Edição 740 do jornal O Notícias da trofa

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Quinzenário | 22 de Abril de 2021 | Nº 740 Ano 18 | Diretor Hermano Martins | 0,70 €

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“Fantasma” do aterro amedronta população de Covelas //PÁG. 02

GNR detém mais dois suspeitos de rede de tráfico Na rota dos Empate em Anadia Caminhos dá primeiro ponto de Santiago ao Trofense //PÁG. 09

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O NOTÍCIAS DA TROFA

22 de abril de 2021

Atualidade

Incêndio na Abelheira Um incêndio florestal deflagrou, na tarde de domingo, dia 18, na zona da Abelheira, nas traseiras da zona industrial daquela localidade, em S. Martinho de Bougado. Segundo Filipe Coutinho, segundo comandante dos Bombeiros Voluntários da Trofa, “o alerta chegou cerca das 18h25” e as chamas ficaram “circunscritas à zona de mato, não havendo área industrial em perigo”. No combate ao fogo estiveram os Bombeiros Voluntários da Trofa, apoiados pelos Bombeiros Voluntários de Santo Tirso, num to-

tal de cerca de 20 elementos e seis viaturas. Cerca de duas horas depois, deflagrou um incêndio em Alvarelhos, na zona da Santa Eufémia. Para a ocorrência, os Bombeiros da Trofa mobilizaram para o local uma viatura e três elementos. A situação ficou resolvida poucos minutos depois das 21h00. Desde março que se regista um número significativo de incêndios. Esta primavera, as chamas já destruíram área florestal da Sardoeira, em Covelas, do Muro, de Guidões e de Alvarelhos.

I ncêndio deflagrou nas traseiras

GNR detém mais dois suspeitos de rede de tráfico de droga na Trofa O Núcleo de Investigação Criminal (NIC) do destacamento territorial de Santo Tirso da GNR, deteve um jovem de 19 anos por tráfico de estupefacientes, no concelho de Santo Tirso, a 8 de abril. “No âmbito de uma investigação por tráfico de estupefacientes, os militares da Guarda encetaram diversas diligências policiais que culminaram na detenção em flagrante do suspeito que se encontrava a vender produto estupefaciente na via pública. Apurou-se ainda que o indivíduo fazia parte de uma rede de tráfico de estupefacientes nos concelhos da Trofa, Póvoa do Varzim e Paços de Ferreira”, fez saber a Guarda, em comunicado. Na sequência da detenção, foi realizada uma busca domiciliária, onde foi possível apreender 23 doses de cocaína; 16 doses de haxixe; uma balança de precisão;

uma faca de corte; um rolo de película de celofane; um telemóvel e 35 euros em numerário. O detido foi constituído arguido e os factos foram remetidos ao Tribunal Judicial de Santo Tirso. Já no dia 7, a GNR, também através do NIC, anunciava a detenção de outro jovem de 19 anos, na Póvoa de Varzim. A detenção ocorreu na quarta-feira, com os militares a apanharem o indivíduo “em flagrante”, quando este “se encontrava a vender na via pública”. Também este detido está associado à mesma rede que opera na Póvoa de Varzim, Trofa e Paços de Ferreira. No seguimento da ação policial, foi realizada uma busca domiciliária, onde foi possível apreender 282 doses de haxixe, além de duas balanças de precisão, duas facas de corte, uma tesoura, um rolo de película de celofane, um

Meteorologia

telemóvel e ainda cem euros. O detido, com antecedentes criminais pelo mesmo crime, foi constituído arguido, e os factos foram remetidos ao Tribunal Judicial de Santo Tirso. Recorde-se que, a 31 de março, o NIC de Santo Tirso deteve, em Paços de Ferreira, um homem de 22 anos, tido como o “principal colaborador de uma rede de tráfico de droga que proliferava no concelho da Trofa”. “O suspeito recebia e preparava o produto estupefaciente, dividindo-o em doses, procedendo posteriormente à sua transação”, explicou a Guarda, em comunicado. Na sequência da detenção, foi realizada uma busca domiciliária onde foi possível apreender 2228 doses de haxixe, 24 doses de canábis, uma balança de precisão e 420 euros em dinheiro. Com antecedentes criminais

NIC deteve vários indivíduos associados ao tráfico de droga na T rofa por ilícitos da mesma natureza, o detido foi presente a primeiro interrogatório judicial no Tribunal

de Instrução Criminal de Matosinhos, para aplicação das medidas de coação.


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Atualidade

Correio do leitor Censos com falta de senso! Em outubro de 2019, quando me tornei presidente da Juventude Socialista da Trofa, tinha como principal objetivo reaproximar e, se possível, formar jovens para a vida política, tendo sempre consciência de que esta seria uma missão difícil, pois muitos jovens estão distantes da vida política e atribuem-lhe pouca credibilidade. Sabendo destas dificuldades, avançamos sem qualquer receio sobre aquele que poderia ser o futuro e, de facto, posso considerar que temos sido muito bem-sucedidos: somos hoje um grupo mais amplo de jovens, com iniciativa, vontade e muita energia. E mesmo vivendo numa altura completamente atípica, a verdade é que nunca nos deixamos desmotivar! Tudo isto seria mais fácil se fossemos governados por uma coligação PSD/CDS que dignificasse todos os Trofenses, mas a realidade é que após um ano e meio de presidência da Juventude Socialista fui assistindo a episódios que envergonham aqueles que têm carinho pelo nosso concelho e o defendem com unhas e dentes. Estamos perante um executivo camarário que quase colocou uma lixeira em Covelas, não fosse o povo ter tido conhecimento a tempo do que estaria a ser negociado para a sua freguesia. Depois, e em plena pandemia, foram descobertos ajustes diretos para “comprar” a vitória num programa televisivo para os Santeiros, tudo isto num valor de 75000 euros, valor esse que dava para ajudar, por exemplo, 30 famílias trofenses com 300 euros por mês durante sensivelmente 8 meses, numa altura em que a crise pandémica afeta todos e de uma forma severa. Sim, foram estas as prioridades do executivo da Câmara. Mas calma, ainda há mais! A compra de 7 iPhones topo de gama num valor a rondar os 8000 euros, que foram distribuídos por alguns elementos da Câmara Municipal. E quando achávamos que já tínhamos visto tudo, eis que a Câmara Municipal da Trofa anuncia as listas de recenseadores para os Censos 2021. Qual o nosso espanto quando verificamos que essas mesmas listas estavam na sua maioria preenchidas por familiares para todos os gostos, trabalhadores da Câmara Municipal da Trofa, membros da JSD Trofa e muitas mais ligações à coligação Unidos pela Trofa (PSD/CDS-PP). Foram diversos os testemunhos de jovens que se inscreveram e não obtiveram sequer uma resposta digna à sua candidatura e, como é obvio, sentem a frustração de a sua candidatura não ter sido aceite, porque era preciso distribuir lugares de recenseadores por aqueles que têm sido fiéis ao regime que por cá se vive. Para finalizar, gostaria de deixar uma pergunta ao senhor Presidente da Câmara da Trofa: como havemos nós de conseguir reaproximar os jovens da politica, cativá-los, motivá-los, transmitir-lhes os valores corretos, independentemente das cores políticas que defendemos? Tudo isto seria mais fácil se quem nos governa desse o exemplo, mas não, temos sido presenteados com atitudes e ações que envergonham qualquer jovem do concelho. É isto o orgulho trofense? Simão Moreira Presidente da Juventude Socialista da Trofa

“Fantasma” do aterro amedronta população de Covelas Há um ano, foi a instalação do aterro sanitário pela empresa Resinorte, negociado com a Câmara da Trofa, em troca de cerca de 2 milhões de euros, que indignou a população de todo o concelho da Trofa. Agora, os covelenses estão alarmados com as movimentações e deposição de resíduos perigosos, nos terrenos próximos do Lar do Emigrante. A freguesia de Covelas está de novo debaixo dos holofotes, pelas piores razões. Desta vez é a existência nos terrenos junto ao Lar do Emigrante uma deposição de resíduos, nomeadamente telhas de fibrocimento que contém amianto, sem que tenha sido possível a identificar os autores da deposição. A denúncia partiu de uma moradora que apresentou queixa na GNR e a investigação está agora a ser levada a cabo pelo Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) de Santo Tirso. A queixa a que o NT teve acesso relata o “perigo da contaminação da Ribeira de Coura, assim como das nascentes de água” que correm naquela zona verde. Na denúncia pode ainda ler-se que “as árvores estão a ser deitadas abaixo com máquinas, estão a arrasar tudo e a fazer grandes montes de terra”. A denúncia alerta para o perigo dos efeitos cancerígenos do fibrocimento e pede ajuda às autoridades. Já Mário Oliveira, um dos membros do Movimento Contra o Aterro em Covelas, também morador em Covelas adiantou ao JN que “há cerca de três semanas come-

Têm sido depositados resíduos perigosos em terrenos próximos ao Lar do Emigrante çamos a ver camiões a entrar e a sair”, frisou. Recorde-se que em 2020 a população de Covelas e do concelho da Trofa foi confrontada pela intenção da Câmara Municipal da Trofa através do seu presidente Sérgio Humberto, defender a pretensão, que estava já acordada entre a autarquia e a Resinorte , para instalar um aterro sanitário em Covelas, fazendo recordar os momentos difíceis vividos pelos moradores junto ao aterro de Santo Tirso, paredes meias com Covelas ,que durante dezenas de anos aguentaram a passagem de milhares de camiões e os maus cheiros e animais , incluindo gaivotas que proliferavam naquela zona. Mário Oliveira vai mais longe e relembra:”Garantiram-nos que o aterro não ia para ali, mas está tudo a acontecer ali perto. Não fazemos a mínima ideia do que se está a passar. Como se vê nas fotos tem lá amianto e toda a gente sabe que é preciso ter licenças especiais para mexer no amianto, e

afinal ele vai ali parar” alarma-se. Também Domingos Faria morador em Covelas ouvido pelo JN é perentório: “não queremos um aterro no meio da floresta nem que seja depositado ali lixo impróprio”.

