Quinzenário | 3 de fevereiro de 2022 | Nº 758 Ano 19 | Diretor Hermano Martins | 0,80 €
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Trofa dá vitória ao PS Veja como votou a Trofa nas legislativas desde que é concelho Pag. 9
Prisão preventiva para suspeito de sequestro pub
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3 de fevereiro de 2022
O NOTÍCIAS DA TROFA
Atualidade
APROLEP reivindica indexação do preço do leite aos custos de produção
APROLEP alerta para a urgência em aumentar o preço a pagar ao produtor É “urgente” uma tomada de posição dos “governantes” junto “da indústria e da distribuição”, rumo ao “aumento imediato do preço base a pagar ao produtor para acompanhar os custos de produção”. Foi assim que a APROLEP se pronunciou, na semana passada, após revelados os resultados do relatório elaborado pela PARCA-Plataforma de Acompanhamento das Relações na Cadeia Agroalimentar, para “monitorização e análise do setor do leite e produtos lácteos”. Em comunicado, a associação presidida pelo trofense Jorge Oliveira destacou que o documento “veio confirmar” o que
Meteorologia
tem denunciado: primeiro, que “o preço do leite em Portugal esteve cinco cêntimos por litro abaixo da média da União Europeia em 2021” e, depois, que “houve uma redução de 90% no número de vacarias ao longo de uma década (entre 2009 e 2019)”. “Podemos acrescentar que, depois, a redução do número de produtores ainda se agravou e os que resistem estão endividados, revoltados e desanimados”. De acordo com o relatório de diagnóstico elaborado pela PARCA, em 2021, o preço médio do leite português situou-se nos 0,2998€ por litro, comparando com os 0,3547 por litro da União
Europeia. O documento refere também que, entre 1999 e 2019, houve uma redução muito grande no número de explorações de leite no Continente: de 27.426 explorações para 5550. Nos Açores, houve uma redução de 5119 explorações (1999) para 2428 explorações (2019). O efetivo leiteiro (número de animais) também caiu drasticamente, na ordem dos 19 por cento, no território continental: em 2009 existiam nas explorações 185.645 animais, enquanto em 2019, eram apenas 149.727. “Apesar de nos preocupar a ausência de dados atualizados sobre os aumentos dos custos de produção registados no último ano, consideramos este relatório um importante diagnóstico e um ponto de partida para mudar a realidade atual da crise que atravessamos. A APROLEP está disponível para dar o seu contributo para que este documento seja alvo de estudo, debate, reflexão e base para a tomada de medidas urgentes, que deverão ser rapidamente postas em prática”, voluntariou-se, para depois reivindicar aos decisores políticos “medidas concretas que nos permitam receber um preço justo pelo leite para viver com dignidade”. “É essencial que o novo governo seja capaz de criar rapidamente um “observatório do leite” e um mecanismo capaz de atualizar os contratos e indexar o preço do leite aos custos de produção”, sublinhou a associação. C.V.
Rotary homenageia Banda de Música Foi decidido “por unanimidade” entre os elementos rotários que a próxima homenagem profissional do clube será feita Luís Campos maestro e presidente da Banda de Música da Trofa. O louvor terá lugar no auditório do Fórum Trofa XXI, no Parque Nos-
sa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, na segunda-feira, 7 de fevereiro, às 19h00. A cerimónia, que contará com duas atuações da Banda, vai ser apadrinhada pelo Governador do Rotary Internacional do Distrito 1970, Fernando Luís Nogueira.
Canil Municipal com horário alargado Com o objetivo de “potenciar ainda mais a adoção de animais”, a Câmara Municipal da Trofa decidiu alargar o horário de funcionamento do Canil Municipal, situado na Rua do Termo, em Santiago de Bougado. Agora, o espaço está aberto de segunda a sexta-feira, das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 16h30, e aos sábados, das 09h00 às 12h30. Com esta alteração, a autarquia pretende dar à população “mais oportunidades para visitar o espaço e adotar animais abandonados”, porque “só assim é possível ter espaço para novas recolhas”. Em 2021, segundo a autarquia,
foram adotados do Canil Municipal 215 animais. Câmara contrata atelier para projetar novo centro de recolha A 23 de dezembro, a Câmara Municipal da Trofa assinou com a empresa de arquitetura Atelier 72 o contrato de aquisição de serviços, no valor de cerca de 20 mil euros, para a elaboração do projeto de execução do Centro de Recolha Oficial de Animais de Companhia da Trofa. O prazo de execução do projeto é de 608 dias.
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Atualidade
Pandemia não impediu milhares de rumarem a Covelas Depois de um ano de “abstinência”, os romeiros regressaram a Covelas para festejar S. Gonçalo. Muitos esqueceram os problemas – e a máscara – para reeditar uma das festas mais concorridas do concelho, apesar da queda abrupta da circulação do vinho, este ano proibido degustar em espaço público. CÁTIA VELOSO Atrás da banca que segurava os doces que perfumam as romarias, Laura Pessoa era a cara do contentamento. “Felicíssima, felicíssima, felicíssima”, a comerciante aplaudia o regresso da festa em honra de S. Gonçalo, em Covelas, depois de um ano de interregno devido à pandemia de Covid-19. “Foi um bónus que nos apareceu”, continuava, enquanto apontava para o corrupio de gente que passava pelos corredores da zona junto à capela. Sem fazer contas às vendas, porque “se não se vender um quilo, vende-se meio”, Laura só sofria por aqueles que não podiam “beber
o vinho espadal” para empurrar o “famoso rojão no pão”. “O povo estava a precisar desta festa”. Quem também colocava a emoção do regresso acima dos lucros era Deolinda Cruz. “Se o que conseguir aqui for pouco, vou toda contente na mesma”, confessava a comerciante de doce, que faz sucesso pela banca de “quilhõezinhos de S. Gonçalo” que monta todos os anos, em Covelas, atraindo muitos olhares curiosos. Estes doces fálicos tornaram-se famosos em Amarante e foram introduzidos na festa covelense, tendo ganhado o seu espaço. Em plena vaga pandémica, com os números de infetados a disparar no concelho, as pessoas não se atemorizaram e puseram “pés a caminho” rumo a Covelas. A tradicional caminhada que passa pelo Meco da Guerra, em S. Martinho de Bougado, contou com milhares de pessoas, que aproveitaram para esquecer os problemas para viverem um momento de convívio. E a julgar pela falta de máscaras, também quiseram es-
quecer a Covid-19, que não deixou de limitar, e muito, o trabalho da comissão de festas. “Era inevitável. Decidimos fazer a procissão de forma limitada, reduzindo, ao mínimo, os andores para ter menos pessoas aglomeradas para os carregar. E a parte profana reduziu-se à atual do grupo musical, no sábado à noite”, referiu o presidente da comissão e pároco de Covelas, José Ramos. Apesar dos constrangimentos, o sacerdote considerava que estava perante “uma grande festa”, pela afluência de romeiros e fiéis, recordando, em especial, a tristeza de uma peregrina, em 2021, que proclamava “tristeza” por ver o espaço envolvente sem ninguém e a capela sem celebrações. Os restantes elementos da comissão de festas também não se refugiaram nas dificuldades de promover uma romaria em cenário pandémico e com pouco tempo disponível. “Todos os anos é difícil organizar a festa, mas este ano, ainda mais difícil foi. Por causa da pandemia e porque co-
M ais uma vez a tradição cumpriu- se meçamos a trabalhar muito tarde. Mas sinto muita alegria por ver esta afluência das pessoas”, reconheceu Manuel Rocha. Alegre estava também Alberto Rodrigues, que pedalou de Braga a Covelas com um grupo de amigos, como é tradição, apenas interrompida em 2021. “Vale a pena pedalar até aqui, porque esta festa é fora do comum. Vê-se
muita gente a pé, de bicicleta, a cavalo e de charrete, num convívio espontâneo e muito popular”, justificou. Para fazer cumprir a lei da proibição do consumo de bebidas alcoólicas no espaço público – que levou a que muitas das tradicionais barracas não abrissem este ano -, a GNR manteve-se vigilante na zona envolvente à romaria.
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3 de fevereiro de 2022
O NOTÍCIAS DA TROFA
Atualidade
Mais de três mil casos de Covid-19 na Trofa
José Pedro Maia Reis Memórias e Histórias da Trofa
Centro Republicano na Trofa
A Trofa bateu, novamente, o recorde de casos Covid-19. Segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde de sexta-feira, testaram positivo ao novo coronavírus 3055 pessoas, entre 13 e 26 de janeiro. Este número representa uma incidência cumulativa de 7953 casos por 100 mil habitantes. No período anterior - de 6 a 19 de janeiro -, tinham testado positivo 1984 pessoas. Estes valores não encontram paralelo desde o início da pandemia. De 30 de dezembro a 26 de janeiro, ficaram infetadas 4492 pessoas no concelho. Em jeito de comparação com o período homólogo passado, há um crescimento de quase 350%: de 30 de dezembro de 2020 a 25 de janeiro de 2021, foram registados
no concelho 878 infetados. De resto, a região está em tendência semelhante e, a cada semana que passa, o número de infetados por Covid-19 cresce brutalmente. De 13 a 26 de janeiro, testaram positivo ao novo coronavírus 11.741 pessoas, em Vila Nova de Famalicão, valor que supera, largamente, aquele que tinha sido apurado no período anterior (7930 infetados de 6 a 19 de janeiro). Já em Santo Tirso foram identificados 4846 casos de Covid-19, segundo os dados mais recentes da DGS. Na semana passada, tinham sido 3481 casos registados. Em Vila do Conde, no mesmo período, contabilizaram-se 6478 infetados e, na Maia, testaram positivo 11.726 pessoas.
A investigação em história traz consigo coisas que nos surpreendem, tal como nas outras ciências. Deparar com o desconhecido, com o imprevisto e até a alteração de ideias pré-concebidas. O dia 6 de fevereiro de 1921 foi de festa para os trofenses, sobretudo para aqueles que amavam e defendiam os ideias republicanos, era inaugurado o Centro Republicano Heliodoro Salgado aqui no seu burgo. Os centros republicanos mais não eram do que polos para o desenvolvimento da cultura republicana, para a propagação dos seus ideias, na prática uma tentativa de reforçar o espírito republicano nas localidades espalhadas um pouco por todo o país. Haveria também os centros educativos republicanos que tinham uma função mais educativa, mais pedagógica de fazer cumprir os objetivos deste regime que era de letrar o inculto e o menos favorecido financeiramente. Acreditavam que somente com estudos e uma maior literacia as mudanças poderiam acontecer. Neste projeto político, não podemos ignorar a figura de Afonso Costa que procurava tirar dividendos para o seu Partido Democrático que só seria extinto em 1926 após ter sido fundado em 1912. Um partido que recebia os “restos” do Partido Republicano Português, com a sua máquina eleitoral e sobretudo propagandística, iria dominar o cenário político nacional. Os anticorpos iriam ser muitos e era necessário neutralizar essas possíveis ameaças, que só era possível com a proximidade ao povo. A Trofa entrava na rota deste projeto político republicano nacional, com Afonso Costa a ser ovacionado, com várias vivas naquele dia, embora não tenha estado presente na cerimónia. No largo fronteiro à estação de caminhos de ferro uma multidão estava presente e aguardava a chegada dos convidados, com o comboio a chegar pelas 11h45 com a presença de Júlio Gomes dos Santos Júnior, Mem Verdial, Camilo d`Oliveira, Augusto de Castro, secretário da Administração do 2º bairro do Porto, a própria força militar da GNR de Santo Tirso comm o comandante a estar igualmente presente, como também a imprensa e mesmo representantes de centros republicanos das redondezas. Um dos temas que marcava aquele momento era a luta pela concretização de uma nova escola para servir a Trofa, mais de cinquenta representantes da política local e também da nacional presentes, fazia com que houvesse uma enorme expectativa se esse assunto seria apoiado. Nas edições seguintes do jornal foi possível perceber que de facto o apoio solicitado pelos políticos locais tinha sido concretizado e a construção de uma escola para servir a Trofa estava cada vez mais próxima. A meio da tarde, José Domingues dos Santos, Ministro do Trabalho e da Presidência Social que teve um papel relevante em vários Governos Republicanos, discursou conseguindo levar ao rubro a multidão relembrando as conquistas que este novo regime tinha trilhado e vencendo para a comunidade. O mesmo conforme foi referido acabou no momento em que se despedia da Trofa e da comitiva que esteve por eles que ia atribuir um subsídio aos trofenses para conseguirem construírem a sua escola. A Trofa viveu um dia de festa, o republicanismo atingia um patamar “cada vez mais sério”, sobretudo com o apoio da figura histórica local Alfredo Machado que era o presidente daquele núcleo político. A sua atividade política poderá ter sido efémera, porque as notícias sobre o mesmo são reduzidas, sabendo que o mesmo se reunia todos os domingos de quinze em quinze dias pelas 11 horas da manhã. Embora, as suas reuniões fossem ocorrendo de forma alternada na semana, justificando a sua realização com a necessidade de discutir certos assuntos. Nos dias anteriores, concretamente em 9 de janeiro era aprovada a direção do núcleo, referida a figura de Alfredo Machado que era o seu Presidente, sendo secundado na direção por Emídio Midões a Presidente da sua Assembleia Geral, Presidente do Conselho Fiscal a ser Manoel da Silva e Sá e por último da Comissão de Festas, Manoel da Costa Azevedo. Um importante marco na história da Trofa, talvez desconhecido da maioria dos trofenses em que ficamos com a certeza que este nosso burgo desde tempos bastante remotos no século XX esteve no caminho das disputas políticas e sempre se viveu com intensidade os problemas da sua comunidade. Possivelmente em futuras crónicas, mais elementos relativamente a este assunto.
