Quinzenário | 21 de Outubro de 2021 | Nº 751 Ano 18 | Diretor Hermano Martins | 0,70 €
Sérgio Humberto tomou posse e prometeu uma Trofa mais próspera Pag. 5
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José Carlos Oliveira no consórcio com a melhor propost para a nova ponte sobre o Douro Pag. 4
Lotação esgotada no regresso do Raid BTT
Escola de Vila premiada por projeto de bem-estar animal pub
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O NOTÍCIAS DA TROFA
21 de outubro de 2021
Atualidade José Pedro Maia Reis Memórias e Histórias da Trofa
Conclusão da Ponte Pênsil da Trofa e o Fontismo
Entre no espírito do disco funk com Jupiter As calças à boca de sino, as camisas acetinadas em padrões bem vistosos, os cabelos fartos e bigodes estilosos não escondem para onde se orienta o mais recente projeto musical dos trofenses Tiago e Ricardo Azevedo. “Jupiter” foi o nome escolhido para dar nome a esta “aventura” que aconteceu “durante a Grande Conjunção de Júpiter e Saturno de 2020”. “Apareceu meio de surpresa, durante a composição dum tema que viria posteriormente a tornar-se no nosso primeiro single. Durante o processo percebemos que estávamos a gostar do que estava a ser produzido e fomos investindo mais e mais, até que finalmente concluímos que esta brincadeira se podia transformar num projeto sério”, contaram os artistas em entrevista ao NT. Pediram ajuda a André NO para gravar e ajudar na composição de
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bateria e percussão, na academia de música trofense Headphone, e, antes de lançar a música, decidiram que a tinham de contextualizar: “Decidimos gravar um videoclipe que transmitisse o conceito do projeto de forma a criar alguma envolvência estética. Aí, tivemos a incansável ajuda da nossa querida Inês Torcato que nos cedeu o guarda-roupa, fez o styling e ainda colaborou na gravação do vídeo, juntamente com um grande amigo de Gaia, Lucas Neves”. “Mais que Fazer”, o primeiro single dos Jupiter foi, então, lançado na plataforma Youtube, onde pode ser ouvido. “É uma música que, acompanhada com o teledisco, espelha um pouco daquilo que somos. É divertida e acaba por falar um pouco daquilo que muitos de nós sentimos falta neste último ano e que agora, pouco a pouco, conseguimos ter novamen-
te. É um ‘lança-charmes’ escrito em português, a nossa imensurável língua, e o resto da interpretação fica à vossa imaginação”, detalham Tiago e Ricardo Azevedo. A sonoridade foi construída para “transmitir” a essência dos jovens, que também não se imiscuíram de “beber” das influências musicais de artistas como Stevie Wonder, Michael Jackson, Beatles, Earth Wind and Fire, ou, se considerarmos o panorama nacional, Jáfumega, Rui Veloso. Atualmente, os Jupiter estão “a construir repertório” para poderem apresentar-se em palco no próximo ano. “Temos algum trabalho já desenvolvido e músicas preparadas, por isso podem contar com um EP de apresentação muito em breve, com temas dentro do mesmo espírito do nosso single”, anunciaram.
Após uma época de eleições em que este monumento voltou a estar nas bocas do mundo trofense, prometendo-se a sua reconstrução, como um dos muitos patamares necessários para a recuperação da nossa identidade. Decorria o século XIX e em Portugal viviam-se tempos um pouco atípicos: um país atrasado que ainda lambia as feridas da Guerra Civil que trouxeram a Portugal a ordem liberal e que era necessário aproximar da realidade dos outros países europeus. Num país que vivia entravado na falta de infraestruturas básicas, onde transportar mercadorias do ponto A ao ponto B era um quebra-cabeças, urgia resolver esta situação para, finalmente, conseguir acompanhar o ritmo de industrialização que ocorria em outros países da Europa. Todos sabemos, ou melhor, a maior parte de nós sabe que o desenvolvimento económico só é possível de se concretizar com boas acessibilidades, duas das principais cidades do país, Braga e Porto, tinham a sua ligação a ser realizada quase de forma impossível e problemática, numa ponte de pau, tosca e sem segurança, que após todos os invernos tinha de ser reconstruída. Refiro-me à Ponte do Estreu, ou então a ida até Lousado para passar as mercadorias pela Ponte da Lagoncinha. A segunda alternativa era cada vez mais inoperante, o eixo que transitava no centro da Trofa era cada vez mais apontada como o percurso a seguir e era urgente resolver a situação da velha e tosca ponte. Perante isto, bebendo em grandes goles do pensamento do Fontismo que queria um país evoluído, um país industrial, um país pujante economicamente que fosse próximo dos outros países europeus, em 9 de setembro de 1851 era assinado o contrato de construção da Ponte Pênsil. António Maria de Fontes Pereira de Melo era um visionário, iria aumentar o número de estradas, construir o primeiro troço de caminho de ferro, linha telegráficas, uma revolução profunda nos transportes e comunicações, até o regime postal deve muito à sua audácia e espírito de irreverência. A Ponte Pênsil era um dos frutos dessa política, que permitia retirar do ostracismo esta região e em vez de haver somente dois pontos de desenvolvimento passaria sim a existir uma faixa de crescimento económico entre Porto e Braga. Seria, seguramente, com orgulho que, em 31 de outubro de 1855, António Maria de Fontes Pereira de Melo escreveria no Diário do Governo para a Direção da Companhia Viação Portuense a afirmar que ponte estava concluída e nos testes realizados aquela construção tinha passado com distinção. A informação tinha chegado até si pelo Conselheiro Diretor das obras Públicas dos Distritos do Porto, Braga e Viana, e a informação tinha chegado inclusivamente até ao Rei D. Pedro V, que igualmente muito contribuiu para o desenvolvimento do país e recebia esta notícia poucas semanas depois da sua aclamação. Um marco na história do país neste nosso território que tanto nos enche de orgulho e mostra que o nosso potencial de crescimento económico é intemporal e transcende décadas e séculos de história.
21 de outubro de 2021
O NOTÍCIAS DA TROFA
Arquiteto trofense no consórcio com a melhor proposta para a nova ponte sobre o Douro O at e l i e r d e a r q u i t e t u r a NOARQ, do trofense José Carlos Nunes de Oliveira, integra o consórcio que apresentou a melhor proposta para a construção da nova ponte que vai ligar o Porto e Vila Nova Gaia. CÁTIA VELOSO
“Sabíamos que iríamos concorrer lado a lado com muitos arquitetos e engenheiros notáveis, os melhores, alguns jubilados. Arriscamos muito, foi um enorme investimento. Um risco para o qual não tinha rede, caso caísse. Por fim, contra todas as probabilidades, ganhámos”. As palavras de José Carlos Nunes de Oliveira refletem a importância da última conquista do atelier de arquitetura NOARQ, depois de “algum tempo” para “aceitar” o desafio do gabinete de engenharia Arenas Y Asociados de Santander, decidiu envolver-se no projeto de conceção da nova ponte que nascer sobre o Rio Douro para ligar o Porto a Gaia, a escassos 400 metros da
emblemática Ponte da Arrábida. O consórcio, que também inclui a empresa Edgar Cardoso, Engenharia e Laboratório de Estruturas, apresentou a melhor proposta das três apresentadas para vencer o concurso público internacional para o projeto de execução da ponte do metro, que ficará concluída em dezembro de 2025. Em declarações ao NT, José Carlos Nunes de Oliveira sublinhou que “uma ponte é uma marca no território”, pois “trata-se do corolário das melhores capacidades técnicas da civilização em cada momento da sua história”. “Não se faz uma ponte todos os dias, especialmente em cidade. No Porto, é intimidatório”. Esta, desde logo pela situação geográfica, assume, segundo o arquiteto trofense, “uma carga simbólica extraordinária para a afirmação da cidade e capacidade técnica nacional”. Mas há mais características que a tornam sui generis e que José Carlos Nunes de Oliveira detalha: “A inter-
P rojeto apresentava- se “um desafio sedutor e ao mesmo tempo inibidor”
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Atualidade
dição de colocação de apoios no leito do rio (impunha um vão livre de mais de 400 metros); a integração de uma nova ponte num conjunto excecional de pontes património; a relação do objeto com as encostas naturais de Gaia; a relação com os cais ribeirinhos (do Lugan, em Gaia, e do Bicalho, no Porto); o impacto depontos de contacto da ponte com a malha urbana densa, intrincada e carregada de história, como é a encosta do vale de Massarelos, entre outros motivos de preocupação ambientais e simbólicos”. Por tudo isto, o projeto apresentava-se “um desafio sedutor e ao mesmo tempo inibidor”, que, agora, tem ADN trofense na génese. Além de servir a segunda linha de metro entre o Porto e Gaia, a nova ponte vai contemplar a circulação de peões e bicicletas. A proposta apresentada é a mais barata, 50,5 milhões de euros, e tem um prazo de execução de 970 dias.
Estudo de médica trofense revela que arritmia mais comum não está a ser tratada adequadamente O estudo surgiu do programa doutoral de Susana Silva Pinto e os resultados mereceram a atenção da revista da especialidade British Medical Journal Open (BMJ Open), que os publicou em mais um marco da carreira da médica trofense.