Quais os perigos do amianto O amianto é uma fibra natural proveniente de vários minerais e a sua perigosidade para a saúde reside na inalação das suas fibras. Existem seis variedades de amianto e todas podem causar fibrose pulmonar, cancro do pulmão e mesotelioma – tumor maligno localizado ao nível da pleura, peritoneu e pericárdio – mas têm diferentes graus de perigosidade. Assim, o risco de aparecimento da doença vai depender não só do tipo e da dimensão da fibra, como da sua concentração e do tempo de exposição. O perigo está associado à danificação de materiais que o contêm, pelo potencial de libertação de fibras, inalação e posterior alojamento nos pulmões. In DecoProteste


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Atualidade

Taxa de incidência cai na Trofa

José Pedro Maia Reis Memórias e Histórias da Trofa

Os censos no concelho da trofa - o censo dos eleitores em 1865 A administração central sempre teve a preocupação de contar os elementos da sua população e comunidade para a melhor perceber e também ajustar as suas necessidades de governação, concretamente a concretização de investimentos e por este e outros motivos com maior ou menor eficácia e desde tempos bastante remotos realizava os seus censos populacionais. alexeyzhilkin

A materialização desta prática era motivada por motivos diversos conforme foi referido no parágrafo anterior em que um dos motivos mais presentes na história era a contagem dos habitantes, concretamente de eleitores para as várias eleições que iam se realizando. Um dos exemplos de recenseamento é o realizado em novembro de 1865 que suportava um censo anterior realizado no ano transato

T rofa apresenta uma taxa de incidência de 65 casos por cem mil habitantes Depois de um crescimento significativo, a taxa de incidência da Covid-19 voltou a registar uma quebra, na última avaliação da Direção-Geral da Saúde. De 31 de março a 13 de abril, a taxa de incidência situava-se nos 65 casos por 100 mil habitantes, o que quer dizer que, nesse período, 25 pessoas do concelho testaram positivo à Covid-19. Uma queda de 37,5% por cento relativamente à quinzena anterior (40 infetados). Desde o início da pandemia, foram já infetadas 3972 pessoas no concelho, o que representa 10,34 por cento da população trofense. Relativamente aos concelhos vizinhos, Vila Nova de Famalicão viu a taxa de incidência subir de 84 (entre 24 de março e 6 de abril) para 125, na última avaliação da Direção-Geral da Saúde, o

que faz com que seja um dos territórios em alerta para a próxima fase de desconfinamento. Em termos práticos, penúltima taxa de incidência calculada baseou-se nos 111 casos registados. Na avaliação mais recente (31 de março a 6 de abril), houve um crescimento de quase 49 por cento, com 165 infetados contabilizados. Este concelho esteve em evidência esta quarta-feira, devido ao facto de milhares de vacinas terem ficado inutilizadas no centro de vacinação, em Vale S. Cosme, na antiga escola Didáxis, devido a uma falha energética, que ocorreu de madrugada. O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, referiu que foram 5000 vacinas que ficaram inutilizadas, mais 1500 do que referido pelo

presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha. O concelho de Santo Tirso, que até tinha contrariado a tendência crescente do número de contágios, na avaliação de 24 de março a 6 de abril, voltou a registar um aumento da incidência. Na última avaliação da DGS, apresentava uma taxa de incidência de 88 casos por cem mil habitantes, concretamente 60 pessoas infetadas, mais 15 por cento que na quinzena anterior. Já a taxa de incidência de Vila do Conde subiu de 36/100 mil para 44/100 mil, o que quer dizer que, na última quinzena avaliada, foram registados 35 casos. Na Maia, houve 57 casos registados de 31 de março a 13 de abril, mais um que no período anterior.

Trofa assinala 47 anos da Revolução A Assembleia Municipal da Trofa vai assinalar o 47.º aniversário da revolução do 25 de Abril. A cerimónia acontece na manhã de domingo, pelas 10h30, e ficará marcada pela “justa homenagem às forças vivas do concelho da Trofa”, pela “voz e rosto das pessoas” que estão na “linha da frente do combate à pandemia e apoio às vítimas da Covid-19”, fez saber a presidente deste órgão, Isabel Cruz. “Face à excecional situação que todos atravessamos, esta cerimónia será realizada em formato misto, presencial e à dis-

para perceber os eleitores que podiam ser elegíveis para as cortes, o parlamento da atualidade. Materializando um pequeno enquadramento histórico, importante referir que as freguesias do futuro concelho da Trofa estavam incluídas no concelho de Santo Tirso naquela fase da história e eram um importante elemento para a política naquele território. Analisando os dados é possível perceber também as dinâmicas de crescimento passadas que por vezes não correspondem às dinâmicas atuais. A argumentação presente neste parágrafo é uma importante achega para si, porque a freguesia com mais eleitores é Santiago de Bougado que está nos 99 eleitores, enquanto S. Martinho de Bougado fica-se pelos 76. Uma demonstração cabal da importância histórica da freguesia de Santiago de Bougado para o seu território que apenas acabaria por ser suplantada por S. Martinho de Bougado depois da chegada do comboio a este território em 1875. O número de eleitores de outras freguesias é mais ou menos linear, analisando os dados: Guidões pelos 40, Alvarelhos 56, Muro 34, Covelas 27 e por último nos territórios do Coronado, com S. Romão do Coronado a representar 28 eleitores e S. Mamede do Coronado a ser de praticamente o dobro com 49 eleitores. Verificando-se novamente a mesma situação daquela que foi referida em parágrafos anteriores, concretamente de dinâmicas anteriores em que S. Mamede do Coronado reforça o seu dinamismo quando comparado com S. Romão do Coronado, sendo alterado este domínio com a chegada do comboio. Finalizando esta análise a este território e à sua dinâmica económica e social é possível perceber que os pilares de desenvolvimento eram em três localidades, concretamente em S. Mamede do Coronado, Santiago de Bougado e por último Alvarelhos. O restante território tinha a sua importância obviamente, mas estas três freguesias destacavam-se entre as outras. Por último, numa perspetiva mais ampla e analisando a informação recolhida no ano anterior a este censo de 1865, comparando com os dados de 1864 a maior parte das freguesias demonstrava uma dinâmica de crescimento com destaque para Guidões que via o seu número de eleitores a ter o maior aumento, podendo possivelmente relacionar esse aumento com a industrialização que naquele território

Sessão solene acontece na manhã do dia 25 tância, sendo transmitida em direto na rede social do Facebook

da Câmara Municipal da Trofa”, acrescentou.

era crescente e não demonstrava quebras de crescimentos em parte próximas do presente se atendermos ao aumento exponencial da localização de empresas nesta freguesia.


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António Costa usa fundos da “bazuca” para construir variante à EN14 O primeiro-ministro anunciou, a 16 de abril, no âmbito da apresentação do Plano de Recuperação e Resiliência, que vai utilizar fundos oriundos da chamada “bazuca” para construir a variante à Estrada Nacional 14. Este investimento surge, segundo António Costa, com o objetivo de reduzir “custos de contexto” ao tecido empresarial. Reconhecendo que a necessidade da variante à EN14 é “crítica”, o governante anunciou uma intervenção no sentido de melhorar esta acessibilidade. “Já vimos, sucessivas vezes, todo o mundo empresarial a protestar contra o estado em que está a Estrada Nacional 14, a Continental é uma das aliadas mais vocais, reclamando o estado em que se encontra essa infraestrutura que vamos fazer”, referiu o primeiro-ministro. Este investimento estará no pacote de “investimento direto nas empresas”, constante do PRR, com valor estimado de 4909 milhões de euros. Recorde-se que a variante à Es-

T raçado da variante

trada Nacional 14 foi dividida em fases, uma delas em Famalicão e outra na Maia, já executadas. Falta agora a ligação entre a Maia e a Trofa (do Jumbo à estação ferroviária) e entre a Trofa e Vila Nova de Famalicão, esta última com a construção de uma nova ponte sobre o rio Ave. Este anúncio veio tranquilizar a população da região, confrontada, recentemente, com notícias que davam conta das reservas da União Europeia em financiar obras em estradas e de o Governo não ter detalhado quais eram as intervenções, neste capítulo, que teriam de ficar para trás. No documento da consulta pública do PRR, era possível verificar que o projeto da variante à EN14 estava inserida no pacote “Missing links e Aumento de capacidade da Rede”, cujo investimento estava estimado em 362,9 milhões de euros e incluía outras 15 obras, entre elas o aumento da capacidade na ligação entre Sines e a A2, a variante nascente de Évora (IP2), intervenções no IC35 (entre Penafiel, Rans, Entre-os-Rios e entre Sever do Vouga e o IP5), li-

