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ESTUDOS DE CASOS

capítulo 07 diagnóstico problemas historicamente consolidados paisagem urbana da superquadra

Resumo dos problemas encontrados por meio do diagnóstico realizado na área da futura intervenção da Superquadra 207 Norte:

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I – Implantação das espécies do cerrado, como prioritário, sem desconsiderar as espécies exóticas se tornaram identidade de Brasília; II – Falta de tratamento paisagístico interno, provocando a não configuração de espaços de vivências dentro da superquadras. Dessa forma torna as áreas verdes pouco exploradas;

Estudos de caso Parque Urbano Shenzhen Shenwan por AUBE CONCEPTION

Falta de tratamento paisagístico interno, provocando a não configuração de espaços de vivências dentro da superquadras. Dessa forma torna as áreas verdes pouco exploradas:

transformar as áreas verdes produzidas pela baixa densidade da superquadra mais espaços voltados a atividades que atendam as necessidades dos moradores com espaços de relaxamento e práticas de esportes ao ar livre. Um exemplo é o parque urbano Shenzhen na China se torna espaço de amortecimento da alta densidade e verticalização tornando um elemento de conexão pessoais estabelecendo papel fundamental na promoção da qualidade de vida e do espaço urbano. o projeto oferece espaços com rede urbana de mobilidade bem definidos no parque urbano, como: vias exclusivas para pedestre e ciclistas além de espaços de tráfego de veículos com velocidade reduzida e conta com estação intermodal - espaço de embarque e desembarque, serviços de táxi, estacionamento para bicicletas e áreas protegidas de espera. O projeto foi pensado em promover a acessibilidade e conforto para o pedestre que utilizam os espaços no entorno. As áreas verdes têm finalidade que o espaço se torne uma esponja urbana. O que seria isso e porque? Sendo projetada para absorver, armazenar a água da chuva possibilita a reutilização para própria manutenção do parque, por meio da irrigação. Esse sistema criado permite a minimizar o impacto da água das chuvas no sistema de drenagem da cidade. Principal atração para as crianças é a fonte em forma de cachoeira, no qual são convidadas a brincar e interagir. Ao cair da noite, o gramado iluminado parece um oceano verde que ecoa o suave barulho da água que vem da cascata, criando um espaço tranquilo capaz de absorver todos os ruídos da vizinhança e promover uma sensação de paz e bem estar, proporcionando um alívio à correria do dia-a-dia em uma das maiores cidades da China e do mundo (ARCHDAILY, 2020)

pista de corrida, caminhada e corrida

Figura: Diagramas e fotos, cortes, plantas baixas Parque Urbano Shenzhen Shenwan por Aube Conception Fonte: Archdaily (2020)

pista de skate

Estudos de caso Boulevard White Flowers / Project Group 8 + PARK

Outro exemplo é o parque urbano que foi implantado era espaço tomado por estacionamentos, que diante ao conflitos entre carros e pedestres nessa área era perigoso pois não havia preocupação com os caminhos dos pedestres com acesso às edificações, ponto de ônibus e entre outros problemas. Como é uma espaço voltado para comunidade e público local para a população local, foram criados cenários de usos e rotas no desenho da praça (em sua maioria, os canteiros exercem uma função e uso), como por exemplo: uma praça com café, uma fonte com cobertura, espaços recreativos para as crianças com mobiliário, espaços de descanso para os pais e espaços para prática de exercícios. A praça se chama “White Flowers” em homenagem em homenagem ao romance icônico do clássico do escritor tártaro Abdurakhman Absalyamov. Assim como a praça de inspira, os espaços das crianças se chama “Natureza do jogo” sendo preenchido por elementos naturais como túneis e pequenas florestas, além de utilizar materiais de texturas naturais. Sendo projetado para diversidade de usos, ocorrem eventos como festas, festivais, feiras e possui um galpão multifuncional com deck que possibilita uso como palco para eventos pequenos

Figura: Diagramas e fotos, cortes, plantas baixas Boulevard White Flowers / Project Group 8 + PARK Fonte: Archdaily (2020)

888888888888888 888888888888888 morfologia habitacional identificada na perspectiva histórica 888888888888888 888888888888888 888888888888888

888888888888888 888888888888888 888888888888888 888888888888888 888888888888888

Após o fim da primeira Guerra Mundial, em 1918, os níveis de destruição eram muito significativos, e o défice habitacional tornara-se incalculável. A habitação-em-bloco era vista agora como uma alternativa eficaz para a problemática da habitação (MACHADO, 2014, p.55)

No movimento moderno passou a designar edificações modulares para finalidade de repetição no espaço urbano como solução da carência habitacional, estabelecendo a tipificação de modelos, fachadas e a formalização por habitações-em-blocos, ou seja, tipologia e forma linear.

volumetria: bloco residencial e fachadas : elemento que configura a cidade

Ficha técnica Volumetria: bloco residencial e fachada

A produção de habitação no Brasil, são resultados das pesquisas e debates internacionais e realizações no período entre guerras, suas sínteses abordavam o problema habitacional quanto soluções estéticas e inovadoras, incorporando os princípios arquitetônicos e urbanismo defendidos nos Congressos Internacionais de Arquitetos Modernos – CIAM, no final dos anos 1920. Este contexto, no Brasil, está associado ao processo de atração para as cidades, causando pela saída da população do meio rural em busca de emprego por meio da modernização dos processos de produção. Como consequência houve o crescimento populacional (BONDUKI, 2013).

