Opinião Pública - 1508

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Ano 29 | Nº 1508| De 21 a 27 de abril de 2021| Diretor: João Fernandes | Gratuito | www.opiniaopublica.pt

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Loja virtual pretende potenciar o comércio local de Famalicão

150 comerciantes já aderiram à plataforma Comércio da Vila p. 7

Taxa de incidência é superior a 120 casos por 100 mil habitantes

DESCONFINAMENTO AVANÇOU MAS CONCELHO ESTÁ EM ALERTA Famalicão avançou, na passada segunda-feira, para a nova fase de desconfinamento, Em 10 dias, o número de infeção por Covid 19 quase duplicou no concelho. O premas é um dos 13 concelhos do país que tem de estar alerta e atento ao risco de in- sidnete da Câmara, Paulo Cunha, apela a cuidados redobrados e a um aumento da feção porque apresenta uma taxa de incidência de 125 casos por 100 mil habitantes. testagem, sobretudo nas empresas. p. 3

PJ detém mulher que terá matado empresário de Oliveira S Mateus

Hóquei: FAC perde e não evita descida FC Famalicão encalha depois de quatro jogos consecutivos a pontuar

Arquivo

p. 9

Gondifelos Depois de obras de ampliação, cemitério de ganha mais 80 campas p. 11

Futebol feminino: João Marques deixa comando técnico do Famalicão

Autárquicas Coligação está formalizada mas Paulo Cunha não revela se é candidato p. 6 pub


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CIDADE

opiniãopública: 21 de abril de 2021

Ações de formação sobre educação e segurança rodoviária em Famalicão

A Câmara Municipal de Famalicão, através da Escola de Educação Rodoviária, e o Automóvel Club de Portugal (ACP) vão promover um ciclo de ações de formação de educação e segurança rodoviária para os jovens entre os 18 e os 35 anos. A iniciativa tem data prevista de início para maio e término em setembro. As formações serão dinamizadas pelo ACP e vão decorrer na Casa da Juventude de Famalicão ou online caso as medidas restritivas relacionadas com a Covid-19 assim o determinem. A primeira formação tem início a 8 de maio e será sobre condução defensiva. As inscrições são gratuitas e decorrem online, em www.juventudefamalicao.org/_agenda, entre os dias 22 de abril e 6 de maio. Segue-se, em junho, uma formação sobre Código da Estrada com inscrições entre 26 de maio e 9 de junho; e uma formação sobre “Segurança e Tecnologia Automóvel” em julho e com inscrições de 17 de junho a 1 de julho. O ciclo formativo termina em setembro, mês em que terá lugar a última formação sobre “Condução Ecológica e Eficiente” que terá inscrições de 2 a 16 de setembro. Todas as ações de formação contam com um limite de 15 participantes e uma duração de quatro horas

PSD Famalicão debate plano de financiamento na União Europeia Esta quarta-feira, dia 21 de abril, o PSD de Famalicão dá continuidade ao “Quartas na Sede”. Trata-se de um ciclo de debates promovido pelo partido para impulsionar a reflexão à volta dos temas que interessam às pessoas, ao concelho e ao país e, esta semana, terá como tema o plano de financiamento na União Europeia. Esta sessão terá como convidada Joana Covelo de Abreu, (na foto) professora universitária da Escola de Direito da Universidade do Minho e da Universidade Portucalense Infante D. Henrique. A iniciativa está marcada para as 21h30 e vai decorrer exclusivamente online através da plataforma Zoom. Os interessados devem inscrever-se através de mensagem privada enviada para o Facebook do PSD de Famalicão, onde será também transmitida a conferência.

FICHA TÉCNICA

CONSELHO EDITORIAL: Alexandrino Cosme, António Cândido Oliveira, António Jorge Pinto Couto, Artur Sá da Costa, Cristina Azevedo, Feliz Manuel Pereira, João Fernandes, Manuel Afonso e Almeida Pinto. ESTATUTO EDITORIAL: disponível em www.opiniaopublica.pt

DIRETOR: João Fernandes (CIEJ TE-95) jfernandes@opiniaopublica.pt

CHEFE DE REDACÇÃO: Cristina Azevedo (CPJ 5611) cristina@opiniaopublica.pt

REDACÇÃO: informacao@opiniaopublica.pt Carla Alexandra Soares (CICR-248), Cristina Azevedo (CPJ 5611).

DESPORTO: José Clemente (CNID 297) e Paulo Couto.

Estágio da Jovem Orquestra de Famalicão vai decorrer de 30 de agosto a 5 de setembro

Já abriram as candidaturas para a terceira edição da JOF

O número de vagas está limitado a 79 participantes

Até ao dia 7 de maio, os jovens instrumentistas oriundos do concelho ou com formação pré-universitária em Famalicão podem candidatar-se à terceira edição Jovem Orquestra de Famalicão (JOF). Em 2021, o estágio de orquestra sinfónica de curta duração promovido pela Câmara Municipal de Famalicão vai decorrer de 30 de agosto a 5 de setembro e tem disponíveis 79 vagas para jovens instrumentistas de corda, sopro e percussão. À semelhança das últimas edições, a JOF volta a contar com a direção artística do maestro José Eduardo Gomes, vencedor do primeiro prémio do European Union Conducting Competition. Entre as novidades da edição deste ano está a presença de um solista convidado, o pianista Nuno Marques (atualmente radicado em Nova Iorque onde desenvolve

saios de orquestra na Casa das Artes e ainda três concertos: no dia 3 de setembro na Casa das Artes e nos dias 4 e 5 de setembro ainda com local a definir. Refira-se que a JOF conta também com a colaboração de um Conselho Consultivo constituído por representantes das direções das instituições de ensino artístico especializado e de ensino profissional de música do concelho: CCM – Centro de Cultura Musical, ArtEduca e ARTAVE – Escola Profissional Artística do Vale do Ave. Recorde-se que na sua última edição a JOF registou mais de uma centena de inscrições. Muitas das candidaturas chegaram mesmo de fora de Portugal, com a presença de artistas de conceituadas instituições de Ensino Superior da Alemanha, Suíça, Países Baixos e Reino Unido.

CESPU promove conferências sobre escolas saudáveis em Famalicão A Escola Superior de Saúde do Vale do Ave, da CESPU, com o apoio do Centro de Formação Associação de Escolas de Famalicão, está a organizar mais um Ciclo de Conferências "Escolas Saudáveis, Famílias Saudáveis”. A primeira conferência, COM o tema "Contributo do Município nas Políticas Educativas e de

GRAFISMO: Carla Alexandra Soares

OPINIÃO: Adelino Mota, Barbosa da Silva, Domingos Peixoto, Mário Teixeira, José Luís Araújo, Sílvio Sousa, Vítor Pereira.

GERÊNCIA: João Fernandes

CAPITAL SOCIAL: 175.000,00 Euros.

DETENTORES DE MAIS DE 5% DO CAPITAL

a sua carreira e dirige o Porto Pianofest - Festival Internacional de Música do Porto) e do compositor convidado Luís Tinoco, diretor artístico do Prémio e Festival Jovens Músicos. Os participantes habilitamse a um prémio de participação até aos 550 euros e devem efetuar a sua candidatura no site do município, em www.famalicao.pt/jovemorquestrafamalicao, onde poderão também encontrar o regulamento da iniciativa, bem como informações adicionais. O número de vagas está limitado aos 79 participantes, sendo distribuídas pelos instrumentos de cordas (26 violinos; 10 violas; 8 violoncelos; 6 contrabaixos); sopro (3 flautas; 3 oboés; 3 clarinetes; 3 fagotes; 5 trompas; 3 trompetes; 2 trombones tenor; 1 trombone baixo, 1 tuba e 1 harpa) e 4 instrumentos de percussão. O estágio irá integrar en-

António Jorge Pinto Couto João Fernado da Silva Fernandes Voz On, Lda.

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Saúde", terá lugar esta quinta-feira, 22 de abril, pelas 21h00, e será proferida pelo presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha. O evento vai realizar-se online, via Plataforma ZOOM. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas em www.cespu.pt.

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CIDADE

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Presidente da Câmara defende aumento da testagem, sobretudo nas empresas

Famalicão avançou no desconfinamento, mas em situação de alerta edil, acrescentado que “não podemos baixar a guarda, devemos manter todos os cuidados para prevenir os contágios e travar a transmissão da Covid-19”.

Cristina Azevedo* Famalicão avançou, na passada segunda-feira, para a próxima fase de desconfinamento, mas é um dos 13 concelhos do país que tem de estar alerta e atento ao risco de infeção porque apresenta uma taxa de incidência superior a 120 casos por 100 mil habitantes a 14 dias. O concelho de Famalicão registava uma taxa de incidência de 125 casos de Covid 19 por 100 mil habitantes a 14 dias no boletim da passada sexta-feira da Direção Geral da Saúde (DGS), com a taxa de incidência por concelhos, relativa ao período de 31 de março a 14 de abril. Assim, o número e infeções quase que duplicou no concelho, face ao último balanço da DGS que reportava uma taxa de 63 infeções por 100 mil habitantes. Um dia antes, na quinta-feira, o Primeiro ministro, António Costa, apresentou o plano para a nova fase de desconfinamento que entrou em vigor na generalidade do país, mas com exceções em alguns concelhos, que apresentam taxas de incidência acima dos 120 casos por 100 mil habitantes. O Primeiro ministro chamou ainda a atenção para um grupo de 13 concelhos que estão pela primeira vez com uma taxa de incidência superior a 120 casos por 100 mil habitantes a 14 dias e que devem ter “particular atenção sobre a

Famalicão é um dos 13 concelhos em alerta amarelo apontados por António Costa

forma como controlam a pandemia durante os próximos 15 dias”. São os casos de Famalicão, Aljezur, Almeirim, Barrancos, Mêda, Miranda do Corvo, Miranda do Douro, Olhão, Paredes, Penalva do Castelo, Resende, Valongo e Vila Franca de Xira. “Esperamos que daqui a 15 dias possam prosseguir na próxima etapa de desconfinamento”, desejou António Costa,

referindo que concelhos muito populosos como Vila Franca de Xira, Valongo e Famalicão “devem ter uma particular atenção para que as notícias possam ser boas daqui a 15 dias”. Entretanto, nesse mesmo dia, o presidente da Câmara de Famalicão, Paulo Cunha, reagiu a estas notícias, na sua página de Facebook. “Está nas nossas mãos reverter esta situação de alerta”, disse o

Custou dois milhões de euros e tem uma extensão de 11 km

Via Ciclo Pedonal entre Famalicão e Gondifelos já está aberta ao público

Famalicão é um dos 13 concelhos em alerta amarelo apontados por António Costa

Abriu ao público, na passada segundafeira, a Via Ciclo Pedonal entre Famalicão e Gondifelos, através da antiga linha férrea que ligava a cidade de Famalicão à Póvoa de Varzim. A assinatura do auto de receção provisório da obra, que teve um custo total de dois milhões de euros, cofinanciados pelo FEDER em 1,7 milhões, colocou a infraestrutura no domínio público no Dia Mundial da Bicicleta. Segundo a Câmara Municipal, os fa-

malicenses têm agora ao seu dispor uma via ciclo pedonal “com condições de excelência” para a mobilidade sustentável, mas também para a prática desportiva ou simplesmente para lazer. O antigo trajeto dos comboios, que encerrou em 1995, dá assim lugar às pessoas que a pé ou de bicicleta podem desfrutar de um percurso com rio, árvores, campos, passadiços, hortas e animais. Com uma extensão de perto de 11 quilómetros, a via ciclo pe-

donal atravessa as freguesias de Vila Nova de Famalicão, Brufe, Louro, Outiz, Cavalões e Gondifelos, seguindo depois no concelho da Póvoa de Varzim. O percurso tem início na Rua Daniel Rodrigues, em Brufe, nas imediações da Estação Ferroviária de Famalicão, e terá brevemente ligação à Rede Ciclável Intra Urbana de Famalicão que se encontra em fase de construção. O presidente da Câmara, Paulo Cunha, fala da “concretização de uma ambição dos famalicenses” e de “uma enorme satisfação enquanto autarca”. A Via Ciclo Pedonal tem iluminação pública em toda a sua extensão e está pavimentada com asfalto e pintura a distinguir os espaços para peões e bicicletas. A largura é de 3,30 metros e existe sinalética vertical e horizontal diversa. Nos cruzamentos com as estradas nacionais o atravessamento está previsto com recurso a semáforos, mas a Câmara Municipal aguarda autorização das Infraestruturas de Portugal para a sua instalação, pelo que deverá ser feito com o máximo de cuidado. Entretanto, do lado da Póvoa de Varzim prosseguem as obras de recuperação do antigo ramal ferroviário no seu território que, quando concluídas, vão permitir a ligação ciclo pedonal entre as duas cidades, numa extensão total de 27 quilómetros.