40% destes estão a fazer tratamento sem necessidade. “Esta informação é da maior importância, porque os médicos devem ser proativos na prevenção do acidente vascular cerebral (AVC) em doentes com fibrilhação auricular”, sublinhou a médica. A afirmação vai em linha com a CÁTIA VELOSO constatação dos autores do estudo Em conjunto com uma equipa de que os doentes com esta arritde investigadores da Faculdade mia correm cinco vezes mais risco de Medicina da Universidade do de sofrerem um AVC, represenPorto/CINTESIS de um elemen- tando 15 por cento desses casos. No Norte de Portugal estão idento da Administração Regional de Saúde do Norte, Susana Silva Pin- tificados 63.526 doentes com fito concluiu, a partir de dados da brilhação auricular, a maioria região Norte, que a arritmia car- (53%) são mulheres e as idades díaca mais comum na popula- compreendem-se entre os 18 e ção não está a ser tratada de for- os 107 anos. A esmagadora maioria (95,8%) ma adequada. Segundo o estudo, cerca de 27 por cento dos doentes tem indicação para fazer anticoacom a chamada fibrilhação auri- gulação e, destes, cerca de 40% cular não estão a fazer anticoagu- estão a ser medicados com fármalação, apesar de terem indicação cos como a varfarina (a mais prespara receber o tratamento. Des- crita), que obrigam a uma análise tes, 79% correm “elevado risco” laboratorial periódica, e os restantes com os novos anticoagude sofrer uma trombose. Relativamente aos 4,2% de lantes orais, que dispensam esse doentes que não têm indicação controlo. O estudo revela ainda que três para receberem anticoagulantes,
por cento dos portugueses com mais de 40 anos sofrem deste tipo de arritmia. “Este estudo desperta a comunidade médica para uma realidade em que coexistem doentes com fibrilhação auricular subtratados e doentes sobretratados. Os subtratados carecem de otimização terapêutica para prevenção do AVC. Os sobretratados estão a ser tratados desnecessariamente e sujeitos aos efeitos adversos desse tratamento”, afirma Carlos Martins, investigador da FMUP/CINTESIS e coordenador do estudo. Natural e residente na Trofa, Susana Silva Pinto concluiu mestrado integrado em Medicina no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) da Universidade do Porto, em 2014. Ingressou no internato médico em 2015, tendo realizado o ano comum no Estudo desperta a comunidade médica para os doentes subtratados e os sobretratados Centro Hospitalar Médio Ave e a formação específica em Medici- e coordenadora da Área Dedica- da Faculdade de Medicina da Unina Geral e Familiar na Unidade de da a Doentes Respiratórios (ADR- versidade do Porto (FMUP), estanSaúde Familiar (USF) Ponte Velha, -C) do Agrupamento de Centros do a escrever uma tese sobre prede Saúde Santo Tirso/Trofa. Susa- venção cardiovascular, a área de em Santo Tirso. Atualmente, é médica de famí- na Silva Pinto frequenta, ainda, o interesse dentro da Medicina Gelia na USF S. Tomé, em Santo Tirso, programa doutoral em Medicina ral e Familiar.
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21 de outubro de 2021
Atualidade Petris recebeu prémio “Gandhi de Educação para a Cidadania”
Escola de Vila premiada por projeto sobre bem-estar animal Para a professora que luta pelo bem-estar animal há década e meia, o prémio atribuído ao projeto Petris, desenvolvido na EB1 de Vila, é a prova de que “o ativismo e a educação para a cidadania é possível na sala de aula”. “As crianças ficam com uma sensibilidade maior para aquilo que a Terra nos pode dar e para aquilo que o planeta precisa para vida sã de todos os animais”, destacou Cláudia Martins. Foi a partir da história do “Pimpão” que a turma mista de 2.º e 3.º ano da Escola de Vila, em S. Mamede do Coronado, construiu um projeto vencedor. O Petris foi galardoado com o prémio “Gandhi de Educação para a Cidadania”, entregue em mãos pelo primeiro-ministro de Portugal, António Costa, a 12 de outubro. O bem-estar animal, tema da primeira edição do prémio, é, há muito tempo, argumento para o projeto pedagógico da professora ativista Cláudia Martins, que há cerca de cinco anos incentivou os alunos a fazerem “um protesto silencioso durante um espetáculo de circo”, pela não utilização de animais nesta atividade cultural. A partir daí, Cláudia Martins
Cláudia M artins incentivou os alunos a fazerem “um protesto silencioso durante um espetáculo de circo” foi adaptando o currículo escolar com a temática e no último confinamento, com as aulas à distância, decidiu pôr os alunos, então no 1.º e 2.º anos, a abordarem todas as disciplinas através de uma obra literária. O “Pimpão”, escrito por Susana Machado, nasceu para o programa educativo da Animais de Rua, desenvolvido por Cláudia Martins, à altura voluntária da associação. “Conseguimos trabalhar todo o programa de Português, Matemática e Estudo do Meio através de
um livro, que foi pensado para os animais errantes, abordando as várias problemáticas pelas quais os animais passam, como a necessidade da esterilização e de uma alimentação correta, a importância do método CED (Capturar, Esterilizar e Devolver) e o quão essenciais são os canis, as associações e os santuários animais. Através do 'Pimpão', conseguimos ainda falar sobre a cidadania e a necessidade de ajudar o próximo, sendo animal humano ou não humano”, sublinhou a
PJ deteve segundo suspeito de sequestrar homem e fazer compras na Trofa A Polícia Judiciária identificou e deteve, na cidade do Porto, o segundo suspeito pela prática dos crimes de sequestro agravado, roubo e burla informática, cometidos na Trofa, a 29 de setembro. O detido, de 37 anos de idade, desempregado, com anteceden-
tes criminais por crimes contra a propriedade e tráfico de estupefacientes, foi presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas. “No dia 29 de setembro, cerca das 07h00, na cidade do Porto, o
arguido, acompanhado de um outro indivíduo, anteriormente detido por esta Polícia e que já se encontra em prisão preventiva, abordou o ofendido quando este se encontrava a dormir no interior de uma autocaravana, agredindo-o e amarrando-o de pés e mãos, na parte traseira daquela viatura”, fez saber a PJ. Na posse da autocaravana, os indivíduos dirigiram-se para Santiago de Bougado, onde procederam a levantamentos em ATM e compras de um telemóvel na Worten, com um cartão bancário, cujo código PIN foi fornecido pelo ofendido após ser sujeito a violentas agressões físicas. Tentaram, também, comprarmotas na Mototrofa, mas quando negociavam a aquisição, a vítima, conseguiu libertar-se e fugir até ao posto da GNR da Trofa, precipitando a fuga dos indivíduos.
docente, em entrevista ao NT e à TrofaTv, na manhã seguinte à atribuição do prémio. Entre as atividades relacionadas com o Petris, já em contexto de aulas presenciais, os alunos recordam uma das mais “especiais”, como a visita ao canil, onde tiveram a oportunidade de “conhecer os animais”, que agora ajudam a promover para incentivar a adoção responsável. “Na página do Petris, qual cada aluno fica encarregado por um animal, dando-lhe um nome e descrevendo
aquilo que lhe parece ser o animal. Como o canil da Trofa é muito pequeno, não tem capacidade para tantos animais que tem a seu cargo e precisa de intervenção urgente, achamos que podemos ajudar a pressionar para que a solução chegue mais depressa”, detalhou Cláudia Martins. Receber um prémio pelo trabalho realizado é, para os promotores, símbolo de rumo certo. Para a professora, em particular, é “o reconhecimento de 20 anos de trabalho e 15 de ativismo”. “O que queremos é ajudar e ensinar as pessoas a tratarem dos animais na rua, mantendo-os muitas vezes na rua, sem que estes dependam, exclusivamente, da ação dos serviços municipais. Cada um pode fazer a sua parte pelo bem-estar animal”, apelou. Foi a Alice, antiga aluna da Escola de Vila e agora no 6.º ano de escolaridade, que recebeu das mãos de António Costa o primeiro galardão do Petris. A jovem, que ainda colabora com o projeto, é a prova de que as sementes da cidadania podem brotar e dar frutos para o futuro. É como o Horácio, sapo da horta da escola, que até ganhou nome e convive, em harmonia, com os pequenos humanos.
Ciclo de palestras sobre “terapêuticas de prevenção ao cancro da mama” No âmbito do “Outubro Rosa”, a clínica Obsidiana promove, em parceria com a recém-criada Associação Mundo Amarelo (AMA), um ciclo de palestras, que terá lugar no salão nobre da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, a 30 de outubro. Tendo como objetivo “promover ações terapêuticas de prevenção ao cancro da mama”, a iniciativa tem início marcado para as 15h00, com as intervenções dos promotores, seguindo-se cinco palestras com oradores especialistas em medicina interna (Fernanda Pacheco), em cessação tabágica (Liliana Fontenete), em hipnose (Liliana Botelho), em medicina tradicional chinesa (Rui Pinto) e em mentoria em desenvolvimento pessoal (Rita Goulart).
Conferência sobre oncologia na Cruz Vermelha O auditório Tomé Carvalho, na sede da delegação da Trofa da Cruz Vermelha é palco do primeiro ciclo de conferências da instituição. Oncologia é o tema desta iniciativa, que está agendada para as 18h30 do dia 22 de outubro. A participação é gratuita, mas sujeita a inscrição.Magda Oliveira, psicóloga clínica e da saúde, Inês Carneiro, formadora Avène/Pierre Fabre, e Maria Helena Teixeira, presidente da Associação Testemunhar é Ajudar– Núcleo de Apoio ao Centro de Mama do CHU de S. João, são as oradoras convidadas .
21 de outubro de 2021
O NOTÍCIAS DA TROFA
Sérgio Humberto tomou posse a prometer “uma Trofa mais próspera” Os eleitos à Câmara e Assembleia Municipal tomaram posse, numa sessão solene que encheu o auditório do Fórum Trofa XXI, na tarde de 17 de outubro. Sérgio Humberto, reeleito para o último mandato na autarquia, prometeu “uma Trofa mais próspera”. CÁTIA VELOSO Numa sessão solene de tomada de posse em que não faltaram o hino da Trofa e as bandeiras nacionais e do concelho a contribuir para a entrada triunfal dos eleitos da coligação PSD e CDS-PP à Câmara e Assembleia Municipal, a presença de Paulo Rangel, Luís Montenegro e Francisco Rodrigues dos Santos acabou por ser o elemento que mais curiosidade suscitou junto da plateia e comunicação social nacional, que aproveitou para, numa “fugida”, captar imagens dos políticos e logo darem “à sola”, porque o assunto municipal era secundário. Frenesim temporário à parte, a Assembleia Municipal deu posse
P residente quer “apostar na coesão municipal” ao novo executivo municipal, que se repete em toda a linha: Sérgio Humberto encabeça a Câmara pelo terceiro ano consecutivo, contando com os vereadores António Azevedo, Lina Ramos, Renato Pinto Ribeiro e Sérgio Araújo. Do PS, foram reeleitos Amadeu Dias e Miguel Tato Diogo. Aproveitando a presença de figuras que apoia e que podem pro-
vocar uma mudança de paradigma no PSD nacional, Sérgio Humberto discursou em nome da Trofa e do País, talvez numa operação de charme, a pensar num futuro que até poderá não ser tão longínquo, se, como se vê noutros concelhos, não cumprir na totalidade os últimos quatro anos de mandato para dar visibilidade ao possível próximo candidato.
