Estilo e comportamento para Bad Girls e Bad Boys no Second Life Edição 19 - Junho/Julho 2009
Falência?
O Second Life em tempos de crise
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Editorial Aconteceu & Acontece Entrevista — Zonja Capalini À beira do abismo Verificação de idade agrava a crise? AD Comenta - Seus problemas acabaram! AD Recomenda - Lugares Imperdíveis AD Recomenda - Galeria Bad Girl Good Guy nd con stu Moda — De volta para o futuro mad o Moda — Cat people Perfil — Nando Yip s aMigos da Alyne Os avatares também choram Linden Lag
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A capa desta edição é inspirada no cartaz do filme “Que droga de vida” (Life stinks MGM, 1991) em que um megaempresário passa um bom tempo como mendigo, numa espécie de Second Life às avessas. Tudo a ver com crise.
Edição 19 - Jun./Jul. 2009
Editora Chefe: Alyne Dagger Editora de Estilo: Lucrecia Slade Projeto Gráfico: Alyne Dagger e Lucrecia Slade Fotos: Alyne Dagger e Lucrecia Slade (exceto onde creditado) Comercial: Marcello Winston Equipe de apoio: Design Gráfico: Alessa Glas Tradução: Roddrigo Rossi
114 Lisbe Mastro viraram a união Sempre elas e c o Second N
A BG Magazine é independente e não publica opiniões conflitantes com o ideal da revista nem por todos os Lindens do mundo. Quando falamos bem, somos ótimas. Quando falamos mal, somos muito melhores!
Site: www.bgmagazine.com.br Grupo: Bad girls go everywhere Flickr: A Lucrecia that is not Borgia
http://www.flickr.com/photos/16115209@N06/ Hio Tarin ga e M Mas é im aitreya pos í G
Alyne Dagger
http://www.flickr.com/photos/alynedagger/
Editorial Para economizar fotos, resolvemos “fazer na mão” a nossa foto do mês – sabem como é, a crise... mentira. Eu queria desenhar nossos avatares e essa foi um boa desculpa! “E a crise, hein?” Quantas vezes você ouviu falar nela nos últimos meses? E ela te perseguiu até no SL? Que chato, né? Mas não se preocupe, apesar da página do editorial estar “no vermelho” essa é uma edição muito otimista. Analisamos a dita cuja e vimos que o bicho é feio, mas não é impossível de ser derrotado. Confira na matéria de capa o que concluímos sobre isso. E no mais, uma estréia: resolvemos fazer uma fotonovela. Não é uma idéia nada nova - as primeiras datam da década de 50, mas é mais uma forma de fazer gracinha e rir dessa coisa de maluco chamada Second Life, que tanta gente tem levado a sério até demais. Como esse é o nosso lema, este mês ria conosco da crise antes que ela ria de você! Beijão e divirta-se!
Aline Dagger Editora de conteúdo e “superfofa”
Crise? Vamos comer brioches, diria uma certa rainha francesa. Mas, hoje em dia, dá pra você comer brioche se tiver a cabeça no lugar e souber administrar seu inventário. Mesmo com crise é possível se vestir bem, combinando freebies descoladérrimos — e nekos são descoladérrimos — e o que você tem no inventário pra ser reciclado. Aí você pode investir naquela peça estilosa, que pode ser encontrada inclusive na ilha Gloom!, inaugurada com pompa, circunstância e uma tremenda festa que atraiu o mundo da moda. Veja na nossa seção Aconteceu. Na Gloom! também está o novo Lounge da revista, com um centro de exposições e um jardim suspenso simpático, onde vc é recebido com chá e donuts. Prometo providenciar brioches assim que possível! Beijos e vamo que vamo! =^.^=
Lucrecia Slade Editora de estilo e Neko-chan
Aconteceu & Acontece
Fotos: Weber Yiyuan
Três sócios. Uma ilha. Uma experiência de moda inovadora. Azu Catteneo, Kromus Korobase e a Studio Red fizeram uma festa memorável, cheia de gente bonita, chique, alegre na inauguração da Gloom! Arraaaaasaaaaaa!
atillas Joszpe
Sally Yachvili
Nando Yip
A festa organizada pela Studio Red contou com SLebs representando mundo da moda, como os donos da KMADD, BOSL, Alphamale, artistas, performers, modelos, jet-setters, além dos sócios da ilha: Nando Yip, CheerNo Destiny e atillas Jozspe, conhecidos pelo empreendedorismo, bom gosto e excelência de seus trabalhos.
Gente bonita, anônima ou não, divertida — selecionamos alguns looks inspirados e interessantes.
Bad Girls entrevistam/ Zonja Capalini
Arauto da Liberdade Digital
Tradução: Lucrecia Slade Fotos: Zonja Capalini
Intensa e apaixonada em todo projeto que se envolve, ZONJA CAPALINI era uma mistura de musa e investidora do Metaverso quando a crise das Openspaces estourou em 2008. Revoltada, ela começou por tentar reverter a política de preços através da mobilização e do protesto, mas ao ver que a Linden Lab não se preocupava com investidores e residentes como ela, foi à luta e buscou soluções para seus negócios em outros metaversos, antes de começar seu pr prio grid, usando o OpenSim como ferramenta. Ela nos conta com exclusividade como foi esse doloroso processo que pode ter aberto horizontes e fronteiras para a era dos metaversos livres.
BG Magazine:
Como você veio para o Second Life e o que fez no seu primeiro ano? Zonja Capalini:
Fui capturada, como muitas outras pessoas, pelo hype sobre o Second Life no final de 2006, início de 2007. Primeiro, criei um avatar em dezembro de 2006, mas tive algumas dificuldades com ele e nunca o loguei. Zonja surgiu em 1º de fevereiro de 2007. Foi pura aventura, imersão completa a partir do primeiro segundo. Nessa época, o processo era mais complicado do que é hoje, e de um modo generalizado. Passei vários dias na Orientation Island (hoje Help Island), até que encontrei uma maneira de chegar ao continente. Teleportei-me primeiro para um infohub de língua alemã (todos os europeus pareciam estar se encaminhado para esta plataforma no momento), e comecei A noobie Zonja: muitas histórias
a socializar. Sentia-me desajeitada, era muito tímida, e, além disso, não controlava minha avatar corretamente — fui batendo contra todas as paredes que encontrava, voava inesperadamente, etc. — como todos os outros. Tive a impressão de ter desembarcado na área de recuperação de um hospital especializado em traumatismos cerebrais. :-) Um dos meus principais clientes é uma empresa dedicada, entre outras coisas, à educação. Vi que a Linden estava anunciando o feature do voice no SL, e pensei que a criação de um campus para essa empresa no SL poderia ser uma ótima maneira de permitir-lhes que tivessem estudantes de todo o mundo. Falei com os executivos da empresa e mostrei-lhes o SL, e eles concordaram que parecia ser uma plataforma interessante para se avaliar. Portanto, desde o início minha experiência SL foi dupla: por um lado vivia minha segunda vida, enfrentando o universo como um “residente”; por outro, aprendia a dominar SL como uma plataforma tecnológica. Do lado experimental, minha vida era como a de qualquer um. Aprendi lentamente a personalizar o meu avatar (lembro-me que me achava muito bonita quando eu era uma noob (veja na foto), a comprar skins, cabelos, saias e sapatos de prims... Conheci pessoas, fiz vários amigos, fui
convidada para dançar e para explorar e, em geral socializei bastante. Foi muito divertido! Do lado empresarial, aprendi a construir, onde comprar texturas, como fazer um script, etc. Comprei a minha primeira parcela em Aglaia (um SIM que deixou de existir), e minha amiga RL Ludmilla Writer logo comprou uma parcela lá também. Eu estava usando minha vida imersiva como uma forma de aprender sobre a plataforma também. BG Magazine:
Por que se tornou tão importante ter uma ilha para você? Como cresceu o arquipélago Condensation?
Zonja Capalini:
Um dia o dono de Aglaia, o SIM onde eu morava, decidiu repentinamente deixar o SL, e vendeu todos os seus SIMs para um novo proprietário. Todos os arrendatários receberam um prazo para sair, mas perdemos a configuração das tiers, e ficamos sem casa. Percebi que não poderia ter um lugar estável para meus experimentos e criações a menos que fosse dona do meu próprio SIM. O mesmo aconteceu com a empresa para qual estava trabalhando, é claro. Então, a empresa comprou um SIM, e eu comprei um outro, Condensation Land. No SL, se você quiser ser capaz de controlar a sua experiência, deverá possuir um SIM full (que é demasiado caro, por sinal): se você estiver no Continente, você
está sujeito a griefing, e você não deve esquecer que o seu vizinho poderá criar um edifício muito feio, ou abrir um Freebie store, etc., o que fará sua experiência terrivelmente desagradável. E se você alugar um espaço privado num Pirvate Estate estará sujeito à arbitrariedade do Owner, sem um meio eficaz para se queixar caso seja maltratado ou manifestamente trapaceado. Para poder financiar Condensation Land, comecei por compartilhá-lo com minha amiga Ludmilla e alguns refugiados de Aglaia, então aluguei alguma terra a várias pessoas que eu tinha vindo a conhecer no SL. A essa altura eu era uma evangelista do Second Life, de modo que trouxe alguns amigos da RL e convenci-os também a alugar uma parcela de terreno em Condensation. Quando a ilha era quase auto-suficiente, comprei Condensation Beach, outro SIM full, e comecei a alugar algumas parcelas lá também. Em seguida, a Linden anunciou que se poderia obter Openspaces num número menor que quatro ( https://blogs.secondlife.com/community/ features/blog/2008/03/08/announcing-changesto-the-openspace-product ), e que você poderia colocá-las em qualquer lugar. E logo eles baixaram o preço ( https://blogs.secondlife.com/ community/features/blog/2008/04/10/details-onthe-q2-2008-island-price-change ) para ser prim-
A primeira versão de Condensation, no SL em fevereiro de 2008
equivalente a uma ilha full: uma full permite até 15.000 prims e custos de tier de 295 dólares, e uma Openspace permite 15.000/4 = 3.750 prims, com tier de 300/4 = 75 dólares. Isso parecia muito justo, e permitia um terraform mais bonito, evitando as paisagens atulhadas que geralmente se viam pelo no Second Life. Assim, decidi manter a Condensation Land como full, e migrar o resto do arquipélago para Openspaces.
