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SEGUNDA-FEIRA 08.JUNHO.2015

N.º 193 | Ano II | 4.ª Série Preço € 0,50 | Director João Abreu

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ANDRÉ AREIAS

Actualidade

PÁG 16

PSP detém assaltante de pastelaria no Bairro Santos Nicolau Actualidade

C/908

Cidade PÁG 08 Actualidade

PÁG 16

PÁG 13 E 14

Candidatos à presidência do Comércio e Indústria esgrimem argumentos Desporto

PÁG 16

Incendiários da Herdade de Gâmbia apanhados pela PJ

C/372

Marchas apresentam-se este sábado na Avenida Luísa Todi

Desporto

PÁG 16

Judo do Vitória ganha título inédito no feminino

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A alergia ao sol é uma reacção do sistema imunológico à exposição da pele à luz solar. É também chamada de erupção cutânea fotoalérgica ou fotodermatose.

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stima-se que 5 a 10 por cento das pessoas sofrem de alergia ao sol. Esta doença afecta principalmente as mulheres, sendo que 95% são jovens de 20 a 35 anos. As alergias ao sol são reacções conhecidas como fotodermatoses cuja origem pode ser diversa: de causa desconhecida ou idiopática (relacionadas com prováveis alterações do sistema de defesa imune), doenças hereditárias (por exemplo acumulação na pele de substâncias “tóxicas” após exposição ao sol), fotossensibilidade a substâncias químicas exógenas aplicadas na pele ou a medicamentos ingeridos.

Diagnóstico O diagnóstico das fotodermatoses é feito com base no exame clínico - um questionário e o historial clínico do doente ajudam o médico - e por vezes é necessário recorrer a meios auxiliares de diagnóstico, que permitem diferenciar a fotodermatose de outras afecções. O especialista pode ainda realizar os testes fotoepicutâneos (testes semelhantes aos utilizados no estudo das dermatites de contacto, mas em que as substâncias a testar são expostas aos raios UV) estão entre os vários exames auxiliares disponíveis.

A fotossensibilização ocorre pela combinação da acção dos raios solares com a administração por via oral, local, rectal, ou parentérica de produtos alimentares, medicinais ou cosméticos. Manifesta-se pelo aparecimento de erupções cutâneas vermelhas, papulosas ou vesiculosas e muito pruriginosas em toda a superfície da pele. A cor da pele pode tornar-se azul ou acastanhada.

Tratamento

Sintomas A alergia ao sol pode ser classiﬁcada em quatro grupos de acordo com os sintomas e as circunstâncias de surgimento: urticária solar, erupção cutânea fotoalérgica, erupção polimorfa à luz e a fotossensibilidade. A urticária solar é rara e ocorre minutos após o contacto com o sol. Surge uma placa rosácea, elevada sobre a pele, lembrando a picada de um mosquito. A lesão pode atingir todo o corpo, principalmente nas áreas não cobertas por roupas e desaparece 1-2 horas após, se o doente for para a sombra. A erupção cutânea fotoalérgica aparece nas ho-

ras seguintes à exposição aos raios solares com sintomas intensos. É caracterizada por inchaços vermelhos, bolhas, ou pápulas acompanhadas por prurido intenso nas partes expostas do corpo como pescoço, mãos e antebraços. Quanto à erupção polimorfa à luz, é rara e é causada por uma luz solar de baixa intensidade, após exposição de 30 minutos ou por algumas horas. A pele apresenta vesículas, manchas vermelhas e rosáceas em círculo. Estas lesões de aparência variada surgem no pescoço, rosto, membros ou atrás das orelhas e são acompanhadas de forte prurido.

O primeiro procedimento de tratamento é usar e abusar da sombra, ou seja, evitar a exposição directa ao sol. Isto quer dizer que a prevenção é o melhor tratamento da alergia solar. Contudo, o tratamento geralmente é baseado no uso de anti-histamínicos e corticosteróides contra o prurido. Em caso de erupção cutânea fotoalérgica pode-se prevenir a doença com suplementos alimentares, disponíveis nas farmácias (pergunte ao farmacêutico). Em caso de falha de tratamentos preventivos, o seu médico pode impedir a erupção cutânea com o uso de antimaláricos durante oito dias antes de apanhar sol e, durante os oito primeiros dias de permanência ao sol.

CIDADE

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Autarquia requalifica terreno baldio no Monte Belo

Câmara repara estrutura eléctrica da ciclovia da Luísa Todi U A CMS

Câmara de Setúbal iniciou na quinta-feira obras de reparação de infra-estruturas eléctricas existentes na ciclovia da Avenida Luísa Todi, com o objectivo de melhorar as condições de usufruto. Os trabalhos, que deverão terminar em meados de Junho, enquadrados no plano de manutenção da ciclovia, incluem a substituição de focos de iluminação e reparações pontuais no sistema eléctrico. Devido às obras, a utilização da ciclovia da Avenida Luísa Todi está condicionada em vários troços daquele percurso urbano com 2350 metros para uso exclusivo de cicloturistas. Por igual motivo, os uti-

m espaço a poente da Rua Gonçalves Zarco, na zona do Monte Belo Norte, em Setúbal, está a ser requaliﬁcado numa intervenção liderada pela Câmara Municipal para melhoria das condições de conforto urbano daquela área habitacional da cidade. A intervenção, que corresponde a um investimento camarário de 23.326,35 euros, destina-se a beneﬁciar um espaço descaracterizado com cer-

ca de 700 metros quadrados em terra batida. A operação urbanística, iniciada em Maio, tem como objectivo geral a melhoria das condições de mobilidade, acessibilidade, conforto e usufruto urbano naquela área do Monte Belo Norte. Os trabalhos têm conclusão prevista para o ﬁnal de Junho e incluem a construção e reconstrução de acessibilidades pedonais, a consolidação de taludes na zona envolvente e o reforço da iluminação pública. CMS

lizadores da Avenida Luísa Todi devem circular com precaução e respeitar os perímetros de interdição impostos nos locais onde, a ca-

da momento, decorrem as operações. A ciclovia da Avenida Luísa Todi foi intervencionada recentemente no âm-

bito da garantia de obra, neste caso para a reparação de vários troços de pavimento que se encontravam degradados.

Campanha de sensibilização ambiental abrange 150 restaurantes

niciativa tem início hoje, em cerca de 150 restaurantes de Setúbal, com vista a contribuir para uma cidade mais limpa e atractiva. A Câmara Municipal de Setúbal inicia hoje uma operação de sensibilização e ﬁscalização nos restaurantes do concelho que irá estender-se por todo o Verão, com vista à correcta deposição dos resíduos resultantes da actividade comercial. A iniciativa tem como objectivo intensiﬁcar a cultura de boas práticas ambientais no que toca ao acondicionamento dos dejectos, tais como vísceras sem líquidos, restos de comida, embalagens, brasas e cinzas, como também analisar a deposição em contentores e ecopontos.

A operação incide em cerca de 150 restaurantes, particularmente dedicados ao peixe, com especial incidência nas zonas das Fontainhas, Avenida Luísa Todi e Fonte Nova, mas também nas freguesias do Sado e de Azeitão. As acções de sensibilização incidem nos dias 8 e 25 de Junho, e conta com duas equipas, cada uma composta por um técnico ambiental e um ﬁscal municipal, que visitam os estabelecimentos, de forma a contactarem o gestor operacional do restaurante, para transmitir um conjunto de recomendações, bem como informar sobre a moldura contra-ordenacional prevista nas diversas infracções. Os conselhos passam pelo acondicionamento dos diversos detritos em sacos estanque, tal co-

mo outros materiais que devem ser depositados no ecoponto indicado. As equipas municipais procedem também à entrega de folhetos com as contra-ordenações aplicáveis nas infracções possíveis, que varia, entre os 200 e os 2 mil euros, no caso das pessoas singulares, e os 3 mil e os 22.500 euros, nas colectivas, de acordo com o Regulamento de Resíduos Sólidos Urbanos e Limpeza Pública do Município de Setúbal. Após a fase de sensibilização, uma brigada de dois fiscais municipais regressa aos restaurantes, nos meses de Julho, Agosto e Setembro, para proceder a acções de fiscalização contínuas, de forma a verificar se o acondicionamento dos produtos recep-

cionados é feito adequadamente bem como, após o período das refeições, se os resíduos são depositados nos devidos locais. Contudo nesta fase, caso sejam detectadas irregularidades, os serviços realizam o levantamento de autos de contra-ordenações a favor de uma sensibilização, que resulte na adopção de boas práticas ambientais. O resultado das acções realizadas em anos anteriores demonstrou que a estratégia utilizada produziu efeitos positivos na forma de funcionamento dos estabelecimentos comerciais, que conduziram para a redução de deposições indevidas de lixos, maus-cheiros, sujidade nos passeios, como também nas áreas envolventes de contentores.

