Quinzenário | 18 de novembro de 2021 | Nº 753 Ano 18 | Diretor Hermano Martins | 0,70 €
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1.ª S. Silvestre da Trofa decorre a 8 de Janeiro Pag. 3
Ferido grave em incêndio
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Trofa celebra 23.º aniversário de concelho pub
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Associações de pais põem “pés ao caminho” na angariação de fundos Com o alívio das restrições e melhoria da situação epidemiológica, as associações de pais das escolas do concelho retomam a promoção de atividades públicas, para angariação de fundos. No fim de semana, houve vários eventos que puseram a comunidade “a mexer”, como as caminhadas organizadas pelas associações de pais do Jardim de Infância de Giesta e da EB1/JI de Bairros, com a participação de várias dezenas de pessoas em cada uma das iniciativas. Já em S. Mamede do Coronado, a Associação de Pais da EB1/JI de Feira Nova, com a ajuda dos professores, promoveu uma feira de outono, que foi “um
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sucesso”. No largo junto à Igreja Paroquial, venderam-se produtos locais e sobremesas caseiras,
sem esquecer as castanhas assadas, para festejar o S. Martinho.
José Pedro Maia Reis Memórias e Histórias da Trofa
Joaquim Francisco Ferreira L opes Grande Benemérito de Guidões Nos primórdios do século XX estava enraizado na classe social daqueles que eram mais abastados financeiramente que através das boas ações se poderia obter algum conforto pessoal, o sentimento de apoio ao mais desfavorecido, na tentativa de elevar aquele que nada ou pouco tinha para ser possível sonhar com uma melhor sociedade. Joaquim Francisco Ferreira Lopes, natural de Guidões acabaria por marcar a sociedade trofense naquele início de século até pelo menos ao seu primeiro quartel, tentando trazer um pouco de evolução para aquela freguesia. Uma freguesia isolada, bastante distante do centro de decisão municipal, seguramente que os seus conterrâneos viam com grande apreço os investimentos que ia realizando. Relativamente ao isolamento acabaria por o tentar quebrar com a construção e respetiva inauguração de uma rua até ao lugar da Carriça, como refere o desaparecido Jornal de Santo Tirso, encurtando a distância e ligando-a até uma importante via de comunicação. A Câmara Municipal de Santo Tirso acabaria por homenagear este seu munícipe com a colocação de uma placa com o seu nome, um ato singelo para uma grande obra. As suas ações de benemerência não ficaria por aqui, acabaria por pagar às suas custas a colocação de um altar na Igreja Matriz de Guidões em homenagem ao Nosso Senhor dos Passos, em que se iria realizar a sua “inauguração” no dia 23 e 24 de junho de 1921, no decorrer das festas tradicionais de S. João. O programa de festas decorria ao longo de dois dias, conforme foi escrito no parágrafo anterior em que no primeiro dia, haveria arraial com iluminação e fogo de artifício com a presença de duas bandas de música. Quantos namoros não terão começado neste dia, quantas juras de amor deveriam ter sido trocas e que resultaram em namoros fugazes ou até mesmo casamentos. No dia seguinte, haveria o tradicional programa religioso, com a realização de uma missa solene, grande instrumental, sermão e por fim a habitual procissão. Um importante acontecimento para Guidões, respeitando a devoção da sua população que não podemos ignorar a forte representação do culto católico para a vivência da sua comunidade. A peça jornalística termina com a informação que se constava que ele iria mandar construir uma escola na sua freguesia, importante investimento para a sua comunidade em que muitos teriam mais conforto para a aprendizagem dos primeiros números e letras. Acabaria por se concretizar e passados mais de 80 anos eis que ainda cumpre as suas funções aquele equipamento educativo para a sua comunidade.
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Ferido gravemente a tentar extinguir incêndio Investigação sobre burla na aquisição de carros passou na Trofa A Divisão de Investigação Criminal da PSP levou a cabo uma operação de grandes dimensões, com o apoio da Autoridade Tributária, que culminou na detenção de dois homens e na apreensão de mais de uma dezena de automóveis, associados a crimes de burla qualificada, burla tributária e falsificação de documentos, que “resultaram em prejuízos superiores a 1,3 milhões de euros”. Em comunicado, a PSP detalha que “a investigação visou a identificação e detenção dos autores dos ilícitos em foco, apreensão de meios de prova, assim como a recuperação de viaturas que haviam sido adquiridas de modo ilícito”. Foi dado cumprimento a “seis buscas domiciliárias e não domiciliárias” e a “diversos manda-
dos de apreensão de veículos automóveis, nas áreas do Porto, Braga, Guimarães, Maia, Matosinhos, Famalicão, Trofa e Santo Tirso”. Além de 11 viaturas, a Polícia apreendeu material informático e diversa documentação relacionada com os ilícitos em causa, uma espingarda e diversas munições, e duas botijas de gás pimenta. Além dos dois detidos, vendedor e empresário de 43 e 44 anos, respetivamente, foram identificadas e constituídas arguidas 11 pessoas, sete homens e seis mulheres, relacionados com a atividade ilícita. Os detidos foram presentes junto das Autoridades Judiciárias para aplicação das competentes medidas de coação.
I ncêncio deflagrou na máquina de lavar loiça Ao tentar apagar um fogo que deflagrou na máquina de lavar louça de casa, um homem sofreu ferimentos graves, ao início da noite desta terça-feira, no Muro. Um homem de 64 anos sofreu ferimentos graves na sequência de um incêndio, que deflagrou no interior da habitação da qual é proprietário, na Rua da Paz, na freguesia do Muro. À chegada ao local, após aler-
ta dado cerca das 18h15, os Bombeiros Voluntários da Trofa depararam-se já com o incêndio extinto pela vítima, que apresentava ferimentos nos braços e vias respiratórias. Foi socorrido e, depois, transportado, com acompanhamento médico da equipa da VMER do Hospital de S. João, para aquela unidade. A esposa do homem ferido também foi assistida, pelo estado de ansiedade em que se encontrava. O incêndio deflagrou na cozi-
nha da habitação, mais concretamente, na máquina de lavar louça. No local, esteve ainda outra equipa da VMER da unidade de Vila Nova de Famalicão, para prestar socorro diferenciado. As operações de socorro contaram com a ação de 11 elementos dos Bombeiros Voluntários da Trofa, apoiados por quatro viaturas. A GNR da Trofa registou a ocorrência.
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Pingo Doce apoia causas de conferência vicentina e APPACDM A Conferência S. Vicente de APPACDM da Trofa, que com o Paulo de Santiago de Bougado, a donativo recebido do Pingo Doce APPACDM da Trofa e a Junta de vai adquirir equipamentos de giFreguesia de Folgosa foram os nástica para melhorar a saúde, vencedores do programa Bairro bem-estar e autonomia dos 45 Feliz, promovido pelas lojas Pin- utentes da instituição. go Doce. No Pingo Doce de S. Romão do O anúncio das propostas mais Coronado, os clientes deram mais votadas pelos clientes foi feito a “moedas” ao projeto “Conviver é 3 de novembro. Na loja de San- saber viver”, da Junta de Freguetiago de Bougado, o maior núme- sia de Folgosa, que pretende mero de “moedas” solidárias foram lhorar as instalações do Centro de colocadas na tômbola da confe- Convívio de Vilar de Luz. rência vicentina, que apresentou Cada projeto recebeu entre 950 como projeto a aquisição de uma a mil euros de donativo. cama articulada, apoiar doentes A nível nacional, o Pingo Doce com carência económica. apoiou 432 causas, inscritas por Já na loja do Trofashopping, os instituições ou grupos de viziclientes preferiram o projeto da nhos.
Soja de Portugal junta-se à campanha do Pirilampo Mágico No âmbito do seu programa de responsabilidade social, o grupo Soja de Portugal associou-se à campanha do Pirilampo Mágico, repetindo uma ação que tem desencadeado, anualmente, junto dos stakeholders. Clientes, fornecedores e funcionários das empresas do grupo, que detém a Savinor, receberam pirilampos mágicos, como forma de serem “contagiados” pela causa. “A proximidade destas causas, como a Campanha do Pirilampo Mágico, é uma prática que a Soja de Portugal considera indissociável. Estamos conscientes de que não há nada mais urgente do que ter-
mos uma postura vigilante e sensível, face aos desafios e às vulnerabilidades das comunidades locais, em que nos inserimos. Transmitir e encorajar esta mensagem de empatia é o nosso objetivo, com a oferta deste símbolo de solidariedade nacional”, referiu, a propósito, António Isidoro, administrador do grupo. A campanha do Pirilampo Mágico, da FENCERCI, tem como objetivo angariar apoios para instituições privadas sem fins lucrativos, que prestam atendimento a pessoas com deficiência intelectual e/ou multideficiência em diversos domínios.
APPACDM foi uma das vencedoras do programa Bairro F eliz
Indaqua Santo Tirso/Trofa reconhecida pelo regulador A Indaqua Santo Tirso/Trofa foi distinguida pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), com dois selos pela “qualidade do serviço de abastecimento público de água ao consumidor” e pela “qualidade exemplar de água para consumo humano”, ambos relativos ao ano de 2020. Em comunicado, a empresa detalha que as distinções “são entregues de acordo com o cumprimento de critérios rigorosos de avaliação e contam com a participação de um júri de renome no setor”. “Reforçar a nossa posição entre as entidades cujo desempenho
é reconhecido com os Selos de autarca da Trofa, sublinhou que Qualidade do Serviço da ERSAR “estas distinções devem ser visé um objetivo que perseguimos e tas como um reforço de confianque nos orgulhamos de ver ago- ça para o consumo de água da rede pública por parte da popura consumado. A estas distinções juntaram-se outras avaliações fei- lação”, já Alberto Costa, edil tirtas pelo regulador que atestam o sense, destacou a importância de bom desempenho da INDAQUA “continuar a promover um serviSanto Tirso/Trofa, como a segu- ço de excelência junto da popularança da água avaliada em per- ção, com o abastecimento de água to de 100% e um nível de perdas com qualidade comprovada”. Para além dos dois selos de de água na rede que está no top 3 dos melhores resultados nacio- qualidade conquistados em Santo nais”, afirmou Anabela Alves, di- Tirso e Trofa, o grupo INDAQUA retora-geral da Indaqua Santo Tir- alcançou outros 23 galardões pela atividade, em 2020 e 2021, nos so/Trofa. O reconhecimento também municípios de Fafe, Matosinhos, mereceu uma reação dos presi- Oliveira de Azeméis, Santa Maria dentes das duas câmaras munici- da Feira e Vila do Conde. pais. Enquanto Sérgio Humberto,
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Mário Mourão será candidato à UGT Depois de eleito presidente da Tendência Sindical Socialista, Mário Mourão é o “natural” substituto de Carlos Silva na UGT. Reorganizar a tendência, para a unir, de forma a contribuir para o reforço da União Geral de Trabalhadores (UGT). Será este o objetivo que orientará o caminho do trofense Mário Mourão na liderança da Tendência Sindical Socialista (TSS), após vencer as eleições de sábado, dia 13 de novembro. Presidente do SBN (Sindicato dos Trabalhadores do Setor Financeiro de Portugal) e antigo deputado socialista, Mourão foi a votos juntamente com José Abraão, secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (Sintap) e da Federação Sindical da Administração Pública (Fesap) e venceu por meia centena de votos. Uma vez que Carlos Silva já revelou que não tem intenções de se recandidatar, e a considerar-se a tradição, Mário Mourão será candidato a secretário-geral da UGT, que tem congresso agenda-
do para abril de 2022. Após o sufrágio, o primeiro que contou com mais do que uma candidatura, o sindicalista trofense preferiu desvalorizar o triunfo e sublinhar que “a TSS tem de preparar o congresso da UGT e ajudar a fortalecer a central”. O novo líder da tendência pretende “pôr o setor privado na agenda” da central, “a par com o da função pública”, para “dar resposta” e “visibilidade” a todas as áreas que a organização sindical representa, assim como aproximar mais a TSS do PS. Em reação à eleição, Manuel Pizarro, presidente da Federação Distrital do PS do Porto, destacou a dedicação de Mário Mourão “à defesa dos direitos dos trabalhadores e aos valores do PS”. “Reconheço nele determinação, seriedade e capacidade de diálogo. Tudo qualidades que farão dele o líder de que a UGT necessita. Fortalecer o mundo sindical é essencial para promover um equilíbrio entre as empresas e os trabalhadores que preserve a dignidade do mundo do trabalho e para proteger os direitos dos mais jovens,
M ário Mourão “ é o natural” substituto de Carlos Silva na UGT face às novas formas de precariedade e de exploração. Para os socialistas do Porto e para os muitos que, como eu, são seu amigos, é um orgulho ver o Mário Mourão nessas funções”, escreveu o socialista. Também o presidente do PS Trofa, Amadeu Dias, se manifestou, dando conta de que a eleição de Mário Mourão na UGT “será uma honra” para os socialistas
da Trofa. “Quem conhece o Mário Mourão sabe que dedicou toda a sua vida ao sindicalismo, defendendo acerrimamente os direitos dos trabalhadores. Tive o privilégio de reunir com ele durante o período em que fui presidente da Tendência Sindical Jovem Socialista e ele Presidente do SBN (função que ainda desempenha). Percebi que entre várias preocupações havia
uma que se destacava, a necessidade das estruturas sindicais se modernizarem para que os mais jovens encontrem nestas estruturaras um apoio na defesa dos seus direitos laborais”, frisou. Mário Mourão, 63 anos, é presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Setor Financeiro de Portugal (SBN), ex-Sindicato dos Bancários do Norte, desde 2005. Foi deputado na IX, X e XI legislatura.