Primeiro migrei Condensation South e mudei alguns de meus inquilinos para lá. Então, tivemos uma longa conversa com Ludmilla e concordouse que ela receberia sua própria Openspace também. O problema era que ela estava em parcela em Condensation Beach, que era full, e, nessa época a conversão de uma full para quatro Openspaces levava um monte de tempo, porque como novo produto, Openspace foi extremamente
bem sucedido e as filas de espera para migração entraram em colapso; Ludmilla era uma residente muito ativa nessa época e não poderia ficar sem casa por um período prolongado de tempo, de modo que eu comprei Condensation Southwest como Openspace, clonei o terreno de Condensation Beach, e movi todo o material de Ludmilla para essa nova ilha, enquanto me preparava para a conversão de Condensation Beach em quatro Openspaces. Esta conversão levou uma era para ser efetuada, e durante este tempo, a paisagem em Condensation ficou medonha, a ponto de alguns dos meus inquilinos saírem de lá. Finalmente nós tivemos quatro novos SIMs: uma Condensation Beach própria (que foi anulada no processo de conversão, o que é ridículo, por sinal), Condensation North, e as outras duas eu vendi no mercado aberto. Então eu re-clonei o terreno de Condensation Southwest para a nova Condensation Beach, movi todo o material de Ludmilla de novo para lá, terraformei as ilhas e ofereci aos inquilinos que ficaram parcelas mais lindamente terraformadas e mais amplas. Então, veio a crise das Opensapaces (https:// blogs.secondlife.com/community/features/ blog/2008/10/28/openspace-pricing-and-policychanges).
BG Magazine:
Como foi sua reação quando veio a Crise das Openspaces? Você acreditou que poderia mudar ou começar um movimento para mudar a política de preços da Linden Lab?
Zonja Capalini:
Bem, me juntei aos protestos ativamente (veja foto que abre a matéria e na página seguinte). O escândalo foi enorme. Tinha nos tomado meses de tempo, um monte de dinheiro, e muitas horas de trabalho árduo para migrar para as Openspaces. O anúncio veio cerca de um mês depois que fomos finalmente capazes de fazer a nossa festa de inauguração (Veja o vídeo: http:// www.youtube.com/watch?v=qm0cN3DwMFI). Eu simplesmente não podia acreditar no que estava acontecendo. Os Lindens aumentaram as taxas em 66% apenas seis meses após anunciar o produto Openspace, e, para adicionar o insulto à injúria, estávamos sendo chamados de abusadores! A noção de que possa haver um possível abuso de um programa é simplesmente ridícula: pense em “abusar do Excel”, por exemplo — soa ridículo, porque é ridículo! Os Lindens nos trataram como crianças retardadas. Eles estavam chamando-nos de “agressores”, quando eles foram claramente os que abusaram de nós, se utilizando do fato de que no momento parecia não existir nenhuma alternativa clara ao Second Life. Se tivesse havido um concorrente claro, nunca se atreveriam a dar esse passo.
BG Magazine:
Quando compreendeu que eles não voltariam atrás, você começou uma migração. Como foi o processo?
Zonja Capalini:
Foi uma experiência muito, muito amarga. Até o fiasco das Openspace eu era uma grande crente no Second Life, e uma grande evangelista, eu tinha várias empresas no SL e um monte de amigos RL também. Agora, os Lindens fizeram com que eu me enxergasse como uma tola estúpida por convencer as empresas e os amigos
a fazerem negócio com uma empresa, a Linden Lab, que se revelou pouco confiável, por ter uma enlouquecedora e errática política de preços, e que é totalmente sem contato com sua base de utilizadores. Minha primeira reação foi a de abrir uma conta no OpenLife. Até ao momento, muitas pessoas estavam fazendo o mesmo, e ir para o OpenLife foi uma experiência esclarecedora, porque você deseja encontrar multidões de imigrantes
assustados do Second Life. Eu prefiro não reproduzir aqui literalmente o que estava sendo dito sobre os Lindens no OpenLife naquele momento. Todo o mundo estava contando seu drama pessoal, dizendo o quanto de dinheiro tinha perdido devido à elevação de preço, e o juramento de que eles não confiariam mais na Linden Lab, nunca. Eu comprei um cluster de quatro SIMs privados em OpenLife (foto ao lado) para obter alguma experiência no novo mundo, e clonei o terreno que tinha no SL, e eu comecei a migrar coisas usando o Second Inventory. Aprendi muito no processo, mas, ao mesmo tempo, percebi que o OpenLife não era o lugar para se estar: não havia uma empresa séria por trás (na verdade, na maior parte do tempo parecia um projeto de uma pessoa), scripts se comportando erraticamente quando finalmente funcionavam, e, acima de tudo, você estava substituindo os Lindens pelos OpenLifes, e que não melhorou nada (na verdade, era pior pelo descrito anteriormente: não havia uma verdadeira empresa por trás, etc.). Tentei Legend City Online também, mas ele estava tão mal que, após realizar algumas poucas tentativas, parei de tentar. E finalmente, também tentei o OSGrid, mas este não pretende ser uma rede estável, mas uma rede experimental de técnicos pioneiros. Uma vez que tanto OpenLife, LCO e OSGrid foram baseados em OpenSim,
decidi fazer uma tentativa. Baixei o Opensim e o MySQL e instalei meu primeiro OpenSim. Aqui está um artigo de blog em que escrevi sobre ele: http://zonjacapalini.wordpress.com/2009/01/03/ installing-opensim-in-windows-xp-with-mysql/ Descobri que OpenSim é um charme para se trabalhar! Você pode fazer um backup do seu banco de dados e controlar alguns arquivos, e clonar o seu micro-mundo em qualquer outro lugar: avatares, o inventário, o terreno, scripts, objetos, tudo! Depois de ter perdido inventário no Second Life (para não falar da OpenLife também), a sensação de que você sempre pode voltar e recuperar inventário ou ativos dos quais você precise, realmente é inestimável. Além
Depois de muuuuito trabalho, completei a migração do arquipélago de Condensation Land para o OpenSim, e abandonamos todos os SIMs no Second Life, exceto Condensation Land. O processo é descrito em detalhes aqui: http:// zonjacapalini.wordpress.com/2009/04/30/theopenspace-fiasco-six-months-later/ BG Magazine: Quais as diferenças principais
entre o Grid SL e o Grid OpenSim? Quais as coisas bacanas e as que precisam ser melhor desenvolvidas? Condensation replicada em outro grid: tudo graças ao Second Inventory
disso, Justin Clark-Casey, um desenvolvedor fundamental do OpenSim, desenvolveu uma ferramenta muito agradável para “fechar” toda uma região, que se chama um “OpenSim Archive” — você pode “empacotar” uma região, terreno e todos os objetos existentes nele em um relativamente pequeno arquivo *.oar e descompactá-lo no mesmo ou em outro mundo! Depois de se habituar a fazer backup regularmente das suas coisas, você percebe como sua propriedade no Second Life é seqüestrada! Você paga por ela, mas você não pode tê-la noutro lugar com você, então você é, de fato, obrigado a continuar usando o Second Life, se quiser fazer uso dele.
Zonja Capalini:
Bem na verdade, não existe tal coisa como um Grid OpenSim. OpenSim é um programa, um servidor de aplicativos 3D — da mesma forma que o Apache é um servidor de aplicativos em 2D, você começa a partir de suas páginas da Web Apache (ou alguma outra marca de servidor), e obtém o seu espaço 3D de OpenSim. Em seguida, usando este programa você pode construir grids, ou hospedar o seu SIM, e juntá-lo a um grid pré-existente, como OSGrid, por exemplo. Optei por criar a minha própria rede — pensei que iria aprender mais desta forma, e, acima de tudo, queria ter total controle sobre o meu inventário, meus objetos, etc. Para mim a melhor coisa sobre Opensim é que você é o proprietário da rede. Isto significa que você decide quem tem avatar lá, você pode usar
Recriação: Zonja trabalhando no seu Hypergrid
nomes arbitrários para os avatares, e, acima de tudo, você está no controle total de sua rede. Você pode fazer o backup do banco de dados onde é armazenado e, principalmente, recriar sua rede toda em outro lugar: não há mais perda inventário. Você pode criar um backup completo de uma região e cloná-lo em alguma outra rede ou dá-lo para outra pessoa. Você pode fazer um backup completo do seu inventário e cloná-lo no Grid de outra pessoa (isto é experimental, neste momento). E você pode decidir se você executará a sua rede como um
jardim murado isolado, ou se você deseja abri-lo para o hypergrid, para que efetivamente participe de uma Federação Mundial das Redes, o OpenSim Metaverse. Outra coisa bacana do Opensim é que você tem um acesso fácil aos programadores e a um grande número de pessoas muito úteis. Você pode postar suas perguntas para os utilizadores OpenSim (https://lists.berlios.de/mailman/listinfo/ opensim-users) ou OpenSim-dev (http://lists. berlios.de/mailman/listinfo/opensim-dev), e há
Esforço compensado: Condensation no Hypergrid
uma grande possibilidade de alguém rapidamente responder à sua pergunta. Posso dizer que é realmente um ótimo suporte. E, no caso de você precisar de um determinado recurso, você pode oferecer para pagar por ele e encontrar alguém que vá implementá-lo para você. Comparem isso ao Second Life, que é extremamente estagnado como plataforma de software: uma vez que as últimas grandes mudanças (ou seja, voz, Windlight, Havok 4 e Mono) têm acrescentado nada ao Second Life. A coisa não tão legal no OpenSim é que é um produto alfa e, portanto, você não pode esperar que seja tão estável como o Second Life é. E no momento ele é um produto para pessoas com
fortes antecedentes técnicos, se você quer fazer coisas sérias com ele. Mas mesmo assim alguns dos mais recentes lançamentos são bastante estáveis; na verdade, se você tiver a disciplina de construir coisas com cuidado, no OpenSim você não se sente diferente de estar no Second Life. Mas o verdadeiro desafio para as grandes redes OpenSim é a forma de obter acesso a conteúdos de qualidade. Neste momento, você pode encontrar toneladas de freebies em muitos lugares, incluindo o Second Life, e alguns destes freebies (ou seja, aqueles que estão full perms) você pode mover para o OpenSim. Muitos freebies são lixo, mas alguns não são, de modo que, se você for
cuidadoso você pode obter uma bonita coleção de coisas decentes no OpenSim. O problema com esta abordagem é que ela é extremamente lenta, você tem que ser muito cuidadoso e sistemático se não quiser terminar com um inventário que seja uma bagunça totalmente inútil, e nem toda a gente tem o tempo, a paciência e a meticulosidade de gastar uma grande quantidade de horas fazendo esta migração. Meu palpite é que os primeiros comerciantes com qualidade que encontrarem uma maneira de vender as suas coisas no OpenSim vão fazer um monte de dinheiro. Eu não veria o menor problema em pagar novamente pelas minhas coisas favoritas se eu soubesse que desta vez seriam realmente minhas. BG Magazine: Você ainda possui uma ilha no Second
Life. Por que você não deixou completamente este Metaverso após o desapontamento com a política da Linden Lab? Zonja Capalini:
Second Life ainda é muito interessante como um lugar. Atualmente, seu maior problema são os Lindens. :-) Você não pode criar um mundo, dizer às pessoas para criá-lo, e depois geri-la como se fosse seu. Estou desde o momento em que o lema era “Um mundo criado e de propriedade de seus Residentes.” Bem, eu levei isso muito a sério. :-) Second Life ainda é o local para estar se você quiser fazer compras, ir a
festas e socializar. Mas o OpenSim está crescendo e melhorando muito rápido, e esta situação poderá mudar mais cedo do que a maioria das pessoas espera. BG Magazine: Você acredita que outros mundos
virtuais possam algum dia ser maiores que o Second Life? Acredita que algum dia possamos usar o mesmo avatar em mais de um mundo? Zonja Capalini:
Second Life é baseado em um modelo que não pode ser escalonado adequadamente — não por causa de problemas tecnológicos, o que pode, em princípio, ser superado (mas tenho sérias dúvidas se a Linden Lab pode geri-lo eficazmente), mas porque, no final, é um modelo que é absurdo. Pense em um site: você pode optar por hospedar seu site em qualquer lugar, inclusive em casa se você não tiver uma grande quantidade de tráfego. Há enormes redes que obtém milhões de acessos por dia e com acesso a uma grande largura de banda; e pequenas redes baseadas em casa, redes usadas por pequenas comunidades, ou mesmo famílias. Se alguém sugerir a criação de uma única rede, hospedando tudo o que todas as páginas da web no mundo englobam, você pode chamar essa pessoa de tolo. O mesmo é válido para o metaverso. A idéia de que deveria haver um único fornecedor para o metaverso é absurdo.