Assim, parte significativa dos arquitetos envolvidos com a produção de habitação de interesse social – sobretudo no âmbito dos IAPs e do Departamento de Habitação Popular do DF – adotou a atitude de projeto concebida pelo movimento moderno, buscando compatibilizar “economia, prática, técnica e estética” (FERREIRA 1940:79), com o objetivo de viabilizar financeiramente o atendimento de trabalhadores de baixa renda, garantindo dignidade e qualidade arquitetônica (BONDUKI, 2013, p. 134)

Segundo Bonduki (2013) baseando-se no discurso do presidente Getúlio Vargas, o modelo de desenvolvimento nacional se torna sinônimo da arquitetura moderna brasileira. A questão habitacional de interesse social e políticas habitacionais, como solução da habitação, estava vinculação à três vertentes: a) nova forma de transformação relacionada à produção seria uma solução dos problemas habitacionais; b) contribuir com novas técnicas construtivas: pré-fabricados, produção em série etc; e c) fordimentação de uma política nacional de habitação, equilibrando o setor público e privado (BONDUKI, 2013). A emergência da arquitetura moderna passa a ser assunto importante assim como o tema da habitação, no qual o principal marco representa a figura de Lúcio Costa, como forte influência, cedendo lugar ao discurso à habitação popular. “Para Lúcio Costa, a modernização da moradia teria forte influência na sociedade” (BONDUKI, 2013, p.139). O resultado mais expressivo identificado nesse processo, será adotado pelos IAPs, que propõem projetos de habitação com melhor qualidade construtiva de conjuntos habitacionais, com equipamentos públicos e básicos em contrapartida da casa própria. Ao criticar a cidade tradicional, o movimento moderno defende como principal elemento de construção das cidades ou conjuntos habitacionais, resultantes de adensamento populacional junto a equipamentos sociais e comunitários (BONDUKI, 2013). O primeiro bloco habitacional projetado pela IAPs é o Conjunto Residencial Realengo, no Rio de Janeiro, em 1939-1943, composto por 2.300 unidades habitacionais. Buscava desenvolver projetos residenciais com baixo custo para grande massa dos seus associados, chamada “moradia em edifícios coletivos”. As soluções adotadas para permitir a construção em série, industrializada e a altura do edifício contribui para a diminuição de valores de construção e de urbanização de implantação –escolas, serviços, comércios, espaços de lazer, redes de abastecimento de água e esgoto. Dessa forma, o IAPs começa adotar tipologias de blocos laminares de quatro andares. Sua preocupação estava fortemente relacionada com a qualidade de construção e vida do indivíduo (BONDUKI, 2013). E vários outros conjuntos projetados pelo IAPs – Del Castilho (1.520 unidades); Bangu (5.000 unidades); Várzea do Carmo (4.000 unidades); Penha (1.300 unidades); Passo de Areia (2.500 habitantes); Vila Guiomar (3.000 unidades); e Areias (1.500 habitantes), sempre apresentando atividades complementares a vida cotidiana e básica para seus habitantes. Apresentavam na sua composição blocos com três a cinco pavimentos, dispostos livremente no terreno tornando o solo carácter público, com predominância viária racionalizado por linhas retas – em outros momentos continham pilotis, fachadas livres e estrutura construtiva independente.

Os grandes edifícios destinados à moradia passam a ser as expressões mais representativas do movimento moderno: altos, isolados das divisas e envolvidos em extensas áreas verdes” (MACHADO, 2007, p. 92). Será influências para Lúcio Costa utilizar como solução em seus projetos que mais tarde será proposta para nova capital do Brasil (BONDUKI, 2013).

O processo de desenvolvimento da habitação no Plano Piloto, considera a urgência da construção da capital – em 5 anos – e diretrizes urbanísticas que caracteriza a escala residencial descrita por Lúcio Costa no Relatório do Plano Piloto. Desenvolveu seis modelos de quadra compondo a implantação dos blocos para facilitar a construção das superquadras. Sem sistema viário definido, contava apenas com entrada única para as quadras, configuração de onze blocos de apartamentos retangulares de altura máxima de seis andares sobre pilotis (MACHADO, 2007, LEITÃO et al., 2009). Esta única descrição sobre blocos residenciais no Relatório do Plano Piloto para determinar o projeto urbanístico, são os parâmetros estabelecidos até hoje. É possível observar duas tipologias volumétricas: 1) nas quadras 100, 200 e 300: pavimento térreo possuem pilotis com seis andares; 2) nas quadras das 400: pavimento térreo, grande parte apresenta uso de pilotis com três pavimentos – normalmente essas edificações não é obrigatório garagem e elevadores, sendo, uma forma de baratear o acesso à moradia e permitir a diversificação socioeconômica do Plano Piloto (MACHADO, 2007; BRAGA, 2005). A implantação das edificações nas superquadras tinha com intuito urbanístico a variação e diversificação do espaço, de modo que seria garantida pela Estudo da disposição e volumetria dos blocos residenciais que marcam o Plano Piloto

Fonte: Dados coletados do Geoportal/DF - Autoria (2020).

