Análise dos Espaços Protegidos na Ilha de Santa Catarina

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1 Orlando Ednei Ferretti1& Ângela da Veiga Beltrame2 1. Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Geografia, UFSC 2. Professora Doutora do Departamento de Geociências, UFSC Universidade Federal de Santa Catarina ediferretti@yahoo.com.br ANÁLISE DA GESTÃO E MANEJO DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO (UC) E DE OUTRAS ÁREAS PROTEGIDAS E A CRIAÇÃO DA RESERVA DA BIOSFERA EM AMBIENTE URBANO (RBAU) NA ILHA DE SC

INTRODUÇÃO As paisagens do município de Florianópolis apresentam-se em um uma área de 438,5 km2, entre as coordenadas geográficas 27°10’ e 27°50’ latitude sul, e entre 48°25’ e 48°35’ de longitude oeste. Seus limites geográficos estão configurados na parte insular e continental. A Ilha de Santa Catarina apresenta 426,6 km2 de área, com forma alongada no sentido norte/sul de 54 km; com largura máxima de 18 km no sentido leste/oeste, com uma diversidade de paisagens, seja pela sua condição de ambiente costeiro como também por sua morfologia e estrutura geológica. As paisagens são dominadas pelos maciços cristalinos e pela planície costeira (áreas de deposição e acumulação) que exercem influencia nas diferentes fisionomias vegetais e no micro clima da região. O crescimento urbano é constante sobre as áreas naturais da ilha, aonde o planejamento vem sendo deficiente em relação à delimitação e resguardo dos ambientes naturais, que são criados, mas não tem uma efetiva proteção. Ainda que esteja claro para todos, planejadores, administradores e legisladores a necessidade de não ocupar áreas de risco ou a destruição de ambientes naturais, essas vem ocorrendo com freqüência e com facilidade (por vezes ao custo raso de uma compensação ambiental). Mesmo que nos últimos anos estudos vêm demonstrando o aumento aparente da densidade de vegetação nos morros em detrimento a áreas de plantio e de pastagens que historicamente deixaram de ser utilizadas (CARUSO, 1983), há diminuição da biodiversidade por falta de ligação entre os ecossistemas naturais, bem como o aumento da densidade de espécies exóticas. As alterações ambientais e o aumento da ocupação urbana vertical vêm causando alteração nas condições ambientais da Ilha como aumento da temperatura em áreas urbanas

Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3

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