Testagem no concelho vai aumentar Entretanto, no passado domingo, questionado pelos jornalistas, à margem da bênção do alargamento do cemitério de Gondifelos, Paulo Cunha garantia que a testagem à Covid 19 iria aumentar no concelho. Apesar de achar que os famalicenses “tem sido exemplares na forma como têm cumprido as normas e respeitado as orientações”, o edil diz estar preocupado e para ontem, terça-feira, tinha uma reunião marcada com a ARS Norte para elaborar um plano de ação para aumentar a testagem, nomeadamente nas empresas. “Acho que esse é que é o caminho correto para que possamos vencer este vírus, sobretudo aumentando a testagem no meio empresarial, porque acho que é aqui que está a origem deste acréscimo de números”, sustenta o autarca. De qualquer forma, continua a apelar aos famalicenses para que “reforcem e redobrem os cuidados para que possamos sair deste alerta amarelo”, acreditando que, em quinze dias, o concelho “pode inverter essa tendência”. *com Carla Alexandra Soares

Passe Sénior Feliz reativado

Os reformados e cidadãos com 65 ou mais anos de idade, residentes no concelhopodem agora voltar a carregar o Passe Sénior Feliz. O referido passe não tem limite de viagens e alberga todas as carreiras das empresas de transporte rodoviário de passageiros que operam no território do município: Arriva, Transdev e Pacense. O Passe Sénior Feliz pode ser carregado no Centro Coordenador de Transportes, das 9h00 às 13h00h e das 14h00 às 17h00h de segunda a quinta-feira e das 9h00 às 11h00 à sexta-feira. O valor mensal do passe Sénior Feliz é de 15,56 euros, sendo que a Câmara Municipal comparticipa 50%, cabendo ao utente o pagamento mensal de 7,73 euros.


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Neste primeiro dia funcionará das 9 às 17 horas

Município assinala 25 de Abril com sessão solene online

Novo Mercado Municipal abre domingo com lotação máxima de 100 pessoas

O 47º aniversário da Revolução dos Cravos vai ser celebrado pelo Município de Famalicão com a tradicional sessão solene extraordinária da Assembleia Municipal que decorrerá no próximo domingo, pelas 10h30, via Zoom. As celebrações referentes ao 25 de Abril iniciam-se, pelas 10 horas com o simbólico, e de uma forma não protocolar, hastear da bandeira nos Paços do Concelho pelo presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, e pelo presidente da Assembleia Municipal, Nuno Melo. Mais tarde, pelas 10h30, ambos prosseguirão com as suas intervenções no âmbito da data comemorativa, seguindo-se o habitual discurso de vários partidos políticos. As celebrações poderão ser acompanhadas em direto a partir do portal do município, em www.famalicao.pt.

Rotary de Famalicão apoia Biblioteca de S. Tomé e Príncipe

Respondendo a um desafio do Rotary Club de Celorico de Basto, que desenvolveu um projeto em parceria com o Rotary Club de S. Tomé e Príncipe, o Rotary Club de recolheu cerca de 300 livros de literatura infantojuvenil, destinados a equipar a Biblioteca Nacional de S. Tomé e Príncipe. “Trata-se de uma iniciativa de grande alcance social e educativo pois permitirá que muitas crianças e jovens santomenses possam alargar os seus conhecimentos e melhorar o seu desempenho escolar”, refere o Rotary famalicense, em comunicado de imprensa. E acrescenta: “São iniciativas destas que permitem abrir portas ao conhecimento e ao mundo e ainda proporcionar melhores condições de vida social e académica”. pub

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Já está definido o programa de abertura do novo Mercado Municipal de Famalicão. A renovada e modernizada Praça-Mercado Municipal vai abrir portas ao público no próximo domingo, dia 25 de abril, como já tinha sido anunciado, às 9h00. A sessão protocolar de inauguração contará com as presenças do presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha; do presidente da CCDR-N, António Cunha, e do arcebispo primaz de Braga, D. Jorge Ortiga. Está agendada para as 15h00 e terá transmissão em direto nas páginas oficiais do facebook do Município de Famalicão e da Praça – Mercado Municipal. Neste primeiro dia, a PraçaMercado Municipal estará aberta ao público até às 17h00, já com funcionamento do Mercado Permanente, Mercado Cíclico, Zona de Restauração e das lojas exteriores. O acesso ao espaço será condicionado em função da situação pandémica, tendo uma limitação de 100 pessoas. É obrigatória a utilização de máscara, o distanciamento social e a desinfeção das mãos. Passados 69 anos da sua inauguração, o Mercado Municipal renasce com o nome que os famalicenses lhe chamaram ao longo das décadas – a Praça, mas mais moderno, mais atrativo, mais funcional, potenciador de novas experiências aos seus utilizadores, refere a Câmara Municipal. A zona de restauração, com esplanada coberta e ao ar livre tem sete restaurantes. O lugar dos frescos destinada a talhos, peixarias, frutaria e flores está

equipado com 6 peixarias, 2 talhos, 6 bancas de frutas e legumes, 3 floristas e ainda 2 espaços de queijaria/charcutaria. O Mercado dos Lavradores, que é reservado à venda direta e ocasional de produtos agrícolas, agroalimentares e pecuários por parte dos produtores locais, terá a presença rotativa de perto de 40 comerciantes. Nas lojas de rua existem mais de uma dezena de negócios variados, como arranjos de vestuário; retrosaria; drogaria; barbearia; ourivesaria; lavandaria; padaria, restaurante e café snack-bar. Um espaço de cozinha experimental para promoção de workshops, degustações, showcooking e espaços ajardinados para descontrair, completam as áreas do novo mercado. A Praça - Mercado Municipal

de Famalicão “é muito mais do que um local, é uma dinâmica, é uma forma de produzir e consumir”, refere o presidente da Câmara Municipal , Paulo Cunha, sublinhando que as portas do mercado “vão muito além dos limites territoriais”. “A Praça será o espaço âncora de uma nova estratégia de promoção, valorização e divulgação de todos os produtores locais famalicenses, que transcende das fronteiras físicas do mercado”, explica o autarca. Com um custo total de quatro milhões de euros, a intervenção contou com verbas aprovadas no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), assinado entre a autarquia e o Programa Operacional Norte 2020, que garantiram um cofinanciamento FEDER de 3,1 milhões de euros.

A cerimónia de inauguração contará com a presença de Paulo Cunha e D Jorge Ortiga


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Loja virtual já está disponível nos sistemas operativos Android e IOS

150 comerciantes famalicenses já aderiram à plataforma Comércio da Vila Cristina Azevedo A Câmara Municipal e a Associação Comercial e Industrial de Famalicão (ACIF) apresentaram, na passada segunda-feira, a loja virtual Comércio da Vila. A aplicação já está disponível nos sistemas operativos Android e IOS a partir da Play Store e App Store, respetivamente, e conta já com a adesão de 150 comerciantes famalicenses. Com um investimento de 160 mil euros, este Marketplace pretende ser muito mais do que um local virtual de compra e venda de produtos e, ao longo das próximas semanas, será enriquecido com várias funcionalidades. “Uma das novidades que vamos introduzir, já na próxima semana, é a entrega do produto em duas horas”, anuncia Elisabete Costa, coordenadora do projeto, que refere também a intenção na App do Mercado Municipal e de outro tipo de serviços, como as Piscinas Municipais ou a Casa das Artes. Além disso, o Marketplace – Comércio da Vila disponibiliza aos comerciantes famalicenses uma montra digital onde todos os clientes podem aceder aos produ-

A criação de um cartão com descontos é uma das vantagens do projeto

tos e descontos, à sua localização, aos horários e contactos, bem como realizar encomendas, escolher um prestador de serviços para as entregas e realizar os respetivos pagamentos. Lançado foi também um cartão de pagamentos online, que oferece descontos aos consumidores e, para os comerciantes,

tem um custo inferior ao do tradicional cartão multibanco. Potenciar o comércio local é o grande objetivo do projeto, que ganhou novo impulso com a pandemia. “Todos sabemos que o comércio de proximidade está a atravessar uma fase muito difícil e com esta plataforma os nossos comerciantes têm ao seu dispor uma

Pede ainda que processo seja clarificado

Famalicão em Transição reitera que hortas urbanas não deviam ter saído do Parque da Devesa A propósito da alteração da localização das Hortas Urbanas, a Associação Famalicão em Transição enviou ao presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha, uma carta aberta sobre o fim das Hortas no Parque da Devesa. Em resposta a essa mesma carta, Paulo Cunha tomou iniciativa de agendar uma reunião, que decorreu no passado dia 26 de março, e que teve como objetivo abordar os argumentos de ambas as partes. Segundo revela a associação em comunicado, o autarca “apresentou os argumentos e o histórico do processo e comentou que o projeto estaria a ser trabalhado há cerca de um ano e que, por razões técnicas e de financiamento, aquela terá sido a única solução possível”. Por sua vez, a Famalicão em Transição, tal como assumiu desde o início, considera que “outras soluções deveriam ter sido equacionadas” face à “existência de um vasto espaço disponível, ao que acresce o requisito de horizontalidade da construção ser compatível com área da atual implantação do Citeve”. Outra das contestações da associação

prende-se com a visibilidade pública do processo, que se tratou No período de apenas “15 dias / 1 mês”. Os responsáveis consideram que “num intervalo tão curto de tempo não é possível um debate, ouvir a população e enriquecer a tomada de decisão com eventuais abordagens alternativas”, algo que, defendem, deveria ser fulcral nas decisões públicas. A associação Famalicão em Transição explica ainda, em nota à imprensa, que outra das questões colocadas tem a ver com o facto do Parque da Devesa e áreas circundantes terem sido objeto de um Plano de Urbanização no qual as Hortas estavam incluídas, não estando qualquer edificação prevista para o local, evidenciando que qualquer alteração a um Plano de Urbanização obriga a uma prévia discussão pública. Por último, a mesma entidade informa que foi solicitado o acesso ao processo, por forma a que se clarifiquem algumas destas questões e julga “pertinente que se explorem todas as possibilidades para reverter o processo de destruição das Hortas e de amputação" do Parque da Devesa”.

ferramenta que facilita a relação entre quem compra e quem vende”, referiu o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha. O autarca salientou ainda a importância de comprar e consumir no comércio local, sustentado que, dessa forma, “a rentabilidade e os dividendos ficam em Famalicão, desenvolve-se o

concelho e cria-se emprego”. Fernando Xavier Ferreira, presidente ACIF não tem dúvidas de que o Comércio da Vila vai vingar. “É uma ferramenta interativa, prática, que agrega um conjunto de valências, um projeto de futuro que abre uma janela de oportunidade global para o comércio tradicional de Famalicão”, afirmou. A loja de pronto a vestir Paulo Gomes foi uma das primeiras a aderir ao Comércio da Vila, apesar de já ter um site na Internet. “Era um site que só funcionava como montra, ou seja, não dava para comparar, mas apenas para visualizar e encomendar o produto. E agora, com esta plataforma, os nossos clientes podem comprar online e nós podemos entregar ao domicílio, o que é uma maisvalia”, justifica Maria Gomes, sócia-gerente da loja. O Comércio da Vila está aberto a todos os comerciantes, tenham ou não alguma representação da internet. A adesão ao Marketplace é gratuita, assim como a permanência na plataforma durante os primeiros seis meses. A partir daí terá um custo de 10 euros por mês. O formulário de adesão pode ser consultado no site da ACIF.

José Miguel Silva recandidata-se à liderança da JP Famalicão A concelhia de Famalicão da Juventude Popular (JP) vai eleger, em breve, uma nova comissão política e o atual líder, José Miguel Silva, anunciou esta semana que se vai recandidatar a um último mandato à frente da estrutura. José Miguel Silva lembra que é militante desde 2012 e desde essa altura sempre desempenhou funções na JP seja ao nível concelhio, distrital ou nacional. “No obstante, a função que sempre me deu mais gozo foi a de dirigente concelhio”, afirma. O dirigente considera que a “justiça intergeracional” pela qual se candidatou pela primeira vez à JP Famalicão em 2017, “continua por cumprir”. “Nos tempos de cólera que a Direita portuguesa vive, sinto que é minha responsabilidade continuar a dar a cara por este projeto que tanto deu e dará a Famalicão”, acrescenta. Para isso, José Miguel Silva diz que terá a seu lado “uma equipa renovada, forte, coesa, cheia de gente com muito valor, reconhecida não só a nível local mas também nacional”. A equipa será composta pelos vice-presidentes Francisco Pereira, Francisca Marques, João Fontes e Gonçalo Peliteiro. A candidata a secretária-geral será Carolina Freitas (que foi candidata a deputada da nação pelo CDS em 2019). À mesa do plenário concorrem Sofia Mesquita como presidente, Inês Gomes como vice-presidente e Sara Oliveira como vogal. Fazendo um breve balanço dos mandatos anteriores, José Miguel Silva afirma que a máxima de Baden Powell "deixar o mundo melhor que o encontramos" se aplica, “especialmente depois do trabalho realizado na área social, não só em tempos de pandemia, mas ao longo de todo o mandato”.


