O Notícias da Trofa nº749

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Quinzenário | 23 de setembro de 2021 | Nº 749 Ano 18 | Diretor Hermano Martins | 0,70 €

// Eleições Autárquicas

CONHEÇA AS PROPOSTAS DE TODOS OS CANDIDATOS ÀS ELEIÇÕES Aterro e fábrica de fertilizantes e de gás preocupam população da Abelheira

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Misericórdia assume construção de residência sénior em Alvarelhos pub


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Atualidade

12% da população já foi infetada Até 1 de setembro, 4670 pessoas do concelho da Trofa testaram positivo à Covid-19. Este número representa 12,2 por cento da população do município, sendo que um por cento refere-se a testes positivos desde 22 de julho. A incidência de casos tem vindo a diminuir desde agosto, situando-se, atualmente, nos 148 infetados por cem mil habitantes, de acordo com o relatório mais recente da Direção-Geral da Saúde, referente ao período de 2 a 15 de setembro. Nestes 14 dias, contabilizaram-se, portanto, 57 casos positivos de Covid-19 no concelho, menos oito que no período anterior. Os concelhos vizinhos também revelam um abrandamento do número de casos, embora nem sempre com períodos de queda. Santo Tirso apresenta uma taxa de in-

Bom trabalho

I ncidência está a diminuir cidência de 123 casos por 100 mil habitantes, tendo registado 84 casos no último período avaliado. Desde o início da pandemia, este concelho conta com 8284 casos, que representam 12,2 por cento da população. Já Vila Nova de Famalicão, com 156 casos por cem mil habitantes, contabilizou 205 pessoas infetadas, entre 2 e 15 de

setembro, contando, atualmente, com 13,2 por cento da população já afetada pelo novo coronavírus. Considerando o mesmo período, Vila do Conde apresenta uma taxa de incidência de 141 casos por cem mil habitantes – 113 pessoas infetadas – enquanto a Maia conta com 104 casos por cem mil habitantes – 145 casos positivos. C.V.

Cascata dos santos populares exposta durante 3 meses Nas décadas de 50, 60 e início dos anos 70 do século passado, havia a tradição de montagem de “cascatas” dedicadas aos santos populares (Sto. António, São João e São Pedro) nas encruzilhadas dos caminhos/ruas das nossas aldeias. Nos anos 80, os Bombeiros da Trofa ainda chegaram a montar uma grande cascata, para angariação de fundos para a construção do seu quartel. Desses velhos tempos, resta ainda uma que teima em ser construída pelo “chefe Alfredo”. Este trofense “bairrista”, ano após ano, monta a sua enorme cascata em honra dos santos populares, num terreno anexo à sua habitação. Costuma ficar exposta desde o dia de Santo António até ao final da festa de Nossa Ssenhora das Dores. Nesta cascata, pode ver-se,

Correio do Leitor

Cascata é exposta no dia de Santo A ntónio além do batismo de Jesus, um par de agentes da GNR a cavalo, a abrir a procissão, com as confrarias, os três andores dos santos populares, o pálio e a banda de música; os carros (de bois) com

os melões, os foguetes, prontos a serem lançados, o “engenho” de tirar água, puxado por uma vaca (ou boi), a casa da eira e arrumos, com algumas alfaias agrícolas, as lavadeiras , no rio, etc.

Foi dada a largada da corrida por votos entre candidatos a presidente da Junta nas eleições do próximo dia 26 setembro de 2021. E os discursos já começaram. A humanidade sabe desde há muitos séculos que o discurso é uma arma poderosa. Aristóteles estudou as técnicas de discurso que move multidões e até altera o rumo das coisas. Alexandre, seu pupilo, provou essa tese ao usar os artifícios do discurso e construiu um dos mais grandiosos impérios da história. Deu certo, de facto e partiu em busca de novas vitórias. Mas há discursos que não convencem, talvez porque as técnicas não foram aprendidas e sendo assim pode ser considerado um discurso sem sucesso. Quando se promete coisas que já deviam estar feitas ou se diz que vamos oferecer isto ou aquilo, parece-me um discurso pouco sensato, porque o candidato por si só, nada tem para oferecer. Saibamos que as pessoas hoje em dia estão muito mais esclarecidas e os políticos muito mais escrutinados. Trabalhar em prol da comunidade é o dever de quem é eleito. O trabalho e a obra devem ser feitos ao longo dos dias e não apenas no discurso de início de campanha. Estou do lado da pessoa mais interessada em “separar aquilo que Deus não uniu”. Da pessoa que saberá ouvir e resolver os problemas de cada um e de todos. Basta fazer com que a política seja apenas um bem necessário, um bem que promova o melhor para o seu território e seja interessante para todas as pessoas. Podemos e devemos aprender com os erros para que tudo volte ao normal e não aconteça novo disparate. Alvarelhos e Guidões, embora unidos pelos mesmos caminhos, são diferentes nos seus ideais, na ligação com as pessoas e com o seu património. Guidões não pode permitir que o ruído de outras vozes supere o sussurro da sua própria voz. Acima de tudo é preciso ter a coragem de seguir aqueles que realmente sabem o que querem para a sua terra. Não nos podemos deixar aprisionar por dogmas, pois isso significa viver sob os ditames do pensamento alheio. Também podemos ser críticos em relação aos que não se consideram políticos, mas efetivamente são os chamados “políticos profissionais” e que vão andando ao sabor da mesma. O político promete sempre muito no seu discurso e no final resume-se a pouco. Existe a possibilidade de mudar, mas para tal é mesmo necessário participar e ajudar quem pretende trabalhar com alegria e com amor à terra e às pessoas. É necessário bom gosto e preservar a história de cada um. Sim, Guidões é uma terra com história, muita. Nada contra com quem quer que seja e vá a votos nestas eleições. É assim a democracia, embora com pequenos defeitos. Como também já dei o meu contributo a esta terra, agora acredito que, Nuno Moreira, pela proximidade que tem com as pessoas, pela experiência já adquirida, mas sobretudo pela sua coragem, honestidade e seriedade, seja a pessoa certa para gerir os destinos deste conjunto de pessoas. Manuel Araújo


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PS Trofa preocupado com aterro, fábrica de fertilizante e de gás na Abelheira Visíveis do caminho público e colocadas no terreno na Abelheira estão visíveis pelo menos quatro das pelo menos seis placas que indicam zona de ensaios para estudo geológico dos terrenos. O PS da Trofa diz-se preocupado com as movimentações já que a Câmara da Trofa terá recebido um pedido para implantar ali um aterro, uma fábrica de produção de fertilizantes e uma outra de produção de gás. As placas sinalizadoras colocadas há poucos dias no terreno, próximo da zona industrial da Abelheira e paredes meias com zona habitacional estão a inquietar moradores e empresários, que temem pelo futuro. O candidato do PS à Câmara, Amadeu Dias, alertou, esta terça-feira, para a realização dos ensaios para estudo do solo, na Abelheira, freguesia de Bougado, num local para onde a Câmara da Trofa terá recebido um pedido

para instalar um aterro, uma unidade de produção de gás de síntese e uma unidade de fertilizantes. Alertados para a colocação de placas que indicam a realização de ensaios para estudo do solo, associadas a legislação sobre resíduos perigosos, os candidatos do PS quiseram ver com os seus próprios olhos e confirmar se estão ou não no terreno. O candidato do PS foi mais longe e afirmou que “a Câmara da Trofa recebeu um pedido para a construção no lugar da Abelheira, em Bougado, de uma unidade industrial para a produção de gás de síntese, uma para produção de fertilizantes e para a construção de uma unidade de confinamento de resíduos, ou seja, mais um aterro. Fomos confrontados agora com o início dos trabalhos de estudo do solo do terreno aqui na Abelheira, o que nos deixa e aos moradores e empresários, nomeadamente da Abelheira, muito preocupados com o futuro”. O candidato socialista exige a

A madeu Dias atestou presença de placas sinalizadoras de ensaios para estudo do solo verdade sobre o pedido que deu entrada na Câmara da Trofa para licenciamento de unidades de tratamento de resíduos, garante que não admitirá que “os trofenses voltem a ser enganados por este executivo” e considera “imperioso” esclarecer habitantes e

empresários. Amadeu Dias acusa o presidente da Câmara da Trofa de não falar verdade aos trofenses quer relativamente “ao aterro da Resinorte, a instalar em Covelas, e que continua previsto em orçamento e plano de atividades de 2022 pela

empresa, que ainda não veio até agora a público dizer que não vai construir na Trofa”. O NT e a TrofaTv contactaram a Câmara Municipal da Trofa, mas não obteve qualquer esclarecimento.

Visita ao aterro de Celorico de Basto Cerca de 50 covelenses e outros habitantes do concelho da Trofa participaram, na semana passada, quarta-feira, numa visita ao aterro sanitário de Celorico de Basto com o intuito de ver “in loco” os impactos que a construção de aterros sanitários poderão ter na sua qualidade de vida, saúde e na desvalorização das suas casas e terrenos. Amadeu Dias, candidato do PS à Câmara Municipal da Trofa, afirma que “só com campanhas pedagógicas e sérias podemos contribuir para a escolha informada dos eleitores e esta ação que organizámos hoje teve por objetivo principal permitir que os trofenses percebam que a política é uma coisa concreta e de todos, faz parte das nossas vidas e pode melhorar ou piorar o nos-

A madeu Dias garantiu que, se for eleito, não permitirá nenhum aterro

lho quer do ponto de vista da fiso futuro.” As cerca de 50 pessoas que se xação de novos residentes, quer deslocaram ao aterro sanitário do ponto de vista da fixação de de Celorico de Basto mostraram empresas na região e terão imcompreensível indignação, até pactos aterradores na qualidade porque muitos, apesar de já se de vida da população”. Amadeu Dias refere ainda que terem manifestado publicamente contra a construção de aterros sa- “o PS da Trofa apresenta nestas nitários nas suas freguesias, não eleições uma alternativa de gotinham plena consciência da di- vernação que respeita os valores mensão e impacto que estas ins- ambientais, sociais e económicos talações teriam em territórios próprios de um projeto de desencomo Covelas ou a zona da Abe- volvimento sustentável adequado às especificidades da Trofa e lheira na freguesia de Bougado. Em declarações aos jornalistas, adaptado às necessidades e exAmadeu Dias comprometeu-se, pectativas dos trofenses. Esta vicaso seja eleito presidente de Câ- sita constituiu uma demonstração mara, “a não permitir a constru- de que a democracia se constrói ção de aterros sanitários em qual- com a participação ativa dos ciquer ponto do concelho, porque dadãos, com o seu esclarecimenestes condicionam o desenvolvi- to e com a auscultação direta das mento sustentável da Trofa, re- suas vontades.” duzirão a atratividade do conce-


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Atualidade

PAN apresenta programa autárquico com “total respeito” pela vida e planeta

PAN tem promovido ações de contacto com a população por todo o concelho Ação Climática e Ambiente; Reconhecer os Direitos Humanos; Proteção e Bem-estar Animal; Administração do Município e Gestão do Território são os quatro grandes eixos do programa autárquico do PAN, que apresenta, pela primeira vez, candidatura a órgãos autárquicos do concelho da Trofa. O partido, que tem Rodrigo Reis como candidato à Câmara Municipal, considera trazer um projeto “distintivo”, com “total respeito pelas diferentes formas de vida e pelo planeta Terra”. “Muito ficou por fazer nos últimos anos no concelho”, refere o partido, acusando o atual executivo municipal de colocar “em segundo plano áreas fundamentais para o desenvolvimento sustentável da Trofa”. “O PAN não compreende o investimento de mais de dez milhões de euros nos futuros Paços do Concelho, sem que se tenha investido primeiro em equipamentos des-

portivos, num Centro Cultural com um auditório, biblioteca e espaço de exposições, numa rede de transportes entre freguesias, num centro de recolha oficial de animais, numa eficiente gestão de resíduos e na reabilitação do Rio Ave, medidas estas que teriam, efetivamente, contribuído para melhorar a qualidade de vida de todas e todos os trofenses”, sublinha o partido, que além de pontuais ações de contacto com a população pelo concelho tem privilegiado as redes sociais para apresentar as propostas do candidato à Câmara e candidata à União de Freguesias de Bougado, Sílvia Coutinho. Nesta freguesia, o partido sublinha a importância de se olhar com mais atenção para a feira semanal, modernizando o espaço e diminuindo a pegada ecológica, aludindo para o lixo que “invade os passeios, arruamentos, terrenos, habitações e a própria Escola Básica de Finzes”.

Correio do Leitor O grande Orgulho Trofense é a Coragem de Mudar! Oito anos passaram desde aquele dia 30 de setembro de 2013. Um dia cinzento em que o dinamismo e o empreendedorismo dos Trofenses estagnaram. 2.915 dias de tempo perdido, competitividade desperdiçada, desigualdades acentuadas, progresso condicionado. Oito anos de falta de rumo, de estratégia, de ambição e de futuro. Oito anos de políticas avulsas, gestão corrente, rostos desmotivados, culto da personalidade. O concelho mais jovem do país é, hoje, na flor da sua idade, um concelho amorfo, cansado, desmotivado, cinzento que nem o mais aguerrido e gasto discurso do “Orgulho Trofense” consegue já motivar. Com a governação da coligação de direita, o deserto no meio do oásis acentuou-se nos últimos anos. Basta um simples olhar à volta para percebermos a nossa real posição no Universo. Para percebermos o tanto que ainda nos separa dos níveis de desenvolvimento e qualidade de vida dos concelhos vizinhos. Concelhos com os quais competimos diariamente e que não podemos ignorar. Só não vê quem não quer mesmo ver. Se é certo que partimos há 23 anos com décadas de atraso, é também certo que algo foi realizado ao longo dos últimos anos. Mas essa realização não foi além dos mínimos necessários e da mera gestão corrente, incapaz de amortizar a desvantagem inicial para os concelhos vizinhos. Em algumas áreas essa desvantagem inicial acentuou-se mesmo ao longo dos últimos anos. Limitamo-nos a ser um aluno de satisfaz menos quando a competitividade nos exigia sermos um aluno de excelência. Urge pois recolocar o Concelho da Trofa no rumo do progresso, da ambição e da prosperidade. Aquele Concelho com que todos sonhamos naquele dia 19 de novembro de 1998, quando em massa fomos buscar o “nosso” Concelho a Lisboa. Um concelho de todos e para todos. Necessitamos de devolver a frescura, a energia e a alegria ao Concelho da Trofa. A Trofa pode ser muito mais. A Trofa merece ser muito mais que um simples cruzamento de estradas ou mais que um triste dormitório do Porto rendido à especulação imobiliária. A Trofa deve ter vida própria. Ao longo dos últimos anos estivemos permanentemente nas notícias pelos mais obtusos e surreais motivos. Ouvimos áudios de um autarca defender com unhas e dentes a instalação de uma mega lixeira no seu concelho (e que depois tentou negar). Vimos um autarca a colocar likes na publicação de um seu subordinado elogiando as câmaras de gás nazis e extermínio de milhões judeus inocentes. Vimos serem desbaratados mais de 75.000€ do erário da Câmara Municipal na compra de uma “batota” que colocou os santeiros e o nome do Coronado em todos os jornais, noticiários e até programas humorísticos, mais pela “batota” do que pelo mérito do prémio conquistado. Vimos a demolição de uma ponte histórica logo nos primeiros dias do mandato (o que inviabilizou a construção de uma possível Ecovia entre a Trofa e o Muro), não porque apresentasse um perigo real para o trânsito na N14, mas apenas e só por uma fútil demostração de força e de poder. Assistimos a inúmeras Assembleias Municipais que em nada dignificaram a transparência, o respeito, nem os mais elementares valores democráticos (e que saudades da excelente condução das AM pelo Sr. João Fernandes). Poderia continuar, mas prefiro ficar por aqui. É desnorte a mais! São erros a mais resultantes de uma coligação unida há oito anos com fita-cola e arames, que por vezes além de envergonhar as gentes da Trofa, chegou mesmo a corar de vergonha os apoiantes dos seus próprios partidos. A grande ilusão está prestes a implodir sobre si mesma. É pois este o tempo de mudar! Este é o tempo do Concelho da Trofa ter vontade, coragem e orgulho na mudança! Não me conformo em ver a Trofa numa posição retrógrada face aos seus vizinhos! Jamais me conformarei. Não foi com isso que sonhei no dia 19 de novembro de 1998. Quem me conhe-

ce sabe bem que não sou pessoa de ficar à espera que o vento mude. Quando o vento não está de feição, assumo risco e vou à luta! Decidi não empreender desta vez uma candidatura à Câmara Municipal da Trofa (como já o fiz em 2013). Embora a vontade e a motivação fossem muitas, há coisas que para serem bem sucedidas não dependem só de nós. Dado que o meu partido (Bloco de Esquerda) decidiu não apresentar candidatura própria à Câmara Municipal da Trofa, e dado que não sou (nem nunca fui), de voltar as costas às lutas em que realmente acredito, decidi aceitar o convite que o Amadeu Dias me dirigiu para integrar a título estritamente independente as listas do Partido Socialista à Assembleia Municipal. Foram muitas e longas as conversas com o Amadeu Dias e com a sua equipa ao longo dos últimos meses. Foram conversas francas, desassombradas e proveitosas. Falamos de tudo. Discutiu-se Concelho. Desde a necessidade da despoluição e melhor aproveitamento das margens do Ave, até à rede de transportes ideal para o Concelho. Desde as problemáticas da habitação à necessidade urgente da redução do IMI e do preço da água (sem extensão dos contratos). Desde os clusters económicos em que devemos apostar no futuro até aos detalhes da política do urbanismo. Desde a necessidade de um polo de Ensino Superior na Trofa até ao efetivo reforço das políticas sociais. Desde as oportunidades oferecidas pelo Metro, às muitas entropias na nossa economia local provocadas pela falta de uma variante à N14. Desde a mais que necessária desagregação de freguesias à descentralização dos serviços de segurança e de proteção civil. Nada ficou esquecido, nada foi tabu. Lutei para que os principais pontos que foram os pilares do programa eleitoral autárquico do Bloco de Esquerda para a Trofa, em 2013, fossem assegurados no programa eleitoral do Partido Socialista para as autárquicas de 2021. Não poderia ser de outra forma. Não poderia abandonar as centenas de Trofenses que nos confiaram o seu voto nas eleições de 2013. A Trofa nunca necessitou tanto de uma esquerda forte como hoje! Os sinais de um executivo esgotado, desmotivado e sem soluções para futuro são hoje por demais evidentes. Um executivo sem energia, sem motivação, sem vontade, sem garra. Um executivo repetido que concorre apenas com a motivação de assegurar o terceiro mandato e já focado noutros voos. Um executivo perito em prometer ilusões, mas muito parco em realizações. Não podemos apostar 3 vezes nas mesmas políticas e esperar resultados diferentes. A Trofa não merece só isto. A Trofa merece mais … muito mais! A Trofa é capaz de muito mais! A Trofa necessita hoje, mais que nunca de mudança! Necessita de dar o pisca e voltar à esquerda. A Trofa necessita de uma nova energia, de uma nova democracia, de uma nova estratégia, de um novo rumo. Necessita de respeitar e de se fazer respeitar. Acredito que a excelente equipa que o Amadeu Dias reuniu nas várias listas do Partido Socialista às autárquicas de 2021 é o garante dessa mudança por todo Concelho. Equipas com gente de confiança. Gente jovem, motivada e competente, com provas dadas tanto no seu envolvimento com a sociedade civil, como nas suas atividades profissionais. Tenho a felicidade de conhecer quase todos. Sei bem do que são capazes! Por isso, no dia 26 de setembro, naqueles 30 segundos em que estamos só nós, a nossa consciência, a caneta e o boletim de voto, não devemos ter medo de apostar na mudança. Não devemos ter receio de eleger Amadeu Dias como o novo Presidente da Câmara Municipal da Trofa e um novo executivo camarário mais próximo, competente e assente em ideais de Esquerda! Haja coragem e orgulho na mudança! Porque a Trofa mais que o direito, tem o dever de merecer mais! Gualter Costa