10 9 8 13 12 11 15 14 1

3 2 7 6 5 4

300100 200400

premissas básicas de cada escala urbana. “A relação entre as pessoas e um edifício de uma Superquadra está em constante mudança. A medida que elas se aproximam ou se distanciam o objeto adquire características de paisagem e espaço” (SOLÓRZANO, ALMEIDA, 2019, p. 14). O primeiro contato com o bloco residencial, é a densa vegetação da faixa verde que também apresenta-se como barreiras visuais de privacidade para o interior dentro da quadra e funciona como delimitador visual dos espaços de dentro da Superquadra. Conforme Solórzano e Almeida (2019), a primeira vivência do indivíduo com o bloco residencial da superquadra tem carácter visual que vai mudando de acordo com a perspectiva de observação, criando camadas de informações adicionais, sendo como observador na escala urbana como observador na escada arquitetônica:

O primeiro contato com um edifício de Superquadra é visual e dependente do contexto em que o ele está inserido. Antes de passar pelo pilotis o usuário faz uma leitura do seu volume e compreende aquela construção como um todo. A partir da aproximação e observação cuidadosa a unidade do plano que caracteriza a fachada passa a ser percebida como partes de um conjunto, possibilitando identificar os limites de cada apartamento e suas divisões. Uma vez protegido pelo pilotis, o pedestre é preparado para entrar em um ambiente cada vez mais privado, passando pela entrada da prumada e o hall do pavimento até chegar à soleira da porta, última etapa antes de entrar completamente na esfera privada. Do lado de dentro de um apartamento as relações se invertem completamente. O edifício é agora o espaço envolvente e a quadra é o primeiro plano de uma retrato da cidade (SOLÓRZANO, ALMEIDA, 2019, p. 15).

Esse contato do indivíduo com a cidade a partir das atividades que acontecem ao nível do solo, de acordo com Gehl (2011), se torna significativo no primeiro andares de edifício de vários andares, diminuindo seu impacto de contato até o quarto andar. Depois desse limite, quinto andar e sucessão dos demais andares da edificação, a permeabilidade visual com o nível do solo é comprometida. Essa premissa torna as essências na vida dos habitantes da superquadras, estendendo a memórias e narrativas, sobre o solo público:

Creio que houve sabedoria nessa concepção: todos os prédios soltos do chão sobre pilotis, no gabarito médio das cidades europeias tradicionais – antes do elevador –, harmoniosas, humanas, tudo relacionado com a vida cotidiana; as crianças brincando à vontade ao alcance do chamado das mães... (COSTA, 1995 apud IPHAN, 2015, p. 13).

Apesar da liberdade propostas por Costa (1991) para organização interna das superquadras, a solução adotada resultou em quadras inteiras como a mesma linguagem arquitetônica, mesmo que com uso diversificado de materiais e cores, apresentam uma uniformidade formal e visual, que acabam por representar a construção da identidade da escala residencial das superquadras de Brasília (MACHADO, 2007, LEITÃO et al., 2009; BRAGA, 2005).

Desprezando “ausência de marcos visuais para orientação e a identidade” (MACHADO, 2007, p. 135), singular de cada superquadra e edificação, a cidade se tornou homogênea por conta da sensação de continuidade visual.

A organização interna das superquadras não precisa obedecer a um padrão. Cada uma foi implantada segundo um projeto urbanístico próprio, contendo o traçado das vias e a distribuição das projeções. Contudo a adoção do sistema de projeção acabou por induzir uma grande uniformidade e quase todas as 120 superquadras do Plano Piloto apresentam um arranjo de volumes ortogonais, dispostos perpendicularmente entre si e distribuídos em uma área predominantemente ajardinada (LEITÃO et al., 2009).

Na Machado (2007), percebeu um padrão de disposição dos blocos residenciais no interior de cada superquadra, até 1988, predominante ortogonal em relação à entrada da quadra – em 97,5% dos casos (ver Figura 98) –, sendo apenas alguns blocos apresentavam disposição contrária.

DISPOSIÇÃO BLOCOS

2,50% 97,50%

INCLINADO

ORTOGONAL

Figura: Disposição dos Blocos. Fonte: Dados produzidos por Machado (2007) - gráfico Autoria (2020).