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Acordo foi assinado na passada segunda-feira

PSD e CDS formalizam coligação mas Paulo Cunha não revela se é candidato Cristina Azevedo O atual presidente da Câmara de Famalicão continua a não revelar se vai recandidatar-se nas próximas eleições autárquicas. Esta segunda-feira, os presidentes das concelhias do PSD e do CDS-PP, Paulo Cunha e Ricardo Mendes, respetivamente, assinaram o acordo de coligação autárquico e, apesar da insistência dos jornalistas, Paulo Cunha nada adiantou sobre a recandidatura, dizendo apenas que o candidato à Câmara “ainda não está escolhido”. “O tempo da decisão vai chegar e será comunicada quando os dois partidos assim o entenderem”, afirmou Paulo Cunha que, por agora, diz estar “exclusivamente focado na governação do concelho”. A situação atual, derivada da pandemia, “assim o exige”, continua o autarca e dirigente social democrata, pelo que “ainda não chegou o momento de uma avaliação, muito menos de uma decisão” acerca de uma recandidatura a um último mandato autárquico. A direção nacional do PSD já deu luz verde à recandidatura de Paulo Cunha, se este assim o desejar, algo que o edil não encara como “pressão”, mas como “sinal de confiança”, que o deixa “muito satisfeito”. Mas reafirma: “quando os partidos, a nível local, entenderem que

Ricardo Mendes e Paulo Cunha assinaram o acordo de coligação

é oportuno, ponderarei a minha decisão”. E acrescenta: “neste momento, mais do que encontrar protagonistas, há que encontrar propostas e condições para a sua concretização”.

Quanto ao acordo agora rubricado, é semelhante aos anteriores, que têm dado, desde 2001, maiorias absolutas à coligação “Mais Ação Mais Famalicão” no município. O PSD indicará o cabeça

de lista à Câmara Municipal e o CDS-PP à Assembleia Municipal, sendo que, também aqui, os dirigentes políticos escusaram-se a revelar se Nuno Melo será recandidato à presidência deste órgão. “Orgulha-nos o trajeto até agora desenvolvido por este projeto político”, começou por afirmar o líder da concelhia do CDS-PP, Ricardo Mendes, acrescentando que a motivação dos dois partidos é que “o desenvolvimento de Famalicão não termine”. Manter o rumo nos próximos quatro anos é, por isso, o objetivo do novo projeto político da coligação, com Paulo Cunha a sublinhar que “somos um concelho cada vez mais ambicioso e mais exigente e estes dois partidos querem que isso de mantenha”. O líder social democrata assinalou ainda que a formalização da coligação esta segunda-feira, foi apenas “o ponto de partida para um percurso longo que terminará com a realização das eleições”. Por isso, sustenta que “é preciso uma grande capacidade de auscultação junto dos famalicenses” e que PSD e CDS-PP “estão abertos ao contributo de todos para a construção do projeto autárquico”. “Os partidos são forças ao serviço do território e não devem fecharse em si mesmos”, justificou Paulo Cunha. pub

Iniciativa Liberal considera coligação PSD/CDS“mais do mesmo” O Núcleo de Famalicão da Iniciativa Liberal (IL) reagiu, em comunicado, ao anúncio da renovação da coligação entre PSD e CDS, candidata à Câmara de Famalicão, considerando-a “mais do mesmo”. Para a IL esta será “mais uma candidatura do ‘centrão’, dos interesses e clientelismos e de um projeto que pretende fazer da Câmara e dos munícipes mais uma porta giratória e trampolim político, em vez de um projeto de serviço e defesa dos interesses municipais”. A IL critica ainda “projetos megalómanos de construção que deixaram a cidade

insuportável de desfrutar, os supostos casos de pressão a jornais locais, o estado lamentável dos passeios esburacados ou ocupados com taipais ou esplanadas vazias e os sucessivos e constantes aumentos de despesa”. A Núcleo da IL aproveita para reafirmar o seu “compromisso de defesa dos munícipes e de uma boa administração local, com foco na redução dos encargos fiscais, maior atração de investimento privado, redução da despesa, melhor aproveitamento dos recursos humanos ao serviço da Câmara e proteção e defesa do património”.

Nuno Sá entre os deputados investigados por moradas falsas O deputado famalicense Nuno Sá está entre os nove deputados à Assembleia da República investigados pelo Ministério Público por causa de alegadas moradas falsas. Os pedidos de levantamento da imunidade parlamentar para que possam ser constituídos arguidos já chegaram ao Parlamento, segundo avança hoje a imprensa nacional, sendo que a a deputada do BE Sandra Cunha, ficam a ser oito os deputados

mas com a renúncia ao mandato da deputada do BE Sandra Cunha, já renunciou ao mandato. Os deputados são de vários partidos e entre eles está o deputado de Famalicão do PS, Nuno Sá. Os outros parlamentares investigados são: Pedro Roque (PSD), Elza Pais (PS), Duarte Pacheco (PSD), João Pinho de Almeida (CDS-PP), Paulo Neves (PSD), Sandra Cunha (BE), Carla Barros (PSD) e Fernando Anastácio (PS).

Nuno Sá disse à Renascença que está disponível para o levantamento da imunidade parlamentar e que quer dar explicações o mais rapidamente possível. Segundo a imprensa, os pedidos de levantamento de imunidade parlamentar começaram a chegar ao Parlamento há cerca de duas semanas, ao gabinete do presidente, Ferro Rodrigues, e são reencaminhados para a Comissão de Transparência que é presidida pelo socialista Jorge Lacão.


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Primeiro espetáculo a 29 e 30 de abril na Casa das Artes

Nova Companhia nasce em Famalicão no Dia Mundial da Dança O Dia Mundial da Dança na Casa das Artes de Famalicão vai ser marcado pelo nascimento de uma nova companhia de dança famalicense, a Intranzyt Cia. Jovem A nova companhia apresenta-se à comunidade com o primeiro espetáculo, a ter lugar nos dias 29 (Dia Mundial da Dança) e 30 de abril, na Casa das Artes, às 20h30. A Intranzyt Cia. Jovem está sediada em Famalicão, mas pretende ser uma companhia de dança de âmbito europeu. Surge com o objetivo de preencher uma lacuna no panorama da dança nacional, no que diz respeito ao momento de transição dos jovens bailarinos do mundo académico para a realidade do universo profissional da dança. Nesse sentido, tem como missão apoiar bailarinos recém-formados, “oferecendo-lhes uma plataforma onde se possam concentrar em desenvolver o seu talento, num ambiente profissionalizante de uma companhia de dança”, refere a companhia em nota de apresentação, acrescentando que irá privilegiar a apresentação de trabalhos de coreógrafos e criadores portugueses, “muitos deles radicados no estrangeiro há muitos anos, com trabalho reconhecido internacionalmente e que por vários motivos ainda não tiveram a oportunidade de se apresentar em território nacional” A IntranyT Cia. Jovem tem neste momento no seu elenco, bailarinos de Portugal, Itália, França e Japão. Com a parceria da Câmara de Famalicão, da Casa das Artes e ainda do Cineteatro Louletano, da Compagnie Illicite-Bayonne, do Augsburg Ballet, da Orquestra Sem Fronteiras, da Associação EstufA, da Companhia Olga Roriz e dos estúdios Dance Fusion, a companhia estreia o seu primeiro programa – Intranzyt 0.0 – composto por

três peças coreográficas. Este primeiro espetáculo, a estrear na Casa das Artes. é assinado por Fábio Lopez, Ana Isabel Casquilho, Cristina Pereira e Vasco Macide. A entrada custa 4 euros ou 2 euros para estudantes, portadores do Cartão Quadrilátero Cultural e seniores.

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Cineclube de Joane regressa à Casa das Artes com o filme “Museu”

O Belita Supermercados está em processo de recrutamento para:

FIEL DE ARMAZÉM

Turno fixo de Terça a Sábado.Com ou sem experiência

Contactos: 252 320 180 ou envie currículo para belita.supermercados@gmail.com

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Após vários meses de pausa devido à pandemia de Covid-19, as sessões semanais do Cineclube de Joane estão de regresso à Casa das Artes. É já esta quinta-feira, dia 22 de abril, pelas 19 horas, que estará em exibição o filme mexicano “Museu” de Alonso Ruizpalacios. A obra cinematográfica retrata factos reais e venceu o Urso de Prata para Melhor Argumento na edição do Festival de Cinema de Berlim, em 2018. A história decorre à volta de um assalto ao Museu Nacional de Antropologia da Cidade do México, em 1985, realizado por dois estudantes, Juan Núñez e Benjamín Wil-

son. Concretizado o assalto mais badalado do país, os assaltantes amadores vêem-se procurados pela polícia e sem

interessados em fazer negócio. O Cineclube de Joane apela a que todos os que visitem a Casa das Artes cumpram as regras

de segurança, nomeadamente o uso de máscara dentro das instalações, bem como o respeito pelos lugares marcados.


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FREGUESIAS

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Tribunal aplicou-lhe prisão preventiva

Uma mulher foi detida, na quartafeira da semana passada, pela Polícia Judiciária (PJ) de Braga, por suspeita de homicídio do empresário de Oliveira S. Mateus, Joaquim Sousa, que foi encontrado morto, em sua casa, em julho do ano passado. Ouvida em tribunal, a suspeita ficou em prisão preventiva. Em comunicado, a PJ adianta que a detida, de 47 anos, tendo “como móbil o roubo de dinheiro”, deslocou-se, de carro, à casa da vítima, onde, encapuzada, escalou o muro da propriedade e entrou na habitação, por uma portada que percebeu ou sabia estar aberta. Acabou por “surpreender a vítima que estava a dormir, a qual, tendo acordado, foi atingida com várias facadas no tronco, lesões que lhe vieram a provocar a morte”, relata ainda a PJ. Os factos ocorreram na noite de 22 para 23 de julho de 2020, na freguesia de Oliveira S. Mateus, na Rua de Giesteira, no interior da residência da vítima, de

Arquivo

Mulher detida por suspeita de ter morto empresário de Oliveira S. Mateus

No dia do crime a PJ realizou várias perícias

50 anos de idade. Joaquim Sousa foi encontrado morto dentro de casa, ao início da manhã, por uma das funcionárias da empresa têxtil de que era proprietário e que ficava ao lado

da habitação. Tinha marcas de facadas nas costas e já nessa altura suspeitou-se de que tinha sido vítima de um assalto, já que já que o interior da habitação encontrava-se remexido, com vários

objetos partidos e o cofre aberto. Joaquim Sousa vivia sozinho. Era divorciado e tinha uma filha já maior de idade, a residir em França. Na sequência dos vestígios

recolhidos e da “vastíssima prova testemunhal e pericial entretanto produzida”, a PJ considera haver “fortes indícios” da autoria dos factos, tendo agora avançado para a detenção da suspeita. Indiciada por homicídio qualificado, a mulher foi presente no Tribunal de Guimarães para primeiro interrogatório judicial, tendo o juiz de instrução criminal aplicado a prisão preventiva. Segundo fonte da PJ, o juiz admitiu a possibilidade de a arguida passar para prisão domiciliária, com pulseira eletrónica, caso o relatório social se revele favorável. Recorde-se que, aquando da descoberta do corpo, a 23 de julho do ano passado, técnicos da PJ estiveram toda a manhã desse dia a proceder a perícias e a recolher indícios, quer no interior da habitação, quer no exterior, inclusive num pequeno terreno baldio que existia ao lado da casa da vítima. C.A. pub

Projeto vai criar 55 postos de trabalho

Governo dá luz verde a novo parque industrial da Continental Mabor

O Governo declarou a utilidade pública da expropriação de terrenos para a criação do novo parque industrial da Continental Mabor em Lousado. O despacho, assinado pelo ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, a 8 de abril, sublinha que se trata de um projeto reconhecido com o estatuto de Potencial Interesse Nacional (PIN), prevendo um investimento de 42 milhões de euros e a criação de 55 postos de trabalho diretos. Alude ainda à “idoneidade e credibilidade” do promotor, à “comprovada” viabilidade económica do modelo projetado e à “suscetibilidade de sustentabilidade ambiental”.

O projeto tem a pronúncia favorável de todas as entidades com direito de voto que integram a Comissão Permanente de Apoio ao Investidor, da Câmara de Famalicão, do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas e do Instituto do Turismo de Portugal. Com o novo parque industrial, a Continental pretende expandir a unidade fabril e as áreas de armazenagem, bem como criar inf r a e s t r u t u r a s (designadamente, estacionamento e balneários) para servir o aumento de trabalhadores esperado. O objetivo é potenciar a oferta de pneus fabricados na unidade de Lousado, diversifi-

car o portfólio de produtos e aumentar a produção. No entanto, a empresa não conseguiu adquirir 55 das frações de terrenos necessárias para construir o parque industrial, por recusa da proposta, falta de resposta dos proprietários ou falta de interesse na contraproposta, pelo que, em novembro de 2018, decidiu requerer a expropriação por utilidade pública, agora concedida. A fábrica da Continental em Lousado conta com cerca de 2.300 trabalhadores, tendo já produzido 350 milhões de pneus desde que, há 30 anos, se instalou naquela freguesia. Em 2019, a faturação ascendeu a 833 milhões de euros.


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Falecimentos Isac Rodrigues de Azevedo e Silva, no dia 11 de abril, com 84 anos, casado com Adosinda Gomes de Amorim e Silva, de Fradelos.

Manuel da Costa Pinheiro Martins, no dia 14 de abril, com 84 anos, viúvo de Carolina Moreira Pinheiro, de Moreira de Cónegos.

Agência Funerária Palhares Balazar– Tel.: 252 951 147

Laurindo Oliveira Magalhães, no dia 12 de abril, com 65 anos, de Famalicão.