Mensagens nacionais à parte – em que utilizou expressões como “andar às direitas” para defender a “dama” social-democrata – Sérgio Humberto comprometeu-se “a trabalhar para tornar a Trofa mais próspera na região, no país e, porque não dizer, internacionalmente”. Este trabalho passa por “apostar na coesão municipal, nas áreas de lazer e parques infantis, na requalificação das escolas, no apoio às empresas e na atração de mais investimento”. Executar a “bacia hidrográfica das Pateiras” e requalificar o Souto da Lagoa foram outras ações anunciadas, assim como o alargamento das áreas empresariais e a aposta na valorização patrimonial, com investimento no Castro de Alvarelhos. “Estamos a trabalhar para captar fundos da União Europeia, porque não há fundos nacionais disponíveis”, detalhou o presidente da autarquia. Para breve, avançará a construção da Praça do Município, junto
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Atualidade
ao novo edifício da Câmara, projeto que, aliás, teve honras de divulgação na sessão solene. Quanto a projetos que não estão sob o jugo autárquico, Sérgio Humberto comprometeu-se a manter na ordem do dia a “necessidade premente” de iniciar o investimento na variante à EN14 e a luta pelo metro. “É uma luta que a Câmara Municipal tem de encabeçar, tendo como parceiro o município da Maia. É de imperativa justiça que a linha do metro chegue até ao interface rodoferroviário da Trofa, em novo modelo, porque, entretanto, muita coisa já mudou no concelho da Trofa”, revelou, sem deixar de reclamar a obra “para ontem e não para 2023 ou 2025”. Depois do discurso, os políticos da nação foram-se embora e ficaram os da Trofa, para a tomada de posse dos elementos da Assembleia Municipal, cuja mesa é composta por Isabel Cruz, Carlos Martins e Feliciano Castro.
A Alexandra “de sempre” abre as portas da Junta para “lutar pelo progresso” de Covelas na forma como fazemos política. Pensamos num programa concreto, coerente e passível de realização. Agora cabe a toda esta equipa e na qual deposito todas as minhas expectativas iniciar uma caminhada e um trabalho diários, rumo à concretização dos objetivos propostos”, atestou. A autarca mostrou disponibilidade total para “ouvir a população” ao longo dos próximos quatro anos, para “lutar pelo progresso da freguesia” e, de “por-
A lexandra F erreira assume o cargo com “orgulho, humildade e responsável sentido de missão e de compromisso” Num salão nobre cheio, Alexandra Ferreira foi empossada presidente da Junta de Freguesia de Covelas. David Martins lidera a mesa da Assembleia de Freguesia. CÁTIA VELOSO
ta vez, e pela primeira no concelho, a gestão de uma junta de freguesia será feita no feminino, com Alexandra Ferreira no leme. A presidente eleita terá Vítor Bacelo e Laurinda Martins a acompanhá-la no executivo, numa proposta Estão empossadas a junta e as- que foi aprovada por unanimidasembleia de freguesia de Covelas de, na primeira reunião da assempara o mandato 2021-2025. Des- bleia, a 12 de outubro.
No primeiro discurso como presidente de Junta, Alexandra Ferreira assegurou que assume o cargo com “orgulho, humildade e responsável sentido de missão e de compromisso”. “A população escolheu-nos, porque acreditou no nosso programa, nas nossas intenções, nas nossas qualidades, na nossa garra e
tas sempre abertas”, a Junta de Freguesia compromete-se a atender a “todas as dúvidas ou sugestões”. “A Alexandra que sempre conheceram será a mesma”, assegurou a presidente da Junta, que quis também deixar “uma palavra de enorme gratidão a todos os que escreveram as páginas da freguesia”. Foi ainda constituída a mesa da assembleia de freguesia, presidida por David Martins e secretariada por Tiago Mendes e Carla Araújo.
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21 de outubro de 2021
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Luís Paulo investido para último mandato em Bougado L uís Paulo tomou posse para o último mandato como presidente da União de Freguesias de Bougado a garantir que os oito anos de experiência autárquica o tornaram um político mais maduro.
do Parque da Samogueira, potenciando, assim, o espaço com o envolvimento sociedade civil, especialmente jovens e seniores, para o desenvolvimento de atividades e funcionalidades diversas. Vamos concluir o Parque de Lantemil e proceder à modernização do cemitério de S. Martinho de Bougado, com aumento da capacidade e eficiência ecológica. Temos de muCÁTIA VELOSO dar mentalidades”, anunciou. A ampliação da Casa Mortuária de S. Na cerimónia de investiMartinho também é um projeto a executar, dura, realizada no auditório assim como o desenvolvimento de polítida sede da Junta, em S. Marcas de “inclusão da juventude no serviço tinho, na noite de 18 de outupúblico”, a “aposta na área social, da sebro, Luís Paulo desvalorizou gurança, da saúde, da preocupação amo peso da vitória eleitoral e biental e dos espaços verdes”. Nesta últicanalizou o discurso naquilo ma, Luís Paulo comprometeu-se a reforçar que diz ser mais importante “a melhoria e conservação”, assim como para a população. nos “arruamentos da cidade”. “Quando vamos a casa das L uís Paulo pediu aos elementos eletos pelo PS uma oposição construtiva A mesa da Assembleia de Freguesia de pessoas vemos uma realidaBougado continuará a ser liderada por Víacrescentou. de completamente distinta do que pensa- ção construtiva, de colaboração leal e com Luís Paulo anunciou as prioridades para tor Martins. Pedro Ferreira e Isabel Loureimos. Há coisas às quais ficamos, realmen- seriedade” e aos elementos da coligação a união de freguesias nos próximos quatro ro são os secretários. Este órgão deliberará te, sensibilizados e que nos vai obrigar a Unidos Pela Trofa (PSD e CDS-PP) “um bom anos. Desde logo, a colocação de um ter- com 13 elementos: o PS contará com quatro resolver, ao longo destes quatro anos”, su- trabalho diário, dedicação e respeito pelo minal de multibanco no espaço do merca- eleitos, mais um do que no mandato anteblinhou Luís Paulo. lugar que ocupam”. do e feira da Trofa, que deverá estar efeti- rior, enquanto a coligação Unidos pela TroNuma mensagem aos que tomaram pos“Aos que não querem e que defendem fa cumprirá mandato com nove, menos um vada “nas próximas semanas”. se na Assembleia da Freguesia, Luís Paulo interesses que não são os interesses dos “Vamos concretizar o Centro Equestre eleito que há quatro anos. pediu aos quatro eleitos do PS “uma oposi- bougadense, não vamos contar com eles”,
Lino Maia toma posse no “último mandato” Os eleitos da Assembleia de Freguesia de Alvarelhos e Guidões foram empossados para aquele que, segundo presidente do órgão deliberativo, será “o último mandato” enquanto representantes de territórios agregados. CÁTIA VELOSO Emanuel Gomes, reeleito presidente da assembleia de freguesia, marcou, desta forma, a noite de tomada de posse, que se realizou no edifício da Junta, em Alvarelhos, a 14 de outubro. “Esta será a última tomada de posse para este órgão para a União de Freguesias de Alvarelhos e Guidões. Pelo menos, tudo indica que assim seja. Trata-se de uma solução do agrado de todos, aliás, foi aqui votada unanimemente e expressa pela soberana vontade do povo, no sufrágio de 26 de setembro”, começou por dizer o eleito, numa referência ao facto de o PS de Nuno Moreira ter vencido nas mesas de voto de Guidões, cuja população sempre manifestou oposição à agregação de freguesias. A “disparidade de resultados” entre as duas freguesias, acrescentou Emanuel Gomes, só pode “explicar” a vontade da população guidoense, que será “aceite com todo o sentido democrático e em nada beliscará a vontade de trabalhar pelo bem comum”. O sentido de voto da maioria da população de Guidões causou mossa, com menos um eleito da coligação da Unidos pela Trofa na Assembleia de Freguesia, mas não retirou a Lino Maia o terceiro e último mandato consecutivo na liderança da Junta, desta vez acompanhado pelos vogais Cristina Costa e Daniel Maia.
“Há oito anos, fomos eleitos pelo povo, presidente da Junta. Para este mandato, estão alinhadas “as mas senti que tinha muito mais responsabilidade. Deu para festejar, mas sempre com prioridades” da Junta de Freguesia. Seguno pensamento de irmos à luta, para poder- do Lino Maia, em Alvarelhos, é premente mos agradecer ao povo o que nos confiou. “dar vida” à zona junto à Igreja, através de Quatro anos depois, foi um orgulho vencer um projeto que terá na Câmara Municipal o novamente e agora, para o último manda- maior patrocinador, enquanto em Guidões, to, voltaram a confiar em nós, por isso, va- há que “resolver a questão do terreno de mos procurar, com muito trabalho, rigor e Vilar”, para conseguir “recuperá-lo para boa disposição, fazer tudo o que pudermos a Junta de Freguesia”, e intervir, com “urpelo povo de Alvarelhos e Guidões, para gência”, no cemitério de Guidões, que, sedeixarmos um legado melhor do que o que gundo o autarca, “está péssimo”. Por sua vez, a mesa da Assembleia de encontramos, que já não foi mau”, atestou o
Freguesia quer, igualmente, destacar-se através do reconhecimento. “Pretendemos continuar a valorizar as pessoas, nos mais variados quadrantes socioprofissionais e académicos, pela meritocracia, e, se possível, ir um pouco além, com a atribuição de bolsas de mérito e de incentivo à conclusão de estudos e qualificação dos nossos jovens, quer pela via regular, quer pela via profissional”, anunciou Emanuel Gomes, que, para secretárias para a mesa da Assembleia de Freguesia, escolheu Carla Pinto e Tânia Silva.