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Cultura e tradição marcam comemorações do aniversário do concelho Esta sexta-feira, 19 de novembro, assinala-se o 23.º aniversário do concelho da Trofa. Neste dia, em 1998, milhares viajaram até Lisboa, para ver a Assembleia da República aprovar o decreto de criação do município, depois de anos de reivindicação. Depois da homenagem aos alunos de mérito e aos professores, as comemorações prosseguem, com diversas atividades culturais e outras que já são tradição. No feriado municipal, dia 19, o dia começa com o hastear das bandeiras, às 10h00, no polo 1 da Câmara Municipal, seguido de missa solene, às 11h30, na Capela Nossa Senhora das Dores. Às 17h00, tem lugar a sessão solene, no auditório do Fórum Trofa XXI, com momento musical dos Meninos Cantores do Município da Trofa. À noite, há cultura, com “From Atomic”, um concerto de novos talentos oriundos do Projeto Holograma, da Casa da Música, para o público em geral, no auditório
do polo de S. Martinho da Junta de Freguesia de Bougado, às 21h30. Este projeto, de resto, sustenta grande parte das atividades culturais do programa comemorativo do 23.º aniversário do concelho. No dia 18, é apresentado, às 09h30 e 11h30, no mesmo auditório, o espetáculo “Les Feuilles Mortes”, para os alunos do 4.º ano das escolas do concelho. O público em geral poderá assistir ao concerto, no dia 20, às 10h00 e 11h30, no mesmo local. Às 21h30, “O Filme das Nossas Vidas”, um concerto desenvolvido com a APPACDM, é apresentado para o público em geral. O espetáculo tem nova sessão no dia 21, às 17h00, também no auditório do polo de S. Martinho da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado. O Projeto Holograma apresenta, às 21h30 do dia 20, no mesmo espaço, um concerto solistas da Orquestra Barroca, Orquestra Sinfónica do Porto, Remix Ensemble e Coro da Casa da Música. No dia seguinte, “O Carnaval dos Animais” é apresentado às 10h00 e
Foi a 19 de novembro de 1998 que os trofenses foram buscar o concelho 11h30 e é dirigido às famílias. O mesmo espetáculo acontece no dia 22, às 09h30 e 11h30, para os alunos do pré-escolar. O programa que assinala os 23 anos da elevação da Trofa a concelho iniciou a 16 de novembro, com a entrega de prémios de mérito escolar 2019/2020 e 2020/2021 e a homenagem ao professor, às 18h00, no auditório do
de bicicletas antigas arranca do Fórum Trofa XXI. No dia seguinte, os autarcas Parque Nossa Senhora das Dovão à escola e, no dia 18, entre as res e Dr. Lima Carneiro, às 10h00. 14h00 e as 18h00, decorre a con- No mesmo dia, às 15h00, há a ceferência “O Crescimento e Susten- rimónia de entrega dos prémios tabilidade na Trofa do Futuro”, no do Concurso Lusófono da Trofa – Prémio Matilde Rosa Araújo e auditório da AEBA. A Banda de Música da Trofa dá apresentação do livro do venceum concerto às 17h00 de 20 de dor da edição de 2020. A sessão novembro, no auditório do Fórum contará com momento musical da Trofa XXI, e, no dia 21, o passeio Orquestra Ritmos Ligeiros.
26 alunos e 5 professores homenageados Numa sessão inserida nas co- menagem, que serve de “incenmemorações do 26.º aniversá- tivo” a manter o percurso escolar rio do concelho da Trofa, a Câ- “de forma empenhada, para atinmara Municipal entregou os pré- gir o sucesso”. mios de mérito escolar a 26 aluA distinção aos estudantes connos que se destacaram nos dois tou com o apoio do grupo empreanos letivos passados, entre o 6.º sarial Soja de Portugal, dono da e 12.º ano, e prestou homenagem Savinor, que desta forma quer a cinco professores que se apo- “reconhecer o empenho, a dedicasentaram. ção e o esforço dos jovens”, como Na sessão, Sérgio Humberto, “método para estimular a excelênpresidente da autarquia, subli- cia na educação”. nhou que o “gesto simbólico” ser“Na Savinor, assim como em todo ve para “mostrar reconhecimen- o grupo Soja de Portugal, acredito” pelo trabalho desenvolvido tamos nos novos talentos e na sua pelos jovens e encorajar as gera- importância para as empresas ções mais novas “a colocar todo e para o progresso da sociedao suor e trabalho nos seus dese- de. Neste sentido, a participação jos e ambições”. “Para sermos os em ações como esta conecta-nos melhores, não basta termos capa- à comunidade que nos envolve e cidade e sermos inteligentes. Te- à excelência que existe tão permos de trabalhar todos os dias”, to de nós”, referiu António Isidosublinhou o autarca, que fez tam- ro, presidente do conselho de adbém questão de enfatizar o papel ministração da Soja de Portugal. dos professores no sucesso edu- A Savinor tem-se associado a oucativo dos jovens. tras iniciativas e relações com insMaria Eduarda Santos foi uma tituições de ensino, com o objedas alunas homenageadas que tivo de estimular a educação e a subiram ao púlpito para discursar, inovação. Este ano, já foram atrireconhecendo a “honra” pela ho- buídas duas bolsas de estudo a es-
A lunos e professores homenageados nas comemorações do município tudantes universitários da Trofa. Entre 2017 e 2020, a empresa
entregou sete bolsas de estudo para o Ensino Superior e, entre
2017 e 2019, atribuiu 27 prémios de mérito escolar.
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Trofenses de mérito experimentam nova realidade no ensino académico Inês Borges foi uma das alunas laureadas. A jovem trofense entrou, este ano letivo, no curso de Medicina da Universidade do Minho, com uma média de acesso de 19,12. “Sempre sonhei ser médica e exercer a especialidade de pediatria, pelo que organizei o meu percurso escolar de acordo com isso. Gosto do contacto com as crianças, de poder ouvir e ajudar e do desafio de me adaptar a cada paciente”, confessou, em declarações ao NT. Com 17 anos, e passagens pelo ensino privado – fez o 1.º, 2.º e 3.º anos no Colégio da Trofa, e público – frequentou a EB1 de Paradela, a EB 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques e Escola Secundária I nês Borges da Trofa – Inês não esconde que sentiu “algumas dificuldades” na do de estudo e a trabalhar na migestão do tempo e das prioridades, nha capacidade de concentração”. que a fizeram ter de preterir “ativiRelativamente ao processo de dades de lazer normais na adoles- aprendizagem, a estudante particência, como ir ao cinema ou jantar lha que a estratégia passa por “escom amigos”, para se poder dedi- tar atenta nas aulas, ouvir os procar “com mais afinco” ao estudo. fessores e tirar apontamentos”. A pandemia foi outro teste que “Posteriormente, em casa, reservar teve de passar com distinção: tempo para fazer resumos e refle“Obrigou-me a aprender à distân- tir sobre a informação”. cia, a adaptar-me a um novo métoA entrada na universidade re-
ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DA TROFA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA CONVOCATÓRIA António Manuel Silva e Sousa, Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, ao abrigo do disposto no ponto dois, alínea b), do artigo 47º dos Estatutos, convoca os senhores Associados para uma Assembleia Geral Ordinária a realizar no dia 16 de Dezembro de 2021, pelas 20:30 horas, no Salão Nobre da Associação, sita na Rua D. Pedro V, cidade da Trofa, com a seguinte Ordem de Trabalhos: Ponto um: Apreciar e votar o Plano de Atividades e Orçamento para 2022; Ponto dois: Assuntos de interesse para a Associação. Nota: Se à hora marcada não estiver presente o número suficiente de Associados, a mesma funcionará, meia hora depois, conforme o disposto no artigo 49º.
Trofa, 15 de Novembro de 2021 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral António Manuel Silva e Sousa, Eng.
sume-se a “um misto de emoções”, confessou. À facilidade de se adaptar ao ambiente académico, por ter encontrado um “grupo muito acessível, disponível e alegre”, deparou-se, em contraponto, com uma exigente nova abordagem às aulas, pela “quantidade de matéria mais pormenorizada que é ensinada num menor período de tempo”. Além do tempo passado na universidade, Inês gosta de praticar exercício físico, ouvir música, ver televisão e cozinhar. Na família, a irmã, Patrícia, segue-lhe as pisadas e também é aluna de mérito, tendo sido, igualmente, homenageada na gala organizada pela Câmara Municipal, na terça-feira. A frequentar o 10.º ano na Escola Camilo Castelo Branco, em Vila Nova de Famalicão, pretende seguir a área da dança. “Primeiro estranha-se, depois entranha-se” Em Covelas, reside outro caloiro de Medicina. Ricardo Ferreira, 17 anos, saiu da Escola Básica e Secundária do Coronado e Castro diretamente para a “primeira opção”, a Universidade do Porto, com uma média de acesso de 19,27. Se optasse por outros cursos, como a maior parte das engenharias, candidatar-se-ia com uma média de 19,63. “Desde muito pequeno que dizia que queria ser médico, não sei ao certo dizer o porquê, mas em boa verdade, sempre achei interessante compreender como é que o corpo humano funciona. Outro fator que pode ter influenciado esta es-
colha é facto de o meu avô ter passado uma fase complicada no hospital e acho que isso fez-me perceber que é muito nobre darmos o melhor de nós para melhorar a qualidade de vida dos outros”, declarou, em entrevista ao NT. O sucesso para os excelentes resultados escolares teve como ingredientes a “organização” e “boas horas de sono”, para “fazer render o estudo”, principalmente na época dos exames nacionais, uma das fases que considerou “mais exigente”. Outra estratégia adotada pelo jovem é “fazer muitos exercícios para consolidar a matéria apresentada nas aulas”. E nunca descurar “a boa gestão do tempo”, porque, diz, “é fundamental descansar e divertirmo-nos”. Nesse âmbito, Ricardo opta pelos serões a ver séries e Fórmula 1 ou por boas tardes passadas com os amigos. “Acho fundamental acreditarmos em nós próprios e no nosso trabalho e, principalmente, dar o nosso melhor para alcançar os nossos objetivos, porque se não for assim, vamos ficar com muitos 'ses' na cabeça”, frisou. Sobre a adaptação à universidade, Ricardo cita o poeta: “Primeiro estranha-se, depois entranha-se”. “Notei que a quantidade de matéria por aula é muito superior, mas a principal diferença é que na universidade, temos de preparar as aulas antes de as ter, o que no secundário era impensável. Apesar disto, senti um sentido de união muito grande, o que acaba por ser reconfortante”, confessou o jovem, que ainda não decidiu que especialidade da medicina pretende escolher.