José de Araújo Barbosa, no dia 8 de abril, com 65 anos, casado com Maria Manuela Araujo dos Santos Barbosa, de Nine. Camilo Araújo Gomes dos Santos, no dia 17 de abril, com 76 anos, casado com Maria de Lourdes Gomes Araújo dos Santos, de Cambeses (Barcelos). pub

Maria Joaquina da Costa, no dia 16 de abril (faleceu em França), com 96 anos, de Sequeira (Braga). Agência Funerária Arnoso - José Daniel Pereira Arnoso Santa Eulália - Telf. 91 724 67 03

Silvino Macedo da Rocha, no dia 13 de abril, com 55 anos, solteiro, de Calendário. Laurinda de Azevedo e Silva, no dia 18 de abril, com 89 anos, viúva de Jorge Delfim Batista, de Calendário. Maria Rosa Maravalhas, no dia 18 de abril, com 93 anos, solteira, de Calendário.

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Carlos Alberto Teixeira Pacheco, no dia 25 de março (faleceu em Inglaterra), com 46 anos, casado, de Vila das Aves. Eva da Cunha, no dia 16 de abril, com 91 anos, viúva de José Alves, de Serzedelo (Guimarães). Crispim Ferreira, no dia 15 de abril (faleceu em França), com 65 anos, casado com Julieta do Céu Fernandes Antunes, de Gondiães (Cabeceiras de Basto). Mário Rodrigues Coelho, no dia 17 de abril, com 90 anos, casado com Maria Armanda Cardoso Pinto, da Maia. Maria de Lurdes Couto, no dia 18 de abril, com 93 anos, viúva de José Pereira Monteiro, de Riba de Ave. Francisco da Silva Freitas da Costa, no dia 18 de abril (faleceu em França), com 62 anos, casado com Maria do Sameiro Sampaio da Silva Costa, de Serzedelo (Guimarães). Agência Funerária Carneiro & Gomes Oliveira S. Mateus – Telm. 91 755 32 05

Agência Funerária do Calendário Calendário – Tel.: 252 377 207

João Jorge Azevedo Moreira Maia, no dia 10 de abril (faleceu na França), com 62 anos, viúvo de Maria de Lurdes Azevedo Silva Maia, de S. Tiago Bougado (Trofa).

Joaquina da Conceição Silva Bezerra, no dia 13 de abril, com 79 anos, casada com Luís da Silva Azevedo, de Ruivães.

Maria Rosa Rodrigues Moreira, no dia 15 de abril, com 94 anos, viúva de Mário Rodrigues Couto Reis, de S. Tiago Bougado (Trofa).

Maria do Céu de Araújo Fernandes, no dia 13 de abril, com 61 anos, casada com Manuel Machado de Sá, de Seide S. Miguel. Maria da Conceição da Costa Machado, no dia 18 de abril, com 89 anos, viúva de José Amaro de Faria, de Landim. Agência Funerária da Lagoa Lagoa – Telf. 252 321 594

Fernando Monteiro Sampaio, no dia 12 de abril com 70 anos, viúvo de Deolinda da Costa Silva, de Ruivães.

Funerária Ribeirense Paiva & Irmão Lda Ribeirão – Telf. 252 491 433

Rolando da Silva Correia, no dia 15 de abril, com 72 anos, casaco com Júlia Maria Sousa Andrade, de Bairro. Delfina Martins da Silva, no dia 18 de abril, com 82 anos, casada com Luís Carvalho da Costa, de Monte Córdova (Santo Tirso). Agência Funerária de Burgães Sede.: Burgães / Filial.: Delães Telf. 252 852 325

Maria da Conceição Oliveira Maia Freitas, no dia 14 de abril, com 90 anos, viúva de Moisés Israel Freitas, de Antas. Manuel Ferreira Novais Martins, no dia 16 de abril, com 85 anos, casado com Maria Augusta da Costa Oliveira, do Louro.

José Carlos Santos de Faria, no dia 11 de abril, com 62 anos, casado com Camila da Conceição Rebelo de Oliveira, de S. Martinho de Bougado (Trofa).

Agência Funerária Rodrigo Silva, Lda Vila Nova de Famalicão – Tel.: 252 323 176

Agência Funerária Trofense, Lda (S. Martinho de Bougado) Trofa – Tel.: 252 412 727 pub


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FREGUESIAS

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Bênção decorreu no passado domingo

Depois de obras de ampliação, cemitério de Gondifelos tem mais 80 campas Carla Alexandra Soares A ampliação e modernização do cemitério de Gondifelos está quase concluída. O novo espaço, que já está a ser utilizado, foi benzido no passado domingo e veio colmatar uma urgência na freguesia, já que o atual cemitério estava sobrelotado. O cemitério de Gondifelos beneficiou de um conjunto de obras que custou cerca de 150 mil euros. A Câmara Municipal comparticipou com 45 mil euros. Depois da intervenção, o espaço conta agora com mais 80 campas, cinco capelas, nove gavetões e, em breve, um columbário, para quem opte pela cremação. Tal como sublinhou o presidente da Junta da União de Freguesias de Gondifelos, Cavalões e Outiz “o cemitério estava completamente lotado e a obra era urgenO edil Paulo Cunha e o autarca local Manuel Novais marcaram presença na cerimónia tíssima”, explicou Manuel Novais, que se mostrou “muito satisfeito com a interven- de suporte e vedação. Foi construído um ções com o proprietário do terreno, está ção”. escadório de acesso entre cemitérios e assim resolvido um problema que preocuAs obras consistiram ainda na amplia- foram executados os arranjos exteriores. pava o autarca e que se prolongava há já ção do espaço com a construção de muros Depois de dificuldades nas negocia- alguns anos. “Estas obras permitem que

Coindu forçada a parar produção devido a ataque informático

A têxtil Coindu foi, na passada terça-feira, forçada a parar a laboração. A empresa foi vítima de um ciberataque que afetou a fábrica de Joane, em Famalicão, bem como as filiais localizadas no México e na Roménia. Já na sexta-feira, a Coindu, através de um comunicado anunciou um arranque gradual da laboração das suas fábricas. “A reação imediata por parte das nossas equipas impediu danos de maior. No entanto, face à dimensão e à complexidade de todos os processos, fomos obrigados a uma

paragem total da produção para que assim fossem garantidas todas as condições de segurança”, explica a empesa em nota à comunicação social. A paragem na produção de cerca de quatro dias, que mandou 2 500 trabalhadores para casa, constituiu prejuízos avultados, mas a Coindu garantiu que o tempo entretanto perdido seria “recuperado nos próximos dias com recurso a trabalho suplementar”, garantindo que “não haverá qualquer impacto” nos seus clientes.

Junta de Ruivães e Novais promove escrita criativa A Junta da União de Freguesias de Ruivães e Novais vai lançar uma nova rubrica semanal na sua página de Facebook. Intitulase “Escrita Criativa Com…” e pretende promover a escrita dos autores residentes naquela união de freguesias. Assim, todos os domingos, pelas 11 horas, será partilhado um texto em formato livre, que poderá ser um poema, um pensamento ou uma reflexão. Para a concretização desta iniciativa, a autarquia conta coma participação dos escritores da terra Guilherme Martins Teixeira, Fátima Costa e Nuno André Guimarães.

Gondifelos fique com um cemitério com dimensão para muitos anos”, sublinhou. Por sua vez, Paulo Cunha, que também marcou presença na cerimónia, acompanhado pelo vereador das Freguesias, Mário Passos, congratulou a Junta de Freguesia e a comunidade pela obra. “Houve aqui uma conjugação de vontades” entre Junta, a Câmara e o proprietário do terreno necessário ao alargamento para a concretização do anseio da população, assumindo que os cemitérios devem ser “locais aprazíveis e com condições logísticas”. "É fundamental dar essa dignidade aos cidadãos e honrar a memória dos que partiram”, referiu ainda o autarca. Para Paulo Cunha, e já que se trata de dignificar o momento da morte, as condições dos cemitérios do concelho têm sido uma das preocupações da autarquia que tem encetado aos longos dos últimos anos um plano de ampliação, reabilitação e modernização dos vários cemitérios do concelho, em conjunto com as Juntas de Freguesia.

PAN pede esclarecimentos à Câmara sobre alegado atentado ambiental em Fradelos A Concelhia de Famalicão do PAN anunciou hoje que pediu esclarecimento à Câmara de Famalicão sobre “várias denúncias” que recebeu “relativas a um ‘rio’ de efluentes, a céu aberto, na freguesia de Fradelos”. O partido informa que elementos do PAN Famalicão dirigiram-se ao local e verificaram a veracidade dos factos, acrescentando que a situação ocorre dentro da área que se encontra em vias de se tornar Paisagem Protegida conhecida como Local das Pateiras do Ave. “Chocante, é a palavra que nos ocorre para classificar o que se viu. São mais de 150 metros em que simplesmente seguem, como se de um rio se tratasse, efluentes, que desconhecemos a origem, por entre vários campos, e deixando um rasto de cheiros nauseabundos e destruição total da biodiversidade.” relata Sandra Pimenta, porta-voz da Concelhia. O PAN, que apresentou desde logo denúncia junto do SEPNA, fez, igualmente, seguir um pedido de esclarecimentos para a Câmara Municipal. “É urgente que a Câmara providencie as devidas diligências por forma a que se trate e recupere este local, identificando as razões que estiveram na origem do sucedido, mas também perceber se se confirma a informação recebida que não será a primeira vez que isto acontece”, defende o partido. “Temos acompanhado bem de perto os constan-

tes atropelos ambientais que acontecem nesta freguesia, que colocam em causa a recuperação da biodiversidade e dos ecossistemas, aqui tão falados mas que efetivamente, não estarão a ser respeitados” conclui Sandra Pimenta.

Confraria de Nossa Senhora dos Remédios e Almas vai proceder às cobranças anuais A Mesa da Confraria de Nossa Senhora dos Remédios e Almas de Calendário, atualmente nos lugares de Barreiros, Aldeia Nova, Lage e S. Miguel, no fim de semana de 24 e 25 de abril vai proceder à cobrança de anuais, na casa das fa-

mílias calendarenses que tenham irmãos inscritos nesta Confraria. Com o mesmo fim e também para fazer registo de novos irmãos ou esclarecimentos, nos fins de semana do mês de maio, uma equipa estará presente na sede da Confra-

ria, aos sábados entre as 9h00 e as 12h00; entre as 15h00 e as 17h00. Aos domingos, no Salão Paroquial, entre as 9h00 e as 12h00. Qualquer esclarecimento pode ser feito também, através do telemóvel da Confraria 960 360 808.


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Pelos quatro cantos da ca(u)sa Domingos Peixoto

Aniversário da liberdade

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Tinha já 48 anos a longa noite! Ao nível do Minho rural havia muitos setores e vastas camadas da população para quem a liberdade era entendida apenas como o “respeito” à vontade do “chefe de família”, às determinações da Igreja (Pároco local), a escola primária para os rapazes – para as raparigas que os pais deixassem… Nos campos o trabalho era de sol a sol, os jornaleiros recebiam uma “côdea” por um lavor intenso; na indústria já vigorava a semana americana, 48 horas em 6 dias semanais, até que pelos finais da década de sessenta começou a vigorar em alguns setores a semana inglesa, 48 horas de trabalho até sábado ao meio dia. Política e partidos só para os do regime; quem já tinha perspicácia e conhecimentos arriscava na clandestinidade, causa em que temos muitas e honrosas participações, com muitas prisões arbitrárias, tortura, sangue, desterro e morte! Até 1970, ano em que apresentei praça e fui para o Ultramar, não me lembro de qualquer referência pessoal a eleições; era muito “ignorante e ingénuo”; apenas participava, ativamente, na J.A.C. E rezava pela conversão da Rússia, era uma oração recorrente nas celebrações do terço ao domingo à tarde… Apesar de tudo, pelo menos no ano de 1969, que trabalhei numa empresa de Contumil, onde o meu

amigo António Leitão preponderava e me ajudou, na viagem diária de comboio, sempre a abarrotar de trabalhadores, muitos como eu liam o jornal todos os dias – Jornal de Notícias, Comércio do Porto, Primeiro de Janeiro, Norte Desportivo. Notícias que, no 25 de Abril!, passamos a saber que eram censuradas. Tendo no início de 73 do século XX regressado ao Continente, após 29 meses de estadia em Timor, incluindo viagens, depois de ter casado em Agosto, fui “contemplado” com a visita de um vizinho, que já é só saudade, entregando-me um envelope azul com vista a exercer o “direito de voto” nas eleições de 28 de Outubro. O conteúdo era um boletim da lista da União Nacional para as eleições à Assembleia Nacional, composta por 150 deputados. A estadia em Timor, o contacto com outras visões e conhecimentos da realidade, o acesso a documentação de outra visão da política e da guerra nas colónias já haviam operado uma alteração significativa da minha predisposição para uma diversa maneira de enfrentar as coisas. Não compareci às votações. A crise económica que se vivia em 73, que vinha de antes, a movimentação do RI5 em 16 de Março de 75 eram prenúncios de mudanças. Daí que a manhã do 25 de Abril! na Mabor tenha sido de muitos “cochichos”, o medo ainda estava instalado e no fim de almoço a fábrica parou e

fomos mandados para casa na expectativa do desfecho do Movimento das Forças Armadas. O povo começou a sair à rua, a onda cresceu de tal modo que à noite as praças de Lisboa e Porto estavam repletas; davam-se largas à liberdade, vitoriavam-se as Forças Armadas e por muito que eventualmente quisessem uma “ação” mais moderada o povo já estava entre elas e o regime não dando campo de manobra a umas e outro. Àquelas punha cravos nos canos das G3 a este retirava as veleidades sem que, se reagissem, tivessem que criar uma tragédia de proporções inimagináveis. Ainda houve alguns laivos de manifestação do ódio fascista através dos inspetores da PIDE/DGS na António Maria Cardoso, provocando pelo menos 4 mortos e dezenas de feridos, aliás o único local onde se derramou sangue no golpe militar! Muita coisa mudou de então para cá, mas temos memória dos atentados fascistas, dos incêndios de sedes partidárias, dos atentados das FPs25, dos golpes e contra golpes. A partir de certa altura o povo também se começou a dividir, mas uma coisa é certa: a democracia, com maior ou menor custo, mais à esquerda ou mais à direita, quase sempre muito ao centro tem vingado e o povo tem sabido viver e premiar a liberdade. Viva o 25 de Abril! Viva a liberdade..

