Feliz Natal
ID: 67482810
23-12-2016
Tiragem: 7000
Pág: 4
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Semanal
Área: 15,80 x 32,50 cm²
Âmbito: Regional
Corte: 1 de 5
“A Intervenção psicológica na nossa Região enfrenta muitos desafios” Nós apresentamo-nos a estas eleições com uma visão estratégica e com o objectivo de construir uma Ordem cada vez mais inclusiva e dinâmica. Renato Gomes Carvalho é novo presidente da Delegação Regional da Madeira da Ordem dos Psicólogos Portugueses. Em entrevista ao semanário Tribuna da Madeira, o psicólogo diz que “a intervenção psicológica na nossa Região enfrenta muitos desafios”, nomeadamente a “necessidade de optimização da rede de serviços de psicologia”. E, apesar das circunstâncias sociais e económicas actuais colocarem dificuldades de integração no mercado de trabalho, Renato Gomes Caravalho considera que tem existido “uma crescente valorização do papel que o conhecimento e a intervenção psicológica tem em vários sectores”. Tânia Cova tcova@tribunadamadeira.pt
T
ribuna da Madeira (T.M.) - Foi recentemente eleito presidente da Delegação Regional da Madeira da Ordem dos Psicólogos Portugueses. Que desafios tem pela frente? Renato Gomes Carvalho (R.G.C.) - Em primeiro lugar, gostaria de saudar o elevado nível de participação no processo eleitoral que nos conduziu até aqui - mais
de dois terços dos psicólogos da Região exerceram o seu direito de voto - e de agradecer de forma muito sincera a confiança que foi dada à visão estratégica e ao projecto construtivo e participado que propusemos e que naturalmente iremos agora executar. O percurso institucional da Ordem e, mais do que isso, da construção de uma identidade profissional, colocada ao serviço das pessoas, é uma tarefa contínua e conjunta. Daí que seja importante agora aprofundar o que já foi feito, renovar e lançar novas
iniciativas, com base numa visão estratégica. Até porque a intervenção psicológica na nossa Região enfrenta muitos desafios. Num primeiro plano, persistem necessidades que têm ser preenchidas, não só em sectores que podemos designar de mais tradicionais, nomeadamente, a educação e a saúde, mas também noutros como a área social e comunitária, por exemplo, nas questões do envelhecimento e da inclusão social, ou ainda na área do trabalho e das organizações. Mas para além das questões de número, isto é, se faltam ou não psicólogos, há também as questões e as necessidades dos psicólogos que já se encontram a exercer nos vários contextos. Pelas exigências que a prática profissional coloca, não podemos deixar de assinalar a necessidade de optimização da rede de serviços de psicologia, o acesso à formação contínua, o acesso a instrumentos de avaliação e intervenção psicológica actualizados ou o acesso à supervisão, dimensões a serem proporcionadas pelos serviços em que os psicólogos se encontram, mas onde a Ordem pode colaborar. T.M. - A Região Autónoma da Madeira tem especificidades sociais às quais a Delegação Regional da Madeira da Ordem dos Psicólogos deva estar atenta? R.G.C. - Numa abordagem genérica, podemos dizer que as questões que se colo-