NN Médio Tejo

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NOVEMBRO2010·243309600Tel.·243333766Fax·CNEMA-QuintadasCegonhas·Apartado355·2000-471Santarém·geral@negociosenoticias.com·www.oribatejo.pt

EDIÇÃO Ç MÉDIO TEJO

DIRECTOR: Joaquim Duarte EDITOR: Bruno Oliveira MENSAL - Ano 1 - Nº 8

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

notícias

&

Torres Novas com 30 milhões para saneamento página 12

Entroncamento quer taxar multibanco A Câmara Municipal do Entroncamento decidiu que vai aplicar taxas para a instalação de caixas de multibanco na via pública e pondera avançar já em Dezembro. página 13

Feira da Golegã revista e aumentada em 2011



4 abertura

N

negócios&notícias FICHA TÉCNICA Director Geral Joaquim Duarte (C.P. 867)

Director Jorge Guedes (C.P. 2798)

Editor Bruno Oliveira (C.P. 8754)

Colaboração André Lopes

Redacção Apartado 355 2002 Santarém Codex. Tel: 243 309 601 Fax: 243 333 766

E-mail info@negociosenoticias.com

Publicidade Tel. 243 309 602 Fax: 243 333 766 geral@negociosenoticias.com Rita Duarte (directora comercial) Ana Marecos

Design gráfico e paginação

NOVEMBRO2010

HUMOR

Luzes de Natal contra a crise ““A crise económica e financeira tem destruído o que de melhor há em nós. Nunca se viu tanto fariseu reclamando todas as poupanças, todos os cortes. (...) Em Santarém continuarão as iluminações de Natal, embora mais pobres, pois os nossos putos não têm culpa de que a cabeça de muitos homens viva na mais triste escuridão”. As afirmações são de Francisco Moita Flores, presidente da Câmara de Santarém, que persiste em manter a tradição das iluminações de Natal mesmo em tempos de crise. É caso para dizer que, mesmo em tempo de desespero para muitos, há uma luz ao fundo do túnel. Pena é que seja uma luz que só dura umas semanas, depois regressa o breu dos dias de crise.

PERFIL

INQUÉRITO

O que gostava de dar e de receber neste Natal?

JOSÉ LUÍS BORGA Padre no Entroncamento

António Vieira

Impressão

IDADE 46 anos

Imprejornal, S.A. Rua Rodrigues Faria 103, 1300-501 Lisboa

NATURALIDADE Lapas, Torres Novas

Editora e proprietária

UMA CANÇÃO Noite Feliz

Jortejo, Lda. Apartado 355 2002 SANTARÉM Codex

GERÊNCIA Francisco Santos, Ângela Gil, Albertino Antunes

Departamento Financeiro Ângela Gil (Direcção) Catarina Branquinho, Celeste Pereira, Gabriela Alves e João Machado info@lenacomunicacao.pt Departamento de Marketing Patricia Duarte (Direcção), Catarina Fonseca e Catarina Silva. marketing@sojormedia.pt Departamento Recursos Humanos Sónia Vieira (Direcção) drh@sojormedia.pt

Nuno Antão

Pedro Ferreira

José Carlos Silva

Eduarda Reis

Adjunto da Governadora Civil de Santarém

Vice-presidente da Câmara de Torres Novas

Vereador da Câmara de Almeirim

Empresária, directora da Escola de Línguas de Santarém

Gostava de receber boas notícias do mundo, de saber que o mundo não vai desabar. Queria também de receber um BlackBerry PlayBook, o equivalente ao iPad. O que gostaria mesmo de dar era uma solução duradoura para esta crise.

Gostava de dar o equipamento mais sofisticado possível a uma jovem do CRIT que é multideficiente. Gostava de receber um equipamento completo de espeleologia para explorar as grutas do Almonda.

Gostava de tera possibilidade de oferecer um jantar a todos que merecem aquilo que alguns nunca tiveram: um jantar de Natal com tudo a que têm direito. Para isso, abdicava da ostentação pública que são as iluminações de Natal. Gostava de receber a comprensão das pessoas pelas decisões difíceis que os autarcas locais têm que tomar.

Gostava de ter um saco grande de paz para distribuir por toda a gente. Quanto a prendas para mim só quero amor, mais nada. Não sou ligada a coisas materiais.

MOMENTOS POLAROID

As fotos dos leitores

Departamento Sistemas Informação Tiago Fidalgo (Direcção) Hugo Monteiro dsi@sojormedia.pt Tiragem 35.000 exemplares Distribuição gratuita Dep. Legal 219397/04 Nº Registo no ICS: 124617 Nº Contribuinte: 501636110 Sócios com mais de 10% de capital Sojormedia 83%

negócios&notícias

Baptizado de Martim Costa e Silva Santarém, Outubro de 2010

O jornal Negócios&Notícias vai criar uma secção de fotografias dedicada aos nossos leitores, que se vai chamar “Momentos Polaroid”. O desafio que lhe deixamos é que nos envie as suas fotografias de casamentos, baptizados, festas de amigos, almoços de convívio, reuniões, eventos culturais e desportivos, das

suas férias, das suas viagens, da sua festa de aniversário, do nascimento do seu filho…enfim, dos momentos que marcam a sua e a nossa vida. Envie as suas fotografias para o e-mail passatempo@oribatejo.pt com o seu nome e uma breve descrição do momento que captou.

UM GRUPO/CANTOR Sou muito eclético mas gosto de ouvir Nat King Cole e Mozart, depende do estado de alma. UM LIVRO A Bíblia. Tenho também um livro meu que gosto muito e que se chama “O que é o Natal?” UM PRATO Nesta época recomendo as filhoses ou o arroz doce, porque festa sem arroz doce não é festa. UM ÍDOLO Naturalmente, Jesus Cristo. UM FILME “A Missão” de Roland Joffé, com banda sonora de Ennio Morricone.


destaque 5

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SANTARÉM RECEBEU “CIMEIRA DO TEATRO NACIONAL”

Gala Santareno com críticas aos cortes na Cultura Foram muitas as vozes dos premiados, na Gala Bernardo Santareno deste ano, que se insurgiram contra os cortes nos apoios à cultura neste Orçamento de Estado para 2011.

Numa noite de festa, estes cortes estiveram no centro das atenções e deram material para alguma contestação ao menor apoio que o Ministério da Cultura prevê atribuir ao teatro. “Tenho esperança que se consiga encontrar forma de unir as pessoas e de lutar por melhores condições porque o teatro não morre, cortem 23, 46 ou 89%”, referiu o actor Rui Mendes, que recebeu o prémio Carreira. “O momento é grave. Este corte de 23% nas estruturas que têm tido a confiança do Governo é grave porque permite uma produção muito inferior à que temos tido. O trabalho de um grupo como a Cornucópia depende completamente de um apoio do Estado. Os subsídios do Estado não são para os trabalhadores teatrais, são para que o público possa usufruir dos espectáculos que os trabalhadores teatrais fazem”, acrescentou Luís Miguel Cintra, encenador da peça “A Cidade”, premiada na categoria Espectáculo. O actor Nuno Lopes, que recebeu o prémio Interpretação pela sua interpretação na peça “A Cidade”, também salientou que “infelizmente, devido aos cortes orçamentais para o teatro em 2011, muito dificilmente se poderão apoiar peças com o elenco tão numeroso como ‘A Cidade’”. Também Mário Moutinho, actor e director do Fes-