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Atualidade

Variante incluída no P lano de R ecuperação e R esiliência gação de Baião a Ponte de Ermida, o eixo rodoviário Aveiro-Águeda e variante a Olhão (EN125). O Plano de Recuperação e Resiliência 2021-2026 vai ser apresentado à Comissão Europeia já esta semana, anunciou o ministro do planeamento, Nelson Souza, que, na sexta-feira (dia 16), referiu que após “intensas interações e negociações com a Comissão Europeia”, o Governo chegou “muito perto do momento da submissão”. O projeto da variante à EN14 A 23 de outubro, foi lançado o concurso público para a execução da 2.ª fase da variante à Estrada Nacional 14, entre a Via Diagonal, na Maia, cuja requalificação ficou concluída em dezembro, e o interface rodoferroviário da Trofa. Trata-se de um dos quatro troços da nova variante – um deles é considerado os 1,3 quilómetros da Avenida 19 de Novembro (junto à estação ferroviária da Trofa). Nesta empreitada, será feita uma nova ligação entre a Maia e a Trofa, num troço que ronda os dez quilómetros, que se apresentará em perfil 1×1. A obra contempla a criação de três ligações à rede local, através da Estrada Nacional 318, junto das zonas industriais do Soeiro e da Carriça, através da Estrada Nacional 14, em Lantemil, e através da rotunda existente EN14, que irá permitir a ligação da Variante ao Interface Rodoferroviário da Trofa e a sua continuidade para Norte. Este troço contempla a criação de uma ponte sobre o Rio Trofa

(750 metros), e dos viadutos sobre a Ribeira do Arquinho (374 metros), de Vilares (264 metros), das Covas (180 metros) e sobre o Vale de S. Roque (472 metros). “Serão também construídos sete restabelecimentos de vias municipais, preconizando-se, na maioria dos casos, a melhoria das suas características em termos de perfil transversal. Os nós, e respetivas rotundas associadas, serão dotados de iluminação”, detalhou a Infraestruturas de Portugal (IP). Segundo esta entidade, “o investimento neste corredor é prioritário, tendo em conta a necessidade de solucionar os problemas de fluidez de tráfego, mas também para possibilitar a concretização de três grandes objetivos”, a saber: “aproximar a indústria aos eixos que constituem a malha fundamental para o transporte de pessoas e mercadorias, tendo como foco a rede de autoestradas que caracteriza a envolvente (A3, A7 e A28)”; “potenciar a zona de influência do Aeroporto Sá Carneiro e do Porto de Leixões” e “melhorar a articulação com as infraestruturas ferroviárias”. Recorde-se que está já concluída a fase da obra no concelho de Vila Nova de Famalicão, que visou requalificação e apetrechamento de quatro quilómetros da Estrada Nacional, num investimento de 3,2 milhões de euros. Já no território da Maia, a empreitada entre o Nó do Jumbo e a Via Diagonal encontra-se concluída, numa extensão de 1,8 quilómetros.

Com estes troços concluídos, fica a faltar o troço entre Santana e Trofa, que contempla a construção da nova ponte sobre o Rio Ave, construída na zona de Carqueijoso, ligeiramente a norte do Hospital da Trofa, a cerca de um quilómetro a montante da atual ponte sobre o Rio Ave na EN14. O tabuleiro desta nova ponte terá uma extensão de 163 metros. “Com um investimento associado de oito milhões de euros para uma extensão de 2,4 km, tem por objetivo eliminar os constrangimentos no atravessamento do centro urbano da Trofa e da travessia do Rio Ave, através da construção de uma nova ponte na sua zona mais estreita, melhorar as acessibilidades ao Hospital da Trofa e à Estação de caminho-de-ferro, diminuir os tempos de percurso para o tráfego com destino ao tecido industrial e comercial existente implantado nas margens do rio e reabilitar as margens do Rio Ave”, detalha a IP. Neste projeto, está prevista a criação de quatro rotundas e um conjunto de restabelecimentos desnivelados para garantia da mobilidade das populações. “As intervenções no corredor da EN14 entre Maia e Vila Nova de Famalicão visam melhorar as condições de segurança e acessibilidade numa zona densamente povoada e com grande dinâmica empresarial, mas fortemente condicionada pelo elevado grau de congestionamento e pressão marginal que caraterizam a atual Estrada Nacional”, sublinha a IP.


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Chega apresentou candidato à Câmara da Trofa Já é conhecida a cara do partido Chega na Trofa para as próximas eleições. Rui Pedro Costa é o candidato à presidência da Câmara Municipal, anunciou a estrutura nacional, numa iniciativa realizada na sede da distrital do Chega, no Porto. O empresário foi apresentado durante a inauguração do espaço, no dia 11 de abril, com a presença do líder do partido, André Ventura. Pouco se sabe acerca daquele que vai correr à liderança da autarquia pelo Chega. Apesar de ter sido anunciado como candidato, nem a própria estrutura concelhia do partido fez alguma referência a esse facto. O Notícias da Trofa tentou entrar em contacto com Rui Pedro Costa, mas, apesar de um primeiro telefonema em que o candidato se comprometeu a agen-

dar entrevista, nunca mais conseguiu que atendesse os telefonemas seguintes. Rui Pedro Costa foi um dos cabeças de lista a oito câmaras municipais que o Chega anunciou para as próximas eleições autárquicas no Porto. Durante a apresentação, André Ventura admitiu acreditar que o partido vai ter “um grande resultado” no distrito. Para além do candidato à Trofa, foram anunciados mais sete candidatos: André Pedro Almeida, à Maia, Israel Pontes, a Matosinhos, Cátia Rafaela dos Santos, a Paços Ferreira, Carla Silvestre, a Penafiel, Joana Guimarães, a Santo Tirso, Maria do Carmo Lopes, a Valongo, e António Luís Vilela, a Vila do Conde. “Vamos apresentar estes candidatos, porque entendemos que era importante dar um si-

Rui P edro Costa é o candidato do Chega à Câmara nal nacional também que o partido está unido na luta que queremos ter nestas autárquicas”,

disse André Ventura, assumin- ficando assim o partido estar a do que quer “um terceiro lugar” “fazer este esforço de estar no nas eleições autárquicas, justi- país inteiro”.

arquivo

Ex-combatentes com direito a bandeira nacional no funeral

Centro Hospitalar cria consulta para grávidas planearem parto A consulta de plano de parto visa “melhorar a qualidade dos cuidados de saúde materna e assegurar os direitos das mulheres” não só durante a gravidez, mas também no período de parto e pós-parto. Esta iniciativa foi implementada pelo serviço de obstetrícia do Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA), em parceria dos centros de saúde da área abrangida pelo CHMA, para divulgar as opções que as gestantes dispõem.. “O Plano de Parto é um docu-

mento flexível, tendencialmen- guidas à risca”, uma vez que o fim te único, que reflete um conjunto terá sempre como garantia “a sede preferências da grávida/ ca- gurança da parturiente e recémsal para o trabalho de parto, par- -nascido”. “As grávidas vigiadas no exteto e puerpério”, explicou, em comunicado, o CHMA, que explica rior devem ser orientadas para a o resultado desta ferramenta com consulta de Plano de Parto entre a auscultação das grávidas, que, as 30 e 32 semanas, através do peoralmente ou por escrito, abor- dido Alert P1 ou Requerimento de dam sobre como gostariam de Consulta a Tempo e Horas; as gráver concretizado e respeitado o vidas vigiadas no CHMA apenas necessitam de confirmar o intemomento do parto. Este documento agrega “meras resse para serem orientadas para linhas orientadoras e não um con- a consulta”, detalhou a instituição. junto de diretrizes para serem seJOANA COUTO

E x- combatentes vão poder ser velados com bandeira nacional Os ex-combatentes têm o direito de serem velados com a bandeira nacional. O protocolo assinado pela Associação Nacional dos Municípios Portugueses e Ministério da Defesa Nacional, a 7 de abril, vem atestar “o cumprimento do direito de que os antigos combatentes, aquando do seu falecimento, sejam velados com a bandeira nacional”, refe-

riu a Câmara Municipal da Trofa, integrante da ANMP, que se comprometeu a “divulgar” a informação, assim como de “disponibilizar” gratuitamente a bandeira nacional à família do ex-combatente falecido e de “prestar aos antigos combatentes ou às viúvas/os e ascendentes e descendentes, os esclarecimentos que forem solicitados sobre a matéria”.