R icardo F erreira
Mais de uma centena de alunos colocados no Ensino Superior Inês e Ricardo fazem parte dos mais de cem alunos do concelho da Trofa que entraram no ensino universitário no presente ano letivo. Segundo dados cedidos pelo Agrupamento de Escolas da Trofa, dos 126 estudantes que apresentaram candidatura, 106 foram colocados na 1.ª fase. Contabilidade e Administração, com seis alunos, foi o curso mais requisitado, seguido de Enfermagem (cinco), Engenharia e Gestão Industrial (quatro), Geografia (quatro) e Marketing (quatro). A Universidade do Minho – com 25 colocados - foi a instituição que recebeu mais “caloiros” oriundos do Agrupamento da Trofa. No Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto (Instituto Politécnico do Porto - IPP) foram colocados 11 alunos e na Faculdade de Engenharia de Engenharia (Universidade do Porto) entraram dez. No Agrupamento de Escolas do Coronado e Castro, dos 33 alunos que frequentaram as turmas do 12.º ano no ano letivo 2020/2021, 27 conseguiram colocação nas duas primeiras fases. Matemática, Engenharia Informática, Engenharia Mecânica e Direito, com dois colocados cada, foram os cursos mais escolhidos. O Instituto Superior da Maia (ISMAI), com cinco, e a Universidade do Minho e o Instituto Superior de Engenharia do Porto (IPP), com quatro, foram as instituições com mais colocados.
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José Calheiros
Escrita com Norte
L ucidez
Produtores de Leite consideram apoio ao setor “presente envenenado” A Associação de Produtores de Leite de Portugal (APROLEP), presidida pelo trofense Jorge Oliveira, considera que os “cinco milhões de euros” que o Ministério da Agricultura anunciou para apoiar o setor leiteiro é um “presente envenenado” se não for acompanhado de “uma subida do preço do leite de cinco cêntimos, a curto prazo”. “Esse valor é claramente insuficiente para as necessidades do
setor”, sublinha a associação, que poupanças para pagar a parte do alerta para a urgência de os pro- investimento que lhes compete e dutores realizarem “avultados in- será muito arriscado recorrer ao vestimentos para tornar as em- crédito, uma vez que o preço do presas agrícolas mais eficientes, leite ao produtor não acompanhou para aumentar a produção de for- o aumento dos custos de produragens, reduzindo a utilização de ção”, acrescenta a APROLEP, que rações, participando no esforço considera “estranho” não ter sido coletivo para a redução das emis- “convidada a participar” na subsões de gases com efeito de estufa comissão sobre os lacticínios no e aumentar os níveis de seguran- âmbito da PARCA (Plataforma de ça alimentar e bem-estar animal”. Acompanhamento das Relações “Os produtores de leite não têm na Cadeia Agroalimentar), anunciada pela tutela.
Bazar solidário da ASAS de 26 de novembro a 1 de dezembro Castelbell, Salsa, Parfois, Grestel, Vista Alegre, Bordalo Pinheiro, Riopele, Porto Editora, Adalberto, Piubelle, Bazar Desportivo e muitas outras marcas estarão a preços solidários no ASAS Weekend, o bazar solidário da associação ASAS, de 26 de novembro e 1 de dezembro, no Club Thyrsense, em Santo Tirso. Esta iniciativa, uma das de maior monta da instituição, serve-se da época propícia para a compra de presentes para apresentar uma feira de oportunidades rara, pelos preços baixos apresentados por artigos de qualidade superior. O bazar apresenta uma oferta
variada de roupa, calçado, cerâmica, bijuteria, decorações, entre outros artigos. Com a compra, as pessoas estarão a ajudar a instituição, que todos os anos organiza o ASAS Weekend, desde 2014. “Será possível encontrar aquela compra especial. Serão ainda colocados à venda livros e cabazes com chocolates, biscoitos e outros artigos, alguns produzidos na instituição. Para além da envolvência dos amigos da ASAS, do carinho dos visitantes, muitos deles já regulares, a qualidade e diversidade dos produtos é uma marca que distingue este nosso evento, muito importante para garantir a sensibilização e divulgação da missão da ASAS, assim como contribuir
para a sua sustentabilidade. Recorda-se que a ASAS apoia perto 600 pessoas por mês, principalmente crianças e jovens em risco”, explica Helena Oliveira, presidente da direção da ASAS. A pandemia trouxe mudanças também à edição deste ano do evento, normalmente realizado no Mercado Ferreira Borges, no Porto. Considerando a necessidade de manter ainda algumas medidas restritivas, a instituição optou pela realização do evento na cidade de Santo Tirso e por um período mais alargado de tempo. Tendo escolhido o Club Thyrsense, um local cheio de história e encanto, situado na Rua Francisco Moreira, n.º 24.
A par do “Equilíbrio”, a “Lucidez” é uma das características que mais aprecio, não por tê-las, mas por verificar nos outros a falta delas. E lembro-me desta observância, quando ainda com oito anos, estava na sala da casa de uma prima, bem mais velha, que tinha sido mãe. A recente mãe, a minha mãe, a mãe delas (a minha tia e a minha avó) e mais três tias velhotas, também mães, apesar de uma ser solteirona (foi uma escandaleira na altura), olhavam para o recém-nascido, comentando a parecença daquele novo Ser com familiares que iam até à quarta geração, quando alguém disse que a curvatura da testa do miúdo era igual à do trisavô Joaquim. Com oito anos e o pensamento absorvido na pista de comboios que ia pedir à minha mãe no fim da visita, num rasgo de lucidez, que ainda não tinha existido naquela sala, digo: - O bebé não se parece com nada…só com outros bebés! E sta m i n ha obser vação adu lta , apesa r de cr ia nça , mere ceu um olhar de repúdio acriançado por parte dos mais ve lhos como se eu lhes tivesse tirado da mão uma fatia de bolo de chocolate! No fim da v isita, a lém da fama de ma lcriado que adquiri, a minha mãe não me deu a pista de comboios. Aprendida a lição, nova oportunidade surgiria dois anos depois, quando outra prima foi mãe, e de visita ao novo rebento superei o devaneio de uma das tias velhotas (a que foi mãe solteira…foi uma escandaleira na altura) e num rasgo de “cegueira” propositada lanço o comentário que me fez sentir adulto: - O bebé é parecido com o tetra avô mas o nariz é da avó materna. (na realidade, para mim, não se parecia com nada, apenas com outros bebés) Os adultos olharam para mim com aprovação e aquela frase foi como a iniciação na vida adulta, que se revelaria de jogos acriançados, tendo enterrado a lucidez de criança, logo ali. Aos dez anos já não “namorava” a pista de comboios, mas sim uma pista de carros, que me foi oferecida após a visita. A lição estava definitivamente aprendida e, em jovem adulto, para ser bem aceite, deixei de ter opinião própria e especializei-me no conforto do manual do “politicamente correcto”, ensinado em algumas “Universidades de Verão” de algumas trupes políticas, tendo recebido o diploma de “Jóia de rapaz”, curiosamente pela facilidade com que chamava “porco fascista”, “porco capitalista” e “xenófobo de m...” às pessoas que não achassem o “bebé” parecido com quem “nós” achássemos que fosse! Mas no fundo, no fundo, para mim, sem o dizer a ninguém, um bebé só é parecido com outros bebés, tenham cor ou tamanhos diferentes e, neste momento, a coisa mais parecida que tenho com essa virtude, “A lucidez”, é um cão chamado Lúcio.
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O NOTÍCIAS DA TROFA
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Atualidade
Situação pandémica agrava-se Os números da Covid-19 começaram a crescer este mês e o Governo já equaciona retomar algumas medidas restritivas para conter a propagação do vírus. A tendência crescente da incidência também se refletiu na Trofa, que apresentava, no último relatório da Direção-Geral da Saúde uma taxa de 81 casos por cem mil habitantes, o que quer dizer que, de 28 de outubro a 10 de novembro, foram contabilizados no concelho 31 infetados, um aumento de 41 por cento relativamente ao período anterior (21 de outubro a 3 de novembro). Desde o início da pandemia, no concelho já testaram positivo ao
novo coronavírus 4615 pessoas, que representam 12 por cento da população trofense. Esta semana, devido a um surto e por ordem do delegado de saúde, o Colégio da Trofa suspendeu as aulas presenciais das turmas de 1.º ciclo. Trofa reportou 950 mil euros de despesas com a Covid-19 Na semana passada, o Tribunal de Contas apresentou um relatório das despesas dos municípios relacionadas com o combate à Covid-19. A Trofa, segundo o documento, reportou um total de 950.281 euros em obrigações, dos
12% da população trofense já testou positivo ao Covid -19
quais 294.439 euros se referem a despesas com pessoal, 429.604 euros em aquisição de bens e serviços e 209.849 euros em aquisição de bens de capital. Relativamente aos concelhos vizinhos, destaque para Vila Nova de Famalicão, com cerca de 133 mil habitantes, reportou despesas de sete milhões de euros, assumindo-se como o concelho fora das grandes áreas metropolitanas que mais gastou no combate à pandemia. Santo Tirso, com cerca de 68 mil habitantes, apresentou uma despesa de 1,1 milhões de euros, enquanto a Maia, com cerca de 140 mil habitantes, gastou perto de 2,8 milhões de euros. C.V.
Património bélico da 2.ª Guerra em miniatura exposto na Cruz Vermelha Até ao fim do mês, o auditório Tomé Carvalho, na sede da Cruz Vermelha da Trofa, em Santiago de Bougado, tem expostos os trabalhos de modelismo assinados por António Marranita. CÁTIA VELOSO Com 16 anos e prestes a ser
operado à coluna, devido a uma atrofia muscular espinal progressiva, este trofense decidiu procurar por uma atividade que o pudesse manter ocupado durante os tempos de recuperação, em casa. Comprou o primeiro kit de modelismo e gostou. “Acabou por me ajudar na recuperação e a liber-
T rabalhos estão expostos até ao fim do mês de novembro
tar-me de outras situações. Devido à minha doença, tenho oportunidade de fazer fisioterapia constante, porque nunca estou parado”, explicou, numa entrevista ao NT em 2013. Como tem alguma desenvoltura nos braços e nas mãos, consegue cumprir algumas tarefas que requerem alguma minúcia, a chamada motricidade fina. “Posso demorar mais tempo do que uma pessoa que não tem problemas, mas não há pressa nenhuma”, frisou. O modelismo trata-se de uma atividade de recriação em escala reduzida de modelos, por exemA ntónio M arranita começou com os aviões de guerra, na escala de 1/72 plo carros, navios, aviões, helicópteros e comboios. António o tipo de veículos e armamento”. gosto pela construção. António Marranita tem 43 anos Depois dos aviões, seguiramMarranita começou com os aviões de guerra, na escala de 1/72, ba- -se os tanques de guerra, figu- e é licenciado em Engenharia Inseando-se na 2.ª Guerra Mundial. ras, dioramas (paisagens em que formática e em História, área em Esta é uma época histórica fértil se misturam dois ou mais veícu- que está, atualmente, ocupado para os modelistas, uma vez que los) e os navios. A escala transi- com um mestrado. É também pós“houve um grande avanço tecno- tou para 1/35, aumentando a difi- -graduado em linguística. lógico, que permitiu inventar todo culdade e, proporcionalmente, o
PS promove magusto
OPJ da Trofa com 4 projetos Fechado o período de inscrições, o Orçamento Participativo Jovem da Trofa deste ano contará com quatro projetos a votação. Três deles são de âmbito escolar e o outro de âmbito concelhio. Segundo a autarquia, foram apresentadas como propostas os projetos “O Atletismo vai à Escola”, para dotar todas as escolas
de material para a prática da modalidade, “Mais diversão, melhor educação a EB2/3” para equipar a EB 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques de equipamento para o recreio exterior e interior, e “Os Bolotinhas”, que visa a construção de um abrigo na Escola Básica e Secundária do Coronado e Castro, em S. Romão do Corona-
do, para sementeiras de árvores autóctones, que, posteriormente, poderão ser distribuídas pelos proprietários de terrenos florestais do concelho. Já “IntergeraSom” é um projeto que já foi apresentado o ano passado e que volta a ser colocado a votação, para capacitar a Orquestra Urbana da Trofa de ins-
trumentos musicais e material de som que permita aumentar a dimensão do projeto em massa humana, num máximo de cem pessoas, bem como a qualidade do processo, tornando-o ainda mais inclusivo.