Educação para a saúde

Ana Correia de Azevedo*

Vacine-se! Não hesite!

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Na última semana deste mês celebra-se a Semana Europeia da Vacinação. Se este fosse um artigo de História recuaríamos ao século XVIII. É lá que tem início um dos mais gloriosos capítulos da ciência: as vacinas. Efetivamente, as vacinas são das maiores conquistas em Saúde Pública, diminuindo substancialmente o ónus das doenças infeciosas. Contudo, emergiu e foi prosperando um movimento anti vacinas, pese embora os benefícios destas sejam mais do que evidentes. Existem vários tipos de vacinas. Todas são seguras e estimulam o sistema imunitário conduzindo à imunidade adquirida. O nosso Programa Nacional de Vacinação existe desde 1965 e é universal, gratuito e acessível e tem, como principais ganhos, a erradicação da varíola, a eliminação da poliomielite, a difteria, o sarampo, a rubéola e o tétano neonatal. As vacinas contribuem, portanto, para a erradicação (extinção global) ou eliminação (extinção local) de várias doenças, com consequente redução de mortes e de outras

complicações ao nível da saúde. Para além de protegerem os vacinados, também delas beneficiam, através da imunidade de grupo, aqueles que, por algum motivo médico, não podem ser vacinados. Também na proteção contra o cancro, as vacinas desempenham um papel importante! Tenhamos presente as vacinas da hepatite B na doença hepática crónica e cancro do fígado e a do HPV no cancro do colo do útero. Acresce, ainda, que, aquando de uma viagem, particularmente para países tropicais, a adequada vacinação protege o viajante de riscos infeciosos evitáveis como, por exemplo, a febre amarela, a hepatite A, entre outros. Por fim, e por conduzirem à proteção do estado de saúde de uma sociedade, as vacinas levam ao desenvolvimento social e ao crescimento económico. Assim, sempre que o seu médico lhe recomendar uma vacina, não hesite: diga sim! Aceite saúde! *médica na USF Famalicão I


opiniãopública: 21 de abril de 2021

PRAÇA PÚBLICA

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Diário famalicense

Bússola

António Cândido Oliveira

José Miguel Silva

A Decência não prescreve Nos últimos 20 anos, Portugal, um país com quase nove séculos de existência, com um povo exemplar, lutador e conquistador, tem sido amordaçado por uma teoria do politicamente correto, instituída por alguma comunicação social que indiretamente impede o comum cidadão de ter a sua própria opinião. A este propósito, temos um ex-Primeiro Ministro que aliado (entre outros) a um conhecido banqueiro hipotecaram o futuro da nossa e das futuras gerações quase sem que alguém (e aqui seja feita a honra a famalicenses como o Eurodeputado Nuno Melo) tivesse a coragem de dizer o que quer que fosse. Bem sei que o comentário político sobre casos de justiça não é aconselhável, no entanto, não me coibo (pagando esse preço) de deixar aqui o meu enquanto cidadão atento. Na última semana, o país assistiu incrédulo àquilo que na gíria se classifica de "pouca vergonha" quanto à impunidade dos "Donos Disto Tudo". Um juiz que na fase da instrução (que todos percebemos que serve de muito pouco a não ser ajudar à prescrição de crimes) que tendo dados como prescritos vários crimes que se fossem imputados a qualquer cidadão comum não teriam o mesmo desfecho, mas que, mesmo assim, não perde a oportunidade de julgar o próprio acusado diz muito do Estado a que Portugal chegou. Esteve muito bem a Juventude Popular, que em forma de protesto e com a coragem que nos reconhecem desde o Verão Quente a ser o único partido político a ler o pensamento dos Portugueses enviando a José Sócrates (não confundir como Sócrates o filósofo) propostas para o combate à corrupção estendendo uma faixa "A Decência não prescreve". Este é também um dos motivos que me leva a anunciarme recandidato á liderança da JP Famalicão, a decência, rodeado de uma equipa cheia de valor e de um projeto que almeja mais justiça intergeracional,.também para os famalicenses.

Opinião Liberal

Apontamentos de Abril Democracia e Direito à Informação O direito à informação é um direito essencial em democracia e a Constituição de que celebramos este mês e este ano 45 anos consagra-o no artigo 37º ao lado de outros direitos como o “direito de informar, de se informar e de ser informados, sem impedimentos nem discriminações”. Podemos mesmo dizer que sem informação não há democracia e, desde logo, democracia local. Na verdade, não se tem dado o devido valor ao direito de ser informado, esquecendo-se que sem informação completa não pode haver opinião fundamentada, nem debate sério e consequente deliberação adequada sobre os assuntos de interesse local. escrevemos isto, porque temos pedido informação, nomeadamente ao nosso município e ela tarda e muitas vezes não é completa. Aproveitamos este texto para dizer que vamos pedir informação muito concreta sobre o preço total da pedra de granito que foi comprada para as obras

que estão a decorrer na Praça D. Maria II e o destino que está a ser dado à pedra de calçada que lá foi colocada nos anos oitenta, ou seja, há menos de 40 anos. Já ouvi dizer que foi para o lixo. Será possível? Abril e Democracia O mês de Abril está muito ligado à democracia em Portugal desde 1974. Famalicão participou na instauração da democracia em 25 de abril de 1974 através de militares famalicenses que saíram para fora dos quartéis na noite de 24 para 25, desde soldados, a alferes e a um capitão de Abril, o agora coronel na reserva José Luís Bacelar, residente em Cruz (São Tiago) e de quem tenho a honra de partilhar estreita amizade. Contribuíram também para a construção da democracia os deputados famalicenses eleitos pelo círculo de Braga para a Assembleia Constituinte, nas eleições mais participadas de sempre da nossa secular história (mais de 90% de votantes) realizadas no dia 25 de abril de 1975, Manuel José Soares (CDS), Carlos Pereira Bacelar (PPD) e

Jerónimo da Silva Pereira (PS), este a residir na nossa cidade e com quem tenho tido o gosto de conversar ainda muito recentemente. Lembremo-nos de todos eles, prestando-lhes a homenagem que bem é devida. Covid 19 O município de Famalicão esteve, na semana passada, num plano de evidência (via-se no mapa) por más razões. A televisão e os meios de comunicação deram a conhecer um número elevado de casos no concelho, colocando-o em risco de não poder avançar no desconfinamento. A FamaTV do dia 16 de abril de 2021 transmitia a informação provinda da DGS de que a taxa de infeções tinha passado em Famalicão de 63 casos por 100.000 habitantes para 125 em 10 dias. Também aqui falta informação a que temos direito. O que se passou efetivamente? Onde ocorreram os casos? Quais as perspetivas de controlar o crescimento dessa taxa? Não basta dizer que não devemos baixar os cuidados a ter.

João P. Silva

Querido, mudei a cidade O "estado de sítio" a que a nossa cidade foi submetida continua, o "makeover" total decidido pelo executivo camarário tem sido um pesadelo para os Famalicenses, e não há sinais de abrandar. É impossível andar no centro da Vila, por entre passeios demolidos que atiram os peões para o meio das estradas, já para não falar no Labirinto de Creta a que a Praça D. Maria foi condenada. Parece ser bastante complicado um simples "passeio higiénico" no centro da cidade, já para não falar nas dificuldades que muitos cidadãos de mobilidade reduzida possam enfrentar ao circular por Famalicão. Os passeios já eram muito mal aproveitados, com situações de rampas ou sinais que simplesmente retiravam imenso do espaço disponível para a circulação pedonal, reforçando a ideia de que talvez exista uma cruzada contra passeios amplos e úteis para os peões. Agora, a visão megalómana de quem parece apostado em criar uma cidade completamente nova antes de setembro, constrange enormemente negócios e peões. Numa altura em que cafés e restaurantes estão obrigados a ocupar mais espaço, há simplesmente negócios que não o podem fazer, uma vez que à sua frente nem há rua por onde deixar mesas e cadeiras. Estes negócios são compensados de que

forma? Numa altura em que sobrevivem no fio da navalha, menos um cliente pode ser fulcral para a sua existência. Estaria assim tão mal o centro da cidade que obrigasse a um "Querido, mudei a cidade" tão radical? Obras públicas serão sempre necessárias, mas pede-se sensatez e alguma restrição. De boas intenções está o Inferno cheio, é por isso importante a reflexão sobre as opções ultimamente tomadas. Mesmo na ótica de mais investimento público (logo mais despesa), a possibilidade da Câmara fazer obras não implica que se o faça a uma escala quase faraônica. Controlo nos gastos, baixos impostos e a criação de incentivos para famílias e negócios se mudarem para o Concelho, são bem mais prioritários, são estes últimos que modernizam verdadeiramente uma cidade. Já é praticamente adágio popular que antes de autárquicas há sempre obras e remodelações, mas é fulcral repensar a forma de fazer política a nível local, vivendo para lá da propaganda e da despesa como forma de justificar o voto. As obras não se auto-justificam, e se esta vontade de querer revolucionar a cidade através da construção - talvez tentando compensar a falta de originalidade e ideias noutras áreas não beneficiam os cidadãos, beneficiam quem?

Chão Autárquico Vieira Pinto

Já não há mangas de alpaca na funcionalidade Os funcionários burocratas dos serviços administrativos de outros tempos usavam umas mangas de alpaca, para que o seu vestuário dos braços e punhos, designadamente casacos e camisas, não se sujassem ao colocar as mãos sobre as secretárias, ou mesmo com a tinta de escrever. Quem mais usava este instrumento eram os chefes de secretaria e outros funcionários de hierarquia imediata. Usavam, assim, aquelas alpacas, vestidas entre os punhos e os cotovelos, ao longo dos respetivos braços. Assim se passava, pois, com os chefes de secretaria e seus imediatos. Ora, com aquela vestimenta de ofício começou a chamar-se, àqueles funcionários, “chefes de manga de alpaca”. Ora, dizia-se, então que os chefes de manga de alpaca escondiam dos funcionários subordinados a informação toda, na aprendizagem técnico administrativa. Estes chefes, corria em surdina nos corredores, escondiam os seus saberes administrativos, naquelas mangas, para que os funcionários não viessem a possuir tanta infor-

mação do saber como os seus chefes. Quando os serviços fechavam, os saberes ficavam escondidos, dentro das alpacas, e estas escondidas no alçapão do desconhecido. O chefe da manga de alpaca dava, apenas, o segredo do saber, ao funcionário que entendesse, de forma arbitrária. Que, a maior parte das vezes, pura e simplesmente, violava o mérito, quer do trabalho quer da competência do exercício deste. Ora, o que não era menos grave, perante a hierarquia superior dos próprios chefes de manga de alpaca, era o facto de eles próprios, esconderem estes atos de funcionalidade dos próprios superiores hierárquicos da organização e da gestão a que pertenciam. Com efeito, assim era, mesmo cometendo erros de palmatória, prejudicando sobremaneira, os funcionários respetivos. Ao contrário de hoje, o mérito era atribuído por arbitrariedade, não com regras. Assim, se tudo corresse bem e, tais atos, não chegassem ao conhecimento da hierarquia superior, o funcionário

mexelhão era quem se tramava. Tudo ficava confinado às consequências do ato escondido. Ora, com a informatização dos serviços técnicos e administrativos de todos os órgãos do país, em que toda a informação ficou na disponibilidade de todos os respetivos funcionários, deu-se por extinto, o chefe de manga de alpaca, com aqueles vícios. Desta forma, as responsabilidades funcionais recaem sobre todos os funcionários, no quadro das respetivas hierarquias da organização e funcionalidade. O que falhará, em muitos organismos, nas administrações central e local, no âmbito das capacidades e competências serão as pessoas acomodadas aos modelos afins, de responsáveis, com o espírito de administração funcional aberta. Já, não com o efeito da manga de alpaca. Assim se dirá no que concerne à funcionalidade, não à organização e gestão. O que consideramos é que, quer a organização, quer a funcionalidade, todos devem vestir a camisola do melhor servir tudo e todos.