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CDU critica executivo por manter ruas sem passeios na sombra de “obras megalómanas” Pela rua Alexandre Herculano, a mostrar “o que a Trofa é”. “Esta rua é a prova de que onde não chegam as câmaras para se tirar bonitas fotografias, temos espaços degradados e a população marginalizada”. Fernando Sá, candidato da CDU à Câmara Municipal da Trofa, fez questão de passar por aquela artéria da cidade, entre o Trofashopping e os edifícios da Mida, durante uma ação de campanha que incluiu um contacto com comerciantes e população, na manhã de terça-feira, 21 de setembro. Candidatos da CDU em contacto com a população “A população desta zona de Finzes necessita, urgentemente, de passar com “o tempo demais” que baixos para beneficiar as famílias, ver passeios nesta rua, que utili- está a durar a obra da ciclovia. promover a fixação de empresas”. za, diariamente, correndo risco A renegociação dos termos do “Nós acreditamos que a populade atropelamento e de queda, por- ção está primeiro que os fundos acordo para o serviço de abasque o piso está em péssimo esta- comunitários e que deveria ter tecimento de água que a Câmara do”, declarou o candidato, que, ao sido consultada e devidamente in- Municipal acertou com a Indaqua nível das acessibilidades, criticou formada acerca do projeto”. também mereceu a crítica de Feras opções do atual executivo caPara o candidato, a ciclovia do nando Sá, que considera que a emmarário por “fazer obras megaló- Coronado faz parte da estratégia presa “tem meios suficientes para manas de ciclovias sem consultar “eleitoralista” do executivo cama- baixar o preço da água e continuar a população nem sem antes resol- rário: “Não devíamos deixar cor- a ter lucro sem que seja necessáver problemas como estes na Rua rer um mandato completo para rio prolongar o prazo do contrato”. Alexandre Herculano”. chegar ao último ano e lembrarFernando Sá conduziu, depois, -se de baixar os impostos às famí“O reconhecimento o discurso para o Coronado, para lias. Nós defendemos que todos do trabalho da CDU deve ser lamentar “o massacre” pelo que os impostos da responsabilidade traduzido no voto” a população da freguesia está a da Câmara têm de estar sempre Heloísa Apolónia, ex-deputada

d'Os Verdes na Assembleia da República, veio apoiar os candidatos da CDU da Trofa na ação de campanha e revelou ter sentido que as pessoas “valorizam o trabalho da CDU”. “O que também gostávamos de dizer à população é que esse reconhecimento e a confiança que depositam no nosso trabalho deve ser traduzida no voto na CDU, no próximo dia 26 de setembro”, apelou, sem deixar de sublinhar a vitória da coligação se conseguisse eleger um vereador na Câmara Municipal. “Seria a garantia que nesta Câmara haveria uma voz ativa para denunciar as necessidades e os problemas das populações e para ajudar com propostas para que esses problemas sejam resolvidos”. A antiga deputada defendeu que a CDU “é a voz ativa que falta na Trofa” e fez valer os “princípios ecologistas” que regem a coligação “desde os anos 90”. “Questões relativas à poluição, quer atmosféricas, quer dos recursos hídricos, os transportes públicos, o fomento da mobilidade ativa, a necessidade de reduzirmos a produção de resíduos e fazer o devido tratamento, a questão da água como bem público e

não como negociata são matérias que a CDU fala há muitos anos”, destacou. CDU quer reforçar presença na Assembleia Municipal Se para a Câmara Municipal, a CDU ainda não conseguiu nenhuma eleição, para a Assembleia Municipal, procura reeleger Paulo Queirós e até reforçar representatividade. “Nos últimos quatro anos vimos que a única discussão entre as outras duas forças políticas era baseada no que um fez e o outro deixou de fazer e a CDU foi a única voz que foi alertando para outros problemas, outras ambições e futuro que este concelho deve ter. Reforçar a presença da CDU iria trazer uma força maior à nossa intervenção”, argumentou Paulo Queirós, que considera que a sua eleição “não foi muito bem vinda pelo executivo municipal, porque sentia que, apesar de ter apenas um eleito, era quem fazia mais oposição construtiva”. “Se pensarem no trabalho feito por um eleito na CDU, imaginem o que é o trabalho de dois eleitos. O que apelamos é que no domingo reforcem o foto na CDU”, apelou.

Presidente do PSD e candidato da coligação reuniram com AEBA

Para Rui Rio, “fazer uma estrada e uma ponte dá votos” mas não ajuda empresários Empresarial do Baixo Ave, na manhã de segunda-feira, dia 20 de setembro.

R io reuniu com direção da AEBA para perceber preocupações dos empresários Perceber as necessidades e principais dificuldades de crescimento dos empresários foi o

objetivo da ação de campanha que Rui Rio realizou na Trofa, com uma visita à Associação

Acompanhado por Sérgio Humberto, candidato da coligação Unidos pela Trofa à Câmara Municipal, o líder social-democrata reuniu com a direção da AEBA e saiu com uma certeza: uma das principais dificuldades das empresas “é arranjar mão de obra”. E uma das razões associadas a este constrangimento é, segundo o líder do PSD, o acomodamento. “Muitas pessoas não aceitam emprego porque continuam acomodadas nos apoios sociais. Os apoios sociais são uma base fundamental do estado social, mas não podem servir de incentivo para as pessoas não funcionarem e ajudarem até a atrasar a economia numa sociedade que, por natureza, já tem falta de mão

de obra, pelo problema demográfico que temos”, referiu. Numa ação de campanha sem discursos e só com declarações do líder do partido à comunicação social no final da reunião, ficou-se a saber que para Rui Rio, obras como “uma estrada e uma ponte”, como aquela que o Governo anunciou para a variante à EN14, não impactam positivamente o futuro da indústria, referindo que esse tipo de obras públicas “dá mais votos rapidamente”.

“Mas para que é que isso serve para o futuro? O futuro, se reequiparmos a economia portuguesa e a tornarmos mais competitiva, num horizonte de quatro, cinco ou seis anos, é termos um país mais rico”, sublinhou. Rui Rio considera ainda relevante reduzir a carga fiscal sobre o trabalho, que aumenta as despesas que as empresas têm por cada trabalhador e sugere uma AICEP mais atuante no apoio à internacionalização.


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Atualidade

D’ACCORD com mais de 200 ofertas de emprego A D'ACCORD, empresa especializada no recrutamento e seleção de recursos humanos, tem nova agência em Vila Nova de Famalicão. O objetivo é consolidar posição no “coração” de uma região em constante crescimento económico. Atualmente, com mais de 200 ofertas de emprego para Portugal e França, há muito que a D'ACCORD se tornou uma referência no recrutamento especializado no trabalho temporário. Com a primeira sede na Maia, a D'ACCORD abriu, recentemente, uma nova agência em Vila Nova de Famalicão, com o objetivo de consolidar posição numa região conhecida pelo vigor económico e industrial. “Desta forma, vamos ao encontro dos nossos clientes e, no que respeita aos candidatos, também é uma zona importante, até porque Vila Nova de Famalicão é um concelho empreendedor, com muito crescimento e que ostenta o 3.º lugar nacional no volume de exportações”, explicou Mário Costa, diretor financeiro da D'ACCORD. Esta empresa com mais de dez anos de atividade e know-how no mercado procura candidatos com ou sem experiência em diversos setores. “A D'ACCORD tem uma carteira diversificada de clientes, mais direcionada para as áreas da indústria, serviços e comércio. Atualmente, devido à situação pandémica, a nossa ação foi reforçada na área da metalome-

Memórias e Histórias da Trofa

A disputa pela Estação do Muro

E mpresa expandiu negócio cânica e alimentar. Além disso, temos a nossa empresa em França, mais direcionada para a construção civil”, explicou Sofia Soares, responsável pela agência da D'ACCORD em Famalicão. Segundo Mário Costa, todo o processo passa, integralmente, pela empresa, ou seja, são assegurados “o recrutamento e seleção”, além da “consultadoria na área da gestão dos recursos humanos”. “Nós não procuramos um perfil específico, porque vamos sempre ao encontro das necessidades e requisitos do cliente. Podemos recrutar pessoas para cargos superiores, como para cargos médios ou até mesmo para ingressar, pela primeira vez, no mercado de trabalho. O cliente traça-nos um perfil e a D'ACCORD tenta encontrar o match perfeito, que corresponda às expectativas do traba-

lhador e às necessidades da empresa acolhedora”, detalhou Sofia Soares. No processo de seleção de colaboradores que vão trabalhar para o estrangeiro, o contrato é feito pela D’ACCORD France, que, além da viagem e do alojamento, assegura que os recursos humanos beneficiam das mesmas regalias de um profissional francês, ao nível de remuneração e dos descontos. As candidaturas podem ser feitas presencialmente, nas instalações da D’ACCORD, na Avenida dos Descobrimentos, em Vila Nova de Famalicão, ou no site www.daccord.pt. Desde que está no mercado, a D'Accord já empregou mais de 20 mil pessoas. Para 2021, a empresa prevê um volume de faturação na ordem dos 6 milhões de euros.

CENFIM representado no Europeu das Profissões O CENFIM da Trofa está, novamente, representado no Euroskills, o maior evento de educação e formação profissional da Europa. O também conhecido como Campeonato Europeu das Profissões contará com a participação de uma comitiva portuguesa com 18 jovens, entre eles Edgar Monteiro, aluno do CENFIM da Trofa, que irá competir na profissão de Controlo Industrial. Organizado de dois em dois anos, reúne centenas de jovens com idade inferior a 25 anos, dos vários países da Europa que com-

José Pedro Maia Reis

petem pela oportunidade de ganhar uma prestigiada medalha na respetiva profissão. Este ano, a competição decorre de 22 a 26 de setembro, na Áustria. Os jovens portugueses vão participar em 15 profissões. Chegaram a esta fase depois de ultrapassarem várias etapas e de terem sido selecionados pelo seu bom desempenho no campeonato nacional das profissões que decorreu em Setúbal, em fevereiro de 2020. No anterior campeonato europeu, que decorreu em Budapes-

te, em 2018, Portugal ficou na 8.ª posição entre 28 países europeu, com três medalhas de bronze e seis de excelência. Uma de bronze e outra de excelência foram entregues a Rui Carvalho e Rui Martins, do CENFIM da Trofa, respetivamente. Os mesmos alunos obtiveram, em 2019, medalha de excelência no Campeonato do Mundo das Profissões, que se realizou em Kazan, na Rússia. Rui Carvalho recebeu a distinção em Fresagem CNC, enquanto Rui Martins recebeu a medalha de excelência em Controlo Industrial.

Importante elemento da história do nosso concelho, uma grande alavanca para o seu desenvolvimento, construída desde há praticamente 100 anos, a estação do Muro teve um papel importantíssimo. O passado de progresso, o estreitamente da distância geográfica para com o Porto e claramente a região do Vale do Ave a ficar ligada com a cidade invicta o sonho e anseio de muitos empresários que dinamizavam a região que era uma referência cada vez mais forte na industrialização e progresso económico. No final do ano de 1929 a população do Muro estava dividida, escrevia a imprensa local que existiam dois movimentos populares que reivindicava para a sua zona de influência a construção daquele equipamento ferroviário. As alternativas eram: a freguesia de Quintã e o lugar da Carriça e ambas apresentavam vários argumentos a reivindicar a localização daquela construção. Os moradores do lugar de Quintã reivindicavam aquela localização porque afirmavam que era mais próximo de Guidões e Alvarelhos, como também era o local da freguesia em que morava mais pessoas. Enquanto os moradores do lugar da Carriça, afirmavam que aquele seria o local onde mais casas se irão construir e seria possivelmente o novo centro da freguesia. O lugar da Carriça tinha mais apoiantes quando comparado com o lugar da Quintã, mas se escrutinarmos friamente a argumentação de um e de outro percebemos que enquanto uma escolha era feita com base em dados concretos e efetivos, outros eram feitas com bases em possíveis suposições. Relativamente às suposições é de fácil confirmação que não se iriam verificar, até porque o lugar da Carriça, deve ser dos locais onde menos habitações existem naquela freguesia e no passar de décadas e séculos o panorama urbanístico pouco ou nada mudou. A estação acabaria por ficar no lugar de Quintã, próxima de Alvarelhos e de Guidões e foi durante anos, um elemento capital para o desenvolvimento de uma pequena freguesia que distava a uma curtíssima viagem de comboio do centro do Porto. O passado foi de progresso, permitia um crescimento mais homogéneo, não se centrando somente no centro deste concelho, todavia com o passar dos anos em que a ligação do metro se esfumou esse desenvolvimento torna-se cada vez mais uma miragem. Abordar a história da freguesia do Muro, sem abordar a sua estação é um erro capital porque faz parte da sua identidade e fez com que a mesma se desenvolvesse ao longo dos séculos XX. A expectativa sobre o futuro mantem-se, desconhece-se se alguma vez terá uma serventia de transportes e assim assumir novamente as rédeas do desenvolvimento da sua comunidade.