• Santarém transformou-se, pela quinta vez, na capital nacional dio teatro em mais uma edição da Gala Santareno. tival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica, que recebeu o prémio na categoria Especial, sublinhou o que considera serem “os ataques à actividade teatral” e dedicou o prémio “a todos aqueles que pensam que a criação artística é o núcleo fundamental da actividade cultural de um país e é um direito inalienável de todos os seus cidadãos”. Também Moita Flores, presidente da Câmara, aludiu ao que chama de “tempo das preocupações” do país. “A cultura é raiz fundamental que faz nascer uma comunidade e, sem cultura, pouco importa o betão”, afirmou Moita Flores, referindo ainda que “é ruim cortarem tanto dinheiro na cultura”. Nesta gala recebeu ainda

prémio Carreira, a actriz Ana Paula, o prémio Interpretação no feminino foi para a actriz Custódia Gallego, os prémios Revelação foram para a conhecida actriz de TV, Sara

Prata (com participações em inúmeras novelas da TVI), e para o actor Graciano Dias. Na categoria Especial foram ainda premiados o encenador Vicente Batalha e o projecto

PANOS da Culturgest. “São resultado de uma reflexão e de um rigor crítico muito fortes, não são galardões dados aleatoriamente, são para quem comprovada-

• Grupo Cénico da Música Nova (Pernes) recebe prémio por Vicente Batalha.

mente os merece”, frisou o autarca. Vicente Batalha, recebeu o prémio Especial pela encenação de “A Promessa”, de Bernardo Santareno. O premiado, que é também presidente do Instituto Bernardo Santareno, fez-se representar por Salomé Vieira, Sara Martins e Bruno Oliveira, elementos do grupo e cénico da Música. No texto de agradecimento, lido por Salomé Vieira, Vicente Batalha agradeceu a Moita Flores e ao grupo: “este honroso prémio que Francisco Moita Flores, contra ventos e marés, persistiu em que me fosse atribuído, vai inteirinho para todos aqueles que, há cerca de 10 anos, embarcaram comigo nessa aventura maravilhosa de fazer teatro e de descobrir Santareno”.

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25 ANOS DO HOSPITAL DE SANTARÉM

Água aumenta 7,7% no próximo ano A Câmara

Mantorras veio ao Hospital

Municipal de Santarém aprovou a proposta de actualização do tarifário para 2011 da empresa Águas de Santarém, que prevê um aumento de 7,69 por cento. “A revisão tarifária, no montante de 7,69% teve em conta a previsão da taxa de inflação de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística a Outubro de 2010 e o impacto do aumento dos custos de energia já anunciados na ordem dos 3,8 %”, justificou a directora geral da empresa Águas de Santarém, Marina Ladeiras. “Continuamos a adoptar as recomendações da entidade reguladora de uma forma faseada, minimizando, assim, o seu impacto junto dos utilizadores finais”, adiantou a directora geral da AdS. “Este ano a revisão tarifária contempla a redução da tarifa de de ramal em 40% e a abolição da tarifa de ligação”.

A bicharada em Santarém Mais de 8000 animais, entre aves, animais domésticos e exóticos, vão estar patentes ao público na Avisan - Exposição Nacional de Aves e Animais de Companhia, que decorre no Centro Nacional de Exposições, em Santarém, entre os dias 26 e 28 de Novembro. Esta edição da Avisan reúne cerca de 90 expositores e 300 criadores, ocupando uma área de 8000 metros quadrados.A Avisan apresenta, pela primeira vez, a Exposição Nacional de Pombos de Desporto (Org. Associação Columbófila do Distrito de Santarém), evento que conta com a conta com a participação de cerca de três centenas de exemplares. No âmbito desta exposição realiza-se no sábado, 27 de Novembro, pelas 10h00, uma grande largada com mais de 1000 pombos (condicionada às condições atmosféricas).

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O jogador de futebol do Sport Lisboa e Benfica, Pedro Mantorras, esteve no passado dia 16 de Novembro, no Hospital Distrital de Santarém, para estar à conversa com os mais pequenos sobre o mundo do futebol.

Muitas foram as perguntas curiosas das crianças que “bombardearam” o jogador com questões sobre lesões, grandes penalidades, melhores golos marcados e até como era jogar à chuva. Em fase final de carreira, o jogador angolano que começou a sua carreira futebolística em Portugal pelo Futebol Clube de Alverca, confessou que para si o melhor clube será sempre o Benfica e que lhe ficam na memória os títulos de campeão. E porque nem só o SLB tem campeões, Sara Silva, despiu a bata branca do hospital e falou com as crian-

• Pedro Mantorras conversou com as crianças e deu muitos autógrafos. ças sobre o seu título de campeã nacional de remo, uma actividade que nem sempre é fácil de conciliar com a profissão de médica. Uma iniciativa inserida nas comemorações dos 25 anos do Hospital Distrital de Santarém, que segundo o administrador José

Josué, vão continuar durante os próximos dias, com o projecto “Música nos Hospitais”, uma exposição fotográfica intitulada “Momentos das nossas vidas…” e a exposição sobre a “Liga dos Amigos do Hospital de Santarém”. Em Dezembro, o Hopi-

tal de Santarém passará também a ter uma unidade de radioterapia. As obras nas urgências estão quase concluídas, devendo ser inauguradas no primeiro trimestre do próximo ano. As consultas externas também vão ter um novo edifício.


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ESCOLA DO CARTAXO HOMENAGEOU ALUNOS, FUNCIONÁRIOS E DOCENTES

Escola Secundária fez 30 anos A Escola Secundária do Cartaxo comemorou 30 anos de existência e dedicação ao ensino, no passado dia 17 de Novembro. Um dia que ficou marcado pela entrega de prémios de mérito e excelência aos alunos dos vários anos lectivos, e que viram assim o seu mérito, empenho e dedicação aos estudos, reconhecido.

Ao todo, três décadas devotas ao ensino, com episódios que marcaram a história pela positiva mas também pelo negativa como a violenta explosão seguida de um incêndio, que ocorreu numa sala de aula, a 25 de Janeiro de 1985, vitimando professores e dezenas de alunos, acabando alguns deles por não resistirem aos ferimentos e morrerem. Um momento que escola, alunos e popu-

lação local nunca esquecerá. Mas se essa é uma página do livro que nunca poderá ser arrancada, os momentos felizes, todos os alunos que por ali passaram, docentes e funcionários também o são e em homenagem a todos eles, os que cá estão e os que já partiram, realizou-se em pleno átrio da escola secundária, uma missa campal. Segundo Isabel Rodrigues, professora e porta-voz da escola “este foi um momento de fraternidade, realizado em tom de alegria. Uma homenagem a todos os que fazem parte da história desta escola, aos que já não estão entre nós e também um modo de enterrar o estigma do incêndio perante alunos e população” referiu a professora em tom de alegria pelo sucesso da iniciativa, que contou com a participação dos escuteiros

• Melhores alunos receberam prémios de mérito e excelência do Cartaxo e ainda um tenor, antigo aluno da instituição de ensino. Também Paulo Varanda, vice-presidente da Câmara Municipal do Cartaxo e um representante da Direcção regional de Lisboa e Vale do Tejo (DRELVT), esti-

veram presentes no certame, enfatizando a importância e o papel da escola na comunidade local, principalmente nesta altura de crise que se avizinha.