3 de fevereiro de 2022
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Trofa dá vitória ao PS e ajuda-o a eleger mais deputados pelo Porto Os trofenses ajudaram o Partido Socialista a eleger mais deputados pelo Porto, dando-lhe a quarta vitória em eleições legislativas, no concelho. Depois de até ter dado uma vitória – contra a corrente nacional – ao PSD, em outubro de 2019, a Trofa voltou a dar o maior número de votos aos socialistas, com um reforço assinável. CÁTIA VELOSO
No domingo, o PS obteve 42,23%, com 9056 votos, mais 1450 dos recolhidos nas legislativas anteriores,
Muro
anulando o PSD que, apesar de também ter reforçado a votação – teve 7875, mais 266 que há pouco mais de dois anos – não conseguiu repetir a vitória. Um dos grandes vencedores na votação concelhia foi o Chega, a terceira força política mais votada, com um crescimento de quase mil por cento, relativamente a 2019. De 99 votos angariados nas últimas legislativas passou para 968, que se cifraram numa percentagem de 4,51% da preferência trofense. A Iniciativa Liberal tam-
bém cresceu, mas em menor escala, recolhendo 840 votos (3,92%), mais 623 que há dois anos. Em situação contrária, o Bloco de Esquerda deixou o 3.º lugar e caiu duas posições, com 3,3% (708 votos), o partido perdeu mais de metade dos votos (-875) conseguidos nas legislativas transatas. Também em reta descendente, a CDU conseguiu 1,91% (410 votos), assumindo o 6.º lugar, à frente do CDS -PP (1,76%), partido que também registou uma queda significativa, perdendo 327 relativamente a outubro de 2019. O PAN, que tinha subido nas eleições, desde 2011, ta m bém caiu na votação, tendo recolhido, desta vez, 354, menos 204 que em 2019. O Livre, que conseguiu eleger o cabeça de lista por Lisboa,
R esultados globais das eleições no concelho Rui Tavares, conseguiu uma percentagem semelhante (0,65%), com mais oito votos (140). Tino de Rans, pelo R.I.R, viu a Trofa dar-lhe 133 votos (0,62%), caindo relativamente a 2019. Um ponto positivo deste sufrágio é a queda da abstenção, que foi de 36,71%. Na Trofa, 21.442 pessoas foram votar, contribuindo
para o aumento da afluência às urnas. Em 2019, a abstenção foi de 38,63%. Este dado ganha mais significado tendo em conta que vivemos em vaga pandémica da Covid-19 e numa altura em que se registaram mais de três mil infetados no concelho. Se analisarmos os resultados por freguesia, verifica-
mos que só o Muro não deu mais votos ao PS, preferindo o PSD, por 75 eleitores. Relativamente a 2019, apenas Bougado “mudou” de cor, dando a vitória ao PS, enquanto as outras freguesias mantiveram o maior número de votos nos socialistas. O Chega foi a terceira força política mais votada em todas as freguesias.
Concelhia do PS agradece: “Obrigado, Trofa”
Bougado
Covelas
A lvarelhos e Guidões
Coronado
Nas redes sociais, houve eco da festa dos socialistas trofenses. A comissão política concelhia do PS publicou uma imagem de António Costa, onde consta a frase: “Obrigado, Trofa”. Na descrição, o PS Trofa destacou a “vitória inequívoca e histórica” do partido na Trofa. “António Costa mereceu a confiança dos trofenses de uma forma expressiva, ganhando todas as freguesias, exceto a freguesia do Muro”, acrescentaram os socialistas. O núcleo da Trofa da Iniciativa Liberal também festejou nas redes sociais. Na página de Facebook, a estrutura sublinha o facto de o partido se ter tornado a quarta força política no concelho. “A Trofa mostrou que quer Portugal a crescer e que acredita na Iniciativa Liberal para trilhar esse caminho de prosperidade. Obrigado, trofenses”, escreveu.
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Como votou a Trofa nas legislativas desde que Quatro vitórias do PS, três vitórias do PSD e uma da coligação PSD/CDS -PP. Resumem-se assim as eleições legislativas no concelho da Trofa desde 1999. CÁTIA VELOSO Desde que atingiram a independência administrativa, os trofenses foram seguindo a tendência nacional, dando a vitória à força política que acabou mais votada no total nacional. Só há uma exceção: no sufrágio de 2019, deram mais votos ao PSD e não ao PS, que acabou por, a nível nacional, ter maior votação e capacidade para reeleger António Costa, contudo sustentado pela “geringonça”. De resto, o retrato do país reflete na Trofa. Até em 1999, um ano depois de aprovada a criação do concelho na Assembleia da República, com os votos contra do Partido Socialista. Nesse ano, os socialistas obtiveram 44 por cento da preferência dos portugueses e, na Trofa, também contaram com maior percentagem, distanciados do PSD por 394 votos. António Guterres governou sem maioria até chegar o “pântano” e a derrota nas autárquicas. O primeiro-ministro demitiu-se e a Assembleia da República foi dissolvida, precipitando a marcação de eleições para 2002. Aí, venceu o PSD de Durão Barroso. No país, a diferença para o PS foi de menos de 3%, mas na Trofa o fosso foi grande. No concelho, os “laranjas” tiveram mais de 49% dos votos, enquanto o PS não chegou aos 35%, perdendo cerca de dois mil votos relativamente a 1999. Os sociais-democratas contaram com um crescimento assina-
lável: mais de 1400 votos do que tos conseguidos em 2005, por tos (obteve 31,13%) e o CDS-PP dois anos antes. sua vez, Paulo Portas viu o CDS- manteve-se, pela última vez em leCDS-PP e CDU mantiveram-se, -PP dar um “salto” no município gislativas, 3.ª força política. O Blotal como em 1999, no 3.º e 4.º lu- que visitou dias antes do sufrágio, co de Esquerda também perdeu o gares, respetivamente. com mais 800 votos, assim como 4.º lugar para a CDU, ao cair quaEm 2005, ano em que José Só- o Bloco de Esquerda, que contou se 45% nas intenções de voto, recrates foi eleito primeiro-ministro com a preferência de quase mais lativamente a 2009. e o PS conseguiu a maioria absoluta pela primeira vez, a Trofa seguiu, novamente, a tendência nacional. O maior número de votos foi para o PS, que obteve quase 45%, conseguindo uma grande recuperação, com mais cerca de 2800 votos, tendo em conta as legislativas anteriores. Quase na mesma proporção, o PSD perdeu força, enquanto o CDS-PP segurou o 3.º lugar, também, ligeiramente, penalizado. Mas um dos grandes vencedores deste sufrágio foi o Bloco de Esquerda que, no concelho, torR esultados E leições L egislativas 2005 na T rofa nou-se a 4.ª força política mais voO PAN estreia-se nas eleições e tada, conseguindo mais do que 500 eleitores. triplicar o número de votos obtiEm termos de participação, o consegue os primeiros 127 votos dos em 2002. A CDU, apesar de concelho conseguiu superar o no concelho da Trofa. Depois de uma legislatura marter obtido mais votos, desceu um país, com 69,37% de votantes, lugar nas intenções dos eleitores quase mais 10% do que o total natrofenses. cional (59,74%). Destaque para a maior particiCom o chumbo do PEC IV, José pação – em termos percentuais Sócrates foi, em 2011, obrigado a – dos votantes da Trofa. Mais de “bater com a porta”, precipitando 72% dos eleitores inscritos foram mais umas eleições antecipadas, às urnas, percentagem que nunca que ficaram marcadas pela pemais foi superada, aliás, desde en- nalização dos portugueses ao PS, tão que tem decrescido: nas últi- que perdeu, e a todo o sistema pomas eleições, em 2019, só 61,37% lítico, pelo aumento da abstenção dos trofenses com idade para vo- que, pela primeira vez, foi supetar cumpriram o dever cívico. rior aos 40%. José Sócrates foi reeleito em Pedro Passos Coelho levou o 2009, já sem maioria, e a Trofa vol- PSD à vitória, com 38,65% dos votou a dar o maior número de vo- tos dos portugueses. Na Trofa, o tos ao PS, que no concelho atin- partido contou com maior percengiu quase 42% (no país foi 36,55%). tagem: 43,55% e mais dois mil voO PSD de Manuela Ferreira Lei- tos que nas eleições de 2009. te manteve, praticamente, os voO PS perdeu quase três mil vo-
cada por um período difícil, com a aplicação de várias medidas de austeridade no âmbito do programa de resgate pedido à troika (FMI/BCE/UE), PSD/CDS-PP, que se coligaram em 2011 para formar governo, foram juntos a votos, em
2015, e até conseguiram a maioria dos votos (38,5%), mas acabaram por não conseguir formar governo, uma vez que o PS, pela primei-
R esultados E leições L egislativas 2009 na T rofa
R esultados E leições L egislativas 1999 na T rofa
R esultados E leições L egislativas 2002 na T rofa
R esultados E leições L egislativas 2011 na T rofa
3 de fevereiro de 2022
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é concelho? O Bloco de Esquerda assumiura vez, conseguiu o apoio parlamentar do BE, do PCP e do PEV, e -se, pela primeira vez, a 3.ª forAntónio Costa tomou posse como ça política no concelho, com mais de dois mil votos obtidos, e a CDU primeiro-ministro. Na Trofa, a coligação PSD/CDS- também viu o eleitorado aumentar, -PP conseguiu 46,43%, enquanto o ligeiramente. O PAN teve 249 votos, quase o PS voltou a perder expressão, com 29,41% (menos 534 votos que nas dobro dos obtidos em 2011. Assim, ultrapassava o PCTP/MRPP (209 legislativas anteriores).