Zonja no Hypergrid: Vida nova para um avatar genial.
Ainda outra comparação: nos anos 80, houve uma grande rede chamada BITNET que ofereceu uma série de serviços que estamos atualmente familiarizados: tinha e-mail, uma forma de mensagens instantâneas, transferência de arquivos e algumas formas primitivas de servidores de arquivo (os antecessores da WWW). Esta rede morreu e foi substituída pela Internet, não por causa da tecnologia, mas porque era administrada centralizadamente. Quando um novo ponto aderia à rede, seu administrador tinha de compilar um enorme encaminhamento de tabelas, que eram personalizadas para cada ponto, e
cada ponto tinha um administrador para instalar as tabelas atualizadas de roteamento. Naturalmente, a maioria dos administradores era preguiçosa ou incompetente, as tabelas não eram instaladas, o tráfego era perdido, etc. A internet ganhou porque não tem uma autoridade central e porque se autoconfigura. O mesmo é válido para o metaverso: as pessoas querem liberdade, e não terem de submeter um ticket e esperar um número indeterminado de dias para que a mais simples das tarefas seja feita. As pessoas querem liberdade, e não que digam o que fazer em suas próprias casas. As pessoas querem liberdade para escolher o modo como irão utilizar os seus SIMs — se quiserem colocar 30.000 prims em uma região e ter apenas três visitantes ao mesmo tempo, essa é a sua escolha. Eles não querem limites arbitrários de prims, pois não querem ser cobrados por um SIM com capacidade para 100 avatares, quando nunca receberão mais de 20 pessoas em sua ilha. Quanto à sua pergunta sobre como utilizar o mesmo avatar em mundos diferentes, você já pode fazer isso agora usando OpenSim. Existe um mecanismo chamado “hypergrid” (http:// opensimulator.org/wiki/Hypergrid) pelo qual você pode teleportar entre mundos, mantendo todo o seu inventário. Esta tecnologia ou um similar
é claramente o futuro do metaverso. Aqui estão alguns artigos que escrevi sobre o blog hypergrid: http://zonjacapalini.wordpress.com/2009/01/05/ hypergrid-or-how-to-teleport-between-worldsusing-opensim/ http://zonjacapalini.wordpress.com/2009/02/08/ dynamic-hypergrid-links-the-new-metaverse/ http://zonjacapalini.wordpress.com/2009/06/10/ grider-prototypying-the-next-generation-hypergrid/ E aqui está um vídeo mostrando uma viagem de hypergrid do OSGrid para a minha própria rede, o grid Condensation Land: http://www.youtube.com/watch?v=UIikPdQBsoI&f eature=channel_page BG Magazine:
Você ainda tem planos e projetos para o Second Life ou você acredita que é melhor migrar para outros mundos definitivamente?
Zonja Capalini:
Bem, nós já migramos para o metaverso de hypergrid OpenSim. :-) Eu não tenho planos para o Second Life, no momento, e duvido que os tenha no futuro. Second Life é tecnologicamente estagnado, administrado de maneira muito pouco profissional, você está sujeito a alterações arbitrárias de preço, bem como o conteúdo que você compra realmente não é seu, porque você não pode tê-lo com você. No OpenSim há uma mudança e uma evolução
técnica muito rápidas; você pode executá-lo sozinho, ele é muito, muito mais barato, e você tem o que você cria e aquilo que você adquire. Second Life é um local agradável para fazer compras e ir dançar. Para os projetos sérios e para a empresa, o OpenSim é a ferramenta de escolha. Zonja no SL: agora, apenas sociaização
Capa crise - cri.se sf (gr krísis) 1 Med Momento decisivo em uma doença, quando toma o rumo da melhora ou do desenlace fatal. 2 Med Alteração súbita, comumente para melhora, no curso de uma doença aguda. 3 Momento crítico ou decisivo. 4 Situação aflitiva. 5 fig Conjuntura perigosa, situação anormal e grave. 6 Momento grave, decisivo. 7 Polít Situação de um governo que se defronta com sérias dificuldades para se manter no poder. C. de nervos: ataque de nervos. C. de trabalho: complicação ou embaraço nas relações sociais decorrente da falta de serviços em que se empregam as classes menos abastadas.
À beira do abismo? Um milhão de Lindens não são mais o que costumavam ser... Texto e arte: Alyne Dagger
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Copyright: NY Times
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1. Aconteceu entre 1923 e 1929: embalados por uma produção record, diversos pequenos investidores decidiram aplicar seu dinheiro na Bolsa de Nova York, que nessa época concentrava seus ativos na produção industrial e agrária. Criavam-se novos ricos toda semana, eles tornavam-se célebres. É dessa época a frase: “Um milhão de dólares não são mais o que costumavam ser...” 2. Aconteceu em 23 de outubro de 1929: A superprodução americana começou a sufocar a si própria: produzindo-se cada vez mais, os lucros ficaram cada vez menores, porque a oferta era maior que a procura... mas estes lucros vinham sendo re-investidos na produção, que estava dando cada vez menos
Copyright: Maine University
lucro, num ciclo vicioso. Tentando recuperar o investido, os acionistas começaram a tirar o dinheiro da bolsa de valores em massa... e a bolsa quebrou, num dia conhecido como “terça-feira negra”. 3. Aconteceu entre 2005 e 2008: O Second Life inaugurou o seu sistema econômico e a circulação do Linden Dollar. Nos primeiros anos, o Metaverso expandiuse em progressão geométrica, novas ilhas e mainlands surgindo a cada dia. Em 2006 um avatar foi capa da Businessweek, a famosa Anshee Chung, que teria ganho 1 milhão de dólares reais no SL. Uma autêntica corrida do ouro levou muita gente, inclusive brasileiros, para o Second Life.
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Foto: Anshee Chung
4. Aconteceu em 2009: depois de anos de crescimento, subitamente o Second Life sofreu uma retração em várias atividades, mais notoriamente no comércio de terras virtuais. Muitos avatares abandonam o metaverso, principalmente aqueles que viam nele uma forma de lucro fácil. Parte da mídia decreta a morte do SL. No Brasil, a Kaizen Games, franqueadora do SL, anuncia o leilão de todas as suas propriedades e, finalmente, retira-se silenciosamente de cena. Especula-se: o que causou essa crise? Muito bem, introduzimos. Economia, como todos sabem, é um assunto que para os simples mortais é chatíssimo. Lá se vão quase dois anos desde que a BG falou sobre isso; e falamos no auge da euforia SL-Brasil. Muita água rolou
4 debaixo da ponte desde então e duas crises, uma RL e outra no SL mudaram tudo que se podia falar sobre economia virtual. Não dá mais para tapar o sol com a peneira: está cada dia mais difícil conseguir lucro no SL, principalmente lucro real. Começamos essa matéria falando da grande depressão de 29 e não na recente crise financeira porque a ingenuidade que levou à situação crítica do início dos anos 30 tem mais em comum com a recente crise do SL que a crise cambial que marcou o fim da era Bush. E sim, a crise do SL ocorreria mesmo se estivéssemos voando em céu de brigadeiro na economia RL, embora provavelmente fosse menos grave.
Para começo de conversa, a célebre Anshee Chung, por exemplo, corre o risco de nunca ter visto a cor do tal milhão em termos reais. Dois fatores contribuem para isso: primeiro, o câmbio de Lindens tem um limite oficial para compra e para a venda no site da Linden Lab: US$ 2500,00. Se naquela época Anshee resolvesse se retirar dos negócios, demoraria mais de três anos para, via site oficial, vender todos seus lindens, uma vez que teria que obedecer o limite mensal.
Voltemos ao ano de 2006. O Second Life não era o que é hoje, havia cassinos, e eles estavam por toda parte, bancos, e eles ofereciam lucros de cerca de 40% ao ano sobre o investido e além disso, um terreno de 512sqm numa mainland custava perto de 15.000L. Havia menos gente criando roupas, skins e texturas – oferta menor, preço maior; não se falava ainda em copybot e a mídia incensava a criação de Philip Rosendale (Linden) como a grande revolução da internet.
Mas é claro, que se esse patrimônio líquido (Vigiado atentamente pelo voraz fisco americano) fosse trocado de forma não-oficial ela poderia facilmente vender seus lindens via paypal. O problema é que, mesmo vendendo com algum ágio, ela dificilmente conseguiria juntar a quantia tão alardeada, porque um milhão de Dólares era, na verdade, o patrimônio do avatar, que juntava não só seus lindens mas também suas propriedades (descontadas as tiers), que eram localizadas, em grande número, nas mainlands, que, de 2006 em diante, sofreram um
Do lado de fora, a economia americana começava a respirar com dificuldade... mas poucos analistas achavam que a crise seria o que foi.
grande processo de desvalorização. Depois da reportagem na Businessweek e de um documentário do canal CBS, a chinesa naturalizada alemã passou a evitar a mídia RL e SL e hoje anuncia na página incial do SL o aluguel de ilhas inteiras a uma taxa muito baixa, provavelmente para recuperar suas finanças.