Cartaxo vende lotes industriais em Pontével A Câmara

do Cartaxo aprovou por unanimidade a venda de cinco lotes de terreno para instalação de empresas na Zona de Actividades Empresariais do Casal Branco, freguesia de Pontével. São os cinco lotes que o município ainda possui, com cerca de 2.500 me-

tros quadrados de área cada um e que serão vendidos a um preço base de licitação de 15 euros o metro quadrado. Os lotes têm como condições preferenciais de aquisição a localização da sede das empresas, o facto de se tratarem de empresas não poluentes e de serem empresas utilizadoras de energias renováveis, sendo ainda factor preferencial o número de postos de trabalho a criar com a instalação da unidade empresarial. A Câmara do Cartaxo vai ainda lançar um concurso público para a infra-estruturação da Área de Localização Empresarial do Falcão, junto ao nó de acesso à A1. As obras, na sua componente de parque de ciência e tecnologia, devem ter início em 2011 e representam um investimento total de cerca de 3,15 milhões de euros.

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O DISTRITO DE SANTARÉM REGISTA MENOS 28 MORTOS NA ESTRADA EM 2010

Menos mortos nas estradas do distrito No Dia da Memória pelas Vítimas na Estrada, um acidente vitimou um jovem de 16 anos na freguesia de Abitureiras em Santarém. Uma morte que se vem juntar a muitas outras já ocorridas nas estradas do distrito e que preocupam as autoridades, em particular o Governo Civil de Santarém.

Neste dia foi feito um simulacro de acidente no centro da vila de Benavente e o presidente da câmara e a governadora civil assinalaram o papel das autoridades para, pelo menos, actuarem no âmbito da sensibilização dos condutores. “Temos a obrigação de produzir informação, de fazer sensibilização e de criar condições para que esse risco seja minimizado ao seu limite do possível”, disse Sónia Sanfona, governadora civil. António Ganhão apelou a uma refle-

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xão sobre o que “fazemos de errado” na estrada. E o esforço de sensibilização parece estar a dar alguns resultados. O distrito de Santarém regista este ano um decréscimo no número de vítimas. Até 15 de Novembro, faleceram nas estradas do distrito 41 pessoas, menos 28 do que no mesmo período em 2009. Se os números forem analisados no período de um ano, isto é, de 16 de Novembro de 2009 até 15 de Novembro de 2010, registam-se 67 vítimas mortais. Números que ainda assim não satisfazem o Governo Civil de Santarém que promete continuar o esforço de sensibilização. Para homenagear os mortos na estrada, foi criado o Dia da Memória que este ano se assinalou em Benavente onde está um dos troços de estrada mais sangrentos do distrito, a nacional 118. Esta estrada representa, segundo a Es-

• O Dia da Memória foi assinalado em Benavente, onde a N118 vai para obras. tradas de Portugal, cerca de 30% da sinistralidade rodoviária na rede viária a cargo desta empresa pública. Em 2009, aconteceram nesta estrada 19 acidentes e há registo de seis mortos, sete feridos graves e 31 feridos ligeiros. Para ajudar a resolver a

sinistralidade no troço da 118, entre Porto Alto (Benavente) e Montijo, a Estradas de Portugal anunciou neste dia um plano de intervenção que estará em breve no terreno. A sinalização vai ser reforçada através de painéis com aviso de zona perigosa, com a co-

locação de barreiras no centro da via e com a colocação de radares controladores de velocidade. A estrada vai também ser marcada com novas linhas e vão ser instaladas guardas de segurança. Se circular nesta via depois destas obras fique a saber que

terá novas zonas em que será proibido ultrapassar e zonas em que vão haver sinais luminosos no chão que indicam quando se excede a velocidade máxima permitida. Estas obras representa um investimento de 260 mil euros das Estradas de Portugal.


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TARDES DE EMPREGO EM SANTARÉM

“Arranja-me um emprego!” As “Tardes do Emprego” regressam no próximo dia 25 (quinta-feira), a partir das 14h, na Sala de Leitura Bernardo Santareno em Santarém. Esta edição vai ter um Workshop sobre “Preparação de Entrevista de Emprego – Role Playing” pelo GIP – Ga-

binete de Inserção Profissional, da Câmara de Santarém. Nesta sessão participam várias entidades empregadoras: Talenter; Instituto de Emprego e Formação Profissional; TempriRibatejo; Go Work; Flexilabor; ISLA; Competir; Sugalidal; New Time, GIP -

Gabinete de Inserção Profissional, Bolsa de Emprego de Santarém, PMEConsult, entre outras. Esta iniciativa tem habitualmente lugar na última quarta-feira de cada mês, das 14h às 17h. Recorde-se que a Câmara de Santarém o criou e

disponibiliza uma Bolsa de Emprego através da sua página da Internet, com o objectivo de potenciar a proximidade entre a procura e a oferta de emprego no concelho, de modo a permitir maior facilidade de recrutamento e da empregabilidade.

Futuro do Tejo em debate em Almeirim Almeirim acolhe, no dia 25, às 18h, o 1º Fórum de Participação do Plano de Gestão da Região Hidrográfica do Tejo, uma organização da ARH do Tejo com o objectivo de preparar a elaboração do Plano de Gestão da Região

Hidrográfica deste rio, que será o primeiro a ter o chamado programa “Polis dos Rios”. O Fórum terá lugar no Complexo Desportivo dos Bombeiros Voluntários. A entrada é gratuita e não precisa de inscrição prévia.

Regantes de Almeirim e Alpiarça formam associação As inscrições para a futura associação de regantes de Almeirim e Alpiarça estão abertas até ao próximo dia 26 de Novembro, podendo os agricultores formalizar a sua adesão em qualquer uma das Câmaras Municipais. As autarquias promoveram duas sessões públicas de esclarecimento, onde deram a conhecer os objectivos da criação desta nova associação, para já ainda sem nome. A constituição de uma associação de regantes permite diminuir os custos com regas em cerca de 50%” e proteger os lençóis freáticos de uma utilização excessiva. Com este sistema, cada proprietário deixa de utilizar o seu próprio furo e passa a receber a água

para a rega directamente do Tejo ou da Vala Real através de um único sistema, monitorizado através de meios informáticos. Outra das vantagens está relacionada com o facto de serem possíveis candidaturas a fundos comunitários específicos, em que alguns dos projectos poderão mesmo ser apoiados a 100%. Pedro Ribeiro, vice-presidente da Câmara de Almeirim, já tinha adiantado aquando da apresentação do projecto que esta é a oportunidade para concretizar “a tão desejada ligação do Tejo à Vala, assim como a construção de vários diques na Vala Real” e criar um espelho de água que permita a realização de actividades de lazer e desportivas.

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AS NOVIDADES DA FEIRA PARA 2011

Feira do Cavalo trouxe milhares à Golegã O futuro Centro de Alto Rendimento para a Prática de Desportos Equestres vai ser uma das grandes novidades da edição de 2011 da Feira Nacional do Cavalo.