R esultados E leições L egislativas 2015 na T rofa
R esultados E leições L egislativas 2019 na T rofa
E voluçao da abstenção dos eleitores da T rofa nas E leições L egislativas
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votos), 6.ª força política no concelho em 2011 e 2009, caindo para 7.ª, também superado pelo PDR (241 votos). A abstenção continuou a aumentar, no país (44%) e no município trofense (37%). Em 2019, as eleições na Trofa não refletiram a tendência nacional. Em Portugal, o PS foi o mais votado, com uma vitória confortável de 36.34%, contra 27.76% do PSD, enquanto na Trofa estas forças políticas quase empataram, distanciando-se por três votos, a favor dos “laranjas” (7609 votos). Apesar de o CDS-PP correr sozinho a votos, o Bloco de Esquerda (1583 votos) não desmobilizou do 3.º lugar, perdendo, ainda assim, quase 500 votos, relativamente a 2015. Os “centristas” ocuparam a 4.ª posição (705) e a CDU (684) foi penalizada, conseguindo apenas 684 votos. O PAN (558 votos) cimentou a sua posição, com mais do dobro da votação de 2015, seguido da Iniciativa Liberal, a estrear-se nas eleições, que obteve 217 votos. O RIR (152), partido de Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans, conseguiu mais votos que o Livre (132) e PCTP/MRPP (111). O Chega, também estreante, obteve 99 votos dos trofenses. A abstenção foi ainda maior que nas eleições de 2015: 38,6%. No País, atingiu os 51%. No domingo, o PS reconquistou a liderança no concelho, que, no que diz respeito às eleições legislativas, lhe fugia desde 2009. A última vitória eleitoral dos socialistas neste território foi em 2019, nas Europeias. Um destaque para a abstenção, que inverteu a tendência de subida, cifrando-se nos 36,71%.
Joana Lima e Sofia Matos eleitas deputadas Joana Lima, pela quarta vez, to bem” a frustração da populae Sofia Matos, pela segunda, fo- ção por ver uma promessa arrasram eleitas deputadas da nação, tada “há tantos anos” e, por isso, nas eleições de domingo. Ambas fez questão de estar no território tomam assento no Parlamento “não para pedir o voto”, mas já pelo Porto, mas por partidos di- eleita, para renovar o “comproferentes. A primeira pelo ven- misso” de que esta será “a grancedor, o PS, foi ao Muro já elei- de luta” do partido, no concelho. ta comprometer-se com a popu- “Tenho convicção de que desta lação que fará do metro a maior vez é de vez”, vaticinou. batalha do mandato, e a segunda Na última legislatura, Joana pela oposição, o PSD, assegurou Lima integrou a Comissão de Saúcumprir legislatura “com força e de e a Comissão de Ambiente, determinação”. CÁTIA VELOSO Energia e Ordenamento do Território e, como suplente, a ComisÉ a quarta legislatura para Joa- são de Orçamento e Finanças, a na Lima. A trofense e ex-presiden- Comissão de Agricultura e Mar e te da Câmara Municipal foi reelei- a Comissão Eventual para o acomta deputada nas legislativas de do- panhamento da aplicação das memingo, neste que será o terceiro didas de resposta à pandemia da mandato consecutivo, após tomar doença Covid-19 e do processo assento no Parlamento em 2015 e de recuperação económica e so2019 (a primeira eleição foi duran- cial. Desempenhou as funções de coordenadora dos deputados sote na legislatura 2005/2009). A socialista, que foi a 12.ª dos cialistas eleitos pelo círculo elei19 deputados da lista do partido toral do Porto e foi, ainda, admieleitos pelo círculo do Porto, não nistradora não executiva da emescondeu o contentamento por presa Metro do Porto. Outra das que viu renovado o ter visto os eleitores da Trofa darem o maior número de votos ao assento do Parlamento foi a troPS e, acompanhada por Amadeu fense Sofia Matos, cabeça de lisDias, presidente da concelhia do ta pelo Porto do PSD. O NT contactou Sofia Matos, na PS, e por Nuno Moreira, também candidato a deputado pelo parti- segunda-feira, a fim de obter dedo, esteve no Muro, no pós-elei- clarações sobre a eleição, mas ções, para se comprometer com esta remeteu para “mais tarde”, a população. “Não viemos cá du- uma vez que ia “tirar uns dias de rante a campanha eleitoral, es- descanso”. tivemos cá, naturalmente, mas sem campanha, porque entendemos que os murenses estão cansados de ser enganados por causa do metro. Mas, hoje (segunda-feira), sim. Hoje, legitimamente eleita, venho aqui dizer que vai ser mais uma vez a minha batalha, e a minha luta, trazer, nesta legislatura, o metro até ao Muro e até à Trofa, naturalmente”, disse em declarações ao NT. Na única freguesia do concelho que deu a vitória ao PSD, Joana Lima diz “compreender mui-
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Eleições Legislativas Opinião
Legislativas 2022: ligação Trofa- São Bento core da actuação do partido. E a percepção que existe, alimentada pelos seus opositores, por motivos óbvios, é a de que estas são hoje as grandes bandeiras do partido, por oposição às causas de sempre, como a saúde, a educação, o trabalho, os salários e a habitação. Tem uma reflexão urgente a fazer.
1. As Legislativas do passado domingo tiveram um desfecho inesperado. Não tanto pelo crescimento exponencial de IL e CH, ou pelas quedas aparatosas de PCP, BE e PAN. O próprio desaparecimento do CDS, canibalizado pelas novas forças políticas à direita, era expectável. Como era expectável que o Livre elegesse Rui Tavares, que esteve muito bem nos debates. Apesar do erro de casting que foi Joacine Katar Moreira. Inesperada foi a maioria absoluta do PS. E o resultado medíocre do PSD, o grande derrotado da noite.
nio Costa. Esteve fraco nos debates, perdeu-se em ambiguidades, quando o tema era a possibilidade de abrir a porta de um hipotético governo à extrema-direita, e deixou-se levar pela soberba, quando cantou vitória antes do tempo. Foi incapaz de marcar a diferença, incapaz de capitalizar o desgaste de Costa e do seu governo, incapaz de tirar proveito da constelação de casos que envolve o PS. Não quis ir a votos com o CDS, deixando o parceiro de sempre falecer parlamentarmente, e enfrenta agora a ameaça que representam os dois novos partidos à direita, cujo embrião é o próprio PSD, do qual se alimentarão tanto quanto puderem, drenado que está o Largo do Caldas.
2. Durante duas semanas, fomos bombardeados com tracking polls e sondagens quase diárias. E a tendência, transversal à maioria, apontava uma queda do PS e 4. O BE, que começou o dia com um crescimento do PSD, o que levou a comunicação social em peso um grupo parlamentar de 19 dea falar de um “empate técnico” putados, acabou enfiado no táxi que, sabemos agora, nunca exis- que em tempos pertenceu ao CDS, tiu. O próprio Rui Rio, sempre cép- ribanceira abaixo. Sem travões. tico e crítico dos estudos de opi- Perde 14 deputados e fica circunsnião, acabou por se deixar levar crito a três centros urbanos e à sua na onda, chegando mesmo a pe- inexistência autárquica. Meteudir a António Costa que aceitasse -se com o PS e levou. Foi o grana derrota com dignidade. Depois, de prejudicado pela narrativa do voto útil e vê-se a braços com a foi o que se viu. urgência de repensar a sua estra3. Rio é o grande derrotado da tégia, que, mediaticamente, está noite eleitoral. Foi um líder sem demasiadamente colada à comuchama, que não se soube apresen- nidade LGBT, à luta antiracista e a tar como alternativa para o país, outras causas de natureza identicometendo o erro de se colocar tária, que sendo causas de enorna posição de plano B de Antó- me importância, não podem ser o
5. Outro grande derrotado da noite é o PCP. Apesar de não ter sido tão fustigado como o BE, perdeu metade do seu grupo parlamentar e figuras de referência como António Filipe ou João Oliveira, tendo ainda falhado a eleição de João Ferreira. Perdeu, tal como o BE, a batalha do voto útil, mas mitigou essa derrota por ter, ao contrário do BE, uma presença mais abrangente a nível nacional. Prova disso é ter segurado o deputado do círculo de Beja. Agora, livre das amarras que o prenderam ao PS durante seis anos, regressará à oposição e às ruas, onde procurará recuperar deste desaire. 6. Os dois grandes vencedores, à direita, são IL e CH. Passam de um a 8 e 12 deputados, respectivamente, serão uma dor de cabeça para António Costa e uma ameaça à hegemonia do PSD à direita. No caso da IL, a subida é consistente, assente num ideário objectivo e bem estruturado, apoiado por um eleitorado muito jovem. Tem um plano traçado, que é para cumprir, não tem pressas e quer crescer sustentadamente. Já o CH alimentou-se do voto de protesto que fugiu aos partidos de esquerda, bem como de sectores reaccionários que se transferiram do PSD e do CDS para a extrema-direita, e fez eleger sobretudo antigos quadros destes partidos, do Aliança e do PPV. Colheu os frutos do processo de normalização iniciado por Rui Rio nos Açores. No sistema nasceu, do sistema se alimentou, pelo sistema prevaleceu. Eis a natureza anti-sistémica do CH, ou, dito por outras palavras, uma piada que se faz sozinha. 7. António Costa é o grande vencedor destas eleições. Uma semana antes, surgia atrás de Rio nas sondagens. Vaticinaram-lhe os mais variados destinos, todos eles trágicos. Decretaram a sua morte política, devido - é preciso dizê-lo - a uma crise que o pró-
João Mendes prio criou. Começou a campanha a pedir maioria absoluta, para de seguida mendigar acordos e terminar com a tal maioria absoluta na qual ninguém acreditava. No fundo, Costa foi salvo pelo efeito Medina: o grosso do eleitorado de esquerda, com receio de assistir à reedição do estranho caso das Autárquicas em Lisboa, comprou a narrativa do voto útil, mo-
bilizou-se, mais ainda quando foi confrontada com a possibilidade de um governo Rio integrar a extrema-direita, e o resultado foram mais 9 deputados, 300 mil votos e uma vitória esmagadora que não deixou margem para dúvidas. Secou a esquerda, qual eucalipto, mas também o PAN, que fica reduzido a uma deputada, Inês Sousa Real.