O Partido Socialista da Trofa recupera uma atividade tradicional no seio da estrutura e promove, no próximo sábado, dia 20 de novembro, um magusto. A atividade, organizada pela secção do Coronado, tem lugar na Quinta de S. Romão e é aberta a toda a população do concelho.
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Atualidade
S. Romão do Coronado em festa S. Romão do Coronado está em festa no próximo fim de semana. As celebrações em honra do padroeiro começam esta quinta-feira, dia 18, com missa em ação de graças ao padroeiro, às 20h30, na Igreja Paroquial. Já no sábado, dia 20, o grupo de bombos de Santa Maria do Gêmeos Guimarães vai percorrer a paróquia para anunciar as festividades, a partir das 8h30. À noite, a música animará o recinto, com Rui Bandeira, Ana Ritta, Diogo Duran e DNA. Também haverá castanhas e vinho para os romeiros e a noite termina com um espetáculo de fogo de artifício. No domingo, a procissão em honra de S. Romão inicia depois da entrada da fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Moreira da Maia, às 15h00, com saída da Igreja Paroquial e fim no Largo
do Seixinho, em frente à estátua de S. Romão. Depois, há música, com Marcus, Paulo Ribeiro e a dupla Maria Celeste e Pedro Malheiro. São Romão de Antioquia, Mártir São Romão terá sido um soldado romano que se terá convertido ao cristianismo após ter assistido (em Roma) ao martírio de São Lourenço, no ano de 258. Já como diácono, estaria em Antioquia da Síria (hoje Antakya, na Turquia), quando ocorreu a última grande perseguição aos cristãos, no tempo do império romano, entre os anos de 244 e 311, decretada pelo imperador Diocleciano. Segundo a narrativa de Aurélio Prudêncio, durante as torturas que padeceu Romão às mãos
Bênção das Grávidas No dia 8 de dezembro, realiza-se mais uma bênção das grávidas. O momento acontece durante a missa das 11h00, na Igreja Nova de S. Martinho de Bougado. “Esta é uma ocasião de espe-
cial importância para as famílias e, por isso, convidam-se todas as que tenham a felicidade de estarem à espera de um bebé marcar presença nesta celebração organizada pela Equipa Paroquial da
Pastoral Familiar”, informou fonte da paróquia. As inscrições devem ser feitas no cartório paroquial de S. Martinho de Bougado.
Paróquia faz peditório para as obras da Igreja Matriz Já começou o peditório porta a porta da paróquia de S. Martinho de Bougado para as obras de restauro que estão a decorrer na Igreja Matriz. No boletim, a paróquia pede que “cada família possa dar o equivalente a 10% dos seus rendimentos
(se for possível) em várias mensalidades”. “ S e rá d i st r i bu íd a u m a bro chura em cada casa e naquel a s e m q ue n ão e s t iv e r n i n guém, deixaremos também u m e nve lope pa r a pode re m fazer a vossa oferta por esse
meio. Podem também fazer a vo s sa ofe r ta por t r a n s fe rê n cia bancária para a conta IBAN P T50 0 04512114020421519033. Para qualquer oferta passa-se recibo”, esclarece.
de Asclepíades, que tinha tentado arrasar a sua igreja, na Síria, foi-lhe cortada a língua para que não continuasse a exortar à conversão dos pagãos. A tradição cristã atribui o facto milagroso a São Romão de ter continuado a falar sem língua. Um menino que o presenciava, chamado Várula (ou Várulas) pôs-se a proclamar a divindade de Cristo, o que fez com que fosse igualmente torturado e decapitado em frente da sua própria mãe. O milagre de ter conseguido falar já depois de amputada a língua foi um lugar comum do martirológio cristão e até anterior, já que a língua era considerada como um instrumento ideal para louvar a divindade. Romão de Antioquia faleceu no ano de 303. A sua festa litúrgica realiza-se a 18 de novembro.
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Atualidade
Universidade Sénior do Coronado retoma atividades Projeto da Junta de Freguesia do Coronado para a promoção do envelhecimento ativo conta com cerca de 60 inscritos, em diversas áreas. A atividade física e as tecnologias de informação e comunicação são as áreas que suscitam maior interesse. CÁTIA VELOSO Joaquim Cruz tem 85 anos é um dos alunos mais antigos da Universidade Sénior do Coronado. Inscreveu-se no primeiro ano do projeto da Junta de Freguesia e esta semana voltou à sala de aula, após um período sem atividades, devido à pandemia. E depois de um tempo de confinamento “penoso”, foi com felicidade que recebeu a notícia de que a universidade sénior iria reabrir. “É bom ter este argumento para sair de casa, porque à medida que os anos passam, vamos ficando mais sós e isto é uma oportunidade para conhecermos pessoas e aprendermos coisas novas ou para recordarmos aquilo que estudamos. Tenho aperfeiçoado o inglês e o domínio da in-
Universidade sénior conta com cerca de 60 alunos formática”, sublinhou o estudante, que também recorda os momentos de convívio com utentes de lares e centros de dia, onde vão mostrar o que ensaiaram na disciplina de canto coral. Já Maria Pimentel é estreante na turma. Vem com expectativas de “aprender mais” e po-
der acompanhar o andamento das gerações mais novas. “Sou mãe de quatro filhos e não quero ficar para trás”, diz, entre risos, a “caloira”, que se inscreveu em História e Animação Cultural. A Universidade Sénior do Coronado arrancou para um novo ano letivo, com “cerca de 60
alunos”, anunciou José Ferreira, presidente da Junta de Freguesia. “É uma iniciativa de promo ção do envelhecimento ativo, tirando as pessoas da sua área de conforto e dinâmica do dia a dia e trazendo-as para um espaço de convívio e conhecimen-
to mútuo. Tem funcionado muito bem”, postula o autarca, que reconhece existirem, ainda, “algumas limitações” decorrentes da pandemia. O prog ra m a cu r r icu la r foi construído “à medida dos interesses dos alunos”, que revelam um gosto especial pela atividade física e tecnologias de informação e comunicação. A hidroginástica é a disciplina mais requisitada e, este ano letivo, terá a particularidade de ser lecionada nas piscinas municipais de Santo Tirso. “Ao longo destes últimos anos, tem sido no Aquaplace e desta vez apresentamos, mais uma vez, a intenção de o frequentarmos, mas tivemos muita demora na resposta por parte dos responsáveis e não quisemos protelar mais, por isso, procuramos uma alternativa, que também tem excelentes condições”, referiu José Ferreira. A Universidade Sénior do Coronado abriu em 2014 e está aberta a todos os aposentados ou pessoas mais velhas que não têm ocupação.
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Atualidade
Trofense: Treinador pode estar de saída A notícia foi avançada na segunda-feira pela Rádio Renascença, mas desde então poucas motivações se têm sentido para os lados do Estádio do CD Trofense. Segundo aquele órgão de informação, Rui Duarte está de saída do comando técnico da equipa, após derrota no Algarve, diante do adversário direto Farense e terceiro jogo consecutivo sem vencer. Ainda segundo a estação emissora, o Trofense está a trabalhar na contratação de um substituto, que deverá ser um treinador com experiência na 2.ª Liga. Com apenas duas vitórias no campeonato, o emblema da Trofa segue na 14.ª posição, com 11 pontos, mais um que o Farense e Vilafranquense, esta primeira equipa no lugar do play-off de
Rui Duarte é treinador do CD T rofense desde janeiro despromoção. zadas, o Trofense apenas conseAo longo das 11 jornadas reali- guiu vencer por duas ocasiões,
A.C.Bougadense Sub-13
Resultados do Trofense na época 2021/2022 TAÇA DA LIGA Trofense 0-3 Covilhã (eliminado) LIGA SABSEG
Cartão “branco” para diretora que foi solidária com Bougadense O jogo entre as equipas de futebol de sete sub-13 do FC Romariz e AC Bougadense ficou marcado pela amostragem do cartão branco à diretora do clube lousadense. Uma vez que a formação de Santiago de Bougado se apresentou apenas com seis atletas, Ana, em conjunto com os treinadores Ricardo e Vítor, decidiram jogar de igual para igual e retiraram um atleta do campo. A atitude da diretora valeu-lhe o cartão branco, que distingue atos de fairplay. “Mais que ensinar fu-
tebol é preciso ajudar na educação, ajudar no crescimento, ajudar a ser melhor”, afirmou o FC Romariz. O AC Bougadense também se pronunciou, agradecendo “a atitude dos responsáveis do Romariz” e “apoiando a atribuição do cartão branco”. “São estes os valores que movem o desporto de formação e sem dúvida que o Futebol Clube Romariz merece ser valorizado pelo sucedido”. O Bougadense acabou por vencer o jogo, por 2-5.
FC Porto B 2-2 Trofense Trofense 0-0 Est. Amadora Benfica B 2-1 Trofense Trofense 2-1 Penafiel Trofense 0-0 Casa Pia Mafra 0-0 Trofense TAÇA DE PORTUGAL Pevidém 1-3 Trofense LIGA SABSEG Trofense 0-3 Nacional TAÇA DE PORTUGAL Trofense 1-2 Benfica AP (eliminado) LIGA SABSEG Trofense 3-0 Covilhã GD Chaves 0-0 Trofense Trofense 0-1 Rio Ave Farense 2-0 Trofense
Bougadense empatou com Caíde Rei O Atlético Clube Bougadense empatou, a uma bola diante do Caíde Rei, no domingo, dia 14, em partida a contar para a 9.ª jornada da série 2 da Divisão de Honra da Associação de Futebol do Porto.
Com este resultado, a formação de Santiago de Bougado ocupa o 11.° lugar, com 11 pontos, distribuídos por três vitórias, dois empates e quatro derrotas. No próximo fim de semana, a
equipa treinada por Tiago Velho tem encontro marcado com o “lanterna vermelha” da série, o Lousada B.
primeiro em casa frente ao Penafiel (2-1) e, mais recentemente, diante do Covilhã (3-0). De resto, tem cinco empates e quatro derrotas, num percurso marcado ainda pela eliminação da Taça da Liga, logo no arranque da época (0-3 frente ao Covilhã) e da Taça de Portugal, naquele que terá sido um dos melhores jogos da formação da Trofa, que obrigou o SL Benfica a ir a prolongamento para vencer por 1-2. Rui Duarte chegou à Trofa em janeiro deste ano e ficará marcado na história do clube pela subida à 2.ª Liga e taça de campeão, após triunfo, em Coimbra, diante do Estrela da Amadora. Em 32 jogos, arrecadou 13 vitórias, dez empates e nove derrotas. O Notícias da Trofa tentou contactar o clube, mas sem sucesso.