O perfil do usuário do Second Life, nessa época, variava do geek curioso que queria ver “qual era a parada” ao sujeito com algum dinheiro sobrando que via no metaverso uma forma de dar uma multiplicada nesse querequequé, passando pelas pessoas com algum conhecimento de criação de texturas para modelos em 3d e pelos curiosos pelo sexo virtual. Era outro metaverso, bem diferente do atual. Como hoje, o usuário free era maioria, mas a curiosidade pelo meio era maior, a esperança de fazer dinheiro real também. É nesse cenário que aparece o primeiro ator do ato de entrada da rachadura na economia do metaverso: o especulador.
Em 2006 era comum ver usuáros entrarem no SL sem um tostão, campearem para juntar algum e correrem para um cassino para tentar multiplicá-lo. Os cassinos seguiam o esquema de aposta de um cassino normal, caça-níqueis, videopoquer etc, que chegavam a reter cerca de 90% do dinheiro dos apostadores. Era um setor próspero e forte do SL, mas gerava uma série de criticas, porque eram jogos de azar, onde a probabilidade de ganhar era mínima. Diante da polêmica, a Linden Lab proibiu os cassinos em 26 de julho de 2007, num ato que muitos disseram que quebraria o SL. Mas não foi um abalo sério, porque para os jogadores inveterados, sobraram as máquinas de zyngo e lugares como o Parrothead Cove, onde se pode jogar DMC (Devil May Care), jogos que, por uma pequena diferença de programação, não são considerados “de azar”, embora envolvam apostas em dinheiro. Para muitos, a proibição dos cassinos marcou o início da “decadência do SL”, mas a verdade é que o verdadeiro abalo estava por vir, porque o especulador que apostava em cassino nem se compara com aqueles que realmente perderam dinheiro no SL: quem investiu nos bancos e em terras.
foto: io9.com Os bancos virtuais foram, de certa forma, os verdadeiros precursores da crise que foi tirando dinheiro real do Second Life: diferentemente de bancos reais, que financiam suas atividades através de empréstimos e investimentos, os do SL usavam o dinheiro dos contribuintes em aplicações RL de alto risco sem suporte próprio – eles viviam de pegar dinheiro e aplicar, não tinham nenhum capital e não havia regulação externa.
No cenário pré-crise, quando as aplicações começaram a render menos, os usuários correram ao caixa do principal banco SL em atividade na época, o Ginko Financial, e, como na crise de 1929, provocaram a quebra da instituição – que, como dissemos, não tinha capital próprio. Esse duro golpe causou um prejuízo, é especulado, de mais de US$700.000. Nada comparado a uma quebra no mercado financeiro RL, mas um prejuízo grande para cada avatar que não conseguiu resgatar o que investiu a tempo. Como em outros casos, a imagem do Second Life ficou abalada e a Linden Lab correu para sanar o problema da forma que achou mais justa: impossibilitada de regular estas atividades, a empresa baniu os bancos do Second Life. Protegida pelo termo de serviço, o contrato que cada um assina para registrar um avatar, a Linden nunca falou em pagar o prejuízo de ninguém. E ficou por isso mesmo. O Second Life seguiu adiante, com sua economia sendo sustentada por outros produtos e serviços oferecidos pelos residentes. Essa foi uma crise com espaço na mídia RL, com prejuízo real, e provocada, sim, por causas externas. Mas a grande crise de credibilidade seria provocada por um produto que começou a ser oferecido em março de 2008: as openspaces.
Desde o início, a base de sustentação e aporte financeiro do SL vem do que a Linden cobra dos residentes que possuem terras. As tiers, taxas de manutenção, pagam os servidores que hospedam as terras do Second Life e sustentam a própria Linden Lab, gerando muito mais receita que a venda e negociação de lindens. Até meados de 2007, ter qualquer pedacinho de terra no SL, fosse em mainlands (continentes) ou estates (ilhas) era garantia de cedo ou tarde ter aquele dinheiro de volta, porque o comércio de terras era um bom negócio. Havia gente querendo terra, a procura era grande. Apostando nisso, a Linden Lab lançou um novo produto, chamado “openspace”, uma ilha do tamanho de uma estate, mas com ¼ dos prims. Estas ilhas eram mais baratas e sua tier era de US$75, contra US$195 de uma ilha full. O novo produto foi um sucesso imediato. Pessoas que queriam ter uma ilha mas não tinham condições de pagar a tier correspondente a uma região com 15000 prims compraram correndo suas openspaces. Lojas transferiram suas sedes para openspaces. Condomínios converteram suas ilhas full em 4 openspaces (era possível). Mas toda moeda tem dois lados. Enquanto as “open” faziam sucesso, as terras em mainlands eram postas à venda, aos montes, derrubando
seu preço. Alguns usuários menos éticos enchiam openspaces de rezzboxes, aumentando desonestamente o número de prims, e outros, mais criativos, construíam magnificamente, economizando prims, e, em alguns meses, o metaverso cresceu muito impulsionado pela venda desse produto. A farra durou até setembro de 2008. O problema é que, subitamente, a Linden Lab se deu conta que este crescimento estava sufocando o produto que mais interessava a ela, as mainlands e estates.O principal problema da openspace é que cada prim numa openspace tem um custo mais caro, por causa do espaço que ela ocupa no servidor. Um prim mais caro, resulta num produto, obviamente, menos lucrativo. Talvez depois de intensos debates entre executivos preocupados, a solução proposta foi um aumento da tier das openspaces de US$75 para US$125. A grande estupidez desse comunicado é que ele foi feito de forma desastrosa, dizendo que usuários “abusavam” do uso da openspace usando todos os recursos e gerando lag. Mentira, lógico. Se alguém tem uma ilha com 3500 prims, acredita que pode usar todos esses prims e colocar nela tantos avatares quanto os de uma ilha full, mas isso não era possível, o que não foi dito em momento algum quando o produto foi oferecido.
A gritaria que esse aumento gerou também não tinha sido prevista, o que foi ingenuidade, praticamente estupidez, por parte da Linden Lab. Ninguém vai aceitar calado um aumento que vem junto de uma acusação de abuso. E a empresa tentou consertar, primeiro dividindo as antigas opens em duas categorias, openspaces e homesteads, cuja diferença é, basicamente, o número de prims e os limites para uso de scripts e teleporte de avatares, além de uma tentativa de fazer o produto aumentar aos poucos, de US$75 para US$95 em janeiro e, supostamente, para o novo valor integral de US$125 em julho. Mas nem isso aconteceu, porque todas as medidas não evitaram a devolução em massa de openspaces/homesteads. Como detalha Zonja Capalini, nossa entrevistada desse mês e antiga state owner, o principal prejuízo do caso foi o profundo arranhão da imagem da Linden Lab com seus usuários. Essa crise de credibilidade é o motor da saída de muitos avatares do próprio Second Life. E ela nasceu, cresceu e continua por causa de uma falha de projeto e de sucessivas tentativas erradas de saná-lo. A melhor solução teria sido, para a Linden Lab e para os usuários, descontinuar a oferta de novas openspaces na época em que o problema foi detectado, aplicando-se talvez limitações às
existentes sem aumento nas tiers. Não seria a primeira empresa a descontinuar um produto, e não geraria mais que uma lamentação por parte de quem podia ter comprado e não comprou. Parece simples. E é. Normalmente os problemas mais complicados são os que são de mais fácil solução. Paralelamente, há uma sensação geral entre lojistas e criadores de que a economia do Second Life está declinando e o lucro dos produtos está menor. Uns culpam os freebies, os outros os copybots, e outros acham que é a concorrência que aumentou, a crise que fez as pessoas gastarem menos... e todos eles estão certos. Os produtos e serviços do SL são oferecidos por residentes, e consumidos por eles. É fato que consumidores tendem a procurar o que é mais barato e também é fato que a oferta do produto barato está aumentando, e fica cada vez mais difícil cobrar caro e achar que vai vender. Leia a matéria de Lucrecia sobre as soluções que os criadores estão buscando para promover suas lojas. A questão dos copybots é mais complicada e de difícil solução, porque é fato que muita gente acha que como o SL é de “mentira” a pirataria aqui é “menos grave”. Mas, paradoxalmente, há criadores que levam a pirataria no SL mais a sério que a pirataria real: não são poucos que criam
para o Second Life usando software pirata... então, a melhor coisa ainda é investir na conscientização do usuário sem esperar que o mundo todo vá parar de usar produto ilegal. Quanto à concorrência, é fato, ela aumentou. Há mais gente criando, mais gente empreendendo, mais gente fazendo skin, cabelos, roupas, sculpts, poses. Isso é sinal que ainda há espaço para crescer. Mas convém entender que o esforço criativo no SL gera um lucro menor que na RL. Querer ficar rico criando no Second Life é uma utopia. Claro, sempre vão existir as pessoas que acham que para ser bom, um vestido tem que custar 1K; mas elas são exceção e não regra. O bom da concorrência, é que os realmente criativos podem se destacar, mas ainda vale dizer que se você é extremamente criativo tem mais chance de ganhar grana com isso na vida real. E aqui no final, falamos finalmente sobre “a morte do Second Life” tão alardeada nos meios de comunicação do Brasil e comentada por muitos brasileiros. Quem morreu foi a Kaizen Games, que operava o SL para o Brasil e muitos acham que ela foi tarde. Gente, se você está aqui lendo sobre o SL, é porque para você ele não morreu. Se há gente falando no assunto, a coisa está viva. Você tem menos amigos online? Claro. A moda passou, agora vai ficar quem realmente quer ficar. A mídia
se desinteressou e o jornal O Globo publicou uma matéria com um residente (Marcio Moo) desiludido decretando o fim do SL. Vale dizer que a experiência de muitos avatares resultou em prejuízo e pode ter tirado de circulação muita gente boa e capaz, como o Marcio, que realizou casamentos no metaverso por mais de um ano antes de desistir, mas fato é que nada disso acabou com o SL. As ingerências da Kaizen não tiraram dos residentes brasileiros a vontade de jogar RPG, de criar, socializar e se entreter no SL. A sua segunda vida continua enquanto você continuar nela. E pode ser que o SL seja APENAS o começo, não a plataforma definitiva. A crise financeira global prejudicou o SL? Sim, mas como mostramos, ela é apenas mais um fator a influenciar as últimas turbulências no SL, e de forma alguma, foi a mais grave. Como toda crise, ela vai passar. O metaverso está apenas começando, e não é uma crise que vai parar sua evolução. O futuro dos mundos virtuais, não só do SL, vai ser determinado não por uma empresa ou por uma crise, mas por aqueles que quiserem continuar a atuar num ambiente virtual. E se você continua, seja dono de ilha, designer, criador prestador de serviço ou usuário free, você já faz parte desse futuro.