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Campanha de vacinação antirrábica arranca em maio A vacinação antirrábica arranca no concelho a 3 de maio e prolonga-se até 5 de julho. A ação, que inclui também a identificação eletrónica dos animais, tem início em Bougado, junto às instalações da Polícia Municipal, no espaço da Feira/Mercado da Trofa, entre as 16h30 e as 18h30, a 3 de maio. A 8 de maio, decorre em Covelas, na Junta de Freguesia, das 10h00 às 11h30, seguindo-se ações em Guidões (polo da Junta de Freguesia), a 20 de maio, das 17h30 às 18h30 e em S. Martinho de Bougado (polo da Junta de Freguesia), a 21 de maio, das 17h30 às 18h30. Já no mês de junho, a campanha realiza-se no Coronado, na Quinta de S. Romão, no dia 18, entre as

16h30 e as 18h30, e no polo de Alvarelhos da Junta de Freguesia, no dia 25, das 16h30 às 18h30. No polo de S. Mamede do Coronado da Junta de Freguesia, a ação tem lugar no dia 2 de julho, das 16h00 às 18h30. No Muro, na Junta de Freguesia, acontece no dia 5 de julho, das 17h30 às 18h30. Este ano, e tal como aconteceu em 2020, a campanha desenrola-se apenas num único local de cada uma das oito antigas freguesias do concelho. Campanha decorre de 3 de maio a 5 de julho A ação é feita mediante a cobrança de uma taxa única, estabeleci- custa 2,50 euros e a taxa de vaci- comparecer numa destas ações, da pela Direção Geral de Alimen- nação 10 euros. O valor mantém- a população poderá, a partir de tação e Veterinária (DGAV). O bo- -se o mesmo com identificação ele- agosto, na primeira segunda-feira letim sanitário tem o custo de um trónica (microchip). de cada mês, efetuar a vacinação No caso de impossibilidade de ao preço da campanha, no Mercaeuro, enquanto a ficha de registo

Inaugurado parque infantil de Covelas

Foto: CM Trofa

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Parque infantil foi inaugurado a 16 de abril Estava concluído há vários meses, mas manteve-se interdito devido às medidas de contenção do novo coronavírus, que determinou o encerramento dos parques infantis. Com o levantamento dessa restrição a Câmara Mu-

nicipal da Trofa pôde, finalmente, inaugurar a estrutura que construiu junto ao apeadeiro da Portela, em Covelas. A sessão protocolar decorreu a 16 de abril, contando com a presença das crianças que fre-

do de Feira, junto à Polícia Municipal, entre as 16h00 e as 17h00, mediante marcação, através do número de telefone 252 428 109.

quentam a Escola Básica de Querelêdo. O Parque de Lazer da Portela, fruto de um investimento de “44 mil euros”, detalhou a autarquia, inclui ainda “uma zona de estadia com equipamento desportivo”.

Sessão informativa sobre alimentação saudável “Alimentação Saudável... de casa para a Escola”. Este é o tema da sessão informativa que a Câmara Municipal vai promover, a 29 de abril, às 18h30. A iniciativa, que decorre no âmbito da plataforma educativa “Trofa +” e em formato online – via Zoom –, terá como oradoras as nutricionistas Ana Isabel Silva e Mónica Azevedo. A participação é gratuita, com inscrição obrigatória através do e-mail educacao@mun-trofa.pt.


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Religião

Paróquia de S. Martinho avança com “restauro integral” da Matriz A empreitada vai começar pela “a Câmara Municipal e empre“substituição do telhado”, seguin- sas”, apoiem no financiamento do-se intervenção nas paredes, do projeto, assim como “toda a onde serão colocadas “novas ar- população”. “As pessoas da Trofa têm sido gamassas para possibilitar que haja uma impermeabilização da muito generosas em diversas siigreja”. Posteriormente, decorre tuações e, neste caso, falamos da o processo mais sensível, no trata- igreja onde muitos foram batizamento dos “altares, imagens, pin- dos, casaram e onde assistiram ao funeral dos seus entes querituras e azulejos”. Ainda sem “números exatos”, dos, já para não falar de que é o a paróquia estima que a emprei- sítio onde começa e acaba a protada rondará os “370 mil euros”, cissão em honra de Nossa Senhocapital que a paróquia ainda não ra das Dores, por isso, tem o carinho especial dos trofenses”, fridispõe na totalidade. Além das “sobras” financeiras das últimas sou o pároco, que, mesmo recofestas em honra de Nossa Senho- nhecendo “os tempos difíceis que ra das Dores, Luciano Lagoa es- vivemos”, acredita na “generosipera que outras entidades, como dade da população”. Obras devem começar em junho A paróquia de S. Martinho de Bougado vai já anunciando o grande projeto que tem em mãos e que pretende colocar em marcha no início de junho. Trata-se do “restauro integral” da Igreja Matriz. Situada em pleno coração da ci-

dade da Trofa, a Igreja Matriz de S. co Luciano Lagoa sublinhou que Martinho de Bougado foi acumu- esta “é uma obra muito neceslando problemas de humidade, ao sária”. “Temos o projeto já conlongo dos anos, que, além de ferir cluído, recebemos todos os ora estrutura do ponto de vista esté- çamentos necessários e estamos tico, estão agora a colocar em cau- já na fase de entregar a obra às sa a integridade das talhas doura- empresas”, referiu, sem deixar de sublinhar que o restauro será das e imagens religiosas. Em declarações ao NT, o páro- “integral”.

Festa da Senhora das Dores ainda condicionada pela Covid-19 A comissão de festas de Nossa Senhora das Dores já está constituída, confirmou ao NT o pároco de S. Martinho de Bougado, Luciano Lagoa. O grupo, que representa o lugar do Paranho, terá, à semelhança da última comissão de festas, alguns constrangimentos devido à pandemia de Covid-19, que esfriam expectativas. “Dificilmente, poderemos fazer uma festa como é tradição. Isso está quase descartado. Terá de ser, mais ou menos, como o ano passado, porque, muito provavelmente não poderá haver procissão nem atividades que promovam grandes ajuntamentos, pelo que teremos de nos cingir às celebrações litúrgicas, iluminação da capela e pouco mais”, referiu Luciano Lagoa, que remete para o futuro programa definitivo, condizente com a situação epidemiológica da altura.


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Atualidade

Trofa na rota dos Caminhos de Santiago Xavier Costa é um entusiasta dos caminhos de Santiago e, descobrindo que também atravessavam território do concelho, decidiu marcar o percurso, parte dele coincidente com a histórica Via Romana XVI. CÁTIA VELOSO Desde tempos imemoriais que os povos, para se comunicarem entre si, precisaram de abrir estradas para se deslocarem de um povoado para o outro, desbravando caminho para o progresso que hoje vivemos. Os romanos, como é sabido, foram pioneiros neste trabalho e considerados pelos historiadores como protagonistas das mais impressionantes realizações da engenharia antiga. Na Península Ibérica, as grandes estradas romanas são, ainda hoje, vestígios vivos do empreendedorismo daquele povo e uma das mais importantes passa pela Trofa. A Via Romana XVI, que ligava Lisboa a Braga, passando no Porto, é Monumento Nacional desde 1910 e neste concelho atravessava Muro, Alvarelhos, Santiago de Bougado e S. Martinho de Bougado, seguindo depois pela Ponte da Lagoncinha, considerada a passagem mais antiga sobre o rio Ave. Numa tentativa de relevar o importante património histórico e cultural que, apesar do tempo, ainda persiste, o trofense Xavier Costa decidiu marcar parte do percurso, associando-o ao Caminho de Santiago Português Central. “Esta ideia surge da paixão que eu tenho pelos Caminhos de Santiago, que percorro há 11 anos. Interessei-me pelo assunto e na procura por saber por onde eles passavam, descobri que existia a Via Romana XVI”, começou por relatar Xavier Costa, que, com as pesquisas, encontrou um artigo, escrito por António Costa, colaborador do jornal O Notícias da Trofa, com a descrição do troço desse caminho romano. Rainha Santa Isabel passou pela Trofa Muitas histórias sobre esta importante via romana estão documentadas e uma delas cativou Xavier Costa de forma especial, por ter como protagonista a rainha Santa Isabel, que, diz, “tinha terrenos em Cedões” e nas “duas vezes que fez a peregrinação até Santiago de Compostela, fez questão de passar por aqui”. Xavier Costa palmilhou parte do caminho da antiga via XVI, colocando “cerca de 300 sinalizações”, que, associadas aos Caminhos de Santiago, devem seguir alguns preceitos. “São placas azuis, com a seta amarela e a concha da vieira. A seta indica o caminho e está uniformizada em Portugal. Já em Espanha, há regiões que ainda utilizam a concha para indicar a direção”, explicou. Para facilitar a tarefa dos peregrinos, Xavier Costa associou às placas um código QR Code, que “dá informação de cada

A ntónio Costa ajudou X avier Costa a descobrir troço da antiga via romana caminho, por exemplo o número de quilómetros do percurso, altimetria, locais para dormir, sítios de interesse e até indicação das farmácias”. Estas informações estão também disponíveis no site www.bttdatrofa.pt, plataforma associada aos eventos de ciclismo que acontecem na Trofa, aos quais Xavier Costa está associado, por ser membro da organização. A via romana XVI foi identificada por marcos miliários, durante os impérios de Adriano, Antonino, Licínio e Constantino. Alguns deles ainda existem na Trofa, mas outros foram desaparecendo à medida que o progresso mudou o figurino do território e as rotinas da população. Para António Costa, colaborador do NT, a Via Romana XVI mostra que “a Trofa não é dos concelhos mais pobres” no que respeita a património histórico, que “os mais novos não devem deixar de preservar”. Agora que o trabalho está feito, a expectativa é de que a comunidade se envolva na promoção deste património. “As associações, as juntas de freguesia e outras entidades devem criar condições para atrair os peregrinos, promovendo atividades ou providenciando zonas de lazer”, sugeriu Xavier Costa. Para os curiosos, o melhor é mesmo experimentar o caminho, que, em território trofense, começa na Rua Quinta das Fontes, no limite com o concelho da Maia (perto dos semáforos da Carriça), e termina na Ponte da Lagoncinha. Há ainda outra rota dos Caminhos de Santiago a cruzar território trofense, que passa pelas igrejas de S. Mamede e S. Romão do Coronado, pelas capelas de Santa Eulália, S. Bartolomeu e S. Gonçalo, esta já na freguesia de Covelas, e o meco da

Guerra, onde os peregrinos podem usufruir da vista através do baloiço-miradou-

ro lá montado.