Liga Portugal SaBSEG 8.ª jornada (jogo atraso) Farense 2-0 Trofense 11.ª jornada Trofense 0-1 Rio Ave Vilafranquense 2-2 Est. Amadora Casa Pia 2-0 Académica Penafiel 1-1 Leixões Benfica B 1-3 Mafra FC Porto B 2-2 Varzim SC Covilhã 0-0 Farense Nacional 1-1 GD Chaves Académico Viseu 0-2 Feirense Classificação 1 Benfica B 2 Feirense 3 Casa Pia 4 Rio Ave 5 Mafra 6 FC Penafiel 7 Est. Amadora 8 Nacional 9 Académico Viseu 10 Leixões 11 GD Chaves 12 FC Porto B 13 SC Covilhã 14 CD Trofense 15 Farense *16 Vilafranquense **17 Varzim **18 Académica
23 22 21 21 16 16 16 16 16 15 14 12 12 11 10 10 7 2
* playoff despromoção ** despromoção
12.ª jornada Leixões - Trofense (28/11 15h30) Farense-Casa Pia GD Chaves-Mafra Varzim-Penafiel Académico Viseu-Vilafranquense Feirense-FC Porto B Rio Ave-Nacional Académica-SC Covilhã Est. Amadora-Benfica B
Resultados futebol formação CD Trofense Sub-19 2.ª Div. Nacional Jun.A SA Jornada 10 Nogueirense 1-1 Trofense (1.º lugar, 23 pontos) Sub-18 2.ª Div. Série 4 AFP Jornada 6 Trofense 6-0 Monte Córdova (1.º lugar, 15 pontos) Sub-17 1.ª Div. Série 2 AFP Jornada 7 Trofense 9-0 Rio Tinto (1.º lugar, 18 pontos) Sub-16 2.ª Div. Série 8 AFP Jornada 6 Trofense 0-3 Varzim (6.º lugar, 6 pontos) Sub-15 1.ª Div. Série 2 AFP Jornada 7 Leça Balio 0-2 Trofense (7.º lugar, 13 pontos) Sub-14 2.ª Div. Série 8 AFP Jornada 6 Valonguense 0-3 Trofense (11.º lugar, 3 pontos) Sub-13 Campeonato Distrital Fut.9 Série 2 Jornada 2 Vandoma 4-1 Trofense (8.º lugar, 1 ponto) Sub-12 Campeonato Distrital Fut.9 Série 3 Jornada 2 FC Alpendorada 0-3 Trofense (3.º lugar, 6 pontos) Sub-11 Campeonato Distrital Fut.7 Série 4 Jornada 1 CD Trofense 8-1 Sobrado AC Bougadense Sub-19 2.ª Div. Série 4 AFP Jornada 6 Bougadense 2-0 Gens SC (6.º lugar, 5 pontos) Sub-17 2.ª Div. Série 8 AFP Jornada 4 Bougadense 1-5 UDS Roriz (9.º lugar, 2 pontos) Sub-15 2.ª Div. Série 8 AFP Jornada 2 Alfenense B 3-0 Bougadense (8.º lugar, 6 pontos) Sub-13 Campeonato Distrital Série 3 Jornada 1 Romariz 2-5 Bougadense Sub 11/10 Campeonato Distrital Série 3 Jornada 1 AMCH Ringe 11-0 Bougadense Sub-11/10 Campeonato Distrital Série 4 Jornada 1 Bougadense 8-0 Codessos
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Desporto Resultados Futsal concelhio VETERANOS MASCULINOS 1.ª jornada (jogo em atraso) AR S. P. Maganha 2-7 AB 92 Classificação 01. FC S. Romão – 6 02. ARD Coronado – 3 03. AB 92 – 3 04. Team Lantemil – 1 05. GCR Alvarelhos – 1 06. S. Pedro Maganha – 0 SENIORES FEMININOS 3.ª jornada AR S. P. Maganha 2-0 CJ Malta GCR Alvarelhos 1-2 GCR Vermoim RSFT Rebordões 2-3 I.Milheirós ACD Fornelo 0-2 ARD Coronado
Futsal federado
SENIORES MASCULINOS 3.ª jornada S. P. Maganha 2-1 CR Bougado C. FC P.Trofa 5-0 FC Rebordões ARD Coronado 3-3 GD Covelas Guidões FC 2-1 AR Paradela Folgou: GDR Ferreiró Classificação 01. Casa FC Porto Trofa – 9 02. S. Pedro Maganha – 6 03. AR Paradela – 6 04. GDR Ferreiró – 4 05. Guidões FC -3 06. ARD Coronado – 2 07. FC Rebordões – 1 08. CR Bougado – 1 09. GD Covelas - 1
Classificação 01. RSFT Rebordões – 6 02. GCR Vermoim – 6 03. Inter Milheirós – 5 04. GCR Alvarelhos – 4 05. S. Pedro Maganha – 4 06. ARD Coronado – 3 07. ACD Fornelo – 0 08. ARD Coronado - 0
Vitórias na 1.ª Divisão, empate na Elite
União de Freguesias de Bougado (S.Martinho e Santiago) EDITAL Luís Paulo Ferreira de Sousa, Presidente da Junta de Freguesia de Bougado (São Martinho e Santiago). Torna público que, nos termos do artigo nº 58 do Capitulo X do Regulamento do Cemitério de Bougado (São Martinho e Santiago), considera-se abandonada, podendo vir a ser declarada prescrita a favor da Junta de Freguesia, as sepulturas perpétuas cujos concessionários não sejam conhecidos ou residam em parte incerta ou não exerçam os seus direitos, por escrito, no prazo de 60 dias após a publicação do presente edital. As sepulturas perpétuas do cemitério de São Martinho de Bougado consideradas como abandonadas são as seguintes: Secção 00 Sepultura nº 74, concessionada a António Pereira do Couto Secção 2ª Sepultura nº 38, concessionada a Maria Amélia Dias Moreira Secção 4ª Sepultura nº 66, concessionada a José Alves de Matos E, para constar se publica o presente edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos do estilo desta freguesia e publicado em jornal. Bougado (São Martinho e Santiago) aos 10 de novembro de 2021 O Presidente da Junta de Freguesia,
Num fim de semana com saldo positivo para as formações seniores trofenses, nas provas da Associação de Futebol do Porto (AFP), o destaque vai para o FC S. Romão e o Guidões FC que regressaram aos triunfos. Já o CR Bougado conquistou um ponto em Rio Tinto. Em S. Romão, os romanenses foram demasiado fortes perante o AD Polenenses e venceram por uns esclarecedores 5-0. Na série 1, da 1.ª Divisão da AFP, o S. Romão é agora 7.º classificado, com nove pontos e, na próxima semana defronta, em Paredes, o ADC Astromil. Na série 2, da mesma competição, o Guidões FC bateu o ARC Alpendorada, por 5-2, marcando assim, fora de portas, o regresso às vitórias. A equipa trofense, que ainda não perdeu na temporada, é agora 5.ª classificada, com oito pontos, menos dois que os líderes da prova, e defronta na próxima semana os “bês” do CA Pedras Rubras. Por fim, na Divisão de Elite, o Centro Recreativo de Bougado conquistou um empate na visita ao ADCMU Areias. O CRB, que esteve a perder por 2-0, e por 4-2, acabou por conseguir o empate
a cinco segundos do final do encontro, fixando o resultado final em 4-4. Com a divisão de pontos, o Bougado segue agora no 6.º lugar, com dez pontos, e recebe na próxima jornada os gaienses do Jaca FC. Iniciados do S. Romãoe juniores do CR Bougado em boa fase Os iniciados do FC S. Romão e a equipa júnior do CR Bougado foram os destaques, entre os escalões de formação trofenses, nas provas organizadas pela Associação de Futebol do Porto (AFP). A formação romanense recebeu e venceu, por 11-3, na receção ao Atlético Teibas e segue ainda sem derrotas na série 2, da Divisão de Honra. Continua em 2.º lugar, agora com 13 pontos, e permanece assim na perseguição ao líder GCR Ardegães. Na próxima jornada, os romanenses deslocam-se ao terreno do Balantuna FC, 7.º classificado. Já os juniores do Centro Recreativo de Bougado, que a meio da semana tinham derrotado o S. Pedro Fins, por 7-0, num jogo em atraso, voltaram a sentir o sabor da vitó-
ria no fim de semana ao bater, em casa, o Futsal Meinedo, por 4-1. Os comandados de Carla Maia são agora 5.ºs classificados, na série 2 da Divisão de Honra, com nove pontos, e deslocam-se, no próximo fim de semana, ao terreno do antepenúltimo, ARC Moinhos. No escalão de juvenis, na série 2, também da Divisão de Honra, o Bougado foi ao terreno do líder CA Sangemil, onde saiu derrotado por 7-0. Enquanto isso, o S. Romão regressou aos triunfos depois de vencer 1-0, fora de portas, o JD Águas Santas. A formação de S. Romão segue no 7.º lugar, com seis pontos, e defronta agora o Sangemil. Já o Bougado continua no último lugar, sem pontuar, e defronta a AM Lomba, 2.º classificado. Por fim, na série 3 do Campeonato de Infantis, a equipa bougadense perdeu frente ao Juventude de Gondomar, por 8-0, enquanto o S. Romão folgou. O Bougado é 6.º, com cinco pontos, enquanto o S. Romão segue um lugar abaixo, com três pontos. Na próxima semana, o S. Romão defronta o GCR Ardegães, enquanto o CRB cumpre a folga.
Renove a sua assinatura anual
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Desporto
Alunos do Dojo do Muro em exame
Projeto Cross Stars no pódio do Nacional de Kickboxing
O Dojo Shotokai do Muro esteve em estágio, em Caminha, onde alguns alunos fizeram exame, com a presença do responsável máximo, sensei Atula Minithanthri, e o diretor técnico da Associação de Karate do Porto. Filipe Ferreira passou para 2.º Dan,
enquanto António Silva, José Manuel e Sérgio Ferreira para 1.º Dan, todos cinto preto. O Dojo Shotokai do Muro existe há muitos anos e treina às segundas, quartas e sextas-feiras, das 19h30 às 21h00.
Trofa representada no Mundial de Karate Kyokushin
A Trofa vai estar representada no Campeonato Mundial de Karate Kyokushin, que se realiza a 19 e 20 de novembro, em Cracóvia, Polónia. Em combate, a equipa portuguesa contará com a presença dos trofenses Samuel Dias, de 21 anos, na categoria de Sub-21, + 90 kg, e Martim Graça, de 13 anos, na categoria de iniciados, + 70kg. Em Kata, Portugal estará representado por Joana Castro. Os karatecas serão acompanhados pelo sensei Jorge Ferreira, na qualidade de trei-
nador, e pelo sempai Paulo Castro, como preparador físico. “Estes elementos deram o melhor de si, todos os dias, nos treinos de preparação para a prova. Desdobram-se em vários na gestão das suas vidas, de forma a conseguirem atingir a melhor das prestações no tatami. Neste momento, desejamos a melhor das sortes a todos, deixando-lhes um agradecimento especial e merecido”, referiu a Associação Kyokushin do Ave.
Subiram ao pódio todos os atletas que representaram o projeto Cross Stars, da Cruz Vermelha da Trofa, no Campeonato Nacional de Kickboxing, que decorreu a 13 e 14 de novembro, no Complexo Municipal de Desportos de Almada. Dos 13 lutadores em prova, Ana Francisca Meneses, Bruno Dias, Alexandre Barbosa, Yara Carvalho, Martim Ferreira, Artur Karlov, Duarte Carvalho e Rodrigo Marques sagraram-se campeões nacionais.