Polêmica
Verificação de idade agrava a crise? Conteúdo adulto gera polêmica É impossível não ter ouvido falar nos últimos meses na nova classificação de conteúdo do Second Life e na obrigatoriedade de verificação de idade para o acesso ao conteúdo dito adulto, mas é importante entender o processo antes de chamá-lo de censura ou cerceamento de liberdade, como tem sido dito por aí. Ao contrário de muitas iniciativas da Linden Lab para resguardar-se contra processos criminais, a nova classificação parece ter sido bem planejada, com objetivo de evitar a exposição de menores de idade a conteúdo impróprio de forma mais justa do que estava sendo feito anteriormente: ninguém sabe exatamente o critério, mas é fato que durante o ano de 2008, inúmeros avatares tiveram conta bloqueada por “suspeita de serem menores de idade”. Rossano Petrov é um brasileiro que teve seu avatar bloqueado. “Precisei enviar documentos” – conta – “não disseram o motivo, só quando contatei a empresa que soube que o bloqueio era por suspeita de ser menor de idade. Depois do envio rapidamente me desbloquearam”.
Como Rossano, muitos maiores de idade ficaram irritados com o bloqueio sem critério, o que motivou o estudo de uma forma de estimular a verificação voluntária da idade. A solução foi a divisão do conteúdo dito “mature”, que era bem amplo, em duas subcategorias: “mature” – nudez parcial e moderada violência; e “adult” – sexo explícito e ultraviolência. Para acessar áreas de conteúdo adult, inclusive Zyndra, o novo continente, será obrigatória a verificação de idade, que pode ser feita no site da Linden Lab com a apresentação do número de um documento: carteira de identidade, carteira de motorista ou passaporte, no caso do Brasil, que apenas recentemente começou a ter documentos aceitos, como vários outros países. O número do cartão de crédito pode também ser usado para confirmar a idade, mas, caso a pessoa pare de pagar com aquele cartão, ela será novamente considerada “não verificada”. É importante frisar que isso refere-se a atividades PÚBLICAS, como comércio, RPG e afins. Ninguém vai ser obrigada a “tirar as bolinhas da
cama” porque está localizado em land mature. Zyndra destina-se a centralizar as lands que tinham parte do seu conteúdo público impróprio para menores. Serão deslocados para novas áreas lojas de equipamentos e poses de sexo, por exemplo, mas não lojas de skins que tem avatares nus em seus displays. Muita gente reclamou que isso parece uma mudança para “o gueto”, mas é verdade que a empresa precisava realmente separar o saco de gatos do conteúdo mature. Lands de sexo e nudez localizadas em outros continentes não serão proibidas, mas deverão migrar para Zyndra. Já as ilhas com conteúdo inteiramente mature terão outro tratamento: Avillion é mature e é uma ilha de roleplay light se comparada a Midian, Toxian City, Darkness Fall e outras, que nos seus RPGs admitem armas com scripts que simulam mortes violentas. Todas ficarão exatamente onde estão, mas as últimas serão fechadas e quem não fizer a verificação de idade simplesmente não entra. No papel, é tudo muito bonito, mas a migração mal começou e não se pode prever ainda se terá sucesso. Mesmo no site da empresa e nos posts de atualização do blog da Linden sobre o assunto não parece muito claro quem é quem e o que é o que; portanto, pode-se prever uma confusão grande nos proximos meses entre
criadores de conteúdo adulto e Linden Lab. Mas quem está no Second Life já está acostumado com confusão, infelizmente. Muitos pornógrafos reclamam e dizem que isso é o reino da censura se instalando e o fim do Second Life como terreno livre. Bobagem. Não é uma censura pura e simples, é uma classificação que se destina a proteger menores de idade de acessar conteúdo não permitido. Quem quiser passear por land de sexo tem como opção verificar a idade o que, justiça seja feita, agora é bem simples. Não basta dizer que o SL é para adultos, todo mundo sabe que, na prática, muitos menores da idade acessam o SL. Não defendemos a verificação de idade como panacéia fundamental para acabar com a pedofilia. Mas acreditamos que quem é maior de idade não vai ter problema nenhum em apresentar um documento. Não custa nada e evita muita dor de cabeça.
Meninas más têm bons amigos! a.c. store
Glox City (78, 118, 23)
caos comunicação Caos Village, Tsering (187, 34, 94)
cineclube alexandria Paradox Valley (105, 175, 24)
happy clam
Happy Clam Island (127, 127, 32)
hippie market Sled (182, 73, 93))
samba brazil RJ City (105, 67, 35)
tribo brasil
Tribo Brasil (127, 90, 511)
universidade brasil virtual Vestibular Brasil W (223, 210, 22) Fortes Perez Cultural (212, 125, 31)
Alyne Dagger comenta
Eu nunca fui uma grande comerciante, mas as atuais necessidades me fazem pensar que o Second Life anda abrindo mercado para novos produtos que podem fazer a vida dos avatares melhorar muito. Pegando carona no tema do SL6B – o SL do futuro – e prestando tributo ao “jeito casseta e planeta de ser”, apresento versões SL para os famosos produtos Tabajara! Em nome das “Organizações Alyne Dagger” eu afirmo que...
s u s e s ema ! l ! b m o a r p abar c a Um exercício de publicidade & cara de pau!
Personal Notionless Meter Sabe aquelas situações embaraçosas e constrangedoras? Aquelas que os outros te colocam e você não sabe como sair? Com esse incrível Hud medidor de falta de noção você vai finalmente saber o que fazer nesses momentos difíceis do SL! Confira nossos exemplos!
Você aceitou um tp acidental e está pelada...
Hihihi! Em vez de acenar, dá logo tp pra casa, sem noção!!!
Você está tentando paquerar e descobre que seu rosto sumiu
Disfarce e diga que está fazendo parte do elenco de uma machinima de terror!
Você encara? Eu não! O paquera renderou e tem cabelo rosa...
Deixa de ser anta e clica de novo, dã! Você descobriu um pouco tarde que a Chimera tem danças femininas...
Sua sogra descobriu o SL e te mandou um TP usando esses trajes
Não acha o suicídio uma ótima idéia?
ultimate un-noob-o-matic TM machine Agora é possível! Deixe de ser noobie em apenas 15 minutos! É verdade, não é magia, é tecnologia! Se você está cansado de ser um noobie e ser...
Feio Chato Pobre de lindens Campeão em perguntas toscas Dono um shape sofrível e uma skin lamentável
Entre AGORA em uma unidade da ultimaÌe un-noob-o-matic machine em uma land próxima a você e fique...
VOCÊ! M E A T E INVIS ITO ABR N O B R TA ABA UM AVA AS E AC T R O P MUITAS ÕES DA Ç A R T S U ! COM FR TÉTICA A P L R SUA
Sarado Bonito Totalmente fashion! Expert em Second Life e em outras coisas que não são tão importantes mas que nós vamos convencer você que são assim mesmo!
Mas... CUIDADO!! Só o exclusivo ULTIMATE UN-NOOB-O-MATIC MACHINE TM é comprovadamente copybot free e tem a tecnologia anti freebie cafona! Não compre gato por lebre! As outras tiram lindens da sua conta e ainda te enchem de produto pirata!!!
NO - PROMOTER SPRAY! O melhor repelente de promoter mala do mercado! Livre-se para sempre daqueles pedidos de TP chatos, repetidos e em hora impr贸pria!!! Totalmente inofensivo para o meio ambiente! Ataca e extermina apenas as promoters da sua lista!!!
Você ainda acha esse noobie tosco de Prim BEM FEITO???
É porque você ainda não conhece o incrível
Personal Philip Linden Realistic Rezzer
O primeiro a gerar uma cópia do mais famoso avatar do SL...
Philip Linden Ferramenta indispensável para o Zé Ninguém que quer ser importante no SL!
Equipado com todas as frases feitas de Mr. Linden! Aqui cada um poe ser
Você não acha o SL um mundo incrível?
o que quiser!
Uau, que coisa interessante vocês estão fazendo aí!
Seu mundo, sua imaginação
Desenvolvemos um equipamento que gera automaticamente um avatar fake incrivelmente parecido com Mr. Linden, totalmente programável e com várias opções de tag... veja alguns exemplos:
Apaixonado padrinho de casamento Melhor amigo
Adquira este produto e descubra as vantagens de ser “amigo”do avatar mais famoso, o do criador do Second Life!
Alyne Dagger Recomenda Crise? Que crise? Selecionamos este mês lugares que não conhecem o significado dessa palavra. Com criatividade e apostando no público certo, eles mantêm o tráfego e espantam a bruxa da insolvência financeira. Na galeria, as “meninas com armas” Bunny Brickworks contrapoem-se à delicadeza do trabalho de Carolina Sauntreau
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Que Crise? Existe receita para driblar o pessimismo que tomou o metaverso de assalto desde o imbróglio das openspaces e do advento dos copybots? Existe, as quatro lands selecionadas acharam cada uma uma fórmula diferente de manter tráfego alto sem recorrer a expedientes manjados como bots e camps. Apostando em novos conceitos, apresentamos 4 campeões do metaverso
Lei e Ordem Os seriados policiais americanos como CSI, Law & Order e NYPD Blue foram a inspiração primordial para CITY OF MASCOUTEN, uma ilha de RPG sem sistema de combate, baseado unicamente no método emote via chat. Uma land caprichosamente construída e com regras bem definidas – é impossível sair do centro de boas vindas sem aceitar um notecard de regras – e, embora seja viável participar de live-actions como cidadão comum, só entrando no grupo de RP é possível aderir a missões de combate e jogar como policial, bombeiro ou paramédico. Dica: O conteúdo da ilha é adulto e exige verificação de idade prévia.
Mascouten(59,209,49)
Latinidade Tornado célebre pelos podcasts do DJ Azu, o conjunto de lands COSTA RICA tem como ponto forte a área residencial com mansões magníficas feitas por grandes construtores do SL e uma extensa ilha comercial. Os eventos são sempre acontecimentos e as lojas da land comercial têm entre seus locatários grandes designers do SL internacional, com destaque para KMADD e AC Store. Um lugar que reúne todos os conceitos desejáveis do SL: bom para conhecer, fazer compras ou morar. Dica: A paisagem é linda e imperdível para residentes que curtem fotografia SL.