O contrato de financiamento para a construção do novo equipamento foi assinado este ano no âmbito da Feira, entre o presidente da Câmara Municipal da Golegã, Veiga Maltez, e Helena Azevedo, gestora do Programa Operacional de Valorização Territorial, na presença do Laurentino Dias, secretário de Estado do Desporto. “Este centro é a cereja em cima do bolo, dentro da estratégia de desenvolvimento que a Golegã traçou em torno do cavalo”, frisou o presidente da autarquia, sublinhando que o município “vai ter que saber rentabilizar este

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equipamento”, orçado em cerca de 3,2 milhões euros, comparticipados em 70% por fundos do FEDER. Durante os 10 dias da XXXV Feira Nacional do Cavalo / XII Feira Internacional do Cavalo Lusitano, que se misturam com a secular feira de São Martinho, a Golegã foi o centro do mundo equestre, num certame que continua, de ano para ano, a bater recordes de visitantes, com destaque para o aumento do número de estrangeiros. “Superou todas as expectativas”, resumiu em jeito de balanço o presidente da Câmara, Veiga Maltez, destacando o impacto económico da feira em toda a região numa conjuntura “descolorida” pela crise. A organização registou a inscrição de cerca de 1.500 cavalos e 200 charretes, nú-

• O Largo do Arneiro continuará a ser o centro de toda a tradição da Feira. meros superiores aos da edição anterior. Em 2011, a feira regressa com um figurino diferente. O centro de alto rendimento receberá algumas das provas desportivas, continuando toda a vertente tra-

dicional e castiça no Largo do Arneiro. As associações portuguesa e brasileira de criadores do cavalo lusitano firmaram um protocolo que define as normas científicas para a repro-

dução e o apuramento desta raça no Brasil, país onde este animal genuíno de Portugal começa a suscitar cada vez mais interesse. Firmado no passado dia 1 de Outubro, o acordo entre a Associação

Portuguesa de Criadores do Cavalo Puro Sangue Lusitano (APSL), a Associação Brasileira de Criadores do Puro Sangue Lusitano e a Fundação Alter Real foi homologado pelo ministro da Agricultura, António Serrano, na quinta-feira, 11 de Outubro, na Golegã, durante a XXIV Feira Nacional do Cavalo / XII Feira Internacional do Cavalo Lusitano. “É um dia histórico para o cavalo lusitano”, afirmou Manuel Campilho, presidente da APSL. “Sendo o cavalo lusitano um produto de excelência do mundo rural que queremos levar ao mundo inteiro, o Brasil é, sem dúvida, um parceiro fundamental neste objectivo de internacionalização”, acrescentou o responsável, sublinhando que o acordo tripartido foi um processo moroso e com várias complicações.


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TORRES NOVAS VAI RENOVAR ÁGUAS E SANEAMENTO 6 milhões de investimento em concurso em Torres Novas A Câmara de Torres Novas vai lançar concursos públicos para a construção de um centro de ciência viva, um parque urbano no Almonda e a remodelação do centro escolar EB1/ jardim-de-infância Visconde de São Gião. O lançamento das empreitadas foi aprovado com carácter de urgência para que as obras possam comparticipadas por fundos comunitários do QREN, com comparticipação até 80%. O centro de ciência viva, no edifício do Caldeirão, tem o valor estimado que ronda os 1,9 mil euros e visa a reconversão da antiga hidroeléctrica num centro de ciência dedicado à “energia”. O parque do Almonda tem um orçamento de 2,5 milhões de euros. As obras de ampliação e renovação da escola Visconde S. Gião tem um valor de 1,2 milhões de euros.

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Águas do Ribatejo trazem 30 milhões A entrada de Torres Novas na empresa Águas do Ribatejo representou um aumento do volume de investimentos do projecto intermunicipal.

A empresa Águas do Ribatejo anunciou um plano de investimentos de 131 milhões de euros em sistemas de saneamento básico e de abastecimento de água, a realizar até 2012. Em conferência de imprensa, o conselho de administração da AR formalizou a entrada do concelho de Torres Novas na empresa, que se tornará o sétimo município a fazer parte deste projecto intermunicipal. Com a entrada de Torres Novas na AR, a empresa passará a servir uma população de 144 mil pessoas e 76 mil consumidores, distribuídos por seis concelhos da Comunidade Intermunicipal

• António Rodrigues entrada no conselho de administração e passa a representar o maior município do projecto. da Lezíria do Tejo (Almeirim, Alpiarça, Benavente, Chamusca, Coruche e Salvaterra de Magos) e pelo município torrejano que terá uma parcela de 30 milhões de euros (4,2 milhões para abastecimento de água e 24,6 milhões para saneamento) do

plano global de investimentos da empresa. Segundo Sousa Gomes, presidente da câmara municipal de Almeirim e do conselho de administração da Águas do Ribatejo, a adesão do município de Torres Novas “significa um engrandecimento

da empresa”. O autarca disse ainda que o município passará a fazer a parte do conselho de administração que deverá ser alargado a cinco pessoas. Para o presidente da câmara de Torres Novas, António Rodrigues, a adesão à empresa Águas do Ribatejo “é a

melhor solução para o saneamento e abastecimento de água” no concelho, frisando que os seus munícipes “não sairão prejudicados porque as tarifas de água serão pouco superiores às actuais e inferiores às que existiam há cerca de ano e meio”.


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ENTRONCAMENTO

ENTRONCAMENTO ENTRE AS CÂMARAS QUE PONDERAM MEDIDA

Taxas para caixas de multibanco

Dia 24 não há festa do concelho em solidariedade com greve A Câmara do Entroncamento decidiu não realizar a cerimónia de aniversário da elevação a Concelho visto que efeméride coincide com a Greve Geral, convocada para o mesmo dia (24 de Novembro). Desta forma, diz uma nota da autarquia, “a Câmara Municipal do Entroncamento solidariza-se com a Greve Geral e com os seus funcionários”. As actividades pro-

gramadas de aniversário do concelho realizam-se no dia 27 de Novembro e incluem a inauguração da exposição dos trabalhos e entrega dos prémios do 7º Concurso Nacional de Fotografia Jovem (na Galeria Municipal), no dia 27 de Novembro às 17h; a peça de teatro “Vamos Contar Mentiras”, no mesmo dia, às 21h30 (Pavilhão Desportivo Municipal).

O Entroncamento pondera taxar a instalação de caixas multibanco na via pública e vai deliberar já na primeira reunião de Dezembro o valor da taxa a cobrar aos bancos, depois de já ter aprovado por unanimidade a proposta apresentada pelo Bloco de Esquerda.

“Se todos os que ocupam o espaço público pagam uma taxa, por que razão não têm os bancos de fazer o mesmo?”, disse o presidente Jaime Ramos à Lusa, frisando que está a ser feito um estudo sobre o valor a aplicar. A tarifa, segundo o mesmo, não será “exorbitante” só por se tratar de bancos, mas enquadrado nos valores que estão a ser aplicados em situações idênticas. Como se trata de uma nova taxa, a integrar a tabela de taxas do município, a medida

• A autarquia garante que a tarifa não será exorbitante. terá que ser submetida à votação em Assembleia Municipal, e Jaime Ramos acredita que estará em condições de ser discutida na reunião de Dezembro deste órgão. A câmara municipal de Salvaterra de Magos, liderada por Ana Cristina Ribeiro, do

Bloco de Esquerda, também aprovou na última reunião do executivo uma moção que recomenda a elaboração de um estudo para a eventual criação de uma taxa de ocupação da via pública pelas caixas Multibanco. A moção foi apresentada pelo Bloco

de Esquerda, como uma das hipóteses de aumentar as receitas municipais cobrando a um sector que sido poupado pela crise. O documento foi aprovado com a abstenção dos vereadores do PS, que receiam que sejam os clientes a pagar esse novo custo.

