaurantes, que só podem funcionar até às 22h30, sendo que, às sextas-feiras, a partir das 19h00, e aos sábados, domingos e feriados durante todo o dia, o acesso para serviço de refeições no interior só está apto para portadores de certificado digital ou teste ne-

gativo. A limitação do número de pessoas por mesa é de, no máximo, de quatro pessoas por mesa, no interior, e de seis pessoas, por mesa, na esplanada. Outra das alterações é a lotação dos espaços para casamentos e batizados, que baixa para os 25 por cento. O comércio a retalho alimentar

pode continuar a funcionar até às 21h00 durante a semana, mas terá de fechar mais cedo, às 19h00, ao fim de semana e feriados. Já os outros espaços comerciais terão de encerrar às 15h30 aos fim de semana e feriados, podendo funcionar até às 21h00 à semana. Só será permitida a prática de modalidades desportivas de médio risco, sem público, e os ginásios não podem realizar aulas de grupo. Ao ar livre, a atividade física é permitida com grupos até seis pessoas. O teletrabalho mantém-se obrigatório quando as atividades o permitam e os espetáculos culturais podem realizar-se até às 22h30. Os eventos em exterior devem ter diminuição de lotação, a definir pela Direção-Geral da Saúde e as lojas de Cidadão funcionarão com atendimento presencial por marcação, à semelhança do que já acontece.


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Atualidade

CLDS criou plataforma gratuita para mapear negócios da Trofa Fazer da plataforma agirtrofa.pt o mais completo mapa do comércio e serviços do concelho da Trofa é o objetivo da coordenação do Contrato Local de Desenvolvimento Social (CLDS 4G). Sob o mote “Agir”, o projeto que tem como entidade coordenadora a delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa erigiu uma plataforma online, onde dá a conhecer, gratuitamente, negócios/ serviços existentes no território. A aposta na divulgação dos primeiros inscritos com vídeos promocionais deu “mais alcance e dinâmica” ao projeto, reconheceu Carla Lima, coordenadora do CLDS. “Para arranque do projeto, tínhamos criado uma plataforma mais caseira, abrimos inscrições para todos os interessados, que divulgamos nos meios de comunicação social e junto dos nossos contactos. Mas os vídeos promocionais da Trofa e dos 20 primeiros negócios inscritos foram o momen-

to-chave da divulgação, o que nos encheu de orgulho pelos sorrisos que despertaram e pela for-

ça que deram a cada participan- plataforma “ganhou outra importância” com a pandemia, porque te”, referiu. Carla Lima considera que a “urge apoiar o que é local”.

“Divulgamos todos os negócios/ serviços nas nossas redes de forma gratuita e podemos recomendar as diferentes respostas a quem nos procura, porque temos descoberto muitas empresas na Trofa que desconhecíamos. Todos terão sempre da nossa parte apoio para o que necessitarem em termos de encaminhamento para diferentes serviços”, acrescentou. Para ganhar um “espaço” na plataforma, basta preencher o formulário simples no separador “Junte-se a Nós”, no topo da página, uu enviar e-mail para coordenadora@4gir.pt, com os dados do negócio, nomeadamente nome, morada, contactos, logótipo, fotografia e site ou link das redes sociais. As dúvidas também podem ser esclarecidas por telefone, através do 252419083 ou 916114523. Para reforçar a divulgação da plataforma, o CLDS criou uma “raspadinha”, que anda a circular por todas as freguesias, para, de forma lúdica, despertar a curiosidade da população.

Cooperativa dos Agricultores dos Concelhos de Santo Tirso e Trofa, C.R.L. Nos termos do disposto no artigo 23° dos Estatutos da Cooperativa dos Agricultores dos Concelhos de Santo Tirso e Trofa, C.R.L., convoco a Assembleia Geral a reunir em Sessão Ordinária, na Sede, sita na Rua Prof. Dr. António Faria Carneiro Pacheco, em Santo Tirso, no dia 10 de Agosto de 2021, pelas 13.30 horas, com a seguinte ordem de trabalhos: ASSEMBLEIA SECTORIAL - às 13.30 Horas 1 - Secção Leiteira: a) – Relatório e Contas desta Secção referente ao exercício de 2020. b) - Outros assuntos de interesse. 2 - Secção de Higiene e Sanidade Animal (O.P.P.): a) – Relatório e Contas desta Secção referente ao exercício de 2020. b) - Outros assuntos de interesse. 3 - Secção Compra e Venda: a) – Relatório e Contas desta Secção referente ao exercício de 2020. b) - Outros assuntos de interesse. ASSEMBLEIA GERAL - às 14.30 horas 1. – Leitura da Acta da Reunião anterior. 2. – Apreciar e votar o Relatório e Gestão de Contas relativo ao exercício de 2020, parecer do Conselho Fiscal, Certificação Legal de Contas e Proposta de Aplicação de Excedentes. 3. - Outros assuntos de interesse. As Assembleias reunirão à hora marcada na convocatória se estiverem presentes mais de metade dos Cooperadores com direito a voto. Se à hora marcada não se verificar o número de presenças previsto no número anterior, as Assembleias reunirão com qualquer número de Cooperadores, uma hora depois. Devido à situação epidemiológica do novo Corona Vírus - COVID-19, é obrigatório o uso de máscara e a higienização das mãos à entrada do espaço Santo Tirso, 16 de Julho de 2021 O Presidente da Assembleia-geral Vítor Manuel de Azevedo Moreira Maia


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Atualidade

José Calheiros

Escrita com Norte Quando pego no meu álbum de fotografias, se começar a abri-lo pelo ínicio, pois tenho o hábito de abrir o jornal “O Jogo” pelo fim, encontro duas fotografias com três meses de idade, seguidas de outras duas já com seis. Convém recordar que tenho quarenta e sete anos e que no ano de 1974 ter nos primeiros seis meses de vida quatro fotografias era uma extravagância e havia quem dissesse que me estavam a estragar com mimos! Não me recordo de com três meses desejar ter seis, mas lembro-me perfeitamente de em criança os ponteiros pararem e o tempo não passar, e de 24 horas dos meus seis anos terem a duração de três dias dos meus “quarentas”. Na primária, o tempo chegou a arrastar-se para trás, fruto de uma paixão correspondida, e sentia que o dia de casar com a Carlinha (sim, ela prometeu-me a meio da 1ª classe) estava à distância do “além”, numa altura em que tudo o que era para amanhã era sempre distante demais! Impaciente, aos treze anos queria ter dezasseis, para parecer crescido (!), e aos dezasseis queria ter dezoito, para ter a carta. Nunca estava bem com a idade que tinha, mas lembro-me de pensar “ No ano 2000 vou ter vinte e seis anos. Que velho!” Não me senti velho quando lá cheguei, coabitando, por vezes, o mesNasceu, timidamente, como te, a Associação de Beneficiários mo espaço com os adolescentes, mas diferente deles, no ritmo e tam- mais um grupo no Facebook e do Mira, a Câmara Municipal de bém nas lamúrias, eles praguejando que o tempo não passava e eu a acabou por criar um “movimen- Coimbra e a empresa FabriOleo to cívico, voluntário e transversal” - Fábrica De Óleos Vegetais, S.A. dar por mim a dizer “O tempo corre!” que tem como objetivo a “proteOs vencedores das duas cateE correu até aos trinta! ção ambiental e promoção patri- gorias serão escolhidos através E aos trinta lembrei-me dos meus dezassete. E dos meus dezassete monial do Vale do Ave”. da votação do público, até 9 de lembrei-me de um certo sábado à tarde, em que encontrei um amigo Já com 1600 membros, o Mo- agosto, no site do GEOTA, em destroçado, a quem delicadamente perguntei: vimento Viver o Ave viu o traba- www.geota.pt. - Estás todo lixado, Fernando! O que se passa? lho reconhecido com a nomeação O GEOTA atribuirá os prémios para a categoria “Boas Práticas” aos primeiros classificados du- Faço trinta anos. - respondeu-me. do Prémio Guarda-Rios, promo- rante a Gala Guarda-Rios (a 1 de Com carinho, consolo-o: vida pela associação ambiental outubro de 2021), como também - Deixa lá, eu tenho dezassete! GEOTA. O objetivo desta inicia- uma menção honrosa e desonrosa E ele chorou, virou costas, foi-se embora e nunca mais me falou. Sentiva é “alertar para aquelas que para os segundos lugares. ti que ele trocava a idade que tinha pela minha. têm sido as práticas positivas e Entre os elementos que promoSugestionado por esse acontecimento treze anos antes, passei o dia negativas” nos cursos de água” veram a criação do Movimento es26 de Dezembro de 2003 ao lado de um desfibrilhador e acompanha- e reconhecer “comportamentos tão dois trofenses, Gualter Costa do por um amigo psicólogo. Quando batem na torre da igreja as vin- na gestão dos rios, assim como o te e duas badaladas a marcar a hora do meu nascimento e a minha en- envolvimento das comunidades trada nos “trintas”, nada aconteceu! Um momento antes tinha vinte e numa perspetiva de sustentabilinove, no momento seguinte, trinta. Nem uma depressão, nem nenhu- dade futura”. “Das 112 pessoas e entidades ma quebra física. O coração batia normalmente e nem uma mísera nomeadas pelo público, o GEOcãibra senti a denunciar o peso da idade! Que seca! Nada de extraorTA selecionou as cinco com maior dinário para relatar a não ser o facto de ter passado a noite a ouvir os número de nomeações”, fez saber desabafos do meu amigo psicólogo a sofrer de males de amor e, ao a organização. contrário do Fernando, não trocar o actual número por outro abaixo. O Movimento Viver o Ave é o Espirrei e sem dar conta fiz quarenta, tossi e sem me aperceber es- único grupo informal entre os notou nos quarenta e sete. Ontem, no ginásio, onde me sinto um semino- meados e concorre com projetos vo acabadinho de sair do stand, ao meu amigo Samuel, chamei-o de dos municípios de Loures e Lou“velho”… ele sorriu. O sorriso era acompanhado de um pensamento, sada, assim como de uma empresa e de uma parceria entre o ISPA ao qual respondi, “Rejuvenesce-se a partir dos quarenta! Vais ter de - Instituto Universitário e a Águas esperar mais vinte anos.” do Tejo Atlântico, S.A. Há ainda a categoria de “Más Nunca mais soube do Fernando e o meu amigo psicólogo sempre práticas”, em que estão nomeaque pode, passa por minha casa para desabafar e, por enquanto, con- dos o Ministério do Ambiente, a tinuo a não trocar o meu número actual pelo anterior! Agência Portuguesa do Ambien-