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Atualidade

M. Moutinho Duarte NO PÓ DOS ARQUIVOS O ciclone de 15 de Fevereiro de 1941

RYLA fez jovens viajar pelo conhecimento e refletir sobre as necessidades do planeta Debater problemas nas áreas de responsabilidade profissional e relações humanas, ao mesmo tempo em que alargam a rede de contactos. É este o principal propósito do RYLA (Rotary Youth Leadership Awards), um programa do Rotary que, este ano, decorreu na Trofa, em formato online, contando com vários convidados, entre eles Jorge Moreira da Silva, diretor de Cooperação para o Desenvolvimento da OCDE, Mário Jorge Machado, presidente da Associação Textêis de Portugal, e Alexandre Teixeira, presidente da AEBA. “O mais fácil, era dizer que devido à pandemia, o RYLA Trofa 2021 não se iria realizar, mas como o 'Rotary abre oportunidades' e os rotarianos 'são pessoas de ação', não baixam os braços nem viram as costas às adversidades, decidimos, em parceria com os nossos clubes jovens, Rotaract e Interact, organizarmos o evento em formato online”, explicou Rosa Manuela Araújo, presidente do clube rotário da Trofa. O RYLA decorreu no período de interrupção das atividades letivas da Páscoa, depois de um “longo” tempo de preparação e operação logística “muito grande”, devido à necessidade de conseguir estar, quase, em permanente emissão online, durante três dias.

Neste aspeto, Rosa Ma- cação de ideias. Sem dúvinuela Araújo releva o pa- da que lhes serviu de inspipel da AEBA, entidade que ração para transformar modisponibilizou o auditório e tivação em ação”, salientou. Quanto ao grupo de paro técnico multimédia para a transmissão das sessões, e ticipantes, houve heteroda autarquia, responsável geneidade, “no que diz respeito a áreas de estudo, pela imagem do RYLA. “Mas, sem dúvida, a reali- área laboral, e uma amplização do nosso RYLA só foi tude de idades interessanpossível graças ao empe- te, entre os 16 aos 30 anos”. nho, dedicação e trabalho “Cerca de 80 por cento são dos nossos jovens. Para es- estudantes e os restantes tes jovens trofenses que es- 20 por exercem a sua área tiveram na organização, foi de estudo. As áreas de atium período muito rico de vidade dos jovens vão desaprendizagem e de experi- de as ciências, às artes, as mentação de novas tecnolo- engenharias, direito, saúde e economia”, detalhou Jugias”, sublinhou. O evento desenrolou-se liana Costa, que considera em torno de três grandes esta “diversidade” um eletemas: empreendedorismo, mento que veio “enriqueambiente e liderança e es- cer ainda mais o RYLA”. “A assiduidade e partipírito de equipa. O painel de oradores foi, segundo cipação dos inscritos deRosa Manuela Araújo, um monstrou o interesse e a redos trunfos do RYLA, pela levância das atividades que qualidade que trouxeram estavam a decorrer, mesmo sendo um evento exclusivaàs sessões. “Todas as palestras per- mente online”. Apesar de ser um programitiram aos jovens fazer uma viagem pelo conhe- ma restrito aos participancimento e refletir sobre as tes inscritos, o Rotary decinecessidades do nosso pla- diu, pela “pertinência dos neta e qual deve ser o seu temas e procura de várias papel para assegurarem o pessoas não pertencentes futuro da Terra”, atestou a ao núcleo rotário”, transmitir as sessões através do presidente do Rotary. Por sua vez, Juliana Cos- Facebook e disponibilizáta, presidente do Rotaract -las nas páginas do Rotary da Trofa, considerou que e do Rotaract. R osa Ma nuela A raújo “o evento permitiu ajudar os jovens a esclarecer e defi- aproveitou a oportunidade nir o caminho que efetiva- para agradecer aos artismente querem seguir”. “A tas trofenses Miguel 7 Esoportunidade de estarem tacas e André NO, pela disem contacto com os convi- ponibilização de espetácudados, a colocação de ques- los em vídeo, que protagotões que achassem perti- nizaram os momentos de nentes ajudaram na clarifi- animação do RYLA.

Sendo eu criança já crescida, ainda me lembro de ter visto, em dia de forte vendaval, a minha mãe, tolhida de medo, de mãos postas e coração apertado, e tê-la ouvido suplicar a Nossa Senhora que nos protegesse de outro ciclone, como o que vivera poucos anos antes. “Morreu tanta gentinha”, lamentava ela. O meu pai contava quão difícil tinha sido encontrar telhas à venda, tal era a sua procura para compor os telhados que o vento arrancara e fizera voar as telhas como folhas de papel. O meu avô acrescentava a mágoa que sentia quando entrava nas bouças. Tantos pinheiros destroçados! Uns, obedecendo à fúria do vento, tombaram agarrados à terra-mãe que os alimentava. Outros, mais vigorosos e mais teimosos, preferiram partir-se, em vez de apartar-se da mãe-terra. Uns e outros, numa luta fratricida, atiraram-se para cima dos irmãos mais novos, a quem o diabo não pretendia fazer mal. Aos sete anos, integrado num magote de cachopos de Gueidãos – nunca fomos meninos! – fui para a escola, a fim de aprender a ler, escrever e contar. O senhor professor João Castro ensinou-me a ler, a soletrar. Ingrato que fui, nunca lhe agradeci. Que persistência a dos professores primários! Eu comparo-a à do “Estatuário”, descrito pelo Padre António Vieira, vão trezentos e tal anos: “Arranca o estatuário uma pedra dessas montanhas, tosca, bruta, dura, informe e, depois que desbastou o mais grosso, toma a maço e o cinzel na mão, e começa a formar um homem...” (Do “Sermão do Espírito Santo”) Aprendi a ler e ganhei gosto pela leitura, para sempre. “O Comércio do Porto”, jornal de que o meu pai era assinante e o correio entregava lá em casa todos os dias. “A Voz do Pastor”, jornal que a minha mãe assinava e recebia semanalmente. Os manuais escolares e os livros recomendados. Li que no dia 15 de Fevereiro de 1941, um Sábado à tarde, o vento atingiu os 150 Km/h, parecia que o diabo andava à solta! Mais de uma centena de mortos e milhares de feridos. Milhares de árvores derrubadas, muitas provocando a suspensão dos caminhos de ferro e a queda de postes e linhas eléctricas. Tantas casas destelhadas, azenhas avariadas, ramadas e paredes derrubadas, chaminés desfeitas. Um caos! Prejuízos incalculáveis! Perante este cenário, o Estado criou a Comissão Nacional de Socorro às Vítimas do Ciclone, com o objectivo de acudir às necessidades das pequenas economias familiares arruinadas pela catástrofe, nomeadamente no respeitante às necessidades de alimentação, da recuperação das suas casas, e instrumentos de trabalho. Passada a porta de saída do terceiro quartel, continuo a ler, voltei a ler, a reler. Li o Jornal de Notícias, de 18 de Fevereiro de 1941: “Trágico balanço dum dia negro.” “Mais de cem mortos – meio milhão de contos de prejuízos!” Também li o trabalho O ciclone de 1941 e os prejuízos causados na sua passagem pela bacia hidrográfica do rio Ave – Uma perspectiva a partir do relatório do chefe da 2.ª Secção da 1.ª Direcção Hidráulica do Douro, de Francisco da Silva Costa, da Universidade do Minho: “Vários acidentes, alguns com vítimas mortais. Por exemplo, devido à queda de uma árvore, entre os apeadeiros de Travagem (Ermesinde) e de Leandro (São Pedro Fins), na linha do Minho, com três mortes.” “Não se puderam avaliar todos os prejuízos causados pelo vendaval de 15 de Fevereiro de 1941 devido ao volume de águas em algumas correntes o não ter consentido. Julgo conveniente salientar alguns prejuízos de maior vulto. Rio Ave, freguesia de Bougado Santiago, na azenha pertencente a Manuel Joaquim da Costa Cruz, prejuízo de 500$00; na azenha de Laurinda de Sousa Neves, 300$00; na azenha de Manuel de Azevedo Couto, 300$00; na azenha de Manuel Joaquim da Costa Portela, 400$00. No mesmo rio, na freguesia de Fradelos, na azenha de Henrique da Costa Carneiro e uma parede destruída, 600$00; na azenha de Manuel Pereira da Silva Carneiro, 300$00. Ainda no mesmo rio, na freguesia de Macieira, uma azenha e ramada parcialmente destruídas, pertencentes a Lourença Rosa de Azevedo, 600$00.” E ainda li o Jornal RENOVAÇÃO, de 15 de Março de 1941: Correspondência de Canidelo – “Entre os objectos de valor que o vendaval de 15 de Fevereiro escangalhou, conta-se o monumental Cruzeiro do Alto de Santa Eufémia. Mandado construir do melhor granito, por um filho de Canidelo, o sr. António José da Costa Monteiro, era este Cruzeiro um dos motivos de interesse daquele tão conhecido lugar. E era também, pelo menos até há pouco, o mais alto Cruzeiro de pedra de quantos há em Portugal. Seria difícil reconstrui-lo? É pena que se não cuide o fazer. – C.”