Gonçalo Gonçalves e Maria João Meneses sagraram-se vice-campeões e Gonçalo Cruz, Pedro Pereira e Joana Vinhas alcançaram o 3.º lugar. A equipa conseguiu ainda o título coletivo de vice-campeã nacional em Light Contact e Point-Fighting e foi a melhor da região Norte. O campeonato estava, inicialmente, marcado para junho de 2020, mas devido à pandemia foi adiado.
18 de novembro de 2021
O NOTÍCIAS DA TROFA
EAT vice-campeã no Campeonato do Norte e Regional de Corta-Mato A Escola de Atletismo da Trofa (EAT) conquistou o 2.º lugar do Campeonato do Norte e Regional de Corta-Mato Longo, que decorreu em Paredes, a 13 de novembro. Este resultado foi possível graças às prestações de Ana Silva, Daniela Gregório, Deolinda Oliveira e Júlia Sousa. A primeira conseguiu o 9.º lugar absoluto regional - 4.º no escalão sénior – e o 10.º posto ao nível da Zona Norte (4.º sénior), logo seguida da colega de equipa Daniela Gregório. Já Deolinda Oliveira foi 11.ª absoluta a nível regional e 12.ª na Zona Norte, sagrando-se campeã no escalão de veteranas F50. Por sua vez, Júlia Sousa alcançou a 16.ª posição absoluta a nível regional (e 17.º na Zona Norte), que lhe permitiu conquistar o 4.º lugar em veteranas F50 a nível regional e na zona Norte. A 14 de novembro, a EAT esteve representada na 6.ª Corrida de S. Martinho Adriano Valente, em Arco de Baúlhe, Cabeceiras de Basto, por Gabriela Pelicano (11.º lugar em veteranas F40) e por Jorge Humberto (42.º veterano M40). O clube da Trofa alcançou o 16.º posto coletivo.
E scola de Atletismo conquistou o 2.º lugar coletivo em Paredes
Futebol Clube S. Romão Assembleia Geral Convocatória Em conformidade com as disposições legais aplicáveis e os estatutos do Futebol Clube São Romão, convoco todos os sócios para se reunirem em Assembleia Geral, que terá lugar na sede do clube, sita na Rua do Cabrito 415, em São Romão do Coronado, pelas 20h30m do dia 17 Dezembro 2021 , com a seguinte Ordem de Trabalhos: Apresentação, discussão e votação do Relatório Contas 2021 Outros assuntos de interesse Eleição e tomada de posse dos novos corpos gerentes para o biénio 2021-2023 Se à hora indicada não houver quórum, a Assembleia funcionará meia hora depois no mesmo local, com qualquer número de sócios, e a mesma ordem de trabalhos. Apresentação de listas a concorrer ás eleições, devem ser apresentadas na sede do clube no dia 3 Dezembro 2021 entre as 20h30 e as 22h00. São Romão Coronado, 15 Novembro 2021 O Presidente da Comissão Administrativa Ricardo Machado
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Desporto
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Crónica Especial
Esboço da Agricultura em Guidões no antigamente IX OS LAVORES DA TERRA - LINHO As civilizações antigas privilegiavam o linho como fibra têxtil e cultivavam-no com dedicação e sabedoria, porque das suas palhas extraiam a fibra que fiavam e teciam, obtendo o pano essencial para o vestuário, lar e a ultima morada. Aquando da romanização já se cultivava o linho na Península Ibérica. A região do Entre Douro e Minho (distrito de Viana do Castelo e Braga) era considerada o solar da cultura pela qualidade e a grande produção, embora existindo em menor escala em toda a região, sendo Guimarães o expoente máximo do linho nacional, pela brancura e qualidade, e ainda hoje podemos admirar nas casas de comércio mais antigas de Guimarães artigos para o lar em linho ricamente bordados. A cultura do linho era essencial para a feitura do “bragal”, para poder casar a moçoila ou para substituir o vestuário já gasto de tanto uso ou algumas peças do lar. Não sendo uma cultura essencial para a vivência do homem, era cultivado, por vezes, só o suficiente para a casa ou para pagar o foro. Cultura de ciclo curto – Abril a Junho/Julho -, muito exigente, requerendo a melhor leira, rica em água e fértil. É comum na região apelidar os campos aonde se semeava o linho de “Linhares”. Muito impertinente de “mimos”, o agricultor dedicava especial atenção no amanho da terra, na monda e rega, festejando de alegria na “arrinca” e “martírio do linho”. O seu cultivo estava associado ao frenesim que constituía o amanho da terra e a sua sementeira emoldurado por cantares que entoavam por montes e vales, suavizando a rudeza e o cansaço da tarefa, dando alegria, harmonia e sentido de viver. Rancho de homens e mulheres abeiravam-se da terra, em Abril, para amanho da terra e, revolvendo-a, semeavam e cobriam gradando. Constituía o amanho da terra: chascar das beiradas, espalhar o estrume, amontoado de véspera, lavrar, picar da leiva, gradagem em sentidos literalmente opostos, ancinhar para retirar os “ervaços” ou para aperfeiçoar a gradagem, semear a linhaça (semente do linho), gradagem com dentes e depois de costas e “aleirado” (rasgando os regos para a rega). A monda e a rega eram as tarefas essenciais para o êxito da cul-
tura e eram tarefas executadas por mulheres e crianças. As mulheres, descalças, procurando não calcar muito, arrancavam as ervas daninhas que prejudicavam o desenvolvimento da planta e seria difícil separar na altura da arrinca. A criatividade e o engenho sobressai-se quando as mais experientes procuram seguir no sentido oposto ao vento para evitar a acama. Quando começam a aparecer as primeiras hastes amarelecidas é sinal de que a data da arrinca está próxima e, por isso, os entendidos deslocam-se, assiduamente, para observar e quando três quartos das plantas está amarela é altura ideal, em fins de Junho ou princípio de Julho, é então que magote de mulheres desce ao linhar, entoando cânticos de alegria, procedem ao arranca, arrinca ou arriga, arrancando o linho com a raiz, amontoando em manadas disposta em cruz. Após a arrinca, o linho era transportado para a eira em carros de bois, ao som do chiar das rodas e dos cantares. Aí disposto em pequenos montes. O chamado martírio do linho ou as voltas do linho começa na eira. A primeira tarefa era ripagem, e consistia na separação da baganha da palha, fazendo atravessar a planta por entre os dentes (madeira ou de ferro) dos ripos, que podiam ser montados sobre o carro de bois ou banco de madeira. Também se denomina este utensílio de ripanço. Existiam vários tipos de ripos,
Ripo em ferro de colocar na cabeçalha do carro de bois da Casa Abelenda
dependendo da riqueza da casa ou até da quantidade de linho a ripar, desde os constituídos por pranchões de madeira com dentes de madeira ou de ferro, até aos mais sofisticados, todo em ferro, ou os mais simples constituídos por um banco com pregos compridos. Entretanto, na eira fazia-se a limpeza das sementes com peneiras ou grogueira para, posteriormente,
se escolher a melhor linhaça para a próxima sementeira ou para vender. A linhaça era utilizada para fazer remédios caseiros para tratar pessoas e animais. Desta limpeza aproveitava-se, por vezes, a baganha para encher almofadas. O linho, depois de ripado, era atado em molhos e levado para a água – rio Ave, ribeira da Aldeia ou em alguma poça – onde ficava de molho. Tinha que ficar totalmente coberto, o que se fazia calcando-o com tábuas e pedras. A demolha do linho, curtimenta, é essencial para a separação da fibra da matéria lenhosa através da fermentação e dura entre seis a oito dias. São as pessoas mais talhadas que tomam a seu encargo o cuidado de observar a evolução da curtimenta e determinam quando se deve retirar da água, porque se retira antes do tempo vai dificultar a espadelagem e aumenta os desperdícios. Antes de retirar da água é lavado para retirar o lodo ou outras impurezas e deixado a escorrer, para de seguida ser transportado para um local soalheiro, com vegetação rasteira para secar e corar. As mulheres estendiam o linho sobre a vegetação rasteira procurando espalhar de forma uniforme e ficava durante 15 dias, apanhando sol e as orvalhadas muito frequentes nesta altura do ano. Com esta operação, procurava-se secar e corar a fibra, para esbranquiçar. Depois de seco, era enfeixado para ser transportado para a eira, onde era malhado com um pequeno maço ou levado para o engenho amovível de macerar o linho, que existia nas azenhas do rio Ave, sendo a azenha do Arnado, pertença da casa Lopes, a última a moer o linho. O engenho do linho assentava, provisoriamente, no açude e era accionado por uma roda que era colocada num golão existente no açude, especialmente aberto para o efeito, sendo utilizado depois para o engenho de pescar. De volta à eira, era altura de espadelar o linho, tarefa essencialmente feminina, não faltando, no entanto, a presença dos rapazes que colaboram na tarefa e procuram namoriscar. Era um encanto ver o grupo de mulheres com o espadelouro ou o cortiço e a espadela, espadelando o linho, separando a fibra fina das grosas. Depois de espadelado, o linho era atado nas pontas, fazendo as estigas.