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Atualidade CARTÓRIO NOTARIAL MARGARIDA CORREIA PINTO JUSTIFICAÇÃO Certifico narrativamente para efeitos de publicação que por escritura de hoje exarada de fls87 do livro de escrituras diversas n. 236-G, no Cartório sito na Avenida de Sousa Cruz Edificio do Centro Comercial Galáxia. 3° andar, sala 15, na cidade e concelho de Santo Tirso, a cargo da Notaria, Lic. Margarida Maria Nunes Correia Pinto foi lavrada uma escritura de justificação notarial, em que foram justificantes José Ferreira da Costa. NIF 129 592 846 e mulher Maria Alice da Costa Araujo, NIF 124 075 967, casados em comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de S Martinho do Bougado, concelho de Santo Tirso, residentes na Rua da Paz, n° 382, Trofa Pelos justificantes foi dito que são donos com exclusão de outrem, do seguinte prédio, situado na união de freguesias de Bougado (São Martinho e Santiago), concelho da Trofa, omisso na Conservatória do Registo Predial desse concelho. Um prédio urbano, casa e quintal, sito na Rua da Paz, n° 382 com a área coberta de cento e cinquenta metros quadrados e descoberta de seiscentos e quarenta e cinco metros quadrados e inscrito na matriz sob o artigo 8151, da união de freguesias de Bougado (S. Martinho e Santiago) (anterior artigo 2861 da extinta freguesia de S. Martinho do Bougado), com o valor patrimonial e atribuido de 112.736,05€. Que adquiriram a posse deste prédio há mais de vinte anos, em mil novecentos e oitenta e sete, por doação verbal de seus sogros e pais, respetivamente, Manuel da Costa Araújo e Maria Amélia da Costa Araújo, nunca formalizada, já no estado de casados ainda como prédio rústico, tendo posteriormente aí construído uma casa, pelo que não são detentores de qualquer título formal que legitime o domínio, razão pela qual se encontra agora impossibilitado de comprovar a aquisição pelos meios normais. Que desde então sempre os tem usufruído, habitando e fazendo obras de conservação e reparação, gozando todas as utilidades por ele proporcionadas com ânimo de quem exerce direito próprio, pagando impostos, fazendo-o de boa-fé por ignorar lesar direito alheio, pacificamente porque sem violência, contínua e publicamente, à vista de eventuais interessados e de toda a gente e sem oposição de ninguém, sendo reconhecidos como seus donos por todos. Que, dadas as características de tal posse, adquiriram a propriedade do referido prédio por usucapião. ESTÁ CONFORME O ORIGINAL, O QUE CERTIFICO. Cartório Notarial de Margarida Correia Pinto, 21 de setembro de dois mil e vinte e um A Notária

APPACDM da Trofa vai remodelar instalações para “quebrar muros” É com a vontade de “quebrar muros” para crescer de “porta aberta” para a sociedade civil que a direção da APPACDM da Trofa abraça novos e exigentes desafios. O próximo começa em breve, com a empreitada de cerca de 550 mil euros que vai transformar as atuais instalações e habilitá-las a receber mais utentes. A entrega da obra foi oficializada a 10 de setembro com uma cerimónia na sede da instituição, onde Helena Maia, presidente da instituição explicou que aquele momento traduzia “o início de uma nova vida para a APPACDM”. “Estas obras vão permitir alargar o número de utentes para 60 e dar mais conforto e qualidade de vida a quem cá está todos os dias. A empreitada é financiada, em parte, pelo Norte 2020, e outra parte pela Câmara Municipal. Falta-nos outra parte, que conseguiremos através de donativos de empresas e recolha de fundos através de atividades que vamos realizando”, detalhou a responsável. O projeto baseia-se, segundo João Cerejeira, vice-presidente da APPACDM, na “readaptação de alguns espaços para cumprir as normas agora exigidas do ponto de vista legal, para melhor aproveitamento das áreas e diminuição de barreiras arquitetóni-

cas e intervenção ao nível do conforto térmico e acústico”. A aguardar o resultado de uma candidatura submetida ao Programa PARES há quase um ano, a APPACDM pretende também concretizar, em breve, um investimento de cerca de um milhão de euros, para remodelar o edifício residencial, que “precisa de obras profundas”, admite João Cerejeira. “A residência é necessária para os utentes que já não têm ninguém capaz de lhes dar o apoio de que precisam”, referiu, sem deixar de apontar “situações do ponto de vista social muito complicadas”, dando como exemplo jovens que “são os cuidadores dos pais”. “A garantia de continuidade dos cuidados a estes utentes é o passo seguinte”. Há ainda outros sonhos para concretizar, como fez questão de sublinhar Helena Maia. O projeto vencedor do Prémio BPI Capacitar vai possibilitar “criar uma cozinha inclusiva” e, a partir daí, abrir portas a novas oportunidades, como a criação de “um salão de chá aberto ao público”. E na estratégia de derrubar muros, não só dentro do concelho como fora dele, a APPACDM mantém contactos com a autarquia de Santo Tirso, de onde são muitos utentes, e com a CAID (Cooperativa de Apoio à Integração do Deficiente) para “potenciar” a quin-

ta que a instituição da Trofa tem na Agrela. Quem ouve o discurso positivo da direção pode não notar que a APPACDM viveu, num passado recente, momentos angustiantes do ponto de vista financeiro. O caminho para reverter a situação foi, segundo Helena Maia, trabalhar com “sacrifício” e “humildade”. “Cada bolacha, cada refeição solidária e cada cruz na consignação do IRS conta. Ao longo deste tempo, confecionamos muitas refeições, fizemos muitos cabazes de Natal, tivemos ajudas de empresas e de uma forma muitas vezes silenciosa aproveitamos cada euro angariado para pagar dívidas. E, aos poucos, estamos a conseguir equilibrar as nossas finanças”, explicou. João Cerejeira, por seu lado, detalha que “metade daquilo que a APPACDM gasta durante um ano é pago com fundos públicos, através dos protocolos com a Segurança Social e a outra metade é com receitas angariadas pela própria instituição, que só conseguimos com o apoio da comunidade”. A instituição aproveitou ainda para benzer uma nova carrinha, adquirida com os fundos da consignação do IRS e distinguir alguns sócios com o título honorário, incluindo o ex-presidente António Leitão.


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23 de setembro de 2021

Desporto José Calheiros

Escrita com Norte Daniel, o vampiro (parte II) Foi por mero acaso que eu e o António encontrámos o Daniel, já que quando foi eleito Presidente da Junta deixou o seu emprego e assim perdemos um bom colega e a sua freguesia ganhou outro político. Corrosivo e directo, o António pergunta: - Então Sr. Engenheiro, tens feito o que prometeste? - Tudo, tenho cumprido com tudo, António! – Responde o Daniel firme como uma rocha e prossegue: – Agora sou o Sr. Doutor, se não te importares! - Mostra-me as tuas veias! – ordena o António. Daniel levanta a manga da camisa e o seu braço está todo picado. Desde que foi eleito, as hemodiálises políticas (troca de sangue bom por sangue “adaptável”) passaram de quinzenais para semanais, tornando o Daniel comparável a um dinossauro autárquico, em cara de pau e pouco amigo da verdade. Sempre que pode, o eleitorado vai interpelando o Sr. Presidente da Junta, e certo dia, os 100 metros percorridos a pé, de casa até à Sede da Junta, revelam o sangue que corre em Daniel quando este é interpelado pela Dona Albertina: - Oh Sr. Presidente, o senhor disse que a primeira coisa que ia fazer na freguesia era uma piscina…e nada! É que nem as obras começaram! - Dona Albertina, a senhora anda desatenta! A piscina na freguesia já está feita… é na minha casa! – responde o Daniel, com um sorriso na boca. - Mas pensei que era pública! – exclama a senhora. - E é! – contra exclama, o Sr Presidente. - Então posso lá ir com o meu netinho Gonçalo?! – pergunta a Dona Albertina, entusiasmada com a ideia. - Não, Dona Albertina, eu e a minha família prezamos muito o recato do nosso lar! O que é publico é poderem ver a piscina. Se a senhora e o seu netinho quiserem vê-la, põem-se em cima da lomba que mandei fazer em frente a minha casa, para os carros passarem mais devagar, e vê-se perfeitamente! - E o jardim exótico que ia construir?! – quis saber a Dona Albertina. - Mais uma promessa cumprida, comigo é assim. - E aonde é que está?! – quis saber a querida senhora. - Na frente da minha casa tenho a piscina, nas traseiras, tenho o jardim! – clarifica o Daniel - E é público? Posso ir passear com o meu

netinho? - É…a vista! Também se vê muito bem as copas das árvores em cima da lomba!...É que eles passavam muito depressa em frente a minha casa, percebe?! Tenha uma boa tarde Dona Albertina. Um pouco mais à frente Daniel encontra o Cajó, um jovem com problemas de rendimento escolar detectado na pré-escola, mas avispado com as miúdas. - Oh Sr. Presidente, quando é que põe Deolinda Oliveira venceu a Taça de Pornet grátis na Junta, para nós irmos para lá, tugal de Corrida de Montanha. A atleta da como prometeu? - Pois é jovem, mas já temos net! – res- Escola de Atletismo da Trofa garantiu o triunfo no escalão de veteranas após as ponde o Daniel. quatro jornadas, realizadas em Albergaria- Na Junta?!!! – pergunta o Cajó. - Não, meu jovem! Mandei instalar pro- -a-Velha, Vila Real, Castro Daire e Sabugal. No dia 18 de setembro, Deolinda esteve visoriamente, em fase de teste, em minha no pódio acompanhada por Júlia Sousa, cocasa durante o meu mandato! - Então posso ir para sua casa? – pergun- lega de equipa, que assegurou o 2.º lugar da competição no mesmo escalão. ta Cajó, entusiasmado. Alice Oliveira, também da EAT, foi 4.ª - Hummmm, é melhor não! Até mais logo meu jovem, és o futuro da freguesia! – des- classificada em seniores femininos. No mesmo dia e local, a coletividade espede-se o Daniel. Quase a meter o pé no edifício da Junta, teve representada no Grande Prémio de o Presidente é interpelado pelo Sr. Augus- Atletismo Trilhos do Lince, com Mariana to, um reformado de 75 anos: - Bom dia Sr. Presidente! Estamos a um mês da colónia para a terceira idade na praia de Labruge. Vai-me fazer bem, estou a precisar de apanhar sol! – diz entusiasmado. Esta foi talvez a promessa eleitoral mais valiosa em campanha, que agarrou o voto da terceira idade, com o apoio do padre da paróquia. Sendo o Sr. Augusto uma pessoa respeitável que vive a sua própria vida e avesso a tagarelices, Daniel vê nele a pessoa certa para desabafar: - Sr. Augusto, essa promessa não vou poder cumprir! O dinheiro destinado para a colónia investi-o numas férias paradisíacas com a minha mulher! Estamos a passar uma fase má, e estas férias maravilhosas vão acalmar o casamento! Compreende, não compreende? O Sr. Augusto afasta-se sem lhe responder e nunca mais lhe dirigiu a palavra. O tempo foi passando e as obras na freguesia iam sendo feitas, apesar de ninguém as ver…até àquele momento! M anuel A lves venceu 3 das 4 corridas em Braga Na última hemodiálise política, por neEm quatro corridas no Braga Racing gligência trocaram o lote de sangue, tendo sido usado o que lhe foi retirado na primei- Weekend, Manuel Alves, piloto trofense, ra. Aos poucos o seu sangue foi-se “hones- conseguiu três vitórias. Os triunfos consetizando” e ele foi-se apercebendo de todo guidos no Circuito Vasco Sameiro foram dio mal que fez e de todo o bem que não fez! vididos entre dois campeonatos, o Kia Picanto GT Cup e o Campeonato de Portugal Foi entregar-se à GNR, sem evitar atra- de Velocidade 1300. A pilotar dois carros diferentes, o piloto vessar a praça da freguesia, cheia de pomde 18 anos só não conseguiu triunfar na corbos, de cabeça erguida!

Deolinda Oliveira vence Taça de Corrida de Montanha Azenha, que conseguiu o 2.º posto em iniciados femininos. Já no Campeonato Regional de Veteranos, em Lousada, Ludgero Moreira (M35) sagrou-se campeão na disciplina de 200 metros, acumulando ainda o título de vice-campeão nos 400 metros e salto em altura. O atleta da EAT conseguiu ainda o 3.º lugar nos 100 metros. Por sua vez, Júlia Sousa (F50) sagrou-se campeã regional dos 3000 metros marcha, com novo recorde pessoal (18:42:58 minutos). Basílio Sousa, em M45, foi 5.º classificado nos 3000 metros.

Manuel Alves vence três corridas em Braga rida 1 da competição dos Kia, para a qual conseguiu pole position, já que um problema de turbo no seu Picanto obrigou-o a rumar às boxes logo na fase inicial da competição. Apesar do triunfo na corrida 2, o contratempo na corrida anterior dificultou o objetivo de conquistar o título da categoria Júnior do troféu. "Infelizmente, o automobilismo é mesmo assim e estamos sempre dependentes da mecânica do carro. Na Corrida 2, o carro não estava tão eficaz mas conseguimos voltar a ganhar, tal como no Estoril, o que mostra que sem alguns azares mecânicos ao longo do ano estaríamos claramente na luta pelo título”, revelou o piloto. Já no Desafio ANPAC do Campeonato de Portugal de Velocidade 1300, Manuel Alves levou o Fiat Punto à vitória nas duas provas, ganhando ânimo para continuar a defender a liderança do campeonato. A próxima prova do Campeonato de Portugal de Velocidade 1300 será no Circuito do Estoril, nos dias 25 e 26 de setembro, enquanto o Kia GT Cup será decidido em novembro, nos dias 20 e 21, no circuito espanhol de Jerez de la Frontera.


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Desporto Segundo triunfo atesta bom arranque do Bougadense Esquerda – com dois – e Luís foram os jogadores que marcaram os golos da segunda vitória do Atlético Clube Bougadense no campeonato da série 2 da Divisão de Honra da Associação de Futebol do Porto. No reduto do Ferreira, a equipa de Bougado ainda esteve a vencer por 0-3, mas acabou por conceder dois golos ao adversário. Com este resultado, a formação treinada por Tiago Velho soma seis pontos em duas jornadas e partilha a liderança com o Roriz, Ataense e S. Lourenço do Douro. Este último é o próximo adversário dos bougadenses, em jogo que se realiza no Parque de Jogos da Ribeira, em Santiago, no sábado, dia 25, às 15h00.

Trofense empata em Mafra Mafra e Trofense empataram a zero, no Estádio Municipal de Mafra, num encontro da 6.ª jornada da 2.ª Liga portuguesa de futebol. Com este resultado, a equipa treinada por Rui Duarte soma sete pontos e ocupa o 11.º posto da classificação, para já numa posição confortável da tabela na época de regresso aos campeonatos profissionais. Já o Mafra é 5.º classificado, com dez pontos. A jogar em casa, o Mafra assumiu o comando da partida cedo, mas sem materializar o domínio com oportunidades efetivas de causar problemas à formação da Trofa, que até foi aquela que protagonizou o primeiro lance de real perigo. Em resposta rápida a um ataque do Mafra, Diedhiou quase conseguia aproveitar uma saída mal calculada de Miguel Santos da baliza, mas Bura apareceu para cortar de cabeça.

Antes do intervalo, o Mafra podia ter inaugurado o marcador, primeiro por Aparício que rematou para defesa de Rogério e, depois, por Pedro Lucas que, na sequência desse lance, cabeceou a rasar a barra da baliza trofense. A etapa complementar começou com uma perdida incrível da formação treinada por Ricardo Sousa. Rodrigo Martins ganhou a linha de fundo no flanco direito, meteu a bola ao segundo poste, mas Andrezinho, num toque em esforço, não conseguiu acertar com a baliza a poucos metros da linha de golo. Aos 68 minutos, Rodrigo Martins assumiu o papel de finalizador, mas também não mostrou pontaria. A queimar o minuto 90, Gui Ferreira protagonizou a última oportunidade de golo do jogo, para o Mafra. O defesa marcou um livre

Equipa da T rofa somou mais um ponto direto descaído para a direita, a bola saiu a roçar o poste e, na recarga, Okitokandjo não foi capaz de fazer a emenda. O campeonato faz agora uma

pausa para dar lugar à Taça de Portugal. O Trofense tem encontro marcado com o Pevidém, em Guimarães, no sábado, 25 de setembro, às 15h00.

CR Bougado inicia competição este sábado Depois de ter folgado na primeira jornada, a equipa sénior de futsal do Centro Recreativo de Bougado inicia, no sábado, dia 25 de setembro, a sua participação na Série 2 da Di-

visão de Elite da Associação de Futebol do Porto (AFP). A formação trofense, que vai para a terceira época no escalão mais alto do futsal portuense, terá pela

Daniel Oliveira no pódio em Valongo

Atleta da equipa trofense subiu ao pódio Daniel Oliveira, da equipa de durante as 3 horas, num circuiciclismo da Team Lantemil, su- to de oito quilómetros, com 280 biu ao pódio do Portugal Interna- metros de desnível positivo e um tional Mountain Bike, que decor- “terreno muito empedrado e subireu em Valongo com organização das muito complicadas”. da ARCA - Associação Recreativa “Foi uma prova de muita duree Cultural da Azenha. za quer a subir e a descer, mas O corredor da formação trofen- estou satisfeito com a minha perse garantiu o 3.º lugar geral e ain- formance. Agradeço à equipa e da o título de vice-campeão em patrocinadores pelo apoio presmaster 30, vendo premiada a re- tado”, referiu Daniel Oliveira no gularidade da prova que realizou rescaldo da prova.

frente os vilacondenses do Vila Futsal, num jogo marcado para as 20 horas, em Santiago de Bougado. As outras duas equipas masculinas do concelho, que vão disputar

a 1.ª Divisão, têm agendado o pontapé de saída para 2 de outubro, na 1.ª eliminatória da Taça da AFP. O Guidões FC é a primeira equipa a entrar em cena, jogando, a par-

tir das 20h30, no Castêlo da Maia, frente ao CD José Lopes. Já o FC S. Romão recebe, a partir das 21 horas, os matosinhenses do UD Cruzeiro Santana.

Fábio Costa convocado para Campeonato do Mundo de Estrada O ciclista trofense Fábio Costa foi um dos 17 convocados para a seleção nacional, que vai competir no Campeonato do Mundo de Estrada, que se realiza de 19 a 26 de setembro, na Flandres, Bélgica. O corredor da Efapel é um dos sub-23 atletas lusos - juntamente com Miguel Salgueiro (LA Alumínios-LA Sport) e Pedro Miguel Lopes (Kelly-Simoldes-UDO), que participará na prova de fundo do escalão, a 24 de setembro. A corrida liga Antuérpia a Lovaina e conta com um percurso com 160,9 quilómetros. Esta será uma edição muito especial do Campeonato do Mundo, porque comemora o centenário da competição, realizada pela primeira vez em 1921, na Dinamarca, e por disputar-se na Flandres, uma das regiões mundiais com maior paixão pela modalidade. Portugal apresenta-se com re-

Ciclista representa Portugal na Bélgica presentantes masculinos e femininos nas categorias de elite, sub-

23 e juniores.