GUALTER COSTA

O Peso do tempo e o preço da idade

Movimento Viver o Ave nomeado para Prémio Guarda-Rios e Bruno Matos, este último arquiteto, que há vários anos investiga sobre o património molinológico do Rio Ave. “O Rio Ave e toda a sua bacia hidrográfica, são, neste momento, ainda dos rios mais poluídos e com as margens mais subvalorizadas e subaproveitadas do país. Dotado de um invejável património histórico, molinológico, industrial, hidroelétrico e até religioso nas suas margens, o Rio Ave e as suas margens têm todas as condições e potencial para a sua valorização e aproveitamento turístico e ambiental”, fez saber o Movimento, em comunicado.


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Política Mário Oliveira apresentou candidatura à freguesia de Covelas

“Os covelenses precisam de alguém que os defenda” Perante uma plateia bem composta, Mário Oliveira apresentou a candidatura à Junta de Freguesia de Covelas. Sublinhando que se apresenta a eleições como “independente”, o candidato reconheceu os pontos “em comum” com o PS, entre eles a recusa da instalação do aterro na freguesia. CÁTIA VELOSO Fez questão, “antes de mais”, de garantir que continua “sem amarras” partidárias e que só aceitou ser candidato pelo Partido Socialista depois de ter “o compromisso Mário Oliveira quer defender o futuro de Covelas do Amadeu Dias que é para manter vivo o Movimento Independen- ao longo de quatro anos na Assem- feriu o candidato, que na composta plateia que se reuniu para o oute por Covelas”. E uma vez que a lei bleia de Freguesia”. não permite que as coligações se“É um rosto que está aqui, mas vir tinha o pai, Fernando Moreira, jam compostas por partidos e mo- são muitos outros que estão a meu histórico autarca social-democrata vimentos de cidadãos, Mário Oli- lado. Esta é uma candidatura que que foi presidente da Junta de Coveira explicou que, “no dia 26 de pretende juntar a freguesia e elevá- velas por mais de 30 anos. Um dos setembro, terão de colocar a cruz -la ao patamar de desenvolvimen- rostos mais visíveis do Movimento no Partido Socialista” para que ele to que ela merece e tem todo o po- Contra o Aterro em Covelas, Máseja o novo presidente da Junta de tencial para estar. É uma candida- rio Oliveira fez desse um dos asFreguesia de Covelas. tura de Coura a Outeirô, de Que- suntos-chave do discurso. “Os coMário Oliveira explicou que a relêdo a Lemende, sem esquecer velenses precisam de alguém que candidatura pelo PS resulta “de Rindo e a Igreja, porque só assim, os defenda, que não esteja amarmuitos pontos em comum na defe- olhando para todos os lugares da rado ao partido e que não faça vésa dos interesses” da freguesia e freguesia, é que podemos passar nias a quem vem de fora, porque “do resultado do trabalho do MIC os nossos sonhos à realidade”, re- se quiserem trazer um aterro para

a freguesia, vão ter de passar por cima de mim”, começou por dizer. Depois, usou a ironia para desacreditar o presidente da Câmara Municipal e reiterar a convicção: “Para eles, à segunda-feira, o aterro é muito bom, à terça já não presta, à quarta vem o presidente da Câmara e diz “tem de ser”, à quinta é bom e maravilhoso e chegamos ao fim de semana e já somos todos contra o aterro desde sempre. Eu só tenho uma posição, aterro em Covelas não. Covelas já sofreu demasiado em termos ambientais. Basta”. O candidato crê ser possível tornar Covelas um território “com qualidade de vida, dinâmica e um lugar onde quem está quer ficar e quem não está quer vir”. Como? Construindo “um parque de merendas”, desbravando “percursos pela Natureza” para atrair visitantes, criando “uma rede de passeios” para melhorar a mobilidade dos peões e praticantes de desporto e erguendo um “pavilhão polidesportivo”. “Com a ajuda do Amadeu Dias na Câmara Municipal, vamos executar estes projetos, porque só podemos torná-los uma realidade se tivermos na Câmara

Municipal uma pessoa séria e honesta”, asseverou. Amadeu Dias, durante o discurso acusou o presidente da Câmara da Trofa de fazer “um ato de ilusionismo ao usar 100 mil euros dos nossos impostos para pagar Indáqua a redução das faturas de água porque a renegociação do contrato de água entre Trofa e Santo Tirso ainda não foi assinado”. A redução que podem vir a sentir este mês é paga com o dinheiro dos vossos impostos e não fruto da renegociação”. Amadeu Dias vai mais longe a acusa o presidente da Câmara da Trofa de não investir esses 100 mil euros na freguesia de Covelas”. “Se não fosse o presidente da câmara de Santo Tirso em janeiro deste ano a anunciar que queria resgatar a concessão da água não sei se hoje a Trofa estaria a fazer esta negociação. Porque é que não foi o presidente da Trofa a ter esta visão, a tomar a dianteira e a renegociar o contrato?” Recorde-se que a autarquia da Trofa anunciou descida do preço da água a pagar pelos trofenses alegando ter conseguido ter acordo para renegociação.

Nuno Moreira que Alvarelhos e Guidões “mais capazes de responder às necessidades” das pessoas Comunidade. Esta foi a palavra mais repetida por Nuno Moreira na apresentação da candidatura à União de Freguesias de Alvarelhos e Guidões, na tarde de domingo, 25 de julho. CÁTIA VELOSO

Pela segunda vez a correr àquela Junta pelo Partido Socialista, o candidato acredita estar habilitado, “na liderança da equipa” que o acompanha, a “construir e gerir um território mais capaz de dar resposta às necessidades de todos os alvarelhenses e guidoenses”. “Após uma vida de dedicação a diferentes causas desta comunidade e de aqui ter desenvolvido os meus negócios e o meu trabalho, sinto a necessidade permanente de devolver a esta população tudo o que ela me deu e assim ser parte de uma comunidade melhor. E porque, por fim, nada me faz mais feliz do que servir a minha terra”, começou por dizer o militante socialista, que começou por se apresentar em Alvarelhos, junto à sede de Junta, seguindo

depois para Guidões. Para depois expor algumas situações que “sustentam” o sentimento de que, naquelas localidades, “é preciso fazer mais e melhor”. “Quando um conterrâneo não encontra um transporte público na sua freguesia para ir trabalhar, é porque ainda nos falta fazer algo. Quando algum freguês vê o seu pai acamado e tem muita dificuldade em adquirir uma cama articulada ou serviços de enfermagem é porque nos falta fazer mais como comunidade. Quando um grupo de reformados não enconcandidato acredita estar habilitado a “construir e gerir um território capaz de dar resposta às necessidades de todos tra um espaço nem condições para se reunir para viverem a sua refor- deslocar, “principalmente os mais Trofa e no país, que consumou a melhor aos cidadãos”, assinalou. E numa demonstração de que “a ma acompanhados com atividade, velhos”; criação de uma “sede de agregação das freguesias de Alé porque o nosso trabalho ainda Junta digna” em Guidões; reforço varelhos e Guidões e agora é o PS, proximidade não se faz só de pada “limpeza dos espaços públicos” na Trofa e no país, que se prepa- lavras, mas também de atos connão está feito”. As propostas vieram a seguir, da freguesia” e requalificação dos ra para restituir as freguesias aos cretos”, Nuno Moreira assegurou seus cidadãos. Depois de nove que, caso seja eleito, não aceitapela voz de Amadeu Dias, candi- parques desportivos. E porque “sempre” defendeu anos de luta, estamos prestes a ga- rá “remuneração a tempo inteidato do PS à Câmara Municipal, para expandir o hipotético alcan- a “ideia de proximidade”, Nuno nhar esta batalha. Estarei prepara- ro”. “Pouparei esse salário ao orce do programa eleitoral aos ór- Moreira não esquece a luta que do, com tranquilidade, coerência çamento da Junta, mesmo sendo o gãos autárquicos: “serviço de “abraçou” pela desagregação das e rigor, para devolver as fregue- vosso presidente de junta durantransporte a pedido”, para res- freguesias. Esta é, sem surpresa, sias de Alvarelhos e Guidões aos te 24 horas por dia, durante todos ponder às necessidades da popu- uma das bandeiras da candida- respetivos fregueses, em nome os dias durante os próximos qualação que não tem meios para se tura do socialista: “Foi o PSD, na da proximidade e de um serviço tro anos”, garantiu aos eleitores.