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Hospital de Torres Novas com ala pediátrica renovada A ala pediátrica do

Alcanena lança campanha de solidariedade para angariar bens para o Natal A Câma-

Hospital Rainha Santa Isabel, em Torres Novas, foi recentemente renovada com vista a permitir uma melhoria da qualidade de prestação de serviços à criança, num investimento que rondou os 250 mil euros. Constitui “uma mais-valia no que diz respeito às condições físicas de atendimento às nossas crianças, que procuraremos humanizar de acordo com as regras internacionalmente consagradas: espaço próprio, atendimento diferenciado, carinho e competência profissional”, destacou o médico Aníbal Teixeira de Sousa, o director do serviço. Para a entrada em funcionamento do novo espaço, são necessários ainda 50 mil euros para equipamento diverso, prevendo-se que cerca de 30 mil sejam assegurados através de mecenato. O presidente da Câmara, António Rodrigues, diz que autarquia vai apoiar obra.

ALCANENA REDUZ ENDIVIDAMENTO DA CÂMARA

Contas mais controladas Num ano, a Câmara Municipal de Alcanena reduziu o endividamento líquido da autarquia em mais de 1,7 milhões de euros.

Eta foi uma das novidades anunciada por Fernanda Asseiceira, presidente da Câmara Municipal, numa conferência de imprensa que serviu para fazer um balanço dos primeiros 12 meses do actual mandato. Fernanda Asseiceira, a socialista que em 2009 derrotou nas urnas os Inde-

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pendentes pelo Concelho de Alcanena (ICA), frisou que os esforços feitos para controlar as despesas correntes começam a dar “os primeiros resultados”. A autarca afirmou que, apesar de o município estar em endividamento excessivo desde 2007, nada havia sido feito pelos seus antecessores, o que gerou agora um corte de 10% nas transferências da administração central. Referindo que em 31 de Dezembro de 2009 o excesso de endividamento da câmara de

Alcanena era de 4,3 milhões de euros, Fernanda Asseiceira disse que, num ano, conseguiu reduzir esse valor em 1,7 milhões de euros. “Perante o gigantesco passivo – superior a 20 milhões de euros – que herdámos da anterior gestão, esta era a única atitude séria e responsável que poderíamos assumir”, afirmou. Até final do ano, a autarca quer concluir a reorganização interna dos serviços, um novo Regulamento e Tabela de Taxas e Licenças, o Plano de Prevenção de Riscos

de Gestão, o Plano de Apoio ao Associativismo e o Provedor do Munícipe. No âmbito das “grandes intervenções”, a autarca colocou como prioridades a construção do novo quartel dos bombeiros municipais, projeto de 400 000 euros com candidatura ao QREN aprovada, a remodelação de estradas e a requalificação do jardim municipal e do mercado, estando em curso o processo de revisão do Plano Diretor Municipal (PDM).

ra Municipal de Alcanena vai lançar a campanha “Este Natal ajude quem precisa!”, em colaboração com as Juntas de Freguesia, CPCJ, CAP do Agrupamento de Escolas de Alcanena e IPSS do concelho. Esta campanha reverterá a favor das famílias mais carenciadas do concelho e do Município do Sal (Cabo Verde), no âmbito do protocolo de geminação. Nesta campanha serão recolhidos bens de primeira necessidade, nomeadamente alimentos (não perecíveis), roupas e brinquedos (em boas condições). Os locais de recolha são os seguintes: Juntas de Freguesia, IPSS, Escola Secundária de Alcanena, Escola Básica Dr. Anastácio Gonçalves, Escola Básica do 2º e 3º Ciclos de Minde e sector de Desenvolvimento Social da Câmara Municipal de Alcanena.


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ALCANENA

Violência doméstica sobre crianças em colóquio O Auditório do Cine-Teatro São Pedro recebe no próximo dia 27 de Novembro, sábado, o Colóquio “Os Filhos da Violência Doméstica”, uma iniciativa da Câmara Municipal de Alcanena, da CPCJ de Alcanena e dos parceiros da Rede Social do concelho. A sessão de abertura, com início marcado para as 15h, será presidida pela secretária de Estado da Igualdade, Elza Pais, contando ainda com as presenças de Armando Leandro, Presidente da Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens. Às 15h30 está marcado o início do 1º painel deste colóquio, que contará com as intervenções de Cármen Ludovino, da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), que abordará o tema “Os Filhos da Violência Doméstica: perspectiva e experiência

da APAV”, e de Daniela Félix, Procuradora-Adjunta do Tribunal de Alcanena, que falará sobre “O Crime de Violência Doméstica e a Repercussão nas Crianças”. O 2º painel terá início por volta das 16h15, com a intervenção de Maria João Pena, do Instituto de Apoio à Criança (IAC), que versará sobre o tema “S.O.S. Criança: pela Defesa dos Direitos da Criança”, seguindose a comunicação de Maria João Vilhena, a União das Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR), subordinada à temática “A Redescoberta da Parentalidade em Contexto de Casa Abrigo”.

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cultura&espectáculos “Claro que fiquei magoado. A expressão é esta! Reconheço que tenho público à tarde e que tenho estatuto para continuar no day time..”

““Para lhe dizer o que penso, com sinceridade, penso que é uma generosidade exagerada; acho que não mereço”

““A segurança é criticada muitas vezes. Ninguém é perfeito. Eu não sou perfeita. “ Catarina Furtado, in Correio da Manhã

Siza Vieira in Destak

José Figueiras in DN

SANTARÉM

“Vamos contar mentiras” no Entroncamento “Vamos Contar Mentiras”, uma comédia à portuguesa, chega dia 27 de Novembro, às 21h30, ao Pavilhão Desportivo Municipal do Entroncamento. Uma divertida comédia sobre um casal e a sua festa de comemoração após 15 anos de casados, peripécias causadas pela esposa, que é mentirosa compulsiva, e o plano de assalto que a empregada doméstica preparou para essa noite fazem parte da história, com muitos momentos de puro riso. Em cena Octávio Matos, Marina Albuquerque, Luís Aleluia, Isabel Damatta, Paulo Oliveira, Rosete Caixinha e Diogo Cruz, com uma adaptação de Tomé Lisboa, num duplo tributo a Raúl Solnado e Armando Cortez. Custo do bilhete: 5 euros.

“Beatriz Costa - Uma mulher admirável” no Teatro Sá da Bandeira O “Beatriz Costa – Uma Mulher Admirável”, um espectáculo musical para ver dia 30 de Novembro, às 21h30, no Teatro Sá da Bandeira, em Santarém. Um musical inserido nas comemorações do 56º aniversário do Círculo Cultural Scalabitano e que presta uma verdadeira homenagem à grande diva Beatriz Costa, um ícone nacional como artista e como mulher. Este espectáculo salienta ainda as origens, o percurso social e intelectual de Beatriz Costa, espectadora entusiasta do teatro ligeiro popular e que se estreou na arte dos palcos como corista aos 15 anos, na revista reposta “Chá e Torradas”, em 1923, no Éden, seguindo em tournée para o Alentejo e Algarve. Um espectáculo único que contará com a participação do coro do Centro Cultural Sacalabitano, da Orquestra Típica Scalabitana, da Academia de Dança e Expressão Corporal e do Veto Teatro Oficina.