Costa Rica(125,102,24)
Sonho virtual Não parece, mas SECRET GARDEN é uma imensa loja onde estão a venda poseballs, árvores exóticas, mobiliário de jardim, fontes e até mesmo mini-ilhas. Mas tudo é disposto de uma forma que é possível curtir toda a paisagem de sonho do lugar mesmo sem comprar nada. E para quem gosta de incrementar seu jardim com coisas diferentes, tudo de mais bonito e diferente pode ser observado e harmonia com as construções e o paisagismo. Dica: Procure o teleport para “heaven” na land se estiver acompanhado e quiser tentar algo mais ousado. Por enquanto o conteúdo é mature.
Secret Garden(125,102,24)
Jóia indiana É provável que esta seja a construção mais complexa e imponente de todo SL na atualidade, da modelagem às texturas hiper-realistas. O conjunto formado pelos dois palácios, o branco e o negro, são por si só justificativa para visitar BLACK TAJ e WHITE TAJ, mas além disso ainda há um salão de bailes, passeios românticos e cenários magníficos para fotos. O shoping é um sucesso comercial que tem como fonte de renda as principais lojas de moda indiana do metaverso, como a Mashooka Designs e a Zaara. Dica: Quem for acompanhado, pode procurar bolinhas para o casal andar de mãos dadas. Fofo!
Black Taj (122, 37, 51)
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Bunny Brickworks
Tudo começou com um anjo... eu fui ao SIM Rezzable e dropei uma pose, fotografei... uma semana depois a foto estava lá, em exposição, como está até hoje. Meus amigos me encorajaram a fazer mais, pessoas cuja personalidade admiro, como Morris Ceawlin e Jenn Villota. Logo achei o meu nicho no flickr: garotas com armas. Minha inspiração veio dos filmes de Tarantino: garotas sexies mas perigosas. Da violência para o sexo, foi um pequeno passo, mas comparadas às minhas fotos atuais, minhas primeiras fotos são até bem tímidas. E no meio dessa violência toda, eventualmente você pode ver “coisas fofinhas” como coelhinhos e pequenas novelinhas românticas baseadas no meu dia-a-dia no SL. Também faço quadrinhos para a Slag magazine e sou officer do Freak show, cheia de idéias para futuros projetos. Tudo que faço como artista no SL é movido por paixão. Nunca ganhei um centavo com isso, mas não me vejo fazendo outra coisa por aqui.
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http://www.flickr.com/photos/carolina_sautereau/
Carolina Sautereau
Sempre gostei de tirar fotografias no SL, no início fazia para passar o tempo, não tinha noção nenhuma do que era editar uma imagem. Depois de bastante tempo admirando o trabalho de amigos que faziam fotografias belissimas, me senti motivada e fui me interessando por ferramentas de edição e aperfeiçoando minhas fotografias a ponto de hoje ser requisitada por outras pessoas para fazer trabalhos para elas. Hoje em dia fico muito feliz e me sinto recompensada a cada elogio que recebo por minhas fotos, e fico feliz também por ver que evoluí. Sei que ainda tenho muito o que aprender e os elogios que recebo só me fazem querer ser melhor naquilo que adoro fazer no Sl que é fotografar.
DIGA-ME QUAL A SUA R E L I G I Ã O
Este será o primeiro Showroom Artístico sobre o conceito de Deus. Deus, como fé, Deus, como vida, Deus, como o ódio, Deus como uma entidade ou como Caos, Deus como Natureza ou como Organização. Sua Religião: passado, presente, futuro. Utopia, Realidade, ou apenas… Mito. Para aderir: IM Loglady Loon in-world.
Como sempre, apresente apenas um trabalho, full perms, dentro de uma caixa com uma nota explicativa. Os trabalhos devem ser inéditos. Envie-o para Miss Faina Cortes.
APOIO
Nenhuma seleção, sem censura, apenas a liberdade.
Prazo: Segunda-feira, 31 de agosto de 2009. GODart Grand Opening: Setembro de 2009.
Bad Girl do mĂŞs
Diva
Alexia Ballinger Festeira de plant達o e contest-hunter
Good Guy do mĂŞs
Outsider Tyrone Nitely Apenas um bon vivant
Moda
De volta Na edição 16, fiz um breve apanhado do estado de saturação do mercado de moda, com freebies em excesso e um certo descontentamento dos criadores pela relação custo x valor de venda de produtos dento do SL — sem falar no crescimento da competição de criadores de grande qualidade e com preço barato. Com a crise da Real Life se abatendo sobre os residentes, especialmente americanos e europeus, a procura por itens mais baratos, de qualidade, começou a fazer os criadores a pensarem em novas formas de atrair os clientes.
para o futuro por Lucrecia Slade
Três edições depois, notamos que esse mercado sofreu um “acomodamento” – previsível por sinal – em que os freebies estão pouco a pouco sendo substituídos pelos dollarbies, treasure hunts, sales, descontos. Agora é mais comum você chegar numa loja e ver um dollarbie oferecido por valores pequenos, de 1 a 10 lindens, do que um freebie puro e simples dado a você. Em grupos como o Fashion Consolidated e o Best of SL Readers é comum convites de liquidações fechadas, leilões ou produtos com preço de lançamento especial apenas para os participantes do grupo. Nota-se também uma volta aos poucos ao sistema de camp por produtos e a volta massiva das Lucky Chairs, até então relegados como sendo “coisa de newbie”. Também há uma revitalização dos métodos de sorteio de produtos,
com a sensação do momento que é o Midnight Mania, e do sistema de distribuição de informação e itens, que é o Subscribe-o-Matic. Não que esses expedientes não existissem, eles existem há muito tempo como as Lucky Chairs que sempre tiveram seu lugar de destaque em qualquer ilha/loja. Pelo desenvolvimento natural do mercado, o freebie, um presente dado pelo simples fato de você ter ido à loja, passou a não ter mais razão de ser. Você agora é presenteado por ser um consumidor/ cliente daquela loja, refletindo o que se faz na vida real pelas grandes lojas (e pelas nem tão grandes assim). Mas afinal, o que são esses serviços de sorteio e divulgação e o que eles podem fazer pela sua loja?
1. Uma loja com um painel de MM e suas regras; 2. e 3. A loja da Lucky Designs com todos os tipos de produtos e serviços para lojistas; 4. A tradicional Lucky Chair, com produtos de qualidade.
Midnight Mania O Midnight Mania é uma criação da Lucky Designs, de propriedade de Shep Korvin, o inventor da Lucky Chair e de outros serviços/produtos para lojas no SL. O serviço parte de uma premissa simples: você coloca um prêmio de sua loja (uma roupa, por exemplo) dentro de um placar e estabelece uma “meta” de “x” avatares que devem clicar nele. No placar também aparece um contador que começa em zero. Para cada avatar que clica no painel, o contador sobe um número (não adianta clicar duas vezes, cada avatar é contado uma única vez). Se a contagem de avatares alcançar a meta estabelecida ANTES da meianoite SL, então todos que participaram ganharão o prêmio. Caso a meta não tenha sido atingida, o contador zera novamente e um MI é enviado a todos os participantes encorajando-os a tentarem novamente no dia seguinte.
O que pode parecer uma bobagem se tornou uma verdadeira febre entre os caçadores de freebies. Grupos como o Midnight Maniacs contam com milhares de fãs do serviço, que trocam informações sobre as lojas mais bacanas, os produtos mais desejados, as metas mais difíceis. Os blogs noticiam diariamente onde, em qual loja, qual produto está na contagem de algum painel. Isso redunda em uma enorme divulgação boca-a-boca de lojas às vezes nem tão conhecidas, mas com bons produtos à disposição dos clientes. O Midnight Mania está disponível tanto na loja in-world (Lucky Designs - http:// slurl.com/secondlife/Bermuda/50/21/22/) ou no site do Xstreet SL (https://www. xstreetsl.com/modules.php?name=Ma rketplace&file=item&ItemID=1373324). Também possui um preço bem razoável e conta com um atendimento simpático e eficiente.
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1. A loja da Subscribe-o-Matic; 2. Um modelo de Subscribeo-Matic, que ao você entrar para o grupo da loja, recebe um pack de sapatos como presente de boas-vindas; 3. Modelo de Subscribe-o-Matic totalmente customizado; 4. Group joiner tradicional, mas já com influência do Subscribe-o-Matic em sua apresentação.
Subscribe-o-Matic Vencedor do prêmio de inovação tecnológica de 2008, o Subscribe-oMatic foi criado por Mso Lambert e veio para ficar como uma ferramenta de divulgação excepcional. Com controle fora do SL e desvinculado do sistema de grupos e de seu limite de 25 por avatar, o serviço dispara mensagens e itens para milhares de consumidores. Ou seja, você não precisa estar no grupo da loja ou da revista que você adora para receber notícias e publicações assim que forem lançados. Conta com um Controller (que fica na posse do owner) e uma série de kiosks copiáveis, que podem ser colocados em qualquer local do Grid. Estes kiosks podem ter sua imagem de divulgação atualizada em um toque e a inscrição dos consumidores é simples: basta um clique no mesmo para se inscrever e um clique para sair. Você também pode pedir para
que as pessoas que já estão inscritas em seu grupo sejam colocadas no sistema, sem que elas saiam do grupo original in-world. O controle de usuários é feito pelo owner através de uma conta no site do Subscribe-o-Matic e o atendimento é rápido, eficiente e seguro. Para clientes com até 500 avatares inscritos em seu S-o-M o serviço é totalmente free. Para S-o-Ms com mais de 500 avatares, existem vários planos de pagamento, todos bastante razoáveis e que valem cada linden investido. Para informações mais detalhadas, vá na Mainstore em Glenn (22, 97, 27) ou no site: http://www.subscribeomatic.com. Atenção: o inglês tem de estar em dia, pois não há tradução disponível sobre o serviço. Mas também não é nada que o Google Translate não resolva. ^^
Moda
Sabendo reciclar o que tem no inventário e achar freebies descolados, a crise fica só na sua cabeça. Aí também sobra para investir em peças baratas e cheias de estilo! E quando o assunto é um item de moda descolado, nada como as lojas neko, modernas, jovens, engraçadas e criativas.