“Ateliers de Verão” proporcionam troca de experiências entre gerações

19.ª edição dos “Ateliers de Verão” promove um conjunto de actividades, entre os dias 22 de Junho e 31 de Julho, em diversos locais do concelho, particularmente dirigidas aos jovens e à população idosa. O conjunto de actividades, organizado pela

Câmara Municipal de Setúbal, tem como objectivo promover a ocupação dos mais novos durante o período de férias lectivas, bem como proporcionar trocas de experiências entre as gerações. Ténis, artes plásticas, vela, música, triatlo, esgrima, danças latinas, olaria, informática

e elaboração de origamis são algumas das actividades para crianças e jovens, dos 6 aos 18 anos, e dos munícipes a partir dos 65 anos. A elaboração do programa teve em consideração diversas áreas de interesse dos participantes e respectivas faixas etárias. A iniciativa é de participa-

ção gratuita e os interessados devem escolher no máximo de oito ateliers, indicando o grau de preferência na ﬁcha de inscrição. Esta pode ser efectuada a partir de dia 15 de junho na Divisão de Inclusão Social da Câmara Municipal de Setúbal, na Rua Amílcar Cabral.

3 Reparos



Reparámos que recentemente (há cerca de duas semanas, possivelmente) foi introduzida nova sinalização horizontal na Avenida do Alentejo, em frente ao Hiper China. Assim, quem se desloca do Monte Belo para os Quaro Caminhos, depara-se agora com um traço contínuo que proíbe a viragem à esquerda, para a zona da fábrica das lentes. No entanto, muitos automobilistas ainda não se aperceberam da mudança, nem existe sinalização vertical que a indique, pelo que a PSP tem sido muito vista no local ultimamente naquilo a que os moradores da zona apelidam de uma “caça à multa” aos mais distraídos. Reparámos que os moradores da zona da Praça de Portugal, perto do porto de combustível, queixam-se da falta de limpeza em alguns locais, nomeadamente nos arbustos em redor das bombas onde o lixo vai acumulando durante vários dias. Reparámos que houve mudanças na sinalização de trânsito na Travessa do Cabral e no Largo Joaquim António de Aguiar, na zona da Igreja de Santa Maria. Foram retirados os pilaretes que vedavam o acesso do Largo à Rua Arroches Junqueiro, permitindo assim a circulação entre aquelas artérias do centro histórico, onde quem circula no Largo Joaquim António de Aguiar tem que ceder prioridade e virar obrigatoriamente à direita. Já a Travessa do Cabral tem agora uma placa indicativa de beco sem saída. Para fazer reparos, pode contactar O Setubalense através do telefone 265 092 633 ou enviar para o email: redaccao@osetubalense.com

AGENDA GASTRONÓMICA

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Sabores de Setúbal Onde vamos hoje? DR

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Especialidades: Peixe Assado, Cataplana de Peixe e Fondue de Vitela Morada: Rua da Saúde, 34 • 2900-633 Setúbal Contacto: 265 237 738 tascadasmarés@hotmail.com

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10 ovos 100g de queijo ralado 300ml de natas sal e pimenta q.b. 2 colheres de sopa de salsa picada 100g de presunto em fatias finas

Especialidades: Peixe e Carnes Grelhados. Diariamente um prato do dia diferente Morada: Rua Arronches Junqueiro, 71 – Setúbal Contacto: 265 523 937 • Horário: 12h às 15h - 18:30h às 22h

Novo10 Restaurante Cervejaria

Modo de preparação: Abra os ovos para uma taça. Junte-lhes as natas e bata bem com uma vara de arames até obter uma mistura homogénea. Tempere a gosto com sal e pimenta (aten-

ção ao sal porque tanto o queijo como o presunto contêm sal), junte a salsa picada, o queijo ralado e misture bem. Pique depois o presunto com uma faca, de uma forma grosseira, e acrescente ao preparado anterior. Co-

Smothie de Banana, Mel e Manteiga de Amendoim DR

loque a mistura num pirex ou assadeira funda e leve ao forno previamente aquecido a 180ºC durante cerca de 20 minutos ou até a mistura estar cozinhada e dourada. (Quando retirar do forno é normal que a fritara es-

teja “inchada” e que depois abata!) Sirva depois de fria, cortada em pedaços e acompanhe com uma salada verde. Fonte: Joana Roque http://paracozinhar. blogspot.pt/

Ingredientes 100g de iogurte natural (ou grego natural) 250ml de leite 2 bananas cortadas em pedaços 3 colheres de sopa de mel 2 colheres de sopa de manteiga de amendoim canela em pó (opcional)

Modo de preparação: Coloque todos os ingredientes no copo liquidiﬁcador e triture até obter uma consistência cremosa e ave-

ludada. Sirva de imediato polvilhado com canela, se gostar. Fonte: Joana Roque http://paracozinhar. blogspot.pt/

Saiba como preparar um Alambre Ginger

o seguimento das dicas propostas pela José Maria da Fonseca para a elaboração de co-

cktails com o Alambre Moscatel de Setúbal, que iniciámos na edição de sexta-feira, hoje temos o Alambre Ginger.

É muito simples de preparar! Basta deitar 5 cl de Alambre num copo com duas a três pedras de gelo, encher com

Av. Luisa Todi, 420/2 – 2900-455 Setúbal Tel.: 265 525 212 • Telm.: 919 922 502 Manuelteixeira.novo10@hotmail.com

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Anuncie aqui o seu restaurante! Preços Especiais Telefones Úteis Casa da Baía – Centro de Promoção Turística Avenida Luísa Todi, 486 2901 Setúbal Telf.: 265 545 010 Posto Municipal de Turismo – Azeitão Praça da República, 47 2925-585 V. Nogueira de Azeitão Telf.: 212 180 729 Entidade Regional de Turismo – Lisboa e Vale do Tejo Travessa Frei Gaspar, 10 - 2900-388 Setúbal Telf.: 265 539 135 deleg.setubal@turismolisboavaledotejo.pt www.turismolisboavaledotejo.pt Escola de Hotelaria e Turismo de Setúbal Avenida Luísa Todi, Baluarte do Cais, nº5 2900-461 Setúbal Tel: 265 009 900 | Fax: 265 009 939 Contactos Confrarias Gastronómicas Academia do Bacalhau geral@academiabacalhausetubal.com

ginger ale e adicionar uma casca de limão. Está pronto a servir e é muito refrescante para esta época de Verão.

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C/???

[ FOTOS: DR

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CULTURA

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"Queremos trazer mais pessoas de fora de Setúbal para o cinema" Eyal Edery, director executivo da empresa Cinema City em Portugal, falou a O Setubalense sobre os desafios que enfrentou em Setúbal nos primeiros meses de actividade. Ao assegurar a continuidade do cinema na cidade e a rentabilidade do negócio, o responsável pela cadeia de cinemas delineia os projectos que tem para o futuro e tece elogios a todos os funcionários que trabalham no Cinema City de Setúbal. FOTOS: ANDRÉ AREIAS

POR ROGÉRIO MATOS

ue desafios encontrou nos primeiros meses de actividade? Acontece sempre em qualquer negócio novo a necessidade de habituação de clientes. Construímos aqui um cinema de última geração em termos de tecnologia e inovação do serviço. Tentamos com isto que os clientes não saiam de Setúbal para assistir ao cinema e até queremos atrair população de outros pontos da região. O nosso propósito é sempre dar mais que os outros. Não basta ver o filme, mas construir uma experiência à volta do filme. Claro que a película é a base do negócio. Se o filme for mau não atrai ninguém. Para isto temos o serviço vip, onde está tudo incluído, desde refeição, a entrada directa na sala de cinema para um local exclusivo e com bancos reclináveis, às salas temáticas. Que reacção tem recebido dos clientes e que planos tem para o futuro? Até agora a informação que nos tem chegado tem sido boa. Os clientes gostam do cinema e nós tentamos colocá-lo no centro do negócio. Todos os anos analisamos o funcionamento do cinema para en-

contrar o caminho no próximo ano. O caminho principal é o serviço e a diferenciação e esse é o caminho para o futuro. O cinema é um negócio sazonal muito inﬂuenciado pelas férias escolares, pelo tempo, pelos ‘blockbusters’ (produções de grande sucesso) e estamos habituados a lidar com estes factores. Esperamos que as vendas subam, mas para isso é preciso criar um hábito nos clientes para que saiam satisfeitos e voltem

mais tarde. Claro que há sempre coisas para melhorar mas em qualquer negócio isso acontece.

abertura imediata do Cinema City, muito em parte devido ao atraso de chegada de material.

O que levou o Cinema City a apostar em Setúbal? Setúbal realmente foi uma das últimas cidades em Portugal que não tinha um forte sector comercial, nem cinemas novos e grandes. Foi esta a principal razão que nos levou a apostar na abertura do Cinema City em Setúbal. Alguns problemas técnicos impediram a

Como analisa a concorrência? Dentro da cidade não posso dizer que há concorrência. Tentamos não olhar tanto para a concorrência mas para a qualidade de produtos disponíveis aos clientes. Claro que estamos atentos ao mercado, mas tentamos não copiar a concorrência mas dife-

"Até agora a informação que nos tem chegado tem sido boa. Os clientes gostam do cinema". renciar os produtos através das salas de aniversário, salas temáticas, salas kid, de terror. Cada sala é diferente e isto não existe no mercado em Portugal.

