preparo de solo
evolução do
preparo de solo
em plantações florestais
Nos primórdios da humanidade, o solo era visto apenas como algo abaixo da superfície da Terra, que fornecia suporte para movimentação e habitação. Após séculos de avanço científico, o solo passou a ser definido de acordo com a área de interesse. Para a engenharia civil, o solo é todo o material da crosta terrestre que não oferece resistência à escavação mecânica; por outro lado, para a edafologia, o solo é uma massa natural capaz de suportar a vida na superfície da Terra, tal como as plantas.
No segmento florestal, a principal função do preparo de solo é reduzir o seu adensamento (fenômeno natural) ou compactação (ação antrópica), diminuindo sua resistência mecânica à penetração das raízes finas e grossas das árvores, além de elevar o volume de poros do solo e sua capacidade de armazenamento de água. O revolvimento do solo na linha ou cova de plantio possibilita o rápido crescimento radicular e, consequentemente, um maior aproveitamento da água e nutrientes adjacentes ao torrão das mudas após o seu plantio e fertilização.
Nos primórdios da humanidade, o solo era visto apenas como algo abaixo da superfície da Terra, que fornecia suporte para movimentação e habitação. "
Alexandre de Vicente Ferraz
Coordenador executivo do PTSM – Programa Cooperativo sobre Silvicultura e Manejo do IPEF
Há cerca de 70 anos, o preparo de solo seguiu os mesmos moldes aplicados à agricultura convencional, com uso de grades (leves ou pesadas) e arados de disco em área total. Nessa época, por exemplo, os resíduos florestais oriundos da colheita da madeira eram enleirados e queimados para a limpeza da área, expondo o solo ao risco de erosão.