CSP-CONLUTAS
BANCÁRIO: É HORA DE INTENSIFICAR A LUTA ATÉ A VITÓRIA! Em todo país teve início no dia 29 de setembro a greve de 460 mil bancários dos bancos públicos e privados. O setor financeiro no Brasil é o mais lucrativo do mundo. Os seis maiores bancos do país lucraram somente no primeiro semestre desse ano R$ 21,3 bilhões (5 vezes mais do que lucrava no período de FHC). Isso só é possível porque sob o governo Lula o Estado continua proporcionando uma transferência massiva de recursos públicos para (como vimos em 2008/09 com a edição de um imenso pacote de ajuda aos banqueiros em função da crise econômica mundial). E ainda pela exploração de toda a classe trabalhadora brasileira, que paga as mais altas taxas de juros, além de altas tarifas. Também e resultado do trabalho das bancárias e bancários em todo o país, que se encontram submetidos a uma jornada de trabalho exaustiva e estressante, onde as metas abusivas e o assédio moral são realidades cotidianas. Entretanto, na hora de discutir o salário da categoria, os banqueiros têm a cara-de-pau de alegar dificuldades financeiras. Mas a verdade é que enquanto os bancos lucram 5 vezes mais, os bancários, que garantem com seu trabalho esse lucro, acumulam perdas de 24% nos privados, 81% no BB e 93% na Caixa.
BRB de Brasília conquista mais do que reivindicado nacionalmente Já no primeiro dia da greve, os bancários do Banco Regional de Brasília (BRB) arrancaram, numa negociação específica, reajuste salarial de 12%. O índice chega a ser superior ao que está sendo reivindicado pela Contraf-CUT para a categoria, que é de 11%. Além disso 20,9% sobre a gratificação de caixa, 7% para as funções gratificadas e para o Vale-refeição, o direito a 35 dias de férias para os oriundos de outras empresas incorporadas, a extensão do anuênio para os contratados a partir de 2000 e a garantia de emprego a todos os funcionários, previsto no regulamento pessoal. O que aconteceu no BRB demonstra que é possível conquistar mais nesta greve, que a proposta defendida pela Contraf-CUT é realmente rebaixada e ainda a necessidade de mesa de negociação específica, pois há muitas reivindicações em jogo, especialmente nos bancos públicos a exemplo da isonomia de direitos entre antigos e novos funcionários e do plano de cargos e salários. Estas são questões que mobilizam a categoria bancária. A Importância da participação na Greve Para que os bancários alcancem conquistas reais é importante o fortalecimento da greve com a participação da categoria no movimento, indo nas atividades de rua e nas assembléias.
Mobilizações na Europa em defesa de direitos! Desde o dia 23 de setembro há mobilizações na Europa, destacando-se a França, Espanha e Grécia. Cinquenta sindicatos, representando 30 países, reuniram-se em Bruxelas, num grande protesto organizado pela Confederação Européia de Sindicatos (CES) contra as medidas dos governos europeus que querem impor um feroz golpe à classe trabalhadora, através de uma reforma da Previdência que pretende ampliar para os 67 anos a idade de se aposentar. Ocorreram ações paralelas em Portugal, Itália, Lituânia, Chipre, Sérvia, Polônia, Finlândia e Irlanda. Precisamos nos manter mobilizados, pois esta proposta de reforma também virá para o Brasil depois das eleições. Quem somos? Nosso movimento faz parte do Movimento Nacional de Oposição Bancária (MNOB) e filiado a CSP-CONLUTAS. Entre em contato conosco: oposicaobancariabh@yahoo.com.br
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