E na Trofa? 1. Na Trofa, os resultados foram igualmente surpreendentes, ainda que em linha com os resultados nacionais. CH e IL a subir, passando a ocupar o 3.º e o 4.º lugar, respectivamente, entre as preferências partidárias dos habitantes do concelho. BE, PCP e PAN a cair, à imagem do que se passou no restante território nacional. CDS atrás de todos eles, excepto do PAN, ainda que por uma magra margem de apenas 24 votos. Sobreviverá enquanto o PSD precisar dele. 2. O PSD até conseguiu subir ligeiramente a sua votação, conseguindo mais 269 votos, mas tal revelou-se insuficiente para travar a vitória clara e expressiva do PS em solo concelhio, apesar da lista do partido ser encabeçada pela trofense Sofia Matos. De pouco valeu a Rui Rio apresentar uma candidata inexperiente. 3. O PS, por seu lado, consegue uma vitória categórica. Ganha todas as freguesias, com excepção do Muro, inverte o resultado de 2019, quando perdeu o concelho por apenas três votos, para o PSD, e vê Joana Lima ser reeleita. Sobe de 7606 para 9056 votos, um crescimento a rondar os 1500 votos, deixando os conservadores a quase 1200 votos de distância, num universo de 21.442 mil votantes inscritos. 4. O resultado eleitoral revela ainda a existência de dois vencedores e de duas derrotadas no seio do mesmo partido, o PSD. Perdem Isabel Cruz, membro da direcção nacional de Rui Rio, e Sofia Matos, cabeça de lista pelo Porto. Ganham Sérgio Humberto, opositor interno de Rio, que apoiou Paulo Rangel nas internas, e Alberto Fonseca, que passou de apoiante convicto de Rio a apoiante convicto de Rangel, o que lhe custou o lugar elegível na lista do distrito do Porto. 5. Outra conclusão que podemos retirar destes resultados diz respeito ao erro que é fazer previsões e leituras nacionais baseadas em resultados locais. Há quatro meses, Sérgio Humberto conseguiu perto de 12 mil votos. Rio não chegou aos 8 mil. Por outro lado, Amadeu Dias não chegou aos 6800 votos nas Autárquicas. Já nestas Legislativas, António Costa consegue um resultado ligeiramente acima dos 9 mil votos. E o que é que isto nos diz? Diz-nos que a esquerda continua a ser maioritária em Legislativas e Europeias, mas sem hipóteses reais de derrotar localmente o autarca em funções. E diz-nos também para que lado pende o equilíbrio de forças no seio do PSD Trofa, o que poderá ser um interessante indicador sobre a sucessão de Sérgio Humberto. 6. Uma palavra final para a abstenção, que cai dos 38,63% de 2019 para os 36,71%. A nível nacional, cifrou-se nos 42,04%, depois dos 45,5% de 2019. E isto revela que os trofenses, tendo ainda um longo caminho a percorrer, voltaram a demonstrar um espírito democrático e participativo mais apurado que a média nacional. Não é uma questão de somenos. É uma vitória importante e exemplar, que deve ser assinalada. Na Trofa, a democracia está bem viva e recomenda-se. autor escreve de acordo com antiga grafia
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O NOTÍCIAS DA TROFA
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Atualidade
Incêndio em viatura na cidade
Os Bombeiros Voluntários da Trofa foram chamados a apagar um fogo que deflagrou num automóvel, esta noite, junto à Confeitaria Miranda, no centro da cidade da Trofa. O alerta chegou ao quartel cerca das 20h10m e para o local fo-
ram mobilizados cinco operacionais, apoiados por uma viatura. O fogo foi dado como extinto 45 minutos depois. Não houve feridos resultantes deste incidente. A GNR esteve no local a registar a ocorrência.
Prisão preventiva para suspeito de sequestro, agressões e roubo na Trofa A Polícia Judiciária, com a colaboração da GNR da Trofa, identificou e deteve um homem de 41 anos fortemente indiciado pela prática dos crimes de sequestro, roubo e ofensas à integridade física, cometidos sobre uma mulher, num episódio de violência que começou na zona de estacionamento junto à Igreja Nova da Trofa, na noite de 21 de janeiro e prolongou-se por cerca de quatro horas. Em comunicado, a PJ detalha que “cerca das 22h00, na Trofa, o suspeito abordou a vítima no interior do seu carro, quando esta se encontrava parada num parque
de estacionamento, e obrigou-a pio fugiu na viatura, apropriana fazer vários levantamentos de do-se de outros bens que nele se encontravam. numerário em ATMs”. Ainda segundo a PJ, o detido, Através de agressões e ameaças de morte, com recurso a uma “com vários antecedentes crimifaca, o indivíduo obrigou a víti- nais por crimes contra o patrimóma a viajar até ao Porto e Póvoa nio e contra as pessoas, foi prede Varzim, onde foram feitos os sente a primeiro interrogatório judicial tendo-lhe sido aplicada levantamentos de dinheiro. “A mulher esteve sequestrada a medida de coação de prisão no interior do seu próprio carro e preventiva”. A polícia conseguiu chegar ao privada da sua liberdade durante cerca de quatro horas”, acres- seu encalce, em Oliveira de Azeméis, onde se encontrava no veícentou a PJ. A vítima foi, depois, abandona- culo que roubou à mulher e no da, cerca das 02h00, na via públi- qual continuou a utilizar depois ca, em Covelas, enquanto o lará- do delito.
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Entrevista
“Era importante que os trofenses se mobilizassem Um a i m agem q ue i mpac ta quem a conheceu antes do restauro, mas necessária para que se garanta a longevidade do património religioso e cultural que o templo guarda. As obras de recuperação da Igreja Matriz de S. Martinho de Bougado estão a meio e se o exterior já dá mostra do que vai ser o resultado, lá dentro, ainda há muito para fazer. Em entrevista ao NT, o pároco Luciano Lagoa agradeceu o apoio financeiro, mas reconheceu que é preciso mais para atingir a totalidade do financiamento. CÁTIA VELOSO
O Notícias da Trofa (NT): Em que ponto de situação estão as obras? Luciano Lagoa (LL): Podemos dizer que estão a meio, tanto no tempo, como no que à intervenção diz respeito. Os telhados já estão tratados, as paredes já estão tratadas e os interiores já estão a ser intervencionados. Podemos dizer que a parte fundamental para que não entre chuva nem
humidade está tratada. Ainda há bastante reboliço no interior, sobretudo, porque cá fora as coisas estão um bocadinho melhores, mas contamos ter tudo concluído em julho. NT: Houve algum constrangimento que tivesse atrapalhado o decorrer dos trabalhos? LL: Constrangimentos podemos dizer que não houve. Há sempre q uestões l igad a s à s obras, naturalmente, com atrasos disto ou daquilo, algumas situações que têm de ser resolvidas, porque não se trata de uma construção nova, mas sim de um restauro, que tem de ser feito com tudo aquilo que é necessário para que amanhã não se desdiga aquilo que foi feito. Temos uma arquiteta dedicada ao projeto, que tem muita experiência neste tipo de restauros, e temos também uma equipa de construção, que também e muito dedicada ao restauro. Foi tudo escolhido com base na responsabilidade e numa execução fiável. Por isso, acredita-
Obras de restauro da Igreja M atriz decorrem a bom ritmo mos que as coisas estão a correr bem, mas as coisas estão a correr até muito bem.
NT: A nível financeiro, como tem sido gerido este processo, sobretudo no que toca à anga-
riação de fundos? LL: Não me posso queixar, propriamente. Temos tido algumas
Doações à Igreja caem 15% em 2021 Têm sido recorrentes os pedidos das paróquias, nos boletins paroquiais, para que os fiéis regularizem a côngrua, referindo o crescente aumento de falta de pagamento deste contributo que, normalmente, é calculado tendo em conta o valor auferido pelo “chefe de família”, num dia de trabalho. Esta ausência de contribuições não é só visível na Trofa, como em todo o mundo, segundo revelou o responsável pela Economia da Santa Sé, Juan Antonio Alves. Em declarações à agência noticiosa EFE, o representante do Vaticano revelou que a Igreja depende “muito de rendas incertas” que di-
minuíram nos dois anos de pandemia. “A maioria das doações dos fiéis dá-se por meio da arrecadação nas igrejas e a adesão às missas em tempos de covid-19 é reduzida”, argumentou, acrescentando que o Vaticano deve pensar noutros métodos “para solicitar a ajuda dos fiéis e receber doações”. O responsável pela Economia do Vaticano destacou que em 2021 houve uma diminuição em relação ao ano anterior e que “não será inferior a 15%”. “Se em 2020 a arrecadação total foi de 44 milhões, em 2021, não penso que passe de 37 milhões. A queda de 2021 soma-se à de 2015
a 2019, de 23%, e de 18% em 2020, primeiro ano da pandemia”, explicou. Relativamente às contas de 2021, que serão apresentadas a meio do ano, Juan Antonio Alves confirmou que se esperam perdas de 49,7 milhões de euros. O responsável espera compensar a falta de receita melhorando a eficiência interna e otimizando o desempenho do património do Vaticano. Em relação ao orçamento para este ano, o Vaticano informou uma mudança na metodologia ao incluir 90 instituições católicas nos orçamentos da Santa Sé, em com-
paração com as 60 consideradas anteriormente. Desta forma, as receitas previstas para 2022 serão de 769,6 mi-
lhões de euros e os gastos de 803 milhões, o que significa que haverá um défice de 33,4 milhões. C/ Lusa
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Entrevista
m para nos ajudar nesta obra que é para todos” ram mais, porque ainda há mais algumas. E também temos a ajuda de particulares, que deram o seu contributo. Temos a decorrer um peditório pela freguesia, com uma equipa muito interessada, que está a fazer um ótimo trabalho a ir bater a todas as casas, levando o folheto que explica que obras estão a ser feitas, e também recolhendo a oferta das pessoas. É um trabalho contínuo que se vai manter até ao fim da empreitada. Tenho a agradecer a muita gente que tem ajudado, por isso julgo que, com a boa-vontade de todos, vamos ter capacidade para chegar ao fim ou com pouco endividamento ou até sem qualquer endividamento.
ajudas muito importantes e temos tido a ajuda da Câmara, que nos deu 105 mil euros e temos também a ajuda de muitas empresas e até temos uma lona com o agradecimento a todas as que nos ajuda-
NT: Então, estamos a falar de que, apesar de toda a ajuda dada, a obra ainda não tem a totalidade do financiamento necessário. Seria bem-vindo mais apoio financeiro? L L : E ra mu ito i mpor ta nte. Como digo, as coisas estão em andamento, estamos a contar que muito mais pessoas vão ajudar até julho e esperamos por essa ajuda. Aliás, aproveito para fazer um apelo a todos os trofenses,
que sentem esta igreja no coração, que façam mais um esforço, porque, desculpando a expressão, é muito chato chegarmos ao fim da obra e termos de nos endividar para a pagar. Era importante que todos os trofenses se mobilizassem para nos ajudarem nesta obra, que é para todos, não é obra do padre, nem da comissão fabriqueira, é para todos. Mesmo para aqueles que não são católicos, nem praticantes, podem usufruir de um edifício emblemático da nossa terra e estando aqui em sintonia com a Alameda, embelezar toda esta zona acho que faz bem a todos. NT: Qual o investimento total deste projeto? LL: Estamos a falar de um investimento que, no projeto inicial, foi estimado em 373 mil euros, mas como já houve uns trabalhos extra, a empreitada deve chegar aos 400 mil euros. Além disso, também vamos restaurar o órgão de tubos da Igreja, numa intervenção de cerca de 25 mil euros. Estamos a falar de verbas elevadas e incomportáveis para a paróquia, por isso, contamos, mais uma vez, com a ajuda de todos.
Padre L uciano espera contar com a ajuda de todos para financiar obras
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Atualidade
Vigararia Trofa/Vila do Conde prepara contributos para sínodo dos bispos “O Papa desafiou-nos a todos a fazer um pré-sínodo, uma consulta a todas as pessoas, em geral, e aos grupos paroquiais, em particular, sobre a renovação que o Papa quer dar à Igreja”. Luciano Lagoa, vigário da vara Trofa/Vila do Conde, confirmou ao NT que as paróquias já se preparam para dar contributos ao Vaticano sobre a reflexão que o Papa Francisco convidou a Igreja a fazer, envolvendo “em diferentes fases a partir da base, as igrejas locais, num trabalho apaixonado e encarnado, que imprima um estilo de comunhão e participação orientado para a missão”. “Acho muito interessante esta ideia do Papa, porque permite-nos refletir sobre a Igreja, sobre o modo de ela viver e de ela agir e o modo de nós nos entendermos como Igreja. Por isso, também nós procuramos, no seio da vigararia, entrar neste espírito de renovação e consulta que o Papa pretende implementar na Igreja”, referiu o sacerdote, que já deu indicações para que se inicie “uma consulta a cada um dos grupos paroquiais”. “Todos os grupos vão fazer essa reflexão por escrito e, a partir daí, vamos recolher todas as informações e, depois, cada paróquia fará uma espécie de resumo desse trabalho feito por cada grupo. Estes resumos serão depois enviados
Escrita com Norte
Em nome da rosa
Todos os grupos vão fazer a reflexão por escrito para a diocese, que os aprovei- lou, à superação do “imobilismo” tará para o seu próprio documen- que levaria a aceitar “soluções to de reflexão para levar ao síno- velhas para problemas novos”. “Esta frase é um veneno para a do”, explicou. Luciano Lagoa destacou tam- vida da Igreja. Quem se move bém que, para a reflexão, “não es- neste horizonte, também sem se tão excluídos aqueles que não fa- dar conta, cai no erro de não lezem parte dos grupos paroquiais”, var a sério o tempo que vivemos”, desafiando à participação “de to- alertou, para, depois, complementar: “É importante que o cadas a que queiram colaborar”. Recorde-se que, a 9 de outubro, minho sinodal seja verdadeirafoi aberto um novo sínodo da Igre- mente tal, que seja um procesja Católica, que decorre até 2023 so em desenvolvimento, envole será, então, precedido por um va, em diferentes fases a partir processo inédito de consulta, e de da base, as igrejas locais, num uma forma descentralizada, pela trabalho apaixonado e encarnaprimeira vez, com assembleias do, que imprima um estilo de comunhão e participação orientado diocesanas e continentais. Na sua intervenção, o Papa ape- para a missão”.