Urdir a teia consistia por colocar O conjunto da espadela e o espadeladouro ou o cortiço eram os novelos no urdidor (tabuleiro de peças únicas, algumas ricamente madeira dividido em quadrados – trabalhadas, desenhos talhados e um novelo por cada quadrado), de nalguns o nome e a data, ofereci- onde eram puxados para a urdideidas pelos namorados, demarcan- ra, a fim de formar a teia. A teia era colocada no tear, em do assim a “posse” da moçoila impedindo deste modo o atrevimen- duas ordens de fios dispostos longitudinalmente. O mecanismo do to de outros. Alguns ainda se recordam, com tear muda sucessivamente a posinostalgia, as espadeladas e contam ção de cada um dos conjuntos de fios (de cima para baixo e viceque as moçoilas escondiam maçãs dentro do cortiço cobertas com ou- -versa) para permitir a passagem riços dos castanheiros e os rapazes de outros fios, transversalmente, procuravam roubar, ao som da con- entre cada movimento, através de pedais e cordas comandados pela certina e dos cantares. Segue-se a assedagem. As mu- tecedeira. Os fios transversais eram lançalheres sentadas num pequeno banco ou “mocho”, frente ao sedeiro, dos de um lado para outro por um fazendo passar pelos dentes des- pequeno objecto, lançadeira, na te as estigas de linho obtidas na qual se colocava a canela, onde o fio estava enrolado. Para encher espadelagem, separando as fibras longas das curtas (estopa). Depois as canelas com fio usava-se o cade sedada, a estiga é dobrada ao neleiro. Assim, a tecelagem era um conmeio e as pontas torcidas sobre si junto de movimentos harmoniosos e enroladas. Está a fibra pronta para ser fiada, e sincronizados, pés e mãos, fazentransformando-a em fio para ser te- do mudar sucessivamente a posicida, tarefa também feminina exe- ção dos fios da teia, lançando a lancutada enquanto guardava o reba- çadeira, e comprimindo o conjunto nho ou junto da pedra do lar nas com o pente do tear. Aqui, a última tecedeira foi a noites longas de Inverno, enquanto os mais velhos contavam as aven- Dona Isaura do “Gestal”. Não terminava aqui as voltas do turas e desventuras da vida. Importa fazer um aparte: a pe- linho, falta o trabalho mais minuciodra do lar, lareira onde se cozinha- so e pessoal, onde cada uma põe o va, era o alicerce da família. Aí se seu ser nas peças do linho: no tarezava, conversava, ensinava, etc., lhar, costurar e por fim no bordaera o encontro da família, convívio, do. São o exemplo os bragais em de volta de um canhoto ou por ve- que a mãe e as avós procuram dar zes um raizeiro a arder nas noites o seu contributo para que o enxoval seja rico, não só em quantidade mais longas. Estávamos a abordar as voltas do mas em qualidade e extasio. O maravilhoso das voltas do lilinho e a divagar sobre o fiar, tarefa estritamente feminina que con- nho é comunitarismo puro, que se sistia em torcer as fribras de forma exprime numa partilha na execua transformar em fio. Munidas da ção de tarefas, num ambiente de roca e do fuso e mais actual a roda franco e feliz convívio, onde nade fiar as mulheres fiavam. Era um moriscavam as moçoilas e os raencanto contemplar a destreza dos pazes exibiam os seus atributos. dedos enrolando a fibra adicionan- Do semear ao fiar, todas as fainas do de vez em quando um pouco de eram executadas ao som de cântisaliva, como conta o poeta beijan- cos profanos religiosos, alguns dedo o linho, e enrolavam em novelos. safios entre rapazes e raparigas, O linho era desenrolado e faziam num claro encanto de melodia de as meadas, utilizando o sarilho. vida salutar. As meadas eram depois branAs casas que ainda no século XX queadas através da barrela que cultivavam o linho eram: a Quinta consistia em meter as meadas den- das Carvalheiras (caseiro Nunes), tro do barreleiro, de cortiça, cober- Camilo da Casa do Real e o Torres. tas com cinza peneirada e água a Outras também cultivavam, mas em ferver. De seguida, eram lavadas menor escala, para auto-consumo. e postas a corar. Já branqueado, o linho voltava a ser enrolado em novelos através da dobadoura. As últimas tarefas já requerem outro traquejo e era feito pelas tecedeiras, urdir a teia e tecer. José Manuel da Silva Cunha
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O NOTÍCIAS DA TROFA
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História
História do Caminho de Ferro da Trofa não “prescreveu”
Estação de Bougado – Cerca de 150 anos de história A história da chegada do Caminho de Ferro à Trofa não se poderá circunscrever, apenas, ao perímetro compreendido entre a Antiga Estação da Trofa (e o seu cais), a Alameda da Estação e o atual Parque de Nossa Senhora das Dores. Deve incluir e “englobar”, obrigatoriamente, “De Jure”, para memória futura, o espaço do antigo “apeadeiro de Bougado”, que outrora se chamou, - e com razões de sobra - Estação de Bougado. Um edifício, que, infelizmente, se encontra completamente abandonado, há quase 20 anos (desde o ano de 2002), com o encerramento da linha de Guimarães e posterior desativação da mesma linha. Plano ambicioso do caminho de ferro Bougado-Guimarães, em direção a Chaves
cou concluído em 2006, integra- Gattai recebeu a concessão para do na Linha C do Metro do Porto. construir um caminho de ferro de Desde 2002 que o troço de Gui- “carros americanos”, utilizando marães, entre o ISMAI e a Trofa carris por cima de estrada, com - no qual este apeadeiro se inclui um metro de bitola, entre Porto e A “odisseia” de um plano pro- -, mantém-se sem qualquer tráfe- Braga, passando por Santo Tirso jetado (em 1874 ou 1876?) para a go ferroviário, pesado ou ligeiro. e Guimarães; o concurso foi alterado em 28 de dezembro de 1872, construção da “1.ª linha de Guitendo sido incluído um ramal que, marães”, com início em Bougado Caminho de Ferro passando por Vizela e Fafe, ligase possibilidade de prolongamende Bougado a Guimarães se com a linha do Minho e uma lito e/ou interligação até Chaves (linha métrica em leito próprio engação das ‘antigas províncias’ de História: Antecedentes tre Trofa e Bougado. Em 18 de feEntre Douro e Minho e Trás-ose planeamento vereiro de 1875 foi autorizado a -Montes), é contada em pormenor na Revista “Occidente”, n.º 96, de Em contraste com o centro e construir o traçado de Bougado a 21 de agosto de 1881. o sul do País, onde a instalação Guimarães em via larga. No dia 1 de agosto de 1881, a reA narrativa da estação de Bou- dos caminhos de ferro era habigado, que vem nos “manuais”, é tualmente realizada através de vista “Occidente”, no seu númemuito redutora. Assim rezam os concessões a empresas privadas, ro 96, dá à estampa um artigo em relatos (deste apeadeiro): nas regiões do norte do rio Douro, que divulga o projeto e planeaApeadeiro de Bougado, (foi) predominou a intervenção estatal; mento da construção de um dos uma antiga infraestrutura da linha assim, após a construção por par- troços ferroviários da linha do de Guimarães, que servia a fre- te do Governo das linhas do Mi- caminho de ferro apelidado “De guesia de Santiago de Bougado. nho e Douro, também lhe deve- Bougado a Guimarães”. Nele se Esta interface inseria-se no lan- riam ser diretamente atribuídas evoca todos os passos e pormenores com vista à construção de ço entre a Trofa e Senhora da Hora, as ligações secundárias. da Linha de Guimarães, que foi No entanto, tal não chegou a su- um dos troços ferroviários mais inaugurado a 14 de março de 1932 ceder, tendo a linha da Póvoa sido ambiciosos e importantes do Nore aberto à exploração no dia se- concedida a um privado, por um te de Portugal, em que figuram e guinte. Note-se que, nesta altu- decreto de 1873. O processo da pontuam as estações de Bougara, tinha a categoria de estação construção da linha de Guima- do e Trofa. “Quando se achava já em conse prestava serviço completo, nos rães distinguiu-se desta situação, regimes de grande e pequena já que se baseou principalmen- trução o caminho de ferro do Mivelocidades, em sistema interno te em iniciativas privadas. Com nho, organizou-se no Porto (cerca ou combinado. No ano de 1984 já efeito, a linha da Póvoa possuía dos anos 1874 e 1875) uma comera utilizada por serviços regio- um projeto para continuar a linha panhia para construir um caminais e transvias. além de Famalicão, até Chaves, nho de via reduzida de Bougado Em 24 de fevereiro de 2002 foi passando por Guimarães, Fafe e a Guimarães. Satisfazia esta conencerrado o troço da linha de Gui- Pedras Salgadas, que chegou a cessão, que o Governo fez à imperiosa necessidade de ligar o marães, entre Senhora da Hora e ser aprovado. a Trofa, para ser convertido (no O processo da construção da coração da província do Minho futuro) numa linha do Metro do linha de Guimarães viria a sofrer com a grande artéria da circulaPorto. Com efeito, o canal por várias modificações, mas o obje- ção do País”. Segundo o autor do onde seguia a linha foi transferi- tivo da sua construção foi atingido, referido artigo “ a densidade da do da Refer para a Metro do Por- já que a função da rede ferroviá- população nesta província (do to. Entretanto, as obras acabaram ria era o acesso à produtiva região Minho) aproximadamente igual por só avançar entre a Senhora fabril, nos vales do Ave e Vizela. à da Bélgica, onde há alguns esda Hora e o ISMAI, troço que fiEm 1871, o empresário Simão tabelecimentos industriais e ter-
mais de importância prometiam à companhia prósperos resultados. Não era, porém passado muito tempo e a companhia avocando (chamando) a si alguns capitalistas ingleses, constituía com outros indivíduos uma nova companhia sob o título de “Minho District Railway Company” a qual formulou um programa em que se comprometia não só a construção daquele caminho, mas de outros que iriam ligando os pontos mais importantes da província, e porventura a comunicariam a Trás-os-Montes. Iniciaram-se os trabalhos e/ ou porque os capitais estrangeiros não eram tais como se dizia, ou porque a crise bancária do Porto a isso desse lugar, o certo é que ‘tendo apenas sido construídos cerca de 6 Km de via larga entre Bougado e Santo Tirso, a empresa entrou em falência, em 1879’ e os trabalhos paralisavam”. E continuava o articulista : “Pelo meiado (em meados) porém do ano passado (1880) organizava-se uma nova companhia, cujos estatutos aprovados por alvará de 18.08, eram publicados no Diário do Governo de 30.09 depois de lhe haver sido feita a concessão para a construção daquele caminho por decreto de Governo de 9, também do ano passado (1880). Apenas organizada comprou a companhia à falida companhia inglesa 7 Km já por ela construídos - o que originou um litígio - levantado pelo empreiteiro desta à curadoria da massa falida, litígio que durou algum tempo.” Resolvida a situação, a companhia “aproveitou esta interrupção para fazer os estudos definitivos e completos do caminho, e seu orçamento,
o que levou a cabo o engenheiro Álvaro Alão Pacheco, sabendo-se por isso hoje, de certeza que a importância da despesa a fazer com toda a construção, incluindo o estabelecimento da linha, expropriações, junção até à Trofa, estações, apeadeiros, linha telegráfica, material circulante e de tracção, com todas as mais despesas eventuais e imprevistas não excede a 400: 000$060 contos de reis. O caminho é de uma só via, de um metro de largura, não excedendo o máximo declive a 18 mm, tendo a curva mínima de 195 metros de raio; não tem obras de arte custosa, e aproveita as disposições das mais vias de comunicação ordinária, para cómodo acesso às suas estações e apeadeiros. A directriz deste caminho de ferro parte da estação da Trofa, no caminho de ferro do Minho, a 23 Km da cidade do Porto; percorre 2 Km no leito deste, passa o rio Ave na ponte da Trofa (actual Ponte de Ferro), aproveitando a margem direita deste rio até Santo Tirso, e daí à foz do Vizela, onde torna a atravessar o Ave numa ponte de 30 metros de vão. Continua depois seguindo o vale do Vizela até às Caldas, aproveitando o Vale do Madalena, para assim ganhar Guimarães. A sua extensão total é de 34 Km, desde a Trofa, ou de 32 desde o entroncamento em Lousado, dos quais já se acham, como dissemos, 7 Km quase concluídos até Santo Tirso”. Complementando a sua explicação pormenorizada, o autor refere a seguir que “a parte que atravessa (a zona) é rica e de população densa. Serve a importante vila de Santo Tirso, e muitas freguesias populosas. Facilita os meios de transporte a grandes estabelecimentos fabris, entre eles a fábrica de S. Tomé de Negrelos e muitas de algodão, de papel, e de moagem, e a comunicação com as concorridíssimas e proveitosas Caldas de Vizela, o estabelecimento termal mais considerável da província de Entre Douro e Minho, terminando em Guimarães, cidade de bastante importância, rica e industrial e centro de uma zona igualmente industriosa. Guimarães é a estação términus deste caminho e a passagem quase obrigada do movimento e tráfico entre esta província e a de Trás-os-Montes. Acham-se em construção as 1ª e 2ª secções, na extensão de cerca de 17 Km, aprovadas por decreto de 18 de março último; e bre-
18 O NOTÍCIAS DA TROFA
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História
Necrologia S. Martinho de Bougado
S.Martinho de Bougado
Joaquim Pereira da Silva Santos. Faleceu no dia 16 de novembro com 100 anos. Tio de Inês do Supermercado Bom Amigo
Maria de Fátima Sampaio Lopes. Faleceu no dia 6 de novembro com 71 anos. Casada com Armando Ferreira Guimarães
Agência Funerária Trofense, Lda
S. Martinho de Bougado
Santiago de Bougado
Armanda da Costa Ferreira Faleceu no dia 16 de novembro com 94 anos. Viúva de Manuel da Costa Araújo
Maria José dos Santos Ferreira Faleceu no dia 4 de novembro com 86 anos. Viúva de Alfredo Matos Pereira
Agência Funerária Trofense, Lda
vemente começará a construção da 3ª entre Vizela e Guimarães, cujo projecto está já afecto ao governo desde 22 de fevereiro do corrente ano. Para abreviar os seus trabalhos, deu a companhia a construção por empreitada dentro do prazo de 12 meses, salvo a 3ª secção por falta de aprovação necessária, e isto não obstante haver tomado posse da parte em litígio apenas a 16 de julho último, tendo dado começo aos trabalhos de Santo Tirso para Vizela, no meio do regozijo das povoações. Se nenhum outro embaraço sobrevier, e a companhia, sem descurar os seus interesses, tratar de servir o público com a máxima atenção, comodidade e desvelo, o que não é muito usual nas
companhias portuguesas, auguramos-lhe um próspero futuro, bem como à província, cujo desenvolvimento industrial vão decerto desenvolver e activar, quebrando-se assim a espécie de encantamento ou feitiço com que parecia haverem embruxado aquele tão útil, tão desejado e tão importante melhoramento...” Projeto de 3 linhas que interligariam entre si Eram três as linhas que faziam parte de um projeto (ousado e necessário): Linha de Guimarães (Fafe), Linha do Corgo (Vila Real e Chaves) e Linha do Tâmega. Entre 1885 e 1887, o Governo ordenou a realização de estudos para várias linhas em via métrica, incluindo uma de Guimarães
a Braga e outra desde esta localidade e Monção; estes caminhos de ferro foram classificados pelo Plano de Rede Complementar ao Norte do Mondego, de 15 de outubro de 1900, juntamente com outro entre Guimarães e Cavez, e incluindo Arco do Baúlhe e Ribeira de Pena, onde se uniria à linha do Tâmega que estava prevista prolongar até Chaves. Em 27 de setembro de 1904, foi assinado um contrato para a construção dos troços entre Guimarães, Braga e Monção, e de Ponte da Barca a Viana do Castelo. Após vários problemas, a concessão foi transferida para a empresa Canha & Formigal, que ordenou a realização dos projetos para estes caminhos de ferro, que foram, posteriormente, aprovados.