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23 de setembro de 2021

Eleições Autárquicas Propostas dos candidatos à Câmara Municipal da Trofa

Amadeu Dias

Fernando Sá

Rodrigo Reis

Rui Pedro Costa Chega

PSD/CDS

Redução da taxa do Imposto Municipal sobre Imóveis para 0,4% Criar uma rede municipal de transportes públicos Requalificação total do estradão militar que liga Santiago de Bougado a S. Romão do Coronado Pressionar a Brisa e Infraestruturas de Portugal para a construção de um nó da A3 no Coronado Atingir a neutralidade carbónica até 2030 Construção de um auditório municipal Agilizar a criação de um polo universitário Sensibilizar o Governo para a criação de mais creches no concelho Aumento do pacote financeiro às juntas de freguesia Abrir a Câmara Municipal à sociedade civil com o “Presidente por um dia”

Criação de rede de transportes públicos interfreguesias Promover utilização segura e inclusiva da bicicleta e modos de mobilidade suave Construção de habitação para arrendamento a custos controlados e recuperar o edificado da habitação social existente Criação wde rede de creches gratuita Redução do IMI Dotar município de infraestruturas desportivas indoor e outdoor Criação de agenda cultural e transformar e adequar equipamentos culturais e espaços urbanos para atividades artísticas Lutar pela reposição das freguesias Resolver barreiras arquitetónicas, dignificando acessibilidades Reforçar recolha de resíduos e promover economia circular Eliminar focos de poluição do Rio Ave

Compromisso municipal para redução, até 2025, de 20% da emissão de gases com efeito de estufa Aumentar área pedonal da cidade e criar rede integrada de eixos cicláveis Criar rede de transportes entre as freguesias Separação da tarifa de resíduos do consumo da água, recolha seletiva porta a porta e dotar escolas de ecopontos e compostores Criação de hortas comunitárias Reabilitar o Rio Ave e recuperar azenhas e açudes Garantir policiamento de proximidade junto às escolas Criar piscina municipal ao ar livre Criar parque de desportos radicais em Covelas Criar/Reforçar verba alocada ao Arrendamento Jovem Construção de auditório, biblioteca e espaço de exposições Criar Centro de Recolha Oficial e parques caninos

Fomentar atividades extraescolares, rentabilizando equipamentos culturais e desportivos do concelho Requalificação do parque desportivo da cidade Alargar apoio financeiro a associações desportivas, recreativas e culturais Criar Balcão de Informação Jovem Adulto e garantir discriminação positiva na candidatura a habitações a rendas controladas para jovens casais Criar departamento municipal para atração de investimento nacional e internacional Reivindicar junto do Governo criação de uma esquadra da PSP Transferência de mais agentes para a Polícia Municipal Criar brigada de guarda-rios Incentivar a criação de berçários públicos Construir Centro Oficial de Recolha Reduzir a taxa de IMI

Construção da praça do município Baixar os impostos responsavelmente Assegurar a cobertura a 100% da rede de saneamento Assegurar a cobertura a 100% da cobertura do serviço de água Construir um auditório/museu Construção de biblioteca municipal Construção de uma área desportiva Construção de um cemitério municipal Requalificação do Souto da Lagoa, Bairros e centro cívico de Alvarelhos Construção da Ponte Pênsil, com o alargamento do Parque das Azenhas Criar bacia de retenção hidrográfica na zona das Pateiras Construção de centro de recolha oficial

PS

CDU

PAN

Sérgio Humberto


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Eleições Autárquicas

25 homens e 5 mulheres encabeçam candidaturas aos órgãos autárquicos À Câmara Municipal da Trofa, são cinco os candidatos que encabeçam os projetos políticos que vão a votos a 26 de setembro, nas eleições autárquicas. Será o sexto sufrágio a acontecer com a Trofa como concelho, desde que foi conquistada a independência administrativa, em novembro de 1998. Desde 2001, apenas três forças políticas governaram. Primeiro o PSD, com Bernardino Vasconcelos, até 2009, depois o PS, com Joana Lima, até 2013, e daí até agora a coligação Unidos pela Trofa (PSD/ CDS-PP), com Sérgio Humberto. O social-democrata, cabeça de lista pela coligação Unidos pela Trofa pela terceira e última vez consecutiva, conta com a concorrência de mais quatro homens: Amadeu Dias, repetente na candidatura do PS à autarquia, assim como Fernando Sá pela CDU. Rodrigo Reis e Rui Pedro Costa encabeçam as candidaturas de estreia de PAN e Chega, respetiva-

mente, ao concelho. PS, CDU, Chega e coligação PSD/CDS-PP apresentam candidatos às cinco assembleias de freguesia, enquanto o PAN se apresenta apenas a Bougado, com Sílvia Coutinho. A candidata é uma das quatro mulheres que encabeçam projetos políticos a freguesias. A ela juntam-se Ana Sá, do PS, Cecília Carneiro, do Chega, e Alexandra Ferreira, da coligação PSD/CDS (Unidos pela Trofa). À Assembleia Municipal há outra candidatura no feminino: Isabel Cruz recandidata-se ao terceiro mandato pelo PSD/CDS. Para este órgão concorrem ainda Paulo Queirós, da CDU, Luís Cameirão, do PS, e Hélder Couto, do Chega. Rodrigo Reis, do PAN, apresenta-se, também, como candidato à Assembleia Municipal. Ao contrário das eleições autárquicas de 2013 e 2017, não há candidaturas independentes aos órgãos autárquicos. Há quatro anos, a Trofa registou a maior taxa de abstenção das

eleições autárquicas, com 34,91% de eleitores que não se deslocaram às urnas. A maior participação foi em 2001, primeiras autárquicas, com 73,09% de votantes contra 26,91% de abstencionistas. Nesse ano, o PSD conseguiu a maior vitória de uma candidatura no concelho: 64,48%, percentagem que representou 13.897 votantes, elegendo cinco vereadores. O PS ficou-se pelos 23,4% (5044). Depois de uma vitória menos expressiva em 2005 – 10.715 contra 8207 – o PSD deu lugar ao PS, em 2009, na primeira e única vez que o concelho virou à esquerda, com Joana Lima a garantir a vitória por 665 votos (10.991 contra 10.326). Em 2013, cientes da importância dos votos de direita, PSD e CDS alinharam a coligação e viram a estratégia surtir efeito, destronando o PS do poder, com 10.092 votos, mais 800 que os socialistas, provavelmente prejudicados pelas candidaturas do Blo-

População tem oportunidade de definir futuro do concelho no dia 26 co de Esquerda e movimento in- -se nas próximas páginas e estão dependente de Joaquim Azevedo. alinhadas por freguesia – por orHá quatro anos, o projeto político dem decrescente do número de da coligação saiu reforçado com habitantes – e por ordem alfabéuma vitória de 59,61% (13.013 vo- tica dos candidatos. Todos têm o tos), num momento em que se re- mesmo espaço concedido, meia página, na qual têm oportunidade definia a liderança do PS. de apresentar as propostas para a freguesia à qual se apresenta a Entrevista aos candidatos votos. Na página ao lado, pode ler às juntas de freguesia as principais propostas dos cinco O NT entrevistou todos os can- candidatos à Câmara Municipal, didatos às juntas de freguesia do também alinhados por ordem alconcelho. As entrevistas seguem- fabética.

João Teixeira da Cruz, candidato do Partido Socialista à Junta de Freguesia de Bougado NT: Quais os três primeiros projetos que se propõe realizar, caso vença as eleições? João Teixeira da Cruz (JTC): O nosso projeto eleitoral foi pensado na realidade administrativa que vivemos: uma União de Freguesias. Em primeiro lugar queremos implementar o programa “Ouvir Bougado.” Quem melhor do que os habitantes da nossa união de freguesias para nos dizerem quais as necessidades imediatas? Para os mais ou menos crentes, costumo dizer que Deus nos deu dois ouvidos e uma boca por alguma razão. Serei todo ouvidos. A gestão, transparência e regulamentação é uma das nossas maiores preocupações. Colocaria como segundo projeto a realizar, conhecer a verdadeira situação financeira da Junta de Freguesia e dá-la a conhecer à população, partindo de imediato para a revisão do regulamento dos cemitérios. O preço praticado na venda das sepulturas é exagerado. Em terceiro lugar diria que a colocação de uma caixa multibanco na zona envolvente da Feira Semanal é uma das nossas prioridades para podermos dinamizar, reinventar e estimular o mercado semanal.

tentam o manifesto eleitoral? JTC: Daria destaque à criação de um Gabinete de Apoio ao Freguês e da linha de apoio à identificação de casos críticos na freguesia (pessoas sem condições dignas, animais abandonados, falta de limpeza, entre outros). A criação do MOVEME – um serviço de transporte a pedido intrafreguesia, os casos de mobilidade reduzida ou de algum tipo de dificuldade de deslocação, previamente identificados, contactam os serviços da Junta para fretar um transporte para uma necessidade maior por motivos de saúde, assuntos fiscais, higiene e salubridade. Não fosse eu licenciado em História, há muito que deveríamos explorar a questão das Invasões Francesas. Em 1809, o General Soult pernoitou em Bairros. Porque não uma semana gastronómica em torno deste tema? Porque não uma espécie de feira com recriação histórica? Precisamos forçosamente de nos tornar mais atrativos. A Feira Anual precisa de juntar os mais velhos aos meus novos NT: Que outros projetos sus- – manter a tradição agro-pecuá-

sa mensagem passa em segurança. Sem os abraços e os beijos de outros tempos que caracterizam as campanhas eleitorais, procuramos chegar a todos e a todas.

ria, mas aproximar a juventude do evento. No meio dos tratores e do gado temos que colocar mais animação, mais cultura e mais música. NT: Como descreve a experiência de promover ações de campanha em situação pandémica? JTC: Felizmente, estamos a viver um momento mais relaxado e menos pesado da luta contra a pandemia. Personalizamos máscaras e álcool gel para garantir que a nos-

NT: Pelo contacto que tem tido com a população, quais consideram as áreas que as pessoas consideram mais importantes na intervenção política? JTC: Falar verdade. As pessoas estão muito descrentes quanto à política. Uma mensagem forte e clara é aquilo que as pessoas querem, poucas promessas para não falhar, ou pelo menos garantir que aquilo que se fala não seja dito por “mais um” mas, se falarmos de coisas concretas, as pessoas querem mais medidas que tenham impacto direto na sua vida e menos cimento ou alcatrão. O eleitorado hoje em dia é mais exigente e ainda bem. NT: Que apoio espera ter da Câmara Municipal para a execução do plano de atividades da Junta de Freguesia? JTC: Todo. É de interesse do executivo da Câmara Municipal

que a maior freguesia do concelho, aquela que funde a cidade da Trofa, seja dotada de todo o tipo de equipamentos, infraestruturas e serviços de apoio à população. A política é uma arte nobre. Há pessoas que fazem disto um jogo de futebol. As decisões de um presidente da Câmara ou de Junta, em especial do primeiro, tem um impacto brutal na vida das pessoas. NT: Para impulsionar a coesão municipal e a igualdade de oportunidades para a população das oito freguesias, quais devem ser as prioridades da Câmara Municipal a desenvolver no território da freguesia a que se candidata? JTC: Basta que o presidente da Câmara Municipal deixe a Junta trabalhar e que respeite o trabalho do executivo da Junta. O presidente da Junta e o seu executivo são o contacto mais direto com a população local. São os melhores embaixadores dos fregueses, os melhores mediadores e intervenientes junto do poder camarário. A delegação de competências tende a ser cada vez maior. Os presidentes de Junta devem ter cada vez mais autonomia e maior apoio financeiro por parte do poder camarário.


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23 de setembro de 2021

Eleições Autárquicas

José Carlos Carneiro, candidato do Chega à Junta de Freguesia de Bougado NT: Quais os três primeiros projetos que se propõe realizar, caso vença as eleições? José Carlos Carneiro (JCC): Despoluição do Ave e a criação de uma Ecovia; criação de um Polo Universitário; criação de variantes para facilitar o movimento rodoviário. NT: Que outros projetos sustentam o manifesto eleitoral? JCC: Abertura do Ecocentro já existente; recolha semanal de Lixo Não Reciclável (monos domésticos, entulhos, desperdícios de limpezas de jardins, etc); requalificar e aprimorar o Parque de Paradela. NT: Como descreve a experiência de promover ações de campanha em situação pandémica? JCC: A campanha foi estruturada de acordo com os parâmetros exigidos pelo SNS. NT: Pelo contacto que tem tido com a população, quais consideram as áreas que as

pessoas consideram mais importantes na intervenção política? JCC: Agilizar o atendimento e melhorar as condições de trabalho no centro de saúde. Segurança rodoviária. Dissolução da união das freguesias NT: Que apoio espera ter da Câmara Municipal para a execução do plano de atividades da Junta de Freguesia ao longo do mandato? JCC: Conseguir o apoio to tal da Câmara para execução do programa. NT: Para impulsionar a coesão municipal e a igualdade de oportunidades para a população das oito freguesias, quais devem ser as prioridades da Câmara Municipal da Trofa a desenvolver no território da freguesia a que se candidata? JCC: Ordenamento do território - separação da zona habitacional da industrial (ausência); abastecimento de água.

Luís Paulo, candidato da coligação Unidos pela Trofa à Junta de Freguesia de Bougado NT: Quais os três primeiros projetos que se propõe realizar, caso vença as eleições? Luís Paulo (LP): Concretizar o “Centro Equestre de Bougado” no Parque da Samogueira, com o envolvimento da juventude, da sociedade civil e dos seniores para o desenvolvimento de um conjunto de atividades e funcionalidades diversas como escola de equitação, provas equestres, estágios, hipoterapia e organização de eventos. Concluir o Parque de Lantemil, obra já em curso, devolvendo às pessoas aquele espaço para seu usufruto. Ampliar a Casa Mortuária e a modernização do Cemitério de S. Martinho de Bougado, com aumento da sua capacidade e eficiência ecológica. NT: Que outros projetos sustentam o manifesto eleitoral? LP: Para além das obras infraestruturais que nos propomos realizar, quero destacar que procuraremos intensificar a aposta num trabalho em rede que envolve a Junta de Freguesia, as escolas, as associações e coletividades e demais agentes na promoção e implementação da oferta cultural. Continuaremos também a apoiar as associações e coletividades desportivas, culturais

futuro nesta terra que é de todos. NT: Pelo contacto que tem tido com a população, quais consideram as áreas que as pessoas consideram mais importantes na intervenção política? LP: A área social, a segurança, a saúde, a preocupação ambiental e os espaços verdes. Neste particular faremos todo o esforço para continuar a aposta na melhoria e conservação dos espaços verdes e arruamentos da cidade, reforçando a aposta na repavimentação das ruas da freguesia, assim como dar continuidade ao trabalho em rede, potenciando a eficiência na gestão da oferta social já existente na cidade da Trofa.

e recreativas através da elaboração de contratos programa/protocolos que permitam dinamizar o movimento associativo e colocar as suas atividades e iniciativas ao serviço dos Bougadenses. NT: Como descreve a experiência de promover ações de campanha em situação pandémica?

LP: A liberdade de se promoverem ações de campanha eleitoral não afasta a responsabilidade e o especial dever de assegurar que são respeitadas todas as recomendações exigidas. Nesse contexto, estamos em contacto com a população da nossa terra para a ouvir e, também, para lhe levar uma mensagem de esperança no

NT: Que apoio espera ter da Câmara Municipal para a execução do plano de atividades da Junta de Freguesia? LP: Muito mais que palavras, o trabalho de parceria com a Câmara Municipal destes últimos 8 anos está à vista e, naturalmente, continuará nestes próximos 4 anos, assim os trofenses voltem a confiar o seu voto em nós. NT: Para impulsionar a coesão municipal e a igualdade de oportunidades para a popula-

ção das oito freguesias, quais devem ser as prioridades da Câmara Municipal a desenvolver no território da freguesia a que se candidata? LP: A Freguesia de São Martinho e Santiago, em termos de distribuição de verbas através de contratos interadministrativos entre a Câmara e as Juntas de Freguesia do Concelho da Trofa, sempre contribuiu para a coesão municipal, até porque as outras freguesias lutam com a dificuldade de terem menos recursos financeiros próprios do que as que dispomos. Conhecemos as prioridades da Câmara Municipal e sabemos que têm um programa bem definido para os próximos 4 anos. Naturalmente, esta Junta estará, como sempre esteve, disponível para colaborar nessas prioridades estabelecidas pelos diferentes órgãos autárquicos, nomeadamente no que se poderá fazer na melhoria das ligações entre as freguesias do concelho, daquelas vias normalmente designadas por “estradas militares” que, requalificadas, serão um extraordinário fator de coesão municipal e, por exemplo, permitirão uma muito maior proximidade entre o centro da cidade da Trofa e a Vila dos Coronados.


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Eleições Autárquicas Miguel Alexandre, candidato da CDU à Junta de Freguesia de Bougado NT: Quais os três primeiros projetos que se propõe realizar, caso vença as eleições? Miguel Alexandre (MA): Conforme disse na apresentação de candidatura, o meu primeiro compromisso é com o povo desta freguesia e, como tal, irei fazer um levantamento de todas as ruas ainda em terra batida, de todos os Bougadenses ainda sem acesso à água e saneamento e desenvolver ações para resolver esta situação. Auscultar TODAS as associações locais, coletividades e escolas, para tornar a Junta de Freguesia um real parceiro nas atividades destas instituições. Requalificar a feira semanal, revendo taxas de funcionamento, e criar condições para fomentar o consumo e produção local. NT: Que outros projetos sustentam o manifesto eleitoral? MA: Muitos outros projetos sustentam a nossa ação nesta freguesia, sendo de destacar o nosso empenho na reposição de freguesias, pois temos plena consciência de tudo o que une estas duas freguesias, mas também as suas diferenças sociais e económicas. Também a promoção da inclusão

e a multiculturalidade, combatendo o isolamento social. A criação de uma política de juventude, centrada na promoção da saúde, das atividades culturais diversas e no desporto, com criação de eventos tanto nos existentes, como em espaços alternativos e descentralizados. Muito mais se poderia incluir, mas apenas dizer que todas estas políticas serão implementadas com o contributo da população, que será sempre ouvida em qualquer projeto que se pretenda implementar, ou seja, fazer os Bougadenses sentirem que também têm uma palavra a dizer no presente e futuro desta freguesia.

tido com a população, quais consideram as áreas que as pessoas consideram mais importantes na intervenção política? MA: A segurança e a fluidez rodoviária, a eliminação das barreiras arquitectónicas e a falta de um projeto cultural e desportivo.