Ficha técnica Volumetria: bloco residencial e fachada

SQN 306 SQN 106

área de intervenção SQN 207

Disposições dos blocos quanto a fachada principal: estudo levantado por Braga (2005) - SQN 106 e SQN 306

Fonte: Braga (2005) - Autoria (2020). De acordo com Braga (2005), o mesmo acontece com as fachadas, quando observadas em sua implantação:

I. As fachadas principais localizadas no extremos das quadras costumam ser direcionadas para fora da quadra;

II. as fachadas principais localizadas no interior da quadra são direcionadas para espaços internos que possuem praças internas ou equipamentos públicos;

III. as fachadas dos fundos são indicadas pela presença das torres de circulação (escadas) estão direcionadas para os estacionamento, estes, normalmente são implantados entre blocos.

Com essa análise, é possível observar um padrão de importância das fachadas. Em que a fachada dos fundos a importância visual dos cômodos que ficam para esse lado são voltadas para outra fachada dos fundos de outro bloco residencial, criando espaços de circulação pouco convidativos (estacionamentos e entradas para estacionamento), uma vez que esses espaços a circulação prioritária se torna dos carros.

Mapa satélite da área de estudo

Fonte: Dados coletados do Google Earth (2020)- Autoria (2020).

Ficha técnica Volumetria: bloco residencial e fachada

Figura: Diagramas das tipologias e volumétricas habitacionais presentes no Plano Piloto de Brasília. Fonte: Machado (2007).

LEVANTAMENTO DE TIPOLOGIAS FORMAIS DE PROJEÇÃO DAS HABITAÇÕES EXISTENTES NA SUPERQUADRA por MACHADO (2007)

A evolução da projeção e dos pavimentos-tipos, que contaram com o acréscimo de volumetrias – caixa de escada e as sacadas – afetaram diretamente características volumétricas (LEITÃO et al., 2009), à descaracterizando. “No que diz a respeito á relação edifício-espaço, as novas superquadras não possuem a mesma ampliação [da projeção do bloco] que as originais, considerando que a proporção dos edifícios é bem diferente” (PARONETTO, 2015, p.46) e implicaria na configuração dos apartamentos – vazados, não vazados e semi vazados – resulta em consequências quando analisadas a ventilação e luminosidade dos ambientes (BRAGA, 2005). Essa mudança de volumetria será detalhada de acordo com códigos de edificações no Capítulo 4.6.5: Relação com Patrimônio.

SUPERQUADRA NORTE (SQN) E SUPERQUADRA SUL (SQS)

SQDN E SQDS

SUPERQUADRA NORTE (SQN) E SUPERQUADRA SUL (SQS)

SUPERQUADRA NORTE (SQN) E SUPERQUADRA SUL (SQS) - SQDN - SQDS

SUPERQUADRA SUL 207

SUPERQUADRA SUL 207

SUPERQUADRA SUL 204

Ficha técnica Volumetria: bloco residencial e fachada

A compreensão das consequências diante a implantação e soluções adotadas nas fachadas dos blocos residenciais necessita uma apresentação prévia do panorama do clima de Brasília e seus componentes atribuídas a morfologia urbana do terreno da SQN 207, como: umidade relativa do ar, radiação

solar, temperatura (média, mínima e máxima), e direção e

velocidade dos ventos. O material de apoio para consulta foi de Braga (2005) e de Rocha (2011), no qual seus trabalhos estão relacionados diretamente às superquadras de Brasília. Esse estudo é fundamental para determinar o conforto ambiental e arquitetônico do indivíduo no espaço. “A região onde se localiza Brasília apresenta o clima megatérmico ou tropical úmido” (EMPRAPA, 2008, p. 85 apud ROCHA, 2011), isto é, presença marcante de duas estações distintas: I. quente-úmido (inicia-se no verão) – outubro a abril – definido por dias quentes e umidade do ar maiores que o comum; II. inverno-seco – maio a setembro/agosto – apresenta dias com temperaturas mais baixas, diminuindo durante a madrugada; segure uma nova distinção, sendo o: III. quente-seco (inicia-se no inverno), caracterizado pelo mês mais seco: agosto, e mês mais quente: setembro. A cidade de Brasília está inserida ao conjunto de características tipológicas do solo, vegetação e condições morfoclimáticas que se reconhece como Cerrado Brasileiro, a qual influencia as variações de umidade relativa do ar durante o ano. Nos meses de novembro a março, ocorre a variação entre 60% a 90% de umidade por ser a época do ano que acontece mais chuvas. Já nos meses de agosto e setembro, ocorre a variação de 40% a 60%, podendo chegar a medição de valores ainda menores, entre 9% e 11%. Esses meses contribuem para complicações à

saúde dos habitantes, como alergia (poeira, irritação nos olhos e nariz), problemas respiratórios (mucosas, ressecamento,

sangramento do nariz) e ressecamento da pele. Diante a esses problemas, o partido urbanístico e o projetual deve ter como intuito a minimizar o desconforto causado pela baixa umidade de Brasília. Para o estudo da orientação solar na superquadras do Plano Piloto (Asa Norte), compõe a base de pesquisa para identificar horários e níveis de insolação, uma vez que grande parte dos edifícios seguem a mesma implantação: paralela ou perpendicular ao eixo rodoviário. Assim, se torna fundamental observar a carta solar da cidade. Brasília que se encontra: latitude de -15° 46’ 47” e longitude de 47° 55’ 47”.

