plantas daninhas
impacto da tecnologia de aplicação nos
negócios florestais As empresas precisam construir redes de cooperação entre investidores, fornecedores, clientes e negócios complementares, formando, assim, ecossistemas inovadores. "
Rudolf Woch Diretor de Inovação da Apoiotec
Os avanços em tecnologia têm sido rápidos em todas as áreas do conhecimento. A terceira era da computação chega ao Brasil com serviços acessados em nuvem ao supercomputador Watson da IBM. A Google associada à Nasa criaram o D.Wave 2x, um computador quântico que processa em 1 segundo o que um desktop convencional levaria 10.000 anos para processar. Algumas empresas de base florestal já estão incluindo plataformas de inteligência artificial para mensuração, otimização e tratamento de riscos nas operações florestais aliadas à silvicultura de precisão. como ferramentas de competitividade e de sustentabilidade. Diante de tanta tecnologia e de avanços tão expressivos do conhecimento, como anda a tecnologia de aplicação (TA) de agroquímicos nas áreas de silvicultura? Quando se associa silvicultura de precisão à TA, entram no escopo as ferramentas de georreferenciamento, com mapeamento de áreas que devem ser tratadas e com que quantidade de insumos ou defensivos. Computadores de bordo capazes de controlar taxas de aplicação nas máquinas operam segundo as
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recomendações e geram mapas, possibilitando aos gestores verificar a evolução dos trabalhos à distância. Em termos gerais, a tecnologia de aplicação trata de colocar os produtos químicos em seus alvos, de modo uniforme, contínuo e na quantidade necessária, levando em conta fatores ambientais, como temperatura, umidade relativa do ar, movimentações do ar no ambiente de operação e precipitação, além de aspectos ligados ao alvo, como capacidade de retenção de solução, posicionamento de pragas no dossel, características de relevo e várias outras. Em geral, os produtos químicos, sejam inseticidas, herbicidas, fungicidas ou nutrientes, são diluídos em veículos como água e óleo, compondo a calda para posterior aplicação. Essa calda pode chegar ao alvo através de imersão de raízes, no solo, nas folhas, nas pragas, etc. À exceção das iscas formicidas e da imersão de sistemas radiculares, o modo mais usado na aplicação de agroquímicos é a pulverização, que pode ser manual, aérea ou terrestre. A calda passa por circuitos hidráulicos e é projetada para o alvo em forma de gotas. Ao chegarem ao alvo, as gotas precisam se manter nos sítios desejados conforme cada produto; por exemplo, inseticidas que funcionam por ingestão precisam estar onde os insetos irão se alimentar, herbicidas pré-emergentes devem estar na solução do solo. Desse modo, o processo da aplicação se inicia antes da aplicação, na homogeneização das caldas de aplicação, ;