DESTAQUES DO MÊS “A leitura é uma fonte inesgotável de prazer mas por incrível que pareça, a quase totalidade, não sente esta sede ” Carlos Drummond de Andrade

Santarém 24 de Novembro - Feira de agricultura Biológica de Santarém, no Jardim da República, das 09h30 às 14h00. 27 de Novembro -Espectáculo de dança contemporânea “Quorum Ballet”. “Hoje vivemos fechados em nós próprios, embora em constante comunicação com o mundo. Mas nunca os homens se sentiram tão sós…”. No Teatro Sá da Bandeira, às 21h30. Custo 7,5euros. 27 de Novembro - Inauguração da exposição de pintura de João Cegonha “Interioridades”, no Fórum Actor Mário Viegas, às 17h00. Patente até 17 de Dezembro 27 de Novembro - “Dia argentino” no Círculo Cultural Scalabitano. Momento que celebra o 1º aniversário do Jardim do Tango com um workshop de dança das 16h00 às 19h00.

e que terá a participação do Coro do Círculo Cultural Scalabitano, da Orquestra Típica Scalabitana, da Academia de Dança e Expressão Corporal e do Veto Teatro Oficina. No teatro Sá da bandeira, às 21h30.

ma, director de festivais e autor de uma vasta obra escrita, Lauro António passa para o outro lado da câmara e será ele o entrevistado a revelar histórias de anos dedicados às “luzes, câmara, acção”.

04 de Dezembro - “Percurso Republicano – Cem anos da República”, sob a orientação de Vera Duarte. Concentração junto à porta este do Mercado Municipal, às 10h00.

Torres Novas

04 de Dezembro - “Chamas de Liberdade”, um homenagem aos republicanos resistentes do Círculo Cultural Scalabitano durante a ditadura. No CCS, às 16h00.

27 de Novembro- Camarata Ibero-americana. Um espectáculo integrado nos Encontros de música 2010. No Teatro Virgínia, às 21h30.

09 de Dezembro - Espectáculo musical “Já é natal?”, com o coro infantil e adulto do Círculo Cultural Scalabitano e o maestro António Matias. No Teatro Sá da Bandeira, às 21h30.

Golegã 30 de Novembro - “Beatriz Costa: uma mulher admirável”, um espectáculo musical interactivo

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28 de Novembro - “José Raposo convida” Lauro António. Critico, cineasta, professor de cine-

24 de Novembro- Rota Citadina, um passeio pedestre acessível a todos, a partir das 18h00, nas Piscinas Municipais Fernando Cunha.

Até 27 de Novembro – Exposição “Professores do futuro: uma forma de cooperação”. Um trabalho de voluntariado realizado por Maria Manuel Faria Na Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes. Até 11 de Dezembro – Exposição “Rostos da Lusofonia”. Um trabalho de ilustração realizado por Maria Alexandra Sirgado.

Na Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes.

Entroncamento 25 e 26 de Novembro- Atelier “Ciência Viva”, uma actividade que pretende despertar a curiosidade das crianças sobre a ciência. Na Biblioteca Municipal do Entroncamento, às 10h00. 27 de Novembro - Curso “mãos com arte” dedicada à arte sacra, neste dia com a temática da Bíblia, com a formadora Maria Santos Custódio. Às 15h00 e às 18h00. 27 de Novembro - “Vamos contar mentiras”, um teatro comédia que retrata a confusão vivida em casa do casal Gama, na noite em que os mesmos comemoram 15 anos de casados. Para ver no Pavilhão Desportivo Municipal do Entroncamento, às 21h30. 27 de Nov. a 5 Dez.- Exposição de trabalhos de Fotografia do 7º Concurso Nacional de Fotografia Jovem. Na Galeria Municipal do Entroncamento.


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ENCONTROS DA LUSOFONIA TERMINARAM COM BALANÇO POSITIVO

“Gabinete da Lusofonia” em Torres Novas A Câmara de Torres Novas, entidade que acolheu durante seis dias a terceira edição dos Encontros da Lusofonia, vai criar um departamento na autarquia para fazer contactos permanentes com os parceiros da Lusofonia.

“Para nós, em Torres Novas, a ligação com o mundo da lusofonia é o futuro”, afirmou António Rodrigues ao nosso jornal, em jeito de balanço da edição deste ano dos Encontros da Lusofonia. Nesta edição estiveram representantes dos municípios onde existem réplicas do padrão henriquino, monumento comemorativo dos 500 anos da morte do Infante D. Henrique, colocado nas então províncias ultramarinas durante o Estado Novo e de que existe uma cópia em Torres Novas. A comitiva interna-

cional incluiu representantes de Díli (Timor-Leste), Água Grande (São Tomé e Príncipe), Maputo (Moçambique), Cidade da Praia (Cabo Verde) e das cidades guineenses de Farim e Cacheu e de Panjim (Goa), onde existem réplicas do monumento, e também da Ribeira Grande (com quem o município de Torres Novas tem geminação), do Sal (Cabo Verde) e do Lubango (Angola). Para António Rodrigues, este foi o ano da consagração do evento que, segundo ele, “reforçou a ligação entre os municípios dos países lusófonos participantes”. Segundo afirmou ainda o autarca, destes encontros saíram “perspectivas e reforços de acordos para a formação e capacidade das pessoas nestes municípios da lusofonia mais necessitados de conhe-

• Narana Coissoró apelou em Torres Novas ao reforço do ensino do português. cimento que, nós portugueses, podemos exportar”. O último dia dos Encontros foi dedicado a Goa (Índia) e contou com a actuação do Coral Phydellius que cantou músicas goesas. Narana Cois-

soró, presidente da Casa de Goa, participou num debate sobre a presença portuguesa no Oriente onde apelou a uma maior aposta no ensino do português e na formação de professores em Goa e

em Macau, antigos territórios portugueses no Oriente. Narana Coissoró acusou ainda o Instituto Camões e a Fundação Oriente de “não perceberem ainda o renovado interesse pela aprendizagem do

português”, frisando o facto de haver, por parte da Índia e da China, “uma grande procura pelo ensino desta língua como forma de penetrarem economicamente nos mercados de Angola e Moçambique”. Segundo o presidente da Casa de Goa, a língua portuguesa voltou também a ser muito procurada, desde há oito anos para cá, porque a Índia se tornou numa “potência tecnológica, no back office do mundo da informática mundial”. “A Índia tem mostrado interesse no ensino do português para fazer frente à China em Angola e Moçambique e, em Goa, percebeu-se que é mais fácil quem sabe falar português ser chamado para trabalhos nestes países africanos”, salientou Narana Coissoró.