Disparidade de resultados entre alvarelhos e Guidões pode, segundo Emanuel Gomes, estar na vontade da população de Guidões da desagregação
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Atualidade Órgãos autárquicos do Muro tomaram posse
José Fernando elege “luta pelo Metro” e acessibilidades como prioridades O aumento de eleitos na assembleia de freguesia deu a José Fernando a convicção de que a população do Muro ficou satisfeita com a gestão autárquica do último mandato. O presidente da Junta foi reeleito a 26 de setembro, conseguindo elevar para sete o número de representantes da coligação Unidos pela Trofa na Assembleia de Freguesia, que continua a ter José Augusto Miranda como presidente. CÁTIA VELOSO A tomada de posse da Assembleia e Junta de Freguesia do Muro aconteceu a 13 de outubro, no salão paroquial do Muro, onde o autarca reeleito colocou no topo das prioridades a velha luta pela vinda do Metro, “até à Serra, pelo menos, numa primeira fase”. “Se tivermos de voltar a organizar uma manifestação assim o faremos, aliás, como a que já tínhamos preparado, mesmo antes de surgir a pandemia. Nesta luta não há partidos, não há credos nem religiões que nos possam desunir. A causa é única e é de todos”, sublinhou José Fernando, que espera o envolvimento “de todas as freguesias, associações e entidades públicas e privadas do concelho”. José Fernando revelou ainda que o melhoramento das acessibilidades rodoviárias é uma das necessidades, para potenciar “a nova variante e a rotunda da Carriça”, assim como “reverter a tendência de
Autarca comprometeu- se a reforçar “a proximidade” com a comunidade e movimento associativo decréscimo demográfico que a freguesia alcançado no dia 26, adquiriu, por mérito sofreu na última década e reforçar o cres- próprio, o direito a um bónus, do qual socimento populacional e procura de habi- mos justos merecedores, tendo também altação a que temos vindo a assistir nos úl- gum crédito pelo trabalho desenvolvido ao longo dos últimos quatros”, sublinhou, timos anos”. para depois ressalvar que não pretende E na atribuição de responsabilidades para a concretização do manifesto eleito- “nenhum cheque em branco nem com valor ral, José Fernando traz à colação aquela chorudo”, mas sim que “a Câmara Municipal continue e até reforce a sua recetividaque diz ser “a melhor parceira”. “Vamos ter de trabalhar muito mais e me- de para implementar os projetos e proposlhor. O nosso projeto, pelo brilhantismo tas que serão apresentados, além dos que
já estão no programa (eleitoral), ”. O autarca comprometeu-se ainda a reforçar “a proximidade” com a comunidade e movimento associativo, para voltar a promover o Muro a “referência desportiva” e a torná-lo “a capital do teatro do concelho”. A mesa da Assembleia de Freguesia tem como secretários Liliana Azevedo e José Dias, enquanto José Fernando tem a acompanhá-lo no executivo da Junta António Correia e Flora Teixeira.
José Ferreira empossado para mandato que vai priorizar apoio social Autarca socialista reeleito no Coronado prometeu privilegiar o apoio social, priorizado durante a pandemia de Covid-19. É o único presidente de Junta de Freguesia eleito pelo Partido Socialista e mereceu, pela terceira e última vez consecutiva, a confiança da maioria dos eleitores do Coronado. José Ferreira tomou posse, a 14 de outubro, numa sessão realizada na sede da Junta, na Quinta de S. Romão. Segundo o autarca, a identidade política vai manter-se, até pelos traços diferenciadores que apresentam no cenário concelhio. “Foram realizadas muitas iniciativas que em mais nenhuma freguesia do nosso concelho aconteceu e elas ainda hoje fazem parte e são uma marca da nossa comunidade. Fomos respeitando as nossas tradições e costumes e queremos dar continuidade a isso tudo”, assegurou o autarca, que não se coibiu de opinar sobre aquilo que considera ser os poucos recursos que as juntas de freguesia têm para “ir mais
bém trabalha para ter uma resposta eficaz, muito prática e, sobretudo, pragmática para os problemas das pessoas. Quem nos bate à porta com o problema de não ter nada para dar de comer aos filhos, não pode sair sem levar alguma coisa. Temos tido essa preocupação especial e, por isso, celebramos protocolos com algumas entidades de solidariedade social, que nos têm ajudado nesta missão”, detalhou José Ferreira, que sublinhou o facto de o Coronado “ser a única freguesia do concelho que distribui refeições a um grande número de famílias carenciadas na freguesia”. O presidente da Junta quis, ainda, deixar uma palavra de agradecimento “aos colaboradores da Junta” , que “tornam possível” todo o trabalho social na Vila. “Isto R espeitamos nossas tradições e costumes e queremos dar continuidade a isso tudo não tem preço e por serem pessoas abnesoas”, postura que será ponto de honra do gadas e sensíveis, merecem todo o carialém” no investimento público. Depois de um mandato “atípico” mar- executivo socialista, que terá como vogais nho e respeito”. Hugo Carneiro, como presidente, e Criscado pela Covid-19, que “veio suspender Joaquim Pereira, Cecília Pereira, António tina Santos e Paulino Rocha, como secretámuito do trabalho da Junta de Freguesia”, Teixeira e Alda Ferreira. “Não é aquele trabalho que dá show off rios, são os elementos que compõem a mesa os esforços e recursos acabaram canalizados na resposta às “necessidades das pes- nem traz marketing à Junta, mas ela tam- da Assembleia de Freguesia do Coronado.
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O NOTÍCIAS DA TROFA
21 de outubro de 2021
Atualidade
Bombeiros preparam-se para “nova vida” aos 45 anos A bênção de duas novas viaturas e o anúncio de duas equipas profissionais para completar turnos foram as novidades da cerimónia de comemoração dos 45 anos da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, a 9 de outubro. CÁTIA VELOSO A tradição cumpriu-se e os presentes de aniversário apareceram para reforçar o parque automóvel da corporação. Mais duas viaturas foram abençoadas na comemoração dos 45 anos da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, marcando uma tarde em que também se estabeleceu 2021 como o “ano zero” da nova vida do corpo ativo, como fez questão de destacar o comandante João Pedro Goulart, referindo-se às novas exigências da formação dos operacionais, à atualização dos equipamentos e ao recurso às novas tecnologias. “Do ponto de vista da formação, trata-se agora de um sistema mais complexo, porque temos de garantir formação certificada, o que implica formadores certifica-
Novas viaturas foram benzidas dos, atualização de conhecimentos e, acima de tudo, avaliação da formação e do desempenho. Os bombeiros voluntários, no que respeita à disponibilidade para continuarem a ser agentes principais de proteção civil, não estão em causa, mas o que acontece é que as exigências e responsabilidades, que respondem também ao avanço dos equipamentos tecnológicos, já não se compadecem
da falta de formação”, explicou. E este ano zero ficará também marcado pela criação de uma segunda Equipa de Intervenção Permanente (EIP), cujos elementos já estão escolhidos, aguardando aprovação da tutela. Mas há mais novidades. “A direção propôs a análise de uma terceira equipa operacional permanente, que garanta o período noturno, das 22h00 às 06h00,
mantendo o voluntariado, que é fundamental nesta casa e que continuará a garantir os fins de semana”, detalhou o presidente da Associação Humanitária, Luís Elias. Com este cenário, a corporação conseguiria ter uma equipa profissional em cada um dos turnos, contando, ainda, com o reforço do voluntariado. Para João Pedro Goulart, que ainda não quer tecer comentários
Eduardo Cruz foi distinguido pelos 40 anos de serviço
sobre equipas que não estão sob a alçada do comando, “a via profissionalizante vai ao encontro do que foi referido sobre a necessidade de haver bombeiros numa primeira resposta com eficácia e eficiência, 24h00 horas por dia, sete dias por semana”. Para esta nova realidade, ajuda a situação financeira da Associação Humanitária que, segundo Luís Elias, “é estável”. “É o mérito das direções anteriores e da direção que deu continuidade e que poderá ter refinado na gestão, compreensivelmente, porque sabemos que a experiência em gestão é fundamental. E em direções anteriores já tivemos gestores e estamos crentes que isso poderá contribuir com uma pequena parte para esta situação de desafogo da associação”, sublinhou, sem deixar de destacar também que na instituição “todos os funcionários ganham ordenados acima do salário mínimo”. Neste contexto favorável, foi possível adquirir as duas novas viaturas para a corporação, num investimento de 300 mil euros, distribuídos por fundos próprios da associação e um apoio municipal. Uma delas, de grande capacidade de armazenamento de água, vem substituir a que é usada na corporação “há 25 anos”. Já o Veículo Urbano de Combate a Incêndios (VUCI) responde “à expansão do tecido empresarial da Trofa, nomeadamente a fabricação”, às “ocorrências crescentes de incêndios em veículos” e “à simultaneidade de ocorrências”, explicou João Pedro Goulart. A cerimónia também contou com o habitual momento de homenagem aos bombeiros pelo tempo de serviço, com destaque para Eduardo Cruz, elemento da corporação há 40 anos.
21 de outubro de 2021
O NOTÍCIAS DA TROFA
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Atualidade
Dia Mundial das Missões comemorado na Trofa No próximo domingo, dia 24 de outubro, a Igreja Católica celebrará o Dia Mundial das Missões. Esta data será assinalado com uma Eucaristia Solene, na Igreja Nova da Trofa, que será presidida pelo Presidente da Comissão Missão e Nova Evangelização, da CEP(Conferência Episcopal Portuguesa) D. Armando Esteves Domingues, (que é também bispo Auxiliar do Porto). Serão concelebrantes o pároco da comunidade paroquial de S. Martinho de Bougado, e na qualidade de Coordenador da Vigararia da Trofa/Vila do Conde, Luciano Lagoa, o Presidente dos IMAG, Pe. Adelino Ascenso e o Presidente dos ANIMAG, Pe. Simão Pedro. Vão também estar presentes na celebração vários leigos e representantes de movimentos e institutos missionários. Esta cerimónia litúrgica será transmitida diretamente, pela TVI, pelas 11 horas da manhã.