Autarquia abre inscrições para descentralizar atividades do Centro Comunitário A autarquia da Trofa tenciona descentralizar as atividades do Centro Comunitário Municipal, na freguesia do Coronado. Retomadas as atividades, este ano, no Fórum Trofa XXI, o Centro Comunitário poderá alargar-se até à Vila do Coronado, mas tal depende “do número de inscritos”, pelo que não está definida a data de início. “Os interessados podem já preencher a sua ficha de inscrição no Polo da Câmara Municipal no Coronado, sito no Edifício da Estação, apresentando o seu Car-
José Calheiros
tão de Cidadão e comprovativo de morada. No ato de inscrição, os seniores podem indicar em que atividades preferem participar”, referiu a Câmara Municipal, em nota publicada online. Entretanto, para o Fórum Trofa XXI, a programação deste ano já está “organizada”. “Nos meses de janeiro, fevereiro e março, mantêm-se os ateliers habituais de artes decorativas, canto e cavaquinho, treino de Boccia e atividades lúdicas. Neste trimestre, as artes decorativas irão integrar técnicas novas”, destaca a edilidade, refe-
rindo-se à introdução do “Kintsugi, uma técnica japonesa de restauro de peças de cerâmica quebradas, utilizando o pó dourado para realçar e valorizar estas 'cicatrizes', vistas como algo ainda mais bonito”. “Ainda neste trimestre, o CCMT irá introduzir atividades de estimulação: a físicomotora (ginástica/dança) e a cognitiva (ginásio de treino cognitivo), que contará com uma sessão mensal”, acrescentou.
Havia quem corrompesse com dinheiro, outros, sem o ter, faziam-no exercendo a força sobre os mais fracos e havia ainda quem ameaçasse com a revelação de segredos sobre aqueles que se achavam com uma vida aventureira, coberta por um manto de mistérios...mas Aquele, naquele sítio, sem dinheiro e sem saber da vida dos outros, onde todos se conheciam, subornava de forma peculiar, com a primeira flor colhida no dia. Incomodado por uma moedeira nos dentes, a primeira coisa que faz é passar no quintal da vizinha e, sem ser visto, arranca uma rosa. No dia anterior tinha arrancado uma camélia no parque da cidade, antes de se dirigir a um massagista, apreciador de design de interiores. De flor na mão, toma o caminho mais rápido para o consultório. Atravessa a rua em frente a sua casa, vira à direita e entra na quarta porta, onde uma placa diz, “Dentista”. - É aqui! – diz ele. Sempre que entra em algum sítio diz isto. Mesmo quando chega à porta de sua casa, diz – É aqui! Sobe ao primeiro andar, entra num corredor e dirige-se à recepcionista. - Bom dia! Queria marcar uma consulta. Ela, jovem, de nariz a indicar o tecto, próprio de quem se tem em boa conta quando se olha ao espelho, responde-lhe: - Só daqui a três meses é que temos vaga. - A minha moedeira, em breve transformar-se-á em dor. Não posso esperar tanto! Estas palavras foram acompanhadas pelo movimento do braço, de rosa na mão, em direcção à recepcionista. Corrompida na seriedade pelo calor do sentimento, proporcionado pela rosa, esta propõe: - Posso alterar a marcação do Sr. Alberto, que tem consulta para daqui a dois dias. Está há dois anos à espera...pode esperar mais três meses! A menina, depois de riscar o nome do Sr. Alberto da agenda e apontar o nome dele, estende o braço para receber a flor. Ele, sem dinheiro, com pouca força e sem saber segredos da vida de alguém, recolhe o braço e recua, abandonando o consultório com a rosa na mão! Chegado à rua, vira à esquerda e entra na quarta porta, antes de ir para casa. - É aqui! – diz para si, antes de entrar no supermercado, para fazer as compras do mês. Depois de uma volta pelas prateleiras, de onde recolheu quase tudo o que precisava, e de oito gincanas para descobrir o fermento de padeiro, chega à “caixa” com o carrinho cheio. À sua frente e a ser atendida, está uma senhora com dois pacotes de leite, a fazer o pagamento. - Menina! – diz ele para a pessoa da caixa, de aspecto doce e modesto – Estou com pressa. Posso ser atendido à frente desta senhora? - Só um momento! Só me falta dar o troco e já o atendo. Não perdendo tempo, num movimento surpreendente, sem ser brusco, estende o braço com a rosa na mão, em direcção à menina. - É para si! Corrompida pela surpresa, esquece as normas, apagadas pela flor. Pousa o troco da senhora novamente na caixa e diz-lhe para passar à frente. Depois de o atender, estende o braço para receber a flor. Ele, sem dinheiro, com pouca força e sem saber segredos da vida de alguém, recolhe o braço e recua, abandonando o supermercado com a rosa na mão! Atravessa a rua e de frente para uma porta, diz – É aqui! – e abre-a. Sentado no sofá de casa na companhia da mulher, mira a rosa da vizinha que lhe corrompe o coração!
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O NOTÍCIAS DA TROFA
Os Melhores Kebabs do Mundo garantem jantar aos confinados Em tempos de confinamento, há Para além do serviço no restauum estabelecimento na Trofa que rante, servido na sala ou em takeentrega em sua casa kebabs, fran- -away, tem ainda o serviço de encesinhas, cachorros, pizzas, ham- tregas efetuadas pela UBEREATS, búrgueres, bifanas e panados HouseBring e GLOVO e também “deliciosos e suculentos”. por uma equipa de estafetas próE m w w w. me l hore s keba bs - pria, que efetua entregas em todomundo.com, pode escolher o das as freguesias do concelho da que pretende para o jantar e fa- Trofa, bem como em Ribeirão e zer a compra. Lousado. São conhecidos nos quatro canAs encomendas podem ser efetos de Portugal, mas só na Tro- tuadas pelo telefone 252 414 169 fa podem ser apreciados. São Os ou pelos operadores UBEREATS, Melhores Kebab’s do Mundo, nas- HouseBring e GLOVO. ceram em setembro de 2005, na As francesinhas de kebab, as Rua 16 de Maio, estrada Trofa-Vi- francesinhas de bife e os cachorla do Conde, onde ainda hoje es- ros são cada vez mais procuratão instalados. Os Melhores Ke- dos pelos clientes, adianta Antóbabs do Mundo apenas têm este nio Araújo, proprietário do esparestaurante. ço que “garante ter o segredo na
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Atualidade Pub.
São várias as escolhas n’O s M elhores K ebab’s do Mundo qualidade das carnes, do pão e, claro, no molho feito, exclusiva-
mente, no restaurante”, estando o segredo “muito bem guarda-
do”, pois está na família há mais de 30 anos.
“É urgente dar sangue”. Federação faz apelo devido a “dificuldades” em repor unidades nos hospitais Os mais afetados são os grupos sanguíneos “O positivo”, “O negativo”, “B negativo“, “A positivo” e “A negativo”, mas, na generalidade, a pandemia e o processo de vacinação tem afetado as reservas de sangue existentes nos hospitais. Face às "dificuldades em repor os níveis de sangue em níveis satisfatórios", a FEPODABES – Federação Portuguesa de Dadores Benévolos de Sangue lançou um comunicado, no qual "apela a todas as pessoas saudáveis que façam a sua dádiva de
sangue, nesta altura muito exigente para a manutenção das reservas em níveis estáveis". "Dado ao número elevado de contágios das últimas semanas e respetivos isolamentos profiláticos, têm conduzido a uma grande dificuldade em manter estáveis as reservas de componentes sanguíneos. Em simultâneo, as habituais infeções respiratórias sazonais têm contribuído para uma redução do af luxo de pessoas candidatas à dádiva de sangue", explicou a Federação, que reitera a "urgên-
cia" deste apelo. Segundo Alberto Mota, presidente da entidade ,“existe um número elevado de dadores de sangue que estão impossibilitados de dar sangue dado ao atual momento da pandemia e vacinação ”. Para ser uma pessoa dadora de sangue, basta ter entre 18 e 65 anos (o limite de idade para a primeira dádiva é os 60 anos) e ter peso igual ou superior a 50 kg. As pessoas candidatas à dádiva que tenham tido COVID-19 devem aguardar 14 dias e as que
fizeram a vacina de reforço contra a COVID-19 deve aguardar 7 dias, para se candidatarem novamente. Segundo a FEPODA BE S, os hospitais portugueses necessitam de cerca de 1000 unidades de sangue e componentes sanguíneos todos os dias , sendo que os homens, só podem realizar a sua dádiva de 3 em 3 meses e, sendo mulheres, de 4 em 4 meses Para saber onde podemdar sangue consulte www.fepodabes.pt.
Colheita de sangue na Trofa Esta sexta-feira, 4 de fevereiro, quem quiser dizer presente ao apelo da FEPODABES pode contribuir com uma dádiva n a colheita que será realizada na empresa MTC People, na Trofa, A iniciativa tem lugar nas instalações da empresa, na Rua do Poente, n.º 142, em Bougado, e decorre das 14h30 às 19h00. Pode inscrever-se por telefone, usando o contacto 221 120 879 ou 911 797 182.