NT: Como descreve a experiência de promover ações de campanha em situação pandémica? MA: Fazer campanha eleitoral nesta situação pandémica, para nós CDU, não é muito diferente do que fazemos há mais de um ano, pois sempre estivemos na rua a apoiar os trabalhadores e o povo desta freguesia, sendo constante a nossa presença à porta dos grandes empregadores do concelho.

NT: Para impulsionar a coesão municipal e a igualdade de oportunidades para a população das oito freguesias, quais devem ser as prioridades da Câmara Municipal a desenvolver no território da freguesia a que se candidata? MA: Temos consciência que somos a freguesia que suporta a Câmara Municipal e que, por isso mesmo, seremos a que terá uma intervenção mais próxima do executivo da Câmara Municipal, até pelo próprio número de Bouga-

NT: Pelo contacto que tem

MA: O trabalho de uma Junta de Freguesia com a sua Câmara Municipal deve ser sempre com base no respeito mútuo e de sentimento que o resultado final é o mais positivo para a freguesia e para o concelho. Dito isto, esperamos uma relação aberta e responsável.

denses que representam mais de 50% de todos os trofenses, pelo que as políticas de valorização da multiculturalidade, o fomento do consumo e produção local, o consumo sustentável, a criação

de rede pública de creche gratuitas, o investimento na habitação para arrendamento a custos controlados e a resolução das barreiras arquitetónicas.

Sílvia Coutinho, candidata do PAN à Junta de Freguesia de Bougado NT: Quais os três primeiros projetos que se propõe realizar, caso vença as eleições? Sílvia Coutinho (SC): A requalificação de arruamentos e passeios na União de Freguesias de Bougado será a minha primeira prioridade, pois não é admissível que ainda existam ruas na freguesia que põem em causa a segurança dos bougadenses. Existem ruas sem passeios e outras que necessitam de requalificação urgente, na medida em que não asseguram que pessoas com mobilidade reduzida possam circular autonomamente. A minha segunda prioridade será a vigilância e a manutenção do espaço público, nomeadamente ao nível dos espaços verdes, arruamentos, passeios e património da Junta de Freguesia. Não podemos continuar a fazer obra e depois não zelar pela mesma, terá que existir uma gestão eficiente ao nível da conservação e da limpeza, para que não aconteçam situações como temos, permanentemente, na feira semanal da Trofa. A minha terceira prioridade será uma maior proximidade aos bougadenses, às famílias socialmente mais fragilizadas, aos nossos seniores e à nossa juventude. Para

tal, proponho uma relação permanente de sinergia entre todas as associações de forma a criar um “espaço solidário” que permita dar resposta atempada às necessidades emergentes; criar uma linha de apoio permanente à terceira idade em situação de isolamento e criar uma agenda mensal com eventos que possam ir ao encontro das necessidades dos nossos jovens. NT: Que outros projetos sustentam o manifesto eleitoral? SC: Para sermos uma freguesia voltada para o futuro necessitamos de apostar no desenvolvimento sustentável, pois só dessa forma poderemos garantir uma melhor qualidade de vida aos bougadenses. O caminho faz-se com políticas que coloquem pessoas, animais e natureza a coabitar harmoniosamente. Os nossos projetos: criar hortas comunitárias/urbanas, para que as pessoas possam ter contacto com a natureza, cultivar os seus próprios alimentos e reduzir as suas despesas familiares; criar parques caninos em diferentes locais da união de freguesias, integrados em espaços de lazer já existentes ou em zonas ver-

É opinião dos bougadenses que terão que existir mais apoios locais e governamentais para se ultrapassar esta crise.

des, constituídos por um espaço vedado com vários obstáculos, que permitam que os cães possam correr e brincar soltos em segurança, proporcionando o seu exercício e socialização; criar uma bolsa de emprego em parceria com o tecido empresarial da Trofa para aumentar a oferta de emprego e mais rápida colocação das pessoas no mercado de trabalho; limitar o acesso a veículos pesados ao centro, para diminuir a poluição e promover a mobilidade ativa; criar ruas de uso exclusivo pedonal, de forma a aumentar a área de lazer e dinamizar o nosso comércio local. NT: Como descreve a experiência de promover ações de campanha em situação de pandemia? SC: É uma campanha com menos calor humano, mas, felizmente, hoje em dia, temos as redes sociais que nos ajudam muito na divulgação das nossas causas. NT: Pelo contacto que tem tido com a população, quais conside-

NT: Que apoio espera ter da Câmara Municipal para a execução do plano de atividades da Junta de Freguesia ao longo do mandato? SC: Espero que exista diálogo e cooperação de forma a melhorar a qualidade de vida dos bougadenses.

ram as áreas que as pessoas consideram mais importantes na intervenção política? SC: Os bougadenses estão, efetivamente, preocupados com o futuro, nomeadamente ao nível socioeconómico, já que neste tempo de pandemia algumas famílias perderam o seu emprego e algumas empresas continuam a passar por dificuldades económicas.

N T: Para impulsio nar a coesão municipal e a igualdade de oportunidades para a população das oito freguesias, quais devem ser as prioridades da Câmara Municipal a desenvolver no território da freguesia a que se candidata? SC: Criar uma rede de transportes entre freguesias, que promova um maior contacto entre todos os munícipes; criar uma agenda cultural que dinamize eventos nas várias freguesias do concelho.


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23 de setembro de 2021

Eleições Autárquicas

Abel Geraldes, candidato do Chega à Junta de Freguesia do Coronado NT: Quais os três primeiros projetos que se propõe realizar, caso vença as eleições? Abel Geraldes (AG): Eliminação dos odores da empresa Savinor; pressionar para um pórtico de saída da A3 para a Vila do Coronado, criação de espaço de convívio para a população mais idosa, pois é de lamentar ver esta estar ao calor, frio e à chuva sem qualquer conforto. NT: Que outros projetos sustentam o manifesto eleitoral? AG: Saneamento básico para todos os habitantes; criação de um posto da GNR na Vila do Coronado; melhoria e manutenção do parque infantil. NT: Como descreve a experiência de promover ações de campanha em situação pandémica? AG: Apesar da situação pandémica que se tem vivido, a promoção de campanha tem decorrido com normalidade. A população encontra-se bastante informada sobre a situação em que vivemos e, desse modo, a nossa função torna-se bastante facilitada.

NT: Pelo contacto que tem tido com a população, quais consideram as áreas que as pessoas consideram mais importantes na intervenção política? AG: A população encontra-se revoltada com a escassez de segurança, pelo não cumprimento em anteriores campanhas eleitorais, anseiam por mudanças que melhorem as suas condições de vida na localidade. NT: Que apoio espera ter da Câmara Municipal para a execução do plano de atividades da Junta de Freguesia? AG: Espera-se uma mudança na Câmara Municipal, pois com a que está em vigor nada fez pela Vila do Coronado, apenas se lembrando da existência desta neste ano de eleições. NT: Para impulsionar a coesão municipal e a igualdade de oportunidades para a população das oito freguesias, quais devem ser as prioridades da Câmara Municipal a desenvolver no território da freguesia a que se candidata?

AG: A meu ver, acredito que a sede se deveria debruçar sobre o saneamento básico e os arruamentos (ausência de passeios e pavimentos degradados) e de-

veria distribuir equitativamente pelo Município e pelas freguesias as verbas de que dispõe. Pois somos todos munícipes de primeira, o que não tem acontecido até ao

momento! Tem-se reparado que a Câmara aplica a maioria das verbas disponíveis na Sede, esquecendo-se das restantes freguesias. É altura de dizer: Chega!

João Farpa, candidato da CDU à Junta de Freguesia do Coronado NT: Quais os 3 primeiros projetos que se propõe realizar, caso vença as eleições? João Farpa (JF): Sabemos que há muito para fazer e será um mandato trabalhoso, mas estamos preparados para isso. O nosso mandato será focado na sustentabilidade, na segurança e na inclusão de todos os habitantes do Coronado. Assim sendo, temos definido como projetos prioritários a criação de uma extensão da GNR na Vila. Temos conhecimento que os habitantes desta freguesia têm sido alvo de vários assaltos, existindo um clima de insegurança. É também necessário criar passeios pela freguesia e arranjar os que estão degradados. Como podemos afirmar ser uma vila para todos, se nem todos podem usufruir dela? Na freguesia há uma carência de equipamentos sociais que possam dar resposta às famílias. Seria importante criar uma rede pública de equipamentos sociais

cos e os nossos santeiros, porém estes não se sentem apoiados nem divulgados e para isso é preciso que haja um incentivo à atividade e ao ensino artístico, com a criação de um centro cultural onde estes possam ter um sítio para trabalhar e expor a sua obra. É necessário tornar a vila do Coronado mais verde e sustentável e para isso vemos com bons olhos a plantação de árvores de frutos, a dotação de hortas urbanas, incentivar à limpeza das vias, matas, rio e manutenção dos fontanários.

adequada às necessidades. Os Censos 2021 demonstram que não houve crescimento nos Coronados, a reflexão que faço desta falta de crescimento é a ausência de investimento nestes equipamentos que beneficiam as famílias. NT: Que outros projetos sustentam o manifesto eleitoral? JF: Nos Coronados, a atividade cultural e artística é conhecida - temos bandas, artistas plásti-

NT: Como descreve a experiência de promover ações de campanha em situação pandémica? JF: O levantamento das restrições nas últimas semanas devido ao elevado número de pessoas já vacinadas no país veio facilitar e fazer com que a campanha seja o mais normal possível. Sabemos que é importante que as pessoas conheçam os nossos candidatos e as nossas propostas à junta e por isso estivemos em contacto com

a população. Mas sabemos também que não nos podemos lembrar das populações só em altura de campanha. Por parte da CDU esses contactos são feitos ao longo dos anos, nas empresas e locais de trabalho, estando em tempo de campanha ou não. NT: Pelo contacto que tem tido com a população, quais consideram as áreas que as pessoas consideram mais importantes na intervenção política? JF: As queixas que mais fomos ouvindo por parte da população são de situações que a própria CDU vem alertando ao longo dos anos com o fecho das instituições, quer sejam as bancárias, de cariz social e comunitário e até mesmo desportivo na freguesia. Outro dos problemas transmitidos pelos habitantes é o transtorno em volta da realização das obras de requalificação na freguesia, em que saem à rua e metem um pé no chão esburacado e o outro no meio da lama. É necessário uma melhor fiscalização e organização das obras para não afetarem a vida diária dos habitantes e não se arrastarem no tempo. NT: Que apoio espera ter da

Câmara Municipal para a execução do plano de atividades da Junta de Freguesia ao longo do mandato? JF: Não sabendo quem será o próximo executivo, esperamos sempre que este tenha em conta que um presidente de junta trabalha para as pessoas e para que estas tenham melhor qualidade de vida. No entanto, esperamos que a CDU tenha uma votação expressiva para fazer uma boa oposição na Assembleia Municipal e na Junta de Freguesia. NT: Para impulsionar a coesão municipal e a igualdade de oportunidades para a população das oito freguesias, quais devem ser as prioridades da Câmara Municipal a desenvolver no território da freguesia a que se candidata? JF: A CDU reforça mais uma vez a necessidade da redução do IMI e da fatura da água em todo o concelho para que as desigualdades económicas sejam atenuadas, visto que representam uma parcela tanto maior do rendimento disponível das famílias quanto este é mais baixo. Defendemos que a água é um bem público e a sua gestão também tem de ser pública.


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Eleições Autárquicas

José Ferreira, candidato do PS à Junta de Freguesia do Coronado NT: Quais os 3 primeiros projetos que se propõe realizar? José Ferreira (JF): Os nossos projetos são compromissos que visam estar ao lado das pessoas que mais necessitam e que os serviços de ação social da Câmara se esqueceram. Projetos que vão permitir melhorar a qualidade de vida de todos. Quem me conhece sabe que se algum dia tiver que decidir entre construir um passeio ou levar uma refeição digna a quem necessite, não hesitarei na minha escolha. Além de mantermos os projetos sociais que já iniciamos, vamos reforçá-los, mais uma vez inovar sem nunca deixarmos de estar ao lado das pessoas, independentemente da sua condição social. NT: Que outros projetos sustentam o manifesto eleitoral? JF: A população encontra no nosso programa compromissos responsáveis, exequíveis e à medida daquilo que são as competências da Junta. As necessidades são, infelizmente, bastantes. A Vila está carente de infraestruturas e investimento municipal, pelo que continuaremos a exigir mais e melhor investimento municipal e a prestar um serviço de excelência na

resposta que dá às necessidades mais prementes. Continuaremos a estar ao lado das escolas, do comércio local e das empresas e continuaremos a caminhar de mãos dadas com os mais idosos. NT: Como descreve a experiência de promover ações de campanha em situação pandémica? JF: Estar perto das pessoas, falar com as pessoas e escutá-las é, para mim, um momento extraordinário. Apesar de todos os dias contactar com muita gente e estar sempre próximo da população, as semanas de campanha dão-nos outro conforto, pois temos mais disponibilidade e tempo para esse contacto. De forma consciente, decidimos que o grupo que me acompanha dia a dia é mais pequeno, a máscara e o higienizador de mãos estão sempre connosco, mas isto é o saber conviver em segurança com um vírus que já nos habituou à sua presença. NT: Pelo contacto que tem tido com a população, quais consideram as áreas que as pessoas consideram mais importantes na intervenção política? JF: A população que bem conheço anseia, com muita urgência, ser-

viços básicos que têm passado completamente ao lado do executivo camarário: água potável, saneamento básico, arruamentos devidamente pavimentados, entre outros. É inconcebível que ainda haja famílias que dependem de infraestruturas da Junta (fontanários públicos) para terem água em casa, quando ao lado de sua casa está a ser construída uma ciclovia com um custo astronómico. É inadmissível continuarem a existir arruamentos sem pavimentação digna, aliás, temos ainda algumas ruas em terra batida, as quais já há muitos anos vamos pedindo à Câmara que nos financie para que mais rapidamente as pavimentemos. Temos arruamentos num estado deplorável, nos quais a Junta vai fazendo tudo o que pode para minorar os constrangimentos. A Câmara tem um levantamento exaustivo feito pela Junta das necessidades prementes, contudo ignorou-as por completo. NT: Que apoio espera ter da Câmara Municipal para a execução do plano de atividades da Junta de Freguesia? JF: Relativamente à Câmara Mu-

to a isso, estamos de consciência tranquila. Contudo, sei que no próximo mandato isso não se repetirá. Conheço muito bem o Amadeu Dias, um homem que fala com toda a gente, sabe ouvir e, sobretudo, respeita todos e, como tal, estou certo que a relação Câmara/Junta será completamente diferente.

nicipal, sei que terei total apoio não só na execução das atividades da Junta, mas também a Junta contribuirá para a execução do plano de atividades da Câmara. Tivemos anos muito complicados e muito difíceis na relação institucional, é sabido por todos, no entanto a Junta sempre colaborou com a Câmara, encetou diversas tentativas para ultrapassar esta situação e, quan-

NT: Para impulsionar a coesão municipal e a igualdade de oportunidades para a população das oito freguesias, quais devem ser as prioridades da Câmara Municipal a desenvolver no território da freguesia a que se candidata? JF: Coesão municipal é algo que não existiu no nosso município nos últimos anos, infelizmente. Ainda assim, e tal como está plasmado no programa eleitoral do Amadeu Dias, isso vai ser uma realidade. A Câmara Municipal liderada pelo PS vai cumprir aquilo a que se propôs. A Vila vai recuperar todos os anos em que foi deixada para trás pela Câmara e ser recompensada por isso.