Incêndio no topo do novo edifício da Câmara Municipal Ainda não foi inaugurado e já tem uma história para contar. Um incêndio no novo edifício da Câmara Municipal da Trofa, que está em construção, obrigou à mobilização dos Bombeiros Voluntários da Trofa, na tarde de 14 de
outubro. Segundo Filipe Coutinho, segundo comandante da corporação, “o alerta chegou ao quartel às 13h55” e para o local foram acionados “um veículo urbano de combate a incêndios, a autoesca-
da e um veículo autotanque, com capacidade de água suficiente para extinguir o fogo”, que deflagrou “no topo do edifício, em madeira e material isolante”. Graças à pronta e musculada ação dos bombeiros, com a participação de 15 operacionais, foi possível controlar, rapidamente, o fogo que, pelas características dos materiais, provocou uma intensa coluna de fumo, visível a vários quilómetros de distância. “O plano de emergência foi ativado, os trabalhadores direcionados para a zona de concentração e tudo decorreu de forma ordeira. Não há feridos a registar e as obras foram retomadas em segurança após as operações de rescaldo”, acrescentou Filipe Coutinho.
10 O NOTÍCIAS DA TROFA
21 de outubro de 2021
Atualidade
Colisão entre ligeiro e trator agrícola cortou EN 104
Incêndio obriga a evacuar prédio no Largo Costa Ferreira Um incêndio na varanda de um apartamento do 4.º andar obrigou à evacuação do prédio localizado no Largo Costa Ferreira, em S. Martinho de Bougado, na manhã de 9 de outubro. O alerta chegou ao quartel dos Bombeiros Voluntários da Trofa “às 07h04” e para o local a corporação mobilizou “dois veículos, com nove operacionais”, que se depararam com “um ligeiro foco de in-
cêndio circunscrito a uma varanda afeta à cozinha do apartamento”, declarou o sub-chefe dos bombeiros Eduardo Gouveia, em declarações ao NT e à TrofaTv. Aquando da chegada dos meios de socorro ao local, “não havia ninguém” no interior do apartamento, pelo que “foi necessário proceder ao arrombamento da porta de entrada”, para chegar ao incêndio e extingui-lo. Não houve
feridos a registar deste incidente. Todo o prédio foi evacuado, à exceção de uma habitante do 5.º andar que, por estar acamada e por se verificarem as condições de segurança durante toda a operação, não necessitou de ser transportada para fora do prédio. A GNR da Trofa também esteve no local a apoiar nas operações de socorro e a registar a ocorrência.
Colisão provocou ferimentos ligeiros na vítima Uma colisão, seguida de despiste, levou ao corte da Estrada Nacional 104, em Santiago de Bougado, ao início da noite de 12 de outubro. O acidente ocorreu cerca das 19h15, numa colisão entre um veículo ligeiro de passageiros e um trator agrícola, que levou ainda o automóvel a chocar contra um poste da rede elétrica. A condutora da viatura ligeira sofreu ferimentos leves e foi transportada pelos Bombeiros Voluntários da Trofa para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave. A via ainda estava cortada mais de duas horas e o trânsito foi desviado, com orientação da GNR da Trofa.
Candidato à Liga dos Bombeiros visitou corporação da Trofa De visita à associação humanitária cujo presidente é elemento da lista à qual se candidata à Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), António Nunes, fez questão de visitar a cidade da Trofa e o respetivo corpo de bombeiros, à procura de apoio para as eleições, que se realizam a 30 de outubro. O ex-inspetor geral da ASAE é o candidato da lista A e concorre com António Carvalho, presidente da federação dos bombeiros do distrito de Lisboa, para suceder a Jaime Marta Soares, que está à frente da Liga há 12 anos. A lista A tem a Trofa representada através Luís Elias, presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa. Já em direção à última reta da campanha, António Nunes “não podia deixar de passar” por este concelho, onde apregoou a preocupação na elaboração de uma lista que refletisse a realidade nacional, na manhã de terça-feira. “Quisemos que todos os distritos e regiões autónomas estivessem representados, assim como que cada órgão contasse com, pelo menos,
Motociclista ferido em despiste na EN14 uma mulher. Defendemos também que esta lista é de transição, porque temos de preparar a Liga para os bombeiros de 2030 e isso só se faz com a nova geração e, por isso, mais de metade dos elementos candidatos são jovens”, explicou. Unir, representar e defender são os verbos que sustentam a candidatura de António Nunes, que prometeu “olhar com atenção” para a questão da “sustentabilidade dos corpos de bombeiros e a viabilidade financeira das associações humanitárias”. O candidato elegeu também como prioridades a promoção da identidade dos bombeiros, através do estabelecimento de um co-
Um homem ficou ferido depois de o motociclo em que seguia se ter mando operacional autónomo, e a formação, colocando a escola na- despistado, cerca das 21h30 de 14 de outubro, na Rua José Moura Coucional “ao serviço dos bombeiros”. tinho, Estrada Nacional 14, no Muro. O homem foi socorrido pelas equipas da Ambulância de Emergên“Também não podemos aceitar que continuemos a ter corpos de cia Médica do INEM do Castêlo da Maia e VMER do Hospital de S. João bombeiros com viaturas com 30 e pelos Bombeiros da Trofa. O motociclista foi transportado para o Hospital de S. João com ferianos e que equipamentos de proteção individual não esteja acessí- mentos graves. vel a cada um dos operacionais”, acrescentou, numa alusão à “necessidade de se promover a modernização” das corporações. Para cumprir a premissa de ter Este sábado, 23 de outubro, decorre uma recolha de sangue nas insuma Liga próxima, António Nunes talações da PROEF Eurico Ferreira, em Bougado, entre as 9h00 e as anunciou a realização de “um con- 12h30. Numa ação realizada “com toda a segurança”, a população será junto de iniciativas descentraliza- também convidada a fazer recolha de medula óssea. das” e a visita a todos os associaA recolha de sangue é da responsabilidade do Instituto Português dos, ao longo dos quatro anos de do Sangue e da Transplantação. mandato Para mais informações, pode contactar o número 252 400 610.
Recolha de sangue na PROEF
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O NOTÍCIAS DA TROFA
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Atualidade
José Calheiros
Grande Trofense caiu de pé diante de Benfica molenga
Escrita com Norte
Pensamento em excesso de velocidade
Se num passado, e não muito distante, um acontecimento numa qualquer Sede de Concelho poderia demorar horas a chegar às restantes freguesias, agora, as restantes freguesias já sabem do acontecimento sem ele ter acontecido na Sede de Concelho, encenando-se um facto não-facto. (O que em tempos idos era mentira, agora é “pós-verdade”) Mas uma das coisas boas do avanço da tecnologia O SL Benfica viajou à Trofa e encontrou muitas difié a velocidade da informação. Hoje envio uma men- culdades para garantir a passagem à 3.ª eliminatória da sagem para o outro lado do mundo, com um simples Taça de Portugal. Numa noite como poucas, em que o click, e ela chega quase instantaneamente. Já não tão estádio esteve quase lotado, o Trofense quase surpreenbom, e outro sinal dos tempos modernos, é o acele- deu Jorge Jesus e o país, assinando uma exibição notárar do pensamento, como se este se tivesse “pica- vel. CÁTIA VELOSO do” com a informação, fazendo-me lembrar o Antunes, que na adolescência e encartado há meia dúzia Quem viu Luisão a obrigar Valentino Lázaro a “queimar” de meses, encarava como afronta qualquer um que tempo junto à linha de substituição, ou então o guarda-reo ultrapassasse, iniciando uma corrida vertiginosa des Vlachodimos a levar amarelo por demora na reposia 150 Km/h, num carro que dava 130, numa estrada ção de bola em jogo, dificilmente acreditaria que diante com limite de velocidade de 90. Dizia-se ele com das “águias” estaria o, à partida, acessível Clube Despor“unhas” e eu pensava-o como “parolo”. tivo Trofense. Mas a verdade é que os benfiquistas serviEsta parolice que eu reparava no Antunes, trans- ram-se desta estratégia associada aos pequenos para conformou-se em perplexidade pela destreza, f lexibi- seguir garantir o triunfo na Trofa e a passagem à 4.ª elimilidade e clareza mental com que muita gente, para natória da Taça de Portugal. todo e qualquer assunto caído numa qualquer plaHá um dado que, 12 anos depois, se mantém inquebrável: taforma digital, que permita comentários, palpita o Benfica ainda não conseguiu vencer o Trofense no tempo à velocidade da luz, como o cão de Pavlov, que ao regulamentar. Além de ter surpreendido o país ao obrigar o som da campainha, e o Antunes, quando ultrapas- clube da Luz a ir a prolongamento, o Trofense chegou a dar sado, começavam a babar-se. Esta necessidade de uma lição de futebol em muitos momentos, como se pôde ver existir, que nos empurra para as caixas de comen- no golo anulado de Achouri – decorem este nome -, aos 15 tários, que as pessoas parecem não querer pôr tra- minutos, que resulta de uma jogada de um minuto, na qual vão, está transformada na nova inquisição, atirando os jogadores de Jorge Jesus apenas “cheiraram” a bola. Não à “fogueira”, por vezes o mensageiro da notícia, ou- fosse os milímetros de avanço de Achouri vistos pelo árbitro tras vezes o emissor se tem uma opinião contrária ao assistente e teríamos um golo de levantar qualquer estádio. receptor e vice-versa... A enfrentar o adversário sem pejo e a disputar o jogo pelo (Sempre achei curiosos os peixes que sobem o rio, jogo. A promessa foi cumprida e os homens de Rui Duarte contra a corrente, seguindo o seu caminho!) vestiram o fato de baluartes da 2.