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Desporto
S. Silvestre da Trofa com 900 participantes na edição de estreia Cerca de 900 atletas encheram as ruas da cidade na primeira edição da S. Silvestre da Trofa, que, depois de adiada, devido à Covid-19, realizou-se a 22 de janeiro, com organização da Associação Recreativa de Paradela. CÁTIA VELOSO Para Xavier Costa e companhia, habituados a eventos de ciclismo, pôr de pé uma edição de estreia de uma prova de atletismo foi “uma aventura”. “É uma adrenalina muito grande organizar algo como isto, tendo a cidade como centro nevrálgico e obrigando ao corte de estradas, mas ver as pessoas encostadas à berma a apoiar, foi muito bom”, referiu o porta-voz da organização, no rescaldo da corrida, em entrevista ao NT e à TrofaTv. Se “em termos desportivos”, a prova “foi um sucesso”, já noutros aspetos poderá melhorar, reconheceu Xavier Costa, reconhecendo a dificuldade associada à gestão da circulação rodoviária. Na realidade, houve ecos de
X avier Costa foi o vencedor da S. Silvestre descontentamento relativamente ao corte de estradas, principalmente das EN14 e EN104 e ruas adjacentes, criando algumas zonas “tampão”, que obrigaram os automobilistas a esperar pela passagem dos atletas. “Demos o primeiro passo, agora vamos sentar-nos à mesa e analisar o que é que correu menos
bem”, assegurou Xavier Costa, deixando a porta aberta para a continuidade do evento. O início da prova foi, primeiramente, projetado para a Rua Conde S. Bento, mas a organização acabou por transferi-lo para a Alameda da Estação. “Começamos a perceber que a rua era pequena para ter tanta gente. É um
local emblemático, mas não tinha condições para acolher os atletas, devido à situação pandémica que estamos a viver neste momento. E não ficamos a perder com a Alameda, que e o centro da cidade e o nosso cartão de visita”, explicou Xavier Costa. No que à competição diz respeito, Nuno Lopes, do CD Feirense,
EAT “desfalcada” falha fase final do Apuramento para o Nacional de Clubes Condicionada pela pandemia de Covid-19, que provocou “três baixas” na equipa, a Escola de Atletismo da Trofa (EAT) não conseguiu passar à fase final do Apuramento para o Campeonato Nacional de Clubes, que decorreu no Altice Forum Braga, a 22 de janeiro. Entre 32 equipas femininas em competição, a EAT apresentou-se com oito atletas, não conseguindo melhor do que o 24.º lugar, com 91,5 pontos. A equipa trofense foi formada por Mariana Santos (salto em comprimento), Sofia Santos (60m/barreiras e lançamento do peso), Sandra Sá (400m e 60m), Alice Oliveira (800 metros e 4x400m), Ana Cruz (3000m marcha), Ana Silva (1500m e 4x400m), Daniela Gregório (3000m e 4x400m) e Deolinda Oliveira (4x400m). A 26 de janeiro, na 1.ª Noite Atlética em pista coberta, também disputada em Braga, Sandra Sá, Alice Oliveira e Sofia Santos subiram ao pódio. A primeira venceu a prova de 200m, com a mar-
Sara Sá venceu a prova dos 200 metros ca de 26.83 segundos, enquanto Alice Oliveira foi 3.ª classificada nos 800 metros, com 02:23.22 minutos, enquanto, na mesma prova, Ana Silva ficou-se pelo 7.º posto. Já Sofia Santos conquistou a 3.ª posição no lançamento de peso, com recorde pessoal de 8,16 metros.
Já no domingo decorreu o Torneio Juvenil do Norte em Pista Coberta, no Altice Forum Braga, no qual a EAT esteve representada por Bruno Sá, 8.º no salto em comprimento e 18.º nos 300m, e por Leonor Carneiro, 22.ª classificada no salto em comprimento e 15.ª no lançamento do peso.
foi o atleta mais rápido, com um tempo de 29:20 minutos, enquanto o trofense Rui Pedro Silva, padrinho da prova, fez o 2.º lugar da geral, com 31:09 minutos. O agora atleta do Clube Desportivo de S. Salvador do Campo foi o padrinho do evento e ao NT reconheceu que “é sempre bom correr em casa”. “Ainda mais com tanta gente a chamar pelo meu nome. Não sei se este será o meu último ano ou não (como atleta profissional), mas é sempre bom estar aqui”, afiançou o fundista, natural de Santiago de Bougado e um dos maiores nomes do concelho no atletismo. Em terceiro lugar da geral ficou João Ferreira, do Sporting Clube Braga. Na competição feminina, saiu vencedora Andreia Santos, do Recreio de Águeda, que concluiu a prova de dez quilómetros com um tempo de 34:58 minutos, com 29 segundos de vantagem para Mónica Silva, do CD S. Salvador do Campo. Da mesma equipa, Sara Carvalho fechou o pódio.
14 O NOTÍCIAS DA TROFA
3 de fevereiro de 2022
Desporto
S. Silvestre da Trofa com 900 participantes na edição de estreia Cerca de 900 atletas encheram as ruas da cidade na primeira edição da S. Silvestre da Trofa, que, depois de adiada, devido à Covid-19, realizou-se a 22 de janeiro, com organização da Associação Recreativa de Paradela. CÁTIA VELOSO Para Xavier Costa e companhia, habituados a eventos de ciclismo, pôr de pé uma edição de estreia de uma prova de atletismo foi “uma aventura”. “É uma adrenalina muito grande organizar algo como isto, tendo a cidade como centro nevrálgico e obrigando ao corte de estradas, mas ver as pessoas encostadas à berma a apoiar, foi muito bom”, referiu o porta-voz da organização, no rescaldo da corrida, em entrevista ao NT e à TrofaTv. Se “em termos desportivos”, a prova “foi um sucesso”, já noutros aspetos poderá melhorar, reconheceu Xavier Costa, reconhecendo a dificuldade associada à gestão da circulação rodoviária. Na realidade, houve ecos de
Nuno L opes foi o vencedor da S. Silvestre descontentamento relativamente ao corte de estradas, principalmente das EN14 e EN104 e ruas adjacentes, criando algumas zonas “tampão”, que obrigaram os automobilistas a esperar pela passagem dos atletas. “Demos o primeiro passo, agora vamos sentar-nos à mesa e analisar o que é que correu menos
bem”, assegurou Xavier Costa, deixando a porta aberta para a continuidade do evento. O início da prova foi, primeiramente, projetado para a Rua Conde S. Bento, mas a organização acabou por transferi-lo para a Alameda da Estação. “Começamos a perceber que a rua era pequena para ter tanta gente. É um
local emblemático, mas não tinha condições para acolher os atletas, devido à situação pandémica que estamos a viver neste momento. E não ficamos a perder com a Alameda, que e o centro da cidade e o nosso cartão de visita”, explicou Xavier Costa. No que à competição diz respeito, Nuno Lopes, do CD Feirense,
EAT “desfalcada” falha fase final do Apuramento para o Nacional de Clubes Condicionada pela pandemia de Covid-19, que provocou “três baixas” na equipa, a Escola de Atletismo da Trofa (EAT) não conseguiu passar à fase final do Apuramento para o Campeonato Nacional de Clubes, que decorreu no Altice Forum Braga, a 22 de janeiro. Entre 32 equipas femininas em competição, a EAT apresentou-se com oito atletas, não conseguindo melhor do que o 24.º lugar, com 91,5 pontos. A equipa trofense foi formada por Mariana Santos (salto em comprimento), Sofia Santos (60m/barreiras e lançamento do peso), Sandra Sá (400m e 60m), Alice Oliveira (800 metros e 4x400m), Ana Cruz (3000m marcha), Ana Silva (1500m e 4x400m), Daniela Gregório (3000m e 4x400m) e Deolinda Oliveira (4x400m). A 26 de janeiro, na 1.ª Noite Atlética em pista coberta, também disputada em Braga, Sandra Sá, Alice Oliveira e Sofia Santos subiram ao pódio. A primeira venceu a prova de 200m, com a mar-
Sara Sá venceu a prova dos 200 metros ca de 26.83 segundos, enquanto Alice Oliveira foi 3.ª classificada nos 800 metros, com 02:23.22 minutos, enquanto, na mesma prova, Ana Silva ficou-se pelo 7.º posto. Já Sofia Santos conquistou a 3.ª posição no lançamento de peso, com recorde pessoal de 8,16 metros.
Já no domingo decorreu o Torneio Juvenil do Norte em Pista Coberta, no Altice Forum Braga, no qual a EAT esteve representada por Bruno Sá, 8.º no salto em comprimento e 18.º nos 300m, e por Leonor Carneiro, 22.ª classificada no salto em comprimento e 15.ª no lançamento do peso.
foi o atleta mais rápido, com um tempo de 29:20 minutos, enquanto o trofense Rui Pedro Silva, padrinho da prova, fez o 2.º lugar da geral, com 31:09 minutos. O agora atleta do Clube Desportivo de S. Salvador do Campo foi o padrinho do evento e ao NT reconheceu que “é sempre bom correr em casa”. “Ainda mais com tanta gente a chamar pelo meu nome. Não sei se este será o meu último ano ou não (como atleta profissional), mas é sempre bom estar aqui”, afiançou o fundista, natural de Santiago de Bougado e um dos maiores nomes do concelho no atletismo. Em terceiro lugar da geral ficou João Ferreira, do Sporting Clube Braga. Na competição feminina, saiu vencedora Andreia Santos, do Recreio de Águeda, que concluiu a prova de dez quilómetros com um tempo de 34:58 minutos, com 29 segundos de vantagem para Mónica Silva, do CD S. Salvador do Campo. Da mesma equipa, Sara Carvalho fechou o pódio.
3 de fevereiro de 2022
2 0 LOCAL Estádio do CD Trofense ÁRBITRO Carlos Macedo (Braga)
O NOTÍCIAS DA TROFA
Desporto
Trofense festeja primeira vitória do ano frente ao líder
TROFENSE Rodrigo Moura; Daniel Liberal (Tito Júnior, 80’), João Paulo, Ange Mutsinzi, Simão Martins, Matheus Índio (Rodrigo Ferreira, 61’), Beni Mukendi; Vasco Rocha, Bruno Almeida (Tiago André, 90’+4’), Gustavo Furtado e Achouri (Keffel, 80’) Treinador: Francisco Chaló
AO INTERVALO: 0-0 GOLOS: Achouri (53’) e Bruno Almeida (87’)
São os primeiros pontos de 2022. Cinco jogos depois, o Clube Desportivo Trofense voltou às vitórias. Ao comando de Francisco Chaló – que chegou e ganhou três vezes seguidas – a formação da Trofa fez uma “travessia pelo deserto” de bons resultados, tendo somado apenas um ponto em quatro jornadas (empate a um golo diante da Académica). Depois de um período difícil, também muito afetado pela pan-
Liga Portugal SaBSEG 20.ª jornada Trofense 2-0 Benfica B Casa Pia 1-0 Penafiel SC Covilhã 1-1 Vilafranquense Nacional 1-0 FC Porto B CD Mafra 0-0 Académico Viseu Rio Ave 1-1 Varzim Chaves 3-1 Feirense Académica 1-0 Leixões Farense 3-0 Est. Amadora
Classificação
BENFICA B Léo Kokubo, Fábio Baptista, Miguel Nóbrega, Pedro Álvaro, Sandro Cruz, Rafael Brito (Diogo Capitão, 90’+1’), Cher Ndour (João Resende, 90’+1’), Martim Neto (João Neto, 66’), Úmaro Embaló, Luís Lopes e Tiago Gouveia (Jair Tavares, 66’) Treinador: António Oliveira AMARELOS Ange Mutsinzi (10’), Rafael Brito (18’), Pedro Álvaro (52’), Matheus Índio (54’), Úmaro Embaló (62’), Bruno Almeida (88’)
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T rofense vence líder do campeonato demia de Covid-19, com surto no pois de um intervalo que parece plantel, o Trofense conseguiu o ter surtido efeito para mudar o primeiro triunfo do ano diante do “chip”, a equipa da casa inaugulíder do campeonato, o Benfica B. rou o marcador, num livre magisAcouri, aos 53 minutos, e Bruno tralmente cobrado por Achouri. Aos 87 minutos, Bruno Almeida Almeida, aos 87, foram os jogadores que assinaram os golos, que fechou as contas com o 2-0, num colocam a formação treinada por lance de antecipação que apaChaló no 11.º lugar, com 24 pontos. nhou o Benfica B, e o guarda-reDepois de uma primeira parte des Léo Kokubo, desprevenido. No final da partida, Francisco em que se notou algum desacerto por parte dos trofenses, o Benfica Chaló destacou a “proatividade, B abeirou-se muitas vezes do últi- dinâmica e humildade” da equimo terço do terreno e criou mui- pa. “Mesmo a ganhar 1-0, deu a tas oportunidades para inaugurar bola para onde queria que ela foso marcador, com remates a rasar se, para depois ter a mesma capao poste e defesas vistosas de Ro- cidade de sair”, sublinhou o treinador, que reconheceu uma pridrigo Moura. Na etapa complementar, e de- meira parte menos conseguida, à
custa de “alguma falta de critério na saída” e “perdas de bola muito fáceis”, que “permitiram ao adversário ter posse”. Na segunda parte, houve mais competência “na transição defensiva e ofensiva” e “a eficácia, obviamente, aconteceu”. “Demos como cumprido o nosso plano semanal”, concluiu o técnico. Esta semana, o Trofense defronta o 8.º classificado, FC Porto B, também em casa, em jogo de atraso da 18.ª jornada. A partida tem início marcado para as 18h00. Já na segunda-feira, à mesma hora, mede forças com o FC Penafiel, que ocupa, atualmente, o 9.º lugar.