Orlando Silva, candidato da coligação Unidos pela Trofa à Junta de Freguesia do Coronado NT: Quais os 3 primeiros projetos que se propõe realizar, caso vença as eleições? Orlando Silva (OS): Não são três, são muitos! Quando é preciso mudar, há tanto a fazer! Acima de tudo, queremos unir mais as freguesias. Há locais e gente esquecida, que é preciso resgatar, incluir e cuidar. As pessoas e a sua qualidade de vida estarão sempre no centro da nossa atuação e, por isso, trazer a água e o saneamento a todas as casas é primordial, apostar em lugares de lazer e espaços verdes para a nossa juventude, famílias e pessoas mais idosas são projetos que são para transformar em realidade no mais curto espaço de tempo possível. Uma medida que acompanhará toda a nossa atuação é a prestação de contas a quem nos elegeu. Periodicamente, apresentarei publicamente um relatório para que possam ver o que está a ser feito, como estão a ser aplicados os dinheiros, numa postura de total transparência e respeito pelo dinheiro que é de todos nós. NT: Que outros projetos sustentam o manifesto eleitoral? OS: Temos um programa preparado para mudar o Coronado, que

está com muitos problemas e pre- tuado, é muito gratificante. cisa de uma viragem. No nosso O nosso porta a porta tem manifesto, sistematizo uma série sido mesmo gratificante e a de medidas que vão desde a Loja onda de mudança sente-se, Social para apoiar os mais desfa- de dia para dia, a aumentar. vorecidos e quem precisa de ajuNT: Pelo contacto que da, ao apoio contínuo ao associativismo desportivo, recreativo e tem tido com a populacultural, à criação de um Parque ção, quais consideram Infantil e de um Espaço Fitness as áreas que as pessoas em Trinaterra e Seixinho, à cons- consideram mais importrução de passeios e requalifica- tantes na intervenção poção das estradas. Relativamente à lítica? OS: Temos que atuar no cultura, o nosso programa é ambicioso e pretende afirmar a nos- tratamento, requalificação sa terra na rota dos Caminhos de e limpeza das áreas públiSantiago e levar ainda mais lon- cas, temos que tratar do ge a arte sacra dos santeiros que lixo. As pessoas queixam-se que a Vila está suja e tanto nos honra. desleixada: os passeios, NT: Como descreve a experiên- as ruas, os espaços públicia de promover ações de cam- cos. Há também pessoas esquecidas nas freguesias panha em situação pandémica? OS: Como sabem, sou pela pri- e essas carecem de apoio, meira vez candidato a um cargo pelo que a resposta de uma político. Nesse sentido, esta é, di- Loja Social que atue jungamos a minha estreia em campa- to dos mais desfavorecidos, danha, com este tipo de responsabi- queles que não têm retaguarda lidade. E quero dizer que, mesmo familiar ou que enfrentam dificom estas limitações e contingên- culdades financeiras extremas, cias a que a Covid-19 nos obriga, a será uma resposta de proximidaexperiência tem sido muito positi- de que irá beneficiar muitas pesva. Dialogar com as pessoas, sen- soas e famílias. tir o seu apoio, como tenho vindo a NT: Que apoio espera ter da sentir num crescendo muito acen-

necessário, ao lado da Junta para executar os compromissos que firmamos com esta população de S. Romão e S. Mamede.

Câmara Municipal para a execução do plano de atividades da Junta de Freguesia? OS: Só posso esperar uma boa colaboração. Vou-me empenhar nesse diálogo e partilha, coisa que não tem acontecido no passado. A Câmara Municipal estará, seguramente, e sempre que

NT: Para impulsionar a coesão municipal e a igualdade de oportunidades para a população das oito freguesias, quais devem ser as prioridades da Câmara Municipal a desenvolver no território da freguesia a que se candidata? OS: A requalificação urbana da Rua dos Descobrimentos e da área pedonal envolvente num investimento de quase 600 mil euros, a construção de uma área de lazer e um parque infantil no Lugar de Vila/Trinaterra e a requalificação, beneficiação e valorização da EB 2/3 de S. Romão numa obra orçamentada em 1,7 milhões de euros. De referir os recentes investimentos da Câmara, como a ciclovia do Coronado e a requalificação da Rua de Gondão, a instalação do Polo do Coronado da Câmara, onde foram atendidos mais de 3000 munícipes no último ano, e a instalação de Multibanco.


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Eleições Autárquicas

Cecília Carneiro, candidata do Chega à Junta de Freguesia de Alvarelhos e Guidões NT: Quais os três primeiros projetos que se propõe realizar, caso vença as eleições? Cecília Carneiro (CC): Para Guidões pretendo requalificar a praia fluvial do “Lugar do Bicho” e criar nas zonas verdes adjacentes espaços de lazer e convívio, saneamento para ambas as freguesias e apoio e incentivo às empresas locais. NT: Que outros projetos sustentam o manifesto eleitoral? CC: Reabilitação dos espaços públicos permitindo, dessa forma, a socialização entre a população; combater a pobreza extrema e a exclusão social; promover o apoio ao arrendamento para famílias em situação de vulnerabilidade económica e social e requalificação do Castro de Alvarelhos. NT: Como descreve a experiência de promover ações de campanha em situação pandémica? CC: Esta ação de campanha surgiu numa fase onde as pessoas já estão sensibilizadas e conscientes da importância do seguimento das regras de prevenção.

NT: Pelo contacto que tem tido com a população, quais consideram as áreas que as pessoas consideram mais importantes na intervenção política? CC: Infraestruturas; medidas de segurança e a dissolução da união das freguesias. NT: Que apoio espera ter da Câmara Municipal para a execução do plano de atividades da Junta de Freguesia ao longo do mandato? CC: Face ao programa exposto ser executável a curto prazo e de grandes benefícios para a população, pretendo desta forma conseguir obter o apoio total da autarquia. NT: Para impulsionar a coesão municipal e a igualdade de oportunidades para a população das oito freguesias, quais devem ser as prioridades da Câmara Municipal da Trofa a desenvolver no território da freguesia a que se candidata? CC: Reconhecer as carências da freguesia e apoiar na resolução das mesmas.

Lino Maia, candidato da coligação Unidos pela Trofa à Junta de Freguesia de Alvarelhos e Guidões NT: Quais os três primeiros projetos que se propõe realizar, caso vença as eleições? Lino Maia (LM): Requalificar e construir diversos arruamentos em Alvarelhos, requalificar e construir diversos arruamentos em Guidões e concluir as obras que estão em curso. NT: Que outros projetos sustentam o manifesto eleitoral? LM: Neste nosso último mandato, temos muitos projetos para concluir, para continuar e ainda outros fazer de novo. Quero, queremos deixar Alvarelhos e Guidões com mais qualidade de vida, onde todos possam ser tratados por igual. Eu, como presidente de Junta, não posso concordar que haja pessoas que têm tudo e outras que não têm nada! Eu sinto que tenho essa responsabilidade de tratar todos por igual e quero trabalhar para isso, pois todos têm os mesmos direitos. Por isso, as obras e as medidas que queremos implementar foram pensadas para o bem de todos. Vamos pôr iluminação da Rotunda de S. Gens até Alvarelhos, vamos requalificar e construir novas paragens de autocarro, vamos continuar a tratar e a conservar os

tou sempre disponível para os ouvir e sempre tive essa disponibilidade ao longo destes oito anos em que estou à frente da Junta. Fazer campanha é a continuidade deste trabalho. Temos andado no porta a porta, a falar e a ouvir as pessoas. Não temos este ano as grandes ações e encontros e comícios, mas este contacto de proximidade é o que interessa.

nossos belos fontanários, vamos criar espaços de lazer para as pessoas conviverem e também outros para fazerem desporto, vamos colocar novo piso no cemitério de Guidões, porque o cemitério tem que ser um espaço digno para as pessoas. Com a colaboração da Câmara Municipal, vamos criar uma Zona Industrial em Gui-

dões e, logo que possível, avançar com uma área de Lazer em Vilar. NT: Como descreve a experiência de promover ações de campanha em situação pandémica? LM: Todos os meus fregueses de Alvarelhos e Guidões sabem que eu tenho um relacionamento muito próximo com cada um. Es-

NT: Pelo contacto que tem tido com a população, quais consideram as áreas que as pessoas consideram mais importantes na intervenção política? LM: Acima de tudo, trabalhar em prol de uma vida melhor para todos. É isso o que as pessoas querem. Querem ter melhor qualidade de vida. E isso muitas vezes consegue-se com pequenas obras, como por exemplo, tratar os caminhos de terra e construir bons acessos para as pessoas poderem chegar a suas casas com segurança. Depois, temos a requalificação de mais estradas, construir mais passeios e jardins e criar áreas de lazer para que todos, famílias, jovens e idosos possam conviver e passar bons momentos juntos.

NT: Que apoio espera ter da Câmara Municipal para a execução do plano de atividades da Junta de Freguesia ao longo do mandato? LM: Não posso esperar outra atitude do Sérgio Humberto da que tenho tido sempre ao longo destes anos. Temos com o presidente uma relação de grande harmonia e ele está sempre atento. Tivesse ele o dinheiro que nós queremos e, estou certo, que o aplicaríamos a fazer o que é melhor para a nossa população. Mas com o dinheiro que temos, temos que fazer escolhas. E é isso que fazemos. Não é possível fazer tudo o que gostaríamos. Isso é que era bom. Mas vamos fazendo, com o que temos, o nosso melhor para melhorar a vida das pessoas. NT: Para impulsionar a coesão municipal e a igualdade de oportunidades para a população das oito freguesias, quais devem ser as prioridades da Câmara Municipal da Trofa a desenvolver no território da freguesia a que se candidata? LM: A requalificação urbana do Largo Padre Manuel António Moreira e construção de Ringue / Área de Lazer em Vilar.


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Eleições Autárquicas Nuno Moreira, candidato do Partido Socialista à Junta de Freguesia de Alvarelhos e Guidões NT: Quais os 3 primeiros projetos que se propõe realizar? Nuno Moreira (NM): Tenho como grande ambição transformar Alvarelhos e Guidões em freguesias líderes em qualidade de vida no nosso concelho. E isso faz-se com proximidade, uma visão moderna para o território e boa de gestão. No fundo, centrar a nossa ação nas pessoas. Dentro deste objetivo há três projetos que merecerão acompanhamento diário: garantir a devolução das freguesias de Alvarelhos e Guidões às populações, num processo democrático, participado e impulsionado pelos cidadãos; melhorar a mobilidade com pavimentação de ruas, reforço significativo da rede de passeios e passadeiras para peões e criação de um novo sistema de transporte a pedido gratuito; aumentar o nosso potencial turístico com uma rede de percursos que albergue fontanários – com água potável em todos -, o santuário de Santa Eufémia, o Castro de Alvarelhos, a praia fluvial do Bicho e o património religioso. Ambiciono que a nossa freguesia seja muita visitada. Não podemos continuar a desperdiçar esta oportunidade de desenvolvimento. NT: Que outros projetos susten-

tam o manifesto eleitoral? NM: A minha experiência profissional ensina-me que temos de ser realistas e gerir com cautela o orçamento que temos à disposição. Por isso, temos de desenvolver projetos de custo controlado, mas de grande impacto na qualidade de vida das populações. Reforçar o apoio domiciliário a cidadãos acamados ou com mobilidade reduzida, numa forte ligação com as comissões sociais de freguesia, promovendo a entrega de materiais e equipamentos e o apoio de enfermagem e psicológico aos doentes e família. Quero igualmente recuperar a atividade cultural das freguesias através dos grupos locais de teatro, bandas de música e fanfarras, rancho, marchas populares, coros paroquiais e associações desportivas. A Junta será um polo dinamizador deste ressurgimento da oferta cultural e acredito ter capacidade de fazer as pontes necessárias para despoletar esta dinâmica. NT: Como descreve a experiência de promover ações de campanha em situação pandémica? NM: Em duas palavras: criatividade e segurança. Novas formas de chegar aos cidadãos tendo sem-

pre em mente a saúde dos nossos conterrâneos. A pandemia não nos tem impedido de fazer o nosso trabalho. NT: Pelo contacto que tem tido com a população, quais consideram as áreas que as pessoas consideram mais importantes na intervenção política? NM: Destaco quatro: as dificuldades associadas a mobilidade, seja pelo mau estado das vias ou falta de passeios; a inexistência de oferta pública de transporte adequada aos nossos trabalhadores e seniores; a inexistência da dinâmica cultural das freguesias; e, por fim, o tema da desagregação das freguesias. NT: Que apoio espera ter da Câmara Municipal para a execução do plano de atividades da Junta de Freguesia? NM: Espero ter o apoio total por parte da Câmara Municipal. Acredito que o Amadeu Dias irá vencer as eleições e com isso poderei cumprir os compromissos que assumimos para a Freguesia. Sei que haverá por parte dele um reforço das verbas destinadas à coesão municipal, pois o concelho depende da vivacidade de todas as freguesias

e não apenas da cidade. E sei que posso contar com uma postura sem conflitos e de permanente construção de pontes. Conheço o Amadeu Dias há muitos anos, um homem que assenta o seu trabalho no diálogo, na cooperação, que respeita e que está sempre disponível para ouvir. Não podemos admitir que se repita o comportamento errado como o executivo municipal tem tratado a população do Coronado. Para mim é claro: somos todos cidadãos de igual valor em democracia.

NT: Para impulsionar a coesão municipal e a igualdade de oportunidades para a população das oito freguesias, quais devem ser as prioridades da Câmara Municipal a desenvolver no território da freguesia a que se candidata? NM: Infelizmente, no nosso concelho, nos últimos anos, sabemos bem que não há essa coesão municipal que precisávamos. O programa eleitoral do PS para a Câmara Municipal e para as diferentes juntas de freguesias é o garante da concretização dessa coesão territorial. Por isso é que se torna tão importante votar no Amadeu Dias e no PS, no próximo dia 26. Evoluir, definitivamente, na rede de transportes municipal interfreguesias, associando ao nosso programa de rede transportes públicos a pedido para Alvarelhos e Guidões. Requalificar e expandir as zonas industriais existentes. Garantir a proteção ambiental das nossas áreas florestais, impedindo os ataques de que têm sido alvo. Acima de tudo, não esquecer: a Trofa é um local de todos os trofenses e para todos os trofenses, de todas as freguesias!

Pablo Lopes, candidato da CDU à Junta de Freguesia de Alvarelhos e Guidões NT: Quais os 3 primeiros projetos que se propõe realizar? Pablo Lopes (PL): Concretizar a “desanexação” das duas freguesias; requalificar a estrada de S. João Baptista e criar espaços seguros e adequados para a prática desportiva dos jovens. NT: Que outros projetos sustentam o manifesto eleitoral? PL: O apoio aos idosos sós ou com necessidades especiais e a criação de um centro de dia. Investi r ma is em Gu idões, freguesia que mais sofre com a união de freguesias na distribuição do orçamento da freguesia. NT: Como descreve a experiência de promo ver ações de campanha em situação pandémica? PL: A maioria das pessoas já percebeu que com a v aci n ação, o u so d a s máscaras, a testagem sempre que haja dúvidas, a lavagem mais frequente das

mãos, o afastamento físico quando necessário… a vida tem de continuar e, por isso, a nossa campanha continua! NT: Pelo contacto que tem tido com a população, quais consideram as áreas que as pessoas consideram mais importantes na intervenção política? PL: Os problemas das pessoas e as suas maiores a spi rações pa s sa m , n aturalmente, pelo emprego com direitos e uma justa remuneração, o acesso aos cuidados de saúde, a habitação condigna, os transportes, as condições para criar e educar os filhos, um ambiente saudável e sadio. E estes são também os objetivos por que luta a CDU. NT: Que apoio espera ter da Câmara Municipal para a execução do plano de atividades da Junta de Freguesia ao longo do mandato? PL: A Câmara da Trofa

tem que investir mais nas freguesias e gastar menos nas obras de “fachada” e no centro. Fazer um reconhecimento sério das necessidades de cada uma das freguesias, descentralizando reuniões e auscultando mais a população. NT: Para impulsionar a coesão municipal e a igualdade de oportunidades para a população das oito freguesias, quais devem ser as prioridades da Câmara Municipal a desenvolver no território da freguesia a que se candidata? P L : T rata r o a ba stecimento da água e a recolha de resíduos como um serv iço público fundamental que deve ser acessível a todos e não um negócio de alguns. Resolver os problemas mais cadentes da falta de habitação condigna. Reforçar a rede de transportes. Apoiar mais a produção, designadamente a agricultura familiar.


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Eleições Autárquicas

Ana Sá, candidata do PS à Junta de Freguesia do Muro NT: Quais os três primeiros projetos que se propõe realizar, caso vença as eleições? Ana Sá (AS): Temos imensos projetos que não precisam de grandes investimentos. Precisam sim de ambição, trabalho e muita dedicação. O principal projeto é uma junta de freguesia aberta a todos os Murenses e com um horário alargado. Pretendemos criar um gabinete de apoio à Saúde. Apostaremos decisivamente na Cultura. Com esta aposta queremos elevar a nossa freguesia para outros patamares e vamos fazê-lo com a criação de uma agenda cultural e feira mensais e de um site da Junta de Freguesia que promoverá estes eventos. NT: Que outros projetos sustentam o manifesto eleitoral? AS: Para além da aposta firme na cultura, vamos, igualmente, investir no ambiente, criar mais espaços verdes. É um imperativo moral proporcionar mais qualidade de vida à nossa população. Seremos rigorosos na manutenção de ruas, ajardinados e caminhos de serventia. Vamos apostar na requalificação do edifício da Estação, local emblemático e histórico, que faz parte da identida-

das as Murenses, porque não corresponde à vontade dos políticos, mas sim às ambições da população.

de dos Murenses e que está deixado ao abandono há muitos anos. Pretendemos criar também um banco de voluntários para pequenas intervenções na nossa freguesia e apoiar de forma mais eficaz o associativismo. NT: Como descreve a experiência de promover ações de campanha em situação pandémica? AS: A pandemia veio alterar a forma de ser fazer política. Foi necessário optar por outros meios de campanha, mantendo a segurança e respeito por toda a população. Mas há uma coisa que não alteramos, o contacto diário com as pessoas. Casa a casa, rua a rua, pessoa a pessoa. Fizemos uma campanha cumprindo com as regras de saúde pública, aliás, optámos por revezar a equipa e andar em grupos com menos elementos, para garantir o conforto a quem nos recebia. Fizemos uma campanha de alegria e simpatia. NT: Pelo contacto que tem

tido com a população, quais consideram as áreas que as pessoas consideram mais importantes na intervenção política? AS: Os Murenses não pedem grandes obras, mas precisam urgentemente de mais e melhor mobilidade, que não têm. Precisam de uma Junta de Freguesia presente e disponível para os ouvir. Durante a campanha, ouvimos as pessoas, recolhemos opiniões e necessidades para a criação do nosso manifesto. Posso afirmar que é um projeto de todos e de to-

NT: Que apoio espera ter da Câmara Municipal para a execução do plano de atividades da Junta de Freguesia? A S: E spero ter o apoio que a freguesia de S. Cristóvão do Muro precisa. Temos um plano ambicioso e precisamos que a Câmara Municipal esteja disponível e aberta para nos receber. Durante 4 anos iremos trabalhar em máxima proximidade da população. Existem problemas urgentes. Estabeleci com o Amadeu Dias um conjunto de compromissos que sei que ele irá honrar e cumprir. É um homem de trabalho, ambicioso, rigoroso e que prometeu reforçar as verbas para as freguesias. Quem o ouve percebe que com ele teremos, verdadeiramente, um concelho em que todas as freguesias são apoiadas, dando assim verdadeiro sentido à coesão municipal.