Cronologia das concessões e aberturas de troços da linha de Guimarães: 11.07.1871 - Simão Gattar recebeu concessão para a construção de caminhos de ferro de “carros americanos”, utilizando vias sobre a estrada, ligando Porto e Braga, passando por Santo Tirso e Guimarães 28.12.1872 - Concurso alterado (as bases de construção), incluindo ramal que passando por Vizela e Trofa ligasse à linha do Minho, e uma linha métrica em leito próprio entre Bougado e Trofa (e com um ramal por Vizela até Fafe) 17.10.1874 - Concessão foi trespassada para uma companhia de nacionalidade inglesa 18.02.1875 - Autorização do uso da via larga e modificação apenas do traçado da construção de Bougado a Guimarães 1879 - A Empresa inglesa Minho District Railway Company entrou em falência, quando tinham sido construídos apenas 6 Km (do troço entre Bougado e Santo Tirso) 16.04.1879 - Contrato revogado; neste ano foi autorizado o projeto de António Moura Soares Velloso e do Visconde da Ermida, que representavam a nova empresa que se comprometia a construir a ligação ferroviária por via larga entre Guimarães e Bougado, sem apoio do Estado 05.08.1880 - Aceite pedido para construção da linha em “via métrica” 31.12.1883 - Entrada ao serviço do primeiro troço entre Trofa e Vizela (16 Km de extensão) 14.04.1884 - A linha chega a Guimarães 12.07.1897 - É feito o pedido para prolongamento da Linha de Guimarães até Fafe 21.07.1907 - Abertura da Linha de Guimarães-Fafe 14.03.1932 - Abertura oficial da Linha da Trofa- Senhora da Hora
Resenha histórica desta linha (Trofa-Senhora da Hora) A linha entre a Senhora da Hora e a Trofa foi construída pelo empreiteiro francês André Borie, que se celebrizou pela construção da linha de Tende, de Cuneo a Nice. Em finais de 1931, os trabalhos já prosseguiam a bom ritmo e a 11
de fevereiro do ano seguinte já as obras estavam concluídas. A 15 de fevereiro de 1932, as obras foram oficialmente terminadas com o célebre “tirefond” (aperto do último parafuso) pelo engenheiro Eduardo Plácido, “na estação” de Bouga-
do. A inauguração “oficial” - com toda a pompa e circunstância - seria feita pelo Presidente da República Óscar Carmona, tendo, na altura, procedido ao descerramento de várias lápides, entre as quais uma na Estação da Trofa.
Agência Funerária Trofense, Lda
Agência Funerária Trofense, Lda
S. Martinho de Bougado
S.Martinho de Bougado
Deolinda de Sá Freitas Vieira Faleceu no dia 15 de novembro com 79 anos. Residente no Lar da Santa Casa da Misericórdia da Trofa
Maria Augusta da Silva Rodrigues. Faleceu no dia 10 de novembro com 63 anos. Viúva de Manuel Torcato Pereira Devezas
Agência Funerária Trofense, Lda
Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão, Lda
Lousado
Ribeirão
Maria de Lurdes Fontes Araújo Faleceu no dia 13 de novembro com 83 anos. Viúva de José Mesquita Guimarães
Maria Estela Matos Guerreiro Faleceu no dia 7 de novembro com 88 anos. Viúva de Manuel da Silva Sá
Agência Funerária Trofense, Lda
Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão, Lda
S.Martinho de Bougado
Santiago de Bougado
Ermelinda Rosa de Moura Faleceu no dia 11 de novembro com 85 anos. Residente no Lar da Santa Casa da Misericórdia da Trofa
Joaquim da Silva Araújo Faleceu no dia 6 de novembro com 66 anos. Casado com Miquelina de Fátima Moreira da Silva Rocha Funerárias, Lda
Agência Funerária Trofense, Lda
S.Martinho de Bougado
Guidões
Joaquim de Azevedo e Silva Faleceu no dia 11 de novembro com 65 anos. Marido de Zulmira Pedrosa dos Santos
Joaquim Moreira Torres Faleceu no dia 4 de novembro com 67 anos. Casado com Laura Queiroz de Sousa
Agência Funerária Trofense, Lda
Rocha Funerárias, Lda
18 de novembro de 2021
Qual é a classe energética do seu sistema de aquecimento? A DECO e a ADENE podem ajudá-lo! “Já pensou em mudar o sistema de água e aquecimento da sua casa? Sabe quanto gasta com o seu sistema de aquecimento? Conhece a eficiência energética do seu sistema de aquecimento?” Estas são muitas das dúvidas dos consumidores que podem ser respondidas pela ADENE e pela DECO. A DECO - Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor e a ADENE - Agência para a Energia lançam a ferramenta “aquecimento eficiente” para o ajudar a conhecer a eficiência do seu sistema de aquecimento e apoiar na sua substituição por soluções mais eficientes, sempre que possível, com recurso a renováveis. O aquecimento da casa e de água representam a maior fatia do consumo energético de um agregado familiar. Na Europa e em Portugal, a grande maioria das soluções de aquecimento instaladas nas nossas casas são antigas e ineficientes, conduzindo a uma fatura energética elevada ou à falta de conforto térmico. A aplicação online https://aquecimentoeficiente.adene.pt agora disponibilizada pela DECO e ADENE permite ao consumidor conhecer a classe energética do sistema que tem instalado e, com base nas necessidades e condicionantes da sua casa, conhecer as melhores soluções no mercado para substituir o atual sistema de aquecimento por um mais eficiente. A aplicação está disponível para os consumidores e também para os profissionais que, tendo uma interface própria, podem assim oferecer um novo serviço e apoiar o seu cliente na tomada de decisão. No âmbito deste projeto para a promoção de um aquecimento eficiente, a ADENE e a DECO vão desenvolver um conjunto diversificado de iniciativas para sensibilizar ativamente o consumidor para a importância do aquecimento e soluções de aquecimento eficientes durante o próximo inverno, através de redes sociais, comunicação social, seminários e outras atividades. Destaca-se o Live ao Consumidor que será promovido na quarta-feira, 24 de novembro, às 18h, que irá, além de apresentar o projeto e a ferramenta, discutir a importância de ter um bom sistema de aquecimento e os apoios disponíveis. Saiba mais sobre aquecimento eficiente e conheça o sistema que tem em sua casa em aquecimentoeficiente.adene.pt. Contamos com o apoio dos consumidores. Juntos conseguiremos que a publicidade cumpra o seu primeiro dever de informar.
O NOTÍCIAS DA TROFA
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Diversos
Sudoku *
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7 diferenças
Telefones úteis Bombeiros Voluntários Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Centro de Saúde da Trofa 252 416 763//252 415 520 Centro de Saúde S. Romão 229 825 429 Centro de Saúde Alvarelhos 229 867 060
Enigma Uma aranha tece a sua teia no marco de uma janela. Cada dia duplica a superfície feita anteriormente. Dessa forma, demora 30 dias para cobrir o vazio da janela. Se em vez de uma aranha, fossem duas, quanto tempo demorariam para cobrir o vazio?
Soluções da edição passada Sudoku
Enigma Infelizmente o Sr. Thomas não terá nenhum ovo ao final de um ano, pois patos não põem ovos.
F icha T écnica Diretor: Hermano Martins Sub-diretora: Cátia Veloso Editor: We do com unipessoal, Lda. Redação: Magda Machado de Araújo Colaboradores: Atanagildo Lobo, João Pedro Costa, João Mendes, César Alves, José Pedro Reis, Moutinho Duarte | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo | Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda., Rua de S, Brás, n.º 1 Gualtar, Braga| Assinatura anual: Continente: 18,50 euros; Extra europa: 45 euros; Europa: 35 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros IBAN: PT50 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,70 Euros | E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt | Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: We do com unipessoal, Lda. NIF.: 506 529 002 Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 100 % do capital: Magda Araújo | Estatuto Editorial pode ser consultado em www.onoticiasdatrofa.pt | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.
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18 de novembro de 2021
última Inscrições já abriram
1.ª S. Silvestre Cidade da Trofa acontece a 8 de janeiro Depois das provas de ciclismo e da atividade recreativa do passeio das bicicletas antigas, a AR Paradela decidiu aventurar-se pelo atletismo, com a realização da 1.ª edição da S. Silvestre Cidade da Trofa. O evento está marcado para 8 de janeiro, às 18h30, e as inscrições já estão abertas e podem ser feitas através do site www.raidbttdatrofa.pt. Além da tradicional corrida de dez quilómetros, apadrinhada pelo bougadense Rui Pedro Silva, a iniciativa conta também com uma caminhada de cinco quilómetros, com cariz lúdico. “A ideia surgiu no seio do grupo há cerca de três anos, mas a pandemia veio adiar a sua concretização. Felizmente, este ano já podemos realizar eventos e decidimos avançar para o lançamento desta novidade”, contou ao NT, Xavier
Costa, porta-voz da organização. Aberto a toda a comunidade, o evento também tem cunho solidário, uma vez que um euro de cada inscrição reverterá para a APPACDM da Trofa. Até 10 de dezembro, a participação na corrida tem o custo de dez euros e a caminhada tem valor de inscrição de cinco euros, com oferta de t-shirt técnica e de bolo-rei e vinho do porto, ou água, no final da atividade. A partir dessa data, o valor das inscrições sofre um acréscimo de três euros. A S. Silvestre propriamente dita tem 600 euros de prize money para os três primeiros classificados absolutos, masculinos e femininos, e uma medalha de finisher para todos os participantes. O percurso tem início e fim na Rua Conde S. Bento e passagens pelo centro da cidade, nomeadamente através da EN14, Ciclovia Norte,
P rova vai decorrer na zona central da cidade Alameda da Estação e zona envolvente à estação ferroviária.
A organização estabeleceu um teto máximo de mil inscritos, mas
este número será gerido tendo em conta a situação pandémica.