1 Casa Pia 2 Benfica B 3 Feirense 4 Rio Ave 5 Nacional 6 Chaves 7 Est. Amadora 8 FC Porto B 9 FC Penafiel 10 CD Mafra 11 Trofense 12 Vilafranquense 13 Adcadémico Viseu 14 Leixões 15 Covilhã *16 Farense **17 Varzim **18 Académica
39 39 36 34 32 30 29 27 27 26 24 23 23 22 18 17 12 11
* playoff despromoção ** despromoção
18.ª jornada Trofense-FC Porto (03/02 18H00) 21.ª jornada FC Penafiel-Trofense (07/02 18H00) Benfica B-Casa Pia Académico Viseu-Chaves Leixões-Rio Ave Vilafranquense-Mafra FC Porto B-SC Covilhã Varzim-Nacional Feirense-Farense Est. Amadora-Académica
Capita entre os reforços de última hora Nos últimos suspiros do mercado de inverno, o Clube Desportivo Trofense anunciou quatro contratações e três saídas. Quanto a quem deixa de vestir a camisola do emblema da Trofa, João Faria é o nome mais sonante. O defesa, que era indiscutível para ex-treinador Rui Duarte, perdeu espaço com Francisco Chaló, tendo somado muito poucos minutos desde a chicotada psicológica. Faria decidiu abraçar um novo projeto na UD Oliveirense, que milita na Liga 3. O g ua rd a-redes R a fa , que não somou minutos na baliza do Trofense, tam-
bém rescindiu contrato e vai agora defender as cores do Académico de Viseu, da 2.ª Liga. Por sua vez, Abel Kanyamuna também decidiu fechar o ciclo na Trofa para abraçar novo projeto desportivo. O médio zambiano chegou ao clube na época passada, mas nunca se conseguiu impor, tendo somado apenas cinco minutos na presente temporada, na derrota por 2-0 frente ao Farense. Relativamente às entradas de última hora, há a registar um regresso. Capita, que chegou à T ro fa em 2019/2020 e foi contratado pelo Lille no ano
seguinte, vem, novamente, dar contributo à equipa que o descobriu em Angola, terra natal. O avançado de 20 anos foi emprestado ao RE Mouscron, da Bélgica, onde fez quatro jogos na temporada 2020/2021, tendo, depois, alinhado na equipa B do Lille, no qual realizou dez jogos, marcou dois golos e fez duas assistências. Já Vítor São Bento, 29 anos, vem reforçar a baliza do Trofense. Vindo do Canthi, da Grécia, o jogador alinhou em cinco jogos pelo Estrela da Amadora esta temporada. Há ainda as entradas do avançado Youcef Bechour,
jogador de 24 anos, internacional sub-23 pela Argélia, que jogava no Olympique de Medea, e do médio Nurittin Kormaz, de 19 anos, internacional pela equipa de sub-19 da Turquia, cedido por empréstimo pelo Kayserispor até final da temporada.
Quem Sai?
Bechou Abel
Kormaz Rafa
Quem entra?
Capita Vítor São Bento
João Faria
16 O NOTÍCIAS DA TROFA
3 de fevereiro de 2022
Desporto
Bougadense vende cara a derrota frente ao líder O Bougadense foi “osso duro de roer” para o S. Lourenço do Douro que, apesar de liderar a série 2 da Divisão de Honra da Associação de Futebol do Porto, completamente vitorioso, encontrou muitas dificuldades para levar por vencida a partida frente ao 9.º classificado. A formação de Santiago de Bougado deslocou-se ao Marco de Canaveses bastante desfalcado, com apenas 13 jogadores, dois dos quais guarda-redes. Perante o primeiro classificado, a equipa de Tiago Velho não se atemorizou mesmo com as limitações no plantel e fez um jogo de grande combatividade, estando, inclusive, perto de marcar por duas ocasiões. O S. Lourenço do Douro só conseguiu desfazer o nulo já em período de compensação, aos 90'+4', somando o 18.º triunfo em outros tantos jogos.
Resultados futebol formação CD Trofense Sub-19 2.ª Div. Nacional Jun.A SA Jornada 18 Trofense 1-2 Freamunde (3.º lugar, 37 pontos)
Sub-11 Campeonato Distrital Fut.7 Série 4 Jornada 8 Alfenense 8-2 Trofense (7.º lugar, 10 pontos) AC Bougadense
* Vai disputar playoff de despromoção
Sub-18 2.ª Div. Série 4 AFP Jornada 14 Trofense 5-0 UDS Roriz (1.º lugar, 36 pontos) Sub-17 1.ª Div. Série 2 AFP Jornada 16 Gondomar 2-0 Trofense (1.º lugar, 40 pontos)
E quipa de T iago Velho não se atemorizou mesmo com as limitações no plantel Por sua vez, o Bougadense segue no 9.º lugar, com 23 pontos, os mesmos que Salvadorense, que seg ue logo a ba i xo, e me nos um que Lagares, SC
Nun'Álvares e Ataense, que estão acima. No domingo, 6 de fevereiro, a equipa de Bougado recebe o 4.º classificado, o Citânia de Sanfins.
Na primeira volta, o jogo entre as duas equipas acabou com um resultado folgado dos de Paços de Ferreira, por 4-1. C.V.
Futsal Federado
Guidões vitorioso em Vila Nova de Gaia, S. Romão derrotado em casa As equipas seniores trofenses de futsal, que disputam a 1.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto, tiveram sortes diferentes no fim de semana, com destaque para os guidoesnses que continuam em alta. Na deslocação ao terreno do Arcozelo 'B', o Guidões somou mais uma vitória, na série 2, desta vez por 1-5, e apresenta-se assim como sério candidato à presença no playoff de subida à Divisão de Honra. Os trofenses são 2.ºs clawssificados, com 24 pontos, mais um que o Alfenense, sendo Guidoenses continuam em alta que a formação de Valongo tem mais um jogo realizado. 21 pontos, mas seguem já a enquanto o S. Romão deMais difícil está a tarefa seis de distância da AD Tar- fronta, no fim de semana, do S. Romão que, na rece- rio, que vai um lugar acima. fora de portas, o Iniciação ção ao Desportivo das Aves O Guidões volta a entrar S. Roque. De referir ainda que, na 1930, acabou derrotado por em campo já esta quinta3-4. Os romanenses estão -feira, em casa, frente aos Divisão de Elite, o Bougaem 5.º lugar, na série 1, com "bês" do A R Brás- Oleiro, do viu o seu jogo com o Ur-
banização das Areias ser adiado, devido à situação pandémica. Os bougadenses defrontam, fora de portas, à hora de fecho desta edição, o líder da série 2, o Desportivo da Ordem.
Sub-16 2.ª Div. Série 8 AFP Jornada 16 Trofense 0-1 Vilarinho (5.º lugar, 15 pontos) Sub-15 1.ª Div. Série 2 AFP Jornada 14 Trofense 2-1 Infesta (9.º lugar, 22 pontos) Sub-14 2.ª Div. Série 8 AFP Jornada 16 Sobrado 2-1 Trofense (10.º lugar, 13 pontos) Sub-12 Campeonato Distrital Fut.9 Série 3 Jornada 8 Trofense (ad.) Águas Santas (2.º lugar, 18 pontos)
Sub-19 2.ª Div. Série 4 AFP Jornada 14 Bougadense 2-1 Ataense (7.º lugar, 12 pontos) Sub-17 2.ª Div. Série 8 AFP Jornada 16 Bougadense 3-4 Tirsense (9.º lugar, 5 pontos) Sub-15 2.ª Div. Série 8 AFP Jornada 16 Rio Ave 7-0 Bougadense (8.º lugar, 15 pontos) Sub-13 Campeonato Distrital Série 3 Jornada 8 Airães 4-1 Bougadense (7.º lugar, 6 pontos) Sub 11/10 Campeonato Distrital Série 3 Jornada 8 Castêlo Maia 7-3 Bougadense (10.º lugar, 6 pontos) Sub-11/10 Campeonato Distrital Série 4 Jornada 8 Bougadense 12-1 Sobrado (2.º lugar, 21 pontos)
Renove a sua assinatura anual Ano 2022: 20 euros
3 de fevereiro de 2022
O NOTÍCIAS DA TROFA
17
Atualidade Breves
Desfile de Carnaval cancelado É oficial. O desfile de Carnaval da Trofa não se realiza este ano. Pela segunda vez consecutiva, o evento, caracterizado pelo grande envolvimento da comunidade educativa do concelho, é cancelado devido à pandemia de Covid-19. Já depois de a decisão ter sido tomada em reunião com as associações de pais, na sexta-feira, dia 28 de janeiro, o presidente da FAPTrofa confirmou a suspensão da iniciativa, em declarações ao NT. “Foi decidido, por unanimidade, a não realização do cortejo de Carnaval por não se conseguir garantir as condições de segurança na data, devido à Covid-19”, referiu. Recorde-se que, em 2021, o desfile também foi cancelado devido à situação pandémica. Foi para a rua pela última vez, em 2020, com o tema “Super-Heróis”, tendo sido a EB1/JI de Bairros a vencedora.
Passagem pedonal sobre caminho de ferro interdita
Cartão branco para juvenis do FC S. Romão Na noite de 26 de janeiro, a equipa de juvenis de futsal do Futebol Clube S. Romão recebeu o cartão branco, alusivo a um ato de fairplay. Em partida referente à 15.ª jornada da série 2 da Divisão de Honra da Associação de Futebol do Porto, a formação romanense defrontou a JD Águas Santas, que, devido à pandemia de Covid-19, só conseguiu convocar quatro jogadores. “Olhando à situação, o nosso staff decidiu retirar também um elemento, jogando, assim, quatro para quatro”, explicou o clube, nas redes sociais, acrescentando que “o desporto “vai muito além de qualquer competição ou resultado obtido”. “Numa altura em que muito se fala de humanidade, fairplay e entreajuda, cabe a todos darem o exemplo quando são ‘chamados’ a isso mesmo. Hoje foi a nossa vez, fazemos hoje para que um dia o façam connosco, para que um dia façam com quem precisar”. Os romanenses acabaram por golear o adversário por 8-1. Futsal Formação S. Romão e Bougado iniciam 2ª Fase em infantis Num fim de semana com poucos jogos nos escalões de formação da Associação de Futebol do Porto, devido a vários adiamen-
tos em função da Covid 19, o destaque vai para romanenses e bougadenses que deram o pontapé de saída na 1ª Divisão em infantis. A jogar em casa, os sub 13 do FC S. Romão empataram a 3 golos com o Alfa Académico, enquanto o CR Bougado foi derrotado, por 5-2 no terreno do AD Polenenses. Assim, após a 1ª jornada, da 1ª Divisão, os romanenses somam 1 ponto e defrontam na próxima jornada o Estrelas de Rio Mau. Já o Bougado, que não pontuou, defronta na Trofa o Póvoa Futsal. Em juvenis, a equipa de Bougado também não foi feliz e saiu vergada a uma derrota, 7-0, na visita ao pavilhão da AM Lomba. A formação trofense, que segue
Juvenis do CRB foram goleados
em 8º lugar da série 2 da Divisão de Honra, tem agora uma dupla jornada: na sexta-feira recebe o Académico Pedras Rubras e, dois dias depois, joga de novo em casa, com o Urbanização das Areias. Já o S. Romão, que joga apenas amanhã (quinta-feira) com o líder Académico Sangemil, defronta na próxima jornada o AM Lomba. Os romanenses são 5ºs classificados com 19 pontos. No escalão de iniciados e de juniores as equipas do concelho só entram em campo, ambos em casa, no próximo fim de semana. Os iniciados do S. Romão frente ao Balantuna, já os sub 19 do CRB frente ao líder da série, Escolas Arreigada.