Famalicão encalhou depois de quatro jogos consecutivos a pontuar

Derrota atenua otimismo 0-1 Estádio Municipal de Famalicão Árbitro: Luís Godinho (AF Évora) Assist.: Rui Teixeira, Valter Rufo VAR/AVAR: Hugo Miguel, Bruno Jesus

FC Famalicão Portimonense Luiz Júnior Diogo Figueiras Diogo Queirós Patrick William Rúben Vinagre (Valenzuela 75 ) Gustavo Assunção (A. Guedes 64 ) Pêpê Rodrigues (Kraev 85 ) Ugarte (João Neto 75 ) Gil Dias, Anderson Iván Jaime (Jhonata Robert 64 )

Samuel Moufi Lucas Possignolo Maurício Fali Candé Willyan (Pedro Sá 13 ) Dener Ewerton (Tagliapietra 81 ) Aylton Boa Morte (Anderson 90+1 ) Beto (Fabrício (90 ) Anzai (Henrique 90 )

Treinadores Ivo Vieira

Paulo Vieira

Golos: Beto (45+4 ) Cartões Amare los: Pedro Sá (42 ); Ewerton (72 ); Anzai (78 ); Diogo Figueiras (90 ) e Lucas Tagliapietra (90+7 )

José Carlos Fernandes O Famalicão não conseguiu impor-se frente ao Portimonense, que foi mais eficaz e conseguiu uma excelente vitória em Famalicão. Foi a primeira derrota de Ivo Vieira à frente do conjunto Famalicense, foi também a pior exibição desde que assumiu o comando técnico do Famalicão. Os locais nunca conseguiram encontrar soluções capazes de ultrapassar o bom sistema tático montado por Paulo Sérgio, que conseguiu assim a terceira vitória consecutiva no campeonato ascendendo ao nono posto da classificação. O Famalicão com esta derrota fica no 15º lugar apenas a 3 pontos do Marítimo que é a equipa que está num lugar de play-off para a manutenção. Era esperado um bom jogo entre duas equipas a atravessar um bom momento e as expetativas não foram goradas.

Os famalicenses não perdiam há quatro jogos, desde a chegada de Ivo Vieira, e vinham para esta partida de um empate frente ao Sporting. Os algarvios tinham vencido os dois últimos jogos, por números expressivos, queriam dar sequência aos triunfos, e conseguiram. Ivo Vieira fez apenas uma alteração em relação ao jogo com o Sporting, Riccieli castigado e Babic lesionado, Diogo Queirós foi aposta para o eixo da defesa. Do outro lado, Paulo Sérgio fez duas mudanças ao jogo frente ao Vitória de Guimarães. Fali Candé e Ewerton entraram em detrimento de Anderson e Luquinha. Foi notório logo no início que as equipas estavam apostadas em vencer, apresentando um futebol ofensivo com o objetivo de chegar rapidamente ao golo. O Portimonense trazia a lição bem

estudada, fecharam bem o lado esquerdo do Famalicão e assim impediam que Ruben Vinagre conseguisse fazer o que ultimamente tem feito, boas jogadas pelo corredor. Conseguiram em parte anular muito caudal ofensivo que tem sido habitual no Famalicão. A equipa Famalicense estava com dificuldades, com um futebol de muita posse de bola, mas pouca objetividade, contrastava com o maior pragmatismo dos algarvios, que cedo ficaram sem Willyan - saiu lesionado -mas mesmo assim sempre que tinham bola rapidamente colocavam nas costas da defensiva famalicense, onde Beto era sempre uma dor de cabeça para os defensores do Famalicão. Foi por esta forma que construíram a primeira jogada de golo, Beto obrigou Luiz Júnior a grande a defesa. O remate cruzado levava

selo de golo. Na única vez que Ruben Vinagre consegui espaço, o Famalicão criou perigo, o Cruzamento saiu para a cabeça de Anderson que rematou por cima da barra. Muito perto do intervalo, com os seis minutos dados de compensação, derivado ao tempo que o Willyan teve para ser assistido, aos 45+4 minutos, surgiu o golo do Portimonense. Aylton Boa Morte cruzou para Anzai, que não conseguiu rematar, a defesa do Famalicão não aliviou e Beto sempre oportuno fuzilou a baliza de Luiz Júnior abrindo o marcador. O descanso chegou com a vantagem dos algarvios. No reatamento, o Portimonense voltou a entrar bem, podia logo ter feito o segundo golo: Grande passe de Beto para Anzai que na cara de Luiz júnior obrigou uma vez mais o guarda-redes fa-

malicense a grande defesa. Os famalicenses continuavam com mais posse de bola, mas raramente incomodavam a baliza de Samuel Portugal. Ivo Vieira reagiu colocando Alexandre Guedes ao lado de Anderson. Mas, mesmo com mais gente na frente, as dificuldades continuavam, o Famalicão não conseguia entrar na defensiva do Portimonense, que agora quase tinha abdicado do ataque, mas quando lá ia conseguia criar perigo. Foi em mais uma dessas jogadas que Beto, sempre ele, obrigou Luiz Júnior a fazer mais uma excelente defesa. O tempo passava e pouco mudava, mesmo com todas as alterações efetuadas nos dois lados, o Famalicão dominava, mas sem criar perigo, bastante precipitação nas decisões finais, acabou por ser fácil para o Portimonenses guardar com todo o empenho e rigor a preciosa vitória. Foi um jogo emotivo e com resultado incerto até ao apito final, mas muito mérito para os algarvios que acabaram por ditar a primeira derrota ao Famalicão no reinado de Ivo Vieira.

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Sublinha Manuel Machado, o presidente da AF Braga em entrevista ao OPINIÃO SPORT, a propósito dos Campeonatos Distritais

“Vamos retomar uma competição que teve o seu início e que tem que terminar” Carla Alexandra Soares* peonato Distrital Divisão Pró-Nacional, quatro clubes (os venceOs Campeonatos Distritais de fu- dores de cada uma das três tebol estão, se o plano de descon- séries e o melhor segundo classifinamento se mantiver, de ficado do Campeonato Distrital regresso a oito de maio, mas a da Divisão de Honra, nos termos pandemia obrigou a alterações do Regulamento Oficial de Proprofundas ao calendário. vas); serão promovidos ao CamDepois das críticas de alguns peonato Distrital da Divisão de clubes às medidas tomadas, o Honra, oito clubes (os dois pripresidente da Associação de Fute- meiros classificados de cada uma bol de Braga (AF Braga) esclarece das quatro séries do Campeonato que muitas posições foram assu- Distrital da I Divisão). Assim, na midas, “mas nesta situação não é época 2021/2022 o Campeonato possível agradar a todos”. Distrital da Divisão Pró-Nacional Numa entrevista de fundo à será disputado por 28 clubes, diFama Rádio e Televisão de Famali- vididos em duas séries de 14 cão e ao OPINIÃO SPORT, Manuel cada e o Campeonato Distrital da Machado reconhece que apesar Divisão de Honra será disputado de terem recebido muitas opi- por 40 clubes, divididos em 3 séniões e propostas teve que tomar ries, duas de 13 clubes e uma de uma decisão para ser possível vol- 14 clubes. tar às competições “bem ou mal, Para Manuel Machado não há teve que ser assim…”. “Ouvir os dúvidas que a ausência de desciclubes andávamos aqui semanas das compromete a integridade da e semanas e não chegávamos a competição e a verdade desporconsenso nenhum. Claro que tiva, “desde logo porque não há ouvi várias opiniões e chegamos segunda volta para reverter clasà conclusão que esta era a me- sificações”. Mas, na outra face da lhor solução”, explica. moeda, sublinha que depois do As duas principais alterações apoio dado pela AF Braga, Câmasofridas é o facto de os campeo- ras Municipais e Federação Portunatos serem realizados apenas guesa de Futebol para a retoma numa só fase (uma volta) e, a tí- das competições, “não faz sentulo excecional, no final da época tido nenhum que elas não acon2020/2021 não haverá despro- teçam”. moções de clubes nas divisões Tal como avançou o responsáPró-Nacional e de Honra. vel, alguns clubes, e tendo em Mas há outras: o Campeão conta a ausência de descidas, reDistrital da Divisão Pró-Nacional solveram não competir, o que será apurado em dois jogos não lhes deverá valer a irradica(casa/fora), entre os dois clubes ção, sendo uma questão a ser vencedores das duas séries desta analisada tendo em conta o reguprova; serão promovidos ao Cam- lamento disciplinar. “Se haverá

depois alguma condescendên- importantes, já que garantem a continuidade dos clubes, que cia? Não sei…”. não aguentariam a manutenção “Já demos apoios de mais sem a sua ajuda. Para Manuel de 300 mil euros” Machado a autarquia famaliQuanto à Associação de Fute- cense “é um exemplo, a par de bol de Braga – frisou o presidente outras, não só em relação ao fu– apoiou os clubes em mais de tebol, como em todas as modali300 mil euros para amenizar os dades”. custos, tendo em conta a ausênPresidente desde 2011, em jacia de receitas. “A partir daí há neiro deste ano, Manuel Mauma obrigação clara. Vamos reto- chado foi eleito para mais um mar uma competição que teve o mandato de três anos e meio seu início e que tem que termi- frente à AF Braga e mostra-se ornar”, diz Manuel Machado, que gulhoso pelo percurso feito pela garante que a AF Braga tem es- associação que – frisa – é hoje tado, desde sempre, do lado dos uma das maiores do país. Moviclubes, “até porque conhece a menta cerca de 21 mil atletas fedesuas dificuldades”, “Atribuímos, rados. nos últimos anos, subsídios de “Estou feliz por ser presidente apoios no valor de mais de 400 da AF Braga que tem clubes exmil euros, mesmo sem estarmos traordinários, dirigentes de em contexto de pandemia”. grande gabarito. Tem cinco clubes Para o responsável, as Câma- na Primeira Liga (SC Braga, V. Guiras Municipais são igualmente marães, FC Famalicão, Moreirense

João Marques deixa o comando técnico do FC Famalicão O FC Famalicão anunciou, esta terçafeira, em comunicado, a cessação de funções do técnico João Marques, treinador da equipa de futebol feminino do clube. O técnico famalicense que foi a grande aposta do Famalicão para o escalão maior do futebol feminino nacional em 2019 deixa agora o clube ao mesmo tempo que cessam também os vínculos profissionais os restantes membros da equipa técnica, Nuno Santos e Luís Coentrão. Na mesma nota o clube agradece o trabalho desenvolvido ao longo das épocas 2019/2020 e 2020/2021 ao serviço da equipa sénior feminina do FC Famalicão e deseja ao treinador “o maior sucesso profissional”. A vontade de rescindir terá sido demonstrada pelo treinador, soube o OP. O FC Famalicão deve anunciar esta quarta-feira a equipa que vai orientar a formação principal do futebol feminino famalicense. O FC Famalicão disputa a fase de apuramento de campeão da Liga BPI, escalão principal, ocupando a terceira posição, atrás do Sporting, que lidera a classificação e do Benfica, que ocupa o segundo posto da tabela.

FC, Gil Vicente FC). Para nós é muito importante e é motivo de grande prestígio e orgulho, mas o mérito é das administrações desses clubes”. Quanto ao futuro, o responsável alerta que os clubes têm que ter consciência que em 2021/2022 “vamos ter uma pandemia económica e temos que ter contenção nas despesas”. Manuel Machado refere que não vai ser sempre possível as Câmaras continuarem a dar, “mesmo em contexto de não competição como está a acontecer”. Sem ousar fazer futurismos, o presidente da AF Braga tem receio que a pandemia ainda esteja para durar. “A maior felicidade que eu tinha era se o Covid fosse embora e pudéssemos ter campeonatos normais. Fazer a festa do futebol distrital”, concluiu. *com José Clemente

Hóquei: FAC perde e não evita descida O Famalicense Atlético Clube (FAC) recebeu sábado, no Pavilhão Municipal, o Hóquei de Braga e perdeu por 3-7, na última jornada do campeonato e num jogo decisivo que determinava a permanência no escalão maior da modalidade para ambas as formações. O FAC foi quem primeiro mostrou vontade de marcar, mas a falta de eficácia na concretização acabou por deixar virar a partida a favor do HC Braga que aos dez minutos abriu o ativo por Diogo Seixas. Um golo que deu confiança aos visitantes mesmo com a equipa da casa a igualar aos 14 minutos por Pedro Mendes. A resposta do HC Braga foi rápida e um minuto depois do empate voltava à vantagem por Miguel Moura. Ainda antes do intervalo o Braga dilatava a vantagem para 1-3 por Ângelo Fernan-

des. No início da segunda parte a equipa orientada por Vítor Silva conseguiu reduzir ao cabo de quatro minutos por Folhetas para o 2-3. Mas mais uma vez os visitantes foram rápidos na resposta e no minuto seguinte Ângelo Fernandes, de livre direto, bisou e voltou a aumentar a distância face aos famalicenses. A diferença ficou vincada aos oito minutos por Pedro Delgado para o 2-5. Mais tranquila a equipa do

HC Braga continuou a dominar e a resposta do FAC não foi além do golo de Gabi Silva aos 15 minutos que reduziu para 3-5. Novamente rápidos na resposta os bracarenses reforçavam a vantagem por Miguel Moura, jogador que a oito minutos do final marcava mais uma vez e fazia o placard final de 3-7, sentenciando a partida. O HC de Braga mostrouse superior e mantém-se na I Divisão. O FAC não conseguiu assegurar a manutenção e desce para a II Divisão.