Por isso, é muito importante votar no PS no próximo dia 26. Eu acredito que a Câmara Municipal liderada pelo Amadeu Dias irá responder às necessidades de toda a população. NT: Para impulsionar a coesão municipal e a igualdade de oportunidades para a população das oito freguesias, quais devem ser as prioridades da Câmara Municipal a desenvolver no território da freguesia a que se candidata? AS: Deve haver um investimento igualitário em todas as freguesias. Esse é um compromisso que o Amadeu Dias assumiu. Mais verbas para as Freguesias, mais descentralização de competências e mais diálogo para construirmos pontes, até mesmo aquelas que foram derrubadas. Quando falamos em investimento não nos referimos apenas a questões monetárias, mas também de disponibilidade. A Junta de Freguesia e Câmara Municipal devem ter um papel mais presente junto da população. Não podemos continuar a procurar as pessoas, a recolher as necessidades dos Trofenses apenas de 4 em 4 anos.

Félix Cláudio Neves, candidato do Chega à Junta de Freguesia do Muro NT: Quais os três primeiros projetos que se propõe realizar, caso vença as eleições? Félix Cláudio Neves (FCN): Caso seja eleito, pretendo empenhar-me profundamente na evolução das condições da população residente. Proponho-me a apoiar as empresas locais (apoio jurídico, formação, etc) e incentivar a criação de emprego. O combate à burocracia e a corrupção através da simplificação e da transparência de procedimentos, credibilizando o poder local. O término do trabalho precário e apoiar os jovens. NT: Que outros projetos sustentam o manifesto eleitoral? FCN: Aposta na reabilitação dos espaços públicos; combater a pobreza extrema e a exclusão social; promover o apoio ao arrendamento para famílias em situação de vulnerabilidade económica e social. NT: Como descreve a experiência de promover ações de campanha em situação pandémica? FCN: Esta ação de campanha surgiu num fase onde as pessoas

já estão sensibilizadas e conscientes da importância do seguimento das regras prevenção. NT: Pelo contacto que tem tido com a população, quais consideram as áreas que as pessoas consideram mais importantes na intervenção política? FCN: A credibilização do poder local. NT: Que apoio espera ter da Câmara Municipal para a execução do plano de atividades da Junta de Freguesia ao longo do mandato? FCN: Tendo em conta que o programa apresentado é exequível a curto prazo e de grandes benefícios para a população pretendo ter um apoio total. NT: Para impulsionar a coesão municipal e a igualdade de oportunidades para a população das oito freguesias, quais devem ser as prioridades da Câmara Municipal da Trofa a desenvolver no território da freguesia a que se candidata? FCN: Apoiar e combater as carências da freguesia.


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Eleições Autárquicas

José Fernando, candidato da coligação Unidos pela Trofa à Junta de Freguesia do Muro NT: Quais os três primeiros projetos que se propõe realizar, caso vença as eleições? José Fernando (JF): Iremos arrancar com a construção de um parque para apoio ao estacionamento, entre o cemitério e a EB1/ JI de Estação. Também a requalificação do espaço de utilidade pública existente na Urbanização da Agra da Cana, para fins de lazer, e a ligação rodoviária entre o lugar de Gueidãos e Vilares farão parte das nossas primeiras prioridades. NT: Que outros projetos sustentam o manifesto eleitoral? JF: Também faz parte do manifesto o maior dos nossos desafios, e pelo qual não abdicaremos nunca de lutar, que é a vinda do metro até ao Muro, numa primeira fase, com a ligação do ISMAI até ao lugar da Serra. E em complementaridade construir a nossa alameda, entre a sede da Junta de Freguesia e o campo de jogos, requalificando o antigo edifício da estação. Além destes grandes desígnios, pretendemos concretizar uma ligação rodoviária entre o lugar de Vilares e a freguesia de S. Mamede, por via da Estrada Militar; desenvolver o circuito de manutenção física, melhorando as ruas in-

NT: Pelo contacto que tem tido com a população, quais consideram as áreas que as pessoas consideram mais importantes na intervenção política? JF: A área mais visada é a mobilidade e rede de transportes públicos, com especial enfoque para a necessidade de se repor um direito que nos foi usurpado há 20 anos, e que apenas ficará reposto com a vinda do Metro. Outras áreas referidas são a rede de abastecimento de água pública e de saneamento, que apesar de terem ambas uma elevada cobertura ainda não chegaram a todos os locais da freguesia.

teriores da freguesia e promovendo a prática desportiva; colocar semáforos de limitação de velocidade na EN14, em frente à sede da Junta de Freguesia; construir passeios na EN318 para a ligação da Zona Industrial da Carriça à futura rotunda da Carriça; requalificar o edifício sede da Junta de Freguesia e organizar a celebração do ano de comemoração do seu 110.º aniversário; promover o polo cultural dinamizando tertúlias e outras atividades de forma a divulgar o espólio existente e consolidar a freguesia do Muro como a Capital do Teatro do Concelho da Trofa, dinamizando a sala de espetáculos que temos na freguesia: o Salão Paroquial. NT: Como descreve a experiência de promover ações de campanha em situação pandémica? JF: Desde o início da pandemia que mantivemos sempre uma proximidade com a população e visitas pontuais, salvaguardando o devido distanciamento social e as regras de higienização, pelo que as nossas ações de campanha mantêm esta forma de atuar e mantivemos o “porta a porta” dentro das mesmas regras. Não foram promovidas quaisquer

ações que pudessem conduzir a um aglomerado de pessoas, tais como comícios ou jantares, para evitar ajuntamentos nos quais é mais difícil controlar o respeito pelas regras, que neste momento se impõe para salvaguarda de todos.

NT: Que apoio espera ter da Câmara Municipal para a execução do plano de atividades da Junta de Freguesia? JF: O apoio que esperamos é total, à semelhança do que tem sucedido nos últimos 4 anos, pois temos tido por parte do presidente da Câmara, Dr. Sérgio Humberto,

toda a recetividade para os projetos que apresentem planeamento e estratégia, sempre com a perspetiva do desenvolvimento e crescimento sustentável da nossa freguesia e por conseguinte do nosso concelho. NT: Para impulsionar a coesão municipal e a igualdade de oportunidades para a população das oito freguesias, quais devem ser as prioridades da Câmara Municipal a desenvolver no território da freguesia a que se candidata? JF: A concretização da implementação da rede concelhia de transportes públicos é uma prioridade, pois servirá para defender de forma mais sólida e sustentada a vinda do Metro até à Serra, permitindo que as pessoas, a partir desse terminal, se desloquem para as restantes localidades do concelho. Com a conclusão da variante à EN14, é também importante a construção da rotunda da Carriça e a concretização da ligação da aldeia de Vilares à freguesia de S. Mamede, pois serão novas acessibilidades que melhorarão a mobilidade na freguesia e no concelho.

Sérgio Silva, candidato da CDU à Junta de Freguesia do Muro NT: Quais os três primeiros projetos que se propõe realizar, caso vença as eleições? Sérgio Silva (SS): Destaco, obviamente, a mobilidade entre concelhos e distritos, visto que nos foi retirado o comboio com a promessa do Metro. Queremos ver este entrave finalmente resolvido e iremos tudo fazer para que seja realizado. Destaco, igualmente, a promoção ao comércio local tradicional, bem como o reforço do apoio às franjas da sociedade mais necessitadas - os jovens que iniciam agora a sua vida profissional, bem como o apoio às pessoas que mais necessitam¸ como as mais idosas. NT: Que outros projetos sustentam o manifesto eleitoral? SS: Aproveitar melhor os espaços verdes da Freguesia com criação de passeios/caminhos em que as pessoas possam passear e conviver em comunhão com a natureza, ou com a criação de um parque canino, pioneiro no concelho da Trofa e que hoje em dia já existe em muitos outros concelhos. Visto que nem toda a freguesia está servida das condições mínimas para se viver (saneamento básico, água, gás e internet)

também essas serão um dos pontos fulcrais da minha candidatura, juntamente com a implementação de lixo porta a porta para toda a freguesia. Se as outras freguesias têm, não pode o Muro ficar de lado! A nível cultural, irei continuar a apoiar a realização das habituais Festa de Rua e Desfolhada no Largo da Serra, como também me proponho a realizar sessões de cinema ao ar livre e peças de teatro, visto que esta freguesia possui um grupo de teatro, que é necessário apoiar. São estas algumas das ideias que fazem parte do meu manifesto eleitoral, sempre realizando as devidas obrigações da Junta de Freguesia e sempre ouvindo os Murenses e tentando resolver os seus problemas. NT: Como descreve a experiência de promover ações de campanha em situação pandémica? SS: Com esta pandemia que se abateu o Muro foi a freguesia com o maior número de óbitos, e o contacto em campanha com as pessoas tem sido caloroso, mas ao mesmo tempo, contido, pela falta de podermos cumprimen-

debater as melhores soluções para a freguesia, e da minha parte, tudo farei para que assim seja.

tar e estarmos mais próximos das pessoas, sobretudo as pessoas mais idosas, que sentiram imenso com esta pandemia. N T: Pelo contac to que tem tido com a população, quais consideram as áreas que as pessoas consideram mais importantes na intervenção política? SS: Em relação às áreas que os Murenses consideram mais importantes, como já refe r i a nte r ior men te, a mobilidade devido à retirada do comboio e a falta de condições básicas são duas áreas em que me vou debater, para que seja possível resolver estes problemas que muito afetam a vida dos Murenses. NT: Que apoio espera ter da Câmara Municipal para a execução do plano de atividades da Junta de Freguesia?

SS: Para que estas ideias se concretizem é necessário que a relação entre a Junta e a Câmara Municipal seja de total abertura, para

N T: Pa r a i mpulsio nar a coesão municipal e a igualdade de oportunidades para a população das oito freguesias, quais devem ser as prioridades da Câmara Municipal a desenvolver no território da freguesia a que se candidata? SS: Visto que nestes últimos anos a freguesia do Muro tem sido posta de lado pela Câ ma ra Municipal, tenho a certeza que se for eleito, a Câmara irá dar mais valor ao Muro, que tanto merece. As promessas que foram feitas ao povo Murense têm que ser honradas e será nisso mesmo que iremos trabalhar para devolver o que foi retirado à freguesia. Para finalizar, relembro que é importante ir votar dia 26 de setembro e que caso seja eleito pela CDU irei sempre cumprir os interesses dos Murenses.


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Alexandra Ferreira, candidata da coligação Unidos pela Trofa à Junta de Freguesia de Covelas NT: Quais os três primeiros projetos que se propõe realizar, caso vença as eleições? Alexandra Ferreira (AF): Uma das nossas grandes bandeiras é fazer chegar a água pública e o saneamento a toda a freguesia até 2025. Esta é uma grande obra e para a qual conto com a colaboração da Câmara Municipal. Depois, intervir na fiscalização rigorosa dos cheiros emitidos pela Savinor também é prioritário. E, finalmente, intervir no melhoramento das ruas, passeios e acessibilidades, nomeadamente, reivindicando, juntamente com a Câmara, a construção de um nó da Variante à EN 14, em Lemende. NT: Que outros projetos sustentam o manifesto eleitoral? AF: O nosso trabalho vai ser defender e trabalhar para melhorar a vida de todos os covelenses. Assim, estamos a planear a construção de várias áreas de lazer e convívio para as famílias e para os jovens, vamos criar um Centro de Convívio na sede da Junta para promover atividades para a nossa população mais sénior, vamos requalificar ruas e estradas, construir novos passeios e paragens de autocarro, e vamos cuidar do ambiente, promovendo a limpeza das áreas públicas e colocando mais ecopontos na freguesia. NT: Como descreve a experiência de promover ações de campanha em situa-

lenses, como toda a gente aliás, devem ser respeitados e merecem sempre, acima de tudo, a verdade! NT: Pelo contacto que tem tido com a população, quais consideram as áreas que as pessoas consideram mais importantes na intervenção política? AF: O tema da água e do saneamento, as acessibilidades, a limpeza das ruas da freguesia e mais espaços de lazer e convívio para usufruto da população. NT: Que apoio espera ter da Câmara Municipal para a execução do plano de atividades da Junta de Freguesia ao longo do mandato? AF: Sei que a Junta de Covelas sempre teve um relacionamento muito positivo com a Câmara, com uma articulação saudável, onde o presidente se mostra sempre disponível para ouvir e ajudar. É assim que vamos continuar.

ção pandémica? AF: Eu gosto muito do contacto físico com a população e é isso mesmo que tenho feito, juntamente com a minha equipa. Estamos na rua, no porta a porta, contactan-

do as pessoas e acima de tudo, disponibilizando-nos para as ouvir. Sempre em segurança, como mandam as regras. E fazendo uma campanha com elevação, honesta e verdadeira, considerando que os cove-

NT: Para impulsionar a coesão municipal e a igualdade de oportunidades para a população das oito freguesias, quais devem ser as prioridades da Câmara Municipal da Trofa a desenvolver no território da freguesia a que se candidata? AF: A extensão da ligação à rede de abastecimento de água e à rede de saneamento e a rede ciclável e pedonal Paradela-Covelas.

Hugo Devesas, candidato da CDU à Junta de Freguesia de Covelas NT: Quais os 3 primeiros pro- ções. A valorização dos recursos jetos que se propõe realizar, naturais da freguesia não passa caso vença as eleições? pela destruição das suas paisaHugo Devesas (HD): A rever- gens, como alguns pretendiam são do rumo de desertificação da fazer, mas sim pelo seu usufruto freguesia, através da criação de e aproveitamento das suas maiscondições para a fixação de po- -valias naturais e paisagísticas. A pulação e de negócios. É urgen- ausência de políticas de apoio à te medidas audazes e inovadoras, agricultura nacional e as políticomo a criação de apoios à nata- cas de destruição da agricultura lidade, em estreita ligação com o familiar, realidades da economia apoio ao comércio, fomentando a local da freguesia, têm empurraeconomia circular na freguesia, do para a hegemonia do eucalipto para os apoios dados às famílias na freguesia, um verdadeiro rasserem gastos no comércio tradi- tilho de problemas que se manicional. É necessário transportes festam todos os anos na fregueinter-freguesias, ajustados à rea- sia. Uma gestão autárquica local lidade da freguesia e da popula- séria, transparente e ao serviço ção, que vive afastada do centro das populações. Garantir transde poder e dos serviços essen- parência, dando espaço a uma ciais de saúde e de ensino e que participação ativa dos Covelennão encontra soluções de trans- ses nas decisões para a fregueportes públicos adequadas às sia para contribuírem com solusuas necessidades. ções para os problemas e voz aos A enorme carência de infraes- seus direitos e interesses. Uma truturas tecnológicas, como aces- junta de freguesia aberta ao seu so à internet e até infraestruturas povo e não fechada sobre si mesbásicas em vários pontos da fre- ma, que muito faltou em Covelas guesia, sendo urgente solucionar nos últimos anos. para a fixação de população, bem como de negócios. A valorização NT: Que outros projetos susdos recursos naturais da fregue- tentam o manifesto eleitoral? sia, com a valorização da sua ligaHD: A necessidade de criar dição ímpar à natureza e de valori- namismo cultural e desportivo na zação dos seus costumes e tradi- freguesia, com a ligação ao mo-

NT: Que apoio espera ter da Câmara Municipal para a execução do plano de atividades da Junta de Freguesia? HD: A relação deve ser pautada por trabalho articulado e aberto, tendo como objetivo comum o desenvolvimento da freguesia e da Trofa, e o resultado desse trabalho transparente para as populações. Para a execução do que projetamos, tem de necessariamente existir uma relação de trabalho positiva.

vimento associativo e fomentar a criação de novos grupos e espaços, incentivando à sua atividade e ajudando ao seu funcionamento. NT: Como descreve a experiência de promover ações de campanha em situação pandémica? H D: A lém dos cuidados extra da máscara e do distanciamento social, as nossas ações de campanha pouco se alteraram do habitual. A CDU não entrou em quarentena, tendo estado sempre junto dos tra ba lhadores, denu nciando situações de abuso e ataque a direitos, como despedimentos ilegais ou imposição do gozo de férias em muitas empresas e estivemos nas ruas, ao lado da população, contra a instalação de um aterro sanitário na freguesia. NT: Pelo contacto que tem tido com a população, quais consideram as áreas que as pessoas consideram mais importantes na intervenção política?

HD: A população transmite a ideia de ser considerada freguesia de “segunda”, remetida ao abandono e sente dificuldades particularmente no acesso às infraestruturas básicas e tecnológicas, como a internet.

NT: Para impulsionar a coesão municipal e a igualdade de oportunidades para a população das oito freguesias, quais devem ser as prioridades da Câmara Municipal da Trofa a desenvolver no território da freguesia a que se candidata? HD: A igualdade em sentido positivo significa “tratar igualmente o que é igual e desigualmente o que é diferente”. Covelas necessita de políticas adaptadas à sua realidade, em tudo diferentes das restantes freguesias. A Câmara deve intervir junto do Governo, ajudando a desbloquear soluções aos problemas na freguesia.