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Desporto

Penáltis dão empate e primeiro ponto ao Trofense Depois de ter fintado as probabilidades e de até ter sido considerada a equipa sensação na derradeira jornada da 1.ª fase do Campeonato de Portugal ao garantir, com um vistoso pontapé de Bruno Almeida, o 1.º lugar da competitiva série C, o Clube Desportivo Trofense entrou na fase de subida à 2.ª Liga com um empate a um golo diante do Anadia, esta quarta-feira. Diante do vencedor da série D - 13 vitórias, 4 derrotas e 5 empates, 39 golos marcados e 15 sofridos – o Trofense viu-se a perder aos dez minutos, com um golo de Fausto Lourenço, obtido na marcação de uma grande penalidade a sancionar falta de Mika sobre Nuno Pereira. A desvantagem, a penalizar uma entrada pouco determinada da formação da Trofa, serviu para a mudança de postura. O Trofense passou a dominar e, ainda antes do intervalo, Alan Júnior teve uma excelente oportunidade para restabelecer a igualdade, que surgiu na etapa complementar, também

na sequência de um penálti. Desta vez, o árbitro Pedro Ferreira entendeu que Diogo Costa derrubou Adilson na grande área, depois de um erro na fase de construção da equipa da Bairrada. Chamado para a marcação do castigo máximo, Alan Júnior não desperdiçou, carimbando o sexto golo da época. O empate manteve-se até ao final do jogo, assim como a chuva, que caiu durante toda a partida, realizada no Estádio Municipal Engº Sílvio Henriques Cerveira. No rescaldo da partida, o treinador do Trofense, Rui Duarte, considerou que o resultado é “bom” e “acaba por ser justo por aquilo que as equipas produziram”. “Vínhamos para os três pontos”, admitiu o técnico, que reconheceu alguns erros na primeira parte, sobretudo a falta de “profundidade e agressividade com bola”, essenciais “para chegar ao último terço com mais perigo e mais gente”. “Na segunda parte corrigimos e melhoramos bastante. Fomos

Atlético Clube Bougadense Fundado em 1972

Assembleia Geral Ordinária e Eleitoral CONVOCATÓRIA Nos termos do capítulo quinto, e do artigo décimo primeiro, dos estatutos do Clube, e do artigo vinte e dois do Regulamento Interno, e nos termos do capítulo oitavo, do artigo 29º, dos estatutos do Clube, e pelos artigos 46º e 58º da Secção II do Regulamento Interno, convoco os Senhores Associados do Atlético Clube Bougadense, da Trofa, para uma Assembleia Geral Ordinária e Eleitoral a realizar no próximo dia 03 de maio de 2021, pelas 20:00 horas nas instalações do A.T.L, dentro do Complexo Desportivo da Ribeira, com a seguinte ordem de trabalhos: 1º Ponto: Eleição dos membros dos órgãos sociais do Atlético Clube Bougadense, para um mandato no biénio 2021/2023, funcionando a mesa de voto com uma duração de 30 minutos, no caso de mais de uma lista. 2º Ponto: Outros assuntos de interesse para o Clube. Informação relativa ao processo e acto eleitoral: a) Nos termos do artº 58º da Secção II do Regulamento Interno a apresentação de listas será até ao dia 22 de abril de 2021, ao Presidente da Assembleia Geral, na sede do clube. b) Nos termos do nº 4 do art.20º do Regulamento Interno qualquer sócio quando maior de dezoito anos e tendo obtido a qualidade de sócio há mais de três meses, pode votar e ser votado para qualquer cargo do clube. Se à hora marcada não existir condições, conforme estatutos, a Assembleia tem início às 20h30 com os presentes com quotas em dia. Trofa, 16 de Abril de 2021 O Presidente da Assembleia Geral Filipe Reis (Dr.) “O Atlético é sempre um clube jovem” Nota: Devido à crise pandémica, devem ser cumpridas todas as normas da DGS.

mais agressivos com e sem bola e fomos à procura do golo e, felizmente, conseguimos empatar”, asseverou. Já Miguel Valença, técnico do Anadia, reconheceu “tristeza” pelo empate caseiro, sem deixar de sublinhar que defrontou “um adversário com muita qualidade”. Nesta fase, o Trofense terá ainda pela frente Pevidém, que conseguiu o 1.º lugar da série B, e o Sporting de Braga B, equipa vencedora da série A e a goleadora da 1.ª fase deste Campeonato, com 61 golos marcados. Entre os adversários que tem pela frente, o Trofense chuta a modéstia para canto, mas também não assume a posse do favoritismo, apesar de ter sido melhor defesa da primeira fase do Campeonato de Portugal: apenas seis golos sofridos. “Vamos lutar de igual para igual com todos, sabendo que cada adversário tem as suas características, mas também sabemos que somos uma boa equipa e confiamos naquilo que é o nosso processo de treino e de jogo. E mais con-

E mpate em A nadia, no arranque da fase de subida tente fico quando sinto que toda a ção fantástica que tivemos no úlgente acredita que estamos no ca- timo jogo, que demonstra a paiminho certo e que estamos a criar xão enorme que existe em torno uma identidade forte e que isso do clube, e dizer-lhes que iremos nos está a dar resultados”, frisou. lutar da mesma forma apaixonada Rui Duarte não esquece o apoio e tentar proporcionar-lhes a aledado pelos adeptos até agora, por gria de ver, novamente, o clube num patamar diferente”. isso, a mensagem final vai para eles: “Queria agradecer a rece-

Bougadense retoma competição sénior a 9 de maio A equipa sénior do Atlético Clube Bougadense vai retomar a competição a 9 de maio, depois iniciada a nova fase de desconfinamento, que permite a realização de atividades desportivas coletivas, como o futebol. Devido ao atraso dos campeonatos, a Associação de Futebol do Porto decidiu alterar o formato da competição, não atribuindo descidas de divisão e estabelecendo fases de acesso aos escalões superiores. O Atlético Clube Bougadense, a militar na Divisão de Honra, vai ocupar lugar na fase de acesso à Divisão de Elite Pró-Nacional, sendo que as equipas participantes arrancam com o número de pontos obtidos até à data da suspensão das competições para efeitos de coeficiente. Recorde-se que a formação de Santiago de Bougado somava, à data da suspensão do campeonato, 14 pontos, enquanto os líderes da série 2 Nun'Álvares e S. Lourenço do Douro, possuíam 30 pontos. A Fase de acesso ao Campeonato de Elite Pro Nacional, será

Meses depois, vai rolar a bola na Ribeira disputada por 24 clubes, divididas em seis séries de quatro participantes, que jogam por pontos, a duas voltas. Os dois primeiros classificados que transitam para a 2.ª fase, num total de 14 equipas, que disputa-

rão quatro eliminatórias, em campo neutro, até à final. O Bougadense (14 pontos) está na série seis e defrontará, na primeira jornada, o CD Águias de Eiriz (28 pontos), seguindo-se jogos com o Gulpilhares (23,4 pontos) e FC Lagares (15,2 pontos). A formação de Santiago de Bougado, treinada por Tiago Velho, tem uma tarefa é difícil, mas, ainda assim, não vira a cara à luta. Entretanto, na formação, o clube iniciou os trabalhos com a realização de testes à Covid-19 aos atletas. Em comunicado, a direção fez “todas as despesas” relacionadas com a despistagem “serão suportadas pelo clube”. Foram ainda testados “treinadores, team managers, direção e todo o corpo clínico”, que tiveram resultados negativos. “Aproveitamos a oportunidade para agradecer a todos os atletas e respetivos encarregados educação pela forma exemplar e responsável pela forma como cumpriram e respeitaram todas as regras de segurança implementadas no nosso recinto desportivo”, referiu a direção.


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Desporto

José Calheiros

Escrita com Norte Outras liberdades de Abril

Pilotos da Trofa em grande no Rali Vieira do Minho Finalmente, após várias provas adiadas, a Direção-Geral da Saúde deu autorização ao Motor Clube de Guimarães de pôr na estrada o Rali de Vieira do Minho, que se realizou no dia 18 de abril. MIGUEL MASCARENHAS/MARCO MONTEIRO

Uma prova com muitas restrições, nomeadamente o número de inscritos, limitado a 60 pilotos devidamente testados à Covid-19 - bem como todo o restante staff -, e sem público nos troços, uma verdadeira tristeza para os milhares de aficionados que bem tenta-

ram ver a prova, mas sem sucesso, mas antes assim do que nada. A prova contou para o Regional Norte de Ralis e tinha também uma prova extra, que vários pilotos do Nacional de Ralis aproveitaram para testar. Por estranho que pareça, a corrida foi ganha por um piloto lituano, Ervina Snitkas, que, literalmente, voou com o seu Mitsubishi Lancer Evo 9 nas belíssimas especiais de Vieira do Minho, deixando Adruzilo Lopes, também num Mitsubishi, a mais de um minuto, tendo Fernando Peres fechado o pódio. O t rofen se Aug u sto Costa ,

acompanhado pela sua esposa Susana Silva, levaram o Peugeot 208 VTI a um excelente 8.º lugar à geral e 2.º na sua classe, a P1, num excelente início de época para o piloto que corre com as cores da Trofa Clima. A classe foi ganha pelo endiabrado Hugo Lopes, num Ford Fiesta ST. Em destaque esteve também o jovem trofense João Andrade, que levou o pequeno, mas veloz, Peugeot 106 VTI à 13.ª posição à geral e um excelente 2.º lugar na sua classe, a X1, que Filipe Ribeiro venceu num Citröen C2 R2. Na prova extra, que contou com vários pilotos do Nacional de Ralis, o tirsense Armindo Araújo, que nem a feijões gosta de perder, venceu a prova com autoridade, impondo um ritmo fortíssimo com o seu Skoda Fabia R5, prometendo lutar e muito pela reconquista do título. Destaque também para a estreia da fabulosa Toyota Hilux Gazoo Racing, do piloto do Team Transfadelos, Tiago Reis, que com esta autêntica bomba vai tentar conquistar o título no Nacional de Todo Terreno, título que venceu em 2019. A próxima prova, se tudo correr bem, será o Rali Terras da Aboboreira, que se realiza em Amarante, nos dias 30 de abril e 1 de maio, a contar para o Nacional de Ralis e para o Regional Norte de Ralis.