Devido às obras de construção do corredor ciclável e pedonal, que ainda continuam na Vila do Coronado, a passagem pedonal sobre a linha de caminho de ferro em S. Romão do Coronado estará interdita entre esta quinta-feira, 3 de fevereiro, e terça-feira, dia 8. “Durante esse período, será montada a estrutura metálica do passadiço da passagem sobre a linha de caminho de ferro, motivo pelo qual é necessária a interdição dos peões. A zona estará devidamente sinalizada”, referiu a autarquia, em nota informativa.
Junta de Covelas promove feira de Carnaval A Junta de Freguesia de Covelas promove, a 12 de fevereiro (sábado), uma feira de Carnaval, junto à Capela de S. Gonçalo. A iniciativa tem abertura prevista para as 14h00 e vai ter exposição e venda de produtos locais e outros. A feira encerra pelas 19h00.
18 O NOTÍCIAS DA TROFA
3 de fevereiro de 2022
Cultura
Necrologia
Património ferroviário da Trofa
Apeadeiro da Senhora das Dores (ou de Mosteirô)
S. Martinho de Bougado
O apeadeiro da Senhora das Dores, originalmente denominado de Mosteirô, foi um interface da Linha do Minho, que servia o lugar de Mosteirô, na freguesia de São Martinho de Bougado, e os lugares de Pateiras e Trofa Velha, na freguesia de Santiago de Bougado, atual concelho da Trofa. A razão porque terá prevalecido (ou “vingado”) o nome de Apeadeiro da Senhora das Dores deveu-se, possivelmente, por estar instalado a escassas centenas de metros da capela dedicada a Nossa Senhora das Dores, ao tempo já uma grande romaria, cuja devoção à Santa fazia chegar à Trofa, através deste apeadeiro e da estação, milhares de romeiros para homenagear aquela que já no passado era apelidada de Nossa Senhora das Dores da Maia. Este apeadeiro tinha acesso pela Rua Poeta Sá de Miranda, na Trofa. Segundo o Diretório da Rede 2011, publicado pela Rede Ferroviária Nacional, em 25 de março de 2010, o apeadeiro da Senhora das Dores possuía duas vias de circulação, com 407 e 408 metros de comprimento respetivamente. As duas plataformas tinham ambas 220 metros de extensão e uma altura de 75 centímetros. Era composta de duas plataformas assentes numa estrutura metálica. “Estação secundária” Senhora das Dores com quase 150 anos de história Este apeadeiro encontra-se no
troço entre as estações de Campanhã e Nine, da Linha do Minho, que entrou ao serviço junto com o chamado Ramal de Braga, em 21 de maio de 1875. O interface foi abatido ao serviço, devido ao facto de a circulação ferroviária ter sido desviada para um novo traçado, onde se insere a Nova Estação da Trofa. Os últimos serviços realizaram-se em 14 de agosto de 2010, tendo a Câmara Municipal da Trofa (ao tempo), organizado, nesse dia, uma viagem em um comboio especial entre as estações da Trofa e S. Romão, com paragem neste apeadeiro. Construção da Variante da Trofa “provoca” encerramento do apeadeiro A Variante da Trofa é um troço da Linha do Minho, com aproximadamente 4555 metros de extensão, incluindo um túnel de 1404 metros e um viaduto de 327 metros, construído pela empresa Opway Engenharia para desviar o tráfego ferroviário do centro da Trofa, reduzir o tempo de percurso, aumentar a capacidade neste troço e possibilitar a criação de uma nova estação ferroviária nesta localidade (cidade da Trofa). Todo o antigo traçado foi desactivado (14.08.2010) excepto um pequeno troço que dá ligação ao Ramal Colpor, ainda em uso por composições de mercadorias. O apeadeiro da Senhora das Dores, que se situava no antigo troço, foi abatido ao serviço. As obras da nova estação, no valor de 23,4 milhões de euros, duraram cerca de dois anos e meio; o custo total da nova estação da Trofa e as obras da variante ferroviária (incluindo túnel e viaduto) terão custado cerca de 65 milhões de euros.
S. Martinho de Bougado
Maria Odete Rodrigues Paiva Faleceu no dia 19 de Janeiro com 71 anos Casada com António Pintor
Ribeirão
Ribeirão
S. Martinho de Bougado
Joaquim Pereira da Cruz Faleceu no dia 31 de Janeiro com 74 anos Casado com Bernardete da Silva Couto
Cândido Freitas Ferreira
José Dias da Costa
Faleceu no dia 26 de Janeiro com 57 anos Casado com Eunice Maria Leite da Costa
Faleceu no dia 19 de Janeiro com 61 anos Filho da falecida Júlia Costa Dias
Santiago de Bougado
Ribeirão
Santiago de Bougado
Maria Alice Moreira Reis Carneiro Faleceu no dia 31 de Janeiro com 68 anos Viúva de Mário Azevedo Carneiro
Felisbina da Cunha Oliveira Faleceu no dia 25 de Janeiro com 90 anos Viúva de Manuel Azevedo Cruz
Maria José da Silva Campos Ferrreira Faleceu no dia 21 de Janeiro com 87 anos Sogra de Joaquim da Ribeira
Agência Funerária Trofense, Lda
Funerária Ribeirense - Paiva & Irmãos, Lda
A cidade da Trofa não teve só uma estação (de caminho de ferro), mas sim duas, e um apeadeiro (chamado também de estação secundária), a saber: estação da Trofa, estação de Bougado e o apeadeiro da Senhora das Dores (ou de Mosteirô). ANTÓNIO COSTA
Santiago de Bougado
Diamantino António Reis Soares Faleceu no dia 26 de Janeiro com 81 anos Casada com Belmira Cruz Vinhal
Manuel da Silva Azevedo Faleceu no dia 1 de Fevereiro com 68 anos Casado com Maria Avelina Cruz Baptista
Agência Funerária Trofense, Lda
Funerária Ribeirense - Paiva & Irmãos, Lda
Agência Funerária Trofense, Lda
Agência Funerária Trofense, Lda
Funerária Ribeirense - Paiva & Irmãos, Lda
Funerária Ribeirense - Paiva & Irmãos, Lda
Funerária Ribeirense - Paiva & Irmãos, Lda
S. Martinho de Bougado
S. Martinho de Bougado
S. Martinho de Bougado
Félix Manuel da Silva Ferreira
Deolinda da Costa Arantes Faleceu no dia 24 de Janeiro com 83 anos Viúva de António de Sousa Fernandes
Dejanira Reis da Silva Faleceu no dia 30 de Janeiro com 91 anos Viúva de António Teixeira Júnior Agência Funerária Trofense, Lda
Faleceu no dia 24 de Janeiro com 87 anos Agência Funerária Trofense, Lda
Agência Funerária Trofense, Lda
Guidões
Maria da Conceição Lima Pereira da Silva Faleceu no dia 29 de Janeiro com 74 anos Casada com Silvino de Jesus Ribeiro da Silva Rocha Funerárias, Lda
S. Martinho de Bougado
Rosa de Sousa Maia (Rosa do Maurício) Faleceu no dia 29 de Janeiro com 68 anos Agência Funerária Trofense, Lda
S. Martinho de Bougado
Victor Manuel Pereira Ribeiro Faleceu no dia 28 de Janeiro com 74 anos Agência Funerária Trofense, Lda
Ribeirão
Maria Moreira Campos Faleceu no dia 27 de Janeiro com 89 anos Viúva de José Azevedo Couto
Funerária Ribeirense - Paiva & Irmãos, Lda
S. Martinho de Bougado
Alfredo Dias da Costa (Alfredo Caruta) Faleceu no dia 26 de Janeiro com 77 anos Agência Funerária Trofense, Lda
França - S. Martinho de Bougado
Alexandre Julian Ferreira Faleceu no dia 6 de Janeiro com 18 anos Neto de Jerónima Ferreira Azevedo Agência Funerária Trofense, Lda
Renove a sua assinatura anual Ano 2022: 20 euros
3 de fevereiro de 2022
O NOTÍCIAS DA TROFA
Cansado do atum? Mercadona apresenta as conservas de frango, pescada e salmão
Atum e cavala são aqueles ingredientes mais conhecidos, entre as conservas, mas no que toca à secção, a Mercadona quis inovar e acrescentou às prateleiras a gama de conservas ao natural de frango, pescada e salmão da marca própria Hacendado. “Sem glúten e ideais para acompanhar arroz, massa, saladas ou para comer diretamente da lata, cada unidade contém exclusivamente peito de frango, lombo de pescada e salmão com a particularidade de serem cozidos diretamente na lata e conservados apenas em água e sal, o que permite manter o sabor e todas as propriedades nutricionais”, explicou a retalhista. Estes produtos versáteis e práticos destinam-se a todos os clientes, mas ganharam um lugar especial no coração dos desportistas e dos que gostam de manter uma alimentação cuidada, “por ser uma opção natural, com baixo teor de gordura e rica em pro-
teínas, permitindo a confeção de receitas saudáveis e muito fáceis de preparar”. Mercadona aumenta salário Para 2022, a Mercadona decidiu, através do Comité de Direção, aumentar em 2,7% o salário dos funcionários, em Portugal. “Esta medida é adotada num momento em que vivemos num cenário complexo e no qual as pessoas que fazem parte da Mercadona são essenciais para a adaptação com agilidade e determinação, porque são o melhor ativo para os clientes. Quanto mais satisfazem os 'chefes', como internamente a empresa designa os seus clientes, mais a Mercadona avança. Todos os colaboradores da Mercadona têm contrato efetivo desde o primeiro dia e passam por cinco escalões, o que corresponde a aproximadamente os primeiros cinco anos de empresa, sendo que de escalão para escalão têm um aumento salarial de 11%.
Farmácias Dia 3 Farmácia Barreto Dia 4 Farmácia Nova Dia 5 Farmácia Moreira Padrão Dia 6 Farmácia Ribeirão Dia 7 Farmácia Trofense Dia 8 Farmácia Barreto Dia 9 Farmácia Nova Dia 10 Farmácia Moreira Padrão Dia 11 Farmácia Ribeirão Dia 12 Farmácia Trofense Dia 13 Farmácia Barreto Dia 14 Farmácia Nova Dia 15 Farmácia Moreira Padrão Dia 16 Farmácia Ribeirão Dia 17 Farmácia Trofense
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Diversos
Sudoku **
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Telefones úteis Bombeiros Voluntários Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Centro de Saúde da Trofa 252 416 763//252 415 520 Centro de Saúde S. Romão 229 825 429 Centro de Saúde Alvarelhos 229 867 060
Enigma Dois comboios estão na mesma via, separados por 100Km. Começam a mover-se um em direção ao outro, a uma velocidade de 50Km/h. No mesmo momento, uma supermosca sai da 1.ª locomotiva de um dos comboios e voa a 100 Km/h até à locomotiva do outro comboio. Apenas chega, dá meia volta e regressa até à primeira locomotiva, e assim vai e vem de uma locomotiva para a outra até que os dois comboios chocam e assim morre no acidente. Que distância percorreu a supermosca?
Soluções da edição passada Sudoku
Enigma Basta ela fazer um puré!
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16 de dezembro de 2021