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&DIREITA Crise e solidariedade

ESQUERDA PIMENTA BRAZ

Portugal atravessa um período decisivo na sua história. O clima depressivo instalou-se, as famílias não sabem bem aquilo que as espera, não obstante os avisos de medidas cortantes, dolorosas e brutais. No entanto, ninguém teve ainda a coragem de informar todos os Portugueses que os sacrifícios pedidos não são provisórios, mas sim medidas que vieram para ficar. O Ministro das Finanças vai gaguejando aqui e ali umas frases soltas. Só que essas frases deviam antes ser sistematizadas e tomar a forma de uma comunicação solene ao país, sobre o que se pretende para Portugal e do que é – e, sobretudo, do que será - pedido a cada um de nós. Critico aqui, com clareza e sem tibiezas, os dois principais responsáveis da Nação: o Presidente da República e o Primeiro-ministro. Por muito menos já se fizeram comunicações solenes ao País. Faltou a ambos a dimensão que define os grandes líderes. Estamos pois no cerne de uma crise violentíssima que ainda se vai agravar. Não nos podemos esquecer que apenas no fim de Janeiro de 2011 é que os portugueses vão sentir na pele as reduções salariais. O risco de pobreza vai aumentar em Portugal. Acontece que a União Europeia – UE - designou o presente ano de 2010 como Ano Europeu de Combate à Pobreza e Exclusão Social. Triste civilização esta que necessita destes anos para exercitar consciências adormecidas. Portugal é dos países com mais pobres em toda a UE. O nosso país é o 5.º em toda a UE onde o risco de pobreza entre indivíduos que exercem uma actividade laboral é mais elevado, sendo apenas suplantado pela Roménia, Grécia, Polónia e – pasme-se – Espanha. Tal significa que a subida da taxa de desemprego, que será inexorável nos próximos tempos, irá potenciar o alastramento de pessoas sem esperança.

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O Estado está na penúria e não tem, nem terá nos 50 anos vindouros, condições para acudir a todas as situações de pobreza escondida e de miséria humana. Alguém tem de alertar todo um povo, serenamente e de uma vez por todas, que os governos de Portugal têm de fazer, rapidamente, escolhas sobre as funções nobres do Estado, deixando todas as outras para a sociedade civil. Não há volta a dar a esta situação e quem afirmar o contrário está a mentir. Quanto mais tempo demorar a fazerem-se essas opções, mais miséria terá Portugal. Por conseguinte, o Estado tem de intensificar a articulação com as diferentes instituições de solidariedade social, delegando competências relativamente à prestação de serviço público de índole socio-caritativo e promovendo a consciência cívica individual e colectiva. Para isso, não deve asfixiar essas instituições em termos fiscais, sob pena de se tornar cínico e desumano, não para com os órgãos e trabalhadores dessas instituições, mas sim para com todos os desafortunados da vida que a elas acorrem. A pobreza é um problema socioeconómico grave e eticamente grotesco, constituindo uma clara violação de direitos fundamentais do ser humano. Porque não então tornar a pobreza ilegal? Assim como se penalizam governos por não cumprirem défices públicos, porque não sancionarem-se todos os governos que não reduzam os reais índices de pobreza numa determinada legislatura? Eu voto a favor. O fim do mês de Janeiro será um momento muito importante na história desta nação lusa. Cada um de nós deverá estar atento às dificuldades dos nossos vizinhos e companheiros de trabalho. A solidariedade não se decreta, não é responsabilidade apenas do Estado; antes exercita-se e é uma obrigação moral de cada um de nós.

Solidariedade é uma palavra carregada de sentido. Ser solidário é ser co-responsável, é ser recíproco nas obrigações, apesar de muita gente a confundir com o dar. Confesso que não entendo porque é que as pessoas acham que a solidariedade é acto próprio apenas dos momentos difíceis, das crises. Igualmente não entendo como é que pode haver aproveitamento da solidariedade. No momento de crise que vivemos, a palavra solidariedade ouve-se em todo lado. Não há “cão nem gato” que não faça um espectáculo de solidariedade, uma recolha de alimentos, que encha a boca com esta palavra. O espírito natalício que já começa a ocupar os nossos corações e diaa-dia, é propício para trazer ao de cima os sentimentos mais nobres relativamente ao próximo e em consequência, o marketing ou a politica aproveitar-se deles. O pior é que estas acções são muito individualizadas, e a maior parte das vezes, com uma política de marketing subjacente. Venha ao shopping e traga um alimento, compre um porta-chaves para ajudar as crianças abandonadas, faça um clique no facebook e ajude uma mãe, etc. etc. Ser solidário é ajudar o próximo, num acto de co-responsabilização social. É fazê-lo sempre que possível, com regularidade, é pensar e ter consciência de que, quem tem fome precisa de comer todos os dias e não só no natal, quem tem frio precisa de um abrigo constante, quem não tem roupa precisa de se vestir todos os dias. E este tem sido o papel das inúmeras IPSS’s que existem em Portugal e no mundo. Não existem só em alguns períodos, são constituídas, na sua maioria, por dirigentes voluntários, vivem apertadas financeiramente, pedem ajuda, preocupamse com a necessidade todo o ano! E se a Solidariedade séria começa e acaba nestas instituições, que conseguem motivar os cidadãos para a responsabilidade social, para o voluntariado, são elas que devem ser apoiadas. Principalmente pelo Estado, pois elas substituemse àquele em muitos e muitos campos da sociedade. Mas este governo não entende isto. Este governo, obcecado com o défice e o corte cego, corta em todo o lado, até às IPSS’s que assumem,

RAMIRO MATOS

elas sim, um papel determinante nestes momentos de crise em que a procura de auxílio bate todos os recordes. O Orçamento de estado corta os benefícios fiscais, corta a isenção do IVA das IPSS’s, corta nos acordos com a Segurança Social, deixa fundos comunitários sem aproveitamento, por falta de contrapartida nacional, para lares e centros de dia. O mesmo Governo que fomentou as candidaturas ao QREN para equipamentos de resposta social, é o mesmo que agora, depois de aprovados os fundos, nega a comparticipação para que esses projectos vejam a luz do dia. É um governo que, literalmente, dá com uma mão e tira com a outra! Aflitas, as instituições recorrem às Câmaras, também elas endividadas e a precisarem da “solidariedade” do estado e de todos nós, a precisarem do mesmo governo que ainda em Janeiro dizia não ir cortar nas transferências para os Municípios e agora lá vai mais um corte cego. E os montantes necessários são tão altos que as Câmaras não conseguem dar resposta, apesar de ser reconhecido o mérito dos equipamentos. Assim não há solidariedade que resista. É certo que a solidariedade promovida pelas IPSS’s continuará, fruto da acção dos homens e mulheres que sabem que vale a pena lutar pelos outros, pela dignidade humana, pela sobrevivência daqueles que mais precisam. E a verdadeira solidariedade continuará a ser esta, a desinteressada, a determinada, a que vence obstáculos herculeanos, que consegue suprir as ineficácias e incompetências dos governos, do estado. É pena que não haja um olhar sério para a área social. É pena que não se pense na reforma das funções do estado, lançando um olhar mais atento para o Estado Social e o seu verdadeiro significado. Estamos em crise. Crise financeira e de valores. O Governo lança programas de apoio às exportações e vangloria-se com eles. E as pessoas? E o emprego? onde ficam nessas politicas? Não deveria o Executivo lançar um forte programa de combate à pobreza, envolvendo os agentes que diariamente protagonizam esta luta? Estou certo que sim. A crise não é passageira. Veio para ficar. E as pessoas são os motores de qualquer sociedade.


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ESPAÇO ISLA

O paradigma de Bolonha A reestruturação da Universidade levada a cabo pelos países da zona euro tem desencadeado inúmeras reacções de apoio e oposição em proporções reciprocamente majestosas.