António, assina, como no bilhete de identidade, António Augusto Silva e é tratado em casa por “pai” e “óme” e entre os amigos e conhecidos por “Tóne”. Quando conhece alguém apresenta-se como António Da Silva e quem não o conhece trata-o por “aquele gajo, pá!”. Em Março de 1974 fez quatro anos de casado, cuja cerimónia aconteceu em 1970, após a chegada de uma missão de dois anos e meio no norte de Moçambique, onde fez amizades de sangue que nunca esqueceu. Nesses quatro anos de relativa felicidade teve quatro filhos da mulher, cujos pais lhe puseram o nome de Maria, porque desejavam que a filha fosse um exemplo de mulher, como a mãe de Cristo, e “do Céu”, porque a mãe, devota seguidora do padre da aldeia, gostava de uma passagem da homilia, em que se faz referência à “Glória ao Céu”. Com quatro gravidezes e actividade física restringida às lides domésticas e a tratar dos filhos e do “home”, o corpo de Maria do Céu tornou-se desinteressante (sem nunca o ter sido) aos olhos de António. O casamento pela Igreja, e a “vergonha”, não davam coragem a António para deixar a mulher, apesar de ele ter a certeza que era isso que queria nos festejos do quarto aniversário. Precisava de uma reviravolta na sua vida! Um mês depois aconteceu uma reviravolta ao país, através de um golpe militar, com o objectivo (aparente) de Democratizar, Descolonizar e Desenvolver. António Augusto Silva não era muito inteligente, mas não se deixava ir pelas “ondas como os cardumes” e apercebeu-se que o “Democratizar” aconteceu por um triz, visto que alguns capitães de Abril queriam acabar com uma Ditadura de direita e impor outra, tornando Portugal um país satélite da União Soviética; o “Descolonizar” foi apressado, fazendo 500.000 portugueses voltar à metrópole, sem nada, e deixando as ex-colónias entregues a facções armadas e a população africana desprotegida; e o “Desenvolver”, através de nacionalizações e uma reforma agrária medieval! “Isto eu não festejo!”, pensou António, ainda longe de imaginar o que esperava o país...a nossa “classe política”. Mas graças ao 25, Félix festejou os dias 26, 29 e 30, datas correspondentes aos seus 3D’s de Abril. Festeja o “Divertir”, a 26 de Abril. Sem medo, junta-se com os amigos na mesa do café ou na rua e expressa as suas opiniões e no fim vai para casa em vez de ser preso…não imaginava que fosse tão animado falar sem ser em surdina e a espreitar por cima do ombro! A 29 de Abril festeja o “Divorciar”. Foi neste dia de 1974, que chega a casa com os papéis para o divórcio e encontra a mulher de mini-saia, a mostrar as “carnes” e a fumar SG Gigante e com uns papéis na mão, também para o divórcio. Foi um espanto para ele…sempre pensou que Maria do Céu fosse feliz, a cozinhar, a limpar, a “apanhar”, quando o Benfica perde, e a cuidar dos filhos e dele! No dia 30 terminam os festejos de Abril, com o último “D” de “(en) Dividar”, o maior rasgo de desenvolvimento e modernidade português. Neste dia de 74, António foi ao banco onde trabalha o amigo Félix e pergunta-lhe pelo estado da “conta”. - Não tens dinheiro…mas também não deves nada a ninguém! – esclarece Félix. - Está mal! – Responde António, continuando – Dá-me um crédito qualquer que me crie dívida. Ao longo dos anos, Félix deu-lhe créditos para tudo, tornando António numa personalidade fiscal falida, mas moderna! Mas nos festejos dos quarenta e sete anos da Revolução, António espera pelo 25 de Novembro, para festejar os quarenta e seis anos do derradeiro“D” de “Democratizar”.


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O NOTÍCIAS DA TROFA

Desporto

CR Bougado vai disputar acesso aos nacionais de futsal Juntamente com o CD Trofense, no futebol, o CR Bougado é a associação do concelho que disputa acesso a uma competição nacional, neste caso no futsal. A equipa sénior do Centro Recreativo de Bougado, que iniciou a época 2020/2021 na Divisão de Elite Pro Nacional da Associação de Futebol Porto (AFP), vai agora disputar a Fase de Acesso ao Campeonato Nacional da 3.ª Divisão. A medida, que dita assim o término da fase regular da "Elite", foi dada a conhecer pelo organismo portuense que, através de comunicado, fez também saber que não serão atribuídas descidas de divisão.

Equipa vai disputar acesso à 3.ª Divisão Nacional

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Aquando da suspensão das provas organizadas pela AFP, no dia 15 de janeiro, devido à crise pandémica da Covid-19, o CR Bougado seguia no 2.º lugar da série 1, com 19 pontos, menos um que o líder Maia Futsal e à frente da Ordem (17 pontos) e Gondomar Futsal (13), sendo estas as equipas que se encontravam na fase de apuramento de campeão. No novo formato da competição, o CRB seguirá para uma fase de grupos com os 19 pontos conquistados até à suspensão da prova e, aí, tentar ser uma das equipas a avançar para a segunda fase onde, através de eliminatórias, se encontrará o campeão e restantes equipas a integrarem a nova compub

petição da FPF. Apesar do grande objetivo da época, a manutenção, estar desde logo garantida, e de a participação neste modelo ser facultativa, o NT sabe que a boa prestação da equipa na presente época é o motivo para o presidente Luís Neves decidir que a equipa avançasse para a inédita fase de acesso aos Nacionais. Entretanto, já se realizou o sorteio, que ditou que a equipa bougadense fosse colocada na série 1, juntamente com a ADCM Urbanização de Areias, Académica de Leça e Estrelas Susanenses. O início da prova está marcado para o fim de semana de 8 e 9 de maio.

Cultura

Poetisa de S. Romão finalista de concurso galego

Poetisa é finalista de concurso literário A poetisa romanense Alexandra Santos está entre os dez finalistas do concurso “Ari[t]mar”, iniciativa cultural desenvolvido pela Escola Oficial de Línguas de Santiago de Compostela. “As letras do teu nome” é o título do poema que a escritora submeteu ao concurso, que agora está na fase da votação do público. Para votar, o público deve aceder ao site do concurso, em www.aritmar.gal. O poema de Alexandra Santos está publicado no livro mais recente, com o mesmo nome, publicado em 2020, com a chancela da Chiado Books. “Divulgar a música e a poesia galego-portuguesa atual e aproximar a cultura e a língua dos dois países” são os objetivos deste concurso.


14 O NOTÍCIAS DA TROFA

22 de abril de 2021

Património não tem idade

Necrópole de Rorigo (Santiago de Bougado) No passado domingo, 18 de abril, comemorou-se em todo o mundo o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios. O lema proposto para este dia pelo Conselho Internacional dos Monumentos e Sítios é: “Passados Complexos: Futuros Diversos”. Uma boa oportunidade para dissertar da descoberta, há 80 anos, de uma “necrópole” próxima do atual Parque de jogos do Atlético Clube Bougadense, em Santiago de Bougado. ANTÓNIO COSTA Necrópole (do grego “necrópolis”) significa cidade dos mortos. É o conjunto de sepultamentos, também chamado cemitério. Em arqueologia, designam-se por necrópoles os locais de enterramentos em construções do tipo monumental. Há notícia de que foram descobertas cerca de 30 necrópoles romanas de inumação. A necrópole galaico-romana de Rorigo Velho foi descoberta em 1939, num terreno agrícola localizado a cerca de 300 metros da EN 14 (entre Cidai e Trofa Velha, a 35 metros de altitude). Esta estrada é a que liga a cidade do Porto a Braga. Presumivelmente, a

te, consistiu na abertura de uma vala de 9mX2m, tendo sido, posteriormente, abertas outras valas de 1,5m. Do relato da escavação, permitiu-se perceber de que se tratava de uma necrópole de incineração: o mobiliário constava de escórias de fogo, tendo sido escavadas na totalidade oito sepulturas, cinco completas e três parcialmente destruídas, aludindo-se ao facto de as restantes, identificadas pelo aparecimento de cerâmica, terem sido destruídas pelos trabalhos agrícolas. As sepulturas teriam cerca de 80cmX40cm. O espólio era composto de cerâmicas, vidros, moedas e um par de brincos de prata. Atualmente, o espólio estará, presumivelmen-

te, repartido entre o Museu Abade Pedrosa (Santo Tirso), a Faculdade de Ciências do Porto e diversos particulares e é composto por 45 peças: 44 objetos cerâmicos e uma pulseira de vidros. As cerâmicas serão: pratos, taças, copos, jarros, púcaros e bilhas. Recol hera m- se ci nco moe das, cujo paradeiro se desconhece: dois médios bronzes, do imperador Alexandre Severo (222234), um duplo denário do imperador Galieno (263-266), um médio bronze e um médio ou grande bronze, romanos imperiais inclassificáveis … assim como um prato de terra sigillata africana tipo Hayes 67.