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política

João Teixeira da Cruz candidata-se por um “Bougado mais forte” João Teixeira da Cruz dividiu a tarde de 17 de julho em duas ações de apresentação da candidatura à União de Freguesias de Bougado. O candidato independente, apoiado pelo PS, quer mais investimento em Santiago, uma Feira Anual de “cara lavada” e mais apoio aos seniores. É um dos três candidatos independentes que o PS apresenta para as próximas eleições autárquicas de 26 de setembro e aceitou o convite por se sintonizar com as linhas orientadoras do partido para o concelho e, concretamente, para a União de Freguesias de Bougado. João Teixeira da Cruz candidata-se com o objetivo de fazer mais e melhor por Santiago e S. Martinho, sem descurar “o rigor” nas contas públicas. A este propósito, não deixou de puxar pelos galões – ao assumir-se “um homem de boas contas” à conta de “um negócio que está cimentado” - e de dar uma alfinetada ao opositor político, Luís Paulo, que se recandidata para o último mandato. Para Teixeira da Cruz, o cabeça de lista pela coligação Unidos pela Trofa demonstrou “ambições futuras”, ao “preparar uma candidatura com vista a alcançar

João Teixeira da Cruz candidata-se com o objetivo de fazer mais e melhor por Santiago e S. M artinho

a Câmara Municipal”. “Quem não tem a cabeça no desafio presente e não o encara com uma vontade futura, não é digno de continuar a comandar os destinos das nossas freguesias”, frisou. O candidato apoiado pelo Partido Socialista referiu ainda que a união de freguesias “não precisa de grandes obras para fazer cartaz”, uma vez que é “deficitária no mais básico, passeios, ruas, higiene urbana e asseio dos espaços públicos, espaços vedes, associativismo e apoio aos idosos”. Para colmatar esta última neces-

sidade, João Teixeira da Cruz propõe-se criar, em Santiago de Bougado, um “centro de dia e um serviço de transporte a pedido” para a população mais velha. Entre o lote de propostas está a reabilitação da “antiga rua da CEE”, que liga a Lagoa a Bairros, em Santiago de Bougado, e a renovação do conceito da Feira Anual, para que se torne num evento “mais dinâmico” e capaz de “aproximar os jovens” do setor primário, sem descurar “as tradições”, nem “queimar o passado”. “Precisamos de manter a

identidade dos bougadenses viva e ativa e, em especial, em Santiago de Bougado que, com tradição e respeito pelo trabalho duro, hoje pede muito mais do que aquilo que, atualmente, lhe é dado”, acrescentou. Assumindo estar “a favor da desagregação de freguesias”, o candidato apoiado pelo PS fez questão de promover duas ações de campanha, primeiro em Santiago de Bougado, que considera ter sido esquecido pelo atual executivo de Junta. “Podem vir dizer agora, perto

das urnas, que o maior investimento foi em Santiago, mas isso é mentira. Aliás, nem Santiago nem S. Martinho se chamam Paranho ou metade de Finzes”, atirou, em mais uma crítica política ao atual executivo de Junta. Depois de falar para os eleitores de Santiago, no Souto da Lagoa, João Teixeira da Cruz deslocou-se para a Urbanização da Barca, onde justificou a ligação emocional com aquele complexo habitacional, com a doação de redes para as balizas do campo de futsal, onde outrora praticou desporto com os amigos. O candidato considera que aquele complexo habitacional “precisa lavar a cara” e “estar realmente conectado a uma das belezas naturais mais preciosas” da Trofa, “o Rio Ave”. Por isso, assumiu como um dos “objetivos” do projeto político a remodelação daquele espaço, assim como desenvolver um mandato em que “não existirá S. Martinho dos pobres e S. Martinho dos ricos”. João Teixeira da Cruz é casado, tem dois filhos e é licenciado em História. Com 32 anos, é gerente de uma empresa de mediação e consultoria de seguros, com sede na Trofa e uma filial em Guimarães.

Chega com candidatos a todos os órgãos autárquicos O Chega apresentou candidaO candidato defende, “essentos a todos os órgãos autárquicos cialmente”, para a Trofa uma do concelho. Na tarde de sába- “nova dinâmica, novo ritmo, novo do, dia em que também foi inau- empenho e grande dedicação”, gurada a sede do partido, na Rua priorizando a “estabilidade poD. Pedro V, foram conhecidos os lítica para poder concretizar os nomes que vão avançar pelo Che- anseios e necessidades da poga às assembleias de freguesia, pulação”. Câmara e Assembleia Municipal. “Há muito para aprender, muitas Rui Pedro Costa foi o nome es- barreiras para ultrapassar, mas colhido pelo partido para a cor- vou contar com todos os que marida à Câmara Municipal. No dis- nifestem vontade firme de me ajucurso de apresentação, perante dar, de me ensinar, de me alermilitantes e simpatizantes do Che- tar, de apoiar, no fundo, vou conga, quis salientar que encabeça tar com todos os que querem paruma candidatura “suprapartidá- ticipar e contribuir para a afirmaria”, porque quer que “as pessoas ção e engrandecimento do concecoloquem acima de tudo os inte- lho da Trofa”, afiançou. resses do concelho da Trofa, inCom a ambição de ser “um polo dependentemente das suas con- de união e não de divisão”, Rui Pevicções políticas”. “Aqui trata-se dro Costa manifestou desejo de mais de escolher e votar num pro- ver a população a votar “massijeto do que, propriamente, num vamente” no dia 26 de setembro, partido político”, sublinhou, na contribuindo, assim, para “o iníbreve intervenção, em que resu- cio de um novo ciclo para a Trofa”. miu a razão pela qual se apresen“Não vou fazer promessas vãs e ta a eleições: “Melhorar o conce- fáceis só para ter votos, porque lho da Trofa”. não sei se as vou poder cumprir.

Candidato pretende melhorar

o concelho da Trofa

Sei de algumas necessidades do concelho e gostaria de poder resolver uma grande parte desses problemas”, assinalou, sem, no entanto, concretizar os projetos concretos que delineou para o mandato. “Algo que eu posso prometer de forma consciente a todos os trofenses é trabalho, dedicação,

empenho e lealdade para poder levar a cabo a concretização dos anseios e das necessidades da população, por isso faço-vos um apelo em nome da estabilidade política e para bem da Trofa, a todos os que decidirem manifestar a sua confiança expressa pelo seu voto, tenho a certeza que todos podemos dar uma nova vida ao conce-

lho da Trofa”, concluiu. Hélder Couto é o candidato do Chega à Assembleia Municipal da Trofa. Já para as freguesias avançam Hermes Xavier (Covelas), Abel Geraldes (Coronado), Cláudio Neves (Muro), Cecília Carneiro (Alvarelhos e Guidões) e José Carlos Carneiro (Bougado).


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29 de julho de 2021

Política

Sérgio Humberto recandidata-se com promessa de reconstruir Ponte Pênsil Sérgio Humberto apresentou a candidatura à Câmara Municipal da Trofa. O cabeça de lista pela coligação Unidos Pela Trofa à autarquia juntou centenas de pessoas na Alameda da Estação, para a apresentação oficial da corrida ao terceiro e último mandato consecutivo. CÁTIA VELOSO Assumindo que conseguiu restituir o “bom nome” da Trofa ao longo dos últimos oito anos, Sérgio Humberto garantiu que a recuperação financeira se saldou no abate de “47 milhões de euros” à dívida municipal, “sem descurar o investimento”. “Hoje, temos desenvolvimento em todas as oito freguesias, um Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, uma Alameda da Estação, um Parque das Azenhas, estradas requalificadas e cada vez vamos ter mais”, atestou o candidato, que sublinhou ainda a aposta pela construção de “mais passeios” e “novos abrigos para os transportes públicos (paragens de autocarro)”. Garante que “a Trofa capta novos investidores” e, por isso, “foram criadas centenas de novas empresas”. Na Educação, acrescenta, o concelho conta com “um parque escolar coeso”, muito graças aos “dez milhões de euros investidos”. Com este cenário – a juntar ao

que diz ser a “situação geográfica” e a “mão de obra qualificada” -, Sérgio Humberto está convicto de que o concelho tem todas as condições para competir com outros na assunção de responsabilidades, numa hipotética aplicação da lei da regionalização. “A Trofa está a posicionar-se para ser a capital da região Norte”, garantiu. Quanto ao futuro, o candidato diz que já começou, com a redução do preço da água, resultado de uma “negociação” com a Indaqua. “Os trofenses notarão uma redução média de cerca de 35 por cento na sua fatura de água. Isto é obra”, referiu, para logo depois anunciar a meta utópica de o concelho alcançar “100 por cento da cobertura de água”, com “a antecipação de investimento de 1,4 milhões de euros”. “E começamos já na freguesia de Covelas”. Como presidente em funções, Sérgio Humberto tirou, por momentos, o fato de candidato para se congratular pelo funcionamento do centro de vacinação, que não se cansa de elevar a “um dos melhores do país”, e “anunciar” que “60 por cento da população do concelho com mais de 18 anos já foi vacinada com a primeira dose e 40 por cento da população conta já com ciclo de vacinação completo”. Quanto à variante à Estrada Nacional 14, Sérgio Humberto referiu, de “fon-