Há possibilidade de haver uma nova Festa do Cinema com bilhetes mais acessíveis? Penso que é preciso mais iniciativas destas. Foi muito diﬁcil encontrar um consenso entre todos os distribuidores mas penso que agora que já começou e houve uma grande adesão, vai ter repetição. Claro que isto tem de ser feito em parceria, nunca podemos avançar sozinhos na promoção do cinema em Portugal.

Projecto artístico do Alegro de Setúbal premiado a nível internacional

edição de 2015 dos Prémios ICSC Solal Marketing Awards consagrou o projecto “Arte em Toda a Parte” no Centro Comercial Alegro em Setúbal, com um prémio “Silver Winner”, na categoria Brand Awareness & (Re) Psitioning. O “Arte em Toda a Parte” é um projecto de natureza artística, com uma duração superior a um ano, que promoveu a realização de intervenções artís-

ticas no município de Setúbal, bem como a concepção e exposição de obras de arte em espaços públicos. A iniciativa contou com a participação de artistas portugueses consagrados e artistas da região de Setúbal, bem como uma componente de integração e participação da população setubalense. É de salientar, que todas as obras que foram realizadas durante o projecto, encontram-se integradas

O Mural “Rapaz dos Pássaros” foi um dos projectos premiados

na arquitectura e decoração do Centro Comercial Alegro de Setúbal. No total foram realizados oito projectos artísticos, um dos quais foi distinguido internacionalmente a nível individual. Foi o caso do mural pintado pelo português Sérgio Odeith (Rapaz dos Pássaros), que foi eleito pelo movimento “I Support Street Art”, por ser um dos melhores murais do mundo em 2014.

No entanto, além da distinção nos ICSC Solar Marketing Awards 2015, o “Arte em Toda a Parte”, já tinha sido distinguido internacionalmente pela Immochan Internacional, como também pelo Groupe Auchan, nos Troféus de Inovação. O projecto deu continuidade à estratégia e dinamização da marca Alegro, o que consolidou o seu posicionamento no eixo Arte e Cultura.

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CULTURA

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Livro de alunos da Escola D. João II retrata a escola de antigamente VICTOR ROCHA

POR VERA MARIANO

“

No tempo da escola das nossas avós” é um livro de memórias dos tempos em que os nossos avós frequentavam a escola e resulta de um trabalho de investigação dos alunos do 9º ano da Escola D. João II, na Camarinha. Jaime Pinho e Alberto Lopes são professores de história na Escola D. João II e coordenadores do livro “No tempo da escola das nossas avós”, que está à venda nas livrarias de Setúbal desde a semana passada. “O livro fala de memórias que foram registadas pelos alunos das turmas do 9º ano da Escola D. João II, este ano lectivo”, começa por explicar o professor Alberto Lopes. Este é um projecto que surge na sequência de outros cinco trabalhos publicados anteriormente sob a coordenação do professor Jaime Pinho, do qual o mais recente foi “Quando a Tróia era do Povo” que deu muito que falar na cidade. Este sexto livro também promete reavivar muitas memórias e é objectivo dos coordenadores que “chegue ao máximo de casas e pessoas em Setúbal”. A metodologia da obra passa pela “recuperação de um conjunto de memórias que dizem respeito a Setúbal e à zona circundante”, os quais “permitem, de certa forma, fazer uma reconstituição histórica de temas que dizem respeito às pessoas, como a escola”. “A escola foi para alguns uma experiência marcante e são essas memórias que ﬁcam

laridade era um facto nesses países desde o início do século XX e em Portugal só nos anos 70 é que a escola começa a ser efectivamente obrigatória”.

Jaime Pinho e Alberto Lopes, professores de História, são os coordenadores do livro.

e que nós queremos recuperar”, explica Alberto Lopes. Os professores lançaram, então, o desaﬁo aos cerca de 100 alunos do 9º ano da Escola D. João II para recolherem informações sobre os tempos de escola dos seus avós e vizinhos. Os alunos foram organizados em equipas de duas a três pessoas e, munidos de um guião de perguntas, entrevistaram 52 pessoas com 50 a 70 anos de idade. Depois das entrevistas, os alunos, com a orientação do professor, organizaram os dados por assuntos e foram criados cadernos temáticos que depois foram entregues a cada um dos professores de História. “A partir desses cadernos foram tecidos textos que deram origem a diferentes capítulos do livro, como Ambiente Escolar, Métodos de Ensino, Castigos, a Relação Escola/Pais, entre outros”, explica Jaime Pi-

“No tempo da escola das nossas avós” reaviva memórias com base em entrevistas a 52 pessoas entre os 50 e os 70 anos de idade. nho. O trabalho levou poucas horas aos alunos, pois na verdade “foi tudo feito em seis aulas”. O resultado foi a recolha de “um fragmento da história de uma comunidade” escrito numa linguagem acessível a todos. Os “investigadores” veriﬁcaram que uma parte das pessoas entrevistadas viveu a infância e frequentou a escola na cidade de Setúbal, outra parte é do Alentejo e ainda uma peque-

na parte veio de outros locais do país. “Ficámos com uma radiografia do que se passava no país nos anos 50/60 do século passado, mas bastante focado em Setúbal e no Alentejo”, sublinha Jaime Pinho. Uma das conclusões que mais impressionou os professores ao tratarem os dados das entrevistas foi verificar que os avôs e as avós dos alunos “viveram a infância num período em que a escolaridade obrigatória começou a ser efectiva, mas muitos são analfabetos”. “Os avôs e as avós que dão vida a este livro viveram a sua infância num período de transição em que a escolaridade começava a ser obrigatória, mas muita gente não passava dos dois a três anos de escolaridade. Verificava-se um enorme atraso de Portugal em relação a outros países, sobretudo no norte da Europa, porque a esco-

O entusiamo da obra pronta Numa primeira fase, os alunos não sabiam ainda muito bem no que iria resultar o seu trabalho, se era para ﬁcar na gaveta e tinham dúvidas, mas “quando o seu trabalho se juntou a outros e formou um conjunto, dando origem a um livro, ﬁcaram entusiasmados”, recorda Jaime Pinho. Além disso, é de sublinhar um trabalho que “outros investigadores, provavelmente, não conseguiriam fazer”, mas que para os alunos e professores da D. João II revelou-se uma tarefa não muito difícil. “Nós temos o acesso fácil às fontes e temos uma equipa de 100 pessoas a trabalhar. Isto não é comum em equipas de investigação ou numa universidade”. O livro, que está à venda

desde o dia 28 de Maio e é ilustrado na sua grande maioria por fotos do espólio de Américo Ribeiro, tem o preço “simbólico” de 5 euros, pois “tratando-se do trabalho de uma escola tem um carácter comunitário”. “A ideia de fazermos lucro com este trabalho não tinha sentido. O preço de venda é apenas para pagar os custos do livro. Estão à venda mil exemplares, através de uma parceria entre a escola e uma pequena editora de Setúbal”. E porquê “No tempo da Escola das nossas avós” e não “dos nossos avôs”? A explicação é simples. “Por um acaso a maior parte das pessoas entrevistadas são mulheres. Além disso, os livros de História com que nós trabalhamos diariamente não falam de mulheres. Parece que as mulheres não fazem parte da História. Aproveitamos, assim, esta coincidência de ser uma maioria de mulheres a dar as entrevistas para ligar a História também a elas”, conclui Jaime Pinho.

Conservatório de Artes do Coral Luísa Todi tem inscrições abertas

Conservatório de Artes do Coral Luísa Todi já tem inscrições abertas para o ano lectivo 2015/2016, havendo um desconto de 50%

no valor da matrícula para as inscrições feitas durante os meses de Junho e Julho. Continuam também abertas inscrições para

todos os cursos de canto e de instrumento, que vêm sendo ministrados no Conservatório, quer em regime livre, quer em regime oﬁcial. Estão

abertas também inscrições para os novos cursos de piano jazz, canto jazz e Teatro Musical e ainda para workshops de Teatro e de Dança e Atelier

de Pintura. As inscrições, matrículas e outras informações poderão ser feitas directamente na Sede do Coral, na Rua de Carlos Fer-

reira, nº 15, através do telefone 265 57 21 90, telemóvel 967668202, ou ainda através do endereço electrónico coralluisatodi@gmail.com.

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SEGUNDA FEIRA 08.JUNHO.2015

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Hugo e Cristiano Ronaldo juntos num videojogo para smartphones

estrela Cristiano Ronaldo uniu forças a Hugo em Ronaldo&Hugo! Superstars – uma nova aventura repleta de ação disponível agora em telemóvel e tablets, tanto com sistema Android como iOS. Neste jogo, os obstáculos precisam de ser evitados, skates utilizados, moedas recolhidas, enquanto a corrida pela pon-

tuação mais elevada torna-se mais difícil à medida que jogadores de todo o mundo se juntam para conquistar a fama e glória. Ronaldo&Hugo! Superstars é fácil de jogar, difícil de dominar e foi desenvolvido tanto para sessões de jogo curtas como longas. Ronaldo&Hugo! Superstars oferece gráﬁcos HD espantosos numa ação que decorre nas ruas de uma das cidades mais espetacu-

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Participação e Comunicação de Missa IN ILLO TEMPORE

Eterna saudade de sua esposa, filha e netos

Seus ﬁlhos, netos e restante família vêm por este meio recordar, saudosamente a memória da sua ente querida. Descanse em Paz

“A saudade é a luz que ilumina a estrada do passado, mesmo estando sempre presente nos nossos corações”

Sua esposa, ﬁlha e netos lembram com saudade o seu ente querido e informam que será celebrada missa em sua memória, no 1.º aniversário do seu falecimento, no dia 08/06/2015, segunda-feira, pelas 18 horas, na Igreja dos Grilos.

PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO Sua esposa, e restante família, têm o doloroso dever de participar o falecimento do seu ente muito querido e de agradecer reconhecidamente a todos os que se dignaram acompanhá-lo à sua última morada, bem como aos que das mais diversas formas lhes manifestaram pesar. AGÊNCIA FUNERÁRIA COSTA * SETÚBAL * TELEF. 265 523 496 www. funeráriacosta.com

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CIDADE

SEGUNDA FEIRA 08.JUNHO.2015

Marchas apresentam-se na Avenida Luísa Todi com novo percurso FOTOS: ANDRÉ AREIAS

A principal novidade na organização das Marchas Populares de Setúbal 2015 é a mudança de percurso na Avenida Luísa Todi, que este ano se realiza somente no lado Sul daquela artéria, com dois locais de paragem com coreografia. POR VERA GOMES

ste ano, contrariamente ao que tem acontecido, as Marchas Populares de Setúbal vão desﬁlar apenas no lado Sul da Avenida Luísa Todi, num percurso de cerca de 500 metros, entre a Rua Trabalhadores do Mar (frente ao Monumento à Resistência Antifascista) e o Fórum Municipal Luísa Todi. A novidade foi anunciada na sexta-feira pelo vereador Pedro Pina, responsável pelo pelouro da Cultura na Câmara Municipal de Setúbal. O autarca desvendou ainda que vão haver dois pontos de apresentação coreográﬁca: um frente ao Club Setubalense, e outro frente à Sociedade Musical Recreativa União Setubalense. O júri deste ano apresenta “caras novas”. “Este ano decidiu-se, sem desmérito para quem fez parte do júri em edições anteriores, convidar pessoas totalmente novas, ou seja, que nunca

tinham feito parte do júri”, explicou Pedro Pina, durante a conferência de apresentação do evento, adiantando estar “conﬁante de que vão dar o seu melhor e que podem ajuizar da melhor forma as marchas”. A actriz Florbela Queiroz foi uma das presenças mais notadas na conferência de imprensa, que decorreu na sexta-feira, na Casa da Cultura. Convidada a presidir o júri das Marchas Populares de Setúbal, a artista encara o desaﬁo “com enorme orgulho”, prometendo “fazer o melhor que eu possa e saiba, ser justa e honesta para com as Marchas”. Florbela Queiroz, que já participou diversas vezes nas Marchas Populares de Lisboa, revela que apesar de ter visto “muita coisa bonita” na capital, sentia falta de “algo que penso que vou encontrar em Setúbal: bairrismo e vontade de fazer sem ter”, disse, prevendo “uma grande surpresa positiva” nestas festas populares da cidade sadina.

O júri é ainda composto por Teresa Varela (cenografia), Tiago Oliveira (coreografia), Ana Sabino (figurino), Cristina Carvalho (letra), Marco Filipe Batista (música), que vão avaliar as marchas e atribuir os prémios de melhor música, letra, coreografia, cenografia, figurino e madrinha. A apresentação pública de dia 13 permitirá ao júri atribuir o prémio de melhor desfile. O orçamento da autarquia para as Marchas Populares de Setúbal 2015 é “cada vez mais reduzido”, lamenta a presidente da Câmara Municipal. Dez mil euros é o montante que cada uma das nove colectividades a concurso recebe, ou seja, menos três mil euros que no ano anterior. “Doí-nos a alma dizer que têm que vender mais bifanas porque não conseguimos dar mais dinheiro”, gracejou a edil, louvando o trabalho árduo que se faz nas colectividades para conseguir colocar as marchas na rua, com

Florbela Queiroz (ao centro) vai presidir ao júri do concurso das Marchas Populares de Setúbal

Madrinha das madrinhas, Inês Pereira, intrepretou a Grande Marcha “Isto é Setúbal”

“cada vez mais qualidade”. Maria das Dores Meira revelou que a câmara está a tentar arranjar patrocinadores para o evento, que mobiliza milhares de pessoas em Setúbal. “Estamos em crer que alguma

empresa tenha interesse em apadrinhar este evento, subsidiando-o todos os anos”, expressou. Na apresentação estiveram também presentes dois “veteranos das marchas”: Idaliano Batista e

Artur Jordão, responsáveis pela letra e música, respectivamente, da Grande Marcha de Setúbal, “Isto é Setúbal”, que foi interpretada a viva voz pela Madrinha das Madrinhas, eleita em 2014, Inês Pereira.

Na praça de Touros Carlos Relvas, os desﬁles têm início também às 22 horas e a entrada, para cada dia, tem um custo de 2,5 euros (bilhetes à venda no local). Dia 19 1ª Academia de Teatro e Artes de Setúbal 2ª Núcleo dos Amigos do Bairro Santos Nicolau 3ª Cooperativa de Habitação e Constrição Económi-

ca “Bem-Vinda a Liberdade” 4ª Núcleo Bicross de Setúbal Dia 20 1ª Sociedade Filarmónica Perpétua Azeitonenes 2ª Centro Cultural e Desportivo Brejos de Azeitão 3ª Grupo Desportivo Setubalense Os 13 4ª Grupo Desportivo Independente 5ª União Desportiva e Recreativa das Pontes

Desfiles mostram toda a cor e alegria das colectividades

primeiro desﬁle acontece no dia 13 de Junho, pelas 22 horas, na Avenida Luísa Todi, com a participação extraconcurso da marcha da APPACDM, com a temática “Marés e Marinheiros” e da Marcha Infantil da ACTAS – Academia de Teatro e Artes de Setúbal, que pergunta “Já sabem que eu estou aqui?”; e, claro, a apresentação das

nove marchas a concurso, pela seguinte ordem: 1ª Academia de Teatro e Artes de Setúbal Tema: “Duas Vidas num só Fado” 2ª Núcleo dos Amigos do Bairro Santos Nicolau Tema: “Há Festa no Bairro Santos” 3ª Cooperativa de Habitação e Construção Económica “Bem-Vinda a Liberdade”

Tema: “Há dia de Feira na cidade” 4ª Grupo Desportivo Setubalense Os 13 Tema: “Entre mares de crença e redes de dor, vive a varina e o seu pescador” 5ª Sociedade Filarmónica Perpétua Azeitonense Tema: “Arraial de S. João nas noites de Azeitão” 6ª Centro Cultural e Desportivo Brejos de Azeitão

Tema: “Entre bolinhas de sabão, a bonita lavadeira, entregou o seu coração” 7ª União Desportiva e Recreativa das Pontes Tema: “Setúbal princesa um Tesouro da Natureza” 8ª Grupo Desportivo Independente Tema: “Rainha Sardinha, Rei Carapau” 9ª Núcleo Bicross de Setúbal Tema: “Cada cor seu paladar”

Moradores da Quinta de Santo António organizam arraial na sexta-feira

s moradores da Quinta de Santo António promovem no dia 12, ao início da noite, um arraial com animação, petiscos e baile, em mais uma actividade do programa muni-

cipal Nosso Bairro, Nossa Cidade. A iniciativa, desenvolvida em honra de Santo António, padroeiro do bairro, com o apoio da Câmara Municipal de Setúbal, tem como principal objec-

tivo “estreitar os laços entre os moradores através do convívio”, refere a Câmara de Setúbal. A animação, a realizar no campo de futebol da Quinta de Santo António, funciona entre as 19h00 e

as 24h00, com toda a organização do evento a cargo dos residentes. A música é uma constante, com ritmos que variam entre as sonoridades quentes de África e a música popular portuguesa. Durante toda

a noite, um fogareiro vai estar a assar febras, entremeadas e sardinhas. Com actividades que vão da recuperação do ediﬁcado às mais variadas acções de índole cultural, social e desportiva,

o programa Nosso Bairro Nossa Cidade, em desenvolvimento desde 2012, engloba os bairros da Bela Vista, Forte da Bela Vista, Alameda das Palmeiras, Quinta de Santo António e Manteigadas.

l especia AMBIENTE & OCEANOS

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Câmara cria site com conteúdos ambientais para crianças

Dia Mundial do Ambiente foi comemorado na sexta-feira em Setúbal com a apresentação de uma página de internet com conteúdos ambientais, dedicada às crianças, que a Câmara Municipal está a ﬁnalizar. A acção, realizada na EB Luísa Todi, permitiu que os alunos de uma turma de 4.º ano testassem o sítio de internet “Ambiente Júnior” e ﬁzessem algumas sugestões, “as quais serão acolhidas com vista a corres-

FOTOS: CMS

As crianças do 4º ano da EB Luísa Todi foram as primeiras a “mexer” no site

ponder às expectativas do público-alvo, crianças dos 6

aos 10 anos”, garante a autarquia sadina.