O Notícias da Trofa - Edição 740 - 22/04/2021

estrada neste local é coincidente com a antiga via romana XVI e fazia ligação Bracara Augusta-Cale (BRAGA-PORTO), registando-se nas imediações (desta), vários locais em que se recolheram materiais de superfície que permitem admitir a existência de uma ocupação efetiva na área envolvente. Após a identificação de fragmen-

tos cerâmicos no início dos trabalhos de arroteamento do terreno e dado a conhecer a existência de vestígios arqueológicos, foi efetuada uma intervenção arqueológica neste local, que teve como principais responsáveis Mendes Correia e António Cruz, coadjuvados por António Marques de Almeida. A escavação, inicialmen-

Características de alguns dos materiais encontrados nesta necrópole: JARRO Material: Cerâmica. Pasta compacta com cozedura homogénea. Elementos não plásticos compostos por mica, quartzo e feldspato de pequeno calibre. Superfície alisada com polimento acentuado de fabrico cuidado. Cor creme (cor-M35). Descrição: Jarro de perfil em S com corpo oval. Colo moderadamente estrangulado com bordo extrovertido de desenvolvimento oblíquo, rematado por lábio arredondado. Pé de desenvolvimento vertical com fundo côncavo e espessura irregular.. Decorado na base do colo com três linhas incisas, paralelas entre si. O bojo encontra-se decorado com seis linhas horizontais pintadas a ocre, formando duas bandas. O interior da banda central é preenchido em branco, sobre a qual se inscreve uma matriz em V a ocre. Classificação e cronologia-Tipo / 2ª metade do séc. III-século IV. Dimensões:- Altura máxima: 230 mm; Diâmetro máximo na base 71mm.;Diâmetro máximo do bordo 82 mm. Diâmetro máximo do bojo: 162 mm..

PRATO Material: Cerâmica. Superfície lisa e homogénea com polimento acentuado conservando vestígios de engobe no interior e exterior do recipiente.(cor N37).Pasta compacta com cozedura uniforme de cor rodada.. Elementos não plásticos compostos por mica e quartzo de pequeno calibre. Descrição: Prato tipo Hayes 67. Paredes arqueadas com aba e bordo moldurado e ascendente. Lábio espessado marcado por um friso interno. Perfil sinuoso com paredes arqueadas e fundo plano marcado por uma estria profunda, formando um pé falso. Apresenta ainda duas linhas concêntricas, paralelas entre si, no fundo interior do prato. Classificação e cronologia-Tipo Hayes 67 /2ª metade do século III-século IV. Dimensões- Altura máxima 50 mm; Diâmetro da base 90 mm; Diâmetro do bordo 262 mm.

INVENTÁRIO Processo de inventário nº 3830/17 do Cartório Notarial do Dr. João Gabriel Gonçalves Proceder-se-á à venda, no âmbito do processo de inventário acima identificado, dos bens móveis (recheio que compõe os imóveis, viaturas, acções Norgarante e Quota da sociedade “EGESP - GESTÃO DE EMPRESAS, ESPAÇOS E EQUIPAMENTOS, LDA.”) e imóveis que integram o processo de inventário: - Prédio urbano, composto por casa de cave, rés-do-chão, andar e quintal, sito na Rua Aquilino Ribeiro, nº 146, freguesias de S. Martinho de Bougado, concelho da Trofa. Descrito na Conservatória do Registo Predial Trofa sob o nº 2097/19970805 e inscrita sob artigo matricial 9319º da União de freguesias de Bougado (São Martinho e Santiago), concelho da Trofa; - Prédio urbano, composto por armazém e actividade industrial com armazém, sito na Rua Cónego de Landim, nº 647, freguesias de S. Martinho de Bougado, concelho da Trofa. Descrito na Conservatória do Registo Predial Trofa sob o nº 5866/20161220 e inscrita sob artigo matricial 6899º da União de freguesias de Bougado (São Martinho e Santiago), concelho da Trofa; O representante do cabeça de casal, até 13 de Maio de 2021, facultará os termos e condições da venda e a relação dos bens objecto da venda a quem o solicitar. Os bens poderão ser vistos, mediante marcação prévia até ao dia 06 de Maio de 2021, junto do seu escritório, nas condições estabelecidas no artigo 818º do Código do Processo Civil. Os termos e condições da venda bem como a relação dos bens estão disponíveis para consulta em http://www.nunooliveiradasilva.pt. O Representante do Cabeça de Casal: Contacto para informações: Dr. Nuno Oliveira da Silva Telefone/Fax: 252 921 115 Quinta do Agrelo Rua do Agrelo, 236 E-mail: vendas@nunooliveiradasilva.pt 4770-831 Castelões VNF http://www.nunooliveiradasilva.pt Local, dia e hora para a abertura das propostas: escritório do Dr. Nuno Oliveira da Silva, representante do cabeça de casal, sito na Quinta do Agrelo, Rua do Agrelo, 236, Castelões, Vila Nova de Famalicão (4770-831), pelas 11 horas do dia 14 de Maio de 2021.


22 de abril de 2021

O NOTÍCIAS DA TROFA

Necrologia

Farmácias

S.Martinho de Bougado

Alvarelhos

Cristino Dias da Costa Faleceu no dia 19 de abril com 71 anos. Motorista do Quadro de Honra dos BVT

Maria de Lurdes de Paiva Carneiro. Faleceu no dia 12 de abril com 71 anos. Casada com Vitor Manuel Almeida Pesqueira

Agência Funerária Trofense, Lda

S.Martinho de Bougado José Carlos dos Santos Faria Faleceu no dia 11 de abril com 62 anos. Sócio gerente da Faiauto Agência Funerária Trofense, Lda

Rocha Funerárias, Lda

Alvarelhos Beatriz Moreira dos Santos Faleceu no dia 11 de abril com 71 anos. Casada com Aurélio Ramos Martins Rocha Funerárias, Lda

Santiago de Bougado

S. Martinho de Bougado

Maria Rosa Rodrigues Moreira Faleceu no dia 15 de abril com 94 anos. Viúva de Mário Rodrigues Couto Reis

Mário Dias da Silva Faleceu no dia 9 de abril com 75 anos.

Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão, Lda

Santiago de Bougado João Jorge Azevedo Moreira Maia. Faleceu no dia 10 de abril com 62 anos. Viúvo de Maria de Lurdes Azevedo Silva Maia Funerária Ribeirense - Paiva & Irmão, Lda

Rocha Funerárias, Lda

Dia 22 Farmácia Ribeirão Dia 23 Farmácia Trofense Dia 24 Farmácia Barreto Dia 25 Farmácia Nova Dia 26 Farmácia Moreira Padrão Dia 27 Farmácia Ribeirão Dia 28 Farmácia Trofense Dia 29 Farmácia Barreto Dia 30 Farmácia Nova Dia 1 Farmácia Moreira Padrão Dia 2 Farmácia Ribeirão Dia 3 Farmácia Trofense Dia 4 Farmácia Barreto Dia 5 Farmácia Nova Dia 6 Farmácia Moreira Padrão

Sudoku

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Atualidade **

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Sopa de letras

Telefones úteis Bombeiros Voluntários Trofa 252 400 700 GNR da Trofa 252 499 180 Centro de Saúde da Trofa 252 416 763//252 415 520 Centro de Saúde S. Romão 229 825 429 Centro de Saúde Alvarelhos 229 867 060

PALAVRAS: Portugal , Espanha , Holanda , A lemanha , Itália , Brasil , A ngola , India , China , Quenia , Australia , Turquia , Marrocos, Indonesia , Russia , Malasia , L uxemburgo, A ndorra , Chile

Enigma Ana Carolina é uma grande fumadora, no entanto decidiu parar de fumar. “Acabarei com os 27 cigarros que sobraram e jamais voltarei a fumar”. Ana Carolina fumava, exatamente, dois terços de cada cigarro e não tardou muito a descobrir que, com a ajuda de uma fita adesiva, poderia juntar três tocos de cigarros e fazer outro cigarro. Com 27 cigarros, quantos pode fumar antes de abandonar o fumo para sempre?

Soluções da edição passada Sudoku

Enigma

Os homens de 60 e 65kg atravessam. Um deles volta. O que pesa 80kg atravessa sozinho. O barco volta com o que havia ficado. Finalmente os de 60 e 65kg atravessam, e os três estarão do outro lado do rio.

F icha T écnica Diretor: Hermano Martins Sub-diretora: Cátia Veloso Editor: We do com unipessoal, Lda. Redação: Magda Machado de Araújo Colaboradores: Atanagildo Lobo, João Pedro Costa, João Mendes, César Alves, José Pedro Reis, Moutinho Duarte | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo | Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda., Rua de S, Brás, n.º 1 Gualtar, Braga| Assinatura anual: Continente: 18,50 euros; Extra europa: 45 euros; Europa: 35 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros IBAN: PT50 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,70 Euros | E-mail: jornal@onoticiasdatrofa.pt | Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: We do com unipessoal, Lda. NIF.: 506 529 002 Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 100 % do capital: Magda Araújo | Estatuto Editorial pode ser consultado em www.onoticiasdatrofa.pt | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.


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