Marsala
Cidade Europeia do Vinho Depois de Palmela – Cidade Europeia do Vinho 2012, a cidade italiana de Marsala, na Sicília, com um vinho com mais de 2000 anos de história, foi escolhida pela RECEVIN- Rede Europeia de Cidades do Vinho, como «Cidade Europeia do Vinho 2013». A AMPV (Associação Municipios Portugueses do Vinho) esteve presente, em março passado, na cerimónia que assinalou o arranque da programação que ao longo de 2013 assinala a escolha da candidatura de Marsala e que já contou com a presença de dois grupos de turistas portugueses. A empresa PHTO Travel Consulting (www. phtotravelconsulting.pt), que estabeleceu uma parceria com a AMPV para a gestão de roteiros enoturísticos em Portugal é a agência oficial de «Marsala Cidade Europeia do Vinho 2013» para Brasil e Portugal e tem já programadas três viagens integradas na referida programação. De 4 a 8 de Julho o programa inclui visitas a Adegas produtoras do famoso vinho, visitas às salinas com passagem pela Estrada do sal e visitas (gratuitas) aos Museus da cidade. Em Agosto o destaque vai para o Marsala Wine Jazz e, entre outros pontos de interesse histórico, uma visita à ilha de Mozia. Em Setembro, a possibilidade de assistir e participar nas vindimas desta região siciliana, provar os vinhos e degustar a gastronomia mediterrânica de Marsala. Marsala localizada no ponto mais ocidental da Sicília, com porto de mar e belíssimas praias é a segunda cidade a ser escolhida como Cidade Europeia do Vinho, depois de Palmela, representante de Portugal, seguindo-se em 2014 uma cidade espanhola a ser escolhida entre as candidaturas a apresentar à RECEVIN, organismo europeu presidido atualmente pelo Cartaxo. Refira-se que «Marsala – Cidade Europeia do Vinho 2013» esteve representada na 50ª edição da Feira Nacional da Agricultura, através da presença de Dora Vernazza, representante do parceiro local Sicily Travel.
Associação de Municípios Portugueses do Vinho
Municípios debatem papel do vinho no desenvolvimento do mundo rural A AMPV organizou o primeiro Congresso do Vinho e do Mundo Rural na Feira Nacional de Agricultura, onde apresentou as conclusões dos nove fóruns regionais. As conclusões do congresso nacional sobre o Vinho e o Mundo Rural foram apresentadas na Feira Nacional da Agricultura, no CNEMA em Santarém, na terça-feira, dia 11 de Junho. O congresso foi organizado pela Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV). Os cinco temas que constituem as conclusões - Novos desafios do Mundo Rural, Ensino e Inovação; Vinho e Economia Sustentável; Vinho, Gastronomia e Turismo; Vinho e Comunicação e Vinho, Autarquias e Agentes Locais- resultaram de nove fóruns regionais que decorreram pelo país e envolveram 90 entidades regionais e mais de 500 pessoas na sua elaboração.l Elizete Jardim que assumiu, desde Maio, a Direção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo (DRAP LVT), prometeu a ajuda da Direção Geral de Agricultura no cumprimento das conclusões e salientou o papel do sector
vitivinícula na “ajuda ao equilíbrio da balança comercial portuguesa”. Após a apresentação das conclusões, que poderá consultar nas páginas seguintes, Manuel Novaes Cabral, presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto sublinhou o papel cultural da vinha enquanto elemento estruturante do território e lamentou que os portugueses ainda conheçam mal os vinhos do Porto. Vitor Neto, Presidente do NERA, Associação Empresarial da Região do Algarve; ex-secretário de estado do turismo e autor do livro “Portugal Turismo – Relatório Urgente” considerou “errada” a política de Turismo que tem sido aplicada nos últimos 10 anos, já que afastou dos destinos portugueses os “turistas provenientes de Inglaterra, França, Alemanha, Itália e Espanha, para se apostar em turistas chineses e
Vidigueira cidade do vinho Vidigueira é a cidade portuguesa do vinho 2013, e as iniciativas que irá desenvolver durante este ano podem ser consultadas no site http://vidigueiracidadedovinho.pt/
árabes” que estão muito mais longe e, por isso, não se deslocam ao nosso país com tanta frequência. Houve, também, para especialista, uma “desvalorização patrimonial e um menor entusiasmo com os festivais de gastronomia e com as Rotas dos Vinhos”, destaca. Rotas às quais, Arlindo Cunha, ex-ministro da Agricultura, reconheceu um papel decisivo na divulgação do vinho, mas reconheceu que “a nossa cultura de rotas está a milhas daquilo que se conhece noutras grandes regiões vinhateiras”. Salientou ainda a necessidade de articular as rotas, mas alertou para o perigo de se incorrer numa coordenação uniformizadora, já que “as regiões são diferentes e as rotas também o devem ser”. Em declarações a’O Ribatejo. José Arruda, secretário geral da AMPV, definiu como objectivos saídos deste congresso o “continuar a trabalhar regionalmente como tem sido feito até aqui”, com a participação de todos os parceiros que trabalharam para este congresso para valorizar o vinho e o mundo rural. Até Setembro de 2014. sublinha, quer ver propostas postas em prática e dá como exemplo a criação a de emprego nas áreas do vinho, gastronomia e o turismo ou a inovação. A 27 de Setembro, em Lisboa - revela - haverá uma pisa de uvas em Lisboa com todos os agentes envolvidos neste congresso. 13 junho 2013 O RIBATEJO 27