Uma das propostas do candidato é construir um cemitério municipal

te fidedigna”, que as obras “arran- sidente de Câmara, vai começar fa aquilo que ela precisa”. Além de cam em setembro e outubro”. Já a uma carreira política a nível nacio- Marques Mendes, a iniciativa connova ponte sobre o Rio Ave, “será nal de grande sucesso”. E apelou ao tou ainda com a presença de Pedro lançada ainda este ano”, apregoou. “voto reforçado” na coligação Uni- Mota Soares, antigo governante do Entre as propostas que farão par- dos pela Trofa, porque, argumen- CDS-PP, e do empresário José Mate do manifesto eleitoral, o candida- ta, “quanto mais votos tiver, mais nuel Fernandes, que é o mandatáto divulgou a construção “da praça força ele tem para bater o pé junto rio da candidatura. Xavier Costa é do município”, de uma “área des- de Lisboa e reivindicar para a Tro- o mandatário da juventude. portiva”, de um “auditório/museu” e de um “cemitério municipal”. Além disso, Sérgio Humberto compromete-se a “baixar os impostos, • Construção da praça do município responsavelmente” e requalificar • Baixar os impostos responsavelmente vários espaços públicos, como “o • Construir um auditório/museu Souto da Lagoa, de Bairros e o cen• Construção de uma área desportiva tro cívico de Alvarelhos”. • Construção de um cemitério municipal Porém, a promessa mais ambi• Requalificação do Souto da Lagoa, Bairros e centro de Alvarelhos ciosa da candidatura foi deixada • Construção da Ponte Pênsil, com alargamento do Parque das Azenhas para o fim. De bandeira da Trofa às costas, o candidato fez saber que esta será a obra que “mais gozo” lhe dará, se for reeleito: a construção de uma réplica da Ponte Pênsil, no âmbito do projeto de alargamento do Parque das Azenhas “até Bairros e até à Ponte da Lagoncinha”. Marques Mendes foi o histórico social-democrata convidado para mostrar apoio à candidatura. De visita à Trofa, puxou dos galões de analista político para vaticinar sobre o futuro de Sérgio Humberto: “Daqui a quatro anos, quando não se puder candidatar-se mais a pre-

Propostas apresentadas


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Religião

Maria Madalena: de grande pecadora a “penitente” e “apóstola dos apóstolos” Maria (é Miriam), um substantivo composto de duas raízes: uma egípcia (Myr) e outra hebraica (yam). Myr significa a amada e Yam, abreviação de Yavhé, Deus. Maria significa, então, amada de Deus. Maria Madalena é amada de Deus, ou melhor, de Jesus. ANTÓNIO COSTA O E vangelho apócrifo (não aprovado pela Igreja) de Filipe 59,9 confirma esse dado, ao referir: “O Senhor amava Maria mais que todos os discípulos, e (…) subentendia=a beijava) frequentemente”. Os outros discípulos viram-nO amando Maria e disseram-lhE: Porque a amas mais que a todos nós? O Salvador respondeu: 'Como é possível que Eu não vos ame tanto quanto ela?'” Outras raízes apontam que Myriam provém do hebraico Mar, que significa amargo e o ugarítico Mrym significaria agraciada, excelsa. Temos, assim, que Maria Madalena simboliza todo e qualquer ser humano que vive a eterna dualidade da vida: amargura e graça divina. Alegria e amargura são o dia a dia do ser humano sobre a terra. O sobrenome de (Maria) Madalena é também um substânti- ras, celebrando festas diferentes. vo hebraico que os estudiosos Maria Madalena é uma figura dizem que se estende ao signifi- bíblica - talvez a mulher mais cicado de “Torre de Deus”; e tam- tada dos Evangelhos (14 vezes?) bém através do grego que signi- mais que Maria, Mãe de Jesus; no fica “a que vem de Magdala” ou entanto, a Igreja Católica apontouque habita em Magdala. Magdala -a, durante vários séculos, como era uma pequena cidade junto ao “prostituta”, “adúltera”, “pecaMar da Galileia. Há quem se refi- dora”, “possuída por sete demóra a Maria Madalena como Maria nios”. Desde junho de 2016 que de Magdala. o Papa Francisco, através da PonMaria Madalena é descrita no tifícia Congregação para o Culto Novo Testamento como uma das Divino, a designou Santa com ceseguidoras mais dedicadas a Je- lebração no calendário romano sus Cristo. É considerada santa pe- e com o título de “Festa de Sanlas diversas denominações cristãs ta Maria Madalena”, exaltando e a sua festa é celebrada no dia 22 “a importância desta mulher que de julho. mostrou um grande amor a Cristo e que foi tão amada por CrisAs referências nos Evangelhos to, e ressalta (salienta) a especial diversas interpretações missão desta discípula, exemplo e modelo para toda a mulher A Igreja Católica, segundo S. na Igreja”. Assim o Vaticano senGregório Magno, além de a iden- tenciou, há cinco anos. A “prostitificar como “a pecadora” (Lucas tuta” se eleva, desde então como 8:2) algo que a moderna exegese “Apostola apostolorum” (“apósto(a interpretação dos textos sagra- la dos apóstolos”). Mas até chegar dos) desmente, também a iden- aqui, há certas referências “polétifica como sendo a mesma Ma- micas” e até contraditórias sobre ria de Betânia, irmã de Lázaro e as diversas facetas da vida de Made Marta; e celebra as “3 Marias” ria (Madalena), que convém indaem uma única festa. A Igreja Or- gar. Haverá uma ou mais Maria(s) todoxa, pelo contrário, seguindo Madalena(s)? Orígines, distingue as três figuAlguns historiadores, através

são de 3 Marias: Maria, a pecado- vida. É como se Jesus se tivesse ra, “que unge os pés do Senhor”; sentido compreendido”. ConfesMaria de Magdala, liberada (li- sando-se apaixonada pela “disbertada) por Jesus de 7 demónios, cípula” (M. Madalena), afirma a e entre as mulheres que o assis- dado passo: “Talvez não seja exatiam; e “Maria de Betânia, irmã gero sugerir que Maria Madalena ressurgiu das deliberações de de Marta e de Lázaro”. Há, também, outros especia- Trento (Concílio) como um símbolistas (da bíblia) que notam que lo triunfante e da verdadeira fé”. “Temos que reconhecer que a São Lucas é o evangelista que mais realce dá a Maria Madalena. beleza interior de Madalena briQuem unge os pés de Jesus é uma lha por meio de todas as acusa“mulher da cidade, uma pecadora” ções, leituras equivocadas e lama - eufemismo para prostituta. A ação lançadas contra ela”, completa a dela é de arrependimento e amor. teóloga pesquisadora. Para a pesquisadora Juliana Ca(Madalena “Arrependida”). Por seu turno, nas bodas de Ca- valcanti, também da UFR, que esnaã, não vem mencionado nas Es- tuda as Mulheres no catolicismo, crituras de quem é o casamen- ao reduzir Madalena à figura de to a que Jesus e sua Mãe são con- prostituta, a Igreja acabou tamvidados. Mas alguns comentado- bém por colocar outras protagores bíblicos, historiadores e até nistas femininas para “debaixo São Jerónimo, no século IX, acre- do tapete”, pois ela era uma peçaditam que o casamento referido -chave que simboliza um conjunto nos Evangelhos é de Maria Ma- de grandes personagens ocupandalena e João Evangelista, o autor do o papel de apóstolas. Elas, indo 4.º Evangelho. Segundo outros clusive, financiavam as viagens de investigadores em história, João Jesus, segundo a Bíblia. “A insisEvangelista é conhecido por ter tência nessa história encerra tamabandonado a sua noiva para se bém toda a possibilidade de as juntar a Jesus e anunciar o reino mulheres ocuparem cargos dende Deus, tornando-se um dos 12 tro da Igreja”, rematou. discípulos... Maria Madalena, de Maria Madalena descrita acordo com outros “pesquisadopelos Evangelhos “Apócrifos” dos achados arqueológicos re- res da história antiga”, virá a junSegundo o Evangelho de Maria centes, fazem a seguinte interpre- tar-se, algum tempo depois, aos Madalena, descoberto em 1896 ou tação sobre a vida de Maria (de discípulos de Jesus... 1945 no Egito, este traz uma nova Magdala): “Era uma mulher rica, interpretação de quem teria sido Maria Madalena a mulher de um povoado economicamente Maria Madalena. De acordo com mais “compreendida” bem posicionado” e não necessaesse texto, ela teria sido uma discíde Jesus riamente uma prostituta. Esta ideia A “lenda” de prostituta começa pula de “suma importância” à qual é reafirmada, segundo os mesmos especialistas, nos versículos no capítulo 8.º do Evangelho de Jesus teria confidenciado informade Lucas 8:11-3: “ Depois disso, Lucas. “De quem haviam saído ções que não teriam passado aos Jesus andava pelas cidades e al- 7 demónios”, diz o texto, referin- outros discípulos, sendo por isso deias anunciando a Boa Nova do do-se a Maria Madalena. Segun- questionada por Pedro e André. reino de Deus. Os doze estavam do a biblista Zenilda Lugia Petry, Ela surge como confidente de Jecom Ele, como também algumas não se sabe ao certo o que signi- sus, alguém mais próximo de Jemulheres que tinham sido livra- fica essa passagem, mas o núme- sus do que os demais discípulos. Segundo outro evangelho apódas de espíritos malignos e cura- ro é simbólico. Representa a totadas de enfermidades: Maria cha- lidade. Talvez essa mulher fosse crifo, de Filipe 59,9, Maria Madamada Madalena, da qual tinham uma pessoa muito sofrida, “daí ser lena é amada por Deus, ou melhor, saído 7 demónios; Joana, mulher possuída da totalidade dos ma- por Jesus, nos precisos termos: “O de Ciza, procurador de Herodes; les. Recuperou e libertou-se de Senhor amava Maria mais que toSusana e muitas outras, que os ser- seus demónios no encontro com dos os discípulos e … ( supõe-se beijava-a na boca) frequentemenJesus”, diz. viam com os seus bens”. Para a pesquisadora Wilma te...” É significativo o facto de o Entretanto, no ano 598, segundo os “escritos históricos” da Igreja Steagail De Tommaso, membro Evangelho de Maria Madalena ter Católica, Gregório Magno (Papa) da Sociedade Brasileira de Teo- conservado a seguinte conversa afirmou perentoriamente na sua logia e doutorada em Ciências da de Pedro em relação a Maria Macélebre homilia “33” da noite de Religião (oter) pela Pontifícia Uni- dalena: “Será que Ele (Jesus) verPáscoa: “Aquela a quem o evan- versidade Católica de São Paulo e dadeiramente a escolheu e a pregelista Lucas chama de mulher pe- autora de um livro no prelo sobre feriu a nós?” ( M M 17,20). No mesmo evangelho de Maria cadora é a Maria da qual são ex- a personagem (M. Madalena), é pulsos 7 demónios, e o que signi- uma metáfora para o que ela de- Madalena, noutro parágrafo, após ficam esses 7 demónios, senão to- signa de metanoia, uma transfor- a morte de Jesus e a sua Ascensão, dos os vícios?” Com essa afirma- mação espiritual. “Ela vivia em em que os apóstolos estão desanição, o sumo pontífice fez uma fu- busca de um sentido para a sua mados, Madalena anima-os e en-