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Mariana Machado vai representar Portugal no Mundial de Trail A atleta famalicense Mariana Machado vai representar Portugal no Campeonato do Mundo de Trail Running e Montanhismo a disputar na Tailândia, em novembro. A Associação de Trail Running de Portugal e a FPA divulgaram no dia 16 de abril os critérios de seleção e integração na Seleção Nacional de Trail, que vai disputar a prova e Mariana Machado, atleta que já representou a Seleção Nacional no campeonato do Mundo em 2019, volta a ser selecionada através do título de campeã nacional de Utra Trail. Feliz pela “chamada” a atleta refere que “irá iniciar a sua preparação para estar ao melhor nível e alcançar uma excelente posição”. Dos 16 nomes que integrarão a Seleção das Quinas são já conhecidos os dos atletas Hélio Fumo, Dário Moitoso e André Rodrigues, nos homens, e Marisa Vieira, Inês Marques e Mariana Machado, nas mulheres, restando assim mais 10 nomes para compor a seleção nacional.

Atletas da EARO com boas prestações em Lousada Francisco Silva, atleta juvenil da Escola de Atletismo Rosa Oliveira (EARO), esteve no passado fim de semana em destaque nas Provas de Preparação A.A. Porto, que decorreram no Complexo Desportivo de Lousada. O jovem atleta alcançou a melhor marca nacional do ano nos 800 metros com 1.55.15 e o recorde pessoal, que lhe daria novamente acesso aos Campeonatos da Europa de Juvenis, caso estes não fossem cancelados. Ainda nos 800 metros participaram Beatriz Fernandes, João Rodrigues, João Azevedo, Leandro Gonçalves, Rui Fernandes e Rafael Castro, todos com recordes pessoais. Nos 3000 metros participaram, Ana Marinho, Nuno Fernandes e Rui Oliveira. No sábado, nas Provas extras da Associação de Atletismo de Braga na Pista Gémeos Castros em Guimarães, os atletas mais novos também alcançaram excelentes resultados. pub

Atletismo: Liberdade FC volta à competição O Liberdade FC regressou no passado sábado à competição com a participação dos seus atletas nas Provas de Preparação promovidas pela Associação de Atletismo de Braga, na Pista de Atletismo Gémeos Castro, em Guimarães. O clube de Calendário Participou com uma equipa na estafeta de 4x80m, constituída pelas infantis Maria Rodrigues e Clara Costa e pelas iniciadas Inês Sousa e Beatriz Faria, alcançando o 2º lugar. Uma estreia nas provas de velocidades e especificamente numa corrida de estafeta. Também a benjamim Carolina Faria regressou à competição, participando na corrida de 500 metros e alcançando a 6ª posição da geral e a 3ª do seu escalão. Já no fim de semana anterior (10 de abril), os jovens atletas do Liberdade participaram no Torneio de Abertura, também na Pista de Atletismo Gémeos Castro, em Guimarães. Aqui, na distância de 1500 metros, Joana Ferreira e Alfredo Fernandes alcançaram o 12º e o 5º lugar, respetivamente. Na distância dos 1000 metros, Inês Sousa foi 8ª e Maria Rodrigues venceu a sua série sendo 4ª infantil da geral, com direito a um novo recorde pessoal, batido por mais de 12 segundos. Ricardo Vieira venceu a competição, ficando a apenas um segundo do seu recorde pessoal.

Famalicão volta a ser capital do xadrez Vila Nova de Famalicão será a Capital do Xadrez Nacional entre os dias 25 a 31 de julho, com o VIII Torneio Internacional Cidade de Famalicão, integrado no Portugal Chess Tour 2020/2021 e que decorrerá no Pavilhão Municipal. A prova é organizada pelo Clube de Xadrez A2D contando com o apoio da FPX – Federação Portuguesa de Xadrez, AXDB - Associação de Xadrez do Distrito de Braga, Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão e da Cooperativa de Ensino Didáxis. O prize-money de 3300 euros é um forte aliciante à participação dos melhores jogadores nacionais e referências do xadrez internacional, em que o 1º lugar arrecadará 1000 euros, o 2º, 750 euros e o 3º, 500 euros. Sendo também atribuídos prémios monetários do 4º ao 10º lugar. A realização de 9 sessões permitirá a obtenção de normas de Mestre Internacional de Xadrez e a respetiva subida hierárquica no ranking mundial da Federação Internacional de Xadrez. Poderão participar todos os interessados filiados na FPX na época de 2020/2022 e as inscrições deverão ser enviadas para o correio eletrónico ticfxadrez@gmail.com ou feitas diretamente na página oficial do torneio em https://ticf.webnode.pt/ onde poderão ser consultadas.


Como é que está o mercado imobiliário em Portugal? Os últimos 12 meses revolucionaram o mundo, a economia, os modos de vida e os mercados. A Covid 19 foi a grande protagonista de 2020, num ano marcado por grandes mudanças, a vários níveis, e que também impactaram o imobiliário. O país fechou-se em casa e muitos descobriram que o local onde viviam estava longe de ser o espaço ideal; outros decidiram ir viver para segundas residências, com a crescente afirmação do teletrabalho; e houve ainda quem decidisse pôr mãos à obra para remodelar a casa. Os negócios continuaram a fazer-se, mesmo que dentro de portas, e Portugal manteve-se atrativo para os investidores. Para entender melhor o que se passava no mercado residencial em Portugal, e qual o impacto da Covid-19 no setor, foi necessário “aferir a oferta, a procura e os preços de todas as zonas semanalmente, em virtude das métricas trimestrais se mostrarem desatualizadas”, tal como se

pode ler no “Relatório anual do Mercado Residencial 2020”, baseado em dados do INE, da Pordata e do IEFP No mercado de venda, a nível nacional, a procura relativa reduziu-se relativamente à oferta na primeira fase da pandemia, recuperando assim que terminou o primeiro confinamento (em meados de maio). Relativamente aos preços, e uma vez que a combinação da procura e oferta se mantiveram estáveis, não se verificou um “efeito substancial” nos valores. Já no mercado de arrendamento, a procura relativa manteve uma tendência de queda, mesmo após o fim do primeiro confinamento, ficando a níveis muito baixos se comparada com o cenário de pré-Covid 19. Observouse, por isso, uma grande acumulação de stock. No que diz respeito aos preços, verificou-se uma “queda acentuada” depois do primeiro confinamento, com a recuperação a iniciar-se nos meses de verão, a partir de julho e

agosto. De acordo com a mesma análise, Portugal enfrentou em 2020 no segmento do arrendamento o fim do ciclo expansivo dos preços e o início do ciclo da desaceleração. No segmento de venda os preços mantiveram-se no ciclo expansivo. Os dados mostram que, na venda, a taxa de crescimento interanual veio a reduzir-se desde 2017 e no arrendamento o ajuste teve início um ano antes, em 2016. Constata-se que relativamente a 2015, o país teve um crescimento na venda de 88% e 104% no arrendamento, no ano passado. “O mercado português tem-se mantido um mercado homogéneo, permanecendo no ciclo em expansão. O mercado de venda teve uma variação gradual, já relativamente ao mercado de arrendamento considera-se um mercado mais dinâmico e com maiores variações”, diz o relatório. Fonte: Idealista.pt

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ESPECIAL

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Cuidados a ter antes de avançar para um crédito à habitação Com o valor dos imóveis, especialmente nas regiões metropolitanas de Lisboa e do Porto, a apresentar números astronómicos para a grande maioria dos portugueses, o recurso ao crédito habitação torna-se imperativo para muitos. A pandemia da Covid 19 veio fragilizar a economia nacional (e mundial) e, a aquisição de imóveis tornou-se uma realidade ainda mais complexa e a registar quedas acentuadas. A verdade é que, independentemente da pandemia as entidades bancárias continuam, naturalmente, a conceder créditos, no entanto, as condições necessárias são cada vez mais exigentes e há que ter alguns cuidados e especial atenção se estiver a planear pedir um empréstimo. Para ter acesso a um crédito à habitação deverá, idealmente, começar por fazer uma pesquisa, reunir-se com as várias instituições e, no caso de ser aprovado, tratar de toda a burocracia

da compra da casa. No entanto, é ainda possível tornar todo o processo mais simples se procurar a ajuda de consultores especializados para conseguir encontrar o plano ideal e as melhores condições de mercado. No que diz respeito a este tipo de empréstimos, muitos são os fatores que deve considerar no momento de optar pela melhor proposta bancária, nomeadamente, qual é o banco que oferece a melhor taxa de juro? Qual é o spread praticado? E a taxa Euribor? Que seguros e produtos associados tem de contratar? Qual é o prazo mais adequado? Estas são algumas das questões que vão surgir, no entanto, e em primeiro lugar, deve ter sempre presente que "cada caso é um caso" e, por isso mesmo, deverá basear-se somente no seu enquadramento para decidir.

Status Privilege Mediadora Imobiliária com elevados padrões de excelência…

Fonte: Dinheiro Vivo

Habitação valoriza 1,2% durante o segundo confinamento De acordo com o Índice de Preços Residenciais da Confidencial Imobiliário para Portugal Continental, o preço de venda das casas no país apresentou uma variação trimestral de 1,2% no 1.º trimestre deste ano, período que coincidiu com o segundo confinamento geral. A valorização trimestral manteve-se, assim, em níveis semelhantes à observada no 4.º trimestre de 2020, designadamente de 1,3%. Desagregando o comportamento por mês, verifica-se que, ao longo do trimestre, os preços têm exibido um percurso de estabilidade, com variações mensais marginais. Em março, a variação mensal manteve-se em 0,3%. Em termos homólogos, os preços apresentam uma subida de 2,6% em março de 2021. Saliente-se que apesar de manter a variação homóloga em terreno positivo, este resultado confirma a tendência de perda do ritmo de crescimento verificada no último ano e a qual tem sido o principal reflexo da pandemia no comportamento dos preços. No final do 1.º trimestre de 2020, os preços das casas subiam mais de 15% em termos homólogos, com este indicador a perder fôlego ao longo de 2020. O ano encerrou com uma taxa de variação homóloga dos preços de 4,8%, agora novamente comprimida, sublinha o mesmo comunicado. O preço médio de venda das casas em Portugal Continental fixou-se em 1.653 euros por m2 no 1.º trimestre de 2021, conforme dados do SIR-Sistema de Informação Residencial. Relativamente ao tempo médio de venda das casas, situase nos 6 meses. Note que o Índice de Preços Residenciais da Confidencial Imobiliário acompanha a evolução dos preços de transação de habitação, sendo apurado a partir dos dados reportados ao SIR-Sistema de Informação Residencial desde 2007. Fonte: Notícias ao Minuto

A Status Privilege Mediadora Imobiliária foi fundada em 2014, em Vila Nova de Gaia, tendo-se expandido, posteriormente, para Famalicão e Ovar. Não obstante todas as mudanças que o setor imobiliário passou e está a passar, sobretudo devido à crise provocada pela pandemia de Covid 19, para a direção comercial da Status em Famalicão o mercado está ativo. “Apesar da incerteza, o mercado está em crescimento, com o surgimento de novos empreendimentos e com uma compra proactiva por parte do consumidor”, referem Martinho da Costa e Vítor Silva, diretores comerciais. Embora o mercado imobiliário tenha-se visto forçado a encerrar as suas agências físicas no início de março, aquando da entrada em vigor das medidas de confinamento, o mesmo continuou em crescimento. Aliás, segundo os dados da Status Privilege houve um aumento de procura “visível nos resultados que a nossa empresa obteve”. “Adaptamonos aos constrangimentos impostos, passando a privilegiar outros meios de interação e divulgação, nomeadamente os digitais e redes sociais que nos fizeram chegar até aos nossos clientes”, sublinha o diretor comercial Martinho da Silva, numa análise global do ano de 2020. Este pulsar é, aliás, sentido na cidade de Famalicão “que se encontra em constante evolução”. “Há uma maior procura por parte de clientes que residem noutros concelhos, que mostram interesse em mudar-se para Famalicão pela suas mais valias”, explicam os diretores comerciais da Status Privilege que falam, nomeadamente, na excelente localização, por ser um polo industrial de referência e, acima de tudo, por possuir todas as valên-

cias necessárias que garantem uma excelente qualidade de vida aos seus habitantes. Mas é esta procura intensa que traz dificuldades acrescidas aos agentes imobiliários que enfrentam, neste momento, uma procura superior à oferta. Uma dificuldade que é vista como um desafio para a Status Privilege que faz tudo para criar mais oferta “para satisfazer cada um dos nossos clientes”. Tendo a localização, o estado de conservação e o valor do imóvel como os principais fatores a ter em consideração na compra, a imobiliária tem vários serviços que vão de encontro a várias necessidades: atendimento personalidade à medida de cada cliente, aconselhamento na realização de investimentos imobiliários, bem como a elaboração, por parte de consultores devidamente formados e com um profundo conhecimento do mercado em que estamos inseridos, de análises comparativas de imóveis, com a apresentação de valores reais de mercado. A Status Privilege elabora ainda planos de marketing e ajuda os seus clientes com questões de financiamento e burocracias necessárias para aquisição ou venda de um imóvel. Acreditando que tem pela frente um futuro promissor em constante crescimento, a Status Privilege defende que para revitalizar o setor é necessário, nos próximos anos, a adaptação ao mercado através de uma visão futurista. Sem jamais esquecer o percurso feito, a ambição é ser uma referência no mercado, através da garantia de elevados padrões de excelência. “Para tal temos sempre presente o respeito, a transparência, a seriedade e a honestidade como os nossos principais valores e princípios”.


