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Adriane Roglin

fertilizantes de liberação controlada

As fl orestas plantadas representam cerca de 7,8 milhões de hectares, compostas, em sua maioria, pelos gêneros Pinus e Eucalyptus, distribuídos de Norte a Sul do País e englobando diversas classes de solos e condições climáticas distintas. A variabilidade dessas condições edafoclimáticas é percebida claramente na produtividade dessas fl orestas plantadas ao fi nal da rotação. Quando se trata de solos destinados à produção fl orestal, em sua maioria, eles são de baixa fertilidade natural, associados a condições de degradação intensa. Dessa forma, o manejo nutricional torna-se uma ferramenta indispensável ao silvicultor na condução de uma fl oresta de alta produtividade. O manejo nutricional é de grande relevância em qualquer fase da fl oresta plantada. É uma parte essencial, mesmo antes da implantação. O monitoramento deve ser frequente, tanto do solo quanto da própria planta, a fi m de equilibrar a quantidade de nutrientes em cada fase do desenvolvimento.

antes de o silvicultor escolher a melhor opção para seu ativo fl orestal, é importante que seja realizada uma análise econômica de toda a operação, a fi m de identifi car qual a opção de adubação que melhor se adapta à sua realidade "

Adriane Roglin Coordenadora de Projetos da Consufor

A planta mostra sinais claros quando existe a defi ciência nutricional em diferentes estágios de desenvolvimento, por exemplo, pela variação na coloração das folhas, pelo retardo no crescimento ou até mesmo pela alta taxa de mortalidade.

A atividade precursora no manejo nutricional para a implantação de uma fl oresta é a análise de solo, cuja função é a identifi cação da real necessidade quanto à reposição de nutrientes. Antes da implantação de uma fl oresta, o solo pode ter sido utilizado para fi ns pecuários, agrícolas ou até mesmo fl orestais; cada uma dessas atividades tem um processo operacional distinto, afetando, de maneira singular, a estrutura física e química do solo. Dessa forma, o resultado da análise de solo trará um direcionamento para o melhor manejo nutricional a ser executado na área.

Nesse contexto, a adubação na atividade fl orestal vem ganhando espaço e importância, principalmente no que tange à aplicação de novas tecnologias no campo, sempre buscando o equilíbrio entre custo, produtividade e sustentabilidade. Dessa forma, é possível realizar uma breve comparação entre dois tipos de adubação disponíveis no mercado: adubação convencional e adubação de liberação controlada.

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