O sítio, a concluir em breve, permite, através

de uma consulta rápida e com uma linguagem simples, aceder a conteúdos que abordam áreas como a poupança de luz e água em casa, a recolha de dejectos caninos, a redução das emissões de dióxido de carbono, a manutenção das praias e a recolha de óleos alimentares. Além de informações genéricas úteis, dispõe de uma série de conteúdos interactivos, como jogos didácticos e vídeos educativos. A página de internet diri-

gida às crianças é uma das novas ferramentas do Plano Estratégico de Comunicação Ambiental do Concelho de Setúbal, criado com o objectivo de aprofundar os comportamentos cívicos da população. O plano estratégico, integrado na campanha municipal “Setúbal em Bom Ambiente”, incluiu, além do novo sítio para os mais novos, uma página de internet geral, um guia de boas práticas ambientais e brochuras informativas.

Lisnave contribui para desenvolvimento sustentável dos oceanos

Dia Mundial dos Oceanos é celebrado todos os anos no dia 8 de Junho, por decisão das Nações Unidas em 2008. Vários países celebram a data, mostrando a importância dos oceanos no clima e como elemento essencial da biosfera. Em 2015 o tema do Dia dos

Oceanos é “Oceanos saudáveis, um planeta saudável”. A importância dos oceanos para a preservação das espécies e da biosfera é um dos vários factos destacados pelas Nações Unidas, que escolhe todos os anos um tema central para o debate de novas ideias e projectos de preservação e

protecção dos oceanos. Setúbal tem uma grande actividade ligada ao mar, nomeadamente com a presença de um importante porto com uma forte vocação para a exportação e de empresas como a Lisnave Estaleiros Navais, S.A., na península da Mitrena. A Lisnave é um bom exemplo de uma

empresa com responsabilidade ambiental, pois está em consonância com a legislação ambiental portuguesa e europeia e assume e promove políticas ambientais na sua actividade. Tendo em conta a zona sensível onde os estaleiros estão instalados (no estuário do Sado), os procedimentos da acti-

vidade têm em conta comportamentos responsáveis de protecção ambiental, prevenção da poluição e desenvolvimento sustentável. São procedimentos que a Lisnave exige também aos funcionários e empresas com as quais trabalha. A empresa tem os licenciamentos ambientais exigidos

pela legislação portuguesa e europeia e implementou um Sistema de Gestão Ambiental de acordo com a certiﬁcação ISO 14001 para controlar e fomentar as actividades, num esforço para assegurar que são tomadas todas as medidas adequadas para alcançar os objectivos.

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OPINIÃO

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Pensar Setúbal

Opinião

Homenagem aos Pescadores Setubalenses

Estão a chegar os Santos Populares

a sequência de crónica anterior dedicada ao pescador Edmundo Martins, bisavô do meu aluno João Rafael, tragicamente desaparecido num naufrágio em 1961, outros alunos, familiares de pescadores, referiram-me que tinham também histórias para me contar. Reuni-as e com a autorização dos familiares, aqui estão. Nos anos 60, o bisavô do meu aluno João Alexandre do 6ºE, de seu nome José do Carmo, pescador, que nadava muito bem e que conseguia atravessar o rio desde Troia até à doca de Setúbal. Andava no barco «Rainha do Sado». À entrada da barra de Setúbal, desencadeou-se uma tempestade, tendo o barco ido ao fundo. O bisavô José salvou quatro colegas de morrerem afogados, ajudando-os um de cada vez a nado, desde o local onde se deu o naufrágio, até as areias de Troia. Quando foi ajudar o quinto faltaram-lhe as forças, morrendo afogado com o outro pescador. Tinha 27 anos. Durante vários anos, esta história do bisavô José do Carmo e do seu enorme heroísmo, foi contada

repetidamente. O trisavô da minha aluna Raquel Rodrigues do 5ºA chamava-se António Vitorino e tinha como alcunha «Carrapeta». Em 1941 regressava todo satisfeito de uma pescaria farta, acompanhado do seu neto. Quando chegaram à entrada da barra, em frente à Torre do Outão, desencadeou-se um grande temporal e virou o barco que era uma lancha à vela. As últimas palavras que António Vitorino disse ao neto foram: «Salva-te Henrique, que o avô já está velho; não te prendas pelo avô !». O neto ainda tentou, mas não conseguiu salvar o avô, salvando-se in extremis e ﬁcando para sempre com essa mágoa. Recentemente, no Cemitério de N.ª Sr.ª da Piedade ergueram um monumento ao «Pescador Desaparecido», onde se encontra o nome e a foto de António Vitorino. Ainda relativamente à aluna Raquel, em 1943 e 1968, o seu bisavô Jaime, também conhecido como «Jaime Teca» foi vítima de dois naufrágios. O primeiro ao largo de Cascais, salvou-se agarrado a uma tábua do barco que se partiu e nadou até à praia onde a população

Giovanni Licciardello gritava, tendo-o socorrido de imediato. No jornal da época, Jaime foi dado como morto uma vez que houve troca de identidades. Tinha 23 anos. O segundo naufrágio, ao largo do Algarve, Jaime salvou-se utilizando uma balsa que andou à deriva, tendo sido avistada por um navio estrangeiro que o trouxe para Lisboa. Com 86 anos, o bisavô Jaime continuou sempre ligado ao mar, e ia todos os dias ver o mar, de que tanto gostava. Perante estas histórias pouco mais há a acrescentar. Escrevo esta crónica inspirado pela enorme dimensão humana destes homens, que nos fazem sentir muito pequeninos. Gente de ﬁbra, de coragem, de corações tão grandes como os mares por onde navegam. Um abraço muito forte aos familiares dos pescadores José, António e Jaime e uma homenagem muito sentida e emocionada a todos os pescadores setubalenses.

já dia treze de Junho que as marchas descerão a Avenida Luísa Todi, na celebração de uma das festas mais populares do nosso País; os Santos Populares. Com muita tradição na nossa Cidade, e numa versão ressuscitada pela então e saudosa vereadora Paula Costa há vinte e sete anos atrás, as coletividades não se negam a esforços e nas pessoas dos seus diretores, sócios e simpatizantes, milagrosamente porque o primeiro santo é milagreiro, trabalham arduamente para que a Cidade assista a uma manifestação impar e de grande qualidade. As Marchas populares são manifestações de cariz popular, mas não deixam de ser uma manifestação de cultura! Uma Marcha Popular implica um Tema, base para o início de um longo e minucioso trabalho onde é o contributo de um vasto e variado leque de ARTISTAS. Abre-se com a imaginação de quem a tem e procura ser original no tema a desenvolver. A este primeiro passo de criação, segue-se a execução. Surgem os desenhos da cenografia dos figurinos e da coreografia. Do poeta, ou letrista nasce um poema que se

...trabalham arduamente para que a Cidade assista a uma manifestação impar e de grande qualidade. quer bem popular e bem construído para que possa motivar o compositor a lhe dar alma e vida capaz de fazer doer as pedras da calçada por onde a marcha passe ao som do rufar da caixa e dos acordes do cavalinho, - conjunto dos músicos que executam a obra. Na execução dos arcos os soldadores têm a tarefa de moldar o arame com o mesmo dom de qualquer artista plástico. A costureira, na sua mestria, passa a modelista e não mede esforços para que a sua obra, de valor incomensurável, se transforme numa verdadeira obra de arte. Seguem-se os artistas que decoram e dão cor a todo o conjunto, arcos e adereços ou simples apontamentos cenográﬁcos e coreográﬁcos. Poderia dizer que o leque de artistas se fecha com os homens e mulhe-

res que integram e dão corpo a tudo, os marchantes. Estes, conjuntamente com a madrinha ou padrinho e que é quem interpreta o tema, têm o compromisso gratificante de dar a cara e o corpo para que o brilho do conjunto possa fazer jus ao trabalho anterior. Não, não termina aqui. Por detrás de tudo isto, infelizmente, está o que faz “rolar” o mundo. O dinheiro! E esse é escasso e chega a conta gotas. Os esforços para adquirir materiais para começar o trabalho são enormes, e as coletividades têm numa versão muito popular, “que fazer das tripas coração”, e arranjar dinheiro se querem levar a Marcha para a rua. Além de ser pouco, o subsídio da autarquia, leva imenso tempo a chegar e a última e maior parte só chega quando está tudo praticamente feito. Isto significa que a coletividade ou alguém se endividou! Até nas marchas a arte continua a ser o parente pobre da nossa sociedade, e vive de empréstimos e boas vontades! Vá lá, não fique em casa! As marcham esperam o reconhecimento dos setubalenses com a sua presença na avenida no dia de Santo António. prof_a.caetano@ hotmail.com