AZIMUTE 342°

AZIMUTE 358°

AZIMUTE 216°

AZIMUTE 232°

Disposição da implantação dos blocos em relação ao norte no conjunto - Braga (2005).

Fonte: Braga (2005) - Autoria (2020).

área de intervenção SQN 207

Orientação dos edifícios residenciais da Asa Norte sobreposta à carta solar de Brasília

Fonte: Dados coletados e transformados para o Qgis com base no estudo de Braga (2005)- Autoria (2020).

O estudo realizado por Braga (2005), apresenta o azimute, ângulo que forma com alinhamento do Norte e o objeto de estudo, no caso, Eixo Rodoviário-Plano Piloto.

Nota-se a implantação dos blocos no início da Asa Norte a orientação do azimute apresenta uma diferença de 2° graus com alinhação das direções norte-sul e leste-oeste. Essa diferença vai aumentando até chegar na SQN 108, com um desvio de 18° graus. Os blocos a partir da SQN 108, são compostos por dois tipos de implantações representativas pela frequência utilizada: Azimute de 72° e 252° (Bloco A: composto pela fachadas de cores amarelo e verde) ou Azimute de 162° e 342° (Bloco B: composto pela fachadas de cores vermelha e azul).

Orientação das fachadas com relação ao norte AMARELA: leste VERDE: oeste VERMELHA: sul AZUL: norte LARANJA: noroeste PRETA: sudoeste

Ficha técnica Volumetria: bloco residencial e fachada

A fachada leste – tipologia de implantação BLOCO A (Azimute 72°- fachada amarela) – durante a parte da manhã ao longo do ano recebe radiação solar. Ao mesmo tempo que, a fachada oeste (Azimute 252° - fachada verde) recebe durante a parte da tarde, ao longo de todo ano radiação solar, das 6 horas da manhã até 18 horas da tarde. Na tipologia do BLOCO B a fachada sul (Azimute 162° - fachada vermelha) durante os meses mais frios do ano – maio, junho e julho –, não recebem raios solares, enquanto nos outros meses do ano recebe apenas na parte da manhã. A fachada norte (Azimute 342° - fachada azul) no mês de abril até outubro recebe raios solares desde das 10 horas da manhã até o final do dia, não recebendo raios solares nos meses de dezembro, novembro e janeiro. Nos estudos realizados por SILVA (2007) em Brasília, identificou-se que: I. A fachada Leste recebe radiação solar direta todas as manhãs ao longo do ano (após o meio-dia apenas luz difusa) II. A fachada Oeste recebe radiação solar direta durante todo ano a partir das 11h (antes das 11h apenas luz difusa); III. A fachada Norte recebe luz solar direta; IV. A fachada Sul recebe, principalmente, a luz difusa; (COSTA, 2011, p. 76, grifo e numeração e coloração nossa) Com estudo será de importância pois possibilitará entender a melhor tipologia de implantação que será aplicada a superquadra 207 norte, uma vez que cada uma implantação apresenta seus pontos negativos e positivos.

Figura: Orientação dos edifícios residenciais da Asa Norte sobreposta à carta solar de Brasília. Fonte: Braga (2005).

Com base nas informações coletadas da temperatura durante o ano (Figura) e estudo realizado por Silva (2007), conclui-se que a fachada do BLOCO A recebem insolação durante as épocas do

ano mais quentes.

A fachada do BLOCO B, recebe insolação em parte da manhã e toda parte da tarde. Entretanto, grande parte do ano a fachada do bloco B não recebe raios solares, tornando-se um problema

para conforto térmico dos dois extremos: temperaturas quentes

e outro temperaturas muito frias. Quando analisado os apartamentos não vazados seriam mais problemáticos se forem implantados seguindo a tipologia do Bloco B.

Figura: Mapa solar com dados de temperaturas durante o ano: 1) até 21 Junho e 2) após 21 Junho. Fonte: Analysis SO-LAR (Software) - Laboratório de Eficiência Energética em Edificações (2020) -- Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Ficha técnica Volumetria: bloco residencial e fachada

O estudo de ventilação se apresenta como fundamental, pois afeta diretamente o conforto ambiental do usuário no uso da habitação residencial e a cidade. Em que a relação da temperatura, umidade, conforto acústico e qualidade do ar sendo afetadas diretamente pela características dos ventos predominantes de Brasília.. Os ventos vindos Leste é caracterizada pela predominância ao longo do ano, apresentar uma velocidade constante e agradável. Enquanto os ventos vindos do Noroeste, Nordeste e Norte se caracterizam pela umidade e grande velocidades, porém ocorrem com menor frequência durante o ano; e os ventos vindos do Sudoeste tem como principal característica a diminuição de umidade no ar por apresentar ventos de característica mais seca.

Vento úmido: NORTE - NORDESTE NOROESTE

Mapa solar com dados dos ventos característicos de Brasília.