ª Liga, para comprovar que A lém da instantaneidade com que se lança uma este campeonato é muito mais do que aquilo que se apregoa. opinião e se toma partido por um lado da barricada Só depois do “susto” provocado por Achouri é que as (onde no outro lado se julga tudo errado), outra ca- “águias” acordaram para o jogo. Aos 21 minutos, Everton racterística essencial para se mostrar uma existên- chegou ao golo, num remate em zona frontal à baliza, que cia e intelectualidade virtuosas, é a indignação. Sim, Rodrigo ainda tentou travar, sem sucesso. Oitenta por cento se não concordam contigo, indigna-te e, se possível, dos adeptos festejaram e alimentaram expectativas de gofuriosamente. Se não arrancas aplausos de quem leada, com os restantes 25 minutos de ascendente vermelho assiste no “coliseu dos comentários”, em que estão e branco: Everton tentou bisar, mas o remate cruzado já no transformadas as redes sociais, adiciona à indigna- interior da grande área saiu longe do alvo, e Taarabt tirou ção o insulto. as medidas à baliza, mas revelou desacerto no primeiro reCurioso como o “não pensar”, se transformou em mate. No segundo, viu Rodrigo fazer uma das mais espetaopinião clara, sem necessidade de argumentação culares defesas da época, ao evitar, com o pé, que a “bomhistórica e factual! ba” do marroquino entrasse na baliza. O pensamento, tal como o trânsito, devia ser reNa segunda parte, o Trofense manteve a toada e acabou gido por certas regras, em que um pensamento não premiado. Achouri foi uma das piores dores de cabeça dos atropela outro, quando vai a passar na passadeira, benfiquistas. O francês entrou aos seis minutos para render nem ultrapassa nas linhas contínuas, privilegiando, o lesionado Diedhiou e agarrou a oportunidade para se requando qualquer assunto lhe cai no ecrã do compu- velar uma das figuras da noite. Irrequieto e atrevido, o avantador, o “pare, escute e olhe”, ao qual eu acrescen- çado conseguia arranjar espaço onde parecia ser impossíto “e consulte/estude”. vel e alapava-se à bola de tal maneira que quando parecia Proponho desacelerar o pensamento para 50 Km/h que a ia perder, fazia um túnel ao adversário e seguia cadentro das localidades e, também, na auto-estrada minho. É dele o primeiro remate do Trofense após o interem que circula a informação, para dizermos coisas valo. Mas foi na cabeça de Pachu que nasceu a esperança. com algum sentido! Aos 80 minutos, o brasileiro fez o primeiro golo com a ca-
misola do Trofense e levou o jogo para prolongamento, levando o recém-eleito presidente do Benfica Rui Costa a levar as mãos à cabeça. O sonho de ser tomba-gigantes levou o Trofense a nunca virar a cara à luta, apesar de André Almeida lhe ter derramado um balde de água fria, aos 94 minutos, com um golo que foi contestado pela equipa da casa, valendo até a expulsão do inconformado Rui Duarte. Assumindo o papel de verdadeiro “treinador de bancada”, o técnico viu, depois, o adversário socorrer-se da perda de tempo para segurar o resultado e quebrar o ritmo que fez com que jogadores sofressem com cãibras. Quem viu a partida também não poderá esquecer o médio Vasco Rocha que, no alto dos seus 32 anos, fez uma exibição de “encher o olho”, confirmando a importância que tem na estratégia da equipa para o que conseguiu na época passada e, agora, para a luta por um lugar tranquilo na 2.ª Liga. A próxima batalha é já no domingo, às 19h30, diante do Covilhã. Os serranos vêm à Trofa com o orgulho “ferido”, após eliminação na Taça, frente ao Serpa, do Campeonato de Portugal.
CITAÇÃO
“Ficamos muito agradados com a exibição. O que faltou
foi uma pontinha de sorte, a estratégia foi boa, nunca nos quisemos render ao Benfica, fomos sempre em busca do resultado. No primeiro momento em que o jogo termina, há a frustração porque estivemos muito perto, mas agora, com os ânimos calmos, percebemos que fizemos um grande trabalho e uma grande exibição contra uma grande equipa. Agora temos de transportar isto para o campeonato, que é o nosso principal objetivo. E esta exibição tem de servir para nos motivar e nos fazer acreditar mais ainda no trabalho que estamos a fazer . Marco Vieira, treinador adjunto do CD Trofense
”
“O objetivo de passar a eliminatória foi conseguido. Pensávamos que poderia ser com mais facilidade, não foi o caso. O Trofense foi uma equipa bem organizada defensivamente, sem criar grandes problemas à equipa do Benfica, mas o Benfica, não tendo a qualidade de outros jogos, voltou a ter muitas oportunidades de golo, principalmente nos últimos 15 minutos da primeira parte, em que podíamos ter chegado ao intervalo a ganhar por mais que um golo. E isso permitiu que o Trofense acreditasse, como é normal, teve uma chance num cruzamento e acabou por empatar. Depois, foi o Trofense a pensar que podia ser surpresa na Taça, mas a qualidade individual de alguns jogadores do Benfica fez a diferença . Jorge Jesus, treinador do SL Benfica
”
12 O NOTÍCIAS DA TROFA
21 de outubro de 2021
Desporto
Bougadense soma 4.ª derrota consecutiva Os seis pontos que conquistou no início do campeonato mantêm a equipa sénior do Bougadense em zona de manutenção, mas mais perto do perigo, agora que estão cumpridas seis jornadas da série 2 da Divisão de Honra da Associação de Futebol do Porto. Desde então que a formação de Santiago de Bougado soma por derrotas os confrontos que já teve,
respetivamente com o S. Lourenço do Douro (0-1), o Citânia de Sanfins (4-1), o Valonguense (14) e, mais recentemente, com o Ataense (1-0). Certo é que estas quatro equipas posicionam-se acima do 6.º lugar – S. Lourenço do Douro é líder e Ataense 2.º classificado -, e a tendência vai manter-se no próximo fim de semana: a formação treina-
da por Tiago Velho vai receber o Penamaior, que está no 3.º posto. O jogo no Parque de Jogos da Ribeira está marcado para domingo, dia 24, às 15h00. Apesar dos resultados, equipa e direção mantêm-se unidas e o presidente André Fernandes fez questão de, publicamente, manifestar apoio no treinador, que retribuiu com um agradecimento. C.V.
Resultados futebol formação CD Trofense Sub-14 2.ª Div. Série 8 AFP Jornada 2 Bougadense 2-1 Trofense (8.º lugar, 3 pontos)
Sub-19 2.ª Div. Nacional Jun.A SA Jornada 7 Trofense 1-0 Amarante (2.º lugar, 16 pontos) Sub-18 2.ª Div. Série 4 AFP Jornada 2 Rio Tinto 0-14 Trofense (1.º lugar, 6 pontos) Sub-17 1.ª Div. Série 2 AFP Jornada 3 Trofense 2-1 Rio Ave (2.º lugar, 9 pontos) Sub-16 2.ª Div. Série 8 AFP Jornada 2 Trofense 1-0 Macieira Maia (2.º lugar, 6 pontos)
AC Bougadense Sub-19 2.ª Div. Série 4 AFP Jornada 3 Bougadense (adiado) Castêlo Maia (9.º lugar, 0 pontos) Sub-17 2.ª Div. Série 8 AFP Jornada 2 Bougadense 2-2 Vilar Pinheiro (6.º lugar, 1 ponto) Sub-14 2.ª Div. Série 8 AFP Jornada 2 Bougadense 2-1 Trofense (7.º lugar, 3 pontos)
Sub-15 1.ª Div. Série 2 AFP Jornada 3 Valonguense 2-1 Trofense (12.º lugar, 3 pontos)
CONVOCATÓRIA
CR Bougado e S. Romão derrotados no futsal sénior A equipa sénior de futsal do Centro Recreativo de Bougado foi, este fim de semana, derrotada na deslocação ao terreno do Futsal Meinedo, por 7-4, em jogo da 5.ª ronda da Série 2 da Divisão de Elite da Associação de Futebol do Porto. A formação trofense continua no 7.º lugar, com três pontos, e recebe, na próxima jornada, o líder CCD Ordem. Já o FC S. Romão não conseguiu fazer melhor e, na 2.ª jornada da Série 1 da 1.ª Divisão distrital, perdeu, por 2-0, na deslocação a casa do AD Tarrio, naquela que foi a primeira derrota da época. A formação romanense segue com três pontos, no 5.º lugar, e defronta na próxima jornada o CD Aves 1930, em Santo Tirso. Já na série 2, o jogo do Guidões FC, em Matosinhos, frente ao Juventude local foi adiado, devido ao piso escorregadio.
Com apenas um jogo realizado, os guidoenses seguem no o 8.º lugar, com um ponto, e na próxima ronda recebem a equipa B do SC Arcozelo. Futsal de formação: S. Romão faz o pleno O FC S. Romão teve um fim de semana em grande, no que diz respeito aos encontros da sua formação, nas diferentes competições de futsal da Associação de Futebol do Porto. Nos dérbis concelhios com o CR Bougado, as vitórias romanenses acabaram por ser pelos mesmos números: 7-2. Em juvenis, a equipa de S. Romão somou, em casa, a primeira vitória na série 2 da Divisão de Honra, enquanto o CRB estreou-se com uma derrota. Na próxima jornada, a equipa bougadense recebe a Casa do FC Porto de Rio Tinto, enquanto o S.
Romão cumpre folga. Já na série 3 do campeonato distrital de infantis, com a vitória em Bougado, o S. Romão somou também os primeiros três pontos e joga agora com a ASS O Amanhã da Criança. O CRB, com um ponto, vai defrontar, na próxima ronda, os “bês” do Maia Futsal . Em iniciados, a formação de S. Romão do Coronado também entrou da melhor maneira e venceu, também por 7-2, na receção ao ADR Parada, em jogo da série 2 da Divisão de Honra. Na próxima jornada defronta, em Valongo, a União da Bela. Por fim, na Divisão de Honra, em juniores, o jogo entre o CR Bougado e o S. Pedro Fins foi adiado, para dia 10 de novembro. A equipa da Trofa, que mantém os três pontos, da primeira jornada, desloca-se, esta semana, ao terreno da ACDMU Areias .
ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA APVC- Associação para a Proteção do Vale do Coronado 5 Novembro 2021 20h30 Ao abrigo do artigo 12º dos Estatutos da APVC- Associação para a Proteção do Vale do Coronado, são convocados os sócios para reunirem em Assembleia Geral Extraordinária, a realizar na sexta-feira, dia 5 de Novembro de 2021, na Sede da Junta de Freguesia do Coronado, sita na Rua do Horizonte, N.º 1062 4745-532 Coronado, com início às 20h30. ORDEM DE TRABALHOS 1. Análise da situação em que se encontra a APVC. 2. Apreciação e votação do Relatório de Contas. 3. apreciação e votação do regulamento eleitoral. Se à hora marcada não estiver presente metade do número de sócios, considerar-se-á a Assembleia legalmente constituída depois de terem decorrido 60 minutos da hora a que se refere esta convocatória, independentemente do número de sócios presentes, de acordo com os estatutos da Associação. Coronado, 15 de Outubro de 2021 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral Nuno Cruz
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O NOTÍCIAS DA TROFA
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Desporto
Futebol do S. Romão muda-se para S. Mamede com Gaspar ao leme A temporada é de 2021/2022, mas apresenta-se como “o ano zero” para o Futebol Clube S. Romão. CÁTIA VELOSO
Figueiredo campeão nacional e a um segundo do recorde nacional Davide Figueiredo, atleta residente na Trofa que veste as cores da equipa familiar Figueiredo’s Runners and Friends, sagrou-se campeão nacional de M50 dos 10.000 metros, no Campeonato Nacional de Veteranos, realizado a 9 de outubro, no estádio nacional, em Lisboa. Apesar de ter triunfado no escalão, o resultado acabou por ter sabor agridoce, já que o fundista falhou, por um segundo, o objetivo de atingir o recorde nacional conquistado por Armando Aldegalega, há 33 anos, no Campeonato Europeu de Master, em Verona, Itália, com o registo de 32:19:40 minutos.
A coletividade passa por uma reorganização estrutural, que é já visível no futebol de onze, cuja equipa sénior tem como “casa” o pelado de S. Mamede do Coronado e não o icónico Campo Carlos Alves. “Tínhamos um projeto para a construção de novos balneários e tentamos fazer obras, mas encontramos algumas dificuldades no contacto com os proprietários. Surgiu, então, a hipótese de ir para o campo de S. Mamede que estava fechado. Mas a nossa sede continua a ser o Campo Carlos Alves”, explicou, em entrevista o coordenador da modalidade e vice-presidente do clube, Filipe Ferreira. A época, admite, “foi projetada um bocadinho em cima do joelho”, muito por culpa “da pandemia”, que não permitiu que os patrocinadores da época transata tivessem retorno do investimento, uma vez que “quase todos os campeonatos foram cancelados”. “Este ano, temos de recompensá-los, mas a verdade é que continuamos a precisar de apoio, porque os gastos mantêm-se”, reconheceu o dirigente. Independentemente deste obstáculo, o clube espera “fazer a melhor prestação possível” na série A do Campeonato do INATEL, com a equipa de futebol, com vista “ao regresso à Associação de Futebol do Porto”. Para ajudar na missão, o clube conta com Gaspar Azevedo, ex-jogador profissional de futebol, que assumiu o comando técnico da equipa. Ao NT, o agora treinador revelou que “foi fácil aceitar o desafio”. Assumindo como seu o projeto do futebol de 11, Gaspar Azevedo quer ajudar a construir “um clube para a comunidade”, sensível “às questões sociais” e à identidade do concelho. Esta intenção já foi possível verificar no jogo de apresentação da equipa, que contou com a participação especial dos utentes da APPACDM. As questões estruturais também são uma preocupação para o técni-
Guarda da Trofa é vice-campeão mundial de mondioring
Binómio representou Portugal no Campeonato do Mundo da modalidade de Mondioring – Grau 1 José Sousa, militar da GNR do posto territorial da Trofa, e a cadela Candy, pastor belga malinois, sagraram-se vice-campeões mundiais de Mondioring. O binómio representou Portugal no Campeonato do Mundo da modalidade de Mon-
dioring – Grau 1, que decorreu de 6 a 10 de outubro, na Roménia. O mondioring é um desporto onde o binómio demonstra a sua capacidade de executar exercícios de obediência, saltos e de coragem.
Jogo de apresentação contou com a participação utentes da APPACDM co, que deseja ver o campo equipado com um relvado sintético, que seja elemento de reaproximação da comunidade à coletividade. “Os miúdos fugiram para Folgosa da Maia ou mesmo para Santo Tirso, porque aqui não têm condições para jogar futebol. Com a ajuda da Junta de Freguesia do Coronado já estamos a melhorar os balneários e penso que da parte da Câmara Municipal da Trofa também haverá toda a abertura para este projeto”, referiu. Sublinhando que os resultados desportivos da equipa de futebol são, neste momento, “secundários”, Gaspar Azevedo diz-se “entusiasmado” com a possibilidade de contribuir para “fazer crescer a modalidade” no concelho. “O nosso projeto é de quatro a cinco anos. Queremos mudar mentalidades e ir em busca dos jovens da terra. Para isso conto com a ajuda de todos os que quiserem fazer a diferença”, atestou.
14 O NOTÍCIAS DA TROFA
21 de outubro de 2021
Crónica Especial
Esboço da Agricultura em Guidões no antigamente VII OS LAVORES DA TERRA - MILHO OU MILHÃO Nas palavras do ilustre agrónomo e arquitecto paisagista Ilídio de Araújo, o milho ou milhão provocou uma revolução social a partir do século XVI. Na verdade, foi com as grandes explorações marítimas que trouxeram da América Central as sementes desta planta, que depressa se disseminou pela Península Ibérica, chegando aos campos do Mondego vindo de Espanha. Voltemos ao agrónomo que, de uma forma edílica e brejeira, nos descreve como esta planta revolucionou a serenidade reinante nas nossas aldeias e na paisagem: Começou-se por arrotear terrenos marginais dos ribeiros e rios, procurar a água, alterar os assentos de lavoura criando corte para o gado para produzir estrume, roçar os matos para a cama dos animais, quinteiros e nalguns caminhos, construiu-se eiras em ardósia ou granito e espigueiros, etc. Esta cultura no dizer de muitos agricultores era muito “lambona” e exigia terras muito bem trabalhadas, estrumadas e regadas e ao longo dos tempos os agricultores foram aperfeiçoando o cultivo e a dominarem as técnicas mais consentâneas com a cultura. Para saciar as exigências do milho o agricultor viu-se obrigado a roçar o mato e a criar os animais em cativeiro, produzindo deste modo o estrume essencial para adubação dos terrenos. Não era só na corte do gado que produzia o estrume, também no quinteiro e alguns caminhos se espalhava o mato e as águas “russas” eram aí despejadas e o calcar dos homens e dos animais contribuíam para a produção do estrume. O assento de lavoura foi substancialmente alterado, implicando a construção das cortes do gado, sendo por vezes aproveitado as lojas, quando a casa era sobrada, aproveitando assim o aquecimento provocado pelos animais, embora não fosse muito saudável. Foram construídos as eiras e casas da eira, para poder secar os cereais e os guardar. Na eira eram desfolhados e depois era malhado. A rotina foi quebrada e a paisagem também, mas existia uma simbiose entre o homem e a natureza. Nas terras onde outrora se cultivava os cereais de pragana, trigo (pouco), centeio, alguma cevada e aveia, para além do milho-alvo e painço, passou a incluir o milho, mais produtivo que passou a
ser elemento essencial nas mesas dos agricultores. Os moleiros passaram a ter mais cereal para moer e o pão, escasso, passou a estar mais acessível, misturando o milho com o centeio. As mulheres “maiatas”, “escravas” da família e do campo, desdobravam-se entre as panelas de três pés no lar e o forno onde uma vez por semana, faziam a fornada, para além da bola de carne ou de sardinhas. Com estas notas soltas ficamos a conhecer um pouco desta planta, milho (zea mays), herbácea, da família das gramíneas, que a partir do século XVI se alastrou a partir das terras do Mondego ao Entre Douro e Minho e, implicitamente, às terras maiatas. Em Guidões, nas memórias paroquiais de 1758, o pároco responde: Ao 15-que os frutos da terra, que os moradores recolhem em maior abundância são milham e feijam e centeio pouco e milho alvo pouco e vinho verde bastante. Como se pode constatar, é referido o “milhão” e também o feijão que era cultivado em consociação. Este “fidalgo”, denominado assim por alguns agricultores, gostava de terras muito bem trabalhadas e regadas e, por isso, os nossos lavradores eram exímios no amanho da terra, como já descrevi numa crónica anterior. Havia culturas como o milho que, depois da planta nascer, era necessário sachar para desterroar o terreno e arrancar as ervas daninhas. Depois do milho estar joelheiro - a dar pelo joelho -, era altura de o agricultor mondar, desbastando e arrancando algumas plantas por forma a dar espaço às outras para crescerem. A sacha era uma tarefa muito rica e madrigalista, porquanto eram rancho de mulheres e homens que de sachola sachavam entre o milho, para eliminar as ervas, e aconchegavam a terra ao milho. Os cantares religiosos e profanos entoavam pelo vale e o cântaro do vinho ou água fresca da fonte e a malga acompanhavam o desenrolar da tarefa. As mulheres com as saias compridas, descalças, a faixa enrolada ao fundo da barriga e o lenço a cobrir a cabeça. O homem de lenço vermelho ao pescoço, faixa à cintura e chapéu de palha. Esta operação cultural era fundamental para o desenvolvimento da cultura assim como o de