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ESPECIAL

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Transformar lojas em habitação é possível. Sabia? O aumento dos preços no mercado imobiliário, nos últimos anos, a par da falta de oferta de casas, tem levado a que cada vez mais pessoas considerem a possibilidade de transformar imóveis afetos ao comércio e serviços em habitação, revela o Idealista. No entanto, a mudança de afetação de um imóvel é um processo que pode ser complexo e cujos custos e riscos devem ser tomados em conta. A possibilidade de se transformarem imóveis e frações destinadas ao comércio e serviços em imóveis destinados à habitação é possível encontrar no mercado diversos anúncios de espaços à venda com a descrição “casa com afetação a comércio”. Ainda assim, para que um imóvel possa ser legalmente utilizado para fins habitacionais terá que haver lugar a um processo destinado a alterar a licença de habitação do mesmo. Saliente-se que a licença de habitação é um documento emitido pela Câmara Municipal da autarquia onde o prédio se encontra localizado, que comprova que um determinado imóvel reúne as condições legais exigíveis para cumprir a sua finalidade e que está conforme com o projeto de arquitetura, aprovado aquando da sua construção, fixando os usos e utilizações admissíveis. Para alterar a afetação de um imóvel nos casos em que não foram realizadas obras ou após a realização de obras isentas de licenciamento ou comunicação prévia, será necessário obter uma nova autorização de utilização, por forma a verificar a conformidade da utilização prevista com as normas legais e regulamentares que fixam os usos admissíveis, bem como a idoneidade do edifício ou fração para o fim pretendido. Para tal, deverá ser apresentado um pedido de mudança do tipo de uso do edifício ou fração, dirigido à Câmara Municipal e instruído com diversos elementos de natureza arquitetónica e registral, como, por exemplo, extratos das plantas de ordenamento, plantas de localização.

Boas razões para ter uma piscina em casa Ter uma piscina em casa é um sonho de muitas famílias. Atualmente, concretizá-lo é bem mais fácil do que no passado. O mercado das piscinas evoluiu e, neste momento, há diversas opções que se adaptam a todas as famílias. Mais caras ou mais acessíveis, definitivas ou temporárias, básicas ou completamente personalizáveis, as opções são praticamente infindáveis. A verdade é que há boas razões para ter uma piscina em sua casa. A primeira passa pela privacidade e conforto. Em vez de frequentar uma piscina pública, juntamente

com outras pessoas, ter uma piscina em casa permite-lhe tirar o melhor partido dela e estar tão à vontade quanto deseja. Isto levanos ao segundo ponto: o convívio familiar. Nada melhor do que disfrutar um bom dia de piscina com família ou amigos. Os almoços ou jantares estendem-se por bastante mais tempo e a diversão é garantida. A manutenção da piscina e a higiene são outro dos fatores a considerar. Aprender a realizar a manutenção das águas é um processo relativamente fácil quando os produtos são os adequados, ou

seja, não precisará de gastar muito dinheiro recorrendo a técnicos exteriores. Além disso, saberá sempre como estará a qualidade da água da sua piscina e saberá, de fonte segura, que esta está higienizada. Por último, mas não menos importante, está a valorização do imóvel. Quer esteja a pensar vendê-lo anos mais tarde, quer tenha a garantia que será a sua casa para a vida, nunca é demais valorizar a sua casa. Apesar do investimento inicial, saiba que, em média, uma moradia tem uma valorização de cerca de 20% desde o momento em que uma piscina lá é construída. pub


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CasaFama vai expandir-se no mercado nacional A CasaFama Imobiliária tem três agências – Famalicão, Povoa de Varzim e Trofa – e surgiu no mercado em 2015. Para um futuro próximo já tem planos bem delineados: abrir mais 4 agências em regime de franchising. Tendo passado por diversas mudanças, sobretudo devido à crise provocada pela pandemia, o mercado, no entender de Acácio Santos, gerente da Casa Fama, continua escasso e competitivo. “Continuámos com muita procura, principalmente de moradias. Não temos imóveis suficientes para a procura que temos”, sublinha. Numa análise global, o balanço do ano passado é positivo para a CasaFama, que lamenta não o ser para todos os setores de atividade. Quanto ao mercado imobiliário no concelho de Famalicão, Acácio Santos encara-o como um dos mais competitivos da região, “com um coeficiente qualidade/preço muito bom”. Desde cedo a CasaFama cimentou-se no mercado e apesar dos seus seis anos já apresenta diversos produtos e serviços ao cliente. “Temos o processo chave na mão, fazemos análise financeira, intermediamos o crédito, procuramos o imóvel adequado

para o cliente, até à procura de terrenos para as necessidades que nos são apresentadas pelo cliente”, explica Acácio Santos que acrescenta que a CasaFama acompanha o projeto, bem como obras novas e de reabilitação quando é solicitado. São ainda intermediários do crédito bancário. “Temos departamento jurídico para os nossos clientes, marcámos a escritura, num acompanhamento contínuo”, esclarece, não deixando de referir a intermediação imobiliária e o de credito que é um processo rigoroso e de acompanhamento continuo. Sem jamais querer deixar o cliente sozinho num processo que por vezes tende a complicar-se, dando como exemplo uma penhora no imóvel e outros problemas, o gerente da CasaFama aponta diversos fatores a ter em conta na escolha da habitação. Prioridade absoluta é a localização e a documentação do imóvel, seguindo-se a qualidade do imóvel, bem como o projeto e o seu preço. O cliente e as suas escolhas são palavras de ordem para a CasaFama que quer, antes de tudo, satisfazer as suas necessidades,

mas tal como explica Acácio Santos existem neste momento diversos obstáculos para a concretização de negócios. Em todo o concelho de Famalicão há falta de imóveis, especialmente no núcleo urbano. Por outro lado, o cliente depara-se com a falta de sinal de crédito, bem como a não aprovação dos créditos bancários, que se tornaram mais exigentes com as crises financeiras. Assim, existem, na perspetiva do gerente da CasaFama, muitas mudanças que devem, no futuro, ser colocadas em prática com vista à revitalização do setor. Para Acácio Santos é urgente a alteração do Plano Diretor Municipal (PDM) para a criação de mais zonas construtivas, “porque os terrenos de construção estão na mão de poucos e por isso o valor do metro quadrado aumenta”. Por outro lado, o gerente defende que é necessário pensar “seriamente” nas zonas rurais e na não massificação da construção. “Por exemplo, num terreno com 4.000 metros quadrados que fosse agrícola ou de floresta deveria poder-se construir uma casa não superior a 200 metros qua- não tem dúvidas que isto iria bai- da sua freguesia porque até tem drados, com equipamentos ecoló- xar o preço dos terrenos. “Há mui- terrenos, mas não podem consgicos”, aponta Acácio Santos que tos filhos da terra que têm de sair truir lá”, conclui. pub


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Zome está a crescer e pretende continuar a consolidar-se no mercado A Zome completou, este mês, o segundo aniversário. Embora seja fruto da união de dois grupos imobiliários que já operam no mercado há 20 anos, nasceu da ambição de criar uma marca 100% portuguesa, com uma nova abordagem, capaz de melhorar os níveis de serviço no setor imobiliário. Tal como explica Nelson Rocha, diretor da Zome Famalicão, “a recetividade do mercado tem sido fantástica”, o que rapidamente se tem traduzido na implantação em todo o território nacional e com a presença em Espanha. A pandemia que assolou o mundo, alterou, sobretudo, a forma como os clientes recorrem aos serviços de mediação imobiliária. A Zome, sendo uma empresa de ADN tecnológico, muito facilmente reforçou as ferramentas que coloca à disposição, quer do consultor, quer do cliente final. A Zome Now, que permite a um cliente reservar um imóvel a partir do conforto do seu sofá, é apenas um exemplo. Para a Zome Famalicão, 2020 foi muito positivo, com um crescimento de 20% em volume de negócio. “Crescemos no número de consultores e incorporamos novos

métodos formativos, mais adequados à nova realidade e às exigências de um mercado que está em constante evolução”, explica Nelson Rocha. Apesar da pandemia e das in-

certezas que esta gerou, na opinião do responsável do Hub, o mercado imobiliário em Famalicão continua muito dinâmico, com muita procura de imóveis, quer novos, quer usados. “É uma ci-

dade com uma excelente qualidade de vida e que tem atraído muitas famílias”. Com uma posição sólida no mercado, a missão da Zome é proporcionar ao cliente, proprietário

ou comprador, a melhor experiência, através de um serviço com + Acompanhamento, + Simples e que termine com o Cliente + Feliz. Augurando um futuro próspero, ainda assim, a Zome encontra algumas dificuldades e obstáculos que passam, sobretudo, pela falta de regras e regulamentação no setor. Deste modo, e tal como sublinha o diretor da Zome Famalicão, é importante haver mais profissionalismo no setor, com uma aposta forte na formação e na criação de uma carreira para o consultor imobiliário. Com diversas ambições e projetos em cima da mesa para este ano de 2021, a imobiliária Zome quer continuar a crescer, quer em volume de negócio, quer no número de consultores e respetiva produtividade. Nesse sentido, a aposta será no reforço da marca Zome em Famalicão e concelhos vizinhos, como Santo Tirso, Vila do Conde e Trofa, bem como na formação dos seus consultores, nomeadamente, através da Academia de formação e treino. “Já temos os consultores mais produtivos das grandes redes e pretendemos reforçar essa posição”, frisa Nelson Rocha.

As vantagens em contratar uma agência imobiliária Delegar o negócio de venda de um imóvel a quem percebe do ofício tem muitos aspetos positivos, desde a simplificação dos conhecimentos técnicos/burocráticos à visibilidade comercial que o seu imóvel ganha. Se procura sucesso de forma rápida e eficaz, não entre sozinho nessa aventura. Eis as razões pelas quais trabalhar com um consultor imobiliário: 1. Know-how sobre o mercado imobiliário Ao contratar um profissional experiente, sabe que pode contar com alguém que conhece a fundo os meandros legais do negócio imobiliário, nomeadamente os trâmites jurídicos e fiscais de cada transação que tantas dores de cabeça podem dar a um simples leigo. Falamos de documentação técnica, procedimentos contratuais, certificados energéticos, inspeções, avaliações, escrituras, etc. O seu batimento cardíaco já acelerou? Um consultor imobiliário de excelência é alguém que conhece bem o mercado e as suas especificidades, o tempo de absorção dos imóveis, os preços praticados, as zonas mais procuradas ou de maior oferta, o público-alvo ao qual o seu imóvel poderá interessar. Fará todo o trabalho de casa por si, aconselhando-o, graças ao seu know-how, quanto ao melhor negócio.

agência imobiliária é a agressividade comercial, os meios humanos e técnicos, bem como os métodos de publicidade, de que (logicamente) uma pessoa em nome individual não dispõe. Reportagens fotográficas e vídeos de 360º, de qualidade profissional e de bom gosto, só valorizarão as características do seu imóvel. Nada de fotos de baixa resolução captadas com telemóveis, de ângulos obtusos e de luminosidade duvidosa. 3. Visibilidade Digital Nos dias que correm, a visibilidade digital é uma das “armas” secretas do universo imobiliário, e uma das grande mais-valias de um profissional altamente qualificado. Sabia que as agências têm acordos especiais com as mais populares plataformas de pesquisa imobiliária de forma a destacar os seus imóveis? Eis uma regalia que não está ao dispor de particulares. Será natural que lhe peçam exclusividade na promoção do imóvel, e não um contrato aberto, o que não quer dizer que não se estabeleçam acordos de partilha entre agências. Logo, o seu imóvel não perderá visibilidade no mercado, fique descansado. Pelo contrário, até pode ficar mais valorizado porque só está disponível “ali”.

Isto porque, de entre os mais de 50 mil profissionais registados no INE, há que saber escolher um consultor de topo: aquele tenha uma melhor rede de contactos e verdadeiro gosto pelo que faz. Só ele será capaz de calcular o preço certo de um imóvel, sem influências emo4. A única forma de dominar cionais ou ilusões. Será imparcial na sua todas as variáveis análise. Ciente de variáveis como locali2. Meios disponíveis Agora que já percebeu a importância zação, idade do imóvel, estado de conque valorizam o seu imóvel de contratar uma agência, convém perce- servação e tipologia, estará em Outra das vantagens do recurso a uma ber que pode ser ainda mais “picuinhas”. condições de lhe apresentar um valor

consciente e sensato. Ao conhecer outros imóveis próximos em carteira, também lhe poderá indicar, por comparação, os pontos mais fracos e efetivamente fortes do seu. Já na fase de negociação do preço, também só ele terá a frieza emocional para apresentar contra-argumentos. Para além de fazer todo o trabalho de bastidores por si, o consultor imobiliário será ainda o seu representante nas visitas ao imóvel de potenciais compradores.


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