Fonte: Braga (2005) - Autoria (2020).

Vento seco: SUDOESTE

Vento predominante: LESTE

Mapa de ventos característicos na área de intervenção

Fonte: Autoria (2020) área de intervenção SQN 207

Para o estudo da orientação da ventilação na superquadras do Plano Piloto (Asa Norte), propõe-se identificar os ventos predominantes de Brasília por meio da configuração do tecido urbano, uma vez que grande parte dos edifícios seguem a mesma implantação, foi utilizado como base: [...] referência nas medições da ventilação, feitas em Brasília, pelo INMET (Instituto Nacional de Meteorologia) e apresentadas na tabela 3, constata-se que: I. De março até setembro - época predominantemente seca - os ventos têm a direção leste; II. De novembro até janeiro - época chuvosa e quente - a ventilação acontece na direção noroeste; III. Nos meses de fevereiro e outubro - chuvosos e quentes - a direção dos ventos é nordeste; (ROCHA, 2011, p. 80, grifo nosso)

Figura: Mapa solar com dados da ventos durante as épocas do ano: 1) Velocidades Predominantes e 2) Frequência de Ocorrência. Fonte: Analysis SO-LAR (Software) - Laboratório de Eficiência Energética em Edificações (2020) - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

bloco análise de usuários que utilizam residencial

Análise do perfil do usuário do pilotis será utilizada corresponde com a classificação de Gehl (2006), nele aborda aspectos da vida pública que potencializam os espaços públicos, sendo divididas em: necessárias, aquelas que partem da rotina diária das pessoas ou tarefas na qual dependem menos do espaço para realizar, como: trabalhado, esperar alguém ou o ônibus; opcionais, aquelas que resultam da vontade das pessoas para realizar e depende das condições que os espaços proporcionam, por exemplo: caminhada ao ar livre, tomar sol, conversar, sentar ou comer; e sociais, aquelas atividades que envolvem interações entre pessoas, como por exemplo: brincadeira entre crianças, conversas e outros. Lista de Usuários do pilotis quando analisadas a classificação de Gehl (2006) nas superquadras e suas atividades realizadas no pilotis: Necessárias: moradores dos blocos habitacionais; porteiro(a)s; entregadores (encomendas); feirinhas; visitas; Opcionais: moradores dos blocos habitacionais, predominantemente para atividades de lazer: crianças e adolescentes; usuários externos e moradores utilizam como meio de passagem para acessar a área comercial para área residencial e vice-versa ; uso periodicamente do salão de festas presentes no pilotis e/ou cobertura (moradores e convidados); Sociais: moradores dos blocos habitacionais nos ambientes do pilotis;

Relação com patrimônioVolumetria: bloco residencial e fachada

No caso da volumetria da habitação residencial das superquadras, as normas vigentes, são: Códigos de edificações

de 1960, de 1967, 1989, 1998 e por fim, vigente atualmente: 2018; NGB 11/89; Planilha de Parâmetros Urbanísticos e de Preservação (PURP 10: TP2/UP2 – Superquadras 100, 200 e 300 Norte e Sul) sendo elaborada pelo Plano de Preservação

do Conjunto Urbanístico de Brasília – PPCUB e NGB 11/89. Cada uma dessas normas apresentam todos os elementos prescritos e previstos para preservação de todo conjunto urbanístico, quanto controle e características dos blocos residenciais. As mudanças realizadas pelo código de edificações contribuíram para a mudança de volumetria, e será analisada por meio da documentação de Leitão et al. (2009). No Código de Edificações de 1960, para o parcelamento e locação da volumetria na superquadra utiliza-se o termo “projeção”, que

define ocupação da edificação que concede a construção apenas a partir do primeiro pavimento – ou seja, acima do andar térreo, localizado o pilotis – sendo elemento de uso público, visando sua permeabilidade visual que a princípio deveria ser totalmente aberto.

Os blocos típicos retangulares de 12.5 metros x 85,00 metros configuraram apartamentos vazados caracterizados pela presença de janelas corridas (Seguindo os cincos pontos de Le Corbusier: planta livre, fachadas livres, Janelas em fita, terraço jardim e pilotis) – em que sua definição compreende em aberturas (janelas) para ambos os lados das fachadas principais permitindo ventilação cruzada – com fachadas laterais cegas, resultando na diferenciação da fachadas entre frente e fundo (Esquema A).

As fachadas da frente ou principais é comum uso de janelas corridas/panos de vidros, localizam os ambientes considerados ‘nobres’ como: sala e quartos, enquanto, nas fachada dos fundos, localiza ambiente menos valorizados por suas atividades, como: cozinha, área de serviço e dependência de empregadas. Preocupados com uniformização dos blocos residenciais e com a questão visual externa (para ocultar as atividades desenvolvidas nesses espaços), o código de 1960, exige nas áreas de serviço elementos vazados, como cobogó e brises-soleil. Por esse motivo grande parte das edificações possuem esse elementos em apenas em uma fachada (BRAGA, 2005). Enquanto no Código de Edificações de 1967, permitia a apresentação de projetos urbanísticos para superquadra e alteração das projeções das edificações caso pertence apenas a um único proprietário, desde que respeite a taxa de ocupação máxima, presença de pilotis e altura de seis pavimentos – sendo produzidas outros formatos de projeções um exemplo, sendo: forma de “H” dispostos com 45 graus na SQN 207.

