(***) TEXTO PRODUZIDO PELO FORNECEDOR DO SISTEMA SEM A INGERÊNCIA DO JORNALISMO DA REVISTA OPINIÕES
Mercado livre chega à marca de um terço da energia consumida no Brasil Com energia 47% mais barata, mercado livre já atrai 725 novos consumidores em 2020 No levantamento mensal do seu Boletim da Energia Livre, a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) destaca que no mês de julho, o consumo de energia elétrica no mercado livre avançou em 18 estados brasileiros. O maior aumento aconteceu nos estados do Espírito Santo e Paraíba, com 4 pontos percentuais. Em julho, o porcentual de energia consumida no Brasil proveniente do mercado livre atingiu seu maior índice, chegando a 33%. PARTICIPAÇÃO NO jun/20 jul/20 MERCADO LIVRE Acre 4% 4% Alagoas 14% 16% 0% 0% Amapá Amazonas 15% 16% Bahia 33% 33% Ceará 16% 19% Distrito Federal 12% 13% Espírito Santo 35% 39% Goiás 31% 30% Maranhão 18% 17% Mato Grosso 20% 20% Mato Grosso do Sul 25% 25% Minas Gerais 46% 48% Pará 51% 50% Paraíba 18% 22% Paraná 35% 37% Pernambuco 22% 23% Piauí 3% 4% Rio de Janeiro 25% 27% Rio Grande do Norte 18% 19% Rio Grande do Sul 30% 31% Rondônia 5% 6% Roraima 0% 0% Santa Catarina 34% 35% São Paulo 34% 35% Sergipe 24% 25% Tocantis 11% 12%
Apenas em três estados foram registradas quedas no consumo no ML – Goiás, Maranhão e Pará – e em outros quatro houve estabilidade na comparação com o mês anterior. “A economia de energia para quem entra no mercado livre é de 47%. Esse é o maior atrativo causado pela sobra de energia que há no mercado, isso atrai consumidores de pequeno porte. Essa tendência deve se intensificar em 2021, quando o limite para a livre opção de consumidores cai de 2.000 KW para 1.500 KW”, explica o presidente da Abraceel, Reginaldo Medeiros. Em julho, a economia observada no preço da energia no mercado livre foi de 47% em relação à tarifa de energia das distribuidoras. Com 86% da indústria nacional adquirindo sua energia elétrica no mercado livre, julho registrou o mesmo índice de antes do início da pandemia da Covid-19. “Com a flexibilização da quarentena em todos país, o crescimento do setor alimentício e a retomada nas exportações do agronegócio resultou em um consequente aumento no consumo de energia. Com isso aumentou o número de consumidores especiais, que encontraram um cenário onde havia disponibilidade de oferta de energia renovável em julho”, destaca Medeiros.
Sobre a Abraceel: A Abraceel – Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia defende o direito da livre escolha do fornecedor de energia elétrica, a chamada portabilidade da conta de luz, e de gás natural pelos consumidores. Foi fundada no ano 2000 e atualmente conta com 96 empresas associadas, que comercializam 85% do volume de energia elétrica do segmento. Tem a finalidade de atuar junto à sociedade em geral, formadores de opinião, órgãos de governo, incentivando a livre competição de mercado como instrumento de eficiência nas áreas de energia elétrica e gás natural. Nos últimos 16 anos, os consumidores do Mercado Livre de energia elétrica economizaram mais de 200 bilhões de reais nas contas de eletricidade. Nesse particular, merece destaque que os preços da energia no Mercado Livre foram em torno de 29% menores que as tarifas reguladas das distribuidoras no mesmo período. Atualmente esse mercado representa 30% de toda a energia elétrica consumida no Brasil e atende a cerca mais de sete mil consumidores livres e especiais, que estão entre os maiores do país.