Cat
Fotos | styling | modelo: Lucrecia Slade
people
Skin SWEETEST GOODBYE, shape MADESIGNS, olhos EDDESIGN, cabelo ETD, casaco de pele AOHARU, meias SHEER, brincos EARTH STONES, 贸culos FREESOUL DESIGNS, anel AI JEWELS, sapato STILETTO MOODY
Olhos EDDESIGN
Orelhas neko DIRTY LINX
Skin e shape SAKURAKO Cabelo DEVIANT KITTIES
Conjunto de pijama e pantufas CANDY CATZ/LUTRICIAS LUXURIES freebie
Teddy bear freebie
Cauda scriptada PSYCHOTIC NEKO freebie
Cute star COMET CORP freebie
Witch mouse SWEET LEONARD & NEEDFUL THINGS freebie
Pulseiras NOSOTRAS DESIGNS freebie
Dog tag NUMBSKULL DESIGNS freebie
Skin e shape SAKURAKO Olhos EDDESIGN
Orelhas neko DIRTY LINX Cabelo DEVIANT KITTIES
Hoodie ACID & MALA CREATIONS
Mini saia BLOW-UP
Meia LE PETIT PRINCE
Bota STILETTO MOODY
Cabelo com touca DEVIANT KITTIES
Skin e shape SAKURAKO
T-shirt NEKO ERIN
Cinto i24 freebie
Cauda scriptada PSYCHOTIC NEKO freebie
Short freebie
Tatuagem corporal iN :: AFTER EARTH
Coturno THE ABYSS
Piercings de rosto CLAW’D freebie
Band-aid CLAW’D freebie
Pulseiras AI JEWELS
Colar CLAW’D freebie
Cabelo DEVIANT KITTIES
Pulseira i24 freebie
Olhos EDDESIGN
Skin e shape SAKURAKO
Colar DIRTY LINX Cartão de crédito PSYCHOTIC NEKO freebie
Top CANDY CATZ freebie
Pulseiras NON-KON-FORM freebie Skin e shape SAKURAKO
Cabelo REFUGE Orelhas neko DIRTY LINX Óculos PINK FUEL
Colar PSYCHOTIC NEKO freebie Pirulito LEO’S PAW freebie
Fones de ouvido SAVVY AVVY freebie
T-shirt NEKO ERIN Saia BLOW-UP
Meias PRIMITIVE DESIGN
Cauda scriptada PSYCHOTIC NEKO freebie
Tamanco de salto DANIKA DESIGN
Skin e shape SAKURAKO Piercing de nariz CANDY CATZ freebie Top SNATCH freebie
Pulseiras SAMBA BRAZIL
Barril de aテァo SNATCH freebie
Bota SINISTYLE
テ田ulos PINK FUEL
Cabelo CALICO CREATIONS Orelhas neko DIRTY LINX Colar KITTENISH dollarbie
Tatuagem corporal GARDEN OF KU
Saia BLOW-UP
Cabelo com touca EOLANDE’S HAIR Olhos EDDESIGN Cachecol KYOOT ARMY
Band-aid CLAW’D freebie Espinha de peixe SWEET LEONARD & NEEDFUL THINGS freebie
Skin e shape SAKURAKO T-shirt NEKO ERIN
Tatuagem corporal BARE ROSE
Pulseira SINISTYLE
Jeans ALYNE DAGGER’S HIPPIE MARKET Cauda scriptada PSYCHOTIC NEKO freebie
Bota LE PETIT PRINCE
Perfil/ Nando Yip
Rezzday:
22 janeiro 2007 Como veio parar no SL?
Sou um consumidor de cybercultura, e fiz parte do antigo Active Worlds, sempre ando fuçando idéias novas, mas nunca tive muita paciência para os “jogos” online, porém resolvi entrar no SL quando cliquei por acaso num link para a pagina de inscrição, e fui preenchendo o formulário , quando vi estava logado.... Fale sobre seu projeto atual no SL e como ele surgiu.
Atualmente um dos meus projetos é a GLOOM, a ilha voltada para MODA+CULTURA+ COMPORTAMENTO, o Atillas e o CheirNo estavam com essa idéia me convidaram , então resolvemos encarar o projeto que tem por objetivo eventos para o público internacional, e esse é o diferencial do projeto, nos encaramos o SL como um território multicultural onde as diferenças devem ser sinergéticas e contribuir para quebrar, atenuar, e ultrapassar fronteiras. Você acha que a crise econômica de alguma forma afetou seus projetos/negócios no sl?
Sim e não, pois eu sou como a maioria: é meu dinheiro “real” (se é que isso existe) que sustenta o SL , mesmo que isso se traduza
somente na conta de luz , e manutenção de equipamentos (hardware) ; por outro lado a loja NY STORE FURNITURES esta vendendo normalmente, e a encomenda de prédios exclusivos continuam.
Lands favoritas:
O que mais gosto do SL é que lá faço parte do meu trabalho RL, pois sou cenógrafo então tenho um atelier onde posso testar todos os cenários que faço para shows de música teatro e dança na RL, aliás esse é o maior motivo de usar o metaverso.
• Route 10, Lill Burn Valley (91, 5, 68) • Zero Point, Kelham (166, 147, 36) • Okatu Brazilian Art & Culture, La Seduccion (184, 97, 25) • St Louis Cathedral, Fat Tuesday (127, 118, 23) • BLITZED , BLITZED (81, 169, 73) • Shemale Sanctuary & Shape Up Mal, Alta (164, 199, 601) • Black Swan: follow the path, Black Swan (9, 57, 21) • Ilha Mata Atlantica, Ilha Mata Atlantica (204, 89, 98)
O que no SL é pior que Lag e Crash?
Um recado para os residentes:
Falta de cortesia, pessoas histéricas, afetadas, do tipo “celebridades para 15 pessoas”
Usem os pixies a favor da imaginação e sejam felizes...
O que mais gosta no Second Life?
Leu absurdos no chat, recebeu MI sem noção? Mande um MI para a Ly!
aMIgos da aLYne
Menor abandonado (conversa entre um avatar adulto e um kid) Andredf Back: oi tia Vick Spitteler: oi criatura Andredf Back: me dá um banho Andredf Back: to fedendo Vick Spitteler: por que? andou cagando nas calças? Andredf Back: foi Vick Spitteler: barbaridade... tomou lacto purga? Andredf Back: não comi resto q achei no lixo e me caguei todo Vick Spitteler: cruzes... Vick Spitteler: vou mandar essa pra alyne vai que ela gosta
Avatarizando com Xhen xhentai Kurka: vc ainda nem iu meu shape remodelado Alyne Dagger: isso é papo de quem está querendo é me mostrar o anexo! xhentai Kurka: hahahahahahahahha xhentai Kurka: o anexo nao tem nada de novo por enquanto
Alyne Dagger: como eu edito um colar que foi parar DENTRO do meu corpo??? xhentai Kurka: mete a camera dentro dele.. ou vente em outra pate do corpo .. tipo mao da uma puxadinha e depois... mete no pescoco denovo Alyne Dagger: conseguiiii xhentai Kurka:O q vc fez? Alyne Dagger:Não entendi bem como, mas sei que funcionou!
Trio que dá certo (sem duplo sentido, por favor!) Alyne Dagger: a gente está comemorando seu rezzday desde agora interrompendo seu sexo selvagem por MI! Alyne Dagger: ^^ Lucrecia Slade: XD xhentai Kurka: 2 anos de SL xhentai Kurka: ficando velhin.. vo ver se consigo organziar festa no kafofo la em casa Lucrecia Slade: vc está de tuxedo mask? xhentai Kurka: nao Lucrecia Slade: ah, mas a sailor moon tá í né? XD xhentai Kurka: nao lol Lucrecia Slade: sailor mars??? Alyne Dagger: sailor macumba? xhentai Kurka: marte... jupiter.. mercurio... Lucrecia Slade: tá na zona, né?
Alyne Dagger: do agrião Lucrecia Slade: pobre Alyne Dagger: não espalha Lucrecia Slade: ai ai Alyne Dagger: responde xhen Lucrecia Slade: tá na zona xhentai Kurka: sobre? Alyne Dagger: depois ela goza do mesmo jeito Lucrecia Slade: de asteróides XD xhentai Kurka: aqui onde? Alyne Dagger: nossos diálogos parecem roteiro do bob esponja Lucrecia Slade: com alucinógeno xhentai Kurka: mas as minahs falas tem muito mela mela mela Alyne Dagger: vc sabe que entre vc e o brad pitt tem um abismo, né? olha a prima dona reclamando de novo
Filho pródigo... (LP Viper dando uma passada no sl...) LPviper Watanabe: tem que ser assim oi, oi, tudo bem? tudo.....deitou ja era aheahe Alyne Dagger: aí é filme pornô sem historinha LPviper Watanabe: ahhahaahahahah LPviper Watanabe: oi, eu vim limpar a piscina Alyne Dagger: ! limpar a piscina é classico LPviper Watanabe: claaaassico... e as loiras lavando o carro? sabadão de manhã tal...
Alyne Dagger: acabam em lesbianismo? LPviper Watanabe: acaba em suruba LPviper Watanabe: pq vem o dono da casa, o vizinho e a esposa, a entregadora de leite Alyne Dagger: sabe a última do sl? LPviper Watanabe: conte Alyne Dagger: fizeram um vibrador usb LPviper Watanabe: ta zuando? Alyne Dagger: que vc usa e vibra junto com as paradinhas do xcite LPviper Watanabe: auheauheaheauheauheuhae Alyne Dagger: a parada é dourada LPviper Watanabe: dourada? vc comprou? Alyne Dagger: http://getxcite.com/index.php Alyne Dagger: eu não LPviper Watanabe: oO Alyne Dagger: a parada assusta LPviper Watanabe: parece uma capsula Alyne Dagger: supositório de itu! LPviper Watanabe: e tem fio Alyne Dagger: que medo LPviper Watanabe: absurdo
Enquanto isso, no chat... “e ai qual e a novas??” “Poso the adiciona?” “Avontade!” Wanderley Merlin: alguem sentou no meu colo Alyne Dagger: eita
Especial Tanto drama, tanta dor-de-cotovelo mal curada... o padrão dos romances no Second Life segue, segundo meu amigo BrunoLisboa Oh (na BG 14 ele disse isso) o padrão Hollywood, ou, Bollywood, já que a Índia anda tão em voga. Mas as tramas têm estado tão rocambolescas que para mim o padrão Hollywood ficou para trás há algum tempo. Agora nossa referência para recriar uma história de amor com humor no SL é uma telenovela. De preferência, da Televisa (sim, mexicana e mal dublada nos estúdios do SBT). E antes que os leitores digam “Oh, não, ela vai piorar o impiorável” eu aviso: serão alguns capítulos da mais pura insanidade. Afinal, estamos contando a história de amor entre a mocinha Thalia e seu amado Rodolfo Antônio...
Novela de Alyne Dagger com auxílio luxuoso de Lucrecia Slade, Xhentai Kurka e reclamações de todos os demais envolvidos.