Desconhecemos todos os efeitos a médio e longo prazo dos processos de reforma actualmente em curso. Mas conhecemos, sem dúvidas, a magnânime confusão que tal desiderato tem trazido ao ensino superior português. Todos, em simultâneo, correm contra o tempo, ávidos ou temerosos dos curtos prazos de cumprimento das novas exigências, sabedores da sua incapacidade perante as apertadas exigências plasmadas no Processo de Bolonha. A Universidade, tal como a entendíamos até há muito pouco tempo, reflectia, afirmam uns, a inércia e endogamia e consequente aversão à inovação. Proclamam os malefícios do autoritarismo institucional que seria uma mera figuração da autoridade académica, quando na verdade grassava mais o elitismo e menos a excelência. Ao invés, recla-

mam outros, o espaço universitário sempre foi o verdadeiro edifício da produção científica, o espaço de ideias e ideais, o fórum de produção de líderes, governantes carismáticos, pensadores, cientistas. A Universidade era tudo isto porque tudo isto a Universidade produzia. É certo que a Universidade, espreitada à luz das práticas tradicionais, era um espaço de caris feudal que se autopromovia e se autoregulava, catedral do estrito cumprimento e respeito pelas regras internas, cujos membros assumiam, com o singelo pisar do primeiro degrau da Academia, a luta pela sua sobrevivência tal e qual ela era. O acesso à Universidade era a entrada num mundo melhor. Esta era a nossa Universidade e, convenhamos, ainda queremos que assim seja, se nos quedarmos por momentos num exercício de honestidade histórica, educativa e intelectual. Os novos tempos impõem uma inquietação dificilmente contida por parte de docentes e discentes

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se nos determos naqueles que procuram na Universidade o sonho de alcançar a valorização, o reconhecimento, o crescimento e, sobretudo, habitar a utopia do conhecimento e a descoberta da ciência. Fazer investigação, escrever ciência ou pesquisar eram ambições do universitário. A Universidade era Ensino Superior. E superior era aquele que a alcançava porque dele se esperava a nobre tarefa da cura para os males do conhecimento ou da falta dele. Não se vislumbra que cura se perceberá dos conhecimentos contidos nos consumidores da Universidade de hoje. Em nome de um falso pluralismo científico o acesso à Universidade banalizou-se, como banais são as exigências dos candidatos. O consumidor procura agora a Universidade para alcançar um diploma/ passaporte para um degrau profissional que economicamente lhe trará vantagens ou lhe faculta entrar num clube mítico, aceder a uma elite que nunca supusera alcançar por insuficiência ou inépcia escolás-

tica. A incapacidade ou mediocridade discente não são impedimentos para o acesso à Universidade. São, nos tempos que correm, realidades em franca expansão. As universidades são centros de acolhimento de alunos dirigidos ao fim comum de obtenção de um grau académico. Apenas isso. E não se confunda obtenção de um grau académico com obtenção de conhecimentos ou luta pelo pluralismo científico. São realidades distantes. A nova realidade trazida por Bolonha não é alheia a tal situação. Trata-se, antes, de uma consequência de Bolonha. A reforma de Bolonha está a ser um parto muito difícil para alguns docentes e alguns discentes. Aqueles que ainda procuram na Universidade o tal espaço da Ciência, enquanto centro de saber, inovação, pesquisa, investigação. Espaço para pensar e criar e inovar e crescer. Como investigar se nem se sabe falar ou escrever? Como incentivar o pluralismo científico se uma mera ideia não encontra na Universidade terreno para germinar? A Universi-

Maria Emilia Raposo Doutorada em Direito, docente universitária no ISLA Santarém

dade está a tornar-se estéril. É o preço da massificação descontrolada. O processo de Bolonha exige Doutores já. E vai tê-los. As Universidades lutam por isso. E vão tê-los. A produção começou. Algumas universidades, na defesa da sua própria sobrevivência, exigem que os seus docentes terminem os seus doutoramentos em meses. Tenham ou não iniciado o processo. Esta é a outra face de Bolonha.

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ESPAÇO

DICAS

A importância de poupar

1. Saúde e alimentação Elimine os cigarros, reduza nos doces, carne e álcool, e pratique exercício físico. Com hábitos saudáveis poupa mais de mil euros por ano. 2. Comunicações - As tarifas triplas, com televisão, telefone e Net, ficam mais baratas do que os serviços em separado. Com o VoIP faz chamadas entre PCs sem custos adicionais. 3. Banca e seguros - Antes de avançar para um crédito, veja se o orçamento aguenta: o total das dívidas não deve ultrapassar 35% do rendimento mensal líquido. 4. Reforma - Comece já a preparar a reforma. Há soluções para aplicar as poupanças e assegurar um melhor rendimento após abandonar a vida activa.

Comemorou-se, em Outubro, o Dia Mundial da Poupança, sendo esta uma forma de relembrar e sensibilizar os consumidores para a importância de poupar.

De recordar que a poupança é o meio por excelência que nos permite enfrentar tempos difíceis. Do empréstimo da casa, ao carro, supermercado ou comunicações, alivie as contas da família, sem perder conforto. Com o aumento do desemprego e do crédito malparado, torne-se o melhor gestor do seu orçamento, para esticar o dinheiro até ao final do mês. Dicas para poupar milhares de euros por ano e os produtos certos para investir o dinheiro amealhado em: www.deco. proteste.pt Linha de apoio: 808 780 507

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Travar o sobreendividamento Os Gabinetes de Apoio ao Sobreendividado da DECO, fazem a ponte entre as instituições de crédito e o consumidor para a renegociação das dívidas. Analisam as finanças da família e indicam formas de controlar os gastos e poupar. Antes de assinar um empréstimo, use o nosso simulador para saber se o orçamento suporta mais encargos. www.deco.proteste.pt Susana Pestana, DECO Santarém

Os leitores interessados em obter esclarecimentos relacionados com Direito do Consumo ou em apresentar eventuais problemas, podem recorrer ao Gabinete de Apoio ao Consumidor da Delegação Regional de Santarém da DECO na Rua Pedro de Santarém, 59, 1.º Esq., 2000-223 Santarém (E-mail: deco.santarem@deco. pt/ Tel.: 243 329 950).



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PORTFOLIO

25 anos do jornal “O Ribatejo” O Jornal O Ribatejo festejou os 25 anos de vida com uma grande festa de gala que decorreu no dia 18 no Cnema em Santarém. Nesta gala foram entregues troféus a várias entidades da região. A Rodoviária do Tejo recebeu o Troféu Empresa; a Fundação Passos Canavarro recebeu Troféu Cultura; o Conservatório de Música de Santarém recebeu o Troféu Música; o Grupo de Guitarra e Canto de Coimbra de Santarém recebeu Troféu Resistência; o ISLA de Santarém recebeu Troféu Ensino e a Nersant recebeu o Troféu Associativismo Empresarial. A gala foi apresentada pelo divertido Pedro Fernandes, do programa “5 para a meia noite” da RTP2, e contou com a animação musical a cargo de David Antunes&The Midnight Banda e do Projecto Amar (Abrantes).

Fotos António Vieira

Dias e Correia, Lda. agora com nova gerência de

Ernesto Morgado Telemóvel: 914 275 705 Ferragens • Ferramentas • Tintas • Duplicação de Chaves

Rua Alexandre Herculano, 6 a 8 (CALÇADA DO MONTE) Tel/Fax 243 325 249 • 2000 - 149 SANTARÉM

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