Economia

A recondução do governador do Banco de Portugal

Governo decidiu enviar à Assembleia da República (AR) uma proposta de recondução de Carlos Costa como governador do Banco de Portugal, para um novo mandato de cinco anos. Esta “nomeação relâmpago”, pouco tempo antes das eleições legislativas, revela maus indícios sobre o rigor que deveria predominar nas instituições em Portugal, mas que não existe. É urgente restabelecer a conﬁança dos portugueses na idoneidade do sis-

tema ﬁnanceiro e, acima de tudo, no próprio Banco de Portugal, como órgão regulador. Contrariamente, parece que assistimos à atribuição de um prémio pelo mau desempenho e os péssimos resultados obtidos no decurso dos últimos anos, nomeadamente em consequência de um dos maiores escândalos bancários, repleto de situações pouco claras, como foi o “Caso BES”. O Banco de Portugal é uma entidade com sérias responsabilidades nas resoluções tomadas, não reunin-

parece que assistimos à atribuição de um prémio pelo mau desempenho e os péssimos resultados obtidos do, de momento, a imparcialidade e isenção necessárias para qualquer avaliação ou supervisão bancária. O país precisava, deﬁnitivamente, de um go-

vernador alheio aos conﬂitos políticos. Para o segundo mandato de Carlos Costa transitam pastas como a ﬁnalização da venda do Novo Banco, a conclusão das investigações e dos processos de contra-ordenação no “Caso BES” e a entrada em pleno na união bancária europeia, após o Banco Central Europeu (BCE) ter assumido, em Novembro de 2014, a supervisão dos principais bancos europeus, incluindo os portugueses. Conhecendo-se os

meandros do mencionado caso, mais parece que o Executivo está a pagar um favor, pela resolução tomada e até pelos próprios benefícios que têm sido dados ao Novo Banco, tentando, em simultâneo, abafar um escândalo. Embora não haja surpresa, depois daquilo a que temos assistido nos últimos anos, é lamentável esta tomada de decisão que, uma vez mais, prima pela defesa de interesses pessoais e não pela protecção das instituições, nem do próprio país.

Francisco Carriço Presidente da Direcção da ACISTDS

REGIÃO

SEGUNDA FEIRA 08.JUNHO.2015

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Coordenação Pág. 11 FÁTIMA BRINCA

Voluntários de Palmela Operação da ASAE tornam Centro Histórico marca inauguração das Festas mais bonito A do Pinhal Novo Uma brigada da ASAE, acompanhada pela GNR, fiscalizou todos os stands do Espaço de Gastronomia, no dia de inauguração das Festas de Pinhal Novo.

Espaço de Gastronomia, superlotado no dia de inauguração, foi alvo de intervenção de uma brigada da ASAE, que passou a “pente ﬁno” todos os stands, para analisar os contratos de trabalho, as ementas, as licenças e as máquinas registadoras. Os clientes aguardaram, pacientemente, em longas ﬁlas, enquanto os agen-

tes da ASAE, procediam ao preenchimento de inquéritos para posterior levantamento de autos. A inauguração das Festas foi marcada por uma enchente de milhares de pessoas, que queriam viver a primeira noite do evento. As Festas do povo, relembrou Álvaro Amaro, presidente da Câmara de Palmela, “vão começar” para “dar a conhecer

a cultura caramela”. Com um programa vasto, onde os eventos se dividem por quatro palcos, as festas prolongam-se até quarta-feira, 10 de Junho, Dia de Portugal e das Comunidades. A par do folclore, da música sacra, da música popular, fados, variedades, bandas de rock, marchas, grupos corais e bailaricos, também se destacam os tradi-

cionais gaiteiros e uma forte componente desportiva, com futebol de veteranos, caminhadas, ginástica, zumba e muitas iniciativas para as crianças. Mas a festa brava também estará presente com largadas de toiros e a corrida na noite de amanhã, mesmo perante a ameaça de uma manifestação, que promete lutar na defesa dos animais.

utarcas e dezenas de voluntários pintaram o Centro Histórico de Palmela, com o apoio da Junta de Freguesia e com as tintas e pincéis a serem disponibilizados ao abrigo do programa “Mecenas de Palmela”.

por Palmela” visa contribuir para requaliﬁcar a imagem deste núcleo urbano, sensibilizando para a importância de cuidar do património ediﬁcado e devolvendo à população a possibilidade de se envolver, investindo, voluntariamente, o seu tempo no

O presidente da CMP mostrou a sua mestria para a pintura

As intervenções decorreram no muro do Chafariz D. Maria I, na Rua e Travessa da Boavista, no muro da Rua Augusto Cardoso, no Largo 5 de Outubro e no Jardim Joaquim José de Carvalho. A iniciativa “2 (de)mãos

cuidado e qualidade da imagem da sua vila. Este projecto municipal iniciou-se em 2014, onde decorreram nove intervenções e vai continuar este ano para que Palmela ﬁque mais bonita.

O presidente da Junta de Freguesia também participou na iniciativa

Associação de Idosos de Poceirão avança com projecto ambicioso

O Espaço de Gastronomia foi alvo da ASAE

Agricultores do distrito denunciam entraves à actividade

Associação de Agricultores do Distrito de Setúbal acusa as políticas nacionais e europeias de continuarem “a esmagar os pequenos produtores”. Dos valores pagos ao Governo pelo aluguer dos secadores de arroz (com os quais a Associação presta um importante serviço aos produtores de arroz do Sado - de Águas de Moura a Alcácer do Sal), aos problemas colocados pelas novas regras de ﬁscalidade e de pagamentos à Segurança Social, a Direcção sublinha a pressão vivida pelos pequenos agriculto-

res, cuja actividade, muitas vezes, de carácter familiar e de subsistência, que mereciam um olhar especial e uma discriminação positiva. Também os agricultores das freguesias de Marateca e Poceirão esperavam essa mesma discriminação, nomeadamente no que respeita à obtenção de fundos comunitários e à aquisição de máquinas agrícolas. Mas a “surpreendente” não classiﬁcação como zonas desfavorecidas e como territórios rurais, no âmbito do Programa de Desenvolvimento Rural 2020, vem,

uma vez mais “prejudicar a região no acesso a políticas promotoras de investimento e emprego” lamentam. Os homens e mulheres da terra asseguram que estas reivindicações vão continuar junto da tutela, como aconteceu já na reunião realizada em Fevereiro, entre o Município e o secretário de Estado da Agricultura. A par das preocupações com a estratégia seguida para o sector – onde é ainda sublinhada a luta pela valorização dos preços à produção, por exemplo, no caso da batata ou da uva,

onde as últimas campanhas não permitiram cobrir os custos de produção, os agricultores lamentam também a grande amplitude térmica que se tem registado nestes primeiros meses do ano, motivo de ansiedade para os produtores de Poceirão. O calor do dia, seguido de acentuado arrefecimento nocturno, está a contribuir para a proliferação de fungos e doenças em diversas culturas, que se espera, no entanto, que não venham a prejudicar o ano agrícola, em particular, no que toca à vitivinicultura.

Associação de Idosos e Reformados do Poceirão (AIRP) viu aprovada a sua candidatura ao PRODER, para melhoria da qualidade de vida e serviços básicos para a população rural. Os serviços vão ser desenvolvidos na Escola do Forninho, onde estão instala-

As obras envolvem um investimento de 300 mil euros, que terá um ﬁnanciamento comunitário em 200 mil euros. A Câmara de Palmela irá comparticipar o projecto em 25 mil euros, para além de ceder a Escola do Forninho em regime de direito de superfície.

A Escola do Forninho foi transformada em Centro de Apoio a Idosos

das as respostas de Centro de Dia e de Serviço de Apoio Domiciliário. A AIRP conseguiu também obter duas carrinhas adaptadas, uma para o serviço de apoio domiciliário e acompanhamento das visitas domiciliárias, e outra para o transporte dos utentes do Centro de Dia.

A AIRP é uma Instituição Particular de Solidariedade Social desde 2006, que desenvolve actividades no apoio aos idosos e reformados da freguesia do Poceirão, prestando apoio a seis utentes de Centro de Dia e nove de Apoio Domiciliário, tendo capacidade para acolher três dezenas de utentes.

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REGIÃO

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Câmara do Barreiro lança marca “Barreiro Memória e Futuro” O FOTOS: CMB

Espaço Memória abriu as portas na semana passada para a apresentação pública de “Barreiro Memória e Futuro”, uma marca para o Património material e imaterial da Cidade. Este é o resultado da candidatura “Uma memória e um futuro para o Barreiro – Reforço e promoção da identidade territorial”, realizada pelo Município do Barreiro, aprovada no âmbito do Programa Operacional Regional de Lisboa do Quadro de Referência Estratégico Nacional – QREN, no valor de mais de 400 mil euros e em execução até ao ﬁnal do mês de Junho. “Barreiro Memória e Futuro” tem como principal objectivo “o reforço e promoção da identidade ter-

ritorial da cidade”, refere a autarquia. O projecto reúne um conjunto de recursos e estratégias nas áreas da memória, do património,

da cultura, da educação, da participação, da informação, das novas tecnologias e do turismo. "Pretendemos que este projecto não seja

GNR de Setúbal desmantela grupo de carteiristas

o âmbito de uma investigação com a duração de cerca de seis meses, o Núcleo de Investigação Criminal de Setúbal da GNR deteve um grupo de indivíduos de nacionalidade marroquina que se dedicava ao furto de carteiras em restaurantes, com “posteriores levantamentos e compras através dos cartões furtados”. Na operação desencadeada na madrugada de quinta-feira (4 de Junho) a GNR realizou quatro buscas domiciliárias, na área da grande Lisboa, designadamente em Sintra, Amadora e Odivelas, tendo sido apreendidos três veículos ligeiros de passageiros, 2.725 euros em

Mercado Municipal de Sesimbra vai ser requalificado

A GNR 2725 euros em dinheiro

numerário, mais de uma dezena de comprovativos de transferência pela Western Union para Marrocos, nos valores entre 50 a 500 euros, entre outros objectos relacionados com a prática desta actividade criminal. De acordo com a GNR, os quatro indivíduos detidos são

todos do sexo masculino, com 36, 38, 43 e 45 anos de idade, e aos quais não é conhecida qualquer actividade proﬁssional. São suspeitos da prática de pelo menos 21 crimes de furto, bem como da prática de burla informática e associação criminosa e actuavam de Lisboa ao Algarve.