ThaliaMercedes Valeska – Uma infeliz noobie obrigada pela madrasta a fazer camp indefinidamente, sonhando com uma segunda vida melhor, o que ela não teve ainda oportunidade de conhecer nem na RL nem no SL. Seria bonitinha se não fosse mais uma girl next door.
RodolfoAntonio Beck – Popular e cobiçado DJ, cansado das mulheres oferecidas do SL e envolvido com o péssimo caráter da sua ex-noiva. Um pouco idiota, fã de Oswaldo Montenegro, perdoem-no por essa falha. MariaEugênia Demonia – Madrasta no SL e chefe na RL de Thalia. Má, cretina, aproveitadora, uma autêntica vaca. O seu sonho é ter uma ilha, de preferência sem pagar nada por isso, a custa dos outros. Explora Thalia usando como arma a chantagem e nas horas vagas pede roupas de graça a estilistas com sua voz estridente e cavernosa ecoando no voice chat. Striknina Boa – Ex-noiva vingativa do DJ Rodolfo Antônio, identidade secreta de uma nerd virgem e mal amada na RL que no SL parece uma nerd virgem e mal amada.
Translumbrante Oh – Avatar de sexo indefinido que se torna melhor amigo(a) de ThaliaMercedes. Freebie Hunter e cheio(a) de estilo, vai promover a transformação dela na mulher mais desejada do SL.
Mais um dia ruim na vida de Thalia. MariaEugênia ignora completamente suas necessidades de noobie usando vestido de bolinhas mega cafona...
Já para o camp, Thalia. É uma ordem Maria Eugênia, eu já estou fazendo camp para você desde que eu entrei e não consegui juntar quase nada... por favor, eu preciso ser livre!
Isso não é problema meu, queridinha! Já para o Camp. Faltam só 956 K e 35 lindens para eu conseguir comprar uma ilha! E você vai campear isso tudo porque ama seu emprego!
Mas assim eu nunca terei uma segunda vida alegre, despojada e independente!!! Você não pode fazer isso comigo! Há limite para o que um avatar pode aguentar na vida!!!!
Você deve sua segunda vida a mim! Eu sou sua chefe na RL e se você parar de campear antes que eu consiga comprar a minha ilha eu escrevo no meu relatório que você não está fazendo a pesquisa corporativa para o Second Life!
Céus, como sou infeliz!!!
Enquanto isso, numa boate muito badalada, o DJ RodolfoAntônio sofre
MI para Stricnina: Céus, essa
enquanto toca remixes de dance,
festa não acaba. Não aguento
eletrohouse , hip hop, anos oitenta...
mais essa agenda insana; eu nunca quis ser o DJ mais popular do Second Life!!
MI para Rodolfo: Qual o seu problema??? Você é o DJ mais amado do SL, tem 26 festas para tocar por semana que EU agendei, um fã clube com 895 pessoas que EU organizei, um flickr onde você recebe 360 comentários em cada foto que EU faço... porque você se sente tão infeliz se EU estou aqui???
MI para Stricnina: Será que você não entende, Stric? Essa é a sua segunda vida, não a minha! Eu queria só queria tocar meu sonzinho e de vez em quando pegar meu violão, tocar uma música do Oswaldo Montenegro...
OSWALDO MONTENEGRO??? Você só pode estar mesmo maluco!!!
MI para Stricnina: Eu só quero ser “eu mesmo”. CHEGA! Vou para algum lugar onde eu possa ser livre como quando eu era noobie!
MI para Rodolfo: Você não é você mesmo!!! Essa é a sua segunda vida, entendeu, SE-GUN-DA VI-DA! Volte aqui agora mesmo, Rodolfo Antônio!!!
E Thalia, sem saber
Como eu queria ter uma bela segunda vida,
quei
podendo fazer camp só para mim e podendo
destino
comprar tantas roupas e coisas bonitas...
prepara uma surpresa, sonha...
Oswaldo Montenegro?? E não mais que de repente, um estranho surge, como
Meu Deus, eu adoro Oswaldo Montenegro! Às vezes me sinto tão sozinha
resposta às suas preces...
no mundo por isso!!! Eu só queria ser eu mesmo! Não é para isso que estamos aqui? Segunda vida, seu mundo, sua imaginação. Meu Deus... como eu pude me enganar tanto... por que eu não posso tocar Oswaldo Montenegro, por quê?
É sério? E você não é um bot? Eu achei que só tinha bot nesse camp! Não! Minha madrasta do SL me obriga a faze camp porque quer ter uma ilha... e eu tenho que ficar aqui, no meio desses bots... tem sido assim a minha vida desde que eu entrei... há cinco dias atrás! Ah, como eu queria voltar a ser noobie que nem você... eu faria tudo diferente... a minha noiva do SL controla minha vida... até no meu avatar ela já entrou. Tudo meu é controlado por ela! Posso me sentar?
O silêncio mostra que almas
Como ela é inocente, eu devo
Mas o destino precisa de
gêmeas encontraram-se...
parecer assustador... como
uma forcinha, às vezes...
posso me aproximar?
Meu Deus! Eu não sabia que aqui era o congresso mundial de portadores de depressão e noobies infelizes! Xô, arrego, encosto!
Que avatar lindo ele tem... como posso estar à sua altura? Sou apenas uma noobie!
Quem é...
Já sei. O que sou eu? Já te digo. Translumbrante Oh, mais que um avatar, um estado de graça. Blogger, globe trotter e personalidade do Second Life. E não pergunte meu sexo porque isso é falta de educação! Posso sentar com vocês??? Nossa, você está com uma roupa incrível!
Pena que eu não possa dizer o mesmo, queridinha... já te disseram que dá para usar outra coisa do que esse básico tristézimo de bolinha? Eu sou só uma noobie.. eu não tenho dinheiro e...
Oh!
Oh mesmo! Oh que horror o seu visual!
Dinheiro? Quem falou em dinheiro. Meu amor, você está falando com a pessoa que menos paga por roupas no second life. Translumbrante é cada viagem um freebie!
Oh!
Mas isso que você usa não é freebie!
Não mesmo! Eu ganhei tudo dos donos de loja que querem que eu fale bem deles no meu blog! Oh meu Deus. Você não sabe dizer outra coisa não? Tá certo que é a mocinha da história, mas que vocabulário restrito, menina! Sabe de uma coisa: você vem comigo, Oh!
Thalia. E você, Rodolfo, pega essa landmark e vai tocar seu Oswaldo Montenegro. Lá tem mais três malucos que gostam desse tipo de música. Vão te amar lá! Oh!
Meu Deus, são almas gêmeas!
Aquela desgraçada! Sumiu e desabilitou a possibilidade de vê-la no mapa! Onde ela se enfiou??
Aquele desgraçado não responde ao meu MI há horas!!! E desabilitou a possibilidade de vê-lo no mapa! Enquanto isso... num clube escondido numa land distante, RodolfoAntônio faz uma performance arrasadora para o público record de... uma pessoa.
zzzzzzzzzzzzzzz...
Eu amava como aaaaama um pescaaaadoooor que se encaaaanta mais com a reeeeede que coooom o maaaaaar...
Pára tu-do! Eu sei que é o seu momento, Rodolfo... mas
E tudo custou
você precisa ver isso.
DEZ LINDENS!!!
Oi Rodolfo. Sou eu, Thalia...
ARRASAAAAAA!!!!
CONTINUA NA PRÓXIMA BG MAGAZINE, NÃO PERCA!
Mas antes, cenas dos próximos
Vamos DESTRUIR esse casal!
Custe o que custar..
capítulos...
Mais uma produção exclusiva da Bad Girls Magazine. Qualquer semelhança com avatares reais ou amigos seus é um tremendo azar para você. Fotografado em locações no Second Life. Não nos peça para fazer parte do elenco, com certeza diremos não.
Alyne Dagger
Linden Gracinha e doidivanas é Louyse Winkler, que tem sempre uma mensagem de alto astral pra me dar no bom dia do fórum second news (www.forum.second-news.net)
Colete Jacobus, uma amiga que já é até RL, sempre gentil e inteligentíssima. Uma realizadora do SL, defensora incansável da cultura brasileira no Second Life!
Esse mês o “bicho desenhador” decididamente me mordeu e eu resolvi homenagear alguns amigos com meus humildes rabisquinhos!
Lisbella Lane, Vicky Spitteler e Lotus Mastroianni são tão inseparáveis que viraram “família” no SL. A amizade e a união das três impressiona a todos. Sempre me divirto conversando com elas e com suas postagens no fórum Second News! :)
Hio Taringa e Maitreya Graves são dois loucos. Mas é impossível não ficar fascinado pelo que esse casal produz de imagens geniais, seja junto ou cada um por si. Em tempo: o sangue na caisa do Hio NÃO é dele! :)
A minha estilista de roupas cyber favorita sem dúvida é a criativa MimiSoleil Dagger. E não é porque somos “parentes”, mas porque tudo que ela faz demonstra esse gênio criativo incansável.
Alyne Dagger
LAG Não pensei que UM DIA eu fosse viver para ver alguém usar um cabelo lindo da Analog Dog numa produção que tem que ser qualificada como NO MÍNIMO medonha. Todas as proporções dessa moça são vexaminosas, o ao é deprimente, essas botas são horrendas e para completar a saia parece um erro de photoshop. Nem Jesus e muito menos o cabelo Lola salvam!!!
Não custa lembrar que no ano de 2007 eu dizia que as skins com óleo estavam com os dias contados... quase não se vê mais pessoas besuntadas por aí. Esse moço não sabe disso, com suas peitolas perolizadas!!!
Quantas vezes eu preciso repetir: cuidado com aos comprometedores. Vou ser até legal em falar só do ao, cuja pose faz parecer que ela está querendo coçar uma parte do corpo que é “adult” demais para ser coçada em público!
A “pergunta do milhão” é: qual o assunto do moicano malvado com a corujinha fofa de cartoon que ele usa no ombro? E já que estamos perguntando, não custa perguntar também onde diabos o sujeito acredita que com esse shape de bonecão do posto ele tem um avatar sexy? Me digam, porque além de tudo ele cantava todas as mulheres no chat! ¬¬
Estão achando feia a produção do homemprovolone aí em cima, com essa calça indescritível? Se o tivessem visto dançando veriam que o fundo do poço tem subsolo. INOMINÁVEL!
Pelo segundo mês consecutivo nosso amigo AndreDF Beck faz um esfoço concentrado para sair na revista. Dessa vez resolver ser o Jesus iluminado da sunga cor de rosa. e ele continua não sabendo editar tênis. (eu disse TÊNIS). Pelo esforço eele merece o troféu “custe o que custar”. Mais um mês e ele pode receber a segunda “tríplice coroa” da sessão, feito só alcançado pelo amigo DJ Bexiga.