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Atualidade coraja-os, no meio das perseguições. Pedro haverá de reconhecer a sua importância e solicita “ajuda” nos termos seguintes: “Irmã, sabemos que o Salvador te amava mais do que às outras mulheres. Diz-nos as palavras do Salvador, que recordas, aquelas que conheces e nós não conhecemos, já que não as ouvimos”. Apóstola da Ressurreição A 1.ª Apóstola? No entanto, as narrações do Evangelho mais conhecidas e que causaram a “maior reviravolta” no conceito da maior intimidade com Jesus são a sua presença no Calvário (com Maria, Mãe de Jesus) e a sua ida ao sepulcro de Cristo no domingo (de Páscoa) de manhãzinha, quando encontra a tumba (o sepulcro) vazia. Madalena chora desesperadamente e “corre a chamar os discípulos” mas só dois a acompanharam: Simão Pedro e João Evangelista. Este “viu e acreditou”, mas não entendeu nada e os dois voltaram para casa. Madalena fica, Jesus aparece só a ela e pergunta: “Porque choras”? Maria não o reconhece. Na realidade, ela pensa que é o jardineiro. Só quando Jesus a chama pelo nome: “Maria” é que ela percebe quem Ele é. Ela diz “ Rabboni”, que quer dizer “Mestre” e Jesus retorquiu-lhe: “Noli me Tangere” (= não me detenhas ou não me toques), porque eu ainda não subi para Meu Pai. Vai ter com Meus irmãos e diz-lhes que vou subir para Meu e vosso Pai, Meu Deus e vosso Deus”. Maria correu a dar a boa-nova aos discípulos: “Vi o Senhor”... E, aparentemente,

porventura para muitos seguidores de Jesus, a história de Maria Madalena terminaria aqui, com esta frase apoteótica do anúncio do Ressuscitado. “VI O SENHOR!” Sim, só aparentemente, porque este facto - de ter “testemunhado” a visão da Ressurreição de Jesus fez catapultar para todos os “crentes na Ressurreição” aquilo que alguns especialistas designam como o início do “apostolado de Madalena”, porque, na verdade, ela foi a primeira e a única a acreditar no “Ressuscitado”, enquanto que os outros discípulos não acreditaram logo à primeira e até disseram (uns para os outros): “As palavras daquelas mulheres pareciam delírio” e fecharam-se no “Cenáculo” à espera que Jesus os fosse “convencer” da sua ressurreição. Marcello Farina, ex-professor de Filosofia da Fundação Bruno Kessler para os Estudos Religiosos e da Universidade de Trento, diz, numa entrevista sobre a conversa de Jesus com Maria Madalena, aquando da sua ressurreição: “Quase imediatamente, e não séculos depois, os Evangelhos foram lidos por uma lente masculina e, portanto, tudo o que não combinava com ela era de algum modo minimizado, senão até esquecido. Afinal, por que a figura de Madalena foi delineada, desde o início, como a prostituta? Essa é a forma, tipicamente, masculina de ver a mulher com estereótipos negativos. E séculos mais tarde, condensando em uma única pessoa as várias Marias de que fala o Evangelho, Madalena foi reduzida ao protótipo de pecadora. Uma vi-

conforme testes recentes realizasão machista?” Farina recoloca o acento tónico dos por cientistas. O local onde vino que significa a Ressurreição de veu, sendo pouco conhecido, tem Cristo para reafirmar que, “sendo sido palco de peregrinações rono período pascal que se funda manas, onde, segundo a tradição, a Igreja, a qual de facto não nas- a Basílica da “apóstola” de Cristo ce antes da ressurreição de Cris- tem sido visitada por reis, papas to mas exatamente depois, e, se ou simples fiéis. A corroborar esta Madalena é o eco dessa ressurrei- informação, há notícias de visitas ção, é Madalena a primeira anun- à gruta dos Papas Etienne VI (816), ciadora dessa ressurreição, a pri- João VIII (878) e S. Luís IX em jumeira em absoluto. Se a ressur- lho de 1254. Na basílica de Sanreição de Cristo é a pedra angu- ta Maria Madalena, como é agora lar da fé, aquela que a anuncia não chamada, está guardado o “3.º túpoderia ter um papel de segunda mulo da Cristandade”. Este local ordem, mas deveria ser conside- “protege” o seu crânio, conhecido rada a '1ª APÓSTOLA' . Urge, por- como “Noli me Tangere”, que sigtanto, realizar uma reconstrução nifica: “Não Me toques” ou “Não total das personagens do anúncio Me detenhas” (a versão em latim das palavras ditas por Jesus a Maevangélico”. ria Madalena quando ela reconhece Jesus após a sua ressurreição) Últimos anos de vida de Maria (João 20:16-18). Madalena A Igreja Grega defende que MaNo tratado hagiográfico “Legenda Áurea”, publicada em 1293, ria Madalena se retirou para Éfeso o frade dominicano Jacopo de Va- (atual Turquia) com a Virgem Marazze (1230-1298) conta que 14 ria e João Evangelista, onde moranos depois da morte de Jesus, reu. Gregório, de Tours, nos seus Madalena e um grupo de cristãos escritos “De Miraculist” confir(provavelmente seus irmãos Mar- ma este relato. As suas relíquias ta e Lázaro, incluídos) foram ex- (de Maria Madalena) foram levapulsos da Judeia. Embarcados à das para Constantinopla, em 886, força, foram atracar no porto de onde ainda se encontram. Outros locais que “reivindicam” Marselha, no sul de França. Conta-se que pregou o reino de Cristo a guarda de diversas relíquias: Mosteiro de Simonopetra (Monem várias cidades da Gália (atual França), e recolheu-se, em con- te Athos-Grécia): Mão esquerda Diocese de Toulon (França): Petemplação, numa gruta nos últimos 30 anos de sua vida. A santa daço do osso da tíbia Basílica São João dos Florentiterá morrido aos 64 anos, e ainda hoje na basílica de São Maximilia- nos (Roma): Pé Igreja Sta Maria Madalena em no podem ser vistos “os seus ossos do crânio”, ou, pelo menos os de Jerusalém, próximo do Jardim Oliuma mulher de origem mediterrâ- veiras (Igreja Ortodoxa): Algumas nica de 1,57m de altura que terá vi- relíquias. vido no século I depois de Cristo,

Censos: Trofa com menos 1% de população Foram, esta quarta-feira, divulgados os resultados dos Censos 2021. O concelho da Trofa, segundo a nova contagem, perdeu um por cento de população relativamente a 2011, apresentando, atualmente, 38.612 habitantes. Esta queda refletiu-se em quase todas as freguesias, à exceção do Coronado, que passou a ter 9121 habitantes, mais dois que há uma década. Das freguesias que perderam população, a que perdeu mais em percentagem foi Covelas. Em 2021 são menos 6,5 por cento do que em 2011, ou seja, moram, atualmente, na freguesia 1461 pessoas. Segue-se o Muro com uma queda de 4,2 por cento, com variação de 1922 para 1841 habitantes em dez anos. Em Bougado, a diminuição cifrou-se nos 0,8 por cento, de 21585 para 21412 habitantes, e em Alvarelhos e Guidões habitam, hoje, 4777 pessoas, menos 0,7 por cento do que em 2011. A nível nacional também se verificou uma queda de habitantes, na ordem dos 1,9 por cento. Atualmente, residem no país 9.860.175 pessoas.