Praia de Sesimbra galardoada com Bandeira Azul Praia do Ouro, no porto de Sesimbra, foi auditada no dia 29 de Maio, pela Agência Portuguesa do Ambiente para a aprovação da Bandeira Azul. O galardão manteve-se por mais um ano na praia sesimbrense, o que constitui um “reconhecimento à ﬁscalização feita pela Autoridade Portuária

voltado para o passado, mas sim para o futuro. Apostamos fortemente nas tecnologias de informação como um elemento central des-

de Setúbal e Sesimbra (APSS), tal como às condições de exploração dos equipamentos balneares”, sublinha a APSS. A cerimónia oﬁcial do hastear da bandeira decorreu, no dia 1 de junho, e contou com a presença do secretário de Estado do Ambiente, Paulo Lemos, do presidente da Câmara Mu-

nicipal de Sesimbra, Augusto Pólvora, do presidente da Associação Bandeira Azul da Europa, José Archer, do presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, Nuno Lacasta, do Capitão do Porto de Setúbal, Luís Jimenez, como também com a presença do director da Gestão Patrimonial e do Porto de Sesimbra, Jorge Montalvão.

te projecto e esperamos que este se amplie e se aprofunde para estar ao serviço da população", salienta o presidente do município do Barreiro, Carlos Humberto de Carvalho. No seu último mandato, o autarca enfatiza ainda a satisfação que sente por assistir à concretização deste projecto. “Sinto prazer por

termos chegado até aqui. Esta é uma ideia que perseguimos desde sempre, sabemos que está inacabada, pois as gerações futuras têm de a perseguir”. O espaço memória terá uma forte programação cultural, a começar já com as comemorações da elevação do Barreiro a cidade, durante o mês de Junho. De salientar, por exemplo, a exposição “Barreiro Memória e Futuro”, que será inaugurada no dia 25, pelas 21h30, e o espectáculo de vídeo-mapping “Barreiro Ligth On” agendado para os dias 26, 27 e 28. Para 27 de Junho está agendado o evento “Música na Rota da Resistência”, com concertos em vários locais emblemáticos do Barreiro.

Mercado Municipal de Sesimbra vai ser alvo de obras de requaliﬁcação e a partir de quarta-feira, dia 10 de Junho, e até Outubro, o mercado do peixe terá apenas entrada pelo Largo de Bombaldes, enquanto os vendedores de frutas e legumes, charcutaria, pão, queijos e ﬂores, que se encontram actualmente no piso térreo, passam a sua actividade para o Largo do Município, onde serão colocadas bancas móveis com zonas de sombra e uma instalação sanitária de apoio. A intervenção prolonga-

-se até ao ﬁnal de Novembro, embora o funcionamento regular do mercado seja retomado em Ou DR

tubro, com todas as actividades concentradas no piso térreo, incluindo a venda de peixe, que ficará na parte Sul do edifício. As obras incluem instalação de novas bancas, piso e cobertura, decoração do interior, renovação do exterior do edifício, instalação de uma câmara frigorífica e criação de sala de formação, na cave. De referir que esta requalificação, orçada em 465 mil euros, está enquadrada na operação Projecto de Valorização da Cultura Marítima e Piscatória de Sesimbra, financiada pelo Fundo Europeu das Pescas/PROMAR.

Moita promove mais uma iniciativa “Sabores de Cá”

concelho da Moita recebe até 21 de Junho a iniciativa Quinzena Gastronómica “Sabores de Cá” que envolve 14 restaurantes aderentes e mais de 30 pratos. O programa é promovido pela Câmara Municipal e tem como objectivo divulgar e valorizar a gas-

tronomia local, bem como a restauração do concelho numa perspectiva económica, cultural e artística. Durante a Quinzena Gastronómica, existe também um espaço para aulas de culinária ao vivo, realizadas em parceria com a DocaPesca, nos Mercados Municipais. No dia 19, pe-

las 10h00, o Chef vai estar no Mercado Municipal da Moita com a sessão “Cavala em Grande Estilo”. No entanto, dia 20, irá estar no Mercado Municipal da Zona Sul da Baixa da Banheira, por volta das 10h00, com a sessão “Carapau com Classe e Requinte”.

DESPORTO

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“Projecto colectivo de novas ideias de mudança”

Linhas mestras da candidatura

Luís Lança, candidato a presidente da Direcção do UF Comércio e Indústria pela Lista ‘A’

estruturação Operacional - Criação de um departamento administrativo profissional; Interligar todas as estruturas operacionais com uma fluente comunicação imediata em rede: direcção, administração e coordenação técnica; Criar um departamento de comunicação e imagem e trade/marketing; Recuperar a credibilidade do nosso clube; Sócios, pais e adeptos; Eventos, Equipamentos e património; Modalidades – manutenção do futebol como modalidade principal e tentativa de inclusão de outras totalmente auto-sustentáveis, com rigoroso programa para cada secção; Futebol – Academia, formação, seniores, liga de veteranos e futebol feminino. Restruturação Financeira O principal objectivo da nossa candidatura é a recuperação da credibilidade do nosso clube colocando-o na rota do respeito e sucesso económico e desportivo; A restruturação financeira tem como objectivo a consolidação financeira do UFCI e baseia-se numa restruturação das despesas operacionais, tornando cada departamento auto-suficiente e disciplinado; Receitas; Parcerias – Numa conjectura social como a nossa, deve o clube estar disponível para debater projectos e estartégias com alguns parceiros sociais tais como a junta de freguesia, Câmara Municipal, empresas, organizações e entidades oficias. Nota final - Vamos para esta missão com muita honra e responsabilidade, sem interesses pessoais ou favorecimento de terceiros, sem atitudes imponderadas e prepotentes, sem desculpas nem a ambição do poder a todo o custo. Trabalharemos sempre e só em prol de um clube unido, honesto, cumpridor, sustentável, transparente com futuro, sem dívidas e finalmente saudável. Esperamos com a colaboração de todos consolidar tudo isto e muito mais não em 15 mas em três anos.

POR JOAQUIM GUERRA

O Setubalense – Qual a principal motivação que o levou a candidatar-se à presidência do clube? Luís Lança – A ligação como delegado desportivo e afectiva de longa data ao clube que é o 2.º da cidade e a motivação de devolver o prestígio e a credibilidade que o clube merece à beira do centenário. Qual a primeira medida a tomar se for eleito? Uma auditoria às finanças do clube com o objectivo de esclarecimento, o mais competente possível, sobre a situação económica que vamos encontrar, no caso de sermos eleitos. Identifique o maior problema de gestão do clube e como entende vir a combate-lo? A necessidade imperiosa de organizar a vertente administrativa e desportiva com a criação de departamentos específicos para as áreas respectivas e dotar o clube de um sistema informático de gestão global para maior rigor e modernização de processos. De igual modo a gestão do estilo de relacionamento com a estrutura através de um modelo de diálogo próximo com atletas, pais e treinadores que ponha termo ao distanciamento e défice de representação que tem pautado a anterior presidência do clube designadamente junto das autarquias e Associação de Futebol de Setúbal. Em que assentará a principal fonte de financiamento do clube? As fontes de financiamento internos podem ser rentabilizadas, nomeadamente o parque de estacionamento, o pavilhão gimnodesportivo e os “outdoors” publicitários cuja exploração está longe de ser a desejada. Existem patrocínios externos acordados caso sejamos eleitos, mas que se devem manter em sigilo na fase pré-eleitoral. Admite mudar o treinador de futebol profissional? Mais que substituir o treinador da equipa sénior, importa encontrar o técnico com um perfil de apoio transversal a to-