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José Xavier, candidato do Chega à Junta de Freguesia de Covelas NT: Quais os 3 primeiros projetos que se propõe realizar, caso vença as eleições? José Xavier (JX): Criação de um polo C+S S. Romão em Covelas; combater a construção do Aterro Sanitário; apoio à agricultura. NT: Que outros projetos sustentam o manifesto eleitoral? JX: Prevenção rodoviária; saneamento para todos os habitantes; criação de uma Brigada de Combate, Prevenção e Fiscalização das áreas florestais. NT: Como descreve a experiência de promover ações de campanha em situação pandémica? JX: Esta campanha surge numa fase em que as pessoas já estão sensibilizadas e conscientes das regras de prevenção, e desse modo, permitiu que esta pudesse decorrer dentro dos parâmetros exigidos. NT: Pelo contacto que tem tido com a população, quais consideram as áreas que as pessoas consideram mais importantes na intervenção política? JX: Segurança Rodoviária. NT: Que apoio espera ter da Câmara Municipal para a execução do plano de atividades da Junta de Freguesia ao longo do mandato? JX: Conseguir o apoio total da Câmara para a execução do programa. NT: Para impulsionar a coesão municipal e a igualdade de oportunidades para a população das oito freguesias, quais devem ser as prioridades da Câmara Municipal da Trofa a desenvolver no território da freguesia a que se candidata? JX: Implementação de um polo de ensino e inserção de uma caixa ATM.

Mário Oliveira, candidato do PS à Junta de Freguesia de Covelas NT: Quais os 3 primeiros projetos que se propõe realizar, caso vença as eleições? Mário Oliveira (MO): A situação atual do nosso país e do mundo faz-nos olhar para a área social como prioridade na nossa atuação. Vivemos uma crise sem precedentes, uma crise de saúde pública que, ao mesmo tempo se tornou numa crise social, refletida no desemprego e no isolamento. Por isso, as pessoas serão o nosso grande projeto, nomeadamente o reforço das ajudas às famílias carenciadas e criação do serviço de transporte a pedido. Depois, queremos dar início aos procedimentos necessários para a instalação de um espaço cidadão na Junta de Freguesia. Todas as freguesias do concelho estão dotadas deste equipamento, pelo que Covelas não pode, nem deve, ser diferente. NT: Que outros projetos sustentam o manifesto eleitoral? MO: O nosso projeto para Covelas está sustentado em 4 pilares basilares: cultura e educação, infraestruturas e ambiente, ação social e desporto e juventude. Em cada um procuramos ir ao encontro das necessidades da população, tendo por base o que nos foi

transmitido ao longo dos meses que percorremos as ruas da freguesia. É um programa abrangente e com um objetivo único: proporcionar qualidade de vida não só aos Covelenses, mas também a quem nos visita. Pretendemos criar o ATL “Covelas em Férias”, para ocupar os tempos livres das crianças, construir um parque de merendas no rio da Pena, construir uma rede de passeios mais bem distribuída, identificar os trilhos nos montes da freguesia e, com o apoio do Amadeu Dias na Câmara Municipal, construir um pavilhão polidesportivo para que os Covelenses não tenham que se deslocar para poderem praticar desporto. NT: Como descreve a experiência de promover ações de campanha em situação pandémica? MO: A política é feita por pessoas e para as pessoas e uma campanha eleitoral é sempre uma experiência enriquecedora, mesmo num contexto de pandemia. A Covid-19 veio demonstrar a capacidade de adaptação do ser humano a novos contextos sociais e a campanha eleitoral não ficou atrás. As regras da DGS ditam essencialmente prudência, e tem sido essa a forma de atuar do Partido Socialista.

NT: Pelo contacto que tem tido com a população, quais consideram as áreas que as pessoas consideram mais importantes na intervenção política? MO: Em Covelas, como não poderia deixar de ser, o tema sobre o qual temos recebido as maiores preocupações da população é a questão do aterro. A população foi apanhada de surpresa, em maio de 2020, e sentiu-se atraiçoada pelos executivos da Câmara e da Junta de Freguesia. E, os ditos por não dito do presidente da Câmara que, ora era a favor do aterro, ora já era contra, fizeram com que a população não ficasse descansada, continuando assim a pairar no ar o medo da instalação de um aterro sanitário na freguesia. E a essa questão, a nossa resposta é perentória: NÃO! Com o Partido Socialista no poder na junta de freguesia e na Câmara Municipal, não haverá aterro na freguesia de Covelas. NT: Que apoio espera ter da Câmara Municipal para a exe-

tem a causa pública em primeiro lugar. Estou certo que com ele à frente dos destinos da Câmara, Covelas terá, finalmente, o reconhecimento e a ajuda que merece para poder elevar a qualidade de vida dos Covelenses.

cução do plano de atividades da Junta de Freguesia? MO: Eu e os Covelenses esperamos ter um apoio total da Câmara Municipal para a execução do nosso plano de atividades. Assim, como a Câmara Municipal poderá contar com o total apoio e colaboração da junta de freguesia na execução do seu plano de atividades. Não tenho dúvidas que será essa a realidade. Conheço o Amadeu Dias e sei que é uma pessoa agregadora, de consensos e que

NT: Para impulsionar a coesão municipal e a igualdade de opor t unidades para a população das oito freguesias, quais devem ser as prioridades da Câmara Municipal a desenvolver no território da freguesia a que se candidata? MO: A prioridade deverá passar mesmo pela própria questão da coesão territorial que não existe. Infelizmente, sente-se que no concelho há freguesias de primeira e de segunda. O investimento feito pela Câmara na freguesia de Covelas nos últimos 8 anos, quando comparado com as outras freguesias, é a prova de que não há coesão territorial e igualdade de oportunidades. Estou certo que, com o Amadeu Dias na Câmara Municipal, não só Covelas como todas as outras 7 freguesias terão as mesmas oportunidades.


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23 de setembro de 2021

Crónica Especial

Esboço da Agricultura em Guidões no antigamente VII OS LAVORES DA TERRA - CARRO DE BOIS O carro de bois era essencial nas lides diárias e no transporte de cargas e até mesmo de pessoas. Atrelados aos galegos ou aos barrosões, era ver no começo da Primavera os carros de bois com os taipais (empanas) ou caniços carregados de estrume rumo aos campos para o distribuir ou transportando as alfaias agrícolas para preparar o terreno para a sementeira. No Inverno cortavam os matos e o carro com uns fueiros grandes transportavam para o quinteiro para depois astrar as cortes do gado e o quinteiro. Nas colheitas eram utilizados para o transporte dos cereais, do feijão, etc. Parado, na eira, era utilizado para malhar o centeio e ripar o linho ou matar o porco na substituição do banco da matança. A sua robustez era essencial para vencer os parcos e fracos caminhos, de antigamente, de acesso às aldeias e mesmo dentro dela o que levava muitas vezes a servir para transportar doentes e mercadorias de e para a cidade do Porto e as vilas ou aldeias vizinhas. Constituído por um rodado de duas rodas e um eixo, em madeira, sobre este o estrado formado por duas chêdas laterais que se unem em formato ogival, na parte frontal, a cabeçalha e o soalho. As rodas eram construídas por um bloco central transversal, mião ou miúlo, com um fura quadrada onde entra o eixo, e, a unir este conjunto, temos as ferragens, duas meias luas ou cambas e as relhas em madeira que as unem interiormente. Para consolidar a fura central temos duas abraçadeiras em ferro, gatos, no mião ou miúlo e para prender o eixo o torno de travar, em madeira ou em ferro. Constituía o estrado a cabeçalha que se prolonga para a parte posterior e onde são entalhadas as chêdas unidas pelas travessas que atravessam o cabeçalho, e sobre estas o soalho. Na parte inferior das chêdas havia os cocões e as cantadeiras que abraçam o eixo e tinha uns tornos para amarrar as cordas e umas furas para colocação dos fuei-

Desenho de um carro de bois.

ros. Na parte frontal da cabeçalha existe uma fura para a chavelha e na parte inferior o pigarro, descanso, que evitava de que esta pousasse no chão. O esboço do carro de bois de uma forma genérica os elementos principais e como se pode verificar é robusto e de fácil manutenção, mas era muito perigoso principalmente quando existia subidas e descidas, porque não dispunha de meios de imobilizar entre outras fragilidades.

Carro de bois da Casa da Levandeira O carro fotografado na Casa da Levandeira foi recolhido noutra região mas é semelhante ao que existia em Guidões, embora as rodas sejam mais sólidas. Surgiram, já no seculo XX as “carroças” que também pode fotografar na Casa da Levandeira.

Carro de bois da Casa da Levandeira

Carro de bois da Casa da Levandeira As rodas evoluíram e passaram a ser radiais, o eixo em ferro e com sistemas de travagem, accionado por uma manivela que apertava os calços de travagem sobre a roda e também para maior segurança existia uma roda dentada do lado de dentro da roda linguete que quando accionado não deixava o carro recuar. Este tipo de carro era mais utilizado para fazer carretos e também utilizado nas lides quotidianas. Importa realçar os taipais, mais comuns nesta região, constituído por um conjunto de tábuas pregadas, sendo as laterais fixas aos fueiros e os dos topos amovíveis, encaixadas numa calha existente nas laterais, formando uma caixa. Noutras regiões em vez dos taipais existem os caniços feitos em vime entrelaçado bordejando o estrado e na parte traseira é fechada com um taipal de madeira. O carro de bois como foi descrito era essencial no quotidiano da casa de lavoura e também o foi nos anos setenta do seculo XIX na paróquia de Guidões, porque os nossos agricultores tiveram um papel muito relevante na construção da Igreja. Alguns seniores recordam-se de ouvir os seus avós falar do acarretar da pedra essencial para a construção e do seu esforço sobrenatural empregue aquando da descidas das ladeiras em que se empregava cordas para travar os carros, porque estes não tinham travões. Tempos muito difíceis, mas numa jornada épica contribuíram de uma forma altruísta e comunitária para enriquecer a paróquia com um templo único de uma beleza única, perfeitamente enquadrada numa paisagem bucólica. Suor, lagrimas, sorrisos, harmonia e sobretudo uma comunidade onde todos partilhavam o pão.


23 de setembro de 2021

O NOTÍCIAS DA TROFA

Necrologia

Farmácias

S. Martinho de Bougado

S. Martinho de Bougado

António Rodrigues da Costa Faleceu no dia 20 de setembro com 86 anos. Casado com Maria de Lurdes de Sá Costa

Maria Teresa Curval Ferreira Faleceu no dia 13 de setembro com 86 anos. Viúva de António da Trofauto

Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão Lda

Agência Funeraria Trofense, Lda

Lousado

S. Martinho de Bougado

António Davide Alves Magalhães Faleceu no dia 18 de setembro com 65 anos.

Maria Antónia da Silva Pinheiro Faleceu no dia 9 de setembro com 83 anos. Viúva de Augusto Teixeira

Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão Lda

S. Martinho de Bougado Jaquelina Neves da Silva Faleceu no dia 17 de setembro com 87 anos. Viúva de Silvino de Araújo Reis

Agência Funeraria Trofense, Lda

Alvarelhos Maria Antónia Ferreira de Araújo Faleceu no dia 17 de setembro com 70 anos. Casada com Manuel Duarte Moreira

Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão, Lda

Rocha Funerárias, Lda

Ribeirão

Alvarelhos

Joaquim Machado Silva

Alice Moreira de Azevedo Faleceu no dia 16 de setembro com 86 anos. Viúva de José Marua da Silva Dias

Faleceu no dia 15 de setembro com 62 anos. Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão Lda

Rocha Funerárias, Lda

Lousado

Alvarelhos

José Maria Pinto de Azevedo Faleceu no dia 15 de setembro com 89 anos. Casado com Maria Alice Reis Silva

Idalina de Azevedo Pereira Faleceu no dia 15 de setembro com 76 anos. Casada com José Gonçalves Maia

Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão Lda

Rocha Funerárias, Lda

Santiago de Bougado

Muro

Maria Aldina Areal Ferreira Faleceu no dia 14 de setembro com 76 anos. Casada com Francisco Gonçalo de Sousa

Eduardo Magalhães da Cunha. Faleceu no dia 12 de setembro com 81 anos. Casado com Maria Conceição de Sousa Soares

Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão Lda

S. Martinho de Bougado Firmina Dias da Costa Faleceu no dia 16 de setembro com 93 anos. Viúva de Augusto da loja Agência Funeraria Trofense, Lda

Rocha Funerárias, Lda

Dia 23 Farmácia Moreira Padrão Dia 24 Farmácia Ribeirão Dia 25 Farmácia Trofense Dia 26 Farmácia Barreto Dia 27 Farmácia Nova Dia 28 Farmácia Moreira Padrão Dia 29 Farmácia Ribeirão Dia 30 Farmácia Trofense Dia 1 Farmácia Barreto Dia 2 Farmácia Nova Dia 3 Farmácia Moreira Padrão Dia 4 Farmácia Ribeirão Dia 5 Farmácia Nova Dia 6 Farmácia Barreto Dia 7 Farmácia Nova

23

Diversos

Sudoku *

**

7 diferenças

Telefones úteis Bombeiros Voluntários Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Centro de Saúde da Trofa 252 416 763//252 415 520 Centro de Saúde S. Romão 229 825 429 Centro de Saúde Alvarelhos 229 867 060

Enigma Quatro amigos vão ao museu e um deles entra sem pagar. Um fiscal quer saber quem foi o penetra: - Eu não fui, diz o Benjamim. - Foi o Pedro, diz o Carlos. - Foi o Carlos, diz o Mário. - O Mário não tem razão, diz o Pedro. Só um deles mentiu. Quem não pagou a entrada?

Soluções da edição passada Sudoku

Enigma 9 9-9 = 9 0 = 1 Todo e qualquer número elevado a zero sempre irá gerar o resultado 1.

F icha T écnica Diretor: Hermano Martins Sub-diretora: Cátia Veloso Editor: We do com unipessoal, Lda. Redação: Magda Machado de Araújo Colaboradores: Atanagildo Lobo, João Pedro Costa, João Mendes, César Alves, José Pedro Reis, Moutinho Duarte | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo | Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda., Rua de S, Brás, n.º 1 Gualtar, Braga| Assinatura anual: Continente: 18,50 euros; Extra europa: 45 euros; Europa: 35 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros IBAN: PT50 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,70 Euros | E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt | Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: We do com unipessoal, Lda. NIF.: 506 529 002 Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 100 % do capital: Magda Araújo | Estatuto Editorial pode ser consultado em www.onoticiasdatrofa.pt | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.


Próxima edição dia 7 de outubro de 2021

24 O NOTÍCIAS DA TROFA

23 de setembro de 2021

Atualidade Centro Comunitário de Alvarelhos cedeu terreno para desbloquear processo

Misericórdia assume construção de residência sénior em Alvarelhos O projeto nasceu torto e arrastou-se por anos, mas a luz ao fundo do túnel é agora garantida pela Santa Casa da Misericórdia da Trofa, que decidiu assumir a construção de um lar residencial no local onde figurava parte do esqueleto do Centro Comunitário de Alvarelhos. A resposta social, ainda em fase de projeto, foi apresentada à população numa sessão realizada no pavilhão desportivo da Escola Básica do Castro, em Alvarelhos, no dia 10 de setembro. “Este edifício tem muitos aspetos diferentes do habitual. Até conseguimos criar uma rua interior e uma grande varanda e virar o edifício para a zona exterior ajardinada e verde. Temos a capela e podemos aceder a todo o edifício através de uma rampa. Já os quartos são sui generis, principalmente os duplos, porque são divididos a meio por uma barreira que faz toda a diferença, pois

“É uma espera de muitos anos, dão privacidade aos utentes”, explicou Alfredo Gomes, provedor num processo que quando coda Santa Casa da Misericórdia meçou a nascer teve de ser interrompido e as vicissitudes que se da Trofa. Por não se adequar às necessi- atravessaram foram muitas”, sudades atuais, a parte já edificada blinhou, numa alusão à interrupterá de ser demolida. A nova re- ção das obras em 2010, por falta sidência terá capacidade para 50 de liquidez. O processo serviu de cavalo de utentes e será resultado de um investimento de 2,5 milhões de eu- batalha entre a Junta de Freguesia, ros. Por haver “muito dinheiro en- então presidida por Joaquim Olivolvido”, Alfredo Gomes apela à veira, e a Câmara Municipal, lideajuda “de muitos mecenas”, man- rada por Joana Lima, e arrastou-se tendo confiança “na muita gente no tempo, até a Mundos de Vida, instituição responsável pela consboa que há em Alvarelhos”. Além dos donativos, a institui- trução do projeto, desistir. A solução foi procurar outras ção vai procurar beneficiar de fundos comunitários “logo que entidades com conhecimento na área para retomar o projeto e, aí, surja a oportunidade”. O presidente da associação “não houve dificuldade” em cheCentro Comunitário de Alvare- gar à Santa Casa da Misericórdia, lhos, Joaquim Oliveira, não es- revelou Joaquim Oliveira. O Centro Comunitário de Alcondeu a felicidade por ver o processo desbloqueado, depois de a varelhos cedeu o terreno à Santa parceria com a instituição Mun- Casa da Misericórdia, mas mandos de Vida ter caído com a inter- tém a “reserva de propriedade” até que o projeto esteja concluído. rupção das obras.

A lfredo Gomes apresentou projeto à população “O nosso papel vai ser acompanhar o processo até ao fim. Depois, quando a obra estiver feita, muito provavelmente a associação Centro Comunitário de Alvarelhos não terá razão de exis-

tir e extinguir-se-á de seguida”, revelou. A Santa Casa da Misericórdia espera ter as obras no terreno já no próximo ano.


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