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BREVE CARACTERIZAÇÃO

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ESTUDOS DE CASOS

ESTUDOS DE CASOS

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A arquitetura e o urbanismo modernista se destacam e se desenvolveram fortemente no Brasil durante o Século XX. Entretanto, este estilo – que tem raízes clássicas – considerava o paisagismo como elemento secundário. Na maior parte das obras modernistas, a vegetação - quando utilizada – tinha função meramente estética (diferente dos preceitos defendidos por Roberto Burle Marx) [...] Nesse, contexto, sabe-se que o paisagismo, durante o período moderno, tinha intenção de estar apenas na transição entre a edificações e o entorno sem se destacar em relação a arquitetura (CARDOSO, 2012, p. 25; grifo nosso). O marco da arquitetura moderna representa o início da arquitetura paisagista modernista: função estética. Neste período, Roberto Burle Marx posteriormente começa a incluir ideias e noções ecológicas em seus jardins e composições (a vegetação) –enaltecendo a vegetação brasileira – compreendendo sua flora e fauna. Nesse momento o jardim se torna elemento de contemplação e composição dos espaços arquitetônicos, que podem ser sintetizadas em princípios básicos de identificação: I. Linguagem orgânica, evolutiva e por formas sinuosas; II. Encaixe lúdico dos canteiros; III. Ilhas de vegetação e elevações artificiais; IV. Uso de espelhos d’água, chafarizes e cascatas; V. Grandes planos livres para circulação das pessoas, articulados pela paginação dos pisos e plantas dos jardins; VI. Contraste, textura, relação entre volumes da vegetação, harmonia, oposição e combinação de cores; VII. Utilização da vegetação nativa e tropical; (NUNES, 2018) VIII. Liberdade de trabalho com as formas na composição dos espaços que hora são extremamente orgânicos, ora geometrizados, ora apresentam soluções mistas entre o orgânico e o geométrico, obedecendo uma intuição momentânea do paisagista e não necessariamente uma norma, o que indica abandono de regras rígidas de simetria ou quaisquer outras formas; XI. Utilização da vegetação nativa e tropical; X. Elaboração de complicados desenhos de piso nos pavimentos, indicando aos usuários os percursos a serem tomados no espaço público e as funções exercidas em cada espaço; XI. Utilização romântica e pitoresca das águas, mesmo quando da utilização de formas geométricas, criando um ambiente bucólico, propício a atividade de flâner (MACHADO, 1999 apud VAZ, 2009, p. 22)

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