A B C

Evolução das condições de ocupação dos blocos no pavimento tipo.

Fonte: desenho com base LEITÃO et al., (2009) - apenas mudança de cores: Autoria (2020).

D E

Enquanto no Código de Edificações de 1967, permitia a apresentação de projetos urbanísticos para superquadra e alteração das projeções das edificações caso pertence apenas a um único proprietário, desde que respeite a taxa de ocupação máxima, presença de pilotis e altura de seis pavimentos – sendo produzidas outros formatos de projeções um exemplo, sendo: forma de “H” dispostos com 45 graus na SQN 207. Contudo o processo de alteração da volumetria e blocos continuaram com a mesma dimensão anterior ainda com fachadas laterais cegas com adição de escadas. A construção

adicional ao bloco com torres verticais, sendo locadas em áreas públicas, fez com que apartamentos sofreram alteração, apartamento vazado, podendo ser:

I. semi-vazados, apartamentos que tem uma abertura em apenas uma fachada e a outra abertura do lado oposto; ou II. não vazados, apartamentos que tem apenas uma abertura em uma das fachadas (Esquema B) – diminuindo a marcação da fachada da frente e a fachada do fundo (BRAGA, 2005); III. fechamento do pilotis, não podendo ultrapassar 40% da área de projeção, sendo apresentado diversas atividades; e IV. exigência de garagens no subsolo. Quanto ao Código de Edificações de 1989/1990 incorporou os textos do código de edificações de 1967 e Brasília Revisada de Lúcio Costa. O blocos apresentam adição de sacadas de até

2,00 metros de balanço além da projeção da edificação – pelo

Decisao nº 21/75-CAU (Esquema C) – mantendo a área de sacada como “compensação de áreas” pela as áreas criadas para os poços de ventilação e iluminação (Esquema D), ou seja, essa área não é computadas como área construída e sendo compensadas em balando de até um metro. “Está medida contribuiu para o desaparecimento dos apartamentos vazados e a consequente abolição da oposição tradicional frente/fundo” (BRAGA, 2006, p. 16) formalizando as fachadas. O mesmo código permitiu elementos decorativos, com balanço, como jardineiras até 40 centímetros. Outra alteração será o fechamento das fachadas com esquadrias de vidro permitindo que essa área adicional da varanda fosse incorporada ao ambiente, incorpora as alterações que havia acontecendo no Código de Edificações de 1998 (Esquema E).

Fica explicado assim como as dimensões do perímetro do pavimento-tipo foram sendo alteradas, passando dos originais 12,5m x 85,0 m até alcançar os atuais 18,5 m x 91,0 m, e como projeções iguais podem abrigar blocos tanto com 48 apartamentos de 84m² , quanto com 96 apartamentos de 72 m², garantindo um aumento de área útil da ordem de 70% (LEITÃO et al. 2009).

De acordo com Leitão et al. (2009), diante da alteração da volumetria e dos pavimentos-tipos, bem como, mediante alteração das normativas que compreendiam a essência da projeção, “findaram por esvaziar completamente seu entendimento” original, afinal o compreensão dos parâmetros urbanísticos de Costa no Relatório do Plano Piloto descreve informações básicas urbanísticas: gabarito uniforme e talvez seis pavimentos e a presença de pilotis, ou seja, “é a

recomendação de um número máximo de andares para os blocos e não a indicação de um número específico de

andares” (LEITÃO et al., 2009, p. 266). Será base de informações para no caso a NGB 11/89, que define os parâmetros urbanísticos de cada setor do Plano Piloto – sendo atrelada ao código de edificações de 1989, apresenta a taxa de ocupação da edificação de 100% e apresenta o número de pavimentos permitidos: subsolo (garagem) e os seis pavimentos sobre pilotis (térreo), sendo definia sua altura por nível de pavimentos. Consta a uniformidade de altura, porém

nenhum dos códigos de edificações e de obras estabelecem uma altura máxima dos blocos residenciais, de modo que, permite que prédios com mesmo número de pavimentos possam ter alturas diferentes.

A cobertura-jardim ou cobertura-plana, como elemento que estabelece a volumetria do bloco residencial – antecede a essência dos cincos pontos de Le Corbusier – solução tem como intuito a ocupação do pavimento, o conhecido ‘sétimo andar’, para criação de áreas voltadas ao ar livre. Perante os Decretos de n° 3.253, de 21 de maio de 1976, aprovando a Decisão n° 28/76-CAU, antes permitia-se a ocupação de equipamentos técnicos, como cobertura da edificação, caixas d’água e casas de máquinas. Depois da aprovação do Decreto, permitiu o uso

da cobertura de até 40% da área com presença de recuos mínimos de 2,50 metros dos limites projeção da edificação, sendo liberado para usos coletivos (lazer e recreação), com altura máxima de 3,00 metros.