Congresso das Testemunhas Festa da Senhora das Dores de Jeová com sessões online fortemente condicionada “A Fé dá-nos Poder” é o tema do congresso regional das Testemunhas de Jeová que, este ano, devido à situação pandémica, realiza-se, integralmente, online. Desde 3 de julho que estão a ser colocadas à disposição dos interessados as seis sessões que compõe o programa do Congresso. As primeiras, de 3 e 10 de julho, estão dedicadas ao subtema “Dá-nos mais fé” (Lucas 17:5), enquanto as dos dias 24 e 31 de julho sugerem “Trave uma luta árdua pela fé” (Judas 3). Nos dias 14 e 21 de agosto, serão disponibilizadas as sessões relativas ao subtema “Se tiverem fé [...], isso acontecerá” (Mateus 21:21), alusivas às palavras de Jesus dirigidas aos apóstolos poucos dias antes de morrer. “Além de diversos discursos, entrevistas e músicas, haverá um filme, que re-

trata a história do profeta Daniel, uma das mais fascinantes da Bíblia, que será dividido em duas partes, (dias 31 de julho e 24 de agosto), que explicam como Daniel enfrentou tentações, desafios e oposição”, explicou fonte da organização do Congresso. Os interessados em aceder às apresentações, podem fazê-lo através do link Através do link para aguçar a curiosidade, pode desde já, aceder ao link www.jw.org/pt-pt/ testemunhas-de-jeova/congressos/. “As Testemunhas de Jeová desejam e por isso estão a convidar toda a comunidade a desfrutar deste belo programa, para que consiga fortalecer a sua fé em Deus e nas suas promessas contidas na Bíblia Sagrada, que irão ajudar-nos a encarar o futuro ainda com mais otimismo”, rematou Vítor Delgado, representante das Testemunhas de Jeová na Trofa .

pela Covid-19

Fortemente condicionada pela situação pandémica, que se tem agravado nas últimas semanas no concelho, a festa em honra de Nossa Senhora das Dores contará, este ano, com um programa comemorativo à medidas das regras que estiverem vigentes durante a próxima quinzena. A comissão de festas, que representa o lugar do Paranho, é liderada por José Leitão e sublinhou que fará “o que for possível”, respeitando as diretrizes emanadas pela Direção-Geral da Saúde. Ao contrário do ano passado, não está prevista sessão de fogo de artifício, e os espetáculos culturais que estavam agendados não se devem realizar por questões de segurança. Do ponto de vista religioso, a grande procissão dos andores deverá ser substituída por outra de muito menor dimensão, se as autoridades de saúde permitirem. Está ainda prevista a procissão de velas, no arranque da festa, a 14 de agosto, seguida de eucaristia na concha acústica do Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro. No dia 22, último da festa, há missa campal ao meio-dia. O setenário em honra de Nossa Senhora das Dores realiza-se de 15 a 20 de agosto, às 21 horas, na Capela.


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Desporto

0 3 LOCAL Estádio do CD Trofense ÁRBITRO Rui Baixinho (AF Lisboa) CD TROFENSE Rogério; Tito, Marcos Valente (Lionn, 64’), João Paulo, Simão Martins, Tiago André, Vasco Rocha, Andrezinho (Gustavo Furtado, 64), Bruno Almeida, Adilson (Matheus, 64’), Bruno Almeida (Luiz Pachu, 42’) Treinador Rui Duarte SC COVILHÃ Leo, Tiago Moreira, André, Jaime, Jean Filipe (Joel Vital, 88’); David Santos, Gilberto, Jorge Vilela (Héliton, 80’); Medeiros (Cornélio 88’), Diogo Almeida (Thiago, 88’), Jô (Felipe Dini, 70’) Treinador Wender Said AMARELOS Jean Filipe (34’) e João Paulo (36’) AO INTERVALO 0-1 MARCADORES: Diogo Almeida (45’+1’), André (52’) e Jô (61’)

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Três lições para aprender antes de o campeonato começar O Clube Desportivo Trofense começou a época desportiva com uma derrota caseira diante do SC Covilhã, na primeira eliminatória da Taça da Liga. Fica pelo caminho uma competição, que, apesar da brevidade, deixou muitas dicas para a equipa conseguir (sobre)viver na competitiva Liga 2. A jogar em casa e com um já experiente nos campeonatos profissionais SC Covilhã, o Clube Desportivo Trofense, com um “onze” cem por cento português, até se atreveu a olhar o adversário de frente, sem temer incursões ao setor mais avançado, tendo em Bruno Almeida a personagem mais evidente: das iniciativas individuais – algumas exageradas – sal-

-, foca-se na Liga 2, na qual se estreia a 7 de agosto, às 18h00, no Estádio Municipal Dr. Jorge Sampaio, em Pedroso, diante do FC Porto B. Plantel com dez reforços

dou-se num remate cruzado a rasar o poste, noutro a

“Acho o resultado exagerado. A primeira parte foi equilibrada, talvez com sinal mais para a nossa equipa. Conseguimos, dentro daquilo que era o plano de jogo, ser consistentes, chegar à baliza adversária e estivemos perto de marcar por duas ou três vezes. O adversário teve uma boa oportunidade ao poste e depois faz o golo num período em que já não era esperado e que nos trouxe alguma intranquilidade. Ficou demonstrado o nível de onde vimos e o nível que o Covilhã já tem de 2.ª Liga, principalmente nos duelos e intensidade. Mas estes jogos são bons para crescer e melhorar nesses aspetos. Temos muito caminho para percorrer, estamos tranquilos e conscientes do que podemos fazer”. Rui Duarte, treinador do CD Trofense

“Foi um jogo bem disputado entre duas boas equipas que estavam bem colocadas dentro de campo, tanto com bola como sem ela. Sabíamos do que o adversário era capaz. A primeira parte bem dividida, apesar de terminar com o mérito da nossa equipa de sair a ganhar. Foi bom, porque assim a equipa entrou na segunda parte mais tranquila para assumir o jogo” Wender Said, treinador do SC Covilhã

passar a milímetros da trave e num livre que obrigou o guardião serrano a empenhar-se. Em cima do intervalo, e a notar-se um ascendente do Covilhã que já tinha acertado no poste, o primeiro golo do jogo: assistência “de gala” de Jorge Vilela para Diogo Almeida que, perante a antecipação do guarda-redes Rogério Santos, atirou para o fundos das redes. A equipa do Trofense parece não se ter refeito do golo durante o descanso e acusou alguma desorganização na construção de jogo, facilitando a tarefa ao adversário que, aos 52 minutos, ampliou a vantagem, por André Almeida, que

Escola de Futebol “O Bougas” abre portas à recreação O “Bougas” já vestiu o equipa- ca, recreativa e orientada por promento e calçou as sapatilhas para fissionais especializados, criana nova temporada desportiva. A ças com idades compreendidas mascote dá a cara pelo novo pro- entre os três e os nove anos pojeto desportivo para a formação dem começar a dar os seus prido Atlético Clube Bougadense, meiros pontapés na bola, aliando que, além da competição – das assim uma prática desportiva em escolinhas aos juniores -, vai con- segurança a um desenvolvimento templar uma vertente recreativa, psicossocial recheado de valores para crianças com idade inferior éticos e morais”, fez saber o clua dez anos. be, em comunicado, prometendo “A Escola de Futebol 'O Bougas' é “mais novidades” em breve. um espaço no qual, de forma lúdiEntretanto, a aposta nesta área

da formação inclui também uma nova liderança: Miguel Pereira foi escolhido para assumir a coordenação das camadas jovens, “com a ambição de valorizar a formação do Clube através de um projeto consistente”. “O desafio é enorme mas estamos convictos de que é o Homem certo para fazer crescer a Formação do Atlético Clube Bougadense”, fez saber a direção da coletividade.

aproveitou uma má abordagem de Rogério Santos ao cabeceamento de Jorge Vilela. Aos 61 minutos, com o Trofense a arriscar para inverter o rumo dos acontecimentos, uma nova falha individual, desta feita do central Marcos Valente, deu origem ao terceiro golo do Covilhã, marcado por Jô Batista. Até ao fim da partida, algumas abordagens ofensivas do Trofense, porém inconsequentes. O Covilhã saiu da Trofa sorridente e tem o Mafra como próximo adversário na Taça da Liga. Já o Trofense, com notória necessidade de reforçar o modelo de jogo – e o plantel

O plantel do CD Trofense conta, atualmente, com dez reforços anunciados. Entre eles os defesas Lionn, exFamalicão, e Marcos Valente, que ajudou o Estoril a subir à 1.ª Liga, e o avançado Bruno Moreira, que dividiu a época passada entre o Rio Ave e o Portimonense. Do Águeda vêm o guarda-redes Rodrigo Moura e o defesa Caio Marcelo e do Leixões Tiago André, também para o setor defensivo. A baliza poderá contar ainda com Rogério Santos, ex-Braga B. Já Andrezinho trocou a União de Leiria pela Trofa. O ataque foi reforçado o Luiz Pachu, oriundo do brasileiro Cianorte, e Gustavo Furtado, ex-Maria da Fonte. Transitam da época passada Tito Júnior, Tomás Oliveira, Simão Martins, João Faria, João Paulo, Bruno Almeida, Diogo Silva, Vasco Rocha, Daniel Liberal, Keffel, Beni e Adilson. Paulo Leiras, médio de 19 anos que fez formação no clube da Trofa, assinou contrato profissional e terá a primeira experiência no plantel sénior.