dos os escalões do clube desde os traquinas aos seniores. Para evitar especulações vindas a lume nos últimos tempos, assumo que até ao momento não existe qualquer acordo com nenhum treinador ou coordenador técnico. O que representa o Comércio e Indústria para si? Um enorme sentido de responsabilidade por levar a cabo um projecto colectivo de novas ideias de mudança que sirvam de referência às dezenas de praticantes da Academia Alvinegra e da formação bem como para os setubalenses que se revêem na história e prestígio do clube. Porque é que os sócios devem votar na Lista ‘A’? Pelo elenco de pessoas que compõem a Lista ‘A’, entre ex-atletas, dirigentes e pais, unidos e coesos em redor de propostas realistas e realizáveis por fases ao longo de um triénio sem tentação de personalizar ou individualizar em figuras que se julgam insubstituíveis num perfil megalómano. No plano desportivo pretendo recuperar, quase dez anos depois da sua extinção, a equipa júnior, vazio grave na política de formação, criar a equipa de veteranos e proporcionar condições a curto prazo para a implementação do futebol feminino no clube. No aspecto administrativo e financeiro, pretendo dotar o Clube de meios numa lógica de gestão moderna e eficaz, com recurso a novas tecnologias da informação, aproximando o clube dos sócios e adeptos, à imagem de uma agremiação do século XXI. A nível patrimonial proponho intervenção e vistoria técnica das infra-estruturas em colaboração com a autarquia, dos terrenos circundantes, bancada e pavilhão; ampliação da zona de bar do clube numa área condigna e aprazível com implicações nas fontes de rendimento do clube; criação de um campo de futebol de 7 e infra-estruturas acessórias, satélite ao campo principal, onde pretendo aplicar um piso sintético para honrar o nosso lema “Connosco todos jogam”. Durante o mandato, e sem aventureirismos financeiros, comprometo-me a desenvolver todos os esforços para a cria-

Luís Lança, sócio n.º 454 do UFCI, tem 51 anos e é responsável comercial

ção de uma sede social, grande lacuna do clube, onde a memória museológica e fotográﬁca do

U.F.C.I., abandonada e degradada neste momento, possa ser exposta condignamente.

Os candidatos da lista ‘A’ Assembleia-Geral: Presidente – Vítor Augusto; vice-presidente – José Martins; 1º secretário – Idalécio Calisto; 2º secretário – Frederico Sousa. Direcção: Presidente – Luís Lança; vice-presidentes – Miguel Rosa, João Cacela, João

Tavira, Rui Faria e Vítor Soares; tesoureiro – Carla Camolas; suplentes – José Bettencourt e Pedro Vieira. Conselho Fiscal: Presidente – Júlio Santiago; vogais – Joaquim Alcobia e Custódio Gonçalves.

“Rumo à mudança, um futuro com esperança”

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DESPORTO

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“Projecto de continuidade sem aventureirismos” André Marques, candidato a presidente da Direcção do UF Comércio e Indústria pela Lista ‘B’ POR JOAQUIM GUERRA

O Setubalense – Qual a principal motivação que o levou a candidatar-se à presidência do clube? André Marques – O projecto que me foi apresentado e que envolve uma equipa de trabalho jovem, que saberá sempre escutar os conselhos dos mais velhos, mas com ideias novas e inovadoras. Acredito que, com o meu contributo, a gestão deste clube quase centenário sairá beneﬁciada. Qual a primeira medida a tomar se for eleito? O nosso compromisso de honra é a aprovação dos novos estatutos. A única publicação em Diário da República é um Projecto de Estatutos com apenas 11 capítulos e que remete a condução da vida do clube para um Regulamento Interno. Em Março último, a actual direcção propôs aos sócios a discussão de novos estatutos, mas alguns contestaram dado o aproximar das eleições. A proposta foi retirada, o que entendi ser uma atitude bastante digna e que comprova, mais uma vez, que os interesses do clube estão acima das eventuais divergências de opinião. Identifique o maior problema de gestão do clube e como entende vir a combate-lo? A falta de infra-estruturas. Por um lado, espaço para manter a actividade regular aos cerca de 250 atletas que evoluem no velhinho Campo da Bela Vista. Por outro, a falta de uma sede, onde, além de congregar toda a vida administrativa, exista uma área que reúna todo o espólio e história do UFCI, que nós pretendemos recuperar. Uma sede que seja um polo de concentração dos associados e respectivas famílias. O clube tem em actividade, além do lúdico, cerca de 11 equipas em competição. Todas, à excepção dos iniciados e juvenis, utilizam o sobrecarregado relvado do Bela Vista, obrigando o clube, no pico do Inverno, a alugar espaços para treinos, situação dispendiosa e incómoda, especialmente para os pais dos atletas. Cremos que, com um novo relvado sintético no topo Sul, garantimos suporte às equipas de futebol de 7, e assim conseguimos

que o futebol de 11 utilize o relvado principal com a regularidade necessária. Esse será um passo para dar corpo à nossa ambição de avançar com uma equipa de juniores, único escalão que está em falta na formação, mas sem que estejam reunidas as condições necessárias não será fácil. Em que assentará a principal fonte de financiamento do clube? Com a seriedade patente e reforçada com a nossa entrada temos a garantia de dar ao clube todas as condições para renovar e empreender novas parcerias, que serão ﬁrmadas com base na nossa credibilidade. Isto, a somar às fontes já existentes, caso dos alugueres do parque de estacionamento e do pavilhão, quotização dos sócios e as mensalidades oriundas da Academia Alvinegra. Admite mudar o treinador da equipa de futebol sénior? Após o brilhante campeonato desta época, não nos passa pela cabeça mexer na equipa técnica tão bem comandada pelo Carlos Ribeiro, pessoa em quem conﬁamos e cujo trabalho está à vista de todos. Diga-se, para aqueles que não sabem, que a equipa sénior é das únicas do distrito onde os atletas jogam a custo zero, aliás, muitos deles ‘pagam’ para jogar. O que representa o Comércio e Indústria para si? Sempre ouvi falar do UFCI como o segundo clube da cidade, com uma grande história, com 98 anos. Quando o passado é tão prolongado e tão cheio de sucessos desportivos é porque quem representou o clube, desportivamente e administrativamente, fez um trabalho de grande mérito. Bem como a massa associativa, que tem sido incansável na sua dedicação ao clube e que sem eles a história do clube não seria esta, com certeza. Porque é que os sócios devem votar na Lista ‘B’? Apelo aos sócios para que no dia 12 votem na Lista ‘B’, uma equipa de gente jovem com ideias, que apresenta um projecto de continuidade, sempre pensando no engrandecimento do clube, elevando-o a um pa-

André Marques, sócio n.º 580 do UFCI, tem 37 anos e é técnico de gás

tamar a que todos os alvinegros se possam orgulhar, mas sustentado numa gestão pensada e concretizável, sem qualquer ti-

po de aventureirismos. Votar na Lista ‘B’ será: “Rumo aos 100 anos, sem aventureirismos”.

Os candidatos da Lista ‘B’ Assembleia-Geral: Presidente – Carlos Lopes; vice-presidente – Álvaro Aleluia; 1º secretário – Rui Barbosa; 2º secretário – Júlio Silva. Direcção: Presidente – André Marques; vice-presidentes – Pedro Raposo, Miguel Baião,

Salvador Mendes, João Soares, Amândio Eufrásio, Vasco Gonelha, Bruno Antunes e Pedro Eufrásio. Conselho Fiscal: Presidente – Sara do Carmo; vogais – Bernardo Gonelha e Ana do Carmo.

Linhas mestras da candidatura

“Rumo aos 100 anos, sem aventureirismos”

ompromisso de honra - Convocar nos primeiros 45 dias após a tomada de posse, uma Assembleia-Geral para discussão e aprovação dos Estatutos do UFCI, que num clube com quase 98 anos, são inexistentes. Retenção, Recuperação e Angariação de Sócios. Revitalizar, Modernizar e Rentabilizar as Instalações – Tentar, junto da Câmara Municipal, a cedência de um espaço para instalação da sede do clube; Construção de sanitários destinados ao público; Remodelação do sistema de aquecimento de águas com introdução de uma caldeira; Aproveitamento do espaço existente no topo Sul, projectando-se a construção de um sintético destinado ao futebol de 7; Construção de dois balneários, adaptados às novas realidades e exigências. Plano Económico Estruturante e Reforço de Tesouraria – Controlo orçamental de custos e receitas com redução de custos e aumento de receitas. Plano Desportivo – A Academia de Futebol é um veículo privilegiado para a continuidade e desenvolvimento da modalidade. Apostamos, por isso, numa forte dinamização que permita aumentar o número de praticantes e a realização de mais eventos. Formação – Consolidar as equipas existentes e procurar soluções para , se possível, criar uma equipa de juniores. Futebol de Competição – Angariação imediata de patrocínios que permitam as inscrições das equipas para época 2015/16. Continuação da política levada a cabo na época 2011/12, no que a subsídios a atletas seniores diz respeito, contribuindo assim para a estabilidade ﬁnanceira do clube. Plano Cultural - Iniciar desde já a preparação das comemorações dos 100 anos do clube, nomeadamente com a criação de uma comissão que ﬁcará responsável pelo evento. Relações Institucionais – Reforçar as relações com a Câmara Municipal e Junta de S. Sebastião, parceiros fortes e essenciais para a dinamização do clube. Manter e reforçar as relações com todos os clubes e colectividades do concelho em particular, e do distrito no geral.

ÚTEIS/ LAZER

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Marés

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