O Código de 1998 manteve as premissas e critérios realizado anteriormente, porém sofreu algumas mudanças relacionadas a altura máxima de 3,00 metros passou para 4,00 metros –descartando a caixa d’água, casas de máquinas e demais equipamentos –, e o afastamento mínimo passou a ser em rela-

"Tanto assim que para as quadras 400 foi estabelecido um número inferior de pavimentos e as SQS 308 e 114 são tidas como paradigma de qualidade para uma superquadra e seu paisagismo, apesar de possuírem alguns blocos com apenas quatro andares sobre pilotis" (LEITÃO et al., 2009, p. 266)

-ção a laje da cobertura do pavimento inferior. Acrescentou especificações de proteção de paredes em todo perímetro com altura máxima de 1,50 metros, que quando somadas com a grade, não pode ultrapassar altura de 3,00 metros. Por fim, permitiu a ocupação parcial das coberturas para reformas privadas de moradores dos apartamentos dos últimos andares (caráter totalmente privado de uso pessoal), com a exigência do recuo mínimo – geralmente desrespeitadas –descaracterizando muitas vezes a volumetria, torna parte da volumetria principal junto com as fachadas, e o conjunto arquitetônico, com uso de materiais totalmente diferentes da fachada original. Uma solução para esse problema segundo Leitão et al (2009), seria:

De qualquer modo, o problema do sétimo andar poderia ser facilmente resolvido com a exigência da manutenção do perímetro da projeção na planta do andar de cobertura, independentemente do perímetro do pavimento-tipo, para garantir a preservação do efeito visual de seis andares – estratagema adotado em inúmeras cidades mundialmente aclamadas por sua grande beleza, como Veneza, Paris e Londres (LEITÃO et al., 2009, p. 267.

Após um resumo das mudanças legais das normas, conclui-se que a volumetrias das edificações mais antigas dos anos 1950 comparadas às mais recentes dos anos 1990, apresentam proporções espaciais diferentes uma vez que evidencia o efeito de cheios e vazios (proporcionados pelo volume das varanda: normalmente em balanço com mesmo material: concreto, fechamento com vidro), e aumento da altura causada pela cobertura se tornar elemento principal na fachada.

capítulo 08 diagnóstico problemas historicamente consolidados volumetria: bloco residencial e fachadas

Resumo dos problemas encontrados por meio do diagnóstico realizado na área da futura intervenção da Superquadra 207 Norte:

I – Sensação de continuidade visual; II – Utilização de mesmos materiais construtivos; III – Cobertura sendo elemento modernista pouco explorado e utilizado como como elemento privado e pessoal, totalmente contrário ao proposto; IV - Pouca tipologias habitacionais;

Estudos de caso Edifício Residencial Treehouse

Sensação de continuidade visual: causada pela mesma tipologias habitacionais, volumetrias e mesmo materiais;

um exemplo de continuidade do bloco contemporâneo de Brasília, seguindo quase que totalmente a mesma dimensão volumétrica seria “Edifício Residencial Treehouse”, sua volumetria consiste na formação de um átrio central comum às habitações (contém cozinha comunitária, lavanderia, espaços para animais de estimação, áreas colaborativas, áreas de descanso com jardim interno fazendo a conexão de todas essas áreas) que permite o avanço da habitação para dentro desta área, tornando escalonável a volumetria da fachada.

Figura: Diagramas e fotos, cortes, plantas baixas do Edifício Residencial Treehouse - Coreia do Sul. Fonte: Archdaily (2020)

caixa de escada

terraço seis pavimentos com térreo

corredores para residências

micro-lofts ou micro-estúdios

espaços comunitários

Rupturas e alternativas: SQN 207 estudos de intervenções e ideias relacionada aos estudos de casos realizados

. I - Sensação de continuidade visual/

Continuidade da projeção - tamanho

:Fachadas diferentes pensadas como proteção solar durante o ano

II - Gabaritos diferentes

III - Mesmo materiais construtivos (concreto):

Uso novos materiais construtivos: madeira ou aço

III - Dependendo da implantação e tipo do apartamento vazado, não vazado ou semi-vazado sofrem desconforto

Proposta de intervenção espaços

Legenda: Diagrama de proposta da superquadra sobre volumetria Fonte: Autoria (2020)

Amarelo: edificações com pilotis + 6 andares

Vermelho: edificações com pilotis + alturas variadas (não passando de 6 andares)

99999999999999 99999999999999 da superquadra ndivíduo-edificação das área do Plano Piloto e implantação 99999999999999 r equalificação a relação do espaço-ide habitação de interesse social 99999999999999 99999999999999

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entrequadra, superquadra

programa básico para SQN 207: requalificação a relação do espaço-indivíduo-edificação das área do Plano Piloto e implantação de habitação de interesse social

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