ASSOCIAÇÃO CULTURAL E RECREATIVA DO PARANHO (A.C.R.P) CONVOCATÓRIA DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Ex. mo Senhores Associados da A.C.R.P. Vimos por este meio convocar os associados da A.C.R.P., nos termos dos artigos 24º e 25º dos estatutos, para uma Assembleia Geral Extraordinária, para sábado dia 31 de Julho, pelas 14,00 horas, ou meia hora mais tarde, pelas 14.30 horas caso não exista sócios estabelecidos nos estatutos, nas instalações da sede da A.C.R.P., sitas na Rua Dr. Serafim Lima, 110, Trofa, com a seguinte ordem de trabalhos: Ponto – 1 Leitura discussão e aprovação da Acta 36 da última Assembleia. Ponto –2 Tomada de conhecimento do actual ponto de situação das instalações sede da A.C.R.P., face à acção Judicial e ordem de despejo. Apresentação de proposta de acordo Ponto –3 Tomada de posição, sobre a Comissão Administrativa da A.C.R.P. . Ponto – 4 Discussão e aprovação de contas do ano 2019. Ponto – 5 Tomada de posição, sobre a prestação de contas da Comissão Administrativa da A.C.R.P, (ano 2021) e da anterior Gestão da A.C.R.P. (ano 2020). Ponto – 6 Outros assuntos de interesse geral da A.C.R.P. TROFA, 21/07/ 2021 A mesa da Assembleia Geral (Joaquim Oliveira, Júlio Oliveira e Eduardo Ribeiro)


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Desporto

José Pedro Maia Reis Memórias e Histórias da Trofa

Alfredo Guedes Machado: Quem te avisa teu amigo é!

Quem sabe nunca esquece Decorreu, no passado fim de semana, no concelho vizinho, mais uma edição do Rali de Famalicão, organizado exemplarmente pelo Team Baia, que contou com uma excelente lista de inscritos, muito público, muita emoção, muita juventude, mas no final foi o veterano Adruzilo Lopes a vencer. MIGUEL MASCARENHAS

Alfredo Guedes Machado, figura emblemática da história da Trofa com um preponderante peso na sociedade e também na economia local, iria abrir um teatro na década de 1920 na Trofa. Os teatros eram um importante negócio para a economia local por diversos motivos, primeiro eram de relativa facilidade de construção e utilização, pois bastava um pequeno armazém, ou mesmo os fundos de uma casa para instalar aquele tipo de equipamento. Nas cidades industriais que estavam a surgir nesta época da história eram, por vezes, construídos barracões de madeira para a realização deste tipo de atividades, o que era altamente perigoso para a segurança de atores e público, se atendermos a que a construção era frágil, com produtos altamente inflamáveis e a segurança da instalação elétrica era praticamente nulas. O teatro ia realizando as suas atividades, vinham artistas de fora da Trofa, havia também os tradicionais espetáculos para apoiarem as coletividades e causas locais e ia decorrendo normalmente com as suas atividades culturais. Nos primeiros dias de novembro de 1928 iria ser realizada uma inspeção por intermédio da Repartição das Indústrias elétricas acompanhada pela autoridade administrativa do concelho àquele equipamento e o mesmo acabaria por ser reprovado, recomendando que deveriam ser realizadas diversas obras de segurança naquela casa de espetáculos, porque sem a realização das mesmas não poderia funcionar. A inspeção a teatros e outras casas de diversão eram comuns, sobretudo pelos incêndios que iam acontecendo que, por vezes, terminavam com vítimas mortais, como aconteceu no célebre teatro na cidade invicta em que, inclusivamente, algumas dessas vítimas mortais eram da Trofa. O desastre do “Teatro Baquet” tinha deixado marcas profundas na sociedade e era necessário impedir essas situações. O teatro localizado na Trofa estava chumbado e ia necessitar de obras profundas para poder continuar a receber espetáculos. Relativamente às obras desconhecemos quais seriam, mas elas possivelmente foram realizadas, porque as peças de teatro e espetáculos foram acontecendo, até fevereiro do ano seguinte. No dia 17 de fevereiro era noticiado na imprensa tirsense que na terça-feira anterior, após um espetáculo realizado naquele equipamento, iria romper um violento incêndio do qual se desconhecia as razões e que iria reduzir a estrutura a cinzas, conseguindo apenas se salvar as paredes denegridas. Os bombeiros presentes foram os de Santo Tirso e de Famalicão, que se limitaram a fazer trabalho de rescaldo, num incêndio que causou prejuízos superiores a 100 contos quando o edifício estava apenas seguro em 80 contos. Uma tragédia para o seu proprietário que ficava com fortes prejuízos. Sobre esse teatro as notícias não mais existiram, o que faz perceber que não foi possível recuperar, pelo menos a tempo útil, aquele equipamento e a Trofa perdia uma valência cultural. P.S. Na crónica passada, possivelmente não se tornou explícito que o supracitado ponto de seleção de sementes se referia apenas à região de Entre Douro e Minho, como sendo o único equipamento do género na região e não a nível nacional.

Foi num clima de alguma “liberdade”, apesar da pandemia que teima chatear-nos todos os dias, que o Team Baia lançou para a estrada mais um Rali de Famalicão. Toda a gente sabe que Famalicão é uma terra de campeões, no que ao desporto automóvel diz respeito, seja nos ralis, no todo terreno, etc. Isso sentiu-se na paixão dos milhares de espectadores que se deslocaram aos troços. Na estrada, houve uma luta intensa entre dois veteranos, ambos campeões nacionais, com currículos de fazerem inveja a muita gente e a correrem em carros iguais, Mitsubishi Lancer Evo 9. A luta foi muito dura, mas foi o piloto de Vizela Adruzilo Lopes que levou a melhor, sobre o enorme piloto/ dentista Fernando Peres, que continua com um excelente ritmo, embora os anos já comecem a pesar. A fechar o pódio terminou Filipe Silva, num Mitsubishi Lancer Evo 6. Uma palavra de apreço para o nosso “miúdo” João Andrade, que é navegado por uma das nossas lendas do automobilismo nacional, o grande senhor Sérgio Paiva. Este menino, enquanto o Citröen Saxo teve motor, andou em 4.º lugar na geral, só atrás dos Mitsubishi que “só” têm o dobro da potência. Foi pena que o motor tenha entregado a “alma ao criador” e a desistência foi inevitável. Mas este jovem tem um futuro risonho à frente dele, porque o chamado “kit de unhas”,

CR Bougado “convoca” mini craques O Centro Recreativo Bougado inicia, no sábado, dia 31 de julho, treinos de captação de futsal para crianças com idades entre os seis e os 12 anos. Os treinos começam às 10h30, no pavilhão da coletividade, em Cidai, Santiago de Bougado. Para mais informações, os interessados podem contactar a associação, através do Facebook ou do contacto telefónico 939 475 888 (Tiago Portela).

não se compra, nasceu com ele. Uma palavra também para o trofense Joaquim Maia, num Ford Fiesta L, bem vitaminado, acompanhado por Filipa Azevedo, terminou a prova, o que era o mais importante, num honroso 44.º lugar à

geral e em 20.º na classe. Fica por aqui mais uma crónica sobre este desporto fantástico, que, mesmo em tempo de pandemia, atrai milhares às estradas. Muita saúde e da boa.


14 O NOTÍCIAS DA TROFA

29 de julho de 2021

Crónica Especial

Esboço da Agricultura em Guidões no antigamente V OS LAVORES DA TERRA - SISTEMAS DE ATRELAGEM Os sistemas de atrelagem são essencialmente os jugos e cangas e apeiros que fazem o emparelhar dos animais às alfaias, máquinas e carros. Uma das maiores riquezas etnográficas eram, sem dúvida, os jugos e cangas que existiram na nossa região identificados como variantes da Maia e Vila da Feira, ricamente trabalhados e embelezados, de formato trapezoidal, de tábua plana, ligeiramente arqueado ou quebrado ao centro no bordo superior, o de base rectilíneo, onde se embutia os canzis, e os laterais recortados. O bordo superior enriquecido com tufos de crina de cavalo intercalados brancos e pretos. Normalmente tem dois canzis no interior onde engata a coleira ou brochas. Este tipo de jugo surge em meados do século XIX e eram utilizados em dias cerimoniais, romarias ou outras festividades e o jugo de trabalho era mais modesto e baixo, mas também trabalhado. Os primeiros eram ricamente talhados com figuras, pássaros, vasos com ramagens simples ou com cachos de uvas, escudo, cálice, D. Afonso Henriques, Cruz, Estrela de David, semicirculares, anéis concêntricos, etc. Tudo isto talhado ou vazado e alguns vazamentos são para a passagem do tamoeiro e das piaçás. Os jugos de trabalho são, naturalmente, mais baixos e com ornamentação menos trabalhada e alguns vaza-

mentos. Como o sistema de prisão era cornal, implicava a existência das piaçás para prisão do animal e o tamoeiro, para atrelagem, entrelaçados nas furas do jugo, feitas de couro grotesco, assim como a coleira, esta é, por vezes, muito larga e ricamente cravejada com cravos de metal ou chapas ou simplesmente vazamentos parecendo uma renda, formando desenhos geométricos entre outros. Temos assim os jugos e cangas em madeira e os apeiras de couro grotesco. Em substituição das coleiras em couro surgiam os arcos de madeira e neste caso não existiam os canzis. A soga, normalmente em couro, ligava os bois através dos cornos e servia para os conduzir. Para enriquecer o conjunto havia as molhelhas, em couro, uma espécie de almofada em formato de meia-lua, por vezes trabalhadas, que se aplicam na cabeça do animal por trás dos cornos. As chavelhas, cuja função era prender a cabeçalha do carro ou o cambão ao tamoeiro, normalmente eram em madeira ricamente torneadas e com motivos decorativos ou simples pau torneado. As chavelhas em ferro, surgem no século XX, tinham um furo numa extremidade com uma argola e ao centro um anel.