som de cantares a abeirar-se do mondar. O mondar era executado pelos milho, cortando-o e dispondo em mais experientes, porque não era montes que eram recolhidos para só desbastar, mas procurar selec- o carro de bois, onde um homem cionar as melhores e, sobretudo, experiente, em cima, acamava as uniformizar o espaço entre plantas. plantas. Por cada um era distribuído um Estas operações culturais ainda existiam nos anos 60 do sécu- eito e à disputa provocavam-se lo passado, embora, nas casas de por forma a alcançar em primeiro lavoura mais abastadas, o semea- o fim do eito. Era interessante ver dor e o sachador começaram, pau- este desafio, por vezes acompalatinamente, a substituir toda essa nhado de palavras brejeiras e depreciativas, mas sempre num múazáfama. O padre Agostinho de Azeve- tuo respeito. Depois de cegado o milho era do, nas suas crónicas no jornal vilacondense, escreve, nos anos 30 altura de voltar ao assento de lado século passado, da importân- voura. De regresso, o carro de bois carcia destas alfaias e da fraca adesão dos agricultores às novas técnicas. regado tirado pela junta de bois O agricultor era avesso às revo- barrosãos ou minhotos ia à frenluções repentinas e precisava do te secundado pelo rancho de homens e mulheres. seu tempo para as aceitar. Era ver a alegria estampada nos A maior riqueza de Guidões é as suas águas, hoje perdidas pe- rostos exaustos mas quebravam las bermas dos caminhos, funda- essa dor com os cantares profamentais para a cultura do milho e, nos religiosos, por vezes com alpor isso, o agricultor represou as guma brejeirice. Existe um calendário da FAáguas da ribeira da Aldeia em diferentes pontos do seu curso, ex- NORTE, retratando, fielmente, esplorou a nascente e fez minas con- tes cenários. Chegado à eira, os bois eram sociado com os vizinhos. Foi um longo percurso que fica desatrelados e à força dos braços, e por vezes com trancas, os carros para uma outra crónica. No decurso do desenvolvimento simplesmente eram virados. Seguia-se o repasto, porque, da cultura, o “milhão” era mimado e uma das tarefas, já no final do ci- como era uma permuta de favores, clo, era o corte do pendão ou ban- tinham que ser recompensados. Na verdade, a maior parte das deira e aproveitavam-no para alitarefas que exigiam maior mãomentação do gado. A planta começava a secar e as -de-obra era partilhada com os viespigas, com as suas “barbas”, zinhos da aldeia e circunvizinhas. Era chegada a altura das desdavam sinal de estarem no ponto de as colher e era ver, nova- folhadas. As desfolhadas eram, sem dúmente, rancho de mulheres e homens de foicinha ao ombro a en- vida, uma partilha comunitácaminhar-se para o campo e ao ria, onde os rapazes e as rapari-
gas casadouros procuravam estar presentes para além dos fregueses dessa freguesia e de outras vizinhas. À luz fosca das candeias ou petromax e, mais tarde da electricidade e ao som da concertina e cavaquinho, as pessoas sentadas em mochos ou em simples tábuas corridas em volta do monte de milho desfolhavam as espigas para os cestos de vime que os homens carregavam para o espigueiro ou casa da eira. Importa realçar a alegria expressa nos cantares que entoavam pela aldeia e o ritual do “milho rei”. Quando alguém desfolhava uma espiga vermelha era um júbilo e tinha direito a abraçar todos. Os mais afoitos aproveitavam para beijar as moçoilas. Finda a esfolhada, era hora de dar aso ao bailarico ao som do “Malhão” e “Valentim”, duas cantigas populares, onde alguns convivas trocavam alguns mimos, levando as moçoilas a corar. A infusa do vinho rodopiava por entre os convivas e sobre a mesa coberta com uma toalha de linho a cesta do pão e as travessas com as pataniscas, chouriços e outras iguarias. A noite já ia longa, era altura de regressar a casa sem antes os mais afoitos “roubarem” um beijo às cachopas casadouras. Noites longas, cheias de encanto, onde a partilha e a alegria da juventude florescia a par do recato dos mais velhos, agarrados à tigela e ao petisco, procurando controlar o fulgor da juventude. Muitos casamentos surgiam. Tempos de convívio, partilha e sobretudo de uma amizade saudável e como se dizia: até o padre dava a sua graça. A palha do milho, depois da esfolhada, era atada aos molhos e amarrada a um mastro de madeira enterrado e escorado com algumas escoras de madeira, na proximidade da eira e o folhelho servia para encher colchões. Existiu na Rua Conde S. Bento uma oficina de marcenaria, onde eram feitos os colchões de folhelho.
José Manuel da Silva Cunha
21 de outubro de 2021
O NOTÍCIAS DA TROFA
Necrologia
Farmácias
S. Martinho de Bougado
S. Martinho de Bougado
Conceição da Costa Pereira Faleceu no dia 19 de Outubro com 94 anos. Viúva de Amandio da Costa Maia
António Magalhães Moreira Faleceu no dia 12 de outubro com 65 anos. Subchefe do Quadro de Honra dos Bombeiros Voluntários da Trofa
Agência Funerária Trofense, Lda
Agência Funerária Trofense, Lda
S. Martinho de Bougado
Alvarelhos
Alberto da Cruz Miranda
Vasco Manuel Pereira da Silva Faleceu no dia 18 de outubro com 58 anos.
Faleceu no dia 17 de Outubro com 83 anos. Agência Funerária Trofense, Lda
Rocha Funerárias, Lda
S. Martinho de Bougado
Guidões
Maria Rosa Duarte Moreira Faleceu no dia 15 de Outubro com 88 anos. Viúva de Artur da Costa Reis
José Manuel Areal da Silva Faleceu no dia 12 de outubro com 61 anos. Casado com Maria Fernanda Moreira Alves da Silva
Agência Funerária Trofense, Lda
Rocha Funerárias, Lda
S. Martinho de Bougado
Muro
Maria Inês Rodrigues da Silva Faleceu no dia 11 de outubro com 83 anos. Viúva de Manuel de Sá Couto Araújo
Arnaldo Costa Lima Faleceu no dia 6 de outubro com 61 anos. Casado com Viúvo de Maria das Dores da Silva Dias
Agência Funerária Trofense, Lda
Rocha Funerárias, Lda
Dia 21 Farmácia Barreto Dia 22 Farmácia Nova Dia 23 Farmácia Moreira Padrão Dia 24 Farmácia Ribeirão Dia 25 Farmácia Trofense Dia 26 Farmácia Barreto Dia 27 Farmácia Nova Dia 28 Farmácia Moreira Padrão Dia 29 Farmácia Ribeirão Dia 30 Farmácia Trofense Dia 31 Farmácia Barreto Dia 1 Farmácia Moreira Padrã Dia 2 Farmácia Moreira Padrão Dia 3 Farmácia Ribeirão Dia 4 Farmácia Trofense
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Diversos
Sudoku **
**
7 diferenças
Telefones úteis Bombeiros Voluntários Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Centro de Saúde da Trofa 252 416 763//252 415 520 Centro de Saúde S. Romão 229 825 429 Centro de Saúde Alvarelhos 229 867 060
Enigma Qual a alínea correta? Elevei um número positivo ao quadrado, subtraí do resultado o mesmo número e o que restou dividi ainda pelo mesmo número. O resultado que achei foi igual: a) Ao próprio número b) Ao dobro do número c) Ao número mais 1 d) Ao número menos 1
Soluções da edição passada Sudoku
Enigma Se a professora der uma goma a menos a cada menino, pode dar três gomas a mais a cada menina. Isso significa que o número de meninos é o triplo do número de meninas. É o mesmo que dizer que 3/4 da classe - ou 75% dela - são meninos.
F icha T écnica Diretor: Hermano Martins Sub-diretora: Cátia Veloso Editor: We do com unipessoal, Lda. Redação: Magda Machado de Araújo Colaboradores: Atanagildo Lobo, João Pedro Costa, João Mendes, César Alves, José Pedro Reis, Moutinho Duarte | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo | Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda., Rua de S, Brás, n.º 1 Gualtar, Braga| Assinatura anual: Continente: 18,50 euros; Extra europa: 45 euros; Europa: 35 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros IBAN: PT50 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,70 Euros | E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt | Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: We do com unipessoal, Lda. NIF.: 506 529 002 Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 100 % do capital: Magda Araújo | Estatuto Editorial pode ser consultado em www.onoticiasdatrofa.pt | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.
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21 de outubro de 2021
O NOTÍCIAS DA TROFA
Desporto
Lotação esgotada no regresso do Raid BTT Apesar da chuva, centenas de ciclistas disseram presente na edição de 2021 do Raid BTT da Trofa. Depois de ser cancelada o ano passado, devido à pandemia, a iniciativa foi elogiada pelos participantes. Cerca de 800 participantes marcaram o regresso da prova de ciclismo mais emblemática do concelho da Trofa. O Raid BTT, da responsabilidade da Associação Recreativa de Paradela, voltou depois de um ano de interregno e, apesar das limitações que a pandemia ainda provoca, mereceu
nota positiva dos participantes. “O feedback é fantástico. Apontam os trilhos bem marcados, os voluntários nas estradas, a segurança do próprio percurso. No final de contas, estes elogios são o que nos leva a estar aqui”, referiu Xavier Costa. Embora o cansaço, o rosto da organização não escondia a felicidade pelo “regresso à normalidade”, depois de ser obrigado a cancelar a edição de 2019 da prova recreativa que, mais do que a competição, convida os participantes a divertirem-se, enquanto descobrem os trilhos e paisagens do concelho.
Ainda com a “sombra” da Covid-19 a pairar, o evento não contou com algumas características distintivas, como “as zonas de reforço bem apetrechadas e a zona de lavagem de bicicletas”, e a esperança é que possam ser recuperadas em 2022. Este ano, o dorsal número 1 foi entregue a Fábio Costa, ciclista profissional que este ano se classificou no 20.º lugar mundial de
sub-23. O jovem trofense mostrou satisfação por poder apadrinhar a iniciativa e ver reconhecido o que tem feito pela modalidade e pela projeção do concelho. A nível competitivo, o corredor manter-se-á mais dois anos na outrora equipa Efapel – agora Glassdrive / Q8 / Anicolor, com o objetivo de somar bons resultados agora como atleta de elite. “Estou expectante para ver o que o
futuro me reserva”. O Raid BTT esteve dividido em dois percursos, um de 60 quilómetros, cujo primeiro atleta a chegar foi Fábio Ribeiro, e outro de 35 quilómetros, vencido por Armando Barbosa. Ambos os corredores elogiaram a organização, pela capacidade de marcar os trilhos com eficiência e possibilitar uma experiência positiva aos participantes.