Tal como os outros são talhados, embora mais simples. Outros são formados por uma tábua trapezoidal com o bordo superior quebrado ao cento, os laterais rectilíneos e o inferior com a reentrância mais cavada, adaptando-se ao cachaço do animal e, acima prende-se na “ensogadura”, feita de tiras de couro entrelaçadas nas furas do jugo, o arco que substitui a coleira, segura por uma tendilha. Como os anteriores também são de prisão cornal para prender o animal. Estes eram essencialmente para as sementeiras com semeador de uma só linha e sachas, trabalho executados por um só animal e só mais tarde foi adaptado ao transporte, pelo que estes já vinham inseridos nos carros, este não existiram na freguesia.

Carro de bois em desfile em S. T irso, podendo ver- se jugo maiato e a chavelha torneada

Fotografia cedida pela Casa L opes.

Chavelha em ferro da casa A belenda

Com o surgimento de algumas alfaias apareceu o jugo de tábua de um só animal, caracterizado por a base uma reentrância curva, adaptado ao cachaço do animal, com um canzil de cada lado onde está inserido a coleira. No bordo superior eleva-se formando o castelo semicircular. Jugo de trabalho com os apeiros da casa A belenda

A rco utilizado em alguns jugos em substituição das coleiras da casa A belenda

Jugo de um só animal com os apeiros e parte do balancim da casa A belenda

Para ligar o jugo de um só animal à alfaia existia o balancim que era constituído por duas cordas que engatam no jugo, nuns ganchos aparafusados, e as outras extremidades estão engatadas num travessão em madeira redondo com um gancho para atrelar à alfaia. Para completar este tema importa falar do cofinho, que não sendo um acessório dos sistemas de atrelagem era essencial em algumas das tarefas agrícolas. O cofinho era fundamental para evitar que o animal comece a vegetação enquanto trabalhava e era composto por uma malha de arame ou de verga, com o formato de um cesto, que se enfia no focinho dos bois e era atado por dois cordéis à cabeça do animal por trás dos cornos.

José Manuel da Silva Cunha


29 de julho de 2021

O NOTÍCIAS DA TROFA

Necrologia

Farmácias

S.Martinho de Bougado

Santiago de Bougado

Maria de Lurdes da Silva Pereira Faleceu no dia 24 de Julho com 88 anos. Viúva de Aurélio Pereira da Silva

Alexandrina da Silva Pinheiro Faleceu no dia 23 de Julho com 79 anos.

Agência Funerária Trofense, Lda

Rocha Funerárias, Lda

S.Martinho de Bougado

Alvarelhos

Graça Maria Gonçalves de Azevedo Faleceu no dia 23 de Julho com 56 anos. Filha do Falecido António Ramadas

Irene Moreira Maia Faleceu no dia 22 de Julho com 95 anos.

Rocha Funerárias, Lda

Agência Funerária Trofense, Lda

S.Martinho de Bougado

Alvarelhos

Teresa Maria da Silva Barreira Faleceu no dia 16 de Julho com 53 anos. Casada com Rui Alberto Lagoa

Maria da Conceição Dias Moreira Faleceu no dia 17 de Julho com 54 anos. Casada com Joaquim da Silva Mendes Rocha Funerárias, Lda

Agência Funerária Trofense, Lda

S.Martinho de Bougado

Ribeirão

Albertina Ferreira da Silva Faleceu no dia 16 de Julho com 85 anos. Tina Bispa do Castêlo

Idalina Ferreira de Almeida Faleceu no dia 17 de Julho com 89 anos.

Agência Funerária Trofense, Lda

Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão, Lda

Falha elétrica europeia afetou a Trofa Um “apagão” colocou, na tarde de sábado, centenas de habitações do concelho da Trofa sem energia elétrica. A falha aconteceu cerca das 16 horas e durou quase uma hora, colocando dezenas de pessoas em sobressalto, uma vez que não conseguiam reportar a falha à EDP, cujo contacto telefónico não funcionava. Nas redes sociais, muitos cibernautas questionaram-se sobre as razões que levaram ao “apagão” e, rapidamente, se percebeu que a falha não se registava apenas no

concelho da Trofa, mas em muitos outros locais do país, assim como nalgumas regiões de Espanha e França. Mais tarde, a explicação: um problema registado na rede elétrica europeia obrigou a “uma interrupção de serviço nalgumas zonas específicas para garantir a estabilidade da rede”, explicou a E-REDES, em comunicado. De acordo com a agência francesa Rede de Transmissão de Energia Elétrica (RTE), um incêndio que queimou 500 hectares de

Dia 29 Farmácia Nova Dia 30 Farmácia Moreira Padrão Dia 31 Farmácia Ribeirão Dia 1 Farmácia Trofense Dia 2 Farmácia Barreto Dia 3 Farmácia Nova Dia 4 Farmácia Moreira Padrão Dia 5 Farmácia Ribeirão Dia 6 Farmácia Trofense Dia 7 Farmácia Barreto Dia 8 Farmácia Nova Dia 9 Farmácia Moreira Padrão Dia 10 Farmácia Ribeirão Dia 11 Farmácia Trofense Dia 12 Farmácia Barreto Dia 13 Farmácia Nova Dia 14 Farmácia Moreira Padrão vegetação no sudoeste da França terá sido responsável pelos cortes de energia em Espanha e Portugal. “Devido aos incêndios no Aude [na montanha de Alaric], a linha de muito alta tensão (entre Perpignan e o oeste de Narbonne) sofreu um problema técnico e foi desligada” a meio da tarde. Transferidos para os Pirinéus ocidentais, os fluxos de eletricidade provocaram uma sobrecarga, que acabou por causar cortes de energia em França, afetando, igualmente, as redes espanhola e portuguesa. “Assim, foram cortados 2350 MW de eletricidade em Espanha e cerca de 1000 MW em Portugal”, explicou a empresa que faz a gestão das redes de alta tensão em comunicado, acrescentando que a partir do final da tarde “a maior parte dos lares espanhóis e portugueses foram gradualmente reabastecidos”.

Sudoku

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Diversos **

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7 diferenças

Enigma Um grande empresário, na necessidade de ir ao Brasil, chegou junto do seu guarda noturno e ordenou que ele o acordasse às 6 horas da manhã em ponto. Exatamente às 6 horas da manhã, o guarda acordou o empresário e disse: “Patrão, estou com um mau pressentimento. Sonhei esta noite que o senhor teria um acidente com o avião. Me permita sugerir que não viaje.” O empresário não deu ouvidos ao guarda. Sem incidentes, chegou ao Brasil e por telefone mandou demitir o guarda. Porquê?

Soluções da edição passada Sudoku

Enigma 3/10 homens + 2/5 mulheres = total de casados Porém, o número de homens casados precisa ser igual ao número de mulheres casadas. Assim, considerando x o número de homens e y o números de mulheres, temos: 1. (3/10)x = (2/5)y 2. x + y = 100% Isolando x na primeira equação, encontramos x = (4/3)y. Substituindo na equação 2, temos: (4/3)y + y = 100 (x3) | 4y + 3y = 300 | 7y = 300 | y = 42 6/7 (quarenta e dois inteiros e seis sétimos) Então, 42 6/7% da população são mulheres, o que significa que 57 1/7% são homens. Como 3/10 de todos os homens são casados, precisamos retirar 3/10 (30%) de 57 1/7%: 57 1/7 * 70% = 40% Descobrirmos então que 40% do grupo são homens solteiros.

F icha T écnica Diretor: Hermano Martins Sub-diretora: Cátia Veloso Editor: We do com unipessoal, Lda. Redação: Magda Machado de Araújo Colaboradores: Atanagildo Lobo, João Pedro Costa, João Mendes, César Alves, José Pedro Reis, Moutinho Duarte | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo | Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda., Rua de S, Brás, n.º 1 Gualtar, Braga| Assinatura anual: Continente: 18,50 euros; Extra europa: 45 euros; Europa: 35 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros IBAN: PT50 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,70 Euros | E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt | Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: We do com unipessoal, Lda. NIF.: 506 529 002 Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 100 % do capital: Magda Araújo | Estatuto Editorial pode ser consultado em www.onoticiasdatrofa.pt | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.


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O NOTÍCIAS DA TROFA

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